dner-es336-97

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  • 7/24/2019 DNER-ES336-97

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    MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEMDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO - IPRDIVISO DE CAPACITAO TECNOLGICARodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodovirio, Parada de LucasRio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330Norma rodoviriaEspecificao de ServioDNER-ES 336/97p. 01/05

    Obras-de-arte especiais - estruturas de concreto protendido

    RESUMO

    Este documento define a sistemtica empregada na

    execuo e controle de estruturas de concretoprotendido. Para tanto, so apresentados os requisitos

    concernentes a materiais, equipamentos, execuo,

    verificao de qualidade, alm dos critrios para

    aceitao, rejeio e medio dos servios.

    ABSTRACT

    This document presents procedures for the execution

    of prestressed concrete structures.

    It presents requeriments concerning materials,

    equipment, execution, ambiental preserving, quality

    control and the criteria for acceptance and rejection

    of the services.

    SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definio

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Inspeo

    7 Critrios de medio

    0 PREFCIO

    Esta norma estabelece a sistemtica a ser empregada

    na execuo e no controle da qualidade do servio em

    epgrafe.

    1 OBJETIVO

    Fixar as condies exigveis para a execuo e

    controle de estruturas de concreto protendido.

    2 REFERNCIAS

    Para o entendimento desta Norma devero ser

    consultados os documentos seguintes:

    a) DNER-EM 375/97 - Fios de ao para concreto

    protendido;

    b) DNER-EM 376/97 - Cordoalhas de ao para

    concreto protendido;

    c) ABNT NBR- 10788/89, (NB - 1146) - Execuo

    da injeo em concreto protendido com adernciaposterior;

    Macrodescritores MT : obras-de-arte especiais

    Microdescritores DNER : estruturas de concreto protendido

    Palavras-chave IRRD/IPR : concreto protendido (4796)

    Descritores SINORTEC : pontes rodovirias

    Aprovado pelo Conselho Administrativo em 05/03/97, Resoluo n 16/97, Sesso n CA/08/97

    Autor: DNER/DrDTc (IPR) Substitui a DNER-ES-AO37/71

    Processo n 51100.000912/97-63 Reviso e Adaptao DNER-PRO 101/97,

    Aprovada pela DrDTc em 06/11/97

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    DNER-ES 336/97 p. 02/05

    d)ABNT NBR- 10789/89, (NB - 1147) - Execuo de protenso em concreto protendido com

    aderncia posterior;

    e)ABNT NBR- 10839/89, (NB - 1223) - Execuo de obras-de-arte especiais em concreto

    armado e concreto protendido;

    f) DNER - Manual de Construo de Obras-de-Arte Especiais, 1995.

    3 DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies seguintes:

    3.1 injeo primria - injeo inicial, com a qual pretende-se preencher a bainha.

    3.2 injeo complementar - injeo destinada a compensar os vazios deixados pela exsudao da

    calda da injeo primria.

    4 CONDIES GERAIS

    Fazem parte integrante das estruturas de concreto protendido com aderncia posterior a execuo

    dos seguintes servios, j prescritos nas especificaes seguintes:

    a)

    DNER-ES 330/97 - Concretos e argamassas

    b)DNER-ES 331/97 - Armaduras para concreto armado

    c) DNER-ES 332/97 - Armaduras para concreto protendido

    d)

    DNER-ES 333/97 - Frmase) DNER-ES 335/97 - Estruturas de concreto armado

    f)

    DNER-ES 337/97 - Escoramentos

    Integram ainda a protenso e injeo da calda de cimento, a seguir prescritas.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Material

    Os materiais constam das especificaes relacionadas no captulo anterior.

    5.2 Equipamento

    Alm dos considerados nas especificaes acima, devero ser relacionados os macacos hidrulicos

    de protenso, face ao sistema adotado e s bombas de alta presso para injeo.

    5.3 Execuo

    5.3.1 Concreto

    Alm das prescries da especificao DNER-ES 330/97 recomendado o emprego de cimento de

    alta resistncia, principalmente, nos locais de concentrao de ancoragens e nas extremidades das

    vigas. Face maior densidade de armao, o concreto dever apresentar maior trabalhabilidade.

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    DNER-ES 336/97 p. 03/05

    Somente ser permitido o adensamento mecnico por vibrao, cuidadosamente, para envolver

    completamente a armadura e atingir todos os recantos das frmas, sem danificar ou desalinhar as

    bainhas protetoras dos cabos de protenso. Recomendvel em peas delgadas ou com armadura

    muito compacta a utilizar vibradores com agulhas de pequeno dimetro e vibradores de placa.

    Deve-se adotar cuidados especiais no adensamento, cura e posio dos cones de ancoragem por

    ocasio da confeco das placas de ancoragem.

    5.3.2 Protenso

    A protenso s poder ser iniciada com o Plano de Protenso, integrante do Projeto Executivo, onde

    devero constar:

    a) fases de protenso;

    b) ordem de protenso dos cabos;

    c) processo de protenso, simultneo nas duas extremidades ou separadamente em cada

    extremidade;

    d) resistncia mnima do concreto, necessria para atender aos esforos, em cada fase de

    protenso;

    e) valor mnimo recomendvel para o mdulo de elasticidade do concreto, se a protenso for

    efetuada em concreto de pouca idade;

    f) caractersticas do cabo, a rea da seo transversal e o mdulo de elasticidade;

    g) alongamentos previstos para as extremidades de cada cabo;

    h) tenses iniciais de protenso, para cada fase de protenso e para cada cabo;

    i) condies especiais de descimbramento, correspondentes s fases de protenso;

    j) condies especiais de movimentao, transporte e colocao de pr-moldados.

    Dever ainda ser verificado o estado da estrutura com a retirada das frmas laterais, se o concreto

    atingiu a resistncia exigida pelo projeto, bem como, as condies de acesso s extremidades dos

    cabos de colocao, apoio e movimentao dos macacos de protenso e do estado e adequao do

    equipamento de protenso.

    5.3.3 Injeo

    A calda de cimento dever ser previamente ensaiada, de acordo com o estabelecido na especificao

    DNER-ES 330/97. Verificar se os respiros esto desobstrudos e em bom estado, os cabos lavados e

    a gua expulsa com ar comprimido.

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    DNER-ES 336/97 p. 04/05

    A injeo dever ser realizada com bombas eltricas, do tipo pisto ou parafuso, no ser permitido

    o uso de ar comprimido. A presso deve variar de 1,5MPa a 2,0MPa, podendo ser necessrias

    presses maiores em cabos verticais ou com grande desnvel. A velocidade de injeo do cabo deve

    variar de 6,0m a 12,0m por segundo, controlada por um dispositivo de regulagem de vazo. As

    bombas devem possuir manmetros aferidos, com preciso de 0,1MPa e permitir que as presses

    altas sejam obtidas progressivamente e mantidas no fim da injeo. A injeo dever obedecer a

    ordem definida para as bainhas e s seqncias operacionais.

    No ser permitida a entrada de leo, ar, gua ou quaisquer outras substncias durante a injeo.

    As extremidades dos fios ou cordoalhas s podero ser cortadas aps o enchimento da bainha.

    6 INSPEO

    6.1 Controle do Material

    Devero atender s especificaes j relacionadas.

    6.2 Controle da Execuo

    6.2.1 Protenso

    Dever ser efetuado de acordo com o programa indicado no Projeto Executivo, constando de tabelas

    de protenso dos cabos, grfico de presso-alongamento e tabelas de protenso das peas.

    6.2.2 Injeo

    Para cada cabo, ou famlia de cabos injetados simultaneamente, devem ser efetuados os seguintes

    registros, durante a injeo:

    a) data e hora de incio trmino da injeo;

    b) composio, dos materiais e da calda;

    c) temperatura, dos materiais e da calda;

    d) presses manomtricas da bomba durante a injeo;

    e) volume injetado, a ser comparado com o volume terico de vazios do cabo;

    f) ndices de fluidez na entrada e na sada das bainhas;

    g) caractersticas dos equipamentos;

    h) registro de qualquer anomalia.

    6.3 Aceitao e Rejeio

    6.3.1 Aceitao

    A aceitao da protenso das peas depender dos critrios definidos, nos quais devero constar as

    discrepncias limites tabeladas individualmente e para a mdia de cada grupo de cabos de uma

    mesma fase, tanto antes como aps a protenso. Ultrapassado estes limites deve ser consultado oprojetista.

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    DNER-ES 336/97 p. 05/05

    6.3.2 Rejeio

    Os servios rejeitados devero ser corrigidos, aps consulta ao projetista, complementados ou

    refeitos.

    7 CRITRIOS DE MEDIO

    A medio dos servios relativos execuo de estruturas de concreto protendido obedecer aos

    critrios j estabelecidos nas especificaes anteriores, acrescentando-se a protenso com a injeo

    de calda de cimento medida por metro de cabo protendido e injetado.