distúrbios de aprendizagem na escola

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DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA: DISLEXIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA

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  • 1. APRENDIZAGEM ESCOLARO aprendizado um processo bastante complexo eexige um conjunto de pr-requisitos para que oindivduo esteja preparado para assimilar e usar o queest lhe sendo ensinado. Ter prontido para o aprendizado escolar significaestar apto e possuir habilidades para executar tarefasespecficas. Ter maturao das funes da linguagem e dodesenvolvimento motor e das funes necessrias parao adequado desempenho nas tarefas.

2. A aprendizagem escolar depende dealguns aspectos, tais como: Um certo grau de desenvolvimento cognitivo. Coordenao dos olhos suficientes para uma clarapercepo visual. Habilidades para diferenciar smbolos. Experincias anteriores para que a criana possarelacionar o que fala ou o que l quilo que j conhece. Maturao intelectual, social, emocional, fsica epsicomotora. Interesse ou desejo de aprender. 3. A aprendizagem escolar depende dealguns aspectos, tais como: Desenvolvimento e evoluo das funes bsicas como: Linguagem oral; Esquema corporal; Percepo auditiva e visual; Orientao espacial e temporal; Lateralidade; Anlise e sntese; Coordenao motora e Memria cinestsica.Esses itens so extremamente necessrios preparao paraalfabetizao. 4. PRONTIDO PARA A APRENDIZAGEM A prontido para aprender a soma das caractersticasque facilitam ou retardam a aprendizagem. Existemfatores caractersticos da prontido tais como: A Maturao As Experincias passadas A Motivao. 5. PRONTIDO PARA A APRENDIZAGEM Para que a criana desenvolva e seja alfabetizada preciso que todos os requisitos do seudesenvolvimento estejam inter-relacionados eorganizados. Algumas crianas no apresentam um bomdesempenho porque so expostas a exigncias para asquais ainda no esto preparadas ou a currculos queno respeitam suas diferenas ou o seu ritmo deaprendizagem individual. 6. DISTRBIOS DE APRENDIZAGEMAtualmente um dos maiores problemas escolares soos transtornos de aprendizagem, pois alteram adinmica escolar e familiar.Os transtornos da aprendizagem so percebidosquando os resultados de leitura, matemtica ouexpresso escrita esto aqum do esperado em testespadronizados (teste, provas e avaliaes) para a idade,escolarizao e nvel cognitivo. 7. DISTRBIOS DE APRENDIZAGEMDistrbios de Aprendizagem caracterizados por umadisfuno no Sistema Nervoso Central e decorrentes deuma falha no processamento das informaes. Dessemodo, a criana recebe adequadamente as informaesdo meio externo (visuais, auditivas e cinestsicas),porm h uma falha na integrao, processamento earmazenamento dessas informaes resultando emproblemas na sada das informaes, sejam pelaescrita, leitura ou clculo. 8. TIPOS DE DISTRBIOS DE APRENDIZAGEMDISLEXIADISGRAFIA DISCALCULIA 9. DISLEXIA 10. DISLEXIA DISLEXIA - MAIS QUE UMA SIMPLES TROCA DE LETRAS.DISLXICOTM DISTRBIOS NA COMUNICAO ESCRITA, MAS ADESINFORMAO SOBRE O PROBLEMA QUEMAIS OS ISOLA E OS FAZEM SOFRER. 11. Definio da International Dyslexia AssociationComit de abril /1994 um dos muitos distrbios de aprendizagem. umdistrbio especfico da linguagem de origemconstitucional caracterizado pela dificuldade emdecodificar palavras simples. Mostra uma insuficinciano processo fonolgico. Estas dificuldades nadecodificao de palavras simples no so esperadasem relao idade. Apesar de instruo convencional,adequada inteligncia, oportunidade scio-cultural esem distrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, acriana falha no processo da aquisio da linguagem. Adislexia apresentada em vrias formas de linguagem,frequentemente includos problemas de leitura, emaquisio e capacidade de escrever e soletrar. 12. DISLEXIA(Definio) DIS distrbio LEXIA linguagem (grego) leitura (latim)DISLEXIA distrbio de linguagem 13. Anatomia do Crebro Investigaoneurolgica iniciada na Harvard Medical School por Norman Geschwind, que vem sendo continuada por Albert Galaburda (estudou oito crebros de dislxicos). Ele encontrou diferentes estruturas e funes provando que o crebro de um dislxico processa a linguagem de maneira diferente (ectopias e displasias). Atualmente Gordon Sherman contribui nessas pesquisas.Dirk Bakker, na Europa, investiga a causa da incapacidade que os dislxicos revelam em estabelecer no crebro a assimetria funcional normal, direita e esquerda. 14. DislexiaA dislexia gentica e hereditria; Comea a tornar-se evidente na fase da alfabetizao; Incidncia maior em meninos - 3/1; Estima-se que no Brasil cerca de 15 milhes de pessoas possuem algum tipo de necessidade especial; Os distrbios de aprendizagem afetam de 10 a 15% da populao mundial. 15. SINAIS DA DISLEXIA NA PR-ESCOLA Histrico Familiar; Fraco desenvolvimento da ateno; Imaturidade no trato com outras crianas; Dificuldade de aprender rimas e canes; Atraso no desenvolvimento da fala e dalinguagem;Atraso no desenvolvimento visual;Fraco desenvolvimento da coordenao motora;Dificuldade com quebra - cabeas;Falta de interesse por livros e impressos. 16. SINAIS DA DISLEXIA NA IDADE ESCOLAR Dificuldade na aquisio de habilidades lingsticas; Dificuldade com anlise e sntese de um som de umapalavra;Pobre reconhecimento de rimas e aliterao;Desateno e disperso;Dificuldade na coordenao motora fina;Dificuldade na coordenao motora grossa;Desorganizao geral;Dificuldades visuais;Confuso entre esquerda e direita;Dificuldade em manusear mapas e dicionrios;Dificuldade com uma segunda lngua; 17. SINAIS DA DISLEXIA NA IDADE ESCOLAR Dificuldade na linguagem e na fala, comvocabulrio pobre;Problemas de conduta;Dificuldade de copiar de livros ou da lousa;Dificuldade na leitura;Dificuldade de memria de curto termo;Dificuldade na matemtica e em desenhogeomtrico;Disnomias;Emocional afetado;Grande desempenho em provas orais. 18. SINAIS DA DISLEXIA NA FASE ADULTA Histrico Familiar; Continua a ter dificuldade na leitura e escrita; Dificuldade para soletrar; Memria imediata prejudicada; Dificuldade em dar nomes a objetos e pessoas; Dificuldade em aprender uma segunda lngua; Dificuldade em organizao geral; Comprometimento emocional; 19. CARACTERSTICAS NA LEITURA E ESCRITA DOSDISLXICOS Confuso entre letras, slabas ou palavras com diferenas sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t: h-n; i-j; m-n;v-u etc.; Confuso entre letras que possuem um ponto de articulao comum e cujos sons so acusticamente prximos: f-v; t-d; p-b; Confuso entre letras, slabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientao no espao: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; d-q; n-u; w-m; a-e; 20. CARACTERSTICAS NA LEITURA E ESCRITADOS DISLXICOS Inverses parciais ou totais de slabas ou palavras: me-em;sol-los; som- mos; sal-las; pal-pla; Substituio de palavras por outras de estrutura mais oumenos similar ou criao de palavras , porm com diferentesignificado: soltou-salvou; era-ficava; Adies ou omisses de sons, slabas ou palavras: famosopor fama , casa por casaco; Repeties de slabas, palavras ou frases; Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder alinha ao ler; 21. CARACTERSTICAS NA LEITURA E ESCRITADOS DISLXICOS Excessiva fixao do olho na linha; Soletrao defeituosa;reconheceletras isoladamente; porm, sem poder organizar a palavra com um todo, ou ento l a palavra slaba por slaba, ou ainda l o texto palavra por palavra; Problemas de compreenso; Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais; Ilegibilidade; 22. CARACTERSTICAS DOS DISLXICOS 23. DIAGNSTICO MULTIDISCIPLINAR Um diagnstico correto muito importante, tanto para acriana quanto para os pais, pois elimina uma suspeita dedficit intelectual, suspeita esta, que traumatiza a crianae desvia os pais quanto a busca de solues adequadas. O diagnstico deve esclarecer os pais, os professores e oprofissional que far o acompanhamento, bem como oprprio dislxico. O objetivo no deve ser simplesmente encontrar um rtulo,mas tentar estabelecer um quadro e, encontrar caminhoseficientes para o programa de reeducao.DIAGNSTICO DE EXCLUSO AVALIAO MULTIDISCIPLINAR 24. PSICOLOGIA: AnamneseAvaliao - nvel intelectual;viso-motor;afetivo-emocional FONOAUDIOLOGIA:PSICOPEDAGOGIA: sistema funcional da linguagem; leitura; praxias; cpia; ofas;ditado; esquema corporal;par educativo funes bsicas; relao aprendizagem: percepo auditiva;escola / famlia percepo visual; nomeao rpida memria ttil e cinestsica; organizao temporal; organizao espacial; equilbrio 25. OUTRAS AVALIAES Se necessrio, outros profissionais devem ser envolvidos no processo deavaliao. Dessa forma poderemos: Verificar outras possibilidades que excluem a dislexia; Melhor adequar o encaminhamento. Neurologista;PROFISSIONAIS QUEOftalmologista;PODEM SER ENVOLVIDOS Foniatra;NO PROCESSOGeneticista; Pediatra 26. TRATAMENTO DAS CRIANAS DISLXICAS As diferenas so individuais; O diagnstico clnico - de excluso; O tratamento clnico e educacional; Compreenso - estudo cientfico; A interveno dever ser prematura com um tratamento adequado. 27. As dificuldades das crianas dislxicas esto geralmente nasalteraes do sistema funcional da linguagem: Atraso na fala; Organizao temporal - ritmo lento; Visualizao; Audibilizao; Memria fraca para dgitos e sentenas; Incapacidade de expresso (na pr-escola a criana j apresenta dificuldade para encontrar palavras: Disnomias); Percepo fonmica e de ordenao de sons pobres; Rima e aliterao; Cpia-escrita espontnea-ditado; Dificuldade com outro idioma. 28. Como trabalhar com o dislxico:Treino da linguagem + fala + leitura do dislxicoUtilizar mtodos estimulantes como: ARTE MSICA COMPUTADORESPORTES 29. PARA OS PROFESSORES QUE LIDAM COM DISLXICOSInteresse-se pelo seu aluno dislxico. Ele se sente inseguro epreocupado com as suas reaes.D-lhe ateno individualizada sempre que possvel. Ele deversaber que pode perguntar sobre o que no compreende.Estabelea critrios concretos para os trabalhos, assim seu aluno osrealizar com mais segurana. Avalie seus progressos emcomparao com ele mesmo, e ajude-o nas reas em que eleprecisa melhorar.O dislxico no INCAPAZ! Esteja certo de que ele entenda astarefas. Divida as lies em partes e comprove seu entendimentopasso a passo.Devido ao seu problema de memria de curto prazo as informaesnovas devem ser repetidas mais de uma vez. 30. PARA OS PROFESSORES QUE LIDAM COM DISLXICOSEle requer mais prtica que um estudante sem dislexia.Ele necessita de ajuda para relacionar conceitos novos com conceitos anteriores.D-lhe mais tempo para: organizar seus pensamentos, terminar seutrabalho, etc. Se no houver limites de tempo estar menos nervoso e emmelhores condies de realiz-los.Algum pode ajud-lo lendo e/ou explicando o material de estudo e emespecial as provas. Muitos dislxicos compensam os primeiros anos comesforos de pais e professores pacientes em ler e passar-lhes as liesoralmente. Alguns podem ler em voz alta e assim mesmo nocompreender o significado do texto.Evite a correo sistemtica de todos os erros em sua escrita.Se possvel faa exames orais, proporcionando que ele possa mostrar seuconhecimento sem esbarrar nas dificuldades de leitura, escrita eorganizao. 31. PARA OS PROFESSORES QUE LIDAM COM DISLXICOSDeve-se levar em conta que levar mais tempo e cansar mais para fazersuas tarefas de casa que os demais alunos da classe. Procure dar-lhe umtrabalho mais curto. No aumente suas frustraes. FUNDAMENTAL fazer OBSERVAES POSITIVAS sobre o seutrabalho. Orient-lo sobre o que est ao seu alcance poder ajud-lo.ELOGIAR e ESTIMULAR sempre que possvel. FUNDAMENTAL desenvolver sua AUTO-ESTIMA. Dever dar-lheoportunidades para destacar-se em classe. Evite compar-lo a outrosalunos em termos negativos.No fazer jamais chacotas sobre suas dificuldades. No faz-lo ler em vozalta em pblico contra a sua vontade. uma boa medida encontrar eestimular algo de que a criana goste e tenha xito.O sentimento de xito leva-o ao sucesso e sentimento de fracasso aofracasso.Permita-lhe aprender das formas que lhe forem possveis, usandoinstrumentos alternativos como: dicionrios, calculadoras, tabuadas,computador, etc. 32. DISGRAFIA 33. DISGRAFIA O que : A disgrafia tambm chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegvel. Algumas crianas com disgrafia possui tambm uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortogrficos. Mas no so todos disgrficos que possuem disortografia. A disgrafia, porm, no est associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual. 34. Carcatersticas Lentido na escrita Letra ilegvel Escrita desorganizada Traos irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muitoleves. Desorganizao geral na folha por no possuir orientao espacial. Desorganizao do texto, pois no observam a margem parando muito antesou ultrapassando. Quando este ltimo acontece, tende a amontoar letras naborda da folha.Desorganizao das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas,omisso de letras, palavras, nmeros, formas distorcidas, movimentoscontrrios escrita (um S ao invs do 5 por exemplo). Desorganizao das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escritaalongada ou comprida. O espao que d entre as linhas, palavras e letras so irregulares. Liga as letras de forma inadequada e com espaamento irregular.O disgrfico no apresenta caractersticas isoladas, mas um conjunto dealgumas destas citadas acima. 35. DISGRAFIA A disgrafia pura ocorre ainda durante a gestao e j nasce com a criana. Ela no adquirida, estudos apontam que a disgrafia mais comum em meninos e detectada ainda na infncia, depois que o processo de alfabetizao consolidado, por volta dos oito ou nove anos. A disgrafia pode ocorrer em adultos tambm, mas somente quando ocorre uma leso, como um derrame, que pode comprometer a coordenao motora de mos e braos. Mas, nesse caso, j no se trata mais de disgrafia pura. 36. Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: Disgrafia motora (discaligrafia): a criana consegue falar e ler,mas encontra dificuldades na coordenao motora fina paraescrever as letras, palavras e nmeros, ou seja, v a figuragrfica, mas no consegue fazer os movimentos para escrever. Disgrafia perceptiva: no consegue fazer relao entre o sistemasimblico e as grafias que representam os sons, as palavras efrases. Possui as caractersticas da dislexia sendo que esta estassociada leitura e a disgrafia est associada escrita. 37. DISGRAFIA Ainda na infncia, a dvida saber quando a letra ilegvel vaialm da preguia ou pressa e deve ser tratada comotranstorno. Um teste eficiente pedir que a criana escrevaalgumas frases em uma folha sem linhas. Se o resultado foruma escrita lenta, com letras irregulares, retocadas e foradas margens, hora de preocupar-se. Alm disso, osdisgrficos tm dificuldades em organizao espacial: da, aescrita em que as palavras parecem subir e descer o morro. 38. Sintomas Os sintomas da disgrafia no se referem exclusivamente escrita. Algunsoutros sinais de alerta podem ajudar os pais antes mesmo daalfabetizao dos filhos. Se voc leva a criana a uma festa junina, porexemplo, observe se ela tem ritmo para acompanhar as msicas, memriapara fixar os passos e ateno aos movimentos. Se observada algumadificuldade nesse sentido, hora de estimular a prtica de exercciosfsicos como correr e nadar, alm de brincadeiras como amarelinha,pintura e recorte para estimular a parte motora dos pequenos. A faltadessas atividades pode comprometer o tnus muscular, piorando a jdifcil situao dos disgrficos. 39. Caractersticas:- Lentido na escrita.- Letra ilegvel.- Escrita desorganizada.- Traos irregulares: ou muito fortes que chegam amarcar o papel ou muito leves.- Desorganizao geral na folha por no possuirorientao espacial.- Desorganizao do texto, pois no observam amargem parando muito antes ou ultrapassando.Quando este ltimo acontece, tende a amontoarletras na borda da folha. 40. Caractersticas:- Desorganizao das letras: letras retocadas,omisso de letras, palavras, nmeros, formasdistorcidas, movimentos contrrios escrita (umS ao invs do 5 por exemplo).- Desorganizao das formas: tamanho muitopequeno ou muito grande, escrita alongada oucomprida.- O espao que d entre as linhas, palavras e letrasso irregulares.- Liga as letras de forma inadequada e comespaamento irregular. 41. A disgrafia tambm chamada de letra feia. 42. Rendimento escolar importante ressaltar que a disgrafia no comprometeo desenvolvimento intelectual da criana nem um indicador de que o Q.I. (quocientede inteligncia)dela baixo. Geralmente, os disgrficos so alunos muito inteligentes. A comunicao oral deles muito boa, mas, na hora de colocar as idias no papel, eles tm muita dificuldade. 43. DISGRAFIA esse desdobramento do problema que pode prejudizar o rendimento do aluno. Devido dificuldade no ato motor, a criana demora mais a realizar algumas atividades, em comparao a seus colegas. o caso de tarefas simples como copiar a lio da lousa. Outra situao tpica: a professora pede que os estudantes redijam um texto, e o disgrfico, envergonhado pela a letra feia, conclui que nem vale a pena escrever. Isso abala a autoestima da criana, Diante do obstculo, ele deixa de aprender. 44. DISGRAFIA Sem o treinamento exaustivo da caligrafia, a ateno na escola deve ser redobrada. Se o treinamento da letra cursiva existe desde cedo, possvel encontrar os disgrficos. Com a prtica em desuso, os professores e pais podem confundir digrafia com preguia. Mas a letra feia pode ser treinada e as crianas tidas como preguiosas tm as habilidades necessrias para escrever bem. J as digrficas, no: elas no tem habilidade e precisam de tratamento. 45. Como tratar Assim comoem outros transtornosde aprendizagem,otratamentodadisgrafia multidisciplinareenvolve neurologistas, psicopedadogos,fonoaudilogose terapeutas. Medicamentos s so indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como dficit de ateno (DDA) ou hiperatividade. 46. Como tratar Em relao parte motora, necessria uma preparao prvia dopaciente, com exerccios mais amplos, para depois chegar escrita. Oponto principal trabalhar com o corpo, com exerccios como manusear aargila e massagens, e depois partir para o especfico, que a escrita eoutros problemas, como o de memria. Vemos apenas o produto final, que a letra ilegvel, mas existe muita coisa por trs disso. O tratamentopode levar meses e at anos, variando conforme o caso. O objetivo no atingir a letra bonita, mas, sim, legvel. E dar uma forcinha para oprocesso de aprendizado das crianas 47. Orientaes: Detectar a causa o mais rpido possvel e dar atenoindividualizada e especfica por parte de especialistas; Os pais e professores devem evitar repreender a criana,reforar o aluno de forma positiva sempre que conseguirrealizar uma conquista; Dar nfase expresso oral na avaliao escolar; Evitar o uso de canetas vermelhas na correo dos cadernos eprovas; Conscientizarem o aluno de seu problema e ajud-lo de formapositiva. 48. DISCALCULIA 49. DISCALCULIAFalha na aquisio e na habilidade de lidarcom conceitos esmbolos matemticos,transcrever nmeros e sinais erradamente,no momento em que resolve um problemamatemtico,pode estar associadadificuldade comprocessamentodelinguagem(dislexia). 50. Caractersticas Lentido no trabalho: no assimila os mecanismos necessrios para resoluo da tarefa como: tabuada decorada, sequncias decoradas; Problemas com orientao espacial: no sabe posicionar os nmeros de uma operao na folha de papel, gasta muito espao ou faz contas apertadas num cantinho da folha; 51. Caractersticas Dificuldade em lidar com operaes bsicas:soma,subtrao, multiplicao e diviso; Dificuldade na memria de curto e longo prazo,tabuadas, frmulas; Dificuldade em lidar com grande quantidade deinformao de uma vez s; Confuso de smbolos (= + - : . < >). 52. Exemplo: Ela capaz de compreender a matemtica representada simbolicamente (3+2=5). Mas incapaz de resolver Maria tem trs balas e Joo tem duas balas. Quantas balas eles tem no total? 53. Tratamento (Aps Diagnstico) Permitir o uso de calculadora e tabela de tabuada; Uso de caderno quadriculado; Provas com questes claras e diretas, reduzindo o nmero de questes; Fazer prova sozinho, sem limite de tempo e com um tutor para certificar que entendeu as questes; 54. Tratamento (Aps Diagnstico) Fazer prova oralmente, desenvolvendo asexpresses mentalmente e ditando para quealgum transcreva; Moderar a quantidade de lio de casa; Passar exerccios repetitivos e cumulativos; Incentivar a visualizao do problema, comdesenhos; Observar qual o processo utilizado pelacriana, que tipo de pensamento usado pararesolver um problema. 55. Obrigada! Organizado porNilma Ruiz UedaFonoaudiloga / Pedagoga