1 estado do maranhÃo assemblÉia legislativa … · 17.ª sessÃo ordinÁria da 3.ª sessÃo...

20
DIÁRIO DAASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 1 ANO XXXVII - Nº 026 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009. EDIÇÃO DE HOJE: 20 PÁGINAS 17.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES ........................................................ 02 ORDEM DO DIA .......................................................................... 02 PAUTA .......................................................................................... 02 SESSÃO ORDINÁRIA ................................................................. 02 MOÇÃO ...................................................................................... 03 REQUERIMENTO ........................................................................ 03 SUMÁRIO DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Deputado Marcelo Tavares (PSB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 2.° Vice-Presidente: Deputado Max Barros (DEM) 3.° Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV) 4.° Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PSDB) ° 1.° Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2.° Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT) 3.° Secretário: Deputado Stênio Rezende (PSDB) 4.° Secretário: Deputado Raimundo Cutrim (DEM) MESA DIRETORA LIDERANÇA DO GOVERNO LICENCIADO BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP PSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PSC - PSL - PRTB - PMN - PPS - PT do B 1. Deputado Afonso Manoel (PSB) 2. Deputado Alberto Franco (PSDB) 4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB) 5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 7. Deputada Cleide Coutinho (PSDB) 8. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 9. Deputada Eliziane Gama (PPS) 11. Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 12. Deputada Graça Paz (PDT) 13. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 14. Deputado João Evangelista (PSDB) 15. Deputado José Lima (PSB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PDT) 16. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 18. Deputado Mauro Jorge (PMN) 19. Deputado Nonato Aragão (PSL) 20. Deputado Pavão Filho (PDT) 21. Deputado Paulo Neto (PSB) 24. Deputado Rigo Teles (PSDB) 25. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB) 26. Deputado Stênio Resende (PSDB) 27. Deputado Valdinar Barros (PT) BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO Líder Deputado Edivaldo Holanda DEM - PMDB - PP - PV 2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 3. Deputado Carlos Filho (PV) 5. Deputada Fátima Vieira (PP) 6. Deputado Francisco Gomes (DEM) 7. Deputado Fufuca (PMDB) 8. Deputado Hélio Soares (PP) 9. Deputado João Batista (PP) 4. Deputado César Pires (DEM) 10. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB) 11. Deputado Jura Filho (PMDB) 12. Deputado Max Barros (DEM) 13. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 14. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 15. Deputado Victor Mendes (PV) Líder Deputado Ricardo Murad Vice-Líderes Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes Deputado Victor Mendes Deputado Domingos Paz (Sec. de Estado) Vice-Líderes Deputado Afonso Manoel Deputado Arnaldo Melo Deputado Valdinar Barros Vice-Líderes Deputado Marcos Caldas Deputado Antonio Bacelar Deputado Penaldon Jorge 2 . Deputado (PSC) Penaldon Jorge 1. (DEM) Deputado Antônio Pereira 6. Deputado Carlos Braide (PDT) 10. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) 2 . Deputado Pedro Veloso (PDT) 17. Deputado Marcos Caldas (PT do B) Líder Deputado Carlos Braide INDICAÇÃO ................................................................................ 03 SESSÃO SOLENE ........................................................................ 17 RESUMO DA ATA ......................................................................... 19 DECLARAÇÃO DE BENS ............................................................ 20 DIPLOMA ..................................................................................... 20

Upload: trinhnguyet

Post on 09-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

ANO XXXVII - Nº 026 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009. EDIÇÃO DE HOJE: 20 PÁGINAS17.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA

123451234512345

RELAÇÃO DE ORADORES ........................................................02

ORDEM DO DIA ..........................................................................02

PAUTA ..........................................................................................02

SESSÃO ORDINÁRIA .................................................................02

MOÇÃO ......................................................................................03

REQUERIMENTO ........................................................................03

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Deputado Marcelo Tavares (PSB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT)2.° Vice-Presidente: Deputado Max Barros (DEM)3.° Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV)4.° Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PSDB)

° 1.° Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2.° Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT)3.° Secretário: Deputado Stênio Rezende (PSDB)4.° Secretário: Deputado Raimundo Cutrim (DEM)

MESA DIRETORA

LIDERANÇA DO GOVERNO

LICENCIADO

BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPPPSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PSC - PSL - PRTB - PMN - PPS - PT do B

1. Deputado Afonso Manoel (PSB)2. Deputado Alberto Franco (PSDB)

4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB)5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT)

7. Deputada Cleide Coutinho (PSDB)8. Deputado Edivaldo Holanda (PTC)9. Deputada Eliziane Gama (PPS)

11. Deputada Graciete Lisboa (PSDB)12. Deputada Graça Paz (PDT)13. Deputada Helena Barros Heluy (PT)14. Deputado João Evangelista (PSDB)

15. Deputado José Lima (PSB)

3. Deputado Antônio Bacelar (PDT)16. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

18. Deputado Mauro Jorge (PMN)19. Deputado Nonato Aragão (PSL)20. Deputado Pavão Filho (PDT)21. Deputado Paulo Neto (PSB)

24. Deputado Rigo Teles (PSDB)25. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB)26. Deputado Stênio Resende (PSDB)27. Deputado Valdinar Barros (PT)

BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO

LíderDeputado Edivaldo Holanda

DEM - PMDB - PP - PV

2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM)3. Deputado Carlos Filho (PV)

5. Deputada Fátima Vieira (PP)6. Deputado Francisco Gomes (DEM)7. Deputado Fufuca (PMDB)8. Deputado Hélio Soares (PP)

9. Deputado João Batista (PP)

4. Deputado César Pires (DEM)

10. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB)11. Deputado Jura Filho (PMDB)12. Deputado Max Barros (DEM)13. Deputado Raimundo Cutrim (DEM)14. Deputado Ricardo Murad (PMDB)15. Deputado Victor Mendes (PV)

LíderDeputado Ricardo Murad

Vice-LíderesDeputado Joaquim Nagib HaickelDeputado Francisco GomesDeputado Victor Mendes

Deputado Domingos Paz (Sec. de Estado)

Vice-LíderesDeputado Afonso ManoelDeputado Arnaldo MeloDeputado Valdinar Barros

Vice-LíderesDeputado Marcos CaldasDeputado Antonio BacelarDeputado Penaldon Jorge

2 . Deputado (PSC) Penaldon Jorge

1. (DEM)Deputado Antônio Pereira

6. Deputado Carlos Braide (PDT)

10. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

2 . Deputado Pedro Veloso (PDT)

17. Deputado Marcos Caldas (PT do B)

LíderDeputado Carlos Braide

INDICAÇÃO ................................................................................03

SESSÃO SOLENE ........................................................................17

RESUMO DA ATA .........................................................................19

DECLARAÇÃO DE BENS ............................................................20

DIPLOMA .....................................................................................20

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA2SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 11/03/2009 - 4a FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE

1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS

TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES

1. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO - 23 MINUTOS2. BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP - 37 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 11.03.2009 – QUARTA-FEIRA

I – REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

1. REQUERIMENTO Nº 035/2009, DE AUTORIA DO DEPU-TADO CARLOS BRAIDE, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO OPLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGIME DE UR-GÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA A REALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O VETO TOTAL AO PRO-JETO DE LEI Nº 255/08, DO TRIBUNAL DE CONTAS, QUE REA-JUSTA EM 6,37% A REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES EFETI-VOS DO TCE.

II – REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DA MESA

1. REQUERIMENTO Nº 032/2009, DE AUTORIA DA DEPU-TADA FÁTIMA VIEIRA, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA AMESA, SEJA REQUISITADO DO SECRETÁRIO DA SAÚDE DOESTADO, DR. EDMUNDO GOMES, NO PRAZO DE 30(TRINTA)DIAS, CÓPIAS DE TODOS OS PROCESSOS E RESPECTIVOS CON-VÊNIOS, JUNTO COM O DETALHAMENTO DA APLICAÇÃODOS RECURSOS, REALIZADOS ENTRE O GOVERNO DO ESTA-DO DO MARANHÃO, ATRAVÉS DA SECRETARIA, COM O MU-NICÍPIO DE BACABAL, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2006 ADEZEMBRO DE 2008. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTA-ÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DAAUSDÊNCIA DA AUTORA EM PLENÁRIO.

2. REQUERIMENTO Nº 034/2009, DE AUTORIA DO DEPU-TADO HÉLIO SOARES, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA AMESA, SEJA ENDEREÇADO EXPEDIENTE AO COMANDO DAAERONÁUTICA SEDIADO EM BELÉM-PA, SOLICITANDO CÓ-PIA DO LAUDO DE VISTORIA FINAL DO AEROPORTO DEBARREIRINHAS-MA, DE MODO A ESCLARECER PORQUE ATÉA PRESENTE DATA O MESMO AINDA NÃO ENTROU EM OPE-RAÇÃO, CAUSANDO SÉRIOS PREJUIZOS A ECONOMIAMARANHENSE.

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:DATA: 11/03/09 - QUARTA-FEIRA:

ORDINÁRIA 1ª SESSÃO:1. MOÇÃO Nº 002/09, de autoria do Senhor Deputado Raimundo

Cutrim, de plauso ao doutor Reynaldo Soares da Fonseca, Juiz Federal da22ª Vara da Seção judiciária do Distrito Federal, por ter sido indicado porseus pares como novo membro do Tribunal Regional Federal da lª Região,obtendo 17(dezessete) dos 23 (vinte e três votos).

URGÊNCIA 2ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 027, enviado pela Mensagem Go-

vernamental nº 016,09, que altera a denominação do Grupo OcupacionalMagistério de lº e 2º Graus, cria vagas, e dá outras providências.

ORDINÁRIA 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 025/09,de autoria do Senhor Deputado

Raimundo Cutrim, que dispõe sobre o fornecimento gratuito de documen-tos pessoais para mulheres vítimas de violência doméstica, bem como aosfilhos menores na forma que especifica.

2. PROJETO DE LEI Nº 026/09 de autoria do Senhor DeputadoNonato Aragão, que considera de Utilidade Pública, o Instituto Humbertode Campos, com sede e foro no Município de Humberto de Campos-MA.

ORDINÁRIA 3ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 021/09, de autoria do Senhor Deputado

Pavão Filho, que determina a realização de exames oftalmológicos básicosnos alunos matriculados na rede oficial de ensino e dá outras providências.

2. PROJETO DE LEI Nº 022/09, de autoria do Senhor DeputadoPavão Filho, que autoriza a criação do Programa Segurança na Escola noEstado do Maranhão.

3. PROJETO DE LEI Nº 023/09, de autoria da Senhora Deputa-da Gardência Castelo, que dispõe sobre campanha continuada de repúdioaos crimes de violência praticados contra a mulher.

4. PROJETO DE LEI Nº 024/09, de autoria do Senhor DeputadoRaimundo Cutrim, que dispõe sobre o registro estatístico dos índices deviolência e criminalidade no Estado do Maranhão, e dá outras providênci-as.

SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁ-CIO MANOEL BEQUIMÃO, em 10.03.09.

Sessão Ordinária da Sessão Legislativa da Décima SextaLegislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, rea-lizada em dez de março de dois mil e nove.

Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Vitor Men-

des.Segundo Secretário Senhor Deputado Valdinar Barros.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputa-dos: Afonso Manoel, Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, AntônioPereira, Arnaldo Melo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem,Carlos Braide, Chico Leitoa, Cleide Coutinho, Edivaldo Holanda, Francis-co Gomes, Fufuca Dantas, Graciete Lisboa, Graça Paz, Helena BarrosHeluy, Hélio Soares, Joaquim Nagib Haickel, Jura Filho, Marcelo Tavares,Marcos Caldas, Mauro Jorge, Nonato Aragão, Pavão Filho, PenaldonJorge, Raimundo Cutrim, Ricardo Murad, Rigo Teles, Rubens PereiraJúnior, Valdinar Barros e Victor Mendes. Ausentes: Carlos Filho, CésarPires, Eliziane Gama, Fátima Vieira, Gardênia Castelo, João Batista, JoãoEvangelista, José Lima (com justificativa através do Req. Nº. 027/09),Max Barros, Paulo Neto e Stênio Rezende.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamosos nossos trabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Com a palavra, o Senhor Segundo Secretário que fará a leiturado texto bíblico e do resumo da Ata da sessão anterior.

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADOVALDINAR BARROS (lê texto bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presiden-te.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Ata lida e considerada aprovada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer aleitura do Expediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADORAIMUNDO CUTRIM - (lê Expediente).

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 3II – EXPEDIENTE.

MOÇÃO Nº 002 / 09 DE APLAUSO – JUIZ FEDERAL DA 22ªVARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a V.Exa. que, após ouvido o Plená-rio, esta Casa envie moção de aplauso ao doutor REYNALDO SOARESDA FONSECA, Juiz Federal da 22ª Vara da Seção Judiciária do DistritoFederal, por ter sido indicado por seus pares como novo membro doTribunal Regional Federal da 1ª Região, obtendo 17 (dezessete) dos 23(vinte e três) votos.

REYNALDO SOARES DA FONSECA, tem uma vultosa listade serviços prestados como agente público, antes de galgar merecidamenteo cargo de JUIZ FEDERAL, iniciando sua vida acadêmica na nossaprestigiada UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, no anode 1981.

A lista de serviços públicos é extensa e nos faltaria fôlego paracitá-la detalhadamente, entre tantos cargos públicos ocupados pelo Dr.REYNALDO, sem contarmos as medalhas de honra ao méritoarregimentadas no decorrer de sua vida pública.

Podemos citar, alguns desses cargos: Procurador do Estado doMaranhão (1986/1992); Juiz de Direito Substituto do Distrito federal eTerritórios (1992/1993); Juiz Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária doMaranhão (1996/1999); Juiz Federal Diretor do Foro da Seção Judiciáriado Maranhão (1998/1999); Juiz Federal integrante como 1º suplente daTurma Recursal do Distrito Federal e Tocantins (2003/2004), tendo exer-cido a titularidade por mais de um ano, dentre outros.

Aqui temos o privilégio de homenagear em vida, merecidamenteum maranhense de verdade, um homem de valor que em qualquer lugar queesteja, ou mesmo que nascesse e vivesse em outra época, evidentementealcançaria as mesmas realizações que alcançou. Ele é um homem de verda-de que traz honra ao lugar na comunidade em que esteja inserido.

Somos realmente privilegiados por termos um homem desse nai-pe, um maranhense que literalmente honra nossa terra pelo seu valor, seucaráter, seu conhecimento, suas realizações e sua contribuição para o cres-cimento intelectual e moral de nossa sociedade, em um momento em quenossas instituições estão sendo depuradas, submetidas à temperaturasextremas, assim como o ouro, para que saiam refinadas.

Para concluir, só queremos ressaltar que o cargo almejado e queserá ocupada pelo Dr. REYNALDO, no Egrégio Tribunal Regional Fede-ral, muito alegra todos os maranhenses, o referido cargo, foi ocupada nadamenos pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador FederalALBERTO TAVARES, aposentado, um erudito, um intelectual, entreoutros adjetivos que poderíamos usar, de modo que ficamos realmentefelizes, porquanto essa cadeira foi e será ocupada por dois maranhenses denobre estirpe e do mesmo naipe.

Plenário “Gervásio dos Santos do Palácio MANOELBEQUIMÃO”. Em São Luís, 09 de março de 2009. - RAIMUNDOSOARES CUTRIM - Deputado Estadual - DEM

REQUERIMENTO Nº 034 / 09

Senhor Presidente:

Nos termos regimentais, requeiro a V. Exa. que após manifestaçãoda Mesa, seja endereçado expediente ao Comando da Aeronáutica sediadoem Belém, Estado do Para, solicitando cópia do laudo de vistoria final doAeroporto de Barreirinhas, localizado no Estado do Maranhão, de modoa esclarecer o porque até a presente data o mesmo ainda não entrou emoperação, causando sérios prejuízos a economia maranhense, baseada noturismo em toda aquela região.

Plenário Deputado Nagib Haickel, em 09 de março de 2009. –Hélio Soares – Deputado Estadual.

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 11.03.09EM: 10.03.09

REQUERIMENTO Nº 035 / 09

Senhor Presidente:

Nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder,requeiro a V.Exa. que seja discutido e votado em Regime de Urgência,emuma Sessão Extraordinária a realizar-se logo após a presente Sessão, oVeto Total ao Projeto nº 255/08,que reajusta em 6,37 a remuneração doscargos efetivos dos servidores do TCE.

Plenário Deputado Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão,em 10 de março de 2009. - Carlos Braide - Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 11.03.09EM: 10.03.09

INDICAÇÃO Nº 054 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento,requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhadoexpediente à Excelentíssima Secretária de Estado das Cidades e Desenvol-vimento Regional Sustentável e Infra-Estrutura, a Senhora Telma PinheiroRibeiro, solicitando ações no sentido de providenciar a recuperaçãoda Rodovia MA 125.

A MA 125, no Maranhão, liga os municípios de São Francisco doBrejão, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca,sendo importante via de acesso à BR 222, que liga Açailâncida a Impera-triz.

Infelizmente, a MA 125 se encontra em péssimas condições detrafegabilidade, o que vem dificultando o trânsito de pessoas e cargas,gerando sérios prejuízos àqueles que dependem daquela rodovia para sedeslocarem para municípios maiores como Açailândia e Imperatriz, comvistas a tratamento de saúde, realização de negócios, recebimento de apo-sentadorias, entrega e recebimento de mercadorias, dentre outros fins.

Atualmente, os motoristas precisam fazer verdadeiros malabaris-mos para não caírem nos buracos que vêm aumentando com as chuvas, afim de não serem vítimas de prejuízos materiais, sem se falar do constanterisco de acidentes, principalmente durante a noite, que constantementecorrem aqueles que trafegam na MA 125.

Em vários pontos, a erosão está consumindo a pista, que corre orisco de ser dividida, com a intensificação do período das chuvas. Aspoucas placas que serviriam de sinalização da via encontram-se encober-tas pelo matagal ou estragadas pela ação do tempo.

É oportuno lembrar que a MA 125 é uma importante alternativade acesso mais rápido ao município de Marabá, e por essa razão, por elapassam vários caminhões de carga. Acrescente-se, outrossim, que os pro-jetos de reflorestamento implementados na região vêm ensejando um mai-or tráfego de carros das guzerias da região, aumentando o fluxo de veículona referida rodovia estadual.

Por tais razões, pugnamos que o presente pleito seja acatado porV. Exa. a fim de que a Secretaria de Estado das Cidades e DesenvolvimentoRegional Sustentável e Infra-Estrutura – SECID possa realizar ações nosentido de recuperar a MA 125, melhorando a vida de milhares demaranhenses daquela região.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”. SãoLuís, 4 de março de 2009. - Jura Filho - DEPUTADO ESTADUAL –PMDB

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA4NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O

SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DAPRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 055 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento,requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhadoexpediente ao Excelentíssimo Ministro de Estado dos Transportes, oSenhor Alfredo Pereira do Nascimento; ao Excelentíssimo Presidente doConselho de Administração do Departamento Nacional de Infra-Estruturade Transportes – DNIT, o Sr. Paulo Sérgio Oliveira Passo e ao IlustríssimoSuperintendente Regional do DNIT no Estado do Maranhão, o Sr. Geral-do de Freitas Fernandes, solicitando ações no sentido de providenciara recuperação da Rodovia BR 222, no trecho que liga Açailândia aMirando do Norte, no Maranhão.

A rodovia federal BR 222 tem 1811,6km (mil oitocentos e onzequilômetros e seiscentos metros) de extensão e estende-se, atualmente, deFortaleza, capital do Ceará, à cidade de Marabá, no Pará, interligando,ainda, os Estados do Maranhão e Piauí.

Infelizmente, é no Estado do Maranhão que esta BR se encontraem pior situação, especialmente no trecho que liga Miranda do Norte aAçailândia, onde, em vários pontos da via, as condições de trafegabilidadesão péssimas, principalmente pela quantidade de buracos que possui.

Para se ter uma idéia, a pesquisa rodoviária 2006, realizada pelaConfederação Nacional de Transportes – CNT, divulgada em diversaspáginas da rede mundial de computadores, aponta a BR 222 como asegunda pior rodovia do Brasil, perdendo apenas para a BR 262, que cortao município de Leopoldina em Minas Gerais.

Segundo o relatório da referida pesquisa, que teve o apoio doSEST SENAT, o estado geral da BR 222 é ruim, tendo também obtido esteconceito nos quesitos sinalização e geometria.

Atualmente, os motoristas precisam fazer verdadeiros malabaris-mos para não caírem nos buracos que vêm aumentando com as chuvas, afim de não serem vítimas de prejuízos materiais, sem se falar do constanterisco de acidentes, principalmente durante a noite, que constantementecorrem aqueles que trafegam na BR 222.

Ademais, é de bom alvitre frisar que a conservação do acostamen-to, com a capinação do mato que vem invadindo a pista em ambos ossentidos, é tarefa das mais urgentes, posto que tal situação está tornandoinviável o uso do referido espaço e agravando, ainda mais, a condição deprecariedade em que se encontra a mencionada rodovia.

Por tais razões, pugnamos que o presente pleito seja acatado porV. Exa. a fim de que o Ministério dos Transportes e o DNIT possam,juntos, realizar ações no sentido de recuperar, o quanto antes, a BR 222,melhorando a vida de milhares de maranhenses.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”. SãoLuís, 4 de março de 2009. - Jura Filho - DEPUTADO ESTADUAL –PMDB

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, OSR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DAPRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº. 056 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida aMesa, seja encaminhado ofício ao Exmo. Sr. Governador do Estado doMaranhão, Dr. Jackson Lago, solicitando providências, no sentido dedeterminar que seja encaminhada a Assembléia Legislativa, para aprecia-ção dos Senhores Deputados, MENSAGEM GOVERNAMENTALACOMPANHADA DE PROJETO DE LEI, alterando dispositivo daLEI ESTADUAL N° 272 DE 31 DE JULHO DE 2002, que dispõe sobre

a fixação do soldo do coronel PM/BM e o escalonamento verticalpara os SERVIDORES MILITARES.

JUSTIFICATIVA

A proposta que ora apresentamos a este Parlamento, visa estabe-lecer percentuais de ADICIONAL NOTURNO e de DEDICAÇÃOEXCLUSIVA AO POLICIAL MILITAR NA BASE DE 50%(CINQUENTA POR CENTO), em cada vantagem calculada sobre ovalor do soldo do posto ou graduação, conforme cópia do Ante Projetode Lei em anexo.

A gratificação de adicional noturno é um direito consagrado, des-tinado a cada trabalhador brasileiro que exerce suas atividades profissio-nais durante a noite e cuja forma compensativa pela perda do sono éatravés da referida gratificação.

Os Policiais Militares na qualidade de Servidores Públicos nãopodem fugir a regra, haja vista o trabalho ostensivo desenvolvido no perí-odo noturno por cada policial, com o objetivo de garantir a segurança dapopulação. Nada mais justo incorporar ao soldo de cada Policial Militar ospercentuais de Adicional Noturno e de Dedicação Exclusiva na basede 50% (cinqüenta por cento).

Portanto, o que solicitamos de V. Exa. no momento, em nome dabriosa corporação da Policia Militar do Estado, é a sua atenção especial ànossa propositora e que os Policiais Militares tenham seus anseios ampla-mente atendidos. Proposta neste sentido já foi encaminhada ao ExecutivoEstadual através da INDICAÇÃO Nº 081/05.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de Março de 2009. - ALBERTO FRANCO - DEPUTADOESTADUAL PSDB - [email protected] -www.albertofranco.com.br

ANTE PROJETO DE LEI Nº

Acrescenta dispositivo a Lei nº 272, de 31 de julho de

2002, que dispõe sobre a fixação do soldo do Coro-

nel PM/BM e o escalonamento vertical para os servi-

dores militares.

Art. 1º - Acrescenta § 1° e § 2º ao art. 2º, da Lei nº 272, de 31 dejulho de 2002, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º - .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1° – o reajuste no soldo do Saldado PM/BM, por ocasião deaumento do salário mínimo, será estendido aos demais postosaté Coronel PM/BM, na mesma proporcionalidade percentualdo novo soldo do soldado PM/BM.§ 2° - ficam criados os percentuais de adicional noturno e dededicação exclusiva ao policial militar, na base de 50 % (cin-qüenta por cento) em cada vantagem calculada sobre o valor dosoldo do posto de graduação”.

Art. 2º - Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a consignarno orçamento atual, recursos para execução das medidas previstas napresente Lei;

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, comefeitos financeiros a partir de 1º de abril de 2005.

Art. 4º -Revogam-se as disposições em contrário, em especial osartigos 2° e 3º da Lei nº 7.580, de 18 de dezembro de 2000.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de Março de 2009. - ALBERTO FRANCO - DEPUTADOESTADUAL PSDB - [email protected] -www.albertofranco.com.br

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 5

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, OSR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DAPRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 057 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depois deouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao EXCELENTÍSSIMO SE-NHOR GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO DR.JACKSON LAGO, solicitando providências no sentido de encaminhar aesta Casa Legislativa MENSAGEM GOVERNAMENTAL ACOMPA-NHADA DE PROJETO DE LEI, para apreciação dos Senhores Deputa-dos, dispondo sobre a CRIAÇÃO DE UM FUNDO ESPECIAL DEAMPARO À FAMÍLIA DO POLICIAL MILITAR, BOMBEIRO MILI-TAR E POLICIAL CIVIL, com o objetivo de dar mais tranqüilidade àfamília do policial que cuida no dia a dia de nossa segurança caso venha aóbito durante o exercício pleno de sua profissão. ANTEPROJETO DELEI EM ANEXO.

Segurança Pública é um problema de ordem social sem preceden-tes, mas, que carece de iniciativas dessa natureza, que permitia às famíliasdos policiais que cuidam da nossa segurança uma melhor tranqüilidadecaso venha a deixar o convívio da família durante uma operação de rotinado trabalho.

O Estado que tem, entre tantas, a prerrogativa de executar políti-cas de caráter social deve avaliar a relevância, não pelo custo, mas, peloconteúdo da proposta em si.

Numa sociedade em que se exerce democracia plena, a segurançapública garante a proteção dos direitos individuais e assegura o plenoexercício da cidadania.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de Março de 2009. - ALBERTO FRANCO - DEPUTADOESTADUAL PSDB - [email protected] -www.albertofranco.com.br

ANTE PROJETO DE LEI Nº

Dispõe sobre a Criação do Fundo Especial de Am-

paro a Família do Policial Militar, Bombeiro Militar

e Policial Civil e dá outras providências.

Art. 1° - Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a criar oFundo Especial de Amparo a Família do Policial Militar, Bombeiro Mili-

tar e Policial Civil, vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Cidadã,tendo como finalidade:

I – proteger o cônjuge, a companheira e o filho, de qualquer condi-ção, menor de 21 anos ou inválido na condição de dependente;

II – os pais;III - o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos

ou inválido;IV - a pessoa designada, menor de 21 (vinte e um) anos ou maior

de 60(sessenta) anos ou inválida.

§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes desteartigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

§ 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediantedeclaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial,esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possuacondições suficientes para o próprio sustento e educação.

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, semser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, deacordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I épresumida e a das demais deve ser comprovada.

Art. 2° - São fontes de recursos para o fundo Especial destinadoao Amparo da Família do Policial Militar, Bombeiro Militar e PolicialCivil:

I – dotações específicas estabelecidas no orçamento do estado;II – transferência de recursos federais;III - doações de organismos ou entidades nacionais ou estrangei-

ras, bem como pessoas físicas ou jurídicas nacionais ou estrangeiras;IV – recursos de outras origens, inclusive os provenientes de

financiamentos externos e internos.Art. 3° - O Fundo especial destinado ao Amparo a Família do

Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil será gerido pela Secreta-ria de Estado de Segurança Cidadã;

Art. 4º – A Secretaria de Estado de Segurança Cidadã competedentre outras atribuições:

I – manter, controlar e acompanhar a aplicação dos recursos;II – efetuar os registros contábeis;III – prestar contas.Art. 5° - Este Anteprojeto de Lei entra em vigor na data de sua

publicação.Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”, em

São Luís, 09 de Março de 2009. - ALBERTO FRANCO - DEPUTADOESTADUAL – PSDB.

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, OSR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DAPRESENTE INDICAÇÃO.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADORAIMUNDO CUTRIM - Expediente lido, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Expediente lido. À publicação.

III - PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Por cinco minutos sem direito a apartes. Deputado NonatoAragão.

O SENHOR DEPUTADO NONATO ARAGÃO (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhores Membros da Mesa, Deputados,Deputadas, Galeria, Imprensa, hoje venho a esta tribuna devido a umavisita feita ontem ao Governador do Estado, Doutor Jackson Lago. Nós,deputados, ficamos satisfeitos de vê-lo forte, com o semblante tranquilode um homem que não perdeu a esperança e que tem fé que esse processoseja revestido. E muito mais: nós, que conhecemos o Doutor JacksonLago, sabemos que o Jackson Lago não está perdendo nada, quem perdesomos nós, maranhenses. Homem de fibra, homem lutador e, acima de

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA6tudo, sem preocupações com patrimônio, sem possuir bens, que tem suaaposentadoria como ex-prefeito, que tem sua aposentadoria como médico,tem uma vida simples e tem muito a contribuir com este Estado. Ele nãoestá preocupado com o cargo, isso nós sentimos no semblante do nossoGovernador, o que de certa forma nos deu uma tranquilidade porque,infelizmente, depois de um julgamento, depois de um processo meramen-te político, como é citado por juristas nacionalmente conhecidos, pessoasdaqui da nossa terra, que têm o conhecimento do saber jurídico, e nóstambém que não somos da formação jurídica, mas que temos a compreen-são, percebemos claramente que ali foi muito mais do que um julgamentotécnico, foi muito mais político. Nós lamentamos por isso, lamentamosprofundamente a situação, mas diante da cena que eu tive a oportunidadede presenciar e ver o Doutor Jackson Lago firme e determinado a continuaresta luta de forma ordeira sim, não como muitos que chegam a especular noafã da juventude, afã de querer resolver de imediato, mas de uma formaordeira e pela Justiça. Nós temos pessoas que tratam as coisas de formaparcial, mas temos também as pessoas que se preocupam com a suareputação e é na esperança dessas pessoas de terem uma boa reputaçãoque nós acreditamos que esse processo ainda poderá ser revertido. Mas euquero também aqui, Senhor Presidente, aproveitar a oportunidade parafazer uma cobrança, para fazer uma solicitação, pedir e até implorar paraque o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Obrasdeem uma atenção especial à Avenida Santos Dumont ali no São Cristo-vão. Nós temos participado de debates e discussões e temos encaminhadoao Governo Municipal, ao Governo Estadual e à própria CAEMA, que éresponsável pelas obras que ora se desenvolvem naquela avenida, levandorequerimentos, falando pessoalmente com o Presidente para resolver aquestão. Hoje foi iniciada a obra de uma forma muito lenta, mas estáiniciada uma obra tão necessária àquela avenida, mas infelizmente porcausa dessas obras a avenida está completamente deteriorada, depredada,esburacada, nem os ônibus, Deputada Graça, nem os ônibus conseguemmais passar por aquela avenida. Então, os moradores, os trabalhadores eos estudantes, para se deslocarem aos seus destinos têm que percorrerruas e mais ruas para chegar a um ponto de ônibus. Eu estive, na semanapassada, fazendo uma visita a uma amiga na Alameda dos Sonhos que ficaparalela à avenida e foi triste a lamentação das pessoas para fazer umsupermercado, para fazer qualquer deslocamento de sua casa, pois têmque fazer rodeios quase quilométricos quando percorreriam no máximo100 metros pelo caminho tradicional. Então, infelizmente, a Avenida San-tos Dumont está sim com um trabalho sendo efetivado, mas precisa deuma atenção especial para ter como isolar um lado da via, que são duasvias, e melhorar de forma simples para que as pessoas tenham condiçõesde trafegar com seus veículos, com os quais nem se sonha passar por aliporque está quebrando a suspensão, está quebrando o escapamento e todotipo de peças. A nossa cidade, infelizmente, ainda está entregue ao seupróprio destino, então, peço aqui ao Prefeito de São Luís que dê umaatenção especial, assim como a Secretaria de Governo de Obras do Estado,a Secretaria de Obras do Município, para que a gente não deixe na orfanda-de, entregues a sua própria sorte os moradores de São Luís, em especial aAvenida Santos Dumont. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVICTOR MENDES - Com a palavra, o Deputado Francisco Gomes porcinco minutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputa-dos, Senhores e Senhoras da galeria, Comitê de imprensa, nós trazemosaqui hoje a esta tribuna mais uma proposição que faz parte da nossaagenda positiva em trazer os melhores debates para esta Casa. Ontemfizemos uma indicação dirigida ao Ministro Edison Lobão, das Minas eEnergia, para que autorize a Eletrobrás a implantar sistemas de eletrifica-ção alternativa, usando o sistema solar, o sistema eólico e outros, como abiomassa, para gerar energia para as povoações isoladas do Maranhão,situadas no litoral maranhense, como ilhas e praias. Creio que isso tem queser uma luta de todos nós, não isolada, tem que ser uma luta de todos. Cadageração de energia dessas tem que ter uma autorização da ANEEL (Agên-cia Nacional de Energia Elétrica). Pois, Senhor Presidente, Senhoras e

Senhores Deputados, eu trago outra proposta em que levo a consideraçãode todos os meus colegas e colegas parlamentares. Trata-se novamente deum apelo ao Ministro de Minas e Energia, o Senador Lobão, que é umrepresentante do povo do Maranhão no Senado e agora exercendo a fun-ção, uma das mais importantes de nosso País, de Ministro das Minas eEnergia, controlando, portanto, toda essa parte de energia, da exploraçãodas minas de petróleo, geração, refino, comercialização. É um dos ministé-rios mais importantes do nosso País. Então, trazemos este apelo para queesta Indicação, que nós estaremos apresentando, eu quero levar a conside-ração de nossos colegas para que todos nós assinemos, independente decor partidária e de bloco, assim mesmo esta Indicação porque ela é signifi-cativa e importante para o Estado do Maranhão. Então, aqui eu faço, naforma regimental, requeiro ao Presidente da Casa, ouvida a Mesa, que sejaencaminhado ofício ao Senhor Ministro Edison Lobão solicitando que aPetrobrás implante a unidade de negócios do Maranhão em São Luís,objetivando a gestão da prospecção, perfuração de poços, exploração eprodução de petróleo e gás. A Petrobrás dentro da sua estrutura adminis-trativa ela tem descentralizado as unidades de negócio, então nós temosuma instalada em Manaus que comanda todo norte e nordeste do paísinstalada em Manaus depois temos outra em Sergipe, outra na Bahia,outra no Rio de Janeiro e outra em são Paulo, são essas unidades denegócio da Petrobras no Brasil. E o Maranhão, portanto, com a implanta-ção da maior Refinaria de Petróleo em nosso país, que vai gerar mais 100mil empregos para o Maranhão durante esta fase de construção e depoisem operação que gerará também milhares de emprego que viram da insta-lação desta Refinaria de Petróleo. A perfuração dos primeiros poços depetróleo no Maranhão que foram iniciados agora no litoral maranhense, oPorto do Itaqui esta dádiva que o Maranhão possui poderá exportar estesderivados de petróleo e esta refinaria destinada, especificamente, a isto alevar os derivados de petróleo, exporta para Europa, os mercados daEuropa e dos Estados Unidos os maiores mercados consumidores, por-tanto do nosso mundo, e é isto senhor Presidente. Então, estes requisitosda maior Refinaria de Petróleo, a produção de petróleo, a exploração e coma perfuração dos primeiros poços, o Porto do Itaqui nos credencia a ter noMaranhão a Petrobras instalar no Maranhão, uma unidade de negócios aser instalado em São Luís irá fazer a gestão de todos esses negócios daPetrobras da exploração, do refino de petróleo, da exportação de petróleoatravés do nosso porto para outros mercados enriquecido com isto onosso país gerando milhares e milhares de empregos que tanto o Maranhãoprecisa, que tanto o Brasil precisa e com isto com certeza nós estaremoscolocando com essa infra-estrutura mais um passo adiante para que oMaranhão, eu tenho certeza disso tenho grandes esperanças ser um dosestados mais desenvolvidos em do nosso país em tempo de pouco tempo.Obrigado, Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Pavão Filho, cinco minutos sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO (sem revisão do ora-dor) – Senhor Presidente, Senhores e Senhoras Deputadas, tivemos opor-tunidade de integrar uma comissão nesta Casa, no encontro regional daUNALE na cidade de Natal, e depois participamos da reunião do parla-mento nordestino na cidade de Fortaleza, ontem, juntamente com outroscolegas que integraram a comissão em nome da Assembléia do Maranhão,e como um dos integrantes da diretoria da UNALE, não poderia deixar defazer aqui, uma rápida prestação de contas do encontro de Natal que tevecomo tema: “A Transposição das Águas do Rio São Francisco”. E na outrasemana faremos aqui um pronunciamento sobre a importância da transpo-sição das águas do Rio São Francisco, para 12 milhões de nordestinos quevivem sob a calamidade da seca. E esse debate extremamente proveitosoque é uma promoção da UNALE através de Encontros Regionais, abor-dando temas específicos de cada região, e esse encontro em Natal e quediscutiu a importância, a necessidade imperiosa da transposição das águasdo Rio São Francisco, para os Estados da Paraíba, Ceará, Pernambuco eRio Grande do Norte. Apesar de não ter o Maranhão nenhum beneficiodessa transposição, mas o Maranhão também é Nordeste, a exemplo doPiauí, estivemos lá, conhecendo, debatendo, este assunto que é nacional.Portanto, senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, na outra

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 7semana faremos aqui uma análise para esta Casa de forma muito sucinta,da importância do Rio São Francisco no abastecimento de mais de 12milhões de nordestinos. Com relação ao encontro de Fortaleza, senhorPresidente, que foi a reunião do Parlamento Nordestino que discutiu acrise econômica no Brasil e no mundo, foi de uma valia muito grandeDeputado Edvaldo, conhecimento, informação sobre este assunto, a criseeconômica que no primeiro momento você acha que, apenas, ela aconteceno mundo inteiro, no mercado imobiliário dos Estados Unidos, que elaacontece apenas nos Estados Unidos, não, ela tem um reflexo muito gran-de, no mercado europeu, asiático e japonês e consequentemente, senhorPresidente, no mercado brasileiro ela mexe com o cidadão, ela mexe com adona de casa, porque três fatores são fundamentais lá na ponta para ocidadão e que a crise econômica atinge o cidadão em cheio. Primeiro; odesemprego, o Governo Federal baixou o IPI da venda de carros, paraaquecer e desovar o mercado de automóveis no Brasil, a resposta dasmontadoras foi a demissão em massa de trabalhadores e trabalhadorasneste país. E já se vê o primeiro reflexo da crise econômica na demissão, nodesemprego que é mais dramático para a sociedade. Consequentemente, adiminuição de mais de 12% no FPM dos municípios brasileiros e nosgrandes municípios já faz uma diferença muito grande, agora imaginemmunicípios que têm indicadores sociais como a maioria dos municípios doMaranhão que dependem, praticamente, como a maior fonte de renda, oFPM: fevereiro, 12% aproximadamente; março, senhor Presidente, já háuma projeção em torno de 18% na diminuição do FPM dos municípios.Isso é danoso para a população pobre pela diminuição do IPI, que é umdos impostos federais que compõe com mais de 36% o bolo do FPM dosmunicípios brasileiros. Então, essa crise tem consequências danosas, de-sastrosas na qualidade de vida da população, no dia-a-dia do cidadão e dadona de casa. Um debate saudoso, senhor Presidente, do ex-ministro CiroGomes que sugiro a V. Exª. que convide o Ciro como um dos palestrantespara que esta Casa possa promover um debate sobre a crise econômica nomundo, no Brasil e no Maranhão. Sugiro a V. Exª. convidar o ex-ministroCiro Gomes, um estudioso, com outros palestrantes aqui do Maranhãopara que esta Casa possa discutir os efeitos da crise econômica na vida docidadão. Portanto, voltarei na outra semana para discutir mais sobre atransposição das águas do São Francisco, tema central do encontro emNatal, e discutir também um pouco mais sobre os efeitos da crise econômi-ca na vida do cidadão, hoje tratei apenas do desemprego que é uma dasconsequências danosas ao cidadão que é o desemprego, mas voltaremospara discutir sobre outros efeitos em função do tempo, frutos desse temaimportante do debate que tivemos em Fortaleza na reunião do ParlamentoNordestino no dia de ontem. Portanto, Senhor Presidente, essa é umainformação a esta Casa sobre esses encontros da UNALE e do ParlamentoNordestino. Voltaremos para tratar desse assunto na outra semana dentrodo horário destinado ao bloco com maior tempo para um debate e parauma discussão com um assunto tão importante quanto este: a crise econô-mica mundial que surgiu a partir do financiamento de moradias nos Esta-dos Unidos. Então, trata-se de um problema que chega à dona de casaatravés do desemprego, através do dólar que regula o trigo, que regulatantos outros produtos dos quais nós somos dependemos. O Brasil édependente de parte da importação de trigo de outros países e isso tudo écomprado em dólar, então, com o aumento da moeda, a desvalorização doreal atinge em cheio a vida do brasileiro. Mas voltaremos sim, SenhorPresidente, para discutir dentro dessa grandeza de tema da crise econômi-ca e as suas conseqüências para a vida do cidadão. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Convido o Deputado Joaquim Haickel para fazer uso datribuna por cinco minutos sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM HAICKEL (sem revisãodo orador) – Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, acabeide chegar de uma viagem que fiz ao exterior onde fui participar de umfestival de cinema e gostaria de comunicar aos meus colegas que o filme“Pelo Ouvido” foi vencedor do prêmio de melhor filme no Festival Inter-nacional de Cartagena, na Colômbia. Acabei de chegar e já fui logo tomandoconhecimento dos fatos lastimáveis que vêm acontecendo por aqui. Fatosque me parecem ser consequência direta da cassação do Governador Jackson

Lago. Cassação essa que todos nós, acho que com poucas exceções, tínha-mos como certa. Fatos que vão da incitação à baderna à pratica de extorsãoe intimidação, culminando, principalmente, com a publicação, no JornalPequeno do último domingo, de uma matéria odiosa à qual eu tenho certe-za de que todos, sem exceção deste Plenário, se opõem peremptoriamente.Eu tenho certeza de que há uma espécie de egoísmo que todos nós deverí-amos cultivar. O egoísmo de não querermos para os outros aquilo que nãoqueremos para nós. Eu fico imaginando, Deputado Pavão, DeputadoAlberto, Deputado Edivaldo, que hoje estão muito indisciplinados comoouvintes na tribuna, fico imaginando se V. Exªs. tivessem sido vítimas defato semelhante ao que aconteceu com o Jornal Pequeno do último domin-go. O que fez o Jornal Pequeno, no último domingo, contra a família doSenhor Fernando Sarney, Senhoras e Senhores Deputados, contra as filhasdo Senhor Fernando Sarney, nada mais é do que desespero. E essa palavrafoi bastante usada e como o mundo dá voltas. O mesmo desespero que foiusado de maneira contrária me parece ser muito bem colocado agora.Desespero por medo de perder a “boquinha” que o Jornal Pequeno tem eque já se prolonga desde o governo José Reinaldo. Gostaria muitíssimo desaber, já que a coisa vai nesse nível e eu vou me permitir descer algunsdegraus, porque eu não consigo... Deputado Aderson Lago faz falta nestaCasa porque ele dizia que perdia o amigo, mas não perdia a piada. Gostariamuitíssimo de saber se tanto o Senhor Lourival ou mesmo a Dona Hildadeclaram ao Fisco as mesadas ou algum adjutório que porventura deem aalguns de seus filhos ou se por aventura deem a algum de seus apaniguadosde qualquer natureza. As palavras são poderosas e quem tiver capacidadede compreendê-las que as entendam. E mais, gostaria de saber, como diz aodiosa matéria, se tais informações constam realmente de um processoque se diz tramitar em sigilo, em segredo de Justiça, porque, se for, nemsegredo nem justiça são mais. Talvez essa injúria, essa calúnia, essa difa-mação contra a família de Fernando Sarney acabe tirando a máscara de umestado policial e policialesco ao qual estamos sendo obrigados ao belprazer dessa ou daquela necessidade de vivermos. No mínimo, senhorPresidente, senhoras e senhoras Deputados, minhas Senhoras e meusSenhores, o que consta naquela matéria está completamentedescontextualizado que é a coisa mais moderna em termos de jornalismo,descontextualizado, quer dizer, a gente diz uma verdade aqui, uma mentiraali, coloca um cenário aqui. Eu achava que pessoas dessa natureza, muitomelhor do que fazer jornalismo, deveriam fazer cinema, ficção, porquedescontextualizar é a prática constante do Jornal Pequeno, é a prática dosjornalistas que, não tendo o que dizer, não tendo a realidade para sustentá-la, procuram construir com tijolos e cimentos da mentira, da injúria e dadifamação. Descontextualizar uma notícia serve não à defesa do Governa-dor Jackson Lago, não. Não serve em absolutamente nada essa tentativaodiosa de envolver familiares de algum desafeto nosso ou de quem querque seja, devendo, portanto, ser repudiada por todos. Fico me perguntan-do, Senhor Presidente, o que ganhou com isso a discussão política donosso Estado. O que ganha a causa defendida pelo ainda GovernadorJackson Lago. E respondo a mim mesmo: absolutamente nada. Ninguémganha nada com isso. A única coisa que acontece com esse tipo de atitudeé o risco em que se coloca o estado de Direito e a Democracia do nossoPaís. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Com a palavra, a Senhora Deputada Graça Paz por cincominutos, sem direito a apartes.

A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (sem revisão do ora-dor) - Senhor Presidente Deputado Marcelo Tavares, Senhores Deputa-dos que compõem a Mesa, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados,Senhores da Imprensa, funcionários desta Casa, Senhores da Galeria, obri-gada pela presença de vocês acompanhando aqui o nosso trabalho. Euestava ouvindo atentamente o discurso do Deputado Joaquim Haickelquando ele, com todas as suas razões, reclama do jornal que atingiu afamília do empresário Fernando Sarney. Quero dizer aqui que para mim,particularmente, abaixo de Deus, está a família. Mas quero também dizerao Deputado Joaquim Haickel, que os meios de comunicação e que são osmeios de comunicação do vosso amigo, o empresário Fernando Sarney,não atingindo a ele, absolutamente, mas alguns que também quando se

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA8dirigem ao Governador Jackson Lago, ao nosso grupo político que fazoposição, às vezes, também não medem a palavra. Eu acho que temos queprestar bastante atenção quando falamos das pessoas para não cometer-mos injustiças, Deputado Joaquim Haickel. Sou contra, digo a todos queestão me ouvindo, contra qualquer coisa desse tipo quando atinge a famíliainjustamente. Mas venho aqui me somar ao Deputado Marcos Caldas,que esteve nesta tribuna falando sobre a reunião que tivemos ontem com oGovernador Jackson Lago e, ele foi muito feliz aqui em dizer, em falarsobre a serenidade em que se encontra o nosso governador. Foram mais de20 deputados, eu acho que 24 a 25 deputados que participaram dessareunião e lá tivemos a oportunidade de vê o quanto o governador estátranquilo. O momento com certeza é difícil para ele, é difícil para qualquergovernante, imaginando não só por ele, mas imaginando por toda umapopulação que trabalhou por esta alternância de poder e eu fico pensandoaqui por que não esperar 2010? Por que não colocar o nome à disposiçãoda população do nosso Estado para tentar ganhar a eleição, com a vontadepopular? Jackson é o Governador do Maranhão, ele teve a maioria dosvotos. E onde está, onde é que fica a soberania popular, a vontade do nossopovo que é soberana e que escolheu o Governador Jackson Lago paragovernar o nosso Estado. Alternância de poder, foram 40 anos que omesmo grupo comandou o nosso Estado, não quero questionar aqui o quefizeram ou o que deixaram de fazer. Jackson Lago em 2002, na campanhapassada, quando o ex-governador José Reinaldo obteve 48% do eleitoradodo Maranhão, foi questionado, mas nós deixamos que ele governasse comtranquilidade e esperamos a oportunidade de colocar novamente o nomedo Governador Jackson Lago para ser analisado pela população do nossoEstado, e a população aceitou Jackson Lago como Governador, agoravocês imaginem, vocês que estão na galeria, imprensa, nós aqui deputadosdesta Casa, aqueles que fazemos a base do governo e aqueles também quenão fazem, como pode governar com tranquilidade uma pessoa que estácom toda vontade, que tem trabalhado tem feito estradas, tem feito esco-las, está tentando mudar a qualidade de vida da nossa população, e derepente se vê nessa situação de angústia que ontem eu não vi tanta angústiaem Dr. Jackson, mas andando pelo Maranhão a gente sente essa inseguran-ça, a gente fica sem perspectiva, a gente olha para a frente não sabe o quevai acontecer, e nós aqui deputados nós devemos prestar muita atençãonisso, qualquer um de nós pode passar por isso, imaginem eu estar lá emCoroatá que é o Município onde eu tive mais voto depois de São Luís, e láem Porto Rico do Maranhão a minha terra natal, alguém resolve chegar edizer olha vote na Deputada Graça Paz que eu vou pedir um emprego paraela, o que eu tenho de responsabilidade nisso, eu não pedi que essa pessoafizesse isso, e isso aí de forma nenhuma não deu a minha eleição, foi umvoto, não daria vamos dizer assim a minha eleição a minha reeleição,porque que vamos ser punidos por uma coisa que não temos responsabi-lidades, aí dizer foi beneficiado, mas um voto, dois, quando no contextotoda a diferença foi muito maior do que isso. E nós vemos aqui na capa dojornal O Imparcial; Para juristas a cassação de Jackson afetará a eleição em2010. Realmente, o jurista que escreveu isto tem toda razão, quando se vêa ministra Dilma, andando pelo Brasil como mãe do PAC, que é umPrograma do Governo Federal, diga-se de passagem, é um programa que oDr. Jackson Lago está valorizando. Vamos inaugurar amanhã várias casas,esperando ainda que venha a ajuda do governo federal, com certeza viráuma parceria e a Ministra Dilma Rousseff está correndo o Brasil, ela écandidata do Presidente Lula, e como mãe do PAC ela está usando esteprograma para fazer uma pré-campanha, e como é que vai ficar? Doispesos e duas medidas? Então nós temos que prestar também muita aten-ção nisto. Mas eu quero dizer a todos os colegas deputados, a todos dagaleria, da Imprensa, que realmente o nosso Governador está tranquilo,dentro da medida do possível ele está tranquilo, está sereno, ele sabe quenão fez nada para merecer o que está acontecendo com ele, é um homemíntegro a toda prova, e eu espero que a sociedade maranhense como umtodo, que o povo do Maranhão possa reconhecer que Dr. Jackson Lago éo Governador do Maranhão porque teve a maioria da vontade do povo,para que esta alternância de poder pudesse acontecer nesse Estado. Muitoobrigado, senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Registro em nosso Plenário a presença dos ex-deputados

estaduais: Rubem Brito, José Genésio e Biló Murad. Registro também apresença em nossa galeria do ex-deputado federal Luciano Leitoa. Sejamtodos bem vindos a nossa Casa. Deputado Rubens Júnior, cinco minutossem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (semrevisão do orador) – Senhor Presidente o assunto que me traz hoje a estaTribuna é justamente para mencionar, tratar, trazer a esta Casa também odebate sobre o julgamento acontecido na última terça-feira, do processoque pede a cassação do governador Dr. Jackson Lago. Como eu já haviaafirmado num aparte feito no pronunciamento do Deputado EdivaldoHolanda, diversos pontos ficaram omissos, obscuros ou contraditórios nodia daquele julgamento, Deputado Ricardo Murad. Um dos pontos ape-nas curiosos que lógico não vai mudar a realidade do julgamento, é umacontradição apresentada senhor Presidente pelo Ministro Fernando Gon-çalves, porque uma semana antes quando foi adiada a sessão foi porque oMinistro Fernando Gonçalves já havia adoecido Deputado Penaldon, e elejustificou o Presidente que já tinha estudado todo processo, já tinha inclu-sive um voto inscrito para apresentar aquela corte, quando, entretanto, seiniciou os debates o Ministro Fernando Gonçalves se limitou apenas adizer; acompanho o Ministro Felix Fischer, não há nenhum problema deordem jurídica, mas é uma incongruência de fatos. Aquele Ministro quedisse que havia elaborado um voto inscrito e resume sem dar qualquerargumento jurídico, mas apenas um: acompanho o voto do Ministro FelixFischer. Da mesma forma, o Ministro Presidente Carlos Aires, onde nãodeu qualquer fundamentação jurídica no seu voto, mas apenas fundamen-tações políticas, ou um outro fato isolado, citando sem qualquer base legale acompanhando integralmente o voto do relator o Ministro Eros Grau.Foi tão confuso o julgamento que a votação foi 5 a 2, 4 a 3, no meuentendimento a 4 a 3, alguns ministros extinguiram, afastaram todos osfatos, outros acataram uns, afastaram outros por fatos diferentes, pormotivos jurídicos causando uma série de perplexidades e até mesmo deomissões. Um dos pontos omissos, e esta Casa têm interesse direto ésobre, por exemplo, a realização de eleição indireta, é o que preconiza oArtigo 81 da Constituição Federal, é o que preconiza também o Artigo 61da Constituição Estadual e é bastante claro, afirma: ocorrendo vacâncianos dois últimos anos haverá eleição indireta através da AssembleiaLegislativa. A nossa Constituição Estadual vai mais além e diz que estaeleição é através do nome, nominal, através da votação aberta. E o TSEperdeu uma grande oportunidade de esclarecer para o Maranhão e para oBrasil se de fato cabe ou não a eleição indireta. Os apressados podem dizerque a votação sobre a eleição indireta foi de 6 a 1 o placar, apenas oMinistro Felix Fischer votou pela eleição indireta, mas esta é uma análiseapressada. O ex-ministro Sepúlveda Pertence, ao fazer as sustentaçõesorais em defesa da coligação recorrente afirmou: Esta Corte; se referindo aoTSE, tem que se pronunciar sob o caso da eleição indireta ou a pose dosegundo colocado; porque segundo ele, segundo o ministro SepúlvedaPertence, havia tido três votos pela eleição indireta: O voto do MinistroFelix Fischer, o voto do Ministro Arnaldo Versiani e um voto simpatia doMinistro Fernando Gonçalves. Três votos haviam decidido pela eleiçãoindireta no processo do Governador Cássio Cunha Lima, da Paraíba. Oquarto voto que seria o voto decisivo para compor a maioria que seria ovoto para compor no TSE caberia então o Ministro Ricardo Lewandowskique não havia participado do último julgamento; e a justificativa do Minis-tro Lewandowski foi a seguinte: Eu já sou o ministro relator de uma DPFda Paraíba que trata, justamente, sob a aplicação do Artigo 81, e a DPF éjustamente para você dar uma aplicação a um dispositivo, a um preceitofundamental da Carta Constitucional. E o Ministro Ricardo Lewandowskidisse: Hoje voto pela posse do segundo colocado, afastando a eleiçãoindireta, mas sem me comprometer com a tese, porque eu sou o ministrojulgador desta DPF no Supremo Tribunal Federal. O que o TSE fez naque-le instante foi dizer: nós não entraremos neste mérito de eleição indireta ouposse do segundo de forma incisiva, porque isto é matéria constitucionale que, portanto, quem tem que decidir e julgar é o Supremo TribunalFederal, guardião da Carta Magna de 88. O Supremo irá decidir sob aeleição indireta ou sob a posse do segundo colocado. A minha opinião éque a pose dada ao segundo colocado e não apenas ao caso do Maranhão,mas em qualquer caso de cassação é que fere a legitimidade e fere a

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 9representatividade, porque o segundo colocado não obteve a maioria dese-jada, a maioria exigida para que fosse eleito. Quando alguém não alcance os50% dos votos, quer dizer, que o primeiro foi eleito porque foi escolhidopara ser governador, mas há também um entendimento implícito de queestão afastando o segundo colocado para que não seja ele o escolhido. OSupremo Tribunal Federal vai decidir esta questão em uma DPF, que foidada entrada através do PSDB, para justamente se chegar à solução destegrave problema. E esta Casa, Senhor Presidente, não pode ficar omissa atal problema. Esta Casa, como guardiã e defensora das leis do Estado,também tem que entrar nesta discussão. Esta Casa também deve entrarcom uma DPF no Supremo para que seja cumprido o Artigo 81 da Cons-tituição Federal e o Artigo 61, Parágrafo 1º, da Constituição do Estado.Então, é algo que vai ser decidido para todos os estados, não apenas aParaíba e o Maranhão, mas todos os outros seis estados também depen-dem dessa decisão por parte do Supremo Tribunal Federal. Acredito que osegundo colocado não tem legitimidade para assumir porque fere a Cons-tituição do Estado quando diz claramente no Artigo 61, Parágrafo 1º, quecabe uma eleição indireta ocorrendo vacância que, tradicionalmente noSupremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, foi considera-da apenas no caso de morte, renúncia ou qualquer outro afastamento,entretanto, o Tribunal Superior Eleitoral avançou neste entendimento pas-sando a considerar a vacância nos casos de motivos eleitorais e não eleito-rais. Então, o que aconteceu no julgamento do caso Cunha por parte doTSE e também no julgamento do Dr. Jackson Lago, momento que o TSEperdeu para dar uma decisão definitiva em relação a quem deve assumir nocaso de eventual cassação? Esta Casa deve esperar apenas os embargos epode ter efeito modificativo diante de tantas contradições, diante de tantadificuldade inclusive da publicação do acórdão. Esta Casa tem que tomar oseu papel de defensora da Constituição do Estado quando tem a Emendanº 35, de 2002, dizendo que, em caso de vacância no Estado do Maranhão,deve ser feita uma eleição através do voto nominal de cada um dos Senho-res Deputados para, através de uma eleição indireta, escolher quem será oGovernador no restante do mandato, no segundo biênio. Esta Casa deve,então, Senhor Presidente, entrar com uma DPF ou, se for o caso, comoamigos, amigos da causa naquela DPF impetrada pela Paraíba que aindaassim terá oportunidade de pregar e preconizar o seu entendimento edefender a Constituição do Estado do Maranhão. É o que eu peço à MesaDiretora desta Casa, isto é, que preserve e que guarde o dispositivo daConstituição Estadual. Esse era o meu pronunciamento, Senhor Presiden-te.

IV – ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Há quórum para deliberar. Requerimento à deliberação doPlenário: Requerimento 030/2009, de autoria do Deputado Victor Men-des, requerendo que, depois de ouvido o Plenário, seja constituída umacomissão de deputados composta por cinco membros de titulares e igualnúmero de suplentes para, no prazo de 60 dias, apresentar relatório a estaCasa sobre os problemas e os entraves na área fundiária e cultural nascomunidades quilombolas de Alcântara quanto ao projeto de desenvolvi-mento do Programa Espacial Brasileiro e a apresentação das possíveissoluções para esses problemas. Em discussão. Em votação. Aprovado.Requerimento à deliberação da Mesa: Requerimento nº. 029/2009, de au-toria do Deputado Pedro Veloso. (lê). Deferido. Requerimento nº. 031/2009, de autoria do Deputado Pedro Veloso (lê). Deferido. Requerimentonº. 032/2009, de autoria da Deputada Fátima Vieira (lê). A DeputadaFátima está ausente. Fica transferida para a próxima sessão a votação deseu requerimento. Requerimento nº. 033/2009, de autoria do DeputadoVictor Mendes (lê). Deferido. Inclusão na Ordem do Dia da Sessão Ordi-nária de quarta-feira, dia 11 de março de 2009. Nos termos do Artigo 107do Regimento Interno, determino a inclusão, na Ordem do Dia da SessãoOrdinária de 11 de março, da seguinte proposição: Requerimento nº. 034/2009, de autoria do Deputado Hélio Soares (lê). Senhores Deputados eDeputadas, em virtude da licença para tratamento de saúde por 121 diasconcedida ao Senhor Deputado Pedro Veloso, daremos posse ao SenhorFrancisco Rodrigues de Sousa. Solicito a todos que se postem de pé parao compromisso do novo parlamentar: Prometo manter, defender e cum-

prir a Constituição do Brasil e a Constituição do Estado do Maranhão,

observar as leis desempenhando com lealdade, dedicação e ética o man-

dato que me foi confiado pelo povo do Maranhão. Declaro empossado oSenhor Francisco Rodrigues de Sousa, que adotará o nome parlamentar deChico Leitoa. Suspendo a Sessão por cinco minutos para que o DeputadoChico Leitoa possa receber os cumprimentos dos seus colegas.

V – GRANDE EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Declaro reaberta a Sessão e no Grande Expediente temos ainscrição da Deputada Helena Barros Heluy por 30 minutos, com direitoa apartes.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (semrevisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, SenhoresDeputados, saúdo de maneira especial o Deputado Chico Leitoa que assu-me em substituição ao Deputado Pedro Veloso. Manifesto nessa oportu-nidade também os meus votos de recuperação e de tranquilidade ao Depu-tado Pedro Veloso, aos seus familiares, aos seus amigos, todos. Saúdotambém os ex-deputados que visitam esta Casa, a imprensa, os que seencontram na galeria, os funcionários da Casa, os internautas. Espero quejá estejamos ligados. Quero saudar também todos aqueles e todas aquelasque estão vivendo ou acompanhando estes dias, as diversas atividades quemarcam o Dia Internacional da Mulher. Na quinta-feira, esta Casa seengalanou, posso dizer assim, para receber autoridades, deputados e de-putadas que permaneceram aqui para a Sessão Especial. Em seguida tive-mos a apresentação da peça da Besta Fera, na interpretação da artistaMaria Ethel, que todos e todas que assistiram se sentiram bem e felizespor terem tido a oportunidade de assistirem por mais uma vez ou deassistir, Deputada Cleide, pela primeira vez àquela interpretação. Inter-pretação viva, real e concreta da história da luta, da coragem, da ousadia, dahumildade, do discernimento, do engajamento profissional e político deMaria José Aragão. Tenho certeza disto. Já colhi depoimentos, inclusivede deputados que tiveram a paciência, tiveram condições, tiveram tempode estarem aqui conosco também. Veio muita gente de fora, veio gente atédas Barrancas do Tocantins, Deputado Valdinar, a sempre quieta compa-nheira Conceição Amorim. Depois da apresentação foi aberto um espaçopara que deputados e deputadas e as convidadas de um modo geral pudes-sem se manifestar também, e o mais importante sobre o marco histórico,sobre o registro, é que o Auditório Fernando Falcão que também é teatro,teve a sua inauguração oficial Deputada Graciete naquela oportunidade, eali foram apresentadas, falas fazendo memória sobre as lutas das mulheresno mundo, no Brasil, no Maranhão, em São Luís, todos os municípios etambém houve momentos de denúncia. Conceição Amorim não poderiater vindo não é Deputado Valdinar, sem que fizesse as denúncias que elapermanentemente faz num compromisso muito grande para que haja umdia respeito a dignidade de todas as mulheres em todos os espaços. E, lá emImperatriz e eu faço questão de registrar isso, não houve apenas um dia,um marco, mas houve, sobretudo, uma semana onde foi dada ênfase à LeiMaria da Penha como aqui em São Luís nos mais diversos espaços tam-bém acontecendo debates, reuniões, encontros, acontecendo caminhadaspela cidade, acontecendo a 3ª Marcha das Margaridas promovida pelaPastoral da Mulher reunindo as mulheres da zona rural que seguiram emcaminhada pela BR-135, entrando em algumas comunidades também ondeali se fazia um momento de memória, de denúncia, de reflexão e de reivin-dicação também, junto às autoridades que acompanharam esta caminhada.Ontem, também uma caminhada da Praça Deodoro passando pela RuaGrande até a Câmara de Vereadores, e ali deputados que compõe a Mesa,a Câmara de Vereadores de São Luís definiu e realizou uma homenagemmuito oportuna ressaltando as onze mulheres apenas que na história daCâmara, na história da Casa de Simão Estácio da Silveira chegaram até ali,onze apenas Deputado Francisco Gomes onze mulheres começando pelavereadora Maria Machado, mãe de Nauro e Mauro Machado passandopela jornalista Genu Moraes, Ana Rita Botão, Nazaré passando inclusivepor momentos que estiveram ali Telma Pinheiro, Helena Castro, MaríliaMendonça, tiveram pessoas comprometidas efetivamente com a históriada mulher, inclusive para esta lutar para ocupar os espaços de tomadas de

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA10decisão, o exercício do poder, e agora no retrocesso tem-se mais uma vezapenas uma mulher na Câmara de Vereadores, que é a Vereadora RoseSalles, do PSDB. Então, foi um momento auspiciosíssimo, ainda querotambém registrar que ali estava e recebendo a justíssima homenagem a ex-vereadora Simone Macieira também. Peço desculpas se a memória possater omitindo algumas dessas bravas companheiras, lutadoras, militantesmesmo engajadas nos momentos sociais. E gostaria de partilhar com todose todas o sentimento único que nos une, é preciso mais e mais, não bastasó a Lei Maria da Penha, não bastam as delegacias especializadas paramulheres, não bastam as varas de combate a violência contra a mulher, nãobastam os juizados, não bastam tantas e tantas conquistas e cruzarmos osbraços, falta muito mais deputados, falta muito mais ainda. Nós temosque, de uma vez por todas, quebrarmos politicamente os preconceitos etoda a sorte de descriminação que podemos traduzir, em atos permanentesde violência sobre a mulher: violência física, violência psicológica, violên-cia no plano econômico, financeiro, violência, enfim, em todos os espaços.Feito esse registro eu quero também sublinhar que hoje é um dia muitoimportante para nossa cidade, recebi o convite e tenho certeza que todosos deputados e todas as deputadas também, a Imprensa e muitos e muitas,para testemunharmos hoje a entrega do título a São Luís, da Capital Bra-sileira da Cultura, no Teatro Arthur Azevedo. Eu vejo isso, assim, commuita afetividade mesmo este reconhecimento, porque aí Deputado Fran-cisco Gomes, Deputada Graça, eu passo uma vista d’olhos à cultura doMaranhão e nada mais justo e oportuno que se dê que se conceda que sereconheça a cultura do Maranhão transformando-a, materializando, inclu-sive, no ato solene de entrega desse título a cidade de São Luís, capital dacultura brasileira. Eu vejo o Bumba-Meu-Boi e vejo os cantadores, osprodutores culturais todos aqui do Maranhão, eu vejo figuras notáveis quejá estão em outras dimensões, vejo tantos e tantas que ainda estão nessagrande e saudável peleja. Eu vejo, por exemplo, e vai estar lá hoje no teatroa figura maranhense que espalha a Cultura do Maranhão e do Brasil parafora mesmo, além fronteiras, que é Turíbio Santos no seu violão, é ummestre, é um clássico. Enfim, eu fico muito feliz, por poder partilhar comos senhores a importância deste dia e deste título, para o Maranhão, paraSão Luís, para a gente do Maranhão, a gente de São Luís, que produz e vivee partilha e se alegra e reconhece a cultura do nosso Estado. Mas eu nãopoderia mesmo, sem que houvesse recebido uma discreta advertência doDeputado Victor Mendes com relação ao meu silêncio estes dias em razãoda hora presente sobre o ponto de vista política. Quarta-feira última, emPequeno Expediente, eu concluía a minha breve fala já anunciando que hojeeu deveria usar o Grande Expediente, por que para tanto eu já estavainscrita. Mas eu esperava e proclamava de logo, que com os fatos políticosjurídicos de véspera, que eu esperava tão somente ou pelo menos queaqueles que fazem a classe política do Maranhão tenham juízo, era o queeu dizia naquele momento, continuo dizendo e vou dizer mais e muitomais, e dizer que quando eu me manifesto e praticamente eu tenho mecolocado numa postura reflexiva, é uma postura reflexiva, mas tambémcontaminada de uma imensa curiosidade, isso Deputado Arnaldo, eu sen-tia antes de ouvir os votos, antes de ouvir mais uma vez o parecer doMinistério Público Eleitoral e antes mesmo, de ouvir as sustentações oraisde um lado e de outro. Estava curiosa, eu queria ver a fala de cada um, eugosto de ouvir bons pronunciamentos, mesmo que eu discorde deles, eume deleito Deputado Edivaldo Holanda, com as boas falas, concatenadas,numa linha lógica que se sabe o que começa e para onde vai e chega ao final,e de tudo que ouvi, fortaleceu um ponto de vista que eu venho sentindo háalgum tempo. Eu até fico um tanto vexada, desculpem a expressão sertane-ja, mas é esta, eu não encontro outra; porque como operadora do Direito,embora sem muito rebuscado, eu aprendi que no exercício da ampla defesa,e o Dr. Penaldon, o Deputado Penaldon vai concordar comigo nessa linha,nós temos que fazer defender aquele que está sendo julgado, que recebeusobre si, sobre seus ombros uma peça acusatória, embora não se trate nocaso específico de um estrito âmbito de legislação criminal, ou processualcriminal, mas há uma acusação e temos que exaurir o princípio da ampladefesa, defendendo efetivamente aquele cliente das acusações que lhe sãoimpostas; e uma defesa para ser a mais brilhante o contundente possível,ela tem necessariamente para atingir os objetivos, que ser demonstrado ouque aqueles fatos que lhes são atribuídos não aconteceram e, se acontece-ram se constituem os ilícitos ali apresentados na peça inicial e, ao longo do

Processo ou, se aquele que é alvo dessas acusações ou aqueles nada têmhaver com tudo que está ali apresentado; que tudo teria sido um equívoco,inclusive porque ali já existia nos autos, o parecer ministerial e nunca, eisso tem acontecido ao longo do tempo e até ontem ou até hoje aqui nestePlenário, por parte daqueles que politicamente têm o dever, o poderiamter, se assim o quisessem de bem defender o Governador em vias de umacassação transitada ou não em julgado ao final. Mas, o que se vê e que secontinua a ver, Deputada Cleide, é apenas o mesmo falar e o mesmoobjetivo de campanha, da campanha de 2006, aquilo que está no processo,aquilo que está nos autos como ilícito, quer seja por abuso de poder, querseja por compra de sufrágio ou para obtenção de sufrágio, não é contesta-do e mostrado que nada daquilo existiu e aí eu me pergunto, e eu não querocrer que figuras como o ministro Rezek não tenha feito isto porque nãoquis fazer ou porque não pôde fazer. E, aí, ouvimos um discurso bonito,gostei de ouvir. Por outro lado gostei de ouvir demais o mestre SepúlvedaPertence, no alto da sua maturidade enquanto cidadão, enquanto conhece-dor e operador do direito também, gostei. Gostei de ouvir, inclusive, asanálises Deputado Mauro, dos dois que foram contra a cassação, a formade analisar, gostei de ouvir a forma como colocaram. E como estava ali maisnuma posição de curiosidade mesmo e de reflexão na esperança que alguémdissesse que nada daquilo havia acontecido e que não deixaram dúvidasquando foi colocado o DVD para que o Brasil todo visse as escancaras. Oquê que aconteceu aqui no Maranhão, que não é novidade e faço questãode dizer e tenho a coragem de dizer, que não é novidade, só que desta vez,e me desculpem aqueles que acharem ou entenderem que eu esteja agredin-do A, B ou C, foi tudo preparado e dito porque até aqui, DeputadoValdinar, não estava aqui ainda não, deputada Cleide não estava, DeputadaGraciete não estava, o Deputado Mauro não estava e o Deputado Ricardotambém não estava, mas a Deputada Teresa estava, foi dito numa tribunaque nunca mais ia ser suplente porque sua mulher era Secretária de Estado.Estou dizendo bem baixinho. Isso foi dito e, pasmem todos, pena que oDeputado Rubem não esteja aqui para eu lhe pedir permissão. Não, é oRubem Brito que na sua eloquência...

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL - Deputada, sóum aparte aqui, por favor.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - Dei-xe-me continuar e eu terei todo o prazer de dar o aparte a V. Exª. e aosdemais que assim desejarem. Isso foi dito, isso foi colocado, isso foiproclamado, e lamentavelmente eu queria que nada disso tivesse aconteci-do porque para mim, Deputado Alberto Franco, é tudo muito sofrido, issoporque eu gosto dos meus amigos, das minhas amigas, eu gosto de cultivaramizades, amigos e amigas, onde quer que estejam, Direita ou Esquerda,PT, PDT. Quantos amigos queridos eu tenho no PDT antes muito deexistir PDT e de existir PT, laços profundos nos unem, mas eu não possoem instante algum, já que tenho responsabilidade política ou ética desimplesmente achar porque a causa era meritória que tudo pudesse serfeito. Eu ouvia dizer que só com a máquina é que se poderia destruir ooutro lado e foram por aí. Foi isso, na sua voz linear, que o Ministro Ayresde Brito captou muito bem. Não se pode combater o ilícito com práticasilícitas também. Equiparam-se os dois lados. Se foi quatro a três, se foicinco a dois, se foi seis a um, eu sei que a maioria do TSE, se foi lá emTanque, se foi em Codó, se foi em Imperatriz, disseram de logo que lá emRibamar não houve nada, que estava tudo certinho, lá não houve nada.Também, graças a Deus, lá em Caxias, também está tudo certinho, Depu-tada Cleide, foi dito por eles. Aí chega o final, mas antes de chegar o finaldo que eu vi, do que eu ouvi, do que eu gravei, e ando com a gravação bemàs mãos, eu não esqueço nunca esse livrinho que surgiu, Deputado RubemBrito, depois que surgiu algo que expressa o sentimento do povo brasileiroe do Maranhão também: a Lei nº 9.840/99, de 29 de setembro daquele ano,fruto (e estamos em tempos de campanha da Fraternidade) da Campanhada Fraternidade de 1996: Justiça e Paz se abraçarão, Fraternidade e Políti-ca, colhido do sentimento do povo brasileiro, católico ou não, de outrascongregações cristãs ou pessoas de boa vontade, porque o Brasil só dariaum grande passo quando se desse um basta na corrupção, corrupção dacompra e venda de voto, corrupção pelo uso da máquina do poder econô-mico e político. E esse livrinho é tão simples, foi lançado pela Comissão

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 11Brasileira Justiça e Paz, e já faz tempo. E aqui no Maranhão, em que peseà coisa de dois anos, mais de 400 políticos já vêm sendo cassados pelo usodessa lei. Aqui no Maranhão, ela ainda não havia sido realmente materiali-zada como o fortalecimento de nenhuma decisão nesse sentido. Haviahoras que eu ficava feliz porque deixou de haver corrupção no Maranhão;havia horas que eu ficava triste, é a impunidade campeando. Chega ao finalda decisão e aí, Deputado Edivaldo, que é minha dúvida. Deputado RubensJúnior, não digo dúvidas porque eu tenho medo de ser contaminada aoemitir esse juízo de valor pelo que eu gostaria que acontecesse ou nãogostaria que acontecesse, e aí eu fico procurando na Constituição Federal,fico procurando no Código Eleitoral, que é de 65, a Constituição é de 88,há modificação em 90, a 60/90, 104/90, tem a de 1997, e eu talvez até porcomodismo, eu digo sempre que eu não entendo de Legislação Eleitoral,não entendo. Porque ela expressa muito esse sentimento casuístico exis-tente no Brasil, um ano é de um jeito, na outra eleição é outra, isso é o queacontece. Então, eu prefiro saber depois como foi aplicada a lei. E lá noCódigo Eleitoral, Artigo 224, diz: se a nulidade atingia mais da metade dosvotos do País nas eleições presidenciais do Estado, nas eleições federais,estaduais ou do município, porque é uma lei para o Brasil todo, naseleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tri-bunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias. É oCódigo Eleitoral que diz isso. Aí nós temos já falado, decantado o Artigo81, Parágrafo 1º: vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente daRepública, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga. Parágra-fo primeiro: ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presi-dencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da últimavaga pelo Congresso Nacional, na forma da lei. A decisão manda colocar-seem substituição aos cassados os que ficarem em segundo lugar, a candidataa governadora e o candidato a vice. E eu continuo, Deputada Graça, refle-tindo. Refletindo aí entre o justo e o legal, entre o constitucional e oinconstitucional, agora nós temos, Deputada Cleide, a ADPC (Arguiçãoda Desconstrução de Preceito Constitucional) e eu estou aguardando isto,como se alguém chegar até mim e perguntar: ‘E aí, qual seria a solução?’. Eeu com medo de estar contaminada com o que efetivamente eu quero e eudesejo. Se foi viciado o voto, o pleito está todo viciado, sobretudo nascircunstâncias que todos nós presenciamos. Eu ousaria dizer, baseada nãosei nem onde, que se faça nova eleição com a urgência que se quer, se desejae se espera. É isto, eu tenho certeza, e é isto que vai sacudir o povo doMaranhão, é isto que vai sacudir os homens e as mulheres de consciêncialivres em nosso Estado, que querem dizer basta à corrupção eleitoral eadministrativa e é por isso que no Maranhão tem o MCCEA, Movimentode Combate a Corrupção Eleitoral e Administrativa.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - éum prazer deputado Afonso.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (aparte) – Euagradeço, eu acho para a coisa ficar bem transparente dentro dessas colo-cações quando a senhora usa a tribuna, a senhora falou que um deputadosuplente subiu ao plenário disse que ia ser eleito, a mulher dele era secre-taria, eu acho até por um gesto de elegância a senhora podia mencionar onome...

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - Eunão quero mencionar, mas se V. Exa. quer se autoproclamar autor dessediscurso não há nenhum problema da minha parte, não o refutarei.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (aparte) – Não,eu queria que a senhora mencionasse, que se a senhora mencionar o meunome eu vou lhe dizer que a toda ação corresponde uma reação. Então euquero que a senhora tenha coragem na tribuna, eu desafio a senhora men-cionar o nome, faço um desafio, a senhora é uma deputada que diz que étransparente, corajosa, então faço esse desafio para a senhora mencionar onome, que a senhora tenha a coragem.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY – Emprimeiro lugar deputado Afonso, eu não estou em rinha de briga de galo

para alguém desafiar alguém, não estou, estou no Parlamento, e eu uso dosrecursos de civilidade que eu tenho. Mas se V. Exa. prefere se colocar comoautor dessa fala que fique para a história e a história está aí está gravada etodo mundo sabe, todo mundo ouviu. Senhor Presidente agradeço aí otempo que V. Exa. me concedeu, lamento deixar de dar o aparte ao deputa-do Rubens, sei que ele poderá vir a tribuna novamente e dizer efetivamenteque está na hora de pensarmos grande, alto, e construirmos este Maranhãoe este Brasil bem diferentes que todos nós desejamos, obrigada.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL – Presidenteuma Questão de Ordem. Eu queria saber se depois do pronunciamento doGrande Expediente da deputada Helena Barros Heluy, se eu poderia usaro tempo da liderança ou podia pedir uma Questão de Ordem para falar.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Não deputado Afonso Manoel, nós vamos ago-ra entrar no momento do tempo dos Partidos e dos Blocos, mas V. Exa.pode se inscrever junto ao líder do Bloco para usar a palavra.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL – Eu queriapedir ao deputado Edivaldo Holanda que eu fosse o 1º a falar pelo tempodo Bloco.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Tempo destinado aos partidos ou Blocos, tem-po destinado ao Bloco Progressista, 37 minutos.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE - Hoje nós te-mos vários deputados que desejam utilizar o Tempo do Bloco, que vai serinsuficiente para que todos possam usar esse tempo, mas eu entendo queo deputado Afonso Manoel foi aqui se sentiu criticado, se sentiu ofendidoe portanto, pedindo vênia aqui para os outros colegas, o deputado ChicoLeitoa que tinha a preferência para ser o primeiro a usar em função, emrazão de estar assumindo hoje aqui nesta Casa. Eu concedo cinco minutosao deputado Afonso Manoel, depois usará a palavra o deputado ChicoLeitoa, eu, o deputado Marcos Caldas, Alberto Franco, Penaldon Jorge eGraça Paz. Vamos ver se o tempo atende a todos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Com a palavra o deputado Afonso Manoel, porcinco minutos com direito a apartes.

O SENHR DEPUTADO AFONSO MANOEL (sem revisão doorador) - Eu agradeço aqui ao líder deputado Carlos Braide, saúdo ossenhores deputados, ao deputado Chico Leitoa, e vou procurar ser o maisbreve possível. Eu realmente falei aqui deputada Helena Heluy, quando eudeixava aqui o plenário, que eu nunca mais seria suplente, porque eu perdiuma eleição em 96 para prefeito em São Luís, foi quando a última vez queteve segundo turno aqui em São Luís, perdi em 96. Em 98 eu tive 11 milvotos, fui o segundo deputado mais votado em São Luís, perdi só para oPresidente da Assembleia. Em 2002 pulei de 11 mil votos para 22 milvotos, continuei sendo o deputado estadual, o segundo deputado estadualmais votado em São Luís. Em 2006 eu tive 31 mil votos só aqui na grandeilha de São Luís englobando São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e Ribamare esses 31 mil votos. Minha mulher não era Secretária de Saúde, e eu useia tribuna dizendo que nunca mais ia ser suplente, mas não mencioneiporque a mulher ia ser Secretária de Saúde. Então eu quero lhe dizer que eunão vou engolir isso, quero lhe dizer o seguinte, quero que a Casa faça umcomparativo, eu lhe dei quatro tacas, lhe deu uma taca em 96, quando asenhora foi candidata a prefeita de São Luís; em 98; 2002; 2006; mesmo eusendo suplente eu tive mais votos que V. Exª, mesmo sendo suplente e, nasquatro eleições tive as duas votações que a senhora foi candidata a prefeitade São Luís, saiu com míseros 3 a 4%. Quero lhe dizer que a sua campanhade prefeito, seus cheques rolaram no Maranhão todo, e em Teresina oscheques sem fundo de sua campanha, a senhora ficou devendo a OpenDoor dois anos. O Tasso Jereissati, Ciro Gomes quiseram comprar adireção do PSDB, o Rogério da Open Door me mostrou dois anos depois

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA12da sua campanha, os cheques sem fundo que a senhora ficou devendo, oCeará queria comprar para botar a nível nacional na campanha de Lula.Então não venha com o seu discurso de puritana que isso não cola mais, asenhora ficou devendo dois anos, e quero lhe dizer que essa caminhadadomingo que a senhora falou do Jardim das Margaridas, eu trabalho 24horas, o dia em que deixei a Lusitana, eu faço política é 24 horas, essacaminhada que Vossa Excelência, se referiu o ônibus domingo era alugadopor mim, o mini trio que a senhora falou, eu tive a gentileza de emprestaro microfone do mini trio alugado por mim, antes de Vossa Excelência, suasassessoras estava lá na zona rural eu ainda mencionei seu nome numagentileza, então a senhora faz política pegando carona como a senhorapegou domingo no ônibus que eu aluguei, no mini trio que eu aluguei nazona rural e eu ainda mencionei seu nome. Então eu quero dizer que souum político profissional, vivo política, faço, às vezes abandono minhamulher e meus filhos, lhe dei uma taca, agora em Flavio Dino, VossaExcelência, era coordenadora da campanha de Flavio Dino, levou outrataca agora de Castelo, andava pela cidade toda feita uma barata tonta, levououtra tacada, então me respeite, acabou esse negocio de santidade, seuscheques da ultima campanha rolaram foi dois anos sem fundo. Eu fui eleitoporque eu sofri, esperei uma década e dois anos para ganhar uma eleição,uma década e dois anos e nunca mais vou perder eleição. Então a senhoratem é que ficar caladinha porque em São Luís, a senhora faz em nome daigreja, agora os votos da igreja católica são meus, arrota a igreja de manhã,de tarde e de noite e na hora os votos aparecem para mim. Então eu querolhe dizer que toda ação corresponde a uma reação. A senhora quase quebraa Open Door em dois anos com seus cheques sem fundos. Então merespeite como político, como ser humano, como pai de família, o problemade Tanque a nível nacional toda imprensa viu que o problema de Tanqueminha mulher foi inocentada, ela foi testemunha de Jackson Lago, disse-ram lá que ela assinou o convenio numa quinta-feira santa, quinta-feirasanta minha mulher e minha família estão é na igreja, disseram que elaassinou em casa, ela lá no depoimento anexou a declaração imposto derenda dela, o comprovante de residência, a conta da CEMAR, a conta daCAEMA, morando, porque nós moramos em apartamento há mais dequatro anos. Então me respeite como eu sempre lhe respeitei. Eu façopolítica com seriedade, só as eleições de São Luís foi 31.000 votos,independeu, minha mulher nunca foi secretaria de Saúde, é agora depois dagente ter dado uma taca na senhora e em Flavio Dino. Então essas sãominhas palavras, eu estou absolutamente tranquilo, tem que acabar comesse negócio de puritanismo, se preocupe é que sua última campanha asenhora ficou devendo foi dois anos seus cheques.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Com a palavra o Deputado Chico Leitoa, porcinco minutos com direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO CHICO LEITOA (sem revisão doorador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados da Mesa, demais Depu-tados do plenário, companheiros da galeria na sua grande maioria do nossoquerido Timon e do nosso partido PDT. O ambiente não é dos melhorespara quem está chegando, mas eu queria registrar que gostaria eu de estarassumindo esta Casa em outras circunstâncias, mas o destino quis que euviesse substituir aqui o Deputado Pedro Veloso que se encontra numestado de saúde que não lhe permite exercer as funções de deputadoestadual nesta Casa. O deputado Pedro Veloso tem um problema, quegraças a Deus, pelas informações, já encontrou o caminho da cura, masrequer da sua parte a presença física por algum período no Estado de SãoPaulo. Portanto, eu assumo por um período de quatro meses nesta Casa eespero fazer deste mandato, neste período, um instrumento que possaajudar a Democracia do nosso Estado, que possa ajudar os bons trabalhodesta Casa e que possa deixar registrada a nossa passagem aqui. Eu que jáfui durante 8 anos prefeito de uma das maiores cidades do nosso Estado,que já enfrentei todo tipo de dificuldade de toda ordem, que por umperíodo de cinco meses no Congresso Nacional substitui o deputado NeivaMoreira, daí o meu equívoco quando eu me postei ali para fazer o juramen-to, porque no Congresso Nacional a gente fica ao lado da Mesa e de frentepara o plenário, mas acho que foi o destino que quis também para que eu

ficasse tanto de frente para a Mesa como de frente para o plenário. E eu,então, gostaria de me posicionar aqui neste momento porque na verdade agente assume esta cadeira investido da grave responsabilidade de enfrentare de denunciar, um dos atos de maior violência já praticados contra aDemocracia em nosso país. A consciência da Nação já acordou com aviolência que foi cometida no Maranhão, agora mesmo uma revista degrande circulação, de respeitada publicação, aponta o absurdo que se de-volve os poderes aos donatários do nosso Estado. Em entrevista exemplaro governador Jackson Lago revela-se o estadista que todos conhecemos,ao fazer uma análise serena da situação, ele mostra como o Maranhão foipenalizado quando na transição democrática do país um dos avalistas daditadura tornou-se Presidente da República, fomos o único Estado quefortaleceu o compromisso autoritário com o fim do regime militar. Hoje opoder dos nossos maiores mandatários não deriva de qualquer autoridadepolítica, deriva do abandono das funções constitucionais do Senado Fede-ral que transformou aquela Casa num cenário de negociações e refúgio dealguns pertencentes a oligarquias do Nordeste, abandonando as suas fun-ções constitucionais. É para o Senado que se dirige as pressões e oslobbyes, não mais o guardião da Federação, é justamente aí que os senado-res de maior vulto vão ancorando as suas forças políticas para fazer refémo governo federal. E a velha política do retrocesso, da ocupação de cargos,da barganha, da negociação tão bem denunciada pelo Senador Jarbas Vas-concelos, é nesse território que se nutrem e fortalecem os poderes donosso país. Mas, nós pedetistas fomos forjados na luta e para luta, nossopartido nasceu do exílio, órfão da democracia, já na sua fundação emLisboa em 79, denunciávamos as tentativas das forças autoritárias e esma-gar as forças trabalhistas e convocávamos o povo brasileiro para urgentetarefa de libertação. Na carta de Lisboa dizíamos que a velha classe domi-nante brasileira, e os agentes internos do imperialismo não nos podendovencer pelo voto, nos excluíram pelo golpe, nunca imaginamos que 30anos depois as forças do atraso repetiram as farsas, dessa vez pela viajudiciária. Em tempo, nosso partido manifestou a mais estrita solidarieda-de ao governador eleito pelos maranhenses afirmando história, a históriahonrada e a trajetória política coerente e respeitada fruto de uma vidadedicada à luta dos trabalhadores excluídos. O PDT Nacional afirma e éinacreditável e demonstra total desconhecimento a realidade dosmaranhenses. Atribuía a Jackson Lago traços que não são deles e sim deseus adversários. A vitória de Jackson em 2006 reflete um momento histó-rico, de lá para cá se tornou mais lúcido para todos do nosso povo. O povomaranhense tem hoje mais do que nunca a consciência de que precisa estarunido, o povo sabe que o atraso do Maranhão tem nome e sobrenome, masnós não nos curvaremos, pois temos a força do povo organizado. Viva aonosso Estado e ao Governador Jackson Lago que com certeza absolutahaveremos de assistir o final deste processo, que eu espero que tenha odesfecho que a justiça recomenda, para que possamos garantir aquilo queo povo concedeu, aliás, que é o fundamento de todas as leis que o poderemana do povo e por ele tem que ser exercido, o resto são manobras, oresto são coisas não recomendadas. Muito obrigado senhor Presidente,muito obrigado a todos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Com a palavra o senhor Deputado Carlos Braide,por 5 minutos com direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE (sem revisão doorador) – Presidente, só para definirmos o tempo de 37 minutos, foi usado10, 05 é pelo Deputado Afonso Manoel, 05 é pelo Deputado ChicoLeitoa.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Sim, deputado tem sete deputados inscritos.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE - Eu vou usar otempo necessário e depois vou distribuir o restante. Senhor Presidente,Senhoras e Senhores Deputados. Em primeiro lugar, gostaria de dar asboas vindas ao senhor Deputado Chico Leitoa que hoje se soma a essaCasa e dizer que ele é bem vindo aqui neste plenário, a esta Casa e no nosso

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 13Bloco Parlamentar Progressista. Solidarizar-me com o Deputado AfonsoManoel que se sentiu ofendido, e realmente se o que disse a DeputadaHelena Heluy foi com ele, e acredito que sim, porque nós não tínhamosaqui nenhum outro deputado suplente que tivesse a esposa Secretária, porsinal é uma secretária atuante, secretária competente, secretária extraordi-nária, uma das melhores que já passou pela Secretaria de Saúde, e aprendia respeitar o Deputado Afonso Manoel pelo seu comportamento, pela suaforma de fazer política e, principalmente, deputado, pela votação de V.Exª. mas estou aqui para falar sobre a reunião, que nós deputados mem-bros do Bloco Progressista tivemos ontem com o governador JacksonLago. Dizer da satisfação, satisfação nossa, da satisfação minha, de encon-trarmos um governador tranquilo, um governador afável, um governadorque além de caráter, demonstrou uma personalidade extraordinária da pes-soa que sua vida pública tem demonstrado o que ele é, um homem honra-do, um homem sensato, que nos falava do sucesso da sua administração emuitos maranhenses, inclusive muitos deputados e eu não sabíamos que jáhavia sido feito tanto no Estado, e éramos convidados para quinta-feiraagora irmos a Imperatriz aonde vai ser inaugurada a ponte sobre o RioTocantins, uma ponte de um quilômetros, mil metros, construída comrecursos exclusivos do Estado do Maranhão. E tivemos a oportunidade deouvir um pronunciamento do Deputado Valdinar Barros que chegou àslágrimas de tanta emoção pelo trabalho, pelo desenvolvimento que aquelaregião esta tendo com a administração do governador Jackson Lago. Etambém a minha alegria, a minha felicidade de ver a coesão, a coesão danossa bancada em torno do doutor Jackson Lago, o compromisso depermanecermos com ele, além do que possa acontecer, além do que venhaa acontecer com o seu mandato, mandato esse conquistado de forma legí-tima, de forma honrada, como honrado é o governador Jackson Lago. Edizer que essa situação em que nós encontramos só quem é prejudicado éo Estado do Maranhão, só o Estado do Maranhão que sofre. Não é odoutor Jackson, não somos nós, quem sofre é o povo do Estado doMaranhão que vai perder um governador realmente de causas populares.E quando ouvia do deputado Valdinar que campesinos, no governo dasenadora Roseana, chegaram a passar dias acampados na porta do Paláciodos Leões para fazer reivindicações, e sequer eram recebidos. E na admi-nistração do Governador Jackson Lago isso não acontecia, muito pelocontrário, que as entidades, os seres sociais do nosso Estado tinham francaentrada e franco acento ao lado do Governador para as suas reivindicações,para dizer das suas necessidades e do desejo de terem os seus sonhosrealizados pelo Governador, e poderia citar aqui várias estradas que estãosendo concluídas, como as que foram concluídas como a de Turiaçu, aBaixada recuperada, no Sertão mais de três estradas asfaltadas. Portanto,meus amigos é esse o Governo do Dr. Jackson Lago. Infelizmente, hoje otempo foi solicitado por muitos deputados e eu não poderia, usando dacondição de líder, tomar esse tempo e deixar os companheiros sem aoportunidade de aqui também poderem falar. Portanto, senhor Presidente,era isso que eu queria dizer o meu compromisso, compromisso nosso dabancada com o Dr. Jackson Lago.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Com a palavra o deputado Marcos Caldas.

O SENHOR DEPUTADO MARCOS CALDAS (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputa-das. Em primeiro lugar eu queria dar aqui os parabéns ao companheiroChico Leitoa que chega a essa Casa, um grande político, Timon hoje estáde parabéns. Quero também aqui dizer para o deputado Antônio Pereirada minha indignação pela sua indelicadeza de não ter me cedido os trintasegundos ontem que eu tanto precisava. Quero dizer aos amigos tambémque fiz parte da reunião do Governo Jackson Lago ontem, o Governadormuito tranquilo, porque ele tem a consciência que não estão tomando o seumandato, mas sim o mandato do povo, porque o povo foi que lhe elegeu,o povo foi que o fez governador. Então, não estão tomando o mandato doGoverno Jackson Lago, estão tomando o mandato do povo do Maranhão,que foi quem elegeu o Jackson Lago. E o mandato deveria ser tomado naseleições do próximo ano nas urnas, porque o povo é soberano, o povo éque bota e o povo é que tira. Também quero falar ao Deputado Afonso

Manoel quando fala aqui nesta tribuna, quando se defende da DeputadaHelena, com toda razão, mas que não deveria falar o nome do DeputadoFlávio Dino, porque para mim Flávio Dino não foi derrotado, ele não teveessa taca como o deputado diz, porque para mim ele foi a revelação daeleição do ano passado, porque começou com 4% e terminou com 45% davotação, um político novo e que para mim foi a maior revelação da ultimaeleição, que foi o deputado Flávio Dino que tem todo futuro pela frente,para mim ele está de parabéns por ter tirado aquela votação que tirou aquina ilha de São Luís e que muitos já tentaram, inclusive o Afonso Manuel.Então queria dizer a V. Exª que não concordo com suas palavras quando setrata do Flavio Dino, mas já acho que V. Exª está certo em se defender,porque V. Exa. não pode ser acusado aqui e não ser defendido. Meusamigos o meu medo, como um deputado novo que sou, cheguei a esta Casahá pouco tempo, tenho olhado aqui muitas coisas que não concordo, é queisso vire moda no Maranhão, querer tomar mandato de alguém que é eleitopelo povo, que o povo elegeu, tomar no tapetão, agora os políticos nãovão se preocupar em ganhar a eleição, vão se preocupar em fazer tramaspara que possa ganhar na justiça, para ter provas para ganhar na justiça. Eisso nós não podemos aceitar, se o cidadão é eleito pelo povo, quem temque ser governador, presidente ou prefeito é quem foi eleito pelo povo. Seo Tribunal acha que esse cidadão não pode administrar, se cassar o manda-to desse cidadão, que faça uma nova eleição para que o povo decida quemé que vai governar o seu município. Nós não podemos aceitar que quemperdeu e quem não teve 50% seja o nosso prefeito, o nosso governador ounosso presidente, e isso tem que parar, nós não podemos aceitar. E eudeputado que sou, não poderia deixar de dizer aqui, transmitir aqui opensamento do povo, que é o que eu tenho ouvido nas ruas. A Constitui-ção nossa é bem clara quando diz que: no segundo biênio quem assume é oPresidente da Assembléia e terá uma nova eleição em 60 dias. E se oGovernador Jackson Lago vir a ser cassado, que eu não acredito que vaiser, quem deveria assumir o governo do Estado seria o Presidente daAssembléia, ou seja, o deputado Marcelo Tavares e convocar uma novaeleição indireta para que os representantes do povo, que são os deputa-dos, possam eleger um novo governador. E digo mais, se for tomado omandato do governo Jackson Lago, o mandato que o povo deu, nós aquitemos que nos unir e reunir imediatamente e dar posse ao DeputadoMarcelo Tavares como novo Governador do Maranhão, porque de direitoquem tem que ser o novo governador com a cassação do governo JacksonLago é o Deputado Marcelo Tavares, porque é o Presidente da Assembléiaque foi eleito por todos nós quase que por unanimidade. Então meusamigos, se isso vier a acontecer temos que convocar uma reunião extraor-dinária, para imediatamente dar posse ao Presidente Marcelo Tavarescomo governador em exercício, para que ele possa convocar uma novaeleição no prazo de 60 dias se eu não me engano. Não é deputado RubensJunior? No máximo 30 dias. Então senhor Presidente, são essas minhasdeclarações, o meu repúdio aqui a essas cosias, e convidar os deputados jáme antecipando se vier a acontecer o pior, porque eu não acredito que oSupremo vá aceitar, que nós nos reunamos para dar posse ao PresidenteMarcelo Tavares, o nosso novo governador se vier a acontecer o pior. Meumuito, obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Com a palavra o deputado Alberto Franco.

O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, estimados colegas deputados, distintagaleria, senhores da imprensa, senhoras da imprensa. Inicialmente eu cum-primento o meu colega Chico Leitoa, que certamente vem nos honrar coma sua presença e com a sua atuação na condição de Deputado Estadual,parabéns pela sua posse, tenho absoluta certeza que Vossa Excelência noperíodo que estiver aqui honrará os votos de todos os eleitores que lheconstituíram e que lhe outorgaram esse mandato. Meus parabéns. Tenhopor Vossa Excelência muito respeito, muito apreço. Eu quero destoar umpouco do assunto que predominou nesta Tribuna, para referir-me no quefoi dito ontem no pronunciamento do meu colega Chico Gomes, em rela-ção à energização das ilhas do litoral ocidental, Deputado Chico, parainformar a Vossa Excelência, eu nasci na Praia de Caçacoeira que é uma ilha

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA14oceânica, há uma colônia de pescadores que faz parte do município deCururupu, onde eu me orgulho de ser um caboclo praiano daquela cidade,para dizer a Vossa Excelência , que já em 2005, aqui de acordo com osdocumentos e eu tenho uma produção legislativa muito grande neste par-lamento desde quando fui vereador, porque as minhas reivindicações refle-tem a necessidade, os reclames da população do meu Estado. Em 2005através desta Indicação de Nº 206, eu já solicitava ao Ministério de Minase Energia e ao Programa Luz Para Todos, que essas ilhas todas fossemdotadas de energia alternativa, energia eólica, energia solar. E quero infor-mar a Vossa Excelência, as mesmas ilhas Deputado Chico Gomes, queVossa Excelência mencionou ontem no seu pronunciamento, eu quero aquicontar com o seu apoio, com o seu empenho para que nós possamos deforma efetiva, juntos, eu, Vossa Excelência e todos os demais colegas defato conseguir este beneficio para os caboclos daquelas ilhas. Agora euquero fazer um alerta, lá na Praia de Lençóis, que Vossa Excelência talvezainda não tenha conhecimento, que é uma praia conhecida no mundointeiro, por ficar mais próxima do Parcel de Manuel Luis, que é a maiorformação de corais do mundo, onde mergulhadores de todo o mundo sedirigem para ali, para fazer turismo de mergulho. Então a Praia de Lençóisrecentemente inaugurou energia eólica, é um Projeto Social do GovernoFederal, via Universidade Federal, acontece deputado, que assim como oprograma Luz Para Todos, depois que o caboclo recebeu o ponto deenergia na sua casa, em seguida colocaram o medidor digital e lá a conta deenergia está chegando algo em torno de 200 e 300 Reais, para um caboclo,pescador, desempregado, sem nenhuma renda, assim mesmo está aconte-cendo com o programa Luz para Todos em muitos lugares. Então nósprecisamos defender o programa que tem seu valor social. Mas o Governotem que subsidiar, se é um programa social, não é justo que o GovernoFederal banque todo investimento e em seguida entregue para uma empre-sa privada explorar o cidadão. É justo isso? Eu não acho que seja justo. Oprograma é social, os investimentos são do dinheiro do povo, aí depois,está aqui o ponto de luz entregue para uma empresa privada ganhar dinhei-ro e cobrar absurdo sem nenhum subsídio do Governo Federal. Não adian-ta colocar energia alternativa nas ilhas e depois cobrar o que aquele cidadãonão tem condição de pagar. Nós temos que nos empenhar agora para queo Governo Federal possa subsidiar uma taxa social, uma tarifa social paraque o cidadão se sinta contemplado no seu direito de cidadão humilde,excluído de um processo de desenvolvimento. Mas fiquei feliz, DeputadoChico, em V. Exª trazer a esta tribuna ontem essa sua preocupação, esseseu empenho, essa sua vontade de ver aquelas ilhas onde eu nasci e me crieie sinto na pele ainda o drama que vive aquelas famílias e os pescadores.Mas eu quero ainda, dentro do que foi, senhor Presidente, falado aqui emrelação aos gestores, cidadãos da galeria, pessoas que exercem funçãopública, ordenadores de despesas que usam as secretarias, que usam opoder público para se promoverem politicamente, assim fez o FernandoHenrique Cardoso, do meu partido quando ele foi ministro do ItamarFranco, ele fez o Plano Real para ser Presidente usando da atribuição deministro, a Dilma está fazendo a mesma coisa, os secretários de Governofazem isso, todos fazem, isso só vai acabar no Brasil quando existir uma leique diga: o cidadão que está gerindo a coisa pública, ordenando despesa,usando o dinheiro público estará impedido de exercer cargo eletivo. Por-que isso é inerente à vaidade do ser humano. Tem gente que usa as secre-tarias e órgãos públicos exclusivamente para se promover politicamente,porque não há nenhum impedimento, tem que haver neste país leis durasque visem exclusivamente proteger o interesse público, enquanto isso ospoderes públicos, os órgãos públicos estão nas mãos de pessoas que usampara se promoverem politicamente. Finalmente, eu quero dizer que apalavra de ordem no Maranhão, é de cautela e de prudência, nós já vive-mos esse momento, quando o Presidente Sarney foi presidente eu traba-lhava no Palácio dos Leões, era Governador do Maranhão o senhor EpitácioCafeteira, para cá vieram bilhões e bilhões de reais para despalafitar aCamboa, o Cafeteira preferiu fazer o Aterro do Bacanga e não tinha vergo-nha de dizer que ele estava fazendo o Aterro do Bacanga porque lá nãotinha como os fiscais do Tribunal de Contas saberem quantas toneladas deareia ele e o filho do Mário Andreazza estavam despejando naquele aterro.Ele fez o Aterro do Bacanga com o filho do senhor Mário Andreazza comos bilhões que o Sarney mandou para o Maranhão e saiu do governo

aplaudido pelo povo se reelegendo Senador às custas do seu humor, dassuas piadas. Então nós precisamos ter cautela porque o problema doMaranhão não é dinheiro não, eu tenho levantamento em que o Maranhãoé o Estado que mais recebe transferências de dinheiro. O problema daqui éa malversação, o desvio. Eu me lembro, deputada Graça Paz, que o Cafe-teira com os bilhões que o Sarney mandou para o Maranhão paradespalafitar a Camboa todinha, ele disse: ‘Não vou fazer, não vou despalafitarcoisa nenhuma, eu vou fazer é o Aterro do Bacanga, eu vou tirar as terrasdo mar, diminuir o rio com o filho do Mário Andreazza, vou pegar odinheiro e quero ver quem é que vai medir quantas toneladas de areia eubotei lá’. E o Cafeteira saiu aplaudido pelo povo, é senador, vai morrersenador, na política todo tempo com mandato eletivo dado pelo povo.Então nós temos que ter cautela, prudência nesta questão toda, isso mecomove, me revolta porque eu vejo que o próprio povo que sofre asconseqüências da malversação do dinheiro público, aplaude por falta deinformação, de consciência coletiva. E eu fico aqui vendo os colegas, por-que o secretário usou o órgão para promover não sei quem, isso vai acon-tecer todo tempo, enquanto não existir uma lei capaz de estabelecer aproibição daquele que exercer função pública com o dinheiro do povoestará impedido de ser detentor de mandato eletivo, aí nós vamos ter acoisa se arrumando, se organizando nesse país. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Com a palavra a deputada Graça Paz, por cincominutos com direito a apartes.

A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (sem revisão da ora-dora) - Senhoras e Senhores Deputados, senhores da galeria, da imprensa.Obrigada, todas às vezes eu faço questão de agradecer a presença destagaleria acompanhando aqui nosso trabalho, Senhor Presidente, SenhoresDeputados da Mesa. Eu até já tinha declinado porque tinha tantos orado-res, mas a minha fala aqui é amena, ainda é para falar sobre a mulher, afinalde contas estamos ainda na semana do Dia Internacional da Mulher, quan-do se festeja o Dia Internacional da Mulher, e lamentar que entre 42deputados nesta Casa apenas 07 são do sexo feminino. Falando sobre acomemoração que tivemos aqui nesta Casa, já foi falado aqui pela deputa-da Helena. Lá no auditório a peça sobre a vida de Maria Aragão. A MariaEthel representou muito bem, eu não conhecia a vida de Maria Aragão,apenas ouvia falar, mas uma mulher de fibra, uma mulher valente, umamulher determinada que todos nós maranhenses devemos nos orgulhar,não só nós mulheres, mas os homens também. Como ela mesma faziaquestão de dizer; uma mulher de muitos. Não é Helena? Como ela dissemesmo lá na peça, e imagina se Maria Aragão não tivesse sido pressavarias vezes, porque dentro da prisão ela não podia fazer o que ela gostariade fazer se ela estivesse em liberdade. E nós aqui na Assembléia somosapenas sete, nós que sabemos das nossas necessidades, que sentimos nacarne essa desigualdade, mas vários são os motivos e eu coloquei algunsaqui que eu acho que impede de termos mais mulheres não só nos parla-mentos, mas também no Executivo, no Legislativo, nas grandes empresas.E eu citei alguns motivos aqui. Primeiro - A resistência dos partidos quenão se interessam para apoiar as candidaturas femininas. A questão cultu-ral também. Também a maioria das mulheres acha que o mundo políticonão é lugar para elas, o receio dos homens em pensar que as mulherespodem ocupar seus espaços, os diversos afazeres como dona de casa, amulher lava, a mulher cozinha, a mulher passa roupa, cuidar dos filhos eisso é cansativo e ela não se acha as vezes com coragem de fazer todosesses trabalhos e ainda ir à cata dos votos; a falta de apoio financeiro e derecursos materiais para as campanhas, isso também coloca as mulheres emdesvantagem em relação aos homens, a mulher está o tempo todo seesforçando para provar que é capaz, até tenho uma frase deputada Cleideque eu acho que é de uma senadora que diz que: “Espera-se que as mulhe-res façam o dobro dos homens na metade do tempo e sem mérito algum”.E aí ela complementa. “Ainda bem que isso não é tão difícil para nós”.Portanto senhoras e senhores, é necessário que além de outras coisas, ospartidos políticos coloquem à disposição das mulheres os meios para quepossam disputar em condição de igualdade, é preciso que se pratique nospartidos e nas coligações uma distribuição igualitária de recursos financei-

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 15ros e dos materiais. Nos tempos atuais os avanços na democracia apenastêm beneficiado as mulheres enquanto dependentes dos homens, daí que atarefa seja dupla na reparação, não de uma, mas de duas desigualdades; asda cidadania e da paridade, porque seja no município, no parlamento, nogoverno, nos lugares de chefia das empresas a predominância continua aser masculina, mesmo nos países com maioria da população femininacomo é o nosso país, nós somos a maioria e também votante. Não convém,todavia, confundir paridade com igualdade, a feminilidade é irredutível eimprescindível, o mesmo não direi do feminismo e de todos os seus aspec-tos agressivos, a luta da mulher terá de ser pela afirmação da sua identidadee não pela tentativa de se tornar igual ao homem, todos concordamos comas diferenças de sexo, com a masculinidade e a feminilidade, porque sãodados da natureza com uma cultura milenar, é esta diferença que tem queter assegurada, a perpetuação do mundo e a sobrevivência da espécie, nãolutemos, pois contra a diferença, mas contra desigualdade. Nós vemos eisso é um assunto que eu vou trazer aqui na próxima semana a questão decotas. É por lei que 30% das candidaturas sejam femininas e os partidos sepreocupam apenas em preencher essa quota de 30%, mas não se preocu-pam nem um pouco que tenha 30% no Parlamento. É com isso que nósdevemos nos preocupar, ou seja, não preencher apenas quota. Isso estásendo amplamente discutido, pois só isso não nos interessa, nos interessaé que os nossos partidos e a nossa sociedade possam estar nos vendo deuma forma igualitária, não na frente, não melhor, não superior, mas igual aodo homem. Muito obrigada.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Com a palavra, para concluir o tempo do BlocoParlamentar Progressista, Deputado Penaldon Jorge por cinco minutos,com direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, SenhoresInternautas, Senhores da Galeria, Comitê de Imprensa, bom dia. Inicial-mente, eu gostaria de parabenizar o Deputado Chico Leitoa por suainvestidura no cargo na manhã de hoje, dando-lhe boas-vindas a esta Casae dizer que com certeza o povo da região de Timon e de toda a região estarámuito bem representado com os parlamentares que aqui já tem e agora como ingresso de mais um parlamentar representando toda aquela região e oEstado do Maranhão como um todo. É uma honra para todos aqui recebê-lo. Segundo lugar: lamentar o tom dos discursos que infelizmente se acir-raram nesta manhã tanto por parte do Deputado Afonso Manoel comopor parte da Deputada Helena, tendo assim até como não entendida aforma que a temperatura tenha subido tanto nesta Casa, apesar de ser aCasa dos embates, dos quais sou testemunha, e a gente realmente discutecom fervor, com a paixão que os debates da Democracia nos apresentam.Mas, de lado a lado, quando a gente traz para o campo em que o ladopessoal se expõe, a gente só tem que lamentar. Quando a gente está fora,diz-se que é muito mais fácil de a gente assimilar e eu, pelo respeito quetenho para com todos os deputados, muito especial com o DeputadoAfonso Manoel, é uma ligação que aqui sempre tivemos com a DeputadaHelena. Então, pelo brilhantismo do exercício parlamentar de ambos aquinesta Casa, a gente fica realmente a lamentar quando o assunto e quando amatéria descamba, querendo ou não querendo, para o lado pessoal.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL – Deputado,V. Exª. me concede um aparte?

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – Pois não,Deputado.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (aparte) - Eurespeito o seu posicionamento, mas a gente tem amor ao próximo. Eu amominha mulher, amo meus filhos. Eu não retiro uma vírgula do que eu disse.Talvez eu pudesse falar um pouquinho mais calmo na tribuna, mas eu nãoretiro uma vírgula, pois sou uma pessoa que fico aqui no meu canto,sossegado, com meu telefone, ouvindo atentamente a Deputada, não mexocom ninguém. Agora, na hora em que alguém vem me agredir, eu não aceito.

Então, é muito fácil V. Exª. dizer isso porque não foi na sua carne, nãotocou aquele lado mais familiar, que é a minha mulher. Inclusive, quandosaí daqui de suplente, minha mulher nem sonhava em ser Secretária deSaúde, ela foi tão injusta comigo, que eu disse e fiz um pronunciamento natribuna um ano depois que foi nomeada pelo Governador José Reinaldo, eela disse que eu disse que nunca mais ia ser suplente porque minha mulherera Secretária. Ela foi tão injusta, minha mulher assumiu um ano depois.Então, é muito mais fácil falar. Minha mulher foi agredida, eu amo minhamulher, amo meus filhos e não tiro uma vírgula do que eu disse. Não mexocom ninguém, agora não quero que as pessoas sejam injustas comigo. Eunão fui deselegante, não tiro uma vírgula, vou ficar aqui até o final dareunião, vou ficar até o final da reunião, não tiro uma vírgula. Poderia ser,olhei os companheiros da imprensa, poderia ter sido um pouco mais, terdito aquilo com ternura, mas foi muita agressão. O único erro que tive eupodia ter dito aquilo com muito mais amor, mas não sei ser falso. Eu disseo que o meu coração sentia. Agora não adianta lamentar porque não foi nasua carne, companheiro. Minha mulher está trabalhando agora, ela não erasecretária quando eu era suplente, ela foi nomeada um ano depois.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE - Ok, Deputa-do Afonso Manoel. Na realidade, Deputado Afonso Manoel, eu não queroaqui fazer, entrar no mérito e nem disse que V. Exª. foi culpado e deu causae nem que a Deputada Helena... Apenas disse, até do meu testemunho aquidos embates também que já tive nesta Casa, que a gente lamenta a forma,o caminho que tomaram os discursos, mas eu não quero aqui entrar nomérito de lado a lado de maneira nenhuma. Na realidade, o nosso objetivoé quando comentamos com relação a isso, foi outro, não estou pedindopara que V. Exª. tire e nem acrescente nenhuma vírgula, pelo contrário, eunão quero, volto a repetir, não quero fazer aqui nenhum juízo de valor comrelação ao mérito. Senhor Presidente, eu quero só pedir um minuto narealidade do tempo para fazer a conclusão desse breve pronunciamento.Na realidade, nós estamos com o requerimento aqui apresentando à Mesadesta Casa, parabenizando o Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão,o Desembargador Raimundo Cutrim, por tê-lo, sábado passado, lá nacidade de Salvador, na Bahia, recebendo uma Medalha de Honra do Judi-ciário daquele Estado em função dos relevantes serviços prestados aojudiciário maranhense. Solenidade que contou com a presença da MinistraDilma Rousseff, representando o Presidente Lula naquele evento. O even-to também contou com a presença do Ministro Ricardo Lewandowski,representando o Ministro Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribu-nal Federal, e de tantas outras autoridades nacionais e internacionais detodos os poderes, de todos os níveis do Judiciário brasileiro. O PresidenteRaimundo Cutrim levando o nome do judiciário maranhense ao recebereste reconhecimento da mais antiga Corte do judiciário brasileiro. O Tribu-nal de Justiça da Bahia também reconheceu os trabalhos prestados peloPresidente do Tribunal de Justiça do Maranhão à frente do judiciáriomaranhense. Então, é necessário que nós também tenhamos a grandeza denão só fazer as críticas ao Judiciário na hora em que precisam ser feitas,mas que nós possamos também reconhecer os relevantes serviços presta-dos à frente do judiciário maranhense pelo Desembargador RaimundoCutrim que numa hora tão bem exposada pelo Judiciário da Bahia que lheestende esta homenagem, esta honra, não só ao Desembargador RaimundoCutrim, mas ao Judiciário do Maranhão como um todo, que vai aqui umrequerimento parabenizando o Judiciário do Maranhão pelo reconheci-mento na presença de tantas e tantos que representam o Poder JudiciárioBrasileiro num momento de tantas críticas e que tanto se questiona asdecisões do Judiciário Brasileiro. Portanto senhor presidente, senhores esenhoras deputadas, fica aqui o nosso reconhecimento, através desse re-querimento endereçado ao Desembargador Raimundo Cutrim enquantoPresidente do Tribunal de Justiça, mas extensivo a todo JudiciárioMaranhense. Muito obrigado, senhor presidente.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS – Tempo destinado ao Bloco Parlamentar deOposição.

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA16O SENHOR DEPUTADO JURA FILHO – Senhor Presidente,

eu usarei o tempo e o deputado Ricardo chegar a tempo usará o restante.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Com a palavra o deputado Jura Filho, por 23minutos, com direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO JURA FILHO (sem revisão do ora-dor) - Senhor presidente, senhores deputados, galeria, imprensa, deputa-das, internautas, muito tem se falado da crise que assola o mundo como umtodo e o Maranhão não é diferente. Sabemos também que o Maranhão éum Estado que tem a vocação do setor primário, esse é o seu potencial, osvários ciclos econômicos que tivemos, do algodão, do arroz, enfim, todoseles baseados na força do campo e agora não é diferente. Nós temos umagrande produção de grãos, mas também temos uma pecuária forte e éexatamente sobre a pecuária que eu quero fazer uma referência, até porqueela tem ultimamente sofrido alguns golpes e no final do ano passado tevemais um golpe que com certeza se não for revisto poderá ter uma repercus-são negativa para o nosso Estado. Senhor presidente, senhores deputados,a pecuária maranhense é uma das atividades econômicas que mais se de-senvolveu nos últimos anos. O significativo aumento da cobertura vacinal,efetiva atuação das barreiras sanitárias e o profissionalismo dos pecuaristasna busca do manejo mais adequado e do melhoramento genético têm sidofatores decisivos na forte ampliação do rebanho, no aumento do pesomédio da carcaça e na lenta, mas contínua, melhoria da classificação relati-va à febre aftosa. De alto risco em 2002 essa avaliação do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento passou para médio risco, esperan-do para o mais breve possível, e este breve está sendo muito longo. Coma vacinação, a classificação de livre da febre aftosa. Por sua vez a pecuáriaevoluiu extraordinariamente no peso médio do animal, de 180 kg em 5 anosde idade na década de 70, o boi pronto para abate pesa hoje, com 3 anos deidade, cerca de 500 kg. Hoje 90% do efetivo são de raças zebuína, comoNelore, Guzerá, Gir, enfim. O rebanho bovino maranhense tem experi-mentado um crescimento muito forte nos últimos anos, de cerca de quatromilhões de cabeças de gado no ano 2000 para aproximadamente sete mi-lhões nos dias de hoje, sete milhões de cabeça de gado no dia de hoje. Asfases de produção são a cria geralmente feita pelos pequenos produtores,e a recria e engorda, feitas pelos médios e grandes produtores. Ainda égrande também a variação do grau da tecnologia utilizada. Há produtoresque abatem animais aos 24 meses de idade, e outros, 36 meses ou mais. Araça Nelore, com aptidão para corte, com aproveitamento de bezerrospara engorda. Mas amplia-se significativamente a utilização de tecnologia;difunde-se a inseminação artificial, em rebanhos comerciais, e a Transfe-rência de Embrião (T.E.), mais conhecido como também o FIV, que éfertilização in vitro, sendo mais usadas essas duas técnicas em rebanhoseletivo de gados puros (P.O.) com alto valor agregado, e investimentosmaciços em tecnologia de ponta com profissionais capacitados, desenvol-vem-se sistemas modernos de manejo e reprodução. Bacabal, Santa Inês eAçailândia se apresentam hoje como pólos irradiadores da genética melho-rada. Em 2007 foi inaugurado um laboratório de Biotecnologia na cidade deSanta Inês, sendo um grupo de Tocantins, montando uma filial no interiordo Estado, com investimento em equipamentos em torno de mais oumenos trezentos mil reais, para atender a demando do nosso Estado. Aolado de centenas de abatedores informais, que, de fato são os grandesfornecedores de carne bovina para o mercado interno do Estado, existemno Maranhão cinco grande frigoríficos, com capacidade de abate em tornode sessenta mil cabeças de gado por mês, que abastecem o mercado internoe exportam para outros Estados da Federação. O Frigorífico Eldorado,instalado no município de Igarapé do Meio e Bacabal, é o mais novo deles.Abatendo 900 cb/dia, ou seja, em média vinte e um mil cabeças de gadomês. O Frigotil está sediado em Timon, cidade vizinha de Teresina, capitaldo Piauí. Além desses, contam-se ainda com dois frigoríficos localizadosna região Tocantina: o Frisama na cidade de Açailândia e o Frigorífico Valedo Tocantins na cidade de Imperatriz. Juntos podem abater até dez milcabeças/mês, industrializando a carne e derivados, que atendem ao merca-do regional. As indústrias de carne do Maranhão preocupam-se agora comrastreabilidade dos rebanhos, mais tecnologia implementada na criação dogado. A indústria do couro segundo a Associação dos Criadores do Maranhão

(ASCEM), com uma taxa de abate de 15% mais de um milhão de animaissão abatidos anualmente, gerando igual número de couros que não sãototalmente beneficiados no Estado; grande parte é exportada salgada ou innatura para outros Estados do Nordeste. A indústria de laticínios com umdos mais importantes rebanhos do País e uma produção significativa desoja e milho, o Maranhão deveria contar com uma elevada produção deleite, de vez que os farelos de soja e milho asseguram suplementaçãoalimentar em bases constantes e consequente produtividade mais elevada.Mas não é o que ocorre. O perfil tecnológico atual, com base apenas nopasto, resulta numa baixa produtividade de leite. Mesmo assim com umtotal de 320 milhões de litros/ano, ou seja, 892 mil litros/dia, para um totalde 505 mil vacas ordenhadas, o Maranhão é o 5º produtor de leite donordeste, fato que se deve às condições climáticas mais instáveis do que osestados da região. Imperatriz, Açailândia concentram quase metade destaprodução com 403 mil litros dia 45,2%, a região de Santa Inês vem emseguida com 124 mil litros dia, ou seja, 14% da produção total. Destacam-se, ainda, as regiões de Porto Franco e do Médio Mearim, as duas totalizando17% da produção geral, também a indústria de processamento é muitorestrita, são dezenas de pequenas unidades processadoras operando nainformalidade e cuja produção não é contabilizada nas estatísticas, nenhu-ma planta industrial produz o leite longa vida, quase todo leite produzidoé consumido no próprio Estado, que tem um potencial de consumo de 610milhões de litros ano, suprindo a maior parte pelas importações de leite empó e longa vida, como se percebe o Maranhão vem se tornando um impor-tante referencial na produção pecuária da região nordeste e quiçá do Brasil,infelizmente, a maior parte desses avanços se deve a iniciativa privada, quea tempo vem investindo em tecnologia com vistas à melhoria de qualidadedo gado maranhense. A pecuária do Maranhão ela vem ocupando lugar dedestaque. Mas, infelizmente, senhores Deputados, o descaso do governoé patente e não há exemplo mais claro de que ao longo de cinco anos oMaranhão ainda está classificado como Estado de médio risco. No quetange a febre aftosa, aliás, é único estado do Brasil que está há mais decinco anos nesta deplorável e incomoda classificação, dessa forma oMaranhão não tem como avançar para conquistar o mercado, sequer, omercado nacional. O que de fato determina a importância de um determi-nado setor da economia a um gestor público, é o número de ações que elerealiza com visitas a fomentá-lo, melhorá-lo e otimizá-lo. Entretanto, écom muito pesar que testemunhamos exatamente o contrário. Como senão bastasse o deficitário controle da febre aftosa que, por se só desacelerao crescimento da pecuária maranhense, vimos no final do ano passado ogovernador doar uma área que é importante para a pecuária do Maranhão,doou a área de estacionamento do Parque da Independência paraEMBRAPA construir um Centro de Pesquisa, talvez o questionamentodo espaço do estacionamento, mas senhores deputados, senhor Presiden-te, o que o governador parece ter esquecido é que a EXPOEMA é uma dasmaiores e importantes feiras agropecuárias do Norte e Nordeste, haja vistaque, hoje no Estado existem dois eventos similares: um em Imperatriz e ooutro em Balsas. Evento tradicionalismo que já se encontra no calendárioanual de todos os maranhenses, é o maior e mais importante fomentadorda atividade pecuária em nosso Estado, pois durante esse evento, aconte-cem os leilões, as feiras, as provas de zootecnia, o julgamento de animais,que faz parte do ranqueamento da classificação de animais em nível naci-onal e tantas outras atividades que foram a razão de todo o avanço pecu-ário que há pouco narramos. Lembremos que pelas pistas da nossaEXPOEMA, da nossa exposição agropecuária, já passaram milhares deanimais melhoradores da raça, touros que estão ou estiveram em central deinseminação e matrizes que saíram do Maranhão sendo premiados e ven-didos nas outras praças como Uberaba, por exemplo, pela sua valorizaçãono seguimento da pecuária. A EXPOEMA é a única grande vitrine doscriadores maranhenses e de outros estados esses animais foram julgadospor zootecnistas e veterinários e adquiridos por outros criadoresmaranhenses e, por isso, permanecem no Estado, aperfeiçoando genetica-mente o nosso rebanho, ensejando, por conseguinte, o aumento na produ-ção de carne e leite para a nossa população. Essa doação tende a acabarcom o maior acontecimento pecuário do nosso Estado, porque sem esta-cionamento, os inúmeros visitantes, criadores, cientistas e investidoresacima de tudo, não terão como para lá como se deslocarem e lá estaciona-rem os seus veículos fato este que só trará prejuízo, posto que, sem

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 17fomentar a pecuária não há produção, sem produção não há emprego enem carne, e sem carne e sem emprego não há alimento e renda, e semalimento e renda só há miséria. A extinção da EXPOEMA pode gerar umacadeia de desprodução, de atraso, de retrocesso, e toda conquista alcançadaaté aqui será ameaçada. Eu fiz um retrato da pecuária no Maranhão paramostrar o avanço que ela conseguiu, principalmente, através de investi-mentos na iniciativa privada. Agora a doação do terreno para a Embrapa, esabendo nós todos a importância da Embrapa para a pesquisa no campo,sejam nos vários setores ou na pecuária ou na agricultura desenvolvendonovas variáveis de sementes, enfim, sabendo dessa importância das pes-quisas promovidas pela Embrapa, para a melhoria da produção da pecuá-ria e da agricultura, o que não conseguimos entender e nem concordar, é ainstalação da Embrapa justamente no estacionamento do Parque Indepen-dência, uma vez que tantos outros municípios produtores estão aptos areceber este Centro de Pesquisa, como Bacabal, Imperatriz, Balsas, SantaInês, Grajaú, Caxias, onde a Embrapa poderia se instalar, pois estaria maisperto do campo, dos produtores da pecuária e da agricultura. Dessa forma,estaria ajudando a produzir mais alimentos, no entanto, vem para SãoLuís, vem para a capital, onde se transformará infelizmente numa Embrapaburocrática, pois estará longe do seu objetivo, que é a produção daagroindústria. Doar o estacionamento do Parque Independência para aconstrução de um centro de pesquisa da Embrapa, eu vi dar o que aExpoema já produziu para o Estado, quer dizer, é esquecer que hoje apecuária gera mais de 400 mil empregos; é esquecer que anualmente ela fazaumentar a arrecadação tributária e a circulação de riquezas; que a pecuáriaé a principal atividade de muitos municípios maranhenses; que o nossorebanho já ultrapassa sete milhões de cabeças e conta com cinco frigorífi-cos com inspeção federal aptos à exportação, abatendo em média 65 milcabeças de gados por mês. Produzimos no Maranhão um boi do mesmopadrão genético com a mesma qualidade da carne de estados como SãoPaulo, Mato Grosso, enfim, dos estados potencialmente ricos do Brasil, etudo isso pode melhorar mais e mais, posto que a pecuária, com a sua forçaprodutiva, ajudou o Maranhão a chegar até aqui e certamente nos fará irbem mais longe. Senhores Deputados, Senhor Líder do Governo EdivaldoHolanda, é um apelo que faço ao Governador Jackson Lago para que revejaesta doação, não penas porque engessará a Embrapa na sua forma maisdireta de atuação no campo, tornando-a longe do seu objetivo, mas acimade tudo também vai diminuir a vitrine daquilo que o Maranhão hoje pro-duz com mais força, que é a pecuária, como aqui já coloquei. Hoje, noMaranhão, a tecnologia está inserida na produção da carne e do leite. Hojenós temos a inseminação artificial, tecnologia de embriões, produção deembriões in vitro, andrologia, congelamento de sêmen, congelamento deembriões, sexagem fetal, todos esses avanços foram conseguidos da inici-ativa privada, é natural. Uma das razões pelas quais nós assim consegui-mos, nós maranhenses aqueles que são do setor produtivo, eles têm comovitrine efetivamente a Expoema. E haveremos de concordar que, se nãohouver o local apropriado para que a Expoema possa expor o seu produto,com certeza nós iremos ter a diminuição no investimento, porque menosinvestidores virão para o Maranhão. Quanto à Embrapa, nós temos quever principalmente a questão da produção agrícola. No Maranhão se falamuito em Agricultura Familiar, mas nós não devemos esquecer o agronegócio.As várias variáveis produtivas são de sementes, de frutos, enfim, queserão pesquisadas pela Embrapa como já foi no passado e como é emtantos outros Estados deste País, ajudando sobremaneira também na parteda agricultura, seja na agricultura familiar ou no agronegócio. Por isso apeloao Governador para que ele reveja essa sua mensagem e essa doação etenho certeza absoluta de que nos municípios que aqui citei, todos eles, osprefeitos, independente da posição política, têm interesse de uma parceriacom o Estado para fazer com que a Embrapa se instale no seu município,porque dessa forma nós teremos um crescimento da qualidade do campona região. Eram essas as minhas palavras, Senhor Presidente, a minhapreocupação. Sinceramente, como a bancada do Governo, V. Exª., quenesse momento preside esta Sessão, é de uma região de pecuária, de agri-cultura forte e que se destaca pela produção do que aqui falei. Esperocontar com o apoio de V. Exª. para que possamos mudar esta realidade.Que nós consigamos fazer com que a Embrapa efetivamente venha cum-prir o seu papel que já realiza no País inteiro e que o Maranhão consigacapitalizar e consiga tirar o maior proveito possível da instalação desse

Centro de Pesquisa que todos os estados, todos os municípios querem nosseus limites. Eu conto com a ajuda de V. Exª. e também dos deputados quequerem que o Maranhão se fortaleça na produção gerando emprego erenda, a fim de que consigamos sair desse marasmo em que estamos hoje.Muito obrigado, Senhor Presidente.

VI – EXPEDIENTE FINAL.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Não há oradores inscritos.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVALDINAR BARROS - Queremos agradecer a presença daqueles e da-quelas que ainda se encontram nas nossas galerias, daqueles e daquelas queainda fazem a nossa imprensa e, não havendo mais nada a tratar, estamosdando por encerrada esta Sessão.

SESSÃO SOLENEDO DIA 05 DE MARÇO DE 2009 ÀS 11 HORAS

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOANTÔNIO PEREIRA

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOANTÔNIO PEREIRA - Em nome do povo e invocando a proteção deDeus, declaro aberta a Sessão Solene convocada para comemorar o DiaInternacional da Mulher, bem como integrar a Assembleia Legislativa doEstado do Maranhão às comemorações do centenário da médica MariaAragão, símbolo da resistência em defesa da democracia, da justiça sociale do respeito à dignidade das mulheres, conforme Requerimento n.º 029/2009, de autoria da deputada Helena Barros Heluy. Queremos agradeceràs autoridades presentes e queremos nomear uma comissão compostapelo deputado Rubens Pereira Júnior, pela deputada Gardênia Castelo epelo deputado João Batista, para que se dirijam à presidência e lá convi-dem e tragam ao Plenário, à Mesa as autoridades convidadas: Conceição deMaria Amorim, Fabíola Ferreira, Sandra Torres, Drª. Helena Duailibe,Maria de Fátima Travassos Cordeiro, Célia Maria Brandão Salazar, Marluzedo Socorro Pastor, Silvana Leal Silva e Joana Araújo. Todas as nossasconvidadas já tomaram assento à Mesa, então gostaríamos de agradecer apresença de cada uma delas aqui: Conceição de Maria Amorim, coordena-dora do Fórum de Mulheres de Imperatriz; Fabíola Fernandes Ferreira,presidente da Associação do Ministério Público; Sandra Torres, coordena-dora Municipal da Mulher; Helena Duailibe, vice-prefeita de São Luís esecretária de Saúde do Município; Maria de Fátima Travassos Cordeiro,Procuradora Geral de Justiça; Célia Maria Brandão Salazar, secretária deEstado da Mulher, em exercício; Marluze do Socorro Pastor Santos, supe-rintendente do IBAMA; Silvana Leal Silva, presidente do GEDEMA;Joana Araújo, presidente do Sindicato dos Servidores da AssembleiaLegislativa do Estado do Maranhão; e Drª. Eurídice Vidigal, secretária deSegurança do Estado do Maranhão. Sintam-se todas à vontade e esta Casadeseja-lhes boas-vindas. Também gostaria de agradecer a presença de to-dos os deputados e deputadas aqui presentes homenageando o Dia Inter-nacional da Mulher nesta Sessão Solene. Neste momento, gostaríamos deconceder a palavra à deputada Helena Barros Heluy, autora do Requeri-mento para esta Sessão Solene. Com a palavra a Senhora Deputada HelenaBarros Heluy. Vossa Excelência terá o tempo necessário para abordar otema que é desta Sessão Solene.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (semrevisão da oradora) – Deputado Antonio Pereira, Presidente em exercíciodesta solenidade, desta Sessão Solene; Primeiro Secretário da Mesa Dire-tora desta Assembleia; Dra. Maria de Fátima Travassos Cordeiro,Procuradora Geral de Justiça; Dra. Eurídice Vidigal Secretária de EstadoSegurança Cidadã; Dra. Célia Maria Brandão Salazar Secretária de Estadoda Mulher em exercício representando a Secretária Lourdes Leitão, pormotivo superior justificou a sua ausência; Dra. Sandra Torres Coordena-dora Municipal da Mulher; Dra. Fabíola Fernandes Ferreira, Presidente da

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA18Associação do Ministério Público; Professora Marluze do Socorro PastorSantos, Superintendente do IBAMA; Professora Silvana Leal Silva, Presi-dente do GEDEMA - Grupo de Esposas de Deputados do Estado doMaranhão; Professora Conceição de Maria Amorim, Coordenadora doFórum de Mulheres de Imperatriz; Dra. Joana Araújo, Presidente do Sin-dicato dos Servidores da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão;autoridades e representantes da sociedade que integram esta Mesa. Querosaudar de modo especial também as demais autoridades e também repre-sentantes de organizações, de sindicatos, representantes dos diversos or-ganismos que organizam o povo e ajudam na sua luta, homens e mulheres,destacando aqueles que se identificaram junto ao Cerimonial: MarceloRamos Araújo, Vice-Presidente da Federação do Comércio; TâniaCantanhede da Assessoria do deputado Flávio Dino; Ricardo Ferro Secre-tário de Minas e Energia; Ana Célia Fonseca Valinhos, representante doConselho Regional de Serviço Social; Maria de Jesus Pereira Dutra daPastoral da Mulher; Dra. Ironildes Vanderlei, Secretária do Instituto MariaAragão, mais com destaque especial como membro fundador do referidoInstituto; Maria Emília Bastos Mota, Chefe do Departamento Social,representando a Secretária das Cidades Telma Pinheiro; Martinha Braga,União dos Moradores do Taim; Maria do Socorro Costa Vilhena, Superin-tendente de Cultura Popular; Engenheira Maria Odinéia Ribeiro, Presi-dente do Sindicato dos Engenheiros, representando o Presidente da Fede-ração Nacional dos Engenheiros Murilo Celso Campos Pinheiro; CláudiaGalgani, Presidente do Conselho da Mulher, empresária, da AssociaçãoComercial do Maranhão; Dra. Rosa Gomes, Procuradora de Justiça, Dra.Maria Clara de Sousa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação doEstado do Maranhão, Maria Norberta Amorim Gomes, Grupo de Idosos,Santa Teresa D’Ávila, Vera Jordana da Diretoria do Conselho Municipalda Condição Feminina, Etney das Mercês Mendes Silva, da APROSMA,Maria Leila Franco Nogueira, também da APROSMA, Maria de JesusAlmeida Costa, Coordenadora da Comunidade Centro Histórico, Concei-ção de Maria Paixão, Coordenadora da Comunidade também do CentroHistórico, Maria do Carmo Roufman representante das mulheres do Paçodo Lumiar, Adomair Ogum Beir do Movimento Negro Unificado, MariaInês Pereira Pinheiro, representante do Movimento dos TrabalhadoresRurais Sem Terra, Lenilde de Alencar Araújo, também representante doMST, Luciana Avelar representando o vereador José Joaquim GuimarãesRamos, Carmem Senteneira, representando o Centro de Orador de Refe-rência, Maria Begônia também da mesma instituição, Clésio da GamaMuniz, Assessor de Eurídice Vidigal, Cristina Porto, esposa do Vice-Governador Luiz Porto, Mariza Isabel Castro, Presidente do Sindicatodos Trabalhadores Domésticos do Estado do Maranhão, saudando tam-bém os senhores deputados e as senhoras deputadas que estão aqui pre-sentes, demais autoridades por acaso não referidas, e representantes deentidades e instituições. Em 1º lugar eu quero pedir a todos e a todas queentendam alguns “senões” que por acaso possam estar ocorrendo, masvamos levá-los na conta num esforço muito grande para que todos e todasse sintam partes desta solenidade, quer no plenário, quer na Mesa Direto-ra destes trabalhos. Quero dizer também que hoje nós estamos inovandoum pouco a própria liturgia da Casa, esta Sessão Solene ou Especial, ela sedará em dois momentos e em dois espaços, mas será uma única sessão,alguns poderão dizer, mas no Regimento não consta assim, mas nós vamosfazer assim, não prejudica em nada, ao contrário engrandece este momen-to. Nós definimos numa saudável rebeldia que falasse no Maranhão e noBrasil sobre 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, é fazer memória,e fazer memória da melhor forma possível para que possamos tentar nofazer memória reverenciar todos e todas, sobretudo, todas aquelas quelutaram e continuam lutando para que a mulher seja respeitada, sobretudo,em sua dignidade, dos mais diversos aspectos. E nada melhor, nem maissignificativo, para nós do Maranhão, quer sejamos maranhenses porquenascemos aqui ou porque adotamos esta terra tão querida como terranossa do que reverenciarmos no ano que antecede o centenário daquelabrava maranhense médica, mulher, negra que foi e é sempre Maria JoséAragão. No próximo ano são os cem anos do seu nascimento e a AssembleiaLegislativa do nosso Estado, esta Casa Política, aqui é uma Casa Política,não vamos ter preconceito de tratar as questões politicamente no melhorsentido, no mais elevado sentido do que iniciarmos e convidando todos etodas para que o centenário de Maria Aragão seja um grande marco na

história do Maranhão e do Brasil, das lutas de todas as mulheres contra adiscriminação, contra o preconceito, contra as demais formas de violência,porque de discriminação e preconceito são formas de violência e formasbrutais de violência, um dia haja efetivamente um basta e nós vamosreverenciá-la dentro desta Solenidade e já dando um passo a mais inaugu-rando como Teatro, com a primeira peça a ser levada no Auditório FernandoFalcão, a Peça “A Besta Fera”, vale a pena assistir, até aqueles que discor-daram ao longo do tempo e podem estar discordando ainda de MariaAragão, vale apena assistir, aqui não é apenas um comercial, é para quepossamos depois dizer que participamos efetivamente da Sessão Especialque reverenciou, celebrou e fez memória sobre o Dia Internacional daMulher aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Nósdesejamos, Ironildes, que a Casa estivesse cheia também de deputados edeputadas, mas nós entendemos e fico feliz porque há um número expres-sivo de deputados e deputadas aqui presentes, deputadas, somos apenassete e temos maioria, temos quatro aqui, as outras não puderam vir, justi-ficaram, Deputada Fátima Vieira justificou por escrito, a Deputada Cleidetambém justificou que tinha problemas de saúde na sua família, a Deputa-da Graciete também explicou problemas lá na sua região, na sua basepolítica e entendemos e estamos sentindo que todas estão aqui bem repre-sentadas. Quero saudar também os funcionários, mas, sobretudo, as fun-cionárias aqui desta Casa que integram e fazem o Sindicato dos Trabalha-dores dos Servidores desta Assembleia. Uma Entidade dirigida por umabrava mulher também que está aqui integrando esta Mesa. Quero tambémdizer que nesta nossa fala nós não vamos encerrar o momento de falas, asfalas maiores serão feitas lá no Auditório, depois da exibição da Peça “ABesta Fera”, terá um espaço onde aqueles e aquelas que desejarem semanifestar, terão asseguradas a sua palavra. Por que fazermos assim?Porque queremos fazer uma atividade integrada, uma mesma atividade.Então estamos apenas aqui abrindo esta Solenidade, poderíamos aindadiscorrer sobre a história do por que do dia 08 de Março, todos nóssabemos o seu significado, é a encarnação maior da luta das mulheres pordireitos, 129 Trabalhadoras Tecelãs, lutando lá nos Estados Unidos paraque tivessem os seus direitos respeitados, operárias da Fábrica Têxtil,reivindicava salário igual ao dos homens, essa luta é de longe, é de muitotempo, redução da jornada de trabalho que chegava a 16 horas diária e ospatrões o que fizeram? Trancaram essas operárias, incendiaram a fábrica etodas morreram queimadas, mas mulher morrendo, queimadas ou não,ainda continua acontecendo, e continua acontecendo aqui no Estado doMaranhão também, mortalidade materna ainda exibe um número muitogrande, os jornais de hoje Conceição Amorim, estão trazendo nas suaspáginas, uma mulher morta, sob 18 facadas, o que leva uma mulher a sermorta sob 18 facadas, não vamos julgar nem condenar ninguém, mas quesociedade é esta que as violências, as situações complexas vão desaguar emmatar alguém com 18 facadas, uma mulher no motel, envolve muitas dis-cussões, nós poderíamos falar que temos muitas conquistas e a historia ea Legislação Brasileira foram extremamente perversas para com a mulher,muita gente nem sabe disso, de que os seus sofrimentos são resultados detoda esta perversidade, tivemos uma lei que só foi revogada bem recente-mente já neste século e neste milênio até 2002 tínhamos uma lei queequiparava a mulher, eu digo isso toda vida para poder entender muitacoisa, aos menores aos silvícolas, aos pródigos, mulher casada, quer dizer,mostrando o que significava dentro da sociedade brasileira, as relações degênero, a mulher Deputada Fátima, sem poder nem ser funcionária públi-ca, precisou da ousadia de muitas, de muitos para que 1918 pudesse havera primeira mulher funcionária e logo depois a fantástica Berta Lutz quehoje é um símbolo ainda na historia das lutas da mulher no Brasil, a mulhersem poder ser votada ou em votar, sobretudo, precisou que acontecesseuma verdadeira revolução nos bons costumes da época para que a mulherpudesse votar com a Constituinte ou a Constituição de 1934, foi precisoque houvesse a ousadia das bravas mulheres do Rio Grande do Norte paraque ali houvesse a primeira mulher a tirar o seu título para poder sereleitora e depois havia a primeira eleição que foi anulada por que umamulher foi eleita prefeita, havia um vício da eleição e da vitória de umamulher. Depois as grandes lutas a mais que continuam e hoje, eu não estoutentando ser sintética, nós estamos na grande luta para que a mulher possaefetivamente ocupar os espaços de decisão neste país, não com uma meraconcessão, não com uma condescendência, é como eu sempre digo um

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 19buquê de flores a mais possa ser dado, mas como algo real e concreto daconstrução da democracia onde homens e mulheres caminhando juntospossamos construir esta sociedade nova, este mundo novo, esta novaordem política e social que deverá ser fraterna e solidária, é o desejo detodos e de todas que sonham por um mundo diferente. E é por isso quevou insistir, nada melhor, nada mais significativo, e eu lhes peço, eu peçoaos Senhores Deputados, eu peço as Senhoras Deputadas, vamos assistira Maria Ethel representando, encarnando a figura notável e de sempre deMaria José Aragão. Com isso nós queremos convidar todos e todas, todosos espaços, nos espaços de educação, nos espaços que discutem diretos,nos espaços que discutem as questões do trabalhador e da trabalhadora,nos espaços em que se discute saúde para todos e para todas, vamosentender a luta concreta da médica e amiga Maria José Aragão, muitos dosque estão aqui a conheceram, mas a moçada que fará este grande segmentoco-construtor desta sociedade nova e da qual queremos ainda fazer parte,não a conheceram de perto, Ironildes, não ouviram risada de Maria JoséAragão, não ouviram até a sua saudável e irreverência e não viram como elamaterializava na sua simplicidade de uma mulher simples do interior doEstado, Deputada Eliziane, vir para a cidade grande estudar enfrentandotoda a sorte de preconceito e destruindo com o seu exemplo um por um.Agradeço a presença de todos que estão aqui e de todas que estão aqui.Aquelas que tiveram que justificar no seu trabalho que iam participar deuma solenidade aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão,alguns e algumas talvez até não entenderam. Agradecer a Conceição quevem lá de Imperatriz, para complicar o ônibus atrasou Deputado AntonioPereira, e ela veio da rodoviária para cá, são mulheres assim, como todasque estão aqui e as que não puderam vir, que fazem a história acontecer nodia-a-dia, quero dizer a todas as convidadas que a palavra será asseguradalogo em seguida a apresentação da peça, é um momento só em dois lugaresdistintos. Muito obrigada e vamos lá.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOANTÔNIO PEREIRA – Obrigada a Deputada Helena V. Exª que tão bemrepresenta a mulher maranhense, representa esta Casa também e por mé-rito e não por condescendência. Gostaria de justificar, aproveitar a opor-tunidade para justificar a ausência do senhor Presidente Marcelo Tavares,que está representando esta Casa é o encontro da UNALE OrganizaçãoNacional dos Legislativos Estaduais, lá em Natal, tratando assuntos im-portantes para o Brasil. Ele esta aqui também representado por sua espo-sa Dra. Silvana Leal, aproveito a oportunidade também para saudar todasas mulheres presentes, deputadas, esposas de deputados que aqui váriasaqui, as autoridades convidadas, os convidados, senhores e senhoras estãoaqui, é como muito prazer que esta Casa do Povo os recebe e os saúdo emnome desta Casa e todos os colegas, em nome do Presidente ausenteMarcelo Tavares, mas eu os saúdo a todos vocês que aqui estão. E emnome de todos nós que estamos aqui presentes, eu gostaria de saudar asMulheres Maranhenses, a Sertaneja, a Baixadeira, a Tocantina, a mulherdaqui da capital da ilha. Esse dia internacional que se aproxima, dia 08 demarço, um dia tão marcante na história da humanidade, nós gostaríamos desaudar, uma homenagem justa, esta Sessão Solene, que foi promovida epedida pela Deputada Helena através de requerimento de acordo com asnormas dessa Casa, é uma homenagem justa, porém menor que o mereci-mento das Mulheres Maranhenses, menor por que? Pelas lutas da MulherMaranhense, pelas suas conquistas na sociedade moderna e talvez ainda,justa mais ainda pelo que ela representa, a Mulher Maranhense, ela repre-sentou na história da humanidade, na história deste grande Estado que é oMaranhão, como mãe, esposa e filha não só aquelas conquistas da atuali-dade e da modernidade. Por tudo isso parabéns Mulher Maranhense, estaCasa te parabeniza. Gostaríamos de convidar aqui todos os presentes, aDeputada Helena já foi feliz, já os convidou, para que nós ali ao AuditórioFernando Falcão possamos dar continuidade a esta Sessão Solene, assis-tirmos a representação da peça Besta Fera com a produção e apresentaçãode Maria Ethel. Portanto, todos nós estamos convidados para nos fazer-mos presentes, vermos ali e fortalecermos a cultura do povo maranhense.Mas nada além a tratar, declaro encerrada esta presente Sessão Solene.

Resumo da Ata da Décima Quinta Sessão Ordinária da Ter-ceira Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assem-bléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada em nove demarço de dois mil e nove.

Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Rubens Pe-

reira Júnior.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Raimundo

Cutrim.

Às dezesseis horas presentes os Senhores Deputados: AfonsoManoel, Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira, ArnaldoMelo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide, CarlosFilho, Cleide Coutinho, Edivaldo Holanda, Fátima Vieira, Francisco Go-mes, Fufuca Dantas, Gardênia Castelo, Graça Paz, Helena Barros Heluy,Hélio Soares, João Batista, Jura Filho, Marcelo Tavares, Marcos Caldas,Mauro Jorge, Nonato Aragão, Paulo Neto, Penaldon Jorge, RaimundoCutrim, Ricardo Murad, Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Valdinar Bar-ros e Victor Mendes. O Senhor Presidente declarou aberta a sessão deter-minando a leitura do texto bíblico, da ata da sessão anterior, que foi consi-derada aprovada, do expediente que foi encaminhado à publicação e conce-deu a palavra no Pequeno Expediente a Senhora Deputada Fátima Vieira eaos Senhores Deputados: Carlos Filho, Raimundo Cutrim, FranciscoGomes, Mauro Jorge, Jura Filho, Edivaldo Holanda, Valdinar Barros eVictor Mendes. Esgotado o tempo regimental destinado a este turno dostrabalhos, o Senhor Presidente declarou aberta a Ordem do Dia onde foramaprovados: em único turno, regime de urgência o Projeto de Lei nº. 009/09,do Poder Executivo; a Moção nº. 001/09, do Senhor Deputado RicardoMurad e os Requerimentos nºs. 026 e 028/09, dos Senhores DeputadosCarlos Alberto Milhomem e Antônio Pereira, respectivamente. Sob deli-beração da Mesa Diretora composta pelos Senhores Deputados: MarceloTavares, Antônio Pereira e Valdinar Barros, Presidente, primeiro e segun-do secretários, respectivamente, foi deferido o Requerimento nº. 027/09,do Senhor Deputado José Lima. No primeiro horário do Grande Expedi-ente ouviu se a Senhora Deputada Cleide Coutinho e no tempo destinadoaos Blocos Parlamentares os Senhores Deputados Hélio Soares e RicardoMurad falaram pelo Bloco Parlamentar de Oposição – BPO e o SenhorDeputado Edivaldo Holanda pelo Bloco Parlamentar Progressista – BPP.No Expediente Final os Senhores Deputados Ricardo Murad e FranciscoGomes. Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente encerrou a sessãodeterminando que fosse lavrada a presente ata, que lida e consideradaaprovada, será devidamente assinada. Eu, 2° Secretário a assino. PlenárioDeputado Nagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 10de março de 2009.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 788/09(REPUBLICAR POR INCORREÇÃO)

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DOMARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista asolicitação do Deputado ALBERTO FRANCO,

RESOLVE:

NOMEAR para exercerem Cargos Comissionados, os Senhoresabaixo discriminados, devendo os seus efeitos retroagirem a 1º de janeirodo ano em curso: HERCHEL BARROSO VIEIRA JUNIOR – Símb. ISO– Téc. Parl. Especial. FRANCISCO DANTAS OLIVEIRA JUNIOR -Símb. ISO – Téc. Parl. Especial. TELMA MARIA COELHO – Símb. ISO– Téc. Parl. Especial. ROSEMARY SILVA CARVALHO – Símb. ISO –Téc. Parl. Especial.

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em São Luís, 18 de feve-

reiro de 2009. Deputado MARCELO TAVARES - Presidente. DeputadoANTONIO PEREIRA - Primeiro Secretário. Deputado VALDINARBARROS - Segundo Secretário.

QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA20

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Registro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - Cohafuma

Fone (98) 31314306 CEP.: 65071-750 - São Luís - MA

Site: www.al.ma.gov.br - E-mail: [email protected]

MARCELO TAVARESPresidente

JORGE VIEIRADiretor de Comunicação

Ao elaborar o seu texto para publicação no Diário da Assembléia, observe atentamente as instruções abaixo:

A) edição dos textos enviados à Diretoria de Comunicação em disquete;B) medida da página em formato A4;C) editor de texto padrão: word for windows - versão 6.0 ou superior;D) tipo de fonte: Times New Roman;E) tamanho da letra: 10;F) entrelinhas automático;G) gravar no disquete sem compactar, sem vírus de computador;H) o disquete só deverá ser gerado após o ato oficial estar devidamente assinadoI) utilize tantos disquetes quanto seu texto exigir.

NORMAS DE PUBLICAÇÃO

PODER LEGISLATIVO