disciplina de hardware o disco rígido (hd)

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Professor Robson Campos

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DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD). Professor Robson Campos. Introdução. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Professor Robson Campos

Page 2: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

IntroduçãoO disco rígido, comumente conhecido por HD (hard disk) é o dispositivo responsável por armazenar os dados/ arquivos no computador. É nele também onde estão armazenados os dados necessários para que o sistema operacional (Windows, Linux, Mac OS) funcione.

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Introdução - ContinuaçãoO disco rígido, não é um dispositivo recente e sim uma tecnologia que vem evoluindo com o passar dos anos. Um dos primeiros HDs que se tem noticia é o IBM 305 RAMAC que foi criado no ano de 1956 e tinha a incrível capacidade de armazenar 05 Megabytes e tinha o tamanho de uma TV, além de ter um custo bastante elevado. Os arquivos/ dados gravados no HD podem ser acessados a qualquer momento. O disco rígido não tem como função executar os programas e sim armazena-los para que possam ser executados pelo processador e memória RAM.

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Introdução - Continuação

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Introdução - ContinuaçãoOs discos rígidos foram criados inicialmente para que fossem utilizados somente em computadores, mas com o avanço da tecnologia os mesmos foram sendo incluídos em outros aparelhos eletrônicos como videogames, televisão, aparelhos de som etc. Atualmente existem os HDs externos que são utilizados para transportar uma grande quantidade de dados/ arquivos para outros lugares.

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Introdução - Continuação

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Tipos de Disco RígidoOs HDs são conectados ao computador através de interfaces capazes de transmitir os dados entre um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os padrões IDE ou ATA, SCSI e SATA.

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Tipos de Disco Rígido - IDE ou ATAO ATA, surgiu no ano de 1986 onde três empresas se empenharam na criação dessa interface: a Western Digital, a Compaq e uma divisão da CDC, chamada Imprimis (que atualmente pertence a Seagate).Essas três empresas criaram um padrão de interface que competia com os padrões existente até então, que utilizavam o controlador de disco separadamente deste,ficando esse localizado numa placa a parte, tal como se fosse uma placa de vídeo ou de som.

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Tipos de Disco Rígido - IDE ou ATA - ContinuaçãoPor causa disso, essas placas eram chamadas de “hardcards”. Com a controladora separada do disco, tinha de haver um cabo que ligasse o disco à controladora que ocasionava problemas de lentidão, já que esse cabo era muito suscetível a interferências ocasionadas por ruídos, o que fazia com que os dados fossem perdidos ou corrompidos e fosse feita a solicitação de mais pedidos de retransmissão.

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Tipos de Disco Rígido - IDE ou ATA - ContinuaçãoTambém tinha o problema desses cartões serem pesados, unidos ao gabinete por apenas um parafuso e eram volumosos, de tal maneira que ocupavam um slot a mais, além do slot que ele ocupava. Daí então, teve-se a idéia de “unir” a controladora de disco ao disco, para evitar todos os problemas (principalmente o problema de retransmissão). Foi apresentado um padrão de disco parecidos com os padrões ST-506 e ESDI que foi chamado de IDE, que vem de Integrated Device Electronic (ou eletrônica de integração de unidade, uma alusão ao fato da controladora de disco estar integrada ao disco).

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Tipos de Disco Rígido - IDE ou ATA - ContinuaçãoO nome ATA vem do fato do primeiro computador que utilizou essa interface foi um PC/AT. Primeiramente, a interface foi chamada de PC/AT Attachment, depois foichamado de AT bus e finalmente ATA. O primeiro computador que utilizou o ATA foi um 386 e o primeiro disco ATA tinha a capacidade de 20 MB.

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Tipos de Disco Rígido - IDE ou ATA

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Tipos de Disco Rígido - SATAO SATA (também conhecido como S-ATA, ou Serial ATA) é a mais nova tecnologia para PC, criada no ano 2000. É a tecnologia sucessora do ATA, que foi chamada de PATA. O nome das tecnologias já diz a principal diferença. Enquanto no PATA, a transmissão é feita de forma paralela, no SATA é feita em série (um bit por vez). Ao contrário do que muitos possam pensar, nem sempre uma transmissão paralela é mais rápida que uma transmissão em série, caso as transmissões operem em frequências de clock diferentes, a transmissão em série pode ser mais rápida, e é justamente isso que está por trás do funcionamento do SATA.

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Tipos de Disco Rígido - SATA

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Cabos para ligar HDs IDE e SATA

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Tipos de Disco Rígido - SCSISCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rápido do computador, o uso do padrão SCSI permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aumenta-se de forma considerável o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e em aplicações de missão crítica.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferência.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.O padrão SCSI é uma tecnologia usada em aplicações de alto desempenho. Mas sua sofisticação faz desta tecnologia requerer custos altos. Por esta razão, se você não precisa de velocidade extremas de transferência de dados entre periféricos em seu computador, não há razão para utilizar o SCSI. O SCSI é um padrão consolidado há alguns anos e até hoje recebe inovações. Já é possível encontrar destes dispositivos que ultrapassam a taxa de 200 MB/s. Para ter tanta confiabilidade e desempenho, o SCSI teve que seguir várias normas.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.A implementação destas normas é uma das razões de seu alto preço. No entanto, se sua aplicação exige alta velocidade, certamente você chegará à conclusão de que a adoção de dispositivos que usam a interface SCSI não lhe saiu tão caro assim.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.

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Tipos de Disco Rígido – SCSI – Cont.

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Anatomia dos Discos RígidosOs discos rígidos  possuem dois tipos de componentes: internos e externos. Os componentes externos estão localizados na placa de circuito impresso chamada placa lógica, enquanto que os componentes internos estão localizados em um compartimento selado chamado HDA ou Hard Drive Assembly.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Cont.Os HDs não podem ser abertos pois correm o risco de serem danificados. A montagem é feita em ambientes bastante limpos pois qualquer partícula de poeira pode danificar a superfície dos discos uma vez que os mesmos trabalham em velocidades de rotação muito alta (pelo menos 5.400 RPM). Após montado os discos são selados evitando assim que qualquer “corpo estranho” tenha contato com os discos. Caso ocorra algum problema com os discos o mesmo não somente deixará de armazenar como ficará inutilizado para qualquer outra finalidade.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Cont.Caso ocorra algum problema com os discos o técnico não tem muito o que fazer. Somente empresas especializadas em recuperação de dados são capazes de recuperar os dados armazenados em HDs cujo os discos foram danificados.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa LógicaNas placas lógicas são encontrados os circuitos que controlam o disco rígido. Atualmente, com o alto grau de integração existente, são encontrados apenas três ou quatro circuitos integrado grandes na placa lógica.Obs: Em eletrônica, um circuito integrado (também conhecido como CI, microchip, chip de silício, chip) é um circuito eletrônico miniaturizado (composto principalmente por dispositivos semicondutores), que ocupam um pequeno espaço nas placas.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa Lógica – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa Lógica – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa Lógica – Cont.O circuito maior é o controlador do disco rígido. Ele é responsável por controlar tudo: as trocas de dados entre o disco e o computador, o controle dos motores do disco rígido, o controle das cabeças para leitura e escrita dos dados, etc. Opcionalmente, pode haver um circuito Flash-ROM onde o firmware do disco rígido fica armazenado. Firmware é o nome dado para todos os programas armazenados em memória ROM (Read Only Memory). O firmware do disco rígido é o programa que o seu controlador executa. Algumas vezes, esse circuito está embutido no controlador.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa Lógica – Cont.O controlador não consegue suprir corrente suficiente para ligar ou mover os motores do disco rígido. Por isso, todos os discos rígidos usam um chip chamado “driver dos motores”. Este chip é um amplificador de corrente. Ele recebe os comandos enviados pelo controlador para os motores e então repassa tais comandos para os motores, mas com uma corrente maior. Ou seja, este chip é localizado entre o controlador do disco rígido e os motores.

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Anatomia dos Discos Rígidos – Placa Lógica – Cont.O quarto chip principal encontrado na placa lógica é o chip de memória RAM (Random Access Memory), também conhecido como buffer. Este chip tem uma importância crucial no desempenho do disco. Quando maior for a sua capacidade, maior será a taxa de transferência entre o disco e o computador.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.Nos discos rígidos voltados para computadores de mesa os HDs trabalham em uma velocidade de 5.400 RMPs à até 10.000 RPMs, quanto maior a velocidade maior será a velocidade com que os dados serão lidos nos discos. Em notebooks a velocidade é por volta de 4.200 RPMs.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.Os discos rígidos podem ter vários discos. Existe uma cabeça de leitura/gravação para cada lado dos discos (que também são chamados de pratos). As cabeças ficam montadas em um braço. Por isso, todas as cabeças movimentam-se juntas.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.Um motor (também conhecido como atuador) chamado voice coil move o braço. Ele é chamado “voice coil” porque ele utiliza a mesma idéia por trás dos alto-falantes: uma bobina dentro de um campo magnético gerado por um ímã. Dependendo da direção da corrente na bobina o braço move-se para um lado ou para o outro, e dependendo da intensidade da corrente, o atuador moverá mais ou menos.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.

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Anatomia dos Discos Rígidos – HDA – Cont.

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Capacidade dos HDsOs Discos Rígidos (HDs), possuem diversos tamanhos e velocidades. Mas ao se instalar um HD no computador pode-se perceber que o mesmo tem um tamanho menor do que o indicado pelo fabricante. Isso acontece porque o fabricante geralmente utiliza uma medida diferente da medida padrão utilizada na informática, o fabricante considera que 1Gb (gigabyte) corresponde a 1.000Mb (megabyte) e não 1.024Mb (megabyte) como deveria ser. Essa “regra” se aplica tanto para HDs IDEs quanto para HDs SATA, no caso dos HDs SCSI a medida é exata.

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Capacidade dos HDs – Cont.Desta forma ao comprar um HD de 20Gb o computador irá mostrar que o HD possui 19.530 megabytes, ou seja por volta de 19Gb (gigabytes) de espaço, levando em consideração que o fabricante trabalha com 20Gb = 20.000Mb.

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Trilhas, Setores e CilindrosPara organizar o processo de gravação e leitura dos dados gravados no HD, a superfície dos discos é dividida em trilhas e setores. As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do disco e vão se tornando menores conforme se aproximam do centro. Cada trilha recebe um número de endereçamento, que permite sua localização. A trilha mais externa recebe o número “0” e as seguintes recebem os números “1, 2, 3”, e assim por diante. Caso aconteça uma falha na trilha “0” o HD passa a ser inutilizado.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.Para facilitar ainda mais o acesso aos dados, as trilhas se dividem em setores, que são pequenos trechos onde são armazenados os dados, sendo que cada setor guarda 512 bytes de informações.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.Para definir o limite entre uma trilha e outra, assim como, onde termina um setor e onde começa o próximo, são usadas marcas de endereçamento, pequenas áreas com um sinal magnético especial, que orientam a cabeça de leitura, permitindo à controladora do disco localizar os dados desejados.Além das trilhas e setores, temos também as faces de disco. Um HD é formado internamente por vários discos empilhados, sendo o mais comum o uso de 2 ou 3 discos.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.É possível utilizar os dois lados do disco para gravar dados, cada lado passa então a ser chamado de face. Em um disco rígido com 2 discos, por exemplo, temos 4 faces. Como uma face é isolada da outra, temos num disco rígido várias cabeças de leitura, uma para cada face.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.Apesar de possuir várias cabeças de leitura em um disco rígido, elas não se movimentam de maneira independente, pois são todas presas à mesma peça metálica (braço). Para acessar um dado contido na trilha “982” da face do disco 3, por exemplo, a controladora do disco ativa a cabeça de leitura responsável pelo disco 3 e a seguir, ordena ao braço de leitura que se dirija à trilha correspondente. Não é possível que uma cabeça de leitura esteja na trilha “982”, ao mesmo tempo em que outra esteja na trilha “5631”, por exemplo, justamente por seus movimentos não serem independentes.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.Já que todas as cabeças de leitura sempre estarão na mesma trilha de seus respectivos discos, deixamos de chamá-las de trilhas e passamos a usar o termo “cilindro”. Um cilindro nada mais é do que o conjunto de trilhas com o mesmo número nos vários discos. Por exemplo, o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de disco, o cilindro 2 é formado pela trilha 2 de cada face, e assim por diante.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.

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Trilhas, Setores e Cilindros – Cont.

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FormataçãoFormatar significa dividir logicamente o disco em setores endereçáveis, permitindo que os dados possam ser gravados e posteriormente lidos de maneira organizada. Existem dois tipos de formatação: A formatação física, ou formatação de baixo nível (low level), e a formatação lógica.

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Formatação – Cont.A divisão do disco em trilhas, setores e cilindros é chamada de formatação de baixo nível, ou formatação física. Os discos mais antigos, padrão ST-506 e ST-412 (que há mais de uma década deixaram de ser usados, sendo substituídos pelos padrões atuais), eram muito mais simples os discos de hoje, permitindo que a formatação física fosse feita pelo próprio usuário através do setup. Inclusive, estes discos precisavam ser periodicamente reformatados fisicamente.

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Formatação – Cont.Os HDs IDE, SATA e SCSI, usados atualmente, já são muito mais complexos que os discos antigos, sendo quase impossível determinar sua disposição de trilhas, setores e cilindros para possibilitar uma formatação física. Eles também não possuem o problema de desalinhamento, de modo que neles a formatação física é feita somente uma vez na fábrica.

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Formatação – Cont.Existem alguns programas, como o Ontrack Disk Manager ou o Maxtor Low Level Format, que são usados por alguns usuários como formatadores físicos. Na verdade, em sua maioria estes programas são simplesmente ferramentas de diagnóstico e correção de erros, na mesma linha do Scandisk, apenas com alguns recursos a mais, que checam o disco marcando setores defeituosos, permitindo também visualizar muitos outros erros lógicos no disco e corrigi-los.

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Formatação – Cont.De qualquer maneira, a ação destes programas é apenas a nível lógico. Outros programas como o Zero Fill fazem um tipo de formatação irreversível, preenchendo todos os setores do disco com bits “0”. A única diferença deste tipo de formatação, para a feita pelo comando Format, é que (pelo menos em teoria) não é possível recuperar nenhum dos dados anteriormente gravados no disco.

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Formatação – Cont.Após a formatação física, feita pelo próprio fabricante do disco rígido nas etapas finais da produção, tem-se um HD dividido em trilhas, setores e cilindros, toda a infra-estrutura básica para permitir que a cabeça de leitura possa ler e gravar dados. Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional, é necessária uma nova formatação, a chamada formatação lógica. A formatação lógica consiste em escrever no disco a estrutura do sistema de arquivos utilizado pelo sistema operacional.

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Formatação – Cont.Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFSOs sistemas operacionais, utilizam os sistemas de arquivos para controlar o acesso ao disco e saber onde cada arquivo gravado começa e termina. Os sistemas operacionais da Microsoft utilizam hoje o sistema de arquivo NTFS que é mais seguro e garante uma estabilidade maior para os usuários e aplicações. O NTFS é uma atualização melhorada dos sistemas de arquivos FAT16 e FAT32. A sigla FAT significa: File Alocation Table (Tabela de Alocação de Arquivo).

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.O primeiro FAT surgiu em 1977, para funcionar com a primeira versão do DOS. Trata-se de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém indicações para onde estão as informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo num disquete, por exemplo, o FAT divide a área do disco em pequenos blocos . Assim, um arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa seqüência. Os blocos de determinados arquivos podem estar em várias posições diferentes. Daí a necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.No sistema FAT, o HD é dividido em clusters, que são a menor parcela do HD vista pelo sistema operacional. Cada cluster possui um endereço único, que permite ao sistema localizar os arquivos armazenados. Um grande arquivo pode ser dividido em vários clusters, mas não é possível que dois arquivos pequenos sejam gravados dentro do mesmo cluster. Cada cluster pode ser composto por de 1 a 64 setores (ou seja, de 512 bytes a 32 Kb), de acordo com o tamanho da partição.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.A principal limitação é que, como o nome sugere, o FAT16 usa endereços de 16 bits para endereçar os clusters dentro da partição, permitindo um máximo de 65.536 clusters (2 elevado a 16), que não podem ser maiores que 32 KB. Isso resulta num limite de 2GB para as partições criadas.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Numa partição de 2GB, cada cluster possui 32 KB, o que acaba resultando num grande desperdício de espaço ao gravar uma grande quantidade de arquivos pequenos. Imagine que seja necessário gravar 10.000 arquivos de texto, cada um com apenas 300 bytes. Como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivo iria ocupar um cluster inteiro, ou seja, 32 kbytes. No total, os 10.000 arquivos ocupariam um total de 10.000 clusters, ou seja, um total de 320MB.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.O tamanho dos clusters varia de acordo com o tamanho da partição. Quanto maior o tamanho da partição, maior o tamanho dos clusters:

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.A versão original do Windows 95 suportava apenas o FAT16, obrigando quem possuía HDs maiores que 2Gb a dividi-los em duas ou mais partições e a lidar com o desperdício de espaço causado pelos clusters de 32KB.A solução foi a criação do sistema FAT32, que foi incorporado no Windows 95 OSR/2 e continuou sendo usado nas versões seguintes.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.O FAT32 (File Allocation Table ou Tabela de Alocação de Arquivos) é um sistema de arquivos que organiza e gerencia o acesso a arquivos em HDs e outras mídias. Criado em 1996 pela Microsoft para substituir o FAT16 usado pelo MS-DOS e com uma série de limitações. O FAT32 foi implementado nos sistemas Windows 95 (OSR2), 98 e Millennium e ainda possui compatibilidade com os sistemas Windows 2000 e XP.

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Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.A principal evolução foi o uso de endereços de 32 bits para o endereçamento dos clusters, o que possibilita a criação de partições muito maiores, de até 2TB. Isto foi possível por que o Windows 95 era um sistema de 32 bits, ao contrário do MS-DOS e do Windows 3.1, que eram sistemas de 16 bits.

Page 71: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.A princípio, o uso de clusters de 32 bits permitiriam o uso de clusters de 4KB mesmo em partições muito grandes, mas por questões de desempenho, ficou estabelecido que por default os clusters de 4KB seriam usados apenas em partições de até 8GB. Acima disto, o tamanho dos clusters varia de acordo com o tamanho da partição:

Page 72: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.

Page 73: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Usando clusters de 4KB, os 10.000 arquivos do exemplo anterior ocupariam apenas 40MB, uma economia considerável. De fato, ao converter uma partição FAT16 para FAT32, é normal conseguir de 10 a 20% de redução no espaço ocupado, devido à redução do espaço desperdiçado.

Page 74: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.As principais vantagens do sistema de arquivos FAT32 para o ser antecessor FAT16 são: Com o FAT32, o desperdício em disco foi sensivelmente reduzido. O FAT16, utilizava clusters de até 64 Kb enquanto o FAT32 pode utilizar clusters de 4Kb. Se um arquivo ocupa 4Kb de espaço, tanto no FAT16 como no FAT32 a ocupação será de 1 cluster, porém, no caso do FAT16 os 60Kb restantes serão alocados, apesar de ficarem fisicamente vazios.

Page 75: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Suporta partições de até 2Tb, tamanho de arquivos de 4Gb e o nome dos arquivos passou de 8 para 256 caracteres e superou o antigo limite de 3 caracteres para a extensão, embora este padrão ainda seja largamente utilizado.

Page 76: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.A grande desvantagem do sistema FAT32 está relacionado ao tamanho máximo dos arquivos. Mesmo usando uma grande partição, não é possível armazenar arquivos com mais de 4GB, o que é um grande problema para quem trabalha com arquivos grandes, como vídeos em formato RAW (sem compressão). Não é possível sequer armazenar um ISO (imagem) de DVD, já que a cópia ou transferência será sempre abortada depois de transferidos os primeiros 4GB.

Page 77: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Outras desvantagens são: O FAT32 é cerca de 6% mais lento que o sistema FAT16. Como o tamanho do cluster é menor, existirão mais clusters no disco tornando um pouco mais demorado o armazenamento de dados.Não é possível limitar o acesso de determinados arquivos a determinados usuários. O FAT32 tem as mesmas quatro permissões que existiam desde o MS-DOS (Somente Leitura, Sistema, Oculto e Arquivo).

Page 78: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.O NTFS (New Tecnhology File System) é um sistema de arquivos mais antigo do que muitos acreditam. Ele começou a ser desenvolvido no início da década de 1990, quando o projeto do Windows NT dava os seus primeiros passos.A idéia foi desde o início, criar um sistema de arquivos que pudesse ser usado durante décadas, por mais que os discos rígidos evoluíssem.

Page 79: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Já que o grande problema do sistema FAT16 era o fato de serem usados apenas 16 bits para o endereçamento de cada cluster, permitindo apenas 65 mil clusters por partição, o NTFS incorporou desde o início a capacidade para endereçar os clusters usando endereços de 64 bits. A única limitação agora passa a ser o tamanho dos setores do HD. Como cada setor possui 512 bytes, o tamanho de cada cluster usando NTFS também poderá ser de 512 bytes, independentemente do tamanho da partição.

Page 80: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.É sem dúvida um grande avanço sobre os clusters de 32KB e as partições de até 2GB da FAT16. Mas, existe um pequeno problema em endereçar partições muito grandes usando clusters de 512 bytes: o desempenho. Com um número muito grande de clusters, o processamento necessário para encontrar os dados desejados passa a ser muito grande, diminuindo a performance

Page 81: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.Assim como na FAT32, ficou estabelecido que o tamanho mínimo de clusters seria usado por default apenas em partições de um certo tamanho:

Page 82: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.

Page 83: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.

Page 84: DISCIPLINA DE HARDWARE O Disco Rígido (HD)

Sistemas de Arquivos FAT16, FAT32 e NTFS – Cont.As principais vantagens do NTFS são na área de segurança (muito importante para servidores), e alta capacidade de tolerância a falhas (também muito importante para servidores).