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1 Outubro de 2010 ANO XVI - N° 17 Feira de Santana - Bahia - Outubro de 2010 Distribuição Gratuita Delícias do Banquete de Leitura A Gastronomia Literária do Banquete de Leitura está sen- do degustada durante os dias 22 e 23 de outubro, por profes- sores, alunos de escolas parti- culares e públicas, pais, escri- tores, artistas, estudiosos, amantes da leitura e a comuni- dade em geral, que se deliciam com leituras de textos, decla- mações de poemas, exposi- ções de artes, filmes, teatro, lançamentos de livros. E mais: a realização do Café Literário, que faz tributo com sabor es- pecial luso brasileiro, ao poeti- nha Vinícius de Moraes, ao escritor português José Sara- mago e à escritora cearense Rachel de Queiroz. Página 6 Uma Viagem de Estudo foi realiza- da para a cidade de Mucugê situada na Chapada Diamantina, com a partici- pação de estudantes do 1º e 2º anos do Ensino Medio do Colégio Gênesis no período de 13 a 15 de agosto. Dentre os espaços visitados estão: o cemitério Santa Isabel em estilo bi- zantino, a cidade de Andaraí, a caver- na do Poço Azul, Casa do Garimpeiro, Cachoeira da Piabinha, cidade fantas- ma de Igatu, Toca do Morcego, além das trilhas ecológicas. Este trabalho teve coordenação dos professores Pa- trícia Brandão (Biologia) e Roberto Lopes (Geografia). Pág. 3 Viagem à Chapada Treinar para reproduzir ou educar para transformar? Professor Antonio Jorge - Pág. 2 Ana Carolina é bi-campeã de Taekwond Pág. 8 Enem destaca Colégio Gênesis Pág. 11 MovimentAção Olímpica, evento de sucesso Pág. 12 Projeto Museu da Família - Pág. 9 Entrada Principal do Banquete de Leitura Nesta Edição Nesta Edição

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1Outubro de 2010

ANO XVI - N° 17 Feira de Santana - Bahia - Outubro de 2010 Distribuição Gratuita

Delícias do Banquete de LeituraA Gastronomia Literária do

Banquete de Leitura está sen-do degustada durante os dias22 e 23 de outubro, por profes-sores, alunos de escolas parti-culares e públicas, pais, escri-tores, artistas, estudiosos,amantes da leitura e a comuni-dade em geral, que se deliciamcom leituras de textos, decla-mações de poemas, exposi-ções de artes, filmes, teatro,lançamentos de livros. E mais:a realização do Café Literário,que faz tributo com sabor es-pecial luso brasileiro, ao poeti-nha Vinícius de Moraes, aoescritor português José Sara-mago e à escritora cearenseRachel de Queiroz. Página 6

Uma Viagem de Estudo foi realiza-da para a cidade de Mucugê situadana Chapada Diamantina, com a partici-pação de estudantes do 1º e 2º anos doEnsino Medio do Colégio Gênesis noperíodo de 13 a 15 de agosto.

Dentre os espaços visitados estão:o cemitério Santa Isabel em estilo bi-zantino, a cidade de Andaraí, a caver-na do Poço Azul, Casa do Garimpeiro,Cachoeira da Piabinha, cidade fantas-ma de Igatu, Toca do Morcego, alémdas trilhas ecológicas. Este trabalhoteve coordenação dos professores Pa-trícia Brandão (Biologia) e RobertoLopes (Geografia). Pág. 3

Viagem à Chapada

Treinar para reproduzir oueducar para transformar?     

Professor Antonio Jorge - Pág. 2

Ana Carolina é bi-campeãde Taekwond

Pág. 8

Enem destaca Colégio GênesisPág. 11

MovimentAção Olímpica,evento de sucesso

Pág. 12

Projeto Museu da Família - Pág. 9

Entrada Principal do Banquete de Leitura

Nesta EdiçãoNesta Edição

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2 Outubro de 2010Ponto de Vista

Treinar para reproduzir ou educar para transformar?     Com base no questionamento

que sugere o título e, pensandoem possíveis e prováveis respostaspara esse questionamento, na con-dição de educador, nos pusemos aperguntar: Qual deve ser o objetivoprecípuo de uma Escola? Que papelela deve desempenhar na vida doestudante? Que posição deveria ocu-par no seio de uma sociedade? Com-pete à Escola treinar ou educar seusaprendizes? Essas e outras indaga-ções nos remetem a pensar sobre ocompromisso pedagógico assumidoe desenvolvido pela Escola nos diasde hoje.

Pensando nisso, recorremos aodicionário buscando os significadose conceitos atribuídos aos termostreinar e educar. Segundo Aurélio,“treinar significa tornar apto, destro,capaz, para determinada tarefa ouatividade; habilitar, adestrar”. Já“educar (do latim educare) é o mes-mo que promover a educação de...”.Por sua vez, educação, enquanto atoou efeito de aprender, consiste no“processo de desenvolvimento dacapacidade física, intelectual e mo-ral da criança e do ser humano emgeral, visando à sua melhor integra-ção individual e social” (Ferreira,1999).

Sendo assim, cabe-nos perguntar:qual tem sido a postura da Escolanas últimas décadas?  Em que perfilse encaixa o fazer pedagógico da Es-cola brasileira? Em que medida a Es-cola tem contribuído para o desen-volvimento integral dos seus educan-dos?

Ao longo do nosso percurso deeterno aprendiz, na Vida e na Esco-la, quer como estudante quer comoprofessor, pudemos perceber eacompanhar as necessidades e de-mandas educacionais da sociedade(em constante evolução): são inúme-ras. E a Escola tem tido muita dificul-dade em enfrentá-las.

Seja pela formação (inicial e/oucontinuada) do professor, seja pelafalta de prestígio do seu corpo do-cente, ou pelo “descompromisso pe-dagógico” e/ou desvios de interes-ses dos gestores educacionais, o pro-cesso educacional nas Escolas temse desviado do seu natural e precí-puo objetivo: Educar. Educar jovens(crianças e adolescentes) na perspec-tiva de uma formação ampla, geral eirrestrita, que lhes proporcione umavisão crítica de mundo, consciênciado seu papel social de cidadão, in-terrelação entre conhecimentos cons-truídos e cotidianos, capacidade de

raciocínio lógico. Enfim, uma educa-ção que permita ao aprendiz passarda informação “bruta” ao saber edeste ao fazer.

Paradoxalmente, se de um lado asociedade tem sido naturalmenteexigente para com a Escola, de outroEscola tem sido negligente com a so-ciedade. Negligente porque se des-via do seu principal objetivo, paraatender apenas demandas efêmerase imediatas, a exemplo da “prepara-ção” para os concursos vestibularese similares que, embora possa res-ponder (nem sempre) às necessida-des urgentes, não necessariamenteproporciona ao jovem aprendiz ga-rantia de continuidade dos estudos,além de uma boa e saudável forma-ção intelectual, moral e profissional.

A bem da verdade, a Escola deve –e precisa - estar atenta à dinâmica domundo externo, entretanto, na condi-ção promotora e responsável peloprocesso educacional, jamais deveriaabdicar das suas prerrogativas em de-trimento daquilo que a sociedade pe-dagogicamente desinformada consi-dera “necessário” para o jovem apren-diz.

Assim como uma mãe que ama osseus filhos e para eles busca fazer oque há  de melhor para o seu desen-

Professor Antonio Jorge S. dos Anjos

Diretor do Colégio Gênesis

Fundado em 1994

Rua Prudente de Morais, 212 - Ponto Central

Tel.: 75 3625-4269

Feira de Santana - Bahia

Direção Geral: Antonio Jorge Sena dos Anjos

Direção Pedagógica: Kenya Costa Pinto dos Anjos

Assessoria Pedagógica: Ana Rita de Almeida Neves

Coordenação: Nancy de Lourdes B. Teixeira

Secretária: Karla S. Costa Pinto

Assessoria de Comunicação:Paulo Norberto

[email protected]

Comercial: Gicélia Estrela Bastos

Digitação: Maiza Grasse Muniz

Fotos: Arquivo Colégio Gênesis

Diagramação: Alyrio Santos

Fotolito & Impressão: EMGRAF

www.colegiogenesis.com.br

[email protected]

volvimento físico, mental, emocio-nal..., a Escola também deve assu-mir o compromisso de não negligen-ciar para com os seus estudantes, deser para com eles honesta e verda-deira, mostrando-lhes os caminhosque os conduzirão firmes, fortes eintelectualmente educados e sadiospara enfrentar os desafios do mun-do, os percalços da vida. Compor-tando-se assim, a Escola certamentecumprirá o seu real papel, percorre-rá o seu verdadeiro caminho e, porconseqüência, atingirá o seu funda-mental objetivo: educar para trans-formar.  

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3Outubro de 2010 Entrelinhas

Viagem de estudos a Paulo Afonso

Este não éum relato so-

bre a nossa via-gem de estudospara Paulo Afon-so. Este é um re-lato de expectati-vas. Viajaremosentre 14 e 17 deOutubro para cumprirmos este nos-so evento que já se faz rotineiro nopropósito de atividades fora dasquatro paredes que é a sala de aula.Trocaremos o frio cimento, o ar con-dicionado, e a tinta branca por umsol forte com temperatura na casados 35 graus, e por um céu imensa-mente azul.

Desde quando chegaram ao Colé-gio quatro anos atrás, os alunos daentão 5ª série do Ensino Fundamen-tal viviam uma expectativa enormequanto à saída de campo para PauloAfonso. Alguns possuíam irmãos querecentemente passaram por este mo-mento e os relatos eram fascinan-tes. A cada aula organizada, a cadatema discutido sobre História da Fa-mília, possibilidades apareciam parauma discussão sobre as origens dopai, ou da mãe, sobre a vivência nosertão numa área baiana, pernambu-cana, sergipana, alagoana, marcadapor uma presença da caatinga, daseca, ou até da própria morte. Daí paranovas revelações sobre a ansiedadedo que seria a viagem de estudos paraPaulo Afonso era um pulo.

Quando montamos com este gru-po o Museu da Família, mais uma vezestavam por lá memórias e docu-mentos que falavam sobre este mo-mento passado por aquelas bandas,materializado sob ícones religiosos -imagens de santos e de santas – ora-tórios, selas de vaqueiro, estribos,chapéus de couro, fotografia, den-tre outros documentos selecionados.

Por quatro anos os encontros noscorredores do Colégio, as conversasno pátio e/ou na biblioteca, provo-cavam questionamentos sobre estaviagem.

Agora, no 9º Ano do Ensino Fun-damental, chega o momento destarealização, o que provoca ainda maisa minha responsabilidade no Proje-to. Sairemos numa quinta-feira (co-incidente o nome usado por um doscabras do bando de Lampião) e va-

mos encontrar,nesta noite aochegarmos aohotel, uma expo-sição sobre a par-ticipação das mu-lheres no canga-ço. É um começode atividades

voltado para a lembrança das origensda principal figura feminina no can-gaço, nascida no município de PauloAfonso, Maria Bonita.

Na sexta-feira, programamos umasaída para as bandas de Xingó. Paraalém de (re) conhecermos o Rio SãoFrancisco e a Hidroelétrica de Xingó,vamos nos voltar para um estudo deArqueologia – Visitar o MAX – Museude Arqueologia de Xingó – e discutirsobre a ocupação daquele território,há mais de trinta mil anos. Almoça-remos em Piranhas, onde conhece-remos o Museu do Cangaço, comuma riquíssima coleção de utensíli-os, fotografias e jornais da época deVirgulino, além de visitarmos a esca-daria da Prefeitura, onde fora pro-duzida a imagem macabra das cabe-ças decepadas dos onze cangaceirosmortos em Angicos. Ainda pela tar-de, conheceremos Delmiro Gouveia,com sua fabrica têxtil, das primeirasdécadas do século vinte.

No sábado nos concentraremospela manhã para um reconhecimen-to das hidroelétricas de Paulo Afon-so, as Pa’s I, II e III, deixando para aparte da tarde o grande momentode visita ao Povoado do Riacho, ondedeixando o ônibus, seguiremos ca-minho beirando a Serra do Umbuzei-ro, para a restaurada casa de MariaBonita. Ali ela vivera sua infância eadolescência, até ser levada por Lam-pião para ingressar como a primeiramulher da história do cangaço.

Finalmente no domingo, percor-reremos uma das mais seguras trilhasutilizadas pelo bando de Lampião, nadireção do Raso da Catarina. Nestelocal, a intensa formação de caatin-ga, o sol forte e uma quase total au-sência de água, não permitiam quevolantes seguissem o grupo. Quandoocorreu, a polícia foi tocaiada, váriosmilitares foram mortos e os poucossobreviventes, fugiram rasgando coma pele a vegetação espinhosa que tan-to caracteriza esta região.

A disciplina Arte está na

estrutura curri-cular como áreacom conteúdospróprios liga-dos à cultura ar-tística, a qualexige profissio-nais com refe-renciais concei-tuais e metodo-lógicos que ali-cercem açõesp e d a g ó g i c a scom materiaisadequados paraas práticas artísticas e material di-dático para dar suporte às aulas,desenvolvendo, assim, a imagina-ção criadora do educando.

Essa importante missão de de-senvolver a imaginação criadorae mediar conteúdos próprios li-gados à cultura artística comcompetência e amor ao fazer pe-dagógico é a prática cotidiana dasEducadoras de Arte desta Insti-tuição Educacional, que são ex-tremamente capazes de adoçõesde incentivo às manifestações dehabilidades de fluência e flexibi-lidade nas produções das ativida-des artísticas dos educandos.

Capacidade que a EducadoraCarla Fabiana Ferreira Santos Sil-va nos apresenta na exposiçãofotográfica desenvolvida com osalunos e alunas do Colégio Gêne-sis, a qual é a concretização des-sa missão de desenvolver a ima-ginação criadora do educando.

Vale ressaltar que é papel doeducador de Arte desenvolver acompetência de leitura das artesvisuais em diversos meios de co-municação da imagem. Nessecontexto, a fotografia ganha umaapreciação significativa sobre osmúltiplos sentidos na apreciaçãode imagens nas quais a Arte reali-

za sua força comunicativa.Além disso, o educando com-

preenderá e utilizará a artecomo linguagem, mantendo umaatitude de busca pessoal e/ou co-letiva, articulando a percepção,a imaginação, a emoção, a inves-tigação, a sensibilidade e a refle-xão ao realizar e fruir produçõesartísticas.

Nessa perspectiva, a Arte, noColégio Gênesis, tem uma funçãode situar o fazer artístico do edu-cando como um fator humaniza-dor, cultural e histórico, contri-buindo, assim, na formação do ci-dadão crítico, criativo, detentorde conhecimentos, conscientesdos valores fundamentais do serhumano e do seu papel transfor-mador no processo de constru-ção de uma sociedade mais jus-ta, humana, livre e feliz. Tudo isso,é claro, sedimentados pelos va-lores: honestidade, solidarieda-de, respeito, responsabilidade,ética e estética.

Parabéns, professora Carla Fa-biana Ferreira Santos da Silva,pela excelente exposição.

Professor Francisco Cezar

Rosa Ribeiro

Primavera de 2010

Augusto SpínolaProfessor de História

do Colégio Gênesis

[email protected]

O enfoque Gênesis nas artes

75 3625-3052 - Capuchinhos I 75 3626-0354 - Kalilândia

CERQUEIRA CENTRO:

Rua Conselheiro Franco, 386, (75) 3625-3722

CERQUEIRA P. DUTRA:

Av. Presidente Dutra, 1303, (75) 3602-9600

CERQUEIRA CONTORNO:

Av. Fróes da Mota, 1750, (75) 3322-5000

CERQUEIRA CIDADE NOVA:

Av. Antonio Carlos Magalhães, 143, (75) 3324-2126

CERQUEIRA STYLO:

Av. Fróes da Mota, 1158, (75) 3612-4330

Muito trabalho, muitas discus-sões, muitos conhecimentos... Maisum momento de estudos que se re-velarão extremamente proveitosospara cada aluno-participante. Maisum ingrediente formador de uma ba-gagem intelectual que o tempo reve-lará preciosa. Que não se perca, quenão se destrua. Que este momento

de 2010 se revele apenas como umaprimeira ida para futuros estudiososda história da região, futuros enge-nheiros, doutores, historiadores, ge-ógrafos, arqueólogos...

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4 Outubro de 2010Entrelinhas

Uma reflexão sobre os 20 anos do ECAO Estatuto da Criança e do Ado-

lescente, o ECA, completa 20anos. O que isso significa mesmo?

A partir de 13 julho de 1990, se-res humanos de 0 a 18 anos passa-ram a ser vistos como uma pessoade direito. O que antes era negli-genciado, não visto pela socieda-de, desde 1990, passou a ser par-te desta sociedade, gozando dedireitos que assistem a essa faixaetária.

Não tenho dúvida em afirmarque o ECA foi e é um ganho para asociedade, embora esbarre em al-gumas situações que não permi-tem sua real implementação, mes-mo 20 anos após a sua criação.

Existem poucos juízes especia-listas no assunto, por conta da in-clusão tardia do direito da criançae adolescente nas Faculdades de Di-reto; isso ocorreu apenas em 2008.O tema é muito pouco discutidopelos próprios assegurados dos di-reitos que são as crianças e os ado-lescentes. Esbarramos na ideia deque estudar leis é apenas para osmagistrados ou algo chato, e quecriança e adolescente não se inte-

ressam por esse tipo de leitura ecom isso perdemos a oportunida-de de informar aos nossos alunos eaos nossos filhos os direitos que elestêm. Por que isso ocorre? Será quetemos medo desse direito se vol-tar contra nós? Não obstante a po-lêmica sobre a Lei da Palmada, essalei nem deveria entrar em pauta seconsiderássemos que as criançassão sujeitos de direito. Não conce-

Projeto Saberes:uma retrospectiva

Avida é formada a partir da rea- lização de vários fatos e mo-mentos permissíveis que nos dãoa oportunidade de vivenciar si-tuações interessantes ou não,mas que, de certa forma, trans-formam-nos e fazem com que se-jamos encaminhados para umcontínuo processo de aprendiza-gem e estímulos e é justamenteesta característica que instiga onosso desejo em saber cada vezmais sobre algo novo e importan-te em nossas vidas.

Com base nessas premissas, oProjeto Saberes vem sendo de-senvolvido nos últimos 5 anos noColégio Gênesis, sob coordena-ções diferenciadas e agregadas,visionárias em propor a estudan-tes do 9º ano do Ensino Funda-mental até o 3º ano do Ensino Mé-dio, encontros mensais, na últi-ma quinta-feira, de cada mês,

bemos bater em um adulto por queele não obedece aos nossos man-dos e desmandos, não é mesmo?Mas fazemos isso com crianças eadolescentes.

Já sendo maduro na sua forma-ção, o ECA precisa ser, de fato, im-plementado na sociedade brasilei-ra. Ele não conseguiu entrar emnossa sociedade e nas nossas ca-sas de fato, por conta das desi-gualdades sociais que, infelizmen-te, empurram crianças e adoles-centes a viverem à margem da so-ciedade e à mercê dos vários ti-pos de abuso.

No entanto, constata-se que, seo Estatuto não tivesse sido imple-mentado, os índices de mortalida-de infantil não teriam diminuído, aexploração do trabalho infantil e asexual não estariam sendo ampla-mente combatidos, e o número deadolescentes grávidas não teriareduzido, conforme dados do Mi-nistério da Saúde. Portanto, mes-mo sendo minimizado, o ECA temum poder muito grande no imagi-nário da população e isso, mesmoque efetivamente não garanta

muita coisa , pelo menos as crian-ças e os adolescentes têm esse di-reito devidamente registrado emEstatuto.

Vale lembrar que a Lei 8.069,no seu artigo 4º, salienta que édever da família, da comunidade,da sociedade em geral e do poderpúblico assegurar, com absolutaprioridade, a efetivação dos direi-tos referentes à vida, à saúde, à ali-mentação, à educação, ao espor-te, ao lazer, à profissionalização, àcultura, à dignidade, ao respeito, àliberdade e à convivência familiare comunitária.

Se pensarmos que a criança e oadolescente são seres humanos ecomo tal dignos de todos os direi-tos, respeitaremos essas pessoasindependente da idade, e bastarialembrar que na nossa Constituiçãoreza que a igualdade é um valorsupremo de uma sociedade frater-na. Independente de raça, credo,nível social e faixa etária, somostodos humanos.

Professora Ive Mariana Brito

Biologia

para analisar, refletir, discutir ecompreender temáticas de rele-vância estudantil e social capazesde reestabelecer novos olhares so-bre os acontecimentos referentesao mundo que nos cerca.

Neste ano de 2010, várias edi-ções ocorreram com personalida-des importantes que compõem ocenário multiplicador de informa-ções. Professores, advogados, se-cretários municipais, psicólogos evários outros profissionais já esti-veram para proporcionar aos estu-dantes, pais e convidados, momen-tos de reflexão a respeito de váriostemas, tais como: Haiti, SegurançaPública, Qualidade de Vida para aTerceira Idade, Sistema de Cotas,Astronomia, além da exibição defilmes que são abordados nos ves-tibulares, como Adeus Lênin.

Na edição de abril de 2010, oProjeto Saberes, em parceria com

o Projeto ComCiência, trouxe paradiscussão o tema Biodiversidadeem comemoração ao Ano Interna-cional da Biodiversidade, e, na edi-ção de setembro de 2010, o Proje-to, em parceria com a MovimentA-ção Olímpica, trouxe, de maneirainédita, palestrantes do próprio Co-légio Gênesis, os coordenadores deestudo dos subtemas das equipes daXIII MovimentAção Olímpica, cujotema central foi África.

É perceptível, pela presença,depoimentos e participação dos

alunos e comunidade envolvida,que, a cada edição, uma nova emais crítica forma de os partici-pantes se perceberem comoagentes transformadores doespaço através de ações e/ou pro-jeções intelectuais e atitudinais,marca a força e importância desteProjeto que, diretamente, fortale-ce a ação cidadã de cada pessoa.

Professor Daniel Pinto

Coord.do Projeto Saberes

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5Outubro de 2010 Entrelinhas

Por que estudar ciência?Cientista - profissional que ques- tiona, investiga, descobre, for-mula hipóteses, argumenta, deba-te. Esses e outros adjetivos devemser atributos de um verdadeiro ci-entista, porém, em séculos passa-dos, o termo era usado como este-reótipo de maluco, louco que gri-tava ao mundo coisas que não de-veriam ser levadas a sério, coisascomo: “a terra gira em torno dosol”. Descobertas como essa feri-am os interesses de pessoas pode-rosas, pois perturbavam a ordeme faziam os indivíduos pensarem –e isso era tudo o que os grupos do-minantes não queriam.

Estudar ciência, além de serprazeroso, por permitir en-

tendermos o mundo ao nosso re-dor, é um dever do ser cidadão.Imagine você, leitor desse desaba-fo, se pudéssemos retirar tudo oque a ciência nos proporcionou,não teríamos aparelhos de ar con-dicionado, televisores com telacada vez maiores, computadores,os mp..., os antibióticos, a lâmpa-da, o carro... Jesus! A cada itempensado, vou f icando cada vezmais desesperado. Seria um caosna sociedade. Alguns poderiam atédizer que não, pois não teríamosas armas de destruição em massa,como a bomba atômica, o ar nãoseria poluído, não haveria buracona camada de ozônio, nem, muitomenos, aquecimento global. De-fendo a ciência e afirmo que essesmales não se encontram necessa-riamente nas descobertas cientí-

ficas e, sim, no uso irracional dosaparatos tecnológicos citados, usofeito de forma egoísta, sem pen-sar que nossas gerações futurasprecisam encontrar um meio favo-rável a sua existência, garantindo,assim, a permanência da espéciehumana no planeta Terra. Fazer usobenéfico da ciência é dever do ci-dadão.

O estudo da ciência é maravi-lhoso. Permite-nos descobrir hori-zontes que nos levam a ficar des-lumbrados, entender como funci-ona um carro para não ser engana-do pelo mecânico, compreenderque a bateria de um celular é umaminiusina de energia elétrica, eque o seu descarte deve ser feitode maneira responsável para nãopoluir o meio ambiente, enxergarque a responsabilidade dos resídu-os, lixo, é de quem os produzem,portanto, deve-se pôr em práticaa coleta seletiva. Estudar ciência ése fazer presente, é mostrar quevocê existe como uma mente pen-sante, característica marcante daespécie humana.

Situações comuns como as re-latadas a seguir mostram como énecessário o estudo da ciência.Imagine você que, há a algunsanos, uma marca de óleo comestí-vel de soja aumentou a sua vendaporque o seu rótulo trazia a ex-pressão “colesterol zero”, todaviatodo produto de origem vegetal éisento de colesterol. Existem pes-soas que não comem o pão do diae, sim, o dormido, porque o fer-

mento engorda, no entanto, o fer-mento do pão é um microorganis-mo que morre quando vai ao for-no, o que engorda é o carboidratodo pão que se faz presente em qual-quer momento. Pessoas com dia-betes bebem refrigerante lightpensando não possuir açúcar, quan-do, na verdade, deveriam usar pro-dutos diet. É comum ver pessoasreutilizando vasilhames de produ-tos químicos de alta toxicidadepara armazenarem água que irãoingerir. Essas situações demons-tram a importância de conhecerciência.

Certa vez, estava assistindo a umprograma de entrevista de umaconceituada rede de TV. O entre-vistador apresentou um senhorque vendia uma máquina quetransformava qualquer coisa emouro. Quando lhe foi pedida umaexplicação sobre o funcionamen-to da máquina, disse que era sim-

ples, que a aquela máquina altera-va o número de elétrons de umátomo qualquer, de forma que fi-casse igual ao número de elétronsdo átomo de ouro. Que absurdo! Éimpossível transformar um átomoem outro alterando o número deelétrons, pois a identidade do áto-mo encontra-se no número de pró-tons, partícula presente no núcleodo átomo. Absurdo maior é queesse fato aconteceu diante de umaplateia formada quase que exclu-sivamente por universitários, eninguém contestou.

É, meus caros leitores, entenderessas situações, tendo como opinar,é se fazer presente, é gritar para omundo: eu existo, não quero e nãovou ser facilmente engabelado, poissou um cidadão do mundo que estu-da e pratica ciência.

Professor Darman Santana

Quimica

A Você, Gênesis1994, nascia nesta cidade

uma Nova Escola. Um novo con-

ceito de educação. Educação

renovadora. Consciente.

A humanidade, sabemos,

renova-se no seu QUERER, SA-

BER, FAZER, ENSINAR, APREN-

DER. Que aqui seja para colher

a semente boa que lançamos

hoje no solo da vida, semean-

do e produzindo bons frutos,

bons cidadãos críticos, éticos,

humanos e poéticos...

Vim fazer parte da sua equi-

pe de funcionários. E, cá estou,

semeando, com meu humilde

trabalho, amor e amizade.

Gostaria de dizer muitas coi-

sas, mas... o Caderno de Ativi-

dades, o Simulado, o Banque-

te tomaram meu tempo. Ano

que vem prometo demonstrar

o meu imenso amor por você,

Gênesis. A você, Colégio Gêne-

sis, desejo sucesso e grandes

conquistas !!!

Aborrecentes?!Adolescente, segundo alguns di-

cionários, “é quem se encon-tra em processo de maturação;quem está no início de um proces-so que ainda não alcançou todovigor.” E nós, pais, pensamos que,aos 12,13 anos, nossos filhos es-tão prontos para assumirem mui-tos compromissos e atribuições.Quando eles nascem, são nossospríncipes e princesas, ensinamosa falar, a comer, a tomar banho...O tempo passa e suas peralticessão para nós motivos de orgulhoe boas gargalhadas. Sempre fala-mos que são “coisas” de criança.Nossos filhos vão crescendo e se-guindo nossos ensinamentos, nos-sos exemplos e também seguem oque veem fora de casa, através damídia, por exemplo.

Chega a adolescência, este pe-ríodo de grande instabilidade parao indivíduo, tendo em vista a cons-

tante transformação por que passa,gerando problemas principalmenteno lado emocional, já que o adoles-cente está buscando, constantemen-te, “ um ideal que o sintetize, um ca-minho por onde possa pisar com se-gurança.”

Nossos adolescentes amam, estu-dam, brigam, trabalham. Batalhamcom seus corpos que se esticam e setransformam. Lidam com a dificul-dade de crescer. Para nós, pais, umpequeno ditado popular ganha sen-tido: “ filho criado, trabalho dobra-do”

Para nossos filhos, essa mudan-ça também não é fácil. Se quandocrianças não tinham problemas paraenfrentar e nem responsabilidadesa assumir, quando adolescentes osproblemas começam a surgir, é pre-ciso aprender a amadurecer... Sequando crianças o rendimento esco-lar não ia bem, os pais logo se culpa-

vam por não terem tempo sufici-entemente disponível para os fi-lhos, mas, quando adolescentes, ospais culpam os filhos e reclamamque não querem estudar, que nãotêm responsabilidade e, apesarde terem tudo o que querem, nãotêm o que realmente necessitam.Nossos filhos são adolescentes ouaborrecentes?

Só é capaz de compreender estafase da vida aquele que a observacom amor, reflete cada circunstân-cia sem fazer “pré-julgamentos”,aquele que entende que limite édiálogo, que castigo é diálogo e queamar é, acima de tudo, punir quan-do necessário, e dialogar sempre!Ser pai e ser mãe é também serEDUCADOR!

Professora Nancy

de Lourdes Teixeira

Coordenadora Pedagógica

Alunos em aula de Química no laboratório do Colégio

Maiza Grasse MunizFuncionária do Gênesis

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6 Outubro de 2010Cultura

Banquete de Leitura do Colégio Gênesis“Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura,

quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais

intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve

começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela.”

(Marisa Lajolo)

As exigências da sociedade con-temporânea são inúmeras e

crescentes e estão relacionadas àsdiferentes dimensões da vida hu-mana: ao trabalho, ao estudo, àparticipação social e política, à vidafamiliar e comunitária, às oportu-nidades de lazer e desenvolvimen-to cultural.

Nesse sentido, um dos instrumen-tos imprescindíveis para uma forma-ção de leitores críticos, autônomose atuantes na educação básica é aprática de leituras variadas que pro-mova, de maneira direta ou indire-ta, uma reflexão sobre o contextosocial do qual os sujeitos fazem par-te, uma vez que o movimento dialé-tico da leitura deve inserir o leitorna história deste milênio e o consti-tuir como agente produtor de seupróprio futuro.

Por essa perspectiva, torna-seóbvia a necessidade da formaçãode leitores, pois se percebe quesua participação no contexto soci-al depende de sua visão de mun-do, de seus valores, de seus conhe-cimentos, de sua reflexão e visãocrítica, enfim, da leitura como ati-vidade do conhecimento.

Ciente dessa necessidade, o Co-légio Gênesis investe, desde o anode 2007, no projeto denominadoBanquete de Leitura. Naquela oca-sião, partindo do mote “Você temfome de quê? Você tem sede dequê?”, a Área de Linguagens, Có-digos e suas Tecnologias lançou àEscola o desafio de instituir emFeira de Santana um espaço demo-crático e diversificado de forma-ção, discussão, difusão e de forta-lecimento de práticas leitorasonde leitores de todas as classes

sociais e idade pudessem “saciar”a fome de conhecimento.

Desafio aceito, no ano de 2008 oBanquete chegava à sua segundaedição com uma participação signi-ficativa de alunos, pais, professorese convidados que juntos celebra-ram o ato de ler em suas diversasformas. O intercâmbio entre o Co-légio Gênesis e leitores de diferen-tes espaços escolares e não escola-res constituiu-se como ponto fortedo segundo Banquete de Leitura,que não perdeu de vista o desejomaior idealizado desde sua primei-ra edição: provocar “a fome” dosleitores presentes.

Agora em 2010, em formato bi-anual, o evento chega à sua tercei-ra edição. Nos dias 22 e 23 de outu-bro, o Banquete de Leitura preten-de reunir no Colégio Gênesis, maisuma vez, alunos da educação bási-ca privada e pública, pais, profes-sores, escritores, artistas, estudio-sos, amantes da leitura e comuni-dade em geral para “degustar”diferentes práticas leitoras. Nestesdois dias, a comunidade feirensefartar-se-á em um ambiente de lei-tura em que figurarão diversas ati-vidades: leitura de livros, de obrasde artes, de música, de espetácu-los teatrais, de artesanato, de foto-grafia, de textos informativos e mi-diáticos, de filmes, de resenhas, depalestras, exposições, lançamentosde obras, ou seja, diferentes leitu-ras materializadas em linguagensverbo-visuais com o desafio de agra-dar aos mais exigentes leitores.

Sexta, 22/10/2010 (manhã e tarde)- Abertura Oficial – Professor Antonio Jorge Diretor Geral do ColégioGênesis- Salas Temáticas de Leitura- Divulgações Literárias- Apresentações musicais, teatrais e de dança- Palestra “O sobrenatural e a magia nas obras de STEPENIE MEYER:Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, e Amanhecer” Profª Dra. Flávia Aninger- Café Literário (Homenagem aos escritores Vinicius de Moraes, JoséSaramago e Rachel de Queiroz)Sexta-feira, 22/10/2010 (noite)- Exposição fotográfica – Eu, Francisco. Eu, Cezar.- Vernissage – Tributo ao artista plástico Marcus Moraes- Concurso Literário- Lançamentos de livros – Produções Escritas dos alunos (livros erecriações literárias)Sábado, 23/10/2010- Feira de artesanato- Conversa com Escritores – Lelia Vitor Fernandes e Eduardo Kruschwesky- Apresentações culturais.

O Café Literário esteano terá um sabor especi-al, luso-brasileiro, em queserá prestado um tributoaos 30 anos de morte dopoeta Vinícius de Moraes,centenário da escritoracearense RacheI de Quei-roz e o Prêmio Nobel deLiteratura José Saramagoque morreu recentemen-te, no dia 18 de junho de2010.

Durante o evento, queterá como aconcheganteespaço a praça AntonioMoreira dos Anjos, no Co-légio Gênesis, acontece-rão declamações de poemas, depoimentos, leituras de fragmentosde textos, lidos por alunos e professores, além da exibição da boamúsica popular brasileira, através de projeções cinematográficas ediscos.

Registre-se o elo que existiu entre o poetinha, mentor da BossaNova, Vinícius de Moraes, com a Feira de Santana. É que o seu avôpaterno Antero Melo de Moraes é um baiano, feirense, e Viniciustinha uma amizade especial para com a Feira de Santana através deamigos como o escritor Godolfredo Filho e Maneca Muniz. Estevepor aqui, (com sua esposa na época, a atriz baiana Gesse Gesse),inclusive, na primeira edição do saudoso baile micaretesco “Caju deOuro, em 1975, atendendo ao convite do amigo José Olímpio Masca-renhas, presidente daquele clube social na época.

Café Literário com sabor deVinícius, Saramago e RacheI

Professora Fabíola Silva

de Oliveira Vilas BoasCoordenadora do

III Banquete de Leitura

Paulo Norberto

Assessor de Comunicação do Gênesis

Cardápio:

Professor Dival Pitombo, Vinícius de Moraes

e Maneca Muniz no Caju de Ouro(foto de Antonio Magalhães

ced ida por Raimundo Gama)

Segurança Eletrônica

Rua Felinto Marques Cerqueira - Capuchinhos - Tel.: 75 3322-4362 75 3221 5850

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7Outubro de 2010 Novo Espaço

Colégio Gênesis:parceiro dafamília na formação do leitor

Ainda quando minha filha Taís era bem pequenina, eu já me

preocupava com a sua formaçãoleitora, por isso, sempre lia históri-as para ela. À medida que foi cres-cendo, não só líamos juntas as his-tórias, mas comentávamos sobreas mesmas, porque era necessárioque ela tivesse um olhar reflexivoe crítico sobre as leituras realiza-das. Mas, só meu empenho basta-ria? Era importante a parceria daescola.

Findado o Ensino FundamentalI veio a preocupação, pois era pre-ciso que continuasse os estudosem um colégio que regasse as se-mentes já plantadas. Um colégioque trabalhasse a formação do lei-tor, que acreditasse que ler é co-municar-se, sonhar, imaginar, en-

treter-se, aprender, conhecer...,que ler desenvolve a compreen-são e o pensamento crítico.

Assim, a escolha não poderia serdiferente: optei pelo Colégio Gê-nesis que acredita na leitura comoum pilar imprescindível para cum-prir a sua missão de “promover aformação do cidadão crítico, criati-vo, detentor de conhecimentos,consciente dos valores fundamen-tais do ser humano e do seu papeltransformador no processo de cons-trução de uma sociedade mais jus-ta, humana, livre e feliz”. Isso é evi-denciado através do Projeto Ban-quete de Leitura que, além de dis-cutir sobre formação leitora, pro-move um espaço prazeroso de in-tercâmbio entre leitores de dife-rentes espaços culturais.

Mãe de Primeira

Incertezas, dúvidas, inseguran- ça são sinônimos do turbilhãode sentimentos que invadiamminha mente. Pode parecer umexagero iniciar o texto assim,numa perspectiva um tantoquanto dramática. Então, a fimde situar o leitor, esclareço quenão se tratava de um drama,mas da prudente escolha queinfluenciaria a vida escolar demeu único filho. Já havia expe-rimentado o sentimento de in-satisfação e frustração em ou-tras escolhas e estava decididaa me empenhar em fazer umabusca que atendesse ao que eudesejava.

Tal expectativa era proveni-ente, não somente, de encon-trar uma escola de ensino fun-damental II, para dar continui-dade a mais uma etapa formati-va da Educação Básica. Mas, es-pecialmente, garantir-lhe o direi-to dado através da LDB (Lei deDiretrizes e Bases da EducaçãoNacional) no seu Artigo 2º quecontempla o texto a seguir... Aeducação tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educan-do, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para otrabalho.

Evidente que pensava em umespaço onde pudesse encontrar apossibilidade de amadurecimento,de acolhimento, de envolvimentocom os pares que o auxiliariam noprocesso de vivências saudáveisque garantissem aprendizagenseficazes e significativas. Quandonos apresentamos neste espaço,ou seja, no Colégio Gênesis, fomosacolhidos e envolvidos pela coor-denação, direção, funcionários eprofessores.

Viver as experiências do sextoano, como mãe, foi e está sendoum desafio. E, por que essa etapaé tão desafiadora? Porque agoraos nossos filhos já não são crian-ças, mas, também, não são adoles-centes. São um pouco de cada coi-sa. Estamos nos referindo a sujei-tos em formação com limites e in-finitas possibilidades, que experi-mentam ânimo e desânimo, domesmo modo que os adultos. Vi-vem conflitos e desafios a cada si-

tuação nova.Experimentam o enfrentamen-

to da multiplicidade de compo-nentes curriculares (as conheci-das disciplinas – dez, inclusive) e,ainda, as diversidades e formas detrabalho de cada um de seus mes-tres. Ora, assim como foi difícil nanossa etapa, para os nossos filhosnão é diferente. Mesmo acolhi-dos pela escola o enfrentamentotorna-se singular, refiro-me ao en-frentamento de vencer a si pró-prio e seguir uma caminhada quese inicia.

É como se estivéssemos emuma maratona e as conquistas in-cluem a visualização de bons resul-tados, nas formas das diversas ava-liações. As alegrias a cada conquis-ta é um verdadeiro prêmio paraele e para mim. Contudo, os ajus-tes são necessários como em todagrande caminhada, mas nunca in-terpretada como um fardo a sercarregado.

Assim, como uma MÃE de PRI-MEIRA experiência de aluno nosexto ano fico, ainda, vivendo afase e superando as dificuldades.Nosso investimento tem sido parafortalecer a nossa convivência.Para tanto, é através do contínuo

acompanhamento, o qual visagarantir uma postura de alunocom o compromisso de ser umestudante.

Infinitas vezes insisto em sa-ber como foi a aula, a avaliação,a apresentação, as brincadeiras,as leituras, as produções e os mo-mentos de descontração. Estealuno deve assumir cotidiana-mente sua função de educando,com meu acompanhamento, e,ao mesmo tempo, deve se ale-grar em saber que, nesta esco-la, ele pode muito. E poderá sermuito mais...

Ele poderá ter asas e voarcomo voam as águias em buscado conhecimento e da maturi-dade para superar as demandasformativas de um mundo glo-balizado e tecnológico. Passadasas expectativas iniciais de dúvi-das, encontro-me confortavel-mente preparada para a futuraexperiência de ser mãe do séti-mo ano. E que venham os novosdesafios; certamente, com uniãoe sintonia, o caminho será me-lhor de ser percorrido.

Desta forma, como afirma Clari-ce Lispector (1989) o encontrocom o livro, com a pretensão deque este venha “estontear” de fe-licidade o ser-leitor, a ponto de oca-sionar aquela “felicidade clandes-

tina”, aquele “êxtase puríssimo”permanece presente na caminha-da de Taís.

Janaina Gelma A.do Nascimento

Mãe de Pedro, 6º ano

Eliana Carlota M. Marques

Mãe de Taís Marques – 6º ano B

Boulevard Shopping - 75 3225-3062Soft Center - 75 3623-4341 Salvador Shopping 71 3878-2009

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8 Outubro de 2010Novo Espaço

Prezado cidadão da nova África,

Você, que vive no ano de 2040, em uma África totalmentemoderna, tecnológica e desenvolvida, não sabe como a África já

foi e o que nós lutamos para torná-la melhor.Nós, africanos, fomos explorados, humilhados e levados, durante

mais de 300 anos, para o outro lado do Atlântico, para trabalhar emregime de escravidão. Também tivemos nossas terras ocupadas,nossas riquezas saqueadas, nossas identidades culturaisdesrespeitadas e nossa dignidade roubada.

Vivemos um regime de segregação racial, o apartheid, e quandoas nações imperialistas foram embora, passamos por terríveis anosde guerra civil, em busca da construção da identidade nacional.Como se isso não bastasse, até hoje, somos atingidos por inúmerasdoenças, as quais assolam o continente de ponta a ponta, como aAIDS e a Malária, vitimando milhares de pessoas, todos os anos.

Apesar desses problemas, hoje, conquistamos uma situação derelativa estabilidade, e um novo continente já desponta nohorizonte. Agora, em 2010, a maioria das nações africanas já possuemgovernos democráticos.

Muitos países estão cada vez mais urbanos e já possuem osmesmos problemas de infraestrutura dos países ocidentais. Devidoàs grandes riquezas naturais existentes na África, como petróleo,diamante, madeira e urânio, temos recebido muitos investimentosdas nações estrangeiras, as quais têm desenvolvido as nossaseconomias. E esse quadro tem possibilitado o aumento do IDH,Índice de Desenvolvimento Humano, de muitos países, além deestimular a melhoria da educação a qual já é uma referência naNigéria, país que tem se destacado na oferta de vagas nasuniversidades.

Espero que vocês, cidadãos do futuro, aproveitem e cuidem dessanova África, sem esquecer da nossa história, pois a África é de todosnós, africanos ou não.

Atenciosamente,Nelson Mandela

Texto decorrente de tarefa na MovimentAção Olímpica 2010

Equipe Amarela

Fernando Henrique de S. Santos – 3º Ano,

Gabrielly Ramos – 8º Ano

Ademilton Segundo – 7º Ano

No dia-a-dia, pequenas ações mos-tram a conduta das pessoas. Cada qualpossui sua concepção do que é certoou errado, mas não cabe a elas julgaressas ações como certas ou erradas.A ética é esse julgamento, é uma re-flexão sobre esses valores.

Ética se aprende na prática, porisso é que ela está tão ligada à convi-vência. Alguém que sabe respeitar osoutros, que tem consciência dos seusatos, que sabe equilibrar razão eemoção, que tem vontade própria,com certeza é um cidadão ético. Enão vale fazer o que é consideradocerto só por medo da punição, e simporque está seguindo seus princípi-os. Respeitar as pessoas, preservar omeio ambiente, fazer o seu papelcomo cidadão, se indignar com a fal-ta de valores morais são pequenasatitudes que estão de acordo com aética.

Ética e convivênciaA ética deve ser aprendida e pra-

ticada desde a infância. Desde cedodeve-se saber o que é certo ou erra-do, o que está de acordo com a boaconduta ou não. Para auxiliar as cri-anças nessa tarefa, a família e a es-cola devem entrar em ação, com oobjetivo de ensinar a boa convivên-cia, a ética e os valores morais. Masnada disso adianta sem ter uma base,ou seja, sem o bom exemplo da fa-mília.

A ética está se perdendo, por isso,é importante que as pessoas reve-jam suas concepções, atitudes e con-duta, além de sempre cumprir seupapel como cidadão e como mem-bro de uma sociedade. Não é fácilsempre ser uma pessoa consciente,por isso o exercício da ética deve sersempre praticado.

Larissa S. Sméra - 1º Ano A

Durban, 29 de Setembro de 2010

Celebração doDia do Estudante

A música, a canção, a emoção aci-ma de tudo pulsou forte no “Cora-ção do Estudante” do Colégio Gêne-sis ao celebrar o dia 11 de agosto,data consagrada nacionalmentecomo Dia do Estudante.

A juventude bonita e alegre doGênesis deu uma pequena trégua nosestudos e, irmanados, demonstraramtambém que são bons de voz e vio-lão, cantando e tocando com o can-tor e educador Sandro Penelú inter-pretando vários suucessos do rock/pop brasiileiro.

A galera vibrou quando o estudan-te Marcus Antonio Araújo Junior pe-gou o violão com firmeza mostran-do que realmente tem talento.

Outro estudante que surpreendeufoi o garoto Dimas Augusto que, ape-sar de ter 11 anos de idade, dedilhouo violão com a imortal canção “AsaBranca” de Luis Gonzaga, recebendoaplausos dos colegas.

Rua Arivaldo de Carvalho, 287 - Sobradinho - Tel. 75 3221-4055

Av. Transnordestina, BR116Campo Limpo

Tel.: 75 3224-2738

Estudante é bi-campeãde Taekwond

A estudante do Colégio Gênesis,Maria Carolina Prado Miranda (foto),16 anos-2º ano do Ensino Médio, con-quistou o significativo título de Bi-campeã Baiana de Taekwond, aoparticipar do Campeonato Baiano deTaekwond, realizado no último dia15 de agosto, em Salvador, promovi-do pela Federação Baiana (categoria47 quilos).

A representante do Colégio Gêne-sis, Maria Carolina, também sagrou-se campeã das Olimpíadas Inter-es-tudantil de Taekwond, que foi pro-movida pelo Governo do Estado daBahia.

Para a competente atleta, a práti-ca da arte marcial Taekwond, queexercita há dois anos com muito afin-co, “é demais, é muito interessantea sua filosofia, pois você leva para avida valores, como: respeito ao pró-ximo, dedicação e persistência”.

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9Outubro de 2010 Cultura

Museu da Família do Colégio Gênesis“UMA PRAZEROSA VIAGEM AO TÚNEL DO TEMPO”

“Rever a nossa história e conhecer a história do outro”. Assim

traduziu o Museu da Família a senho-ra Elaine Rodrigues (mãe da alunaJulia Rodrigues, 6º ano). O evento ide-alizado pelo professor Augusto Spí-nola, área de História, alcançou su-cesso absoluto, sendo realizado nosdias 5 e 6 de agosto e envolveu alu-nos do 6º ano do Colégio Gênesis.

O Museu reuniu 120 peças que fo-ram expostas com o objetivo de res-gatar a memória da Família. Entre osobjetos, a exemplo de porcelanaschinesas, imagens de santos barro-cos, fotografias e vestuários, desta-cou-se uma autêntica relíquia que foigarimpada pelo aluno Gabriel Estre-la: uma carta datada de 12 de setem-bro de 1925, tendo como remetenteo seu bisavô pedindo sua bisavó emcasamento. Outro destaque expos-to no Museu da Família foi uma mor-talha do Bloco FêTêCê 1988 (Blocodo Feira Tênis Clube que participoude várias micaretas).

“O Museu da Família teve sua 1ªedição em 2004, surgiu a partir de

discussões em sala de aula, mas prin-cipalmente nos dirigimos para con-versas longas com os nossos famili-ares, donos dos documentos queguardam um pouco da história dasnossas famílias.”, declarou o profes-sor Augusto Spínola. Afirmou ainda

ComCiência e Educação discute o Meio AmbientePromover discussões, reflexões,

palestras, produções de traba-lhos, apresentações culturais e es-tandes, foram os itens desenvolvi-dos durante dois dias (4 e 5 de ju-nho) de realização do projeto“ComCiência e Educação”, que, emsua 5ª edição, teve como temática:“Diversidade de ações para mudarnossa realidade”. A promoção foidos professores da área de Ciênci-as Naturais, tendo na coordenaçãoPatrícia Brandão, Ive Mariana e Olí-via dos Anjos.

A abertura oficial do evento foiefetuada pela professora Ana Ritade Almeida Neves, Assessora Pe-dagógica do Colégio Gênesis (re-presentando os diretores da Insti-tuição, professores Antonio Jorgee Kenya dos Anjos). Em sua falabastante esclarecedora a professo-ra Ana Rita foi enfática ao afirmarque o Meio Ambiente, urge “porações positivas de todos nós, pro-fessores, pais e alunos”, assinalan-do que o evento teve início dia 27de maio com a palestra proferidapela professora doutora PriscilaPaixão Lopes (UEFS) com o tema:“Ano Internacional da Biodiversi-dade”, que fez parte da programa-ção do Projeto Saberes, que men-salmente é promovido pelo Colé-gio Gênesis.

Com criativo roteiro idealizado eproduzido pela estudante Alanie Mi-neiro, 17 anos, do 3º ano do ColégioGênesis, foi encenado, no “ComCi-ência e Educação 2010, o espetáculomusical “Filhos do Sertão, Sol e Fé”.

Falando sobre o trabalho salien-tou a estudante Alanie Mineiro, umaapaixonada pelo teatro, que “eu játinha pensado em criar um grupona escola. Mas, para este trabalho,a professora Ive entregou-me algunstextos sobre o sertão e pediu-meque criasse uma peça para a apre-sentação neste evento. E eu, comos meus conhecimentos prévios so-bre o sertão, Feira de Santana, mon-

o professor que saber dos bisavós,avós, tios, padrinhos, pais, sobre nósmesmos, através de cartas, fotogra-fias, de porcelanas, de poemas, debrinquedos, coleções de medalhas,de ícones, vestuários e instrumentosmusicais, certamente nos fará com-

preender, com mais sabedoria, ospropósitos da história e a importân-cia de outros museus, de outras ex-posições.

Depoimentos

Avós, pais, filhos e inúmeros ami-gos visitantes deliciaram-se numaprazerosa viagem ao túnel do tem-po ao visitarem o Museu da Famíliado Gênesis:

“Achei interessante, é um resgateda nossa memória, principalmentedos avós, inclusive, encontrei umacarta de pedido de noivado de umbisavô de um aluno na qual o trata-mento dado é de Vossa Excelência”,disse dona Ieda Aguadê, avó do alu-no João Victor.

Já a aluna Luiza Silva Ribeiro, 12anos, afirmou que “o Museu é muitointeressante para resgatar objetos dafamília que já estavam esquecidos”.

Para a aluna Lara Meneses, 11anos, foi uma experiência muito boa,“aprendemos muito mais sobre ahistória de nossa família”.

tei o espetáculo, que enfoca a rique-za cultural do sertão nordestino,com roteiro emoldurado com músi-cas principalmente do velho LuizGonzaga.”

Convicta em suas declarações,acrescentou Alanie: “Depois do es-petáculo montado me senti, nummisto de orgulho e trabalho concluí-do. Porém espero que este trabalhotenha prosseguimento com outrascriações dos nossos colegas, assimcomo eu, que sempre fui envolvidacom o teatro, principalmente pelosensinamentos de Marcus Moraes,pois ele é uma inspiração para mim”,finalizou.

Avaliação

“Estamos comungando comuma discussão mundial, por ser esteano, um ano especial: Ano Interna-cional da Biodiversidade, escolhi-do pela ONU (Organização das Na-ções Unidas). E, aí, resolvemosmostrar o semiárido, focalizando acaatinga, que é um ecossistema ge-nuinamente brasileiro, que é muitorico em sua totalidade, ao contrá-rio do que se pensa” avaliou a pro-fessora Patrícia Brandão, uma dascoordenadoras do ComCiência eEducação.

Uma participação bastante mo-vimentada no evento foi a “Rodade Conversa” que interagiu com aplateia formada por pais, alunos eamigos convidados. Fizeram parteda Roda os professores LorenaRodrigues (MOC); Daniel Pinto,Rômulo Queiroz, Almiro Santana(Colégio Gênesis).

Dentre os diversos estandesque mostraram com conteúdo a di-versidade do semiárido, destaca-mos a Flora da Caatinga, apresen-tada num ilustrado estande, pro-duzido pelos estudantes do 8ºAno. Nele foram distribuídos aosvisitantes um resumo sobre o as-sunto, com a coordenação da pro-fessora Olívia dos Anjos.

Apresedntação do musical “Filhos do Sertão, Sol e Fé”

Professores Ana Rita Neves, Kenya dos Anjos e Augusto Spínola no Museu

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10 Outubro de 2010Cultura

O “Traduzir-se” do poeta Ferreira Gullar

O projeto de escrita “Instan- tes Poéticos”, desenvolvido

nas aulas de Redação com as tur-mas do 9º ano do Colégio Gêne-sis no I Ciclo, foi elaborado com oobjetivo maior de fomentar ogosto dos alunos pela leitura li-terária, além de fazê-los apreci-ar a linguagem poética e celebraro Dia Nacional da Poesia: 14 demarço.

Antes da produção dos textos,algumas atividades de leitura ede motivação foram realizadas.Primeiro, os alunos participaramde um jogo de perguntas e res-postas: O que significa a palavratradução? Em que ocasiões tra-duzimos? Somente é possível tra-duzir palavras, textos? É possível“traduzir” pessoas? De que ma-neira?

Em seguida, eles leram e apre-sentaram suas impressões sobreo poema intitulado “Traduzir-se”,do escritor maranhense Ferrei-ra Gullar. Por fim, receberam umdesafio: produzir uma recriaçãoliterária a partir do poema lido,de modo que eles também pu-dessem se apresentar, ou seja,“Traduzir-se”, assim como fize-ra Gullar no poema.

Depois da produção escrita eda revisão dos textos recriados,os alunos apresentaram suas

Projeto “Instantes Poéticos”

versões em um espaço chamado“Momento de Leitor”, uma ativi-dade permanente nas aulas Lín-gua Portuguesa e Redação na qualos alunos e alunas apresentamtextos de autoria própria e deoutros autores. Na noite do dia 22de outubro, no III Banquete deLeitura, a coletânea com as recri-ações literárias das turmas serálançada. Por ora, leitor, eis algu-mas “traduções”.

Traduzir-se

Professora Fabíola Oliveira Vilas Boas

Língua Portuguesa

Uma parte de mimÉ calculista e pensante.Outra parte de mimÉ espontânea e errante.

Uma parte de mimDestrói máscaras e agenaturalmente.Outra parte de mimSe esconde e se guardatotalmente.

[...]

Traduzir uma parteÉ como limitar-se.Prefiro a liberdade de nãosaber...Quem sou exatamente.

Laís Azevedo – 9ª A

Uma parte de mimÉ criança.Outra parteÉ esperança.

Uma parte de mimÉ madura.Outra parteÉ só ternura.

Uma parte de mimReflete.Outra parteApenas impede.

Traduzir uma partena outra parte- é uma críticaou uma arte?

Natália Lemos – 9ª A

Uma parte de mimTem amor.A outra parteTem dor.

Uma parte de mimTem felicidade.A outra partePossui tristeza.

Uma parte de mimTem fogo bobo.A outra parteTem fogo sereno.

Uma parte de mimNão se cansaMas outra parte é...Preguiçosa.

Traduzir-se...é muito difícil se definir

Carolina Reis – 9º B

Uma parte de mimÉ constante.Outra parteMuda a cada instante.Uma parte de mimÉ curtição.Outra parteÉ calma e solidão.

Uma parte de mimÉ discreta e tímidaOutra parte é ...

Traduzir uma partena outra parte...- Será possível chegara alguma conclusão?

José Clara da Silva – 9º B

Projeto de Escrita Autobiográfica com turmas do 6º AnoÉ encantadora a forma de pensar da criança e do

adolescente, assim como a criatividade que demons-tram ao relembrar e refletir sobre fatos memoráveise inesquecíveis da vida, os quais permanecem grava-dos na memória.

Durante o ano letivo de 2010, nas aulas de Reda-ção, os alunos do 6º ano A e B fizeram diversas leitu-ras acerca de assuntos ligados ao cotidiano infanto-juvenil e relataram, em uma coletânea autobiográfi-ca, experiências vividas ao longo da vida, assim comocompartilharam um pouco de suas ideias e persona-lidades.

O objetivo principal do trabalho foi conduzir oaluno à reflexão do seu SER, a fim de que ele pudes-se, a partir do exercício da escrita autobiográfica,tornar-se uma pessoa melhor e forte para lutar pelossonhos e desejos que deseja concretizar.

A experiência com a escrita intimista permitiu, ain-da, resgatar, junto aos alunos e alunas, lembranças evalores construídos em família essenciais à formaçãohumana, e promover reflexões sobre a importânciado exercício do autoconhecimento para a vida noseio familiar e em sociedade.

Espera-se que as produções sejam apreciadas, guar-dadas e relidas no futuro como lembrança de umaépoca marcante, ou melhor, como diria o escritorMoacyr Scliar, como a lembrança de UM PAÍS CHA-MADO INFÂNCIA!

 Meu nome é Mariana Bezerra Santana,

nasci no hospital Mater Dei,  no dia 05 de

março de 1999. Moro com meus pais,

Frederico e Rejane , e com meu irmão, José

Neto, aqui na cidade de Feira de Santana,

Bahia.

Aprecio muito ir à escola e brincar com

minhas amigas, primas e primos.

Gosto bastante de ir à praia, viajar, ficar

com minhas primas, ir ao shopping. Não gosto

de acordar cedo e de tomar café. Amo ver

novelas e desenhos na TV.  Leio livros e

revistas em quadrinhos. Os autores que acho

muito legais são Ziraldo e Maurício de Sousa.

Minha primeira escola foi a Escola

Despertar e foram ótimos os dias que passei

lá. E aqui no Gênesis também estou passando

dias maravilhosos junto aos meus colegas.

Adoro as aulas de Ciências e Espanhol, são

matérias muito divertidas. Minha melhor

amiga é Maria, mas é uma pena que ela foi

para outra escola!

A comida que prefiro é maniçoba, e a da

minha avó é muito gostosa! Hummmm!!

Mariana Bezerra - 6º ano A

Meu nome é Vinícius Falconery, nasci no dia 30

de agosto de 1998. Meu pai se chama Umberto

Falconery Rios Junior, contador renomado na cidade

de Feira de Santana, e minha mãe se chama Nívia de

Abreu Rios. Ela é pedagoga, mas hoje trabalha com

meu pai. Tenho um irmão de 20 anos que se chama

Vitor Falconery. Todos na minha família nasceram

em Feira de Santana, e todos fazem faculdade de

Direito.

Desde criança, as coisas que mais gosto de fazer

são jogar PS2 e jogar futebol.  Torço para o

Fluminense de Feira de Santana e para o Flamengo.

Entrei na escola aos 3 anos de idade, e lá comecei

a fazer amigos. Estudei na Escola Despertar durante

nove anos, fiz muitas amizades que deixaram

saudade. Atualmente, estudo no Colégio Gênesis (6º

ano) e estou me acostumando com o novo colégio.

Minhas matérias preferidas são Ciências e Espanhol

e por elas fico mais interessado.

Já viajei para vários lugares, mas nunca fui para

o exterior. O lugar que viajei recentemente foi Rio de

Janeiro que, em minha opinião, é o lugar mais

encantador do Brasil. O lugar para onde viajei mais

vezes foi São Paulo.

Vinícius Falconery  - 6° ano B

Autobiografias

Professora Carla Geane Cerqueira

Lingua Portuguesa

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11Outubro de 2010 Cultura

Colégio Gênesis destacado pelo EnemO Colégio Gênesis foi destacado entre as

melhores Unidades de Ensino da Bahia, pelo– ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), atra-vés da avaliação na edição 2009, divulgadas peloINEP, órgão ligado ao Ministério da Educação,responsável pela realização das provas em todoo Brasil e que reconhece a capacidade do examecomo parâmetro para a qualidade do ensino.

No ranking estadual, o Colégio Gênesis de Feirade Santana foi destacado pela grande imprensa,em virtude da média alcançada pelos seus estu-dantes. Na Bahia as médias das escolas particula-res ficaram acima das médias das escolas públicasmunicipais e estaduais.

Para o professor Antonio Jorge dos Anjos,diretor do Colégio Gênesis, “não foi surpresa o

 

Ao ler a VEJA nº 2164, de 12/05/2010,setor Educação, deparei-me com o

artigo “Salto no Escuro”, afirmandoque “Seis de cada dez crianças brasilei-ras estudam segundo os dogmas doconstrutivismo, um sistema adotadopor países com os piores indicadores deensino do mundo”. Antes de terminara leitura, minha cabeça já era um turbi-lhão de idéias, afinal de contas eu, comos meus vinte e poucos anos de idade,Pedagoga e Psicopedagoga, passei,como aluna, por escolas que seguiamuma linha tradicional, com conteúdosque eram depositados e vomitados so-bre mim e eu, simplesmente, era obri-gada a assimilá-los. Nelas fui rotulada,desprivilegiada, menosprezada, des-respeitada, deformada... Enfim, eraconsiderada, sempre, a última da clas-se.

Acostumaram os estudantes a estu-dar para fazer uma prova. Para passarde ano. Mas dessa forma, eu não con-seguia. Recuperação na certa, ano apósano. Nessas escolas, o errar era consi-derado castigo grave. Passei por tera-peutas, psicólogos, psicopedagogosaté encontrar uma escola que privilegi-asse o pensar. O Aprender a Aprender.Uma escola que seguia princípios cons-trutivistas, segundo os quais o conhe-cimento não é dado como algo termi-nado. Ele se constituía pela interaçãodo indivíduo com o meio físico e social,com o mundo das relações sociais; e porforça da ação do indivíduo e não por qual-quer dotação prévia. Aulas que trans-cendiam as paredes da sala de aula; tra-balhos com grupos operativos, viagenspedagógicas, conhecimentos constru-ídos.

Continuei a leitura do artigo da Vejaaté me deparar com outra afirmação:“O construtivismo pode se tornar sinô-

nimo de ausência de parâmetros para aeducação, deixando o professor semnorte e o aluno à mercê de suas própriasconjecturas”. Travei, minhas mãos gela-ram, engoli seco. Retomei a afirmação.Reli. O construtivismo pode, mas não ésinônimo de ausência de parâmetros, vis-to que as práticas pedagógicas construti-vistas, conforme ressaltam Isabel Solé eCésar Coll em “O construtivismo na salade aula”, são norteadas por um conjuntoarticulado de princípios e diretrizes fun-damentadas nas teorias psicológicas dodesenvolvimento e da aprendizagem quedefendem que o aluno exerce o papelprincipal no processo de ensino-aprendi-zagem e é o construtor ativo do seu pró-prio conhecimento. Isso implica que oprofessor não seja mais reconhecidocomo transmissor de conhecimentos,mas como aquele que estimula a autono-mia do aluno e cria as oportunidades dedescoberta. Esta teoria não diz, em ne-nhum momento, que os alunos fiquemsoltos, sem parâmetros.

Automaticamente volto ao tempo eme recordo da época em que estudei econclui meu Ensino Médio numa escolaque segue princípios construtivistas, naqual a minha professora de LínguaPortuguesa,em suas aulas, ia além dagramática, da ortografia; trazia para nos-sa sala de aula textos, histórias de RubemAlves e eu viajava nas entrelinhas dassuas palavras e imaginava: “Quando cres-cer vou ser igual a ela!, não vou dar o pei-xe pronto aos meus alunos, vou ensiná-los a pescar”. Se as cadeiras estivessemem filas, fazia uma grande roda e abriauma discussão levando em consideraçãoo ponto de vista de todos. Tive, ainda, umprofessor de História que, se possívelfosse, vestia-se de Lampião para nosaproximar do conteúdo que estava sen-do trabalhado. E ainda um professor de

Educação Artística (Artes) que pedia quecolocássemos nossas cadeiras do lado defora da sala para vermos as coisas soboutras perspectivas. Eles não cumpriramapenas seus simples papéis de professaruma arte ou uma ciência para que seusalunos passassem no vestibular ou numaoutra prova qualquer. Mais do que issofizeram, educaram e me ensinaram paraa vida. E se hoje sou uma educadora quefaz a diferença nas salas de aula por ondepasso, é porque existem escolas, comoa em que estudei e a em que trabalho,que acreditam nos princípios construtivis-tas. Escolas que, mais do que educar,desenvolvem a capacidade de pensar, re-solver problemas, argumentar. Imagi-nem estudar física num parque de diver-sões, aprender matemática com poesias,estudar artes educando o olhar e a escu-ta sensível!...

Talvez a falta de parâmetros à qualalguns se referem seja o leque de possi-bilidades das diversas formas de apren-der. Aí, sim, não há parâmetros. Cada umde nós pode transcender qualquer deter-minismo. De qualquer modo, numa esco-la que adota essa linha de trabalho huma-nista aprende-se, também, a não se sur-preender com nenhuma atitude humana,pois o erro ganha uma dimensão educati-va e não punitiva. Atitudes distorcidas sãosempre pontos para reflexão, análise,crítica e tomada de posição. É verdadeque não devemos exigir essa articulaçãomental de uma geração que só aprendeua memorizar, só entende o que está pa-rametrizado. Ela é o resultado de umensino cujo foco não era o aluno.  O cons-trutivismo, ao contrário, propõe-se aolhar o estudante, porque mais importan-te do que o que se ensina é o como seaprende, quando se estabelece que ofoco é a aprendizagem. É possível, sim,que existam escolas que não fazem um

bom trabalho, assim como devem terexistido tantas outras que também nãofizeram um bom trabalho outrora. Edu-car é uma tarefa árdua, metódica, siste-mática, mas também amorosa, signifi-cativa, cheia de sentido.

De qualquer modo, quero, ao jeitode Eurico Alves Boaventura – poetabaiano - convidar o articulista da Veja eoutros que não acreditam nesta teoria:- Venham, meus caros, conhecer o Co-légio onde estudei e me descobri capaz,criativa, inteligente, competente. Ve-nham, meus amigos, se deliciar, na Es-cola onde trabalho, com as travessurasde nossas crianças, que aprendem li-ções de respeito às diferenças, às diver-sidades, aprendem a se expressar, a ar-ticular o uso da língua, a criar estratégi-as para superar situações, a refletir so-bre acontecimentos como o tsunami, oterremoto no Chile, contextualizando-os com as teorias e conceitos das ciên-cias. Venham, meus caros, pois sempreé tempo de aprender a aprender, de sercriativo, inventivo e feliz.

   Ah! E aos pais, diretores, alunos,educadores que tiveram paciência paraterminar de ler o artigo da Veja e queacreditam que podemos educar segun-do os princípios de Piaget, Vygotsky,Emilia Ferreiro e tantos outros que dis-seminaram e disseminam ações peda-gógicas fundamentadas numa práticadiária de construção e interação do co-nhecimento, não se preocupem se al-guns acreditam que estamos atoladosnum pântano. Nossas crianças estarãoa postos para criar estratégias para nostirar de lá!

Gênesis ficar em terceiro lugar este ano peloEnem em Feira de Santana, pois isso varia deano para ano de acordo com a turma que pres-tou exame”. Adiante assinalou o professor: “Hácinco anos atrás alcançamos o segundo lugar,ultrapassando a nossa classificação deste anoquando ficamos entre as 20 melhores Escolas daBahia”.

Quanto à classificação alcançada no ENEM, afir-mou Antonio Jorge: “O êxito alcançado se devetambém ao trabalho pedagógico desenvolvidopela Escola ao longo desses 16 anos, que vai des-de a formação continuada do seu qualificado cor-po docente à preocupação com à formação docidadão para a vida, sem esquecer da preparaçãopara os diversos exames vestibulares”.

Construtivismo: ausência de parâmetros!?

Adriana Araújo Machado Mendes da Silva

Pedagoga e Psicopedagoga Clínica

e Institucional

Ex-aluna do Colégio Gênesis

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12 Outubro de 2010Esporte

MovimentAção Olímpica do Colégio Gênesis Belo show afrocoreográfico

Os valores sociais, econômicos,políticos, artísticos, culturais e

étnicos, após serem pesquisados eestudados pelos alunos do ColégioGênesis, foram apresentados numshow coreográfico produzido pe-las seis equipes (que participaramativamente de diversas modalida-des esportivas, inclusive jogos po-pulares), na abertura oficial da XIIIMovimentAção Olímpica que fo-cou o tema: “África de Todos Nós”.O evento aconteceu no período de25 de setembro a 02 de outubrotendo como campeã a Equipe La-ranja.

Século XXI! Século que não co-meçou há dois minutos, nem

há dois dias, muito menos em 21segundos!

Há séculos e séculos o homemvem buscando ocupar, modificare determinar os espaços quecompõem o planeta Terra.

Planeta Terra, sim, este é omeu, o seu, o nosso Planeta!

Nele uma única raça pensan-te, evoluída, de primatas desen-volve as suas relações sociais, am-bientais, econômicas, políticas,históricas, heróicas e covardesem várias terras que constituema nossa Terra.

Esta é a raça humana!!!Estes são os elementos que

compõem as diversas relaçõesem cada continente e nos mes-mos continentes.

A XIII edição da MovimentA-ção Olímpica do Colégio Gênesisde Feira de Santana, orgulhosa-mente, convida a todos os pre-sentes para desvendar, apreciar,compreender e se emocionarcom o tema escolhido para esteano.

A África... A África de todos nós.No decorrer das apresentações,

cada uma das equipes mostraráos elementos analisados por cadagrupo específico de estudos paraeste maravilhoso e curioso públi-co, faminto em aprendizagem econhecimentos significativos, ca-pazes de transformar as suas per-cepções a respeito do nosso mun-do.

Assim, a equipe Azul, responsá-vel pelo tema África Colonial, esta-rá abordando a fase africana deexploração e submissão aos inte-resses devastadores dos europeusno continente.

Em seguida, a equipe Laranja,cujo tema é África Doente, tem,como propósito, enfatizar as ma-zelas que assolam os países do con-tinente, com os piores indicadoressociais e econômicos do mundo,mas essa, infelizmente, é uma rea-lidade que não pode ser ignorada.

A equipe Vermelha, por suavez, com o tema África Selvagem,terminologia que, vista de modoisolado, pode parecer preconcei-tuosa, tem como propósito mos-

trar os aspectos naturais do conti-nente, destacando a fauna, a florae o relevo.

A equipe Rosa, que tem comotema a África Cultural, está com res-ponsabilidade de destacar os ele-mentos multiculturais presentesno continente e que influenciam,não somente na cultura brasileira,mas é fonte de estudos, admira-ção e análises para curiosos e pes-quisadores de diversos outros paí-ses do mundo.

A equipe Verde, com a África Lu-sitana, tem como propósito desta-car os cinco países africanos colo-nizados, assim como foi o Brasil,por Portugal, e que estabelecemtraços lingüísticos e de relaçõesdiretas entre a ex-metrópole eu-ropéia e suas ex-colônias africanase com o nosso país.

E por f im, a equipe Amarela,cujo tema é África do Futuro ,mostrará, não somente as proje-ções para o futuro, mas a Áfricamoderna, que já é real em algu-mas cidades, onde investimentosestrangeiros, crescimento eco-nômico e social, exploração tu-rística e revitalizações de áreasjá estão acontecendo na atuali-dade e, de certa forma, possibili-

tando uma reavaliação dos nos-sos conceitos com relação aocontinente negro.

Em suma, esta MovimentA-ção Olímpica, pautada nas mu-danças e realidades ocorrentesno mundo, nas determinaçõesdo Ministério da Educação quan-to à inclusão dos estudos sobrea África e a afrodescendência,com o acontecimento da Coparealizada na África do Sul e, aci-ma de tudo, com o propósito dediscutir eventos e fenômenosde caráter global, honra-se coma vontade, presença e participa-ção de todos neste momentotão importante que marca oColégio Gênesis.

Deste modo chegou a hora deglorificar a integração de todos,independentes de idade, série,gênero e, assim, vamos festejareste espetáculo que começa, ofi-cialmente, a partir deste momen-to. Celebremos mais uma Movi-mentAção Olímpica do ColégioGênesis: a XIII MovimentAçãoOlímpica.

Professor Daniel PintoTexto de abertura da

XIII MovimentAção Olímpica

África de Todos Nós

A grande festa das cores queenvolveram as equipes Amarela,Azul, Laranja, Rosa, Verde e Ver-melha teve início com a entradatriunfal do contingente de atle-

tas (estudantes, pais e ex-alu-nos) que adentraram na quadrapoliesportiva Antonio Costa Pin-to do Colégio Gênesis, onde foiacesa a Pira Olímpica pela alunaLuana Rios (3º ano do Ensino Mé-dio) e, em seguida, a Banda do35º Batalhão de Infantaria execu-tou o Hino Nacional para a reali-zação dos hasteamentos das ban-deiras do Brasil, Bahia, Feira deSantana e Gênesis. Antes, porém,coube ao professor Antonio Jor-ge Sena dos Anjos fazer uma sau-dação especial aos atletas parti-cipantes do evento.

As seis equipes participantes da MovimentAção Olímpica 2010 A Equipe Laranja foi a campeã

ELE ...em uma/ muitas palavras ...Compromisso DedicaçãoResponsabilidadeTRABALHODisponibilidade Solicitude HumildadeCompanheiro Amigo Solidário SERHUMANO DOS MELHORES PrestativoBondoso AtenciosoAltruísta Sincero CarismáticoMEU BROTHERAlegre Honesto Feliz AcolhedorTROCEDOR São PaulinoTudo isso tem um NOME:PAULOPAULO ROBERTO ARAÚJOBRANDÃO.

(Homenagem Póstuma prestada aofuncionário Paulo Roberto na abertura

da XIII MovimentAção Olímpica)

TRIBUTO A UM GRANDECOMPANHEIRO