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ANO XLVII - VITÓRIA-ES, SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2013 - Nº 7267 - 200 PÁGINAS DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte Final. Reprografia: Impressão

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

MESA DIRETORA

THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente

SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário

LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente

SANDRO LOCUTOR - PV 3º Secretário

GLAUBER COELHO - PR 2º Vice-Presidente

JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária

GABINETE DAS LIDERANÇAS

DEM – PMDB – Luzia Toledo PT – Claudio Vereza PR – Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT – Da Vitoria PSB – Freitas PRP – Dary Pagung PTN – Jamir Malini PMN – Janete de Sá PV - Sandro Locutor PTB – José Carlos Elias PP – Cacau Lorenzoni

SÉRGIO BORGES (PMDB)

Líder do Governo

ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo

REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, SÉRGIO BORGES E SOLANGE LUBE. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES, GLAUBER COELHO E JOSÉ ESMERALDO. PSB FREITAS. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES E SANDRO LOCUTOR. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI.

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Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950 Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Elcio Alvares Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. Suplentes: Atayde Armani, Gilsinho Lopes, Lúcia Dornelas, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Janete de Sá.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Presidente: Gildevan Fernandes Vice-Presidente: Cacau Lorenzoni Efetivos: Jamir Malini, Sandro Locutor e Glauber Coelho. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Marcelo Santos, Genivaldo Lievore e Luzia Toledo. COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Sérgio Borges e Jamir Malini. Suplentes: Dary Pagung, Da Vitória, Luiz Durão, Gildevan Fernandes e Elcio Alvares. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Da Vitória Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: José Esmeraldo e Marcos Mansur. Suplentes: Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Genivaldo Lievore, Janete de Sá, Euclério Sampaio e Rodrigo Coelho. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Genivaldo Lievore Vice-Presidente: Luiz Durão Efetivos: José Carlos Elias, e Gildevan Fernandes Claudio Vereza. Suplentes: Marcelo Santos, Marcos Mansur, Gilsinho Lopes e Janete de Sá. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Presidente: Doutor Hercules Vice-Presidente: Janete de Sá Efetivos: Gildevan Fernandes, Glauber Coelho e Rodrigo Coelho. Suplentes: Luzia Toledo, Genivaldo Lievore, José Esmeraldo e José Carlos Elias. COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Presidente: Rodrigo Coelho Vice-Presidente: Efetivos: Doutor Hércules Suplentes: Luiz Durão, Claudio Vereza e Paulo Roberto

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Atayde Armani Vice-Presidente: Glauber Coelho Efetivos: Cacau Lorenzoni, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho.

Suplentes: Dary Pagung, Jamir Malini, Gildevan Fernandes, José Carlos Elias e Genivaldo Lievore. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Sérgio Borges Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Luzia Toledo, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Lúcia Dornelas e Dary Pagung. Suplentes: Jamir Malini, Paulo Roberto, Sandro Locutor, Gilsinho Lopes, Da Vitória, Rodrigo Coelho e Glauber Coelho. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Dary Pagung Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: Doutor Hercules e Aparecida Denadai. Suplentes: Jamir Malini, José Esmeraldo, Sandro Locutor e Sérgio Borges. COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes Vice-Presidente: Euclério Sampaio Efetivos: José Esmeraldo, Luiz Durão e Sandro Locutor. Suplentes: Da Vitória, Dary Pagung, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lúcia Dornelas Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Paulo Roberto. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Rodrigo Coelho, Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Presidente: José Carlos Elias Vice-Presidente: Marcelo Santos Efetivos: Paulo Roberto Suplentes: Marcos Mansur, Sandro Locutor e Luzia Toledo. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Cacau Lorenzoni, Jamir Malini e Euclério Sampaio. Suplentes: José Esmeraldo, Genivaldo Lievore, Dary Pagung, Luiz Durão e Sandro Locutor. COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Luiz Durão, Marcos Mansur, Euclério Sampaio e Da Vitória. Suplentes: Doutor Hercules, Marcelo Santos, Sérgio Borges, Cacau Lorenzoni, Elcio Alvares e Atayde Armani.

DEPUTADO CORREGEDOR: JOSÉ CARLOS ELIAS

DEPUTADO OUVIDOR: JOSÉ ESMERALDO

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 0800-2839955 e-mail: [email protected]

Publicação Autorizada Atos do Presidente Atos Legislativos pág. 1 a 39 Atos Administrativos pág. 40 a 43 Atas das Sessões pág. 43 a 196 Atas das Reuniões das Comissões Parlamentares Atas Sucintas das Reuniões das Comissões Parlamentares Suplemento

Vitória-ES, sexta-feira, 19 de abril de 2013 Diário do Poder Legislativo - 1

ATOS LEGISLATIVOS

ATOS DA CORREGEDORIA GERAL CORREGEDOR-GERAL: Deputado JOSÉ CARLOS ELIAS 9ª REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro DATA: 23.04.2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 18h5min

PAUTA DA 9ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª

LEGISLATURA 1 - LEITURA DO EXPEDIENTE: A - CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não há. B - CORRESPONDÊNCIAS EXPEDIDAS: Não há. 2 - ORDEM DO DIA: Discussão e votação das seguintes matérias: Não há.

PAUTAS DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA,

SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO PRESIDENTE: Deputado ELCIO ALVARES VICE-PRESIDENTE: Deputado CLAUDIO VEREZA REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 13h30min PAUTA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA PROJETO DE LEI-449/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Doutor Hércules RELATOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Autoriza o Poder Executivo a inserir e adquirir creme dental contendo flúor, escova dental e fio dental na farmácia básica estadual. ENTRADA NA COMISSÃO: 21/03/2013 PRAZO DO RELATOR: 09/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 16/04/2013 PROJETO DE LEI-87/13 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado José Esmeraldo RELATOR: Deputado José Carlos Elias EMENTA: Institui o Estatuto da Juventude no âmbito do Estado do Espirito Santo e dá outras providências. ENTRADA NA COMISSÃO: 04/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 23/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 30/04/2013 3 - COMUNICAÇÕES As que ocorrerem. Obs: Pauta gerada em 18/04/2013, às 08:00 horas, sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E

TOMADA DE CONTAS PRESIDENTE: Deputado SÉRGIO BORGES VICE-PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI MEMBROS: Deputado JOSÉ ESMERALDO Deputada LUZIA TOLEDO Deputado DARY PAGUNG Deputado EUCLÉRIO SAMPAIO Deputada LÚCIA DORNELLAS REUNIÃO: Reunião Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 22/04/2013 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 13:30 horas

PAUTA DA 2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE

2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 19 de abril de 2013

CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Oficio 577/2012 Secretário de Cultura encaminhando o convenio 023/2012 firmado junto o instituto Geração Centro cultural e Audiovisual de Estudos, Pesquisas, Eventos, Projetos, Informação e Meio Ambiente Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentindo de viabilizar apoio para a realização do 19º Vitoria Cine Vídeo - Valor R$ 450.000,00; Oficio 452/2012 Secretário de Cultura informando liberação de recursos financeiros - Objeto oficinas audiovisuais vídeos nas comunidades - Valor R$ 750.000,00; Oficio 665/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 030/2012 firmado junto a Fundação Máximo Zandonadi - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentindo de viabilizar apoio para aquisição de instrumentos musicais para o núcleo de percussão do Projeto “Formação da banda Sinfônica de Venda Nova do Imigrante/ES - Valor R$ 98.325,00; Oficio 668/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 029/2012 firmado junto a Associação Cultural Recreativa de Belém ACURBE Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, para aquisição de equipamentos para a produção Audiovisual objetivando o resgate, preservação, valorização e divulgação da cultura Pomerana no Espírito santo - Valor R$ 15.000,00; Oficio 661/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 031/2012 firmado junto a Fundação IADE - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentindo de viabilizar apoio para a aquisição de instrumentos musicais para ensino de musicas a crianças e adolescentes carentes do Município de Colatina/ES - Valor R$ 39.998,90; Oficio 656/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 028/2012 firmado junto a Associação de Folclore de Conceição da Barra/ES - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, para a realização do encontro dos Grupos Folclóricos de Conceição da barra/ES no período de 30/12/2013 a 20/01/2013, no mesmo município - Valor R$ 43.379,00; Oficio 653/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 024/2012 firmado junto a Associação de Cultura Alemã do Espírito Santo ACAES - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, para a aquisição de material didático, para o ensino da língua alemã nas escolas públicas de educação básica do município de Domingos Martins/ES - Valor R$ 10.000,00; Oficio 646/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 027/2012 firmado junto a Associação Cultural Artística Popular Orientada ao Esporte e de Incentivo a Raízes Afro-Brasileiras - ACAPOEIRA - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os

partícipes, para a realização do circuito Internacional ACAPOEIRA no período de 20 a 22 de Dezembro de 2012 nos municípios de Jaguaré/ES, Cariacica/ES e Guarapari/ES - Valor R$ 130.000,00; Oficio 636/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 026/2012 firmado junto o Grupo Teatral Vianense - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para a aquisição de equipamentos de luz e áudio para o Grupo Teatral Vianense GVT no município de Viana/ES - Valor R$ 30.000,00; Oficio 614/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 022/2012 firmado junto ao Instituto histórico e Geográfico do Espírito Santo - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para a publicação da Revista do IHGES-2012 e de dois Livros sobre assuntos Históricos e Geográficos do Espírito Santo - Valor R$ 10.000,00; Oficio 617/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 020/2012 firmado junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para aquisição de equipamentos para o Museu da imagem e do som (MIS) no município de Vitoria/ES - Valor R$ 10.000,00; Oficio 633/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 025/2012 firmado junto a Associação Recreativa e Cultural Mocidade Unida da Gloria - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para a aquisição de um veiculo utilitário e de instrumentos musicais, no município de Vila Velha/ES - Valor R$ 40.000,00; Oficio 597/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 016/2012 firmado junto o Centro Cultural Araçá - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para aquisição de um veículo utilitário para o atendimento das comunidades distantes e periféricas no município de São Mateus/ES - Valor R$ 46.911,60; Oficio 580/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 018/2012 firmado junto a ALLEGRO- Associação de Amigos da Música - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentido de viabilizar apoio para realização do Projeto Dez Anos de Cantos e Encantos, no município de Guarapari/ES - Valor R$ 127.600,00; Oficio 1391/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 095/2012 firmado junto ao município de Jaguaré/ES - Objeto Execução de pavimentação em vias urbanas na comunidade de Palmito, no município de Jaguaré/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 1.023.025,00; Oficio 1388/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 093/2012 firmado junto ao município de


Alfredo Chaves/ES - Objeto A pavimentação e drenagem da Rua X, Parque Residencial Alfredo Chaves, no município de Alfredo Chaves/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 136.055,26; Oficio 1303/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 094/2012 firmado junto ao município de Conceição da Barra/ES - Objeto Execução de pavimentação com Blocos hexagonais de concreto pré-moldado das Ruas 28,15, 26, 07, 05, 09, 11, 13, 24, 10, 12, 14, 16, 20, 22, 17,19 e 03, no bairro Floresta; Ruas Damasceno Xavier, Shalon, São Benedito e Bonelar no Bairro Marcílio Dias I; ruas Ernesto Rigozino, Guaximdiba, Vinhático, Cricaré, Alcoforado e Pedro Canário no Bairro Novo Horizonte; ruas Degredo e São Joaquim no Bairro Santana Velha; ruas jaqueira, 07 de Setembro, Castanheira, Limoeiro, Cajueiro, Figueira, Pinheiro, Projetada e Projetada 2, no Bairro Santo Amaro; ruas Alegre, São Roque, Rua Projetada, Manoel Gomes, Limoeiro e Pantanal no Bairro São José, ruas Airton Sena, Manoel Vasconcelos e Deusdea K. Da Cunha e Paranaguá no Bairro São Tiago, no município de Conceição da Barra/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 5.051.471,47;

Oficio 151/2012 Instituto Jones dos Santos Neves IJSN vinculada à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento do Estado do Espírito Santo, informando a celebração de convenio 007/2012 Convenente Município de Guarapari/ES - Objeto Ampliação do programa de coleta seletiva do município;

Oficio 152/2012 Instituto Jones dos Santos Neves IJSN vinculada à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento do Estado do Espírito Santo, informando a celebração de convenio 017/2012 Convenente Município de João Neiva/ES - Objeto Modernização da Estação de tratamento de esgoto;

Oficio 2180/2012 Caixa Econômica Federal informando a celebração do anexo ao termo de compromisso de recursos do orçamento Geral da União Assunto Termo de compromisso entre o Estado do Espírito Santo e a Caixa Econômica federal - Valor R$ 2.200.000,00; Oficio 2179/2012 Caixa Econômica Federal informando a celebração do anexo ao termo de compromisso de recursos do orçamento Geral da União Assunto Termo de compromisso entre o Estado do Espírito Santo e a Caixa Econômica federal - Valor R$ 127.500.000,00; Oficio 091/2013 Secretaria de Direito Humanos, informando a celebração de convenio 002/2012 - Objeto Convenio firmado com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos SEADH, visando a execução do projeto “Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de morte no Estado do Espírito Santo” Conforme plano de trabalho - Valor R$ 2.169.275,19;

Oficio 069/2013 Diretor de Políticas Penitenciárias, informando a celebração de convenio 773046/2012-

Objeto O projeto “Estruturação de Centro de Atenção à Saúde Materno-Infantil” - Valor R$ 132.592,64; Oficio 3361/2012 Diretor de Políticas Penitenciárias, informando a celebração de convenio 774561/2012- Objeto A implantação do Projeto de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes - Valor R$ 56.364,50; Oficio 131/2013 Secretaria Nacional de Segurança, encaminhando a relação de convênios celebrados e pagos em 2012, entre aquela Secretaria e o Espírito santo; Oficio 205/2012 Secretaria Nacional de Economia e Planejamento, encaminhando copia de convênio 001/2012 firmado junto a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo AMUNES - Objetivo A cooperação financeira para realização do 7º Gestão das Cidades - Valor R$ 300.000,00; Oficio 3144/2012 Departamento Penitenciário Nacional, informando a celebração de convenio 773046/2012- Objeto Estruturação de Centro de Atenção à Saúde Materno-Infantil - Valor R$ 163.811,82; Oficio 612/2012 BNDES, comunica a liberação de recursos financeiros que especifica - Valor R$ 689.185.290,93; Oficio 041/2013 Tribunal de Contas do Estado - Objeto Encaminhando copia da prestação de contas bimestral, atividades referentes aos meses de novembro e Dezembro de 2012; Oficio 659/2012 do Ministério da Ciência, tecnologia e inovação, encaminhando cópia e extrato da publicação no diário oficial da União, relativos a prorrogação de convenio que especifica; Oficio 1457/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 097/2012 firmado junto ao município de Ponto Belo/ES - Objeto A Execução de drenagem e pavimentação do trevo de acesso ao Balneário Dourado, na Sede do município de Ponto Belo/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 133.385,25; Oficio 1484/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 101/2012 firmado junto ao município de Iconha/ES - Objeto Execução de serviços para construção do terminal Rodoviário, Centro, município de Iconha/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 318.394,50; Oficio 1481/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 098/2012 firmado junto ao município de Conceição do Castelo/ES - Objeto A pavimentação e drenagem da Rua nossa Senhora da Conceição, Centro município de Conceição do Castelo/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 126.023,26;


Oficio 1478/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 096/2012 firmado junto ao município de Colatina/ES - Objeto A Execução de pavimentação asfáltica a base de CBUQ: Bairro Santo Antonio: Ruas Francisco Teixeira Tardim, Gonçalves Dias, João Sfalsini, Visconde de Cairu, Castelo Branco - Bairro Honório Fraga: Ruas Nivercilio Batista nascimento, Nossa Senhora da Penha, João Cavassani - Bairro Maria das Graças: Av. Vitória - Bairro Colatina Velha: Rua Aracy Mendes - Bairro São Silvano: Ruas Orestes Bongiovani, Maria Carolina Martins, Travessa Wady Miguel Jarjura, Pedro Giurizato, Adelina Spela, Aloísio Simões, Marechal Rondom, Marechal Rodon + Jumbo, Nossa Senhora Aparecida, Alcino Teixeira - Bairro Santa Monica: Ruas Nivaldo Gomes Guimarães, Fortunato Peccin - Bairro Aparecida: Ruaas jacinto Basseti, José da Silveira Carvalho, Antonio Baião, Claudio Saqueto, Guerino Barbieri - Bairro Bela Vista: Ruas Ayrton Vieira Ferreira, Luiz Prestes, Ricardo Zon, Raimundo Palhano, Enzo Beneti, Dos Operários - Bairro Vila Lenira: Ruas São Mateus, Amadeu Bosi, Bernado oliveira, Presidente Kennedy, David Torezani - Bairro Ismênia: Rua Francisco Cunha - Bairro perpétuo Socorro: Ruas Anibal Marchesini e são Braz - Bairro Adélia Giuberti: Rua Chapangnat - Bairro Esplanada: Rua Ettore Dalaschio, no município de Colatina/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 2.997.660,33; Oficio 1471/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 099/2012 firmado junto ao município de Venda Nova do Imigrante/ES - Objeto A pavimentação asfáltica de trecho da Av. Providência, Bairro Providência até o Bairro Santo Antonio da Serra, município de Venda Nova do Imigrante/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 152.800,20; Oficio 1468/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 100/2012 firmado junto ao município de Serra/ES - Objeto A recuperação e reabilitação da malha viária urbana nas Avenidas: Central, Coronel Manoel Nunes e Dido Fontes; Ruas: Assembléia de Deus, Da Alegria, Dezessete, Landerico Laporte, Oito, Oriente, Paraiso , Quatro, Santa Luzia, SantaRita, São José, Sete, Sete de Setembro, Três e Treze de Maio, do Bairro jardim Tropical, no município da Serra/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 5.148.163,30;

Oficio 1487/2012 Secretario de Saneamento Habitação e Desenvolvimento Urbano SEDURB encaminha o convenio 102/2012 firmado junto ao município de Boa Esperança/ES - Objeto A Construção de Quiosque na praça Ronaldo Vieira da Silva, no município de Boa Esperança/ES conforme plano de trabalho - Valor R$ 98.596,50;

Ofício Circular nº 858/12, do Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, encaminhando cópia dos Convênios que relaciona: Convênio nº 020/2012 - São Roque do Canaã/ES - objeto: substituição de pavimentação por bloquetes de

concreto e drenagem da superfície da Av. Catarina Volpi, Bairro Vila Verde - Valor Total: R$ 201.495,11; Convênio nº 021/2012 - Iconha/ES - objeto: pavimentação e drenagem da Rua Projetada, acesso à estrada Bom Destino Crubixá - Valor Total: R$ 149.518,28; Convênio nº 022/2012 - Itaguaçu/ES - objeto: execução de drenagem e pavimentação de ruas no Distrito de Itaçu - Valor Total: R$ 795.889,57; Convênio nº 023/2012 - Baixa Guandu/ES - objeto: construção de cobertura com estrutura metálica e banheiros para abrigo de camelôs - Valor Total: R$ 120.327,73; Convênio nº 024/2012 - São Gabriel da Palha/ES - objeto: execução de pavimentação em diversas ruas situadas nos Bairros Gustavo Boone e João Colombi - Valor Total: R$ 2.703.478,90. Convênio nº 025/2012 - Montanha/ES - objeto: execução em pré-moldado de concreto tipo blokret em parte da Av. Antônio Paulino, Bairro Maria Zélia - Valor Total: R$ 149.518,28; Convênio nº 026/2012 - Alegre/ES - objeto: drenagem da Rua João Rodrigues de Oliveira - Valor Total: R$ 108.897,7; Convênio nº 027/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 143.249,19; Convênio nº 028/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 70.988,99; Convênio nº 029/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 159.905,84; Convênio nº 031/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação com hexagonais de concreto pré-moldado na rua José Emídio Marques no Bairro Marques - Valor Total: R$ 125.982,47; Convênio nº 032/2012 - Alegre/ES - objeto: pavimentação e drenagem da Rua José Vieira Gouveia - Valor Total: R$ 155.410,23; Convênio nº 033/2012 - Vila Valério/ES - objeto: execução de pavimentação em reuas no Distrito de são Jorge da Barra Seca - Valor Total: R$ 261.799,00; Convênio nº 034/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: construção da Praça Urbana no Distrito de Itamira - Valor Total: R$ 220.925,46; Convênio nº 035/2012 - Rio Novo do Sul/ES - objeto: execução de pavimentação asfáltica de vias urbanas - Valor Total: R$ 361.141,23; Convênio nº 036/2012 - Vargem Alta/ES - objeto: reforma da Praça no Distrito de Jaciguá - Valor Total: R$ 86.944,54; Convênio nº 037/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: execução de pavimentação das vias localizadas no Distrito de Itamira - Valor Total: R$ 109.877,78; Convênio nº 038/2012 - São Mateus/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 370.818,45; Convênio nº 039/2012 - Jaguaré/ES - objeto: execução de pavimentação com blocos de concreto e drenagem pluvial da Rua Alaécio Epifânio Laquini - Valor Total: R$ 457.506,36;


Convênio nº 040/2012 - Colatina/ES - objeto: execução de terraplanagem, pavimentação, drenagem e sinalização para ligação da BR 259 ao futuro Polo Industrial - Valor Total: R$ 2.618,636; Convênio nº 041/2012 - Jaguaré/ES - objeto: execução de drenagem e pavimentação em bloco de concreto da Rua Aldo Lucheta - Valor Total: R$ 443.405,18; Convênio nº 042/2012 - Serra/ES - objeto: elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental para dragagem do Rio Jacaraípe - Valor Total: R$ 524.251,24; Convênio nº 043/2012 - São Mateus/ES - objeto: execução de pavimentação vias urbanas - Valor Total: R$ 1.442.762,52; Convênio nº 044/2012 - Pancas/ES - objeto: execução terraplanagem, drenagem e pavimentação com blocos hexagonais de concreto pré-moldado de vias públicas localizadas no Bairro Nilton de Sá - Valor Total: R$ 1.652.950,39; Convênio nº 045/2012 - Vila Velha/ES - objeto: recuperação de drenagem e recapeamento da pavimentação da Av. Ana Meroto Stefanon - Valor Total: R$ 521.644,07; Convênio nº 046/2012 - São Roque do Canaã/ES - objeto: execução de pavimentação de Ruas do Bairro São Roquinha, - Valor Total: R$ 536.450,08; Convênio nº 047/2012 - Iconha/ES - objeto: pavimentação e drenagem de trecho da Rua Francisco Cestari, Distrito de Duas Barras - Valor Total: R$ 74.194,30; Convênio nº 048/2012 - Agua Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação de Vias Urbanas - Valor Total: R$ 278.288,14; Convênio nº 049/2012 - Vila Valério/ES - objeto: execução de pavimentação do pátio do Centro Comunitário Martim Lutero - Valor Total: R$ 98.554,24; Convênio nº 050/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 356.276,18; Convênio nº 051/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas na sede - Valor Total: R$ 399.320,55; Convênio nº 052/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 367.055,09; Convênio nº 053/2012 - Iconha/ES - objeto: pavimentação e drenagem de trecho da Rua Bom Fim, no Bairro Ilha de Santo Inácio - Valor Total: R$ 188.032,18; Convênio nº 054/2012 - Iconha/ES - objeto: execução de pavimentação e drenagem em Vias Públicas - Valor Total: R$ 483.709,69;

Convênio nº 055/2012 - Apiacá/ES - objeto: pavimentação e drenagem das Ruas Projetada A, São José, São Lourenço e Praça Santa Terezinha no Bairro Boa Vista - Valor Total: R$ 397.603,94;

Convênio nº 056/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: execução de drenagem e pavimentação de trecho da Avenida Sebastião Rabelo, Centro - Valor Total: R$ 193.225,47;

Convênio nº 057/2012 - Água Doce do Norte/ES - objeto: execução de drenagem pluvial e pavimentação com Blocos Hexagonais de Concreto Pré-Moldado no Bairro Marinho nas Ruas B, C, E, F, G, I, J, H e L - Valor Total: R$ 331.609,59; Convênio nº 058/2012 - Apiacá/ES - objeto: pavimentação e drenagem das Ruas: Aldário Gomes de Souza, Zulmar Batista de Almeida, Manoel G. de Souza, Aristides Inocêncio de Almeida e Othon Gomes de Almeida no Bairro Boa Vista - Valor Total: R$ 651.743,05; Convênio nº 059/2012 - Vila Velha/ES - objeto: implantação de obras de drenagem e pavimentação da Rótula Praça Deus Pai no Bairro Cobilândia - Valor Total: R$ 1.293.754,43; Convênio nº 060/2012 - Nova Venécia/ES - objeto: a construção de Praça do Bairro Municipal I, - Valor Total: R$ 164.875,76; Convênio nº 061/2012 - Vila Valério/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas no Patrimônio Araribóia - Valor Total: R$ 289. 564,39; Convênio nº 062/2012 - Afonso Cláudio/ES - objeto: execução de pavimentação Asfáltica de Vias Urbanas no centro do Município - Valor Total: R$ 454.614,32; Convênio nº 063/2012 - Governador Lindemberg/ES - objeto: pavimentação e drenagem superficial da Rua São José Distrito de Novo Brasil - Valor Total: R$ 163.998,61; Convênio nº 064/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas, localizadas no Distrito de Itamira - Valor Total: R$ 126.918,66; Convênio nº 065/2012 - Colatina/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas nas localidades do Distrito de Ponte do Pancas e São Salvador - Valor Total: R$ 256.599,13; Convênio nº 066/2012 - Nova Venécia/ES - objeto: reforma e adequação da Praça Jones dos Santos Neves - Valor Total: R$ 446.823,93; Convênio nº 067/2012 - Agua Doce do Norte/ES - objeto: execução de pavimentação de vias urbanas no Município - Valor Total: R$ 583.744,62; Convênio nº 068/2012 - Mimoso do Sul/ES - objeto: drenagem e pavimentação asfáltica de diversas ruas na sede - Valor Total: R$ 1.414.471,76; Convênio nº 069/2012 - Apiacá/ES - objeto: aquisição de 01 (um) caminhão compactador de lixo para o Município - Valor Total: R$ 230.000,00; Convênio nº 070/2012 - Águia Branca/ES - objeto: a extensão de pavimentação da Rua São Gabriel - Valor Total: R$ 149.926,28; Convênio nº 071/2012 - Apiacá/ES - objeto: execução de drenagem e pavimentação de diversas ruas do Bairro Parque da Palmeiras - Valor Total: R$ 690.366,95; Convênio nº 073/2012 - Governador Lindemberg/ES - objeto: drenagem e pavimentação das Ruas F, H e Trecho da Rua G, localizados na sede do Município - Valor Total: R$ 220.018,97; Convênio nº 074/2012 - Governador Lindemberg/ES - objeto: pavimentação de ruas no Distrito de Novo Brasil - Valor Total: R$ 649.416,50;

Convênio nº 075/2012 - Pedro Canário/ES - objeto: pavimentação de vias urbanas - Valor Total: R$ 1.420.759,93;


Convênio nº 076/2012 - Vila Pavão/ES - objeto: pavimentação e drenagem de diversas ruas na sede do Município de Vila Pavão - Valor Total: R$ 1.421.666,65; Convênio nº 077/2012 - Ibiraçu/ES - objeto: construção de adutora de água bruta por gravidade no Município - Valor Total: R$ 659.257,12; Convênio nº 078/2012 - Nova Venécia/ES - objeto: drenagem e pavimentação asfáltica da Avenida Guanabara - Valor Total: R$ 2.252.302,94; Convênio nº 079/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: execução de construção de Praça Pública no Distrito de Itamira - Valor Total: R$ 121.220,57; Convênio nº 080/2012 - Ponto Belo/ES - objeto: pavimentação de vias urbana no Distrito de Itamira - Valor Total: R$ 78.181,16; Convênio nº 082/2012 - Marilandia/ES - objeto: reforma da Praça 15 de Maio e Construção da Concha Acústica na mesma Praça, na Sede do Município - Valor Total: R$ 785.844,90; Convênio nº 084/2012 - Vila Valério/ES - objeto: reurbanização do Centro de Vila Valério - Valor Total: R$ 1.984.762,80; Convênio nº 085/2012 - Marilandia/ES - objeto: pavimentação da Rua Projetada localizada na Comunidade de Patrão-Mor de Cima - Valor Total: R$ 119.826,34; Convênio nº 086/2012 - Vila Velha/ES - objeto: pavimentação e drenagem de vias urbanas restantes nos Bairros Grande Cobilândia - Valor Total: R$ 5.604.058,89; Convênio nº 091/2012 - São Mateus/ES - objeto: pavimentação e drenagem superficial no Balneário de Guriri - Valor Total: R$ 4.796.231,19; Convênio nº 092/2012 - Jerônimo Monteiro/ES - objeto: drenagem e pavimentação das Ruas E, F, G, H, I, J, L, M, O, R no Bairro Santa Clara - Valor Total: R$ 1.344.592,25. Oficio 236/2012 - Ministério do Trabalho e Emprego informando a celebração de convenio que especifica; Convenio Nº 771194/2012 Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo - ADERES Objetivo de promover o fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários disponibilizando estrutura técnico-gerencial de modo a contribuir no aperfeiçoamento dos processos gerenciais de produção e comercialização das cooperativas no Estado do Espírito Santo. Valor R$ 900.000,00; Oficio 39/2012 - Secretario de Estado Extraordinário de Projetos Especiais e Articulação Metropolitana, encaminhando contratos de financiamento e termos compromissos firmada pelo Estado com a Caixa, no âmbito do PAC e contratos de financiamento firmados pelo Estado com o BANDES e BID; Termo de compromisso Nº 0351474-40/2011 Ministério das Cidades e CAIXA - Objetivo tem a finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução de elaboração de Plano Municipal de redução de riscos para o Município de Colatina, no âmbito do Programa Urbanização, regulamentação e Integração de Assentamentos precários. Valor R$ 150.000,00;

Termo de compromisso Nº 0350993-02/2011 Ministério das Cidades e CAIXA - Objetivo tem a finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução de desassoreamento e ampliação da calha do Rio Formate Associado a canalização e reservatório de amortecimento de cheias , no âmbito do programa drenagem urbana e controle de erosão Marítima e fluvial. - Valor R$ 30.950.938,88; Contrato de Financiamento mediante abertura de crédito Nº 11.2.1260.1 que entre BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Estado do Espírito Santo - Valor R$ 530.400.000,00; Ofício 1171/2012, SEDU do Secretario de Estado de Educação, encaminhando cópias de Convênio que especifica: Termo de Cessão de Posse de Bem Imóvel de Nº 127/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e o Município de Santa Leopoldina/ES - Objeto Ceder a posse ao município de Santa Leopoldina de terreno com área de aproximadamente 404,65m² onde funciona o Centro Municipal de Educação Infantil Antonieta Portes Amarante; 3º Termo Aditivo ao Convênio de Municipalização do Ensino Fundamental Nº 136/2005 celebra entre a Secretaria de Educação do Estado SEDU e o Município de Pancas/ES - Objeto a alteração do anexo I, excluindo a professora MAPA-V11 Ângela Marchesini Oliveira, Nº funcional 300126, mantendo as demais cláusulas inalteradas; 8º Termo aditivo ao Convênio de Municipalização do Ensino Fundamental Nº 177/2005, celebra entre a Secretaria de Educação do Estado SEDU e o Município de Muniz Freire/ES - Objeto a alteração do anexo I, do Convênio de Municipalização Nº 177/2005, excluindo a professora MAPA-V12 Vera Lucia Botelho, Nº funcional 261881, vínculo 51, mantendo as demais cláusulas inalteradas; 1º Termo Aditivo ao Convênio de Cessão de Servidor de Nº 165/2009 celebra entre a Secretaria de Educação do Estado SEDU e o Município de Piúma/ES - Objeto do presente Termo Atitivo é a cessação do Convênio Nº 165/2009 a partir de 06 de junho de 2012, conforme decreto de Nº 1206-S de 09 de Julho de 2012; Termo de Cessão de Posse de Bem Imóvel de Nº 128/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e o Município de Apiacá/ES - Objeto Ceder a posse ao município de Apiacá de um prédio localizado na ladeira Marechal Cândido Rondon s/nº, Centro, Apiacá/ES onde funciona a EMEF Maria de Lourdes Alves;

Convênio Nº 175/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a União de Cegos, Dom Pedro II UNICEP localizada no Município de Vila Velha/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 24.998,90; Convênio Nº 162/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Município de Rio Bananal/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros


destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 25.000,00; Convênio Nº 167/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Alfredo Chaves/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 20.000,00; Convênio Nº 165/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Presidente Kennedy/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 25.000,00; Convênio Nº 164/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Município de Santa Maria de Jetibá/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 30.000,00; Convênio Nº 166/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Itarana/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 20.000,00; Convênio Nº 163/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Vila Pavão/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 20.000,00; Convênio Nº 157/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Mimoso do Sul/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 30.000,00; Termo de Responsabilidade Nº 131/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia Inovação, Educação

Profissional e Trabalho - SECTTI - Objeto do presente Termo de Responsabilidade a transferência de bens móveis permanentes, considerados disponíveis, listados no Anexo I do Processo 58605320 às folhas 07 a 215, que se encontram instalados no CEET - Centro Estadual de Educação Técnica Vasco Coutinho no Município de Vila Velha/ES; Termo de Responsabilidade Nº 129/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia Inovação, Educação Profissional e Trabalho - SECTTI - Objeto do presente Termo de Responsabilidade a transferência de bens móveis permanentes, considerados disponíveis, listados no Anexo I do Processo 57578281 às folhas 08 a 70 e 89 a 106, que se encontram instalados no CEET - Centro Estadual de Educação Técnica - Talmo Luiz Silva no Município de João Neiva/ES; Termo de Doação de Bem Imóvel de Nº 132/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e o Município de Santa Leopoldina/ES - Objeto Fazer a entrega ao Município de Santa Leopoldina de um terreno com área de aproximadamente 435,05 m² localizado na Rua Cláudio de Freitas, 02 - Centro - Santa Leopoldina/ES Convênio Nº 169/2012 entre a Secretaria de Estado de Educação SEDU e a Associação Pestalozzi, localizada no Município de Ecoporanga/ES - Objeto a concessão de recursos financeiros destinados ao atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais, conforme disposto do art. 281 da Constituição Estadual, objetivando a aquisição de materiais de consumo e permanente, conforme plano de trabalho, - Valor R$ 25.000,00; Oficio 192/2013 - Ministério do Trabalho e Emprego informando a celebração de convenio que especifica; Convenio Nº 778189/2013 Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo - ADERES Objetivo de promover o fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários, aperfeiçoando dos processos organizacionais, de gestão, de produção e comercialização dos empreendimentos no Estado do Espírito Santo. Valor R$ 590.000,00; Oficio 70/2013 BNDES, informando a liberação de recursos financeiros que especifica - Valor R$ 30.457.266,87;

Oficio 98/2013 Secretario do Estado da Cultura encaminhando o resumo de termo de convenio 776435/2012 firmado entre a União por intermédio do Ministério da Cultura - MINC e o Estado do Espírito Santo, por intermédio da Secretaria da Cultura - Objeto A mútua Cooperação e colaboração recíproca dos partícipes na implementação do Projeto “Oficinas Audiovisuais Vídeos nas comunidades” que visa Promover oficinas audiovisuais e exibições de mostras de curtas metragens gratuitas e abertas nas ruas e praças públicas de 10 cidades da Grande Vitoria e do interior. Valor R$ 750.000,00; Oficio 07/2013 do Conselho Nacional do Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico


comunicando a celebração de convenio 774398/2012, - Objeto Implementar o programa PPSUS, edição 2012, do departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS) O Programa PPSUS busca apoiar financeiramente o desenvolvimento de pesquisas que objetivam contribuir para a resolução dos problemas prioritários de saúde da população Brasileira, para a redução das desigualdades regionais em Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde no Espírito Santo;

Oficio 776/2013 Gerente de Gestão Administrativa de contratos e Convênios da INFRAERO e o Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, comunica a celebração de Convenio Nº 0004-CI/2012/0023 - Objeto do referido instrumento é o desenvolvimento das atividades especializadas de prevenção, salvamento e combate a incêndios em aeronaves no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitoria/ES - Valor R$ 1.200.089,52;

Oficio 485/2013 do Ministério da Justiça comunicando a liberação de recursos financeiros que especifica Convenio Nº 774561/2012 - Objeto o Projeto “Implementação de Oficinas Permanentes PROCAP” - Valor R$ 283.150,18;

Oficio 56/2013 da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, comunica a celebração de Termo Convenio 778773/2012 - Objeto Promover o protagonismo das associações quilombolas na gestão de seus interesses por meio da reflexão sobre a questão quilombola e da capacitação para administração de bens serviços e recursos financeiros coletivos e da participação politica das comunidades do Espírito Santo. Difundir ações que correspondem ao fortalecimento institucional desenvolvendo através formação produção de conhecimento, comunicação educação organização, direito e articulação - Valor R$ 100.000,00; Oficio 665/2012 Secretario de Cultura encaminha o convenio 030/2012 firmado junto a Fundação Máximo Zandonadi - Objeto Cooperação técnica cultural financeira entre os partícipes, no sentindo de viabilizar apoio para aquisição de instrumentos musicais para o núcleo de percussão do Projeto “Formação da banda Sinfônica de Venda Nova do Imigrante/ES - Valor R$ 98.325,00. Mensagem nº 11/2013, do Governo do Estado, encaminhado cópias dos extratos: REOA Nº 022/2012 - Beneficiária: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 067/2012 - Beneficiária: REDE ANCORA-ES IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 077/2012 - Beneficiária: HSE COMERCIAL ELÉTRICA LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 079/2012 - Beneficiária: ORION DO BRASIL INTERNACIONAL LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 080/2012 - Beneficiária: LABORATÓRIO BAGO DO BRASIL S/A;

Termo de Acordo SEFAZ nº 081/2012 - Beneficiária: LABORATÓRIO BAGO DO BRASIL S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 082/2012 - Beneficiária: MG ATACADO DE BEBIDAS LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 076/2012 - Beneficiária: FIBRIA CELULOSE S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 078/2012 - Beneficiária: SERRA SEDE COMERCIAL DE MEDICAMENTOS LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 083/2012 - Beneficiária: GLOBAL BRASIL PNEUS LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 084/2012 - Beneficiária: ÉPOCA COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTICIOAS E INDUSTRIALIZADOS LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 087/2012 - Beneficiária: MB 5 - COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 088/2012 - Beneficiária: TAGIA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 089/2012 - Beneficiária: BRASCOMEX COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. Mensagem nº 27/2013, do Governo do Estado, encaminhando cópias dos extratos dos Termos de Acordo INVEST-ES, que relaciona: Termos de Acordo INVEST-ES nº 283/2012 - Beneficiária: BRAMETAL S/A; Termos de Acordo INVEST-ES nº 286/2012 - Beneficiária: PRONOVA-COOP. CAFEICUTORES MONTANHAS ESPÍRITO SANTO; Termos de Acordo INVEST-ES nº 287/2012 - Beneficiária: COBRAÇO COMERCIAL BRASILEIRA DE AÇO LTDA; Termos de Acordo INVEST-ES nº 288/2012 - Beneficiária: AGRO FOOD IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA; Termos de Acordo INVEST-ES nº 291/2013 - Beneficiária: MINETE PEDRAS ORNAMENTAIS LTDA; Termos de Acordo INVEST-ES nº 292/2013 - Beneficiária: ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A. - ESCELSA.

Mensagem nº 33/2013, do Governo do Estado, encaminhando cópias dos extratos dos Regimes Especiais de Obrigações Acessórias - REOA”S e Termos de Acordo que especifica: Termo de Acordo SEFAZ nº 086/2012 - Beneficiária: EVEREST DISTRIBUIDORA LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 090/2012 - Beneficiária: LIDERANÇA DE ABASTECIMENTO DE ARTIGOS DE HIGIENE AO VAREJISTA LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 001/2013 - Beneficiária: PROFARMA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 002/2013 - Beneficiária: COMERCIAL AUTOMOTIVA S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 003/2013 - Beneficiária: DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS SANTA CRUZ LTDA; Termo de Acordo SEFAZ nº 006/2013 - Beneficiária: DISTRIBUIDORA DE BRASILEIRA DE VINHOS LTDA;


Termo de Acordo SEFAZ nº 008/2013 - Beneficiária: ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES ESTADUAIS DA DIRETORIA DE SAÚDE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ESPÍTITO SANTO; REOA Nº 023/2012 - Beneficiária: RÁDIO FM 102 LTDA; REOA Nº 024/2012 - Beneficiária: SISTEMA NORTE DE RÁDIO LTDA; REOA Nº 025/2012 - Beneficiária: SISTEMA NORTE DE RÁDIO E TELEVISÃO LTDA; REOA Nº 026/2012 - Beneficiária: TELEVISÃO CACHOEIRO LTDA; REOA Nº 027/2012 - Beneficiária: A GAZETA DO ESPÍRITO SANTO RÁDIO E TV LTDA; REOA Nº 029/2012 - Beneficiária: RIO DOCE RÁDIO FM LTDA; REOA Nº 002/2013 - Beneficiária: GRÁFICA COMERCIAL LTDA; REOA Nº 030/2012 - Beneficiária: VLI MULTIMODAL S/A. Mensagem n° 32/2013, do Governo do Estado, encaminhando cópias dos extratos dos Termos de Acordo que relaciona: Termo de Acordo SEFAZ nº 005/2013 - Beneficiária: BALARINI RETIFICA ATACADO LTDA. Mensagem n°344/2012, do Governo do Estado, encaminhando cópias dos extratos dos Termos de Acordo INVEST-ES, que relaciona: Termo Aditivo ao Termo de Acordo INVEST-ES 237/2011 - Beneficiária: ALCON-CIA. ÁLCOOL CONCEIÇÃO DA BARRA. Ofício s/n /2012, do Ministério da Educação, informando a liberação de recursos financeiros que especifica: Comunicado Nº AL176251/2012 - Entidade: CCE EMEB JULIETA DEPS TALLON - R$ 2.371,80; Comunicado Nº AL176252/2012 - Entidade: CCE EMEB GALDINO DA SILVA - R$ 4.328,90; Comunicado Nº AL176253/2012 - Entidade: CCE EMEB LUIZ SEMPRINI - R$ 1.717,50; Comunicado Nº AL176254/2012 - Entidade: CCE EMEB PROF. DEUSDEDIT BAPTISTA - R$1.732,20; Comunicado Nº AL176255/2012 - Entidade: CCE EMEB SÃO FRANCISCO DE ASSIS - R$1.462,50; Comunicado Nº AL176245/2012 - Entidade: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - R$1.879.791,87; Comunicado Nº AL176246/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.E.E.F.M. ALARICO JOSE DE LIMA - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176247/2012 - Entidade: CCE EMEB MONTEIRO LOBATO - R$1.459,64; Comunicado Nº AL176248/2012 - Entidade: CCE EMEB CORREGO VERMELHO - R$3.569,71; Comunicado Nº AL176249/2012 - Entidade: CCE EMEB MARIA STAEL DE MEDEIROS TEIXEIRA - R$1.788,90; Comunicado Nº AL176250/2012 - Entidade: CCE EMEB PROFESSOR PEDRO ESTELISTA HERKENHOFF - R$2.035,82;

Comunicado Nº AL176264/2012 - Entidade: CCE EMEB LUIZ PINHEIRO - R$1.406,70; Comunicado Nº AL176263/2012 - Entidade: CCE EMEB REVERENDO JADER GOMES COELHO - R$1.609,20; Comunicado Nº AL176262/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR ULYSSES ALVARES - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176259/2012 - Entidade: AEC EMEI E EF EMEIEF MARIA FRANCISCA COUTINHO - R$267,00; Comunicado Nº AL176260/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR OROZIMBO LEITE - R$297,00; Comunicado Nº AL176261/2012 - Entidade: CCE EMEB PROFESSORA GERCIA FERREIRA GUIMARAES - R$2.355,00; Comunicado Nº AL176269/2012 - Entidade: CCE EMEB NEWTON BRAGA - R$3.418,20; Comunicado Nº AL176268/2012 - Entidade: CCE EMEB OSWALDO MACHADO - R$1.528,50; Comunicado Nº AL176267/2012 - Entidade: CCE EMEB NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - R$1.170,90; Comunicado Nº AL176266/2012 - Entidade: CCE EMEB PROF. VALDY FREITAS - R$1.673,40; Comunicado Nº AL176265/2012 - Entidade: CCE EMEB PROF. ELISIO CORTES IMPERIAL - R$925,20; Comunicado Nº AL176277/2012 - Entidade: CCE EMEB PROF. FLORISBELO NEVES - R$2.401,20; Comunicado Nº AL176272/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA E.E.E.F. ITA - R$297,00; Comunicado Nº AL176273/2012 - Entidade: CCE EMEB PROFESSIRA JURACY CRUZ - R$1.383,60; Comunicado Nº AL176271/2012 - Entidade: CCE EMEB ZILAH LIMA DE MOURA - R$1.038,60; Comunicado Nº AL176270/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS NOSSA SRA DA SAUDE - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176281/2012 - Entidade: C.E. DA EMPEF MANOEL MARCONDES DE SOUZA - R$10.000,00; Comunicado Nº AL176279/2012 - Entidade: CCE EMEB MARIA DAS DORES PINHEIRO AMARAL - R$1.555,80; Comunicado Nº AL176278/2012 - Entidade: REGISTRO DO ESTATUTO DO CONS DE ESCOLA DA EPSG-DOMINGOS JOS - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176274/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPSG NARCEY DE PAIVA FILHO - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176275/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PROFESSORA EFIGENIA SIZENANDO - R$297,00; Comunicado Nº AL176276/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEF MANOEL ROZINDO DA SILVA - R$1.800,00; Comunicado Nº AL176258/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA MARILIA DE REZENDE - R$1.800,00;


Comunicado Nº AL176288/2012 - Entidade: CCE EMEB ALBERTO SARTORIO - R$14.663,90; Comunicado Nº AL176287/2012 - Entidade: CCE EMEB SERTAO DE MONTE LIBANO - R$3.827,70; Comunicado Nº AL176286/2012 - Entidade: CCE EMEB SÃO JOAQUIM - R$3.420,40; Comunicado Nº AL176285/2012 - Entidade: CCE EMEB VIRGINIA ATHAYDE COELHO - R$1.759,60; Comunicado Nº AL176284/2012 - Entidade: CCE EMEB AUREA BISPO DEPES - R$2.310,90; Comunicado Nº AL176283/2012 - Entidade: AEC ASSOC ESCOLA COMUNID E.M.E.I.E.F. ZUMBI DOS PALMARES - R$297,00; Comunicado Nº AL176282/2012 - Entidade: CCE EMEB JACOMO SILOTTI - R$701,76; Comunicado Nº AL176280/2012 - Entidade: CEMEI E FUNDAMENTAL ALCIDES MARINATO - R$297,00; Comunicado Nº AL176256/2012 - Entidade: CCE EMEB OSCAR MONTENEGRO FILHO - R$727,43; Comunicado Nº AL176257/2012 - Entidade: CCE EMEB JENNY GUARDIA - R$622,39; Comunicado Nº AL180579/2012 - Entidade: AEC EMEI E EF EMEIEF MARIA FRANCISCA NUNES COUTINHO - R$ 10.000,00; Comunicado Nº AL180578/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU CAXIXE - R$52.000,00; Comunicado Nº AL180577/2012 - Entidade: AEC EMEF EMEF MERCEDES DE AGUIAR - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180575/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOSE ALOISIO SIMON - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180576/2012 - Entidade:CONSELHO ESCOLAR DAILSON DONATTI - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180583/2012 - Entidade: ESCOLA DE 1 GRAU JAQUEIRA - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180584/2012 - Entidade: ASSOC PROMOC DA EDUCAÇÃO RURAL DE B S FRANC - APERBA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180585/2012 - Entidade: EMEF FRANCISCO JOSE MATTEDI - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180580/2012 - Entidade: EMEI E ENSINO FUNDAMENTAL VALDECY AFONSO MOREIRA - R$3.359,60; Comunicado Nº AL180581/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DR. UBALDO RAMALHETE - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180582/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM EURICO SALLES - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180592/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EE DE EF E MEDIO RIO CLARO - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180593/2012 - Entidade:CONSELHO DE ESCOLA DE AF CELESTINO DE ALMEIDA - R$10.000,00;

Comunicado Nº AL180594/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESC DE 1G PROF AUGUSTO LUCIANO - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180588/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR LARANJA DA TERRA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180589/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS SILVIO EGITO SOBR - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180590/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEI E EF CECILIA DESTHEFANI SECCHIN - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180591/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF CORREGO DO CAFÉ - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180586/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EM DE EDUCAÇÃO BASICA SANTA MARIA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180587/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ESCOLA MUNICIPAL FLECHEIRAS - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180504/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PROFESSORA EFIGENIA SIZENANDO - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180605/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR MARINA BAERCELLOS SILVEIRA - R$ 18.000,00; Comunicado Nº AL180606/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI E EF RAFAEL CAMPANHA - R$8.3000,00; Comunicado Nº AL180597/2012 - Entidade: ESCOLA ESTADUAL DE EF PROF. URBANA PENHA COSTA - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180598/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF ATILIO PIZZOL - R$52.000,00; Comunicado Nº AL180599/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEF PROF. JURACI MACHADO - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180600/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG MARIA ANGELICA MARANGONI SANT ANA - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180595/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF BARRA SECA DE PONTE NOVA - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180596/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CEIER DE BOA ESPERANÇA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180601/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.P.S.G. ITAGIBA ESCOBAR - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180602/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS CLOTILDE RATO - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180603/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PATRIMONIO NOSSA SRA DE FATIMA - R$10.000,00;


Comunicado Nº AL180609/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMIZADA DE EDUCA INF E EF CARLOS LUIZ FRE - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180610/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CHUMBADO - R$12.500,00; Comunicado Nº AL180607/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU CI DE EUD RURAL - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180608/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG BOA VISTA - R$ 10.000,00; Comunicado Nº AL180612/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESC MUN DE 1 GRAU PROF SONIA MARIA FARIA - R$6.734,10; Comunicado Nº AL180613/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA PLURIDOCENTE MUNICIPAL QUINZE DE OUTUBRO - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180614/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU LAGOA JUPARANA - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180618/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EE DE ENS ELZA LEMOS ANDREATTA - R$15.000,00; Comunicado Nº AL180611/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG PROFESSORA ENI LEAL MACHADO - R$4.572,80; Comunicado Nº AL180615/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF INDIGENA DORVELINA COUTINHO - R$10.000,00; Comunicado Nº AL180616/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF BARRA DA JABUTICABA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180617/2012 - Entidade: CONSORCIO DO CONS DE ESC DOS ASSENTAMENTOS DOS MUNICIPIOS D - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180621/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI EF NELCI GOMES DA COSTA - R$4.369,80; Comunicado Nº AL180622/2012 - Entidade: CCE EMEB SEBASTIAO DA ROSA MACHADO - R$588,20; Comunicado Nº AL180623/2012 - Entidade: CCE EMEB ALBERTINA MACEDO - R$571,40; Comunicado Nº AL180619/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR RENATO AS MOTTA - R$ 8.300,00; Comunicado Nº AL180627/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI PLURIDOCENTE DE EF CORREGO STA RITA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180626/2012 - Entidade: CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL CRIANCA FELIZ - R$621,80; Comunicado Nº AL180620/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CEMEI LAR DE FATIMA - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180624/2012 - Entidade: UEX CENTRO EDUCACIONAL ESTRELINHA DO SABER - R$1.842,00;

Comunicado Nº AL180625/2012 - Entidade: UEX - CONSELHO DA EM PLURIDOCENTE DO EF AMERELOS - R$8.300,00; Comunicado Nº AL180628/2012 - Entidade: PEM LEIA DOS SANTOS - R$10.000,00 Comunicado Nº AL180629/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA ESCOLAR UNIDOCENTE TAQUARA PRETA - R$762,60; Comunicado Nº AL180632/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA EM INUDOCENTE CORREGO DA BOA ESPERANÇA - R$684,00; Comunicado Nº AL180631/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA EM UNIDOCENTE CORREGO DOS PINHEIROS - R$1.010,10; Comunicado Nº AL180630/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA ESCOLA PLURIDOCENTE TIA VELHA - R$828,00; Comunicado Nº AL180635/2012 - Entidade: CCE EMEB PROFESSORA CIBELIA TEIXEIRA ZIPPINOTI - R$537,80; Comunicado Nº AL180633/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTOTA DA ESCOLA PLURIDOCENTE MARIA JOSE CAETANO - R$504,00; Comunicado Nº AL180634/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA ESCOLA UNIDOCENTE CORREGO DO PALMITAL - R$648,00; Comunicado Nº 1757/2012, do Secretário do Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, encaminhando cópia de Convênio que especifica: Comunicado Nº AL152093/2012 - Entidade: C.E. DA EMEIEF - MAGDALENA PISA - R$3.773,05; Comunicado Nº AL152082/2012 - Entidade: ACE EPG HOLANDA - R$3.337,20; Comunicado Nº AL152083/2012 - Entidade: ACE EP TRES PONTOS - R$25.016,50; Comunicado Nº AL152078/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA PLURIDOCENTE VILA DE JETIBA - R$1.446,60; Comunicado Nº AL152118/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA UNIDADE MUNICIPAL DE EF ELISA PAIVA - R$2.218,14; Comunicado Nº AL152077/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA MUNICIPAL MARIA DE LOURDES ALVES - R$2.646,90; Comunicado Nº AL152116/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU ERMENTINA LEAL - R$6.542,40; Comunicado Nº AL152117/2012 - Entidade: CCE EMEB LUIZ PINHEIRO - R$33.000,00; Comunicado Nº AL152115/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF SANTA ISABEL - R$893,87; Comunicado Nº AL152114/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR VIRGILIO FRANCISCO SCHWAB - R$1.688,10; Comunicado Nº AL152113/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA MUNICIPAL ANA BUSATO - R$981,10; Comunicado Nº AL152112/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR PREFEITO NELIO ROBEIRO NOGUEIRA - R$1.610,40;


Comunicado Nº AL152109/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA MUNICIPAL JOAO BASTOS - R$3.362,50; Comunicado Nº AL152105/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF SÃO MARCOS - R$1.084,04; Comunicado Nº AL152106/2012 - Entidade: EMEF EMEF JOAO NEVES PEREIRA - R$10.024,50; Comunicado Nº AL152101/2012 - Entidade: AEC EMEF MARIA APARECIDA DOS SANTOS SILA FILADELFO - R$1.667,10; Comunicado Nº AL152102/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNID AEC EM DE PREIMEIRO GRAU AVIAÇÃO - R$695,39; Comunicado Nº AL152103/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF DR OCTAVIO MANHAES DE ANDRADE - R$1.234,51; Comunicado Nº AL152299/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DE EEEM ITAMIRA - R$1.276,40; Comunicado Nº AL152089/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EPG MARGEM DO ITAUNINHAS - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152086/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNID AEC EM DE PRIMEIRO GRAU VILA VERDE - R$1.476,00; Comunicado Nº AL152087/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.M.E.F. SÃO CRISTOVAO - R$732,81; Comunicado Nº AL152088/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG ASSENTAMENTO UNIAO - R$615,10; Comunicado Nº AL152084/2012 - Entidade: AEC EP FAZENDA PAULO JACOB - R$2.046,00; Comunicado Nº AL152085/2012 - Entidade: AEC EMEI E ENSINO FUNDAMENTAL EMEIEF ARNIZAUT SILVARES - R$5.802,40; Comunicado Nº AL152120/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEB CASTELINHO - R$33.000,00; Comunicado Nº AL152111/2012 - Entidade: UEX DO CONSELHO DE EMEF MARINALVA ARAGAO AMORIM - R$1.387,29; Comunicado Nº AL152104/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS PROFA LIA THEREZINHA MERCON R - R$2.667,87; Comunicado Nº AL152300/2012 - Entidade: CONS ESCOLAR DO CEMEI - PROF MARIA DA PENHA RIBEIRO MACHADO - R$3.726,00; Comunicado Nº AL152090/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF ESPLANADA DO CASTELO - R$1.000,80; Comunicado Nº AL152107/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR OLIVINO ROCHA - R$1.356,30; Comunicado Nº AL152108/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF JOAO BASTOS BERNARDO VIEIRA - R$2.676,30; Comunicado Nº AL152080/2012 - Entidade: CONS ESCOLAR DA EM DE PRIMEIRO GRAU ERICINA MACEDO PAGIOLA - R$1.177,20; Comunicado Nº AL152181/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLAR DA EM DE

PRIMEIRO GRAU MARIA LUCAS GOMES - R$956,70; Comunicado Nº AL152079/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUINDADE ROQUE TELLES GUIMARAES - R$752,37;

Comunicado Nº AL152099/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EPG BENEDITA MARTINS DE SOUZA - R$1.401,86; Comunicado Nº AL152032/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNID DA ESCOLA EXPERIMENTAL DE 1 GRAU PRO - R$1.091,32; Comunicado Nº AL152096/2012 - Entidade: C. E. DA EMEEIF - FLORENCIO BENTO ALVES - R$600,80; Comunicado Nº AL152097/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNID AEC DA ESCOLA DE PRE 1 GRAU HILDA C - R$900,00; Comunicado Nº AL152094/2012 - Entidade: C.E DA EMEIEF - NORMA VIVENTE FERREIRA - R$617,60; Comunicado Nº AL152095/2012 - Entidade: C. E. DA EMEIEF - LUIZ JOAO GOMES - R$1.226,00; Comunicado Nº AL152091/2012 - Entidade: EMEF MARIANO FERREIRA DE NAZARETH - R$1.300,46; Comunicado Nº AL152092/2012 - Entidade: AEC EPM TIROL - R$12.469,70; Comunicado Nº AL152035/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DE EMEF PROFESSORA LUIZA CREMA - R$1.404,60; Comunicado Nº AL152036/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLACOMUNIDADE AEC BENEVENUTO C GOBBO - R$878,18; Comunicado Nº AL152037/2012 - Entidade: EMEF PROF MARIA CELESTE TOREZANI STORCH - R$1.644,00; Comunicado Nº AL152038/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA DE 1 GRAU DE MARIA IZABEL FALQUETO - R$1.700,70; Comunicado Nº AL152039/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA - CE EPG FRANCISCO DA CUNHA RAMALDES - R$1.152,00; Comunicado Nº AL152034/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL BERTOLO MALACARNE - R$1.215,00; Comunicado Nº AL152033/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE AEC EPG ITAMIRA - R$613,80; Comunicado Nº AL152098/2012 - Entidade: EMEI E ENSINO FUNDAMENTAL ADALGIZA FERNANDES MARVILLA - R$822,00; Comunicado Nº AL152304/2012 - Entidade: CEIM- PASTOR ANTONIO FELIZ - R$3.202,40; Comunicado Nº AL152303/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI E EF ANTONIO TEIXEIRA DE MELO - R$2.274,00; Comunicado Nº AL152301/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM CEI MUNICIPAL RELITA BICACHO NEMER - R$1.833,60;

Comunicado Nº AL152302/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CEI MUNICIPAL SEBASTIAO DE MORAES - R$1.730,20;


Comunicado Nº AL152305/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEIEF GIRAL - R$1.644,90; Comunicado Nº AL152307/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR PRE ESCOLAR MUNICIPAL CASINHA FELIZ - R$1.825,20; Comunicado Nº AL152306/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CEMEI RENATA ALMEIDA NSACIMENTO - R$1.713,40; Comunicado Nº AL152295/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA/UEX DA EMEF PATRIMONIAL DAS SILVEIRAS - R$13.000,00;

Comunicado Nº AL152294/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EM PLURIDOCEMTE - NOVA ESPERANÇA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152292/2012 - Entidade: CONSELHO ESC DA ESC MUN DE ENS FUND MARIA DE LURDES AZEREDO - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152293/2012 - Entidade: CONSORCIO DAS ESCOLAS UNIDOCENTES - CONESUN - R$23.200,00; Comunicado Nº AL152290/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA UNIDOCENTE MUNICIPAL METODISTA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152291/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESC DO CENTRO MUNIC DE EDUC SATURNINO LOURENCO - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152289/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA PLURIDOCENTE MUN JOSE FAQUINOTTI - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152288/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA MEU CORREGO SÃO JOSE - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152287/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA MEU RIO FRANCES - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152138/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM ADOLFINA ZAMPROGNO - R$38.430,20; Comunicado Nº AL152139/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO CONSELHO DE ESCOLA - ESCOLA DE 1 GRAU ANA ARAUJO - R$2.361,30; Comunicado Nº AL152140/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU FROF. ERNESTO NSACIMENTO - R$1.404,60;

Comunicado Nº AL152125/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG JERONIMO MONTEIRO - R$1.837,20; Comunicado Nº AL152136/2012 - Entidade: CONSELHO DE EMEF NESTOR GOMES - R$913,07; Comunicado Nº AL152151/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEF PROF. JURACI MACHADO - R$8.231,00; Comunicado Nº AL152137/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA MUNICIPAL SÃO VICENTE DE PAULA - R$1.063,80;

Comunicado Nº AL152152/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG - JURACY CARDOSO VIANA - R$1.032,78; Comunicado Nº AL152153/2012 - Entidade: CCE EMEB ZILAH LIMA DE MOURA - R$33.000,00; Comunicado Nº AL152134/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG DR. EMIR DE MACEDO GOMES - R$1.494,98; Comunicado Nº AL152148/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.M.E.F. PROF UBALDINA STO AMARO DO AMARAL - R$1.681,80; Comunicado Nº AL152149/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM THEODOMIRO RIBEIRO COELHO - R$32.585,60; Comunicado Nº AL152150/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI E EF MADALENA PISA - R$2.378,10; Comunicado Nº AL152143/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPSG INTERLAGOS II - R$2.756,10; Comunicado Nº AL152144/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU PROFA MARAIA INES DELLS V - R$1.919,44; Comunicado Nº AL152145/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAUS PEDRO NOLASCO - R$1.145,70; Comunicado Nº AL152146/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAUS JOSE PINHEIRO - R$1.854,21; Comunicado Nº AL152147/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG DINORAH ALMEIDA RODRIGUES - R$1.593,60; Comunicado Nº AL152131/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG DR. NAGEM ABIKAHIR - R$4.872,80; Comunicado Nº AL152133/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM PROFESSORA MAURA ABAURRE - R$6.285,60; Comunicado Nº AL152141/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF MARECHAL COSATA AS SILVA - R$1.429,80; Comunicado Nº AL152142/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF NARCISIO ARAUJO - R$2.095,80; Comunicado Nº AL152126/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU IDOLINO DA FONSECA LA - R$979,80; Comunicado Nº AL152127/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA DE 1 GRAU CEU AZUL - R$1.181,40; Comunicado Nº AL152128/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF BARRA SECA DE PONTE NOVA- R$33.000,00; Comunicado Nº AL152129/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA - ESCOLA DE 1 GRAU NAGIB MELEIP - R$868,86;

Comunicado Nº AL152030/2012 - Entidade: AEC - ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE - R$1.156,20; Comunicado Nº AL152031/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF DOMINGOS MARTINS - R$806,50;


Comunicado Nº AL152132/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU TAQUARA 1 - R$37.971,50; Comunicado Nº AL152119/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.P.G. DR. EDWARD ABREU DO NASCIMENTO - R$27.628,70; Comunicado Nº AL152120/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU DEOCLECIANO DE OL - R$3.226,00; Comunicado Nº AL152121/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA MUNICIPAL JOSE FRANCISCO DA FONSECA - R$1.074,30; Comunicado Nº AL152130/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA - E.P.G. PONTAL - R$666,84; Comunicado Nº AL152122/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF CIPRIANO COCCO - R$1.890,40; Comunicado Nº AL152123/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU MARIA CLEMENTINA - R$1.486,50; Comunicado Nº AL152124/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA - E.P.G. JOSE MARCELINO - R$2.131,40; Comunicado Nº AL152125/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EE DE EF E MEDIO FRANCISCA PEIXOTO MIGUEL - R$37.691,10; Comunicado Nº AL152025/2012 - Entidade: COOPE DA UNIDADE MUNICIPAL DE EF PROFESSOR EDSON ALTOE - R$988,20; Comunicado Nº AL152026/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR LAURINDA PEREIRA NASCIMENTO - R$1.819,99; Comunicado Nº AL152027/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR E.M.P.G. JONES DOS SANTOS NEVES - R$1.392,00; Comunicado Nº AL152028/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR TANCREDO DE ALMEIDA NEVES CARIACICA - R$1.797,73; Comunicado Nº AL152029/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNID DA ESCOLA EXPERIMENTAL DE 1 GRAU JOS - R$448,32; Comunicado Nº AL152019/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CAIC VIRGINIA CALMON DE AZEVEDO - R$1.441,42; Comunicado Nº AL152020/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF PROF. MATILDE GUERRA COMERIO - R$1.545,96; Comunicado Nº AL152021/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR IRACY GOBBI - R$1.455,00; Comunicado Nº AL152022/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA DE 1 GRAU CAIEIRA VELHA - R$15.000,00; Comunicado Nº AL152023/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR HILDA SCARPINO - R$1.444,50; Comunicado Nº AL152024/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR TERFINA FERREIRA - R$4.408,70;

Comunicado Nº AL152015/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR JOCARLY GOMES SALLES - R$1.398,30; Comunicado Nº AL152016/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR LEONILDA DAS GRAÇAS LANGA - R$1.082,70; Comunicado Nº AL152017/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR VALDECI CEZARIO - R$2.154,16; Comunicado Nº AL152018/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR MARIA PAIVA - R$1.578,90; Comunicado Nº AL152012/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTIVA DA EMEF MARIA RAMALHETE CORREA - R$1.770,90; Comunicado Nº AL152013/2012 - Entidade: ASS. ESCOLA - COMUNIDADE ESCOLA MUN. DE 1 GRAU TIRADENTES - R$985,52; Comunicado Nº AL152014/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR VIENNA ROSSETI GUTERRES - R$2.415,90; Comunicado Nº AL152075/2012 - Entidade: CONS ESC. EMEF SAMOEL COSTA - R$1.065,90; Comunicado Nº AL152076/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE 1 GRAU FRANCISCO ARAUJO - R$1.185,03; Comunicado Nº AL152297/2012 - Entidade: EMEIEF MARLUCE BIANCHI DE SOUZA VIANA - R$1.825,20; Comunicado Nº AL152298/2012 - Entidade: UEX DO CONS DE ESCOLA DA EM UNIDOCENTE DE EF CORREGO LIMO - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152296/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPM SANTA MARIA GORETH - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152100/2012 - Entidade: AEC EMEF EMEF CORREGO DO MILANEZ - R$32.000,00; Comunicado Nº AL152011/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO DE APOIO A ESCOLA DE PRE E 1 GRAU SÃO SEBASTIÃO - R$1.082,70; Comunicado Nº AL152070/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE 1 GRAUS ELIZIARIO LOUREIRO DIAS - R$2.390,70; Comunicado Nº AL152071/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNID AEC - E.P.P.G. JOSE JORGE HADDAD - R$852,51; Comunicado Nº AL152072/2012 - Entidade: AEC ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EMEF GOLFINHO - R$2.279,40; Comunicado Nº AL152073/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF BAIRRO COLUMBIA - R$1.391,01; Comunicado Nº AL152074/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR CABOCLO BERNARDO - R$3.184,00; Comunicado Nº AL152066/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE ISAURA MARQUES DA SILVA - R$1.514,28;


Comunicado Nº AL152067/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE EPG SÃO VICENTE DE PAULA - R$1.021,80; Comunicado Nº AL152068/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ERCY ARRUDA BONFIM - R$921,50;

Comunicado Nº AL152069/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF ZENILIA VARGEM RIBEIRO - R$2.355,00; Comunicado Nº AL152062/2012 - Entidade: EMEF - EMEF PROFESSORA MARIA APARECIDA LAVAGNOLI - R$2.264,70;

Comunicado Nº AL152063/2012 - Entidade: C.E. DA EMEIEF - ANACLETO JACINTO RIBEIRO - R$4.215,90; Comunicado Nº AL152064/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE - R$1.860,30; Comunicado Nº AL152065/2012 - Entidade: ESCOLA DE 1 GRAU BODART JUNIOR - R$1.765,80; Comunicado Nº AL152057/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PADRE ALONSO - R$382,13; Comunicado Nº AL152058/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF THIERS VELOSO - R$1.719,60;

Comunicado Nº AL152059/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF MARIA PAULI SPERANDIO - R$665,15; Comunicado Nº AL152060/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF LUIZA GRIMALDI - R$2.386,50; Comunicado Nº AL152061/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM DE EI E FUND DR ORLINDO FRANCISCO BOR - R$902,10; Comunicado Nº AL152051/2012 - Entidade: ASS ESC COM AEC DA EPG PROF JOSE NUNES E C DE B GUANDU - R$1.198,20; Comunicado Nº AL152052/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF CEL VIRGINIO CALMON - R$1.210,80; Comunicado Nº AL152053/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF MARIA DA LUZ GOTTI - R$1.239,47; Comunicado Nº AL152054/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF ANTONIO NICCHIO - R$1.528,50; Comunicado Nº AL152055/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DR. UBALDO RAMALHETE - R$1.117,34; Comunicado Nº AL152056/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EE DE EF E MEDIO VERA CRUZ - R$17.835,60; Comunicado Nº AL152047/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PROFESSORA CLAUDINA BARBOSA - R$1.985,36;

Comunicado Nº AL152048/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF FERRUCIO FORRECHI - R$1.541,10; Comunicado Nº AL152049/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEIEF LOURDES SCARDINI - R$524,82;

Comunicado Nº AL152050/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF LUIZ DALLA BERNARDINA - R$971,40; Comunicado Nº AL152044/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF AMELIO FORECHI - R$991,59; Comunicado Nº AL152043/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF CLERES MARTISN MOREIRA - R$2.334,00; Comunicado Nº AL152045/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF ADWALTER RIBEIRO SOARES - R$447,52; Comunicado Nº AL152046/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF FREI ISAIAS LEGGIO DA RAGUSA - R$1.107,90; Comunicado Nº AL152020/2012 - Entidade: UNISADE EXEC. DA EMIZADA DE EDUC. INF. E ENS. FUND. GOV. LACERDA DE - R$1.017,60; Comunicado Nº AL152041/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU MUN ERNESTO CORRA - R$621,26; Comunicado Nº AL152042/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEIEF PROFESSORA LA ROLZ - R$954,60; Comunicado Nº AL151985/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF TITO DOS SANTOS NEVES - R$1.567,45; Comunicado Nº AL151986/2012 - Entidade: AEC ESCOLA DE PRE 1 E 2 GRAUS DR. ARNOBIO ALVES DE HOLANDA - R$1.496,25; Comunicado Nº AL151987/2012 - Entidade: AEC ESCOLA MUNICIPAL DE PRE E PRIMEIRO GRAU AUGUSTO RUSCHI - R$1.051,20; Comunicado Nº AL151987/2012 - Entidade: AEC E.M.P.P.G. GOVERNADOR CARLOS LINDEMBERG - R$1.659,66; Comunicado Nº AL151980/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI E EF SEBASTIAO JOSE PIVETTA - R$988,38; Comunicado Nº AL151981/2012 - Entidade: AEC E.M.P.G. MARIA DA CUNHA FUNDÃO - R$1.924,39; Comunicado Nº AL151982/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EM DE EDUC BASICA JOSE HELVECIO ALTO - R$32.000,00; Comunicado Nº AL151983/2012 - Entidade: C. E. DA EMEIEF - PEDRO SIQUEIRA - R$546,20; Comunicado Nº AL151984/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE AEC BARRA DE MANGARAI - R$5.404,80; Comunicado Nº AL151977/2012 - Entidade: C.E. DA EMEIF - ELVIRA MEALE LESQUEVES - R$5.188,80;

Comunicado Nº AL151978/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF STANISTAW ZUCOLOTO - R$1.276,16;

Comunicado Nº AL151979/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF ANTONIO VALESINI - R$809,77;


Comunicado Nº AL151973/2012 - Entidade: EMEF EMEF PROFESSOR ALBERTO ATANGE JUNIOR - R$2.158,03; Comunicado Nº AL151974/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF EMEF PREFEITO ROBERTO CALMON - R$3.030,07; Comunicado Nº AL151975/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA VICENTE AMARO DA SILVA - R$2.455,80; Comunicado Nº AL151976/2012 - Entidade: CONSELHO E ESCOLA DA EMEF E MEDIO VENECIANO - R$492,01; Comunicado Nº AL151969/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR PAULO FREIRE - R$2.739,30; Comunicado Nº AL151970/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA E COMUNID AEC DA EMEF PROFA MARIA RODRIGUES D - R$528,11; Comunicado Nº AL151971/2012 - Entidade: ASSOC. ESC. COMUNIDADE AEC DA EPG GUSTAVO AMBRUST - R$1.152,00; Comunicado Nº AL151972/2012 - Entidade: CONSELHO DA EM DO ENSINO FUNDAMENTAL CONSTANTINO JOSE VIEIRA - R$1.849,80; Comunicado Nº AL151965/2012 - Entidade: AEC - ESCOLA DE 1 GRAU PEDRA D AGUA - R$614,70; Comunicado Nº AL151966/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF ZEFERINO BATISTA FIOROT - R$3.158,80; Comunicado Nº AL151967/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR TALMA DRUMOND PESTANA - R$1.105,80; Comunicado Nº AL151968/2012 - Entidade: APM - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - R$2.352,90; Comunicado Nº AL151959/2012 - Entidade: ACM EMEF - EMEF SANTA TEREZINHA - R$1.394,10; Comunicado Nº AL151960/2012 - Entidade: AEC EMEF LILAZINA GOMES DE SOUZA - R$1.358,40; Comunicado Nº AL151961/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR MARILIA DE REZENDE - R$2.652,47; Comunicado Nº AL151962/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE AEC ESCOLA DE 1 GRAU JOSE - R$956,70; Comunicado Nº AL151963/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNID AEC EMEF MARIZETE VENANCIO DO NASCI - R$2.493,60; Comunicado Nº AL151964/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLA EMEIEF - PAULINO ROCON - R$1.408,80; Comunicado Nº AL151954/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEF DR. ADALTON SANTOS - R$2.489,40; Comunicado Nº AL151955/2012 - Entidade: CCE EMEB MONTEIRO LOBATO - R$52.000,00; Comunicado Nº AL151956/2012 - Entidade: CONS ESC EMEF EZEQUIEL FRAGA ROCHA - R$3.142,00; Comunicado Nº AL151957/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR / EPSG PE. SERGIO BANZZA - R$1.370,38;

Comunicado Nº AL151958/2012 - Entidade: AEC EMEF VEREADOR LAURINDO SAMARITANO - R$1.686,00; Comunicado Nº AL151950/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF EUGENIO MEREGHELLI - R$1.688,10; Comunicado Nº AL151951/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF DR RAUL GIUBERTI - R$1.434,00; Comunicado Nº AL151952/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF BAIRRO ALTOE - R$1.738,50; Comunicado Nº AL151953/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF PLACIDINO PASSOS - R$52.871,41; Comunicado Nº AL151946/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEIEF. VISCONDE DE INHAUMA - R$1.009,20; Comunicado Nº AL151947/2012 - Entidade: AEC - EMEF PROFESSOR JOSE SARMENTO ROQUE - R$1.444,50; Comunicado Nº AL151948/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF OSEAS RANGEL DE AMORIM - R$1.358,40; Comunicado Nº AL151949/2012 - Entidade: CONSELHO/ESCOLA DA ESCOLA MUNICIPAL LACERDA DE AGUIAR - R$2.022,61; Comunicado Nº AL152008/2012 - Entidade: UNIDADE EXECUTORA DA EMEI E F JULIA DE CARVALHO FISCHER - R$712,15; Comunicado Nº AL152009/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE EM DE 1 GRAU GURIRI - R$52.000,00; Comunicado Nº AL152010/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO DE APOIO A ESCOLA MINERVINA DA SILVA ARAUJO - R$910,50; Comunicado Nº AL151944/2012 - Entidade: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTAO DO ESPIRITO SANTO - R$1.879.792,05; Comunicado Nº AL151945/2012 - Entidade: EMEF - ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOSE MODENEZE - R$1.513,17; Comunicado Nº AL152005/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLA HEMOGENIA MARIA DA CONCEIÇÃO - R$1.471,80; Comunicado Nº AL152006/2012 - Entidade: AEC EMEF CRICARE - R$1.389,90; Comunicado Nº AL152007/2012 - Entidade: EUX DA ESC MUN DE EDUC INF. E ENS. FUNDAMENTAL. JOAO XXIII - R$1.320,96; Comunicado Nº AL152000/2012 - Entidade: EMEF PROFESSORA BARULA NEVES DOS SANTOS - R$1.017,60; Comunicado Nº AL152001/2012 - Entidade: CONS ESC EMEF ZILCA VIEIRA BERMUDES - R$3.278,50;

Comunicado Nº AL152002/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR EM EF EURIPEDES NUNES LOUREIRO - R$883,32; Comunicado Nº AL152003/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR ALMEIDA PORTELA COLODETTE - R$844,01;


Comunicado Nº AL152004/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR PADRE ANTHONIUS LUTE - R$1.869,85; Comunicado Nº AL151995/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR HERMOGENES LIMA DA FONSECA - R$1.325,65; Comunicado Nº AL151996/2012 - Entidade: CAICA ESCOLAR FERDINANDO SANTORIO - R$1.884,74; Comunicado Nº AL151997/2012 - Entidade: AEC-EMEF BEIJAMIM MENDES DE SOUZA - R$483,35; Comunicado Nº AL151998/2012 - Entidade: CONS ESC EMEF NOVA SANTA CRUZ - R$939,90; Comunicado Nº AL151999/2012 - Entidade: CONS ESC DE EMEF LUIZA SILVINA JARDIM REBUZZI - R$1.294,66; Comunicado Nº AL152206/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR SÃO JOAO CHRISOSTOMO - R$2.590,20; Comunicado Nº AL1522007/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR ARTHUR DA COSTA E SILVA - R$1.609,14; Comunicado Nº AL152208/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR AGUSTINHA MUNIZ DE OLIVEIRA - R$1.690,20; Comunicado Nº AL152209/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLA LUZBEL PRETTI - R$2.529,30; Comunicado Nº AL152202/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF INDIGENA DORVELINA COUTINHO - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152203/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM ELIZABETH TRZOSEKI DA SILVA - R$1.782,60;

Comunicado Nº AL152204/2012 - Entidade: AEC ASSOC ESCOLA COMUNID E.M.E.I.E.F. ZUMBI DOS PALMARES - R$32.000,00; Comunicado Nº AL152205/2012 - Entidade: AEC EPM CAIOBA - R$14.650,00; Comunicado Nº AL152195/2012 - Entidade: C.E. DA EMPEF DESENGANO - R$508,40; Comunicado Nº AL152196/2012 - Entidade: C.E. DA EMPEF MANOEL MARCONDES DE SOUZA - R$1.867,20; Comunicado Nº AL152197/2012 - Entidade: AEC EPM CALIFORNIA - R$13.454,30; Comunicado Nº AL152198/2012 - Entidade: AEC EPM CARNEIROS - R$900,00; Comunicado Nº AL152199/2012 - Entidade: AEC EPM FAZENDA DJALMA GAEDE - R$1.115,40; Comunicado Nº AL152200/2012 - Entidade: AEC EPM LUXEMBURGO - R$24.737,80; Comunicado Nº AL152201/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA MUNICIPAL SEBASTIAO ALBANO - R$1.183,50; Comunicado Nº AL152189/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA EMEIEF PROFA NILSA AVES FIGUEIRA - R$1.585,04; Comunicado Nº AL152190/2012 - Entidade: ESCOLA PLURIDOCENTE MUNICIPAL JACOB SCHAEFFER - R$756,00; Comunicado Nº AL152191/2012 - Entidade: CONSELHO DA EMEF HUMBERTO DE CAMPOS - R$1.086,90;

Comunicado Nº AL152192/2012 - Entidade: CONS DA ESC CONSORCIADAS DO MUNICIPIO DE BARRA DE SÃO FRAN - R$420,00; Comunicado Nº AL152193/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA PLURIDOCENTE MUNICIPAL PONTE DO PANCAS - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152194/2012 - Entidade: E.E. DA EMEIEF - JOSEPHA MIRANDA DE CARVALHO DE BRITO - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152184/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMPG DEOLINDA DE OLIVEIRA - R$7.392,60; Comunicado Nº AL152185/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR - EMEF COQUEIRAL - R$1.194,00; Comunicado Nº AL152186/2012 - Entidade: EMEF ILDA FERREIRA DA FONSECA MARTINS - R$2.093,22; Comunicado Nº AL152187/2012 - Entidade: CCE EMEB MONTE ALEGRE - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152188/2012 - Entidade: CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BASICA ALVARO SOUZA - R$1.694,40; Comunicado Nº AL152181/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF ABILIO CORREIA DE AMORIM - R$926,77; Comunicado Nº AL152182/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA FREI PEDRO DOMINGOS IZCARA - R$1.499,10; Comunicado Nº AL152183/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR DEOCLECIANO FRANCISCO DA VITORIA - R$1.894,34; Comunicado Nº AL152175/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG MARIA BARROS HORSTH - R$2.597,40; Comunicado Nº AL152176/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA DE 1 GRAU ITAPUTANGA - R$658,42; Comunicado Nº AL152177/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLOA DA EPG. PROFESSORA VALDA COSTA SEVERO - R$1.356,21; Comunicado Nº AL152178/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF ELZA RONI SCARPATI - R$2.571,30; Comunicado Nº AL152179/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU ANISIO TEIXEIRA - R$2.493,60; Comunicado Nº AL15218/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLA DA E. P. G. DR. EMILIO ROBERTO ZANOTTI - R$26.420,30; Comunicado Nº AL152171/2012 - Entidade: CNSELHO DE ESCOLA DA EMEF MARCIANO ALTOE - R$997,13; Comunicado Nº AL152172/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EEEF JARDIM FELIZ - R$25.928,00; Comunicado Nº AL152173/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA DE 1 GRAUS MARIA AUREA BARROSO - R$691,72; Comunicado Nº AL152174/2012 - Entidade: EMEF - ROBERTO MOREIRA - R$2.361,30;


Comunicado Nº AL152168/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG LAGOA DANTAS - R$1.001,55; Comunicado Nº AL152169/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG BOA VISTA - R$1.042,80; Comunicado Nº AL152170/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS NAIR MIRANDA - R$3.657,60; Comunicado Nº AL152164/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA ESTADUAL DE EF CID ADALBERTO DOS REIS - R$782,13; Comunicado Nº AL152165/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E. P. G. ADALBERTO QUEIROZ - R$1.103,70; Comunicado Nº AL152166/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM LEOGILDO DE SOUZA - R$7.739,10; Comunicado Nº AL152167/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA 1 GRAU ELZA DE CASTRO SCARDINI - R$690,98; Comunicado Nº AL152160/2012 - Entidade: CONSELHO DA ESCOLA MUNICIPAL CACHOEIRINHA DE ITAUNAS - R$676,33; Comunicado Nº AL152161/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU MANOEL DOS STOS PEDROZA - R$2.508,30; Comunicado Nº AL152162/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAU DELFINO BATISTA VIEIRA - R$5.047,70; Comunicado Nº AL152163/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM MARITA MOTTA SANTOS - R$11.603,00; Comunicado Nº AL152156/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG MARIA ANGELICA MARANGONI SANT ANA - R$20.970,10; Comunicado Nº AL152157/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 GRAUS MISSIONARIOS COMBONIANOS - R$1.160,40; Comunicado Nº AL152158/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPSG PEDREIRAS - R$6.366,00; Comunicado Nº AL152159/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EPG ADOLFO ROSA VIEIRA - R$486,90; Comunicado Nº AL152246/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE AEC DA EMEF AYRTON SENNA - R$1.371,00; Comunicado Nº AL152247/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNID AEC DA EMEF PROFA HERINEIA LIMA OLI - R$1.587,45; Comunicado Nº AL152248/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEI E EF FELINTO MARTINS - R$1.669,30; Comunicado Nº AL152251/2012 - Entidade: CCE EMEB JOSE PINTO - R$3.810,00; Comunicado Nº AL152154/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEF JOAO NEIVA - R$2.939,26; Comunicado Nº AL152155/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.P.G. PROF. DEOLINDA LAGE - R$924,20;

Comunicado Nº AL152242/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EEEFM DR. FRANCISCO FREITAS LIMA - R$3.300,60; Comunicado Nº AL152243/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF NOVO TEMPO - R$33.000,00; Comunicado Nº AL152244/2012 - Entidade: CMEB PROFESSORA MARIA LUIZA DEVENS - R$2.279,40; Comunicado Nº AL152245/2012 - Entidade: AEC DO CONSORCIO DAS ESC EMEIEF ANTONIO MACIEL FILHO. EUM CA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152238/2012 - Entidade: CONSELHO DA EEEM ZEFERINO OLIOSI - R$1.952,40; Comunicado Nº AL152239/2012 - Entidade: CCE EMEB SANDRA MONTEIRO VARGAS PIASSI - R$1.825,20; Comunicado Nº AL152240/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PROF IZAURA DE ALMEIDA SILVA - R$1.170,00; Comunicado Nº AL152241/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CENTRO MUN DE ENS BASICO - CMEB - PAULO FRE - R$1.067,73; Comunicado Nº AL152158/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA E.P.M.E.F. CORREGO SÃO PAULO - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152235/2012 - Entidade: CONSELHO BRUNO CORREA VALPASSOS MOTTA - R$1.100,00; Comunicado Nº AL152236/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CEMEF OSWALDO RIBEIRO DA SILVA - R$1.667,10; Comunicado Nº AL152237/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS MARIA ORTIZ - R$6.800,60; Comunicado Nº AL152229/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF PROFESSOR ETHEVALDO DAMAZIO - R$5.609,20; Comunicado Nº AL152230/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM 1 GRAU ERASMO BRAGA DE BARRA DE SÃO - R$1.513,80; Comunicado Nº AL152231/2012 - Entidade: CONSELHO ESC DO CENTRO MUNIC. DE EDUC. BAS. MARIO L. SILVA - R$1.576,51; Comunicado Nº AL152232/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNIDADE AEC DO CONSORCIO DAS ESC EPM MILITI - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152233/2012 - Entidade: CONSORCIO DO CONS DE ESC DOS ASSENTAMENTOS DOS MUNICIPIOS D - R$2.413,80; Comunicado Nº AL152225/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR AMENOPHIS DE ASSIS - R$643,15; Comunicado Nº AL152226/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR STELIDA DIAS - R$3.349,90; Comunicado Nº AL152227/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR NILTON GOMES - R$2.083,64; Comunicado Nº AL152228/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR ANTERO JOSE DO NASCIMENTO - R$1.210,05;


Comunicado Nº AL152221/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOVO SABER - R$2.245,15; Comunicado Nº AL152222/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR SÃO JOSE - R$3.672,87; Comunicado Nº AL152223/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR HILARIO VIEIRA DA SILVA - R$955,01; Comunicado Nº AL152224/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR MARTIN LUTERO - R$1.284,09; Comunicado Nº AL152218/2012 - Entidade: EMEI E EMSINO FUNDAMENTAL JOAO GABRIEL - R$1.007,10; Comunicado Nº AL152219/2012 - Entidade: CONSORCIO DAS ESC EEPEF J A SILVA ONOFRE, EEPEF FAZ JACU - R$1.937,10; Comunicado Nº AL152220/2012 - Entidade: CONS DAS ESC DE ASSENTAMENTO DS MUNICIPIOS DE PINHEIRO E - R$2.790,00; Comunicado Nº AL152214/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA - COMUNIDADE AEC DA EMEF PADRE ASSIS - R$1.610,40; Comunicado Nº AL152215/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR JOANA MARIA DA SILVA - R$2.484,36; Comunicado Nº AL152216/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNIDADE AEC DO CONSORCIO DAS EUM ARUEIR - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152217/2012 - Entidade: ASSC ESCOLA COMUNIDADE AEC DO CONSORCIO DAS ESC EUM CORREG - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152210/2012 - Entidade: AEC EPM FAZENDA ANGELO PITOL - R$13.364,30;

Comunicado Nº AL152211/2012 - Entidade: ASSOCIAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE EM AUGUSTA LAMAS DAVILA - R$1.505,40; Comunicado Nº AL152212/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM DE EDUCACAO BASICA PEDRA BRANCA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152213/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR ADVENTISTA DE BEBEDOURO - R$3.314,20; Comunicado Nº AL152267/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF SANTA ROSA DA CACHOEIRINHA - R$252,00; Comunicado Nº AL152268/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF FAZENDA QUARESMA - R$432,00; Comunicado Nº AL152250/2012 - Entidade: CCE EMEB IRMA MARGARIDA - R$2.347,00; Comunicado Nº AL152249/2012 - Entidade: EMEF CENTRO UNIFICADO CONSTANTINO JOSE VIEIRA - R$1.731,82; Comunicado Nº AL152260/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA MUNICIPAL SANTA LUIZA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152261/2012 - Entidade: CONSELHO AS ESCOLAS MUNICIPAIS UNIS E PLURIS - CONDEMUP - R$23.200,00; Comunicado Nº AL152262/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA MUN PLURIDOCENTE DE EDUC INF E FUND BARR - R$11.600,00;

Comunicado Nº AL152263/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF CACHOEIRA GRANDE - R$800,40; Comunicado Nº AL152264/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF FAZENDA VITORIO DE ANGELO - R$504,00; Comunicado Nº AL152265/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF CORREGO DO PARAISO - R$844,50; Comunicado Nº AL152266/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF SÃO SIMAO - R$576,00; Comunicado Nº AL152256/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EM DE EDUCAÇÃO BASICA CAPIVARA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152257/2012 - Entidade: E.M.E.F. ADELSON DEL SANTO - R$2.950,51; Comunicado Nº AL152258/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DA EMEF MELEIRAS E BARREIRAS - R$844,50; Comunicado Nº AL152259/2012 - Entidade: EP MUL ROTARY CLUB - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152252/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMPEIEF FAZENDA GUSTAVO ROGGE - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152256/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA MEIEF RIO TRIUNFO - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152254/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMPEIEF RIO TAQUARA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152255/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EMPREIEF PLASTER - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152991/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA LUCIA SASSO BANDEIRA - R$2.180,49; Comunicado Nº AL151990/2012 - Entidade: CAIXA ESCOLAR ANGELO ZANI - R$774,50; Comunicado Nº AL151989/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DR ALUIZIO FEU SMIDERLE - R$2.548,20; Comunicado Nº AL151992/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA E PRE-ESCOLA DA ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS PRE C - R$3.469,60; Comunicado Nº AL151994/2012 - Entidade: AEC EMEF EMEF PROFESSOR JOAO PINTO BANDEIRA - R$5.145,80; Comunicado Nº AL151993/2012 - Entidade: AEC ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EMEF BOM SUCESSO - R$1.766,72; Comunicado Nº AL152158/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF CORREGO DO LIMAO - R$216,00; Comunicado Nº AL152270/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMEF PATRIMONIO DE LUZILANDIA - R$288,00; Comunicado Nº AL152271/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA PLURIDOCENTE MUN SÃO JOAO PEQ - R$3.358,80;


Comunicado Nº AL152272/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM PLURIDOCENTE RAFAEL DE OLIVEIRA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152273/2012 - Entidade: ASSOC ESCOLA COMUNIDAECO CONSORCIO DAS ESC EPM MARIRICU - R$34.800,00; Comunicado Nº AL152274/2012 - Entidade: ASSC ESCOLA COMUNID AEC DA ESCOLA COMUNITARIA RURAL MUN - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152275/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA UNIDOCENTE MUNICIPAL CASCATINHA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152276/2012 - Entidade: CONS DE ESCOLA DA ESCOLA UNIDOCENTE MUN POVOAÇÃO DE BAUNILHA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152278/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA UNIDOCENTE MUN VIUVA BINDA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152277/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA ESCOLA UNIDOCENTE MUN STO ANTONIO - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152279/2012 - Entidade: EMPEF CORREGO SÃO BENTO - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152280/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DO CONSORCIO DAS ESC; EEUEF MARIA JULITA, EEU - R$14.502,80; Comunicado Nº AL152281/2012 - Entidade: ESCOLA MUNICIPAL PLURI DOCENTE DE ENSINO FUNDAMENTAL ALIANÇA - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152282/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA EMPEIEF ALTO SANTA LUIZA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152283/2012 - Entidade: EMPEF FAZENDA ALBERTO BRINGER - R$13.000,00; Comunicado Nº AL152284/2012 - Entidade: CONSELHO ESCOLAR DE EM PLURIDOCENTE INDIGENA IRAJA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152285/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM UNIDOVENTE INDIGENA BOA ESPERANÇA - R$11.600,00; Comunicado Nº AL152286/2012 - Entidade: CONSELHO DE ESCOLA DA EM PLURIDOCENTE INDIGENA TRES PALMEIRAS - R$13.000,00; Ofício n° 134/2013, do Presidente do Tribunal de Contas do Estado, encaminhando cópia do Relatório de Gestão Fiscal referente ao 4º trimestre de 2012. Ofício nº 141/2013, do Conselheiro Presidente do Tribunal de contas do Estado, encaminhando cópia da prestação de contas bimestral, atividades referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2013. Ofício nº 11/2013, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, informando a celebração de Convênio, entre a União, por intermédio da secretaria de políticas de Promoção da igualdade Racial - SEPPIR/PR e a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educação - FASE. Convênio nº 775896/2012 - Objeto: Fortalecer ações de desenvolvimento local em sete comunidades

quilombolas do Sapê do Norte, promovendo a agroecologia e a segurança alimentar, articulando suas organizações representativas e demais instituições que atuam junto a essas comunidades. Valor total R$198.970,00. Mensagem nº 35/2013, do Governo do Estado, encaminhando cópias dos extratos dos regimes especiais de Obrigações Acessórias - REOA’S Termo de Acordo e Termo de Acordo INVEST-ES que especificam. REOA nº 018/2012 - Beneficiária: EDITORA ÁTICA S/A; REOA nº 019/2012 - Beneficiária: EDITORA SCIPIONE S/A; REOA nº 020/2012 - Beneficiária: SISTEMAS DE ENSINO ABRIL EDUCAÇÃO S/A; REOA nº 021/2012 - Beneficiária: ABRIL EDUCAÇÃO S/A; Termo de Acordo SEFAZ nº 091/2012 - Beneficiária: MVX COMÉRCIO DE ELETRÔNICOS LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 279/2012 - Beneficiária: SABB - SISTEMA DE ALIMENTOS E BEBIDAS DO BRASIL LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 281/2012 - Beneficiária: IND. COM. MASSAS SERRANA LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 294/2012 - Beneficiária: COMERCIAL ISOCIL LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 296/2012 - Beneficiária: NEWROCK DIST. PROD. MINERAÇÃO LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 299/2012 - Beneficiária: GRANITOS ZUCCHI LTDA; Termo de Acordo INVEST nº 301/2012 - Beneficiária: VAMTEC VITÓRIA S/A; Termo de Acordo INVEST nº 293/2012 - Beneficiária: MINERAÇÃO IPIRANGA LTDA.

Comunicado 1932 - Comunicados do Presidente do Fundo Nacional de Educação, comunicando a liberação de recursos financeiros que específica. Comunicado nº AL170180/2012 - Escola Estadual de EF e médio Christiano Dias Lopes - R$ 1.444,08; Comunicado nº AL170036/2012 - Conselho da Escola de 1 e 2 graus Prof. Celia Teixeira Do CA - R$ 1.113,16; Comunicado nº AL170037/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Valerio - R$ 1.133,03; Comunicado nº AL170032/2012 - Conselho de Escola - EE DE EF e Medio Jeronimo Monteiro - R$ 1.695,73; Comunicado nº AL170033/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Alto Rio Possmoser - R$ 1.641,90; Comunicado nº AL170034/2012 - Conselho de Escola da EMEF Professora Maria Magdalena Pisa - R$ 431,30; Comunicado nº AL170029/2012 - Conselho de Escola da E P G Professor João Antunes das Dores - R$ 1.878,84; Comunicado nº AL170030/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Januário Ribeiro - R$ 822,23; Comunicado nº AL170031/2012 - Conselho de Escola - R$ 1.431,90; Comunicado nº AL170028/2012 - Caixa Escolar Ofelia Escobar - R$ 2.537,70; Comunicado nº AL170023/2012 - Caixa Escolar Professor Thelmo Torres - R$ 2.688,90;


Comunicado nº AL170024/2012 - Caixa Escolar Alger Ribeiro Bossois - R$ 4.721,60; Comunicado nº AL170025/2012 - Caixa Escolar Joao Goulart - R$ 1.927,95; Comunicado nº AL170021/2012 - Conselho de Escola de Primeiro grau Prof.a Adevalni AZ - R$ 1.702,80; Comunicado nº AL170022/2012 - Conselho de Escola da EMEB Castelinho - R$ 787,54; Comunicado nº AL169930/2012 - Conelho de Escola da EMEF Prezideu Amorim - R$ 2.514,60; Comunicado nº AL170020/2012 - Conselho de Escola da EEEM Dr. Silva Mello - R$ 8.817,40; Comunicado nº AL170027/2012 - Conselho de Escola EMEF Alterosas - R$ 921,00; Comunicado nº AL170026/2012 - Caixa Escolar Senador João de Medeiros Calmon - R$ 4.121,00; Comunicado nº AL170019/2012 - Conselho de Escola da EEEF Professor Lellis - R$ 1.770,58; Comunicado nº AL170017/2012 - Conselho de Escola da EMEB Prosperidade - R$ 686,80; Comunicado nº AL170018/2012 - Conselho de Escola da EEEF Carolina Passos Gaigher - R$ 917,69; Comunicado nº AL170016/2012 - Conselho de Escola da escola de EF Francisco Alves Mendes - R$ 2.070,80; Comunicado nº AL170015/2012 - Caixa Escolar Naydes Brandao - R$ 2.281,50; Comunicado nº AL170013/2012 - Conselho de Escola da EMEF Americo Guimaraes Costa - R$ 3.270,10; Comunicado nº AL170014/2012 - Escola Estadual de EF e Medio Rosa Maria Reis - R$ 37.781,20; Comunicado nº AL169965/2012 - Conselho de Escola da EMEF Professora Maria Stella de Novaes - R$ 1.082,37; Comunicado nº AL169966/2012 - Conselho de Escola da EMEF Mauro Braga - R$ 1.239,31; Comunicado nº AL169967/2012 - Conselho de Escola da EMEF Augusto Ruschi - R$ 1.427,70; Comunicado nº AL169968/2012 - Conselho de Escola da EMEF Francisco Lacerda de Aguiar - R$ 1.932,75; Comunicado nº AL170012/2012 - Conselho de escola da Escola de 1 e 2 graus Silvio Egito Sobr - R$ 9.103,09; Comunicado nº AL170011/2012 - Conselho de Escola da EPSG Pedro de Alcantara Galveas - R$ 759,45; Comunicado nº AL169979/2012 - Caixa Escolar Desembargador Ferreira Coelho - R$ 3.430,20; Comunicado nº AL169978/2012 - Caixa Escolar Antonio Pinto Rodrigues - R$ 1.633,50; Comunicado nº AL169980/2012 - Caixa Escolar Edson Tavares de Souza - R$ 1.597,80; Comunicado nº AL169977/2012 - Caixa Escolar Deolindo Perim - R$ 4.475,90; Comunicado nº AL169976/2012 - Caixa Escolar Henrique Rimolo - R$ 1.257,06; Comunicado nº AL169973/2012 - Caixa Escolar Paulo Mares Guia - R$ 3.286,90; Comunicado nº AL169972/2012 - Caixa Escolar Antonio Bezerra de Farias - R$ 3.616,60; Comunicado nº AL169975/2012 - Caixa Escolar Macionilia Mauricio Bueno - R$ 2.383,97;

Comunicado nº AL169974/2012 - Caixa Escolar Dep. Mikeil Chequer - R$ 1.560,27; Comunicado nº AL169989/2012 - C. E da EMEIEF - Anacleto Jacinto Ribeiro - R$ 31.881,10; Comunicado nº AL169970/2012 - Caixa Escolar Dr. Tancredo de Almeida Neves - R$ 988,20; Comunicado nº AL169971/2012 - Caixa Escolar Saturnino Rangel Mauro - R$ 1.396,06; Comunicado nº AL169969/2012 - Caixa Escolar Espaco Real - R$ 1.097,40; Comunicado nº AL169988/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio David Roldi-EEEFM - R$ 2.483,10; Comunicado nº AL169987/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Frederico Pretti - R$ 436,06; Comunicado nº AL169985/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Vera Cruz - R$ 522,87; Comunicado nº AL169986/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Eurico Salles - R$ 1.763,66; Comunicado nº AL169983/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Prof.a Carlos D. M. Cunh - R$ 1.321,28; Comunicado nº AL169982/2012 - Conselho De Escola da EE DE EF e Medio Padre Antonio Volkers - R$ 1.818,16; Comunicado nº AL169984/2012 - Conselho de Escola da EEEFM São Domingos - R$ 1.445,22; Comunicado nº AL169981/2012 - Conselho de Escola da EPG Bairro Boa Vista - R$ 1.068,00; Comunicado nº AL170001/2012 - Conselho de Escola da EMEF Professor Joao Bandeira - R$ 2.514,60; Comunicado nº AL170002/2012 - Conselho de Escola da EMEF Padre Anchieta - R$ 1.308,20; Comunicado nº AL170000/2012 - Conselho de Escola da EMEF Alberto de Almeida - R$ 3.125,20; Comunicado nº AL169999/2012 - Conselho de Escola da EPG Assentamento Uniao - R$ 30.948,80; Comunicado nº AL169996/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Prof.a Divaneta Lessa MO - R$ 1.417,64;

Comunicado nº AL169995/2012 - Conselho de Escola da EMEF - EMEF Novo Horizonte - R$ 4.223,90; Comunicado nº AL169997/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof. Naly da Encarnação Miranda - R$ 1.130,60; Comunicado nº AL169998/2012 - Caixa Escolar Nair Dias Barbosa - R$ 1.079,79; Comunicado nº AL169993/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof.a Amélia Loureiro Barroso - R$ 1.660,18; Comunicado nº AL169991/2012 - Conselho de Escola da EPSG Holmeister - R$ 2.292,00; Comunicado nº AL169992/2012 - AEC/Escola de 1 grau Pedro Milaneze Altoe - R$ 2.655,30; Comunicado nº AL169994/2012 - Conselho de Escola da EMEF Professora Valeria Maria Miranda - R$ 4.572,50; Comunicado nº AL169990/2012 - AEC da Escola de 1 grau Joao Valin e Com Sobreiro - R$ 4.223,34; Comunicado nº AL170010/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Honorio Fraga - R$ 932,16;


Comunicado nº AL170009/2012 - Conselho de Escola da EEEF Dr. Moacir Avidos - R$ 816,28; Comunicado nº AL170008/2012 - Conselho de Escola da EMEF Experimental de Vitoria Ufes - R$ 989,18; Comunicado nº AL170007/2012 - Conselho de Escola da EMEF Joao Calmon - R$ 4.509,50; Comunicado nº AL170006/2012 - C. E da EMEIEF Florencio Bento Alves - R$ 29.532,60; Comunicado nº AL170005/2012 - C. E. da EMEIEF Luiz Joao Gomes - R$ 26.271,60; Comunicado nº AL170004/2012 - C. E da EMEIEF Norma Vicente Ferreira - R$ 24.965,60; Comunicado nº AL170003/2012 - Conselho de Escola da EMEF Suzete Cuendet - R$ 3.463,30; Comunicado nº AL169911/2012 - C. E. da EMEIEF Meale Lesqueves - R$ 2.878,36; Comunicado nº AL169912/2012 - C. E. da EMEIEF Pedro Siqueira - R$ 34.361,60; Comunicado nº AL169913/2012 - Conselho de Escola da EMEF Edna de Mattos Siqueira Gaudio - R$ 889,83. Comunicado nº AL170045/2012 - Conselho de Escola da EPSG Americo Silvares - R$ 2.101,44; Comunicado nº AL169924/2012 - Conselho de Escola da EMEF Arthur da Costa e Silva - R$ 1.349,90; Comunicado nº AL169923/2012 - Conselho de Escola da EMEF Adevalni Sysesmundo Ferreira de Azev - R$ 3.276,40; Comunicado nº AL169922/2012 - Conselho de Escola da EMEF Izaura Marques da Silva - R$ 886,12; Comunicado nº AL169921/2012 - Conselho de Escola da EMEF Castelo Branco - R$ 1.424,93; Comunicado nº AL169920/2012 - Conselho de Escola da EMEF Moacyr Avidos - R$ 985,34; Comunicado nº AL169919/2012 - Conselho de Escola da EMEF Heloisa Abreu Judice de Mattos - R$ 980,60; Comunicado nº AL169918/2012 - Conselho de Escola da EMEF Anacleta Schneider Lucas - R$ 849,24; Comunicado nº AL169917/2012 - Conselho de Escola da Escolda de 1 grau Caxixe - R$ 1.595,22; Comunicado nº AL169915/2012 - Conselho de Escola da EMEF Eber Louzada Zippinotti - R$ 1.677,94; Comunicado nº AL169916/2012 - Conselho de Escola da EMEF Jose Lemos de Miranda - R$ 674,56; Comunicado nº AL169914/2012 - Caixa Escolar Graciano Neves - R$ 1.107,49;

Comunicado nº AL169928/2012 - Conselho de Escola da EMEF Eliane Rodrigues dos Santos - R$ 2.125,22; Comunicado nº AL169927/2012 - Conselho de Escola da EMEF Juscelino Kubitscheck de Oliveira - R$ 4.156,70; Comunicado nº AL1699252012 - Conselho de Escola da EMEF Aristobulo Barbosa Leao - R$ 3.568,30; Comunicado nº AL169926/2012 - Conselho de Escola da EMEF Caciliano Abel de Almeida - R$ 3.450,70; Comunicado nº AL169933/2012 - Conselho de Escola da EMEF Julite Miranda Freitas - R$ 1.744,30; Comunicado nº AL169932/2012 - Conselho de Escola da EMEF São Diogo - R$ 1.824,60; Comunicado nº AL170173/2012 - Caixa Escolar Guilherme Santos - R$ 4.154,60; Comunicado nº AL170172/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Marcilio Dias - R$ 26.519,15;

Comunicado nº AL170171/2012 - Caixa Escolar Prof. Paulo Cesar Vinha - R$ 5.325,84; Comunicado nº AL170169/2012 - Conselho de Escola EPG Professora Mariuza Sechin - R$ 1.522,14; Comunicado nº AL170170/2012 - Caixa Escolar Professor Luiz Malizeck - R$ 898,42; Comunicado nº AL170067/2012 - Conselho de Escpça da EEEF Mestre Alvaro - R$ 2.504,89; Comunicado nº AL170066/2012 - Conselho de Escpça da EEEF Domingos Jose Martins - R$ 1.551,60; Comunicado nº AL170065/2012 - Caixa Escolar Pedro Herkenhoff - R$ 3.335,20; Comunicado nº AL170064/2012 - EEEF Prefeito Jose Maria Miguel Feu Rosa - R$ 43.967,40; Comunicado nº AL170053/2012 - Conselho de Escola da escola de 1 grau Prof. Augusto Luciano - R$ 42.839,85; Comunicado nº AL170052/2012 - Conselho de Escola EPG Francisco Nascimento - R$ 2.447,40; Comunicado nº AL170051/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Francisca Peixoto Miguel - R$ 1.534,80; Comunicado nº AL170082/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Getulio P. Loureiro - R$ 1.772,10; Comunicado nº AL170080/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Prof. Hosana Salles - R$ 1.058,04; Comunicado nº AL170081/2012 - Conselho Escolar da EMEF Narciso Araujo - R$ 23.174,95; Comunicado nº AL170078/2012 - Conselho de Escola da Escola Est.DE EF e Medio Aristides Freire - R$ 978,11; Comunicado nº AL170079/2012 - Conselho de Escola da EPSG Jesus Cristo Rei - R$ 24.200,00; Comunicado nº AL170077/2012 - Conselho Escola da Escola de 1 grau Padre Antunes Siqueira - R$ 1.602,00; Comunicado nº AL170076/2012 - Conselho de Escola da EPG São Joao do Sobrado - R$ 1.602,00; Comunicado nº AL170075/2012 - Conselho de Escola da EPSG Gisela Salloker Fayet - R$ 1.589,40; Comunicado nº AL170074/2012 - Conselho de Escola da EMEF - EMEF Min. Petronio Portella - R$ 3.167,20; Comunicado nº AL170072/2012 - Conselho de Escola da EEEF Professor Jorge Anizio Borjaille - R$ 1.440,30; Comunicado nº AL170073/2012 - Conselho de Escola da EPSG Maria Penedo - R$ 2.533,50; Comunicado nº AL170071/2012 - Conselho de Escola da EPG Prof. Augusto Carvalho - R$ 1.387,80; Comunicado nº AL170069/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Dermeval Leite Ribeiro - R$ 781,19; Comunicado nº AL170068/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Graça Aranha - R$ 4.106,30; Comunicado nº AL170070/2012 - Conselho de Escola da EMEF Atilio Pizzol - R$ 1.719,27; Comunicado nº AL170054/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Liberal Zandonadi - R$ 1.947,65; Comunicado nº AL170055/2012 - Conselho de Escola da EEEF Princesa Isabel - R$ 1.179,30; Comunicado nº AL170056/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Angélica Paixao - R$ 965,81;


Comunicado nº AL170057/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Aristeu Aguia - R$ 2.493,60; Comunicado nº AL170138/2012 - Conselho de Escola da EPG Ventino da Costa Brandão - R$ 1.376,99; Comunicado nº AL170129/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Quintiliano de Azevedo - R$ 2.468,40; Comunicado nº AL170130/2012 - Conselho de Escola da EPSG Atilio Vivacqua - R$ 1.660,80; Comunicado nº AL170131/2012 - Conselho da Escola EPG Jose Rodrigues Coutinho - R$ 4.589,60; Comunicado nº AL170132/2012 - Conselho de Escola da EPG Arlindo Ferreira Lopes - R$ 36.548,29; Comunicado nº AL170133/2012 - Conselho De Escola da Escola de 1 e 2 graus Juvenal Nolasc - R$ 1.791,00; Comunicado nº AL170122/2012 - Conselho de Escola da EEEF Daniel Comboni - R$ 1.586,11; Comunicado nº AL170123/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Pio XII - R$ 1.124,38; Comunicado nº AL170124/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Armando Barbosa Quitiba - R$ 1.095,30; Comunicado nº AL170125/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Clotilde Rato - R$ 90.342,65; Comunicado nº AL170126/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Antonio Carneiro Ribe - R$ 2.829,69; Comunicado nº AL170127/2012 - Conselho de Escola da EPSG Ary Parreiras - R$ 79.722,60; Comunicado nº AL170128/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Antonio Jacques Soares - R$ 1.050,93; Comunicado nº AL170237/2012 - Conselho de Escola da EE DE ENS Medio Elza Lemos Andreata - R$ 9.323,00; Comunicado nº AL170238/2012 - Conselho de Escola do Centro Estadual de Eja de Vitória - R$ 17.083,80; Comunicado nº AL170239/2012 - Conselho do Instituto de Educação Prof. Agenor Roriz - R$ 4.525,20; Comunicado nº AL170240/2012 - Caixa Escolar Gov. Christiano Dias Lopes Filho - R$ 2.053,55; Comunicado nº AL170121/2012 - Conselho de Escola da Escola Estadual de EF São José - R$ 1.164,60; Comunicado nº AL170232/2012 - Conselho de Escola da EMEF Octacilio Lomba - R$ 748,50;

Comunicado nº AL170233/2012 - Conselho de Escola da EMEF Flor de Cactos - R$ 1.997,20; Comunicado nº AL170234/2012 - Conselho de Consorcio das Esc. Unipluridocentes de Roda D’agua - R$ 2.989,50; Comunicado nº AL170235/2012 - Conselho de Escola da EMEF Paulo Reglus Neves Freire - R$ 53.621,69; Comunicado nº AL170236/2012 - Conselho de Escola da EE DE Ensino Medio São Francisco - R$ 1.116,80; Comunicado nº AL170150/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Joventina Simoes - R$ 771,40; Comunicado nº AL170151/2012 - Caixa Escolar Professor Zaluar Dias - R$ 1.101,60; Comunicado nº AL170152/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Manoel Lopes - R$ 1.293,73; Comunicado nº AL170229/2012 - Conselho de Escola da EM do EF Prof.a Esther da Costa Santos - R$ 1.151,40;

Comunicado nº AL170230/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Agostinho Agrizzi - R$ 972,06; Comunicado nº AL17031/2012 - Conselho de Escola da EMEF Paulo Roberto Vieira Gomes - R$ 1.179,36; Comunicado nº AL170254/2012 - EMEF Prof.a Maria Magdalena Magnano Cardoso - R$ 648,00 Comunicado nº AL170145/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Elvira Barros - R$ 686,69; Comunicado nº AL170146/2012 - Conselho de Escola da EPG Professora Anna Gomes - R$ 2.283,60; Comunicado nº AL170147 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Joaquim Caetano de Pai - R$ 624,74; Comunicado nº AL170148/2012 - Conselho de Escola da EPSG Jose Carlos Castro - R$ 1.770,54; Comunicado nº AL170149/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Antoni - R$ 2.399,10; Comunicado nº AL170249/2012 - Caixa Escolar Escola Parque - R$ 2.422,20; Comunicado nº AL170250/2012 - Conselho da Escola Ceim Arco Iris - R$ 2.237,80; Comunicado nº AL170251/2012 - Conselho de escola do Cemei Odorico Domingos - R$ 2.431,00; Comunicado nº AL170252/2012 - EMEIEF Eliza Pacheco Alves - R$ 6.141,80; Comunicado nº AL170253/2012 - Conselho de Escola da EMEF Laurinda dos Anjos - R$ 504,00; Comunicado nº AL170243/2012 - Conselho da EE DE Ens Medio Guilhermina Hulda Kruger Reinholz - R$ 3.301,20; Comunicado nº AL170244/2012 - Conselho de escola da EEEM Guarapari - R$ 4.567,20; Comunicado nº AL170245/2012 - Conselho de Escola da EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues - R$ 1.587,30; Comunicado nº AL170246/2012 - Conselho de Escola da EMEF Maria Leoor Pereira da Silva - R$ 1.159,62; Comunicado nº AL170247/2012 - Conselho de Escola da EMEF Cidade Pomar - R$ 806,46; Comunicado nº AL170248/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof.a Iolanda Schineider Rangel Da S - R$ 3.467,50; Comunicado nº AL170276/2012 - CEI Municipal Aurora Nunes de Oliveira - R$ 2.939,40; Comunicado nº AL170277/2012 - Conselho de Escola do CEI Tania Aparecida Nicolau - R$ 1.842,00; Comunicado nº AL170278/2012 - Conselho Escola Creche Municipal Tia Joany Miranda - R$ 1.192,40; Comunicado nº AL170241/2012 - Conselho de Escola do CEMEI Lar de Fatima - R$ 2.456,20; Comunicado nº AL170242/2012 - Conselho de Escola do CEMEI Regina Celia Meneguetti Frisso - R$ 1.776,40; Comunicado nº AL170272/2012 - Conselho de Escola EMEF Assentamento Rodeio - R$ 720,00; Comunicado nº AL170273/2012 - Conselho de Escola da EMEF São Jose - R$ 432,00; Comunicado nº AL170274/2012 - EMEIEF Marluce Bianchi de Souza Viana - R$ 1.116,80; Comunicado nº AL170275/2012 - CEMEI Maria Nelia Pereira de Melo - R$ 1.180,60; Comunicado nº AL170268/2012 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Corrego do Cristal - R$ 432,00;


Comunicado nº AL170269/2012 - Conselho de Escola da EMEF Patrimonio do Corrego da Penha - R$ 882,30; Comunicado nº AL170270/2012 - Conselho de Escola EMEF Corrego do Marcelino - R$ 612,00; Comunicado nº AL170271/2012 - Conselho de Escola da EMEF Campo Belo - R$ 576,00; Comunicado nº AL170263/2012 - Conselho de Escola EMEF Corrego do Ouro - R$ 252,00; Comunicado nº AL170264/2012 - Conselho de Escola EMEF Agua Limpa - R$ 888,60; Comunicado nº AL170265/2012 - Conselho de Escola da EMEF Corrego do Augusto - R$ 819,30; Comunicado nº AL170266/2012 - Conselho de Escola EMEF Barra do Corrego Grande - R$ 540,00; Comunicado nº AL170267/2012 - Conselho de Escola da EMEF Cachoeira do Muniz - R$ 720,00; Comunicado nº AL170255/2012 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Corrego da Travessia - R$ 504,00; Comunicado nº AL170256/2012 - Escola Municipal de EF Corrego do Marui - R$ 432,00; Comunicado nº AL170257/2012 - Conselho de Escola da EMEF Fazenda Santa Rita - R$ 396,00; Comunicado nº AL170258/2012 - Escola Municipal de EF São Miguel - R$ 825,60; Comunicado nº AL170259/2012 - Conselho de Escola da EMEF Corrego da Palmeira - R$ 756,30; Comunicado nº AL170260/2012 - Conselho de Escola EMEF São Luiz Rei - R$ 819,30; Comunicado nº AL170261/2012 - Conselho de Escola da EMEF Corrego da Pedra - R$ 504,00; Comunicado nº AL170262/2012 - Conselho de Escola da EMEF Area Pereira - R$ 648,00; Comunicado nº AL169950/2012 - Conselho de Escpça da EMEF Marechal Mascarenhas de Moraes - R$ 2.057,54; Comunicado nº AL169949/2012 - Conselho de Escola da EMEF Jonas Farias - R$ 4.133,60; Comunicado nº AL169948/2012 - Conselho de Escola da EMEF Dr. Helio Ferraz - R$ 1.643,50; Comunicado nº AL169947/2012 - Conselho de Escola da EMEF Serrana - R$ 2.618,72; Comunicado nº AL169943/2012 - Conselho de Escola da EMEF Cascata - R$ 833,89; Comunicado nº AL169942/2012 - Conselho de Escola da EMEF Leonor Miguel Feu Rosa - R$ 1.280,36; Comunicado nº AL169941/2012 - Conselho de Escola da EMEF São Marcos - R$ 1.654,50; Comunicado nº AL169940/2012 - Conselho de Escola da EMEF Governador Carlos Lindemberg - R$ 4.517,90; Comunicado nº AL169939/2012 - Conselho de Escola da EMEF Lacy Zuleica Nunes - R$ 2.659,50;

Comunicado nº AL169938/2012 - Conselho de Escola EMEF Tancredo de Almeida Neves - R$ 931,51; Comunicado nº AL169937/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Euzelia Lyrio - R$ 1.072,20; Comunicado nº AL169936/2012 - Conselho de Escola da EMEF Altair Siqueira Costa/2012 - R$ 856,10; Comunicado nº AL169934/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof.a Alba Lilia Castelo Miguel - R$ 2.088,69;

Comunicado nº AL169935/2012 - Conselho de Escola da EMEF Serra Dourada - R$ 2.835,94; Comunicado nº AL169955/2012 - Conselho da Escola Alvimar Silva - R$ 1.436,10; Comunicado nº AL169954/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Francisco de Assis Perei - R$ 1.421,30; Comunicado nº AL169953/2012 - Conselho de Escola da EMEF Alvimar Silva - R$ 2.481,00; Comunicado nº AL169931/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof. Vercenilio da Silva Pascoal - R$ 1.280,40; Comunicado nº AL169929/2012 - Conselho de Escola da EMEF São Vicente de Paulo - R$ 1.411,99; Comunicado nº AL170038/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Marcondes de Souza - R$ 1.288,09; Comunicado nº AL170044/2012 - Conselho de Escola de EF Celestino de Almeida - R$ 36.330,10; Comunicado nº AL170039/2012 - Conselho de Escola da EPG Stellita Ramos - R$ 766,34; Comunicado nº AL170041/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Maria de Abreu Alvim - R$ 1.484,40; Comunicado nº AL170040/2012 - Conselho de Escola da Escola Estadual de EF Egidio Bordoni - R$ 1.194,00; Comunicado nº AL170043/2012 - Caixa Escolar Antonia Malbar - R$ 1.520,10; Comunicado nº AL170042/2012 - Conselho de Escola da EPG Dr. Edward Abreu do Nascimento - R$ 52.000,00; Comunicado nº AL170181/2012 - Conselho de Escola EEEF Jardim Feliz - R$ 1.637,70; Comunicado nº AL170182/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Nossa Senhora da Conceição - R$ 2.558,70; Comunicado nº AL170183/2012 - Conselho de Escola da EPG Manoel Paschoal de Oliveira - R$ 44.668,20; Comunicado nº AL170176/2012 - Conselho de Escola da EPG Boa Vista - R$ 36.652,20; Comunicado nº AL170177/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Joassuba - R$ 1.545,30; Comunicado nº AL170178/2012 - Conselho de Escola da EEEF Cotaxe - R$ 2.035,20; Comunicado nº AL170179/2012 - Escola Estadual DE EF e Medio Arquimino Mattos - R$ 2.317,20; Comunicado nº AL170190/2012 - Conselho de Escola da EEEF Jones Jose Do Nascimento - R$ 3.352,00; Comunicado nº AL170191/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Professor Domingos Ubaldo - R$ 1.423,66; Comunicado nº AL170174/2012 - Conselho de Escola EEEFM Sebastião Coimbra Elizeu - R$ 1.158,52;

Comunicado nº AL170175/2012 - Conselho de Escola de 1 e 2 grau Prof.a Petronilhavidigal - R$ 1.532,80; Comunicado nº AL170186/2012 - Conselho de Escola da EPG Orestes Souto Novaes - R$ 822,16; Comunicado nº AL170187/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Prof. Aldy Soares - R$ 813,69; Comunicado nº AL170188/2012 - Conselho de escola da EPSG Belmiro Teixeira Pimenta - R$ 1.319,82; Comunicado nº AL170189/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Jose Taveira dos Santos - R$ 1.168,80; Comunicado nº AL170200/2012 - Conselho de Escola da EPG Presidente Castelo Branco - R$ 1.433,30;


Comunicado nº AL170201/2012 - Conselho de Escola da EPSG Ana Monteiro de Paiva - R$ 1.154,10; Comunicado nº AL170184/2012 - Conselho da EE DE EF e Medio Teotonio Brandao Vilela - R$ 45.930,52; Comunicado nº AL170185/2012 - Conselho de Escola da EPSG Sirena Rezende Fonseca - R$ 819,46; Comunicado nº AL170194/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Lions Club de Colatina - R$ 2.772,90; Comunicado nº AL170195/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Alegre - R$ 1.049,10; Comunicado nº AL170196/2012 - Escola Estadual de Ensino Fundamental - EEEF - R$ 2.089,75; Comunicado nº AL170197/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Regina Bolsanello Fornazier - R$ 929,27; Comunicado nº AL170198/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Barão do Rio Branco - R$ 1.189,80; Comunicado nº AL170199/2012 - Conselho de Escola da AEC EPG Agostinho Simonato - R$ 929,40; Comunicado nº AL170213/2012 - Conselho de Escola da EMEF Jorge Amado - R$ 4.067,09; Comunicado nº AL170214/2012 - Conselho de Escola da EMEF João Paulo II - R$ 4.610,30; Comunicado nº AL170192/2012 - Conselho de Escola da EPG Elice Baptista Gaudio - R$ 36.254,60; Comunicado nº AL170193/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF Zuleima Fortes Faria - R$ 29.844,06; Comunicado nº AL170209/2012 - Conselho da EE DE EF e Medio Jose Damasceno Filho - R$ 842,92; Comunicado nº AL170210/2012 - Conselho de Escola da EPG Nossa Senhora da Aparecida - R$ 700,65; Comunicado nº AL170211/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Zenobia Leao - R$ 3.127,30; Comunicado nº AL170212/2012 - Conselho de Escola da EMEF Prof. Darcy Ribeiro - R$ 3.293,20; Comunicado nº AL170205/2012 - Conselho de Escola da Escola Estadual DE EF e Medio São Luis; Comunicado nº AL170206/2012 - Conselho de Escola da EEEF Dante Michelini - R$ 1.379,40; Comunicado nº AL170207/2012 - Conselho da Escola Estadual de Ensino Fundamental Brasil - R$ 1.742,70; Comunicado nº AL170208/2012 - Conselho Escola da EPG Dr. Emilio Roberto Zanotti - R$ 1.830,24; Comunicado nº AL170224/2012 - Conselho de Escola da EMEF Custodia Dias de Campos - R$ 1.204,50; Comunicado nº AL170225/2012 - Conselho de Escola da EMEF Adão Benezath - R$ 1.835,10;

Comunicado nº AL170202/2012 - Conselho de Escola da EEEF Germano Andre Lube - R$ 1.801,04; Comunicado nº AL170203/2012 - Conselho de Escola EEEFM Judith Da Silva Goes Coutinho - R$ 1.119,49; Comunicado nº AL170204/2012 - Conselho de Escola Desembargador Candido Marinho - R$ 33.758,61; Comunicado nº AL170218/2012 - Conselho de Escola da EMEF Corrego do Pocao - R$ 819,30; Comunicado nº AL170219/2012 - Conselho de Escola da EMEF Centro da Serra - R$ 1.711,20; Comunicado nº AL170220/2012 - C.E. da EMPEF Manoel Marcondes de Souza - R$ 384,00; Comunicado nº AL170221/2012 - AEC Martha Holz Grunenewald - R$ 3.349,40;

Comunicado nº AL170222/2012 - Conselho de Escola da EMEF Regina Maria Silva - R$ 1.122,48; Comunicado nº AL170223/2012 - Conselho de Escola da EMEF Centro de Jacaraipe - R$ 2.525,10; Comunicado nº AL170103/2012 - Conselho de Escola da EEEF Prof. Juraci Machado - R$ 1.958,44; Comunicado nº AL170104/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Prof.a Inah Wernec - R$ 2.322,04; Comunicado nº AL170105/2012 - Conselho de Escola da EMEF Elpidia Coimbra - R$ 2.569,20; Comunicado nº AL170215/2012 - Conselho de Escola da EMEF Aldary Nunes - R$ 2.861,21; Comunicado nº AL170216/2012 - Caixa Escolar Brunella II - R$ 1.925,64; Comunicado nº AL170217/2012 - Conselho das Escolas Consorciadas do Município de Barra de São Francisco - R$ 840,00; Comunicado nº AL170097/2012 - Conselho de EPSG Padre Manoel da Nobrega - R$ 721,61; Comunicado nº AL170098/2012 - Conselho de Escola da EEFM Francelina Carneiro Setubal - R$ 1.215,57; Comunicado nº AL170099/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Nossa Sra. Da Saúde - R$ - 1.335,84; Comunicado nº AL170100/2012 - Conselho de Escola da EPG Mariano Firme de Souza - R$ 4.251,20; Comunicado nº AL170101/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Lions Sebastião de Paiva Vidaurre - R$ 934,92; Comunicado nº AL170102/2012 - Conselho de Escola da EPG Wilson Rezende - R$ 1.545,30; Comunicado nº AL170093/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Prof.a Nea Monteiro Costa - R$ 1.088,12; Comunicado nº AL170094/2012 - Conselho de Escola da EPG Dr. Aristides Alexandre Campos - R$ 1.039,29; Comunicado nº AL170095/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Theodomiro Ribeiro Coelho - R$ 271,00; Comunicado nº AL170096/2012 - Conselho de Escola EPSG Nelson Vieira Pimentel - R$ 1.317,45; Comunicado nº AL170089/2012 - Conselho de Escola EEEFM Fioravante Caliman - R$ 1.146,81; Comunicado nº AL170090/2012 - Conselho de Escola da EPSG Gomes Cardim - R$ 2.173,80; Comunicado nº AL170091/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Maria de Novaes Pinheiro - R$ 2.548,20; Comunicado nº AL170092/2012 - Conselho de Escola da EPSG Professora Maria Penedo - R$ 1.029,36; Comunicado nº AL170085/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Prof.a Filomena Quitiba - R$ 922,12; Comunicado nº AL170086/2012 - Caixa Escolar Ricardina Stamato da Fonseca - R$ 1.457,10; Comunicado nº AL170087/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Clube do Bosque - R$ 1.107,90; Comunicado nº AL170088/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Pedro Canario Ribeiro - R$ 1.858,20; Comunicado nº AL170226/2012 - Conselho de Escola EMEF Ismenio de Almeida Vidigal - R$ 1.519,33; Comunicado nº AL170227/2012 - Conselho de Escola da EMEF Adilson da Silva Castro - R$ 880,10;


Comunicado nº AL170228/2012 - Conselho de Escola Da EMEF Ronaldo Soares - R$ 933,60; Comunicado nº AL170083/2012 - Conselho de Escola da EMEF Feu Rosa - R$ 2.943,25; Comunicado nº AL170084/2012 - Conselho de Escola da Escola PSG Prof.a Maria Trindade de Oliveira - R$ 3.242,80; Comunicado nº AL170117/2012 - Conselho de Escola DE EF e Medio Ana Lopes Balestrero - R$ 1.307,99; Comunicado nº AL170118/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF Pedro Jose Vieira- R$ 1.365,48; Comunicado nº AL170119/2012 - Conselho de Escola da EPSG Pedreiras - R$ 925,09; Comunicado nº AL170120/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Primo Bitti - R$ 1.267,11; Comunicado nº AL170112/2012 - Conselho de Escola / EEEFM de Mucuri - R$ 1.089,94; Comunicado nº AL170113/2012 - Conselho de Escola da EPG Maria Angelica Marangoni Sant Ana - R$ 904,80; Comunicado nº AL170114/2012 - Conselho de Escola da Escola Estadual de Ensino - R$ 1.543,41; Comunicado nº AL170115/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Antonio Lemos Junior - R$ 1.505,40; Comunicado nº AL170116/2012 - Conselho da Escola de 1 e 2 graus - Jose Corrente - R$ 1.350,00; Comunicado nº AL170109/2012 - Caixa Escolar Maria Eleonora D Azevedo Pereira - R$ 1.727,53; Comunicado nº AL170110/2012 - EEEF Luiz de Camoes - R$ 4.138,20; Comunicado nº AL170111/2012 - Caixa Escolar Prof.a Raymunda de Mendonça - R$ 2.403,30; Comunicado nº AL170143/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Campinho - R$ 2.506,20; Comunicado nº AL170144/2012 - Conselho de Escola da EPG Adalberto Queiroz - R$ 56.476,00; Comunicado nº AL170106/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus de Ponto Alto - R$ 627,46; Comunicado nº AL170107/2012 - Conselho de Escola da EPSG Teofilo Paulino - R$ 838,74; Comunicado nº AL170108/2012 - CEEEEFM Victorio Bravim - R$ 718,55; Comunicado nº AL170139/2012 - Caixa Escolar Jose Siqueira Santa Clara - R$ 1.665,00; Comunicado nº AL170140/2012 - Conselho de Escola 1 e 2 graus São Jose - R$ 710,49; Comunicado nº AL170141/2012 - Cons. De Escola de 1 grau Prof. Elpidio Campos de Oliveira - R$ 4.484,60; Comunicado nº AL170142/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Prof. Santos Pinto - R$ 832,91; Comunicado nº AL170134/2012 - Cons. De Escola da EPG Antonio Engracio da Silva - R$ 1.064,39;

Comunicado nº AL170135/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Presidente Luebke - R$ 2.434,80; Comunicado nº AL170136/2012 - Conselho de Escola da EPG Auto Guimaraes e Souza - R$ 1.131,00; Comunicado nº AL170137/2012 - Conselho Escolar da EEEF Prof. Manoel Abreu - R$ 2.366,65; Comunicado nº AL170046/2012 - Conselho de Escola Estadual DE EF Prof. Regina Banhos Paixão - R$ 4.940,00;

Comunicado nº AL170156/2012 - Conselho de Escola EPSG Henrique Coutinho - R$ 1.833,00; Comunicado nº AL170162/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Prof. Carlos Mendes - R$ 816,53; Comunicado nº AL170155/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Leogildo Severiano de Souza - R$ 52.000,00; Comunicado nº AL170165/2012 - Conselho de Escola da EPSG Jose Roberto Christo - R$ 485,57; Comunicado nº AL170153/2012 - Conselho de Escola EPSG Saturnino Rangel Mauro - R$ 965,34; Comunicado nº AL170154/2012 - Caixa Escolar Izaltina Almeida Fernandes - R$ 2.562,90; Comunicado nº AL170047/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 e 2 graus Nestor Gomes - R$ 1.497,30; Comunicado nº AL170048/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Zumbi dos Palmares - R$ 1.581,41; Comunicado nº AL170049/2012 - Conselho de Escola da EEEF Presidente Medici - R$ 36.923,37; Comunicado nº AL170168/2012 - Conselho de Escola EPG Santa Cecilia - R$ 1.047,00; Comunicado nº AL170167/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Palmerindo Vieira Campos - R$ 830,82; Comunicado nº AL170166/2012 - Conselho de Escola de 1 grau Fraternidade e Luz - R$ 1.190,25; Comunicado nº AL170164/2012 - Conselho de Escola da EPSG Iracema Conceicao da Silva - R$ 2.615,40; Comunicado nº AL170163/2012 - Cons. De Escola da EPSG Joao Crisostomo Beleza - R$ 744,93; Comunicado nº AL170161/2012 - Conselho da Escola de 1 e 2 graus Antonio Acha - R$ 6.393,20; Comunicado nº AL170157/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Virginio Pereira - R$ 1.340,15; Comunicado nº AL170159/2012 - Conselho de Escola da EEEF Manoel Rozindo da Silva - R$ 898,89; Comunicado nº AL170160/2012 - Cons. De Escola EPG Dr. Souza Araujo - R$ 36.457,10; Comunicado nº AL170158/2012 - Conselho de Escola da EPG Laranjeiras - R$ 1.236,61; Comunicado nº AL170058/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Prof.a Carolina Pichler - R$ 875,24; Comunicado nº AL169956/2012 - Conselho da Escola de 1 e 2 graus Ulisses dos Santos Filho Comunicado nº AL170063/2012 - Cons. De Escola da EEEFM Prof.a Maura Abaurre - R$ 52.000,00; Comunicado nº AL170062/2012 - Conselho de Escola da EE DO EF Jose de Caldas Brito - R$ 3.110,10; Comunicado nº AL170061/2012 - Conselho de Escola da EE DE EF e Medio Prof.a Aleyde Cosme - R$ 1.054,79;

Comunicado nº AL170060/2012 - Conselho de Escola de EPSG Rio Novo do Sul - R$ 1.974,65; Comunicado nº AL170059/2012 - Conselho de Escola da Escola de 1 grau Taquara 1 - R$ 1.746,90; Comunicado nº AL170050/2012 - Cons. De Escola da Escola de 1 e 2 graus Aristobulo Barbosa - R$ 11.325,80; Comunicado nº AL169909/2012 - Conselho de Escola da EMEIEF Patrimonio de São Goncalo - R$ 3.568,50;


Comunicado nº AL169910/2012 - Assoc Escola e Comunidade AEC da EMEF Prof.a Maria Rodrigues D - R$ 21.985,10; Comunicado nº AL169908/2012 - Conselho de Escola da EEEFM Alarico Jose de Lima - R$ 640,24; Comunicado nº AL169962/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Dr. Arcilio Tononi - R$ 1.143,60; Comunicado nº AL169961/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Dr. Denizart Santos - R$ 2.334,00; Comunicado nº AL169960/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Constantino Jose Vieira - R$ 4.449,99; Comunicado nº AL169959/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Adamastor Furtado - R$ 3.265,90; Comunicado nº AL169957/2012 - Conselho de Escola da EMEF Marcilio de Noronha - R$ 2.577,60; Comunicado nº AL169958/2012 - Conselho da Escola de 1 grau Dr. Tancredo de Almeida Neves - R$ 1.658,11; Comunicado nº AL169963/2012 - Conselho de Escola da EMEF Elzira Vivacqua dos Santos - R$ 3.139,90; Comunicado nº AL169964/2012 - Conselho de Escola da EMEF Jose Aureo Monjardim - R$ 33.000,00; Comunicado nº AL169946/2012 - Conselho de Escola da EMEF Manoel Carlos de Miranda - R$ 2.531,19; Comunicado nº AL169945/2012 - Conselho de Escola da EMEF Jardim Bela Vista - R$ 1.733,50; Comunicado nº AL169944/2012 - Conselho de Escola da EMEF Aureniria Correa Pimentel - R$ 3.005,25; Comunicado nº AL169951/2012 - Conselho de Escola da EMEF Alvaro de Castro Mattos - R$ 1.112,74; Comunicado nº AL169952/2012 - Conselho de Escola da EMEF Maria Jose Costa Moraes - R$ 3.333,10;

Mensagem nº 004/2013 - Encaminhando Relatório dos Créditos Suplementares e Especiais abertos no período de setembro a dezembro de 2012. Mensagem nº 26/2013 - Encaminhando relatório sobre a execução do Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo - INVEST-ES, que relaciona.

Ofício nº 180/2013 - Do Deputado Doutor Hércules, solicitando sua renúncia como membro suplente da Comissão de Finanças; Of. Circular nº 75/2013 - Da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Termo Aditivo de Contrato que especifica. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Projeto de Lei nº 148/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: Torna obrigatória a disponibilização, por supermercados e estabelecimentos congêneres, de sacos de papel para a embalagem de produtos e dá outras providências. Relator: Deputado Dary Pagung Entrada na Comissão: 27/03/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013

Projeto de Lei nº 83/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Dispõe sobre advertência quanto ao uso excessivo do sal de cozinha. Relator: Deputado Dary Pagung Entrada na Comissão: 02/04/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013 Projeto de Lei nº 226/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Reconhece o Município de Santa Teresa, a Capital do Jazz e o Blues do Estado do Espírito Santo. Relator: Deputado Dary Pagung Entrada na Comissão: 16/04/2013 Prazo do Relator: 06/05/2013 Prazo da Comissão: 13/05/2013 Projeto de Lei nº 065/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Claudio Vereza Ementa: Altera a Lei nº 9.665 de 2001, que institui o Projeto Social de formação, Qualificação e Habilitação Profissional de condutores de Veículos automotores e dá outras providências. Relator: Deputado Euclério Sampaio Entrada na Comissão: 20/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 22/04/2013 Projeto de Lei nº 250/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Dary Pagung Ementa: Dispõe sobre a proibição de realização de concurso público, no âmbito do Estado do Espírito Santo, exclusivo para a formação de cadastro de reserva. Relator: Deputado Euclério Sampaio Entrada na Comissão: 04/04/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013 Projeto de Lei nº 193/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Dispõe sobre o ressarcimento ao erário das despesas decorrentes de acidentes de trabalho Relator: Deputado José Esmeraldo Entrada na Comissão: 25/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 22/04/2013 Projeto de Lei nº 361/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: Dispõe sobre a criação do Banheiro Família. Relator: Deputado José Esmeraldo Entrada na Comissão: 05/04/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013 Projeto de nº 174/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de bula magistral em medicamentos manipulados. Relator: Deputado José Esmeraldo Entrada na Comissão: 02/04/2013 Prazo do Relator: 06/05/2013 Prazo da Comissão: 13/05/2013


Projeto de Lei nº 205/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas de Call Center encaminhar os contratos por escritos ao contratante de bens e serviços, na forma que especifica. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 26/02/2013 Prazo do Relator: 25/03/2013 Prazo da Comissão: 08/04/2013 Projeto de Lei nº 335/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputado Luzia Toledo Ementa: Determina que todas as embalagens de composição plástica produzidas e adquiridas ou comercializadas no Estado Santo, deverão indicar o tempo de decomposição de seu respectivo produto, bem como os danos causados ao meio ambiente. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 27/03/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013

Projeto de Lei nº 027/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Dr. Hércules Ementa: Obriga os estabelecimentos comerciais divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providências. Relatora: Deputada Luzia Toledo Entrada na Comissão: 20/02/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 15/04/2013

Projeto de Lei nº 172/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Dispõe sobre a responsabilidade no fornecimento de bebidas alcoólicas. Relatora: Deputada Luzia Toledo Entrada na Comissão: 20/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 22/04/2013 Projeto de Lei nº 373/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Dary pagung Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade das operadoras de planos de saúde a avisar previamente e individualmente aos consumidores sobre o descredenciamento de hospitais e médicos no âmbito do Estado do Espírito Santo. Relatora: Deputado Luzia Toledo Entrada na Comissão: 02/04/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013 Projeto de Lei nº 178/2012 - Análise de Mérito Autor: Ex Deputado Esmael de Almeida Ementa: Reconhece a Música Gospel e os eventos a ela relacionados como manifestação cultural. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 25/03/2013 Prazo da Comissão: 08/04/2013 Projeto de Lei nº 095/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Claudio Vereza

Ementa: Altera os termos da Lei nº 7.812/2004, que dispõe sobre a proibição de pessoas jurídicas de direito público e privado que prestam serviços na área da saúde de exigirem do consumidor, para fins de prestação e ou garantia de atendimento, cheque caução. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 19/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 25/04/2013

Projeto de Lei nº 283/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Luiz Durão Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalar dispositivos de segurança que visem salvaguardar a vida dos consumidores usuários de piscinas, nas entidades que oferecem esses serviços, no âmbito do Estado do Espírito Santo. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 18/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 25/04/2013

Projeto de Lei nº 356/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Veda a discriminação dos aprovados em concurso público estadual. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 04/04/2013 Prazo do Relator: 29/04/2013 Prazo da Comissão: 06/05/2013 Projeto de Resolução nº 30/2011 - Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera o Regimento Interno para regular a propositura de Emenda Constitucional Federal de iniciativa das Assembléias Legislativas, na forma do artigo 60, III, da Constituição Federal. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 06/12/2011 Prazo do Relator: 06/02/2012 Prazo da Comissão: 13/02/2012 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: Proposta de Emenda Constitucional nº 06/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Genivaldo Lievore Ementa: Acrescenta §§ 4º e 5º ao artigo 174 da Constituição Estadual, que dispõe sobre garantia de transporte público na educação de ensino fundamental. Relator: Euclério Sampaio Entrada na Comissão: 18/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 15/04/2013 Proposta de Emenda Constitucional nº 10/2011 - Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Renova §§ 2º e 3º do artigo 229 da Constituição Estadual sobre a gratuidade do transporte


coletivo urbano aos maiores de 65 anos, aos menores de cinco anos de idade ás pessoas com deficiência. Relatora: Deputada Luzia Toledo Entrada na Comissão: 19/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 15/04/2013 Projeto de Lei nº 009/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: Obriga as Instituições da Rede Pública de Ensino do Estado do Espírito Santo a fornecer merenda diferenciada para estudantes clinicamente considerados diabéticos tipo 1 (Infarto Juvenil),hipoglicêmicos e celíacos. Relator: Deputado Euclério Sampaio Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 25/03/2013 Prazo da Comissão: 08/04/2013 Projeto de Lei nº 203/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Lucia Dornellas Ementa: Dispõe sobre os fornecedores de bens e serviços de proceder a imediata correção de cobrança indevida e dá outras providências. Relator: Deputado José Esmeraldo Entrada na Comissão: 26/02/2013 Prazo do Relator: 25/03/2013 Prazo da Comissão: 08/04/2013

Projeto de Lei nº 239/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: Propõe o desconto no valor do ticket refeição e alimentação utilizados em restaurantes, lanchonetes, supermercados e estabelecimentos comerciais congêneres. Relatora: Deputado Luzia Toledo Entrada na Comissão: 26/02/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 22/04/2013 Projeto de Lei nº 048/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: dispõe sobre as formas de divulgação das promoções de produtos alimentícios com menos de um mês para o término da validade. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 25/03/2013 Prazo da Comissão: 08/04/2013 Projeto de Lei nº 419/2011 - Análise de Mérito Autor: Deputado Nilton Baiano Ementa: Dispõe sobre a coleta de frascos de medicamentos vazios ou vencidos, no âmbito do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 20/03/2013 Prazo do Relator: 08/04/2013 Prazo da Comissão: 22/04/2013 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Esta Pauta está sujeita a alterações.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE PRESIDENTE: Deputado GILDEVAN FERNANDES VICE-PRESIDENTE: Deputado CACAU LORENZONI REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 11horas

PAUTA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA. 1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: PROJETO DE LEI: Nº 291/2012 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Aparecida Denadai EMENTA: Proibição à fabricação e comercialização de incenso que contenha na composição, benzeno, formol, tolueno, estireno, acetaldeído e monoxodo de carbono. ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 1º REUNIÃO ORDINÁRIA: 16/04/2013 RELATOR: Deputado Cacau Lorenzoni PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Obs.: Pauta gerada no dia 18 de abril de 2013, às 10:10 horas, sujeita a alteração até a hora da reunião.


PRESIDENTE: Deputado SANDRO LOCUTOR VICE-PRESIDENTE: Deputado THEODORICO FERRAÇO REUNIÃO: Extraordinária LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 24/04/2013 DIA DA SEMANA: quarta -feira HORÁRIO:19horas

PAUTA DA 2ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA,

DA 17ª LEGISLATURA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM CONJUNTO COM A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO

1 EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: - Audiência Pública, com objetivo de discutir a “QUALIDADE DO AR E SEUS MECANISMOS DE CONTROLE”. CONVIDADOS:

• Deputados Estaduais; • Secretários Estaduais de Saúde • Secretários Municipais de Saúde • SEAMA • IEMA • Polícia Ambiental • Ministério Público Estadual • Secretários Municipais de Meio

Ambiente do Estado • Faculdades da Grande Vitória • Ecosoft Ambiental • Instituições que formam a S.O.S

Ambiental • Lideranças do Município de Serra

3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Obs.: Pauta gerada no dia 18 de abril de 2013, às 10h20min, sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL

PRESIDENTE: Deputada LUZIA TOLEDO VICE-PRESIDENTE: Deputado CLAUDIO VEREZA REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 22/04/2013 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 12h30min

PAUTA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª

SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Obs.: Pauta gerada no dia 17/04/2013 às 12h10min sujeita a alteração até a hora da Reunião.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PRESIDENTE: Deputado DA VITÓRIA VICE-PRESIDENTE: Deputado(a) GILSINHO LOPES REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 12h30min

PAUTA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 17ª

LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE:


CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF/Circular GP nº 88/2013 - Do Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Deputado Theodorico Ferraço, solicitando consultar os membros desta Comissão acerca da quantidade ideal de titulares e suplentes para o regular funcionamento de seus trabalhos, conforme deliberado em reunião do Colégio de Líderes. Ofício Gab nº 013/2013 - Do Vereador da Câmara Municipal de Aracruz-ES, Exmº Senhor Carlos André Franca de Souza (Paim), solicitando visita técnica na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Aparício Alvarenga, no Distrito de Guaraná no munícipio de Aracruz. CI nº 02/2013 - Do Excelentíssimo Senhor Deputado Marcos Mansur, solicitando apresentação do Senhor Victor Casagrande Presidente da Federação das Empresas Juniores do Espírito Santo, com a finalidade de expor o desenvolvimento educacional e empresarial do Espírito Santo, na reunião ordinária desta Comissão, no dia 14/05/2013. Comunicado nº 114/2013 - Do Ministério da Educação, informando a liberação de recursos financeiros que especifica: AL000114/2013 - Secretaria de Educação do Estado do Espirito Santo, VALOR R$ 1.823.958,50 (Hum milhão oitocentos e vinte e três mil novecentos e cinquenta e oito reais e cinquenta centavos). PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: - Projeto de Lei Nº 325/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: Cria o Programa “Empresa Amiga da Educação” no âmbito do Estado do Espirito Santo. Data de entrada na Comissão: 05/04/2013 Entrada na 1ª Reunião Ordinária: 09/04/2013 Relator: Deputado Marcos Mansur Prazo do Relator: 23/04/2013 Prazo da Comissão: 30/04/2013 Deliberar com os demais pares desta Comissão, acerca da quantidade ideal de titulares e suplentes para o regular funcionamento de seus trabalhos, conforme sugerido em reunião do Colégio de Líderes. Deliberar visita técnica nas Escolas Estaduais de Ensino

Fundamental e Médio Professor Aparício Alvarenga, no Distrito de Guaraná e Dylio Penedo em Jacupemba no munícipio de Aracruz, no dia 16/05/2013, quinta-feira, às 9h30min. Deliberar a apresentação do Senhor Victor Casagrande Presidente da Federação das Empresas Juniores do Espírito Santo, com a finalidade de expor o desenvolvimento educacional e empresarial do Espírito Santo, na reunião ordinária desta Comissão, no dia 14/05/2013. 3 - COMUNICAÇÕES: Visita técnica nas escolas do munícipio de Fundão, no Distrito de Praia Grande e Timbuí, no dia 25/04/2013, quinta-feira, às 9h30min.

Visita técnica na Escola “Dr. Aristides Alexandre Campos”, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no dia 02/05/2013, quinta-feira, às 10h.

Visita Técnica às Escolas Estaduais e Municipais do Município de Guaçuí/ES, com objetivo de discutir as necessidades das mesmas, no dia 09/05/2013, quinta-feira, às 10h.

Explanação do Projeto Pedagógico SEEB, pela Subsecretária Estadual de Educação Básica e Profissional Sr.ª Wanessa Zavarese Sechim, no dia 23/04/2013.

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PRESIDENTE: Deputado GENIVALDO LIEVORE VICE-PRESIDENTE: Deputado LUIZ DURÃO REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 10h

PAUTA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 17ª

LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE: A - CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. B - PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: PROJETO DE LEI Nº77/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Dispõe sobre a alteração da redação do § 2º do artigo 1º da Lei nº 8.870/2008, alterada pela Lei nº 9.097, de 31.12.2008.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº06/2013- Análise de Mérito AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense à Senhora Leonora Michelin Laboissière Mol.


C - PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS: PROJETO DE LEI Nº 11/2013- Análise de Mérito AUTOR: Deputado Euclério Sampaio EMENTA: Dispõe sobre a proibição de fumar nos terminas rodoviários nas plataformas de embarque e desembarque de passageiros no âmbito do Estado. RELATOR: Deputado José Carlos Elias ENTRADA NA COMISSÃO: 09/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 12/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Altera dispositivos da Lei 6.148, de 08-02-2000, que instituiu o Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para a Prevenção e Combate à violência nas Escolas da Rede Pública de Ensino no Estado. RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes ENTRADA NA COMISSÃO: 03/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 19/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Ex-Deputado Esmael de Almeida EMENTA: Institui a obrigatoriedade da afixação em lugar visível especificando o dia da última manutenção e data limite da próxima manutenção nos elevadores pelos respectivos condomínios, edificações residenciais e comerciais e dá outras providências. RELATOR: Deputado Luiz Durão ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 48/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Veda às empresas concessionárias de transporte coletivo urbano a imposição aos motoristas da prática simultânea de atividade inerente à função de cobrador. RELATOR: Deputado Claudio Vereza ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº57/2013 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Lúcia Dornellas EMENTA: Torna obrigatório afixar em local visível aos alunos das instituições de ensino superior informações sobre a gratuidade na emissão de certificados e diplomas na forma que menciona. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº58/2013 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Lúcia Dornellas EMENTA: Dispõe sobre a devolução do valor da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior, nas situações em que especifica. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore

ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 61/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de as empresas projetistas e de construção civil prover em seus empreendimentos dispositivos para dispensa dos óleos vegetal ou animal e gorduras de uso culinário. RELATOR: Deputado José Carlos Elias ENTRADA NA COMISSÃO: 09/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº65/2013 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Institui a Semana de Conscientização sobre o Uso Adequado das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. RELATOR: Deputado Luiz Durão ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 78/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Freitas EMENTA: Acrescenta o §1º ao art. 1º da Lei Nº 6226/2000 que dispõe sobre as normas específicas de responsabilidade por dano causado aos consumidores de serviços de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária. RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes ENTRADA NA COMISSÃO: 09/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 244/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado José Carlos Elias EMENTA: Dá nova redação ao parágrafo único do art. 16 da Lei nº 7.943/2004, dispondo sobre o parcelamento do solo para fins urbanos e dá outras providências. RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes ENTRADA NA COMISSÃO: 10/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE LEI Nº 418/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Ex-Deputado Esmael de Almeida EMENTA: Revoga a Lei nº. 7.582/2003 que concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. Joarês Mendes de Freitas. RELATOR: Deputado Luiz Durão ENTRADA NA COMISSÃO: 02/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 04/2013 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Solange Lube EMENTA: Concede título de cidadão espírito-santense ao Sr. Ayrton de Souza Porto Filho. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore ENTRADA NA COMISSÃO: 09/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013


PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 05/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Doutor Hércules EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Dr. Enrique Moreno González. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore ENTRADA NA COMISSÃO: 09/04/2013 PRAZO DO RELATOR: 30/04/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 07/05/2013 D - PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. E - PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2- ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3- COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. PRESIDENTE: Deputado GENIVALDO LIEVORE VICE-PRESIDENTE: Deputado LUIZ DURÃO REUNIÃO: Extraordinária LOCAL: Auditório “Hermógenes Lima da Fonseca” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 14 h

PAUTA DA 3ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA,

DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA, DA 17ª LEGISLATURA

(Audiência Pública) 1 - LEITURA DO EXPEDIENTE:

A - CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período.

B - PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período.

C - PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período.

D - PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. E - PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: Audiência Pública para debater a criação do “Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência Contra LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais e Promoção dos Direitos” tendo como

proponente o Excelentíssimo Senhor Deputado Genivaldo Lievore. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO PRESIDENTE: Deputado Dr. HÉRCULES VICE-PRESIDENTE: Deputada JANETE DE SÁ REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “RUI BARBOSA” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 9 horas

PAUTA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª

SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. GDGC nº 76/2013, do Exmo. Senhor Deputado Glauber Coelho, membro efetivo desta Douta Comissão solicitando que sejam convidados em diferentes datas, o Diretor do Hospital São Francisco de Assis, o Senhor Jailton Pedroso e a Provedora da Santa Casa de Misericórdia, a Senhora Nercedes Canal, para comparecerem a esta Comissão com o intuito de discutir programas de investimentos, as perspectivas de crescimento, a existência de parceria com o Governo do Estado, e especialmente, onde esta Comissão pode contribuir para o crescimento das entidades. E-mail recebido com o OFÍCIO Nº. 01/2013 - CIRCULAR, em 02 de abril de 2013 às 17h33min do Conselho Gestor do Hospital Estadual Dr. Dório Silva convidando para a reunião ordinária de interesse de toda sociedade em torno do Hospital Dr. Dório Silva onde serão discutidos as seguintes pautas: tentativa do fechamento da pediatria do hospital; definição da situação e escala de trabalho dos pediatras; elaboração de propostas sobre o funcionamento do hospital para encaminhamento ao Governo do Estado; encaminhamento definitivo com relação à estruturação e sala do CGHDS avaliação com definição de atitude com relação ao comportamento e atitude de conselheiros e, avaliar resultado da reunião com a Promotora Dra. Maria Clara ocorrida no dia 18/01/2013. Revista Folha do ES de Cachoeiro de Itapemirim, com a Matéria “ Vergonha na Saúde, Morte Anunciadas - da Vergonha na Saúde Pública de Cachoeiro - ES”. OF GDJS nº 082/2013 - Justificando ausência da


Exma. Deputada Janete de Sá, Vice Presidente da Comissão de Saúde e Saneamento na Reunião Ordinária do dia 19 de março de 2013 devido as fortes chuvas ocorridas no Município de Vila Velha, onde reside. OF SEDURB nº 328/2013, do Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, encaminhando cópia do Convênio nº 001/2013 celebrado entre o Estado do Espírito Santo, por intermédio desta Secretaria e o Município de Colatina, objetivando a pavimentação asfáltica em vias urbanas a base de CBUQ no município de Colatina/ES. OF SEDURB nº 324/2013, do Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, encaminhando cópia do Convênio nº 002/2013 celebrado entre o Estado do Espírito Santo, por intermédio desta Secretaria e o Município de Vila Velha, objetivando a pavimentação asfáltica em vias urbanas a base de CBUQ no município de Vila Velha/ES. OF/SESA/GS nº 238/13, encaminhando informações acerca das providências adotadas em relação á reabertura do Hospital dos Ferroviários de Vila Velha/ES. OF/SESA/GS nº 236/13, confirmando a presença do Secretário de Estado da Saúde, Dr. José Tadeu Marino na 7º Reunião Ordinária da Comissão de Saúde e Saneamento objetivando prestar informações acerda da situação dos Hospitais Infantil São Francisco de Assis de Cachoeiro de Itapemirim, Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim e Clínica de Repouso Santa Isabel de Cachoeiro de Itapemirim. OF/GDGF nº 051/2013, do Exmo. Senhor Deputado Gildevan Fernandes, com assento nesta Casa de Leis, vem através deste justificar ausência na Reunião Ordinária desta Comissão no dia 09 de Abril de 2013. OF/CIRCULAR - GP nº 88/2013, do Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Deputado Theodorico Ferraço, informando que conforme deliberado em reunião do Colégio de Líderes solicita/consulta os membros dessa Comissão acerca da quantidade ideal de titulares e suplentes para regular o funcionamento de seus trabalhos. OF/CIRC nº 005/2013, do Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Deputado Pedro Westphalen, informando que a Assembleia daquele Estado firmou, no dia 20 de março, um termo de cooperação com a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, que tem por objetivo a união de esforços para a realização de

discussões em prol da melhoria do Sistema Único de Saúde, em consonância com as atividades das Comissões e Frentes Parlamentares que tratam deste tema e, convidando o Presidente desta Comissão juntamente com seus pares, a aderir ao pleito apresentado e reitera elevados votos de respeito e consideração. OF/SESA/GS nº 229/2013, do Exmo. Senhor Secretário de Estado da Saúde, Senhor José Tadeu Marino, informando que ao longo de sua gestão a frente da pasta da Saúde, sempre procurou manter um franco canal de diálogo com esta Casa de Leis, seja nas Audiências, eventos e também por força das injunções legais que requerem prestação de contas quadrimestrais de seu trabalho ao Legislativo Estadual e, desse modo reitera convite para fortalecer esses laços de harmonia e interdependência entre os Poderes do Estado e se coloca a disposição desta Casa de Leis. OF nº 206/2013, do Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, Exmo. Senhor Deputado Gildevan Fernandes, informando ao Presidente desta Comissão que conforme deliberação realizada na 4º Reunião Ordinária da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente no dia 16 de Abril do corrente ano, foi aprovado, pela unanimidade de seus membros presentes que a Audiência Pública sobre o tema” Qualidade do ar e seus mecanismos de controle”, marcada para o Dia 24 de Abril de 2013, seja realizada conjuntamente pela Comissão de Proteção e Meio Ambiente e pela Comissão de Saúde e Saneamento.

OF nº 2234/2012, da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Contrato de Repasse que especifica. OF nº 2293/2012, da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Contrato de Repasse que especifica. OF GDJS nº 085/2013, da Exma. Deputada Janete de Sá, justificando ausência na Reunião Ordinária desta Comissão realizada no dia 16/04/2013, devido equívoco no entendimento da informação de manutenção da Reunião Ordinária da Comissão de Saúde, que segundo deliberação da última reunião, seria substituída para a mesma data, pela audiência entre seus membros, Secretário Estadual de Saúde e Ministério Público de Vila Velha, para discutir o resultado da tomada de contas da Secretaria de Estado de Saúde e viabilidade para reabertura do Hospital dos Ferroviários. Certa da compreensão do Presidente desta Comissão, agradece a acolhida desta justificativa.

OF s/nº, do Gabinete do Exmo. Senhor Deputado Rodrigo Coelho, justificando ausência da Reunião Ordinária desta Comissão por motivos de força maior.


PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Projeto de Lei Nº 74/2012 - Análise de mérito Autora: Deputada Solange Lube Ementa: Dispõe sobre a obrigação dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a disporem as etiquetas, preços, informações e demais referências aos produtos de forma visível, com letras compatíveis com a fácil leitura, inclusive por idosos e deficientes visuais. Projeto de Lei Nº 343/2012 - Análise de mérito Autor: Deputado Luiz Durão Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade de os organizadores manterem Unidade de Tratamento Intensivo Móvel nos eventos privados em que haja grande concentração de pessoas humanas, âmbito do Estado do Espírito Santo. Projeto de Lei Nº 183/2012 - Análise de mérito Autor: Deputado Dary Pagung Ementa: Proíbe os profissionais da área de saúde que atuam no âmbito do Estado do Espírito de utilizarem equipamentos de proteção individual com os quais trabalham fora do seu ambiente de atuação e dá outras providências. Projeto de Lei Nº 358/2012 - Análise de mérito Autor: Deputado Doutor Hércules Ementa: Dispõe sobre a identificação dos produtos que contém glúten no cardápio dos estabelecimentos, com a finalidade de prevenir as causas provenientes de doença celíaca ou síndrome celíaca. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: Deliberar com os demais pares desta Comissão, acerca da quantidade ideal de titulares e suplentes para o regular funcionamento de seus trabalhos, conforme sugerido em reunião do Colégio de Líderes. OF. GDGC nº 76/2013, do Exmo. Senhor Deputado Glauber Coelho, membro efetivo desta Douta Comissão solicitando que sejam convidados em diferentes datas, o Diretor do Hospital São Francisco de Assis, o Senhor Jailton Pedroso e a Provedora da Santa Casa de Misericórdia, a Senhora Nercedes Canal, para comparecerem a esta Comissão com o intuito de discutir programas de investimentos, as perspectivas de crescimento, a existência de parceria com o Governo do Estado, e especialmente, onde esta Comissão pode contribuir para o crescimento das

entidades. Projeto de Lei Nº 484/2012 - Análise de mérito Autor: Deputado Luiz Durão Relator: Deputado Rodrigo Coelho Ementa: Institui o Dia Estadual do Socorrista, Emergencista e Voluntário. Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 02/04/2013 Prazo da Comissão: 09/04/2013 Projeto de Lei Nº 488/2012 - Análise de mérito Autor: Ex-Deputado Esmael de Almeida Relator: Deputado Rodrigo Coelho Ementa: Cria o Dia Estadual sem tabagismo e sem alcoolismo no Estado do Espírito Santo. Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 02/04/2013 Prazo da Comissão: 09/04/2013

Projeto de Lei Nº 263/2012 - Análise de mérito Autora: Deputada Aparecida Denadai Relator: Deputado Rodrigo Coelho Ementa: Dispõe sobre a realização do exame de oximetria em todos os recém-nascidos nos berçários nas maternidades particulares e públicas do Estado. Entrada na Comissão: 26/02/2013 Prazo do Relator: 16/04/2013 Prazo da Comissão: 23/04/2013

Projeto de Lei Nº 220/2012 - Análise de mérito Autora: Deputada Lucia Dornellas Relator: Deputado Gildevan Fernandes Ementa: Dispõe sobre a adição do conservante denominado benzeno(Benzoato de Sódio) nos produtos que especifica. Entrada na Comissão: 26/02/2013 Prazo do Relator: 02/04/2013 Prazo da Comissão: 09/04/2013 Projeto de Lei Nº 273/2012 - Análise de mérito Autora: Aparecida Denadai Relator: Deputado Gildevan Fernandes Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais terem em seu interior provadores de roupas para pessoas portadoras de necessidades especiais. Entrada na Comissão: 27/02/2013 Prazo do Relator: 02/04/2013 Prazo da Comissão: 09/04/2013

Projeto de Lei Nº 47/2013 - Análise de mérito Autor: Deputado Doutor Hércules Relator: Deputado Glauber Coelho Ementa: Institui a Semana de Concientização do Doador de Medula Óssea no Espírito Santo. Entrada na Comissão: 13/03/2013 Prazo do Relator: 02/04/2013 Prazo da Comissão: 09/04/2013 3 - COMUNICAÇÕES As que ocorrerem.


Pauta gerada no dia 10/04/2013, às 12:02 horas sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE

ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI VICE-PRESIDENTE: Deputado GLAUBER COELHO REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça feira HORÁRIO: 13:30 horas


LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE

A - CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Ofício nº 2246/2012 - Do Ilmo. Senhor Antônio Carlos Ferreira, Superintendente Regional, informando a celebração de Contrato de Repasse celebrado entre a Caixa Econômica Federal e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER.

Ofício nº 2358/2012 - Do Ilmo. Senhor Antônio Carlos Ferreira, Superintendente Regional, informando a celebração de Contrato de Repasse celebrado entre a Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho.

Ofícios 2220, 2331, 2334, 2335, 2366, 2369, 2374/2012 - Do Ilmo. Senhor Antônio Carlos Ferreira, Superintendente Regional, informando a celebração de Contrato de Repasse celebrado entre a Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. B - PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. C - PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS RELATORES: Não houve no período. D - ORDEM DO DIA: Não houve no período. E - COMUNICAÇÕES: Presença de representantes da Associação Capixaba dos Produtores e Engarrafadores de Aguardente de Qualidade - ACAPEQ, que apresentarão a efetividade das medidas de incentivo ao setor produtor de aguardente e a situação insustentável da tributação

incidente sobre as indústrias de aguardente no Estado do Espírito Santo.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PRESIDENTE: Deputado DARY PAGUNG VICE-PRESIDENTE: Deputado GILSINHO LOPES REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 23/04/2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 10 horas


LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF/PROCON-ES/DIPRE/Nº 048/13, da Senhora Denize Izaita Pinto, Diretora Presidente do PROCON/ES em exercício, encaminhando guias e modelos de legislação para a criação de um PROCON Municipal em conformidade com as diretrizes atuais utilizadas pelo PROCON Estadual e determinadas pela Secretaria Nacional do Consumidor - SENACON, os quais traçam o caminho mais viável a se percorrer para uma exitosa municipalização do PROCON.

OF/APN/Nº 001/13, do Senhor Laureni Luciano, Agente da Pastoral Negra - APN (Movimento Negro), encaminhando informações sobre as práticas da CESAN que atentam contra a Segurança Alimentar e Nutricional - SAN, contra os direitos humanos em seu fornecimento de “água potável”.

PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUIDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período.

2 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

Obs.: Pauta gerada no dia 17/04/2013, às 18h00min, sujeita a alteração até a hora da reunião.


COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

PRESIDENTE: Deputado GILSINHO LOPES VICE-PRESIDENTE: Deputado EUCLÉRIO SAMPAIO REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 22/04/2013 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 10:30


LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OFÍCIO Nº 027/2013, encaminhado pelo Senhor João Batista da Silva, Presidente Executivo da Associação de Bombeiros Militares do Espírito Santo - ABMES, informando qual é a realidade de trabalho dentro do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES). OFÍCIO Nº 053/2013, encaminhado pelo Senhor Flavio Gava de Oliveira, Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, solicitando que protocole nesta Casa de Leis, Pedido de Informação, nos termos do Art. 57 de nossa Constituição Estadual, endereçada ao Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, informações do não pagamento do “Bônus Pecuniário” previsto na Lei Complementar Nº 332, de 26/10/2005, não efetivados desde meados do ano de 2012. OFÍCIO Nº 054/2013, encaminhado pelo Senhor Flavio Gava de Oliveira, Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, solicitando que protocole nesta Casa de Leis, Pedido de Informação, nos termos do Art. 57 de nossa Constituição Estadual, endereçada ao Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, requisitando Informações a cerca da não confecção das Cédulas de Identidade Militar. OFÍCIO Nº 055/2013, encaminhado pelo Senhor Flavio Gava de Oliveira, Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, solicitando que protocole nesta Casa de Leis, Pedido de Informação, nos termos do Art. 57 de nossa Constituição Estadual, endereçada ao Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, informações a cerca do não pagamento da “Indenização Suplementar de Escala Operacional” prevista na Lei Complementar Nº 662 de 2/12/2012, não efetivados desde janeiro do corrente.

OFÍCIO SESP/PC/GAB/Nº 092/2013, encaminhado pelo Dr. Joel Lyrio Júnior, Delegado Chefe da Policia Civil, em atenção ao OF/COMSEG Nº 056/13 dessa Comissão, referente ao pagamento das Escalas Especiais dos meses de janeiro e fevereiro dos novos Investigadores de Polícia, que ainda estão em curso de reciclagem na ACADEPOL. OFÍCIO Nº 686/2013, encaminhado pelo Senhor Rufino Correia Santos Filho, Diretor do Departamento de Administração Interna da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comunicando a celebração do Convênio 060/2012 - SPM/PR, firmado entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Governo do Espírito Santo - ES, para a execução do Projeto “Centro de Referência de Atendimento as Mulheres”, no valor total de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), cabendo a SPM/PR a importância de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) e à convenente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) como contrapartida. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÃO BAIXADA DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE

MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA PRESIDENTE: Deputado MARCELO SANTOS VICE-PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI REUNIÃO: EXTRAORDINÁRIA LOCAL: SALA “DEPUTADO EMIR DE MACEDO GOMES” DATA: 19/04/2013 DIA DA SEMANA: sexta-feira HORÁRIO: 14:00 horas

PAUTA DA 4ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-AUDIÊNCIA PÚBLICA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA


1 - EXPEDIENTE:

CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÃO BAIXADA DE PAUTA: Não houve no período 2 - ORDEM DO DIA: Audiência Pública com o objetivo de discutir os desafios de infraestrutura enfrentados pelos Portos e Terminais Portuários do Estado, bem como a prestação de Serviços Aduaneiros 24horas, sem interrupção, como ocorre nos principais Portos do Mundo. A Audiência contará com a participação da Ilustríssima Sra. Silvia Alencar, Presidente do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal e do Ilustríssimo Senhor Eduardo Prata, Superintendente Geral de Projetos da Companhia Docas do Espírito Santo- CODESA. 3 - COMUNICAÇÕES: Convidados : Deputados Estaduais, SINDIEX, CODESA, SINDICATO DOS PRÁTICOS, SUPORT, ATRES, PARA, FINDES, DENIT, OGMO, ALFANDÊGA, FETRANSPORTES, CAPITANIA DOS PORTOS, TRANSCARES, ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO, IMPRENSA , FACULDADE FAESA, FACULDADE PIO XII, IFES. Obs.: Pauta gerada no dia 18/04/2013, às 10h00min sujeita a alteração até a hora da reunião.

PRESIDENTE: Deputado MARCELO SANTOS VICE-PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI REUNIÃO: ORDINÁRIA LOCAL: Plenário “ RUI BARBOSA” DATA: 22/04/2013 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 10:00 horas


LEGISLATURA 1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. 0493/2013 DER-ES/DE - Do Diretor de Obras

Especiais do Departamento de Estrada do Estado do Espírito Santo, solicitando alteração da data da convocação de 29/04/2013 em virtude de compromissos já agendados sobre obras em andamento do qual é gestor. OF. SGM Nº 020/2013 - Da Secretaria Geral da Mesa, encaminhado pelo Excelentíssimo Senhor Carlos Eduardo Casa Grande, solicitando a troca de local da Audiência Pública desta Comissão no dia 19/04/2013, para quaisquer dos três auditórios desta Casa, em virtude da instalação do novo painel eletrônico de votação no Plenário Dirceu Cardoso. OF/GAB - PMC - Nº 197/2013 - Do Prefeito municipal de Cariacica, Senhor Geraldo Luzia de Oliveira Junior, respondendo ao ofício OF/GDMS/Nº041/2013, informando que a prefeitura vem realizando mobilização preventiva desde o dia 07 de janeiro do corrente ano, por meio do Comitê de Prevenção de Desastres Naturais e que, em parceria com o Governo do Estado, conseguiu a liberação de R$ 870.000,00 em horas máquina para a limpeza de córregos, canais, valões, ruas e terrenos afetados pelas chuvas. Informa ainda que foi feito um pedido adicional ao Governo do Estado de cerca de R$ 1.000.000,00 em horas máquina para que além da solução dos impactos causados pela chuva, ocorrão também uma ação preventiva em relação a esses impactos em todas as áreas do Município. OF PR/Nº056/001/2013 - Do Diretor-Presidente da CESAN, Senhor Neivaldo Bragato, em resposta ao ofício OF.COINFRA/050/2013, que convoca os Diretores da CESAN para comparecimento no Plenário “Rui Barbosa”, no dia 22 de abril de 2013, solicita remarcação da data da referida reunião por motivos de incompatibilidade de agendas dos Diretores.

PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÃO BAIXADA DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: Deliberação sobre mudança da data da convocação do Diretor de Obras Especiais do DER-ES, Senhor Eduardo Antônio Mannato Gimenes, solicitado em Ofício 002/2013 pelo mesmo. Deliberação sobre o OF PR/Nº056/001/2013 - Do Diretor-Presidente da CESAN, Senhor Neivaldo


Bragato, em resposta ao ofício OF.COINFRA/050/2013, que convoca os Diretores da CESAN para comparecimento no Plenário “Rui Barbosa”, no dia 22 de abril de 2013, solicita remarcação da data da referida reunião por motivos de incompatibilidade de agendas dos Diretores. 3- COMUNICAÇÕES A Comissão de Infraestrutura convida para a Audiência Pública no dia 24 de Abril de 2013, quarta-feira, às 14:00h, no Plenário Rui Barbosa, nesta Casa de Leis, com a presença do Ilustríssimo Sr. José Maria Vieira de Novaes, Diretor do Porto Central, que fará uma explanação sobre as etapas e o desenvolvimento do projeto, bem como os avanços, investimentos e benefícios para o nosso Estado. Obs.: Pauta gerada no dia 17/04/2013, às 12h00min sujeita a alteração até a hora da reunião. PRESIDENTE: Deputado MARCELO SANTOS VICE-PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI REUNIÃO: EXTRAORDINÁRIA LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 24/04/2013 DIA DA SEMANA: quarta-feira HORÁRIO: 14:00 horas PAUTA DA 5ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-

AUDIÊNCIA PÚBLICA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE:

CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÃO BAIXADA DE PAUTA: Não houve no período 2 - ORDEM DO DIA: Audiência Pública com o objetivo de discutir as etapas e andamento do projeto do Porto Central, em Presidente Kennedy, bem como os benefícios que irão trazer para o nosso Estado. Contará com a presença do Ilustre Diretor do Porto Central, Senhor José Maria Vieira de Novaes. 3 - COMUNICAÇÕES:

Convidados: Deputados Estaduais, SINDIEX, CODESA, SINDICATO DOS PRÁTICOS, SUPORT, ATRES, PARA, FINDES, DENIT, OGMO, ALFANDÊGA, FETRANSPORTES, CAPITANIA DOS PORTOS, TRANSCARES, ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO, IMPRENSA, FACULDADE FAESA, FACULDADE PIO XII, IFES. Obs.: Pauta gerada no dia 18/04/2013, às 10h00min sujeita a alteração até a hora da reunião.

CPI DA TELEFONIA PRESIDENTE: Deputado SANDRO LOCUTOR VICE-PRESIDENTE: Deputado DA VITÓRIA RELATOR: Deputado PAULO ROBERTO REUNIÃO: 1ª Reunião Ordinária LOCAL: Plenário Dirceu Cardoso DATA: 23.04.2013 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 09 horas

PAUTA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA, DA 17ª

LEGISLATURA. 1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. DCT/ Nº 10/2013, da Consultoria Temática, designando a servidora Maria das Graças de Andrade Abi Harb Santos para acompanhar os trabalhos desta CPI. 2 - COMUNICAÇÕES: Objetivo da Comissão: Apurar a responsabilidade por danos causados ao consumidor na prestação inadequada de serviços de Telefonia oferecidos pelas operadoras que atuam no Estado. 3 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. CONVOCADO: Senhor Ademir Santos Cardoso Diretor Presidente do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/ES) OBS: Estas informações foram recebidas até às 15 horas do dia 18/04/2013, estando sujeitas as alterações até a data da reunião.


ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DO SUBDIRETOR-GERAL

AVISO DE RESULTADO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 009/2013

Processo nº 121205/2012

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de sua Pregoeira e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 009/2013, referente à AQUISIÇÃO DE 01 (UM) NOBREAK DE NO MÍNIMO 70KVA, TRIFÁSICO, TENSÃO DE ENTRADA 220VAC FASE-FASE, TENSÃO DE SAÍDA ENTRE 220 VAC FASE-FASE/127 VAC FASE-NEUTRO, TECNOLOGIA ON-LINE DE DUPLA CONVERSÃO,

FREQUÊNCIA 60HZ, AUTONOMIA ENTRE 30 A 45 MINUTOS EM PLENA CARGA, CHAVE BY-PASS AUTOMÁTICO E MANUAL, PORTA DE COMUNICAÇÃO SERIAL RS-232 QUE PERMITE MONITORAÇÃO REMOTA DO SISTEMA E INSTALAÇÃO DO MESMO, que teve como resultado: Lote Único - ENGETRON - ENGENHARIA ELETRÔNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, com valor total de R$ 76.950,00 (setenta e seis mil, novecentos e cinquenta reais). Maiores informações através do E-mail: pregã[email protected] ou pelo Tel/Fax: (27) 3382-3874 Vitória-ES, 18 de abril de 2013.

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral da Secretaria

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

19 DE ABRIL (SEXTA-FEIRA) 14 horas - Audiência pública sobre os Desafios Aduaneiros no Brasil Proponente: Comissão de Infraestrutura Palestrante: Silvia Alencar, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal. Local: Auditório Emir de Macedo Gomes 20 DE ABRIL (SÁBADO) 7 às 14 horas - Cessão de Espaço: Convenção Estadual do Partido Social Democracia Brasileira

Local: Auditório Emir de Macedo Gomes 9 às 14 horas - Reunião do Partido Social Democrata Cristão Local: Auditório Hermógenes Lima da Fonseca Secretaria de Comunicação Social Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) www.al.es.gov.br www.facebook.com/parlamentocapixaba www.twitter.com/assembleia_es (27) 3382-3507 / 3382-3550

PROGRAMAÇÃO - SEXTA-FEIRA - 19.04.13

HORA OBSERVAÇÃO PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

08H00 PANORAMA TELEJORNAL QUINTA-FEIRA

DIVERSOS

08H20 ESPAÇO PARCERIA

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS CONCEIÇÃO DA BARRA DIVERSOS


UNIDIVERSIDADE DIREITOS HUMANOS

13H00 ASSEMBLEIA DO CAMPO QUALIDADE DO CAFÉ EVAIR VIEIRA DE MELO,

mailto:preg%C3%[email protected]

http://www.al.es.gov.br/

http://www.facebook.com/parlamentocapixaba

http://www.twitter.com/assembleia_es


DIRETOR-PRESIDENTE DO INCAPER

13H30 OPINIÃO TV DIGITAL NO BRASIL FRANCISCO MACHADO

FILHO, DOUTOR EM COMUNICAÇÃO

14H00 PANORAMA TELEJORNAL QUINTA-FEIRA

DIVERSOS

14H15 BIOGRAFIA CECILIANO ABEL DE ALMEIDA

14H30 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR

LUCIA DORNELLAS, DEPUTADA ESTADUAL

15H00 ESPAÇO PARCERIA TRIBUNAL DE CONTAS DO ES

TRABALHOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ES

18H00

ES EM DEBATE AUTOESTIMA X VAIDADE SEM LIMITES

DR. ARIOSTO SANTOS - CIRURGIÃO PLÁSTICO E ANGELITA SCÁRDUA - PSICÓLOGA

18H30 UM DEDO DE PROSA

PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

RICARDO SALVALAIO, ESCRITOR

19H00 AUDIÊNCIA PÚBLICA DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS EM VITÓRIA

FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO A EDUCAÇÃO NO CAMPO

AUDIÊNCIA PÚBLICA DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS EM VITÓRIA

21H15 COMISSÃO PERMANENTE JUSTIÇA COMISSÃO PERMANENTE

22H00 PANORAMA TELEJORNAL RESUMO DA SEMANA

DIVERSOS


MP COM VOCÊ

MEIO AMBIENTE E CAUSAS SUSTENTÁVEIS

DR. HERMES ZANETTI, PROMOTOR DE JUSTIÇA

22H45 OPINIÃO TV DIGITAL NO BRASIL FRANCISCO MACHADO

FILHO, DOUTOR EM COMUNICAÇÃO


LUCIA DORNELLAS, DEPUTADA ESTADUAL

23H45

ES EM DEBATE AUTOESTIMA X VAIDADE SEM LIMITES

DR. ARIOSTO SANTOS - CIRURGIÃO PLÁSTICO E ANGELITA SCÁRDUA - PSICÓLOGA

00H15 ES ESPAÇO PARCERIA MPF: INTERESSE PÚBLICO

DIVERSOS

PROGRAMAÇÃO - SÁBADO - 20.04.13



DIVERSOS




12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS SANTA TERESA DIVERSOS

12H20 REPORTAGEM ESPECIAL CAFÉ: ESTADO É O

PRIMEIRO EM PRODUTIVIDADE

DIVERSOS


TV SENADO - PARLAMENTO BRASIL

13H00 ASSEMBLEIA DO CAMPO SOLUÇÕES PARA A MATA

ATLÂNTICA ANDRÉ MOREIRA ASSIS, MESTRE EM BIOLOGIA VEGETAL

13H30

OPINIÃO PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ES

JOELMA CONSUELO FONSECA E SILVA, SUBSECRETÁRIA DE ESTADO DE PATRIMÔNIO CULTURAL


DIVERSOS


14H15 BIOGRAFIA GRACIANO DOS SANTOS NEVES

FERNANDO ACHIAMÉ, HISTORIADOR

14H30

AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR

LUIZ DURÃO, DEPUTADO ESTADUAL

15H00 SOM DA TERRA EDIVAN FREITAS

15H30 SABOR ES COMIDA FRANCESA DIVERSOS 16H00 COMISSÃO PERMANENTE CULTURA

17H30

ESPAÇO PARCERIA ITAÚ CULTURAL- JOGO DE IDEIAS

FLÁVIO CARNEIRO E EILEEN EL KADI

18H00

ES EM DEBATE AS MUDANÇAS NA LEI DO INQUILINATO

DIOVANO ROSETTI, ESPECIALISTA EM DIREITO IMOBILIÁRIO E ROBERTO GARCIA MERÇON, ADVOGADO ESPECIALIZADO NA ÁREA IMOBILIÁRIA.



NATASHA SIVIERO, ESCRITORA

19H00 REPRISE (SEGUNDA)

SESSÃO ORDINÁRIA TRABALHOS DO LEGISLATIVO ESTADUAL

21H20 BIOGRAFIA GRACIANO DOS SANTOS

NEVES FERNANDO ACHIAMÉ, HISTORIADOR

21H30 ESPAÇO PARCERIA MPT - TRABALHO LEGAL

DIVERSOS


DIVERSOS

22H15 PERSONALIDADES IVAN AGUILAR, ESTILISTA DIVERSOS

22H45

OPINIÃO PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ES

JOELMA CONSUELO FONSECA E SILVA, SUBSECRETÁRIA DE ESTADO DE PATRIMÔNIO CULTURAL


LUIZ DURÃO, DEPUTADO ESTADUAL

23H45

ES EM DEBATE AS MUDANÇAS NA LEI DO INQUILINATO

DIOVANO ROSETTI, ESPECIALISTA EM DIREITO IMOBILIÁRIO E ROBERTO GARCIA MERÇON, ADVOGADO ESPECIALIZADO NA ÁREA IMOBILIÁRIA.

00H15 ESPAÇO PARCERIA STJ - STJ CIDADÃO

DIVERSOS

PROGRAMAÇÃO - DOMINGO - 21.04.13



DIVERSOS




12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS ITARANA


ITAÚ CULTURAL - JOGO DE IDEIAS

LUIZ RUFFATO E FLÁVIO CARNEIRO

13H00 ASSEMBLEIA DO CAMPO ARRANJO PRODUTIVO DA

PIMENTA DO REINO

CÉZAR RORIZ, GERENTE DE RELACIONAMENTO RURAL DO BANDES

13H30 OPINIÃO MERCADO DE TAXI EM

VITÓRIA JOSÉ EDUARDO SOUZA, SUBSECRETÁRIO DE TRANSPORTES DA PMV


DIVERSOS


14H15 BIOGRAFIA RENATO PACHECO

ANDREIA DELMASCHIO, ESCRITORA

14H30

AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR

LUZIA TOLEDO, DEPUTADA ESTADUAL

15H00 SOM DA TERRA CARLOS PAPEL DIVERSOS 15H30 SABOR ES CERVEJA DIVERSOS 16H00 COMISSÃO PERMANENTE AGRICULTURA

17H30

ESPAÇO PARCERIA ITAÚ CULTURAL- JOGO DE IDEIAS

LUIZ RUFFATO E FLÁVIO CARNEIRO

18H00

ES EM DEBATE VIOLÊNCIA NAS ESTRADAS

LUIZ CEZAR MARETO, DIRETOR DE TRANSPORTES DO DER; WYLIS LYRA, INSPETOR DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL



SAULO RIBEIRO, ESCRITOR

19H00 SESSÃO ORDINÁRIA TRABALHOS DO

LEGISLATIVO ESTADUAL


DIVERSOS

22H15 PERSONALIDADES EDSON PAPO FURADO, SAMBISTA DIVERSOS

22H45 OPINIÃO MERCADO DE TAXI EM

VITÓRIA JOSÉ EDUARDO SOUZA, SUBSECRETÁRIO DE TRANSPORTES DA PMV


LUZIA TOLEDO, DEPUTADA ESTADUAL

23H45

ES EM DEBATE VIOLÊNCIA NAS ESTRADAS

LUIZ CEZAR MARETO, DIRETOR DE TRANSPORTES DO DER; WYLIS LYRA, INSPETOR DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

00H15 ESPAÇO PARCERIA - TSE - BRASIL ELEITOR

DIVERSOS

ATAS DAS SESSÕES

SESSÃO ORDINÁRIA

VIGÉSIMA QUARTA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 09 DE ABRIL DE 2013.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão, comparecem os Senhores Deputados Da Vitória, Aparecida Denadai, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Euclério Sampaio, Genivaldo Lievore, Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, José Esmeraldo, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Sandro Locutor, Solange Lube e Theodorico Ferraço) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Havendo número legal e invocando a

proteção de Deus, declaro aberta a sessão.

(Assume a 1.ª Secretaria a Senhora Deputada Solange Lube e a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Roberto Carlos)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Convido o Senhor Deputado Roberto Carlos a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Roberto Carlos lê João, 14:2) (Comparece o Senhor Deputado Jamir Malini)


FERRAÇO) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da vigésima terceira sessão ordinária, realizada em 03 de abril de 2013. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)


FERRAÇO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa)


Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da sexta sessão especial, realizada em 04 de abril de 2013. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)


FERRAÇO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido a Senhora 1.ª Secretária a proceder à

leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

DA EDUCAÇÃO PRESIDÊNCIA

COMUNICADO N.º 78/2013

Brasília, 27 de março de 2013. Senhor Presidente:

De acordo com a legislação vigente, informamos a(s) liberação(ões) de recursos financeiros destinados a garantir a execução de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, conforme abaixo:

Entidade: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Programa

Convênio Parcela

Ordem Bancária

Data Emissão

Valor

PAR -TD

001 19/03/2013 224.046,97

PAR -TD

001 19/03/2013 97.576,35

Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA NOTA: Maiores informações quanto à liberação de recursos, siglas e legislação pertinente aos programas mantidos por este FNDE, favor consultar o endereço: www.fnde.gov.br na internet.


FERRAÇO) - Ciente. Às Comissões de Educação e de Finanças.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

OFÍCIO N.º 34/2013

Vitória, 03 de abril de 2013. Senhor Presidente:

Com base no Capítulo IV, artigo 305, Inciso 6º, do Regimento Interno, solicito justificar a minha ausência na sessão ordinária do dia 03 de abril de 2013.

Atenciosamente,

APARECIDA DENADAI Deputada Estadual - PDT

Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Justificada a ausência. À Secretaria.



GABINETE DO DEPUTADO


Vitória, 03 de abril de 2013. Senhor Presidente:

O Deputado Estadual infra-assinado vem à ilustre presença de V. Exª. para JUSTIFICAR sua ausência na sessão ordinária realizada no dia 03 de abril do corrente ano, nos termos do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.

Sem mais para o momento, aproveito o ensejo para renovar meus protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual - PV



FERRAÇO) - Justificada a ausência. À Secretaria. Continua a leitura do Expediente.

http://www.fnde.gov.br/




COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

OFÍCIO N.º 195/2013 Vitória, 1.º de abril de 2013. Senhor Presidente: Com fulcro no artigo 67, inciso XVI, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de MARÇO de 2013.

Atenciosamente,

DARY PAGUNG Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


FERRAÇO) - Ciente. Arquive-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:


COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL


Vitória, 27 de março de 2013. Senhor Presidente: Com fulcro no artigo 67, inciso XVI, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de Março de 2013.

Atenciosamente,

DARY PAGUNG Presidente da Comissão de Cultura e

Comunicação Social

Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito

Santo NESTA





OFÍCIO N.º 37/2013 Vitória, 04 de abril de 2013. Senhor Presidente:

Venho através deste solicitar a Tribuna Popular no dia 06/05/2013 para o Presidente da Associação dos Peritos Papiloscópicos, Antônio Tadeu Nicoletti Pereira Filho, para debater as condições de trabalho na perícia papiloscópica.

Atenciosamente,

EUCLÉRIO SAMPAIO Deputado Estadual - PDT



FERRAÇO) - Defiro. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:


COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO


Com fulcro no artigo 67, inciso XVI, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de MARÇO de 2013.

Atenciosamente,


LÚCIA DORNELLAS Presidente da Comissão de Turismo e Desporto







Venho por meio deste solicitar a V. Exa a inclusão do meu nome na FRENCOOP- Frente Parlamentar Cooperativista/ES, instalada nesta Casa de Leis.

Atenciosamente,

MARCOS MANSUR Deputado Estadual - PSDB


(Comparecem os Senhores Deputados Rodrigo Coelho e Dary

Pagung) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Defiro. À DCP para providenciar a adesão do Deputado na referida Frente Parlamentar.

Continua a leitura do Expediente. A SR.a 1.a SECRETÁRIA lê:



EMENDA N.º 01/2013 AO PROJETO DE LEI N.º 103/2013

Inclui entidade no quadro Demonstrativo de Subvenções Sociais e no Quadro Demonstrativo de Auxílios, do Anexo V da Lei Orçamentária nº 9.979, de 15 de janeiro de 2013, para o fim que especifica..

Art. 1º Fica incluída no “Anexo V - Entidades Aptas a Receberem Transferências a Título de Subvenções Sociais, Contribuições Correntes e Auxílios”, constante da Lei Orçamentária nº Nº 9.979, de 15 de janeiro de 2013, entidades no Quadro Demonstrativo de Subvenções Sociais, no Quadro Demonstrativo de Contribuições Correntes e no Quadro Demonstrativo de Auxílios, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos a entidade Associação de Famílias de Pescadores - AFAPES.

Art. 2º Esta Lei entra e vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 04 de abril de 2013.

SÉRGIO BORGES Deputado Estadual - PMDB

Líder do Governo

ANEXO I

Relatório: Entidades a Serem Contempladas com Subvenção Social

Órgão / Unidade Orçamentária / Entidade Município: 41.000 - SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS 41.201 - INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS ASSOCIAÇÃO DE FAMÍLIAS DE PESCADORES - AFAPES

PIÚMA

JUSTIFICATIVA

Associação de Famílias de Pescadores - AFAPES tem por finalidade principal o atendimento

às famílias dos pescadores do município de Piúma visando:

- Promover, planejar, divulgar, executar e acompanhar eventos comunitários de


natureza sócio-educativa, cultural e ambiental, visando o desenvolvimento humano e a difusão e realização do conceito de cidadania; - Prestar serviços permanentes e gratuitos na área de assistência social, educacional, recreativa e cultural, educação ambiental, desenvolvendo atividades de promoção humana em programas próprios ou suplementando a ação pública no atendimento a grupos sociais excluídos; - Contribuir para o desenvolvimento integral, participativo e ecologicamente sustentável da sociedade através de capacitação e integração ao mercado de trabalho, assessoria educativa, incentivo e apoio a projetos referenciais, buscando o fortalecimento da cidadania, a melhoria da qualidade de vida e a erradicação da exclusão social; - Desenvolver projetos culturais tradicionalmente voltados às famílias de pescadores, notadamente os relacionados ao artesanato e aos eventos folclóricos próprios da região; - Cooperar com o poder público e as demais organizações da sociedade civil organizada, no fomento de atividades e eventos que objetivem diminuir a desigualdade social.

Diante do exposto, a emenda nada mais é do

que dar oportunidade para esta entidade receber recursos do Governo do Estado para o desenvolvimento de seu tão essencial trabalho.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Junte-se ao Projeto de Lei n.º 103/2013.




EMENDA N.º 01/2013 AO PROJETO DE LEI N.º 106/2013

Inclui entidades no quadro Demonstrativo de Subvenções Sociais e no Quadro Demonstrativo de Auxílios, do Anexo V da Lei Orçamentária nº 9.979, de 15 de janeiro de 2013, para o fim que especifica.

Art. 1º Fica incluída no “Anexo V - Entidades Aptas a Receberem Transferências a Título de Subvenções Sociais, Contribuições Correntes e Auxílios”, constante da Lei Orçamentária nº Nº 9.979, de 15 de janeiro de 2013, entidades no Quadro Demonstrativo de Subvenções Sociais, no Quadro Demonstrativo de Contribuições Correntes e no Quadro Demonstrativo de Auxílios, da Secretaria de Estado da Assistência Social e Direitos Humanos as entidades Associação Beneficente Dorcas - ABED, Associação da Boa Convivência e Atividades da 3ª Idade do Bairro Hélio Ferraz e Agência Adventista de Desenvolvimento de Recursos Assistenciais- ADRA.

Art. 2º Esta Lei entra e vigor na data de sua publicação.


SÉRGIO BORGES Deputado Estadual - PMDB

Líder do Governo

ANEXO I

Relatório: Entidades a Serem Contempladas com Subvenção Social Órgão / Unidade Orçamentária / Entidade Município:

47.000 - SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS 47.901 - FUNDO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DORCAS - ABED VIANA ASSOCIAÇÃO DA BOA CONVIVÊNCIA E ATIVIDADES DA 3ª IDADE DO BAIRRO HÉLIO FERRAZ SERRA

AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS ASSISTENCIAIS - ADRA VITÓRIA


ANEXO II

Relatório: Entidades a Serem Contempladas com Auxílios

Órgão / Unidade Orçamentária / Entidade Município: 47.000 - SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS 47.901 - FUNDO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DORCAS - ABED VIANA

ASSOCIAÇÃO DA BOA CONVIVÊNCIA E ATIVIDADES DA 3ª IDADE DO BAIRRO HÉLIO FERRAZ SERRA

AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS ASSISTENCIAIS - ADRA VITÓRIA

JUSTIFICATIVA

Com sede no município de Viana a Associação Beneficente Dorcas - ABED tem como finalidade o amparo, a recuperação e a reabilitação física, mental, moral e social de pessoas dependentes de entorpecentes e drogas afins, sem distinção de raça, religião, cor ou credo político, garantindo o pleno acesso aos direitos de cidadão, através de atividades sócio educativas; devolver ao cidadão subjugado pela ação das drogas, sua dignidade, o amor pela vida, a perspectiva e a construção de uma vida completa - física, emocional, social, profissional e espiritual; promover a assistência social às pessoas, visando o bem estar social, dedicando-se a prática da ação e assistência social, à educação, à saúde. A Associação Beneficente Dorcas tem como objetivos principais criar e administrar obras assistências e centros comunitários, podendo fundar e manter casa de recuperação para viciados, abrigos para pessoas carentes, bem como qualquer outra obra social a seu critério; A ABED busca promover educação de base, orientação vocacional, profissional ou religiosa, por iniciativa própria ou em colaboração com entidades públicas e ou particulares, podendo fundar ou manter escolas, cursos, seminários e conferências sobre temas relacionados aos vários aspectos sociais; Manter parcerias e colaborar em regime de cooperação com o Poder Público, através de seus órgãos competentes e da Secretaria de Bem Estar Social bem como, promover atendimento ambulatorial médico, odontológico, psiquiátrico, psicanalítico. A Associação da Boa Convivência e Atividades da 3ª Idade do Bairro Hélio Ferraz localizada em uma região com alto índice de população idosa no município da Serra, tem como objetivo oferecer atividades socioeducativas, recreativas, de lazer, entretenimento e promoção da saúde a pessoas com idade mínima de 50 anos, fortalecendo a participação e o processo de

convivência social. Tal instituição contribui, portanto, de forma

inequívoca para a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas e, consequentemente, para a produção de uma realidade mais humana e mais cidadã.

O foco de trabalho da Agência Adventista de Desenvolvimento de Recursos Assistenciais - ADRA está voltado para as camadas mais vulneráveis de nossa sociedade, ou seja, aqueles que vivem em situação de pobreza, sem as condições de prover para suas necessidades básicas. Seu objetivo é o de melhorar as condições de vidas destas pessoas. Focam suas ações em 5 áreas: Segurança Alimentar, Desenvolvimento Econômico geração de emprego e renda), Educação básica, Saúde Primária e Gestão de Emergências.

Numa parceria com as Secretarias Municipais de Assistência Social dos municípios de Vitória e de Cariacica, no Espírito Santo, a ADRA é responsável pelo gerenciamento de 21 unidades do CRAS - Centro de Referência de Assistência Social.

O CRAS atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.

Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o CRAS possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos. A ADRA ainda mantém várias parcerias com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Vitória. Entre elas, estão os projetos Albergue Noturno, Abrigo e Casa Lar.

Diante do exposto, a emenda nada mais é do que dar oportunidade para estas entidades receberem recursos do Governo do Estado para o desenvolvimento de seu tão essencial trabalho junto


àqueles que precisam de amparo.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Junte-se ao Projeto de Lei n.º 106/2013.




PROJETO DE LEI N.º 108/2013

Dispõe sobre a proibição de utilização de comandas ou cartões de pagamento posterior ao consumo em boates, casas noturnas e outros estabelecimentos similares, bem como em festas e eventos privados dessa natureza no âmbito do Estado do Espírito Santo.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Artigo 1° - Fica proibida a utilização de comandas de pagamento posterior ao consumo em boates, casas noturnas e outros estabelecimentos similares, bem como em festas e eventos privados dessa natureza.

Parágrafo único. Fica autorizada a utilização

de formas de pagamento prévio ao consumo. Art. 2º Os cartões poderão ser do tipo pré-

pago, carregados mediante pagamento prévio com os valores desejados pelo consumidor, de modo que sejam diminuídos conforme ocorrer o consumo, devendo, ainda, ser informado, no ato do pagamento, da inclusão do valor mínimo de consumação exigida no estabelecimento, caso haja.

Art. 3º A proibição prevista no art, 1º desta

Lei implica o dever de cuidado, proteção e vigilância dos responsáveis pelos estabelecimentos e eventos em relações aos consumidores.

Art. 4º O descumprimento ao disposto na presente Lei constitui infração, ensejando a aplicação das seguintes sanções, de acordo com a gravidade da infração, sem prejuízo do previsto no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor:

I - multa de 500 (quinhentos) VRTE’S (Valor de Referência do Tesouro Estadual);

II - interdição do estabelecimento; III - cassação da Inscrição Estadual.

Art. 5º Fica estabelecido o prazo de 90

(noventa) dias para que os estabelecimentos e os eventos, mencionados no art. 1º, se adaptem aos desígnios dispostos nesta Lei.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 1.º de abril de 2013.

LUIZ DURÃO

Deputado Estadual - PDT Vice-Presidente da ALES

JUSTIFICATIVA

A presente propositura pretende proibir a utilização de comandas em casas noturnas, festas e eventos particulares da mesma natureza. Isto, pois a utilização dessas comandas, da maneira que vem sendo utilizada, causa grande transtorno aos clientes na hora da cobrança gerando certo descontrole dos produtos consumidos. Além do transtorno na hora de fechar a comanda e/ou cartão de consumo causado pela grande fila que se aglomera no estabelecimento, também há uma grande falta de atenção e/ou controle por parte dos clientes, que consomem além do que se achava ter consumido o que muitas vezes gera algumas confusões e desconfortos. Incluindo a tudo isso já citado, como os maiores dos problemas, as ocorrências mais absurdas decorrem quando da perda de uma dessas comandas por algum cliente. Estes, que acabam, por muitas das vezes, sendo cobrados em valores muito superiores àqueles tenham sido, realmente, por eles consumidos. Isto, quando alguns seguranças desses estabelecimentos não mantêm em cárcere privado aqueles que não possuem em mãos, valores em condições de sanar tal dívida, que, diga-se de passagem, não possui nenhum embasamento jurídico, ou seja, completamente ilegal.

Desse modo, uma alternativa para extinguir as comandas, seria a utilização do cartão pré-pago de consumo. De forma simples, o usuário carrega com seu cartão pré-pago e ao final do consumo, se não gastar tudo pode ter seu dinheiro devolvido, ou levar o cartão para o próximo consumo no estabelecimento. Ou sistema pegou-pagou, ambos garantindo que o cliente só pagará o que realmente for individualmente consumido.

Sendo assim, peço a ajuda de meus Pares na finalidade de aprovar o presente Projeto que reputo de suma importância para a sociedade do Estado do Espírito Santo. Tendo certeza que contribuirá para a simplificação das relações a que se direciona.



FERRAÇO) - Junte-se ao Projeto de Lei n.º 85/2012.

A SR.ª APARECIDA DENADAI - Senhor

Presidente, pela ordem! Parabenizamos o Senhor Deputado Freitas, pela instalação no dia de hoje dos trabalhos da Frente Parlamentar em Apoio à Educação no Campo. Essa é uma iniciativa excepcional, que somente poderia ter vindo de um Deputado do Interior, que vive e respira o Interior, além de conhecer os problemas do Interior deste Estado.

Senhor Deputado Freitas, parabéns! Senhor

Deputado Glauber Coelho, membro desta Frente como esta Deputada e o Senhor Deputado Freitas, temos certeza de que esta Comissão terá muito trabalho pela frente, dará certamente resultados positivos ao Estado do Espírito Santo e será motivo de orgulho a esta Casa.


FERRAÇO) - Senhora Deputada Aparecida Denadai, obrigado.





Assegura o direito de internação às gestantes de alto risco, na forma que menciona.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art.1º - Fica assegurada às gestantes de alto

risco a internação em hospitais da rede privada de saúde sempre que for constatada a inexistência de vagas em hospitais da rede pública ou quando o hospital público mais próximo estiver em distância igual ou superior a 100 (cem) quilômetros da residência da gestante.

Parágrafo Único - Para efeitos desta Lei, o alto risco da gestação deverá estar comprovado por Declaração Médica firmada pelo responsável pelo pré-natal da gestante, atestando os fatores de risco que qualificam a periculosidade para a vida da gestante ou da criança que está sendo gerada.

Art.2º - A internação deverá ser precedida de

simples consulta telefônica e comunicação do fato à Secretaria de Estado de Saúde e a respectiva Central

de Regulação de Vagas, para fins de verificação da inexistência de vagas alegada, não podendo ser exigido maiores formalidades para sua efetivação.

Art.3° - O custo com a internação será

arcado pelo Poder Executivo Estadual, conforme tabela fixada para os mesmos serviços ou análogos pelo Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 4º - Esta Lei poderá ser regulamentada

pelo Poder Executivo. Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de

sua publicação. Sala das Sessões, 29 de março de 2013.

JOSÉ ESMERALDO Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

A gestação é um fenômeno fisiológico e, por

isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências. Apesar desse fato, há pequena parcela de gestantes que, por terem características específicas, ou por sofrerem algum agravo, apresenta maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe. Essa parcela constitui o grupo chamado de "gestantes de alto risco". Desta forma, pode-se conceituar gravidez de alto risco "aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada" (Caldeyro-Barcia, 1973).

Uma gravidez de alto risco é uma gravidez na

qual o risco de doença ou de morte antes ou após o parto é maior que o habitual, tanto para a mãe quanto para o concepto. Para identificar uma gravidez de alto risco, o médico avalia a gestante para determinar se ela apresenta condições ou características que a tornam (ou o seu feto) mais propensa a adoecer ou a morrer durante a gestação (fatores de risco). Os fatores de risco podem ser classificados de acordo com o grau de risco, sendo que a identificação de uma gravidez de alto risco assegura que a gestante que mais precisa de cuidados médicos realmente os receba em tempo. Em razão disto, a presente proposição visa garantir a Mãe gestante de alto risco a internação necessária, seja na rede pública ou na rede privada na hipótese de falta de vagas ou no caso da gestante de alto risco ter que percorrer distâncias iguais ou superiores a 100 km por conta da falta de leitos em hospitais da rede pública.

Em razão do exposto, conto com o apoio dos nobres parlamentares para a aprovação da presente proposição.



FERRAÇO) - Devolva-se ao autor com base no art. 143, § VIII do Regimento Interno, por infringência ao art. 63, Parágrafo Único, § III e VI da Constituição Estadual.





Dispõe sobre dedução de pedágio para proprietários de veículos com idade igual ou superior a sessenta anos.


DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Os proprietários de veículos automotores com idade igual ou superior a sessenta anos farão jus à dedução de 50% (cinquenta por cento) do pedágio cobrado nas vias públicas estaduais e nas federais, exploradas pelo estado, por delegação federal.

Art. 2º - Custear as despesas decorrentes da

aplicação desta lei poderá o Poder Executivo estabelecer em favor do concessionário, de acordo com as peculiaridades do serviço, outras fontes acessórias de receita, na forma prevista no edital, as quais deverão ser consideradas de modo a assegurar a modalidade da tarifa.

Art.3° - Esta lei entra em vigor na data de


JOSÉ ESMERALDO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Este projeto de lei visa oferecer aos proprietários de veículos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, a dedução de 50% do valor do pedágio nas estradas e rodovias públicas estaduais ou federais exploradas pelo Estado por delegação da União.

As pessoas dessa idade certamente já contribuíram o suficiente com o pagamento de uma série de contribuições ditas sociais, tributárias, previdenciária ou fiscais impostas no decorrer da vida laborativa. Agora, na “melhor idade”, cabe ao poder

público dar a sua contrapartida. Sabemos que o regime de concessão e

permissão da prestação de serviços públicos é realizado por meio de contrato, celebrado mediante licitação, na modalidade de concorrência, sendo a permissão realizada por delegação, mediante a celebração de contrato de adesão, onde são especificados o modo, a forma e as condições da prestação desses serviços públicos. O preço, os critérios e os procedimentos para reajuste e revisão das tarifas são clausulas essenciais desses contratos administrativos, regidos pela Lei federal nº 8.987, de 13/02/1995.

A fim de que esse princípio do equilíbrio econômico-financeiro do contrato seja garantido quando da operacionalização, esta proposição sugere a aplicação após 120 dias da data de sua publicação, por entender ser necessária a previsão de tempo hábil para adaptação dos contratos já em execução pelo concessionário.


FERRAÇO) - Publique-se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Infraestrutura e de Finanças.




PROJETO DE LEI N.º 111/2013 Institui o vale transporte especial para os trabalhadores desempregados, na forma que menciona.


DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Esta Lei institui o vale transporte especial para os trabalhadores desempregados, na forma que menciona, no âmbito do Estado do Espirito Santo.

Art. 2º - Fica garantida a gratuidade nos

modais de transporte concedidos pelo Estado aos trabalhadores desempregados em gozo efetivo do Seguro-Desemprego, pelo período de noventa dias.

§ 1º O trabalhador para fazer jus ao benefício

não poderá ter sido demitido por justa causa e ter trabalhado por no mínimo 6 (seis) meses.

§ 2º Para fins do disposto no caput desse

artigo, o usuário, portador do cartão para pagamento


da passagem, terá direito a realizar duas viagens diárias.

Art. 3º - Considera-se trabalhador

desempregado, para fins de aplicação desta Lei, aquele que tenha na sua CTPS, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o registro de baixa no último emprego.

Art. 4º - O Poder Executivo poderá

regulamentar a presente Lei. Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de


JOSÉ ESMERALDO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

A presente proposição tem por objetivo instituir o vale transporte especial para os trabalhadores demitidos sem justa causa e em efetivo gozo do benefício do Seguro-Desemprego, no Estado do Espirito Santo. O benefício a ser concedido terá prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Convém também mencionar que para ter direito ao benefício a ser criado por esta Lei o trabalhador deverá possuir o bilhete único, ou adquiri-lo a posteriori.

A motivação desse Projeto é criar mais um auxílio temporário para o trabalhador, num dos momento mais difíceis de sua vida: a demissão sem justa causa. A garantia de duas passagens diárias de segunda a sexta o permitirá buscar sua recolocação no mercado de trabalho. Permitirá, ainda, que ele possa se matricular em cursos de qualificação profissional.

Outro elemento importante é que o Fundo de Combate a Pobreza custeará as despesas decorrentes da aplicação dessa Lei, o que vem ao encontro dos postulados que motivaram a criação do Fundo, ou seja, contribuir com políticas públicas de auxílio àqueles cidadãos que mais precisam, mesmo que seja temporariamente.

O exemplo de sucesso prático dessa ideia é o Estado de São Paulo. No ano de 1990, foi implantado nesse Estado o benefício de gratuidade das passagens no transporte, pelo período de 90 dias, para os trabalhadores desempregados.

Neste sentido, solicito a aprovação do presente Projeto de Lei por se tratar de matéria de grande alcance e relevância social, razão pela qual conclamo os nobres parlamentares a aprovarem a proposição ora por mim protocolada.

(Comparecem os Senhores Deputados José Carlos Elias e

Marcelo Santos) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO






Proíbe a realização de qualquer evento artístico, custeado com recursos públicos, para a inauguração de obras públicas no âmbito do Estado do Espirito Santo.


DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Fica vedada a contratação artística pela Administração Pública direta, indireta, autárquica e fundacional do Estado do Espirito Santo, para fins de realização de evento artístico de qualquer natureza atrelados exclusivamente à comemoração por realização de obras públicas, seja no ato de assinatura da ordem de serviço, na inauguração da obra e/ou em qualquer outra fase de execução do projeto.

Parágrafo Único - A presente proibição não

abrange eventos artísticos que não sejam custeados total ou parcialmente pelo Estado, bem como eventos custeados pelo Estado em festas tradicionais e outros eventos comemorativos integrantes do seu calendário oficial.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de


JOSÉ ESMERALDO Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei tem por objetivo a

moralidade das ações administrativas, não permitindo que o administrador público possa se beneficiar para promover atos de sua gestão por meio de shows e outras apresentações artísticas que enalteçam as obras


públicas inauguradas ou autorizadas, pois tais apresentações artísticas custam caro ao Erário e não têm o fim de lazer à população e sim chamar a atenção para a realização de um feito que deve falar por si mesmo.

Tivemos um exemplo claro deste absurdo com o polêmico show de Ivete Sangalo na inauguração do Hospital da Região Norte, em Sobral - CE, onde o Estado pagou um cachê estimado em R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), valor que poderia ser revertido e melhor aplicado em outras obras e projetos. Não é de hoje que a sociedade, imprensa, Ministério Público Estadual e Federal noticiam e exigem explicações sobre várias contratações de eventos festivos cujos valores causam indignação a todos, mormente diante de ausência de recursos para várias áreas vitais de interesse do povo.

Por esta razão, a presente proposta visa proibir estas contratações custeadas, total ou parcialmente, pelos cofres públicos, ressalvada a comemorações integrantes de seu calendário oficial, pelo que conto com o apoio dos meus nobres pares para a aprovação da presente proposição.







Altera o texto do artigo 1º da Lei Ordinária 9.172/2009.


DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei Ordinária 9.172/2009 passa a ter a seguinte redação:

“Fica instituído o Dia do Rotariano, a ser comemorado, anualmente, preferencialmente no dia 23 do mês de fevereiro.”


MARCELO SANTOS

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

A presente alteração se faz com o objetivo de flexibilizar a data da sessão solene em homenagem ao dia do rotariano, quando da impossibilidade da realização da mesma na data prevista na Lei 9.172/2009.

Dessa forma, o dia 23 de fevereiro, passa a ser a data “preferencial”, podendo a Assembléia Legislativa realizar a sessão em outra data que atenda a conveniência das agendas dos participantes.


FERRAÇO) - Publique-se. À Comissão de Justiça, na forma do art. 276 do Regimento Interno.





“Denomina estrada Isaias Corteletti.”


DECRETA:

Art. 1º. Fica denominada de Isaias Corteletti a estrada que liga o Município de Águia Branca com o Distrito de Vila Verde, Pancas - ES.

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 03 de abril de 2013.

GILSINHO LOPES Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Isaias Corteletti, que nasceu no dia 26 de

junho de 1918, em Santa Teresa - ES, filho de Victório Corteletti e Roza Scalzer. Casou-se com Hilda Possatti e mudou-se para o Município de Água Branca por volta de 1940, onde tiveram 10 (dez) filhos e criaram sua família.

Isaias começou com muita dificuldade, trabalhando a dia a dia para promover o sustento da família. Sempre muito determinado, em pouco tempo já era um respeitável fazendeiro de café da região. As suas conquistas não deixaram que ele se esquecesse


dos momentos difíceis que passou ao longo da vida, fato que fez com que ele sempre se preocupasse com as pessoas da sua comunidade, em especial seus meeiros, que chegaram a ser mais de 80 (oitenta) famílias espalhadas pela sua propriedade, famílias estas, que viam no Sr. Isaias Corteletti, por diversas vezes, a única solução para os seus problemas. Sempre preocupado com as pessoas, lutou para levar energia elétrica à comunidade e conseguiu. Na mesma comunidade construiu uma igreja católica em seu terreno que é usada até hoje pelos católicos da região.

Em épocas difíceis para todos, Isaias Corteletti conseguiu adquirir um veiculo, uma caminhonete Ford, o único da região, que sempre que necessário atendia as pessoas levando os doentes para os hospitais da região que na época era em Colatina e São Gabriel da Palha, levava também as gravidas para ganharem seus bebês, quando as parteiras não eram suficientes, levava pessoas para se tratarem com curandeiros (como era de costume), inclusive há relatos de que transportava até os defuntos da região, havia dias em que dava até 4 (quatro) viagens para socorrer as pessoas da comunidade, e tudo isso sempre com muita presteza e sem cobrar nada.

O senhor Isaias Corteletti, também era carinhosamente conhecido por “Padrinho”, pelo fato de ter um afilhado em cada casa daquelas famílias da região, rodos os chefes das famílias daquela comunidade eram seus compadres, o que mostra a consideração e o respeito que tinham por ele.

O senhor Isaias Corteletti, faleceu em 16 de outubro de 1998 por problemas de saúde, deixando saudade e vários exemplos a serem seguidos: determinação, generosidade, simplicidade e principalmente amor ao próximo.

Desta forma, gostaria de contar com o indispensável apoio de todos os pares para aprovação do Projeto em questão, no que antecipadamente agradecemos, aproveitando para reafirmar nossos sinceros votos de apreço e considerações.


FERRAÇO) - Publique-se. À Comissão de Justiça, na forma do art. 276 do Regimento Interno.





“Dispõe sobre a reserva de vagas em estacionamentos públicos e privados exclusivos para gestantes no âmbito Estadual.”


DECRETA:

Art. 1º. É assegurada a reserva, para

gestantes em vagas preferenciais em estacionamentos públicos e privados, no âmbito Estadual, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade.

Parágrafo único - As vagas a que se refere o

caput deste artigo deverão ser em número equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.

Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de

sua publicação. Sala das Sessões, 04 de abril de 2013.

EUCLÉRIO SAMPAIO

Deputado Estadual - PDT

JUSTIFICATIVA

A mobilidade da mulher grávida fica naturalmente dificultada durante o período de gestação e é necessário que o acesso a determinados lugares seja facilitado, já que a maioria tem de seguir sua rotina (ir ao trabalho, ao supermercado, à farmácia, ao médico etc), mesmo estando nessa condição.

É notório que está cada vez mais difícil conseguir vagas em estacionamentos públicos e até mesmo nos privados. Por isso, faz-se necessário melhorar a acessibilidade dessas cidadãs, disponibilizando vagas exclusivas para as gestantes, a fim de minimizar o seu desconforto.

Assim peço o apoio aos nobres deputados para este projeto.


FERRAÇO) - Publique-se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Infraestrutura, de Saúde e de Finanças.



COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 94/2013

Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional n.º 01/2013 Assunto: “Da nova redação ao inciso VI do


paragrafo único do art.63 da Constituição Estadual”. Autor: Ex-Deputado Estadual Esmael Barbosa de Almeida e outros Deputados

I - RELATÓRIO

1. Cuida-se nestes autos da emissão de parecer jurídico com fulcro no Art.132 da CF c/c Art. 122, § 5º da CE e a Lei Complementar nº 287/04, quanto à constitucionalidade da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa do Exmo. Sr. Ex-Deputado Esmael Barbosa de Almeida e outros.

2. A Mesa Diretora da Assembleia

Legislativa, em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 143 do Regimento Interno - Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16 de julho de 2009, proferiu o despacho de fls. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie, não existir manifesta inconstitucionalidade.

3. É de se presumir ainda, que tenha sido

verificado o cumprimento do requisito formal da iniciativa coletiva em se tratando de PEC, a teor do que dispõe o Art. 62, I, da Constituição Estadual, in verbis.

“Art. 62. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa”.

4. A proposição foi protocolizada no dia 04

de fevereiro de 2013. Tendo sido cumprido todos os demais requisitos legais inerentes a tamitação.

5. Além do articulado legal da proposição e

sua justificativa, o processo não está instruído com outros documentos.

6. Em apertada síntese, são estas as questões

de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o Parecer.

II - PARECER DO RELATOR

EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE DA PROPOSIÇÃO

7.Consoante o clássico ensinamento de Lúcio

Bittencourt, "a inconstitucionalidade é um estado - estado de conflito entre uma lei e a Constituição" 1.

8. Ocorre que, em nosso ordenamento

constitucional vige um complexo sistema de controle da constitucionalidade das leis e atos administrativos. No plano jurídico o sistema de controle de

constitucionalidade adotado admite a existência do controle preventivo que se realiza no curso do processo legislativo, e o controle repressivo cuja incidência se dá quando a lei se encontra vigendo.

9. A Constituição Federal de 1988 outorgou o

exercício do controle prévio da constitucionalidade ao Poder Legislativo e ao Poder Executivo2 (quando da emissão de juízo de valor quanto à sanção ou veto do autógrafo de lei aprovado pelo parlamento).

10. Na hipótese em apreço, trata-se do

controle preventivo de constitucionalidade no âmbito do processo legislativo, porém exercido pelo Poder Legislativo. Sua característica fundamental consiste no fato de atuar no momento da elaboração da lei, com a finalidade de evitar que sua edição, seja quanto à forma, seja quanto ao conteúdo, ofenda a supremacia da Lei Maior.

11. Outra singularidade no sistema de

controle preventivo da constitucionalidade no âmbito do Poder Legislativo, diz respeito aos agentes legitimados para exercer o controle da constitucionalidade. Assim, quanto ao sujeito controlador, a primeira atuação incumbe aos Procuradores de Estado do Poder Legislativo, cuja atuação oferece o necessário subsídio técnico que irá pautar a atuação futura da Comissão de Constituição e Justiça.

12. A doutrina e jurisprudência distinguem

duas espécies de inconstitucionalidade, conforme leciona o eminente constitucionalista José Afonso da Silva:

“(a) formalmente, quando tais normas são formadas por autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou procedimentos estabelecidos pela constituição; (b) materialmente, quando o conteúdo de tais leis ou atos contraria preceito ou princípio da constituição."3

13. O exame do controle formal de

constitucionalidade deve preferir ao de exame de mérito. A razão dessa prevalência, para fins da análise, decorre da sedimentada jurisprudência do Pretório Excelso, segundo a qual, a existência de vício formal de inconstitucionalidade fulmina integralmente o ato ou a lei.

14. Assim, sendo constatada a existência de

vício formal de inconstitucionalidade, torna-se despiciendo qualquer exame quanto à constitucionalidade material, posto que ante a


constatação do aludido vício formal e insanável a lei estará, irremediavelmente, condenada a ser expungida do mundo jurídico.4

15. Ancorado neste entendimento, passo ao

exame da constitucionalidade formal da proposição. 16. Como é cediço, para exame da

constitucionalidade do projeto de lei ou Emenda à Constituição impende que se identifique o cerne da questão jurídica de que trata a proposição. Para tanto, deve-se examinar a substância das matérias que se pretende legislar.

17. Na hipótese sob exame, dissecando o teor

da Propositura, desde a sua ementa o resultado autoriza concluir que a matéria versa sobre processo legislativo estadual. O escopo da proposição é o de ampliar o rol das iniciativas legislativas outorgadas aso deputados estaduais.

18. Cuida, portanto, daquelas normas

constitucionais que a melhor doutrina e a jurisprudência do STF denominam “cláusulas de reprodução obrigatória” para os Estados Membros tendo em vista o paradigma do modelo federal.

19. A matéria é relevante pois de fato o sistema constitucional de partilha de competência entre os poderes esta inteiramente superado e propiciando uma situação de desequilíbrio em favor poder executivo. Todavia não há amparo constitucional para sua admissibilidade em vista da consolidada jurisprudência do STF.

“Processo legislativo dos Estados-membros: absorção compulsória das linhas básicas do modelo constitucional federal entre elas, as decorrentes das normas de reserva de iniciativa das leis, dada a implicação com o princípio fundamental da separação e independência dos poderes: jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal.” (ADI 637, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 25-8-2004, Plenário, DJ de 1º-10-2004.)

20. Como se vê, em face da natureza do

nosso modelo de Estado Federal, em se tratando de processo legislativo, as regras inseridas na Constituição Federal são de “reprodução obrigatória” para Estados, Distrito Federal e Municípios.

21. Ha, portanto, no plano da

constitucionalidade formal, vício de competência que macula a proposição.

22. Por fim, uma derradeira fundamentação

merece ser aditada. É que a alteração pretendida ao incluir no comando normativo do artigo “I e seus regulamentos administrativos” máxima vênia, mesmo se considerada constitucional, não traria efeito jurídicos já que, a expedição de atos regulamentares já constitui tema da competência privativa do Chefe do Poder Executivo, consoante se depreende da norma constitucional alojada no Ar.t 91,II da CE.

23. Isto posto, sob a ótica da

constitucionalidade formal entendo que a continuidade da tramitação representa risco de afronta a supremacia formal da Lei Maior.


constitucionalidade formal entendo que a continuidade da tramitação representa risco de afronta a supremacia formal da Lei Maior.

25. Em face das razões expendidas, entendo

que a proposição, nos termos em que se acha redigida é inconstitucional.

Diante do exposto, sugerimos aos ilustres pares desta douta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO opina pela INCONSTITUCIONALIDADE e INADMISSIBILIDADE da PEC N.º 01/13 de iniciativa do Ex-DEPUTADO ESMAEL DE ALMEIDA e outros.

Plenário Rui Barbosa, 26 de março de 2013.

ELCIO ALVARES

Presidente CLAUDIO VEREZA

Relator JOSÉ CARLOS ELIAS MARCELO SANTOS

DA VITÓRIA

1 Carlos Alberto Lúcio BITTENCOURT, O Controle Jurisdicional da Constitucionalidade das Leis, p. 132. 2 Hilda de Souza , em sua obra sobre o processo legislativo afirma:“A Constituição Brasileira optou por atribuir o controle de constitucionalidade, ao longo do processo legislativo, aos Poderes políticos. Ao Parlamento, pelo exame prévio das proposições nas Comissões Técnicas (controle interno) e ao Poder Executivo (controle externo), pelo veto” 3 Curso de Direito Constitucional Positivo. 4 De fato, a inobservância dos esquemas rituais rigidamente impostos pela Carta Magna da República

http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?PROCESSO=637&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=M


gera a invalidade formal dos atos legislativos editados pelo Poder Legislativo e permite que sobre essa eminente atividade jurídica do Parlamento possa instaurar-se o controle jurisdicional "A infração ao preceito constitucional sobre a feitura da lei tem o efeito de descaracterizá-la como regra jurídica.O Poder Judiciário pode verificar se o ato legislativo atendeu ao processo previsto na Constituição." (RDA 126/117)


FERRAÇO) - Publique-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.a 1.a SECRETÁRIA lê:




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 02/2013 Autor: Ex-Deputado Esmael de Almeida Assunto: “Determina a utilização de areia industrial, extraída dos finos de britagem e/ou pó de pedra, no processo construtivo de obras públicas contratadas pelo Poder Público no Estado do Espírito Santo”.

I - RELATÓRIO

Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Ex-Deputado Esmael de Almeida, que apresenta o seguinte assunto: Determina a utilização de areia industrial, extraída dos finos de britagem e/ou pó de pedra, no processo construtivo de obras públicas contratadas pelo Poder Público no Estado do Espírito Santo.

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do Regimento Interno - Resolução nº 2.700, proferiu o despacho da fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.

A proposição que foi protocolizada no dia 21 de fevereiro de 2013, lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 06 de fevereiro de 2013. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento posterior a elaboração do parecer técnico legislativo.

Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório.


A - DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL A.1 - Da competência legislativa para

dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da matéria.

Verifica-se a inconstitucionalidade da

presente propositura em razão de tratar de matéria de competência privativa da União, por abordar tema correlato a normas gerais de licitação e contratação, infringindo o art. 22, inciso XXVII, da Constituição da República, in verbis:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

Ressalta-se que a inconstitucionalidade resta

caracterizada por obrigar o Poder Público a adotar conduta no procedimento de contratação de obras públicas.

Logo, verifica-se a inconstitucionalidade formal orgânica, ou seja, por vício de iniciativa, uma vez que compete privativamente a União legislar sobre a matéria em debate. Sobre o tema, segue ensinamento de Pedro Lenza, em sua Obra Direito Constitucional, 13º Edição, Editora Saraiva, à página 162, in verbis:

A inconstitucionalidade formal orgânica decorre da inobservância da competência legislativa para a elaboração do ato. Nesse sentido, para se ter um exemplo, o STF entende como inconstitucional lei municipal que discipline o uso de cinto de segurança, já que se trata de competência legislativa da União, nos termos do art. 22, XI, legislar sobre trânsito e transporte.

À propósito, ressalta-se que o vício de


iniciativa é insuperável e o atual entendimento jurisprudencial consolidado afirma ser impossível que o referido vício seja sanado, mesmo que o presente Projeto de Lei venha a ser aprovado observando as formalidades procedimentais.

Neste sentido, segue entendimento do Supremo Tribunal Federal que corrobora o entendimento supramencionado, ou seja, que vício de iniciativa não é sanável, conforme vislumbra-se:

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 8958, DE 07 DE JANEIRO DE 1993, DO ESTADO DE SANTA CATARINA. INSTITUIÇÃO DE GRATIFICAÇÃO ESPECIAL AOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES. INICIATIVA DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL. VÍCIO FORMAL DE INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Remuneração dos integrantes dos serviços auxiliares do Poder Judiciário estadual, bem como dos juízos que lhe forem vinculados. Processo legislativo. Competência reservada ao Tribunal de Justiça (CF, artigos 96, II, "b"; e 125). 2. Iniciativa isolada do Presidente do Tribunal estadual. Vício formal de inconstitucionalidade, de natureza insanável. Ação direta julgada procedente. (ADI 1681, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 21/08/2003, DJ 05-12-2003 PP-00017 EMENT VOL-02135-03 PP-00495) (grifei) EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMPETÊNCIA DO CHEFE DO EXECUTIVO. VÍCIO DE INICIATIVA. 1. Compete privativamente ao Governador do Estado, pelo princípio da simetria, a direção superior da administração estadual, bem como a iniciativa para propor projetos de lei que visem criação, estruturação e atribuições de Secretarias e órgãos da administração pública (CF, artigos 84, II e IV e 61, § 1º, II, e). 2. Hipótese em que o projeto de iniciativa parlamentar, transformado em lei, apresenta vício insanável caracterizado pela invasão de

competência reservada ao Poder Executivo pela Constituição Federal. Medida cautelar deferida. (ADI 2646 MC, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 01/07/2002, DJ 04-10-2002 PP-00092 EMENT VOL-02085-02 PP-00309) (grifei)

Destarte, em que pese a nobre intenção do

Excelentíssimo Senhor Deputado Esmael de Almeida, verifica-se, data venia, a inconstitucionalidade formal do presente projeto de lei.

Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei nº 02/2013, de autoria do Excelentíssimo Senhor Ex-Deputado Esmael de Almeida, não devendo seguir, o projeto de lei, sua tramitação regular nesta Casa Legislativa.


ELCIO ALVARES Presidente

CLAUDIO VEREZA Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS MARCELO SANTOS

DA VITÓRIA O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Publique-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.a 1.a SECRETÁRIA lê:




Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional nº 002/2012 Ementa: “Acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira”. Autor: Deputado Estadual José Carlos Elias e outros

RELATÓRIO

A Proposta de Emenda Constitucional


002/2012, de autoria dos Deputados Estaduais - José Carlos Elias e outros, que Acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira, foi lido no expediente do dia 13/02/2012, sem restrições; foi publicado no diário do Poder Legislativo do dia 29 de fevereiro de 2012.

A presente emenda encaminhada à Comissão de Constituição para parecer sobre sua legalidade e constitucionalidade, e, posteriormente, distribuída a matéria coube-nos a relatoria para examiná-la e oferece parecer na forma do art. 41, I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

FUNDAMENTAÇÃO QUANTO AO ASPECTO DA

CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, LEGALIDADE E JURIDICIDADE:

A Mesa Diretora, em exercício do mero juízo

de delibação que lhe impõe o Artigo 143 do Regimento Interno, proferiu o despacho de fls. 02, ao admitir a tramitação da proposição regularmente entendendo, em estreita análise, não existir manifesta inconstitucionalidade. É de se presumir ainda, que tenha sido verificado o cumprimento do requisito formal da iniciativa coletiva em se tratando de proposta de emenda a constituição estadual, no que dispõe o Art. 62, I da Constituição Estadual.

A Proposta de Emenda Constitucional 002/2012, de autoria dos Deputados Estaduais - José Carlos Elias e outros, que acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira é relevante e oportuna.

De pronto deve ser examinado o processo legislativo em relação aos Estados-membros; absorção compulsória das linhas básicas do modelo constitucional brasileiro, entre elas as decorrentes das normas de reserva de iniciativa das leis, dada a complexidade com o principio fundamental da separação e independência dos Poderes da República.

A matéria em exame não é pacífica, mas, levando em conta a hermenêutica jurídica moderna (Interpretação Causal e Jurisprudência de Interesses), não há como afastar a proteção do bem maior previsto no artigo 225, II, da Constituição Federal.

Em tese, não se poderia falar em competência concorrente, como entendem alguns, porque se presume ter sido a matéria inserida na competência exclusiva da União, considerando-se, a tanto, o Direito do Trabalho e normas relativas à inspeção do trabalho (artigos 22, inciso I, e 21, inciso XXIV, da Constituição Federal). Nessa linha, o art. 24, VI, da CF, abrangeria apenas competência concorrente para legislar sobre direito ambiental no âmbito civil, mas, não, no trabalhista. Porém, o artigo 200, II e VIII, da

Constituição Federal, determina abrangência que, sem dúvida, vai muito além da alegada “exclusividade de competência art. 200. Portanto, entendo que não há conflito entre a Proposta de Emenda a Constituição Estadual, e a Lei Federal que regula as atividades pesqueiras, Lei n° 11.959, de 29 de junho de 2009.

Deveras, o previsto no artigo 200, II e VIII, da Constituição Federal, no tocante à proteção do meio ambiente, inclusive o do trabalho, determina atuação colaborativa do Sistema Único de Saúde (SUS), o que demandaria ações do Poder Legislativo (e, claro, do Executivo) de amplitude tal que a mera interpretação literal do artigo 24, VI, da CF, não comportaria, sob pena de o próprio comando constitucional perder sentido. É verdade que o preceito não permite, por si só, competência dos Estados federados para legislar sobre condições ambientais de trabalho. Também não estabelece obrigatoriedade de as empresas se submeterem à fiscalização da autoridade administrativa local.

Portanto, cabe ao estado-membro definir por lei o exercício da pesca dentro de sua jurisdição, pois o cumprimento de norma estadual se impõe, dentro dos limites do respectivo ente federado, sobre todos os bens, públicos ou privados, inclusive sobre os bens da União. Em outras palavras, a cogência de uma norma não fica adstrita aos bens de titularidade do ente legiferante

Como é sabido, para exame da constitucionalidade do projeto de lei ou Emenda à Constituição impende que se identifique o cerne da questão jurídica de que trata a proposição. Para tanto, deve-se examinar a substância das matérias que se pretende legislar. Na hipótese sob exame, dissecando o teor da Propositura, desde a sua ementa o resultado autoriza concluir que a matéria versa sobre política pesqueira do Estado do Espírito Santo e suas ramificações.

O Deputado autor com sua Proposta de Emenda Constitucional, 002/12, pretende Acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira no Estado do Espírito Santo, garantindo a efetiva participação dos pequenos piscicultores e pescadores artesanais ou profissionais por norma constitucional estadual.

Entendo que não há, portanto, no plano formal, qualquer vício de iniciativa. Diante da exegese realizada, no plano da constitucionalidade formal não encontro a existência de vício formal que macule a proposição em face da competência ou da própria iniciativa.

À vista do exposto, sob a ótica da constitucionalidade formal e, mesmo material, entendo que a continuidade da tramitação não representa risco de afronta a Lei Maior.

Diante das razões apresentadas sugiro aos nobres Pares a adoção do seguinte parecer:


PARECER N.º 158/2012 A Comissão de Constituição e Justiça,

Serviço Público e Redação opina no sentido da admissibilidade constitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional n.º 002/2012, de autoria do Deputado José Carlos Elias e outros.

Plenário Rui Barbosa, 17 de abril de 2012.

CLAUDIO VEREZA

Presidente RODNEY MIRANDA

Relator GILDEVAN FERNANDES

MARCELO SANTOS DARY PAGUNG

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E

DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 109/2012 Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional nº 002/2012 Autor: Deputado Estadual José Carlos Elias e outros Ementa: “Acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira”.

RELATÓRIO

Cumprindo designação do Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, coube-me fazer a relatoria sobre a análise acerca do mérito da Proposta de Emenda Constitucional nº 002/2012, de autoria do Deputados Estaduais: José Carlos Elias e outros.

Passada a Proposta em exame pelo crivo do Presidente da Mesa Diretora em 13/02/2012 e publicado no Diário do Poder Legislativo em 29 de fevereiro de 2012. A matéria objeto em análise foi submetida à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com parecer pela constitucionalidade e legalidade nº 158/2012. Atendido todos os aspectos Regimentais, seguiu para análise de mérito na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. Com muita satisfação coube-me a relatória, pelo que passo a fazê-la nos termos que segue.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

A Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos está prevista na Constituição Federal e nos principais diplomas internacionais, e entre estes, deve constar o direito a não discriminação de qualquer

espécie humana, atualmente é o assunto do dia a dia de nossa sociedade.

Trata-se de Proposta de Emenda Constitucional nº 002/2012, de autoria dos Deputados Estaduais: José Carlos Elias e outros. O Projeto ao passar pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, obteve sua constitucionalidade, juridicidade e legalidade aprovada pelos doutos Deputados membros.

Na justificativa da proposta os autores dão uma ampla demonstração da necessidade da aprovação da matéria objeto da proposição. Não é demais acrescentar alguns dados referentes à matéria. A década de 70 foi crucial para a pesca brasileira, pois o governo iniciou um processo de modernização das atividades pesqueiras, com altos investimentos em indústrias de pesca, sobretudo no sul e sudeste brasileiro. Essas empresas tiveram um forte impacto nas vilas de pescadores espalhadas ao longo do litoral brasileiro, causando uma série de mudanças sociais importantes.

Antonio Carlos Diegues, em Pesca e marginalização no litoral paulista e Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar, usando um enfoque da antropologia econômica, analisou as relações conflituosas entre a pesca artesanal e a pesca empresarial em termos de modo de produção, enfocando os aspectos sociopolíticos da emergência das empresas pesqueiras no país. Um dos aspectos importantes do trabalho é a análise da articulação e dependência da pesca artesanal em relação à empresarial, a desorganização da pesca artesanal, (DIEGUES, A. C. 1973. A Pesca no Litoral Sul de São Paulo. Dissertação de Mestrado, São Paulo, FFLCH/USP).

Daí a importância da Proposta de Emenda a nossa Constituição Estadual, principalmente quando se busca o aprofundamento da questão aos olhos dos pesquisadores e estudiosos do sistema de pesca artesanal no Estado do Espírito Santo.

Ao chegar à Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para ser submetida à análise quanto ao mérito, que ao nosso sentir, não existe obstáculos, que possam impedir sua aprovação, já que a matéria tem como objetivo elaboração da Política pesqueira, com a efetiva participação dos pequenos piscicultores artesanais ou profissionais, através de suas representações sindicais, cooperativas e organizações similares.

Pelos motivos acima expostos, concluo pela APROVAÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional de nº 002/2012, dos Deputados Estaduais: José Carlos Elias e Outros.

Desta forma, sugerimos aos demais membros desta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é


pela APROVAÇÃO, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 002/2012, de autoria dos Deputados que a subscreveram, encabeçada pelo Deputado José Carlos Elias.

Sala das Comissões, 16 de outubro de 2012.

GENIVALDO LIEVORE Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS CLAUDIO VEREZA


DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE

SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE

REFORMA AGRÁRIA


RELATÓRIO

A Proposta de Emenda Constitucional nº 02/2012 de autoria do Exmo. Sr. Deputado José Carlos Elias, que acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira. Foi a proposição protocolizada neste Poder Legislativo no dia 09 de fevereiro de 2012, por sua vez, foi a mesma lida na Sessão Ordinária do dia 13 de fevereiro de 2012.

Em sequência, a Proposta de Emenda Constitucional nº 02/2012, foi publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 29 de fevereiro de 2012, às fls. 11 e 12. Na Comissão de Justiça, a presente Proposta de Emenda Constitucional recebeu parecer n.º 158/2012, pela constitucionalidade e admissibilidade, em reunião realizada no dia 17 de abril de 2012.

Em seguida, o referido projeto recebeu parecer nº. 109/2012, pela aprovação, na Comissão de Cidadania e dos Direitos Humanos, em reunião realizada no dia 16 de outubro de 2012.

Ato contínuo veio a esta comissão para análise e parecer.

Este é o relatório.

PARECER DO RELATOR A Proposta de Emenda Constitucional nº

02/2012 de autoria do Exmo. Sr. Deputado José Carlos Elias, foi analisada inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça, que opinou pela constitucionalidade e admissibilidade. Em seguida a Comissão de Cidadania e dos Direitos Humanos, após análise de mérito, concluiu pela aprovação. Como justificativa para a apresentação da Proposta de Emenda Constitucional, o autor afirma que a finalidade da proposição é garantir a participação das entidades representativas de pescadores na definição

e elaboração da política pesqueira de nosso Estado. O Plano Estratégico de Desenvolvimento da

Agricultura Capixaba - 2007/2025 - Novo Pedeag, no capítulo que trata da Aquicultura e Pesca, traça como principais estratégias, o desenvolvimento de um modelo tecnológico apropriado para as condições do Estado do Espírito Santo, com enfoque no desenvolvimento sustentável da atividade, promovendo o aumento da produtividade, com adoção de técnicas de criação adequadas e acesso do produtor ao mercado. O plano será delineado com o envolvimento de toda cadeia produtiva da Aquicultura e Pesca, com projeção de um cenário desejável para os próximos anos. Enfatiza ainda a importância da realização de um diagnóstico da atividade, envolvendo todos os elos da cadeia, inclusive as atividades de base familiar e de subsistência.

O Plano coloca ainda a importância do estabelecimento de parcerias com os municípios, outros Estados da Federação, órgãos estaduais e federais, associações e cooperativas, universidades, escolas agrícolas, organizações não governamentais, enfim, com entidades componentes da cadeia produtiva da Aquicultura e Pesca, visando a promover o intercâmbio tecnológico e a realização de estudos técnicos, econômicos e financeiros, considerando a atividade, meio alternativo de produção e promoção de emprego e renda para as comunidades do litoral e do interior, para os agricultores familiares e os produtores rurais do Estado do Espírito Santo.

Atualmente o Governo do Estado, através da SEAG está promovendo oficinas que têm como finalidade buscar contribuições para construção da política de desenvolvimento da Pesca e Aquicultura dentro de um marco regulatório. Além disso, as mesmas pretendem estabelecer os eixos estratégicos para o desenvolvimento sustentável da atividade no Espírito Santo.

Desta forma, quando o nobre Deputado pretende incluir no texto constitucional um parágrafo que garante a efetiva participação dos pequenos piscicultores e pescadores artesanais ou profissionais, através de suas representações sindicais, cooperativas e organizações similares, reforça ainda mais a importância da atividade em nosso estado e democratiza as discussões, enriquecendo o debate e trazendo ações que verdadeiramente solucionem os problemas e dificuldades enfrentados pelo setor.

Face ao exposto, sugerimos aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte parecer.

PARECER N.º 01/2013 A COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE

SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA é pela APROVAÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional n.º 02/2012, que


acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira, de autoria do Exmo. Sr. Deputado José Carlos Elias.

Sala das Comissões, 19 de fevereiro de

2013.

ATAYDE ARMANI Presidente

CACAU LORENZONI Relator

JAMIR MALINI GLAUBER COELHO


DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS


RELATÓRIO

A Proposta de Emenda Constitucional nº

02/2012, de autoria do Senhor Deputado José Carlos Elias e outros parlamentares, apresenta como finalidade acrescentar parágrafo único, ao artigo 255 da Constituição Estadual, relativo à política agrícola e pesqueira. A referida proposta foi protocolizada no dia 09 de fevereiro de 2012.

Por sua vez, a proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 13 do mês de fevereiro de 2012 e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 29 do mesmo mês e ano, às páginas 11 e 12. Após, a Proposição recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 158/2012, em 17 de abril de 2012, cuja conclusão foi pela admissibilidade e constitucionalidade da proposição.

Em seguida, a Proposta de Emenda Constitucional nº 02/2012 foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, com a finalidade de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 109/2012, em 16 de outubro de 2012, cuja conclusão foi pela sua “aprovação”.

Continuando o tramite, a proposta foi endereçada para a Comissão de Agricultura, de Silvicultura, de Aquicultura e Pesca, de Abastecimento e de Reforma Agrária, onde recebeu o Parecer nº 01/2013, em 19 de fevereiro de 2013, igualmente pela sua “aprovação”.

Por derradeiro, a Proposição foi encaminhada para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas, para fins da análise de seu mérito, na forma

dos artigos 42 e 43, combinado com o artigo 259, §3º, todos da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR Conforme acima já indicado, a PEC nº

02/2012, de autoria do senhor Deputado José Carlos Elias e outros Deputados, visa dispor sobre a inclusão de parágrafo único, ao artigo 255, da Constituição Estadual, relativo à política agrícola e pesqueira. O pretenso dispositivo disciplina que: “na elaboração da política pesqueira, o Estado garantirá a efetiva participação dos pequenos piscicultores e pescadores artesanais ou profissionais, através de suas representações sindicais, cooperativas e organizações similares”.

Nesse sentido, a teleologia empregada objetiva garantir a participação das entidades representativas de pescadores na definição e elaboração das ações de políticas públicas pertinentes ao contexto pesqueiro. Nessa linha, os recursos pesqueiros são compreendidos como bens públicos e os seus exploradores devem, previamente, receber autorização do Poder Público.

Certamente, que cabe aos Entes Federados a prerrogativa de regulamentar tal atividade em conformidade com as diretrizes socioeconômica, pois a prática implica incontestavelmente em uma relação com aspecto que afeta tanto a ordem econômica como a ordem social.

A medida requer o otimização dos resultados provenientes das ações da política de ordenamento pesqueiro atualmente presentes no Estado do Espírito Santo, sobretudo por meio do engajamento dos pequenos piscicultores e pescadores artesanais ou profissionais da pesca (via sindicatos, cooperativas e organizações similares), que passariam a serem atores do processo por força da conscientização e intelecção do poder de polícia fiscalizatório decorrente.

A justificativa do projeto ainda indica que - conforme informações obtidas junto às lideranças dos pescadores capixabas - levantamento constatou “(...) que muitas ações relacionadas à atividade pesqueira não estão sendo realizadas e as que existem foram elaboradas sem a efetiva participação dos mesmos, razão pela qual há diversas demandas do setor que ainda não foram implementadas”. E concluem os autores:

Com a participação dos pequenos piscicultores e pescadores artesanais ou profissionais serão organizadas ações governamentais que verdadeiramente solucionem os problemas e dificuldades enfrentados pelos pescadores. Estas medidas favorecerão o crescimento da


produção, o correto manuseio e beneficiamento do produto e a oferta para o consumidor com melhor qualidade e preço.

Face ao quadro demonstrado, resta também

registrar que a aplicação da pretensa norma irá gerar, em médio prazo, um acréscimo na receita tributária estadual oriunda da ampliação sustentável da atividade pesqueira, principalmente em decorrência da multiplicação do fato gerador do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS respectivo. O benefício é social, como também contemplará o próprio Estado.

Destarte, os parlamentares Autores da Proposição almejam formatar mais um meio apto faticamente para fortalecer e aperfeiçoar o axioma da Democracia no Estado do Espírito Santo. Com esse talante, a Proposta de Emenda Constitucional nº 02/2012 revela, em seu escopo, possuir um respaldo ímpar na sociedade, capaz de registrá-la com a patente de meritória perante o interesse público.

Nesse diapasão, cabe refletir que o aspecto financeiro decorrente da medida é impar em benefício para o erário, pois trará grande arrecadação tributária diante da adoção de melhores decisões inerentes ao exercício de políticas públicas operacionalizadas para a atividade que preconiza, gerando tanto maior produção, quanto postos de trabalho.

Nota-se, mais uma vez, que nesse norteamento não há a incidência de despesa pública com a aplicação do objeto normativo da Proposta de Emenda Constitucional nº 02/2012. Em outros termos, vale dizer que a medida não implica em custos a serem arcados pelo erário estadual. Ao contrário, o resultado será um ganho para a receita tributária de nosso Estado.

Sendo desta forma, perante a análise de mérito da área desta Comissão, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa traz pontos harmônicos às finanças públicas, assim, revelando-se ser portador de mérito para efeito de sua aprovação.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 01/2013 A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional n.º 02/2012, de autoria do Ssenhor Deputado José Carlos Elias e outros Deputados.

Sala das Comissões, 25 de março de 2013.

SÉRGIO BORGES

Presidente EUCLÉRIO SAMPAIO

Relator JAMIR MALINI LUZIA TOLEDO

(Comparece a Senhora Deputada Janete de Sá)


FERRAÇO) - Publiquem-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.a 1.a SECRETÁRIA lê:




RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 07/2012, de autoria do

Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado, para clientes residentes no Estado do Espírito Santo, e, para tanto, apresenta outras providências. A Proposição foi protocolizada no dia 20 de dezembro de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 06 de fevereiro de 2012 e publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL datado do dia 15 do mesmo mês e ano, às fls. 46 e 47. Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, para efeito de análise e elaboração de Parecer, no que tange a análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/2009).

Este é o Relatório. PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº

07/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor que: as empresas do setor privado, localizadas no Estado do Espírito Santo, ficam obrigadas a postar, com antecedência mínima de dez dias da data do vencimento, os boletos bancários de cobrança ou similares, para os consumidores do Estado do Espírito Santo.

Esta proposição objetiva ser mais um instrumento de proteção e de efetivação dos direitos do consumidor, uma vez que a falta da postagem dos documentos de cobrança pelas empresas com a antecedência devida acarreta uma série de transtornos ao consumidor, inclusive o pagamento de encargos


indevidos, como multas e juros, além de, em muitas ocasiões, a exposição do consumidor a cobranças vexatórias, sem ter dado causa ao atraso no pagamento.

Assim sendo, referida proposição não fere nenhum preceito legal, respeita as normas do Regimento Interno desta Casa de Leis, não encontrando impedimento para seguir normalmente seu trâmite final. A técnica legislativa está satisfatoriamente atendida, não possuindo qualquer vício, estando em perfeita condição para regular tramitação e futura aprovação.

Com relação aos aspectos materiais, nada obsta a sua tramitação uma vez que não há conflito da matéria com a Carta Magna. No demais, não podemos discordar do autor do Projeto uma vez que se trata de tema de importantíssimo mérito.

Posto isto, pelas razões acima expostas, concluímos o parecer pela boa técnica legislativa, juridicidade, legalidade e constitucionalidade do Projeto em exame, sugerindo pela regular tramitação até final votação no Plenário desta Augusta Casa de Leis do Estado do Espírito Santo, conforme abaixo dispõe:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei n.º 07/2012, de autoria do Ex.mo Senhor Deputado José Esmeraldo.



MARCELO SANTOS Relator

GILDEVAN FERNANDES RODNEY MIRANDA CLAUDIO VEREZA


DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E

DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 125/2012 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 007/2012 Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: “Dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado para clientes residentes no Estado do Espírito Santo”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo, visa “Dispor sobre o prazo

de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado para clientes residentes no Estado do Espírito Santo.”

Na sua justificativa o Autor do Projeto alega: “Esta proposição visa a ser mais um instrumento de proteção e de efetivação dos direitos do consumidor uma vez que a falta da postagem dos documentos de cobrança pelas empresas com a antecedência devida acarreta uma série de transtornos ao consumidor, inclusive o pagamento de encargos indevidos, como multas e juros, além de, em muitas ocasiões, o consumidor ainda fica sujeito a cobrança vexatória, sem ter dado causa ao atraso no pagamento”.

A matéria foi protocolada em 20/12/2011, lida no expediente do dia 06/02/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL, edição do dia 15/02/2012, às páginas 46/47.

Depois de juntado o Parecer Técnico da Procuradoria, às fls. 11/15 dos autos, a proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para análise e parecer, manifestando-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto em comento, consoante parecer atestado de nº 98/2012, fls. 23, 24 e 25.

Em seguida, o aludido tema percorreu os trâmites regimentais e, distribuída a esta Comissão, cabendo-nos examiná-la e oferecer parecer em conformidade com o que preceitua o artigo 52 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

Distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e oferecer parecer.

É o relatório

PARECER DO RELATOR O tema em exame propõe, de modo coercitivo,

às empresas do setor privado do nosso Estado, a postarem com antecedência mínima de dez dias referente à data de vencimento, os boletos de cobrança ou similares, aos consumidores.

É tópico de grande relevância para a sociedade, sendo matéria de interesse público devido ao elevado grau de sua importância, notadamente, como uma boa iniciativa para coibir o atraso no recebimento dos boletos de cobrança, por parte da população, relativamente à eficácia e eficiência da prestação de tal serviço público.

Cabe agora, a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, a análise do mérito da matéria por se tratar de assunto sob o seu enfoque, nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder.

Nesse sentido, observado o postulado já indicado e aprovado no Parecer nº 98/2012, da Comissão de Constituição e Justiça, órgão técnico, onde já tramitou esta questão e também nos argumentos expendidos de defesa contra abusos cometidos quanto à prestação de serviço públicos essenciais, nos termos do que dispõe o artigo 52 do Regimento Interno.

CONCLUSÃO


Em conclusão somos pela aprovação no

exame de mérito do Projeto de Lei nº 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo, o que nos leva a sugerir aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DA

CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo.


GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator CLAUDIO VEREZA

JOSÉ CARLOS ELIAS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 007/2012 Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: “Dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado para clientes residentes no Estado do Espírito Santo”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo, visa “Dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado para clientes residentes no Estado do Espírito Santo”.

Na sua justificativa o Autor do Projeto alega: “Esta proposição visa a ser mais um instrumento de proteção e de efetivação dos direitos do consumidor uma vez que a falta da postagem dos documentos de cobrança pelas empresas com a antecedência devida acarreta uma série de transtornos ao consumidor, inclusive o pagamento de encargos indevidos, como multas e juros, além de, em muitas ocasiões, o consumidor ainda fica sujeito à cobrança vexatória, sem ter dado causa ao atraso no pagamento”.

A matéria foi protocolada em 20/12/2011, lida no expediente do dia 06/02/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL, edição do dia 15/02/2012, às páginas 46/47.

Depois de juntado o Parecer Técnico da Procuradoria, às fls. 11/15 dos autos, a proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para análise e parecer, manifestando - se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto em comento, consoante parecer atestado de nº 98/2012, fls.

23, 24 e 25, após a proposição recebeu parecer nº 125/2012 pela Aprovação na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos.

Em seguida, o aludido tema percorreu os trâmites regimentais e, distribuída a esta Comissão, cabendo-nos examiná-la e oferecer parecer em conformidade com o que preceitua o artigo 44 do regimento Interno (Resolução nº 2.700/09)

Distribuída à matéria, coube-nos examiná-la e oferecer parecer.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O tema em exame propõe, de modo coercitivo, às empresas do setor privado do nosso Estado, a postarem com antecedência mínima de dez dias referente à data de vencimento, os boletos de cobranças ou similares, aos consumidores.

É tópico de grande relevância para a sociedade, sendo matéria de interesse público devido ao elevado grau de sua importância, notadamente, como uma boa iniciativa para coibir o atraso no estabelecimento dos boletos de cobrança, por parte da população, relativamente à eficácia e eficiência da prestação de tal serviço público.

Cabe agora, a esta Comissão de Defesa do Consumidor, a análise do mérito da matéria por se tratar de assunto sob o seu enfoque, nos termos do que dispõe o regimento Interno deste Poder.

Nesse sentido, observado o postulado já indicado e aprovado no Parecer nº 98/2012, da Comissão de Constituição e Justiça, órgão técnico, onde já tramitou esta questão e também nos argumentos expendidos de defesa contra abusos cometidos aos Consumidores, nos termos do que dispõe o artigo 44 do Regimento Interno.

Do que se expos é fácil se extrair a interpretação de que no mérito a proposição revela-se plenamente salutar pata o aperfeiçoamento da ordem jurídica estadual com evidentes benefícios aos Direitos dos Consumidores.

CONCLUSÃO

Em conclusão somos pela aprovação no

exame de mérito do Projeto de Lei nº 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo, o que nos leva a sugerir aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 007/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo.

Sala das Comissões, 27 de novembro de 2012.

DARY PAGUNG

Presidente GILSINHO LOPES

Relator


JOSÉ ESMERALDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,



Autor: Deputado José Esmeraldo Assunto: Dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado para clientes residentes no Estado do Espírito Santo.

I - RELATÓRIO

1. Cuidam os autos da emissão de parecer quanto ao mérito da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa do Exmo. Sr. Deputado José Esmeraldo, cujo conteúdo, objetiva dispor sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado, para clientes residentes no Estado do Espírito Santo, e, para tanto, apresenta outras providências.

2. A matéria foi protocolizada no dia 20 de

dezembro de 2011, lida no Expediente da Sessão Ordinária realizada no dia 06 de fevereiro de 2012 e publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL datado do dia 15 do mesmo mês e ano, às pgs. 46 e 47.

3. O Projeto de Lei veio a esta Comissão para

exame e parecer na forma regimental, conforme dispõem os artigos 42 e 43 do Regimento Interno (Resolução 2.700/2009). Distribuída a matéria, coube-nos relatá-la.

4. Em apertada síntese, são estas as questões de

fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o Parecer.

II - PARECER DO RELATOR 5. Dissecando o teor do Projeto, desde a sua

ementa, o resultado autoriza concluir que o Projeto determina procedimentos de serviço postal, na medida em que determina que “na face exterior do envelope de cobrança ou do documento de pagamento deverá estar impressa a data de postagem no correio ou do envio da correspondência ao interessado”. Observa-se que o procedimento é típico da atividade de serviço postal, inclusive com especificações e protocolos indicados na Lei Federal nº 6.538, de 22 de junho de 1978.

6. Em continuidade, a Proposição ora em

apreço define que, salvo as hipóteses de caso fortuito ou de força maior, os consumidores que receberem o documento de cobrança em prazo inferior aos dez dias da data do vencimento, ficam desobrigados do pagamento de multas ou encargos por atraso até o limite de dez dias após o vencimento da fatura. Registra-se

que o descumprimento por parte das empresas obrigadas acarretaria, para as mesmas, multa de 2.000 VRTEs (Valor de Referência do Tesouro Estadual) ou qualquer outro índice que o substitua.

7. Como se nota, no mérito, seu escopo é de

grande relevância para o interesse público, daí o elevado grau de importância, principalmente como uma boa ação estatal para minimizar o recebimento com atraso dos boletos de cobrança, por parte da população. Nessa linha, explana a Justificativa do Projeto que o seu objetivo é formatar mais um instrumento de proteção e de efetivação dos direitos do consumidor, uma vez que a falta da postagem em tempo razoável dos documentos de cobrança sempre acarreta uma série de transtornos ao consumidor, como o pagamento de multas e juros. E finaliza in verbis:

É sabido que não são poucas as empresas que se utilizam do artifício de enviar as faturas e similares coincidindo com a data do vencimento, para que não haja tempo hábil ao cliente de pagar, ganhando assim juros e multa de mora.

8. Isto posto, quanto ao mérito, entendo que a proposição além de não trazer afetação às finanças publicas, merece o beneplácito do Poder Legislativo estadual.

9. Assim sendo, sugerimos aos demais

membros desta douta Comissão, a adoção do seguinte:

PARECER N.º 26/2013 A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS opina pela aprovação do PL 07/2012, de autoria do Deputado Estadual José Esmeraldo.


SÉRGIO BORGES

Presidente LUZIA TOLEDO

Relatora JOSÉ ESMERALDO

JAMIR MALINI O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Publiquem-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA,

SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO



Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 009/2013 Autor: Deputado Euclério Sampaio Ementa: “Dispõe sobre tarifas com desconto na Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça em horários de baixo fluxo de veículos em sentido único”.

1. RELATÓRIO


Deputado Euclério Sampaio, estabelece um desconto na tarifa paga pelo usuário da ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça (3ª ponte), em horário de baixo fluxo de veículos.

Na Justificativa (fl. 03), o autor argumenta, em suma, que a presente proposição visa a minimizar os impactos causados pela falta de investimento da concessionária Rodosol, o que traz enormes prejuízos aos seus usuários. Assim, com o desconto do valor da tarifa do pedágio em horário de baixo fluxo de veículos, haverá redução dos congestionamentos.

O Projeto foi protocolado no dia 03 de janeiro de 2013 e lido no expediente da Sessão Ordinária do dia 06 de fevereiro de 2013. No que tange à publicação no Diário do Poder Legislativo, não há nos autos prova de sua realização.

O presente projeto veio a esta Comissão para exame e parecer, na forma do disposto no art. 41, inciso I, do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

2. PARECER DO RELATOR

2.1 DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL


Deputado Euclério Sampaio, estabelece um desconto na tarifa do pedágio, paga pelo usuário da ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça (3ª ponte), em horário de baixo fluxo de veículos.

Subjaz ao Projeto de Lei ora analisado a possibilidade, ou não, de lei, fruto de iniciativa parlamentar, ao fundamento de melhorar a qualidade da prestação de um serviço público ou torná-lo menos oneroso para os usuários, interferir na relação contratual estabelecida entre o Poder Concedente, no caso, o Governo do Estado, e respectivos concessionários e permissionários de serviço público.

Deveras, a construção e manutenção de rodovias e pontes, a exemplo de tantos outros serviços públicos, muito embora possa ser prestado diretamente pelo Estado (CF, art. 175), normalmente é realizado em regime de concessão ou permissão, no qual o Ente Público (concedente) delega a um terceiro (concessionário ou permissionário) a realização de uma atividade (serviço) de que é titular.

Não se trata de uma discussão nova. Pelo contrário, a controvérsia que ora se põe já foi enfrentada em mais de uma oportunidade pelo Supremo Tribunal Federal, que, reiteradamente, tem declarado a inconstitucionalidade de normas de conteúdo semelhante ao da Proposição em exame. E isso por duas

razões principais. Vejamos: Em primeiro lugar, o disposto no art. 84, II e

III, da Constituição Federal, de observância obrigatória pelos Estados em face do princípio da simetria, somada à inequívoca natureza jurídica contratual das concessões e permissões de serviço público, faz com que Chefe do Executivo detenha a competência exclusiva não apenas para celebrar tais ajustes em nome da respectiva Unidade Federada, mas também para formular políticas atinentes à execução das referidas pactuações.

Vale dizer, a competência privativa do Governador do Estado para firmar contratos administrativos faz dele o único legitimado a deflagrar o processo legislativo visando à elaboração de lei tendente a disciplinar a execução de determinado serviço público objeto de delegação.

Nessa perspectiva, portanto, afigura-se ofensivo à denominada cláusula de “Reserva da Administração”, núcleo essencial do princípio da separação e independência dos poderes (CF, art. 2º), o ato normativo oriundo do Poder Legislativo, de autoria parlamentar, que a qualquer pretexto traga repercussões sobre contrato de concessão ou permissão celebrado entre pessoas jurídicas de direito privado, ora representadas pela Rodosol, e o Poder Executivo estadual.

Nessa linha, colhem-se os seguintes julgados do Supremo Tribunal Federal:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº 3.449/04 DO DISTRITO FEDERAL. PROIBIÇÃO DE COBRANÇA DE ASSINATURA BÁSICA NOS SERVIÇOS DE ÁGUA, LUZ, GÁS, TV A CABO E TELEFONIA. INCONSTITUCIONALIDADE. [...] PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO (CF, ART. 2º). [...] Ofende a denominada reserva de administração, decorrência do conteúdo nuclear do princípio da Separação de Poderes (CF, art. 2º), a proibição de cobrança de tarifa de assinatura básica no que concerne aos serviços de água e gás, em grande medida submetidos também à incidência de leis federais (CF, art. 22, IV), mormente quando constante de ato normativo emanado do Poder Legislativo fruto de iniciativa parlamentar, porquanto supressora da margem de apreciação do Chefe do Poder Executivo Distrital na condução da Administração Pública, no que se inclui a formulação da política pública remuneratória do serviço público. 5. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente.1(grifou-se)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI


ESTADUAL, DE INICIATIVA PARLAMENTAR, QUE INTERVÉM NO REGIME JURÍDICO DE SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS AO PODER EXECUTIVO - USURPAÇÃO DO PODER DE INICIATIVA RESERVADO AO GOVERNADOR DO ESTADO - INCONSTITUCIONALIDADE - CONTEÚDO MATERIAL DO DIPLOMA LEGISLATIVO IMPUGNADO (LEI Nº 6.161/2000, ART. 70) QUE TORNA SEM EFEITO ATOS ADMINISTRATIVOS EDITADOS PELO GOVERNADOR DO ESTADO - IMPOSSIBILIDADE - OFENSA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO - MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA, COM EFICÁCIA EX TUNC. PROCESSO LEGISLATIVO E INICIATIVA RESERVADA DAS LEIS. - O desrespeito à cláusula de iniciativa reservada das leis, em qualquer das hipóteses taxativamente previstas no texto da Carta Política, traduz situação configuradora de inconstitucionalidade formal, insuscetível de produzir qualquer consequência válida de ordem jurídica. A usurpação da prerrogativa de iniciar o processo legislativo qualifica-se como ato destituído de qualquer eficácia jurídica, contaminando, por efeito de repercussão causal prospectiva, a própria validade constitucional da lei que dele resulte. (...) RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO E SEPARAÇÃO DE PODERES. - O princípio constitucional da reserva de administração impede a ingerência normativa do Poder Legislativo em matérias sujeitas à exclusiva competência administrativa do Poder Executivo. É que, em tais matérias, o Legislativo não se qualifica como instância de revisão dos atos administrativos emanados do Poder Executivo. Precedentes. Não cabe, desse modo, ao Poder Legislativo, sob pena de grave desrespeito ao postulado da separação de poderes, desconstituir, por lei, atos de caráter administrativo que tenham sido editados pelo Poder Executivo, no estrito desempenho de suas privativas atribuições institucionais. Essa prática legislativa, quando efetivada, subverte a função primária da lei, transgride o

princípio da divisão funcional do poder, representa comportamento heterodoxo da instituição parlamentar e importa em atuação ultra vires do Poder Legislativo, que não pode, em sua atuação político-jurídica, exorbitar dos limites que definem o exercício de suas prerrogativas institucionais.2 (grifou-se)

Outro aspecto também determinante para

macular de inconstitucionalidade de leis que disponham sobre matéria semelhante ao do Projeto de Lei em análise, diz respeito à intangibilidade dos contratos administrativos celebrados entre o Poder Público e os particulares.

Como se sabe, os contratos que envolvam serviços públicos trespassados aos particulares mediante delegação (concessão e permissão), como o do caso em tela, são regidos pelas cláusulas previamente ajustadas entre o poder concedente e o delegatário. Daí porque não pode a lei, sob pena de violar o art. 175 da Constituição Federal, interferir unilateralmente nessas relações jurídico-contratuais, de modo a causar desequilíbrio entre a tarifa e a obrigação de manter o serviço adequado em favor dos usuários.

Da mesma forma, não é dado ao Legislador estadual introduzir elemento novo na relação contratual, não considerado pelas partes no momento da contratação, alterando, assim, as condições contratuais previstas na licitação exigida pelo caput do art. 175, da Carta Magna.

Nesse diapasão, o Projeto de Lei em apreço, ao estabelecer a redução do valor da tarifa no horário de baixo fluxo de veículo dos usuários da terceira ponte incorre em inconstitucionalidade, pelos seguintes motivos: a) por introduzir alterações unilaterais em contratos administrativos firmados entre o Executivo e os particulares; b) por repercutir no equilíbrio econômico-financeiro dessas mesmas avenças, máxime porque o valor da tarifa é definido entre as partes contratantes levando em conta o número de usuários do serviço.

A propósito do tema, confiram-se os seguintes acórdãos do Supremo Tribunal Federal:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 7.304/02 DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. EXCLUSÃO DAS MOTOCICLETAS DA RELAÇÃO DE VEÍCULOS SUJEITOS AO PAGAMENTO DE PEDÁGIO. CONCESSÃO DE DESCONTO, AOS ESTUDANTES, DE CINQUENTA POR CENTO SOBRE O VALOR DO PEDÁGIO. LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DOS CONTRATROS CELEBRADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. VIOLAÇÃO. PRINCÍPIO DA


HARMONIA ENTRE OS PODERES. AFRONTA. 1. A lei estadual afeta o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de obra pública, celebrado pela Administração capixaba, ao conceder descontos e isenções sem qualquer forma de compensação. 2. Afronta evidente ao princípio da harmonia entre os poderes, harmonia e não separação, na medida em que o Poder Legislativo pretende substituir o Executivo na gestão dos contratos administrativos celebrados. 3. Pedido de declaração de inconstitucionalidade julgado procedente. 3(grifou-se)

Ação direta de inconstitucionalidade. Argüição de inconstitucionalidade da Lei 11.462, de 17.04.2000, do Estado do Rio Grande do Sul. Pedido de liminar.- Plausibilidade jurídica da argüição de inconstitucionalidade com base na alegação de afronta aos artigos 175, "caput", e parágrafo único, I, III e V, e 37, XXI, todos da Constituição Federal, porquanto Lei estadual, máxime quando diz respeito à concessão de serviço público federal e municipal, como ocorre no caso, não pode alterar as condições da relação contratual entre o poder concedente e os concessionários sem causar descompasso entre a tarifa e a obrigação de manter serviço adequado em favor dos usuários.- Caracterização, por outro lado, do "periculum in mora". Liminar deferida, para suspender, "ex nunc", a eficácia da Lei nº 11.462, de 17.04.2000, do Estado do Rio Grande do Sul. 4(grifou-se)

Em vista de todas essas razões, o Projeto de Lei

constante dos autos consubstancia verdadeira ingerência do Poder Legislativo no âmbito de atribuições institucionais do Executivo, mormente no que diz respeito à gestão de contratos administrativos por este firmados, revestindo-se, consequentemente, de inconstitucionalidade formal e material.

Deixa-se de analisar os demais aspectos do projeto de lei (legalidade, juridicidade e técnica legislativa), com espeque no art. 9º, § 5º, do Ato n. 2517/2008.

Em conclusão, pelas razões acima expendidas, sugiro aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL e

MATERIAL do Projeto de Lei .º 009/2013, de autoria do Ex.mo Deputado Euclério Sampaio, nos termos da fundamentação supra.


ELCIO ALVARES

Presidente DA VITÓRIA

Relator CLAUDIO VEREZA

LUZIA TOLEDO

1 ADI 3343/DF, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 01/09/2011n 2 ADI 2364-MC/AL, Relator(a): Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, Julgado em 01/08/2001. 3 ADI 2733/ES, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 26/10/2005. 4 ADI 2299-MC/RS - Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, Julgado em 28/03/2001.

(Comparece o Senhor Deputado Sérgio Borges)


FERRAÇO) - Publique-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 22/2012 Autor: Deputado Estadual Gilsinho Lopes Ementa: “Isenta do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 022/2012, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes, que dispõe sobre a Isenta do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes, foi lido no expediente do dia 06/02/2012; foi publicado no diário do Poder Legislativo do dia 15 de fevereiro de 2012.

O Projeto de Lei Nº 022/2012, PASSOU PELO CRIVO DA Mesa Diretora sem restrições, na Procuradoria recebeu parecer pela constitucionalidade e legalidade, veio a Comissão de Constituição e Justiça, designado relator, passo a fazer-lo sustentado as razões que seguem:

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

QUANTO AO ASPECTO DA JURIDICIDADE, LEGALIDADE E


CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL.

O Projeto de Lei nº 022/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, que Isenta do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes, é relevante e tem sustentabilidade social.

Precisamos recorrer alguns juristas de escol para tratar do assunto em exame, veja o pensamento do Ministro Marco Aurelio:

“A competência para legislar sobre direito tributário está estabelecida no artigo 24 da Constituição Federal. Essa competência diverge da competência tributária, pois esta se refere à competência para instituir o tributo e aquela se refere ao poder de estabelecer normas gerais em matéria tributária, conferida à União, estados e Distrito Federal”.

Encontramos decisões que o STF entende que

não há vício formal, ao fundamento de que a lei que trata de benefício fiscal não possui caráter orçamentário, mas dispõe sobre matéria tributária, cuja iniciativa é comum ou concorrente. A regra de iniciativa privativa do Poder Executivo para os projetos de lei referentes à matéria orçamentária é obrigatória para os Estados e Municípios; em face, porém, da ausência de previsão do art. 61 da Constituição Federal não se estende à iniciativa para os projetos de lei em matéria tributária. O legislador constituinte consagrou, em matéria tributária, a concorrência entre Executivo e Legislativo.

Como o O IPVA foi instituído com a Emenda Constitucional de 1985. Não há lei complementar da União regulando as normas gerais deste tributo, portanto, com base no art. 24, parágrafos 3° e 4° da CF, os estados e distrito Federal têm plena capacidade para suprir a lacuna, até que sobrevenha a lei complementar da União.

“CF Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário”.

“O STF. sobre lei do Estado do Rio Grande do

Norte que concedia isenção do imposto de renda aos seus servidores aposentados e portadores de doenças incapacitantes: “O que a Emenda Constitucional 47/05 criou foi a hipótese de imunidade tributária em prol dos aposentados e pensionistas portadores de doenças

incapacitantes. Por sua vez, a lei estadual manteve a isenção dessa;contribuição previdenciária em benefício dos mesmos indivíduos. Ora, os institutos da imunidade e da isenção tributária não se confundem.

É perfeitamente possível ao Estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia. Enquanto não editada a lei a que se refere o § 21 do art. 40 da CF/88, vigem os diplomas estaduais que regem a matéria, que só serão suspensos se, e no que, forem contrários à lei complementar nacional (CF, art. 24, §§ 3º e 4º).”, decidiu Gilmar Mendes, que teve a decisão mantida pelo plenário do STF”.

Ademais, atende perfeitamente Princípio da legalidade: art. 5º, II e art. 150, I, da CF.

Também não ofende o Princípio da anterioridade: art. 150, III, b, da CF.

Constata-se, portanto, que sob o prisma da constitucionalidade e legalidade, o Projeto de Lei em análise não encontra obstáculo para sua tramitação nesta Casa de Leis.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, fica evidenciado o atendimento às regras apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001

À vista do exposto, opino pela constitucionalidade, juridicidade e legalidade do Projeto de Lei nº 022/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.

Sendo assim, sugerimos aos demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela constitucionalidade, juridicidade e legalidade do projeto de lei n.º 22/2012, do deputado estadual Gilsinho Lopes.


ELCIO ALVARES (contra) Presidente


DARY PAGUNG GILDEVAN FERNANDES

CLAUDIO VEREZA (contra) RODNEY MIRANDA




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 22/2012 Autor: Deputado Gilsinho Lopes. Ementa: “Isenta do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes”.


RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 22/2012, de autoria do

Deputado Gilsinho Lopes tem como finalidade isentar do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes.

A Proposta foi protocolizada no dia 16/01/2012, lida na Sessão Ordinária do dia 06/02/2012 e por sua vez, foi publicada no Diário do Poder Legislativo DPL, datado do dia 15/02/2012, às fls. 06 dos autos.

O projeto veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, atendendo normas regimentais estabelecidas no Art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).


PARECER DO RELATOR

FUNDAMENTAÇÃO

Conforme acima indicado, o Projeto de Lei nº 22/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, visa isentar do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes.

De acordo com a justificativa do autor, considerando que as chuvas são fenômeno da natureza, agravados pelos problemas de saneamento público, não deve o Administrador Público causar transtornos ao cidadão. Ou seja, com cobranças sem causa legal. Dessa forma, a presente lei fará justiça, pois possibilitará tanto ao cidadão quanto ao Governo cancelarem cobranças indevidas. O que não representa nenhuma renúncia de despesa, afinal, o fato gerador não ocorreu na hipótese, em virtude da perda total dos bens.

Analisando o processo, verificamos que a matéria quando submetida à apreciação da Douta Comissão de Constituição e Justiça, manifestou-se pela sua constitucionalidade e legalidade, conforme consta do Parecer nº 138/2012,

Cabe a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos a análise e parecer quanto ao mérito, sobre prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos, prestação de serviços públicos essenciais dentre outros.

Isto posto, nosso voto é no sentido da aprovação em face da justificativa convincente apresentada pelo autor da matéria, que demonstra neste caso ser o contribuinte uma vítima de fenômeno da natureza, com o perecimento do seu patrimônio num período limitado ao fato gerador do infortúneo.

Razão pela qual entendemos que a presente matéria deva ser acolhida e apoiada por todos os membros desta Comissão.


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 22/2012, de autoria do Ilustre Deputado Gilsinho Lopes.

Sala das Comissões, 29 de maio de 2012.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/ Relator CLAUDIO VEREZA

DOUTOR HENRIQUE VARGAS



TOMADA DE CONTAS

PARECER N.º 04/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 22/2012 Autor: Deputado Gilsinho Lopes. Ementa: “Isenta do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor - IPVA e da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual do Veículo - TRLAV, do exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes, conforme especifica”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 22/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, tem como finalidade isentar do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor - IPVA e da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual do Veículo - TRLAV.

A Proposta foi protocolizada no dia 16/01/2012, lida na Sessão Ordinária do dia 06/02/2012 e por sua vez, foi publicada no Diário do Poder Legislativo DPL, datado do dia 15/02/2012, à fl. 06 dos autos.

O presente Projeto de Lei veio a esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no art. 42 do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09). Distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e oferecer parecer.

É o relatório

II - FUNDAMENTAÇÃO Analisando o processo, verificamos que a

matéria quando submetida à apreciação da Douta Comissão de Constituição e Justiça, manifestou-se pela constitucionalidade, conforme consta no Parecer nº 138/2012, e a Comissão de Defesa da Cidadania e Dos Direitos Humanos, manifestou pela aprovação conforme Parecer nº 33/2012.

Esta relatoria, analisando o mérito da presente propositura, vê a iniciativa do nobre Deputado como de essencial contribuição ao resgate da cidadania e respeito ao princípio da valorização dos impostos pagos pelo cidadão comum.

A demonstração da não ocorrência de renuncia de despesa, facilitou a análise de mérito desta relatoria, que assim, também concluiu, pois não havendo fato gerador, o imposto também deixará de existir.

Isto posto, nosso voto é no sentido da aprovação do Projeto de Lei nº 22/2012, por considerá-lo como de interesse publico.

Razão pela qual somos pela adoção do


seguinte:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 22/2012, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.


SÉRGIO BORGES Presidente

JAMIR MALINI Relator

EUCLÉRIO SAMPAIO LUZIA TOLEDO

JOSÉ ESMERALDO O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO



COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO


Assunto: Proibe a discriminação de servidor público por motivo de uso de tatuagem Autor: Deputado Gilsinho Lopes

I - RELATÓRIO

1. Cuida-se nestes autos da emissão de parecer

quanto à constitucionalidade da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa do Exmo. Sr. Deputado estadual Gilsinho Lopes cujo conteúdo, em síntese, dispõe sobre a Proibição da discriminação de servidor público por motivo de uso de tatuagem

2. A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa

em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o Artigo do regimento Interno - Resolução nº Art. 1431 proferiu o despacho de fls. 2 no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie inexistir manifesta inconstitucionalidade ou, um dos demais vícios previstos na norma regimental.

3. Admitida, a proposição que foi protocolizada

no dia 27/01/2012, seguiu sua regular tramitação, tendo sido lida e, posteriormente publicada no Diário do Poder Legislativo DPL - edição do dia 15 de fevereiro de 2012.

4. Além do articulado legal da proposição e sua

justificativa, o processo não está instruído com outros documentos.

5. Em apertada síntese, são estas as questões de

fato e, de direito com suporte nas quais passo a emitir o Parecer.

II - FUNDAMENTAÇÃO

EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE

FORMAL DA PROPOSIÇÃO 6. Consoante o clássico ensinamento de Lúcio

Bittencourt, "a inconstitucionalidade é um estado - estado de conflito entre uma lei e a Constituição" 2.

7. Ocorre que, em nosso sistema constitucional

vige um complexo sistema de controle da constitucionalidade das leis e atos administrativos. No âmbito do sistema de controle de constitucionalidade há o controle preventivo que se realiza no curso do processo legislativo.


exercício deste controle prévio da constitucionalidade ao Poder Legislativo e ao Poder Executivo3 (quando da emissão de juízo de valor quanto à sanção ou veto do autografo de lei aprovado pelo parlamento).

9. Na hipótese em apreço trata-se do controle

preventivo de constitucionalidade no âmbito do processo legislativo, porém exercido pelo Poder Legislativo. Sua característica fundamental consiste no fato de atuar no momento da elaboração da lei, com a finalidade de evitar a produção de norma que ofenda a supremacia da Lei Maior, seja quanto forma, seja quanto ao conteúdo.

10.Outra singularidade no sistema de controle preventivo da constitucionalidade no âmbito do poder legislativo diz respeito aos agentes legitimados para exercer o controle da constitucionalidade.

Assim, quanto a sujeito controlador, a primeira atuação incumbe aos Procuradores de Estado do Poder Legislativo com supedâneo nos Artigos 312 da CF, c/c o Art.122, § 5º da Constituição Estadual. O trabalho técnico especializado exarado na forma do Parecer Jurídico oferece o necessário subsídio legal que irá pautar a atuação futura da Comissão de Constituição e Justiça. Todavia, sem prejuízo da independência dessa Comissão para deliberar, posto os pareceres os Procuradores não são vinculativos.

11. Em suma, em sede do controle preventivo

de constitucionalidade, que se desenvolve na fase de elaboração da lei a defesa da supremacia da Constituição tem inicio pela atuação da Procuradoria Jurídica e, em seguida é exercido pelos próprios agentes participantes do processo legislativo em relação aos projetos de lei e demais proposições de teor normativo.




“ (a) formalmente, quando tais normas são formadas por autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou procedimentos estabelecidos pela constituição; (b) materialmente, quando o conteúdo de tais leis ou atos contratia preceito ou princípio da constituição." 4


constitucionalidade deve preferir ao de exame de mérito. A razão dessa prevalência, para fins da analise decorre da sedimentada jurisprudência do pretório excelso, segundo a qual, a existência de vício formal de inconstitucionalidade fulmina integralmente o ato, ou lei.

14. Em decorrência, torna-se despiciendo

qualquer exame de constitucionalidade material, posto que ante a constatação do vício formal e insanável a lei estará, irremediavelmente, condenada a ser expungida do mundo jurídico.5

Ancorado neste entendimento passo ao exame da constitucionalidade formal da proposição.

15. Como é cediço, para exame da

constitucionalidade do projeto de lei impende que se identifique o cerne da questão jurídica de que trata a proposição.

16. Mas não é só. Interessa, nesse ponto, dirigir

a análise aos seguintes aspectos: a competência do estado membro da federação para legislar sobre o tema, a legitimidade para o exercício da iniciativa legislativa e, finalmente, o exame da adequação da espécie legislativa adotada para veicular a proposição em face das modalidades preconizadas pelo Artigo 61, c/c o Artigo 68, ambos da Constituição Estadual.

17. Para essa empreitada, deve o operador do

direito iniciar seu trabalho desvendando a substancia das matérias que o projeto pretende legislar. É o que se fará a seguir.

18. Na hipótese sob exame, dissecando o teor

do projeto, desde a sua ementa à justificativa, o resultado autoriza concluir que a matéria versa sobre direitos fundamentais do cidadão em face da administração pública.

19. Observo que a primeira vista uma análise perfunctoria poderia chegar a errônea conclusão que se trata de matéria alusiva a servidores, e, como tal, inserida no rol das iniciativas reservadas ao chefe do poder executivo, a teor do que dispõe o artigo 61 da CF.Nesta hipótese a proposição estaria fulminada pelo vício de inconstitucionalidade formal decorrente da usurpação de iniciativa privativa do chefe do poder executivo.

20. Todavia, entendo que a natureza da matéria

albergada na proposição é diversa. De fato, a proposição em apreço cuida, tão somente de desdobrar no âmbito estadual as prescrições de natureza constitucional que já integram o plexo de direitos humanos dos brasileiros em geral, e neles, obviamente, o universo dos servidores públicos. Não há, como se nota, qualquer tentativa de usurpação da iniciaitiva que a Constituição reservou, exclusivamente, ao chefe do Poder Executivo.

21. Nesse contexto, convenço-me,

respeitosamente, que, no ponto, o projeto não padece de inconstitucionalidade de natureza formal.

22. Noutro giro, tenho que em face da matéria

tratar de direitos fundamentais da pessoa não falece competência ao estado para legislar sobre o tema desde que seu propósito seja o de ampliar a eficácia jurídica daqueles direitos que a própria lei maior já outorgou a todos os brasileiros.

23. Ademais, é cediço que as normas

constitucionais pertinentes ao assunto são da espécie cuja observância é obrigatória em todo território nacional, conforme inúmeras vezes reafirmadas pelos julgamentos do STF.

24. Disso deriva que , embora não seja

plausível cogitar da edição de norma estadual capaz de restringir o plexo de direitos que a lei maior já outorgou a todo cidadão brasileiro, é admissível a edição de norma cujo propósito seja realizar a vontade da Constituição em debelar qualquer forma de discriminação.

25. Fácil de ver, portanto, que a CF é a sede

própria para disciplinar direitos dessa natureza. E na hipótese de um maior detalhamento em direção da maior aplicabilidade pode ser da alçada do estado membro da federação sem prejuízo da edição de norma pela União.

26. Diante da exegese realizada, no plano da

constitucionalidade formal não vislumbro a existência de vicio que macule a proposição.

27. Quanto a constitucionalidade material da

proposição considero, rogata venia desnecessário aditar qualquer consideração, posto que sobre o tema, malgrado os sucessivos atos de desrespeito praticados em concursos recentes da PM ES, há previsão expressa na Lei Maior que veda qualquer forma de discriminação, incluso a decorrente do uso de tatuagem. Ademais, a vedação a discriminação dessa natureza também pode ser extraída de outras regras constitucionais com natureza jurídica de princípios.

III - CONCLUSÃO

Em face das razões expendidas, entendo

que a proposição, nos termos em que se acha redigida, não padece do vicio de inconstitucionalidade, em conseqüência, opino pela sua constitucionalidade o que assegura a possibilidade jurídica de sua regular


tramitação. Diante do exposto, sugerimos aos ilustres

pares desta douta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO opina pela constitucionalidade do Projeto de Lei nº PL N.º 25/12 de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes que proíbe a discriminação de servidor público por motivo de uso de tatuagem.

Sala Rui Barbosa, 27 de março de 2012.

ELCIO ALVARES


Relator MARCELO SANTOS

GILDEVAN FERNANDES CLAUDIO VEREZA

1 Diz o Art. 143: Art. 143. Não se admitirão proposições: I - sobre assunto alheio à competência da Assembleia Legislativa; II - em que se delegue a outro Poder atribuições do Legislativo; III - antirregimentais; IV - que, aludindo à lei, decreto, regulamento, decisões judiciais ou qualquer outro dispositivo legal, não se façam acompanhar de sua transcrição, exceto os textos constitucionais e leis codificadas; V - quando redigidas de modo a que não se saiba à simples leitura qual a providência objetivada; VI - que, fazendo menção a contratos, concessões, documentos públicos, escrituras, não tenham sido estes juntados ou transcritos; VII - que contenham expressões ofensivas; VIII - manifestamente inconstitucionais; IX - que, em se tratando de substitutivo, emenda ou subemenda, não guardem direta relação com a proposição. 2 Carlos Alberto Lúcio BITTENCOURT, O Controle Jurisdicional da Constitucionalidade das Leis, p. 132. 3 Hilda de Souza , em sua obra sobre o processo legislativo afirma:“A Constituição Brasileira optou por atribuir o controle de constitucionalidade, ao longo do processo legislativo, aos Poderes políticos. Ao Parlamento, pelo exame prévio das proposições nas Comissões Técnicas (controle interno) e ao Poder Executivo (controle externo), pelo veto” 4 Curso de Direito Constitucional Positivo. 5 De fato, a inobservância dos esquemas rituais rigidamente impostos pela Carta Magna da República gera a invalidade formal dos atos legislativos editados pelo Poder Legislativo e permite que sobre essa eminente atividade jurídica do Parlamento possa instaurar-se o controle jurisdicional "A infração ao preceito constitucional sobre a feitura da lei tem o efeito de descaracterizá-la como regra jurídica.O Poder Judiciário pode verificar se o ato legislativo

atendeu ao processo previsto na Constituição." (RDA 126/117) ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS

DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 27/2012 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 25/2012 Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: “Proíbe a discriminação do servidor público

por motivos de uso de tatuagem”.

RELATÓRIO

Cumprindo designação do Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, coube-me fazer a relatoria sobre a análise acerca do mérito do Projeto de Lei nº 25/2012, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.

Passado o Projeto em exame pelo crivo do Presidente da Mesa Diretora em 06/02/2012 e publicado no Diário do Poder Legislativo em 15 de fevereiro de 2012. A matéria objeto em análise foi submetida à Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação com Parecer pela constitucionalidade e legalidade de nº 103/12. Atendido todos os aspectos Regimentais, seguiu para análise de mérito na Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos. Com muita satisfação passo a fazer a relatoria nos termos que segue.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

FUNDAMENTAÇÃO A Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos

estão previstas na Constituição Federal e nos principais diplomas internacionais, e entre estes, deve constar o direito a não discriminação de qualquer espécie humana, atualmente é o assunto do dia a dia de nossa sociedade. Diante de um país como o nosso é sempre salutar projetos que proíbam qualquer tipo de discriminação.

Um país como o Brasil, extremamente desigual e, por isso mesmo conflituoso, se faz necessário uma visão do direito que permita a superação da ideologia da desigualdade e a incorporação à cidadania de parcela da população deixada à margem. Pode-se afirmar que os operadores do Direito passaram a ter grandes desafios da mudança da realidade social por intermédio de leis mais duras no sentido de inibir fatos que afrontam a dignidade da pessoa humana, casos semelhantes narrados na justificativa do Projeto de Lei em comento nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos - Ales. Isso não quer dizer que os direitos humanos devam ser reduzidos a normas, instituições e teorias. Claro que essa concepção excessivamente jurídico-positiva de direitos humanos não basta. (RUBIO, David Sanchez. Fazendo e desfazendo direitos humanos. trad. Clovis Gorczevski. 1. ed. Santa Cruz do


Sul: Edunisc, 2010). O Projeto ao passar pela Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, obteve sua constitucionalidade, juridicidade e legalidade aprovada pelos doutos Deputados membros.

Ao chegar à Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos para ser submetida à análise quanto ao mérito, deve seguir o mesmo caminho, que ao nosso sentir, não existe obstáculos, que possam impedir sua aprovação, já que a matéria tem como objetivo maior evitar discriminações no serviço público de servidores que usam tatuagem.

Não é demais lembrar e trazer a colação deste parecer matéria de igual teor de tramitação na Câmara dos Deputados já em 2001, verbis:

“PROJETO DE LEI N.º 4.725, DE 2001 (Apensado: PL n.º 5.138, de 2001) Proíbe a discriminação por uso de tatuagens, no ingresso no serviço público. Autor: Deputado Orlando Fantazzini Relator: Deputado Paulo Paim

II - VOTO DO RELATOR Compete a esta Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público apreciar o mérito dos projetos, abstraídas as questões de iniciativa privativa e do alcance às esferas estaduais e municipais, ambas da alçada da Comissão de Constituição, Justiça e de Redação. Em tal sentido, há de se reconhecer a procedência dos argumentos declinados pelo Deputado Orlando Fantazzini, autor da proposição principal. De fato, inexistindo restrição à aplicação de tatuagem posteriormente à investidura na função pública, seria contraproducente impedir o ingresso de portadores de tatuagem, ainda mais se estas são discretas. Já o projeto apensado peca pelo excesso. Da própria justificação da proposição consta que, no Estado do Espírito Santo, os candidatos portadores de tatuagem são avaliados e, sendo constatado que a mesma "... fica coberta pela farda e não faz apologia ao crime, o candidato estará aprovado". A contrário senso, a proposta provocaria situações incompatíveis com o serviço público e, mais ainda, com o regime dos militares. Pelo exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei n.º 4.725, de 2001, e pela rejeição do Projeto de Lei n.º 5.138, de 2001. Sala da Comissão, em de 2001.

Deputado Paulo Paim - Relator”.

Pelos motivos acima expostos, concluo pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei de nº 25/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.

Desta forma, sugerimos aos demais membros desta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n. º 25/2012, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.


GENIVALDO LIEVORE Presidente/ Relator

CLAUDIO VEREZA SOLANGE LUBE

JOSÉ CARLOS ELIAS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




RELATÓRIO

Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 025/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, que dispõe sobre a discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 15 de fevereiro de 2012, sendo incluída em pauta. Em função disso, o projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.

Este é o breve relatório.

PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pelo Ilustre deputado autor, os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, dispor sobre a discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem.

Como convenientemente exposto pelo deputado proponente, o teor da proposição tem o propósito exclusivo desimpedir a discriminação de pessoas portadoras de tatuagem quando pretendentes assumir cargo ou função pública.

Saliente-se que os tribunais do país afora tem pacífico entendimento de que essa discriminação viola a razoabilidade, restando nítido que a aferição da conduta para ingresso no serviço público passa pela investigação social. Resta claro que o fato de possuir uma tatuagem


não impedirá a pessoa de ser um bom servidor público. Quanto à legalidade, a matéria está em

consonância com a legislação aplicável à espécie, não ferindo nenhum preceito legal, inclusive as normas do regimento interno. A isso, acrescenta-se o atendimento satisfatório da técnica legislativa.

A própria Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação já opinou, acertadamente, pela constitucionalidade do projeto em tramitação, restando para esta comissão à análise quanto ao mérito.

Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, com relevantes contribuições aos pretendentes de ingresso no serviço público.

Não restam dúvidas para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas da finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.

A referida proposição atente aos preceitos legais, merecendo prosperar pelo prisma de sua adequação às normas aplicáveis à espécie. Acrescente-se a isto, que tal iniciativa parlamentar está também dentro das normas estatuídas no art. 61, inciso III e art. 63, “caput” da Constituição Estadual, senão vejamos:

“Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de: III - leis ordinárias.” “Art. 63 - A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, e aos cidadãos satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.”

CONCLUSÃO

Diante do exposto, somos pela aprovação do

Projeto de Lei nº 25/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 25/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.


SÉRGIO BORGES

Presidente JOSÉ ESMERALDO

Relator LUZIA TOLEDO JAMIR MALINI

EUCLÉRIO SAMPAIO O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO





Parecer do Relator: PEC n.º 032/2011 Assunto: Inclui parágrafo no artigo 32 da Constituição do Estado do Espírito Santo Autor: Deputado Rodney Miranda e Outros

I - RELATÓRIO


32/2011, de autoria do Deputado Rodney Miranda e Outros, dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico, a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse, para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, para detecção de substâncias entorpecentes e ilícitas no organismo.

A Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 27 do mês de setembro de 2011 e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 10 de outubro de 2011, às fls. 5.386 a 5.388. Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para a Procuradoria Legislativa.

Após, juntado o parecer técnico da Procuradoria, seguiu os trâmites regimentais, distribuída a esta Comissão de Constituição e Justiça, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno (Resolução 2.700/09), cabendo-nos agora examiná-la e oferecer parecer quanto à constitucionalidade e legalidade da matéria proposta.

Em síntese, são estas as questões de fato e de direito, com suporte nas quais passamos a emitir nosso Parecer.

É o relatório.

II - PARECER DO RELATOR Como dito acima, a Proposta de Emenda

Constitucional n° 32/2011, de autoria do Deputado Rodney Miranda e Outros, dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico, a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse, para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de


provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, para detecção de substâncias entorpecentes e ilícitas no organismo.

Na justificativa, os autores da propositura argumentam, em síntese, que a dependência química, sendo definida na atualidade como doença paralela a outras doenças físicas, atinge o ser humano nas suas áreas física, psíquica e social e pode levá-lo à prisão, à morte ou ao tratamento e que o servidor que se envolve no consumo de drogas “...coloca em risco a prestação do serviço a seu cargo, das funções que assumiu exercer, violando, pois, diretamente o interesse público, fato que requer a edição de norma de proteção especial por parte do estado, objetivando a que as pessoas dependentes sejam inabilitadas para o exercício da função pública em momento prévio à nomeação. Também pelas mesmas razões, igual obrigatoriedade de exame, com periodicidade anual, durante três anos a contar da posse, para os que já efetivados, mas em estágio probatório, ou os ocupantes de cargo de provimento em comissão”.

Destaca, ainda, que o interesse público é indisponível, ou seja, os poderes atribuídos à Administração Pública têm a característica de poder-dever, que não podem deixar de ser exercidos, sob pena de ser caracterizada a omissão.

Argumenta, mais, que o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado tem uma função muito especial, figurando-se como condição de validade dos atos administrativos, valendo-se, para tanto, da lição de Marçal Justen Filho, bem assim que o ente estatal deve atender e servir aos interesses da coletividade.

Invoca a já existente obrigatoriedade de realização de exames pré-admissionais para o ingresso em cargos efetivos ou de provimento em comissão no serviço público, como também ocorre nas empresas privadas, e a necessidade de prevenir o ingresso nos quadros do Estado, de cidadãos que não demonstrem possuir condição plena para o exercício de suas funções, tendo em conta, em especial, o comprometimento da atuação administrativa com a realização do interesse público.

FUNDAMENTAÇÃO - CONSTITUCIONALIDADE DA PROPOSTA

Releva, de início, acentuar que a matéria

versada na PEC 032/2011 em apreço, em sua acepção maior, transcende interesses individuais meramente localizados e tem relevância institucional incomensurável. A tônica da proposta reside essencialmente na necessidade de garantia do interesse público e de resguardar a probidade administrativa, a moralidade e a eficiência no exercício da atividade pública estadual, levando-se em consideração, especialmente, a condição psico-física das pessoas que irão desenvolvê-la em todos os setores dos Poderes Estaduais, privilegiando os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, prescritos expressamente no art. 37 da Carta Magna e art. 32 da Constituição Estadual.

Não há dúvida de que tal procedimento constitui um dos anseios da sociedade brasileira, que tem reivindicado a decência, a probidade e a eficiência no exercício dos mandatos políticos e dos agentes investidos em cargos, empregos ou funções públicas, anseio esse já demonstrado em várias ocasiões, como o que se percebeu recentemente com a aprovação da Lei da Ficha Limpa.

No que concerne ao aspecto da constitucionalidade formal objetiva, não há óbices à regular tramitação da presente Proposta de Emenda Constitucional, vez que se coaduna com a Constituição Estadual, ao prescrever que o quorum para aprovação da matéria é de um terço, no mínimo, dos membros da Assembléia Legislativa, consoante estabelece o art. 62, I, e que a proposta será discutida e votada em dois turnos considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros da casa (§ 2º).

Assim também o Regimento Interno da ALES, in verbis:

“Art. 258. A Assembléia Legislativa apreciará proposta de emenda à Constituição Estadual se apresentada: I - por, no mínimo, um terço dos membros da Assembléia Legislativa...”

Resta, dessa forma, evidenciado que a presente

proposição está conforme as prescrições da nossa Carta. Relativamente à constitucionalidade material,

verifica-se que a presente proposição visa a incluir dispositivo na Constituição do Estado do Espírito Santo tornando obrigatória a realização de exame toxicológico, como explicitado acima, que, em sendo aprovada, converter-se-á em relevante instrumento de moralização e eficiência da Administração Pública.

Funda-se, essencialmente, a proposição, nos postulados fundamentais que inspiram e vinculam o modo de agir da Administração Pública e que derivam da Constituição vigente, sendo eles os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Nessa construção, destaca-se o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado com uma função muito especial, figurando-se como condição de validade dos atos administrativos.

Dentre tais princípios, o da legalidade revela a diretriz básica da conduta do agente, significando que toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei e só é legítima se com ela condizente. Por isso, não devem faltar instrumentos de combate a condutas violadoras, em especial, do princípio da moralidade e da eficiência administrativa, tal como o instrumento que ora se discute.

Ainda, trata-se de matéria afeta ao Estado, estando de acordo com a Constituição Federal, que estabelece em seu artigo 25, § 1º., que são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição Federal, in verbis:

“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que


adotarem, observados os princípios desta Constituição. § 1º. São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição...”

É cabível, pois, a elaboração normativa de

iniciativa parlamentar, na hipótese vertente. Não se verifica, aqui, infringência aos

comandos da Constituição Estadual, ou da Constituição Federal, como entendeu a douta Procuradoria desta Casa.

O presente projeto não prevê ações que correspondam diretamente a atribuições a serem desempenhadas pelos servidores públicos, nem disposições relativas a cargos ou empregos públicos, sua remuneração, enfim, não há violação às prescrições da Constituição Federal ou da Estadual.

Ao contrário, a iniciativa da matéria em comento acha-se em conformidade com o que estatuído, especialmente, no art. 56, XXVIII, e no art. 63, da Constituição Estadual, caput, verbis, respectivamente:

“ É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes: (...) XXVIII - emendar esta Constituição...” “A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.” (n.g.)

A matéria versada na PEC em comento não

afronta a reserva de iniciativa do Governador, como alegou a Procuradoria, especialmente em se considerando que aquela não dispõe meramente sobre servidor público, mas, sim, sobre condição para se chegar à investidura em cargo público, num momento anterior à caracterização do candidato como servidor público, efetivo ou comissionado. A extensão da obrigação se dá, tão somente, até o prazo previsto em lei para o estágio probatório, sendo inegável a relevância da presente proposição para o interesse público, cuja intenção é garantir a moralidade e a eficiência do serviço público, como exigência constitucional, a permitir se cumpram a contento os objetivos da Administração. Vale dizer, também sob esse prisma a proposição ora em exame acha-se conforme a Constituição Federal, não fere o Princípio da Presunção de Inocência, visto que prima, em especial, pela moralidade, pela probidade e eficiência administrativas, prestigiando, bem assim, o interesse público.

Nesse diapasão, corroborando a tese aqui defendida, afigura-se inteiramente aplicável ao caso vertente a decisão do Supremo Tribunal Federal na ADI

1521-4RS, da qual se extrai o seguinte trecho:

“ ... É certo que são da iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica, ou aumento de sua remuneração, exsurgindo do artigo 96, inciso I, alínea “b”, regra semelhante abrangendo o Judiciário e, em relação ao Ministério Público, o disposto no § 2º. do artigo 127, também em idêntico sentido, ou seja, versando de um modo geral, sobre a iniciativa própria para a criação de cargos e correlatas disciplinas. Evidentemente, está-se diante de preceitos jungidos à atividade normativa ordinária, não alcançando o campo constitucional, porquanto envolvidos aqui interesses do Estado de envergadura maior e, acima de tudo, da necessidade de se ter, no tocante a certas matérias, trato abrangente a alcançar, indistintamente, os três Poderes da República. Assim o é quanto ao tema em discussão (...) Enfim, atuou-se na preservação da própria res pública...” (n.g.)

De igual modo, o que restou decidido pelo Supremo Tribunal Federal na ADIN 2672-1 Espírito Santo, tendo como relatora originária a Min. Ellen Gracie e relator para o acórdão o Min. Carlos Brito, cuja ementa a seguir se transcreve:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº. 6663, DE 26 DE ABRIL DE 2001, DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. O diploma normativo em causa, que estabelece isenção de pagamento de taxa de concurso público, não versa sobre matéria relativa a servidores públicos (§ 1º. Do art. 61 da CF/88). Dispõe, isto sim, sobre condição para se chegar à investidura em cargo público, que é um momento anterior ao da caracterização do candidato como servidor público. Inconstitucionalidade formal não configurada... Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente...” n.g.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada, concluímos que o projeto em apreço deve passar pelo crivo da Diretoria de Redação para eventual adequação de seu texto.

Extrai-se, das razões aduzidas, que a propositura em apreço encontra amparo no ordenamento


jurídico e jurisprudência pátrios, especialmente por diligenciar para a invalidação e pela prevenção a atos que certamente entravam a eficiência administrativa, e por buscar a realização do interesse público, com a escolha de cidadãos que não se afastem dos preceitos e diretrizes norteadores do bom funcionamento da máquina administrativa, enquanto compromissos indisponíveis.

Pelas razões postas, opinamos pela Constitucionalidade, e Admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional nº. 32/2011, de autoria do Deputado Rodney Miranda e Outros, em consonância com os dispositivos constitucionais federal e estadual vigentes, sugerindo a adoção por esta douta Comissão do seguinte



JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE E ADMISSIBILIDADE da Proposta de Emenda Constitucional 32/2011, de autoria do Deputado Rodney Miranda e Outros, devendo prosperar sua tramitação regimental.

Sala das Comissões, 13 de dezembro de 2011.

ELCIO ALVARES (contra) Presidente

DARY PAGUNG Relator

CLAUDIO VEREZA (contra) MARCELO SANTOS RODNEY MIRANDA



DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 26/2012 Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional nº 032/2011 Autor: Deputado Estadual Rodney Miranda e outros. Assunto: “Inclui o § 18 no artigo 32 da Constituição Estadual, que dispõe sobre os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, na Administração Pública Direta o Indireta de qualquer dos Poderes do Estado”.

I - RELATÓRIO Cuida-se nestes autos da emissão de parecer no

âmbito desta Comissão quanto ao mérito da proposição em epígrafe, de autoria do Deputado Rodney Miranda, cujo conteúdo, em síntese dispõe sobre a inserção de parágrafo no artigo 32 da Constituição Estadual, na forma da Emenda Constitucional que ora apresenta.

A Proposta tem por escopo incluir o § 18, ao artigo 32 da carta Estadual Espírito-santense. Tal medida visa obrigar a realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico a cada 12 meses, pelo prazo de 3 (três) anos a partir da posse dos ocupantes de

cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, dos Poderes do Estado e dos Municípios, para a detecção de substâncias entorpecentes e ilícitos no organismo e dá outras providencias.

A matéria foi protocolada em 26/09/2011, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 27 (vinte e sete) do mesmo mês e ano e encontra-se publicada no DPL - Diário do Poder Legislativo do dia 10/10/2011 as paginas 07,08 e 09 dos autos.

Seguidamente a proposição legislativa veio a esta Comissão para exame e parecer quanto ao mérito, na forma do disposto no artigo 52 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o Relatório.


A Proposta de Emenda à Constituição nº 032/2011, de autoria do nobre Deputado Rodney Miranda e outros Deputados, já foi analisada anteriormente pela douta Comissão de Justiça, que concluiu na forma do Parecer 533/2011 pela Constitucionalidade e Admissibilidade da Proposta. Cabe agora a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, tão somente, a análise do mérito.

Na hipótese sob exame, dissecando o teor da proposta, desde a sua ementa o resultado autoriza concluir que a matéria versa sobre competência legislativa para sua regulamentação em matéria de competência legislativa de interesse local (requisito em cargo público da Administração Municipal), configurando o previsto no artigo 143 do Regimento Interno da ALES (Resolução 2.700/2009:

“Art. 143. Não admitirão proposições: I - Sobre assunto alheio a competência da Assembléia Legislativa; II - Em que se delegue a outro Poder atribuições do Legislativo; (...)”

Destacamos desde logo que adotamos a tese

esposada pelo douto Procurador em seu Parecer Técnico as fls. 10 a 16 dos autos.

Perante a análise de mérito desta Comissão, a pretensa normatividade da proposta legislativa não atende ao interesse público e nem se encaixa nas atribuições expressamente consignados a esta Comissão.

Ex positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela REJEIÇÃO da PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL n.º 032/2011, de autoria do


Deputado RODNEY MIRANDA e outros, , na forma do art. 52, do Regimento Interno - Resolução nº 2.700/09.


GENIVALDO LIEVORE Presidente/ Relator SOLANGE LUBE



ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E

ASSISTÊNCIA SOCIAL

PARECE N.º 22/2012 Parecer do Relator: Projeto de Emenda Constitucional n.º 032/2011 Autor: Deputado Rodney Miranda e Outros Ementa: “Inclui o § 18 no Art. 32 da Constituição do Estado do Espírito Santo.”

I - RELATÓRIO


032/2011 de autoria do Deputado Rodney Miranda e outros Deputados, cujo conteúdo em síntese dispõe sobre a inserção de parágrafo 18 no art. 32 da Constituição Estadual.

A medida tem por escopo obrigar a realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse, para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, para a detecção de substâncias entorpecentes e ilícitos no organismo e dá outras providências.

A matéria foi protocolada em 26/09/2011, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 27 (vinte e sete) do mesmo mês e ano e encontra-se publicada no DPL - Diário do Poder Legislativo, edição do dia 10/10/2011 às folhas 07, 08 e 09 dos autos.

Seguidamente, a proposição legislativa veio a esta Comissão para exame e parecer quanto ao mérito, na forma do disposto no artigo 50 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o Relatório.


A Proposta de Emenda à Constituição nº 032/2011, de autoria do nobre Deputado Rodney Miranda e outros Deputados, já foi analisada anteriormente pela douta Comissão de Constituição e Justiça, que concluiu na forma do Parecer nº 533/2011 pela constitucionalidade e admissibilidade da Proposta. A matéria também foi analisada pela Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, tão somente quanto ao mérito, recebendo Parecer nº 26/2012 pela rejeição da presente Proposta.

Nesta oportunidade, a Proposta de Emenda Constitucional - PEC veio a esta Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência Social para exame e parecer quanto ao mérito, dando prosseguimento à tramitação imposta pela Mesa Diretora desta Casa de Leis.

Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a análise de seu mérito, sob a ótica de proteção da saúde, em conformidade com o art. 50 do Regimento Interno.

Assim sob a ótica de proteção à saúde, concluímos que a proposição não se revela satisfativa, uma vez que o exame toxicológico pode ser inócuo. Quanto a este fato, vale citar o depoimento do Presidente da Associação de Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), Roberto Pojo:

(...) “O exame toxicológico será inócuo. Basta que a pessoa saiba o tempo que o organismo leva para se limpar. O usuário eventual poderá suspender o consumo de drogas e ser aprovado no teste, O exame toxicológico flagraria apenas os dependentes químicos, que, em um concurso, podem obter na Justiça um mandado de segurança, pois a tendência é considerar substâncias proibidas. Se o exame toxicológico for feito uma vez na vida, depois dele a pessoa poderá usar o que quiser”. (Retirado de: http://www.tudosobreconcursos.com/comissão-aprova-exame-antidrogas-para-ingresso-no-serviço-publico).

Em complemento, vale citar o exposto pelo

advogado criminalista Alberto Toron, que presidiu o Conselho estadual de entorpecentes de São Paulo:

“Se a pessoa faz uso de álcool ou maconha privadamente e isso não afeta sua capacidade de agir, o Estado não tem absolutamente nada a ver com isso. Mas, na hipótese de a droga prejudicar a atividade do servidor, de um controlador aéreo ou médico, por exemplo, aí se justifica”. (Retirado de: http://www.tudosobreconcursos.com/comissão-aprova-exame-antidrogas-para-ingresso-no-serviço-publico).

Pelas considerações aduzidas, adotamos o parecer desfavorável a aprovação da matéria, razão pela qual sugerimos aos membros desta Comissão o seguinte:


A COMISSÃO DE SAÚDE,

SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL é pela

http://www.tudosobreconcursos.com/comiss%C3%A3o-aprova-exame-antidrogas-para-ingresso-no-servi%C3%A7o-publico







REJEIÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional n.º 032/2011, de autoria do Deputado Rodney Miranda e outros Deputados.

Sala das Comissões, 11 de setembro de 2012.

DOUTOR HÉRCULES Presidente

LUCIANO PEREIRA Relator

DOUTOR HENRIQUE VARGAS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




RELATÓRIO

A Proposta de Emenda Constitucional n.º

32/2011, de autoria do Senhor Deputado Rodney Rocha Miranda e outros Deputados, objetiva incluir o § 18, no artigo 32, da Constituição do Estado do Espírito Santo, com a teleologia de obrigar a realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico, a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse, para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, para detecção de substâncias entorpecentes e ilícitas no organismo.

A referida Proposta foi protocolizada no dia 26 de setembro de 2011. Por sua vez, a presente proposição legislativa foi lida na Sessão Ordinária do dia 27 do mês de setembro de 2011, e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 10 de outubro de 2011, às páginas 5.386 a 5.388. Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 533/2011, cuja conclusão foi pela “constitucionalidade e admissibilidade” da Proposição.

Em seguida, foi a Proposta de Emenda dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, com a finalidade de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 26/2012, cuja conclusão foi pela sua “rejeição”. Em passo posterior, a Proposta foi enviada para a Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência, também com o objetivo de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 22/2012, cuja conclusão foi igualmente pela sua “rejeição”.

Por derradeiro, a proposição legislativa foi encaminhada para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas, para fins de análise de seu mérito, na forma do que preceituam expressamente os artigos 42 e 43, combinado com o artigo 259, §3º, todos da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima já indicado, a Proposta de Emenda Constitucional nº 32/2011, de autoria do Senhor Deputado Rodney Miranda e outros Deputados, visa incluir o §18, no artigo 32, da Constituição do Estado do Espírito Santo.

Com essa medida, a Proposta almeja obrigar a realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico, a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse, para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, para detecção de substâncias entorpecentes e ilícitas no organismo.

Para tanto, a proposição legislativa ainda dá outras providências, como a possibilidade do exame ser realizado por instituição de preferência do candidato ou servidor, credenciada pelo poder público, cujo resultado só poderá ser divulgado ao próprio interessado.

Define ainda que, na hipótese do resultado ser positivo, daria-se o impedimento na investidura do candidato ao cargo público ou, na hipótese de já ser servidor, o resultado positivo não motivaria sanção de caráter disciplinar ao mesmo, mas o obrigaria a se submeter a tratamento, pois a sua recusa ensejaria em exoneração, se ocupante de cargo de provimento em comissão, ou, se titular de cargo efetivo, a inabilitação no estágio probatório, a sanção disciplinar ou a demissão. Por fim, a PEC regula que, durante o tratamento, o curso do prazo do estágio probatório ficaria suspenso.

Notadamente, a princípio, seu escopo possui um respaldo no interesse público e na hipótese de prejuízo para as finanças públicas do Estado do Espírito Santo que, em tese, seria advindo do serviço público inadequado prestado por servidores dependentes químicos. Neste contexto, afirma a Justificativa:

Não obstante se possibilite tratamento ao dependente químico, a presente proposta, que torna obrigatório exame toxicológico para o ingresso no serviço público, justifica-se, fundamentalmente, no fato de que o servidor que se envolve no consumo de drogas coloca em risco a prestação do serviço a seu cargo, das funções que assumiu exercer, violando, pois, diretamente o interesse público, fato que requer a edição de norma de proteção especial por parte do estado, objetivando a que as pessoas dependentes sejam inabilitadas para o exercício da função pública em momento prévio à nomeação. Também pelas mesmas razões, igual obrigatoriedade de exame, com periodicidade anual, durante três anos a contar da posse, para os que já


efetivados, mas em estágio probatório, ou os ocupantes de cargo de provimento em comissão. A propósito do interesse público, embora não seja um empreendimento fácil defini-lo, cabe aqui enfatizar que a sua prevalência em relação ao interesse do particular tem sido a viga mestra sobre a qual se assenta o sistema jurídico-administrativo, encontrando o princípio do interesse público implícita recepção em nosso ordenamento, e assumindo, como os demais princípios que informam a atuação da Administração Pública em geral, inseridos no artigo 37 da Constituição Federal, status constitucional, na medida em que o administrador público, que tem sua vontade submetida à lei, deve ter como motivação de fundo de seus atos a obediência ao interesse da coletividade, acentuando-se, aí, que o interesse público é indisponível. Significa dizer, os poderes atribuídos à Administração Pública têm a característica de poder-dever, que não podem deixar de ser exercidos, sob pena de ser caracterizada a omissão.

Entretanto, diante do enfoque específico das

despesas públicas, vislumbra-se inadequação com o aspecto financeiro, pois a despesa pública decorrente da execução do objeto normativo ora em análise não encontra amparo nas legislações autorizativas de natureza orçamentárias do estado e de todos os municípios capixabas. Em outros termos, o aumento da despesa pública decorrente não teria ressonância nas diretrizes orçamentárias e nem nos próprios orçamentos estadual e municipais.

Se não bastasse, não há efetivo benefício para a administração pública face ao enorme custo público que seria necessário para manter permanentemente protocolos para a realização de exame toxicológico pré-admissional e periódico (a cada 12 meses, pelo período de 3 (três) anos a contar da posse), para os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, nas Administrações Públicas Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes do estado e dos municípios.

Nesse viés, a imposição da despesa pública, indicada pela Proposta de Emenda Constitucional nº 32/2011, para o nosso Ente Estadual e para os nossos Municípios enseja um flagrante descompasso com o interesse público e para os parâmetros econômicos que devem direcionar a gestão pública hodierna.

De igual monta se verificaria, para exonerar as administrações públicas dos custos provenientes dos exames, um ato administrativo não razoável aquele que exigisse dos próprios servidores e empregados públicos o pagamento de tais despesas. Em verdade, a medida igualmente não é lógica frente ao contexto de análise

dessa Comissão. Até por que, como obrigar o trabalhador (servidor/empregado público) a pagar por exames para poder continuar trabalhando?

Ora, não é viável a transferência de tal custeio/despesa para a pessoa física do servidor público estadual e municipal, como também não é viável impor a estes - com fulcro em sua condição de hipossuficiência - uma despesa que é exigência do próprio empregador (Entes Federados Estadual e Municipal), por força desta pretensa Emenda Constitucional.

Sendo desta forma, perante a análise de mérito da área desta Comissão, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa traz pontos contrários às finanças públicas, assim, revelando-se não ser portador de mérito para efeito de sua aprovação.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta

Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela REJEIÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional n.º 32/2011, de autoria do Senhor Deputado Rodney Miranda e outros Deputados.



LUZIA TOLEDO Relatora

EUCLÉRIO SAMPAIO JAMIR MALINI






Parecer do Relator: Projeto de Lei 036/2013 e apensos (PL 037/2013, 038/2013, 039/2013, 040/2013, 055/2013, 064/2013). Autoria da Proposição Principal: Deputado Estadual Euclério Sampaio. Autoria das Proposições Apensadas: Deputados Estaduais Doutor Hercules (PL 037/2013), José Esmeraldo (PL 038/2013), Janete de Sá (PL 039/2013), Luzia Toledo (PL 040/2013), Lucia Dornelas (PL 055/2013), Luiz Durão (PL 064/2013). Ementa da Proposição Principal: “Torna obrigatório


anuncio de alerta de informações de segurança através do sistema de sonorização, folders e telões indicando onde encontrar as saídas de emergências em locais de eventos e dá outras providencias”. Assunto Correlato das Proposições: Dispõem sobre normas de funcionamento de casas noturnas, boates, casas de shows, danceterias e estabelecimentos congêneres.

I - RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto à constitucionalidade, à legalidade, à juridicidade e à técnica legislativa das proposições legislativa em epígrafe, de iniciativa do ilustre Deputado Estadual Euclério Sampaio, e apensos - projetos de leis nº 037/2013; 038/2013; 039/2013; 040/2013; 055/2013; 064/2013 - de autoria dos Deputados Estaduais Doutor Hercules, José Esmeraldo, Janete de Sá, Luzia Toledo, Lucia Dornelas, Luiz Durão, que dispõem, correlatamente, sobre normas de funcionamento de casas noturnas, boates, casas de shows, danceterias e estabelecimentos congêneres.

A proposição principal, Projeto de Lei nº 036/2012, foi protocolada em 28/01/2013, lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 06/02/2013.

Por se tratarem de matérias correlatas, nos termos do art. 178 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), os autos dos projetos de leis nº 037/2013, 038/2013, 039/2013, 040/2013, 055/2013, 064/2013 foram devidamente apensados.

Seguindo seus trâmites regimentais, as proposições supramencionadas foram remetidas a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno, para confecção de parecer do seu relator e ulterior discussão e votação pelos seus membros.

É o relatório.

II - PARECER DO RELATOR.

QUANTO AOS ASPECTOS DA CONSTITUCIONALIDADE, FORMAL E MATERIAL, JURIDICIDADE, LEGALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA

É imperativo do Regimento Interno que devemos analisar somente um projeto no caso de tramitações em conjunto de várias proposições com mesmo objeto, art. 178 do regimento Interno. Assim, opinaremos somente sobre PL. nº 036/2013, de autoria do Deputado Euclério Sampaio, já que os demais foram protocolizados posteriormente.

Estamos a tratar do Projeto de Lei nº 036/2013, que tem como finalidade tornar obrigatório anúncio de alerta das informações de segurança através do sistema de sonorização, folders e telões indicando onde encontrar as saídas de emergências em locais de eventos.

Quanto à constitucionalidade, as cinco proposições apresentam vícios, pois dispõem sobre matéria de competência do Chefe do Poder Executivo Estadual e de interesse local, âmbito do Município.

A norma disposta no Projeto de Lei estadual, sob a análise da constitucionalidade formal e material, não deve tramitar regularmente, por conter vício de origem, eis que, a competência legislativa para tratar da matéria é do município, por constituir assunto de interesse local, conforme dispõe o art. 30, incisos I e II da Constituição Federal, bem como a iniciativa legislativa é de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo.

O inciso II do art. 30, da Constituição Federal, encaixa perfeitamente na matéria em exame, uma vez que encontra-se em vigor a Lei Estadual nº 8.627, de 19.09.2007.

Ademais, será preciso suprimir na redação, no que resulte da análise dos sete projetos, quaisquer referências a órgãos do Poder Executivo, uma vez que iniciativas parlamentares não podem atribuir competências a órgãos específicos daquele Poder (cf. o art. 61, § 1º, II, b, da Lei Maior).

Assim sendo, o projeto, em última análise, versa sobre posturas municipais. As normas disciplinadoras das posturas municipais constituem, inegavelmente, matéria de interesse local, afetas ao poder de polícia administrativa do Município. São, por conseguinte, de competência municipal, de acordo com o que 30, I, da Constituição Federal, por tratar de matéria de interesse eminentemente local e afeta à competência legiferante do município.

Diante de todas das considerações acima mencionadas, pedindo vênia aos que pensam em contrário, vamos ficando com o pensamento de que a matéria é realmente de difícil compreensão, todavia, opinamos no sentido de que o Projeto em exame, ao nosso juízo, é inconstitucional e, também, não atende no que diz respeito à juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa. Depois de submetida ao crivo dos Srs. Deputados da Comissão de Constituição e Justiça, o Projeto não deverá seguir sua tramitação regimental.

DA APRECIAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES EM CONJUNTO

A seguir, analisaremos as ementas de cada um dos Projetos de Lei sobre os quais esta Comissão deve se pronunciar:

Projeto de Lei nº 036/2013 - Autor: Euclério Sampaio Ementa “Torna obrigatório anuncio de alerta das informações de segurança através do sistema de sonorização, folders e tolões indicando onde encontrar as saídas de emergências em locais de eventos e dá outras providencias”. Projeto de Lei nº 037/2013 - Autor: Doutor Hercules Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de que casas noturnas, boates, teatros, cinemas, bares e restaurantes utilizem material anti-incêndio em toda sua estrutura”. Neste projeto a usurpação de


competência, vai além do art. 30, I da Constituição Federal, ofende também no que diz respeito ao disposto no art. 63, inciso III e VI, da Carta Estadual. Projeto de Lei nº 038/2013 - Autor: José Esmeraldo Ementa: “Dispõe sobre normas de funcionamento de restaurante dançantes, bares dançantes, boates, casas noturnas e de shows no Estado do Espírito Santo”. Em relação ao Projeto de Lei nº 38, assinado pelo Deputado José Esmeraldo é bem mais abrangente, no entanto sofre das mesmas inconstitucionalidades. Podendo ser corrigido por uma emenda substitutiva. Projeto de Lei nº 039/2013 - Autora: Janete De Sá Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de fiscalização em boates, casas de shows, estádios de futebol, teatros, motéis e similares e dá outras providencias”. O Projeto de Lei nº 039/2013, de autoria da Deputada Janete de Sá, é inconstitucional por ser omisso em não determinar o órgão que ficará a cargo da fiscalização, se municipal, estadual ou mesmo a União. O Art. 2º do Projeto em comento, trás a seguinte redação: “Art. 2º - Se o Estabelecimento estiver fora dos padrões de segurança deverá ser interditado e divulgado em veículo de grande circulação no Estado”. Neste caso, o afronto é ao próprio regimento interno da Casa Legislativa, no seu art. 142, “caput” e art. 143, inciso V. Projeto de Lei nº 040/2013 - Autora: Luzia Toledo. Ementa: “Proíbe a execução de “shows” pirotécnicos em locais fechados, em todo o Estado”. Ao examinar o projeto da Deputada Luzia Toledo, verifica-se que a mesma sintetizou em demasia, o que não sobrepõe a Lei de nº 8.627 de 19.09.2007, que encontra em pleno vigor. Projeto de Lei nº 055/2013 - Autora: Lucia Dornellas. Ementa: “Dispõe sobre medidas de segurança e proíbe uso de shows pirotécnicos, fogos de artifícios e equipamentos/itens similares, além de

efeitos especiais que possam trazer riscos de incêndio nos locais que especifica, em todo o Estado do Espírito Santo”. Projeto de Lei nº 064/2013 - Autor: Luiz Durão. Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de as boates, danceterias, casas noturnas e estabelecimentos congêneres exibirem os alvarás pertinentes, necessários ao livre funcionamento do estabelecimento no âmbito do Estado do Espírito Santo”.

Desta forma, não há como fugir da

inconstitucionalidade de todos os projetos acima examinados.

Em resumo, são essas as razões da inconstitucionalidade das proposições em apreço:

a) No art. 30, inciso I, legislar em matéria de interesse local. No inciso II, suplementar a legislação federal ou estadual no que couber; no caso em discursão está a suplementar a Lei Estadual nº 8.627, de 19.09.2007. Num segundo passo, a inconstitucionalidade por desobediência do art. 63, inciso III, da Constituição Estadual. b) Por fim, matéria antirregimental.

Não restam duvidas de que a competência da União, limitar-se-á a estabelecer normas gerais, o que não tem o condão de retirar dos Estados a competência suplementar, muito menos dos Municípios a competência para legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber. Nenhum dos projetos atende o dispositivo da lei de introdução ao código civil para saber:

Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Art. 9º A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001).

Concluindo a nossa analise acerca das matérias objeto do parecer, na qualidade de relator, opino no sentido da inconstitucionalidade, ilegalidade e antirregimentalidade de todos os Projetos acima mencionados. Assim sendo, sugerimos aos nobres pares


desta Comissão o seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela inconstitucionalidade, ilegalidade e antirregimentalidade do Projeto de Lei n.º 036/2013, de autoria do Deputado Euclério Sampaio, bem como de todos os outros que estão apensados ao mesmo (Projetos de Leis nº 37/2013, 38/2013, 39/2013, 40/2013, 55/2013 e 64/2013).


ELCIO ALVARES

Presidente SANDRO LOCUTOR

Relator DA VITÓRIA







RELATÓRIO


37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, objetiva criar o “Conselho de Estado”, órgão superior de consulta do Governador, para tanto, o Capítulo II da Constituição Estadual, passaria a vigorar acrescido da “Seção V”. A Proposta foi protocolizada no dia 01 de novembro de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 07 do mês de novembro de 2011 e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 28 do mesmo mês e ano, às fls. 6.295 e 6.296.

Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41, incisos I e IV, combinado com o art. 259, §§1º e 4º, ambos os artigos da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembléia Legislativa).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, visa dispor sobre a criação do Conselho de Estado, órgão superior de consulta do Governador. Para tanto, determina que o “Capítulo II”, da Constituição Estadual, passa a vigorar acrescido da “Seção V”.

Nesse sentido, a Proposta prevê o “Artigo 100-A” para a Constituição do Estado, onde define que o Conselho de Estado seria um órgão superior de consulta do Governador do Estado, e dele participariam o Vice-Governador do Estado; o Presidente da Assembleia Legislativa; dois integrantes do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, indicados pelos seus pares; o Procurador Geral de Justiça; o Secretário de Estado de Segurança Pública; e quatro cidadãos capixabas, todos com mandato de dois anos, vedada à recondução, sendo que dois são nomeados pelo Governador do Estado e dois eleitos pela Assembleia Legislativa.

Continuando, a Proposição ainda indica a necessidade da existência do “Art.100-B” para a Carta Estadual, sendo este dispositivo para indicar a competência do referido Conselho, que teria assim a função de emitir pronunciamento opinativo sobre a intervenção estadual e para as questões relevantes para a estabilidade social, política, econômica e das instituições democráticas no Estado. Com esse mister, a pretensa normatização, também, prevê mais dois pontos, a saber: (1) o Governador do Estado poderá convocar Secretários de Estado para participar da reunião do Conselho de Estado (nas hipóteses em que constar da pauta das reuniões questão relacionada com a respectiva Secretaria) e (2) deverá ser editada Lei específica para regular a organização e o funcionamento do dito Conselho de Estado.

Diante dos termos da Justificativa da PEC ora em análise, verifica-se que a mens legislatoris foi a de criar um Conselho de Estado (órgão consultivo do Governador), amparado na Simetria da Constituição Federal, que prevê órgão opinativo similar para o Presidente da República (artigos 89 e 90 da CRFB). Outrossim, a medida serviria para o (...) “fortalecimento das instituições democráticas passa pela constituição de órgãos no aparelho de Estado capazes de agir como ponte para o diálogo entre as diversas forças que compõem a sociedade”.

Em continuidade, os Autores da PEC apresentaram como conclusão de seus motivos o argumento de que a teleologia objetivada, também, contempla a realização de um contexto de (...) “diálogo entre a sociedade e os Poderes constituídos, na difícil tomada de decisão diante de situações que exijam amplo debate, como a atual partilha dos royalties do petróleo de Estados produtores com os demais entes da Federação, o que implicaria em desequilíbrio social e financeiro para o Espírito Santo”, ou mesmo para a hipótese de opinamento diante de circunstâncias gravosas e tipificadas que autorizariam a decretação intervenção em Municípios.

Destarte, os parlamentares Autores da Proposição almejam formatar mais um meio apto


faticamente para fortalecer e aperfeiçoar o axioma da Democracia no Estado do Espírito Santo. Com esse talante, a PEC nº 37/2011 revela, em seu escopo, possuir um respaldo impar na sociedade, capaz de registrá-la com a patente de meritória perante o interesse público. Nesses termos, o exame da admissibilidade da Proposta resulta em juízo confirmador de seu mérito, inclusive como medida conveniente e oportuna, nos termos do art. 259, § 4º, do Regimento Interno da ALES.

No âmbito da Constitucionalidade Formal, o requisito referente à Competência para dispor sobre a matéria foi atendido na medida em que é possível o trato da mesma em âmbito de Emenda Constitucional (artigo 61, inciso I, da CE).

A espécie normativa que deve conter a normatização apresentada necessariamente deve ser a Emenda Constitucional, haja vista que somente tal espécie normativa possui capacidade para alterar o texto da Constituição Estadual (art. 61, inciso I, e art. 62 da Constituição Estadual).

Na mesma linha, a competência de iniciativa foi atendida, haja vista que o Proposta assinatura de dez deputados como autores (art. 62, inciso I, da Constituição Estadual). E, concluindo o campo formal de análise, afere-se que: (1) o regime inicial de tramitação encontra-se correto (art. 62, §2º, da Constituição Estadual c/c os artigos 258 a 262 do Regimento Interno da ALES); (2) o quorum para a sua votação é de três quintos dos votos dos membros desta Casa de Leis (art. 62, §2º, da Constituição Estadual); e (3) o processo de votação se dará com a submissão da Proposta à dois turnos de discussão e votação, com interstício de, no mínimo, duas sessões ordinárias (art. 62, §2º, da Constituição Estadual, combinado com o art. 261 do Regimento Interno da ALES).

A Constitucionalidade material foi amplamente atendida, pois foi observado compatibilidade dos preceitos com as normas e princípios das Constituições Federal e Estadual, principalmente por força do Princípio da Simetria aos comandos dos artigos 89 e 90 da Constituição Federal). A juridicidade da Proposta de Emenda ora em apreço encontra-se confirmada em razão da mesma preencher os requisitos previstos no Regimento Interno (artigos 258 a 262 do RI), observado que in casu não existe legislação específica para a sua elaboração.

No que concerne a técnica legislativa empregada na elaboração da Proposição, registra-se que a mesma atende satisfatoriamente os preceitos: (a) da Constituição Federal, (b) da Constituição Estadual, (c) da Lei Complementar Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998 (não há diagnóstico de impedimento formal nos pontos indicados pela Diretoria de Redação da ALES - DR (fl. 09), razão pela qual entendemos ser procedimento de simples correção os ditos apontamentos), (d) da Lei Complementar estadual nº 168, de 01 de dezembro de 1999 e (e) da Resolução Estadual nº 2.700/2009 (Regimento Interno desta Nobre Assembléia Legislativa).

Em conclusão, a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, é

formal e materialmente constitucional, jurídica, legal, de boa técnica legislativa e admissível. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:



JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE, LEGALIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA da Proposta de Emenda a Constituição n.º 37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, bem como, em razão da adequação jurídica apresentada, pela sua Admissibilidade.



RODNEY MIRANDA Relator

GILDEVAN FERNANDES MARCELO SANTOS CLAUDIO VEREZA



DIREITOS HUMANOS


Parecer do Relator: Proposição PEC n.º 37/2011 Autor: Deputado Gildevan Fernandes e Outros Ementa: "Dispõe sobre a criação do Conselho de

Estado, órgão superior de consulta do Governador"

RELATÓRIO


37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, objetiva criar o “Conselho de Estado”, órgão superior de consulta do Governador, para tanto, o Capítulo II da Constituição Estadual, passaria a vigorar acrescido da “Seção V”. A Proposta foi protocolizada no dia 01 de novembro de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 07 do mês de novembro de 2011 e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 28 do mesmo mês e ano, às fls. 6.295 e 6.296. Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41, incisos I e IV, combinado com o art. 259, §§ 1º e 4º, ambos os artigos da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembléia Legislativa), recebendo o Parecer nº 101/2012, pela


sua constitucionalidade, juridicidade e legalidade, vindo a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos.


PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011, de autoria do Senhor Gildevan Fernandes e outros Deputados, visa dispor sobre a criação do Conselho de Estado, órgão superior de consulta do Governador. Para tanto, determina que o “Capítulo II”, da Constituição Estadual, passa a vigorar acrescido da “Seção V”.

Nesse sentido, a Proposta prevê o “Artigo 100-A” para a Constituição do Estado, onde define que o Conselho de Estado seria um órgão superior de consulta do Governador do Estado, e dele participariam o Vice-Governador do Estado; o Presidente da Assembleia Legislativa; dois integrantes do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, indicados pelos seus pares; o Procurador Geral de Justiça; o Secretário de Estado de Segurança Pública; e quatro cidadãos capixabas, todos com mandato de dois anos, vedada à recondução, sendo que dois são nomeados pelo Governador do Estado e dois eleitos pela Assembleia Legislativa.

CONCLUSÃO



A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos é pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional n.º 37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e Outros Deputados, que objetiva “Dispõe sobre a criação do “Conselho de Estado”, órgão superior de consulta do Governador, para tanto, o Capítulo II da Constituição Estadual, passaria a vigorar acrescido da “Seção V”.


GENIVALDO LIEVORE


Relator JOSÉ CARLOS ELIAS





RELATÓRIO


37/2011, de autoria do Senhor Deputado Gildevan

Fernandes e outros parlamentares, apresenta como finalidade criar o “Conselho de Estado, órgão superior de consulta do Governador”, para tanto, dispõe que o Capítulo II, da Constituição Estadual, passaria a vigorar acrescido da “Seção V”.

A proposta foi protocolizada no dia 01 de novembro de 2011. Por sua vez, a proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 07 do mês de novembro de 2011 e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 28 do mesmo mês e ano, às páginas 6.295 e 6.296. Após, a Proposição recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 101/2012, cuja conclusão foi pela “constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa” da Proposição, bem como pela sua “admissibilidade”.

Em seguida, a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011 foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, com a finalidade de elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer nº 120/2012, em 16 de outubro de 2012, cuja conclusão foi pela sua “aprovação”. Por derradeiro, a Proposição foi encaminhada para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas, para fins de análise de seu mérito, na forma dos artigos 42 e 43, combinado com o artigo 259, §3º, todos da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima já indicado, a PEC nº 37/2011, de autoria do senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados, visa dispor sobre a criação do “Conselho de Estado, órgão superior de consulta do Governador”. Com esse objetivo, a proposta determina que o “Capítulo II”, da Constituição Estadual, passa a vigorar acrescido da “Seção V”.

Nesse sentido, a proposição prevê o “Artigo 100-A” para a Constituição do Estado, onde define que o Conselho de Estado seria um órgão superior de consulta do Governador do Estado, e dele participariam o Vice-Governador do Estado; o Presidente da Assembleia Legislativa; dois integrantes do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, indicados pelos seus pares; o Procurador Geral de Justiça; o Secretário de Estado de Segurança Pública; e quatro cidadãos capixabas, todos com mandato de dois anos, vedada à recondução, sendo que dois são nomeados pelo Governador do Estado e dois eleitos pela Assembleia Legislativa.

Continuando, a proposição legislativa ora em comento ainda indica a necessidade da existência do “Art.100-B” para a Carta Estadual, sendo este dispositivo para indicar a competência do referido Conselho, que teria assim a função de emitir pronunciamento opinativo sobre a intervenção estadual e para as questões relevantes para a estabilidade social, política, econômica e das instituições democráticas no


Estado. Com esse mister, a pretensa normatização, também, prevê mais dois pontos, a saber: (1) o Governador do Estado poderá convocar Secretários de Estado para participar da reunião do Conselho de Estado (nas hipóteses em que constar da pauta das reuniões questão relacionada com a respectiva Secretaria) e (2) deverá ser editada “lei específica” para regular a organização e o funcionamento do dito Conselho de Estado.

Diante dos termos da Justificativa da Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011, verifica-se que a mens legislatoris foi a de criar um Conselho de Estado (órgão consultivo do Governador), amparado na simetria para com a Constituição Federal, que prevê órgão opinativo similar para o Presidente da República (artigos 89 e 90 da CRFB). Outrossim, a medida serviria para o (...) “fortalecimento das instituições democráticas passa pela constituição de órgãos no aparelho de Estado capazes de agir como ponte para o diálogo entre as diversas forças que compõem a sociedade”.

Em continuidade, os Autores da PEC apresentaram como conclusão de seus motivos o argumento de que a teleologia objetivada, também, contempla a realização de um contexto de (...) “diálogo entre a sociedade e os Poderes constituídos, na difícil tomada de decisão diante de situações que exijam amplo debate, como a atual partilha dos royalties do petróleo de Estados produtores com os demais entes da Federação, o que implicaria em desequilíbrio social e financeiro para o Espírito Santo”, ou mesmo para a hipótese de opinamento diante de circunstâncias gravosas e tipificadas que autorizariam a decretação intervenção em Municípios.

Destarte, os parlamentares Autores da Proposição almejam formatar mais um meio apto faticamente para fortalecer e aperfeiçoar o axioma da Democracia no Estado do Espírito Santo. Com esse talante, a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011 revela, em seu escopo, possuir um respaldo ímpar na sociedade, capaz de registrá-la com a patente de meritória perante o interesse público. Nesse diapasão, cabe refletir que o aspecto financeiro decorrente da medida é ínfimo frente ao seu benefício para adoção de melhores decisões inerentes ao exercício de políticas públicas operacionalizadas em momento de crise institucional e/ou social.

Ademais, a criação desse importante órgão para a administração pública estadual não gera efeito orçamentário estranho para as rubricas de despesas já existentes para a própria atividade administrativa e para os serviços públicos respectivos, razão pela qual não há incompatibilidade para com nenhuma das leis de natureza orçamentária do ordenamento estadual. Destarte, resta igualmente confirmado a aptidão da proposição perante o seu aspecto econômico e financeiro.

Em verdade, a atual realidade do texto da Constituição do Estado do Espírito Santo vem desequilibrando, em razão de não estar adequada simetricamente à realidade federal que prevê órgão similar para a Presidência da República. Inclusive, na medida em que a atuação desse órgão implica

reflexamente em economia, face ao índice enorme de acertos das decisões de governo aferidos em momento de crise institucional/social.

Nota-se, mais uma vez, que nesse norteamento não há a incidência de despesa pública expressiva com a aplicação do objeto normativo da Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011. Em outros termos, vale dizer que a medida não implica em custos relevantes a serem arcados pelo erário estadual. Ao contrário, os custos serão mínimos, principalmente quando cotejados com o benefício para o interesse público do povo capixaba que se verificarão da subsunção da pretensa proposta.

Sendo desta forma, perante a análise de mérito da área desta Comissão, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa traz pontos harmônicos às finanças públicas, assim, revelando-se ser portador de mérito para efeito de sua aprovação. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO da Proposta de Emenda Constitucional n.º 37/2011, de autoria do senhor Deputado Gildevan Fernandes e outros Deputados.


SÉRGIO BORGES Presidente /Relator LUZIA TOLEDO







Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 051/2013 Autor: Deputado Sandro Locutor Ementa: “Dispõe sobre a prática das tarifas de pedágios diferenciadas em razão do horário e/ou da carga transportada nas futuras concessões de serviço público realizadas”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 051/2013, de autoria do Deputado Sandro Locutor, institui a prática das tarifas de pedágios diferenciadas em razão do horário e/ou da


carga transportada nas futuras concessões de serviço público realizadas.

A proposição foi protocolizada no dia 18 de fevereiro de 2013, e devolvida ao autor com base no artigo 143, inciso VIII, do Regimento Interno, por infringência ao artigo 63, parágrafo único, incisos III e VI, da Constituição Estadual.

O autor interpôs recurso à Comissão de Constituição e Justiça, o que foi deferido em 19 de fevereiro de 2013 para sua regular tramitação.

O presente Projeto de Lei veio a esta Comissão de Constituição e Justiça para exame e parecer na forma do disposto nos arts. 41 e 143 do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09).

É o Relatório

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 051/2013, de autoria do Deputado Sandro Locutor, em seu artigo 1º institui a prática das tarifas de pedágios diferenciadas em razão do horário e/ou da carga transportada nas futuras concessões de serviço público realizadas.

Nota-se que a matéria está vinculada à Secretaria Estadual, cabendo ao Poder Executivo regulamentar a presente lei para sua aplicação.

O artigo 63, parágrafo único e 91, inciso III, da Carta Maior Estadual, estabelecem que compete privativamente ao Governador do Estado, o seguinte:

“Art. 63. (...) Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado às leis que dispõe sobre: (...) VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgão do Poder Executivo. “Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado: I - exercer, com auxílio dos Secretários de Estado, a direção superior da administração estadual; (...) III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; (...).”

É de se registrar o vício de inconstitucionalidade acima mencionado, a propositura versa sobre concessões dos serviços públicos de administrações de rodovias estaduais e sobre contratação licitatória, que estão sob a supervisão da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, que é órgão responsável do Governo do Estado na área do transporte e tráfego de veículos, em conjunto com

Conselho Tarifário, quando da elaboração da planilha de custo.

Vê-se aqui, que o constituinte reservou a iniciativa de projeto de lei referente à estruturação atribuições da Secretaria do Estado e dos órgãos do Poder Executivo ao chefe da administração pública, a quem compete o exercício da direção superior com o apoiamento dos Secretários de Estado.

Nessa linha, a Seção Via Fiscalização, Contábil Financeira, orçamentária Operacional, art. 71, inciso VII, da Carta Estadual assim estatui:

“Art. 71. O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa ou da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado ao qual compete: (...) II - fiscalizar os cálculos das cotas do imposto sobre as operações relativas á circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, devidas aos municípios; (grifamos)

Em vista do exposto, não pairam dúvidas que em matéria deste teor o Poder Legislativo detém legitimidade para exercer o controle externo, com auxílio do órgão técnico (Tribunal de Contas do Estado), atuando como verdadeiro fiscal, no zêlo e no resguardo do interesse do usuário do Transporte coletivo nas rodoviárias do Estado.

A seu turno a Lei Estadual nº 5.720, de 17 de agosto de 1998, de iniciativa do Poder Executivo, que trata do regime de concessão e permissão da prestação dos serviços públicos, estipula as obrigações das concessionárias públicas, em consonância com o disposto no artigo 210, da Constituição Estadual:

“Art. 210. incumbe ao Estado e aos Municípios, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviço público, na forma da lei, que estabelecerá: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária que permita o melhoramento e aexpansão dos serviços; IV - a obrigação de manter serviço adequado. Parágrafo único. Na fixação da política tarifária, o Estado garantirá


tratamento diferenciado, considerando as diversas classes de renda da população, beneficiando aquela de menor renda”.

Depreende-se do acima transcrito que os

serviços públicos oferecidos por meio das concessionárias de tais serviços, são regidos por contratos licitatórios que estabelecem relação de direito e obrigações.

Vê-se que ao determinar obrigações novas por lei, certamente, haverá comprometimento no equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, configurando dessa forma uma situação imprevista nas cláusulas contratuais já pactuadas. Atinente a esse aspecto, o art. 1º da Lei Federal 8.987/95, diz que as concessões e permissões se regerão pelas normas gerais nela contidas, e pelas cláusulas dos respectivos contratos.

No âmbito Federal, também a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Carta Federal, com suas posteriores alterações, institui normas gerais, sobre licitações e contratos da Administração Pública e, assim menciona no seu art. 1º.

“Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. (grifamos)

Dessome-se que pela inteligência da

retromencionada Lei Estadual e Federal em plena vigência, que as obrigações das empresas concessionárias dos serviços públicos de transportes já estão contidas nas cláusulas de seus respectivos contratos, em observância estrita aos requisitos legais.

Finalmente é de se salientar haver óbice dentre as formalidade relativas à competência legislativa do Poder Executivo e, com efeito, a concessão e permissão da prestação de serviços públicos é matéria compreendida na competência legislativa do Executivo, consoante os ditames constitucionais vigentes. Ademais, a Lei Complementar Federal nº 95, de 26 de 1998 prescreve no art. 7º, IV, que não poderá ser disciplinado o mesmo assunto por mais de uma lei. No caso em exame, subetende-se as obrigações relativas aos concessionários.

Adentrando à legitimidade desta Casa de Leis, pelo prisma de sua atuação fiscal atinente à matéria, ressaltamos que por sua relevância, merece atenção por parte deste Poder, sobretudo, pelo fato de existir dispositivo instituidor da mencionada taxa, cobrada em face à utilização de serviços que são prestados nas Rodovias do Estado.

Data vênia, sugerimos ao ilustre deputado por entendermos que melhor seria instalar nesta Casa uma Comissão Especial com objetivo de verificar a legalidade da dita taxa diferenciada, para tanto, é de se esclarecer o fato da exigência da mesma (taxa) e a observância dos princípios e das normas constitucionais

Federal e Estadual, bem como das Leis Federais e Estaduais que se segue:

1 - Lei de concessões, Lei Federal, Estadual e o Decreto 3.288 - N, de 21 de janeiro de 1992, que regula o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros do Estado do Espírito Santo (SITRIP), na Modalidade de Serviço Regular, anexos; 2 - Confrontar o modelo, anexo, de gestão e controle, da Agência Nacional de Transporte Terrestre - ANTT; 3 - analisar o instrumento legal que, possibilitou a cobrança da taxa por ser de entendimento juridico, a necessidade da instituição do tributo mediante lei específica - em sentido estrito.

Ante o exposto, entendemos que não é de

competência deste Poder Legislar sobre tal assunto, conforme vastas razões mencionadas no parecer, razão pela qual somos pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO DENEGATÓRIO da Mesa ao Projeto de Lei nº 051/2013, de autoria do Deputado Sandro Locutor.

Ex positis, sugerimos aos nobres pares desta Comissão o seguinte:



JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO DENEGATÓRIO aposto ao Projeto de Lei n.º 051/2013, de autoria do Deputado Sandro Locutor.


ELCIO ALVARES



LUZIA TOLEDO O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO




PARECER N.º 111/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 068/2013 Autores: Deputado Rodrigo Coelho, Claudio Vereza, Genivaldo Lievore, Lúcia Dornellas, Robertos Carlos.


Ementa: “Isenta os empreendedores e empreendedoras de Atividades Econômicas Emancipatórias de pagamento de taxa de aluguel das máquinas para receber Cartão de Crédito e Cartão Refeição”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 068/2013, de autoria do Deputado Rodrigo Coelho e outros, tem em sua ementa a seguinte redação: “Isenta os empreendedores e empreendedoras de Atividades Econômicas Emancipatórias de pagamento de taxa de aluguel das máquinas para receber Cartão de Crédito e Cartão Refeição ”.

A propositura foi protocolada em 25 de fevereiro de 2013, lida no expediente da sessão ordinária do dia 26 do mesmo mês e ano, na qual Presidente da Mesa Diretora emitiu despacho denegatório com base no artigo 143, inciso VIII, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09), sendo o Projeto de Lei devolvido ao seu autor, por infringência ao art. 22, inciso I e VII da Constituição Federal (fl. 02 dos autos).

O autor, inconformado, apresentou recurso contra essa decisão, com fulcro no art. 143, parágrafo único do Regimento Interno, sendo encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para análise do mérito do recurso, em 26 de fevereiro de 2012.

E, após, o Projeto de Lei veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para exame e parecer, na forma do disposto no art. 41, I, do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, DA JURIDICIDADE, DA LEGALIDADE E DA TÉCNICA LEGISLATIVA.

De início, verificamos que o Projeto de Lei nº 068/2013, de autoria do Deputado Rodrigo Coelho e outros, guarda relação com Direito Comercial e Política de Crédito - a caracterização do presente projeto está configurada na justificativa, a saber: O presente projeto de Lei objetiva incentivar e oportunizar que os Empreendedores e as Empreendedoras de Atividades Econômicas Emancipatórias utilizem Cartão de Crédito e Cartão Refeição, para promover a comercialização de seus produtos e serviços...”

Acertada, portanto a decisão do Senhor Presidente quando a classificou como da competência legislativa privativa da União, consoante o que dispõe o art. 22, I e VII, da Constituição Federal.

Demais disso, sobre a execução da medida proposta, a Carta Magna, taxativamente, conferiu ao Chefe do Poder Executivo a prerrogativa exclusiva para disciplinar os temas diretamente afetos à Administração Pública, criando o Princípio da Reserva da Administração, que é o corolário específico do Princípio da Separação dos Poderes, consoante dispõe o art. 2º da Carta Maior, verbis:

“Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

O contorno jurídico de tal reserva de

competência é extraído dos preceitos constitucionais que cuidam da competência normativa privativa do Presidente da República.

Verifica-se que a proposta legislativa visa adentrar em medida da esfera comercial e de crédito, caracterizando com nitidez que há clara interferência do Poder Legislativo na esfera de competência do Poder Executivo, caracterizando-se como vicio formal.

Finalizando colaciono jurisprudência do Superior Tribunal Federal, que assertivamente assim concluiu:

"Lei estadual que regula obrigações relativas a serviços de assistência médico-hospitalar regidos por contratos de natureza privada, universalizando a cobertura de doenças (Lei 11.446/1997 do Estado de Pernambuco). Vício formal. Competência privativa da União para legislar sobre direito civil, comercial e sobre política de seguros (CF, art. 22, I e VII). Precedente: ADI 1.595-MC/SP, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 19-12-2002, Pleno, maioria." (ADI 1.646, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 2-8-2006, Plenário, DJ de 7-12-2006.). “Processo legislativo dos Estados-membros: absorção compulsória das linhas básicas do modelo constitucional federal entre elas, as decorrentes das normas de reserva de <iniciativa> das leis, dada a implicação com o princípio fundamental da separação e independência dos poderes: jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal.” (ADI 637, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 25-8-2004, Plenário, DJ de 1º-10-2004.)”. “Tributário. ICMS. Incidência. Seguradoras. Venda de veículos salvados. Inconstitucionalidade. Ofensa aos arts. 22, VII, e 153, V, da CF. Precedentes.” (RE 588.149, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-2-2011, Plenário, DJE de 6-6-2011, com repercussão geral.)”. EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 2º, CAPUT E §§ 1º E 2º, DA LEI Nº 4.711/92 DO ESTADO DO

http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?SEQ=393572&PROCESSO=1595&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=&EMENTA=2259

http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?SEQ=393574&PROCESSO=1646&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=&EMENTA=2259

http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigo.asp%23ctx1

http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigo.asp%23ctx3

http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?PROCESSO=637&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=M

http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=623782


ESPÍRITO SANTO. ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS EM ÁREAS PARTICULARES. LEI ESTADUAL QUE LIMITA O VALOR DAS QUANTIAS COBRADAS PELO SEU USO. DIREITO CIVIL. INVASÃO DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. 1. Hipótese de inconstitucionalidade formal por invasão de competência privativa da União para legislar sobre direito civil (CF, artigo 22, I). 2. Enquanto a União regula o direito de propriedade e estabelece as regras substantivas de intervenção no domínio econômico, os outros níveis de governo apenas exercem o policiamento administrativo do uso da propriedade e da atividade econômica dos particulares, tendo em vista, sempre, as normas substantivas editadas pela União. Ação julgada procedente. (ADI 1918, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 23/08/2001, DJ 01-08-2003 PP-00099 EMENT VOL-02117-29 PP-06221). EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL. ESTACIONAMENTO EM LOCAIS PRIVADOS. COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE. OFENSA AO ART. 22, I DA CONSTITUIÇÃO. Esta Corte, em diversas ocasiões, firmou entendimento no sentido de que invade a competência da União para legislar sobre direito civil (art. 22, I da CF/88) a norma estadual que veda a cobrança de qualquer quantia ao usuário pela utilização de estabelecimento em local privado (ADI 1.918, rel. min. Maurício Corrêa; ADI 2.448, rel. Min. Sydney Sanches; ADI1.472, rel. min. Ilmar Galvão). Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. (ADI 1623, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 17/03/2011, DJe-072 DIVULG 14-04-2011 PUBLIC 15-04-2011 EMENT VOL-02504-01 PP-00011 RT v. 100, n. 909, 2011, p. 337-341).

Sendo assim, nota-se que a proposição em

epígrafe, malgrado os elevados propósitos do seu autor, confronta com o sistema constitucional de iniciativas reservadas estabelecidas pela Constituição Federal e, reproduzidas em nossa Lei Maior Estadual.

Não há, pois como contornar o obstáculo antedito que, assume as feições de uma típica inconstitucionalidade formal, cujos efeitos, não custa

repetir, fulminam integralmente a proposição. Ante o exposto, sobre o aspecto da análise da

juridicidade e constitucionalidade formal, material e admissibilidade da iniciativa em foco, a mesma não está em consonância com a Carta da República, ficando então, prejudicada sua regular tramitação nesta Casa de Leis.

Por todo o exposto, concluímos pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n° 068/2013, de autoria do DEPUTADO RODRIGO COELHO e outros, portanto, opinamos pela manutenção do despacho denegatório do Presidente da Mesa Diretora desta Casa de Leis aposto ao referido Projeto.


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO DENEGATÓRIO DO Presidente da Mesa Diretora, ao Projeto de Lei nº 068/2013, de autoria do Deputado Rodrigo Coelho e outros.


ELCIO ALVARES



LUZIA TOLEDO

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Publique-se. (Pausa)

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, pela

ordem! Como Líder do PDT, indico o meu nome para Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a prestação inadequada de serviços de telefonia móvel, oferecidas pelas operadoras que atuam no Estado do Espírito Santo.

A Comissão será formada por cinco membros, sendo um do PDT.






RELATÓRIO


Senhor Deputado Marcos Mansur, objetiva estabelecer prioridade de tramitação aos processos e procedimentos administrativos protocolados por pessoas com idade


igual ou superior a sessenta anos. e, para tanto, dá outras providências. O referido projeto foi protocolizado no dia 11 de março de 2013.

Por sua vez, a proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 13 de março de 2013, oportunidade esta em que recebeu despacho do senhor Presidente pela devolução ao seu autor, por infringir os incisos III e VI, do parágrafo único, do art. 63, da Constituição Estadual. O Deputado autor apresentou, tempestivamente, recurso contra o despacho que lhe devolveu o projeto.

Após, a proposição legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o parágrafo único, do art. 143, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Resolução nº 2.700/2009).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 81/2013, de autoria do Senhor Deputado Marcos Mansur, visa determinar que: “fica estabelecido que o processo e procedimentos administrativos, no âmbito da administração direta ou indireta, protocolados por pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, terão prioridade de tramitação”.

Para tanto, a pretensa lei ainda regulamenta que, para comprovar o atendimento do requisito da idade, o interessado deverá apresentar cópia autenticada de qualquer documento oficial de identidade, que será anexada ao processo pela autoridade administrativa. Não obstante, a regulamentação ainda prevê duas condicionantes, sendo a primeira referente a ordem de que os processos e procedimentos administrativos dos idosos seriam identificados por etiquetas adesivas ou carimbos com o seguinte texto: “Tramitação Preferencial - Idoso”.

A segunda condicionante refere-se ao direito de continuidade “post-mortem”, ou seja, os benefícios da prioridade em processos ou procedimentos administrativos concedidos não cessam com a morte do beneficiário, ficando os familiares do mesmo, beneficiados até a conclusão do processo.

Com essa teleologia, o parlamentar autor do Projeto ora em apreço vislumbra implementar procedimento administrativo de amparo ao idoso, garantindo-lhes o direito de prioridade na tramitação processual administrativa estadual, tanto dos órgãos Públicos da administração direta, quanto das entidades da administração indireta estadual. Desta forma, incontestavelmente, existe sintonia da pretensa lei para com preceito do caput, do art. 230, da Constituição da República. In verbis:

Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

Além disso, a medida possui igual unicidade

com o comando endereçado no art. 71 da Lei Federal nº 10.741-2003 (Estatuto do Idoso). A saber:

Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância. § 1º O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo. § 2º A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos. § 3º A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública, empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento preferencial junto à Defensoria Publica da União, dos Estados e do Distrito Federal em relação aos Serviços de Assistência Judiciária. § 4º Para o atendimento prioritário será garantido ao idoso o fácil acesso aos assentos e caixas, identificados com a destinação a idosos em local visível e caracteres legíveis.

Outrossim, a mens legislatoris que se destaca da Justificativa é ação otimizadora dos direitos fundamentais dos idosos capixabas e, consequentemente, apresenta-se como relevante sob a ótica do interesse público. Destarte, resta reconhecido e registrado o elevado grau de importância meritória do objeto normativo do Projeto de Lei nº 81/2013.

Entretanto, vislumbra-se da análise jurídica do Projeto de Lei ora em comento a existência de antinomia com o Ordenamento Constitucional, que confirma o despacho do Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, despacho esse que o devolveu ao seu Autor.

O ponto de divergência jurídica encontra-se no fato de que o projeto é de autoria parlamentar e, ao mesmo tempo, visa instituir procedimentos próprios de praticamente todos os órgãos do Poder Executivo e das entidades da administração indireta estadual. Na verdade, a pretensa normatividade acaba por criar uma nova atribuição para a Administração Pública do Estado


do Espírito Santo (implementar procedimento de deliberação, registro e controle de processos e procedimentos que passariam a ter prioridade sobre os demais), para tanto, ter-se-ia que ocorrer, necessariamente, reorganização administrativa e de pessoal da própria administração do Poder Executivo.

Esse quadro demonstra a inconstitucionalidade pela específica circunstância definida no texto da Proposição Legislativa em comento, pois, por ser de autoria de parlamentar, não poderia prever ações que impliquem em organização administrativa/pessoal da administração do Poder Executivo e, tão pouco, em criar atribuição nova para as secretarias e órgãos públicos estaduais, bem como, para as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e empresas de economia mista do Estado do Espírito Santo.

Nesse contexto, o projeto de lei em apreço viola diretamente a esfera de Iniciativa Legislativa Privativa do Chefe do Poder Executivo. Vejamos o que define a Constituição Estadual in verbis:

Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição. Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre: (...) III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo; (...) VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo. (...) Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado: I - ........................... II - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

Uníssono a este topoi jurídico, o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou em casos idênticos e se posicionou no sentido de preservar incontest os Princípios da Reserva de Administração do Poder Executivo e da Separação dos Poderes (ADI-MC 776/RS - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Relator: Ministro Celso de Mello - Julgamento: 23/10/1992. DJ

15-12-2006 PP-00080; ADI-MC 2364 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Relator: Ministro Celso de Mello - Julgamento: 23/10/1992. DJ 15-12-2006 PP-00080).

Não obstante, julgando a constitucionalidade de uma lei do Estado do Espírito Santo, o Excelso Pretório ratificou o seu posicionamento, inclusive para concluir que nem na hipótese de sanção haveria convalidação do vício de inconstitucionalidade resultante da usurpação do poder de iniciativa do chefe do Poder Executivo (ADI 2867/ES - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Relator: Ministro Celso de Mello - Julgamento: 03/12/2003. DJ 09-02-2007 PP-00016).

Em suma, o Projeto de Lei nº 81/2013, de autoria do Senhor Deputado Marcos Mansur, é formalmente inconstitucional. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:



JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela MANUTENÇÃO DO DESPACHO do Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que devolveu o Projeto de Lei n.º 81/2013 ao seu Autor, o Senhor Deputado Marcos Mansur.




CLAUDIO VEREZA JOSÉ CARLOS ELIAS


FERRAÇO) - Publique-se. O SR. ELCIO ALVARES - Senhor

Presidente, pela ordem! Gostaria de registrar, e como tal, receber o deferimento de V.Ex.ª. Faleceu no dia de hoje, José Luís De Martin, uma das figuras mais expressivas na política do Município de Itarana. Foi um dos meus primeiros companheiros quando comecei na vida pública. Foi prefeito, homem de muita fibra e que prestou relevante serviço ao Município de Itarana.

Portanto, Senhor Presidente, fazendo o registro que acredito que seja uma homenagem àquele que trabalhou tanto em favor daquele Município.

Solicito a V. Ex.ª que seja feito um minuto de silêncio.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - É uma perda irreparável para o Município de Itarana e para todos nós que também começamos a política juntos, Senhor Deputado Elcio Alvares.

Solicito todos para que, de pé, façamos um minuto de silêncio. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem)



FERRAÇO) - Solicito à Senhora 1.ª Secretária que continue a leitura do Expediente.





Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 134/2012 Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências”.

I - RELATÓRIO

O Projeto de Lei n° 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, “Obriga os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências”.

Em sua justificativa, a autora afirma que a ideia é despertar nesses estabelecimentos comerciais a importância da consciência ambiental de se utilizar somente produtos biodegradáveis, cooperando assim para a preservação do nosso planeta e das gerações futuras.

A matéria foi protocolada em 13/04/2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 17/04/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 02/05/2012, às fls. 07 dos autos.

Depois de juntado o parecer jurídico da Procuradoria, a proposta foi encaminhada a esta Comissão para análise e parecer, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno - Resolução nº 2.700/09.

É o relatório.


DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA JURIDICIDADE, CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL E LEGALIDADE

O Projeto de Lei n° 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, “Obriga os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências”.

Sob o prisma da constitucionalidade e legalidade, não há quaisquer obstáculos a serem levantados, visto que o presente Projeto de Lei está escudado no art. 24, VI e VIII, Constituição Federal da República, in verbis:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VI - florestas, caça, pesca, fauna,

conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

Vale anotar, adicionalmente, que a norma

acima citada encontrou guarida também no Ordenamento Constitucional Estadual, que em seu art. 19, inc. IV, que disciplina:

“Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal: (...) IV - exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e, quando couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;”

Não sendo, pois, matéria de competência legislativa exclusiva da União, o assunto, objeto da presente proposição também não se encontra dentro daquele rol que atribui competência legislativa exclusiva para o Chefe do Executivo Estadual. Portanto, não carrega nenhum vício de origem.

O referido projeto de iniciativa parlamentar visa agregar valores que contribuem para fortalecer ações em prol do meio ambiente.

Neste caso, prevalece o principio do interesse público garantido pela Constituição Federal onde em seu art. 225, caput, diz que, todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado o que, encontra-se traduzido no projeto de lei em comento.

Além do mais o assunto em questão - proteção ao meio ambiente - é tratado por meio de Lei Federal nº 6.938/81 (Política Nacional de Proteção ao Meio Ambiente) onde em seus artigos 6º, inciso V, já determina a existência dos Órgãos Estaduais de Proteção ao Meio Ambiente bem como as penalidades a ser imposto aos seus transgressores (art. 14 e incisos) fato este que dá aos estados a competência residual para o assunto.

Quanto à técnica legislativa, deixo a cargo da Diretoria Legislativa de Redação - DLR - apresentar as sugestões que entender cabíveis, observando as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95 com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001.

À vista de todo o exposto, o Projeto de Lei nº 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo atende ao pressuposto de constitucionalidade (competência legislativa do Estado, atribuição da Assembleia Legislativa, legitimidade de iniciativa e elaboração de lei ordinária) e de juridicidade face ao interesse público


ora demonstrado.

CONCLUSÃO

Em face das razões expendidas, entendemos que a proposição, nos termos em que se acha redigida, não padece de vício de constitucionalidade formal. Em consequência, concluímos pela sua regular da tramitação do Projeto de Lei nº 134/12, de autoria da Deputada Luzia Toledo. Isto posto, somos pela adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela legalidade e constitucionalidade do Projeto de Lei n.º 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.

Sala Rui Barbosa, 12 de junho de 2012.

ELCIO ALVARES

Presidente DARY PAGUNG

Relator SANDRO LOCUTOR CLAUDIO VEREZA



DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 115/2012 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 134/2012 Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 134/2012, de autoria da

Deputada Luzia Toledo, “Obriga os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências”.

A autora do Projeto aduz que a idéia é despertar nesses estabelecimentos comerciais a importância da consciência ambiental de se utilizar somente produtos biodegradáveis, cooperando assim para a preservação do nosso planeta e das gerações futuras.

Explicita que, consideram-se produtos biodegradáveis aqueles que decompõem facilmente pela ação bacteriana, ou seja, é facilmente oxidado por colônias de bactérias presentes nas águas dos rios, produzindo gás carbônico.

A matéria foi protocolada em 13/04/2012, lida no expediente da sessão ordinária do dia 17/04/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL, edição do dia 02/05/2012, às páginas 52, anexo às fls. 07 dos autos.

O Projeto de Lei em sua tramitação normal recebeu parecer da Procuradoria Legislativa e da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, pela constitucionalidade e legalidade (parecer n° 280/2012). E, nesta oportunidade, veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer quanto ao mérito da propositura, atendendo normas regimentais estabelecidas no Art. 52, do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, visa obrigar os estabelecimentos comerciais denominados lava rápidos e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis. O referido Projeto foi analisado anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça quanto à sua constitucionalidade e legalidade, cabendo a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, nesta oportunidade, tão-somente, a análise de mérito.

Segundo a justificativa do Projeto o intuito é despertar nos estabelecimentos comerciais do tipo lava rápidos (lava-jatos) e similares a importância da consciência ambiental de se utilizar somente produtos biodegradáveis, cooperando assim para a preservação do planeta e das gerações futuras.

Como é público e notório, o número de veículos automotores vem aumentando demasiadamente na sociedade moderna, sendo seu uso feito de forma desordenada pela população, que prefere a utilização muita vezes do automóvel a um transporte coletivo, aumentando o nivel de poluição do meio ambiente.

O “corre, corre” do dia a dia, a falta de tempo, faz com que estas pessoas com o intuito de manter a higiene de seus veículos utilizam muitas vezes dos chamados lava rápidos, e estes quase sempre clandestinos não se preocupam com os produtos utilizados que nem sempre são benéficos ou menos agressivos ao meio ambiente.

Com a Constituição Federal de 1988, verificamos o surgimento da Política Nacional do Meio Ambiente, consequentemente a defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais.

Atentando apenas para o objeto de tutela do presente Projeto de Lei, ou seja, o meio ambiente, podemos elencá-lo, segundo a doutrina como direito difuso ou transindividual, ou seja, aqueles que transcendem a esfera de um único individuo, onde a satisfação do direito deve atingir a uma coletividade indeterminada porém, ligada a uma circunstância de fato, como por exemplo, o direito de todo o cidadão de poder respirar um ar puro; ter um meio ambiente equilibrado; a qualidade de vida entre outros, onde uma eventual reparação de danos não pode ser individualmente calculada, ou seja, a defesa do meio ambiente.

Que, dentre as compêtencias de opinamento da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, conforme o disposto no art. 52, incisos I e II


do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09), estão elencadas a prevenção de defesa dos direitos individuais e coletivos, bem como a promoção da garantia dos direitos difusos e coletivos, colocando assim o Projeto de Lei em completa sintonia com a norma regimental.

Conforme dito às linhas retro, o intuito do presente Projeto de Lei é despertar a consciência ambiental em tais estabelecimentos e similares cooperando para preservação do planeta. Diante de tais fatos, verificamos a grande relevância social do presente projeto, já que, com a implementação das medidas prescritas, será dado mais um passo para a defesa do meio ambiente, consequentemente, trazendo soluções e resultados positivos com relevância para a sociedade como um todo.

Portanto, na análise de mérito, entendemos que a medida proposta pela legisladora estadual é necessária, relevante, oportuna e conveniente, devendo ser aprovada, desta forma, seguindo sua tramitação normal nesta Casa de Leis.

CONCLUSÃO

Ex positis, concluímos que o Projeto de Lei n° 134/2012 deve ser aprovado por atender aos pressupostos quanto ao mérito e também aos requisitos do art. 52 da Resolução nº 2.700/09, onde destaca que compete à Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos opinar sobre tal assunto, razão pela qual sugerimos a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 134/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.


GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator JOSÉ CARLOS ELIAS

CLAUDIO VEREZA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO

AMBIENTE

PARECER N.º 10/2012 Parecer do Relator: Proposição Projeto de Lei n.º 134/2012 Autora: Deputada Luzia Toledo Assunto: Projeto de lei que obriga os estabelecimentos comerciais, localizados no âmbito do Estado do Espírito Santo, denominados lava rápido e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências. Ementa: LEI ORDINÁRIA. DIREITO AMBIENTAL. NORMA PROTETIVA. INTERESSE PÚBLICO OBSERVADO. POSSIBILIDADE.

RELATÓRIO

Trata-se de parecer técnico a ser elaborado por

esta Comissão em que se analisa o mérito do projeto de lei n. 134/2012 proposto pela Exma. Deputada Luzia Toledo à luz do que determina o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Em linhas gerais, o presente projeto de lei visa obrigar que “todos os estabelecimentos comerciais localizados no âmbito do Estado, denominados lava rápido e similares, que tenham por atividade fim, a limpeza automotiva, a utilizarem em suas operações, produtos biodegradáveis” (art. 1º).

A justificativa para a proposição em análise está consubstanciada na ideia de despertar “nesses estabelecimentos comerciais a importância da consciência ambiental de se utilizar somente produtos biodegradáveis, cooperando assim para a preservação do nosso planeta e das gerações futuras” (fl. 03).

O projeto foi protocolado no dia 13/04/2012 (fl. 02), lido no expediente do dia 17/04/2012 (fl. 02) e publicado no Diário do Poder Legislativo em 02/05/2012 (fl. 07).

A Procuradoria da Assembleia Legislativa em seu parecer de fls. 08-11 opinou pela sua constitucionalidade e legalidade.

Seguindo os trâmites regimentais, observando o disposto no inciso I do artigo 41 do Regimento Interno, a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, por meio do parecer n. 280/2012 de folhas 19-23, conclui pelo atendimento dos pressupostos de constitucionalidade e legalidade, determinando, por conseguinte, a sua regular tramitação.

No mesmo sentido, a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos opinou por meio do parecer n. 115/2012 de fls. 31-33 pelo atendimento dos pressupostos de mérito e dos requisitos previsto no art. 52 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

Ato contínuo, o presente projeto de lei foi encaminhado para esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no artigo 46 e incisos do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Consoante determina o Regimento Interno, o presente parecer irá abordar as matérias atinentes e de competência da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente nos termos do disposto no seu artigo 46, resguardando as demais Comissões a sua competência regimentalmente estabelecida.

Segundo a justificativa da autora do presente projeto de lei, o intuito é despertar a ideia “nesses estabelecimentos comerciais a importância da consciência ambiental de se utilizar somente produtos biodegradáveis, cooperando assim para a preservação do nosso planeta e das gerações futuras” (fl. 03).

Assim sendo, a partir da leitura da proposição legislativa se percebe que a lei visa preservar o meio ambiente no âmbito do Estado do Espírito Santo uma vez que os detergentes, sabões ou outros produtos


químicos não biodegradáveis são enviados para o sistema de esgoto sendo então despejados no mar, rios ou lagos espírito-santenses.

Com isso os referidos produtos acabam se acumulando naquelas bacias hidrográficas, formando uma camada de espuma o que impede a oxigenação da água e ainda remove a camada oleosa que reveste as penas de determinadas aves. Esse fenômeno ocorre, pois, microrganismos existentes na água não decompõem as cadeias ramificadas presentes nos detergentes e outros produtos não biodegradáveis. Por esse motivo, tais produtos químicos permanecem no sistema hídrico sem sofrer decomposição.

Em contrapartida, os produtos biodegradáveis, após certo tempo, são degradados (decompostos) por microrganismos existentes na água, não causando grandes alterações ao meio ambiente.

Destarte, resta evidenciado que o projeto de lei em exame visa impedir a poluição ambiental, conservando o meio ambiente na sua essência, se amoldando assim ao que determina a política estadual e nacional de meio ambiente.

Ante o exposto, conclui-se que o presente projeto de lei elaborado pela Exma. Deputada Estadual Luzia Toledo e aprovado pelas comissões competentes, se adequa in tontum com os interesses inerentes a proteção ao meio ambiente, razão pela qual se entende que a presente matéria deve ser acolhida e apoiada por todos os membros desta Comissão.

Desta forma, sugiro aos demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO

AMBIENTE é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 134/2012, de autoria da Exma. Deputada Estadual Luzia Toledo.


SANDRO LOCUTOR Presidente

DOUTOR HÉRCULES Relator

ESMAEL DE ALMEIDA DARY PAGUNG





Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 134/2012 Autora: Deputada Estadual Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais, localizados no âmbito do Estado, denominados lava rápido e similares, a utilizarem produtos biodegradáveis e dá outras providências.”

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 134/2012, de autoria da Exma. Deputada Estadual Luzia Toledo, visa a obrigar todos os estabelecimentos comerciais localizados no âmbito do Estado, denominados lava rápido e similares, que tenham por atividade fim a limpeza automotiva, a utilizarem em suas operações produtos biodegradáveis.

A proposição foi protocolizada no dia 13.04.2012, lida na sessão do dia 17.04.2012, e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 02.05.2012.

Após parecer jurídico da Procuradoria (fls. 08-11), a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação exarou o Parecer n. 280/2012 pela legalidade e constitucionalidade da proposição (fls. 19-23).

Na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi exarado o Parecer n. 115/2012 pela aprovação do projeto de lei (fls. 31-33).

Seguindo o trâmite regimental, a proposição foi distribuída a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização e Tomada de Contas, cabendo-nos examiná-la e oferecer parecer em conformidade com o art. 42 e seus incisos do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 134/2012, de autoria da Exma. Deputada Estadual Luzia Toledo, visa a obrigar todos os estabelecimentos comerciais localizados no âmbito do Estado, denominados lava rápido e similares, que tenham por atividade fim a limpeza automotiva, a utilizarem em suas operações produtos biodegradáveis.

O art. 42 do Regimento Interno desta Assembleia Legislativa (Resolução n. 2.700/2009) fixa a competência desta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas para opinar sobre o aspecto econômico e financeiro de todas as proposições (inciso XIX).

Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada de contas, o projeto de lei em exame não possui óbice para a sua aprovação, pois não gera aumento de despesa para a Administração Pública Estadual ou mesmo acarreta custos significativos aos particulares, em comparação com os benefícios a serem proporcionados.

Pelo exposto, sugerimos aos demais membros

desta Comissão o seguinte: PARECER N.º 06/2013

A Comissão de Finanças, Economia,

Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 134/2012, de autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo.


SÉRGIO BORGES Presidente/Relator


EUCLÉRIO SAMPAIO JAMIR MALINI LUZIA TOLEDO






Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 135/2012 Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providencias”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei n° 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, “Obriga os estabelecimentos comerciais divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providencias”.

Da justificativa da autora se extrai o seguinte: “Atraídos pelas promoções ou pelos novos produtos no mercado, os consumidores, pela falta de informação, acabam comprando produtos que não dispõem de assistência técnica autorizada nem no local onde esses consumidores residem nem no país onde o produto foi comercializado.”

E mais afirmou: “Com isso, os consumidores que identificam vício no produto posteriormente à compra encontram dificuldades para realizar os reparos, a começar pela longa espera - que ultrapassa o prazo de 30 dias previsto no art. 18, § 1º, da Lei Federal nº 8.078, de 1990 - para receber novamente o produto com os devidos consertos efetuados pela assistência técnica autorizada, responsável por sanar o vício apresentado.”

A matéria foi protocolada em 13.04.2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 18/04/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 03/05/2012, a página 22.

A proposição foi admitida pela Mesa Diretora, que a considerou, prima facie, destituída da eiva de inconstitucionalidade manifesta, consoante preconiza a norma regimental.

Depois de juntado o parecer jurídico da Procuradoria, a proposta foi encaminhada a esta Comissão para análise e parecer, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno - Resolução nº 2.700/09.

É o relatório.


DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO

DA JURIDICIDADE, CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL E LEGALIDADE

O Projeto de Lei n° 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, “Obriga os estabelecimentos comerciais divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providencias”.

Sob o prisma da constitucionalidade e legalidade, não há quaisquer obstáculos a serem levantados, visto que o presente Projeto de Lei está escudado no art. 24, V, § 1°, § 2° e § 3º da Constituição Federal da República, in verbis:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) V - produção e consumo §1° No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. §2°A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades”.

Vale anotar, adicionalmente, que a norma

acima citada encontrou guarida também no Ordenamento Constitucional Estadual, que em seu art. 19, inc. IV, que disciplina:

“Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal: (...) IV - exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e, quando couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;”

Não sendo, pois, matéria de competência

legislativa exclusiva da União, o assunto, objeto da presente proposição também não se encontra dentro daquele rol que atribui competência legislativa exclusiva para o Chefe do Executivo Estadual. Portanto, não carrega nenhum vício de origem.

Convém registrar ainda, que eventual


enquadramento do tema na categoria genérica de direito consumerista não elidiria a competência concorrente do Estado para legislar sobre a matéria, consoante tem entendido o Pretório Excelso em inúmeros julgados, um dos quais, transcrevo abaixo:

“Direito constitucional e administrativo. ADI contra Lei Paranaense 13.519, de 8 de abril de 2002, que estabelece obrigatoriedade de informação, conforme especifica, nos rótulos de embalagens de café comercializado no Paraná.(...) Proteção ao consumidor. Ofensa indireta. (...) Não há usurpação de competência da União para legislar sobre direito comercial e comércio interestadual porque o ato normativo impugnado buscou, tão-somente, assegurar a proteção ao consumidor. Precedente deste Tribunal (ADI 1.980, Rel. Min. Sydney Sanches) no sentido de que não invade esfera de competência da União, para legislar sobre normas gerais, lei paranaense que assegura ao consumidor o direito de obter informações sobre produtos combustíveis. Afronta ao texto constitucional indireta na medida em que se mostra indispensável o exame de conteúdo de outras normas infraconstitucionais, no caso, o Código do Consumidor.(...) Ação julgada parcialmente procedente apenas no ponto em que a lei impugnada estende os seus efeitos a outras unidades da Federação.”(ADI 2.832, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-08, DJE de 20-6-08)”.

O referido projeto de iniciativa parlamentar

visa agregar valores que contribuem para fortalecer ações em prol da segurança e interesses econômicos dos consumidores.

A matéria, sendo de interesse público cuja incidência é de capital importância na seara do Direito Público, prepondera sobre qualquer outro tema, devendo receber prioridade para o debate.

O interesse público, portanto, nada mais é do que uma dimensão, uma determinada expressão dos direitos individuais, vista sob um prisma coletivo

O aludido princípio obtém sua melhor definição mais uma vez por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, que o cunhou como sendo:

“o interesse resultante do conjunto de interesses que os indivíduos pessoalmente têm quando considerados em sua qualidade de membros da Sociedade e pelos simples fato de o serem.”

Por outro lado entendemos que o “Dever de

informação” é uma das regras mais importantes do

Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078/90) nas relações de consumo. Os direitos básicos do consumidor se encontram esculpidos no art. 6°, sendo, por conseqüência, obrigação dos fornecedores em todos os momentos da relação. No entanto, a informação ao consumidor deve ser uma “informação qualificada”, pois deve ser clara, precisa, compreensível e adequada. Em especial, citamos os incisos I, III e IV, do art. 6° do referido Diploma Consumerista.

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; (...) III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;”

Quanto à técnica legislativa, deixo a cargo da

Diretoria Legislativa de Redação - DLR - apresentar as sugestões que entender cabíveis, observando as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95 com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001.

À vista de todo o exposto, o Projeto de Lei nº 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo atende ao pressuposto de constitucionalidade (competência legislativa do Estado, atribuição da Assembleia Legislativa, legitimidade de iniciativa e elaboração de lei ordinária) e de juridicidade face ao interesse público ora demonstrado.

Quanto à técnica legislativa, deixo a cargo da Diretoria Legislativa de Redação - DLR - apresentar as sugestões que entender cabíveis, observando as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95 com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001.

À vista de todo o exposto, o Projeto de Lei nº 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo atende ao pressuposto de constitucionalidade (competência legislativa do Estado, atribuição da Assembleia Legislativa, legitimidade de iniciativa e elaboração de lei ordinária) e de juridicidade face ao interesse público ora demonstrado.


CONCLUSÃO

Em face das razões expendidas, entendemos que a proposição, nos termos em que se acha redigida, não padece de vício de constitucionalidade formal. Em consequência, concluímos pela sua regular da tramitação do Projeto de Lei nº 135/12, de autoria da Deputada Luzia Toledo. Isto posto, somos pela adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela legalidade e constitucionalidade do Projeto de Lei n.º 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.

Sala Rui Barbosa, 05 de junho de 2012.

ELCIO ALVARES


Relator ATAYDE ARMANI CLAUDIO VEREZA



DIREITOS HUMANOS


RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 135/2012, de autoria da Senhora Deputada Luzia Toledo, tem o seguinte objeto normativo: obriga os estabelecimentos comerciais divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providências.

A referida Proposição foi protocolizada no dia 13 de abril de 2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 18 do mesmo mês e ano e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo - DPL, do dia 03 de maio de 2012, à página 22.

Após, dando sequência ao trâmite regimental, a Proposição Legislativa foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, oportunidade em que recebeu parecer, em 05 de junho de 2012, pela sua “legalidade e constitucionalidade” (Parecer nº 265/2012).

Em continuidade, o Projeto de Lei veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para exame e parecer no que tange ao mérito respectivo, em conformidade com as normas regimentais estabelecidas no art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Como já mencionado, o Projeto de Lei nº

135/2012, de autoria da Senhora Deputada Luzia Toledo, tem por objetividade determinar que “Os estabelecimentos comerciais de venda direta ao consumidor ficam obrigados a divulgar, a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica autorizada de todos os produtos disponíveis para venda, contendo, entre outros, os seguintes dados do fabricante: I - razão ou denominação social; II - nome de fantasia; III - endereço completo; IV - número de telefone; e V - o número no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas - CNPJ - ou, se for o caso, o número no Cadastro Nacional das Pessoas Físicas - CPF.”

Além disso, a Proposição ainda determina outras obrigações, a saber: (A) que a divulgação deve estar afixada no interior dos estabelecimentos comerciais, em local de fácil acesso e visualização; (B) os estabelecimentos comerciais que comercializarem seus produtos na rede mundial de computadores ficam obrigados também a ter a relação em local de fácil visualização em suas páginas virtuais; (C) sempre que solicitado pelo consumidor, os estabelecimentos comerciais, nos termos da Lei Federal nº 8.078, de 1990, entregarão ao consumidor, imediatamente, declaração por escrito em que constem os dados do fabricante do produto.

Por fim, o Projeto institui a aplicação de multa pelo não cumprimento de tais obrigações, sendo que esta sanção corresponde a 500 (quinhentos) Valor de Referência do Tesouro Estadual - VRTE’s.

Outrossim, denota-se da Justificativa que a medida converge para a construção de medida de proteção ao consumidor contra as práticas de comercialização de produtos que não dispõem de assistência técnica autorizada nem no local onde esses consumidores residem nem no país onde o produto foi comercializado.

Nessa linha, a justificativa do Projeto indica que, atraídos pelas promoções ou pelos novos produtos no mercado, os consumidores, pela falta de informação, acabam comprando produtos que não dispõem de assistência técnica autorizada. A parlamentar autora, igualmente argumenta que, com a ausência de assistência técnica, os consumidores que identificam vício no produto posteriormente à compra encontram dificuldades para realizar os reparos, a começar pela longa espera que, geralmente, ultrapassa o prazo legal máximo permitido (30 dias). E continua in verbis:

“Sem querer esperar muito pela assistência, muitos consumidores acabam entregando seus equipamentos defeituosos a particulares, o que pode comprometer ainda mais sua vida útil e sua qualidade. Dessa forma, diante da grande quantidade de produtos disponíveis, bem como da enorme variedade de estabelecimentos comerciais, faz-se necessária a adoção de medidas mais eficientes para informar o comprador.


(...) Da mesma forma, o projeto exterioriza os princípios da transparência e da devida informação, inerentes a toda relação de consumo. Trata-se do dever de informar bem o público consumidor sobre a prestação do serviço de assistência técnica autorizada pelo fabricante do produto para que, ao adquiri-lo, o consumidor saiba exatamente qual será a empresa responsável pela assistência técnica, caso haja algum vício aparente ou oculto.”

Certamente que o tema sobre a necessidade de

informação prévia da assistência técnica dos produtos disponíveis para o consumo é extremamente relevante para o interesse público, principalmente por exigir medidas aptas e adequadas - como é o exemplo do Projeto de Lei nº 135/2012 - para resolucionar o grave problema da omissão da informação da falta de assistência técnica ou a sua precariedade, quando da efetivação da compra de produtos por parte dos consumidores.

Outrossim, a medida normativa proposta pelo Projeto é necessária, haja vista a condição hipossuficiente do consumidor na relação a qual faz parte, bem como, pela construção de esfera de segurança - via informação - diante dos riscos inerentes a falta de assistência técnica ou a sua precariedade.

A decisão da compra sempre tem que ser do consumidor, mediante ato livre e amparado pela informação plena. Somente se previamente ciente de que é inadequada a assistência técnica e, mesmo assim, o consumidor optar pela compra do produto, estar-se-ia diante de uma relação pertinente, face ao fenômeno da incidência do risco aceitável.

Desta forma, a pretensa normatização realiza meio de prevenção e defesa dos consumidores, na condição de promoção da garantia dos direitos difusos consumistas. Destarte, resta confirmado o relevante grau meritório da proposição legislativa ora em análise.

Por todo o exposto, concluímos que o Projeto de Lei nº 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, deve ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos o seguinte:

PARECER N.º 116/2012 A COMISSÃO DE DEFESA DA

CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.

Sala Rui Barbosa, 16 de outubro de 2012.




ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 135/2012 Autor: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais a divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providências”.

I - RELATÓRIO

1. Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto ao mérito da proposição em epígrafe - Projeto de Lei n° 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, que “Obriga os estabelecimentos comerciais a divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providências”.

2. A matéria foi protocolada em 13.04.2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 18/04/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 03/05/2012, à página 22.

3. A proposição foi admitida pela Mesa

Diretora, que a considerou, prima facie, destituída da eiva de inconstitucionalidade manifesta, consoante preconiza a norma regimental.

4. Em seguida, a matéria veio a esta Comissão

de Defesa do Consumidor para exame e emissão de parecer na forma do art. 44 do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700/09.

5. É o relatório.


6. A matéria em destaque versa sobre a obrigatoriedade dos “estabelecimentos comerciais a divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providências”. O objetivo revela-se, nitidamente, assegurar o pleno exercício dos direitos do consumidor.

7. Da justificativa da autora se extrai com

nitidez a relevância da proposição do presente projeto. Veja-se:

“Atraídos pelas promoções ou pelos novos produtos no mercado, os consumidores, pela falta de informação, acabam comprando produtos que não dispõem de assistência técnica autorizada nem no local onde esses consumidores residem nem no país onde o produto foi comercializado.” E, adiante, afirmou: “Com isso, os


consumidores que identificam vício no produto posteriormente à compra encontram dificuldades para realizar os reparos, a começar pela longa espera - que ultrapassa o prazo de 30 dias previsto no art. 18, § 1º, da Lei Federal nº 8.078, de 1990 - para receber novamente o produto com os devidos consertos efetuados pela assistência técnica autorizada, responsável por sanar o vício apresentado”.

8. Quanto à análise do mérito, a propositura em

comento está em sintonia com artigo 44, III, da Resolução 2.700/2009, Regimento Interno deste Poder, onde estabelece que compete à Comissão de Defesa do Consumidor opinar sobre:

“Art. 44. À Comissão de Defesa do Consumidor compete opinar sobre: III - medidas legislativas de defesa do consumidor;”

9. Assim, a importância de divulgar essas

informações nas relações de consumo tem por finalidade equilibrar as mesmas. A eficácia desse direito de informação, em especial o de informar e ser informado transpassa o topo da escala hierárquica das normas para corresponder à espinha dorsal de todo o sistema protetivo disposto no Código de Defesa do Consumidor1.

10. Desta forma, no mérito, opinamos

favoravelmente a aprovação do PL 135/2012, com base nas razões apresentadas, razão pela qual sugerimos a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 135/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.


DARY PAGUNG Presidente

GILSINHO LOPES Relator

JOSÉ ESMERALDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 135/2012 Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Obriga os estabelecimentos comerciais

divulgarem a relação das empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dá outras providencias”.

I - RELATÓRIO

1. Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto ao mérito da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa da Exma. Sra. Deputada Luzia Toledo.

2. A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa

em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 143 do Regimento Interno - Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16 de julho de 2009, proferiu o despacho de fls. 02 no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie, não existir manifesta inconstitucionalidade, tampouco os demais vícios elencados na norma regimental.

3. A matéria foi protocolada em 13.04.2012,

lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 18/04/2012 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 03/05/2012, a página 22.

4. O presente Projeto veio a esta Comissão,

para exame e parecer na forma do disposto no art. 42 e 43, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09). Distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e emitir parecer.

5. Em apertada síntese é o relatório.

PARECER DO RELATOR

6. Quanto ao mérito no âmbito das finanças

cumpre observar que o presente projeto não acarreta impacto direto sobre as finanças públicas, posto que sua pretensão está restrita a instituir novas obrigações para os destinatários que a lei menciona e, ainda, novas sanções, as quais poderão ser aplicadas pelos agentes fiscalizadores já existentes.

7. Em suma, sob o prisma das finanças publicas

cumpre salientar que a proposição em exame não enseja criação ou extinção de cargos e não gera despesas. Por esta razão, a própria proposição sequer elude a fonte para custeio da obrigação contida em seu texto.

8. Sendo assim, tendo-se em conta que a

matéria em apreço não representa risco de comprometimento das finanças públicas opino favoravelmente.

Diante do exposto, sugerimos aos Ilustres Pares desta Douta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS QUANTO AO MÉRITO, OPINA PELA APROVAÇÃO do PL Nº 135/2012 DE AUTORIA DA DEPUTADA LUZIA


TOLEDO, QUE “OBRIGA OS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DIVULGAREM A RELAÇÃO DAS EMPRESAS CREDENCIADAS PARA PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS”.



JAMIR MALINI Relator

EUCLÉRIO SAMPAIO JOSÉ ESMERALDO

LUZIA TOLEDO

1 http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/scpro1115.nsf/e00a7c3c8652b69a83256cca00646ee5/c30dfa7fff982c91832579de006e5ce6?OpenDocument

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Publiquem-se





Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 176/2012 Autor: Deputado Esmael de Almeida Ementa: “Dispõe sobre obrigatoriedade de constar nos estabelecimentos que especifica cartaz divulgando a Lei Estadual nº 7.737, que institui meia entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para doadores de sangue e órgãos, e da outras providências”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 176/2012, de autoria do Deputado Esmael de Almeida, “dispõe sobre obrigatoriedade de constar nos estabelecimentos que especifica cartaz divulgando a lei estadual nº 7.737, que institui meia entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para doadores de sangue e órgãos, e da outras providências”.

A proposição que foi protocolizada no dia 08/05/2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 09/05/2012 e, posteriormente publicada no Diário do Poder Legislativo DPL - edição do dia 21/05/2012, às fls. 08 dos autos.

O Projeto de Lei veio a esta Comissão de Constituição e Justiça para exame e parecer na forma do Artigo 41, I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA

CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, DA LEGALIDADE E DA JURIDICIDADE.

O Projeto de Lei n.º 176/2012, de autoria do Deputado Esmael de Almeida, “dispõe sobre obrigatoriedade de constar nos estabelecimentos que especifica cartaz divulgando a lei estadual nº 7.737, que institui meia entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para doadores de sangue e órgãos, e da outras providências”.

Notadamente, seu escopo é de grande relevância para o interesse público, daí o elevado grau de importância, principalmente como um bom objetivo definido pela justificativa do Projeto.

Conforme justificativa do autor, o presente Projeto de Lei tem o claro objetivo de incentivar a população a se engajar numa luta diária dos hospitais e bancos de sangue, qual seja, elevar os estoques de sangue.

Enfatiza ainda o autor: “Somos conscientes que a adoção é um ato de amor e que, desta forma, os doadores devem se dirigir voluntariamente aos bancos de sangue. Temos a certeza de que a proposta ora apresentada servirá de estímulo aos futuros doadores”.

Nesse contexto, de forma incontestável o Projeto não viola diretamente a esfera de Iniciativa Legislativa Privativa do Chefe do Poder Executivo, estando em conformidade com a nossa Constituição Estadual e a Federal.

Desta forma, o presente Projeto de Lei está em perfeita sintonia com a norma estadual específica reguladora da matéria.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa, deixamos ao encargo da Diretoria Legislativa de Redação - DLR, a quem compete oferecer sugestões, observando dispositivos contidos na Lei Complementar Federal 95/1998, com alterações introduzidas pela Lei Complementar Federal 107/2001, bem como nos dispositivos do Regimento Interno desta Casa de Leis, Resolução nº 2.700/09.



JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE e LEGALIDADE do Projeto de Lei n.º 176/2012, de autoria do Exmo. Deputado Esmael de Almeida.

Plenário Rui Barbosa, 03 de julho de 2012.


DARY PAGUNG Relator

CLAUDIO VEREZA RODNEY MIRANDA




DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 108/2012 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 176/2012 Autor: Deputado Esmael de Almeida Ementa: “Dispõe sobre obrigatoriedade de constar nos estabelecimentos que especifica cartaz divulgando a Lei Estadual nº 7.737, que institui meia entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para doadores de sangue e órgãos, e da outras providências”.

I - RELATÓRIO

1. O Projeto de Lei nº 176/2012, de autoria do ilustre Deputado Esmael de Almeida, “dispõe sobre a obrigatoriedade de constar nos estabelecimentos que especifica cartaz divulgando a Lei Estadual nº 7.737, que institui a meia entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para doadores de sangue e órgãos, e dá outras providências.”

2. A matéria foi protocolada em 08 de maio de

2012, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 09 do mesmo mês e ano, e publicada no DPL - Diário do Poder Legislativo do dia 21 de maio de 2012, à página 05, às fls. 08 dos autos.

3. Após juntado o parecer jurídico da

Procuradoria, o Projeto foi encaminhado a douta Comissão de Constituição e Justiça que o considerou constitucional e legal, seguindo tramitação regimental para análise de mérito, veio a esta Comissão, na forma do art. 52 do Regimento Interno (Resolução nº 2700/2009).

4. É o relatório.


5. O Projeto de Lei nº 176/2012, de autoria do

nobre Deputado Esmael de Almeida, já foi analisado anteriormente pela douta Comissão de Constituição e Justiça, que concluiu conforme Parecer nº 346/2012, às folhas 23, pela constitucionalidade e legalidade.

6. Depreende-se da justificativa do Autor, que

a divulgação da benesse concedida aos Doadores de Sangue pela lei Estadual nº. 7.737, visa incentivar a população a se engajar numa luta diária dos hospitais e bancos de sangue, qual seja, elevar os estoques de sangue. É de conhecimento geral a dificuldade encontrada nessa área, pois são tímidas as campanhas de chamamento para a doação de sangue. Ademais, com o advento da AIDS, muitas dúvidas assolam a população e muitas vezes espantam os possíveis doadores.

7. De acordo com o referido Autor, somos

conscientes de que a doação é um ato de amor e que, desta forma, os doadores devem se dirigir voluntariamente aos bancos de sangue. Temos a certeza de que a proposta ora apresentada servirá de estímulo

aos futuros doadores. 8. A meia-entrada é garantida por meio de um

intricado complexo de legislações municipais e estaduais, editadas principalmente na década de 90, nos quais, diferentes grupos sociais são beneficiados. Destaca-se principalmente a concessão da semi-gratuidade a estudantes, fato que, como destacam alguns ministros em seus votos, faz parte de uma tradição brasileira. Cada legislador estadual, ao impor o meio ingresso ao empresariado, tem como objetivo efetivar um direito expresso pela Constituição Federal. Daí, por exemplo, pode a meia-entrada ser meio de incentivo à cultura - quando garantida aos jovens, estudantes e idosos -, ou meio de condicionar sujeitos a determinados comportamentos - meia entrada como uma sanção premial, como por exemplo, a doação de sangue, que visa a maximizar o direito à saúde.

9. A Constituição de 1988, trouxe relevantes

avanços na política de sangue no País, ressaltando que a proibição do comércio foi fundamental para que se atingisse o recomendado nível de qualidade do sangue oferecido. No entanto, tem-se evoluído de forma notável, nas duas últimas décadas, os problemas relacionados à incapacidade dos bancos de sangue para atender à crescente demanda por sangue no País.

10. O Ministério da Saúde, tentando minimizar

a escassez dos bancos de sangue, ampliou a faixa etária para doação de sangue, incluindo os jovens com idade de 16 anos ou mais, antes eram apenas os de 18 anos. Da mesma forma, subiu, entre os idosos, de 65 para 68 anos. A previsão com esta medida é de que cerca de 14 milhões de brasileiros passariam a ser potenciais doadores.

11. Mas, de acordo com o parlamentar serão

considerados doadores regulares de sangue e órgãos, aqueles devidamente registrados, identificados por documento oficial expedido pela Secretaria de Estado de Saúde - SESA.

12. É de se registrar que a presente apreciação

restringiu-se ao aspecto regimental, verificadas as regras legais contidas no artigo 52 e seus incisos do Regimento Interno - Resolução nº 2.700/2009 para, assim emitir parecer quanto seu mérito. Restando assim, a discricionalidade parlamentar à análise de mérito, especialmente, quanto à conveniência e á oportunidade de matéria, e, por sua arguição, concluímos que a dita Proposição deve se apoiada, diante do valor social e da grande relevância para o interesse público, entendemos que é de suma importância a aprovação do Projeto de Lei, razão pela qual somos pela adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DA

CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 176/2012, de autoria do Deputado Esmael de Almeida, na forma do artigo 52 do Regimento Interno (Resolução 2.700/09).




CLAUDIO VEREZA (contra) JOSÉ CARLOS ELIAS





Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 176/2012 Autor: Deputado Estadual Esmael de Almeida Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de fixação de cartas divulgando a Lei Estadual nº 7.737 de 05.4.2004, nos estabelecimentos que especifica”.

RELATÓRIO


Exmo. Deputado Estadual Esmael de Almeida, visa a obrigar os teatros, museus, cinemas, circos, feiras, exposições zoológicas, parques, pontos turísticos, estádios e congêneres a afixarem, em local visível, a informação de que o estabelecimento aceita, nos termos da Lei Estadual nº 7.737/2004, carteira de controle de doação de sangue para fins de pagamento de meia entrada, e prevê o pagamento de multas em caso de descumprimento.

A proposição foi protocolizada no dia 08.05.2012, lida na sessão do dia 09.05.2012, e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 21.05.2012.

Após parecer jurídico da Procuradoria (fls. 09-13), a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação exarou o Parecer n. 346/2012 pela constitucionalidade e legalidade da proposição (fls. 21-23).

Na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi exarado o Parecer n. 108/2012 pela aprovação do projeto de lei (fls. 32-34).

Seguindo o trâmite regimental, a proposição foi distribuída a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização e Tomada de Contas, cabendo-nos examiná-la e oferecer parecer em conformidade com o art. 42 e seus incisos do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 176/2012, de autoria do Exmo. Deputado Estadual Esmael de Almeida, visa a obrigar os teatros, museus, cinemas, circos, feiras, exposições zoológicas, parques, pontos turísticos, estádios e congêneres a afixarem, em local visível, a informação de que o estabelecimento aceita, nos termos da Lei Estadual nº 7.737/2004, carteira de controle de

doação de sangue para fins de pagamento de meia entrada, e prevê o pagamento de multas em caso de descumprimento.

O art. 42 do Regimento Interno desta Assembleia Legislativa (Resolução n. 2.700/2009) fixa a competência desta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas para opinar sobre o aspecto econômico e financeiro de todas as proposições (inciso XIX).

Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada de contas, o projeto de lei em exame não possui óbice para a sua aprovação, pois, considerando que a obrigação nele fixada limita-se à afixação de cartaz informativo, não gera aumento de despesa para a Administração Pública Estadual ou mesmo acarreta custos significativos aos particulares. Sendo assim, os benefícios gerados pela proposição são muito superiores aos custos por ela provocados, motivo pelo qual deve ser aprovada.

Pelo exposto, sugerimos aos demais membros desta Comissão o seguinte:


A Comissão de Finanças, Economia,

Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 176/2012, de autoria do Deputado Estadual Esmael de Almeida.


SÉRGIO BORGES Presidente/Relator LUZIA TOLEDO JAMIR MALINI



FERRAÇO) - Publiquem-se Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 216/2011 Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: “Dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo”.

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Lei n° 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que “dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo”.


Em sua justificativa o autor faz uma exposição da necessidade da matéria objeto de análise, informando que são freqüentes os casos de intoxicação e de lesões bucais e labiais de consumidores que tenham ingerido bebidas em latas, sejam elas de aço ou alumínio.

A matéria foi protocolada no dia 11/07/2011, lida no expediente de 12/07/2011, passou pela Mesa Diretora sem restrições e foi publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 08 de agosto de 2011, às páginas 3723/3724.

Em seguida, o Projeto encaminhado a esta Comissão de Constituição e Justiça para exame e parecer, na forma do disposto no art. 41, I, do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA LEGALIDADE, JURIDICIDADE E DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL

Trata-se de Projeto de Lei de nº 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que “dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo.”

A iniciativa da proposição em epígrafe é válida, pois a proteção do consumidor só é respeitada quando existe norma impondo obrigações a serem cumpridas.

A Constituição de 1988 contemplou, pela primeira vez na história constitucional do País, os direitos do consumidor, em seu artigo 5º, inciso XXXII, como um dos seus direitos fundamentais. Prescreveu a Carta Maior que: “O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.”

A Constituição Federal através dos artigos 24, incisos V, VIII e XII, no âmbito da competência concorrente, autorizou o legislador estadual a tomar a iniciativa para estabelecer normas que não impliquem na invasão da competência do Chefe do Poder Executivo.

Com o advento da Lei de Defesa do Consumidor houve flexibilização da norma em relação à competência suplementar.

Para isto, evocamos o auxílio do Mestre José Afonso da Silva:

“(...) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui (na verdade até pressupõe) a competência suplementar dos Estados (...), e isso abrange não apenas as normas gerais referidas no parágrafo 1º desse mesmo artigo no tocante à matéria neste relacionada, mas também as normas gerais indicadas em outros dispositivos constitucionais, porque justamente é característica da legislação principiológica (normas gerais, diretrizes, bases), na repartição de competências federativas, consiste

em sua correlação com competência suplementar (complementar e supletiva) dos Estados”. (Curso de direito constitucional positivo, 16 ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 479, grifos no original. 7 Ob. cit., p. 504).

A defesa do consumidor foi inserida dentre os

princípios da Ordem Econômica, consoante disposto no inciso V do art. 170, da Carta Magna. A relevância de tal inserção traduz-se, pois, na categoria em que o legislador quis fixar as relações do consumo na esfera constitucional federal, conferindo-lhe disposição principiológica própria, dentre aquelas que asseguram existência digna.

Em face da previsão constitucional da defesa coletiva dos consumidores, que elevou os direitos e deveres individuais e coletivos à categoria de direitos e garantias fundamentais, adveio a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código do Consumidor, que poderá ser suplementada pelo legislador estadual, quando se refere à proteção da saúde do cidadão.

Assim, no que diz respeito às regras relativas à defesa do consumidor, compete à União legislar sobre normas gerais, restando aos Estados competência legislativa suplementar. E, em atendimento às prescrições do ordenamento constitucional federal (art. 24, XII), os Estados podem editar normas regulamentando produtos que sem o devido cuidado ou sem a devida observância da Vigilância Sanitária, venham causar dano à saúde do cidadão que fizer uso, in casu, das bebidas em lata.

A análise do Projeto de Lei nº 216/2011, em contraste com os dispositivos da Constituição Federal e do Código de Defesa do Consumidor, nos leva à inequívoca conclusão acerca de sua legitimidade e constitucionalidade, não tendo seus termos afrontado qualquer norma do atual ordenamento federal e estadual, uma vez que, o interesse em jogo não pode ser considerado predominante no âmbito da União. Trata-se, na verdade, de assunto de concorrente interesse regional e nacional, conforme deixou claro a própria Lei Maior ao enquadrar a defesa do direito do consumidor na competência legislativa concorrente da União, Estados e Distrito Federal (art. 24, V, da CF/88).

Como destaca José Afonso da Silva:

"A saúde é concebida como direito de todos e dever do Estado, que a deve garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos. O direito à saúde rege-se pelos princípios da universalidade e da igualdade de acesso às ações e serviços que a promovem, protegem e recuperam. As ações e serviços de saúde são de relevância pública, por isso ficam inteiramente sujeitos à regulamentação, fiscalização e controle do Poder Público, nos termos


da lei, a quem cabe executá-los diretamente ou por terceiros, pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Se a Constituição atribui ao Poder Público o controle das ações e serviços de saúde, significa que sobre tais ações e serviços tem ele integral poder de dominação, que é o sentido do termo controle, mormente quando aparece ao lado da palavra fiscalização”.

Dito isto, passamos ao exame da competência

legislativa em relação à saúde pública: "Constituição Federal - art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde.”

Sobre a matéria em análise, indispensável

recorrer à lição de Raul Machado Horta, in verbis: "As Constituições federais passaram a explorar, com maior amplitude, a repartição vertical de competências, que realiza a distribuição de idêntica matéria legislativa entre a União Federal e os Estados-membros, estabelecendo verdadeiro condomínio legislativo, consoante regras constitucionais de convivência. A repartição vertical de competências conduziu à técnica da legislação federal fundamental, de normas gerais e de diretrizes essenciais, que recai sobre determinada matéria legislativa de eleição do constituinte federal. A legislação federal é reveladora das linhas essenciais, enquanto a legislação local buscará preencher o claro que lhe ficou afeiçoando a matéria revelada na legislação de normas gerais às peculiaridades e às exigências estaduais. A Lei Fundamental ou de princípios servirá de molde à legislação local. É a Rahmengesetz, dos alemães; a Legge-cornice, dos italianos; a Loi de cadre, dos franceses; são as normas gerais do Direito Constitucional Brasileiro".(MORAES, Alexandre de. Competências administrativas e legislativas para vigilância sanitária de alimentos. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 57, 1 jul. 2002).

Portanto, em relação à legislação protetiva da

Saúde Pública, inclusive sobre vigilância sanitária de alimentos, a legislação federal deverá estabelecer as

normas gerais, enquanto a legislação estadual e distrital deverá complementá-la.

Em situações semelhantes o Supremo Tribunal Federal já se manifestou pela Constitucionalidade, in verbis:

“A competência do Estado para instituir regras de efetiva proteção aos consumidores nasce-lhe do art. 24, incisos V e VIII, c/c o § 2º (...). Cumpre ao Estado legislar concorrentemente, de forma específica, adaptando as normas gerais de ‘produção e consumo’ e de ‘responsabilidade por dano ao (...) consumidor’ expedidas pela União às peculiaridades e circunstâncias locais. E foi o que fez a legislação impugnada, pretendendo dar concreção e efetividade aos ditames da legislação federal correlativa, em tema de comercialização de combustíveis.” (ADI 1.980, voto do Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 16-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009.) No mesmo sentido: ADI 2.832, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-2008, Plenário, DJE de 20-6-2008; ADI 2.334, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-4-2003, Plenário, DJ de 30-5-2003”. “Lei 14.861/2005, do Estado do Paraná. Informação quanto à presença de organismos geneticamente modificados em alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano e animal. Lei federal 11.105/2005 e Decretos 4.680/2003 e 5.591/2005. Competência legislativa concorrente para dispor sobre produção, consumo e proteção e defesa da saúde. Artigo 24, V e XII, da Constituição Federal. (...) Ocorrência de substituição - e não suplementação - das regras que cuidam das exigências, procedimentos e penalidades relativos à rotulagem informativa de produtos transgênicos por norma estadual que dispôs sobre o tema de maneira igualmente abrangente. Extrapolação, pelo legislador estadual, da autorização constitucional voltada para o preenchimento de lacunas acaso verificadas na legislação federal. Precedente: ADI 3.035, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de 14-10-2005." (ADI 3.645, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 31-5-2006, Plenário, DJ de 1º-9-2006.)”

Assim, em se tratando de legislação

concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. A primazia da competência

http://redir.stf.jus.br/paginador/paginador.jsp?docTP=AC&docID=599170



http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?PROCESSO=3035&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=M&EMENTA=2209

http://www.stf.jus.br/jurisprudencia/IT/frame.asp?PROCESSO=3645&CLASSE=ADI&cod_classe=504&ORIGEM=IT&RECURSO=0&TIP_JULGAMENTO=M&EMENTA=2245


da União para legislar concorrentemente não exclui a suplementar dos Estados.

Quanto à iniciativa da matéria em apreço, concluímos por sua subjunção aos preceitos constitucionais constantes do art. 63, caput, da Constituição Estadual, verbis:

“Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Constatada a competência legislativa do

Estado, verifica-se também que a espécie normativa adequada para tratar do tema é a lei ordinária, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com o texto do art. 61, III, da Constitucional do Estado.

Quanto ao quórum para aprovação da matéria em plenário e o respectivo processo de votação será na forma regimental, alcançado o quórum para votação de Projetos de Lei, conforme dispõe o art. 200, I e art. 201 do Regimento Interno, Resolução nº 2.700/09.

No que tange ao aspecto da constitucionalidade formal objetiva, cumpre-nos evidenciar que a análise da matéria, a princípio, é de competência da Comissão de Constituição e Justiça, nos termos do art. 41, I, do Regimento Interno da ALES, combinado com o art. 60, § 2º, inciso I, da Constituição Estadual.

Quanto à técnica legislativa, deixamos ao encargo da Diretoria Legislativa de Redação - DLR - apresentar as sugestões que entender cabíveis, observando as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001.

CONCLUSÃO

Ex positis, concluímos que o Projeto de Lei nº

216/2011 é constitucional e legal, devendo, desta forma, seguir sua tramitação normal, razão pela qual conclamo os demais pares desta douta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE e LEGALIDADE do Projeto de Lei n.º 216/2011, de autoria do Deputado Estadual José Esmeraldo.

Plenário Rui Barbosa, 13 de setembro de 2011.

CLAUDIO VEREZA Presidente

GILDEVAN FERNANDES Relator

RODNEY MIRANDA THEODORICO FERRAÇO

MARCELO SANTOS



PARECER N.º 17/2011 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 216/2011 Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: “Dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo.”

RELATÓRIO

O presente Projeto de Lei nº 216/2011, de

autoria do Deputado José Esmeraldo, “Dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo.”

A matéria foi protocolizada em 11 de julho de 2011 e lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 12 de julho de 2011 e publicada no Diário do Poder Legislativo, edição do dia 08 de agosto de 2011, às páginas 3723 a 3724.

O Projeto de Lei em análise tramitou em discussão especial por 03 (três) sessões ordinárias, sendo encaminhada à douta Comissão de Constituição e Justiça, onde recebeu parecer pela constitucionalidade, parecer nº 348/2011, vindo a seguir a esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no art. 44 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09)

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Vistos termos, o Projeto em epígrafe pretende impor às empresas que comercializam bebidas, no Estado, a colocação de “selo higiênico” nas embalagens, sob a alegação de que o mesmo combateria contaminações na área externa dos recipientes.

Desta forma, o escopo de medida pretende oferecer ao consumidor segurança alimentar, prevenindo a transmissão de doenças como a leptospirose e outras igualmente causadas por bactérias.

É inegável que o intuito do nobre autor da matéria em foco, seria atender as necessidades e exigências para a preservação da saúde e bem estar do cidadão.

Não obstante a intenção do nobre autor, a referida propositura confronta-se com o interesse público, tendo em vista que há controvérsias sobre a eficácia dos selos higiênicos aos objetivos que pretende os dispositivos do Projeto.

Recentemente o Centro de Tecnologia da Embalagem - CETE, órgão vinculado ao Instituto de Alimentos do Governo do Estado de São Paulo, afirmou que o selo protetor cria uma espécie de “efeito estufa”, facilitando a contaminação da lata por bactérias.

Ademais, cuidar da saúde é dever do Estado, e como não existe posição definitiva sobre a eficácia do selo higiênico, havendo assim, no presente, estudos em sentido contrário à matéria sob análise.


É de se ressaltar, também, que se convertido em lei, o presente Projeto oneraria os preços dos produtos, atingidos pelo teor do texto legal, refletindo negativamente em determinado segmento da economia.

Noutro giro, verifica-se que o ato de exigir, com a instituição de lei estadual, e sob pena de fiscalização e multa, que as latas de bebidas comercializadas no Estado portem lacres higiênicos é ilegal sob o ponto de vista da concessão de segurança, vez que tal competência legislativa sobre matéria desse teor é da União Federal:

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...); VIII - comércio exterior e interestadual; (...)”

Em conclusão, pelas razões expendidas, o

Projeto de Lei de autoria do nobre Deputado José Esmeraldo, não atende aos pressupostos de constitucionalidade e legalidade e no exame do mérito não deve ser aprovado.

Ex positis propomos o seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela REJEIÇÃO do Projeto de Lei n.º 216/2011, de autoria do Exmo. Deputado José Esmeraldo.

Plenário Ruy Barbosa, 1.º de novembro de 2011.



DOUTOR HENRIQUE VARGAS GILSINHO LOPES (contra)



ASSISTÊNCIA SOCIAL


RELATÓRIO O presente Projeto de Lei nº 216/2011, de

autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebidas comercializadas no Estado do Espírito Santo. O Projeto foi protocolizado em 11 de julho de 2011 e lido no expediente da Sessão Ordinária do dia 12 de julho de 2011 e, em continuidade, publicado no Diário do Poder Legislativo, edição do dia 08 de agosto de 2011, às páginas 3723 a 3724.

Após a Proposição Legislativa em análise tramitou em discussão especial por 03 (três) sessões

ordinárias, sendo encaminhada à douta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, onde recebeu parecer pela constitucionalidade e legalidade (Parecer nº 348/2011), vindo a seguir para a Comissão de Defesa do Consumidor que, por sua vez, opinou pela Rejeição do Projeto de Lei (Parecer nº 17/2011).

Por fim, foi encaminhada para esta Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência Social, para exame e parecer na forma do disposto no art. 50 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009)

É o relatório.

PARECER DO RELATOR A presente propositura tem por finalidade

dispõe sobre o uso obrigatório de selo higiênico na superfície das latas de bebidas (onde o consumidor tenha contato bucal), comercializadas no Estado do Espírito Santo. Tal “selo higiênico” corresponderia a um lacre ou a uma película feita de material que tenha propriedade isolante de agentes contaminadores, orgânicos ou não, a ser aposto na superfície da lata elaborada especificamente para o contato bucal do consumidor.

A mesma medida normativa ainda prevê tanto a penalidade de multa para a falta de observância da pretensa Lei, quanto à suspensão da comercialização do produto, em caso de reincidência. Concluindo o seu texto regulador, o Projeto determina que, em caso de comercialização de bebidas industrializadas fora do território do Estado, que não possuam o selo higiênico, a responsabilidade pela sua colocação do dito selo higiênico passa a ser das empresas distribuidoras, devendo as mesmas terem que adotar as precauções de higienização e esterilização das latas da mesma forma que faz a indústria, antes da colocação do selo de proteção.

Com esse mister normativo, o Projeto possui objeto voltado especificamente para a área de saúde pública e higiene, haja vista que as políticas públicas envolvidas por tais interesses públicos são implementadas mormente de forma preventiva, seja porque o dano social se torna menor, seja porque as despesas decorrentes das ações curativas são, consideravelmente, mais onerosas quando em cotejo com as preventivas.

Outrossim, no ideal entendimento da Justificativa, verifica-se o fato real de que são freqüentes os casos de intoxicação e de lesões bucais e labiais de consumidores que tenham ingerido bebidas em latas, sejam elas de aço ou alumínio. É que, por mais que as indústrias tenham procedimentos de higienização e esterilização das latas, é cediço que os fardos contendo as latas ficam armazenadas em depósitos nas distribuidoras e no comércio em geral, sujeitas ao contato com animais, fungos e até mesmo material inorgânico tóxico. Até mesmo nas gôndolas e expositores podem sofrer contato com esses agentes. Referindo-se ao selo, o Parlamentar Autor ainda profere que:

(...) é o meio mais eficaz, hoje, para evitar a contaminação do consumidor,


que adquire o produto sem saber por onde o mesmo passou antes de chegar às suas mãos. Eventual contato por agentes contaminadores ficará retido no lacre, preservando o contato direto com a boca do consumidor. O ideal seria uma política consistente da vigilância sanitária nos armazéns e depósitos das empresas comercializantes dessas bebidas, mas enquanto isso não ocorre, podemos reduzir consideravelmente os casos de intoxicação e lesões com a adoção desse selo. Por fim, não é demais lembrar os reflexos nas políticas de saúde pública com a diminuição desses casos de contaminação.

Vale dizer que o efeito normativo da aplicação

do Projeto de Lei nº 216/2011 atende o interesse público, na conformidade da análise de mérito quanto ao contexto da proteção à saúde dos consumidores do produto acima indicado. A Administração Pública realizará uma importante atuação em favor da higiene e da minimização das patologias decorrentes do contato da boca das pessoas com a embalagem das latas de refrigerantes e demais bebidas.

Além disso, a matéria não colide com qualquer dispositivo legal ou constitucional vigente, e sua integração no universo jurídico do Estado - por iniciativa do legislativo - também não encontra obstáculo nas reservas constitucionais, conforme já analisado no parecer da douta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (Parecer nº 348/2011).

Face ao exposto, esta relatoria propõe aos doutos membros desta Comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo.


DOUTOR HÉRCULES

Presidente DOUTOR HENRIQUE VARGAS

Relator NILTON BAIANO

FREITAS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




RELATÓRIO

Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que dispõe sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebida comercializadas no Estado do Espírito Santo.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 08 de agosto de 2011, sendo incluída em pauta. Em função disso, o projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.


PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pelo Ilustre deputado autor, repontam os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo dispor sobre o uso de selo higiênico nas latas de bebida comercializadas no Estado do Espírito Santo.

Como convenientemente exposto pelo deputado proponente, os fardos contendo as latas ficam armazenadas em depósitos nas distribuidoras, ficando sujeitas em face disso, a inúmeros agentes que comprometem a higiene do produto.

Nesse sentido, a utilização do mencionado selo higiênico se mostra como meio eficaz para evitar a contaminação do consumidor, caracterizando-se como boa prática para garantia da saúde dos consumidores em geral.

Resta claro que o “selo” em referência caracteriza-se como eficaz, para evitar a contaminação do consumidor, que adquire o produto sem ter conhecimento do procedimento de armazenamento que pode comprometer a limpeza do produto.

Quanto à legalidade, a matéria está em consonância com a legislação aplicável à espécie, não ferindo nenhum preceito legal, inclusive as normas do regimento interno. A isso, acrescenta-se o atendimento satisfatório da técnica legislativa.

Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, com relevantes contribuições para garantia da saúde pública.





CONCLUSÃO


Projeto de Lei nº 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 216/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo.


SÉRGIO BORGES Presidente/Relator LUZIA TOLEDO JAMIR MALINI







RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor sobre a obrigar a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido e, para tanto, apresenta outras providências correlatas. O referido Projeto foi protocolizado no dia 12 de julho de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 01 de agosto de 2011 e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 12 do mesmo mês e ano, à fl. 3.898. Após, a Proposição Legislativa recebeu

encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução n.º 2.700/2009).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor que “fica obrigado o estabelecimento que comercializar álcool líquido a afixar cartaz de advertência sobre os acidentes que o produto pode provocar”. Para fins de adequação, a normatização ainda prevê outras providências. Quais são elas:

i) O cartaz deverá conter a imagem de acidente provocado por álcool líquido e a advertência, por escrito, sobre o risco de acidentes decorrente do uso de álcool líquido; ii) Define que o cartaz deverá ser afixado a não mais que 1m (um metro) de distância do local de exposição do álcool líquido; iii) As despesas de confecção e instalação do cartaz correrão por conta da empresa comercializadora; iv) Por fim, determina que o não-cumprimento constituirá infração sanitária, com as penalidades previstas na Lei Federal nº 6.437/1977.

Notadamente, o escopo do Projeto é de grande

relevância para o interesse público, daí o seu elevado grau de importância. Com esse mister, a Justificativa argumenta adequadamente que: “segundo a Associação Brasileira de Queimados, é registrado, a cada ano, cerca de 1 milhão de acidentes com queimaduras no Brasil, e 51% deles referem-se a ocorrências domésticas. Dentro de casa, são justamente as crianças as maiores vítimas, e o álcool líquido, o maior causador desse tipo de acidentes”. Com isso, ainda argumenta o Autor da Proposição:

O produto é considerado um dos principais responsáveis pelos acidentes domésticos que resultam em vítimas com queimaduras. As crianças são as principais vítimas. No Hospital Infantil de Vitória, por exemplo, mais de 1.200 crianças são atendidas anualmente no setor de queimados. Dessas, 25% são vítimas de acidentes provocados por álcool líquido. O custo de internação ultrapassa R$1.500,00 por dia, e as lesões são, na maioria das vezes, permanentes.


Dessa forma, certo de que a proibição é instrumento não viável e até mesmo passível de efeitos contrários aos desejados, desincentivar o consumidor à compra do álcool líquido é a melhor estratégia para reduzir o número de acidentes provocados pelo produto. Em substituição a esse produto existe, atualmente, o álcool gel, que reduz sensivelmente os riscos de acidente. É o que se depreende dos dados obtidos entre a publicação da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a qual proibiu a comercialização do álcool líquido e a liminar que permitiu que o produto fosse comercializado. Nesse período, houve uma redução de 60% dos acidentes causados pelo álcool. A informação aos consumidores do álcool líquido irá promover a redução no seu consumo, reduzindo os acidentes por ele causados.

Resta registrado o elevado grau de importância

meritória do Projeto. Não obstante, diante da análise jurídica, percebe-se que o objeto normativo da Proposição também não apresenta nenhum obstáculo do Ordenamento Jurídico, inclusive já sendo objeto de leis em vigor de outros Estados-Membros da federação brasileira.

Confirmando este entendimento, observa-se que a medida não tem vedação de âmbito material por parte da Constituição da República ou da Constituição do Estado do Espírito Santo. Vale dizer que o Projeto se apresenta materialmente constitucional e plenamente apto para fins de validade jurídica.

Formalmente a medida replica o seu grau de constitucionalidade, haja vista que não é de competência legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo as matérias referentes à defesa do consumidor e à proteção e defesa da saúde; e nem de competência privativa da União - in casu, a matéria é de competência legislativa concorrente (art. 24 da CF), onde cabe aos Estados-Membros normatizar as especificidades e, o contexto da Proposição, confirma a hipótese. Determina a Constituição Federal;

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; (...)

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

Desta forma, verifica-se do diagnostico

decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa não traz nenhum ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, tanto da Constituição Federal, quanto da Constituição Estadual, assim, a consagrando com a graduação de material e formalmente constitucional.

Por seu turno, estendendo a análise técnica da proposição, verifica-se que quanto à mesma não há oposição na doutrina ou na jurisprudência dos Egrégios Tribunais Superiores que a impeça, material ou formalmente, de ser aprovado, consequentemente, recebe o grau de jurídico. No que tange a legalidade, cabe registrar que a proposta é apta, não apresentando nenhum ponto de ilegalidade que a torna irregular, principalmente porque o Sistema Único de Saúde, previsto no art. 198 da CF, é integrado por todos os Entes Federados e a execução das atribuições referentes ao controle e fiscalização de produtos e substâncias de interesse para a saúde, além da própria vigilância sanitária

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

Com esse mister, a Lei Federal nº 6.437/1977

permite a ser tipificado como infração sanitária as ações que dispuser a lei, vale dizer que o rol de infrações previstas em tal lei não é taxativo, mas aberto para fins de ampliação por parte dos Entes Federados. Vejamos o que determina a Lei nº 6.437/1977:

Art. 10 - São infrações sanitárias: (...) XXIX - transgredir outras normas legais e regulamentares destinadas à proteção da saúde: pena - advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto; suspensão de venda e/ou fabricação do produto, cancelamento do registro do produto; interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de


licenciamento do estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa

Outrossim, diante dos Ordenamentos Jurídicos,

a normatividade do Projeto de Lei n.° 239/2011 não afronta a legislação federal ou a legislação estadual, assim recebendo a qualidade de ser legal.

Por fim, a técnica legislativa empregada em sua elaboração atende satisfatoriamente aos preceitos: (a) da Constituição Federal, (b) da Constituição Estadual, (c) a Lei Complementar Federal n.° 95, de 26 de fevereiro de 1998, (d) a Lei Complementar Estadual n.º 168, de 01 de dezembro de 1999, e (e) da Resolução Estadual n.° 2.700/2009 (Regimento Interno desta Nobre Assembléia legislativa). Em conclusão, o Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, é material e formalmente constitucional, legal, jurídico e de boa técnica legislativa.



A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.

Plenário Rui Barbosa, 13 de setembro de

2011.

CLAUDIO VEREZA Presidente


RODNEY MIRANDA THEODORICO FERRAÇO

MARCELO SANTOS




Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 239/2011 Autor: Deputado Estadual José Esmeraldo Ementa: “Obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido.”

Relatório

O Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor a respeito da obrigação da exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido e, para tanto, apresenta outras providências correlatas.

O referido Projeto foi protocolizado no dia 12

de julho de 2011,por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 01 de agosto de 2011 e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 12 do mesmo mês e ano, às fls. 3.898.

Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução n.º 2.700/2009), onde recebeu o Parecer nº 349/2011, pela sua constitucionalidade, legalidade e juridicidade, vindo a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para análise e parecer quanto à análise do mérito na forma do art. 52, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09). Distribuída a matéria, coube-nos a relatoria.


Parecer do Relator

Conforme acima grifado, Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor que fica obrigado o estabelecimento que comercializar álcool líquido a afixar cartaz de advertência sobre os acidentes que o produto pode provocar. Para fins de adequação, a normatização ainda prevê outras providências. Quais são elas:

i) O cartaz deverá conter a imagem de acidente provocado por álcool líquido e a advertência, por escrito, sobre o risco de acidentes decorrente do uso de álcool líquido; ii) Define que o cartaz deverá ser afixado a não mais que 1m (um metro) de distância do local de exposição do álcool líquido; iii) As despesas de confecção e instalação do cartaz correrão por conta da empresa comercializadora; iv) Por fim, determina que o não-cumprimento constituirá infração sanitária, com as penalidades previstas na Lei Federal nº 6.437/1977.


relevância para o interesse público, daí o seu elevado grau de importância. Com esse mister, a Justificativa argumenta adequadamente que: “Segundo a Associação Brasileira de Queimados, é registrado, a cada ano, cerca de 1 milhão de acidentes com queimaduras no Brasil, e 51% deles referem-se a ocorrências domésticas.

Conclusão

Assim analisado, concluímos no sentido de que

o Projeto de Lei nº 233/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, atende aos pressupostos de legalidade, constitucionalidade e de juridicidade, devendo prosperar em sua tramitação, pois não invade a


reserva legal do Chefe do Executivo, devendo prosseguir sua tramitação regular, por não conter vícios contrários à sua natureza.

Sendo assim, sugerimos aos demais Membros desta Douta Comissão à adoção do seguinte parecer:

PARECER N.º 123/2011 A Comissão Defesa de Cidadania e dos

Direitos Humanos é pela aprovação do Projeto de Lei de n.º 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que "Obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido".

Plenário Rui Barbosa, 11 de outubro de 2011.

GENIVALDO LIEVORE Presidente

DOUTOR HENRIQUE VARGAS Relator

GILSINHO LOPES


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

PARECER N.º 07/2011 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 239/2011 Autor: Deputado Estadual José Esmeraldo Ementa: “Obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido.”

PARECER DO RELATOR

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido no Estado do Espírito Santo.

Sustenta o autor, que o produto é considerado um dos, principais responsáveis pelos acidentes domésticos que resultam em vítimas com queimaduras. Entende o autor que a informação aos consumidores do álcool líquido irá promover a redução no seu consumo, reduzindo os acidentes por ele causados.

A matéria passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça, na qual recebeu o parecer de nº 349/2011, pela constitucionalidade e legalidade.

O presente Projeto de Lei veio a esta Comissão para exame e parecer quanto ao mérito, na forma do disposto no art. 48 do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09). Distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e oferecer parecer.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

Ressalte-se que a propositura foi analisada pela

Procuradoria e pela Comissão de Constituição e Justiça quanto à constitucionalidade e legalidade da matéria, cabendo, tão somente a esta Comissão de Educação a análise quanto ao mérito.

Neste passo, entendemos que a medida proposta é de grande relevância e interesse público, tendo em vista a ocorrência de inúmeros acidentes, inclusive com resultado morte, provocados pelo uso indevido do álcool líquido, em consequência da falta de informações adequadas aos consumidores do referido produto.

Portanto, é meritória a proposta do legislador estadual, que visa obrigar os estabelecimentos que comercializam álcool líquido a afixar cartaz de advertência sobre acidentes que o produto pode provocar.

Na qualidade de Relator, e pelas razões acima, entendo que o Projeto pode ser acolhido e apoiado por todos os membros desta Comissão.


A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Deputado Estadual José Esmeraldo.


DA VITÓRIA

Presidente NILTON BAIANO

Relator LUIZ DURÃO


ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE SEGURANÇA


Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 239/2011 Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: “Obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido”..

RELATÓRIO


Ilustre Deputado José Esmeraldo, tem por escopo obrigar a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido.

2. O Projeto de Lei em apreço foi protocolizado

em 12/07/2011, lido na Sessão Ordinária do dia 01/08/2011 e publicado no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 12/08/2011, às páginas 3898, fls. 08 dos autos.

3. Após o recebimento do parecer jurídico na

forma regimental, a proposição foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, com a finalidade de


elaboração de Parecer, oportunidade em que recebeu o Parecer de nº 349/2011, cuja conclusão foi pela constitucionalidade, juridicidade e legalidade.

4. Ato contínuo, o Projeto foi enviado à

Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e, no âmbito dessa Comissão recebeu o Parecer nº 123/2011 pela sua aprovação.

5. Em sequência regimental, a proposta veio a

esta Comissão de Segurança, para análise de mérito, na forma do artigo 54, Resolução 2.700/2009 (Regimento Interno) desta Augusta Casa de Leis.

6. É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO


Ilustre Deputado José Esmeraldo, tem por escopo obrigar a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido.

8. Conforme a justificativa do Autor da

Propositura em análise, de acordo com informações da Associação Brasileira de Queimados, é registrado a cada ano, cerca de 1 (um) milhão de acidentes com queimaduras no Brasil, e 51% deles referem-se a ocorrências domésticas.

9. O produto em discussão é considerado um

dos principais responsáveis pelos acidentes domésticos que resultam em vítimas com queimaduras. Dessa forma, certo de que a proibição é instrumento não viável e até mesmo passível de efeitos contrários aos desejados, desincentivar o consumidor à compra do álcool líquido é a melhor estratégia para reduzir o número de acidentes provocado pelo produto.

10. Percebe-se que o objeto normativo da

proposição não apresenta nenhum obstáculo no Ordenamento Jurídico, inclusive já sendo objeto de leis em vigor de outros Estados-Membros da federação brasileira, dentre eles a Lei nº 19.487/2011, decretado pelo Governador do Estado de Minas Gerais.

11. Observa-se que a medida não tem vedação

de âmbito material por parte da Constituição da República ou da Constituição do Estado do Espírito Santo. Vale dizer que o Projeto se apresenta materialmente constitucional e plenamente apto para fins de validade jurídica.

12. Formalmente a medida replica o seu grau de constitucionalidade, haja vista que não é de competência legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo as matérias referentes à defesa do consumidor e à proteção e defesa da saúde; e nem de competência privativa da União - in casu, a matéria é de competência legislativa concorrente (art. 24 da Constituição Federal), onde cabe aos Estados-Membros normatizar as especificidades e, o contexto da proposição, confirma a hipótese. Determina a Constituição Federal:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; (...) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde”.

13. Desta forma, verifica-se do diagnóstico

decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa não traz nenhum ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, tanto da Constituição federal, quanto da Constituição Estadual, assim, a consagrando com a graduação de material e formalmente constitucional.

14. Neste passo, entendemos que a medida

proposta é de grande relevância e interesse público, tendo em vista a ocorrência de inúmeros acidentes, inclusive com resultado morte, provocados pelo uso indevido do álcool líquido, em consequência da falta de informações adequadas aos consumidores do referido produto.

15. Portanto, é meritória a proposta do legislador estadual, que visa obrigar os estabelecimentos que comercializam álcool líquido a afixar cartaz de advertência sobre acidentes que o produto pode provocar.

16. Ex positis, sugerimos a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE SEGURANÇA é pela

Aprovação do Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo.


GILSINHO LOPES

Presidente LUIZ DURÃO

Relator DA VITÓRIA



TOMADA DE CONTAS


RELATÓRIO

Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise


do Projeto de Lei nº 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializaram álcool líquido.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 12 de agosto de 2011, sendo incluída em pauta. Em função disso, o projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.


PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pelo Ilustre deputado autor, repontam os elevados objetivos do Projeto, que obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializaram álcool líquido.

Segundo o Deputado Autor, o produto é considerado um dos principais responsáveis pelos acidentes domésticos que resultam em vítimas com queimaduras. As crianças são as principais vítimas.

Quanto à legalidade a matéria está em consonância com a legislação aplicável à espécie, não ferindo nenhum preceito legal, inclusive as normas do regimento interno. A isso, acrescenta-se o atendimento satisfatório da técnica legislativa.

Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, estando inclusive dentro dos ditames do art. 42 caput, incisos III, V e XIX do Regimento Interno deste Poder, resolução 2.700/09, senão vejamos:

“Art. 42 - À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas compete opinar sobre: I - (...) III - matéria orçamentária, tributária e empréstimos públicos; V - todas as proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar ou diminuir a despesa, assim como a receita pública; XIX - aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”

Não restam dúvidas para esta Comissão de

Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas da finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua justificativa.

A referida proposição atente aos preceitos

legais, merecendo prosperar pelo prisma de sua adequação às normas aplicáveis à espécie. Acrescente-se a isto, que tal iniciativa parlamentar está também dentro das normas estatuídas no art. 61, inciso III e art. 63, “caput” da Constituição Estadual, senão vejamos:


CONCLUSÃO


Projeto de Lei nº 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:



ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 239/2011, de autoria do Deputado José Esmeraldo.


SÉRGIO BORGES

Presidente LUZIA TOLEDO

Relator JAMIR MALINI







Parecer do Relator: Mensagem de Veto n.º 39/2013 Autor: Governador do Estado Assunto: “Encaminha veto total ao Projeto de Lei nº 288/2012, de autoria do ex-Deputado Estadual Esmael de Almeida, que dispõe sobre a identificação do intermediário na venda e compra de imóveis, a título


oneroso, na respectiva escritura pública ou Contrato de Financiamento e dá outras providências.”

RELATÓRIO

O Exmo. Governador do Estado, por meio da Mensagem de Veto nº 39/2013, encaminha o veto total ao Projeto de Lei nº 288/2012, de autoria do ex-Deputado Estadual Esmael de Almeida, que “dispõe sobre a identificação do intermediário na venda e compra de imóveis, a título oneroso, na respectiva escritura pública ou Contrato de Financiamento e dá outras providências”.

A mensagem de veto foi protocolizada no dia 13.03.2013 (fl. 02), lida no expediente do dia 18.03.2013 (fl. 02), publicada no Diário do Poder Legislativo de 19.03.2013 (fls. 09-13) e remetida à Procuradoria na mesma data para análise e elaboração de parecer jurídico (fl. 08), nos termos do art. 3º, XX, da Lei Complementar nº 287/2004, que se manifestou pela manutenção do veto total.

Por derradeiro, a mensagem de veto veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Inicialmente, antes de adentrar à análise da fundamentação jurídica exposta na mensagem de veto, cumpre salientar que houve obediência ao procedimento previsto no art. 66, § 2º, da Constituição Estadual, porquanto o veto foi aposto dentro do prazo constitucional de 15 (quinze) dias úteis e de maneira expressa, motivada e escrita.

Quanto à fundamentação jurídica exposta para justificar o veto - existência de inconstitucionalidade formal por violação ao art. 22, I e XXV, da Constituição Federal -, concorda-se com o Exmo. Governador do Estado, pelos fundamentos a seguir escritos.

O Projeto de Lei nº 288/2012 visa a obrigar “a identificação do intermediário na venda e compra de imóveis, a título oneroso, na respectiva escritura pública ou contrato de financiamento”, nos seguintes termos:

Art. 1º. As escrituras públicas de compra e venda de bens imóveis, a título oneroso, bem como todo e qualquer tipo de Contrato de Financiamento Imobiliário bancário, conterão a identificação da pessoa física ou jurídica que intermediou a venda, com o respectivo número de sua inscrição no CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Região. § Único. Na identificação de que trata este artigo constará: I - nome completo; II- endereço completo; III- número de inscrição no CRECI - Conselho Regional de Corretores de

Imóveis. Art. 2º. Ocorrendo a compra e venda sem intermediação imobiliária, a escritura pública ou contrato de compra e venda por financiamento bancário, constará o seguinte: "O(S) ALIENANTE(S) E ADQUIRENTE(S) DECLARA(M) QUE A COMPRA E VENDA DO OBJETO DESTA ESCRITURA FOI REALIZADA SEM INTERMEDIÁRIOS". Art. 3º. Constatada pelo Oficial do Cartório de Registro de Imóveis a inexistência das informações estabelecidas no art. 1º ou 2º desta Lei na escritura pública de compra e venda e/ou contrato de financiamento bancário, esta será devolvida ao notário para que faça constar as anotações. § Único. Mensalmente os Cartórios de Registro Geral de Imóveis, emitirão e enviarão ao CRECI até o dia 15 do mês seguinte a relação de todos os intermediadores e respectivos números de registro anotados nas Escrituras de Compra e Venda e Contratos de Financiamentos, após devidamente arquivados em seus registros.

Considerando que a proposição pretende impor

a inclusão de informações tanto em instrumentos contratuais quanto em registros notariais, infere-se que as matérias nela tratadas estão relacionadas a Direito Civil e a registros públicos.

Há relação com registros públicos em razão de ser insofismável que as regras que fixam requisitos e procedimentos para a lavratura de escrituras públicas têm pertinência com essa matéria.

Inclusive, cumpre ressaltar que há leis federais dispondo sobre as informações que devem ser inseridas nas escrituras públicas, como a Lei nº 7.433/1985 e o Código Civil, verbis:

Lei nº 7.433/1985: Art 1º - Na lavratura de atos notariais, inclusive os relativos a imóveis, além dos documentos de identificação das partes, somente serão apresentados os documentos expressamente determinados nesta Lei. § 1º - O disposto nesta Lei se estende, onde couber, ao instrumento particular a que se refere o art. 61, da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, modificada pela Lei nº 5.049, de 29 de Junho de 1966. § 2º - O Tabelião consignará no ato notarial, a apresentação do documento comprobatório do pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4380.htm%23art61

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4380.htm%23art61

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5049.htm



certidões fiscais, feitos ajuizados, e ônus reais, ficando dispensada sua transcrição. § 3º - Obriga-se o Tabelião a manter, em Cartório, os documentos e certidões de que trata o parágrafo anterior, no original ou em cópias autenticadas. Art 2º - Ficam dispensados, na escritura pública de imóveis urbanos, sua descrição e caracterização, desde que constem, estes elementos, da certidão do Cartório do Registro de Imóveis. § 1º - Na hipótese prevista neste artigo, o instrumento consignará exclusivamente o número do registro ou matrícula no Registro de Imóveis, sua completa localização, logradouro, número, bairro, cidade, Estado e os documentos e certidões constantes do § 2º do art. 1º desta mesma Lei. § 2º - Para os fins do disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, modificada pela Lei nº 7.182, de 27 de março de 1984, considerar-se-á prova de quitação a declaração feita pelo alienante ou seu procurador, sob as penas da Lei, a ser expressamente consignada nos instrumentos de alienação ou de transferência de direitos. Art 3º - Esta Lei será aplicada, no que couber, aos casos em que o instrumento público recair sobre coisas ou bens cuja aquisição haja sido feita através de documento não sujeito a matrícula no Registro de Imóveis. Código Civil: Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena. § 1º Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter: I - data e local de sua realização; II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas; III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes, com a indicação, quando necessário, do

regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação; IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes; V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato; VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram; VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato. § 2º Se algum comparecente não puder ou não souber escrever, outra pessoa capaz assinará por ele, a seu rogo. § 3º A escritura será redigida na língua nacional. § 4º Se qualquer dos comparecentes não souber a língua nacional e o tabelião não entender o idioma em que se expressa, deverá comparecer tradutor público para servir de intérprete, ou, não o havendo na localidade, outra pessoa capaz que, a juízo do tabelião, tenha idoneidade e conhecimento bastantes. § 5º Se algum dos comparecentes não for conhecido do tabelião, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade.

Também há relação com Direito Civil, ante o

fato de se pretender impor a inclusão de informações nos instrumentos dos contratos de mútuo, quando relacionados a financiamento imobiliário.

Entretanto, consoante disposto no art. 22, I e

XXV, da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre Direito Civil e registros públicos, verbis:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; [...]

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4591.htm%23art4p

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4591.htm%23art4p




XXV - registros públicos;

Dessarte, o Projeto de Lei nº 288/2012 está eivado de inconstitucionalidade formal, por violação ao art. 22, I e XXV, da Constituição Federal.

Salienta-se, por oportuno, que não se pode afirmar que as matérias tratadas no projeto de lei têm relação com Direito do Consumidor, pois, apesar de existir a possibilidade de nenhuma das partes de um contrato de compra e venda de bem imóvel ou de um contrato de mútuo para aquisição de imóvel poder ser considerada destinatária final do respectivo produto ou serviço1, não há qualquer regra na proposição restringindo sua incidência às relações de consumo.

Sendo assim, concorda-se com a justificativa apresentada pelo Exmo. Governador do Estado para vetar totalmente o Projeto de Lei nº 288/2012, pois a proposição, por afrontar o art. 22, I e XXV, da Constituição Federal, está eivada de inconstitucionalidade formal.

Neste prisma, cumpre salientar que a Procuradoria desta Assembleia Legislativa, quando da análise do Projeto de Lei nº 288/2012, já havia se manifestado pela inconstitucionalidade formal da proposição, justamente por tratar de matéria relacionada a registros públicos.

Com relação ao trâmite desta Mensagem de Veto no âmbito desta Assembleia Legislativa, ressalta-se que esta proposição deverá ter preferência sobre as demais na Ordem do Dia para discussão e votação, conforme dispõe o art. 216, § 1º, I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), que o quórum mínimo para sua rejeição é a maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, na forma dos art. 66, § 4º, da Constituição Estadual e do art. 230 do Regimento Interno, e que deve ser respeitado o procedimento previsto nos arts. 228 a 231 deste último diploma normativo, a seguir transcritos:

Art. 228. Recebido o projeto vetado e constatada a observância do prazo constitucional estabelecido para sanção, será imediatamente publicado na forma do artigo 120, com as razões do veto e despachado à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação. § 1º A partir da data do recebimento do veto, a Assembleia Legislativa terá o prazo de trinta dias para sua apreciação. § 2º Será de cinco dias úteis, improrrogáveis, o prazo para que a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação emita o seu parecer. § 3º Decorrido o prazo do § 2º, o projeto de lei, as razões do veto e o parecer serão encaminhados à Mesa. § 4º Após a leitura, o parecer será publicado e incluído na Ordem do Dia.

§ 5º O projeto vetado e o parecer da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação serão submetidos a uma só discussão, podendo falar por dez minutos os líderes, o relator do veto e o autor ou autores da matéria vetada, seguindo-se imediatamente a votação. § 6º A votação versará sobre o veto, votando a favor os que aprovarem e contra os que rejeitarem o veto. Art. 229. Esgotado sem deliberação o prazo de trinta dias, o veto será colocado na Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até sua votação final. Art. 230. O veto será rejeitado quando contra o mesmo votar a maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa. Art. 231. Se o veto for rejeitado, será o projeto encaminhado ao Governador do Estado para promulgação, na forma do artigo 66, § 5º da Constituição Estadual.

Ademais, o regime de tramitação deverá ser o

especial, por força do art. 148, III, c/c com os arts. 228 a 231, todos do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), ao passo que o processo de votação deverá ser o nominal, conforme o art. 200, II, c/c o art. 202, I, ambos do Regimento Interno.

Em suma, considerando que inexiste vício de inconstitucionalidade na aposição do veto total pelo Exmo. Governador do Estado ao Projeto de Lei nº 288/2012, que deu origem ao Autógrafo de Lei nº 02/2013, e que referida proposição está eivada de inconstitucionalidade formal, por afronta ao art. 22, I e XXV, da Constituição Federal, sugerimos aos demais membros desta Comissão o seguinte:


A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço

Público e Redação é pela manutenção do veto total ao Projeto de Lei n.º 288/2012, de autoria do Exmo. ex-Deputado Estadual Esmael de Almeida, que deu origem ao Autógrafo de Lei nº 02/2013.


ELCIO ALVARES


Relator LUZIA TOLEDO

DA VITÓRIA


Nos termos do conceito previsto no art. 2º da Lei Federal nº 8.078/1990.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Publique-se





Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 305/2011 Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: “Regulamenta a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos artigos 27, §4º, da Constituição Federal e 69 da Constituição Estadual.”

I - RELATÓRIO O Projeto de Lei n° 305/2011 ora

apresentado, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, propõe: “Regulamenta a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos artigos 27, §4º, da Constituição Federal e 69 da Constituição Estadual.”

A matéria foi protocolada em 06 de setembro de 2011, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 12 de setembro de 2011 e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 22 de setembro de 2011, às páginas 5010 a 5014.

O Projeto veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, para exame e parecer em conformidade com o que preceitua o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução 2.700/09).

É o relatório. FUNDAMENTAÇÃO

A propositura em epígrafe, de autoria do

Ilustre Deputado Gilsinho Lopes tem por finalidade a regulamentação da iniciativa popular no processo legislativo com a teleologia de proceder à efetivação da regulação da matéria nos termos da previsão contida no artigo 27, § 4º da Constituição Federal e artigo 69 da Constituição Estadual.

Como bem salienta o ilustre parlamentar, em sua justificativa ao Projeto de Lei, é um processo longo e de difícil materialização, haja vista que para ser protocolado, o projeto de lei ou de emenda constitucional necessita estar subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído em pelo menos cinco Municípios com um mínimo de dois por cento dos eleitores de cada um dos Municípios, como determina o art. 69 da Constituição Estadual:

“Art. 69. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembléia Legislativa de projeto de

lei ou proposta de emenda à Constituição, devidamente articulados e subscritos por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído em pelo menos cinco Municípios com um mínimo de dois por cento dos eleitores de cada um dos Municípios”.

Várias são as manifestações que referendam a

iniciativa do Ilustre Deputado: “A participação popular é a expressão da cidadania ativa e a realização concreta da soberania popular. É um princípio democrático que se traduz na possibilidade de criação, transformação e controle sobre o poder, ou os poderes, em vários níveis de instância”.

Ademais, é bom frisar que o mencionado dispositivo da Carta Federal remete aos de numero 1º e 14, III, desta referenciada Carta, estabelece que a soberania popular se baseia não apenas na representação popular, mas sobretudo no exercício da vontade popular, por meio dos seus diversos institutos da democracia direta. Endereça diretamente a democracia aos Estados-Membros, e torna por lei obrigatória sua iniciativa popular no processo legislativo.

Desta forma, o escopo da medida pretende tão-somente fazer a regulamentação da Constituição Estadual como determina expressamente a Federal, por lei estadual.

Vê-se que a iniciativa está em sintonia com o que prescreve o § 4º do art. 27 da Constituição Federal:

“Art. 27 (...) § “4º- A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual”.

Como bem disse o conceituado José Luiz

Quadros Magalhães: “A democracia não é um lugar onde se chega. Não é algo que se possa alcançar e depois se acomodar pois é caminho e não chegada. É processo e não resultado. Desta forma a democracia existe em permanente tensão com forças que desejam manter interesses, os mais diversos, manter ou chegar ao poder para conquistar interesses de grupos específicos, sendo que muitas vezes estas forças se desequilibram, principalmente com a acomodação da participação popular dialógica, essência da democracia que defendemos, e o desinteresse de participação no processo da democracia representativa, pela percepção da ausência de representatividade e pelo desencanto com os resultados apresentados”.

Destarte, certifica-se que o Projeto de Lei nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, atende ao pressuposto de constitucionalidade (competência legislativa do Estado, atribuição da Assembleia Legislativa, legitimidade de iniciativa e elaboração de lei ordinária) e de juridicidade.

Demais disso, o objeto ora legislado encontra-se em conformidade com os princípios norteadores do direito positivo e de acordo com as formas do direito e da legalidade.


Em conclusão, opinamos pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE E JURIDICIDADE DO PROJETO DE LEI Nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, ao tempo em que sugerimos a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE e JURIDICIDADE do PROJETO DE LEI Nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.

Plenário Rui Barbosa, 25 de outubro de 2011.

ELCIO ALVARES

Presidente THEODORICO FERRAÇO


DARY PAGUNG MARCELO SANTOS

GILDEVAN FERNANDES RODNEY MIRANDA



DIREITOS HUMANOS PARECER N.º 174/2011

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 305/2011 Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: “Regulamenta a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos arts. 27, § 4°, da Constituição Federal e 69 da Constituição Estadual.”

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº305/2011, de autoria do

Deputado Gilsinho Lopes, visa regulamentar a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos arts. 27, § 4°, da Constituição Federal e 69 da Constituição Estadual.

A matéria foi protocolada em 06/09/2011, lida no expediente do dia 12/09/2011 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL, do dia 22/09/2011, às páginas 5010 a 5014 conforme fls. 15 a 19 dos autos.

A propositura recebeu Parecer de nº 418/2011 pela constitucionalidade e legalidade na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, vindo a seguir a esta douta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, tem por objetivo a regulamentação da iniciativa

popular no processo legislativo com a teleologia de proceder à efetivação da regulação da matéria nos termos da previsão contida no art. 27, § 4° da Constituição Federal e art. 69 da Constituição Estadual.

Na justificativa, o parlamentar argumentou que a propositura em epígrafe necessita estar subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído em pelo menos cinco Municípios com o mínimo de dois por cento dos eleitores de cada um dos Municípios, conforme preconiza o art. 69 da Carta Maior Estadual.

Com relação ao assunto em tela, a Câmara Federal inaugurou em 10/05/2011, um programa que buscará fortalecer a participação popular no processo legislativo. O objetivo é consolidar as manifestações recebidas pela Casa - em seus diversos canais de interatividade - em documentos temáticos, que serão distribuídos aos deputados ligados a cada assunto e colocados para consulta na internet. A TV Câmara e a Rádio Câmara também vão promover, de maneira conjunta e ao vivo, um programa mensal de debates sobre esses temas com deputados, convidados e populares. (extraído do site www2.camara.gov.br).

A iniciativa passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, onde recebeu o Parecer de nº 418/2011, pela constitucionalidade, legalidade e juridicidade, com base no artigo 27 da Constituição Federal e art. 69 da Constituição Estadual.

Quanto ao mérito, a propositura está em

consonância com o art. 52 da Resolução nº 2.700/2009, onde estabelece a competência de opinamento da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos deste Poder, senão vejamos:

“Art. 52. À Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos compete opinar sobre: I - prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos; II - promoção da garantia dos direitos difusos e coletivos.”

Ex positis, concluímos que o Projeto de Lei nº 305/2011, deve seguir a sua tramitação regimental, conforme mencionado no parecer, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 305/2011, de autoria da Deputado Gilsinho Lopes.


GENIVALDO LIEVORE

Presidente JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator


DOUTOR HÉRCULES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




RELATÓRIO


do Projeto de Lei nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, que regulamenta a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos arts. 27, §1º da Constituição Estadual.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 22 de setembro de 2011, sendo incluída em pauta. Em função disso, o projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.


PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pelo Ilustre deputado autor, repontam os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo regulamentar a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos arts. 27, §1º da Constituição Estadual.

Como convenientemente exposto pelo deputado proponente, a proposta sob realce necessita estar subscrito por no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído em pelo menos cinco municípios com o mínimo de dois por cento dos eleitores de cada um dos municípios, conforme preconiza o art. 69 da Carta Maior Estadual.

No que pertine ao tema, a Câmara Federal inaugurou em 2011 um programa que buscará fortalecer a participação popular no processo legislativo. O objetivo é consolidar as manifestações recebidas pela Casa - em seus diversos canais de interatividade - em documentos temáticos, que serão distribuídos aos deputados ligados a cada assunto e colocados para consulta na internet. A TV Câmara e a Rádio Câmara também vão promover, de maneira conjunta, um programa mensal de debates sobre temas relevantes com os deputados.


Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, com relevantes contribuições à população.




CONCLUSÃO


Projeto de Lei nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:



ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 305/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.


SÉRGIO BORGES

Presidente JAMIR MALINI

Relator EUCLÉRIO SAMPAIO

JOSÉ ESMERALDO LUZIA TOLEDO

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Publiquem-se






RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, objetiva dispor sobre a responsabilidade pela elevação, sem justa causa, do preço de serviços aos consumidores e, para tanto, apresenta normatização correlata. O referido Projeto foi protocolizado no dia 04 de outubro de 2011.

Por sua vez, a presente Proposição Legislativa foi lida na Sessão Ordinária do dia 05 de outubro de 2011 e, após, publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 17 do mesmo mês e ano, às fls. 5.576 e 5.577.

Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução n.º 2.700/2009).


PARECER DO RELATOR

Conforme acima já grifado, o Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, visa dispor que “O fornecedor de serviços cuja natureza permita serem cobrados por fração de tempo, ao optar pela cobrança fracionada do consumidor em intervalos menores ou maiores daqueles praticados, modificando a forma da cobrança, não poderá elevar sem justa causa o preço”. Para fins de adequação, a normatização ainda prevê outras providências. Quais são:

i) Define como exemplos da elevação sem justa causa do preço dos serviços as seguintes práticas: o aumento unilateral do valor da cobrança do serviço, a pretexto de instituir cobrança por frações menores ou maiores daquelas anteriormente praticadas e a imposição de valores desiguais para cada fração de tempo de serviço prestado, de modo que, cada um dos períodos de idêntico serviço prestado, seja cobrado com valores diferenciados; ii) Tipifica como abusiva a prática da imposição de valores desiguais para cada fração de tempo de serviço prestado, quando, concomitantemente, for praticada posteriormente à opção prevista no art.1º da pretensa lei ou implicar na elevação do preço do serviço, assim considerada quando o consumidor, para usufruir, do mesmo tempo de serviço anterior, tenha de pagar mais caro; iii) Prevê a aplicação de sanções progressivas para aquele que violar o

comando desta pretensa lei. A saber: (a) multa de R$ 1.000,00 (mil Reais) por cada infração cometida e por consumidor prejudicado, sem prejuízo de reparar o lesado com a devolução dos valores cobrados, corrigidos monetariamente; (b) em caso de reincidência, a multa seria aplicada em dobro; e, por fim, (c) a reincidência reiterada implicaria na interdição do estabelecimento.


relevância para o interesse público, daí o seu elevado grau de importância. Com esse mister, a Justificativa argumenta adequadamente que: “Em proteção ao Consumidor, o Estado deve exercer a sua competência suplementar”. Com isso, ainda argumenta conclusivamente o Parlamentar Autor da Proposição:

Considerando que a norma geral proibiu a elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviços, torna-se necessário tipificar condutas que se enquadrem na violação legal. É sabido que vários estabelecimentos comerciais, sobretudo estacionamentos, valem-se do pretexto da cobrança fracionada pelo serviço prestado para majorarem, sem justa causa, os preços dos serviços. Essa prática, lesiva ao consumidor, necessita ser rigorosamente coibida, mediante a regulação que possibilite a responsabilidade pelos danos ao consumidor, permitindo a sua proteção e defesa.

Resta registrado o elevado grau de importância

meritória do Projeto. Nota-se igualmente que o Deputado Autor também trouxe para a análise a argumentação de que o teor do Projeto de Lei de sua lavra encontra amparo constitucional por intermédio da Competência Legislativa Concorrente dos Entes Federados União e estados, conforme disciplinam os incisos V e VIII, do art. 24, da Constituição Federal.

No mesmo entendimento, complementa o Autor que, em âmbito da Competência Legislativa Concorrente, a União fica encarregada de editar as normas gerais e os estados encarregados de editar as normas de especificidades (§§ 1º e 2º, do art. 24, da CF). Desta forma, a Lei Geral da União já existe e corresponde a Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor - CDCon) e que tal lei prevê e veda, em seu inciso X, do art. 39, a mesma hipótese que o Projeto de Lei nº 329/2011 também veda.

Certamente, a previsão constitucional e legal convergem para o mesmo padrão normativo do Projeto de Lei ora em apreço. Vejamos os incisos V e VIII, e o §1º, do art. 24, da Constituição da República:


Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) V - produção e consumo; (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

Por seu turno, realizando o papel de norma

geral federal, o Código de Defesa do Consumidor prevê em seu art. 39, inciso X (com a redação dada pela Lei federal nº 8.884/1994):

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (...) X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.

Inequivocamente, a normatização trazida pelo

Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, possui amparo formal da Constituição Federal, em face de convergir para o campo de Competência Legislativa Concorrente da União com os estados e, ainda, porque não implica em discordância com a norma geral federal respectiva (CDCon) - na verdade, forma um complemento com teor de especificidade para a mesma.

O dispositivo previsto no art. 4º do Código de Defesa do Consumidor determina a implantação de uma Política Nacional do Consumidor, com o fim de reger as relações de consumo. Tal política tem por finalidade atender as necessidades dos consumidores, não apenas no que tange a sua dignidade, acessibilidade, saúde, informação, segurança e proteção de seus interesses econômicos, mais, também, a garantia da promoção da transparência e da harmonia em todas as “relações consumeristas”.

Certamente, este delineamento respalda o surgimento de Princípios específicos para orientar e consolidar formatação própria para as “relações de consumo”. O indicado art. 4º da Lei Federal nº 8.078/1990 traz para o campo jurídico os axiomas Principiológicos da Vulnerabilidade do Consumidor, da Informação, da Boa-Fé Objetiva, da Vinculação à Oferta e da Coibição das Práticas Abusivas. Em verbo:

Art. 4° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua

dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; (...) III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; (...) VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

Formalmente, o Projeto reconhece a

vulnerabilidade do consumidor face às práticas do mercado e, assim, apresenta medida protetiva apta para tal característica desta parte hipossuficiente da relação de consumo (o consumidor). Ao exigir esta segurança e proteção, o CDCon conforma a intelecção dos Princípios da Ordem Econômica, previstos no art. 170 da Constituição Federal.

Assim, o valor programático da Vulnerabilidade passa a ser um dos mais importantes pilares do Sistema de Direitos do Consumidor e dele se tem a preocupação constante em o reconhecimento da franca fragilidade do consumidor. E, desse entendimento, garante-se a proteção do consumidor contra as hipóteses de abusos por parte do fornecedor, em virtude da superioridade deste na dita relação de consumo. Razão pela qual, o CDCon não só traz a baila esta importante proteção contra as práticas abusivas em seu art. 6º, IV, in verbis:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...)


IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;” (NEGRITAMOS)

Mas, também, se encarrega de tipificar algumas

destas práticas abusivas em seu art. 39. Inclusive, observa-se que no caso do Projeto de Lei ora em estudo, a sua normatização não só recebe ressonância na tipificação do inciso X, do art. 39, como também nas dos incisos I e V deste mesmo dispositivo legal, senão vejamos:

“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; (...) V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços;”

Outrossim, profere o Ministro do Superior

Tribunal de Justiça Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin (In “Código Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto”, Ed. Forense Universitária, 8ª Edição, pág369, Rio de Janeiro, 2004):

Ou seja, o fornecedor não pode obrigar o consumidor a adquirir quantidade maior que as suas necessidades. Assim, se o consumidor quer adquirir uma lata de óleo, não é lícito ao fornecedor condicionar a venda à aquisição de duas outras unidades.

É sabido que o limite quantitativo é admissível, desde que, na hipótese, haja o elemento justa causa para a imposição de maior quantidade de serviço ou produto (o que equivale a mesma hipótese de aumento de valor dos serviços ou dos produtos, se estes puderem ser fracionados). Por exemplo, o consumidor não poderá obrigar o fornecedor a vender somente um ou dois biscoitos de um pacote fechado, até mesmo porque isso implicaria na perda do restante do produto pela violação da embalagem, e o mesmo deixaria de ser adquirido por qualquer outro consumidor, representando prejuízo.

Por outro lado, o mesmo não ocorre com outro exemplo, qual seja: a prestação de serviço de estacionamento rotativo de veículos. Ou seja, no caso da venda não fracionada de quatro horas de uma vaga de

estacionamento rotativo localizado em um shopping, a empresa fornecedora deste serviço cobrará do consumidor o valor deste período “cheio”, mesmo que este tenha usado apenas por sessenta minutos.

Pior, poderá ainda, após a saída do veículo do primeiro consumidor, vender para um segundo consumidor a mesma vaga, por mais quatro horas (sendo que três horas deste período já foi pago também pelo primeiro consumidor). E, se este também sair em sessenta minutos, poderá vender a mesma vaga para um terceiro consumidor.

Esta operação, em tese, abusiva garante ao empresário fornecedor vender o mesmo período de ocupação de uma vaga de estacionamento para até quatro consumidores ao mesmo tempo, pois o efeito financeiro da operação é cumulativo e isto corresponde a uma vantagem, a princípio, manifestamente excessiva em favor da empresa fornecedora do serviço de estacionamento. Salvo melhor juízo, este efeito abusivo estaria igualmente obstaculado pelo Projeto de Lei nº 329/2011.

Não obstante, cabe gizar que a Proposição Legislativa atende ao comando do Ordenamento Jurídico do Estado do Espírito Santo, no que concerne, principalmente, a sua correspondência com a Política Pública Estadual de Defesa do Consumidor, além, é claro, de atender aos demais princípios de salvaguarda deste hipossuficiente arrolados no art. 11 da CE. Destaca-se da Constituição Estadual:

Da Defesa do Consumidor Art. 10. O Estado promoverá a defesa do consumidor, mediante: I - política estadual de defesa do consumidor; II - sistema estadual integrado por órgãos públicos que tenham atribuições de defesa dos destinatários finais de bens e serviços junto com entidades especializadas da sociedade civil; III - órgão colegiado, consultivo e deliberativo integrante do sistema estadual referido no inciso anterior, composto, paritariamente, por representantes de órgãos públicos e entidades da sociedade civil. Art. 11. Na promoção da política a que se refere o artigo anterior, o Estado assegurará ao consumidor: I - proteção quanto a prejuízos à saúde, à segurança e ao interesse econômico; II - fornecimento de informações básicas necessárias à utilização de bens e serviços; III - atendimento, aconselhamento,


conciliação e encaminhamento, através de órgão de execução especializado; IV - assistência judiciária, quando solicitada, independente de sua situação financeira; curadoria de proteção no âmbito do Ministério Público; delegacia especializada na Polícia Civil e juizados especiais de pequenas causas; V - fiscalização de preços e de pesos e medidas, observada a competência normativa da União.

Desta forma, verifica-se do diagnostico

decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade da Proposição Legislativa não traz nenhum ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, tanto da Constituição Federal, quanto da Constituição Estadual, assim, a consagrando com a graduação de material e formalmente constitucional.

Por seu turno, estendendo a análise técnica da proposição, verifica-se que quanto à mesma não há oposição na doutrina ou na jurisprudência dos Egrégios Tribunais Superiores que a impeça, material ou formalmente, de ser aprovado, consequentemente, recebe o grau de jurídico. No que tange a legalidade, cabe registrar que a proposta é apta, não apresentando nenhum ponto de ilegalidade que a torna irregular, principalmente em relação ao CDCon. Outrossim, diante dos Ordenamentos Jurídicos, a normatividade do Projeto de Lei nº 329/2011 não afronta a legislação federal ou a legislação estadual, assim recebendo a qualidade de ser legal.

Por fim, a técnica legislativa empregada em sua elaboração atende satisfatoriamente aos preceitos: (a) da Constituição Federal, (b) da Constituição Estadual, (c) a Lei Complementar Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, (d) a Lei Complementar Estadual nº 168, de 01 de dezembro de 1999, e (e) da Resolução Estadual n° 2.700/2009 (Regimento Interno desta Nobre Assembléia legislativa). Em conclusão, o Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, é material e formalmente constitucional, legal, jurídico e de boa técnica legislativa.



A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei n.º 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.


ELCIO ALVARES

Presidente DARY PAGUNG

Relator THEODORICO FERRAÇO

LÚCIA DORNELLAS




RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, objetiva dispor sobre a responsabilidade pela elevação, sem justa causa, do preço de serviços aos consumidores e, para tanto, apresenta normatização correlata. O referido Projeto foi protocolizado no dia 04 de outubro de 2011.

Por sua vez, a presente Proposição Legislativa foi lida na Sessão Ordinária do dia 05 de outubro de 2011 e, após, publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 17 do mesmo mês e ano, às fls. 5.576 e 5.577. Após, a Proposição Legislativa recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise jurídica, ocasião em que recebeu conclusão pela sua da constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa empregada em sua feitura (Parecer nº 523/2011).

Em continuidade, o Projeto de Lei nº 329/2011 foi encaminhado para esta Comissão de Defesa do Consumidor para fins de análise de seu mérito, conforme determina o dispositivo previsto no art. 44 da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno desta augusta Assembléia Legislativa).


PARECER DO RELATOR

Denota-se do Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que o seu objetivo é dispor que “o fornecedor de serviços cuja natureza permita serem cobrados por fração de tempo, ao optar pela cobrança fracionada do consumidor em intervalos menores ou maiores daqueles praticados, modificando a forma da cobrança, não poderá elevar sem justa causa o preço”.

Para fins de adequação, a normatização ainda prevê outras providências, que são: (1) define exemplos de práticas de elevação sem justa causa do preço de serviços; (2) tipifica como abusiva a prática da imposição de valores desiguais para cada fração de tempo de serviço prestado, conforme especifica; e, por fim, (3) prevê a aplicação de sanções progressivas para aquele que violar o comando desta pretensa lei.

Notadamente, o escopo do Projeto é de grande relevância para o interesse público, daí o seu elevado grau de importância. Com esse mister, a Justificativa argumenta adequadamente que: “Em proteção ao Consumidor, o Estado deve exercer a sua competência suplementar”. Com isso, ainda argumenta conclusivamente o Parlamentar Autor da Proposição:


Considerando que a norma geral proibiu a elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviços, torna-se necessário tipificar condutas que se enquadrem na violação legal. É sabido que vários estabelecimentos comerciais, sobretudo estacionamentos, valem-se do pretexto da cobrança fracionada pelo serviço prestado para majorarem, sem justa causa, os preços dos serviços. Essa prática, lesiva ao consumidor, necessita ser rigorosamente coibida, mediante a regulação que possibilite a responsabilidade pelos danos ao consumidor, permitindo a sua proteção e defesa.

Continuando, o parlamentar autor da

proposição complementa que, em âmbito da Competência Legislativa Concorrente, a União fica encarregada de editar as normas gerais e os estados encarregados de editar as normas de especificidades (§§ 1º e 2º, do art. 24, da CF). Desta forma, a Lei Geral da União já existe e corresponde a Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor - CDCon) e que tal lei prevê e veda, em seu inciso X, do art. 39, a mesma hipótese que o Projeto de Lei nº 329/2011 também veda.

Certamente que o Poder Público possui a missão de implementar e otimizar a Política Nacional das Relações de Consumo, que, por sua vez, tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo.

Com esse mister a atividade estatal norteia-se por axiomas inafastáveis desta importante Política Pública, como, por exemplo: (a) o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; (b) a harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, sempre com base na boa-fé e no justo equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; (c) a oferta de educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; e (d) coibir e reprimir todos os abusos praticados no mercado de consumo.

Nesse contexto balizador, o resta registrado o elevado grau de importância meritória do Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, pois o mesmo registra a adoção de regulação apta e adequada para instituir um contributo importante nas ações estatais de proteção ao consumidor capixaba, haja vista a sua natura hipossuficiência na relação consumista.

Em conclusão final e considerando toda a análise de mérito acima disposta, identificamos no Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, como portador de relevante interesse público sob o âmbito de análise desta Comissão. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.



SANDRO LOCUTOR Relator

GILSINHO LOPES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO




RELATÓRIO


do Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, que dispõe sobre a responsabilidade pela elevação, sem justa causa, do preço dos serviços aos consumidores.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 17 de novembro de 2011, sendo incluída em pauta. Em função disso, o projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.


PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pelo Ilustre deputado autor, repontam os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo dispor sobre a responsabilidade pela elevação, sem justa causa, do preço dos serviços aos consumidores.

Como convenientemente exposto pelo deputado proponente, verifica-se que a pretensão é dispor que “o fornecedor de serviços cuja natureza permita serem cobrados por fração de tempo, ao optar pela cobrança fracionada do consumidor em intervalos maiores ou menores daqueles praticados, modificando a forma de cobrança, não poderá elevar sem justa causa o preço”.

Além disso, com a pretensão de adequação, a


normatização ainda prevê outras providências, que são: (1) define exemplos de práticas de elevação sem justa causa do preço de serviços; (2) tipifica como abusiva a prática da imposição de valores desiguais para cada fração de tempo de serviço prestado, conforme especifica; e, por fim, (3) prevê a aplicação e sanções progressivas para aquele que violar o comando desta pretensa lei.

Resta claro que o escopo do Projeto é de grande relevância para o interesse público, daí o seu elevado grau de importância. Com isso, ainda argumenta conclusivamente o Parlamentar Autor da Proposição:

“Considendo que a norma geral proibiu a elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviços, torna-se necessário tipificar condutas que se enquadrem na violação legal. É sabido que vários estabelecimentos comerciais, sobretudo estacionamentos, valem-se de pretexto da cobrança fracionada pelo serviço prestado para majorarem, sem justa causa, os preços dos serviços. Essa prática, lesiva ao consumidor, necessita ser rigorosamente coibida, mediante a regulação que possibilite a responsabilidade pelos danos ao consumidor, permitindo a sua proteção e defesa.”

Continuando, o parlamentar autor da

proposição complementa que, em âmbito da Competência Legislativa Concorrente, a União fica encarregada de editar as normas gerais e os estados encarregados de editar as normas de especificidades (§§ 1º e 2º, do art. 24, da CF). Desta forma, a Lei Geral da União já existe e corresponde a Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor - CDCon) e que tal lei prevê e veda, em seu inciso X, do art. 39, a mesma hipótese que o Projeto de Lei nº 329/2011 também veda.

Certamente esse mister a atividade estatal norteia-se por axiomas inafastáveis desta importante Política Pública, como, por exemplo: (a) o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, sempre com base na boa-fé e no justo equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; (c) a oferta de educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; e (d) coibir e reprimir todos os abusos praticados no mercado de consumo.

Nesse contexto balizador, o resta registrado o elevado grau de importância meritória do Projeto de Lei nº 329/2001, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, pois o mesmo registra a adoção de regulação apta e adequada para instituir um contributo importante nas ações estatais de proteção ao consumidor capixaba,

haja vista a sua natura hipossuficiência na relação consumista.


Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto é oportuno, com relevantes contribuições à população.

Não restam dúvidas para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas da finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua justificativa.



CONCLUSÃO

Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 329/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:



ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 329/2011, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.



EUCLÉRIO SAMPAIO Relator

JAMIR MALINI JOSÉ ESMERALDO

LUZIA TOLEDO O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO






Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 421/2011 Assunto: Torna obrigatória a inclusão da informação quanto à existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo. Autora: Deputada Estadual Solange Lube

I - RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer

quanto à constitucionalidade da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa da Deputada Solange Lube, que torna obrigatória a inclusão da informação quanto à existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo.

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o artigo 143 do Regimento Interno - Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16 de julho de 2009, proferiu o despacho de fls. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.

Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 02/12/2011 seguiu regular tramitação, foi lida no expediente da sessão ordinária do dia 05/12/2011 e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo DPL - edição do dia 29/12/2011, às páginas 6974 a 6975, conforme fls. 07 e 08 dos autos.

Em síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passamos e emitir o Parecer do Relator desta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno, (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.


Conforme suso grifado, o Projeto de Lei nº 421/2011, visa tornar obrigatório “a inclusão da informação quanto à existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo”, que deverão conter informações sobre a quantidade de cloreto de sódio existentes nos respectivos produtos e o percentual deste em relação à quantidade diária de ingestão recomendada pelo Ministério da Saúde.

O artigo 2º da propositura versa ainda que no caso do descumprimento da referida norma, o estabelecimento infrator sujeitará às penalidades de

advertência até apreensão da mercadoria com multa correspondente a 1.000 (um mil) Valores de Referência do Tesouro Estadual - VRTE’s, por cada notificação não cumprida, bem como no caso de reincidência, ocorrerá sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Tal medida pretende conscientizar uma parcela da população que utiliza inadequadamente este tipo de produto. In casu, a medida importa em alertar os perigos e os danos que ocorrem quando muitos consumidores consomem o sal, tendo a saúde prejudicada por não terem a devida informação sobre a exata quantidade de cloreto de sódio nos produtos que consomem, imaginando que determinados produtos sequer contém sal, quando de fato o contêm em grande quantidade.

O sal é um componente que auxilia no transporte de nutrientes e necessário para manter a vida. O cloreto de sódio tem funções nobres no organismo: controlar o equilíbrio da água, contribuir para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para o corpo, permitir a contração muscular e participar da regulação do ritmo do coração. Porém, a Organização Mundial da Saúde determina que a quantidade máxima de sal que cada adulto deve ingerir por dia é igual a 5 gramas, que corresponde a uma colher de chá, e 5 gramas de sal corresponde a 2,5 gramas de sódio. No entanto, quantidades excessivas de sal na alimentação estão associadas ao aumento da pressão arterial, e, consequentemente, problemas cardíacos, vasculares, renais, dentre outros.

Diante do quadro, em primeiro plano, entendemos que a pretensa ordem converge para a proteção do consumidor deste produto, em especial no seu direito de informação sobre os males que o cloreto de sódio traz, tais como complicações como doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico, doença renal hipertensiva, entre outras.

A hipertensão primária é consequência de uma interação entre fatores genéticos, nutricionais (sódio, obesidade, alcoolismo, potássio, cálcio) e psicossociais (tensão emocional, estresse, sedentarismo), sendo que um dos marcadores mais importantes para essa patologia, além da história familiar, é o consumo de sódio elevado, ou seja, o uso abusivo do sal da dieta - na medida em que há o aumento do consumo de sal há também o aumento da pressão arterial.

A matéria é, indubitavelmente, de natureza de proteção ao consumidor, desta forma, de competência legislativa concorrente entre a União (no âmbito geral) e dos Estados-Membros da Federação (no âmbito de especificidade) - que é o caso do Estado do Espírito Santo em face deste Projeto de Lei. Vejamos o comando previsto no inciso V do artigo 24 da Constituição Federal:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) V - produção e consumo;


(...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; (...).”

Perante a competência legislativa concorrente

endereçada no artigo 24 da Carta Magna de 1988, fica confirmada a constitucionalidade formal do Projeto de Lei n.º 421/2011. Por seu turno, o projeto também é materialmente constitucional, na medida em que cria condições autorizadas pela Carta Maior, em outros termos, extrai-se da própria Constituição a ordem de proteção a vida e a integridade física e patrimonial do consumidor.

Outrossim, ancorado na diagnose jurídica constitucional, verifica-se que os critérios formal e material se revelam totalmente atendidos, o conjunto normativo de todo o texto recebe grau de validade, tanto constitucional, quanto legal, jurídico e de boa técnica legislativa.

Por seu turno, estendendo a análise técnica da Proposição, verifica-se que quanto à mesma não há posição na doutrina ou na jurisprudência dos Egrégios Tribunais Superiores que impeça, material ou formalmente, o Projeto de ser aprovado, conseqüentemente, recebe o grau de jurídico. Diante dos Ordenamentos Jurídicos, a normatividade do Projeto de Lei n.º 421/2011 não afronta a legislação federal e estadual, assim recebendo a qualidade de ser legal. Por fim, a técnica legislativa empregada em sua elaboração atende satisfatoriamente os preceitos: (a) da Constituição Federal, (b) da Constituição Estadual, (c) da Lei Complementar federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, (d) da Lei Complementar Estadual n.º 168, de 01 de dezembro de 1999, e (e) da Resolução Estadual nº 2.700 de 2009 - Regimento Interno desta Nobre Assembléia Legislativa.

Em conclusão, o Projeto de Lei n.º 421/2011, de autoria da Senhora Deputada Solange Lube, é material e formalmente constitucional, legal, jurídico e de boa técnica legislativa empregada em sua feitura. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 72/2012 A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei n.º 421/2011 de autoria da Exm.ª Senhora Deputada Solange Lube.


CLAUDIO VEREZA

Presidente MARCELO SANTOS

Relator

DARY PAGUNG RODNEY MIRANDA



DIREITOS HUMANOS


Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 421/2011 Autora: Deputada Solange Lube Ementa: “Torna obrigatória a inclusão da informação quanto a existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no estado do Espirito Santo.”

RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 421/2011, de autoria da Deputada Solange Lube tem como finalidade torna obrigatória a inclusão da informação quanto a existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no estado do Espirito Santo.

A Proposta foi protocolizada no dia 02/12/2011, lida na Sessão Ordinária do dia 05/12/2011 e por sua vez, foi publicada no Diário do Poder Legislativo DPL, datado do dia 29/12/2011, às fls. 07 e 08 dos autos.

O projeto veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, atendendo normas regimentais estabelecidas nos Arts. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).


PARECER DO RELATOR

FUNDAMENTAÇÃO

Conforme acima indicado, o Projeto de Lei nº 421/2011, de autoria da Deputada Solange Lube, torna obrigatória a inclusão da informação quanto a existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no estado do Espirito Santo.

De acordo com a justificativa da autora, a proposição em tela é que a hipertensão constitui hoje em uma das principais doenças que acometem os homens, estimulando-se que cerca de um bilhão e meio de pessoas enfrentam tal moléstia que mata mais de sete milhões de pessoas por ano.

Analisando o processo, verificamos que a matéria quando submetida à apreciação da Douta Comissão de Constituição e Justiça, manifestou-se pela sua constitucionalidade e legalidade, conforme consta do Parecer nº 072/2011,

Cabe a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos a análise e parecer quanto ao mérito, sobre prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos, prestação de serviços públicos essenciais dentre outros.


Isto posto, nosso voto é no sentido da aprovação por ser tópico de grande valia na formação de uma melhor consciência tributária e ainda por garantir maiores informações aos consumidores.

Razão pela qual entendemos que a presente matéria deva ser acolhida e apoiada por todos os membros desta Comissão.


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 421/2011, de autoria da Ilustre Deputada Solange Lube.

Sala das Comissões, 17 de abril de 2012.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/ Relator GILSINHO LOPES ATAYDE ARMANI



ASSISTÊNCIA SOCIAL

PARECER N.º 20/2012 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 421/2011 Autora: Deputada Solange Lube Ementa: “Torna obrigatória a inclusão da informação quanto à existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo.”

I - RELATÓRIO 1. Cuida-se nestes autos da emissão de parecer

no âmbito desta Comissão quanto ao mérito da proposição em epígrafe, de autoria da Deputada Solange Lube, cujo conteúdo, em síntese dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão das informações atinentes a quantidade de cloreto de sódio nos rótulos dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo.

2. A proposta tem por escopo obrigar a inclusão

da informação quanto à existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado.

3. A matéria foi protocolada no dia 02/12/2011,

lida na Sessão Ordinária do dia 05/12/2011 e encontra-se publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo - DPL, datado do dia 29/12/2011, às fls.07/08 dos autos.

4. Seguidamente, a proposição legislativa

percorreu os trâmites regimentais e foi distribuída a esta Comissão para exame e parecer, quanto ao mérito, na forma do disposto no art. 50 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

5. É o relatório.


6. O Projeto de Lei n.º 421/2011, de autoria da ilustre Deputada Solange Lube, já foi analisada anteriormente pela douta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, que concluiu na forma do Parecer Nº 72/2012 pela Constitucionalidade, Legalidade, Juridicidade e Boa Técnica Legislativa. Nas Comissões de Defesa da Cidadania e dos Direito Humanos; de Defesa do Consumidor; recebeu respectivamente os Pareceres de nºs. 23/2012 e 09/2012, ambos pela aprovação da matéria.

7. É notório que o tema ora analisado contribuirá

de forma positiva no combate de diversas doenças que surgem em decorrência da maior resistência vascular periférica, como também no combate a hipertensão. Cabendo, assim a esta Comissão de Saúde tão somente a análise do mérito da matéria por se tratar de assunto sob seu enfoque, nos termos do que dispõe o art. 50 do Regimento Interno deste Poder.

8. Em conclusão, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 421/2011 de autoria da Deputada Solange Lube, com fundamento nos argumentos acima expendidos, sugerimos aos demais membros desta douta Comissão, a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL é pela APROVAÇÃO do PROJETO DE LEI n.º 421/2011, de autoria da Deputada Solange Lube.

Sala das Comissões, 26 de junho de 2012.


LUCIANO REZENDE Relator

DOUTOR HENRIQUE VARGAS NILTON BAIANO





RELATÓRIO

Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 421/2011, de autoria do Deputada Solange Lube, que visa tornar obrigatória a inclusão da informação quanto a existência de cloreto de sódio nos rótulos e embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo.

Houve publicação da presente matéria no Diário do Poder Legislativo no dia 29 de dezembro de 2012, sendo incluída em pauta. Em função disso, o


projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.


PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pela Ilustre deputada autora, repontam os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo tronar obrigatória a inclusão da informação quanto a existência de cloreto de sódio nos rótulos em embalagens dos gêneros alimentícios produzidos no Estado do Espírito Santo.

Como convenientemente exposto pela deputada proponente, a proposta sob realce foi inspirada em projeto de lei apresentado no Estado de Santa Catarina, cujo teor trata de questão aventada em benefício da saúde pública.

A fundamentação apresentada relata que a hipertensão arterial constitui hoje uma das principais doenças que acometem os homens, estimando-se que cerca de um bilhão e meio de pessoas enfrentam tal moléstia, que mata mais de sete milhões de pessoas anualmente.

Quanto à legalidade a matéria está em consonância com a legislação aplicável à espécie, não ferindo nenhum preceito legal, inclusive as normas do regimento interno. A isso, acrescenta-se o atendimento satisfatório da técnica legislativa.

A própria Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação já opinou, acertadamente, pela constitucionalidade do projeto em tramitação, restando para esta comissão à análise quanto ao mérito.

Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, com relevantes contribuições à população.

O projeto evidencia a preocupação da parlamentar com a saúde pública, sendo oportuna a informação nos rótulos e embalagens dos produtos alimentícios sobre o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal.

Assim, não restam dúvidas para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas da finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.


“Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de: III - leis ordinárias.”

“Art. 63 - A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, e aos cidadãos satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.”

CONCLUSÃO


Projeto de Lei nº 421/2011, de autoria da Deputada Solange Lube, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:



ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 421/2011, de autoria da Deputada Solange Lube.


SÉRGIO BORGES Presidente/ Relator LUZIA TOLEDO







Autor: Deputado Sandro Locutor. Assunto: Institui o Dia Estadual de Combate e

prevenção ao Câncer de próstata.

I - RELATÓRIO 1 Cuida-se nestes autos da emissão de parecer

quanto à constitucionalidade da proposição legislativa em epígrafe.

2.A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o artigo 1431 do Regimento Interno - Resolução nº 2700/2009, proferiu o despacho de fls. 02 no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.


3 Admitida, a proposição foi protocolizada no

dia 14/11/2012, devidamente lida e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL, edição do dia 30/11/2012, à pg. 43, fl. 06 dos autos. Seguindo sua regular tramitação veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para parecer, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09).

4.Além do articulado legal da proposição e sua justificativa, o processo não está instruído com outros documentos.

5.Em apertada síntese, são estas as questões de

fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o Parecer.

II PARECER DO RELATOR

EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, DA JURIDICIDADE DA LEGALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA DA

PROPOSIÇÃO

6. Consoante o clássico ensinamento de Lúcio Bittencourt, "a inconstitucionalidade é um estado - estado de conflito entre uma lei e a Constituição"2.

7.Ocorre que, em nosso sistema constitucional,

vige um complexo sistema de controle da constitucionalidade das leis e atos administrativos. No âmbito do sistema de controle de constitucionalidade há o controle preventivo que se realiza no curso do processo legislativo.


exercício deste controle prévio da constitucionalidade ao Poder Legislativo e ao Poder Executivo3 (quando da emissão de juízo de valor quanto à sanção ou veto do autógrafo de lei aprovado pelo parlamento).

9. Na hipótese em apreço trata-se do controle preventivo de constitucionalidade no âmbito do processo legislativo, porém exercido pelo Poder Legislativo. Sua característica fundamental consiste no fato de atuar no momento da elaboração da lei, com a finalidade de evitar a produção de norma que ofenda a supremacia da Lei Maior, seja quanto forma, seja quanto ao conteúdo.

10. Outra singularidade no sistema de controle

preventivo da constitucionalidade no âmbito do poder legislativo diz respeito aos agentes legitimados para exercer o controle da constitucionalidade.

11. Assim, quanto ao sujeito controlador, a

primeira atuação incumbe aos Procuradores de Estado do Poder Legislativo com supedâneo nos Artigos 132 da CF, c/c o Art.122, § 5º, da Constituição Estadual. O trabalho técnico especializado exarado na forma de Parecer Jurídico oferece o necessário subsídio legal que irá pautar a atuação futura da Comissão de Constituição e Justiça. Todavia, sem prejuízo da independência dessa

Comissão para deliberar, posto que os pareceres dos Procuradores não são vinculativos.

12. Em suma, em sede do controle preventivo

de constitucionalidade, que se desenvolve na fase de elaboração da lei, a defesa da supremacia da Constituição tem início pela atuação da Procuradoria Jurídica e, em seguida é exercido pelos próprios agentes participantes do processo legislativo, em relação aos projetos de lei e demais proposições de teor normativo.



“(a) formalmente, quando tais normas são formadas por autoridades incompetentes ou em desacordo com formalidades ou procedimentos estabelecidos pela constituição; (b) materialmente, quando o conteúdo de tais leis ou atos contraria preceito ou princípio da constituição." 4


constitucionalidade deve preferir ao de exame de mérito. A razão dessa prevalência, para fins da análise decorre da sedimentada jurisprudência do Pretório Excelso, segundo a qual, a existência de vício formal de inconstitucionalidade fulmina integralmente o ato ou lei.

15. Ancorado neste entendimento passo ao

exame da constitucionalidade formal da proposição.

16. Como é cediço, para exame da constitucionalidade do projeto de lei impende que se identifique o cerne da questão jurídica de que trata a proposição.

17.Mas não é só. Interessa, nesse ponto, dirigir a análise aos seguintes aspectos: a competência do estado membro da federação para legislar sobre o tema, a legitimidade para o exercício da iniciativa legislativa e, finalmente, o exame da adequação da espécie legislativa adotada para veicular a proposição em face das modalidades preconizadas pelo Artigo 61, da Constituição Estadual.

18. Para essa empreitada, deve o jurista iniciar

seu trabalho desvendando a substância das matérias que o projeto pretende legislar. É o que se fará a seguir:

19. Com efeito, é inequívoco que o teor da norma contida na proposição tem por escopo instituir uma data estadual dedicada a uma ampla mobilização social para o combate e prevenção ao câncer de próstata. Cuida-se, portanto, de matéria da competência legislativa da Assembleia.

20. Observo, portanto, que a matéria é de

índole tipicamente administrativa e, como tal encartada


na autonomia administrativa dos Estados Membros da Federação. Trata-se de uma das formas clássicas de manifestação da autonomia a teor do que dispõe os artigos 1º, 18 e 25 da CF/88.

21. Relativamente à iniciativa observo que a

proposição não se encarta no rol restritivo das iniciativas outorgadas, exclusivamente, ao chefe do poder executivo, consoante se depreende da exegese do Art. 63 da CE, combinado com o Art.61,§ 1º, da CF.

22. A espécie normativa que veicula a

proposição é de natureza ordinária, a teor do que dispõe o artigo 61, III, da Constituição Estadual. Obviamente, por tais características não exige a Constituição quorum especial para sua votação.

23. E, regimentalmente, o quórum e o

respectivo processo de votação serão o de maioria simples alcançado o quórum de votação no Plenário e a aprovação deve ser por votação simbólica, na forma dos arts. 148, II, 194 e 200, I, do Regimento Interno. Também, em conformidade com o que dispõe o art. 47 da CF, art. 59 da CE.

24. No que pertine ao conteúdo, observo que a proposição em exame não afronta a supremacia material Constituição. Bem ao contrario, seu desiderato é promover o valores constitucionais que a Lei Maior alberga tais como a preservação da vida da saúde e o combate ao tráfico de entorpecentes.

25. Com tais fundamentos, convenço-me, que o projeto não padece de inconstitucionalidade.

26. Em vista da natureza da norma em questão

entendo absolutamente despiciendo qualquer consideração atinente ao principio da isonomia, ao conflito de direito intertemporal, ao ato jurídico prefeito e a coisa julgada. A razão dessa afirmativa decorre da impossibilidade óbvia de que a proposição em exame possa macular tais princípios e regras.

27. Constata-se que, relativamente à

constitucionalidade material, existe compatibilidade dos preceitos com as normas e princípios das Constituições, Federal e Estadual.

28. A Lei Complementar Federal nº. 95/98,

alterada pela Lei Complementar nº. 107/2001, recomenda a previsão expressa da vigência da lei de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservando aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação - artigo 8º. Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal.

29. Portanto, diante da exegese realizada, no

plano da constitucionalidade (formal e material) não vislumbro a existência de vício que macule a proposição.

30. Ademais, analisando o ordenamento

jurídico e as decisões dos tribunais superiores, verificamos que não há obstáculo ao conteúdo ou à forma do Projeto de Lei em epígrafe. E, após minuciosa análise do Regimento Interno, não foi encontrado óbice à regular tramitação.

31. Quanto à técnica legislativa, a referida

propositura atende as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001.

32. Quanto ao estudo técnico, realizado pela

Diretoria de Redação, apresentado à fl. 07 dos autos, concluímos pela sua adoção.


constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, entendo que a continuidade da tramitação não representa risco de afronta a supremacia formal da Lei Maior.

34. Em face das razões expendidas, entendo

que a proposição, nos termos em que se acha redigida, não padece de vício. Em consequência, opino pela sua constitucionalidade, assegurando-se a possibilidade jurídica de sua regular tramitação.

35. Diante do exposto, sugerimos aos ilustres

pares desta douta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO opina pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 425/2012, de autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor, que “Institui o Dia Estadual de combate e prevenção ao câncer de próstata”.

Plenário Rui Barbosa, 19 de fevereiro de

2013.


CLAUDIO VEREZA Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS SANDRO LOCUTOR

GILDEVAN FERNANDES 1Art. 143. Não se admitirão proposições: I - sobre assunto alheio à competência da Assembleia Legislativa; II - em que se delegue a outro Poder atribuições do Legislativo; III - antirregimentais; IV - que, aludindo à lei, decreto, regulamento, decisões judiciais ou qualquer outro dispositivo legal, não se façam acompanhar de sua transcrição, exceto os textos constitucionais e leis codificadas; V - quando redigidas de modo a que não se saiba à


simples leitura qual a providência objetivada; VI - que, fazendo menção a contratos, concessões, documentos públicos, escrituras, não tenham sido estes juntados ou transcritos; VII - que contenham expressões ofensivas; VIII - manifestamente inconstitucionais; IX - que, em se tratando de substitutivo, emenda ou subemenda, não guardem direta relação com a proposição. 2 Carlos Alberto Lúcio BITTENCOURT, O Controle Jurisdicional da Constitucionalidade das Leis, p. 132. 3 Hilda de Souza , em sua obra sobre o processo legislativo afirma:“A Constituição Brasileira optou por atribuir o controle de constitucionalidade, ao longo do processo legislativo, aos Poderes políticos. Ao Parlamento, pelo exame prévio das proposições nas Comissões Técnicas (controle interno) e ao Poder Executivo (controle externo), pelo veto” 4 Curso de Direito Constitucional Positivo.



ASSISTÊNCIA SOCIAL


Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 425/2012 Autor: Deputado Sandro Locutor Assunto: “Institui o Dia Estadual de Combate e prevenção ao Câncer de próstata.

RELATÓRIO

Trata-se do Projeto de Lei 425/2012 de autoria do Excelentíssimo Sandro Locutor visando instituir o Dia Estadual do Combate e Prevenção ao Câncer de Próstata.

A matéria foi protocolada em 14 de novembro de 2012, lida no expediente do mesmo dia e publicada às fls. 43 do Diário do Poder Legislativo datado de 30 de novembro de 2012, conforme folhas 05 e 06 dos autos.

Continuamente, foram anexados: 1) Estudo de Técnica Legislativa (fls. 07); 2) Parecer Jurídico da Procuradoria (fls. 08/15) opinando pela constitucionalidade e possibilidade jurídica da tramitação do projeto; 3) Parecer Técnico da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 16/23) opinando pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto; 4) Parecer Técnico da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 27/34) opinando pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto.

Posteriormente, o projeto foi encaminhado à esta Comissão de Saúde para cumprimento do disposto no artigo 50 da resolução 2.700/09, o Regimento Interno desta Assembleia Legislativa.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

O projeto de Lei em questão, de autoria do Deputado Sandro Locutor “Institui o Dia Estadual de Combate e Prevenção ao Câncer de Próstata”.

De acordo com a justificativa apresentada pelo autor do projeto (fls. 03), este tem por finalidade o fortalecimento da conscientização de que a prevenção de doenças realizada através de exames prévios é o segredo de uma vida longa, assim como a prática de hábitos saudáveis.

Considerou ainda que o dia 12 de agosto é próximo ao segundo domingo do mês, data em que se comemora o dia dos pais, e, portanto, propícia para conscientizar os homens acerca da prevenção ao Câncer de Próstata. Mencionou ainda que tal proposição deve ser apoiada da mesma forma como acontece com o Câncer de Mama.

No exame do mérito, verifica-se que a propositura é relevante, ao passo que, sabemos que em geral os homens são mais relutantes em cuidar de sua saúde e realizar exames de rotina e ainda porque o Câncer de Próstata é uma triste realidade, visto que é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil e o mais comum no Espírito Santo.

Cientes de que o referido tipo de câncer pode ser mais eficazmente combatido com o tratamento precoce, a identificação da doença em estágio inicial torna-se imprescindível, de modo que conscientizar os homens a realizarem exames prévios de rotina periodicamente torna-se peça chave no combate ao Câncer de Próstata.

Portanto, o Projeto de Lei 425/2012 atende ao interesse público, garantido aos cidadãos uma data de referência para lembrar e conscientizar os homens da importância da prevenção ao Câncer de Próstata.

Sendo atribuição desta Comissão, opinar acerca das matérias relacionadas no artigo 50 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, conclui-se que:

CONCLUSÃO

A relatora opina pela aprovação do Projeto de Lei n.º 425/2012 de autoria do Deputado Sandro Locutor, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recomendando-se aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE SAÚDE E

SANEAMENTO é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 425/2012, de autoria do Exmo. Senhor Deputado Sandro Locutor.




RODRIGO COELHO



FERRAÇO) - Inclua-se na Ordem do Dia para cumprimento do prazo recursal.




REQUERIMENTO N.º 78/2013 Senhor Presidente:

O DEPUTADO THEODORICO FERRAÇO, no uso de suas atribuições regimentais requer, com fulcro no art. 305, II, do Regimento Interno, em virtude da impossibilidade de requerimento do Deputado Atayde Armani, anexar Laudo Médico para licença do Deputado ATAYDE ARMANI, conforme consta do atestado anexo.

Vitória, 09 de abril de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Deputado Estadual - DEM


FERRAÇO) - Defiro. À Secretaria para tramitar na forma do artigo 306, § 1.° do Regimento Interno.




REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 79/2013 Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas

prerrogativas regimentais, requer a V. Exª que encaminhe ao Exmo. Sr. Secretário de Transportes e Obras Públicas o seguinte pedido de informações:

Considerando a dispensa de licitação publicada no diário oficial de 22 de março de 2013, página 5, visando a contratação da Fundação Getúlio Vargas, processo SETOP 60556390, com objetivo de consultoria para a licitação do transporte coletivo intermunicipal rodoviário, fornecer cópia integral do referido processo de dispensa de licitação.

Sala das Sessões, 22 de março de 2013.


O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:


ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO N.º 80/2013

Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso das

prerrogativas regimentais, requer a V. Exa., com base no § 5° do art. 144 do Regimento Interno da ALES a RETIRADA do PROJETO DE LEI n.º 083/2013, de sua autoria, que dispõe sobre alíquota do Imposto sobre operações relativas à ICMS, incidente sobre operações de circulação de petróleo, no âmbito do Estado.

Palácio Domingos Martins, 02 de abril de

2013.

GILDEVAN FERNANDES Deputado Estadual - PV





REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 81/2013 Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas

prerrogativas regimentais, requer a V. Exª que encaminhe ao Exmo. Sr. Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos o seguinte pedido de informações:

Fornecer cópia integral de todo processo de licenciamento da 8ª Usina da Vale S/A, desde o início e até o momento em que o processo se encontra, tanto licença de instalação quanto de operação, quanto qualquer outro processo administrativo correlato que houver a respeito do assunto.



O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Requerimento

de Urgência n.o 032/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei n.o 103/2013, que inclui no Anexo V da Lei Orçamentária n.o 9.979, de 15 de janeiro de 2013 para Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca - INCAPER. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada


dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.


FERRAÇO) - Em votação o Requerimento de Urgência n.º 032/2013, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovado. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Requerimento

de Urgência n.o 033/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei n.o 104/2013, que autoriza o Poder Executivo a firmar Contrato de Concessão de Direito Real de Uso com o Município de Montanha - ES. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.





de Urgência n.o 034/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei n.o 105/2013, que inclui entidade no Anexo V da Lei Orçamentária n.o 9.979, de 15 de janeiro de 2013 para Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.




Aprovado. Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Requerimento

de Urgência n.o 035/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei Complementar n.o

015/2013, que amplia vagas de cargos de provimento efetivo de Assistente Técnico de Trânsito do quadro permanente do Departamento Estadual de Trânsito do Estado - DETRAN/ES. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.




Aprovado. Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Requerimento de Urgência n.o 036/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei Complementar n.o

016/2013, que reorganiza o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil - SIEPDEC - ES e dá outras providências. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.





de Urgência n.o 037/2013, do Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, ao Projeto de Lei Complementar n.o017/2013, que dispõe sobre a prorrogação de prazo de contratações temporárias de pessoal, constantes do artigo 2º da Lei Complementar n.o 349 de 17.12.2005. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.





n.o 76/2013, da Deputada Lúcia Dornellas, de transferência da Sessão Solene, em homenagem ao Dia do Líder Comunitário, que seria realizada às 19 horas do dia 06 de maio, para às 19 horas do dia 15 de maio. Lido na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.


FERRAÇO) - Em votação o Requerimento n.º 76/2013, que acaba de ser lido.


Aprovado. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Indicação n.o

213/2013, do Deputado Marcos Mansur, ao Governador do Estado, para pavimentação asfáltica de duas vias na localidade de Estrela do Norte, Município de Castelo-ES. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.


FERRAÇO) - Em votação a Indicação n.º 213/2013, lida em sessão anterior.

Os Senhores Deputados que a aprovam,


permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Indicação n.o

214/2013, do Deputado Cacau Lorenzoni, ao Governador do Estado, para asfaltamento de (09) Nove quilômetros, do trecho Rio da Cobra, via São Mateus, no Município de Afonso Claudio. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.



Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: Indicação n.o

215/2013, do Deputado Cacau Lorenzoni, ao Governador do Estado, para construção de uma nova Escola em Pedreiras, localizada em Pedra Azul, Município de Domingos Martins. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.





216/2013, do Deputado Gilsinho Lopes, ao Governador do Estado, para aquisição de um veículo do tipo TRATOR, para atender as demandas do município junto às comunidades rurais, associações de agricultores, dentre outros localizadas no Município de Marilândia. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.





217/2013, do Deputado Gildevan Fernandes, ao Governador do Estado, para adoção de medida administrativa objetivando rever tributação da alíquota do ICMS do leite líquido para empresas com sede fora do Estado, tendo como finalidade aumentar a competitividade das empresas capixabas. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013,

e adiada a votação por falta de quorum. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO




218/2013, do Deputado Marcos Mansur, ao Governador do Estado, para pavimentação Asfáltica da Estrada de Córrego do Ouro/Caxeta, que liga a Rodovia Safra X Marataízes (KM 10) à BR 101 (Próximo à Residência do Sr. Valdeir Ferreira Coelho), no Município de Itapemirim-ES. Lida na 23.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de abril de 2013, e adiada a votação por falta de quorum.




Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:



INDICAÇÃO N.º 219/2013 Senhor Presidente:

A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE IÚNA.


LÚCIA DORNELLAS Deputada Estadual - PT


FERRAÇO) - Em discussão a Indicação n.º 219/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)

Não havendo quem queira discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa)


Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:




A Deputada abaixo assinada, no uso de suas

atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE GUARAPARI.


LÚCIA DORNELLAS

Deputada Estadual - PT O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Em discussão a Indicação n.º 220/2013, que acaba de ser lida.(Pausa)



permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. ] A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:






- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA.


LÚCIA DORNELLAS

Deputada Estadual - PT

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão a Indicação n.º 221/2013, que acaba de ser lida.(Pausa)



permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:






- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA.


LÚCIA DORNELLAS








INDICAÇÃO N.º 223/2013


Senhor Presidente:

A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE VIANA.


LÚCIA DORNELLAS











- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DA SERRA.


LÚCIA DORNELLAS



Não havendo quem queira discuti-la, declaro

encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam,







- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO BAIRRO CARIACICA SEDE, MUNICÍPIO DE CARIACICA.


LÚCIA DORNELLAS







GABINETE DA DEPUTADA INDICAÇÃO N.º 226/2013

Senhor Presidente:




- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE AFONSO CLÁUDIO.


LÚCIA DORNELLAS

Deputada Estadual - PT

(Comparecem os Senhores Deputados Claudio Vereza e Paulo Roberto)











- IMPLANTAÇÃO DO PROJETO “PRAÇA SAUDÁVEL - CONSTRUÇÃO” NO MUNICÍPIO DE SANTA TERESA.


LÚCIA DORNELLAS





permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente.





O deputado infra assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª, com fulcro nos artigos 134 inciso VIII e 167-A do Regimento Interno aprovada pela Resolução nº 1.600/91, que seja encaminhada ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Espírito Santo a indicação da seguinte matéria:

Incluir no Programa Caminhos do Campo, o trecho que liga o distrito de Araraí, no município de Alegre ao distrito de Itaici no município de Muniz Freire.


SÉRGIO BORGES

Deputado Estadual - PMDB Líder do Governo

JUSTIFICATIVA

A presente proposta justifica-se pelo fato de

que as estradas existentes estão em estado precários e trata-se de uma região com grande número de pequenas propriedades que se dedicam à Agricultura Familiar, e das inúmeras dificuldades dos moradores da região para o seu deslocamento e para o escoamento de sua produção, principalmente nos períodos chuvosos.









O deputado infra assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª, com fulcro nos artigos 134 inciso VIII e 167-A do Regimento


Interno aprovada pela Resolução nº 1.600/91, que seja encaminhada ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Espírito Santo a indicação da seguinte matéria:

Incluir no Programa Caminhos do Campo, o asfaltamento do trecho que liga a Sede do município de Alegre ao distrito de Araraí, passando pelas comunidades de Varjão e Sobreira.


SÉRGIO BORGES


JUSTIFICATIVA

Melhorar a qualidade do transporte rodoviário e

do transporte escolar de alunos, facilitar o deslocamento da população do campo, que em tempos de chuva fica impossibilitada por até 03 (três) dias, de locomover-se até o Centro do município e o escoamento de sua produção baseada na agricultura e pecuária.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão a Indicação n.º 229/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)







A Deputada Estadual Aparecida Denadai, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 134, inciso VIII e 167-A, aprovada pela Resolução n°1.600/91, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, a seguinte indicação:

Realização de obra de pavimentação asfáltica nas ruas: Ouro Branco, Líbano e, Mechiades Porfírio de Almeida, localizadas no bairro: Nova Brasília, nas ruas: Belo Horizonte, Augusto Ruschi e Agulhas Negras, no bairro: Nova Val Verde, nas ruas: São Luiz e Florianópolis, no bairro: Rio Branco, nas ruas: Anhanguera e Independência, no bairro: Dom Bosco e na rua: Juvenil Luiz da Silva, no

bairro: Itanguá, , todos no Município de Cariacica, ES, conforme mapa em anexo.

Palácio Domingos Martins, 04 de abril de 2013.

APARECIDA DENADAI Deputada Estadual - PDT

JUSTIFICATIVA

A presente Indicação tem por finalidade,

proporcionar qualidade de vida aos moradores dos Bairros já citados, no Município de Cariacica, neste Estado.

Valem lembrar que a pavimentação beneficiará além deles, todos mais que fazem uso das vias , com acesso a diversas localidades no Município, bem como residências, supermercados, farmácias, padarias, escolas, entre outros estabelecimentos necessários ao dia a dia, que, diante da necessidade e da precariedade da área de urbanização do nosso Município, sofre diariamente.

A quantidade populacional do nosso Município é expressiva e a arrecadação é insuficiente para atender dignamente todas as demandas.

Sendo de conhecimento de toda população capixaba o “Projeto Estado Presente”, que entre tantas Secretarias, abrange a de Habitação e Desenvolvimento Urbano e pela atual condição dos moradores, de carência e esquecimento, por anos vivendo sem infraestrutura adequada, é que encaminhamos a presente indicação na certeza que irá sensibilizá-lo no atendimento deste pedido.

Diante do exposto, conto com o apoio dos Nobres Pares na aprovação desta matéria.








INDICAÇÃO N.º 231/2013 Referência: Instalação de Antena de Telefonia Móvel na cidade de São José do Caparaó, Município de Ibitirama-Es. Senhor Presidente:


O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais e regimentais, requer a Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Exmo. Senhor José Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Instalação de Antena de Telefonia Móvel na cidade de São José do Caparaó, Município de Ibitirama-Es.

Governador do Estado:

Nosso pleito visa atender aos reclames da população local, que sofre com a inexistência de um sinal de telefonia móvel.

Falar ao telefone celular, nos dias de hoje, é uma ação tão comum, que se torna inimaginável a existência de cidades que não recebam o sinal de nenhuma operadora. No entanto, tal anormalidade é muito mais comum do que se espera, na Cidade de São José do Caparaó em Ibitirama.

De acordo com dados divulgados pela União Internacional das Telecomunicações, o Brasil é o sexto maior mercado do mundo em telefonia celular e, atualmente, são mais de 200 milhões de aparelhos em uso no Brasil.

Neste diapasão, convém salientar que na Cidade de São José do Caparaó, enquanto o "progresso" não chega, os moradores vão usando seus aparelhos móveis para outras finalidades - que de secundárias passam a principais -, como câmera, tocador digital e videogame portátil, por exemplo.

É cediço que o uso do aparelho celular viabiliza o desenvolvimento, pois dinamiza o ambiente, facilitando a comunicação e a rápida transmissão de dados e informações. Ademais, a ausência de uma infraestrutura adequada acaba afastando potenciais investimentos, razão pela qual, a presente Indicação deve ser atendida, eis que atuará como notório fator de infraestrutura e redução das desigualdades regionais.

Desta forma, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado a atuação de Vossa Excelência no Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos para renovar os protestos de elevada estima e consideração.

Este, portanto, é o fundamento de nossa

indicação. Sala das Sessões, 04 de abril de 2013.

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual - PV O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Em discussão a Indicação n.º 231/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)


Em votação.


Aprovada. O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, pela ordem! Apenas registramos a presença, nesta Assembleia Legislativa, do Senhor Carlos Roberto Coutinho, Diretor do Jornal Espírito Santo Hoje e o parabenizamos pelas edições dos jornais, principalmente pela última edição atualizada que têm informações importantes para a sociedade capixaba.


FERRAÇO) - A presença do Senhor Carlos Coutinho é muito honrosa para esta Casa. Continua a leitura do Expediente.




INDICAÇÃO N.º 232/2013 Referência: Construção de Passarela em Vila Velha. Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais e regimentais, requer a Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Exmo. Senhor José Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Construção de Passarela ligando o Bairro Balneário Ponta da Fruta ao Bairro Ponta da Fruta em Vila Velha.

Governador do Estado:

Nosso pleito visa atender aos clamores da população local que sofre diuturnamente com a inexistência de uma passarela ligando os bairros citados. No bairro Balneário Ponta da Fruta está localizada a EEEFM Judith da Silva Goes Coutinho, e grande parte dos alunos dessa escola reside no bairro Ponta da Fruta, se sujeitando a uma perigosa travessia pela Rodovia do Sol diariamente.

Não raro são noticiados casos de atropelamentos na via em tela. São crianças, pais e professores vitimados pela falta de infraestrutura no trânsito local.

Cabe a observação que a velocidade regulamentada no trecho em questão da rodovia é de 80 Km/h, aumentando os riscos de atropelamento. Agrava-se o fato da velocidade, geralmente praticada no trecho urbano, ser superior ao regulamentado, tornando-se ainda mais arriscada e dificultosa toda e qualquer travessia de pedestres, sendo neste caso, extremamente


perigosa e fatal em caso de atropelamentos. Cumpre salientar, pois, que o objetivo desta

indicação consiste, precisamente, em humanizar o trânsito com mais segurança, além de proporcionar aos munícipes melhores condições de vida.

Portanto, objetivando a constante melhoria da qualidade de vida da população capixaba e, no presente caso, especialmente para os usuários da EEEFM Judith da Silva Goes Coutinho, uma passarela, exclusiva para pedestres, de ligação entre os mencionados bairros certamente trará mais segurança e bem estar aos estudantes, funcionários, professores e demais usuários.

Isto posto, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado vossa atuação no Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos para renovar os protestos de elevada estima e consideração.

Este, portanto, é o fundamento de nossa indicação.


SANDRO LOCUTOR Deputado Estadual - PV









O deputado infra assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª, com fulcro nos artigos 134 inciso VIII e 167-A do Regimento Interno aprovada pela Resolução nº 1.600/91, que seja encaminhada ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Espírito Santo a indicação da seguinte matéria:

Asfaltamento do trecho da estrada compreendida entre a Sede do município de Anchieta e a comunidade de Chapada do Á, cuja extensão é de aproximadamente 3,5 Km.


SÉRGIO BORGES


JUSTIFICATIVA

A presente proposta justifica-se pelo fato de que nesta estrada circulam ônibus escolares, de empreiteiras, escoamento de produção das pequenas famílias de agricultores rurais e da agropecuária, além do grande movimento de veículos pesados das empresas que prestam serviços à Samarco Mineração.

Durante o período de chuvas a lama torna a estrada intransitável e com muitos buracos inviabilizando o escoamento da produção e o tráfego de veículos. Já durante o período de estiagem a poeira é tamanha que acaba por prejudicar os produtos de leite que ficam às margens na estrada, comprometendo o seu produto junto aos consumidores.





permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA - (SOLANGE

LUBE) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há mais Expediente a ser lido.


FERRAÇO) - Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à fase das Comunicações.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo. (Pausa)

A SRª LUZIA TOLEDO - Senhor Presidente,

pela ordem! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Senhora Deputada Luzia Toledo, foi combinado que durante a fase das Comunicações - foi aprovado à unanimidade - não há questões de ordem para não atrapalhar os oradores. Se V. Ex.ª puder colaborar, agradecerei.

A SRª LUZIA TOLEDO - Como eu terei de

me retirar mais cedo, então amanhã farei o requerimento que eu faria hoje.


FERRAÇO) - Senhora Deputada Luzia Toledo, por gentileza, faça o requerimento depois que terminar a fase das Comunicações. (Pausa)

O SR. JOSÉ ESMERALDO- (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados; aqueles que nos assistem através da TV Assembleia; TV Educativa; parabenizamos os alunos por estarem nesta Casa de Leis, pois para nós é uma honra muito grande tê-los conosco e saudamos nossos taquígrafos.


Senhor Presidente, assomamos novamente a esta tribuna para nos reportar à insegurança que há dentro do nosso Estado e - porque não dizer? - dentro do nosso município. Em menos de três dias houve uma quantidade enorme de assaltos, inclusive pessoas do próprio gabinete deste deputado. As moças vão ao Colégio Upuerê e a bandidagem está solta, ou seja, é bandido para todos os lados. Esses vagabundos são presos e no outro dia estão soltos. É inadmissível que isso aconteça. Eles tomam celulares, relógios, tudo. Então há insegurança total.

Senhor Governador Renato Casagrande, tem-se que juntar um grupo do comando e mandar que atuem com força e determinação. Na sexta-feira uma secretária minha foi assaltada e dela tomaram o celular e tudo o mais. Hoje aconteceu a mesma coisa, ou seja, foi assaltada às 11h e 30min do dia, tomaram sua carteira e mais alguma coisa. São assaltos de todos os lados. Precisamos repercutir isso desta Casa porque é inadmissível. A população do Estado está assombrada! Os alunos estão sofrendo - essa é a verdade - porque quando saem da escola lá estão os bandidos esperando por eles para tomarem o celular, as bolsas, o dinheiro, tudo. O que precisa é de ação rápida. Para vagabundo não se pode dar colher de chá, não! Tem que apertar o cerco, Governador!

O Governador tem dez, vinte seguranças tomando conta de S. Ex.ª. Ninguém quer que falemos o nome do Deputado mas vamos falar. Senhor Deputado de Cariacica, nosso amigo, Marcelo Santos. O troço está bravo! Tem que ser mais duro com essa bandidagem dentro do Estado do Espírito Santo! A coisa é tão fácil, que o pessoal está vindo de fora e o povo deste Estado está sofrendo! Precisamos que o Secretário de Segurança e o comando da Polícia Militar tomem providências. Precisamos também que o Senhor Governador Renato Casagrande tenha firmeza. Firmeza, Governador! Tem que se ter firmeza!

O Governador não precisa porque tem dez segurança e se precisar de duzentos, S. Ex.ª têm. Recentemente um órgão pediu quatro policiais, mandaram seis! E o povo está aí, sofrendo. Isso é brincadeira! Temos que repercutir isso nesta tribuna.

Senhor Deputado Euclério Sampaio, V. Ex.ª, que realmente faz jus ao seu mandato; é lamentável. Três pessoas assaltadas, gente conhecida nossa. Vamos pegar esses caras, podem ter certeza. Esses vagabundos serão presos. E se soltarem, vamos denunciar quem os soltou. Lugar de vagabundo, pilantra, safado, ordinário, é na cadeia! É isso aí! É na cadeia! O povo está andando com medo, no meio da rua! Os pais liberam as crianças, a rapaziada, a moçada e ficam com o terço rezando, porque não sabem se eles voltam. Precisa de Firmeza! Esse pessoal tem que entrar na cadeia e não pode sair, não!

É lamentável eu ter que assomar a esta tribuna para falar isso. Sou enjoado. Vou bater nisso agora! Pode ter certeza. O que não pode é ficar do jeito que está porque o povo está andando com medo na rua! A população está amedrontada! E a polícia, quando prende bandidos, vão lá e soltam. Isso é um grande erro. Prendeu, eles soltam. É porque têm dez, vinte seguranças para tomarem conta deles, por isso é que

soltam. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni)


FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (Sem

revisão do orador) - Saudamos o Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, servidores desta Casa, profissionais de imprensa, alunos que lotam nossas galerias e todos que nos assistem em seus lares.

Concordo com a fala do Senhor Deputado José Esmeraldo. Porque o povo, nós, temos os impostos mais caros deste País, e não temos segurança e saúde de qualidade. Aliás, não temos um serviço público decente, principalmente no Estado do Espírito Santo.

Senhoras e Senhores, na semana passada, da tribuna, desta Casa cobrei esclarecimentos sobre os recursos dos cofres públicos aplicados em um posto fiscal que nunca saiu do papel. Foram milhões de reais, destinados sabe Deus para onde. Até agora resposta alguma. Mas este Deputado é persistente e vai continuar insistindo em uma apuração rigorosa sobre o posto fiscal de Mimoso do Sul. Enquanto eles fazem isso, Senhor Deputado José Esmeraldo, o povo está sofrendo por falta de segurança e de leito hospitalar.

Mas hoje, Senhoras e Senhores, quero alertar ao Governo Renato Casagrande, para que S. Ex.ª não repita os erros do passado e caia numa teia de artimanhas fiscais, que só beneficiam muita gente, menos o nosso povo.

Falo do contrato com o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado, o Sincades, assinado em 2008, pelo ex-governador Paulo Hartung e mantido pelo atual Governo.

Os repasses financeiros para o Sincades estão suspensos por força de liminar concedida pela 3.ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública do Estado. O contrato foi tema da coluna do conceituado jornalista Senhor Hélio Gáspari publicada na edição desse último domingo no Jornal A Gazeta, com o título O Incentivo Fiscal Virou Mimo Sindical.

Senhor Deputado José Esmeraldo, enquanto o Governo faz mimo fiscal para os grandes empresários, o povo é assaltado e violentado nas ruas do nosso Estado. Pois é isso mesmo, Senhoras e Senhores, graças a esse acordo com o Governo, as empresas do setor atacadista ligadas ao Sincades são beneficiadas com uma redução da alíquota do ICMs de doze para um por cento. A soma de todos os incentivos concedidos aos atacadistas já chegou a seiscentos e vinte milhões anuais.

É muito dinheiro. Já pensou esse dinheiro investido na segurança e na saúde, Senhor Deputado José Esmeraldo? O mesmo contrato prevê que dez por cento do valor poupado pelas empresas sejam retidos para estimular atividades sociais ou culturais e não tem sequer a fiscalização pelo Tribunal de Contas, porque o Sincades é privado. Um mimo de pai para filho. Pelo contrato, a empresa deveria, por exemplo, pagar dez milhões de ICMs. Ao invés disso, paga seis milhões e


setecentos mil reais, isso já descontado os onze por cento. Ou seja, recebe um desconto de três milhões e trezentos mil reais. Desse total, destinaria trezentos e trinta mil para eventos culturais ou sociais. Como escreveu o Senhor Hélio Gáspari esta pergunta. Para onde ía esse dinheiro, Senhor Deputado Theodorico Ferraço? Para a saúde, segurança e educação não, temos certeza.

Estranhamente, Senhores, o Governo, por meio do Secretário de Desenvolvimento, Senhor Nery de Rossi, saiu em defesa desse contrato com o Sincades, alegando que esses incentivos atraíram muitas empresas para o Estado e aumentariam a quantidade de empregos.

Por isso, o alertamos Senhor Governador, reavalie os benefícios desse contrato com o Instituto Sincades. Ouça seus juristas, consultem o Tribunal de Contas antes que seja tarde.

Hoje, por exemplo, tivemos deflagrada a operação Robusta, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, com o apoio das instituições capixabas. Porque ocorreram esses crimes? Porque não tinha postos de fiscalização da Receita Estadual nas fronteiras, Senhor Deputado Sandro Locutor.

Agora aparece um especialista, não sei de onde, e diz que modernizou. Desde quando, Senhor Deputado José Carlos Elias, que tirar a fiscalização é modernizar a Fazenda? Só se for para beneficiar os grandes empresários, os grandes sonegadores.

Reiteramos que não temos problema pessoal algum com integrantes do atual ou do ex-governo. Temos compromisso com o povo, Senhor Deputado José Esmeraldo e juramos quando tomamos posse e temos que cumprir esse juramento e dentro dele, Senhor Deputado Glauber Coelho, está a função de fiscalizar. Na Constituição, não está escrito que a função do Deputado é fazer vistas grossas. Senhores Deputados, nosso dever é fiscalizar.

Senhor Presidente, chamamos a atenção para aquela placa dos funcionários. O MP recebeu, o TJ recebeu, o TC recebeu e a Assembleia Legislativa não. Eles têm razão. Esta Casa tem que apurar quem cometeu improbidade. Se quem recebeu, ou se foi cometido improbidade quando se negou o pagamento desta Casa. Quem foram os responsáveis. Já começamos a receber documentos para montar uma CPI, Senhor Deputado Theodorico Ferraço, e tenho certeza de que V. Ex.ª será o primeiro a assinar.

Temos que apurar quem se recusou a assinar o pagamento, quem é o autor do endividamento do Estado, porque a dívida dos servidores era de vinte milhões, já ultrapassou a casa dos cem milhões, chegando aos cento e vinte milhões.

Senhor Deputado José Esmeraldo, alguém tem que ser responsável para pagar os funcionários, indenizar o Estado. É tão fácil jogar na conta da viúva. Isso tem que acabar nesse Estado, Senhor Presidente. Obrigado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, telespectadores da TV Assembleia, na última sexta-feira, o Governador Senhor Renato Casagrande, acompanhado do Secretário de Estado da Saúde, Senhor Tadeu Marino, comunicou aos prefeitos a transferências de recursos, fundo a fundo, para o cofinanciamento do atendimento à saúde, principalmente à atenção primária. Essa era uma reivindicação antiga dos municípios do Estado do Espírito Santo. O Governo Federal já financia parte da atenção primária; agora haverá esse incremento de recursos do Governo do Estado aos municípios no valor de quarenta e três milhões de reais. É claro que cada município receberá o valor de acordo com os indicadores que serão determinados pela Secretaria de Estado de Saúde. E esses recursos vêm em boa hora, porque os municípios precisam desses recursos para garantir a atenção primária. É uma iniciativa importante, que beneficiará principalmente o programa de saúde comunitária Saúde da Família, que é um programa exitoso. O cofinanciamento foi um dos compromissos assumidos nesta Casa de Leis pelo Senhor Governador Renato Casagrande, quando prestou conta dos seus projetos. Inclusive o assunto foi o tema de uma das perguntas que fizemos a S.Ex.ª, como forma de contribuir para melhorar a atenção primária à saúde. Parabenizamos o Senhor Secretário Tadeu Marino, sua equipe e o Governo do Estado por contribuírem para melhorar a saúde pública em nosso Estado. Também na solenidade da última sexta-feira foi anunciado o Programa Estadual de Transporte Escolar Rural, que os prefeitos fizeram adesão. Antes o transporte era realizado por meio de convênio, que eram demorados e burocráticos. Com o programa anunciado pelo Governo o transporte será mais republicano, fundo a fundo, que garantirá que os alunos das escolas estaduais da área rural possam ter acesso e permanência em sala de aula. Portanto, Senhor Deputado Claudio Vereza, foi uma sexta-feira de boas notícias para o Estado do Espírito Santo, de boas notícias para a qualidade de vida da população do nosso Estado. E não ficou só nisso, também na sexta-feira a Senhora Presidenta Dilma Rousseff sancionou uma alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para incluir a obrigatoriedade da educação para crianças e adolescentes entre quatro e dezessete anos de idade. O que a Senhora Presidenta Dilma Rousseff fez, adequando a LDB à Constituição Federal, já fizemos nesta Casa de Leis no passado, alterando a Constituição Estadual para incluir a obrigatoriedade da educação básica para alunos entre quatro e dezessete anos de idade. Precisamos nos empenhar para garantir esse direito, principalmente para muitos adolescentes que terminam o ensino fundamental e abandonam a escola por várias razões, entre elas o transporte, a necessidade de trabalho ou de autonomia, que é importante para a juventude.

Com a obrigatoriedade da educação básica, agora na Lei de Diretrizes e Bases, vamos preparar nossos adolescentes e os nossos jovens. Temos certeza que nas escolas os adolescentes ficarão menos vulneráveis à violência, ao tráfico de drogas e terão


direito à cidadania. Mas para isso precisamos preparar nossas

escolas. Educação pública de qualidade requer melhor remuneração para os profissionais da educação, melhores condições nas escolas e melhores tecnologias para receber esses alunos. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules, orador inscrito. O SR. DOUTOR HÉRCULES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, antes de iniciar nosso pronunciamento gostaríamos de dizer que nós, Deputados desta Casa, mandamos um abraço ao Senhor Deputado Atayde Armani, informando-o de que está fazendo muita falta neste Plenário. Brevemente S. Ex.ª voltará a sua luta de Deputado. Senhor Presidente, quinta-feira à noite realizamos uma sessão especial que durou das 19h30m às 23h15m, quando discutimos a internação compulsória de dependentes químicos. Nunca vimos às galerias desta Casa tão lotadas, a não ser em posses de deputados. Tivemos a presença de todos os segmentos, principalmente a dos discriminados: moradores de rua, negros, GLBT. Todos tiveram oportunidade de falar aquilo que lhes afetam. O Senhor Deputado Genivaldo Lievore, que nos antecedeu nesta tribuna, falou sobre a questão de repasse de verbas para os municípios, porém com todo respeito a esse excelente Deputado e colega, isso é esmola que o governo federal tem repassado à área da saúde, que não é prioritária. Nenhum governo seja federal, estaduais ou municipais têm compromisso com a área da saúde, essa questão é discurso para época de eleição, após o pleito, os eleitos viram as costas para os cidadãos. Hoje, ficamos satisfeitos porque recebemos um telefonema do Doutor Marco Antônio, Promotor de Justiça do Município do Município de Viana, informando que no sábado assistiu a uma missa realizada em Aparecida do Norte. Ao final, o padre solicitou que todos assinassem a lista do movimento Assine mais Saúde, movimento apoiado timidamente por esta Assembleia Legislativa, para que o governo federal destine dez por cento para o financiamento da saúde.

Alguns países da África já financiam 9,6% e o Brasil não chega nem aos quatro por cento. Constroem prédios bonitos; preocupam-se com o evento da Copa do Mundo; transformam a Reta da Penha em Curva da Penha; constroem palacetes em tempo recorde num lugar acidentado, cheio de pedras, onde não cabem mais carros, numa grande correria, com gasto de cerca de meio bilhão de reais para controlar papel, petróleo e finanças. É mais importante para o país o dinheiro do que a vida do cidadão que está morrendo nos corredores dos hospitais. Lamentavelmente temos de falar isso nesta tarde.

Hoje, tivemos uma reunião muito boa com os Senhores Tadeu Marino e Geraldo Correa Queiroz, Secretário e Subsecretário de Estado da Saúde, na

procura de uma solução para reabertura do Hospital dos Ferroviários, porque não é possível faltar leitos e esse hospital fechado. O mesmo está acontecendo com o Hospital São Judas Tadeu, de Guarapari. Sabemos que tudo isso que está acontecendo não é por culpa do Secretário de Estado da Saúde e nem do Governador do Estado, porém não me interessa saber quem é o culpado, o que me interessa é saber que o cidadão está morrendo no chão dos hospitais. Quem tem plano de saúde não está preocupado com esta situação, mas quem não tem, está ferrado mesmo. Não tem jeito de continuar essa situação.

Senhor Deputado Theodorico Ferraço, Presidente desta Casa, o Hospital Doutor Pedro Fontes, no Município de Cariacica, conhecido pelos Senhores Deputados Sandro Locutor e José Esmeraldo e pelos demais representantes daquela região, um hospital para tratar doentes com lepra. É preciso falar o nome lepra mesmo, para chocar, porque inventaram a palavra hanseníase para esconder um pouco esse povo que é discriminado e abandonado nesse hospital. A diretoria desse hospital está pedindo a contratação de uma assistente social, pois se trata do hospital com o maior problema social do Estado. Aprovamos nesta Casa vagas para assistente social, mas até hoje não se contratou ninguém, nem indicamos. Quem indicou foi a Irmã Lúcia, que mora no Hospital, a Senhora Aureni e o Senhor Heraldo, filhos de pacientes. Mas até hoje não se contratou assistente social. Simplesmente é uma vergonha o que estamos passando nesta Casa, que fica só votando a favor de urgência, balançando a cabeça e não toma uma posição. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho. O SR. GLAUBER COELHO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, público que nos assiste por meio da TV Assembleia e da TV Educativa e aqueles que estão nos acompanhando das galerias, acompanhamos atentamente uma matéria veiculada no programa Fantástico, a respeito da falta de estrutura no Corpo de Bombeiros Militar de outros Estados da Federação. Podemos ver a manifestação de alguns nobres Deputados.

É importante registrar que outrora o Estado do Espírito Santo teve uma situação um pouco parecida com aquela que pudemos observar na noite de domingo: falta de estrutura física, falta de ferramenta de trabalho para os nossos profissionais.

É importante registrar também que, apesar de toda essa falta de estrutura observada, no nosso Estado, ao longo dos últimos anos, os governos têm colaborado, têm investido e dado suporte para que o Corpo de Bombeiros Militar tenha uma condição mais favorável no que diz respeito a dar uma resposta rápida quando é demandado.

É importante anunciar que hoje se encontram em construção duas novas estruturas físicas, ou seja, duas novas unidades do Corpo de Bombeiros, uma localizada no Município de Anchieta, para atender toda


a região litorânea sul, outra no Município de Guaçuí, para atender à região do Caparaó. A construção dessas duas novas unidades vai reforçar muito esse tipo de atendimento, de suporte, que, em muitas vezes, a população sul-capixaba precisa e hoje só encontra abrigo em apenas uma estrutura do Corpo de Bombeiros de Cachoeiro de Itapemirim, profundamente atrasado, antigo, com estrutura arcaica.

O nosso pedido e apelo é para que o Governo dê celeridade a isso, para priorizar ainda mais a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do nosso Estado. Queremos dizer também, Senhor Deputado Sandro Locutor, que a estrutura mínima necessária de profissionais nessa área hoje no nosso Estado giraria em torno de mil e oitocentos profissionais. Mas só temos aproximadamente mil e trezentos profissionais. Existe um pleito da Corporação que está hoje no Governo do Estado. Queremos compartilhar com os nobres Colegas, que a instituição Corpo de Bombeiros Militar precisa, urgentemente, reestruturar a sua Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, interligada à Instituição. Esse é um dos pleitos. O segundo pleito é que eles precisam urgentemente fortalecer e aprofundar a fiscalização do sistema de prevenção contra incêndio e pânico. O terceiro pleito, Senhor Deputado Jamir Malini, é que, além dessas duas construções que estão acontecendo, parece que serão priorizadas a construção de novas unidades do Corpo de Bombeiros Militar nos Municípios de Santa Maria de Jetibá e Venda Nova do imigrante, para atender à região Serrana e, com isso desafogar a região da Grande Vitória. Isso sem contar com a unidade do Município de Cachoeiro de Itapemirim. Na Grande Vitória a unidade do Corpo de Bombeiros de Cariacica, Município de V. Ex.ª, Senhor Deputado Sandro Locutor, está em construção. Então, queremos justamente que o Governo coloque como prioridade a nova estrutura, o chamado QO, Quadro Organizacional, para que o tempo de resposta, que hoje gira em torno de quarenta a quarenta e cinco minutos, possa ficar abaixo dos trinta minutos quando o Corpo de Bombeiro é solicitado. Com esses investimentos que o Governo tem feito teremos aproximadamente dois milhões, setecentos e trinta e seis mil e quarenta e cinco habitantes no Estado, ou seja, perfazendo 77.75 por cento de cobertura da população. Voltaremos a abordar esse assunto na fase do Grande Expediente. (Muito bem!)

(Comparece a Senhora Deputada Lúcia Dornellas e retira-se momentaneamente a Senhora Deputada Luzia Toledo)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos. O SR. ROBERTO CARLOS - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, saudamos os servidores da Casa,

os telespectadores da TV Assembleia e da TV Educativa e, como fez o Senhor Deputado Doutor Hércules, mandamos um abraço ao Senhor Deputado Atayde Armani que está se recuperando de uma cirurgia. Graças a Deus, correu tudo bem e S. Ex.ª em breve estará entre nós. Não cabe um esclarecimento, mas reforçar a minha última fala desta tribuna, pois parece que a notícia chegou enviesada ao Palácio Anchieta. Acho isso muito engraçado, porque às vezes o deputado em vez de cumprir o seu papel de legislar, fiscalizar, fazer proposituras, nem ouve direito o discurso do colega e acaba levando para o Governo a conversa meio enviesada. Gosto de dizer que quem me deu o meu mandato foi o povo do Estado do Espírito Santo. Sou aliado do Governo. Respeito e tenho carinho especial pelo nosso Governador, mas quem pauta o meu mandato é a sociedade. Mesmo que colega leve informações enviesadas para o Governo, isso não me constrange, porque a minha responsabilidade é com a população capixaba. Também por conhecer o Senhor Governador Renato Casagrande, pois foi um excelente parlamentar nesta Casa, na Câmara Federal e no Senado da República, provavelmente tem um perfil contrário a determinados parlamentares que querem fazer intrigas; parece que ficam de olho nas eleições do ano que vem e se esquecem de realizar o trabalho que a população lhe deu, que é o de trabalhar em prol do povo do Estado do Espírito Santo. Reafirmamos a criação por nós de uma frente parlamentar para atuar nas áreas do programa Estado Presente. Então, governador, chegou à Casa Civil a informação de que fizemos uma fala crítica em relação ao programa Estado Presente. E, deste Deputado não existe em hipótese alguma pedido de desculpa a não ser quando existe um erro. Somos humilde suficiente para que se tiver algum erro pedir desculpa. Mas desse caso não existe desculpa; nesse caso reafirmamos que faremos uma frente parlamentar e atuaremos com vigor nas regiões em que está o Estado Presente, um programa que o reputamos como importante da Secretaria de Estado de Gestão Estratégica, do hoje Secretário de Estado da Segurança Pública, Senhor André Garcia. Compreendemos tanto da importância desse programa que entendemos que a Assembleia Legislativa vai prestar um belíssimo serviço ao criar uma Frente Parlamentar e reunir a comunidade nessas áreas vulneráveis para que possamos ter a presença do Estado e a inflexão dos números que hoje colocam o Estado do Espírito Santo negativamente no ranking nacional de taxa de homicídio e de criminalidade. Portanto, reafirmamos desta tribuna que vamos construir uma Frente Parlamentar com atuação prioritária nas áreas mais vulneráveis da Grande Vitória. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra a Senhora Deputada Luzia Toledo. (Pausa) Ausente.

Findo o tempo destinado à fase das Comunicações, passa-se à


ORDEM DO DIA:

Votação da redação final do Projeto de

Resolução n.o 06/2013, do Deputado Roberto Carlos, que altera os artigos 2.º, 3.º, 4.º e 5º da Resolução 2.247 que institui a Comenda do Mérito Esportivo José de Anchieta Fontana. Publicado no DPL do dia 21/03/2013. Parecer n.º 02/2013 da Mesa Diretora, pela aprovação, publicado no DPL do dia 04/04/2013.

Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.o 01/2013, da Mesa Diretora e outros, que institui a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização dos Impactos Ambientais da Exploração de Petróleo e Gás (TFIA). Publicado no DPL do dia 07/02/2013. Pareceres orais da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade, com as emendas apresentadas pelo relator e pela rejeição da emenda apresentada pelo Deputado Gildevan Fernandes e na Comissão de Cidadania, foi pela aprovação, com as emendas apresentadas pelo relator da Comissão de Justiça, pelo Deputado Gildevan Fernandes e pelo Deputado Genivaldo Lievore. Na Comissão de Ciência e Tecnologia, o Deputado Paulo Roberto se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 01/04/2013. (Prazo até o dia 09/04/2013). Existe emenda à matéria para ser analisada pelas Comissões. (COMISSÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, DE MEIO AMBIENTE E DE FINANÇAS).

Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei Complementar n.o 12/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.o 30/2013, que dispõe sobre a transformação, transferência e Renomeação de Unidades Prisionais, institui e cria a Diretoria de Operações Táticas no âmbito da Secretaria de Estado da Justiça - SEJUS, cria cargos comissionados e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 27/03/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Claudio Vereza, se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 01/04/2013. (Prazo até o dia 09/04/2013). (COMISSÕES DE JUSTIÇA, DE CIDADANIA, DE SEGURANÇA E DE FINANÇAS).

Discussão prévia do Projeto de Resolução n.o

15/2011, do Deputado Gilsinho Lopes, que altera o Regimento Interno para não admitir a rejeição sumária a proposições. Publicado no DPL do dia 03/06/2011. Parecer n.o 37/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade

Discussão prévia do Projeto de Lei n.o

244/2012, do Deputado José Carlos Elias, que dá nova redação ao parágrafo único do art. 16 da Lei nº 7.943/2004, dispondo sobre o parcelamento do solo para fins urbanos e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 06/07/2012. Parecer n.o 57/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade da matéria, juntamente com emenda apresentada, publicado no DPL do dia 01/04/2013.


432/2012, de autoria do Deputado Sandro Locutor, que dispõe sobre a instalação de limitadores de abertura de vidro nos transportes escolares estaduais. Publicado no DPL do dia 04/12/2012. Parecer n.o 50/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade/ilegalidade, publicado no DPL do dia 01/04/2013.


442/2012, de autoria do Deputado Doutor Hércules, que dispõe sobre a regulamentação da propaganda de bebidas alcoólicas. Publicado no DPL do dia 07/12/2012. Parecer n.o 51/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade, publicado no DPL do dia 01/04/2013.


457/2012, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que estabelece normas com o objetivo de proteger o consumidor do serviço de televisão por assinatura. Publicado no DPL do dia 17/12/2012. Parecer n.o 42/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade/ilegalidade, publicado no DPL do dia 01/04/2013.


22/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, que torna obrigatória a afixação de cartazes em todos os estabelecimentos de comercialização de passagens aéreas no Estado, informando sobre o inteiro teor dos artigos. 47 e 48 da Resolução ANAC n.o 9, de 5 de junho de 2007, e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 22/02/2013. Parecer n.o 55/2013, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade, publicado no DPL do dia 01/04/2013.

Discussão especial, em 3.ª sessão, da Proposta

de Emenda Constitucional n.º 02/2013, do Deputado Glauber Coelho e outros, que altera o artigo 63 e acrescenta ao artigo 123 o § 6º, para conceder a Defensoria Pública à iniciativa de lei. Publicada no DPL do dia 01/04/2013.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Lei nº 86/2013, da Deputada Luzia Toledo, que institui a Semana Estadual de Incentivo ao Ciclismo e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 02/04/2013.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 08/2013, da Deputada Luzia Toledo, que concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Excelentíssimo Senhor Maurício Silva. Publicado no DPL do dia 26/03/2


FERRAÇO) - Votação da redação final do Projeto de Resolução n.o 06/2013.


permaneçam sentados. (Pausa)


Aprovada. Em Mesa para promulgação. Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.o 01/2013. Concedo a palavra à Comissão de Ciência e

Tecnologia para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -

(JOSÉ CARLOS ELIAS) - Convoco o membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, Senhor Deputado Paulo Roberto. (Pausa)

Consulto o relator, Senhor Deputado Paulo Roberto, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. PAULO ROBERTO - Senhor

Presidente, na semana passada fizemos contato com o IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível; com a Onip - Organização Nacional da Indústria do Petróleo; com a Petrobras; com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, na pessoa do Secretário Nery De Rossi, que inclusive é funcionário da Petrobras, e entendemos ser necessário realizar uma audiência sobre esse tema, pois há divergência em relação ao conteúdo e em relação a percentuais colocados. Portanto, acreditamos ser interessante para a sociedade capixaba ampliar o debate acerca desse assunto.

Como as três sessões não foram suficientes para a Comissão de Ciência e Tecnologia organizar uma audiência com a presença dessas autoridades, requeiro à Mesa Diretora, autora do referido projeto, baixá-lo de pauta a fim de que possamos realizar essa audiência. Evidentemente, com a participação de todos os Senhores Deputados interessados a fazer o debate acerca do tema. Enquanto isso, também tramita a discussão no Supremo Tribunal Federal.

Baixando de pauta o referido projeto, realizaremos a audiência e depois o projeto volta ao regime de urgência, se assim for o entendimento dos nobres pares.


FERRAÇO) - É regimental, mas depende de apoiamento do Plenário.

Consulto o Senhor Deputado José Carlos Elias,

Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, se está de acordo a, ouvido o Plenário, prorrogar o prazo por mais uma sessão para discutir com a sociedade a emenda n.° 01. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (JOSÉ CARLOS ELIAS) - Concordo.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em votação o requerimento.


Aprovado. Fica prorrogado o prazo por apenas um dia.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - Senhor Presidente

pela ordem! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Ouvirei a Senhora Deputada Luzia Toledo, que compreendeu o gesto desta Casa em não dar mais questão de ordem na fase das Comunicações, porque os Senhores Deputados que não estavam inscritos estavam tomando muito o tempo. Então, houve o entendimento de que a Ordem do Dia aconteça logo após a fase das Comunicações.

Com o maior prazer ouviremos a Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - Agradeço a V.

Ex.ª a informação. Realmente, não me lembro de ter estado presente no momento, mas parabenizo a atitude. Acho que o colégio de líderes colocou-se com muita propriedade, senão o tempo de cada orador é engolido pelo colega que fica no microfone de aparte por muito tempo. Na penúltima sessão ordinária realizada nesta Casa de Leis, foram indicados os representantes partidários para fazer parte da CPI da Telefonia.

Pedimos licença ao Senhor Deputado Marcelo Santos, que não se encontra presente, mas na reunião de nossa bancada avisamos a S. Ex.ª e ficou acertado entre nós Deputados e Deputadas que o representante do PMDB para integrar a CPI da Telefonia seria o Senhor Deputado Paulo Roberto.

(Comparece o Senhor Deputado Freitas)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Defiro.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013.

Concedo a palavra a Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória e Sandro Locutor. (Pausa)

Consulto o relator, Senhor Deputado Claudio Vereza, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Sim, Senhor

Presidente. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -

(ELCIO ALVARES) - Concedo a palavra a V. Ex.ª O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente e senhores membros da Comissão de Justiça, parabenizamos o setor de Comunicação desta Casa pela publicação do Interales. Recebemos hoje essa publicação interna da Assembleia Legislativa que visa articular os servidores dos diversos setores da Casa, o que é muito bom. Parabenizamos a Senhora Danielly dos Santos Magioni, jornalista responsável, e os demais integrantes da equipe.


Sobre o Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013, a Bancada do Partido dos Trabalhadores fez hoje uma reunião de alto nível. A bancada se completa com os Senhores Tyago Hoffmann, Secretário de Estado de Governo; Luiz Carlos Ciciliotti, Secretário Chefe da Casa Civil; Sérgio Alves Pereira, Secretário de Estado da Justiça; e ainda o Senhor Deputado Sérgio Borges, Líder de Governo. Analisamos a matéria e vimos que é constitucional e no campo do mérito, do conteúdo, achamos por bem fazer, em comum acordo com os Secretários, com o Líder de Governo e com os Senhores Deputados, duas pequenas emendas supressivas, a saber: fica suprimido todo § único do art. 9.º; e, ainda no art. 9.º, no caput, a frase final, realizar, quando necessário, as atividades com auxílio de cães. Apenas essas duas emendas supressivas, em comum acordo no debate que fizemos. É verdade que o Senhor Sérgio Alves Pereira, Secretário de Estado de Justiça, estava em reunião eletrônica conosco, no viva voz do telefone. Fizemos um bom debate, uma boa reunião. Cremos que avançamos na retirada de alguns probleminhas que havia no âmbito do projeto. Repetindo: supressão do Parágrafo Único do art. 9.º e supressão da última frase do caput do art. 9.º, como já lido por esta relatoria. Portanto, Senhor Presidente, caros colegas da Comissão de Justiça, relatamos pela constitucionalidade e legalidade, com as emendas supressivas por nós apresentadas. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - O relator, Senhor Deputado Claudio Vereza, é pela aprovação do projeto, julgando constitucional, apresentando duas emendas supressivas, lidas durante o parecer de S. Ex.ª.

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. DA VITÓRIA - Com o relator. O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator. O SR. ELCIO ALVARES - A Presidência

acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Justiça, com as emendas supressivas.

Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto, lembrando que há duas emendas supressivas da Comissão de Justiça.


(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa de Cidadania, Senhores Deputados Luiz Durão, José Carlos Elias, Claudio Vereza e Marcos Mansur.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Defesa de

Cidadania, o Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013 do Governo do Estado, que dispõe sobre a transformação, transferência e renomeação de unidades prisionais, institui e cria a Diretoria de Operações Táticas no âmbito da Secretaria de Estado da Justiça - Sejus, cria cargos comissionados e dá outras providências.

O Senhor Deputado Claudio Vereza relatou na Comissão de Justiça, apresentando duas emendas supressivas que foram frutos de um diálogo da bancada do Partido dos Trabalhadores com o Governo do Estado, com os autores da proposta, para que o projeto esteja em sintonia com o Programa Estadual de Direitos Humanos, que visa humanizar a relação institucional de defesa da dignidade de pessoa humana.

Portanto, relatamos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013, com as emendas supressivas apresentadas pelo Senhor Deputado Claudio Vereza, frutos de acordo que fizemos. (Muito bem!) (Pausa)


O SR. LUIZ DURÃO - Com o relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator. O SR. MARCOS MANSUR - Com o relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania, com as emendas supressivas.

Devolvo o projeto à Mesa.

(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão Segurança, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (JOSÉ ESMERALDO) - Senhor Presidente, na ausência do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, Presidente da Comissão de Segurança, na forma regimental, assumo a presidência e convoco os Senhores Deputados Jamir Malini, Sandro Locutor, Da Vitória e Luiz Durão.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Segurança,

o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013, acatando as emendas


supressivas apresentadas pela Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)


O SR. JAMIR MALINI - Com o relator.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.

O SR. LUIZ DURÃO - Com o relator.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Segurança.

Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

Quero lembrar ao Senhor Deputado Sérgio Borges que existem duas emendas supressivas aprovadas pela Comissão de Justiça.


(SÉRGIO BORGES) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo, Sandro Locutor, Jamir Malini e Da Vitória.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Finanças, o

Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013, do Governador do Estado, dispõe sobre a transformação, transferência e renomeação de unidades prisionais, institui e cria a Diretoria de Operações Táticas no âmbito da Secretaria de Estado da Justiça - Sejus, cria cargos comissionados e dá outras providências.

Estão anexadas as observações da LRF, a declaração de atendimento ao limite de pessoal definido pela própria lei, corroborado pelo relatório de gestão fiscal, demonstrativo de despesa com pessoal e o orçamento de seguridade social de janeiro a dezembro de 2012.

As correções técnicas serão feitas pelo DLR e o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013, acatando as emendas supressivas apresentadas pela Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.

O SR. SÉRGIO BORGES - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.

Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - A Presidência apela aos Senhores Deputados que se encontram nas dependências externas do Plenário que adentrem ao recinto, pois precisamos de quorum qualificado para votarmos o referido projeto de lei complementar.

Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Em votação. A presente proposição exige votação nominal,

que será realizada utilizando-se o painel eletrônico. Os Senhores Deputados que forem favoráveis

ao projeto, com as emendas apresentadas pela Comissão de Justiça, votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro dos votos)

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Dary Pagung, Aparecida Denadai, Euclério Sampaio, Gilsinho Lopes, Janete de Sá, Marcelo Santos e Rodrigo Coelho)

(Votam SIM os Senhores Deputados Cacau Lorenzoni, Claudio Vereza, Da Vitória, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Freitas, Genivaldo Lievore, Glauber Coelho, Jamir Malini, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcos Mansur, Paulo Roberto, Roberto Carlos, Sandro Locutor, Sérgio Borges e Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votaram SIM vinte Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.

Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.º 12/2013.

À Comissão de Justiça para redação final, porque houve apresentação de duas emendas supressivas.

Discussão prévia do Projeto de Resolução n.º

15/2011.


Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,

declaro encerrada a discussão. Informo aos Senhores Deputados que se o

Parecer n.º 37/2013, da Comissão de Justiça, for aprovado, o projeto será arquivado; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Resolução n.º 15/2011.


Aprovado o parecer. Arquive-se o projeto. Discussão prévia do Projeto de Lei n.º

244/2012. Em discussão. (Pausa) O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Senhor

Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo, na qualidade de autor.


FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Carlos Elias.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, o Projeto de Lei n.° 244/2012 recebeu parecer da Comissão de Justiça pela inconstitucionalidade. Mas, em nossa opinião, o referido projeto não é inconstitucional, porque dispõe sobre parcelamento do solo, e vem definir, no caso do Município de Linhares, as empresas que já estão locadas há trinta ou quarenta anos. E o próprio Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, IEMA, concedeu licenciamento, para que venha a ter convergência junto à Prefeitura.

O próprio IEMA nos incumbiu e o próprio Governo tem interesse neste projeto, pois o mesmo é de competência da Assembleia Legislativa para regulamentar uma Lei Estadual. Assim, o referido projeto não é de competência municipal, como é o entendimento de alguns.

Neste momento, procederei à leitura da justificativa do Projeto de Lei n.° 244/2012:

A presente proposição tem como objetivo encerrar os conflitos interpretativos que cercam o Parágrafo Único do art. 16 da Lei Estadual n.º 7.943, de 16 de dezembro de 2004, para dar segurança jurídica às empresas e pequenos empresários que se encontram instalados nas áreas de interesse especialmente definidas no art. 2.º, II, “a”, da mesma norma e exercem regularmente suas atividades, por meio de alvará municipal e licenciamento ambiental.

Todas as empresas que estão no referido local

têm licenciamento ambiental fornecido pelo IEMA! Conforme o artigo 16, do parágrafo único:

Nas áreas referidas no “caput” deste artigo, só será permitida a implantação de loteamento para uso residencial.” Ao criar a regra, o legislador almejou estabelecer que, nas áreas referidas no caput (consideradas de proteção ao entorno das Lagoas Juparanã e Juparanã-Mirim), a eventual implantação de loteamentos só poderia ocorrer para fins residenciais. Obviamente, ficaram de fora os desmembramentos, sobre os quais não devem incidir nenhuma restrição adicional, isto é, além daquelas já previstas nas alíneas do próprio art. 16 e nos demais dispositivos da Lei nº 7.943/2004. Para se compreender a interpretação sistemática da norma basta notar que, a própria lei cuida de definir os termos “loteamento” e “desmembramento” nos § 1.º e § 2.º do art. 6.º, a saber: Art.6.º O parcelamento do solo para fins urbanos procede-se sob a forma de loteamento e desmembramento. § 1.º Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com a abertura de novas vias de circulação, logradouros públicos, modificação ou ampliação das vias existentes. § 2.º Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com aproveitamento de sistema viário existente, desde que não implique abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.” (Grifos nossos) A interpretação em questão sempre foi referenciada e aplicada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA, que é o principal órgão de defesa e fiscalização do meio ambiente no Espírito Santo. Nesse sentido, dezenas de empresas e empresários que se localizam nas referidas áreas e geram milhares de empregos no Estado, especialmente no Município de Linhares, já receberam licenciamento ambiental do IEMA e atuam, portanto, regularmente inclusive sob alvará municipal. Ocorre, portanto, que, devido a um entendimento particular da atual Procuradoria do Município de


Linhares, alguns desses empreendimentos estão sofrendo restrições para continuar suas operações. Isso porque, em posição destoante a do legislador e do IEMA, a referida procuradoria tem sustentado que o conceito de “loteamento” deve também abarcar o de “desmembramento”, de forma que a vedação contida no parágrafo único sobre análise deveria se aplicar a qualquer uso que não seja residencial. A consequência desse posicionamento é que dezenas de empresas e estabelecimentos, como postos de gasolina, borracharias, lanchonetes, pequenos comércios, agroindústria, etc., que há muitos anos se implantaram no lado esquerdo da BR 101, estão sendo colocados à margem da lei e tendo negados pela Prefeitura projetos de ampliação ou constituição de novas atividades nos empreendimentos já em funcionamento. Assim, o presente projeto de lei não pretende mudar nenhuma regra do atual regime estadual de parcelamento do solo para fins urbanos, mas apenas recolocar a discussão ambiental em um caminho de harmonia, eliminando o conflito interpretativo em questão e fazendo valer a aplicação correta da lei, que é e sempre foi o entendimento defendido pelo IEMA e pela entidade que elaborou a norma, o Instituto Jones dos Santos Neves.

Assim, em virtude da importância da presente

iniciativa, conclamo os Senhores Deputados que esta matéria seja considerada constitucional, que o parecer da Comissão de Justiça seja negado como inconstitucional, e seja dado como constitucional para sanarmos um problema de aflição para aquela região.

Concedo um aparte ao Senhor Deputado Luiz Durão, que também pode contribuir por ser Deputado do Município de Linhares.

O Sr. Luiz Durão - Senhor Deputado José

Carlos Elias, fizeram a lei pensando em proteger a lagoa. Mas, na verdade, estão contribuindo para que o Município de Linhares não cresça. Por quê? Porque a Lagoa Juparanã e a Lagoa Nova têm quatro quilômetros de distância uma da outra; as duas se interligam. Em todo aquele trecho os proprietários não podem fazer um galpão ou outras coisas porque a lei proíbe. Os próprios órgãos ambientais acham desnecessários quatro quilômetros para proteger lagoas. Acredito que cem metros sejam suficientes, desde que sejam instaladas indústrias, galpões, lanchonetes, enfim tudo que não for poluente.

Temos que mudar a lei, pois há anos os trabalhadores da região estão sendo penalizados, pois

não querem renovar seus alvarás, não querem fazer ampliações e não reformam os locais de trabalho, trazendo um grande prejuízo ao nosso município.

Proteger sim, mas proibir o crescimento do nosso município, preservando, não podemos deixar. O crescimento tem que continuar em nosso município, basta manter cem metros da lagoa, porque os demais construindo o que não vem poluir, nada contaminará a lagoa.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Agradeço ao

Senhor Deputado Luiz Durão o aparte. Para V. Ex.as terem ideia, há indústria embasadora de água mineral nessa área que está ilegal. Queremos apenas regularizar e pedimos aos colegas deputados o apoio e votem contra o Parecer n.º 57/2013, da Comissão de Justiça. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Continua em discussão o Projeto de Lei n.º 244/2012. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 57/2013, da Comissão de Justiça, for aprovado, o projeto será arquivado; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 244/2012, juntamente com emenda apresentada.


Rejeitado o parecer. O projeto segue tramitação normal. Discussão prévia do Projeto de Lei n.º

432/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,



Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade e ilegalidade do Projeto de Lei n.º 432/2012.

Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado, contra um voto. Arquive-se o projeto. Discussão prévia do Pro’jeto de Lei n.º




Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 442/2012.



Aprovado o parecer. Arquive-se o projeto. Discussão prévia do Projeto de Lei n.º




Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade e ilegalidade do Projeto de Lei n.º 457/2012.


Aprovado, contra um voto. Arquive-se o projeto. Discussão prévia do Projeto de Lei n.º 22/2013. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,



Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 22/2013.


Aprovado o parecer. Arquive-se o projeto. Discussão especial, em 3.ª sessão, da Proposta

de Emenda Constitucional n.º 02/2013. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,

declaro encerrada a discussão. O projeto segue às Comissões Permanentes. Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de

Lei n.º 86/2013. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,

declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 2.ª sessão.

(Comparece o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de

Decreto Legislativo n.º 08/2013. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo,

declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 2.ª sessão. Finda a Ordem do Dia, passa-se à fase do

Grande Expediente, dividido em duas partes: Lideranças Partidárias e Oradores Inscritos.

Concedo a palavra ao Líder do PDT, Senhor Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA - (Sem revisão do

orador) - Senhor Presidente Theodorico Ferraço, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, saudamos a sociedade capixaba que nos acompanha ao vivo pela TV Assembleia; os profissionais de imprensa que nos acompanham das galerias desta Casa; nossos colegas da Polícia Militar; nossos Vereadores pelo Município de Colatina, especialmente os Senhores Renzo Vasconcelos, Jolimar Barbosa da Silva, Antônio Juca Bragato - Geléia, Mario Pinto e Serginho Meneguelli pelo papel constitucional exercido ontem, votando favorável a CPI na Câmara de Vereadores de Colatina, que investigará a administração municipal e trabalhando com transparência para que as dúvidas da população da Cidade sejam esclarecidas. Aos vereadores que votaram contrários e estão preocupados porque acreditam que as coisas já estão resolvidas e esclarecidas; se já estão esclarecidas não têm de ter preocupação com a CPI não é verdade? Manifestamos apoio aos Vereadores pelo Município de Colatina que têm trabalhado buscando o papel constitucional de representar, com dignidade, a nossa sociedade colatinense.

Senhor Presidente, falaremos sobre a matéria publicada no Jornal A Gazeta no dia de hoje, 09 de abril de 2013, e que foi divulgada em nível nacional no Jornal Nacional de ontem, 08 de abril de 2013, sobre segurança pública em nosso Espírito Santo, fato que vem acontecendo constantemente.

Hoje está na página 12 do Jornal A Gazeta a seguinte manchete: Trabalhador rural é preso por tráfico de drogas em Linhares no lugar do irmão. Trabalhador rural é preso por tráfico de drogas no Município de Linhares no lugar do irmão, Senhores Deputados Luiz Durão, José Carlos Elias e Atayde Armani, nosso amigo para quem enviamos um abraço e que daqui a alguns dias estará conosco nesta Casa, e que são de Linhares.

Senhor Presidente Theodorico Ferraço e Senhor Presidente da Comissão de Segurança, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, em 2008 foi aprovada uma lei nesta Casa e feito um projeto para alterar e melhorar o projeto de lei que já se tornou a Lei n.º 8.888/2008, de nossa autoria, que cria o cadastro de foragidos do Estado do Espírito Santo. É com esse cadastro de foragidos que vamos evitar que situação como essa do Senhor Amilton Rosa de Santana, que há duas semanas está preso no lugar do irmão, aconteça. Ele foi preso na semana da Páscoa e estava com o ovo de páscoa na mão para levar para seu filho, inclusive o ovo de Páscoa ainda se encontra na cela com ele.

O Senhor Amilton Rosa de Santana compareceu ao Departamento de Polícia Judiciária de Linhares para verificar um mandado de prisão aberto contra ele. Segundo o advogado, Senhor Marcus Vinícius Carneiro, ele jamais teve passagem pela polícia e foi preso no lugar do irmão, condenado por tráfico de drogas.

Segundo Carneiro, a prisão ocorreu porque o irmão de Amilton, José Rosa


de Santana, quando foi preso e autuado por envolvimento com drogas, apresentou-se à polícia com o nome do irmão. “O caso aconteceu em 2009 e foi analisado pela Polícia Civil e pela promotoria, além de ter sido julgado pela Justiça. Nenhuma das instituições identificaram a falsificação”,

Senhor Deputado José Carlos Elias, de

Linhares, ele se apresentou à Polícia com o nome do irmão. Muitas vezes não é possível detectar a fraude porque a semelhança entre os irmãos é grande. Mas é preciso que haja instrumentos do Governo do Estado que ajudem a identificar os verdadeiros criminosos condenados pela Justiça.

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que é policial civil e delegado, muitos criminosos condenados em nosso Estado estão foragidos. Sugerimos e aprovamos o cadastro de foragidos nesta Casa para situações como essa e agradeço a todos os Parlamentares presentes nesse dia e ao Senhor Paulo Hartung, governador à época, que sancionou, apesar desse projeto ser interpretado inconstitucional, mas dirimidas as dúvidas pela Procuradoria-Geral do Estado, tivemos aprovação dessa lei.

Falamos com os Senhores André Garcia, Secretário de Segurança Pública e Sérgio Alves Pereira, Secretário de Justiça, que podemos utilizar essa ferramenta autorizada por esta Casa, de nossa autoria, a Lei n.º 8.888/2008, que cria o cadastro de foragidos do Estado do Espírito Santo. Situações de constrangimento, como a citada, serão resolvidas através de um acesso rápido à internet; da possibilidade das pessoas poderem ajudar as Polícias Militar e Civil e o Ministério Público com informações, preservando a sua identidade e condição física, não tendo algum ataque desses bandidos que possam fazer qualquer represália posteriormente. Senhor Presidente, trazemos também uma ótima notícia. O Movimento de Educação Promocional do Estado do Espírito Santo, Mepes, representando as Escolas Famílias-Agrícolas, no dia 16 de abril de 2013, no Palácio do Governo, mais uma vez assinará, o convênio com o Governo do Estado para o repasse dos recursos necessários para os cursos de pedagogia, para a alternância, nas Escolas-Agrícolas de todo o Estado.

Isso tem uma grande participação da Comissão de Educação desta Casa, que recebeu mais uma vez, neste ano de 2013, informações detalhadas da necessidade dos recursos de pessoal, para pagar os nossos educadores que ficam em disponibilidade dos nossos alunos no interior.

Essas escolas possibilitam não somente o conhecimento-geral, mas o conhecimento voltado para a economia daquela região; condiciona aos nossos jovens de serem empreendedores; de trabalharem em suas propriedades; de ajudarem seus pais e gerarem empregos e negócios naquele local, aumentando a sua renda e continuar produzindo na sua cidade, ou seja, transformando em pessoas que sejam referências de empreendimento, em cada um desses municípios.

Como diz o Senhor Governador Renato

Casagrande: o homem do campo não tem que ser fixado no campo, o homem do campo precisa ter a satisfação e o entusiasmo de continuar trabalhando na sua cidade, na sua propriedade. Esse é o termo correto, oportunizar a quem necessita de oportunidade. E oportunizar, principalmente as cidades que têm menos condições de ter empreendimentos, de terem novas indústrias e a propriedade é a que proporciona a cada dia o alimento na mesa do cidadão. Nada mais justo do que investir na educação do campo.

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados presentes, aproveitamos o tempo também da liderança do PDT para compartilhar com os prefeitos da região noroeste do Estado, especialmente com os Municípios de São Gabriel da Palha e Vila Valério.

Estivemos com o Senhor Governador Renato Casagrande na semana passada, especificamente na quinta-feira, no Município de Vila Valério, onde foi inaugurada uma subestação da EDP. Posteriormente, viemos ao Centro daquele Município para inaugurar uma quadra escolar, na Escola de 1.º e 2.º Graus Atílio Vivácqua, um momento importante, em que os alunos vivenciaram com muita alegria a entrega daquele equipamento que dará condições a eles de terem um melhor aprendizado e com a alternativa do esporte e do lazer.

Além disso, ao chegarmos ao Município de São Gabriel da Palha o Senhor Governador Renato Casagrande assinou a ordem de serviço da pavimentação, do recapeamento da estrada que liga o Município de Vila Valério ao Município de São Gabriel da Palha.

Fazemos justiça, ao nosso colega Ex-Deputado Henrique Vargas, que estava conosco, no ano passado, foi eleito prefeito do Município de São Gabriel da Palha. S. Ex.ª lutou muito e teve o nosso apoio, para que essa obra se viabilizasse. O Governo deu sinal de elaborar o projeto. E após, esse projeto, concluído e materializado com recurso, a repercussão financeira toda planejada - nessa condição que o Governo do Estado tem exercido, de ajudar todo o Estado do Espírito Santo, independentemente das regiões -, viabilizamos ali mais um contrato. A empresa já foi escolhida por um processo licitatório, uma compra pública, e a ordem de serviço foi dada. Foi uma comemoração; tendo em vista que era esperada há muito tempo.

Estivemos também na quarta-feira passada, com o Senhor Governador Renato Casagrande, em mais uma audiência pública, onde debatemos sobre vários temas em São Gabriel da Palha, em Barra de São Francisco, onde foram anunciados vários investimentos. Um deles é destinado ao projeto Caminhos do Campo, que liga o Distrito de Santo Agostinho a Santa Luzia do Azul, em Água Doce do Norte. Mais uma conquista, com o Prefeito Senhor Adilson da Saúde, com os Vereadores daquele Município junto ao nosso Governador, que anunciou, que está elaborando o projeto e dentro de alguns dias estará indo lá para dar a ordem de serviço. É uma obra de muita importância para as pessoas que moram naquela região e que às vezes não conseguem sair de casa devido a quantidade de lama na estrada causada pelas chuvas.


Em São Gabriel da Palha, ao discutir sobre o orçamento, o Governador apresentou os investimentos da Secretaria de Transporte e Obras Públicas. Sessenta por cento desses recursos investidos no Estado serão aplicados nessas regiões que mais necessitam, no interior do Estado, principalmente na região Norte e Noroeste do Estado do Espírito Santo. A Grande Vitória não necessita tanto, nessa dificuldade.

O Sul do Estado recebeu muito no decorrer desses dias, e está recebendo. Mas, nessas ligações que estão sendo realizadas de cidade para cidade e de cidade para distritos é fazer justiça e comemoramos com o Senhor Governador Renato Casagrande, e com os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e outros, desta Casa. Senhor Ex-Deputado Henrique Vargas, colega, falamos também da sua emoção em relação àquela quadra prometida pelo Governador na Escola Estadual de São Gabriel da Palha para mais de dois mil alunos, que lhe fizeram esse abaixo assinado, em comemoração. Sabemos da importância, talvez de uma obra que não seja das maiores, mas que reflete no coração desses jovens e de seus pais. E desse representante da sociedade, que passou por esta Casa conosco e hoje espera que a justiça eleitoral realmente, faça justiça - acreditamos nisso - e que S. Ex.ª tenha a possibilidade de estar com aqueles que o escolheram em São Gabriel da Palha. Falamos também de outra grande obra de São Gabriel da Palha que liga a cidade ao Distrito de São José. Discutimos nesta Casa sobre o assunto. O Senhor Deputado Euclério Sampaio também esteve no local. E o Governador determinou à Secretaria de Agricultura, na pessoa do Senhor Secretário Enio Bergoli, para elaborar o projeto para ligar esse Distrito. Mais outra grande conquista daquela região que sediou a audiência pública do PPA.

Mas, Colatina a São Domingos, a ponte do Pancas, uma obra que está acontecendo e estamos acompanhando; com um investimento de aproximadamente cinquenta milhões de reais. Colatina a Itaguaçu, tendo a nova empresa, agora, convidada pelo Governo, com a saída da empresa que estava à frente, não tendo condições de continuar a obra de recapeamento de Colatina a São Domingos; e tantas outras naquela região.

Agradecemos a este Governo sério, por estar ouvindo aqueles que representam as suas regiões. E também continuaremos solicitando ao Governador que cada vez mais, esteja presente em todas as nossas cidades, levando satisfação.

Senhor Presidente, uma conquista de muitos aplausos naquela região, principalmente em Governador Lindenberg, e São Jorge de Tiradentes, no município de Rio Bananal, onde o Governador falou sobre Pancas, Laginha e Vila Verde; Governador Lindenberg, de Córrego Moacir; São Jorge de Tiradentes no Município de Rio Bananal, quando anunciado o projeto de telefonia móvel, em parceria público/privada do Governo do Estado.

O Governo disponibilizará a telefonia móvel para esses dez distritos como já anunciamos, para que a sociedade dessas localidades também possa utilizá-la.

Com o advento da terceirização desses serviços e a privatização dos mesmos o Governo Federal perdeu a oportunidade de fazer com que essa alternativa, essa disponibilidade fosse oferecida aos cidadãos.

Foi uma grande conquista o Governo conceder esse desconto de ICMS. Comemoramos essa conquista juntos com o Senhor Governador naquela data. Muito obrigado. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Findo o tempo destinado às Lideranças Partidárias, concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza, orador inscrito.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados. Senhor Deputado Genivaldo Lievore, gostamos tanto do artigo de um amigo do tempo do primeiro mandato, ele, Deputado Estadual à época, do Estado do Rio Grande do Sul e nós, Deputado Estadual do Estado do Espírito Santo, em 1989, quando o conhecemos, um dos fundadores do movimento Fé e Política, o Senhor Selvino Heck, que é Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República.

Gostamos tanto do artigo que resolvemos fazer sua leitura. Um artigo precioso, mas que exige atenção porque mexe com a língua portuguesa de Portugal. O título é Grandolar. Já começa com um título que é estranho, para o português do Brasil. Foi publicado no Jornal do Brasil e começa assim:

Um economista brasileiro neoliberal disse há poucos dias: “A saída é frear a economia, Demitir mesmo!” Assim, curto e grosso. Outro economista, também neoliberal e brasileiro falou: “Sem aumentar a taxa de desemprego, será difícil manter a inflação sobre controle num prazo mais longo. A inflação vai se acelerar novamente.” (...)

Repetiremos as duas declarações dos

economistas. Um disse: a saída é frear a economia, demitir mesmo. E o outro disse: sem aumentar a taxa de desemprego, será difícil manter a inflação sobre controle num prazo mais longo. A inflação vai se acelerar novamente.

(...) Um terceiro, também neoliberal e brasileiro, disse: “O governo não dá sinais de que quer a abandonar a estratégia de estimular o consumo (Para aumentar o PIB) teria que reduzir seus gastos correntes em proporção às receitas, grande parte das quais são transferências de renda às classes de renda mais baixas, responsáveis pela elevação do consumo”. Abro o jornal e leio, manchete de capa: “Emprego e renda em alta


podem frear a economia - Em fevereiro, a taxa de desemprego ficou 5,6%, a menor para o mês em dez anos.(...)

A taxa de desemprego, no Brasil, em fevereiro,

Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Senhores que nos acompanham pela TV Assembleia, foi a menor taxa de desemprego no Brasil nos últimos dez anos. Para os economistas, isso significa emprego pleno.

Esse é um comentário que estamos fazendo à margem do texto. Para os economistas uma taxa de desemprego de 5,6% significa - praticamente, pleno emprego no Brasil. E os economistas neoliberais dizendo que tem que desempregar, tem que cortar.

(...)A renda média do trabalhador cresce há 16 meses na comparação anual.” E na manchete interna da página de economia: “Emprego em alta freia PIB - Ganho do trabalhador vira custo para indústria e analistas já veem trava ao crescimento” ( O Globo, 29.03.2013).

Segue o articulista:

Leio em outro jornal: “Desemprego do euro chega a 12% no início do ano - Índice recorde deve reforçar a pressão sobre Banco Central para reduzir juros e estimular a produção - A comparação com fevereiro de 2012 mostra que o número de pessoas sem trabalho aumentou 1,77 milhão” (Folha de São Paulo, Economia A18 Mundo, 03.04.13).

Desemprego do euro chega a doze por cento comentamos nós. Vamos então ao ranking da taxa de desemprego no mundo, Senhor Deputado Genivaldo Lievore, que está prestando atenção ao nosso pronunciamento. Ninguém mais está prestando atenção, mas estamos sendo muito enfático. Vemos agora que os Senhores Deputados José Esmeraldo, Da Vitória e Marcos Mansur também estão prestando atenção ao nosso pronunciamento. E os colegas da Mesa Diretora, que embora estejam conversando, estão com um ouvido no gato e outro no peixe. Olhe só o ranking do desemprego no mundo primeiro mundo:

(...) Alguns números do tamanho do desemprego: Espanha, 26,3%; Portugal, 17,5%; Irlanda, 14,2%; Itália, 11,6%; França, 10,8%, Grécia, 26,4%; Chipre, 14%; Eslováquia, 14,6%. Estônia, 9,9%.

É o desemprego no primeiro mundo, lá no

hemisfério norte, lá nos países ricos, lá onde a riqueza circula. Taxas de desemprego altíssimas.

Estamos Fazendo comentários desta tribuna,

mais uma vez nos desviando do artigo.

(...) A presidenta Dilma deu a resposta brasileira à crise, quando estava em Durban, África do Sul, na reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul): “Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico. Vou acabar com o crescimento no país? Isso está datado, é uma política superada”. O combate à inflação com medidas de desaquecimento econômico é uma ‘política superada, segundo a presidenta’, um ‘receituário que quer matar o doente’.

É o receituário lá do primeiro mundo, matando o doente, que é o povo dos seus países, com desemprego, desgraça, miséria, abandono. Não conseguiremos tempo suficiente para ler o restante do artigo e fazemos questão de em outra oportunidade ler o brilhante artigo do Selvino Heck. Fizemos comentários demais. Quis ser enfático ao extremo e acabei prejudicando a explicação do título Grandolar. Existe uma explicação longa no texto. Para finalizar, digo que Grandolar vem de uma música tão bem cantada por Chico Buarque de Hollanda, em Portugal, na época da Revolução dos Cravos, quando derrubaram a Ditadura de Salazar. Hoje, Grandolar, em Portugal, palco de grandes manifestações, representa a insatisfação com os rumos do País, coisa que não está acontecendo no nosso País. Quando as pesquisas perguntam se você está satisfeito com o Brasil, a grande maioria da população responde Sim. (Muito bem!) O SR. CLAUDIO VEREZA - Senhor Presidente, pela ordem! Solicito a V. Ex.ª a inclusão, nas notas taquigráficas, da parte não lida de meu discurso. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Defiro. Solicito à Taquigrafia que inclua como parte integrante do discurso do Senhor Deputado Claudio Vereza o material entregue por S. Ex.ª. O SR. CLAUDIO VEREZA - Obrigado, Senhor Presidente.

PRONUNCIAMENTO ANEXADO: Jornal do Brasil Selvino Heck Um economista brasileiro neoliberal disse há poucos dias: “A saída é frear a economia. Demitir mesmo!” Assim, curto e grosso. Outro economista, também neoliberal e brasileiro, falou: “Sem aumentar a taxa de desemprego, será difícil manter a inflação sob controle num prazo mais longo. A inflação vai se acelerar novamente”.

http://www.jb.com.br/


Um terceiro, também neoliberal e brasileiro: “O governo não dá sinais de que quer abandonar a estratégia de estimular o consumo. (Para aumentar o PIB) teria que reduzir seus gastos correntes em proporção às receitas, grande parte das quais são transferências de renda às classes de renda mais baixas, responsáveis pela elevação do consumo”. Abro o jornal e leio, manchete de capa: “Emprego e renda em alta podem frear economia - Em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 5,6%, a menor para o mês em dez anos. O mercado de trabalho aquecido e a renda em alta devem segurar o crescimento da economia porque representam um custo elevado, sobretudo para a indústria, alertam especialistas. A renda média do trabalhador cresce há 16 meses na comparação anual.” E na manchete interna da página de economia: “Emprego em alta freia PIB - Ganho do trabalhador vira custo para indústria e analistas já veem trava ao crescimento” ( O Globo, 29.03.2013). Leio em outro jornal: “Desemprego do euro chega a 12% no início do ano - Índice recorde deve reforçar a pressão sobre Banco Central para reduzir juros e estimular a produção - A comparação com fevereiro de 2012 mostra que o número de pessoas sem trabalho aumentou 1,77 milhão” (Folha de São Paulo, Economia A18 Mundo, 03.04.13). Alguns números do tamanho do desemprego: Espanha, 26,3%; Portugal, 17,5%; Irlanda, 14,2%; Itália, 11,6%; França, 10,8%, Grécia, 26,4%; Chipre, 14%; Eslováquia, 14,6%; Estônia, 9,9%. A presidenta Dilma deu a resposta brasileira à crise, quando estava em Durban, África do Sul, na reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul): “Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico. Vou acabar com o crescimento no país? Isso está datado, é uma política superada”. O combate à inflação com medidas de desaquecimento econômico é uma ‘política superada, segundo a presidenta’, um ‘receituário que quer matar o doente’. Em Portugal, diante da crise e para animar as manifestações, criou-se um verbo: grandolar. Conta Carta Capital (20.03.13): “Milhares de manifestantes, muitos abraçados,

sincronizaram o coro e cantaram Grândola, Vila Morena, música-hino da Revolução dos Cravos e que agora, quase 40 anos depois daquele 25 de abril de 1974, volta a ser entoada em Portugal. Alguns jovens tinham a letra em papéis ou na tela de seus telefones. A grande maioria sabia de memória a canção. Quando chegou o momento da frase ‘o povo é quem mais ordena’, o coro cresceu. Houve quem chegou às lágrimas. Os políticos são interrompidos assim que começam a falar e sempre da mesma forma: com a Grândola, Vila Morena cantada pelos manifestantes. Até se criou um verbo - grandolar - que representa a insatisfação com os rumos do país.” Há um embate econômico em curso, que em vários momentos torna-se político e até ideológico, o que é bom, urgente e necessário. Que país queremos construir? Quais as bases e os valores de uma Nação? Qual projeto de desenvolvimento: o democrático-popular dos anos oitenta? Ou o sociodesenvolvimentismo atual? Qual a participação da sociedade na construção deste projeto de país e Nação? Grandes mobilizações aconteceram em 1975 em Portugal. Grandes manifestações populares e mobilizações sociais voltaram a acontecer a partir da crise de 2008, estendendo-se até 2013. Então, era por democracia. Hoje, para manter a democracia, por vezes ameaçada, por emprego, salário, dignidade, soberania. Faz sentido a Declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais no Fórum Social Mundial 2013, realizado há pouco na Tunísia: “Inspirados na história de nossas lutas e na força renovadora do povo em rebeldia, a Assembleia dos Movimentos Sociais convoca todas e todos a desenvolver ações coordenadas em nível mundial numa jornada mundial de mobilização (data a definir).” Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, um hino, permanece plenamente atual. Basta ver, admirar e cantar, a plenos pulmões, sua letra libertária: “Grândola, vila morena/ Terra da fraternidade/ O povo é quem mais ordena/ dentro de ti, ó cidade./ Em cada esquina, um amigo/ Em cada rosto, igualdade/ Grândola, vila morena/ Terra da fraternidade/ À sombra duma azinheira/ Que já não sabia a idade/ Jurei ter por


companheira/ Grândola, a tua vontade/ Terra da fraternidade/ Grândola, vila morena/ Em cada rosto, igualdade/ O povo é quem mais ordena.” Grandolar: ser livre, ter um sonho, lutar contra a opressão, clamar por justiça. Grandolar: resistir, se for preciso até a morte, não se deixar levar pelo medo, não se dobrar ante os poderosos. Grandolar: ir para a rua, gritar por dignidade, justiça, liberdade. Grandolar: ser companheiro, ser companheira. Grandolar: viver, amar, ser feliz. *Selvino Heck, assessor Especial da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho, orador inscrito. O SR. GLAUBER COELHO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, retornamos a esta tribuna justamente para reforçar aquilo que há pouco falamos por meio de uma manifestação relacionada ao Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo. O Senhor Deputado Da Vitória tem sido exímio defensor dessa categoria e, de maneira alguma nos furtaríamos da responsabilidade de em conjunto com S. Ex.ª dar a nossa parcela de contribuição, até porque acreditamos e respeitamos profundamente o trabalho daqueles profissionais. Senhor Deputado Da Vitória, na fase das Comunicações dissemos que, acompanhamos atentamente aquela matéria veiculada no programa Fantástico, exibido pela Rede Globo de Televisão, mostrando um profundo abismo em relação à estrutura existente na unidade do Corpo de Bombeiros de outras unidades da Federação; uma estrutura vergonhosa, mas que outrora o Estado do Espírito Santo também passou por esse desafio.

Quando abordamos essa questão, o trato, a forma responsável ao qual esse assunto é abordado pelo Governo e diante da mentalidade, do desejo, do foco do Governo atual e do Governo passado, é importante registrar que houve avanços principalmente em termos de estrutura física das nossas unidades de Corpo de Bombeiros, haja vista que novas unidades estão sendo construídas nos Municípios de Anchieta, Guaçuí e Cariacica, até porque a população precisa, depende e carece de uma resposta rápida, mas para que essa resposta rápida possa se efetivar na prática precisamos de urgentemente mudar o quadro operacional administrativo do Corpo de Bombeiros Militar do nosso Estado.

Disse ainda na fase das Comunicações, Senhor Deputado Da Vitória, que existe um pleito no Governo do Estado para dar e dotar ainda mais condições à estrutura existente do Corpo de Bombeiros. Fiz questão de mencionar desta tribuna alguns pontos já abordados e

discutidos, mas quero somar aos esforços de V. Ex.ª, mais uma voz ativa e proativa em defesa dos nossos bravios e brilhantes profissionais do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo.

Precisamos dar estrutura à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil; precisamos urgentemente fortalecer e aprofundar a fiscalização do Sistema de Prevenção contra Incêndio e Pânico, enfim, outras pautas extremamente pertinentes a essa demanda de conhecimento do Governo do Estado.

O nosso desejo é de justamente reforçar esse apelo para que o Governo priorize essa questão, dando mais condições de trabalho para que o Corpo de Bombeiros do nosso Estado, além de ter melhor estrutura física, tenha melhor estrutura em termos de organização e condição de trabalho para esses profissionais. O nosso desejo é justamente diminuir o tempo de resposta quando a população demanda a unidade do Corpo de Bombeiros. Mas, para que isso seja feito, precisamos de mais estrutura, de mais efetivo. Hoje são aproximadamente mil e trezentos profissionais e o mínimo necessário seriam mil e oitocentos profissionais.

O projeto de aumento do Quadro Organizacional, o QO, está no Governo, mas é preciso que venha para esta Casa para ser discutido, apoiado e aprovado esse projeto o mais rápido possível, a fim de que esta Casa valorize ainda mais esses profissionais tão importantes quanto os do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo. O Sr. Da Vitória - Senhor Deputado Glauber Coelho, manifestamos nossa satisfação pela defesa de V. Ex.a a essa Instituição. Somos testemunha, V. Ex.a é amigo de fato e de direito. É amigo, porque, desde quando assumiu o mandato nesta Casa, defende de forma muito enfática o Corpo de Bombeiros do nosso Estado. Mas também é amigo, porque já foi oficializado como Amigo dos Bombeiros, em ocasião em que estávamos presente para comemorar.

Sabemos que V. Ex.a não fala simplesmente de uma emoção por essa amizade, mas com materialidade de informações, pautadas em dados estatísticos e num estudo profundo elaborado pelo próprio Corpo de Bombeiros e também por técnicos do Governo do Estado, da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos, que mostram a necessidade mínima da reestruturação desse quadro organizacional. Com a evolução da sociedade, com o progresso do nosso Estado, existem carros que andam mais rápido, pistas que deveriam ser melhoradas, incêndios que acontecem pela responsabilidade de algumas pessoas, mas esses profissionais estão lá, precariamente. Mas, com essa melhoria solicitada por V. Ex.a, a resposta será muito mais rápida. Queremos comemorar com V. Ex.a.

Parabenizamos V. Ex.a. Conte conosco. Estaremos juntos para ajudar a sociedade capixaba a dar melhores condições de trabalho para os nossos Bombeiros Militares.

O SR. GLAUBER COELHO - Obrigado, Senhor Deputado Da Vitória. Acolhemos com muita alegria e muita satisfação o aparte de V. Ex.a.


Era isso que tínhamos a dizer, Senhor Presidente. Muito obrigado. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo, oradora inscrita. A SR.a LUZIA TOLEDO - (Sem revisão da oradora) - Senhor Presidente e Senhores Deputados, boa-tarde!

Senhor Presidente Theodorico Ferraço, gostaríamos que V. Ex.a nos ouvisse, porque daremos uma resposta a V. Ex.a e aos demais Colegas presentes, principalmente aos funcionários desta Casa. Acabamos de conversar ao mesmo tempo com os Senhores Fabiano Burock Freicho, Diretor de Recursos Humanos desta Casa, e Marcelo Amaral Chequer, Procurador-Chefe do Estado da Procuradoria de Execuções e Precatórios, que está com a incumbência de fazer a verificação dos cálculos quantos aos 11.98% dos funcionários da nossa Casa. Tínhamos conversado com V. Ex.a, Senhor Presidente, mas chegamos a outra solução que, acreditamos, seja melhor do que a primeira, que teria que passar pelo Tribunal de Contas e fazer um termo de cooperação. Então, conversando com o Conselheiro Carlos Ranna, que não está no Estado hoje, mas conversamos com S. Ex.ª e o mesmo concordou em fornecer à Assembleia Legislativa dois auditores, Senhor Deputado José Esmeraldo, nosso companheiro nessa luta, relator da comissão, mas que vem trabalhando nessa questão mesmo antes da formação da comissão. Vamos fazer nesta Casa a apuração dos cálculos da maneira como falei com V. Ex.ª, Senhor Presidente, ou seja, com a participação de dois auditores do Tribunal de Contas que virão para cá sem institucionalidade, de uma forma parceira.

Conversei também com o Procurador-Geral, nosso querido Rodrigo Judice, que também encaminhará a esta Casa dois técnicos que, juntamente com os técnicos que V. Ex.ª, Senhor Presidente, colocou à disposição do Senhor Fabiano Burock Freicho, Diretor de Recursos Humanos desta Casa... Inclusive, a servidora Mônica Passos de Abreu já está à disposição para o que se fizer necessário. Isso não significa que estamos prometendo absolutamente nada. Não estamos prometendo nada. Quando se fala em cálculos, as pessoas ainda os irão apurar. Gostaríamos que os funcionários, que são nossos amigos, entendessem que todos nós estamos torcendo demais para se chegar a um resultado positivo; vamos buscar um resultado que seja satisfatório. Vamos nos reunir com a Mesa Diretora para tratar dos precatórios. Quem entrou na Justiça não tem jeito, vai ter que entrar na fila do precatório. Caso contrário responde V. Ex.ª, Senhor Presidente, depois, no Tribunal de Contas, e responde também o Presidente do Tribunal de Justiça.

Queremos buscar uma solução que saneie o problema. Para sanear o problema, conversamos novamente com o Doutor Rodrigo Judice nesse mesmo dia. O Governo do Estado do Espírito Santo não parou

de pagar precatório; vai pagar dentro do limite que já foi falado muitas vezes não só nesta Casa, mas fora dela também. Na verdade, temos que buscar uma solução. Vamos apurar aquilo que os funcionários da Casa têm direito, mesmo que não trabalhem mais na Casa, ou que trabalharam cinco dias apenas, ou um mês, enfim, um a um, como foi feito no Tribunal de Justiça, no Tribunal de Contas e no Ministério Público. Não temos como fugir a essa regra. A regra é essa. Se o pessoal tivesse entrado lá atrás na fila do precatório, já tinha recebido. Mas, tudo tem um tempo certo. Congratulamo-nos com o Presidente do Sindilegis, Senhor Leandro Machado, que fez tudo com a melhor boa vontade do mundo; é um excelente presidente de sindicato; estamos ao lado de S. S.ª. Porém, não adianta assomar a esta tribuna e dizer que o nosso pessoal vai sair do precatório. O pessoal que entrou na Justiça não tem como receber sem entrar na fila do precatório. E com relação aos demais funcionários, a partir de quinta-feira, às 10h, o Doutor Marcelo Chequer trará a esta Casa dois técnicos da PGE que junto aos dois técnicos do Tribunal de Contas e aos que V. Ex.ª colocou à disposição do nosso Diretor Fabiano Burock para o que for necessário, inclusive fora do horário, trabalharão a fim de resolver esse problema.

Estamos literalmente à disposição para esclarecer qualquer dúvida; seja do Presidente, dos meus companheiros da Comissão, do relator Senhor Deputado José Esmeraldo, do Senhor Deputado Claudio Vereza, enfim, estamos à disposição.

Esgotamos todas as formas de conversar. Não sabemos quantas vezes conversamos com o Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Pedro Valls Feu Rosa. E V. Ex.ª também. Conversamos com o Governador. E V. Ex.ª também. Inclusive, S. Ex.ª está com boa vontade, é só buscarmos a legalidade. Nós, que somos advogados, sabemos perfeitamente que se não houver o amparo legal, responderemos pelos nossos atos.

No entanto, até o momento não faltou procura de entendimento. O Governador está inteirado por V. Ex.ª, Senhor Presidente, por nós e pelos Senhores Deputados José Esmeraldo, Claudio Vereza e demais pares que compõem a comissão. Tanto o Governador quanto o Doutor Rodrigo Júdice, Procurador-Geral do Estado; o Desembargador Pedro Valls Feu Rosa, Presidente do Tribunal de Justiça; e o Doutor Carlos Ranna, Presidente do Tribunal de Contas, estamos imbuídos da melhor intenção e vontade de acertar.

Esperamos que na quinta-feira comecem os trabalhos nesta Casa de Leis, buscando realmente o cálculo verdadeiro, um cálculo transparente, um cálculo que possa dar a cada um dos nossos companheiros de trabalho aquilo que realmente lhes pertence.


FERRAÇO) - Senhora Deputada Luzia Toledo, tudo que V. Ex.ª falou foi rigorosamente verdadeiro. Continuamos confiando no trabalho da comissão presidida por V. Ex.ª, que conta com a colaboração de vários Senhores Deputados.


Na próxima semana teremos uma reunião e estabeleceremos um prazo para decisão, a fim de que ninguém fique iludido, pois não é possível fazer milagre. Temos de fazer acontecer.

Hoje, tivemos uma reunião para tratar desse assunto, não paralelo à comissão, mas como administração da presidência, e estamos chegando à conclusão de que existem alguns caminhos a serem percorridos.

Os cartazes sobre os 11.98%, afixados nos vidros das galerias, informam que o Ministério Público já recebeu; o Tribunal de Justiça já recebeu; o Tribunal de Contas já recebeu; e a Ales não recebeu. Então, por quê? Tem de ter esses fatos registrados. O que aconteceu entre o fato da Assembleia Legislativa ter entrado na Justiça e não ter recebido, e outros que entraram na Justiça, interromperam o processo e depois receberam. Existe realmente uma série de problemas jurídicos que, em determinado momento, teremos que dar um basta. Chega de ilusão! Isso aqui não é novela mexicana, que tem prazo para começar e não tem prazo para acabar.

Portanto, V. Ex.ª foi muito feliz ao dizer: não vamos vender ilusão. Não vamos prometer o que não nos compete. A dívida é da Assembleia Legislativa? Não. Deixou de ser. Entretanto, existem fórmulas jurídicas que outros Poderes tiveram e estamos à procura delas. Queira Deus que abram os caminhos e possamos chegar a um denominador comum. Contudo, precisamos marcar prazo, a fim de que esta Casa, que é uma Casa séria, uma Casa que representa o povo, não pode ficar vendendo ilusões. Até porque confio no trabalho de V. Ex.ª, de toda Comissão sob a coordenação do Senhor Deputado José Esmeraldo e dos demais membros. Esperamos marcar um prazo na próxima semana. Teremos uma reunião e estabeleceremos um prazo. Hoje não se faz mais nada na vida sem se estabelecer prazo.

Já estamos há dois anos lutando com essa novela mexicana. Daqui a pouco morrerá artista, o rolo da novela vai acabar, estamos na digital, mas alguma coisa pode terminar. O fato é que estabeleceremos um prazo para que também dê direito aos funcionários para tomar outras medidas judiciais cabíveis, porque todo mundo tem direito. Os direitos são iguais. Por que outros tiveram e os nossos não têm? É uma coisa que tem que ser dita em alto e bom som, e vamos às consequências judiciais cabíveis, legais, para encontrar uma solução.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - Senhor Presidente

Theodorico Ferraço, agradecemos a intervenção a V. Ex.ª, porque deu um esclarecimento além do que acabamos de falar. V. Ex.ª, como Presidente da Casa, além de ter ouvido nossa fala, ainda vem em socorro daquilo que tanto queremos. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Passo a presidência dos trabalhos à Senhora Deputada Luzia Toledo. (Pausa)

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO)

- Assumo a presidência dos trabalhos para dar

continuidade ao rito da sessão. Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Genivaldo Lievore, orador inscrito.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - (Sem revisão do orador) - Senhora Presidenta, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, primeiramente queremos dividir uma notícia veiculada na revista eletrônica Carta Capital publicada hoje com o seguinte título: Bono pede “Bolsa Família planetário” a Lula. Procederemos à leitura de um trecho da matéria:

O vocalista da banda U2, Bono Vox, pediu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para transformar o Bolsa Família em um programa mundial. “Você é hoje a única pessoa em condições de liderar uma cruzada internacional para transformar o Bolsa Família num programa planetário, que atenda a todos os pobres do mundo. Vamos, eu me junto a você e fazemos isso juntos,”

Esta foi parte da fala do vocalista da banda U2, Bono Vox. S. S.ª disse isso hoje, em Londres, conforme informações do Instituto Lula. Leremos outro trecho da matéria:

O músico propôs que o Instituto Lula e a organização não-governamental ONE, criada por Bono e atuante na África, trabalhem juntas em programas contra a fome e a miséria. “Lula é o único interlocutor capaz de falar com capitalistas e socialistas, com dirigentes dos países ricos e com as lideranças do Terceiro Mundo,” disse Bono. Segundo o artista, depois que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela retirou-se da política, Lula converteu-se no “grande interlocutor mundial dos pobres.”

Essa manifestação de um artista reconhecido simboliza a importância do ex-presidente Lula, não só para o Brasil, e dos programas e políticas públicas implementadas que propiciaram que milhões de pessoas conquistassem a cidadania e o direito ao emprego, à habitação, à dignidade. Fazendo com que esse artista reconheça o protagonismo do Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, não sozinho, mas também com os partidos aliados.

Para se governar um município ou um estado não é fácil. Vejam a dimensão da responsabilidade para se governar um País. Um simples retirante, nordestino, sindicalista, assumiu a presidência da república e deixou um legado, como o que S. Ex.ª nos deixou, e ainda as políticas implantadas por ele foram fundamentais para que a eleição da Senhora Presidenta Dilma Rousseff se


consolidasse e pudesse dar continuidade a essas políticas.

É por isso que as pesquisas, que não são do Partido dos Trabalhadores nem dos partidos aliados ou de algum instituto ligado à presidência, demonstram, como bem disse o Senhor Deputado Claudio Vereza que apesar da grande crise do capitalismo central, principalmente na Europa, que não só a África precisará do Bolsa Família, mas a Europa também precisará, porque a receita neoliberal está empobrecendo a maioria da população. Portanto, estamos orgulhosos por estarmos no bom caminho.

Outro assunto de hoje que está no jornal Valor Econômico é o seguinte: Alemanha ensina a agregar valor ao café. A Alemanha importa quase dez milhões de sacas de café do Brasil e transforma isso em muito dinheiro. Importa também do Vietnã. A Alemanha importa por ano, algo em torno de dois bilhões e meio de dólares, e com a venda e o processamento do café ela ganha mais de cinco bilhões e oitocentos milhões de dólares.

Com esse exemplo do café se entende que, principalmente, essa é a situação que expele parcialmente a política comercial dos países industrializados. Eles impõem tarifas de importação elevadas para um produto com valor agregado, mas diminuem ou zeram a alíquota incidente sobre a matéria prima. Por isso que compram do Brasil bastante matéria prima e a transformam, ganhando mais dinheiro do que quem produz o café.

Por falar em café, hoje, ocorreu a Operação Robusta, que prendeu várias pessoas pela sonegação do café. Fato já denunciado nesta Casa e em nossa reunião com o Centro do Comércio de Café e com o Governo. As instituições estão funcionando: a polícia, o Ministério Público, a receita estadual, junto com os órgãos de controle nacional, combatendo a fraude no comércio de café que envolve os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Por exemplo, o Estado do Rio de Janeiro não produz nem trezentas mil sacas de café por ano, mas exporta mais de dois milhões de sacas. É incrível essa mágica. Portanto, as instituições estão funcionando no nosso Estado, assim como o Ministério Público e o Poder Judiciário. Não é necessária a abertura de CPIs, que é política daqueles que perdem a eleição e não ficam conformados. É um papel da oposição, mas não sabem o quanto prejudicam as gestões municipais; são irresponsáveis e não sabem ajudar, principalmente, os municípios. Caso não confiássemos nas instituições deste Estado, teríamos que abrir várias CPIs nesta Casa, como também em outras. Isso paralisaria o Estado e os municípios. Neste momento, precisamos de muito discernimento e de muito apoio de todos os órgãos porque a disputa é rasteira. Temos que investigar aquilo que está escondido, aquilo que não tem transparência. Aqueles que não têm coragem de aparecer usam nomes de terceiros para aparecerem. Quando o Estado não fornece informações. Pedimos uma informação ao Governo do Estado no dia 13 de julho de 2012 sobre irregularidade da Ciretran do Município de Colatina, mas até hoje não tivemos uma resposta. Quando não

temos esclarecimento, é necessária abertura de CPI para sabermos quem cometeu irregularidade e está impune.

A nossa missão é ajudar todos os nossos municípios que precisam de apoio. É importante fazermos como o Senhor Governador Renato Casagrande, que agora conta com o Cofinanciamento da Atenção Primária da Saúde, no valor de quarenta e três milhões, e dos transportes, para que os municípios garantam a cidadania plena aos seus munícipes. É o que homens e mulheres de bem devem fazer no Estado do Espírito Santo. Muito obrigado. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO)

- Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá, oradora inscrita. (Pausa)

Ausente. Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor

Deputado Genivaldo Lievore. (Pausa) O SR. PRESIDENTE - (GENIVALDO

LIEVORE) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo, orador inscrito.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, taquígrafas, telespectadores da TV Assembleia e da TV Educativa, público presente nas galerias desta Casa e funcionários deste Poder Legislativo, gostaríamos de repercutir, pela quinta vez consecutiva, da tribuna desta Casa de Leis, uma questão que poderá se tornar muito séria, podendo ocasionar até mortes na ponte que dá acesso ao Sesc, região de Aracruz, à Vila de Santa Cruz.

Tomei a liberdade de vir a esta Casa várias vezes para falar sobre a necessidade do órgão responsável - DER - não deixar que passe por lá bitrens em horários que especificarei. É importante falar que é exatamente no momento em que muda a guarda. Os veículos passam com granitos, macadames com pedras enormes pesando de trinta a quarenta toneladas, pela ponte que dá acesso a Rodovia ES-010, que dá acesso à região do Município de Aracruz, à Vila de Santa Cruz, especificamente no local onde fica o Serviço Social do Comércio, Sesc, para não haver erro. Aquela ponte cairá! Já falei isso nesta tribuna. Não estou falando como Deputado Estadual. Estou falando como engenheiro! Repito: Aquela ponte cairá!

Gostaria que o Governador Renato Casagrande - naturalmente há alguém de seu Governo assistindo ao pronunciamento desta Casa de Leis - mandasse com urgência urgentíssima, e gostaria que ficasse registrado pela taquigrafia, se não tomarem providências, haverá, nesse local, um desastre com mortes, porque essa ponte não tem condições de suportar o peso de carretas bitrens com pedras de granito. Isso já foi dito várias vezes.

Governador Renato Casagrande, antes que o mal cresça, corta-se a cabeça! Senhor Deputado Genivaldo Lievore, essa é a verdade! Esse é um problema sério. Várias vidas podem ser ceifadas nesse local, porque os órgãos responsáveis estão deixando a coisa correr solta. Isso é inadmissível! A vida humana não é brincadeira. Não se pode brincar com a vida


humana! A informação que obtive de pessoas, inclusive

de policiais, que estiveram com este Deputado, nos horários de 6h às 8h, de 11h30min às 13h e de 18h às 20h, horários em que há troca de guarnição do Posto de Trânsito Rodoviário do bairro Coqueiral , no Município de Aracruz e do Posto de Trânsito Rodoviário do bairro Manguinhos, no Município de Serra, esse pessoal passa pelo local. Tudo está esquematizado! Repito: tudo está esquematizado e o horário em que acontece é entre 6h às 8h, 11h30min às 13h e 18h às 20h, mudança da troca da guarnição desses Postos de Trânsito Rodoviário.

Alerto que nesse local acontecerá um desastre: a ponte não tem condições de suportar essa carga, são sessenta toneladas! Por isso, faço um apelo, desta tribuna, ao Governador e aos órgãos responsáveis, para que não deixem essas carretas bitrens passarem nesse local no horário especificado por este Deputado com pesos acima do limite. Repito: pesos acima do limite! É por isso que o asfalto nesse trecho está todo deteriorado. É preciso que seja feito um recapeamento asfáltico. Concedo um aparte ao Senhor Deputado Da Vitória, meu amigo. O Sr. Da Vitória - Pronuncio-me rapidamente neste aparte. Não pude me conter. Parabenizo V. Ex.ª, que tem um papel muito importante nesta Casa como fiscalizador e parlamentar. Ser fiscalizador é o papel do parlamentar.

Da mesma forma, os nossos Vereadores do Município de Colatina têm feito um brilhante papel - falei há pouco os nomes de S. Ex.as - estabelecendo uma discussão e apresentando à sociedade uma proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, para fiscalizar a administração, que tinha coisas escondidas no Município. E o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo foi firme. Um homem não pode se furtar àquilo que deve deixar à sociedade, para que essa tenha instrumentos fiscalizatórios e para que possa fiscalizar.

Nobre amigo, concluo dizendo que, para continuarmos fiscalizando as ações do Estado do Espírito Santo, é importante que possamos discutir outros problemas do Estado do Espírito Santo, e inclusive do Município de Colatina, nas áreas de Educação, de Agricultura, de Saúde e, quando chegarmos à área de Obras, teremos problemas nessa cidade.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Agradeço o

aparte de V. Ex.ª. Volto ao assunto, que acho de suma

importância, não somente aos moradores da Vila de Santa Cruz, mas aos moradores de Santa Cruz, mas para os moradores daquela região tão importante que faz a diferença em nosso Estado. O Governo do Estado, por meio dos seus órgãos competentes, tem com urgência urgentíssima de fiscalizar esses bitrens com supercargas sobre uma ponte que é obsoleta, Senhora Deputada Janete de Sá. Ou seja, a ponte é obsoleta e ela não foi calculada para suportar tanto peso como tem passado nos horários já citados, que é exatamente quando a guarda troca a guarnição de Coqueiral de Aracruz e de Manguinhos.

Senhor Presidente, avisamos antes de acontecer. Se não tomarem providência até os meses de julho ou agosto podem ter certeza de que aquela ponte romperá. Repetimos desta tribuna que é a ponte próxima ao Sesc de Santa Cruz, próximo ao Município de Fundão. Precisamos de ação. É inadmissível que uma rodovia tão importante como a Rodovia ES-010 seja desmerecida pelas autoridades que deveriam ter bom-senso, mas não têm. O DER - Departamento de Estradas de Rodagem - tem responsabilidade e deveria ir lá. Já falamos sobre este assunto desta tribuna mais de quatro ou cinco vezes para que seja feito um levantamento. Temos certeza de que a partir do momento em que fizerem um levantamento sobre a resistência daquela ponte, com certeza o engenheiro que fizer o seu trabalho ficará arrepiado porque a ponte não tem flexibilidade. Todos sabemos que uma ponte para suportar grandes cargas pesadas tem de ter flexibilidade e a ponte da região de Santa Cruz, próxima ao SESC, não tem flexibilidade. Ficam registrados o nosso pronunciamento e o nosso alerta. Como Deputado temos a obrigação de assomarmos a esta tribuna para fazer a nossa fala, doa a quem doer. Essa é a obrigação de um político que teve o apoio de milhares de pessoas do nosso Estado. Estamos fazendo a nossa parte e é isso que continuaremos fazendo. (Muito bem!)

(Comparece a Senhora Deputada Janete de Sá e retiram-se momentaneamente os Senhores Deputados Doutor Hércules, Marcos Mansur e Sérgio Borges)

A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor Presidente, pela ordem! Verifico que já está perto do horário do encerramento desta sessão. Eu estava atendendo a um correligionário e acabei não adentrando ao Plenário a tempo de fazer minha fala para um comunicado. Se V. Ex.ª me permitir o farei nessa fase, rapidamente.

Hoje no horário da reunião da Comissão de Saúde esteve presente o Senhor Tadeu Marino, Secretário de Saúde do nosso Estado, acompanhado do Senhor Geraldo Queiroz, subsecretário, que estiveram nesta Casa se pronunciando com relação ao Hospital dos Ferroviários. Para nossa tristeza, ainda existem muitos problemas nesse hospital. Não existe uma data mais precisa de quando será tomada uma decisão de reabertura do citado hospital. O Secretário Tadeu Marino gentilmente compareceu a esta Casa a nosso convite e nos trouxe algumas informações. Marcamos com S. Ex.ª uma ida ao Ministério Público para fazermos uma reunião em conjunto, envolvendo a Comissão de Saúde desta Casa com a Secretaria de Saúde, o Ministério Público e os agentes envolvidos, em uma sala em separado na Associação dos Ferroviários para obtermos informações e tirarmos dúvidas para contribuirmos no sentido de buscar uma saída para esse grave problema. Sugerimos que, em uma intermediação junto ao Ministério do Trabalho, víssemos uma forma de depositar os repasses em juízo para atender às demandas trabalhistas, tendo em vista que há quatro


meses os trabalhadores daquela instituição não têm recebido os seus vencimentos. Senhor Presidente, comunicamos que há boa-vontade da Secretaria de Saúde, através dos seus secretários, subsecretários, no sentido de buscar um caminho alternativo para a solução desse grave problema; várias questões já foram apontadas, mas não chegaram a esta Casa. Pretendemos que depois dessa conversa, envolvendo todos os agentes, tenhamos mais informações para darmos uma solução para esse grave problema que é a falta de leitos e o fechamento dos leitos no Estado do Espírito Santo.

O SR. PRESIDENTE - (GENIVALDO

LIEVORE) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules, orador inscrito. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Marcos Mansur, orador inscrito. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Sérgio Borges, orador inscrito. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes, orador inscrito.

O SR. GILSINHO LOPES - (Sem revisão do

orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, não estávamos no Plenário na fase das Comunicações quando o Senhor Deputado Euclério Sampaio fez uma colocação com relação à Operação Broca que se desencadeou há alguns anos e culminou hoje com a prisão de alguns cafeicultores e empresários do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Diga-se de passagem, isso é fruto da desativação dos postos fiscais do Estado do Espírito Santo. Se esses postos fiscais estivem em franca atividade, com certeza essas notas fiscais não passariam livremente. Passa-se apenas a nota, o café que é bom, nada. O Estado do Rio de Janeiro não produz o café que eles comercializaram. Estão de parabéns o Ministério Público, a Polícia e a Fazenda Estadual que desencadearam essa operação.

Esse é um ponto que temos que colocar e pedimos aos nossos colegas apoio para trabalharmos numa CPI dando oportunidade às pessoas de se defenderem. Porque lá atrás, em um passado recente, disseram que iriam reorganizar o Estado e que tiraram os quadrilheiros do Estado, mas não podemos investigar essas mesmas pessoas que denunciaram e fizeram suas falácias em relação a outras pessoas que hoje sequer podem se defender.

Senhor Presidente, no jornal A Gazeta do dia 07 de abril de 2013, último domingo, na coluna Política, o jornalista Elio Gaspari - que também é comentarista do jornal O Globo - diz em sua notícia: O incentivo fiscal virou mimo sindical; um pedaço do incentivo fiscal ia para uma entidade que convertia o imposto tirado da bolsa Viúva em mimo para ser distribuído pelo sindicalismo patronal.

Advertimos o Governo e dissemos que não houve aprovação legislativa e do Confaz para isso. Quando falamos nesta Casa é porque queremos que se torne balcão de negócios. Não! Muito pelo contrário. Todos os projetos do Governo enviados a esta Casa são aprovados. Às vezes discutimos uma questão de emenda ou outra que é rejeitada pelo Governo e retorna ao

Plenário com veto parcial, mas acolhemos o veto governamental. Contudo, há de se entender que os outros Estados da Federação não estão silentes, não estão dormindo. O Estado de São Paulo entrou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade n.° 4395 que está no Supremo Tribunal Federal. Essa matéria do Jornal A Gazeta mostra a gravidade do problema, da guerra fiscal que desencadeou no nosso Estado.

Quando alertamos propondo uma investigação nesta Casa é porque o Ministério Público não exauriu todas as questões. Esse órgão simplesmente impetra com um ação porque foram gastos vinte cinco milhões e esses vinte cinco milhões não tiveram proveito algum para a sociedade capixaba, estão jogados fora.

Tentaram realizar uma reunião para fazer com que, lá fosse um demonstrativo da cultura daquela região, ou seja, até uma pulseirinha é de palha de coco. Então, era isso que eles queriam implantar no Posto Fiscal José do Carmo.

Não dissemos em momento algum, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados e Senhores telespectadores, que é posto fiscal fantasma. Simplesmente solicitamos as informações necessárias, o projeto e até hoje não nos remeteram o projeto e aí quando fizemos a solicitação em relação à Operação Broca, a Secretaria da Fazenda nos disse, Senhor Deputado Claudio Vereza, que é sigilo fiscal e eles não puderam remeter. E agora qual é a prestação de conta que vão dar ao Ministério Público? Qual é a prestação de conta que vão dar à Justiça? E estávamos ciente de que isso iria ocorrer mais cedo ou mais tarde.

Verificamos e tivemos a informação de um representante do Sindicato dos Fiscais de que estamos no caminho certo, não foram apenas vinte cinco milhões, mas com a evasão da receita, a não fiscalização nos postos, esse montante é superior a dez vezes mais do que os vinte cinco milhões. Então, Senhor Deputado Genivaldo Lievore, devemos e podemos apurar, é dever desta Casa, fazê-lo.

O Senhor Deputado Sandro Locutor fez a proposição da CPI da Telefonia Móvel. Há a discussão de que a competência é da esfera federal porque é a Anatel que regula as questões de telefonia, mas esta Casa está instalando a CPI e já fez a composição de seus membros. Agora, na CPI que estamos propondo é estritamente de competência desta Casa e às vezes alguns colegas não querem assinar, pensando que vamos exorbitar o nosso poder. Não vamos exorbitá-lo, não! Sabemos da nossa responsabilidade. Temos uma vida pública de trinta e sete anos de serviço público e sabemos respeitar o direito dos outros. Queremos simplesmente que passemos a limpo.

Conversava muito com a Senhora Deputada Janete de Sá e, em determinado momento S. Ex.ª me disse uma frase interessante: que tinha mais medo de mim do que do diabo da cruz porque disseram que eu era do mal, que eu era do time do mal, mas quero provar isso, quero dar oportunidade às pessoas que disseram isso no passado de provar isso, que não sou do mal.

Ficamos triste quando o Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Pedro Valls Feu Rosa, na coluna Tribuna Livre, aos domingos no Jornal A Tribuna escreveu no dia 07 de abril de 2013: A inveja e


mesquinharia. Colombo morreu na pobreza - uma recompensa por ter descoberto a América. S. Ex.ª, nesta coluna, se refere a vários pensadores e historiadores, a várias figuras importantes do universo que deram sua contribuição e ao final foram desprezados, não reconhecidos e tudo mais. E estamos nesta Casa para passar o nosso tempo, para fazer o nosso papel, para discutir todas as questões relativas ao nosso mandato e dentro deste, com respeito que temos por todo o segmento da sociedade e por todos os Secretários de Estado, que sabemos ter uma função árdua e difícil.

Ser um Secretário, ordenador de despesa, hoje, é muito complicado; ser Prefeito, ordenador de despesa, é muito complicado; ser Presidente de Câmara Municipal é muito complicado porque não se tem uma assessoria competente para ampará-los legalmente.

Mas aquilo que fere a legislação, a Lei de Improbidade e a Lei de Responsabilidade Fiscal é de competência nossa, deste Poder Legislativo. Enquanto estivermos Deputado, investigaremos os atos do Poder Executivo solicitando informações.

E solicitamos algumas informações, até mesmo de uma CPI que teve nesta Casa e que não deu em nada. Requeremos todo o relatório final e todas as suas páginas; são 4.329 páginas, para analisarmos no sentido de repercutir em um futuro breve neste Poder, porque não deixaremos que caia no esquecimento atos reprováveis da Administração Pública. O SR. PRESIDENTE - (GENIVALDO LIEVORE) - Não havendo mais oradores inscritos e nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 10 de abril de 2013, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

ORDEM DO DIA: votação da redação final do Projeto de Lei n.o 420/2012; discussão única, em regime de urgência, dos Projetos de Lei n.os 103/2013, 104/2013 e 105/2013; discussão única, em regime de urgência, dos Projetos de Lei Complementar n.os 15/2013, 16/2013 e 17/2013; discussão se houver recurso, na forma do artigo 277, §§ 2.º a 5.º, do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.o 425/2012; discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 86/2013 e discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 08/2013.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às dezessete horas e cinquenta e seis minutos.

*De acordo com o registrado no painel eletrônico, deixaram de comparecer a presente sessão so Senhores Deputados Atayde Armani e Gildevan Fernandes.

SESSÕES ESPECIAIS

SEXTA SESSÃO ESPECIAL DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 04 DE ABRIL DE 2013.

ÀS DEZENOVE HORAS E TRINTA E

SEIS MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO DOUTOR HÉRCULES OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

A SR.ª CERIMONIALISTA -

(ESPERANÇA ALLEMAND) - Senhoras e Senhores, Deputados presentes, telespectadores da TV Assembleia, boa-noite. É com satisfação que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para a Sessão Especial que irá discutir e debater a implantação das internações involuntárias e compulsórias no tratamento de dependentes químicos, de acordo com Lei n.º 10.216/2001.

Neste momento encontram-se à Mesa o Senhor Deputado Doutor Hércules, proponente desta sessão e Presidente da Comissão de Saúde desta Casa de Leis, e o Senhor Deputado Claudio Vereza, que farão os procedimentos regimentais de abertura desta sessão.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR

HÉRCULES) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e solicito ao Senhor Deputado Claudio Vereza que proceda à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Claudio Vereza lê João, 10:10)


HÉRCULES) - O Presidente, de ofício, informa que dispensará a leitura da ata. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é especial para discutir e debater a implantação das internações involuntárias e compulsórias no tratamento de dependentes químicos.

Passo a palavra à cerimonialista. A SR.ª CERIMONIALISTA -

(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convidamos para compor a Mesa o Doutor Felipe Toledo Magane, representando a Coordenação Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo; o Senhor José Adalberto Dazzi, Dirigente do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde, representando o Ministério Público; a Senhora Sony de Freitas Itho, Secretária Municipal de Saúde de Vitória; a Senhora Nara Borgo Cypriano Machado, Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, representando a Ordem dos Advogados do Brasil - Espírito Santo; a Senhora Andréa Campos Romanholi, representando o Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo; a Senhora Gliciane Chagas Brumatti, representando o Sindicato dos Psicólogos do Espírito Santo; o Senhor Rodrigo Borgo, representando a Defensoria Pública do Estado


do Espírito Santo; a Senhora Camila Costa Valadão, representando o Conselho Regional de Serviço Social; o Senhor Luiz Baltazar, Vice-Presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Espírito Santo; o Senhor Marcos Nepomuceno, representando o Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública e todos os movimentos sociais presentes neste Plenário. (Pausa)

(Tomam assento à Mesa os referidos convidados)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional. (Pausa)

(É executado o Hino Nacional)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convidamos para compor a Mesa a Senhora Deputada Janete de Sá, Presidenta da Comissão de Políticas sobre Drogas. (Pausa)

(Toma assento à Mesa a referida autoridade)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, fará uso da palavra o proponente desta sessão, Senhor Deputado Doutor Hércules.


HÉRCULES) - Antes de tudo, agradecemos a presença a todos e o interesse de todos pelo assunto. Gostaria que o cameramen focalizasse as faixas e cartazes nesta sessão, pois vou lê-las, e aquele que está em casa saberá da luta de todos nós em relação à questão das drogas. São elas:

Questão de drogas não se resolve com

repressão. O problema é de saúde, não de segurança

pública. Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública. O Conselho Regional de Serviço Social - 17.ª

Região apoia esta luta. Pela garantia dos direitos humanos - Adufes. Precisamos de Caps 24h, não de manicômios. Internação involuntária: por que não mais

Caps? Movimento População de Rua. Trancar não é cuidar, é uma forma de lucrar. Prender não é cuidar. Internação não é para todos. Tudo o que tranca, trinca. Internação compulsória não é política de

saúde. Confinamento forçado não é proteção. Convido para compor a Mesa o Senhor Ledir

Porto, Coordenador do Conselho Estadual Sobre Drogas no Estado. (Pausa) Uma salva de palmas para S. S.ª. (Palmas)

(Toma assento à Mesa a referida autoridade)


HÉRCULES) - Antes de mais nada, quero também avisar a todos que viemos a este Plenário para discutir essas questões. Qualquer manifestação será bem recebida, pois cada um tem uma opinião sobre o assunto, e naturalmente não vou tomar partido. Na qualidade de Presidente da Comissão de Saúde não vou tomar partido. Quero ouvir todos. Mas quero fazer um apelo: que todos ouçam a fala de cada um, com bastante atenção, e depois cada um faz a sua manifestação. Depois que a Mesa falar, vamos abrir a palavra no microfone de aparte, quem quiser fazer qualquer posicionamento poderá chegar ali: identificar-se, e falar o que bem entender.

Neste momento, passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Claudio Vereza, para que eu faça uso da palavra. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO

VEREZA) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules, Presidente da Comissão de Saúde e proponente desta sessão especial.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (Sem

revisão do orador) - Muito obrigado, Senhor Deputado Claudio Vereza, Deputado mais antigo de nossa Casa.

Agradecemos ao nosso palestrante, que veio de São Paulo, Doutor Felipe Toledo Magane, representando a Coordenação Estadual de Políticas Sobre Drogas do Estado de São Paulo.

Doutor José Adalberto Dazzi, que todos conhecemos de longa data, representando o Ministério Público. S. S.ª é dirigente do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde. Em todo lugar em que a Comissão de Saúde fala que vai fazer uma audiência pública, S. S.ª está presente, sempre lutando por uma saúde pública melhor. Doutora Sony de Freitas Itho, Secretária Municipal de Saúde de Vitória. Doutora Nara Borgo Cypriano Machado, Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Espírito Santo, representando a OAB. S. S.ª também tem sempre acompanhado todos os movimentos com relação à saúde, e tem nos prestigiado.

Senhora Andréa Campos Romanholi, representando o Conselho Regional de Psicologia do Estado do Espírito Santo; a Senhora Gliciane Chagas Brumatti, Presidente do Sindicato dos Psicólogos do Espírito Santo; o Doutor Rodrigo Borgo, representando a Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo, muito obrigado Doutor; a Senhora Camila Costa Valadão, representando o Conselho Regional de Serviço Social, as assistentes sociais têm uma atuação muito boa nessa área, meus parabéns; o Doutor Luiz Baltazar, meu colega pediatra e dirigente do Sindicato dos Médicos, representando o Senhor Otto Batista, Presidente desse sindicato; o Senhor Marcos Nepomuceno, representando o Fórum Capixaba em Defesa da Saúde


Pública e todos os movimentos sociais. Abrimos um parêntese para dizer que

gostaríamos que todos os movimentos estivessem representados à Mesa, mas infelizmente a Mesa não comporta a todos, contudo os Senhores podem estar certos que, de nossa parte, considerem-se como estando à Mesa, porque dos presentes nesta Sessão Especial não há ninguém mais importante que o outro. Talvez tenham mais pessoas importantes assistindo do que nós, estamos representantes por acaso e por desempenhar algum cargo público.

E também o Senhor Ledir Porto, quem todos já conhecem, é o Coordenador do Conselho Estadual de Política sobre Drogas e a Senhora Deputada Janete de Sá, Presidenta da Comissão de Política sobre Drogas da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que tem feito um trabalho importante também nesta área. Muito obrigado, Senhora Deputada, pela presença. Não sou especialista no assunto dependência química, por isso resolvi promover esse debate buscando o conhecimento de especialistas e profissionais da área. Adianto, desde já, que defendo que o Poder Público adote medidas mais concretas e efetivas, pois o país não possui uma rede estruturada para o tratamento de dependentes químicos. Acredito que devemos expandir as opções e locais para tratamento, investir em leitos hospitalares e comunidades terapêuticas.

É preciso que o Poder Público reaja rapidamente, já que estamos diante de um surto epidêmico e social. O Poder Público está devendo muito ao povo brasileiro em relação à política antidroga. O argumento que sustenta a internação compulsória é o fato de alguns dependentes estarem tão debilitados que não são capazes de perceber o quanto precisam de ajuda e, assim, colocam em risco a sua própria vida. Não defendemos a internação compulsória, que isso fique bastante claro. Queremos ouvir as partes.

Às vezes, esse argumento é complementado com a possibilidade destes dependentes colocarem em risco a vida de outras pessoas. Assim, para protegê-los de si mesmos e para proteger a sociedade deles, no caso de não se aceitar uma internação voluntária, a única saída seria a internação compulsória.

É verdade que o problema da dependência química afeta a capacidade de julgamento das pessoas e que está relacionado a atitudes e contextos muito prejudiciais à saúde. Há ainda a noção de que a situação exige uma intervenção e que a falta de ação do Poder Público é desumana e está devendo a população. A situação é grave e, pior, vem se agravando ao longo do tempo cada vez mais.

Contra as ações de internação compulsória, levantam-se vozes que acusam a medida de higienista e ineficiente. Seria ineficiente, porque não atua sobre todos os fatores que trazem a complexidade à questão da droga. Após a internação, e supondo que ela traga benefício, a pessoa volta para sua mesma rede social, para a mesma dinâmica familiar, para as mesmas perspectivas de trabalho, entre inúmeros outros aspectos que podem ser levantados.

Porém, mesmo havendo uma solução positiva para estas questões, ainda se mantém a dúvida sobre a

validade da medida. Se a taxa de recuperação dos que voluntariamente se internam não é muito alta, o que esperar de uma internação contra a vontade do “paciente”? O que se pode esperar? Será que esse é o caminho?

Entendo que devemos fortalecer outras políticas sociais, estruturar os serviços ambulatoriais e o suporte psicológico e social, visando reintegrar o paciente em tratamento. É preciso articular essas ações com a questão das internações compulsórias ou involuntárias.

Na Comissão de Saúde da Assembleia, cobro do Governo do Estado medidas mais efetivas e concretas sobre esse flagelo social que é o tratamento dos dependentes químicos.

Falava com o Senhor Deputado Claudio Vereza, agora há pouco, cobramos do Estado, da União, dos Municípios, do Poder Público em geral. Mesmo porque o Município tem que atuar com muito mais eficácia, porque esse problema é nosso vizinho e do Município. Nascemos, vivemos, morremos no Município, então acreditamos, salvo melhor juízo, que o Município tem que ser muito mais atuante nessas políticas.

Tendo em vista a complexidade do problema e a urgência em buscarmos soluções, defendo que saiamos do campo das discussões filosóficas e nos concentremos em criar opções de tratamento médico, psicológico e social, pois as famílias capixabas e brasileiras pedem socorro.

Agradeço a visita ao Doutor Felipe Toledo Magane, que vem nos apresentar o que São Paulo tem feito acerca da matéria. Vamos ouvir atentamente a palestra de V. S.ª, pois estamos ávidos por conhecer o trabalho que lá está sendo desenvolvido.

Agradeço a atenção e a presença a todos, deixando um convite para que os senhores conheçam o trabalho da nossa Comissão de Saúde, nos reunimos toda terça-feira ás 9h e será uma honra contar com a visita dos senhores e senhoras.

Quero mais uma vez agradecer do fundo do coração o interesse que S. S.as estão tendo por esse assunto. Todos que estão nesta Assembleia Legislativa só têm uma finalidade, só têm um norte, querem salvar vidas. Com opiniões divergentes, mas é importante ouvir com atenção, com equilíbrio, a opinião de todos. Só com um consenso muito grande, com a compreensão de todos, com muita fé em Deus e pedindo a Ele, para quem é católico, como este Senhor Deputado, podemos resolver essa situação. Pedimos a Nossa Senhora da Penha, da qual estamos em festa em Vila Velha, que nos ajude e que Deus continue nos ajudando. Muito obrigado a todos. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO

VEREZA) - Devolvo a presidência dos trabalhos ao seu Presidente, Senhor Deputado Doutor Hércules. (Pausa)


HÉRCULES) - Assumo a presidência dos trabalhos e agradeço ao Senhor Deputado Claudio Vereza.



(ESPERANÇA ALLEMAND) - Registramos a presença do Senhor Edson Ribeiro, representando a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo; da Senhora Andrea da Silva Ferreira, Coordenadora do Curso de Psicologia da Faesa; da Senhora Maristela Pasolini Pozzi, representando o Conselho Regional de Assistência Social; da Senhora Lorena Silveira Cardoso, representando a Coordenação do Centro de Estudo e Pesquisa sobre o Álcool e outras Drogas, da Ufes; do Professor Wanderson dos S. Gonçalves, representando a Coordenação do Centro de Estudos e Pesquisa sobre Álcool e outras Drogas da Ufes; da Senhora Rafaela Gomes Amorim, representando o Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial e o Movimento Cidadão em Defesa dos Direitos Humanos e das Políticas Sociais; da Senhora Hosana Menezes Marangoni e Djaldea Rosangela Felix, representando o Centro de Atenção Psicossocial- Álcool e Drogas; da Senhora Maria Daniele Macedo, Professora do Centro de Estudos e Pesquisa de Álcool e Drogas - Ufes; do Senhor Tiago Cardoso Gomes, representando o Centro de Estudos e Pesquisas sobre Álcool e outras Drogas; do Senhor Hilam Carvalho de Miranda, psicólogo da prefeitura de Vitória; da Senhora Marcela Serrat, representando o Caps de Laranjeiras; da Senhora Janine Faé, professora de psiquiatria da Univix; da Senhora Ana Lúcia Heckert, professora do Departamento de Psicologia da Ufes; da Senhora Célia de Souza Cardoso, representando o Centro de Atendimento ao Dependente Químico - Cadep; e da Senhora Audineia Gomes de Melo Coutinho, representando o Centro de Referência de Álcool e Droga de Vila Velha.

Convidamos para fazer uso da palavra a Senhora Deputada Janete de Sá.

A SR. ª JANETE DE SÁ - (Sem revisão da

oradora) - Boa noite a todos e a todas. Cumprimentamos a Mesa, primeiramente o Senhor Deputado Doutor Hércules, que nos honra com a realização desta sessão que é importante para todos nós; o Senhor Deputado Claudio Vereza, que também tem preocupação grande com a questão dos direitos humanos e por isso está conosco; o Doutor Felipe Toledo Magane, representando a Coordenação Estadual de Políticas sobre Drogas no Estado de São Paulo, que nos honra com a sua presença e fará a sua palestra; o Senhor Ledir Porto, Coordenador Estadual do Conselho de Políticas sobre Drogas do Estado do Espírito Santo, muito obrigada por V. S.ª ter vindo; o Senhor José Adalberto Dazzi, que é o nosso procurador e representa neste ato o Ministério Público; o Senhor Rodrigo Borgo, que representa a Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo; a Doutora Sony de Freitas Itho, muito obrigada por sua presença; a Senhora Nara Borgo Cypriano Machado, amiga, é um prazer vê-la. Não sabíamos que estava à frente da OAB, conceituada instituição, representando uma Comissão tão importante que é a dos Direitos Humanos. Cumprimentamos a Senhora Camila Costa Valadão, que representa o Conselho Regional de Serviço Social; o Doutor Luiz Baltazar Siqueira, Vice-Presidente do Sindicato dos Médicos; o representante do Fórum Capixaba em

Defesa da Saúde Pública e de todos os movimentos sociais que estão presentes, Senhor Marcos Nepomuceno; a Senhora Andrea dos Santos Nascimento, que representa o Conselho Regional de Psicologia do Estado do Espírito Santo e a Senhora Gliciane Chagas Brumatti, Presidente do Sindicato dos Psicólogos do nosso Estado.

Retornamos a esta Casa de Leis em um terceiro mandato de Deputada Estadual e temos a honra de presidir a importante Comissão de Políticas sobre Drogas. Confessamos aos senhores que, apesar de ser uma matéria que vivenciamos todos os dias, especialmente os problemas que advém dela, ainda temos que estudar muito, trabalhar muito e verificar as muitas experiências que são feitas, as diversas experiências, ou seja, o que tem dado certo e o que não tem dado certo para tratarmos dessa matéria nesta Casa. A começar por instrumentalizar a Comissão porque não adianta fingir que se faz política sobre drogas e o povo achar que estamos fazendo, se não temos uma Comissão devidamente instrumentalizada com equipe técnica capacitada para discutir todas as vertentes que norteiam essa questão e que podem ser desenvolvidas, inclusive experiências que têm dado certo e não têm dado certo.

Infelizmente, o País não se encontra preparado para enfrentar tamanho problema porque é um problema que atinge o ser humano, pois destrói a vida humana e o potencial da pessoa humana, a sua cidadania fica debilitada e também fisicamente e, especialmente, na questão da saúde e da autoestima, assim como as famílias e a sociedade.

O elevado número de homicídios de jovens que vemos todos os dias no Estado do Espírito Santo, especialmente na Grande Vitória, o elevado número de pequenos roubos, furtos decorrentes do vício e que o viciado na tentativa de buscar recursos para manter o seu vício acaba fazendo pequenos furtos, isso têm crescido de uma forma muito grande e tem trazido problemas sociais, ou seja, infelizmente o problema está nisso. A sociedade, os agentes políticos e os órgãos públicos responsáveis por traçar políticas para a solução do problema, infelizmente não estão preparados. Nesta Assembleia Legislativa não é diferente. Pegamos uma Comissão que está sendo formada agora e com muita insistência buscamos capacitação, mas ainda com muitas dificuldades porque requer buscarmos no mercado pessoas capacitadas para ocupar esses lugares, ou seja, o nosso trabalho será muito grandioso.

Diremos uma coisa para os Senhores: seria muita ousadia da nossa parte dizer que essa ou aquela atitude é melhor ou pior. Acreditamos que todos os instrumentos que pudermos usar e contar nessa luta, serão importantes. Não acreditamos em atitude de rechaçamento de determinadas políticas porque se acha que aquilo não dará certo e não deu em lugar A ou em lugar B. Não testamos ainda porque somos muito novos nessas experiências e não sabemos. O que não dá para fazer é ficarmos parados, cruzarmos os braços e deixar que a coisa cada vez mais se avolume e não se tome uma posição.

Particularmente sou contra a internação compulsória. Por quê? Porque inclusive ela tem contornos legais e o Doutor José Dazzi sabe disso. Se a


família quer fazer esse tipo de internação, que interdite o seu ente querido. Aí ela poderá fazer; mas é a família que tomará a atitude porque não dá para fazer nenhuma política se não envolver a família. Não dá para traçar nenhuma política para envolver a família e quem somos nós para dizer se a família está errada ou se está certa, se ela está sofrendo na pele o problema e interditou o seu ente querido, como uma forma acreditando que salvaria aquele ente querido? É muito difícil para nós.

Apesar de presidir esta Comissão que, para esta Deputada, é um desfio, não nos sentimos preparada totalmente para dizer qual é a melhor intervenção. Devemos contar com diversas situações. Vemos que se contar também com a possibilidade de termos as internações, o acolhimento, como vem o Governo do Estado do Espírito Santo estudando essa vertente, não é uma questão, no nosso entendimento, que deva ser rechaçada. Mas deve vir acompanhada de políticas de fato que venham buscar uma solução para o problema e essas políticas passam por Educação. Não adianta a internação por seis meses e depois aquela pessoa não ter onde trabalhar e não aprender um ofício. Aquela pessoa tem que ser qualificada para sair dali e ter uma oportunidade. Para isso, precisa-se de políticas e vontade política para se resolver o problema.

Esperamos aprender juntos, com críticas, mas também com sugestões porque não adianta apenas criticar; tem-se que sugerir. Mas não sugerir apenas falando, mas é colocar o pé na estrada, arregaçar as mangas e vir para a luta. É por isso que enfrentamos esse desafio.

Tenho dois filhos: o Danilo e o João Vitor; um tem vinte e oito anos e o outro tem vinte e seis e, graças a Deus, felizmente não entraram pelo caminho das drogas. Mas poderiam ter se perdido porque muitos amigos deles se perderam e não estão mais conosco. Muitos amigos meus - eu nasci na periferia do Município de Cariacica - vi se perderem nas drogas e já não estão mais conosco porque foram embora muito cedo.

Senhoras e senhores, precisamos nos dar as mãos, nos juntar, nos unir e nos ajudar porque esse problema atinge a todos nós. O nosso entendimento é: focarmos hoje com mais veemência o crack é focarmos numa questão que realmente é uma das principais, que tem assolado nosso Estado, nosso País, acometendo mais jovens e viciando com mais rapidez.

Não devemos desprezar outras drogas também destrutivas, especialmente o álcool, que é muito mais fácil de ser usado por ser muito divulgado em várias propagandas comerciais, colocando pessoas muitos bonitas - como A boa, e mais o que lá. Não vemos muita coisa neste sentido. Devemos todos nos preparar e dar as mãos. Não é o momento para criticar; aliás, até podemos criticar sim, mas não devemos achar que somos os donos da verdade. Temos a convicção de que não somos dona da verdade, e estamos aqui, junto com vocês, para também aprender e buscar dar o melhor de nós para enfrentar esse desafio. É por isso que estamos nesta palestra.

Queremos ouvir atentamente o companheiro de São Paulo para saber as experiências dos paulistas, e assim procurar municiar nossa Comissão, contando com

a colaboração das pessoas das diversas entidades aqui presentes. Que estas pessoas tragam sugestões, que estejam junto com a gente trabalhando no sentido de acertarmos, e assim fazermos um trabalho muito mais assertivo.

Fica aqui nosso pronunciamento e nossa certeza, de que com fé em Deus e com a vontade de vocês encontraremos o caminho. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado, Senhora Deputada Janete de Sá.

Convidamos para compor a Mesa o Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Senhor Gilmar Ferreira de Oliveira, e o nosso colega Jorge Silva, Deputado Federal do Estado do Espírito Santo. Pedimos uma salva de palmas para os Senhores. (Palmas) (Pausa)

(Tomam assento à Mesa os referidos convidados)


HÉRCULES) - Lembramos a todos, já que o Senhor Gilmar Ferreira de Oliveira está fazendo parte da Mesa, e tem sido um batalhador, que temos visitado a Clínica de Repouso Santa Isabel, em Cachoeiro de Itapemirim, que tem trezentos e setenta e cinco pacientes psiquiátricos amontoados. É um absurdo o que está acontecendo lá.

Nossa Comissão de Saúde, da qual a Senhora Deputada Janete de Sá também faz parte, decidiu com o Secretário de Estado da Saúde, há duas semanas, que fosse feito um censo para saber para onde aquele povo iria; porém, não se conseguiu saber para onde levar algumas daquelas pessoas, e elas também não sabem para onde ir. Portanto, marcamos uma sessão especial para o dia 16 de maio de 2013, nesta Casa, numa quinta-feira, às 19hs, para a qual convidamos todos, em que trataremos sobre a luta antimanicomial. Temos visto que os manicômios não têm recuperado ninguém e têm piorado muito mais, parecendo muito com os presídios que não estão recuperando ninguém.

Ouviremos o Senhor Deputado Claudio Vereza e em seguida ouviremos o palestrante, para que em seguida os demais integrantes da Mesa possam se manifestar.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão

do orador) - Uma boa noite a todas e todos. Ficamos divididos em ter que falar, pela

responsabilidade que temos como agente público, e de ouvir as opiniões dos demais membros da Mesa e dos que estão presentes neste plenário. Portanto, temos que ser breve para repartir as duas faces da nossa preocupação. Ter a responsabilidade de falar algo, pois sendo deputado temos que agir com responsabilidade e atuar com responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, saber a opinião dos demais.

A sessão foi marcada para debater a implantação das internações involuntárias e


compulsórias no tratamento de dependentes químicos. Neste caso, começo dizendo que somos contra a política, implantada em alguns lugares, de internação involuntária e compulsória para moradores de rua, dependentes químicos, pessoas com transtorno mental, mulheres, crianças e adolescentes, e todos aqueles que incomodam a hipócrita sociedade em que vivemos. (Palmas) Não é a primeira vez que falamos nesse sentido. Porque fazemos parte de um segmento que também sofre a discriminação da sociedade, por ser um segmento dos diferentes, de uma parte dos diferentes desta sociedade. Então, sabemos o que é ser olhado com um olhar diferenciado por nossa sociedade.

No tempo em que a nossa sociedade era eminentemente rural, os problemas apareciam pouco. E, quando apareciam, a solução era sempre o afastamento desses diferentes. Era sempre uma solução de afastamento, de internamento. Vamos dar um desconto para dizer: não, era da sociedade do século XX, especialmente da primeira metade do século XX. Então, era de certa forma um pensamento da naturalização dessas diferenças. E os diferentes, então, devem ser afastados.

Itanhenga ficava a quilômetros de Vitória e Vila Velha; então, levemos os hansenianos para Itanhenga. As prostitutas, para São Sebastião. Levemos as pessoas com deficiência para os abrigos. Levemos os que têm transtornos mentais, os loucos, para o Hospital Adauto Botelho. E assim por diante. Era uma solução fácil: afastava, internava, as famílias ficavam tranquilas, as ruas ficavam tranquilas, porque não tinham essas pessoas. Mas estamos no século XXI, no ano 13 do século XXI. E nos tornamos uma sociedade urbana, onde os problemas estão na nossa porta, não estão mais lá na roça, não estão mais individualizados. Agora são problemas que estão massificados, e nos incomodam muito mais. Então, é a Rua Sete, é a Costa Pereira, é a praça do bairro tal, é a região tal, que tem maior número de pessoas que incomodam o senso comum desta sociedade.

A solução, portanto, é afastar? Não. A solução é enfrentar de frente, tendo aqui uma redundância: enfrentar de frente as causas desses problemas. Tudo bem, vamos dizer assim; mas enfrentar as causas demora muito. E as pessoas querem soluções imediatas para os problemas. As pessoas querem viver em suas ruas com mais tranquilidade, não sendo incomodadas pelo pedinte ou pelo que comete pequenos furtos, ou o que bate no vidro do carro. Não queremos ser incomodados por essas pessoas. Aí vem Copa do Mundo, Olimpíadas, grandes eventos: Jornada da Juventude, e tantos eventos internacionais em nosso País, e aí o incômodo é maior ainda. Como os estrangeiros vão nos ver diante desse monte de problemas sociais que temos?

Olha, sabemos que esse discurso é fácil de fazer, sabemos. É fácil de fazer. Enfrentar os problemas é mais difícil. E queremos aqui tirar o chapéu para o pessoal do Município de Vitória, que vendo os problemas baterem à porta a toda hora, nos diversos órgãos: na Saúde, na Educação, na Assistência, criaram um fórum mensal para debater os problemas que chegam a cada dia. A rodada de enfrentamento à

situação de dependência química em álcool, que é o principal problema. Não é o crack, é o álcool, e outras drogas. (Palmas) O principal problema não é o crack, o crack é o que aparece mais ultimamente. Mas o álcool é o mais antigo, e o que destrói mais. (Palmas) Destrói as famílias, destrói os bairros, destrói a sociedade.

Os maiores índices de criminalidade não são do crack, são do álcool; os maiores índices de acidentes não são do crack, são do álcool; o maior número de internamentos nos hospitais da rede hospitalar é por causa do álcool; nos acidentes de moto e de trânsito, não é o crack, mas o crack incomoda mais. O cara está como um zumbi na nossa frente, e a toda hora. Até o apelidamos das mais diversas formas: noia, craqueiro, cracolândia; pichamos as pessoas considerando-as inferiores a nós.

Então, termino dizendo que temos poucas pesquisas sobre o tema. Os pesquisadores sociais brasileiros ainda não se aprofundaram. Faz pouco tempo que saímos da política contra as drogas para a política sobre drogas. Tem dois anos que mudou, mais ou menos. Ainda tropeçamos nos termos sobre drogas e não contra drogas; era antimanicomial e não manicomial. Tropeçamos ainda nos termos mais modernos, mais adaptados a nossa realidade do Século XXI, que não é mais da igualdade passando por cima das desigualdades, mas é do respeito às diferenças.

E assim há que se ter políticas públicas específicas para cada um dos grupos dos diferentes: com deficiência, com transtorno mental, com dependência química de álcool e outras drogas, LGBT, enfim. Parabéns à Daniela Mercury, que anunciou ontem sua orientação sexual, apresentando-se claramente. Muito obrigado e que tenhamos um bom debate. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Passo a palavra à cerimonialista.

A SR.ª CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Registramos a presença do Senhor Carlos Fabian de Carvalho, apoiador do movimento População em Situação de Rua; da Senhora Sheila Cristina e os Senhores Rafael e Mauro, representando também o Movimento Nacional de População de Rua; do Senhor José Lima do Nascimento, presidente do projeto Reviver Amigos da Serra - Pras; da Senhora Leila Origuela, representando o programa de Saúde Mental, do Município de Cariacica; da Senhora Maria de Fátima Mezadri, representando a Prefeitura do Município de Anchieta; da Senhora Ângela Marcia Cypriano Assad, Secretária de Assistência Social do Município de Anchieta e representando a Prefeitura desse Município; do Senhor Phablo Wendell Costalonga Oliveira, representando o Centro de Estudo e Pesquisa de Álcool e outras Drogas - Cepadi; da Senhora Camila Mariani Silva, representando o Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial; da Senhora Shannha de Oliveira, representando o Centro Acadêmico Livre de Serviço Social - Calss; da Senhora Andrea dos Santos Nascimento, representando o Conselho Regional de Psicologia - CRP-16; da Senhora Sophia Rosa,


representando o Centro Acadêmico Livre de Nutrição da Ufes; do Senhor Toninho Lopes, representando o Movimento LGBT Socialista do Estado do Espírito Santo; da Senhora Flávia de Macedo, representando o Centro de Atendimento Psicossocial - Álcool e Drogas, do Bairro de Laranjeiras; da Senhora Titânea Firmino Wagner, representando a Casa Lar, de Vitória; da Senhora Aline Tozete de Almeida, representando o programa de Saúde Mental, de Aracruz; da Senhora Vivian de Souza Meira, representando o Fórum Estadual da Juventude Negra - Fejunes; do Senhor Arthur de Souza Moreira, representando a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória; do Senhor Carlos Salvador, representando o Senador Magno Malta; do Senhor José Victor, representando o PSOL; do Senhor Gustavo Bovetta da Silva, representando a Câmara Municipal de Anchieta, e do Vereador Dilermano; do Senhor Ricardo Azevedo Néspoli, representando a direção municipal de Vitória do PSOL; e da Senhora Maria Daniela Macedo, professora de Terapia Ocupacional do Sindicato dos Professores da Ufes. Agradecemos a todos a presença.


HÉRCULES) - Uma salva de palmas para todos que foram anunciados, por gentiliza. (Palmas) (Pausa)

Relembramos ao representante da luta antimanicomial que no próximo dia 16 de maio, numa quinta-feira, às 19h, nesta Assembleia Legislativa, estaremos debatendo essa questão, porque temos certeza de que os manicômios do País não têm curado ninguém. O Senhor Gilmar Ferreira de Oliveira sabe disso. Por exemplo, na Clínica de Repouso Santa Isabel, no Município de Cachoeiro de Itapemirim, há trezentos e setenta e cinco pacientes amontoados. Agora estão fazendo um censo naquela clínica para ver onde colocar pessoas. A situação tem piorado, porque, melhorado, de forma alguma.

O Governo paga uma diária pelo SUS no valor de trinta e oito reais e cinquenta e nove centavos. Um brinca de pagar, o outro brinca de tratar.

Concedo a palavra ao Doutor Felipe Toledo Magane, coordenador estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo.

O SR. FELIPE TOLEDO MAGANE - (Sem

revisão do orador) - Boa noite a todos. Abro mão de ocupar a tribuna, porque o calor humano nesse momento é mais importante que o isolamento. Minha experiência em São Paulo que trago neste momento é para demonstrar que somente a união no combate à drogadição pode determinar o êxito ou não da ação.

Cumprimento o Senhor Deputado Doutor Hércules da Silveira, pelo convite e pela hombridade em convocar uma sessão dessa envergadura com uma plateia significativa. Fico muito feliz desde já, porque o tema é dos mais importantes. Hoje o depoimento do Felipe, sem os prenomes necessários, é de importância número um do tema, até porque tenho um filho de dois anos.

Fui designado pela Secretaria da Justiça para estar no Cratod, que é o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas no Estado de São

Paulo, na capital, na região da Luz, onde os problemas efetivamente acontecem a olhos vistos e a imprensa noticia isso no cotidiano.

Sem cometer indelicadeza, obviamente, cumprimento todos da Mesa, na pessoa do Doutor Hércules, e digo que a experiência significativa é muito importante. Concordo essencialmente com a faixa que está pendurada no fundo deste Plenário, que o problema é de saúde, não é de segurança pública; e discordo que o problema é só de saúde, mas é de assistência, de saúde, de educação, de trabalho, de moradia e de justiça. São os seis pilares que determinam e determinarão o êxito da ação de São Paulo, que com convicção trago nesta Assembleia Legislativa.

Num primeiro momento, a imprensa noticiou um fato que não é real. Evidentemente, noticia o que vende; e, por favor, minha discussão não é partidária; é uma discussão técnica. Sou um técnico da Secretaria de Justiça, não partidário, e entendo que se a ação não fosse respeitosa ou objetivamente de preservar a dignidade da pessoa humana, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB e o Poder Judiciário não estariam trabalhando em salas conjuntas, num mesmo andar, dentro de uma unidade de saúde no Estado, que é o Cratod.

Nesse espaço o Governo do Estado de São Paulo desafiou os problemas que todos sabemos que a saúde pública tem no País e no Estado de São Paulo não é diferente. Temos muitos problemas a observar in loco, nessa estrutura de poder. Evidentemente o Ministério Público poderia ter ingressado com uma a ação civil pública, caso a ação efetivamente não fosse exitosa até o momento. Então o que a imprensa noticia às vezes não é a realidade dos fatos.

Sou testemunha ocular do depoimento que trago a esta Assembleia Legislativa, porque estou há dois meses em pé trabalhando no meio das pessoas, com o maior sofrimento da vida. Todos os senhores têm dimensão disso. Se não têm dimensão, convido um dia a irem ao Cratod, em São Paulo, ou circularem na região da Cracolândia por uma tarde para verificarem que aquele sim é o maior sofrimento que uma mãe pode ter ao ver um filho num lugar daquele, ou um pai ver um filho num local daquele.

Pois bem, a ação do programa de enfrentamento à drogação no Estado São Paulo começou pelo ano de 2012. Na verdade, foi planejado no ano de 2011 em função de uma restruturação do centro de São Paulo, de uma política de remodelação do Plano Diretor, inclusive de trazer o movimento novamente, trazer empresas, trazer moradores ao centro de São Paulo. Acredito que os centros das capitais têm sofrido esses êxitos. Não sei se na região central de Vitória existe essa situação de violência em especial. No Estado de São Paulo, temos essa perspectiva.

A ação no ano de 2012 foi feita para estabilizar o combate ao tráfico na região central. Essa foi a ação que a imprensa noticiou: como estamos pegando as pessoas, colocando-as no porta-malas das viaturas e levando-as para onde quer que seja. Isso não é verdade, isso não aconteceu. Na verdade, a situação é tão dramática na região da cracolândia, ou era naquele momento em 2012, que se qualquer viatura do Samu,


em emergência, chegasse à região era recebida a tiros pelos traficantes. Estamos falando de uma região central da cidade mais rica deste país.

Então, a ação inicial foi, evidentemente, para garantir a segurança pública naquela região. E não poderia ser diferente porque os médicos não conseguiam nem ir ao local para verificação in loco do que é a drogação, do que não é e quais as emergências precisariam de socorro inicial. Trago números da primeira ação que são significativos. A imprensa gosta de dizer que a primeira ação foi à calamidade.

Tivemos duzentos e um foragidos da polícia capturados e quinhentos e dez flagrantes. Tivemos a apreensão de dezesseis mil e quinhentas pedras de crack, dezessete toneladas de cocaína e quarenta e três toneladas de maconha apreendidas na região central de São Paulo. A região central de São Paulo, até pela natureza, pelos casarões antigos e edifícios pequenos, viraram verdadeiras salas de produção de drogas porque, evidentemente, o poder público não chegava ao local. Chegou.

Infelizmente, sabemos que quando a segurança pública vai à busca, evidentemente, em uma ou outra situação os excessos acontecem, mas não podemos generalizar os excessos. A segunda fase da ação é a fase em curso. É a fase do entendimento de que se o projeto da segunda fase foi atingir a cracolândia, posso dizer aos senhores que até o momento não conseguimos atingir.

Nossa, Felipe, então fecha o caderninho que está na sua frente e vai embora. Mas, não é isso. Inauguramos o projeto em janeiro, o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas - Cratod. O projeto atendia trinta pessoas por semana no serviço de saúde e passamos a atender sessenta pessoas por dia, do dia para noite, efetivamente. Esse atendimento efetivo do dia para a noite, esse agigantamento de atendimentos fez nos depararmos com a seguinte situação: o foco da fase dois era atender as emergências, as situações desumanas e as pessoas que estão absolutamente morrendo na cracolândia e nas ruas porque estão em estágio de drogação absoluto. Diversas grávidas parindo seus filhos na rua e isso não é brincadeira, senhores. Há quinze dias tivemos o caso de uma grávida, na região da cracolândia, que deu à luz a gêmeos mortos. Mortos desde o sexto mês e na barriga; mortos em situação dramática, pois essa senhora estava acobertada por um grupo de traficantes. O serviço médico tentou chegar ao local e foi recebido novamente com tiros.

A segurança pública tem o importante papel de combater com muita força o tráfico de drogas. A segurança pública tem um papel determinante para o êxito da ação e para proteger a vida dos médicos, dos enfermeiros, dos assistentes sociais e dos psicólogos que vão a esses locais. Não é a primeira vez que isso aconteceu. Recebemos, algumas vezes, de retorno da ação, diversas ambulâncias recebidas a tiros na cidade de São Paulo, não só na cracolândia, mas na periferia de São Paulo também.

Então, a segurança pública também tem que estar envolvida nessa história porque do contrário a ação não vai adiante, infelizmente.

Segunda fase da ação: não atingimos o público alvo da cracolândia, se consideramos as situações involuntárias ou compulsórias. Atingimos situações da voluntariedade. Isso é significativo, porque são pessoas que, evidentemente, estão largadas nas ruas e observaram que a ação é exitosa por diversos fatores. Assim, até mesmo pela proximidade geográfica, pois o serviço de saúde está a três quadras da cracolândia, começaram a ir caminhando até ao serviço médico para pedir para serem internados e tratados.

A ação da cracolândia não aconteceu. Por quê? Porque descobrimos que temos diversas cracolândias no interior dos lares das famílias em São Paulo.

O boom de atendimentos foi o seguinte: a mãe levando o filho para o tratamento; o pai levando o filho para o tratamento; o filho levando o pai para o tratamento; o filho levando a mãe para o tratamento. O boom dessas pessoas realmente revelou uma história que o Poder Público não tinha conhecimento. O Poder Público tinha conhecimento da cracolândia e de algumas outras cracolândias em São Paulo. Mas, que elas estavam nos interiores dos lares, não tinha esse conhecimento. Até porque é muito difícil aferir isso, inclusive por meio do censo. Não há possibilidade de entrar e fazer um censo específico, até porque há mães que têm vergonha de dizer à pessoa do censo, em sua residência, se o filho é usuário ou não de drogas.

Desencadeamos uma ação há dois meses e tivemos até o momento apenas uma internação compulsória. A internação compulsória é a exceção da exceção; e será a exceção da exceção, até porque temos toda a estrutura do Poder Judiciário dentro das dependência da Saúde. Não haverá, por parte do Governo do Estado de São Paulo ou de qualquer agente do Estado, como designar policial tal e viatura tal para pegar o sujeito que está na rua, algemá-lo, colocá-lo no porta-malas e levá-lo para o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, Cratod. Isso não acontecerá. Não aconteceu e não acontecerá.

Aconteceu um episódio que o policial retirou uma pessoa da rua e, como a imprensa todos os dias estava na porta do Cratod, ele chegou algemado. Mas, esse sujeito que chegou algemado era efetivamente um traficante, que estava em crise de abstinência, inclusive. Foi comprovada a situação da traficância. Ele não era só um usuário, mas também um traficante efetivo.

Assim como sabemos, os operadores e estudiosos do Direito sabem que temos diversos problemas na lei que versa sobre drogas, inclusive para saber quem é traficante e quem é usuário. A lei é absolutamente imprecisa na definição. Aí cria inclusive precedentes problemáticos. Tivemos como absoluto êxito da ação até agora a seguinte constatação: a Saúde só, não dá conta de resolver o problema. Não é à toa que a Secretaria de Desenvolvimento Social, do Estado de São Paulo, construiu um anexo dentro do serviço de saúde, aonde a mãe do paciente chega e não entra direto para falar com o médico, de jeito nenhum. Primeiro, ela fala com o psicólogo e com o assistente social.

Temos convicção absoluta de que o tratamento não é um tratamento somente da medicação, é um tratamento da humanização. É um tratamento do reestabelecimento dos laços afetivos da família com o


usuário, o dependente. Temos a clareza de que o dependente não pode receber o tratamento e no dia seguinte estar nas ruas, novamente; se não for estabelecido o laço familiar, se esse sujeito não tem moradia, se não tem emprego, se não tem no mínimo capacitação profissional para ir ao mercado...

Por isso, o projeto da fase dois, que estamos agora. Afinal, ainda não conseguimos adentrar na cracolândia, a não ser por esse movimento voluntário. Agora, por favor, esse movimento voluntário é um movimento que emocionou a todos nós que estávamos presentes nos dias em que os primeiros voluntários começaram a aparecer. Por quê? Porque percebemos que um lastro de solidariedade humana existe, mesmo no interior da cracolândia. O primeiro grupo de voluntários foi de cinco pessoas que se dirigiram ao serviço. Chegaram numa situação evidentemente dramática, humanamente falando, pois estavam meses sem tomar banho e sem se alimentar adequadamente. Não sei se já presenciaram de perto, inclusive com o próprio odor, e aqui não há preconceito, é uma situação fática o próprio odor que as pessoas têm. Imaginem a pessoa ficar um ano sem tomar banho, defecando e urinando o tempo inteiro e não trocar a roupa. É uma situação muito difícil, dramática.

Tivemos também a fase dois do projeto: o estabelecimento da contratação dos serviços da Missão Belém. Não sei se conhecem os trabalhos da Missão Belém, mas é um grupo de missionários da Igreja Católica, comandado pelo Padre Jean Pietro, uma pessoa fantástica. É só digitar o nome dele no Youtube e assistir a algumas de suas palestras. É uma pessoa muito interessante. Por que esse grupo de missionários? Porque é formado por ex-usuários. O trato, a forma de aproximação é muito mais efetiva que a abordagem fria do Poder Público junto às pessoas que estão naquele local.

Esta ação específica conseguiu trazer os primeiros voluntários. Cinco chegaram à tenda, que chamamos anexo social - pois se falo tenda, as pessoas me batem. Um deles desistiu no momento da entrevista com a assistente social e com o psicólogo. No instante em que essa pessoa desistiu, os outros quatro se retiraram da sala. No dia seguinte, os cinco retornaram por que demonstraram um nexo de solidariedade entre aquele grupo de cinco pessoas. Os cinco adentraram voluntariamente o serviço e felizmente estão passando por um processo de tratamento, até o momento significantemente proveitoso.

Pela literatura médica, sabemos que a taxa de reincidência em recaída é significativa quando do tratamento pela primeira vez. Essa taxa vai caindo à medida que o tratamento é retomado. A cada recaída e retomada a taxa de reincidência cai significativamente e aumenta a de êxito.

A fase dois é o seguinte: dentro do anexo da saúde, além da estrutura jurídica que já comentei com os senhores, como porta de entrada ao serviço, temos o atendimento de psicólogos e assistentes sociais. Não temos um médico na porta, e sim psicólogos e assistentes sociais. Temos convicção de que esse movimento é acertado. Enquanto estávamos com médicos na frente, errávamos. Por que errávamos?

Porque o tratamento do restabelecimento do laço humano é muito mais importante do que o tratamento frio da medicação, que sozinho não dá certo, não é efetivo. Somente é efetivo quando a pessoa está em risco de vida eminente. Recebemos duas pessoas enfartando, e evidentemente que as pessoas que estão enfartando não conversarão com psicólogo e assistente social, vão direto para o serviço médico, para nossa retaguarda clínica do Cratod.

A pirâmide deste trabalho é invertida. Gosto de dizer para inverter a base da pirâmide, ou seja, a pirâmide ao contrário. No topo da pirâmide temos o serviço de desenvolvimento social, não é da saúde. A base da pirâmide com a quina que apoia no chão é a base da saúde. E a base da saúde que encontrará o chão é a do trabalho, da educação e da habitação.

Portanto, a fase dois envolve saúde, desenvolvimento social e justiça. A fase três envolve a inserção social, retomada à vida convencional das pessoas no mínimo que respeite a dignidade da pessoa humana. Na radicalidade do termo, significa envolver a Secretaria do Trabalho, que nos próximos dias estará soltando um programa de capacitação profissional, frentes de trabalho para essas pessoas com monitoramento de médicos, assistentes sociais e psicólogos em todas as atividades da Secretaria de Trabalho - como se fossem tutores, inclusive em sala de aula.

Se o usuário conseguirá ou não frequentar uma aula ou fazer um trabalho de artesanato, dirão os psicólogos, os assistentes sociais e os médicos. Por exemplo, temos frente de trabalho da CPTM, em São Paulo, que é o Serviço de Transporte Ferroviário. Evidentemente, não são todas as pessoas que estão habilitadas a ingressar em frentes de trabalho, por exemplo: a fazer manutenção nos trilhos. Elas poderiam colocar a vida em risco, dependendo da fase da desintoxicação, da fase do tratamento. Então, o acompanhamento dos tutores é determinante.

A Secretaria do Trabalho vai trazer às comunidades terapêuticas, aos abrigamentos e às moradias assistidas ferramentas para quando não haja possibilidade, em função do tratamento, de o paciente ir até o local para fazer o curso designado pela Secretaria do Trabalho. Ou seja, a Secretaria do Trabalho vai até o local onde as pessoas estão sendo tratadas. E vai ao local, em um primeiro momento, essencialmente disponibilizando o aprendizado do artesanato; ou seja, tentando transformar inicialmente o dependente em artesão. Evidentemente nem todos têm aptidão para o artesanato, mas o artesanato vai virar terapia ocupacional, para o estágio X de tratamento que determinada pessoa está exercendo. Essa saída está envolvendo a Secretaria do Trabalho para ser anunciada nos próximos dias.

Nós, desde já, estamos envolvendo a Secretaria da Habitação também, no trabalho. E por que deste já? Porque nós, infelizmente, a estrutura legal determinante para a disponibilização de moradia, de financiamentos, temos uma normatização burocrática extensa que determina o que é o sistema financeiro de habitação, que determina o que é tudo isso. Há um corpo técnico-jurídico, pensando em possibilidades para atendimento


na Secretaria de Educação, de uma forma a disponibilização específica para essas situações.

E o êxito, também, da ação, depende do seguinte: contratamos duas ONGs que têm excepcional trabalho no Estado de São Paulo, uma chamada instituto Mensageiros. Não sei se os senhores conhecem o instituto Mensageiros. Podem buscar, o trabalho deles é um trabalho belíssimo. A Secretaria de Desenvolvimento Social contratou para fazer, evidentemente, a recepção no serviço de saúde. Essa recepção de porta de entrada, que chamamos de anexo social. E contratamos um Cieds, que este sim, também pelo desenvolvimento social, vai fazer o monitoramento da saída, para que não tenhamos, infelizmente, a fatalidade ou a infelicidade de um médico de um determinado hospital dar alta para um sujeito, e o programa não ter conhecimento disso. Sabemos que há uma desorganização, infelizmente, em função às vezes de falta de aparelhamento, inclusive de informática, em determinados hospitais: então o sujeito vai ter alta do dia para a noite, vai às ruas; e escapou do programa, da saída que está sendo agora estruturada. E nos próximos dias, inclusive algumas turmas da Secretaria do Trabalho já estarão funcionando.

Pois bem, esse grupo, o Cieds, está fazendo o monitoramento em conjunto com a Saúde e com o Desenvolvimento Social. A Secretaria da Justiça trabalha como mediadora do projeto. Ela trabalha como articuladora entre todas essas ações.

Gosto muito de trazer dos exemplos aqui que são muito importantes. Estou há dois meses, como relatei há pouco. A quantidade de crianças que adentram ao serviço é imensa. Crianças com dez anos, que usam drogas desde os sete. Tivemos os casos dos gêmeos de doze anos, em uma situação absolutamente dramática. E por favor, aqui não estou dizendo da Lei n.º 10.216, não estou. Estou colocando o sentimento do interlocutor para os senhores. O caso de um garoto de quatorze anos - vou relatar o caso, não vou nominá-lo, obviamente -, mas para trazer uma discussão que é importante, porque acredito que às vezes a discussão do que é involuntariedade ou do que é compulsoriedade é muito mais acadêmica do que operacional e efetiva do ponto de vista da dignidade da pessoa humana.

Tivemos um garoto de quatorze anos de idade que adentrou ao serviço. Esse garoto de quatorze anos, o pai, a mãe, uma criancinha de dois aninhos, o pai era alcóolatra. O pai batia na mãe com muita violência, desde sempre. Surge um filhinho de dois aninhos do casal, um filhinho temporão, como chamamos, ao arrepio que o pai gostaria: o pai não queria o filho. A mãe suporta o nascimento do filho, apanhando do pai. Esse pai sai de casa, abandonou o lar, por outros fatores que não vêm ao caso. Resta nessa residência: a mãe, uma criança de dois anos e um garoto de quatorze anos. E esse garoto de quatorze anos vira para mãe e diz o seguinte: a partir deste momento, sou o homem do lar, então me respeite a partir de agora. Assumindo a frente da casa, pelo exemplo que teve com o pai, passa a bater na mãe com violência - o garoto de quatorze anos, usuário com frequência do crack, tentou matar a criancinha de dois aninhos por duas vezes.

Por favor, aqui é a fala da defesa da situação da

involuntariedade: essa mãe levou imagens das facas que o garoto guardou no quarto e relatou as tantas vezes que teve que ficar com o neném no quarto, com a porta trancada, porque o menino acordava na fase de abstinência e queria matar a criança, alegando que: o irmão era uma afronta, que o pai saiu de casa porque brigava, que o irmão não era bem-vindo e não o queria.

Essa mãe conseguiu levar a criança até o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas - Cratod com o auxílio do tio, seu irmão. Ela chegou no Cratod numa fase, em que podemos dizer assim: passou a abstinência. O garoto usou crack toda aquela noite - então estava em fase de sonolência- pegaram-no e levaram até o serviço. Quando o menino acordou, ainda no serviço, a primeira coisa que fez foi olhar para a mãe e dizer: eu vou matar você a partir de agora. Se eu te ameacei, se eu te bati, agora eu vou matar mesmo.

Pois bem, é uma criança que, evidentemente, tem uma história em que o lastro não é da área da saúde. Olhem a profundidade do lastro, da violência urbana, da violência doméstica, do álcool e da outra forma de drogadição que levou o garoto a assumir o papel de pai violento contra a mãe e, em função da drogadição, tentar matar o filho, que não era bem-vindo, motivo pelo qual o pai saiu de casa.

Encerro com esse caso, porque acredito que os demais palestrantes contribuirão muito com a discussão nesta Sessão Especial, que é absolutamente necessária. Tentamos construir um laço mínimo de amizade com esse garoto, da seguinte maneira: no momento em que ameaçou matar a mãe o abordamos e conversamos tranquilamente com ele- felizmente ele era são-paulino, isso foi só uma brincadeira-, assim tentamos trazer o lastro que é possível das pessoas que trabalham naquele local: eu, de terno e gravata; o Doutor Cid Vieira, Vice-Presidente das Prerrogativas da OAB, Coordenador da Comissão, que batalha e diz que o que fazemos é o mutirão pela vida; e o Doutor Samuel Karasin, Magistrado, fomos até a padaria pagar um café da manhã para o menino de quatorze anos. A mãe, a neném de dois anos de idade e o tio ficaram no Cratod.

Portanto, construímos uma conversa mínima e emocionante com o garoto, uma conversa da qual acreditei que o garoto nunca teve o mínimo de nada na vida, porque o pai batia com muita frequência na mãe, e esta só se defendia da violência do pai, passando depois a se defender da violência do filho. E evidentemente, é claro, há também uma carência de atenção, já que a mãe, em um determinado momento de sofrimento, protegia a criança de dois anos, senão o garoto teria matado a criança, o que tentou por duas vezes.

Pois bem, esse garoto ameaçou fugir quando acordou, disse que mataria a mãe, fugiu, depois voltou até a porta, retornando ao Cratod. Nesse momento em que retornou, pedimos para que o médico avaliasse o caso, pois os profissionais da assistência e os psicólogos já haviam estado com a mãe e com o tio enquanto o garoto ainda repousava.

Quando esse garoto acordou, com uma força descomunal, não foi brincadeira, começou a virar as cadeiras de um jeito absolutamente chocante. É a reação deles quando se veem dentro de uma situação que não


querem. Esse é o típico caso da internação involuntária. Pois bem, deixe-me voltar ao caso do médico.

Pedi delicadamente ao médico que tirasse o avental para que não demonstrasse ao garoto que aquilo seria uma intervenção fria da medicina, porque o avental infelizmente também estigmatiza o atendimento. O médico requisitou que uma assistente social e uma psicóloga estivessem presentes na sala, até que conseguimos conversar com o garoto. Nesse momento, retirei-me da sala juntamente com o Doutor Cid Vieira de Souza Filho e o Juiz. Deixaram a equipe médica, a equipe da saúde técnica conversando. O médico saiu da sala, chamou-nos no canto e disse o seguinte: é o caso de internação, porque ele apresenta comportamento absolutamente agressivo. Há uma classificação técnica da área médica, da área da assistência que não saberia reproduzir, porque não sou da área, aconselhando a internação involuntária do garoto, até porque apresentava sintomas físicos de extremo emagrecimento, algumas manchas significativas na pele e as pontas dos dedos queimadas pelo uso, consumo do crack.

Como fazer para internar esse garoto? Olha a loucura. Tivemos que fazer de forma lúdica, lúdica; evidentemente não conseguimos levar esse garoto até o local adequado para que fosse feita a internação, que era dentro da enfermaria, o atendemos dentro da sala do juiz, no primeiro andar. Esse garoto foi levado por nós até a enfermaria dizendo o seguinte: vamos jogar um futebol com você lá atrás.

Ah, Felipe vocês estão brincando com o garoto, acham que isso é brincadeira, estão enganando o garoto. Quando ele entrou na enfermaria, a reação foi de absoluta violência, absoluta violência. Nesse momento a equipe técnica clínica tem um procedimento específico para fazer a contenção. Fizeram a contenção do garoto. Vejam se não é o caso de internação involuntária, por favor.

Esse garoto ficou absolutamente violento; em função do consumo da droga no dia anterior. O medicamento para acalmar não surte o mesmo efeito, porque talvez ele tenha consumido drogas há dois ou três dias. Não sei, do ponto de vista médico, o porquê. Tiveram que fazer a contenção técnica dele com o que conhecemos como camisa de força. Esse garoto chamou a mãe para perto de si, fingindo e dizendo: Mãe, o meu tênis está apertado, meu pé está doendo. Com as mãos amarradas, em função do excesso de violência com a mãe e com a criança. Mãe, mãe, mãe, solta o tênis, solta o tênis. Quando ela se abaixou para desamarrar o tênis, esse garoto deu uma cusparada na cara dela. Nunca tinha visto, na minha vida, uma reação dessas. Com o olho esbugalhado daquele jeito, ele disse olhando para ela: Vou te matar sua vagabunda, sua tudo que possa imaginar.

Numa situação dessas, desculpem-me, falar que a internação involuntária não é necessária, para mim, enquanto pessoa, que viu um sofrimento absoluto ali dentro, é demais. Mas a internação desse garoto, olha que interessante- não é higienização mesmo- trago um exemplo que é uma discussão importante: Esse garoto adentrou-se nos nossos serviços nos primeiros quinze dias da ação. Hoje ele está desintoxicado. O Doutor Cid

Vieira fez questão de ir até o São Paulo Futebol Clube e pegar uma camisa do Rogério Ceni assinada e deu de presente para ele. Esse garoto responde ao tratamento, tem um acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais em sua casa, e não reage mais com violência com a mãe, como fazia. Não tentou mais matar a irmã de dois anos. Felizmente, ingressou numa fase do tratamento onde a desintoxicação, infelizmente intoxicado, altamente intoxicado como estava não tinha o discernimento mínimo para pensar no que fazer.

Hoje esse garoto é um dos exemplos dessa ação exitosa. A mãe pediu uma internação involuntária. E só para se dar um esclarecimento, uma diferença jurídica, voluntária é quando o familiar pede; e compulsória é quando não há familiar que peça. Aí, sim, o laudo médico determina que a pessoa esteja para morrer e o Poder Judiciário defere ou não a internação compulsória.

Esse garoto hoje felizmente tem um êxito significativo no tratamento, com acompanhamento e aí sim a importância da ação. Não é só a saúde, se fosse só a saúde esse garoto, no dia seguinte estaria nas ruas novamente depois de desintoxicado. Com o acompanhamento do serviço social, da psicologia, da educação, esse garoto voltou para a escola. Tivemos uma ação exitosa desse exemplo, de que às vezes a dignidade da pessoa humana prevalece quando conseguimos desintoxicar o sujeito para que ele tenha discernimento de dizer se quer ou não seguir com a vida. Seguir com a vida não é seguir com a vida nas ruas, é seguir com a vida com dignidade, com saúde, com assistência social, com emprego e com habitação.

O exemplo do Estado de São Paulo, na verdade a ação de São Paulo, neste momento se encontra nessa fase. A próxima fase é a da ida à cracolândia para tentar resgatar essas grávidas, para tentar resgatar do fim do mundo, do inferno o que essas pessoas estão vivendo. Convido os senhores a andar, a dar uma voltinha na cracolândia na cidade de São Paulo para entenderem o que é o ápice do sofrimento humano naquele local.

A ideia de trazer neste momento à discussão e, como sou professor também, é porque acho que a discussão é algo muito importante. O início da discussão desse projeto nasceu em 2011. Para a ação efetiva acontecer demorou certo tempo; não é simples. A Deputada disse do esforço da criação de uma composição e, por favor, na ação não estamos falando de uma ação atabalhoada.

Temos o professor Ronaldo Laranjeiras por trás da ação. Não sabemos se conhecem o professor Ronaldo Laranjeiras, Professor Titular de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, um dos maiores especialistas sobre drogados que temos no Brasil, assessorando tecnicamente toda a ação do ponto de vista da saúde e da assistência nesse combate. Então o envolvimento tem que ser multidisciplinar, efetivamente: médicos, psicólogos, assistentes sociais, advogados, defensores públicos, promotores, juízes e professores.

O pessoal da capacitação profissional tem que estar por dentro disso e da adaptação. Do contrário, não há chance de êxito em nenhuma hipótese. Aí, sim, a internação compulsória não tem a menor possibilidade


de dar certo e a internação involuntária não tem a menor possibilidade de dar certo quando somente levam as pessoas ao hospital, medicam e no dia seguinte: - meu querido, alta médica e volte para a rua.

Se o escopo da Lei n.º10.216/2001 teve essa finalidade, a lei não tem a menor perspectiva de dar a mínima efetividade à ação. Mas se houver na saída das internações compulsória ou involuntária toda essa estrutura por trás, a chance de êxito realmente é significativa da ação.

Agradecemos muitíssimo aos Senhores a atenção e nos disponibilizamos a qualquer tempo para os senhores para perguntas e para o que quiserem. Estaremos quantas vezes forem necessárias em qualquer lugar deste País relatando isso porque já tivemos o recebimento dos Estados da Bahia, do Rio de Janeiro, do Acre, agora do Espírito Santo e teremos logo mais uma conversa com representantes do Estado de Minas Gerais. A situação da drogação no Brasil é gravíssima e não é só no Estado de São Paulo que acontece. Evidentemente o poder público não está preparado para lidar com isso. Apanhamos também no cotidiano para arquitetar uma ação intersecretarial de complexidade significativa e que o fortalecimento da rede Caps é determinante para que a ação tenha êxito, assim como o fortalecimento da rede Cras e dos Cres também é determinante para o êxito da ação.

Somente com saúde, assistência social, educação, trabalho e moradia a ação dará certo; do contrário não dará certo. Por isso é válida na minha percepção, na percepção da ação no Estado de São Paulo, a compulsoriedade ou a involuntariedade somente com a porta de saída; do contrário, não há validade. Obrigado. (Muito bem!)


HÉRCULES) - Muito obrigado, Doutor Felipe Toledo Magane.

Concedo a palavra ao Senhor Ledir Porto, Coordenador do Conselho Estadual sobre Drogas do Estado do Espírito Santo.

O SR. LEDIR PORTO - (Sem revisão do

orador) - Cumprimentamos inicialmente o Senhor Deputado Doutor Hércules que preside esta sessão especial e parabenizamos V. Ex.ª pela iniciativa do debate; o Senhor Deputado Claudio Vereza; a Senhora Deputada Janete de Sá e todos os Deputados Estaduais; o Doutor Jorge Silva, Deputado Federal do Estado do Espírito Santo, que também é um militante dessa batalha, deste tema no Congresso Nacional; o Doutor José Dazzi, do Ministério Público; a Senhora Andréa Campos Romanholi, e assim o Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo; o Doutor Felipe Toledo Magane, dizemos que é uma satisfação recebê-lo no Estado do Espírito Santo e o parabenizamos pela ação e iniciativa que o Estado de São Paulo está fazendo; o Senhor Gilmar Ferreira Oliveira, e assim todos os representantes do Conselho Estadual dos Direitos Humanos; o Senhor Carlos Salvador e assim toda a plateia.

A nossa fala será no sentido da representação do Conselho Estadual de políticas sobre drogas.

Dizemos nesta oportunidade, Doutor Felipe Magane, que esperamos que daqui a uns dez meses ou um ano o Estado do Espírito Santo tenha alguma experiência de fato, concreta, nessa perspectiva ou próxima à perspectiva do Estado de São Paulo.

Deixo claro que o Conselho Estadual sobre drogas, diante dos inúmeros questionamentos e debates a respeito das políticas sobre drogas a serem implantadas no Estado do Espírito Santo e a sua relação com os mecanismos de internação involuntária e compulsória, vem esclarecer a público, hoje, nesta sessão oportuna o seu posicionamento.

Desde já afirmamos que o Programa Estadual de Ações Integradas sobre Drogas para atendimento às pessoas com transtornos decorrentes ao uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, em especial o crack, em suas respectivas famílias, não considera em hipótese alguma as modalidades de internação involuntária e compulsória do dependente químico por compreender que a adesão a qualquer serviço é voluntária do usuário e é condição essencial para a eficácia do mesmo, como demostram amplamente a literatura especializada e as abordagens práticas com melhores resultados.

Eu acredito, e também o Conselho do Estado do Espírito Santo acredita, que a eficácia do tratamento a uma pessoa com dependência química se dá de forma voluntária e não de forma involuntária. Esse é o posicionamento do nosso Conselho, respeitando o direito do cidadão querer e da sua vontade.

Tive uma experiência negativa com as drogas e, de forma voluntária, Senhor Felipe Magane, decidi e aceitei o desfio de me tratar, recolher-me e de sair do ambiente do uso do tráfico, do ambiente do cotidiano da dependência e com muita vontade própria e o querer, há vinte anos, deixei de ser dependente químico.

Por isso acreditamos que, de forma voluntária, é possível sim a pessoa mudar a sua história. Como o Doutor Felipe disse, acreditamos que uma pessoa que passou por dependência, que teve uma relação direta, tem possibilidade e autoridade de influenciar positivamente um que está na cracolândia e acolhê-lo de forma positiva, amá-lo, respeitá-lo e dar lhe dignidade humana de forma a possibilitar que ele dê a volta por cima.

Penso que as pessoas que estão nas cracolândias, como foi muito bem dito pelo Doutor Felipe Magane, não estão lá porque querem, nem porque gostam e nem porque desejam. Mas no percurso de suas vidas, de uma forma ou de outra, pararam, colocaram-se ou foram empurradas para aquela condição muitas vezes e, na maioria das vezes pela própria família.

Continuando com o posicionamento do Estado: Na forma da lei, existem mecanismos de internação involuntária e compulsória apontados pela Lei n.º 10.216, de 04 de junho de 2001. Esses mecanismos são regidos por portarias diversas e dizem respeito à política de saúde mental. Como diz o Artigo 1º da referida lei, tratam de pessoas acometidas por transtorno mental. Neste sentido, o Estado do Espírito Santo vem tratando os casos de transtornos mentais encaminhados via judicial, nos termos da lei, a partir da Secretaria de


Estado da Saúde e de seu órgão especializado em saúde mental.

Sabemos que alguns casos de pessoas com transtorno mental podem ser também usuárias de álcool e outras drogas. Em outros casos, usuários de álcool e outras drogas podem vir a desenvolver transtornos mentais graves. No entanto, essas comorbidades não constituem regra geral.

O que estamos apoiando, estimulando e investido, por meio do Governo do Estado do Espírito Santo, é a estruturação do serviço de atenção básica e de referência psicossocial nos municípios, na construção de uma rede de CAPs no Estado do Espírito Santo. Um trabalho feito, planejado e articulado pela área de saúde mental do nosso Estado, com investimento significativo do Governo para que estruture esta rede que é fundamental.

É muito bom e muito importante lembrar, Doutor José Adalberto Dazzi, que o Estado faz a infraestrutura, dá o aporte financeiro, constrói, e os municípios têm papel importante na gestão; são os protagonistas da cidade, do seu território, nessa política que é de todos nós. O município precisa estar comprometido, os prefeitos precisam se comprometer. O atendimento à saúde mental nos municípios precisa estar organizado, preparado, treinado, estimulado e determinado pela ação tão importante que há nessa articulação de rede e integração.

O Governo apoia as unidades de saúde, os consultórios de rua, os serviços das redes Cras e Creas, as abordagens de rua, os Centros Pops e demais atores intersetoriais, bem como a organização dos Conselhos Municipais sobre Drogas. Apoia também a proposta de estruturação de serviço de acolhimento.

Na verdade, estamos estudando e trabalhando diuturnamente para buscar uma porta a mais, uma resposta a mais pelo nosso Governo do Estado, assim como outros governos de outros estados. Penso que, da mesma maneira que São Paulo descobriu um fenômeno novo, de que dentro das residências também estão as cracolândias, isso não será e não é diferente no nosso Estado.

Temos cracolândia em alguns pontos da cidade? Cenas de uso? Sim! Temos. Já presenciei várias, conheço o tema, fui Secretário de Defesa e de Segurança, trabalhei também nas ruas e nas cidades vendo isso muito próximo e muito perto. O Governo do Espírito Santo, por meio da Coordenação de Políticas Sobre Drogas e do Conselho Estadual Sobre Drogas, está sim discutindo, estudando e planejando uma proposta nova de acolhimento e tratamento de pessoas com dependência química.

Senhor Deputado Doutor Hércules, agradecemos muito o convite. Temos uma agenda já marcada para São Paulo, junto com o Padre Evaldo Praça Ferreira, da Fazenda da Esperança, para conhecer a tenda. Para conhecermos a estratégia usada pelo Estado de São Paulo; ara vermos como funciona lá, para que possamos aprender com os senhores, trazer experiências positivas para o Estado do Espírito Santo. E convido os Deputados que quiserem fazer parte conosco dessa viagem, para conhecer, e como não tínhamos conversado com o Doutor Felipe Toledo

Magane, vamos pedir a agenda lá, Doutor Felipe, para ser recebida pelos senhores e para que possam participar, entender e compreender melhor o que São Paulo está desenvolvendo.

A agenda foi feita com a Fazenda da Esperança, e queremos confirmar essa agenda com o Estado de São Paulo. Nesse sentido, o Conselho Estadual sobre Drogas reconhece que o Programa de Ações Integradas sobre Drogas não contempla a demanda de internação involuntária e compulsória no Estado do Espírito Santo. Essa é a posição do Conselho, da Coordenação e do Governo do Estado do Espírito Santo.

Precisamos avançar muito. Precisamos debater muito. Precisamos discutir o tema, como foi muito bem colocado pela Senhora Deputada Janete de Sá, de que estamos aprendendo, e que precisamos aprender ainda muito mais. Precisamos exercitar. Foi muito bem colocado aqui, gostei muito da fala do Doutor Felipe Toledo Magane, porque o problema das drogas não pode ser tratado de forma oficial e fria; ele precisa ter algo mais, precisa nascer amor no coração.

A maior de todas as terapias é o amor. E a palavra diz que a lei de Deus, independentemente de qualquer religião, é: amar a Deus sobre todas as coisas e a seu próximo como a si mesmo. Precisamos aprender a exercitar o amor ao próximo, e essa ação não é nada mais, nada menos, do que se doar, do que se dar por esses que precisam, que são carentes e que necessitam de um colo, de um abraço, de uma oportunidade; assim como um dia eu precisei e alguém me deu a mão, me deu colo, me deu carinho, me deu amor. E eu pude entender que existia outra perspectiva de vida, em outro mundo diferente, para que eu pudesse caminhar nele. E hoje sou um homem feliz, honrado, realizado, tenho uma família linda e feliz, e muito mais feliz em poder fazer da minha vida uma missão na vida dos outros. (Muito bem!) (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Obrigado, Senhor Ledir Porto.

Temos várias pessoas inscritas para falar. Então, vou pedir a paciência de todos, para que pudéssemos ouvir cada um por pelo menos cinco minutos.

Concedo a palavra ao Senhor Jorge Silva, Deputado Federal e Presidente da Comissão Especial sobre Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas da Câmara Federal.

O SR. JORGE SILVA - (Sem revisão do

orador) - Boa noite a todos. Cumprimento a Mesa, cumprimentando a pessoa do Senhor Deputado Doutor Hércules, parabenizando por esta sessão.

Acho interessante, Senhor Deputado Doutor Hércules, debater a implantação das internações involuntárias e compulsórias. Acho que foi um tema muito propício, até porque uma grande parte das pessoas que estão aqui vieram pelo tema.

Sempre que se fala em internação compulsória, gera uma discussão muito grande. Se tivesse outro tema nesta sessão, sempre que se fala em internação compulsória, gera-se uma discussão muito grande. Talvez se fosse uma sessão para falar sobre drogas,


tivesse apenas cinquenta por cento dos presentes. Qualquer lugar em que se fala sobre internação compulsória gera expectativa de discussão, diferenças de opiniões.

De qualquer maneira, digo rapidamente que estou deputado federal, sou profissional da área de saúde e médico. Em 2011, quando cheguei à Câmara Federal, formamos a primeira Comissão Especial sobre Drogas daquela Casa. Até então, só havia Subcomissões ligadas à Comissão de Seguridade Social. E nessa Comissão fundamentamos os nossos estudos, nossos aprendizados em quatro pilares: acolhimento, tratamento, reinserção social e combate ao narcotráfico. Baseado nesses quatro pilares foi feito um estudo em todo o Brasil: fizemos 27 seminários, sendo um em cada capital durante o ano de 2011; tivemos a oportunidade de visitar os três países que produzem mais de noventa e cinco por cento da cocaína do mundo: Bolívia, Peru e Colômbia, o que foi uma experiência fantástica; e fizemos, também, em viagens a alguns Estados do país, a primeira ida à cracolândia, no Estado de São Paulo. Havia um ônibus com trinta, quarenta pessoas, orientado pelo Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos - Denarc, quando tivemos a oportunidade de passar pela cracolândia; não podíamos voltar, porque, se voltássemos, seríamos apedrejados. Quase todos que estavam dentro do ônibus choraram diante da calamidade que era aquilo no início de 2011 e que deve continuar até hoje.

Vimos no Brasil uma fragmentação de ações. Nenhum Estado sabe como enfrentar essa grande epidemia por que passa o País: cerca de um por cento da população brasileira hoje está envolvida com a dependência química do crack, segundo dados do Ministério da Saúde. O Conselho Federal de Medicina fala em três por cento, ou seja, seis milhões de pessoas. Mesmo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - Cenad não querendo aceitar o termo epidemia, não tenho dúvida de que estamos diante de um caos com o uso, com a chegada, com a entrada de maneira agressiva do crack no nosso País.

Vejo que a Lei n.º 10.216/2001, da reforma psiquiátrica, foi importantíssima para o nosso País, porém nesta década, fomos atropelados pela entrada do crack. O álcool é mais importante? Sem sombra de dúvidas. As estatísticas mostram isso. Mas o caráter desestruturante do crack fez com que sejamos pegos de surpresa. Digo que a dependência química cresce em proporção geométrica e as nossas ações e as ações de Governo crescem em proporção aritmética. Então, o exemplo que o Estado de São Paulo tem hoje, bem inicial da organização da sua rede, é de extrema importância para o Brasil.

A Lei n.º 10.216/2001 contempla os três tipos de internações: voluntária, involuntária e compulsória. Mas não sei se essa é a discussão mais importante. Vejo que a discussão mais importante é que este País precisa ter uma rede de acolhimento, tratamento e reinserção social, pensando sempre no primeiro passo, que é a prevenção. Há alguns anos, o usuário do crack estava na faixa etária média de vinte e seis anos; hoje é de treze anos. Mudou o perfil epidemiológico. Como enfrentaremos isso? Com uma ação multidisciplinar

com vários profissionais: de saúde, da Justiça, da ação social, de Organizações Não-Governamentais, o que é importantíssimo.

Parabenizamos esta Casa de Leis por este momento. Estamos trabalhando no Congresso Nacional. Tivemos uma audiência pública na terça-feira, com a presença do Professor Ronaldo Ramos Laranjeira, e outras figuras importantes do País, discutindo esse assunto tão importante, que é a dependência química no nosso País. Obrigado. Boa-noite! (Muito bem!)


HÉRCULES) - Concedo a palavra à Senhora Camila Costa Valadão, representando o Conselho Regional de Serviço Social.

A SR.ª CAMILA COSTA VALADÃO - (Sem

revisão da oradora) - Senhor Presidente, saúdo todos e Mesa. Lamentavelmente, não estamos isolados no Estado do Espírito Santo no que diz respeito à discussão sobre a internação compulsória.

Outros Estados também têm debatido e se deparado com esse tema. Nossa categoria, ou seja, o conjunto Cfess - Conselho Federal de Serviço Social, Cress/SP - Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo tem se colocado de forma muito incisiva em posicionamentos contrários à internação compulsória. O Cress hoje já se coloca contrário ao projeto que ainda será implementado em Alagoas, que se chama Acolhe Alagoas. Portanto, estamos nesta Assembleia Legislativa para dizer que não queremos a transposição de modelos para o Estado do Espírito Santo. É importante informar, também, que o Conselho Federal de Serviço Social compõe a Frente Nacional sobre Droga e Direitos Humanos e tem feito, em conjunto com outras entidades e movimentos, o enfrentamento ao Projeto Federal n.º 7.663, de autoria do Deputado Federal Osmar Terra, coincidentemente do mesmo partido do Senhor Deputado proponente. Temos feito também esse enfrentamento nacionalmente em torno dessa questão.

Algumas questões estão no nosso conjunto, com as quais os assistentes sociais se deparam todos os dias no exercício profissional. Reafirmamos a necessidade de uma sociedade sem manicômios e com serviço de saúde mental que ofereça alternativas sem privação de liberdade; um modelo de saúde mental que deixa de priorizar a internação e a instituição hospitalar, portanto, uma política nacional de redução de danos, como possibilidade de cuidado e promoção da saúde, reafirmando e endossando seu caráter intersetorial.

Avaliamos conjuntamente os retrocessos que temos vivido no que tange às garantias legais já consolidadas para a saúde mental. Portanto, esse é o tema ao qual devemos nos ater nesta Casa de Leis.

Apenas para esclarecer, conforme o Senhor Felipe Toledo Magane mencionou acerca da participação dos assistentes sociais no projeto de São Paulo, preciso deixar claro que nossa categoria é contrária ao projeto. O Cress/SP posicionou-se contrariamente, inclusive, por compreender que infringe nossos preceitos éticos e políticos. Foi feito um termo de orientação com relação à orientação dos


assistentes sociais, sobretudo esses da Tenda, que violam para nós um direito básico fundamental ao usuário, que é o direito ao sigilo também. Esse é um debate que o Cress/SP tem feito e estamos muito solidários somando-nos a essa luta.

Finalmente, não cairemos em antigas fórmulas com nomes modernos, creio que esse seja o receio colocado neste momento. Temos posicionamentos contrários à internação compulsória, no entanto, velhas fórmulas são retomadas com nomes modernos e bonitos. É isso que queremos negar.

Por último, só para reafirmar a fala: trancar não é cuidar. Trancar não é cuidar, é uma forma de lucrar. O que temos acompanhado nacionalmente é um mercado das clínicas terapêuticas, das comunidades terapêuticas, inclusive com gestores na área da Segurança que conduzem a política de encarceramento e ao mesmo tempo lucram.

Por isso, para nós o crack não pode ser usado como justificativa para as ações violentas de higienização e de combate e controle sobre os pobres, sobretudo os negros e uma evidente política racial. Então, precisamos demarcar a política do nosso conjunto. Estamos acompanhando o debate do Estado e estaremos firmes em torno dessas posições que são políticas e que são éticas no sentido de respeitar os cidadãos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado, Senhora Camila Costa Valadão, representante do Conselho Regional de Serviço Social. V. S.ª falou que trabalhamos isoladamente. Esse é o momento de começarmos a fazer um trabalho em conjunto, juntar todas as pessoas presentes interessadas no assunto, todas as comissões e cada um varrer para o mesmo monte, não é? Cada um precisa contribuir, pois ninguém é mais importante do que o outro, ninguém é o dono da verdade.

Precisamos proteger, exatamente, aquele que precisa. Então, esse é o momento de sairmos dessa sessão com uma comissão para ver a experiência do Estado de São Paulo. Estamos tirando algum fruto porque o Senhor Ledir Porto já falou; o Senhor Felipe Toledo Magane, com sua experiência em São Paulo, falou; e também o Senhor Deputado Federal Jorge Silva, que falou baseando-se na sua experiência de Câmara Federal.

Ouviremos agora o representante da

Defensoria Pública, Senhor Rodrigo Borgo, que fará uso da palavra por cinco minutos.

SR. RODRIGO BORGO - (Sem revisão do orador) - Boa noite, Senhoras e Senhores. Cumprimento o Senhor Deputado Doutor Hércules, pelo brilhante trabalho que vem realizando na área de Saúde; a Senhora Deputada Janete de Sá, da mesma forma; o Senhor Deputado Claudio Vereza, parceiro da Defensoria Pública nesse Estado; o Senhor

Deputado Federal Jorge Silva, meu conterrâneo, apesar de não ser nascido em São Mateus considero-me um são-mateuense.

Tive a satisfação de trabalhar nesse município por seis anos, atuando diretamente na área da família e da fazenda pública. Posso dizer aos senhores que, na área da fazenda pública, quase noventa por cento das ações são voltadas à Saúde.

Em nomes das autoridades citadas, cumprimento os demais componentes da Mesa, inclusive, o Senhor Felipe Toledo Magane. Parabéns pelos trabalhos que V. S.ª vem realizando a frente da área da Saúde. Tive a satisfação e a dificuldade de, em alguns anos, na área da Saúde, em São Mateus, lidar com a internação compulsória. Isso não foi há um ano.

Desde 2008 ou 2009, tivemos que enfrentar essa matéria. Defensoria Pública tem como objetivo a primazia da dignidade da pessoa humana e zelar pelos direitos humanos. Em hipótese alguma a Defensoria Pública vai defender a internação compulsória de pessoas que exercem naturalmente seus direitos civis, que têm livre arbítrio e que têm o direito de exercer o direito de ir e vir. Mas, nem todo direito é absoluto. Costumo dizer que nenhum direito é absoluto.

Parabenizo esta Comissão justamente porque ninguém de fato é dono da verdade. Estamos nesta Casa de Leis para, em conjunto, decidirmos qual será a melhor saída para resolvermos o problema das drogas.

É fácil defender que em hipótese alguma a internação pode ser compulsória. É fácil. Gostaria de defender, como Defensor Público, da mesma forma enfática que muitos defendem e receber aplausos de V. Ex.ªs. Mas, tive a oportunidade de presenciar e de me emocionar com casos, como o relatado pelo Doutor Felipe Toledo Magane, em que o próprio enfermo, o próprio viciado, com o perdão da palavra, pede chorando e pelo amor de Deus para interná-lo compulsoriamente. Esse foi um termo que ele utilizou. Alguns dos presentes manifestaram-se dizendo que neste caso seria voluntariamente. Mas, estou falando com os senhores o termo que o enfermo utilizou na minha frente, emocionado e chorando. Não estou falando que este termo é o mais correto. São pessoas que compareceram com boletins de ocorrência mostrando casos em que os familiares estavam sendo ameaçados de morte; mostrando que haviam sido presas várias vezes; com hematomas, mostrando pessoas que estariam de fato cometendo lesões, não só nos familiares dentro das residências, mas em outras pessoas fora também, enfim, uma série de delitos que estavam colocando em risco a vida dele, dos familiares e de quaisquer outras pessoas ao seu redor.

Não digo que toda vez agimos de forma correta. Mas, quero de fato entender mais sobre o tema. Os senhores poderão me fazer compreender, fazer com que a Defensoria Pública compreenda e


com que todos os presentes nesta reunião compreendam o que de fato é razoável fazer nestas situações, porque tive a oportunidade de tentar apenas o serviço ambulatorial, porque acho que em todas as vezes que fizemos um pedido judicial, antes fizemos com que esses pacientes fossem tentar tratamentos ambulatoriais. Eles iam até os CAPS, muitos deles compareciam, tentavam, passavam por equipes especializadas. Só que muitas das vezes equipes especializadas forneciam dizendo: tentamos o tratamento por diversas vezes e ele não se demonstrou satisfatório. Portanto, no presente caso, ele não é mais capaz de exercer os atos da vida civil e precisa ser interditado compulsoriamente. Isso em diversos laudos médicos. Aí os senhores imaginam a situação de quem labuta na área jurídica, diante de laudos médicos, de equipes multidisciplinares, atestando que ele precisa de uma internação compulsória... Como é que um profissional do Direito dirá o contrário? Quero que os senhores reflitam a dificuldade enfrentada no dia a dia de cada profissional, porque é fácil olharmos o nosso lado, o que enfrentamos, mas temos sempre que nos colocar no lugar de outros profissionais, o que cada um enfrenta no dia a dia.

Relato esses fatos porque já ocorreram diversos tipos. Houve, também, casos de pessoas, como o Doutor Felipe Toledo Magane citou, de ameaçarem a mãe e esta comparecer na Defensoria Pública dizendo: pelo amo de Deus, meu filho disse que odeia a família e que vai matar todo mundo quando sair de lá. Isso na primeira e na segunda semana. Aí, após dois ou três meses os familiares retornavam agradecendo porque o filho já tinha se conscientizado, passou a querer o tratamento. E aí vem o livre arbítrio, o querer de fato. E, depois, os próprios enfermos retornavam à Defensoria pedindo para que continuassem os trabalhos e agradecendo a Deus e a todos que colaboram para o tratamento dele.

Mas, enfim, só para encerrar, a Defensoria Pública não defende a internação compulsória de forma indiscriminada. Tem que ser analisado cada caso e, em última hipótese, em última mesmo, para salvaguardar a própria vida daquele que não tem mais condições de discernir o que é certo do que é errado.

Portanto, encerro minha fala e parabenizo todos. Peço a todos que reflitam sobre o tema. Além dos seis pilares, cito mais um, o principal deles, que é a religião - Deus. Se não nos apegarmos, se os dependentes não se apegarem a Ele (...). Encerro. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Pedimos gentileza para que as pessoas deixem cada um falar. Depois os senhores terão a oportunidade de falar, e naturalmente serão ouvidos. Não temos pressa para sair daqui. Sabemos da dificuldade de todos, mas queremos ouvir vocês, por isso não tenho pressa em sair daqui. É um assunto tão importante, tão triste, que não precisamos ter

pressa para resolver. Não resolveremos aqui mesmo, e devemos lutar par ver se conseguimos procurar um caminho.

Vamos ouvir a representante da Ordem dos Advogados do Brasil e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Espírito Santo, Doutora Nara Borgo Cypriano Machado, a quem concedo a palavra por cinco minutos, por gentileza.

A SR.ª NARA BORGO CYPRIANO MACHADO - (Sem revisão da oradora) - Boa-noite a todas e a todos.

Senhor Deputado Doutor Hércules, proponente desta audiência, que está sempre pronto para atender aos pleitos da OAB, Senhor Deputado Claudio Vereza e Senhora Deputada Janete de Sá, em nome dos senhores cumprimento toda a Mesa.

Gostaria de falar a cada um dos senhores, mas tenho apenas cinco minutos e sei que cassarão minha palavra, razão por que serei bem breve. Cortei e recortei minha fala várias vezes e vou falar bem rápido. Desculpem-me por isso.

Para nós, a internação compulsória ou involuntária viola os direitos humanos, e significa um retrocesso diante das lutas, conquistas e dos avanços que já foram alcançados contra os manicômios.

O Brasil já foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pela morte de Damião Ximenes no hospital psiquiátrico. Quem não sabe, Damião foi torturado e morto, sem falar em outras violações pelas quais foi submetido enquanto estava sendo tratado. Creio que, se esta política for de fato implementada, não será difícil sermos réus mais uma vez na Corte Interamericana de Direitos Humaos.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU apresentou um relatório, agora em março, em que diz que esse chamado Centro de Tratamento de Drogas, ou Centro de Reeducação, podem se tornar locais para a prática de tortura, de maus tratos, além de muitos casos de serem instituições controladas por força militares ou paramilitares, forças policiais ou de segurança, ou ainda empresas privadas.

Há relatos dos grupos marginalizados, incluindo crianças, pessoas em situação de rua, profissionais do sexo, desabrigados, pacientes tuberculosos. Ou seja, essas pessoas são detidas nesses centros de internação e são submetidas há várias violações de direitos humanos.

Não podemos deixar de citar o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp Proad, que trabalha com dependente químico. Ele diz que o que está acontecendo aqui hoje é ultrapassado. Um modelo carcerário em que estamos, voltamos ao modelo dos grandes hospícios.

O problema se agrava para nós porque existe uma lógica perversa na internação, que atribui situação de miséria e de rua. Colocar a pessoa num cárcere psiquiátrico e em um manicômio criará um


grande depósito de crianças, de jovens e de adultos desfavorecidos que usam drogas. Para nós, operadores do direito, o pior é que serão encarcerados, desculpem a expressão, sem ao menos ter a possibilidade de se defender, de fazer valer o direito ao contraditório e à ampla defesa. Para terminar, será aplicada esta internação às populações indesejáveis, pois assim são vistas. A partir do momento em que consideramos o viciado como doente, e que há o aproveitamento das técnicas higienistas, legitima-se o emprego do arbítrio e do autoritarismo.

Nesse processo de legitimação de arbitrariedades merece relevo o papel dos meios de comunicação de massa, que estão exercendo uma tarefa relevante da difusão do medo. Tem-se instituída uma verdadeira caça às bruxas, uma luta entre o bem e o mal, e isso faz com que grande parcela da população apoie uma política dita como de saúde, sem saber que estamos diante de uma política de exclusão social. (Palmas)

Uma vez implantada, para nós promoverá a higiene coletiva, a limpeza urbana por meio do sacrifício das populações pobres e miseráveis. E como foi bem dito, será uma população negra, como já temos aí alto índice de homicídio e de encarceramento dos negros do País. Não será diferente com a internação compulsória ou involuntária.

Bom, se eu pudesse discorrer sobre o que eu queria, diria que caberia mencionar a questão da valorização imobiliária com a limpeza das ruas. Desculpem usar o termo limpeza, mas... (Palmas) A questão política de mostrar que algo está sendo feito: olha, nós estamos fazendo alguma coisa nas ruas... (Palmas) Poderia desenvolver sobre a questão econômica: as clínicas particulares vão ganhar muito dinheiro (Palmas). Assim como os presídios terceirizados ou privatizados, que estão lucrando muito com o encarceramento em massa, de negros, de jovens e de pobres. Podemos ter a mesma coisa com os manicômios. Desculpem falar manicômio, porque é uma nova roupa para um projeto antigo. (Palmas)

Poderia mencionar também - desculpem o termo - a insanidade de conferir a um juiz a decisão de internar alguém. Não sou psicóloga, sou formada em Direito. Entendo de lei, não entendo de saúde. Então não cabe me perguntar o que acho, porque não acho nada. Quem acham são os profissionais da saúde. Não são os médicos. E aí tem que perguntar aos assistentes sociais, aos psicólogos, e a todos que fazem parte dessa questão de saúde. (Palmas) Não temos formação adequada para isso.

Na linha do discurso - para mim, falacioso - contra um inimigo comum, que é o usuário de drogas, ele virou o inimigo. Mantém-se essa cultura de controle social, de exclusão, sob o manto da segurança pública. E agora, mais um pouco abrandado, de Saúde Pública.

Termino, afirmando que somos contra a internação compulsória e involuntária. A OAB - Secção Espírito Santo é contra. E fico feliz porque represento tão bem o Conselho Federal, que enviou um ofício, me dando a palavra. Então, isso indica que pode ser um posicionamento dele também, o que muito me deixa feliz. (Palmas)

E termino com uma frase de um professor, advogado criminalista chamado Nilo Batista, por quem tenho a maior admiração: O inimigo tem que existir para que o fluxo se renove, e o mito da droga há que perdurar para que o sistema se sustente, numa relação de absoluta dialeticidade. Isso não pode acontecer. (Palmas)

Obrigada. Boa-noite. E obrigada, Senhor Deputado Doutor Hércules. (Muito bem!) (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado, Senhora Nara Borgo.

Concedo a palavra à Senhora Andréa Campos Romanholi, representando o Conselho Regional de Psicologia do Estado do Espírito Santo.

A SR.ª ANDRÉA CAMPOS

ROMANHOLI - (Sem revisão da oradora) - Venho rapidamente agradecer o convite feito ao Conselho Regional de Psicologia - CRP, que estou representando, e cumprimento toda a Mesa.

Pela brevidade do tempo, vou pegar carona em parte da fala da Senhora Nara Borgo, colega do Conselho de Assistência Social e da OAB. E continuar nessa linha, afirmando que o Conselho Regional de Psicologia -, seguindo também o Conselho Nacional, e o Sistema Conselhos, é absolutamente contra a internação compulsória e involuntária, adotada como política pública, principalmente. E que todas as medidas de cuidado têm que visar ao cuidado, não pode ser feitas em função de um Plano Diretor Urbano ou em função de uma reorganização de um espaço de uso comercial. Vários interesses estão em jogo nessa medida e a realidade que o colega do Estado de São Paulo apresenta, bastante interessante em vários aspectos, é uma realidade conhecida quando temos uma rede de atenção psicossocial implementada e funcionando.

Os Caps ainda precisam ter uma medida paralela à rede de saúde e de assistência social, e paralela aos direitos humanos para conhecer essa realidade. Os Centros de Atenção Psicossocial - Caps; os Consultórios de Rua; os Centros de Referência Especializada de Assistência Social - Creas; os Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua - Pop conhecem a população de rua, conhecem famílias sofrendo, tem relações afetivas, o acolhimento é um princípio da saúde e da assistência, não é uma novidade.

As comunidades existentes, a quem se tem pagado e quem têm lucrado, são comunidades terapêuticas, não adianta mudar seu nome para comunidades acolhedoras, são comunidades


terapêuticas, o que já é inadequado, porque este nome proveio do inglês, de antimanicomial, e não para essas instituições fechadas que temos hoje.

O Conselho é contrário à criação de uma nova porta no Estado do Espírito Santo, de novos recursos, porque temos um Estado que tem uma rede do Sistema Único de Saúde - SUS, Sistema Único de Assistência Social - Suas e de Direitos Humanos carentes, que faltam recursos. Então, não atenderão a internação compulsória à luz da Lei n.º 10.216/2001. À luz dessa lei, só recorremos a qualquer tipo de internação voluntária, involuntária e compulsória quando esgotados os recursos de cuidado dos serviços extra-hospitalares. O Estado não tem esses recursos. Não temos um pronto-socorro adequado, pois não são preparados, não são aceitos, o Samu não aceita.

A maioria dos Municípios, representados pelas bases eleitorais dos deputados, não têm os serviços implantados. O Poder Legislativo e o Ministério Público devem brigar para que o gestor público em cada esfera de governo cumpra o que já tem nas leis brasileiras. Então, não cabe falar: não funcionam os Caps, os Creas, porque não os temos implantados. E são pouquíssimas cidades do Brasil que implementam de fato uma rede, e isso o Conselho Federal tem pesquisas, tem estudos, que oferecem respostas, não mágicas, nem milagrosas, porque essas não existem; não são uma solução final, porque o termo solução final foi nazista. Logo, qualquer proposta que pretenda trazer uma solução final, é uma proposta de exclusão das pessoas, que as elimina.

Se fossem implantados os serviços cuidariam das pessoas, o que geraria confiança para serem buscados. As pessoas não fogem dos serviços de fato acolhedores. Mas, serviços que em nome do acolhimento põem polícia junto com segurança e junto com os supostos direitos humanos afugentam as pessoas. Na verdade você chama as pessoas para uma política de suposto acolhimento e apenas analisam papéis para verem a instrução e entregar essas pessoas à polícia. Os usuários saem, e não é à toa que não se atingiu a cracolândia, assim não se atingirá.

Se tivermos uma rede boa, com quantidade e qualidade, Senhor Deputado, quando V. Ex.ª fala: não somos os donos da verdade. Dizemos: nós, também não. Falamos não a partir de opinião, mas de experiências no Brasil e no mundo. Há várias experiências que nos mostram.

E por fim, somos contrários também ao modelo que a Coordenação sobre Drogas está propondo, porque é um modelo de um Estado que é o número um em homicídios no Brasil. O Estado do Espírito Santo é o segundo, querem obrigar a este Estado disputar o primeiro lugar em homicídios? Não é modelo e não é uma realidade. O Estado do Espírito Santo não tem uma realidade de cracolândia como o Estado de São Paulo, com uma quantidade que precisa de um recurso de exceção. A rede de saúde,

de assistência, de direitos humanos é capaz de responder se implementada.

O Conselho de Psicologia está disposto a participar, discutir e trazer. V. Ex.ª falou sobre debate, não é? Discutir ideias, trazer experiências, têm as visitas às instituições.

Outro fato mostrado pela história e que não podemos ignorar são que instituições em todo o mundo, em toda época de existência - vimos até em filme comercial, não é só em exercício - fechadas pela exclusão das populações pobres e excluídas, geram atos de violência e desrespeito aos direitos humanos. Isso acontece em todo lugar, nos países desenvolvidos e não deixará de acontecer no Brasil.

Somos contra isso, como políticas públicas e como qualquer medida, no caso a caso, pois uma rede bem implementada conhece seus usuários e naquele cuidado saberá se a medida é necessária, assim o usuário não fica com ódio da equipe, porque sabe que está sendo cuidado.

Na verdade, a defesa do Conselho de Psicologia, pela qual batalhamos na rede da Cidade de Vitória, foi uma rede de isenção psicossocial, intersetorial e interdisciplinar, ligada aos direitos humanos e que não tenha a pretensão de verdade ou de solucionar completamente encontrando uma solução final para o problema. É lidar com um mundo que tem problemas e resolvê-los, respeitando os direitos humanos. Obrigado. (Muito bem!) (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigada, Doutora Andréa da Silva Ferreira.

Concedo a palavra ao Senhor Gilmar Ferreira de Oliveira, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.

O SR. GILMAR FERREIRA DE

OLIVEIRA - (Sem revisão do orador) - Cumprimento a Mesa, meus companheiros e companheiras do Movimento da Luta Antimanicomial; minhas companheiras e companheiros do Movimento Capixaba em Defesa das Políticas Sociais e de Direitos Humanos; minhas companheiras e companheiros do Movimento de População em Situação de Rua; minhas queridas professoras; meus queridos amigos e companheiros das lutas de todos os dias.

A primeira coisa que preciso dizer, com toda clareza, é que não só mudei o papelzinho várias vezes, porque está escrito a prova: Nara, Camila, a companheira. Já fui informado que terei: Nara Borgo Cypriano Machado e Camila Costa Valadão junto comigo no próximo Conselho Estadual de Direitos Humanos. Será uma gestão que marcará a história ainda mais.

Tudo que disser a partir do que S. S.as

disseram é supérfluo, então conversarei um pouquinho sobre algumas que penso que precisamos


pensar. A primeira coisa que temos que pensar é que a Lei n.º 10.216 tramitou por doze anos e ainda não foi implementada. O Senhor Deputado Doutor Hércules já disse que está atrasada, já não atende mais a nossa realidade.

Em contrapartida a isso, há uma lei que está tramitando no Congresso, conforme já foi dito pela Senhora Camila Costa Valadão, que transforma o usuário em criminoso. Está em debate no Congresso Nacional, em especial, no Senado Federal, o rebaixamento da maioridade penal, cujos porta-vozes principais são capixabas, maioria da bancada e os dois Senadores. Está em debate neste momento e então precisamos fazer uma conexão disso com o que foi dito pelo expositor inicial, Doutor Felipe Toledo Magane, quando fala dos meninos de sete anos.

O Congresso Nacional parece que aponta para os meninos de sete anos alternativas de treze, quatorze, quinze, dezesseis anos - de pararem no sistema prisional. Digo isso porque vivemos um período de recrudescimento dessas políticas de direita atrasadas, violadoras dos direitos humanos num caminhar muito forte, muito largo, muito rápido.

Neste momento a maior empresa de comunicação desse Estado está fazendo uma pesquisa todas as manhãs e quer saber, dentre outras coisas, se as pessoas querem tirar os moradores de rua da cidade de Vitória. Sabe por quê? Porque os comerciantes da Praça Costa Pereira exigem que as pessoas em situação de rua não ocupem aquela praça, porque os grandes projetos mundiais, os megaeventos que estão chegando ao Brasil precisam encontrar as grandes cidades limpas, higienizadas e sem essas pessoas lá.

Esse não é só um problema para tratar do ponto de vista da biologia. Esse é um problema político e ideológico. Aqueles representados pelo Senhor Marcos Feliciano, que representa o maior retrocesso já visto no debate de direitos humanos nesse País. Estamos falando de 1993, das conquistas e dos acordos feitos na Conferência Mundial de Direitos Humanos até os dias de hoje e até o PNDH-3.

O Congresso Nacional dá esse presente de grego à população brasileira, diga-se de passagem, um projeto político que está em curso, exatamente, para fortalecer essas políticas que representam um retrocesso. Nesse momento, a imprensa capixaba chama as pessoas, os dependentes químicos de craqueiros, sabem por quê? Porque a partir de uma decisão judicial o juiz reconheceu que uma moça chamada Sheila poderia andar, ficar, sim, na Praça Costa Pereira, ela poderia andar sem que a polícia tivesse que molestá-la.

Então, a imprensa muda o discurso e hoje chamam os dependentes químicos de craqueiros. O que vimos no Estado de São Paulo e aconteceu no Estado do Rio de Janeiro não foi um menino criminoso que entrou embaixo de um carro, foi uma operação do Estado, foi uma operação da Polícia

Militar do Estado do Rio de Janeiro que levou aquele menino a entrar embaixo de um carro, sabem por quê? Porque essa é a forma de tratarem essas questões.

Digo isso para dizer a vocês que junto com esse recrudescimento que estamos vendo, a internação compulsória é o símbolo mais forte da criminalização da pobreza, é o símbolo mais forte da violação da dignidade da pessoa humana, é o símbolo que traz consigo todo esse conjunto de ocorrência de todo os dias, que traz junto o fato de que nas ruas de Vitória, a Polícia Militar e a Guarda Municipal abordam as pessoas na praça e obrigam-nas a saírem das praças porque elas não podem permanecer nesses locais. A praça não pertence a eles.

Digo isso porque nessa cidade aplaudiam aqueles que exterminavam, no ano de 1993, os meninos de rua. Quem matou Jean Alves da Cunha? Mataram-no porque o acusavam de cometer pequenos furtos nas ruas da Cidade de Vitória e até onde sei ninguém foi condenado.

Esse é o maior símbolo das violações e esse recrudescimento está presente nas nossas vidas, sabem por quê? Porque enquanto os gestores estão colocando os agentes da segurança pública para gerirem as políticas de assistência social e direitos humanos esses estão dando sinal muito claro. Podemos até conversar, Senhor Deputado, mas a disciplina tem que ser aquela definida com viés militar, com viés da segurança pública.

Hoje, cheguei atrasado a essa sessão porque estava acompanhando uma missão da Comissão de Prevenção à Tortura que recebe hoje uma Delegação de Direitos Humanos dos Estados Unidos. Fomos ver os dois presídios e vimos que ambos estão abarrotados de jovens negros. Grande parte dos detentos é acusada de cometer pequenos furtos, mas a grande maioria é acusada de usar drogas. Usar drogas, no papel da polícia, daquele que prende, diz que ele é traficante.

Então, esse é um processo, e precisamos compreender bem em que contexto estamos vivendo. Aqueles que querem botar esses meninos, cada vez mais cedo, na cadeia deveriam ser processados porque todos eles foram gestores, aqui inclusive, e nunca implementaram uma linha sequer das políticas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Esse é um procedimento.

Não estamos falando apenas de uma decisão, de uma alternativa buscada, sabem por quê? Porque esse é um debate que está sendo feito nesse País e que tem um viés forte, político, ideológico de visão de mundo, de que sociedade queremos cumprir e viver. É nessa perspectiva que digo para cada um de vocês que essa fala é a mesma fala do CFP; é a mesma fala do Cress, do Conanda, das instituições, que no dia a dia debatem essas questões com o viés da segurança pública e da responsabilidade do Estado; é a mesma fala de todos aqueles que todos os dias discutem comigo essa temática. Há quase dois


anos fui chamado de ridículo, de imbecil, que não conhecia lei, porque me opus à internação compulsória proposta no Município de Vila Velha. Um grande abraço. (Muito bem!)


HÉRCULES) - Obrigado, Senhor Gilmar de Oliveira. Temos uma pessoa da Mesa para falar, depois abriremos a fala para quem quiser utilizar o microfone. Gostaria que aquele que fosse ao microfone se identificasse e, por gentileza, usasse o mesmo tempo de cinco minutos para dar o seu recado.

Concedo a palavra à Presidenta do Sindicato dos Psicólogos do Estado do Espírito Santo, Senhora Gliciane Chagas Brumatti.

A SR.ª GLICIANE CHAGAS BRUMATTI - (Sem revisão da oradora) - Boa-noite a todos e a todas. Cumprimento o Senhor Deputado Doutor Hércules; agradeço pelo convite. O Sindicato dos Psicólogos se coloca à disposição para conversar sobre esse assunto. Mas queremos discutir todos os aspectos da Lei n.º 10.216, até chegar à internação compulsória. Acho que a psicologia junto com a assistência, que o Doutor Felipe Magane falou tanto, contribui muito neste trabalho e temos propostas. Propostas essas que desejamos tanto que sejam implementadas, conforme a Senhora Andréa Romanholi falou, que são propostas do SUS e do SUAS. Queremos que essas propostas sejam implementadas juntas com os direitos humanos.

Sinto-me extremamente contemplada, mas preciso, enquanto militante dessa área, que o Doutor Felipe Magane me responda uma pergunta. Gostei muitíssimo quando S. S.ª falou, no início, que o problema não era só de saúde e não era só de segurança; mas de segurança, saúde, educação, assistência e moradia. Só que com o exemplo que o senhor deu, não consegui fazer um link com essa questão. Queria muito que o Senhor desse um exemplo de sucesso obtido no Estado de São Paulo, envolvendo todas essas questões, porque no Estado do Espírito Santo percebemos que essas Secretarias não estão relacionadas nesta discussão de hoje, por exemplo.

Viemos a esta reunião com um viés, somente. O que queremos é discutir o tema muito mais amplamente. No seu exemplo, não consegui vislumbrar com sucesso uma situação que contemplasse saúde, educação, assistência, segurança pública e moradia. O seu exemplo reforçou-me a internação compulsória. Gostaria que o senhor pudesse dar um exemplo. Obrigada. (Muito bem!)


HÉRCULES) - Peço ao Doutor Felipe Magane para que escutemos alguns questionamentos, depois S. S.ª responde.

Concedo a palavra à Senhora Sony de Freitas

Itho. A SR.ª SONY DE FREITAS ITHO - (Sem

revisão da oradora) - Boa-noite aos colegas de Mesa, ao Senhor Deputado Doutor Hércules e à plateia. Tinha me proposto não falar por conta da quantidade de pessoas que estão compondo a Mesa e o adiantado da hora, já que temos muita gente e o tema é empolgante. Todas as pessoas querem relatar suas experiências ou tentativas.

Represento a Secretaria de Saúde do Município de Vitória. Nós, da Secretaria, temos tentado por meio de acertos e erros encarar a situação dos dependentes químicos. Temos formado uma rede de atenção de atuação desde a atenção básica, passando principalmente pelos CAPs. Temos o CAPs II, CAPs III e CAPs Adulto, CPTT, além de tentar humanamente respeitando os direitos humanos de uma não moradia em rua, porque entendemos que a rua não é moradia das pessoas. São situações, como falta de oportunidade, que levam essas pessoas a estarem nas ruas. Nenhum de nós gostaria de ter algum parente morando na rua, sem tomar banho, sem vestimenta, no sol, na chuva. Não existe fórmula mágica para todas essas questões e ninguém é dono da verdade, como foi dito anteriormente por várias pessoas. Não existe fórmula de bolo. O que tentamos são experiências exitosas de outros locais, buscando enfrentar, sem sermos omissos, a questão do dependente químico. Obrigada. (Muito bem!)


HÉRCULES) - Muito obrigado Doutora Sony de Freitas Itho.

O tema é polêmico, e o debate não termina aqui. O nosso objetivo é fomentar o debate e conhecer a experiência de outros estados e de outras pessoas. Em momento algum estou defendendo a internação compulsória. É bom que fique claro isso. Debateremos o assunto para depois ver o que pode sair.

Convido todas as entidades e movimentos sociais a visitarem a Comissão de Saúde, juntamente com a Comissão de Política sobre Drogas, para então fazermos uma comissão com todos nós, com o Senhor Deputado Claudio Vereza, e com todas as entidades presentes, para que possamos ver o melhor caminho a ser tomado. Nesta sessão não tem ninguém melhor que o outro, e estamos buscando o melhor caminho. Estamos buscando realmente a melhor política do Poder Público para enfrentar esse mal que assola todos nós.

Concedo a palavra à Senhora Maria Daniela Macedo.

A SR.ª MARIA DANIELA MACEDO -

(Sem revisão da oradora) - Sou Professora de Terapia Ocupacional da Ufes e diretora do Sindicato dos Professores da Ufes. Venho fazer um esclarecimento em relação à profissão de terapeuta


ocupacional. A terapia ocupacional abarca toda uma

dedicação em relação a ciências da ocupação e atua nas áreas da saúde, da assistência social, da cultura, da educação, do judiciário; enfim, contemplamos várias ações intersetoriais, como o nosso entendimento em relação às atividades que entendemos serem as ocupações humanas e o quotidiano enquanto formas de mediações para compreensão de resoluções de problemáticas e de conflitos, e não uma questão reducionista em relação ao fazer artesanato ou a um ofício. A profissão se dedica principalmente a essas questões, e aos projetos de vida das pessoas que de alguma forma necessitam de um suporte.

É claro que fizemos sim parte da história do tratamento moral. Mas, como foi dito pela Mesa, estamos no Século XXI, e nos colocamos contra alguns modelos, inclusive de tratamento de cunho moral e manicomial, pensando na emancipação das pessoas, na participação social e na realização efetiva de projetos de vida.

Portanto, enquanto terapeuta ocupacional e professora de terapia ocupacional, considero importante conhecer as ações dos pares para assim pensar em equipe interdisciplinar e ações intersetoriais. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado. A palavra está franqueada aos demais presentes.

O SR. SÉRGIO LEANDRO - Sou

presidente do Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional da Ufes, e represento também a Abrato, Associação de Terapeutas Ocupacionais. E a Dani falou um pouco sobre o equívoco feito quando se falou de terapeuta ocupacional, fazendo artesanato, ensinando a fazer artesanato. E dentro da equipe foi citada muito a questão de psicólogos e assistentes sociais.

Hoje o profissional terapeuta - não hoje, mas desde sempre, mas principalmente agora, dentro do SUS também - o profissional de Terapia Ocupacional está inserido nas discussões e estamos juntos. É bom esclarecer porque é uma profissão não tão conhecida neste Estado. Esse profissional está presente nesta sessão, está presente nos fóruns e nós também temos contribuído.

Sinto-me contemplado em algumas outras falas, como a Dani falou, mas principalmente em relação às Comunidades Terapêuticas - CTs. Como nossa colega falou, é uma forma para desviar dinheiro público, dinheiro que poderia ser usado na implementação que o SUS determina.

Não queremos discutir ou tentar viabilizar novas propostas antes de esgotar aquelas que temos, e as que vêm do SUS. São propostas que foram estudadas e discutidas no final da década de 70, 80, e que ainda não foram todas implementadas. Então, é

necessário, em primeiro lugar, implementar aquilo que já temos, para depois, então, dizer: Isso valeu e isso não valeu. Mas parar o que se tem e tentar descobrir novas políticas de Governo? Não podemos trabalhar dessa forma; mas sim, trabalhar com políticas que sejam de Estado. Temos muita coisa por fazer; precisamos fazer; e usar o dinheiro público para essas finalidades.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - A palavra continua franqueada.

A SR.ª LUCIANA BERNARDES - Boa-

noite a todos. Sou assistente social e represento no Conselho Nacional a União Brasileira de Mulheres. Mas hoje faço nesta Casa a representação da Associação de Moradores de Jardim Camburi. Dentro daquela instância que participo, alguns debates têm sido feitos e é importante fazer algumas considerações.

Considerando o investimento de três a quatro bilhões até 2014 pelo Governo Federal; considerando a Portaria n.º 3088, que cria a Rede de Atenção Psicossocial para Pessoas que sofrem Transtorno Mental; considerando que o Conselho Nacional, o Ministério da Saúde não habilitou nenhuma comunidade terapêutica; considerando a fala do Senhor Paulo Amarante, professor da Fiocruz, que explica que estudos apontam ineficácia na internação compulsória: o recolhimento compulsório de pessoas não é eficaz, não tem continuidade, portanto, injusto; considerando também, Senhor Ramon Carlos, da Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos, S. S.ª vai dizer que é necessário defender a consolidação e a criação do SUS, defender o Estado laico; denunciar as ações conservadoras, policialescas, higienistas, e criminalizadoras contra as populações fragilizadas, contra a inclusão das comunidades terapêuticas, que tem forte interesse econômico. Com essas considerações, o Conselho Nacional também toma uma decisão de debater, e dizer que há uma instância máxima de controle social, que se manifesta contrária à medida.

Para o Conselho Nacional de Saúde, longe de expressar a criação de um novo serviço, a ação realizada em São Paulo cria, na prática, um tribunal de exceção, que distorce e contraria a lógica do serviço de saúde, acarretando sérios prejuízos no processo de implantação da rede de serviços territoriais, qualificada para atenção aos usuários de álcool e outras drogas.

A implantação de uma política que cuide dos usuários e suas famílias é defendida pelo Conselho, que repudia a prática da internação compulsória e involuntária, deixando claro que essas não se constituem como serviços, e têm servido para limpar as cidades e não para cuidar dos usuários.

Reconhecemos que a situação requer

cuidados e medidas capazes de promover acesso à


cidadania, e reafirmarmos que o recolhimento forçado viola os direitos humanos sociais. E o que violenta não trata, nem inclui, afirma o Conselho.

Então, fazendo essa representação, me coloco como porta-voz dessa instância de controle social. Obrigada.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado.

A palavra continua franqueada. O SR. ARTHUR - Boa-noite! Companheiras

e companheiros, sou da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese. Também quero contribuir com o debate. Primeiramente, venho demonstrar uma grande preocupação com a escalada de valores fundamentalistas na nossa política e nos debates da nossa sociedade e, para ser bem moderado, caracterizemos que tenha traços do fascismo.

Um discurso emocionalista, que traz uma falsa polêmica. Como se as pessoas que são contra a internação compulsória fossem contra o tratamento da dependência química, o que não é verdade. O tratamento dos dependentes químicos é uma necessidade da sociedade, isso não está em questão. Todos os exemplos falados sobre tratamento da dependência não tem qualquer validade para colocar uma posição frente à outra.

Lamentar também a sequência de julgamentos sumários, que os relatos trouxeram. É tudo julgado muito rapidamente, sem o devido processo legal. Temos o julgamento de que, se a pessoa é dependente, tem que ser internada e pronto; sumirá da nossa frente, acabando com o problema.

Lamentar esse tipo de postura por parte do poder público e por parte da mídia. No Estado do Rio de Janeiro essa ideia está mais assentada, mas este Estado tem seu filhotinho. Tem um jornal que traz suas capas com essas expressões pejorativas. E enquanto essa mídia trouxer esse tipo de concepção, de achar que quem defende os direitos humanos é doido, de achar que quem critica a violência trazida pelo proibicionismo das drogas em nossa sociedade é doido, continuaremos neste nível de debate.

Concluindo, colocamos essa questão de o Poder Público estar sendo recebido a balas em algumas comunidades. Em nossa concepção, a dependência é uma questão social. Os números mostrados não nos deixam mentir. Por que existe em nossa sociedade tanta gente dependente de drogas? Será que estes são os doentes ou é a nossa sociedade que é doente, é excludente e não tem lugar para eles?

Temos que tratar essa questão como uma questão-problema nossa. Porque não é coincidência que tantas pessoas estejam no caminho da dependência. E não é dessa forma, ou seja, excluindo mais, ou seja, em função da exclusão que conseguiremos chegar a alguma conclusão. Ficou muito claro nesta sessão, que precisamos investigar as causas do recebimento do Poder Público a balas em algumas comunidades, como foi com esse Poder

Público nessas comunidades e a partir desses debates, dessas reais polêmicas colocadas entre nós, chegar a uma solução para essa questão.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Continua franqueada a palavra.

O SR. TONINHO LOPES - Boa-noite a

todas e todos os presentes nesta sessão especial, com uma das maiores participações e representatividade. Devemos registrar que temos presentes três deputados estaduais e um federal, Senhor Deputado Federal Jorge Silva; um público seleto.

Senhor Deputado Doutor Hércules, proponente desta sessão, gostaria que V. Ex.ª falasse a essa plateia se por um acaso houve algum esquecimento de convite à Secretaria de Saúde e à Secretaria de Assistência e Direitos Humanos, que não se fazem presentes. Se os convites foram feitos e se houve alguma justificativa para não estarem presentes... Por exemplo, a Subsecretaria de Assistência ou o Subsecretário de Direitos Humanos ou o Subsecretário de Trabalho.


HÉRCULES) - O Senhor Secretário de Saúde foi convidado sim.

O SR. TONINHO LOPES - Tudo bem. Sei

que foi, mas quero que V. Ex.ª averigue com S. Ex.as o motivo pelo qual não está presente. Como alguém já disse, esse é um assunto que não é só da segurança pública, mas é também da Saúde, do Trabalho, da Assistência Social e dos Direitos Humanos, que deveriam estar todos presentes, participando desta sessão.


HÉRCULES) - Senhor Toninho Lopes, só para responder à sua pergunta, todos os Secretários de Estado e também os Desembargadores foram convidados.

O SR. TONINHO LOPES - Tudo bem.

Então, gostaria que V. Ex.ª ligasse amanhã para cada um deles e perguntasse o motivo do não comparecimento a esta sessão, depois subisse à tribuna e dissesse para a população capixaba o porquê de não estarem presentes.

Feita essa consideração, gostaria de retomar a fala do Senhor Deputado Claudio Vereza, quando S. Ex.ª falou da hipocrisia que está em nossa sociedade. Penso que essa hipocrisia tem uma base sólida no fundamentalismo religioso.

Nós, do Movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT, como todos os demais segmentos citados, somos umas das vítimas desse fundamentalismo religioso, dessa hipocrisia que se instala na sociedade. A partir disso que se levou, à Presidência da Comissão de Direitos


Humanos da Câmara Federal, o Deputado Federal Marco Feliciano, Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Senhor Jorge Silva, Deputado Federal. Dirigimo-nos a v. Ex.ª para dizer que no Estado do Espírito Santo queremos: Fora Feliciano. Feliciano é o que há de pior. Não podemos aceitar! Gostaríamos que V. Ex.ª, como representante da Bancada Federal, levasse isso para a pauta da nossa Bancada. Somos apenas dez, mas dez que devem ter o comprometimento com os Direitos Humanos. Esperamos também que diga para a Deputada Federal Lauriete Rodrigues se retirar dessa Comissão. Não aceitamos o Deputado Marco Feliciano, pois representa o que há de pior no Congresso Nacional, na sociedade.

Não aceitamos, tanto é que já realizamos um ato público e no dia 06 de abril de 2013, às 14h, na Praça do Papa, acontecerá o segundo ato Fora Feliciano. Convidamos todos e todas. Várias entidades e grupos estão se organizando. Senhor Deputado Federal Jorge Silva, leve esse nosso pedido à Bancada Federal.

Também queríamos que V. Ex.ª, representante dos deputados federais nesta sessão especial, se ativesse à reação desses fundamentalistas à brilhante decisão do Supremo Tribunal Federal quando reconheceu a união estável homoafetiva, abrindo espaço para que diversos Tribunais de Justiça reconhecessem a união civil, o casamento civil de pessoas do mesmo sexo.

O Estado do Espírito Santo é um dos Estados que já tem essa realidade, graças à Comissão de Diversidade Sexual da OAB. Infelizmente, não foi no Congresso Nacional que tivemos uma lei que reconhecesse a união civil. Portanto, Senhor Deputado Federal Jorge Silva, leve isso para a nossa Bancada; defenda a PEC que reconhece o casamento civil de pessoas do mesmo sexo; diga não à Proposta de Emenda Constitucional n.º 99, que é essa Bancada torpe, estúpida dos fundamentalistas. Querem alterar a Constituição Federal e permitir que organismos religiosos entrem com Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF.

Diga não! Não podemos aceitar essa reação. Diga Sim, Senhor Deputado Federal Jorge Silva, ao Projeto de Lei Complementar n.º 122, que criminaliza a homofobia. Como não temos a criminalização da homofobia, público presente, casos de morte, como o que aconteceu no Município de Vila Velha com o jovem Wiris Delfino Vitoriano, morto com sessenta e nove perfurações, viram mais um caso de latrocínio. Outros viram casos de envolvimento com droga, Senhora Deputada Janete de Sá. É assim que são tratados os crimes com grau de homofobia, que é o assassinato.

Digam Sim, Senhor Deputado Federal Jorge Silva e Bancada Federal, ao Projeto de Lei Complementar n.º 122, que criminaliza a homofobia; digam Sim ao Projeto de Emenda Constitucional à Constituição, que é pelo casamento civil igualitário; e

também a um Projeto do Senhor Deputado Federal Jean Wyllys, que está sofrendo perseguição, mau trato porque defende os LGBT’s, defende as minorias e os grupos vulneráveis. Digam Sim ao Projeto que regulamenta a profissão de prostituição.

Esse é o clamor que fazemos ao nosso representante da Bancada Federal, Senhor Deputado Federal Jorge Silva. Não aceitamos! Queríamos que os Senhores Deputados desta Casa de Leis e o Senhor Deputado Federal presente abraçassem também a defesa intransigente da laicidade do Estado.

Vivemos tempos sombrios, obscurantistas, porque temos uma sessão da Assembleia Legislativa iniciada com a leitura da Bíblia. Não aceitamos isso! Queremos que ousem trazer esse debate a esta Casa de Leis, porque não vemos, nesta Casa, a representação das religiões de matriz africana ou de qualquer outra expressão. Solicito aos Senhores que tragam esse debate.

Por fim, Senhor Ledir Porto, Coordenador Estadual sobre drogas do Estado do Espírito Santo, se o Senhor ainda pensa em fazer uma comitiva para visitar a experiência de São Paulo, não combinamos nada, mas que o convite seja estendido, além de aos Senhores Deputados e Deputadas, ao representante do Conselho Regional de Psicologia e de Serviço Social, não para convencê-los, porque já têm suas posições muito bem definidas, mas para que haja um contraponto e os Senhores Deputados não se contaminem com o que será apresentado. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Agradecemos ao Senhor Toninho Lopes a fala.

Continua franqueada a palavra. O SR. RAFAEL RODRIGUES - Meu

nome é Rafael Rodrigues, destoo um pouco de V. Ex.ª. Não sou advogado, nem assistente social, nem da área da Saúde, e sim estudante de economia. Mas entendo que os economistas, por formação, também são cientistas sociais e têm que pensar em uma sociedade melhor e mais justa.

O primeiro ponto a se pensar sobre a questão da internação compulsória é que em nenhum lugar do mundo essa medida é sucesso. Pergunto aos senhores se há pesquisas acadêmicas, científicas ou, até mesmo na realidade, em algum país ou lugar que tenha tido cem por cento, oitenta por cento, setenta por cento, que seja cinquenta por cento de efetividade. Não existirá.

Com isso, trago dados do Estado do Rio de Janeiro. No dia 22 de março de 2013, saiu uma reportagem no Jornal do Brasil. Há dois anos o Estado do Rio de Janeiro instalou a internação compulsória para adolescentes e crianças, menores de dezoito anos. Em dois anos, os dados são os seguintes: 24,88% dos adolescentes internados foram ressocializados; 59,7% dos adolescentes fugiram da


internação e não se sabe para onde foram, estão nas ruas; e quinze por cento foram transferidos por falta de infraestrutura na área de Saúde, porque o Estado não é capaz de ofertar. Não é que não seja capaz de ofertar, o Estado é capaz, pois recurso tem. A questão é vontade.

Então, senhores a questão é a seguinte. Não existe essa coisa de não ter alternativa. Existem várias alternativas, o problema é querer discuti-las e colocá-las em prática. Tendo em vista essas questões, é fácil se pegarmos sessões de internação. Se há um fichamento de qual a origem, de qual bairro, de qual região da cidade vêm essas pessoas, esses dependentes. A grande maioria esmagadora será de regiões pobres. Não é porque esse ano não teve estrutura ou ano passado também não. É coisa de trinta anos que existem populações nesse País que só conhecem o Estado na hora de sofrer a internação ou na hora de ser preso.

Nunca conheceram o Estado na vida. Aí falam que tem que aceitar porque é um tratamento. Todo mundo estranharia, qualquer um. Nunca viram o Estado e quando virem será na camisa de força ou no camburão. Então, se há um fichamento, será possível ver que as pessoas vêm dali. Qual é a solução? A questão não pode vir aqui e só criticar. Simples. Faz-se o fichamento, ver-se-á o óbvio, que falta infraestrutura e políticas sociais básicas como a educação, lazer, cultura, hospitais. Tudo que a classe média tem. Todos têm que ter. Por que o cara de classe média viciado não é tratado igual ao pobre? O viciado de classe média fica escondido, tem o pai advogado que dá um jeito de não sair na mídia. Mas o pobre não. Sai na mídia, no Balanço Geral como foragido.

São políticas sociais que faltam e isso fica a cargo dos senhores parlamentares de cobrar e não cobrar internações compulsórias. É cobrar que nosso dinheiro seja investido para que a população melhore de vida. É querer, realmente, pensar e resolver, de fato, isso.

Por último, esse é o principal ponto, em minha opinião. Já estou há três anos estudando a questão das drogas, é a política de drogas no nosso mundo. O crack não é de sempre. O crack surge a partir do proibicionismo. Quando você proíbe as drogas, você joga não na mão do traficante, mas na mão do varejista o poder de ter o monopólio da mercadoria. Com isso, ele também tem o monopólio sobre o consumidor. Cria-se uma relação de dependência multa.

Não importa se você vai salvar um dependente se existem outros cinquenta na boca de fumo e acendendo cachimbo. Não adianta. A política de drogas tem que ser revisada. Em muitos países ela já foi revisada. Mas no Brasil só existe esse projeto do Senhor Deputado Osmar Terra, e estamos para ter um retrocesso.

Em muitos países do mundo, isso já está sendo debatido. Aí dirão que é porque no Brasil a

população não tem educação, não tem cultura. Não tem o que, gente? Lógico que tem. O Brasil é um País maravilhoso, com gente maravilhosa. O que precisamos fazer é debater a política mesmo. A política está fracassada. A começar pelo nome guerra às drogas. Como quer ter paz com guerra? Não existe isso. São palavras contraditórias. Isso precisa ser revisto.

Uma política de drogas diferente que não trate o usuário como um criminoso e que dê atenção a essas pessoas. A partir dessa questão da guerra às drogas, o Senhor Deputado disse que é a favor de uma rede de acolhimento, de ampliação. Então, Senhor Deputado, estarei de olho no dia da votação do projeto de lei para ver o que acontecerá. Estaremos todos lá para ver qual será seu voto. Se for a favor de ampliação de uma rede de acolhimento de um SUS mais forte, isso quer dizer que é contrário ao projeto lei. Porque ele criminaliza o usuário e gera mais problemas. Criminaliza e interna. Interna compulsoriamente o usuário sem descriminalização de qual droga seja. Estaremos de olho.

Vemos os dados no Rio de Janeiro, em dois anos, a experiência prática da internação compulsória foi fracassada. Políticas sociais são necessárias e isso para ontem, porque isso não é uma questão de hoje. É uma questão de trinta e quarenta anos, e são os mesmos locais, são os mesmos bairros, em todas as cidades do Brasil. No Rio de Janeiro você terá os mesmos lugares, e isso em Vitória e em São Paulo. O Estado deve atuar não só com a internação, mas com as políticas sociais. É o nosso dinheiro. Não queremos que o dinheiro da população vá para prisões e etc., tem que ir para as pessoas. É impossível se resolver um problema desses quando o navio já está afundado. É melhor a pessoa se desviar dos icebergs, quando o navio está navegando. Isso vem de baixo, da formação.

Por último, a questão das guerras às drogas. É necessário debater essa questão. Tem que mudar essa política, porque essa política há trinta anos tem sido um fracasso. O número de drogas ofertadas aumenta e também o número de usuários. É tudo contrário a finalidade da política contra as drogas. Está fracassada e tem que ser discutida. Contamos com a participação dos deputados na Câmara Federal, porque isso é de instância federal.


HÉRCULES) - Continua franqueada a palavra. A SR.ª RAFAELA - Meu nome é Rafaela,

sou psicóloga, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da UFES; militante do Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial; e também estou no Movimento Cidadão em Defesa dos Direitos Humanos e das Políticas Sociais.

Quando chegamos a esta Assembleia Legislativa e apresentamos esses cartazinhos, V. Ex.ª


disse que a minha letra estava muito pequena e não estava conseguindo enxergar para ler. Falarei um pouco do que é uma tristeza para mim, da forma como está sendo...


HÉRCULES) - Queria que S. S.ª fizesse a gentileza de ler, porque quem está em casa às vezes não consegue captar na câmera. Por gentileza, ler para que as pessoas em casa saibam qual é a sua mensagem e não escondeu ou omitiu nada.

A SR.ª RAFAELA - Entendo. A minha letra

realmente está muito pequeninha. Leirei, pode ficar tranquilo.

Fico muito triste. Como a Lei n.º 10.216, que é de uma luta de reforma psiquiátrica, está sendo tratada de forma tendenciosa? Porque todo mundo tem se utilizado da lei para poder justificar a internação compulsória involuntária. Mas todos estão se esquecendo do artigo 4.º, porque até agora não ouvi nenhum político ou defensor da internação compulsória falar do artigo 4º, que diz:

Art. 4.º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

Pergunto: como estão os investimentos em

saúde mental? Qual é a realidade da nossa rede em atenção de saúde mental no Estado do Espírito Santo? Fico realmente muito triste quanto à forma que está sendo direcionado todo o assunto em relação a drogas e álcool, porque não fomos até agora convidados para conversar de uma forma que afirme as vias das políticas sociais e que afirme os direitos sociais. Não fomos convidados ainda, porque até agora tivemos falas de que há uma preocupação muito grande e de que querem uma discussão, mas ainda não fomos convidados para essa discussão.

Estamos presentes nesta reunião para estarmos juntos, mas não para construir uma política excludente, pautada em comunidades terapêuticas. Porque consideramos que o dinheiro público não pode ser investido em algo que ainda não foi concluído, que é a rede extra-hospitalar. Até porque sabemos que é um investimento financeiro muito alto, sabemos do interesse das pessoas que estão dirigindo e gestando as comunidades terapêuticas. Sabemos, ainda, que há políticos que têm comunidades terapêuticas, e existe esse grande interesse também.

Queremos o respeito à Lei n.º 10.216. O respeito à luta pela reforma psiquiátrica, que foi construída, pautada pelos profissionais da saúde mental, pelos usuários e pelos familiares, não foi feita de forma irresponsável. Levamos em conta todo o sofrimento destas pessoas que tiveram seus direitos

sociais negados, que foram torturadas, e que podemos ver ainda hoje, como em casos de clínicas como a Santa Isabel. Lá, existem pessoas sofrendo uma exclusão. Participamos do censo e estivemos lá presentes. Pudemos ouvir das pessoas relatos que nos tocaram profundamente. Das pessoas que participaram do censo, acho que não houve uma que não tenha se sensibilizado com as falas daquelas pessoas.

Gostaria de me solidarizar com o companheiro dizendo que sou evangélica, e que o Senhor Deputado Federal Marcos Feliciano não me representa. Fala o tempo inteiro que os evangélicos estão com S. Exª, mas não é bem assim. Gostaria que V. Ex.ª falasse com o Senhor Deputado Marcos Feliciano, que tem muitos evangélicos do Estado do Espírito Santo que não estão com S. Ex.ª. Acreditamos que o Estado é laico, e que precisamos respeitar o direito de todos, independentemente da sua orientação sexual.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Antes de ouvirmos o próximo, quero dizer à amiga que acabou de falar, que lamento não contarmos com a presença de alguém da Secretaria de Estado da Saúde para responder seu questionamento. Foram convidados, mas infelizmente não vieram.

Com relação à Clínica de Repouso Santa Isabel, conhecemos muito bem, pois sou de Cachoeiro de Itapemirim. O Senhor Gilmar também foi lá várias vezes. A Comissão de Saúde fez uma audiência pública na Câmara de Cachoeiro de Itapemirim no mês passado, quando convidamos os Doutores Sérgio Bourbon Cabral e Sebastião Ventury Baptista, donos da Clínica de Repouso Santa Isabel. Eles também foram convidados na Comissão de Saúde, aonde vieram prestar esclarecimentos sobre o que vem acontecendo lá. Realmente é um amontoado de pobres coitados que estão sofrendo o que não merecem.

Continua franqueada a palavra. A SR.ª FABIOLA XAVIER LEAL - Boa

noite a todas e a todos. Sou professora da Ufes, do curso de serviço social. Na verdade, vim fazer uma proposta a esta Casa, antes mesmo que a Senhora Deputada Janete de Sá e o Senhor Deputado Claudio Vereza se retirem.

Entendemos que uma audiência pública também tem a proposta de tirar encaminhamentos, senão não haveria sentido estarmos debatendo nesta noite, que consideremos os saberes técnicos que temos no Estado. Somente na Ufes, temos três núcleos que discutem políticas sobre drogas há muitos anos consolidados.

No Brasil, temos uma péssima mania de copiar modelos, desde o Governo Vargas, em 1938, quando se criou a primeira legislação na área de drogas. Copiamos modelos norte-americanos, e os


Governos Lula e Dilma vêm sancionando modelos copiados dos norte-americanos. Infelizmente é isso que temos assistido aqui no Estado. Não queremos copiar modelos de Alagoas, de São Paulo e de nenhum estado - ainda que estes modelos tenham dado certo.

Temos um estado com particularidades, e temos que ter um diagnóstico local. O que é a política sobre drogas aqui no Estado? Por onde ela caminha? Qual o perfil dos usuários no nosso estado? Isso não é colocado em pauta. Ninguém tem chamado a universidade para discutir isso. Temos dados consolidados; pesquisas internacionalmente reconhecidas; produções acadêmicas nossas, de professores, de alunos de pós-graduação e de movimentos sociais aqui representados; enfim, estudos que dá condições de apresentarmos uma proposta para a coordenação estadual sobre drogas e para uma frente parlamentar. Temos condições de pensar isso junto, ainda que comecemos a discutir e dialogar com outros modelos que estão sendo colocados.

Venho aqui, peço esta fala, e faço questão de frisar que colocamos à disposição os núcleos da universidade. Nas faculdades privadas tem vários outros, e que possamos então tirar uma comissão para discutir, antes que qualquer projeto de lei para o tema seja votado nesta Casa e nome deste Estado, tecnicamente, politicamente, sobretudo eticamente com nossos representantes.

O SR. PRESIDENTE - (DOUTOR HÉRCULES) - Muito obrigado por você endossar nossa proposta, a qual já apresentei aqui, e que sugeri à Comissão. E que este debate não termine aqui, já disse também, esse tema é muito polêmico e vamos fomentá-lo. Essa Comissão é importante, e queremos a participação de todos.

Temos o endereço das entidades que estão participando, com a Senhora Deputada Janete de Sá e o Senhor Deputado Claudio Vereza, e o Deputado Federal Jorge Silva. Vamos entrar em contato com os senhores depois, para continuar este debate.

Então, essa proposta já tinha sido feita. Nós agradecemos por ela ser reapresentada.

Continua franqueada a palavra.

O SR. JOSÉ ANÉSIO - Boa-noite. Meu nome é José Anésio, sou estudante de Psicologia da Universidade Federal do Estado do Espírito Santo. Sou do Centro Acadêmico Livre de Psicologia da Ufes, e também da Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia. Estamos compondo o Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública, militando na luta antimanicomial, na luta antiproibicionista.

Também sou usuário de drogas. De muitas drogas. (Pausa) Algumas. (Palmas) Até nessa condição venho aqui dizer: não sei se todos sabem disso, mas nem todos os usuários de drogas estão em

condição que possa ser caracterizada como condição de doença, de necessidade de intervenção em saúde, por exemplo. E muitas vezes tratamos a coisa de forma muito preconceituosa, justamente por conta... Acho que algumas falas que me antecederam já tocaram nesse assunto. Muitas falas muito boas me antecederam. Por causa dos interesses econômicos que estão envolvidos nisso.

Hoje, o usuário de drogas, a usuária de drogas, são motivos de lucro. Lucro, inclusive, quando tratamos que o debate da internação compulsória, e da internação involuntária, é muito articulado com a questão das comunidades terapêuticas, justamente como um eixo para a extração de dinheiro, de valor, de lucro. Acho que essa é uma coisa que precisamos pautar. É muito importante.

Acho que a fala do Rafael também apontou algumas coisas também muito importantes. Estamos há dois séculos vivendo uma experiência fracassada no trato com as drogas, que nasce esse modelo.

Proibicionismo é muito velho; mas como vivemos hoje, ele tem um acúmulo de duzentos anos a partir do momento em que os Estados Unidos começam a criminalizar especificamente a maconha, porque a maconha era vinculada a uma população cujos corpos precisavam ser controlados ali no território dos Estados Unidos, que eram os imigrantes de países latinos. E até hoje isso funciona.

Quando o Brasil importa essa política, é justamente porque aquilo abre brecha para o controle dos corpos da população negra do Brasil, e até hoje isso é assim. Estamos superlotando presídios; estamos com uma política de proibição que faz com que a droga seja mais fetichizada, que a qualidade da droga que é usada seja pior. E se alguém acha que proibição de drogas vai algum dia fazer os seres humanos deste planeta parar de usarem drogas: está errado. Desculpa. O ser humano sempre usou, sempre vai usar.

As experiências, seja sobre o uso de substancias psicoativas, sejam em práticas como cultos de matriz africana, por exemplo, os cultos que trazem transe, cultos neopentecostais, que também trazem transe; as experiências de buscar alteração de Estado de consciência, elas são intrínsecas ao ser humano. Precisamos entender que quando falo dessa “intrínseca”, é estarmos distorcendo uma discussão por conta de valores de uma cultura social que precisa ser mudada. A forma como a sociedade brasileira enxerga as drogas precisa mudar urgentemente.

Enxergamos as drogas da seguinte maneira: os meus valores pessoais, sobre o que eu acho melhor para mim, devo impor para o resto da população. E aí, em segundo lugar, inventamos um discurso falacioso, do que isso é, em defesa daquela pessoa. Então: estou intervindo na tua vida, intervindo no teu corpo pro teu bem, porque eu sei melhor do que você. E aí, entendo a preocupação que


foi trazida. Foi citado um exemplo, trouxe muitas

ilustrações de um caso extremo, no qual se julgou que ali a internação involuntária foi necessária. E acho que há casos extremos, em que a internação involuntária, em que a internação compulsória tem que ser lançada. Casos extremos? Qual é o limite para que esses casos sejam extremos? Quando você tem setores empresariais envolvidos, querendo que o nível das internações involuntárias compulsórias aumente. Quando você tem esses setores, inclusive investindo em período eleitoral, em campanha de político, para que esses políticos no Legislativo, no Executivo; no Judiciário não, porque o povo não vota. Mas no Poder Legislativo e no Poder Executivo falam que vão defender esses interesses empresariais. É interesse empresarial dos empresários da educação, da saúde e de uma série de outros ramos. Pensamos que é uma preocupação que temos que ter.

Por fim, uma coisa que é muito importante refletirmos é que não se trata apenas debater internação compulsória ou internação involuntária; e sim debater como isso se articula com todos esses interesses e com a falta de assistência. Mas o mais fundamental é que precisamos - falamos isso para concluir - pensar em como o financiamento da Saúde acontece neste País; como tem se pautado, cada vez mais, inclusive não priorizando a Saúde pública, e sim a privatizando; e de como está muito aquém do financiamento de uma série de outras questões que não são fundamentais para a população brasileira.

É claro que será muito fácil os senhores dizerem: não, porque precisa internar porque precisa de comunidade terapêutica... Porque a saúde que é oferecida hoje não é suficiente. Então, porque não se investe logo dez por cento do PIB na Saúde? Estamos perguntando e cobrando isso. Assim, o movimento da luta antimanicomial, o movimento antiproibicionista e os demais movimentos sociais precisam se articular cada vez mais para justamente colocarem essa questão: se nesse espaço dito democrático que, inclusive, não é tão democrático, mas esse espaço oficial da democracia burguesa em que vivemos, não está representando os interesses da população, ocuparemos as ruas para fazer esses interesses serem representados porque é necessário. (Palmas!)


HÉRCULES) - Faço o apelo novamente para que usem cinco minutos, por gentileza, para darem oportunidade a todos de falarem.

Concedo a palavra ao Senhor Guilherme. O SR. GUILHERME - Boa-noite. Meu

nome é Guilherme, sou usuário de drogas, mas não direi de quais, assim como muitos outros colegas presentes também o são, tenho certeza. De drogas lícitas ou ilícitas somos todos usuários.

Com relação ao meu uso de drogas parafrasearei um cantor capixaba, o Senhor Sérgio

Sampaio, que diz: apesar do meu uso de drogas, tenho almoçado e jantado, tenho há alguns anos amado a mesma mulher, tenho trocado as roupas todos os dias e tenho condições de escolher qual será a forma de tratamento que vou querer ter.

A outra coisa que queria dizer principalmente é que tenho condições de escolher se quero participar desses momentos de opinião pública.

Elogio o Senhor Deputado Doutor Hércules que no começo desta sessão falou muito bem sobre a importância das pessoas que estão deste lado, às vezes muito mais importantes de quem está à Mesa e parar para pensar um pouco: o Senhor Deputado Doutor Hércules falou muito bem agora há pouco que é do interesse da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo fomentar a discussão.

Sobre fomentar a discussão, olhando tantas cadeiras vazias, agora são 22h54min, queria saber se isso é fomentar? Refletir sobre a competência dos beneméritos deputados em fomentar a discussão porque o que vi foi um grande desrespeito às pessoas que vieram diretas do trabalho, às vezes apenas com o almoço no estômago, estão esperando para falar e esperando para ouvir outras pessoas falarem, além das que foram convidadas. E para algumas pessoas que falam há limite de tempo e para outras não. Uns falam por dez minutos; outros por apenas dois; outros por cinco; outros por quinze ou vinte minutos. E se tempo é dinheiro, temos então uma divisão de renda tremenda nesta Mesa.

Senhor Deputado Doutor Hércules, como funcionário público que V. Ex.ª é, se couber a mim cobrar alguma coisa e acho até que cabe, para que realmente se tente fomentar a discussão porque hoje não foi fomentado; que se tente privilegiar às pessoas dos movimentos sociais que vieram e não só quem vem de fora.


HÉRCULES) - Responderei ao Senhor o seguinte: primeiro, só quem falou por dois minutos foi a Doutora Sony de Freitas Itho porque ela pediu para falar por esse tempo. Quanto ao restante fizemos, a não ser o palestrante que veio para trazer a experiência de fora, para ver o que podemos aproveitar de bom e se tiver alguma coisa boa; caso contrário não aceitaremos, falou por mais tempo.

O Senhor Ledir Porto, Coordenador do Conselho Estadual sobre Drogas do Espírito Santo, também falou por mais tempo, pois tem experiência no Estado do Espírito Santo, mostrando o que o Estado tem feito em relação a esse tema.

Em relação às pessoas saírem, não podemos segurar ninguém, pois cada um tem o livre arbítrio e fica o tempo que achar necessário. O importante é que estamos debatendo esse assunto.

São 22h57min. Começamos esta sessão às 19h30min, aproximadamente, porque esperamos quem chegou atrasado porque chegamos à Assembleia Legislativa do Espírito Santo às 14h e só


saímos para ir ao dentista e, quando voltamos ficamos direto. Na verdade, esta sessão só não começou às 19h porque muita gente chegou atrasada e ficamos esperando pacientemente.

Queremos dar oportunidade a todos para discutirem esse assunto. É importante que todos continuem nesta sessão especial, pois queremos não somente discutir, mas, também saber que caminho devemos tomar. Não sabemos mais do que os Senhores e nem os Senhores sabem mais do que nós. Por isso pedimos a todos a colaboração no sentido de nos ensinar o melhor caminho a seguir.

Continua franqueada a palavra. A SR.ª INÊS SIMON - Boa-noite a todos e a

todas. Cumprimentamos a Mesa na pessoa do Senhor Deputado Doutor Hércules e parabenizamos V. Ex.ª pela iniciativa de proporcionar esse debate com uma Mesa tão qualificada e com as entidades representadas nesta sessão especial trazendo importantes contribuições.

Queremos ser breve e trazer uma pequena contribuição também a partir da provocação de algumas falas. Não estávamos organizadas para fazer isso, mas traremos algumas contribuições do jornalismo em relação ao tema.

Sou a Senhora Inês Simon, jornalista com especialização em Segurança Pública; sou pesquisadora da Universidade Federal do Estado do Espírito Santo; militante de movimentos sociais desde sempre; sou membro do Fórum Capixaba de Segurança Pública e militante do Movimento de Segurança Cidadã.

Folheei, rapidamente, o Código de Ética de profissão dos jornalistas e vi muitas coisas que se assemelhavam às falas do Cress-SP - (Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São Paulo), da OAB e do Conselho Regional de Psicologia.

Pensamos que nós, pelo menos nesse público presente nesta sessão especial, somos cidadãos conscientes e não podemos negar a contribuição da ciência - e ciência não só tecnológica, mas as ciências sociais têm avançado muito nos últimos tempos e têm contribuições importantíssimas a dar para essa humanização da sociedade e para uma convivência mais respeitosa e precisa ser ouvida, sim, em todas as instâncias, principalmente nas Casas de Leis e na elaboração de políticas públicas estaduais.

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros,

em seu capítulo primeiro, diz: Art. 1.º diz: O Código Ética dos jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange o direito de informar, de ser informado e de acesso à livre informação. Art. 2.º Como o acesso à informação

de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão porque: I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida, independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou da natureza econômica dessas empresas. (...) III - A liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.

Leremos algumas coisas que, às vezes, não

coincidem com o que as pessoas costumam ver nos meios de comunicação e por isso fazemos questão de ressaltar.

O Capítulo II do referido Código diz:

Art. 3.º O exercício da profissão do jornalista é uma atividade de natureza social, estando sempre subordinado ao presente Código de Ética. (...) Art. 6.º É dever do Jornalista:

I - Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; (...) III - Lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; (...) VIII - Respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão; (...) XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias; (...) XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual,


condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza. Art. 7º O jornalista não pode: (...) II - submeter-se a diretrizes contrárias a precisa apuração dos acontecimentos e a correta divulgação da informação; (...) IV - expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida sendo vedada a sua identificação, mesmo que parcial pela voz, traços físicos, indicação de locais de trabalho, ou residência, ou quaisquer outros sinais; V - usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime. Art. 9º A presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística. Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações: (...) II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes; Art. 12. O jornalista deve: (...) III - tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar; (...) VIII - preservar a língua e a cultura do Brasil, respeitando a diversidade e as identidades culturais;

Enfim, não costumamos ver essa prática jornalística respeitada pelos meios de comunicação. Sabemos que existe uma luta nacional pela democratização dos meios de comunicação, pela regulação das legislações que permitem concessões de TV, enfim, de outros tipos de emissoras, projetos de lei que têm circulado no Congresso Nacional para regulação da mídia e redes sociais.

Deixamos claro que não podemos confundir a visão de meios de comunicação e a prática social do jornalista. Assim como os profissionais de assistência social, de psicologia e do direito - se posicionaram nesta sessão - o profissional de jornalismo também tem seu compromisso com a sociedade, com a defesa dos direitos humanos e com a defesa dos direitos individuais. Cabe, no meu entender, a esse conjunto que está representado nesta sessão, zelar por isso também, cobrar para que o jornalismo seja feito pelos

veículos de forma que respeitem os interesses dos cidadãos.

Nesse debate, sobre a questão da internação compulsória ou involuntária, o jornalismo tem uma responsabilidade, precisa ser cobrado nesse sentido também e as iniciativas que defendam o direito da sociedade também precisam ser apoiadas. Muito obrigada.


HÉRCULES) - Obrigada Senhora Inês Simon. Mais alguém quer falar? Não. Então, concedo

a palavra ao Senhor Felipe Toledo Magane, para responde às perguntas.

O SR. FELIPE TOLEDO MAGANE-

Farei o movimento inverso antes de responder às perguntas. Em primeiro lugar, peço desculpas pela situação sobre a terapia ocupacional.

Fico muito feliz pela ciência própria. Na qualidade de advogado e historiador, não tenho competência técnica, nem conhecimento da situação. Em momento algum quis menosprezar a classificação científica, muito bem falada nesta sessão, da terapia ocupacional. Já peço desculpas por essa situação.

Concordo com muitas manifestações, nesta sessão, no sentido do fortalecimento da rede de atendimento. No Estado de São Paulo, temos oitenta Caps. Se efetivamente a política de drogas que se propõem a desenvolver não tiver uma rede de saúde, de atendimento e de assistência fortalecidos, (Cras, Creas e Caps) haverá com certeza, maior dificuldade na ação.

O sistema que o Governo do Estado de São Paulo implantou, em nosso Estado, não é um furo no sistema, mas um fortalecimento de uma rede que já estava posta e que agora tem por objetivo ser ampliada em função da demanda que temos. Portanto, fortalecer a rede é essencial. Identificar o território, para isso também é determinante. Concordo com a fala de que a localidade deve verificar precisamente quais são as demandas antes de acionar a identificação de Cras, Cress e Caps, e toda a rede socioeducativa, de assistência e de saúde.

O comparecimento da universidade é determinante, o conhecimento científico da universidade é importante. Não é a toa que o Professor Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, está conosco no projeto, nos assessorando no ponto de vista técnico e acadêmico.

Só para demonstrar que, realmente a discussão da involuntariedade ou da compulsoriedade é a exceção da exceção, em dois meses em São Paulo tivemos aproximadamente duzentos e oitenta internações. Dessas duzentas e oitenta internações, noventa por cento delas são voluntárias. Registramos um caso de internação compulsória e dez por cento, somente de internações involuntárias, que são os casos efetivamente extremos, como o garoto de quatorze anos, que relatei.


Senhora Gliciane Brumatti, outro exemplo que narro, inclusive foi às redes de televisão de todo o País. No segundo dia de ação da cracolândia, chegaram uma filha e seu marido e o pai dela desacordado dentro de um carro. Era um Senhor mais ou menos com sessenta anos de idade, que estava desaparecido há muito tempo. A sua filha havia localizado-o na cracolândia há algum tempo e com o encaminhamento do programa, em função da proximidade geográfica do local, essa filha dopou o pai na rua, - por favor, não estou defendendo encaminhamento algum, só estou relatando o ocorrido - dando-lhe um sanduiche para ele comer, no momento em que ele estava acordando, fora do período da fissura, como eles chamam. Do ponto de vista médico, tem outra linguagem, que não me recordo, são tantas palavras que não me recordo. Dentro desse sanduiche tinha um medicamento para fazer o pai continuar dormindo. Ela levou o pai para o Cratod. Esse Senhor recebeu internação involuntária e está dentro dos dez por cento. Esse senhor já havia concluído o curso superior, um exímio desenhista e por circunstâncias que não vem ao caso, por todos esses problemas que sabemos que estão nos bastidores das vidas humanas, ele adentrou ao mundo do crack e efetivamente se tornou um usuário compulsivo e morou na cracolândia durante cinco anos, até ser localizado; ao ser localizado ele foi internado e no segundo dia de internação, após exames foi constatado várias doenças, inclusive uma tuberculose severa, recuperando-se na internação; virou parceiro nosso no Cratod. E como esse Senhor é um exímio desenhista, foi assessorar os trabalhos, no Cratod porque esse órgão é um Caps também. Funciona como um sistema Caps e atende o território local. Assim, foi assessorar os trabalhos do próprio Caps no atendimento aos usuários que estão indo ao local acionar o serviço. Uma das filhas conseguiu a aproximação do pai; exatamente àquela que o levou ao serviço de internação.

Estamos trabalhando agora para que o laço familiar desse sujeito seja reestabelecido. Enquanto ele exerce atividades no Cratod assessorando as pessoas e executando atividades, ele está vivendo. E ai do ponto de vista técnico, não é a minha área, ele reside em moradia assistida, acompanhado pelo serviço, porque só uma das filhas quer o retorno do pai, a mãe não quer o retorno do ex-marido, e os dois outros filhos também não. Como essa filha é tecnicamente minoritária, da família, ela visita o pai durante a moradia assistida.

Acredito que esse é outro exemplo de que houve êxito no tratamento, com muito empenho e muito sacrifício, pois esse era um paciente evidentemente da cracolândia. Não sei se consigo responder. Isto é, nas situações de voluntariedade é mais simples. Quando a pessoa é voluntária, o encaminhamento é bem feito, o êxito e as chances são bem maiores. Agora, na involuntariedade tenho esses dois casos em mente e são poucos os casos da involuntariedade, são só dez por cento de êxito. Esse senhor de sessenta anos desenha com uma habilidade fantástica, e está assessorando os trabalhos da atividade.

Não sei se respondi às questões. Agradeço e

acredito que este é o momento de construir uma ação nesse sentido.

Por favor, minha ideia, e acredito que também a do Senhor Deputado Doutor Hércules, não foi trazer o modelo e encaixá-lo aqui; muito pelo contrário, foi trazer a experiência. Em nenhum momento quis implantar o modelo aqui, nada disso, mas é uma vivência conflituosa. Pelo debate, percebemos que há um conflito. Imaginem tocarmos uma ação de governo numa mesa onde tem toda essa multiplicidade de profissionais. Realmente as discussões são acaloradíssimas e é absolutamente normal e muito saudável. É extremamente importante porque muitas vezes o alerta de um profissional que está no outro lado, que cientificamente não fala como um advogado dá um norte melhor como encaminhamento.

Queria novamente agradecer o convite, a paciência de todos e desejar uma boa noite. Continuo à disposição.


HÉRCULES) - Estamos com três horas e quarenta minutos de audiência. Na verdade estou feliz. Já estou nesta Casa há seis anos e nunca vi uma audiência pública tão concorrida como esta, com uma frequência tão grande e com debatedores tão importantes. Fico feliz, e tenho certeza que teremos bons frutos. Estamos no sentido de união, e não de saber quem é melhor, pior, ou o dono da verdade.

Estamos diante de um problema sério, e temos que ajudar estas pessoas que estão precisando da nossa ajuda. Agradeço a Deus e a todos os presentes. Continuaremos neste debate e formaremos a comissão. Convidaremos a Senhora Deputada Janete de Sá e os Senhores Deputados Claudio Vereza e Jorge Silva, que o Toninho cobrou muito. Salve Jorge! Não é Toninho. Ele tem que se salvar. Com certeza o Doutor Jorge dará as respostas pelos questionamentos que você fez. Muito obrigado.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 09 de abril de 2013, para a qual designo:

EXPEDIENTE: O que ocorrer. ORDEM DO DIA: anunciada na vigésima

terceira sessão ordinária, realizada no dia 03 de abril de 2013.

*Encerra-se a sessão às vinte e três horas e

quinze minutos.

HORÁRIO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DAS COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E

REDAÇÃO Dia: terça-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,


Dia: segunda-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE

DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA

E DE LOGÍSTICA Dia: segunda-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Dia: segunda-feira Horário: 10h30m Local: Plenário “Dirceu Cardoso”.

COMISSÃO DE CULTURA E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Dia: segunda-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Dia: segunda-feira Horário: 13h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Dia: terça-feira Horário: 9h Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA

E DOS DIREITOS HUMANOS Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Rui Barbosa”.


Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Dia: terça-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E

PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

Dia: terça-feira Horário: 13h30 Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Estado do Espírito Santo

SECRETARIA GERAL

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral

CARLOS EDUARDO CASA GRANDE Secretário-Geral da Mesa

JULIO CESAR BASSINI CHAMUN Procurador-Geral

MARCELO B0ZIO MONTEIRO Secretário de Comunicação Social

RAULINO GONÇALVES FILHO Chefe de Gabinete da Presidência

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral

PAULO DA SILVA MARTINS Subprocurador-Geral

DIRETORIAS LEGISLATIVAS

MARCELO SIANO LIMA Diretor das Comissões Parlamentares

MARCUS FARDIN DE AGUIAR

Diretor de Processo Legislativo

RICARDO WAGNER VIANA PEREIRA Diretor de Redação

JOÃO PAULO CASTIGLIONI HELAL

Diretor da Procuradoria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

MARILUCE SALAZAR BOGHI

Diretor de Taquigrafia Parlamentar

JONSTON ANTÔNIO CALDEIRA DE SOUZA JÚNIOR Diretor de Tecnologia da Informação

ADRIANA DOS SANTOS FERREIRA FRANCO RIBEIRO

Diretor de Documentação e Informação

JORGE ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA Diretor da Consultoria Temática

WILSON TEIXEIRA GAMA

Diretor de Infraestrutura e Logística

diÁrio oficial poder legislativo 19.04.2013.pdf3ª sessÃo legislativa da 17ª legislatura . mesa...

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