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Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste | Sintram | Avenida Getúlio Vargas, 21, Centro Divinópolis/MG - CEP 35500-024 | (37) 3216-8484 | www.sintramdiv.org | facebook.com/SintramCentroOeste 1 Filiado à Divinópolis/MG, 04 de abril de 2018 Discussão da revisão do plano de carreira da Educação avança em Itapecerica Assembleia do Sintram reuniu educadores para discutir contraproposta da Prefeitura Municipal O Sintram, na última segunda-feira (02/04), esteve mais uma vez em Ita- pecerica, agora em assembleia com os profissionais da educação municipal. Desde o ano passado, o Sintram tem se dedicado a revisão do Plano de Carrei- ra da Educação, sendo que entregou à administração municipal a proposta de revisão formulada juntamente com a Co- missão de Educadores eleita em assem- bleia. Em março desde ano, o Executivo, por sua vez, deu retorno à categoria, ao entregar a contraproposta diante das rei- vindicações apresentadas pelo Sintram. A assembleia da última segunda-feira foi justamente para discutir essa contrapro- posta da Prefeitura Municipal, o que significa mais um passo importante rumo à revisão do plano de carreira da área. O dirigente Eduardo Parreira, que trabalha essa frente do Sintram junto com a presidente Luciana Santos na cidade, explicou que antes da assem- bleia, a diretoria esteve reunida, mais uma vez, com a Comissão de Educadores para analisar item por item a contraproposta entregue pela adminis- tração municipal. “Nesta nova assembleia com a Educação apresentamos a contraproposta do Exe- cutivo já estudada pela Comissão e sindicato e entendo que o saldo foi muito positivo”, opinou Eduardo. Entre alguns avanços derivados da luta dos trabalhadores junto ao Sintram, que já estão ex- pressados na contraproposta, Eduardo Parreira, destacou: 1) o cumprimento do piso nacional da Educação; 2) abertura ao pedido dos educadores de extensão da carga horária para absorver as au- las especializadas, com a remuneração calculada na proporcionalidade do Piso Nacional da Educa- ção; 3) atendimento a outras reivindicações como, por exemplo, eleição direta para diretores e vice- diretores. NEGOCIAÇÃO Ainda de acordo com o dirigente Eduardo Par- reira alguns pontos serão novamente negociados com a administração, os quais envolvem benefícios como férias-prêmio e pagamento de 1/3 sobre as férias. Parreira explica que, relativo às férias-prê- mio, os profissionais pedem a alteração do critério

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Page 1: Discussão da revisão do plano de carreira da Educação ... · Discussão da revisão do plano de carreira da Educação avança em Itapecerica. Assembleia do Sintram reuniu educadores

Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste | Sintram | Avenida Getúlio Vargas, 21, Centro Divinópolis/MG - CEP 35500-024 | (37) 3216-8484 | www.sintramdiv.org | facebook.com/SintramCentroOeste

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Filiado à

Divinópolis/MG, 04 de abril de 2018

Discussão da revisão do plano de carreira da Educação avança em ItapecericaAssembleia do Sintram reuniu educadores para discutir contraproposta da Prefeitura Municipal

O Sintram, na última segunda-feira (02/04), esteve mais uma vez em Ita-pecerica, agora em assembleia com os profissionais da educação municipal. Desde o ano passado, o Sintram tem se dedicado a revisão do Plano de Carrei-ra da Educação, sendo que entregou à administração municipal a proposta de revisão formulada juntamente com a Co-missão de Educadores eleita em assem-bleia. Em março desde ano, o Executivo, por sua vez, deu retorno à categoria, ao entregar a contraproposta diante das rei-vindicações apresentadas pelo Sintram. A assembleia da última segunda-feira foi justamente para discutir essa contrapro-posta da Prefeitura Municipal, o que significa mais um passo importante rumo à revisão do plano de carreira da área. O dirigente Eduardo Parreira, que trabalha essa frente do Sintram junto com a presidente Luciana Santos na cidade, explicou que antes da assem-bleia, a diretoria esteve reunida, mais uma vez, com a Comissão de Educadores para analisar item

por item a contraproposta entregue pela adminis-tração municipal. “Nesta nova assembleia com a Educação apresentamos a contraproposta do Exe-cutivo já estudada pela Comissão e sindicato e entendo que o saldo foi muito positivo”, opinou Eduardo. Entre alguns avanços derivados da luta dos trabalhadores junto ao Sintram, que já estão ex-pressados na contraproposta, Eduardo Parreira, destacou: 1) o cumprimento do piso nacional da Educação; 2) abertura ao pedido dos educadores de extensão da carga horária para absorver as au-las especializadas, com a remuneração calculada na proporcionalidade do Piso Nacional da Educa-ção; 3) atendimento a outras reivindicações como, por exemplo, eleição direta para diretores e vice-diretores.

NEGOCIAÇÃO Ainda de acordo com o dirigente Eduardo Par-reira alguns pontos serão novamente negociados com a administração, os quais envolvem benefícios como férias-prêmio e pagamento de 1/3 sobre as férias. Parreira explica que, relativo às férias-prê-mio, os profissionais pedem a alteração do critério

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de como é concedido hoje o benefício pela Pre-feitura, uma vez que o governo municipal permite que apenas dois profissionais da educação, dentre todos da categoria, gozem do benefício por se-mestre. A idéia a ser levada novamente para a negociação é que seja permitida a concessão das férias-prêmio a dois profissionais por unidade es-colar no semestre. Outra questão que volta para a negociação é o pagamento de um terço sobre as férias. Os pro-fissionais pedem para que isso seja alterado para 50%, a exemplo de como é concedido em Divinó-polis. “A categoria entendeu que o sindicato e a Comissão deverão insistir nesses pedidos, então na próxima semana, quando sentarmos novamente com a Comissão do Poder Executivo será aberto de fato às negociações finais”, explicou.

ELEIÇÕES DIRETAS Eduardo finalizou dizendo que entendeu como ponto muito positivo o Executivo sinalizar também a aceitação das eleições diretas para diretor es-

colar. “Temos que negociar alguns ajustamentos, mas acredito que iremos conseguir chegar a um denominador comum relativo a essa questão”, dis-se o líder sindical.

LUTA SINDICAL A presidente Luciana Santos destacou o bom andamento dos trabalhos na cidade. “O bom re-sultado desse trabalho nos deixa muito satisfeitos, sabendo que a luta sindical, quando tem apoio da categoria avança a passos largos. Os profissionais da educação não recebiam o piso e estavam re-cebendo uma gratificação de R$100,00 para su-prir uma defasagem, que realmente não atendia a necessidade e ao direito real dos educadores. Então agora com esses avanços, acreditamos per-feitamente que possamos chegar a um plano de carreira que garante direitos e valorização aos pro-fissionais da área”, disse. A nova reunião para discussão com a adminis-tração sobre o resultado da assembleia e negocia-ção será na próxima terça-feira dia 10/04.

Sintram pede apoio à comunidade para salvar projeto Fazendo Arte A presidente do Sindicato dos Tra-balhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Luciana Santos, mostrou-se surpresa e indignada com a notícia de que o Projeto Fazen-do Arte corre o risco de encerrar defi-nitivamente suas atividades. Na semana passada, a produtora cultural, Lenir de Castro, idealizadora e coordenadora do projeto, confirmou a suspensão dos re-cursos que eram repassados pela Lei Es-tadual de Incentivo à Cultura, verba que garantia todas as atividades do Fazendo Arte. Sem esses recursos, as oficinas já foram suspensas. A presidente do Sintram fez um apelo à comunidade para que haja união de esforços com o objetivo de salvar uma das mais importantes iniciativas, se não a mais, na área cultural de Divinópolis nos últimos anos. “Não podemos assistir de braços cruzados ao fim de um projeto tão importante quanto esse. Prefeito, vere-adores, deputados e a comunidade de modo geral precisam se mobilizar para evitar essa perda que será danosa para a cidade sob todos os aspectos”, afirmou Luciana Santos. “Colocamos o Sintram à disposição da equipe do projeto para ajudar no que

for necessário e estiver dentro de nossa capacida-de, pois essa é uma responsabilidade de todos”, acrescentou. O projeto Fazendo Arte completou 15 anos em 2017, oferecendo dezenas de atividades culturais, formando cidadãos responsáveis e comprometi-dos. Na semana passada, a coordenadora Lenir de Castro, confirmou que o Projeto deixou de ser contemplado pela Lei Estadual de Incentivo à Cul-tura. Sem recursos, 1,5 mil crianças e adolescen-

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Ex-ministro da Previdência pede revogação de todas as medidas de Temer “A Seguridade Social vem sofrendo ataques su-cessivos dos neoliberais que desejam transformá-la em produto para venda no mercado”, afirma o ex-ministro da Previdência Social durante os go-vernos Lula (2002-2010) e Dilma (2010-2016) Carlos Eduardo Gabas. Em artigo intitulado Os Novos Desafios da Previdência Social, para a série O Brasil de Amanhã, publicada pelo Instituto Lula, o ex-ministro defende a necessidade de revogação de medidas tomadas pelo presidente Michel Te-mer (MDB), além de promover reformas estruturais, para que o país possa garantir uma Previdência segura e sustentável. Gabas afirma que o argumento de que a Pre-vidência pode levar o Brasil à falência é “uma fa-lácia”. E defende que a sociedade discuta sobre o custeio do sistema. “De 2003 a 2014, essa estru-tura (…) alcançou níveis de proteção social nunca antes experimentados no Brasil. No entanto, ape-sar de aumentar a proteção e incluir socialmente milhões de cidadãos, não rediscutirmos a estrutura de financiamento”, afirma. Para o ex-ministro, alterações que venham a se tornar necessárias no contexto previdenciário pas-

sam por uma revisão, antes, em todo o sistema tributário, “trazendo para a realidade atual do mer-cado de trabalho e da estrutura das empresas uma forma de tributação mais justa”. Isso, devido a um movimento “crescente de uti-lização de novas tecnologias e modernização da produção e da prestação de serviços, cada vez mais empresas empregam menos trabalhadores e ampliam seu faturamento e lucro”. Um exemplo da situação anunciada é a estruturação bancária: cada vez menos funcionários e maiores lucros.

tes podem ficar sem as oficinas de arte. Coordena-ção, entidades, ex-alunos , familiares dos alunos e arte-educadores se mobilizam para o maior projeto sociocultural de Divinópolis não parar neste ano. Lenir de Castro, confirmou a dificuldade de vol-tar com as oficinas de arte sem recursos financei-ros. “Neste momento, Divinópolis perdeu o maior e principal projeto sociocultural. Nossa proposta, após 15 anos, foi rejeitada na Lei de Incentivo a Cultura e precisamos da ajuda de todos”, afirmou. Desde o começo do ano, a coordenação do projeto se reúne com os pais explicando a situa-ção. Os encontros já reuniram mais de mil pais e responsáveis pelos alunos. “Estamos comunicando aos pais a falta de apoio. Estamos pedindo ajuda nesta caminhada. A indignação de todos é enor-me neste momento. Estamos buscando alternativas para não deixar o projeto parar neste ano, pre-cisamos de apoiadores, empresas, poder público, pessoas, instituições que simpatizam e acredi-tam nesta ferramenta que é uma grande aliada na transformação sociocultural, para nos ajudar”, disse Lenir de Castro.

15 ANOS O projeto incentiva a arte desde 2003 através

das oficinas de artes plásticas, flauta, violão, can-to, teatro, viola caipira, teatro musical, contação de histórias, danças (Ballet / jazz/ folclóricas / hip-hop), percussão e canto popular. O Fazendo Arte recebia recursos por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura através da Gerdau. O projeto já se apresentou no México, Espanha, Portugal, Alemanha, Guatemala, Holanda, Colôm-bia, Itália e Chile. “É a maior recompensa que te-mos ver o orgulho desses meninos por representar Divinópolis fora do país”, resumiu Lenir de Castro, em entrevista concedida no ano passado à Asses-soria de Comunicação do Sintram. Na ocasião, os recursos já eram insuficientes e seis mil crianças estavam na fila aguardando uma vaga no Projeto. “Nós sempre apoiamos o Fazendo Arte. Co-nhecemos a garra de sua coordenadora, Lenir de Castro, e de todos envolvidos no Projeto. Sabemos de sua importância social. É uma iniciativa que dá oportunidades a tanta gente de mostrar seu talen-to e de ter uma vida nova. Não podemos ficar de braços cruzados e mais uma vez apelamos a todas as nossas autoridades que façam a sua parte para que o Projeto Fazendo Arte continue preparando nossos jovens para a vida”, finalizou a presidente do Sintram, Luciana Santos.

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Câmara mantém veto à negociação coletiva dos servidores Em votação nominal pelos depu-tados, o número de votos favoráveis à derrubada do veto não foi sufi-ciente. Para rejeitá-lo era preciso maioria absoluta dos parlamentares de cada Casa — 41 votos no Sena-do e 257 votos na Câmara. No Se-nado, obteve 44; na Câmara, foram 236 contra o veto e 69 a favor.

REFIS, AGENTES DE SAÚDE E FUNRUAL O Senado Federal acompanhou a Câmara dos Deputados e também derrubou, por 53 votos, 2 dos ve-tos destacados pelos partidos. O 1º foi a vários itens do PL 6.437/16, que reformula parâmetros de remu-neração e atribuições dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Em razão de acordo com a categoria, 3 itens ficaram de fora dessa votação, retornando à cédula eletrônica. Esses somente poderiam ser derruba-dos também se, na cédula, tiverem maioria abso-luta de votos contra o veto.

SIMPLES NACIONAL Foi derrubado ainda o veto ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 171/15, que permite o parce-lamento em 180 meses, com redução de juros e multas, das dívidas das empresas participantes do Simples Nacional. As duas matérias serão promulgadas para valer como lei. Foi derrubado ainda o veto ao PL 9.206/17, que institui o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR).

Os itens vetados tratam da concessão de des-contos em multas e juros, abatimentos em dívidas de pequenos agricultores e uso de base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e de prejuízo fiscal pelas empresas do agronegócio na liquidação da dívida. O Senado Federal acompanhou a posição da Câmara dos Deputados e derrubou o veto com 50 votos contrários. Houve 1 voto a favor do veto. A matéria será promulgada para ser incorporada à Lei 13.606/18.

VETOS MANTIDOS A Câmara dos Deputados manteve, por insufi-ciência de votos, o veto parcial ao PL 5.568/13, transformado na Lei 13.546/17, que aumenta de 2 a 4 anos para 4 a 8 anos de reclusão a pena de quem praticar homicídio culposo na direção de veículo sob efeito de álcool ou drogas.

Entre as melhorias apresentadas durante os mandatos de Lula e Dilma, Gabas cita “o atendi-mento aos aposentados e pensionistas, acabando com as filas nas portas do INSS e com as longas esperas para acesso aos direitos previdenciários”. Já como problema, um dos pontos é a Desvincu-lação das Receitas da União (DRU), instrumento criado no governo FHC (1994-2002), que permite a apropriação de 20% do orçamento destinado à Seguridade Social para que o governo utilize da maneira como bem entendesse. Uma das primei-ras medidas de Temer na presidência foi aumentar esse índice para 30%.

Além destes pontos, Gabas vê como necessária a “revogação total das medidas aprovadas pelo go-verno Temer, seja a PEC do congelamento de gas-tos sociais por 20 anos, seja a reforma trabalhista, que rasgou a CLT e tornou mais grave o financia-mento da Seguridade Social (…) O que precisamos é considerar que, não necessariamente, devemos manter a estrutura de financiamento atual”.Fonte: Rede Brasil Atual Leia na íntegra o texto de Gabas: https://me-dium.com/politicas-publicas/os-novos-desafios-da-previd%C3%AAncia-social-4f5113326113

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A Câmara manteve também o veto parcial ao projeto de lei de conversão (PLV) da Medida Provi-sória (MP) 791/17, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM) e foi convertido na Lei 13.575/17. Entre os itens vetados está a nova remuneração para os servidores transferidos do Departamen-to Nacional de Produção Mineral (DNPM) para a agência. Do mesmo modo manteve o veto parcial ao projeto de lei de conversão (PLV) da Medida Pro-visória (MP) 796/17, que muda regras para usufruir dos incentivos fiscais do Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcine). A

MP foi convertida na Lei 13.594/18. Entre os itens vetados e mantidos está a inclusão dos games pro-duzidos de forma independente e dos clipes musi-cais produzidos pela indústria videofonográfica en-tre os potenciais beneficiários. E, finalmente, manteve o veto parcial a vá-rios itens do Projeto de Lei do Congresso Nacio-nal (PLN) 19/17, que estabelece as diretrizes para o Orçamento de 2018 (LDO 2018). A matéria foi convertida na Lei 13.602/18. Houve 166 votos de deputados a favor do veto e outros 166 votos con-tra. Em seguida, a sessão do Congresso Nacional foi encerrada. Fonte: Diap

Após dar aval a contribuição sindical, secretário pede exoneração O secretário de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante Lacerda, pediu exoneração do cargo ao Ministério do Trabalho. A exoneração acontece após Lacerda assinar nota técnica em que dava aval para a cobrança da contribuição sindical me-diante aprovação coletiva em assembleia de traba-lhadores. A nota técnica de Lacerda gerou polêmica, pois contraria o entendimento firmado pela reforma tra-balhista, em vigor desde novembro, que tornou a cobrança facultativa. Até então, a cobrança do im-posto, equivalente a um dia de trabalho, era obri-gatória, independentemente de o trabalhador ser filiado ou não ao sindicato de sua categoria. A partir da reforma, a cobrança só poderia ser feita por meio de autorização individual do trabalhador. O Ministério do Trabalho informou que a nota técnica emitida pela Secretaria de Relações do Trabalho é um “posicionamento isolado”. “Não pos-sui validade jurídica porque não foi aprovada pela consultoria jurídica do ministério, que se posicionou de forma contrária à nota técnica.” A pasta diz ainda que sua posição “se coaduna com a da consultoria jurídica onde defende que o participante da categoria profissional deve se ma-nifestar individualmente sobre o desconto da con-tribuição sindical”. “Não cabendo à categoria, por meio de assembleia, decidir pelo trabalhador.” VEJA teve acesso à carta em que Lacerda pede exoneração do cargo. No documento, ele alega questões de ordem pessoal para se afastar do car-go a partir de 5 de abril. “Afasto-me com a missão de prosseguir com a luta incessante por melhores condições nas relações de trabalho do país.”

Procurado hoje, Lacerda não atendeu às ligações

para comentar a exoneração. Sindicalistas próxi-mos do ex-secretário disseram que ele deixou o cargo para disputar uma vaga de deputado federal do Amazonas pelo Solidariedade. A nota técnica, entretanto, causou desconforto dentro do ministé-rio. Ontem, ele disse a VEJA que a cobrança levava em conta os benefícios obtidos por todos os traba-lhadores da categoria, independentemente de ser ou não filiado à entidade sindical que o representa. “Quando o sindicato consegue um aumento de sa-lário, todos são beneficiados. Mas por que quando é na hora de pagar a contribuição o entendimento muda? Não faz sentido.” O ex-secretário afirmou ainda que o fim da cobrança do imposto sindical colocava em risco o funcionamento de várias entidades, principalmente os de menor tamanho. “Os sindicatos maiores, de cidades como São Paulo, Rio e Minas, têm outras formas de custeio. Mas e os do Amazonas, do Amapá e outras regiões? Fica difícil para esses se sustentarem.” Fonte: Veja.com

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Câmara sanciona veto e rejeita negociação coletiva no serviço público Em votação nominal pelos deputados, realizada nesta terça-feira (4), o número de votos favoráveis à derrubada do veto, em que pese amplo empenho das entidades sindicais em sentido contrário, não foi suficiente. Para rejeitar o veto era necessário maioria absoluta dos parlamentares de cada Casa — 41 votos no Senado e 257 votos na Câmara. No Senado os trabalhadores do setor público obtive-ram vitória com 44 votos; na Câmara, no entanto, a derrota se confirmou com 236 pela derrubada do veto presidencial e 69 a favor. Com o resultado, os servidores públicos veem sua demanda histórica, a negociação coletiva, ser derrotada no Congresso Nacional. A Confederação dos Servidores Públicos do Bra-sil – CSPB, grande colaboradora do Projeto de Lei (PL 3831/2015) - que estabelece normas gerais para a negociação coletiva na administração pú-blica direta, nas autarquias e nas fundações dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – lamenta o acovardamento e renúncia da Câmara dos Deputados de seu papel institucional. “Ao não rejeitar o veto presidencial, a Câmara dos Deputados nega aos trabalhadores do setor

público o principal mecanismo para evitar o recurso da greve nas negociações junto ao poder público, um claro atentado aos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. A Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) está sendo inexplicavelmente negligenciada e, na prá-tica, retirar dos servidores a regulamentação de negociação coletiva, vai na contramão do principal argumento para legitimar a aprovação da chama-da reforma trabalhista: o fortalecimento da legiti-midade das organizações sindicais junto aos seus representados. Não há como conduzir a ativida-de sindical, em sua plenitude, sem seu principal instrumento de negociação”, disse o presidente da CSPB, João Domingos Gomes dos Santos. O diretor de Negociação Coletiva e Composição de Conflitos da confederação, Sebastião Soares, orientou, nas redes sociais, reação dos trabalha-dores do setor público nas eleições deste ano. “Os partidos PMDB, PPS, PV, PSC, PHS e PRB de-vem ser banidos dos votos dos servidores públicos. Eles impediram a negociação coletiva nos serviços públicos”, reforçou o líder sindical. Fonte: Secom/CSPB

Cumprimento de pena após quatro instâncias aniquila Justiça, diz Procuradora da República A procuradora-geral da República, Raquel Dod-ge, classificou nesta terça-feira (3) de “exagero”, capaz de “aniquilar o sistema de Justiça”, o enten-dimento segundo o qual o cumprimento da pena de um condenado criminal só poderia ocorrer após es-gotados os recursos em tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Durante fala na abertura da reunião do Conse-lho Superior do Ministério Público (CSMP), Raquel reconheceu a importância, em todo o mundo, do princípio de presunção de inocência, segundo o qual uma pessoa só é considerada culpada após o chamado trânsito em julgado, quando não cabem mais recursos em nenhuma instância. “No entanto, apenas no Brasil, o Judiciário vi-nha entendendo que só pode executar uma sen-tença após quatro instâncias judiciais confirmarem a condenação. Este exagero aniquila o sistema de Justiça exatamente porque uma Justiça que tarda é uma Justiça que falha. Também instilava des-confiança na decisão do juiz, sobretudo o juiz de primeira instância”, disse a procuradora.

DELEGADOS Nesta terça-feira (3) a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota em que defende a execução de pena após a se-gunda instância. “Entendemos que é preciso avan-çar e ir além da investigação. É necessário punir com rigor os autores de delitos relacionados à cor-rupção, para resgaste da efetividade e credibilidade do sistema criminal. Para isso, é fundamental que seja mantida a posição atual do Supremo”, diz o texto. Na segunda-feira (2), um grupo de procuradores e magistrados apresentou ao STF um abaixo-assi-nado com mais de 5 mil assinaturas em defesa da prisão em segunda instância. Em resposta, outro grupo formado por advogados e defensores pú-blicos apresentou no mesmo dia abaixo-assinado com cerca de 3,6 mil assinaturas, defendendo a presunção de inocência e a prisão somente após trânsito em julgado. Fonte: Agência Brasil