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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016 - Ano 9 nº 2000 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1 MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA........................................................ 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1 Poder Executivo ......................................................................... 1 Administração Direta ............................................................... 1 Secretaria de Estado da Fazenda ........................................... 2 Autarquias ............................................................................... 3 Ministério Público do Estado ...................................................... 5 Poder Legislativo ........................................................................ 6 Tribunal de Contas do Estado .................................................... 6 Poder Judiciário .......................................................................... 6 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................ 6 Balneário Camboriú .................................................................... 6 Benedito Novo ............................................................................ 7 Blumenau ................................................................................... 7 Bom Retiro .................................................................................. 8 Campo Alegre ............................................................................. 8 Chapecó ..................................................................................... 8 Cocal do Sul ............................................................................... 9 Criciúma ..................................................................................... 9 Curitibanos ................................................................................. 9 Florianópolis ............................................................................... 9 Guaramirim ............................................................................... 10 Itajaí .......................................................................................... 10 Jaborá....................................................................................... 10 Jaraguá do Sul ......................................................................... 10 Joinville ..................................................................................... 10 Matos Costa ............................................................................. 11 São Bento do Sul ...................................................................... 12 São José ................................................................................... 12 Xavantina .................................................................................. 13 ATA DAS SESSÕES ...................................................................... 13 ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 53 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 66 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medida Cautelar Concedida O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 03/08/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs: REP-16/00338531 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em 26/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 28/07/2016, sustando imediatamente, até deliberação ulterior deste Tribunal, os atos administrativos vinculados à execução do contrato firmado pela Prefeitura de Criciúma com a Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n. 132/PMC/2016, no valor de R$ 9.591.258,00, relativos aos serviços de capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais, para análise da origem, fonte e base de receitas decorrentes do ISS devido por instituições financeiras. REP-16/00366152 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em 02/08/2016, a ser publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 04/08/2016, sustando imediatamente, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Pregão Presencial n. 073/2016 lançado pela Prefeitura de São José, com abertura prevista para 03/08/2016, para contratação de empresa prestadora de serviços técnicos de segurança com monitoramento, contemplando a locação, instalação e manutenção de equipamentos e fornecimento de mão-de-obra, com monitoramento remoto de sensores de alarme e acionamento de recursos de intervenção. Luiz Roberto Herbst Presidente Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta 1. Processo n.: @APE 13/00215981 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eliane de Paula Stadler 3. Interessado: Procuradoria Geral Junto ao Tribunal de Contas Responsável: Márcio de Sousa Rosa

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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016 - Ano 9 – nº 2000

__________________________________________________________________________________________________________________

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Cesar Filomeno Fontes (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan- Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1

MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA ........................................................ 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1

Poder Executivo ......................................................................... 1

Administração Direta ............................................................... 1

Secretaria de Estado da Fazenda ........................................... 2

Autarquias ............................................................................... 3

Ministério Público do Estado ...................................................... 5

Poder Legislativo ........................................................................ 6

Tribunal de Contas do Estado .................................................... 6

Poder Judiciário .......................................................................... 6

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................ 6

Balneário Camboriú .................................................................... 6

Benedito Novo ............................................................................ 7

Blumenau ................................................................................... 7

Bom Retiro .................................................................................. 8

Campo Alegre ............................................................................. 8

Chapecó ..................................................................................... 8

Cocal do Sul ............................................................................... 9

Criciúma ..................................................................................... 9

Curitibanos ................................................................................. 9

Florianópolis ............................................................................... 9

Guaramirim ............................................................................... 10

Itajaí .......................................................................................... 10

Jaborá ....................................................................................... 10

Jaraguá do Sul ......................................................................... 10

Joinville ..................................................................................... 10

Matos Costa ............................................................................. 11

São Bento do Sul ...................................................................... 12

São José ................................................................................... 12

Xavantina .................................................................................. 13

ATA DAS SESSÕES ...................................................................... 13

ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 53

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 66

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medida Cautelar Concedida O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária

realizada em 03/08/2016, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs:

REP-16/00338531 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em

26/07/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 28/07/2016, sustando imediatamente, até deliberação ulterior deste Tribunal, os atos administrativos vinculados à execução do contrato firmado pela Prefeitura de Criciúma com a Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n. 132/PMC/2016, no valor de R$ 9.591.258,00, relativos aos serviços de capacitação e treinamento do corpo técnico de profissionais, para análise da origem, fonte e base de receitas decorrentes do ISS devido por instituições financeiras.

REP-16/00366152 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em

02/08/2016, a ser publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 04/08/2016, sustando imediatamente, até deliberação ulterior deste Tribunal, o Pregão Presencial n. 073/2016 lançado pela Prefeitura de São José, com abertura prevista para 03/08/2016, para contratação de empresa prestadora de serviços técnicos de segurança com monitoramento, contemplando a locação, instalação e manutenção de equipamentos e fornecimento de mão-de-obra, com monitoramento remoto de sensores de alarme e acionamento de recursos de intervenção.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: @APE 13/00215981 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eliane de Paula Stadler 3. Interessado: Procuradoria Geral Junto ao Tribunal de Contas Responsável: Márcio de Sousa Rosa

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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4. Unidade Gestora: Procuradoria Geral junto ao TCE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/WWD 539/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Art. 3º da Emenda Constitucional 47/2005 e Art. 67 da LC 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Eliane de Paula Stadler, servidora da Procuradoria Geral junto ao TCE, ocupante do cargo de Analista de Contas Públicas, nível 97/16/i, matrícula nº 173738401, CPF nº 468.230.009-10, consubstanciado no Ato nº 004/2013, de 27/03/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Procuradoria Geral junto ao TCE. 7. Data: 06/07/2016 WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator 1. Processo n.: @APE 16/00188890 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Luis Alves Pereira 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 690/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e § 3º do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Luis Alves Pereira, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 3.º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 918412-0, CPF nº 564.651.909-82, consubstanciado no Ato nº 627/2015, de 10/07/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 04/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @APE 16/00189005 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Ralf Berndt 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 618/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e § 3º do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de

fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Ralf Berndt, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 3.º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 917910-0, CPF nº 568.138.999-53, consubstanciado no Ato nº 634/2015, de 02/07/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @APE 16/00201900 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Vlademir Augustinho da Silva 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 689/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e Caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Vlademir Augustinho da Silva, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 1º Sargento, nível 02/02/01, matrícula nº 913734-3, CPF nº 609.739.439-04, consubstanciado no Ato nº 522/2015, de 21/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 04/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Secretaria de Estado da Fazenda

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA nº 13/2016

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 021/2016 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 combinado com o art. 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Antônio Marcos Gavazzoni, Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que:

I – Não foram atingidas as metas de arrecadação do Estado de Santa Catarina, acumuladas, estabelecidas até o 3º bimestre de 2016, razão pela qual a realização da receita no corrente exercício poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, sendo necessário promover a limitação de empenho e movimentação financeira, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 29 de julho de 2016

Luiz Roberto Herbst

Presidente

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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Autarquias

1. Processo n.: @PPA 14/00209002 2. Assunto: Ato de Pensão de Waldir Antônio Pereira 3. Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Adriano Zanotto 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 611/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, II, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Waldir Antônio Pereira, em decorrência do óbito do servidor Tatiana Gomes Pereira do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, matrícula nº 450.317-1, CPF nº 461.882.409-30, consubstanciado no Ato nº 611/IPREV, de 12/03/2014, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 611/IPREV, de 12/03/2014 (fl. 004), a fim de retificar o nome do cargo para: “Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo”. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00507390 2. Assunto: Ato de Pensão de Nilso José Varela Antunes 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Zaira Carlos Faust Gouveia 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 421/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Nilso José Varela Antunes, em decorrência do óbito da servidora Maria Eloy Padilha Antunes da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula nº 125.701-3-01, CPF nº 032.529.969-28, consubstanciado no Ato nº 1891/IPREV, de 31/07/2015, considerado legal por este órgão instrutivo 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00605309 2. Assunto: Ato de Pensão de Noemia Catarina Birck 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Renato Luiz Hinnig

4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 619/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Noemia Catarina Birck, em decorrência do óbito do servidor Arno Silfredo Birck da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula nº 045.655-1-01, CPF nº 070.895.979-20, consubstanciado no Ato nº 2217/IPREV, de 28/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00605805 2. Assunto: Ato de Pensão de Vali Meurer Mannrich 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 422/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 42, §2°, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Vali Meurer Mannrich, em decorrência do óbito do servidor Francisco Mannrich da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no cargo de Soldado 3ª Classe, matricula nº 903711-0-0, CPF nº 066.837.549-34, consubstanciado no Ato nº 2181/IPREV/2015, de 27/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00606453 2. Assunto: Ato de Pensão de Lucia Miotto Hirsch 3. Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 423/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, §7º, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Lucia Miotto

Page 4: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-08-04.pdf · Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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Hirsch, em decorrência do óbito do servidor Elio Hirsch do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, no cargo de Oficial Justiça, matricula nº 1545, CPF nº 132.417.379-34, consubstanciado no Ato nº 2153/IPREV/2015, de 27/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00607778 2. Assunto: Ato de Pensão de Maria do Carmo Souza de Souza 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 621/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Maria do Carmo Souza de Souza, em decorrência do óbito do servidor Antonio Souza da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Agente de Serviços Gerais, matricula nº 237.258-4-01, CPF nº 105.542.389-34, consubstanciado no Ato nº 2194/IPREV, de 27/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008, para que adote as providências necessárias à regularização do nome do servidor, de acordo com os documentos de fls. 10, 12 e 17. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00607930 2. Assunto: Ato de Pensão de Antônio Lima Grams 3. Interessado: Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 620/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Antônio Lima Grams, em decorrência do óbito da servidora Dagmar Correa Grams, da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, no cargo de Assistente Administrativo, matricula nº 236.447-6-01, CPF nº 520.936.039-34, consubstanciado no Ato nº 2147/IPREV, de 27/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, para que adote as providências necessárias à

regularização da falha formal detectada na Portaria 2147/IPREV, de 27/08/2015, fazendo constar o correto cargo do instituidor da pensão, na forma do artigo 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00609800 2. Assunto: Ato de Pensão de Doris de Souza Rodrigues 3. Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 424/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Doris de Souza Rodrigues, em decorrência do óbito do servidor Walmor Guedes Rodrigues do Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA, no cargo de Artífice II, matricula nº 247242-2-0, CPF nº 179.489.329-68, consubstanciado no Ato nº 2229/IPREV/2015, de 28/08/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator 1. Processo n.: @PPA 16/00072248 2. Assunto: Ato de Pensão de Maria da Paz Scheidt 3. Interessado: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 694/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Maria da Paz Scheidt, em decorrência do óbito do servidor inativo Rodolfo Nilson Scheidt da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, no cargo de Técnico Legislativo, matricula nº 420011-0-0, CPF nº 145.656.339-49, consubstanciado no Ato nº 2439/IPREV/2015, de 29/09/2015, considerado legal conforme pareceres emitidos nos autos. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

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1. Processo n.: @PPA 16/00113610 2. Assunto: Ato de Pensão de Malvina de Lima Rodrigues 3. Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 623/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Malvina de Lima Rodrigues, em decorrência do óbito do servidor inativo Ciro Vicente Rodrigues do Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, no cargo de Artífice I, matricula nº 247051-9, CPF nº 346.516.759-72, consubstanciado no Ato nº 2965/IPREV/15, de 01/12/2015, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @PPA 16/00117446 2. Assunto: Ato de Pensão de Zenilda Ventra Borges 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 692/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Zenilda Ventura Borges, em decorrência do óbito do militar inativo Manoel João Borges da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3.° Sargento, matricula nº 902467-0-0, CPF nº 018.197.989-68, consubstanciado no Ato nº 2969/IPREV/15, de 01/12/2015, considerado legal conforme pareceres emitidos nos autos. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @PPA 16/00118337 2. Assunto: Ato de Pensão de Helena Francisca da Silva 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 693/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE

6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Helena Francisca da Silva, em decorrência do óbito do militar inativo Altamiro Leopoldo da Silva da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Soldado 3º classe, matricula nº 905204-6-0, CPF nº 018.744.549-49, consubstanciado no Ato nº 2946/IPREV/15, de 30/11/2015, considerado legal conforme pareceres emitidos nos autos. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @PPA 16/00136742 2. Assunto: Ato de Pensão de Valerio da Silva Filho 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 625/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Valerio da Silva Filho, em decorrência do óbito da servidora Sonia Maria Antonio da Silva da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula nº 159.267-0-01, CPF nº 312.399.199-72, consubstanciado no Ato nº 155/IPREV, de 18/02/2016, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator

Ministério Público do Estado

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA nº 11/2016

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 021/2016 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 combinado com o art. 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Sandro José Néis, Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, que:

I – Não foram atingidas as metas de arrecadação do Estado de Santa Catarina, acumuladas, estabelecidas até o 3º bimestre de 2016, razão pela qual a realização da receita no corrente exercício poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, sendo necessário promover a limitação de empenho e movimentação financeira, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000.

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Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 29 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst

Presidente

Poder Legislativo

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 12/2016

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 021/2016 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 combinado com o art. 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Gelson Luiz Merísio, Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, que:

I – Não foram atingidas as metas de arrecadação do Estado de Santa Catarina, acumuladas, estabelecidas até o 3º bimestre de 2016, razão pela qual a realização da receita no corrente exercício poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, sendo necessário promover a limitação de empenho e movimentação financeira, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 29 de julho de 2016

Luiz Roberto Herbst

Presidente

Tribunal de Contas do Estado 1. Processo n.: @APE 13/00726218 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eduardo Cesar Botelho 3. Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Salomão Ribas Junior 4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 594/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 6º-A da EC nº 41/2003, introduzido pelo art. 1º da EC nº 70/2012, combinado com o art. 60, I, da LC nº 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Eduardo Cesar Botelho, servidor do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, nível TC.AUC.9.B, matrícula nº 450718-5, CPF nº 733.155.679-72, consubstanciado no Ato nº 512/2013, de 20/08/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 29/06/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 15/2016

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, Conselheiro Luiz Roberto Herbst, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 021/2016 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, cumprindo ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 101/2000, declara-se ciente que:

I – Não foram atingidas as metas de arrecadação do Estado de Santa Catarina, acumuladas, estabelecidas até o 3º bimestre de 2016, razão pela qual a realização da receita no corrente exercício poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, sendo necessário promover a limitação de empenho e movimentação financeira, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 29 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst

Presidente

Poder Judiciário

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA nº 14/2016

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 021/2016 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 combinado com o art. 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. José Antônio Torres Marques, Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, que:

I – Não foram atingidas as metas de arrecadação do Estado de Santa Catarina, acumuladas, estabelecidas até o 3º bimestre de 2016, razão pela qual a realização da receita no corrente exercício poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, sendo necessário promover a limitação de empenho e movimentação financeira, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 29 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst

Presidente

Administração Pública Municipal

Balneário Camboriú

1. Processo n.: @APE 15/00111489 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Regina Celia Moraes Ormeneze 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú Responsável: Rubens Ricardo Franz 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 691/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, combinado com o artigo 6-A da referida Emenda, acrescido pelo artigo 1º da Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Regina Celia Moraes Ormeneze, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor, matrícula nº 2958, CPF nº 516.900.719-15, consubstanciado no Ato nº 19245/2014, de 17/02/2014com efeitos retroativos a 17/12/2013, e com retificação dada pelo ato datado de 25/05/2016, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. 7. Data: 06/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @APE 15/00432366 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Eronildes de Fatima Santos 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú Responsável: Edson Renato Dias 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 420/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, combinado com o artigo 6-A da referida Emenda, acrescido pelo artigo 1º da Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Eronildes de Fatima Santos, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Agente de Alimentação, matrícula nº 1068, CPF nº 701.872.319-15, consubstanciado no Ato nº 20396/2015, de 23/04/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator

Benedito Novo

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78520/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1807, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Jean Michel Grundmann, Chefe do Poder Executivo do Município de Benedito Novo, que:

I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 16.115.500,00 e o resultado foi de R$ 11.886.321,39, o que representou 73.76% da

meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Blumenau

1. Processo n.: @APE 15/00286793 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Claudia Cristine Jahn 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 617/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Claudia Cristine Jahn, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Professor, classe B4II, nível M, matrícula nº 103543, CPF nº 557.696.409-87, consubstanciado no Ato nº 4744/2015, de 16/04/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator 1. Processo n.: @APE 15/00440113 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Marilu Teresa Krause 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 248/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Marilu Teresa Krause, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Professor, classe B4II, nível J, matrícula nº 174904, CPF nº 464.007.709-25, consubstanciado no Ato nº 4856/2015, de 24/06/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator

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1. Processo n.: @PPA 15/00070006 2. Assunto: Ato de Pensão de Dilma Maria Fernandes 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 666/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7º, inciso II, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Dilma Maria Fernandes, em decorrência do óbito do servidor Paulo Roberto Machado da Prefeitura Municipal de Blumenau, no cargo de Agente de Vigilância, matricula nº 208477, CPF nº 351.292.639-87, consubstanciado no Ato nº 4556/2015, de 09/01/2015, considerado legal por este órgão instrutivo, por força da sentença judicial proferida nos autos nº 0305748-82.2014.8.24.0008, oriundo da Comarca de Blumenau. 6.2. Comunicar ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU para que acompanhe o feito judicial (autos nº 0305748-82.2014.8.24.0008), da Comarca de Blumenau, e informe a este Tribunal de Contas as providências adotadas, quando do respectivo trânsito em julgado, em observância à decisão judicial definitiva a ser proferida. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 04/07/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Bom Retiro

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78518/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1801, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Albino Gonçalves Padilha, Chefe do Poder Executivo do Município de Bom Retiro, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Bom Retiro, no 1º Quadrimestre de 2016, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Campo Alegre

1. Processo n.: @APE 15/00227606 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de José Fernandes da Maia 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Campo Alegre Responsável: Rubens Blaszkowski 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campo Alegre - IPRECAL 5. Unidade Técnica: DAP

6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 613/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de José Fernandes da Maia, servidor da Prefeitura Municipal de Campo Alegre, ocupante do cargo de Agente Operacional II, nível 2, subnível 023, referência E, matrícula nº 000033, CPF nº 382.627.469-53, consubstanciado no Ato nº 8873/2015, de 19/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Campo Alegre - IPRECAL. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator

Chapecó

1. Processo n.: @APE 15/00277298 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Avelino Barp 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Chapecó Responsável: José Cláudio Caramori 4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 607/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, inserido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Avelino Barp, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Professor Licenciatura Plena, nível 6120/0/0, matrícula nº 20286, CPF nº 251.451.189-53, consubstanciado no Ato nº 30.214, de 30/01/2015, com vigência a partir de 01/01/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78512/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1809, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Luciano José Buligon, Chefe do Poder Executivo do Município de Chapecó, que:

I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 357.795.793,55 e o resultado foi de R$ 325.898.354,19, o que

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representou 91.09% da meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Cocal do Sul

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78516/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1808, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Ademir Magagnin, Chefe do Poder Executivo do Município de Cocal do Sul, que:

I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 26.346.857,92 e o resultado foi de R$ 24.590.388,17, o que representou 93.33% da meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Criciúma

1. Processo n.: @APE 15/00179288 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Leopoldina Rocha Colombo 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Criciúma Responsável: Clésio Salvaro 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 240/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Leopoldina Rocha Colombo, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Professor IV, Grupo 2, Nível 92, Classe A-00, matrícula nº 50.671, CPF nº 415.981.999-00, consubstanciado no Ato nº 189/15, de 05/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator

Curitibanos

1. Processo n.: @APE 15/00004216 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ednilson de Mello 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Curitibanos Responsável: Marisa Lemos Guetten Maciel 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Curitibanos - IPESMUC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 243/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ednilson de Mello, servidor da Prefeitura Municipal de Curitibanos, ocupante do cargo de Motorista, matrícula nº 116470, CPF nº 310.025.879-72, consubstanciado no Ato nº 1.399/2014, de 03/12/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Curitibanos, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº. TC 35/2008, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no ato de concessão de aposentadoria, fazendo constar a matrícula correta do servidor, ou seja, o número 116.470. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Curitibanos - IPESMUC. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator

Florianópolis

1. Processo n.: @APE 15/00022702 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Kasuo Matsumoto 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Florianópolis Responsável: Alex Sandro Valdir da Silva 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 242/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Kasuo Matsumoto, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Engenheiro Civil, Classe X, nível 20, matrícula nº 03693-5, CPF nº 342.617.619-04, consubstanciado no Ato nº 0271/2014, de 23/09/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator

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Guaramirim

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78514/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1800, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Lauro Frohlich, Chefe do Poder Executivo do Município de Guaramirim, que:

I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 56.752.350,66 e o resultado foi de R$ 54.462.133,02, o que representou 95.96% da meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Itajaí

1. Processo n.: @APE 15/00056798 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Silvia Regina Jensen 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Itajaí Responsável: Renato Ribas Pereira 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência de Itajaí - IPI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 512/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Silvia Regina Jensen, servidora da Prefeitura Municipal de Itajaí, ocupante do cargo de Cirurgião Dentista, Categoria 7, Faixa II, Padrão J, matrícula nº 3847001, CPF nº 338.517.519-49, consubstanciado no Ato nº 233/14, de 05/12/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Itajaí - IPI. 7. Data: 06/07/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Jaborá

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78510/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1810, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no §

3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Kleber Mercio Nora, Chefe do Poder Executivo do Município de Jaborá, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Jaborá, no 1º Quadrimestre de 2016, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Jaraguá do Sul

1. Processo n.: @APE 15/00234211 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ruy Dorval Lessmann 3. Interessado: Câmara Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Rosana Maria de Souza Rosa 4. Unidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 239/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ruy Dorval Lessmann, servidor da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Agente Administrativo, matrícula nº 1, CPF nº 294.509.349-91, consubstanciado no Ato nº 099/2015-ISSEM, de 09/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator

Joinville

1. Processo n.: @APE 15/00026376 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Sonia Xavier 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 241/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Sonia Xavier, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Técnico em Enfermagem, matrícula nº 33630, CPF nº 551.200.839-00, consubstanciado no Ato nº 23.374, de 31/10/2014, com efeitos a partir de 01/11/2014, considerado legal conforme análise realizada.

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6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @APE 15/00226111 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Miriam Fernandes 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 419/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Miriam Fernandes, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Professor do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental, matrícula nº 15491, CPF nº 101.873.048-66, consubstanciado no Ato nº 23.935, de 25/02/2015 - com efeitos a partir de 01/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 06/07/2016 HERNEUS DE NADAL Relator 1. Processo n.: @APE 15/00340593 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Marcia Maria Legal 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 238/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c artigo 6-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, acrescentado pelo artigo 1º da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Marcia Maria Legal, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Assistente Administrativo, matrícula nº 19755, CPF nº 671.409.479-53, consubstanciado no Ato nº 24.220, de 31/03/2015, com efeitos a partir de 01/04/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @APE 15/00347768 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Tanara Regina Hofmann 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville

Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 237/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Tanara Regina Hofmann, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Educador, matrícula nº 18.422, CPF nº 443.230.859-15, consubstanciado no Ato nº 24.218, de 31/03/2015, com efeitos a partir de 03/04/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 05/07/2016 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @APE 15/00400758 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Alice Sitta Pereira 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Joinville Responsável: Udo Döhler 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 669/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Alice Sitta Pereira, servidora da Prefeitura Municipal de Joinville, ocupante do cargo de Professor do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental - Ciências, matrícula nº 21.030, CPF nº 045.758.088-73, consubstanciado no Ato nº 24.510, de 30/04/2015, com efeitos a partir de 01/05/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE. 7. Data: 28/06/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Matos Costa

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78522/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1805, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Raul Ribas Neto, Chefe do Poder Executivo do Município de Matos Costa, que:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 6.172.263,00 e o resultado foi de R$ 5.992.724,21, o que representou 97.09% da meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

São Bento do Sul

1. Processo n.: @APE 15/00284740 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Simone Voigt 3. Interessado: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul Responsável: Fernando Tureck 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/CFF 616/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, combinado com o artigo 6º-A, § único, do mesmo diploma legal, com redação acrescentada pela Emenda Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Simone Voigt, servidora da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, ocupante do cargo de Professor Anos Iniciais, GO Ensino Fundamental, nível II, classe D, matrícula nº 12280, CPF nº 817.861.909-15, consubstanciado no Ato nº 8208/2015, de 02/03/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de São Bento do Sul - IPRESBS. 7. Data: 01/07/2016 CESAR FILOMENO FONTES Relator

São José

Processo: REP 16/00366152 UG/Cliente: Prefeitura Municipal de São José Responsável: Adeliana Dal Pont Assunto: Irregularidades concernentes ao Pregão Presencial n. 073/2016 – contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados em segurança, com monitoramento eletrônico Decisão Singular n. 11/2016 Tratam os autos de representação, com pedido de medida cautelar, formulada pelo Observatório Social São José, devidamente representado nos autos, comunicando supostas irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 073/2016, lançado pela Prefeitura Municipal de São José, para contratação de empresa prestadora de serviços técnicos de segurança com monitoramento, contemplando a locação, instalação e manutenção de equipamentos e fornecimento de mão-de-obra, com monitoramento remoto de sensores de alarme e acionamento de recursos de intervenção, durante 24 horas. Sustentou a representante que o procedimento licitatório é irregular, tendo em vista: a) a exigência de cadastro prévio e identificação de pessoa física ou jurídica interessada em participar do certame, ferindo o princípio da impessoalidade e isonomia; b) descumprimento da lei de transparência, c) exigências de qualificação técnica que demonstrariam possível direcionamento de empresas,

correspondente aos itens 10.5.5, 10.5.6 e 10.5.7 do edital; d) exigência de qualificação técnica dos itens 10.5.2 (registro da pessoa jurídica junto ao CREA do domicílio ou sede do licitante), 10.5.3 (registro da pessoa física no CREA apontada como responsável técnico) e 10.4.2.1 que não correspondem aos serviços a serem prestados, restringindo a participação de empresas interessadas; e) ausência de orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários, o que inviabilizaria uma definição do critério de aceitabilidade dos preços e f) exigência de qualificação econômico-financeira no item 13.1.15 não justificada, uma vez que o edital não possui um valor estimado anual da contratação. Ao final, requereu a concessão de medida liminar com a sustação do procedimento licitatório, cuja abertura está prevista para 03/08/2016, a conversão dos autos em LCC para aplicação de sanções, o conhecimento da representação e a realização de audiência (fls. 02/10). A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC elaborou o Relatório n. 432/2016 (fls. 48/61), sugerindo conceder medida cautelar para suspensão da abertura do Edital de Pregão Presencial n. 73/2016, lançado pela Prefeitura Municipal de São José, em razão das irregularidades apontadas a fls. 60/61. Opinou, ainda, pelo conhecimento da representação, pela audiência da Sra. Vera Suely de Andrade, Secretária de Administração, da Sra. Sinara Regina Land Simioni, Secretária de Saúde e responsável pelo Termo de Referência e do Sr. Murilo Amaral, Coordenador de Manutenção e responsável pelo Termo de Referência, em virtude das irregularidades apontadas. Por fim, sugeriu a conversão dos autos em LCC, incluindo a irregularidade referente a opção pela locação dos equipamentos frente à possibilidade de aquisição dos aparelhos, determinando à unidade que remeta o orçamento de Pregão Presencial n. 01/06. Houve oferecimento de parecer divergente, no sentido de incluir a irregularidade do item 2.2.6 do relatório (esclarecimentos sobre os critérios de aceitabilidade das propostas), afim de conferir algum parâmetro de julgamento para as mesmas. (fls. 61/62). É o breve relatório. Decido. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A possibilidade de esta Corte expedir provimentos cautelares sem a oitiva da parte contrária, por meio de decisão fundamentada, compõe a esfera de atribuições institucionais, uma vez vocacionado pela própria Constituição da República a neutralizar situações de lesividade e de dano atual ou iminente ao erário. A atribuição desses poderes explícitos, tratada pelo art. 71 da Constituição Federal, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal, por intermédio do MS 24.510-7. Cuida a tutela de providência processual que busca acautelar o interesse público, sem, contudo, constituir um prejulgamento, tendo por finalidade proteger o patrimônio público, suspendendo os efeitos dos atos administrativos lesivos até o julgamento do mérito. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são o periculum in mora, traduzido na situação de perigo de que a demora na decisão cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem jurídico tutelado, e o fumus boni juris, que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado, sendo necessário o preenchimento de ambos. Analisando os fundamentos contidos na representação, conclui-se pela verossimilhança das alegações apresentadas e pela presença do fumus boni iuris. Conforme exposto pela DLC, o edital estaria contrariando princípios e dispositivos da lei de licitações. O art. 30 da Lei n. 8.666/93 apresenta um rol taxativo de documentos que podem ser exigidos para comprovação da qualificação técnica, incluindo a prova do atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. A administração não pode criar hipóteses não previstas em lei, sob pena de infringir o disposto no art. 37, XXI, da Constituição Federal, que autoriza apenas as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações contratuais. A fixação de requisitos mínimos de habilitação para fins de qualificação técnica, independentemente se técnico-profissional ou

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técnico-operacional, deve ser estabelecida de maneira razoável, pertinente e compatível com o objeto licitado, sendo definida como resultado de um processo lógico, fundado em razões técnico-científicas, de forma que não restrinja indevidamente a competitividade da licitação. In casu, a administração visa a contratar empresa para prestação de serviços de monitoramento eletrônico de segurança, para unidades do sistema de saúde, no entanto, pretende exigir para a habilitação das empresas a certidão de registro cadastral junto ao Conselho Regional de Engenharia e ou Arquitetura – CREA (itens 10.5.2, 10.5.3 e 10.5.4.1 do edital). Além disso, exigiu a autorização de funcionamento para atuar como prestadora de serviços de vigilância no âmbito do Estado de Santa Catarina, certificado de segurança emitido pela Superintendência Regional do Departamento da Polícia Federal – DPH, no Estado de Santa Catarina e a autorização/licença da ANATEL para utilização de radiofrequência em VHF ou UHF ou contrato com prestadora de serviço para operar com radiofrequência em VHF ou UHF em São José (itens 10.5.5, 10.5.6 e 10.5.7 do edital). Ambas as exigências se afiguram restritivas à competitividade, uma vez que, à primeira vista, se afastam do objeto a ser contratado, além de haver possibilidade, se necessárias para a efetiva prestação do serviço, de serem exigidas no momento da contratação e não como condição de habilitação no procedimento. Estas irregularidades, por si só, ensejariam a suspensão do edital. Além disto, entendo que a ausência de parâmetros de julgamentos das propostas, quanto aos preços, também constitui restrição de caráter grave. Convém assinalar que embora exista entendimento do Tribunal de Contas da União citado no Relatório n. 432/2016, referente a dispensabilidade do orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários e do critério de aceitabilidade de preços, o caso concreto aponta em sentido contrário. Deve ser levado em consideração que se trata da prestação de serviço e de mercado bem restrito (monitoramento e segurança). Embora não seja obrigatória a aferição de preço máximo, algum parâmetro deve ser utilizado para o julgamento das propostas, a fim de conferir segurança tanto para o eventual licitante como para a própria administração, motivo pelo qual entendo como irregulares também os itens 2.2.5 e 2.2.6 do Relatório n. 432/2016. Portanto, entendo como presente o fumus boni iuris. O periculum in mora também está presente, uma vez que a abertura da licitação está marcada para o dia 03/08/2016. Por fim, quanto ao requerimento de conversão dos autos em LCC para acrescentar a irregularidade pela suposta opção indevida pela locação dos equipamentos, frente à possibilidade de aquisição dos referidos aparelhos de monitoramento, entendo que a justificativa oferecida pela administração, a fls. 32 v., se demonstra suficiente a afastar qualquer prejuízo à economicidade, motivo pelo qual indefiro o pedido. ANTE O EXPOSTO, decido: 1. Considerando o disposto no art. 29 da Instrução Normativa n. TC 021/2015 c/c art. 114-A do Regimento Interno e o preenchimento dos requisitos periculum in mora e fumus boni juris, bem como visando assegurar a eficácia de decisão de mérito deste Tribunal determinar, cautelarmente, a suspensão imediata do Pregão Presencial n. 73/2016, lançado pela Prefeitura de São José, com abertura prevista para 03/08/2016, para contratação de empresa prestadora de serviços técnicos de segurança com monitoramento, contemplando a locação, instalação e manutenção de equipamentos e fornecimento de mão-de-obra, com monitoramento remoto de sensores de alarme e acionamento de recursos de intervenção; 2. Conhecer da representação, formulada nos termos do art. 66 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 113, §1º, da Lei Federal nº 8.666/93; 3. Indeferir o pedido de conversão dos autos em LCC; 4. Dê-se ciência imediata desta decisão à Sra. Adeliana Dal Pont, Prefeita do Município de São José, para que tome as necessárias providências no âmbito administrativo para a referida suspensão, comprovando-as a este Tribunal no prazo de 05 (cinco) dias, com o alerta de que o não cumprimento desta determinação implicará na cominação das sanções previstas na Lei Orgânica e no Regimento Interno deste Tribunal de Contas (art. 32 da Instrução Normativa n. TC 021/2015). Dê-se ciência, também, à entidade representante.

À Secretaria Geral para a devida notificação e providências para cumprimento ao disposto no art. 114-A, §1º, do Regimento Interno. Cumpridas as providências acima, retornem os autos ao gabinete para análise da audiência. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 25 de julho de 2016. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

Xavantina

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 78508/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de

competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 1644, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Claudi Babinski, Chefe do Poder Executivo do Município de Xavantina, que:

I - A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2016 não foi alcançada, pois foi prevista a meta de R$ 9.279.500,00 e o resultado foi de R$ 8.751.421,08, o que representou 94.31% da meta prevista, devendo o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira, consoante dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 2 de agosto de 2016

Moises Hoegenn

Diretor

Ata das Sessões Ata de Sessão Extraordinária n. 01/2016, de 02/06/2016, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, de apreciação do processo de Prestação de Contas do Governo do Estado de Santa Catarina, exercício de 2015 - PCG-16/00145148. Data: Dois de junho de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze Horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior, César Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem e, representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, o Procurador-geral Aderson Flores. Estavam presentes, os Auditores Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken. Ausente o Conselheiro Herneus De Nadal, por motivo participado. I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão Extraordinária do Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, para apreciação da Prestação de Contas do Governo do Estado relativa ao exercício de 2015. A seguir, assim se manifestou o Senhor Presidente: “Registro que o ato de convocação desta sessão foi devidamente publicado no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas nas seis edições precedentes a esta data. Convido para tomar assento à mesa os Excelentíssimos Senhor Antônio Marcos Gavazzoni, Secretário de Estado da Fazenda, representando neste ato o Senhor Governador do Estado, João

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Raimundo Colombo, e Senhora Vera Lúcia Ferreira Copetti, Subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, representando o Procurador-geral de Justiça de Santa Catarina. Senhores Conselheiros, Conselheiros Substitutos, Senhor Procurador-geral do Ministério Público de Contas, que compõem o Pleno desta Casa, demais autoridades presentes, diretores e técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda, servidores, imprensa, Senhoras e Senhores, antes de conceder a palavra ao Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, Relator do Processo que será apreciado nesta Sessão, farei alguns registros com o objetivo de dar esclarecimentos aos presentes e aos telespectadores que nos assistem através da TVAL e pela Internet sobre as normas que regem o exame e a apreciação das contas em questão. O art. 59, inciso I, da Constituição Estadual estabelece que compete ao Tribunal de Contas, em auxílio à Assembleia Legislativa, apreciar as contas anuais prestadas pelo Governador do Estado e sobre elas, no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento, emitir Parecer Prévio, que levará em consideração as contas dos três últimos exercícios financeiros, remetendo-as, a seguir, ao Poder Legislativo Estadual para fins de julgamento. Às contas prestadas anualmente pelo Governador serão anexadas as dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas. A Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, Lei Orgânica do Tribunal de Contas, em seus arts. 47 a 49, além de trazer a mesma competência e prazo da Constituição Estadual, esclarece que o Parecer Prévio das Contas do Governador não envolve o exame de responsabilidade dos administradores e demais responsáveis de unidades gestoras por dinheiros, bens e valores, cujas contas serão objeto de julgamento pelo Tribunal de Contas. O Parecer Prévio que o Tribunal de Contas emite, elaborado com base nos elementos constantes de Relatório Técnico, consistirá na apreciação geral e fundamentada da gestão orçamentária, patrimonial, financeira e fiscal do exercício em exame, devendo demonstrar se as operações estão de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade aplicados à administração pública estadual, concluindo pela aprovação ou rejeição das contas, e, se for o caso, com ressalvas e recomendações. Em cumprimento ao disposto nos arts. 131 da Lei Orgânica desta Casa e 122 do Regimento Interno, em Sessão do Tribunal Pleno, foi escolhido, mediante sorteio, como relator do processo de prestação de contas prestadas pelo Governador relativa ao exercício financeiro de 2015 o Exmo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, o qual, juntamente com a sua Assessoria e os técnicos da Diretoria de Controle de Contas de Governo deste Tribunal, acompanhou durante todo o exercício de 2015 a evolução das contas em apreciação. No dia 04 de abril de 2016, em cumprimento ao prazo constitucional previsto no art. 71, inciso IX, da Constituição Estadual, o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, através do Senhor Secretário de Estado da Fazenda, Dr. Antônio Gavazzoni, entregou neste Tribunal de Contas a citada Prestação de Contas em apreciação nesta Sessão Extraordinária, autuada sob o número PCG-16/00145148. Feitos esses esclarecimentos preliminares, concedo a palavra ao eminente Relator, Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, para apresentação de seu Relatório e Parecer Prévio”. A seguir, disse o Senhor Relator, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall: “Antes de tratar do exame das contas de Governo, cumprindo a minha incumbência na relatoria deste processo, não posso deixar de registrar que não teria condições de cumprir esta missão se não pudesse contar com a participação, com o empenho, dos servidores desta Casa. O exame de contas do governo é caracterizado pela sua complexidade e relevância. Por isso envolveu quatro diretorias deste Tribunal, cujos servidores atuaram com profissionalismo e dedicação para que hoje tivéssemos condições de apreciar este processo munido de todas as informações necessárias para bem desempenhar esta tarefa. Assim, quero expressar os meus sinceros agradecimentos aos servidores da Diretoria de Contas de Governo – DCG -, os Auditores de Controle Externo Alexandro de Oliveira, Daniel Cardoso Gonçalves, Edésia Furlan, Gissele Souza de Franceschi Nunes, Moisés Hoegenn, Paulo Cézar Salum e Márcia Alves Sueiro, as estagiárias Aneli Boeing e Jéssica Mara Souza Rodrigues, e Jânio Quadros, diretor da DCG; aos servidores da Diretoria de Controle da Administração – DCE -, os Auditores de Controle Externo Marcelo da Silva Mafra, Mauri Ferreira Júnior, Hélio Silveira Antunes e Névelis Scheffer Simão, diretor da DCE; aos servidores da Diretoria e Atividades Especiais – DAE -, os Auditores de Controle Externo Célio Maciel Machado, Michelle Fernanda de Conto El Achkar, Márcia

Roberta Graciosa, Nelson Costa Junior, Odir Gomes da Rocha e Roberto Silveira Fleischmann, diretor da DAE; e à servidora Mariléia Pereira, da Diretoria de Informática –DIN. Finalmente, expresso o meu muito obrigado aos servidores lotados no meu gabinete, que trabalharam com todo afinco e dedicação, e faço aqui, especialmente, o meu agradecimento a Jonny Winston Drews e Edson Biazussi, que se dedicaram incansavelmente”. Em seguida, o Senhor Relator procedeu à leitura de seu Relatório, com o seguintes termos: “O Excelentíssimo Senhor Governador do Estado João Raimundo Colombo procedeu à entrega da Prestação de Contas do Governo do Estado relativa ao exercício 2015 junto a este Tribunal de Contas mediante ofício de 16 de março de 2016, protocolado nesta Casa sob o n. 005642/2016, de 04/04/2016, dando origem ao Processo n. PCG 16/00145148, atendendo o prazo estabelecido constitucionalmente. Em cumprimento ao prescrito no art. 58 da Constituição Estadual, bem como às atribuições definidas pelo art. 59 do mesmo texto constitucional, foi procedida a análise das contas prestadas pelo Exmo. Governador, incluindo as contas dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas. A Diretoria de Controle de Contas de Governo (DCG) deste Tribunal de Contas é a unidade técnica responsável pela análise da Prestação de Contas do Governador, que compreende o Balanço Geral do Estado e Relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, ambos elaborados pela Secretaria de Estado da Fazenda. Os referidos documentos devem refletir, de forma consolidada, a execução orçamentária, financeira e patrimonial, referente ao exercício financeiro imediatamente anterior ao da prestação, bem como evidenciar as providências adotadas quanto à fiscalização das receitas e ao combate à sonegação, às ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial e as medidas destinadas ao incremento das receitas tributárias e de contribuições. A Lei Complementar Federal n. 101 (LRF), em seu art.49, estabelece que a Prestação de Contas do Governo apresentada pelo Poder Executivo deverá ficar disponível para consulta e apreciação dos cidadãos e instituições da sociedade durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração. O julgamento das Contas Anuais é realizado pela Assembleia Legislativa, e abrange a apreciação da execução orçamentária, da demonstração contábil, financeira e patrimonial do Estado, no encerramento do exercício de 2015, que, por seu turno, resume todo o movimento anual. Essa deliberação não alcança as contas de administradores e responsáveis relativas à arrecadação de receita, à realização de despesa e à guarda e aplicação de bens, dinheiros e valores públicos, visto que essas contas, na forma do inciso II do art. 59 da Constituição Estadual, submetem-se ao julgamento técnico-administrativo de competência do Tribunal de Contas de Santa Catarina. O Relatório Técnico e o Parecer Prévio seguem uma estrutura definida com base no Regimento Interno e na Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Antes de adentrar propriamente no relatório, entendo prudente fazer uma retrospectiva do momento econômico que o Estado Catarinense viveu no ano de 2015 e que permanece no presente. Santa Catarina possui um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A indústria de transformação catarinense é a quarta do País em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Os segmentos de artigos do vestuário e alimentar são os que mais empregam, seguidos pelo setor de arts. têxteis. A economia é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao Estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões. Segundo estudos do Centro de Liderança Pública (CLP), é o terceiro Estado no ranking daqueles que oferecem melhores condições para fazer negócios, tanto pela solidez das finanças públicas e capacidade de investimento do governo, como a de proporcionar boas condições de desenvolvimento social de seus habitantes. Apesar do crescimento acima da média nacional e de ter sofrido com a crise, continua como o segundo com maior participação da indústria de transformação no PIB, figurando, também, como a sexta melhor renda domiciliar per capita do país, conforme pesquisa Pnad. Embora o índice de atividade econômica catarinense tenha crescido 1,92% de janeiro a dezembro de 2014, o desempenho registrado em 2015, no mesmo período, foi negativo. Do mesmo modo, outro aspecto, segundo dados do IBGE, é que o PIB catarinense que era o sexto do Brasil, até o dia 18 de maio, quando o IBGE divulgou que o Estado caiu para a oitava posição, sendo ultrapassado por Bahia e Distrito Federal. Segundo o Banco

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Central, ficou em -2,62% devido ao fraco desempenho dos diversos setores, com impacto na geração de empregos do Estado. Ainda, com relação à Geração de Empregos, conforme os dados da Pesquisa efetuada pelo IBGE, no acumulado de 2015, o emprego teve uma redução de 58.599 vagas, sendo o mais expressivo nas unidades industriais de transformação, com uma redução de 36.316 vagas, construção civil 8.549 vagas e comércio 9.515 vagas. No Setor Agrícola, à exceção da produção de cebola, soja e leite, que apresentaram melhor performance, com um crescimento de 23,5%, 16,7%, 11,6%, respectivamente, houve queda na produção de feijão (-4,2%), mandioca (-4,5%) e de trigo, que apresentou redução de 11,8%. Já no Comércio Varejista, a queda da renda da população e a restrição ao crédito, contribuíram para o pior desempenho nos últimos 15 anos, sendo o maior volume no setor automotivo e materiais de construção, com recuo de 10,1%, frente à média nacional de 8,6%. Segundo dados da Fecomércio, a consequência desse cenário foi o fechamento de 5.597 lojas, que corresponde a 13,8 % em estabelecimentos comerciais. Assim, é razoável concluir que, em 2015, as variáveis que afetaram a economia do País, que foge da alçada do governo estadual, influenciaram os resultados econômicos registrados no Estado, proporcionando a redução da receita estadual em cerca de 8,36%. Registre-se, também, que, para não me tornar repetitivo e monótono, uma vez que os principais destaques da análise da Prestação de Contas do Governador – compreendendo a análise do Balanço Geral e o relatório do Órgão central do sistema de controle interno - já foram entregues aos Senhores Conselheiros, Auditores Substitutos de Conselheiro, membro do Ministério Público de Contas, Governador do Estado e Secretário de Estado da Fazenda, em mídia digital e constam do Relatório do Relator que compõem a apreciação destas Contas, a presente proposta de parecer prévio, de forma resumida, abordará as principais ocorrências apontadas no curso da análise efetivada pela Diretoria de Contas de Governo, e por este Relator, bem como aquelas que entendo que ensejam por parte do Governo do Estado Catarinense medidas corretivas e saneadoras, e que comporão, ao final, as Ressalvas, Recomendações e Determinações. Análise das Contas do Estado de 2015 1- Planejamento Orçamentário do Estado Na análise do planejamento orçamentário do Estado, houve o acompanhamento da execução das ações de governo por meio da avaliação das metas físicas e financeiras fixadas e realizadas, de forma a verificar o grau de aprimoramento das peças orçamentárias e o alcance da efetividade desses instrumentos, sendo que os principais aspectos que tenho a destacar são os seguintes: 1.1. Metas de despesa previstas no PPA, na LDO e LOA’s. Em relação as metas de despesas previstas no PPA, na LDO e LOA´s verifica-se que o PPA 2012/2015projetou R$ 95,44 bilhões por quatro anos,incluídos neste montante os valores destinados ao orçamento fiscal e da seguridade social. A par disso, tal previsão demonstraria que as leis orçamentárias deveriam conter ações de governo no montante médiode R$ 23,86 bilhões por exercício. Desse fato, verifica-se que as despesas fixadas nas LOA’s do período, se somadas, aduziram uma meta de R$ 82,61 bilhões. Portanto, resta claro que o Plano Plurianual foi superestimado na ordem de 12,83 bilhões. No que se relaciona à compatibilidade entre a LDO e LOA verifica-se que, em todos os exercícios, a despesa executada foi superior à prevista na LDO. No decorrer dos anos de 2012 a 2014 ocorreu uma diminuição nos percentuais de variação entre a despesa prevista no Anexo de Metas Fiscais da LDO e a despesa executada, chegando a uma diferença de menos de 1% em 2015. No tocante à LOA, observou-se que a despesa vinha se mantendo compatível com o orçamento anual. Contudo, em 2015, a diferença entre os valores orçados e realizados atingiram R$ 1,86 bilhão, situação provocada pela avultante queda de arrecadação do Estado. Por outro lado, em consulta realizada na Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual para 2016 observou-se uma variação de 7,51%. Enquanto a LDO partiu de uma projeção de R$ 24,46 bilhões, a LOA fixou inicialmente R$ 22,75 bilhões. Este Relator reconhece que um planejamento pode sofrer alterações ao longo de sua execução, porém, as diferenças supracitadas demonstram que os programas de governo planejados a partir de 2012 exigiam a necessidade de aporte financeiro muito além do que foi planejado para o período. Tal episódio também pode evidenciar que o Estado enfrenta dificuldades na planificação dos custos dos projetos e atividades esculpidos nas ferramentas orçamentárias voltadas ao planejamento. 1.2. Despesas em Nível de Categoria Econômica e Grupo de Natureza de Despesa–Conforme orçamento fiscal e da seguridade social – Em números

consolidados, a despesa orçamentária executada pelo Estado em 2015(R$ 22,98 bilhões) representou 92,60% do orçamento inicialmente previsto 7 (R$ 24,81 bilhões), o que denota uma realização de 7,4% abaixo do planejado na Lei Orçamentária. Cabe ressaltar que o orçamento inicial foi ampliado durante o exercício de 2015em R$ 3,78 bilhões, atingindo uma despesa autorizada de R$ 28,51 bilhões, diferença essa que não restou concretizada em políticas públicas. Já em nível de categoria econômica – tanto as despesas de capital quanto as despesas correntes e principalmente em nível de grupo de natureza de despesa, neste caso os investimentos e outras despesas correntes – vê-se que as execuções das despesas apresentam valores abaixo do planificado para o exercício. Porém, a maior diferença está nos investimentos, onde foram previstos inicialmente R$ 4,26 bilhões. No deslinde da execução orçamentária, tal meta foi ampliada para R$ 5,15 bilhões, sendo que os investimentos efetivamente realizados no ano somaram R$ 1,82 bilhão, e representaram 42,62% do inicialmente orçado (R$ 4,26 bilhões) e 35,24% do valor autorizado para o exercício (R$ 5,15 bilhões). De outra forma, em relação à amortização da dívida, observou-se que o Estado superou os valores orçados inicialmente. A despesa realizada foi de R$ 834 milhões enquanto os valores previstos atingiram R$ 752 milhões. Numa comparação com 2014, a despesa foi de R$ 568 milhões, praticamente ao fixado inicialmente para o exercício (R$ 562 milhões). Conforme verificaram-se, os números demonstram que ainda ocorre a conduta que vem se repetindo ao longo dos últimos exercícios, de efetuar-se, na previsão orçamentária inicial, a superavaliação de despesas, desatendendo os princípios da LRF mencionados anteriormente, e, mormente, no caso da fixação de investimentos, alterando a característica da peça orçamentária do Estado. Diante das constatações realizadas entendo que cabe, neste caso, a realização de Ressalva e Recomendação ao Governo do Estado. 1.3. Alterações Orçamentárias - Consta do relatório do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal - SIGEF que as alterações orçamentárias realizadas pelo Estado totalizaram R$ 3.37 bilhões no decorrer de 2015. Tendo em conta os dispositivos legais mencionados, ao se analisar a fonte 309, percebe-se que foram abertos R$ 107, 01 milhões de crédito suplementar, contudo, o saldo da fonte ao final de 2014 era de apenas R$ 551 mil, o que ensejou em um saldo negativo de R$ 106,46 milhões. Frise-se que o episódio se repete com as fontes 625 e 388. A questão se agrava quando constatado que nas fontes 308 e 381 sequer havia saldo ao final do exercício, mesmo assim foram abertos R$ 10,72 milhões e R$ 8,69 milhões de crédito suplementar, respectivamente. Chamam atenção, ainda, as justificativas preconizadas nos Decretos supramencionados. Ao se verificar o contido no Decreto n. 214/2015(fonte 360 e outras fontes), constata-se que o mesmo aduziu que “fica suplementada na importância R$ 880.000,00 em favor de Encargos Gerais do Estado, por conta de superávit financeiro apurado no Balanço Geral do Estado”. Inicialmente o Decreto não aludiu a fonte de origem do recurso prejudicando a verificação do fluxo financeiro entre as respectivas fontes, bem como a transparência plena do ato administrativo. Além disso, em outros decretos, a justificativa apresentada faz menção a superávit financeiro existente no próprio Órgão ou Fundo, contudo, não esclarece o saldo e nem a respectiva fonte. Outro ponto que cumpre ressaltar é o descrito no Decreto 72/2015, que autorizou a abertura de crédito na fonte 309, na importância de R$ 107.01 milhões, por conta de superávit financeiro convertido em Recursos do Tesouro conforme o disposto no § 3º do art.126 da Lei Complementar n. 381/2007. Ao se verificar a Lei estadual n. 381/2007, se observa que a mesma definiu que o superávit financeiro, por fonte de recursos, das autarquias, fundações e fundos especiais, no final de cada exercício financeiro, será convertido em Recursos do Tesouro - Recursos Ordinários. Acontece que, muito embora o “fenômeno da conversão de fontes”, exclusivamente neste caso, esteja previsto em lei, tal situação impede a verificação da origem do recurso. Muito embora tenham sido levantadas as incongruências anteriores, tais episódios são apenas exemplificativos não esgotando a análise de todas as fontes. Por outro lado, outras fontes de recursos não apresentaram qualquer impropriedade, como o caso das fontes 311, 319, 320 e 321, as quais todas apresentaram saldo financeiro suficiente para abertura de crédito suplementar. Conforme apontado, na análise da suplementação de crédito por superávit financeiro constatou-se falta de transparência no ato, bem como que todas as fontes analisadas anteriormente careciam de saldo financeiro para

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abertura dos respectivos créditos orçamentários. A tabela projetada na tela evidencia várias fontes em que ocorreu abertura de crédito suplementar proveniente de excesso de arrecadação em 2015. A tabela projetada na tela evidencia várias fontes que ocorreram (n. 04) Cabe elucidar que as fontes de recursos ali expostas revelaram um saldo anual negativo, ou seja, a meta arrecadada foi inferior a prevista, conforme se evidencia no demonstrativo de acompanhamento das metas bimestrais de arrecadação nos termos do art.13 LRF, contido no sítio eletrônico da SEF. Conforme exposto, a tendência ao excesso de arrecadação é um dos pressupostos legais que deve ser verificada no deslinde do exercício em questão, porém, como se comprova no demonstrativo de arrecadação supracitado, a referida fonte não apresentou superávit em nenhum mês, encontrando um saldo negativo na ordem de R$ 3,97 milhões. Em relação às demais alterações orçamentárias, os Decretos que às sustentam aduzem justificativas semelhantes, contudo, não se vislumbrou saldo financeiro e tendência ao excesso de arrecadação em nenhuma das fontes ora apresentadas. Entendo, neste caso, conforme relatado, a necessidade de efetivar uma Ressalva e Recomendação para que o Governo do Estado, quando da realização de alterações orçamentárias, por excesso de arrecadação, observe as disposições legais pertinentes. 1.4. Execução Financeira dos Programas - Na execução financeira dos programas, apurou-se a preponderância do valor dos programas de gestão em relação aos programas temáticos finalísticos. Neste sentido, se pode observar ainda uma ampliação dos gastos com programas de gestão em relação a 2014, visto que naquele exercício os valores corresponderam a 81,61% (R$ 17,33 bilhões) do orçamento executado, enquanto que em 2015 o percentual de despesa orçamentária atingiu 85,21% (R$ 19,58 bilhões). Da execução financeira dos programas destaco o item relativo as prioridades escolhidas em Audiências Públicas Regionais. Para 2015 foram selecionadas cento e oito prioridades (três por regional), consubstanciadas em sub ações do orçamento estadual totalizando um montante de R$ 421.17 milhões na expectativa de atender as necessidades da comunidade de cada regional naquele ano. Constata-se que daquelas,vinte e quatro subações foram executadas em todo o Estado. Conforme se observa no infográfico projetado na tela, a despesa prevista para as vinte e quatro subações pontuou na ordem R$ 321,02 milhões, enquanto a despesa executada atingiu R$ 245,84 milhões–76,58% do valor total inicialmente previsto, contemplando exclusivamente 15 Secretarias Regionais. - Infográfico – Orçamento x Prioridades eleitas - Porquanto tenha ocorrido uma diminuição na realização das ações escolhidas em anos anteriores, ao se analisar a despesa de forma segregada por exercício observa-se que em relação às prioridades escolhidas nas audiências de 2014 para 2015, a sua execução ficou bem acima da expectativa se comparadas a aquelas escolhidas em 2013 para execução em 2014. Neste ano foram realizadas apenas 05 ações, totalizando R$ 29,87 milhões. Já em 2015 foram executadas 24 subações que atingiram uma despesa empenhada de R$ 245,84 milhões. Ressalta-se que de todo PPA 2012/2015, o exercício de 2015 foi o que alcançou melhor desempenho para execução das metas escolhidas pela sociedade catarinense no respectivo ano, o que no entendimento deste Relator consubstancia fato extremamente positivo, demonstrando que os anseios da Sociedade Catarinense efetivamente podem ser levados às audiências públicas, tendo grande possibilidade de serem efetivados nas Ações de Governo. Destaca-se, ainda, que o Parlamento Catarinense inovou a legislação sobre a matéria, apontando para a execução impositiva das ações selecionadas pela comunidade catarinense. Deixou assentado ainda, que a LDO fixará valor com base na receita corrente líquida para execução das metas eleitas nas audiências públicas regionais. Espera-se assim que a LDO de 2016 já dê respaldo à matéria em questão para que, em 2017 as diretrizes fixadas naquele ano contemplem valores mínimos para execução orçamentária. Contudo, denota da redação do art. 120-B da Constituição Estadual uma norma de eficácia limitada, ou seja, depende da criação de Lei Complementar para regulação e efetividade da matéria. Entendo que, muito embora a execução em 2015 das metas das audiências públicas tenha sido ampliada, o Poder Executivo deve continuar a envidar esforços para que a regulamentação do art. Constitucional supracitado seja feita o mais breve possível, esclarecendo e estabelecendo critérios para programação da realização de ações propostas por meio do orçamento participativo regional, motivo pelo qual estabeleço recomendação ao Governo do Estado. 1.5. Execução das Metas

Selecionadas como Prioridades pela Administração Pública – LDO - O §1º do art. 4º da LDO aduz que terão prioridade para alocação de recursos na Lei Orçamentária do exercício 2014 as metas selecionadas pela administração pública, as quais compõem o Anexo de Metas e Prioridades. Nesse sentido, com o propósito de avaliar a execução das metas escolhidas pela própria administração pública, foram nomeadas algumas subações da Função Saúde e Função Transporte, as quais compuseram o Anexo de Prioridades, mais precisamente, investimentos do Programa Caminho do Desenvolvimento e Acelera Santa Catarina, e, posteriormente, a verificação dessas metas por ocasião da execução orçamentária. Vale salientar que a maioria das subações que compuseram o Anexo de metas e prioridades da administração pública, também foram selecionadas pela sociedade catarinense nas audiências públicas regionais ora analisadas. Desse fato, com intuito de avaliar somente as metas escolhidas pela administração pública, foram selecionadas apenas aqueles programas que não apresentaram nenhuma meta decorrente de audiências públicas. Na tabela n. 07 projetada na tela, se apresenta o desempenho de algumas das metas escolhidas pelo Estado no ano de 2015. O Poder Executivo, com fulcro na LDO, anualmente aloca um grupo de ações de sua preferência, as quais devem ser realizadas preferencialmente em relação às demais postas no Orçamento. Conquanto o Estado tenha mostrado grande evolução na execução do Anexo de metas e prioridades, ainda persiste a praticado dispêndio de recursos em outras subações da mesma função e com objetivos semelhantes, e que não constaram como prioridade no referido Anexo, contudo, obtiveram realização no exercício de 2015. Deste modo, o Estado realizou despesas em ações inseridas em políticas públicas similares, porém, não atendeu a preferência aduzida pelo ente na própria lei de diretrizes. Com essas constatações, deixo claro que este Conselheiro e, do mesmo modo, esta Corte de Contas não tem a intenção de determinar em quais ações o Poder Executivo deve aplicar os já escassos recursos públicos disponíveis e sim, de ressaltar que o Estado deve atentar para as metas previstas nas ferramentas de planejamento, as quais foram consideradas prioridades e, portanto, dispõem dentro de uma ordem de planejamento ações de maior relevância em comparação com as demais. Vale lembrar que ao definir as prioridades orçamentárias a ALESC estabelece diretrizes a serem seguidas pelo Estado na elaboração e execução do respectivo orçamento anual, dentre as quais as prioridades a serem executadas. Por isso, entendo que não cabe na execução do orçamento, a desconsideração das diretrizes estabelecidas pelo parlamento catarinense. 1.6. Averiguação da Execução das Metas Físico-Financeiras de Ações Previstas na LOA - 2015 - Para o acompanhamento das metas físicas, o Estado desenvolveu o Módulo Acompanhamento Meta Física no SIGEF, o qual deve registrar todas as metas físicas e respectivas execuções, dos programas executados em cada exercício. A verificação da execução das metas físico-financeiras de algumas ações da LOA 2015 foi realizada a partir de dados extraídos do módulo e da análise da execução das mesmas metas colhidas no Sistema. Neste sentido, merece destaque o fato de que, no exercício de 2015, o Módulo de Acompanhamento Físico do SIGEF não ter ainda o registro dos resultados de todas as ações do orçamento, fato já destacado em exercícios anteriores. O Balanço Geral do Estado trouxe uma ampla avaliação físico-financeira das ações do orçamento com destaque para apresentação de gráficos de realização e de amplo diagnóstico dos resultados dos programas por todos os Órgãos e Empresas do Estado denominado “Contribuição da Unidade Gestora para com o objetivo do Programa em 2015”, evidenciando grande evolução no corrente exercício. Verificou-se que o módulo de acompanhamento da execução das metas físico-financeiras do orçamento do SIGEF apresenta a necessidade de ajustes ainda em relação as metas projetadas no orçamento e as contidas no Sistema, mormente em relação as metas físicas e valores orçados, no que tange ao orçamento de investimento. Assim, entendo cabível recomendação ao Governo para que adote providências no sentido de que o referido módulo seja atualizado e adequado tempestivamente, ao longo da execução orçamentária, contemplando a execução das metas de todas as subações previstas no orçamento estadual. 1.7. Controle da Renúncia de Receita - De acordo com o disposto no art.14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a renúncia de receita consiste na concessão, prorrogação ou ampliação de anistia, remissão, subsídio de natureza tributária, financeira, ou creditícia, crédito presumido, isenção em caráter não geral, redução discriminada de alíquota ou

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de base de cálculo relativas a impostos, taxas ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Nesse passo, a própria norma aduziu, dentre outros mecanismos que objetivam o equilíbrio financeiro, a obrigação de se controlar a renúncia de receita. No intuito de acolher o disposto no art. 4º, § 2º, inciso V, da LRF, o Poder Executivo fez preconizar dentre as diretrizes orçamentárias para 2015 o demonstrativo da estimativa da renúncia de receita na ordem de R$ 5,18 bilhões, correspondente a 22,54% das despesas que veio a realizar no exercício (R$ 21,23 bilhões). Destaque-se que os valores constantes da LDO são estimativos, até porque o próprio Poder Executivo não tem,a princípio,de forma consolidada, a real dimensão de toda a renúncia de receita ofertada. Em meio aos valores mais expressivos estimados, ressalto os seguintes benefícios: a)crédito presumidos para carnes e aves que atingiram o montante de R$ 412,25 milhões; b) para as empresas que adotarem o Programa de Modernização e Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Social de Santa Catarina –Pró Emprego, crédito presumido de R$ 341,70 milhões; c) isenção sob produtos agropecuários no valor estimado de R$ 305,65 milhões; d) crédito presumido para lingotes e tarugos de ferro e tiras e chapas de aço na ordem de R$ 293,75 milhões; d) “outros benefícios fiscais” que prevê um valor previsto de renúncia de R$ 1,52 bilhões. Conquanto estes valores sejam expressivos e a SEF tenha relacionado o setor econômico beneficiado, observo que não foram apresentados os valores dos benefícios estimados de forma relacionada ao setor correspondente. Diante dessas constatações, foram solicitadas ao Governo informações, com intuito de apurar se todos os valores descritos na LDO (Anexo de metas fiscais estimativa e compensação da renúncia de receita 2015) estão contabilizados comparativamente aos valores contidos no referido anexo. Muito embora na resposta tenha sido apresentada robusta argumentação sobre as finalidades dos benefícios fiscais concedidos pelo Estado, o Governo esclareceu que somente os valores provenientes da renúncia de receita do IPVA e ITCMD podem ser obtidos com relativa certeza. Sobre tais isenções, a renúncia atingiu R$ 86,51 milhões e R$ 2,21 milhões, respectivamente. Ocorre que o Balancete Consolidado do Estado apresenta uma renúncia na ordem de R$ 305,86 milhões, enquanto as metas projetadas pontificam em R$ 5,18 bilhões. A relação entre a receita estimada e a receita contabilizada é melhor evidenciada no infográfico projetado na tela. - Infográfico – Renúncia de Receita - Constata-se que somente 6% do valor total estimado como Renúncia de Receita é contabilizado pela SEF e que a mesma tem apenas o controle com “relativa certeza” de R$ 44,98 milhões, enquanto a renúncia projetada atinja mais de 5 bilhões no exercício em análise. Destaco que é prudente a transparência destes números, ou seja, que todos tenham acesso ao registro contábil e o controle pleno dos recursos estimados na LDO, bem como que sejam demonstrados os benefícios auferidos pela economia catarinense com a concessão de tais incentivos fiscais. A ausência de controle e avaliação dos resultados, provocam uma redução na receita arrecadada pelo Estado, afetando sim, e significativamente, seu patrimônio, sobretudo sua capacidade de realizar investimentos e desenvolver inúmeras ações demandadas pela sociedade. O volume de recursos envolvidos em renúncia fiscal, bem como a falta de um programa de controle e análise de sua concretização, aumenta a importância da incidência de controles sobre os mecanismos de atualização dos valores relatados no Anexo de Metas Fiscais – Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita da LDO. Deste modo, faz-se imprescindível que os registros contábeis evidenciem estes benefícios fiscais, pois somente assim estarão demonstrando que estes fatos atingem diretamente o patrimônio estadual, atendendo o disposto na Lei federal 4.320/64 e na LRF. Diante da constatação, entendo pertinente a formulação de recomendação para que o Governo do Estado desenvolva ferramentas de controle precisas e atualizadas sobre os mecanismos de atualização dos valores relatados no Anexo de Metas Fiscais- estimativa e Compensação da Renúncia de Receita da LDO. 2 - Execução da Lei Orçamentária Anual O presente capítulo analisou a execução orçamentária do Estado no exercício de 2015, a arrecadação em relação ao previsto, sua composição e evolução, bem como a despesa orçamentária, consolidada, incluindo os valores executados no exercício e sua evolução, em nível de função, categoria econômica e grupos de natureza de despesa. 2.1. - Receita Bruta e Deduções - A receita bruta arrecadada pelo Estado, em 2015, totalizou R$ 30,80 bilhões. Do total de recursos orçamentários ingressados nos cofres estaduais, R$ 8,06 bilhões (26,17%) não

ficaram no Estado para a utilização nas suas despesas, tendo em vista que constituíram as deduções da receita bruta, de acordo com preceito constitucional. Desta forma, retirado o valor relativo às deduções da receita (R$ 8,06 bilhões) da receita bruta arrecadada (R$ 30,80 bilhões), chega-se a uma receita orçamentária arrecadada de R$ 22,74 bilhões (73,83%), esta sim, a receita orçamentária realizada cujos recursos permanecem no caixa do Estado para execução das ações previstas no orçamento, ou seja, das despesas públicas. 2.1.1. Comparativo entre a Receita Prevista e a Arrecadada - A receita bruta arrecadada foi 7,87% inferior à prevista, e a receita orçamentária arrecadada foi 8,36% inferior à prevista. A análise das receitas segregadas por categoria econômica revela que as receitas correntes, incluídas as intra-orçamentárias, efetivamente arrecadadas foram 3,70% inferiores às previstas e as receitas de capital arrecadadas também foram 53,81% inferiores à previsão. Logo, o déficit de arrecadação verificado foi gerado tanto pelas receitas correntes como pelas receitas de capital do período. 2.2. Receita Orçamentária - A Lei Orçamentária Anual - LOA estimou a receita orçamentária total para o exercício de 2015 em R$ 24.816.449.488,00 (vinte e quatro bilhões, oitocentos e dezesseis milhões, quatrocentos e quarenta e nove mil, quatrocentos e oitenta e oito reais). O confronto da estimativa supracitada com a receita orçamentária arrecadada – de R$ 22.741.779.443,00 (vinte e dois bilhões, setecentos e quarenta e um milhões, setecentos e setenta e nove mil, quatrocentos e quarenta e três reais) – evidencia uma frustração de arrecadação da ordem de R$ 2.074.670.055,00 (dois bilhões, setenta e quatro milhões, seiscentos e setenta mil e cinquenta e cinco reais). 2.2.1. Receita Orçamentária por Categoria Econômica Destaca-se que as receitas correntes importaram em R$ 21,46 bilhões. Já as de capital, somaram R$ 1,29 bilhão. Tais valores representam em relação à receita total, respectivamente, 94,35% e 5,65%. O gráfico projetado na tela demonstra a evolução da receita total. Gráfico 11 Evolução da Receita Total - 2.2.1.1. Receitas Correntes - As receitas correntes totalizaram o montante de R$ 21,46 bilhões no exercício de 2015, correspondendo a 94,35% da receita orçamentária do exercício. Considerada a origem, percebe-se que R$ 12,30 bilhões, equivalentes a 52,90% da receita orçamentária, foram obtidos por intermédio de tributos (receita tributária). O segundo maior valor, por origem, foi realizado na forma de transferências correntes, que, em 2015, alcançaram o montante de R$ 5,44 bilhões – 23,90% da receita orçamentária total. As demais receitas correntes atingiram o montante de R$ 2,69 bilhões, equivalente a 11,85% do total da receita orçamentária realizada pelo Estado no exercício de 2015. 2.2.1.1.1. Receitas Tributárias - Ao tratar das receitas tributárias, destaco que o resultado da auditoria de regularidade constante do Processo n° RLA 16/00022577, tendo por objeto “Verificar se os recolhimentos ao FUNDOSOCIAL e a repartição constitucional dos recursos do fundo aos municípios, poderes e órgãos estaduais estão regulares”, tendo por período de abrangência da Auditoria o exercício 2015, serão analisadas no item – Receitas de Transferências Correntes – que farei mais adiante. Contudo, destaco que, em nível de subcategoria econômica, as receitas tributárias apresentam o maior valor arrecadado no decorrer do exercício 2015, totalizando R$ 12,03 bilhões, representando 52,90% do total da receita orçamentária arrecadada pelo Estado. Sublinho que tal percentual significa uma queda em relação ao exercício de 2014, quando as receitas tributárias representaram 53,73%. Observo, ainda, que 95,42% das receitas tributárias arrecadadas dizem respeito a impostos, no montante de R$ 11,48 bilhões. Tal valor apresentou crescimento anual até o exercício de 2014 e em 2015 apresentou uma queda de R$ 194,71 milhões, representando 1,59% de decréscimo em relação ao exercício de 2014. Os valores relativos às taxas representaram 4,58% e totalizaram R$ 551,30 milhões. Esta receita também apresentou crescimento até o exercício de 2014 e em 2015 apresentou uma queda de R$ 9,75 milhões, representando um decréscimo de 0,08% em relação ao exercício anterior. 2.2.1.1.1.1. ICMS - O ICMS é o tributo que se destaca entre o restante por sua composição absolutamente majoritária na formação do montante da receita estadual, posto que a arrecadação do referido imposto correspondeu a R$ 9,51 bilhões, equivalente a 79,06% da receita tributária e a 41,82% da receita orçamentária de 2015. Quanto à variação, a receita de ICMS em 2015 apresentou uma queda de 3,54% em relação ao exercício anterior. Ressalta-se que, no quinquênio, a maior evolução da arrecadação foi registrada no ano 2014, representando um acréscimo de 9,58%, em relação ao exercício de 2013. 2.2.1.1.1.2. Receita dos demais Impostos - O

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segundo imposto com a maior arrecadação foi o Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) que, por força do art. 157, I, da Constituição Federal, pertence ao Estado quando incidente na fonte sobre os rendimentos pagos a seus servidores. Em 2015, a sua arrecadação importou em R$ 1,24 bilhões, correspondente a 10,32% das receitas tributárias. Verifica-se um aumento desse tributo (IR) em relação a 2014, embora tenha ocorrido uma queda de R$ 194,71 milhões no total da Receita Tributária, que representa 1,59% de decréscimo em relação ao exercício de 2014. Quanto ao IPVA, foram arrecadados R$ 573 milhões, correspondendo a 4,76% da receita tributária do Estado, demonstrando um crescimento anual consecutivo desde 2011. Por sua vez, o ITCMD, gerou uma arrecadação de R$ 153,97 milhões do total dos tributos arrecadados pelo Estado, mantendo, também,um crescimento anual consecutivo desde 2011. 2.2.1.1.1.3. Receita de Taxas - No tocante às taxas, em 2015 o Estado arrecadou R$ 551,30 milhões, representando 4,58% da arrecadação total de tributos e 2,42% do total da receita arrecadada. 2.2.1.1.1.4. Receita de Transferências Correntes - As receitas de transferências correntes são ingressos provenientes de outros entes ou entidades, de recursos a eles pertencentes ou pertencentes ao Estado de Santa Catarina, recebidos mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência. No caso do Estado, as principais receitas de transferências correntes são as provenientes da participação estadual na receita da União - Fundo de Participação dos Estados (FPE), os recursos oriundos do FUNDEB, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os recebimentos através de convênios e outros. No caso de recebimentos oriundos de instituições privadas, destacam-se os valores recebidos por intermédio do FUNDOSOCIAL e dos fundos do SEITEC. No exercício de 2015, em nível de subcategoria econômica, as transferências correntes apresentaram o segundo maior valor arrecadado pelo Estado, líquidas das suas deduções, no montante de R$ 5,44 bilhões, representando 23,90% da receita orçamentária arrecadada pelo Estado no exercício. As transferências intergovernamentais importaram (valores brutos) em R$ 4,24 bilhões. Destes, R$ 1,96 bilhão refere-se ao retorno do FUNDEB que, líquido das deduções, importou numa receita orçamentária de R$ 1,95 bilhão. Ainda, nas transferências intergovernamentais, a participação na receita da União rendeu ao Estado, em 2015, R$ 1,26 bilhão. Em relação à Lei Federal n. 87/96 (Lei Kandir), o Estado recebeu R$ 52,52 milhões. Com relação às receitas de convênios, os valores chegaram em R$ 65,31 milhões, sendo que em quase sua totalidade, referentes a transferências de recursos da União. Destacam-se também os valores contabilizados pelo Estado como transferências oriundas de instituições privadas, que somaram R$ 1,70 bilhão. Estes valores, em sua maior parte, referem-se a transferências ao FUNDOSOCIAL (R$ 1,34 bilhão), aos fundos do Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo, Esporte e Cultura (R$ 164,40 milhões) e outros Fundos (R$ 180,49 milhões). Cabe, neste ponto, mencionar que o resultado da Auditoria decorrente do Processo RLA 16/00022577, realizada no FUNDOSOCIAL, encontra-se em tramitação nesta Casa. Conforme os achados de auditoria do referido processo, relatados pela DCG, durante o exercício de 2015 foi solicitado que a empresa CELESC contribuísse ao FUNDOSOCIAL realizando recolhimentos nos códigos de receita 3654 - FUNDOSOCIAL - Doações – Saúde e código e 3662 - FUNDOSOCIAL - Doações Vinculadas À TTD. A respeito da matéria o Corpo Técnico deixou assentado que: “Foi apurado que, após as solicitações formuladas à empresa CELESC, que a empresa realizou os recolhimentos ao FUNDOSOCIAL, entre 10 de abril de 2015 e 10 de dezembro de 2015, no montante de R$ 615 milhões. Posteriormente, os recolhimentos efetuados no código 3654 foram ajustados para o código 3662. Também foi constatado que os valores recolhidos pela CELESC foram compensados integralmente com abatimento do ICMS a pagar. Ainda, foram observadas receitas de “doações” pagamento integral, código DARE 3638, remissão de débitos de ICMS, no valor de R$ 98.46 milhões. Ou seja, o Estado, por artifício legal, autoriza o sujeito passivo a não mais recolher a sua dívida de ICMS (lançada ou não em dívida ativa) e o obriga a depositá-la ao FUNDOSOCIAL tendo a vantagem de pagar no máximo o principal do ICMS devido acrescido de 20% de juros e multa, conforme art. 1º Decreto (estadual) n.460/2015, desconsiderando assim a natureza tributária destes recursos. As outras “doações”, código DARE 3751, somando o valor de R$ 11.511.455,82 (Onze milhões, quinhentos e onze mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e oitenta e dois centavos) em 2015, foram consideradas contribuições espontâneas

ao FUNDOSOCIAL. Em razão do sigilo fiscal, não foram liberadas informações a respeito da listagem destes contribuintes, tornando impossível confirmar a natureza dos mais de R$11,5 milhões doados espontaneamente em 2015. Alerta-se que diante da análise da movimentação das receitas do FUNDOSOCIAL em 2013 e da leitura do documento “COM07-02-05-2013”, da Secretaria da Fazenda do Estado, entende-se que as receitas do fundo geradas em razão de benefícios fiscais, até junho/2013, eram pagas através do DARE código 3751 e, após esta data, passaram a ser pagas através do DARE código 3662. Ademais, conforme documento COM07-02-05-2013 da SEF, podem haver pagamentos na conta de receita 41730010105 (DARE código 3751) de contribuintes desavisados que deveriam passar a recolher através do DARE 3662. Portanto, não é possível afirmar se parte ou o total dos recolhimentos na conta de receita (DARE 3751) do fundo em 2015 são de natureza tributária ou espontâneos. Tal procedimento acabou por atribuir às receitas identificadas pelos códigos acima mencionados, tratamento contábil de receitas de doações, quando na realidade, constituíam receitas tributárias, mais especificamente de ICMS, razão pela qual deveria ser dado, às referidas receitas, tratamento contábil equivalente aos recolhimentos realizados ao FUNDOSOCIAL por intermédio do Código 3700 – ICMS – Conta Gráfica. O método relatado impacta significativamente em diversas análises das contas, posto que, pode ter ocorrido: a) Repasse inferior ao devido aos municípios catarinenses sobre a participação nas receitas do ICMS, de forma incompatível com a legislação e Decisões judiciais em vigor, em afronta ao princípio federativo; b) Redução da base de cálculo de contribuição ao FUNDEB; c) Redução da base de cálculos dos mínimos constitucionais em Saúde e Educação; e d) Alteração do valor do repasse aos os Poderes e Órgãos do Estado, que deixaram de receber recursos na proporção que lhes é aquinhoada. Assim, para fins de cálculo de participação dos municípios, Poderes e Órgãos constitucionais, somente os recursos que compõem a contribuição via código DARE n. 3700 são levados em conta, o restante fica integralmente com o FUNDOSOCIAL/Poder Executivo. Conclui-se que o Estado não considerou a natureza tributária do restante dos recursos para dividi-los conforme Decisões e legislação vigente. Constata-se, também, que o Estado está aplicando os percentuais previstos na LDO/2015 (total de 21,88%), porém, restringe-se à receita originária dos códigos DARE 3700. Os repasses aos poderes e órgãos representam 7,45% da receita liquida total do fundo (excluída a receita do código DARE 3751) e não 21,88%, conforme LDO. Portanto, o Estado entende que os recursos do FUNDOSOCIAL, que possuem natureza tributária, se limitam àqueles procedentes das receitas das contribuições através do código DARE 3700. As diferenças apuradas, relativas a valores a serem repassados aos municípios, contribuições ao FUNDEB e de repasses aos Poderes e Órgãos, estão demonstradas na tabela destacada na tela. TABELA 16 APURAÇÃO DAS DIFERENÇAS DE REPASSES AOS MUNICÍPIOS, FUNDEB E BASE DE CÁLCULO DE REPASSE AOS PODERES E ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS - Assim, como pode se observar que, por conta da classificação contábil inapropriada das doações efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, deixaram de ser repassados aos municípios o valor de R$ 198.95 milhões. Pelo mesmo motivo, não foi repassado ao FUNDEB a contribuição sobre receita de impostos equivalente a R$ 119.37 milhões. Considerada esta a base de cálculo, observa-se que deixaram de ser repassados aos Poderes e Órgãos o montante de R$ 104.47 milhões na participação das receitas sobre o FUNDOSOCIAL, conforme consignado na tabela realçada na tela. TABELA 17 - APURAÇÃO DAS DIFERENÇAS DE REPASSES AOS PODERES E ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS - O procedimento adotado pelo Poder Executivo também repercutiu na apuração da Receita Líquida de Impostos e Transferências – RLI para efeito de aplicação mínima em Saúde e Educação.” Destaco que todas as divergências apontadas acima, relativas às aplicações mínimas em Saúde, Educação e Poderes e Órgãos foram tratadas também nos itens concernentes à base de cálculo da contribuição ao FUNDEB e base de cálculos dos mínimos constitucionais em Saúde e Educação. Sublinho que a matéria em discussão foi objeto de Ressalva e o Governo apresentou suas contrarrazões à fls. 1123/1199. Diante do exposto, este Relator entende que os Achados de Auditoria do processo RLA 16/00022577, além da apuração que está sendo realizada pela DCE, através do processo mencionado, devem ser acompanhados, pari passu, por esta Corte de Contas através de um processo de Monitoramento. No entanto, para efeitos de análise,

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avaliação e emissão de Parecer Prévio, das presentes Contas, tais Achados não serão considerados, pois, citado processo encontra-se em fase de análise e elaboração de Relatório, não tendo sido objeto do contraditório e ampla defesa, constitucionalmente previstos, e muito menos de análise e julgamento pelo Plenário desta Corte de Contas, tratando-se de matéria pendente de decisão definitiva. Entendo que a discussão da matéria deva ser realizada no processo RLA 16/00022577 e no processo de Monitoramento, cuja autuação estou determinando, para que os Relatórios de monitoramento produzidos no mesmo sejam apensados aos autos do mencionado Processo, oferecendo subsídios para a sua apreciação. Em razão da determinação de autuação de processo de monitoramento para acompanhar a situação em tela, mantenho a Ressalva relativa à matéria que passa a ter a seguinte redação: Ressalvar a classificação contábil inapropriada das doações efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, gerando distorções na base de cálculo utilizada para fins do cálculo dos repasses do Poder Executivo Estadual, aos Municípios Catarinenses, FUNDEB, Poderes e Órgãos, causando reflexos no cômputo dos gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino e ações e serviços públicos de saúde. 2.2.1.2. Receitas de Capital - No exercício de 2015, as receitas de capital, sem considerar as intraorçamentárias, totalizaram R$ 1,26 bilhão, representando 5,55% da receita orçamentária realizada pelo Estado e apresentaram, em relação ao exercício anterior, uma significativa diminuição, passando de R$ 2,00 bilhões em 2014 para R$ 1,26 bilhão em 2015. 2.2.1.2.1. Operações de Crédito - As receitas de operações de crédito realizadas em 2015 apresentaram, em relação ao exercício anterior, uma significativa diminuição. Os recursos a título de operações de crédito internas e externas, tiveram as origens descritas na tabela ressaltada na tela, conforme dados informados no Relatório Quadrimestral do 3º quadrimestre de 2015 da Diretoria de Captação de Recursos e da Dívida Pública - DICD. TABELA 19 - COMPOSIÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO - As operações contratuais internas representam 80,91% e as externas 19,09% do total das operações de crédito. Dentre as operações internas a maior parte, 77,46%, destinaram-se ao financiamento de obras do programa Pacto por Santa Catarina (Operações de Crédito “Caminhos Estratégicos da Produção e Prevenção de Desastres Naturais” e “Pacto por Santa Catarina”), respectivamente. 2.2.1.2.2. Alienação de Bens - São as receitas provenientes da alienação de componentes do ativo permanente. Em 2015, totalizaram R$ 6,14 milhões, o que equivale a 0,49% das receitas de capital. 2.2.1.2.3. Amortização de Empréstimos - A amortização de empréstimos consiste no recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos. Em 2015, este grupo de receita totalizou R$ 21,98 milhões, o que equivale a 1,74% das receitas de capital. 2.2.1.2.4. Transferências de Capital - As transferências de capital são receitas geralmente provenientes de convênio com a União e em 2015, totalizaram R$ 49,60 milhões, sendo que, em relação ao ano anterior apresentou um crescimento de 74,61% em valores atualizados. No quinquênio analisado – 2011 a 2015 – as transferências de capital apresentaram significativas oscilações. Após R$ 4,99 milhões realizados em 2011, houve uma pequena elevação em 2012, quando importaram em R$ 20,49 milhões. Em 2013 ocorreu a maior realização do período, na ordem de R$ 96,57 milhões, e em 2014 houve queda na arrecadação, passando para R$ 28,41 milhões e em 2015 novamente houve elevação na arrecadação. 2.2.1.2.5. Outras Receitas de Capital - No quinquênio analisado (2011 a 2015) o Estado arrecadou receitas nesta rubrica nos exercícios de 2014 e 2015, que importaram em R$ 103,48 e R$ 37,46 milhões respectivamente. A receita arrecadada em 2015 representa 2,97% do total das receitas de capital e 0,16% do total geral das receitas. 2.3. Despesa Orçamentária - Neste item, faz-se analise da despesa orçamentária do Estado, consolidada, no exercício de 2015 e sua evolução nos últimos anos, bem como outras avaliações pertinentes. 2.3.1. Despesas das Administrações Direta e Indireta - No presente item destaco a despesa orçamentária realizada pelo Estado, em nível de categoria econômica e grupo de natureza de despesa e segregada em administração direta – somados os fundos especiais – e a indireta, esta última de forma segregada. De acordo com os números, do total da despesa orçamentária realizada pelo Estado (R$ 22,98 bilhões), 71,08% foram gastos pela administração direta e os fundos especiais (R$ 16,33 bilhões), enquanto 28,92% pela administração indireta, assim distribuídos: autarquias (R$ 5,35 bilhões), fundações (R$ 713,81 milhões) e

empresas estatais dependentes (R$ 582,29 milhões). No que tange às despesas de capital, o montante da despesa realizada pela administração direta correspondeu a 77,84%, enquanto a indireta, 22,16%. 2.3.2. Despesas por Poder e Órgão Constitucional - O presente item demonstra a execução orçamentária do Estado por poder e órgão (Ministério Público e Tribunal de Contas), e, ainda, em nível de categoria econômica e grupo de natureza de despesa. O gráfico evidenciado na tela demonstra a composição das despesas por Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) e Órgão (MP e TCE) no exercício de 2015. GRÁFICO 21 - Composição da despesa por Poder e Órgão - 2.3.3. Despesas por Funções de Governo - A classificação da despesa orçamentária por função corresponde ao maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público e compreende cada um dos grandes setores em que este atua, com o objetivo de atender às necessidades da sociedade. Inicialmente, cabe destacar que a despesa orçamentária realizada do Estado, em 2015, importou em R$ 22.979.636.740,42 (vinte e dois bilhões, novecentos e setenta e nove milhões, seiscentos e trinta e seis mil, setecentos e quarenta reais e quarenta e dois centavos). Importante distinguir que, em nível de função, o maior gasto ocorreu com a Previdência Social, com R$ 4,94 bilhões - correspondendo a um percentual significativo de 21,51% do total. O gráfico projetado na tela evidencia a evolução destes valores no quinquênio 2011/2015. Gráfico 23 Previdência Social - Com relação as despesas com Saúde e Educação, como já afirmado, serão objeto de análise nos itens específicos mais adiante. A Segurança Pública recebeu R$ 2,37 bilhões, 10,31% do total e 0,59% menor do que os gastos em 2014. Ressalta-se que no quinquênio demonstrado houve queda significativa no exercício de 2012, voltando a crescer nos exercícios de 2013 e 2014 e apresentou uma pequena queda em 2015. O gráfico evidenciado na tela demonstra a oscilação destas despesas no quinquênio. Gráfico 27 - Previdência Social - Observa-se que as funções mencionadas e destacadas representaram 66,57% dos gastos do Estado e as demais 33,43%. 2.3.4. Despesas por Categoria Econômica - Por definição legal, a despesa pública é classificada nas categorias econômicas correntes e de capital. Está demonstrada nesta análise que, do total da despesa orçamentária realizada pelo Estado (R$ 22,98 bilhões), 87,93% foram correntes e 12,07% se referem às despesas de capital. As primeiras totalizaram R$ 20,21 bilhões, enquanto as de capital, R$ 2,77 bilhões. 2.3.4.1. Despesas Correntes - 2.3.4.1.1 Pessoal e Encargos - Nas Despesas Correntes, o maior volume de recursos foi gasto em despesas de pessoal e encargos sociais, no montante de R$ 13,47 bilhões, representando 58,63% da despesa total e um aumento de 4,45% em relação ao ano anterior (R$ 12,90 bilhões). Tais gastos refletem a folha de pagamento. Analisando-os por função, vê-se que a Previdência Social responde por 36,23% da folha, seguida pela Educação (16,85%) e a Segurança Pública (13,24%). As despesas com pessoal e encargos tem registrado crescimento anual consecutivo, superior ao verificado nas receitas correntes, que suportam tais gastos. É o que foi constatado mediante comparação do percentual de crescimento das receitas correntes entre 2011 e 2015 (23,75%) com as despesas com pessoal e encargos no mesmo período (37,84%), resultando num crescimento 11,38 pontos percentuais superiores ao das receitas correntes. 2.3.4.1.2. Juros e Encargos da Dívida - Em 2015, os juros e encargos da dívida totalizaram despesas realizadas no montante de R$ 957,29 milhões, constituindo 4,17% do total da despesa orçamentária do Estado. Ressalta-se que no quinquênio analisado houve evolução das despesas no exercício de 2012 e em 2013 ocorreu uma queda significativa,voltando a crescer nos exercícios de 2014 e 2015. Cabe destacar que em 2015, 100% dos juros e encargos da dívida foram custeados com recursos próprios do Tesouro, do próprio exercício (86,99%) e de anteriores (13,01%). 2.3.4.2. Despesas de Capital 2.3.4.2.1. Investimentos - Nas despesas de capital, o grupo Investimentos foi o que apresentou queda em relação a 2014 – de R$ 2,31 bilhão para R$ 1,82 bilhões em 2015, representando um recuo de 21,25%. Dos investimentos realizados pelo Estado, o maior volume realizado foi direcionado para a função Transporte, com R$ 777,54 milhões, equivalentes a 42,81% do total e representando uma queda de 9,83% sobre o exercício anterior (2014 – R$ 862,27 milhões). Tais valores foram destinados, quase que em sua totalidade, à ampliação e revitalização das rodovias estaduais. O segundo maior volume de investimentos foi aplicado na Administração, com R$ 233,81 milhões, representando 12,87% do total de investimentos. Comparado com o ano anterior (2014) houve

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um decréscimo de 44,10%. No tocante à Segurança Pública, os investimentos registrados em 2015 totalizaram R$ 71,75 milhões, equivalentes a 3,95% do total investido pelo Estado. A função Assistência Social registra, em 2015, uma diminuição de 40,13% nos investimentos em relação ao ano anterior. Destaco que, observando todo o quinquênio, em relação a 2011, as funções que obtiveram, percentualmente, aumento no volume de investimentos foram, nesta ordem: a) Direitos da Cidadania (R$ 110,84 milhões – 79.075,28%), b) Trabalho (R$ 4,45 milhões – 945,05%), c) Administração (R$ 233,81 milhões – 924,16%), d) Gestão Ambiental (R$ 40,13 milhões – 278,47%), e) Judiciária (R$ 90,81 milhões – 107,32%), f) Transporte (R$ 777,54 milhões – 96,96%), g) Agricultura (R$ 46,41 milhões – 37,70%), h) Saúde (R$ 130,69 milhões – 36,18%) e i) Educação (R$ 225,70 milhões – 2,56%). 2.3.4.2.1.1. Amortização da Dívida Pública - O Estado despendeu com a amortização da dívida pública R$ 834,92 milhões, representando 3,63% da despesa orçamentária total. Em relação ao exercício anterior (2014) verificou-se evolução nessa despesa, representando um acréscimo de 41,13%. Ainda, ressalta-se que do valor amortizado, o montante de R$ 305,91 milhões se refere à Amortização de Financiamentos Externos (36,64%) e R$ 529,01 milhões a Amortização de Financiamentos Internos (63,36%). 2.3.4.2.3. Serviço da Dívida - Somando-se os grupos de natureza relacionados à dívida pública – juros e encargos mais amortizações - tem-se o chamado serviço da dívida, que em 2015 foi de R$ 1.79 milhão, ou seja, 7,80% da despesa total do Estado. Tal número significa o dispêndio do Estado no exercício, em função da sua dívida pública. Importante destacar que os juros e encargos (despesas correntes), em relação ao exercício de 2014, apresentaram crescimento de 12,13%. Quanto às amortizações (despesas de capital), em 2015, houve uma evolução de 41,13% em relação ao exercício financeiro de 2014. 2.3.5. Despesas com Publicidade- A análise das despesas com publicidade realizadas pelo Governo ao longo do exercício foram desdobradas em dois itens, a saber: a) despesas com publicidade e propaganda, e b) despesas com publicidade legal. 2.3.5.2. Despesas com publicidade e propaganda - Neste item foram analisadas as despesas com serviços de publicidade e propaganda prestados por pessoas jurídicas, incluindo a geração e a divulgação por veículos de comunicação pela administração direta, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, bem como as despesas realizadas pelas empresas não dependentes. Tais gastos incluem campanhas institucionais, campanhas de caráter promocional, social, informativo e institucional, a divulgação de produtos e/ou serviços e a elaboração de anúncios e campanhas institucionais, bem como de material promocional, patrocínio a eventos econômicos, turísticos, culturais, comunitários, esportivos, a promoção de eventos relacionados ao meio-ambiente e publicidade; e divulgação de estudos e pesquisas. A análise consolidada das despesas com serviços de publicidade e propaganda, incluindo-se as empresas não dependentes, demonstra que o Estado, aplicou R$ 65,80 milhões, sendo a administração direta responsável por 61,04% deste valor. Destaco que as despesas com serviços de publicidade e propaganda, em relação ao exercício 2014, diminuíram de R$ 79,75 milhões para R$ 65,80 milhões, portanto, uma redução de R$ 13,95 milhões, o que corresponde a 17,49%, fato este que deve ser ressalvado como positivo, uma vez que tais recursos certamente foram em outras áreas de Governo que são mais prioritárias para o atendimento das necessidades da população Catarinense. Cabe destacar que os gastos realizados pelos órgãos que compõe os orçamentos fiscal e da seguridade social - administração direta, fundos especiais, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes - que totalizaram R$ 47,87 milhões – 72,76% do montante geral - e R$ 16,74 milhões a menos do que o total do ano anterior (R$ 64,61 milhões), o que equivale a uma redução de 25,91%. No gráfico destacado na tela, demonstra-se a mesma variação, em valores constantes, no último quinquênio. GRÁFICO 35 - Despesa com Publicidade e Propaganda - Das despesas da administração direta R$ 39,74 milhões foram realizadas pela Secretaria de Estado da Comunicação e o restante pelos demais órgãos, incluindo os fundos especiais. Tal concentração se explica por conta da competência legal do órgão. 2.3.6. Pacto por Santa Catarina - PACTO - O Pacto por Santa Catarina, tem como principal objetivo o incremento da estrutura de atendimento às necessidades da sociedade catarinense, gerando melhoria na qualidade de vida e na competitividade da economia do Estado. Com o objetivo de proporcionar maior celeridade à execução dos programas e ações integrantes do

PACTO, a Lei Estadual 16.020/2013 autorizou o Poder Executivo à aplicação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), instituído pela Lei Federal 12.462/2011. A partir das informações prestadas pela Secretaria de Estado de Planejamento (SPG), bem como das informações extraídas do sistema SIGEF, foi procedida à análise das ações previstas e executadas. 2.3.6.2. Origem dos Recursos e Destinação Prevista - Conforme informações prestadas a este Tribunal, os projetos integrantes do PACTO foram executados com recursos estaduais, provenientes do Tesouro Estadual, União, convênios e de operações de crédito firmadas com instituições financeiras nacionais e estrangeiras. As fontes indicadas são elencadas na tabela realçada na tela. TABELA 31 - ORIGEM DOS RECURSOS DO PACTO - Quanto à destinação dos recursos indicados, as informações prestadas pela SPG indicam a distribuição, por áreas e/ou ações de governo, conforme tabela disposta na tela. TABELA 32 - DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DO PACTO - É possível observar que a área do governo com o maior volume de aplicação de recursos corresponde à infraestrutura, com um total de R$ 4,15 bilhões, seguida pelo Saneamento Básico com R$ 1,45 bilhão. Logo em seguida aparece o Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FUNDAM) com R$ 781,48 milhões. O FUNDAM será objeto de apreciação em item próprio, onde pretendo destacar o resultado da auditoria realizada pela equipe técnica da Diretoria de Controle de Contas de Governo - DCG. 2.3.6.3. Execução Orçamentária do PACTO até o Exercício de 2015 - A partir das informações constantes do Balanço Geral do Estado, foi procedida à apuração das receitas de operações de crédito vinculadas ao PACTO que foram realizadas no exercício de 2015. Constatou-se que o Estado arrecadou R$ 1,016 bilhão relativo à liberação de recursos de operações de crédito vinculadas ao PACTO. Os dados apurados evidenciam que o maior volume de despesas das ações vinculadas ao PACTO foi destinado à Infraestrutura, totalizando R$ 2,06 bilhões, seguida da renegociação da dívida junto ao BNDES (R$ 979,66 milhões), Defesa Civil (R$ 542,81 milhões) e FUNDAM (R$ 469,67 milhões). As despesas mais relevantes podem ser evidenciadas na tabela ressaltada na tela. TABELA 35 - DESPESAS MAIS RELEVANTES POR ÁREA/AÇÕES DE GOVERNO REALIZADAS ATÉ 2015 - 2.3.6.4. Repasses às APAE´s - A receita auferida pelo FUNDOSOCIAL derivada do ICMS Conta Gráfica, já deduzidos os repasses para os municípios e demais deduções, importou em R$ 320,79 milhões, pelo qual o referido Fundo deveria destinar às APAE’s o montante de R$ 53,72 milhões. No entanto, foi descentralizado pelo Fundo, por intermédio da Subação 11097 – Apoio Financeiro às APAE’s, o montante de R$ 29,27 milhões, de forma que não foi cumprido o que dispõe o art. 8º, § 1º, da Lei Estadual 16.297/13, deixando de ser repassado o montante de R$ 24,23 milhões para as APAE’s. Sublinho que o Poder Executivo, em desacordo com a legislação vigente à época, não repassou às APAE’s, em 2011, R$ 19,26 milhões; em 2012, R$ 18,43 milhões; em 2013, R$ 23,78 milhões; em 2014, R$ 24,36 milhões; e em 2015, R$ 24,23. Com isso deixou de repassar nos últimos cinco anos às APAE’s o montante de R$ 110,06 milhões. Cumpre destacar, contudo, que há divergência quanto à base de cálculo para repasses às APAE´s. No entendimento da SEF deveria ser abatido da base de cálculo os valores repassados aos Poderes e Órgãos a título de duodécimos sobre as respectivas receitas, no que discorda este Relator, em virtude de ausência de previsão legal. Visando dirimir dúvidas quanto à base de cálculo no repasse, tramita na ALESC, em regime de urgência, o projeto de Lei 531/2015, que visa alterar o art. 8º da Lei n. 13.334/2005, passando a prever expressamente a dedução, da base de cálculo para repasses às APAE´s, da participação dos Poderes e Órgãos sobre as referidas receitas. Por fim, cumpre observar que, deduzido da base de cálculo o repasse aos poderes e órgãos (21,88%), ainda permaneceria descumprida a determinação legal, posto que os repasses continuariam insuficientes pelo montante de R$ 12,50 milhões. Diante do narrado, verifico que a situação de descumprimento das normas legais, no que tange aos valores repassados às APAE´s, vem se repetindo ao longo dos últimos exercícios, incluindo o de 2015, fato que motiva este Relator a efetuar Ressalva e Recomendação quanto a matéria. 2.3.7. Alteração das Legislações dos Fundos Especiais do Estado por meio da Medida Provisória n. 205/2015 - Em novembro de 2015, foi encaminhada à Assembleia Legislativa a Mensagem n. 306, na qual foi comunicada à referida Casa Legislativa a adoção de Medida Provisória, que “Altera a legislação que trata dos fundos especiais que menciona e estabelece outras providências”. Na exposição de

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motivos, destaca-seque as alterações “dizem respeito à adequação e redução dos fundos estaduais existentes, para atendimento dos postulados da eficiência e economicidade”. Argumenta, ainda, que a medida busca, por intermédio de alteração da legislação, autorização para aplicar os recursos dos fundos na manutenção dos mesmos, posto que a ausência da estrutura que permita suas atividades inviabiliza o atingimento do objetivo para os quais foram constituídos. Destaca, do mesmo modo que, diante disso, o Tesouro do Estado vem suportando a estrutura dos fundos, o que estaria agravando a dificuldade na gestão dos recursos estaduais, que atualmente estaria experimentando excessiva vinculação da receita. Outros pontos destacados na exposição de motivos foram as medidas tomadas para resguardar os recolhimentos ao Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES) a partir de benefícios fiscais concedidos e a vinculação de metade da receita de royalties e compensações financeiras (minérios, recursos hídricos, petróleo, xisto) para o pagamento da dívida do Estado para com a União, e que estaria em conformidade com a Lei federal n. 7.990, de 1989. As principais alterações da Medida Provisória adotada pelo Poder Executivo correspondem à utilização dos recursos da maioria dos Fundos mencionados para custeio, manutenção e pagamento das despesas conexas aos objetivos do Fundo, inclusive com servidores ativos e inativos e respectivos encargos sociais. A Medida Provisória também extinguiu três fundos, a saber: Fundo Estadual de Transportes – FET, Fundo Estadual do Artesanato e da Economia Solidária – FEAES e o Fundo de Melhoria da Perícia Oficial – FUMPO. Foi realizado levantamento visando apurar o montante de despesas com pessoal e encargos, inclusive inativos, executadas pelos Fundos Estaduais ou com fontes de recursos vinculadas aos mesmos, tendo constatado que o montante das despesas com Pessoal e Encargos, inclusive Inativos, pagos por intermédio dos Fundos Especiais ou executadas por outras unidades orçamentárias com fontes de recursos vinculadas aos referidos Fundos, totalizou R$ 719.72 milhões. Os fundos abrangidos pela Medida Provisória n. 205/2015 correspondem àqueles conceituados pela doutrina como fundos especiais de despesa ou fundos de natureza contábil, previstos no art. 71 da Lei n. 4.320/1964. A alteração das despesas passíveis de serem realizadas por intermédio dos fundos abrangidos pela Medida Provisória n. 205/2015, possibilitando o pagamento de despesas com pessoal e encargos, inclusive inativos, em que pese não serem expressamente vedadas pela legislação, acaba por modificar significativamente o objeto das despesas originais a serem executadas pelos referidos fundos ou com as fontes de receitas vinculadas aos mesmos. Diante disso, o Corpo Técnico desta Corte entendeu que a utilização de R$ 719.72 milhões, vinculados a fundos especiais, embora com amparo na Medida Provisória n. 205/2015, é medida que não encontra respaldo nas legislações específicas de cada um dos fundos atingidos pela citada MP, além de depor contra a boa gestão de recursos públicos. Contudo, em que pese o posicionamento do Corpo Técnico, este Relator entende que a alteração das despesas passíveis de serem realizadas por intermédio dos fundos, está amparada pela Medida Provisória n. 205/2015, de modo que, neste momento, infiro ser oportuna a formulação de Recomendação para que, em face das alterações legislativas efetivadas, o Governo do Estado reveja a necessidade de manutenção da quantidade de Fundos atualmente existentes, uma vez que a Medida Provisória em questão modificou significativamente o objeto das despesas originais a serem executadas pelos Fundos. Registre-se, por oportuno, que até o presente momento, a Medida Provisória n. 205/2015 não havia sido apreciada pela Assembleia Legislativa. 3 – Análise das Demonstrações Contábeis - Neste item estão apresentadas a gestão orçamentária, financeira e patrimonial em conformidade com as demonstrações contábeis. 3.1. Gestão Orçamentária - No Balanço Orçamentário, demonstrou-se uma Receita Orçamentária Arrecadada de R$ 22,74 bilhões, cuja arrecadação ficou 7,40% abaixo da previsão orçamentária atualizada. Se comparada ao valor nominal da receita obtida no exercício de 2014, R$ 21,61 bilhões, registrou-se um crescimento nominal de 5,23%. 3.1.1. Resultado Orçamentário - O confronto do total de receita realizada de R$ 22.741.779.433,00 (vinte e dois bilhões, setecentos e quarenta e um milhões, setecentos e setenta e nove mil e quatrocentos e trinta e três reais) com as despesas empenhadas de R$ 22.979.636.740,42 (vinte e dois bilhões, novecentos e setenta e nove milhões, seiscentos e trinta e seis mil, setecentos e quarenta reais e quarenta e dois centavos) apura-se um déficit orçamentário de R$ 237.857.307,42 (duzentos e trinta e sete milhões, oitocentos e

cinquenta e sete mil, trezentos e sete reais). É necessário deixar claro que, parte das despesas empenhadas em 2015 foram financiadas com sobras de recursos financeiros de exercícios anteriores, utilizados para abertura de créditos adicionais. Portanto, do total das despesas realizadas em 2015, R$ 1,59 bilhão foi custeada por recursos de exercícios anteriores. Em comparação com o exercício anterior, verifica-se um decréscimo no resultado da execução orçamentária do Estado. Naquele ano, houve um superávit de R$ 422,84 milhões e considerando o resultado obtido em 2015, ora mencionado, houve uma variação negativa de 154,25%, o que evidencia um decréscimo no resultado orçamentário do Estado. Quanto ao efetivo resultado orçamentário apurado pelo Estado ao longo dos últimos anos é necessário avaliar o expressivo volume de despesas de exercícios anteriores executadas nos orçamentos dos últimos exercícios, empenhados nos elementos de despesa 92 – Despesas de Exercícios Anteriores. Tais despesas constituem compromissos que o Estado deixou de reconhecer na execução orçamentária do próprio exercício em que foram contraídos, passando a onerar a execução orçamentária de exercícios subsequentes, principalmente o exercício imediatamente subsequente. No exercício de 2015 foram empenhadas despesas de exercícios anteriores, no caso em tela 2014, alcançando o montante de R$ 502,60 milhões. No exercício corrente, ou seja 2016, já foram empenhados até o momento o dia 20/04/2016 o montante de R$ 429,65 milhões, de despesas quase que integralmente, relativas ao exercício de 2015. Após a realização de ressalva acerca dessa constatação, o Governador do Estado apresentou suas contrarrazões à fls. 1123/1199. Assim, este Relator, considerando que: - O montante do Déficit Orçamentário de R$ 237,87 milhões, corresponde a 1,04% da Receita Arrecadada do Estado, podendo ser avaliado como de pequena monta; - Houve queda da receita orçamentária prevista, no valor de R$ 2.074 bilhões, ou seja 8,36% inferior a prevista; - No exercício de 2014 o Estado apresentou um Superávit Financeiro de R$ 2,88 bilhões que absorveu em sua totalidade o Déficit Orçamentário apresentado, de modo que citado Déficit não comprometerá a execução orçamentária do exercício seguinte. Entende, para efeitos da apreciação das presentes Contas de Governo, que é possível concluir que há condições de o Déficit Orçamentário ser relevado, mantendo-se a Recomendação ao Governo do Estado para que, no exercício de 2016, promova esforços no sentido de evitar a sua ocorrência. No infográfico projetado na tela, se pode observar a evolução do resultado orçamentário nos últimos anos. Infográfico – Déficit orçamentário - 3.1.2. Cancelamento de Despesas Liquidadas - Não obstante ao resultado orçamentário negativo que o Estado alcançou, cabe destacar, ainda, a situação relacionada ao cancelamento de despesas já liquidadas. A despesa, quando liquidada, configura, inevitavelmente, a efetiva prestação do serviço ou a entrega da mercadoria, devidamente certificada pelo Estado, e, portanto, restando-lhe apenas o devido pagamento ao credor. Neste contexto, o cancelamento de uma despesa liquidada, porquanto possa ocorrer, consiste em ato extraordinário, e, como tal, deve estar devidamente justificado. A evolução do cancelamento das despesas liquidadas nos últimos cinco exercícios é demonstrada no gráfico ressaltado na tela. Gráfico 39 - Evolução do Cancelamento das Despesas Liquidadas - Em 2015 o Estado cancelou despesas já liquidadas no montante de R$ 1,43 bilhão. Destaque-se que os cancelamentos de despesas liquidadas foram objeto de recomendações e ressalvas na apreciação das contas dos exercícios de 2011, 2012, 2013 e 2014. Após a reincidência de apontamentos, o Balanço Geral de 2015 contempla tópico para tratar do tema. Relata que na maioria dos casos não se trata de cancelamento efetivo de despesa liquidada ou de infração à legislação, mas de correção de lançamentos indevidos após a despesa passar pelo estágio da liquidação, inclusive relaciona um resumo das situações que geraram lançamentos de estorno na conta de despesas liquidadas em 2015, conforme quadro destacado na tela. QUADRO 03 - RESUMO DE LANÇAMENTOS DE ESTORNO NA CONTA DE DESPESAS LIQUIDADAS EM 2015 - Embora o Balanço apresenta explicação para cada item, não foram disponibilizadas as informações que resultaram no quadro referido. E, ainda, na análise dos dados apresentados não foi possível identificar os cancelamentos conforme informado pelo Balanço, com exceção da Folha de Pagamento. Sendo assim, com a exclusão dos cancelamentos de despesas liquidadas relativo a folha, podemos considerar para o ano de 2015 o valor de R$ 550.35 milhões, como cancelamento de despesas liquidadas, ou seja, despesas não

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poderiam ser canceladas, posto que líquidas e certas. Caso o cancelamento das despesas liquidadas não tivesse ocorrido, o Estado teria um déficit orçamentário de R$ 788,21 milhões no resultado do exercício. Reflexo desse cancelamento indevido pode ser observado ao examinarmos as despesas de exercícios anteriores (elemento 92) que vem sendo empenhadas a cada exercício, já demonstradas no Resultado Orçamentário. As deficiências neste controle e sua prática rotineira prejudicam a confiabilidade dos resultados apresentados – orçamentário, financeiro e patrimonial – haja vista que o ato de cancelar despesas no sentido de suprimir possíveis dificuldades tem sido fato recorrente na administração, pelo qual a adoção deste procedimento deixa dúvidas, tanto em relação ao controle da administração sobre tais situações, bem como aos resultados orçamentários apresentados. Considerando que o Estado informou que, para melhorar a qualidade das informações relativas às situações de estornos de despesas liquidadas, providenciou uma alteração no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal (SIGEF), na funcionalidade “Liquidar Despesa Certificada”, e também a criação de relatório demonstrando as informações dos cancelamentos de despesas liquidadas, implantados a partir do exercício 2016, com o objetivo de evidenciar o que é cancelamento de despesa liquidada efetivo das retificações de informações efetuadas na liquidação, recomendo que tal situação deve ser melhor analisada, quando da análise das Contas de 2016. Neste caso, considerando o aprimoramento da Gestão preconizado, a ser verificado por este Tribunal no exercício de 2016 e que, se efetivamente implementados, possibilitará a necessária transparência no procedimento, tendo, inclusive, já repercutido no exercício de 2015, porquanto influenciou na redução de um valor, em cancelamento de despesas liquidadas, inicialmente apurado, de 1,43 bilhão para R$ 550,35 milhões, entendo por retirar a ressalva relativa ao cancelamento de despesas liquidadas, optando pela formulação de Recomendação para que a implantação de mecanismos de transparência no cancelamento das despesas liquidadas seja plenamente concretizada. 3.2. Gestão Financeira - O Balanço Financeiro demonstra que, no exercício de 2015, os ingressos totalizaram R$ 103.85 bilhões, enquanto que os desembolsos foram da ordem de R$ 103.08 bilhões, resultando ao final do exercício um efeito financeiro sobre as Disponibilidades de R$ 760.65 milhões. Assim, as disponibilidades financeiras passaram de R$ 7.24 bilhões, em 2014, para R$ 7.99 bilhões em 2015. A peça contábil ora analisada evidencia que, durante o exercício, as entradas de recursos foram superiores às saídas, restando um saldo em disponibilidades superior ao de 2014 no valor de R$ 760.65 milhões. 3.3. - Gestão Patrimonial O Balanço Patrimonial compreende a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como as contas de compensação. 3.3.1. Passivo (Dívida Pública) - De acordo com a tabela projetada na tela, a composição da Dívida Pública atingiu a importância de R$ 30.63 bilhões, sendo R$ 9.07 bilhões como passivo circulante e R$ 21.56 bilhões como passivo não circulante. Desse montante, 57,41% são referentes às operações de créditos interna e externa. Tabela 44 - Evolução da Dívida Pública - Quanto às operações de crédito internas, R$ 9,080 bilhões correspondem ao saldo devedor, em 31 de dezembro de 2015, do contrato 012/98/STN/COAFI (Dívida com a União), de 31 de março de 1998, decorrente da Lei Federal n. 9.496/1997, que reestruturou as dívidas do Estado. O montante contratado foi de R$ 4,16 bilhões, e os pagamentos realizados até dezembro de 2015 alcançaram o valor de R$ 12, 95 bilhões e ainda há um saldo devedor de R$ 9,08 bilhões. Atualmente, está em discussão a alteração dos critérios de indexação dos contratos de refinanciamento de dívidas celebrados com a União, nos termos da Lei Federal no 9.496/97. No exercício de 2014, a Lei Complementar federal n. 148/14 autorizou o Governo Federal a modificar indexador e a taxa de juros dos contratos firmados com base na Lei Complementar federal n. 9.496/97, bem como autorizou a União a conceder descontos sobre os saldos devedores dos referidos contratos “em valor correspondente à diferença entre o montante do saldo devedor existente em 1º de janeiro de 2013 e aquele apurado utilizando-se a variação acumulada da taxa Selic desde a assinatura dos respectivos contratos, observadas todas as ocorrências que impactaram o saldo devedor no período”. Segundo a Nota Técnica n. 008/2015, elaborada pela Diretoria de Captação de Recursos e da Dívida Pública para estimar o impacto das mudanças no fluxo de caixa do Estado decorrentes

das normas contidas na Lei n. 148/14, a referida diretoria realizou algumas simulações, considerando todas as ocorrências e valores que impactaram o saldo devedor desde a assinatura do contrato, conforme demonstrado nos tópicos seguintes: a) Selic segundo a metodologia contida no Decreto n. 8.616/2015 - Selic capitalizada - Nessa metodologia os cálculos foram realizados com a utilização da taxa Selic capitalizada (juros sobre juros), divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Por essa metodologia os valores incorporados atualizados para 31/12/2012 totalizariam R$ 27.921.546.717,50 (vinte e sete bilhões, novecentos e vinte e um milhões, quinhentos e quarenta e seis mil, setecentos e dezessete reais e cinquenta centavos) e um saldo de pagamentos atualizados num total de R$ 18.569.984.282,87 (dezoito bilhões, quinhentos e sessenta e nove milhões, novecentos e oitenta e quatro mil, duzentos e oitenta e dois reais e oitenta e sete centavos), ou seja, o saldo devedor em 31/12/2012 seria de R$ 9.352.262.434,63 (nove bilhões, trezentos e cinquenta e 39 dois milhões, duzentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e sessenta e três centavos) maior do que aquele calculado pelas regras vigentes (IGPDI mais 6% ao ano). b) Interpretação para o cálculo - metodologia da Receita Federal do Brasil (Selic não capitalizada) - Por essa metodologia, os valores incorporados e atualizados para 31/12/2012 totalizariam R$ 13.279.509.230,24 (treze bilhões, duzentos e setenta e nove milhões, quinhentos e nove mil, duzentos e trinta reais e vinte e quatro centavos) e um saldo de pagamentos atualizados num total de R$ 14.621.597.186,29 (quatorze bilhões, seiscentos e vinte e um milhões, quinhentos e noventa e sete mil, cento e oitenta e seis reais e vinte e nove centavos), ou seja, o Estado já teria quitado a dívida e teria um montante de pagamento a maior da ordem de R$ 1.342.087.956,05 (um bilhão, trezentos e quarenta e dois milhões, oitenta e sete mil, novecentos e cinquenta e seis reais e cinco centavos). c) Interpretação para o cálculo - A correção do saldo e o pagamento de encargos consideram a taxa Selic acumulada média, ou seja, a cada incorporação a taxa Selic é recalculada proporcionalmente aos valores das incorporações. Este método de cálculo é semelhante ao da 2ª Interpretação. Contudo, na segunda interpretação todos valores são levados ao valor de 31/12/2012 pela Selic acumulada para obtenção do saldo devedor, e nesta 3ª Interpretação os valores pagos são abatidos mensalmente do saldo devedor, com atualização mensal. Nesta forma de cálculo, o valor do saldo devedor em 31/12/2012 seria de R$ 1.497.913.324,23(Um bilhão, quatrocentos e noventa e sete milhões, novecentos e treze mil, trezentos e vinte e quatro reais e vinte e três centavos) e a quitação total do saldo devedor ocorreria em outubro de 2014. Diante dos estudos realizados, bem como por meio de Parecer Jurídico do Sr. Carlos Ayres Brito – ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Estado impetrou o Mandado de Segurança (com pedido de liminar) n. 34023 contra ato de diversas autoridades, consubstanciado no Decreto n. 8.616/2015, que regulamenta o disposto na Lei Complementar 148/2014, e o art. 2º da Lei 9.496/97. O Estado alega, em síntese, que referido decreto viola seu direito líquido e certo "de utilizar a prerrogativa a que se refere o parágrafo único do art. 4º da Lei 148/14, enquanto não promovido o aditivo, bem como de receber das autoridades impetradas proposta de aditivo contratual baseada no método da "variação acumulada da taxa Selic", como impõe o art. 3º da Lei 148/2014, afastando-se a sistemática da capitalização composta de juros (anatocismo) pretendida pelos impetrados". O processo inicial de mandado de segurança teve o pedido de liminar negado pelo ministro Edson Fachin no dia 26 de fevereiro deste ano. O ministro, relator do processo, não analisou o mérito do pedido de Santa Catarina, considerando que, por envolver matéria complexa, a discussão defendeu que a discussão deveria ser feita por outro instrumento jurídico. No dia 2 de março, o Governo do Estado entrou com recurso no STF contra a decisão do ministro. Em decisão tomada na sessão do dia 07 de abril de 2016, o plenário do STF concedeu liminar ao Estado para que possa realizar o pagamento da dívida repactuada com a União acumulada de forma linear, e não capitalizada. No seguimento do julgamento do MS retrocitado, na Sessão de 27 de abril de 2016, após o Voto do Ministro Edson Fachin pela denegação da segurança, o Supremo Tribunal acolheu de forma unânime, a proposta do Ministro Roberto Barroso de sobrestar o citado Processo por sessenta dias, para propiciar o entendimento entre as partes. Além disso, por maioria, o STF manteve a liminar concedida pelo prazo mencionado. Pelo que se noticiam, as partes estão buscando o entendimento. Contudo, observo que as ações do Governo do Estado são merecedoras de

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elogios, uma vez que a demanda objetiva melhorar as contas públicas do Estado, em meio à crise financeira que assola o País e que repercute no Estado. O sucesso na iniciativa, certamente, trará incontáveis benefícios para a sociedade catarinense, visto que os recursos que deixarão de ser enviados ao Governo Central, podem ser carreados para investimentos em áreas prioritárias como: Saúde, Educação, Segurança Pública, dentre outros. No infográfico projetado na tela, pode-se observar o valor total da dívida, a projeção das prestações da dívida da União, bem como a situação do saldo devedor, segundo o critério da União e de acordo com tese de Santa Catarina. Infográfico - valor total da dívida, a projeção das prestações da dívida da União, bem como a situação do saldo devedor, segundo o critério da União e de acordo com tese de Santa Catarina. 3.4. Precatórios- A partir de 2009, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 62, foi instituída uma nova sistemática para o pagamento do estoque de precatórios judiciais dos Estados, Distrito Federal e Municípios, modificando o art. 100 da Constituição Federal. Por meio do Decreto n. 3.061/2010, o Estado optou pelo pagamento dos seus precatórios no prazo de quinze anos, incluídos os da administração direta e indireta. Compete salientar que estão incluídos neste regime os precatórios que se encontravam pendentes de pagamento e os que viessem a ser emitidos na vigência de tal regime. O Decreto n. 2.057/2014 acrescentou ao art. 2º, parágrafo 2º, estabelecendo que o montante anual devido será repassado em uma ou mais parcelas, até o mês de outubro do respectivo exercício, ou em parcelas mensais de 1/12 avos. O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu no dia 25 de março de 2015 o julgamento da questão de ordem sobre a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade da emenda constitucional, que instituiu o último regime de pagamento de precatórios, a EC 62/2009. De acordo com certidão emitida pela Assessoria de Precatórios do Tribunal de Justiça, até o exercício de 2014 o Estado manteve os repasses e pagamentos regularmente em dia, sempre depositando os valores dentro do prazo constitucionalmente estabelecido. Quanto ao exercício de 2015 ocorreram dois repasses voluntários, o primeiro no dia 20 de novembro de 2015, no valor de R$ 37.46 milhões (Recursos relativos a depósitos judiciais – Lei Complementar 151/2015), e o segundo no dia 13 de janeiro de 2016 no valor de R$ 73.99 milhões. Além dos repasses voluntários, foram efetivados sequestros no valor de R$ 28.16 milhões, decorrentes da decisão proferida no precatório 0002637- 55.2008.8.24.0500 (DEINFRA), que embora proferida no ano de 2009, estava suspensa por ordem do STF, ordem essa revogada no dia 24 de fevereiro de 2015. Entretanto, o montante da parcela devida pelo Estado no ano de 2015, ainda segundo o Tribunal de Justiça, alcança o montante de R$ 139.60 milhões; a soma dos dois repasses voluntários com o valor sequestrado contempla efetivamente esse montante, sendo que pelo entendimento do Poder Executivo, não haveria nada mais para complementar. Em certidão emitida pela Assessoria de Precatórios do TJ, em 19 de abril de 2016, foi certificado que o Estado encontra-se rigorosamente em dia com os depósitos relativos à fração constitucional que se obrigou por meio do Decreto 3.061/2010, com a alteração do Decreto n. 428/2015. 3.5. Ativo Financeiro e Passivo Financeiro - O ativo financeiro do Estado, em 31/12/2015, foi de R$ 10,26 bilhões. Em comparação com o encerramento do exercício de 2014 (R$9,62 bilhões) – em valores constantes – verifica-se um aumento de 6,61%. Em 31/12/2015, as obrigações registradas no passivo financeiro, de acordo com o Balanço Patrimonial apresentado pelo Estado, perfazem o montante de R$ 7,32 bilhões – 9,63% superior ao de 2014 (R$ 6,68 bilhões). 3.6. Resultado Financeiro Apurado no Balanço Patrimonial - Considerando-se os valores mencionados nos itens anteriores, confrontando-se o ativo financeiro de R$ 10,26 bilhões e o passivo financeiro de R$ 7,32 bilhões, verifica-se que o Estado apresentou no encerramento de 2015 um superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de R$ 2,93 bilhões. Importante destacar que o Estado apresenta uma situação financeira positiva, com o ativo financeiro superando o passivo financeiro. 3.7. Ativo Permanente e Passivo Permanente - De acordo com o Balanço Patrimonial apresentado, em 31/12/2015 o ativo não financeiro (permanente) do Estado totalizou R$ 21,435 bilhões e o passivo permanente do importava em R$ 23,762 bilhões. 3.8. Saldo Patrimonial - Em 31/12/2015, de acordo com os registros contábeis do Estado, a sua situação patrimonial importou num ativo real líquido, de R$ 607,529 milhões, portanto, configurando uma situação patrimonial positiva, o que significa dizer que os bens e direitos à disposição do Estado – seu ativo real – cobrem suas

obrigações, restando a situação positiva supracitada. Em termos de quociente de análise de balanços, o quociente da situação patrimonial em 31/12/2015 é 1,01, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida total, o Estado possui R$ 1,01 de ativo total para cobri-la. Tal quociente representa uma piora em relação ao ano anterior, oportunidade em que o quociente apurado foi de 1,04, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida total, o Estado possuía, em 31/12/2013, apenas R$ 1,04 de ativo total para cobri-la. 3.9. Dívida Ativa - Segundo o art. 39 da Lei Federal n. 4.320/64, as importâncias referentes a tributos, multas e créditos da Fazenda Pública, lançados, mas, não cobrados ou não recolhidos no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir da data de sua inscrição. Os créditos relativos a tributos lançados e não arrecadados são representados pela Dívida Ativa Tributária. Todos os demais, líquidos e certos, a Dívida Ativa Não Tributária. Com a nova estrutura contábil implantada no Estado, a Dívida Ativa continua lançada no Ativo, contudo, divide-se entre circulante e não circulante (Ativo Realizável a Longo Prazo). No circulante, os créditos inscritos em Dívida Ativa apresentavam, em 31/12/2015, um saldo de R$ 168.28 milhões, dos quais 99,44% (R$ 167.35 milhões) diziam respeito à Dívida Ativa Tributária, e 0,56% (R$ 937.34 mil) eram constituídos por Dívida Ativa Não Tributária. Constituem provisão de perdas para o Estado, relacionada à Dívida Ativa, o valor de R$ 168.10 milhões, representando 99,89% do saldo em Dívida Ativa registrado no ativo circulante (R$ 168.28 milhões). Ainda, o montante maior da Dívida Ativa do Estado encontra-se no ativo realizável a longo prazo. Neste grupo, o valor total inscrito corresponde a R$ 11.77 bilhões, dos quais R$ 11.53 bilhões - 97,98% - correspondem à Dívida Ativa Tributária, e R$ 237.16 milhões correspondem à Dívida Ativa Não Tributária, equivalente a 2,02%. Também no longo prazo, praticamente a totalidade destes créditos são considerados na provisão de perdas, que importa em R$ 11.71 bilhões, equivalente a 99,57% do valor total da Dívida Ativa do Estado registrada naquele grupo de contas. Deduzida a provisão para perdas, têm-se um montante da Dívida Ativa líquida de R$ 50.10 milhões, representando 0,43% do estoque de longo prazo. Assim, somando-se os valores registrados no circulante e no longo prazo, o Estado apresentou o montante de R$ 11.70 bilhões inscritos em Dívida Ativa Tributária e R$ 238.09 milhões, em Dívida Ativa Não Tributária, totalizando uma Dívida Ativa Inscrita de R$ 11.93 bilhões. O total supracitado resulta numa Dívida Ativa Líquida de R$ 50.29 milhões. Cumpre destacar que o volume de provisões com perdas e o volume de cobranças, ambos relacionados à Dívida Ativa, demonstram a baixíssima eficiência, por parte do Estado, na cobrança dos referidos créditos, por isso entendo que um impulso efetivo na cobrança desta Dívida Ativa poderia aumentar a arrecadação do Estado neste período de recessão econômica, motivo pelo qual faço Ressalva e Recomendação quanto a matéria. 3.10. Contas de Controle - O controle de riscos fiscais e passivos contingentes está registrado, conforme o novo plano de contas, nas contas de controle do grupo “8”. Por conseguinte, os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, mas tão somente registrados em contas de controle conforme o Plano de Contas Aplicadas ao Setor Público (PCASP). Neste sentido, cabe destacar o saldo da conta Execução dos Riscos Fiscais no valor R$ 10,69 milhões, composta por Letras Financeiras do Tesouro do Estado de Santa Catarina - LTFSC, Sentenças Judiciais Passivas em trâmite e dívida com a CELESC. A análise dos riscos fiscais será apresentada de forma mais detalhada mais adiante. 3.11. Demonstração das Variações Patrimoniais - De acordo com a demonstração contábil, o Estado apresentou em 2015 um resultado patrimonial negativo, portanto, um Déficit Patrimonial, de R$ 1.47 bilhão, quando comparado com o exercício de 2014 que obteve o resultado de R$ 1,31 bilhão. Segundo a nota explicativa constante do balanço, parte desse desempenho ruim é decorrente do resultado financeiro, tendo em vista que as variações patrimoniais diminutivas financeiras cresceram 88% em 2015, enquanto as variações patrimoniais aumentativas financeiras cresceram 15,47%, contribuindo significativamente para o déficit patrimonial do período. No resultado negativo de R$ 1,47 bilhão já está considerando os efeitos da fusão da AGESC e da AGESAN ocorrida em 2015, e que contabilmente teve as contas de resultado encerradas em 31/8/2015, sendo transferido o saldo para a conta Superávit ou Déficits Resultantes de Extinção, Fusão e Cisão. Considerando a exclusão das operações intraorçamentárias, o resultado foi negativo de 1,43 bilhão. 3.11.1. Apuração de Custos pelo Estado – Art. 50, 3º da LRF - O Balanço

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Geral informa que no exercício de 2014 a Diretoria de Contabilidade Geral da Secretaria de Estado da Fazenda desenvolveu o Projeto Experimental de Apuração de Custos dos Serviços de Educação do Estado de Santa Catarina, utilizando como base as informações financeiras e patrimoniais relativas ao ano de 2013, coletadas em sistemas e controles administrativos próprios. O projeto tinha como objetivo conhecer o custo das unidades escolares da rede pública estadual de ensino, bem como o custo de cada aluno matriculado. Além disso, o projeto também visou criar subsídios para a implantação do sistema de informações gerenciais de custos do Poder Executivo Estadual, conforme mencionado nas contas de 2014. No exercício de 2015 iniciou-se o desenvolvimento de um sistema para apuração e controle de custos, com a pretensão de ser capaz de calcular custos em tempo real, oferecendo agilidade e interação ao processo de tomada de decisão dos gestores públicos. Segundo o Balanço Geral, os benefícios para o Estado são muitos, mas entre eles existe a possibilidade de mensuração dos custos das unidades administrativas com a criação de indicadores que demonstrem quanto custa, por exemplo, manter ao longo do tempo um aluno em uma escola, um detento em uma penitenciária, um policial na rua, um paciente em um hospital, entre outros. Diante do narrado, entendo por Recomendar que a Diretoria de Contabilidade Geral, da Secretaria do Estado da Fazenda, permaneça com a implantação de apuração dos custos dos serviços públicos e que a sua conclusão seja o mais breve possível, para o cumprimento do art. 50, § 3º da Lei Complementar 101/2000. 4.1.Cumprimento do art. 70 do Regimento Interno do TCESC - Observa-se que o Poder Executivo, ao encaminhar o Balanço Geral a este Tribunal, deixou de cumprir alguns dos requisitos constantes no art. anteriormente transcrito, posto que o relatório do sistema de controle interno constante do Volume 2 – Anexos do Balanço Geral do Estado, não atende completamente ao art. 70 da Resolução n. TC 06/2001. Ocorre que a resolução mencionada prevê um relatório por intermédio do qual o órgão central do controle interno deveria apresentar suas análises e conclusões acerca de cada um dos tópicos elencados. Porém, o relatório que acompanha o Balanço Gera é um relatório anual das atividades da Diretoria de Auditoria Geral – DIAG, sem qualquer manifestação acerca das demonstrações contábeis, financeiras e orçamentárias que acompanha. No que tange ao previsto no inciso II, do art. 70 da Resolução n. TC 06/2001, observa-se que este Tribunal apontou reiteradamente, por ocasião da análise das Prestações de Contas do Governo, desde 2007, que o Poder Executivo não cumpria este inciso de forma completa, visto que não havia na documentação constante do Balanço Geral, informações que correspondessem a uma descrição analítica das atividades dos órgãos e entidades do Poder Executivo. Em relação ao Balanço Geral, foi apresentado o Volume 3, o qual contém o Relatório de Atividades do Governo, documento este que descreve o processo de Acompanhamento Físico e Financeiro dos programas de governo previstos no Plano Plurianual 2012-2015 tendo como objetivo principal disseminar informações sobre a prestação dos bens e serviços do Estado, em especial aqueles executados durante o exercício de 2015. Ainda, em relação ao citado inciso II, no que concerne às informações sobre a execução de cada um dos programas incluídos no orçamento anual e às metas físicas, financeiras e executadas, torna-se importante salientar que o Poder Executivo as descreveu no Volume 3 do Balanço Geral, configurando um avanço considerável no sentido de atender aos reiterados apontamentos do Tribunal. No entanto, não se percebe análise e conclusão, por parte do sistema de controle interno, acerca da adequação da execução física em face da execução financeira verificada em cada um dos programas previstos no orçamento anual do exercício de 2015, seja para o orçamento fiscal, da seguridade social ou do orçamento de investimento das empresas em que o Estado detém maioria do capital social com direito a voto. Diante do exposto, em que pese a significativa melhoria na qualidade do relatório apresentado, resta pendente, ainda, a manifestação do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo Estadual quanto à adequada execução física em face da execução financeira dos programas previstos, de forma que não atendidos todos os requisitos constantes do art. 70 da Resolução n. TC 06/2001 (Regimento Interno TCE). Importante destacar que o Tribunal, emitiu a Instrução Normativa n. TC- 0020/2015, a qual estabelece critérios para organização e apresentação da prestação de contas anual, normas relativas à remessa de dados, informações e demonstrativos por meio eletrônico e dá outras providências, com

intuito de melhor normatizar as supracitadas prestações de contas, normatização esta que incide diretamente sobre o assunto em comento. A implantação e operacionalização de tal instrução normativa contribuirão para a solução, em definitivo, da pendência apontada. 4.2. Relatório de Atividades da Diretoria de Auditoria Geral – DIAG/SEF - O Volume 2 do Balanço Geral inclui o Relatório Anual de Atividades da DIAG/SEF. Deste documento destaca-se que, a DIAG, Núcleo Técnico do Sistema Administrativo de Controle Interno do Poder Executivo, está estruturada em cinco gerências (GEAUD, GEALC, GAPES, GERAN e GEDIN) e que em 2015, além da realização de auditorias deu continuidade aos trabalhos dos Grupos de Especialistas em Despesas Públicas – GED's, que, segundo consta, os mesmos visam atuar em temas específicos, com uma abordagem voltada para parceria com as unidades gestoras e com o desenvolvimento de ações preventivas, visando à otimização do gasto público. Ao total são 5 (cinco) GED’s; Grupo de Especialistas em: Controle Interno, Veículos, Recursos Voluntários, Contratos e Obras Públicas. O Relatório da DIAG traz também a informação de que foram emitidos Relatórios de Auditoria em 2015 nos seguintes tipos e quantidades: 3 (três) de auditoria especial, 2 (dois) de reanálise de auditoria ordinária, 2 (dois) de reanálise de auditoria especial, 1 (um) de auditoria operacional e 1 (um) de reanálise de auditoria operacional. Por fim, importante salientar que o Relatório da DIAG em comento trata também dos seguintes assuntos: Benefícios Financeiros Efetivos 2015, Benefícios Financeiros Potenciais 2015 (Economias Potenciais), Monitoramentos Contínuos, Inspeções, Tomada de Contas Especial, Assessorias, Informações Estratégicas, Análise ou Proposta de Atos Normativos, Informações, Pareceres e Orientações Técnicas, Relacionamento com o Tribunal de Contas do Estado, além de Outras Atividades. Considerando o exposto, tem-se que o relatório que acompanha o Balanço Geral, produzido pela DIAG, além de outras adequações ainda pendentes, não apresenta qualquer manifestação acerca das demonstrações contábeis, financeiras e orçamentárias que acompanha, devendo a DIAG envidar esforços para que o Balanço Geral do Estado seja apresentado de forma a cumprir os mandamentos legais atinentes. 5 - Análise da Gestão Fiscal - O presente item trata do atendimento, por parte dos Poderes e Órgãos do Estado, dos aspectos inerentes à Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, compreendendo o cumprimento de diversos limites, bem como de metas fiscais fixadas quando da definição das diretrizes orçamentárias para o exercício. 5.1. Receita Corrente Líquida – RCL - A LRF estabelece a Receita Corrente Líquida (RCL) como base de cálculo para os diversos limites percentuais a serem observados pela administração pública, tais como os gastos com pessoal e o montante da dívida. Em 2015, a RCL do Estado alcançou o montante de R$ 19,41 bilhões. No período entre 2011 a 2015, a RCL apresentou variação positiva de 22,45%, com média anual de 5,61%, e, na comparação 2015 e 2014, uma variação positiva de 3,37%, não atingindo a média anual. 5.2. Despesas com Pessoal versus Receita Corrente Líquida - A LRF estabelece limites, em relação à RCL, para os gastos com pessoal tanto do Estado, consolidado (60%), como dos poderes Executivo (49%), Judiciário (6%), Legislativo (3%) e MPE (2%). Ressalta-se que é considerada apenas a despesa com pessoal líquida, ou seja, existem despesas que, embora configurem gastos com pessoal, não são consideradas para fins de apuração dos referidos percentuais, conforme legislação vigente. Inicialmente, cumpre destacar que o Corpo Técnico deste Tribunal divergiu quanto aos valores relativos à despesa de pessoal do Poder Executivo, bem como da despesa com pessoal constante do Demonstrativo Consolidado da Despesa com Pessoal (que inclui todos os Poderes e Órgãos), relativos ao 3º quadrimestre de 2015, ambos publicados pelo Poder Executivo. Tal divergência tem por fundamento duas decisões proferidas por esta Corte de Contas. No que tange à divergência quanto aos valores relativos à despesa de pessoal do Poder Executivo, bem como da despesa com pessoal constante do Demonstrativo Consolidado da Despesa com Pessoal (que inclui todos os Poderes e Órgãos), relativos ao 3º quadrimestre de 2015, ambos publicados pelo Poder Executivo, o Corpo Técnico aduziu sua posição com base nas Decisões Monocráticas proferidas nos Processos LRF 13/00370600, publicada no Diário Oficial Eletrônico de 2 de março de 2016 e LRF 15/00220261, publicada no Diário Oficial Eletrônico de 10 de março de 2016. Mencionou que, efetuados os ajustes determinados pelas decisões mencionadas, necessários para se chegar ao montante da despesa com pessoal considerado correto, em conformidade com as decisões proferidas por esta Corte de Contas, no que tange à

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apuração dos limites de despesa com pessoal para efeitos da LRF no exercício de 2015, apurou-se uma despesa total com pessoal do Poder Executivo no valor de R$ 9.47 milhões. Por consequência, o valor que deve prevalecer para fins de apuração da Despesa Consolidada com Pessoal corresponde a R$ 11.36 milhões, quantia essa que equivale a 58,54% da RCL. Na tabela realçada na tela, se apresentam os montantes da Despesa Líquida com Pessoal dos Poderes e Órgãos despendidos no exercício de 2015, apurados por este Tribunal. Tabela 57 - Despesa Líquida com Pessoal dos Poderes e Órgãos - Na sequência, demonstra-se na tabela destacada na tela, a evolução do percentual da despesa líquida com pessoal em relação à RCL dos Poderes e Órgãos constitucionais nos últimos cinco anos, considerado o valor das despesas do Poder Executivo devidamente ajustado. Tabela 58 - Percentual da Despesa Líquida com Pessoal dos Poderes e Órgãos Versus RCL - Observou-se que os gastos com pessoal do Poder Executivo, para fins de LRF, atingiram em 2015 o equivalente a 48,72% da RCL do período (R$ 19,41 bilhões), o que denotou um aumento de 0,60 pontos percentuais em relação à RCL se comparado ao exercício de 2014. Observa-se que no decorrer do exercício de 2015, todos os Poderes e Órgãos ampliaram seus gastos percentuais. Contudo, encerraram os últimos cinco anos abaixo do limite legal, cumprindo com os limites permitidos para a Despesa com Pessoal estabelecidos na LRF para cada um deles. Na sequência, está demonstrado no gráfico projetado na tela, onde se observam os percentuais da Despesa Líquida com Pessoal em relação à RCL, atingidos pelos Poderes e Órgãos no exercício de 2015, comparados com os limites legais estabelecidos pela LRF. Gráfico 43 - Comparativo do Percentual da Despesa com Pessoal com o Percentual com o Limite Legal - Com relação ao posicionamento exarado pelo Corpo Técnico desta Corte, cabe salientar, como dito anteriormente, que o mesmo decorre de Decisões Monocráticas proferidas nos Processos já mencionados (LRF 13/00370600 e LRF 15/00220261), que ainda não transitaram em julgado. Portanto, passíveis de interposição de Recurso por parte da Secretaria de Estado da Fazenda. Assim, no entendimento deste Relator, enquanto esses processos não tiverem transitado em julgado, devem prevalecer os percentuais apresentados pelo Poder Executivo. Por oportuno, assinalo que o marco inicial da contagem do prazo para interposição de recurso da decisão proferida nos processos retrocitados é a data da publicação do decisum (19/04/2016), conforme estabelecido no art. 2º da Portaria n. TC-0240/2016. 5.3. Transferências Voluntárias e Destinação de Recursos ao Setor Privado - O Estado transferiu R$ 1,35 bilhão a Municípios e Instituições Privadas com e sem Fins Lucrativos. Destes, R$ 537,85 milhões, equivalente a 39,93%, foram destinados aos Municípios e R$ 784,48 milhões, correspondente a 58,24%, foram destinados às Instituições Privadas sem Fins Lucrativos. O restante, 1,82%, foi alocado para Instituições Privadas com Fins Lucrativos. Em comparação aos exercícios anteriores, nota-se uma diminuição de recursos transferidos aos Municípios por meio da Modalidade de Aplicação 40, na ordem de -51,48% em relação a 2014. Por fim, destaca-se que o total de recursos descentralizados em 2015 para os Municípios e Instituições Privadas sem e com Fins Lucrativos, ficou aquém ao exercício de 2014 em 18,33%. Importante salientar também que, no exercício de 2015, o Governo transferiu R$ 1,35 bilhão a Municípios e Instituições Privadas com e sem Fins Lucrativos, não alcançando o montante transferido em 2014 (R$ 1,65 bilhão). 5.4. Avaliação das Metas Anuais Estabelecidas na LDO - A partir da vigência da LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO deve apresentar um Anexo de Metas Fiscais. Tal anexo deve conter, dentre outros aspectos, metas de receita e despesa e uma expectativa de resultado fiscal para o exercício, elevando assim o planejamento público à condição de base para uma gestão fiscal responsável. Nele são estabelecidas metas anuais - em valores correntes e constantes - relativas à receita total, despesa total, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. A tabela ressaltada na tela resume a análise quanto ao cumprimento das referidas metas. Tabela 60 - Comparativo das Metas Previstas e Realizadas 5.4.1. Meta de Receita Total - Em 2015, a receita orçamentária total, compreendendo todos os ingressos provenientes das receitas que possam ser previstas e realizadas no orçamento, importou em R$ 22,74 bilhões, ficando aquém, portanto, da meta estabelecida na LDO - R$ 22,92 bilhões. 5.4.2. Meta de Despesa Total - A despesa orçamentária total do exercício, a qual abrange todos os dispêndios ocorridos por meio do orçamento fiscal e da

seguridade social, correspondeu ao montante de R$ 22,98 bilhões, montante superior à meta estabelecida na LDO - R$ 21,71 bilhões. Além do descumprimento da meta de despesas, ocorreu déficit orçamentário, uma vez que as receitas orçamentárias totais foram inferiores às despesas orçamentárias totais, resultando em déficit orçamentário de R$ 237,86 milhões. 5.4.3. Meta de Resultado Primário - Ao final de 2015, observou-se um resultado primário negativo no total de R$ 330,03 milhões, valor este inferior ao da meta estabelecida na LDO, que é de R$ 826,15 milhões positivo, ficando aquém em R$ 1.15 milhões. Segundo informado no Balanço Geral, o resultado primário do ano de 2015 foi afetado, principalmente, pelas despesas custeadas com sobras de caixa do ano anterior, que somaram R$ 1,59 bilhão, bem como pelos investimentos realizados com recursos provenientes de operações de crédito e outras receitas não primárias, que somaram R$ 661,29 milhões. As principais operações de crédito dizem respeito à instituição do Programa Pacto por Santa Catarina, que previu a realização de investimento na ordem de R$ 10,7 bilhões. O resultado primário será impactado sempre que forem utilizados recursos de superávits de exercícios anteriores e que forem realizados investimentos tendo como fonte receitas de operações de crédito, pois as despesas primárias serão maiores que as receitas primárias, gerando assim um resultado primário negativo. O não atingimento decorre, basicamente, da execução de despesas primárias em montante superior ao previsto na LDO para o exercício de 2015, na ordem de R$ 1,16 bilhão e à frustração das Receitas Primárias também estabelecidas na LDO, no montante de R$ 29,42 milhões. Cumpre observar que, pelo quarto exercício consecutivo, o Estado não cumpriu com a meta de Resultado Primário estabelecida pela LDO. 5.4.4. Meta de Resultado Nominal - Nos números apresentados pelo Poder Executivo, vê-se um Resultado Nominal para o exercício de R$ 2,02 bilhões positivos, ou seja, houve um crescimento da Dívida Fiscal Líquida no referido montante. A meta prevista na LDO para o período era de R$ 5,47 bilhões, que correspondia a um aumento da Dívida Fiscal Líquida naquele montante. Assim, a Dívida Fiscal Líquida apurada ao final do exercício 2015 foi menor em R$ 3,45 bilhões, se comparada à de 2014. Contudo, ressalto que havia uma autorização legislativa para que, no exercício de 2015, a Dívida Fiscal Líquida do Estado fosse aumentada pelo referido montante em relação à verificada no final do exercício anterior. De acordo com o Demonstrativo do Resultado Nominal presente no Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO do 6º bimestre 2015 do Poder Executivo, em 31 de dezembro de 2015 a Dívida Fiscal Líquida atingiu R$ 7,89 bilhões, enquanto em 31 de dezembro de 2014 totalizou o montante de R$ 5,87 bilhões, confirmando, assim, o seu aumento em R$ 2,02 bilhões. Logo, a meta estabelecida foi cumprida. Diante do narrado, destaco que houve o descumprimento das Metas de Receita Total, Despesa Total e Resultado Primário, demonstrando um planejamento orçamentário inadequado, para o que concluo fazendo uma Ressalva. 5.4.5. Dívida Consolidada Líquida - Em relação ao item ora analisado, observa-se que a meta estabelecida pela LDO era de R$ 11.73 milhões, valor superior ao total verificado ao final do exercício de 2015. Conclui-se, assim, que o endividamento estabelecido como limite para o final do exercício de 2015 não foi ultrapassado, razão pela qual a meta foi atingida. 5.5. Disponibilidade de Caixa - O Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e de Restos a Pagar apresentados expõe os valores corretamente segregados por destinação de recursos, assim como as obrigações financeiras. Quanto ao total dos recursos, nota-se que o Poder Executivo exibiu uma disponibilidade de caixa bruta de R$ 2.99 milhões, com obrigações financeiras de R$ 219.73 milhões, o que leva a uma disponibilidade de caixa líquida de R$ 2.78 milhões, evidenciando numerário suficiente para cobrir as despesas assumidas. No entanto, o Demonstrativo de Disponibilidade de Caixa e de Restos a Pagar do Poder Executivo, integrante do Relatório de Gestão Fiscal relativo ao 3º Quadrimestre de 2015, demonstra que a fonte de recurso 0100 - apresentava insuficiência financeira antes da inscrição dos Restos a Pagar, no montante de R$ 101.35 milhões. Logo, em que pese o somatório das fontes apresentar suficiência para inscrição de Restos a Pagar, foi apurado déficit expressivo na referida fonte de recursos, indicando o empenho de despesas, com a consequente inscrição em Restos a Pagar Processados sem suficiência financeira. Considerando-se apenas os recursos vinculados, a disponibilidade de caixa bruta foi de R$ 1.93 milhões e as obrigações financeiras foram de R$ 153.89 milhões, mostrando uma disponibilidade de caixa líquida de R$ 1.77 milhão. Ainda em relação aos recursos vinculados,

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o Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e de Restos a Pagar encaminhado a este Tribunal demonstrou que havia recursos em cada uma das fontes vinculadas para cobrir suas obrigações financeiras. 5.5.1 Restos a Pagar do Poder Executivo - O Poder Executivo procedeu à inscrição de R$ 178,44 milhões em Restos a Pagar Não Processados relativos às fontes de recursos vinculadas, para os quais existia uma Disponibilidade de Caixa no montante de R$ 1,77 bilhão. Logo, havia suficiência financeira para garantir tais inscrições. Quanto aos Restos a Pagar Não Processados das fontes de recursos não vinculadas, verifica-se que foram inscritos R$ 197,91 milhões, diante de uma Disponibilidade de Caixa de R$ 1 bilhão. Da mesma forma, havia suficiência financeira para garantir tais inscrições. No que tange aos valores correspondentes aos Restos a Pagar dos demais Poderes e Órgãos, destaco que este assunto está sendo analisado por meio de Processos LRF específicos, ainda em tramitação neste Tribunal. 5.5.2. Demonstrativo Consolidado da Disponibilidade de Caixa e de Restos a Pagar - Da análise da consolidação geral de todos os Poderes e Órgãos do 3º quadrimestre de 2015, nota-se que R$ 178,44 milhões foram inscritos em Restos a Pagar Não Processados relativos às fontes de recursos vinculadas, para os quais existia uma Disponibilidade de Caixa no montante de R$ 1,65 bilhão. Logo, havia suficiência financeira para garantir tais inscrições. Quanto aos Restos a Pagar Não Processados das fontes de recursos não vinculadas, verifica-se que foram inscritos R$ 276,99 milhões, diante de uma Disponibilidade de Caixa de R$ 1,66 bilhão. Da mesma forma, havia suficiência financeira para garantir tais inscrições. Em vista do acima exposto, pode-se dizer que as inscrições em Restos a Pagar do exercício revelaram-se regulares. 5.6. Riscos Fiscais e Passivos Contingentes - A LRF determina que o administrador público deve adotar ações planejadas que visem a minimizar riscos de desequilíbrio nas contas públicas. 5.6.1. Principais Riscos Fiscais do Estado - Os principais riscos fiscais do Estado são os mesmos que foram tratados nas Contas de exercícios anteriores, quais sejam: LFTSC (Letras Financeiras do Tesouro do Estado, INVESC (Santa Catarina Participações e Investimentos S.A), CELESC, DEINFRA, UDESC, EPAGRI e SANTUR sendo que a situação permanece a mesma e está melhor esclarecida no Relatório do Relator que consta dos autos. 5.6.2. Questões Relevantes sobre a Gestão Fiscal do Estado - A nota atribuída ao grau de risco do Estado pelas agências de avaliação independentes evidencia capacidade de pagamento significativamente superior àquela resultante da metodologia adotada pela STN/MF. Tais avaliações não significam, necessariamente, que a situação fiscal atual e futura do Estado seja confortável. Existem riscos e contingências fiscais relevantes a serem enfrentados pelo Estado ao longo dos próximos exercícios, em especial aqueles decorrentes do pagamento de dívidas decorrentes de decisões judiciais, agravamento do déficit previdenciário, dentre outros. No entanto, tais cenários, avaliados na perspectiva das agências independentes, revelam uma situação mais otimista que aquela realizada pela STN/MF. No infográfico evidenciado na tela se observa alguns indicadores da Gestão Fiscal do Estado. Infográfico - Gestão Fiscal do Estado. 5.7. Análise por Poder e Órgão - Esta análise apresenta a movimentação orçamentária e financeira do Estado, segregada por Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e Órgãos (MPE e TCE), esclarece as respectivas situações. 5.7.1. Poder Executivo - Os repasses efetuados pelo tesouro totalizaram R$ 2,77 bilhões, representando aproximadamente 21,90% do montante apurado da RLD no exercício, na ordem de R$ 12,63 bilhões. Ainda, tem-se que os repasses recebidos foram inferiores em 17,31%, se comparados aos valores fixados inicialmente na LOA (R$ 3,34 bilhões). Destaca-se que, além dos montantes anteriormente informados repassados aos Poderes e Órgãos, estes entes receberam também outros valores, os quais compuseram suas receitas no exercício, conforme se destaca em item específico na sequência. As despesas orçamentárias empenhadas pelo Estado consumiram 80,59% dos créditos orçamentários autorizados. Com relação aos Restos a Pagar, observa-se que do total de Restos a Pagar Processados (R$ 57.23 milhões), o Poder Executivo foi responsável pela inscrição de R$ 56.48 milhões, equivalente a 98,68% do total. Considerando o total dos Restos a Pagar não Processados, no montante de R$ 437.75 milhões, o Poder Executivo foi responsável pela inscrição de R$ 358.10 milhões, representando 81,80% do total. Observa-se, ainda, que restaram ao final do exercício, R$ 414.575 milhões em restos a pagar. Deste valor, R$ 56.48 milhões referem-se a restos a pagar processados (liquidados) e R$ 358.10 milhões a restos a pagar

não processados. A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo para o período de janeiro a dezembro de 2015 importou em R$ 9.46bilhões, sendo R$ 9.44bilhões referentes a Despesas Liquidadas, e R$ 11.80 milhões referentes a Despesas com Pessoal Inscritas em Restos a Pagar Não Processados. Desta forma, o Poder Executivo obteve Despesa com Pessoal, para fins de apuração de limite, equivalente a 48,72% da Receita Corrente Líquida do mesmo período. Tal percentual representa 0,28 pontos percentuais abaixo do limite máximo (49%) definido na LRF, todavia 2,17 pontos percentuais acima do limite prudencial (46,55%) definido no mesmo diploma legal, e 4,62 pontos percentuais além do limite previsto para emissão de alerta por este Tribunal (44,10%), conforme se pode observar no gráfico disposto na tela. GRÁFICO 46 - Percentual da despesa com pessoal sobre a RCL Poder Executivo - 5.7.2. Poder Legislativo - Do total empenhado pela Assembleia Legislativa do Estado - ALESC no montante de R$547.21 milhões, R$ 14.33 milhões foram inscritos em Restos a Pagar Não Processados e R$ 1.29 milhão em Restos a Pagar Processados. Importante salientar que a ALESC efetuou, em 2015, o pagamento de despesas no valor de R$ 531.67 milhões, importância essa que representa 97,15% do total de suas despesas empenhadas no exercício. A Despesa com Pessoal da ALESC, apurada conforme a LRF, foi de R$ 379.49 milhões, correspondendo a 1,96% da Receita Corrente Líquida, situando-se em patamar inferior aos limites máximo e prudencial, estabelecidos pela LRF, conforme se percebe na tela evidenciada na tela. GRÁFICO 47 - Percentual da despesa com pessoal sobre a RCL ALESC - 5.7.3. Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina - TCE - A análise da execução orçamentária da despesa do TCE, no exercício, demonstra que do total da despesa autorizada foram realizados 86,56% dos recursos. A Despesa Orçamentária correspondeu a 81,95% do montante de R$ 277.01 milhões das Transferências Recebidas, para a execução orçamentária pelo TCE. O valor repassado pelo tesouro a título de participação na receita líquida disponível – RLD (1,66%), de R$ 209.84 milhões, foi inferior ao montante fixado na LOA (R$ 210.13 milhões), na quantia de R$ 288.23 mil. Do total de R$ 227.01 milhões empenhados pelo Tribunal, R$ 8.20 milhões foram inscritos em Restos a Pagar Não Processados e R$ 682.47 mil foram inscritos em Restos a Pagar Processados. Importante salientar que o Tribunal efetuou o pagamento de despesas no valor de R$ 218.13 milhões em 2015, o que representa 96,08% do total de suas despesas empenhadas no exercício. A Despesa com Pessoal do TCE, apurada conforme a LRF, foi de R$ 155.33 milhões, correspondendo a 0,80% da Receita Corrente Líquida, situando-se em patamar inferior ao limite máximo e ao limite prudencial, ambos estabelecidos pela LRF, conforme atesta o gráfico realçado na tela. GRÁFICO 48 - Percentual da despesa com pessoal sobre a RCL Tribunal de Contas - 5.7.4. Poder Judiciário O valor de R$ 1.176.89 bilhões repassados para o Tribunal de Justiça do Estado – TJ, incluindo também o Fundo de Reaparelhamento da Justiça – FRJ, a título de participação na receita líquida disponível – RLD (9,32%), foi inferior ao montante fixado na LOA (R$ 1.649.70 bilhões), na quantia de R$ 472.81 milhões. Do total da despesa autorizada para o Poder Judiciário foram executados 82,34%, restando um saldo orçamentário de 17,66%. A despesa orçamentária do Poder Judiciário executada no exercício correspondeu a 82,34% do montante total da despesa autorizada. Por sua vez, a despesa realizada, representou 107,95% do total de recursos recebidos. Do total empenhado no exercício, importa destacar que R$ 47.10 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados e R$ 37.18 mil em restos a pagar processados. Isso posto, pode-se dizer que, no exercício de 2015, o Poder Judiciário (TJSC e FRJ) efetuou pagamento de despesas no valor de R$ 1.81 bilhão, o que representa 97,46% do total de suas despesas empenhadas. A Despesa com Pessoal do Poder Judiciário, apurada conforme a LRF, foi de R$ 1.01 bilhões, correspondendo no exercício a 5,21% da Receita Corrente Líquida, situando-se em patamar inferior aos limites máximo e prudencial, estabelecidos pela LRF, conforme o gráfico destacado na tela. GRÁFICO 49 - Percentual da despesa com pessoal sobre a RCL Tribunal de Justiça - 5.7.5. Ministério Público do Estado de Santa Catarina – MPE - A despesa total autorizada do MPE, incluindo o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, o Fundo Especial do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público e o Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Ministério Público, foi de R$ 163.42 milhões, sendo 27,46% superior ao montante inicialmente fixado na LOA. O valor repassado pelo tesouro a título de

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participação na receita líquida disponível – RLD (3,91%), de R$ 494.27 milhões, foi inferior ao montante planejado na LOA (R$ 553.24 milhões), na quantia de R$ 58.97 milhões. As Transferências Recebidas para a Execução Orçamentária pelo Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do MPE importaram em R$ 29.20 milhões constituindo-se de Cotas Recebidas referentes à Alienação da Conta Salário e às Taxas Judiciárias e também a Repasse de Emolumentos e Custas Judiciais do Fundo de Reaparelhamento Judiciário (FERMP) e de Taxas Judiciárias do FERMP. Do total da despesa autorizada para o MPE e seus Fundos no exercício de 2015, foram executados 78,96%. Importante ressaltar que a Despesa Orçamentária correspondeu a 98,61% dos valores recebidos pelo Ministério Público e também pelos seus 3 (três) Fundos. Ainda, destaca-se que do total empenhado, R$ 9.45 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados, cabendo ressaltar que o Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do MPE não apresentou restos a pagar inscritos no exercício de 2015. Desta forma, o Ministério Público, juntamente com seus fundos, efetuou o pagamento de despesas no valor de R$ 589.47 milhões, montante este que representa 98,42% do total de suas despesas empenhadas. A Despesa com Pessoal, apurada conforme a LRF, foi de R$ 359.06 milhões, correspondendo no exercício a 1,85% da Receita Corrente Líquida, o que, em relação à RCL, ao final do exercício de 2015, situou-se em patamar inferior aos limites máximo e prudencial, estabelecidos pela LRF, conforme tabela ressaltada na tela. GRÁFICO 50 - Percentual da despesa com pessoal sobre a RCL Ministério Público - 5.8. Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e Projeções Atuariais - No presente tópico se analisa a execução orçamentária e financeira do Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado de Santa Catarina – RPPS/SC, composto pelos fundos Financeiro e Previdenciário (ambos constituindo unidades orçamentárias distintas), e pelo Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, autarquia e unidade gestora do regime. 5.8.1. Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV - Os dois fundos citados destinam-se apenas ao pagamento de benefícios previdenciários. O primeiro para os segurados e seus dependentes que tinham seu vínculo anterior à publicação da Lei Complementar n. 412/2008, a qual dispõe sobre a organização do RPPS e que foi publicada e passou a ter seus efeitos a partir de 27/06/2008 e o segundo aos segurados que tenham ingressado no serviço público a partir desta data. Portanto, a Unidade Administrativa (IPREV) compreende todas as despesas administrativas do RPPS. Ressalte-se que, em virtude da edição da Lei Complementar n. 662, de 11 de dezembro de 2015, o Fundo Previdenciário foi extinto com a consequente incorporação de seus ativos e da massa segurada ao Fundo Previdenciário, tema que será abordado de forma mais detalhada em seguida. 5.8.2. Unidade Administrativa – IPREV - Desde a Lei Complementar n. 412/2008, as despesas administrativas referentes ao RPPS são custeadas pela Taxa de Administração, ou seja, pela fonte de recursos ordinários do Tesouro. As fontes de recursos previdenciárias não podem ser utilizadas para pagamento destas despesas, uma vez que, são exclusivas para pagamento de benefícios previdenciários. Assim, a contabilização desta Unidade Orçamentária é separada dos dois Fundos. No exercício de 2015 o Fundo Financeiro efetuou repasse ao IPREV no valor de R$ 74,01 milhões e o Fundo Previdenciário, por sua vez, não repassou nenhum valor ao IPREV. 5.8.3. Fundo Financeiro - As despesas orçamentárias no exercício importaram em R$ 4,50 bilhões. Considerando que a LOA/2015 fixou como dotação inicial R$ 3,36 bilhões, constata-se que o Fundo Financeiro gastou R$ 1,14 bilhão a mais do que o orçado inicialmente para o exercício. Não obstante este excedente ter sido precedido dos devidos créditos adicionais, a contabilidade do fundo registra dotação atualizada de R$ 4,63 bilhões, tais números evidenciam uma fixação de despesa que não condiz com a realidade da situação previdenciária do Estado. No exercício de 2015, o Fundo Financeiro pagou R$ 4,50 bilhões em benefícios previdenciários, e a Receita totalizou R$ 1,58 bilhão, ou seja, o déficit anual foi de R$ 2,92 bilhões. Ressalta-se que as Transferências Recebidas para Aportes de Recursos para o RPPS, totalizaram R$ 3,35 bilhões, valor superior ao déficit anual, tendo em vista que a totalidade da receita não é utilizada no mesmo exercício da arrecadação. No gráfico projetado na tela, se observa a evolução do déficit orçamentário do Fundo Financeiro dos últimos cinco exercícios. Gráfico 51 - Evolução do Déficit do Fundo Financeiro - Cabe aqui fazer menção aos prejuízos que o Estado vem

acumulando por conta de enquadramentos realizados nos exercícios de 2005 e 2006, cujas respectivas leis de enquadramento vêm sendo discutidas judicialmente e o Tribunal de Contas vem denegando os respectivos registros de aposentadorias. Assinalo que, como a presente restrição vem sendo objeto de monitoramento por esta Corte, não será formulada Ressalva com relação aos prejuízos retrocitados. Cumpre destacar que o déficit orçamentário de R$ 2,92 bilhões apontados em relação ao exercício de 2015, bem como a evolução do referido déficit desde o exercício de 2011, refere-se exclusivamente ao déficit apurado na execução orçamentária do Fundo Financeiro, posto que nem todos os benefícios previdenciários vinculados ao referido Fundo estão incluídos na execução orçamentária do mesmo. Ocorre que os Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o MPE e o TCE, executam total ou parcialmente, as despesas com seus respectivos inativos e pensionistas vinculados ao referido Fundo. Assim, o déficit consolidado decorrente da execução orçamentária de todas as despesas com benefícios previdenciários vinculados o Fundo Financeiro é superior aquele apurado na análise da execução orçamentária do mesmo. O déficit consolidado apurado para o exercício de 2015, na importância de 3,32 bilhões bem como nos quatro exercícios anteriores, é o demonstrado no gráfico evidenciado na tela. Gráfico 52- Déficit Consolidado do Regime Financeiro - Pelo cálculo atuarial (contratado pelo IPREV), o Fundo Financeiro contabiliza no exercício de 2015 uma Reserva Matemática de Benefícios Concedidos que ultrapassa R$ 87,79 bilhões e uma Reserva Matemática de Benefícios A Conceder superior a R$ 63,79 bilhões, totalizando uma Reserva Técnica de R$ 151,59 bilhões. Desse montante, subtrai-se R$ 16,73 bilhões referentes a Compensações Financeiras a Receber e R$ 766,88 milhões relativo ao patrimônio, com isso têm-se um resultado (déficit) de R$ 134,10 bilhões. Diante dos números apresentados, entendo cabível uma Recomendação. 5.8.4. Fundo Previdenciário - O Fundo Previdenciário compreende 16,90% dos servidores ativos do Estado de Santa Catarina e está estruturado em regime de capitalização. De acordo com o Cálculo Atuarial, o Fundo Previdenciário é superavitário em R$ 235,26 milhões. Importante destacar que a metodologia do Cálculo Atuarial para o fundo em tela é de 6% ao ano, ao passo que o Fundo Financeiro adota taxa de 0% ao ano. Quanto à execução orçamentária, a Receita Orçamentária alcançou no exercício R$ 261,01 milhões, dos quais R$ 194,74 milhões foram Contribuições de servidores e patronais. O fundo também auferiu R$ 1,54 milhão com Exploração de Bens e Direitos e obteve R$ 64,81 milhões em Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras e, por fim, R$ 5,12 milhões em Outras Variações Patrimoniais Aumentativas. No que se refere à despesa, destaca-se que em 2015 foram realizados pagamentos de benefícios previdenciários no valor de R$ 932,80 mil. 5.8.5. Dívida Consolidada Previdenciária e Passivo Atuarial - O Passivo Atuarial contém o valor dos compromissos do Fundo Previdenciário com os Servidores Ativos, Aposentados e Pensões, menos o valor atual das receitas de contribuições dos segurados e empregadores. Ele é determinado por processo matemático-atuarial, no qual se pressupõe os valores de benefícios a pagar para os servidores ou beneficiários até o final de suas vidas. O passivo atuarial calculado para o exercício de 2015 foi de R$ 118,29 bilhões, sendo 23,18% menor que o valor apurado em 2014 (R$ 153,98 bilhões), em valores constantes. Tal diferença se justifica por alterações na formulação do cálculo do Passivo Atuarial. No que se relaciona à Dívida Consolidada Líquida Previdenciária, esta atingiu um montante de R$ 117,78 bilhões, sendo este valor composto pelo Passivo Atuarial, supramencionado, e pelas dívidas relacionadas às obrigações legais e tributárias e aos precatórios, no valor de R$ 227,62milhões, excluindo-se do valor total as deduções autorizadas. A evolução da Dívida Consolidada Previdenciária, impactada diretamente pelo Passivo Atuarial, correspondente aos últimos cinco exercícios, está demonstrada no gráfico evidenciado na tela. GRÁFICO 53 - Evolução da Dívida Consolidada Previdenciária - Observa-se que no exercício de 2015 ocorreu redução do Passivo Atuarial em comparação ao exercício de 2014. Reitera-se aqui, mais uma vez, a necessidade de o Estado adotar providências urgentes para manter a supracitada diminuição do Passivo Atuarial, visando com isso evitar problemas futuros com o pagamento de pensões e aposentadorias de seus servidores, bem como em relação ao equilíbrio das finanças públicas estaduais. 5.8.6. Unificação dos Fundos do RPPS - A Lei Complementar n. 412/2008, que criou o IPREV e instituiu os dois fundos do regime próprio de previdência

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(Financeiro e Previdenciário), sofreu alteração ao final do exercício de 2015, por intermédio da Lei Complementar n. 662/2015, extinguindo o Fundo Previdenciário e incorporando-o ao Fundo Financeiro. Tal alteração, imposta ao RPPS, implicou na reunião das massas de segurados, anteriormente segregadas por intermédio da Lei Complementar n. 412/2008, em obediência à normatização ditada pelo Ministério da Previdência Social – MPS, em especial pela Portaria MPS n. 403/2008. Cumpre ressaltar que a Portaria referida constitui a norma editada pelo Ministério da Previdência que ensejou a segregação de massas do IPREV, ocasionando a constituição dos fundos financeiro e previdenciário. Pela redação da Portaria, a incorporação da massa de segurados do Fundo Previdenciário ao Fundo Financeiro contraria as normas editadas pelo Ministério da Previdência Social, que veda tal procedimento e proíbe a utilização dos recursos de um fundo para o pagamento de benefícios de grupo de segurados distintos. Conforme informações prestadas pelo IPREV por intermédio do Ofício n. 152/2016, tal desconformidade é motivo de restrições que impossibilitam a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP. Destaco que a ausência do Certificado de Regularidade Previdenciária pode impedir a realização de transferências voluntárias de recursos pela União; a celebração de acordos, contratos, convênios ou ajustes; a concessão de empréstimos, financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou entidades da Administração Direta e indireta da União; a liberação de recursos de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais e o pagamento de valores referentes à compensação previdenciárias devidos pelo RGPS. Portanto, qualquer das operações mencionadas, em especial as celebradas entre o Estado e a União, ficam prejudicadas em virtude das restrições junto ao Ministério da Previdência Social. Acerca do certificado, impende ressaltar que em 20/04/2016 o Estado obteve, pela via judicial, o Certificado de Suspensão de Irregularidades n. 962001- 141256 com prazo de validade até 17/10/2016. Tal Certificado consignou que foram suspensos os registros de irregularidades no CADPREV, referentes às alterações promovidas pelas Leis Complementares Estaduais n. 661/2015 e 662/2015. Cabe também destacar que a reunião dos Fundos Financeiro e Previdenciário não se limitou à unificação dos fundos e das massas segregadas. Ainda no mês de dezembro de 2015, e nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, foram utilizados recursos do extinto Fundo Previdenciário para o pagamento de benefícios de segurados vinculados ao Fundo Financeiro. De acordo com informações prestadas pelo IPREV, em 14 de dezembro de 2015, momento em que ainda não haviam sido utilizados os recursos do Fundo Previdenciário para pagamento de benefícios, o fundo contava com recursos no montante de R$ 732.95 milhões, distribuídos entre os Poderes e Órgãos, de acordo com a tabela realçada na tela: GRÁFICO 98 - Fundo Previdenciário - Saldos das Disponibilidades em 14/12/2015 - Valendo-se de tal alteração legislativa, ainda no mês de dezembro de 2015, o IPREV utilizou-se do montante corresponde a R$ 70 milhões de recursos do extinto Fundo Previdenciário para pagamento de benefícios vinculados ao Fundo Financeiro, relativos a inativos do Poder Executivo. Portanto, o IPREV utilizou-se do montante de R$ 70 milhões no mês de dezembro de 2015 e efetuou mais saques nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, na importância de R$ 445.21 milhões, totalizando R$ 515.21 milhões, de recursos anteriormente vinculados ao Fundo Previdenciário, para pagamento de inativos e pensionistas vinculados, quase que na totalidade, ao Fundo Financeiro. Ressalto que, em 05 de fevereiro de 2016, foi protocolizado nesta Corte de Contas comunicação do IPREV, por intermédio do qual a autarquia encaminhava “informações acerca dos recursos do extinto Fundo Previdenciário e as implicações atinentes aos resgates das aplicações, junto aos fundos de investimento do Banco do Brasil”. Anexo ao referido ofício, constava informação da Diretoria de Gestão de Recursos Previdenciários, afirmando que, em virtude das oscilações de mercado, a solicitação de resgate de recursos do extinto Fundo Previdenciário, realizada em 27 de janeiro de 2016 e creditada no dia 28 de janeiro de 2016, gerou uma variação negativa (perda no resgate) no montante de R$ 182.043,74. Outra informação disponibilizada pelo IPREV, diz respeito às ações judiciais propostas por entidades representativas de categorias profissionais, questionando a constitucionalidade da Lei Complementar n. 662/2015, especialmente no que tange à extinção do Fundo Previdenciário e a incorporação do mesmo ao Fundo Financeiro. As ações a respeito das quais o IPREV alega ter conhecimento

correspondem Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina - SINJUSC; e a proposta pela Associação Catarinense do Ministério Público. Conforme a última movimentação processual, verifica-se que ainda não houve apreciação do pedido de liminar, a qual foi postergada após a apresentação de informações das autoridades coatoras: Presidente da ALESC e Governador do Estado. O Corpo Técnico deixou assentado que: “Salvo melhor entendimento e eventual alteração da normatização da matéria pelo Ministério da Previdência, a regularização das restrições atualmente existentes exige o restabelecimento do Fundo Previdenciário, com a recomposição do saldo das aplicações do mesmo antes da incorporação ao Fundo Financeiro, acrescido dos rendimentos do período e das contribuições relativas aos segurados devidas desde então.” Destaco que, a extinção do Fundo Previdenciário implicou na extinção de um fundo que se apresentava superavitário, constituído para solucionar o problema da insuficiência financeira do Fundo Financeiro e acumular reservas futuras que assegurassem o pagamento dos benefícios sem a necessidade de aportes pelos Poderes e Órgãos Estaduais. Considerando os fatos narrados pelo Corpo Técnico e a existência de norma legal amparando o procedimento executado pelo Estado, que constitui o objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade, interposta pela Associação Catarinense do Ministério Público, entendi por consignar Ressalva ao Governo do Estado para que se manifestasse a respeito do assunto. O Governador do Estado apresentou contrarrazões à fls. 1123/1199, que foram devidamente examinadas por este Relator. Considero que o procedimento de extinção do Fundo Previdenciário e sua unificação com o Fundo Financeiro foi realizada com fundamento na Lei Complementar n. 662/2015, o que leva à conclusão da impossibilidade de a situação em comento interferir na análise, avaliação e emissão de Parecer Prévio das presentes Contas de Governo, porquanto, de fato, existiu amparo legal para as providências tomadas pelo Governo do Estado. Diante da situação narrada, entendo que deva ser feita Determinação à Diretoria competente deste Tribunal, para que promova a realização de Auditoria no RPPS – IPREV, com o objetivo de verificar possíveis prejuízos causados ao Estado com o resgate de aplicações do extinto Fundo Previdenciário, nos exercícios de 2015 e 2016, para pagamento de inativos e pensionistas vinculados, quase que na totalidade, ao Fundo Financeiro. 5.13. Transparência da Gestão Fiscal (LRF, Art. 48 / LC 131/2009) - A LRF, que estabelece normas de finanças públicas, voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal, preceitua que “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente”. Tal dispositivo deixa claro que a transparência é princípio fundamental para o agente público ter responsabilidade na gestão fiscal. Nesse contexto, a lei exige maior transparência, ao disciplinar o acesso das informações em tempo real por meio eletrônico, relacionadas à execução orçamentária e financeira; o acesso de informações referentes à despesa ou receita a qualquer cidadão, além da adoção de um sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a um padrão mínimo de qualidade. Ainda, a Lei Complementar n.. 131/09, denominada Lei da Transparência, incluiu alguns dispositivos na LRF, como já referido, que deixa claro quais informações devem ser divulgadas quanto à execução orçamentária e financeira e outros dispositivos legais que normatizam a matéria. Considerando a necessidade do cumprimento legal em relação à transparência pública a ser divulgada aos cidadãos, torna-se necessária a avaliação de desempenho das informações divulgadas pelos entes públicos. Nesse sentido, a ferramenta de intervenção utilizada para desenvolver a pesquisa é denominada Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão-Construtivista (MCDA-C), tendo em vista a necessidade de considerar não somente os critérios previstos em lei, mas também, a percepção do avaliador em relação ao nível de transparência apresentado nos portais analisados. Quando da avaliação dos portais apurou-se que existem características recorrentes nos sites avaliados, dentre as quais se destacam a ausência ou impossibilidade de localizar: a) as informações sobre os convênios celebrados; b) o horário de atendimento ao público; c) as informações sobre os cargos criados, providos e vagos; d) a disponibilização de perguntas mais frequentes, e) a garantia da autenticidade das informações, conforme preconiza Lei n. 12.527/11, denominada Lei de Acesso a Informação. Foram observadas também outras limitações que se referem à ausência de um sistema integrado, pois, muitas vezes, as informações estavam dispersas

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pelos sites, e os links que, quando acessados, não apresentavam qualquer informação. Esses obstáculos impedem o acesso às informações, de forma a contribuir com o controle social. Enfim, a transparência é vislumbrada, porém, ainda não em sua plenitude. Assim, entendo cabível, uma Recomendação para que o Estado adote mecanismos para corrigir as características negativas recorrentes nos sites de divulgação das informações dos Órgãos e Entidades examinadas por este Tribunal de Contas. Segundo o Balanço Geral, um novo Portal da Transparência do Poder Executivo começou a ser desenhado com a intenção de tornar as informações disponíveis mais claras e objetivas para o cidadão, contudo, como o referido portal ainda não está concluído, entendo que o mesmo deve ser objeto de análise e apuração nas contas de 2016. Determinações Constitucionais de Aplicações de Recursos 6- Educação 6.1. Aplicação em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE - A Constituição Federal em seu art. 212 estabelece que “a União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino”. No que tange às despesas a serem consideradas para fins de aplicação, a apuração é promovida com base nos critérios estabelecidos pelo § 1º do art. 1º da Decisão Normativa n. TC-02/2004, que define que, para tal fim, tomar-se-á por base a despesa liquidada acrescidas das despesas inscritas em restos a pagar, liquidadas ou não liquidadas, deduzindo-se aquelas sem disponibilidades financeiras e vinculadas à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino- MDE. De acordo com as informações contidas no Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das despesas próprias com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, constantes do Processo LRF n. 16/00027889 (Relatório Resumido de Execução Orçamentária do 5º e 6º bimestres e Relatório de Gestão Fiscal do 3º quadrimestre/2015 do Poder Executivo), em tramitação nesta Corte de Contas, não foram inscritos restos a pagar sem disponibilidades financeiras vinculadas ao ensino. Além das despesas realizadas pelo Governo em MDE, considera-se no cálculo o valor de R$ 891,34 milhões relativo ao resultado líquido das transferências do FUNDEB, que foi deficitário, ou seja, o Estado destinou receitas ao FUNDEB em valor superior àquele que recebeu – a chamada perda do FUNDEB. Neste ponto, cumpre destacar que o valor apurado pelo Corpo Técnico diverge daquele apresentado pela Secretaria de Estado da Fazenda. O primeiro ponto de divergência consiste na publicação pela SEF uma aplicação em MDE em montante superior ao identificado pelo Tribunal, correspondendo à diferença a R$ 710,42 milhões. Tal diferença resulta da inclusão, no cálculo da Secretaria de Estado da Fazenda, do montante de R$ 710,42 milhões, equivalente a 55% (cinquenta e cinco por cento) de um total de R$ 1,29 bilhão, de despesas com inativos da educação realizadas por intermédio do Fundo Financeiro do IPREV, custeadas com recursos oriundos da fonte 0100 (Recursos Ordinários – Recursos do Tesouro). A SEF aponta que tal valor foi incluído no cálculo em razão de proposta apresentada a esta Corte de Contas no ano de 2007, por conta do Parecer Prévio referente às contas de 2006. Tal critério eleva o percentual de aplicação em MDE em 4,47%. A metodologia de análise utilizada pelo Corpo Técnico do TCE excluiu do cômputo das despesas realizadas os inativos da Educação. Além das divergências já apontadas em relação à aplicação mínima em Educação, registra o Corpo Técnico, ainda, a divergência no valor total da Receita Líquida de Impostos e Transferências, identificado no processo RLA 16/00022577, que trata sobre Auditoria de Regularidade no FUNDOSOCIAL, anotada no item da Receita de Transferências Correntes, do presente relatório. A correta reclassificação das receitas tributárias, objeto da referida auditoria, com a consequente alteração da base de cálculo das aplicações mínimas em MDE, implica num aumento do valor mínimo constitucional a ser aplicado em Educação no exercício de 2015, no montante de R$ 149.21 milhões. Diante disso, o Corpo Técnico apresentou na tabela destacada na tela, o recálculo do valor da aplicação mínima em MDE para o exercício de 2015, considerando a base de cálculo publicada pela SEF e a base de cálculo ajustada pelo Corpo Técnico deste Tribunal mediante acréscimo das receitas tributárias arrecadadas pelo FUNDOSOCIAL, não computadas pela Secretaria de Estado da Fazenda em seu demonstrativo. TABELA 103 - CÁLCULO DA APLICAÇÃO NA MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - Há, ainda, no balanço informações que o montante de despesas liquidadas acrescidas das despesas inscritas em restos a

pagar não processadas aplicadas no exercício de 2015 totalizou R$ 2,83 bilhões, sendo que 29,81% (R$ 842,67 milhões) deste total foram custeados com recursos ordinários do Tesouro Estadual, 69,47% (R$ 1,96 bilhão) com recursos do FUNDEB e 0,72% (R$ 20,46 milhões) com recursos provenientes da remuneração de depósitos bancários da receita do FUNDEB. Portanto, feitas as compensações devidas, verifica-se que o Governo do Estado, levando-se em consideração a despesa empenhada (despesas liquidadas somadas as inscritas em restos a pagar), aplicou em MDE no exercício de 2015 a importância de R$ 3,67 bilhões, equivalente ao percentual de 22,23% da receita líquida de impostos e transferências ajustada pelo Corpo Técnico deste Tribunal de Contas, percentual inferior ao apurado pela Secretaria de Estado da Fazenda. Com relação a este Achado de Auditoria e seus reflexos, que originariamente constam do Processo RLA 16/00022577, já me manifestei neste Relatório, no item que trata de Receita de Transferências Correntes, não considerando, pelos motivos já expostos, os valores apresentados pelo Corpo Técnico. Ressalto que também adotarei este encaminhamento em relação às demais situações em que existam reflexos das receitas tributárias arrecadadas pelo FUNDOSOCIAL no valor total da Receita Líquida de Impostos e Transferências e suas consequências no cálculo de diversos índices Constitucionais e Legais. Para tanto, considerarei como base de cálculo aquela publicada pela Secretaria de Estado da Fazenda - SEF no valor de R$ 15.881.005.555,73 (Quinze bilhões, oitocentos e oitenta e um milhões e cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco reais e setenta e três centavos). Conforme consta do Relatório Técnico, o Estado aplicou em manutenção e desenvolvimento do ensino, a importância de R$ 3,66 bilhões, equivalente ao percentual de 23,07% da receita líquida de impostos e transferências, a menor, portanto, do que determina a Constituição. Para atingir o mínimo exigido constitucionalmente, o Governo teria que aplicar mais 307,13 milhões oriundos da receita líquida de impostos e transferências. Cabe salientar que, se consideradas as despesas com os inativos da educação, realizadas por intermédio do Fundo Financeiro do IPREV, no montante de R$ 710,42 milhões (equivalente a 55% de um total de R$ 1,29 bilhão de despesas com inativos da educação), o percentual de aplicação em manutenção e desenvolvimento do ensino estaria atendido, pois fica elevado o percentual em 4,47%, ultrapassando, portanto, os 25% previstos constitucionalmente e importando em um percentual de 27,54%. A exclusão das despesas com os inativos do percentual a ser aplicado em manutenção e desenvolvimento do ensino é um procedimento que o Governo do Estado vem implementando gradativamente, conforme cronograma apresentado em 2007. Nas contas do exercício de 2014, a inclusão das despesas com os inativos da educação representou 60% do total das despesas dessa monta (R$ 1,30 bilhão), enquanto que nas contas do exercício de 2013, a inclusão representou 65% do total das despesas dessa monta (R$ 1,12 bilhão), já no exercício de 2015, representa 55%, o que demonstra, de maneira inequívoca o esforço do governo do Estado e uma melhora em relação ao exercício anterior. A questão da inclusão ou não das despesas com inativos no cômputo dos gastos em manutenção e desenvolvimento do ensino não é pacífica nesta Corte de Contas uma vez que em determinados exercícios o Tribunal admitiu esses gastos para o atingimento do índice legal e em outros não. No entanto, os Pareceres Prévios dos exercícios anteriores têm a ressalva relativa à inclusão de gastos com inativos da educação no cálculo do percentual mínimo constitucional de 25% previsto no art. 212 da Constituição Federal. Em decorrência da análise das contas, propus ressalva com relação a esta restrição para que o Governador do Estado apresentasse contrarrazões, o que efetivamente aconteceu à fls. 1123/1199. Pelo exposto e considerando que o Tribunal de Contas vem admitindo um percentual do total dos gastos com inativos para fins de cumprimento do art. 212 da Constituição Federal; Considerando que no exercício de 2014 esta Corte de Contas admitiu um percentual do total dos gastos com inativos para fins de cumprimento do art. 212 da Constituição Federal; Considerando que o Governo está reduzindo ano a ano o percentual das despesas com inativos contabilizadas na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, as quais passaram de 65% em 2013 no valor de R$ 731 milhões (65% do total de despesas com inativos, que foi de R$ 1,12 bilhão) para 60% em 2014, no valor de R$ 782 milhões (60% do total de despesas com inativos, que foi de R$ 1,30 bilhão) e 55% no presente exercício (2015); Considerando a situação do déficit previdenciário consolidado de 2015 da ordem de R$ 2,75 bilhões;

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Considerando a queda de arrecadação ocorrida no exercício de 2015, da ordem de R$ 2.07 bilhões, correspondendo a 8,36% da receita orçamentária arrecadada: Proponho a aceitação do percentual de 55% do total dos gastos com inativos da educação para considerar-se cumprido o dispositivo constitucional em 27,54%. Além das considerações já elencadas, cabe salientar que a Lei Federal n° 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, atualmente em vigor, ao definir os gastos que não constituem investimentos em manutenção e desenvolvimento do ensino, em seu art. 71, não veda, expressamente, a contabilização dos gastos com inativos da Educação para fins de cumprimento do art. 212 da Constituição Federal. O fundamento utilizado por àqueles que defendem a vedação é de que os gastos com inativos não contribuem para a “consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis” (LDB, art. 70, caput) e não contribuem para a “manutenção e desenvolvimento do ensino”. Entendo que esse posicionamento precisa ser ponderado, uma vez que as disposições do art. 37, inc. XVI, da Constituição Federal, permitem aos profissionais do magistério o acúmulo de duas aposentadorias em carreiras distintas, e até, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, carreiras idênticas podem ensejar o acúmulo de aposentadorias, respeitadas as regras quanto à carga horária. Percebe-se que podemos ter, e certamente temos, inativos da Educação que continuam trabalhando em Educação, muito embora não tenhamos uma estimativa de quantos seriam estes casos. O que é certo, é que essas pessoas estão contribuindo com a Previdência e colaborando efetivamente para o atingimento dos objetivos básicos da educação. Temos ainda a questão de que outros Tribunais de Contas pátrios têm historicamente admitido a inclusão de gastos com inativos da Educação, a exemplo do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, desde que os mesmos não sejam considerados para fins de cumprimento do art. 22 da Lei n° 11.494/2007 - FUNDEB, nos 60% destinados à remuneração dos profissionais do magistério, o que não ocorre em Santa Catarina. Como se observa, a matéria não tem posição unânime no País. Por fim, constatei que não foi possível para este ano o atendimento da recomendação que sugere o aumento do percentual a ser reduzido ano a ano (atualmente de 5% do total de gastos com inativos da educação), motivo pelo qual aproveito para renovar a proposição feita pelo Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, quando do julgamento das Contas de Governo do exercício de 2014, e formular Recomendação para que se constitua comissão mista, constituída por representantes deste Tribunal e das Secretarias de Estado da Fazenda e da Educação, entre outros, a fim de formalizar nova proposta do aumento do percentual de retirada das despesas com inativos da Educação do cômputo das aplicações em manutenção e desenvolvimento do ensino. 6.1.1. Aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB - O FUNDEB é um fundo de natureza contábil, que arrecada recursos do Estado e dos municípios – 20% dos respectivos impostos - para redistribuí-los em partes proporcionais ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial, matriculados nas respectivas redes de ensino. No exercício de 2015, o Estado contribuiu para a formação do FUNDEB com a importância de R$ 2,85 bilhões, e recebeu, em retorno, R$ 1,63 bilhão. Portanto, a sistemática de funcionamento do fundo gerou, ao Estado, uma perda financeira de R$ 891,34 milhões – 31,28% do total de recursos repassados como contribuição. Conforme já mencionado, essa perda é considerada como aplicação em MDE, para fins de cumprimento do estatuído no art. 212, da Constituição Federal. Em que pese o reconhecimento da SEF sobre a existência de pendências junto ao FUNDEB relativas ao exercício de 2014, observa-se que, no decorrer do exercício de 2015 as contribuições sobre as receitas do FUNDOSOCIAL deveriam ser regularizadas, de forma a evitar o aumento de passivos a serem regularizados pelo Estado. No entanto, não foi o que ocorreu, posto que a SEF não incluiu, na base de cálculo das contribuições ao FUNDEB relativas ao exercício de 2015, as receitas de origem tributária arrecadadas pelo FUNDOSOCIAL. Diante disto, se considerada apenas as receitas registradas no FUNDOSOCIAL sob o código 3700 – ICMS Conta Gráfica, o montante das contribuições que deixaram de ser vertidas pelo Estado em favor do FUNDEB corresponderia ao montante de R$ 64.16 milhões. Além da divergência acima apontada, outras irregularidades foram apuradas em relação às contribuições ao FUNDEB sobre as receitas do FUNDOSOCIAL. Tais irregularidades constituem os

achados de auditoria identificados no processo RLA 16/00022577, que trata sobre Auditoria de Regularidade no FUNDOSOCIAL, conforme mencionado. De acordo com o apurado no referido processo, a auditoria identificou divergência na base de cálculo de contribuição ao FUNDEB decorrente de receita de ICMS classificadas sob a rubrica 3662 - Doações Vinculadas a TTD e 3638 - Doações Pagamento Integral, no montante de R$ 596.86 milhões. Conforme apontado, observados os achados de auditoria apontados no processo RLA 16/00022577, implicaria numa diferença de contribuições ao FUNDEB no montante de R$ 119.37 milhões, que somadas as contribuições devidas em relação à conta código 3700 – ICMS Conta Gráfica, no montante de R$ 64.16 milhões, totalizaria o montante de R$ 183.53 milhões a título de recolhimentos não realizados pelo Estado em favor do FUNDEB no exercício de 2015. Portanto a diferença de contribuição ao FUNDEB fica restrita as contribuições devidas em relação à conta ICMS Conta Gráfica. Diante do narrado, mantenho a Ressalva e Recomendação anteriormente propostas. 6.1.2. Valor aplicado na MDE da Educação Básica - Recursos do FUNDEB - Do montante de recursos disponibilizados para aplicação no FUNDEB no exercício de 2015 (R$ 1,983 bilhão), foram utilizados na Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica pelo Estado, R$ 1,980 bilhão, ou seja, 99,85%. Verifica-se, pois, a observância por parte do Estado ao art. 21 da Lei Federal n. 11.494/2007, haja vista que, de acordo com o seu § 2º, até 5% dos recursos poderão ser utilizados no 1º (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subsequente. Destaco que as unidades orçamentárias compostas pela Secretaria de Estado da Educação, FCEE e SDR’s executaram 12,47% das despesas empenhadas com Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica pública pelo Estado, restando 0,15% de recursos não utilizados no exercício, que, de acordo com a legislação supra, poderão ser aplicados no primeiro trimestre de 2016, sendo tal fato passível de Recomendação. 6.1.3. Recursos do FUNDEB de 2014 Aplicados no Primeiro Trimestre de 2015 - De acordo com Parecer Prévio emitido por este Tribunal, no exercício de 2014, o Estado deixou de aplicar o valor de R$ 6,22 milhões – 1,92% da receita do FUNDEB naquele exercício, montante este que a legislação faculta que sejam aplicados até o final do 1º trimestre do exercício subsequente. Assim, com base nos relatórios extraídos do Sistema SIGEF relativos à execução orçamentária na função Educação com fontes do FUNDEB, relativas a exercícios anteriores (Fontes 0331 e 0386) verificada até o mês de março de 2015, constatou-se que o Governo do Estado, em 2015, cumpriu com a legislação vigente. 6.1.4. Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica - O Governo aplicou em remuneração dos profissionais do magistério da educação básica o montante de R$ 1,96 bilhão, cumprindo com a legislação vigente, tendo aplicado 97,93% dos recursos destinados ao FUNDEB na remuneração de profissionais do magistério da Educação. 6.2. Aplicação de Recursos no Ensino Superior - 6.2.1. Art. 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina - Observa-se que, admitidos os ajustes na base de cálculo da aplicação mínima em MDE, o Governo repassou às instituições de educação superior, legalmente habilitadas, a importância de R$ 52,47 milhões, equivalente a 25,47% do valor constitucionalmente definido para o exercício (R$ 205,97 milhões), deixando de aplicar na assistência financeira aos alunos matriculados nas referidas instituições o montante de R$ 153,50 milhões. Diante do constatado e considerando os regramentos já descritos, tem-se que: a) não foi cumprido integralmente o disposto no art. 170 da Constituição Estadual, visto que o Estado deveria ter aplicado em ensino superior a importância de R$ 205,97milhões, ou seja, 5% do mínimo constitucional a ser aplicado na MDE em 2015, tendo aplicado o valor de R$ 55,61 milhões, correspondente a 1,27%; b) não foi cumprido o inciso I, do art. 1º, da Lei Complementar n. 281/2005, que estabelece os limites mínimos de recursos para destinação aos alunos matriculados nas fundações educacionais de ensino superior instituídas por lei municipal, uma vez e deveria ter aplicado a importância de R$ 185,37 milhões, isto é, 4,50% do mínimo constitucional a ser aplicado na MDE,tendo aplicado o valor de R$ 47,22 milhões, equivalente a 1,14%; e c) não foi cumprido o inciso II, do art. 1º, da Lei Complementar n. 281/2005, que estabelece os limites mínimos de recursos para destinação aos alunos matriculados nas demais instituições de ensino superior, pois deveria ter aplicado a importância de R$ 20,60 milhões, ou seja, 0,50% do mínimo constitucional a ser aplicado na MDE em 2015, aplicando o valor de R$ 7,39 milhões, correspondente a 0,13%. Como a situação se

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repetiu nos exercícios anteriores, entendo por consignar Ressalva acerca dos fatos apurados e Recomendação para que doravante o Estado aplique no ensino superior o percentual determinado no art. 170 da Constituição e na Lei Complementar Estadual n. 281/05. 6.3. Demais Aplicações em Ensino - 6.3.1 Aplicação dos recursos do Salário-Educação - O Governo cumpriu com as exigências da legislação relacionada ao Salário Educação, visto que do total de recursos arrecadados, foram comprometidos orçamentariamente no exercício o valor de R$ 221,50 milhões, equivalente a 96,05% das receitas da contribuição. 6.3.2 Aplicação dos Recursos do Art. 171 da Constituição do Estado de Santa Catarina – FUMDES (Não integrante da aplicação em MDE) - A Constituição do Estado estabelece que a lei disciplinará as formas de apoio à manutenção e ao desenvolvimento do ensino superior que as empresas privadas deverão prestar, sempre que se beneficiarem de programas estaduais de incentivos financeiros e fiscais, e de pesquisas e tecnologias por elas geradas com financiamento do Poder Público estadual. Para cumprimento do mandamento constitucional foi instituído por Lei o Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior no Estado de Santa Catarina – FUMDES, tendo por objetivo fomentar o desenvolvimento e as potencialidades regionais. Da análise do Balanço, constatou-se que o Estado aplicou a importância de R$ 49,86 milhões, equivalendo a 94,90%, deixando, portanto, de aplicar 5,10% do valor recolhido ao FUMDES. Ressalto, ainda, que a Lei Complementar n. 583, que alterou a Lei Complementar 407/2008, facultou ao Estado aplicar, em ações relacionadas ao atendimento ao Ensino Médio, os recursos do FUMDES não utilizados até o final do primeiro semestre do exercício financeiro de cada ano. Ao analisar a execução orçamentária do FUMDES no exercício constatou-se que foi utilizado o montante de R$ 1.60 milhão em despesas com Ensino Médio, o que representou 3,05% do total das despesas empenhadas para efeito de cálculo, contudo, verificou-se que parte dos recursos foram destinadas para atendimento do Ensino Fundamental no montante de R$ 6.60 milhões, representando 12,58% do total das despesas empenhadas para efeito de cálculo, sem autorização legal para o referido dispêndio, caracterizando, desta forma, em desvio de objeto do FUMDES. Diante da constatação e em razão do ferimento da Constituição, entendo que deve ser feita Ressalva quanto à aplicação a menor e Recomendação para a aplicação da totalidade dos recursos recebidos pelo FUMDES, objetivando fomentar o desenvolvimento e as potencialidades regionais e mantenha a aplicação dos mesmos dentro do objeto estabelecido na Lei Complementar n. 407/2008 alterada pela Lei Complementar n. 583/2012. 6.1.4. Avaliação das Informações Constantes do SIOPE – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação - O SIOPE é um sistema que visa dar transparência aos gastos públicos em educação, tanto na esfera federal, quanto na estadual e municipal. O Poder Executivo informou valores divergentes do apurado por este Tribunal nas Contas do Governo relativas ao exercício, bem como nas Contas do Governo relativas ao exercício de 2014. Segundo as informações constantes no processo PCG n. 15/00169800, a aplicação em MDE foi de 23,21% da receita líquida de impostos, enquanto que o valor registrado no SIOPE é de 28,08%. Quanto a esta questão devo ressaltar que para o exercício de 2014 esta Corte de Contas aceitou a inclusão das despesas com inativos, no entanto, diante de todo o exposto pelo Corpo Técnico, entendo que deve ser feita Recomendação ao Governo do Estado para que mantenha atualizadas as informações relativas ao SIOPE. 7 - Saúde 7.1. Aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde - Antes da análise do cumprimento das aplicações mínimas em saúde, é oportuno registrar, mais uma vez, a divergência no valor total da Receita Líquida de Impostos e Transferências, identificada no processo RLA 16/00022577, que trata sobre Auditoria de Regularidade no FUNDOSOCIAL, apontada no item da Receita de Transferências Correntes, do presente relatório. Uma vez admitidas como procedentes tais irregularidades apontadas, implicaria num aumento do valor mínimo constitucional a ser aplicado em Saúde no exercício de 2015 no montante de R$ 71.62 milhões. Ainda, em relação a aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde, observa-se que há divergência na base de cálculo entre a publicada pela SEF e a apurada pelo Corpo Técnico desta Corte de Contas, conforme tabela projetada na tela. Tabela 114 - Emenda Constitucional Federal n. 29/2000 - Valores Mínimos Alocados em Ações e Serviços Públicos de Saúde - De acordo com o destacado, o Governo do Estado aplicou em ações e serviços públicos de saúde

R$ 2,04 bilhões, ressaltando-se que os valores de despesas apurados não divergem dos valores publicados pela SEF por intermédio do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 6º Bimestre do Exercício de 2015. Conforme demonstrado acima e admitidos os ajustes na base de cálculo da aplicação mínima em Saúde, o resultado equivale ao percentual de 12,39% da receita líquida de impostos e transferências, configurando cumprimento do mandamento legal. Ressalto, também, que o Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, reconheceu despesas liquidadas e canceladas em 2014 no montante de R$ 200.49 milhões, em ações e serviços públicos de Saúde, representando 9,82% do total aplicado (R$ 2.041.72 bilhões). Ou seja, referida despesa foi gerada em 2014, sendo apenas reconhecida em 2015, não havendo, pois, qualquer reflexo na saúde deste período. Cabe salientar, ainda, que no exercício de 2016 o Estado já empenhou em ações e serviços públicos de saúde, despesas de exercícios anteriores no montante de R$ 184.96 milhões. Assim, se considerarmos que as despesas de exercícios anteriores empenhadas no exercício de 2015 não deveriam computar como ações e serviços públicos de saúde efetivamente liquidadas e pagas no exercício de 2015, nos termos do dispositivo citado, e reconhecermos como despesas relativas ao exercício de 2015 as despesas da mesma classificação empenhadas até momento, no corrente exercício, temos o resultado ressaltado na tabela da tela. Tabela 115 - Valores Mínimos Alocados em Ações e Serviços Públicos de Saúde em 2015 com Ajuste das Despesas de Exercícios Anteriores - Contudo, da análise dos dados, constato que, efetuados os ajustes de despesas de exercícios anteriores, o Estado permanece cumprindo com o percentual mínimo de aplicações em saúde. Registre-se, no entanto, o desequilíbrio financeiro identificado, posto que a postergação das despesas decorre, basicamente, da insuficiência de disponibilidade financeira nas fontes de recursos específicas, consideradas para fins de cumprimento do percentual mínimo, por ocasião do encerramento dos últimos exercícios. Para evidenciar o procedimento de postergação de pagamento de despesas de exercícios anteriores, adotado pelo Estado, consta do Relatório do Relator transcrição do texto extraído do Relatório n. DCG 0012/2016, que integra o Processo RLA n. 15/00189593, cujo objetivo foi a verificação da regularidade quanto ao cumprimento do art. 42 da LRF. Constata-se que essa situação, vem provocando a postergação do empenho das despesas de um exercício para o subsequente, distorcendo significativamente o resultado orçamentário e a apuração do cumprimento das aplicações mínimas em saúde. No que tange à definição do percentual efetivamente cumprido, em função do Achado de Auditoria do Processo RLA 16/00022577, este Relator já se posicionou em relação à matéria no item que trata de Receita de Transferências Correntes, por adotar como valor Total da Receita Líquida de Impostos e Transferências, àquele informado pela Secretaria de Estado da Fazenda, no valor de R$ 15.881.005.555,73(Quinze bilhões, oitocentos e oitenta e um milhões e cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco reais e setenta e três centavos), de forma que o percentual aplicado em ações e serviços públicos de saúde pelo Governo do Estado é de 12,76%. Diante do narrado e considerando a presente constatação, de que tanto em 2015 quanto em 2016 foram reconhecidas e pagas despesas liquidadas e canceladas em 2014 e 2015, respectivamente, entendo que tal fato deve ser monitorado por este Tribunal, com a apresentação de Plano de Ação por parte do Governo do Estado para sanar tal prática. Para isso, faço, ao final, determinação que engloba todas as demais Ressalvas e Recomendações apontadas no presente Relatório e que ainda não tenham sido objeto de monitoramento em exercícios anteriores. 7.2. Avaliação da Aplicabilidade pelo Estado da Lei Estadual n. 16.159/2013 - Repasse de Recursos aos Municípios para Procedimentos de Consultas e Exames de Média e Alta Complexidade - Por meio da Lei Estadual n. 16.159/2013, o Governo do Estado está autorizado a repassar aos municípios catarinenses incentivo financeiro destinado a consultas e exames de média e alta complexidade. Analisando informações obtidas junto ao Sistema e-Sfinge, confirmado pelo Sistema SIGEF/SC, O Órgão Técnico observou-se que o Estado não atendeu ao disposto na citada Lei, deixando de realizar repasses financeiros de forma regular aos municípios catarinenses. Conforme levantamento de informações, foi repassada naquele exercício a importância de R$ 9.51 milhões e em 2015 o Estado complementou o débito referente a 2014, repassando o montante de R$ 9.50 milhões. Considerando que no ano de 2015 caberia ao Estado realizar o mesmo repasse atribuído em 2014, aos municípios que aderissem ao

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atendimento de consultas e exames de média e alta complexidade, e não foi executado, conclui-se pelo descumprimento do disposto no art. 1º e seguintes da Lei Estadual n. 16.159/2013, regulamentado pelo Decreto n. 2.161/2014, e por esta razão, propus ressalva para manifestação do Governo do Estado. O Governo do Estado manifestou-se nas contrarrazões alegando, em suma,que o Decreto Estadual n. 2.161/2014 teve a sua vigência limitada ao exercício de 2014, conforme art. 7º, de tal forma que a continuidade do incentivo ficaria condicionada a nova regulamentação em 2015, o que notoriamente não aconteceu. Efetivamente observo que o referido Decreto estabelece que a vigência ficará restrita ao exercício de 2014, de modo que, em não havendo nova regulamentação da matéria, não ficou o Estado obrigado a dar continuidade ao incentivo no exercício de 2015, motivo que me leva a retirar a Ressalva proposta. 7.3. Avaliação da Qualidade das Informações Constantes do SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - A Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, tem como uma de suas funções informar com qualidade, os dados que subsidiarão o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS, do Governo Federal. Registro que a SEF nada divulgou até a presente data, a respeito dos dados do Estado a serem registrados no SIOPS, referente ao exercício. Diante disso, entendo adequada a formulação de Recomendação ao Governo do Estado para que mantenha as informações relativas ao SIOPS atualizadas. 8 - Pesquisa Científica e Tecnológica - 8.1. Percentual Aplicado em Pesquisa Científica e Tecnológica - Segundo o art. 193 da Constituição do Estado, cabe ao Estado destinar pelo menos 2% (dois por cento) de suas receitas correntes, delas excluídas as parcelas pertencentes aos municípios, à pesquisa científica e tecnológica, sendo que a metade desses recursos deve ser destinada à pesquisa agropecuária. Os recursos destinados à aplicação em pesquisa científica e tecnológica no exercício de 2015 somaram R$ 387,04 milhões, correspondendo a 1,80% das Receitas Correntes apuradas no período, sendo que o mínimo deveria corresponder a R$ 429,12 milhões, ficando R$ 42,09 milhões a menor do mínimo a ser aplicado, restando descumprido o exigido pelo art. 193 da Constituição Estadual, cabendo a realização de Ressalva quanto ao descumprimento. Empresas 9 - Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas - 9.1. Análise das Demonstrações Contábeis das Empresas Pertencentes ao Governo de Santa Catarina - No exercício de 2015 a administração indireta era composta por 21 (vinte e uma) empresas, conforme tabela ressaltada na tela, cuja maioria das ações com direito a voto pertencem ao Governo de Santa Catarina. Quadro 04 - Empresas Pertencentes ao Governo de Santa Catarina - De posse dos Balanços Patrimoniais e das Demonstrações do Resultado do Exercício consolidadas, de forma provisória, posto que algumas empresas ainda não apuraram as demonstrações definitivas, efetuou-se a análise. As empresas CASAN, CELESC S.A. (Holding), CELESC Distribuição S.A. e BADESC, representam mais de 84% do total do Balanço consolidado das empresas estatais catarinenses. A CELESC Distribuição S.A. sozinha tem a representatividade de corresponder a 36,74% de todo o Ativo Consolidado das estatais. A CASAN representa 16,08% do Ativo Não Circulante (prepondera o Intangível). A INVESC, pelo lado das Obrigações (Passivo) é a mais expoente, eis que corresponde a 33,90% de todo o Passivo Consolidado das estatais. 9.2. Análise da Situação Geral - O confronto entre o Ativo e o Passivo Circulante, revela que há uma diferença significativa entre os recursos existentes para fazer frente aos valores a serem liquidados. Constatou-se que o Ativo Não Circulante equivale a pouco menos de duas vezes o valor do Passivo Não Circulante. Com base nesta constatação, surge a necessidade de o Estado, por meio de seus gestores nas Estatais, buscar alternativas no sentido de reequilibrar a liquidez de menor prazo (Circulante), eis que suplantam em muito as obrigações. 9.3. Análise Consolidada das Demonstrações do Resultado do Exercício de 2015 - Cabe destaque para as empresas CELESC S.A. (Holding), CELESC Distribuição S. A., SC Parcerias e CELESC Geração, com lucros de R$ 130,67 milhões, R$ 81,35 milhões, R$ 49,92 milhões e R$ 33,65 milhões, respectivamente, embora o resultado seja bem inferior ao exercício anterior. O destaque negativo fica por conta das empresas INVESC, CODESC, CIASC e SANTUR que apresentaram os prejuízos mais significativos, de R$ 569,83 milhões, R$ 11,92 milhões, R$ 9,72 milhões e R$ 2,41 milhões, respectivamente. Da análise efetuada nas Demonstrações de Resultado Consolidada do Exercício, extrai-se que o lucro das Empresas Estatais, durante o

exercício de 2015 atingiu o montante de R$ 358,98 milhões. 9.4. Da Projeção da participação do Estado, nos resultados obtidos pelas Estatais em 2015 - A análise do resultado consolidado obtido pelas empresas estatais catarinenses em 2015 apresentam um prejuízo da ordem de R$ 238,36 milhões. Porém, antes de se adotar conclusões que não reflitam a real situação, é necessário que se considere o eventual retorno para o Estado da sua participação nos resultados das estatais. Com base nestas informações é possível expressar a real posição da participação do Estado no resultado apurado pelas estatais no exercício, pois diferentemente do que uma leitura simples aparenta, o lucro de uma determinada empresa não significa que o resultado como um todo refletirá na participação do Estado, pois por se tratarem de empresas de economia mista, há participação de terceiros na composição de seu capital. Assim sendo, por consequência, os reflexos de seu resultado devem ser considerados na parcela proporcional correspondente à participação acionária do Estado. Como se pode verificar no balanço, a projeção do resultado efetivo do Estado com a atuação das empresas estatais no exercício de 2015 posiciona como repercussão ao Estado um prejuízo de R$ 443,43 milhões. A origem desta situação decorre do fato de que empresas com resultado negativo expressivo (INVESC, CODESC E CIASC) tem participação exclusiva do Estado na composição acionária, enquanto que aquelas com resultado positivo tem limitada participação do Estado na composição acionária (CELESC S.A. (Holding) e suas participações). Auditoria, Monitoramentos e Inspeções - Cabe destacar algumas auditorias realizadas no exercício de 2015, por este Tribunal, tais como: a) Auditoria que Avaliou o Sistema de Pontuação e Processos de Suspensão do Direito de Dirigir da Secretaria de Estado da Segurança Pública/Departamento Estadual de Trânsito; b) O Primeiro Monitoramento da Auditoria Operacional realizada no Hospital Infantil Joana de Gusmão; c) as Auditorias Financeiras em Programas Financiados com Recursos Internacionais; d) a Auditoria realizada no Fundo Estadual de Apoio aos Municípios – FUNDAM; e e) a Auditoria de Regularidade no FUNDOSOCIAL, para verificar Recolhimentos e Repartição Constitucional de Recursos. Das Auditorias citadas, cumpre salientar que todas encontram-se tramitando em processos específicos e, no presente Relatório, pretendo destacar apenas alguns aspectos da Auditoria realizada no Fundo Estadual de Apoio aos Municípios – FUNDAM. 10. Auditoria realizada no Fundo Estadual de Apoio aos Municípios – FUNDAM - O Fundo Estadual de Apoio aos Municípios - FUNDAM foi criado através da Lei n. 16.037/2013 e regulamentado pelo Decreto n. 1.621/2013, com o objetivo de promover o desenvolvimento dos municípios catarinenses, mediante apoio financeiro a planos de trabalho municipais de investimentos em infraestrutura de transporte, construção e ampliação de prédios, saneamento básico e aquisição de equipamentos rodoviários e veículos. 10.1. Da execução da Auditoria - Inicialmente este Tribunal enviou questionários a todos os municípios e respectivas Câmaras de Vereadores com intento de avaliar a transferência de recursos por meio de FUNDAM, com posterior realização de auditoria em alguns municípios que realizaram obras e adquiriram equipamentos com recursos do fundo. Observou-se uma avaliação positiva por parte dos municípios e respectivas Câmaras de vereadores à transferência de recursos realizada pelo Estado por meio do FUNDAM. 10.2. Da auditoria realizada nos municípios catarinenses - Com intuito de melhor avaliar a qualidade dos investimentos realizados no âmbito dos municípios catarinenses, a DCG procedeu em novembro de 2015 auditoria nas Prefeituras Municipais de: a) Biguaçu; b) Timbé do Sul; c) Ermo; d) Jacinto Machado; e) Lauro Muller; f) Jaguaruna; g) Apiúna; h) Botuverá; i) Guabiruba; j) Imbuia; e k) Navegantes. As considerações das Auditorias realizadas constam do Relatório do Relator, contudo, neste momento, destacam-se apenas os pontos mais relevantes no que concerne à execução do FUNDAM: Pontos Negativos - 1- Carência de fiscalização nas obras do FUNDAM por parte do BRDE e do Estado, contribuindo assim para má qualidade aparente de algumas obras auditadas; 2- Contratação de entidade financeira para realização de serviços em detrimento da estrutura administrativa e operacional disponível pelas SDR’s e DEINFRA; 3- Problemas de qualidade na realização do projeto de pavimentação da SC 486 que faz a ligação entre o município de Botuverá e Vidal Ramos evidenciando que o município não tinha competência para administrar e realizar a obra considerada de grande complexidade; 4- Não utilização do IDH dos municípios como critérios de seleção e repartição de recursos do FUNDAM. Pontos Positivos 1- Agilidade na

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análise dos projetos e consequente liberação de recursos; 2- Disponibilização de recursos para realização de obras e aquisição de bens com recursos do FUNDAM a todos os municípios do Estado; 3- Atendimento de várias demandas das comunidades dos municípios beneficiados; Ressalto que a presente análise não vem a esgotar os temas abordados na Auditoria, bem como destaco que outros assuntos relativos a Auditoria do FUNDAM estão contidos no Processo RLA 15/00580470, que se encontra na fase Instrutória. - Ressalvas e Recomendações das Contas de 2014 e de Anos Anteriores - 11 – Acompanhamento das Ressalvas e Recomendações - 11.1. Processo de Monitoramento – PMO - A partir do parecer prévio sobre as contas prestadas no exercício de 2010, o TCE passou a autuar monitoramentos individuais para o acompanhamento das ressalvas e recomendações exaradas, das providências efetivamente adotadas, inclusive com a sanção, se necessária, dos agentes públicos responsáveis pela resolução dos problemas verificados. Determinações no mesmo sentido foram reiteradas em 2011 a 2014. Em decorrência, o Grupo Gestor de Governo emitiu inúmeras Resoluções, as quais dispuseram, ao longo deste período, sobre a implementação e o acompanhamento das ações com vistas ao saneamento ou mitigação de recomendações constantes de pareceres prévios emitidos pelo Tribunal, sendo que a Resolução atualmente vigente corresponde a de n. 003/2014. Do total de 56 processos de monitoramento decorrentes das ressalvas e recomendações, oriundas das Contas dos exercícios citados, 35 tiveram seus planos de ação considerados cumpridos. Os 21 restantes continuam em tramitação e monitoramento e encontram-se elencados no quadro disposto na tela. Quadro 07 - Processos de Monitoramento em Tramitação neste Tribunal - Destaca-se, por fim, que dentre os 21 (vinte e um) processos em tramitação, 12 (doze) já apresentam Decisão do Tribunal Pleno, 08 (oito) estão em fase de análise e 01 (um) apensado ao REC 15/00646404 - por tratar de assunto análogo. Manifestação do Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas manifestou-se nos autos, no prazo Regimental, exarando o Parecer n. MPTC/41775/201, concluindo pela Aprovação das Contas do Governo do Estado de Santa Catarina, sugerindo Ressalvas e Recomendações”. A seguir, foi concedida a palavra ao Excelentíssimo Senhor Antônio Marcos Gavazzoni, Secretário de Estado da Fazenda, que assim se manifestou. Obrigado, Senhor Presidente. Quero cumprimentá-lo e agradecer muito à Presidência desta Corte, não apenas pela gentileza no trato do dia a dia, mas, sobretudo, pela competência com que V. Exa. vem desempenhando suas funções e na parceria que V. Exa. tem em nome do Tribunal de Contas do Estado, a partir da boa gestão de suas contas, quando V. Exa. autoriza devolução de parcela do duodécimo, ajudando, nos finais de ano, ao fechamento das nossas contas. V. Exa. tem feito isso, bem assim o mesmo procedimento tem sido pelos demais Presidentes desta Casa. E, em homenagem a V. Exa., quero fazer este destaque e, de forma rápida, cumprimentar a todos os demais Conselheiros, ao Conselheiro-Relator, Wilson Rogério Wan-Dall, à Procuradora de Justiça, Dra. Vera Lúcia Ferreira Copetti, ao Procurador-geral do Ministério Público, Dr. Aderson Flores, aos demais membros do Ministério Público de Contas, aos dignos Auditores, na pessoa da Dra. Sabrina, aos servidores deste Tribunal, a todo o seu corpo técnico, exageradamente muito competente e sempre muito parceiro do Estado de Santa Catarina, não especificamente de um Poder, aos servidores do Executivo de Santa Catarina, que aqui quero citar e destacar a Diretora de Contabilidade, Graziela Luíza Meincheim, que, em seu nome, destaco todos os queridos amigos que a gente faz no dia a dia do trabalho, pela competência, pela exagerada dedicação, a boa gestão pública. E vejo aqui, a tarde toda presente, o Dr. Almir Borges, o meu querido companheiro, Secretário Adjunto da Fazenda, e em nome dele saúdo a todos. Vamos aos fatos. Vou quebrar um pouco a formalidade e vou me permitir, assumindo o compromisso de falar apenas o necessário e de forma objetiva, e pedir licença para apresentar um vídeo que é uma seleção de um noticiário, que solicitei que minha equipe fizesse, não de Santa Catarina, mas dos demais Estados brasileiros, para poder ampliar um pouco a lente de observação das contas públicas no Brasil. Essa clipagem deu mais de uma hora, foi reduzida a vinte minutos por uma reunião em outro dia e depois reduzimos para dez. Ela fica depressiva e acertamos em três minutos, ficando objetiva e dá para ter uma noção bastante clara do que está acontecendo no Brasil. Quero destacar antes, Senhor Presidente, que dentro da administração pública existe algumas

prioridades que devem ser regra de ouro. Na administração dos Poderes, dos órgãos, aqui de Santa Catarina, dentre as várias importantíssimas obrigações existem duas que são fundamentais: é o pagamento em dia dos salários dos servidores, já que somos unidades prestadoras de serviços públicos, e, a segunda, é a remuneração e o pagamento das aposentadorias. Depois vêm dívidas: se você não paga, há o seqüestro. E aí vêm os insumos, as estruturas, as reformas; tudo aquilo que é necessário para bem atender à comunidade. No entanto, existe folha de pagamento, que é servidor ativo e servidor inativo. Fazendo essa observação, peço, se possível, que coloque o vídeo de 3 minutos”. Após a apresentação do mencionado vídeo, continuou o Senhor Secretário de Estado da Fazenda: “Nós vivemos uma situação econômica no Brasil que é a maior crise econômica que já vivemos na história recente. Nós, todos, sabemos disso. A economia do Brasil de 2016 tem o tamanho da economia de 2011, e é dessa economia, dessa dimensão de produção de PIB, que nós, a área pública, seja União, estados e municípios, retiramos os impostos. (apresentação de slides) – Inflação lá em cima, aumentando e vinculando o custo de todas as estruturas públicas. PIB lá em baixo, cada dia mais para baixo, puxando as arrecadações para baixo. Essa equação não vai fechar. Não adianta colocar as melhores cabeças a administrar esse quadro. Essa é a realidade brasileira. A situação é gravíssima e inédita. O estado catarinense há algum tempo poderia muito bem ter aumentado os impostos da sociedade. Não foi essa a opção do governo de Santa Catarina, e nem seria aceito pela sociedade catarinense. No ano passado 22 estados aumentaram os impostos, e Santa Catarina ficou fora, além do Espírito Santo e alguns estados do norte. São quatro estados que ficaram fora. Ano passado alguns estados brasileiros buscaram recursos no Poder Judiciário, nos depósitos judiciais, não aquele em que o estado é parte. Esse você tem uma legislação que regulamenta. Você pode acessar uma parcela desses recursos. Foram lá na conta dos depósitos judiciais e da sociedade e sacaram aqueles recursos para fazer o financiamento das suas estruturas. Existe uma verdade, nessa história, de não aumentar os impostos nesse momento. A crise econômica existe, mas ela vai passar, mais cedo ou mais tarde. A gente tem que ter um pouquinho de competência e convergir nas nossas iniciativas, do dia a dia, na forma como administramos a estrutura pública, porque se a gente passar sem onerar a sociedade, e essa crise vai passar, quando ela passar Santa Catarina será, dentre os estados brasileiros, possivelmente, o mais competitivo do Brasil, e isso fará com que a dinâmica da nossa economia se recupere muito mais rápido do que a média dos demais estados brasileiros. Então, faz certo sentido não jogar para cima da sociedade o custo das nossas estruturas. (slides Restos a Pagar) É uma fotografia de Restos a Pagar do ano passado. Aqui no relatório do Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall me deprimi um pouco quando o assunto vai ficando ruim, e a fotografia não vai ficando bacana, porque a gente tem o hábito, pelas orientações deste Tribunal, mesmo pela prática desta turma toda que trabalha no dia a dia do governo, de querer fazer uma boa gestão financeira do Estado. A gente vai se deprimindo um pouco quando a fotografia não é legal. É verdade, muitas coisas que foram ditas, elas vieram se desarrumando nos últimos anos, fruto daquela realidade que a gente viu agora há pouco. O Brasil quebrou há dois anos, os estados brasileiros quebraram há dois anos, e a gente está na frente deles, ou melhor, a gente está atrás deles, pois eles já caíram, eles já quebraram. Eles já atrasaram a folha de pagamento. Se atrasaram a folha de pagamento é porque já não pagavam fornecedores há muito tempo. Se atrasaram folha de pagamento é porque não estão fazendo manutenção das suas estruturas e nem fornecendo insumos para o funcionamento de suas estruturas há muito tempo. Não se começa deixando as coisas se depreciar para depois chegar à última ponta que é o pagamento de aposentadoria, como no Rio de Janeiro, e assim por diante. Então, as coisas vêm se desarrumando e a gente vai se sentindo um pouco mal, mas temos que ampliar um pouco a lente de observação para ver que a gente passa pelo cenário mais difícil, mais caótico, mais complicado, da economia nacional nos últimos tempos. Tem um gráfico aqui que mostra a economia dos últimos cem anos, aqui no Brasil. Esse gráfico mostra que a queda de PIB concentrado tem cem anos de história. É um gráfico oficial. Também a queda de PIB, agora recente, nos últimos dois anos. E a hora que entrar os quase cinco por cento de queda deste ano vamos ter tido, já temos hoje, a maior queda de produto interno bruto de toda a nossa história. Nas outras vezes que tivemos crise, com altos

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e baixos, com inflação alta, ou o que quer que seja, em apenas quatro momentos da história nós tivemos PIB negativo, que é o que está acontecendo agora no Brasil. Este (gráfico) mostra a economia de 2011 e compara com agora, 2016. Nó somos, na América, o penúltimo estado: é 0,2% de crescimento da economia de 2011 a 2016. Em 2011 cresceu, 2012 cresceu, 2013 cresceu um pouquinho, 2014 caiu, 2015 caiu muito e em 2016 está caindo. A economia de agora é igual à economia de 2011. Vejam como é grave isso. E aí eu fecho naquilo que já falei: inflação superalta, puxando a expectativa de salário, o que decompõe o poder de ganho das pessoas, sejam os servidores, seja a sociedade, e PIB baixo, puxando para baixo as arrecadações. Já faz praticamente dois anos, e é importante dizer isso nesta Corte, que tínhamos um hábito, muito bom, um fato muito importante, aqui em Santa Catarina, Conselheiro Presidente, que era o crescimento da nossa arrecadação sempre acima da inflação (está neste gráfico aqui). Isso tem 2013 até agora. Do início do ano passado até agora perdemos todos os messes para a inflação, todos os meses. Mas não é só a inflação o nosso problema. O nosso problema é mais do que isso. Ele é estrutural. Temos vinculações que, hoje, totalizam 123% da arrecadação do Estado. A gente escolhe o que não paga, a gente escolhe o que não cumpre, e é bem isso mesmo, não tem a menor dúvida. E, agora, a Assembleia Legislativa, exercendo suas competências, não questiono quanto a isso, mas está, lá, aprovando legislações que vinculam um pouco mais receitas do Estado, do Executivo. Essa crise não é do Executivo, é do estado de Santa Catarina. Essa crise não é exclusiva do Poder Executivo. A sociedade que está ali fora não vai aceitar nos assistir funcionado bem as nossas estruturas administrativas, seja de órgãos, Poderes, ou mesmo de algumas áreas do Poder Executivo, e um hospital parado. Essa crise é grave. Nós não devemos ignorar a gravidade do que passou. Quero, aqui neste Tribunal, dizer o seguinte: vamos olhar para o que virá. Vai ficar muito, e muito, pior a economia do País ao longo deste ano. E as arrecadações públicas, ao longo deste ano e do próximo, são dramáticas. Essa conta não fecha mais. É por isso que quando a gente for examinar as contas de Santa Catarina, neste ano, eu pediria aos Conselheiros, à sociedade toda, que conseguisse ampliar o objeto de observação, para que possamos constatar e verificar um fato que é: Santa Catarina tem hoje um desempenho muito melhor do que qualquer estado brasileiro dentro da crise. Nós não estamos imunes a ela, que existe. Por exemplo, e aqui abro um rápido parêntese, para dizer: do dinheiro que entra temos uma obrigação constitucional para locar 12% em saúde. Como a arrecadação está pequena, 12% em saúde não cuida dela. Não é suficiente para fechar a conta da saúde, porque, lá na saúde, a inflação é maior do que o INPC. A inflação médica, todos nós sabemos, é muito maior do que isso. A inflação de remédios, e assim por diante, as decisões judiciais e as obrigações, ou seja, o custo daquela estrutura não é gerenciável por um corte linear, ou por um contingencionamento. Não é, não funciona. Lá você precisa, agora, fazer todo o milagre possível para alocar mais dinheiro. Esse ano, numa conta mais objetiva, olhando lá dezembro desse ano, vai nos faltar entre orçamento e recursos financeiros quase R$ 800.000.000,00 para fechar a conta da saúde, não para fechar os 12%, já que este a gente vai estar no ano que vem cumprido. O problema não é isso. O problema é o quanto precisa diante de uma economia pequena e de uma arrecadação baixa para fechar aquela que á a maior e a mais importante, inadiável, obrigação de um Estado: a saúde, junto com ela, a segurança e a educação. Então, a situação vem se desarrumando e vem ficando bastante difícil, e é por isso que a gente pede que se amplie um pouco o olhar para que se tenha a noção. (Gráfico) O PIB de Santa Catarina, no ano passado, ele caiu 4.1%. A economia do Estado, esse ano, é 4.1% menor do que do ano passado. Dessa pedra, ou pelo menos dessa economia, nós não vamos tirar mais dinheiro do que tiramos no ano passado em termos de arrecadação. Este ano a gente já vem caindo; caiu no ano passado e está caindo esse ano. Nós vamos tirar menos arrecadação tributária desse tamanho de economia. Daí a gravidade da situação que vivemos. Destaco que 82.000 pessoas perderam o emprego em Santa Catarina nos últimos 12 meses. Nos anos anteriores a gente vinha sendo sempre os campeões de formação de emprego no Brasil. No ano de 2014, Santa Catarina gerou mais emprego do que qualquer outro estado brasileiro. A gente já dizia, na época, que isso era um grave erro, um grave equívoco, pois se Santa Catarina gera mais emprego do que São Paulo tinha uma coisa muito grave acontecendo no Brasil. Só que, do ano passado para cá, óbvio que veio caindo a geração de emprego e, do ano passado para cá,

nós começamos a destruir empregos. Se a gente volta 12 meses tínhamos 82.000 pessoas desempregadas em Santa Catarina. Ainda somos o menor índice de desemprego no Brasil. Se o Brasil está em 9 Santa Catarina está em 4. Agora vai para 13. No próximo relatório que vai ser divulgado Santa Catarina vai para 6. E essa situação é: a sociedade desprotegida diante de uma economia que está murchando mês a mês. Essa crise tem que passar logo. Temos que conseguir sair desse buraco, sob pena de a situação se desarrumar mais ainda. (Próximo gráfico) Endividamento das famílias e a perspectiva de compra, de consumo – negativo. Produção física da indústria de Santa Catarina - os serviços e varejos de Santa Catarina correspondem a 60% da arrecadação de Santa Catarina. Receita nominal de serviço – a balança comercial de Santa Catarina está ficando boa, mas muito ruim porque não está ficando boa, porque nós estamos exportando mais e estamos importando menos, é porque as importações caíram 30% e as exportações caíram 10%. Consumo de energia mede aquilo que acontece na vida de todos nós, seja na nossa casa, nas lojas, nos serviços, nos negócios do dia a dia. Veio caindo, e agora, de outubro, setembro, do ano passado para frente, o consumo de energia é negativo, é abaixo do zero; ou seja, gastou-se menos agora do que um ano atrás. Mas o Relator já abordou todos os números, já se posicionou a respeito de todas as matérias, e quero aqui me concentrar em cima de alguns pontos que acho que são relevantes só para colocar, de forma um pouco objetiva aqui, o posicionamento do Executivo. Sobre previdência pública, indiscutivelmente, todos nós somos cientes disso: é o nosso maior problema. Todos os anos, agora que a grande massa de servidores está madura para exercer o seu direito de aposentadoria, cria-se um problema no serviço que existe, porque falta essa pessoa para trabalhar. A gente já está com mais de 3 bilhões de insuficiência financeira. Aí o governo, vai lá, no ano passado, e cria o SCPREV, uma boa ideia que vai funcionar dentro do futuro. Ao criar o SCPREV, a gente fica com três sistemas: sistema do fundo financeiro, sistema do fundo previdenciário e SCPREV. Não fez sentido se manter os três sistemas e se juntaram os dois primeiros, pela existência do terceiro. Se não houvesse previdência complementar pública no Brasil o dever de casa estava feito porque, em 2008, tínhamos feito a segregação. Isso gerou, para enfrentar a crise agora, a junção dos fundos que vocês destacaram os números majoritariamente para este ano, muito poupo para o ano passado. Vejam, quando o governo mandou para a Assembleia Legislativa a criação do SCPREV, não mandou a junção dos fundos. Quando surge um problema chamado isonomia entre servidor público, porque o servidor mais antigo vinculado ao fundo financeiro e a alíquota dele ia se elevar, pelo tamanho da insuficiência que tem lá, para 14% ao longo de 3 anos. O do fundo previdenciário, que tinha 3.000 servidores, ficaria limitado a 11%, porque ali tinha equilíbrio atuarial. Com a existência do SCPREV, fez sentido juntar os outros 2 fundos, mas isso vai ser matéria para as contas do próximo ano. Mas queria, aqui, destacar o seguinte: qualquer coisa que você faça num maior problema que Santa Catarina tem, ou que a sociedade catarinense tem, que todo nós, aqui, como catarinenses, temos, o argumento tem sido o seguinte: mas isso não resolve o problema, então não precisa fazer. Tem que fazer alguma coisa. Todos temos que fazer alguma coisa. Eu advogo a tese, isso em âmbito nacional, de fazer uma desvinculação de receita, das receitas estaduais, de direcionar os frutos delas 100% para a insuficiência previdenciária, e daqui, a 5, 10 anos, mantida uma economia baixa, pequena, um desempenho pequeno, não tem pagamento de aposentadoria nesse Estado. E salário e previdência são sagrados. Bom, dívida: vocês viram o dilema que tem sido, no Brasil, a discussão sobre a pura e simples aplicação de uma lei que concede um desconto. O Congresso Nacional recebeu um projeto de lei de origem do Executivo Federal, recebe, aprova a lei, o Executivo sanciona a lei federal, essa lei vem mudar o indexador exatamente pelo fato de que o indexador era muito caro, o IGPDI mais 6% ao longo de 17 anos. Caríssimo. Não fazia nenhum sentido, não tem nenhuma aplicação financeira que a sociedade vá buscar lá esse rendimento e depois encontra lá: aplique o seu dinheiro por IGPDI mais 6%. Agora, dos estados, o ente maior, que é a União, cobra IGPDI 6%. E aí vem uma legislação em 2014 que diz: vamos mudar esse indexador para IPCA 4 e vamos dar um desconto no saldo. Para conseguir o desconto estamos no Supremo Tribunal Federal, brigando com o Brasil inteiro, enfim. E ainda passando de bandido no cenário nacional, porque parece que nós estamos querendo quebrar o sistema financeiro nacional, ou, então, que estamos querendo dar um calote. Não é nada disso. Se calote

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fossem eles, no dia seguinte, poderiam sequestrar, como sempre fizeram nos outros estados, já que aqui sempre ouve certa regularidade. Mas o que eu queria falar sobre dívidas é o seguinte: ganhamos as liminares que vocês conhecem e agora encaminhamos, nosso estado e os demais, por certa convergência, um certo acordo com o novo governo, e muito provavelmente o estado tem uma vantagem, talvez não aquela que a ação judicial poderia nos dar como ganho. É óbvio que a gente tem o risco de perder tudo também. Então, talvez um acordo que vá passar pela carência, que a gente pede dois anos, possivelmente num tempo menor, mas, sobretudo, pelo alongamento da dívida e o efetivo desconto, que ontem tivemos a oportunidade de propor a nível nacional, que fosse o IPCA, mais 4%, que é o índice que a União diz que é o custo médio de captação dela ao longo dos últimos anos. Então, que retroage a esse indicador, que ela própria reconhece como o custo de captação dos seus recursos, retroativos a dadas assinaturas. Isso nos daria, segundo o cálculo do Vanderlei e da equipe dele, uma vantagem também relativamente significativa, e o Estado protagonizou este debate todo. (Neste momento, o Senhor Presidente, em face do adiantado da hora, 18 horas, comunicou que a sessão, se de acordo com os Senhores Conselheiros, seria prorrogada até a conclusão dos trabalhos, o que não houve divergência). Continuando, disse o Senhor Secretário de Estado da Fazenda: “Mas a questão da dívida nos deu a capacidade de conduzir, no País, uma discussão que no início do ano ninguém dava nada. Ninguém dizia que essa tese do Dr. Vanderlei e equipe tinha sentido. Aqui, agradeço ao Tribunal de Contas e aos seus técnicos, que desde o início acompanharam e entenderam que valia apenas discutir; aos companheiros de Estados, colegas e secretários, enfim, às pessoas que de algum modo se colocaram ao lado, numa discussão que, em princípio, diziam: não dá, não tem sentido. E, de repente, teve, e é o que está salvando o salário do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e outros tantos estados do Brasil. E aqui, em Santa Catarina, obviamente que também, uma vez que a gente consiga consolidar o acordo vai nos ajudar a enfrentar este período bastante dramático da falta de dinheiro. Antes de falar de fundo social, existe no Brasil, via Confaz, que é um órgão constitucional, com poder constitucional, a fórmula de se utilizar calibragem tributária com doação. Ao longo de 15 anos, o Brasil financiou, via política tributária feita pelo Confaz, luz para todos, fundo de desenvolvimento de seca do nordeste, fundo social no Paraná, fundo social em Santa Catarina. Em medidas aqui em Santa Catarina bastante pequenas, que no ano passado o Executivo entendeu pertinente ampliar um pouco e adequar o limite que o Confaz tinha autorizado. Este Tribunal de Contas, não só pelos os estudos que a relatoria da equipe do Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, e o próprio Conselheiro nas conversas que tivemos a respeito da matéria, tem entendido que esse não é um caminho adequado, tem que partilhar. Pode até fazer, mas tem que partilhar. Tem que cumprir as vinculações que são constitucionais e legais. O procedimento que o Tribunal de Contas faz e o relatório que já me foi apresentado pelo corpo técnico - um outro procedimento, outro processo que tem aqui -, é um pouco mais contundente, e também leva o Executivo à meditação de que, tudo bem, em que pese, até a equipe do Conselheiro citou, o Executivo de Santa Catarina usar um artifício legal. Há, sim, um fundamento legal, constitucional, inconstitucional, ilegal? É um debate que pode ser feito. Quando a gente medita um pouco a respeito disso, e sempre tentando seguir as orientações desta Corte, nós lá na Fazenda abrimos um procedimento rápido para formatar a possível, não estou antecipando, recontabilização, se assim dá para se dizer a palavra, da forma como foi feito o procedimento. Óbvio que, quando a gente fizer isso, e ai eu quero pedir aos Conselheiros, aqui, presentes e ao corpo técnico do Tribunal, é momento de fazermos alguns ajustes com relação a entidades, órgãos e Poderes que devem ao Executivo. O Executivo veio pagando, ao longo dos últimos anos, os precatórios dos Poderes. Esta Corte de Contas não deve nada ao Poder Executivo, está em dia, mas outros Poderes viram os precatórios, porque estes obrigatoriamente têm que ser pagos pelo Poder Executivo, e depois os Poderes têm que recompor o mesmo recurso para o Executivo. Nós temos créditos com os Poderes. Podemos fazer um ajuste de contas, aliás, devemos fazer um ajuste de contas. Quando o relatório, aqui, reconhece que o Estado vem retirando 5% ao ano, desde 2007, que é uma prática importante que vem melhorando o desempenho dos recursos que são alocados na educação, e, portanto, teríamos, neste ano, a capacidade de alocar até 55%, o que

na conta de 25 eleva para 27 e pouquinho, como foi destacado no relatório. 27% de investimento do Estado em educação, contanto apenas 55% do custo do inativo, isso dá uma conta de mais de 700 milhões. Se a recontabilização dessa questão de fundo social gera para a educação algo em torno de cento e tanto milhões, temos 700 de recursos colocados adicionalmente. Da mesma forma na saúde: tem 140 milhões colocados além dos 12%. De todo o modo, a recontabilização, se essa é a palavra, não sei se estou falando direito isso, ou a reformulação da contabilidade do fundo social, não levará a desembolsos adicionais, se reconhecidos. Aqui faço um apelo ao Tribunal para que nos ajude a encontrar o ponto de equilíbrio que não gere de novo uma discussão, daqui a pouco, talvez, dentro do próprio procedimento, que já está aberto, aquele que V. Exa. remete para a decisão final, e a forma de como podemos fazer e se devemos fazer compensações. Os municípios, que eventualmente possam ter uma perda de cento e poucos milhões, receberam de transferências voluntárias do Executivo, no ano passado, mais de 500 milhões, meio bilhão de reais. Então, ninguém aqui está sofrendo grandes prejuízos. No momento oportuno, se for para refazer tudo isso, fazer as devidas compensações, levando-se em conta, sobretudo, e isso é o mais importante, no momento em que o País vive e que o Estado vive. Permitindo-me falar um segundo a mais, a vocês, eu vi uma cena tão bacana, até porque quando saudei os técnicos aqui desta Corte, eu tenho, posso dizer isso, tenho um grande privilégio de vir acompanhando, a algum tempo, o trabalho técnico do Tribunal de Contas, junto ao Executivo, e mesmo aos municípios, e eu percebo a qualidade fantástica e a cooperação grandiosa que vocês, aqui desta Corte, conseguem no ajustamento das condutas dos demais Poderes. Eu assisti a uma sena, há 2 semanas, lá no Rio de Janeiro, e isso me dá um pouquinho de coragem de pedir isso a vocês aqui. O Rio de Janeiro, como todos sabem está quebradíssimo. Tem 20 bilhões de déficit orçamentário financeiro, este ano, não paga salário, não paga aposentados, não tem mais o que fazer. Nós fomos para lá, eu e mais o governador, para fazer uma reunião sobre dívida pública, isto tem 2 semanas, e a reunião era à tarde. Cheguei ao vôo logo cedo, fui para o Palácio e fiquei com o Secretário da Fazenda. O Secretário da Fazenda tinha uma reunião, pela manhã, com um grupo de técnicos, sobre despesa pública, e eu fui acompanhá-lo. Era um ambiente bastante interessante, porque lá o Palácio é histórico, era a Casa da Princesa Izabel - fiquei sabendo naquele dia, era uma coisa bem saudosa -, mas tinha grupos de pessoas reunidas em várias mesas. Naquelas paredes tinham gráficos, em alguns lugares eram televisores, mas, na maior parte, era papel grudado na parede. Muita gente trabalhando e eu perguntei: é sua equipe da Fazenda? Ele respondeu: Não, são auditores, técnicos do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, que estão cooperando, voluntariamente, em grupos que assumiram como gerir melhor a saúde, educação, a crise ali, a crise lá, despesa aqui, compras aqui, compras lá. Eles vieram voluntariamente nos ajudar a administrar, já que nós não estamos dando conta, e a situação é gravíssima. Eu acho que está na hora, talvez, pelo momento que estamos vivendo no País, e que vamos viver daqui a pouco, quanto mais se avançar nesse momento, de aprofundamento da gravíssima crise que o País passa. Acho que possa haver uma junção, aqui, das melhores cabeças técnicas este Tribunal, daqueles que têm um pouco de disponibilidade de tempo para nos ajudar a administrar essa massa de problemas que vai surgir, muitos problemas, nos próximos meses. Citei aqui o descasamento de arrecadação com a necessidade de financiamento da saúde. Com a Dra. Sônia Piardi, nos últimos 10 dias, estive no gabinete dela 4 vezes. Ela é muito atuante, muito batalhadora, e quando ela chama a gente vai, e vão os demais Secretários. Quatro vezes, só para discutir, não pagamento ou falta de recurso, mas questões importantes. Até brinquei com ela, na última vez, dizendo: Dra. Sônia, se toda vez a senhora vai fazer isso arruma uma sala que eu vou me mudar para cá. Não vai ter como a gente ficar correndo. Vou me mudar para cá para ajudar a administrar. A situação vai se desarrumar de tal modo, que eu acho que a sociedade de Santa Catarina merece a nossa absoluta convergência de boa vontade. Esse cenário, daquela gravíssima situação que ocorreu em vários pontos, em várias matérias, não pode acontecer em Santa Catarina. Nós temos que conseguir evitar esse caos em nosso Estado. É por isso que o nosso Estado é diferente. E aí eu apelo, Senhor Presidente, à sua cooperação, dentro da sua possibilidade, da boa vontade de quem assim desejar a nos ajudar a melhor administrar as estruturas que temos. E não temos nenhum pudor em pedir isso. Eu tenho uma estrutura na Secretaria da

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Fazenda de elevada qualidade. Outros órgãos também têm elevada qualidade técnica. Outros tantos não têm a mesma, porque a atividade finalística é uma e a atividade de gestão é outra. E a gente precisa das melhores cabeças que possam nos ajudar a bem administrar esses problemas. Com relação à educação, respeito todas as opiniões. Ao longo de todo esse tempo que este Tribunal vem reconhecendo uma parcela de inativos para completar os 25%, alguma polêmica à parte, o fato é existe uma boa vontade, não só uma boa vontade, existe uma decisão de governo, desde 2007. Ela aconteceu, lá atrás, na saúde. Na saúde já não tem mais inativos na conta da saúde. Na educação, porque é maior, vem caindo 5% ao ano. Estamos com autorização neste ano para alocar, até 55% de inativos dentro da conta, para chegar aos 25%. Mas se colocar 55%, como foi demonstrado nesse relatório, vai para 27,30%. Mas se voltarmos para os 25% quanto significa de inativo aqueles 306 milhões que foi mostrado há pouco? Quanto que é 306 milhões na conta de 25% de educação? É 23%. Então, a gente usa 23% neste ano para fechar 25%. 23% de inativos. A conta de inativos em Santa Catarina, só na educação, é 1.580.000.000. Inativos na educação que podem ser remunerados com o fundo especial da educação, 1.290.000.000. Isso equivale a 23% apenas de inativos na conta. No mais tardar, passados alguns mais alguns anos, todos os inativos estarão fora dessa conta. Por outro lado, não dá para virar as costas e achar que professor aposentado é menos importante de quem está na ativa. Ambos merecem o mesmo padrão de dignidade e o Estado deve isso a eles. E na medida em que o tempo avança a gente vai conseguir corrigir tudo isso. Precatório é uma das maiores preocupações, junto com todos esses problemas que nós temos, pelo fato de que o Supremo derrubou aquela PEC que redefine os precatórios. Vejam, que no final do ano passado não se conseguiu fazer o pagamento total dos precatórios, só viemos a fazer no início deste ano, já após fechado o exercício passado. Mas conseguimos fazer em janeiro deste ano. Este ano a conta de precatórios vai chegar a mais ou menos 500 milhões de reais. Tramita, no Senado da República, no Congresso Nacional, uma PEC que recoloca, em 10 anos, o prazo de pagamento. Hoje, nós temos 2 bilhões de precatórios inscritos, dos quais, mais ou menos, um bilhão e seiscentos são letras, aquelas famigeradas. Se este ano a gente tiver que desembolsar 500 milhões não teremos esse dinheiro, pelo andar da carruagem, e talvez, no início do ano que vem não teremos a capacidade de fazer o que fizemos este ano. Precatório começa a virar um gravíssimo problema. Por isso que a gente está ingerindo essa matéria num âmbito um pouco maior, para poder fechar esse assunto, sem que ele se torne um problema. Já que virou o ano, não pagou precatório, falta certidão. Bom, eu elenquei, aqui alguns itens que julguei importante esclarecer, Conselheiro Relator, mas óbvio que agradeço, não só a clareza. Então, lhe cumprimento. Agradeço muito pela troca de informações gentis que sua equipe, e mesmo V. Exa., o fez através dos requerimentos, as observações pertinentíssimas que fez em relação ao nosso contraditório. Todas as suas recomendações, dentro das nossas capacidades, vamos, não só trabalhar para poder resolvê-las de forma rápidas, urgente, mas, sobretudo, levar muito em conta para a gestão financeira deste ano. Termino, Senhor Presidente, mas eu coloco, aqui, só para a gente meditar, o tamanho do problema que nós temos. De janeiro até abril, portanto, no quadrimestre deste ano, a arrecadação líquida que entrou no caixa do tesouro catarinense totaliza 280 milhões de reais. Esse foi o aumento líquido de dinheiro que tivemos neste ano. Tem que tirar 1 bilhão do PAC, que entrou entre BNDS e Banco do Brasil, porque esse dinheiro é para investimentos, frutos dos financiamentos que foram feitos lá no ano de 2011, 2012. Não podem servir para pagamento de despesas correntes. Nós todos sabemos disso. Duzentos e oitenta milhões é o que entrou no quadrimestre. Só a folha de pagamento do Executivo, cresceu 320, líquida. O crescimento líquido do dinheiro disponível, de janeiro a abril, não cobre o crescimento da folha deste ano. Imagina como vai ficar até o final do ano. Por isso que a inflação alta e o PIB baixo destroem qualquer técnica, qualquer regulamento de equilíbrio fiscal. Essa conjuntura não permite que uma legislação ou um manual resolvam os nossos problemas. Contra os fatos da vida, contra esses fatos econômicos, não tem manual nem boa vontade dentro do manual que resolva. O que tem agora é uma grande sinergia entre as principais estruturas públicas de Santa Catarina, não só o Executivo, mas todas, para que a gente consiga passar por este período ruim, sem jogar para cima da sociedade o custo das nossas estruturas. Se a gente fizer isso, conseguir superar isso, não tenho nenhuma dúvida

que sairemos um dos estados mais competitivos do País. E termino: o Paraná e o Rio Grande do Sul, que competem em mercado conosco, em investimentos conosco, são tributariamente 20%, hoje, mais caro que Santa Catarina, sobretudo em energia e combustível, que são os principais insumos de qualquer negócio. Então, essa política e essa conjugação de boa fé e de boa intenção poderá nos dar condições de vencer esse momento ruim. Tenho 40 anos, Conselheiro Julio Garcia, dois filhos em casa e eu não acordo de manhã e vou para o trabalho com essa turma bacana que tenho em lá, com a cabeça assim. Agora, vou lá, inventar uma sacanagem com o poder e desviar recurso dessa fonte para aquela? Vou lá comprometer o meu futuro?. Eu não faço isso. Eu vou lá trabalhar com essa turma toda, cheia de boa vontade, querendo acertar o dia inteiro. Às vezes a gente acerta, às vezes a gente erra, mas sempre bem intencionado. Esse é o meu habeas corpus, e é em função disso que peço a ajuda dessa Corte para corrigir, no momento mais difícil da gestão financeiro do Estado, o nosso rumo. Finalizo dizendo o seguinte: aprendi uma coisa nesses 10 anos de governo de Santa Catarina, na área pública do Brasil. Se você pegar um copo dessa água, Dra. Vera, e despejá-la neste chão a água vai correr para o caminho mais curto e mais fácil. Essa é a vida privada nossa. É a forma como nós gerimos as nossas coisas é como as empresas gerem. Na área pública brasileira, essa água sobe para o teto. A gente precisa de ajuda porque, por mais que haja boa vontade dentro das estruturas públicas, o erro sempre acontece, por mais das vezes, não de forma intencionada, mas em algumas por dolo, mas majoritariamente por despreparo. Então, peço a V. Exas. a aprovação das contas, ao mesmo tempo que peço ajuda”. Ato contínuo, foi dada a palavra,ao Senhor Procurador-geral junto ao Tribunal de Contas, Dr. Aderson Flores, que assim se manifestou: “Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Senhores Conselheiros Substitutos e Senhor Antônio Gavazzoni, Secretário de Estado da Fazenda, aqui representando o excelentíssimo governador do Estado de Santa Catarina, a quem cumprimento pelo sucesso da renegociação da dívida do Estado junto ao governo federal, ainda que momentâneo, Doutora Vera Coppeti, neste ato representando o Procurador-geral de Justiça, tenho a honra de tê-la neste Plenário pela instituição que representa, o Ministério Público Estadual, Senhores Secretários de Estado, Senhores servidores do Tribunal e do Ministério Público de Contas, Senhores e senhoras presentes, quero ressaltar alguns pontos em relação à Prestação de Contas do Governador do Estado de Santa Catarina relativas ao exercício de 2015. E o faço exercendo as atribuições do Ministério Público de Contas, na sua missão Constitucional e legal de guarda da lei e fiscal de sua execução. Dentro desta ótica, abordarei duas questões que, em meu entender, merecem maior atenção por parte do Governo do Estado. 1ª - Contabilização da arrecadação dos recursos do FUNDOSOCIAL por mecanismos que não identificam as receitas como de natureza tributária. Cumpre ressaltar os achados de auditoria identificados no Processo n. RLA-16/00022577, que tem por objeto verificar a regularidade dos recolhimentos ao FUNDOSOCIAL e a repartição constitucional dos recursos do fundo aos municípios, Poderes e órgãos estaduais, tendo por período de abrangência o exercício 2015. Um dos achados consiste em contribuições da CELESC ao FUNDOSOCIAL. Constatou-se que o recolhimento ao FUNDOSOCIAL foi efetuado em código que possibilitou tratamento contábil de receitas de doações, quando, na realidade, constituem receitas tributárias, mais especificamente de ICMS. Por conta da classificação contábil utilizada nos repasses efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, há repercussão no repasse do Estado aos municípios, bem como na apuração da Receita Líquida de Impostos e Transferências – RLI - para efeito de aplicação mínima em Saúde e Educação. Isso tem repercussão, ainda, no percentual de repasse a Poderes (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e UDESC). A questão é importante e, caso eu tivesse que escolher apenas uma restrição para correção imediata, escolheria esta. Ainda que ela seja objeto de processo específico que tramita nesta Corte de Contas, em faze inicial, desde já merece atenção prioritária e correção por parte do Governo do Estado. 2ª – Inclusão de despesas com inativos no cálculo do percentual mínimo constitucional de 25% em educação. O art. 212 da Constituição estabelece que os Estados devem aplicar anualmente 25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. Feitas as devidas compensações, verificou-se que o Estado aplicou em Manutenção e Desenvolvimento

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da Educação, no exercício de 2015, a importância de R$ 3,67 bilhões, equivalente ao percentual de 22,23% da receita líquida de impostos e transferências. Para atingir o mínimo exigido constitucionalmente o governo estadual deveria ter aplicado mais R$ 456,35 milhões. Não foi considerado no cômputo dos gastos com educação o montante correspondente ao pagamento com inativos por não representar gastos com Manutenção e Desenvolvimento da Educação, nos termos do que preceituam portarias da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério Fazenda. Nas contas do exercício anterior (2014) entendeu-se que a exclusão das despesas com os inativos do percentual a ser aplicado em manutenção e desenvolvimento do ensino é um projeto de longo prazo, a ser implementado gradativamente. Então, pela importância do tema e pela necessidade veemente de mais investimentos em Educação, reiterou-se a ressalva já constante dos exercícios anteriores para que o Estado exclua as despesas com os inativos da educação do percentual de aplicação em manutenção e desenvolvimento do ensino. A situação é recorrente e não comporta soluções distanciadas da economia, em que os recursos são limitados ante as necessidades prementes da sociedade, entre as quais se inclui a educação. Veja-se que a despesa orçamentária realizada do Estado, em 2015, importou em R$ 22,98 bilhões. O maior gasto ocorreu com a Previdência Social, com R$ 4,94 bilhões, ou 21,51% do total. Isso revela um grande dispêndio com Previdência Social, que, a despeito da grande relevância social, compromete um percentual elevado de recursos do Estado. Na Educação foram aplicados cerca de R$ 3,5 bilhões. Repito os números, senhores: R$ 4,94 bilhões com previdência social; R$ 3,5 bilhões com educação. Não se pode deixar de gastar o patamar mínimo em educação, assim como não se pode deixar de pagar os inativos. A grande controvérsia envolvida nesta discussão é como equacionar recursos que supram todas as necessidades da sociedade – previdência social, educação, saúde, segurança pública, obras, etc. Tenho que, pela importância da questão, devem ser envidados esforços concretos pelo Estado para a efetivação de gastos no patamar mínimo em educação. Nesta direção, advogo uma maior efetividade dos processos de monitoramento quanto ao cumprimento das recomendações aqui prolatadas. Essas são, a meu ver, Senhor Secretário e Senhores Conselheiros, as questões prioritárias, que merecem maior dedicação por parte do Governo do Estado. Quero concluir parabenizando o Conselheiro Wilson Rogério Wann Dall pelo trabalho e dedicação que lhe são característicos. O Conselheiro Wann Dall já disse que o parecer do Ministério Público é pela aprovação com ressalva das contas. Faço as ressalvas que noticiei aqui e as que constam em meu parecer, para que as restrições constantes do relatório técnico produzido por auditores desta casa bem como o parecer prévio elaborado pelo eminente Relator gerem bons frutos com a devida correção por parte do Governo do Estado. A par disso, como disse antes, defendo uma maior efetividade para os processos de monitoramento quanto ao cumprimento das recomendações aqui prolatadas. Concluo enfatizando que, por não estar entre aqueles que advogam que quanto pior melhor, meu parecer é pela aprovação com ressalva das contas do Governo do Estado relativas ao exercício de 2015. Agradeço a atenção que me foi dispensada”. A seguir, o Senhor Presidente retornou a palavra ao Senhor Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, para as conclusões finais do Parecer Prévio e pronunciamento da propostas de Voto, e assim se manifestou: “O Governo do Estado, através do Secretário de Estado da Fazenda, trouxe as suas contrarrazões do processo e agora, pessoalmente, o Secretário fez o seu depoimento, expôs a situação atual e a futura situação do nosso Estado. Realmente, pelo que V. Exa. comentou, vai ser mais grave ainda. Acho que é o momento de se dar as mãos, todos os órgãos, as instituições, nesse momento e de chamamento do apoio aos técnicos, os nossos melhores, para compor junto na troca de idéias. Acho que a sua humildade foi importante em solicitar ajuda e que o Presidente deva fazer uma reunião para a gente deliberar, porque, às vezes, é fácil a gente estar aqui monitorando, vendo os números, mas, do outro lado do balcão, muitas vezes a dificuldade é grande. Então, cumprimento V. Exa. pelas considerações proferidas e faço as minhas considerações finais: Considerando que as Contas referentes ao exercício de 2015 foram prestadas pelo Governador do Estado de Santa Catarina dentro do prazo constitucional (art. 71, IX, da Constituição Estadual); Considerando a análise realizada pela Diretoria de Controle de Contas de Governo - DCG, através do Relatório Técnico DCG N. 00014/2016 (fls. 636/780), acerca da

gestão orçamentária, patrimonial e financeira havida no exercício, na qual ficou evidenciado que as peças e demonstrações contábeis integrantes das Contas Anuais do exercício de 2015, quanto à forma, no aspecto genérico, estão de acordo com os princípios e normas gerais de Direito Financeiro e de Contabilidade Pública, estabelecidos na Lei Federal n. 4.320/64 e na legislação federal e estadual vigentes, e, quanto ao conteúdo, de modo geral e até onde o exame pode ser realizado e os fatos apontados serem considerados na análise e para emissão deste Parecer Prévio, representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Estado em 31 de dezembro de 2015, com as ressalvas, recomendações e determinações contidas neste Parecer Prévio; Considerando a existência de questões relevantes, apontadas pelo Corpo Técnico, que estão sendo analisadas por esta Corte de Contas em Processos específicos, que ainda não transitaram em julgado no âmbito deste Tribunal, ou nos quais ainda não foi exercido o contraditório e ampla defesa; Considerando a significativa queda na arrecadação orçamentária do Estado de Santa Catarina, no exercício de 2015, fato imprevisível, mormente pelo constante crescimento da arrecadação nos exercícios anteriores, que refletiu negativamente no resultado das Contas do Governo; Considerando as contrarrazões oferecidas pelo Governador do Estado no exercício do contraditório (Ofício GABS/SEF n. 0357/2016 - fls. 1123/1199), previsto no art. 78 do Regimento Interno do Tribunal de Contas; Considerando que as Contas apresentadas, referentes ao exercício de 2015, de modo geral, atenderam aos princípios norteadores da Administração Pública condizentes à legalidade e à legitimidade, excetuadas as falhas e deficiências anotadas; Considerando que as razões expostas no presente relatório denotam a ocorrência de observações de natureza restritiva em relação a certos fatos verificados no exame das contas, manifesto-me no sentido de que a proposta deste Relatório do Relator e a de Parecer Prévio não podem deixar de consignar a formulação de Ressalvas, Recomendações e Determinações, que embora não impeçam a aprovação das Contas do Governo requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes; Considerando que é da competência exclusiva da Assembleia Legislativa, conforme determina o art. 40, IX, da Constituição Estadual, julgar as contas prestadas anualmente pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado; e Considerando que a análise técnica e Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais do exercício de 2015, prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Estadual, não obstam nem condicionam o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes e Órgãos do Estado, bem como dos que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, e 59, II, da Constituição Estadual; Considerando que o Ministério Público de Contas, através do Parecer n. MPTC/41775/2016 (fls. 794/849), sugeriu que o Tribunal de Contas recomende à Assembleia Legislativa a aprovação das contas do Governo do Estado de Santa Catarina, relativas ao exercício de 2015; O Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, de acordo com o disposto nos arts. 12, inciso I, 47 e 49 da Lei Complementar Estadual n. 202/00, emite a seguinte Proposta de Parecer Prévio: Considerando todo o exposto e tudo mais o que consta dos presentes autos do Processo n. PCG-16/00145148, com destaque para o Parecer do Ministério Público de Contas que recomendou a aprovação das contas, proponho ao Egrégio Tribunal Pleno a emissão de Parecer Prévio pela Aprovação das contas anuais do Governo do Estado de Santa Catarina, relativas ao exercício de 2015, de responsabilidade do Senhor João Raimundo Colombo, com as seguintes ressalvas, recomendações e determinações: 1. Ressalvas: 1.1. Planejamento Orçamentário 1.1.1. Fixação de despesas em valores não exequíveis, especialmente no que tange a investimentos, que não refletem a realidade orçamentária e financeira do Estado. 1.1.2. Realização de alterações orçamentárias, por excesso de arrecadação, com inobservância dos requisitos de aumento da receita e desempenho do exercício financeiro anual do Estado 1.2. Achados de Auditoria - Processo RLA 16/00022577 1.2.1.Classificação contábil inapropriada das doações efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, gerando distorções na base de cálculo utilizada para fins do cálculo dos repasses do Poder Executivo Estadual, aos Municípios Catarinenses, FUNDEB, Poderes e Órgãos, causando reflexos no cômputo dos gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino e ações e

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serviços públicos de saúde. 1.3. Retenção de Recursos destinados às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE´s 1.3.1. Retenção de Recursos destinados às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE´s no valor de R$ 24,23 milhões, em desacordo com o art. 8º, § 1º, da Lei Estadual n. 16.297/13. 1.4. Gestão Orçamentária 1.4.1. Existência de Déficit Orçamentário no valor de R$ 237.857.307,42 (duzentos e trinta e sete milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil, trezentos e sete reais e quarenta e dois centavos), que foi impactado por despesas de exercícios anteriores. A execução de despesas em exercícios posteriores aos de suas competências provoca distorções expressivas nos resultados orçamentários do Estado 1.5. Dívida Ativa 1.5.1.Evolução constante do estoque da Dívida Ativa e arrecadação em patamares ínfimos que denotam pouca eficiência, por parte do Estado, na cobrança dos referidos créditos. 1.6.Metas Fiscais 1.6.1.Descumprimento das metas de Receita Total, Despesa Total e Resultado Primário, demonstrando um planejamento orçamentário não condizente com uma política de gestão fiscal responsável. 1.7. Educação 1.7.1.Inclusão dos gastos com inativos da educação no cálculo do percentual mínimo constitucional de 25% previsto no art. 212 da Constituição Federal . 1.7.2.Ausência de recolhimento ao FUNDEB do percentual incidente sobre a receita do FUNDOSOCIAL recolhida sob o código 3700 - ICMS Conta Gráfica 1.7.3. Descumprimento do art. 170, parágrafo único, da Constituição Estadual, com aplicação de 1,40% da base legal para fins de concessão de assistência financeira aos estudantes matriculados em instituições de ensino superior, legalmente habilitadas a funcionar no Estado, quando o correto seria 5%. 1.7.4. Descumprimento do art. 171 da Constituição Estadual com aplicação a menor de 4,98% dos Recursos Arrecadados pelo Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior no Estado de Santa Catarina - FUMDES e desvio do objeto do citado Fundo. 1.8. Pesquisa Científica e Tecnológica 1.8.1 Descumprimento dos recursos destinados à aplicação em pesquisa científica e tecnológica, que no exercício de 2015 somaram R$ 387,04 milhões, correspondendo a 1,80% das receitas correntes apuradas no período, ficando R$ 42,09 milhões abaixo do mínimo a ser aplicado, descumprindo o art. 193 da Constituição Estadual. 1.9. Auditoria no Fundo Estadual de Apoio aos Municípios - FUNDAM 1.9.1. Existência de irregularidades graves relativas à qualidade na execução da pavimentação asfáltica do trecho de 11,25 Km entre os Municípios de Botuverá e Vidal Ramos em face da fiscalização deficiente. 1.9.2. Carência de fiscalização nas obras do FUNDAM por parte do BRDE e do Estado de Santa Catarina, contribuindo para má qualidade aparente de algumas obras auditadas. 2. Recomendações: O Governo do Estado de Santa Catarina deve atentar para as seguintes Recomendações, com a adoção das providências pertinentes: 2.1. Planejamento Orçamentário 2.1.1. Realizar um planejamento orçamentário condizente com a realidade do Estado, mediante a elaboração do orçamento fiscal, de seguridade social e de investimentos abrangendo metas exequíveis e estimativas de receita e despesa em valores compatíveis com as necessidades para que sejam executados os projetos e atividades planejados. 2.1.2.Verificar a existência dos requisitos de aumento de receita e o desempenho do exercício financeiro anual do Estado,quando da realização de alterações orçamentárias, evitando a indicação de abertura de créditos adicionais em algumas fontes de recursos, sem a comprovação por excesso de arrecadação; 2.1.3.Realizar esforços para priorizar as ações propostas por meio do orçamento participativo regional e as ações consideradas como prioritárias na LDO, bem como a regulamentação do art. 120-B da Constituição do Estado de Santa Catarina. 2.2. SIGEF 2.2.1. Atualizar o Módulo de Acompanhamento Físico do SIGEF e providenciar sua adequação tempestiva, ao longo da execução orçamentária, para contemplar a execução das metas de todas as subações previstas no orçamento Estadual. 2.3. Controle da Renúncia Fiscal 2.3.1.Desenvolver ferramentas de controle precisas e atualizadas sobre os mecanismos de atualização dos valores relatados no Anexo de Metas Fiscais Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita da LDO, para que a Secretaria de Estado da Fazenda tenha controle absoluto sobre os valores da renúncia de receita e para que essas informações sejam transparentes à sociedade catarinense. 2.4. Retenção de Recursos destinados às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE´s - 2.4.1. Atender ao disposto no art. 8º, § 1º, da Lei Estadual n. 16.297/13, no que tange ao repasse dos recursos destinados às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE´s. 2.5. Gestão Orçamentária 2.5.1. Adotar

medidas para evitar nos exercícios subsequentes a ocorrência de Déficit Orçamentário, como o reconhecimento das despesas orçamentárias no exercício em que as mesmas deveriam ser registradas e executadas, evitando onerar a execução orçamentária dos exercícios seguintese a ocorrência de distorções. 2.5.2. Implantar,de modo efetivo e definitivo, os mecanismos de controle e transparência no cancelamento das despesas liquidadas. 2.6. Dívida Ativa 2.6.1. Adotar mecanismos que melhorem a eficiência na cobrança dos créditos relativos à Dívida Ativa, considerando a evolução constante do estoque da mesma e a arrecadação em patamares ínfimos. 2.7. Custos dos Serviços Públicos 2.7.1. Manter e implementara apuração de custos dos serviços públicos, inclusive com a ampliação para outras áreas como saúde, justiça e cidadania e cidadania e outros. 2.8. Transparência da Gestão Fiscal 2.8.1. Adotar mecanismos para corrigir as deficiências dos sites de divulgação das informações dos Órgãos e Entidades examinadas por este Tribunal de Contas, descritas no Relatório Técnico. 2.9. IPREV e RPPS - Regime Próprio de Previdência do Estado de Santa Catarina 2.9.1. Adotar providências com vistas à redução do déficit atuarial do Fundo Financeiro, a fim de evitar problemas futuros com o pagamento de pensões e aposentadorias de seus servidores, bem como em relação ao equilíbrio das finanças públicas estaduais. 2.10. Educação 2.10.1. Constituir comissão mista composta, entre outros,por representantes deste Tribunal e das Secretarias de Estado da Fazenda e da Educação, para formalização de nova proposta de aumento do percentual das despesas com inativos da Educação a ser retirado do cômputo das aplicações em manutenção e desenvolvimento do ensino. 2.10.2. Regularizar junto ao FUNDEB os valores não recolhidos (R$ 64.158.794,66) no exercício de 2015, relativos ao percentual incidente sobre a receita do FUNDOSOCIAL recolhida sob o código 3700 - ICMS Conta Gráfica e os valores residuais dos exercícios de 2013 e 2104 (R$ 35.383.384,71 e R$ 56.062.304,14). 2.10.3. Aplicar no ensino superior o percentual determinado na Constituição Estadual (art. 170) e na Lei Complementar Estadual n. 281/2005, art. 1º, incisos I e II. 2.10.4. Aplicar a totalidade dos recursos recebidos pelo Fundo de Apoio à Manutenção e Desenvolvimento da Educação Superior no Estado de Santa Catarina – FUMDES, de modo a fomentar o desenvolvimento e as potencialidades regionais e atender ao estabelecido na Lei Complementar Estadual n. 407/2008, alterada pela Lei Complementar Estadual n. 583/2012. 2.10.5. Manter as informações relativas ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE - atualizado e com dados corretos. 2.11. Saúde 2.11.1. Manter as informações relativas ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde – SIOPS - atualizado e com dados corretos. 2.12. Alteração das Legislações dos Fundos Especiais do Estado por meio da Medida Provisória n. 205/2015 2.12.1. Rever a necessidade de manutenção da quantidade de Fundos atualmente mantidos pelo Poder Executivo, em face das alterações legislativas efetivadas por meio da Medida Provisória n. 205/2015. 3. Determinações: 3.1. Determinar à Diretoria de Controle de Contas de Governo – DCG -, a autuação de Processo de Monitoramento das matérias objeto de Ressalvas e Recomendações, relativas à análise das Contas do exercício de 2015 ,para os quais deverão ser propostos os respectivos planos de ação por parte do Poder Executivo, excetuando-se aquelas que já estão sendo monitoradas relativas a exercícios anteriores. 3.2. Determinar à Diretoria de Controle de Contas de Governo - DCG - que instaure Processo de Monitoramento da Ressalva relativa à classificação contábil inapropriada das doações efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, gerando distorções na base de cálculo utilizada para fins do cálculo dos repasses do Poder Executivo Estadual aos Municípios Catarinenses, FUNDEB, Poderes e Órgãos e causando reflexos no cômputo dos gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino e ações e serviços públicos de saúde, devendo os Relatórios de Monitoramento ser apensados aos autos do Processo RLA- 16/00022577, que trata especificamente da matéria, de modo a oferecer subsídios para o seu julgamento. 3.3. Determinar à Diretoria competente deste Tribunal de Contas que promova a realização de Auditoria no Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Estaduais - RPPS - IPREV com o objetivo de verificar possíveis prejuízos causados ao Estado com o resgate de aplicações do extinto Fundo Previdenciário, nos exercícios de 2015 e 2016, para pagamento de inativos e pensionistas vinculados, quase que na totalidade, ao Fundo Financeiro. E a nossa proposta de Voto, então, é: Recomendar à Assembleia Legislativa de Santa Catarina a

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aprovação, com ressalvas e recomendações, conforme exposto”. Em seguida o Senhor Presidente colocou a matéria em discussão e concedeu a palavra ao Senhor Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, que assim disse: “Gostaria apenas de pontuar algumas considerações e vou fazê-lo de uma maneira breve afim de não cansar a todos os presentes. O primeiro ponto que gostaria de ressaltar diz respeito à falta do viés qualitativo quando da apreciação das contas de governo para fins de emissão de pareceres prévios. Nesse sentido, sob os mesmos argumentos que apresentei quando da relatoria das contas do Governador do exercício de 2011, repriso a importância da ampliação da fiscalização deste Tribunal para além da apuração quantitativa dos gastos, devendo o exame se projetar também sobre a eficiência e a eficácia dos gastos públicos, através de uma análise que envolva a qualidade do gasto público. À época da apreciação das contas de 2011, o Plenário aprovou, por sugestão minha, a criação de uma comissão para elaboração de indicadores especialmente voltados para áreas sensíveis – como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública – com a finalidade de proporcionar um avanço embrionário na missão constitucional desta Casa de controlar os gastos públicos como um todo, a partir dos dois enfoques (quantitativo e qualitativo). Essa comissão chegou a ser instituída, na gestão do Conselheiro César Fontes como Presidente, tendo havido inclusive tratativas com a Universidade Federal de Santa Catarina e UDESC nesse sentido, porém, por motivos que desconheço, não teve continuidade na gestão subsequente. Recentemente, esta Casa aderiu ao Acordo de Cooperação Técnica e Operacional que criou a Rede Nacional de Indicadores Públicos (Rede Indicon), por meio da qual se busca a utilização de índice de efetividade da gestão para auxílio na análise das contas públicas, mediante a criação de indicadores municipais. Na sequencia, espera-se que também para o Estado possam ser estabelecidos os indicadores pertinentes, tendo por objeto a elaboração de diagnósticos mais precisos, sugestões e proposições de medidas corretivas aos rumos da administração pública estadual, razão pela qual entendo que é necessário retomar o trabalho que vinha sendo realizado nesse sentido, restaurando-se a comissão instituída em decorrência da análise das contas de 2011. O segundo ponto que pretendo tratar é a retirada de recursos do Fundo Previdenciário do IPREV para pagamento de inativos e pensionistas vinculados ao Fundo Financeiro, ocorrida em dezembro de 2015, após a unificação das massas dos segurados implementada pela Lei Complementar n. 662/2015. Contra esta lei, foram interpostas duas ADIN´s, ainda pendentes de análise liminar. Segundo a DCG, a retirada foi irregular e teria causado prejuízos ao erário, porém, no âmbito da apreciação das contas do governo, concordo com as ponderações do relator no sentido de que cabe uma determinação à área técnica para que este prejuízo, se de fato houve, seja devidamente apurado em processo específico de auditoria. Como terceiro ponto, gostaria de destacar o tema relacionado à aplicação, pelo Estado, em manutenção e desenvolvimento do ensino. A inclusão dos gastos com inativos no cômputo das despesas com educação é, de fato, um entendimento controvertido entre os tribunais de contas, pois é sabido que alguns Estados da Federação a admitem, conforme mencionado pelo Relator. No entanto, com base nos arts. 37 e 40 da Constituição Federal, 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação na Nacional e 22 da Lei do FUNDEB, reitero o meu entendimento de que essa inclusão não é possível, fundamentado, inclusive, no Anexo X do Manual aprovado pelas Portarias STN/MF ns. 462 e 757, de 2009, que dispõem: “[...] que, para fins do limite constitucional com MDE, a componente “remuneração” deve se restringir às despesas correspondentes ao pagamento do pessoal efetivo, que se encontra exercendo cargo, emprego ou função na atividade de ensino, excluindo-se, por conseguinte, as despesas que envolvam gastos com inativos e pensionistas [...]”. Sobre esse tema, tal qual por mim consignado em outras oportunidades, entendo que não existe diferença semântica entre as afirmações: “o Estado não cumpriu o limite do art. 212 da CF” e “o Estado cumpriu o limite computando-se os gastos com inativos”, quando não se admite essa inclusão. No entanto, entendo que o descumprimento do limite não tem o condão de repercutir, por si só, na emissão de parecer prévio com recomendação pela rejeição das contas por este Tribunal. É dizer: não se confundem as conclusões quanto ao cumprimento do limite mínimo de gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino e aprovação ou rejeição de contas. Isso porque as contas de governo abrangem o exame de leis orçamentárias, planos de governo, programas governamentais e demonstram, dentre outros aspectos

contábeis, financeiros e patrimoniais, os níveis de endividamento e atendimento de limites mínimo e máximo previstos para ações e serviços públicos de saúde, manutenção e desenvolvimento do ensino e pessoal, dando ensejo, portanto, a uma análise global pelo órgão de controle, e não meramente pontual sobre cada um desses itens. Portanto, o descumprimento verificado quanto ao limite mínimo de gastos com manutenção e desenvolvimento com ensino não pode ser isoladamente considerado por ocasião da emissão do parecer prévio, na esteira do que vem sendo feito por este Tribunal de Contas, inclusive ponderando a dificuldade histórica do Estado em excluir do cômputo o valor das despesas com inativos. Além disso, pertinente destacar que a Decisão Normativa TC-06/2008, que estabelece critérios para este Tribunal apreciar as contas prestadas pelos Prefeitos, prevê, para o caso dos Municípios, que a não aplicação do percentual mínimo com educação é uma restrição que “pode” levar à rejeição das contas, e não que necessariamente “deve” dar ensejo à rejeição. E, nesse sentido, há diversos precedentes desta Casa, em especial a própria prestação de contas do Governador de 2011 e as prestações de contas dos Prefeitos de Santiago do Sul (exercício de 2008), Garuva (exercícios de 2010 e 2013), Xaxim (exercício de 2010), Nova Trento (exercício de 2011), Penha (exercício de 2011), Bom Jardim da Serra (exercício de 2011) e Alfredo Wagner (exercício de 2014). Registro que, nesses casos, a inobservância do limite mínimo previsto pelo art. 212 da CF também não constituiu fator para a rejeição, tendo sido considerado outros elementos da gestão com base em uma análise mais ampla das contas. O contexto das presentes contas do Governador de 2015 demonstra um ambiente de gestão fiscal responsável, preocupado com a manutenção do equilíbrio financeiro das contas públicas, com esforço para minimizar o natural impacto negativo gerado pela retração econômica na arrecadação e no equilibro orçamentário, com observância dos limites de endividamento e de gastos com pessoal e com saúde, mesmo diante da grave crise financeira pela qual atravessam o País e o Estado de Santa Catarina. Também como um dos exemplos dessa preocupação, destaco a demanda judicial proposta junto ao Supremo Tribunal Federal para discutir a forma de cálculo dos juros, a fim de reduzir o endividamento público do Estado, mesmo que eventualmente não venha a obter o êxito almejado. Na pior das hipóteses, teve o mérito de colocar o tema na agenda política nacional. Por tudo isso, acompanho o parecer do Procurador-geral do MPTC, Aderson Flores, e o Voto do Relator, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, nas conclusões quanto ao encaminhamento de parecer prévio recomendando a Aprovação das contas do Governador relativas ao exercício financeiro de 2015, com as presentes considerações, as quais anexo como declaração de Voto”. A seguir, foi dada a palavra ao Senhor Conselheiro substituto Gerson dos Santos Sicca, que assim se manifestou: “Senhores Conselheiros, Senhora Conselheiros substitutos, Doutora Vera Lúcia Copetti, digníssima Procuradora de Justiça, representando o Procurador-geral de Justiça nesta oportunidade, Doutor Antônio Marcos Gavazzoni, Secretário de Estado da Fazenda, representando o Governo do Estado e nos honrando com sua presença, eu gostaria de aproveitar o momento e tentar ser objetivo e colaborar com o debate. Os momentos de crise também são momentos profícuos para que nós possamos discutir as questões sensíveis que temos na sociedade. E são momentos que é possível sempre colocar as várias visões sobre a gestão pública para que possamos buscar as várias alternativas. Eu já tive a oportunidade, em alguns anos, colocar as minhas considerações, e nós tínhamos um acréscimo de arrecadação muito grande por conta do crescimento econômico do Brasil, e agora vivemos uma situação distinta, diversa daquela manifestação há seis, sete anos, no entanto, temos que analisar esses cenários, como muito bem o Senhor Secretário da Fazenda descreveu, e nós, como papel de órgão de controle, devemos, não só conhecer este cenário, mas também avaliar como os administradores públicos enfrentam a gestão da crise. Esse é o nosso papel, tanto no sentido de fiscalizar, mas também no sentido de orientar. O segundo aspecto que me faz colocar essas manifestações, nessa sessão, embora eu não esteja substituindo, e não vá votar, mas participando do Plenário, participando também do debate, é o fato de que sou o Relator do processo de auditoria que trata dos repasses por conta do Fundo Social, que já foram muito bem explicados pelo Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, Relator, e foram muito bem tratados pelo Procurador-geral Dr. Aderson Flores. Eu gostaria de fazer algumas considerações sobre esse fato, como Relator, que tem essa

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incumbência de colocar alguns aspectos que são relevantes para a análise das contas. Esse processo de auditoria é do ano de 2016 e trata do exercício de 2015. O relatório de auditoria foi aberto em audiência para apontados supostos responsáveis e, por orientação da Diretoria de Controle da Administração Estadual foi dado ciência à diretoria de Contas do Governo, que levou em consideração os fatos no seu relatório. Houve a abertura de prazo para manifestação sobre esse relatório e, posteriormente, houve uma análise sobre essa situação. E o que vou colocar aqui, inclusive, trata sobre a maneira como se deve abordar os apontamentos desse relatório. O Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall tem uma concepção no sentido de que não há elementos para trabalhar de forma mais conclusiva nos achados de auditoria contidos nesse processo de RLA porque ainda está em fase de contraditório nesse processo de auditoria. De fato, lá, ainda está na fase de oitiva dos supostos responsáveis que foram apontados pela diretoria e não há nenhum juízo conclusivo. Agora, no âmbito das contas nós já temos as justificativas da Unidade, de modo que penso ser necessário o Plenário refletir sobre a forma de encaminhamento dessa situação. Por quê? A discussão dos achados da diretoria, naquele processo de RLA, será efetuada sob o ponto de vista da gestão do administrador quanto à prática dos atos. Pode levar a diversas situações: considerar regular, irregular, aplicar sanção, recomendar determinar, como o Plenário bem sabe. No âmbito das contas, temos um aspecto diverso, porque como aqueles fatos foram considerados como de possível repercussão no âmbito das contas, basicamente quanto ao repasse aos Poderes e aos órgãos autônomos e quanto a repasses a municípios, e também influenciando no cálculo da receita de impostos para fins de verificação de percentual em manutenção de desenvolvimento de ensino e saúde. Esses aspectos, no meu entendimento, devem ser tratados no âmbito das contas, e já há justificativas colocadas nos autos que permitem esse tipo de análise, porque o Relator do processo de auditoria não tem atribuição de fazer o julgamento, e esse plenário também não tem, dos aspectos da influência desses atos no balanço do Estado de Santa Catarina. Isso é uma incumbência de julgamento que compete ao Poder Legislativo. O impacto desses atos nas contas de 2015 compete ao legislativo, cabendo a este Tribunal, então, a emissão de um parecer prévio. É por isso que destaco esse aspecto, respeitando a posição do Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, no sentido de que ele remete a análise para o processo RLA, não obstante faça uma ressalva contra esse ponto, entendo que ele deva ser levado em consideração para efeito de verificação da aplicação dos percentuais em saúde e educação, e também os repasses que foram realizados. Destaco aqui que não se está a apartar das contas um conjunto de atos de efeito limitado ou pouco representativo diante do universo da arrecadação estadual, pois do somatório das doações aportados ao Fundo Social, a Celesc, no ano de 2015, ultrapassou a quantia de 600 milhões de reais, conforme dados da Diretoria de Contas de Governo. Então, a desconsideração de um evento dessa magnitude fragilizaria, sob a minha ótica, a análise das contas. Então, proponho ao egrégio Plenário, e tome em consideração na sua análise, para efeito de emissão de parecer prévio, os fatos relacionados pela Diretoria de Contas de Governo, com base em auditoria realizada pela DCE, considerando, ainda, a vinda das justificativas da Unidade, que são conclusivas quanto às razões do responsável na tentativa de justificar o seu ato. Quanto ao mérito e já apresentando esta sugestão ao plenário, e por conta disso já trazendo alguns elementos sobre o fato em si, me permito, então,,fazer algumas considerações. O Fundo Social foi instituído pela Lei n. 13.334/2005... Neste momento, interveio o Senhor Conselheiro Julio Garcia, que disse o seguinte: “Senhor Presidente, peço escusas ao Conselheiro substituto Gerson dos Santos Sicca, mas recebi um chamado urgente, muito embora a relevância dessa sessão. Quero deixar a minha declaração de Voto, que é de acompanhar a proposição do Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, e divirjo da posição do Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior em relação à interpretação que ele dá à utilização dos inativos para o cumprimento do percentual relativo à educação, e acolho as manifestações do Dr. Aderson Flores, representante o Ministério Público. É a minha posição. Peço escusas a todos, de modo especial ao Dr. Gerson dos Santos Sicca”. Continuou Conselheiro substituto Gerson dos Santos Sicca: “A Lei 13.334/2005, no art. 8°, permite que até 6% do imposto devido do ICMS pelo contribuinte pode ser doado ao Fundo Social. Esse aporte de recursos muito grande no ano de 2015, ultrapassando R$ 600.000.000,00, pela CELESC teve por

fundamento, segundo colocou a Unidade, um convênio do CONFAZ, onde ele prevê um benefício tributário. Ele é um convênio de 2005, 2004, que prevê esse benefício à CELESC, permitindo a doação de recursos ao Fundo Social para algumas atividades especificadas nesse convênio. Falta destacar que no ano de 2015 esse convênio, que é de 2005, 2004, tem uma modificação nos percentuais admitidos para essa doação: começamos em 3%; depois vai a 11%; e em novembro de 2005 vai a 40%. Esse seria o fundamento apresentado pelo Poder Executivo para realizar esse aporte de recurso. Por outro lado, a justificativa para não considerar como receita tributária seria a evidência de que ele, primeiro, tem por suporte, não o art. 8° da lei, que instituiu o FUNDOSOCIAL, mas o convênio do CONFAZ. Por outro lado, a partir desse entendimento, conclui na suas justificativas, que não se aplicaria, ou não se estaria descumprindo a posição assentada na Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada pelo Tribunal de Justiça, que estabeleceu a constitucionalidade do FUNDOSOCIAL, no entanto, conferindo interpretação conforme a Constituição quanto a alguns dispositivos, notadamente no que interessa aqui no tema, para garantir o repasse aos órgãos, considerando como receita tributária e fazendo o devido repasse aos órgãos que têm esse direito pela Constituição e pelas leis. Portanto, essa auditoria tem essa base, então, de verificar se o ato realizado impactou nas contas e se atendeu à legislação do FUNDOSOCIAL e ao julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina na Ação Direta de Inconstitucionalidade 2005/0057561. A partir daí, então, a Diretoria de Contas do Governo ela faz uma análise dos atos praticados concernentes à concessão de um crédito presumido da CELESC: Essa doação de R$ 615.000.000,00, que não é considerada como receita tributária. Não vou cansá-los com a leitura porque já foi devidamente tratada pelo nobre Relator, apenas vou destacar alguns valores que foram apontados pela diretoria. A equipe técnica quantificou os recursos não repassados pelo suposto desatendimento às regras constitucionais à repartição da receita tributária e dos limites mínimos previstos para a manutenção de desenvolvimento do ensino e saúde. E diz a diretoria: ‘assim, por conta da classificação contábil inapropriada das doações efetivadas pela CELESC em favor do FUNDOSOCIAL, deixaram de ser passados pelo Poder Executivo Estadual aos municípios catarinenses o valor de R$ 198.952.185,50. Pelo mesmo motivo, não foi repassado ao FUNDEB a contribuição sobre receita de impostos equivalentes a R$ 119.371.311,30, bem como a participação dos Poderes e órgãos no montante de R$ 104.473.771,65. A área técnica também apontou que a desconsideração das doações da CELESC ao FUNDOSOCIAL como receita tributária repercutiu no cálculo da Receita Líquida de Impostos e Transferências – RLI - para efeito de aplicação mínima em manutenção e desenvolvimento do ensino, no valor de R$ 149.214.139,13, e, em saúde, no valor de R$ 71.622.786,78. As justificativas para o ato, como colocado já, e tão bem trabalhado também pelo Procurador-geral, não foram no sentido de que não teria natureza tributária. No meu entendimento se faz uma interpretação estrita do julgado exarado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina porque a Unidade pressupõe que a natureza tributária cinge-se ao limite permitido de 6% de doações estabelecido pela Lei n. 13.334/2005 (Lei instituidora do FUNDOSOCIAL), isso porque as doações acima desse valor efetuadas pela CELESC fundam-se em regulamentação diversa, notadamente o convênio ICMS 85/2004, além do que esse não foi o objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade, fato que autorizaria fossem as doações superiores ao percentual de 6%. Eu me detenho um pouco nesse fato pela relevância, pelo impacto que ele tem, para o funcionamento, não só dos Poderes e órgãos, mas aplicação de recursos saúde e educação, e também no pacto federativo. Discordo dessa posição da Unidade que foi colocada nas contas, sem adentrar na discussão sobre o prazo de vigência do convênio ICMS. Salvo melhor juízo, esse percentual de 40% passou a ser admitido apenas no final do exercício, em dezembro de 2015. Cabe elencar os argumentos que refutam essa pura e simples desnaturação da natureza tributária dos recursos de doações incentivadas por crédito presumido de ICMS concedido à doadora. Primeiro, que é patente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que qualquer incentivo tributário deve ter autorização do CONFAZ. Isso ocorreu em relação à CELESC, não é o que está em discussão. Não obstante a autorização desse órgão, do CONFAZ, ele não confere ampla liberdade ao Estado para conceder benefício, especialmente quando há o interesse de outro ente da federação que titulariza receita

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tributária no âmbito da divisão constitucional, da repartição constitucional de receita tributária. Isso, inclusive, já foi decidido pela Corte Suprema no recurso extraordinário n. 572762, um litígio que envolveu o Estado de Santa Catarina com o município versando sob o benefício fiscal via Prodec, onde entendeu que era necessário respeitar a receita do município. Essa questão que trago nessa oportunidade é que a concessão de qualquer benefício fiscal subentende o respeito à repartição da receita tributária nos termos disciplinados pela Constituição. E não é só isso. A decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada pelo TJSC, que balizou a repartição entre os Poderes e órgãos, deve servir de norte interpretativo para as novas doações ao FUNDOSOCIAL realizadas pela CELESC, seja por conta dos percentuais de 6%, do art. 8°, da lei do FUNDOSOCIAL, seja com base no convênio ICMS 85/2004. Não se pode admitir que o simples fato de prever-se o benefício fiscal em convênio com o CONFAZ seja suficiente para afastar-se a aplicação de regras concernentes ao repasse dos percentuais reservados aos Poderes e órgãos dotados de autonomia. Interpretação desse jaez seria a porta aberta para a vinculação de receitas tributárias a determinadas finalidades ao arrepio das normas vigentes. Entender o contrário seria admitir que operação dessa ordem pudesse subverter recursos que são legalmente, constitucionalmente, garantidos a entes federativos e a Poderes e órgãos dotados de autonomia. Também não se deve ignorar o fato que a Celesc é controlada pelo Estado de Santa Catarina, justamente o ente público que provocou a operação denominada de doação, operação essa cujo impacto no regime de repartição e aplicação da receita pública era facilmente previsível pelo administrador. Em outras palavras, era exigível conduta do gestor no sentido de evitar que o pagamento de impostos pela companhia fosse disciplinado de forma a desviar os recursos do cômputo da receita tributária. E por que eu entendo que era exigível essa conduta, salve melhor juízo? Porque, em relação ao SEITEC, o Tribunal já em contas anteriores, apontou a necessidade de considerar o aporte de recursos ao SEITEC como receita tributária. Da mesma forma, no ano de 2014, temos uma decisão do Tribunal, em processo de auditoria, se não me falha a memória, que faz a determinação para que assim seja considerado. E, nas contas de 2014, o Estado reconhece, então, que está adequando, em relação ao SEITEC, essa sistemática, considerando como receita tributária. Então, esse entendimento, já consolidado no Tribunal, de conhecimento no Estado de Santa Catarina, tanto que foi apontado ao SEITEC e não haveria razão para se ter um entendimento de simples relação ao FUNDOSOCIAL. Essa ressalva, então, em relação ao SEITEC, constou tanto em 2013 quanto em 2014. Assim, diante do exposto, entendo que as doações levantadas pela equipe técnica devem ser consideradas no cômputo da receita tributária, sujeita à disciplina de repasses prevista na legislação orçamentária e respeitando as regras de repartição de receita disciplinadas na Constituição Federal. Isso impacta nos resultados que foram apresentados no relatório. Sob outro viés, o que foi dito até aqui impacta, como já disse, nos percentuais mínimos de educação e saúde, e aí nós temos uma situação muito complexa: a problemática atinente aos inativos. Nós temos quase duas décadas discutindo essa situação. Passamos bons períodos e agora entramos em um período ruim da economia, porque a economia é cíclica e as soluções ficam cada vez mais difíceis e mais distantes. Quanto a esse ponto que eu gostaria de destacar, porque ele está relacionado a esse fato do FUNDOSOCIAL, ou seja, quanto à inclusão dos inativos na despesa com manutenção de desenvolvimento de ensino, e já me encaminhando para o final, afora qualquer discussão sobre o esforço do Estado para excluir do cômputo de gastos a despesa com inativos – isso vem desde 2007, num percentual de 5%, e levaria 20 anos para se chegar ao resultado desejado -, é inconteste, na minha percepção, que o incremento demasiado das doações da CELESC ao Fundo social, no ano de 2015, sinaliza para um comportamento contrário, isso porque, como bem apontou a área técnica, valores próximos a 150 milhões de reais poderiam ter sido direcionados para a educação. Então, embora isso pudesse não determinar no aumento do percentual, mas nós teríamos, em termos de valores, um quantitativo maior para atender às demandas da educação. Cumpre sobrelevar, como já bem dito aqui, em outra oportunidade, nessa discussão, que são cerca de R$ 456,35 milhões não aplicados em 2015. Não há um movimento linear de melhoras, tanto que em 2013 nós tivemos uma queda no volume de investimentos, que foi apontada pelo Relator na oportunidade, no entanto é bom ressaltar que nesse ano de 2015 observou-se um incremento no

investimento, mas nós não temos uma solução linear. É fundamental asseverar que o alcance do percentual mínimo é uma obrigação constitucional da qual o Estado não pode se furtar. Por sua vez, a inclusão dos inativos no cálculo é objeto de ressalva por reiterados julgados desta Corte exarados ao longo dos anos, pautados tanto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional quanto em entendimentos consolidados do Tribunal de Contas. A exclusão dos inativos não é uma recomendação, não é uma mera opinião, é uma posição do Tribunal, uma interpretação da legislação, basicamente dos arts. 70 e 71 da LDB, e ela deve ser cumprida e ser levada a sério para efeito de se eleger as devidas prioridades. A DCG destaca, no seu relatório, que de 2009 a 2015 cerca de 1,9 bilhão de reais deixaram de ser aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino, valores que fazem falta no cotidiano da gestão da educação, sendo desnecessário elencar nesta oportunidade os problemas que aguardam uma estabilidade de financiamento nessa área, lembrando que a estabilidade do financiamento é um problema sério na educação, e mais sério na saúde por conta das regras existentes. Vale lembrar que embora Santa Catarina ocupe posições de destaque no cenário nacional em matéria de educação, detectamos, como bem destacado no relatório das contas, índice de queda do IDEB, uma pequena queda, nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. Então, é objeto de preocupação e de esforços, até porque temos que cumprir o Plano Nacional de Educação, que vai até 2024, e o Plano Estadual de Educação. E aqui, chegando ao ponto que quero concluir, a prioridade à educação deve traduzir-se em ações concretas e efetivas, principalmente em momentos de crise como o que passamos. Priorizar a educação é colocá-la no patamar mais elevado de prioridades, isso em ações que mostrem que o sacrifício que se faz na gestão tem por pressuposto essa avaliação valorativa, pautada na Constituição, do que realmente deve se atender primeiro. Em um cenário de escassez, o cumprimento do mínimo constitucional exige a avaliação das alternativas existentes para o direcionamento dos recursos públicos conforme a essencialidade dos serviços. O Secretário colocou que a saúde é uma situação dramática, realmente muito dramática. O problema começa lá na falta de estabilidade do financiamento pelas normas nacionais e chega à grande demanda que se tem no cotidiano. Apenas a título de exemplo, lembro que no exercício de 2015 o FUNDOSOCIAL recebeu valores da ordem de 1,34 bi. Já o SEITEC recebeu cerca de 164 milhões. As transferências a entidades sem fins lucrativos foram da ordem de R$ 784 milhões, embora o relatório não estime a natureza dessas transferências. A DCG estima renúncias fiscais em torno de 5 bilhões de reais. A hipótese de realização de operações de crédito deve ser objeto de profunda reflexão pelo ônus financeiro que gera, principalmente em um momento de queda de arrecadação. É essencial colocar na balança as políticas públicas atendidas pelos mais variados programas e medir os resultados obtidos. Não é admissível que se tolere a inclusão de inativos na educação por tanto tempo, mantendo-se um subfinanciamento agravado no exercício de 2015 pela operação de doações ao FUNDOSOCIAL pela Celesc. Então, se temos um cenário de gestão, está na hora de identificarmos as alternativas e mostrarmos o que estamos fazendo em termos de gestão. Por fim, Senhor Presidente, já me estendi demais, apenas gostaria de destacar dois pontos rapidamente: o primeiro é o apontamento da DCG quanto à abertura de créditos suplementares sem a verificação de saldo positivo para a sua abertura: o Relator já tratou dessa questão no eu relatório, então, não vou me estender, mas há um objeto de franca preocupação. E essa é uma discussão, inclusive, que ganha imensa amplitude, até mesmo no cenário nacional. Por fim, registro a extinção do fundo previdenciário pela Lei Complementar (estadual) n. 662, de 11/12/2015: o Secretário colocou que houve aquela segregação que foi estabelecida naquele período em razão de ter cessado o SCPREV, no entanto, é fato que as normas da previdência rezam que quando se estabelece uma segregação não se pode mais fazer essa junção. Cerca de 16% dos servidores do Estado estava sob esse novo regime do Fundo Previdenciário. Tínhamos mais de 700 milhões de reais e, desses, 500 milhões foram consumidos em 3 meses. Isso também é um objeto de pronta preocupação. Quero aqui dizer que este Tribunal vem chamando a atenção quanto aos problemas da previdência, especialmente pelos enquadramentos em carreira única - diversas carreiras do Estado. O objeto de ressalva está sendo apontado em processo específico - o prejuízo financeiro que é gerado ao Estado por conta disso. Concluindo, Senhor

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Presidente, penso que o atual momento do País traz lições para todos e as instituições devem adequar-se à evolução dos tempos. A sociedade cobra maior efetividade da ação dos Poderes constituídos e um controle que garanta a boa aplicação dos recursos públicos. Em termos de gestão fiscal, maior rigor vem sendo exigido de gestores públicos, a despeito da alegação de frustração de receitas. Afinal, são nesses momentos que se exige do administrador público a real comprovação de que está respeitando a ordem de prioridades estabelecida pela Constituição. É nesse contexto que esta Corte deve compreender a sua missão constitucional e é nesse contexto que se deve buscar a realização ótima da sua competência. Senhoras e Senhores, coloco essas situações consciente de que a grande virtude de um Plenário é a divergência de opiniões. Podemos sempre chegar às melhores soluções, a algumas posições mais rígidas e a outras mais flexíveis, mas todas no sentido de chegar a uma melhor solução. Mas, na minha percepção, e compreendendo o momento nacional, especialmente compreendendo como o Tribunal de Contas da União tratou as contas da Presidência da República, sinalizando para os órgãos de controle que era necessário nesse momento de crise cobrar das administrações, de fato, uma gestão fiscal de crise. Entendo que, conjugando esses fatores com a desconsideração de valores vultosos da base considerada como receita tributária no exercício de 2015, que acarretou graves conseqüências, o descumprimento do gasto mínimo em educação, já reiterado por vários anos, os apontamentos relacionados à cobertura financeira para créditos orçamentários adicionais, além dos problemas relacionados ao regime próprio de previdenciário, desaconselho, na minha modesta opinião, a emissão de parecer prévio recomendando a aprovação das contas. No entanto, quero reconhecer a excelência do trabalho do Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, respeitando seus argumentos. É como digo: temos posições e visões sobre a gestão pública que é sempre no sentido de buscar a melhor solução. Agradeço a todos por colocar a minha opinião. Agradeço ao Secretário da Fazenda, por suas excelentes colocações, como sempre, homem público de excelente competência, e pelo zelo da coisa pública. Deixo bem claro que aqui estamos fazendo análise de fatos que foram verificados nas contas e expondo percepções que se têm sobre esses fatos. Seriam essas as minhas considerações, Senhor Presidente”. A seguir, disse o Senhor Presidente: “Conselheiro Gerson dos Santos Sicca, agradeço pela colaboração no debate, que acho muito importante, neste momento”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, que assim se pronunciou: “Gostaria de dizer, por questão de coerência - estou nesta Casa há 34 anos, 24 anos como integrante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas e 10 anos como Conselheiro - que nestes anos todos que estou aqui só duas ocasiões, que eu me lembre, uma em 1993, quando foi solicitada, com relação ao art. 212 da Constituição, a rejeição das contas. A segunda foi na época que foi apresentada uma emenda pelo Conselheiro Dib Cherem, e incorporada pelo Conselheiro Salomão Ribas Junior, e as contas foram aprovadas. Depois, teve uma ocasião, quando o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior foi o Relator em 2011 e se manifestou pelo não cumprimento do art. 42 da LRF. Entendo, salvo melhor juízo, que não existe, hoje, nenhuma determinação legal, clara, com relação ao assunto. O que existe é uma Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional que disciplina o assunto para efeito do Estado, se quiser obter recursos junto ao governo federal. Nós escutamos, há poucos dias, na televisão uma discussão polêmica entre os deputados e o professor de Direito Constitucional, da Universidade Federal de Santa Catarina, onde foi deixada bem clara a posição dele como técnico de direito constitucional, e que não havia nenhuma legislação que dissesse claramente que estariam excluídos os inativos. Falou também que o problema é quase que doutrinário. Já existem opiniões a favor, como colocou o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, citando uma série de leis, mas também não são claras. Elas não dizem, não falam, taxativamente que não podem ser incluídos, e existe outra corrente, que é a que que o Tribunal de Contas de Santa Catarina vem advogando, mas vem advertindo. Fui um dos primeiros, em 2007, quando relatei as contas do governo e que na época nós conversamos com o Secretário da Fazenda para que houvesse esse comprometimento por parte do governo em diminuir paulatinamente. Como fez o Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, na ALESC, que apresentou uma lei com relação ao cumprimento do mandamento constitucional da saúde, e hoje o Estado já cumpre. Repito: por questão de coerência, já que nesses anos todos que tenho de Casa

os pareceres foram pela aprovação com relação a esse assunto, falando especificamente do cumprimento do mandamento constitucional do art. 212. Enquanto não houver uma decisão clara, limpa, cristalina, provocada, vamos dizer, junto à nossa maior Corte constitucional, que é o Supremo Tribunal Federal. E não existe uma manifestação neste sentido. Então, vou acompanhar, naturalmente, o Voto do eminente Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, muito bem elaborado, com as devidas ressalvas e recomendações. Cumprimento V. Exa., sua equipe do gabinete e toda a equipe que trabalha nas contas do governo. Hoje nós temos uma diretoria específica para isso. No passado não existia. Lembro que quando fui Relator em 2007 e o Conselheiro Pacheco quis desconstituir a Comissão das contas do governo eu disse para ele que não, que gostaria que a comissão das contas do governo continuasse constituída para que pudéssemos fazer um trabalho preventivo, e não um trabalho curativo, que seria, no caso, até, solicitar a rejeição das contas. Enquanto que se nós tivéssemos uma comissão permanente fazendo o acompanhamento, trocando ideias, oficiando com relação a alguns procedimentos, naturalmente o resultado seria muito mais produtivo. E assim aconteceu. Foi criada naturalmente uma diretoria e hoje ela é permanente e está atuando aí de forma bastante eficiente. Então, não poderia, Senhor Presidente, deixar, aqui, de expor a minha posição, no sentido de acompanhar o Relator, e pela coerência em aceitar que os inativos da Secretaria da Educação possam compor o percentual de 25%. Até pouco tempo conversava com o Secretário Gavazzoni uma coisa que ninguém se apercebe ou, se percebe, ignora. O Secretário me falou que estamos com quase 80.000 professores em Santa Catarina e que, neste mês de junho, segundo o Secretário, talvez já exista em torno de 20.000 professores substitutos, quer dizer, além de ter que pagar estes 80.000 professores, o Estado ainda tem que pagar mais estes 20.000 ou 30.000 professores substitutos. Enfim, a situação é extremamente difícil e nós somos obrigados, vamos dizer, sendo parte da estrutura do governo, dentro de um processo de entendimento, procurarmos facilitar para que o governo consiga, no mínimo, investir recursos para que possam melhorar a vida do povo de Santa Catarina. Lembro, na época em que fui Relator das contas de 2007, que o governo chegava a ter R$ 1.000.000.000,00 para aplicar em investimentos, com um orçamento próximo a R$ 14.000.000.000,00. Então, veja V. Exa. que é difícil porque a sociedade exige, pede, os políticos pressionam o governo, para que as obras sejam realizadas, aconteçam. E ainda acontecem os imprevistos e o governo tem que estar presente. Então, não vejo como nós não participarmos desse processo, naturalmente, como muito bem colocou o eminente Relator Wilson Rogério Wan-Dall, encaminhando ao Poder Legislativo um relatório primoroso, colocando toda a situação e as ressalvas no sentido de alertar àquele Poder, que é a nossa obrigação, com relação às contas que estamos oferecendo um Parecer Prévio, que tem a responsabilidade de analisá-las e aprová-las ou rejeitá-las. Assim, Senhor Presidente, esse é o meu voto e, pela coerência, permaneço com a mesma posição que vimos tendo desde 1993”. Ato contínuo, o Senhor Presidente, colocou em votação a proposta do Senhor Relator e, à unanimidades de Votos, declarou aprovada a proposição e a emissão de Parecer Prévio pela aprovação, com as ressalvas, recomendações e determinações das Contas relativas ao exercício de 2015 prestadas pelo Exmo. Senhor Governador do Estado, com vistas ao julgamento da augusta Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina”. II - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente agradeceu a presença das ilustres autoridades, Conselheiros, Conselheiros Substitutos, Senhor Procurador-geral do Ministério Público de Contas e Senhora Procuradora, dos Servidores, da imprensa e das demais pessoas que acompanharam esta Sessão Extraordinária. Ainda, o Senhor Presidente registrou e cumprimentou o Sindicontas e o Sinte, que se fizeram presentes na sessão com manifestações pacíficas, não atrapalhando em nenhum momento o trabalho deste Tribunal. Ato contínuo, convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 19h40min. Para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

______________________________________________ Conselheiro Luiz Roberto Herbst

Presidente

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______________________________________________________ Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior

Vice-Presidente

______________________________________________ Conselheiro César Filomeno Fontes

Corregedor-geral Continuação da Ata de Sessão Extraordinária n. 01/2016, de 02/06/2016, de apreciação do processo de Prestação de Contas do Governo do Estado de Santa Catarina referente ao exercício de 2015.

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Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________ Conselheiro Julio Garcia

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Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________ Auditor Gerson dos Santos Sicca

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Auditor Cleber Muniz Gavi

______________________________________________ Auditora Sabrina Nunes Iocken

Fui Presente ______________________________________________

Aderson Flores Procurador-geral

do Ministério Público junto ao TCE/SC

Ata de Sessão Ordinária n. 37/2016, de 13/06/2016, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Data: Treze de junho de dois mil e dezesseis. Hora: Quatorze Horas. Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Luiz Roberto Herbst. Presenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior, Cesar Filomeno Fontes, Wilson Rogério Wan-Dall (a.p. das 14h15min), Herneus De Nadal, Julio Garcia (a.p. das 14h15min) e Luiz Eduardo Cherem (a.p. das 14h15min) e, representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, o Procurador-Geral Aderson Flores. Estavam presentes, os Auditores Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken. I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos regimentais, declarou aberta a Sessão. Quando o Senhor Conselheiro Cesar Filomeno retirou-se da sessão foi convocada a Auditora Sabrina Nunes Iocken para substituí-lo. II - Apreciação de Ata de Sessão: A Ata de Sessão Ordinária n. 25/2016, de 02/05/2016, foi colocada em discussão e, não havendo impugnação, foi aprovada por unanimidade. III - Comunicação da Presidência: O Senhor Presidente assim disse: “A Presidência Comunica a todos os Senhores Conselheiros, Senhor Procurador-Geral que hoje, às 18h, esta Presidência fará uma apresentação a todos os servidores, já convidando a todos os Conselheiros e Procuradores, sobre as ações que este Tribunal de Contas desenvolveu neste ano de 2016 e a previsão do que será desenvolvido até o final do ano”.

IV - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue: Processo: TCE 10/00703611; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joinville; Interessado: Assis Marciel Kretzer, Carlito Merss, Marco Antonio Tebaldi; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. REP-10/00703611 - Representação do Ministério Público acerca de irregularidade envolvendo o pagamento de pró-labore a médicos e dentistas da rede municipal de saúde, com abrangência aos exercícios de 2005 a 2009; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Embora houvesse pedido de sustentação oral, o interessado não compareceu para proceder-lhe. Compareceram à sessão os Conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Processo: TCE 06/00552861; Unidade Gestora: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - CELESC; Interessado: Eduardo Carvalho Sitonio, Escritório de Advocacia Lycurso Leite S/S, Fabrício Marconi Vanelli, Gerson Pedro Berti, Graziela Alessandra Moreira Pisa, João Batista Fernandes, Miguel Ximenes de Melo Filho, Octavio Acácio Rosa, Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Santa Catarina - OAB; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. DIL-06/00552861 - Inexigibilidade de Licitação n. 159/06 - DL n. 615/06 (Objeto: Contratação de escritório de advocacia para prestação de serviços jurídicos de natureza contenciosa judicial) - Valor estimado: R$ 1.600.000,00; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, foi concedida a palavra ao Senhor Lycurgo Leite Neto, procurador do Escritório de Advocacia Lycurgo Leite S/S, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Primeiramente quero cumprimentar os Senhores Conselheiros, para depois apresentar a nossa sustentação. Pensei em,primeiro, fazer uma apresentação, porque é a primeira vez que nós estamos aqui no Tribunal, sobre o nosso Escritório, o nosso Escritório começou a trabalhar no setor elétrico no ano de 1975, quando fui trabalhar nas Centrais Elétricas do Norte do Brasil, posteriormente, em 1978, fui designado Chefe do Departamento Jurídico e, em 1986, deixei de trabalhar para a Eletronorte para trabalhar para Furnas Centrais Elétricas A/A, à convite que tive. Em 1990, juntamente, quando o Dr. Darcílio Augusto Gomes, que era Coordenador Jurídico do DNAEE, e o foi de 1985 a 1989, juntos resolvemos montar um escritório e começar a trabalhar para o setor, nesta época, considerando o volume de muitos processos e o início das privatizações que ocorreram a partir de 1996, passamos a advogar, isto é uma apresentação do Escritório, para as seguintes empresas: Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás, Furnas Centrais Elétricas S/A, Itaipu Binacional, Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S/A, AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A., Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo, Ampla Energia e Serviços S.A., Bandeirante Energia S.A., Companhia Luz e Força de Mococa, Binatural – Indústria e Comércio de Óleos Naturais, Empresa de Energia Elétrica de Sergipe S/A, Empresa Elétrica Bragantina S.A., Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., Centrais Elétricas do Pará S.A., Centrais Elétricas do Piauí S/A, Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins, Companhia Energética de Alagoas – CEAL, Companhia Energética do Maranhão, Companhia Paulista de Força e Luz, Centrais Elétricas Matogrossenses S.A., Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Energética do Ceará, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A., Light Serviços de Eletricidade S.A., Companhia Nacional de Energia Elétrica, Rio Grande Energia S.A., CTEEP Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Companhia Energética de Goiás – CELG e outras. Importante salientar ainda que, quando foi constituída a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial, CBEE, considerando o conhecimento que seu Presidente então tinha do trabalho e da experiência de nosso Escritório, formulou convite para que o Dr. Rafael Lycurgo Leite fosse trabalhar na mesma CBEE, onde permaneceu de 2002 até julho de 2006, tendo ocupado o cargo

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de Consultor Jurídico. O nosso Escritório tem sido considerado um formador de Advogados especializados na área de energia elétrica, como exemplo dos seus quadros saíram: Dr. Cláudio Ortiz, hoje procurador da ANEEL e Dr. Raul Lycurgo Leite, hoje Diretor Jurídico da CEMIG. Finalmente, comprovando o reconhecimento e a comprovação induvidosa da expertise de nosso Escritório em relação à área de energia elétrica, inclusive ao que concerne ao marco regulatório, é feito pela ABRADEE, Associação Brasileira de Energia Elétrica, que congrega cinquenta e uma das maiores distribuidoras de energia do país, ou seja, 99,6% do mercado, a qual, desde o ano de 2002 até hoje, tem nos convidado para assumir, em seu nome, processos de interesse de seus associados. É evidente que tal fato não poderia ocorrer sem que a maioria das distribuidoras reconhecesse a nossa expertise, e como bem ensina Marçal Justen Filho exige-se, sim, que se trate de profissional destacado e respeitado no seio da comunidade de especialistas onde atua. Aqui o ponto mais importante da comprovação da expertise do Escritório, o reconhecimento por parte dos associados da ABRADEE e, ainda, das grandes concessionárias de energia elétrica. Quanto aos serviços, eu queria trazer, quanto à singularidade, o voto do Conselheiro Relator, Dr. Wilson Rogério Wan-Dall, que assim se manifestou: a singularidade do objeto e a utilização da modalidade de inexigibilidade de licitação estão justificadas pelos seguintes motivos: a CELESC foi penalizada pela ANEEL, isso consta dos autos, através de dois autos de infração, o de número 016/2003, referente ao não cumprimento de níveis de qualidade e o número 001/2004, referente à interrupção no fornecimento de energia elétrica devido a não observância por parte dos técnicos da CELESC das normas e procedimentos da Empresa para esse tipo de manutenção. Quanto aos honorários, quero fazer aqui uma divagação e uma comprovação, evidentemente que os honorários foram cobrados sobre 11,25% dos valores atualizados das multas, somente em casos de êxito, nossos honorários foram 3,75% de pró-labore, 3,75% caso obtivéssemos as liminares, conseguimos duas, e o restante, 7,5% do benefício auferido ao final, em caso de êxito, descontando a parcela anterior, quando fomos fixar os honorários levamos em conta, primeiro, a complexidade da matéria, a responsabilidade que o Escritório assumiria e uma demanda de grave risco e urgência, visto que a não obtenção das medidas liminares no prazo máximo de oito dias, que tivemos, poderia causar danos irreversíveis à CELESC, pois a sua não participação no 2º Leilão de Energia de Novos Empreendimentos da ANEEL, designado para o dia 29 de junho de 2006, poderia acarretar severas penalidades, dentre elas até mesmo a declaração de caducidade da concessão, além das perdas econômicas irreversíveis decorrentes da impossibilidade de contratar energia necessária ao atendimento de seus clientes, frisa-se neste momento que as multas regulatórias questionadas nas ações ordinárias remontam aos valores históricos de quatorze milhões de reais. Deve-se também lembrar que estas duas ações ordinárias, cujo prazo de duração poderia alcançar mais de quinze anos, quero esclarecer que dentro de dez dias elas vão completar dez anos, e ainda está na segunda instância, temos a certeza que teremos que trabalhar, no mínimo, mais cinco ou dez anos porque este processo efetivamente será levado ao STJ e, quiçá, ao Supremo Tribunal Federal, o proveito econômico trazido para a CELESC não se limita ao valor das penalidades, aos quatorze milhões, mas, sim, à possibilidade de ela participar do Leilão como participou e obter 27,22% da energia levada àquele leilão para venda, tendo adquirido mais de doze bilhões naquela época, que representa 450 megawatts ou 23% do mercado de consumo à época, caso ela não tivesse participado do Leilão deixaria 23 % do mercado desatendido e estaria sujeita a uma multa a ser aplicada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica de, aproximadamente, à época, quatrocentos e sessenta milhões de reais, além de uma multa a ser aplicada para a ANEEL de 2% do valor de seu faturamento, e não se esqueçam, poderia também sofrer a pena da caducidade da concessão. Lembro que aqui os honorários foram fixados tomando por base a multa, considerando a multa, que era o menor valor que podia se tomar, não consideramos nenhum outro valor, nem a situação da CELESC à época, e entramos junto com a CELESC sabendo que depois de trinta anos que tinha, àquela época, formado o nosso Escritório em Brasília que a nossa derrota, caso não tivéssemos obtido as liminares, sofreríamos a perda do nosso nome que gozamos em Brasília e no setor elétrico, e quero ainda esclarecer aos Senhores que o nosso prazo era tão exíguo, e isso chegamos a nos manifestar, que caso tivéssemos pedido para defender a CELESC em outro foro

que não fosse Brasília não aceitaríamos porque conhecemos o funcionamento da máquina judicial em Brasília e, por isso, conseguimos obter, em um prazo de quase cinco dias, as liminares necessárias, esclarecendo que a última liminar saiu aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, ou seja, no dia 28 de junho, e o Leilão ia ser realizado no dia 29, tivemos que ir em Brasília pegar a liminar e fazer cumpri-la junto à ANEEL para que a CELESC pudesse participar da licitação. Eu acho que está provado aqui não só a nossa notória especialização, a nossa expertise, a singularidade do serviço e, mais ainda, que os nossos honorários, se os Senhores pensarem que esta ação, além do trabalho que tivemos, tivemos que movimentar todo o nosso Escritório somente para trabalhar neste processo durante um grande período, que os preços foram módicos. Muito obrigado, espero que Vossas Excelências considerem isto”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Primeiramente gostaria de cumprimentar o Dr. Lycurgo Leite, agradecer pela presença e pelos esclarecimentos prestados. Dr. Lycurgo, quanto ao valor deste contrato, o valor que foi efetivamente pago ou, no caso, recebido pelo Escritório de vocês. Inicialmente a área técnica sugeriu a imputação de débito no valor do montante contratado, eu me lembro de seiscentos mil reais do que foi secundado pelo Ministério Público de Contas, compulsando os autos eu não vi elementos que comprovassem o efetivo pagamento de todo este montante, devolvi o processo então para a área técnica pedindo que fossem juntados aos autos comprovantes do pagamento, ela nos devolveu com o valor de seiscentos e cinquenta mil reais, aproximadamente, de montante pago, o Ministério Público de Contas, apesar disso, entende pela imputação de débito pelo montante integral, fundamentando este entendimento na possibilidade futura de recebimento das parcelas remanescentes, mas agora eu estou na dúvida se realmente foi pago seiscentos e cinquenta mil apenas, apontado pela área técnica, ou o montante de um milhão e seiscentos mil reais”. Respondeu o Senhor Lycurgo Leite Neto: “Excelência, o Escritório se preza pela sua integridade e sua honestidade, nós recebemos 3,75% de pró-labore, posteriormente, obtido o êxito com as duas liminares, porque o nosso êxito era possibilitar à CELESC, eu podia obter uma liminar em uma cautelar, que foi distribuída à 6ª Vara, e não obter na outra, então não teria êxito, eu estaria naufragando junto com a CELESC, como obtivemos êxito nas duas liminares, sendo que uma foi obtida, como eu expliquei aqui, no dia 28 de junho, recebemos a nossa segunda parcela, equivalente a 3,75% do êxito, parcela esta que se amanhã nós obtivermos, uma hipótese, um êxito total será abatido dos 7,5% os 3,75% que nós recebemos, isto está no contrato”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Antônio José Linhares, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Obrigado, Presidente, pela possibilidade de, em rápidas pinceladas aqui, tentar contextualizar este processo. Quando conversávamos com o Conselheiro falávamos que a pessoa física do Antônio José não faz parte do processo, mas entendo, e aí é uma interpretação que eu faço, que devemos sempre defender o nome da própria empresa a qual trabalhamos, eu acho que é interessante neste momento a gente acrescentar alguns detalhes a este processo. Eu assumi a Diretoria de Regulação e, ao assumir a Diretoria de Regulação, vi o quanto complexo é o tema de energia elétrica no Brasil, aí passei a me dedicar e verifiquei o quanto eu preciso aprender realmente nas questões de energia elétrica, só para ter uma ideia eu vou tentar contextualizar aqui, Presidente, o DENAI, até 1996, disciplinava matéria regulamentar de energia elétrica no Brasil, em 1997 surgiu a ANEEL, e a ANEEL surgiu em um momento em que o Brasil estava se modernizando, criando as agências reguladoras em um novo modelo para o setor no Brasil como um todo, telecomunicação, e energia também veio, e, em 2004, eu acho que esse é um marco importante, surge uma nova forma de aquisição de energia, antes de 2004 nós tínhamos os contratos bilaterais, feitos entre a CELESC e as geradoras, a partir de 2004 surge aí, portanto, neste momento eu reforço esse 2004 porque depois eu vou chegar à conclusão, em 2004, com a Lei n. 10.848, surge a necessidade das empresas participarem de leilão para poder adquirir as energias, então esse é um marco importante porque muda totalmente a forma de aquisição de energia, neste período a CELESC tem dois autos de infração, já citados aqui, no valor total de quatorze milhões, o que é importante falar? Que para eu participar do segundo leilão de ajuste de energia existe a necessidade de eu estar adimplente com o setor elétrico, então a CELESC só poderia participar do leilão de 2006 se ela tivesse o certificado de adimplemento, e ela não o tinha, em função

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dos dois autos de infração, aí me permite um aparte: o relatório da Diretoria de Controle cita que a CELESC utilizou os seus técnicos para fazer a defesa administrativa, e, de fato, o fez, fez todos os trâmites normais na esfera administrativa, e no dia 25 de maio de 2006, portanto um mês e alguns dias antes do processo de leilão, a ANEEL encaminha para a CELESC um ofício dizendo que o seu processo administrativo foi indeferido, manda registrar em dívida ativa o montante das multas e mantém a CELESC com certificado de inadimplemento ao setor, então, no dia 25 de maio, esse é um marco importante, sai da ANEEL, então chegou na empresa mais tarde, eu posso até depois conferir o dia que chegou na CELESC, em menos de um mês a Diretoria da CELESC na época tinha que decidir se utilizava os técnicos que até então não tinham êxito na sua defesa da empresa ou contratar uma empresa especializada, então um mês só que tinha a Diretoria da época para decidir, e aí decidiu pela contratação do escritório, por notório saber, inexigibilidade, para poder fazer a defesa deste processo. Então é importante a gente ter ideia que a CELESC tinha, no dia 25 de junho, data do protocolo da saída, para aquisição da energia no dia 29, e ela não tinha as condições para poder comprar energia, para nós termos uma ideia dessa energia que nós estamos adquirindo, são 450 megawatts, 20% do mercado eu precisava comprar, e por que eu precisava comprar? Porque nesta data os contratos bilaterais estavam sendo ou cancelados ou tinham o seu término e eu tinha que adquirir, então eu tinha que adquirir, no dia 29 de junho, 20% do mercado de energia elétrica de Santa Catarina, 450 megawatts, e aí o Dr. Lycurgo falou que nós não estamos falando neste momento agora, talvez, de falarmos em quatorze milhões de multa, nós estamos falando que isso me permite adquirir 20% de energia, me permite não expor a CELESC a uma exposição voluntária que geraria uma multa de, aproximadamente, quatrocentos e sessenta milhões e eu adquiri doze bilhões de energia neste leilão, a CELESC foi a empresa que mais adquiriu energia neste leilão, 27,22% da energia ofertada pela geradora, era um processo extremamente complexo e importante para a Companhia, era a vida da Companhia, nós temos passado, eu, como Diretor Jurídico e Regulatório, tenho passado por momentos decisivos, desses momentos que você tem que decidir, os números que a gente está falando aqui são números estratosféricos, quatrocentos e sessenta milhões de multa, doze bilhões de aquisição de energia, e eu não tinha o requisito, que é o certificado de adimplemento, e, portanto, foi contratado o escritório na oportunidade para que pudéssemos, em um espaço muito curto de tempo, ter o certificado e fazer com que a CELESC pudesse ir ao leilão e comprar 20% da sua carga necessária. Outro assunto que também gostaria de tratar neste momento aqui é que também os auditores comentaram que a CELESC tinha um corpo técnico, realmente, a CELESC tem Advogados, tinha e tem, hoje tem cinquenta Advogados, vinte e quatro na sede e vinte e seis espalhados nas regionais, mas estes Advogados são especialistas no dia a dia da Companhia, nas ações trabalhistas, nas ações cíveis, e agora, recentemente, estamos especializando pessoal na área ambiental porque estamos também tendo problemas ambientais e temos que qualificar alguns Advogados ambientais, então, portanto, tínhamos no quadro, mas nenhum especialista na matéria, e tanto não era especialista, Senhores, que nós travamos uma briga com a ANEEL durante dois anos na esfera administrativa e perdemos todas as vezes, e, portanto, fomos para a esfera judicial. Os auditores também citam o nome do Dr. Fábio, que aqui está presente, falavam que ele estava se especializando na matéria, porém ele entrou só no dia 1º de agosto de 2006, o leilão foi no dia 29 de junho, então, ele entrou em agosto e o leilão foi anterior à chegada dele na Empresa. E, para finalizar, eu gostaria de dizer como funcionava a estrutura da CELESC durante esse período, eu acho que a CELESC tem alguns marcos importantes na vida, o marco inicial da CELESC no processo regulatório foi em fevereiro de 2007, em fevereiro de 2007 a CELESC criou uma área de concessão e regulação, então 2007 é um marco, posterior a este evento a CELESC vê a preocupação com o setor de regulação e cria, em fevereiro de 2007, uma estrutura mínima para poder cuidar da regulação, em abril de 2009, dois anos depois, ela cria a Superintendência de regulação, uma estrutura mais ampla, uma estrutura com dois departamentos, um departamento de regulação técnica e um departamento de regulação econômica, uma preocupação com a área regulatória. Em abril de 2012, com a alteração estatutária, cria-se a Diretoria de Regulação, a qual eu fui o primeiro Diretor, onde eu participei deste processo, e em 2014, o marco final, há uma fusão de Diretorias, a Diretoria de Regulação, a

qual eu era Diretor, há uma fusão com a Advocacia Geral da Companhia, surgia, então, a Diretoria de Assuntos Regulatórios e Jurídicos da Companhia, isso para ver a preocupação que a Empresa tem com a área regulatória, para a CELESC Distribuição ser 100% regulatória a gente teve que montar uma estrutura, a partir de 2007 até a data de hoje para poder dar respostas às demandas regulatórias da ANEEL, que a cada dia abre uma audiência pública, a cada hora surge uma nova normativa para o setor. Minhas palavras, Presidente, eram neste sentido, mas, principalmente, dizer o seguinte, Senhores Conselheiros: nós estamos falando não de quatorze milhões, nós estamos falando de quatrocentos e sessenta milhões de multa, 2% do faturamento, 20% da carga do sistema e estamos falando de uma aquisição de 27,22% de energia do mercado naquela oportunidade, estamos falando da sobrevivência da Companhia naquele momento, Senhores, eu sempre tenho um ditado comigo que diz o seguinte: muitas vezes se olha para o passado com a lupa do presente e, muitas vezes, essa lupa nos confunde, é muito fácil, eu também fiz história, e é muito fácil muitas vezes você olhar para os momentos históricos da nossa sociedade ocidental e fazer umas críticas ou fazer algumas ponderações, não tínhamos bola de cristal naquele momento, portanto, Senhores, não há dúvida nenhuma de que a contratação do Escritório Lycurgo Leite naquela oportunidade foi a mais aceitável, a mais justa dentro da legalidade, cumprindo os princípios da legalidade para manter a CELESC fornecendo energia para o povo catarinense, muito obrigado”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Obrigado Presidente. Gostaria de cumprimentar o Dr. Antônio José Linhares, o recebi na semana passada no meu gabinete, juntamente com a minha Chefe de Gabinete, Dra. Flávia Bogoni, e muito do que ele trouxe aqui para o conhecimento dos demais membros deste plenário ele já havia relatado naquela ocasião. Dr. Antônio Linhares, Vossa Senhoria falou que hoje, pelo relato que Vossa Senhoria fez, hoje o Departamento Jurídico da CELESC está muito melhor estruturado do que no passado, à época dessa contratação, atualmente a CELESC faz uso dessas contratações de Advogados terceirizados? E se sim, em quais áreas?” Respondeu o Senhor Antônio José Linhares: “A CELESC, com a minha chegada, em regime de inexigibilidade e dispensa, não tem, tem apenas um parecer que nós contratamos e escritório de advocacia nós temos o Lycurgo Leite, que ganhou um pregão, o qual eu tinha já falado, onde a Conselheira, Dra. Sabrina, também analisou este processo de contratação do Escritório Lycurgo Leite por um pregão, é o único escritório, hoje, que presta serviço para nós em Brasília, nos Tribunais superiores”. Ato contínuo, perguntou o Senhor Relator: “Certo, demandas regulatórias como esta, hoje, a CELESC teria condições de fazer frente a esses questionamentos com o próprio corpo jurídico, na visão de Vossa Senhoria”. Respondeu o Senhor Antônio José Linhares: “Nós já temos feito..., porque as notificações da ANEEL são constantes e nós temos utilizado todo o corpo técnico da CELESC nas defesas das demandas da CELESC, nós temos dois Departamentos, o Departamento Econômico Financeiro, na regulação que trata da revisão e do reajuste tarifário, que é realmente o coração de uma empresa regulada, é onde gera todo o recurso, e temos um Departamento de Regulação que procura auxiliar e servir de consultoria e assessoria aos diversos órgãos da Empresa, dando assessoria, pareceres e tudo mais e fazendo as defesas administrativas”. A seguir, disse o Senhor Relator: “Senhor Presidente, este processo, acho, como todos que estão acompanhando, que ele é por demais complexo, ele estava pautado, vinha sendo adiado, eu gostaria de fazer algumas considerações do meu voto final acerca do que foi dito aqui na tarde de hoje e, como eu não estarei presente na próxima sessão, estarei representando este Tribunal em um evento no Rio de Janeiro, um evento de inteligência, na Escola Superior de Guerra, e também nas sessões seguintes eu estarei substituindo Vossa Excelência na Presidência, eu vou adiar este processo para a sessão do dia 06 de julho, uma quarta-feira, só gostaria, Senhor Presidente, acho que é uma dúvida que o Conselheiro Wan-Dall levantou aqui, é que há duas manifestações disponíveis no sistema, uma delas, inclusive, o Dr. Lycurgo fez referência como voto anterior, era um voto de um processo anterior que era um processo de diligência, posteriormente este processo de diligência foi trazido a plenário e houve a conversão dele neste presente processo, Tomada de Contas Especial, então, a meu juízo, haverá uma nova rodada de votação, nada impede que o Conselheiro Wan-Dall traga aquele mesmo entendimento ou,

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eventualmente, reformule, mas só para esclarecer porque é uma dúvida que o Conselheiro Wan-Dall tem se manifestado de maneira recorrente aqui, então para melhor trazer à compreensão do plenário este fato, era isso Senhor Presidente”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de adiamento da discussão do processo para o dia 06 de julho de 2016, que foi aprovada pelo plenário. Processo: PCR 12/00200095; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Grande Florianópolis; Interessado: Almir Mirinho da Silva, Jose Natal Pereira, Valter José Gallina; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da Nota de Empenho n. 2395, de 03/07/2008, no valor de R$ 50.000,00, ao CTJ os Praianos, de São José; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0332/2016. O Senhor Presidente comunicou que o solicitante de sustentação oral declinou de efetuá-la. Processo: TCE 12/00211968; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO; Interessado: Associação Catarinense de Dança de Salão, Cesar Souza Junior, Gilmar Knaesel, Guilberto Chaplin Savedra, Guilherme Abilhoa de Freitas, José Natal Pereira, Valdir Rubens Walendowsky; Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente à nota de empenho n. 66, de 25/05/09, no valor de R$ 60.000,00, repassados à Associação Catarinense de Dança de Salão; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0333/2016. Quanto a este processo, da mesma forma, o Senhor Presidente comunicou que a solicitante de sustentação oral declinou de proceder-lhe. Processo: PCA 11/00222119; Unidade Gestora: Companhia Melhoramentos da Capital - COMCAP; Interessado: Antônio Marius Zuccarelli Bagnati, Ronaldo Brito Freire, Wilson Roberto Cancian Lopes; Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora do exercício de 2010; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Embora houvesse pedido de sustentação oral, o solicitante não compareceu para efetuá-la. Ausentou-se o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes. Processo: REC 14/00445407; Unidade Gestora: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC; Interessado: Dalírio José Beber; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-08/00368487 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007; Relator: Luiz Eduardo Cherem; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0334/2016. O Senhor Presidente comunicou que solicitante de sustentação oral declinou de proceder-lhe. Processo: REC 15/00569400; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Vera Fischer; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00303623 - Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente à prestação de contas de recursos antecipados, através das Notas de Subempenho ns. 424 e 475 de 2006, ambas no valor de R$ 150.000,00, à Senhora Vera Fischer; Relator: Gerson dos Santos Sicca; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, após o relato do Senhor Auditor Gerson dos Santos Sicca, foi concedida a palavra ao Senhor Ezair Meurer, procurador da Senhora Vera Fischer, para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Obrigado Excelência, o meu boa tarde ao Senhor, Senhor Presidente, Senhores Conselheiros e ao nosso Conselheiro Relator, Dr. Gerson dos Santos. Cumprimento aos demais Conselheiros, servidores desta Casa, advogados, meus pares que aqui estão. Os autos referem-se a um processo complexo, primeiramente porque a gente está tratando

de erário, no qual não houve, de fato, em um primeiro momento, como já dito pelo Conselheiro Gerson, uma prestação de contas adequada, onde houve algumas pequenas impropriedades, o que ocorre no caso em tela. A gente tem que tentar compreender por que os fatos assim se sucederam. A atriz Vera Fischer recebeu recurso antecipado, é bem verdade, recurso estadual do Fundo de Cultura, com a finalidade de levar ao interior de Santa Catarina uma peça teatral de nível nacional. Levar a cultura, portanto, aos limites físicos deste Estado. A finalidade, o projeto, a proposta, são altamente plausíveis, correta e salutar, e o que ocorre? Em 2006 tivemos dois repasses, na ordem de cento e cinquenta mil reais, totalizando, portanto, trezentos mil reais, visando, então, ao fomento à cultura, à realização dessas atividades de teatro pelo interior de Santa Catarina. A atriz Vera Fischer, na execução de seu projeto, e depois nós vamos entrar no mérito, realizou, sim, sete peças de teatro por toda Santa Catarina, Itajaí, Joinville, Blumenau, entre outras cidades que depois nós vamos, ali, adentrar, mas, por alguma razão, e essa é talvez a grande situação que eu peço a cordial atenção dos Senhores Conselheiros aqui nesta Casa, houve uma falta de comunicação, e aí eu trago também uma responsabilidade, em parte, da Secretaria Estadual de Cultura da época. O que se deu? Os repasses foram realizados dia 28 de junho e 19 de julho de 2006 e o processo, junto à Secretaria Estadual de Cultura, por alguma razão, não tramitou a contento, de forma que ela não foi instada a prestar contas como deveria de igual sorte, muito embora tivesse assinado um termo de responsabilidade. Chegando aqui nesta Corte de Contas ela foi, primeiramente, citada a se manifestar em 23 de novembro de 2012, f. 197 dos autos. Então, em um primeiro momento, a gente verifica aqui um lapso temporal, entre 2006 e 2012, de um pouco mais de seis anos. Os fatos são conturbados. Daí, então, essa é a relação pela qual eu digo, no início, que o Conselheiro, o Dr. Gerson dos Santos, tem razão, em parte, na questão da prestação de contas, na questão dos fatos como foram trazidos a esta Corte de Contas. O que ocorreu? O que a gente acaba observando por tudo que está nos autos? Em um primeiro momento, antes de se tornar tomada de contas especial nesta Casa, a atriz Vera Fischer foi instada a se manifestar, foi citada, como eu falei aos Senhores, em 23 de novembro de 2012, e ela assim não o fez, por falta de conhecimento, por falta, talvez, de adequação técnica, quando muito tem uma manifestação dela que se resume a uma lauda e juntada de alguns documentos. Nós, enquanto advogados, defensores da mesma, fomos instados a nos manifestar e recorrer já quando havia uma decisão na tomada de contas especial, e, daí, estamos tentando trazer o processo à ordem, estamos tentando trazer de forma clara e evidente as prestações de contas que ainda foram feitas de forma precária, para que também não se cometa uma injustiça, na totalidade, quanto aos fatos. Trago aqui uma consideração que eu peço uma reflexão aos Senhores. Quando foi assinado um termo de compromisso, de fs. 54 e 55 dos autos, tem ali umas exigências documentais para a utilização dessa verba antecipada, e ali constam os documentos pessoais, projeto, plano de aplicação, cópia de certidões negativas e um mero termo de recebimento e posterior prestação de recursos. A gente verifica que, neste momento, fs. 54 e 55, há, e, daí, aqui eu volto a falar aos Senhores, uma falta de melhor coerência, de melhor exigibilidade da Secretaria Estadual de Cultura. Às fs. 54 e 55 está muito claro que não existia uma forma adequada, uma forma de como deveriam ser realizadas as prestações de contas à luz da Lei Complementar n. 284/2005 e decreto regulamentador estadual que também disciplina sobre a forma de prestação de contas. A gente verifica que, lá na origem, lá outrora, houve, sim, uma falta de adequação e formalização também da Secretaria Estadual de Cultura. Na tomada de contas especial infelizmente o Secretário da época, nada contra a pessoa dele, até tem um serviço muito grande prestado ao Estado catarinense e também como Parlamentar, o Secretário Gilmar Knaesel teve isenta a sua responsabilidade e convertida, quando muito, em multas. Então, tivemos uma decisão que não reconheceu a responsabilização da Secretaria Estadual de Cultura, muito embora, no meu entendimento, até pela leitura que se faz aqui das fs. 54 e 55, vejo na origem que não havia uma adequada exigência da prestação de contas. A atriz Vera Fischer foi instada a se manifestar aqui na Corte de Contas em 23 de novembro de 2012, sendo que o julgamento ocorreu em 24 de agosto de 2015. Daí peço aos Senhores, data vênia, com todo o respeito a esta nobre Casa, a estes nobres Conselheiros, ao erário, a tudo mais que a gente deve buscar de respeito à administração pública, lá positivado no art. 37 da Constituição Federal, peço aqui

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uma observação, ante o lapso temporal decorrido entre o repasse, 2006, a citação dela aqui nesta Corte de Contas, em novembro de 2012, ou ao julgamento da primeira tomada de contas especial, 2015. Peço aqui, data vênia, aos Senhores, a observação do prazo quinquenal, que seria a prescrição de cinco anos, à luz do art. 24, ‘a’, da Lei Complementar n. 202/2000, a Lei Orgânica do Tribunal de Contas, desta nobre Casa julgadora. Ao nosso entendimento, data vênia, volto a falar aos Senhores, houve, sim, aqui a ocorrência da prescrição que, de alguma forma, então, levaria a restar prejudicada a exigência de qualquer responsabilização prejudicial à atriz Vera Fischer. Peço, então, inicialmente, ao nobre Conselheiro, com todo o respeito, ao Conselheiro Gerson dos Santos, aos nobres Conselheiros, pares desta Casa, que seja observada a prescrição que nós estamos arguindo porque a gente acha que é devida. Quanto ao projeto, eu queria dizer o seguinte, com todo o respeito, e é importante também a gente trazer à baila, houve aqui alguns vícios, houve aqui algumas situações impróprias. Talvez se quando ela fosse instada a se manifestar na primeira vez, ali em 23 de novembro de 2012, talvez ela tivesse procurado de melhor forma uma competência técnica e demonstrado tudo aquilo que a gente tentou fazer agora em grau de recurso. O projeto é extremamente plausível, de interesse social, é fomento da cultura, é a interiorização do teatro, porque o teatro a gente sabe que, no Brasil, ele vive uma calamidade. Ele não é autossustentável. Inclusive, os projetos, os quais visaram à obtenção de recursos, demonstraram que tinham orçamento em torno de quinhentos e sessenta e quatro mil reais. Então, a subvenção concedida não seria, em um primeiro momento, nem suficiente para realizar teatro pelo interior de Santa Catarina. O evento e o teatro que foi proposto pela atriz Vera Fischer era um teatro de grande magnitude. Tínhamos sete atores nacionais. Eram teatros, então, de repercussão, que visava, sobretudo, privilegiar o Estado de Santa Catarina. O lançamento era para ter sido realizado em Florianópolis, Capital do nosso Estado, contudo, por uma razão de agenda, assim não conseguiu o fazer, mas, em um segundo momento, ela esteve em Florianópolis, realizou o teatro no dia 18 de outubro daquele mesmo ano da subvenção. Realizou, também, de igual forma, em Joinville, 12 e 13 de outubro, Itajaí, 14 e 15 de outubro, Blumenau, 16 de outubro, e São José, dia 19, um dia posterior à realização do teatro aqui na Capital catarinense. Então, temos várias formas, a nosso ver, fs. 128 e 220 a 229, através de manchetes em jornais, registros de mídias, fotos, notas em colunas de jornais, mostrando que todos os eventos foram realizados, um sucesso de participação, sucesso de adesão. Houve, portanto, ao nosso entendimento, aplicação do interesse social e cultural, que é uma das diretrizes da Constituição Federal. Houve, contudo, volto a falar, divergência na prestação de contas, por razões que, a meu ver, levam até a uma solidariedade entre a Secretaria Estadual de Cultura e a própria atriz, que também deveria ter agido no momento oportuno e, contudo, assim não o fez de forma adequada e seguindo os princípios formais na sua plenitude. Mas eu queria chamar a atenção aqui aos Senhores, e eu faço isso também ainda adentrando no mérito, com base em um relatório que tem à f. 330. Tem ali um relatório onde consta que, ainda que tenha prestado contas de forma inapropriada, ainda que de forma precária, ela junta ali comprovantes que chegam à ordem de sessenta e oito mil trezentos e vinte e sete reais. Está na f. 330. Conselheiro, Dr. Gerson dos Santos, chega a essa conclusão, de que as notas as quais ela apresenta somam essa totalidade, o que ocorreu? E por que ela não conseguiu prestar contas na sua totalidade? Volto a falar aos Senhores que houve aqui uma falta de comunicação. Ela não foi instada no prazo adequado. Volto a falar, entre a realização dos eventos e a primeira vez que ela foi chamada nesta Corte de Contas decorreram seis anos, e depois, quando houve julgamento na tomada de contas especial, em 2015, houve também, então, um lapso temporal, aí de quase dez anos. Houve alguns impasses. O que ocorreu? A atriz Vera Fischer não tem capacidade técnica de prestar contas. É bem verdade que ela não tem. Ela tem outras funções, tem que se preocupar com filmes, com participações em teatro, minisséries, entre outras coisas, e ela contratou à época, claro que ela contratou, uma empresa, uma assessoria especializada na celebração e na consolidação da magnitude que é um evento teatral. Ela contratou, é bem verdade, só que, por alguma razão, e também pelo lapso de tempo transcorrido, essa empresa, essa assessoria, não tinha mais todas as comprovações que seriam necessárias para alcançar o montante de trezentos mil reais. Mas volto a falar aos Senhores, a gente vem aqui com a maior humildade, que é a maneira como a gente está se

pautando, também buscando trabalhar com sinceridade. Não adianta a gente falar aquilo que não está nos autos. Estou aqui fazendo referências de folhas e fatos concretos que foram colecionados ao processo. A gente chega à conclusão que os meios, as mídias, comprovam que os eventos foram realizados, de que houve um sucesso de público, de que o interior foi privilegiado, de que não houve má fé, de que não houve dolo, de que não houve, o nosso ver, com todo o respeito, muito embora a prestação de contas não tenha sido a contento, dano ao erário. Peço aqui licença para afirmar isso aos Senhores. E vou mais além. Eu pediria duas situações no mérito, caso a nossa preliminar quinquenal não seja reconhecida. Que, no mérito, seja observado, primeiramente, os sessenta e oito mil reais citados na f. 330, onde, pelo menos, foi reconhecida no relatório essa prestação de contas, e que, eventualmente, caso tenha uma responsabilização, seja abatido este valor. Acho que, no mínimo, por uma questão de justiça e coerência, deve assim ser compreendido, mas, levando no todo as demais condicionantes, Senhores, os comprovantes que temos ali de mídias, jornais, fatos comprovados, a gente acha que tem elementos ainda suplementares para comprovar que houve, sim, aplicação do recurso e houve, sim, fomento à cultura. Não seria talvez ousado da minha parte pedir que eventualmente seja também convertida a situação em aplicação de multa, da mesma forma como ocorreu com o Secretário Estadual de Cultura, Dr. Gilmar Knaesel. Pediria, também, por uma questão de isonomia, de equidade, tratamento de igual sorte. Essas são as razões. Com a maior simplicidade pedimos observância da prescrição, pedimos observação da f. 330 quanto aos sessenta e oito mil reais e pedimos, por último, então, isonomia e equidade relativas ao que ocorreu com o Secretário Estadual de Cultura. É isso, Senhor Presidente, nobres Conselheiros. Desculpem-se se me excedi no uso da palavra. Agradeço imensamente a atenção e, para mim, é uma honra estar nesta Casa, a qual tenho o maior respeito e admiração. Muito obrigado”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que fez o seguinte questionamento: “Apenas gostaria de perguntar se o Dr. Ezair tem algum documento adicional para juntar aos autos”. Respondeu o Senhor Ezair Meurer: “Sabe, Excelência, uma das razões pela qual a gente pediu adiamento era que a gente queria colecionar mais documentos, inclusive tentar trazê-la aqui em Florianópolis para ela compreender o que está acontecendo no processo, mas, por razões pessoais, também, por um pouco de situações que fogem à capacidade técnica dela, a gente não conseguiu, Dr. Gerson. Peço minhas escusas. Peço, primeiramente, obrigado por o Senhor ter adiado uma semana a discussão do processo e ter dado essa oportunidade. Obrigado”. Ato contínuo, disse o Senhor Relator: “Embora não haja novos documentos, verifico aqui que foi instaurado tomada de contas especial pela Secretaria de Estado de Cultura, Turismo e Esporte ante a ausência de prestação de contas. Então, de fato, embora a eventual demora quanto à citação por este Tribunal e a fase de documentos, não obstante foi aberto este prazo para que pudessem ser trazidos novos documentos, caso se entendesse pertinente. De qualquer forma solicito um novo adiamento para levar em consideração as ponderações do Dr. Ezai,r para que possa ser relatado na próxima sessão”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação a solicitação de adiamento da discussão do processo, que foi aprovada pelo plenário. Retornou à sessão o Conselheiro César Filomeno Fontes. Processo: REP 12/00193706; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Piçarras; Interessado: Ilon Joni De Souza, Umberto Luiz Teixeira; Assunto: Irregularidades na prestação de serviços de guincho; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 363/2016. Processo: REC 15/00153211; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Milton Bley Júnior; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hospital Regional de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006) à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

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Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC 15/00316960. Processo: REC 15/00153300; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Lea Alt Lovisi; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hospital Regional de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006) à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Pedido de adiamento juntamente com o Processo n. REC 15/00316960. Processo: REC 15/00316960; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Concretil Construções Ltda.; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00682190 - Irregularidades envolvendo as obras de construção do Hospital Regional de São Miguel do Oeste - abrangência a partir da 2ª medição (05/11 a 05/12/2006) à 26ª medição (05/08 a 05/09/2008); Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo retrocitado, após o relato do Senhor Conselheiro Cesar Filomeno Fontes, foi concedida a palavra ao Senhor João Paulo Tavares Bastos, procurador da empresa Concretil Construções Ltda., para apresentar sustentação oral, e assim se manifestou: “Obrigado, Senhor Presidente, eminente Senhor Relator, Senhoras e Senhores Conselheiros. Com muita satisfação retorno a esta tribuna, até porque da última vez dispensei a sustentação oral porque a Relatora, então, se sensibilizou e oficiou a Secretaria de Saúde porque estávamos a arguir a falta da apreciação de um pedido de reequilíbrio. De fato, a defesa que agora está na tribuna, foi constituída quando as medições e quando as informações sobre o andamento da obra já haviam sido prestadas, e a nossa manifestação, portanto, talvez extemporânea em alguma medida, foi para alertar esta Corte Julgadora que, a par das discussões travadas sobre a exatidão dos serviços prestados pelo nosso constituinte, haviam questões que haviam sido objeto de discussão no âmbito administrativo sem a devida atenção, tanto da Secretaria de Saúde quanto do DEINFRA, notadamente, por quê? A licitação se deu, para o início da obra, em 2006, com previsão de término em 2008 e se atrasou para além de 2010, não por culpa da empresa contratada, mas sim pela alteração da gestão do Hospital, porque se exigiam novas adaptações no prédio que estava para ser entregue, bem como pelo não pagamento, conforme o cronograma inicialmente pactuado. Por força destas razões, nós pedimos que, antes de ser imputado qualquer débito à empresa Concretil, o Estado se visse obrigado a responder os requerimentos de 2010 para a manutenção do equilíbrio econômico do contrato, tendo em vista que, além das inadimplências que foram costumeiras, o prazo da obra se estendeu, impactando nos custos de folha, nos custos de insumos e outros custos inerentes à construção. Pedimos, então, à Corte, naquela ocasião, quando o processo estava para ser julgado naquela primeira ocasião, que o Estado primeiro nos desse resposta sobre o pedido embasado e fundamentado que havíamos protocolado para o reequilíbrio, pedimos também que nos fosse dado conta do título dado em garantia para que a Empresa pudesse participar daquela licitação, à época da habilitação se exigiu da Empresa um título de, aproximadamente, três milhões de reais, e o débito, eventualmente, da obra, mesmo que a Empresa venha a ser condenada, é de um valor muito inferior, aliás, a Construtora ainda tem por receber, sem nenhum tipo de correção, cento e trinta mil reais do saldo da obra, então o que pleiteávamos é o seguinte, primeiro, o atraso da obra não se deu por culpa exclusiva do cliente, mas, sim, pelas mudanças, adaptações, na gestão do Hospital, bem como a diminuição do ritmo dos pagamentos, em desacordo daquilo que originalmente havia sido pactuado, um decreto estadual que passou a exigir, a partir de 2008, que os prédios públicos tivessem a captação das águas das chuvas, o que também não havia sido previsto originalmente e que foi implantado no meio da obra sem a previsão original do contrato, dentre outras situações. Mas o que nós novamente pedíamos é que, primeiro, fosse dada resposta, se ele não tem direito que o Estado, então, pelos seus órgãos competentes, diga o porquê, o quanto, não se tem o direito ao reequilíbrio, porque isso foi pedido de forma

fundamentada a todos os órgãos que à época cobravam do nosso constituinte a conclusão daquela obra, segundo, o atestado de capacidade técnica, porque a obra, mesmo que não tivesse sido entregue concluída 100%, foram feitas diversas medições e esses atestados nunca nos foram passados, não foi aceita a entrega da obra, o reequilíbrio e o saldo devedor da obra, se a Empresa deve, ela será muito bem julgada por esta Corte especializada, mas não pode o Estado negar-se, já que a inadimplência se deu por culpa dele, a reequilibrar os termos do contrato, e eu não vou cansar Vossas Excelências com citações doutrinárias e jurisprudenciais neste sentido porque os acórdãos proferidos por esta Corte é que nos ensinam sobre isso, mas, apesar do Tribunal de Contas ter oficiado o DEINFRA e a Secretaria de Saúde, um dos órgãos disse que não tinha condição de responder sobre isso, e o outro órgão simplesmente não respondeu, e ficou por isso, e o processo veio de novo à instrução do órgão técnico desta Corte e agora pende de julgamento, então, como nós não obramos no primeiro momento sobre as medições, sobre a adequação da obra, eu não vou tomar o tempo de Vossas Excelências com isso, mas peço, encarecidamente, que sejam apreciados os pedidos que nós fizemos, e nós não deixamos para fazer esses pedidos no Tribunal de Contas, esses pedidos foram feitos à administração, não foram respondidos pela administração, tanto a Secretaria quanto o DEINFRA, e aí, quando, então, a obra vem a ser auditada, nós dissemos: Opa! Há que se responder aquilo que foi pedido, mesmo que para fins de indeferimento, e a demora para que esta obra chegue ao fim do seu acertamento nos obrigou a promover uma ação contra o Estado de Santa Catarina, na Comarca de São Miguel do Oeste, onde a tutela provisória foi deferida no sentido de que o Estado, pelo menos, nos devolva, nos forneça, o atestado da obra conforme recebida, uma decisão da lavra do eminente Juiz da Vara dos Feitos da Fazenda, se eu não me engano, que defere, em parte, a antecipação da tutela pretendida, para determinar que os réus emitam o termo de recebimento definitivo da obra, nos termos do art. 73, inciso I da Lei n. 8.666/93, emitam o registro de atestado, nos termos do art. 57 e seguintes da Resolução n. 1025, de 30 de outubro de 2009, do Conselho Federal de Engenharia, entregando todo o acervo técnico, e ainda fixou o prazo de cumprimento de 30 dias, com multa, a partir de então, de mil reais. Assim como não responderam ao Tribunal de Contas sobre o reequilíbrio também não responderam ao Juiz, e hoje já não sabemos se, mesmo condenada, a empresa Concretil é credora ou devedora do Estado de Santa Catarina. Nestes termos, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Conselheiros, é que pedimos, então, o provimento do Pedido de Reconsideração, para que o Estado de Santa Catarina preste contas sobre os pedidos administrativos de reequilíbrio do contrato, bem como devolva ou faça a contenção na medida da eventual responsabilização do título que foi ofertado como garantia para a contratação com o poder público, muito obrigado Senhor Presidente”. Em seguida, foi concedida a palavra ao Senhor Relator, que assim se manifestou: “Presidente, nós ouvimos atentamente o ilustre Advogado e, diante das suas manifestações, gostaríamos que ele encaminhasse ao meu gabinete todas as informações necessárias para que eu possa analisar os autos sob essa ótica que Sua Excelência acabou de apresentar aos Senhores Conselheiros, assim, como são três processos (REC 15/00316960, REC 15/00153300 e REC 15/00153211), eu peço o adiamento dos mesmos para que a gente possa fazer, então, essa análise”. Ao final, o Senhor Presidente colocou em apreciação o pedido de adiamento da discussão dos processos REC-15/00316960, REC-15/00153300 e REC-15/00153211, que foi aprovado pelo Plenário. Ausentou-se o Conselheiro Julio Garcia. Processo: REP 14/00691947; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Infraestrutura; Interessado: Irani Delciste Gonçalves, João Carlos Ecker, Joao Paulo Borges Paixão; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8666/93) acerca de irregularidades no edital da Concorrência n. 72/2014 (Objeto: Reestruturação do canal de acesso ao complexo porturário de Itajaí); Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0335/2016. Processo: TCE 11/00032506; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Itapema; Interessado: Danilo Inácio Schmitt, Giliard Reis; Assunto: Tomada de Contas Especial - Apuração de supostas irregularidades

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relativas ao registro de responsabilidades financeiras no Balanço Patrimonial; Relator: Cesar Filomeno Fontes; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: REP 14/00696825; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Palhoça; Interessado: Camilo Nazareno Pagani Martins, Daniel Broering Harger, Nirdo Artur Luz, Sérgio Matiola; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades envolvendo o Pregão n. 215/2014 (Objeto: Serviços de limpeza de vias públicas com mão de obra e fornecimento de equipamentos); Relator: Herneus de Nadal; O Relator, em razão de haver proposta de Voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem e da ausência deste na sessão, solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: TCE 04/05034881; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tubarão; Interessado: Adilson Missfeld, Angelo Antonio Zabot, Carlos Jose Stüpp, Felipe Martins de Azevedo; Assunto: Tomada de Contas Especial - conversão do Processo n. RPJ-04/05034881 - Representação acerca de supostas irregularidades praticadas nos exercícios de 2001 e 2002; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: LCC 10/00695414; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Administração; Interessado: José Nei Alberton Ascari, Paulo Eli; Assunto: Processo Licitatório - Pregão Presencial 39/2010 Objeto: Concessão de uso remunerado do imóvel para a instalação, construção e exploração de um edifício garagem com tecnologia de armazenamento automático dos veículos); Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do presente processo, o Senhor Relator solicitou a retirada de pauta do processo para análise da proposta de Voto divergente do Conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Processo: REC 15/00155184; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Major Vieira; Interessado: Orildo Antonio Severgnini; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no Processo n. TCE-03/02863524 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades praticadas nos exercícios de 2002 e 2003; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento (para a sessão de 04/07/2016) nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: REC 15/00567458; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00355079 – Tomada de Contas Especial referente à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NSE n. 231e NE n. 391 (de 08/08 e 15/12/2008), total de R$ 100.000,00, à Associação Comunitária Musicarte, de Maravilha; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento (para a sessão de 04/07/2016) nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Ausentou-se o conselheiro Luiz Eduardo Cherem. Processo: REP 15/00106990; Unidade Gestora: Consórcio Intermunicipal Catarinense - CIM-CATARINA; Interessado: Eloi Ronnau, Luiz Fernando Raldi, Maria Verenka Koltum, Marka Comercio de Materiais e Equipamentos de Informática Ltda.; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Edital do Pregão Eletrônico n. 0027/2014 - Registro de Preços n. 0031/2014 (Objeto: Lousas interativas digitais com projetor e suporte e mesa interativa); Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0336/2016. Processo: REC 16/00003351; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Dionísio Cerqueira; Interessado: Irmaos Wuigk Industria de Moveis Ltda - ME; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no processo n. TCE-09/00334851 - Tomada de Contas Especial, conversão do processo n. RLA-09/00334851-

Auditoria em Licitações e Contratos referentes ao exercício de 2008 a março de 2009; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0337/2016. Processo: REC 16/00003432; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Dionísio Cerqueira; Interessado: Altair Cardoso Rittes; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o acórdão exarado no processo n. TCE-09/00334851 - Tomada de Contas Especial, conversão do processo n. RLA-09/00334851- Auditoria em Licitações e Contratos referentes ao exercício de 2008 a março de 2009; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: DEN 16/00034150; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Criciúma; Interessado: ANCS Distribuidora e Atacado Ltda. EPP, Artedanio Silva Vieira, Márcio Búrigo; Assunto: Denúncia acerca do inadimplemento contratual concernente ao pagamento de obrigações, com abrangência ao exercício de 2015; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 364/2016. Processo: PRP 16/00030081; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Ituporanga; Interessado: Câmara Municipal de Ituporanga, Leonardo Kruscinscki da Silva; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio exarado no Processo PCP-10/00219213 - Prestação de contas anual do Prefeito relativa ao exercício de 2009; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: @APE 15/00280086; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Anete Dezan Virtuoso; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 365/2016. Processo: @APE 15/00282020; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - 9ª Regional de Saúde, Zaira Carlos Faust Gouveia; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ângela Maria Xavier; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 366/2016. Processo: @APE 15/00332736; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Educação; Assunto: Ato de Aposentadoria de Cesar Augusto Faccina de Carvalho; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 367/2016. Processo: @APE 15/00376008; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Marlete Verônica Pfleger; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 368/2016. Processo: @APE 15/00642417; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST; Assunto: Ato de Aposentadoria de Rosani Ribeiro Schmitz; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 369/2016. Processo: REC 15/00533987; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Brusque; Interessado: Paulo Roberto Eccel, Rogerio Ristow; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-1200267327 - Auditoria Ordinária sobre atos de pessoal do período de janeiro de 2011 a maio de 2012; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

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Ausentou-se o Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall. Processo: REP 15/00602466; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Elson Tadeu Pucci, João Paulo Karam Kleinubing; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregular no Edital de Pregão Presencial n. 2538/2015, para serviços de manutenção preventiva e corretiva com substituição de peças para equipamentos hospitalares da marca FANEM das unidades da SES; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 370/2016. Processo: REP 16/00030839; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Barra Velha; Interessado: Claudemir Matias Francisco, Jossias da Rocha Coutinho; Assunto: Representação de Agente Público acerca de suposto afastamento indevido de servidor para atividade sindical; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: REP 16/00031304; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Lages; Interessado: Robson Cantu, Rose Cristina Possato Penso; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na execução contratual decorrente do Pregão Presencial n. 26/2015, para aquisição de pneus; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 371/2016. Processo: REP 16/00063680; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis; Interessado: Cesar Souza Junior, Gabriel Fagundes Zampiron; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades na execução contratual decorrente da Tomada de Preços n. 216/SMAP/DLC/2013 (Objeto: Reforma do Centro de Saúde da Lagoa da Conceição); Relator: Herneus de Nadal; O Relator, em razão da juntada de novos documentos aos autos, solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: PDI 00/02521156; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, Renato de Mello Vianna; Assunto: Ato de Aposentadoria de Alfonso Reiter; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 372/2016. Processo: PDI 00/02597055; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, Renato de Mello Vianna; Assunto: Ato de Aposentadoria de Affonso Kratz; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 373/2016. Processo: PDI 00/02626250; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, Renato de Mello Vianna; Assunto: Ato de Aposentadoria de Carlinho Leocadio Montibeller; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 374/2016. Processo: PDI 00/03415848; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing, Renato de Mello Vianna; Assunto: Ato de Aposentadoria de Osvaldo Pedro Muller; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 375/2016. Processo: PDI 00/03482871; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU; Assunto: Ato de

Aposentadoria de Valdir Oliveira Pereira; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 376/2016. Processo: PDI 00/03483410; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing; Assunto: Ato de Aposentadoria de Sandra Arlete Muller; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 377/2016. Processo: PDI 00/03483762; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing, Renato de Mello Vianna; Assunto: Ato de Aposentadoria de Paulo João Meuer; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 378/2016. Processo: PDI 00/03514234; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing, Secretaria Geral - SEG; Assunto: Ato de Aposentadoria de Nelson Roberto May; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 379/2016. Processo: PDI 00/04112997; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing; Assunto: Ato de Aposentadoria de Teresinha Kureck; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 380/2016. Ausentou-se o Conselheiro Cesar Filomeno Fontes. Processo: REP 13/00027638; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública; Interessado: Cesar Augusto Grubba, Placas de Veículos Norte Ltda. ME, Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP; Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Edital de Chamamento Público n. 203/SSP/2012, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública; Relator: Cleber Muniz Gavi; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: REP 14/00714580; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Nova Trento; Interessado: Gian Francesco Voltolini, Leonir Jose Maestri, Orivan Jarbas Orsi; Assunto: Representação de Agente Público - acerca de supostas irregularidades em despesas com propaganda/publicidade; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 381/2016. Processo: TCE 10/00567092; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Bernardo Augusto Ern, Dilmar Antonio Fantinelli, Graziele dos Prazeres Cunha, Joao Maria Marques Rosa; Assunto: Tomada de Contas Especial determinada no processo RPJ 05/04218751 - Representação do Ministério Público acerca de supostas irregularidades praticadas no exercício de 2001 a 2004; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento (para a sessão de 04/07/2016) nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: TCE 13/00668501; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guabiruba; Interessado: Brusterra Serviços Ltda. - ME, Clodoaldo Riffel, Empresa de Terraplanagem Zucco Ltda., Orides Kormann, Terraplenagem e Transportes Caibi Ltda., Waldemiro Dalbosco; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades envolvendo o Convite n. 45/2012 e o Contrato n. 54/2012 (Objeto: Prestação de serviços correspondentes a 580 horas de máquina escavadeira hidráulica); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; O Relator solicitou o adiamento com a consequente

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retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: TCE 10/00084105; Unidade Gestora: Companhia de Urbanização de Blumenau - URB; Interessado: Celio Dias, Décio Nery de Lima, Éder Lima, José Sarmento, Leo Bittencourt, Marcelo Moraes da Silva, Ordino Zülow (falecido), Roberto Carlos Imme, Stênio Sales Jacob; Assunto: Tomada de Contas Especial instaurada por determinação, referente ao Processo n. PCA-0503961299 - Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2004; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento (por duas sessões) nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Quando da apreciação do processo epigrafado, após a leitura pelo Senhor Relator de seu Relatório e de sua proposta de Voto, nos seguintes termos: “3.1. Julgar irregulares sem imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, alíneas “b” c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n.202, de 15 de dezembro de 2000, as contas pertinentes a presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades na prestação de contas da Companhia de Urbanização de Blumenau - URB, relativa ao exercício de 2004. 3.2. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno, as multas a seguir especificadas, em face das irregularidades a seguir descritas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000: 3.2.1 Pagamento de multas e juros de mora decorrentes de Notificação Fiscal da Previdência Social, configurando-se em ato de liberalidade do administrador público, em desacordo com o que preceitua o art. 153 e 154 da Lei nº 6.404/76, bem como em desrespeito aos princípios da legalidade e eficiência insculpidos pelo art. 37: 3.2.1.1 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Stenio Sales Jacob, Diretor Presidente da URB no período de 15/06/1998 até 29/04/2001, CPF 072.485.479-72, residente e domiciliado a Rua Carlos Leinig Junior, 534, bairro Vista Alegre, Curitiba; 3.2.1.2 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Leo Bittencourt, Diretor Presidente da URB no período de 18/01/2001 até 30/05/2001, CPF 295.641.669-34, residente e domiciliado a Rua Nereu Ramos, 515, apart. 202, Centro, Blumenau; 3.2.1.3 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. José Sarmento, Diretor Presidente da URB no período de 30/04/2001 até 19/02/2003, CPF 824.340.189-04, residente e domiciliado a Rua Sargento Jones Artur Cenábio, 77, apart. 203, bairro Fortaleza, Blumenau; 3.2.1.4 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Roberto Carlos Imme, Diretor Presidente da URB no período de 20/02/2003 até 01/04/2004, CPF 652.500.449-72, residente e domiciliado a Rua Benjamin Constant, 2786, apart. 701, bairro Vila Nova, Blumenau; 3.2.1.5 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Éder Lima, Diretor Presidente da URB no período de 02/04/2004 até 25/10/2004, CPF 579.784.099-53, residente e domiciliado a Rua 21 de fevereiro, 44, bairro Fortaleza, Blumenau. 3.2.2 Pagamento de multas, juros e correção monetária pelo não pagamento, na data do vencimento, de despesas com aluguel, IPTU e Taxas DNPM, e da rescisão provenientes do contrato firmado com a Empresa AMGC Areial Rodrigues Ltda., configurando-se em ato de liberalidade do administrador público, em desacordo com o que preceitua o art. 153 e 154 da Lei nº 6.404/76, bem como em desrespeito aos princípios da legalidade e eficiência insculpidos pelo art. 37, caput, da CF/1988; 3.2.2.1. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Roberto Carlos Imme, já qualificado; 3.2.2.2 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Marcelo Moraes da Silva, Diretor Administrativo Financeiro da URB no período de 02/04/2004 até 25/10/2004, CPF 548.933.729-04, residente e domiciliado a Rua Antônio Cândido de Figueiredo, n. 130, apto. 101, bairro Vila Nova, 89035-310, Blumenau – SC. 3.2.2.3 R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Eder Lima, já qualificado. 3.3. Dar ciência do Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam aos responsáveis, à Companhia

de Urbanização de Blumenau e à Prefeitura Municipal de Blumenau”, foi dada a palavra à Auditora Substituta de Conselheiro Sabrina Nunes Iocken, que assim se manifestou: “Conselheiro Herneus, concordo com os seus argumentos, mas, apenas a título de discussão da matéria, para refletirmos, acredito que o fundamento que o levou a retirar o débito excluiu, de certa maneira, a culpabilidade dos agentes, colocando – não sei se estou equivocada – o não pagamento em decorrência de um fato externo e não propriamente em razão de falta de zelo ou de prudência no exercício das funções. Quando se aplica a multa coloca-se como fundamento, justamente, essa falta de zelo e prudência. Não sei se a culpabilidade resta caracterizada para aplicação de multa quando não está caracterizada para imputação de débito. Essa manifestação é só a título de reflexão, para avaliarmos o fundamento efetivo que leva à exclusão do débito, e se ele acaba tendo consequências na aplicação da multa ou não. Eu sei que é um processo antigo, de 2004, mas entendo que seria pertinente, talvez, estar em consonância a fundamentação e análise da culpabilidade”. Ato contínuo, foi concedida a palavra ao Auditor Cleber Muniz Gavi, que assim se pronunciou: “Há um processo de minha relatoria, que inclusive conta um Voto divergente do Conselheiro Herneus De Nadal, que trata da mesma matéria. Independentemente do resultado deste processo, vou apresentar algumas questões para reflexão futura. Acho que é um ponto muito delicado. O argumento a respeito do encontro de contas entre as unidades municipais, estaduais e federais é interessante, sem dúvida é, mas acaba tendo um efeito que atinge várias outras situações. Termos aqui vários casos, por exemplo, onde imputamos débito pela questão das multas de trânsito que são cobradas da administração pública, mas não é cobrado o ressarcimento. De certa forma essas multas também são revertidas ao Estado. A teoria seria a mesma. Hoje mesmo lidamos com o caso das multas que são aplicadas pela ANEEL à CELESC, e são milionárias, às vezes pela não prestação adequada dos serviços, pela desobediência a alguma regulamentação, pelo não atendimento ao direito do consumidor e por culpa, eventualmente, de uma atuação negligente do gestor. Então, o núcleo da tese apresentada é que ela tem consequências que se espraiam por várias situações. Ela não se limita à questão dos juros e das multas. É uma questão que poderíamos discutir, independentemente do resultado deste processo, para verificarmos até onde vai a adoção dessa tese. Quanto à questão da não cobrança, a minha preocupação é que isso possa constituir uma espécie de incentivo ao inadimplemento. Esse é um caso antigo. A situação que estamos lidando aqui é bem diferenciada, mas sempre me preocupo com o efeito de uma decisão nos casos futuros. A União não lucra com multa e juros. Na verdade, o sonho de todo administrador público é que as pessoas paguem em dia. É isso que garante a normalização orçamentária. Neste caso temos valores bastante consideráveis, acima de R$ 600.000,00, salvo engano, e esses valores não reverteram para o município, pois vão para uma finalidade específica, que é o financiamento da previdência, e não dá para dizer que o benefício não será prejudicado em função disso. E mesmo considerando o encontro de contas, entendo que sem uma análise econômica – e não tenho capacidade suficiente para fazê-lo – não tenho como arguir que não há efetivamente o dano. A previdência vive hoje em déficit, muito disso em decorrência do inadimplemento, que é uma praxe. Inclusive, o planejamento tributário das empresas levam em consideração que a União, já disse em outra sessão, por um mau exemplo, insiste em criar vários planos de refinanciamento. Então, as empresas esperam esse novo plano e a multa acaba sendo um bom negócio. Mas não dá para dizer que não há dano porque, para financiar esses déficits, há aporte de recursos do Tesouro, e quando há muito recurso do Tesouro há endividamento público. A União é obrigada a lidar com endividamento, e os juros não são tão módicos assim. Então, na ponta, que é a União, não posso afirmar que não há dano. Pode ser que haja, mas isso depende de uma análise econômica, que, repito, não tenho condições de precisar. Uma alternativa que tenho adotado nos meus processos primeiramente é verificar se no município ou a entidade tinha ou não condições de quitar esse débito. Isso é uma questão que é avaliada na Justiça, também em sede criminal. A outra questão que sempre avalio é se houve ou não parcelamento. Considerando esse valor, não tenho dúvidas que houve. E a partir daí você não tem elementos para configurar o dano, porque essa dívida é expandida por 15, 30 anos, a multa normalmente é excluída, ficando somente a questão dos juros, e aí você quantificar o débito é um tanto quanto impreciso. É uma

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alternativa teórica para que possamos solucionar essas questões antigas, mas, em contrapartida, acho que teríamos ser um pouco mais duros – e agora estou falando em daqui em diante – com a questão do débito previdenciário. Nós estamos num ano de final de gestão, que é quando as coisas acontecem. Verificamos quatro anos atrás que muitos municípios não pagaram débitos previdenciários no final do exercício. Fizeram financiamentos e isso foi considerado como dívida fundada, que não impacta o déficit orçamentário. Resultado disso é que estamos com a previdência quebrada, com as contas públicas arruinadas, por força dessas práticas que não são tão transparentes. Ao mesmo tempo que acho possível criarmos bons argumentos para tirar o débito nesses casos, teríamos que criar mecanismos para inibir de forma mais contundente essa questão da inadimplência previdenciária. A minha explanação é apenas para colaborar”. Em seguida, foi dada a palavra ao Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior, que assim disse: “As questões trazidas pelo Auditor Cleber Muniz Gavi são interessantes, principalmente quando trata da necessidade de analisarmos qual a extensão da aplicação dessa lógica para aquelas situações, por exemplo, de infração de trânsito. Nas questões de recolhimentos de débitos tributários em atraso tenho uma certa dificuldade de visualizar o dano ao erário porque, à medida que há um impacto negativo no erário municipal há um positivo em outra esfera. Destaquei em meus Votos que o fato de não haver eventualmente um débito isso não ilide a imposição de uma penalidade ao gestor que incorreu naquele atraso, mas, antes de tudo, tem que se verificar quais as razões daquele atraso: foi por mera negligência ou foi por dificuldade de caixa? Se for por dificuldade de caixa talvez a ele não cabe nenhuma penalidade. Acho que, às vezes, a análise feita aqui pelo Tribunal é um tanto quanto simplista. Ela fica numa zona de conforto de que há multa, há juros, então vamos imputar débito, quando não é bem assim. A questão do custo da oportunidade: será que aqueles juros ou encargos por atraso não foram menores ainda do que uma eventual captação de crédito junto a terceiros. Aqui é outra questão que não se analisa: o custo da oportunidade. Então, acho que o assunto merece reflexão. E sobre a questão da consonância da exclusão do débito com base na ausência de culpa e aplicação de multa, conforme destacou a Conselheira Substituta Sabrina, é pertinente. Se está sendo usado para o débito talvez seja o caso de usar para multa, na linha do que a gente falou. Quais foram as razões que levaram àquele atraso”. Interveio o Senhor Relator: “É meramente para dar base legal à cominação de multa. Mas, com relação ao assunto, ele merece, de fato, uma avaliação mais detalhada. Considerando a compreensão do Auditor Cleber Muniz Gavi, que, com todo o cuidado, está com um processo em análise que guarda similitude, talvez não na totalidade, mas em parte, com este que estou relatando. É necessário, realmente, fazer essas avaliações porque, quando há o parcelamento, sinto que o prejuízo poderá, fazendo-se uma avaliação, recair sobre o valor da multa. Por quê? Porque os juros e a correção monetário, a meu juízo, não conseguem acompanhar, no momento que estamos hoje, e nós tratamos do pretérito, mas também do presente. Distinguimos essas duas situações porque uma é de 1995. No presente não creio que os juros e a correção monetária consigam acompanhar a escalada inflacionária. Então, estaríamos onerando o gestor por conta dos juros e correção monetária, mas esses podem não representar a atualização dos valores, não havendo ganho nisso, tampouco prejuízo ao ente público por conta disso. Em consideração às manifestações feitas, mesmo que este seja um processo antigo, ele possa permanecer quem sabe por mais algum tempo na Casa para que possamos amadurecer essas decisões, de acordo com essas discussões positivas iguais as que produzimos dias atrás e no dia de hoje, e que a gente possa evoluir. Então, solicito o adiamento da discussão deste processo por duas sessões para que eu possa ter mais clareza”. Por fim, colocada a consideração do Plenário a solicitação de adiamento, a mesma foi aprovada por unanimidade. Processo: TCE 10/00682860; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Catanduvas; Interessado: Camara de Dirigentes Lojistas de Catanduvas, Cleunice Terezinha Mascarello, Everaldo Gabriel da Costa, Gisa Aparecida Giacomin, Valter José Busatto; Assunto: Tomada de Contas Especial - conversão do Processo n. REP-10/00682860 - acerca de supostas irregularidades atinentes à 6ª Festa do Chimarrão, doação de imóveis a empresas, nepotismo e acúmulo de cargos; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O

Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando no Acórdão n. 0338/2016. Processo: TCE 11/00474002; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Airton Fernando Probst, Cesar Souza Junior, Federação Catarinense de Pára-quedismo, Gilmar Knaesel; Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente às NSubemps. ns. 229, (R$ 36.539,56); 231 (R$ 2.613,93), ambas de 2007 e 288 (R$34.191,62); 350 (R$ 6.654,89), ambas de 2006, Recursos repassados à Federação Catarinense de Pára-quedismo; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: TCE 12/00067662; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; Interessado: Armando César Hess de Souza, Murilo Xavier Flores; Assunto: Tomada de Contas Especial instaurada por determinação, referente à NE n. 849, de 20/10/03, no valor de R$ 60.000,00, repassados ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, para realização do Projeto Meu Lugar; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: @APE 15/00290049; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Afonso Marcio Batista da Silva; Relatora: Sabrina Nunes Iocken; Deliberação: A Relatora apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 382/2016. Processo: PC TC0009668/35; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto; Interessado: Aroldo Schambeck, Dalva Maria de Luca Dias, Daniel Olm Santos, Dirceu Gutierrez Molina, Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Jaldir Fernando Mattos, Jorge Danilo Matos, José Carlos Cechinel, Jose Enilton Warmling, Paulo Roberto Bauer, Pedro Renato Schneider, Rogério Braz da Silva; Assunto: Prestações de Contas referentes às Notas de Subempenho ns. 4/001, 4/002, 4/004 e 4/006, pertinentes a repasses decorrentes do Convênio n. 29/92 celebrado com a UDESC; Relator: Herneus de Nadal; O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: @APE 15/00290987; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Saúde - SES; Assunto: Ato de Aposentadoria de Carlos Roberto Merlin; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 383/2016. Processo: @APE 15/00600765; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Secretaria de Estado da Administração - Sea; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ronaldo Eleodoro Osvaldo da Silva; Relator: Herneus de Nadal; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 384/2016. Processo: SPE 01/02223327; Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Décio Nery de Lima, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, João Paulo Karam Kleinubing, Mercio Jacobsen; Assunto: Ato de Aposentadoria de Jucimar Maria Cruz; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 385/2016. Processo: SPE 02/06122063; Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU; Interessado: Carlos Xavier Schramm, Diretoria de Controle de Municípios - DMU, Gunther Buhr (falecido), Mercio Jacobsen; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ademir de Amaral; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 386/2016.

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Processo: @PPA 15/00313782; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Leonidia Augusta Luciano; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 387/2016. Processo: @APE 15/00646757; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Adriano Zanotto, Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA; Assunto: Ato de Aposentadoria de Augusto Roberto de Sousa Jacques; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou relatório e voto, o qual foi aprovado por unanimidade, resultando na Decisão n. 388/2016. Processo: REP 15/00329948; Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Mirim Doce; Interessado: André Luis Alves de Jesus, Maria Luiza Kestring Liebsch; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes a despesas com serviços para reforma de prédio do Fundo Municipal de Saúde; Relator: Julio Garcia; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. Processo: RLA 11/00630829; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão; Interessado: Cantalicio Oliveira, Cesar Augusto Grubba, Marcio Pereira, Ronaldo José Benedet; Assunto: Auditoria Especial para verificação do atendimento médico-hospitalar executado no HPM e seu custeio ante a execução do Convênio 10/2010 celebrado entre a SSP e a Associação Beneficente dos Militares Estaduais (Abepom) tendo como intervenientes a PM e o CBM; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. Processo: REC 14/00695187; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00290971 - Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente às NE. ns. 546 e 574, de 20/11/2007 e 23/11/2007, nos valores de R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00, respectivamente, repassados ao Projeto Bola Toda Escola de Futebol; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. Processo: PCR 10/00730180; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel, Romeu Franzoni Junior; Assunto: Prestação de Contas de Recursos Repassados, através da NE n. 50, de 24/06/2009, no valor R$ 86.970,50, ao Recreativo Clube Corintians Catarinense, de Florianópolis, para o Projeto Mostra Itinerante "A Imigração Alemã em Florianópolis"; Relator: Julio Garcia; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. Processo: SPC 07/00553193; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Ciro Marcial Roza, Gerson Avila Hulbert, Gilmar Knaesel, Guilberto Chaplin Savedra, João Manoel de Borba Neto, Jose Arcino Silva; Assunto: Solicitação de Prestações de Contas de Recursos Antecipados referente às NE ns. 07/05 e 09/05, respectivamente nos valores de R$ 90.117,10 e R$ 119.500,00, e NE. n. 30, no valor de R$ 280.382,90, ambas repassadas à Prefeitura Municipal de Brusque; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. Processo: @APE 15/00564190; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, Renato Luiz Hinnig; Assunto: Ato de Aposentadoria de João Batista Mendes; Relator: Luiz Eduardo Cherem; O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno. V - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convidou a todos os servidores para acompanharem a

reunião da Presidência, às 18h, para exposição das ações de 2016 e convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 17h20min. Para constar, eu, Marcelo Moraes de Carvalho, secretário da Sessão, e Luiz Carlos dos Santos, lotado na Coordenadoria de Apoio às Sessões – COAS -, lavramos a presente Ata.

______________________________________________ Conselheiro Luiz Roberto Herbst - Presidente

______________________________________________

Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior - Vice-Presidente

______________________________________________ Conselheiro Cesar Filomeno Fontes - Corregedor-Geral

______________________________________________

Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall

______________________________________________ Conselheiro Herneus De Nadal

______________________________________________

Conselheiro Julio Garcia

______________________________________________ Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

______________________________________________

Auditora Substituta de Conselheiro Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)

______________________________________________

Auditor Gerson dos Santos Sicca Continuação da Ata de Sessão Ordinária n. 37/2016, de 13/06/2016.

______________________________________________

Auditor Cleber Muniz Gavi

Fui Presente ______________________________________________

Aderson Flores Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Atos Administrativos

APOSTILA N° TC 0162/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE ao servidor Sérgio Luiz Martins, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.A, matrícula nº 450894-7, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 31/07/2011 a 28/07/2016, referente ao 2º quinquênio – 2011/2016.

Florianópolis, 28 de julho de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA Nº TC 0413/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

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RESOLVE: Conceder ao servidor Sérgio Luiz Martins, ocupante do cargo de

Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.A, matrícula nº 450.894-7, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 01/08/2016 a 15/08/2016, correspondente à 1ª parcela do 2º quinquênio – 2011/2016.

Florianópolis, 28 de julho de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA Nº TC 0414/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

RESOLVE: Conceder à servidora Debora Cristina Vieira, ocupante do cargo

de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.A, matrícula nº 450.930-7, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 15/08/2016 a 29/08/2016, correspondente à 3ª parcela do 1º quinquênio – 2006/2011.

Florianópolis, 28 de julho de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA N° TC 0416/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, nos termos do art. 27, § 4º, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, com redação da Lei Complementar nº 618, de 20 de dezembro de 2013,

RESOLVE: Atribuir à servidora Ana Paula Machado da Costa, ocupante do

cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, matrícula nº 450793-2, lotado na Diretoria de Recursos e Reexames, adicional de curso superior complementar, correspondente a 5% sobre o valor do vencimento do último nível e referência de seu cargo efetivo, com efeitos a contar de 20/07/2016.

Florianópolis, 29 de julho de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

APOSTILA N° TC 0163/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE à servidora Ana Claudia Gomes, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.13.I, matrícula nº 450.999-4, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 21/07/2011 a 18/07/2016, referente ao 4º quinquênio – 2011/2016.

Florianópolis, 29/07/2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA N° TC 0421/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no

uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei

Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE: Lotar o servidor Kliwer Schmitt, ocupante do cargo de Auditor

Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.I, matrícula nº 450.816-5, na Diretoria de Controle de Atos de Pessoal do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Florianópolis, 2 de agosto de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Edital de Eliminação de Documentos e Processos n. 038/2016

O Presidente do Tribunal de Contas, Conselheiro Luiz Roberto Herbst, no uso de suas atribuições legais, considerando a decisão exarada pela Comissão de Avaliação e Controle Documental, instituída por meio da Portaria N. TC-0109/2016, de 22 de fevereiro de 2016, faz saber a quem possa interessar que, de acordo com a Resolução CONARQ n. 07/97, a partir do 45º (quadragésimo quinto) dia subseqüente à data de publicação deste Edital no Diário Oficial Eletrônico do TCE/SC, se não houver oposição, o Tribunal de Contas procederá à eliminação dos seguintes documentos referentes às Solicitações DMU nºs 850, 851, 853, 854, 855, 857, 858, 860, 861, 862, 845 251, 268, 282, 671, 672, 673, 674, 683, 684, 685, 686, 687, 689, 691, 694, 698, 700, 703, 863, 868 e 867/2016:

Protocolo/Ano Interessados

(Solic. 850/Div.4) 4507 / 2008

Tarcisio Schneider

4508 / 2008 Tarcisio Schneider

4510 / 2008 Tarcisio Schneider

4511 / 2008 Tarcisio Schneider

4514 / 2008 Tarcisio Schneider

4516 / 2008 Tarcisio Schneider

4517 / 2008 Tarcisio Schneider

5524 / 2008 Ruy de Amorim Ortiz

5526 / 2008 Ruy de Amorim Ortiz

5682 / 2008 Genésio Ayres Marchetti

5684 / 2008 Genésio Ayres Marchetti

4925 / 2009 Duílio Gehrke

4926 / 2009 Duílio Gehrke

4927 / 2009 Duílio Gehrke

5098 / 2009 Ronaldo Fornazza

5100 / 2009 Ronaldo Fornazza

653 / 2010 Aduci Sebastião Faustino

655 / 2010 José Antônio de Melo

1706 / 2010 Erimar José Senen

3561 / 2010 José Olívio Papp

3564 / 2010 José Olívio Papp

3565 / 2010 José Olívio Papp

3567 / 2010 José Olívio Papp

3583 / 2010 José Olívio Papp

3584 / 2010 José Olívio Papp

4752 / 2010 Mário Fernando Reinke

5229 / 2010 Jose Maria de Oliveira Branco

5239 / 2010 Mauri Scaranti

5781 / 2010 Evanisio Uliano

5783 / 2010 Evanisio Uliano

5785 / 2010 Evanisio Uliano

1424 / 2011 Nilze Maria Balestrin Sari

2856 / 2011 Pedrinho Ansiliero

3081 / 2011 Antenor Schmitt

3082 / 2011 Antenor Schmitt

3084 / 2011 Antenor Schmitt

3085 / 2011 Antenor Schmitt

3573 / 2011 Mário Fernando Reinke

3579 / 2011 Atidor Gonçalves da Rocha

3624 / 2011 Simone Goulart Cardoso

3635 / 2011 Sérgio Almir dos Santos

3640 / 2011 Sérgio Almir dos Santos

3884 / 2011 Pedro Celso Zuchi

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4115 / 2011 Sheila Dias

4417 / 2011 Mario Lemke

4451 / 2011 Patrícia Pykocz Freitas

4452 / 2011 Eudez Pavesi

4456 / 2011 Antonio Carlos Tillmann

4457 / 2011 Antonio Carlos Tillmann

5435 / 2011 João Alfredo Herbst

(Solic. 851/Div.4) 11054 / 2002

Bertilo Heidemann

3531 / 2004 Arlindo Sasset Provin

3662 / 2008 Albino Gonçalves Padilha

1131 / 2009 Jose Antonio de Melo

8102 / 2009 Silvani Zilio Moschen

19290 / 2009 Silvani Zilio Moschen

20382 / 2009 Silvani Zilio Moschen

246 / 2010 Silvani Zilio Moschen

5228 / 2010 Jose Maria de Oliveira Branco

13786 / 2010 Santos Zilli

13884 / 2010 Silvani Zilio Mosehen

745 / 2011 Edenilson Niehues, Evanisio Uliano

4503 / 2011 Israel Kiem

4505 / 2011 Israel Kiem

4506 / 2011 Israel Kiem

4507 / 2011 Israel Kiem

4508 / 2011 Israel Kiem

1319 / 2012 Mário Fernando Reinke

9517 / 2013 Ivonir Fernandes da Silva

15342 / 2013 Ivonir Fernandes da Silva

19683 / 2013 Dilcei Heidemann

20389 / 2013 Moacir Rabelo da Silva

23226 / 2013 Vicente de Paulo Bezerra Saliba

23491 / 2013 Luiz Antonio Ferreira Lourenco

26135 / 2013 Mário Fernando Reinke

26797 / 2013 Jose Dalmarco Filho

9328 / 2002 Nair Libera Javornik

(Solic. 853/Div.4) 3038 / 2008

Eli Mariott

3508 / 2008 Ademar Brick

3510 / 2008 Ademar Brick

4116 / 2008 Adilson Luiz Dutra

4224 / 2008 Maria Amélia Silva Camargo

4226 / 2008 Luiz Giovani Bleichuvel

4476 / 2008 Francisco Elpídio de Souza

3217 / 2009 Atidor Gonçalves da Rocha

3218 / 2009 Atidor Gonçalves da Rocha

3219 / 2009 Atidor Gonçalves da Rocha

4159 / 2009 José Olívio Papp

4161 / 2009 José Olívio Papp

4164 / 2009 José Olívio Papp

4165 / 2009 José Olívio Papp

4166 / 2009 José Olívio Papp

4167 / 2009 José Olívio Papp

4168 / 2009 José Olívio Papp

4621 / 2009 Amarildo Matos de Souza

10199 / 2009 Jose Maria de Oliveira Branco

10200 / 2009 Jose Maria de Oliveira Branco

1174 / 2010 Selito Pedro Tres

3112 / 2010 Atidor Gonçalves da Rocha

3113 / 2010 Atidor Gonçalves da Rocha

3437 / 2010 Israel Kiem

3438 / 2010 Israel Kiem

3440 / 2010 Israel Kiem

3546 / 2010 Salvio Jose Colombi

3547 / 2010 Salvio Jose Colombi

3548 / 2010 Patrícia Pykocz Freitas

3554 / 2010 Vilmar Walendowsky

3566 / 2010 Alexandre Gevaerd

3570 / 2010 José Olívio Papp

3577 / 2010 José Olívio Papp

3652 / 2010 Sérgio Almir dos Santos

3671 / 2010 Sérgio Almir dos Santos

4746 / 2010 Duílio Gehrke

4747 / 2010 Duílio Gehrke

5238 / 2010 Mauri Scaranti

3267 / 2011 Jose Antonio de Melo

3883 / 2011 Pedro Celso Zuchi

3982 / 2011 Amarildo Matos de Souza

4108 / 2011 Nelso Vicentini

4112 / 2011 Sheila Dias

4404 / 2011 Mario Lemke

4413 / 2011 Mario Lemke

4415 / 2011 Mario Lemke

4419 / 2011 Mario Lemke

4421 / 2011 Mario Lemke

4749 / 2011 Deise Salmoria Pires, Luiz Antônio Zanchett

5172 / 2011 Célio Fontes Teixeira da Silva

(Solic. 854/Div.4) 1158 / 2008

Orildo Antonio Severgnini

1159 / 2008 Orildo Antonio Severgnini

1160 / 2008 Orildo Antonio Severgnini

1161 / 2008 Orildo Antonio Severgnini

5135 / 2008 Mauri Scaranti

5136 / 2008 Mauri Scaranti

5365 / 2008 Luiz Antônio Lourenço

5479 / 2008 Luiz Antônio Lourenço

5480 / 2008 Luiz Antônio Lourenço

1260 / 2009 Santos Zilli

3725 / 2009 Elmis Mannrich

3730 / 2009 Elmis Mannrich

3731 / 2009 Elmis Mannrich

3970 / 2009 Amarildo Matos de Souza

609 / 2010 Sebastião Lima dos Santos

910 / 2010 Marcio Vanderlei Weiller

912 / 2010 José Henelito Weiss

1583 / 2010 Fundação Cultural de São Bento do Sul, José Kormann

2852 / 2010 Sheila Dias

2853 / 2010 Sheila Dias

2857 / 2010 Nelso Vicentini

3115 / 2010 Atidor Gonçalves da Rocha

3569 / 2010 Patrícia Pykocz Freitas

3668 / 2010 Sérgio Almir dos Santos

4745 / 2010 Duílio Gehrke

5240 / 2010 Mauri Scaranti

6211 / 2010 Mário Sérgio Peixer

4113 / 2011 Sheila Dias

5438 / 2011 João Alfredo Herbst

(Solic. 855/Div.4) 9037 / 2007

Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves

9041 / 2007 Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves

1972 / 2008 Angela Lucietti Rossa, Edna de Fátima Lemos Vieira Bissani

1973 / 2008 Nilze B. Sari

3663 / 2008 Albino Gonçalves Padilha

4205 / 2008 Davio Leu

4206 / 2008 Davio Leu

4225 / 2008 Maria Amélia Silva Camargo

4407 / 2008 Salete Terezinha Gnoatto Gonçalves

4475 / 2008 Francisco Elpídio de Souza

5137 / 2008 Mauri Scaranti

5163 / 2008 Celso Heidemann

5164 / 2008 Celso Heidemann

5232 / 2008 Alvaro Antonio Biscaro

5308 / 2008 Luiz Kuerten (falecido)

5309 / 2008 Luiz Kuerten (falecido)

1261 / 2009 Jose Antonio de Melo

1266 / 2009 Jose Antonio de Melo

1600 / 2009 Nilze Maria Balestrin Sari

1824 / 2009 Erimar José Senen

1825 / 2009 Erimar José Senen

1827 / 2009 Erimar José Senen

1828 / 2009 Erimar José Senen

3553 / 2009 Mário Fernando Reinke

3793 / 2009 Inimar Felisbino Duarte

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3794 / 2009 Inimar Felisbino Duarte

4654 / 2009 Celso Heidemann

5832 / 2009 Cleonir Luiz Welter

6746 / 2009 Alvaro Antonio Biscaro, Ana Angelica bonomini

6762 / 2009 Crisley Maria Fuchs, Luiz Antônio Lourenço

6763 / 2009 Crisley Maria Fuchs, Luiz Antônio Lourenço

2687 / 2010 Mário Fernando Reinke

2803 / 2010 Amarildo Matos de Souza

2866 / 2010 Marieta Oenning Bitencourt

2953 / 2010 Luiz Antônio Zanchett

3254 / 2010 Inimar Felisbino Duarte

3255 / 2010 Inimar Felisbino Duarte

3625 / 2011 Simone Goulart Cardoso

(Solic. 857/Div.4) 15913 / 2009

Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

16835 / 2009 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

18557 / 2009 Claudiomar Crestani

19377 / 2009 Paulo Roberto Eccel

19879 / 2009 Adriel Piaseski, Evandro Rocesski, Mauri Scaranti

19881 / 2009 Adriel Piaseski, Evandro Rocesski, Mauri Scaranti

22214 / 2009 Mário Fernando Reinke

22609 / 2009 Mário Fernando Reinke

23017 / 2009 Cecília Konell, Ivo Konell, José Oívio Papp, Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul

23264 / 2009 Cecília Konell

23341 / 2009 Cecília Konell, Ivo Konell, José Olívio Papp

97 / 2010 Claudiomar Crestani

104 / 2010 Salvio Jose Colombi

802 / 2010 Magno Bollmann

803 / 2010 Célio Fontes Teixeira da Silva, Magno Bollmann

882 / 2010 Altair Cardoso Rittes, Cleonir Luiz Welter

1175 / 2010 Cladiomar Crestani

4753 / 2010 Cecília Konell, Ivo Konell, José Olívio Papp

8921 / 2010 Cecília Konell

8923 / 2010 Erno Menzel, Luciano Franz

9214 / 2010 Elmis Mannrich

9672 / 2010 Almery Alcides Vieira, Evandro João dos Santos, Francine Talita Pscevozniki

9731 / 2010 Cecília Konell

10061 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

10068 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

10232 / 2010 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke

10263 / 2010 Jose Antonio de Melo, Umbelina Silvestri Zeschau

10319 / 2010 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke, Mario Sergio Peixer Filho

10434 / 2010 Elmis Mannrich

10451 / 2010 Celso Heidemann

11543 / 2010 Celia Regina Kuss Moro, Crisley Maria Fuchs, Giovani Acosta da Luz, João Alfredo Herbst

12204 / 2010 Claudiomar Crestani

14949 / 2010 Ademir Piske, Duílio Gehrke, Gerson Machota, Renato Rudolfo Becker

15394 / 2010 Célio Fontes Teixeira da Silva, Magno Bollmann

15705 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Elton Rodrigo Riffel, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

16013 / 2010 Elmis Mannrich

16126 / 2010 Erno Menzel

16127 / 2010 Erno Menzel

17881 / 2010 Cecília Konell

17899 / 2010 Pedrinho Ansiliero

18151 / 2010 Carin Christian Wagner Kafer, Erno Menzel, Luciano Franz, Ruver Advogados Associados

18271 / 2010 Celia Regina Kuss Moro, Crisley Maria Fuchs, Giovani Acosta da Luz, João Alfredo Herbst

18390 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Elton Rodrigo Riffel, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

18392 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Elton Rodrigo Riffel, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

18393 / 2010 Antonio Carlos Tillmann, Elton Rodrigo Riffel, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

18483 / 2010 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

18484 / 2010 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

18601 / 2010 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

(Solic. 858/Div.4) 4947 / 2009

Fernando Marcelin, Jonas Palavro, Luiz Antônio Zanchett

10071 / 2009 Cecília Konell, Volmir Eloi

11235 / 2009 Luiz Antônio Zanchett

11362 / 2009 Nelci Fátima Trento Bortolini

14843 / 2009 Adriel Piaseski, Evandro Rocesski, Mauri Scaranti

15157 / 2009 Luiz Carlos Brunel Alves

15192 / 2009 Mauri Scaranti

20123 / 2009 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Vladimir Steiner

20867 / 2009 Elmis Mannrich

21576 / 2009 Altair Cardoso Rittes

22598 / 2009 Mauri Scaranti

22600 / 2009 Mauri Scaranti

18772 / 2010 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke, Mario Sergio Peixer Filho

18782 / 2010 Anísio Anatólio Soares, Artur Marques, Gisela Zineide Oliveira Soares, Sybelle Maria da Silva Wagner

19265 / 2010 Elmis Mannrich

19266 / 2010 Elmis Mannrich

19472 / 2010 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke

19763 / 2010 Erno Menzel

19764 / 2010 Erno Menzel

19846 / 2010 Elmis Mannrich

20117 / 2010 Amarildo Matos de Souza, Hamilton Claudino Junior, Patricio Angelo Costa Junior, Suzana Fortunato de Souza

20163 / 2010 Andrei de Sá Ribas, Cristóvan Froehner, Israel Kiem, Vilson Marcos Fernandes

20488 / 2010 Anísio Anatólio Soares, Artur Marques, Gisela Zineide Oliveira Soares, Sybelle Maria da Silva Wagner

20630 / 2010 Lenir Aparecida Pereira

21130 / 2010 Claudiomar Crestani

21446 / 2010 Andrei de Sá Ribas, Cristóvan Froehner, Israel Kiem, Vilson Marcos Fernandes

21560 / 2010 Alexandre Rafael Melquiades Elias

22039 / 2010 Lenir Aparecida Pereira, Maria Helena Lucietti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

22040 / 2010 Lenir Aparecida Pereira, Maria Helena Lucietti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

471 / 2011 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke

789 / 2011 Luciano Franz

790 / 2011 Luciano Franz

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3875 / 2011 Paulo Roberto Eccel

12561 / 2011 César Augusto Accorsi de Godoy, Eugênia Maria Rodrigues Del Olmo, Magno Bollmann, Uwe Stortz

16242 / 2011 Anísio Anatólio Soares

19508 / 2011 Mário Fernando Reinke

(Solic. 860/Div.4) 11252 / 2009

Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

13710 / 2009 Andrea Martins, Edenilson Niehues, Evanisio Uliano

14270 / 2009 Mauri Scaranti

14297 / 2009 Cecília Konell, Ivo Konell, José Olívio Papp, Volmir Eloi

14550 / 2009 Célio Fontes Teixeira da Silva, César Augusto Accorsi de Godoy, Jose Canisio Tschoke, Magno Bollmann

16843 / 2009 Cecília Konell

17251 / 2009 Evanisio Uliano

18136 / 2009 Erno Menzel

18556 / 2009 Claudiomar Crestani

19873 / 2009 Andrea Martins, Edenilson Niehues, Evanisio Uliano

2315 / 2010 Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel

4267 / 2010 Carin Christian Wagner Kafer, Erno Menzel, Luciano Franz

4900 / 2010 Elton Rodrigo Riffel, Maicon Juliano Heil, Paulo Roberto Eccel, Salvio Jose Colombi

5356 / 2010 Cecília Konell

6075 / 2010 Claudiomar Crestani, Cleide Nara Padilha De Primo Berti, Silvio Dambrós

6076 / 2010 Claudiomar Crestani, Cleide Nara Padilha De Primo Berti, Silvio Dambrós

6221 / 2010 Ivo konell, José Olívio Papp, Volmir Eloi, Cecília Konell

(Solic. 861/Div.4) 5337 / 2011

Lenir Aparecida Pereira, Maria Helena Lucietti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

5338 / 2011 Lenir Aparecida Pereira, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

6979 / 2011 Inimar Felisbino Duarte

12065 / 2011 César Augusto Accorsi de Godoy, Eugênia Maria Rodrigues Del Olmo, Magno Bollmann, Uwe Stortz

14513 / 2011 Benício Vandresen, Celso Heidemann, Ivo Schmidt, Kathior José Machado

16769 / 2011 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

17129 / 2011 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke, Mario Sergio Peixer Filho

17141 / 2011 Ademir Piske, Duílio Gehrke, Gerson Machota

17187 / 2011 Carin Christian Wagner Kafer, Erno Menzel, Luciano Franz, Valdir Jose Ruver

17232 / 2011 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

17407 / 2011 Claudete Schutz Hinghaus, Erimar José Senen, Rodrigo de Souza, Welfrid Schiestl

17469 / 2011 Andre Alves, Antônio Oscar Laurindo, Marcos Antonio de Souza, Valdir Alves

17800 / 2011 Armindo Sésar Tassi

17954 / 2011 Almery Alcides Vieira, Evandro João dos Santos, Francine Talita Pscevozniki, Gildo Arcelino de Souza

18130 / 2011 Cecília Konell

18242 / 2011 Everaldo José Ransoni

18286 / 2011 Amarildo Matos de Souza, Hamilton Claudino Junior, Patricio Angelo Costa Junior, Suzana Fortunato de Souza

18301 / 2011 Anísio Anatólio Soares, Gisela Zineide Oliveira Soares, Sybelle Maria da Silva Wagner

19099 / 2011 Diana de Almeida Sanagiotto, Ivonei Luiz

Pastre, Santos Zilli

19256 / 2011 Almery Alcides Vieira, Evandro João dos Santos

20526 / 2011 Cecília Konell

20934 / 2011 Celia Regina Kuss Moro, Crisley Maria Fuchs, Giovani Acosta da Luz, João Alfredo Herbst

23830 / 2011 Elmis Mannrich

23832 / 2011 Elmis Mannrich

24034 / 2011 Atidor Gonçalves da Rocha

24059 / 2011 Mário Fernando Reinke

24070 / 2011 Luiz Carlos Brunel Alves

24157 / 2011 Pedrinho Ansiliero

24289 / 2011 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke, Mario Sergio Peixer Filho

24638 / 2011 Amilton Martins, Everaldo José Ransoni

212 / 2012 Inês Terezinha Pegoraro Schons, Mauricio Luis de Farias

272 / 2012 Francine Talita Pscevozniki

665 / 2012 Amarildo Matos de Souza, Patricio Angelo Costa Junior

906 / 2012 Sebastião Lima dos Santos

1979 / 2012 Atidor Gonçalves da Rocha

2664 / 2012 Mário Fernando Reinke

2672 / 2012 Mário Fernando Reinke

4520 / 2012 Elcio Ricardo Alberton

5477 / 2012 Aurea Terezinha Martins Burnel Alves, Luiz Carlos Brunel Alves

5689 / 2012 João Alfredo Herbst

6038 / 2012 Lucilaine Sotili, Mauri Scaranti

6477 / 2012 Inês Terezinha Pegoraro Schons

8558 / 2012 Andre Alves, Antônio Oscar Laurindo, Valdir Alves

10329 / 2012 Erimar José Senen

(Solic. 862/Div.4) 5835 / 2011

Elmis Mannrich

5915 / 2011 Nelci Fátima Trento Bortolini

5916 / 2011 Nelci Fátima Trento Bortolini

6535 / 2011 Elmis Mannrich

9690 / 2011 Carmen Lúcia Piccoli Nichetti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

9691 / 2011 Carmen Lúcia Piccoli Nichetti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

9696 / 2011 Celso Luiz da Silva Neves, Darcy Pereira de Lima, Nelson Gonçalves Raizel, Roberto Marin

10012 / 2011 Carmen Lúcia Piccoli Nichetti, Eleandro Roberto Brustolin, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

10013 / 2011 Benardo Roberto Brustolin, Carmen Lúcia Piccoli Nichetti, Maria Teresa Maccagnan, Nelci Fátima Trento Bortolini

10084 / 2011 Andrea Martins, Edenilson Niehues, Evanisio Uliano, Samira Oenning Domingos

10185 / 2011 César Augusto Accorsi de Godoy, Eugênia Maria Rodrigues Del Olmo, Magno Bollmann, Uwe Stortz

11959 / 2011 Ademir Piske, Duílio Gehrke, Gerson Machota

12227 / 2011 Ademir Piske, Duílio Gehrke, Gerson Machota, Renato Rudolfo Becker

12536 / 2011 Elmis Mannrich

14418 / 2011 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

16518 / 2011 Anderson Hilário, Sérgio Almir dos Santos, Silmara Fruet, Vladimir Steiner

16697 / 2011 Cecília Konell, José Olívio Papp, Mario Lemke, Mario Sergio Peixer Filho

16699 / 2011 Celia Regina Kuss Moro, Crisley Maria Fuchs, Giovani Acosta da Luz, João Alfredo Herbst

Page 58: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-08-04.pdf · Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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16723 / 2011 Ademir Piske, Duílio Gehrke, Gerson Machota

17074 / 2011 Anísio Anatólio Soares, Artur Marques, Gisela Zineide Oliveira Soares, Sybelle Maria da Silva Wagner

17099 / 2011 Eliane Tomaz, Elmis Mannrich, Marcelo Brando Laus, Rosangela de Fátima Leal Veiga

23476 / 2011 Amarildo Matos de Souza, Patricio Angelo Costa Junior

(Solic. 845/Div.8) 3777 / 2008

Vilton Franke

9249 / 2008 Vilton Franke

12706 / 2008 Jairo Luiz Sartoretto

14803 / 2008 Jairo Luiz Sartoretto

15283 / 2008 Irmgard Maristela Strauss

16270 / 2008 Mauricio Batistella

17085 / 2008 Ernei José Stahelin

18646 / 2008 Ernei José Stahelin

18953 / 2008 Vilton Franke

19332 / 2008 Giovana Petkov Lago

21645 / 2008 Vilton Franke

22077 / 2008 Ernei José Stahelin

22352 / 2008 Danuncio Adriano Bittencourt e Silva

413 / 2009 Odirlene Montegutti

618 / 2009 Gilvanio Pontel

727 / 2009 Irineu Luiz Panceri

754 / 2009 Olinto Francisco Heneriche

1134 / 2009 Irineu Jose Szczepanski

1282 / 2009 Gilvanio Pontel

1339 / 2009 Osmar Tozzo

1359 / 2009 Amauri Valdemar da Silva

1658 / 2009 Claudio Sartori

1659 / 2009 Claudio Sartori

2225 / 2009 Alcimar de Oliveira

2226 / 2009 Alcimar de Oliveira

2268 / 2009 Vanderlei de Souza

2337 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

2535 / 2009 Egidio Luiz Gritti

2596 / 2009 Joselio da Silva

3450 / 2009 Adriane Inês Jantsch Dal Bosco

3788 / 2009 Claudio Sartori

4475 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

5547 / 2009 Iltson Jacobsen

5700 / 2009 César Frandoloso

6329 / 2009 Daniel Rodrigo Hippler

6330 / 2009 Daniel Rodrigo Hippler

7503 / 2009 Mariza Petkov Talini

8071 / 2009 Olinto Francisco Heneriche

8966 / 2009 Ana Carla Prim

8975 / 2009 Ernei José Stahelin

9201 / 2009 Ernei José Stahelin

10620 / 2009 Valtuir Marco Dal Bosco

10624 / 2009 Silvio Fossatti

10830 / 2009 João Pedro Machado

11228 / 2009 Adriane Inês Jantsch Dal Bosco

11281 / 2009 Claudio Sartori

11282 / 2009 Claudio Sartori

12297 / 2009 Alcimar de Oliveira

12361 / 2009 Egidio Luiz Gritti

12434 / 2009 Nilson Martello

13232 / 2009 Clesio Bardini de Biasi

13916 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

14202 / 2009 Olinto Francisco Heneriche

14204 / 2009 Iltson Jacobsen

14584 / 2009 Olinto Francisco Heneriche

16036 / 2009 Vanessa Fernanda Giebmeier

16343 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

17256 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

17813 / 2009 Claudio Sartori

18699 / 2009 Gisleine Scariot Menoncin

19063 / 2009 Ivaldino Antônio Frigo

19861 / 2009 Olinto Francisco Heneriche

22266 / 2009 Ivaldino Antônio Frigo

958 / 2010 Marisa Petkov Talini

1000 / 2010 Gisleine Scariot Menoncin

3829 / 2010 Max Anderson Schabarum

4541 / 2010 Claudio Sartori

5852 / 2010 Ivaldino Antônio Frigo

8008 / 2010 Joacir Carlos Favero

8017 / 2010 Ernei José Stahelin, Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara

8029 / 2010 Ana Carla Prim

8044 / 2010 Câmara Municipal de Antônio Carlos, Jucilene Aparecida Martendal Schmitz

8234 / 2010 Clebir Marciano

8567 / 2010 Ernei José Stahelin

9287 / 2010 Olinto Francisco Heneriche

9389 / 2010 Vitor Olimar Minella

10014 / 2010 Adilson Zeni

10117 / 2010 Adriane Inês Jantsch Dal Bosco

10385 / 2010 Gisleine Scariot Menoncin

10386 / 2010 Daniel Rodrigo Hippler

10500 / 2010 Silvio Fossatti

12021 / 2010 Auri Mathias

12425 / 2010 Alcimar de Oliveira

13359 / 2010 Ivaldino Antônio Frigo

14554 / 2010 Olvair Antonio Sartori

16854 / 2010 Luciana Vieceli Simon

17779 / 2010 Joacir Carlos Favero

19040 / 2010 Luciana Vieceli Simon

19230 / 2010 Joacir Carlos Favero

19529 / 2010 Olinto Francisco Heneriche

24426 / 2010 Olinto Francisco Heneriche

1066 / 2011 Marivone Salete Borges

1175 / 2011 Luciano Luiz Bonacolsi

3495 / 2011 Cesar Antonio Signor

4325 / 2011 Ana Carla Prim

4466 / 2011 Canísio Vanderlei Osaida

6048 / 2011 Claudio Sartori

6180 / 2011 Luciana Vieceli Simon

8925 / 2011 Ernei José Stahelin

9437 / 2011 Ernei José Stahelin

9773 / 2011 Marivone Salete Borges

9871 / 2011 Ana Carla Prim

9888 / 2011 Marcelo Adriano Gabriel

10562 / 2011 Marivone Salete Borges

10932 / 2011 Ana Carla Prim

11530 / 2011 Vanessa Fernanda Giebmeier

12713 / 2011 Adelmo José Zanesco

14261 / 2011 Egidio Luiz Gritti

3250 / 2012 Laurio Stieler

4681 / 2012 Canísio Vanderlei Osaida

5212 / 2012 Wilson Correa Serafina

5997 / 2012 Alexei Anhalt

6100 / 2012 Adelmo José Zanesco

9326 / 2012 Ernei José Stahelin

9356 / 2012 Vanessa Fernanda Giebmeier

9768 / 2012 Ernei José Stahelin

10175 / 2012 Marivone Salete Borges

10260 / 2012 Laurio Stieler

10761 / 2012 Walmor Jose Pederssetti

11880 / 2012 Ana Carla Prim

13328 / 2012 Egidio Luiz Gritti

14207 / 2012 Luciana Vieceli Simon

22665 / 2012 Osmar Tozzo

711 / 2013 Sanderson Almeci de Jesus

1907 / 2013 Neocir Rogerio de Cesaro

5525 / 2013 Sirlene Maria Zappalalio Frigo

5526 / 2013 Claudio Sartori

7027 / 2013 Doraci Felisiak

8645 / 2013 Jucelio Kremer

10132 / 2013 José Altair Marques

10426 / 2013 Joice Anita Sartoretto Zotti, Renata Ferrari

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19297 / 2013 Jonas Manoel Sirino

25026 / 2013 Sirlene Maria Zappalalio Frigo

2212 / 2014 Sanderson Almeci de Jesus

8051 / 2014 Jucelio Kremer

8872 / 2014 Joice Anita Sartoretto Zotti, Renata Ferrari

9912 / 2014 Ivo Badia

11865 / 2014 Leide Mara Bender

1096 / 2015 Neudi Jose Buratti

2847 / 2015 Ana Carla Prim

3184 / 2015 Edson Felisbino Silvano

6666 / 2015 Jucelio Kremer

8233 / 2015 Leide Mara Bender

8488 / 2015 Odair Jose Batistello

8843 / 2015 Lovaine Lurdes Stocco

(Solic. 251/Div.9) 834 / 2014

Morgana Adriana Patricio

887 / 2014 Valdecir Ferens

889 / 2014 Adelmo Mauro Lohmann

1229 / 2014 Luiz Alberto Wiese

1303 / 2014 Cleber Gaudencio

1350 / 2014 Anatoni Augusto Pezente Zilli

1380 / 2014 Bruno Sérgio Borges Jubanski

1400 / 2014 Odair Jose Albano de Souza

1417 / 2014 Carla Pereira

1461 / 2014 Jose Dombrovski

1557 / 2014 Eduardo Coppini

1591 / 2014 Jose Dombrovski

1610 / 2014 Jean Tillmann

1616 / 2014 Luciany Eliza Miranda Piske Boeing

1995 / 2014 Andreza Gallas

2001 / 2014 Sandra Quechin

2610 / 2014 Manoel Nascimento Pereira

3002 / 2014 Melquiades Mansur Elias Neto

3105 / 2014 Valdecir Ferens

5206 / 2014 Pedro Osmar Pratto

5274 / 2014 Raul Ribas Neto

5399 / 2014 Nadir Teresinha Etges

5527 / 2014 Valquiria Michalak

5535 / 2014 Denilso Gregorio

5778 / 2014 Adriana Panizzi

5779 / 2014 Ana Paula Bilibio Corbani

6395 / 2014 Elio Devigilli, Nilson Francisco Stainsack

6396 / 2014 Leonildo Jonas Guisolphi Pasquali

8539 / 2014 Germano Schroeder

9262 / 2014 Ernesto Avancini

9665 / 2014 Pedro Osmar Pratto

9775 / 2014 Nilson Francisco Stainsack

9792 / 2014 Rafael Laske

9886 / 2014 Alexandre Roca Nascimento

10284 / 2014 Valquiria Michalak

10296 / 2014 Germano Schroeder

10717 / 2014 Raul Ribas Neto

11046 / 2014 Denilso Gregorio

12869 / 2014 Ernesto Avancini

13377 / 2014 Vilmar Francisco Machado

13469 / 2014 Raul Ribas Neto

13559 / 2014 Pedro Osmar Pratto

13928 / 2014 Elio Devigilli, Ingo Braatz

14105 / 2014 Roberto Minati

14109 / 2014 Leonildo Jonas Guisolphi Pasquali

14132 / 2014 Alexandre Roca Nascimento

14271 / 2014 Denilso Gregorio

14276 / 2014 Germano Schroeder

17063 / 2014 Ernesto Avancini

23721 / 2014 Andevir Isganzella

(Solic. 268/Div.9) 4919 / 2014

Germano Milanez

4982 / 2014 Plinio Dallacorte

5203 / 2014 Edilson Jose de Souza

5271 / 2014 Cleusimar Cesar Fante

5346 / 2014 Rovaldo Joao Klassmann

5391 / 2014 Garibaldi Antonio Ayroso

5427 / 2014 Evandro Scaini

5563 / 2014 Alcidir Felchilcher

5617 / 2014 Daniel Netto Cândido

5800 / 2014 Amilton Ascari

5825 / 2014 Napoleão Bernardes Neto

6023 / 2014 Lenoir da Rocha

6279 / 2014 Enoi Scherer

6649 / 2014 Roque Alair Ramos

6787 / 2014 Eduardo Osti

7416 / 2014 José Bráulio Inácio

9004 / 2014 Germano Milanez

9215 / 2014 Plinio Dallacorte

9668 / 2014 Roque Alair Ramos

9908 / 2014 Edilson Jose de Souza

9997 / 2014 Napoleão Bernardes Neto

10016 / 2014 Nadir Teresinha Etges

10025 / 2014 Lenoir da Rocha

10027 / 2014 Cleusimar Cesar Fante

10030 / 2014 Rovaldo Joao Klassmann

10153 / 2014 Garibaldi Antonio Ayroso, Ronaldo Da Rocha

10162 / 2014 Cleverson Inacio Kerkhoff

10166 / 2014 Amilton Ascari

10386 / 2014 José Bráulio Inácio

10401 / 2014 Eduardo Osti

13063 / 2014 Germano Milanez

13396 / 2014 Plinio Dallacorte

13480 / 2014 Alcidir Felchilcher

13933 / 2014 Amilton Ascari

13935 / 2014 Edilson Jose de Souza

13957 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

14042 / 2014 Daniel Netto Cândido

14068 / 2014 Evandro Scaini

14116 / 2014 Roque Alair Ramos

14227 / 2014 Nadir Teresinha Etges

14229 / 2014 Elaine Porsch Rieth

14243 / 2014 Cleverson Inacio Kerkhoff

14272 / 2014 Garibaldi Antonio Ayroso, Ronaldo Da Rocha

14414 / 2014 Décio Gomes Góes

14541 / 2014 Napoleão Bernardes Neto

14673 / 2014 Cleusimar Cesar Fante

14774 / 2014 Rovaldo Joao Klassmann

14904 / 2014 Eduardo Osti

15024 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

18319 / 2014 Roque Alair Ramos

(Solic. 282/Div.9) 5367 / 2014

Vanderlei Alexandre

5368 / 2014 Vanderlei Alexandre

5370 / 2014 Vanderlei Alexandre

5371 / 2014 Vanderlei Alexandre

5372 / 2014 Vanderlei Alexandre

5373 / 2014 Vanderlei Alexandre

5529 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

5531 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

5570 / 2014 Dimas Kammer

5675 / 2014 Vanderlei Pedro Taffarel

5677 / 2014 Ronaldo Gabriel Teixeira

5963 / 2014 Marilia Willemann Deuttner

6105 / 2014 Luiz de Paris

8871 / 2014 Marilia Willemann Deuttner

9576 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

9577 / 2014 Valdomiro Bevilaqua (falecido)

9863 / 2014 Dimas Kammer

10022 / 2014 Ronaldo Gabriel Teixeira

10186 / 2014 Vanderlei Alexandre

10187 / 2014 Vanderlei Alexandre

10188 / 2014 Vanderlei Alexandre

10189 / 2014 Vanderlei Alexandre

10190 / 2014 Vanderlei Alexandre

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Pág.60

10193 / 2014 Vanderlei Alexandre

10194 / 2014 Marilia Willemann Deuttner

10197 / 2014 Luiz de Paris

10307 / 2014 Vanderlei Pedro Taffarel

10397 / 2014 Solange Detofol

13854 / 2014 Ronaldo Gabriel Teixeira

13955 / 2014 Vanderlei Pedro Taffarel

14056 / 2014 Marilia Willemann Deuttner

14195 / 2014 Vanderlei Alexandre

14196 / 2014 Vanderlei Alexandre

14197 / 2014 Vanderlei Alexandre

14198 / 2014 Vanderlei Alexandre

14199 / 2014 Vanderlei Alexandre

14200 / 2014 Vanderlei Alexandre

14435 / 2014 Vanderlei Alexandre

14682 / 2014 Luiz de Paris

14766 / 2014 Solange Detofol

16079 / 2014 José Bráulio Inácio

(Solic. 671/Div.9) 1098 / 2006

Cláudio Roberto Ziliotto

1424 / 2006 Alisio Wilhelm

1542 / 2006 Ademar Felisky

1546 / 2006 Ademar Felisky

1551 / 2006 Ademar Felisky

1687 / 2006 Claudinei Sganzerla

1688 / 2006 Claudinei Sganzerla

1692 / 2006 Claudinei Sganzerla

1693 / 2006 Claudinei Sganzerla

1816 / 2006 Claudinei Sganzerla

1920 / 2006 Abel Schroeder

2747 / 2006 Leonir Jose Macetti

2885 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

4836 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

6290 / 2006 Adelino Alessio

7690 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

10341 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

12857 / 2006 Adenauer Espindola Serafim

14922 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

16160 / 2006 Marcilio Guilherme Avila

18958 / 2006 Francisco Rzatki

(Solic. 672/Div.9) 5518 / 2004

Claudinei Sganzerla

9527 / 2004 Álvaro Schafer

10176 / 2004 Alceu Gaio

(Solic. 673/Div.9) 2988 / 2015

Germano Schroeder

8839 / 2015 Edmar Kemper Nandi

13232 / 2015 Pablo Mendes Nunes de Moraes

(Solic. 674/Div.9) 689 / 2014

Adelmo Mauro Lohmann

835 / 2014 Morgana Adriana Patricio

836 / 2014 Morgana Adriana Patricio

837 / 2014 Morgana Adriana Patricio

838 / 2014 Morgana Adriana Patricio

839 / 2014 Morgana Adriana Patricio

840 / 2014 Morgana Adriana Patricio

1031 / 2014 Claudemir Matias Francisco

1032 / 2014 Claudemir Matias Francisco

1033 / 2014 Claudemir Matias Francisco

1203 / 2014 Cesar Souza Junior

1441 / 2014 Domingos Scariot Júnior

1585 / 2014 Diego Ramires Pereira

1617 / 2014 Luciany Eliza Miranda Piske Boeing

2471 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2472 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2473 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2477 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2478 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2479 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2480 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2481 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2484 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2486 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2487 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2488 / 2014 Luiz Alberto Wiese

2489 / 2014 Luiz Alberto Wiese

3054 / 2014 Ezelir Felisberto Cardoso

3057 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3058 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3059 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3060 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3061 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3062 / 2014 Morgana Adriana Patricio

3190 / 2014 Lauro Frohlich

3360 / 2014 Denilso Casal

3362 / 2014 Denilso Casal

3363 / 2014 Denilso Casal

3511 / 2014 Pedro Francisco Garcia

3609 / 2014 José Chaves

4264 / 2014 Lenoir da Rocha

(Solic. 683/Div.9) 1924 / 2013

Heloisa Ramos Gazola

6422 / 2013 Aline Vanessa Farina

6425 / 2013 Odair Jose Albano de Souza

6647 / 2013 Humberto Luiz Brighenti

6668 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

6682 / 2013 Cleber Gaudencio

6685 / 2013 Aline Vanessa Farina

6819 / 2013 Heloisa Ramos Gazola

6872 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6976 / 2013 Jose Dombrovski

7034 / 2013 Carla Pereira

7034 / 2013 Carla Pereira

7036 / 2013 Valdecir Ferens

7280 / 2013 Melquiades Mansur Elias Neto

10395 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10444 / 2013 Carla Pereira

10978 / 2013 José Valdori Hemkemaier

10983 / 2013 Cleber Gaudencio

10984 / 2013 Valdecir Ferens

10999 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

11033 / 2013 Melquiades Mansur Elias Neto

11129 / 2013 Heloisa Ramos Gazola

11196 / 2013 Andreza Gallas

14973 / 2013 Carla Pereira

15280 / 2013 Domingos Scariot Júnior

15285 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

15424 / 2013 Andreza Gallas

15532 / 2013 Valdecir Ferens

15633 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15654 / 2013 Odair Jose Albano de Souza

15700 / 2013 Melquiades Mansur Elias Neto

16152 / 2013 Heloisa Ramos Gazola

19201 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

19923 / 2013 Carla Pereira

20212 / 2013 Valdecir Ferens

20349 / 2013 Andreza Gallas

20401 / 2013 Melquiades Mansur Elias Neto

20424 / 2013 Odair Jose Albano de Souza

23209 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

23624 / 2013 Heloisa Ramos Gazola

24168 / 2013 Cleber Gaudencio

26175 / 2013 Andreza Gallas

26400 / 2013 Mauri Ricardo de Lima

26626 / 2013 Cleber Gaudencio

26718 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26742 / 2013 Valdecir Ferens

26819 / 2013 Melquiades Mansur Elias Neto

26873 / 2013 Odair Jose Albano de Souza

26875 / 2013 Jean Tillmann

26984 / 2013 Heloisa Ramos Gazola

(Solic. 684/Div.9) 46 / 2007

Marcilio Guilherme Avila

999 / 2007 Inacio de Melo

1107 / 2007 Rosemeri Bartucheski

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1219 / 2007 Antonio Carlos Aguiar Gouveia

1252 / 2007 Lourival Lunelli

1316 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1318 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1319 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1320 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1321 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1322 / 2007 Antonio Mauro Eduardo

1455 / 2007 Ptolomeu Bittencourt Junior

1599 / 2007 Dário Elias Berger

1697 / 2007 Zeno Tschoeke Filho

2211 / 2007 Ademar Felisky

2213 / 2007 Ademar Felisky

2214 / 2007 Ademar Felisky

2215 / 2007 Ademar Felisky

2216 / 2007 Ademar Felisky

2288 / 2007 Ildo Raimundo da Rosa

2583 / 2007 Norberto Boeing

3794 / 2007 Vanderlei Voltolini

3795 / 2007 Vanderlei Voltolini

3796 / 2007 Vanderlei Voltolini

8476 / 2007 Mário Sérgio Peixer

10793 / 2007 Mário Sérgio Peixer

10808 / 2007 Mário Sérgio Peixer

10809 / 2007 Mário Sérgio Peixer

19698 / 2007 Leonir Jose Macetti

19918 / 2007 Jaison Teonaz Goulart

21495 / 2007 Avelino Menegolla

21496 / 2007 Avelino Menegolla

21497 / 2007 Avelino Menegolla

21498 / 2007 Avelino Menegolla

21499 / 2007 Avelino Menegolla

21500 / 2007 Avelino Menegolla

21501 / 2007 Avelino Menegolla

22059 / 2007 Élcio Dela Beneta

(Solic. 685/Div.9) 496 / 2008

Leonir Jose Macetti

497 / 2008 Leonir Jose Macetti

1928 / 2008 Cláudio Roberto Ziliotto

1930 / 2008 Cláudio Roberto Ziliotto, Neusete Aparecida Maziero

1931 / 2008 Cláudio Roberto Ziliotto

2792 / 2008 Claudinei Sganzerla

2794 / 2008 Claudinei Sganzerla

2929 / 2008 Rivaldo Antonio Macari

3862 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

3863 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

3864 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

3957 / 2008 Lourival Lunelli

3958 / 2008 Lourival Lunelli

4111 / 2008 João Rodoger de Medeiros

4112 / 2008 João Rodoger de Medeiros

4142 / 2008 Antonio Carlos de Oliveira

4143 / 2008 Antonio Carlos de Oliveira

4146 / 2008 Antonio Carlos de Oliveira

4323 / 2008 Fabio Antonio Favero

4324 / 2008 Fabio Antonio Favero

4327 / 2008 Fabio Antonio Favero

4763 / 2008 Vanderlei Voltolini

4792 / 2008 Vanderlei Voltolini

4852 / 2008 Edna Beltrame Gesser

4854 / 2008 Edna Beltrame Gesser

4856 / 2008 Edna Beltrame Gesser

5034 / 2008 Jose Rodolfo Turnes (falecido)

5260 / 2008 Alex Sandro Pereira Bianchin

5261 / 2008 Alex Sandro Pereira Bianchin

5262 / 2008 Alex Sandro Pereira Bianchin

5301 / 2008 Mário Sérgio Peixer

5302 / 2008 Mário Sérgio Peixer

5303 / 2008 Mário Sérgio Peixer

5587 / 2008 João Romão

5588 / 2008 João Romão

5589 / 2008 João Romão

5591 / 2008 João Romão

5592 / 2008 João Romão

5654 / 2008 Milton Sebastião de Melo

5655 / 2008 Milton Sebastião de Melo

6278 / 2008 Vagner Visoli

7176 / 2008 Vilmar Luiz Abatti

12208 / 2008 Vilmar Luiz Abatti

14732 / 2008 Vagner Visoli

18718 / 2008 Roberto dos Santos

20638 / 2008 Ptolomeu Bittencourt Junior

21431 / 2008 Ivanete Todescatt Bittencourt

23379 / 2008 Ademar Felisky, Janete Custodio, Pedro José Schnaider

24123 / 2008 Pedro Paulo Vieira Lopes

(Solic. 686/Div.9) 1384 / 2008

Norberto Boeing

1392 / 2008 Alcides Grohskopf

1393 / 2008 Alcides Grohskopf

1394 / 2008 Alcides Grohskopf

1395 / 2008 Alcides Grohskopf

1396 / 2008 Alcides Grohskopf

1397 / 2008 Alcides Grohskopf

1398 / 2008 Alcides Grohskopf

1399 / 2008 Alcides Grohskopf

1400 / 2008 Alcides Grohskopf

1401 / 2008 Alcides Grohskopf

1402 / 2008 Alcides Grohskopf

1957 / 2008 Zélia Korlaspke Slabiski

2083 / 2008 João José Cândido da Silva (falecido)

2342 / 2008 Edilson Rogério Raschke

3867 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

3982 / 2008 Rosemeri Bartucheski

4707 / 2008 Ivo Gelbcke

4708 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4709 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4949 / 2008 Valter Marino Zimmermann

11250 / 2008 Ptolomeu Bittencourt Junior

12546 / 2008 Ptolomeu Bittencourt Junior

14763 / 2008 Antonio Carlos Aguiar Gouveia, Fernando Hackradt

15816 / 2008 Norberto Boeing

15817 / 2008 Norberto Boeing

16059 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

16062 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

16063 / 2008 Antonio Mauro Eduardo

16082 / 2008 Newton Stelio Fontanella (falecido)

16475 / 2008 Amelio de Matos

17106 / 2008 Sandro Ricardo Fernandes

18116 / 2008 Norberto Boeing

19478 / 2008 Norberto Boeing

19943 / 2008 Ivo Irineu Bernardo

20009 / 2008 Caroline Serafim

20010 / 2008 Caroline Serafim

20011 / 2008 Caroline Serafim

20222 / 2008 Amelio de Matos

20975 / 2008 André Luiz Rinaldi

21025 / 2008 Volnei Antonio Schimidt

22011 / 2008 Andreza Gallas

22080 / 2008 Norberto Boeing

22472 / 2008 João Kovalski

23257 / 2008 Andreza Gallas

23647 / 2008 Luis Carlos Zaia

23845 / 2008 Caroline Serafim

23846 / 2008 Caroline Serafim

24351 / 2008 Amelio de Matos

24470 / 2008 Sirineu Ratochinski

(Solic. 687/Div.9) 1267 / 2013

Morgana Adriana Patricio

3082 / 2013 Humberto Luiz Brighenti

3451 / 2013 Eduardo Coppini

3540 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3555 / 2013 Morgana Adriana Patricio

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3558 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3559 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3560 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6716 / 2013 Anatoni Augusto Pezente Zilli

6742 / 2013 Claudir José Stedille

6873 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6875 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6876 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6877 / 2013 Morgana Adriana Patricio

6975 / 2013 Jose Dombrovski

9829 / 2013 Jean Tillmann

10401 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10437 / 2013 Jean Tillmann

10951 / 2013 Jose Dombrovski

11264 / 2013 Eduardo Coppini

12459 / 2013 José Vilmar Mariot Antunes

15181 / 2013 Jean Tillmann

15431 / 2013 Luiz Alberto Wiese

15434 / 2013 Anatoni Augusto Pezente Zilli

15634 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15635 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15661 / 2013 Vanderlei Zanatta

15830 / 2013 Jose Dombrovski

15831 / 2013 Jose Dombrovski

16334 / 2013 Claudir José Stedille

16335 / 2013 Claudir José Stedille

19791 / 2013 Jean Tillmann

20080 / 2013 Jose Dombrovski

20081 / 2013 Jose Dombrovski

20283 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20284 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20288 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20422 / 2013 Luiz Alberto Wiese

20486 / 2013 Anatoni Augusto Pezente Zilli

23201 / 2013 Eduardo Coppini

26505 / 2013 Jose Dombrovski

26611 / 2013 Luiz Alberto Wiese

26719 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26720 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26721 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26722 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26723 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26724 / 2013 Morgana Adriana Patricio

26913 / 2013 Anatoni Augusto Pezente Zilli

27023 / 2013 Eduardo Coppini

(Solic. 689/Div.9) 687 / 2013

Ludovino Labas

816 / 2013 Melânia Aparecida Roman Meneghini

914 / 2013 Pedro Francisco Garcia

1350 / 2013 Egon Gabriel Junior

1476 / 2013 Jair Irineu Bernardo

1533 / 2013 Domingos Scariot Júnior

1595 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1596 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1597 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1598 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1600 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1601 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1602 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1603 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1604 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1605 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1607 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1611 / 2013 Edelvânio Nunes Topanoti

2151 / 2013 Wagner da Rosa

2617 / 2013 Denilso Casal

2623 / 2013 Denilso Casal

2624 / 2013 Denilso Casal

3556 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3557 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3655 / 2013 Gervasio Uhlmann

3656 / 2013 Gervasio Uhlmann

3657 / 2013 Gervasio Uhlmann

3666 / 2013 Gervasio Uhlmann

3669 / 2013 Gervasio Uhlmann

3670 / 2013 Gervasio Uhlmann

3671 / 2013 Gervasio Uhlmann

3672 / 2013 Gervasio Uhlmann

3673 / 2013 Gervasio Uhlmann

3674 / 2013 Gervasio Uhlmann

3675 / 2013 Gervasio Uhlmann

6874 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10396 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10397 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10398 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10399 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10400 / 2013 Morgana Adriana Patricio

10403 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15632 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15636 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15637 / 2013 Morgana Adriana Patricio

15638 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20282 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20285 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20286 / 2013 Morgana Adriana Patricio

20287 / 2013 Morgana Adriana Patricio

(Solic. 691/Div.9) 1305 / 2008

Élcio Dela Beneta

1367 / 2008 Élcio Dela Beneta

2912 / 2008 Edna Beltrame Gesser

2942 / 2008 Silvana Ratochinski

4326 / 2008 Fabio Antonio Favero

4561 / 2008 Alcides Grohskopf

4710 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4711 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4712 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4713 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4714 / 2008 Cilmara Lúcia Weinert

4934 / 2008 Vanderlei Voltolini

4945 / 2008 Valter Marino Zimmermann

5233 / 2008 Vanderlei Voltolini

6587 / 2008 Nilo Bortoli

14753 / 2008 Andreza Gallas

15941 / 2008 Ivo Irineu Bernardo

16086 / 2008 Celso Augusto Vieira

17504 / 2008 Ivanete Todescatt Bittencourt

22843 / 2008 Leonir Jose Macetti

24151 / 2008 Ivo Irineu Bernardo

(Solic. 694/Div.9) 321 / 2013

Eudegar Jose Back

1160 / 2013 José Valdori Hemkemaier

1396 / 2013 Jose Carlos Schutz

1477 / 2013 Jair Irineu Bernardo

1594 / 2013 Luiz Alberto Wiese

1636 / 2013 José Luiz Coelho

1842 / 2013 Fabrício Kusmin Alves

2071 / 2013 João Rubens dos Santos

2583 / 2013 Juarez Lombardi

3285 / 2013 Valdir Petris

3288 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3289 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3290 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3291 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3298 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3299 / 2013 Antônio Francisco Comandoli

3317 / 2013 Pedro Luiz Ostetto

3542 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3543 / 2013 Morgana Adriana Patricio

3667 / 2013 Gervasio Uhlmann

3668 / 2013 Gervasio Uhlmann

4054 / 2013 José Chaves

5794 / 2013 Maria Luiza Gonçalves

(Solic. 698/Div.9) 1349 / 2010

Simone Acionê da Silva

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1523 / 2010 Claudinei Sganzerla, Prefeitura Municipal de Ipumirim

1524 / 2010 Claudinei Sganzerla

1525 / 2010 Claudinei Sganzerla

1527 / 2010 Claudinei Sganzerla

1528 / 2010 Claudinei Sganzerla

1528 / 2010 Claudinei Sganzerla

1700 / 2010 Danilo Rocha Goulart, Prefeitura Municipal de Sangão

1701 / 2010 Danilo Rocha Goulart, Prefeitura Municipal de Sangão

2450 / 2010 Denilso Casal

2454 / 2010 Denilso Casal

2455 / 2010 Denilso Casal

2735 / 2010 Helio Cesar Wendt

2818 / 2010 Osni José Schroeder

2819 / 2010 Osni José Schroeder

3462 / 2010 Ademar Felisky

3463 / 2010 Ademar Felisky

3464 / 2010 Ademar Felisky

3466 / 2010 Ademar Felisky

3500 / 2010 Castilho Silvano Vieira

3503 / 2010 Castilho Silvano Vieira

3504 / 2010 Castilho Silvano Vieira

3695 / 2010 Prezalino Ramos Neto

3700 / 2010 Prezalino Ramos Neto

3701 / 2010 Prezalino Ramos Neto

3857 / 2010 Inacio de Melo

4294 / 2010 Zevir Anibal Cipriano Junior

4295 / 2010 Oleias dos Prazeres Nogaroli

4497 / 2010 Augusto Cezar Hinckel

5118 / 2010 Volnei Alves de Souza

5654 / 2010 Nilson Bylaardt

5655 / 2010 Nilson Bylaardt

5656 / 2010 Nilson Bylaardt

6723 / 2010 Danilo Rocha Goulart

6724 / 2010 Danilo Rocha Goulart

13466 / 2010 Simone Acionê da Silva

16320 / 2010 Denilso Casal

16857 / 2010 Andreza Gallas

17589 / 2010 Danilo Rocha Goulart

17590 / 2010 Danilo Rocha Goulart

17591 / 2010 Danilo Rocha Goulart

17592 / 2010 Danilo Rocha Goulart

17594 / 2010 Danilo Rocha Goulart

18233 / 2010 Simone Acionê da Silva

20480 / 2010 Danilo Rocha Goulart

20481 / 2010 Danilo Rocha Goulart

20482 / 2010 Danilo Rocha Goulart

20483 / 2010 Danilo Rocha Goulart

20959 / 2010 Danilo Rocha Goulart

21695 / 2010 Simone Acionê da Silva

(Solic. 700/Div.9) 397 / 2012

Jairo Casara

589 / 2012 Edna Beltrame Gesser

720 / 2012 Aderilto Antonio Pasetto, Augusto Cezar Hinckel

920 / 2012 Valdemar Dierschnabel

982 / 2012 Helio Luiz Bunn

1090 / 2012 Alex Sandro Pereira Bianchin

1242 / 2012 Claudemir Matias Francisco

1353 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1354 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1355 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1356 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1505 / 2012 José Branger

1892 / 2012 Denilso Casal

1908 / 2012 Osni Francisco de Souza

1967 / 2012 Genir Antônio Junckes

2227 / 2012 Wagner da Rosa

2465 / 2012 Jamir Antonio Grisa

2622 / 2012 Marlene de Fátima Kayser da Rosa

2629 / 2012 Claudinei Sganzerla

2630 / 2012 Claudinei Sganzerla

3021 / 2012 Vânio Forster

3024 / 2012 Vânio Forster

3201 / 2012 Morgana Adriana Patricio

3619 / 2012 Ludovino Labas

3970 / 2012 Eudegar Jose Back

4130 / 2012 Pedro Francisco Garcia

4131 / 2012 Pedro Francisco Garcia

4223 / 2012 João Romão

4313 / 2012 Helio Cesar Wendt

4315 / 2012 Helio Cesar Wendt

4317 / 2012 Helio Cesar Wendt

4935 / 2012 Ilton Luiz Machado

7150 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11755 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11756 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11757 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11758 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11759 / 2012 Morgana Adriana Patricio

11760 / 2012 Morgana Adriana Patricio

12043 / 2012 Andreza Gallas

12274 / 2012 Manoel Jades Izidorio

13451 / 2012 Júlio Cézar Fagundes

15140 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17873 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17874 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17875 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17876 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17877 / 2012 Morgana Adriana Patricio

17878 / 2012 Morgana Adriana Patricio

19264 / 2012 Osni José Schroeder

(Solic. 703/Div.9) 1108 / 2012

Alceu Alberto Wrubel

1109 / 2012 Alceu Alberto Wrubel

1110 / 2012 Alceu Alberto Wrubel

1193 / 2012 Erimar José Senen

1199 / 2012 Erimar José Senen

1208 / 2012 Umberto Luiz Teixeira

1357 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1358 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1359 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1360 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1361 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1362 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1363 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1364 / 2012 Luciene Maria Kwitschal

1661 / 2012 João Rodoger de Medeiros

3224 / 2012 Eclair Alves Coelho

3972 / 2012 Eudegar Jose Back

3975 / 2012 Eudegar Jose Back

3982 / 2012 Eudegar Jose Back

3986 / 2012 Eudegar Jose Back

4230 / 2012 João Romão

4306 / 2012 Kelly Marise Witt Mirek

4307 / 2012 Guido Gilmar Tureck

4309 / 2012 Helio Cesar Wendt

4310 / 2012 Helio Cesar Wendt

4320 / 2012 Helio Cesar Wendt

4323 / 2012 Helio Cesar Wendt

4326 / 2012 Helio Cesar Wendt

22555 / 2012 Bruna Salles Wiggers

(Solic. 863/Div.9) 7442 / 2009

Manoel Leandro Filho

(Solic. 868/Exp) 4416 / 2011

Mario Lemke

21202 / 2011 Antonio Marcos Gavazzoni

23847 / 2013 Fernando Rodrigo Da Rosa

27830 / 2013 Fernando Rodrigo Da Rosa

45 / 2014 Sandro Luciano Calikoski

1970 / 2014 Mauri Jose Zucco

4466 / 2014 Cesar Souza Junior

471 / 2015 Antenor Chinato Ribeiro

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19026 / 2015 Francisco Eduardo de Holanda Bessa

350 / 2016 Francisco Eduardo de Holanda Bessa

(Solic. 867/CGEM) 15911 / 2003

Sergio Murad

14517 / 2005 Flavio da Cruz, Nucleo dos Indicadores Contabeis Brasileiros

2839 / 2006 Marcelo José Ferlin DAmbroso

9946 / 2006 Alexandre Carrinho Muniz, MPSC - Comarca de Videira - 2º Promotoria de Justiça

8419 / 2007 Manoel Scheimann da Silva

1752 / 2009 Poder Judiciário - Comarca da Capital - Vara de Precatórias, Falências e Concordatas , Yannick Caubet

7457 / 2009 Fundo Nacional de Desenvolvimeto da Educação - FNDE, Valder Oliveira Borges

7807 / 2009 Isabel Cristina Bertuol Funk, Luana Rios Weber, Marcia Terezinha Lajus Maccarini, Maria Teresa Rogerio Locks

7847 / 2009 Celio Pacheco, Moacir Werner Filho

1722 / 2010 Reni Perizzolo, Safra Diesel Ltda

4632 / 2010 Fundo Nacional de Desenvolvimeto da Educação - FNDE, Vander Oliveira Borges

6311 / 2011 Antônio Nelson Infeld

8955 / 2011 Mauri Jose Zucco

Os interessados, no prazo acima citado, poderão requerer, às

suas expensas, os documentos de seu interesse, mediante petição dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas, apresentando respectiva qualificação e documentos e/ou argumentos que fundamentem a legitimidade do pedido.

Florianópolis, 28 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Edital de Eliminação de Documentos e Processos N. 039/2016

O Presidente do Tribunal de Contas, Conselheiro Luiz Roberto

Herbst, no uso de suas atribuições legais, considerando a decisão exarada nos Termos de Eliminação de Documentos nºs 059, 060 e 061do ano de 2016 pela Comissão de Avaliação e Controle Documental, instituída por meio da Portaria N. TC-0109/2016, de 22 de fevereiro de 2016, faz saber a quem possa interessar que, de acordo com a Resolução CONARQ n. 07/97, a partir do 45º (quadragésimo quinto) dia subseqüente à data de publicação deste Edital no Diário Oficial Eletrônico do TCE/SC, se não houver oposição, o Tribunal de Contas procederá à eliminação dos seguintes processos referentes às Solicitações DMU/Div.1 nºs 273, 280 e DMU/Div.8 nº 282/2016:

Processo Data Publicação

Unidade Gestora

(Solic. 273) PDI 00/01392468 REC 08/00576241

28/08/2008 01/06/2011

Prefeitura Municipal de Biguaçu

PDI 01/02053901

09/08/2005 Hospital Municipal São José de Joinville

TCE 01/02086230 PDI 00/01402102

15/10/2012 26/11/2001

Prefeitura Municipal de Joinville

RPA 06/00449343

09/04/2014 Prefeitura Municipal de Biguaçu

PDI 07/00016341 REC 08/00043774

12/02/2008 09/04/2014

Prefeitura Municipal de Joinville

DEN 23/04/2009 Prefeitura Municipal de

07/00390626 REV 09/00256443

18/07/2011 Caçador

RLA 08/00428560 REC 09/00296747

23/04/2009 30/11/2011

Prefeitura Municipal de Joinville

RLI 08/00525094

01/09/2009 Prefeitura Municipal de Entre Rios

RLI 09/00068361 REC 10/00260876

19/04/2010 15/08/2012

Prefeitura Municipal de Bandeirante

TCE 09/00080221

29/08/2011 Câmara Municipal de São Miguel do Oeste

DEN 09/00350385

28/05/2012 Prefeitura Municipal de Joinville

TCE 09/00723750

25/08/2010 Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú

REP 09/00729872

22/05/2013 Prefeitura Municipal de Campo Erê

PDI TC9596508/91

27/09/2013 Prefeitura Municipal de Porto União

REP 10/00098912

22/02/2012 Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste

REP 10/00224217

10/02/2011 Câmara Municipal de Ouro

DEN 11/00028657

13/04/2011 Prefeitura Municipal de Joinville

RLI 11/00034118

17/02/2012 Prefeitura Municipal de Joinville

RLA 11/00189588

23/11/2011 Fundo Municipal de Saúde de Treze Tílias

DEN 11/00519987

19/12/2011 Hospital Municipal São José de Joinville

REP 12/00063322

Prefeitura Municipal de Biguaçu

DEN 12/00127231

20/06/2012 Prefeitura Municipal de Angelina

REP 12/00179380

09/11/2012 Prefeitura Municipal de Benedito Novo

REP 12/00502938

22/05/2013 Prefeitura Municipal de Pinhalzinho

RLI 13/00311352

12/02/2014 Prefeitura Municipal de Bandeirante

RLI 13/00312162

10/12/2013 Prefeitura Municipal de Campos Novos

RLI 13/00312405

20/11/2013 Prefeitura Municipal de Canelinha

RLI 13/00317121

14/02/2014 Prefeitura Municipal de Leoberto Leal

RLI 13/00457802

13/02/2014 Prefeitura Municipal de Sul Brasil

RLI 13/00459775

09/05/2014 Prefeitura Municipal de Saudades

RLI 13/00460439

04/04/2014 Prefeitura Municipal de Ibicaré

RLI 13/00461249

22/04/2014 Prefeitura Municipal de Gravatal

RLI 13/00464779

30/04/2014 Prefeitura Municipal de Guaraciaba

DEN 13/00485504

30/04/2014 Câmara Municipal de Campo Erê

RLI 13/00508490

09/04/2014 Prefeitura Municipal de Sul Brasil

RLI 13/00509896

04/04/2014 Prefeitura Municipal de Ibicaré

RLI 13/00513656

11/04/2014 Prefeitura Municipal de Campo Erê

RLI 13/00626930

11/04/2014 Prefeitura Municipal de Campo Erê

(Solic. 280) RLI 13/00313215

12/02/2014

Prefeitura Municipal de Cunha Porã

Page 65: Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-08-04.pdf · Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul – FAEPESUL, referente à Dispensa de Licitação n

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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Pág.65

(Solic. 282) DEN 00/00344958

27/05/2009

Prefeitura Municipal de São José

PDI TC0181108/70

Caixa de Assistência e Previdência dos Servidores Municipais de São Carlos

DEN TC0019084/21 REC 01/01430922 REC TC1477906/51

06/08/2010 10/04/2006

Prefeitura Municipal de Curitibanos

TCE 02/06088450 AOR 01/02092478 REC 03/02823816

29/05/2003 22/05/2002 08/05/2009

Câmara Municipal de Itapema

TCE 02/07148821 REC 06/00231470 REC 06/00572200

28/10/2005 01/01/2008 08/07/2010

Câmara Municipal de São José

REP 02/08470093

18/05/2009 Prefeitura Municipal de Treze de Maio

LRF 02/10662727 REC 03/03313668 REC 05/03938475

05/06/2003 21/06/2005 01/01/2008

Câmara Municipal de Monte Carlo

PDI 03/01095744 REC 05/04004875

01/08/2005 21/07/2008

Prefeitura Municipal de Antônio Carlos

RPJ 03/02182764

13/10/2008 Prefeitura Municipal de Itapema

DEN 03/03086238

24/03/2011 Prefeitura Municipal de Curitibanos

DEN 03/03396180

25/08/2008 Prefeitura Municipal de Itapema

LRF 03/04577693 REC 04/05088205 REC 06/00347931 REC 06/00435121

27/07/2004 01/01/2008 01/01/2008 01/01/2008

Câmara Municipal de Monte Carlo

TCE 03/06652722 REC 05/01075771

04/05/2005 17/11/2008

Prefeitura Municipal de Armazém

LRF 03/07870170 REC 05/03906514

04/05/2005 07/10/2009

Prefeitura Municipal de São José

DEN 04/00041553 REC 08/00716515

16/10/2008 30/11/2012

Prefeitura Municipal de São José

TCE 04/00276607

01/06/2009 Prefeitura Municipal de Trombudo Central

TCE 04/00295903

24/02/2010 Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco

RPA 04/00296543 REC 09/00274697

28/04/2009 06/07/2011

Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco

RPA 04/01322505

12/02/2010 Prefeitura Municipal de Curitibanos

RPJ 04/01640809

13/04/2009 Prefeitura Municipal de São Lourenço do Oeste

TCE 02/12/2008 Prefeitura Municipal de

04/02007794 Laurentino

TCE 04/02805860 REC 06/00017559

07/02/2006 24/11/2009

Fundo Municipal de Saúde de Curitibanos

RPA 04/02926811 RPA 05/01020527

19/06/2009 12/09/2005

Prefeitura Municipal de Maravilha

TCE 04/02946170

16/08/2010 Câmara Municipal de Maravilha

LRF 04/03700035

23/01/2007 Câmara Municipal de Irati

LRF 04/03713366 REC 06/00271188

03/05/2006 19/09/2008

Câmara Municipal de São José

RPJ 04/05935412

24/07/2008 Prefeitura Municipal de Treze de Maio

PDI 04/06364966 REC 08/00663306

12/06/2008 03/06/2009

Câmara Municipal de Porto Belo

TCE 05/00114560

25/05/2011 Prefeitura Municipal de Porto Belo

TCE 05/00520399 REC 10/00690021 REC 12/00333214

30/08/2010 08/05/2012 14/12/2012

Prefeitura Municipal de Porto Belo

TCE 05/01049266 REC 08/00474082

07/08/2008 14/12/2009

Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara

RPA 05/01049347

13/03/2009 Prefeitura Municipal de Treze de Maio

ARC 05/03912670

10/11/2009 Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara

TCE 05/03912832 REC 08/00045394

01/04/2013 01/01/2008

Fundo Municipal de Saúde de São José

RPA 05/04122304

14/10/2009 Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul

AOR TC5983602/98 REC 05/03920932

14/06/2005 21/10/2009

Câmara Municipal de Fraiburgo

TCE 06/00008215

12/05/2010 Prefeitura Municipal de Monte Carlo

PDI 06/00031705

19/08/2009 Prefeitura Municipal de São Lourenço do Oeste

DEN 06/00398250

04/05/2009 Prefeitura Municipal de Xaxim

PDI 06/00441440

22/07/2009 Prefeitura Municipal de Iraceminha

PDI 06/00441601

19/05/2010 Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco

TCE 07/00000852

11/08/2008 Câmara Municipal de Jaraguá do Sul

TCE 07/00004173

04/11/2008 Prefeitura Municipal de Faxinal dos Guedes

PDI 07/00012605

08/05/2009 Prefeitura Municipal de José Boiteux

TCE 07/00017070

10/03/2009 Prefeitura Municipal de Armazém

RPA 07/00196579 REC 10/00001935

18/11/2009 24/07/2013

Prefeitura Municipal de Itapema

TCE 07/00223304

13/03/2009 Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul

TCE 07/00260250

17/03/2010 Prefeitura Municipal de Porto Belo

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Pág.66

PDI 07/00415041 REC 09/00195983

24/03/2009 09/06/2010

Prefeitura Municipal de Tangará

TCE 07/00483470

05/03/2009 Prefeitura Municipal de Formosa do Sul

PDI 07/00483713

14/08/2008 Prefeitura Municipal de Águas de Chapecó

RPA 07/00495304

Prefeitura Municipal de Itapema

TCE 07/00537902

27/06/2011 Prefeitura Municipal de Santa Helena

TCE 07/00553355

15/08/2013 Prefeitura Municipal de Serra Alta

REP 08/00089847

12/07/2013 Prefeitura Municipal de Itapema

DEN 08/00119002

03/04/2009 Prefeitura Municipal de Curitibanos

REP 08/00193156

12/11/2008 Prefeitura Municipal de São José

REP 08/00210344

21/07/2008 Prefeitura Municipal de Itapema

REP 08/00297520

12/04/2010 Prefeitura Municipal de Itapema

REP 08/00302206

09/08/2010 Prefeitura Municipal de Itapema

REP 08/00352483

15/03/2010 Prefeitura Municipal de Itapema

DEN 08/00352807

10/09/2008 Câmara Municipal de Itapema

REP 08/00352998

01/07/2009 Prefeitura Municipal de São Domingos

DEN 08/00380266

27/08/2008 Prefeitura Municipal de São José

DEN 08/00380509

26/02/2009 Câmara Municipal de Itapema

DEN 08/00422872

03/09/2008 Prefeitura Municipal de Curitibanos

REP 08/00423097

12/02/2009 Prefeitura Municipal de Fraiburgo

DEN 08/00435346

17/02/2009 Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara

REP 08/00441311

02/10/2013 Prefeitura Municipal de Itapema

REP 08/00453751

03/10/2008 Prefeitura Municipal de Itapema

DEN 08/00459105

11/02/2010 Prefeitura Municipal de Porto Belo

REP 08/00464010

17/06/2009 Prefeitura Municipal de São Carlos

DEN 08/00465920

06/02/2009 Prefeitura Municipal de São José

DEN 08/00496051

12/02/2009 Prefeitura Municipal de São José

DEN 08/00544200

12/03/2009 Prefeitura Municipal de Xaxim

TCE 08/00641086

29/04/2009 Prefeitura Municipal de Iraceminha

REP 09/00020083

13/02/2013 Prefeitura Municipal de Trombudo Central

RLI 09/00066741

23/05/2011 Prefeitura Municipal de Porto Belo

RLI 09/00068019

07/11/2011 Prefeitura Municipal de Otacílio Costa

RLI 09/00068523

26/09/2012 Prefeitura Municipal de Campos Novos

TCE 09/00073446

21/12/2011 Prefeitura Municipal de São José

REP 09/00100516

12/09/2011 Prefeitura Municipal de Fraiburgo

REP 09/00139218

24/10/2011 Prefeitura Municipal de Xaxim

RLA 09/00589094

16/12/2009 Prefeitura Municipal de Porto Belo

REP 09/00617306

25/09/2013 Prefeitura Municipal de Águas de Chapecó

RLI 09/00732822

26/07/2010 Prefeitura Municipal de São Carlos

ADM 09/80134404

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

TCE 10/00130824

26/07/2011 Prefeitura Municipal de Faxinal dos Guedes

DEN 10/00131049

15/06/2010 Prefeitura Municipal de Faxinal dos Guedes

RLA 10/00608384

26/09/2012 Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara

DEN 10/00765137

10/02/2011 Prefeitura Municipal de Iporã do Oeste

RLI 10/00772346

29/04/2011 Prefeitura Municipal de Curitibanos

REP 10/00797330

22/09/2011 Prefeitura Municipal de Barra Bonita

RLI 11/00033731

21/05/2012 Prefeitura Municipal de Monte Carlo

TCE 11/00042560

06/09/2012 Prefeitura Municipal de Iporã do Oeste

TCE 11/00116009

12/12/2012 Fundo Municipal de Saúde de Itapema

RLA 11/00259462

26/09/2012 Fundo Municipal de Educação de Curitibanos

RLA 11/00356158

19/11/2012 Fundo Municipal de Saúde de Xaxim

TCE 11/00356409 REC 12/00395759

25/07/2012 01/01/2008

Prefeitura Municipal de Xaxim

REP 12/00103138

01/04/2013 Prefeitura Municipal de São José

REP 12/00193293

20/09/2013 Prefeitura Municipal de Santa Helena

REP 12/00542131

02/10/2013 Prefeitura Municipal de Santa Helena

Os interessados, no prazo acima citado, poderão requerer, às

suas expensas, os documentos de seu interesse, mediante petição dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas, apresentando respectiva qualificação e documentos e/ou argumentos que fundamentem a legitimidade do pedido.

Florianópolis, 28 de julho de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Licitações, Contratos e Convênios

Extrato de Contrato firmado pelo Tribunal de Contas do Estado

CONTRATO 32/2016. Assinado em 02/08/2016 entre o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a empresa OFFICE DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO EIRELI EPP, decorrente do Pregão Eletrônico nº 31/2016, cujo objeto é a aquisição de aparelho telefônico com fio, modelo headset para o Tribunal de Contas de Santa Catarina. O valor total do contrato é de R$ 1.873,20. O prazo de entrega do objeto será em até 15 dias, a contar do recebimento da Ordem de Compra. Florianópolis, 03 de agosto de 2016. Tribunal de Contas de Santa Catarina. Extrato de Termo Aditivo firmado pelo Tribunal de Contas do Estado PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 36/2015. Assinado em 30/11/2015, entre o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e a Empresa Hercílio Correa Rodrigues ME, cujo objeto é modificar o preço unitário do litro de leite marca Languiru conforme segue:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2000- Quinta-Feira, 4 de agosto de 2016

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Data Valor da Repactuação R$ 30/10/2015 2,00 10/02/2016 2,06 22/04/2016 2,72 15/06/2016 3,19 08/07/2016 3,87 Florianópolis, 02 de agosto de 2016. Tribunal de Contas de Santa Catarina