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Grande Oriente do BrasilFundado em 17I06l1822 | Paládo Maçon'l'co - Jair Assis Ribeiro
\P_g~çã_ç“mocedimentosara reularizaão de Maom de outra Potência
_LNOV2018
Considerando diversas du'vidas, quanto aos procedimentos e documentação,suscitadas por Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal e por Lojas;
Considerando a necessidade de orientação e padronização acerca dosprocedimentos, quando da regularização de obreiro oriunda de outra Potência Maçônica,regular ou não;
Considerando que esta padronização irá facilitar o entendimento e aplicação,
na prática, pelas Lojas e Grande Orientes Estaduais e do Distrito Federa|, bem como pelos
servidores da Secretaria Geral da Guarda dos SeIos;
Diante destas necessidades reIacionadas, a Secretaria-Geral da Guarda dos
Selos presta as seguintes orientações.
De iníc¡o, temos na Constituição do Grande Oriente do Brasil, em seu artigo
136, o seguinte comando:
”O Maçom desligado de outra Potência maçônica poderá filiar-se ao Grande
Oriente do Brasil, mediante regularização, em uma das Lojas da Federação, e
contará o tempo de atividade exercido na potência de origem. ” Negritamos.
Assim, como a nossa Lei Maior, no GOB, acima estabelece, não cabe outraorientação quanto ao acolhimento de obreiro oriundo de outra Potência maçônica, ou
seguindo o entendimento Iiteral do art. 136, desligado de outra Potência maçônica, devendoas Lojas e Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal e as Delegacias, quando de fiIiaçãode obreiro oriundo de outra Potência maçônica, _L_,reularou não proceder a fi|iação medianteo processo de R__Ç_EGULARIZAÃO.
Desta forma, temos no RGF, em seu art. 3-° - ”A admissão ao quadro de umaLoja se dará por: ...”, l| - 'f'¡liação: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao quadrode Lojafederada ao Grande Oriente do Brasi/ e que seja portador de placet válido de Loja destaFederação ou de potêncía reguIarmente reconhecida” (negritamos), ___p___,torna-seinalicávelpois se assim o fizéssemos, estaríamos em sentido contrário ao que estabelece a Constituiçãodo GOB, em seu artigo 136já mencionado, que cIaramente ordena que toda filiação de maçom
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desligado de outra Potência maçônica seja através do processo de __Ç__REGULARIZAÃO.
Esclarecida esta primeira parte, adentramos ao processo de regularização.
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- -.:!ri.'
Grande Oriente do BrasíFundado em17106l1822|Paládo Maçônico - Jair Assis Ribeiro
”Art. 24 - São deveres da Loja:X - solicitar autorização (placet) para iníciação de candídato ou regularizaçãode Maçom à Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, doDistrito Federal, ou à Delegacia Regional a que estiverjurisdicionada;" Negritonosso.
Ass¡m, já temos outra definição, de que a Loja deverá solicitar a autorização
para a iniciação de candidato ou a regularização de Maçom, mediante o envio da
documentação, que será analisada e aprovada, à Secretaria da Guarda dos Selos dos Estados,
do Distrito Federal ou à Delegacia Regional a que estiver subordinada, ou ainda, à Secretar¡a-
Geral da Guarda dos Selos, se a Loja for diretamente jurisdicionada ao GOB.
Continuando ao deslinde dos procedimentos legais para a regularização de
Maçom oriundo de outra Potência maçônica, assim ñxa o RGF:
"Do Ingresso de Maçons de Potências Regulares
Art. 63. 0 Maçom oriundo de Potência reconhecida pelo Grande Oriente doBrasil, portador de quite placet válido, poderá se filiar em Loja da Federação
mediante petição a ela dirigida.Art. 64. 0 Maçom inativo poderá, mediante prova de sua quaIidade, requerer
sua regularização, cujos procedimentos serão os mesmos adotados no processo
de iniciação.
Do Ingresso de Maçons de Origem IrregularArt. 65. Os Maçons que pretenderem ingressar em grupo nos Quadros doGrande Oriente do Brasil deverão demonstrar este desejo por escrito ao Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal ou ao Grão-Mestre Geral conforme suasubordinação, requerendo individualmente sua regularização,§ 1°-. O Grão-Mestre requerido abrirá o prazo de quarenta e cinco dias para aimpugnação aos pedidos de ingresso, que será contado a partír da publicaçãoem boletim.§ 2-°. Ao término do prazo estipulado, a autoridade requerida decidirá sobre opedido.
§ 3-°. O in teressado em se regularizarjunto ao Grande Oriente do Brasil terá queapresentar toda a documentação exigida no processo de admissão constantesdo Art. 59 do RGF. M'›
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Grande Oriente do BrasilFundado cm 17l06l1822 | Paládo Maçon'ico - Jail Assis Ribeiro
§ 4-°.. Em caso de rejeição da regularização pelo Grão-Mestre Estadual ouDlstntaL o processo será encaminhada ao Grão-Mestre Geral para deliberação.§ 5-°. A decisão do Grão-Mestre Geral é ¡rrecorrível.”
Do comando expresso peIo art. 136 da Constituição do GOB, toda filiação deMaçom desligado de outra Potência maçônica, portador de quite placet válido ou não, se darápor _Ç__,REGULARIZAÃO ass¡m, os procedimentos para os artigos 63 e 64, do RGF, de Maçomoriundo de Potência reconhecída peIo Grande Oriente do Brasil ou Maçom de OrigemIrregular (artigo 65 do RGF) , também se dará por esse processo, cujos procedimentos serãoos mesmo adotados no processo de iniciação (artigos 4°- ao 34 do RGF).
Quanto ao art. 63, do RGF, de Maçom portador de quite placet va'|¡do, oriundo
de Potência maçônica reconhecída pelo Grande Oriente do Brasil, entendemos que os
procedimentos, em que pese seja de REGULARIZAÇÃO, deverão ser simplificados em relação
ao processo de iniciação, pois como o Maçom já foi iniciado em uma Potência regular e
reconhecída peIo GOB e estava em curto período (va|¡dade do quite placet) de seis meses
regular na Potência de origem, o requente à filiação deverá solicitar a sua regularização na
Loja de sua livre escolha, que deliberará sobre o seu ingresso, e se aprovado pela assembleia,
será encaminhada a documentação constante no art. 5°- do RGF, para a Secretaria da Guarda
dos Selos Estadual ou Dístrital para autorização do placet de regularização e publicação no
Boletim Oficíal do GOB (mesmo procedimento quando da iniciação de candidato).
A Constituição do GOB no art. 26 enumera os direitos da Loja, e no inciso II,estabelecez ”admitir membros em seu Quadro poriniciação, filiação e regularização”, por issoentendemos que inicialmente cabe à Loja deliberar se admite ou não a regularização deobreiro em seu quadro, cabendo, tão-somente, aos Grandes Orientes Estaduais ou Distrital,por intermédio de seus Grãos Mestres, a autorização do placet de regularização, quandoentender que a documentação esteja de acordo.
Uma vez rejeitada pelo Grão Mestre Estadual ou Distrital a autorização para aregularização do Maçom, competira', privativamente, ao Grão-Mestre Geral deliberar, emúItima instância, sobre o processo de regularização, conforme estabelece a Constituição doGOB no artigo abaixo:
"Art. 77 - Compete privatívamente ao Grão-Mestre Geral:Xlll - deliberar, em u'ltima instância, sobre processo de regularização rejeitadapor Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal;”
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Grande Oríente do BrasilFundado em 17/06/1822 l Paládo Maçônico - Jair Assis Ribeiro
Ó Toda flliação de Maçom desligado de outra Potência, regular, reconhecidaou nã0, ao requerer ñliação a uma Loja federada ao GOB o processo se darámediante _LREGULARIZAÃO (Art. 136 da Constituição do GOB);
Eí> A autorização (placet), após exame e aprovação da documentação, para quese efetue a regularização será da Secretaria da Guarda dos Selos do GrandeOríente dos Estados, do Distrito FederaL ou a Delegacia Regional a queestiver jurisdicionada, ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos, se a Lojafor jurisdicionada ao GOB (Art. 24 da Constituição do GOB);
íi> A documentação a ser apresentada será a constante no art. 5°, do RGF (Art.65, § 3° do RGF);
C> O prazo para impugnação será de quarenta e cinco dias, após a publicaçãono Boletim Oñcial (Art. 65, § 1°, do RGF);
Ei> No caso de rejeição da regularização pelo Grão Mestre Estadual ou doDistrito Federal, ou da Delegacia Regional, o processo será encaminhado aoGrão mestre Geral para deliberação (Art. 65, § 4°, do RGF, e art. 77, XI]I,da Constituição do GOB).
Brasília - DF, 19 de novembro de 2018.
MRWFerreira BorgesSecretário Geral da Guarda dos Selos
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