divulgação de resultados do 2° trimestre de 2011 - ifrs

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1 17 de Agosto de 2011 Teleconferência/Webcast Almir Guilherme Barbassa Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Divulgação de Resultados 2º trimestre de 2011 (legislação societária)

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Page 1: Divulgação de Resultados do 2° trimestre de 2011 - IFRS

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17 de Agosto de 2011

Teleconferência/WebcastAlmir Guilherme Barbassa 

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Divulgação de Resultados2º trimestre de 2011 (legislação societária)

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AVISO

Estas apresentações podem conter previsões acerca de eventos  futuros. Tais previsões  refletem apenas expectativas  dos  administradores  da  Companhia sobre condições futuras da economia, além do setor de  atuação,  do  desempenho  e  dos  resultados financeiros da Companhia, dentre outros. Os termos “antecipa",  "acredita",  "espera",  "prevê", "pretende",  "planeja",  "projeta",  "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos e  incertezas previstos ou não pela Companhia  e,  consequentemente,  não  são garantias  de  resultados  futuros  da  Companhia. Portanto,  os  resultados  futuros  das  operações  da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o  leitor  não  deve  se  basear  exclusivamente  nas informações  aqui  contidas.  A  Companhia  não  se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas  informações ou de  seus desdobramentos futuros. Os valores informados para 2011 em diante são estimativas ou metas.

A SEC somente permite que as companhias de óleo  e  gás  incluam  em  seus  relatórios arquivados  reservas  provadas    que  a Companhia tenha comprovado por produção ou testes  de  formação  conclusivos  que  sejam viáveis  econômica  e  legalmente  nas  condições econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos alguns  termos  nesta  apresentação,  tais  como descobertas,  que  as  orientações  da  SEC  nos proíbem  de  usar  em  nossos  relatórios arquivados.

Aviso aos Investidores Norte‐Americanos:

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PRINCIPAIS DESTAQUES NO TRIMESTRE

o Lucro líquido atingiu R$ 10,9 bilhões no 2T11, em linha com o 1T11. No 2T11, cresceu 32% em relação ao 2T10.

o Crescimento de 7% no volume de vendas no mercado interno em relação ao 1T11 e de 9% em relação ao 2T10. No 1S11 as vendas cresceram 8% em relação ao 1S10.

o Projeto Piloto de Lula comprovou a alta produtividade do Pré‐sal: maior volume de produção de um poço da companhia, atingindo média de 36.322 boed em maio.

o Início de três novos TLDs: Lula NE (Bacia de Santos), Aruanã e Brava (Bacia de Campos).

o Melhora da nota de risco pela Moody’s em moeda estrangeira, de Baa1 para A3, assim como da dívida de suas subsidiárias com garantia da Petrobras.

TLD Aruanã

Piloto de Lula

TLD Lula NE

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PRINCIPAIS INDICADORES

2T11 1T11 ∆% (2T11 x 1T11)

2T10

EBITDA (R$/milhões) 16.139 16.093 ‐ 15.927

LUCRO OPERACIONAL¹ (R$/milhões) 12.047 12.536 ‐4% 12.303

LUCRO LÍQUIDO² (R$/milhões) 10.942 10.985 ‐ 8.295

PMR (R$/bbl) 167,15 163,72 +2% 158,72

PMR (US$/bbl) 104,54 98,31 +6% 88,46

Brent (US$/bbl) 117,36 104,97 +12% 78,30

Dólar médio de venda (R$) 1,60 1,67 ‐4% 1,79

Produção (mil bbl/dia) 2.598 2.627 ‐1% 2.587

Vendas no mercado interno  (mil bbl/dia) 2.498 2.344 +7% 2.283

¹ Lucro antes do Resultado Financeiro, das Participações e Impostos

² Lucro Líquido atribuível aos acionistas da Petrobras

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PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS – 1S11 VS 1S10Expectativa de aceleração da produção no segundo semestre

2.322 2.379

(mil bp

d)

+2%

+7%

+2%

Produção Doméstica (média diária) 

2.568 2.613

(mil bp

d)

+2%

‐5%

+2%

Produção Total (média diária) 

o Produção no 1S11 foi principalmente impactada por paradas para manutenção. 

o Expectativa de aumento da produção no 2S11, com entrada da P‐56 (Marlim Sul), com capacidade de 100 mil bpd, e com incremento da produção da P‐57.

o Redução  da  produção  internacional  devido  a  finalização  na  recuperação  do  cost  oil na Nigéria (campo de Agbami) e ao cancelamento dos contratos de E&P no Equador.

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PRODUÇÃOHistoricamente, Petrobras cresce produção com expansão para novas fronteiras

10% a.a

. nos 

10% a.a

. nos úú

ltimos 30 

anos

ltimos 30 

anos

Mil bpdMil bpd

Em Terra Águas Rasas Águas Profundas Águas Profundas e Ultra‐Profundas

Pré‐sal

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ATUALIZAÇÃO DO PRÉ‐SAL DA BACIA DE SANTOSAceleração da campanha de perfuração de poços

7

Manutenção de elevado índice de sucesso exploratório (todos os poços com ocorrência de petróleo)

Constatação de elevada produtividade nos poços produtores.

Manutenção de elevado índice de sucesso exploratório (todos os poços com ocorrência de petróleo)

Constatação de elevada produtividade nos poços produtores.

Poços em perfuração, completação ou avaliação

30 poços perfurados atéJul/2011 (26 Exploratórios)

Até 15 poços previstos para perfuração ao longo de 2011

9 sondas em operação (jul/2011) e incremento de mais 5 ainda em 2011

30 poços perfurados atéJul/2011 (26 Exploratórios)

Até 15 poços previstos para perfuração ao longo de 2011

9 sondas em operação (jul/2011) e incremento de mais 5 ainda em 2011

Piloto de Lula

TLD Lula NE

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DESENVOLVIMENTO DO PRÉ‐SAL Todas as unidades da fase 1a em construção ou em contratação

Aumento Significativo da Produção

Após 2017

• Aceleração da inovação

• Uso intensivo de novas tecnologias especialmente desenvolvidas para as condições do Pré‐sal

Fase 1b

Produção Esperada > 1 MM bbl em 2017

2013/2017

• Piloto de Guará

• Piloto de Lula NE

• Guará N

• Cernambi S 

• 8 sistemas de produção definitivos (replicantes)

• 4 Unidades de Produçãona Cessão Onerosa

Fase 1a

Aquisição de Informações

2008/2018

• Poços de avaliação

• Testes de Longa Duração

• Piloto de Lula

Fase 0

3 FPSOs em operação3 FPSOs em operação

Em operação (apenas 4 anos após a descoberta)Em operação (apenas 4 anos após a descoberta)

Já contratados (início de operação em 2012 e 2013)Já contratados (início de operação em 2012 e 2013)

Em contratação (conversão no Estaleiro Inhaúma)Em contratação (conversão no Estaleiro Inhaúma)

Em construção (cascos sendo construídos no Estaleiro Rio Grande)Em construção (cascos sendo construídos no Estaleiro Rio Grande)

Já contratados (início de operação em 2014)Já contratados (início de operação em 2014)

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Rodadas          7, 9 e 10

Rodadas   5 e 6

Limite mínimo por tipo de blocoDe 30% a 70% nas fases de exploração e 

desenvolvimento da produção 

Rodadas   1 a 4

Limite máximo 50% na fase exploratória. 

70% na fase de desenvolvimento da produção

Sem Exigência de Conteúdo LocalRodada 0Limites mínimos e máximos por tipo de bloco:

em águas profundas, entre 37% e 55% para a fase de exploração, e entre 55% e 65% para a fase de 

desenvolvimento da produção.

Cessão Onerosa

Limite Mínimo Exploração: 37%Limite Mínimo Desenvolvimento da Produção:

• Até 2016: 55%• 2017‐2018: 58%• Após 2019: 65%

Marlim SulSS P-56

Baleia AzulFPSO

Roncador FPSO P-62

Roncador SS P-55

Papa-Terra P-61 &FPSO P-63

Guará (Norte)FPSO

Parque das BaleiasFPSO P-58

Tiro/SidonFPSO

ESP/MARIMBÁFPSO

AruanaFPSO P-62

Guará Piloto 2FPSO Cid. São Paulo

Lula NEFPSO Cid. de Paraty

MarombaFPSO

SIRI2 jaquetas e FPSO

CernambiFPSO

Lula 3 Central FPSO

Franco 1 FPSO

Lula 4 Alto FPSO

BALEIA AZULFPSO

CONTEÚDO LOCAL Contratos de concessão dão flexibilidade

Níveis de compromisso de conteúdo local menores nas primeiras rodadas de concessão da ANP permitem tempo para a estruturação da indústria local.

Os contratos de concessão e cessão onerosa prevêem dispositivos de renúncia considerando respostas não compatíveis (preço, prazo e tecnologia) do mercado nacional quando comparadas com métricas internacionais.

2011 2012 2013 2014 2015

Projetos 2011‐2015

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Longa  experiência  na  contratação  de  FPSOs  combinada  com  a  escala  das  operações  e  padronização  de  equipamentos contribuirá para a criação de uma Indústria Offshore competitiva internacionalmente.

DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONALDetalhamento das necessidades em pontos críticos permite uma estratégia de longo prazo

▲Grau de participação no custo do FPSO

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20

40

60

80

100

120

140

160

180

2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

PMR EUA PMR Petrobras

US$/bblUS$/bbl

98,31

108,84

Média 2T10

85,55

88,46

Média 2T11

Média 1T11

104,54

122,62

PREÇOS DE REALIZAÇÃOPreços internacionais voláteis

o Trajetória descendente do PMR EUA no final do 2T11 devido ao acirramento das incertezas em relação à demanda mundial por óleo.

o Redução  do  spread do  petróleo  Petrobras  em  relação  ao  Brent  (2T11:US$8,39/bbl; 1T11:US$ 10,93/bbl).

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CUSTO DE EXTRAÇÃOCustos pressionados pela alta do petróleo

50,6643,91 42,72 43,47

30,48

24,50 24,67 25,58

US$/barril

35,0055,14

R$/barril

Custo de ExtraçãoBrent Part. Governam.No comparativo 2T11 vs. 1T11:

o Maiores gastos com intervenções em poços e manutenção preventiva contribuíram para a elevação.

o Maiores participações governamentais devido a elevação do preço de referência do petróleo.

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1S10 1S11

852 932

392460

10283

528568

Diesel+QAV Gasolina Óleo Combustível Outros 

1S10 1S11

767 826

343 392250

233

426423

PRODUÇÃO E VENDA DE DERIVADOSAdequação do parque de refino para atender o mercado doméstico

(Mil barris/dia)

1.8742.043

+9 %

VendasProdução

1.8731.786

+5 %

o Melhorias operacionais:

o Utilização de 92% da capacidade instalada, com participação de 81% de óleo doméstico.

o Maior produção de destilados médios e gasolina, com menor produção de óleo combustível. 

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1S10 1S11

36 39

78

Não térmico Térmico

GÁS NATURALDemanda crescente atendida pelo aumento da oferta nacional

Milhõe

s m

3 /d

OfertaVendas

4347

o Crescimento do consumo não‐térmico, em função da maior demanda industrial.

o Expectativa de menor demanda térmica no 2S11 em razão dos elevados níveis dos reservatórios das hidroelétricas.

5359

+12%+9 %

Milhõe

s m

3 /d

*

* Número de vendas não considera a transferência interna (Refino, Fafens e UTEs próprias) nem as vendas pela BR

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12.536 12.047

6.669

(153)

(R$ Milhões)

(6.630)

(375)

LUCRO OPERACIONAL 2T11 vs 1T11 (CONSOLIDADO) 

o Volume  de vendas 7% maior no mercado interno e crescimento de 8% das exportações.

o Aumento da importação de petróleo e derivados para atender o mercado doméstico.

o Maior  despesa  com  prospecção  e  exploração  (2T11/1T11:+R$  257 milhões)  e  com  provisão  para  ajuste  a  valor  de mercado dos estoques (2T11/1T11:+R$ 119 milhões).  

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10.985 10.942

(R$ Milhões)

LUCRO LÍQUIDO 2T11 vs 1T11 (CONSOLIDADO) 

o Valorização  do  Real  (2T11/1T11:+4%)  e  aplicações  financeiras  no  período  (disponibilidades  ajustadas* 1T11:R$ 62,9 bi x 2T11:R$ 59,5 bi) explicam o elevado resultado financeiro (2T11: + R$ 2,9 bi).

o Lucro atribuível a não controladores derivado da variação cambial positiva sobre o endividamento das SPEs.

* Inclui disponibilidades mais títulos públicos federais (vencimento superior a 90 dias)

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(R$ Milhões)

16.017

14.142

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO: LUCRO OPERACIONAL 2T11 vs 1T11

3.10728

‐857‐65 ‐338

o Maiores   preços de venda nos mercados  interno e externo  (1T11:US$ 94,04/2T11:US$ 108,97),  com  maior valorização do petróleo pesado.

o Elevação do lifting cost e das participações governamentais, acompanhando as cotações internacionais.

o Aumento das despesas com prospecção e exploração de petróleo (2T11/1T11: + R$ 178 mi).

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(R$ Milhões)

ABASTECIMENTO: LUCRO OPERACIONAL 2T11 vs 1T11

o Maiores preços de exportações de óleo e derivados e dos produtos no mercado interno indexados, no curto prazo, aos preços internacionais.

o Elevação  do  CPV,  superior  ao  aumento  da  receita,  decorrente  dos maiores  custos  com  aquisição  de  petróleo (nacional e importado) e com importações derivados, principalmente diesel e gasolina.

o Aumento do custo de refino em função de maiores gastos com paradas programadas e materiais. 

Page 19: Divulgação de Resultados do 2° trimestre de 2011 - IFRS

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Resultado Operacional:

GÁS & ENERGIA, INTERNACIONAL e DISTRIBUIÇÃO (2T11 vs 1T11)

Gás & Energia

Internacional

Distribuição

2T11

R$ 1.131 milhões

1T11

R$ 745 milhões

VS.

Resultado Operacional:

2T11

R$ 649 milhões

1T11

R$ 903 milhões

VS.

Resultado Operacional:

2T11

R$ 336 milhões

1T11

R$ 559 milhões

VS.

o Maior demanda industrial atendida pela expansão da produção de GN no Brasil

o Maiores margens  venda  de  energia,  em  decorrência  da  geração  termelétrica para exportação, não ocorrida no 1T11

o Menor  produção  na  Nigéria  (Agbami)  em  função  da menor  cota  relativa  àPetrobras 

o Aumento de 6% do volume de vendas acompanhando o crescimento sazonal da demanda, com menores margens de comercialização 

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INVESTIMENTOSInvestimentos no 1S10 influenciados pela conclusão de grandes projetos

14,8

12,3

1,81,9

0,2 0,4 0,6

1S2010

*Inclui Projetos desenvolvidos por SPEs

16,0

14,0

3,8

2,5

0,8 0,3 0,7

E&P

Abastecimento

G&E

Internacional

Pbio

Distribuição

Corporativo

o Em média 40% dos nossos  investimentos  são  correlacionados ao dólar. Com a apreciação do  real frente ao dólar (10%), a Companhia gasta menos reais para um determinado investimento em dólar. 

o Revisão dos investimentos previstos para o ano: de R$93,7 bilhões para  R$84,7 bilhões.

1S2011

*

*

*

*

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ENDIVIDAMENTO E LIQUIDEZSolidez do balanço patrimonial com alta liquidez

1,550,96 1,03 1,03 1,07

35%

16% 17% 17% 17%

‐20%

0%

20%

40%

‐0,5

1,5

3,5

5,5

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Dívida Líq./EBITDA Endiv. Líq./Cap.Líq.

o Nível  de  alavancagem  estável  com manutenção de elevada disponibilidade em caixa.

o Melhora  da  classificação  de  risco (rating) em moeda estrangeira, de Baa1 para A3 (Agência Moody´s).

Page 22: Divulgação de Resultados do 2° trimestre de 2011 - IFRS

2222

Informações:

Relações com Investidores

+55 21 3224-1510

[email protected]