doação de órgãos

80
1 [email protected] Porto Alegre, 12 de julho de 2011

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Page 1: doação de órgãos

1

[email protected]

Porto Alegre, 12 de julho de 2011

Page 2: doação de órgãos

2

Porquê o transplante é tão

“especial” a ponto de ter:

legislação própria

organizações nacional e estaduais

tanto apelo na mídia e na sociedade

Porquê o transplante é tão

“especial” a ponto de ter:

legislação própria

organizações nacional e estaduais

tanto apelo na mídia e na sociedade

Lei nº 9.434 de 04/02/97

decreto nº 2.170 de 04/03/97

Lei nº 10.211 de 23/03/01

Decreto nº 2.268 de 30/06/97

Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97

Portaria nº 901 de 16/08/00

Portaria n º 91 de 23/01/01

Portaria n º 2.600 de 21/10/09

CPI do tráfico de órgãos

Avaliação do TCU

The Economist – 11 de outubro de 2008

Época14 de agosto de 2008

Page 3: doação de órgãos

3

remoção de órgãos / tecidos do doador

implante no receptor

Binômio

doação - transplante

indivisível

magia

dificuldade

Page 4: doação de órgãos

4

Fernando del Rincon - Museu do Prado

Fra Angélico - Florença

Dia 27 de setembro - Dia Nacional do Doador

Protagonistas: receptor e doador

Personagens e cenário

Page 5: doação de órgãos

doença terminal do órgão

vontade de realizar

ausência de contra-indicação

doença terminal do órgão

vontade de realizar

ausência de contra-indicação

Picasso

Page 6: doação de órgãos

6

rim coração fígado pulmão pâncreas intestino

córneas válvulas ossos pele

células hematopoiéticas ilhotas de pâncreas hepatócitos células neuronais

membros superiores face traquéia laringe

rotina investigação

Page 7: doação de órgãos

fígado

coração

pulmão

medula óssea

intestino

pele

fígado

coração

pulmão

medula óssea

intestino

pele

Page 8: doação de órgãos

rim

pâncreas

córneas

válvula cardíaca

ossos

rim

pâncreas

córneas

válvula cardíaca

ossos

Page 9: doação de órgãos

9

Registro UNOS 2009

Rim: 96%

Pâncreas: 96%

Fígado: 89%

Coração: 89%

Pulmão: 82%

Intestino: 78%

Sobrevida 1 ano

perda anualde 4%

Page 10: doação de órgãos

10

número de doadores órgãos é

suficiente para atender demanda ?

10

Page 11: doação de órgãos

11

córnearim

fígadocoração

pulmãopâncreas

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

12781

4621

1410

16660

133

17100

13300

5700

15201520

570

realizado

necessidade

Necessidade pmp

Córneas: 90

Rim: 70

Fígado: 30

Pulmão: 8

Coração: 8

Pâncreas: 3

Necessidade estimada e transplantes - 2010

75%

35%

25%

11% 4%23%

Page 12: doação de órgãos

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

rim córnea fígado rim-pânceas coração pâncreas pulmão

34151

23676

6250

485 344 132 126

Page 13: doação de órgãos

1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

• Pacientes em lista de espera para Tx rim • Doadores falecidos

Page 14: doação de órgãos

14

risco cirúrgico

perda do enxerto por rejeição aguda

risco de perda do enxerto a longo prazo

Morbidade relacionada à imunossupressão

Falta de doadores

Transplante

tornou-sevítima de seu

sucesso

melhores resultados

mais indicações

falta de doadores

melhores resultados

mais indicações

falta de doadores

Page 15: doação de órgãos

15

número de doadores órgãos NÃO é

suficiente para atender demanda

15

Porquê?

Page 16: doação de órgãos

• rim • medula óssea• fígado• pulmão

• rim • medula óssea• fígado• pulmão

• tecidos• rim• pulmão• fígado

• tecidos• rim• pulmão• fígado

• órgãos• tecidos• órgãos• tecidos

familiar

Page 17: doação de órgãos

Bruegel, sec. XV

Porque faltam doadores de órgãos ?

Morte encefálica por ano13 mil

Morte encefálica por ano13 mil

Mortes por ano1,3 milhão

Mortes por ano1,3 milhão

60 – 80 pmp

1% das mortes

1. Número de potenciais doadores de órgãos é pequeno

Page 18: doação de órgãos

18

Sociedadedetecção potencial doador

avaliação

manutenção

diagnóstico de morte encefálica

consentimento familiar

Documentar amorte encefálica

aspectoslogísticos

remoção deórgãos e tecidos

distribuição

transplante

acompanhamento deresultados

Objetivo: efetivar > 50% dos

potenciais doadores

Objetivo: efetivar > 50% dos

potenciais doadores

2. O processo doação – transplante é complexo

Page 19: doação de órgãos

19

1,3 milhões por ano

• órgãos: 60 – 100 pmp/ano (70) - (13.300)

• córneas: 5% das mortes ? (70.000)

• órgãos: 1.842 (9,6 pmp) 14% dos possíveis doadores -

26% dos potenciais doadores

• córneas: + 12.000 (62 pmp) 17% dos possíveis

doadores)

2010

• órgãos: 36,4 pmp/ano - 6.979 (52%)

Page 20: doação de órgãos

20

Personagens

cenário

Intensivistas

Neurologistas

Coordenadores hospitalares Tx

Equipes de remoção

Equipes de transplantes

Central Estadual de Tx

taxa de morte encefálica

leitos de UTI

equipamentos para documentar ME

intenção de doar da população

Page 21: doação de órgãos

50 - 60 por milhão de

população

0,5 – 0,75% das mortes

1 – 4% das mortes em

hospital

10 – 15% das mortes em UTI

Epidemiologia da ME no mundo

Page 22: doação de órgãos

2222

Brasilia, 2008

São Paulo, 1991

São Paulo, 2001

Aracaju, 2002

São Luiz, 2003

0 20 40 60 80 100 120

81

100

100

76

105

Registro Brasileiro de Transplante 2008 , 13 (2):28-30

Abreu Santos ALG. J Bras Nefrol 2006, 28:25-30

Pestana JOM. Lancet 1993, 341:118

Alves Júnior. J Bras Transplante 2003, 6:208-210

Boni R. J Bras Transplante 2002, 5:59-64encontrado: 76 - 105 pmp

Epidemiologia da ME no Brasil

Maior incidência de morte encefálica que a observada nos países desenvolvidos:

50-60 pmp

associada a violência e acidentes de trânsito ?

Page 23: doação de órgãos

Início do processo:

determinar a causa inicial do coma

graduar o coma

diagnosticar a Morte Encefálica

comunicar o diagnóstico

determinar a causa inicial do coma

graduar o coma

diagnosticar a Morte Encefálica

comunicar o diagnóstico

UTI Emergência Sala de recuperação

Local:

Detecção:

Page 24: doação de órgãos

resposta verbal: 1 a 5 resposta motora: 1 a 6 resposta ocular: 1 a 4

coma de causa conhecida

em Glasgow 3

no respirador

coma de causa conhecida

em Glasgow 3

no respirador

Grau: Escala de Glasgow: 3 a 15

abrir protocolo de morte encefálica

(comunicar a família o início do protocolo)abrir protocolo de morte encefálica

(comunicar a família o início do protocolo)

Acidente vascular cerebral 50% Trauma crâneo - encefálico 40% Encefalopatia anóxica 5% Tumores primários do SNC 2% Outras 3%

Causa:Se

Page 25: doação de órgãos

1 º teste clínico

intervalo 6 - 48 horas de acordo com a idade

2 º teste clínico

documentação diagnóstica

1 º teste clínico

intervalo 6 - 48 horas de acordo com a idade

2 º teste clínico

documentação diagnóstica

2 médicos não envolvidos com equipes de remoção ou transplante.

CFM

Pelo menos um neurologista Decreto

Protocolo de morte encefálica

Decreto nº 2.170 de 04/03/97

Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97

Page 26: doação de órgãos

26

Doppler TranscranianoCom fluxo sanguíneo Sem fluxo sanguíneo

portátil baixo custo poucos profissionais capacitados

Equipamento mais promissor

Page 27: doação de órgãos

27

Diagnóstico de morte encefálica

O diagnóstico de morte encefálica é de responsabilidade do CFM

Lei nº 9434: 4 de fevereiro de 1997

Dois médicos não envolvidos com equipes de remoção ou transplante

Resolução CFM 1480: 08 de agosto de 1997

Um dos médicos com título de especialização em neurologia

Decreto nº 2268: 30 de junho de 1997

Qual vale:

Resolução CFM ?

interpretação SP

Decreto Lei ?

interpretação Brasil

Page 28: doação de órgãos

28

Regra geral

Maior número leitos UTI → maior número de ME → ↑ doadores

RS↑ UTIs → não ↑ diagnóstico de ME

Vacaria

Gravataí

Cachoeirinha

Alvorada

intensivistas não motivados

sem neurologista (permanente)

sem equipamentos

sem coordenadores hospitalares

Page 29: doação de órgãos

29

A doação de órgãos ainda é vista como um tabu por grande parte da

população

Page 30: doação de órgãos

30

Pergunta que faltou:

Se necessitasse de um transplante,gostaria que lhe doassem o órgão?

Page 31: doação de órgãos

3131

Consentimento informado (1968)

Consentimento presumido forte + Escolha mandatória (1998)

Consentimento informado + Escolha mandatória (1999)

Consentimento informado (2001) Jan 1998 – Dez 1999

Documento n Não doador

Documento identidade 9,551,780 4,625,789 (48.4%)

Carteira motorista 3,330,478 1,973,949 (59.3%)

Medida Provisória nº 1.718 - 04/10/98

Lei nº 10.211 - 23/03/01

Lei no 5.479 - 10 /08/68

Lei no 9.434 - 04/02/97 Decreto no 2.170 - 04/03/97

Page 32: doação de órgãos

estratégia

Oferecer a oportunidade de transformar a tragédia

da perda de um familiar em um ato nobre de doação,

este gesto pode atenuar a dor e servir como consolo.

Oferecer a oportunidade de transformar a tragédia

da perda de um familiar em um ato nobre de doação,

este gesto pode atenuar a dor e servir como consolo.

Entrevista familiar

Page 33: doação de órgãos

33

inicia e dá andamento ao processo

papel decisivo

detecção do potencial doador

avaliação do potencial doador

diagnóstico de morte encefálica

manutenção do potencial doador

Médico intensivista

Page 34: doação de órgãos

34

profissional da instituição

curso superior

acessível

Estimulado

Com conhecimento

comprometido com o cargo:

espirito de equipe e liderança

elabora a logística do processo de doação

organiza progamas educacionais

para profissionais e

para a comunidade.

função:quem é ?

formação: cursos

regulamentação: portaria normatizando

educação continuada: encontros anuais

ressarcimento salário honorários diminuição carga horária

coordenador hospitalar de transplante

Portaria 905 de 16-08 -2000

Portaria 1.752 de 23-09 -2005

Portaria 1.262 de 16-06 -2006

Portaria 2.600 de 21-10 -2009

Page 35: doação de órgãos

política de transplante no estado

logística do processo doação – transplante

diagnóstico de morte encefálica

análise dos documentos

resolução de problemas

sorologia

entrevista familiar

remoção dos órgãos / tecidos

alocação dos órgãos e tecidos

Central estadual de transplante

Page 36: doação de órgãos

Risco 1.000 xs > vôos comerciais

aeronaves e veículos confiáveis

obrigatoriedade de seguro de vida para

equipe

que desloca-se para remover ou buscar

órgãos ou tecidos por via aérea ou terrestre.

Remoção de rins, sem remoção de fígado: equipes Tx renal recusam remover fora da cidade.

Equipes de remoção de fígado removem rins sem grande interesse (70% NTA). Equipes de remoção de órgãos abdominais

Page 37: doação de órgãos

37

UTIs / emergências

número suficiente de leitos e equipadas

CHTx / OPOs treinados remunerados e com metas

Equipes de remoção / transplante disponíveis

Central de transplante eficiente logística adequada

transporte aéreo e terrestre

Presuposições:• vontade política

• financiamento

treinamento e motivação intensivistas / neurologistas

diagnóstico de ME

critérios de exclusão

manutenção do potencial doador

métodos documentais de ME transferir potencial doador

tercerizar o diagnóstico ou a documentação

médicos e equipamentos do hospital

O que se busca do cenário e dos personagens ?

em cada estado

Page 38: doação de órgãos

38

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20040

1

2

3

4

5

6

7

8

3

2.7

3.23

2.73.1

3.8

5.15.2

5.1

6

7.3

medidas legais financeiras organizacionais educacionais

pmp140% em

6 anosPolítica de

Transplantes

Page 39: doação de órgãos

39

organização:

emprego de modelo semelhante ao Espanhol

criação da Organização Nacional (SNT)

criação de organizações estaduais (CNCDO).

emprego de coordenadores hospitalares de transplante

financiamento

fundo específico para financiamento dos transplantes

pagamento da procura de doadores: módulos

pagamento do acopanhamento pós-transplante

legislação

listas de esperas estaduais – controladas pelo governo

consentimento informado para a doação

proibição de qualquer forma de comércio

autorização judicial para transplante com DVNP

penalidades para infrações

educação

cursos de formação de CHTx

criação de ONGs na área de doação e transplante

• .

Resultado:

Ý > 100% nas

taxas de doação

e transplante

entre 1998 e 2004

e estagnação a

partir de então.

Page 40: doação de órgãos

40

SNT / OPAS SNT / UNB ABTO

1997 - 2003

horas n alunos

Avançado 40 20 920

Básico 8-16 18 > 1000

Não realizados

Maranhão

Roraíma

Amapá

Rondonia

Tocantins

Acre

Page 41: doação de órgãos

41

2004 2005 2006 392340

1

2

3

4

5

6

7

8 7.3

6.36

5.4

pmp 35% em 2,5 anos

Apagão Transplantes

Page 42: doação de órgãos

42

Apagão dos transplantes no Brasil

Taxa de doação

medicações• imunossupressores

• preço • falta

• outras medicações

• resultados dos transplantes (?)

• banco de válvulas: não cadastramento

• banco de pele: sem portaria sobre valores

• CNNCDO ineficiente• não normatização do doador limítrofe• pequena proteção ao doador vivo

• acompanhamento anual• registro / seguro de vida

Relatório TCU

falhas

• GTA • Câmaras Técnicas

• reuniões ? • decisões ?

Ausência de uma política efetiva de transplantes no país

• desigualdades entre estados

• programa informatizado com falhas

• cadastramento e recadastramento de centros

(critérios ? )• problemas na alocação

• de córneas• elevada recusa dos centros • de rim• qual pontuação é usada? não transparência• prejuízo para crianças e para minorias étnicas• intercâmbio por todo o país• maior gasto com investigações repetidas

• distorções nos critérios de aceitação de órgãos sorologias idade

SNT• organograma ? • planejamento ? • financiamento (PPA) ?

Page 43: doação de órgãos

43

• novo coordenador do SNT• interessado no desenvolvimento dos transplantes• maior autonomia para as centrais estaduais

• ações de algumas centrais com apoio do estado• Santa Catarina• São Paulo• Ceará

• campanhas / notícias positivas • JN da Rede Globo: notícias positivas sobre transplante em várias edições

• atuação da ABTO • vários cursos de formação de coordenadores hospitalares em alguns estados• assessoria informal a algumas centrais

educacionais organizacionais financiamento

Page 44: doação de órgãos

4444

Em 10 anos: 20 doadores efetivos pmp/a

1 - 1,5 doadores pmp/ano

Page 45: doação de órgãos

45

Taxa estimada de potenciais doadores: 70 pmp/a

Detecção de potenciais doadores: (70%): 50 pmp/a

Não efetivação da doação: (60%): 30 pmp/a recusa da família (25%): 12 pmp/a contra-indicação / manutenção (25%): 12 pmp/a outras causas (10%): 6 pmp/a

doadores efetivos 20 pmp/ataxa de efetivação de 40%

nos próximos 10 anos:

1 - 1,5 doadores pmp/anoelaborada no 2o semestre 2007

Page 46: doação de órgãos

Dividir os estados em cinco grupos, de acordo com a taxa atual de doadores e estabelecer metas para cada grupo, em prazo determinado (2010), com avaliação trimestral:

SC

RS

SP

Atual: 9 – 15Meta: > 15

Atual: 6 – 9Meta: > 10

Atual: 2 – 4Meta: > 5

CE

DF

PR

ES

Atual: 4– 6Meta: > 7,5

MG

RJ

PE

MS

SE

RN

BA

MT

GO

AC

MA AM

PB AL

PI PA

AP TO

RR RO

Atual: 0 – 2Meta: > 3

Page 47: doação de órgãos

4747

20072008

2009201 0

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

6.27.2

8.79.6

Retomada dos transplantes

55% em 3 anos

Page 48: doação de órgãos

48

9,9 pmp (27,2%)

36,4 pmp/ano (52%)

recusa de doação: 26%

parada cardíaca: 18%

contra-indicação médica: 14%

ME não confirmada: 5%

outras causas: 9%

70 pmp/ano

(13.000)

2010

9,6 pmp (26,4%)

Page 49: doação de órgãos

não identificação: 48% não identificação: 48%

não autorização familiar 26%

parada cardíaca: 18%

contra-indicação médica : 14%

não autorização familiar 26%

parada cardíaca: 18%

contra-indicação médica : 14%

problemas

dos identificados:

Page 50: doação de órgãos

5050

potenciais doadores doadores efetivos

3 trimestres 2009

DF SP ES SC PB CE PR GO PE RS MS RN RJ PI MG BA AC MT MA SE PA AL BR0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

77.4

63.8

48.6 47.9 47.8

37.934.6 34.3 34.2 33.7 33.3 32.3 31.5

28.5

24.5 23.521.3 20

17.2 16.113

4.7

36.4

Possíveis doadores: 70 – 100 pmp

AM AP RO RR TOObjetivo: > 50 pmp

2010pmp

Page 51: doação de órgãos

51

CE SC RS SP MG ES AL PR DF PE BA RJ PB AC MS MA PA GO PI SE MT BR0

5

10

15

20

25

30

35

4039.1

36.936.1

33.3 32.7

27.2 26.725.1

21.1

18.9

16.5 16.1

13.7 13.3

11.29.9 9.3 8.8 8.8

6.14.9

27.2Objetivo: > 40%

2010pmp

Page 52: doação de órgãos

52SP SC DF CE ES RS RN MG PR PB PE RJ BA MS GO AC PI MA PA AL SE MT BR

0

5

10

15

20

25

21.2

17.5

14.814.2

12.6

11.7

9.1

7.66.8 6.5

6

5.1

3.73.3

2.9 2.8 2.51.7

1.2 1.2 1 1

9.9

AM AP RO RR TO

Objetivo 2017: 20 pmp

2010pmp

Page 53: doação de órgãos

53

RSBR

Page 54: doação de órgãos

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

2362 2892 3590 3954 4095 4435 49514756 4701 4842 5403 5906 6390

12000

1397816470

19172

2188624781

27998

3092133680

36449

39584

43020

46730

transplantes / ano

transplantados em acompanhamento

perda anual tardios: 4%

perda no 1o ano: 15%

Page 55: doação de órgãos

1. Prevenção de comércio

I. DVNP: autorizações comissão ética + CNCDO + judicial

II. Estrangeiro não residente no país: proíbe ingresso em LE ou Tx

2. modificação critérios de alocação de rim - aprimoramento

3. normatização do emprego e alocação de órgãos de doadores limítrofes

4. hospital-dia para receptores de transplante de órgãos (2008)

5. Ressarcimento investigação par D/R no transplante com doador vivo (2008)

6. pagamento do seguimento de doadores vivos (consulta anual)

7. pagamento da investigação de receptores, para ingresso em lista de espera

8. programa informatizado moderno para as centrais de transplante (modelo SP)

9. reajuste valores de procura de doadores (100%)

10. Inclusão do banco de pele no financiamento

1. Prevenção de comércio

I. DVNP: autorizações comissão ética + CNCDO + judicial

II. Estrangeiro não residente no país: proíbe ingresso em LE ou Tx

2. modificação critérios de alocação de rim - aprimoramento

3. normatização do emprego e alocação de órgãos de doadores limítrofes

4. hospital-dia para receptores de transplante de órgãos (2008)

5. Ressarcimento investigação par D/R no transplante com doador vivo (2008)

6. pagamento do seguimento de doadores vivos (consulta anual)

7. pagamento da investigação de receptores, para ingresso em lista de espera

8. programa informatizado moderno para as centrais de transplante (modelo SP)

9. reajuste valores de procura de doadores (100%)

10. Inclusão do banco de pele no financiamentoPortaria 2.600 – 21/10/2009 Portaria 2.620 - 21/10/2009

Page 56: doação de órgãos

56

Programa informatizado: “sendo” aprimorado

“mistura” de modelos de procura: CHTx vs. OPOs

normatização de alguns aspectos no diagnóstico de ME

não remoção de órgãos de doadores limítrofes

Proibição de membros de equipes de transplante: coordenador

nacional, estadual ou de OPO

Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico)Portaria 2.620 - 21/10/2009

Page 57: doação de órgãos

1. reformulação SNT – fortalecido e descentralizado

2. capacitação da central nacional – agilização na alocação entre estados

3. GAE e Câmaras técnicas com reuniões periódicas e decisões

4. credenciamento de equipes de remoção independentes de equipes de Tx

5. registro de doadores vivos (ABTO: fígado ok, rim: em estudo)

6. programa informatizado para todos centros de transplante

7. análise resultados dos transplantes: parâmetros mínimos

8. educação continuada para coordenadores e intensivistas

9. criação de centros de transplante nas regiões menos assistidas: norte e

nordeste

1. reformulação SNT – fortalecido e descentralizado

2. capacitação da central nacional – agilização na alocação entre estados

3. GAE e Câmaras técnicas com reuniões periódicas e decisões

4. credenciamento de equipes de remoção independentes de equipes de Tx

5. registro de doadores vivos (ABTO: fígado ok, rim: em estudo)

6. programa informatizado para todos centros de transplante

7. análise resultados dos transplantes: parâmetros mínimos

8. educação continuada para coordenadores e intensivistas

9. criação de centros de transplante nas regiões menos assistidas: norte e

nordeste

Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico)Portaria 2.620 - 21/10/2009

Page 58: doação de órgãos

Japão México Brasil Argentina UK Itália USA Potugal Espanha0

5

10

15

20

25

30

35

0.1

3

9.7

13

15

21

26

31

34potenciais doadores: 50 - 60 pmp

possibilidade de

crescimento

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59

1. Aumentar o número de transplantes no País

2. Conhecer e melhorar os resultados dos transplantes do País

3. Justiça na alocação de órgãos e tecidos e nos resultados

4. Prevenir qualquer forma de transplante ilegal ou antiético

5. Proteção aos doadores vivos

6. Diminuir as desigualdades entre regiões e estados

Page 60: doação de órgãos

60

pessoa juridicamente capaz

pode dispor gratuitamente

de T/O/PCH para fins

terapêuticos:

em cônjuges ou parentes

consangüíneos até o 4º

grau, inclusive,

ou

em qualquer outra pessoa

mediante autorização

judicial.

doador vivo

Page 61: doação de órgãos

61

• maior• capaz• consentimento informado

Autorização prévia em três níveis

Penalidades

Page 62: doação de órgãos

62

OPTN

Page 63: doação de órgãos

63

Doadores em assistolia ainda não utilizados no Brasil

não previstos em lei

dificuldades técnicas

alto custo

Doadores em ME

baixa taxa de detecção (potenciais doadores): 50%

baixa taxa de efetivação: 25 – 30%

Deve ser iniciado imediatamenteou

após melhora das taxas de doação em ME

Discussão:

Page 64: doação de órgãos

transplante com doador vivo que exija autorização judicial,

deve ser previamente avaliado e autorizado pela Comissão

de Ética do Hospital e pela CNCDO.

prevenção do “turismo para transplante” : proibido

realizar transplantes em estrangeiros não residentes no

país.Portaria 2.600 de 21/10/2009

Atendendo solicitação da ABTO e de

acordo com a Declaração de Istambul

Page 65: doação de órgãos

acompanhamento por toda a vida

consultas (“pacote anual”)

investigação básica

registro de doadores

prioridade em lista de espera aos doadores que

venham

a necessitar de transplante

seguro de vida por um ano ou 6 meses

valor do prêmio no “pacote do Tx” e hospital contrata

creatinina

exame de urina

glicemia

colesterol

triglicerídios

microalbuminúria

proteinúria

Portaria 2.600 de 21/10/2009

Portaria publicada em 2008

Aguardando

ABTO iniciando

Page 66: doação de órgãos

66

Curso de Formação de Coordenadores Hospitalares de Transplante

módulo I

módulo II

Curso de Formação de Coordenadores Educacionais de Transplante

Encontro Regional da ABTO com intensivistas

Curso de remoção de órgãos abdominais para transplante

Page 67: doação de órgãos

67

Disciplina eletiva sobre doação e

transplante UFCMPA

Carga horária: 24 horas

Conteúdo:

palestras

acompanhamento / visita

cirurgia transplante

ambulatório de transplante

Central de Transplante do RS

Laboratório de Imunologia

Avaliação: presença

trabalho de conclusão

Carga horária: 24 horas

Conteúdo:

palestras

acompanhamento / visita

cirurgia transplante

ambulatório de transplante

Central de Transplante do RS

Laboratório de Imunologia

Avaliação: presença

trabalho de conclusão

Escolhida pelos

alunos como a

melhor disciplina

eletiva da faculdade

em 2008

Page 68: doação de órgãos

68www.eusalvovidas.org.br

Page 69: doação de órgãos
Page 70: doação de órgãos

70

Page 71: doação de órgãos

71

1993 - 1a edição do Jogo pela Vida

partida de futebol na praia no verão

Transplantados x Médicos

Santa Casa e Rádio Gaúcha

Page 72: doação de órgãos

72

Page 73: doação de órgãos

73

Credibilidade Influência Propagação

AproximaçãoSeriedadeEngajamento

Porém precisamos de maisparceiros que possam gerar:

Page 74: doação de órgãos

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vocês

Page 75: doação de órgãos

75

conhecendo e atuando no processo doação - transplante.

difundindo este conhecimento em nosso meio.

atuando para que este processo permaneça ético e transparente, beneficiando a toda sociedade.

conhecendo e atuando no processo doação - transplante.

difundindo este conhecimento em nosso meio.

atuando para que este processo permaneça ético e transparente, beneficiando a toda sociedade.

Rene

Magritte

pintor

surrealista

belga

Page 76: doação de órgãos

76Isto não é comigo - não é minha tarefa remover o galho.

Page 77: doação de órgãos

77

Todo este trabalho tem um único objetivo:

dar uma chance de vida para estes moços

Page 78: doação de órgãos

78

Page 79: doação de órgãos

79

é legal e ética a suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando determinada a ME em não doador

o cumprimento dessa deve ser precedido de comunicação e esclarecimento sobre a ME aos familiares ou representantes legais, fundamentada e registrada no prontuário

a data e hora registradas na Declaração de Óbito serão as mesmas da declaração de ME

Page 80: doação de órgãos

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