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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 28 de julho de 2016 - Ano 9 nº 1995 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1 MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA........................................................ 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1 Poder Executivo ......................................................................... 1 Administração Direta ............................................................... 1 Autarquias ............................................................................... 3 Tribunal de Contas do Estado .................................................... 4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................ 4 Anitápolis .................................................................................... 4 Blumenau ................................................................................... 4 Brunópolis ................................................................................... 5 Chapecó ..................................................................................... 6 Criciúma ..................................................................................... 6 Florianópolis ............................................................................... 7 Jaraguá do Sul ........................................................................... 8 Joinville ....................................................................................... 9 Lages ........................................................................................ 13 Navegantes .............................................................................. 13 ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 14 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 15 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medida Cautelar Concedida O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 27/07/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs: REP-16/00350400 pelo Conselheiro Herneus de Nadal em 25/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 27/07/2016, sustando, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Edital de Pregão Eletrônico nº 10/2016 da Prefeitura Municipal de Fraiburgo, cujo objeto é o registro de preços de lousas interativas brancas e mesas digitais interativas. REP-16/00191506, pelo Conselheiro Luiz Eduardo Cherem em 21/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 22/07/2016, ratificando a sustação, até deliberação ulterior deste Tribunal, do Edital de Concorrência nº 01/2016 lançado pela Prefeitura Municipal de Ilhota, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados em operação e manutenção do sistema de abastecimento de água do município. Luiz Roberto Herbst Presidente Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta 1. Processo n.: RLA-11/00630829 2. Assunto: Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM 3. Responsáveis: Cantalício de Oliveira, Márcio Pereira e Ronaldo José Benedet Procuradores constituídos nos autos: Roxane Coimbra de Nonohay e Luciano Carioni (de Cantalício de Oliveira) 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão (atual Secretaria de Estado da Segurança Pública) 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0341/2016 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM; Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Relatório de Instrução Complementar DCE, que trata da Auditoria Especial para verificação do atendimento médico- hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM. 6.2. Aplicar aos Responsáveis adiante especificados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/00 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir discriminadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial do TCE (DOTC-e), para

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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 28 de julho de 2016 - Ano 9 – nº 1995

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1

MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA ........................................................ 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1

Poder Executivo ......................................................................... 1

Administração Direta ............................................................... 1

Autarquias ............................................................................... 3

Tribunal de Contas do Estado .................................................... 4

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................ 4

Anitápolis .................................................................................... 4

Blumenau ................................................................................... 4

Brunópolis ................................................................................... 5

Chapecó ..................................................................................... 6

Criciúma ..................................................................................... 6

Florianópolis ............................................................................... 7

Jaraguá do Sul ........................................................................... 8

Joinville ....................................................................................... 9

Lages ........................................................................................ 13

Navegantes .............................................................................. 13

ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 14

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 15

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medida Cautelar Concedida O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária

realizada em 27/07/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs:

REP-16/00350400 pelo Conselheiro Herneus de Nadal em

25/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 27/07/2016, sustando, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Edital

de Pregão Eletrônico nº 10/2016 da Prefeitura Municipal de Fraiburgo, cujo objeto é o registro de preços de lousas interativas brancas e mesas digitais interativas.

REP-16/00191506, pelo Conselheiro Luiz Eduardo Cherem em 21/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 22/07/2016, ratificando a sustação, até deliberação ulterior deste Tribunal, do Edital de Concorrência nº 01/2016 lançado pela Prefeitura Municipal de Ilhota, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados em operação e manutenção do sistema de abastecimento de água do município.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: RLA-11/00630829 2. Assunto: Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM 3. Responsáveis: Cantalício de Oliveira, Márcio Pereira e Ronaldo José Benedet Procuradores constituídos nos autos: Roxane Coimbra de Nonohay e Luciano Carioni (de Cantalício de Oliveira) 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão (atual Secretaria de Estado da Segurança Pública) 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0341/2016 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM; Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Relatório de Instrução Complementar DCE, que trata da Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM. 6.2. Aplicar aos Responsáveis adiante especificados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/00 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir discriminadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial do TCE (DOTC-e), para

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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comprovarem a este Tribunal o recolhimento das multas aos cofres do Estado, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da mencionada Lei Complementar: 6.2.1. pelo privilégio ilegal no atendimento médico hospitalar realizado no Hospital Militar Comandante Lara Ribas, desrespeitando os arts. 196 da Constituição Federal e 4º e 7º, IV, da Lei n. 8.080/90 (itens 2.3.2 a 2.3.4 do Relatório de Instrução Complementar DCE/CEST n. 00339/2014): 6.2.1.1. ao Sr. MÁRCIO PEREIRA – ex-Diretor do Hospital da Policia Militar, CPF n. 459.054.109-25, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos); 6.2.1.2. ao Sr. RONALDO JOSÉ BENEDET – ex-Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, CPF n. 289.209.109-87, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinqüenta e dois centavos); 6.2.1.3. ao Sr. CANTALÍCIO DE OLIVEIRA - ex-Diretor de Saúde e Assistência Social da SSP, CPF n. 378.185.389-68, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinqüenta e dois centavos). 6.2.2. por permitir que médicos militares e sem vínculo com o Estado ou com a Abepom prestassem serviço no Hospital Militar Comandante Lara Ribas, auferindo receita privada própria, desrespeitando o previsto na Cláusula Primeira do Termo de Convênio n. 010/2010, em afronta ao art. 66 c/c o art. 116 da Lei n. 8.666/93 (itens 2.3.2 e 2.3.4 do Relatório DCE): 6.2.2.1. ao Sr. MÁRCIO PEREIRA – já qualificado, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinqüenta e dois centavos); 6.2.2.2. ao Sr. CANTALÍCIO DE OLIVEIRA – já qualificado, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinqüenta e dois centavos). 6.3. Determinar ao titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública que, considerando a manutenção da condição de financiamento público das atividades do HPM, adote medidas no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e -, a fim de viabilizar o atendimento hospitalar a todo potencial usuário dos serviços, independentemente de sua capacidade de pagamento pelo atendimento, quer através do Sistema Único de Saúde, quer através da qualificação da Abepom como organização social, ou outra entidade que esteja executando as funções que competiam a esta organização, e que dê ciência a este Tribunal de Contas, ao fim do prazo determinado, dos encaminhamentos referidos. 6.4. Assinar o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta deliberação no DOTC-e, para o atual titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública adote providências no sentido de definir como se dará o atendimento do HPM, considerando a restrição constante do item 6.2.2 deste Acórdão, encaminhando a este Tribunal informação a respeito ao fim do prazo estabelecido. 6.5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução Complementar DCE/CEST n. 00339/2014, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Secretaria de Estado da Segurança Pública. 7. Ata n.: 38/2016 8. Data da Sessão: 15/06/2016 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Cesar Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores 11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken LUIZ ROBERTO HERBST Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: @APE 15/00438720 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de REGINA NERY DE FARIA 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Valdemir Cabral 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 414/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso III do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983., submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Regina Nery de Faria, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Subtenente, nível 02/01/01, matrícula nº 913952-4, CPF nº 613.030.209-63, consubstanciado no Ato nº 732/PMSC/2014, de 15/05/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 16/00115230 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Carlos Roberto dos Santos Floriani 3. Interessado: Corpo de Bombeiros Militar - CBM Responsável: Onir Mocellin 4. Unidade Gestora: Corpo de Bombeiros Militar 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 445/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103 e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Carlos Roberto dos Santos Floriani, do Corpo de Bombeiros Militar, ocupante do posto de 3.º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 917283-1, CPF nº 511.329.829-87, consubstanciado no Ato nº 52/CBMSC/2016, de 19/01/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Corpo de Bombeiros Militar. 7. Data: 27/06/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 16/00232385 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Otavio Jose Paes Bottini 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 400/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e § 3º do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Otavio Jose Paes Bottini, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 3. º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 914071-9, CPF nº 589.982.339-91, consubstanciado no Ato nº 843/PMSC, de 18/08/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Autarquias

Processo Nº: @APE-12/00516211 Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Responsável: Adriano Zanotto Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA Assunto: Ato de Aposentadoria de Luiz Carlos Muller Despacho: COE/CMG - 553/2016 Decisão Singular Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), de Luiz Carlos Muller, proveniente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, fundamentado no art. 3º, incisos I, II e III e parágrafo único da Emenda Constitucional n. 47/2005, c/c o art. 67 da Lei Complementar n. 412/2008, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, e submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC-06/2001 e Resolução n. TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e elaborou o Relatório n. 3257/2016, no qual concluiu pelo arquivamento dos autos por perda do objeto, considerando o retorno do servidor ao serviço ativo no Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA, com a respectiva anulação da Portaria Aposentatória n. 689/IPREV, de 26.04.2012, através da Portaria n. 2637/IPREV, de 22.10.2015 (fl. 63). O Ministério Público de Contas, no Parecer MPTC n. 43258/2016, da lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal. É o relatório. Decido. Durante a instrução processual, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP identificou duas irregularidades. A primeira, relacionada ao enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura, por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em ofensa ao disposto no § 1º, incisos I, II e III do art. 39 da Constituição Federal. A segunda, referente à ausência de comprovação da contribuição previdenciária relativa ao tempo de serviço prestado pelo Sr. Luiz Carlos Muller como trabalhador rural, correspondente ao período de 04 (quatro) anos. Fixado prazo para que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV adotasse as providências cabíveis quanto às irregularidades apontadas, restou informado que houve a desaverbação do tempo de atividade rurícola e, consequentemente, que o segurado não possuía tempo de contribuição para sua aposentadoria (fl. 57). Em razão disso, por meio da Portaria n. 2637/IPREV, de 22.10.2015 (fl. 63), a autarquia procedeu à anulação da Portaria n. 689/IPREV, de 26.04.2012, que havia concedido aposentadoria ao requerente (fl. 04).

Constato nos autos que o servidor retornou ao serviço ativo no Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA, conforme demonstra o histórico da sua situação previdenciária, à fl. 65. Desse modo, como bem destacado pela DAP, resta configurada a perda de objeto da aposentadoria e, por conseguinte, prejudicado o prosseguimento do julgamento do ato concessório, nos termos do art. 16 da Resolução n. TC-35/2008. Portanto, tendo em vista a perda do objeto da presente concessão e o disposto no art. 16 da Resolução n. TC-35/2008, determino o arquivamento do processo. Florianópolis, em 22 de julho de 2016. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00302829 2. Assunto: Ato de Pensão de Miryan da Luz Maya Salles 3. Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina Responsável: Adriano Zanotto 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 440/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Miryan da Luz Maya Salles, em decorrência do óbito do membro do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, Urbano Vicente Gama Salles, inativado no cargo de Juiz de Direito - Entrância Especial, matricula nº 550187-3, CPF nº 069.258.479-04, consubstanciado no Ato nº 748/IPREV/2015, de 31/03/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 27/06/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00397439 2. Assunto: Ato de Pensão de Lucia Leonel Vargas 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 444/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Lucia Leonel Vargas, em decorrência do óbito do militar inativo Amilton Nunes da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Cabo, matricula nº 907.283-7, CPF nº 029.873.419-20, consubstanciado no Ato nº 1481/IPREV/2015, de 26/06/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 27/06/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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Tribunal de Contas do Estado

1. Processo n.: @APE 14/00441240 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Nadya Eliane Zimmermann Ventura 3. Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Julio César Garcia 4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 410/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Art. 3º, I, II e III e parágrafo único, da EC nº 47/2005, combinado com o art. 67, I, II e III e parágrafo único, da LC nº 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Nadya Eliane Zimmermann Ventura, servidora do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, nível TC.AFC.16.I, matrícula nº 4503333, CPF nº 454.590.459-91, consubstanciado no Ato nº 443/2014, de 18/06/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão, ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00264552 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ruy Rossetto 3. Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Luiz Roberto Herbst 4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 411/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Artigo 3º, incisos I, II e III e parágrafo único da Emenda Constitucional nº 47/2005, combinado com o artigo 67, incisos I, II e III e parágrafo único da Lei Complementar nº 412/2008., submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ruy Rossetto, servidor do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, nível TC.AFC.15.D, matrícula nº 4504003, CPF nº 195.766.099-68, consubstanciado no Ato nº 251/2015, de 30/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Administração Pública Municipal

Anitápolis

1. Processo n.: @APE 15/00259630 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Jair Beppler 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Anitápolis

Responsável: Christian Loch Teodoro 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Anitápolis - IPREAPOLIS 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 533/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jair Beppler, servidor da Prefeitura Municipal de Anitápolis, ocupante do cargo de Cantoneiro, matrícula nº 611, CPF nº 511.646.989-15, consubstanciado no Ato nº 025/2015, de 27/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Anitápolis - IPREAPOLIS. 7. Data: 28/06/2016 WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator

Blumenau

1. Processo n.: @APE 15/00067056 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Marlene Prim 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 439/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Marlene Prim, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Cozinheiro, classe B4I, nível C, matrícula nº 208671, CPF nº 383.978.209-06, consubstanciado no Ato nº 4549, de 05/01/2015, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. 7. Data: 27/06/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 15/00440547 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Fatima Rosenbrock 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 430/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Fátima Rosenbrock, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Coordenador Pedagógico, classe B4I, nível H, matrícula nº 182923, CPF nº 818.114.039-72, consubstanciado no Ato nº 4852/2015, de 23/06/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00445930 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Lourdes Dos Santos de Almeida 3. Interessado: Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau - SETERB Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 431/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Lourdes dos Santos de Almeida, servidor do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau - SETERB, ocupante do cargo de Monitor de Área Azul, classe C4I, nível G, matrícula nº 137, CPF nº 970.557.359-04, consubstanciado no Ato nº 4857/2015, de 24/06/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Brunópolis

Processo nº: REP-16/00046409 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Brunópolis Responsável: Ademil Antônio da Rosa Interessado: Adinilson Miguel Weber Assunto: Relatório de Comissão Parlamentar de Inquérito - Irregularidades em processo licitatório para aquisição de escavadeira hidráulica e despesas decorrentes. Decisão Singular: GAC/WWD - 623/2016 Tratam os autos de Representação encaminhada a esta Corte de Contas, versando sobre supostas irregularidades no Pregão Presencial 041/2013 e Contrato nº 11/2014 da Prefeitura Municipal de Brunópolis. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações analisou os autos e emitiu o Relatório n. 159/2016 (fls. 234/242V) concluindo por sugerir Conhecer da Representação e determinar Audiência do Responsável para apresentar justificativas acerca das irregularidades apontadas, ensejadoras de multa. Diante do exposto, e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno, DECIDO: 1. CONHECER REPRESENTAÇÃO interposta pelo sr. Adinilson Miguel Weber, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Brunópolis, contra supostas irregularidades na aquisição de uma escavadeira hidráulica em 2013, por meio do edital de Pregão

Presencial nº 41/2013, conforme autoriza o §1º do artigo 113 da Lei Federal nº 8.666/1993 c/c artigo 65 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, pois atendidos os requisitos exigidos no artigo 24 da Instrução Normativa nº TC-0021. 2. DETERMINAR AUDIÊNCIA do Sr. Ademil Antônio da Rosa, Prefeito Municipal de Brunópolis, inscrito no CPF/MF sob o nº 773.848.819-00, para que, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da deliberação, nos termos do art. 29, §1º da Lei Complementar Estadual nº 202/00 e no inc. II do art. 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, apresente JUSTIFICATIVAS, acerca da seguinte irregularidade, ensejadora de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000: 2.1. Exigências de especificações técnicas (quantidade de cilindras, cumprimento da lança e do braço, número de roletes, altura da sapata) e que o produto seja de fabricação nacional, junto ao edital de Pregão Presencial nº 41/2013, cujo objeto foi a aquisição de uma escavadeira hidráulica, desnecessárias e excessivas, que restringiram a participação de outras licitantes, contrariando o disposto inciso II do artigo 3° da Lei Federal n° 10.520/02, §5° do artigo 7º da Lei nº 8.666/93 c/c inciso I do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 8.666/93 (item 2.2.1. do Relatório DLC- 159/2016). 3. DETERMINAR AUDIÊNCIA do Sr. José Thieres Alves Ribeiro, Secretário Municipal de Administração, para que, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da deliberação, nos termos do art. 29, §1º da Lei Complementar Estadual nº 202/00 e no inc. II do art. 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, apresente JUSTIFICATIVAS, acerca das seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000: 3.1. Exigências de especificações técnicas (quantidade de cilindras, cumprimento da lança e do braço, número de roletes, altura da sapata) e que o produto seja de fabricação nacional, junto ao edital de Pregão Presencial nº 41/2013, cujo objeto foi a aquisição de uma escavadeira hidráulica, desnecessárias e excessivas, que restringiram a participação de outras licitantes, contrariando o disposto inciso II do artigo 3° da Lei Federal n° 10.520/02, §5° do artigo 7º da Lei nº 8.666/93 c/c inciso I do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 8.666/93 (item 2.2.1. do Relatório DLC- 159/2016); e 3.2. Pesquisa prévia de preços ausente ou insuficiente, prejudicando a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração, em afronta ao disposto nos arts. 3º e 43, inciso IV, da Lei nº 8.666/1993 (item 2.2.2. do Relatório DLC- 159/2016). 4. DETERMINAR AUDIÊNCIA do Sr. João Rogério de Andrade, Procurador Jurídico da Prefeitura Municipal de Brunópolis, inscrito no CPF/MF sob o nº 605.375.909-00, para que, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da deliberação, nos termos do art. 29, §1º da Lei Complementar Estadual nº 202/00 e no inc. II do art. 5º da Instrução Normativa nº TC-021/2015, apresente JUSTIFICATIVAS, acerca das seguintes irregularidades, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000: 4.1. Exigências de especificações técnicas (quantidade de cilindras, cumprimento da lança e do braço, número de roletes, altura da sapata) e que o produto seja de fabricação nacional, junto ao edital de Pregão Presencial nº 41/2013, cujo objeto foi a aquisição de uma escavadeira hidráulica, desnecessárias e excessivas, que restringiram a participação de outras licitantes, contrariando o disposto inciso II do artigo 3° da Lei Federal n° 10.520/02, §5° do artigo 7º da Lei nº 8.666/93 c/c inciso I do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 8.666/93 (item 2.2.1. do Relatório DLC- 159/2016); e 4.2. Pesquisa prévia de preços ausente ou insuficiente, prejudicando a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração, em afronta ao disposto nos arts. 3º e 43, inciso IV, da Lei nº 8.666/1993 (item 2.2.2. do Relatório DLC- 159/2016). 5. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão ao Representante, aos Representados e ao órgão de controle interno do município de Brunópolis. Florianópolis, em 20 de julho de 2016. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro Relator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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Chapecó

1. Processo n.: @APE 15/00277611 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Liliane Catarina Stubinski 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Chapecó Responsável: José Cláudio Caramori 4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 424/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Liliane Catarina Stubinski, servidora da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor Não Titulado com 1º Grau, nível 14220/0/0, matrícula nº 1386, CPF nº 707.509.809-82, consubstanciado no Ato nº 30.444, de 12/03/2015, com vigência a partir de 01/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00293730 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de ADELINO MALISKA 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Chapecó Responsável: José Cláudio Caramori 4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 426/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Adelino Maliska, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Motorista, nível 2112/0/0, matrícula nº 1667, CPF nº 247.545.010-04, consubstanciado no Ato nº 30.445, de 12/03/2015, com vigência a partir de 01/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Criciúma

Processo: REP 16/00338531 UG/Cliente: Prefeitura Municipal de Criciúma Responsáveis: Cloir de Soller e Márcio Búrigo Assunto: Irregularidades concernentes à Dispensa de Licitação n. 132/2016 – Serviços de capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais, para análise da origem, fonte e base de receitas decorrentes do ISS devido por instituições financeiras

Decisão Singular n. 09/2016 Tratam os autos de representação formulada por Camila do Nascimento, vereadora na Câmara Municipal de Criciúma, qualificada nos autos, comunicando supostas irregularidades na Dispensa de Licitação n. 132/2016, que culminou na contratação da Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, para realizar serviços de desenvolvimento institucional para “capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais da Administração municipal, análise da origem fonte e base das receitas decorrentes de ISS devido por instituições financeiras e diagnóstico de gestão de setor de arrecadação do Município de Criciúma”, no valor de R$ 9.591.258,00. Sustentou a representante que o Prefeito Municipal contratou a referida instituição sem a realização de procedimento licitatório, com base no art. 24, XIII, da Lei n. 8666/93 e que, por via de requerimento aprovado pela Câmara na sessão ordinária de 20.06.2016, solicitou o envio de toda a documentação pertinente ao Poder Legislativo. Segundo descreve, o Secretário da Fazenda motivou a contratação ao argumento de que haveria melhora na arrecadação dos tributos (ISS), deixando, no entanto, de apresentar documento idôneo ao Prefeito Municipal com indicativo do real aumento na receita do Município. Desta forma – acrescenta – a contratação prosseguiu com a apresentação pelo Secretário da Fazenda de uma estimativa de receita, de recuperação de R$ 60 a 75 milhões referente aos últimos 5 (cinco) anos. Noticia a representante, ainda, que foram requeridos termos de referência para as instituições FAEPESUL, Instituto Barriga Verde e FEPESE, oportunidade que a primeira instituição apresentou proposta financeira e documentos estabelecendo sua remuneração em R$ 9.591.258,00. Contudo, comunica não haver notícia de proposta financeira das outras duas instituições, nem mesmo justificativa sobre o preço apresentado pela FAEPESUL, posto que não havia qualquer registro de comparação de preços com o praticado no mercado, contrariando o art. 26, parágrafo único, inciso III, da Lei n. 8.666/93. Ademais, relata que a instituição se comprometeria a solicitar apoio técnico de terceiros, o que é vedado ao se tratar de contratação pelo art. 24, XIII, da Lei n. 8.666/93. Diante destes fatos, requereu o conhecimento da representação, providências necessárias para apuração dos fatos e a adoção de medidas saneadoras contra o ato. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 401/2016 (fls. 124-128), sugerindo conceder medida cautelar para suspensão imediata dos atos administrativos vinculados à execução do contrato com a referida instituição, ante a ausência de justificativa de preços e de composição de custos, a imprecisão do trabalho a ser executado, bem como por não preencher os requisitos do art. 24, XIII, da Lei n. 8.666/93. Sugeriu, ainda, o conhecimento da representação e a audiência em razão das irregularidades verificadas (itens 3.2.1 a 3.2.4 do Relatório). É o breve relatório. Decido. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A possibilidade de esta Corte expedir provimentos cautelares sem a oitiva da parte contrária, por meio de decisão fundamentada, compõe a esfera de atribuições institucionais, uma vez vocacionado pela própria Constituição da República a neutralizar situações de lesividade e de dano atual ou iminente ao erário. A atribuição desses poderes explícitos, tratada pelo art. 71 da Constituição Federal, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal, por intermédio do MS 24.510-7. Além do mais, esta Corte editou a Instrução Normativa TC n. 021/2015, que no seu art. 29 estabelece: Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva,

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nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. Cuida a tutela de providência processual que busca acautelar o interesse público, sem, contudo, constituir um prejulgamento, tendo por finalidade proteger o patrimônio público, suspendendo os efeitos dos atos administrativos lesivos até o julgamento do mérito. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado, e o fumus boni juris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos. Analisando os fundamentos contidos na representação, conclui-se pela verossimilhança das alegações apresentadas e pela presença do fumus boni iuris. Conforme exposto pela DLC, à primeira vista, a contratação da FAEPESUL, por dispensa de licitação fundada no art. 24, XIII, da Lei n. 8666/93, estaria contrariando princípios e dispositivos da lei de licitações (inclusive o Prejulgado 2007 desta Corte). A generalidade com que o Termo de Referência acostado a fls. 42/47 descreve as atividades a serem desempenhadas pela contratante interferem diretamente na avaliação do preço estabelecido, porquanto não ficou assentado, com exata precisão, quais os serviços que seriam desempenhados e de que maneira. É cediço que a descrição do objeto deve ser feita de forma precisa, suficiente e clara, independentemente da via eleita pela Administração na contratação. À medida que a descrição se distancia do mínimo necessário à caracterização do objeto ou do serviço, torna-se mais evidente o risco de limitação da competitividade ou até mesmo direcionamento, o que contraria os princípios da isonomia e moralidade que devem permear qualquer contratação pública, além de comprometer a análise do preço ofertado. A par das características técnicas mínimas, a Administração deve realizar ampla pesquisa de preços, de forma detalhada, considerando, inclusive, preços praticados em outros entes. Essa estimativa constituirá o principal critério para escolha da proposta mais vantajosa para a Administração. A maior preocupação deste relator se reflete no preço ajustado para a contratação, sem comparativo com os valores de mercado, demonstrando a economicidade da contratação efetuada sem procedimento licitatório. Não houve detalhamento de custos unitários ou qualquer orçamento detalhado em planilhas que permitisse auferir, com a devida segurança, os preços ofertados pela instituição para os serviços colocados à disposição da Administração, contrariando o art. 7°, § 2°, II, da Lei n. 8.666/93. Assinalo que nem mesmo os serviços foram, ao certo, esclarecidos, o que poderia justificar o elevado preço do contrato (R$ 9.591.258,00), demonstrando a lesividade do ato e a gravidade da hipótese, demandando a interferência desta Corte, em sede cautelar. Verifica-se a fls. 103/104, por exemplo, a fixação de etapas genericamente delimitadas, com prazo exíguos de cumprimento (60 dias), ao custo de R$ 479.562,90, sem qualquer justificativa e esclarecimento sobre a disponibilização de estrutura para sua realização (pessoal, espaço físico, horas de trabalho, dentre outros). Por fim, tampouco restou claro que tipo de ação de interesse social do Estado justificaria a contratação direta da FAEPESUL para a prestação deste tipo de serviço. Até mesmo a expectativa de receita de ISS a ser arrecadada com o referido contrato pauta-se pela generalidade, conforme demonstra o documento de fls. 40/41, além de haver dúvidas quanto à possibilidade de o próprio corpo jurídico do Município não poder realizar o serviço a custo módico para a Administração. Cabe lembrar que a estimativa de receita tributária a ser recuperada pelo erário é pautada pela pacificação de entendimento jurisprudencial, indicando-se, inclusive, o precedente a ser utilizado e eventuais casos de outros municípios. Diante das evidências, entendo como presente o fumus boni iuris. O periculum in mora também está presente, uma vez que os vícios do procedimento licitatório de dispensa macularam a contratação e o posterior cumprimento das etapas contratuais demandarão a disponibilidade de vultosos recursos financeiros, com potencial dano ao erário. Portanto, estão presentes os requisitos autorizadores da medida cautelar pleiteada. ANTE O EXPOSTO, decido:

1. Considerando o disposto no art. 29 da Instrução Normativa n. TC 021/2015 c/c art. 114-A do Regimento Interno e o preenchimento dos requisitos periculum in mora e fumus boni juris, bem como visando assegurar a eficácia de decisão de mérito deste Tribunal determinar, cautelarmente, a suspensão imediata dos atos administrativos vinculados à execução do contrato firmado com a Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL referente à Dispensa de Licitação n. 132/PMC/2016, no valor de R$ 9.591.258,00; 2. Conhecer da representação, formulada nos termos do art. 66 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 113, §1º da Lei Federal nº 8.666/93; 3. Determinar à DLC que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências que se fizerem necessárias junto à Prefeitura de Criciúma, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares, nos termos do Relatório n. 401/2016; 4. Dê-se ciência imediata desta decisão ao Sr. Márcio Burigo, Prefeito do Município de Criciúma, para que tome as necessárias providências no âmbito administrativo para a referida suspensão, comprovando-as a este Tribunal no prazo de 05 (cinco) dias, com o alerta de que o não cumprimento desta determinação implicará na cominação das sanções previstas na Lei Orgânica e no Regimento Interno deste Tribunal de Contas (art. 12 da Instrução Normativa n. TC 05/2008). Dê-se ciência, também, ao representante. À Secretaria Geral para a devida notificação e providências para cumprimento ao disposto no art. 114-A, §1º, do Regimento Interno. Cumpridas as providências acima, encaminhem-se os autos à DLC, para os fins regimentais. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 25 de julho de 2016. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator 1. Processo n.: @APE 15/00265796 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Glades Alzira Costa Romão 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Criciúma Responsável: Márcio Búrigo 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 434/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Glades Alzira Costa Romão, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Professor IV, Grupo 2, Nível 92, Classe A-00, matrícula nº 50.402, CPF nº 559.071.139-87, consubstanciado no Ato nº 574/15, de 23/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Florianópolis

1. Processo n.: @APE 15/00026961 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Jose Bernardino Gasperi 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Florianópolis

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Responsável: Alex Sandro Valdir da Silva 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 419/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jose Bernardino Gasperi, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Vigia, Classe II, nível 20, matrícula nº 047341, CPF nº 448.331.309-63, consubstanciado no Ato nº 0287/2014, de 08/10/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Jaraguá do Sul

Processo nº: REP-16/00305447 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Dieter Janssen Interessado: Henrique da Rosa Ziesemer Assunto: Irregularidades na prestação do serviço de transporte público coletivo aos portadores de necessidades especiais. Decisão Singular: GAC/WWD - 622/2016 Tratam os autos de Representação encaminhada a esta Corte de Contas pelo Ministério Público Estadual – SC, versando sobre supostas Irregularidades na prestação do serviço de transporte público coletivo aos portadores de necessidades especiais, no Município de Jaraguá do Sul. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC analisou os autos e emitiu o Relatório n. 341/2016 (fls. 26/29), concluindo por sugerir Conhecer da Representação e determinar Audiência do Responsável para apresentação de defesa acerca da irregularidade apontada. Diante do exposto, e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno, DECIDO: 1. CONHECER DA REPRESENTAÇÃO interposta pelo Sr. Henrique da Rosa Ziesemer – Promotor de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul, contra supostas irregularidades na prestação do serviço de transporte público coletivo quanto à acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, no Município de Jaraguá do Sul, pois foram atendidos os requisitos dos arts. 101 e 102 do Regimento Interno, do artigo 66 da Lei Orgânica desta Corte de Contas e do art. 24 da IN n. TC-0021/2015 e, arguir as ilegalidades abaixo descritas: 1.1. Ausência de fiscalização e de aplicação de sanções legais e contratuais em relação ao descumprimento das normas de acessibilidade, por parte da empresa prestadora do serviço de transporte público de passageiros, no referido Município de Jaraguá do Sul, em afronta ao estabelecido nos arts. 3º, 23 e 25, c/c art. 30, Parágrafo Único e art. 31, inciso V, todos da Lei Federal n. 8.987/95, conforme item 2.2.1 do Relatório DLC - 341/2016; e 1.2. Manter veículos no sistema de transporte coletivo do Município de Jaraguá do Sul, que não atendam as normas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, em total afronta ao Decreto Federal n. 5.296/2004, o art. 5º, § 2º da Lei Federal n. 10.048/2000, art. 16 da Lei Federal n. 10.098/2000, o art. 196, I da Lei Orgânica do Município de Jaraguá do Sul e princípios insculpidos na CRFB (art. 1º, III e IV, arts. 7º, I; 170, III e VII e 193), conforme item 2.2.1, do Relatório DLC - 341/2016. 2. DETERMINAR AUDIÊNCIA do Responsável, Sr. Dieter Janssen, Prefeito Municipal de Jaraguá do Sul, CPF 710.479.219-87, com endereço à Rua Walter Marquardt, n. 1111, Jaraguá do Sul-SC, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para, a contar do

recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades apontadas nos ites 1.1 e 1.2, desta Decisão, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 3. ALERTAR o Município de Jaraguá do Sul, no caso de lançamento de novo edital licitatório para concessão do sistema de transporte coletivo do Município, atentar para as normas legais quanto à acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, fazendo incluir todas as previsões legais exigidas, sobretudo, do Decreto Federal n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004, bem como, observar as normas e prazos contidos na Instrução Normativa n. 0022/2015, deste Tribunal de Contas. 4. DAR CIÊNCIA do Relatório e da Decisão, ao Representante Sr. Henrique da Rosa Ziesemer – Promotor de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul, ao Controle Interno do Município e à Procuradoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Jarágua do Sul. Florianópolis, em 20 de julho de 2016. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro Relator 1. Processo n.: @APE 15/00233673 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Helga Ehlert Witthoeft 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Rosana Maria de Souza Rosa 4. Unidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 422/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Helga Ehlert Witthoeft, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Agente de Alimentação e Nutrição, matrícula nº 8122-1, Classe 02, Letra E, CPF nº 685.226.149-20, consubstanciado no Ato nº 073/2015-ISSEM, de 25/02/2015 - com efeitos a partir de 01/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00233754 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Flor da Silva Planinscheck 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Rosana Maria de Souza Rosa 4. Unidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 423/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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Flor da Silva Planinscheck, servidor da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Oficial Administrativo, matrícula nº 1674-8, CPF nº 582.721.949-53, consubstanciado no Ato nº 093/2015, de 05/03/2015 - com efeitos a contar de 16/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Joinville

Processo RLA 11/00411949 Unidade Gestora: Companhia Águas de Joinville Responsável: Henrique Chiste Neto – Diretor Presidente no período de 16/06/2005 a 28/02/2009 Atanásio Pereira Filho – Diretor Presidente no período de 01/03/2009 a 31/03/2011 Luiz Alberto de Souza – Diretor Presidente no período de 01/04/2011 a 06/10/2013 Assunto: Auditoria de regularidade e controle gerencial dos procedimentos de faturamento da Companhia Águas de Joinville, com abrangência sobre o período de 01/01/2010 a 31/05/2011 Relatório e Voto GAC/HJN – 040/2016 Decisão Singular 1 – RELATÓRIO Tratam os autos de auditoria de regularidade e controle gerencial acerca dos procedimentos de faturamento adotados pela Companhia Águas de Joinville, com abrangência sobre o período de 01/01/2010 a 31/05/2011. A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE após realizar a auditoria elaborou o Relatório n. 488/2011 (fls. 03-46) oportunidade em que sugeriu a conversão dos autos em Tomada de Contas Especial, e a citação dos responsáveis nominados, a fim de que se manifestassem acerca das irregularidades apontadas. Sugeriu ainda, o Órgão Técnico o encaminhamento de cópia do processo ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina, à Procuradoria Geral do Estado e ao Procurador-Geral do Município de Joinville, a fim de que fosse analisada a constitucionalidade da Lei Municipal n. 5.830/2007, e adotada as medidas cabíveis acerca de tal questão (item 3.2.4 do relatório n. 488/2011 – fls. 34 a 38). O Diretor da DCE, Sr. Névelis Scheffer Simão por meio do despacho de fls. 425, datado de 16/10/2013, sugeriu que a discussão travada no item 3.2.4 do Relatório de Auditoria n. 488/2011 fosse objeto de citação, a ser incluída nos itens 5.2 e 5.3 do referido relatório, a fim de que os responsáveis se manifestassem a respeito dos efeitos gerados pelo disposto na norma municipal anteriormente mencionada, qual seja, possível perda de arrecadação de quase 3,5 milhões de reais, sem que tenham sido adotadas medidas concretas para minimizar seus efeitos. No mais corrobora as sugestões apresentadas pelo Órgão Técnico. O Ministério Público junto a este Tribunal acompanhou o posicionamento da Instrução, conforme Despacho n. GPDRR/013/2014, de 07/02/2014 (fl. 453). Em respeito aos princípios do contraditório e ampla defesa, por meio do Despacho GAC/HJN 013/2014 (fl. 457) determinei a audiência do Sr. Henrique Christe Neto, Sr. Atanásio Pereira Filho e Luiz Alberto de Souza que haviam ocupado o cargo de Diretor-Presidente da Companhia Águas de Joinville, bem como do Sr. Roberto Luiz Carneiro, Gestor da Estatal à época, a fim de que se manifestassem acerca dos apontamentos constantes do Relatório n. 488/2011 (item 3.1 (3.1.1 a 3.1.5) e 3.2 (3.2.1 a 3.2.5). As audiências foram efetivadas, conforme comprovam os documentos anexados às fls. 458 a 465 e, em atendimento os responsáveis encaminharam esclarecimentos e documentos acostados às fls. 466 a 478, 480 a 511 e 513 a 577. Após o exame das alegações de defesa apresentadas, o Corpo Técnico por meio do Relatório n. 027/2015 (fls. 580-597), sugere sejam as contas julgadas irregulares com aplicação de multa aos responsáveis, bem como efetivadas determinações ao atual Gestor da Companhia Águas de Joinville. Destaco que a Instrução não reitera a sugestão inicial de discussão da constitucionalidade da Lei Municipal n. 5.830/2007, bem como de

adoção de medidas cabíveis acerca de tal questão, acatando o despacho exarado pelo Diretor da área. Por fim, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, conforme Parecer n. MPC/39.772/2016 (fls. 599-611) acompanha o posicionamento da Área Técnica. É o Relatório. 2 – DISCUSSÃO A Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) realizou auditoria de regularidade e controle gerencial nos procedimentos e práticas de faturamento da Companhia Águas de Joinville, ocorridos no período de 01/01/2010 a 31/05/2010. Na oportunidade foi constatado o pagamento de indenizações por danos morais e materiais, decorrentes da suspensão indevida no fornecimento de água de diversas residências, evidenciando omissão do então dirigente da Companhia, ante a aceitação de tais desembolsos sem determinar a apuração dos fatos, com levantamento das causas da ocorrência, certificando a possibilidade ou não de determinar o agente causador da prática ilícita, denotando falta de cuidado e diligência. O Órgão Técnico apontou ainda, irregularidades na “contratação/nomeação de empregados para o exercício do “emprego comissionado” junto à estatal, de forma contrária às normas constitucionais vigentes, além da existência de distorções na fixação dos salários, embora com o mesmo nível técnico, contrariando o princípio da isonomia. Por fim foi sugerida a efetivação de determinações à Companhia de Águas de Joinville, na pessoa de seu atual Gestor, a fim de que adote procedimentos visando uma gestão eficiente da empresa. Passo ao exame das irregularidades. 2.1. Irregularidades apontadas pela Instrução 2.1.1 Decisões proferidas em processos judiciais que resultaram em desembolso de valores Companhia a título de ressarcimento por danos materiais e morais. Apontou o Corpo Técnico que a Companhia Águas de Joinville desembolsou valores a título de ressarcimento por danos materiais e morais, decorrentes de decisões definitivas proferidas pelo Poder Judiciário. Destaco que no Relatório n. 027/2015 foi apontada a ocorrência de tal prática em 06 (seis) ações indenizatórias. Ocorre que quando do exame dos autos de n. PCA 11/00254070, restou constatado que tal restrição estava sendo examinada também, no referido processo. Em vista disso, determinei o retorno dos presentes autos à DCE, a fim de que se manifestasse acerca do apontamento. Por meio da Informação n. 167/2016 (fls. 61-614), a Instrução assim se manifestou: [...] Compulsando-se o processo PCA 11/00254070, que trata da Prestação de Contas do exercício de 2010 da Companhia Águas de Joinville, especificamente do encaminhamento sugerido na conclusão do Relatório n.. 0664/2014, item 3.1 e subitens 3.1.1 a 3.1.5, folhas 883 – V e 884, daquele processo, se verifica que há encaminhamento que trata dos processos judiciais n.. 038.07.076.138-5, 038.08.023.796-4, 038.09.014.361-0 e 038.060.59.054-5, sendo os mesmos o alvo da restrição ali consignada como proposta. Nesta parametrização, tem-se como óbice, que venham os mesmos processos judiciais, a serem os motivadores de aplicação de sanção sob a forma de multa em processo sequente, neste mesmo Tribunal, no caso os presentes autos. Tal destaque é preponderante para que se evite a ocorrência de bis in idem. Em que pese ser necessário constar que o princípio de vedação ao bis in idem, não possua previsão constitucional expressa, é por outro reconhecido, de modo implícito, como decorrência direta dos princípios da legalidade, da tipicidade e do devido processo legal no texto da Constituição Federal de 1988. Ou seja, é necessário definir a aplicabilidade de uma norma em detrimento de outra, de uma punição que, uma vez incidente, afasta outra possível sanção. E mais ainda que ninguém pode ser sancionado ou processado duas ou mais vezes por um mesmo fato. [...] Diante de tal constatação, a Instrução sugere a exclusão do item 3.2.1 do Relatório n. 027/2015, dos processos judiciais já tratados no processo PCA 11/00254070, quais sejam, n. 038.06.0059054-5, 038.09.014361-0, 038.08.023796-4 e 038.07.076138-5.

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Assim cabe o exame das seguintes ações judiciais interpostas contra a Empresa Estatal: Destaco que tal irregularidade foi praticada na gestão do Sr. Henrique Chiste Neto, Diretor-Presidente da Unidade Gestora no período de 16/06/2005 a 28/02/2009, o qual apresentou justificativas acerca do apontamento. a) Ação n. 038.06.007839-9, proposta pela Sra. Claudinéla da Silva Alves - indenização por dano material e moral no valor de R$ 3.544,71 (valor total pago), em razão da suspensão indevida do fornecimento de água com fatura quitada. Em suas alegações o responsável argumenta que a empresa Terra Norte Construtora Ltda., prestadora de serviços de corte e novas ligações, foi a responsável pelo corte indevido, e o valor fixado judicialmente foi descontado no mês de 11/2008, conforme Nota Fiscal n. 110, e comunicado pelo ofício n. 338/2008 – DIRAF de 24/11/2008. No entender da Instrução deixou de ser comprovado o efetivo desconto da empresa, mediante encaminhamento dos lançamentos contábeis, fato que impõe a aplicação de multa ao responsável, uma vez que no exercício de suas funções agiu sem o cuidado e diligência necessários, à manutenção do interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa, na forma prescrita pelos arts. 153 e 154, da Lei (federal) n. 6.404/76. b) Ação n. 038.07.046857-2 proposta pelo Sr. Osmar Benvenutti - indenização por dano material e moral no importe de R$ 2.000,00, por suspensão indevida do fornecimento de água. Neste ponto o responsável alega que o corte de água foi decorrente de erro da instituição bancária na digitação do campo matrícula, fazendo com que a Unidade Gestora não identificasse a quitação da fatura relativa ao mês de abril/2006. Aduz que à época da ocorrência dos fatos a Companhia estava iniciando suas atividades, e sua administração era compartilhada com a Prefeitura Municipal de Joinville e com a empresa terceirizada Raiz Soluções Inteligentes Ltda., a quem cabia alimentar o sistema com os dados recebidos, cabendo a conferência dos dados à estatal. Além disso, considera que seguindo a lógica, a interposição de ação de regresso culminaria no insucesso, razão pela qual, em respeito à probidade administrativa e aos cofres da Companhia, não foi adotada tal medida. Entende a DCE que apesar de identificada a responsável pela falha, não foi efetivado o controle concomitante impedindo a constatação do problema ocorrido no pagamento efetivado, o que causou prejuízo aos cofres públicos, ante a condenação judicial advinda. Por isto entende devida a imputação de multa ao responsável. c) Ação n. 038.07.039048-4 proposta por Edison José Gehlen - indenização por dano material na importância de R$ 3.000,00, por suspensão indevida do fornecimento de água. A esse respeito o responsável esclarece que a ação foi interposta, em decorrência de erro no sistema Sansys, que resultou no corte do fornecimento de água por suposta inadimplência de uma fatura devidamente quitada. Em vista de não existirem responsáveis pela prática irregular efetivada, considerou que também neste caso a interposição de ação de regresso contra qualquer possível responsável resultaria no insucesso. Considera a Instrução que os fatos acima relatados demonstram ausência de um controle efetivo dos reiterados cortes indevidos de água nas residências, sempre gerando prejuízo ao erário municipal. Tais ações, cujas decisões já transitaram em julgado, atribuíram à Companhia Águas de Joinville a responsabilidade pelos atos ilícitos que as originaram, razão pela qual foi condenada ao pagamento das indenizações aos clientes lesionados, caracterizando a ocorrência de prejuízo ao erário municipal. Em que pese o posicionamento do Órgão Técnico, no presente caso descabida a imputação de multa ao responsável. Ocorre que tais práticas são passíveis de imputação de débito, ante o evidente prejuízo causado aos cofres públicos. Restando configurada judicialmente a responsabilidade civil do prestador de serviço público, com sua condenação ao ressarcimento de danos materiais e morais, compete ao responsável pela Companhia a identificação daquele que deu causa ao prejuízo, sob pena de responder solidariamente pelo prejuízo causado. Referida responsabilidade, aliás, está prevista na Lei Complementar Estadual n. 202/2000, em seu art. 10, o qual prescreve que “a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à

instauração de tomada de contas especial para apuração de fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, quando não forem prestadas as contas ou quando ocorrer desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, ou ainda se caracteriza a prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte prejuízo ao erário”. As análises dos documentos e das alegações de defesa encaminhadas demonstram que o Responsável não adotou qualquer medida com o escopo de apurar os fatos, identificar os culpados e buscar a reparação do dano causado à Companhia – decorrente do pagamento das indenizações por danos materiais e morais acima citadas. A ocorrência de prejuízo e a comprovada omissão do Gestor em tomar as providências necessárias para identificação dos responsáveis e ressarcimento do dano indicam sua responsabilidade solidária. Em vista disso, entendo que os autos devem ser convertidos em Tomada de Contas Especial, na forma prevista pelos arts. 13 e 32, da Lei Complementar n. 202/2000 por meio de Decisão Singular, conforme dispõe o § 1º do art. 34 da Resolução n. TC-06/2001 c/c o art. 1º da Decisão Normativa n. TC-0013/2015. Ademais, posteriormente à conversão, deve ser dado conhecimento imediato ao suposto responsável, para que exerça seu direito constitucional de defesa, por meio de citação a ser efetivada na forma prevista pelo art. 15, II, da Lei Orgânica desta Corte de Contas. 2.1.2 – Situação irregular dos empregados contratados/nomeados para exercer “emprego comissionado” junto à estatal, sem o devido concurso público, e sem norma regulamentando as nomeações, caracterizando ato de mera liberalidade do gestor, procedimento vedado pelo art. 37 da Constituição Federal e pelo art. 154, § 2º, alínea “a”, da lei n. 6.404/76. A Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) aponta que nos exercícios de 2009 e 2011, a Companhia de Águas de Joinville nomeou diversas pessoas sem o devido concurso público, contrariando o disposto no art. 37, inciso II, da Constituição Federal. Também foi apontada pela Instrução a ausência de norma regulamentando tais nomeações. Os empregados foram nomeados para cargos de assessoria de imprensa, planejamento, assessoria jurídica e diversas gerências (fls. 368-376), tendo os atos sido assinados pelos seguintes ex-gestores: Sr. Henrique Chiste Neto (2009), Sr. Atanásio Pereira Filho (2009) e Sr. Luiz Alberto de Souza (2011). Acerca da irregularidade apresentaram manifestação o Sr. Atanásio Pereira Filho, Diretor-Presidente da Companhia à época da efetivação de algumas das nomeações, e o Sr. Roberto Luiz Carneiro, gestor da Companhia à época da realização da audiência. Em suas alegações os responsáveis consignam que os cargos de direção e os empregos de confiança de empresas públicas e sociedades de economia mista não se submetem ao princípio do concurso público, vez que se enquadram na exceção estabelecida no próprio dispositivo constitucional. E ainda, que poderão ser definidos apenas para o exercício de atribuições funcionais que exijam comprovada relação com órgãos de direção destas empresas. Defendem ainda, que a definição de tais cargos deve ocorrer por atos internos dos órgãos competentes das entidades estatais, não sendo exigido ato legislativo específico. Esclarecem por fim, que a partir do conhecimento da manifestação do Órgão Técnico deste Tribunal, a Companhia adotou a premissa de nomear para tais cargos, somente empregados concursados, e estuda a possibilidade de gradativamente substituir o quadro de comissionados. No entender da Instrução tais assertivas não podem ser aceitas, uma vez que as empresas estatais e sociedades de economia mista não estariam abrangidas pela exceção prevista no inciso II do art. 37, da Constituição Federal, relativa à nomeação para cargos comissionados. Consideram que os empregados de tais Unidades Gestoras devem ser contratados mediante concurso público, e regidos pelas normas estabelecidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas, sendo incompatível, a seu ver, a nomeação de cargos comissionados que seriam regulados pela regra estatutária. Em vista da matéria em exame demandar discussão acerca da possibilidade de criação e nomeação pelas empresas estatais de cargos ou empregos comissionados, determinei o encaminhamento dos autos à Consultoria Geral, a fim de que efetuasse um estudo detalhado acerca do tema.

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Em atendimento foi elaborado o Parecer n. 146/2016 (fls. 617-622), no qual o Órgão Consultivo expõe que a Constituição Federal dispõe em seu art. 37, II, que a investidura em cargos ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Com relação aos cargos comissionados nas Sociedades de Economia Mista cita entendimento de Carvalho Filho: Em relação às pessoas privadas da Administração (empresas públicas e sociedades de economia mista), é frequente a alusão a “cargos efetivos” e “cargos em comissão” (ou “cargos de confiança”). A despeito de serem referidos na CLT, trata-se da utilização do modelo adotado no regime estatutário, visando ao delineamento da organização funcional. Cargo, como já vimos, é instrumento próprio do regime estatutário, e não do trabalhista. Portanto, aludidas expressões indicam, na verdade, “empregos efetivos” e “empregos em comissão”, todos eles regidos pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, diferentemente dos verdadeiros cargos públicos regidos pelos estatutos funcionais do respectivo ente federativo. Destaca que em recente decisão proferida no Recurso de Revista n. 567-67.2013.5.10.0003, o Tribunal Superior do Trabalho entendeu que “não há necessidade de lei para a admissão de empregado em comissão nas empresas públicas e sociedade de economia mista”, conforme extraído de notícia veiculada pela página do TST3 na rede mundial de computadores: A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho proveu recurso da União e absolveu a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) de condenação ao pagamento de indenização por dano moral coletivo em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) devido à contratação de empregados comissionados sem aprovação em concurso. Segundo a Turma, não há necessidade de lei para a admissão de empregado em comissão nas empresas públicas e sociedade de economia mista. Na ação civil pública proposta, o MPT alegava que a empresa vinha ofendendo a ordem jurídica e infringindo os princípios da administração pública previstos na Constituição Federal. A empresa, por sua vez, sustentou a legalidade da contratação sob a modalidade precária de emprego em comissão, e reconheceu que tinha em seus quadros 57 trabalhadores nessa condição. A sentença da 3ª Vara do Trabalho de Brasília declarou a nulidade de todos os contratos vigentes nessa modalidade, determinou o afastamento dos ocupantes dos cargos e condenou a empresa a pagar indenização de R$ 300 mil por dano moral coletivo, em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) manteve a sentença, entendendo que as funções de direção, chefia e assessoramento nas empresas públicas podem ser providas por meio de emprego em comissão, desde que tenham sido criados por lei – o que não ocorreu no caso. No recurso ao TST, a União, atuando como assistente da CPRM, sustentou que a Constituição Federal prevê exceções quanto à necessidade de preenchimento de postos na Administração mediante concurso público. Segundo o argumento, as empresas públicas são criadas mediante autorização legal, mas, a partir daí, são geridas segundo o modelo da iniciativa privada. "O que não pode ocorrer, nem nas pessoas de direitos público, nem nas empresas estatais, é o provimento em comissão de funções que não sejam de direção, chefia e assessoramento", afirmou. O relator do recurso, ministro Douglas Alencar Rodrigues, observou que a exigência de lei para a criação de cargos comissionados limita-se à administração direta e autárquica, como estabelecido no artigo 61, parágrafo 1º, inciso II, alínea "a", da Constituição Federal, não alcançando as empresas públicas. "Se não há necessidade de autorização legal para criação de empregos nas sociedades empresárias do Estado, também não parece haver para criação de empregos comissionados", afirmou. Controle O relator observou que ações do Ministério Público relativas às empresas públicas e sociedades de economia mista, não raras vezes, vêm fundamentadas em atos que atendem a interesses políticos partidários, de nepotismo ou outros, que têm de ser combatidos. No seu entendimento, essas empresas já têm mecanismos jurídicos suficientes para que o MPT e a sociedade, de maneira geral, possam controlar eventuais atos lesivos, desviados dos princípios que devem orientar a administração pública.

"São situações, quero crer, de exceção, que não justificam teses como a da inexistência constitucional dos empregos públicos em comissão ou mesmo da necessidade de lei específica para a criação de empregos públicos em comissão", acrescentou o relator. A decisão foi unânime. (grifei) Destaca ainda, o posicionamento do Tribunal de Contas da União: REPRESENTAÇÃO. CRIAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES COMISSIONADAS POR ATO ADMINISTRATIVO, NO ÂMBITO DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE. IMPROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. [...] No entanto, ainda que fosse possível reabri-las, entendo não haver motivos que justifiquem tal providência, tendo em vista que a criação de cargo em comissão ou função comissionada no âmbito de sociedades de economia mista ou empresas públicas que desenvolvam atividades econômicas já foi objeto de apreciação por esta Corte de Contas, que se pronunciou pela legalidade de tal criação mediante ato administrativo, sendo prescindível que se o faça por meio de lei. 4. Nesse sentido cito a Decisão 158/2002 e os Acórdãos 263/2005 e 1.557/2005, todos de Plenário, este último de minha relatoria, ocasião em que deixei consignado que: “O art. 61, §1º, inciso II, alínea ‘a’, da Constituição Federal estabelece que são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. Portanto, a Constituição não prevê a elaboração de lei para a criação de empregos na administração indireta, exceto quanto às autarquias. Se não há necessidade de lei para a criação dos empregos que são providos mediante concurso público, não seria razoável entender que seria exigida lei para a criação de ‘empregos em comissão’, em muito menor número.” 5. Sendo assim, com as vênias de estilo por dissentir em parte da proposta da Secex/RJ, entendo pertinente determinar ao Controle Interno que verifique se o quantitativo de cargos de livre nomeação e exoneração ocupados na CBTU encontra-se alinhado aos respectivos atos administrativos que o definiu e se esses atos foram devidamente aprovados pelas instâncias superiores. (TCU. Processo: TC-012.019/2005-6. Acórdão 56/2007). (grifei) O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, tendo em conta o parecer do Ministério Público, decidiu: I - adotar o seguinte entendimento: a) a criação de empregos em comissão, na Administração Indireta, não fere a Constituição Federal, porquanto prevista sua existência no próprio texto constitucional, "ex-vi" dos artigos 37, II; 54, I, b e 19, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; b) independe de lei, estrito senso, a criação de empregos em comissão, sendo válida tal prática desde que previstos no Plano de Carreira Cargos e Salários da Entidade, autorizado pelo Conselho de Política de Recursos Humanos CPRH, da Secretaria de Gestão Administrativa do GDF e devidamente homologado pelo Governador do Distrito Federal, após aprovação da Diretoria Colegiada e "referendum" do Conselho de Administração; c) é pressuposto de existência do emprego em comissão a necessária especialização em funções de assessoria, direção ou chefia, consagradas no texto constitucional no artigo 37, V; II - determinar o arquivamento dos autos. Decidiu, mais, mandar publicar, em anexo à ata, o Relatório/Voto do Relator (Anexo II). (TC/DF 6273/2005) (grifei) No âmbito deste Tribunal expõe a COG que já foram editados diversos prejulgados tratando da forma de ingresso de empregados públicos, sejam efetivos ou comissionados, dentre os quais destaca a orientação contida no Prejulgado 1871: Prejulgado 1871 1. De acordo com o art. 1º da Lei Complementar Estadual n. 321/06, que inseriu o § 2º no art. 50 da Lei Complementar Estadual n. 284/05, as sociedades anônimas de capital aberto do Estado de Santa Catarina, com ações negociadas em bolsa de valores, não estão sujeitas ao Conselho de Política Financeira-CPF. 2. Referidas sociedades podem criar "empregos em comissão" desde que se destinem estritamente às funções de direção, chefia ou assessoramento, em quantidade parcimoniosa, mediante ato interno da empresa, corroborado através de deliberação da Diretoria Executiva, parecer do Conselho Fiscal e homologação, tanto do Conselho de Administração quanto da Assembleia Geral.

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Salienta que o item 1 do referido prejulgado está desatualizado, frente a revogação da Lei Complementar n. 284/05 pela Lei Complementar n. 381/2007. No entanto, tal modificação não alcança o disposto no item 2, que admite a possibilidade de as sociedades de economia mista criarem empregos “em comissão” e especifica os requisitos a serem atendidos. E ainda, que apesar de o Prejulgado fazer menção expressa “as sociedades anônimas de capital aberto do Estado de Santa Catarina” no item 1, o detalhado estudo realizado por meio do Parecer n. COG 138/07 no processo de consulta n. 07/00002049 é aplicável a todas sociedades de economia mista, conforme se extrai do referido parecer: Em consequência, se a Constituição Federal, para criação de cargo e emprego público, nos termos do art. 61, §1º, II, da Constituição Federal não faz qualquer referência à Sociedade de Economia Mista, é de se concluir que a exigência de lei à ela não se aplica, seja prestadora de serviço público ou exploradora de atividade econômica. Em outras palavras, as sociedades de economia mista vinculadas a exploração de atividade econômica assim como as prestadoras de serviço público estão desobrigadas de observar o preceito constitucional que dispõe acerca da necessidade de lei para criação de emprego público. Esse entendimento em nada conflita com o disposto no art. 173 e 175, que tem outro endereço e outro alcance, nada interferindo com a forma de criação dos empregos da entidade. (grifos do original) Por fim a COG conclui seu estudo nos seguintes termos: A Consultoria Geral encaminha ao Exmo. Sr. Relator o estudo ora realizado, destacando que sobre o tema este Tribunal de Contas já possui entendimento firmado no Prejulgado 1871, no sentido de que a sociedade de economia mista pode criar, por ato próprio, empregos em comissão, destinados apenas às funções de direção, chefia ou assessoramento, em quantidade mínima necessária, devendo, no entanto, submeter previamente o ato à deliberação da Diretoria Executiva, parecer do Conselho Fiscal e homologação, tanto do Conselho de Administração quanto da Assembleia Geral. Considerando a manifestação esposada pela Consultoria Geral, consubstanciada em amplo estudo acerca do tema, inclusive na jurisprudência dominante nos Tribunais pátrios, entendo que inexiste irregularidade nas nomeações para “empregos comissionados”, efetivadas pela Companhia de Águas de Joinville. Dessa forma, ante a inocorrência de irregularidade, deixo de acompanhar os posicionamentos esposados, no sentido de que seja imputada multa aos responsáveis. 2.1.3 – Existência de distorções na fixação dos salários de empregados, embora com o mesmo nível técnico, situação que vai de encontro ao princípio da isonomia, previsto no art. 461 da CLT, caracterizando ato de mera liberalidade do gestor, procedimento este vedado pelo art. 154, § 2º, alínea “a, da Lei n. 6.404/76. A DCE ao analisar o Plano de Cargos e Salários da Companhia Águas de Joinville, constatou a existência de distorções na fixação dos salários de alguns empregados, fato que em seu entender, poderia ser de relevante gravidade à estatal, ante a possibilidade de questionamentos judiciais pelos empregados. De acordo com o Relatório Técnico tal situação decorre da falta de critérios para fixação dos salários, visto que cargos do mesmo nível técnico percebem remunerações diferenciadas, desrespeitando o princípio da isonomia, estabelecido pelo art. 461, da CLT. O Sr. Atanásio Pereira Filho argumenta que a demanda judicial prevista pela Instrução não se confirmou. Contudo, ao tomar ciência do Relatório de Auditoria, foram levantados os problemas existentes, a fim de que fossem sanadas as imperfeições. Aduz que diante da complexidade dos fatos ficou evidenciada a necessidade de revisão do Plano de Cargos e Salários, o que foi providenciado pelo novo Gestor por meio da Portaria nº188/2011, criando Comissão de Análise e Acompanhamento do Plano de Cargos, Salários e Carreira da Companhia Águas de Joinville que efetuou as modificações necessárias. Ressalta que com as correções das Tabelas Salariais e a inclusão do Adicional por Tempo de Serviço – ATS foram corrigidas as distorções até então existentes, inclusive na fixação dos salários dos empregados, em respeito ao princípio da isonomia. Esclarece a DCE que apesar dos esclarecimentos prestados, não foram enviados os documentos comprobatórios da efetivação das medidas anunciadas, tias como Portaria e Tabela Salarial do Plano de Cargos (item 2.12 do Relatório n. 027/2015).

Assim adverte que “as adequações nos planos de cargos e salários devem ser colocadas em prática sempre que necessário e não somente quando ocorrem as demandas judiciais.” Em vista do exposto, e considerando os entendimentos apresentados pela Instrução nos itens 2.3 e 2.12 do Relatório n. 027/2015, entendo que em respeito ao princípio ao contraditório e ampla defesa, seja efetuada a citação dos responsáveis, Sr. Atanásio Pereira Filho e Sr. Luiz Alberto de Souza, a fim de que se manifestem acerca do apontado. 2.2. Irregularidades passíveis de determinação A DCE em nos itens 2.4 a 2.14 de seu Relatório de Reinstrução trata de diversas irregularidades apontadas inicialmente, as quais em seu entender são passíveis de determinação à Companhia Águas de Joinville, no sentido de que adote medidas visando afastar as práticas identificadas. Diante das razões esposadas pela Instrução acompanho o entendimento no sentido de que sejam efetuadas as determinações sugeridas. Por fim, destaco que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas opina pela determinação à Unidade Gestora para que junte a documentação referente às providências adotadas. Neste ponto divirjo da sugestão apresentada, por considerar que tal verificação deverá ser efetivada pela Diretoria de Controle da Administração Estadual por ocasião de futura auditoria na Companhia Águas de Joinville. Destaco que as determinações serão efetivadas quando do julgamento definitivo do processo. Dito isto, decido: 3.1 – Determinar, com fundamento nos arts. 13 e 32 da Lei Complementar nº 202, de 2000, c/c o § 1º do art. 34 da Resolução n. TC-06/2001 e art. 1º da Decisão Normativa n. TC-0013/2015 a CONVERSÃO destes autos em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. 3.2 – Determinar a citação do Sr. HENRIQUE CHISTE NETO, ex-Diretor-Presidente da Companhia Águas de Joinville, no cargo de 16/06/2005 até 28/02/2009, CPF nº 541.663.308-53, residente e domiciliado na Rua Wolfgang Amon, nº 240, Bairro Costa e Silva, Joinville/SC. nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar nº 202/2000, para no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentar alegações de defesa acerca da irregularidade abaixo identificada passível de imputação de débito e/ou aplicação de multa: 3.2.1 Pelos valores pagos pelas ações judiciais a seguir descritas, por dano material e moral por suspensão indevida do fornecimento de água com fatura quitada, o que evidencia a omissão do então dirigente, em aceitar tais desembolsos sem determinar a apuração dos fatos, com levantamento das causas da ocorrência, certificando a possibilidade ou não de determinar o agente causador da prática, denotando falta de cuidado e diligência, ferindo, portanto, os artigos 153 e 154 da Lei 6.404/1976; 3.2.1.1 R$ 3.544,71 (três mil quinhentos e quarenta e quatro reais e setenta e um centavos), referente valor indenizado a Sra. Claudinéla da Silva Alves, por decisão exarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nos autos do processo 038.06.007839-9; 3.2.1.2 R$ 2.000,00 (dois mil reais), referente valor indenizado ao Sr. Osmar Benvenutti, por decisão exarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nos autos do processo n. 038.07.046857-2; 3.2.1.3 R$ 3.000,00 (três mil reais), referente valor indenizado ao Sr. Edson José Gehlen, por decisão exarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nos autos do processo n. 038.07.039048-4. 3.3 – Determinar a citação do Sr. ATANÁSIO PEREIRA FILHO, Diretor-Presidente da Companhia Águas de Joinville, no período de 01/03/2009 a 31/03/2011, inscrito no CPF nº 070.331.689-34, com endereço na Rua Saldanha Marinho, nº 392, Centro, Florianópolis, CEP 88010-450 e do Sr. LUIZ ALBERTO DE SOUZA, Diretor-Presidente, no cargo desde 01/04/2011 a 06/10/2013, inscrito no CPF nº 070.331.689-34, com endereço na Rua Saldanha Marinho, nº 392, Centro, Florianópolis, CEP 88010-450para no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentar alegações de defesa acerca da irregularidade abaixo identificada passível de aplicação de multa: 3.3.1 Existência de distorções na fixação dos salários de empregados, embora com o mesmo nível técnico, por ir de encontro ao princípio da isonomia, conforme previsto pelo art. 461 da CLT,

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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caracterizando ato de mera liberalidade do gestor, procedimento este vedado pelo artigo 154, § 2°, “a”, da Lei nº. 6.404/1976. (item 2.3 do Relatório n. 027/2015); 3.4 – Determinar o encaminhamento do presente processo à Divisão de Protocolo – DIPO, da Secretaria Geral deste Tribunal, para que proceda a respectiva conversão em Tomada de Contas Especial e posterior remessa à Diretoria de Controle da Administração Estadual para que proceda à CITAÇÃO dos responsáveis. 3.5 – Dar ciência desta decisão aos responsáveis e à Companhia de Águas de Joinville. Florianópolis, em 20 de julho de 2016. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

1. Processo n.: @APE 15/00356325 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Lourdes de Souza 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 427/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Lourdes de Souza, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Professor do 6º Ao 9º Ano do Ensino Fundamental - Matemática, matrícula nº 16.030, CPF nº 589.655.219-04, consubstanciado no Ato nº 24.240, de 01/04/2015, com efeitos a partir de 01/04/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00391317 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Margarete Damian 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 428/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Margarete Damian, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Médico Plantonista - Pediatra, matrícula nº 32220, CPF nº 311.281.570-04, consubstanciado no Ato nº 24.498, de 30/04/2015, com efeitos a partir de 01/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 27/06/2016

LUIZ EDUARDO CHEREM Relator 1. Processo n.: @APE 15/00403854 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Rute Maria dos Santos Meza 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 429/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rute Maria dos Santos Meza, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Assistente Administrativo, matrícula nº 28865, CPF nº 350.819.619-49, consubstanciado no Ato nº 24.505, de 30/04/2015, com efeitos a partir de 01/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Lages

1. Processo n.: @APE 15/00523167 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eduardo Antunes de Castro 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Lages Responsável: Antonio Arcanjo Duarte 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 432/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Eduardo Antunes de Castro, servidor da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Escriturário, nível 4, matrícula nº 5213/01, CPF nº 250.990.609-78, consubstanciado no Ato nº Decr n. 14995, de 29/06/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Navegantes

1. Processo n.: @APE 15/00173751 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Fatima Simoes de Moura 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Navegantes

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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Responsável: Roberto Carlos de Souza 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 532/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Fatima Simoes de Moura, servidora da Prefeitura Municipal de Navegantes, ocupante do cargo de Professor, matrícula nº 182901, CPF nº 051.045.968-42, consubstanciado no Ato nº 10, de 05/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV, para que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 010 de 05/02/2015, dispondo que os proventos são integrais e não proporcionais como menciona, tendo em vista que a fundamentação legal se deu no artigo 40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal, na forma do artigo 7º c/c artigo 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV. 7. Data: 28/06/2016 WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00583909 2. Assunto: Ato de Pensão de Teresa Correa de Mello 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Navegantes Responsável: Jan Ullrich 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/LEC 433/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7º, I da CF/88 com Redação da Emenda Constitucional n° 41/2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Teresa Correa de Mello, em decorrência do óbito do servidor Evaldo João Reis da Prefeitura Municipal de Navegantes, no cargo de Agente de Serviços Gerais, matricula nº 168702, CPF nº 291.645.329-68, consubstanciado no Ato nº 038, de 24/09/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV , para que adote as providências necessárias à regularização das falhas formais detectadas na Portaria 038, de 24/09/2015, fazendo constar o nome correto do instituidor da pensão, bem como a fundamentação legal, na forma do artigo 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV. 7. Data: 27/06/2016 LUIZ EDUARDO CHEREM Relator

Atos Administrativos

APOSTILA N° TC 0158/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, conforme pedido da interessada e de acordo com o que consta do Processo ADM 16/80215016, assegura à servidora Andrea Régis, Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, matrícula 450.736-3, Estabilidade Financeira pelo lapso temporal total de 05 (cinco) anos, em razão do exercício da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, nos termos do caput do artigo 31-A, da Lei Complementar nº 255/2004, inserido pela Lei Complementar nº 496/2010, sem efeitos monetários enquanto permanecer no exercício da função/cargo em comissão.

Florianópolis, 20 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

PORTARIA Nº TC 0404/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE: Designar os servidores Giane Vanessa Fiorini, Geraldo José

Gomes, George Brasil Paschoal Pítsica, Marcelo Brognoli da Costa, Juliana Francisconi Cardoso, Marcos André Alves Monteiro, Hemerson José Garcia, Salete Oliveira e Moisés Hoegenn, para integrar Comissão responsável pela elaboração dos textos relativos à atualização e unificação das cartilhas de início de mandato e final de mandato, editadas pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina, sem ônus para os cofres públicos.

Florianópolis, 25 de julho de 2016

Luiz Roberto Herbst Presidente

PORTARIA Nº TC 0405/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, IV, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, inciso VI, do Regimento Interno, Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, com redação dada pela Resolução nº TC.121/2015, de 16 de novembro de 2015,

RESOLVE: Conceder 05 (cinco) dias de licença para tratamento de saúde ao

Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, conforme Atestado Médico, no período de 25 a 29 de julho de 2016.

Florianópolis, 25 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1995- Quinta-Feira, 28 de julho de 2016

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Licitações, Contratos e Convênios

AVISO DE LICITAÇÃO

O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Presencial, sob nº 33/2016, do tipo menor preço, para contratação de empresa para elaboração do Plano Estratégico 2017-2022 para o Tribunal de Contas de Santa Catarina. A entrega dos envelopes será até às 13:30 horas do dia 10/08/2016 e a abertura dos envelopes às 14:00 horas do dia 10/08/2016. O Edital poderá ser retirado no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?cdo=4002 Informações e esclarecimentos acerca desta licitação poderão ser obtidos na Coordenadoria de Licitações e Contratações ou através do telefone (48) 3221-3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 14:00h às 18:00h ou, ainda, através do e-mail [email protected]. Florianópolis, 27 de julho de 2016. Diretor de Administração e Finanças

Resultado do julgamento do Pregão Eletrônico n° 31/2016 Objeto da Licitação: Aquisição de aparelhos telefônicos com fio, modelo headset (com fone de ouvido mono e microfone). Licitantes: ARY FREITAS PEREIRA I NET INFORMATICA, BR EMPREENDIMENTOS SERVICOS .COM LTDA – EPP, COMERCIAL BRASIL DE PRODUTOS VAREJISTA LTDA – ME, D&T COMERCIO E SERVICOS LTDA ME, D. SPONTAN LOPES – ME, ESPECIALISTA DISTRIBUICAO E LOGISTICA LTDA – ME, FUZZER E SOUZA LTDA, I-VTEC COMERCIO E SERVICOS LTDA ME, I.L. MENDES JUNIOR - MENDES & PARS – ME, JEFERSON DA SILVEIRA ME, KOMAND COMERCIAL LTDA – ME, LICITEC TECNOLOGIA EIRELI EPP, LOCMAQ LOCADORA DE MAQUINAS LTDA-EPP, MAINTTEL COMERCIO DE ARTIGOS E SERVICOS DE TELEINF, MICRO DO BRASIL LTDA. – ME, NIEHUES COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA, OFFICE DO BRASIL IMPORTACAO E EXPORTACAO EIRELI - PH MIDIA INFORMATICA LTDA ME, QUADRA POLIESPORTIVA JARDIM LEBLON LTDA, QUALITY ATACADO LTDA ME, VIA LUMENS AUDIO VIDEO E INFORMATICA LTDA – EPP, VINICIUS CHAVES DOS SANTOS – EPP, ZITYS DO BRASIL COMERCIO E SERVICOS LTDA ME. Desclassificações: FUZZER E SOUZA LTDA e QUADRA POLIESPORTIVA JARDIM LEBLON LTDA, por não ter informado a marca do produto, descumprindo o item 5.2 do edital. Resultado: Vencedor: OFFICE DO BRASIL IMPORTACAO E EXPORTACAO EIRELI, com o aparelho marca Elgin, modelo HST6000, pelo valor unitário de R$ 124,88, totalizando R$ 1.873,20. Florianópolis, 27 de julho de 2016. Pregoeiro