disciplina 1 i. gramÁtica frasal e textual

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DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Leiko Matsubara Morales e Junko Ota III. CARGA HORÁRIA: 56 horas IV. PROGRAMA Objetivos gerais: Os módulos visam dois objetivos: 1) apresentar as várias formas de descrever a morfossintaxe da língua japonesa moderna; e 2) identificar termos e conceitos da gramática descritiva que se fazem presentes nos livros de referência da Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE. Justificativa: há crenças de que o domínio da terminologia gramatical ou da sua metalinguagem sejam fatores imprescindíveis para a profissionalização do professor de japonês, dada a distância das línguas envolvidas (japonês e português). Nesse sentido, torna-se necessário rever termos e conceitos e refletir a importância do uso da língua em situação efetiva de ensino e aprendizagem. Módulos 1 a 11: Termos e conceitos gramaticais presentes na literatura sobre o ensino de japonês Ministrantes: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez e Leiko Matsubara Morales Em vista dos objetivos gerais acima, os objetivos específicos se definem como: a) Identificar diferentes formas de classificação de palavras e de sua explicação seus critérios e sua nomenclatura b) Identificar diferentes formas de analisar a sentença em unidades menores e também de explicar a relação entre elas seus critérios e sua nomenclatura c) Organizar os termos da gramática descritiva, assim como os vocábulos de uso geral adaptados para a explicação de itens gramaticais d) Identificar os termos gramaticais por meio da análise da bibliografia de referência sobre ensino/aprendizagem do japonês como LE e) Analisar o uso de termos morfossintáticos e de palavras do vocabulário geral para a explicação gramatical na Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE f) Estudo contrastivo com a terminologia gramatical do português Para a análise dos termos e dos conceitos gramaticais, e também dos vocábulos de uso geral serão escolhidos livros de referência de que se utilizam geralmente professores de língua japonesa. A primeira seleção desse material levará em consideração a freqüência de uso nos cursos de preparação/treinamento de professores. O outro conjunto de livros será constituído de materiais de livre escolha dos alunos. Conteúdo (ementa) a) Termos da morfologia da língua japonesa: classificação de palavras segundo a gramática escolar japonesa (nihongo/kokugo bunpô) e a gramática para o

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Page 1: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 1

I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Leiko

Matsubara Morales e Junko Ota

III. CARGA HORÁRIA: 56 horas

IV. PROGRAMA

Objetivos gerais:

Os módulos visam dois objetivos:

1) apresentar as várias formas de descrever a morfossintaxe da língua japonesa

moderna; e

2) identificar termos e conceitos da gramática descritiva que se fazem presentes nos

livros de referência da Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como LE.

Justificativa: há crenças de que o domínio da terminologia gramatical ou da sua

metalinguagem sejam fatores imprescindíveis para a profissionalização do professor de

japonês, dada a distância das línguas envolvidas (japonês e português). Nesse sentido,

torna-se necessário rever termos e conceitos e refletir a importância do uso da língua em

situação efetiva de ensino e aprendizagem.

Módulos 1 a 11: Termos e conceitos gramaticais presentes na literatura sobre o ensino

de japonês

Ministrantes: Profas. Dras. Eliza Atsuko Tashiro-Perez e Leiko Matsubara Morales

Em vista dos objetivos gerais acima, os objetivos específicos se definem como:

a) Identificar diferentes formas de classificação de palavras e de sua explicação –

seus critérios e sua nomenclatura

b) Identificar diferentes formas de analisar a sentença em unidades menores e

também de explicar a relação entre elas – seus critérios e sua nomenclatura

c) Organizar os termos da gramática descritiva, assim como os vocábulos de uso

geral adaptados para a explicação de itens gramaticais

d) Identificar os termos gramaticais por meio da análise da bibliografia de

referência sobre ensino/aprendizagem do japonês como LE

e) Analisar o uso de termos morfossintáticos e de palavras do vocabulário geral

para a explicação gramatical na Área de Ensino/Aprendizagem do japonês como

LE

f) Estudo contrastivo com a terminologia gramatical do português

Para a análise dos termos e dos conceitos gramaticais, e também dos vocábulos de uso

geral serão escolhidos livros de referência de que se utilizam geralmente professores de

língua japonesa. A primeira seleção desse material levará em consideração a freqüência

de uso nos cursos de preparação/treinamento de professores. O outro conjunto de livros

será constituído de materiais de livre escolha dos alunos.

Conteúdo (ementa)

a) Termos da morfologia da língua japonesa: classificação de palavras segundo a

gramática escolar japonesa (nihongo/kokugo bunpô) e a gramática para o

Page 2: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

Ensino/Aprendizagem do japonês como LE (nihongo kyôiku bunpô); definição

das palavras segundo características morfológicas, semânticas e enunciativas

b) Termos e conceitos da sintaxe da língua japonesa: constituição da frase e do

enunciado do japonês;

c) Palavras do vocabulário geral utilizados para caracterização das palavras e para

explicação de seu uso – seu significado geral e específico

d) Identificação, seleção e análise de unidades lexicais gramaticais da Área de

Ensino/Aprendizagem do japonês como LE

e) Identificação, seleção e análise de unidades lexicais do vocabulário geral –

significado original e sua apropriação como língua de explicação da gramática

pedagógica

f) Revisão da terminologia gramatical descritiva e pedagógica do português e

discussão sobre a questão de tradução dos termos japoneses

Módulo 12 a 14: Textos em língua japonesa – elementos coesivos

Ministrante: Profa. Dra. Junko Ota

Os módulos têm como propósito oferecer aos participantes subsídios para

visualizar as características de um texto, trabalhando com os escritos em japonês. Serão

enfocados itens lexicais considerados elementos que conferem caráter coesivo ao texto,

dentre vários outros que são fundamentais para articulação de texto. O conhecimento da

gramática textual permitirá aos participantes uma visão diferente de leitura de textos,

permitindo auxiliar nas atividades docentes, tanto na leitura quanto na orientação de

escrita de seu alunado.

Metodologia:

Aulas expositivas, exercícios e discussões.

Bibliografia:

CENTRO DE ESTUDOS JAPONESES DA USP. Introdução à gramática da língua

japonesa. São Paulo: Centro de Estudos Japoneses da USP, 2003.

3A NETWORK. Minna no nihongo shokyû I. Hon’yaku bunpô kaisetsu

Porutogarugo ban (Minna no Nihongo Básico I. Tradução e Notas Gramaticais). 2ª.

edição. Tóquio: 3A Network, 2002.

KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo

Kyôjuhô Workshop (Workshop de Metodologias de ensino de japonês), Tóquio:

Bonjinsha, 1996.

KAMAYA, Hiroshi (org) et al. Keigo communication. Tóquio, Asakura, 2010.

_______ Keigo hyôgen kyôiku no hôhô (Metodologia do ensino do tratamento). Tóquio,

Taishûkan, 2006.

SHIBATA, T. Honmono-no keigo (A verdadeira linguagem de tratamento). Tóquio,

Kadokawa, 2004.

THE JAPAN FOUNDATION. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen

suru (Série Ensino de Língua Japonesa 13 – Tornar o ensino mais eficaz), Tóquio:

Hitsuji Shobô, 2010.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. 104 p.

Page 3: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007. 182 p.

IORI, Isao. Nihongoni okeru tekisutono kôsokuseino kenkyû (Estudos sobre o caráter

coesivo de textos em língua japonesa). Tóquio, Kuroshio, 2007. 244p.

KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2005. 104 p.

FUKASAWA, Lidia M. Deixis e anáfora na língua japonesa: um estudo gramatical de

linguísticos de mostrativos. In: Estudos Japoneses. No. 6. São Paulo: Centro de

Estudos Japoneses da USP. 1986, pp. 37-74.

OTA, Junko. Koto e mono como elementos coesivos do texto. In: Anais do IX

Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura

Japonesa e I Encontro Latino-Americano. Assis: Unesp, 1999. v. 1. p. 153-156.

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Participação e avaliações escritas.

Page 4: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 2

I. BILINGUISMO E CRENÇAS

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales

III. CARGA HORÁRIA: 40 horas

IV. PROGRAMA

Objetivos gerais: Apresentar estudos sobre bilinguismo e conhecer/compreender as

implicações que podem afetar como falante e professor bilíngue; aplicar o

conhecimento para melhor compreensão do fenômeno do bilinguismo da comunidade

nipo-brasileira no Brasil.

Justificativa: a disciplina visa atender a demanda pelo estudo do bilinguismo para

compreensão das dimensões e habilidades linguísticas do falante bilíngue e como ele

pode exercer plenamente suas competências na condição de professor de línguas.

Módulos 1 a 4 : Filosofia da Educação e Crenças no âmbito do Ensino e

Aprendizagem de Língua Japonesa

Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai

Os módulos têm como propósito discutir o conceito de crenças e suas implicações para

o ensino e a aprendizagem de línguas; analisar tendências atuais na pesquisa de crenças,

a metodologia de pesquisa para a investigação das crenças e os principais instrumentos

de coleta de dados utilizados; discutir e refletir sobre a importância da pesquisa sobre

crenças no panorama atual das pesquisas em Linguística Aplicada, buscando propor

possíveis encaminhamentos e sugestões para futuras pesquisas na área.

Módulos 5 e 6: História do Ensino de Língua Japonesa no Brasil

Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales

O objetivo destes módulos é apresentar trabalhos que gerem reflexão sobre o ensino de

língua japonesa no Brasil, trazendo elementos da história do ensino de língua japonesa,

desde o período pré-guerra quando os imigrantes ensinavam o japonês como língua

materna aos seus filhos e no período pós-guerra, como língua de herança e mais

recentemente, como língua estrangeira. A partir dessa introdução, os alunos farão

leitura teórica sobre os conceitos de aquisição e aprendizagem de línguas, levando em

conta o contexto de cada época.

Módulos 7, 8, 9 e 10: Bilinguismo e Ensino Bilíngue

Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales

O objetivo deste módulo é apresentar principais estudos sobre bilinguismo, em termos

de definição e classificação do que se entende de um falante bilíngue. Por meio de

leituras teóricas, pretende-se compreender o caso do japonês falado no Brasil, com foco

em aquisição e aprendizagem de Japonês como Língua de Herança e LE. Para

Page 5: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

complementar a parte teórica, dados estatísticos de perfis de professores e alunos de

japonês serão analisados qualitativa e quantitativamente em âmbitos nacional e

internacional (CBLJ, 2004; Fundação Japão: 2009).

Metodologia: Método expositivo; Método de leitura; Método de tarefa; Discussão em

grupo; Método de estudo individual e/ou em grupo.

BIBLIOGRAFIA:

ABRAHÃO, M. H. V. Metodologia na investigação das crenças. In: BARCELOS, A.

M. F.; ABRAHÃO, M. H. V. (Orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor,

no aluno e na formação de professores. Campinas-São Paulo: Pontes Editores, 2006, p.

219-231.

APPEL, René & MUYSKEN, Pieter. Language contact and bilingualism. London:

Edward Arnold, 1988

BAKER, Colin. Bairingaru kyôiku to dai nigengo shûtoku (A educação bilíngüe e a

aquisição de segunda língua). Tradução Hideo Oka. 2ª. edição. Tokyo: Taishûkan

shoten, 2002.

BARCELOS, A. M. F. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de

línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92,

2001.

. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino

de línguas. Linguagem & Ensino, v. 7, n. 1, p. 123-156, 2004.

. Narrativas, crenças e experiências de aprender inglês. Linguagem &

Ensino, v. 9, n. 2, p. 145-175, 2006.

. Crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas: reflexões de uma

década de pesquisa no Brasil. In: ALVAREZ, M. L. O.; SILVA, K, A. da (Orgs.).

Lingüística Aplicada: múltiplos olhares. 1. ed., Campinas-São Paulo: Pontes Editores,

2007, p. 27-79.

CENTRO BRASILEIRO DA LÍNGUA JAPONESA (CBLJ). Anuário das Escolas

Japonesas do Brasil. 2004.

CLAUS, M. M. K. A formação da competência teórica do professor de língua

estrangeira: o que revelam os estágios. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual

de Campinas, 2005.

CUMMINS, J. Language, power an pedagogy: bilingual children in the crossfire.

Multilingual Matters, 2000.

FAIRCLOUGH, M. Spanish and Heritage Language education in the United States:

strulling with hyptheticals. Spain: Vervuert, 2005.

FUNDAÇÃO JAPÃO.

HAMERS, J. F. & BLANC, M. H.A. Bilinguality and bilingualism. United Kingdom:

Cambridge University Press, 2ª- ed, 2000.

HORWITZ, E. K. Cultural and situational influences on foreign language learners‟

beliefs about language learning: a review of BALLI studies. System, v. 27, p. 557-576,

1999.

KREUTZ, L. Escola comunitárias de imigrantes no Brasil: instâncias de coordenação e

estruturas de apoio. Revista Brasileira de Educação, nº 15, 2000.

________. A educação de imigrantes no Brasil. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira

(org.). 500 anos de Educação no Brasil. 3ª. edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2003,

pp. 347-370.

KOYANAGI, K. Nihongokyōshi no tame no atarashii gengo shūtoku gairon (Teorias

Page 6: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

de aquisição da linguagem para professores de Língua japonesa). Japan: 3A

Corporation, 2004.

KOKUBO, N. Nanbei ni okeru nihongo kyōiku gaikan. In: UENODA, T. Kōza nihongo

to nihongo kyōiku: nihongo kyōiku no jōkyō to kadai. p.130-146, 1991.

KUYAMA, M. Fatores sociais e freqüência de empréstimos do português no japonês

falado pelos imigrantes no Brasil – o caso do Distrito Federal. In: Revista Estudos

Japoneses, nº. 20, São Paulo: CEJ / USP. pp. 69-85, 2000.

KUYAMA, M. Fatores sociais e freqüência de empréstimos do português no japonês

falado pelos imigrantes no Brasil – o caso do Distrito Federal. In: Revista Estudos

Japoneses, nº. 20, São Paulo: CEJ / USP. pp. 69-85, 2000.

______. O uso da língua japonesa na comunidade nipo-brasileira: o empréstimo

lexical no japonês falado pelos imigrantes – caso de Distrito Federal. 1999. Dissertação

de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

MADEIRA, F. Crenças de professores de português sobre o papel da gramática no

ensino de língua portuguesa. Linguagem & Ensino, v. 8, n. 2, p. 17-38, 2005.

MORIWAKI, R. Nihongo kyôiku no hensen (A transição da filosofia norteadora do

ensino de língua japonesa). Centro de Estudos Nipo-Brasileiros. nº. 2, pp. 71-85, 1998.

______. Nihongo kyôiku no hensen II ( A transição da filosofia norteadora do ensino de

língua japonesa – 2ª parte). Centro de Estudos Nipo-Brasileiros. nº. 4, pp. 43-75, 1999.

MURAKAMI, S e TAKEUCHI, M. Burajiru no nihongo kyōiku. In: Kokubungaku

kaishaku to kanshō. Japan, vol.50, nº.3, p.108-111, 1985.

MUYSKEN, P. Bilingual speech: a typology of code-mixing. Cambridge: Cambridge

University Press, 2000.

MUYSKEN, P e APPEL, R. Language contact and bilingualism. London: Edward

Arnold, 1987.

NAWA, Takako. Bilingüismo e mudança de código: uma proposta de análise com os

nipo-brasileiros residentes em Brasília. 1988. Dissertação de mestrado. Universidade de

Brasília, Brasília, 1988.

PAJARES, M. F. Teachers‟ beliefs and educational research: cleaning up a messy

construct. Review of Educational Research, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992 (fall).

SKUTANABB-KANGAS,T. Bilingualism or not: the education of minorities. United

Kingdom: Multilingual Matters, 1981.

SHIBATA, Hiromi. As Escolas Japonesas dos imigrantes japoneses paulistas: a

organização do ensino e a orientação japonesa. In: EVENTO COMEMORATIVO DOS

90 ANOS DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL, 1998, Faculdade de

Educação/USP, São Paulo. São Paulo, 1998. pp. 23-28.

SUZUKI, T. Burajiru ni okeru nihongo kyōiku: San Pauro o chūshin ni. In: Sekai no

nihongo kyōiku. Fundação Japão. Vol.1. pp.123-129, 1994.

TAKEUCHI, M. Burajiru ni okeru nihongo kyōiku. In: Nihongo kyōiku. Japan:

Nihongo kyōiku gakkai. Vol.19, maio. pp.45-48, 1973.

WATANABE, A. K. e IKKO, E. M. Burajiru no nihongo kyōiku o meguru genjō to

tenkai. In: Sekai no nihongo kyōiku. Fundação Japão. Vol.5. pp.63-77.

WENDEN, A. L. An introduction to metacognitive knowledge and beliefs in language

learning: beyond the basics. System, v. 27, p. 435-441, 1999.

Habilidades lingüísticas (receptivas e produtivas)

V. AVALIAÇÃO:

Seminários e entrega de resenha sobre um dos assuntos (ou artigos) tratados durante o

curso.

Page 7: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 3

I. METODOLOGIA DE PESQUISA EM DIDÁTICA E ENSINO-

APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

I. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Casadei Moerbek Pietraróia, Eliane

Gouvêa Lousada e Heloisa Brito de Albuquerque-Costa

III. CARGA HORÁRIA TOTAL: 36 horas

IV. PROGRAMA

A) OBJETIVOS

Contribuir para a formação do docente-pesquisador no que diz respeito à realização de

uma pesquisa na área de Didática e ensino-aprendizagem de Línguas Estrangeiras.

Definir e problematizar as etapas que compõem um projeto de pesquisa. Discutir os

tipos de pesquisa e de coleta de dados, bem como as diferentes produções exigidas no

meio acadêmico.

B) JUSTIFICATIVA:

A disciplina Metodologia de pesquisa em Didática e Ensino-aprendizagem de Línguas

Estrangeiras é uma disciplina nova que responde a uma demanda de formação daqueles

que se interessam em desenvolver projetos de pesquisa na área. O curso visa a

apresentar e fornecer subsídios tanto para a elaboração de todas as etapas de uma

pesquisa, como para a redação de textos que fazem parte do meio acadêmico-científico.

C) CONTEÚDO:

1ª aula

O tema de uma pesquisa: problematização, motivações e justificativa.

A definição do problema, a identificação das perguntas e a formulação de

hipóteses. A definição dos objetivos.

2ª aula

O levantamento de pesquisas existentes: consulta e revisão da literatura.

A documentação pessoal: fichamentos, resumos, listagens, diários de leitura.

Os procedimentos para estabelecer relações entre diferentes autores e

teorias.

3ª aula

Os tipos de pesquisa: pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa, pesquisa

ação, estudos de caso.

Procedimentos éticos em pesquisas, em particular na área de ciências

humanas.

4ª aula

A pesquisa qualitativa.

Os tipos de métodos e técnicas para a coleta de dados e de informações

qualitativas; entrevistas, questionários, grupos focais; observação direta e

uso de registros institucionais; estudos de casos, relatos de experiências.

5ª aula

A análise dos dados: dados primários e secundários; estabelecimento de

relações existentes entre os dados;

Page 8: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

A organização e a classificação dos dados coletados;

O tratamento estatístico dos dados; tabelamento e produção de gráficos.

Os procedimentos de análise; conclusões e generalizações.

6ª aula

As principais produções textuais exigidas no campo da pesquisa: relatórios,

monografias, artigos científicos.

As normas da ABNT.

7ª aula

As diferentes partes de trabalho acadêmico: introdução, fundamentação

teórica, metodologia, análise de dados, resultados das análises,

considerações finais.

As relações entre essas partes.

8ª e 9ª

aulas

Discussão sobre as monografias que serão apresentadas pelos alunos.

D) BIBLIOGRAFIA:

BARBIER, R. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília Liber Livro Editora,

2007.

BEZZON, L. C. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e

apresentação. Campinas: Alínea, 2005.

BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G. WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo:

Martins Fontes, 2008.

CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Linguagem

& Ensino, Vol. 8, No. 1, 2005 (101-122)

CONSOLO, D.A., VIEIRA-ABRAHÃO, M.-H. Pesquisas em lingüística Aplicada.

Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.

DE CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: técnicas de metodologia científica.

Campinas: Papyrus Editora, 19ª ed., 2008.

DE PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-Prática,

Campinas: Papyrus Editora, 13ª ed., 2007.

ECO, U. Como se faz uma tese? São Paulo: Perspectiva, 2005.

MACHADO, A. R.; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resumo. São

Paulo: Parábola, 2004.

MACHADO, A. R..; LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. São

Paulo: Parábola, 2004.

MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros

acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.

Page 9: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

MACHADO, A. R. LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Trabalhos de

pesquisa: diários de leitura para pesquisa bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007.

MOTTA-ROTH, D. & HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São

Paulo: Parábola, 2010.

MOURA, M.L. S. de, FERREIRA, M.C. Projetos de pesquisa: elaboração, redação e

apresentação. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2005.

PERROTTA, C. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção de

um texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

SALOMON, D. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. (23ª edição). São Paulo: Cortez

Editora, 2007.

THIOLLENT, N. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo:Cortez, 2003.

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Trabalho final que apresente um recorte da pesquisa do aluno, contemplando as etapas

trabalhadas durante o curso.

Page 10: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 4

I. DIDÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA JAPONESA

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara Morales

e Profs. Ms. Joji Ikezu, Mayumi Edna Iko Yoshikawa e Kyoko Sekino

III. CARGA HORÁRIA: 88 horas

IV. PROGRAMA

A presente disciplina tem como finalidade articular abordagens, metodologias e

técnicas de ensino empregadas em LE, levando em conta suas características principais

e desenvolver ferramentas para o professor desenvolver um plano de aula de acordo

com diferentes perfis de aprendizes. Os participantes farão planejamento com objetivos

da aula, fluxo de uma aula com atividades a serem desenvolvidas, diferentes tipos de

feedback, tipos de avaliação, entre outros. Analisar materiais didáticos diversos,

discutindo suas características e abordagens de ensino.

Módulos 1 a 16:

Ministrantes: Profs. Ms. Joji Ikezu e Mayumi Edna Iko Yoshikawa

Apresentar fluxo da aula com introdução, exercícios de prática padronizada e de

aplicação prática; os tipos de avaliação e suas implicações; análise de materiais

didáticos e noção de syllabus: nocional, situacional, por tópicos, gramatical, estrutural,

relacionados aos materiais didáticos; competências didáticas, o gerenciamento da sala

de aula, o uso de recursos, o planejamento do curso.

Módulos 17 e 18: Abordagens, métodos e técnicas de ensino de línguas

Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai

Apresentar e discutir metodologias de ensino: método direto, comunicativo,

audiolingual, suggestopaedia, TPR, entre outros; refletir sobre as competências

linguísticas compreendidas no ensino de língua japonesa;

Módulos 19 e 20: Análise de Erros e Interlíngua: conceitos e aplicações em sala de

aula

Ministrante: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales

Apresentar e discutir conceitos de erros de interlíngua; atualizar pesquisas feitas no

âmbito de erros de interlíngua e refletir sobre os tipos de feedback enquanto professores

em sala de aula.

Módulos 21 e 22: Metodologia de ensino/aprendizagem do japonês como língua

estrangeira (LE) – Uso da tradução

Ministrante: Profa. Ms. Kyoko Sekino

O objetivo destes módulos são reconhecer a tradução como uma ferramenta de

aprendizagem do japonês por parte dos alunos e, ao mesmo tempo, a de ensino por parte

dos professores, e usá-la na prática na sala de aula. Pretende-se, portanto, compreender

a natureza da tradução e a natureza da habilidade humana rudimentar de “mediar”. A

Page 11: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

partir dessa compreensão, procurar-se-á distinguir vários tipos de tradução e identificar

qual deles é mais apropriado para se utilizar na sala de aula como ferramenta. Após a

introdução teórica sobre a tradução, pretende-se apresentar os métodos já utilizados na

sala de aula de LE referidos na literatura. Dar-se-á oportunidade para os alunos

experimentarem os métodos e os avaliarem, levantando os pontos positivos e negativos

de cada um, a fim de que possam aplicá-los posteriormente na sala de aula.

Metodologia: Método expositivo; discussão em grupo; método de estudo individual

e/ou em grupo.

BIBLIOGRAFIA: ALEGRE, T. A tradução pedagógica de actual ensino de línguas: caso do alemão. IN:

Encontro Nacional sobre o Ensino das Línguas Vivas no Ensino Superior, 5º. 2000.

Encontrado no site: http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id03id1246&sum=sim

BROWN, H.D. Principles of language learning and teaching. 4a.ed. Longman, New

York. 2000.

FERRER, V. Using the mother tongue to promote noticing: translation as a way of

scaffolding learner language. Internet Electronic Publishing, 2005. Encontrado no site:

http://www.teachenglishworldwide.com/Articles/Ferrer_mother%20tongue%20to%20pr

omote%20noticing.pdf

HOUSE, J. Translation. Oxford Press, Oxford, 2009.

KASMER, W. The role of translation in the EFL / ESL classroom. CELS, University of

Birmingham. 1999. Encontrado no site:

http://www.cels.bham.ac.uk/resources/essays/kasmer2.pdf

KAWAGUCHI, Yoshikazu; KAMADA, Osamu; SUZUKI, Mutsumi. Nihongo

Kyôjuhô Workshop (Workshop de Metodologias de ensino de japonês), Tóquio:

Bonjinsha, 1996.

KUNO, Mariko. Nikkei burajirujin no nihongo: nikkei issei no nihongo jijô. In:

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Page 12: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

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Taishukan, 1988.

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professor/planejamento do curso). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2006.

-----. Nihongo Kyôjuhô Series 6 – Hanasu koto wo oshieru (Série Ensino de Língua

Japonesa 6 – Ensinar a conversação). ). Tóquio: Hitsuji Shobô, 2007.

-----. Nihongo Kyôjuhô Series 13 – Oshieru koto wo kaizen suru (Série Ensino de

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V. AVALIAÇÃO: Trabalho em grupo apresentados e avaliados de acordo com o conteúdo apresentado.

Entrega de um fluxo de aula acompanhado da apresentação de uma aula explicativa

sobre as atividades descritas, seminários e trabalhos escritos.

Page 13: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 5

LINGUÍSTICA E ENSINO

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Elza Taeko Doi, Tae Suzuki, Sumiko

Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Longhi Ninomiya

III. CARGA HORÁRIA: 40 horas

IV. PROGRAMA

Objetivos gerais: Apresentar aspectos sociolingüísticos e pragmáticos da língua

japonesa, visando reflexão e aplicação em situação de ensino e aprendizagem de língua

como Língua Estrangeira (LE).

Justificativa: a disciplina visa atender a demanda crescente pelo estudo da língua

japonesa como LE, possibilitando a compreensão abrangente do processo comunicativo

da língua japonesa em termos sociolingüísticos e pragmáticos.

Módulos 1 e 2 : Fonética e Fonologia aplicada ao ensino de lingua japonesa

Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi

Apresentar os fundamentos da fonética e da fonologia do japonês aplicados ao ensino

dessa língua como LE. Considerando o contexto de atuação dos professores, a saber, o

ensino de japonês para falantes de português, os tópicos desta disciplina serão

desenvolvidos tendo sempre em vista o sistema de sons do português.

Módulos 3 e 4: Variação na língua: os diferentes tipos de linguagem

Ministrante: Profa. Dra. Elza Taeko Doi

Refletir sobre os diferentes tipos de linguagem verificados entre os falantes de uma

língua. Essas reflexões visam a dar subsídios aos professores que atuam no ensino de

línguas em um contexto de diversidade linguística e pluralidade cultural, como é o

Brasil.

Módulos 5 e 6: Linguagem de tratamento

Ministrante: Profa. Dra. Tae Suzuki

Na medida em que a linguagem de tratamento concretiza, na língua e pela língua, as

relações entre as pessoas envolvidas em um determinado contexto, ela implica valores

sociais e culturais do meio em que essas pessoas vivem. Nesse sentido, esta disciplina

propõe estudar, de um lado, as formas linguísticas que veiculam diferentes formas do

tratamento japonês, e, de outro, as variáveis sociais e/ou culturais que orientam seu uso,

enfocando inclusive como as mudanças na ordem social podem imprimir

transformações às formas tratamentais ao longo do tempo.

Módulos 7 a 10: Gramática Sistêmico-Funcional e aplicações no Ensino de Língua

Japonesa

Ministrantes: Profa. Dra. Sumiko Nishitani Ikeda e Profa. Ms. Sonia Regina Longhi

Ninomiya

Fairclough (2001) afirma que um método e uma análise do discurso útil deve preencher

quatro condições mínimas, citando entre elas, o método de análise multifuncional, tal

Page 14: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

como a Linguística Sistêmico-Funcional [LSF] (Halliday, 1994, 2004). Para Halliday, a

língua serve para construir três significados ou metafunções: (a) ideacional

(experiencial + lógica) – que reflete o modo como são representadas a experiência

(conteúdo e ideias) e a lógica (relação entre ideias); (b) interpessoal – que reflete as

relações sociais (papéis assumidos e atitudes dos participantes do discurso); e (c)

textual – que reflete a organização do conteúdo da mensagem, por meio da textura

linguística, responsável pela coerência do texto oral ou escrito. Alguns fatos mostram

que língua e contexto estão interrelacionados: Por exemplo, sem um contexto não

somos capazes, em geral, de dizer o significado está sendo construído. A LSF considera

3 tipos de contexto: situacional (registro), cultural (gênero) e ideológico. Para entender

a relação da LSF com a ideologia (e aqui podemos envolver questões como a persuasão,

a avaliação explícita e implícita, etc.), há propostas como a de Van Dijk (1993), que

relaciona a noção macro da ideologia às noções micro dos discursos e das práticas

sociais de membros de grupo, estabelecendo um elo entre o social e o individual, o

macro e o micro, o social o cognitivo. Van Dijk recorre a uma metodologia que se apoia

na gramática-da-oração para explicar como os traços do texto na superfície e a estrutura

superficial comunica ideologias específicas e identidades de grupo no nível profundo. E

essa metodologia é a LSF, uma gramática do significado, que vê a língua como um

sistema semiótico, um sistema de significados, que emergem como resultado de

escolhas específicas feitas pelos seus usuários no rico recurso de opções gramaticais ao

seu dispor. O que caracteriza um sistema semiótico é o fato de que cada escolha no

sistema adquire seu significado em relação a outras escolhas que poderiam ter sido

feitas. Por outro lado, os significados - experiencial, interpessoal e textual, são

distintos, porém simultâneos. Essa concomitância é possível porque a língua possui um

nível intermediário de codificação: a léxico-gramática. É esse nível que possibilita à. A

LSF, hoje, engloba contribuições que explicitam cada vez mais a importância língua

estruturar conjuntamente três significados, e que entram no texto através das orações.

Daí a razão de Halliday dizer que a descrição gramatical é essencial à análise do

discurso das metafunções, e que aumentaram consideravelmente seu poder analítico,

incluindo a análise do discurso crítica.

Metodologia: Método expositivo; Discussão em grupo; Método de estudo individual

e/ou em grupo.

Bibliografia

BAGNO, Marcos. A lingua de Eulália. Novela sociolinguística. São Paulo, Contexto,

2001.

CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística – uma introdução crítica. São Paulo, Parábola,

2002.

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2000 (p.51-60).

DOI, E.T. Atitude imigrantes japoneses e descendentes em relação ao japonês falado

nas comunidades Nikkei. In: Angela B. Kleiman e Marilda C. Cavalcanti (orgs.)

Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. São Paulo, Mercado de Letras, 2007.

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FOWLER, R. Language in the news.NY: Routledge, 1991.

Page 15: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

HALLIDAY, Michael. A. K. An Introduction to Functional Grammar. Londres:

Edward Arnold, 1994.

HALLIDAY, M.A.K. e MATTHIESSEN, C.M.I.M. An introduction to functional

grammar. Londres: Arnold, 2004.

Jôuo H. Onseigaku (Fonética), Toquio, Aporon, 1980

KOKUSAI KÔRYÛKIKIN . Hatsuon. Tokyo, Bonjinsha, 1989.

KUBOZONO, H (org.) Nihongono Hatsuon Kyôshitsu – riron to renshû (A pronúncia

do japonês – teoria e prática), Tóquio, ?????, 1999.

CHAMBERLAIN, Basil. Honorifics. In: A Handbook of Colloquial Japanese.

INOUE, Tadao. Keigo-wa kowakunai – saishin yôrei-to kisochishiki (Sem medo do

tratamento: novos exemplos e conhecimento básico). Tóquio, Kôdansha, 1999.

ISHIKAWA, E. Uchi-to soto-no kôzô. In: Utsunomiya Daigaku Kiyô 4. Utsunomiya,

Utsunomiya Daigaku Kyôiku Gakubu, 1970: 25-35.

ISHIZAKA, S. Keigoshi ronkô (Considerações sobre a evolução do tratamento). Osaka,

Daihasshû, 1944.

________ Keigo (Expressões de tratamento). Tóquio, Kôdansha, 1969.

KASUGA, K. Keigo-no hensen (O desenvolvimento do tratamento japonês). In:

Nihongo 4: Keigo. Tóquio, Iwanami, 1977: 95-134.

KAMAYA, Hiroshi (org) et al. Keigo communication. Tóquio, Asakura, 2010.

_______ Keigo hyôgen kyôiku no hôhô (Metodologia do ensino do tratamento). Tóquio,

Taishûkan, 2006.

KUNIHIRO, T. Nihonjin-no gengo kôdô-to higengo kôdô. In: Nihongo 2 –

Gengoseikatsu. Tóquio, 1977: 1-32.

LAM, Marvin; WEBSTER, Jonathan. The lexicogrammatical reflection of interpersonal

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LI, Juan. Transitivity and lexical cohesion: Press representations of a political disaster

and its actors. Journal of Pragmatics, 42.12, p. 3444-3458, 2010.

MARTIN, J.R. 'Beyond Exchange: APPRAISAL Systems in English', in Evaluation in

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MUNTIGL, Peter. Policy, politics, and social control: A systemic functional linguistic

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MINAMI, F. Keigo-no kinô-to keigokôdô (Funções e uso do tratamento). In: Nihongo

4: keigo. Tóquio, Iwanami, 1977: 1-32.

_______ Kaisôsa-to taigûhyôgen (Classes sociais e expressões de tratamento). In:

Gengoseikatsu 328. Tóquio, Chikuma, 1979: 18-27.

MIYAJI, Y. Keigoshiron (Evolução histórica do tratamento). In: Nihongogaku 9.

Tóquio, Meijishoin, 1981: 1-25.

NAKANE, C. Tateshakai-to ningen kankei (A sociedade vertical e as relações

interpessoais). Tóquio, Kôdansha, 1974.

NOMOTO, K. Keigo-no dankai (Graus de tratamento). In: Nihongo kyôiku 35. Tóquio,

Nihon Kyôiku Gakkai, 1978: 12-20.

OISHI, H. Keigo-no kenkyûshi (Estudos sobre a linguagem de tratamento). In: Nihongo

4: keigo. Tóquio, Iwanami, 1977: 204-246.

SHIBATA, T. Honmono-no keigo (A verdadeira linguagem de tratamento). Tóquio,

Kadokawa, 2004.

V. AVALIAÇÃO: Trabalhos em grupo e/ou individual, seminários, fichamentos e provas.

Page 16: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 6

I. CULTURA E LITERATURA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA

JAPONESA

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profas. Dras. Ligia Ferreira e Neide Hissae Nagae

III. CARGA HORÁRIA: 44 horas

VI. PROGRAMA

Objetivos gerais: apresentar aspectos da cultura e literatura japonesa para formação e

visão integrada entre língua, cultura e literatura.

Justificativa: a inserção dessa disciplina se justifica na medida em que o professor de

língua necessita cada vez mais de conhecimentos sobre a cultura e literatura japonesas,

indissociáveis na formação integral do docente de línguas.

Módulo 1, 2 e 3: Aspectos interculturais no ensino e aprendizagem de língua-

cultura estrangeira : representações do Outro e interfaces com a língua-cultura

maternas (do aprendiz e do professor). O caso da língua e cultura japonesas. Ministrante: Profa. Dra. Ligia F. Ferreira

Estes módulos têm como objetivos apresentar e analisar as principais abordagens

teóricas e conceitos interculturais presentes no âmbito da didática de língua estrangeira

e nas interfaces com outras disciplinas (ciências sociais, história, psicologia); identificar

as características e implicações do ensino e aprendizagem de língua-cultura estrangeira

em situação exógena ; identificar e analisar as representações sobre o Outro (no caso, de

origem nipônica) bem como sobre a língua estrangeira e seu aprendizado (no caso, o

japonês) no contexto cultural dos aprendizes e professores (não-nativos); identificar e

analisar aplicações e implicações em contexto brasileiro do ensino e aprendizagem de

língua estrangeira (japonês) e seus pontos de contato e/ou distanciamentos com a

língua-cultura maternas do aprendiz; o Quadro Europeu Comum de Referência para as

Línguas : usos possíveis no ensino aprendizagem de japonês.

Módulos 4 a 11: O Pensamento Japonês e suas relações com a Língua, a Literatura

e outras manifestações culturais.

Ministrante: Profa. Dra. Neide Hissae Nagae

Estudo diacrônico de elementos formadores do pensamento japonês presentes nas

manifestações literárias e culturais e suas possíveis relações com os conteúdos didáticos

aplicados ao ensino da língua japonesa no Brasil. Pretende-se com este estudo despertar

o interesse dos participantes sobre as características e as diferenças culturais do Japão

com o Brasil, conduzindo-os ao espírito inquiridor e investigativo que levam à reflexão

e, consequentemente, ao aprimoramento e à renovação do saber.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Page 17: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

Cultura autóctone e cultura adventícia; as principais correntes de pensamento; o tempo e

o espaço; a ordem; a harmonia; o senso estético; a mitologia; as tradições – festas e

ritos; o espírito da palavra; panorama histórico e cultural.

Metodologia

Além de conteúdos expositivos, esta disciplina se apoiará em dinâmicas de grupo e na

análise de métodos, manuais “universais” de ensino de língua japonesa, bem como de

material pedagógico elaborados pelos participantes, além de seminários e discussões.

Bibliografia

AMAGASAKI, Akira. Nihon no Retorikku (Retórica Japonesa). Tóquio, Chikuma

Shobō, 1994. 249 p.

AZEVEDO, Murillo Nunes de. O Pensamento do Extremo Oriente - O Olho do

Furacão. São Paulo, Pensamento, s/d. ESCOLHER TEXTOS

BEACCO, Jean-Claude. Les dimensions culturelles de l´enseignement des langues.

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BERARD, Évelyne, L´approche communicative. Théorie et pratiques. Paris : CLE

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CORACINI, MARIA José. “Interação e sala de aula”. In: Caleidoscópio, vol3., n. 3, p.

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__________. A Celebração do Outro: arquivo, memória, identidade. Campinas :

Mercado de Letras, 2007.

GARNIER, Catherine ; MORI, Toshiko. Le japonais sans peine. Tome 1. Paris :

Méthode Assimil, 2005.

KLETT, Estela. Mosaïque de LE : aspects didactiques et interculturels. Buenos Aires :

Araucaria Editora, 2004.

_________. Construyendo la didáctica de las lenguas extranjeras. Buenos Aires :

Araucaria editora, 2009.

MIZUBAYASHI, Akira. Une langue venue d´ailleurs [Uma língua vinda de alhures].

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TAGLIANTE, Christine. La classe de langue. Paris : CLE International, 2006.

ZARATE, Geneviève. Comment enseigner une culture étrangère. Paris ; Hachette,

1986.

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1993.

DOI, Takeo. Omote to Ura (Frente e Verso).4ª. Edição. Tóquio, Kōbundō, 1985. 184

p.

HOSOKAWA, Hideo. Kotoba to Bunka o Musubu Nihongo Kyoiku (O Ensino de

Japonês Entrelaçando a Língua e a Cultura). Tóquio, Bonjinsha, 2002. Nihongo

kyoshi no tameno chishikibon shirizu 2. 238p.

JAPAN CULTURE INSTITUTE. A Hundred Things Japaneses. Tóquio, Japan

Culture Institute, 1975. 208 p.

KATO, Shūichi. Nihon Bunka ni okeru Jikan to Kūkan (O Tempo e o Espaço na

Cultura Japonesa). Tóquio, Iwanami Shoten, 2007.264p.

KOMATSU, Shigemi. Kana - sono seiritsu o hensen (Fonogramas - sua formação e

suas transformações). 7a. edição. Tóquio, Iwanami Shoten, 1972. Iwanami Shinsho

Aob an 679. 228p.

MARUYAMA, Masao. Nihon no Shisō (O Pensamento Japonês). 70a. edição. Tóquio,

Iwanami Shoten, 1961/1997. Iwanami Shinsho (Aoban) C 39.192p.

Page 18: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

MORIMOTO, Tetsurō. Nihongo Omote to Ura (Língua Japonesa – Frente e Verso).

Tóquio, Shinchōsha, 1985. Shinchō Bunko 320.

MURAKAMI, Hyoe & RICHIE, Donald. A Hundred More Things Japaneses.Tóquio,

Japan Culture Institute, 1980, 215p.

NAKAGAWA, Hisayasu. Introdução à Cultura Japonesa - Ensaio de Antropologia

Recíproca. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo, Martins Fontes, 2008.

126p. Coleção Tópicos Martins

NAKANE, Chie. Tate Shakai no Ningen Kankei – Tan´itsu Shakai no Riron

(Relações Humanas de uma Sociedade Verticalizada – Teoria de uma Sociedade

Uniforme). 105a. edição. Tóquio, Kōdansha, 1967/2001.189p.

NIHONJIN NO REKISHI KYōKASHO HENSHū IINKAI (org.) Nihonjin no Rekishi

Kyōkasho - Shinpen Atarashii Rekishi Kyōkasho. Tóquio, 2009.

NIPPON STEEL CORPORATION. Japão: Terra e Povo. Tóquio, Gakuseisha, 1982.

200p. Seleções Econômicas.

__________________________ (org.) Essays on Japan From Japan/Nihon no

Kokoro – Bunka, Dentō to Gendai. Tóquio, Maruzen, 1987, 180p.

OKAKURA, Kakuzo. O Livro do Chá. Tradução de Leiko Gotoda. Prefácio e posfácio

de Hounsai Genshitsu Sen. São Paulo, Estação Liberdade, 2008. 139p.

OKUNO, Takeo. Nihon Bungakushi – Kindai kara Gendai e. 29a. edição. Tóquio,

Chūō Kōronsha, 1992. Chūkō Shinsho 212, 260p.

OSHIMA, Hitoshi. O Pensamento Japonês. Tradução de Lenis G. de Almeida. São

Paulo, Escuta, 1991.154p.

SAGARA, Tōru; BIDō, Masahide & AKIYAMA, Ken (org.). Kōza Nihon Shisō 1

Onozukara; 2. Chisei; 3. Chitsujo; 4. Jikan; 5. Bi (Curso Pensamento Japonês 1.

Expontâneidade; 2. Conhecimento; 3. Ordem; 4. Tempo; 5.Belo.) Tóquio, Tōkyō

Daigaku Shuppankai, 1983- 1984.

SALAFRANCA, Federico Lanzaco. Los Valores Estéticos em la Cultura Clásica

Japonesa. Madrid, Editorial Verbum, 2003. 116p.

STRATHERN, Paul. Confúcio em 90 minutos. Tradução de Cláudio Somogyi. Rio de

Janeiro, Jorge Zahar Editor.

SUZUKI, Daisetz Teitaro. Introdução ao Zen-Budismo. Tradução do inglês de

Murillo Nunes de Azevedo. São Paulo, Pensamento, 1969.

SUZUKI, Tako. Kotoba to Bunka (A Língua e a Cultura). 4a. edição.Tóquio,

Iwanami Shoten, 1974. Iwanami Shinsho Aoban 858, 209p.

TOKUI, Atsuko. Nihongo Kyōshi no Koromo Saikō - tabunka kyōsei e no kadai.

Tóquio, Kuroshio Shuppan, 2007.

TOYAMA, Shigehiko. Nihongo no Ronri (A Lógica da Língua Japonesa). Tóquio,

Chūō Kōronsha, 1987. 287p. Chūkō Bunko 430;

WADA, Atsuhiko. Mihatsu Sensho Dai 4 Kan: Obras Escolhidas e Não Publicadas

V. 4: Yomu to iu Koto - Tekusuto to Dokusho no Riron kara (O ato de Ler - da

Lógica da Leitura do Texto) Tóquio, Hitsuji Shobo, 1997. 330p.

YAMASHIRO, Pequena História do Japão. 2a. edição. São Paulo, Herder, 1964.

196p.

ZIERER, Otto. Pequena História das Grandes Nações - Japão. Tradução de Adriano

Zilhão. São Paulo, Círculo do Livro, 1976, 124p.

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Participação e avaliações escritas.

Page 19: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

DISCIPLINA 7

I. ESTUDOS SOBRE AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE SEGUNDA

LÍNGUA

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Yuki Mukai e Leiko Matsubara

Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna Iko Yoshikawa

III. CARGA HORÁRIA: 56 horas

IV. PROGRAMA

Objetivos gerais:

Apresentar alguns modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2, discutindo,

(re)considerando as características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto

brasileiro;

Justificativa: a compreensão de estudos voltados a aquisição de LE/L2 são necessários

para desconstrução de estereótipos e crenças e possibilitam apreensão real de fatos que

ocorrem em uma sala de LE, uma vez que o japonês ainda é recente como LE.

Módulo 1 a 4:

Ministrante: Prof. Dr. Yuki Mukai

Estudos dos modelos contemporâneos de aquisição de LE/L2 incluindo variáveis

individuais dos aprendizes (idade, personalidade, aptidão), cognitivos (estilos e

estratégias de aprendizagem), socioculturais (crenças, identidade) e sociopsicológicos

(motivação e atitude) na aprendizagem de LE/L2; discutir, considerar e reconsiderar as

características desses modelos para o ensino de LE/L2 no contexto brasileiro;

Módulos 5 a 15:

Ministrantes: Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales e Profa. Ms. Mayumi Edna

Iko Yoshikawa

Apresentar um breve histórico do ensino de LE/L2: análise contrastiva, análise de erros,

análise de interlíngua.

Apresentar a visão sobre interlíngua e sua relação com os erros e a fossilização

linguística. Analisar dados reais, a luz de teorias lingüísticas e erros interlinguísticos de

aprendizes brasileiros, levando à reflexão e busca de soluções que direcionem ao

aprendizado consciente centrado no aluno.

Metodologia : Método expositivo; leitura bibliográfica, discussão em grupo e

fichamentos.

BIBLIOGRAFIA:

Page 20: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

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New Jersey: Prentice-Hall Inc., 1980. (Capítulo 5 “Cognitive variations in language

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Page 21: DISCIPLINA 1 I. GRAMÁTICA FRASAL E TEXTUAL

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prática. 1. ed., São Carlos-SP: Claraluz, 2005, p. 11-22.

V. AVALIAÇÃO:

Seminários e trabalho final de um dos assuntos tratados durante o curso e preparação de

hand-out.

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DISCIPLINA 8

I. ESTUDO DIRIGIDO EM PESQUISA SOBRE ENSINO APRENDIZAGEM

DE LÍNGUA JAPONESA

II. DOCENTES RESPONSÁVEIS: Profs. Drs. Eliza Atsuko Tashiro-Perez, Elza

Taeko Doi, Leiko Matsubara Morales, Neide Hissae Nagae e Yuki Mukai.

III. CARGA HORÁRIA: 40 horas

IV. PROGRAMA

Objetivos gerais:

Atualizar pesquisas recentes em ensino e aprendizagem de língua japonesa como língua

estrangeira no Brasil, Japão e outros países. Incentivar a atividade intelectual do

professor-aluno, facilitando identificar problemas no seu campo de trabalho. As leituras

teóricas já realizadas nas disciplinas ao longo do curso podem ser revistos já que podem

fornecer subsídios para comparar, analisar e aplicar à realidade da sala de aula de cada

professor, como também solucionar problemas e/ou ajustar as tarefas do cotidiano da

sala de aula, além de auxiliá-los na elaboração final da monografia do curso.

Justificativa: A justificativa para essa disciplina é que os professores-alunos sejam

preparados, por meio de um estudo individual, sob orientação de um professor, de

tópicos específicos para realização do trabalho de pesquisa, ajudando na tomada de

decisões e no discernimento do seu cotidiano escolar.

Metodologia : leitura bibliográfica, discussão em grupo e fichamentos.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, podendo variar caso a caso.

V. AVALIAÇÃO:

Trabalho escrito de um tópico abordado na disciplina.