dl 291-2009 de 12 de outubro

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Decreto-lei sobre incapacidade motora

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 197 12 de Outubro de 2009 7497

    2 O IEFP, I. P., deve implementar os procedimentos necessrios transio para o regime constante do presente decreto -lei dos centros de emprego protegido e enclaves previstos no nmero anterior, atravs da adaptao dos instrumentos de cooperao em vigor.

    Artigo 94.Regulamentao complementar

    1 O disposto nos n.os 1 e 3 do artigo 8., no n. 3 do artigo 12., no n. 2 do artigo 28., nos artigos 81. e 89. e no n. 6 do artigo 90., bem como a instruo e a trami-tao dos processos, a forma de concesso dos apoios e o regime de incumprimento, so objecto de regulamentao atravs de despacho do membro do Governo responsvel pelas reas do emprego e formao profissional.

    2 O regime de candidatura aos apoios previstos no presente decreto -lei definido atravs de regulamentao especfica a aprovar pelo IEFP, I. P., e est sujeito s res-pectivas disponibilidades oramentais.

    Artigo 95.Norma revogatria

    So revogados o Decreto -Lei n. 247/89, de 5 de Agosto, alterado pelo Decreto -Lei n. 8/98, de 15 de Janeiro, o Decreto -Lei n. 40/83, de 25 de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n. 194/85, de 24 de Junho, e o Decreto Re-gulamentar n. 37/85, de 24 de Junho.

    Artigo 96.Entrada em vigor

    O presente decreto -lei entra em vigor 30 dias aps a data da sua publicao.

    Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros de 13 de Agosto de 2009. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa. Fernando Medina Maciel Almeida Correia.

    Promulgado em 2 de Outubro de 2009.Publique -se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 6 de Outubro de 2009.O Primeiro -Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto

    de Sousa.

    MINISTRIO DA SADE

    Decreto-Lei n. 291/2009de 12 de Outubro

    A avaliao da incapacidade das pessoas com defici-ncia processa -se nos termos do Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro, que estabeleceu o regime de avaliao de incapacidade das pessoas com deficincia para efeitos de acesso s medidas e benefcios previstos na lei, que remetia para a Tabela Nacional de Incapacidades aprovada pelo Decreto -Lei n. 341/93, de 30 de Setembro, tal como definida no artigo 2. da Lei n. 38/2004, de 18 de Agosto. Entretanto, esta Tabela Nacional foi revogada pela Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais (TNI), aprovada pelo Decreto -Lei n. 352/2007, de 23 de Outubro.

    Importa, por isso, adequar os procedimentos previstos no Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro, s instrues previstas na TNI, de forma a salvaguardar as especificida-des prprias das incapacidades das pessoas com deficin-cia, garantindo que nos processos de reviso ou reavaliao o grau de incapacidade resultante da aplicao da Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Do-enas Profissionais vigente data da avaliao ou da ltima reavaliao mantido sempre que, de acordo com declara-o da junta mdica, se mostre mais favorvel ao avaliado.

    Tendo em vista facilitar os processos de avaliao da incapacidade de pessoas com deficincia e incapacidades cuja limitao condicione gravemente a sua deslocao, passa a admitir -se, com carcter excepcional, que um dos elementos da junta mdica, previsto no artigo 3. do Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro, se desloque sua residncia habitual.

    Foram ouvidos os rgos de governo prprio das Re-gies Autnomas.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Cons-

    tituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.Alterao ao Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro

    Os artigos 1., 2., 3. e 4. do Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro, alterado pelo Decreto -Lei n. 174/97, de 19 de Julho, passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 1.Objecto e mbito de aplicao

    O presente decreto -lei estabelece o regime de avalia-o das incapacidades das pessoas com deficincia, tal como definido no artigo 2. da Lei n. 38/2004, de 18 de Agosto, para efeitos de acesso s medidas e benefcios previstos na lei para facilitar a sua plena participao na comunidade.

    Artigo 2.[...]

    1 Sem prejuzo das competncias especficas das juntas de sade dos ramos das Foras Armadas e da Polcia de Segurana Pblica e das juntas mdicas da Guarda Nacional Republicana, a avaliao das incapa-cidades das pessoas com deficincia compete a juntas mdicas para o efeito constitudas.

    2 As juntas mdicas so constitudas no mbito das administraes regionais de sade por autoridades de sade, sendo nomeadas por despacho do delegado regional de sade, com a seguinte composio:

    a) Um presidente, dois vogais efectivos e dois vogais suplentes, sendo o presidente substitudo, nas suas faltas e impedimentos, pelo 1. vogal efectivo.

    b) (Revogada.)

    3 (Revogado.)4 (Revogado.)

    Artigo 3.[...]

    1 Os requerimentos de avaliao das incapaci-dades das pessoas com deficincia so dirigidos ao

  • 7498 Dirio da Repblica, 1. srie N. 197 12 de Outubro de 2009

    adjunto do delegado regional de sade e entregues ao delegado de sade da residncia habitual dos interes-sados, devendo ser acompanhados de relatrio mdico e dos meios auxiliares de diagnstico complementares que os fundamentam.

    2 O delegado de sade deve instruir o requeri-mento com os elementos eventualmente disponveis e necessrios e envi -lo ao adjunto do delegado regional de sade.

    3 Sempre que possvel e com carcter excepcio-nal, nas situaes de pessoas com deficincia e inca-pacidades cuja limitao condicione gravemente a sua deslocao, um dos elementos das juntas mdicas pode deslocar -se residncia habitual do interessado.

    4 Nas situaes abrangidas pelo nmero ante-rior, na impossibilidade de deslocao do elemento da junta mdica, esta pode solicitar informao clnica ao delegado de sade da rea da residncia habitual do interessado, para efeitos de avaliao.

    5 (Anterior n. 3.)

    Artigo 4.[...]

    1 A avaliao da incapacidade calculada de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais, apro-vada pelo Decreto -Lei n. 352/2007, de 23 de Outubro, tendo por base o seguinte:

    a) Na avaliao da incapacidade das pessoas com deficincia, de acordo com o definido no artigo 2. da Lei n. 38/2004, de 18 de Agosto, devem ser observadas as instrues gerais constantes do anexo I ao presente decreto -lei, do qual faz parte integrante, bem como em tudo o que no as contrarie, as instrues espec-ficas constantes de cada captulo ou nmero daquela Tabela;

    b) No se aplicam, no mbito desta avaliao de incapacidade, as instrues gerais constantes daquela Tabela.

    2 Findo o exame, o presidente da junta mdica emite, por via informtica ou manual, o respectivo ates-tado mdico de incapacidade multiuso, o qual obedece ao modelo aprovado por despacho do director -geral da Sade, em que se indica expressamente qual a percen-tagem de incapacidade do avaliado.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Sem prejuzo do disposto no n. 1, nos processos

    de reviso ou reavaliao, o grau de incapacidade resul-tante da aplicao da Tabela Nacional de Incapacida-des por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais vigente data da avaliao ou da ltima reavaliao mantido sempre que, de acordo com declarao da junta mdica, se mostre mais favorvel ao avaliado.

    8 Para os efeitos do nmero anterior, considera -se que o grau de incapacidade desfavorvel ao avaliado quando a alterao do grau de incapacidade resultante de reviso ou reavaliao implique a perda de direitos que o mesmo j esteja a exercer ou de benefcios que j lhe tenham sido reconhecidos.

    9 No processo de reviso ou reavaliao, o grau de incapacidade resultante da aplicao da Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais mantm -se inalterado sempre que resulte num grau de incapacidade inferior ao grau determinado data da avaliao ou ltima reavaliao.

    Artigo 2.Norma revogatria

    So revogados a alnea b) do n. 2 e os n.os 3 e 4 do artigo 2., bem como o anexo II, todos do Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro.

    Artigo 3.Republicao

    republicado, em anexo ao presente decreto -lei, do qual faz parte integrante, o Decreto -Lei n. 202/96, de 23 de Outubro, na sua redaco actual.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Agosto de 2009. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sou-sa Fernando Teixeira dos Santos Fernando Medina Maciel Almeida Correia Ana Maria Teodoro Jorge.

    Promulgado em 6 de Outubro de 2009.Publique -se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 7 de Outubro de 2009.O Primeiro -Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto

    de Sousa.

    ANEXO

    Republicao do Decreto -Lei n. 202/96,de 23 de Outubro

    Artigo 1.Objecto e mbito de aplicao

    O presente decreto -lei estabelece o regime de avaliao das incapacidades das pessoas com deficincia, tal como definido no artigo 2. da Lei n. 38/2004, de 18 de Agosto, para efeitos de acesso s medidas e benefcios previstos na lei para facilitar a sua plena participao na comunidade.

    Artigo 2.Competncias e composio

    1 Sem prejuzo das competncias especficas das juntas de sade dos ramos das Foras Armadas e da Pol-cia de Segurana Pblica e das juntas mdicas da Guarda Nacional Republicana, a avaliao das incapacidades das pessoas com deficincia compete a juntas mdicas para o efeito constitudas.

    2 As juntas mdicas so constitudas no mbito das administraes regionais de sade por autoridades de sade, sendo nomeadas por despacho do delegado regio-nal de sade, com a seguinte composio:

    a) Um presidente, dois vogais efectivos e dois vogais suplentes, sendo o presidente substitudo, nas suas faltas e impedimentos, pelo 1. vogal efectivo.

    b) (Revogada.)

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 197 12 de Outubro de 2009 7499

    3 (Revogado.)4 (Revogado.)

    Artigo 3.Procedimentos

    1 Os requerimentos de avaliao das incapacidades das pessoas com deficincia so dirigidos ao adjunto do delegado regional de sade e entregues ao delegado de sade da residncia habitual dos interessados, devendo ser acompanhados de relatrio mdico e dos meios auxilia-res de diagnstico complementares que os fundamentam.

    2 O delegado de sade deve instruir o requerimento com os elementos eventualmente disponveis e necessrios e envi -lo ao adjunto do delegado regional de sade.

    3 Sempre que possvel e com carcter excepcional, nas situaes de pessoas com deficincia e incapacidades cuja limitao condicione gravemente a sua deslocao, um dos elementos das juntas mdicas pode deslocar -se residncia habitual do interessado.

    4 Nas situaes abrangidas pelo nmero anterior, na impossibilidade de deslocao do elemento da junta mdica, esta pode solicitar informao clnica ao delegado de sade da rea da residncia habitual do interessado, para efeitos de avaliao.

    5 O adjunto do delegado regional de sade dever convocar a junta mdica e notificar o requerente da data do exame, a realizar no prazo de 60 dias a contar da data da entrega do requerimento.

    Artigo 4.Avaliao de incapacidade

    1 A avaliao da incapacidade calculada de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais, aprovada pelo Decreto -Lei n. 352/2007, de 23 de Outubro, tendo por base o seguinte:

    a) Na avaliao da incapacidade das pessoas com de-ficincia, de acordo com o definido no artigo 2. da Lei n. 38/2004, de 18 de Agosto, devem ser observadas as instrues gerais constantes do anexo I ao presente decreto--lei, do qual faz parte integrante, bem como em tudo o que no as contrarie, as instrues especficas constantes de cada captulo ou nmero daquela tabela;

    b) No se aplicam, no mbito desta avaliao de inca-pacidade, as instrues gerais constantes daquela Tabela.

    2 Findo o exame, o presidente da junta mdica emite, por via informtica ou manual, o respectivo atestado m-dico de incapacidade multiuso, o qual obedece ao modelo aprovado por despacho do director -geral da Sade, em que se indica expressamente qual a percentagem de incapaci-dade do avaliado.

    3 Quando o grau de incapacidade arbitrado for sus-ceptvel de variao futura a junta deve indicar a data do novo exame, levando em considerao o previsto na Tabela Nacional de Incapacidades ou na fundamentao clnica que lhe tenha sido presente.

    4 Sempre que a lei faa depender a atribuio de benefcios de determinados requisitos especficos, o ates-tado de incapacidade deve indicar o fim a que se destina e respectivos efeitos e condies legais, bem como a natureza das deficincias e os condicionalismos relevantes para a concesso do benefcio.

    5 Sempre que a junta mdica entender ser necess-rio esclarecimento adicional no mbito de especialidade

    mdico -cirrgica, dever o presidente solicitar exames complementares, tcnicos ou de especialidade, cujo rela-trio deve ser apresentado no prazo de 30 dias.

    6 Os atestados de incapacidade podem ser utilizados para todos os fins legalmente previstos, adquirindo uma funo multiuso, devendo todas as entidades pblicas ou privadas, perante quem sejam exibidos, devolv -los aos interessados ou seus representantes aps anotao de con-formidade com o original, aposta em fotocpias simples.

    7 Sem prejuzo do disposto no n. 1, nos processos de reviso ou reavaliao, o grau de incapacidade resultante da aplicao da Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenas Profissionais vigente data da avaliao ou da ltima reavaliao mantido sempre que, de acordo com declarao da junta mdica, se mostre mais favorvel ao avaliado.

    8 Para os efeitos do nmero anterior, considera -se que o grau de incapacidade desfavorvel ao avaliado quando a alterao do grau de incapacidade resultante de reviso ou reavaliao implique a perda de direitos que o mesmo j esteja a exercer ou de benefcios que j lhe tenham sido reconhecidos.

    9 No processo de reviso ou reavaliao, o grau de incapacidade resultante da aplicao da tabela nacional de incapacidades por acidentes de trabalho e doenas pro-fissionais mantm -se inalterado sempre que resulte num grau de incapacidade inferior ao grau determinado data da avaliao ou ltima reavaliao.

    Artigo 5.Recursos

    1 Da avaliao de incapacidade cabe recurso hierr-quico necessrio para o director -geral da Sade, a apre-sentar ao delegado regional de sade no prazo de 30 dias.

    2 O director -geral da Sade poder determinar a reavaliao por nova junta mdica constituda pelo de-legado regional de sade da rea da residncia habitual do interessado, que presidir, e por dois vogais que no tenham participado na avaliao impugnada, podendo um deles ser proposto pelo interessado.

    3 Da homologao da segunda avaliao, pelo director -geral, cabe recurso contencioso, nos termos gerais.

    Artigo 6.Comisso de normalizao

    Compete ao director -geral da Sade nomear uma comis-so de normalizao e acompanhamento das avaliaes de incapacidade, bem como homologar as propostas de uni-formizao de metodologias e prticas de avaliao que a mesma lhe submeta.

    Artigo 7.Entrada em vigor

    1 O presente diploma entra em vigor no ltimo dia do ms seguinte ao da sua publicao.

    2 O presente diploma aplica -se com as devidas adap-taes aos processos em curso.

    ANEXO I

    Instrues gerais

    1 As instrues agora estabelecidas constituem prin-cpios gerais que devem ser seguidos aquando da utilizao

  • 7500 Dirio da Repblica, 1. srie N. 197 12 de Outubro de 2009

    da Tabela Nacional de Incapacidades para a avaliao de incapacidade em deficientes civis.

    2 As disfunes (congnitas ou adquiridas) De que resultem incapacidades permanentes so designadas em nmeros, subnmeros e alneas, agrupados em captulos.

    3 A cada situao de disfuno corresponde um coe-ficiente expresso em percentagem, que traduz a proporo da deficincia funcional, sendo a disfuno total expressa pela unidade.

    4 Os coeficientes ou intervalos de variao corres-pondem a percentagens de desvalorizao funcional, que constituem o elemento base para o clculo da incapacidade total.

    5 Na determinao do valor final da incapacidade de-vem ser observadas as seguintes normas gerais, para alm e sem prejuzo das que so especficas de cada captulo ou nmero, desde que no contraditrias destas:

    a) No caso das leses mltiplas, o coeficiente global ser obtido pela soma dos coeficientes parciais, segundo o princpio da capacidade restante, colocando -se o pri-meiro coeficiente por referncia capacidade integral e os demais capacidade restante, fazendo -se a deduo sucessiva do coeficiente ou coeficientes j tomados em conta no mesmo clculo;

    b) Os coeficientes previstos tm um valor indicativo, que a junta mdica ajustar em cada caso concreto em funo da extenso e gravidade do dfice funcional e tendo ainda em ateno todos os elementos susceptveis de influenciarem tal gravidade, nomeadamente o estado clnico, a idade, a indispensabilidade da funo relativamente s actividades consideradas normais, bem como a necessidade de cuida-dos mdicos de forma continuada;

    c) Excepcionalmente, a junta mdica pode afastar -se dos coeficientes previstos na Tabela, para menos ou para mais (e nesta situao mesmo para os coeficientes iguais a 0,00), expondo claramente e fundamentando as razes que a tal conduzem e indicando o sentido e a medida do desvio em relao ao coeficiente em princpio aplicvel situao concreta em avaliao;

    d) As incapacidades que derivem de deficincias no previstas na Tabela devem ser avaliadas por coeficiente relativo deficincia responsvel por disfuno anloga ou equivalente;

    e) Sempre que a disfuno possa ser atenuada, no todo ou em parte, pela aplicao de meios de correco ou com-pensao (prteses, ortteses ou outros), o coeficiente de capacidade arbitrado deve ser correspondente disfuno residual aps aplicao de tais meios, sem limites mximos de reduo dos coeficientes previstos na Tabela;

    f) Sempre que necessrio para um diagnstico diferen-cial seguro, devem ser solicitados os exames complemen-tares, tcnicos ou de especialidade mais actualizados e adequados para uma avaliao rigorosa do dfice funcional em apreciao;

    g) O valor final global da incapacidade ser apresentado em percentagem e arredondado (por excesso ou por defeito) Para a unidade mais prxima.

    ANEXO II

    (Revogado.)

    Decreto Regulamentar n. 28/2009de 12 de Outubro

    O Decreto Regulamentar n. 61/94, de 12 de Outubro, veio proceder regulamentao do Decreto -Lei n. 15/93,

    de 22 de Janeiro, relativo ao controlo do trfico ilcito de estupefacientes, de substncias psicotrpicas e dos precur-sores e outros produtos qumicos essenciais ao fabrico de droga, pondo em execuo o estabelecido na Conveno das Naes Unidas contra o Trfico Ilcito de Estupefacien-tes e de Substncias Psicotrpicas, de 1988, e, ainda, na Directiva n. 92/109/CEE, do Conselho, de 14 de Dezem-bro, relativa produo e colocao no mercado de certas substncias utilizadas na produo ilegal de estupefacientes e psicotrpicos, alterada pela Directiva n. 93/46/CE, da Comisso, de 22 de Junho. O referido decreto regulamentar deu ainda execuo aos Regulamentos (CEE) n.os 3677/90, do Conselho, de 13 de Dezembro, alterado pelo Regula-mento (CEE) n. 900/92, do Conselho, de 31 de Maro, e 3769/92, da Comisso, de 21 de Dezembro, relativos ao controlo das mesmas substncias no comrcio entre a Comunidade e pases terceiros.

    Em cumprimento das obrigaes decorrentes para o Estado Portugus dos Regulamentos (CE) n.os 273/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro, relativo aos precursores de droga, 111/2005, do Conselho, de 22 de Dezembro de 2004, que estabelece regras de con-trolo do comrcio externo de precursores de droga entre a Comunidade e pases terceiros, e 1277/2005, da Comisso, de 27 de Julho, que estabelece as regras de execuo dos dois regulamentos anteriores, torna -se necessrio proceder alterao do Decreto Regulamentar n. 61/94, de 12 de Outubro, de forma a garantir a aplicao da legislao comunitria.

    Estes regulamentos, embora directamente aplicveis, obrigam os Estados membros a adoptar o regime sancio-natrio aplicvel s infraces estabelecidas em cada um deles e as medidas necessrias para garantir um controlo eficaz do mercado das substncias passveis de ser utili-zadas como precursores de droga.

    As medidas complementares introduzidas no presente decreto regulamentar visam o aprofundamento do conhe-cimento e controlo do mercado nacional dos eventuais precursores de droga, concretizando os requisitos exigidos para a concesso das licenas de actividade e alargando a obrigao de registo a todos os operadores que interve-nham no fabrico, produo, transformao e armazenagem das substncias em causa, dando assim cumprimento s obrigaes do Estado Portugus face Conveno das Naes Unidas contra o Trfico Ilcito de Estupefacientes e de Substncias Psicotrpicas, de 1988.

    Foi, ainda, tida em conta a alterao das atribuies das vrias entidades envolvidas por fora das novas leis orgnicas que foram aprovadas na sequncia do Programa de Reestruturao da Administrao Central do Estado (PRACE).

    O regime sancionatrio revisto, que se pretende eficaz, proporcional e dissuasivo, reflecte tambm uma actuali-zao e sistematizao das infraces, bem como a actu-alizao dos montantes das coimas aplicveis, de escudos para euros.

    Todas as referncias s substncias constantes das ta-belas V e VI anexas ao Decreto -Lei n. 15/93, de 22 de Janeiro, passam a ser feitas s substncias inventariadas da categoria 1 do anexo I do Regulamento (CE) n. 273/2004 e do anexo ao Regulamento (CE) N. 111/2005, no caso das substncias da tabela V, e s substncias inventariadas das categorias 2 e 3 dos mesmos anexos no que respeita s substncias da tabela VI, compreendidas na designao global de substncias inventariadas.