educação dos surdos

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Page 1: Educação dos surdos

LINHA DO TEMPO NA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE

SURDOS.

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Antiguidade período da Exclusão Em Esparta na Grécia a tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.

Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos.

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E quem tivesse deficiência mental ou física era tratado como um ser subumano e banido do convívio social.

FILME 300

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IDADE MÉDIACom a ascensão da Igreja Católica e o cristianismo pregando valores de amor ao próximo, o tratamento aos doentes e deficientes, esse período é marcado por uma postura assistencial de caridade e tolerância.

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Em Roma, os surdos que não falavam NÃO tinham direitos legais, NÃO podiam fazer parte dos testamentos e somente se casavam com a permissão do papa , pois eram considerados incapazes de gerenciar seus atos, perdiam sua condição de ser humano e eram confundidos com retardados.

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IDADE MODERNA O abandono de crianças • Inicialmente, eram usados para receber

doações e mantimentos, mas com o tempo passou a ser o destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste período, os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pecadores, por isso era uma vergonha apresentar os pequenos à sociedade”.

• Normalmente a criança era abandonada na calada da noite e a mãe, assim, tinha a identidade preservada.

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IDADE MODERNA PERÍODO DA SEGREGAÇÃO Naquela época surgiram os asilos e os

hospitais psiquiátricos, com o objetivo não de tratar, mas de segregar as pessoas com qualquer tipo de deficiência. “ Tais instituições eram pouco mais do que prisões”, segundo Aranha (2001, p.165).

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Pessotti (1984) afirma que, nessa conjuntura, o deficiente passou a ser tutelado pela medicina, que tinha a autonomia de julgá-lo, condená-lo ou salvá-lo.

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SÉCULO XVII E XIII A história nos leva até um marco muito

importante: Surgiram os primeiros pesquisadores. 1712-1789 - Charles Michel de L´Épée, que em sua pesquisa chega a uma conclusão que apenas os gestos naturais e o alfabeto manual não eram insuficientes.

L´Épée criou os sinais metódicos para integrar à gramática de LIBRAS e juntos outros surdos fundou a primeira escola pública para surdos em Paris FRANÇA. Abée de L' epée, enfrentou muitos desafios em defender a Língua de Sinais como sendo a língua/materna dos Surdos.

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CONTROVÉRSIAS ENTRE OS MÉTODOS ORAL

MÉTODO GESTUAL 1723-1790 – ALEMANHA, professor

alemão Samuel Heinicke, seus métodos de ensino eram estritamente orais. 1847 – 1922 – ESCÓCIA - Ao decorrer da história o inventor de telefone o Escocês Alexander Graham Bell abre uma escola oralista para surdos.

Para estes pesquisadores a língua de sinais era prejudicial, pois comprometia a aquisição da língua falada.

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FASES DA EDUCAÇÃO DE SURDOS A primeira fase da educação oralista

teve seu ápice no Congresso Internacional de Milão na Itália em 1880, neste congresso estavam os Professores de Surdos para discutir e avaliar os métodos os três métodos rivais: língua de sinais, língua oral e misto.

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O método oral foi considerado como o mais adequado na educação dos surdos, e a utilização da língua de sinais foi abolida radicalmente e proibida.

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Método Oral - A prática da educação oralista utiliza como recurso o desenvolvimento da fala , a ampliação da audição e a compreensão da língua oral.

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1857- BRASIL - a convite de D. Pedro II, o diretor e professor surdo francês Hernest Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, que usava o método combinado.

• Naquele tempo no Brasil, não se tinha ideia da educação dos surdos e inclusive as famílias relutavam em educá-los.

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A filosofia educacional oralista teve grande força no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970, mas com o passar do tempo, passou a ser amplamente criticada, pois reduzia as possibilidades de trocas sociais e de desenvolvimento linguístico e cognitivo entre os surdos e os ouvintes.

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Com o fracasso do Oralismo , surge a segunda fase , a filosofia educacional da “Comunicação Total”, que consiste, num método que inclui todos os modelos linguísticos; gestos, língua de sinais, , fala , leitura oro-facial, alfabeto manual e leitura escrita.

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A prática da Comunicação Total, alcançou muitos simpatizantes nas décadas de 1970 e 1980. Logo depois passou a ser criticada por não fazer uso adequado da língua de sinais na sua estrutura própria.

O grande problema deste método é de misturar duas línguas a língua de sinais e a língua portuguesa, e que resultou na prática do português sinalizado.

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ATUALMENTE O BILINGUISMO O bilinguismo surgiu na década de 80,

como proposta para a educação de surdos e preconiza a língua de sinais como primeira língua dos surdos e a língua escrita português que é falada pelos ouvintes como segunda língua.

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Muitos pesquisadores se mostram favoráveis e concordam que o sujeito surdo é bicultural e necessita aprender duas línguas, ambas distintas em sua modalidade.

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INCLUSÃO DO SURDO NA ESCOLA REGULAR

O interesse pela educação das pessoas surdas surgiu pela percepção da necessidade de aprofundar conhecimentos e construir novos saberes sobre a inclusão na rede regular de ensino e em especial no ensino técnico e tecnológico.

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A inclusão dessas pessoas se apresenta como um fato novo para a maioria dos professores e profissionais ligados a educação, surgindo como um grande desafio para todos, pois, uma escola inclusiva deve oferecer, ao aluno surdo possibilidades reais de aprendizagem, caso contrário estará realizando uma inclusão precária.

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2002 Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei no 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS.

2005 O Decreto 5626/05 , que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, além de professores bilíngues em todas as escolas com classes regulares.

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2006 O 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras.

2010 Reconhecimento da profissão de Intérprete. Lei 12.319/2010 - REGULAMENTA A PROFISSÃO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (Children of Deaf Adults –CODAs) denominação utilizada para os filhos de pais surdos)

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REFERÊNCIAS ARANHA, Maria S. F. Integração social do deficiente: análise

conceitual e metodológica. Temas em Psic ologia, 1995. PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da Superstição à Ciência. São

Paulo: Queiroz/EDUSP. 1984.

REVISTA NOVA ESCOLA – Reportagem que contam a Evolução da Educação Inclusiva – Pessoas Especiais – Autora: Roberta Bencini – Ed. Jan./Fev. de 2001.

http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 20/07/2010

http://www.bengalalegal.com/concepcoes , acessado em 08/jul de 2015. 08/jul de 2015

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743, acessado em http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 08/jul de 2015