disciplinas comuns Às duas Áreas - | programa de pós ... · bioconversão de resíduos...
TRANSCRIPT
DISCIPLINAS
COMUNS ÀS DUAS ÁREAS
BMA 01 - BIOSSEGURANÇA
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Edison Paulo Chu
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 1h 1h 15 semanas 60 horas 4
EMENTA
A disciplina visa fornecer conhecimento teórico e prático que desperte os discentes à
uma conduta profissional e individual que garanta a biossegurança em laboratórios e
meio ambiente, estabelecendo procedimentos de segurança individual, atividades
técnicas (boas práticas laboratoriais) e aspectos gerais (arquitetura de laboratório,
gerenciamento de produtos químicos e uso de equipamentos científicos).
PROGRAMA RESUMIDO
1. Conceito de Biossegurança – descrição e boas práticas laboratoriais
2. Caracterização dos agentes físicos, químicos e biológicos que atuam no meio
ambiente e em laboratórios – riscos em laboratórios de saúde, ensino e pesquisa
3. Métodos de prevenção de ocorrências de acidentes e suas características –
montagem de laboratórios seguros, equipamentos de proteção individual e coletiva
4. Legislação Brasileira e Internacional de Biossegurança
5. Gerenciamento de resíduos químicos e biológicos - reciclagem
6. Biossegurança em laboratórios e meio ambiente
7. Biossegurança e organismos geneticamente modificados (OGM)
8. Bioindicadores naturais de poluição
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Commitee on Prudent Practices for Handling, Storage, and Disposal of Chemicals in
Laboratories 2000. Prudent Practices in the Laboratory: Handling and disposal of
Chemicals, 3a. ed., Washington: National Research Council and National
Academy Press, 444pp. (disponível em www.nap.edu/catalog/4911.html)
Coyne, G. S. 1992 The Laboratory Handbook of Materials, Equipment, and Technique.
Englewood Cliffs: Prentice Hall, 468pp.
Custers, R. (Ed) 2004. Biosafety in the Laboratory, Zwijnaarde: Flanders Interuniversity
Institute for Biotechnology, 71pp (disponível na rede internet)
Hirata, M. H. & J. Mancini Filho 2002 Manual de Biossegurança. Barueri: Editora
Manole, 496pp.
Minister of Health (Canada) 2004. The Laboratory Biosafety Guidelines, 3a. ed.,
Ottawa: Minister of Health Canada, 125pp. (disponível na rede internet)
Richmond, J.Y. (Ed) 1998. Bioseguridad em Laboratórios de Microbiologia y
Biomedicina, 4ª. Ed., Atlanta: Centro de Control y Prevencion de Enfermedades e
Washington: CDC/NIH (disponível em www2.umdnj.edu, biosafety)
World Health Organization (WHO) 2004. Laboratory Biosafety Manual, 3ª. Ed.,
Genova: WHO/ONU, 186pp (disponível na rede internet)
Zubrick, J. W. 1997. The Organic Chem Lab Survival Manual. A Student´s Guide to
Techniques. New York: John Wiley & Sons, 381 pp.
BMA 02 – NOMENCLATURA TAXONÔMICA VEGETAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Carlos Eduardo de Mattos Bicudo
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 25h 5h 1 semana 45 horas 3
EMENTA
Visa a fornecer conhecimento teórico e prático sobre a nomenclatura taxonômica e os
princípios do Código que regem sua aplicação em botânica.
PROGRAMA RESUMIDO
1. O CINB: o que é, como está constituído e como utilizá-lo.
2. Princípios, artigos, recomendações e notas.
3. Publicação efetiva e publicação válida.
4. Tipos nomenclaturais e tipificação.
5. Prioridade e limitação do princípio.
6. Retenção, escolha e rejeição de nomes e epítetos.
7. Nomes conservados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVRO
Código Internacional de Nomenclatura Botânica. (IMPORTANTE: última edição
disponível = Código de Vienna, 2006). PERIÓDICO
Taxon
BMA 04 - SEMINÁRIOS GERAIS
PROFESSORA RESPONSÁVEL
Coordenadora do Curso: Dra. Celia Leite Sant’Anna
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
Distribuição a ser definida em cada semestre 30 horas 2
EMENTA
Esta disciplina será ministrada em conjunto para os alunos de todas as linhas e áreas de
concentração, permitindo maior integração e motivação entre alunos e docentes do
curso, intercâmbio de conhecimentos e divulgação de resultados de pesquisa.
A disciplina visa a propiciar uma visão holística da ciência, abordando temas atuais e
temas polêmicos sobre as origens, os conceitos e a situação atual da biodiversidade.
Serão convidados para apresentar os seminários especialistas desta e de outras
instituições para os temas mais abrangentes e será dada oportunidade aos alunos do
curso para apresentarem seus proprios resultados quando já suficientes para essa
finalidade.
PROGRAMA RESUMIDO
O programa será variável em função dos temas selecionados e da disponibilidade dos
palestrantes.
BMA 05 - TÓPICOS ESPECIAIS EM BIODIVERSIDADE E
CONSERVAÇÃO DE AMBIENTES NATURAIS
PROFESSORA RESPONSÁVEL
Coordenadora do Curso: Dra. Celia Leite Sant’Anna
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
A definir de acordo com cada disciplina 30 horas
(mínimo)
2
(mínimo)
EMENTA
A disciplina será oferecida por professores colaboradores, nacionais e do exterior,
especialmente convidados, visando a fornecer conhecimentos teóricos sobre aspectos da
biodiversidade e da conservação de recursos e ambientes naturais não abordados no
elenco de disciplinas ofertadas pelo Curso.
PROGRAMA RESUMIDO
A ser definido em cada caso pelo professor responsável, em conjunto com o
coordenador da disciplina.
BIBLIOGRAFIA
A ser definida em cada caso pelo professor responsável, em conjunto com o
coordenador da disciplina.
OBSERVAÇÃO
Seguem abaixo ementa, programa resumido e bibliografia básica das disciplinas
aprovadas pelo Conselho do curso de Pós-Graduação para ser ministrada Tópicos
Especiais.
BMA 05.1 – ECOLOGIA DA DISPERSÃO
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra Maria Tereza Grombone Guaratini
PROFESSORES COLABORADORES:
Dr. João Semir e Dra. Valéria Forni Martins
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
20h 10h 8h 2 semanas 76 horas 5
EMENTA
Esta disciplina, com aulas teóricas e práticas, têm por objetivo introduzir os conceitos
fundamentais e hipóteses de dispersão, como a influência da dispersão na dinâmica de
populações e na estrutura de comunidades, agentes dispersores, evolução da dispersão, e
invasões biológicas, além de promover a discussão sobre trabalhos recentes na
literatura. A parte prática envolverá a discussão de métodos envolvidos no estudo de
dispersão e o desenvolvimento de projeto em grupo, em campo, e sobre dispersão de
sementes.
PROGRAMA RESUMIDO TEORIA
1. O significado do movimento entre os organismos.
2. Curvas de dispersão; a hipótese de Janzen-Connell
3. Padrões de distribuição; dispersão e abundância
4. O desenvolvimento da teoria de metapopulações
5. Agentes dispersores
6. Dispersão primária e secundária
7. Invasões biológicas
8. Metodologia de estudo de dispersão: métodos clássicos e genéticos
9. Evolução de frutos
PRÁTICA
Serão realizadas práticas na área florestal da Reserva do Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga, São Paulo, SP.
AVALIAÇÃO
Participação 15% da nota final
Apresentação de projeto em duplas 35 % da nota final
Avaliação de monografia 50% da nota final
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Begon, M., Townsend, C.R. E Harper, J. 2007. Ecologia; de indivíduos a Ecossistemas.
4ª edição. Artmed, Porto Alegre. 752p.
Harper, J. 1977. Population Biology of Plants. Academic Press, London. 892p.
Forget, P.-M., Lambert, J.E., Hulme, P.E. E Vander Wall S.B. 2005. Seed fate:
predation, dispersal and seedling establishment. CABI, Cambridge. 41p.
Levine, J.M. & Murrell, D. 2003. The community-level consequences of seed dispersal
patterns. Annals Review of Ecology Evolution and Systematic 34: 549-574.
Nathan, R. & Muller-Landau, C. 2000. Spatial patterns of seed dispersal, their
determinants and consequences for recruitment. TREE 15: 278-285.
Martins V. F., Guimarães, P.R., Haddad, C.R.B. & Semir, J. 2009.The effect of ants on
the seed dispersal cycle of the typical myrmecochorous Ricinus communis. Plant
Ecology 205: 213-222.
Vinha, D., Alves, L.F. Zaidan, L.B.P. & Grombone-Guaratini, M.T. The soil seed bank
after 7 years of bamboo dominance in a Tropical Forest in SE Brazil. 2011.
Landscape and Urban Planning 99: 178-185
BMA 05.2 – ECOLOGIA E BIOTECNOLOGIA DE FUNGOS
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:
Dra. Vera L.R. Bononi, Dra. Adriana M. Guigliotta e Dra. Vera Vitali
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 2h 3h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
Preparar o aluno para atuar no campo da micologia, com enfoque principal em ecologia
e biotecnologia, fornecendo uma visão dos grupos de fungos, de suas relações com os
demais seres vivos e sua aplicação atual em processos biotecnológicos, incluindo
princípios teóricos, técnicas e tendências atuais da biotecnologia.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Noções gerais de fisiologia e ecologia de fungos e seu papel na absorção e
ciclagem de nutrientes e processos de fermentação sólida e em meio líquido
2. Produção de biomassa: zigomicetos na indústria de alimentos, farmacêutica,
biorremediação e controle biológico
3. Bioconversão de resíduos lignocelulósicos: cogumelos comestíveis
4. Micorrizas: endo e ectomicorrizas, taxonomia e ecologia
5. Aplicações de micorrizas na produção de mudas e recomposição de áreas
degradadas
6. Metabólitos secundários de fungos e suas aplicações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Anke, T. Fungal biotechnology. Chapman & Hall, 1997, 409p.
Arora,D.K, ELANDER, R.P.& MUKERGI, K.G. 1992. Handbook of Applied
Mycology Vol.4: Fungal Biotetechnology Mareel Dekker, New York 1114p.
Boddy, L.; Frankland, J.C.; West, P.V. ( eds.) 2008. Ecology of Saprotrophic
Basidiomycetes. Londo:Elseveir 372p.
Bononi, V.L.R. (org.) 1998. Zigomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos: noções
básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas, São Paulo: Instituto de Botânica,
Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 184p.
Bononi, V.L.R.; Capelari M.; Maziero,R.;Trufem,S.F.B. 1995. Cultivo de Cogumelos
Comestíveis São Paulo: Ícone, 1995 206p
Burnet, J. 2003. Fungal Population and Species. University Press, Oxford. 348p.
Cannon, P.F,; Kirk, P.M. 2007 Fungal Families of the World. Cabi, Wallingford, 456p.
Dighton, J.; White, J.F.; Oudemans, P. (eds.) 2005. The Fungal Community: Its
Ofrganization and Role em the Ecosystem. Mycology, 3ª ed. New York:CRC Press,
volume 23, 936p.,
Glaszer, A.N. & Nikaido,H. (2007) Microbial Biotecnology: Fundamentals of applied
Microbiology 2ª ed. New York:Cambridge University Press, 554p.
Heijden, M.G.A.; Sanders I.R. 2003. Mycorrhizal Ecology. Heidelberg: Verlag
Berlin.469p.
Khachatourians, G.G. & Dilip, K.A. 2001-2002. Applied Mycology and
Biotechnology. Amsterdam: Elsevier, vol. 1 e 2, 435 e 347.
Melo, I. S. & Azevedo, J.L. (eds.) 2008. Microbiologia Ambiental 2ª Ed. Ver ampl.
Jaguariuna:Embrapa. 647p.
Mueller, G.M., Bills, GF, Foster, M.S. Biodiversity of Fungi: Inventory and Minitoring
Methods. Elsevier academic press. 2004
Pfleger , F.L.; Linderman, R.G. 1996. Mycorrhizae and plant health. St. Paul: APS
Press. 344p.
Schenck, N.C. ed. 1982. Methods and principles of Mycorrhizal Research. St.Paul: The
Ameriican Phytopathological Society. 234p.
Smith, J.E. 2004. Biotechnology, Studies in Biology, 4ª ed. Cambridge New
York:University Press, 271p.
Söderström, B.& Wicklow, D.T. 1997. The Mycota: Environmental and Microbial
Relationship. New York: Springer 373p.
BMA 05.3 – FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA E
PRÁTICAS LABORATORIAIS
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Luciana Retz de Carvalho
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 0h 2h 15 semanas 60 horas 4
EMENTA:
Conceitos básicos sobre concentração e dilução de soluções, química de compostos do
carbono e seus principais grupos funcionais, pH e polaridade alem de princípios de
cromatografia e de técnicas para extração, isolamento e purificação de substancias
orgânicas.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Conceito de concentração e de dilução. Moralidade.
2. Concentração hidrogênica. pH.
3. Introdução à Química dos compostos de carbono
4. Principais classes funcionais dos compostos orgânicos
5. Eletronegatividade. Estruturas de Lewis. A polaridade na Química.
6. Conceito de reação química.
7. Técnicas cromatográficas.
8. Técnicas para extração, isolamento e purificação de substancias orgânicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bauer, K., Gros, L. & Sauer, W. 1990. Thin layer chromatography. – Na introduction.
Merck.
Collins, C.H., Braga, G. & Bonato, P.S. 2006. Fundamentos de Cromatografia. Editora
Unicamp.
Malone, L.J. 2008. Basic concepts of Chemistry. Editora Wiley
Scude, P.H. Eletron flow in organic chemistry. John Wiley & Sons, Inc.
Silva, R.R. 2006. Calculos basicos da Química. Editora Edufscar.
BMA 05.4 - LATIM INSTRUMENTAL PARA BOTÂNICOS
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Tarciso S. Filgueiras
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 0h 15h 2 semanas 60 horas 4
EMENTA
A disciplina tem por objetivos: fornecer elementos básicos da estrutura gramatical do
latim botânico; ensinar o uso de literatura especializada para tradução e versão do latim;
permitir a elaboração de textos de descrições e diagnoses de táxons novos; ensinar a
composição de nomes novos em latim.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Língua latina: importância, história, evolução.
2. Latim botânico: importância, história.
3. Gramática latina: declinações, verbos, preposições, conjunções.
4. Exercícios práticos sobre os conteúdos abordados
5. Tradução e versão de textos latinos históricos e contemporâneos.
6. Descrições e Diagnoses: teoria e prática.
7. Elaboração de descrições e diagnoses
8. Composição de nomes novos em latim
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
1. Aulas teóricas sobre a gramática latina .
2. Técnicas de como utilizar a bibliografia especializada
3. Leitura e análise de textos clássicos de latim botânico
4. Tradução de textos científicos botânicos
5. Versão de textos científicos botânicos
6. Elaboração de diagnoses latinas
7. Exercícios orais e escritos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Baranov, A. 1971. Basic Latin for Plant Taxonomists. Lehe.
Brown, R.W. 1979.Composition of scientific words. Washington, DC.
Cabrera , A. L. 1946. Nociones sobre redacción de diagnosis y terminologias botánica
empleada en la misma. Bol. Soc. Argent. Bot. 1: 253-279.
Ferreira, A. G. 1983. Dicionário de Latim-Português, Porto, Porto Editora Ltda.
Ferreira, A. G. 1983. Dicionário de Português-Latim, Porto, Porto Editora Ltda.
Filgueiras, T.S. 1997. In defense of Latin for describing new taxa. Taxon 46: 747-749.
Filgueiras, T.S. & Prado, J. 2009. Proposal do maintain the terminations of plant names
citing in validadting Latin description or diagnosis in a new protologue. Taxon
58(2):658-672.
Manara, B. 1989. Latín básico para botánicos. Ernstia 55: 1-155.
Rizzini, C.T. 1979. Latim para biologistas. Rio de Janeiro. Academia Brasileira de
Ciências.
stern, w. t. 1983. Botanical Latin, London, David & Charles.
BMA 05.5 – MÉTODOS DE ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL, UTILIZANDO AS ALGAS
MARINHAS BENTÔNICAS COMO INDICADORAS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dr. Arsenio José Areces Mallea e Dra. Mutue Toyota Fujii
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
25h 15h 5h 1 semana 45 horas 3
EMENTA
Aplicação dos princípios básicos para o uso de uma categoria biológica na diagnose
ambiental, levando em conta as escalas de organização biológica: vantagens e
limitações de seu uso para a bioindicação e monitoramento de qualidade ambiental.
PROGRAMA RESUMIDO
1. As algas marinhas bentônicas como ferramenta de trabalho e seu modo de
emprego: características ecofisiológicas, características fitogeográficas e
características ecológicas;
2. Identificação da severidade e extensão dos processos de eutrofização
mediante o uso de macrofitobentos;
3. Elaboração de mapas de sensibilidade;
4. Algas marinhas bentônicas na conformação da linha base durante a
implementação do processo de gestão integrada da zona costeira (GIZC).
SISTEMA DE AVALIAÇÃO:
Elaboração de relatório com resultados da pesquisa para posterior publicação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alcolado, P.M.; García, E.E. Y Espinosa, N. 1999. Protección de la Biodiversidad y
Desarrollo Sostenible en el Ecossistema Sabana-Camagüey, Proyecto GEF/PNUD
Sabana-Camagüey CUB/92/G31, CESYTA S.L., Madrid.
Brodie, J. & Lewis, J. 2007. Unravelling the Algae: the past, present, and future of
algal systematics. The Systematics Association. CRC Press, Boca Ratton, 376 p.
Hoek, C. van den, Mann, D.G. & Jahans, H.M. 1997, Algae: an introduction to
Phycology. Cambridge University Press, Cambridge, 627 p.
Littler, M.M., Littler, S.D. 1985. Handbook of Phycological Methods. Ecological
Field Methods: Macroalgae. Cambridge University Press, 633 p.
Lobban, C. S. & Harrison, P. J. 1994. Seaweed Ecology and Physiology. Cambridge
University Press, Cambridge, 366 p.
Lüning, K. 1990, Seaweeds. Their Environmental, Biogeography, and
Ecophysiology. Wylwy-Interscience Publication, New York, 527 p.
Murray, S.N., Ambrose, R.E. & Dethier, M.N. 2006. Monitoring Rocky Shores.
University of California Press, Berkeley, 220 p.
Pereira, R. C. & Soares-Gomes, A. (org.) 2002. Biologia Marinha. Editora
Interciência Ltda, Engenho Novo, 382 p.
Schmitt, R.J.& Osenberg, C.W. 1996. Detecting Ecological Impacts – Concepts and
Applications en Coastal Habitats. Academic Press, San Diego. 401 p.
Zar, J.H. 1996. Biostatistical Analysis. Prentice-Hall, New Jersey, 300 p.
BMA 05.6 – POACEAE: MORFOLOGIA, TAXONOMIA,
FILOGENIA E DISTRIBUIÇÃO
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Tarciso de Sousa Filgueiras
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
20h 20h 5h 2 semanas 90 horas 6
EMENTA
A disciplina tem por objetivos: fornecer conhecimentos básicos de morfologia,
sistemática, taxonomia, filogenia, ecologia, distribuição geográfica e importância
econômica de representantes da família Poaceae; identificar representantes da família
com o uso de chaves de identificação e textos especializados; reconhecer os principais
grupos de Poaceae.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Breve história da domesticação de plantas. Origens da agricultura de grãos
2. Poaceae ou Gramineae. Importância econômica, ecológica e cultural.
3. Morfologia da família: Sistema radicular, rizomas, colmos, folhas e apêndices,
4. Sinflorescências. A espigueta e suas partes. A flor. O fruto (cariopse). O embrião.
A plântula.
5. Anatomia dos órgãos vegetativos.
6. Filogenia. Sistemas de classificação. Uso de chaves de identificação.
7. Coleta de plantas para estudos científicos. Herbário. Coleções vivas.
Bambusetum.
8. Excursão (Reserva do PEFI e de Paranapiacaba) para observação e coleta de
material.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Chase, A. & Sendulsky, T. 1991. Primeiro Livro de Gramíneas. Instituto de Botânica.
São Paulo.
Clayton, W.D. & Renvoize, S. A. 1986. Genera Graminum: Grasses of the World. Her
Majesty´s Stationary Office. Kew.
Filgueiras, T.S. & Santos-Gonçalves, A.P. 2004. A checklist of the basal grasses and
bamboos in Brazil. Bamboo Science & Culture 18: 7-18.
Filgueiras, T.S. No prelo. Gramíneas dos Cerrados do Brasil.
GPWG (The grass phylogeny working group). 2001. Phylogeny and subfamiliar
classification of grasses (Poaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 88:
373-457.
Judziewicz, E.J., Clark, L.G., Londoño, X. & Stern, M.J. 1999. American bamboos.
Smithsonian Institution, Washiington, DC.
Longhi-Wagner, H.M. 1990. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Gramineae I.
Chloridoideae (1). Boletim de Botânica, Universidade de São Paulo 12: 15-42.
Longhi-Wagner, H.M. 1999. O gênero Aristida (Poaceae:Choridoideae) no Brasil.
Boletim de Botânica, Universidade de São Paulo 12: 113-179.
Longhi-Wagner, H.M. (ed.) Poacae. In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J. & Giulietti,
A.M. (orgs.) Flora Fanerogàmica do Estado de São Paulo. vol. 1.
Soderstrom, T.R., Hilu, K. W. H., Watson, L. & Dallwitz, M.J. 1992. The Grass Genera
of the World. C.A.B. International. Wallingford.
Zuloaga, F. O., Morrone, O., Davidse, G., Filgueiras, T.S., Peterson, P.M., Soreng,
R. J. & Judziewicz, E. 2003. Catalogue of the New World grasses. Contrib. U.S. Natl.
Herb. 46:1-662.
BMA 05.7 – SISTEMÁTICA DE MONOCOTILEDÔNEAS COM
ÊNFASE NA ORDEM POALES
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Maria das Graças L. Wanderley
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
Propiciar aos alunos o conhecimento teórico-prático das Monocotiledôneas visando o
reconhecimento das principais famílias do grupo, especialmente da ordem Poales sensu
APG II. A disciplina fornecerá os seguintes aspectos: a) noções e conceitos básicos
sobre os estudos em taxonomia de fanerógamas; b)caracterização geral e sistemas de
classificação em monocotiledôneas; c) caracterização morfológica das principais
famílias, especialmente da ordem Poales; d) treinamento do uso de chaves de
identificação ao nível de família, gênero e espécies, com ênfase nas espécies ocorrentes
no estado de São Paulo.
PROGRAMA RESUMIDO
1. A importância dos inventários florísticos, floras e revisões taxonômicas no
conhecimento e conservação da diversidade vegetal;
2. Conceitos básicos, técnicas de coleta, preparação de descrições e uso de chaves
de identificação em taxonomia de fanerógamas;
3. Caracterização e sistemas de classificação em Monocotiledôneas;
4. Caracterização morfológica das principais famílias de Monocotiledôneas;
5. Morfologia e taxonomia das principais famílias da ordem Poales;
6. Treinamento do uso de chaves de identificação, especialmente das espécies de
Monocotiledôneas ocorrentes no estado de São Paulo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
APG II. 2003. An update of the angiosperm phylogeny group classification for the
orders and families of flowering plants: APG II. Botanical Journal of the Linnean
Society 141: 399-436.
Cronquist, A. 1981. An integrated system of classification of flowering plants.
Columbia University Press.
Dahlgren, R. & Clifford, T. H. 1982. The Monocotyledons. A comparative Study.
Academic Press, London.
Dahlgren, R.; Clifford, T. H. & Yeo, P. E. 1985. The Families of the Monocotyledons:
Structure, Evolution and Taxonomy. Springer-Verlag, Berlin.
Judd,W. S., Campbell, C.S., Kellogg, E.A. & Stevens, P.F. 1999. Plant Systematics: a
Phylogenetic approach. Sinauer Associates Inc., Sunderland.
Longhi-Wagner, H.M. et al 2001. Poaceae In Flora Fanerogâmica do Estado de São
Paulo. FAPESP/HUCITEC .
Wanderley, M.G.L. et al 2002. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo.Vol. 2
FAPESP/HUCITEC
Wanderley, M.G.L.et al 2003. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Vol. 3
FAPESP/RIMA.
Wanderley, M.G.L. et al 2005. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Vol. 4
FAPESP/RIMA.
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Maria das Graças Lapa Wanderley
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
13h 13h 4h 2 semanas 60 horas 4
EMENTA
Fornecer aos alunos o conhecimento teórico e prático sobre morfologia e taxonomia de
Bromeliaceae, permitindo a identificação nos níveis de subfamília, gênero e espécie,
com ênfase aos táxons nativos no estado de São Paulo. Dar informações sobre os
sistemas de Classificação na família. Permitir ao aluno conhecer aspectos da
distribuição geográfica, endemismos e conservação das bromélias.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Caracterização, distribuição geográfica e importância econômica
2. Sistemas de classificação
3. Adaptações ecológicas e plasticidade dos caracteres morfológicos
4. Métodos de coleta e importância das coleções de herbário
5. Descrições e preparação de chaves de identificação
6. A importância de floras regionais e revisões genéricas
7. Aulas práticas para o reconhecimento e identificação de gêneros e espécies
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Benzing, D.H. 2000. Bromeliaceae: profile of an adaptive radiation. Cambridge
University Press, Cambridge, United Kingdom.
Smith, L. B. & Downs, R. J. 1974. Pitcairnioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica
Monograph 14 (1) New York, Hafner Press. 1-658p.
Smith, L.B. & Downs, R.J. 1977. Tillandsioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica
Monograph 14 (2) New York, Hafner Press. 663-1492p.
Smith, L.B. & Downs, R.J. 1979. Bromelioideae (Bromeliaceae). Flora Neotropica
Monograph 14 (3). New York, Halfner Press. 1493-2141p.
Wanderley, M. G. L. & Mollo, L. 1992. Flora fanerogâmica da Ilha do Cardoso (são
Paulo, Brasil) Bromeliaceae. In: Melo, M. M. R. F. et al. (eds.). vol. 3: 89-140.
Wanderley, M. G. L. & Moreira, B. A. 2000. Flora Fanerogâmica do Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil): 178-Bromeliaceae. Hoehnea 27(3): 259-
278.
Wanderley, M.G.L. & Forzza, R.C. 2003. Flora de Grão Mogol – Bromeliaceae.
Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 21(1): 131-139.
BMA 05.8 – TAXONOMIA DE BROMELIACEAE
BMA 05.9 - TAXONOMIA DE ORCHIDACEAE, COM
ÊNFASE EM GÊNEROS E ESPÉCIES DO BRASIL
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Fábio de Barros
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
13h 13h 4h 2 semanas 60 horas 4
EMENTA:
Fornecer base teórica e prática sobre morfologia e taxonomia de orquídeas permitindo a
identificação em níveis de gênero e espécie, principalmente para os téxons ocorrentes
no Brasil. Dar informações sobre sistemas de classiicação e filogenia da família.
PROGRAMA RESUMIDO:
1. Introdução às orquídeas
2. Características morfológicas de importância taxonômica
3. Principais sistemas de classificação da família Orchidaceae
4. Identificação de gêneros de orquídeas
5. Identificação de espécies de orquídeas ocorrentes no Brasil
6. Filogenia da família Orchidaceae
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cameron, K.M., Chase, M.W., Whiten, W.M., Kores, P.J., Jarrell, D.C., Albert, V.A.,
Yukawa, T., Hills, H.G. & Goldman, D.H. 1999. A phylogenetic analysis of the
Orchidaceae: evidence from rbcL nuceleotide sequences. American Journal of
Botany. 86(2): 208-224.
Cogniaux, A. 1893-1896. Orchidaceae. In C.F.P. Martius, A.W. Eichler & I. Urban
(eds.) Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 4, p. 1-672.
Cogniaux, A. 1898-1902. Orchidaceae In C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban (eds.)
Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 5, p. 1-663.
Cogniaux, A. 1904-1906. Orchidaceae. In C.F.P. Martius, A.G. Eichler & I. Urban
(eds.) Flora brasiliensis. Lipsiae, Monachii, vol. 3, pars 6, p. 1-604.
Dressler, R.L. 1981. The Orchids. Natural History and Classification. Harvard
University. Cambridge.
Dressler, R.L. 1993. Phylogeny and Classification of the Orchid Family. Dioscorides
Press. 314p.
Hoehne, F.C. 1940. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da
Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 1, p. 1-254.
Hoehne, F.C. 1942. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da
Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 6, p. 1-128.
Hoehne, F.C. 1945. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da
Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 2, p. 1-389.
Hoehne, F.C. 1949. Iconografia das Orchidaceas do Brasil. Secretaria da Agricultura.
São Paulo.
Hoehne, F.C. 1953. Orchidaceas. In F.C Hoehne (ed.) Flora Brasilica. Secretaria da
Agricultura, São Paulo, vol. 12, fasc. 7, p. 1-397.
Pabst, G.F.J. & Dungs, F. 1975. Orchidaceae Brasilienses I. Kurt Schmersow.
Pabst, G.F.J. & Dungs, F. 1977. Orchidaceae Brasilienses II. Kurt Schmersow.
Pridgeon, A.M.; Cribb, P.; Chase, M. & Rasmussen, F.N. 1999 Genera Orchidacearum.
vol. 1. General Introduction, Apostasioideae, Cypripedioideae. Oxford University
Press.
Pridgeon, A.M.; Cribb, P.; Chase, M. & Rasmussen, F.N. 2001 Genera Orchidacearum.
vol. 2. Orchidoideae (Part 1). Oxford, Oxford University Press.
Pridgeon, A.M., Cribb, P., Chase, M. & Rasmussen, F.N. 2003. Genera Orchidacearum.
vol. 3. Orchidoideae (Part 2), Vanilloideae. Oxford University Press. Oxford.
BMA 05.10 - ÍNDICES DE DIVERSIDADE E ANÁLISE DE
ESTRUTURA DE COMUNIDADES
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Prof. Dr. Décio Luis Semensatto Junior
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
25h 25h 5h 1 semana 45 horas 3
EMENTA
A disciplina visa capacitar os alunos no planejamento e execução de análises de
estruturas de comunidades empregando índices de diversidade. Abrangerá: conceitos
fundamentais de ecologia de comunidades; abundância e riqueza de espécies; índices de
diversidade; índices de similaridade aplicados a comunidades; Análise Hierárquica de
Cluster (AHC) e introdução à utilização de softwares para análise de estrutura de
comunidades.
PROGRAMA
Conceitos fundamentais de Ecologia de Comunidades;
Padrões de distribuição de abundâncias;
Índice alfa-Fisher (α);
Índice de Simpson (S);
Equitatividade de Simpson (E);
Índice de Shannon (H’);
Equitatividade de Pielou (J’);
Índice de McIntosh (D);
Equitividade de McIntosh (E);
Índice de Brillouin (B);
Índices de similaridade para comparação de comunidades (Jaccard, Dice-Sorensen e
Bray-Curtis);
Análise Hierárquica de Cluster (AHC ou HCA) aplicada à análise de comunidades;
Diversidade beta;
Introdução ao software PAST e ao uso do Excel para execução de cálculos.
Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecology: from individuals to ecosystems. 4th
ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006, 738p.
KREBS, C.J. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. 4th ed. New
York: Harper Collins College Publishers, 1994, 801p.
KREBS, C.J. Ecological Methodology. 2nd ed., Addison-Wesley Educational Publishers, Inc.,
1999, 620 p.
MAGURRAN, A.E. Measuring Biological Diversity. Blackwell Publishing, Oxford, UK. 2004.
256 p.
McINTOSH, R.P. An index of diversity and the relations of certain concepts of diversity.
Ecology, v. 48, p. 392-404, 1967.
PIELOU, E. C. An Introduction to Mathematical Ecology. New York: Wiley-Interscience, 1969.
286 p.
PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. 252p.
BMA 05.11 - REDAÇÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Gilson Luiz Volpato
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
16h ----- 14h 3 dias 30 horas 2
EMENTA
A disciplina visa capacitar os alunos na estruturação e redação científica visando
publicação em periódicos de nível internacional. Para isso, inicialmente será discutida
base teórica e filosófica da construção do conhecimento científico, o que guiará a
prática da estrutura de cada parte do texto científico, incluindo a construção de frases.
PROGRAMA
Bases sobre Ciência (Ciência empírica, objetividade científica, ciência e tecnologia);
Bases sobre Publicação Científica (Porque publicar, O que publicar, Critérios e
Avaliação da Atividade Científica, Onde aprender a publicar, A Escolha do
Periódico, Passos para a Publicação);
A Lógica da Pesquisa Científica;
A Criatividade no Processo Científico (A escolha do objetivo da pesquisa);
Delineamento Experimental;
Bases teóricas para redação (A Arte da redação, O texto como argumento lógico,
Seqüência da redação e Autoria científica);
Estruturação das partes do texto científico (Resumo, Conclusões, Resultados,
Material e Métodos, Discussão, Introdução, Título e Citações);
A construção de frases.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Barber B. Resistência dos cientistas à descoberta científica. Ciência e Cultura, v.28,
p.40-50, 1976.
Beveridge, W.I.B. Sementes da descoberta científica. TA Queiroz Editores e Edusp: São
Paulo, 1981.
Bickenbach, J.E.; Davies, J.M. Good reasons for better argument; an introduction to the
skill and values of critical thinking. Broadview Press: Toronto, 1997.
Bornmann, L., Nast, I., Daniel, H-D. Do editors and referees look for signs of scientific
misconduct when reviewing manuscripts? A quantitative content analysis of studies
that examined review criteria and reasons for accepting and rejecting manuscripts
for publication. Scientometrics v.77, p.415-432, 2008.
Chalmers, A.F. O que é ciência afinal? Editora Brasiliense: São Paulo, 1993. Davis, M.
Scientific papers and presentations. Academic Press: San Diego, London, 1997.
Day, R.A. How to write and publish a scientific paper. 5 ed. Oryx Press: Phoenix, 1998.
Gopen, G.D.; Swan, J. The science of scientific writing. Am. Sci., v.78, p.550-558,
1990.
Hacker, D. The Bedford Handbook, 7ª ed. Bedford: New York, 2006.
Hirsch, J.E. An index to quantify an individual's scientific research output. PNAS Proc.
Nat. Acad. Sci. U. S. A., v.102, p.16569-16572, 2005.
Kuhn, T.S. A estrutura das revoluções científicas. 2 ed. Editora Perspectiva: São Paulo,
1978.
Maddox, J. Making publication more respectable. Nature, v.369, p.353, 1994.
Magnusson, W.E. How to write backwards. Bull. Ecol. Soc. Am., v.77, p.88, 1996.
Popper, K.R. Conhecimento objetivo. Editora da USP/Livraria Itatiaia Editora: São
Paulo/Belo Horizonte, 1975.
Popper, K.R. A lógica da pesquisa científica. 9 ed. Editora Cultrix: São Paulo, 1993.
Russel, B. História da filosofia ocidental. v.1-3. Companhia Editora Nacional: São
Paulo, 1977.
Timpane, J. How to convince a reluctant scientist. Sci. Am., Jan, p. 84, 1995.
Volpato, G.L. Pérolas da Redação Científica. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2010.
Volpato, G.L. Administração da vida científica. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2009.
Volpato, G.L. Publicação Científica. 3 ed. Cultura Acadêmica: São Paulo, 2008.
Volpato, G.L. Bases teóricas para a redação científica. Cultura Acadêmica/Scripta
Editora: São Paulo/Vinhedo, 2007.
Volpato, G.L. Ciência: da filosofia à publicação. 5 ed. Cultura Acadêmica/Scripta
Editora: São Paulo/Vinhedo, 2007.
Volpato, G.L. Dicas para Redação científica. 3 ed. Cultura Acadêmica, São Paulo, 2010.
Zar JH. Biostatistical Analysis. 4ª ed. Prentice Hall, New Jersey, 1999.
Zugman, F. O mito da criatividade. Campus: São Paulo, 2008.
BMA 05.12 – CITOTAXONOMIA BÁSICA
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Andréa Macedo Corrêa
PROFESSORES COLABORADORES
Dra. Ana Paula de Moraes e Dr. Fábio de Barros
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 20h 10h 1 semana 45 horas 3
Número de Vagas: mínimo 03 máximo 10
EMENTA
Serão abordados caracteres cariotípicos: número cromossômico, morfologia e tamanho
cromossômico, distribuição de eucromatina e heterocromatina e de seqüências de DNA
(hibridação de DNA in situ). Principais seqüências de DNA utilizadas na hibridação in
situ. Metodologia para estudos cromossômicos: coloração convencional, bandamentos
diversos e hibridação in situ. Evolução cariotípica: alterações cromossômicas numéricas
(poliploidia, aneuploidia/disploidia, agmatoploidia) e estruturais (adição, deleção,
inversão, translocação, transposição, etc). O uso da citogenética como ferramenta para a
taxonomia de plantas.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Apresentação. Estrutura do cromossomo / Mitose e Meiose / Estrutura da
cromatina (teórico/prático)
2. Bandeamento/Cariótipo e Ideograma / FISH (teórico/prático)
3. Alterações cromossômicas / Alterações numéricas / Alterações estruturais
(teórico/prático)
4. Citotaxonomia e evolução (Seminário) - discussão de artigos (teórico/prático)
5. Apresentação dos seminários e resultados das práticas
Forma de ensino: aulas expositivas e discussão de trabalhos recentes da área, aulas
práticas em laboratório.
Seminário: Dr. Fábio de Barros – Uso da citogenética como ferramenta para a
taxonomia de grupos de Orchidaceae.
Avaliação: Apresentação de seminários sobre trabalhos relacionados às aulas
ministradas; apresentação dos resultados obtidos nas aulas práticas.
Observação: Os alunos que tiverem interesse em utilizar seu material de tese ou
dissertação, para a confecção de lâminas nas aulas práticas, devem procurar a Dra.
Andréa, no núcleo do Orquidário, no momento da matrícula na disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPLES, R.; MORRIS, R.; GILL, B.S. & MAY, C.E. 1998. Chromosome Biology.
Boston, Kluwer Academic Publishers.
BORZAN, Z. & SCHLARBAUM, S.E. (ed.)1993. Cytogenetic studies of Forest trees
and shrubs species – contributions by members of the IUFRO cytogenetics Working
Party. Zagreb, Hrvatske Sume, Sumarski fakultet Sveucilista.
CLARK, M.S. & WALL, W.J. 1996. Chromosomes – the complex code . Oxford,
Chapman & Hall.
DARLINGTON, C.D. & LA COUR,L.F. 1976. The handling of chromosomes. London,
George Allen & Unwin Ltda.
DYER, A. 1979. Investigating chromosomes . London, Edward Arnold.
GUERRA, M. 1988. Introdução à Citogenética Vegetal. Rio de Janeiro, Editora
Guanabara S.A.
GUERRA, M. & SOUZA, M.J. 2002. Como observar cromossomos. Ribeirão Preto,
FUNPEC.
HENRIQUESGIL, N.; PARKER, J.S. & PUERTAS, M.J. (eds.). 1997. Chromosomes
today, vol 12. London, Chapman & Hall.
JAHIER, J. 1996. Techniques of Plant Cytogenetics. Enfield, Science Publishers, Inc.
JOHN, B. & LEWIS, K.R. 1979. Hierarquia cromossômica: introdução à Biologia dos
cromossomos . Rio de Janeiro, LTC; São Paulo, EDUSP.
JONES, R.N. & REES, H. 1982. B Chromosomes. London, Academic Press.
KING, M. 1995. Species evolution – the role of chromosome change . Cambridge,
Cambridge University Press.
LEITCH, A.R.; SCHWARZACHER, T.; JACKSON, D. & LEITCH, I.J. 1994. In situ
hybridization: a practical guide . Oxford, BIOS Scientific Publishers Limited.
LEVIN, D.A. 2002. The role of chromosomal change in plant evolution . Oxford,
Oxford University Press.
MOORE, D.M. 1976. Plant Cytogenetics. London, Chapman and Hall.
RIEGER, R.; MICHAELIS, A.; GREEN, M.M. 1976. Glossary of Genetics and
Cytogenetics . 4 a ed. Berlin, SpringerVerlag.
SHARMA, A. & SEN, S. 2002. Chromosome Botany. Enfield, Science Publishers, Inc.
SHARMA, A.K. & SHARMA, A. 1994. Chromosome techniques: a manual . Chur
(Switzerland), Hardwood Academic Publishers.
SHARMA, A.K. & SHARMA, A. 1999. Plant chromosomes – analysis, manipulation
and engineering. Amsteldijk, Harwood Academic Publishers.
SCHWARZACHER, T. & HESLOPHARRISON, P. 2000. Practical in situ
hybridization . Oxford, BIOS Scientific Publishers Limited.
STEBBINS, G.L. 1971. Chromosomal evolution in higher plants . London, Edward
Arnold Publishers, Ltda.
SUMNER, A.T. 1990. Chromosome banding . London, Unwin Hyman.
SUMNER, A.T. 2003. Chromosomes – organization and function . Malden, Blackwell
Publishing.
SWANSON, C.P.; MERZ, T.; YOUNG, W.J. 1969. Citogenética . São Paulo, Editora
da Universidade de São Paulo.
SWANSON, C.P.; MERZ, T.; YOUNG, W.J. 1981. Cytogenetics. The chromosomes in
division, inheritance and evolution . Englewood Cliffs, PrenticeHall, Inc.
WHITE, M.J.D. 1977. Os cromossomos . São Paulo, Editora da Universidade de São
Paulo.
Periódicos:
Serão selecionados artigos para leitura em diversos periódicos, como:
Annals of Botany / American Journal of Botany
Botanical Journal of the Linnean Society / Caryologia / Cytologia
Cytogenetic and Genome Research / Chromosome Research / Genetics and
Molecular Biology
Plant Systematics and Evolution
Índices de Números Cromossômicos:
http://www.mobot.org
BMA 05.13 – BIOSSISTEMÁTICA MOLECULAR E
VEGETAL
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Ana Maria Benko Iseppon
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 30h - 2 semanas 45 horas 3
Necessário que o aluno tenha computador
EMENTA
A disciplina visa introduzir o discente aos princípios da sistemática molecular, com o
uso de marcadores moleculares, sequências de DNA e/ou proteínas, associados ou não a
caracteres morfológicos e fisiológicos. Desdobramentos, vantagens, desvantagens e
limitações dos procedimentos existentes serão discutidos no que tange à evolução dos
mais diversos grupos de eucariotos, com enfoque em vegetais. O aluno será introduzido
às bases teóricas e práticas para o adequado desenho experimental de um projeto
envolvendo sistemática molecular, incluindo discussões e simulações conduzidas em
conjunto.
PROGRAMA
Sistemática e Diversidade Biológica Métodos Numéricos (Fenética) Métodos Filogenéticos (Cladística) Tempo e Forma: Pleisiomorfia e Apomorfia Grupos Monofiléticos e Merofiléticos Sinapomorfias, Homoplasias, Simplesiomorfias e Reversões Organismos Modelo: Por que, para que e como eles contribuem para o entendimento
do “todo”? Desenhando um projeto Matrizes de Informação Grupo de Estudo & Grupo Irmão/Externo Tipos de Dados
- Morfológicos - Fisiológicos - Marcadores Moleculares
Marcadores Protéicos Isoenzimas
Marcadores de DNA Polimorfismos no comprimento dos fragmentos de restrição Marcadores baseados em locos hipervariáveis de minisatélites Polimorfismos de DNA amplificado ao acaso Marcadores baseados na amplificação de microsatélites Polimorfismo de comprimento de fragmentos amplificados SNPs
Sequências de DNA/Proteínas Sequências extra-nucleares Sequências nucleares Relógios biológicos macro e microevolutivos
Construção de Cladogramas
Principais programas computacionais
Marcadores e Sequencias de Macromoléculas em Sistemática Molecular
Taxonomia de grandes grupos Diferenciação em nível de espécie, subespécie, raças, populações e linhagens.
Discussão de Protocolos
AAvvaalliiaaççããoo:: Interesse nas discussões e nas práticas; Seminários de Artigos e Relatório de
Práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Amorim, D.S. (2002). Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora,
Ribeirão Preto, SP. 154 pp.
Eça et al. (2004). Biologia Molecular. Guia Prático e Didático. Livr. E Edit. Revinter
Ltda. 262pp.
Hillis, D.M., Moritz, C. & Mable, B.K. (1996). Molecular Systematics, Second Edition.
Massacchusetts: Simauer Assoc. Publ. 628 pp.
Kahl, G. (2004): Dictionary of Gene Technology. VCH Science for the Culture. 550 pp.
Lesk, A.M. (2002). Introduction to Bioinformatics. Oxford University Press. 283 pp.
Meinke, D. & Tanksley, S. (2000). Genome studies and molecular genetics the
maturation and specialization of plants genomics. Curr. Opin. Plant Biol. 3: 95-96.
Stearns, S.C. & Hoekstra, R.F. (2003). Evolução, uma introdução. Atheneu Editora, São
Paulo. 379 pp.
Weising, K., Nybom, H., Wolff, K. & Kahl, G. (2004). DNA fingerprinting in plants
and fungi. CRC Press, Boca Raton.
OObbsseerrvvaaççõõeess:: . Serão discutidos artigos recentes envolvendo análises de organismos de diferentes
grupos taxonômicos para apresentação de seminários pelos participantes.
. Alunos que tenham dados próprios serão encorajados a trazê-los para análise em
conjunto.
. Alunos que não tenham dados próprios serão instruídos para minerá-los em bancos de
dados para realização de suas próprias análises.
BMA 05.14 – FERRAMENTAS MOLECULARES PARA
ANÁLISE GENÉTICA DE PLANTAS
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Patrícia Gleydes Morgante
PROFESSOR COLABORADOR:
Dr. João Vicente Coffani-Nunes
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
20h 15h 10h 1 semana 45 horas 3
EMENTA
DNA – conceitos básicos da estrutura e função da molécula. Métodos simples e rápidos
envolvidos na análise genética – extração de DNA vegetal, PCR e eletroforese em gel
de agarose. Uso de marcadores moleculares no estudo da estrutura e diversidade
genética das plantas. Filogenia molecular.
PROGRAMA
1. Revisão da estrutura e função da molécula de DNA. Introdução aos métodos
moleculares usados em análise genética (aula teórica).
2. Extração de DNA vegetal, PCR e eletroforese em gel de agarose (aula teórica);
Extração de DNA vegetal (aula prática).
3. PCR e eletroforese em gel de agarose (aula prática).
4. Uso de marcadores moleculares no estudo da estrutura e diversidade genética das
plantas. Introdução à filogenia molecular (aula teórica).
5. Apresentação de seminários pelos estudantes, avaliação e encerramento do curso.
Avaliação: Os estudantes serão avaliados pela participação nas discussões e execução
das aulas práticas, pela apresentação de seminários e por relatório escrito sobre as aulas
práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Amorin, D.S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Editora
HOLOS. 2009.
APG II. Angiosperm Phylogeny Website. www.mobot.org/MOBOT/research/APWeb/.
Acesso 23 de setembro de 2009.
Ferreira, M. E.; Grattapaglia, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em
análise genética. 2. ed. Brasília: EMBRAPA-CENARGEN, 1995.
Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Fundamentos da genética da conservação.
Ribeirão Preto: Editora SBG, 2008.
Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Introduction to conservation genetics.
Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
Futuyma, D. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002.
Griffiths, A. J. F.; Gelbart, W. M.; Miller, J. H.; Lewontin, R. C. Genética moderna. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Griffiths, A. J. F.; Wessler, S. R.; Lewontin, R. C.; Carrol, S. B. Introdução à genética.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Judd, W. S; Campevell, C. S; Kellog, E. A; Stevens, P. F.; Donoghue, M.J. Sistemática
Vegetal – um Enfoque Filogenético. Artmed, Porto Alegre. 2009.
Junqueira, L. C. U.; Carneiro, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
Lewin, B. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Matioli, S.R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: Editora HOLOS. 2001.
Sambrook, J.; Russell, D. W. Molecular cloning: a laboratory manual. 3. ed. New York:
Cold Spring Harbor Laboratory, 2001.
Snustad, P.; Simmons, M. J. Fundamentos de genética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
Snustad, P.; Simmons, M. J. Principles of Genetics. 3. ed. [S. L.]: John Wiley & Sons,
2003.
Zaha, A. Biologia molecular básica. 3. ed. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 2001.
BMA 05.15 – GENÉTICA DE POPULAÇÕES APLICADA A
DELIMITAÇÃO DE ESPÉCIES
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Clarisse Palma da Silva
PROFESSOR COLABORADOR:
Dr. Fabio Pinheiro
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
40h 40h 10h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
Origem, quantidade e organização da diversidade genética presente nas populações e o
destino desta variação no tempo e no espaço. A importância da variação genética e suas
conseqüências evolutivas. Fatores que influenciam os níveis de diversidade genética nas
populações. Conceitos de espécie e variação intra-específica. Isolamento reprodutivo e
especiação.
PROGRAMA
Historia da evolução e Neodarwinismo
Introdução e importância da Genética de População
A natureza da variabilidade genética populacional
Características e dinâmica das populações
Parâmetros de variabilidade populacional
Estrutura genética das populações e filogeografia
Forças Evolutivas: mutação; seleção natural e migração
Teorema de Hardy-Weinberg
Viabilidade populacional e extinção
Conceitos de espécie
Microevolução e especiação
Variação geográfica e adaptação
Mecanismos de isolamento reprodutivo
Avaliação: os alunos serão avaliados através da presença e da participação nas
discussões de artigos em aula; apresentação de seminário sobre a aplicação da genética
de populações com ênfase nos Neotrópicos e apresentação de projeto de pesquisa
relacionado aos tópicos discutidos em aula incluindo o grupo vegetal de interesse do
estudante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Fundamentos da genética da conservação.
Ribeirão Preto: Editora SBG, 2008.
Frankham, R.; Ballou, J. D.; Briscoe, D. A. Introduction to conservation genetics.
Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
Futuyma, D. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002.
Ridley, M. Evolução. 3° Ed. Porto Alegre. Editora Artmed. 2008.
BMA 05.16 – ECOLOGIA DE DISTÚRBIOS
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS
Dra Carla Zuliani Sandrin Camargo e Dra Patricia Bulbovas
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
10h 30h 20h 2 semanas 60 horas 4
EMENTA
A raiz de muitos problemas ambientais, se não de todos, decorre dos efeitos de uma
população humana grande e em crescimento. Mais pessoas significa um aumento da
demanda por energia, um maior consumo de recursos não renováveis, mais pressão
sobre recursos renováveis e mais necessidade de produção de alimentos. Dessa forma,
os fatores físicos relacionados aos grandes compartimentos dos ecossistemas
(atmosfera, solo e água) e às respectivas interfaces vão sendo significativamente
alterados, podendo modificar a estrutura de comunidades vegetais, animais e
microbiológicas. Embora os ecossistemas possam recuperar-se após muitas
perturbações antrópicas, distúrbios em sua estrutura e dinâmica podem ser observados
quando sua capacidade de resistência e/ou elasticidade não são mais capazes de manter
a homeostase. Em conseqüência, a biodiversidade fica ameaçada. É com esta
abordagem que a presente disciplina visa discutir a importância dos fatores físicos como
reguladores da vida e da qualidade dos ecossistemas, assim como compreender os
distúrbios a eles relacionados, enfatizando suas causas, efeitos e possíveis medidas de
mitigação.
PROGRAMA RESUMIDO
a) Estrutura e dinâmica de ecossistemas brasileiros:
- conceitos de estrutura trófica;
- conceitos e exemplos de fluxo de matéria e energia;
- conceitos de sucessão ecológica.
b) Fatores limitantes em ecossistemas:
- conceituação e exemplificação dos fatores limitantes nos diferentes ecossistemas
brasileiros, incluindo: temperatura, luz, radiações ionizantes, água, gases atmosféricos,
nutrientes, correntes e pressões, solos e fogo.
- conceituação da estabilidade dos ecossistemas (resistência e elasticidade) frente às
alterações dos fatores físicos do ambiente;
c) Distúrbios na estrutura e dinâmica de ecossistemas brasileiros:
- conceituação e exemplificação de distúrbios, em escalas local e global, causados
pela agropecuária, urbanização e industrialização;
- estudos de caso sobre os distúrbios causados pelos diferentes usos da terra:
monocultura, agrotóxicos, desmatamento, fogo, erosão, fragmentação da vegetação
nativa, invasão de espécies exóticas, eutrofização, poluição (ar, água e solo), construção
de rodovias, mineração, energia nuclear, poluição térmica e perda da biodiversidade;
- estudos de caso sobre possíveis medidas de mitigação dos distúrbios antrópicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Freedman B. 1993. Environmental ecology: the ecological effects of pollution,
disturbance, and other stresses. San Diego: Academic Press, 606 p.
Gurevitch J., Scheiner S.M., Fox G.A. 2009. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed,
592 p.
Malhi Y., Phillips O. 2005. Tropical forests & global atmospheric change. London:
Oxford University Press, 260 p.
Odum E.P. 1988. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 434 p.
Raven P.H., Berg L.R., Johnson G.B. 1993. Environment. Orlando: Saunders College
Publishing, 569 p.
Ricklefs R.E. 2003. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 503 p.
Spurr S.H., Barnes B.V. 1980. Forest Ecology. John Wiley & Sons, 687 p.
Townsend C.R., Begon M., Harper J.L. 2010. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre:
Artmed, 576 p.
BMA 05.17 – MORFOMETRIA APLICADA AO ESTUDO DE
COMPLEXOS DE ESPÉCIES E POPULAÇÕES
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Fábio Pinheiro
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
18h 24h 18h 8 semanas 60 horas 4
EMENTA
Morfometria pode ser definida como o estudo de variáveis quantitativas que definem a
forma e o tamanho de organismos. A disciplina pretende oferecer uma introdução aos
métodos mais utilizados em morfometria, dentre eles a análise multivariada. Será
enfatizada a utilização destes métodos em estudos que tenham como objetivo investigar
a variação morfológica em complexos de espécies e populações naturais de plantas. As
aulas teóricas compreenderão a discussão de temas como: conceitos de espécie, origem
e significado da variação morfológica em populações naturais de plantas, aplicação da
morfometria em estudos populacionais e em complexos de espécies, métodos de
agrupamento, ordenação e análise discriminante. As aulas práticas têm como objetivo
apresentar aos alunos programas de análise multivariada utilizados em estudos de
morfometria, incluindo detalhes de sua operação, aplicação de análises e interpretação
dos resultados obtidos.
PROGRAMA
Histórico da morfometria e sua aplicação na classificação dos organismos
Conceitos de espécie e variação populacional
Introdução à análise multivariada.
Coeficientes de distância. Métodos de agrupamento
Métodos de ordenação
Análise de variáveis canônicas
Análise discriminante
Teste não paramétrico (Kruskal-Wallis)
Avaliação: A forma de avaliação proposta esta dividida em duas partes: a) a
participação dos alunos nas discussões dos textos sugeridos; b) elaboração de um
projeto de pesquisa utilizando morfometria, de preferência abordando o grupo de
organismos com o qual o aluno trabalha ou já possui experiência. Ao final da disciplina,
os alunos serão avaliados através de uma apresentação do projeto proposto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Curi, P.R. 1983. Análise de agrupamento: métodos seqüenciais, aglomerativos e
hierárquicos. Ciência e Cultura 35:1416-1429.
Duncan, T. & Baum, B.R. 1981. Numerical phenetics: its uses in botanical systematics.
Annual Review of Ecology and Systematics 12:387-404.
Jensen, R.J. 2003. The conundrum of morphometrics. Taxon 52:663-671.
Manly, B.F.J. 1994. Multivariate Statistical Methods, a primer. London, Chapman &
Hall. 215p.
Rohlf, F.J. 1990. Morphometrics. Annual Review of Ecology and Systematics 21:299-
316.
Sneath, P.H.A. & Sokal, R.R. 1973. Numerical Taxonomy: the Principles and Practice
of Numerical Classification. W. H. Freeman and Company, San Francisco. 573p.
BMA 05.18 – FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DE FUNGOS
FILAMENTOSOS
PROFESSORES RESPONSÁVEL:
Dra. Kelly Simões e Dr. Mauricio Batista Fialho
PROFESSORA COLABORADORA:
Dra. Rita de Cássia Leone Figueiredo-Ribeiro
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
20h 60h 11h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
A disciplina Fisiologia e Bioquímica de Fungos Filamentosos tem como objetivo
capacitar os alunos no entendimento dos aspectos fisiológicos e bioquímicos envolvidos
no ciclo de vida de fungos e aplicação destes conhecimentos na obtenção de enzimas de
interesse biotecnológico. A disciplina contará com aulas teóricas e práticas, e
apresentação de relatos de trabalhos científicos por parte dos alunos.
PROGRAMA
1 Teórica: Fungos: aspectos gerais, bioquímica e fisiologia (Teórica)/ Preparo do
meio de cultura e cultivo do fungo (Prática)
2 Crescimento e reprodução (Teórico-Prática)
3 Requerimentos nutricionais (Teórico-Prática)
4 Requerimentos físicos (Teórico-Prática)
5 Metabolismo primário e secundário (Teórico) /Preparo de soluções/ Obtenção
dos filtrados de culturas e micélio (Prática)
6 Extração e quantificação de proteínas (Teórico-Prática)
7 Quantificação de açúcares totais e redutores (Teórico-Prática)
8 Produção de exoenzimas/ Atividade enzimática (Teórico-Prática)
9 Eletroforese/ TLC (Teórico-Prática)
10 Seminários
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através da apresentação de seminários e relatórios das aulas
práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALEXOPOULOS, C.J.; MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. Introductory mycology.
4.ed. New York, John Wiley & Sons, 1996.
CARLILE, M.J., WATKINSON, S.C. & GOODAY, G.W. The fungi. 2nd edition. San
Diego, Academic Press, 2001. 588p. GRIFFIN, D.H. Fungal Physiology. 2.ed. New
York, Wiley-Liss, 1994.
JENNINGS, D.H. The physiology of fungal nutrition. Cambridge, Cambridge
University Press, 1995.
MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M. & PARKER, J. Microbiologia de Brock, São
Paulo, Prentice Hall. 2004.
MOORE-LANDECKER, E. Fundamentals of fungi. 4 ed. Englewood Cliffs, Prentice-
Hall, 1996.
NELSON, D.L. & COX, M.M. Lehninger - Principles of biochemistry. 4ª ed. New
York, Freeman and Company. 2005.
PATERSON, R.R.M. & BRIDGE, P.D. Biochemical techniques for filamentous fungi.
St. Paul, APS Press. 2000.
BMA 05.19 - USO ECONÔMICO DA BIODIVERSIDADE
VEGETAL E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dr. Clovis José Fernandes de Oliveira Júnior e Dr. Domingos Sávio Rodrigues
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 1h - 15 semanas 60 horas 4
EMENTA
A disciplina tem como objetivos capacitar os alunos para compreensão dos aspectos
relativos à produção agrícola e suas conseqüências e impactos sobre os ecossistemas e
recursos naturais, realizando análise da sustentabilidade do atual modelo de produção
agrícola. É também objetivo da disciplina capacitar para o entendimento de como
envolver a flora nativa na cadeia produtiva, através de modelos agroecológicos e de
sistemas agroflorestais. A disciplina será constituída de aulas teóricas e práticas com
visitas a áreas de produção com agricultura orgânica e ecológica e a áreas com sistemas
agroflorestais implantados.
PROGRAMA
AULA AULA
01 Introdução
Revolução verde
Impactos do modelo agrícola na saúde humana
Impactos do modelo agrícola sobre a biodiversidade e
ecossistemas naturais
Impactos do modelo agrícola sobre aspectos socioeconômicos e
culturais
02 Agricultura “industrial” (modelo revolução verde) e modelos de
agricultura alternativa (ecológica)
03 Agroecologia
Agricultura familiar
Agricultura urbana
Agrobiodiversidade
Plantas alimentícias não convencionais
04 Economia solidária
Economia ecológica
Valoração econômica da biodiversidade
Pagamentos serviços ambientais
05 Sistemas agroflorestais
06 e 7 Visita a área de produção com sistemas agroecológicos
08 Etnobotânica
09 Utilização de recursos naturais por populações locais
Biorregionalismo
10 Pesquisa ação
Metodologias participativas
Diagnóstico rural participativo
Extensão rural agroecológica
11 e 12 Seminários
13 Acesso ao conhecimento tradicional e repartição de benefícios
14 e 15 Visita área de produção com sistemas agroflorestais
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita mediante participação nas aulas, apresentação de seminários e
relatórios das visitas.
BIBLIOGRAFIA
Albuquerque, UP; Lucena, RFP; Cunha, LVFC. 2008. Métodos e técnicas na pesquisa
etnobotânica (2a. Ed.). Recife : Cominigraf, 323p.
Altieri, M. 2009. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5.ed.
Porto Alegre: Editora da UFRGS. 120p.
Araújo, EL; Moura, AN; Sampaio, EVSB; Gestinari, LMS; Carneiro, JMT. 2002.
Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. Recife : UFRPE,
Arruda, M. 2009. Educação para uma economia do amor: educação da práxis e
economia solidária. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 344p.
Caporal, FR; Costabeber, JA. 2000. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável:
perspectivas para uma nova extensão rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural
Sustentavel, 1(1):16-37.
Diegues, AC. 2000. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos
trópicos. São Paulo : Hucitec,
Diegues, AC; Viana, VM. 2004. Comunidades tradicionais e manejo dos recursos
naturais da Mata Atlântica. São Paulo : NUPAUB,
Ehlers, E. 1996. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma.
São Paulo: Livros da Terra. 178p.
Freire, P. 1975. Extensão ou comunicação. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,
93p.
Kishi SAS; Kleba, JB. 2009. Dilemas do acesso a biodiversidade e aos conhecimentos
tradicionais - direito, política e sociedade. Belo Horizonte : Fórum, 329p.
May, P.H.; Lustosa, M.C.; Vinha, V. (Orgs.). 2003. Economia do Meio Ambiente:
teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 318p.
Ming, L.C.; Amorozo, M.C.M.; Kffuri, C.W. (Orgs.). 2010. Agrobiodiversidade no
Brasil: experiências e caminhos da pesquisa. 308p.
Moran, EF.; Ostrom, E. 2009. Ecossistemas florestais: Interação homem-ambiente.
Trad. Alves, DS; Batistela, M. São Paulo: Editora Senac: Edusp. 544p.
Padua, JA. 2009. Desenvolvimento justiça e meio ambiente. Belo Horizonte : UFMG,
325p.
Sachs, I; Vieira, PF (org.). 2007. Rumo a ecossocioeconomia: teoria e pratica do
desenvolvimento. São Paulo : Cortez, 472p.
Schmitz, H. 2010. Agricultura familiar: extensão rural e pesquisa participativa. São
Paulo: Annablume, 352p.
Shiva, V. 2003. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da
biotecnologia. São Paulo: Editora Gaia, 240p.
Silva, V.A.; Almeida, A.L.S.; Albuquerque, UP. 2010. Etnobiologia e etnoecologia:
pessoas & natureza na América Latina. Recife: NUPEEA, 382p.
Singer, P. 2002. Introdução a economia solidaria. São Paulo : Fundação Perseu Abramo,
Thiolent, M. 2007. Metodologia da pesquisa-ação (15ª edição). São Paulo : Cortez.
132p.
BMA 05.20 – FORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE ESPÉCIES
ATIVAS DE OXIGÊNIO (ROS) EM PLANTAS. ANÁLISES
DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE
PROTEÇÃO ANTIOXIDANTE
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dr. Leonardo Casano Mazza (Universidade de Alcalá, Alcalá de Henares, Espanha) e
Dra. Marcia Regina Braga
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
8h 16h 6h 03 dias 30 horas 2
EMENTA
Serão estudados os principais processos metabólicos que resultam na formação de ROS
e como as plantas se protegem do estresse oxidativo.
PROGRAMA TEORIA
1. Geração de ROS em células fotossintetizantes e não-sintetizantes. O transporte
fotossintético de elétrons e a cadeia respiratória como sítios de formação de
ROS. Outras fontes de ROS.
2. Formação de ROS sob condições de estresse biótico e abiótico. Estresse
oxidativo. Degradação de componentes celulares. ROS como sinalizadores de
respostas frente ao estresse.
3. Sistema de proteção antioxidante. Antioxidantes não enzimáticos hidrossolúveis
e lipossolúveis. Enzimas antioxidantes. Codificação, localização sub-celular,
regulação. Análises de antioxidantes não enzimáticos e enzimáticos.
PRÁTICA
Serão analisados os padrões enzimáticos de superóxido dismutase e de glutationa
redutase e os resultados serão comparados com as medidas espectrofotométricas de
atividade dessas enzimas, em materiais trazidos pelos alunos.
Aqueles alunos que desejarem realizar as práticas com material de seu interesse deverão
trazê-lo na primeira aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
N. CARRILLO & EM VALLE. 2008. El lado oscuro del Oxígeno. Monografía de la
Sociedad Argentina de Fisiología Vegetal.
http://www.safv.com.ar/Carrillo%200305.pdf
S. SINGH GILL AND N. TUTEJA. 2010. Reactive oxygen species and antioxidant
machinery in abiotic stress tolerance in crop plants. Plant Physiol. Biochem. 48: 909-
930.
R. RELLÁN-ÁLVAREZ ET AL. 2006. Direct and simultaneous determination of
reduced and oxidized glutathione and homoglutathione by liquid chromatography–
electrospray/mass spectrometry in plant tissue extracts. Anal. Biochem. 356: 254–264.
VIVES-BAUZA ET AL. 2008. Measurements of the Antioxidant Enzyme Activities of
Superoxide Dismutase, Catalase, and Glutathione Peroxidase. Methods in Cell Biology
80: 379-393.
BMA 05.21 – ECOLOGIA QUÍMICA EM AMBIENTE
POLUÍDO
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Silvia Ribeiro de Souza
PROFESSOR COLABORADOR:
Dr. Martín Francisco Pareja
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
10h 10h 2h 05 semanas 90 horas 2
EMENTA
Esse curso visa apresentar os conceitos gerais de ecologia química, abordando os
fundamentos teóricos envolvidos na comunicação intra e interespecífica e nas relações
tróficas. É objetivo do curso também apresentar os principais efeitos da poluição aérea
nas interações tróficas mediadas pelos compostos químicos. Dessa forma, espera-se
proporcionar ao aluno conhecimento sobre a importância dos compostos químicos nas
interações comportamentais e ecológicas entre seres vivos. Ainda, o aluno poderá
aplicar esses conceitos em suas pesquisas, especialmente àquelas relacionadas com
poluição atmosférica e vegetação.
PROGRAMA
1. Conceitos básicos de ecologia química
2. Comunicação química intraespecífica e interespecífica
3. Origem e produção dos semioquímicos
4. Recepção e percepção dos semioquímicos Feromônios
5. Aleloquímicos
6. Cross talk em ambiente limpo e poluído
7. Defesa induzida em ambiente limpo e poluído
8. Métodos de análises (Cromatografia gasosa (GC) Espectrometria de massas (MS)
Microextração em fase sólida (SPME) )
9. Apresentação de seminários
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Wink, M., editor. 2010. Biochemistry of Plant Secondary Metabolism. Second edition.
Wiley Blackwell, Chichester.
Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,
disturbance, and other stresses. 2nd
ed. Academic Press, New York.
Wyatt, T. D. 2003. Pheromones and Animal Behaviour. Cambridge University Press,
Cambridge.
Haynes, K. F., and J. G. Millar, editors. 1998. Methods in Chemical Ecology. Volume
2: Bioassay Methods. Kluwer Academic Publishers, Norwell.
Karban, R., and I. T. Baldwin. 1997. Induced Responses to Herbivory. University of
Chicago Press, Chicago.
Herrmann, A., 2010. The Chemistry and Biology of Volatiles. Wiley, Chichester.
BMA 05.22 – CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO -
SOLOS
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Márcia Inês Martin Silveira Lopes
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
5h 3h 2h 09 semanas 90 horas 6
EMENTA
Por meio de aulas teóricas e práticas de campo e de laboratório, apresentar os principais
indicadores de qualidade do solo de áreas com vegetação natural, bem como, os
principais métodos de caracterização física e química do solo e suas interpretações.
Desta forma espera-se que o aluno possa caracterizar o ambiente biofísico como
subsídio aos próprios estudos e à gestão ambiental.
PROGRAMA RESUMIDO
Teórica
1. Solo: definição, formação, componentes e organização
2. O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil: relação solo/paisagem,
classificação e atributos físicos e químicos
3. Fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas
4. Avaliação da fertilidade e indicadores da qualidade do solo
5. Ciclos biogeoquímicos em ambientes preservados e degradados
Prática:
1. Levantamento dos indicadores visuais da qualidade do solo, localização de
parcelas de trabalho e pontos amostrais na floresta do PEFI;
2. Descrição morfológica de perfis de solo e amostragens para fins pedológicos e
de fertilidade do solo em ambiente de Cerrado (Reserva Biológica de Mogi-
Guaçu) e de Mata Atlântica (Reserva Biológica de Paranapiacaba e floresta do
PEFI)
3. Avaliação das principais propriedades químicas e físicas dos solos e critérios
para interpretação dos resultados nas relações solo-planta nos laboratórios do
Núcleo de Ecologia.
Estudos:
1. Levantamento e interpretação dos principais descritores ambientais de áreas com
vegetação natural, por meio de pesquisa bibliográfica a ser realizada em
publicações disponíveis na Biblioteca do Instituto de Botânica, principalmente,
e/ou de interesse do aluno.
Avaliação:
Relatório sobre os trabalhos práticos de campo e de laboratório e apresentação
dos descritores ambientais de áreas com vegetação natural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Álvares V, V.H., Fontes, L.E.F. & Fontes, M.P.F. 1996. O solo nos grandes domínios
morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado. Viçosa, Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, Universidade Federal de Viçosa, 1996, 930p.
Epstein, E. & Bloom, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. 2ªed.,
Londrina, Planta, 2006, 403p.
Fernandes, M.S. (ed.). Nutrição mineral de plantas. Viçosa, Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo, Universidade Federal de Viçosa, 2006, 432p.
Killham, K. Soil ecology. Cambridge, Cambridge University, 2001, 242p.
Lepsch, I.F. Formação e conservação de solos. São Paulo, Oficina de Textos, 2002,
178p.
Malavolta, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo, Agronômica Ceres,
2006, 631p.
Moniz, A. C. (coord.). Responsabilidade social da ciência do solo. Campinas, Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, 1988, 525p.
Novais, R.F., Alvarez V., V.H., Barros, N.F., Fontes, R.L., Cantarutti, R.B.& Neves,
J.C. Fertilidade do solo. 1ª ed., Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo,
2007, 1017p.
Oliveira, J.B. Pedologia Aplicada. 2ª ed., Piracicaba, FEALQ, 2005, 574p.
Raij, B. Van. Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais.
Campinas, Instituto Agronômico, 2001, 285p.
Resende, M., Curi, N. Rezende, S.B. & Corrêa, G.F. Pedologia: base para distinção de
ambientes. 5a ed., Lavras, Universidade Federal de Lavras, 2007, 322p.
Santos, R.D, Lemos, R.C., Santos, H.G., Ker, J.C. & Anjos, L.H.C. Manual de
descrição e coleta de solo no campo. 5ª ed. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 2005, 92p.
Siqueira, J.O., Moreira, F.M.S., Lopes, A.S., Guilherme, L.R.G., Faquin, V., Furtini
Neto, A.E. & Carvalho, J.G. Inter-relação fertilidade, biologia do solo e nutrição de
plantas. Lavras, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Universidade Federal de
Lavras, 1999, 818p.
Periódico importante: Revista Brasileira de Ciência do Solo
BMA 05.23 – BIOINFORMÁTICA APLICADA ÀS ANÁLISES
MOLECULARES E EVOLUTIVAS
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:
Dra. Jhoana Díaz Larrea (Universidad Autônoma Metropolitana, México) e Dra. Mutue
Toyota Fujii
Carga Horária
Teórica
(por dia)
Prática
(por dia)
Estudos
(por dia) Duração Total Créditos
2h 4h 2h 07 dias 60 horas 4
EMENTA
A Bioinformática é a disciplina que se encarrega de estudar o conteúdo e o fluxo de
informações em sistemas e processos biológicos. Está entre a informática e a biología, e
surgiu, principalmente, como resposta às necessidades computacionais de análise de
dados genéticos produzidos nos estudos do projeto “Genoma Humano”. Hoje, a
bioinformática oferece grandes possibilidades para o avanço da ciência. O presente
curso se dará tanto no âmbito teórico como prático, com ênfase no uso da
Bioinformática para análise de resultados em biología molecular, cujos principais
objetivos são: conhecer e capacitar os alunos no uso de programas de bioinformática
aplicados à biología molecular, para análise de seqüências de DNA e de Proteínas e
treinar os estudantes no uso das ferramentas básicas de bioinformática e no
desenvolvimento de propostas de pesquisas mediante o uso destas ferramentas.
PROGRAMA RESUMIDO
Introdução à Biología Molecular;
Genes e genomas do cloroplasto, mitocondria e núcleo;
Extração de DNA, amplificação dos marcadores moleculares por PCR e
Sequenciamento
Bases teóricas sobre métodos de inferência filogenética;
Definição de caracteres, estados de caráter; codificação de caracteres e
construção de matrizes.
Conceitos críticos do paradigma: grupos mono, para e polifiléticos.
Plesiomorfía, apomorfía e conceitos relacionados. Sinapomorfía e homologia.
Inferência filogenética. Método de Parsimonia;
Inferência filogenética. Método de Distancia;
Inferência filogenética. Método de Máxima Verosimilhança;
Seleção de modelos de evolução molecular;
Análise de Regiões codificantes e regiões não codificantes: implicações na
filogenia;
Considerações filogenéticas;
Análise, identificação e caracterização de espécies da ficoflora brasileira.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Participação em aulas e execução de exercícios.
Leitura, apresentação e discussão de trabalhos científicos relacionados ao tema.
Elaboração de relatórios e apresentação dos resultados obtidos.
OBSERVAÇÃO:
Cada aluno deve estar munido de um computador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Abascal F., Zardoya R. & Posada D. 2005. ProtTest: Selection of best-fit models of
protein evolution. Bioinformatics 21(9):2104-2105.
Edgar R.C. 2004. MUSCLE: multiple sequence alignment with high accuracy and high
throughput. Nucleic Acids Research (32)5: 1792-1797.
Goloboff P.A. 1999. Analyzing large data sets in reasonable times: solutions for
composite optima. Cladistics 15(4): 415-428.
Hall T.A. 1999. BioEdit: a user-friendly biological sequence alignment editor and
analysis program for Windows 95/98/NT. Nucleic Acids Symposium Series 41:
95-98.
Huelsenbeck J.P. & Ronquist F.R. 2001. MrBayes. Bayesian inference of phylogeny.
Biometrics 17: 754-755.
Larkin M.A., Blackshields G., Brown N.P., Chenna R., McGettigan P.A., McWilliam
H., Valentin F., Wallace I.M., Wilm A., Lopez R., Thompson J.D., Gibson T.J. &
Higgins D.G. 2007. Clustal W and Clustal X version 2.0. Bioinformatics 23:
2947-2948.
Librado P. & Rozas J. 2009. DnaSP v5: A software for comprehensive analysis of DNA
polymorphism data. Bioinformatics 25: 1451-1452.
Posada D. & Crandall K.A.. 1998. Modeltest: testing the model of DNA substitution.
Bioinformatics 14: 817-18.
Swofford D.L. 2001. PAUP. Phylogenetic analysis using parsimony (and other
methods). Version 4. Sinauer Associates, Sunderland, Massachusetts.
Tamura K., Peterson D., Peterson N., Stecher G., Nei M. & Kumar S. 2011. MEGA5:
Molecular Evolutionary Genetics Analysis using Maximum Likelihood,
Evolutionary Distance, and Maximum Parsimony Methods. Molecular Biology
and Evolution 28: 2731-2739.
BMA 05.24 – FILOGENIA DE PLANTAS ATRAVÉS DE
CARACTERES MORFOLÓGICOS
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Eric de Camargo Smidt
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 30h - 1 semana 45 horas 3
EMENTA
Disciplina prático-teórica com o objetivo de propiciar ao aluno a familiarização com a
área do conhecimento de inferências filogenéticas e teoria cladística, visando a sua
utilização em estudos de evolução dos diferentes grupos de plantas através de caracteres
morfológicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.
PROGRAMA 1. Introdução ao pensamento filogenético 2. Princípio da sistemática filogenética
a. Homologia e homoplasia b. Grupos monofiléticos, parafiléticos, polifiléticos c. Caracteres primitivos e derivados, polaridade e enraizamento
3. Técnicas de análise filogenética a. Dados morfológicos: obtenção e codificação b. Métodos de codificação de caracteres qualitativos c. Métodos de codificação qualitativos (Thiele, Wiens) d. Parcimônia, Análise Baiesiana e. Grupo externo e interno f. Árvores não enraizadas g. Árvores de consenso h. Métodos de suporte: bootstrap, Jacknife, Índice de Decaimento
4. Príncipios de classificação fiologenética a. Reconstrução e análise de cladogramas
5. Programas para geração e análise de árvores fiolgenéticas: NDE, PAUP, PHYLIP, MrBayes, Treeview, Winclada
6. Análises combinadas, obtenção de seqüências no GenBank
AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO
Presença em aula, questionários sobre temas e artigos científicos indicados em aula,
relatório de atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BMA 05.25 – MARINE OOMYCETES: ABUNDANCE,
DIVERSITY AND ECOLOGICAL IMPORTANCE
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Eduardo Leãno (Universidade de Bangkok, Tailândia)
Carga Horária
Teórica Prática Estudos Duração Total Créditos
10h 15h 05h 5 dias 30 horas 2
EMENTA
A disciplina visa oferecer aos alunos conhecimentos sobre a biodiversidade de
organismos zoospóricos do Filo Oomycota presentes nos ecossistemas marinhos. Serão
enfocados parâmetros morfológicos e ecológicos, com ênfase no papel dos mesmos
como sapróbios e parasitas. Técnicas específicas para coleta, estudo e preservação dos
grupos serão também tratados. O curso será ministrado em inglês.
PROGRAMA RESUMIDO
Lecture
Introduction to marine Oomycetes: species composition, distribution
Ecological role and importance: Saprobic Halophytophthoras and
Thraustochytrids
Ecological role and importance: Pathogenic marine Oomycetes
Laboratory
Sample collection, isolation and identification of Halophytophthoras and
Thraustochytrids
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. 1996. Introductory
Mycology. New York, John Wiley & Sons, Inc., 4th
Edit., 869 p.
DICK, M.W. 2001. Straminipilous Fungi: systematics of the Peronosporomycetes
including accounts of the marine straminipilous protists, the plasmodiophorids and
similar organisms. Kluwer Academic Publishers, Holanda, 670p.
DIX, N.J.& WEBSTER, J. 1995. Fungal ecology. Cambridge: Chapman & Hall, 549p.
FULLER, M.S. & JAWORSKY, A. 1987. Zoosporic fungi in teaching and research.
Athens, Ga., Southeastern Publishing Co, 303p.
HO, H.H. & JONG, S.C. 1990. Halophytophthora, gen. nov., a new member of the
family Pythiaceae Mycotaxon 36: 377-382.
KOHLMEYER, J., VOLKMANN-KOHLMEYER, B. & NEWELL, S.Y. 2004. Marine
and estuarine mycelia Eumycota and Oomycota. In: Müeller GM, Bills GF, Foster
MS (eds). Biodiversity of fungi: Inventory and monitoring methods. Elsevier
Academic Press, San Diego, pp 533-545
LEAÑO, E.M. 2001. Straminipilous organisms from fallen mangrove leaves from
Panay Island, Philippines. Fungal Diversity 6:75-81
LEAÑO, E.M. 2002. Haliphthoros spp. from spawned eggs of captive mud crab, Scylla
serrata, broodstocks. Fungal Diversity 9:93-103
NEWELL S.Y. & FELL L. W. 1992. Distribution and experimental responses to
substrate of marine oomycetes (Halophytophthora spp.) in mangrove ecosystem.
Mycological Research 96: 851-856.
NEWELL S.Y., MILLER J.D., FELL J.W. 1987. Rapid and pervasive occupation of
fallen mangrove leaves by marine zoosporic fungus. Applied and Environmental
Microbiology 53: 2464-2469.
TAN T.K., PEK C.L. 1997. Tropical mangrove leaf litter fungi in Singapore with an
emphasis on Halophytophthora. Mycological Research 101: 165-168.
BMA 05.26 – PALEOLIMNOLOGY AS A TOOL FOR THE
STUDY AND MANAGEMENT OF LAKES AND
RESERVOIRS
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. John P. Smol (Paleoecological Environmental Assessment and Research Lab; Dept.
Biology, Queen's University)
Carga Horária
Teórica Prática Estudos Duração Total Créditos
18h - 12h 3 dias 30h 2
EMENTA
Introduzir as técnicas básicas utilizadas por paleolimnólogos e cientistas correlatos
interessados nas mudanças ambientais de longo termo; e revisar estudos-chave
especialmente relevantes para o entendimento de problemas ambientais atuais
(eutrofização, mudanças climáticas globais).
PROGRAMA RESUMIDO 1. Paleolimnologia e técnicas relacionadas (sedimentos, recuperação do arquivo
sedimentar, estabelecimento da geocronologia, marcadores ambientais, introdução aos modelos de função de transferência).
2. Acidificação, eutrofização e erosão. 3. Mudanças climáticas globais. 4. Novas aplicações da paleolimnologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Smol, J.P. 2008. Pollution of Lakes and Rivers: A Paleoenvironmental Perspective –
2nd
Edition. Blackwell Publishing, Oxford. 383 pp.
Textbook website: http://post.queensu.ca/~pearl/textbook.htm
BMA 05.27 – SISTEMÁTICA MOLECULAR E
RECONSTRUÇÃO FILOGENÉTICA
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dra. Elaine Malosso e Dr. Gladstone Alves da Silva (Universidade Federal de
Pernambuco, Departamento de Micologia, Recife, PE)
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
30h 30h -- 02 semanas 60h 4
EMENTA
Teoria e prática da inferência filogenética com dados moleculares, introdução a alguns
dos métodos mais úteis e programas computacionais, discussão e encorajamento de uma
atitude crítica em relação aos dados e sua análise.
PROGRAMA RESUMIDO
Teórico:
1. Introdução e Conceitos básicos
2. Alinhamento de seqüências múltiplas
3. Métodos com matriz de distância
4. Método de máxima parcimônia
5. Método de máxima verossimilhança
6. Teste de modelos
7. Robustez de dados e hipóteses
8. Discussão
Prático:
1. Edição de seqüências
2. Alinhamento de seqüências
3. Análise filogenética usando PHYLIP
4. Análise filogenética usando PAUP*
5. Análise de dados dos alunos e esclarecimentos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Matioli, S.R., 2001. Biologia molecular e evolução. Holos Editora, Ribeirão Preto,
202p.
Amorim, D.S., 2002. Fundamentos de sistemática filogenética. Holos Editora, Ribeirão
Preto, 156p.
Altschul, S.F., Gish, W., Miller, W., Myers, E.W., Lipman, D.L., 1990. A basic local
alignment search tool. Journal of Molecular Biology 215, 403-410.
Bruns, T.D., White, T.J., Taylor, J.W., 1991. Fungal molecular systematics. Annual
Review of Ecology and Systematics 22, 525-564.
Felsenstein, J., 1985. Confidence-limits on phylogenies – an approach using the
bootstrap. Evolution 39, 783-791.
Felsenstein, J., 1988. Phylogenies from molecular sequences: inference and reliability.
Annual Review of Genetics 22, 521-565.
Galtier, N., Gouy, M., 1995. Inferring phylogenies from DNA-sequences of unequal
base compositions. Proceedings of the National Academy of Science of the USA 92,
11317-11321.
Hibbett, D.S. et alli, 2007. A higher-level phylogenetic classification of the Fungi.
Mycological Research 111, 509-547.
James, T.Y. et alli, 2006. Reconstructing the early evolution of Fungi using a six-gene
phylogeny. Nature 443, 818-822.
Lutzoni, F. et alli, 2004. Assembling the fungal tree of life: progress, classification, and
evolution of subcellular traits. American Journal of Botany 91, 1446-1480.
Saitou, N., Nei, M., 1987. The neighbour joining method: a new method for
constructing phylogenetic trees. Molecular Biology and Evolution 6, 514-525.
Swofford, D.L., 2002. PAUP*. Phylogenetic Analysis Using Parsimony (*and Other
Methods). Versão 4. Sinauer Associates, Sunderland, Mass. USA.
Thompson, J.D., Gibson, T.J., Plewniak, F., Jeanmougin, F., Higgins, D.G., 1997. The
CLUSTAL_X windows interface: flexible strategies for multiple sequence alignment
aided by quality analysis tools. Nucleic Acids Research 25, 4876-4882.
van de Peer, Y., De Wachter, R., 1997. Construction of evolutionary distance trees with
TREECON for Windows: Accounting for variation in nucleotide substitution rate
among sites. Computer Applications in the Biosciences 13, 227-230.
BMA 05.28 – MICORRIZAS (COM ÊNFASE NOS FUNGOS
MICORRÍZICOS ARBUSCULARES - GLOMEROMYCOTA)
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dra. Leonor Costa Maia e Dr. Bruno Tomio Goto (Universidade Federal de
Pernambuco, Departamento de Micologia, Recife, PE)
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
30h 30h -- 02 semanas 60h 4
EMENTA
Micorrizas. Tipos e características morfológicas. Plantas e fungos que constituem a
associação. Fungos micorrizícos arbusculares: germinação, formação de esporos,
caracteres taxonômicos, classificação e distribuição. Métodos de estudo e identificação
taxonômica. Aplicação prática..
PROGRAMA RESUMIDO
Teórico:
1. Conceito, histórico, origem e importância das micorrizas.
2. Distinção entre os tipos de micorriza.
3. Ectomicorrizas
3.1. Aspectos morfológicos
3.2. Fungos e plantas associados
4. Ectendomicorrizas: Pinus, Arbutóide, Monotropóide
4.1. Aspectos morfológicos
4.2. Fungos e plantas associados
5. Endomicorrizas: Ericóide, Orquidóide, Arbuscular
5.1. Aspectos morfológicos
5.2. Fungos e plantas associados
6 - Fungos micorrízicos arbusculares (FMA)
6.1. Ciclo de vida
6.2. Formação de esporos
6.3. Germinação
6.4. Classificação – características de ordens, famílias e gêneros.
6.5. Efeitos sobre as plantas (crescimento e proteção contra estresses
bióticos e abióticos) e potencial de uso agrícola e na preservação
ambiental.
Prático:
1. Coleta de solo e de raízes para exame de FMA.
2. Extração e contagem de esporos do solo.
3. Preparo de lâminas para estudo morfológico de esporos visando à
identificação.
4. Exame de esporos de espécies representativas dos diversos gêneros de FMA.
5. Técnicas para coloração de raízes colonizadas com FMA.
6. Observação e quantificação da colonização micorrízica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bentivenga, S.P.; Morton, J.B. A monography of the genus Gigaspora incorporating
developmental patterns of morphological characters. Mycologia, 87:720-732, 1995.
Brundrett, M.; Melville, L.; Peterson, L. Practical Methods in Mycorrhiza Research.
Ontario, Mycologue Publ., 1994. 161p.
Cardoso, E.J.B.N.; Tsai, S.M.; Neves, M.C.P. 1992.Microbiologia do solo. Campinas,
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 360p.
de SOUZA, F.A. DA SILVA, I.C.L. & BERBARA, R.L.L. 2008. Fungos micorrízicos
arbusculares: muito mais diversos do que se imaginava. Pp. 483 – 536. In: Moreira,
F.M.S.; Siqueira, J.O.; Brussaard, L. Biodiversidade do solo em Ecossistemas
Brasileiros. Ed. UFLA.
Colozzi-Filho, A., Balota, E. L. (1994) Micorrizas arbusculares. Pp.383-418. In: Manual
de métodos empregados em estudos de microbiologia agrícola. M. Hungria & R. S.
Araújo, Eds.) EMBRAPA. Brasília.
Gerdemann, J.W. & Nicolson, T.H. 1963. Spores of mycorrhizal Endogone species
extracted from soil by wet sieving and decanting. Trans. Br. Mycol. Soc. 46: 235-
244.
Giovannetti, M. & Mosse, B. 1980. An evaluation of techniques for measuring vesicular
arbuscular mycorrhizal infection in roots. New Phytol. 84: 489-500.
Hibbett, D. S.; Binder, M.; Bischoff, J.F.; Blackwell, M.; et al. A higher-level
phylogenetic classification of the Fungi. Mycol. Res. 2007.
Jastfer, A.G. & Sylvia, D.M. 1992. Inoculum production and inoculation strategies for
vesicular-arbuscular mycorrhizal fungi. Pp. 349-377. In: Soil Microbial Tecnologies:
Applications in Agriculture, Forestry and Environmental Management. B. Metting
(Ed.) Marcel Dekker, New York.
Jenkins, W.R. 1964. A rapid centrifugal-flotation technique for separating nematodes
from soil. Pl. Dis. Rep. 48, 692.
Koske, R.E. & Gemma, J.N. 1989. A modified procedure for staining roots to detect VA
mycorhhizas. Mycol. Res. 92(4): 486-488.
Mehrotra, V.S. (Ed.) 2005. Mycorrhiza: Role and Applications. Allied Publ., New
Delhi.
Moreira, F.M.S.; Siqueira, J.O. 2002. Microbiologia e Bioquímica de Microrganismos.
UFLA, Lavras.
Morton, J.B.; Benny, G. Revised classification of arbuscular mycorrhizal fungi
(Zygomycetes): A new order, Glomales, two new suborders, Glomineae and
Gigasporineae, and two new families, Acaulosporaceae and Gigasporaceae, with an
emendation of Glomaceae. Mycotaxon 37: 471-491, 1990.
Norris, J.T.; Read, D.J.; Varma, A.K. Methods in Microbiology. London, Academic
Press, 1992. v.24. 450p.
Newman, E. I. 1966. A method of estimating the total length of root in a sample. J.
Appl. Ecol. 3: 139.
Oehl, F.; Sieverding, E. 2004. Pacispora, a new vesicular arbuscular mycorrhizal fungal
genus in the glomeromycetes. J. Appl. Bot. Food Quality 78: 72-82.
Oehl, F.; de souza, F.A.; Sieverding, E. 2008. Revision of Scutellospora and description
of five new genera and three new families in the arbuscular mycorrhiza-forming
Glomeromycetes. Mycotaxon 106: 311–360.
Peterson, R. L.; Massicotte, H.B.; Melville, L.H. 2004. Mycorrhizas: anatomy and cell
biology. CABI Publishing, Wallingford.
Phillips, J.M. & Hayman, D. 1970. Improved procedures for clearing roots and staining
parasitic and vesicular arbuscular mycorrhizal fungi for rapid assessment of
infection. Trans. Br. Mycol. Soc. 55: 158- 161.
Redecker, D.; Raab, P.; Oehl, F.; Camacho, F.J. & Courtecuisse, R. 2007. A novel clade
of sporocarp-forming species of glomeromycotan fungi in the Diversisporales
lineage. Mycol. Prog. 6: 35 – 44.
Schenck, N.C. & Pérez, Y. 1990. Manual for the identification of VA mycorrhizal
fungi. 3rd
edition.Gainesville, Synergistic Publications. 286p.
Schü ler, A; Schwarzott, D; Walker, C. 2001. A new fungal phylum, the
Glomeromycota: phylogeny and evolution. Mycol. Res. 105(12): 1413-1421.
Siqueira, J. O. 1994. Micorrizas arbusculares. Pp. 235-249. In: Microrganismos de
importância agrícola. Ed. R. S.Araújo, M. Hungria. EMBRAPA-SPI. Brasília.
Smith, S.E. & Read, D.J. 1997. Mycorrhizal Symbiosis. 2nd
ed.Academic Press, San
Diego.
Sturmer, S.L. & Siqueira, J.O. 2008. Diversidade de Fungos Micorrízicos Arbusculares
em Ecossistemas Brasileiros. In: Moreira, F.M.S.; Siqueira, J.O.; Brussaard, L.
(Org.). Biodiversidade do Solo em Ecossistemas Brasileiros. UFLA, Lavras p. 537-
583, 2008.
Stutz, J.C. & Morton, J.B. 1996. Sucessive pot cultures reveal high species richness of
arbuscular endomycorrhizal fungi in arid ecosystems. Can. J. Bot. 74: 1883-1889.
BMA 08 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS E APLICAÇÕES DA
BIOLOGIA MOLECULAR
PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Dra. Marília Gaspar
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 3h 1h 13 semanas 90 horas 6
EMENTA
Esta disciplina teórico-prática tem por objetivo introduzir os conceitos fundamentais da
genética molecular e as técnicas básicas de biologia molecular, além de promover a
discussão sobre alguns assuntos de atualidade na área, como transgênicos,
biossegurança, clonagem, projetos genoma. A segunda parte da disciplina terá um
enfoque mais aplicado, mostrando de que forma a biologia molecular pode ser uma
ferramenta para os estudos de diversidade, filogenia e para o entendimento das respostas
aos estresses bióticos e abióticos.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Histórico da Biologia Molecular
2. Bases do DNA: estrutura e características, organização, replicação
3. Bases do RNA: estrutura, diferentes tipos, transcrição
4. Bases de proteínas: estrutura, tradução
5. Introdução às técnicas básicas de biologia molecular: purificação de ácidos
nucléicos, digestão do DNA com enzimas de restrição, clonagem em vetores,
transformação de bactérias, eletroforese, entre outras
6. Reação de Polimerase em Cadeia (PCR): definição, etapas, condições,
aplicações, tecnologias baseadas na PCR
7. Marcadores Moleculares e aplicações em estimativa de biodiversidade e
filogenia
8. Expressão gênica: northern blot, cDNA AFLP, ddRT-PCR, SAGE, Real Time
PCR, RNAi, transcritômica e proteômica.
9. Aplicação das técnicas de biologia molecular para a identificação e estudo de
genes atuando nos mecanismos de resposta das plantas a estresses bióticos e
abióticos
10. Bibliotecas genômicas e de expressão
11. Técnicas de sequenciamento de DNA e projetos genoma
12. Transformação de plantas e melhoramento genético
13. OGMs: alimentação, saúde e riscos para a biodiversidade e o meio ambiente
14. Introdução à Bioinformática
OBS: O curso será complementado com palestras de especialistas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alberts, B. et al. 2002. Molecular Biology of the Cell. Garland, New York. 1616 p.
Brown, T.A. 2006. Gene Cloning and DNA Analysis: An Introduction. 5a ed. Blackwell
Scientific
Hawkesford, M.J. & Buchner, P. 2001. Molecular Analysis of Plant Adaptation to the
Environment. Springer. Heidelberg. 276 p.
Lajolo & Nutti. 2003. Transgênicos: bases científicas da sua segurança. SBAN. São
Paulo. 112 p.
Lewin, B. 2001. Genes VII. 8 ed. Artmed Editora. Porto Alegre. 955 p. (versão em
português).
Lewin, B. 2008. Genes IX. Jones and Bartlett Publishers, Massachusetts. 892 p. (versão
em ingles).
Mir, L. 2004. Genômica. Editora Atheneu, São Paulo, 1114 p.
Watson, J.D., Gilman, M., Witkowski, J. & Zoller, M. 1992. Recombinant DNA. 2 ed.
W.H. Freeman and Company. New York. 626 p.
Watson et al. 2008. Molecular Biology of the Gene. 6 ed. CSH Press, USA. 841 p.
Artigos científicos e de revisão, selecionados de periódicos tais como: NATURE,
NATURE GENETICS, SCIENCE GENOMICS, CELL, TRENDS IN GENETICS,
TRENDS IN BIOTECNOLOGY, PLANT PHYSIOLOGY, PLANT MOLECULAR
BIOLOGY E OUTROS.
BMA 09 – O USO DE BANCOS DE DADOS EM TAXONOMIA
(2008)
PROFESSORA RESPONSÁVEL
Dra. Maria Candida Henrique Mamede
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 15h 15h 2 semanas 90 horas 6
EMENTA
Noções básicas sobre bancos de dados. Programas para gerenciamento de coleções
científicas e informações biológicas. Programas para gerenciamento de informações
sobre taxonomia, morfologia, distribuição geográfica, bibliografia. Principais padrões
utilizados em bancos de dados. Desenho de um banco de dados.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Estrutura de banco de dados
2. Desenho de um banco de dados
3. Padronização das informações (dicionários e descritores)
4. Bases de dados na web
5. Ferramentas na web
6. Espécies vs. Espécimes
7. Chaves interativas
8. Elaboração de mapas
9. BRAHMS: instalação, utilização, produção de relatórios
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Allkin, R. & Bisby, F.A. 1984. Databases in Systematics. The Systematic Association,
Special Volume n. 26. London: Alden Press.
Ministério de Ciência e Tecnologia. 2006. Diretrizes e estratégias para a modernização
de coleções biológicas brasileiras e a consolidação de sistemas integrados de
informação sobre biodiversidade. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos,
MCT.
Bases de dados na web (2008):
W3TROPICOS: http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html
IPNI: http://www.ipni.org/ipni/plantnamesearchpage.do
CRIA: http://www.cria.org.br/projetos
MOBOT LIBRARY: http://www.mobot.org/MOBOT/molib/
BOTANICUS: http://www.botanicus.org/
ITIS: http://www.cbif.gc.ca/pls/itisca/taxaget?p_ifx=cria&p_lang=pt
COLEÇÕES: http://sciweb.nybg.org/science2/hcol/allvasc/index.asp http://www.ibot.sp.gov.br/Herbario/tipos.htm http://www.jbrj.gov.br/jabot/formularios/frmfiltroespecimes_pub.php http://projects.bebif.be/enbi/martius/voucher?collection=m&barecode=0086083
http://splink.cria.org.br/tools?criaLANG=pt
BMA 10 – PLANEJAMENTO E ANÁLISES QUANTITATIVAS EM
ESTUDOS DA BIODIVERSIDADE
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Eduardo Pereira Cabral Gomes
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 2h 2h 8 semanas 60 horas 4
EMENTA
A disciplina apresenta os métodos de planejamento, coleta, descrição, tratamento,
análise e interpretação de dados de pesquisa ou monitoramento. O modo de pensar
estatístico é exposto mostrando a aplicação dos conceitos fundamentais e das técnicas
estatísticas de análise de dados com vistas a capacitar o pós-graduando para a análise de
problemas e decisão.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Necessidade de planejamento e questões científicas;
2. Coleta, organização, descrição e resumo de dados;
3. Distribuições de probabilidade;
4. Estimação;
5. Acúmulo de erros em comparações simples;
6. Teste de hipóteses:
7. Erros de tipo I e II;
8. Análise de regressão e correlação;
9. Transformação de dados;
10. Análise multivariada;
11. Pseudoreplicação e experimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Dancey, C.P. & J. Reidy. 2004. Estatística sem matemática para psicologia. 608 pp.
Artmed. Porto Alegre.
Lapponi, J.C. 2003. Estatística usando excell. São Paulo: Editora Lapponi. 450 pp.
Levin, B. & Stephan. 2000. Estatística: teoria e aplicações. LTC. Rio de Janeiro.
Magnusson, W. & Mourão, G. 2003. Estatística Sem Matemática: a ligação entre as
questões e a análise. Londrina: Editora Planta. 126pp.
Vieira, S. 1991. Introdução à bioestatística. Editora Campus. Campinas.
Vieira, S. 2004. Bioestatística. Editora Campus. Campinas.
DISCIPLINAS
PAF
ÁREA DE PLANTAS
AVASCULARES E FUNGOS
PAF 01 - AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS:
LIMNOLOGIA
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS
Dra. Denise de C. Bicudo e Dra. Carla Ferragut
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
6h 6h 3h 12 dias
(não condensados) 90 horas 6
EMENTA
A disciplina visa fornecer conhecimentos básicos sobre a estrutura e o funcionamento
dos ecossistemas continentais de águas doces, incluindo a integração da limnologia com
outras ciências. Também serão tratados temas sobre uso, disponibilidade, principais
impactos antropogênicos, recuperação e conservação dos ecossistemas aquáticos, bem
como sobre o papel da Limnologia no gerenciamento dos recursos hídricos.
PROGRAMA RESUMIDO TEORIA
1. Considerações históricas sobre a Limnologia e sua Importância como Ciência.
2. Principais ecossistemas de águas doces: caracterização, origem e distribuição.
3. Bacia Hidrográfica como unidade de estudo.
4. Características do meio físico: luz, temperatura, regime de circulação da água.
5. Características químicas da água e ciclos biogeoquímicos.
6. Comunidades aquáticas: principais características, dinâmica e interação.
7. Principais impactos nos ecossistemas de águas doces, com ênfase em
eutrofização e mudanças climáticas globais.
8. Desafios do século XXI: uso, conservação, recuperação e gerenciamento.
PRÁTICA
1. Coleta em reservatório.
2. Determinação, em campo ou no laboratório, de variáveis limnológicas bióticas e
abióticas.
3. Avaliação do regime de mistura e do estado trófico a partir de dados coletados
e/ou banco de dados.
4. Apresentação e discussão dos resultados sob a forma de seminário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bicudo, C.E.M. & Bicudo, D.C. (eds.) 2004. Amostragem em Limnologia. São Carlos:
RIMA Editora. 253p.
Dodds, W.K. 2002. Freshwater Ecology: concepts and environmental applications.
London: Academic Press. 569p.
Kalff, J. 2002. Limnology. New Jersey: Prentice Hall. 592p.
Rebouças, A., Braga, B. & Tundisi, J.G. (Eds.) 1999. Águas doces no Brasil: capital
ecológico, uso e conservação. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências.
763p.
Roland, F., Cesar, D. & Marinho, M. (eds.). 2005. Lições de Limnologia. São Carlos:
RiMa. 517p.
Smol, J.P. 2008. Pollution of lakes and rivers: a paleoenvironmental perspective. 2 ed.
383p.
Tundisi, J.G. 2005. Água no Século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa,
IIE. 248p. (2ª edição).
Tundisi, J.G. & Tundisi, T.M. 2008. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos. 631p.
Wetzel, R.G. 2001. Limnology: lake and river ecosystems. San Diego: Elsevier. 1006p.
Wetzel, R. G. & G. E. Likens, 2000. Limnological analyses. Springer-Verlag, New
York. 429p.
PAF 02 - BIOLOGIA DE ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS
Dra. Silvia Maria Pita de Beauclair Guimarães e Dra. Mutue Toyota Fujii
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 20h 10h 2 semanas 90 horas 6
EMENTA
As algas marinhas são importantes componentes dos ecossistemas marinhos
desempenhando um papel ecológico fundamental para a manutenção destes
ecossistemas. Do ponto de vista econômico, as algas marinhas são importantes na
alimentação humana, além de fornecerem matéria prima para inúmeros produtos
industrializados.
O curso pretende fornecer informações básicas sobre as algas marinhas bentônicas
visando a formação e a capacitação de recursos humanos nesta área.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Biodiversidade das algas marinhas bentônicas brasileiras;
2. Introdução à taxonomia e biologia de Rhodophyta, Chlorophyta e Phaeophyta;
3. Metodologia geral de estudos taxonômicos;
4. Caracterização morfológica e anatômica: organização do talo e estruturas de
reprodução;
5. Tipos morfológicos mais simples e mais complexos;
6. Caracteres gerais da reprodução sexuada, assexuada, alternâncias de gerações;
7. Tipos de históricos de vida;
8. Critérios para definição de ordens, famílias, gêneros e espécies;
9. Considerações filogenéticas;
10. Análise, identificação e caracterização de espécies da flora brasileira.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas aulas.
Leitura, apresentação e discussão de trabalhos científicos relacionados ao tema.
Elaboração de relatórios.
OBSERVAÇÕES:
O curso prevê a realização de uma excursão para observação das comunidades de algas,
coleta de material para estudo do material.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Brodie, J. & Lewis, J. 2007. Unraveling the Algae: the past, present, and future of algal
systematics. CRC Press, London, 376 p.
Cole, K.M. & Sheath R.G. 1990. Biology of the Red Algae. Cambridge University
Press. Cambridge, 517p.
Dawes, C.J. & Mathieson, A.C. 2008. The Seaweeds of Florida. University Press of
Florida. Gainesville, 591p.
Graham L.E. & Wilcox, L.W. Algae. 2000. Prentice-Hall, Inc. NJ,640p.
Hoek, C. van den, Mann, D.G. & Jahns, H.M. 1997. Algae. An Introduction to
Phycology. Cambridge University Press, United Kingdom. 627pPERIÓDICOS:
Phycologia, Journal of Phycology, Phycological Research.
Lee, R.E. 2008. Phycology. Cambridge University Press. Cambridge,
Maggs, C.A. & Hommersand, M.H. 1993. Seaweeds of the British Isles. Volume 1
Rhodophyta. Part 3 A Ceramiales. The Natural History Museum, London, 444 p.
Schneider, C.W. & Searles, R.B. 1991. Seaweeds of the Southeastern United States.
Cape Hatteras to Cape Canaveral. Duke University Press, Durham and London, 533 p.
Womersley, H.B.S. 2003. The marine benthic flora of Australia. Rhodophyta – Part III
D. Australian Biological Resources Study, Canberra and the State Herbarium of South
Australia, Adelaide.
Wynne, M.J. 2005. A checklist of the benthic marine algae of the tropical and
subtropical western Atlantic: second revision. Nova Hedwigia 129: 1-152.
Teses e dissertações sobre a flora marinha brasileira.
Periódicos: Phycologia, Journal of Phycology, Botanica Marina, etc.
PAF 03 - CYANOBACTERIA: BIOLOGIA, ECOLOGIA E
TOXICOLOGIA
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Célia Leite Sant'Anna
PROFESSORES COLABORADORES
Dra. Maria Teresa de Paiva Azevedo e Dra. Luciana Retz de Carvalho
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
18h 30h 12h 2 semanas 120 horas 8
EMENTA
Conhecimento da variabilidade morfológica, reprodução, identificação, distribuição
geográfica e desenvolvimento das espécies de cianobactérias, bem como suas relações
com fatores ambientais, formação de florações, produção e análise de toxinas e
biotecnologia.
.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Sistemas de classificação
2. Morfologia e reprodução
3. Estudos biológicos em cultura
4. Fatores ambientais interferindo na distribuição das cianobactérias
5. Eutrofização
6. Dominância e florações
7. Contagem de células
8. Cianotoxinas
9. Espécies tóxicas
10. Metodologia de análise de cianotoxinas
11. Biotecnologia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Anagnostidis, K. & Komárek, J. 1990. Modern approach to the classification system of
Cyanophytes, 5: Stigonenatales. Algological Studies 59: 1-73.
Carvalho, L.R., Haraguchi, M. & Górniak, S.L. 2008. Intoxicação produzida por algas
de água doce. In: H.S. Spinosa, S.L.Górniak & J. Palermo-Neto (Eds.). Toxicologia
aplicada à Medicina Veterinária. Editora Manole, Barueri, SP, p. 621-640.
Carvalho, L.R. 2006. Cianotoxinas. In: C.L. Sant’ Anna, M.T.P.Azevedo, L.F. Agujaro,
M.C. Carvalho, L.R. Carvalho, & R.C.R. Souza (Eds.). Manual Ilustrado para
Identificação e Contagem de Cianobactérias Planctônicas de Águas Continentais
Brasileiras. Editora Interciência, Rio de Janeiro, p. 9 -19.
Chorus, I. & Bartram, J. 1999. Toxic Cyanobacteria in Water. E & FN Spon. 416p.
Hoffmann, L., Kastovskii, J. & Komárek, J. 2005. System of Cyanoprokariotes
(Cyanobacteria). Algological Studies 117: 95-115.
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1989. Modern approach to the classification system of
Cyanophytes, 4: Nostocales. Archiv für Hydrobiologie, Suppl.. 82, Algological
Studies 56: 247-345.
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1999. Cyanoprokaryota – 1: Chroococcales. In:
Süsswasserflora von Mitteleuropa 19/1 (Etti, H. et als. Eds.). Stuttgart, Gustav
Ficher. 548p.
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 2005. Cyanoprokaryota – 2: Oscillatoriales. In:
Süsswasserflora von Mitteleuropa 19/2 (B. Budel, l. Krienitz, G. Gardner & M.
Schagerl, eds.). Elsevier, Spektrum Akademischer Verlag, München. 759p.
Nicholson, B.C. & Burch, M.D. 2001. Evaluation of analytical methods for detection
and quantification of cyanotoxins in relation to Australian drinking water guidelines.
Cooperative Research Centre for Water Quality and Treatment, Sidney, Austrália.
Whitton, B. & Potts, M. 2000. The ecology of Cyanobacteria: their diversity in time and
space. Kluwer Academic Publishers, London. 669p.
PAF 04 - DIVERSIDADE DAS BRIÓFITAS NOS ECOSSISTEMAS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Olga Yano
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 20h 10h 2 semanas 90 horas 6
EMENTA
Os estudantes deverão conhecer a morfologia e anatomia das briófitas e suas variações.
Irão adquirir conhecimento para diferenciar os grupos (musgos, hepáticas e antóceros) e
os ciclos de vida. Os tipos de reprodução, as associações entre si e com outros grupos
vegetais, sua importância como indicadores de diferentes ecossistemas e poluição
ambiental, bem como seu importante papel de conservação que exerce na natureza;
ainda algumas espécies tem importante papel na germinação de sementes. Deverão
aprender como preparar o material para a observação e também como acondicionar para
o herbário.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Morfologia dos musgos, hepáticas e antóceros;
2. Anatomia dos musgos, hepáticas e antóceros;
3. Tipos de reprodução e ciclos de vida;
4. Taxonomia atual;
5. Identificação em nível específico;
6. Importância econômica;
7. Noções de ecologia das briófitas;
8. Noções de biologia molecular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Buck, W.R. 1998. Pleucocarpous Mosses of the West Indies. Memoirs of the New York
Botanical Garden 82: 1-400.
Chopra, R. N. & Kumra, P. K. 1988 - Biology of Bryophytes. The New Delhi, Wiley
Eastern Limited. 350p.
Churchill, S. P., Balslev, H,. Forero, R. & Luteyn, J. L. 1995 - Biodiversity and
conservation of neotropical montane forests. Bronx, NY. 702p.
Clark, G. C. S. & Duckett, J. G. 1979 - Bryophyte systematics. London, Academic
Press. 582p.
Dyer, A. F. & Ducket, J. G. 1984 - The experimental biology of Bryophytes. London,
Academic Press. 281p.
Geissler, P. & Greene, S. W. 1982 - Bryophyte taxonomy methods, practices and
floristic exploration. Beih. Nova Hedwigia 71: 1-558.
Goffinet, B. & Shaw, A.J. 2009. Bryophyte Biology. Cambridge University Press 2nd
ed. 581 p.
Gradstein, S.R. & Costa, D.P. 2003. The Hepaticae and Anthocerotae of Brazil.
Memoirs of The New York Botanical Garden 87: 1-318.
Schofield, W. B. 1985 - Introduction to Bryology. New York, Macmillan Publishing
Company. 431p.
Schuster, R. M. (ed.). 1984 - New Manual of Bryology. Japan, The Hattori Botanical
Laboratory. v.1-2. 1295p.
Smith, A. J. E. (ed.) 1982 - Bryophyte ecology. New York, Chapman and Hall. 511p.
PAF 05 - DIVERSIDADE DE FUNGOS NOS ECOSSISTEMAS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Rosely Ana Piccolo Grandi e Marina Capelari
PROFESSORES COLABORADORES
Dra. Adriana de M. Gugliotta, Dra. Carmen L. A. Pires-Zottarelli, Iracema H.
Schoaenlein-Crusius, Dr. José Ivanildo de Souza, Dr. Michel N. Benatti e Vera M. V.
Vitali
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
10h 15h 5h 4 semanas 120 horas 8
EMENTA
O curso terá início com a situação dos fungos e organismos relacionados dentro da atual
classificação dos Reinos. Os alunos deverão conhecer estruturas de fungos, em
diferentes níveis de organização, desde as mais simples até as mais complexas,
aprendendo a diferenciar os grandes grupos de fungos e organismos relacionados, com a
observação das estruturas sexuadas e assexuadas, presentes em seus ciclos de vida. O
conhecimento das estruturas somáticas, modos de reprodução, relações com outros
organismos e interações nos diferentes ecossistemas deverão completar as informações
de modo a capacitá-los na visualização da importância dos fungos e organismos
relacionados, em seus aspectos benéficos e prejudiciais para o homem, bem como o
papel que exercem na natureza. Deverão aprender algumas técnicas de coleta,
isolamento, herborização e cuidados em laboratório. Disciplina voltada principalmente
aos aspectos taxonômicos dos fungos.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Reino Fungi e suas relações com outros reinos – características gerais.
2. Estruturas somáticas: morfologia externa, microestruturas, citologia.
3. Aspectos bioquímicos, fisiológicos e de adaptabilidade ao meio ambiente.
4. Estruturas de reprodução sexuada e assexuada: tipos, fases haplóide, diplóide e
dicariótica.
5. Reino Fungi – Chytridiomycota, Blastocladiomycota e Neocallimastigomycota:
caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica e econômica.
6. Reino Fungi – Zygomycota: caracterização, reprodução, ciclos de vida,
importância ecológica e econômica.
7. Reino Fungi – Ascomycota (incluindo leveduras): caracterização, reprodução,
ciclos de vida, importância ecológica e econômica.
8. Reino Fungi – Ascomycota (Liquens): caracterização, reprodução, ciclos de
vida, importância ecológica e econômica.
9. Reino Fungi – Basidiomycota (incluindo leveduras): caracterização, reprodução,
ciclos de vida, importância ecológica e econômica.
10. Reino Fungi – Fungos Anamorfos ou conidiais (incluindo leveduras):
caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica e econômica.
11. Reino Fungi – Glomeromycota: caracterização dos fungos micorrízicos
arbusculares, importância ecilógica e econômica.
12. “Fungos Zoospóricos” (Reino Chromista – Oomycota e Hyphochytridiomycota)
e “Fungos palsmodiais” (Reino Protozoa – Plasmodiophoromycota,
Myxomycetes: caracterização, reprodução, ciclos de vida, importância ecológica
e econômica.
13. Interação dos fungos com outros organismos: parasitismo e outras associações.
14. Aspectos relevantes dos fungos para o meio ambiente.
15. Esta disciplina envolve coleta de material, análises em laboratório, observação
de lâminas prontas e outras práticas importantes para discussão, integração do
conhecimento e avaliação. Os alunos deverão participar de todas as atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Abarca, G.H. (Ed.). 2008. Tópicos sobre Diversidad: Ecologia y Usos de los Hongos
Microscopicos en Iberoamerica. REDEMIC, México D.F.
Alexopoulos, C.J., Mins, C.W. & Blackwell, M. 1996. Introductory Mycology. 4 ed.
John Wiley & Sons, New York.
Bononi, V.L.R. & Grandi, R.A.P. (coods.).1999. Zigomicetos, Basidiomicetos e
Deuteromicetos: noções básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas. Instituto
de Botânica, SMA, São Paulo.
Cannon, P.F. & Kirk, P.M. 2007. Fungal Families of the World. CAB International,
London.
Carlile, M.J. & Watkinson, S.C. 1996. The Fungi. Academic Press.
Dix, N.J. & Webster, J. 1995. Fungal Ecology. Chapman & Hall.
Guerrero, R.T. & Homrich, M.H. 1999. Fungos Macroscópicos comuns no Rio Grande
do Sul. 2 ed. Editora UFRGS, Porto Alegre.
Herrera, T. & Ulloa, M. 1990. El Reino de los Hongos. Universidad Nacional
Autónoma de México, Fondo de Cultura Econômica, México D.F.
Kirk, P.M., Cannon, P.F., Minter, D.W. & Stalpers, J.A. 2008. Dictionary of the Fungi.
10 ed. CAB International, Wallingford.
Moore-Landecker, E. 1996. Fundamentals of the Fungi. 4 ed. Prentice Hall, New Jersey.
Mueller, G.M., Bills, G.F. & Foster, M.S. 2004. Biodiversity of Fungi – Inventory and
monitoring methods. Elsevier Academic Press, Burlington.
Raven, P.H., Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7 ed. Editora
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
Xavier Filho, L., Legaz, M.E., Córdoba, C.V. & Pereira, E.C. (eds.). 2006. Biologia de
Liquens. Âmbito Cultural, Rio de Janeiro.
PAF 06 - DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE BASIDIOMYCOTA
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Marina Capelari
PROFESSOR COLABORADOR
Dr. Iuri Goulart Baseia – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 4h 1 15 semanas 120 horas 8
EMENTA
Conhecer a diversidade dos diversos grupos e ordens de Agaricomycotina
(Basidiomycota) com base na classificação filogenética recente; aprender técnicas de
coleta e herborização; identificar gêneros/espécies com base na morfologia; introduzir o
uso de técnicas moleculares na taxonomia do grupo.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Introdução: classificação atualizada, morfologia básica, trabalho de campo e
herborização, identificação e descrição morfológica, estudos moleculares
2. Phallomycetidae
3. Agaricomycetidae
4. Demais ordens de Agaricomycetes
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alexopoulos, C.J., Mims, C.W. & Blackwell, M. 1996. Introductory Mycology. 4th ed.
John Wiley :& Sons, New York, 869 p.
Cannon, P.F. & Kirk, P.M. 2007. Fungal Families of the World. CABI, Egham.
Crous, P.W., Verkley, G.J.M., Groenewald, J.Z. & Samson, R.A. 2009. Fungal
Biodiversity. CBS-KNAW Fungal Biodiversity Centre, Utrecht.
Frisvad, J.C., Bridge, P.D. & Arora, D.K. 1998. Chemical Fungal Taxonomy. Marcel
Dekker, New York, 398 p.
Gilbertson, R.L. & Ryvarden, L. 1987. North American Polypores. Fungiflora, Oslo,
885 p.
Hibbett, D.S., Binder, M., Bischoff, J.F., Blackwell, M., Cannon, P.F., Eriksson, O.E.,
Huhndorf, S., James, T., kirk, P.M., Lücking, R., Thorsten Lumbsch, H., Lutzoni, F.,
Matheny, P.B., Mclaughlin, D.J., Powell, M.T., Redhead, S., Schoch, C.l.,
Stapaphora, J.W., Stalpers, J.A., Vylgalys, R., Aime, M.C., Aptroot, A., Bauer, R.,
Begerow, D., Benny, G.L., Castlebury, L.A., Crous, P.W., Dai, Y-C., Gams, W.,
Geiser, D.M., Griffith, G.W., Gueidan, C., Hawksworth, D.L., Hestmark, G.,
HOsaka, K., Humber, R.A., Hyde, K.D., Ironside, J.E., Kõljalg, U., Kurtzman, C.P.,
Larsson, K.-H., Lichtwardt, R., Longcore, J., Miadlikowska, J., Miller, A.,
Moncalvo, J.-M., Mozlwey-Standridge, V.S., Oberwinkler, F., Parmasto, E., Reeb,
V., Rogers, J.D., Roux, C., Ryvarden, L., Sampaio, J.P., Schüβler, W.A., Sugiyama,
J., Thorn, R.G., Tibell, L., Untereiner, W.A., Walker, C., Wang, Z., Weir, A., Weiss,
M., White, M.M., Winka, K., Yao, Y-J. & Zhang, N. 2007. A higher level
phylogenetic classification of the fungi. Mycological Research 111: 509-547.
Pegler, D.N. 1983. The Agaric Flora of the Lesser Antilles. Kew Bulletin Additional
Series 9:1-668
Petersen, R. (ed.). 1989. Evolution in the Higher Basidiomycetes. U.M.I. Ann Arbor,
562 p.
Singer, R. 1986. The Agaricales in Modern Taxonomy. Koeltz Scientific Books,
Koenigstein, 981 p.
Spataphora, J.W., Hughes, K.W. & Blackwell, M. 2006. A phylogeny for kingdom
Fungi – Deep Hyphae issue. Mycologia 98: 829-1103.
Talbot. P.H.B. 1978. Principles of Fungal Taxonomy. The Macmillan Press, London,
274 p.
Vasilyeva, L. 1999. Systematics in Mycology. Bibliotheca Mycologica 178:1-253.
PAF 07 - ECOFISIOLOGIA DE ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Nair Sumie Yokoya
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 2h 2h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
Tem como objetivos fornecer conhecimentos básicos sobre a fisiologia das algas
marinhas bentônicas, incluindo uma abordagem teórico-experimental sobre os efeitos de
fatores ambientais no desenvolvimento e distribuição destes organismos, e uma
abordagem da aplicação prática dos estudos fisiológicos nos processos tecnológicos das
algas marinhas bentônicas.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Introdução aos estudos fisiológicos das algas marinhas bentônicas;
2. Desenvolvimento das algas marinhas bentônicas: padrões de germinação e
histórico de vida;
3. Fatores controladores do desenvolvimento: temperatura, salinidade, irradiância,
fotoperíodo, nutrientes e reguladores de crescimento vegetal;
4. Técnicas de cultura unialgáceas (meios de cultura e isolamento de esporos ou de
ápices);
5. Leitura e discussão de textos especializados, analisando as tendências atuais nos
estudos ecofisiológicos na compreensão da distribuição das algas marinhas
bentônicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Andersen, R. A. 2005. Algal Culturing Techniques. Elsevier Academic Press, London,
578p.
Cole, K.M. & Sheath, R.G. 1990. Biology of red algae. Cambridge University Press,
Cambridge, 517p.
Littler, M. M. & Littler, D. S. 1985. Ecological Field Methods: Macroalgae. Handbook
of Phycological Methods. Cambridge University Press, Cambridge, 617p.
Lobban, C. S. & Harrison, P. J. 1994. Seaweed Ecology and Physiology. Cambridge
University Press, Cambridge, 366p.
Pereira, R.C. & Soares-Gomes, A.(Org.) 2002. Biologia Marinha. Editora Interciência,
Engenho Novo, 382p.
PAF 08 - ECOLOGIA DE COMUNIDADES DE ALGAS
PERIFÍTICAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Denise de Campos Bicudo e Dra. Carla Ferragut
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
6h 6h 3h
12 dias
(não
condensado)
90 horas 6
EMENTA
Refere-se à ecologia da comunidade perifítica e do papel da mesma nos ecossistemas
aquáticos continentais. A estrutura e o funcionamento das algas perifíticas são
abordados em nível de microescala, ou seja, dentro dos limites do complexo
perifíton/substrato e em nível de macroescala (sistêmico).
PROGRAMA RESUMIDO TEORIA
1. Terminologia, mecanismos de fixação, colonização, sucessão, fisionomia.
2. Principais fatores que influenciam o desenvolvimento da comunidade de algas
3. perifíticas.
4. Interação metabólica perifíton/substrato.
5. Papel da região de interface terra/água nos ecossistemas aquáticos.
6. Uso do perifíton na qualidade da água. PRÁTICA
1. Desenvolvimento de projeto.
2. Excursões a reservatórios do PEFI.
3. Amostragem, coleta e preservação.
4. Determinação e avaliação crítica de medidas estruturais e funcionais da
comunidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Azin, M.E., Verdegen, M.C.J., Van Dam, A.A. & Beveridge, C.M. 2006. Periphyton
ecology, explotation and management. Cabi Publishing, 273p.
Roland, F., Cesar, D. & Marinho, M. (eds.). 2005. Lições de Limnologia. São Carlos:
RiMa. 517p.
Stevenson, R.J., Bothwell, M.L. & Lowe, R.L. (eds.). 1996. Algal Ecology: freshwater
benthic ecosyyystems. New York: Academic Press. 753p.
Wetzel, R.G. 2001. Limnology: lake and river ecosystems. San Diego: Elsevier. 1006p.
Wetzel, R. G. & G. E. Likens, 2000. Limnological analyses. Springer-Verlag, New
York. 429p. PERIÓDICOS
Aquatic Botany
Ecology
Freshwater Biology
Hydrobiologia
Journal of The North American Benthodological Society.
PAF 09 – FUNGOS ZOOSPÓRICOS: DIVERSIDADE, ECOLOGIA
E APLICAÇÃO EM ESTUDOS AMBIENTAIS.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Carmen L. A. Pires-Zottarelli
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2-3h 4h 1h 10 semanas 75 horas 5
EMENTA
A disciplina visa oferecer aos alunos aprofundamento dos conhecimentos sobre a
biodiversidade de organismos zoospóricos de importância ambiental, especialmente
como sapróbios e parasitas. Serão enfocados parâmetros morfológicos, fisiológicos e
bioquímicos utilizados na identificação de espécies, bem como, os avanços realizados
por meio de técnicas moleculares. Técnicas específicas para coleta, estudo e
preservação dos grupos serão também tratados.
PROGRAMA RESUMIDO
TEORIA
- Importância dos organismos zoospóricos, hoje inseridos nos Reinos Chromista, Fungi
e Protozoa, e suas eventuais aplicações ambientais;
- Taxonomia dos vários grupos de organismos zoospóricos:
Características de cada grupo
Parâmetros utilizados na taxonomia de cada grupo
Aspectos filogenéticos dos grupos
- Fatores abióticos e bióticos que interferem na ocorrência e distribuição destes
organismos;
- Técnicas especiais de coleta, isolamento e identificação:
Métodos de iscagem
Meios especiais de isolamento
Identificação de espécimes
Preservação de espécimes
PRÁTICA
As aulas práticas envolverão o preparo dos diferentes meios de cultura, coleta,
isolamento e identificação de espécimes, bem como, uso e construção de chaves de
identificação. O objetivo maior das aulas práticas será proporcionar aos alunos a
oportunidade do reconhecimento dos diferentes grupos de organismos zoospóricos
presentes na água e no solo, bem como, sua importância nos diferentes ecossistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. 1996. Introductory
Mycology. New York, John Wiley & Sons, Inc., 4th
Edit., 869 p.
DICK, M.W. 1990b. Key to Pythium. Reading, UK, University of Reading Press.
DICK, M.W. 2001. Straminipilous Fungi: systematics of the Peronosporomycetes
including accounts of the marine straminipilous protists, the plasmodiophorids and
similar organisms. Kluwer Academic Publishers, Holanda, 670p.
DIGHTON, J., WHITE, J.F. & OUDEMANS, P. (eds.). 2005. The fungal community:
its organization and role in the ecosystem. CRC Press. 3rd
ed. 936p.
DIX, N.J.& WEBSTER, J. 1995. Fungal ecology. Cambridge: Chapman & Hall, 549p.
FULLER, M.S. & JAWORSKY, A. 1987. Zoosporic fungi in teaching and research.
Athens, Ga., Southeastern Publishing Co, 303p.
HEITMAN, J., KRONSTAD, J.W.; TAILOR, J.W. & CASSELTON, L.A. 2007. Sex in
fungi: molecular determination and evolutionary implications. ASM press. 542p.
JOHNSON, T.W. Jr. 1956. The genus Achlya: morphology and taxonomy. Ann Arbor,
MI., University of Michigan Press.
JOHNSON JR., SEYMOUR, R.L. & PADGETT, D.E. 2002. Biology and systematics
of Saprolegniaceae. Disponível em > www.uncw.edu/people/padgett/book. Acesso
em Novembro/2002.
JOHNSON JR., T.W., SEYMOUR, R.L. & D.E. PADGETT. 2005. Systematics of the
Saprolegniaceae: New taxa. Mycotaxon 92: 1-10.
KARLING, J.S. 1977. Chytridiomycetarum Iconographia. Vaduz: J. Cramer, 414p.
KARLING, J.S. 1981. Predominantly holocarpic and eucarpic simple biflagellate
phycomycetes. Vaduz: J. Cramer. 252p.
KIRK, P. M., CANNON, P. F., MINTER, D.W. & STALPERS, J. A. (EDS.). 2008.
Dictionary of Fungi. 10th
edition.
MILANEZ, A.I. 1989. Fungos de águas continentais. In Fidalgo, O. & Bononi, V.L.R.
coords. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânica. São
Paulo, Instituto de Botânica, p. 17-20 (SMA Série Documentos).
MILANEZ, A.I., PIRES-ZOTTARELLI, C.L.A. & GOMES, A.L. (eds.). 2007.
Brazilian zoosporic fungi. São Paulo. 112p.
MUELLER, G.M., BILLS, G.F. & FOSTER, M.S. (eds.). 2004. Biodiversity of fungi.
Inventory and monitoring methods. Elsevier Academic Press, San Diego. 777p.
PLAATS-NITERINK, A.J. van der. 1981. Monograph of the genus Pythium. Studies in
Mycology 21: 332p.
SCOTT, W.W. 1961. A monograph of the genus Aphanomyces. Technical Bulletin. Va.
Agr. Exp. Station, 151: 106p.
SEYMOUR, R.L. 1970. The genus Saprolegnia. Beihefte Nova Hedwigia, 19: 124p.
SPARROW, F.K., Jr. 1960. Aquatic Phycomycetes, 2nd
. Edit. Ann Arbor, Mich,
University of Michigan Press, 1181p.
TSUI, C.K.M. & HYDE, K.H. (eds.). 1998. Freshwater Mycology. Hong Kong. Fungal
Diversity Press, 350p.
PAF 15 - TAXONOMIA DE ALGAS EUCARIONTES DE ÁGUAS
CONTINENTAIS.
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Carlos Eduardo de Mattos Bicudo e Dra. Andrea Tucci
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 25h 20h 2 semanas 120 horas 8
EMENTA
Visa a fornecer conhecimento taxonômico teórico, sobre os principais grupos de algas
eucariontes que ocorrem nos ambientes continentais brasileiros, e prático para
identificação, no nível gênero, das formas mais comuns nesses ecossistemas.
PROGRAMA RESUMIDO TEORIA
1. Definição de alga.
2. Análise crítica dos principais sistemas de classificação em níveis divisão e
classe.
3. Critérios taxonômicos para definição de ordens, famílias e gêneros em
Chlorophyceae, Charophyceae, Zygnemaphyceae, Oedogoniophyceae,
Euglenophyceae, Dinophyceae, Chrysophyceae, Xanthophyceae,
Bacillariophyceae, Cryptophyceae, Raphidophyceae e Rhodophyceae; estudo
dos principais representantes de cada classe na flora brasileira.
4. Polimorfismo em algas e suas implicações taxonômicas.
5. História dos estudos de águas continentais no Brasil. PRÁTICA
1. Excursões na área do PEFI para coleta de material.
2. Exame de material ao microscópio para identificações de gêneros.
3. Construção de chaves artificiais para identificação de gêneros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVROS
Bicudo, C.E.M. & Menezes, M. 2006. Gêneros de algas de águas continentais do Brasil:
chave para identificação e descrições. São Carlos: RiMa Editora. 489p. (2ª edição).
Parra O.O. & Bicudo, C.E.M. 1996. Introducción a la biología y sistematica de las algas
de aguas continentales. Concepción: Ediciones Universidad de Concepción. 268p.
van den Hoek, C., Mann, D.G. &Jahns, H.M. 1997. Algae: an introduction to
phycology. Cambridge: Cambridge University Press. 627p. (reimpressão). PERIÓDICOS
Journal of Phycology
Phycologia
Algological Studies
European Journal of Phycology
Hoehnea
PAF 18 - BIORREMEDIAÇÃO AMBIENTAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Dácio Roberto Matheus
COLABORADORES
Drª Vera Maria V. Vitali
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 4h 2h 12 semanas 120 horas 8
EMENTA
A disciplina objetiva dar ao aluno uma visão atual dos principais problemas de
contaminação ambiental do Brasil e do Estado de São Paulo, bem como os princípios
teóricos e a tendência atual da biorremediação ambiental, abordando as relações entre os
diferentes grupos de microrganismos e plantas utilizados nestes processos e os
diferentes poluentes a serem degradados e os ambientes a serem restaurados.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Contaminação ambiental química: histórico e situação atual
2. Biodegradação, ciclos bio-geoquímicos e crescimento microbiano
3. Biodegradação e biosorção de poluentes orgânicos e inorgânicos
4. Efeitos do ambiente e das estruturas químicas dos poluentes na biodegradação
5. Métodos de avaliação da biodegradabilidade de poluentes
6. Tecnologias de biorremediação: fitorremediação, micorremediação, outras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alexander, M. 1999. Biodegradation and bioremediation, London: Academic Press,
453p
Bononi, V.L.R. (org.) 1998. Zigomicetos, basidiomicetos e deuteromicetos: noções
básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas, São Paulo: Instituto de
Botânica, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 184p.
Dupont, R.R.; Bruell, C.J.; Marley, M.C.; Downey, D.C.; Norris, R.D.; Hulling, S.G.;
Pivets, B. 1997. Innovative site remediation technology: design & application,
Bioremediation (v.1). Annapolis: American Academy of Environmental Engineers
and USEPA, 596p.
Khachatourians, G.G.; Arora, D.K., 2001. Applied Mycology and Biotechnology,
Amsterdam: ELSEVIER, v.1, 435p.
Leeson, A., Foote, E.A., Banks, M.K., Magar, V.S. Phytoremediation, wetlands and
sediments (v.6). Columbus: Battelle Press, 383p.
DISCIPLINAS
PVA
ÁREA DE PLANTAS
VASCULARES
PVA 01 - ASPECTOS FITOGEOGRÁFICOS NA GESTÃO DO
MEIO AMBIENTE
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Sergio Romaniuc Neto
PROFESSOR COLABORADOR
Um professor será convidado (do Brasil ou estrangeiro) para aprofundar temas inerentes
a disciplina.
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
Fornecer informações sobre a prática em gestão do meio ambiente nos países tropicais
com ênfase para a América Latina e especialmente para o Brasil. Capacitar o aluno a
analisar os aspectos taxonômicos e biogeográficos dos componentes bióticos, com
ênfase para os vegetais, como elementos fundamentais passiveis de serem utilizados nas
políticas de conservação de espaços e espécies. Propiciar ao aluno experimentar os
conhecimentos adquiridos através de ensaios práticos baseados em estudo de caso.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Biogeografia e fitogeografia: conceitos básicos;
2. Características e classificação dos ecossistemas tropicais: principais formações
vegetais brasileiras;
3. Analise taxonômica e fitogeográfica dos componentes bióticos, com ênfase para
os vegetais, como elementos fundamentais passíveis de serem utilizados nas
políticas de conservação de espaços e espécies;
4. Dispositivos científicos e legais de proteção dos espaços e das espécies;
5. Degradação dos meios naturais e a perda da biodiversidade;
6. Instrumentos para a conservação: metodologias aplicáveis na análise e
classificação de espaços e espécies;
7. Ensaio prático baseado em estudo de caso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Blondel, J. 1995. Biogéographie: approche écologique et évolutive. Masson, Paris.
297p.
Brow, J.H. & Lomolino, M.V. 2006. Biogeografia. Editora FUNPEC, Ribeirão Preto, 2a
ed. rev. ampl. 692p.
Carvalho, C.J.B. & Almeida, E.A. 2010. Biogeografia da América do Sul: padrões e
processos. Roca Editra, Sao Paulo. 306p.
Cox, C.B. & Moore, P.D. 2009. Biogeografia: uma abordagem ecológica e
evolucionária. Editora LTC, Rio de Janeiro. 398p.
Crisci, J.V. et al. 2003. Historical Biogeography. Harvard University Press, Cambridge.
250p.
Fernandes, A. 2007. Fitogeografia brasileira. Editora UFC, Fortaleza. 3a ed. 183p.
Hallam A. 1994. An outline of phanerozoic biogeography. Oxford Biogeography Series
10. Oxford University Press, Oxford. 246p.
Humphries C.J. & Parenti L.R. 1986. Cladistic biogeography. Clarendon Press, Oxford.
187p.
IUCN (The World Conservation Union). 1994. IUCN red list categories prepared by
IUCN Species Survival Commission, as approved by the 40th Meeting of IUCN
Council. Gland, Switzerland.
Lacoste, A. & Salanon, R. 1999. Éléments de biogéographie et d’écologie. Nathan
Université. Paris. 2a ed. 318p.
Lage, A. & Métalilé, G. 2005. Dictionaire de biogéographie végétale. CNRS, Paris.
579p.
Leadlay, E. & Jury, S. (eds.). 2006. Taxonomy and plant conservation. Cambridge
University Press., New York. 343p.
Lomolino, M.V. et al. (eds.). 2004. Foundations of biogeography. The University of
Chicago Press, Chicago. 1291p.
Nelson G.J. & Platnik N.I. 1981. Systematics and biogeography : cladistics and
vicariance. Columbia University Press, New York. 698p.
Prance G.T. 1982. A review of the Phytogeographic evidences for Pleistocene Climate
Changes in the Neotropics. Ann. Missouri Botanical Garden 69 : 594-624.
Rizzini C.T. 1979. Tratado de Fitogeografia do Brasil. HUCITEC/EDUSP, São Paulo,
Brasil. 747p.
Rocha, C.F.D. et l. 2006. Biogografia da conservação: Essências. Editora RiMa, São
Carlos. 582p.
Sampaio A.J. 1945. Fitogeografia do Brasil. Biblioteca Pedagógica Brasileira ser. 5a. v.
35 Companhia Editora Nacional, São Paulo. 372 p.
Schnell R. 1987. La Flore et la Végétation de l'Amérique Tropicale. Masson, Paris. Vol.
1: 480p. et vol. 2: 448p.
Singaravelou, M. 1997. Pratiques de gestion de l'environnement dans les pays tropicaux.
DYMSET & CRET, Talence. 558p.
Smith L.B. 1962. Origins of the flora of southern of the brazil. Contributions from the
United States National Herbarium 35(3/4): 215-250.
Zunino, M. & Zullini, A. 2003. Biogeografía: la dimensión especial de la evolución.
Casa Editrice Ambrosiana, México, DF. 359p.
PVA 03 - BIOLOGIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS
TROPICAIS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. José Marcos Barbosa e Dr. Nelson Augusto dos Santos Junior
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
A disciplina objetiva discutir os eventos biológicos do processo de formação, maturação
e germinação de sementes de formações vegetais tropicais, bem como associá-los à
tecnologia de produção de sementes de espécies florestais. As discussões serão
direcionadas considerando os conhecimentos nas áreas da tecnologia, ecofisiologia e
biologia de sementes, sob o foco da conservação e restauração de florestas e as
interfaces com outras áreas da botânica, como ferramenta para melhor compreender os
diversos eventos ocorrentes nestas formações vegetais.
PROGRAMA RESUMIDO
O programa envolverá:
1. Sistemas reprodutivos em plantas, ecologia floral e noções de seleção de
matrizes
2. Origem, estrutura e formação dos diásporos
3. Maturação de frutos/ sementes
4. Tecnologia de produção de sementes tropicais (colheita ,beneficiamento,
secagem e armazenamento).
5. Germinação, dormência e vigor de sementes
6. Análise de sementes tropicais
7. Síndromes de dispersão de sementes em ecossistemas naturais
8. Sucessão ecológica e ecofisiologia de sementes 9. A pesquisa com sementes tropicais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Aguiar, I.B.; Piña-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. (coord.) 1993. Sementes
Florestais Tropicais. Brasília: ABRATES. 350p.
Bewley, J.D. & Black, M. 1985. Seeds: physiology of development and germination.,
New York: Plenum Press. 367p.
Brasil. 2009. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise
de sementes. Brasília. 399p.
Carvalho, N.M. & Nakagawa, J. 1988. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3 ed.
Campinas: Fundação Cargill. 424p.
Davide, A.C. & Silva, E.A.A. 2008. Produção de sementes e mudas de espécies
florestais. Lavras: UFLA. 180p.
Ferreira, A.G. & Borghetti, F. 2004. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre:
Editora Artmed. 324p.
Kigel, J. & Galili, G. 1995. Seed development and germination. New York: Marcel
Dekker. 853p.
Raven, P.H.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2001. Biologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
Santana, D.G. & Ranal, M.A. 2004. Análise da germinação: um enfoque estatístico.
Brasília, Ed Universidade de Brasília. 248p.
PVA 04 - BIOMONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR COM
PLANTAS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Marisa Domingos
PROFESSORAS COLABORADORAS
Dra. Silvia Ribeiro de Souza, Dra. Edenise Segala Alves, Dra. Patricia Bulbovas, Dra.
Carla Zuliani Sandrin Camargo
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 15h 10h 3 semanas 120 horas 8
EMENTA
Pretende-se mostrar como a qualidade do ar pode ser alterada pela emissão de
poluentes, como as plantas ou populações/comunidades vegetais reagem a esses
poluentes e de que forma tais reações podem ser utilizadas como indicadoras para a
avaliação da qualidade do ar, em centros urbanos e/ou industriais. Espera-se dar ao
aluno base conceitual para desenvolver pesquisas visando ao monitoramento biológico
da qualidade do ar, utilizando plantas.
PROGRAMA RESUMIDO
Por meio de aulas teóricas, os seguintes temas serão abordados:
Poluentes atmosféricos: conceitos e tendências globais;
Efeitos de poluentes atmosféricos em plantas, considerando os diferentes níveis
da organização biológica;
Biomonitoramento: conceitos e aplicações;
Plantas bioindicadoras: exemplos e aplicações;
Análise critica da aplicabilidade dos métodos físicos e químicos para
monitoramento de qualidade do ar;
Análise crítica sobre a eficiência de plantas para monitoramento qualidade do ar.
Em aulas práticas, os alunos terão oportunidade de conhecer alguns métodos
aplicados em biomonitoramento da qualidade do ar, utilizando plantas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Agrawal SB & Agrawal M (eds.). 2000. Environmental pollution and plant responses.
Lewis Publishers, Boca Raton.
Arndt U, Flores F & Weinstein L. 1995. Efeitos do flúor sobre as plantas. Diagnose de
danos na vegetação do Brasil. Editora da Universidade, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Arndt, U. & Schweiger, B. 1991. The use of bioindicators for environmental monitoring
in tropical and subtropical countries. In Ellenberg et al. Biological monitoring.
Signals from the environment. Vieweg. Eschborn. pp. 199-298.
Bray, E.A., Bailey-Serres, J. & Weretilnyk, E. 2000. Responses to abiotic stresses. In:
Biochemistry & Molecular Biology of Plants, B.B. Buchanan, W. Gruissen, R.L.
Jones (eds.). American Society of Plant Physiologists (USA), New York, pp. 1158-
1203.
Dässler HG & Bortitz S. 1988. Air pollution and its influence on vegetation. Dr W. Jung
Publishers, Dordrecht.
De Temmerman, L., Bell, J.N.B., Garrec, J.P., Klumpp, A., Krause, G.H.M. &
Tonneijck, A.E.G. 2004. Biomonitoring of air pollutants with plants –
considerations for the future. In: Proceedings of Eurobionet 2002 – Urban Air
Pollution, Bioindication and Environmental Awareness, A. Klummp, W. Ansel &
G. Klummp (eds.). pp. 337-373.
Ellenberg, H. 1991. Bioindicators and biological monitoring. In Biological Monitoring.
Signals from the environment (Ellenberg et al., eds.). Friedr. Vieweg & Sohn
Verlagsgesellschaft mbH, Braunschweig, p. 13-127.
Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,
disturbance, and other stresses. 2nd ed. Academic Press, New York.
ICP – Forest. 2004. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests Part I – Mandate of ICP Forests and
Programme Implementation.
ICP – Forest. 2004. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests Part X – A. Monitoring of Air Quality.
ICP – Forest. 2005. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests Part IV – Sampling and Analysis of needles
and leaves.
ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests. Part III – A Sampling and Analysis of Soil
ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests. Part VI – Sampling and Analysis of
Deposition
ICP – Forest. 2006. United Nations Economic Commission for Europe Convention on
Long-range Transboundery Air Pollution – International Co-operative Programme
on Assessment and Monitoring of Air Pollution Effects on Forests. Manual on
methods and criteria for harmonized sampling, assessment, monitoring and analysis
of the effects of air pollution on forests. Part II – Visual Assessment of Crown
Condition
Manning, W.J. & Feder, W.A. 1980. Biomonitoring air pollutants with plants. Applied
Science Publishers Ltd., London.
Markert B. 1994. Plants as biomonitors – potential advantages and problems. In
Biogeochemistry of trace elements (DC Adriano, ZS Chen & SS Yang, eds.).
Science and Technology Letters, Nrthwood, pp. 601-613.
Mulgrew A & Williams P. 2000. Biomonitoring of air quality using plants. WHO
Collaborating Centre for Air Quality Manegement and Air Pollution
Control/Federal Environmental Agency-Germany, Report 10, Berlin.
Rengel Z. 1997. Mechanisms of plant resistance to toxicity of aluminium and heavy
metals. In Mechanisms of environmental stress resistance in plants (AS Basra &
RK Basra, eds.). Hardwood Academic Publishers, Australia, pp. 241-276.
VDI – Verein Deutscher Ingenieure. 1999. Biological measuring techniques for the
determination and evaluation of effects of air pollutants on plants. Fundamentals
and aims. VDI 3957/1. VDI/DIN Handbuch Reinhaltung der Luft, Vol. 1a, Beuth,
Berlin.
VDI - Verein Deutscher Ingenieure. 2003. Biological measuring techniques for the
determination and evaluation of effects of air pollutants on plants (bioindication).
Determination and evaluation of the phytotoxic effects of photooxidants. Method of
the standardized tobacco exposure. VDI 3957/6. VDI/DIN Handbuch Reinhaltung
der Luft, Vol. 1a, Beuth, Berlin.
VDI – Verein Deutscher Ingenieure. 2003. Biological measuring techniques for the
determination and evaluation of effects of air pollutants on plants (bioindication).
Method of standardised grass exposure. VDI-Guideline 3957/2 (draft). In:
VDI/DIN Handbuch Reinhaltung der Luft, Beuth Verlag, Berlin, Vol. 1a.
PVA 08 - DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE FANERÓGAMAS
COM ESPECIAL ENFOQUE EM MATA ATLÂNTICA NO
ESTADO DE SÃO PAULO
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Inês Cordeiro e Dr. Eduardo Luís Martins Catharino
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 4h 2h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
Fornecer conhecimentos teórico-práticos sobre a taxonomia dos grupos de fanerógamas
que ocorrem em Mata Atlântica no Estado de São Paulo, capacitando o aluno a
reconhecer as principais famílias e gêneros ocorrentes nesse ecossistema.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Introdução à Sistemática Filogenética.
2. Morfologia e Taxonomia das principais ordens e famílias de Angiospermas
com base no APG III.
3. Taxonomia das principais famílias e gêneros de Angiospermas da Mata
Atlântica no Estado de São Paulo.
Avaliação: Os estudantes serão avaliados pela participação nas aulas teóricas e práticas,
e por relatório escrito sobre as aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APG III. 2009. Un update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the
orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean
Society 161:105-121.
Barroso, G.M. 1978. Sistemática de Angiospermas do Brasil v.1. Universidade de São
Paulo, São Paulo..
Barroso, G.M. 1984. Sistemática de Angiospermas do Brasil v. 2. Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa.
Barroso, G.M. 1986. Sistemática de Angiospermas do Brasil v. 3. Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa.
Judd, W. S; Campbell, C. S; Kellog, E. A; Stevens, P. F.; Donoghue, M.J. 2009.
Sistemática Vegetal – um Enfoque Filogenético. 3ª ed. Artmed, Porto Alegre.
Ferri, M.G., Menezes, N.L. & Monteiro, W.R. 2005. Glossário Ilustrado de Botânica.
reimpressão da 1ª ed. Nobel, São Paulo.
Gonçalves, E.G. & Lorenzi, H. 2007. Morfologia Vegetal. Instituto Plantarum, Nova
Odessa.
Souza, V.C. & Lorenzi, H. 2008. Botânica Sistemática, 2ª edição. Instituto Plantarum,
Nova Odessa.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2001. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v. 1. FAPESP/HUCITEC, São Paulo.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2002. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v. 2. FAPESP/HUCITEC, São Paulo.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2003. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v. 3. FAPESP/RIMA, São Paulo.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2005. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v. 4. FAPESP/RIMA, São Paulo.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2007. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v.5. FAPESP/Instituto de Botânica, São
Paulo.
Wanderley, M.G.L., Sheperd, G.J. & Giulietti, A,M. (coords.) 2009. Flora
Fanerogâmica do Estado de São Paulo v. 6. FAPESP/Instituto de Botânica, São
Paulo.
PVA 15 - MÉTODOS QUALITATIVOS EM INVENTARIOS
FLORÍSTICOS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Gerleni Lopes Esteves
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
15h 10h 5h 3 semanas 90 horas 6
EMENTA
Abordagem sobre a metodologia usual para a realização de inventários florísticos
fornecendo ao aluno conhecimentos básicos sobre coleta, identificação e descrição de
material botânico, bem como sua inclusão e manutenção no herbário.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Levantamento bibliográfico
2. Coleta
3. Herborização
4. Identificação
5. Descrição
6. Ilustração
7. Montagem de material
8. Inclusão de material no herbário
9. Manutenção no herbário
10. Intercâmbio de material botânico
11. Publicação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIVROS
Barroso, G.M.; Guimarães, E.F.; Ichaso, C.L.F.; Costa, C.G. & Peixoto,. A.L. 1978.
Sistemática de Angiospermas no Brasil. Livros técnicos e científicos, Rio de Janeiro,
Editora S.A.; São Paulo, EDUSP, vol. 1.
Barroso, G.M.; Peixoto, A.L.; Ichaso, C.L.F.; Costa, C.G.; Guimarães, E.F. & Lima,
H.C. 1984/1986. Sistemática de Angiospermas no Brasil. Imprensa Universitária,
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, vols 2, 3.
Holmgren, P.K.; Holmgren, N.H. & Barbett, L. 1990. Index herbariorum, 8th ed New
York Botanical Garden. New York. 693p.
Lawrence, G.H.M. 1951. Taxonomy of vascular plants, vol. 2. Macmillan Company,
New York, 855p.
Martius, C.F.P. (ed.) 1840-1906. Flora Brasiliensis. Typographia Regia. Monachii, 15
vol.
Mori, S. A.; Silva, L.A.M.; Lisboa, G & Coradin, L. 1985. Manual de manejo do
herbário fanerogâmico. Centro de Pesquisas do Cacau, Ilhéus-Itabuna. 97p.
Radford, A.E.; Dickison, W.C.; Massey, J.R. & Bell, C.R. 1974. Vascular plant
systematics. Haper & Row, publishers, New York, 891p.
PERIÓDICOS:
Annals of Missouri Botanical Garden - Flora of Panama.
Flora Fanerogâmica da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP.
Flora Ilustrada Catarinense, Santa Catarina.
Hoehnea - Flora do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP.
PVA 16 - MÉTODOS QUANTITATIVOS EM INVENTÁRIOS
FLORÍSTICOS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo e Dr. Eduardo Pereira Cabral Gomes
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 3h 2h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
Oferecer aos alunos de pós-graduação conhecimentos básicos sobre os métodos
quantitativos utilizados em estudos de vegetação, visando subsidiar estudos de
preservação, recuperação e manejo de áreas naturais ou alteradas.
PROGRAMA RESUMIDO TEORIA
1. Conceituação
2. Evolução histórica
3. Métodos de levantamentos fitossociológicos
4. Parâmetros fitossociológicos
5. Estrutura vertical e de tamanho da floresta
6. Métodos de ordenação
PRÁTICA
Serão realizadas práticas na área florestal da Reserva do Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga, São Paulo, SP.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Braun-Blanquet, J. 1979. Fitosociologia: bases para el estudio de las comunidades
vegetales. Trad. JO, J.L. Rosario, H. Blume. xx + 820 p.
Daubenmire, R. 1968. Plant communities. A textbook of plant synecology. New York:
Harper & Row.
Greig-Smith, P. 1983. Quantitative Plant Ecology. 3rd ed. Oxford, Blackwell. xiv + 359
p. (Studies in Ecology vol. 9).
Kershaw, K.A. & Looney, J.H.H. 1985. Quantitative and Dynamic Plant Ecology. 3rd.
ed. London, Edward Arnold. vi + 282 p.
Krebs, C.J. 1989. Ecological metodology. Harper & Row, New York. 654p.
Martins, F.R. 1991. Estrutura de uma floresta mesófila. Editora da UNICAMP,
Campinas. 246p.
Matteucci, S.D. & Colma, A. 1982. Metodologia para el Estudio de la vegetacion.
Washington, OEA. vi + 168 p. (série de biologia, monografia no 22).
Moore, P.D. & Chapman, S.B. 1986. Methods in Plant Ecology. 2nd. ed. New York,
John Wiley & Sons, xvii + 589 p.
Mueller-Dombois, D. & Ellenberg, H. 1974. Aims and Methods of Vegetation Ecology.
New York, John Wiley & Sons + 547 p.
Pielou, E.C. 1974. Population and community ecology. Principles and methods. New
York, Gordon and Breach Science Publ. viii + 424 p.
Kindt, R. & R. Coe. 2005. Tree diversity analysis. A manual and software for common
statistical metnhods for ecological and biodiversity studies. Nairuobi: World
Agroforestry Centre.
OBS: http://www.worldagroforestry.org/resources/databases/tree-diversity-analysis
(livro em pdf e software gratuitos, pelo Centro Mundial de Agroforestras da FAO)
PERIÓDICOS
Acta Amazônica; Acta Botanica Brasilica; American Naturalist; Biotropica; Boletim do
Instituto de Botânica; Ecological Monographs; Ecology; Forest Ecology and
Management; Journal of Ecology; Journal of Tropical Ecology; Oecologia; Oikos;
Revista Brasileira de Botânica; Science; Tropical Ecology; Vegetation
PVA 18 – PRINCÍPIOS, FERRAMENTAS E AÇÕES PARA A
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁREAS DEGRADADAS
Disciplina intitulada “Princípios da recuperação vegetal de áreas degradadas” até 2010.
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Luiz Mauro Barbosa
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 3h 1h 15 semanas 120 horas 8
EMENTA
A disciplina abordará os principais conhecimentos e técnicas sobre a restauração
ecológica, visando à recuperação ambiental de ecossistemas degradados, danificados ou
destruídos. Serão discutidos os processos ecológicos envolvidos na conservação e
restauração, destacando-se os conceitos, modelos, generalizações e predições,
embasados em métodos científicos ou técnicas validadas por meio da experimentação.
Adicionalmente, serão apresentadas e discutidas as implicações legais da conservação
da biodiversidade e restauração ecológica, com ênfase nas degradações de áreas de
preservação permanente (APP), na compensação ambiental de empreendimentos
licenciados ou de passivos ambientais e na constituição de reserva legal.
PROGRAMA RESUMIDO
AULAS TEÓRICAS
1. Introdução – histórico da restauração de áreas degradadas
2. Conceitos e referências sobre restauração e conservação
3. Situações e modelos de restauração de áreas degradadas
4. Dinâmica das florestas tropicais, biodiversidade e sucessão ecológica
5. Legislação ambiental básica (instrumentos legais e práticas de restauração)
6. Diagnóstico dos estágios e regeneração de florestas naturais
7. Restauração vegetal em floresta: Atlântica, Cerrado, Mata Ciliar, Restinga
8. Tecnologia e produção de sementes e mudas nativas
9. Formação de viveiros florestais de espécies nativas
10. Indicadores universais para monitoramento de áreas degradadas (a busca da
sustentabilidade das áreas restauradas e o resgate da biodiversidade em
paisagens fragmentadas e antropizadas)
AULAS PRÁTICAS
1. Aplicação de questionário para avaliação de conhecimento (início e final)
2. Elaboração de projetos de restauração de área degradada
3. Visitas a campo em áreas restauradas (casos de sucesso e insucesso)
4. Diagnóstico dos estágios de regeneração de florestas naturais
5. Visita a viveiro florestal
6. Tecnologia de colheita de sementes de espécies nativas.
7. Visita a unidade de pesquisa e tecnologia de sementes
8. Discussão de trabalhos práticos de restauração ecológica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Aguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. (coords.). Sementes Florestais
Tropicais Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, Brasília (DF). 350p.
1993.
ARAUJO, F.S.; MARTINS, S.V.; MEIRA-NETO, J.A.A.; LANI, J.L. Florística da
vegetação arbustivo-arbórea colonizadora de uma área degradada por mineração de
caulim, em Brás Pires, MG. Revista Árvore, v.29, n.6, p.983-992, 2005.
BARBOSA, K.C. PIZO., M.A. Seed Rain and Seed Limitation in a Planted Gallery
Forest in Brazil. Restoration Ecology, v. 14 *n.4), p. 504-515, 2006.
BARBOSA, L.M. (Coord.). Modelos de repovoamento vegetal para proteção de
sistemas hídricos em áreas degradadas dos diversos biomas no Estado de São
Paulo. São Paulo: SMA/FAPESP. Relatório de Atividades Parcial da 2ª fase.
Projeto FAPESP, Políticas Públicas, 203p. 2002.
BARBOSA, L.M. (Coord.). Workshop sobre recuperação de áreas degradadas da serra
do mar e formações florestais litorâneas, 1., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente, 2000.
BARBOSA, L.M. Estudos interdisciplinares do Instituto de Botânica em Mogi-Guaçu,
SP. In: Simpósio sobre mata ciliar, 1., 1989. Campinas. Anais... Campinas:
Fundação Cargill. p.171-191. 1989
BARBOSA, L.M. Inovação na geração e aplicação do conhecimento sobre a
biodiversidade para o desenvolvimento sustentado em São Paulo. In: Seminário
temático sobre recuperação de áreas degradadas, 1., São Paulo. Anais... São Paulo,
2003, p.13-20, 2003
BARBOSA, L.M. Manual para recuperação de áreas degradadas do Estado de Sâo
Paulo: Matas Ciliares do Interior Paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 129 p.,
2006.
BARBOSA, L.M., Anais do II Simpósio sobre Recuperação de Áreas Degradada:
Mogi-Guaçu: Faculdade Municipal Professor Franco Montoro (FMPFM), 161p.
2008.
BARBOSA, L.M., Anais do III Simpósio sobre Recuperação de Áreas Degradadas. São
Paulo: Instituto de Botânica, 290 p., 2009.
BARBOSA, L.M., (coord.), BARBOSA, K.C. BARBOSA, J,M., FILDAGO,A.
RONDON, J. NEVES., JUNIOR, N. MARTINS.S., CASAGRANDE, J.C.,
CARLONE. N.P.. Estabelecimento de políticas públicas para recuperação de áreas
degradadas no Estado de São Paulo: o papel das instituições de pesquisa e Ensino.
Revista Brasileira de Biociências. Porto Alegre: Porto Alegre, v.5 p. 162-164.,
2008.
BARBOSA, L.M., BARBOSA, K.C., BARBOSA, T.C., A importância da
biodiversidade nas ações de restauração florestal no Estado de São Paulo.
Memórias do Conselho Cientifico da Secretaria do Meio Ambiente. A Síntese de
um ano de conhecimento acumulado, p.118 – 141, 2009.
BARBOSA, L.M., J.M., BARBOSA, K.C., POTOMATI, A., MARTINS, S.E.,
ASPERTI, L.M. Recuperação florestal com espécies nativas no Estado de São
Paulo: pesquisa apontam, mudanças necessárias. Florestar Estatístico , v.6 p. 28-34,
2003.
BARBOSA, L.M., MANTOVANI, W., Degradação ambiental conceituação e bases
para o repovoament6p vegetal In: Recuperação de área degradadas da Serra do Mar
e formações florestais litorâneas. Anais... São Paulo: SMA p. 33-49, 2000.
BARBOSA, L.M.; BARBOSA, T.C.; BARBOSA, K.C. Diversificando o
reflorestamento heterogêneo com espécies nativas para recuperação de matas
ciliares: orientações, ferramentas e procedimentos técnico-científicos
disponibilizados pelo Instituto de Botânica – SMA. In: SIMPÓSIO DE
ATUALIZAÇÃO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 2., Mogi-
Guaçu. Anais... Mogi-Guaçu , 2008. p.04-25. 2008
BARBOSA, L.M.; SANTOS JÚNIOR, N.A. (Orgs.). A Botânica no Brasil: pesquisa,
ensino e políticas públicas ambientais. São Paulo: Sociedade Botânica do Brasil,
2007.
BARBOSA, L.M.A situação atual da recuperação de áreas degradadas no Estado de São
Paulo e a importância da Resolução SMA 21 de 21/11/2000, p. 31-32. In: Manual
prático para recuperação de áreas degradadas e Anais do seminário regional sobre
recuperação de áreas degradadas: conservação e manejo de formações florestais
litorâneas. 2003, Ilha Comprida Anais... Ilha Comprida: Secretaria do Meio
Ambiente de São Paulo e Prefeitura de Ilha Comprida, 85p. 2003.
BARBOSA, L.M. (Org.). SIMPÓSIO SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS, 3., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo,. 289p. 2009.
BRANCALION, P.H., RODRIGUES, R.R, GANDOLFI S., KAGEYAMA, P.Y.,
NAVE A.G., GANDARA, F.B., BARBOSA, L.M., TABARELLI, M.
Instrumentos legais podem contribuir para a restauração de florestas tropicais
biodiversas, Revista Árvore, Viçosa-MG, v.34, n.3, p.455-470, 2010.
Jansen D.H. Ecologia Vegetal nos Trópicos. EPU/EDUSP, São Paulo (SP) 79p. 1977
KAGEYAMA, P.Y.A biodiversidade como ferramenta em agroecossistemas. In:
BARBOSA, L.M.; SANTOS JR, N.A. (Orgs.). A Botânica no Brasil: pesquisa,
ensino e políticas públicas ambientais. São Paulo, p.83-87. 2007
KRICHER, J.C. Neotropical Companion: An Introduction to animals, plants and
ecosystems of the New World Tropics. Princeton University Press. New Jersey.
435 p. 1990.
RODRIGUES, R.R.; BONONI, V.L.R. Diretrizes para conservação e restauração da
biodiversidade no Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 248p.
2008.
7
RODRIGUES, R.R.; MARTINS, S.V.; BARROS, L.C. Tropical rain forest regeneration
in an area degraded by mining in Mato Grosso State, Brazil. Forest ecology and
management, v.190, p. 323-333, 2004.
SÃO PAULO. Resolução SMA 08 de janeiro de 2008. Altera e amplia as Resoluções
SMA 21 de 21 de novembro de 2001, SMA 47 de 26 de novembro de 2003 e SMA
08 de março de 2007. Fixa orientações para os reflAguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues,
F.C.M. & Figliolia, M.B. (coords.). Sementes Florestais Tropicais Associação
Brasileira de Tecnologia de Sementes, Brasília (DF). 350p. 1993.
PVA 19 - TAXONOMIA E DISTRIBUIÇÃO DE PLANTAS
EPÍFITAS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dr. Fábio de Barros
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 2h 1h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
Tendo em vista a importância das plantas epífitas como indicadoras de modificações
ambientais, o curso tem por objetivo fornecer aos alunos uma base para o
reconhecimento delas, tanto no aspecto taxonômico (morfologia, coleta e identificação)
quanto em relação às características biológicas e ecológicas (distribuição, peculiaridades
fisiológicas, adaptações, etc.).
PROGRAMA RESUMIDO:
- Introdução ao epifitismo
- Principais classificações aplicadas às plantas epífitas
- Distribuição de epífitas e fatores condicionantes do epifitismo
- Plantas epífitas como indicadores ambientais
- Principais grupos vegetais com representantes epífitas
- Epífitas não vasculares: Briófitas e Liquens
- Samambaias epífitas
- Fanerógamas epífitas
- Caracterização morfológica e taxonômica das principais famílias com representantes
epifíticos
- Aulas práticas de identificação de famílias e gêneros de epífitas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENZING, D.H. 1987. Vascular epiphytism: traxonomic participation and adaptative
diversity. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 183-204.
BENZING, D.H. 1990. Vascular epiphytes. General biology and related biota.
Cambridge University Press, Cambridge. 354p.
GENTRY, A.H. & DODSON, C.H. 1987. Diversity and Biogeography of Neotropical
Vascular Epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 205-233.
KERSTEN, R.A. 2010. Epífitas vasculares - Histórico, participação taxonômica e
aspectos relevantes com ênfasee na Mata Atlântica. Hoehnea 37(1): 9-38.
KRESS, W.J. 1986. The systematic distribution of vascular epiphytes: an update.
Selbyana 9: 2-22.
LÜTTGE, U. (Ed.). 1989. Vascular plants as epiphytes: Evolution and ecophysiology.
Ecological Studies v. 76. Springer-Verlag, Berlin. 270p.
PVA 20 - TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO IN VITRO DE
PLANTAS TROPICAIS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Edison Paulo Chu
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 2h 1h 12 semanas 60 horas 4
EMENTA:
A disciplina visa fornecer uma ampla visão da cultura de tecidos, seu potencial na
propagação vegetal permitindo desenvolver metodologias específicas para espécies não
produtoras de sementes viáveis, capacitando os alunos a conduzir experimentos básicos
em fisiologia vegetal (ensaios totalmente controlados a partir de clones de um único
indivíduo), a participar de programas de melhoramento genético com ênfase na sua
diversidade e potencial econômico além de bancos de germoplasma, produção de
compostos de interesse industrial envolvendo a biotecnologia e organismos
geneticamente modificados.
PROGRAMA RESUMIDO:
Apresenta os seguintes tópicos:
1. organização de um laboratório de cultura de tecidos vegetais;
2. seleção do meio de cultura e nutrientes para tecidos e células vegetais;
3. determinação da viabilidade e crescimento de explantes;
4. controle hormonal do crescimento e desenvolvimento;
5. organogênese e manutenção de calos, embriões somáticos, protoplastos e
suspenção de células vegetais;
6. micropropagação de gemas apicais, gemas axilares e embriões isolados;
7. micropropagação de briófitas, palmas, gimnospermas, gramíneas e orquídeas;
8. aclimatação de plantas micropropagadas;
9. armazenamento de germoplasma e criopreservação;
10. culturas específicas e biotecnologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bhojwani & Razdan, M. K. 1996 Plant Tissue Culture: Theory and Practice, a Revised
Edition. Amsterdam: Elsevier, 779pp.
Davey, M. & Anthony, P. 2010 Plant Cell Culture. Essential Methods. Hoboken: John
Wiley & Sons, 341pp.
Debergh, P. C. & Zimmerman, R. H. (eds) 1991 Micropropagation. Technology and
Application, Dordrecht: Kluwer Academic Press, 484pp.
George, E. F.; Hall, M. A. & Klerk, G-J. D. 2008 Plant Propagation by Tissue Culture
Volume 1. The Background. 3rd Edition. Dordrecht: Springer, 504pp.
Jain, S. M. & Ochatt, S. J. (eds) 2010 Protocols for In Vitro Propagation of Ornamental
Plants. New York: Humana Press, 400pp.
Lindsey, H. (ed.) 1991 Plant Tissue Culture Manual. Fundamentals and Applications,
Dordrecht: Klumer Academic Publishers, 4 Seções.
Srivastava, P.S. & Narula, A. (Eds) 2004 Plant Biotechnology and Molecular Markers.
New York: Kluwer Academic Publishers, 411pp.
Vasil, I. K (ed.) 1984 Cell Culture and Somatic Cell Genetics of Plants. Volume 1.
Laboratore Procedures and Their Application, Orlando: Academic Press, 825pp.
Wayne, R. 2009 Plant Cell Biology. San Diego: Elsevier, 392pp.
PVA 21 - BASES METODOLÓGICAS PARA PESQUISA COM
SEMENTES TROPICAIS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dr. Claudio José Barbedo
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 4h 2h 12 semanas 120 horas 8
EMENTA
A disciplina objetiva fortalecer as bases para o desenvolvimento de pesquisa com
sementes de espécies tropicais, principalmente comparando-se os modelos
desenvolvidos para espécies domesticadas com a realidade da pesquisa com sementes
de espécies das formações vegetais brasileiras. São abordadas questões relativas à
fundamentação da pesquisa científica, bem como os cuidados necessários para a
definição do delineamento experimental. Os alunos são incentivados a elaborar e
desenvolver projetos envolvendo sementes de espécies nativas do Brasil, bem como
conduzir um trabalho desde a sua idealização até a redação final com vistas à sua
publicação. Noções da utilização e importância da análise estatística também são
abordadas ao longo do curso. Ao final, os alunos são conduzidos a transformar suas
propostas científicas em projetos voltados aos interesses da iniciativa privada.
PROGRAMA RESUMIDO
O programa envolverá:
1. Elaboração de hipóteses
2. Bases metodológicas para a pesquisa
3. Bases metodológicas para a pesquisa com sementes tropicais
4. Desenvolvimento experimental, obtenção de resultados científicos, análise e
interpretação desses resultados
5. Desenvolvimento de pesquisas voltadas aos interesses da iniciativa privada
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Adkins, S.W., Ashmore, S.E. & Navie, S.C. 2007. Seeds: biology, development and
ecology. Oxfordshire/Cambridge, CABI International.
Aguiar, I.B.; Pinã-Rodrigues, F.C.M. & Figliolia, M.B. coord. Sementes Florestais
Tropicais. Brasília, ABRATES, 1993. 350p.
Bewley, J.D. & Black, M. Seeds: physiology of development and germination. Plenum
Press, New York, 1985. 367p.
Black, M., Bradford, K.J. & Vázquez-Ramos, J. 2000. Seed Biology: advances and
applications. Oxfordshire/Cambridge, CAB International.
BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de
sementes. Brasília, 1992. 365p.
Carvalho, N.M. & Nakagawa, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3 ed.
Campinas: Findação Cargill, 1988. 424p.
Ferreira, A.G. & Borghetti, F. 2004. Germinação de sementes. Porto Alegre, Artmed.
Kigel, J. & Galili, G. 1995. Seed development and germination. New York, M. Dekker.
Marcos Filho, J. 2005. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, Fealq.
Volpato, G. L. 2007. Ciência: da filosofia à publicação. São Paulo, Cultura Acadêmica/
Vinhedo, Scripta.
PVA 22- ECOFISIOLOGIA DOS METABOLISMOS DE CARBONO
E NITROGÊNIO EM PLANTAS SUPERIORES
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dr. Marcos Pereira Aidar e Dr. Marco Aurélio Tiné
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
25h 10h 5h 3 semanas 120 horas 8
EMENTA
A disciplina visa contribuir para o conhecimento do metabolismo das plantas superiores
em diferentes ecossistemas, abordando os ciclos de carbono e nitrogênio e suas
implicações na conservação e manejo dos mesmos.
PROGRAMA RESUMIDO
TEORIA
1. Germinação de sementes e uso de reservas de carboidratos, proteínas e lipídeos;
2. Metabolismo de carbono: fotossíntese, respiração, metabolismo de amido,
sacarose e outros açucares solúveis, metabolismo da parede celular e de
sinalização em plantas;
3. Ecofisiologia do desenvolvimento: massa seca, área foliar; partição de recursos;
4. Ecofisiologia do metabolismo de nitrogênio: assimilação de nitrogênio (N2, NO3-
, NH4+) e as enzimas envolvidas (nitrogenase, nitrato e nitrito redutase; GS-
GOGAT; GDH);
5. Transporte de aminoácidos e utilização de nitrogênio em plantas arbóreas de
diferentes grupos funcionais;
6. Relação C:N: da célula ao ecossistema; ecofisiologia isotópica: assinatura 13 15
N) em plantas.
PRÁTICA
1. Efeito do enriquecimento de CO2 atmosférico na ecofisiologia de Sesbania
marginata;
2. Analise do crescimento (altura, área foliar e massa seca);
3. Fotossíntese e pigmentos fotossintéticos; composição de carboidratos da raiz,
caule e folhas;
4. Atividade de nitrato redutase foliar e radicular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Brett, C. & Waldron, K. (1990) Physiology and Biochemistry of Plant Cell Walls.
Topics in Plant Physiology 2, M.Black and J.Chapman Eds. Unwin Hyman, London.
Chaplin, M.F. and Kennedy, J.F. (1986) Carbohydrate Analysis: a practical approach,
IRL Press, Oxford.
Dey, P.M. & Harborne, J.B. (1997). Plant Biochemistry. Academic Press, London.
Encyclopedia of Plant Physiology New Series (1976) A. Pirson & M.H. Zimmermann
Eds. (vários volumes) Springer-Verlag, Berlin.
Lodish, H., Baltimore, D., Berk, A., Zipursky, S.L., Matsudaira, P. & Darnell, J.
Molecular Cell Physiology. Scientific American Books. 3 ed.
Marschner H. 1995. Mineral nutrition of higher plants. Academic Press, London.
Nelson, D.L. & Cox, M.M. 2000. Lehninger Principles of Biochemistry. Worth Publ.
1232p. 3a. Ed. 1417p.
Stumpf, P.K. & Conn E.E. (1981) The Biochemistry of Plants: a comprehensive treatise
(vários volumes) Academic Press Inc. NY
Voet, D. & Voet, J.G. (1995). Biochemistry, (Second Ed.), John Wiley & Sons, Inc,
New York
Wilson, K. & Goulding, K.H. (1992) Principles and Techniques of Practical
Biochemistry, Cambridge Univ. Press
PVA 23 - IMPACTOS DA POLUIÇÃO AÉREA EM
ECOSSISTEMAS FLORESTAIS
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dra. Regina Maria de Moraes
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 1h 2h 12 semanas 60 horas 4
EMENTA
Familiarizar o aluno com os princípios, conceitos, técnicas e literatura envolvidos na
pesquisa sobre os efeitos da poluição aérea em ecossistemas florestais.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Introdução e perspectiva histórica
2. Natureza, tipo e fontes dos principais poluentes aéreos
3. Dispersão e transporte na atmosfera
4. Deposição e “tomada” pela vegetação
5. Efeitos no ecossistema: fluxos de energia, ciclagem de nutrientes
6. Efeitos na comunidade vegetal: composição específica, estrutura espacial e
competição
7. Interação com outros estresses
8. Declínio de florestas nos Estados Unidos e Europa
9. A Mata Atlântica na região de Cubatão
10. Poluição aérea e Mudanças Climáticas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bell JNB, Treshow M. 2003. Air pollution and plant life. John Wiley & Sons,
Chichester.
Dässler HG & Börtitz S. 1988. Air pollution and its influence on vegetation. Dr. W.
Jung Publishers, Dordrecht.
Freedman B. 1995. Environmental ecology. The ecological effects of pollution,
disturbance, and others stresses. Academic Press, New York.
Krupa SV. 1997. Polution, people, and plants. APS, Minessota
PERIÓDICOS
Environmental Pollution; Environmental and Experimental Botany; Atmospheric
Environment; Water, Air and Soil Pollution; New Phytologist
PVA 24 - MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA DE PLANTAS
RUDERAIS
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Rosângela Simão Bianchini
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 3h 1h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
O curso propiciará aos alunos o reconhecimento das principais plantas ruderais e
subespontâneas no Estado de São Paulo, diferenciando-as das nativas e das exóticas
invasoras. Serão avaliadas as principais dificuldades para identificação destas espécies
destacando a ampla variação morfológica, o grande número de híbridos e a distribuição
geográfica. Serão abordadas algumas adaptações e características que auxiliam o
crescimento e desenvolvimento e estabelecimento de algumas espécies em detrimento
de outras.
Aulas práticas de campo serão realizadas para reconhecimento de algumas famílias bem
representadas entre espécies subespontâneas ou ruderais, assim como aulas práticas de
laboratório, para identificação, uso de chaves, confecção de um herbário com amostras
de espécies ruderais.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Conceito e definição de plantas ruderais, subespontâneas e exóticas invasoras.
2. Sucesso na dispersão e colonização de ambientes: jardins, culturas, clareiras e
orla de matas.
3. Dificuldades na identificação: principais trabalhos e chaves para utilização na
identificação.
4. Espécies com ampla variedade morfológica.
5. Taxonomia e sistemática em híbridos.
6. Famílias com bem representadas entre as ruderais: Asteraceae, Convolvulaceae,
Cyperaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lamiaceae, Malvaceae, Poaceae,
Rubiaceae e Solanaceae.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Aranha, C., Leitão Filho, H.F. & Yahn, C.A. 1988. Sistemática de plantas invasoras.
Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 174 p.
Bailey, L.H. 1951. Manual of cultivated plants. 2º ed. Mcmillan publ. Co. Inc. NY,
1116 p.
Basel, E.H. & Berlin, H.S. 1980. Grass weeds I. Ed. Ciba Geigi Ltda, Basle,
Switzerland. 142p + 25 figs.
Basel, E.H. & Berlin, H.S. 1981. Grass weeds II. Ed. Ciba Geigi Ltda, Basle,
Switzerland. 138p + 23 figs.
Correa, M.P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil 1-6. Ministério da Agricultura
- IBDF. Imprensa Nacional (reedição).
Cronk, Q.C.B. & Fuller, J.L. 2001. Plant invaders: The threat to natural ecosystems.
Eartscan, London. 240p.
Deuber, R. 1992. Ciência das plantas daninhas 1: Fundamentos. FUNEP, Ed. Legis
Luma Ltda, Jaboticanbal. 438p.
Holm, L.G., Plucknett, D.L., Pancho, J.V. & Herberger, J.P. 1977. The World´s worst
weeds. Honolulu, Hawaii Univ. press, 610 p.
Kissmann, K.G. 1997. Plantas infestantes e nocivas 1. São Paulo, 2a. ed. BASF, 826 p.
Kissmann, K.G. & Groth, D. 1995. Plantas infestantes e nocivas 3. São Paulo, BASF,
684 p.
Kissmann, K.G. & Groth, D. 1999. Plantas infestantes e nocivas 2. São Paulo. BASF,
978p.
Kuntschik, D.P. & Eduarte, M. 2010. Espécies Exóticas Invasoras. Cadernos da Mata
Ciliar 3. SMA, São Paulo. 30p.
Leitão Filho, H.F., Aranha, C. & Bachii, O. 1972. Plantas invasoras de cultura no
Estado de São Paulo, vol. 1-3. Campinas, Ed. Hucitec, 291p.
Lorenzi, H. 1990. Manual de Identificação e Controle de Plantas Daninhas. Ed.
Plantarum, Nova Odessa, SP. 240pp.
Lorenzi, H. 1991. Plantas Daninhas do Brasil. Nova Odessa , Ed. Plantarum Ltda, 2 ed.
440 p.
Stace, C.A. 1980. Plant Taxonomy and Biosystematics. Ed. Pitman Press. 280p.
PVA 26 – ECOFISIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DE PLANTAS NATIVAS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Maria Angela Machado de Carvalho e Dra. Rita de Cássia L. F. Ribeiro
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 3h 2h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA
A disciplina visa a informar o aluno sobre os processos fisiológicos de crescimento e
desenvolvimento, relacionando-os, sempre que possível, ao metabolismo de
carboidratos de reserva. Serão abordados efeitos de fatores ambientais e dos ciclos
fenológicos predominantes no cerrado e na mata atlântica. Visa também proporcionar
um treinamento nos principais métodos de avaliação de crescimento e análise de
carboidratos por meio de aulas práticas em laboratório e em casa de vegetação.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Sazonalidade em plantas tropicais;
2. Fases fenológicas do desenvolvimento e as variações sazonais dos carboidratos
de reserva;
3. Crescimento vegetativo: métodos de análise;
4. Propagação vegetativa e floração;
5. Fatores ambientais que afetam o desenvolvimento e o metabolismo de
carboidratos de reserva em plantas;
6. Técnicas de extração, purificação e análises de açúcares solúveis por
colorimetria e cromatografia;
7. Principais carboidratos de reserva encontrados em órgãos subterrâneos de
plantas nativas brasileiras;
8. Potencial de utilização de carboidratos na indústria alimentícia e farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Buchanan, B.B., Wilhelm, G. & Jones, R.L. 2001. Biochemistry and Molecular Biology
of Plants. American Society of Plant Physiologists, Rockville. 1367p.
Coutinho, L. M. 1990. Fire in the tropical biota – ecosystem process and global
chalenges. In: Ecological Studies vol. 84 (J. G. Goldammer, ed.) Springer-Verlag,
Berlin, p.82-105.
Dey, P.M. & Harborne, J.B. 1997. Plant Biochemistry. Academic Press, London.
Gupta, A.K. & Kaur, N. 2000. Carbohydrate Reserve in Plants – Synthesis and
Regulation. Elsevier, Amsterdam.
Hunt, R. 1978. Plant gowth analysis. Edward Arnold, London.
Lewis, D. H. 1984. Storage carbohydrates in vascular plants. Cambridge University
Press, Cambridge.
Medina, E. & Silva, J. 1990. The savannas of northern South America: a steady state
regulated by water-fire interactions on a background of low nutrient availability.
Journal of Biogeography 17: 403-413.
Monasterio, M. & Sarmiento, G. 1976. Phenological strategies of plant species in the
tropical savanna and the semi-deciduous forest of the Venezuelan llanos. Journal
of Biogeography 3: 325-355.
Sano, S. M. & Almeida, S. P. (ed.). 1998. Cerrado: ambiente e flora. Embrapa,
Planaltina, D.F.
Sarmiento, G. 1984. The ecology of neotropical savannas. Harvard University Press,
Cambridge.
Suzuki, M. & Chatterton, N.J. 1996. Science and Technology of Fructans. CRC Press.,
Boca Raton, 369p.
Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Plant Physisology. 5th Ed. Sinauer Associates Inc.,
Sunderland.
Thomas, B. & Vince-Prue, D. 1997. Photoperiodism in Plants. Academic Press, San
Diego.
PVA 27 – A PALINOLOGIA E SUAS APLICAÇÕES NOS ESTUDOS
DA BIODIVERSIDADE VEGETAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dra. Maria Amélia Vitorino da Cruz-Barros
CORRESPONSAVEL: Dra. Cynthia Fernandes Pinto da Luz
PROFESSOR COLABORADOR: Dr. Luciano Mauricio Esteves
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
4h 4h 1h 10 semanas 90 horas 6
EMENTA:
Propiciar a aquisição de conhecimentos e aplicações relativos aos aspectos
palinológicos das Angiospermas, Gimnospermas e Pteridófitas; identificar caracteres
palinológicos de cunho taxonômico.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Importância e aplicabilidade da palinologia
2. Padronização de amostragem e normas de coleta;
3. Técnicas mais utilizadas para análises fotônicas e eletrônicas;
4. Diferentes métodos de preparação dos grãos de pólen e esporos: acetólise,
Aclac,
Wodehouse;
5. Palinotaxonomia: estudo das principais famílias de Angiospermas,
Gimnospermas e Pteridófitas;
6. Aeropalinologia: alergias, sedimentação polínica (chuva polínica);
7. Melissopalinologia: estudo palinológico de amostras de mel e de produtos
apicolas;
8. Palinologia do Quaternário: estudo palinológico de amostras de solo e
testemunhos de sondagem;
9. Banco de esporos;
10. Organização e apresentação de dados quali e quantitativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Barth, O.M. 1989. O pólen no mel brasileiro. Gráfica Luxor. Rio de Janeiro.
Erdtman, G. 1952. Pollen morphology and plant taxonomy - Angiosperms. Hafner
Publishing Company. New York
Hesse, M.; Halbritter, H.; Zetter, R.;Weber M.; Buchner, R.; A. Frosch-Radivo &
Ulrich, S. 2009. Pollen Terminology. An illustrated handbook. Wien. Springer-
Verlag.
FAEGRI, K.; KALAND, P.E. & KRZYWINSKI, K. 1989. Textbook of pollen analysis.
Alden Press. London.
JUDD, W.S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. A. & STEVENS, P. F. 1999. Plant
Systematics: a Phylogenetic approach. Sinauer Associates Inc. Sunderland.
LELLINGER, D.B. 2002. A modern multilingual glossary for taxonomic pteridology.
American Fern Society. Washington.
MELHEM, T.S., CRUZ-BARROS, M.A.V., CORRÊA, A.M.S., MAKINO-
WATANABE, H. SILVESTRE-CAPELATO, M.S.F. & ESTEVES, V.L.G. 2003.
Variabilidade polínica em plantas de Campos do Jordão (São Paulo, Brasil). Boletim
do Instituto de Botânica 16: 1-204.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. 1999. Biology of plants. W. H.
Freeman. NewYork.
ROUBIK, D.W. & MORENO P., J.E. 1991. Pollen and spore of Barro Colorado Island.
Monographs in Systematic Botany 36: 1-268.
PUNT, W.; HOEN, P.P.; BLACKMORE, S.; NILSSON, S. & LE THOMAS, A. 2007.
Glossary of pollen and spore terminology. Review of Paleobotany and Palynology
143: 1-81.
SALGADO-LABOURIAU, M.L. 2007. Critérios e técnicas para o Quaternário. Editora
Edgard Blücher. São Paulo.
TRYON, R.M. & TRYON, A.F. 1982. Ferns and allied plants with special reference to
tropical America. Springer Verlag. New York.
TRYON, A.F. & LUGARDON, B. 1990. Spores of Pteridophyta: surface, wall structure
and diversity based on electron microscope studies. Springer Verlag. New York.
YBERT, J.P.; SALGADO-LABOURIAU, M.L.; BARTH, O.M.; LORSCHEITTER,
M.L.; BARROS, M.A.; CHAVES, S.A.M.; LUZ, C.F.P.; RIBEIRO, M.B.; SCHEEL,
R. & VICENTINI, K.F. 1992. Sugestões para padronização da metodologia
empregada em estudos palinológicos do Quaternário. Boletim Instituto de Geologia
da Universidade de São Paulo 13: 47-49.
PVA 28 - ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS E
IMPORTÂNCIA NA ADAPTAÇÃO AO AMBIENTE
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Dra. Edenise Segala Alves e Dra. Adriana Hissae Hayashi
PROFESSORES COLABORADORES
Dra. Solange C. Mazzoni-Viveiros e Dra. Agnes Elisete Luchi
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
12,5h 12,5h 15h 3 semanas 120 horas 8
EMENTA
1. Fornecer conhecimento da anatomia de órgãos vegetativos das fanerógamas
associando-o ao desenvolvimento do vegetal e ao seu significado adaptativo às
diferenças ambientais de ecossistemas e a fatores antrópicos diversos.
2. Adicionar ao conhecimento estrutural adquirido a correlação ecofisiológica,
buscando compreender e diagnosticar características de caráter adaptativo em
diferentes ecossistemas ou bioindicativos de alterações ambientais.
3. Ao final do curso o aluno estará apto a reconhecer as características estruturais
da madeira e demais órgãos vegetativos, a diagnosticar características de cunho
ecológico, bem como suas possíveis potencialidades para estimar alterações
ambientais pretéritas.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Padronização de amostragem, normas de coleta e organização e apresentação
dos dados (qualitativos e quantitativos);
2. Técnicas mais utilizadas para análises fotônicas e eletrônicas;
3. Estrutura, ultra-estrutura e função dos diferentes tipos de células e tecidos
presentes nos órgãos vegetativos;
4. Plasticidade fenotípica nos órgãos vegetativos, incluindo madeira e casca, e sua
importância na adaptação do vegetal a condições de estresses ambientais;
5. Aspectos morfológicos, estruturais e ultraestruturais dos órgãos vegetativos,
incluindo madeira e casca, que conferem adaptações às condições de estresses
ambientais em diferentes ecossistemas e em ambientais sob influência antrópica;
6. Aspectos estruturais e ultraestruturais em estudos de biomonitoramento
ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Appezzato-da-Glória, B. 2003. Morfologia de sistemas subterrâneos, histórico e
evolução do conhecimento no Brasil. A.S. Pinto, Ribeirão Preto.
Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S. M. 2006. Anatomia Vegetal.
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Carlquist, S. 1988. Comparative Wood Anatomy: systematic, ecological and
evolutionary aspects of dicotyledons wood. Springer Verlag, Berlin.
Dickson, W.C. 2000. Integrative plant anatomy. Academic Press, San Diego.
Evert R.F. 2006. Esau´s Plant Anatomy: meristems, cells, and tissues of the plantbody –
their structure, function, and development. 3rd
ed. John Wiley & Sons, New Jersey.
Fahn, A. 1990. Plant anatomy. 4th
ed. Pergamon Press, Oxford.
Holbrook, N.M. & Zwieniecki, M.A. 2005. Vascular transport in plants. Elsevier
Academic Press, Amsterdan.
Larcher, 2000. Ecofisiologia Vegetal. Rima Editora, São Carlos.
Metcalfe, C.R. (ed.) 1972 - Anatomy of the Monocotyledons. Claredon Press, Oxford.
Metcalfe, C.R. & Chalk, L. 1979/1983 - Anatomy of the Dicotyledons. v. 1 & 2. 2nd.ed.
Clarendon Press, Oxford.
Schweingruber, F.H. 2007. Wood Structure and Environment. Springer-Verlag,
Heildelberg.
Taiz, L. & Zeiger, E. 2004. Fisiologia Vegetal. Artmed Ed., Porto Alegre.
PVA 29 – PRÁTICAS EM LABORATÓRIOS DE BIOQUÍMICA
VEGETAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL
Dra. Márcia Regina Braga e Marília Gaspar
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 2h 2h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
A disciplina visa fornecer subsídios para a prática de laboratório em bioquímica vegetal,
possibilitando ao aluno adquirir habilidades no manuseio de vidraria e equipamentos
rotineiramente utilizados em pesquisa na área, bem como introduzir os princípios da
metodologia de extração, quantificação e análise de compostos vegetais. As técnicas
apresentadas são de caráter geral e abrangente, podendo ser aplicadas para a obtenção e
interpretação de resultados com espécies dos diversos grupos taxonômicos, tais como
plantas, algas e fungos.
PROGRAMA RESUMIDO
A disciplina consta de três módulos:
1. Princípios básicos em bioquímica: medidas e micropipetagem, molaridade,
normalidade, pH e tampões, preparo de soluções e reagentes
2. Métodos de extração de compostos vegetais: preparo das amostras, métodos de
extração de carboidratos, proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e compostos
fenólicos
3. Métodos de quantificação e análise de compostos vegetais: métodos
espectrofotométricos para a quantificação de carboidratos, proteínas e
compostos fenólicos; análises cromatográficas em camada delgada, em coluna,
líquida de alto desempenho, a gás acoplada com espectrometria de massas;
eletroforese de DNA, RNA e proteínas; uso de reveladores químicos; ensaios
enzimáticos e bioensaios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Albersheim, P. et al. 2010. Plant Cell Walls - From Chemistry to Biology. Garland
Science,Taylor & Francis Group, New York.
Amaral, L. I. V. ; Gaspar, M. ; Costa, P. M. F. ; Aidar, M. ; Buckeridge, M. S. 2007.
Novo Método Enzimático Rápido e Sensível de Extração e Dosagem de Amido em
Materiais Vegetais. Hoehnea 34: 425-433.
Bettelheim, F.A. & March, J. 1990. General, Organic & Biochemistry, Hartcourt Col.
Pub, New York.
Dashek, W. 1997. Methods in Plant Biochemistry and Molecular Biology, CRC Press,
New York.
Lenhinger, A.L. 1976. Bioquímica. Vol 1-4., Ed. Blucher Ltda, São Paulo.
Lenhinger, A.L. 1990. Princípios de Bioquímica, Sarvier ed., 725p.
Sambrook, J. & Russell, D. 2001. Molecular Cloning: A Laboratory Manual. 3a. ed.,
Cold Spring Harbor Lab. Press, Cold Spring Harbor, New York.
Vários. Methods in Plant Biochemistry. Series, Academic Press, London.
Wilson, K. & Walker, J. 2000. Principles and Techniques of Practical Biochemistry,
Cambridge University Press, Cambridge.
PVA 30 - METABÓLITOS SECUNDÁRIOS: BIOSSÍNTESE,
FUNÇÃO E MÉTODOS DE ANÁLISE
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dra. Maria Cláudia Marx Young e Dra. Luce Maria Brandão Torres
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
3h 3h 2h 12 semanas 90 horas 6
EMENTA
O curso tem por objetivo dar ao aluno uma visão geral sobre a biossíntese, distribuição,
função e métodos de análise das principais classes de metabólitos secundários vegetais.
PROGRAMA RESUMIDO
TEORIA: Vias de biossíntese das principais classes de metabólitos secundários vegetais
e distribuição no Reino Vegetal.
Metabólitos secundários nas interações com animais, plantas e microorganismos.
Fundamentos dos métodos de análises: químicos – reações específicas de caracterização
e derivatização de grupos funcionais; físicos: cromatografia líquida em camada delgada,
em coluna, em sistemas de alta eficiência (HPLC) e em fase gasosa (CG e CG/EM).
Noções básicas de espectroscopia na região do ultravioleta – visível (UV/VIS), na
região do infravermelho (FT-IR), de ressonância magnética nuclear (RMN) e
espectrometria de massas (EM).
PRÁTICA: Extração e análise de óleos essenciais. Extração e detecção de alcalóides,
fenóis, taninos e flavonóides usando métodos químicos (reações específicas) e
espectrofotométricos (UV/VIS).
Ensaios biológicos com extratos para detecção de atividades antifúngica, antioxidante,
anticolinesterásica e inibidora de germinação e crescimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Harborne, J.B. 1993. Introduction to Ecological Biochemistry, Academic Press,
London.
Mann, J. 1994. Chemical Aspec,ts of Biosynthesis, Oxford University Press, New York.
Sarker, S. D.; Latif, Z.; Gray, A. I. 2005. Natural Products Isolation, Second Edition.
Humana Press, Totowa, New Jersey.
Silverstein, R. M. Bassler, C. G.; Morril, T. C. 1991. Spectrometric Identification of
Organic Compounds. Fifth Edition, John Wiley & Sons. Inc.
Wagner, H.; Bladt, S. 1996. Plant Drug Analysis. Second Edition. Springer
Dewick, P.M. 2009. Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach. Third
Edition. Wiley.
Bowsher, C.; Steer, M.; Tobin, A. 2008. Plant Biochemistry. Garland Science, New
York.
PVA 31 – FUNDAMENTOS DE FISIOLOGIA VEGETAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Dr. Emerson Alves da Silva
PROFESSOR COLABORADOR:
Dr. Danilo da Cruz – Universidade Federal do ABC
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos*
4h - 2h 15 semanas 90 horas 6
EMENTA
Abordar a importância dos processos fisiológicos através dos quais hereditariedade e
ambiente interagem para determinar e influenciar no crescimento e desenvolvimento de
plantas, com ênfase nos processos fisiológicos básicos como, relações hídricas,
fotossíntese, respiração, metabolismo de nitrogênio e fitorreguladores.
PROGRAMA RESUMIDO
Serão introduzidos conceitos básicos de grandezas físicas (termodinâmica) que regem
alguns processos fisiológicos. Em cada aula serão apresentados artigos para leitura e
discussão. As aulas expositivas abordarão os conceitos e definições baseados nas
principais funções, propiciando compreensão e integração dos diferentes níveis de
organização fisiológica pelos quais as plantas lidam com o ambiente físico, incluindo os
recentes avanços em cada assunto.
Tópicos abordados:
1. Relações hídricas: sistema solo-planta-atmosfera
2. Nutrição mineral
3. Fotossíntese
4. Transporte na planta: relações fonte e dreno
5. Metabolismo de nitrogênio
6. Respiração
7. Fotofisiologia: fitocromo e luz azul
8. Reguladores de crescimento
AVALIAÇÃO
Questionários periódicos referentes a cada aula, e três avaliações, sendo a ultima de
caráter substitutivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Buchanan, B.B.; Gruissem, W.; Jones, R.L. 2000. Biochemistry and molecular biology
of plants.
American Society of Plant Physiologists, 1406p.
Prado, C.H.B. de A. & Casali, C.A. 2006. Fisiologia Vegetal: práticas em relações
hídricas, fotossíntese e nutrição mineral. Ed. Manole. 448p.
Heldt, H-W. 1997. Plant Biochemistry and Molecular Biology. Oxford University Press.
522p.
Kerbauy, G. B. 2008. Fisiologia Vegetal. 2º ed. Guanabara Koogan, 431p.
Koslowski , T.T. & Pallardy, S.G. 1997. Physiology of Woody Plants. 2º ed. Academic
Press. 411p
Larcher, W. 2000. Ecofisiologia Vegetal. Rima Editora, 531p.
Lambers, H; Chapin III, F.S; Pons, T. 1998. Plant Physiological Ecology. Springer-
Verlag.. 540p.
Lambers, H.; Ribas-Carbo, M. 2005. Plant Respiration: from cell to ecosystem.
Springer. 250p.
Raghavendra, A.S. 1998. Photosynthesis: a comprehensive treatise. Cambridge
University Press, 376p.
Raven, P.H.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. Guanabara Koogan.
830p.
Smith, A.M. 2010. Plant biology. New York: Garland Science; Taylor & Francis, 664p.
Taiz, L. & Zeiger, E. 2008. Fisiologia Vegetal. 5ª ed. Sinauer, 820p.
PVA 32 – FISIOLOGIA DO ESTRESSE EM PLANTAS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dra. Catarina C. Nievola e Dra. Vivian Tamaki
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
16h 2h 6h 5 semanas 120 horas 8
EMENTA
Esta disciplina tem como objetivo apresentar noções básicas sobre processos
fisiológicos das plantas em condições de estresse como: falta ou excesso de água,
alterações de temperatura, alterações nutricionais, excesso de sais, exposição à radiação
e presença de poluentes. Visa também estudar as alterações fisiológicas, morfológicas e
bioquímicas induzidas pelos estresses, mencionando também a importância da
influência de fatores bióticos sobre as plantas.
PROGRAMA RESUMIDO
1. Conceito e terminologia de estresse
2. Estresse hídrico: falta ou excesso de água
3. Estresse térmico: altas e baixas temperaturas. Congelamento.
4. Estresse nutricional: falta ou excesso de nutrientes
5. Estresse salino
6. Efeitos de poluentes sobre as plantas
7. Efeito da radiação ultra-violeta sobre as plantas
8. Interação dos diferentes tipos de estresse sobre a fisiologia das plantas
9. Fatores bióticos
10. Aulas práticas
11. Leitura e discussão de textos especializados
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Basra, A.S. & Basra, R. 1997. Mechanisms of environmental stress resistance in plants.
Harwood Academic Publishers.
Buchanan, B. B.; Gruissem, W.; Jones, R. L. 2000. Biochemistry and molecular biology
of plants. American Society of Plant Physiologists, Maryland.1367p.
Gurevitch, J., Scheiner, S. M. & Fox, G. A. 2009. Ecologia Vegetal 2ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 592p.
Kerbauy, G. B. 2004. Fisiologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de
Janeiro, 452p.
Larcher, W. 1995. Physiological plant ecology: ecophysiology and stress physiology of
functional groups. Berlin: Springer. 506p.
Lerner, H. R. 1999. Plant responses to environmental stresses: from phytohormones to
genome reorganization. Marcel Dekker. Inc. New York.
Levitt, J. 1980. Responses of Plants to Environmental Stresses. Academic Press New
York. Vol.I – Chilling, Freezing and High Temperature Stresses. Academic Press,
Inc. New York, 497p.
Levitt, J. 1980. Responses of Plants to Environmental Stresses. Vol.II – Water,
Radiation, Salt and Other Stresses. Academic Press New York, 607p.
Pessarakli, M. 2005. Handbook of Photosynthesis, New York, Taylor & Francis Group,
LLC, 928p.
Smallwood, M.F., Calvert, C.M. & Bowles, D.J. 1999. Plant responses to environmental
stress. BIOS Scientific, Oxford. 224p.
Taiz, L. & Zeiger, E. 2008. Plant Physiology, 3rd ed. Sinauer Associates, Inc.,
Publishers, Sunderland, MA, USA. 792p.
PVA 33 – CONSERVAÇÃO DE EPÍFITAS NATIVAS DA MATA
ATLÂNTICA: COLEÇÕES BOTÂNICAS E ASPECTOS
HORTICULTURAIS (a partir de 2011)
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Dr. Armando Reis Tavares e Dr. Shoey Kanashiro
Carga Horária
Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana) Duração Total Créditos
2h 1h 2h 12 semanas 60 horas 4
EMENTA
O objetivo da disciplina é oferecer ao aluno uma visão sobre a conservação de plantas
vivas epífitas, propiciando a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos abrangendo
os tópicos: a) Gerenciamento e documentação de coleções vivas, visando à conservação
da biodiversidade; b) Técnicas de conservação de plantas epífitas; c) Aspectos
horticulturais aplicados à conservação coleções “ex situ” e d) Conservação de
germoplasma “in vitro”.
PROGRAMA RESUMIDO
Considerações gerais sobre coleções botânicas/ Manejo horticultural de coleções/
Registro de plantas/ Considerações gerais sobre propagação/ Equipamentos e
instalações/ Substratos e recipientes/ Propagação: sexuada, assexuada e
micropropagação/ Conservação in vitro de recursos genéticos de plantas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Benzing, D.H. Bromeliaceae: profile of an adaptative radiation. Cambridge University
Press, Cambridge, 2000. 708 p.
Leadlay, E.; Greene, J. Manual Técnico para Jardins Botânicos. Instituto de Pesquisa
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. 154p.
Hartmann, T.H.; Kester, D.E. Plant propagation, Prentice/Hall, Englewood Cliffs, 1983,
4a. ed. 726p.
Valladares-Pádua, C. Manejo e Conservação de Vida Silvestre no Brasil. CNPq,
Brasília, 1997. 296 p.
Morellato, L.P.C. História Natural da Serra do Japi: Ecologia e preservação de uma área
florestal no Sudeste do Brasil. Editora da UNICAMP, Campinas, 1992. 321 p.
Bunt, A.C. Modern potting composts. George Allen & Unwin, London, 1976. 277p.
Torres, C.A.; Caldas, L.S.; Buso, J.A. Cultura de tecidos e transformação genética de
plantas, EMBRAPA-CNPH, Brasília, v. 1 e 2, 1999. 864p.
Whitcomb, C.E. Plant production in containers. Lacebark Publ., Stillwater, 1984.
638p.