disciplina de obstetrícia parto humanizado e assistÊncia ao parto faculdade de medicina da...

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Disciplina de Obstetrícia Disciplina de Obstetrícia PARTO HUMANIZADO E ASSISTÊNCIA PARTO HUMANIZADO E ASSISTÊNCIA AO PARTO AO PARTO Faculdade de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro Universidade de Santo Amaro Ac. Denis Schoba Ac. Katya Figueira 5º ano – Maio 2010

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Page 1: Disciplina de Obstetrícia PARTO HUMANIZADO E ASSISTÊNCIA AO PARTO Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro Ac. Denis Schoba Ac. Katya Figueira

Disciplina de ObstetríciaDisciplina de Obstetrícia

PARTO HUMANIZADO E ASSISTÊNCIA PARTO HUMANIZADO E ASSISTÊNCIA AO PARTOAO PARTO

Faculdade de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo AmaroUniversidade de Santo Amaro

Ac. Denis Schoba

Ac. Katya Figueira

5º ano – Maio 2010

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Humanização Humanização dodo

PartoParto

“ “Redefinição das relações Redefinição das relações humanas na assistência (...)” humanas na assistência (...)”

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 10 (3): 627-637, 2005

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Humanização do PartoHumanização do PartoDiagnóstico do ProblemaDiagnóstico do Problema

Institucionalização do parto Institucionalização do parto Incorporação de novas tecnologias: drogas, exames, Incorporação de novas tecnologias: drogas, exames, técnicas cirúrgicas, etctécnicas cirúrgicas, etcTransformação do parto em um “ato médico”, e não Transformação do parto em um “ato médico”, e não mais num momento da mulher, do recém-nato e da mais num momento da mulher, do recém-nato e da famíliafamíliaA grande diferença observada entre aquelas que A grande diferença observada entre aquelas que podem pagar e as que usam o SUSpodem pagar e as que usam o SUSA alta taxa de cesáreas em nosso paísA alta taxa de cesáreas em nosso país

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 10 (3): 627-637, 2005

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Humanização do Parto Humanização do Parto Seqüência de um Atendimento Seqüência de um Atendimento

HabitualHabitualAdmissão em trabalho de partoAdmissão em trabalho de partoSeparada da família – sozinha em ambiente estranhoSeparada da família – sozinha em ambiente estranhoTricotomia e enteroclismaTricotomia e enteroclismaSem roupa, só com uma camisola abertaSem roupa, só com uma camisola abertaDeve permanecer deitada em uma enfermaria com outras Deve permanecer deitada em uma enfermaria com outras mulheres desconhecidas e gementesmulheres desconhecidas e gementesNão é informada sobre o que vai acontecer com elaNão é informada sobre o que vai acontecer com elaCom dor, em jejumCom dor, em jejumProfissionais desconhecidosProfissionais desconhecidosDores mais fortes e freqüentesDores mais fortes e freqüentesSofrimento e desamparoSofrimento e desamparoNasce o bebe e logo é levadoNasce o bebe e logo é levado

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do Parto Dr. Galba de Araújo, 1950 Dr. Galba de Araújo, 1950

““Hoje, damos a seguinte Hoje, damos a seguinte orientação: só fazer as orientação: só fazer as intervenções estritamente intervenções estritamente necessárias, desestimular o necessárias, desestimular o manuseio, respeitar a dignidade da manuseio, respeitar a dignidade da mulher e tornar o parto mais mulher e tornar o parto mais humano”humano”

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do Parto

Conferência a Iniciativa para a Maternidade Conferência a Iniciativa para a Maternidade Segura, Nairobi (1987)Segura, Nairobi (1987)Cúpula Mundial pela Infância (1990)Cúpula Mundial pela Infância (1990)Conferência Internacional sobre População e Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, Cairo (1994)Desenvolvimento, Cairo (1994)Quarta Conferência Mundial para as Quarta Conferência Mundial para as Mulheres, Beijing (1995)Mulheres, Beijing (1995)Conferência Internacional sobre o Conferência Internacional sobre o Desenvolvimento Social, Copenhaque (1993)Desenvolvimento Social, Copenhaque (1993)

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do Parto

Consulta técnica sobre a Iniciativa de Consulta técnica sobre a Iniciativa de Maternidade Segura, Colombia (1997)Maternidade Segura, Colombia (1997)Compromisso e Ação para melhorar a Saúde Compromisso e Ação para melhorar a Saúde e o Bem-estar das Mulherese o Bem-estar das MulheresDireito humano básico das mulheres a Direito humano básico das mulheres a serviços de boa qualidade, oportunos e serviços de boa qualidade, oportunos e acessíveisacessíveis

Seminário OMS, UNICEF/FNUAP, 1999Seminário OMS, UNICEF/FNUAP, 1999

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Recomendações da OMS – 1996 – 10

Passos para a Atenção Humanizada ao Passos para a Atenção Humanizada ao PartoParto

1.1. Permitir e respeitar o desejo da mulher de ter um Permitir e respeitar o desejo da mulher de ter um acompanhante da família ou amiga durante o trabalho de acompanhante da família ou amiga durante o trabalho de parto e o parto, dando-lhe segurança e apoioparto e o parto, dando-lhe segurança e apoio

2.2. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher durante o Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de parto, até a conclusão do processo obstétricotrabalho de parto, até a conclusão do processo obstétrico

3.3. Oferecer à mulher o máximo de informações e explicações Oferecer à mulher o máximo de informações e explicações segundo a sua demandasegundo a sua demanda

4.4. Respeitar o direito da mulher à privacidade no local de Respeitar o direito da mulher à privacidade no local de nascimentonascimento

5.5. Permitir à mulher a liberdade de caminhar, mover-se e adotar Permitir à mulher a liberdade de caminhar, mover-se e adotar as posições que desejar durante o período de dilatação e as posições que desejar durante o período de dilatação e expulsão; encorajar as posturas verticais de parto e evitar a expulsão; encorajar as posturas verticais de parto e evitar a posição de litotomia (supino, com as pernas levantadas)posição de litotomia (supino, com as pernas levantadas)

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para Recomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para

a Atenção Humanizada ao Partoa Atenção Humanizada ao Parto

6.6. Orientar e oferecer métodos não farmacológicos e não Orientar e oferecer métodos não farmacológicos e não invasivos de alívio da dor durante o trabalho de parto como invasivos de alívio da dor durante o trabalho de parto como massagem, banho morno e técnicas de relaxamentomassagem, banho morno e técnicas de relaxamento

7.7. Ofertar fluídos via oral durante o trabalho de parto e o partoOfertar fluídos via oral durante o trabalho de parto e o parto8.8. Permitir o contato precoce pele a pele entre a mãe e o bebê e Permitir o contato precoce pele a pele entre a mãe e o bebê e

o início precoce do aleitamento maternoo início precoce do aleitamento materno9.9. Possuir normas e procedimentos claramente definidos e Possuir normas e procedimentos claramente definidos e

realizar monitoramento cuidadoso da evolução do parto realizar monitoramento cuidadoso da evolução do parto através do uso do Partogramaatravés do uso do Partograma

10.10. Oferecer alojamento conjunto e esforçar-se para pôr em Oferecer alojamento conjunto e esforçar-se para pôr em prática os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, prática os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, tornando-se um Hospital Amigo da Criançatornando-se um Hospital Amigo da Criança

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Humanização do PartoHumanização do Parto2º OMS – Maternidade Segura Assistência 2º OMS – Maternidade Segura Assistência ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996

Definimos parto normal como: início espontâneo, Definimos parto normal como: início espontâneo, baixo risco no início do trabalho de parto, baixo risco no início do trabalho de parto, permanecendo assim durante todo o processo, até permanecendo assim durante todo o processo, até o nascimento. O bebê nasce espontaneamente, em o nascimento. O bebê nasce espontaneamente, em apresentação cefálica de vértice, entre 37 e 42 apresentação cefálica de vértice, entre 37 e 42 semanas completas de gestação. Após o semanas completas de gestação. Após o nascimento, mãe e filho em boas condiçõesnascimento, mãe e filho em boas condiçõesEntretanto, como o trabalho de parto e o parto de Entretanto, como o trabalho de parto e o parto de muitas gestantes de alto risco têm um curso muitas gestantes de alto risco têm um curso normal, várias recomendações deste documento normal, várias recomendações deste documento também se aplicam à assistência dessas mulherestambém se aplicam à assistência dessas mulheres

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Humanização do PartoHumanização do Parto2º OMS – Maternidade Segura Assistência 2º OMS – Maternidade Segura Assistência ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996

As tarefas do prestador de serviços são:As tarefas do prestador de serviços são:

Dar apoio à mulher, ao seu parceiro e à sua família Dar apoio à mulher, ao seu parceiro e à sua família durante o trabalho de parto, no momento do durante o trabalho de parto, no momento do nascimento e no pós-partonascimento e no pós-parto

Observar a parturiente: monitorar o estado fetal e Observar a parturiente: monitorar o estado fetal e posteriormente o do recém-nascido; avaliar os posteriormente o do recém-nascido; avaliar os fatores de risco; detectar os problemas fatores de risco; detectar os problemas precocementeprecocemente

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Humanização do PartoHumanização do Parto2º OMS – Maternidade Segura Assistência 2º OMS – Maternidade Segura Assistência ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996ao Parto Normal: Um Guia Prático, 1996

As tarefas do prestador de serviços são:As tarefas do prestador de serviços são:

Realizar intervenções, como amniotomia e Realizar intervenções, como amniotomia e epsiotomia, se necessário; prestar os cuidados ao epsiotomia, se necessário; prestar os cuidados ao recém-nascido após o nascimentorecém-nascido após o nascimento

Encaminhar a parturiente a um nível de assistência Encaminhar a parturiente a um nível de assistência mais complexo, caso surjam fatores de risco ou mais complexo, caso surjam fatores de risco ou complicações que justifiquemcomplicações que justifiquem

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para Recomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para

a Atenção Humanizada ao Partoa Atenção Humanizada ao Parto

Práticas demonstradamente úteis e que devem ser Práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas:estimuladas:

1.1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro e, se aplicável, a e comunicado a seu marido/companheiro e, se aplicável, a sua famíliasua família

2.2. Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto, e ao longo de este últimotrabalho de parto, e ao longo de este último

3.3. Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de parto e ao término do processo de durante o trabalho de parto e ao término do processo de nascimentonascimento

4.4. Oferecimento de líquidos por via oral durante o trabalho de Oferecimento de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e partoparto e parto

5.5. Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto, após ter Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informaçõesrecebido informações

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para Recomendações da OMS – 1996 – 10 Passos para

a Atenção Humanizada ao Partoa Atenção Humanizada ao Parto

6.6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confianteonde a mulher se sentir segura e confiante

7.7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do partodo parto

8.8. Apoio empático pelos prestadores de serviço Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e partodurante o trabalho de parto e parto

9.9. Respeito à escolha da mulher sobre seus Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e partoacompanhantes durante o trabalho de parto e parto

10.10. Fornecimento às mulheres de todas as informações Fornecimento às mulheres de todas as informações e explicações que desejareme explicações que desejarem

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Recomendações da OMS – 1996 – 10

Passos para a Atenção Humanizada ao Passos para a Atenção Humanizada ao PartoParto

11.11. Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagens e técnicas de relaxamento, da dor, como massagens e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de partodurante o trabalho de parto

12.12. Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitenteMonitoramento fetal por meio de ausculta intermitente13.13. Uso de materiais descartáveis apenas uma vez e Uso de materiais descartáveis apenas uma vez e

descontaminação adequada de materiais reutilizáveis, descontaminação adequada de materiais reutilizáveis, durante todo o trabalho de parto e partodurante todo o trabalho de parto e parto

14.14. Uso de luvas no exame vaginal, durante o parto do bebê Uso de luvas no exame vaginal, durante o parto do bebê e no manuseio da placentae no manuseio da placenta

15.15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto de parto

16.16. Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de partoparto

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Recomendações da OMS – 1996 – 10

Passos para a Atenção Humanizada ao Passos para a Atenção Humanizada ao PartoParto

17.17. Monitoramento cuidadoso do progresso do trabalho de Monitoramento cuidadoso do progresso do trabalho de parto, por exemplo por meio do uso do partograma da parto, por exemplo por meio do uso do partograma da OMSOMS

18.18. Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco de hemorragia pós-do parto em mulheres com risco de hemorragia pós-partoparto

19.19. Condições estéreis ao cortar o cordãoCondições estéreis ao cortar o cordão20.20. Prevenção da hipotermia do bebêPrevenção da hipotermia do bebê21.21. Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e

apoio ao início da amamentação na primeira hora após apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre o o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre o aleitamento maternoaleitamento materno

22.22. Exame rotineiro da placenta e membranas ovularesExame rotineiro da placenta e membranas ovularesTornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Recomendações da OMS – 1996 – 10

Passos para a Atenção Humanizada ao Passos para a Atenção Humanizada ao PartoParto

Práticas claramente prejudiciais ou infelizes e que devem Práticas claramente prejudiciais ou infelizes e que devem ser eliminadas:ser eliminadas:

1.1. Uso rotineiro de enemaUso rotineiro de enema2.2. Uso rotineiro de tricotomiaUso rotineiro de tricotomia3.3. Infusão intravenosa de rotina no trbalho de partoInfusão intravenosa de rotina no trbalho de parto4.4. Cateterização venosa profilática de rotinaCateterização venosa profilática de rotina5.5. Uso rotineiro da posição supina (decúbito dorsal) durante o Uso rotineiro da posição supina (decúbito dorsal) durante o

trabalho de partotrabalho de parto6.6. Exame retalExame retal7.7. Uso de pelvimetria por raios-XUso de pelvimetria por raios-X8.8. Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do

parto de um modo que não permita controlar seus efeitosparto de um modo que não permita controlar seus efeitosTornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoRecomendações da OMS – 1996 – 10 Recomendações da OMS – 1996 – 10

Passos para a Atenção Humanizada ao Passos para a Atenção Humanizada ao PartoParto

9.9. Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de partodurante o trabalho de parto

10.10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de partoValsalva) durante o segundo estágio do trabalho de parto

11.11. Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de partodo trabalho de parto

12.12. Uso de comprimentos orais de ergometrina no terceiro Uso de comprimentos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou controlar hemorragiascontrolar hemorragias

13.13. Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do trabalho de partoestágio do trabalho de parto

14.14. Lavagem uterina de rotina após o partoLavagem uterina de rotina após o parto15.15. Revisão uterina (exploração manual) rotineira do útero após o Revisão uterina (exploração manual) rotineira do útero após o

partopartoTornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoPortarias do Ministério da Saúde – Portarias do Ministério da Saúde –

Nº 569 de 01/06/2000 – Institui o Programa de Nº 569 de 01/06/2000 – Institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento no Humanização no Pré-natal e Nascimento no

Âmbito do Sistema Único de SaúdeÂmbito do Sistema Único de Saúde Estabelece os seguintes princípios e diretrizes para Estabelece os seguintes princípios e diretrizes para

a estruturação do programa:a estruturação do programa:

a)a) Toda gestante tem direito ao acesso a atendimento Toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpériopuerpério

b)b) Toda gestante tem direito ao acompanhamento pré-Toda gestante tem direito ao acompanhamento pré-natal adequado de acordo com os princípios gerais e natal adequado de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas no Anexo I desta Portariacondições estabelecidas no Anexo I desta Portaria

c)c) Toda gestante tem direito de saber e ter assegurado o Toda gestante tem direito de saber e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no acesso à maternidade em que será atendida no momento do partomomento do parto

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

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Humanização do PartoHumanização do PartoPortarias do Ministério da Saúde – Portarias do Ministério da Saúde –

Nº 569 de 01/06/2000 – Institui o Programa de Nº 569 de 01/06/2000 – Institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento no Humanização no Pré-natal e Nascimento no

Âmbito do Sistema Único de SaúdeÂmbito do Sistema Único de Saúde

d)d) Toda gestante tem direito à assistência ao parto e Toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que esta seja realizada de forma ao puerpério e que esta seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas no Anexo II desta gerais e condições estabelecidas no Anexo II desta PortariaPortaria

e)e) Todo recém-nascido tem direito à adequada Todo recém-nascido tem direito à adequada assistência neo-natalassistência neo-natal

f)f) As autoridades sanitárias dos âmbitos federal, As autoridades sanitárias dos âmbitos federal, estadual e municipal são responsáveis pela estadual e municipal são responsáveis pela garantia dos direitos enunciados nas alíneas acimagarantia dos direitos enunciados nas alíneas acima

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Humanização do PartoHumanização do PartoPortarias do Ministério da SaúdePortarias do Ministério da Saúde – –

Nº 570 de 01/06/2000 – Institui o Componente 1 no Nº 570 de 01/06/2000 – Institui o Componente 1 no Âmbito do Sistema Único de SaúdeÂmbito do Sistema Único de Saúde

Estimular os Estados e Municípios a incrementar a Estimular os Estados e Municípios a incrementar a qualidade do acompanhamento qualidade do acompanhamento pré-natalpré-natal que que prestam às suas gestantes, promovendo o prestam às suas gestantes, promovendo o cadastramento destas, organizando seus sistemas cadastramento destas, organizando seus sistemas assistências municipais e estaduais, garantindo a assistências municipais e estaduais, garantindo a realização de acompanhamento pré-natal completo realização de acompanhamento pré-natal completo e a articulação deste com a assistência ao parto e e a articulação deste com a assistência ao parto e puerpério do Programa de Humanização no Pré-puerpério do Programa de Humanização no Pré-natal – Incentivo à Assistência Pré-natal no âmbito natal – Incentivo à Assistência Pré-natal no âmbito do Sistema Único de Saúdedo Sistema Único de Saúde

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 10 (3): 627-637, 2005

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Humanização do PartoHumanização do PartoPortarias do Ministério da SaúdePortarias do Ministério da Saúde – –

Nº 572 de 01/06/2000 – Institui a Nova Sistemática de Nº 572 de 01/06/2000 – Institui a Nova Sistemática de Programa à Assistência ao PartoPrograma à Assistência ao Parto

Pagamento de incentivo ao parto Pagamento de incentivo ao parto

HumanizadoHumanizado

Pagamento de Analgesia de PartoPagamento de Analgesia de Parto

Pagamento do PediatraPagamento do Pediatra

Pagamento dos partos de Alto Risco Pagamento dos partos de Alto Risco

HumanizadosHumanizados

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 10 (3): 627-637, 2005

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““Humanização na assistência ao parto e Humanização na assistência ao parto e nascimento implica em: Respeito no nascimento implica em: Respeito no acompanhamento do processo fisiológico, acompanhamento do processo fisiológico, contribuindo para a evolução natural e contribuindo para a evolução natural e compreendendo e corrigindo os desvios da compreendendo e corrigindo os desvios da normalidade; respeito a individualidade da normalidade; respeito a individualidade da parturiente; respeito à integridade da mulher, como parturiente; respeito à integridade da mulher, como um ser biológico e social, oferecendo o suporte um ser biológico e social, oferecendo o suporte emocional necessário nesse processo pleno de emocional necessário nesse processo pleno de ansiedade”ansiedade”

Humanização do PartoHumanização do PartoRattner, 1998Rattner, 1998

Tornquist CS 2004. Parto e poder: análise do movimento pela humanização do parto no Brasil.Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFSC.

Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 10 (3): 627-637, 2005

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““No fim das contas, ou do conto, só posso dizer:No fim das contas, ou do conto, só posso dizer:experimentem. experimentem.

Tudo o que foi dito aqui é simples. Tão simples que temos vergonha de Tudo o que foi dito aqui é simples. Tão simples que temos vergonha de insistir.insistir.

Talvez tenhamos perdido o gosto pela simplicidade.Talvez tenhamos perdido o gosto pela simplicidade.Sim, é preciso tão pouco! Nada de orçamentos caros, recursos eletrônicos, Sim, é preciso tão pouco! Nada de orçamentos caros, recursos eletrônicos,

orgulhos de tecnologia, brinquedos de crianças crescidas, tão orgulhos de tecnologia, brinquedos de crianças crescidas, tão furiosamente na moda.furiosamente na moda.

Nada disso.Nada disso.Apenas paciência e modéstia. Silêncio.Apenas paciência e modéstia. Silêncio.

Uma atenção leve mas sem falhas. Um pouco de inteligência, de Uma atenção leve mas sem falhas. Um pouco de inteligência, de preocupação com o outro. Esquecimento de si mesmo.preocupação com o outro. Esquecimento de si mesmo.

Ah! Já ia deixando passar... É preciso muito amor.Ah! Já ia deixando passar... É preciso muito amor.Sem amor, vocês não passarão de bem intencionados...”Sem amor, vocês não passarão de bem intencionados...”

Frederick LeboyerFrederick Leboyer

Humanização do PartoHumanização do Parto“Respeito e acolhimento”“Respeito e acolhimento”

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

Estudo das medidas e procedimentos que devem ou podem Estudo das medidas e procedimentos que devem ou podem ser adotados no acompanhamento do trabalho de partoser adotados no acompanhamento do trabalho de parto

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Períodos clínicos do partoPeríodos clínicos do parto

Pré-parto ou premunitório (não é fase clínica)Pré-parto ou premunitório (não é fase clínica)

3 fases3 fases

1. Dilatação1. Dilatação2. Período Expulsivo2. Período Expulsivo3. Dequitação (Secundamento/Delivramento/Dequitadura)3. Dequitação (Secundamento/Delivramento/Dequitadura)

– 4. 4º período? (até 1 hora após dequitação)4. 4º período? (até 1 hora após dequitação)

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

Muitos aspectos controversosMuitos aspectos controversos

1º período (dilatação)1º período (dilatação)– geralmente se prescreve inicialmente durante a internação: tricotomia geralmente se prescreve inicialmente durante a internação: tricotomia

(?), enteróclise (?), dieta zero, hidratação venosa (?), enteróclise (?), dieta zero, hidratação venosa

– Posição: decúbito lateral (de preferência para o lado do dorso fetal), Posição: decúbito lateral (de preferência para o lado do dorso fetal), evitar decúbito dorsal. Deambulação no quarto é permitidaevitar decúbito dorsal. Deambulação no quarto é permitida

– Toque: avalia a progressão do apagamento e dilatação do colo Toque: avalia a progressão do apagamento e dilatação do colo uterino, sua orientação e consistência, além da altura do feto, uterino, sua orientação e consistência, além da altura do feto, variedade de posição e flexão. Também avalia o estado da bolsa das variedade de posição e flexão. Também avalia o estado da bolsa das águas. Sempre com lavagem de mãos e uso de luvas estéreis. Não águas. Sempre com lavagem de mãos e uso de luvas estéreis. Não tocar excessivamentetocar excessivamente

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

1º período (dilatação)1º período (dilatação)

– Observação do bem-estar fetal (BCF): a cada 30min, antes, durante Observação do bem-estar fetal (BCF): a cada 30min, antes, durante e após, no mínimo 2 contrações uterinase após, no mínimo 2 contrações uterinas

– Observação do bem-estar materno: avaliação de seus sinais vitaisObservação do bem-estar materno: avaliação de seus sinais vitais

– Aminiotomia é questionávelAminiotomia é questionável

– Drogas (analgésicos, anestésicos e ocitocina)Drogas (analgésicos, anestésicos e ocitocina)Ocitocina (1 a 8 um por minuto), dose que pode ser dobrada a cada Ocitocina (1 a 8 um por minuto), dose que pode ser dobrada a cada 30min até atingir contração desejada. Efeitos adversos revertidos com 30min até atingir contração desejada. Efeitos adversos revertidos com suspensão da droga (MV 5min)suspensão da droga (MV 5min)Analgesia peridural contínua: oferecida sempre que possívelAnalgesia peridural contínua: oferecida sempre que possívelOpiáceos (meperidina)Opiáceos (meperidina)

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

2º período (expulsão)2º período (expulsão)

– Avaliação constante do bem-estar fetal: auscultar BCF a cada 15min Avaliação constante do bem-estar fetal: auscultar BCF a cada 15min (em gestação de alto risco, a cada 5min)(em gestação de alto risco, a cada 5min)

– Posições durante o parto: Litotomia (mais comum); Laborie-Duncan, Posições durante o parto: Litotomia (mais comum); Laborie-Duncan, cócorascócoras

– Cuidados gerais com assepsiaCuidados gerais com assepsia

– Anestesia perineal (bloqueio do nervo pudendo interno): realizado Anestesia perineal (bloqueio do nervo pudendo interno): realizado em nível das espinhas ciáticas bilateralmente e infiltração superficial em nível das espinhas ciáticas bilateralmente e infiltração superficial na linha de incisão (caso for feita episiotomia)na linha de incisão (caso for feita episiotomia)

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

2º período (expulsão)2º período (expulsão)

– Episiotomia: medida de proteção do períneo e prevenção de traumatismos Episiotomia: medida de proteção do períneo e prevenção de traumatismos fetaisfetais

– não indicada de rotina, apenas em casos específicosnão indicada de rotina, apenas em casos específicos

– Uso rotineiro: associado a maior índice de lesão de períneo posterior, suturas Uso rotineiro: associado a maior índice de lesão de períneo posterior, suturas e complicações; porém o uso restrito está associado a maior índice de lesões e complicações; porém o uso restrito está associado a maior índice de lesões de períneo anteriorde períneo anterior

– Mediana: mais fisiológica, melhores resultados em relação à dor operatória e Mediana: mais fisiológica, melhores resultados em relação à dor operatória e dispareunia, porém maior risco de laceração retaldispareunia, porém maior risco de laceração retal

– Médio-lateral direita é a mais utilizadaMédio-lateral direita é a mais utilizada

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

2º período (expulsão)2º período (expulsão)

– Manobra de Ritgen modificada: proteção perineal através da compressão do Manobra de Ritgen modificada: proteção perineal através da compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal com a mão opostaperíneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal com a mão oposta

– Fórcipe obstétrico: utilizado quando há indicação de abreviação do Fórcipe obstétrico: utilizado quando há indicação de abreviação do despreendimento do pólo cefálico fetaldespreendimento do pólo cefálico fetal

– Evitar manobra de Kristeller (compressão do fundo uterino)Evitar manobra de Kristeller (compressão do fundo uterino)

– Circulares de cordão: reduzidas ou pinçadas e seccionadas antes da saída Circulares de cordão: reduzidas ou pinçadas e seccionadas antes da saída do fetodo feto

– Aspiração de vias aéreas do feto logo após despreendimento do pólo cefálico Aspiração de vias aéreas do feto logo após despreendimento do pólo cefálico (principalmente se houver eliminação de mecônio)(principalmente se houver eliminação de mecônio)

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

2º período (expulsão)2º período (expulsão)

– Suavidade ao abaixar e elevar a cabeça durante o despreendimento Suavidade ao abaixar e elevar a cabeça durante o despreendimento dos ombrosdos ombros

– Evitar tração sobre o pescoço – associada à paralisia de plexo Evitar tração sobre o pescoço – associada à paralisia de plexo braquial (Erb-Duchenne)braquial (Erb-Duchenne)

– Manobras para despreedimento dos ombros:Manobras para despreedimento dos ombros:McRobertsMcRobertsPressão supra-púbicaPressão supra-púbicaManobras rotacionais (Rubin e Woods)Manobras rotacionais (Rubin e Woods)Jacqemier (remoção do braço posterior)Jacqemier (remoção do braço posterior)Gaskin (rotação com a paciente em posição de quatro)Gaskin (rotação com a paciente em posição de quatro)

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

2º período (expulsão)2º período (expulsão)

– Fratura intencional da clavícula (diminui diâmetros fetais)Fratura intencional da clavícula (diminui diâmetros fetais)

– Sinfisiotomia (amplia canal de saída)Sinfisiotomia (amplia canal de saída)

– Após saída do feto:Após saída do feto:mantê-lo abaixo ou na altura do intróito vaginal (evitar transfusão do feto mantê-lo abaixo ou na altura do intróito vaginal (evitar transfusão do feto para a placenta); para a placenta); com a face para baixo ou para o lado (evitar aspiração de líquido com a face para baixo ou para o lado (evitar aspiração de líquido amniótico)amniótico)Clampear cordão umbilical a aprox. 10 cm de sua inserção no RNClampear cordão umbilical a aprox. 10 cm de sua inserção no RN

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

3º período (Dequitação)3º período (Dequitação)

– Avalia-se o descolamento da placentaAvalia-se o descolamento da placenta

– Não deve ser realizada nenhuma manobra intempestiva (tração do Não deve ser realizada nenhuma manobra intempestiva (tração do cordão umbilical ) - risco de inversão uterina aguda, rotura do cordão cordão umbilical ) - risco de inversão uterina aguda, rotura do cordão → choque neurogênico → perdas sanguíneas intensas→ choque neurogênico → perdas sanguíneas intensas

– Também é proscrita a manobra de Credé (compressão vigorosa do Também é proscrita a manobra de Credé (compressão vigorosa do fundo uterino), que também pode levar a inversão uterinafundo uterino), que também pode levar a inversão uterina

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

3º período (Dequitação)3º período (Dequitação)

– Atualmente, é proposta a adoção de conduta ativaAtualmente, é proposta a adoção de conduta ativaMenor risco de perdas sanguíneas e hemorragia puerperalMenor risco de perdas sanguíneas e hemorragia puerperalOcitocina profilática 10U IM imediatamente após expulsão fetalOcitocina profilática 10U IM imediatamente após expulsão fetalClampeamento precoce e tração controlada do cordão umbilicalClampeamento precoce e tração controlada do cordão umbilicalManobra de Harvey (compressão leve do segmento uterino)Manobra de Harvey (compressão leve do segmento uterino)Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta durante Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta durante sua exteriorizaçãosua exteriorizaçãoSe necessário, interferir no processo de dequitaçãoSe necessário, interferir no processo de dequitação

– Se retenção placentária Se retenção placentária → extração manual da placenta, sob → extração manual da placenta, sob anestesiaanestesia

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

3º período (Dequitação)3º período (Dequitação)

– Após saída da placenta:Após saída da placenta:Assepsia da genitália externaAssepsia da genitália externaRevisão do canal do parto (identificar se houve laceração)Revisão do canal do parto (identificar se houve laceração)Realizar episiorrafia por planos anatômicos e com fios absorvíveisRealizar episiorrafia por planos anatômicos e com fios absorvíveis

– Graus de lacerações perineais (Rezende)Graus de lacerações perineais (Rezende)I. somente a mucosa da fúrcula é lesadaI. somente a mucosa da fúrcula é lesadaII. Lesão muscularII. Lesão muscularIII. Comprometimento do esfíncter analIII. Comprometimento do esfíncter anal

– Realizar toque retal após procedimentoRealizar toque retal após procedimento

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Assistência clínica ao partoAssistência clínica ao parto

4º período (Greenberg)4º período (Greenberg)

– Inicia-se com o descolamento da placenta e termina 1 hora apósInicia-se com o descolamento da placenta e termina 1 hora após

– Período onde ocorrem mais frequentemente hemorragias por atonia Período onde ocorrem mais frequentemente hemorragias por atonia uterina ou por laceração do trajeto do parto. uterina ou por laceração do trajeto do parto.

– Sangramentos por retenção de restos placentários ou membranasSangramentos por retenção de restos placentários ou membranas

– Observação atenta da parturiente, conferindo se o útero está contido Observação atenta da parturiente, conferindo se o útero está contido no globo de segurança de Pinard (contraído)no globo de segurança de Pinard (contraído)

– Perda sanguínea média total no parto normal: 500 mlPerda sanguínea média total no parto normal: 500 ml

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PartogramaPartograma

– Representação gráfica da evolução do trabalho de partoRepresentação gráfica da evolução do trabalho de parto

– Obrigatório em toda a maternidade desde 1994 (OMS)Obrigatório em toda a maternidade desde 1994 (OMS)

– Friedman (1978): 1º partograma e curva de dilatação cervical com Friedman (1978): 1º partograma e curva de dilatação cervical com aspecto sigmoidalaspecto sigmoidal

– 2 fases distintas: fase latente e fase ativa 2 fases distintas: fase latente e fase ativa

f. Aceleração

f. Inclinação máxima

f. Desaceleração

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PartogramaPartograma

Curva de dilatação cervicalCurva de dilatação cervical

– Fase latente: Fase latente: segmento inicial da curva, período entre o início do trabalho de parto e a segmento inicial da curva, período entre o início do trabalho de parto e a fase ativa do trabalho de partofase ativa do trabalho de partoInicia-se com aparecimento de contrações dolorosas e regulares que Inicia-se com aparecimento de contrações dolorosas e regulares que provocam amolecimento e apagamento do colo uterinoprovocam amolecimento e apagamento do colo uterinoVelocidade de dilatação ainda lenta (<1,2 cm/h)Velocidade de dilatação ainda lenta (<1,2 cm/h)

– Fase ativa:Fase ativa:Trabalho de parto propriamente ditoTrabalho de parto propriamente ditoInício com dilatação de pelo menos 3 cm em primíparas e 4 cm em Início com dilatação de pelo menos 3 cm em primíparas e 4 cm em multíparasmultíparasDilatação mais rápida (> 1,2 cm/h)Dilatação mais rápida (> 1,2 cm/h)

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Curva de dilatação cervicalCurva de dilatação cervical– Fase ativa:Fase ativa:

1. 1. Fase de aceleraçãoFase de aceleração: dilatação inicial, com duração de cerca de 1h: dilatação inicial, com duração de cerca de 1h

2. 2. Fase de inclinação máximaFase de inclinação máxima: dilatação linear e rápida: dilatação linear e rápida

3. 3. Fase de desaceleraçãoFase de desaceleração: velocidade constante, ocorrendo a descida da : velocidade constante, ocorrendo a descida da apresentação (mais rápida após 8 cm de dilatação)apresentação (mais rápida após 8 cm de dilatação)

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PartogramaPartograma– Vários tipos diferentesVários tipos diferentes

– Linhas de Alerta e de AçãoLinhas de Alerta e de Ação

– Registro da hora do exame Registro da hora do exame

– FCFFCF

– Contrações uterinasContrações uterinas

– Estado da bolsa das águasEstado da bolsa das águas

– Medicamentos administradosMedicamentos administrados

– Procedimentos efetuadosProcedimentos efetuados

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PartogramaPartograma

– Marcações iniciadas na fase ativa do trabalho de parto (a partir de 3 Marcações iniciadas na fase ativa do trabalho de parto (a partir de 3 ou 4 cm de dilatação cervical)ou 4 cm de dilatação cervical)

– Taxa normal de dilatação cervical: 1,2-1,5 cm/hTaxa normal de dilatação cervical: 1,2-1,5 cm/h

– Se a dilatação for inferior a 1 cm/h, as marcações se aproximarão da Se a dilatação for inferior a 1 cm/h, as marcações se aproximarão da linha de alerta, indicando uma observação clínica mais rigorosalinha de alerta, indicando uma observação clínica mais rigorosa

– Se houver parada ou atraso maior da dilatação, irá ultrapassar a Se houver parada ou atraso maior da dilatação, irá ultrapassar a linha de ação, ficando à direita da linha e indicando a necessidade de linha de ação, ficando à direita da linha e indicando a necessidade de correção do problemacorreção do problema

– Não significa necessariamente conduta cirúrgica, porém deve-se Não significa necessariamente conduta cirúrgica, porém deve-se investigar causa e avaliar parâmetros maternos e fetaisinvestigar causa e avaliar parâmetros maternos e fetais

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