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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS ITAPIPOCA TURURU URUBURETAMA APOSTILA DE PREPARAÇÃO PARA O CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL DISCIPLINA: PORTUGUÊS Professoras: Cláudia Oliveira e Estelina Magalhães Apoio Itapipoca, Setembro de 2015

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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAISITAPIPOCA TURURU URUBURETAMA

APOSTILA DE PREPARAÇÃO PARA O CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL

DISCIPLINA: PORTUGUÊS

Professoras: Cláudia Oliveira e Estelina Magalhães

Apoio

Itapipoca, Setembro de 2015

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Prezados candidatos!

Gostaríamos de dizer que é um grande prazer poder

contribuir com o aprendizado de todos vocês. Esperamos que nossos

encontros, ou seja, nossas aulas sejam de grande proveito e que

vocês possam atingir o objetivo maior que os trazem aqui, que é

passar no concurso que vem aí.

O nosso objetivo principal é diminuir as dificuldades do

aprendizado da gramática, principalmente no universo dos concursos

públicos. Nós sabemos que há uma grande distância entre a

linguagem padrão ou seja,a linguagem formal e a linguagem

informal, a forma a qual falamos no dia a dia.

E aí vem a pergunta:__― É preciso decorar regras?‖

E a resposta é não, pois o mais importante do que decorar, é

antes de mais nada, entender o conteúdo proposto, pois quando

entendemos o conteúdo, aí sim, a coisa se torna mais fácil.

À partir de hoje, nos encontraremos semanalmente, e, vamos

trabalhar alguns pontos a seguir:

O primeiro é tirar algumas dúvidas das palavras usadas no

nosso cotidiano. Serão dicas de Português, dicas sobre provas,

comentários de questões dos concursos anteriores. Outro ponto é o

estudo da gramática como um todo, regras gramaticais, laboratório

de produção textual e gêneros textuais.

Trabalharemos esses pontos alternadamente, . Sendo assim,

queremos contar com a participação de cada um de vocês nas aulas,

para minimizar as dificuldades que vocês têm em Português,

podendo então, assim fazer uma boa prova. A nossa língua tem

variantes. Variante formal (Norma culta) e variante informal, uma

linguagem mais simples. Não podemos esquecer de que gramática

nos concursos públicos ainda é um ―bicho de sete cabeças‖.

Esperamos que vocês participem das aulas, pois, assim, quanto mais

vocês dominarem o conteúdo, mais chances terão de passar.

Um forte abraço,

Professoras: Cláudia Oliveira e Estelina Magalhães

EMENTA.

Apresentamos alguns pontos da Língua a seguir:

. LINGUAGEM: é um processo comunicativo pelo qual as

pessoas interagem entre si.

INTERLOCUTORES: são as pessoas que participam do

processo de interação que se dá por maio da linguagem.

LINGUA: é um conjunto de sinais (palavras) e de leis

combinatórias por meio do qual as pessoas de uma comunidade se

comunicam e interagem.

CÓDIGO: é um conjunto de sinais e regras utilizados por

uma comunidade.

ONOMATOPÉIAS: são palavras ou expressões que imitam

sons e ruídos.

VARIEDADES LINGUÍSTICAS: são as variações que uma

língua apresenta em razão das condições sociais, culturais e

regionais nas quais é utilizada.

ENUNCIADO: é tudo o que o locutor enuncia, isto é, tudo o

que ele diz ao locutário numa determinada situação.

TEXTO: é um enunciado ou um conjunto de enunciados,

verbais, que apresenta unidade de sentido.

DISCURSO: é o processo comunicativo capaz de construir

sentido. Além dos enunciados, envolve também os elementos do

contexto (quem são os interlocutores, que imagem um tem do outro,

em que momento e lugar ocorre a interação, com que finalidade,

etc.).

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INTENCIONALIDADE DISCURSIVA: são as intenções,

implícitas, exigentes no discurso.

GÊNEROS DO DISCURSO: são textos que circulam em

determinadas esferas de atividades humanas e que, com pequenas

variações, apresentam tema, estrutura e linguagem semelhantes.

VERBOS DE COMANDO

Conhecer os verbos de comando é fundamental para que

você possa interpretar de maneira adequada às questões propostas a

partir dos enunciados.

Estes são alguns. Estude-os atentamente e em caso de

dúvidas, recorra às professoras durante as aulas.

Afirmar: Apresentar, declarar os pontos principais de um

assunto.

Aplicar: Empregar o conhecimento em situações específicas

e concretas

Apontar: Indicar, mostrar.

Citar: Apontar, mencionar como exemplo.

Comentar: Comentário é a descrição dos elementos e

dimensões constitutivas de fenômenos, ideias ou textos. Nele,

revelam-se aspectos positivos/ negativos, com base em algum

juízo de valor. Um comentário ganha consistência quando tenta

esclarecer pormenores que muitas vezes passam despercebidos. Para

aprimorar os comentários é importante desenvolver o sentido de

fidelidade ao observado e à logicidade interna, dimensões que lhe

dão consistência.

Conceituar: Definir com suas palavras.

Confrontar: pôr frente, comparar.

Contradizer: Contestar, ir contra, dizer o contrário.

Dissertar: Expor determinado assunto com argumentação

própria.

Deduzir (Inferir): Tirar conclusões, raciocinar a partir da

análise de dados fornecidos.

Endossar: Argumentar favoravelmente.

Expor: Narrar, explicar.

Refutar: Argumentar contrariamente.

Relatar: Mencionar, descrever.

Resolver: Efetuar, dar solução

FONOLIOGIA

Fonologia é a parte da Gramática que estuda o fonema.

Fonemas e Letras

Fonema é a unidade mínima sonora que é capaz de estabelecer

diferenciação entre um vocábulo e outro.

Ex: bola / bota.

Como se vê a diferenciação entre as duas palavras acima é marcada

pelos fonemas /l/ e /t/.

Fonemas e letras apresentam conceitos distintos:

Fonema é a representação sonora;

Letra é a representação gráfica do fonema, ou seja o sinal

gráfico da escrita;

Sílaba é um conjunto de fonemas transmitidos num só impulso.

Classificação dos fonemas

I – Vogal é o fonema produzido pelo ar que passa livremente

pela boca, isto é, encontrar nenhum obstáculo.

As vogais podem ser :

a) Orais: Quando a corrente de ar sai apenas pela boca. É o

caso de a, e, i, o, u.

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Exemplos:

Mata, teto, medo, mito, sobra, bolo, mudo

b) Nasais: Quando a corrente de ar sai pela boca e também

pelas fossas nasais.

É o caso de ã, õ, que podem ser representadas na escrita por

,ã , an, am, em, en, in, im, õ, um, um,

Exemplos:

írmã, manta, samba, tento, lembro, minto, ímpar, põe, conde,

sombra, fundo

c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.

Exemplo:

até, bola

d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.

Exemplo:

até, bola

As vogais também se classificam em:

a) Abertas : quando ocorre uma abertura máxima da boca. É

o caso da á, é, ó.

Exemplos:

Guaraná, café, cipó

b) Fechadas: quando ocorre uma abertura mínima da boca.

Exemplos:

Lama, anda, tevê, menta, fadiga, linda, loba, bonde, furo,

vagabundo

III – Semivogal

Semivogal é o nome que se dá aos fonemas i e u quando,

junto de uma vogal, formam com ela uma única sílaba.

É importante observar que não se trata das letras i e u , mas

sim dos fonemas. Na escrita os fonemas i e u. podem ser

representados também pelas letras e e o.

Exemplos:

Mãe, Paes, irmão, são (pronunciadas geralmente desta forma:

mãi, pãis, irmãu , sãu).

III – Consoante

Consoante é o fonema produzido graças aos obstáculos que

impedem a livre passagem do ar.

As consoantes em português são pronunciadas pelas

seguintes letras:

B , C , D, F , G, H , J ,L , M, N , P, Q, R, S , T, V, X , Z.

Numa palavra, nem sempre há o mesmo número de letras e

fonemas.

A palavra táxi, por exemplo, possui:

- quatro letras (t-á-x-i)

- cinco fonemas (t-á-k-s-i)

A palavra hora possui:

- quatro letras (h-o-r-a)

- três fonemas (o-r-a)

Na palavra canta temos:

-cinco letras (c-a-n-t-a)

-quatro fonemas (c-ã-t-a)

pipoca – tem 6 letras

hoje – tem 4 letras

Fonema

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É o som da fala.

Exemplos:

pipoca – tem 6 fonemas

Hoje – tem 3 fonemas

*Observe de acordo com os exemplos que o número de letras

e fonemas não precisam ter a mesma quantidade.

Exemplos

Chuva – tem 5 letras e 4 fonemas, já que o ―ch‖ tem um

único som.

Hipopótamo – tem 10 letras e 9 fonemas, já que o ―h‖ não tem som.

Galinha – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o ―nh‖ tem um único som.

Pássaro – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o ―ss‖ só tem um único

som.

Nascimento – 10 letras e 8 fonemas, já que não se pronuncia o ―s‖ e

o ―en‖ tem um único som.

Exceção – 7 letras e 6 fonemas, já que não tem som o ―x‖.

Táxi – 4 letras e 5 fonemas, já que o ―x‖ tem som de ―ks‖.

Guitarra – 8 letras e 6 fonemas, já que o ―gu‖ tem um único som e o

―rr‖ também tem um único som.

Queijo – 6 letras e 5 fonemas, já que o ―qu‖ tem um único som.

Repare que através do exemplo a mudança de apenas uma

letra ou fonema gera novas palavras.

C A V A L O

C A V A D O

C A L A D O

C O L A D O

S O L A D O

O fonema não é qualquer som da língua. Ele tem uma

finalidade, que é estabelecer diferença de significado entre as

palavras. Nos exemplos acima, a diferença de significado é

determinada pelos fonemas p, m, c, t.

C H A V E

4 fonemas

Veja algumas observações importantes:

1 - Um mesmo fonema pode ser representado por mais de

uma letra. O fonema z / Zé //, exemplo, por exemplo, pode ser

representado pelas letras z, s, x:

azedo – mesa - exame

2 – O número de letras de uma palavra nem sempre coincide

com número de fonemas:

Terra

5 letras : t / e / r / r /a

4 fonemas : t /e / r / r / a

Fixo

4 letras: f / i / x / o

5 fonemas : f / i / c / h / o

Ortografia

Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j,

deve-se procurar a origem dela, pois, na Língua Portuguesa, a

palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever

a palavra derivada.

Ç

Nascer

6 letras: n /a / s / c / e / r

5 fonemas : n /a / s / c / e / r

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01) Escreveremos com -ção as palavras derivadas de

vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados

pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra,

quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).

Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção.

Por exemplo: Donde provém a palavra conjunção? Resposta:

provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.

Exemplos:

• erudito = erudição

• exceto = exceção

• setor = seção

• intuitivo = intuição

• redator = redação

• ereto = ereção

• educar - r + ção = educação

• exportar - r + ção = exportação

• repartir - r + ção = repartição

02) Escreveremos com -tenção os substantivos

correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.

Exemplos:

• manter = manutenção

• reter = retenção

03) Escreveremos com -çar os verbos derivados de

substantivos terminados em -ce.

Exemplos:

• alcance = alcançar

• lance = lançar

S 01) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos

terminados em -nder e -ndir

Exemplos:

• pretender = pretensão

• defender = defesa, defensivo

02) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos

terminados em -erter, -ertir e -ergir.

Exemplos:

• perverter = perversão

• converter = conversão

• reverter = reversão

03) Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos

terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos

terminados em -correr.

Exemplos:

• expelir = expulsão

• compelir = compulsório

• concorrer = concurso

• discorrer = discurso

• percorrer = percurso

04) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -

oso e -osa, com exceção de gozo.

Exemplos:

• saboroso

• horroroso

05) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -

ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de gaze e deslize.

Exemplos:

• fase

• tese

06) Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas

em -isa.

Exemplos:

• poetisa

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• Heloísa

07) Escreveremos com -s- toda a conjugação dos verbos pôr,

querer e usar.

Exemplos:

• Ele quis

• Nós usamos

• Eles quiseram

• Quando nós quisermos

• Se eles usassem

Ç ou S? Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de

s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.

Exemplos:

• eleição

• traição

• Neusa

• coisa

S ou Z? 01 a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -

esa que indicarem nacionalidades, títulos ou nomes próprios.

Exemplos:

• português

• norueguesa

• Inês

• Teresa

b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -

eza, substantivos abstratos que provêm de adjetivos, ou seja,

palavras que indicam a existência de uma qualidade.

Exemplos:

• embriaguez

• limpeza

• lucidez

• nobreza

• acidez

• pobreza

02 a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar,

quando a palavra primitiva já possuir o -s-.

Exemplos:

• pesquisa = pesquisar

• paralisia = paralisar

b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar,

quando a palavra primitiva não possuir -s-.

Exemplos:

• economia = economizar

• terror = aterrorizar

Cuidado:

• catequese = catequizar

• síntese = sintetizar

• hipnose = hipnotizar

• batismo = batizar

a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -

sinho e -sito, quando a palavra primitiva já possuir o -s- no final do

radical.

Exemplos:

• casinha

• asinha

• portuguesinho

• camponesinha

• Teresinha

b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -

zinho, quando a palavra primitiva não possuir -s- no final do radical.

Exemplos:

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• mulherzinha

• arvorezinha

• alemãozinho

SS 01) Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos

terminados em -ceder.

Exemplos:

• anteceder = antecessor

• exceder = excesso

02) Escreveremos com -press- as palavras derivadas de

verbos terminados em -primir.

Exemplos:

• imprimir = impressão

• deprimir = depressivo

03) Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de

verbos terminados em -gredir.

Exemplos:

• agredir = agressão

• progredir = progresso

04) Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras

derivadas de verbos terminados em -meter.

Exemplos:

• comprometer = compromisso

• prometer = promessa

ÇS ou SS Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:

01) Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a

desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.

Exemplo:

• curtir - r + ção = curtição

02) Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a

terminação -tir, a última letra for consoante.

Exemplo:

• divertir - tir + são = diversão

03) Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a

terminação -tir, a última letra for vogal.

Exemplo:

• discutir - tir + ssão = discussão

J 01) Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos

terminados em -jar.

Exemplos:

• trajar = traje, eu trajei.

• encorajar = que eles encorajem

• viajar = que eles viajem

02) Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocábulos

terminados em -ja.

Exemplos:

• loja = lojista

• gorja = gorjeta

03) Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi,

africana ou popular.

Exemplos:

• jeca

• jiboia

• pajé

G 01) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -

ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.

Exemplos:

• pedágio

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• colégio

• prestígio

• relógio

• refúgio

02) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -

gem, com exceção de pajem, lambujem e a conjugação dos verbos

terminados em -jar.

Exemplos:

• a viagem

• a coragem

• a penugem

X 01) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-,

com exceção de mecha.

Exemplos:

• mexer

• mexerica

• México

02) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-,

com exceção das derivadas de vocábulos iniciados por ch- e da

palavra enchova.

Exemplos:

• enxada

• enxurrada

mas:

• cheio = encher, enchente

• charco = encharcar

• chiqueiro = enchiqueirar

03) Escreveremos -x- após ditongo, com exceção de

recauchutar e guache.

Exemplos:

• ameixa

• deixar

• feixe

• peixe

UIR e OER Os verbos terminados em -uir e -oer terão as 2ª e 3ª pessoas

do singular do Presente do Indicativo escritas com -i-.

Exemplos:

• tu possuis

• ele possui

• tu constróis

• ele constrói

UAR e OAR Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas

do Presente do Subjuntivo escrita som -e-.

Exemplos:

• Que eu efetue

• Que tu efetues

• Que ele atenue

Todas as regras ortográficas da gramática portuguesa.

Caso x / ch

1) x / ch nas palavras provenientes do latim:

1.1) Emprego do ch:

Ao passar do latim para o português, as sequências "cl", "pl"

e "fl", transformaram-se em "ch":

flamma > chama

caplu > cacho

clamare > chamar

claven > chave

planus > chão

plenus > cheio

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plumbum > chumbo

pluvia > chuva

1.2) Emprego do x:

a) Proveniente do x latino:

exaguare > enxaguar

examen > exame

laxare > deixar

luxu > luxo

b) Palatização do S em grupos como ssi ou sce:

miscere > mexer

passione > paixão

pisce > peixe

2) Emprega-se a letra x:

1) Após ditongo:

caixa

peixe

Exceções:

guache (do francês gouache)

caucho (espécie de árvore. Tem origem na

palavra cauchu "lágrimas da árvore", é de um idioma indígena, mas

está em nossa ortografia oficial)

2) Em palavras iniciadas por ME:

Mexerica

México

Exceção:

mecha (de cabelos), que tem sua origem no fracês mèche.

Não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer, que deve

ser grafada com x.

3) Em palavras iniciadas por EN:

Enxada

Enxerto

Enxurrada

3) Emprega-se ch:

1) Em palavras com origem francesa. As mais conhecidas

são:

Avalanche (Avalónch)

Cachecol (Cacher)

Chalé (Chalet)

Chassi (Chânssis)

Champanhe (Champagne)

Chantilly (Chantilly)

Chance (Chance)

Chantagem (Chantage)

Charme (Charme)

Chefe (Chef)

Chique (Chic)

Creche (Crèche)

Crochê (Crochet)

Manchete (Manchette)

Pochete (Pochette)

Revanche (Revanche)

Caso g / j

1) Palavras provenientes do latim e do grego:

1.1) O g português representa geralmente o g latino ou grego:

a) Latim:

digit(i) (raiz) > digitar

gestu > gesto

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b) Grego:

gymnastics > ginástica

1.2) Não há j no grego e no latim clássico. O j provém:

a) Da consonantização do I semiconsoante latino:

iactu > jeito

b) Da palatalização do S + I, ou do grupo DI + Vogal:

basiu > beijo

casiu > queijo

2) Emprega-se a letra g:

1) Nas palavras derivadas de outras grafadas com g:

engessar (de gesso)

faringite (de faringe)

selvageria (de selvagem)

Exceção:

coragem (fr. courage) => corajoso, encorajar

2) Nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio:

pedágio

sacrilégio

prestígio

relógio

refúgio

3) Nas terminações: ege, oge

bege

foge

Exceção:

hoje (deriva do latim hodie, de hoc die, ―este dia‖.)

caboje (peixe)

4) Os substantivos terminados em gem:

viagem

coragem

ferrugem

Exceção:

pajem

lambujem

g5) Nos verbos terminados em ger e gir:

eleger

mugir

g6) Em geral, após R:

aspergir

divergir

submergir

3) Emprega-se a letra j:

j1) As palavras derivadas de outras grafadas com j:

sarjeta (de sarja)

lojista (de loja)

canjica (de canja)

j2) Os verbos terminados em jar:

viajar

encorajar

enferrujar

j3) As palavras terminadas em aje:

laje

traje

ultraje

j4) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são:

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azulejo (azzelij)

berinjela (badanjanah)

javali (djabali)

jaleco (jalikah)

jarra (djarrah)

laranja (narandja)

Exceções:

álgebra (al-jabr)

algema (al jamad <a pulseira>)

giz (jibs)

girafa (zarâfa (AR.) ->giraffa (IT.) -> girafa (PT.))

5) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são:

beiju

cajá

caju

canjica

carijó

guarajuba

itajuba

itajaí

jabaquara (rio do senhor do voo).

jabuti (o que come pouco, o cágado).

jabuticaba (comida de jabuti).

jacaré (o que olha torto, encurvado).

jaguar (o que devora).

jaguaruna (onça preta).

jaguatirica (onça medrosa).

jararaca (o que tem bote venenoso).

jatobá

jerimum

maracujá

marajó

pajé

Ubirajara

Exceção: Sergipe

6) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas

são:

acarajé

Iemanjá

jabá

jagunço

Exceções:

bugiganga

ginga

Caso c ou ç / s ou ss

O c tem o valor de /s/ com as vogais E e I. Antes de A, O e U

usa-se ç.

acetato

ácido

açafrão

Depois de consoante usa-se s. Entre vogais, usa-se ss:

manso

concurso

expulso

prosseguir

girassol

1) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados

em ERGIR, CORRER, PELIR:

aspergir = aspersão

compelir = compulsório

concorrer = concurso

discorrer = discurso

expelir = expulsão, expulso

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imergir = imersão

impelir = impulsão, impulso

1) Verbos não terminados em DAR - DER - DIR - TER -

TIR - MIR quando mudam o radical recebem ç:

agir = ação

excetuar = exceção

proteger = proteção

promover = promoção

2) Verbos que mantêm o radical recebem ç em derivações:

acomodar = acomodação

consolidar = consolidação

conter = contenção

fundar = fundação

fundir = fundição

remir = remição

reter = retenção

saudar = saudação

torcer = torção

distorcer = distorção

Observe também a origem latina:

manter (manutenere) = manutenção

nadar (natare) = natação

3) Usa-se c ou ç após ditongo quando houver som de s:

eleição

traição

foice

4) Nos sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, iço, nça, uça,

uço.

barca = barcaça

rico = ricaço

cota = cotação

aguço = aguçar

merece = merecer

carne = carniça

canil = caniço

esperar = esperança

cara = carapuça

dente = dentuço

5) Em palavras derivadas de vocábulos terminados em ce, te,

to, tivo:

alcance = alcançar

lance = lançar

Marte = Marciano

intento = intenção

introspectivo = introspecção

relativo = relação

6) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são:

açoite

açougue

açude

açúcar

alface

alvoroço

Exceção:

arsenal

safra

salada

sultão

7) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são:

araçá

açaí

babaçu

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cacique

caiçara

camaçari

cipó

cupuaçu

Iguaçu

Iracema

juçara

maçaranduba

paçoca

piaçava

Exceção (todas começam com som de s, menos cipó):

sabiá

sagui

saci

samambaia

Sergipe

siri

8) Em palavras com origem africana. As mais

conhecidas são:

bagunça

caçamba

cachaça

caçula

Exceção (todas começam com som de s):

sapeca

samba

senzala

Caso z / s

1) Emprega-se a letra s:

1) Em palavras derivadas de uma primitiva grafada com s:

análise = analisar, analisado

pesquisa = pesquisar, pesquisado.

Exceção: catequese = catequizar.

2) Após ditongo quando houver som de z:

Creusa

coisa

maisena

3) Na conjugação dos verbos PÔR e QUERER:

(Ele) pôs

(Ele) quis

(Nós) pusemos

(Nós) quisemos

(Se eu) puser

(Se eu) quiser

4) Em palavras terminadas em OSO, OSA (que significa

―cheio de‖):

horrorosa

gostoso

Exceção: gozo

5) Nos sufixos gregos ASE, ESE, ISE, OSE:

frase

crase

crise

Exceções: deslize e gaze.

6) Nos sufixos ÊS, ESA, ESIA e ISA, usados na formação de

palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos

honoríficos.

chinês

chinesa

camponês

poetisa

burguês

burguesa

freguesia

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Luísa

Heloísa

Exceção: Juíza (por derivar do masculino juiz).

1) As terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando

forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando

indicarem qualidade:

escasso / escassez

macio / maciez

rígido / rigidez

sensato / sensatez

surdo / surdez

2) Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos

"zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z",

neste caso, é uma consoante de ligação com o infixo.

pazada

cafezal

homenzarrão

açaizeiro

cãozito

mãezona

mãozorra

Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o

"s"):

asa = asinha

riso = risinho

Teresa = Teresinha

3) Em derivações resultando em verbos terminados com som

de IZAR:

útil = utilizar

terror = aterrorizar

economia = economizar

Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o

"s"):

análise = analisar

pesquisa = pesquisar

improviso = improvisar

Exceção da Exceção: catequese = catequizar.

Existem variantes aceitas para outras palavras:

abdome e abdômen

açoitar e açoutar

afeminado e efeminado

aluguel ou aluguer

arrebitar e rebitar

arremedar e remedar

assoalho e soalho

assobiar e assoviar

assoprar e soprar

azalea e Azaléia

bêbado e bêbedo

bilhão e bilião

bílis e bile

bombo e bumbo

bravo e brabo

caatinga e catinga

cãibra e câimbra

carroçaria e carroceria

catucar e cutucar

chipanzé e chimpanzé

coisa e cousa

degelar e desgelar

dependurar e pendurar

derrubar e derribar

desenxavido e desenxabido

diabete e diabetes

embaralhar e baralhar

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enfarte e infarto

entretenimento e entretimento

entoação e entonação

enumerar e numerar

espécime e espécimen

espuma e escuma

estalar e estralar

este e leste (pontos cardeais)

flauta e frauta

flecha e frecha

geringonça e gerigonça

homogeneizar e homogenizar

húmus e humo

impingem e impigem

imundícia, imundície e imundice

intrincado e intricado

lide e lida

louro e loiro

macaxeira e macaxera

maltrapilho e maltrapido

malvadeza e malvadez

maquiagem e maquilagem

marimbondo e maribondo

matracar e matraquear

mobiliar e mobilhar

neblina e nebrina

nenê e neném

parênteses e parêntesis

percentagem e porcentagem

pitoresco, pinturesco e pintoresco

plancha e prancha

pólen e polem

quadrênio e quatriênio

quatrilhão e quatrilião

radioatividade e radiatividade

rastro e rasto

relampear e relampejar

remoinho e redemoinho

salobra e salobre

taberna e taverna

tesoura e tesoira

toicinho e toucinho

transpassar, traspassar e trespassar

transvestir e travestir

treinar e trenar

tríade e triada

trilhão e trilião

vasculhar e basculhar

Xérox e Xerox

xeretar e xeretear

Caso o / u

1) Usa-se o na grafia dos seguintes vocábulos:

boteco

botequim

cortiço

moela

mosquito

mágoa

zoar

2) Usa-se u na grafia dos seguintes vocábulos:

amuleto

entupir

jabuti

mandíbula

tábua

Caso e / i

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1) Os verbos terminados em -UIR e em -OER:

No Presente do Indicativo, as 2ª e 3ª pessoas do singular são

grafadas com I. Exemplo (verbo possuir):

tu possuis

ele possui

tu constróis

ele constrói

tu móis

ele mói

tu róis

ele rói

2) Os verbos terminados em -UAR e em -OAR:

No Presente do Subjuntivo, todas as pessoas da conjugação serão

grafadas com e. Exemplo (verbo entoar):

Que eu entoe

Que tu entoes

Que ele entoe

Que nós entoemos

Que vós entoeis

Que eles entoem

Emprego dos Porquês

POR QUE

A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um

pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual

motivo":

Exemplos:

Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.

Por que você comprou este casaco?

Há casos em que por que representa a sequência preposição +

pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas

flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

Exemplos:

Estes são os direitos por que estamos lutando.

O túnel por que passamos existe há muitos anos.

POR QUÊ

Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um

ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a

sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase,

o monossílabo "que" passa a ser tônico.

Exemplos:

Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?

Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

PORQUE

A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que,

uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para

explicação ou causa.

Exemplos:

Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.

Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

PORQUÊ

A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa",

"razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra

determinante (artigo, por exemplo).

Exemplos:

Não consigo entender o porquê de sua ausência.

Existem muitos porquês para justificar esta atitude.

Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

Veja abaixo o quadro-resumo:

F

orma Emprego Exemplos

P

or que

Em frases

interrogativas (diretas e

indiretas)

Em substituição

Por que ele

chorou? (interrogativa

direta)

Digam-me por que ele

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à expressão "pelo qual"

(e suas variações)

chorou. (interrogativa

indireta)

Os bairros por

que passamos eram

sujos.(por que = pelos

quais)

P

or quê

No final de

frases

Eles estão

revoltados por quê?

Ele não veio não sei por

quê.

P

orque

Em frases

afirmativas e em

respostas

Não fui à festa

porque choveu.

P

orquê

Como

substantivo

Todos sabem o

porquê de seu medo.

LABORATÓRIO DE REDAÇÃO

Prezados Candidatos,

As técnicas de Redação constituem um dos aspectos mais

importantes, principalmente no julgamento de um trabalho escrito. A

idéia que geralmente se tem de uma boa redação é aquela em que o

escritor consegue deixar o leitor impactado.

O Escrever é Praticar é um acompanhamento de produção

textual com instruções específicas e pontuais, partindo da

experiência de escrita já dominada por você. Ou seja, as orientações

não são genéricas, suprirão apenas as suas necessidades sejam elas

de construção textual ou de gramática. Como qualquer texto, a

redação para concurso exige muito treino, então a melhor forma de

garantir que no momento da prova você não terá problemas é ler e

escrever diversas vezes, tente trabalhar diversos temas, dos mais

sérios aos mais populares isso te dará maior segurança.

Saber escrever é algo de grande importância, principalmente

para redigir uma boa redação em concurso público. Saber se

expressar de forma adequada e precisa, respeitando a ideia solicitada

na prova e as normas da Língua Portuguesa, pode ser complexo para

algumas pessoas, mas seguindo algumas dicas de redação é possível

aprender a redigir bem.

Redigir é sinônimo de perceber, compreender, reagir e

integrar. Na redação você é levado, através de sua capacidade

criativa, a ter idéias. Mas não basta possuir idéias, é preciso saber

como ‗‘vesti-las‘‘!

Aprenda as principais dicas de redação:

» Organize seus argumentos sobre o tema proposto, e os

escreva de forma compreensível. Organize os argumentos de forma

crescente, ou seja, deixe o argumento mais forte para o final;

» Em dissertações que é necessário defender algo, não fique "em

cima do muro", coloque claramente sua posição, pois muitas vezes

estão interessados em avaliar sua capacidade de opinar, refletir e

argumentar;

» Escreva com clareza;

» Seja objetivo e fiel ao tema;

» Escolha sempre a ordem direta das frases;

» Evite períodos e parágrafos muito longos;

» Elimine expressões difíceis ou desnecessárias do texto;

» Não use termos chulos, gírias e regionalismos;

» Esteja sempre atualizado em tudo que acontece no mundo;

» Além dessas dicas, é preciso saber principalmente as regras de

Acentuação Gráfica, pontuação, ortografia e concordância.

Clareza e Simplicidade

Evite o uso de palavras rebuscadas, longos períodos e prefira

argumentar de maneira simples e organizada. A clareza de uma

redação se dá no momento em que você apresenta seus argumentos e

ideias para que seu leitor compreenda a mensagem do texto de forma

clara.

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Objetividade

Não dê voltas no texto e evite repetir as palavras; diga apenas

o que é importante para seu tema e sua redação. Quanto mais

conhecimento você tiver, mais termos poderá usar no texto.

Coerência Textual

A coerência é um item extremamente importante para

escrever uma boa redação para concursos ou qualquer processo

seletivo. O texto corresponde a uma estrutura, com uma ordem de

idéias e o tema deve ser explicado apresentando teses, causas e

conseqüências em uma seqüência lógica.

Evitando as contradições, você deixará seu texto coerente e com

estruturas lógicas e coerentes com o uso de conectivos, preposições,

verbos, etc. Um erro que acontece muito nos textos feitos nas redações

de concursos públicos é usar comentários aleatórios em determinado

parágrafo, sem respeitar a estrutura dos argumentos. Evite comentar

vários assuntos ao mesmo tempo e acabar fugindo do tema principal.

A melhor maneira de evitar a fuga ao tema e um texto confuso é

planejar seus argumentos e escrever um texto que relacione esses

assuntos. Não jogue vários temas acreditando que o leitor e

examinador irão compreender o que está escrito. Use a coerência a seu

favor.

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Relato de acontecimentos

reais ou fictícios fábula

Narrador 1.Narração conto

Personagens O novela

1.1 Narração Enredo lenda

Tempo Q DEFINIÇÃO T

Espaço U São maneiras de organizar as informações I texto publicitário

Clímax E lingüísticas de acordo com a finalidade do P propaganda

Desfecho texto, com o papel dos interlocutores e com O 2.Descrição anúncios

É as características da situação. (classificados)

D receita

Retrato por escrito G E

Emprego de adjetivos Ê

1.2 Descrição Emprego de verbos de estado N G artigo de opinião

(ser, estar, ficar, parecer. ) E CARACTERÍSTICA: Ê editorial

R Competência lingüística N 3.Dissertação resenha

Tipologia O Organização de informações E reportagem

de Competência sócio-comunicativo R

Texto Exposição de idéias objetivas e T Estilo ( modo próprio de cada escritor ) O

Subjetivas E

Linguagem exata e precisa X T

1.3 Dissertação argumentos impessoais T E

Coesão e coerência U X

Introdução, desenvolvimento e A T

Conclusão L U Receita

A Injuntivo ou Manual de instrução

? L persuasivo Campanha educativ

(trânsito, saúde)

1.4 Injuntivo ou Linguagem persuasiva

Persuasivo Verbos do imperativo

imposição do interlocutor

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Estrutura da Redação

Um texto é composto de três partes essenciais: introdução,

desenvolvimento e conclusão. O correto é haver um elo entre as

partes, como se formassem a costura do texto. Na introdução é onde

o tema abordado é apresentado, não deve ser muito extensa, e

aconselha-se que tenha apenas um parágrafo de quatro a seis linhas.

O desenvolvimento é o ―corpo‖ do texto, a parte mais importante

dele. É onde se expõe o ponto de vista, e argumenta de uma forma

lógica para que o leitor acompanhe seu raciocínio. Nesta parte do

texto faz-se uso de, no mínimo, dois parágrafos. A conclusão é o

fechamento. Mas é válido lembrar que a introdução,

desenvolvimento e conclusão são ligados e dependentes entre si para

que a coesão e coerência textual sejam mantidas e o texto faça

sentido.

Etapas da Redação

Chuva de Ideias

Em alguns minutos, respeitando seu tempo e o prazo dado

para fazer a prova de concurso público, anote todos os assuntos que

surgirem na sua mente e que estão relacionados ao tema. Não tenha

receio e escreva tudo. Após esse processo, separe 4 ou cinco que

considere mais importante de acordo com o tema em que irá

trabalhar.

Elaborando o Rascunho

Comece a escrever o rascunho da redação, buscando

apresentar a opinião do seu texto sobre o tema logo no primeiro

parágrafo, ou seja, na introdução. Evite o uso de clichês e jargões

utilizados exaustivamente. No desenvolvimento, argumente sua

redação com hipóteses, fatos e citações, sempre de forma

consistente, organizando os assuntos nos parágrafos de

desenvolvimento. Na conclusão do texto, apresente uma solução ou

reforce sua tese.

Redação Definitiva

A legibilidade de sua redação é essencial para que ela seja

lida, compreendida e corrigida pelo examinador. Respeite os recuos,

margem e alinhamento do seu texto. As palavras erradas devem ser

grafadas com apenas um traço simples, sem muitas rasuras

Veja mais dicas para redigir um bom texto de redação

para concursos:

Leia muito, a leitura enriquece o vocabulário, você olha

visualmente as palavras e envia para a sua memória a forma correta

de escrevê-las;

Seja crítico de si mesmo, revise os textos , retire os excessos,

deixe seu texto ―enxuto‖;

Cronometre o tempo que é gasto nas suas redações e tente

sempre diminuir o tempo gasto na próxima;

Não ultrapasse as margens, nem o limite de linhas

estabelecidas na prova;

Mantenha o mesmo padrão de letra do início ao fim do texto.

Não inicie com letras legível e arredondada, por exemplo, e termine

com ela ilegível e ―apressada‖, isso dará uma péssima impressão

para o examinador da banca quando for ler;

Não faça marcas, rabiscos, não suje e nem amasse sua

redação; Tenha o máximo de asseio possível;

Faça as redações de provas anteriores do concurso que você

prestará;

Fique focado no enunciado que a banca está pedindo, não

redija um texto lindo, mas que está totalmente fora do tema. Nunca

fuja do tema proposto;

Tenha seus argumentos fundamentados. Seja coeso e

coerente;

Evite o uso de abreviações. Ex.: "Vc" "pq";

Use um estilo de escrita o mais simples possível, evitando

assim o uso de palavras demasiadamente rebuscadas;

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Evite o uso de aliterações. Ex1.: O rato, roeu a roupa do rei

de Roma. Ex.2: Anule aliterações altamente abusivas;

Nunca esqueça as letras maiúsculas;

Evite lugares-comuns, ditos populares, jargões e clichês. Ex.:

Foge da matemática como o diabo foge da cruz;

Evite o uso de parênteses;

Estrangeirismos também devem ser evitados. Ex.: Deixei um

scrap (recado) na geladeira;

Gírias nem pensar, muito menos escrever;

Palavras de baixo calão poderão acabar com seu texto;

Nunca generalize, você passará a impressão ao leitor que não

domina o assunto abordado;

Evite repetições, confira sempre o texto e verifique se a

mesma palavra aparece muitas vezes e procure cortá-la ou substituí-

la por sinônimos;

Não abuse das citações, procure mostrar ideias próprias,

originais. Ex.: Como diria o famoso poeta "....." ;

Frases ou raciocínios incompletos causam péssima

impressão;

Não seja redundante fazendo círculos em torno do mesmo

assunto;

Procure ser o mais específico possível;

Frase com apenas uma palavra não fica bem;

Evite o uso de voz passiva. Ex.1: Pedro foi ferido pelo

animal. Voz Passiva Ex.2: O animal feriu Pedro. Voz Ativa;

Use a pontuação corretamente;

Não faça uso de perguntas retóricas, ou seja, não pergunte o

óbvio;

Se for utilizar siglas, coloque o significado por extenso e a

sigla entre parênteses, apenas na primeira vez em que ela for citada,

depois utilize somente a sigla. Ex.: Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT);

Evite exageros nas suas palavras;

Evite mesóclises. Ex.: Se possível, contar-vos-ia o que se

passou;

Procure não fazer analogias. Ex.: Todos os seres vivos

crescem. (A árvore, por exemplo, é um ser vivo. Tem metabolismo,

reproduz-se, e cresce.) O ser humano também é um ser vivo e, por

isso, o ser humano também cresce;

Não abuse das exclamações;

Não escreva frases, nem parágrafos demasiadamente longos,

procure ser o mais claro e objetivo possível na exposição de suas

ideias;

Seja sempre incisivo e coerente;

Procure escrever as palavras de maneira correta, seja

assertivo na ortografia. Dica: Na dúvida, não escreva a palavra, ou

então procure escrever um sinônimo.

Algo comum no mundo dos concurseiros é o grande temor

pela redação nas provas. Muitas vezes o candidato se prepara para a

prova objetiva, e deixa a redação de lado, perdendo grandes chances

de passar. A única maneira eficaz de aprender a fazer uma boa

redação é treinando. Faça redações sobre diversos temas, leia e releia

quantas vezes precisar, e lembre-se: a prática pode levar à perfeição.

Critérios de correção:

AVALIAÇÃO DA PROVA DISCURSIVA

ABRANGERÁ:

1. Quanto à capacidade de desenvolvimento do tema: a

compreensão, o conhecimento,o desenvolvimento e a adequação da

argumentação , a conexão e a pertinência , a objetividade e a

seqüência lógica do pensamento, o alinhamento ao tema e a

cobertura dos tópicos apresentados valendo pontos , que serão

aferidos pelo examinados com base nos critérios a seguir indicados:

Conteúdo da resposta

Capacidade de argumentação

Sequência lógica do pensamento

Alinhamento ao tema

Cobertura dos tópicos apresentados

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2.Quanto ao uso do idioma: a utilização correta vocabulário e

das normas gramaticais valendo pontos , que serão aferidos pelo

examinador com base nos critérios a seguir indicados:

TIPOS DE ERRO

Aspectos Formais:

Erros Ortográficos

Aspectos Gramaticais: Morfologia, sintaxe de

emprego e colocação, sintaxe de regência e pontuação.

Aspectos Textuais: Sintaxe de construção (

Coesão) ,clareza, concisão, unidade temática ( estilo,

coerência, propriedade vocabular, paralelismo semântico

sintático, paragrafação).

Cada linha excedente ao máximo exigido.

Cada linha não escrita, considerando o mínimo

exigido.

ASPECTOS MACROESTRUTURAIS

1.Pertinência de conteúdo e abordagem

2. Apresentação ,legibilidade ,margens e parágrafos.

3. Estrutura textual ( Construção pertinente de

introdução, Desenvolvimento e Conclusão).

4. Objetividade, ordenação e clareza das idéias.

TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia textual diz respeito à forma como um

determinado texto é apresentado. O aspecto tipológico de um texto

diz respeito ao propósito com o qual o texto foi escrito. Assim, as

diferentes tipologias textuais são: narração, dissertação, descrição,

informação e injunção.

Muitas vezes a tipologia textual é confundida com gênero

textual. Um gênero textual é um exemplo mais específico de uma

modalidade discursiva, que tem em si mesmo um aspecto tipológico.

Anúncios, crônicas, editoriais, instruções de uso, fábulas, cartas, são

apenas alguns exemplos de gêneros textuais.

GÊNEROS TEXTUAIS

Os gêneros textuais são os textos materializados em

situações comunicativas recorrentes, encontrados em nossa vida

diária e apresentam padrões sócio-históricos característicos, ou seja,

são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em

um determinado momento histórico. Definidos por composições

funcionais, objetivos anunciativos e estilos concretamente realizados

na integração de forças históricas, sociais, instituições e técnicas.

TIPOLOGIA NARRATIVA: é o relato de fatos ocorridos,

em certo espaço (ou lugar) e o tempo,como determinados

personagens, cuja ação é contada por um narrador.

PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA

NARRAÇÃO

Foco narrativo. Refere-se às diferentes formas de narrar.

Resume-se em duas:

Narrador empenhado (personagem). Conta a história

encarnando-se como personagem principal ou secundário. (

narrador-personagem) narrador em 1ª pessoa.

O romance Luciola é narrador em 1ª pessoa Ex: ‗‘Acordei

por volta de duas horas‘‘. É o próprio Paulo, narrador-personagem,

que relata fatos de sua vida,.

Narrador onisciente: Conta a história como observador que

sabe tudo (conta a história do outro). Narração em 3ª pessoa, o

narrador não participa dos acontecimentos, ele observa tudo de fora

da trama, como narrador onisciente, ou seja, que conhece todos os

fatos.

Narrador. É aquele que conta a história.

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Personagem. São as ―pessoas‖ que atuam na narrativa (são

os objetos do ato de contar, são os ―indivíduos‖que têm sua história

narrada).Pode ser protagonista( principal) ou antagonista (que são os

adversários) e secundários .

Ambiente. É o espaço físico e social onde é desenvolvida a

ação dos personagens. Trata-se do plano de fundo, o cenário da

história.

Tempo. É a noção de presente, passado e futuro. Pode ser

cronológico, quando avança no tempo do relógio, assim como

psicológico, quando medido pela repercussão emocional, estética e

psicológica dos personagens.

Enredo: é o conjunto de fatos ligados entre si que

fundamentam a ação de um texto narrativo.

ENREDO

Situação Inicial: personagens,tempo e espaço são

apresentados.

Estabelecimento de um conflito: um acontecimento

modifica a situação inicial, fazendo surgir um conflito.

Desenvolvimento: os personagens buscam a solução

do conflito.

Clímax: a narrativa chega a seu ponto de maior

tensão.

Desfecho: o conflito é solucionado.

A estrutura de uma redação narrativa é a seguinte:

Apresentação / Introdução

Conflitos / Desenvolvimento

Clímax / Ápice da história

Conclusão / Desfecho

A narrativa deve tentar elucidar os acontecimentos,

respondendo às seguintes perguntas essenciais:

O QUÊ? - o(s) fato(s) que determina(n) a história;

QUEM? - a personagem ou personagens;

COMO? - o enredo, o modo como se tecem os fatos;

ONDE? - o lugar ou lugares da ocorrência

QUANDO? - o momento ou momentos em que se passam os fatos;

POR QUÊ? - a causa do acontecimento.

Observe como se aplicam no texto de Manuel Bandeira esses

elementos:

Tragédia brasileira

Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade.

Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída com sífilis,

dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição

de miséria.

Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado

no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela

queria.

Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou

logo um namorado.

Misael não queria escândalo. Podia dar urna surra, um tiro,

urna facada. Não fez nada disso: mudou de casa.

Viveram três anos assim.

Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael

mudava de casa.

Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua

General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua

Marquês de Sapucaí, Niterói, encantado, Rua Clapp, outra vez no

Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato,

Inválidos...

Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de

sentidos e inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi

encontra-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.

Manuel Bandeira

O quê? Romance conturbado, que resulta em crime

passional.

Quem? Misael e Maria Elvira.

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Como? O envolvimento inconsequente de um homem de 63

anos com uma prostituta.

Onde? Lapa, Estácio, Rocha, Catete e vários outros lugares.

Quando? Duração do relacionamento: três anos.

Por quê? Promiscuidade de Maria Elvira.

Quanto à estruturação narrativa convencional, acompanhe a

sequência de ações que compõem o enredo:

Exposição: a união de Misael, 63 anos, funcionário público,

a Maria Elvira, prostituta;

Complicação: a infidelidade de Maria Elvira obriga Misael a

buscar nova moradia para o casal;

Clímax: as sucessivas mudanças de residência, provocadas

pelo comportamento desregrado de Maria Elvira, acarretam o

descontrole emocional de Misael;

Desfecho: a polícia encontra Maria Elvira assassinada com

seis tiros.

Elementos da Narrativa.

A narrativa é uma sequência de fatos interligados que

ocorrem ao longo de certo tempo e possui elementos básicos na sua

composição:

Fato – corresponde à ação que vai ser narrada (o que)

Tempo – em que linha temporal aconteceu o fato (quando)

Lugar – descrição de onde aconteceu o fato (onde)

Personagens – participantes ou observadores da ação (com

quem)

Causa – razão pela qual aconteceu o fato (por que)

Modo – de que forma aconteceu o fato (como)

Consequência – resultado do desenrolar da ação

A narrativa se desenvolve em torno de um enredo, nome que

se

dá a sequência dos fatos. A partir do enredo chega-se ao

tema, que é o motivo central do texto. O enredo apresenta situações

de conflitos ou ações, que são divididos em quatro partes:

Apresentação – vários elementos como as personagens,

cenário, e tempo, são apresentados pelo narrador, para enquadrar o

leitor relativamente aos fatos.

Desenvolvimento - aqui o conflito tem origem, havendo o

confronto entre os personagens.

Clímax - é o expoente máximo do conflito, existindo uma

enorme carga dramática e onde alguns fatos importantes atingem sua

maior dramaticidade.

Desfecho – é a parte final da narrativa que revela o resultado

do clímax, sendo que o conflito pode ou não ter sido resolvido.

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Os personagens de uma narrativa podem ser descritos do

ponto de vista físico e psicológico, exercendo diversos papéis:

Protagonista – é o personagem principal de uma narrativa,

tem o papel mais importante no desenrolar da ação.

Antagonista - aquele que se opõe ao protagonista, sendo o

seu inimigo. Muitas vezes só é revelado como antagonista durante o

clímax.

Personagem secundária - apesar de ter um papel menos

importante que o protagonista, é também importante para o

desenvolvimento da ação.

Figurante - tem como função ajudar a descrever um

ambiente ou espaço do qual faz parte. O seu papel não tem

influência na ação.

Como fazer uma redação narrativa

Na redação dissertativa é predominante o argumento,

embasado em pesquisas e conhecimentos gerais, já na narrativa o

autor deverá descrever uma ação ou um conjunto de ações, desta

forma antes de começar o texto o melhor é definir quem serão os

personagens, o cenário, o tempo e o enredo da trama.

A narrativa na redação vem de narrar, que por sua vez vem

de contar, neste caso um acontecimento ou um fato, e para ilustrar

ainda mais e prender o leitor na sua redação narrativa, quanto mais

descrições você conseguir transmitir sobre o personagem, o cenário

e o tempo melhor.

A estruturação da redação narrativa se dá como a

dissertativa, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão,

abaixo você vê como cada uma é representada no texto:

Introdução – É aqui que você irá situar o leitor, falando do

personagem, do cenário e do tempo.

Desenvolvimento – Como o nome diz você deverá

desenvolver sua narração, ou seja, falar sobre o enredo e preparar o

leitor para o ápice, ou conclusão.

Conclusão – Aqui é onde você deverá esclarecer todos os

acontecidos e dar um desfecho a sua trama.

Sabendo disso é hora de prepararmos o ambiente de nossa

redação narrativa, lembrando que ela pode ser romântica,

dramática ou até mesmo humorística, a questão é fornecer os

elementos ao textos, como vemos exemplos de cada um deles

abaixo:

Narrador – Neste caso você, que é quem deverá contar a

história ao leitor.

Personagem – Pode ser único ou envolver vários

personagens, com protagonistas e antagonistas, existem também os

personagens secundários, o ideal é que para começar você centre sua

narração em apenas um personagem.

Espaço ou cenário – Onde acontece a trama? Em uma

floresta? Um navio? Ou seja, é onde se passa seu conto.

Tempo: Aqui você deverá descrever qual o intervalo de

tempo que os fatos ocorrem, dias, meses, horas, semanas.

Quem manda é você, este tempo pode ser psicológico (sem

exatidão) ou cronológico.

Modelo de redação narrativa

Agora que você aprendeu como fazer uma boa redação

narrativa é hora de ver nosso modelo, lembrando que este modelo é

apenas para fins de pesquisa, sendo que você deverá produzir seu

próprio texto.

Bianca e o grande problema.

Bianca era uma jovem prestes a atingir a maioridade, para

financiar seus estudos em uma grande universidade de sua cidade,

desde cedo a jovem teve que buscar um emprego, porém, com o

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mercado em crise tudo que Bianca conseguiu foi em uma central de

telemarketing, resolvendo problemas dos clientes de uma grande

empresa de computadores. Logo em seu primeiro dia vem a primeira

situação complicada, quando um cliente entrou em contato já

bastante exaltado querendo solucionar seu problema, logo no

primeiro contato Bianca já sabia que teria um atendimento

complicado, e o pior, seu supervisor fiscalizava tudo na grande

central de atendimento da empresa.

Era inicio da manhã e com muito bom humor devido ao seu

primeiro dia de trabalho Bianca atende sua primeira ligação:

– Central de Atendimento, Bianca Cristina, bom dia!

Sem nenhum cordialidade o cliente já revela seu problema

para a atendente.

– Bianca, quero uma solução imediata ao meu problema ou

entrarei em contato com a administração.

Bianca já tremendo e com medo de receber uma avaliação

negativa logo no seu primeiro dia tentou resolver o problema do

cliente.

– Tudo bem sr., tentarei solucionar o problema agora

mesmo, em que posso ajudar?

– Meu computador não funciona. Disse o homem do outro

lado da linha.

– Ok, o senhor consegue ligar o computador ou ele nem dá

sinal? Perguntou pacientemente a jovem.

– Não, ele não liga, eu aperto o botão e ele não funciona,

nenhum barulho nem nada, quero uma solução imediata.

Bianca já em pânico não sabia o que fazer, tentou realizar

testes remotos no computador do cliente mas de nada adiantou,

relutantemente a jovem pediu ajuda ao seu supervisor que, por sua

vez, não conseguia realizar nenhum procedimento na maquina do

cliente.

Passaram-se mais de 15 minutos entre perguntas e respostas,

e o cliente cada vez mais exaltado, já a ponto de ofender Bianca e

questionar suas capacidades o clientes avisou:

– Olha Bianca, chega, vou entrar em contato com a

administração!

Em um ato de desespero Bianca perguntou:

– Sr. quando foi a ultima vez que o computador funcionou?

Eis que responde o cliente com um tom de voz bastante

exaltado:

– Foi ontem durante o dia quando a faxineira estava

limpando o escritório, e…

– Senhor, o computador está ligado na tomada. Interrompeu

Bianca inocentemente, não imaginando que essa poderia ser a causa

do grande problema.

– Bom, deixe me ver… (respondeu o cliente)

Minutos se passaram e o cliente nada mais falava, até que

Bianca perguntou:

– O senhor já verificou?

Do outro lado da linha uma surpresa:

– Tu… tu… tu… (de tamanha vergonha o cliente desligou o

telefone).

Foi assim que Bianca percebeu que nem todo grande

problema precisa de uma grande solução, às vezes a resposta está

bem embaixo do nosso nariz.

Redação Narrativa

produzida por Paulo Macedo.

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LABORATÓRIO DE REDAÇÃO (SEMANAL)

1ª PROPOSTA:

A foto, feita pelo fotógrafo amador Haruo Ohara (1909-

1999). registra a presença de duas crianças brincando em uma área

rural. A menina empunha uma sombrinha e o garoto usa chapéu, o

que sugere um dia de sol. As crianças não têm brinquedos e se

divertem com o que encontram naquele momento. O garoto segura

com firmeza a escada, demonstrando zelo e cuidado com a

companheira de diversão.

Com base nesses elementos e na observação da imagem,

elabore um texto narrativo em que as lacunas dessa cena.

2ª PROPOSTA:

Suponha que você foi surpreendentemente convidado para

uma festa de pessoas que mal conhece. Conte, num texto em prosa, o

que teria ocorrido, imaginando também os pormenores da situação.

Não deixe de transmitir suas possíveis reflexões e impressões. Evite

expressões desgastadas e ideias prontas.

3º PROPOSTA:

Ser ou não ser, eis a questão.

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Situações-limite são uma constante, tendo sido retomadas

tanto pela literatura como pela sabedoria popular.

Pensando nisso, escreva uma narrativa em primeira pessoa,

na qual o narrador não seja o protagonista da ação. Considere os

aspectos abaixo, que constituirão um roteiro para sua narrativa, a

qual pode corresponder a diferentes situações, como um drama

familiar, uma questão de ordem psicológica, uma aventura, etc.:

• uma situação problemática, de cuja solução depende algo

muito importante;

• uma tentativa de solução do problema, pela escolha de um

dos caminhos possíveis, todos arriscados: ultrapassar ou não

ultrapassar uma fronteira;

• uma solução para o problema, mesmo que origine uma nova

situação problemática.

4ª Proposta

Trabalhe a sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:

Em uma catástrofe, podemos encontrar de tudo: desgraças,

mortes, destruições. Mas em algo tão terrível, também é possível

deparamos com coisas boas: o amor, a bondade, a dedicação, a

cumplicidade...

Instruções:

Usando o cenário de uma catástrofe, crie uma narrativa em

que haja o encontro de dois personagens e o aparecimento de um dos

sentimentos acima.

Invente outros personagens, se precisar.

Sua história poderá ser em primeira ou terceira pessoa.

„‟O entusiasmo é a maior força da alma.

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Conserva-o e nunca te faltará poder

para conseguires o que desejas.‟‟

Napoleão Bonaparte

BOA SORTE!

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

VISITA

Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa

tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de

quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos

e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que

fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?

Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as

estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez

pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro.

Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que

a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel.

É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se

estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda,

era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem,

contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o

para lá, acomodei-o e voltei para a redação.

Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso

grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era

diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar

acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda,

onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na

água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse

macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para

me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este

desertor?

Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o

matasse. ―Não faça

isso com o coitado!‖ ―Coitado nada, esse bicho deve causar

doença.‖ Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O

homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e

história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e

voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas,

fui para casa sem me lembrar mais dele.

GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras

crônicas. Para gostar de ler, 31.

São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89

QUÍMICA DA DIGESTÃO

Para viver, entre outras coisas, precisamos de energia. Como

não podemos tirar energia da luz do sol para viver, como os vegetais,

essa energia usada pelo nosso organismo vem das reações químicas

que acontecem nas nossas células.

Podemos nos comparar a uma fábrica que funciona 24 horas

por dia. Vivemos fazendo e refazendo os materiais de nossas células.

Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou brincamos,

estamos consumindo energia química gerada pelo nosso próprio

organismo. E o nosso combustível vem dos alimentos que comemos.

No motor do carro, por exemplo, a gasolina ou o álcool

misturam-se com o ar, produzindo uma combustão, que é uma

reação química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do mesmo

modo, nas células do nosso organismo, os alimentos reagem com o

oxigênio para produzir energia. No nosso corpo, os organismos são

transformados nos seus componentes mais simples, equivalentes à

gasolina ou ao álcool, e, portanto, mais fáceis de queimar. O

processo se faz através de um grande número de reações químicas

que começam a se produzir na boca, seguem no estômago e acabam

nos intestinos. As substâncias presentes nesses alimentos são

decompostas pelos fermentos digestivos e se transformam em

substâncias orgânicas mais simples. Daí esses componentes são

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transportados pelo sangue até as células. Tudo isso também consome

energia.

A energia necessária para todas essas transformações é

produzida pela reação química entre esses componentes mais

simples, que são o nosso combustível e o oxigênio do ar. Essa é uma

verdadeira combustão, mas uma combustão sem chamas, que se faz

dentro de pequenas formações que existem nas células, as

mitocôndrias, que são nossas verdadeiras usinas de energia.

ATIVIDADE DOS TEXTOS

Visita

1 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o

homem:

a) colocou-o dentro de um pote de água.

b) escondeu-o para que ninguém o matasse.

c) pingou água sobre sua cabeça.

d) procurou por outros insetos no escritório.

e) não lhe deu muita importância.

2 - O homem interessou-se pelo inseto porque:

a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.

b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.

c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.

d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu

corpo.

e) era um inseto perigoso e contagioso.

3 - A mudança na rotina do homem deu-se:

a) à chegada do inseto na redação do jornal.

b) ao intenso calor daquela tarde de verão.

c) à monotonia do trabalho no escritório.

d) à transferência de local onde estava o inseto.

e) devido ao cansaço do dia.

4 - Em ―Não faça isso com o coitado!‖, a palavra sublinhada sugere

sentimento de:

a) maldade

b) crueldade

c) desprezo

d) esperança

e) afeição

5 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem:

a) curiosidade científica.

b) sensação de medo.

c) medo de pegar uma doença.

d) lembranças da infância.

e) preocupação com o próximo.

6 - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a questão

central é:

a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.

b) a saudade dos amigos de infância

c) a vida pacifica da grande cidade.

d) a preocupação com a proteção aos animais.

e) o cuidado que se deve ter com todos os insetos.

Química na digestão

1 - O texto afirma que o nosso corpo pode ser comparado a

uma fábrica porque:

a) reage quimicamente pela combustão.

b) move-se a base de gasolina ou álcool.

c) produz energia a partir dos alimentos.

d) utiliza oxigênio como combustível.

e) Funciona 22 horas por dia.

2 - ―Tudo isso também consome energia‖ (3º parágrafo ) No trecho,

a expressão em destaque se refere a

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a) Fermentos digestivos..

b) combustíveis.

c) reações químicas.

d) usinas de energia.

e) energia.

3 – Depois de processadas pelos fermentos digestivos, as substâncias

são levadas para:

a) a boca.

b) as células.

c) o estômago.

d) os intestinos.

e) o esôfago.

4 - As mitocôndrias são essenciais para o funcionamento do nosso

corpo porque são responsáveis por:

a) digerir os alimentos.

b) produzir energia.

c) renovar as células.

d) transportar o oxigênio.

e) limpar nosso sangue.

5 - Este texto pode ser considerado um artigo de divulgação

científica porque apresenta:

a) explicação detalhada sobre um acontecimento recente.

b) expressões coloquiais para exemplificar o processo da digestão.

c) linguagem figurada para descrever o processo de combustão.

d) vocabulário técnico para explicar a química da digestão.

e) uma explicação muito complexa.

6 – O texto trata:

a) da constituição do aparelho digestivo.

b) da digestão como fonte de energia.

c) dos cuidados para uma boa alimentação.

d) dos elementos que compõem o corpo humano.

e) do processo da degustação.

Atividades Fonemas e Letras

1)Nas palavras alma, pinto e porque, temos,

respectivamente:

a) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.

b) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

c) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.

d) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.

e) 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

2) Todas as informações abaixo citadas estão corretas,

exceto:

a) o fonema está diretamente ligado ao som da fala.

b) as letras são representações gráficas dos fonemas.

c) a palavra "tosse" possui quatro fonemas.

d) uma única letra pode representar fonemas diferentes. e) a letra "h"

sempre representa um fonema.

3) O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de

fonemas está em:

a) sucedida.

b) habitando.

c) grandes.

d) espinhos.

4) As palavras ―cambalacho‖, ―carretilha‖, ―circunferência‖,

apresentam, respectivamente:

a) oito, nove e doze fonemas

b) oito, oito e onze fonemas;

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c) oito, sete e treze fonemas;

d) sete, oito e doze fonemas;

e) oito, oito e doze fonemas.

5) As palavras ―bilíngue‖, ―derradeiro‖ e ―complexo‖ apresentam

respectivamente:

a) sete, oito e oito fonemas;

b) sete, nove e sete fonemas;

c) oito, oito e oito fonemas;

d) sete, nove e oito fonemas;

e) oito, oito e sete fonemas.

6) Nas palavras enquanto, queimar, folhas,

hábil e grossa, constatamos a seguinte sequência de letras e

fonemas:

a) 8 - 7, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 4, 6 - 5

b) 7 - 6, 6 - 5, 5 - 5, 5 - 5, 5 - 5

c) 8 - 6, 7 - 5, 6 - 4, 5 - 4, 5 - 4

d) 8 - 6, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 4, 6 - 5

e) 8 - 5, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 5, 5 - 5

Atividades Ortografia

7) Assinale a questão que contenha o texto pontuado

corretamente:

a) Precisando de um pequeno empréstimo procurou Carlão

seu velho amigo.

b) Precisando, de um pequeno empréstimo, procurou, Carlão,

seu velho amigo.

c) Precisando de um pequeno empréstimo procurou, Carlão,

seu velho amigo.

d) Precisando de um pequeno empréstimo, procurou Carlão,

seu velho amigo.

8) Preencha a sentença abaixo e depois marque a alternativa

correta

Sentou _____ máquina e pôs-se _____ reescrever uma _____

uma as páginas do relatório.

a) a - a - à

b) a - à - a

c) à - a - a

d) à - à - à

9) A frase inteiramente de acordo com a norma culta é:

a) De fato, punições seriam-lhe impostas, caso não se

provasse sua inocência em relação às graves denúncias.

b) Os relatórios foram-lhe entregues pelos representantes da

bancada ruralista.

c) O povo vota à muito tempo sob a influência das elites e

dos chefes partidários.

d) A Câmara dos Deputados ficou meia preocupada com as

repercuções das últimas votações nos processos de cassação.

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28) Marque a opção em que a palavra é escrita com s.

a) Avare_a.

b) Apra_ível.

c) Ra_ão.

d) De_ertas.

10)Texto:

"O jogador Roberto Carlos, que tem um contrato milionário com o

Real Madri, faz questão de encontrar-se com o lavrador Argemiro

Carlos da Silva para dizer-lhe que ele não é seu pai como insiste em

dizer."

(Texto jornalístico)

Segundo o texto:

I. o jogador Roberto Carlos procurará o lavrador Argemiro

Carlos da Silva para esclarecer-lhe que ele, Roberto Carlos, não é

seu pai.

II. o jogador Roberto Carlos procurará o lavrador Argemiro Carlos

da Silva para esclarecer-lhe que ele, Roberto Carlos, não é seu filho.

III. o lavrador Argemiro Carlos da Silva insiste em dizer que é pai

do jogador Roberto Carlos.

IV. o lavrador Argemiro Carlos da Silva insiste em dizer que é filho

do jogador Roberto Carlos.

De acordo com o texto jornalístico acima, está(ão) correta(s):

a) Apenas II e III.

b) É impossível saber qual está correta.

c) Apenas I e IV.

d) Apenas I.

11) De acordo com a gramática normativa, as informações

adverbiais deslocadas devem ser separadas do resto da oração por

vírgula. Essa regra foi desrespeitada em:

a) "No Recife contemporâneo há um grande descompromisso

das pessoas com a cidade como coisa coletiva."

b) "A gente desenvolveu esta ideia de que morar bem é

apenas ter um apartamento confortável."

c) "Eu estou responsabilizando esta forma de edificar por

parte da hostilidade que a cidade brasileira vive."

d) "Não estou dizendo que uma coisa é igual a outra e nem é

só aquilo."

12) Assinale a alternativa que contém o período cujas

palavras estão grafadas corretamente:

a) Ele quiz analisar a pesquisa que eu realizei.

b) Ele quis analizar a pesquisa que eu realizei.

c) Ele quis analisar a pesquisa que eu realizei.

d) Ele quis analizar a pesquiza que eu realisei.

e) Ele quis analisar a pesquiza que eu realizei.

13) Aponte a alternativa correta:

a) exceção, excesso, espontâneo, espectador

b) excessão, excesso, espontâneo, espectador

c) exceção, exceço, expontâneo, expectador

d) excessão, excesso, espontâneo, expectador

e) exceção, exceço, expontâneo, expectador

14) Aponte, entre as alternativas abaixo, a única em que

todas as lacunas devem ser preenchidas com a letra u:

a) c*rtume, escap*lir, man*sear, sin*site

b) esg*elar, reg*rgitar, p*leiro, ent*pir

c) emb*lia, c*rtir, emb*tir, c*ringa

d) *rticária, s*taque, m*cama, z*ar

e) m*chila, tab*leta, m*ela, b*eiro

Encontros Consonantais

1) Na frase ―o esqueleto quebrou o esquema‖, temos:

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a) três hiatos;

b) dois dígrafos e um ditongo;

c) três dígrafos e um ditongo;

d) um dígrafo e um ditongo;

e) um dígrafo, um ditongo e um hiato.

2)Em ―O clube percorreu um caminho espinhoso”, temos:

a) 03 encontros consonantais, 04 dígrafos e 01 ditongo;

b) 02 encontros consonantais, 02 ditongos e 04 dígrafos;

c) 03 encontros consonantais, 02 dígrafos e 02 ditongos;

d) 02 encontros consonantais, 04 dígrafos e 02 ditongos;

e) 03 encontros consonantais, 02 ditongos e 04 dígrafos.

3) A palavra “Fluorescência” apresenta; respectivamente:

a) 01 encontro consonantal, 01 ditongo crescente, 01 ditongo

crescente, 01 dígrafo;

b) 01 dígrafo, 01 encontro consonantal, 01 ditongo decrescente, 01

ditongo crescente;

c) 01 encontro consonantal, 01 ditongo decrescente, 01 dígrafo, 01

ditongo crescente;

d) 01 encontro consonantal, 01 ditongo crescente, 02 dígrafos; 01

ditongo crescente;

e) 02 encontros consonantais, 01 hiato, 02 ditongos crescentes; 01

ditongo decrescente.

4) .A palavra “coincidência” apresenta, respectivamente:

a) 01 dígrafo nasal, 01 dígrafo nasal, 01 ditongo oral;

b) 01 ditongo oral, 01 dígrafo, 01 ditongo oral;

c) 01 ditongo oral, 01 ditongo oral, 01 dígrafo;

d) 01 ditongo nasal, 01 ditongo oral, 01 dígrafo;

e) 01 ditongo oral, 01 dígrafo, 01 dígrafo.

5) A palavra “caraoquê‖ apresenta respectivamente:

a) 01 hiato, 01 ditongo crescente;

b) 01 hiato, 01 dígrafo;

c) 01 ditongo crescente, 01 ditongo crescente;

d) 01 hiato, 01 hiato;

e) 01 dígrafo, 01 hiato.

6). Aponte o único conjunto onde não há erro de divisão silábica:

a) flui-do, sa-guão, di-gno;

b) cir-cu-ns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no;

c) con-vic-ção, tung-stê-nio, rit-mo;

d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do;

e) coo-pe-rar, dis-tân-cia; bi-sa-vô.

7)Preencha a sentença abaixo e depois marque a alternativa

correta

8) QUESTÃO – Assinale a única alternativa em que as

palavras destacadas foram grafadas CORRETAMENTE:

A. ( ) Apesar de tudo, você vai CONSTRUÍ-LA de novo.

B. ( ) Vamos SEGUÍ-LO bem de perto.

C. ( ) Ele quer CONTRATA-LA no final do mês;

D. ( ) Os publicitários vão PROMOVE-LA na bienal

FALANDO SOBRE CRASE

O tempo todo encontramos placas que nos apontam a

direção, nos dizem o que devemos e o que não podemos fazer.

Enquanto os sinais organizam o trânsito, os pontos e acentos

organizam a língua portuguesa. A crase assusta, mas o uso é fácil e

não mudou com o novo acordo ortográfico.

"A palavra crase significa fusão. Na verdade, o acento não é

chamado de crase, mas grave. É o acento grave que denuncia o uso

da crase. A crase acontece toda vez que acontece a fusão da

preposição 'a' com o artigo 'a' - e, portanto, a crase só acontece diante

de palavras femininas. Uma boa dica para saber se deve ou não usar

crase, é substituir a palavra feminina por uma masculina. Na frase

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"fui à feira", por exemplo. "Substitua 'feira' por 'supermercado'. Se o

'a' virar 'ao', o 'a' em questão tem que receber o acento grave.

Expressões adverbiais femininas também pedem crase. "Em frases

como 'dobre à direita', 'virar à esquerda', 'comprar à vista', você

utilizará crase. Já em 'comprou a prazo', a crase é proibida, já que

'prazo' é palavra masculina".

A crase também é utilizada em expressões que indicam hora,

nas expressões 'à moda de' e 'à medida que'. Lembrando que 'à moda

de' muitas vezes vem implícita. "Mesmo assim você usará a crase.

Por exemplo: 'Ele comprou sapatos à Luís XV'. Muita gente pensa

que não tem crase porque Luís é palavra masculina. Mas são sapatos

'à moda de Luís XV'".

A crase nunca vem diante de palavras masculinas, como 'ele

veio a pé'. "Também não devemos usar crase antes de verbos. "Ele

saiu a correr" é um exemplo. Expressões de palavras repetidas

também não recebem crase, como 'face a face', 'cara a cara' e 'lado a

lado'.

Usando a crase devidamente é possível evitar o duplo

sentido. "Na frase 'A menina cheira à rosa'. Com crase, essa frase

significa uma coisa: a menina exala perfume de rosas. Se eu tiro a

crase, na verdade a menina aspira o perfume da rosa",.

SETE GRANDES "PECADOS" DA CRASE

PECADO NÚMERO 1

"Ela viajou à convite do governador."

"Convite" é nome masculino: "o" convite.

Por isso, ―Ela viajou a convite do governador‖, sem crase.

PECADO NÚMERO 2

―Lula está se dedicando à reeleger Dilma."

Não há crase antes de verbo.

―Reeleger‖ é verbo.

Logo, ―Lula está se dedicando a reeleger Dilma".

PECADO NÚMERO 3

"O diretor se referiu à ela."

Não há crase antes dos pronome pessoais, inclusive os femininos.

Motivo: esses pronomes rejeitam a anteposição de artigo.

Não se diz ―A ela é bonita‖, mas simplesmente ―Ela é bonita‖.

Assim, "O diretor se referiu a ela".

PECADO NÚMERO 4

"O professor se dirigiu à você."

"Ele se dirigiu à Vossa Excelência com muito respeito."

Não se usa artigo antes de pronome de tratamento: "Você é muito

linda", e não "A você é muito bonita"; "Vossa Excelência está certa",

e não "A Vossa Excelência está certa.

Portanto, não ocorre crase em "O professor se referiu a você" e "Ele

se dirigiu a Vossa Excelência com muito respeito".

Observação: Às vezes os pronomes "dona", "senhora" e "senhorita"

aceitam artigo, razão pela qual pode ocorrer crase no "a" que os

precede.

PECADO NÚMERO 5

―Ele deixou as latas de tinta em frente à telas em branco.‖

Não há crase no "a" no singular seguido de palavra no plural.

Assim, "Ele deixou as latas de tinta em frente a telas em branco".

PECADO NÚMERO 6

"Nós trabalhamos de segunda à sexta."

Só há crase na correlação ―de... a...‖ quando a preposição ―de‖

aparece combinada com artigo, como em ―Funciona do meio-dia às

Page 36: DISCIPLINA: PORTUGUÊS Professoras: Cláudia Oliveira e ...sindsepitapipoca.org.br/arquivos/files/publicacoes/APOSTILA-CONCUR... · Nós sabemos que há uma grande distância entre

18 horas‖.

De outra forma, nada de crase: "Nós trabalhamos de segunda a

sexta".

PECADO NÚMERO 7

"Ele se declarou à uma linda garota."

Não ocorre crase antes da palavra "uma", pois ela rejeita a

anteposição do artigo "a".

Diz-se "ela é uma garota bonita", e não "ela é a uma garota bonita".

Dessa forma, "Ele se declarou a uma gatora bonita".

Atenção! Quando ―uma‖ for numeral, pode haver crase,

principalmente se expressar hora.

É o que ocorre em ―O jogo começa à uma em ponto‖.

Preencha as lacunas e marque a opção correta:

Sentou _____ máquina e pôs-se _____ reescrever uma _____

uma as páginas do relatório.

a) a - a - à

b) a - à - a

c) à - a - a

d) à - à - à

„‟O entusiasmo é a maior força da alma.

Conserva-o e nunca te faltará poder

para conseguires o que desejas.‟‟

Napoleão Bonaparte

BOA SORTE!