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Diário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 29 de janeiro de 2021 - Ano 11 nº 3064 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Sumário DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1 Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................... 4 Bela Vista do Toldo ....................................................................................................................................................................................... 4 Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 6 Camboriú ..................................................................................................................................................................................................... 11 Chapecó ...................................................................................................................................................................................................... 12 Içara............................................................................................................................................................................................................. 13 Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 13 Presidente Getúlio ....................................................................................................................................................................................... 13 São Bento do Sul ......................................................................................................................................................................................... 14 São José ...................................................................................................................................................................................................... 14 PAUTA DAS SESSÕES .................................................................................................................................................................................... 15 ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 16 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta PROCESSO Nº:@REC 20/00750472 UNIDADE GESTORA:Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEL: INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação (SED) ASSUNTO: Recurso de Agravo interposto por terceiro interessado em face da Deliberação 1089/2020, exarada às fls. 20 e 21 dos autos do @REC 20/00657502. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:ASS. Cons. César Filomeno Font - GAC/CFF/ASS DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 19/2021

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Diário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 29 de janeiro de 2021 - Ano 11 – nº 3064

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1

Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 2

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................... 4

Bela Vista do Toldo ....................................................................................................................................................................................... 4

Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 6

Camboriú ..................................................................................................................................................................................................... 11

Chapecó ...................................................................................................................................................................................................... 12

Içara ............................................................................................................................................................................................................. 13

Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 13

Presidente Getúlio ....................................................................................................................................................................................... 13

São Bento do Sul ......................................................................................................................................................................................... 14

São José ...................................................................................................................................................................................................... 14

PAUTA DAS SESSÕES .................................................................................................................................................................................... 15

ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 16

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@REC 20/00750472 UNIDADE GESTORA:Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEL: INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação (SED) ASSUNTO: Recurso de Agravo interposto por terceiro interessado em face da Deliberação 1089/2020, exarada às fls. 20 e 21 dos autos do @REC 20/00657502. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:ASS. Cons. César Filomeno Font - GAC/CFF/ASS DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 19/2021

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Tratam os autos de Recurso de Agravo, interposto pela empresa Risotolândia Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., em face da medida cautelar concedida pela Decisão Plenária n. 1089/2020, na Sessão Ordinária Virtual de 18/11/2020, no processo @REC 20/00657502. A referida decisão determinou a sustação cautelar do Pregão Eletrônico n. 186/2019, da Secretaria de Estado da Educação. Insatisfeita com a concessão da medida de urgência, a empresa requereu a sua reconsideração, a fim de que fosse autorizado o imediato processamento do procedimento licitatório referente ao Pregão Eletrônico n. 186/2019. Nos termos do art. 141, § 3º, do Regimento Interno o agravo contra decisão preliminar será examinado pelo Relator cujo voto originou a decisão agravada. Segundo o art. 82, da Lei Complementar n. 202/2000, contra decisão preliminar do Tribunal cabe agravo, que pode ser interposto pelo interessado ou responsável, no prazo de 5 dias do recebimento da comunicação ou da publicação da decisão no Diário Oficial do TCE. No caso em análise, o agravo é o meio adequado para impugnar decisão preliminar do Tribunal, tendo-se por observado o pressuposto da adequação. São legitimados para interpor recurso de agravo o interessado ou responsável, quando prejudicados pela decisão, conforme dispõe o art. 141, caput, do Regimento Interno. O art. 133, § 1º, do Regimento Interno, define quem são os responsáveis ou interessados nos processos de competência do Tribunal, para efeitos de interposição de recurso. Art. 133. Em todas as etapas do processo de julgamento de contas, de apreciação de atos sujeitos a registro e de fiscalização de atos e contratos será assegurada aos responsáveis ou interessados ampla defesa. § 1º Para efeito do disposto no caput, considera-se: a) responsável aquele que figure no processo em razão da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de dinheiro, bens, e valores públicos, ou pelos quais o Estado ou o Município respondam, ou que, em nome destes assuma obrigações de natureza pecuniária, ou por ter dado causa a perda, extravio, ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; b) interessado o administrador que, sem se revestir da qualidade de responsável pelos atos objeto de julgamento ou de apreciação pelo Tribunal de Contas, deva se manifestar nos autos na condição de atual gestor. Ainda que a recorrente não se enquadre no conceito de interessado, tampouco de responsável, assim como definidos pelo Regimento Interno, em recente decisão (Decisão n. 804/2020) proferida no processo REC 20/00357622, o Tribunal Pleno conheceu de recurso de agravo interposto por terceiro interessado no processo. A decisão recorrida foi publicada no DOTC-e n. 3043, de 16/12/2020 e o recorrente interpôs o presente recurso em 18/12/2020, dentro do prazo estabelecido. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, passa-se ao mérito. Verifico, entretanto, que o item n. 2 da Decisão Plenária n. 1089/2020, objeto do presente recurso, foi reformado pelo item n. 1 da Decisão Singular GAC/CFF n. 1597/2020, proferida em 19/12/2020, nos termos seguintes: Diante do exposto, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno, considerando os elementos contidos nos autos e as razões apresentadas pela Diretoria de Licitações e Contratações, decido por: Revogar a medida cautelar deferida mediante a Decisão n. 1089/2020. Determinar o encaminhamento dos autos ao Tribunal Pleno para os fins do disposto no § 1º do art. 114-A do Regimento Interno. Encaminhar os autos ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer acerca da proposta técnica constante no Relatório n. DLC 1198/2020. Dar ciência da presente Decisão à Representante, aos Procuradores constituídos nos autos, ao Secretário de Estado da Educação e ao Controle Interno da Unidade. Considerando que o agravo em tela teve por fim garantir o seguimento do procedimento de licitação referente ao pregão eletrônico n. 186/2019, Considerando que a Decisão GAC/CFF n. 1597/2020 reconheceu a existência de dano inverso na sustação do procedimento licitatório e determinou a revogação da cautelar, dando-se seguimento à licitação do pregão eletrônico n. 186/2019, Considerando que a prolação superveniente da Decisão Singular n. 1597/2020 esvazia a utilidade do presente recurso de agravo interposto contra a Decisão n. 1089/2020, DECIDO por: Conhecer do Recurso de Agravo interposto em face da Decisão Plenária n. 1089/2020, proferida nos autos @REC 20/00657502, e julgar extinto o processo sem julgamento do mérito em razão da perda superveniente do objeto. Dar ciência da decisão ao recorrente, por meio de seu procurador constituído. Determinar o arquivamento do processo. Florianópolis, 26 de janeiro de 2021. CESAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Autarquias

Processo n.: @TCE 14/00306113 Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. RLA-14/00306113 – Auditoria sobre os processos de pagamento da correção por atraso na quitação de faturas mensais de contrato de obras e outros serviços, com abrangência aos exercícios de 2010 a 2014 Responsáveis: Paulo Roberto Meller e Romualdo Theophanes de França Júnior Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 724/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares, com fundamento nos arts. 18, II, e 20 da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata da auditoria realizada no Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA -, sobre os processos de pagamento de correção monetária por atraso na quitação de faturas mensais de contratos de obras e outros serviços, referentes ao exercício de 2010 a 2014, com a ressalva referente à constatação de reiterados atrasos nos pagamentos de faturas, gerando desembolsos desnecessários de recursos públicos com correção monetária, em dissonância com os princípios da economicidade e da eficiência (art. 37 da Constituição Federal). 2. Aplicar ao Sr. Paulo Roberto Meller, ex-Presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA -, CPF n. 376.343.309-06, com fundamento no art. 70, III, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, III, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em face da não apresentação de documentos a esta Corte de Contas requeridos em diligência, sem apresentar justificativas, em afronta ao disposto nos arts. 3° e 14 da citada Lei Complementar, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da

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publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE -DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, conforme disposto nos arts. 43, II, e 71 da mencionada Lei Complementar. 3. Dar ciência deste Acórdão aos Responsáveis supranominados e à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade. Ata n.: 38/2020 Data da sessão n.: 09/12/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO Nº:@APE 19/00424433 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Antonio Carlos Corrêa RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 21/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Antonio Carlos Corrêa, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) no Relatório n° 5893/2020, procedeu à instrução e análise do processo e entendeu que deveria ser procedida diligência à Unidade Gestora, para que fossem remetidas as informações e documentos necessários no presente processo, no prazo de 30 (trinta) dias, a fim de que pudesse ser efetuado o exame da legalidade do presente benefício previdenciário. A diligência foi cumprida tendo a Unidade Gestora encaminhado documentos, conforme fls. 57/87. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 7656/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. Ao final, recomendou que a Unidade Gestora cumpra o prazo de envio a este Tribunal dos processos de aposentadoria e pensão. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/112/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Antonio Carlos Corrêa, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), ocupante do cargo de Técnico em Atividades Administrativas, nível 11, referência B, matrícula nº 150.504-1-01, CPF nº 342.529.839-91, consubstanciado no Ato nº 2.448, de 17/07/2018, considerado legal conforme análise realizada. 1.2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 01/08/2018 e remetido a este Tribunal somente em 07/05/2019. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 26 de janeiro de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@PPA 19/00808410 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADOS:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão e Auxílio Especial de Maria Eduarda Carlesso Ortolan RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 52/2021 Tratam os autos da análise de ato de pensão, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 7°, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os artigos 71 e 73, II, da Lei Complementar n. 412/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 7675/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de pensão. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 114/2021, de lavra da Procuradora Dra. Cibelly Farias, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo.

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Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. iante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de pensão, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte à MARIA EDUARDA CARLESSO ORTOLAN, em decorrência do óbito de ANA CARLA REGENSBURGER CARLESSO, servidora ativa no cargo de PROCURADORA DO ESTADO da Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina, matrícula nº 365.920-8-01, CPF nº 029.759.549-05, consubstanciado no Ato nº 2.429, de 29/08/2019, com vigência a partir de09/06/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - Iprev. Publique-se. Florianópolis, 26 de janeiro de 2021. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Administração Pública Municipal

Bela Vista do Toldo

PROCESSO Nº:@REP 21/00043123 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo RESPONSÁVEL:Adelmo Alberti - Prefeito Municipal INTERESSADOS:Fernando Symcha de Araújo Marçal Vieira e Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo ASSUNTO: Supostas irregularidades no Pregão Presencial 001/2021 - aquisição de pneus RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Diretoria de Controle de Licit – DLC DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 56/2021 Trata-se de Representação encaminhada a esta Corte de Contas pelo Sr. Fernando Symcha de Araújo Marçal Vieira, inscrito no CPF sob o n. 354.312.778-04, relatando supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n. 01/2021, lançado pela Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo, com vistas ao registro de preços para aquisição parcelada de pneus novos, câmaras e protetores para a frota de automóveis, caminhões, ônibus e máquinas pertencentes ao Município. O edital prevê a entrega dos envelopes, contendo os documentos e a proposta para 27 de janeiro de 2021. O Representante, em síntese, alega que a licitação faz restrição abusiva, uma vez que o item 2 do Edital limita a abrangência da licitação em 200Km da sede do Município, ferindo assim a economicidade e isonomia, em afronta ao disposto no art. 3º, §1º, inciso I da Lei n. 8.666/93. Com base nisso, solicita a suspensão cautelar do procedimento licitatório no estado em que se encontra e, ao final, a revisão dos atos administrativos considerados irregulares. Após analisar os autos, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório Técnico nº 47/2021 (fls. 59-68), sugerindo o conhecimento da Representação, uma vez que restaram atendidos os pressupostos de admissibilidade previstos em lei para o seu processamento; a determinação cautelar de sustação do Edital de Pregão Presencial n. 001/2021, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face da exigência excessiva de distância de 200km entre a empresa e a sede da Prefeitura Municipal constante do edital – item 2, contrariando o art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93; a audiência do Sr. Adelmo Alberti, Prefeito Municipal, e a ciência das partes e do Controle Interno do Município de Bela Vista do Toldo. Na sequência, vieram os autos conclusos. É a síntese do essencial. Preliminarmente, da análise dos pressupostos de admissibilidade insculpidos no parágrafo primeiro do artigo 113 da Lei Federal n. 8.666/93 e no artigo 24 da Instrução Normativa n. TC021/2015, verifico que a presente Representação deve ser conhecida. Com efeito, a matéria é de competência deste Tribunal de Contas, refere-se à responsável sujeito a sua jurisdição, está redigida em linguagem clara e objetiva, encontra-se acompanhada dos indícios de irregularidade, contém o nome legível e assinatura do representante, sua qualificação e endereço, estando acompanhada de documento oficial com foto (fls. 52-55). Quanto ao mérito, o Representante alega que o Pregão Presencial n. 01/2021 faz restrição abusiva ao limitar, no item 2 do Edital, a abrangência da licitação a 200 km da sede do Município, ferindo a economicidade e isonomia, em afronta ao art. 3º, §1º, inciso I da Lei n. 8.666/93. O Representante trouxe aos autos cópia do Edital em comento (fls. 02-43) e a Diretoria Técnica desta Casa verificou que realmente consta do instrumento convocatório imposição de limitação geográfica de localização que exige que a empresa mantenha uma distância máxima de 200 Km da sede municipal. A justificativa apresentada para a referida restrição é o prazo de entrega que será de 03 (três) dias corridos. Vejamos: Pregão Presencial n. 01/2021 2. DO OBJETO REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO PARCELADA DE PNEUS NOVOS, CAMARAS E PROTETORES PARA A FROTA DE AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES, ONIBUS E MAQUINAS PERTENCENTES AO MUNICIPIO. Obs.: A empresa deverá manter uma distância máxima de 200 km da Sede Municipal por rodovias pavimentadas, isto, para se levar em consideração o prazo de entrega de 03 (três) dias corridos, com veículo próprio da empresa “vencedora”. Caso a empresa vencedora não possua veículo próprio para a entrega, e precisar entregar por transportadora. A mesma deverá pegar declaração da transportadora reconhecida em cartório que a mesma possui entrega diariamente para o Município de Bela Vista do Toldo/SC. A distância será calculada no sistema Google Mapas. A fabricação ou DOT não poderá ser inferior ao ano de 2020, e ainda os pneus considera-se que os pneus novos sejam utilizados na linha de montagem. (g.n.) No entender da DLC, de fato a limitação geográfica de localização imposta no edital convocatório sem justificativas razoáveis privilegia indevidamente particulares estabelecidos no próprio Município ou em suas proximidades, em detrimento aos demais interessados, em descompasso com o artigo 3º da Lei n. 8.666/93, podendo inviabilizar, inclusive, a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

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Aliás, destacou a DLC que o Pleno desta Cassa já se pronunciou contrário a este tipo de exigência, quando da análise do processo REP 13/00225359, aplicando multa ao subscritor do Edital, conforme segue: Acórdão n. 676/2016 [...] 6.1. Conhecer do Relatório de Reinstrução DLC n. 061/2016, que trata de irregularidades na aquisição de conjunto móvel de britagem primária, no Município de Taió, com abrangência ao exercício de 2013, para considerar parcialmente procedente a Representação e irregulares, com fundamento no art. 36, §2º, “a", da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, os atos relativos ao Pregão Presencial n. 052/2013, em face das seguintes restrições: [...] 6.1.2. Fixação da distância da sede do serviço de assistência técnica em no máximo 200 quilômetros da sede do município, prevista no Termo de Referência, contrariando o disposto no final do §6º do art. 30 da Lei n. 8.666/1993 c/c o inciso I do §1º do art. 30 do mesmo diploma legal e o inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal (item 2.2.2 do Relatório DLC); [...] 6.2. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II do Regimento Interno deste Tribunal, as multas adiante elencadas [...] 6.2.1.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face da fixação da distância da sede do serviço de assistência técnica em no máximo 200 quilômetros da sede do município, prevista no Termo de Referência, contrariando o disposto no final do §6º do art. 30 da Lei n. 8.666/1993 c/c o inciso I do §1º do art. 30 do mesmo diploma legal e o inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal (item 2.2.2 do Relatório DLC); (g.n.) Desse modo, concluiu a DLC que a referida restrição fundamenta e autoriza a sustação cautelar do certame por esta Corte de Contas. São as razões: 2.3.1. Fumus boni iuris Quanto ao fumus boni iuris, o representante trouxe elementos suficientes para demonstrar a presença de irregularidade no Pregão Presencial n. 01/2021, promovido pela Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo. Como já relatado, da documentação trazida aos autos, constatou-se vista que a exigência prevista no item 2 do Edital, estabelecendo que a empresa mantenha uma distância máxima de 200 km da sede municipal, tem o potencial de restringir indevidamente a competitividade do certame, em afronta ao disposto no art. 3º, §1º, inciso I da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.1 deste Relatório). Portanto, considerando que a exigência excessiva de distância de 200km entre a empresa e a sede da Prefeitura Municipal, constante do objeto do edital, configura real possibilidade de restringir indevidamente a competitividade do certame, entende-se caracterizado o instituto do fumus boni iuris. 2.3.2. Periculum in mora Do mesmo modo, o periculum in mora se materializa. Com efeito, considerando que 27 de janeiro de 2021 é a data designada para abertura do certame, o risco de perda da eficácia de decisão de mérito que vier a ser proferida evidencia o periculum in mora. Portanto, ante a possibilidade de grave prejuízo à competitividade e à isonomia entre os licitantes, entende-se necessária a sustação cautelar do Pregão Presencial n. 01/2021 para evitar restrição indevida à competitividade do certame Nessa conformidade, propõe-se deferir o requerimento de medida cautelar, ante a configuração dos pressupostos para a concessão. Pois bem. Em uma análise sucinta dos fatos supostamente irregulares, especialmente por conta do curto prazo para a instrução do feito, uma vez que recebi os autos na noite anterior a data designada para a abertura do certame - 27/01/2021, coaduno com o parecer exarado pela Diretoria Técnica no sentido da necessidade de que este Tribunal determine, neste momento e cautelarmente, a sustação do edital em análise, na fase em que se encontra, uma vez que se acham presentes os requisitos necessários para tal medida acautelatória. Note-se que o fumus boni iuris restou caracterizado diante da existência de indicativo da ocorrência de irregularidade referente à imposição de limitação geográfica de localização da licitante, em afronta ao disposto no artigo 3º da Lei n. 8.666/93. Assim como o periculum in mora está materializado no risco de perda de eficácia da decisão de mérito, considerando que a abertura do certame se deu na presente data - 27/01/2021. Posto isso, em um juízo sumário característico dessa fase processual, acolho os fundamentos da competente Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, por entender que o apontamento pode realmente comprometer o interesse público, a seleção da proposta mais vantajosa à Administração, restringindo a participação de empresas potencialmente interessadas. Por fim, no tocante à sugestão de vinculação do presente processo aos autos REP 21/00038715, entendo pertinente, a fim de viabilizar uma melhor compreensão dos fatos e de evitar a prolação de decisões contraditórias, conforme prevê o art. 119-C do Regimento Interno e o art. 25 inciso II, da Resolução n. TC-126/2016, uma vez que ambos os feitos tratam de possíveis irregularidades referentes ao mesmo processo licitatório – Pregão Presencial n. 01/2021. Ante o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da Representação interposta pelo Sr. Fernando Symcha de Araújo Marçal Vieira, acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 01/2021, lançado pela Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo, por preencher os requisitos e formalidades previstos no § 1º do artigo 113 da Lei (federal) n. 8.666/93, artigo 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, c/c art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 2. Determinar cautelarmente, ao Sr. Adelmo Alberti, Prefeito Municipal, subscritor do Edital, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Edital de Pregão Presencial n. 01/2021, com abertura marcada para 27/01/2021, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face da irregularidade descrita no item a seguir referente à exigência excessiva constante do objeto do edital – item 2. 3. Determinar a audiência do Sr. Adelmo Alberti, Prefeito Municipal e subscritor do Edital, para, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001) e com o art. 5º, II, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, apresentar alegações de defesa, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, tendo em vista a seguinte irregularidade : 3.1. Exigência excessiva de distância de 200 km entre a empresa e a sede da Prefeitura Municipal constante do objeto do edital – item 2, contrariando o art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.1 do Relatório Técnico n. 47/2021). 4. Determinar à Secretaria Geral que: 4.1 Dê ciência desta Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal, nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, e demais providências regimentais; 4.2 Dê ciência desta Decisão, bem como do Relatório DLC nº 47/2021 ao Representante, ao Prefeito Municipal de Bela Vista do Toldo, bem como ao Responsável pelo Controle Interno do Município. 4.3 Providencie a vinculação do processo REP 21/00038715 aos presentes autos, por tratarem matérias conexas, conforme disposto no art. 119-C do Regimento Interno e do art. 25 inciso II, da Resolução n. TC-126/2016. 4.4. Submeta o deferimento da medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas.

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5. Após, determinar o retorno dos autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para instrução complementar. Publique-se. Florianópolis, 27 de janeiro de 2021. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

Blumenau

PROCESSO Nº:@REP 21/00014107 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Blumenau RESPONSÁVEL:Mário Hildebrandt INTERESSADOS:Paulo Henrique Alves de Carvalho Júnior, Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Supostas irregularidades na Concorrência 059/2020 - Concessão Administrativa sobre o uso da marca Oktoberfest Blumenau para produtos licenciados para empresa com expertise no segmento de licenciamento de marcas RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 6 - DLC/CAJU/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 34/2021 Trata-se de representação com pedido de cautelar, encaminhada a esta Casa pelo Sr. Paulo Henrique Alves de Carvalho Júnior, inscrito no CPF 046.116.729-80, noticiando supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 03-59/2020, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, para a concessão administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest” pelo prazo de 120 (cento e vinte) meses, renováveis por igual período. Cabe registrar que apesar de inicialmente a peça ter sido encaminhada à Ouvidoria desta Casa - Comunicação n. 39/2021 (fl. 3-34), identificou-se que se tratava de solicitação de protocolo, de forma que a documentação foi na sequência autuada pela Secretaria Geral como representação, uma vez que cumpre o disposto no art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93. O representante sustenta, em síntese (fls. 05-10), as seguintes irregularidades: - ilegalidade na concessão administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest Blumenau”, uma vez que a marca não pertence à Prefeitura Municipal, mas sim ao povo blumenauense, portanto, sua eventual cessão à iniciativa privada lesaria os profissionais que trabalham com a exploração de produtos destinados à festa. - descaso por parte do administrador público ao não dar a publicidade necessária ao certame, seja pelo momento em que foi feita a publicação, seja pela sua inércia na busca de licitantes. - ausência de eficiência na concessão administrativa, uma vez que a contrapartida para o Município seria ínfima (4,5%) em relação ao lucro da empresa concessionária (95%). Com base nessas ilegalidades, solicita a suspensão liminar do procedimento licitatório e, ao final, a anulação do edital em questão. Após analisar os autos, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório Técnico nº 27/2021 (fls. 149-167), sugerindo o conhecimento da representação, por entender que os requisitos de admissibilidade foram atendidos, conforme estabelece o art. 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, com exceção do inciso II do §1º do citado artigo, dada a ausência do documento oficial com foto do representante, razão pela qual sugeriu que o mesmo fosse notificado para que no prazo de cinco (5) dias suprisse a falha. Quanto ao mérito, a DLC concluiu pela improcedência do primeiro e do terceiro questionamento apresentado pelo representante – “ilegalidade na concessão administrativa do direito de uso da marca Oktoberfest Blumenau” e “ausência de eficiência na concessão administrativa”. Com relação ao segundo questionamento - descaso por parte do administrador público ao não dar a publicidade necessária ao certame -, sugeriu que fosse procedida diligência à Prefeitura Municipal para o encaminhando de documentos e eventuais justificativas acerca do apontamento. Em razão disso, a Instrução Técnica sugeriu o indeferimento da sustação cautelar do processo licitatório em andamento, por entender que não restou caracterizado o fumus boni iuris. Por fim, sugeriu a DLC a necessidade de vinculação deste processo aos autos da REP 21/00021154, também de minha Relatoria, posto que os feitos analisam supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 03-59/2020 da Prefeitura Municipal de Blumenau, afim de evitar a prolação de decisões conflitantes. Na sequência, vieram os autos conclusos ao Gabinete deste Relator. Preliminarmente, da análise dos pressupostos de admissibilidade insculpidos no parágrafo 1º do artigo 113 da Lei federal nº 8.666/93 e no art. 24 da Instrução Normativa n. 021/2015, verifico que a presente Representação deve ser conhecida. Com efeito, a peça denunciatória refere-se à licitação lançada por entidade sujeita à jurisdição do Tribunal de Contas, foi redigida em linguagem clara e objetiva, está acompanhada de indícios de prova de irregularidades e contém o nome legível do representante, sua qualificação, endereço e assinatura. Ainda que ausente o documento oficial com foto do representante, conforme alertou a Instrução Técnica, entendo que tal fato não impede o seu conhecimento, razão pela qual fixo ao final desta decisão o prazo de 5 (cinco) dias para que o representante sane tal discrepância. Com relação ao pedido liminar de suspensão do procedimento licitatório, diante de tudo o que foi relatado e num juízo sumário característico dessa fase processual, entendo que as irregularidades apontadas pelo Representante por ora não são capazes de fundamentar a medida acautelatória. A DLC ao analisar os pressupostos autorizadores da concessão da medida cautelar concluiu acertadamente que não restou caracterizado o fumus bonis iuris. São as razões (fls. 163-165): Analisando as alegações aduzidas na Representação, entende-se que não são suficientes para determinar a sustação do certame representado. 2.3.1. Fumus boni iuris Quanto ao fumus boni iuris, o representante não trouxe elementos suficientes para demonstrar a presença de irregularidade no Edital de Concorrência Pública n. 03-059/2020, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Blumenau. Como já relatado, da documentação trazida aos autos, não restou demonstrada a existência de irregularidade no ato de concessão administrativa do direito de uso da marca Oktoberfest Blumenau ou prejuízos aos profissionais que trabalham com a exploração de produtos destinados à festa (item 2.2.1 deste Relatório), bem como não foi constatada ausência de eficiência na concessão administrativa, em razão da fixação de contrapartida mínima no percentual de 4,5% (item 2.2.3 deste Relatório). Do mesmo modo, a alegação de ausência de publicidade não restou caracterizada, estando sua análise conclusiva pendente de documentação complementar (item 2.2.2 deste Relatório). Ressalta-se que, ainda que confirmada como irregularidade, a ausência de publicidade do resumo do resumo do edital em jornais de grande circulação não macula a essência do procedimento administrativo da Concorrência Pública n. 03-059/2020, uma vez que foram identificadas publicações no DOM/SC, no site oficial do Município e no DOE. Portanto, não restou demonstrado que o procedimento padece de irregularidade grave o suficiente para justificar sua suspensão na fase em que se encontra.

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Entende-se que a sustação de processo licitatório e dos efeitos do contrato decorrente, pela própria natureza da matéria, só tem lugar quando, confrontando-se as alegações e a documentação correspondente, for constatada flagrante ilegalidade que prejudique o interesse público. Ante o exposto, entende-se que o fumus boni iuris não restou caracterizado. 2.3.2. Periculum in mora Do mesmo modo, o periculum in mora não se materializa. No caso em exame, embora a representante argumente que haja ameaça de lesão ao erário – consubstanciada na fase em que se encontra o procedimento licitatório, de avaliação das propostas técnicas –, deve-se considerar que não há risco de grave prejuízo à Administração Pública, aos licitantes ou ao interesse público. Portanto, ante o baixo risco de grave prejuízo, entende-se desnecessária a sustação cautelar da Concorrência Pública n. 03-059/2020. Nessa conformidade, propõe-se indeferir o requerimento de medida cautelar, ante a ausência de configuração dos pressupostos para a concessão. Desse modo, acolhendo as justificativas apresentadas pela DLC, indefiro o pedido cautelar, porque da documentação trazida aos autos não restaram de pronto configuradas as irregularidades apontadas pelo representante. Segundo os auditores, não se vislumbrou a existência de ilegalidades quanto aos questionamentos acerca do ato de concessão administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest Blumenau” e da eficiência na concessão administrativa (fixação de contrapartida mínima no percentual de 4,5%). Além disso, o terceiro questionamento - ausência de publicidade - também não restou caracterizado, estando sua análise conclusiva pendente de documentação complementar a ser encaminhada pela Unidade Gestora. Assim, a representação, à primeira vista, não traz ilegalidades graves e suficientes para a concessão da medida cautelar. Necessário registrar que neste momento a presente decisão se limitará a apreciação dos pressupostos de admissibilidade da representação e do pedido cautelar, tendo em vista que para análise de mérito das irregularidades com caráter conclusivo será imprescindível a prévia manifestação do Ministério Público de Contas. Por fim, no tocante à sugestão de vinculação do presente processo aos autos REP 21/00021154, entendo pertinente, uma vez que os feitos tratam de possíveis irregularidades referentes ao mesmo processo licitatório - Concorrência Pública Edital n. 03-059/2020. A medida tem por objetivo viabilizar uma melhor compreensão dos fatos e evitar a prolação de decisões contraditórias, conforme prevê o art. 119-C do Regimento Interno e o art. 25, inciso II, da Resolução n. TC-126/2016, Ante o exposto, DECIDO: 1. CONHECER da Representação interposta pelo Sr. Paulo Henrique Alves de Carvalho Júnior, acerca de supostas irregularidades concernentes ao Edital de Concorrência Pública n. 03-059/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, para concessão administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest”, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei nº 8.666/1993 e art. 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015. 2. INDEFERIR o pedido cautelar, tendo em vista a inexistência dos pressupostos necessários para adoção da referida medida. 3. DETERMINAR a notificação do Representante, Sr. Paulo Henrique Alves de Carvalho Júnior, inscrito no CPF 046.116.729-80, com endereço profissional na Rua Joinville, 308, sala 302, bairro Vila Nova, município de Blumenau/SC, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, junte aos autos documento oficial com foto, nos termos do art. 24, § 1º, I, da Instrução Normativa n. TC-21/2015. 4. DETERMINAR diligência, com fundamento no art. 25, II, “a” e parágrafo único da Instrução Normativa n. TC-21/2015, a fim de requisitar ao titular da Prefeitura Municipal de Blumenau, o envio a esta Corte de Contas, preferencialmente em meio digital, e no prazo de 05 (cinco) dias, as publicações do resumo do Edital de Concorrência Pública n. 03-059/2020 em jornal diário de grande circulação no Estado e em jornal de circulação no Município, em observância ao art. 21 da Lei Federal n. 8.666/93 e ao Prejulgado 1934 deste Tribunal de Contas, ou eventuais justificativas para a ausência de divulgação nos citados meios de comunicação 5. DETERMINAR à Secretaria Geral que: 5.1 Dê ciência desta Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal, nos termos do art. 36, § 3º, da Resolução nº TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005. 5.2 Dê ciência desta Decisão ao Representante, ao Prefeito Municipal de Blumenau e ao Secretário Municipal de Administração à época. 5.3 Providencie a vinculação do processo REP 21/00021154 aos presentes autos, por tratarem matérias conexas, conforme disposto no art. 119-C do Regimento Interno e do art. 25 inciso II, da Resolução n. TC-126/2016. 5.4. Submeta o indeferimento da medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. 5.5 Após, determinar o retorno dos autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para instrução complementar, e posteriormente ao Ministério Público de Contas, em atendimento ao disposto no artigo 108 da Lei Complementar. Publique-se. Florianópolis, 22 de janeiro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@REP 21/00021154 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Blumenau RESPONSÁVEL:Mário Hildebrandt INTERESSADOS:Diogo Roberto Ringenberg, Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Supostas irregularidades na Concorrência 059/2020 - Concessão Administrativa sobre o uso da marca Oktoberfest Blumenau para produtos licenciados para empresa com expertise no segmento de licenciamento de marcas RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 6 - DLC/CAJU/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 30/2021 Trata-se de Representação encaminhada a esta Corte de Contas pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina, neste ato representado pelo Procurador Diogo Roberto Ringenberg, relatando supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 03-59/2020, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, para a concessão administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest” pelo prazo de 120 (cento e vinte) meses, renováveis por igual período. O Representante alega em sua peça inicial (fls. 2-16) a presença de elevado grau de subjetividade nos critérios de avaliação das propostas técnicas, previstos no item 10 do Edital (fls. 18-63) e no Anexo 2 do Memorial Descritivo (fls. 88-96), afrontando os arts. 3º, 44 e 45 da Lei n. 8.666/1993, bem como a jurisprudência deste Tribunal de Contas e do Tribunal de Contas da União. Em razão disso, solicita a suspensão liminar do procedimento licitatório e, ao final, a anulação do edital em questão. Após analisar os autos, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório Técnico nº 28/2021 (fls. 89-102), sugerindo o conhecimento da representação, o indeferimento do pedido cautelar, a audiência do Sr. Anderson Rosa, Secretário Municipal de

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Administração, para que apresente as alegações que entender cabíveis acerca da irregularidade apurada, e, por fim, a ciência das partes e do Controle Interno do Município de Blumenau. Na sequência, vieram os autos conclusos. É a síntese do essencial. Preliminarmente, conheço da representação, restando dispensada a análise dos pressupostos de admissibilidade, conforme prevê o art. 101, parágrafo único do Regimento Interno, uma vez que foi apresentada pelo Ministério Público de Contas. Quanto ao mérito, o Representante alega, em síntese, a prevalência de subjetividade nos critérios de avaliação das propostas técnicas, previstos no item 10 do Edital (fls. 18-63) e no Anexo 2 do Memorial Descritivo (fls. 88-96). O item 10 do Edital dispõe sobre os 6 (seis) quesitos técnicos que serão objeto de avaliação pela comissão especial de licitação, da seguinte forma: 10. PROPOSTA TÉCNICA (Envelope nº 2) 10.1 A PROPOSTA TÉCNICA deve ser formulada com resposta as seguintes questões, que devem ser entregues em envelope fechado. As pontuações dos quesitos avaliados na PROPOSTA TÉCNICA estão dispostas no Anexo 2, do Memorial Descritivo, e serão avaliados pela COMISSÃO ESPECIAL, respondendo os seguintes quesitos:

10.2 Abaixo, segue umbriefing sobre os quesitos acima, que serão avaliados pela COMISSÃO ESPECIAL. Estes pontos deverão ser abordados e aprofundados na PROPOSTA TÉCNICA. I. Raciocínio básico: Constituído de texto, em que a licitante deve expressar seu entendimento sobre a “Oktoberfest Blumenau”, sua importância para o turismo da cidade, o contexto que envolve o consumo de produtos durante o evento e o licenciamento como forma de profissionalizar o desenvolvimento e a gestão dos produtos e ativos intangíveis relacionados ao evento; II. Idéia criativa: Apresentação da síntese da estratégia que envolve o projeto de licenciamento e desenvolvimento de produtos com a marca “Oktoberfest Blumenau”, expressa sob a forma de mensagens e imagens, que traduz o DNA do evento em uma proposta criativa aplicada a produtos possíveis de serem desenvolvidos; III. Plano de licenciamento: Apresentação em forma de texto da estratégia proposta pelo LICITANTE com a visão geral das ações previstas para o desenvolvimento do licenciamento da marca “Oktoberfest Blumenau”; IV. Desenvolvimento dos licenciados e gestão dos royalties: Apresentação em forma de texto das principais ações que a licitante se propõe a realizar na prospecção e captação de empresas licenciadas dentro dos primeiros 12 (doze) meses a partir do início do projeto, bem com a forma como irá realizar a gestão e controle dos licenciados, produtos e receitas geradas através do licenciamento e posterior repasse a LICITADA, oferecendo segurança necessária na captação de receitas e controle de qualidade dos produtos comercializados; V. Capacidade de atendimento: Percepção da capacidade para atendimento do contrato, por meio da qualidade dos profissionais que ficarão responsáveis pela execução do mesmo; VI. Repertório e Resolução de problemas: Percepção da afinidade do projeto apresentado com as necessidades e desafios para a marca “Oktoberfest Blumenau”. Por sua vez, o Anexo 2 do Memorial Descritivo (fls. 88-96) traz os critérios de pontuação para cada um dos 6 (seis) quesitos técnicos listados acima. Para os quesitos 1, 2, 3, 4 e 6, foram estabelecidos os parâmetros “ótimo”, “bom”, “regular”, “não atendeu” e “não apresentou”. Para o quesito 5 foram fixados os parâmetros “destacado”, “adequado” e “inadequado”. Pois bem. Da simples leitura dos critérios de pontuação descritos no referido anexo 2 do edital, é possível verificar que foram utilizados termos genéricos desacompanhados de qualquer detalhamento ou especificação que permita uma avaliação objetiva pela comissão especial. Para demonstrar a alegada subjetividade dos critérios estabelecidos pelo edital a Instrução Técnica trouxe em seu relatório os seguintes exemplos (fls. 242-243): No item 1-A do quesito 1, que exige a apresentação da “compreensão das características do evento Oktoberfest Blumenau e da importância do evento para o turismo na cidade de Blumenau”, verifica-se que o parâmetro “ótimo” (5,0 pontos) é aquele em que o licitante “apresentou uma visão clara e concisa sobre as características do evento e sua relevância histórica para o turismo da cidade, mostrando de forma fluida uma incontestável compreensão sobre a importância da Oktoberfest Blumenau”, enquanto no parâmetro “bom” (4,0 pontos) o licitante “apresentou de forma adequada as características do evento e sua relevância para o turismo da cidade, mostrando de forma satisfatória a compreensão sobre o papel da Oktoberfest Blumenau” e, por fim, o parâmetro “regular” (3,0 pontos) seria aquele em que “a descrição das características do evento e sua relevância para o turismo da cidade é apenas regular, mostrando de forma simples a compreensão sobre o papel da Oktoberfest Blumenau”. Como se observa, não há qualquer especificação que permita ao avaliador identificar quando a proposta técnica da licitante, ao tratar da temática, teria sido apresentada com “uma visão clara e concisa”, “de forma adequada” ou “apenas regular”. Do mesmo modo, não há o detalhamento do que seria uma compreensão “incontestável”, “satisfatória” ou “simples”. Ainda assim, a pontuação correspondente a cada um dos parâmetros diverge significativamente. Em seguida, no item 1-B do quesito 1, que exige a “compreensão do problema específico envolvendo o uso da marca Oktoberfest Blumenau nos produtos relacionados ao evento e do licenciamento como forma de aprimorar a gestão e controle sobre a marca Oktoberfest Blumenau no que toca os produtos ligados ao evento”, verifica-se que o parâmetro “ótimo” (5,0 pontos) é aquele em que o licitante “apresentou uma visão clara e abrangente sobre a problemática [...], apresentou de forma didática e convincente como o licenciamento [...]”, enquanto no parâmetro “bom” (4,0 pontos) o licitante “abordou de forma adequada a problemática [...] apresentou de forma objetiva como o licenciamento [...]” e, por fim, o parâmetro “regular” (3,0 pontos) seria aquele em que “A forma como a problemática envolvendo os produtos ligados ao evento foi apresentada é apenas regular, tendo apresentado de forma simplista como o licenciamento [...]”.

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Novamente, observa-se que foram utilizados conceitos que, pelo elevado grau de indeterminação, dificultam uma apreciação objetiva das propostas técnicas, elevando o risco de julgamentos subjetivos. A pontuação do item supramencionado, por exemplo, está vinculada ao atendimento a critérios que não apresentam contornos precisos, pois não há como afirmar com segurança que determinada proposta foi apresentada com “uma visão clara e concisa”, “de forma adequada” ou “apenas regular”, ou ainda, se foi abordado o tema “de forma didática e convincente”, “de forma objetiva” ou “de forma simplista”, embora a diferença de pontuação desses parâmetros seja considerável. No item 2-A do quesito 2, que exige a “sinergia com o evento e adequação ao problema específico da contratante”, verifica-se que o parâmetro “ótimo” (10,0 pontos) é aquele em que “a proposta é facilmente compreendida mostrando como a marca Oktoberfest Blumenau pode ser explorada e utilizada [...] propondo uma solução inteligente e até inovadora para a problemática apresentada”, enquanto no parâmetro “bom” (8,0 pontos) “a proposta mostra de forma satisfatória como a marca Oktoberfest Blumenau pode ser explorada e utilizada [...] propondo uma solução adequada para a problemática apresentada” e, por fim, o parâmetro “regular” (6,0 pontos) seria aquele em que “a proposta mostra de forma apenas simples como a marca Oktoberfest Blumenau pode ser explorada e utilizada [...] apresentando de forma superficial uma solução para a problemática envolvendo os produtos promocionais”. Como se observa, mais uma vez foram utilizados termos vagos, elevando o risco de subjetividade na avaliação da comissão, pois não há parâmetros objetivos que indiquem se a proposta é “facilmente compreendida”, “satisfatória” ou “apenas simples” ou se a solução é “inteligente e até inovadora”, “adequada” ou “superficial”. Diante disso, percebo que há sim indícios da presença de critérios subjetivos para a avaliação das propostas técnicas, pois foi conferido à comissão especial ampla margem discricionária para a atribuição de pontuação às propostas técnicas apresentadas pelos licitantes, contrariando os princípios do art. 3º c/c art. 40, inciso VII c/c art. 43, inciso V c/c art. 44, §1º c/c art. 45 c/c art. 46, §2º, inciso I, todos da Lei n. 8.666/93. Tal fato merece apuração por parte desta Corte de Contas. Sobre o assunto, destacou a DLC que o julgamento objetivo é obrigatório nas licitações, conforme dispõe a Lei n. 8.666/93: Art. 3º. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: [...] VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos; Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos: [...] V - julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do edital; Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei. § 1o É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes. Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. [...] § 2o Nas licitações do tipo "técnica e preço" será adotado, adicionalmente ao inciso I do parágrafo anterior, o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório: I - será feita a avaliação e a valorização das propostas de preços, de acordo com critérios objetivos preestabelecidos no instrumento convocatório; Em razão dessa irregularidade o representante solicitou a concessão de medida cautelar a fim de que fosse determinada a suspensão do andamento do procedimento licitatório em referência. No entender da DLC, a restrição em análise não é capaz de fundamentar a sustação cautelar do certame por esta Corte de Contas. Apesar de reconhecer que há indícios de subjetividade nos critérios de avaliação das propostas técnicas, entendeu que não restou caracterizado o fumus bonis iuris, porque mesmo que ao final fosse confirmada a irregularidade, a situação não macularia a essência do procedimento licitatório. Da mesma forma, concluiu que não está presente o pressuposto referente ao periculum in mora, uma vez que não vislumbrou risco de grave prejuízo à Administração Pública, pois apenas uma empresa está participando da licitação e a avaliação da proposta técnica tem caráter meramente classificatório. Após análise dos autos, peço vênia para discordar da conclusão apresentada pela Instrução Técnica, pois entendo que os pressupostos para a concessão da liminar estão presentes no feito e justificam a medida acautelatória. No que se refere ao pressuposto do fumus bonis iuris restou claro diante de toda explanação anterior da própria DLC que existem fortes indicativos da ocorrência da irregularidade referente à subjetividade dos critérios de avaliação das propostas técnicas, demonstrando, portanto, a plausibilidade jurídica do pedido. Note-se que a irregularidade, se confirmada, pode sim macular a essência do procedimento licitatório, haja vista que o julgamento objetivo é obrigatório em qualquer licitação, conforme dispõe a Lei n. 8.666/93. Quanto ao periculum in mora, entendo que a possibilidade iminente de homologação do certame pode gerar a contratação do objeto com a irregularidade ora questionada, o que certamente dificultará a correção da ilegalidade pela Administração Pública. Aliás, necessário frisar que o fato de existir apenas uma licitante não significa que não haverá ao final prejuízo ao caráter competitivo da licitação, porque a possível irregularidade – subjetivismo nos critérios de avaliação das propostas – pode inclusive ter afastado potenciais interessados, excepcionando já de início o caráter competitivo do certame. Sendo assim, em um juízo sumário característico dessa fase processual, defiro o pedido de sustação cautelar do processo licitatório para evitar a homologação da licitação e/ou a contratação do objeto com a possível irregularidade ora discutida, pelos motivos acima referidos. No mais, acolho a sugestão de audiência do responsável para que apresente as justificativas e os documentos que entender pertinentes ao caso Por fim, no tocante à sugestão de vinculação do presente processo aos autos REP 21/000141047, entendo pertinente, a fim de viabilizar uma melhor compreensão dos fatos e de evitar a prolação de decisões contraditórias, conforme prevê o art. 119-C do Regimento Interno e o art. 25 inciso II, da Resolução n. TC-126/2016, uma vez que ambos os feitos tratam de possíveis irregularidades referentes ao mesmo processo licitatório - Concorrência Pública Edital n. 03-059/2020. Ante o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da Representação interposta pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina, acerca de supostas irregularidades concernentes ao Edital de Concorrência Pública n. 03-059/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, para concessão

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administrativa do direito de uso da marca “Oktoberfest”, pelo prazo de 120 (cento e vinte) meses, renováveis por igual período, por preencher os requisitos do art. 24, caput e § 1º da Instrução Normativa n. TC-21/2015. 2. Determinar cautelarmente ao Sr. Mário Hildebrandt, Prefeito Municipal de Blumenau, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Edital de Concorrência Pública n. 03-59/2020, na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face da irregularidade descrita no item a seguir referente aos critérios de avaliação das propostas técnicas. 3. Determinar a audiência dos Responsáveis, Prefeito Municipal e Secretário Municipal de Administração, Srs. Mário Hildebrandt e Anderson Rosa, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 da Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001, e no art. 5º, II, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, apresentem alegações de defesa, adotem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promovam a anulação da licitação, se for o caso, tendo em vista a seguinte irregularidade: 3.1. Ausência de critérios com disposições de parâmetros objetivos para julgamento das propostas técnicas dos licitantes, no Edital de Concorrência Pública n. 03-059/2020, em afronta aos princípios do art. 3º c/c art. 40, inciso VII c/c art. 43, inciso V c/c art. 44, §1º c/c art. 45 c/c art. 46, §2º, inciso I, todos da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.1 do Relatório Técnico n. 28/2021). 4. Determinar à Secretaria Geral que: 4.1 Dê ciência desta Decisão aos Senhores Conselheiros e Conselheiros Substitutos deste Tribunal, nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005. 4.2 Dê ciência desta Decisão, bem como do Relatório DLC nº 28/2021 ao Representante, ao Prefeito Municipal de Blumenau, ao Secretário Municipal de Administração à época, bem como ao Responsável pelo Controle Interno do Município. 4.3 Providencie a vinculação do processo REP 21/000141047 aos presentes autos, por tratarem matérias conexas, conforme disposto no art. 119-C do Regimento Interno e do art. 25 inciso II, da Resolução n. TC-126/2016. 4.4. Submeta o deferimento da medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. 5. Após, determinar o retorno dos autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para instrução complementar. Publique-se. Florianópolis, 21 de janeiro de 2020. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@REP 20/00669780 UNIDADE GESTORA:Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau RESPONSÁVEL:Michael Raul Schneider INTERESSADOS:Alberto Roberge Causs, Anderson Sandrini Botega, Júlio Augusto Souza Filho, Prefeitura Municipal de Blumenau, Rodrigo Diego Jansen, Sandra Aparecida Alves de Oliveira, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau ASSUNTO: Representação acerca de supostas irregularidades referentes ao Edital de Pregão Presencial n. 06-2242/2020 - Serviços de leitura e emissão simultânea de fatura de água, esgoto, resíduos sólidos, aviso de débito, corte e religação do fornecimento de água n RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DLC/COSE/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 39/2021 Tratam os autos de Representação da empresa Atlantis Saneamento Ltda, com fulcro no art. 113, § 1º da Lei nº 8.666/93, acerca de possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 06-2242/2020, lançado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (SAMAE), para contratação de empresa especializada na prestação de serviços de leitura e emissão simultânea de fatura de água, esgoto, resíduos sólidos e aviso de débito, além de corte e religação do fornecimento de água no cavalete, no valor máximo anual estimado em R$ 3.502.564,56. O representante pleiteou a concessão de medida cautelar para sustar o Edital diante da existência das seguintes irregularidades, a saber: a)Proibição de participação de empresas que estão com suspensão temporária ou outras penalidades; b)Indicação que os tributos IRPJ e CSLL, não devem integrar o cálculo do LDI (ou BDI), nem tampouco a planilha de custo direto; c)Omissão quanto ao regime de execução do contrato; d)Condicionamento do pagamento à contratada ao cumprimento de uma legislação municipal já revogada; e)Cláusula mal redigida em relação aos documentos que devem ser juntados com a Nota Fiscal de execução dos serviços; f)Não exigência de registro no CREA ou no CRA; g)Omissões ou incorreções do Orçamento Básico, notadamente, ausência de Gerente de Contrato, papel térmico e estrutura física, bem como equívoco no valor do salário-mínimo e na periculosidade dos leituristas que utilizarão motocicleta (5 irregularidades no orçamento básico). Na análise preliminar, devido à proximidade da abertura da sessão de julgamento, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) elaborou relatório analisando parcialmente as irregularidades, entendendo haver potencial risco de dano ao erário especialmente diante de omissões ou incorreções do orçamento básico, notadamente ausência de Gerente de Contrato, papel térmico e estrutura física, bem como equívoco no valor do salário-mínimo e na periculosidade dos leituristas que utilizarão motocicleta. Por essa razão, proferi decisão singular sustando o certame, e remeti os autos à DLC para que concluísse a análise dos apontamentos, entendimento que foi ratificado pelo Plenário em 10/12/2020. Em 14/12/2020, sobreveio informação da Procuradoria-Geral do Município de Blumenau e da SAMAE, informando da revogação do certame licitatório em 08/12/2020, o que restou publicado no Diário Oficial dos Municípios de Santa Catarina em 11/12/2020, Edição nº 3348. Diante disso, a DLC elaborou o derradeiro relatório técnico sugerindo arquivamento dos autos. Acostaram-se aos autos novas informações e documentos originários da SAMAE, nos quais ratifica-se a revogação do edital, requerendo o arquivamento do feito nesta Corte. O Ministério Público de Contas (MPC) proferiu Parecer assentindo com o arquivamento dos autos, face à perda do objeto. Noto que o processo @REP 20/00670525, que trata da representação do Sr. Flávio José Linhares, nos termos do art. 113, § 1º da Lei nº 8666/93, sobre irregularidades no mesmo Edital, foi vinculado a estes autos por haver risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, conforme art. 119-C, inciso III, da Resolução nº TC-06/2001. Nos autos vinculados são apontadas as seguintes irregularidades: Limitação do número de atestados técnicos; Quantitativos excessivos exigidos para a qualificação técnica; Não exigência de registro no CREA; Proibição de participação de empresas que estão com suspensão temporária; Omissão quanto ao regime de execução do contrato (Forma de remuneração); e

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Proibição de participação de empresas em consórcio. O objeto das representações é apenas parcialmente semelhante. A causa de pedir não é idêntica para haver conexão e tampouco a causa de pedir de um processo abrange o outro para haver continência. Portanto, a reunião de processos fundamenta-se efetivamente no risco de decisões conflitantes. Pois bem. No processo vinculado (@REP 20/00670525), a área técnica exarou o Relatório de fls. 170 a 190, em 03/12/2020 - data anterior à revogação do Edital - sugerindo conhecer da representação e determinar a audiência do Sr. Michael Schneider, Diretor Presidente da Samae de Blumenau diante da irregularidade descrita como não permissão de empresas com suspensão temporária ou que tenham recebido outras penalidades, por outra entidade, seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Passo à análise. Considerando haver seguras informações quanto à revogação do Edital de Pregão Presencial nº 06-2242/2020, lançado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (SAMAE), e informações do Sr. Michael Raul Schneider, Diretor-Presidente da SAMAE, de que houve a revogação do certame para “a instauração de novo processo licitatório após as correções devidas”, entende-se pela aplicação do parágrafo único do art. 6º da Instrução Normativa nº TC-21/2015: Art. 6° Corrigidas as ilegalidades ou acolhidas as justificativas, o Tribunal Pleno, em decisão definitiva, conforme o caso: I – conhecerá do edital, para considerá-lo em consonância com a legislação pertinente; II - revogará eventual medida cautelar concedida nos termos do art. 29; III - determinará ao órgão de controle competente o monitoramento do cumprimento de eventuais determinações, bem como o arquivamento do processo, com ciência ao titular da unidade gestora e ao responsável. Parágrafo único. Anulado ou revogado o edital pela unidade gestora, o Relator determinará, através de decisão singular, o arquivamento do processo, ouvido preliminarmente o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. (grifou-se) Diante da revogação do certame, houve a perda do objeto dos presentes processos, sendo o caminho regular o arquivamento dos autos principais, devendo, os autos vinculados seguir a mesma solução. Ante o exposto, DECIDO: 3.1. DETERMINAR o ARQUIVAMENTO dos autos nº @REP 20/00669780 e @REP 20/00670525 (vinculado) com fundamento no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 do Tribunal de Contas do Estado, em face da revogação do Pregão Presencial nº 06-2242/2020, conforme publicação do dia 11/12/2020 no Diário Oficial dos Municípios de Santa Catarina – DOM/SC, edição nº 3348, à página 164. 3.2. DAR CIÊNCIA deste Relatório e da Decisão ao Responsável e à Representante. Gabinete, 26 de janeiro de 2021. LUIZ EDUARDO CHEREM CONSELHEIRO RELATOR

Camboriú

Processo n.: @PCP 19/00466608 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Elcio Rogério Kuhnen Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Camboriú Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 282/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara de Vereadores a Rejeição das contas do Prefeito Municipal de Camboriú, relativas ao exercício de 2018, em face da seguinte restrição: 1.1. Despesas com pessoal do Poder Executivo no 3º quadrimestre de 2018, no valor de R$ 108.078.974,99, representando 59,16% da Receita Corrente Líquida (R$ 182.699.131,73), caracterizando descumprimento ao disposto no art. 23 c/c 66 da Lei Complementar 101/2000, em razão da não eliminação do percentual excedente apurado no exercício de 2015 (itens 1.2.2.2 e 5.3.4 do Relatório DGO n. 221/2019). 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório: 2.1. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 732.410,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores, c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 1.2.2.3 e 3.3 e Anexo 10-Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, fs. 54 a 61 dos autos); 2.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações relativas ao Lançamento de Receitas, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A, inciso II, da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, inciso II, do Decreto n. 7.185/2010 (itens 1.2.2.4 e 7 do Relatório DGO); 2.3. Atraso na remessa da prestação de contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 (fl. 02 dos autos e item 1.2.2.5 do Relatório DGO); 2.4. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso I, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (itens 1.2.3.1 e 6.2 do Relatório DGO); 2.5. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso II, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (itens 1.2.3.2 e 6.3 do Relatório DGO); 2.6. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal de Assistência Social em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso III, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (itens 1.2.3.3 e 6.4 do Relatório DGO); 2.7. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal do Idoso em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso V, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (itens 1.2.3.4 e 6.6 do Relatório DGO). 3. Recomenda ao Município que: 3.1. Adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE). 3.2. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, inciso I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 3.3. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes,

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metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina ciência deste parecer prévio Câmara Municipal de Camboriú. 8. Determina ciência deste parecer prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 221/2019 : 8.1. Ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico. 8.2. À Prefeitura Municipal de Camboriú. Ata n.: 87/2019 Data da sessão n.: 18/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Conselheiro que alegou impedimento: Luiz Eduardo Cherem Representante do Ministério Público de Contas: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Chapecó

Processo n.: @LCC 19/00771311 Assunto: Licitação sobre concessão para administração, expansão, exploração e manutenção do aeroporto Serafim Enoss Bertaso de Chapecó Responsável: Luciano José Buligon Procuradores: Thiago Felipe Etges, Tullo Cavallazzi Filho, Everaldo Luís Restanho, Maria Tereza Zandavalli Lima, Arthur Bobsin de Moraes, Cavallazzi, Andrey, Restanho & Araujo Advocacia S/S, Rafael Atticiati, Bolivar Ferreira Costa Advogados, Bolivar Ferreira Costa Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Chapecó Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1180/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Considerando que este Tribunal de Contas analisou a etapa de planejamento e o edital para concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Serafin Enoss Bertaso de Chapecó; Considerando que a Decisão n. 1033/2020 determinou ao Município a adoção de providências no prazo de 15 dias; Considerando que a Decisão Singular n. GAC/HJN-1216/2020 revogou a medida cautelar; Considerando a regularidade do edital de Concorrência Pública n. 228/2019, para “Concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso”; e Considerando que foram atendidas as determinações prolatadas na Decisão Singular n. GAC/HJN-1216/2020. 1. Conhecer do Relatórios DLC/COSE/DIV3 n. 1136/2020 e DLC/COSE/DIV3/DIV4 n. 1211/2020. 2. Considerar o edital de Concorrência Pública nº 228/2019, para “Concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, suas áreas e serviços”, REGULAR e em consonância com a Lei (federal) n. 8.666/93 e Lei (federal) n. 8.987/95 (Relatório DLC/COSE/DIV3 n. 1136/2020) 3. Considerar atendidas as determinações exaradas na Decisão Singular n. GAC/HJN-1216/2020 (Relatório DLC/COSE/DIV3/DIV4 n. 1211/2020). 4. Dar ciência desta Decisão ao Responsável, aos Representantes das @REP-20/00101075 e @REP-20/00119101, ao recorrente do @REC-20/00164310 e @REC-20/00454741, e ao órgão de controle interno do município de Chapecó. 5. Determinar o arquivamento dos autos, com fulcro no art. 6º, inc. III da Instrução Normativa n. TC-21/2015. Ata n.: 7/2020 Data da sessão n.: 16/12/2020 - Extraordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Içara

PROCESSO Nº:@APE 19/00895800 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Içara - IÇARAPREV RESPONSÁVEL:Murialdo Canto Gastaldon INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Içara ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Schirlei da Silva Prudencio RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 42/2021 Tratam os autos de exame de Atos de Pessoal remetidos pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Içara – IÇARAPREV - referente à concessão de aposentadoria de SCHIRLEI DA SILVA PRUDENCIO, cujo ato é submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000; art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC-06, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. Procedida à análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP – elaborou o Relatório n° 7474/2020, no qual considerou o Ato de Aposentadoria ora analisado em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo, portanto, o seu registro. O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer n° MPC/2688/2020, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pelo Órgão de Controle. Diante do exposto e considerando o disposto no art. 38 da Resolução n° TC-06/2001, alterado pela Resolução n° TC-98/2014, DECIDO: 1.1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SCHIRLEI DA SILVA PRUDÊNCIO, servidora da Prefeitura Municipal de Içara, ocupante do cargo de Servente, nível E/30, Referência A/10, matrícula nº 775, CPF nº 938.072.959-68, consubstanciado no Ato nº 133/2019, de 19/08/2019, considerado legal por este órgão instrutivo. 1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Içara - IÇARAPREV. Publique-se. Florianópolis, em 27 de janeiro de 2020. LUIZ EDUARDO CHEREM CONSELHEIRO RELATOR

Palhoça

Processo n.: @REC 19/00833015 Assunto: Recurso de Agravo interposto contra a Decisão Singular GAC/LRH - 809/2019, exarada no Processo n. @APE-18/01153245 Interessado: Milton Luiz Espíndola Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 1135/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Recurso de Agravo, interposto contra a Decisão Singular GAC/LRH- 809/2019, exarada pelo Relator nos autos do Processo n. @APE-18/01153245, e, no mérito, dar-lhe provimento a fim de retificar o tempo de contribuição considerado para o registro do ato de aposentadoria de Roseli Pazzetto Ferreira concedida pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça, de que trata a referida Decisão Singular, que passa ser de 28 anos, 11meses e 28 dias, sem interferência no registro efetivado pelo Tribunal de Contas do Estado por meio da citada Decisão Singular. 2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA. Ata n.: 37/2020 Data da sessão n.: 02/12/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Presidente Getúlio

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2645/2021

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso III da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, III, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de PRESIDENTE GETÚLIO, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

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O montante das operações de crédito realizada, no exercício financeiro de 2020 importou no valor de R$ 12.101.917,43 correspondendo a 15,60% da Receita Corrente Líquida – RCL (R$ 77.567.625,48, situando-se acima de 90% do limite previsto no artigo 7º, inciso I, da Resolução nº 43/2001, do Senado Federal, que corresponde a 14,4%.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/01/2021

Moises Hoegenn

Diretor

São Bento do Sul

Processo n.: @REP 20/00662697 Assunto: Representação - Comunicação à Ouvidoria n. 1809/2020 - acerca de supostas irregularidades referentes ao Pregão Eletrônico n. 128/2020 - registro de preços para execução de levantamentos topográficos planialtimétricos para diversas ruas do município Interessada: GEO7 Engenharia Ambiental e Florestal Ltda. Procuradora: Priscila Consani das Mercês Oliveira Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1186/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Não conhecer da presente Representação, por não estar presente o interesse da Administração Pública e em razão do não atendimento dos requisitos de admissibilidade previstos no inciso II, § 1º, do art. 24 da Instrução Normativa n. TC-21/2015. 2. Dar ciência desta Decisão à Representante, ao Representado e à procuradora constituída nos autos. 3. Determinar o arquivamento do processo. Ata n.: 7/2020 Data da sessão n.: 16/12/2020 - Extraordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

São José

PROCESSO Nº:@APE 18/00824774 UNIDADE GESTORA:São José Previdência - SJPREV/SC RESPONSÁVEL:Gustavo Duarte do Valle Pereira INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de São José ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Judith Olga da Silva Carvalho RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DAP/CAPE I/DIV1 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 22/2021 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Judith Olga da Silva Carvalho, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) no Relatório n° 3605/2020, procedeu à instrução e análise do processo e entendeu que deveria ser procedida diligência à Unidade Gestora, para que fossem remetidas as informações e documentos necessários no presente processo, no prazo de 30 (trinta) dias, a fim de que pudesse ser efetuado o exame da legalidade do presente benefício previdenciário. A diligência foi cumprida tendo a Unidade Gestora encaminhado documentos, conforme fls. 33/59. Após análise dos documentos acostados, a DAP elaborou o Relatório n° 7337/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/17/2021, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria da servidora Judith Olga da Silva Carvalho, da Prefeitura de São José, ocupante do cargo de Professor II, nível MAG-PROF-11B, matrícula nº 2757-0, CPF nº 671.657.619-34, consubstanciado no Ato nº 9506/2017, de 25/01/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à São José Previdência - SJPREV/SC. Publique-se. Florianópolis, 26 de janeiro de 2021. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

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PROCESSO Nº:@APE 19/00196627 UNIDADE GESTORA:São José Previdência - SJPREV/SC RESPONSÁVEL:Constâncio Krummel Maciel Neto INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de São José, São José Previdência - SJPREV/SC ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Amarildo Fabricio RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DAP/CAPE I/DIV1 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 53/2021 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional n. 47, de 05 de julho de 2005. Após ter sido realizada a audiência do Responsável para a adoção das providências necessárias com vistas à regularização do ato de concessão de aposentadoria, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) e o Ministério Público de Contas se manifestaram por ordenar o registro do ato sob exame, considerando sanadas as restrições anteriormente apontadas. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor AMARILDO FABRICIO, da Prefeitura de São José, ocupante do cargo de Agente Administrativo, matrícula nº 6041-0, CPF nº 399.299.499-68, consubstanciado no Ato nº 10878/2018, de 07/11/2018, retificado pelo ato n. 13.668/2020 de 19/08/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à São José Previdência - SJPREV/SC. Publique-se Florianópolis, 26 de janeiro de 2021 Sabrina Nunes Iocken Relatora

Pauta das Sessões

Comunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constarão da Pauta da Sessão Ordinária - Virtual de 03/02/2021 os processos a seguir relacionados: RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC 19/00582004 / PMFpolis / Marcelo Roberto da Silva, Rafael Poletto dos Santos @REC 19/00582187 / PMFpolis / Gean Marques Loureiro, Ubiraci Farias @REC 19/00608917 / PMFpolis / Sérgio Hickel do Prado @REC 19/00643585 / PMFpolis / Valmir Humberto Piacentini @REP 20/00198486 / PMPalhoça / André José Silveira, Bruno Forissier, Camilo Nazareno Pagani Martins, Costa Ferreira & Hayashi Advocacia e Consultoria, Cristina Schwinden Schmidt, Denise Duarte Moro, Deyvid Albino da Silva, Eduardo Freccia, Felipe Figueiredo, Gustavo Costa Ferreira, Nato Gestão de Resíduos Ltda., Proactiva Meio Ambiente Brasil Ltda, Regis Jean Daniel Hahn, Wellington Martiniano Ferreira RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @RLA 13/00287893 / SDR-SJoaquim / Agência de Desenvolvimento Regional de Lages, Carlos Hassler, Casa Civil, Douglas Borba, Humberto Luiz Brighenti, João Alberto Duarte, Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), Solange Maria Scortegagna Pagani, Thiago Augusto Vieira @TCE 14/00217609 / PMBVelha / Claudemir Matias Francisco, Clenilton Carlos Pereira, James Márcio Gomes, João Pedro Woitexem, Jossias da Rocha Coutinho, Prefeitura Municipal de Araquari, Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municípal de Barra Velha, Valter Marino Zimmermann @TCE 14/00181159 / CAJoinville / Alberto Jorge Francisco, Antonio Anacleto, Elizangela Asquel Lóch, Jalmei José Duarte, James Schroeder, Luana Siewert Pretto, Luiz Alberto de Souza, Roni Alves Bezzerra, Secretaria do TCU no Estado de Santa Catarina - SEC- SC, Waldomiro Maurer Neto @APE 16/00427470 / TJ / Cleverson Oliveira, Jose Antonio Torres Marques, Ricardo José Roesler RELATOR: LUIZ ROBERTO HERBST Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC 19/00731794 / PMIbicare / Ari Ferrari @REP 19/01001170 / PMTijucas / Adalto Gomes, Elói Mariano Rocha, Elói Pedro Geraldo, Esaú Bayer, Fernanda Melo Bayer, Fernando Fagundes, Sabrina Calil da Silva RELATOR: CESAR FILOMENO FONTES Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @DEN 19/00945409 / PMImbituba / Rosenvaldo da Silva Júnior, Sérgio de Oliveira @APE 19/00941250 / SIMPREVIChapecó / Luciano José Buligon, Prefeitura Municipal de Chapecó @LRF 20/00579102 / TCE / Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

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RELATOR: LUIZ EDUARDO CHEREM Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC 19/00713117 / PMPalhoça / Cliente, Eduardo Freccia @REP 16/00324824 / PMItapema / Andrea Maria Limongi Pasold, Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP, Nilza Nilda Simas, Reneu Nyland, Rodrigo Costa, Sabino Bussanello, Tiago Jose Alexandre @REP 19/00231988 / PMTubarão / Gizele Regina da Silva, Gizele Regina da Silva ME - Safi Alimentes, Joares Carlos Ponticelli, Regina Esser @REP 20/00057661 / PMFpolis / Ademar Meyer, Adriana Meyer, Gean Marques Loureiro, Granmeyer Móveis e Equipamentos para Escritório Ltda (Gran Móveis Office Design), Katherine Schreiner, Maurício Fernandes Pereira, Osvaldo Ricardo da Silva, Rodrigo Buenavides Rodrigues @PMO 17/80083111 / PMGaspar / Kleber Edson Wan Dall RELATOR: JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC 19/00462955 / PMCBaixo / Cristina Sousa da Silveira @REP 20/00556072 / PMBCamboriu / Daiane Cristina Echert Guidarini, Fabrício José Sátiro de Oliveira, Leandro Nandi Carvalho, Marcelo Pereira da Silva, Smallmed Serviços Médicos e Hospitalares EIRELI, Willian Amboni Scheffer @RLI 20/00065680 / PMGCRamos / Juliano Duarte Campos @LCC 19/00587812 / PMImbituba / Bruna Martins Duarte, Euclides de Oliveira Porto, Jaison Cardoso de Souza, Jose Afonso de Carvalho, Ministério Público de Santa Catarina (Procuradoria-Geral de Justiça), Rosenvaldo da Silva Júnior RELATOR: GERSON DOS SANTOS SICCA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @TCE 16/00255326 / CODESC / Carlos Alberto Schneider, Erich Muschellack, Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras - Certi, Guimarães, Souto Alonso e Cenci Sociedade de Advogados, Içuriti Pereira da Silva, José João Tavares, Laercio Aniceto Silva, Maria Emilia da Silva, Maria Emília Silva, Maria Zenilda Besen da Silva, Maria Zenilda da Silva, Miguel Ximenes de Melo Filho, Rodrigo Mateus Mocelin, Sandra Regina Eccel RELATOR: CLEBER MUNIZ GAVI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @RLA 18/00144714 / PMBombinhas / Conselho Gestor da Taxa de Preservação Ambiental de Bombinhas, Flavio Steigleder Martins, Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas - FAMAB, Luisa Callegaro Cola, Luiz Henrique Gonçalves, Paulo Henrique Dalago Müller @PCR 14/00204701 / FUNCULTURAL / Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Luiza da Luz Lins, NAI - NUCLEO DE AÇÃO INTEGRADA @PCR 16/00481253 / FUNCULTURAL / Ana Lúcia Coutinho, César Souza Júnior, Daniela Martorano Vieira RELATOR: SABRINA NUNES IOCKEN Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REP 19/00747879 / PMIbiam / Ivanir Zanin, Miguel Felicetti, Rafael Gonzatto Araldi

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, bem como aqueles dos quais foi solicitado vista e que retornam ao Plenário no prazo regimental, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Atos Administrativos

DECISÃO

O Corregedor-Geral do Tribunal de Contas do Estado no uso da atribuição que lhe foi conferida pelo artigo 24-A, §1º, da Lei Complementar n. 202/2000, e considerando o teor da Informação n. CGTC-11/2020, da assessoria da Corregedoria-Geral, DECIDE:

Determinar o arquivamento do Processo n. COR-20/80055792, tendo em vista inexistirem indícios quanto a eventual responsabilidade de servidor ou Membro do Tribunal de Contas na condução do Processo TCE-02059932230 (Decisão Preliminar n. 5655/2014 e Decisão Definitiva n. 299/2020).

À assessoria da Corregedoria-Geral para providências de publicação e posterior arquivamento. Florianópolis, 28 de janeiro de 2021.

CONSELHEIRO WILSON WAN-DALL Corregedor-Geral do TCE/SC

PORTARIA N° TC 0012/2021

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria TC-147/2019 alterada pela Portaria TC-049/2020, conforme art. 271, XXVII c/c §1º, da Resolução TC-06/2001, de 03 de dezembro de 2001;

RESOLVE:

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Exonerar a servidora Iara Cristina Bonelli, do cargo de Auxiliar de Gabinete, TC.DAI.5, do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas de Santa Catarina, com efeitos a contar de 01/02/2021.

Florianópolis, 28 de janeiro de 2021.

Thaís Serpa Diretora da DGAD em exercício