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Capítulo 24 Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo Este capítulo trata das expansões que melhoram o desempenho do computador. São as expansões do disco rígido, memória, CPU e vídeo. A expansão do disco rígido aumenta o desempenho, pois quando trocamos um disco antigo por um mais novo, de maior capacidade, além de ter mais espaço de armazenamento, o disco novo disco tem normalmente maior desempenho. A expansão de memória aumenta o desempenho, caso a quantidade de memória atual seja baixa e obrigue o sistema operacional a usar a memória virtual. A expansão da CPU reduzirá o tempo de execução dos programas, e a expansão do vídeo melhorará o desempenho gráfico. A idéia dessas expansões é procurar aproveitar a maior parte das peças do computador, melhorando apenas os seus pontos fracos. Em geral não vale a pena trocar tudo em um computador. Valerá mais a pena comprar ou montar um novo, aproveitando algumas das peças atuais. Expansão do disco rígido Por mais alta que seja a capacidade de um disco rígido, um dia ele ficará lotado de arquivos. Os programas são cada vez maiores, muitas vezes são acompanhados de centenas de arquivos que nem usamos, e um belo dia o disco estará quase totalmente cheio. Desinstalação de programas antigos e

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Capítulo 24 Expansão do discorígido, memória,CPU e vídeoEste capítulo trata das expansões que melhoram o desempenho docomputador. São as expansões do disco rígido, memória, CPU e vídeo.

A expansão do disco rígido aumenta o desempenho, pois quando trocamosum disco antigo por um mais novo, de maior capacidade, além de ter maisespaço de armazenamento, o disco novo disco tem normalmente maiordesempenho. A expansão de memória aumenta o desempenho, caso aquantidade de memória atual seja baixa e obrigue o sistema operacional ausar a memória virtual. A expansão da CPU reduzirá o tempo de execuçãodos programas, e a expansão do vídeo melhorará o desempenho gráfico.

A idéia dessas expansões é procurar aproveitar a maior parte das peças docomputador, melhorando apenas os seus pontos fracos. Em geral não vale apena trocar tudo em um computador. Valerá mais a pena comprar oumontar um novo, aproveitando algumas das peças atuais.

Expansão do disco rígidoPor mais alta que seja a capacidade de um disco rígido, um dia ele ficarálotado de arquivos. Os programas são cada vez maiores, muitas vezes sãoacompanhados de centenas de arquivos que nem usamos, e um belo dia odisco estará quase totalmente cheio. Desinstalação de programas antigos e

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sem uso é uma forma de prorrogar a solução do problema. Apenas ainstalação de um novo disco rígido trará uma solução definitiva.

Ao instalar um novo disco rígido, você pode aproveitar para fazer nele umainstalação nova do sistema operacional e dos aplicativos que você mais usa.Mesmo que você faça isso, você vai querer preservar os dados (textos,planilhas, imagens, etc.) que você criou no disco rígido antigo. Seria entãomuito importante poder manter instalados no computador ambos os discos,o novo e o antigo, para que esta cópia de dados possa ser feita.

Também pode ser que você não pretenda reinstalar programas e o sistemaoperacional no seu disco novo, e sim copiar para ele todo o conteúdo dodisco antigo. Neste caso também é interessante manter instalados ambos osdiscos, o novo e o antigo, para que esta cópia seja feita de forma rápida.Terminada a cópia você passará a utilizar o disco novo. O disco antigopoderá ser retirado do PC, ou então mantido para ser usado como backup.Portanto seja qual for o caso, é útil ter ao mesmo tempo instalados, o disconovo e o antigo, seja de forma provisória ou permanente.

Quando dois discos rígidos estão instalados em um computador, um delesserá o DISCO 1 e o outro será o DISCO 2. Quando ambos estão ligados namesma interface IDE, o Master é o DISCO 1 e o Slave é o DISCO 2.Quando os dois discos estão ligados em interfaces diferentes, o DISCO 1 é oque está ligado na interface primária e o DISCO 2 é o que está ligado nainterface secundária. Os processos de instalação dependem de como o disconovo e o antigo vão ser utilizados. A seguir vemos três modos de instalação eas etapas a serem usadas em cada um dos modos:

Método A) Novo=DISCO 2, Antigo=DISCO 1Etapa 1) Basta instalar o novo HD como DISCO 2

Método B) Novo=DISCO 1, Antigo=DISCO 21) Instale o novo HD como DISCO 22) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo3) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)4) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável

Método C) Novo=DISCO 1, Antigo será retirado1) Instale o novo HD como DISCO 22) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo3) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)4) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-3

5) Retire o antigo HD do computador

O primeiro método é o mais simples. Digamos que o disco original sejausado como drive C. Este disco permanecerá inalterado, e o novo disco vaioperar como drive D. Estará com todo seu espaço livre para a instalação denovos programas e armazenamento de novos dados.

O segundo método é mais eficiente, pois em geral o novo disco é decapacidade e velocidade maiores que o disco antigo. Será mais rápidoacessar programas e dados do disco novo, por isso será melhor torná-lo umdrive C. O disco rígido antigo pode permanecer no computador, operandocomo DISCO 2 (drive D), e pode ser usado como backup de dados.

O terceiro método é similar ao segundo, exceto pela retirada do disco antigoapós a cópia dos seus dados para o novo.

Observe que nos três métodos citados, é preciso saber fazer as seguintesoperações:

Instalar o novo HD como DISCO 2 Copiar dados do HD antigo para o novo Alternar as posições dos discos (Novo=1 e Antigo=2, e vice-versa)

Mostraremos como realizar essas operações. Entretanto, instalar um novoHD como DISCO 2, mantendo o antigo como DISCO 1, pode ser umaoperação perigosa. É preciso usar os programas FDISK e FORMAT, e amínima distração é suficiente para formatarmos acidentalmente o HD antigo,onde estão nossos programas e dados. São muitos os casos de pessoas quecometem este engano. Portanto por razões de segurança, faremos ainstalação do novo HD como DISCO 2 da seguinte forma:

1) Retirar o HD antigo2) Instalar o HD novo como DISCO 13) Usar os programas FDISK e FORMAT no HD novo (DISCO 1)4) Remanejar o HD novo como DISCO 2, conectar o antigo como 1

Ficou um pouco mais complicado, mas não muito. Trocar HDs de lugarentre DISCO 1 e DISCO 2 é uma simples questão de conectar os cabos flate alterar jumpers. Retirar o HD antigo consiste em apenas desconectar seuscabos (alimentação e dados). Com a introdução desta norma de segurança,os três métodos de expansão do disco rígido passam a ficar da seguinteforma:

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Método A) Novo=DISCO 2, Antigo=DISCO 11) Retirar o HD antigo2) Instalar o HD novo como DISCO 13) Usar os programas FDISK e FORMAT no HD novo4) Fazer HD novo = DISCO 2, conectar o antigo como 1

Método B) Novo=DISCO 1, Antigo=DISCO 2Execute etapas 1 a 45) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo6) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)7) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável

Método C) Novo=DISCO 1, Antigo será retiradoExecute etapas 1 a 78) Retire o disco antigo

Portanto para chegar aos resultados A, B e C basta executar a seqüência de 1a 8, parando no ponto certo. Pare no final da etapa 4 para manter o discoantigo como 1 e deixar o novo como 2. Termine com a etapa 7 se quiser queo disco novo seja 1 e que o antigo seja 2, e vá até a etapa 8 se quiser que oantigo disco seja eliminado. Vamos então detalhar cada uma dessas etapas.

Etapa 1: Retirando o HD antigo

Esta etapa é muito simples, basta desconectar o cabo de alimentação e ocabo flat que estão ligados no disco antigo. Antes disso entretanto, entre noCMOS Setup e anote os parâmetros do disco rígido original:

Número de cilindros Número de setores Número de cabeças

Isto é apenas uma precaução. Em alguns casos o comando de detecçãoautomática pode encontrar diferentes valores para esses parâmetros. Aoanotarmos poderemos posteriormente conferir se estão sendo usados osparâmetros originais.

Etapa 2: Instalando o novo HD como DISCO 1

Não altere os jumpers do HD novo. Ligue-o na fonte de alimentação e nainterface IDE primária, assim ele irá operar como DISCO 1. Use o comando

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-5

de detecção automática do CMOS Setup para programar seus parâmetros:número de cilindros, setores e cabeças.

Etapa 3: Usando os programas FDISK e FORMAT no HD novo

Nesta etapa você precisará de um disquete com o boot e os programasFDISK.EXE, FORMAT.COM e SYS.COM. O disquete de boot pode sergerado a partir do Prompt do MS-DOS, com o comando:

FORMAT A: /S

Feito isto, copie para este disquete os três programas citados, todoslocalizados em C:\Windows\Command.

O uso dos programas FDISK e FORMAT é bem simples. Use no FDISK aopção 1 para criar uma partição. Use novamente a opção 1 para criar apartição primária. Se quiser usar o disco inteiro como um único drive lógico,basta teclar ENTER 4 vezes. Se preferir pode dividir o disco em 2 ou maisdrives lógicos, criando uma partição estendida.

Saindo do FDISK, execute novamente um boot com o disquete e use oprograma FORMAT.COM para fazer a formatação lógica do disco rígido:

FORMAT C:

Etapa 4: Fazer NOVO=2 e ANTIGO=1

Esta etapa é bastante simples. Instalaremos ambos os discos no computador,sendo o novo como DISCO 2 e o antigo como DISCO 1. A forma maiseficiente de realizar esta instalação é ligar ambos os discos na interface IDEprimária, sendo o antigo como Master e o novo como Slave. Será precisoposicionar os jumpers de ambos os discos rígidos. Estando com ambos osdiscos ligados na mesma interface IDE, devem ser configurados da seguinteforma:

Disco antigo: Master, Slave PresentDisco novo: Slave

Lembre-se que a configuração de fábrica de um disco rígido IDE é sempreMaster “sem Slave”, também chamada de “One drive only”. Será precisoalterar a configuração do disco antigo, para indicar que a partir de agora iráoperar em conjunto com um novo disco. O disco novo, por sua vez, tambémestá com a sua configuração de fábrica (One drive only), e será preciso

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alterá-la para “Slave”. Para realizar essas alterações, é preciso consultar osmanuais de ambos os discos.

A figura 1 mostra as ligações de dois discos rígidos na fonte e na interfaceIDE. São mostrados também os jumpers de ambos os discos rígidos, queprecisam ser reprogramados. O posicionamento desses jumpers mostrado nafigura é apenas um exemplo. Você terá que consultar o manual dos seusdiscos rígidos para verificar qual é a configuração correta para os seusjumpers.

Figura 24.1

Ligações de dois discos rígidos IDE.

Use a seguir o comando de detecção automática de parâmetros do discorígido, no CMOS Setup. Confira se os parâmetros detectados para o discorígido antigo são iguais aos originais que você anotou. Se não forem iguais,altere-os manualmente para que fiquem iguais aos originais.

Ligue o computador e o boot do Windows ocorrerá normalmente, feitoatravés do disco antigo. Você já terá o novo disco pronto para ser acessadopelo sistema. Se o disco antigo estava inteiramente usado como drive C, onovo disco será o drive D. Se você queria apenas instalar o novo disco comoD, mantendo o antigo como C, pode parar por aqui.

Etapa 5: Cópia do HD antigo para o novo

Faça a cópia de todos os arquivos do disco antigo para o novo, usandocomandos do próprio Windows. Para que este tipo de cópia funcione,precisamos primeiro habilitar a exibição de todos os arquivos, caso contrárioarquivos ocultos e arquivos de sistema não serão copiados. No Windows 98,primeiramente, abra uma janela qualquer (por exemplo, Meu Computador)e use o comando Exibir / Opções de Pasta. Selecione então a guia Modo deexibição e marque a opção Mostrar todos os arquivos. No Windows 95 aconfiguração é parecida. Abra uma pasta qualquer e use Exibir / Opções /

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-7

Exibir, e marque a opção Mostrar todos os arquivos. No Windows ME, estecomando é encontrado no Painel de Controle. Use o comando Opções dePasta e selecione a guia Modo de exibição (figura 2), onde você poderámarcar a opção Mostrar todos os arquivos.

Figura 24.2

Habilitando a exibição de todos os arquivos noWindows ME.

Você poderá agora fazer a cópia de um drive para o outro, usandocomandos usuais do Windows. Faça o seguinte:

1) Abra a janela do drive C e selecione todos os arquivos e diretórios, menosas pastas \Windows, \Recycled e \_Restore. Uma forma rápida de fazer isso éaplicar um clique simples sobre \Windows, \Recycled e \_Restore (mantenhaa tecla Control pressionada enquanto clica nessas três pastas) e usar ocomando Editar / Inverter seleção.

2) Use agora o comando Editar / Copiar.

3) Abra a janela do drive que vai receber a cópia do drive C e use ocomando Editar / Colar. A cópia poderá demorar vários minutos,dependendo do espaço total e das velocidades dos seus discos rígidos.

4) Crie no drive D uma pasta \Windows e abra esta pasta.

5) Abra a pasta \Windows do drive C. Marque todos os arquivos, exceto oWin386.swp (figura 3). Uma forma fácil de fazer isso é aplicar um cliquesimples sobre este arquivo e usar o comando Editar / Inverter seleção. Este éo arquivo de troca da memória virtual. Se você tentar copiá-lo, o Windows

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apresentará um erro e abortará a cópia. O novo disco ficará com estearquivo faltando, mas ele será automaticamente criado pelo Windows emcaso de falta.

Figura 24.3

Marcando todos os arquivos do diretórioC:\Windows, exceto o WIN386.SWP.

6) Use o comando Editar / Copiar.

7) Na pasta \Windows do novo drive, use o comando Editar / Colar.

Etapa 6: Fazer NOVO=1 e ANTIGO=2

Agora vamos colocar o HD novo na sua posição definitiva, como DISCO 1.Se nossa intenção era remover o HD antigo, podemos fazer isso agora. Nestecaso use para o HD novo a configuração de fábrica (One drive only).Entretanto é uma boa precaução não eliminar ainda o HD antigo. Vocêpode deixá-lo instalado por alguns dias, caso precise de algum arquivo quetenha esquecido de copiar. Ao manter os dois discos ligados na interface IDEprimária, temos que configurar corretamente os jumpers de ambos, para queo novo seja Master e o antigo seja Slave. Usamos ainda o comando dedetecção de parâmetros do disco, no CMOS Setup.

Etapa 7: Tornando o disco novo inicializável

Se você tentar executar um boot pelo drive C, que agora é o HD novo, nãoconseguirá. É preciso tornar o HD novo inicializável, o que consiste noseguinte:

Marcar sua partição primária como ativa Gravar o setor de boot

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A indicação da partição primária como ativa é feita através do comando 2do menu principal do FDISK. Se você já usou o comando 2 quando criou aspartições no novo HD, não precisará fazê-lo agora. Entretanto será precisogravar o setor de boot no novo HD. Até o Windows 98 SE, isto era feito como parâmetro /S no programa FORMAT. Ao usarmos o comando:

FORMAT C: /S

é feita a gravação do setor de boot, além dos arquivos de inicialização quetornam possível o boot em modo MS-DOS pelo disco rígido. No WindowsME não é mais permitido executar o boot no modo MS-DOS pelo discorígido, e o parâmetro /S do FORMAT não funciona. Podemos entretantogravar o setor de boot através do comando SYS, usado na forma:

SYS C:

Este método funciona tanto no Windows ME como no Windows 98 SE e emversões anteriores. Por isso precisamos de um disquete com o boot e osprogramas FDISK.EXE, FORMAT.COM e SYS.COM. Terminada estaetapa, será possível executar um boot pelo drive C, desta vez em ambienteWindows.

Se a sua intenção era usar o HD novo como DISCO 1 e deixar o antigocomo DISCO 2, a instalação está terminada.

Etapa 8: Retirando o disco antigo

Se você não tinha intenção de manter no PC o seu disco rígido antigo,poderia tê-lo eliminado na etapa 6 deste roteiro. Se quiser pode retirá-loagora. Nesse caso será preciso corrigir os jumpers do disco rígido novo, poisem geral existe diferença entre Master sozinho e Master com Slave.

Cuidado com a troca de letras

Um pequeno problema pode ocorrer quando um novo disco rígido é insta-lado: a troca dos nomes dos drives. Considere o caso bem simples de umcomputador que possui um disco rígido, usado integralmente como sendoum drive C, e um drive de CD-ROM, usado como D. Ao ser instalado umsegundo disco rígido, este passará a ser o drive D, e o drive de CD-ROMterá seu nome automaticamente mudado para E. Em resumo:

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Antes C: Hard Disk 1D: CD-ROM

Depois C: Hard Disk 1D: Hard Disk 2E: CD-ROM

Isto pode causar um pouco de confusão. Poderão existir diversos programasinstalados, fazendo referências ao drive de CD-ROM com a letra “D”. Essesprogramas precisam ser novamente instalados, mudando a letra do CD-ROM para “E”.

Não é apenas o drive de CD-ROM que tem o seu nome alterado quando éinstalado um novo disco rígido. O mesmo ocorre com drives de rede edrives compactados (criados pelo DriveSpace). A troca de nome de um drivenão impede o funcionamento, e em geral não influencia no funcionamentodos seus programas, mas podemos encontrar arquivos de configuração eatalhos do Windows que fazem referências a um determinado drive, que nãoserá mais o mesmo. A solução definitiva para este problema é reconfigurarou reinstalar os softwares que apresentarem problemas. Em geral, taisproblemas se manifestam por mensagens de erro do tipo “Arquivo nãoencontrado”, causadas pelo fato do drive original ter trocado de nome.

Usuários que têm planos futuros para a instalação de um segundo discorígido podem evitar muitos transtornos, simplesmente escolhendo para drivesde CD-ROM, drives de rede e drives compactados, letras como H, I, J, K,etc, deixando as letras D, E, F e G reservadas para serem usadas em futurasinstalações. Desta forma, a inclusão de um novo disco rígido, mesmoparticionado em dois, três ou quatro drives lógicos, não provocará a troca denomes dos drives de H em diante.

A inclusão de um novo disco rígido também pode interferir com o primeirodisco rígido, caso esteja dividido em dois ou mais drives lógicos. Porexemplo, se o disco rígido antigo estiver dividido em dois drives lógicos (C eD), o novo disco rígido passará a ser designado como D. O antigo drivelógico D, localizado na partição estendida do disco rígido antigo, passará aser designado como E. Isto pode dar um pouco de trabalho, pois referênciasao antigo drive D deverão ser atualizadas usando o seu novo nome, quepassa a ser E. Alguns softwares podem ter configurações alteradas paraacessarem o drive E, ao invés do D, mas outros precisarão ser novamenteinstalados.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-11

Para evitar dores de cabeça, é muito importante conhecer como o sistemaoperacional dá nomes aos drives lógicos dos discos rígidos instalados. Su-ponha que um computador possui dois discos rígidos, estando cada um delesdividido em vários drives lógicos. As letras são distribuídas da seguinteforma:

Drive C: Partição primária do primeiro disco rígidoDrive D: Partição primária do segundo disco rígido

A seguir, são designadas letras em seqüência, a partir de E, para todos osdrives lógicos restantes no primeiro disco rígido. As letras seguintes sãodistribuídas em seqüência para os drives lógicos restantes no segundo discorígido. Vejamos alguns exemplos:

Hard Disk 1: C, E, FHard Disk 2: D, G, H

Hard Disk 1: CHard Disk 2: D, E

Hard Disk 1: C, EHard Disk 2: D

Hard Disk 1: C, E, FHard Disk 2: D

Sempre que um disco rígido está dividido em dois ou mais drives lógicos, ainstalação de um segundo disco provocará a mudança das letras de todos osdrives lógicos da partição estendida do disco antigo. Nos exemplos acima, oHard Disk 1 possui, antes da instalação do Hard Disk 2, drives lógicosusando letras seqüenciais a partir de C (C, D, E, etc). Observe que com ainclusão do Hard Disk 2, esta seqüência é alterada.

Quando o primeiro disco rígido já está dividido em dois ou mais driveslógicos e queremos que a instalação do segundo disco não interfira com asletras do primeiro drive, podemos fazer o seguinte: deixamos o disco novosem partição primária. Ao ficar com apenas uma partição estendida, serãousadas letras em seqüêcia para o primeiro disco rígido, e as letras seguintespara o segundo disco rígido. Isto evitará o remanejamento de letras.

Expansão da memória

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Aumentar a quantidade de RAM de um PC não é uma tarefa difícil. EssesPCs possuem vários soquetes para a instalação de módulos de memória, enormalmente alguns deles estão livres para a instalação de novos módulos.Apenas é preciso saber o módulo correto a ser usado na expansão.Precisamos levar em conta os seguintes fatores:

1) TipoA maioria das placas de CPU produzidas nos últimos anos usa módulosSDRAM, com encapsulamento DIMM/168. Modelos mais antigos (1994-1997) podem utilizar módulos SIMM/72, do tipo EDO ou FPM. A partir de2001 surgiram placas de CPU com suporte para memórias DDR e RDRAM.Antes de comprar novas memórias para uma expansão, é preciso saber otipo de módulo utilizado pela placa de CPU. Encaixar um módulo em umsoquete é fácil, não é preciso estudar muito para isso. A dificuldade, se é quepodemos chamar assim, é conhecer o tipo correto de memória a ser usado.

2) CapacidadePodemos encontrar módulos de memória com diversas capacidades. As maiscomuns são as de 16 MB, 32 MB, 64 MB e 128 MB, mas encontramostambém capacidades maiores (256 MB e 512 MB), assim como menores (8MB, 4 MB, 2 MB, 1 MB). Os módulos de capacidades muito elevadas sãodifíceis de encontrar no mercado, já que são caros e pouco utilizados. Osmódulos de baixas capacidades são obsoletos, e são mais comuns em lojasque comercializam peças usadas. Antes de fazer uma expansão temos queconsultar o manual da placa de CPU para verificar a sua capacidade máximade memória, bem como as capacidades dos módulos suportados. Quandonão temos o manual em mãos, podemos usar uma regra que normalmentefunciona: utilize nos bancos vazios, módulos de memória iguais ao que jáestá instalado. Por exemplo, se uma placa de CPU tem um módulo de 64MB, podemos instalar um segundo módulo de 64 MB, totalizando 128 MB.Podemos ainda, em caso de dúvida, simplesmente experimentar o novomódulo. Se a placa de CPU reconhecer a sua capacidade, então o novomódulo é compatível.

3) VelocidadeTodos os tipos de memória são classificados de acordo com a velocidade. Épreciso saber identificar as velocidades de memórias EDO, FPM, SDRAM,DDR e RDRAM. Compre as novas memórias com velocidade igual ousuperior às das memórias que já estão instaladas.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-13

Figura 24.4

Exemplo de instruções para a instalação e expansãode memória encontradas no manual de uma placade CPU

No manual da sua placa de CPU você encontrará as instruções para ainstalação e expansão de memória. A figura 4 mostra o trecho extraído domanual de uma placa de CPU, onde as informações necessárias sãoapresentadas. De acordo com as instruções deste exemplo, esta placa requermódulos SDRAM PC133, com capacidades de 8, 16, 32, 64, 128, 256 ou 512MB. Os bancos de memória formados pelos três soquetes são independentes,ou seja, cada um deles pode ter módulos de qualquer uma dessascapacidades. Este computador pode ter inicialmente um módulo de 64 MB,e mais tarde receber a instalação de um segundo módulo com 128 MB, porexemplo, totalizando 192 MB. Mais tarde podemos fazer uma nova expansãoutilizando o terceiro soquete livre. Se instalarmos, digamos, um novo módulode 256 MB, totalizaremos 64MB + 128 MB + 256 MB = 448 MB.

As placas de CPU modernas são extremamente flexíveis no que diz respeitoà capacidade dos módulos de memória. A maioria dos processadoresmodernos requer memórias de 64 bits, e os módulos SDRAM e DDRtambém são de 64 bits. Nesses casos, um único módulo é suficiente paraformar um banco de memória. No passado, isto nem sempre foi simplesassim. Nos tempos das velhas memórias SIMM/72 e das ainda mais antigasmemórias SIMM/30, era preciso utilizar módulos de 2 em 2 ou de 4 em 4para formar os bancos de memória.

Módulo Número de bitsSIMM/30 8SIMM/72 32DIMM/168 64

Processador Número de bits80286 16386SX 16

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386DX 32486 32586 32Pentium e compatíveis 64Pentium II, Pentium III, Celeron 64Athlon, Duron 64

Cada processador precisa “enxergar” bancos de memória com o mesmonúmero de bits do seu barramento externo. Processadores 486, por exemplo,exigiam memórias de 32 bits. Ao usar memórias com encapsulamentoSIMM/30 (8 bits), era preciso utilizar 4 módulos iguais para completar 32 bits.Em placas de CPU 486/586 com soquetes SIMM/72, um único móduloSIMM/72 fornece os 32 bits necessários para formar um banco. Já as placasde CPU Pentium (64 bits) equipadas com soquetes SIMM/72 necessitam douso de módulos aos pares. Dois módulos iguais de 32 bits completam os 64bits exigidos pelo processador. Este era um grande problema nas expansõesde memória. Os dois módulos SIMM/72 que formavam um banco deveriamser preferencialmente iguais. Se isto não fosse possível, eles precisavam serpelo menos compatíveis com o padrão exigido pela placa de CPU. Deveriamser obrigatoriamente de mesma capacidade e se possível, de mesmavelocidade, mesmo que sendo de fabricantes diferentes.

Placas com soquetes SIMM/72 e DIMM/168

Até aproximadamente o início de 1997, as placas de CPU paraprocessadores Pentium e compatíveis possuíam apenas soquetes parainstalação de módulos SIMM/72. Depois disso surgiram placas equipadascom o chipset i430VX, com suporte para SDRAM. Passaram a ser pro-duzidas placas que permitiam a instalação de memórias FPM ou EDO(SIMM/72), e ainda SDRAM (DIMM/168). A figura 5 mostra um casobastante típico. Observe que existem 4 soquetes para instalação de módulosSIMM/72. Cada par desses soquetes forma um banco de memória, já quecada módulo SIMM/72 fornece 32 bits, e o Pentium necessita de 64 bits dememória. Existem também dois soquetes para instalação de módulosDIMM/168. Cada um desses soquetes forma um banco, já que cada umdesses módulos fornece 64 bits.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-15

Figura 24.5

Layout de uma placa de CPU comsoquetes SIMM/72 e DIMM/168.

Note que módulos SIMM/72 poderão ser EDO DRAM (mais comuns) ouFPM DRAM, enquanto módulos DIMM/168 poderão ser SDRAM (maiscomuns) ou EDO/FPM DRAM. Normalmente as placas de CPU que operamcom vários tipos de memórias, não permitem misturar memórias EDO/FPMDRAM e SDRAM. Existem diferenças no modo de funcionamento dessasmemórias, no que diz respeito aos seus sinais digitais, e também em relação àvoltagem. Dependendo das voltagens suportadas pelos módulos, e tambémde outras características, é possível ter todos os tipos de memóriasfuncionando simultaneamente. Entretanto, para evitar dúvidas, os fabricantesrecomendam simplesmente não fazer a mistura.

Vejamos agora um exemplo de expansão de memória em uma placaequipada com soquetes SIMM/72 e DIMM/168. A placa do nosso exemplo éa ATC-5050, produzida pela A-Trend. Os módulos SIMM/72 são agrupadosem dois bancos (SIMM1-SIMM2, e SIMM3-SIMM4). Esses módulosfornecem 32 bits, e dois deles devem ser agrupados para formar um bancode 64 bits. Os dois módulos SIMM/72 que formam um banco devem seriguais, com a mesma capacidade, mesmo tempo de acesso, mesmo tipo(ambos FPM ou ambos EDO), e devem ser preferencialmente do mesmofabricante.

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24-16 Hardware Total

SYSTEM MEMORY INSTALLATION

ATC-5050 provides four 72-pin SIMM sockets for system memory expansion from 8MB to 256MB. These four SIMMs are ar-ranged to two banks, Bank0 (SIM 1, 2) and Bank1(SIM 3, 4). Each bank provides 64-bit wide data path.

The mainboard accepts Fast Page Mode DRAM, and EDO Mode (Extended Data Out) DRAM, with a speed no slower than 70nanosecond. You should plug DRAM modules into two sockets (same bank) or four sockets at one time. Each pair of modules inthe same bank must be the same size, type, and speed. Please plug in Bank 0 firstly if you only have 2 modules. The mainboardsupports mixing of EDO and fast page mode DRAM among different banks, please plug EDO in Bank 0.

Also this mainboard provides two 168-pin DIMM sockets for 3.3V SDRAM or 3.3V EDO DRAM expansion. You should plugSDRAM/DRAM module into each DIMM sockets (as a bank) or two sockets at one time. CAUTION: It‘s not recommended to install the 3.3V SDRAM and 5V EDO or Fast Paged mode memory within a system. The 72-pinDRAM cannot work with 168-pin DRAM in the same time. Changing EDO/FPM DRAM to SDRAM, you don‘t have to adjust jumpersetting or BIOS value, nor change SDRAM to EDO/FPM DRAM. (Please make sure the SDRAM plugged-in fully, to prevent contactloss.)

O fabricante da placa avisa que podem ser usados módulos de 70 ns ou maisrápidos (60 ns é a opção mais comum). Evite instalar módulos de 70 ns, poisem geral apresentam desempenho baixo. Dê preferência aos módulos de 60ns. O fabricante recomenda que, em caso de usar um banco EDO e outroFPM, instalar as memórias EDO no banco 0. Esta restrição normalmente nãoocorre, mas por alguma razão não explicada, este fabricante recomendaevitar preencher EDO DRAM no segundo banco e FPM DRAM noprimeiro.

A placa possui ainda dois soquetes DIMM/168, nos quais podem serinstalados módulos SDRAM ou EDO DRAM. Também é recomendadopelo fabricante que não sejam misturados módulos SDRAM e EDO/FPMDRAM. A tabela anexa mostra as quantidades de memória que podem serformadas pelo preenchimento dos bancos de módulos SIMM/72. Porexemplo, uma das maneiras de formar 16 MB é instalando módulos de 8 MBno primeiro banco. Para aumentar esta memória para, digamos, 48 MB,basta instalar dois módulos de 16 MB no segundo banco.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-17

Figura 24.6

Exemplo de tabela de configurações dememória.

Expansão da memória em PCs antigosPCs antigos usavam memórias SIMM/30 e SIMM/72. A expansão nessescasos é um pouco mais complicada, como mostraremos aqui. Para evitarproblemas, siga as regras para preenchimento de bancos de memória, queapresentaremos a seguir. Depois disso veremos vários exemplos deexpansão, em PCs tão antigos quanto os equipados com o processador 286.

Preenchimento de bancos de memória

Um banco de memória é um conjunto de módulos de memória, suficientespara fornecer os bits que o processador exige:

286 e 386SX: 16 bits 386DX, 486 e 586: 32 bits Pentium e superiores: 64 bits

Computadores baseados no 286 e 386SX possuem seus bancos formados pordois módulos SIMM de 30 vias (figura 7). Como cada um desses módulosfornece para o processador, 8 bits, dois módulos são necessários para formaros 16 bits.

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24-18 Hardware Total

Figura 24.7

Em computadores baseados no 286 ou no 386SX,cada banco de memória é formado por doismódulos SIMM de 30 vias.

PCs baseados no 386DX, 486 e 586 possuem seus bancos formados por 32bits (figura 8). Dependendo da placa de CPU, podem ser usados em cadabanco, um módulo SIMM de 72 vias, ou 4 módulos SIMM de 30 vias.

Figura 24.8

Em placas de CPU 386DX e 486, cada banco dememória é formado por 4 módulos SIMM de 30 vias,ou então por um módulo SIMM de 72 vias.

Computadores baseados no Pentium e superiores usam memórias de 64 bits.Nesses PCs, cada banco de memória é formado por dois módulos SIMM de72 vias. Como cada módulo SIMM/72 fornece 32 bits simultâneos, os doismódulos juntos fornecem 64 bits. Cada banco pode ser ainda formado porum módulo DIMM/168, que fornece 64 bits simultâneos (figura 12).

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-19

Figura 24.9

Em PCs baseados no Pentium esuperiores, um banco de memória éformado por 2 módulos SIMM /72, ou porum módulo DIMM/168.

Observando as figuras anteriores, fica fácil entender que um banco dememória nunca pode ficar incompleto, ou preenchido com módulos de ca-pacidades diferentes. Essas são portanto as duas regras básicas para o corretopreenchimento de bancos de memória:

1) Um banco nunca pode ser parcialmente preenchido

Olhe a figura 9 e imagine que dos dois módulos SIMM/72, apenas um delesestá instalado. Este banco estaria fornecendo apenas 32 bits de cada vez, aoinvés dos 64 bits exigidos pelo processador. Por isso ao instalar memóriasnunca devemos fazer um preenchimento parcial dentro de um mesmobanco. Um banco deve estar vazio (quando não estiver sendo utilizado), ouentão totalmente preenchido.

2) Um banco nunca pode ter módulos de capacidades diferentes

Como os módulos de um banco trabalham em conjunto, suas capacidadesdevem ser iguais. Não adianta, por exemplo, preencher um banco de me-mória de uma placa de CPU Pentium com um módulo SIMM/72 de 8 MB eoutro de 16 MB. Enquanto um módulo pode fornecer ao todo 16 MB, ooutro não conseguirá acompanhar, e como resultado, o banco nãofuncionará.

Para preencher corretamente os bancos de memória, é preciso obedecer àsduas regras citadas acima, mas apenas seguir essas regras ainda não ésuficiente. É preciso também seguir as instruções existentes no manual daplaca de CPU. Lá existirão informações sobre os tipos, capacidades, temposde acesso, configurações de jumpers, modos de preenchimentos, etc.

Vamos agora apresentar alguns exemplos de expansões em várias placas deCPU. Apesar de ser pouco provável que você encontre placas idênticas àsusadas nos exemplos (já que existem centenas de modelos), os exemplosservirão para aumentar a sua experiência.

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24-20 Hardware Total

Exemplo: Placa de Pentium II com soquetes DIMM/168

Usamos neste exemplo a placa Tyan modelo 1692. Esta é uma placa de CPUpara Pentium II, equipada com o chipset i440LX. Possui 4 soquetes paramemórias DIMM/168, que poderão ser do tipo SDRAM ou EDO DRAM. Omanual traz instruções para instalação e expansão, bem como uma tabela deconfigurações de memória.

DRAM Installation

The S1692S/D uses a 64-bit data path from memory to CPU and can accommodate up to 1024MB of EDO RAM and 512MB ofSDRAM. SDRAMs (Synchronous DRAMs) are supported in the DIMM slots. DIMMs must be of the unbuffered variety. The posi-tion of the notch in the DRAM Key Position will tell you whether or not a DIMM is unbuffered. All installed memory will be automat-ically detected, so there is no need to set jumpers. The 440LX AGPset can cache up to 512MB of RAM.

Some details of memory installation:One unbuffered DIMM must be installed for the system to POST.

The mainboard supports 8MB, 16MB, 32MB, 64MB, 128MB, and 256MB DIMM modules. 256MB DIMM modules must be EDO.

The table below shows some of the possible memory configurations.

Figura 24.10

Exemplo de tabela de configurações dememória.

Esta placa permite instalar até 1 GB de memória EDO DRAM, ou então até512 MB de SDRAM. As memórias SDRAM devem ser do tipo nãobuferizado (unbuffered). O fabricante diz ainda que a memória instalada éautomaticamente detectada, sem a necessidade de alterar jumpers.

O manual diz ainda que para que o POST funcione (Power on self test), épreciso que exista pelo menos um módulo de memória instalado. Avisaainda que podem ser instalados módulos de várias capacidades, sendo que amáxima capacidade permitida para um módulo SDRAM é 128 MB, e amáxima capacidade permitida para um módulo EDO DRAM é 256 MB.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-21

Finalmente, existe uma tabela de configurações de memória que deve serseguida, tanto na instalação inicial, como também em expansões. Observeque são mostradas apenas algumas configurações possíveis, pois uma tabelacompleta seria muito extensa. Não está mostrado, por exemplo, quepodemos formar 64 MB instalando 4 módulos de 16 MB.

Vemos por exemplo que para formar 32 MB, podemos instalar módulos de16 MB nos bancos 0 e 1, ou então instalar um módulo de 32 MB no banco 0.Se existem, por exemplo, dois módulos de 16 MB nos bancos 0 e 1 (32 MB),podemos fazer uma expansão para, digamos, 64 MB, instalando um módulode 32 MB no banco 2, ou então módulos de 16 MB nos bancos 2 e 3.Poderíamos instalar módulos de quaisquer outras capacidades, desde quesuportados pela placa (SDRAM até 128 MB ou EDO DRAM até 256 MB).

Em geral, não existe ordem obrigatória no preenchimento dos bancos dememória. Poderíamos por exemplo, deixar os bancos 0 e 1 vazios, e instalarmódulos nos bancos 2 e 3.

Placas com soquetes SIMM/72 FPM e EDO

A principal característica dessas placas é que não possuem soqueteDIMM/168. São placas produzidas entre 1995 e 1997, aproximadamente. Emgeral apresentam dois bancos de memória, formados por módulos SIMM/72(figura 11). Algumas dessas placas chegam a possuir 3 bancos, formados por6 soquetes.

Figura 24.11

Dois bancos de memória SIMM de 72 vias em umaplaca de CPU Pentium antiga.

Vejamos o exemplo de uma placa de CPU Pentium com esta organização dememória:

SYSTEM MEMORY

Table below shows the possible memory combinations. The Advanced/EV will support both Fast Page DRAM or EDO DRAMSIMMs, but they cannot be mixed within the same memory bank. If Fast Page DRAM and EDO DRAM SIMMs are installed in sepa-rate banks, each will be optimized for maximum performance. Parity generation and detection are NOT supported, but paritySIMMs (x36) may be used. SIMM requirements are 70 ns for Fast Page Mode or 60 ns EDO DRAM.

Bank 0 Bank 1 Total Memory4 MB - 8 MB4 MB 4 MB 16 MB

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24-22 Hardware Total

4 MB 8 MB 24 MB4 MB 16 MB 40 MB4 MB 32 MB 72 MB8 MB - 16 MB8 MB 4 MB 24 MB8 MB 8 MB 32 MB8 MB 16 MB 48 MB8 MB 32 MB 80 MB16 MB - 32 MB16 MB 4 MB 40 MB16 MB 8 MB 48 MB16 MB 16 MB 64 MB16 MB 32 MB 96 MB32 MB - 64 MB32 MB 4 MB 72 MB32 MB 8 MB 80 MB32 MB 16 MB 96 MB32 MB 32 MB 128 MB

Neste exemplo temos a tabela com todas as configurações de memóriapermitidas. É dito que a placa aceita memórias FPM e EDO, desde que emcada banco não exista mistura. É ainda informado que a placa não utilizaparidade (ou seja, não faz checagem de erros de paridade na memória),apesar de aceitar o uso de módulos com paridade (36 bits). Finalmente, é in-dicado o tempo de acesso necessário às memórias: 70 ns para FPM e 60 nspara EDO. Observe pela tabela que nesta placa não é permitido manter oBanco 0 vazio e usar o Banco 1. São suportados módulos SIMM de 4 MB até32 MB, totalizando o máximo de 128 MB de RAM. Levando em conta atabela acima, suponha um PC equipado com 8 MB de RAM, formados pordois módulos de 4 MB instalados no Banco 0, como mostra a figura 12.

Figura 24.12

Bancos de memória de uma placa de CPU Pentiumequipada com 8 MB de RAM.

De acordo com a tabela, poderíamos fazer uma expansão para 16 MB, ins-talando dois módulos de 4 MB no Banco 1. Entretanto, faremos uma expan-são um pouco melhor. Instalaremos dois módulos de 8 MB no Banco 1,totalizando 24 MB. Ficaremos então com 24 MB, como mostra a figura 13.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-23

Figura 24.13

A memória foi expandida para 24 MB.

É claro que atualmente as memórias são tão baratas que vale a pena utilizarmódulos de capacidade ainda maior.

Expansão com módulos de 30 vias

Veremos agora exemplos de expansão de memória em PCs baseados no386DX e no 486 usando módulos SIMM de 30 vias. Como o comércio jánão oferece mais este tipo de módulo, você deverá obtê-los no mercado desegunda mão.

Exemplo: 386 com 8 soquetes SIMM/30

Placas de CPU que operam com essas memórias foram muito utilizadas atéaproximadamente 1994. Depois disso, passaram a ser fabricadas placas comsoquetes para módulos de 30 e de 72 vias, e depois, apenas com soquetes de72 vias.

Figura 24.14

Dois bancos de memória para módulos SIMM de 30 vias, usados em PCsbaseados no 386DX e no 486.

As placas de CPU que operam exclusivamente com módulos SIMM/30possuem em geral dois bancos de memória, cada um deles formados por 4módulos (figura 14). Para preencher corretamente esses bancos de memória,é preciso recorrer às instruções existentes no manual da placa de CPU. Neleencontraremos uma tabela de configurações de memória, como aexemplificada na figura 15.

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24-24 Hardware Total

Figura 24.15

Exemplo de tabela de configurações dememória, típica de placas de CPU 386DXe 486 fabricadas até 1994.

As instruções desta tabela nos permitem chegar a diversas conclusões:

a) Podem ser usados módulos de 256 kB, 1 MB ou 4 MB

b) Podemos obter uma memória total de 1 MB, 2 MB, 4 MB, 5 MB, 8 MB,16 MB, 20 MB ou 32 MB, bastando instalar os módulos apropriados.

c) Esta placa não permite preencher o Banco 1 com o Banco 0 vazio.

A tabela de configurações de memória é usada tanto na instalação como naexpansão de memória. Vejamos inicialmente o exemplo da instalação de 4MB de memória. De acordo com a tabela, vemos que para obter 4 MB épreciso preencher o Banco 0 com módulos de 1 MB, deixando o Banco 1vazio (figura 16).

Figura 24.16

Formando 4 MB de memória.

Suponha agora que este PC possui 4 MB instalados, como mostra a figura 16,e desejamos realizar uma expansão para 8 MB. A tabela nos mostra que paraaumentar a memória para 8 MB, devemos manter os mesmos módulos de 1

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-25

MB existentes no Banco 0, e adicionar módulos de 1 MB no Banco 1.Ficaremos então com a configuração mostrada na figura 17.

Figura 24.17

Expandindo de 4 MB para 8 MB.

Menos econômica é a expansão de 4 MB para 16 MB, ou de 8 MB para 16MB. Como mostra a tabela, essas expansões requerem que sejam retiradosmódulos já instalados, fazendo sua substituição por outros de maiorcapacidade.

Placas de 486/586 com módulos SIMM/72

Normalmente essas placas possuem 4 bancos de memória, cada um delesformado por um único módulo SIMM de 72 vias, como vemos na figura 18.

Figura 24.18

4 bancos de memória, cada um deles formados por ummódulo SIMM de 72 vias.

Size BANK 0 BANK 1 BANK 2 BANK 31 MB 1 MB2 MB 1 MB 1 MB2 MB 2 MB3 MB 1 MB 1 MB 1 MB3 MB 2 MB 1 MB4 MB 1 MB 1 MB 1 MB 1 MB4 MB 2 MB 1 MB 1 MB4 MB 2 MB 2 MB5 MB 4 MB 1 MB6 MB 4 MB 1 MB 1 MB6 MB 4 MB 2 MB8 MB 2 MB 2 MB 2 MB 2 MB8 MB 4 MB 2 MB 2 MB8 MB 4 MB 4 MB8 MB 8 MB9 MB 4 MB 4 MB 1 MB9 MB 8 MB 1 MB

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24-26 Hardware Total

10 MB 4 MB 4 MB 1 MB 1 MB10 MB 4 MB 4 MB 2 MB12 MB 4 MB 4 MB 2 MB 2 MB12 MB 4 MB 4 MB 4 MB12 MB 8 MB 4 MB16 MB 8 MB 8 MB... ... ... ... ...128 MB 64 MB 32 MB 32 MB128 MB 64 MB 64 MB129 MB 64 MB 64 MB 1 MB144 MB 64 MB 64 MB 8 MB 8 MB160 MB 64 MB 64 MB 32 MB256 MB 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB

É importante usar a tabela de configurações de memória para realizarcorretamente uma expansão. Tome como exemplo um PC equipado com 8MB, formados por um módulo de 8 MB instalado no Banco 0. Poderíamosser levados a pensar que, para aumentar a memória para 16 MB, bastainstalar mais um módulo de 8 MB no Banco 1. Entretanto, a tabela mostraque nesta expansão, o segundo módulo de 8 MB deve ser instalado noBanco 2, e não no Banco 1. Dependendo da placa de CPU usada, pode serválida a configuração de 16 MB na qual os bancos 0 e 1 são equipados commódulos de 8 MB. A única forma de ter certeza é consultando a tabela.Muitos manuais não apresentam esta tabela de forma explícita, apenas apre-sentam regras para seu preenchimento. Por exemplo, um manual de umadeterminada placa de CPU traz as seguintes instruções:

SIMM Modules Installation

The SIS 486 PCI/ISA motherboard can be expanded from 1 MB up to 256 MB by using 256 kB, 1 MB, 2 MB, 4 MB, 8 MB, 16MB, 32 MB and 64 MB of 72 pin SIMM modules. “Free Table” feature is offered for main memory configuration. The productworks with one SIMM plugs into any SIMM sockets.

Neste exemplo o manual indica que podem ser usados módulos de 72 vias,de 256 kB até 64 MB, em qualquer um dos soquetes. Desta forma, aexpansão de memória fica extremamente fácil.

Defeito: Certas placas de CPU 486/586 que suportam memórias EDO possuem no CMOSSetup um item para indicar o tipo de memória instalada, FPM ou EDO. Se este item estiverconfigurado de forma errada, a memória não funcionará corretamente, e o PC apresentarávários travamentos. Se você instalou memórias e o PC passou a apresentar tais problemas,verifique como está configurado este item. Placas de CPU Pentium (chipset i430FX ousuperior) não necessitam desta configuração, pois podem operar com memórias de tiposdiferentes, desde que instaladas em bancos diferentes.

Expansão mista com SIMM/30 e SIMM/72

Essas placas foram muito comuns em 1994, a até meados de 1995, época emque começou a diminuir o uso dos módulos de 30 vias e aumentar o uso dosmódulos de 72 vias. Em sua maioria eram placas de CPU 486 e 386DX.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-27

Algumas poucas placas de CPU 586 chegaram também a apresentar estelayout de memória.

Quem possuir uma placa de CPU 386DX ou 486 desta época,provavelmente fará a expansão através da instalação de um ou dois módulosde 72 vias, já que os de 30 vias não são mais encontrados à venda. Mesmoassim, mostraremos este tipo de expansão com ambos os tipos de módulos.Essas placas de CPU normalmente possuem 6 soquetes para módulos dememória, como mostra a figura 19.

Figura 24.19

Bancos de memória usando módulos de 30 e de 72vias.

Em se tratando de 386DX e 486, a memória opera com 32 bits. Um únicomódulo de 72 vias forma um banco como é o caso dos bancos 0 e 1 nafigura 19. Da mesma forma, 4 módulos de 30 vias completam os 32 bitsnecessários para formar um banco, como é o caso do banco 2 da figura 22.Assim como ocorre com todas as placas de CPU, os manuais deste tipo deplaca trazem tabelas de configurações de memória, como a que exemplifi-camos na figura 20. Observe que neste exemplo, os bancos estão sendochamados de Bank 0A, Bank 0B e Bank 1. Esta mesma figura exemplifica ainstalação de um módulo de 72 vias com 8 MB.

Figura 24.20

Tabela de configurações de memória deuma placa de CPU que usa módulos de30 e de 72 vias.

Observe que no exemplo da figura 20, ao invés dos bancos serem chamadosde 0, 1 e 2, são chamados de:

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24-28 Hardware Total

Bank 0A: 30 viasBank 0B: 72 viasBank 1: 72 vias

A razão de terem sido usados os termos 0A e 0B é que na verdade ambosformam um único banco. Esta placa, assim como a maioria das placas queusam módulos mistos, pode ter o Banco 0 preenchido com 4 módulos de 30vias (neste caso seria chamado de 0A), ou com um módulo de 72 vias (sendochamado de 0B). Ao preencher o Banco 0A, não podemos preencher oBanco 0B, e vice-versa.

Observe que a própria tabela da figura 20 mostra esta condição. Todas asconfigurações que usam o Banco 0A mantém o Banco 0B vazio, e todas asque usam o Banco 0B mantém o 0A vazio. Esta tabela traz ainda mais umainformação: um jumper J15, deve ser ligado em 1-2 ou 2-3 conforme estejasendo usado o Banco 0A ou o Banco 0B. Sem consultar o manual da placade CPU seria virtualmente impossível adivinhar a utilização deste jumper. Noexemplo da figura 20, instalamos um módulo de 8 MB no Banco 0B, e ojumper está ligado na posição 2-3 para indicar a utilização deste banco.Outras placas de CPU podem não possuir jumper indicador do banco usado,e outras podem possuir outros jumpers com outras finalidades, como porexemplo, a indicação da capacidade da memória. Por exemplo, existemplacas que precisam que um jumper seja configurado em uma determinadaposição caso estejam sendo usados módulos de 2 MB ou 8 MB, e em outraposição para os demais tipos de módulos.

Tomando como base a figura 20, façamos agora uma expansão de 8 MBpara 16 MB. De acordo com a tabela, vemos que uma das formas de com-pletar 16 MB é instalando módulos de 8 MB nos bancos 0B e 1. Como játemos um módulo de 8 MB no Banco 0B, basta adicionar um módulo de 8MB no Banco 1. Ficaremos com a configuração mostrada na figura 21.Observe que a placa deste exemplo não aceita uma expansão de 8 MB para24 MB, através da instalação de um módulo adicional de 16 MB, porém,outras placas poderão aceitar tal configuração.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-29

Figura 24.21

Expandindo de 8 MB para 16 MB.

A figura 22 mostra o exemplo de outra expansão, no qual estavam instaladosoriginalmente 4 MB (4 módulos SIMM/30 com 1 MB cada) e foi adicionadoum módulo SIMM/72 com 8 MB, completando assim 12 MB.

Figura 24.22

Memória expandida de 4 MB para 12 MB.

Defeito: Neste tipo de expansão é muito comum ter problemas devido a existir um móduloSIMM/72 instalado em um banco que entra em conflito com os módulos SIMM/30.Normalmente existem indicados na placa, nomes como Bank 0A e Bank 0B, o que indica quenão podemos preencher ambos ao mesmo tempo.

Defeito: Outro problema que pode ocorrer nesta expansão é o esquecimento da configuraçãodo jumper que define o tipo e/ou a capacidade dos módulos de memória. É preciso consultaro manual da placa de CPU para configurar corretamente este jumper.

Expansão em 286 e 386SX

Mostraremos agora como expandir a memória em PCs 286 e 386SX, muitocomuns entre 1990 e 1992, porém daremos ênfase apenas à expansão usandomódulos SIMM de 30 vias. Os outros tipos de memória mais antigos (SIPP eDIP) são minoritários nesses tipos de placa, e não serão citados neste livro.

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24-30 Hardware Total

Muitas dessas placas permitiam instalar uma memória de até 5 MB, como adeste exemplo. Essas placas possuem dois bancos de memória, sendo cadaum deles formado por dois módulos SIMM de 30 vias, conforme mostra a fi-gura 23.

Figura 24.23

Dois bancos de memória SIMM de 30 vias, conformeencontrados na maioria das placas baseadas no 286 e no386SX.

O 286 e o 386SX exigem memórias de 16 bits. Por isso, cada banco éformado por dois módulos. Você encontrará algumas placas de CPU 286 e386SX que só aceitam módulos SIMM/30 com 256 kB ou 1 MB. Outrasaceitam ainda módulos de 4 MB. Não existem placas de CPU 286 e 386SXcapazes de aceitar mais de 16 MB, pois esta é a maior quantidade dememória que esses processadores podem endereçar.

A seguir vemos o exemplo de uma tabela de configurações de memória deuma placa que aceita apenas módulos de 256 kB e 1 MB. Neste caso, amemória máxima que pode ser instalada é 4 MB. Algumas dessas placaspossuíam, além dos soquetes para módulos SIMM, mais 1 MB de RAM como encapsulamento DIP. Nesse caso, podiam chegar até 5 MB.

BANK 0 BANK 1 Memory Size256 kB - 512 kB256 kB 256 kB 1 MB1 MB - 2 MB1 MB 256 kB 2.5 MB1 MB 1 MB 4 MB

Na figura 23 temos o exemplo da instalação de 2 MB, formados por doismódulos de 1 MB no Banco 0. Podemos expandir a memória para 4 MBatravés da instalação de mais dois módulos de 1 MB no Banco 1.

A seguir temos o exemplo de tabela de configurações de memória de umaoutra placa que suporta módulos de 4 MB.

BANK 0 BANK 1 Memory Size256 kB - 512 kB256 kB 256 kB 1 MB1 MB - 2 MB1 MB 256 kB 2.5 MB1 MB 1 MB 4 MB

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-31

4 MB - 8 MB4 MB 256 kB 8.5 MB4 MB 1 MB 10 MB4 MB 4 MB 16 MB

Não siga essas tabelas à risca, e sim, consulte a tabela de configurações dememória existente no manual da placa de CPU. Caso você não possua omanual, tente usar as tabelas acima, pois são válidas para a maioria dessasplacas.

CMOS Memory Size Mismatch

Muitas placas de CPU ao detectarem que a memória foi expandida (oumesmo reduzida), apresentam a seguinte mensagem logo no início doprocesso de boot:

CMOS Memory Size MismatchPress F1 to run SetupNão se trata de uma mensagem de erro. O que ocorre é que o BIOS detec-tou uma alteração na quantidade de memória instalada. O BIOS exige quefaçamos uma confirmação de que realmente esta alteração é válida. Para istobasta ativar o CMOS Setup e usar o comando Save and Exit, sem realizarnenhuma alteração nos demais valores existentes no CMOS Setup. Aofazermos isto, será automaticamente registrada a nova quantidade dememória, e a mensagem “CMOS Memory Size Mismatch” não aparecerámais.

Erros na expansão de memóriaAlguns motivos podem levar ao insucesso na expansão da memória. Se istoocorrer com você, esfrie a cabeça e cheque os pontos discutidos a seguir:

Uso de módulos errados

Existem erros grosseiros que, ao ocorrerem, inviabilizam totalmente ofuncionamento das memórias. São eles:

Uso de módulos com a capacidade errada Uso de módulos do tipo errado (FPM / EDO / SDRAM) Uso de módulos com a velocidade errada

Quando esses erros ocorrem, a memória não funciona. Apenas no caso davelocidade errada (memórias mais lentas que o recomendado), é possívelrealizar ajustes no CMOS Setup, fazendo com que os ciclos de acesso à

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24-32 Hardware Total

DRAM sejam mais demorados, permitindo o funcionamento das memórias.Esta não é uma boa solução, pois reduz o desempenho do computador.

Existem ainda algumas situações nas quais a memória em geral funciona,mas cuja prática deve ser evitada, pois existe a possibilidade das memóriasnão funcionarem:

Mistura de memórias com paridade e sem paridade no mesmobanco

Mistura de memórias de fabricantes diferentes no mesmo banco Mistura de memórias mais lentas e mais rápidas no mesmo banco

Portanto, para garantir o sucesso da expansão, você deve exigir módulosidênticos, para que o novo banco instalado não fique com módulos diferen-tes.

Mau contato na conexão

As novas memórias podem não funcionar pelo fato de terem sido mal en-caixadas nos seus soquetes. O encaixe deve ser feito cuidadosamente paraque fique perfeito, evitando mau contato. O mau contato pode ocorrer tantonas memórias como nos seus soquetes. Algumas vezes os contatos dosmódulos de memórias podem ter mau contato devido à oxidação ou devidoà gordura resultante do toque com as mãos. Uma forma simples de solucio-nar o problema é passar uma borracha (das usadas para apagar escritas alápis ou caneta) em ambos os lados dos contatos de cada módulo. A seguirlimpamos os resíduos da borracha, usando um pano seco, mas evitandoesfregar de forma exagerada. Para remover mau contato dos soquetes,precisamos aspirar a poeira usando um micro-aspirador de pó, e aplicarspray limpador de contatos eletrônicos.

Ajustes no CMOS Setup

O CMOS Setup possui controles para a velocidade de acesso à memóriaDRAM. Quando a memória é mais lenta, devemos dar mais tempo paraessas operações. Isto normalmente é feito em um comando chamado“DRAM Cycle” ou similar. No caso de memórias FPM e EDO, podemexistir opções como:

7-4-4-46-3-3-36-2-2-2

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-33

A regra geral é que quando usamos números maiores, as operações deleitura e escrita na DRAM serão mais demoradas, dando tempo suficientepara que as memórias mais lentas possam funcionar (embora o desempenhodo PC seja reduzido). Por outro lado, ao usarmos memórias mais velozespodemos diminuir os números usados nos ciclos de acesso às memórias. Ocomputador ficará mais veloz, porém se as memórias não foremsuficientemente rápidas, seu funcionamento poderá ficar instável,apresentando travamentos. O procedimento mais comum é usar um meiotermo entre o acesso mais lento e o mais rápido. Portanto, entre as trêsopções acima, seria usada por default, a “6-3-3-3”.

Se você fez uma expansão com memórias SDRAM, DDR SDRAM ouRDRAM, use no CMOS Setup o comando DRAM Configuration by SPD.Isso fará com que o acesso à memória seja feito com a velocidade adequadaa cada módulo.

Memórias danificadas

Se você já checou os três itens indicados acima e as memórias continuamapresentando erros, é provável que alguma delas esteja defeituosa. Estasituação é perfeitamente possível, já que muitos vendedores tocam os chips eos contatos metálicos das memórias com as mãos, não tomando os cuidadosdevidos com a eletricidade estática. Como resultado, os chips de memóriapodem ser total ou parcialmente danificados. O erro pode se manifestarassim que o computador for ligado, ou pior ainda, pode ser apresentado deforma intermitente. Pode ainda ocorrer o bom funcionamento das memóriasdurante algumas semanas ou meses, para depois surgir o defeito. Nuncatoque com as mãos os contatos metálicos das memórias.

É conveniente fazer um check-up nas novas memórias usando um programade diagnóstico de hardware.

Expansão da cache externaProcessadores modernos possuem a memória cache L2 embutida. Já osprocessadores para o Socket 7 e anteriores (até o K6-III) utilizam nas suasplacas de CPU, memória cache externa. Em muitos casos, esta cache podeser expandida, de acordo com as instruções do manual da placa de CPU.

Aumentando a quantidade de memória cache, temos um aumento nodesempenho, mas este aumento não é proporcional à quantidade dememória cache instalada, e sim, assintótico, como mostra a tabela abaixo.

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24-34 Hardware Total

Tamanho total da cache(L1 + L2)

% do desempenhomáximo

0 kB 20%16 kB 60%256 kB 80%512 kB 90%1024 kB 95%2048 kB 97,5%4096 kB 98,75%

As porcentagens desta tabela não devem ser seguidas à risca. São valoreshipotéticos que servem para ilustrar como o desempenho e o tamanho dacache estão relacionados. Pequenas quantidades de memória cache sãosuficientes para que o processador consiga desenvolver uma porcentagemsignificativa do seu desempenho máximo. Entretanto, aumentando aquantidade de cache de um valor grande para outro valor ainda maiorproduz um aumento muito pequeno no desempenho.

Esses argumentos seriam suficientes para provar que não vale a pena ex-pandir a memória cache. Por outro lado, quando escolhemos por exemplo,um processador K6 de 300 MHz ao invés de um com 233 MHz, queremoster o desempenho digno de um processador de 300 MHz, caso contráriousaríamos um processador de 233 MHz, que é inclusive mais barato. Se aquantidade de memória cache não for razoável (512 kB, no mínimo), partedo desempenho do K6 de 300 MHz será colocado a perder. Um K6 de 233com 1 MB de cache pode ficar quase tão veloz quando um K6-300, equipadocom apenas 256 kB de cache. É desejável portanto ter instalada a maiorquantidade de memória possível.

Na maioria dos casos, esta decisão só pode ser tomada na ocasião dacompra. Isto ocorre particularmente com as placas de CPU modernas.Nessas placas as memórias SRAM que formam a cache de nível 2 sãosoldadas, e não permitem expansão. Você encontrará entretanto placas deCPU mais antigas (1995-1997), nas quais a memória cache pode serexpandida, ou através da instalação de um módulo COAST, ou através dechips SRAM de encapsulamento DIP. Tanto os chips de SRAM como osmódulos COAST só são encontrados atualmente no mercado de peças desegunda mão.

A figura 24 mostra alguns chips de memória SRAM com encapsulamentoDIP. Eram muito usados para formar a cache de PCs 486 e 586.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-35

Figura 24.24

Memórias SRAM com encapsulamento DIP.

A placas de CPU modernas apresentam a memória cache formada por chipsSRAM com o encapsulamento QFP (Quad Flat Package), como o mostradona figura 25. Em muitos casos, essas memórias são soldadas diretamente naplaca de CPU. Em outros casos, fazem parte de módulos COAST.

Figura 24.25

Memórias SRAM com encapsulamento QFP.

A figura 26 mostra um módulo COAST. As placas de CPU Pentiumproduzidas entre 1995 e 1997 em geral possuem um soquete especial para ainstalação de um módulo COAST, como mostra a Figura 27. Algumas placasde CPU 486 e 586 de fabricação mais recente também possuem um soquetepara a instalação de um módulo COAST.

Figura 24.26

Um módulo de memória COAST.

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24-36 Hardware Total

Figura 24.27

Soquete para instalação de um módulo COAST.

Defeito: Os chips que formam a cache são extremamente sensíveis à eletricidade estática. Umpequeno toque com as mãos pode danificá-los!

Podemos encontrar diversas situações no que diz respeito à expansão dememória cache:

Placas que não possuem cache e nem admitem sua instalação Placas que não possuem cache mas possuem local para instalação Placas que não admitem expansão da cache Placas que admitem expansão da cache por troca de chips SRAM Placas que admitem expansão da cache por adição de chips SRAM

Você precisará do manual da placa de CPU para confirmar qual é o casoque se aplica. Em geral, esta expansão não pode ser feita quando o manualda placa de CPU não está disponível, pois quase sempre é preciso alterar oposicionamento de jumpers da placa de CPU em função da quantidade dememória cache instalada. Existem entretanto exceções. Muitas placas deCPU Pentium são capazes de detectar, por exemplo, se o módulo COASTinstalado é de 256 kB ou 512 kB. Vejamos agora exemplos de expansão decache, nos casos em que ela é possível.

Placas sem cache mas com local para instalação

Quando uma placa de CPU não possui a memória cache instalada, oprocessador passa a contar apenas com sua cache de nível 1, em geral de 8kB, 16 kB 32 kB ou 64 kB, dependendo do processador. São raros os casosde placas de CPU para 486, 586 e Pentium que não permitem a instalação decache externa. Na quase totalidade dos casos em que a cache externa estáausente, a placa de CPU possui soquetes vazios para a sua instalação. Muitasplacas de CPU Pentium possuem a memória cache formada por um único

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-37

módulo COAST, que pode ser de 256 kB ou 512 kB. Ao comprar uma placade CPU Pentium com esta característica, o usuário deve comprar juntamenteo módulo COAST apropriado. Vejamos agora um exemplo de expansão,usando instruções retiradas do manual de uma placa de CPU.

External Cache Configuration

This mainboard supports a cache module socket you can install pipeline burst or assynchronous SRAM on a cache module incache module slot, the cache module size can upgrade from 256 kB to 512 kB.

Cache Type Size Data Chip Size Tag Chip SizeAssynchronous 256 kB

512 kB32k x 8, 8 pcs64k x 8, 8 pcs

8k x 8, 16k x 8 or 32k x 8, 1 pc16k x 8 or 32k x 8, 1 pc

Pipelined Burst 256 kB512 kB

32k x 32, 2 pcs32k x 32, 4 pcs

8k x 8, 16k x 8 or 32k x 816k x 8 or 32k x 8

Uma informação importante que não está explícita é que não é preciso alte-rar o posicionamento de jumpers para indicar nem o tipo nem a capacidadeda memória cache instalada. Tome cuidado, pois existem placas que ne-cessitam que seus jumpers sejam configurados de acordo com a cache ins-talada.

Vamos interpretar essas informações, que podem a princípio parecer con-fusas. Na verdade, existe mais informação que o necessário. Poderíamossimplificar bastante, dizendo apenas que pode ser instalado um móduloCOAST, que pode ser de 256 kB ou 512 kB, do tipo Assíncrono ouPipelined Burst. A melhor opção é exigir um módulo COAST de 512 kB, dotipo Pipelined Burst.

A tabela mostra as 4 opções de módulos COAST, e apresenta ainda a indi-cação das capacidades dos chips que formam cada módulo. Esta informaçãonão é necessária, basta que o usuário especifique o tipo e a capacidade domódulo. Apenas como curiosidade, falemos sobre os chips existentes nessesmódulos.

Uma memória cache, seja qual for o tipo, é formada por dois grupos dememórias SRAM: Data e Tag. O grupo Data, é aquele que abrange a me-mória que mantém os dados lidos da DRAM, sendo formado por 2, 4 ou 8chips SRAM com a mesma capacidade. Por exemplo, 4 chips SRAM de 128kB são usados em uma cache de 512 kB. Existe ainda um chip SRAMadicional, chamado de Tag, que não serve para armazenar dados que serãolidos pelo processador, e sim, para permitir o controle da memória cache.

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24-38 Hardware Total

Através desta área de controle é possível determinar, por exemplo, a queáreas da DRAM correspondem os dados existentes na cache.

Defeito: Quando a expansão de cache é feita quando a placa de CPU já tem muito tempo deuso, é comum a ocorrência de maus contatos nos soquetes onde a cache será instalada.Convém fazer uma limpeza de contatos nesses soquetes antes de instalar a cache.

Veja agora as instruções existentes no manual de uma outra placa de CPU,bem mais simplificadas:

Cache Memory

The Pentium microprocessor includes 16 kB of cache on chip. The core chip set includes a cache controller that supports sec-ondary write-back cache memory. The system board includes a Card Edge Low Profile (CELP) socket that accepts a secondarycache memory module of 256 kB or 512 kB, using either assynchronous or pipelined burst cache.

Esta placa também apresenta um soquete para módulo COAST de 256 kBou 512 kB, do tipo assíncrono ou Pipelined Burst.

Existem algumas placas de CPU 486 e 586 sem a memória cache instalada.Normalmente essas placas têm a memória cache formada por um módulo.Esses módulos podem ser vendidos separadamente, e as placas podem servendidas com ou sem este módulo instalado. Existem algumas placas deCPU 486/586 que possuem dois chips “falsos”. Quando o PC é ligado, aoinvés de aparecer na tela a indicação do tamanho da cache L2, apareceapenas:

External Cache: WriteBack

Isto indica que apenas a cache L1 (interna ao processador, do tipoWriteBack) está presente. Se for o caso, compre um módulo COAST “para486”.

Figura 24.28

Cache falsa em uma placa de CPU486/586.

A confusão entre módulo COAST para Pentium e para 486 é muito comum.Em geral os módulos para 486 possuem 256kB, formados por 8 chips iguais,e mais um que funciona como Tag RAM. Os módulos COAST paraPentium normalmente possuem, em uma ou em ambas as faces, dois ou três

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-39

chips de encapsulamento QFP. A figura 29 mostra esses dois tipos demódulos.

Figura 24.29

Módulos COAST para 486/586 e para Pentium.

Placas que admitem expansão por troca de chips

Assim como ocorre com a memória DRAM, a expansão da cache pode serfeita através do adicionamento de memórias, mas quase sempre é feitaatravés da substituição de memórias SRAM de menor capacidade por outrasde maior capacidade.

A figura 30 mostra uma placa de CPU 486 que possui 4 soquetes para ins-talação de cache. Podem ser usadas memórias SRAM de 32 kB, 64 kB ou128 kB, totalizando assim 128 kB, 256 kB ou 512 kB de cache, respectiva-mente.

Apenas por inspeção visual da placa, não podemos garantir que a cachepossa ser aumentada. Nunca experimente retirar por conta própria os chipsSRAM de uma placa de CPU para instalar outros de maior capacidade, amenos que o manual apresente instruções a respeito. No caso da placa defigura 30, existem no manual, instruções relativas à instalação da cache,como mostra a tabela a seguir.

Cache Size Tag RAM (U22) Cache RAM (U18-U21) JP17 JP18 JP19 JP37128 kB 8k x 8 32k x 8 1-2 1-2 1-2 1-2, 3-4256 kB 32k x 8 64k x 8 2-3 1-2 2-3 1-2, 3-4512 kB 32k x 8 128k x 8 1-2 2-3 2-3 1-2, 3-4

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24-40 Hardware Total

Figura 24.30

Layout de uma placa de CPU que admite ainstalação de 128 kB, 256 kB ou 512 kB, de acordocom a capacidade dos 4 chips SRAM instalados(veja na parte inferior direita da placa, onde estáindicado “CACHE”).

Alguns jumpers devem ser posicionados de acordo com a quantidade decache instalada. Esta é uma característica de praticamente todas as placasque utilizam cache formada por chips de encapsulamento DIP. Dependendodo tipo de expansão, é preciso trocar não apenas os chips que formam aárea de dados da cache (Data RAM ou Cache RAM), mas também, oresponsável pelo controle do acesso (Tag RAM). Por exemplo, paraexpandir a cache de 128 kB para 256 kB é preciso trocar o chip Tag, de 8 kBpara 32 kB (no exemplo, U22).

Sem o manual da placa de CPU não é possível saber se a cache pode seraumentada, e tampouco saber quais jumpers devem ser posicionados.

Muitas placas de CPU Pentium apresentam um único soquete para ainstalação de um módulo COAST, que pode ser de 256 kB ou 512 kB. Aexpansão de 256 kB para 512 kB é feita através da substituição de ummódulo de 256 kB por outro de 512 kB. Em geral este tipo de expansão nãorequer alterações nos jumpers, nem no CMOS Setup. As placas são capazesde detectar automaticamente a quantidade e o tipo de cache instalada. Dequalquer forma, consulte o manual da placa de CPU, pois é nele onde estaráa palavra final sobre esta expansão.

Expansão da cache por adição de chips

Este tipo de expansão pode ser vantajoso, já que seu custo é menor, pois nãonecessita que a cache original seja removida. Podemos encontrar, por

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-41

exemplo, placas com 128 kB de cache, mas com soquetes vazios para ainstalação de mais 128 kB, totalizando assim 256 kB. Encontramos tambémplacas que possuem 256 kB de cache, mas com soquetes vazios para ainstalação de mais 256 kB, totalizando assim 512 kB. Vários cuidados devemser tomados neste tipo de expansão. Um deles é no que diz respeito à TagRAM. Em alguns casos, é preciso trocar a Tag RAM na expansão. Emoutros casos, o Tag RAM já possui capacidade suficiente para operar comdiferentes quantidades de memória cache. O manual da placa de CPUsempre traz informações a este respeito.

Vejamos o exemplo de uma certa placa de CPU 486 que pode operar com64, 128 ou 256 kB de cache, dependendo dos chips SRAM instalados. Estaplaca utiliza chips SRAM com o encapsulamento DIP.

*** 35% ***Figura 24.31

Layout de uma placa de CPU 486.

A figura 31 mostra o layout desta placa de CPU. Observe que existem doisbancos (BANK 0 e BANK 1) para instalação de cache. São também indica-dos os jumpers que precisam ser posicionados em função das memóriasinstaladas. Esta é uma característica das placas que usam memória cachecom encapsulamento DIP. No manual desta placa, existem as instruçõesabaixo:

SRAM Installation

The motherboard can support cache from 64k to 256k bytes. Any of 8Kx8, 16Kx8 or 32Kx8 can be used on the motherboard.

Cache Configuration SizeCache Size Tag RAM Data RAM JP1 JP2 JP3 JP4 JP30

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24-42 Hardware Total

64K 8Kx8(U11)

Bank 0,18Kx8(U1-U4) and(U7-U10)

128K 8Kx8(U11)

Bank 032Kx8(U1-U4)

256K 32Kx8(U11)

Bank 0,132Kx8(U1-U4) and(U7-U10)

256K 16Kx8(U11)

Bank 0,132Kx8(U1-U4) and(U7-U10)

Digamos que a placa esteja equipada com 128 kB de cache, instalados deacordo com a tabela, como mostra a figura 32. De acordo com a tabelaacima, estão instalados chips SRAM de 32 kB no Banco 0, e uma Tag RAMde 8 kB.

*** 35% ***Figura 24.32

Instalados 128 kB de cache.

De acordo com a tabela de configurações de cache para esta placa, paraformar 256 kB de cache é preciso preencher também o Banco 1 com chipsde 32 kB e substituir a Tag RAM por um chip de 16 ou 32 kB. Também épreciso posicionar os jumpers JP1, JP2, JP3, JP4 e JP30. Adquirimos então 5

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-43

chips SRAM de 32kBx8 (incluindo uma Tag RAM de 32 kB) para realizaresta instalação. Ficamos portanto com a configuração mostrada na figura 33.

*** 35% ***Figura 24.33

Instalados 256 KB de cache.

Além disso, é preciso posicionar os jumpers de acordo com a tabela:

JP1: 2-3JP2: 1-2JP3: onJP4: onJP30: 2-3

Em placas que utilizam dois bancos de cache, como no exemplo que aca-bamos de descrever, um cuidado adicional deve ser tomado. Devemos evitarusar em bancos diferentes, chips de fabricantes diferentes, pois muitas vezeseste tipo de configuração não funciona. Apenas quando ambos os bancossão do mesmo fabricante podemos ficar totalmente seguros de que aexpansão será um sucesso. Entretanto, existe um método que normalmentepode ser usado, mesmo quando os fabricantes são diferentes. Suponha queos 8 chips que formam os 256 kB da figura 33 sejam dos fabricantes A e B.Se esses chips forem dispostos da forma:

AAAABBBBExiste uma grande chance da expansão não funcionar. Entretanto, podemosremanejar esses chips da seguinte forma:

AABBAABB

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24-44 Hardware Total

Apesar de também não ser totalmente garantido o funcionamento, esta dis-posição tem grande possibilidade de funcionar, mesmo com chips de fabri-cantes diferentes, coisa que não ocorre quando os bancos diferentes sãopreenchidos com chips de fabricantes diferentes.

A razão desta incompatibilidade de chips de fabricantes diferentes pode serfacilmente explicada, com a ajuda da figura 33. Observe por exemplo oschips U1 e U7. Esses chips trabalham “em paralelo”, mas em instantes al-ternados. Quando U1 está sendo acessado, U7 está desligado. Para que U7seja acessado, U1 é desligado. Ocorre que se os fabricantes forem diferentes,U1 pode demorar um pouco mais a ser desligado antes que U7 seja ligado, epor um instante, é possível que U1 e U7 estejam ligados simultaneamente. Oresultado é que o dado lido da cache seria inválido. Se os dois chips fossemdo mesmo fabricante, estaria garantido que o tempo de desligamento de umdeles seria sempre inferior ao tempo de ligamento do outro, garantindo quesempre no instante em que um deles fosse ligado, o outro já estariadesligado.

Defeito: A incompatibilidade entre chips SRAM de fabricantes diferentes é uma das principaisrazões de fracasso na expansão da cache. A disposição de chips como mostrado acimasoluciona este tipo de problema.

A figura 34 mostra o layout de uma placa de CPU Pentium, no qual pode-mos identificar os chips U22 e U23 que formam a cache de 256 kB, e ainda osoquete para a instalação de um módulo COAST com mais 256 kB, totali-zando 512 kB.

Figura 24.34

Layout de uma placa de CPU Pentium.

O manual desta placa de CPU traz as seguintes instruções:

SRAM Installation

The motherboard is built-in 256 kB Pipelined Burst SRAM on board and provides a SRAM module in COAST slot for further ex-pansion.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-45

The on board TAG SRAM (location U24) is for on board SRAM only. The upgraded Pipeline burst SRAM module must use the kindof module with TAG SRAM.

System Memory Combinations OptionsSRAM TYPE SRAM SIZE DATA SRAM TAG SRAMOn board 256 kB 32Kx32, 2 pcs 8Kx8, 16Kx8 or 32Kx8COAST module 256 kB 32Kx32, 2 pcs 8Kx8, 16Kx8 or 32Kx8

De acordo com as indicações deste fabricante, a expansão de 256 kB para512 kB é feita através de um módulo COAST de 256 kB.

Expansão da CPUUma das formas mais eficazes de aumentar a velocidade de um computadoré instalando um novo processador. Todas as placas de CPU modernas sãoprojetadas para operar com processadores de diversas velocidades. Umaplaca de CPU inicialmente equipada com um Pentium III/600 pode receberposteriormente, digamos, um Pentium III/1000.

Note entretanto que nem sempre o processador será suficiente paraaumentar o desempenho de um computador. Um PC pode apresentar umbaixo desempenho em gráficos 3D pelo fato de utilizar uma placa de vídeoobsoleta. Pode apresentar lentidão em diversas situações pelo fato deapresentar pouca memória. Quando um PC torna-se muito lento em certasocasiões, fazendo muitos acessos a disco (veja o LED de acesso ao HD)quando na verdade não deveria estar acessando tantos arquivos, a lentidãopode estar sendo causada pela baixa quantidade de memória, obrigando osistema operacional a utilizar a memória virtual.

Figura 24.35

Monitorando a quantidade de memória.

Para tirar a dúvida, use o programa Monitor do Sistema, mostrado na figura35. Este programa está no menu de utilitários do Windows. Se não o

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encontrar, instale-o, usando Painel de Controle / Adicionar e Removerprogramas / Instalação do Windows / Ferramentas do Sistema / Monitor doSistema. Use o o comando Editar / Adicionar itens, e indique os dois itens:

Gerenciador de memória: Arquivo de permuta em usoGerenciador de memória: Memória física não usada

O computador torna-se lento por falta de memória quando a memória físicanão usada chega ao valor zero e o tamanho do arquivo de permuta em usocresce à medida em que são usados novos programas e que são abertosnovos arquivos. Se a lentidão estiver ligada a esses dois fatores, não adiantainstalar um novo processador. O problema é falta de memória.

Processadores suportados

Ao decidir instalar um novo processador, precisamos identificar quais são osmodelos suportados pela placa de CPU. Para isto consultamos inicialmente oseu manual. Podemos ter instalado, por exemplo, um Pentium III/550, e omanual indicar que pode ser instalado no máximo um Pentium III/733. Seeste processador for suficientemente veloz para nossas necessidades,podemos fazer a sua instalação. Se quisermos um processador ainda maisveloz, devemos consultar o site do fabricante da placa de CPU e verificar seexistem informações atualizadas, com indicações de processadores maisnovos.

Figura 24.36

O manual da placa de CPU indica no máximo oPentium III/733.

A figura 36 mostra o exemplo da placa de CPU Asus P3V4X. É indicadoque o processador mais veloz suportado é o Pentium III/733. No site dofabricante entretanto podemos saber se processadores mais novos podem serusados. Para esta mesma placa, encontramos (figura 37) instruções parainstalar um Pentium III de 866, 933 e até (não mostradas na figura) 1000

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-47

MHz. Em alguns casos pode ser preciso realizar atualizações de BIOS paraque os novos processadores sejam usados. Também é preciso checar aversão da placa (PCB Revision). As primeiras unidades produzidas podemrealmente apresentar problemas com processadores mais novos, nãodisponíveis na época da sua fabricação. Eventuais problemas são corrigidos esão lançadas novas versões da placa. Portanto, para ter certeza absoluta deque um novo processador realmente pode ser usado é preciso buscarinformações no manual da placa de CPU, bem como no site do seufabricante.

Figura 24.37

No site do fabricante existem instruções para o usode processadores mais velozes, de 866, 933 e1000 MHz.

Trocar um processador antigo por um outro mais novo da mesma família,com clock 20, 30, 40% maior, dificilmente trará melhoramentos. Não vamosportanto notar muita diferença entre um Celeron/466 e um Celeron/633, nementre um Pentium III/550 e um Pentium III/733. É vantagem trocar Celeronpor Pentium III, assim como trocar Duron por Athlon. Para ter um bomganho de velocidade é também recomendável que o clock do novoprocessador seja substancialmente mais elevado que o do antigo. Porexemplo, passar do patamar de 500 para 900 MHz trará um bommelhoramento.

Placas que reconhecem automaticamente o processador

Instalar um novo processador é uma tarefa tão simples quanto foi instalar oantigo processador. É preciso configurar a placa de acordo com oprocessador que está sendo instalado. Isto significa indicar:

Voltagem interna Clock externo Clock interno

Os processadores modernos indicam automaticamente para a placa de CPU,a voltagem interna que necessitam para funcionar. Da mesma forma indicamo multiplicador que aplicado sobre o clock externo, resultam no valor doclock interno. Por exemplo, um Pentium III/1000 opera com clock externode 133 MHz e multiplicador 7.5x. Muitos processadores modernos são“travados” no que diz respeito ao multiplicador, mas são flexíveis no que diz

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respeito ao clock externo. Um Pentium III/1000 requer um clock externo de133 MHz, mas este valor não é obrigatório. Usuários adeptos do overclockprogramam suas placas de CPU para operarem com clock externos maiselevados. Em geral as placas de CPU possuem jumpers que devem serconfigurados de acordo com o clock externo exigido pelo processador.

Graças ao reconhecimento automático da voltagem e do clock interno(multiplicador travado), instalar um novo processador pode requerer apenasum eventual ajuste no clock externo, caso o novo processador opere com umclock externo diferente do utilizado pelo antigo processador.

Placas que requerem reconfiguração de jumpers

Placas de CPU antigas podem requerer que não apenas o clock externo donovo processador seja configurado, mas também o clock interno(multiplicador) e a voltagem. Este é tipicamente o caso dos processadorespara o Socket 7 (Pentium, Pentium MMX, K6, K6-2, K6-III, etc.). Essesprocessadores não informam à placa de CPU a voltagem de que necessitam,por isso normalmente precisamos indicar esta voltagem através de jumpersquando instalamos um novo processador. O clock externo do novoprocessador também precisa ser indicado, assim como o multiplicador queresultará no clock interno correto. Por exemplo, ao trocarmos um K6-2/350por um K6-2/550, temos que alterar o multiplicador de 3.5x para 5.5x.Ambos os processadores utilizam o mesmo clock externo de 100 MHz. Avoltagem precisará ser corrigida, de acordo com a indicação na face superiordo novo processador.

Instalando uma nova placa de CPU

Quando não é viável aumentar a velocidade de um computador através dainstalação de um novo processador, devemos trocar a placa de CPU poruma mais moderna, e já equipada com um processador mais veloz. Porexemplo, se você comprou um PC equipado com o processador AMD K6-2/550, não poderá instalar na sua placa de CPU um processador mais veloz.A plataforma Super 7 (Soquete 7 com barramento de 100 MHz e slot AGP)foi descontinuada, o K6-2/550 foi o seu último processador. A única forma deinstalar um processador mais veloz é mediante a instalação simultânea deuma nova placa de CPU.

A instalação de uma nova placa de CPU é uma operação mais cara que atroca pura e simples do processador, mas traz diversas vantagens, entre asquais citamos:

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-49

Suporte a processadores mais velozes Suporte a memórias mais velozes Suporte a discos rígidos mais velozes Menores chances de incompatibilidade com novos softwares

Trocar uma placa de CPU é uma operação bem parecida com a montagemde um computador. Ao trocarmos uma placa de CPU, estamos na verdadedesmontando um computador e montando-o novamente com uma novaplaca. As placas de expansão originais poderão ser aproveitadas, desde queexistam slots apropriados na nova placa de CPU. A maioria das placas deCPU de fabricação recente não possuem slots ISA, portanto se no seu PCoriginal existem placas de expansão ISA, procure uma nova placa de CPUque também tenha esses slots, ou então será preciso trocar também as placasde expansão por modelos PCI.

Muitos usuários e técnicos, ao trocarem a placa de CPU, aproveitam paraformatar o disco rígido e reinstalar o sistema operacional e demais softwares.Este procedimento está correto, mas não é preciso ter tanto trabalho.Podemos manter todos os softwares instalados. O próprio Windows é capazde detectar e instalar os dispositivos da nova placa de CPU. Apenas poderáser preciso instalar os drivers da nova placa de CPU. Esses drivers estão noCD-ROM que acompanha a nova placa de CPU. Trocar a placa de CPU edeixar o Windows detectar os dispositivos da nova placa é um procedimentoaceitável, mas não é totalmente correto. Para que seja totalmente correto, épreciso, antes de retirar a placa antiga, eliminar todos os seus dispositivos.Esta operação é feita através do Gerenciador de Dispositivos.

Figura 24.38

Removendo os dispositivos da antiga placa de CPU.

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24-50 Hardware Total

Faça o seguinte:

1) Ainda com a antiga placa de CPU instalada, abra o Gerenciador deDispositivos (figura 38).

2) Abra o item Dispositivos do Sistema.

3) Para cada dispositivo use o botão Remover.

4) Repita o procedimento até remover todos os itens da seção Dispositivosdo Sistema.

5) Terminada a remoção, use o comando de desligamento do Windows.

6) Desligue o computador e retire a antiga placa de CPU. Faça a instalaçãoda nova placa.

7) Quando o computador for ligado, o Windows detectará corretamentetodos os dispositivos da nova placa de CPU.

Expansão do processador em PCs antigosOs métodos de expansão da CPU em PCs antigos são os mesmos usados nosPCs novos. Entretanto é precioso tomar mais cuidado, verificando quaispeças do PC original podem ser aproveitados. A troca do processador, nocaso de placas muito antigas, pode não valer a pena devido à dificuldade deobtenção, ou mesmo da inexistência de chips mais rápidos. A troca da placade CPU pode tornar necessário trocar também as memórias e placas deexpansão. As trocas podem ser tantas que pode não valer a pena fazer esteupgrade.

A opção do Overdrive

Os processadores conhecidos como Overdrive são versões especiais dosprocessadores comuns, porém com uma característica interessante: podemser instalados em placas de CPU antigas, mesmo que essas placas nãosuportem processadores mais velozes. Uma antiga placa de CPU de 1994,que permite usar apenas o Pentium-90, pode ter instalado um Overdrive de150 MHz, ficando com um desempenho equivalente ao de um Pentium-150.Observe que os Overdrives são muito caros, e com o dinheiro gasto comeles, podemos comprar uma placa de CPU nova, de alta qualidade, eutilizando um processador bem mais veloz. Por outro lado, se nossa intenção

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-51

é não desmanchar o computador original, mesmo que o custo final seja umpouco maior, a instalação do Overdrive é uma boa opção. A kingston(www.kingston.com) produz vários processadores para expansão, similares aoverdrives.

Aproveitamento das demais peças

Esta é uma questão fundamental em uma expansão de CPU. O melhor tipode expansão de CPU é aquele em que todos os demais componentes do PCsão aproveitados, como memórias, placas de expansão, gabinete, etc. Omaior índice de aproveitamento ocorre quando fazemos a substituição doprocessador, porém mantendo a mesma placa de CPU. Todos os demaiscomponentes do PC serão aproveitados: memórias, placas de expansão,drives, etc. Nem mesmo será preciso fazer alterações na configuração docomputador. Apenas uma ressalva deve ser feita em relação às memórias.

Uma placa de CPU equipada com um Pentium-150 tem maiores chances defuncionar com memórias de 70 ns que outra equipada com o Pentium-133. Arazão disso é que o Pentium-150 (assim como o Pentium-120 e o Pentium-90)operam com o clock externo de 60 MHz. Já as demais versões do Pentium(100, 133, 166, 200 e 233 MHz) operam com o clock externo de 66 MHz.Memórias de 70 ns podem estar funcionando com o clock externo de 60MHz do processador antigo, mas poderão não funcionar com o clock de 66MHz do processador novo. Este problema também pode ocorrer nasubstituição de um Pentium-75, que opera com o clock externo de 50 MHz.Memórias de 60 ns não trarão problemas, poderão funcionar com o clockexterno de 66 MHz, mas as memórias de 70 ns requerem ajustes nos ciclosde acesso através do CMOS Setup. Se mesmo assim as memórias nãofuncionarem, será preciso adquirir memórias mais novas.

A coisa fica mais complicada quando trocamos um processador que operacom clock externo de 60 ou 66 MHz, por outro com clock externo de 100MHz (Pentium MMX/233 por K6-2/300, por exemplo). Nem sempre asmemórias antigas poderão ser aproveitadas neste caso. Uma solução é deixaro barramento externo operando a 66 MHz e ajustar o multiplicador doprocessador para obter o mesmo clock interno. Por exemplo, ao invés de100x3, podemos deixar o K6-2/300 operando com 66x4,5, o que tambémresulta em 300 MHz.

Se na troca do processador é garantido o aproveitamento de todos os demaiscomponentes (com possível exceção das memórias), na troca de placa deCPU alguns componentes poderão necessitar de substituição. Vejamos o queocorre em cada caso. Aproveitaremos para lembrar certos detalhes (que

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muitos esquecem) que se não forem observados, poderão resultar emproblemas.

Aproveitamento das memórias

Para que a expansão seja vantajosa, é importante que a DRAM sejaaproveitada, a menos que ocorra uma discrepância muito grande, como porexemplo, o fato das antigas memórias serem obsoletas para uma nova placade CPU muito avançada. Leve em conta a tabela abaixo:

Memórias originais Aproveitamento em placas Pentium a K6-2, clock externo de até 66 MHzSIMM/30 Não vale a pena aproveitar este tipo de memória em PCs baseados no Pentium e outros

processadores para Socket 7, apesar de ser uma operação possível. As placas de CPU paraSocket 7 não aceitam memórias SIMM/30. Se realmente for desejado o aproveitamento dessasmemórias, a solução é adquirir adaptadores de módulos SIMM de 30 para 72 vias. Esteaproveitamento não é vantajoso, pois tratam-se de memórias FPM, o que resulta em umdesempenho inferior ao obtido com as memórias EDO e SDRAM. É melhor comprar memóriasnovas.

SIMM/72 FPM Memórias DRAM FPM de 72 vias podem ser instaladas em qualquer placa de CPU para Socket7, desde que possuem soquetes SIMM/72. Devemos entretanto lembrar que nesse caso asmemórias são usadas aos pares, e não é permitido misturar em um mesmo banco memóriasde tipos diferentes (FPM e EDO).

SIMM/72 EDO A partir de 1995, praticamente todas as placas de CPU baseadas no Pentium e outrosprocessadores compatíveis passaram a dar suporte para memórias EDO, e este passou a sero tipo mais comum. Se você está realizando a expansão, digamos, de um Pentium-100 paraum Pentium-200, provavelmente sua antiga placa de CPU utiliza memórias EDO, que poderãoser aproveitadas na nova placa de CPU. Algumas placas de CPU 486 e 5x86 produzidas apartir de 1996 também dão suporte a este tipo de memória, portanto não se assuste aoverificar que sua antiga placa de CPU possui memórias EDO. Poderão ser instaladas na novaplaca de CPU Pentium, desde que usadas aos pares.

SDRAM As memórias SDRAM tornaram-se comuns em 1997, e continuarão sendo suportadas portodas as placas de CPU de fabricação mais recente. Desta forma, se a placa antiga suportaSDRAM, a nova também suportará. Apenas leve em conta a freqüência de operação. MemóriasSDRAM PC66 não poderão ser colocadas para funcionar a 100 MHz. É preciso reduzir o clockda memória (se a placa de CPU permitir), ou reduzir o clock externo do processador, ou entãocomprar novas memórias PC100.

É possível que você, como técnico, tenha um dia a necessidade de fazer umupgrade usando uma placa de CPU 586, mesmo sendo de segunda mão.Esta instalação é melhor que jogar fora o PC 486, e melhor que instalar umaplaca de CPU cara para fazer o mesmo trabalho que era feito pelo 486. Sefor o caso, o melhor tipo de placa de CPU 486/586 é aquele chamado “VIP”.Recebem este nome porque possuem slots VLB, ISA e PCI. Oaproveitamento das memórias nessas placas se resume no seguinte:

Memórias originais Aproveitamento em placas 486/586SIMM/30 Vale a pena aproveitar módulos de 1 MB ou 4 MB, sempre em grupos de 4. Para um apro-

veitamento garantido, podemos procurar uma placa de CPU 5x86 que possua bancos dememória híbridos, normalmente compostos de 2 soquetes de 72 pinos e mais 4 soquetes de30 pinos. Se não for possível adquirir uma placa de CPU com essas características, a melhorcoisa a fazer é comprar memórias novas.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-53

SIMM/72 FPM Todos os PCs 486/586 comercializados a partir de 1995 usam este tipo de memória. Essasmemórias podem ser aproveitadas nas placas de CPU baseadas no 5x86.

SIMM/72 EDO Muitas placas de CPU 486/586 fabricadas a partir de 1996 possuem suporte para memóriasEDO. Se a antiga placa possui esta característica, é possível que as memórias instaladas sejamdeste tipo. A nova placa de CPU 5x86 provavelmente aceitará este tipo de memória, masconfira antes, pois não são todos os modelos que suportam memórias EDO.

É possível que você precise fazer também expansões baseadas em versões doPentium II ou Pentium III antigos. As placas de Pentium II produzidas em1997 operavam com memórias SIMM/72 EDO, que não podem ser usadasnas placas de CPU atuais. As produzidas até meados de 1998 usammemórias PC66 SDRAM, que têm sérias restrições para uso comprocessadores modernos. A partir de 350 MHz, é preciso usar memóriasSDRAM PC100 ou PC133, portanto memórias PC66 não poderão seraproveitadas. Se a placa de CPU original usava memórias SDRAM PC100,poderá ser usada em placas de CPU modernas, mas é preciso usar umprocessador com clock externo de 100 MHz, e não de 133 MHz. Ainda épossível encontrar ambas as versões, com clocks de até 1000 MHz.

Aproveitamento das placas de expansão

O aproveitamento de placas de expansão está relacionado com o formato deseus conectores. Como sabemos, é possível encontrar diversos tipos deconectores:

ISA VLB PCI AGP

Placas de expansão ISA, sejam elas de 8 ou 16 bits, poderão ser usadas coma nova placa de CPU desde que a mesma possua este tipo de slot. É cadavez mais difícil encontrar slots ISA nas placas de CPU novas, portanto podeser preciso instar novas placas de expansão no padrão PCI.

Placas de expansão VLB não poderão ser aproveitadas, pois este tipo de slotnão é mais usado. As últimas placas de CPU que os utilizaram foram certosmodelos para 486/586 de até 133 MHz. Para processadores mais velozes queeste, as placas VLB não poderão ser usadas.

Placas de expansão PCI poderão ser usadas cmo a nova placa de CPU, jáque normalmente existem disponíveis em quantidade suficiente. Se ocomputador original tinha uma placa de vídeo AGP, é preciso que a nova

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placa de CPU também tenha, para que esta placa de vídeo possa seraproveitada.

Cuidado com as placas de legado

Outra questão muito importante é o uso de recursos de IRQ e DMA. Placasde expansão anteriores a meados de 1995, aproximadamente, não seguem opadrão Plug and Play, e utilizam jumpers para definição de endereços deE/S, canais de DMA e linhas de interrupção. Os canais de DMA e linhas deinterrupção precisam ser reservados através do CMOS Setup, no PnPConfiguration. Se a antiga placa de CPU também for do tipo PnP (as placasproduzidas a partir de 1995, mesmo equipadas com o 486, são do tipo PnP),esta configuração já está pronta.

É preciso que antes da expansão seja executado o CMOS Setup e anotadasas configurações das placas não-PnP. Essas configurações indicam se cadarecurso está disponível para placas PnP, ou usado por uma placa ISA(entenda-se aqui, não PnP, já que as placas ISA atuais são PnP). Digamosque seu PC possua uma placa de som não-PnP usando a IRQ5, e uma placafax/modem não-PnP usando a IRQ9. O CMOS Setup deverá programado daforma:

IRQ3: PnPIRQ4: PnPIRQ5: Used by ISA cardIRQ6: PnPIRQ7: PnPIRQ9: Used by ISA card

IRQ10:PnPIRQ11:PnPIRQ12:PnPIRQ14:PnPIRQ15:PnP

É preciso fazer um levantamento de todas as placas instaladas, identificandocom o auxílio dos seus manuais os recursos (IRQ e DMA) utilizados, ereservar esses recursos no CMOS Setup.

Defeito: O não funcionamento de placas de expansão após a troca da placa de CPU écausado principalmente pela falta de reserva desses recursos no CMOS Setup.

Placa de som não PnP

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-55

Deve ser tomado cuidado com a interface IDE existente na maioria dessasplacas. Muitas placas de som fabricadas entre 1995 e 1997 possuem umainterface IDE, configurada como Terciária. Entretanto, é possível que estejaconfigurada como Secundária. A melhor coisa a fazer neste caso é desabilitara interface IDE existente na placa de som e ligar o drive de CD-ROM nainterface IDE secundária da nova placa de CPU.

Placa de modem não-PnP

Se a placa de modem for do tipo não-PnP, será preciso reservar recursos noCMOS Setup. Será preciso identificar qual o endereço de E/S (indicadocomo COM1, COM2, COM3 ou COM4) e qual a linha de interrupção(IRQ) que a mesma utiliza. Muitas placas de modem são configuradas comoCOM2/IRQ3. Para usá-las desta forma, devemos desativar a segundainterface serial existente na placa de CPU. Uma outra opção é configurar osjumpers do modem para que usem a COM3 ou a COM4, e ainda uma IRQque esteja livre. Esta IRQ deve ser reservada no CMOS Setup.

Placa de vídeo

Desde que exista um slot livre para a placa de vídeo, seu aproveitamentoserá perfeito. Até mesmo os drivers SVGA para Windows já instalados fun-cionarão perfeitamente após o upgrade.

Placa IDEPLUS

Não será preciso utilizar esta placa, pois todas as suas interfaces, exceto a dejoystick, estão na nova placa de CPU. Nesse caso o joystick deverá ser ligadona placa de som.

Disco rígido

O disco rígido funcionará perfeitamente após a instalação da nova placa deCPU. Devem ser declarados os seus parâmetros no CMOS Setup (númerode cilindros, cabeças e setores). Não será preciso fazer alterações nainstalação do disco, nem formatá-lo, nem instalar novamente o sistemaoperacional e programas. O conteúdo do disco permanecerá o mesmo.

Apenas deve ser tomado cuidado no caso de discos com mais de 504 MBinstalados em um PCs que não possuem a função LBA. Este tipo de insta-lação é feito através de programas como o EZ Drive ou o Disk Manager, e osparâmetros declarados no CMOS Setup não correspondem à realidade. Emcasos como este, não pode ser usado o comando Auto Detect IDE. É precisomanter rigorosamente os parâmetros declarados no Setup da placa de CPUantiga. Também deve ser desativada no CMOS Setup, a função LBA. Esses

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cuidados não precisam ser tomados quando o disco tem menos que 504 MB,ou quando a antiga placa de CPU já estava operando com a função LBA.

Caso o usuário prefira, pode reformatar o disco rígido e instalar novamentetodo o software. Após realizar um backup dos dados importantes, usamos ocomando Auto Detect Hard Disk do CMOS Setup, deixando que sejamusados os seus parâmetros verdadeiros. Realizamos o boot a partir de umdisquete e usamos o comando FDISK /MBR, para apagar o boot especial doEZ Drive ou do Disk Manager. A partir daí, usamos os programas FDISK eFORMAT para fazer a inicialização do disco rígido.

CMOS Setup

Sempre que montamos um computador, é preciso realizar o CMOS Setup.Note entretanto que no caso da troca de placa de CPU, é preciso levar emconta alguns detalhes:

Algumas vezes a memória DRAM que estava instalada na antiga placa deCPU não é suficientemente veloz para funcionar com a nova. Quando istoocorre, devemos fazer com que seja dado um tempo maior nas operações deleitura e escrita nesta memória. Isto é feito programando itens como DRAMCycle ou DRAM Wait States, existentes no Advanced Chipset Setup, com osseus valores máximos.

Discos rígidos antigos podem não ser capazes de operar com a elevada taxade transferência do PIO Mode 4. Normalmente modelos inferiores a 400 MBapresentam este tipo de dificuldade, chegando a no máximo ao PIO Mode 3.Modelos abaixo de 300 MB podem ser até mesmo obrigados a operar noPIO Mode 0 (à la 1991). Se ocorrerem problemas relacionados aofuncionamento do disco rígido, ative o PIO Mode 0, e depois que tudoestiver funcionando, você pode tentar usar modos mais rápidos.

Fonte de alimentação e gabinete

Fontes de alimentação de 200 watts poderão não ser suficientes para osprocessadores modernos. Alguns chegam a consumir sozinhos, mais de 50watts. Se a fonte original tiver 250 watts, provavelmente não será necessáriotrocá-la. O gabinete original pode ser aproveitado, exceto se você estivertrocando uma placa de CPU AT por uma ATX.

Teclado, mouse, joystick, monitor e drives

Todos esses dispositivos funcionarão perfeitamente com a nova placa deCPU, não necessitando de alterações nas suas configurações.

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Software instalado

Todo o software instalado no computador continuará funcionando após aexpansão, inclusive o sistema operacional. Apenas um detalhe deve serlevado em conta em relação ao Windows. Os recursos existentes na placa deCPU são registrados no Gerenciador de Dispositivos, e devemosprovidenciar a sua atualização em função da nova placa. No Painel de Con-trole, executamos o comando Sistema, e no quadro apresentado, selecio-namos a guia Gerenciador de Dispositivos. Aplicamos um clique duplo sobreo item Dispositivos do Sistema e usamos o botão Remover para cada umdeles.

Expansão da placa de vídeoA cada nova safra de placas de vídeo, novos recursos avançados sãointroduzidos, seduzindo os usuários a realizarem este upgrade. Ao longo dosúltimos anos, esses recursos avançados foram:

Aceleração 2D Modos gráficos Hi-Color e True Color Exibição de vídeo MPEG Aceleração 3D Maior desempenho

Muitas vezes temos um PC com um processador veloz, mas o desempenhográfico deixa a desejar pelo fato de estar sendo usada uma placa de vídeomuito simples.

Se o objetivo é apenas obter mais cores e a aceleração 3D não é necessária,não é preciso trocar a placa de vídeo (apesar desta opção ser em geral maisprática). Muitas placas SVGA admitem a expansão da memória de vídeo.Podemos encontrar placas com 1 MB, mas que permitem expansão para 2ou 4 MB, através da instalação de chips apropriados. Infelizmente não émuito fácil adquirir esses chips no mercado brasileiro, e por isto pode sermais prático deixá-la de lado, e adquirir uma nova placa SVGA, já com aquantidade de memória desejada. Mais adiante neste capítulo veremos comoexpandir a memória de vídeo.

Trocando a placa SVGA

A troca de uma placa SVGA envolve as seguintes operações no que dizrespeito ao ambiente Windows:

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Desabilitar os drivers da placa antiga Instalar os drivers da nova placa

Defeito: Muitos usuários não desabilitam os drivers da placa antiga antes de instalar a nova, ecomo resultado, o Windows apresenta problemas no vídeo assim que o PC for ligado com anova placa.

Nesta troca, não é permitido executar um boot normal após a instalação danova placa, sem que os drivers da placa antiga tenham sido desabilitados.Para obedecer a esta regra, podemos proceder de duas formas. A primeira éa seguinte:

1. Ainda com a placa antiga, ativar o driver de vídeo VGA Standard.

2. Desligar o computador, retirar a placa antiga e colocar a placa nova.

3. Executar um boot normal, já com a placa nova, que por enquanto estaráoperando no modo VGA Standard.

4. Fazer a instalação dos drivers da nova placa.

O driver VGA Standard é universal, podendo operar com qualquer modelode placa SVGA, apesar de usar a resolução de 640x480 com 16 cores.Normalmente não usamos este driver no dia-a-dia, pois não dá acesso aosrecursos avançados das placas SVGA.

Quando a nova placa estiver conectada e o computador for ligado, estará emuso o driver VGA Standard, que sendo universal, não apresentará problemascom a nova placa. Podemos então passar para os procedimentos deinstalação dos drivers SVGA da nova placa, como explicaremos maisadiante.

Observe que por este processo, ativamos o driver VGA Standard ainda coma antiga placa instalada. Existem entretanto casos em que isto não pode serfeito. Imagine por exemplo que a antiga placa simplesmente deixou defuncionar, o que impede o uso do computador. Teremos que ativar o driverVGA Standard já com a nova placa instalada, da seguinte forma:

1. Desligamos o PC, retiramos a placa SVGA antiga e instalamos a nova.

2. Executamos um boot em modo de segurança.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-59

3. No modo de segurança, é provisoriamente ativado o driver VGAStandard, por isto a placa nova poderá funcionar, mesmo não tendo ainda osseus drivers instalados. Podemos agora ativar o modo gráfico VGA Standard.

4. Executamos um boot normal, e agora podemos proceder à etapa deinstalação do driver SVGA da nova placa.

Instalando manualmente os drivers da nova placa de vídeo

Tanto na ativação dos drivers VGA padrão como na instalação dos driversda nova placa de vídeo, temos que fazer uma instalação de driver. Oprocesso é semelhante. A diferença é que no caso do driver VGA Standard,indicamos este driver na lista de marcas e modelos, da seguinte forma:Marca = tipos de vídeo padrão; Modelo = Adaptador VGA padrão. No casoda instalação dos drivers da nova placa de vídeo, repetimos o processo, masdeixamos que sejam instalados os drivers de forma automática ou indicamosos drivers corretos a partir de uma lista de marcas e modelos, ou entãousamos o botão Com Disco para indicar a localização do driver, em umdisquete ou CD. O procedimento em todos os casos é o seguinte:

1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área detrabalho do Windows e no menu que é apresentado, escolha a opçãoPropriedades.

2. Será mostrado o quadro de Propriedades de vídeo, no qual devemosselecionar a guia Configurações.

3a. No Windows 95, clicamos no botão Alterar tipo de Monitor, e no quadroseguinte usamos o botão Alterar existente a lado do nome da placa de vídeo.

3b. No Windows 98/ME, usamos o botão Avançadas, selecionamos a guiaAdaptador e usamos o botão Alterar.

4a. No caso do Windows 95, será apresentada uma lista de marcas emodelos de placas de vídeo. Através dessa lista podemos usar um dosdrivers nativos do Windows. Se quisermos instalar o driver existente em umdisquete ou CD, usamos o botão Com disco e especificamos o local ondeestá o driver.

4b. No caso do Windows 98/ME, aparece neste momento o Assistente paraatualização de driver. A partir daí a atualização do driver da placa de vídeo ésimilar à de qualquer outro tipo de driver. Podemos neste ponto deixar que

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24-60 Hardware Total

o Windows procure o driver automaticamente, ou podemos especificar olocal do driver.

Figura 24.39

Assistente para atualização de drivers no WindowsME.

5. Terminada a instalação devemos reiniciar o computador.

Usando um programa de instalação do fabricante

Podemos encontrar ainda processos de instalação de drivers SVGA baseadosna execução de um programa fornecido pelo fabricante. Consulte sempre omanual da placa de vídeo para obter informações precisas a respeito dainstalação. Quando o computador é ligado pela primeira vez e nova placa devídeo é detectada, selecionamos o driver VGA Standard. Depois executamoso software de configuração do fabricante da placa. Este software éresponsável pela instalação dos drivers e utilitários que acompanham a novaplaca de vídeo.

Figura 24.40

Executando um programa deconfiguração de uma placa de vídeo.

A execução de programas de configuração de placas de vídeo é umaoperação simples. Normalmente esses programas são chamados deSETUP.EXE e são encontrados em algum diretório do CD-ROM que

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-61

acompanha a placa. Consulte o manual da placa de vídeo para maioresdetalhes.

Expansão da memória de vídeoDependendo da placa de vídeo que você possui, pode ser vantajoso ex-pandir a sua memória de vídeo. Desta forma poderão ser exibidas mais coresnas resoluções mais elevadas. Deve ser tomado cuidado, pois existemdiversos tipos de memória usadas nessas placas, e não necessariamente vocêencontrará um modelo de memória compatível com o que a sua placa exige.A melhor coisa a fazer é tentar adquirir as memórias no mesmo local ondevocê comprou a placa de vídeo. Se isto não for possível, tente obtermemórias em um revendedor que permita a devolução do valor pago ou atroca por outra mercadoria, caso as memórias adquiridas não sejam com-patíveis com a sua placa. Atualmente é difícil encontrar essas memórias paraexpansão, mas é possível que você as consiga em sucatas eletrônicas.

As antigas placas SVGA, produzidas até aproximadamente início de 1994,em geral baseadas no barramento ISA, não podiam exibir mais de 256 coressimultâneas. Encontrávamos modelos com 256 kB, 512 kB e 1024 kB dememória de vídeo. Com menos memória de vídeo, não era possível operarcom 256 cores nas altas resoluções.

Modelos produzidos a partir de 1994 podem operar em modos gráficos Hi-Color e True Color, que permitem exibir 65.536 e 16.777.216 cores,respectivamente, desde que tenham memória de video suficiente. Porexemplo, para operar com resolução de 1024x768 em modo True Color, épreciso ter 4 MB de memória de vídeo, mas com 2 MB só podemos chegarao modo Hi-Color nesta resolução. Se esta placa admitir uma expansão para4 MB, podemos ter acesso ao modo True Color em 1024x768.

Como sempre ocorre no manuseio de circuitos eletrônicos, devemos tomarcuidado com a eletricidade estática durante a expansão da memória devídeo. Se um chip de memória tiver seus terminais metálicos tocados com asmãos, poderá ocorrer dano parcial ou total. A figura 41 mostra um exemplodo que pode ocorrer com a imagem quando um chip de memória de vídeoé danificado pela eletricidade estática. Tal situação pode ser provocadatambém pelo fato do chip estar mal encaixado em seu soquete, ou pelo fatode ser incompatível com a placa.

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Figura 24.41

Exemplo de imagem distorcida por umchip de memória de vídeo danificado.

Para ter certeza de que toda a memória de vídeo está em boas condições,ative modos gráficos que utilizem a maior quantidade possível de memória:

Placas com 1 MB: ative 800x600x16 bits, ou 640x480x24 bits Placas com 2 MB: ative 800x600x32 bits, ou 1024x768x16 bits Placas com 4 MB: ative 1024x768x24 ou 32 bits

Muitas das atuais placas SVGA possuem sua memória de vídeo formada porchips de 512 kB cada um, usando o encapsulamento SOJ, mostrado na figura42.

Figura 24.42

Chips de memória de vídeo com encapsulamentoSOJ.

Cada um desses chips é organizado em 256k posições de 16 bits, totalizandoassim, 512 kB. Dois desses chips formam uma memória de vídeo de 1 MB, 4deles formam 2 MB, e 8 deles formam 4 MB. Existem diversos delesproduzidos por diversos fabricantes. Alguns exemplos:

AS4C256K16EO-5JCNPN NN5142565J-60

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-63

HY5142564B JC-50HY5142608HM514256OCJ6 GM71C4256DAJ70V53C16258HK50OKI M514265B-70JNPN NN514260J-60V53C16258HK50MTC 4C16270DJ-6

Na figura 43 temos uma placa SVGA equipada com dois desses chips, for-mando 1 MB, e ainda dois soquetes vazios para uma expansão de mais 1MB.

Figura 24.43

Placa com 1 MB expansível para 2 MB de memóriade vídeo.

Existe a possibilidade de você não ter sucesso na operação de expansão,pelo fato dos chips de memória usados serem incompatíveis com a sua placa,ou pelo fato de um deles estar danificado, já que muitos vendedores nãotomam os devidos cuidados com a eletricidade estática. Esteja portantopreparado para remover os chips. Esta remoção pode ser feita com a ajudade uma pinça, encontrada normalmente nos jogos de ferramentas paramontagem de PCs (figura 44). Esta pinça é também muito útil para seguraros chips, evitando assim o contato direto com as mãos e os perigos daeletricidade estática.

Figura 24.44

Pinça que pode ser usada para remover os chips deencapsulamento SOJ.

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24-64 Hardware Total

Ao posicionar um chip sobre o seu soquete, devemos tomar cuidado paraque seja usada a orientação correta. Observe na figura 45 que tanto o so-quete quanto o chip possuem marcas indicadoras (chanfros) de posição. Ochanfro existente no chip deve estar orientado no mesmo sentido do chanfrodo soquete.

Figura 24.45

Chanfros indicam a correta orientação do chip noseu soquete.

Observe que o chanfro do novo chip deve ficar orientado no mesmo sentidoque o chanfro dos chips de memória que já estavam na placa. Observe aindaque o soquete possui um dos seus cantos com um formato diferente dosdemais, como também mostra a figura 45. Este canto indica a posição dopino 1, que está no mesmo sentido que o chanfro no chip.

Figura 24.46

Posicionando o chip no seu soquete.

Levando em conta a orientação correta, usamos a pinça para colocar o chipsobre o seu soquete, como mostra a figura 46. A seguir, usamos os dedospara forçar o chip sobre o soquete, fazendo com que seja realizado oencaixe, como mostra a figura 47.

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Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-65

Figura 24.47

Fixando o chip no seu soquete.

No nosso exemplo, a placa ficará com um total de 4 chips, formando assim 2MB. Podemos agora colocá-la de volta no computador e ligá-lo. Não serápreciso fazer configurações adicionais. O driver SVGA detectará a existênciada nova quantidade de memória e passará a aceitar configurações com maiornúmero de cores. Use a guia Configurações do quadro de Propriedades deVídeo para escolher um número de cores mais elevado, compatível com anova quantidade de memória.

Existem casos em que pode ser necessário retirar as memórias de vídeorecém instaladas. É possível que ocorra algum problema deincompatibilidade, ou mesmo um defeito em algum dos chips instalados. Apinça já apresentada será muito útil nesta operação. Proceda então comomostra a figura 48. Introduza uma das extremidades da pinça na fendaexistente no soquete e cuidadosamente force o chip para cima. Tomecuidado para não danificar o soquete. Levante um pouco o chip por umaextremidade, e faça o mesmo na extremidade oposta. Repita o processo atéque o chip, aos poucos, seja liberado do seu soquete. Não o toque com asmãos, use a pinça para retirá-lo.

Figura 24.48

Usando a pinça para remover um chip de memóriade vídeo.

//////// FIM /////////////////////

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