diz jornal 160

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Niterói 10/09 a 24/09/16 www.dizjornal.com E d i ç ã o O n l i n e P a r a U m M i l h ã o e O i t o c e n t o s M i l L e i t o r e s 1 6 M i l E x e m p l a r e s I m p r e s s o s Z o n a S u l , O c e â n i c a e C e n t r o d e N i t e r ó i D i r e t o r R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a C i r c u l a p o r 1 5 d i a s D i z : T o d o M u n d o G o s t a J u l i a * M a r c i o N a s c i m e n t o B e l e z a : P o r t e l a d o S q u a s s o * Fo t o: J u l i o C e s a r C e r i n o 1 ª Q u i n z e n a N º 1 6 0 d e S e t e m b r o A n o 0 8 d e 2 0 1 6 P á g i n a 0 3 O r g a n i z a ç õ e s S o c i a i s : U m a M á q u i n a S u s p e i t a .

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Niterói10/09 a 24/09/16

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Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores

16 Mil Exemplares Impressos Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói

D i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a

Circula por 15 dias

Diz: Todo Mundo GostaJ

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1ª QuinzenaNº 160

de Setembro

Ano 08

de 2016

Página 03

Organizações Sociais:

Uma Máquina Suspeita.

Thatiana Cunha

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CulturaPaulo Roberto Cecchetti [email protected]

[email protected]

DIZ pra mim... (que eu conto)

Anna Carolina Peret

Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

CloneÀs vezes, para conseguir compre-

ender a vida, preciso me distanciar dela. Realmente, soa confuso. Po-

rém, é verdade. Só em outra perspectiva, consigo analisar melhor o que esta ocor-rendo; refletir e então, tomar atitudes. De longe, visualizo, não só a minha posição na história, mas também a do outro. E, des-sa forma, fico munida de uma abordagem mais ampla, o que me proporciona conforto e confiança nesses caminhos tortuosos da existência. Creio que, talvez, eu não seja a única pessoa que pense dessa forma. A prova disso são alguns filmes que entrarão no circuito nas próximas semanas.Em “O Vale do Amor”, um casal já separa-do há alguns anos, vive o inenarrável dra-ma da perda de um filho que se suicidou. Acontece que eles recebem uma carta do falecido rapaz dizendo que se eles fossem até um determinado local, o mesmo reapa-receria uma última vez. E os dois não ou-sam em desapontar os comandos dados na correspondência. Dessa forma, ainda com as chagas abertas, a dupla embarca numa jornada de autoconhecimento e desespe-rança. Um longa metragem que transbor-da dor, mas que também está carregado

de verdades cruas, que tocam o coração. Um filme que fala de amor, mesmo quando este se encontra travestido de luto. Fantástico!E quem nunca pensou em mudar de vida e, obviamente, percebeu que não é tão simples como deveria? Tería-mos que ter o dobro do tempo, de dinheiro, de oportunidades, etc. E, falando em dobro, que tal ter um clone para vi-ver sua ex-vida chata, enquanto você cons-trói sua vida perfeitinha, como sempre so-nhou? Pois este é exatamente a abordagem de “Um Homem Só”; produção nacional delicadamente protagonizada por Vladimir Brichta – ator que aprimora sua arte a cada trabalho. Não deixa de ser uma comédia e com momentos hilários. Por outro lado, é sim – e deve ser – um gancho nítido para a reflexão. Digo, sem nenhuma vergonha, que adoraria ter uma cópia de mim. Não apenas para ter a chance de colocar alguém

para aguentar os piores momentos que te-nho que encarar. Mas, principalmente, para ter alguém que me substitua enquanto eu corro atrás da felicidade. Vamos deixar a hi-pocrisia de lado e imaginar como seria bom ter um dublê na vida real! Principalmente na hora de pegar um ônibus lotado, de enfren-tar a crise de renite, de pagar as contas, de aguentar o cônjuge reclamando e os filhos gritando! Ah, seria perfeito!E, mais perfeito ainda seria se este mundo pudesse ser substituído por um melhor... Creio, inclusive, que não seria necessário

alterar em nada o Planeta em si. Temos uma natureza maravilhosa, inventos, cultura, etc. Temos muitas riquezas, nas formas mais plurais e extravagantes de apresentação. O que realmente precisávamos é de melhores seres humanos. Carecemos de pessoas me-nos egocêntricas e mais altruístas. Cidadãos que conseguissem perceber que o bem co-mum é mais elevado que o pessoal. Seres conscientes do seu papel político e social. E, de preferência, que indivíduos com esta índole nos governassem. Ai sim, talvez não precisássemos presenciar, todos os dias, infinitas filas nos hospitais, incalculáveis fa-mílias sofrendo com a fome, aumento nos casos de violência, além de diversas tragé-dias que maculam nosso dia-a-dia.Amigos, se vocês conhecem alguém, uma única pessoa que seja, que, de coração, seja exatamente assim – bondosa, carido-sa, perseverante, guerreira e lutadora – não hesite em apoiá-la nas urnas neste vindou-ro pleito de outubro. Hoje, mais do que nunca, precisamos encontrar, “como uma agulha no palheiro”, um político digno de nossa confiança, e de nosso voto. Eu, particularmente, ainda estou procuran-do...

- Vem aí o V Encontro de Corais da Aspi--UFF, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de setembro, às 17 horas, no Salão Paro-quial Igreja Sagrados Corações (Rua Conde Pereira Carneiro, nº 176 - Vila Pereira Car-neiro - Ponta D’Areia - Niterói).

- A Galerias La Salle (Rua Gastão Gonçal-ves, nº 79 - Santa Rosa) promove a expo-sição ‘Água Doce’, de Ricardo Siqueira. Visitação gratuita até 30 de setembro.

- A Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes Trovão, nº 52 - Icaraí) apresenta a exposi-ção “Pinturas do Desamparo”, do designer português Gunga Guerra. Visitação até 27 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h, e aos sábados, das 8h30 às 12h. Entrada franca.

- A Academia Niteroiense de Letras/ANL (Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Cen-tro) promove “Encontro com a Literatura Italiana”, dia 14 de setembro, 4ª feira, às 17 horas. O palestrante é o acadêmico Sá-vio Soares de Sousa (foto).

- A Cultura Inglesa (Rua Otávio Carneiro, nº 23 - Icaraí) promove exposição de Ra-quel Pádua intitulada “Explosão de Senti-mentos”. Vernissage quarta- feira, dia 21 de setembro, às 19:30 h.

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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Organizações Sociais: Uma Máquina SuspeitaÉ sabido que um dos maiores problemas brasileiros é atual falência dos serviços de saúde. O atual modelo de gestão do SUS, a transferência administrativa para Estados e principalmente para Municípios agrava o quadro de dificuldades. Como sempre foram, os serviços públicos, talvez até intencionalmente, deterioraram seguidamente, propiciando a criação de mecanismos substitutos da excelência administrativa pública. Certa-mente a Saúde foi a mais prejudicada, principalmente pelo grau de ne-cessidade imperiosa, por se tratar da preservação da vida e do bem estar da população.A Saúde é um direito constitucional, que deveria ser priorizada e ser inegociável. A realidade que assistimos é exatamente o contrário. A Saú-de é meio de barganhas políticas, de corrupção e ganhos indevidos. A ingerência vai desde a ocupação dos postos de trabalho por pessoas inabilitadas, tanto por falta de uma política de gerenciamento e formação técnica, como por apadrinhamentos políticos. A velha regra dos con-

Não se trata de fazer “caça as bruxas” e nem panfletar ide-ologia, mas a constatação de que da forma que está a Saúde

Pública, não dá para continuar. Os muitos municípios brasileiros que irão eleger seus prefeitos precisam de informação e saber escolher candidatos que estão intimamente ligados, ou não, a este modelo de geren-ciamento do bem mais precioso de todos que é a saúde, e consequentemente a vida. É preciso compreender a formulação da administração pública, onde o nosso SUS, carece de uma reforma urgente, seguido de todos os procedimentos que nos levaram ao caos que nos encontramos. Estas “Or-ganizações” são verdadeiras caixas-pretas, onde pouco se sabe, e mascaram-se os seus verdadeiros interesses e interessados. Não há transparecia, nem interesse em mostrar a intimidade administrativa, muito menos o destino real de tantos bilhões de recursos, anualmente “aplicados”.No âmbito da administração municipal, os órgãos máximos de deliberação e fiscaliza-ção do SUS não são devidamente respeita-dos. Pelo contrário, os contratos não são aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde e os únicos espaços de controle são das próprias secretarias de Saúde com as OS. Ademais, as OS também recebem mi-lhões de reais por ano para fazer toda in-terlocução, o que deveria ser competência do poder público. Em geral os Conselhos de Saúde têm objeções constantes contra as OS, mas as prefeituras terceirizam inclu-sive a gestão territorial, o que fragmenta não somente a administração dos recursos públicos, mas a sua gestão em si.

Nos hospitais e serviços gerenciados por entidades religiosas, como os de saúde mental, atuam muitas vezes de forma con-trária aos princípios da reforma psiquiátrica. A mão de obra não é vista sob princípios do mérito profissional. O que seguidamente ocorre é uma espécie de leilão do trabalho médico. As OS disputam os médicos, para ações em PSF, e o que deveria ser uma po-lítica de vinculação do profissional vira um mosaico sem identidade e massa de mano-bra. E há constantes erros de aplicação de recursos, postos de saúde sem médicos, mas as prefeituras continuam recebendo verbas federais pelo PSF.Algumas OS prestam serviço de boa qua-lidade; mas a que custo? A aplicação dos mesmos recursos, bem administrados por Estados e Municípios, com planos de car-gos, concursos públicos, formação de mão de obra e um rígido controle técnico, seria mais eficiente e infinitamente mais barato e justo.

Existe um mascaramento da realidade onde se diz que as OS não têm objetivos lucra-tivos. Ora... Se elas buscam expansão dos seus serviços, concorrem com outras, da forma mais empresarial possível... É um engodo acreditar que não há lucratividade, apesar das afirmações. Mas, existem mui-tos ganhos paralelos, inclusive políticos e é sabido que algumas financiam políticos aliados. Neste país, onde tudo são trocas e lucros, estas Organizações são portas aber-tas para a corrupção e manutenção de um modelo espúrio, onde a moeda de troca é a saúde pública, a vida das pessoas. Por mais que as OS não possuam juridicamente, o objetivo do lucro monetário é factível um lucro caracterizado por novos contratos com o Estado.É claro que a atual situação de sucateamen-to da Saúde como um todo propicia o uso das terceirizações, e os serviços públicos de saúde precisam ganhar em eficiência, seriedade e ética.

O modelo das OS é o mesmo do setor privado da saúde. É como se o SUS fosse um "plano de saúde público", que contrata serviços para prestarem assistência a seus usuários /clientes. Como os planos de saú-de tem cada vez mais dificuldade de fechar suas contas, costumam criar alternativas de restrição do acesso dos usuários. O que acaba sendo a mesma lógica das OS: man-ter a rentabilidade do sistema.O centro da proposta de Organizações So-ciais é um profundo descrédito, com relati-va razão, da possibilidade do serviço públi-co em prover serviços públicos eficientes. A síntese é a absorção de setores estatais completos por OS, inclusive do quadro de servidores públicos.Para estas Organizações a flexibilidade de contratação da mão de obra convive tran-quilamente com a alta rotatividade de pro-fissionais, pois há pouco incentivo para o investimento do trabalhador na sua carreira.Precisamos questionar profundamente este modelo de gestão, estendendo estas dúvi-das às Fundações Estatais, que promovem situações semelhantes e nem sempre bem explicadas. Estas Fundações são ditas “se-guras”, pois são fiscalizadas pelo Ministério Público, que nem sempre tem elasticidade e pessoal bastante para empreender ações mais vigorosas. Temos que dizer não a modelos duvidosos e principalmente a políticos intimamente li-gados a estas práticas. Antes de votar todos devem investigar quais são as implicações desses candidatos com modelos distantes da prática republicana.

cursos é esquecida e negligenciada, enquanto a população é refém da desordem e das politicas criminosas. Condena-se a máquina púbica a inércia para contrapor com o ofereci-mento de mão de obra terceirizada e desqualificada. Criaram-se no Brasil as Chamadas “Organizações Sociais”, com um arcabouço jurídico bem elaborado e naturalmente defensivo, diante da sua designação e objeti-vos. A elas foram entregues a Saúde do país, mediante ao pagamento pela gerência e prestação dos serviços, tanto administrativos, como mé-dicos e paramédicos. O custo destes contratos é astronômico e a recipro-cidade pelo serviço pago quase sempre fica a dever. A pergunta que fazemos é: até quando vamos nos calar, sem uma dis-cussão apropriada e lutarmos por uma reforma estrutural e urgente da Saúde. Até quando a Saúde vai ser meio de enriquecimento de poucos em detrimento da penúria nacional, da insegurança e desgraça do nosso povo?

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Informes

ExpedienteEdgard Fonseca Comunicação Ltda.R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.Diretor/Editor: Edgard FonsecaRegistro Profíssional MT 29931/RJ

Distribuição, circulação e logística: Ernesto GuadelupeDiagramação: Eri AlencarImpressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares

Redação do DizR. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634CEP 24.020-270

[email protected]

Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores.

D! Nutriçã[email protected] | Instagram: Clara Petrucci Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores

Distribuidora Guadalupe25 Anos de bons serviços

Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras

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Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé

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(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448

DG

Qual a Melhor Dieta para Você?Quantas pessoas “caçam” dieta na inter-

net, pedem para um amigo ou amiga sarada tirarem foto da dieta deles e manda-rem por mensagem; ou tentam fazer igual ao amigo da academia que tem uma boa composição corporal?Cada ser humano tem uma estrutura pró-pria. Muitos levam apenas em conta: " Ah, a gente mede a mesma altura e tem quase o mesmo peso! A dieta dele vai servir pra mim!"Oi? Essas pessoas esqueceram-se de levar em conta alguns aspectos:- Aquele corpo não foi construído do dia para noite; aquela saúde não foi condiciona-da através de um passe de mágica.- Cada fase de construção de um corpo exi-ge uma dieta e um tipo de foco.- Existe uma etapa inicial importantíssima chamada anamnese, que serve para avaliar inúmeros pontos da saúde do paciente; por isso se você pegou a dieta do amiguinho sem ter feito este exame inicial, te afirmo uma coisa: você pode estar correndo um sério risco de saúde, além de estar piorando o seu estado corporal.- Nesta mesma anamnese é levado em conta dois fatores bastante expressivos : o fator genético e o histórico familiar e as doen-ças já existentes na família ou possíveis pro-pensões. Neste momento muitas condutas

podem variar de um paciente para o outro.- Vocês podem pesar e ter a mesma altura, mas a composição corporal é idêntica? Se eu for listar todas as particularidades de uma dieta, não paro de escrever hoje, mas estou aqui para sinalizar que a melhor dieta para você, com certeza, não é a da internet; muito menos a que foi feita para seu amigo!Tenho visto isso acontecer muitas vezes e esse assunto “rola nas rodas de amigos” (nos ambientes em que as pessoas não sa-bem que sou nutricionista. E me finjo de paisagem só para escutar a conversa até o final... Hehe). Por isso, fiquem ligados e procurem um profissional qualificado para cuidar do seu maior bem: A Sua Saúde!Salute e até a próxima!

Debate Entre Candidatos a PrefeitoOrganizado pela Arquidiocese de Niterói e pela Pasto-

ral da Juventude, no dia 07 passado aconteceu o 2º Debate entre candidatos a prefeito de Niterói, no Teatro Abel, em Icaraí. No auditório cheio com cerca de 500 pessoas, Flavio Serafini, Rodrigo Neves, Daniele Bornia e Felipe Peixoto responderam, a perguntas selecionadas a partir de uma enquete realizada na internet e, depois, a perguntas de um candidato para outro.Na opinião de pessoas (que não pertenciam a nenhuma das torcidas presentes) declararam que o candidato Flávio Se-rafini foi o que teve o melhor desempenho, com propostas mais objetivas e que fez as melhores oposições aos outros candidatos.

Apoio de AmigosEm tempo de dificuldades elei-

torais o vereador Bruno Lessa está encontrando apoio irrestrito de muitos amigos que promovem reuniões domiciliares, onde cada um reúne o número maior possível de formadores de opinião. Estes convidados participam destas reu-niões onde ouvem as propostas do vereador e criam novos grupos de eleitores. Na semana passada foi a vez de Paulo Jucá, que com o grande re-lacionamento que possui levou um expressivo e qualificado grupo até o salão de festas do prédio onde reside. Até o dia da eleição muitas outras reuniões como esta acontecerão para garantir a reeleição do vereador que trabalha incansavelmente.

Música na AcademiaNo próximo dia 21, quarta-feira, às 17 horas, a Academia

Niteroiense de Letras, promove o seu já tradicional Projeto Música na Academia, organizado e apresentado por Lauro Go-mes, com as participações de Oswaldo Siqueira (voz e violão) e Sandro Rebel. O tema será “Lúcio Alves e Dick Farney”. É uma apresentação muito interessante com apresentação da história dessas pessoas e suas trajetórias, entremeadas com a execução musical do repertório por Oswaldo Siqueira, que canta e toca com muita personalidade e apresentação das letras das compo-sições por Sandro Rebel. A entrada franca, e o local é a sede da Academia Niteroiense de Letras, na Rua Visconde do Uruguai, 456 – Centro.

Reunião na casa do Paulo Jucá

Lauro Gomes de Araújo

Flavio Serafini fala no debate entre candidatos no Teatro Abel

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InternetLaio Brenner - [email protected]

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITOFesta 19 de abril. Comemora-se todo dia 19

Se vc. está com algum , precisa de

, peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta

solução e cuja invocação nunca é tardia.

Problema Difícil e aparentemente sem Solução

Ajuda Urgente

ORAÇÃO

Obrigado.

: Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei juntoao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem eSerenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas HorasDifíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família,atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a TranqüilidadeSerei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.

Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz.

“para que os pedidos sejam atendidosé necessário que sejam justos”.

Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito

Dr. Helder Machado

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Jeitinho Brasileiro

O Waze é um aplicativo de trânsito e navegação, um dos maiores da atualidade,

onde os motoristas compartilham in-formações de trânsito em tempo real. A ideia do App é facilitar a vida dos motoristas que podem avisar sobre congestionamentos a outros usuários, acidentes e até indicar restaurantes e postos de gasolina, assim ajudando-os a economizar tempo e combustível. Porém, como o brasileiro tem mania de desvirtuar tudo o App pode ser proibido no Brasil.Muitos usuários utilizam as funciona-lidades do app para alertar a outros sobre blitz e ações da lei seca, para que possam fugir da fiscalização. Do ponto de vista legal e ético é errado, entretanto, como diz o código pe-nal brasileiro, “ninguém é obrigado a construir provas contra si”.Qual foi a belíssima solução que nos-sos “políticos” encontraram? Vamos proibir! Assim os transgressores não

terão como divulgar as ações da polícia. É aquela velha solução de proibir algo, invés de educar. Afinal, é mais fá-cil acabar com um App que é útil para milhares de pessoas, como utili-dades diversas, lícitas e utilíssimas, ao invés de educar essas “pessoas mais espertas” que in-formações sobre locali-zação de viaturas da polícia não devem ser divulgadas, pois poderão servir de alarme e meio de fuga para marginais e criminosos perigosos. É tudo uma questão de educação e consciência da cidadania.O projeto de lei 5596/13 que prevê a proibição de aplicativos e redes sociais que alertem motoristas sobre ocor-rência de Bliz foi aprovado por UNA-NIMIDADE na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados,

porém ainda precisa da aprovação da Comissão de Constituição e Justiça, depois pelo Senado para poder ser sancionado pela presidência.O grave problema não é o Waze, mas a funcionalidade que permite indicar a localização de onde estão ocorrendo fiscalizações de trânsito ou barreiras policiais. E por esse motivo que, caso a funcionalidade não seja removida, existe a possibilidade do aplicativo ser banido no Brasil. Embora esta ação

não represente a solução da ques-tão. Qualquer aplicativo de troca de mensagens ou redes sociais pode ser utilizado para alertar a localização de blitz. No Twitter, por exemplo, exis-tem contas em que os seguidores compartilham os pontos de fiscaliza-ção das autoridades policiais, o mes-mo acontece em grupos de WhatsApp e Facebook. É inviável determinar o banimento de todos os aplicativos na internet. Talvez sejam definidas pu-nições severas para quem usa a tec-nologia para divulgar os pontos de fiscalização. Mas, por enquanto é só especulação.Já assistimos acontecer quatro blo-queios do WhatsApp; ou seja, o blo-queio do Waze não é algo tão impro-vável assim...E mais uma vez a grande maioria dos brasileiros serão prejudicados por causa da turma transgressora. Mas, o que fazer? É Brasil gente!Inté!

Kirk e Maria Emília Balbi, como neto Lucca Balbi Hart

Júlio Fraga

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Edgard [email protected]

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A Roupa Nova do Rei

Quem não se lembra da fá-bula ou conto

de fadas de autoria do dinamarquês Hans Chris-tian Andersen, publica-do em 1837, inspirado num conto do “Livro dos Exemplos” de 1335? Quem ainda não conhece deve procurar esta infor-mação de quase duzen-tos anos, mas, de incrível sabedoria e que nos im-pele a mais razoável re-flexão até os dias atuais. Numa síntese, um enga-nador, fazendo-se passar por alfaiate diz para um rei que faria uma roupa tão maravilhosa e rica, que apenas as pessoas mais inteligentes e pers-picazes poderiam vê-la. Recebeu fortunas e muitos tecidos raros, que foram guardados e ele na sua farsa, fingia tecer com o seu tear os “novos tecidos e a roupa imperial”. Ninguém via nada. Mas, as pessoas para não parecerem estúpidas e sem a inteligên-cia necessária, concordavam com a mentira gritante e ainda elogiavam. Ao “mostrar” a roupa ao rei apontando para uma mesa vazia, este para não parecer idiota excla-mou: Que bela vestimenta real! E a farsa continuou, seguida por todos os ministros e bajuladores. O rei ao desfilar pelas ruas apenas de cue-cas e aplaudido pelos súditos, que procla-mavam suas “inteligências” fazendo elogios à bela vestimenta, foram surpreendidos por uma criança, deveras inteligente, que gri-tou: “o Rei Está Nu”!O rei suspeitando ser verdade a afirmação se encolhe todo de vergonha, mas, da for-ma mais idiota persiste no desfile até o fim do cortejo. Por último, entre questiona-mentos, a farsa foi desfeita. Ficou apenas a constatação da expectativa humana, que todos querem parecer mais inteligentes do que realmente são, quan-do a realidade prova que a quase maioria é composta de pessoas medianas. O que não se constitui num demérito. A foguei-ra das vaidades é que estimula e exige que “todos” sejam brilhantes e acima da média.A humanidade tem especial talento para

deturpar tudo, criando versões laterais, quando não são perversas, justificando suas fraquezas e interesses. Têm a capacidade de acusar e raivosamente buscar culpados por suas incapacidades. É comum criarmos versões paralelas para algumas palavras, como “o ignorante”, que nada mais é que á aquele que ignora, e não é obrigação saber de tudo! Mas, como as atitudes de grosse-rias partem muitas vezes de pessoas com menos instrução, se diz que uma atitude grosseira foi perpetrada por “um ignoran-te”, tornando-se sinônimo de mal-educado, impolido, estúpido; ou se esticar um pouco mais, boçal, idiota, imbecil e burro! São si-nônimos induzidos e paralelos, ainda que na essência não seja exatamente isso.O que ocorre quando afirmamos que al-guém é apenas mediano, não se constitui numa ofensa. Mas, incrivelmente é aquela que doí, pois todos se acham detentores de uma capacidade cerebral, ungida pelos deuses e espíritos superiores, e se constitui num “ataque de morte” e desqualificação perversa. É apenas a emissão de um sim-ples conceito, que pode ou não ser aceito. Emito apenas a minha opinião, que não se constitui numa verdade máxima ou que não possa ser contestada.O que é médio e comum não é bom, nem suficiente para expectativa da humanida-de. Principalmente para as pessoas que se acham ungidos e designados semideuses. Lamentavelmente...

Ficou Difícil

Em Niterói está difícil encontrar uma ruazinha que não esteja sendo utilizada como meio de rendimentos para a concessionária Niterói Rotativo. A prefeitura de Niterói fez este estranho contrato de 40 anos de concessão para um número determinado

de vagas. Entretanto, a impressão que temos e que todo dia cresce este número. Tem sempre uma nova rua, um novo cobrador, mostrando que “está tudo dominado”.Quando o vereador Daniel Marques (PV) protocolou um requerimento de informações, apoiado pela grande maioria da casa, para ter acesso ao contrato e documentos referentes à concessão das vagas de estacionamento, a empresa Niterói Rotativo respondeu que só se reportaria ao Ministério Público. Naturalmente aumentou a desconfiança dessa transação. Qual a razão de tanto segredo?

Quem Tem Gordura

Definitivamente o monstro da infla-ção voltou com toda força. Até nos mercados mais populares e

baratos da cidade a remarcação de preços virou rotina. Há quinze dias comprei café solúvel. Ontem voltei ao mesmo lugar e me deparei com um aumento de 60%. Fui ver alguns registros e eles são assustadores. O feijão preto, nos últimos 12 meses, já subiu 116%.Quem acreditou na cantilena da eleição passada está agora vendo o resultado. Quem disse ter saído da pobreza, já voltou. E o encolhimento da tal classe média está

pra lá de crescido. Já tem gente se livran-do dos sinais de melhoria, pois não estão aguentando manter o padrão. Em breve teremos, com mais clareza, o ta-manho do arroxo. Esperem acabar os Jo-gos Paralímpicos, e ver quantas lojas irão fechar... Não tem compradores com dinhei-ro suficiente e o legado dos maus governos ainda vão dar muito que chorar. Pobre Rio de Janeiro de tantos superfaturamentos e perdões de dívidas fiscais. Quem tem gordura para queimar vai menos mal. Quem não tem, vai se arrastar.

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Posse na Academia Fluminense de LetrasNo próximo dia 18 de setembro, às 16 horas, na sede da Academia Fluminense de Letras tomará posse como acadêmico na Categoria de Letras, o Monsenhor Elídio Robaina. Assumirá a cadeira número 21, que tem como patrono o Bispo Francisco Lemos. Na celebração haverá um momento musical.A Academia Fluminense de Letras fica na Praça da República n° 7 - Centro - Niterói.

Ideologia ou Homofobia

A Ideologia de Gênero nas escolas foi alvo de uma acirrada discussão na Câmara dos Vereadores de Niterói.

Ela abrange a questão social, didática e ne-cessita de amadurecimento no uso da infor-mação e na formulação das propostas. Tem gente fazendo confusão entre este tema e a homofobia. São questões diferentes e é preciso maior esclarecimento. A dúvida reinante está no achatamento do tema dando-lhe uma simplificação que poderá ter consequências imprevisíveis, principalmente em crianças da tenra idade. Assim como é equivocada a afirmação de que homossexualismo é desvio patológico de conduta, doença ou simplesmente per-versão social, a Ideologia de Gênero não vai resolver as escolhas pessoais, nem irá motivar positivamente transformações pes-soais ou de comportamento social. Os dois temas são diferentes na sua essência, em-bora análogos.Tem gente que está censurando vereado-res que votaram contra a implantação da Ideologia de Gênero nas escolas, como se fossem homofóbicos. Não é isso, ou pelo menos, esta não é a intenção.A implantação de Ideologia de Gênero nas escolas implica numa discussão mais am-pla, principalmente pelas diferenças sócio educacionais existentes entre alunos desta faixa etária. Uma família com padrão de escolaridade de média a superior tem su-porte suficiente para educar, discutir, e até mesmo, contrapor valores. Numa família de baixa instrução vai provocar confusão, principalmente pelos pais e parentes mais velhos desta família por estarem arraigados em valores conservadores e sem elasticida-de de raciocínio.

É perigoso “instruir” crianças com “valores de igualdade sexual”, se elas não possuem lastro familiar para absorverem estas infor-mações. Como se portarão crianças que na escola aprendem que podem usar o mesmo banheiro (masculino e feminino) concomi-tantemente, se em casa eles aprendem que homem é homem, mulher é mulher? Temos graves problemas de ordem social e edu-cacional. Para se chegar a um estágio de promover nas escolas a implantação de um projeto como esse, teríamos que empreen-der um largo esforço de educar e informar primeiramente as famílias. Caso contrário, quem irá sofrer as consequências do con-flito será a criança, parte mais frágil nesta relação. As famílias, tradicionalmente ma-chistas, vão reagir duramente a qualquer atitude que seus filhos sinalizem “convívio consensual” com o homossexualismo. A homofobia tem e deve ser combatida, pois é preconceituosa, intolerante e invade o direito de escolha das pessoas. A orien-tação sexual é de foro íntimo de cada um e não cabe satisfação social. É também ilusão pensar que as pessoas são induzidas a se-rem homossexuais. Quando alguém nasce traz consigo o seu ímpeto e escolha. Não tem repressão, indução ou aconselhamento que resolva. Quem é homossexual, o é na sua espécie mais íntima e assim o será. E não existe a “cura gay”. Isso é absurdo!Por isso defendo que se aguarde com na-turalidade e sem repressão a manifestação especial de cada jovem. Quando eles che-gam aos 13, 14 anos o seu desejo se de-senha. O engano posto é achar que quem é contra a Ideologia de Gênero nas escolas é homofóbico.

Festa para Jacqueline

Na foto de Ana Lúcia Sampaio, na Academia Elitte, os praticantes de hidroginástica, ho-menagearam a professora de Educação Física Jaqueline Santos Cardoso por sua dedicação e competência profissional.

Moção de Aplauso para AFASF

O presidente da Associação dos Filhos e Amigos de São Fidelis José Tito Jacomini, recebeu a Moção de Aplauso da Câmara dos Vereadores de Niterói, através do ve-

reador Bruno Lessa. A entidade foi considerada relevante na unidade da colônia ausente.

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Renda Fina

Aniversariantes da Edição

José Haddad Leda Mendes Jorge Aidar Paulo Façanha Ilma Guerra Mauricio Guimarães Matilde Pombo

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Batizado de Lucca Balbi HartAs famílias Balbi e Hart reuniram-se em Itaipu para a celebração e comemoração do batizado católico do membro mais jovem Lucca Balbi Hart.

Comemoração do Dia do MaçomEm cerimônia realizada na Loja Claudia Maria Diz Zveiter, representando a Câmara dos Vereadores de Niterói, o vereador Bruno Lessa entregou a Moção de Aplauso do Legislativo

Municipal. Também foram entregues Comendas de Honra ao Mérito Maçônico a diversos membros da entidade.

Domingos D'Almeida, presidente da Loja Claudia Maria Diz Zveiter Vereador Bruno Lessa entrega Moção de Aplauso José wilson Meireles, Luiz Zveiter, Domingos D Almeida, Pedro Lengruber e Paulo Costa

Kirk e Maria Emília Balbi, como neto Lucca Balbi HartLara e Rodrigo Hart (pais) Lucca e padrinhos, Patrícia Hart e Diego Balbi

Júlio Fraga

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A Obra Que Não Engana Ninguém

É claro que vão culpar obra da Transoceânica pelo engarrafa-

mento e dizer que depois de pron-ta tudo passa. Pode até ser, mas se sei contar metros e centímetros, vai faltar espaço para uma ultrapassa-gem de emergência. Vi isso esta semana quando uma ambulância precisava passar, a sirene “berran-do a pleno” e nada! Engarrafou geral! A obra está errada e estreitou o acesso! E é isso que todos nós moradores da RO tememos. Esta obra não me convence (e nem a ninguém que conheço). Quero ver como vão fazer para integrar pedaços da estrada que ainda tem imóveis na frente e o processo de desapropriação (e sem dinheiro) vai levar anos... E como é que este prefeito diz que a obra vai ficar pronta até o fim do ano? Brincadeira...

O Debate do Abel

Fui ao debate entre os candidatos a prefeito de Niterói. Fiquei de

boca aberta. O candidato do PSOL comeu o fígado do Rodrigo e do Felipe. Apertou os caras e eles aca-baram ser responder muita coisa. A candidata do PSTU me desculpe, mas continuo sem saber seu nome. Com todo respeito, acho que vou continuar assim, sem saber. Gostei

do deputado Flávio. Muito direto e enérgico. O Rodrigo é escorregadio e o Felipe, apertou ele fica acuado. Ganhou o deputado. A dificuldade é enfrentar a máquina da prefeitura... Sem dinheiro é muito desigual.

As Lojas Estão Fechando

Chego a sentir um frio na barriga toda vez que vejo uma loja an-

tiga fechar. Esta crise atual parece a pior de todas que já vi. Antigamen-te tinha inflação, todo mundo recla-mava, mas dava um jeitinho. Dava uma enrolada nas dívidas e empur-rávamos pra frente até que se re-solvia, ou melhorava. Sei lá... Agora parece que roubaram todo dinheiro que circulava. É pobreza mesmo, com gosto de derrota. E eu que pensei que estávamos melhorando. Foram esses 13 anos de faz de conta e “me engana que eu gosto” que deu nisso. Agora nem sei como vamos escapar dessa. Já não acredito mais em políticos. Pra mim são todos iguais. Nessa eleição vou votar anulando. Não acredito nesses candidatos daqui. Ou de qualquer lugar.

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Conexõ[email protected]

E! [email protected]

Jêronimo Falconi

“Brazil” GamesA BGS (Brasil Games Show) é uma

feira de videogames, maior da Amé-rica Latina, realizada atualmente em

São Paulo. Esse evento reúne milhares de participantes e empresas do ramo e o utili-zam para divulgar seus games e tecnologias para o público consumidor. Esse ano mui-tas empresas brasileiras desenvolvedoras de games mostraram suas apostas e nessa edição são destacados os cinco games que merecerem a nossa atenção.

‘Da Wolves’ - Do estúdio Reload é um jogo de nave com ação alucinante. O jogador não precisa se preocupar se não conseguir acompanhar o tiroteio, pois sua nave na maior parte do tempo está protegida pelas armas deixadas pelos inimigos destruídos.

‘Skydome’ - O game da Kinship Entertain-ment é um game estilo “Tower Defense”, em que os jogadores devem montar defe-sas e impedir o avanço de tropas inimigas. No entanto permite que o jogador controle ações de vários tipos de heróis, o que ofe-rece ao game um diferencial muito bom.

‘Dog Duty’ - desenvol-vido pela “Dog Duty” tem uma arte pixelizada atraente, que apela para jogos dos anos 90. No comando de vários he-róis, o jogador participa de combates em mundo

aberto, com liberdade para escolher como enfrentar os inimigos, além de poder dirigir veículos.

‘Super Button Soccer’ – é um simulador de partidas de futebol de botão que oferece diferentes “atletas”. Você pode personali-zar os tipos de botão do seu time (pesado, leve, flutuante) e as cores da equipe, que mudam até no estojo dos botões presente no jogo. É muita atenção aos detalhes, uma grande homenagem a esse clássico hobby brasileiro.

‘Tiny Little Bastards’ – é um game de pla-taforma com elementos de ação e RPG que conta a história de três irmãos vikings que devem viajar o mundo para recuperar seu tesouro, roubado por uma horda de go-blins. O jogo tem um sistema de criação de itens e de evolução de personagens e conta com várias opções de diálogo, o que influencia o desenrolar da história.

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Fernando Mello - [email protected] de Farias Mello

ATENÇÃO PARA A MUDANÇANovos e-mails do Jornal Diz

Redaçã[email protected] | [email protected]

[email protected]

Fernando Mello, Advogadowww.fariasmelloberanger.com.br

e-mail: [email protected]

O Que é Isso Lewandowski?A votação do impeachment de Dil-

ma foi a prova final que precisáva-mos. Somos realmente um povo

peculiar. Temos coragem para enganar; vergonha nenhuma de pedir breves e rá-pidas desculpas após cometimento de um grave erro e temos cara-de-pau, muita cara-de-pau.Assisti a uma demonstração de democra-cia, tendo todos os senadores sendo pre-sididos pelo presidente do STF, mantendo debates francos e até educados. Vi os ad-vogados de defesa e acusação, exaustos, chorarem também de emoção. Muitas teses jurídicas estavam, naquele momento, sendo julgadas pelos senado-res, num jogo político que só existe no Brasil.O ministro Ricardo Lewandowski parecia 100% isento. Parecia 100% imune até mesmo aos seus mais íntimos e sinceros desejos.Existe uma amizade entre Dilma e Lewan-dowski. Em julho de 2015, Lewandowski viajou para Portugal e teve um encontro “casual” com Dilma e José Eduardo Car-dozo, seu então ministro da Justiça. Sim, meus amigos, um encontro casual foi na bela cidade do Porto. Todos di-zem que nada foi casual. Não constava na agenda oficial e os jornalistas que acom-panhavam Dilma sequer ficaram sabendo. É a tal transparência do extinto governo PT.Voltando ao dia da votação, Lewando-wski parecia tomado de isenção. Pensei com os meus enforcados botões: parece que com a transmissão ao vivo e enorme cobertura da imprensa, a isenção baixou no Senado Federal na pessoa do minis-tro Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, a nossa Corte Suprema que tem como fim defender a Constitui-

ção, a nossa Carta Magna, incondicio-nalmente.E o ministro Lewan-dowski não resistiu aos seus instintos talvez políticos, não olhou para traz e nem olhou para frente, não se importou com a opinião geral, não se importou com a nossa inteligência e foi cegamente leva-do a aceitar a vota-ção particionada do impeachment, vo-tação para cassação do cargo de presi-dente da Repúbli-ca e outra votação para a perda dos direitos políticos.Ora, o artigo da Constituição é mui-to claro: o impea-chment significa a perda do cargo e os direitos políticos.Ao aceitar a vota-ção particionada, Lewandowski deu, agora podemos chamar, um verdadeiro golpe, só que na Constituição, nossa lei maior, ao aceitar que questões regimentais pudessem in-terferir e modificar a aplicação do texto constitucional.Não é a toa que o nosso país está como está.Lewandowski , na minha opinião, deve-ria intervir na defesa da Constituição. No

caso, o texto constitucional nem deveria ter sido objeto de Destaque na hora da votação.A decisão de Lewandowski em aceitar o destaque foi eminentemente política. Ele poderia ter usado de forma isenta o juízo de pronúncia, alertado a todos que fatiar o julgamento pode não ser um caminho constitucional.O Regimento Interno do Senado foi usa-do para um processo especial, que é o processo de impeachment, passando por cima do que expressamente diz a Consti-tuição Federal.Foi um senador petista quem apresentou um Destaque para particionar. Apresen-tou, passou e a toda a história mudou.Em conclusão, fica claro que o PMDB aproveitou, pensou no caso Cunha e vo-tou favoravelmente à manutenção dos di-reitos políticos de Dilma.Uma chuva de Mandados de Segurança de vários partidos políticos já se encon-tram no STF.A bizarra decisão do Senado diante da “vista grossa” do Lewandowski, presiden-te da Sessão, aguarda agora apreciação da legalidade e julgamento.

Esqueçama Constituição! Ops!

OPS!

TCHAU QUERIDA!

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Olimpíadas: Balanço para Niterói

Durante o período das Olimpíadas no Rio de Janeiro, Niterói recebeu grande fluxo de visitantes, especialmente estrangeiros de 82 países. Foram mais de 120 mil pessoas

circulando na cidade, desde os pontos turísticos, restaurantes e lojas.Segundo José Haddad, presidente da Neltur, os números de turistas na cidade revelam o crescimento do turismo espontâneo no MAC, Parque da Cidade, Ilha da Boa Viagem, Caminho Niemeyer e a Fortaleza de Santa Cruz. “O Ônibus de Turismo tem tido grande procura”, inclusive, pelos niteroienses”, destaca Haddad.Para o presidente da Niterói Empresa Lazer e Turismo (Neltur), é cada vez mais produtiva a parceria com a Riotur, que facilita a divulgação dos atrativos de Niterói nos seus Centros de Informações.

Raul Menezes no Jambeiro

O compositor, guitarrista e violonista Raul Menezes se apresenta no dia 30 de setem-bro, sexta-feira, às 20 h, no Solar do Jambeiro. No repertório caminhos do jazz até a

MPB, celebra parcerias com músicos brasileiros e europeus.Disse Raul Menezes: “É um show intimista, mostrando a construção da obra”. São sambas, bossas, valsas, toadas e jazz. Cores e paladares dos "Brasis que me habitam. Planeta afro, tupinambá e ibérico... Que enverga mais não quebra... Continente mestiço, feito o canto de lavadeiras... Evoé Pindorama!”Classificação Livre, 90 minutos e ingressos a R$30,00.

Campanha de Casota Lidera Preferências

O advogado Carlos Otavio Vaz, o popular Casota, desponta como o candidato a vereador,

que ainda não tem mandato, entre to-dos do PSDB. Pela movimentação de suas reuniões e o sucesso da festa de Lançamento de Campanha no último dia 28, passado, será, depois do ve-reador Bruno Lessa, o mais votado do partido. Casota já teve outra grande votação em uma eleição anterior, ficando na suplência. Ele é experiente na prática de campanha, e apesar das expressivas dificuldades e aspectos limitantes da campanha atual, está muito bem. Ele se preparou, e elaborou uma viável e consistente plataforma. Dentre os can-didatos sem mandato, o seu programa de trabalho, por ser realista e sem ape-los eleitoreiros, oferece uma grande contribuição para a cidade.

Pedro Oliveira

Apoio de geraçõesCasota tem apoio das famílias

Haddad e o prefeito Eduardo Paes

Raul Menezes

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Em Foco12

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Flávio Serafini Divulga Plataformas

O candidato do PSOL a prefeito de Nite-rói, Flavio Serafini, se propõe a cortar

60% dos cerca de 2 mil cargos comissio-nados existentes no governo municipal de Niterói.Segundo Serafini, acabar com o cabide de empregos é uma medida fundamental para a construção de um novo modelo de poder público, com uma gestão mais participati-va. Na contramão da terceirização, Flavio apontou a necessidade de políticas para valorizar o servidor público, como a re-

A agrônoma Maria Tereza Jorge Pádua (foto) recebeu, no dia 6 de setembro,

a Medalha comemorativa John C. Phillips 2016, a mais alta condecoração do Con-gresso Mundial da Conservação 2016. Ela é a primeira brasileira e a segunda mulher a receber o prêmio, que desde 1963 re-conhece personalidades que se destacam internacionalmente pela contribuição ex-cepcional à conservação da natureza. A primeira mulher premiada foi Indira Gan-dhi, ex-primeira ministra da Índia, em 1984. Com atuação decisiva para a cria-ção de diversos parques nacionais e outras unidades de conservação em todo o Brasil, Maria Tereza já participou no conselho de importantes organizações mundiais ligadas à conservação da natureza. Atualmente ela é membro do Conselho da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (WCPA) da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Conselho Cura-dor da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e do Conselho da Fundação Pró-natureza (Funatura). Também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.Os ingressos estão a venda por R$230, com direito a buffet completo e open bar. As reservas podem ser feitas pelo telefone 2722-2555.

Medalha Inédita no Mundial de Conservação

alização de concurso público e um plano de carreira, cargos e salários. Ele também anunciou o plano para reduzir a quantidade de secretarias municipais, a fim de que se tornem mais funcionais.Ele defende o direito dos ambulantes ao trabalho, mas propôs mais rigor no controle da concessão de licenças para impedir que exploradores do aluguel de barracas ocu-pem as calçadas.Serafini anunciou ainda a criação de um mercado popular.

Bruno Lessa Ocupando Espaço

Corretamente, numa campanha elei-toral onde os recursos são limita-dos, o vereador Bruno Lessa, en-

tendeu a necessidade de redobrar a sua presença junto ao eleitor, informando sobre o seu mandato no corpo a corpo. Está nas

ruas o maior tempo possível e usando as reservas de foças físicas, onde às vezes é preciso ficar de pé durante cerca de 20 ho-ras por dia.É compreensível este esforço, visto que o seu mandato, guardando as devidas pro-

porções, foi mais ou menos assim. Foi muito trabalho e muita participação popu-lar. Foi um dos poucos vereadores que se manteve na oposição ao modelo de gover-no do prefeito Rodrigo Neves, fiscalizando--o de forma implacável. Certamente foi o vereador que mais questionou, provocou o Ministério Público, e entrou com ações ju-diciais, contra tudo que julgou despropor-cional ou ilegal. Presidiu a CPI dos Ônibus, criou inúmeros projetos, incluindo proteção dos desvalidos e de interesses comuns da cidadania, incluindo o Dia do Poeta.Bruno Lessa é um jovem advogado, inde-pendente e incansável nas suas propostas sociais e políticas. Apresenta-se como um modelo desejável e digno de fazer políti-ca, onde tudo parece perdido. Embora haja reconhecimento da população, modelos de mandatos como este precisam ser preser-vados.Niterói depende de forças políticas como esta.

Thatiana Cunha

Bruno escuta moradora de Charitas

Bruno Lessa Dialoga com a terceira Idade

Flavio Serafini com ambulantes