diversidade das obsessões

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Diversida de das Obsessões

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Diversidade das Obsessões. Os transtornos de natureza obsessiva, em face da sua especificidade, apresentam-se sob variadas formas, umas sutis, outras graves, e outras muito sérias, transformando-se em problemas psiquiátricos de conseqüências imprevisíveis. - PowerPoint PPT Presentation

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Diversidad

e das

Obsessões

• Os transtornos de natureza obsessiva, em face da sua

especificidade, apresentam-se sob variadas formas, umas

sutis, outras graves, e outras muito sérias, transformando-se em problemas psiquiátricos de conseqüências imprevisíveis.

• Em face da multiplicidade dos conflitos que aturdem e infelicitam o ser humano, o Espiritismo apresenta à

etiopatogenia dos problemas psicológicos e mentais, a obsessão com

o seu cortejo nefando de manifestações, que permanecia desconhecida ou simplesmente

ignorada por preconceito científico.

• Não cabe à Ciência o direito, ou melhor dizendo, aos cientistas,

de negação pura e simples daquilo que ignoram, porquanto é a partir do desconhecimento

que surgem as informações e as doutrinas passam a ser

consideradas.

• Aquele que se dispõe ao estudo do ser humano é convidado a uma postura sempre aberta a novas

informações, procurando, acima de tudo, o bem-estar dos pacientes,

antes que um comportamento arrogante, que nega tudo quanto

não pôde comprovar.

• Impedindo-se essa análise, seu estudo e aplicação, a atitude

negativa é mais soberba do que requisito de sabedoria.

• Uma rápida análise comprova-o.

• Antes de Pasteur e suas investigações com o

microscópio, bactérias e vírus eram desconhecidos e

desconsiderados;

• sem os critérios estabelecidos inicialmente por Inácio

Semmelweis, perseguido e detestado pelos acadêmicos do seu tempo, a assepsia não era

tida em conta;

• antes do telescópio ignoravam-se as galáxias, os buracos

negros, os astros que escapam à visão convencional;

• sem a valiosa perspicácia e fria análise de Freud, que

arrebentou os tabus em torno do sexo e facultou notáveis

contribuições à vida psicológica, continuava-se na

ignorância de realidades desconhecidas;

• não fosse a descoberta dos raios X, permaneceriam no obscurantismo as notáveis possibilidades de conhecer melhor o corpo humano, o mesmo

ocorrendo com as modernas tomografias computadorizadas... e

um sem-número de aparelhos sofisticados que ensejam realizações

dantes jamais sonhadas...

• Da mesma forma, a interferência dos espíritos na vida humana sempre foi comentada e, no que diz respeito ao capítulo das perturbações

de natureza espiritual, a documentação é vasta e complexa na antiguidade oriental, na cultura

greco-romana, durante a vida de Jesus, no Cristianismo nascente, na Idade Media, na

Renascença, nas Idades Moderna e Contemporânea, assinalando fastos históricos

memoráveis, que não podem ser desconsiderados.

• Felizmente, homens e mulheres audaciosos não têm tergiversado em confirmar essa ocorrência nos seus

consultórios, demonstrando a excelência das terapias aplicadas sob a inspiração do

Evangelho, em momentosos diálogos com os seres desencarnados que ainda se

comprazem na produção do infeliz intercâmbio doentio.

• O egrégio Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, examinando as

obsessões, classificou-as em três formas especiais:

• simples,

• por fascinação

• e por subjugação.

• A obsessão simples ocorre quando o espírito enfermo, consciente ou não dos próprios atos, vincula-se ao indivíduo com o qual mantém afinidade moral e

psíquica, resultante de valores negativos que os unem desde passadas experiências,

na atual ou em reencarnação anterior, produzindo mal-estar, inquietação, melancolia, ansiedade exagerada, suspeitas e medos infundados...

• Instala-se suavemente, quando o pensamento intruso persiste

em tentativa de fixação.

• Confunde-se com os próprios conflitos do paciente que

ressumam do inconsciente atual, gerando inquietação.

• À medida que essas idéias, esdrúxulas algumas, passam a habitar a casa

mental do indivíduo, transformam-se em monólogos insistentes que

produzem receios, insatisfações, incompreensões, manias, passando a diálogos que destrambelham a ordem

dos raciocínios.

• Nessa fase, uma conduta em renovação moral, o hábito da

oração e das boas leituras conseguem interromper o fluxo das influenciações perniciosas,

impedindo a instalação do distúrbio cruel.

• A obsessão por fascinação já se apresenta mais séria, em face de haver uma

receptividade muito grande pelo paciente, que se deixa arrastar pela idéia negativa, particularmente quando se apresentam

fenómenos de natureza mediúnica, e em especial na área da psicografia, que o

levam a uma constância desconsertante para escrever onde esteja e com o

material de que disponha.

• Igualmente apresenta-se nas posturas irrefletidas e nos comportamentos

estranhos a que se entregam as suas vítimas, sempre considerando-se

portadoras da total razão e do conhecimento da verdade, irredutíveis

nos seus pontos de vista, mesmo naqueles que são absurdos ante a mais

singela análise, impedindo-lhes a lógica do senso comum.

• O indivíduo que a padece, torna-se arrogante, vaidoso das conquistas que

pensa haver adquirido, evitando os diálogos esclarecedores e deixando-se vencer, cada vez mais, pela insidiosa

influência espiritual, que o deseja afastar do convívio social saudável, a fim de dominar-lhe o raciocínio e a razão por

completo.

• Nessa fase, o organismo fisiológico passa a ressentir-se das energias deletérias que

são absorvidas, em razão de algumas manias que o fanatismo instala na mente

da vítima, como sejam: mudanças abruptas na forma da alimentação, nas

abstinências que se impõe, no exagero da fé religiosa ou de qualquer ideal

esposado, no comportamento que se aliena, etc.

• Torna-se-lhe mais difícil a terapêutica libertadora, em

decorrência da intolerância do paciente em aceitar qualquer proposição que difira do que

pensa, negando-se à concordância com observações

acerca da conduta.

• Nada obstante, a insistência da oração, nos momentos de

alguma lucidez, a intercessão dos parentes e amigos mediante preces e vibrações amigas, os

passes e a terapia desobsessiva conseguem resultados opimos.

• Nunca esquecer-se, porém, que à vítima de hoje, algoz de antes, cabe a

tarefa mais importante que é a da reforma moral, mediante o

consentimento da razão e do coração, com o empenho de tornar-se melhor e

mais útil a si mesmo quanto à sociedade.

• A obsessão por subjugação é o estágio mais avançado e perverso do

processo alienante.

• Pode resultar da sucessão das fases anteriores, mas não necessariamente,

porquanto pode ocorrer de chofre, inesperadamente, num só golpe,

dependendo sempre da profundidade dos seus gravames geradores.

• No Evangelho de Jesus, os narradores documentam-na como possessão, que o

Codificador do Espiritismo preferiu definir de outra maneira, porquanto a possessão faz pressupor que o espírito perseguidor penetra no reencarnado,

assumindo o lugar que lhe é próprio, o que não é possível, em face dos

mecanismos que o jugulam ao corpo.

• Caso isso ocorresse, dar-se-ia o seu falecimento, sem que o obsessor pudesse manter a

sobrevivência da organização fisiológica.

• A obsessão, seja em que forma se apresente, é sempre de espírito a espírito,

através do perispírito de ambos os litigantes, cujas energias mesclam-se

numa corrente inicial de hipnose, depois de intercâmbio e, por fim, de predomínio

daquele que exerce o maior poder de influenciação, no caso em tela, o

desencarnado.

• As patologias de subjugação deprimem o Self que perde o controle sobre o ego e as

faculdades de comando mental.

• As neurocomunicações, em face da incidência vibratória da mente dominante,

tornam-se prejudicadas e, por consequência, a produção de

neuropeptídeos faz-se desordenada, trazendo resultados fisiológicos

igualmente perturbadores.

• Esses, que serão os efeitos colaterais da subjugação, em

longo prazo abrem campo para a instalação da loucura.

• Esse transtorno espiritual é verdadeiramente uma expiação dolorosa

para o calceta, que poderia haver-se reabilitado dos males praticados,

mediante a ação fraternal do bem ao próximo, do auto-aprimoramento moral, da conduta saudável, exceto quando se trata de ocorrência lapidadora que se

instala por ocasião dos primeiros dias ou anos da existência...

• Em qualquer transtorno de natureza obsessiva, o paciente é também um espírito desajustado em processo de

recuperação, em decorrência da conduta arbitrária que se permitiu

anteriormente, gerando os processos lamentáveis de que agora padece.

• Como as criaturas terrenas encontram-se em campos

experimentais da evolução, as vivências de cada existência

propiciam as futuras conquistas de acordo com os mecanismos

utilizados de origem elevada ou perturbadora.

• Ninguém, portanto, que se encontre isento de

responsabilidade nas ocorrências provacionais de

qualquer natureza, particularmente nos distúrbios

obsessivos.

• Os recursos terapêuticos para a recuperação dos pacientes

subjugados são múltiplos, e igualmente graves, em face da complexidade do problema.

• Impossibilitado de contribuir conscientemente em favor da própria

recuperação, o valioso recurso terapêutico será obtido mediante a doutrinação do agente perturbador,

em reunião mediúnica especializada, quando puder ser trazido à

comunicação pelos Benfeitores espirituais.

• Recalcitrante e vingador, não poucas vezes, o espírito apresenta-se em

desespero, cobrando o mal de que se diz haver sido vítima, sem dar-se conta da própria desdita gerada pela ausência do perdão, pelo menos da compreensão da

fragilidade humana que se permite condutas arbitrárias conforme se encontra

agindo.

• Paciente e gentil, afável e enérgico, o psicoterapeuta espiritual com ele

conversa, esclarece, dialoga, demonstrando-lhe o erro em que está

incorrendo, terminando, invariavelmente, pela sua reconstrução emocional e

reconhecimento racional de que também está agindo de maneira

equivocada.

• Consciente da necessidade de evoluir, a fim de encontrar a

felicidade perdida, resolve por abandonar o desafeto,

deixando-o aos cuidados das Leis Soberanas da Vida que a

todos alcança conforme exaradas pela Justiça Divina.

• Jesus, como Psicoterapeuta extraordinário, conseguia libertar os padecentes das obsessões, através da

autoridade moral de que era revestido, facilmente afastando os adversários

desencarnados, enquanto propunha aos pacientes em recuperação, que não voltassem aos comprometimentos infelizes, de modo que lhes não

acontecessem sofrimentos ainda mais graves...

• Considerando-se a gravidade das obsessões, é sempre oportuno o

atendimento médico simultâneo, de forma que sejam recuperados os órgãos afetados pelo transtorno,

sempre portador de fluidos e vibrações perniciosos que enfermam o

conjunto fisiológico.

• O espírito é o agente da vida inteligente, portanto, nele se

encontram as raízes de todas as ocorrências que têm lugar durante a

sua vilegiatura carnal.

• Saúde mental e emocional, em consequência, resulta da

harmonia moral em que se estrutura.

Livro:

Encontro com a Paz e a Saúde

Livro:

Encontro com a Paz e a Saúde

Joanna de Ângelis (Espírito)

Divaldo Franco (Médium)