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Melhores formas de aprendizado*

Idéias para ajudá-lo quando

estiver implementando as Melhores formas de aprendizado

Cisco Networking Academy Program

Introdução às Melhores formas de aprendizado

As Melhores formas de aprendizado sempre foram um componente importante do CNAP. Breves explicações eram incluídas no antigo Guia do professor 1.50 e agora estão incluídas no prefácio de cada semestre. A seguinte citação foi extraída do prefácio do Semestre 1 versão 2.1:

Uma lista das Melhores formas de aprendizado da Academia foi compilada. É imprescindível que você use uma grande variedade dessas Melhores formas de aprendizado para apresentar o currículo da Cisco Networking Academy. Elas demonstraram ter êxito com uma ampla variedade de alunos. As Melhores formas de aprendizado são Desafios, Atividades de projeto, Organizadores gráficos, Trabalho em grupo, Diários, Atividades cinestésicas, Provas de laboratório, Miniaulas, Estudos on-line, Provas orais, Portfólios, Apresentações, Rubricas, Guias de estudo, Solução de problemas e Pesquisa na Web…Observe que as aulas expositivas (e apresentações do PowerPoint ou outras apresentações conduzidas por um líder) são apenas uma pequena parte de como a Cisco pretende que o currículo seja apresentado. O assunto, nossos objetivos para os formandos e uma boa pedagogia exigem que uma combinação dessas Melhores formas de aprendizado seja usada. Os laboratórios práticos e as provas de laboratório, o aprendizado com base no projeto (desafios) e a solução de problemas são especialmente importantes. Por exemplo, os alunos de todas as Academias têm que construir LANs simples, usar multímetros e medidores de teste de cabo, terminar o cabeamento Cat 5 e executar um projeto de cabeamento estruturado como parte do desenvolvimento das habilidades do primeiro semestre.

Comentários fornecidos pelos instrutores trainees indicam que o uso intenso das Melhores formas de aprendizado leva a uma melhor compreensão dos conceitos. As Melhores formas de aprendizado fornecem uma variedade de oportunidades de aprendizado explicadas através do seguinte: • “Ver” os processos através de atividades cinestésicas; • Aplicar os processos em laboratórios, desafios, soluções de problemas,

apresentações, etc.; • Obter conhecimento através de estudos on-line, miniaulas e discussões; • Pensar nos processos e conceitos através de guias de estudo, reflexões,

portfólios e diários; • Organizar os componentes e idéias através de organizadores gráficos,

apresentações e guias de estudo, e • Discutir idéias e conceitos com outros alunos através de trabalhos em grupo.

Esta publicação contém informações adicionais para ajudá-lo a compreender e aplicar as Melhores formas de aprendizado. A publicação tem três componentes. O primeiro componente tem uma breve explicação da taxonomia de Bloom e como ela é aplicada ao CNAP. O segundo componente é um gráfico que demonstra as finalidades principais e secundárias de cada uma das Melhores formas de aprendizado, além da estrutura da aula geralmente usada durante a implementação. O terceiro componente é uma explicação detalhada da maioria das Melhores formas de aprendizado. Cada explicação tem uma descrição, um breve relato de pesquisa, idéias de implementação e uma rubrica de avaliação de qualidade do trabalho do trainee/aluno. • As seguintes Melhores formas de aprendizado estão incluídas: • Desafios • Organizadores gráficos • Trabalho em grupo • Diários • Atividades cinestésicas • Provas/Atividades de laboratório • Miniaulas • Portfólios • Apresentações do PowerPoint • Apresentações • Reflexão • Rubricas • Soluções de problemas É importante que os instrutores do CATC e da Academia regional usem e compreendam as Melhores formas de aprendizado, pois elas são a ligação com os instrutores da Academia local que trabalham diretamente com os alunos. Os alunos terão uma oportunidade pedagógica mais eficaz se as Melhores formas de aprendizado forem usadas para ajudar no aprendizado. A publicação é um esboço e o início do suporte que será oferecido no que diz respeito às Melhores formas de aprendizado. Sugestões e comentários são bem-vindos.

Taxonomia de Bloom

A Taxonomia de Bloom é simplesmente um quadro hierárquico desenvolvido por Benjamin Bloom que instrutores e treinadores podem usar para analisar e desenvolver perguntas e atividades que estimulem diferentes tipos de raciocínio. Podem ser usadas como diretrizes no desenvolvimento de avaliações para medir diversos níveis de raciocínio. O objetivo é incluir perguntas de níveis diferentes em cada lição e ajudar os alunos a aperfeiçoar suas habilidades de raciocínio crítico nos níveis superiores da hierarquia. Os seis níveis, começando pelo nível mais baixo de raciocínio, são os seguintes: • Conhecimento • Compreensão • Aplicação • Análise • Síntese • Avaliação As definições de cada nível, com exemplos extraídos do currículo de rede, estão incluídas. Nível 1 Conhecimento O conhecimento permite que os alunos definam, descrevam, listem, identifiquem, nomeiem, resumam, selecionem e afirmem fatos relativos ao conteúdo. O objetivo é que os alunos aprendam os termos comuns, fatos específicos, métodos e procedimentos, conceitos e princípios básicos. Exemplos: • Listar os nomes completos dos acrônimos ARP, RARP, IOS, RIP, IGRP,

ACL, ISDN, etc. • Identificar quantos bits um endereço IP contém. (Sem 1) Nível 2 Compreensão A compreensão permite que os alunos descrevam com suas próprias palavras, defendam, avaliem, expliquem, diferenciem, dêem exemplos, façam inferências, predigam ou resumam. A compreensão exige habilidade de compreender o significado do material, entender fatos e princípios, interpretar material verbal e justificar métodos e procedimentos. Exemplos: • Diferenciar as Access Control Lists padrão das estendidas. (Sem 3) • Dar exemplos de comandos IOS úteis para examinar diferentes componentes

do roteador. (Sem 2) • Descreva com suas próprias palavras a função de cada uma das 7 camadas.

(Sem 1) • Classificar 191.52.7.1 como endereço IP de classe A, B e C (“A” vai de 0 a

127; “B” vai de 128 a 191; “C” vai de 192 a 223. (Sem 1)

Nível 3 Aplicação A aplicação permite que os alunos demonstrem, relacionem, mostrem, modifiquem, preparem, resolvam, dêem exemplos, manipulem ou generalizem. A aplicação exige que eles usem as idéias e o material conhecido em novas situações, apliquem as teorias em situações práticas e demonstrem os métodos e procedimentos corretos. Exemplos: • Demonstrar a construção de um patch cable. (Sem 1) • Modificar a instrução IOS a seguir para que atribua 193.1.7.5 como rota

estática para todos os pacotes em 199.4.5.0: ip route 193.1.7.5 255.255.255.0 199.4.5.0. (Sem 2)

Nível 4 Análise A análise permite que os alunos façam brainstorm, indiquem, diferenciem, separem e discriminem. É a finalidade do desmembramento do material em componentes de forma que a estrutura organizacional seja compreendida; reconhecer suposições não ditas e falácias lógicas; diferenciar fato de inferência e avaliar a relevância de dados. Exemplos: • Fazer brainstorm de problemas que podem fazer um PING não funcionar.

(Sem 2) • Você está solucionando problemas em uma rede com 5 roteadores. Distinguir

sintomas observáveis da rede e que problemas você poderia inferir estarem causando esses sintomas.

Nível 5 Síntese A síntese permite que os alunos combinem, inventem, desenvolvam, organizem, planejem, reorganizem, revejam, reescrevam e criem. A síntese envolve a habilidade de juntar partes para formar um item completo; escrever uma dissertação bem organizada; escrever com criatividade; integrar o aprendizado de diferentes áreas no planejamento da solução de um problema ou desenvolver um novo esquema para classificar idéias e eventos. Exemplos: • Criar um projeto de uma LAN para uma escola do ensino fundamental. (Sem

3) Criar um projeto de uma WAN para um órgão de administração escolar. (Sem 4)

• Planejar a instalação do cabeamento estruturado para toda a escola para o Dia da rede. (Sem 1)

• Desenvolver um esquema de endereços IP com sub-redes para uma rede de classe C (192.18.9.0) que leva a.

Nível 6 Avaliação A avaliação exige que os alunos avaliem, comparem, diferenciem, critiquem, defendam, concluam ou interpretem. A avaliação é a habilidade de julgar o valor do material para uma finalidade específica e avaliar a consistência lógica do material escrito e a adequação das conclusões. Os juízos devem se basear em critérios específicos fornecidos pelo instrutor ou determinados pelos alunos. Exemplos: • Sua empresa decidiu usar UTP Categoria 6 (em vez de CAT 5, 5e ou 7),

defender essa decisão. • Interpretar o seguinte resultado de um comando “show ip interface: Serial 0 is

administratively down; line protocol is down”. • Diferenciar as métricas usadas pelo RIP das métricas usadas pelo IGRP.

(Sem 2) • Usar uma rubrica para comparar a LAN do Estudo de caso dividido em temas

e as soluções de WAN projetadas pelos grupos da sala. (Sem 3 e Sem 4) • Comparar as duas tecnologias de LAN para uso no ambiente de uma escola

de ensino médio com um orçamento limitado: Ethernet 10BASE-T e Fast Ethernet 100BASE-TX. (Sem 1 e 3)

• Comparar as duas tecnologias de WAN para uso no ambiente de uma escola de ensino médio com um orçamento limitado: ISDN e Frame Relay. (Sem 4)

Melhores formas de aprendizado

Desafios

Descrição: Os desafios são laboratórios ou projetos baseados em problemas, apoiados pelo AAAS Project 2061 (um projeto de reforma da educação científica). Esses exercícios são o oposto dos laboratórios do tipo receita de bolo, ou passo a passo. Em vez disso, eles encorajam os alunos a trabalharem sozinhos para desenvolver soluções para vários problemas ou desafios. Os desafios variam em conteúdo e duração (de 50 minutos a três semanas) e são constituídos de duas partes principais. Primeiro, o laboratório demanda dos alunos a resolução de um determinado problema. Segundo, demanda dos alunos a criação de um produto. Por exemplo, um simples laboratório de desafio de 50 minutos para o primeiro semestre poderia ter o título “Faça um patch cable que funcione bem”. Um desafio de três semanas que pudesse ensinar tarefas mais complexas poderia ser chamado de “Faça o cabeamento do laboratório de informática da escola”. Pesquisa: Embora uma pequena pesquisa trate intrinsecamente de desafios, muitos dos componentes que formam um “desafio” foram minuciosamente estudados e apresentaram resultados positivos de forma consistente. A pesquisa mostra que os padrões de aprendizado mais eficazes ocorrem quando os alunos estão intimamente envolvidos com o currículo, como acontece quando uma tarefa transforma o aprendizado teórico em realização “prática”. Tarefas que exigem que os alunos façam o seguinte: • apliquem o aprendizado básico dominado anteriormente a uma nova situação • usem a análise e a síntese para criar um produto que possa ser trabalhado • avaliem o processo e o resultado • solicitem e permitam a avaliação de habilidades de raciocínio de ordem

superior Os desafios são uma parte da categoria do aprendizado ativo que foi explorado para ser usado com quase todos os conteúdos e com qualquer grupo de pessoas. Várias estratégias foram criadas para promover de forma eficaz o aprendizado ativo em todas as idades, mas o sucesso foi maior com crianças mais velhas e jovens.

Implementação: O nível de independência na solução de desafios deve variar de acordo com o nível de conhecimento e a complexidade da tarefa. Comece usando desafios menores e menos complexos com os alunos. Faça com que eles trabalhem em pares até que estejam familiarizados com o processo e confiantes em suas habilidades. Certifique-se de que eles registrem suas idéias nos diários como um registro de seus progressos. Depois de cada desafio, discuta o processo e o que eles aprenderam ao concluí-lo. Faça com que eles identifiquem estratégias que serão úteis quando concluírem o próximo desafio. Quando os alunos tiverem mais conhecimento deverá haver menos orientação e mais soluções individuais de problemas. Quando tornarem-se hábeis, os alunos poderão ser colocados em equipes competindo para resolver um desafio. Isso é especialmente conveniente durante os Semestres 2, 3 e 4. Os alunos podem registrar no diário informações relativas aos seus sucessos e fracassos na solução de desafios. Periodicamente, faça com que os alunos revejam seus diários para fazerem comentários sobre os desafios. Faça com que procurem evidências de aprimoramento na solução de desafios, de estratégias melhoradas e de progresso geral no conhecimento do conteúdo. Alguns alunos podem achar conveniente colocar seus desafios em seus portfólios. Rubrica: Uma boa solução de desafio atenderá aos seguintes critérios: • Usar um formato de solução de problemas • Usar um processo lógico • Solucionar o desafio corretamente • Demonstrar o processo de raciocínio • Mostrar evidência de raciocínio crítico, incluindo análise, comparação,

síntese e avaliação • Mostrar compreensão abrangente do conteúdo • Usar os materiais de consulta de forma eficaz (pesquisa na Web ou manual

de instruções)


Organizadores gráficos Descrição: Esse termo se refere a um grande conjunto de ferramentas visuais (diagramas e esquemas) usadas para representar conceitos e idéias. As ferramentas são implementadas para facilitar o entendimento de texto expositivo. Seus objetivos são reproduzir os padrões usados pelo cérebro para lembrar de informações ou de detalhes relacionados. Alguns tipos de organizadores gráficos são mapas semânticos, planilhas de resumo, mapas de conceitos, tabelas de análise de recursos semânticos, mapas históricos, anotações estruturadas, gráficos PERT, diagramas de Venn, redes, idéias principais, quadros de causa e efeito, quadros de fato/opinião, quadros de classificação, fluxogramas, mapeamento de história, redes de brainstorm, mapas e gráficos de figuras. Os diagramas de cluster, matrizes de solução de problemas, fluxogramas, digramas de blocos, diagramas topológicos, gráficos de voltagem versus tempo, gráficos de voltagem versus freqüência, diagramas de comunicação em camadas, diagramas de formato de quadros e símbolos padrão de internetworking são especialmente úteis em engenharia e em eletrônica. Esses organizadores gráficos são abordados com detalhes no Guia do instrutor. Pesquisa: A pesquisa indica que o uso de organizadores beneficia todos os alunos em todas as áreas de conteúdo. Além disso, testes específicos foram realizados para avaliar alunos com facilidade para o aprendizado visual/espacial e alunos sem essa habilidade para determinar quem seria mais beneficiado com o uso de ferramentas visuais. Descobriu-se que os dois grupos se beneficiariam. Uma segunda conclusão foi uma perspectiva mais positiva em relação ao conteúdo, com mais vantagens para os alunos que não tinham tal habilidade. Os instrutores indicaram em estudos que o aprendizado melhorou através do uso de organizadores gráficos.

Implementação: Cada tipo de organizador tem propósitos e usos exclusivos. Isso está descrito para dez dos organizadores em uma explicação mais detalhada no Guia do instrutor. Uma orientação principal é que o organizador gráfico escolhido deve estar de acordo com as finalidades do instrutor e aprimorar os conceitos dos tópicos que estão sendo discutidos. Os organizadores podem ser copiados e fornecidos a cada aluno ou apresentados eletronicamente para que eles façam um esboço. Alguns instrutores completam o organizador em um gráfico, quadro branco ou pôster enquanto explicam as informações. Isso oferece um modelo visual para os alunos copiarem e deve ser usado na primeira vez em que organizadores forem usados ou quando conceitos muito complexos estiverem sendo apresentados. Os alunos podem usar os organizadores gráficos para fazerem uma revisão com um companheiro ou um grupo antes de um projeto ou teste. Isso pode ser anexado ao seu diário ou portfólio. Os organizadores gráficos mais eficazes foram aqueles feitos pelo instrutor para o material específico que estava sendo apresentado. Os instrutores e alunos também podem eventualmente projetar um organizador gráfico juntos. Certamente, criticar um organizador concluído quanto à sua eficácia no aprendizado do conteúdo estimula os alunos a projetarem suas próprias ferramentas para entenderem novos conteúdos. Rubrica: Um organizador gráfico deve atender aos seguintes critérios: • Fornecer um visual lógico e conveniente para o conteúdo e os conceitos

apresentados • Mostrar as relações entre os conceitos • Usar um design que todos os alunos possam entender facilmente • Focalizar a atenção dos alunos no conteúdo com perguntas e/ou objetivos

claramente expostos • Resultar em um projeto organizado, em processos e/ou em um produto

que demonstre o aprendizado • Proporcionar análise e redirecionamento do aprendizado


Trabalho em grupo Descrição: Trabalho em grupo se refere ao uso de diversos grupos de trainees/alunos para aprimorar o aprendizado. Os alunos podem ser agrupados para revisão, questionamento, aprendizado do conteúdo, execução de laboratórios de desempenho, planejamento de projetos, avaliação do aprendizado e outras tarefas cabíveis. Nos grupos de trabalho cooperativos, os indivíduos buscam resultados que sejam vantajosos para eles e para os membros do grupo. Trabalhando juntos, alunos e trainees podem melhorar sua própria aprendizagem e a aprendizagem mútua. Os grupos podem ser em pares ou em parceria, pequenos grupos de 3 a 5 componentes ou mais, equipes ou equipes de competição, grupos grandes de 9 a 15 componentes e grupos de toda a turma. Pesquisa: Vários estudos de pesquisa foram realizados para aumentar a motivação, freqüência e crescimento acadêmico dos alunos através de grupos de atividades de aprendizado. Grupos de aprendizado cooperativos e integrados foram criados para aprimorar relacionamentos entre grupos e formação de equipes. No programa de rede, a capacidade de trabalhar conjuntamente é proveitosa para futuros empregos. Antes dos anos 90, geralmente acreditava-se que as turmas que tinham poucos alunos eram as mais eficazes. Os filósofos educacionais atuais, por sua vez, olham para os estilos de agrupamento dentro das salas de aula, onde as dimensões como solução de problemas em grupo, têm sido medidas com mais eficácia do que outros modos de instrução para tarefas que exigem maior raciocínio. Diversas formas de pequenos grupos demonstraram influenciar de forma significativa os padrões de aprendizado. Estudos na Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e Estados Unidos revelaram os mesmos resultados no que diz respeito às vantagens de formar grupos para aprendizado.

Implementação: Trainees e alunos podem ser designados a grupos ou podem escolher seus próprios grupos. Como uma turma, a rubrica (critério) para um trabalho em grupo eficaz deve ser discutida antes da atividade. A diferença entre os empenhos individual e do grupo deve ser enfatizada. É útil discutir as funções dos alunos no grupo como, por exemplo, líder, relator, controlador de tempo, etc. Faça com que os grupos compreendam a tarefa ou exercício que deve ser realizado. Durante o trabalho em grupo, o instrutor pode passear pela sala de aula para responder a perguntas, ajudar os alunos a se concentrarem e garantir que todos os membros do grupo estejam envolvidos ativamente. Depois do grupo apresentar os projetos, os planos ou as idéias, use as rubricas para avaliar o processo de trabalho do grupo. O trabalho em grupo para organizar, planejar, pesquisar e focalizar é vantajoso. Podem ser estabelecidas responsabilidades individuais de aprendizado, apresentação e resultados com critérios específicos para a apresentação ou para o resultado que forneçam evidências do aprendizado individual. Rubricas Empenho do grupo • Utilizar forças individuais para aperfeiçoar o processo • Chegar a um consenso através de negociação e compromisso • Colaborar de forma eficaz e eficiente • Tirar o máximo proveito dos recursos e materiais • Seguir os cronogramas e cumprir todos os prazos definidos • Refletir sobre o progresso, o processo e o resultado Empenho individual • Desempenhar várias funções e responsabilidades no grupo • Respeitar as contribuições, as opiniões, as habilidades e os sentimentos

dos outros membros • Contribuir de forma justa para o grupo • Aumentar a força do grupo • Utilizar de forma eficaz e eficiente os recursos e os materiais • Cumprir os prazos definidos • Refletir sobre o progresso, o processo e o resultado (As rubricas também estão disponíveis para planejamento e solução de problemas em grupo.)


Diários Descrição: Geralmente, o diário é um caderno de redação em forma de fichário em que páginas não são acrescentadas ou retiradas, mas datadas. A finalidade do diário é documentar o processo e progresso de aprendizado e de trabalho e desenvolver um material de consulta das soluções que funcionaram anteriormente. Diários de engenharia em parte se originam na lei de patentes. A maioria das empresas fazem com que seus funcionários técnicos mantenham um diário (datado, assinado, anexado e preenchido a tinta) para resolver questões de patente. É um documento legal e pode ser usado em auditorias. No campo de redes, engenheiros mantêm diários onde registram seus pensamentos em relação às muitas atividades com as quais estão envolvidos. Os diários, geralmente, são o registro de observações de um indivíduo em relação a um tópico específico. Essas observações permitem que o aluno analise e registre seu progresso na compreensão do tópico, depois de algum tempo. O diário inclui eventos que falharam e também os que foram bem sucedidos. Os tipos de entradas de diário mais aplicáveis aos alunos das Networking Academies são: • reflexões diárias • detalhes de solução de problemas • procedimentos e observações de laboratórios • registros de equipamentos • observações sobre software e hardware • configurações de roteadores • contatos e recursos • perguntas • projetos Embora o diário se torne muito mais importante a medida que os alunos fazem mais projetos de rede e trabalhos de instalação, bons hábitos poderão ser desenvolvidos começando um diário no primeiro dia do primeiro semestre.

Pesquisa: Os diários foram “reinventados” nas últimas décadas, não por seu valor para o conteúdo, mas por seu valor para os alunos que os escrevem, como uma resposta ao comportamento predominante dos alunos que foi registrado pelos pesquisadores. Os alunos achavam que o sucesso ou a falha do programa de aprendizado estava fora de seu controle. “Eles” eram avaliados e atuavam como alunos passivos ao invés de alunos ativos. Percebeu-se que faltava aos alunos um senso de domínio e capacidade de auto-reflexão, que eles não tinham direção própria, e apresentavam poucas expectativas sobre eles mesmos. Onde esses comportamentos eram mais freqüentes, percebeu-se que os alunos eram excluídos da conferência, da seleção de portfólio e dos processos de definição de critérios. Algumas das estratégias implementadas para abordar o problema foram usar avaliações alternativas, aumentar o domínio e a responsabilidade do aluno e criar oportunidades para o aluno se auto-avaliar. Isso se deu amplamente através do uso de diários, quando eles foram reconhecidos como uma ferramenta eficaz para conteúdo e processo. Implementação: Cada aluno é responsável por manter seu diário. Geralmente, os instrutores podem fornecer um tempo específico em sala de aula para que os alunos façam anotações em seus diários. Os alunos também podem registrar suas idéias quando lerem, escutarem ou concluírem suas atividades. Por exemplo, durante uma miniaula, os alunos podem registrar analogias que os ajudem a entender um conceito. Durante uma atividade de laboratório, eles podem registrar o procedimento com resultados. Depois de uma prova, eles podem registrar os conceitos que não entendem. Perguntas que desejam examinar podem ser escritas a qualquer momento. Os alunos podem usar seus diários para ajudá-los na revisão para uma prova. Periodicamente, eles podem rever seus diários para analisar seus progressos no aprendizado do conteúdo e registar reflexões. Os alunos que forem capazes de desenvolver o hábito de usar um diário poderão obter mais sucesso na carreira de profissional de redes ou em qualquer carreira técnica que se apresente no futuro.

Rubrica: Um bom diário atenderá aos seguintes critérios: • Demonstrar habilidades de organização • Usar exemplos reais e analogias • Mostrar raciocínio independente fornecendo suas próprias soluções;

resumindo os conceitos principais e demonstrando relações entre os conceitos principais e o conteúdo

• Usar esboços, diagramas, analogias e observações para esclarecer as idéias • Incluir conteúdo importante • Poder ser usado para solucionar problemas e como um recurso para futuro

aprendizado • Incluir reflexões e evidências de auto-análise • Referir-se a outros problemas, outras soluções e outras idéias do diário


Atividades cinestésicas Descrição: Atividades cinestésicas se referem propriamente às atividades que usam o corpo para representar ou para comunicar algum processo, conceito ou alguma idéia. Representação de um papel e quadros humorísticos são exemplos de atividades cinestésicas. Mostrar um processo fazendo com que pessoas executem as etapas do processo com materiais como tiras de papel, caixas, corda, etc. é outro exemplo. Comentários imediatos do grupo e do instrutor são necessários para garantir que os processos e os conceitos sejam apresentados e de forma clara e correta. As atividades cinestésicas foram desenvolvidas para atender às necessidades de alguns alunos de se expressarem e visualizarem o aprendizado com métodos diferentes daqueles da forma cognitiva predominante definida na escola. É um dos diversos métodos de entendimento identificados para serem incluídos para atender às necessidades de todos os alunos. No CNAP, as atividades cinestésicas também se aplicam a muitas das atividades “práticas” de aprendizado cujas situações “reais” e laboratórios são usados para proporcionar experiências de aprendizado. Muitos dos protocolos e dispositivos envolvidos nas redes são decompostos em algoritmos distintos que podem ser muito difíceis de ler ou visualizar. “Representar” algoritmos é particularmente útil durante a apresentação desses processos e dispositivos complexos. Uma técnica pedagógica clássica na ciência de computadores é fazer com que os alunos representem um “algoritmo de ordenação da bolha”. Essas atividades interativas e divertidas são uma variação necessária do aprendizado on-line. Pesquisa: As atividades que promovem o aprendizado cinestésico estão geralmente agrupadas com o aprendizado ativo ou de representação, embora sejam uma forma especializada desse grupo. As atividades de relatório dos pesquisadores nessa categoria geralmente precisam de revisão, pois os programas buscam uma maior inclusão de pessoas com necessidades especiais na área de saúde, cultura ou aprendizado. Para que os alunos assimilem as informações e percebam seu potencial máximo, eles deverão fazer mais do que ouvir.

Implementação: Para ajudar os alunos a aprender a usar esse tipo de atividade, faça com que eles demonstrem uma atividade simples. Discuta como a atividade torna o conceito mais visível e portanto mais fácil de ser entendido. Por exemplo, escolha topologia. Demonstre isso colocando uma mensagem em uma caixa e passando entre os alunos, com cada pessoa designada como uma parte do sistema. Selecione um ou mais tipos de topologia para demonstrar e comparar. Peça que os alunos sugiram outras formas para poder mostrar isso. Para outros conceitos, peça que os alunos planejem suas próprias atividades cinestésicas. As atividades cinestésicas podem ser úteis especialmente para apresentar alguns dos conceitos básicos de rede. Por exemplo, no Semestre 1, faça os alunos representarem qualquer um, ou todos os seguintes processos: • os processos de encapsulamento • o tratamento dos dados por repetidores, hubs, bridges e roteadores • o processo de funcionamento do ARP e do RARP Durante o Semestre 2, as atividades cinestésicas podem ser úteis particularmente ao se tentar explicar os seguintes conceitos: • protocolos TCP/IP (por exemplo, handshakes, janelamento e controle

de fluxo) • loops de roteamento • roteamento de vetores de distância (distance-vector) • roteamento de link state Qualquer conceito que os alunos possam ter dificuldade em entender é um tópico lógico para uma atividade cinestésica. Se esse conceito puder se tornar “visível” para a turma, mais alunos o entenderão. Observação: Alguns trainees podem hesitar em usar atividades cinestésicas para demonstrar conceitos e processos. É importante que eles vivenciem e pratiquem o processo durante o treinamento, para que possam usá-lo de forma mais eficaz com outros trainees e alunos. Rubrica: Uma boa atividade cinestésica atenderá aos seguintes critérios: • Representar os elementos-chave do conceito, do processo ou da idéia • Solicitar que os participantes usem o corpo na demonstração • Ser lógica na apresentação • Mostrar uma seqüência correta, se for um processo • Usar vocabulário, explicações e termos adequados • Ser envolvente e interessante • Contribuir para o entendimento de um conceito, um processo ou uma idéia


Provas/Atividades de laboratório Descrição: Todos os seguintes itens são exemplos de provas de laboratórios: • provas práticas • provas de desempenho • laboratórios de demonstração • avaliações de desempenho e avaliações baseadas em habilidades • avaliações autênticas • aprendizado proficiente Elas são avaliações do conhecimento dos alunos sobre um assunto específico que usa um método de demonstração prático. O aluno pode aplicar seu conhecimento do conteúdo em uma tarefa ou simular uma atividade real. Assuntos vocacionais incluíram há muito tempo “laboratórios” para assegurar que os alunos saibam como usar seus conhecimentos. Rede é um exemplo perfeito de um assunto que se beneficia da ênfase em laboratórios e em provas de laboratório. _______________________________________________________________ Pesquisa: Laboratórios de desempenho e atividades pertinentes são enfatizados para estimular que os alunos compreendam a ciência e o conteúdo científico aplicado. Uma pesquisa mostrou que ler e ouvir um conteúdo proporcionam apenas uma parte do aprendizado necessário para esses conteúdos. As atividades e as provas de laboratório permitem que o aluno pratique e demonstre a aplicação dos princípios aprendidos. Vários estudos demonstraram maior compreensão através dessas atividades. ______________________________________________________________ Implementação: Comece com laboratórios simples para familiarizar os alunos com o processo para solucioná-los. Alguns laboratórios podem ser atividades passo a passo que exigem que os alunos sigam instruções para obter uma solução planejada. Os alunos podem trabalhar em pares ou em pequenos grupos até obterem confiança no processo. Discuta as técnicas para solucionar problemas antes de determinar as tarefas dos laboratórios. Quando os laboratórios estiverem concluídos, discuta os problemas encontrados e os resultados finais. Identifique as técnicas de solução de problemas que ajudaram na solução. As atividades de laboratório devem ser determinadas para que as habilidades testadas nas provas de laboratório sejam praticadas.

No Semestre 1, as provas de laboratório devem ser determinadas em relação aos seguintes tópicos: • elaboração de patch cables • configuração de endereços IP • cravamento de conectores e patch panels • testes de extensões de cabos e de uso do equipamento de teste • procedimentos simples de hardware e software Atribua notas de aprovado/reprovado e permita que o aluno faça as provas novamente. No Semestre 2, os laboratórios devem focalizar o desenvolvimento da competência em configurar roteadores e depois grupos de roteadores e redes. Alguns alunos podem planejar seus próprios laboratórios e provas de laboratório para a turma. _______________________________________________________________ Rubrica: Uma boa atividade ou prova de laboratório deve atender aos seguintes critérios: • Mostrar entendimento de um conceito ou processo importante • Demonstrar as relações entre diversos componentes da rede • Mostrar conhecimento de vocabulário de rede básico • Demonstrar a habilidade de montar materiais simples, consertar, conectar,

projetar e/ou usar materiais ou equipamento • Mostrar evidência de aprendizado • Resultar em um produto ou processo concluído


Miniaulas Descrição: Uma miniaula é uma apresentação de 5 a 15 minutos planejada para complementar as informações on-line, escritas ou demonstradas. É usada para preceder uma atividade de aprendizado individual ou em pequenos grupos. É uma adaptação das aulas geralmente usadas, durante as quais o instrutor apresenta todas as informações aos trainees ou alunos. A miniaula se aprimorou através da identificação de tipos de aulas e estratégias usadas e que são mais eficazes, e da sua incorporação em um formato menor. Uma miniaula é usada para apresentar informações, esclarecer conceitos, discutir questões, preparar um laboratório de desempenho, resumir idéias, avaliar desempenho e estabelecer relações com conhecimento anterior. Ela fornece um contexto para o conteúdo que deve ser aprendido e é usada juntamente com atividades que permitem que os trainees/alunos apliquem e esclareçam idéias. Miniaulas relativamente breves, envolventes e com demonstrações são ótimos complementos para o currículo on-line e para as atividades de laboratório que são a base do currículo do Semestre 4. Pesquisa: Os pesquisadores destacaram as vantagens e as desvantagens das aulas. As vantagens são as seguintes: • as idéias podem ser apresentadas e/ou esclarecidas rapidamente; • as mesmas informações são ouvidas por todos; • ajudam o grupo a focalizar objetivos e metas; • as aulas podem ser gravadas ou filmadas para revisão.

Algumas das desvantagens são as seguintes: • se informações abstratas forem apresentadas, os ouvintes poderão

ter dificuldades de compreensão; • o treinamento que os instrutores receberam para falar em público é limitado

e insuficiente; • falta de foco e organização por parte do palestrante é geralmente comum,

resultando apenas em uma “abordagem” do material; • os trainees/alunos atingem um ponto de saturação em aulas extensas. Usar uma miniaula com estratégias adicionais, como as indicadas na seção Implementação, ajuda a eliminar as desvantagens e a enfatizar as vantagens.

Implementação: Uma miniaula é conveniente especialmente para realizar os seguintes itens: • proporcionar motivação na introdução de um tópico; • discutir uma questão central para testar a compreensão; • facilitar o entendimento de um conceito; • explicar como aulas, conteúdos, conceitos, etc., anteriores se relacionam

às novas informações. As estratégias para tornar uma miniaula mais eficaz incluem demonstrações, organizadores gráficos, questionamento diferencial e instrução com ajuda de computador. As demonstrações são excelentes para fornecer modelos para aprendizado e compreensão do conteúdo. Usando estratégias cinestésicas ou de modelos, as demonstrações fornecem outra forma de ensinar conceitos. Os organizadores gráficos fornecem uma estrutura para o instrutor e os trainees/alunos fazerem uma relação entre as idéias e informações apresentadas em uma miniaula. Podem ser apresentados à turma antes de uma miniaula para que as pessoas possam fazer uma revisão para estimular o conhecimento anterior. Podem ser usados para anotações durante a apresentação mantendo o foco no contexto e na maioria dos pontos do conteúdo.

Fazer perguntas em cada um dos níveis superiores dos processos de raciocínio mencionados na taxonomia de Bloom aumenta a eficácia da miniaula. Preparar uma lista de perguntas durante o planejamento, mostrou o aumento do uso de perguntas de nível de raciocínio mais elevado pelos instrutores.

Técnicas de ensino com ajuda de computador como, por exemplo, apresentações do PowerPoint, mostraram-se eficazes em miniaulas. Projetar as idéias e relações principais através de computadores combina estratégias visuais e auditivas para aprimorar o aprendizado.

Rubrica: Uma boa miniaula atenderá aos seguintes critérios: • Concentrar-se em um conceito ou tópico • Organizar o tópico para que seja facilmente entendido • Envolver os trainees/alunos no tópico • Alcançar a finalidade para a qual foi planejada • Utilizar várias estratégias para ajudar na organização e fixação das idéias

e conceitos • Manter o foco através da breve apresentação • Usar perguntas para focalizar e aprimorar o aprendizado • Fornecer várias modalidades de aprendizado através do uso de

demonstrações, organizadores gráficos, recursos visuais, áudio, apresentação do PowerPoint ou figuras


Portfólios Descrição: Os portfólios são coleções sistemáticas, significativas e expressivas de trabalhos do aluno que revelam o resultado do aprendizado. Eles apresentam o empenho, o progresso e a realização do aluno. Os critérios são definidos no portfólio e os trabalhos demonstram o progresso de um aluno para atender aos critérios através de diversas tarefas de aprendizado e desempenho. As coleções podem ser em papel ou on-line e podem representar os trabalhos de um período de tempo limitado, por exemplo, um semestre ou pode ser acumulativa por um alguns anos. Os portfólios acumulativos podem ser parte da avaliação de graduação ou certificação e podem ser ótimos para serem apresentados a possíveis empregadores que geralmente demandam provas de capacidade. Muitos órgãos de administração de escolas de nível médio estão estimulando o uso de avaliações baseadas em portfólios, para as quais o currículo das Academias são bastante adequados. Pesquisa: Os últimos dez anos de literatura educacional incluem mais pensamentos e pesquisas sobre avaliações do que sobre qualquer outro tópico. Isso é compreensível, pois como a educação mudou, tem havido mais críticas sobre o estilo de ensino e sobre o currículo do que no passado. Os professores e administradores perceberam que era essencial medir o que tinha sido aprendido, entretanto, como os estilos de ensino e aprendizado tinham mudado os padrões de avaliação também mudaram. Um dos novos métodos de avaliação mais bem sucedidos foi o portfólio. Estudos sobre a viabilidade da avaliação de portfólio indicaram um forte fator positivo na possibilidade dos alunos poderem acompanhar o progresso e definir objetivos para eles mesmos com um pouco de ajuda. Muitos alunos foram além do que era solicitado e incluíram trabalhos realizados fora da escola em seus portfólios. O grupo de alunos que anteriormente era oprimido pelos métodos tradicionais de avaliação de provas, como, por exemplo, alunos de educação especial e ameaçados de repetência, perceberam que poderiam se destacar através de avaliações de portfólio. Se eles se habilitassem para avaliações alternativas, os padrões de portfólio poderiam ser facilmente aconselhados como convenientes.

Cushman registrou em um importante estudo que os instrutores mantenham um portfólio. Ela relata isso em um estudo da National School Reform Faculty chamado de Critical Friends Group. Os resultados indicam que o uso de portfólios para auto-avalições ou avaliações de pares fez com que o conhecimento aumentasse em relação ao conteúdo e à pedagogia. Futuras pesquisas precisam ser realizadas para determinar se há níveis de “melhores” idades ou conteúdo de assuntos para serem usados com portfólios. Implementação: Os trainees e alunos começam o processo do portfólio projetando um site da Web baseado nos requisitos do Semestre 1. Os requisitos do Semestre 1 para os trainees são os seguintes: • Um programa para turmas em treinamento, se você for um instrutor de uma

CATC ou um instrutor regional, e um programa para turma de alunos, se for um instrutor de uma Academia local

• O plano de aula desenvolvido pelo seu grupo • Alguns diagramas de cabeamento práticos • Exemplos de uso da matriz de decisão • Um plano para um projeto de cabeamento • Um fluxograma de um tópico do Semestre 1 Instrutores locais podem definir requisitos para seus alunos. Os requisitos podem incluir diagramas e explicações de conceitos específicos, diagramas de cabeamento práticos, um plano de um projeto de cabeamento, reflexão sobre exercícios de laboratório, projetos, exemplos de organizadores gráficos e outros materiais que os instrutores possam atribuir. Discutir os requisitos e o escopo do CNAP para ajudar os trainees e alunos a incluir todos os itens de que possam necessitar, por exemplo, elementos do Estudo de caso dividido em temas. Observação: Uma lista dos elementos será incluída na versão final deste documento. Os trainees e alunos podem desejar trabalhar em pares quando estiverem projetando cada portfólio de site da Web. Os resultados podem ser apresentados à turma. Os alunos de escolas secundárias podem apresentar seus portfólios como parte da conferência de pais/alunos/instrutores.

Rubrica: Um bom portfólio atenderá aos seguintes critérios: • Conter exemplos de todos os requisitos do semestre • Conter materiais que demonstrem o entendimento de habilidades/conceitos

aprendidos • Usar explicações dos itens que são auto-selecionados • Explicar o progresso com respeito aos objetivos do Semestre • Mostrar evidência de habilidades de organização • Fornecer evidência de crescimento e progresso • Demonstrar trabalho, formato e projeto excelentes


Apresentação do PowerPoint Descrição: Uma apresentação do PowerPoint é uma apresentação de 5 a 45 minutos que usa um projetor de slides, um projetor “Infocus”, um projetor “Proxima” ou outro tipo de equipamento que permita que um conjunto de documentos escritos anteriormente, gráficos, figuras, esboços, etc. sejam projetados em uma parede ou tela. Geralmente, ela é usada para apresentar informações a um grupo pequeno ou grande de forma que todos possam ver. A apresentação do PowerPoint pode ser um esboço de tópicos de discussão ou uma série de palavras, frases, diagramas, gráficos, etc. que facilitem uma aula ou miniaula. Pode ser usada para gerar perguntas, facilitar discussões, mostrar respostas para perguntas ou apresentar informações. Ela fornece um contexto para o conteúdo que deverá ser aprendido e é usada juntamente com uma apresentação oral ou com uma discussão. Animação poderá ser usada, se a projeção for através de um computador, para especificar pontos de discussão ou para tornar a apresentação mais envolvente. Pesquisa: Os pesquisadores destacaram as vantagens e as desvantagens do uso de apresentações do PowerPoint. As vantagens são as seguintes: • exibir idéias e informações para muitos participantes • fazer anotações mais facilmente com o uso de tópicos de discussão ou de

esboços, particularmente quando estiver usando os folhetos do PowerPoint (3 ou 6 slides por página)

• as apresentações podem ser desenvolvidas com antecedência, podem ser modificadas facilmente e podem ser duplicadas em folhetos, ou para outras pessoas usarem

• fornecer um quadro ou estrutura que ajuda os alunos a relacionarem idéias e conceitos

Algumas das desvantagens são as seguintes: • as apresentações não podem conter todas as informações que devem ser

aprendidas/apresentadas; quando usadas dessa forma são muito ineficazes • preleção demais para cada “tópico de discussão” pode desviar a atenção

do conteúdo • são usadas de forma mais eficaz em períodos de tempo curtos para

introdução, revisão ou uma breve apresentação de informações importantes • pode não ser tão eficaz se for usada em uma apresentação passiva, ou seja,

quando os alunos ouvem e os instrutores falam

Usar uma apresentação do PowerPoint é uma forma eficaz de comunicar idéias e informações quando estiver focalizando um conteúdo específico. Ela facilitará a discussão e o entendimento quando for usada de forma eficiente.

Implementação: Uma apresentação do PowerPoint é adequada especialmente quando for usada para realizar os seguintes itens: • fornecer um esboço do conteúdo como uma introdução ou resumo • fazer perguntas centrais que serão abordadas e/ou discutidas • esclarecer o entendimento através de figuras, diagramas ou descrições • fornecer um esboço de tópicos ou pontos principais para anotações • mostrar relações entre um elemento e outros As estratégias para criar uma apresentação do PowerPoint de forma mais eficaz são as seguintes: • usar animação para destacar os pontos principais • usar analogias e histórias reais para envolver os alunos • fornecer folhetos de cada slide com espaço para anotações • manter a apresentação com o mínimo de slides possível • cronometrar e rever a apresentação e anotações antes de serem usadas

em público • usar uma pergunta para reflexão no fim da apresentação O projeto e o conteúdo da apresentação do PowerPoint deve estimular a discussão e a interação entre os participantes. A animação, desde que não deprecie o espectador, pode ser muito eficaz para concentrar a atenção do participante no principal ponto abordado. Ela pode envolver os participantes despertando interesse e pode concentrar a atenção na tela e no orador, ao mesmo tempo. Folhetos (com três ou seis slides por página) podem ajudar os participantes. Relações entre conhecimentos anteriores e um novo conteúdo podem ser feitas com anotações dos participantes. Os folhetos ajudam o participante a se concentrar em conceitos importantes e facilitam discussões e perguntas de resumo. Usar o conceito “menos é mais” com a quantidade de slides ajuda o apresentador a focalizar apenas as questões importantes e ajuda o participante a esclarecer o aprendizado. Apresentações breves usadas no início, ou como um resumo de conteúdo podem ajudar a relacionar conceitos importantes e podem despertar e manter o interesse dos participantes. As apresentações do PowerPoint não podem ser cópias de informações fornecidas por outros meios (ou seja, livros, material on-line, etc.).

Apresentar e exibir a apresentação do PowerPoint para um público de uma ou mais pessoas antes da apresentação real pode ajudar o apresentador a esclarecer os objetivos de aprendizado e a certificar-se de que todos os pontos principais foram abordados. Obter uma idéia da extensão da apresentação ajudará no planejamento de toda a lição ou de uma sessão. Usar uma pergunta de reflexão por toda a apresentação, mas particularmente no final, ajuda os participantes na compreensão do que foi aprendido. Uma pergunta centrada no conteúdo, no processo, em um resultado ou no progresso de aprendizado pode conduzir a pequenas discussões de grupo, a um pequeno resumo para ser apresentado, a uma auto-reflexão para ser registrada no diário ou a uma breve reflexão de cada participante. As perguntas de reflexão podem estimular que os participantes façam outras perguntas e podem fornecer ao instrutor/apresentador resultados de aprendizado. Rubrica: Uma boa apresentação do PowerPoint atenderá aos seguintes critérios: • Concentrar-se em um conceito ou conteúdo específico • Organizar informações para facilitar a compreensão • Mostrar relações entre os elementos do conteúdo usando animação,

diagramas, gráficos, etc. • Fornecer uma visão geral ou um quadro de compreensão • Fornecer uma visão geral dos tópicos de discussão e dos principais pontos

de aprendizado • Incluir perguntas ou propor problemas que envolvam os participantes • Usar perguntas para reflexão para melhorar o aprendizado • Ser usada como um complemento para esclarecer e aprimorar o conteúdo

e não para apresentar todo o conteúdo


Apresentações Descrição: Uma apresentação permite que o trainee/aluno demonstre o conhecimento do conteúdo através da apresentação para o público das conclusões de uma pesquisa de um tópico específico. A apresentação permite que o aluno explique os métodos usados, relate os resultados da pesquisa, apresente sua análise das descobertas e exponha a importância de suas descobertas ao público. É necessário que os alunos resumam e organizem os dados de forma que facilite o entendimento. Assim, uma apresentação significa apresentar o conhecimento de um aluno ou de um pequeno grupo em relação a um conteúdo específico do currículo. A apresentação pode ser a sugestão de um plano de aula incluindo todas as estratégias para o conteúdo implementado pelos trainees ou uma apresentação ilustrando conceitos de desafios demonstrados pelos alunos. Um elemento-chave da apresentação é a oportunidade que o orador tem de responder a perguntas do público. Esse processo ajuda o orador e o público a esclarecer conceitos e a perceber relações com outros conteúdos. Com uma apresentação, os alunos de rede ganham experiência em explicar projetos, planejamento ou soluções. Associada à rede, essa prática aprimorará apresentações para possíveis clientes e garantirá mais profissionalismo. Pesquisa: Uma pesquisa sugere que resultados distintamente esperados de uma apresentação antes da preparação são essenciais para os apresentadores e ouvintes. A maioria dos estudos estimulam o desenvolvimento de uma rubrica para lidar com o conteúdo e o processo da apresentação. Essas rubricas fornecem uma expectativa clara da preparação da apresentação e da avaliação da qualidade da apresentação. As rubricas tornaram-se o padrão pelo qual os instrutores e trainees/alunos percebem o desenvolvimento da aplicação do conhecimento e das habilidades do conteúdo. Implementação: Antes da apresentação, o instrutor e os membros da turma devem estabelecer e rever as rubricas relativas ao conteúdo e ao processo da apresentação. O uso de rubricas não apenas fornece uma diretriz ao apresentador, mas também aumenta o envolvimento dos ouvintes. A função do público ou dos ouvintes durante as apresentações deve ser identificada antes da elaboração das apresentações.

Os ouvintes usam um formulário de rubrica para registrar suas opiniões em relação ao grau no qual a apresentação atende às rubricas. O formulário deve incluir uma área para “evidência”, para que eles possam ser específicos em relação aos diversos aspectos da apresentação. Esses formulários preenchidos podem ser usados como referência durante a discussão após a apresentação ou durante discussões em pequenos grupos, para ajudar a analisar os elementos que tiveram êxito em uma apresentação e a determinar o grau no qual a apresentação atende aos critérios da rubrica. Pode ser conveniente que os apresentadores façam uma reflexão de auto-avaliação antes da discussão em sala de aula ou uma reflexão sobre definições de objetivos depois da discussão. Rubrica: Uma apresentação eficaz deve atender aos seguintes critérios: • Mostrar evidência de organização, foco e um notável entendimento do tópico • Usar linguagem corporal, volume de voz, vocabulário, contato visual,

“energia” e conhecimentos do público apropriados • Usar demonstrações, atividades cinestésicas e ferramentas visuais

ou tecnológicas, quando for conveniente • Demonstrar raciocínio elevado (analisando, resumindo, avaliando), responder

às perguntas com eficácia • Apresentar conteúdo e idéias lógicos e perfeitos que envolvam e sejam

entendidos pelo público (Consulte a rubrica abaixo para obter o conteúdo que deve ser usado pelos trainees.) Rubrica para o conteúdo de Plano de aula: Um projeto de plano de aula eficaz atende aos seguintes critérios: • Fornecer objetivos claros para a lição • Relacionar com o aprendizado anterior através de perguntas direcionadas

ou de revisão • Selecionar as Melhores formas de aprendizado e as estratégias apropriadas

para ensinar • Selecionar laboratórios de desempenho, demonstrações, atividades

cinestésicas e/ou multimídia eficazes, como for apropriado • Usar estratégias de avaliação apropriadas para determinar o aprendizado • Fornecer perguntas de reflexão relativas, pelo menos, a um destes itens:

conteúdo, processo, progresso ou resultado • Selecionar dever de casa ou atividade com acompanhamento apropriados

(opcional)

Apresentações de plano de aula (Feedback do professor)

Critérios da rubrica Variação de 1 a 4

Explicação/observação breve

Apresentação

Mostrar evidência de organização, foco e notável entendimento do tópico

Usar linguagem corporal, volume de voz, vocabulário, contato visual, “energia” e conhecimentos do público apropriados

Usar demonstrações, atividades cinestésicas e ferramentas visuais ou tecnológicas, quando for conveniente

Demonstrar raciocínio elevado (analisando, resumindo, avaliando), responder às perguntas com eficácia

Apresentar conteúdo e idéias lógicos e perfeitos que envolvam e sejam entendidos pelo público

Conteúdo (Plano de aula):

Fornecer objetivos claros para a lição

Relacionar com o aprendizado anterior através de perguntas direcionadas ou de revisão

Selecionar as Melhores formas de aprendizado e as estratégias apropriadas para ensinar

Selecionar laboratórios de desempenho, demonstrações, atividades cinestésicas e/ou multimídia eficazes, como for apropriado

Usar estratégias de avaliação apropriadas para determinar o aprendizado

Fornecer perguntas de reflexão relativas, pelo menos, a um destes itens: conteúdo, processo, progresso ou resultado

Selecionar dever de casa ou atividade com acompanhamento apropriados (opcional)

Esse formulário pode ser usado pelo instrutor e por outros trainees durante a apresentação para conduzir a discussão do feedback do professor.

Melhores formas de aprendizado Reflexão

Descrição: A reflexão do aluno é um elemento de instrução importante que leva pouco tempo, mas que ajuda os alunos a analisar e a se tornarem responsáveis pelo próprio aprendizado. Durante a reflexão o aluno recorda alguns aspectos da aula e expressa ou escreve uma reação a esse aspecto. A internalização do aprendizado ajuda o aluno a entender o processo de aprendizado e a relacionar o aprendizado anterior com o presente, e também com o aprendizado futuro na forma de definição de objetivos. As reflexões ajudam o aluno a transformar o aprendizado de memória de curta duração em memória de longa duração. A reflexão pode ser feita usando qualquer uma destas categorias: conteúdo, resultado, processo e progresso. A definição de objetivos para aprendizado futuro é geralmente o resultado da reflexão. Uma pergunta ou afirmação é usada para focalizar o aprendizado dos alunos. Os exemplos são os seguintes: • (Conteúdo) O(s) conceito(s) mais importante(s) que aprendi nessa aula

foram... • (Processo) As estratégias que funcionaram bem na realização

da tarefa/resultado de desempenho foram... • (Resultado) Esse resultado demonstra minhas habilidades das seguintes

maneiras... • (Progresso) Consigo aplicar o que aprendi a... Pesquisa: Em estudos com crianças na idade escolar de ensino fundamental até alunos adultos, existem referências à reflexão de alunos. A reflexão pode ser estimulada através de pesquisas, diários, portfólios, auto-avaliação, inventários, auto-retrato e conferências. Os alunos são estimulados a pensar sobre suas experiências de aprendizado. Pesquisadores relacionaram essas idéias auto-reflexivas a uma maior compreensão da experiência de aprendizado e a uma maior responsabilidade dos alunos com o programa escolar ou como trainee. Os alunos desenvolveram habilidades metacognitivas e uma forma de avaliar e representar graficamente seus próprios progressos. Apesar do tempo limitado dessas atividades, provou-se que os alunos foram além do entendimento básico do conteúdo para um entendimento mais profundo.

Implementação: As reflexões podem ser inseridas em um diário ou apenas anotadas rapidamente durante a aula. As reflexões mais demoradas podem ser usadas para projetos e laboratórios mais importantes. Exercícios rápidos de reflexão poderão ser eficazes quando se concentrarem em conceitos importantes do curso. Por exemplo, quando os alunos estivessem tentando desenvolver a base do conhecimento necessário para o Semestre 1, seria útil enfatizar o conteúdo através de reflexões diárias. As reflexões podem incluir qualquer um destes itens: • Com essa tarefa aprendi... • O que precisava saber melhor antes de começar era... • O que preciso aprender mais é... • Esse conteúdo me ajuda a entender a relação de__ com ___… Deixe aproximadamente 2 ou 3 minutos para que os alunos completem as afirmativas. Ocasionalmente, faça com que eles compartilhem as respostas com um companheiro. Periodicamente, faça com que o aluno complete a afirmativa focalizando o processo usado ou seu progresso de aprendizado do conteúdo. As afirmativas abaixo são sugestões para cada categoria. Processo: • Estratégias que não funcionaram bem na realização disso foram... • Trabalhar em um grupo pequeno foi _____ porque... • O instrutor ajudou/atrapalhou o meu aprendizado através... • Se eu tivesse feito _________, entenderia… • Eu aprendo melhor através de... Resultado: • Esse resultado demonstra minhas habilidades das seguintes maneiras... • Esse resultado teria sido melhor se... • Uma forma melhor de demonstrar minhas habilidades teria sido... Progresso: • Alguns objetivos para aprendizado futuro são... • Ainda preciso estudar... • Sou mais capaz de... • Assistindo essa aula aprendi que... No final de um capítulo ou de vários capítulos, faça com que os alunos revejam suas reflexões e pense nos seus progressos.

Rubrica: (Esta rubrica é uma diretriz para os alunos, já que a reflexão de cada aluno é uma expressão pessoal de seu próprio aprendizado.) • Contém idéias-chave para apresentações, discussões e conteúdo da aula,

e atividades em termos de conteúdo, processo, resultado ou progresso • É uma análise pessoal que mostra uma relação com a finalidade do conteúdo • Questões ou afirmativas que indicam a necessidade de mais esclarecimento

ou investigação • Atenção ao processo envolvido na realização de uma tarefa ou resultado

importante • Aplicações específicas do que está sendo aprendido a outros conteúdos

ou assuntos, demonstrando as relações entre conceitos ou conteúdos Consideração demonstrada pelos objetivos de aprimoramento e/ou outras ações que demonstrem a aplicação do aprendizado a si mesmo


Rubricas Descrição: As rubricas são critérios específicos usados para avaliar a qualidade de desempenho. O desempenho pode ser uma atividade de laboratório ou qualquer tarefa que solicite que o aluno diga, escreva ou demonstre seu entendimento a respeito de idéias e conceitos. Uma escala, geralmente baseada em 4 a 6 pontos (escala de 0 a 6), que especifica os objetivos, o conteúdo e as habilidades de desempenho que devem ser demonstrados, é fornecida para cada tarefa. Uma rubrica contém os critérios que definem que elementos-chave são necessários para avaliar o aprendizado. Exemplos de rubricas são os critérios usados para julgar alguns eventos das Olimpíadas. Alguns eventos são avaliados em termos quantitativos como, por exemplo, a altura alcançada por atletas no salto em altura, a distância alcançada por arremessadores de disco e a ordem de chegada em competições. Mergulho, ginástica e patinação artística são julgados com critérios que descrevem o melhor desempenho do evento. Esses critérios são conhecidos pelos juízes e pelos competidores, e foram elaborados depois de observações a muitas exibições. Todos usam rubricas na vida diária, especialmente os professores. Eles estão criando constantemente avaliações sofisticadas com pesos, e tomando decisões com base nesses pesos. As rubricas simplesmente tentam tornar mais explícito, e assim mais justo e transparente para o aluno, o esquema que o ajudante ou instrutor está usando. As Melhores formas de aprendizado são ações que podem ser avaliadas através de rubricas. Concluir um laboratório, participar de um trabalho em grupo, manter um diário e refletir sobre o aprendizado são ações que podem usar rubricas na avaliação da qualidade de suas execuções. O desenvolvimento de rubricas pelo aluno e pelo instrutor juntos é encorajado para que os alunos saibam e participem no desenvolvimento da “escala de notas” para um laboratório de desempenho ou uma atividade. O desenvolvimento de rubricas com a turma ajuda os alunos a se prepararem e a se organizarem para o aprendizado através do conhecimento das expectativas para a avaliação. _______________________________________________________________

Pesquisa: Estudos de projetos em sala de aula mostram que os instrutores desenvolvem as tarefas interessantes melhor do que os critérios que descrevem um bom desempenho, contudo os dois componentes devem existir. Outra questão que deve ser observada é quando avaliar atividades de desempenho. Não é necessário avaliar todas as experiências com a finalidade de atribuir notas, mas os alunos serão beneficiados com a auto-avaliação e com a discussão em sala de aula sobre o progresso em relação aos critérios. A decisão final de quando avaliar com finalidade de atribuir notas é do instrutor. Alguns grupos de alunos, geralmente aqueles que não obtiveram grande êxito em suas experiências de aprendizado passadas, podem precisar de avaliações com mais freqüência. Os alunos mais independentes podem ser beneficiados com mais horas de prática. Rubricas podem ser criadas para avaliar projetos intercurriculares. Quando essas rubricas foram usadas, houve um grande desentendimento em relação às notas que deveriam ser atribuídas aos vários componentes. Como em todos os outros tipos de aprendizado, pode ser melhor começar com uma rubrica simples em uma única atividade dimensional até o grupo obter a prática do uso da técnica. É compensador permitir a prática do grupo, pois geralmente a rubrica propriamente dita ajudará os alunos a focalizarem o conteúdo que deverá ser aprendido. As rubricas mais apropriadas são aquelas para critérios específicos criadas pelo instrutor com a ajuda dos alunos. Contudo, existem livros comercialmente preparados sobre rubricas que podem ser úteis ao professor com menos experiência no desenvolvimento dessas escalas. Vários estudos levam em consideração as rubricas que estão sendo desenvolvidas e usadas com êxito em salas de aula de ensino fundamental, mostrando que as rubricas podem ser usadas, sem problemas, mesmo por alunos mais jovens. ________________________________________________________________ Implementação: A primeira etapa do uso de rubricas é discuti-las com os trainees ou alunos. As características da tarefa devem ser discutidas e seus elementos essenciais identificados. Cada uma das Melhores formas de aprendizado tem rubricas para serem usadas no CNAP. Quando a tarefa for atribuída, cada critério, e como ele se apresenta em uma boa execução, deverá ser discutido. A turma pode optar por modificar a rubrica durante essa discussão. Durante a preparação para a execução de uma tarefa, os trainees ou alunos devem usar a rubrica para conduzir seus trabalhos. Eles podem trabalhar com um parceiro para serem avaliados antes da execução real.

A execução da tarefa pode ser avaliada pelo trainee ou aluno, pela turma, por pequenos grupos de trainees ou alunos ou apenas pelo instrutor. Por exemplo, o autor ou o instrutor pode avaliar os diários, e a turma pode avaliar as apresentações. Durante a avaliação, cada critério da rubrica deve ser considerado na decisão da qualidade da execução. O objetivo é usar as rubricas para melhorar o desempenho. No caso de uma atividade de solução de problemas, o trainee ou aluno deve trabalhar para desenvolver formas mais eficazes e eficientes de solucionar o problema. Durante o trabalho em grupo, o objetivo deve ser aprender a ser um membro positivo de uma atividade em grupo. As rubricas fornecem um padrão para os alunos. Podem ser necessárias várias oportunidades de aprendizado antes dos alunos alcançarem o nível mais alto de competência na escala de rubricas para um processo ou resultado específico. Na determinação do nível em uma rubrica de notas que designa um desempenho satisfatório, poderá haver diferenças de opiniões entre o instrutor e os alunos; nesse caso, deve haver disposição de negociação para se chegar a um consenso mutuamente satisfatório. Estudos apontam para o fato de que quando os alunos sentem que são participantes valiosos no processo de avaliação, eles se tornam motivados e se esforçam para atender a esses critérios que determinam o alto desempenho ou a proficiência. _______________________________________________________________ Rubricas Os seguintes critérios deverão ser considerados na avaliação da qualidade do uso das rubricas com alunos e trainees: • Todos os participantes conhecem e entendem os critérios para a execução • Os critérios são apropriados à tarefa • Os critérios identificam os elementos essenciais da tarefa • Evidência em relação a cada critério é identificada • Instrução e suporte são fornecidos para ajudar os trainees ou alunos a terem

bons desempenhos


Solução de problemas Descrição: Solução de problemas se refere à localização e eliminação da origem de problemas em um fluxo de trabalho. Em redes, um exemplo seria mensagens que não estariam sendo enviadas ou recebidas. Solução de problemas é, na verdade, um conjunto de vários processos de nível superior como, por exemplo, análise, síntese e avaliação.

As analogias que podem ser úteis no entendimento da importância de soluções de problemas são as seguintes: • O projeto está para engenharia/tecnologia como a solução de um problema

difícil/mudança de um paradigma (no senso de Kuhn) estão para a ciência; • A solução de problemas está para a engenharia e tecnologia como a

pesquisa está para ciência. Os National Science Standards enfatizam a pesquisa, mas não é exatamente um método científico tão bom quanto seus primos, projeto e solução de problemas, que são usados em redes. Pesquisar o estado de um sistema tecnológico, interrogar de forma sistemática, registrar resultados, formular e testar hipóteses são partes do processo usado na solução de problemas.

As habilidades de solução de problemas são absolutamente necessárias para os alunos que desejam projetar, instalar e manter internetworks. É a habilidade mais útil que você pode transmitir aos alunos. Ensinar a solução de problemas normalmente exige que você gaste algum tempo na preparação do laboratório, no entanto, os benefícios que isso traz para os alunos valem o tempo gasto. A solução de problemas deve ser apresentada no início do Semestre 1 e continuar a ser enfatizada por todos os Semestres 2, 3 e 4. Pesquisa: Os pesquisadores perceberam que solucionar problemas reais foi uma forma eficaz de envolver os alunos para que o conteúdo fosse completamente dominado. Percebeu-se que a técnica era eficaz para todos os grupos de habilidades e seu uso não deveria ser limitado a alunos talentosos. As escolas que combinaram solução de problemas com grupos cooperativos relataram que seus alunos tinham muita habilidade em solucionar problemas. Embora alguns pesquisadores buscassem a solução de problemas como resultado final e outros tivessem em mente a capacidade de raciocínio de nível mais elevado como resultado final, parecia haver um consenso de que a habilidade em uma levava à outra e de que ambas eram valiosas para os alunos. Clique em Solução de problemas para ler mais sobre o sucesso da técnica.

Implementação: Existem várias formas de ensinar os métodos de solução de problemas. Um método de instrução envolve apresentar deliberadamente um número limitado de problemas nas seguintes áreas: • instalação do hardware do PC host • configurações do software do host • endereços IP do host • dispositivos de rede • cabeamento Depois de padronizar o processo de solução de problemas, faça com que os alunos identifiquem as partes do processo. Faça os alunos trabalharem em pares ou em grupos pequenos enquanto desenvolvem as habilidades de solução de problemas. Depois das atividades, discuta o processo usando a rubrica de solução de problemas. Quando os alunos aprimorarem suas habilidades, faça-os executar atividades individualmente. Com a prática, os alunos poderão diagnosticar e resolver os problemas em um determinado intervalo de tempo. É claro que esse método deve estar integrado a laboratórios que façam o seguinte: • exponham alunos a um sistema em funcionamento • demonstrem os modos de falha característicos daquele sistema • permitam que os alunos sofram em primeira mão os efeitos dos sintomas

daqueles modos de falha • forneçam oportunidades para que os alunos pratiquem o diagnóstico

e a solução de problemas Rubrica: Uma boa solução de problemas atenderá aos seguintes critérios: • Mostrar compreensão abrangente do conteúdo • Identificar os fatores que podem estar causando o problema • Usar lógica para determinar o(s) fator(es) que provavelmente está(ão)

causando o problema • Usar um formato de solução de problemas • Mostrar evidência de raciocínio crítico, incluindo análise, comparação,

síntese e avaliação • Solucionar o problema em um intervalo de tempo razoável • Chegar a uma solução como resultado

Finalidade Estruturar


Desenvolver conhecimento

Desenvolver compreensão

conceitualAplicar conceitos Aula Individual Pequeno grupo

Miniaulas x x xEstudo on-line x x xApresentações do aluno x x xGuia de estudos x x xDiário x x xOrganizadores

gráficosx x x

Desafios x x xAtividades de projeto x x xTrabalho em grupo x x xProvas orais x x xProvas de laboratório x x xReflexão x x xPesquisa na Web x xRubricas x x x x xApresentações do PowerPoint x x xLaboratórios x x x xAtividades

cinestésicas x x x xSimulações x x x xPortfólio x x x

melhores formas de aprendizado* - contilnet.com.brcurso_tecnico/turma135/montagem%20e… ·...

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