diz jornal - edição 167

12
Niterói 29/12/16 a 14/01/17 www.dizjornal.com D i r e t o r R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a C i r c u l a p o r 1 5 d i a s D i z : T o d o M u n d o G o s t a I n g r i d y A r a ú j o c a b e l o & m a q u i a g e m : R o s e M e l o e s t i l o : J a n a i n a B o e c h a t a c e s s ó r i o s : F e r n a n d a L o u b a c k f o t o : J u l i o C e r i n o E d i ç ã o O n l i n e P a r a U m M i l h ã o e O i t o c e n t o s M i l L e i t o r e s Z o n a S u l , O c e â n i c a e C e n t r o d e N i t e r ó i 1 6 M i l E x e m p l a r e s I m p r e s s o s 2 ª Q u i n z e n a N º 1 6 7 d e D e z e m b r o A n o 0 8 d e 2 0 1 6 B r a s i l e i r o s : P e s s o a s P á g i n a 0 3 d e B o m C o r a ç ã o ?

Upload: dizjornal-jornal

Post on 21-Feb-2017

67 views

Category:

News & Politics


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

D i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a

Circula por 15 dias

Diz: Todo Mundo GostaI n

g r i

d y

A r a

ú j o

‐ c

a b e

l o &

m a

q u i a

g e m

: R o

s e M

e l o

– e s

t i l o

: J a

n a i n

a B

o e c

h a t –

a c e

s s ó

r i o

s: F

e r n

a n d

a L

o u b

a c k

‐ f o

t o: J

u l i

o C e

r i n

oEdição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores

Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos

2ª QuinzenaNº 167

de Dezembro

Ano 08

de 2016

Brasileiros: Pessoas

Página 03de Bom Coração?

Fotos Batista Filho

Page 2: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

2

CulturaPaulo Roberto Cecchetti [email protected]

[email protected]

DIZ pra mim... (que eu conto)

Anna Carolina Peret

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

CartinhaPapai Noel, quanto tempo! Lembra-

-se de mim? Sou a Carolina, aquela brasileira balzaquiana, teimosa, obs-

tinada, desempregada e de sangue forte! Como deve saber, escrevo todos os anos para o senhor, a fim de contar as novida-des, agradecer pelo passado, aplaudir o presente e suplicar por um futuro melhor. Este ano, não poderia ser diferente. Des-ta vez, meu relato contém mais pedidos e menos agradecimentos. Entretanto, jamais deixarei de escrever para o senhor. Não se trata da síndrome de Peter Pan. Também não escrevo como forma de pastiche ou de-boche. Desenho estas linhas por uma ques-tão de fé. Por mais que a esperança, que mora em mim, esteja por um fio, acredito que as pessoas precisam encontrar motivos sólidos para permanecer de pé.Algo me diz, querido Papai Noel, que o fu-turo não será fácil. Este é o mais nebuloso horizonte que já vislumbrei. Todavia, não podemos nos render. Prefiro ser tomada pelo medo, mas nunca pela desesperança. É necessário aprender que as dificuldades devem renovar nosso espírito guerreiro e empreendedor. Afinal, como já dizia meu filósofo predileto, Friedrich Nietzsche, “aquilo que não me mata, só me fortalece”.

E é com esse lema no coração que vou levando a vida...Como o senhor deve saber Papai Noel, o ano de 2016 não foi fácil pra mim, nem para os milha-res de brasileiros... Começamos 2016 sem nem a imaginar o que estaria por vir. Fomos surpreendi-dos negativamente nos mais diversos âmbitos: social, polí-tico, moral, etc. Por favor, tenha a fineza de não me perguntar o que sobrou... Mas não podemos desistir!E, sem dúvida, este é justamente o gran-de motivo de eu estar lhe escrevendo este ano! Gostaria de pedir um presente para o mundo, não para mim... O meu mais valio-so presente o Senhor entregou há 11 anos. Em 2005, próximo à época do Natal, eu tive a notícia de que uma senhora iria matar um gatinho, pois, como ele não era de raça e estava doente, ela não iria conseguir ex-

trair nenhum benefício financeiro dele. Ime-diatamente, sem muito pensar, bati na porta dessa mulher e a informei de que eu estava ali para resgatar o animal. Ela riu de mim. Disse que ele morreria brevemente. Eu a desafiei e levei o gatinho comigo. Além de abrigo e comida, dei a ele o melhor de mim: todo o meu amor! Ingenuamente, pensei que estava salvando a vida dele. Não obs-tante, dentro de poucos meses, ele é que estaria me salvando. Daquele resgate surgiu

uma linda amizade que dura até hoje. Juro que não sei dizer o que teria sido de mim sem o meu Eddie. Tempos de-pois eu fiquei enferma. Uma doença invisível, psicológica, da qual todos desdenham. Menos o Eddie! Ele acre-ditou em mim e foi o melhor remédio que tive durante todos esses anos.Estou narrando a história por dois mo-tivos. Primeiramente, pois, nas pró-ximas semanas, o filme, derivado do livro homônimo, “Um Gato de Rua chamado Bob” chegará aos cinemas. Ele narra uma história semelhante à minha, na qual um felino também salva vida do seu dono, mudando completa-mente o seu destino. Gostaria também de aproveitar para pedir que faça o

mesmo com todas as pessoas nesse Natal! Que o senhor encontre uma forma de tocar os corações, fazendo uma renovação de esperança, assim como o senhor fez comi-go. Eu aposto que irá encontrar lindas ma-neiras de abençoar cada um de nós com um pouco de fé. É disso que todos precisamos!Querido Bom Velhinho, por hora, é só. To-mara que, ano que vem, eu consiga agrade-cer mais do que pedir. Um grande abraço, Carol!

- O Coral Italiano de Niterói comemorou, com entusias-mo, a festa anual de encerramento. Na foto, integrantes do coral.- A Sociedade Fluminense de Fotografia (Rua Dr. Celesti-no, nº 115 - Centro) promove, até 30 de janeiro de 2017, a exposição Virtudes Virtuais, com muitos fotógrafos parti-cipantes. Visitação de 2ª a 6ª feira, das 9 às 20 h; sábados, das 9 às 16h.

- A comemoração do ‘Natal dos Poetas’, organizado pela ANE/Associação Niteroiense de Escritores (leia-se Leda Mendes Jorge) foi repleta de emoções: teve coral da OAB, declamação e prêmios.- Um sucesso a estréia do filme “Minha mãe é uma peça 2” na Reserva Cultural. Na foto Mª Luiza Pacheco e a mãe-zona Dea Lúcia!- Este colunista deseja aos leitores do DIZ um Feliz Natal e

Muitas Realizações em 2017. Que o novo ano traga saúde, paz e tranqui-lidade para que possamos alcançar nossos objetivos.- Festança Natalina de: P.R.CecchettiPapai Noel / é (ou não?!) humano! / Ele está entre nós / e anda de mo-tocicleta / skate, asa delta / O Bom Velhinho / deixou o trenó / (tenha dó!) e chega / promovendo festanças / Sempre presente / (ah, os presen-tes!) / na fantasia / dos inocentes / Noel moderno / criando bossa, / funk rap pop / sem aban-donar / a cor vermelha / do coração afetivo / (afirmativo, brother!) / O dia a dia / do novo velhinho / traz à festa / o verdadeiro amor! / Ho ho ho Ho ho ho / E o Natal / ou-tra vez mais / bate à nossa porta / Deixemos a esperança entrar...

Page 3: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

3

[email protected]

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Brasileiro: Pessoas de Bom Coração?O recente e trágico episódio da queda do avião que conduzia a equipe do Chapecoense na Colômbia serviu para apontar uma característica do povo colombiano, que é a solidarieda-de, e por consequência o perfil de generosidade. Foi algo tão espontâneo e vibrante que reacendeu uma velha discussão em relação às reais características do povo brasileiro. Seríamos realmente um povo generoso, pelo menos proporcionalmente àquilo que se propala e os homens do “marketing brasileiro” fazem questão de acentuar; e usam para os mais diversos fins de publicidade.

Existe uma falácia comum no Brasil que somos pessoas bondosas e que nos comovemos com a dificuldade

alheia e que somos desprendidos ao ex-tremo. Este é um conceito um pouco for-çado e que se presta para atenuar muitas dificuldades que temos, incluindo a nossa indolência e subserviência política. Ultima-mente está até melhorando, diante dos es-cândalos e revelações escabrosas da nossa classe política. Mas, precisamos nos reco-nhecer, e termos a dimensão exata, até para poder crescer verdadeiramente.Em muitos “quesitos” somos, por culpas religiosas ou por autoindulgência, melhores que muitos povos mundo a fora. Mas, es-tamos ainda distante da expectativa e falsa imagem que a nossa mídia complacente e conveniente prega.Vejamos: numa pesquisa produzida pela Fundação Britânica Charities Aid Founda-tion, o The World Giving Index que avalia o comportamento da população de148 paí-ses quando o assunto é filantropia e bonda-de, façamos na 83ª posição. Recentemente mostrou dados sobre generosidade e que tomaram como parâmetro alguns itens, como doação em dinheiro, tempo dedi-cado ao voluntariado e ajuda a estranhos. O Brasil, no cômputo geral, ficou com 27 pontos entre os países pesquisados. Em alguns aspectos o Brasil ficou bem melhor ranqueado.Os vencedores da pesquisa como países mais generosos foram a Austrália e a Irlan-da, cada um com 60 pontos (num total de 100 pontos), seguidos de Canadá e Nova Zelândia.No item “como o povo que mais ajuda es-tranhos”, o Brasil ficou em 5º lugar, sua

melhor colocação entre os quesitos da pes-quisa. Curiosamente o Brasil ficou em 8º lugar entre os povos doadores de dinheiro, a frente de países ricos como a Alemanha. Entre os povos que fazem voluntariado o nosso país ficou em 9º lugar, três pontos abaixo da Rússia e 87 pontos abaixo dos Estados Unidos, campeão em voluntariado. A Índia neste quesito ficou em 2º lugar, 69 pontos à frente do Brasil.Existe um dado importante como comparativo motivador de ações. O Brasil ficou em sexto em ranking de países mais ignorantes do mundo. A pesquisa foi realizada em 40 pa-íses. Índia está em 1º e a Holanda em último. Índices foram determi-nados por diferença entre percep-ção e realidade de cada país.Por outro lado, a entidade Sustai-nable Development Solutions Ne-twork (SDSN) aponta dados para listar os países mais felizes do mun-do. Foram consideradas seis variá-veis: expectativa de vida saudável, PIB per capita, alguém com quem contar, percepção de liberdade para fazer escolhas, corrupção e gene-rosidade das pessoas. O nível de segurança e mercado de trabalho ditam as regras de satisfação, feli-cidade e consequentemente, sen-timentos de generosidade. Cinga-pura, por exemplo, é um dos lugares mais limpos do mundo. A taxa de criminalidade e corrupção está sob tolerância, o que a tor-na um dos países mais seguros do mundo, e ainda tem uma das maiores rendas per capita do planeta. O Brasil anda na con-tramão desta estatística: tem alto nível de

insegurança e criminalidade e índices de pobreza extrema. Estes fatores criam bar-reiras para aprimoramento e evolução do povo, especialmente por ainda ter baixos níveis de escolaridade e assistência social. O que se pergunta cotidianamente é se so-mos pessoas de bom coração? Acudimos outro brasileiro por simples solidariedade e com extensão a um estrangeiro em apu-

ros em nosso país, ou apenas “fazemos o que deu pra fazer?” Quando acontece uma catástrofe costumamos nos cotizar, fazer doações e oferecer ajuda logística. Seria isso o suficiente? Quando vemos alguém desempregado tentamos ajudar na bus-ca de um emprego, ou consideramos que

aquele desempregado pode estar concor-rendo com a nossa “colocação”? Se alguém nos pede dinheiro para uma passagem de ônibus, achamos que é golpe ou oferece-mos de bom grado? A nossa “malandrice desconfiada” nos faz crer que não podemos nos deixar enganar, por “este povo brasilei-ro que só quer nos ludibriar”... Afinal, no que cremos? Existe muito mais a nos perguntar sobre so-lidariedade e bom coração. Muito mais...A conclusão que chegamos é que o Brasil, apesar das grandes dificuldades, tem bom nível de generosidade, embora os fatores, educação, medo e insegurança, dificultem as boas ações- por estarmos sempre na de-fensiva e com expectativas muito negativas.Precisamos de mais informação de conte-údo verdadeiro e menos tendencioso. A nossa mídia, refém dos aspectos financei-ros, é pautada pela conveniência dos mais poderosos. Esta mecânica afasta-nos do verdadeiro e somos comumente induzidos a achar aquilo que nos “impõem”. Este mani-queísmo midiático conveniente produz de-masiadas fantasias, inclusive na verdade do quadro político. Somos um país de “induzi-dos a erro”, manipulados pela conveniência das corporações, privados de educação e saúde física e mental condizentes. Como se pode crer em generosidade se há privação da verdade absoluta? O que temos é um país virtual, de moral volátil e camaleônica e sem a consistência necessária para ser um povo firme e gene-roso. Precisamos da informação fidedigna e pensar o nosso futuro sem as amarras de quem no conduz no escuro. Enquanto ca-minharmos neste labirinto cego, jamais sa-beremos ao certo quem somos.

Page 4: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

4

Informes

ExpedienteEdgard Fonseca Comunicação Ltda.R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.Diretor/Editor: Edgard FonsecaRegistro Profíssional MT 29931/RJ

Distribuição, circulação e logística: Ernesto GuadelupeDiagramação: Eri AlencarImpressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares

Redação do DizR. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634CEP 24.020-270

[email protected]

Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores.

D! Nutriçã[email protected] | Instagram: Clara Petrucci Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Distribuidora Guadalupe25 Anos de bons serviços

Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras

Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas

Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé

[email protected]@ar.microlink.com.br

99625-5929 | 98111-02893027-3281 | 2711-0386

(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448

DG

Antes e Depois do Treino

A moda "low carb"(baixo carboidrato), fazer dietas que zeram a quantidade

de carboidrato ou diminuem drasticamente a quantidade de-les, devem ser vistas com muito cuidado, assim como o jejum intermitente; mas isso é outro assunto...Voltando aos carboidratos, eles são fontes de energia e por isso são de extrema importância para nós. Podemos gerar energia de outras fontes, porém exigimos muito do nosso organismo. Real-mente eles aumentam a resposta inflamatória do corpo, mas são de extrema importância para nosso corpo. Para acertar, é só escolher os de qualidade e adequado a sua necessidade.Por exemplo: geralmente, no momento que antecede a atividade física devemos consu-mir os carboidratos complexos, aqueles que demoram mais tempo para serem degrada-dos, e com isso vão gerando energia para nosso corpo de forma gradual, não dando picos de insulina.Já após a atividade física, precisamos de energia rápida, para repor o glicogênio e por isso é bom optar pelos carboidratos de

alto índice glicêmico; aqueles que digeri-mos de forma mais rápida, nos fornecen-do assim energia logo que ingerimos. Estes carboidratos estão no pão francês, cereal de milho, arroz branco, lichia, bebidas iso-tônicas e até mesmo na melancia, além de outros.Para cada objetivo e necessidade, existe uma forma de se trabalhar, e não existe “alimento vilão", e sim utilizado de forma inadequada.Procure um nutricionista e veja qual a sua necessidade.

Alerj Garante Escolas FuncionandoA Comissão de Educação, presidida pelo

deputado estadual Comte Bittencourt, garantiu, junto à Secretaria de Educação do Estado, em audiência pública realizada na Alerj, o prosseguimento das atividades em diversas escolas, turnos e turmas na rede estadual.Em Niterói, o CE Pinto Lima permanece-rá com o turno da tarde em funcionamen-to, com oferta de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O CE Doutor Souza Soares -permanecerá em funcionamento no ano de 2017, em terminalidade. Haverá turmas de

7º ao 9º ano do ensino fundamental e 2ª e 3ª series de ensino médio. Serão mantidos

na unidade os alunos que lá já estudavam. As vagas para novas matrículas foram imple-mentadas no CIEP 307 Djanira. O Instituto de Educação Ismael Coutinho permanecerá com o turno da noite, para atendimento de EJA (Ensino de Jovens e Adultos).O CIEP 259 Professora Maria do Amparo Rangel- Maricá – permanecerá com a ofer-ta no noturno de Ensino Médio Regular e o CE Coronel João Limongi - São José do Vale do Rio Preto - Manutenção do Ensino Médio Regular noturno, com matriculas já disponíveis no sistema Matrícula Fácil.

Lei Garante Privacidade em Farmácias de Niterói

Foi aprovado definitivamente, em primeira e segunda discussão, o Projeto de Lei 226/2015, de autoria do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL), em parceria com

o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (Sinfaerj). O Projeto deter-mina que todo o estabelecimento de farmácia e drogaria deverá garantir a existência de um espaço reservado para atendimento farmacêutico, preservando o usuário de qualquer constrangimento e garantindo o sigilo de suas informações pessoais. O Projeto de Lei, que agora segue para a sanção do Prefeito de Niterói, tem como pre-missa proteger a assistência farmacêutica e o usuário de medicamentos. Garante proteção contra constrangimentos que muitas pessoas passam ao adquirir algum tipo específico de medicamento, como por exemplo, "pílula do dia seguinte" e é importante lembrar que o Brasil está prestes a liberar o teste rápido de HIV para comercialização nas Farmácias. Nestes casos, o consumidor teria direito de solicitar contato direto com o farmacêutico responsável pelo estabelecimento e ter acesso ao espaço reservado, onde então apresen-taria sua solicitação e tiraria possíveis dúvidas sobre a substância específica a ser adquirida.

Sergio Gomes

Divulgação

Page 5: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

5

InternetLaio Brenner - [email protected]

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITOFesta 19 de abril. Comemora-se todo dia 19

Se vc. está com algum , precisa de

, peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta

solução e cuja invocação nunca é tardia.

Problema Difícil e aparentemente sem Solução

Ajuda Urgente

ORAÇÃO

Obrigado.

: Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei juntoao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem eSerenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas HorasDifíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família,atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a TranqüilidadeSerei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.

Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz.

“para que os pedidos sejam atendidosé necessário que sejam justos”.

Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito

Dr. Helder Machado

Urologia

Tratamento de

Cálculo Renal

a Raio Laser

Rua Dr. Celestino, 26

Centro - Niterói.

Tels: 2620-2084 / 2613-1747

Clínica

Atendemos UNIMED

e Particular

Atendimento 24H pelo tels:

8840-0001 e 9956-1620

Símbolos que Conquistaram o MundoOs emojis acabam

de entrar para a história da arte

por serem incorporados à coleção do famoso Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), onde estão expostos atualmente em sua versão original.O criador Shigetaka Kurita afirmou não imaginar que um dia seus “emojis” apa-receriam em mensagens do mundo inteiro. “Criei o que eu mesmo queria ter, algo que acrescentasse sentimentos” às curtas e frustrantes mensagens es-critas, explicou. Os emojis, termo que sig-nifica, literalmente, “ima-gem-letra” em japonês, são de certa forma “uma evolução dos Kanji (ide-ogramas), transformados em pictogra-mas coloridos na era digital” e tam-bém são inspirados nos desenhos de mangás.

Doze anos depois de seu nascimento no Japão, a febre emoji tomou con-ta do mundo quando a Apple os in-tegrou à biblioteca de caracteres do iPhone. Desde então, eles se multipli-caram até superar os 1.800 símbolos,

além de alegrar as conversas escritas. Um exemplo é o tenista Andy Murray, que contou sobre seu casamento no Twitter apenas usando emojis.Este recurso das imagens parece mais necessário com a chegada da comu-

nicação eletrônica. Os emojis permitem que uma mensagem informal transmita emoções e sen-timentos que são difíceis de passar em conversas escritas, além de compri-mir a informação, ganhar espaço e, sobretudo, acrescentam um tom não conflituoso à mensagem, como se apaziguasse as relações, acabando com potenciais tensões.Um smiley no início e no final de uma mensagem garante que ela será lida em um estado de ânimo positivo, inclusive se a intenção é irônica ou de acusação. Os emojis se

enriquecem a cada ano e podem ser lidos em qualquer dispositivo eletrôni-co, seja qual for à plataforma, progra-ma ou idioma. Até quando irão durar, isso ninguém sabe.

Page 6: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

6

Edgard [email protected]

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Um Novo Padrão InferiorJá elogiei muitas vezes a empresa de

transporte Araçatuba e os bons servi-ços das linhas em Santa Rosa e Icaraí.

Entretanto, ultimamente têm aparecido por aqui (no jornal) muitas queixas de usuários contra esta empresa, especialmente nos ônibus das linhas 30 e 31. A principal de-las (e incoerente com os elogios que sem-pre fiz) é o mal trato a idosos.Fui verificar e assisti a má vontade dos motoristas em abrir a porta traseira para idosos. Muitas vezes idosos até na aparên-cia. Há uma espécie de intolerância, como se estivessem fazendo favor. O idoso tem direito legal a dispensa de pagamento de passagens, com ou sem cartão de idoso. A carteira de identidade é bastante para rece-ber o benefício, sem qualquer tipo de obs-trução. A obrigação do idoso é mostrar o documento na câmera que fica na entrada, para controle da empresa. Até aí, tudo cer-to. Mas, atualmente, independente da apa-rência incontestável, os cobradores estão exigindo que o idoso vá até onde eles estão e entregue o seu documento de identidade para “ser checado”. É uma ostensiva atitu-de de desconfiança, que constrange a mui-tos. Vi esta cena, sendo exigido a um ho-mem, bastante idoso, curvado e com clara dificuldade de locomoção. Foi-lhe pedido a comprovação, que ele o fez com certa

Niterói Sem HospitaisA alegação de indisponibilidade foi do

plano de Saúde DIX, que pertence a AMIL, para cirurgia ortopédica

numa fratura na perna. Nada muito com-plexo, mas, o paciente teve que ser removi-do para o Rio de Janeiro. Ficou parecendo é que a rede hospitalar particular da cida-de está pior do que a pública. Como foi um acidente de trânsito (o paciente estava numa moto), foi removido pelos bombeiros para a emergência do Hospital Azevedo Lima, que prestou o pronto atendimento, corretamente.Como o paciente possui plano de saúde op-tou por um atendimento particular. Aí é que começou a dificuldade. O hospital público é quem comunica a ocorrência ao plano de saúde e o diagnóstico, que por sua vez faz a escolha da instituição particular e o enca-minhamento. Esta resolução levou em tor-no de 10 horas para ser resolvida; e restou

...ZAPS

...A Academia Fluminense de Letras está comemorando o seu centenário. Dentre as atividade programou para 5 de janeiro, quinta-feira, às 16h, um painel de expositores sobre a vida e obra de José de Anchieta. O Programa Aprendiz\ Música na Escola fará uma apresentação musical. Será na Igreja de São Lourenço dos Indios, onde se encontra retábulo considerado o mais belo exemplar da arte do jesuíta.

dificuldade, visto que o ônibus encontrava--se em movimento. Fui até o cobrador e perguntei diretamente: “existe alguma dú-vida que este homem é idoso e tem direi-to ao não pagamento da passagem?” Ele me respondeu que cumpria ordens e que não era ele quem determinava este tipo de checagem. Ou seja: neste relato ficou im-plícito que existe uma cobrança por parte da empresa que faça a verificação dos do-cumentos. Em casos duvidosos, acho até que deve fazer mesmo. Mas, é preciso um mínimo de critério e observação. Certas

pessoas têm “escrito na testa” que passam, e muito, da idade mínima exigida. Para que este constrangimento? Será que temos tan-tos “velhinhos picaretas” usurpando o rico lucrinho das empresas? Já assisti, inclusive, um motorista fingir que não viu o idoso e não abriu a porta traseira; arrastou o co-letivo sem a menor atenção e urbanidade.Fiz esta experiência de entrar por trás no ônibus da linha 30 no ponto do Campo de São Bento. A porta já estava fechada quando o despachante mandou abri-la e veio me pedir para mostrar meus docu-

mentos. O ônibus ficou parado, todos os demais passageiros esperando, para uma checagem de $3,50, e como se eu fosse um ”aplicador de golpe da passagem”. Apresentei-me calmamente para deixar explícito para todos os presentes a situa-ção em curso e a maneira como alguém como eu, que tenho idade bastante para não pagar mais passagens, somos tratados. Agradeci a gentileza por me considerar tão jovem bastante que pusesse em dúvida o meu comportamento. A intenção e entona-ção foram para me constranger, como se eu estivesse ali para dar um “golpe”.Os empregados de uma empresa não to-mam atitudes como essa por “livre recrea-ção”. É claro que existe uma dura cobrança por parte da direção.Transporte público que é um excelente ne-gócio, como ficou comprovado na CPI dos transportes de Niterói. É que o lucro fácil e abundante não deve estar sendo bastante ou a tal crise econômica “atingiu” os ricos empresários.O que querem? Diminuir o número de idosos usando o benefício, em ônibus que comumente vazios, (fora dos horários de pico), e repletos de lugares vagos? Será que esta lei vai tirar tantos acentos que vai por risco a saúde financeira das empresas? Tenham a santa paciência!

a família niteroiense o ônus da distância, indo para um hospital na Tijuca. O proble-ma é de deficiência hospitalar privada, ou

a AMIL quer dar fim nos antigos “Planos de Saúde DIX”, ciando dificuldades para empurrar novos contratos, feitos na AMIL?

(evidentemente com valores majorados). O atual hospital de referência para usuários DIX é o Hospital de Icaraí, depois que a AMIL descredenciou o plano de saúde do Hospital de Clínicas de Niterói. Afinal, de quem é o “filho feio”?

Page 7: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

7

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

A Difícil TravessiaO ano de 2016 não vai deixar saudades, mas vai ficar eternamente na lembrança de to-

dos nós. Foi um período muito difícil, de expiação, de novas e duras realidades, tanto econômicas quanto morais. Se observarmos bem, foi o ano da justiça e da projeção

explicita das grandes injustiças. Caíram véus e reis tortos e malfazejos foram passar novos dias no calor da cadeia. Quando alguém poderia imaginar que o ex-governador Sergio Cabral e sua poderosa mulher, Adriana Anselmo iriam passar Natal e Réveillon no Complexo Penitenciário de Bangu, onde ferve e 50 graus é constante e “purificador”. Se alguma coisa simboliza o inferno, com seus demônios e larva ardente, Bangu, é a melhor e mais próxima representação. Por tudo... Bangu é o inferno!Cabral e Adriana, que nos últimos sete anos frequentaram o exterior, entre Nova Iorque, Paris, Londres e Roma, pelo menos três vezes por mês. (Pasmem, mas é isso mesmo. Frequentavam Paris como se fosse à esquina de sua casa). Luxo e riqueza a custas da miséria do Rio de Janeiro, que lhe foi entregue para cuidar. Agora, desfeita a quadrilha e o império do mal, vão amargar os confiscos, ausência de joias e objetos de arte, dos sapatos de solas vermelhas recobertas de euros e dólares, pois “reais é coisa para pobre”. Enfrentamos com dignidade as fugas da publi-cidade tímida de Niterói, os manejos para não cairmos nas armadilhas do dinheiro e do poder, e resistimos, quase solitários, a arrogância e a burrice de alguns.Nós, sem arrogância, mas com muita fé, podemos dizer que conseguimos atravessar, apesar de desejos contrários, da inveja dos incapazes e a tentação dos trapaceiros. Estamos de pé, e as-sim iremos caminhar. A todos os leitores, colunistas e colaboradores, a nossa gratidão e nosso desejo de dias melhores. Na paz, mas acima de tudo, dignos e olhando de frente.

O Pré-Sal da RoubalheiraO juiz Sérgio Moro está

de férias. Quando voltar deverá decidir

sobre o processo que investi-gou o pagamento de propina em obras de quatro platafor-mas contratadas pela Petro-bras por meio da Sete Brasil. Está transação foi feita para explorar o petróleo da camada do pré-sal, que fica a até sete mil metros de profundidade. Assim, a estatal criou a Sete Brasil, uma sociedade entre a Petrobras, bancos privados e fundos de pensão de estatais. Na 23ª fase da Lava Jato, divulgou-se um prejuízo pró-ximo R$ 1 bilhão com a Sete Brasil. É um prejuízo de muitos metros de profundida-de. É o pré-sal da corrupção.Nós, sem arrogância, mas com muita fé, podemos dizer que conseguimos atraves-

A Intelectual do Ano

A escritora e acadêmica Matilde Conti foi escolhida como a intelectual do Ano pelo Instituto Interamericano de Fomento a Educação, Cultura e Ciência. Matilde é também advogada, professora de Direito e presidente do Cenáculo Flu-

minense de História e Letras.

Novo Presidente doTribunal de Justiça RJ

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) elegeu o novo presidente da Corte. O desembar-

gador Milton Fernandes, de 64 anos, ven-ceu a desembargadora Maria Inês da Penha Gaspar, por 101 votos a 41.Agora, espera-se uma administração vigo-

sar, apesar de desejos contrários, da inveja dos incapazes e a tentação dos trapaceiros. Estamos de pé, e assim iremos caminhar. A todos os leitores, colunistas e colabora-dores, a nossa gratidão e nosso desejo de dias melhores. Na paz, mas acima de tudo, dignos e olhando de frente.

rosa, mas também conciliadora, após toda polêmica que envolveu a anterior eleição do desembargador Luiz Zveiter, que foi anula-da pelo Supremo Tribunal, que considerou, por maioria, o pleito inconstitucional. Mil-ton Fernandes vai representar a mediação e o respeito à legalidade.

Page 8: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

8

Renda Fina

Aniversariantes da Edição

Cesar Felipe Cury Valeria Hoelz Satiê Mizubuti Robson Fumassa Ana Paula Gomes Jourdan Amora

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Casamento de Fabiana e Rodrigo Otavio

Dia D de Alessandra e Leonardo Encontro de Mestres

Júlio CerinoJúlio Cerino

Júlio Cerino Batista Filho

As irmães Maria Eduarda e Livia CalhauFabiana Lucia Santos, Rodrigo Otavio Vaz da Silva, Carolina Carvalho Vaz e Lucas Santos da Mata

Alessandra Purcino e Leonardo Almeida Os acadêmicos Waldenir Bragança e Savio Soares de Souza se encontram

Page 9: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

9

Conexõ[email protected]

E! [email protected]

Jêronimo Falconi

Foi mesmo um Fenômeno?A “piada” de 1º de abril se tornou um

dos maiores fenômenos da atuali-dade. Sim, na coluna dessa edição

falarei novamente sobre Pokémon Go. O game foi recebido de maneira revolucioná-ria, e estimulou milhares de pessoas a se moverem, usando seus smartphones para capturar criaturas virtuais em parques e ruas de cidades, mudando a rotina de mui-tas pessoas, porém o impacto não durou muito tempo.

Durante há primeira semana lançamento do aplicativo, os jogado-res deram em média 955 passos adicionais por dia - cerca de 11 minutos de caminhada, o equivalente a quase metade da atividade fí-sica recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Contudo, após seis semanas jo-gando o Pokémon Go, o nível de atividade fí-sica dos usuários vol-tou ao que era antes do uso do aplicativo - cerca de 4.250 passos por dia.O jogo foi baixado mais de 500 milhões de vezes desde o seu lançamen-to, em julho, de acordo com o estudo, publicado na revista científica BMJ. Não é a primeira vez que a Nintendo incentiva seus consumidores a pratica-rem mais atividade física e a nova aposta da empresa só confirma essa premis-sa.E de conhecimento geral que o impacto inicial e a

“febre” se perdem com o passar das sema-nas, porém o game trouxe uma verdadeira revolução na maneira como os jogos do futuro devem ser pensados. E mais, ape-nas a 1ª geração de monstros de bolso foi lançada no App e essa semana já começou a serem introduzidos alguns da segunda ge-ração, o que tende a aumentar novamente a atividade dos “pokemaniacos” de plantão.Ainda é cedo para prever o caminhar dessa “franquia”, até porque apenas 154 poké-mons estão disponíveis no jogo, quando

na realidade existem 801 monstrinhos na serie de games.Outro fator que pode revi-ver a “febre” são as cons-tantes atualizações que o game vem recebendo que vão desde melhorias e correções de erros, até in-clusão de novas formas de localizar aquele pokémon que falta em sua pokédex. Porém as atualizações mais esperadas são sem dúvida alguma a possibilidade de batalhas entre usuários e a troca de pokémons com seus amigos.Até a próxima.

Invadindo o SinalÔnibus sempre foi um veículo terrível no trânsito, por

ser maior, pela tradição das empresas de transporte não serem muito rigorosas com os motoristas, etc. An-dava de moto e tinha medo de ônibus, pois eles pare-ciam que iam nos matar. Nunca seguiram regras rígidas e até mesmo os guardas de trânsito nunca foram muito rigorosos com eles. Talvez por saber que iriam multar e nada ia acontecer, pois as empresas de ônibus sempre tiveram regalias com as prefeituras. Mas, atualmente, não dá mais para não respeitar regras do trânsito. Agora existem as denúncias públicas, e é isso que quero fazer aqui. Este ônibus da foto, desta empresa vermelha, nú-mero 1.5.077, que vem de Santa Rosa, invadiu o sinal na Rua Domingues de Sá com Roberto Silveira. Não deu a mínima para os carros que vinham na mão. Por pouco não bateu no meu carro. Fotografei-o de costas. Está aí. Denunciem este mau motorista e esta empresa que tem maus funcionários.

Terra de Ninguém Todo mundo sabe que a coisa está feia e todos que-

rem sobreviver, mas tenho que protestar. Tenho em-presa em Niterói, pago meus impostos, taxa de tudo quanto é jeito, e até para um pequeno letreiro, pago licença, temos que apresentar projetinhos e etc. Tudo na lei, bonitinho. E aí de mim se fizer qualquer coisa “fora da Lei”. Vou ser multado e o que mais existir. Mas, a lei tem que ser para todo mundo. Se sou fiscalizado e marcado na pressão, não posso achar normal duas mu-lheres, com aparelhagem de som, vozes esganiçadas e terríveis, pendurar cartaz no pescoço, levar placa para o meio da rua, em plena Amaral Peixoto, para mercar seus negócios de compra e venda de ouro, jóias ou sei lá mais o quê! Fui à agencia dos Correios, no número 300 da Avenida, e tive, (como todas as pessoas que estavam na fila) que aguentar aquela mulher com microfone na boca gritando no pé do ouvido de todos nós. Ninguém fisca-liza esta gente. Quem tem medo deste pessoal que vende e compra ouro? Porque eles fazem o que querem. Mostram que o Centro de Niterói é terra de ninguém. Quer dizer, deles! Que fazem o que querem e ninguém fiscaliza! É um insulto a quem paga seus impostos. Absurdo mesmo!

Vai Ser uma PenaVou sempre à Reserva Cultural em São Domingos

e acho o local de padrão internacional. Está tudo certo, exceto a frequência. Falta gente, o local fica vazio, e já fui à sessão de filmes que só tinha eu, meu marido e uma ou outra pessoa. O cinema inteiramen-te vazio.Vai ficar difícil manter um espaço como aquele sem uma divulgação adequada e que sustente um fluxo de clientes para sua sobrevivência. Já comentei com muita gente que nem sabe que aquilo existe. A prefei-tura deveria fazer alguma coisa para o bem da cidade. Vai ser uma pena desperdiçar um local tão bom, em todos os níveis. Vai ser uma pena!

Page 10: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

10

Fernando Mello - [email protected] de Farias Mello

ATENÇÃO PARA A MUDANÇANovos e-mails do Jornal Diz

Redaçã[email protected] | [email protected]

[email protected]

Fernando Mello, Advogadowww.fariasmelloberanger.com.br

e-mail: [email protected]

Confusões em 2016O Brasil deu várias guinadas neste

ano de 2016, que considero um ano perturbador, modificador de

conceitos e opiniões. Também foi um ano confuso. Finalmente, mandaram os deputados e se-nadores trabalharem, fazendo horas extras. Claro que os congressistas receberam, e muito bem, por todas as votações e etc.O ano de 2016 revelou que um juiz de pri-meiro grau, aquele cujos despachos e sen-tenças podem ser modificados através de recursos, mexeu com pessoas importantes sem violar qualquer dispositivo legal.A coragem e determinação do Juiz Sérgio Moro começaram a mudar a face do Brasil quando se fala em impunidade e respeito às leis e, como nada neste país quando é para o bem é fácil de ser executado, as mudan-ças seguem aos trancos e barrancos.Mexendo com as cuecas do poder sujo, onde imperava a impunidade dos coronéis, o Congresso ameaça reação contra o Judi-ciário, leia-se Sérgio Moro e STF.Contra o Juiz Moro, nada há o que fazer, pois suas decisões até agora proferidas qua-

se não estão sendo modificadas pelas instâncias superiores, como se sabe.Com tudo isso que está acontecendo com o nosso Brasil, principalmente a operação Lavajato e as operações sub-sequentes como a Calicute, que levou Sergio Cabral e sua “exemplar espo-sa” Adriana para a prisão, seguimos (pelo menos como povo) assistindo os governantes, deputados e senadores, que estão envolvidos, chegarem ao desespero e à prisão.Os políticos fazem força para dar ares de “golpe baixo” nas decisões judiciais quando o juiz Sergio Moro apenas aplica a lei. Simples. Alguns mais “coronéis” como Renan Calhei-ros querem dar motivação a uma crise entre poderes, que foi amainada pelo STF, sabendo do temperamento arre-dio do senador alagoano atolado na lama da ilegalidade. Na verdade, Ca-lheiros está desesperado.Brasília trabalhou, mas trabalhou mui-to mais para si mesmo, tentando se li-vrar de caixa 2 e de outras ilegalidades

do que para o povo.Só sei que se a opera-ção Lavajato fosse nos EUA, esses políticos captadores de dinhei-ro público estariam condenados à dezenas de anos. E se esses corruptos estivessem na China, esta-riam finalmente encostados no paredão aguardando chumbo. Todos eles. De-lação premiada na China transforma a pena de morte em prisão perpétua.Penso que falta prender o grande chefe da quadrilha e acho que o Juiz Moro, mes-mo tendo ouvido com hu-

mildade os protestos mais que veementes do advogado de Lula numa audiência, vai proceder conforme a lei.

Explico que advogados e juízes estão no mesmo patamar hierár-quico. A diferença é que o juiz profere a sentença e o advogado recorre se (seu cliente) quiser ou se sentir forçado pelas circunstân-cias a fazê-lo.Confesso que aguardei até o li-mite do fechamento desta edição do Jornal Diz para saber se o Juiz Moro mandará Lula para prisão.Por um pequeno espaço de tem-po, sonhei que o Lula fosse para prisão como um presente dado pelo Moro ao povo brasileiro.Sonhei, sim, eu sonhei!E 2016 terminou com a decepção dos petistas, que sempre elenca-ram o sistema Globo como filhos dos coxinhas e que agora manda o cacete no Temer.É golpe! Dilma saiu? Foi Golpe! Fidel morreu? Foi golpe! E se Te-mer cair, não será golpe... Como?Espero que o ano de 2017 seja muito melhor que o terrível ano 2016. Xô, ano ruim!

Alerj.Aqui você

tem poder.

Baixe na

Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.

As leis da Alerj servem para quemtem sede de justiça.Ou só sede, mesmo.

Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigadosa oferecer água fi ltrada de graça quando solicitada pelo cliente.”

Page 11: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.comPela Cidade

11

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Estão abertas as inscrições para a edição 2017 do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental, que tem cinco categorias: Gestão de Água e Efluentes, Biodiversi-

dade e Serviços Ecossistêmicos, Gestão de Gases de Efei-to Estuda (GEEs) e Eficiência Energética, Gestão de Resí-duos Sólidos e Relação com Públicos de Interesse. Serão premiadas empresas do estado do Rio que se destacam em desenvolvimento sustentável e gestão ambiental. O prêmio reconhece o empenho do setor empresarial no aprimoramento de processos produtivos, na implantação de projetos socioambien-tais e em iniciativas que vão além das obri-gações legais. No Leste Fluminense, a edição anterior premiou as empresas Construtora Fernan-des Maciel, de Niterói; Laboratórios B. Braun, de São Gonçalo; e Águas de Jutur-naíba, de Araruama. Podem participar empresas de todos os portes que tenham desenvolvido ações no estado do Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas no sitewww.firjan.com.br/acaoambiental, onde também está dis-ponível o regulamento completo. Maiores informações: [email protected].

Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental

O Grande Irmão

Esta semana foi marcada pela passagem do reve-renciado e querido Irmão Amadeu. Faleceu no Rio Grande do Sul, estado onde nasceu, em 1920, no

então município de Montenegro; mas foi enterrado em Niterói, onde passou a maior parte da sua vida. Ele foi uma das pessoas conhecidas com maior número de admi-radores e amigos, das mais diversas idades.Dedicou-se a vida religiosa desde os 18 anos e aos 26 tornou-se profissão perpétua. Passou todo seu tempo com dedicação exclusiva à educação como irmão Lassalis-ta. Foi presidente da Associação Brasileira de Educadores Lassalista (ABEL), onde foi professor, coordenador, diretor de educação básica e superior e provincial. Era muito dedicado aos seus ex-alunos e sempre tinha a sua marca em algum episódio na vida de todos. Fará falta, mas viveu plenamente os seus 96 anos. Irá em paz pregar e educar em outros planos. Ele era um homem de Deus e assim o será sempre.

Aumentos e Alíquotas

Os vereadores de Niterói aprovaram na sessão ex-traordinária no dia 27 corrente a mensagem exe-cutiva 13/2016 que alterou de 11% para 12,5%

a alíquota de contribuição previdenciária da Nit-Prev, (Ins-tituto Previdenciário dos Servidores Municipais). O proje-to inicial, sugerido pelo executivo, teria uma alíquota de 14%, mas acabou sendo reduzida.Também, na mesma sessão, aprovaram a mensagem 19/2016 que acaba com possibilidades dos servidores incorporarem a seus salários originais, gratificações rece-bidas por exercícios de cargos ou chefias. Além disso, a Câmara aprovou o orçamento de 2017 da Casa e o rela-tório final da CPI que apurou irregularidades no serviço que a antiga Ampla, atual Enel, presta aos contribuintes de Niterói.

Page 12: Diz Jornal - Edição 167

Niterói29/12/16 a 14/01/17

www.dizjornal.com

Em Foco12

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

A Rua dos Gatos

Durante a semana que passou, recebemos várias de-núncias a respeito de uma criação e manutenção de gatos de rua e o pedido de providências, sob as

mais diversas alegações.As pessoas, algumas anônimas, e outras explicitas (mas que pedem que não revelem seus nomes), alegam que apesar de existir até a formação de um grupo no WhatsApp con-tra a proliferação desordenada desta população de felinos, temem por represálias de pessoas, ditas protetoras de ani-mais, que em outras oportunidades agiram agressivamente.É claro que se deve reconhecer a intenção bondosa e al-truísta de uma senhora residente na Rua Pastor Manoel Avelino de Souza, no Bairro de Fátima, que com a melhor das intenções alimenta uma população de gatos de rua. En-tretanto, estas ações também pressupõem cuidados e res-ponsabilidades. O fato de colocar ração para os gatos na rua atrai ratos, pombos e insetos. Os recipientes com água parada em diversos pontos da rua irão funcionar como criatórios de mosquitos, inclusive os vetores de Dengue, Zika e Chikungunya.A nossa reportagem foi até o local para apurar todas as de-núncias, que se confirmaram. A população de gatos existe, embora não tão numerosa como foi descrita. Encontramos dois veículos estacionados em frente ao prédio desta se-nhora, que foram denunciados como depósito de ração e potes para alimentos e água. Realmente os dois veículos encontram-se estacionados com características de abando-no e utilizados como depósito; um deles, uma perua Ford Belina antiga, com pneu vazio, confirma a denúncia que está ali sem movimento há muito tempo. No Renault Clio preto também é possível ver estes utensílios, vasilhas e ra-

ção. Os dois carros são usados livremente pelos gatos que dormem no teto e o mau cheiro de urina é evidente. Tam-bém encontramos, na rua de cima umas pequenas casas improvisadas, feitas com plásticos e restos de madeira, que se assemelham às de um acampamento dos “Sem Terra”. Em conversas com moradores, disseram que chamam o local de “favela dos gatos”.Tentamos contato com esta senhora, tocando a campainha do seu apartamento, mas não obtivemos resposta, ape-sar da nossa insistência. Queríamos ouvi-la, na medida em que ouvimos o Serviço de Controle de Zoonozes e o pro-fessor da UFF e doutor veterinário Aristeu Pessanha. Ele nos disse: “a maior preocupação, e que se configura em populações numerosas em animais de rua, é uma doen-ça chamada Esporotricose, que também é transmitida por pombos. Ela é muito perigosa, de tratamento muito espe-cífico e pode ser letal- tanto para os animais, como para os humanos. Os pombos (que hoje são protegidos por lei de preservação) costumam ocupar caixas de aparelhos de ar refrigerado. A transmissão da doença se faz através do ar contaminado que o aparelho joga para dentro de ambien-tes, geralmente fechados. Essas situações fora do controle, são promíscuas e tudo se mistura: gatos, ratos, pombos e baratas. Daí, tudo pode acontecer, desde leptospirose, leishmaniose e outras zoonozes. O ideal é controlar es-tas populações através de castrações. Com gatos de rua é ainda mais difícil e oneroso, embora seja inteiramente necessário. Existem serviços públicos de castração, inclu-sive da UFF. A grande questão é a ação de captura para efetivar essa contenção. O ideal seria uma ação conjunta da UFF com o Controle de Zoonose, incluindo a presença

dos defensores dos animais. A ideia é preservar os animais, desde que as pessoas sejam também resguardadas destas enfermidades. É preciso manter a saúde.” Ouvimos também o chefe do Centro de Controle de Zoo-noze do município Francisco de Faria Neto, que confirmou que esta situação no Bairro de Fátima é antiga, e que o CCZ junto com a CLIN já fez diversas intervenções neste local, recolhendo as “casinhas de gatos” em via pública, vasilhas e outros recipientes que possam conter água es-tagnada. Ele disse: “Esta é outra grande preocupação. O verão está aí e o perigo aumenta.” Francisco Faria afirmou que repetidamente alguém faz queixas a respeito dessa se-nhora, que também reconhece a boa intenção, mas que da forma aleatória como procede acaba criando condições para proliferação de zoonoses diversas. Reiterou: “é uma situação complicada, pois este comportamento desorde-nado, do ponto de vista da saúde humana, é inteiramente arriscado e possivelmente danoso. Por outro lado, já fomos até denunciados por não estarmos tratando de preservar a questão animal. É difícil administrar, e temos uma serie de razões lógicas: a nossa função e combater e controlar zoonoses. Buscamos a preservação da saúde das pesso-as, embora não tenhamos qualquer intenção de prejudicar animais. É uma questão de coerência nas ações. Vamos ter que fazer outra intervenção neste local, e iremos com o pessoal da CLIN. Vamos passar uma revista severa e vamos adequar o ambiente. Os moradores, que estão preocupa-dos, podem estar certos que iremos dar um ordenamento nessa situação.” O jornal DIZ vai continuar acompanhando todas as ações e resultados objetivos.

Belina e gatos que dormem Casa de gatos Recipientes de água estagnada

Clio depósito de alimento para gatos Comida dentro do carro Gato mistiço

Fotos Batista Filho