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Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional Gleicivan Barbosa Rodrigues Capacitação de Gestores e Técnicos da Educação Profissional Foto: Arquivo MEC

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Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Gleicivan Barbosa Rodrigues

Capacitação de Gestores e Técnicos da Educação Profissional

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Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Capacitação de Gestores e Técnicos da Educação ProfissionalPrograma de Fortalecimento dos Gestores e Técnicos daEducação Profissional em “Metodologias para Elaboração,Seleção e Organização de Propostas Curriculares”

Gleicivan Barbosa Rodrigues

Secretaria de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Maranhão – SECTEC

1Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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BR/2005/PI/H/42

Equipe Gestora

Eliana Inês Wilder – Coordenadora de Educação Profissional

Vânia Cristiane Chaves FonsecaRozileide da Silva Barbosa Coelho Eusébia de Araújo Pereira NoletoGianfranco DalsassoMárcio Allan de Lima Martins

O preenchimento consciente dos instrumentos de acompanhamento e de avaliação das atividades de estágio é fundamentalna geração de informações e conhecimentos norteadores na tomada de decisões, aumentando a eficácia, a qualidade e aeficiência da educação profissional.

©2005 UNESCO. Todos os direitos reservados.Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).Esta publicação é fruto de uma parceria entre a Representação da UNESCO no Brasil e o Governo do Estado do Maranhão.

Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Projeto 31- 412504BR, o qual tem o objetivo de capacitar epromover o desenvolvimento das equipes locais responsáveis pela educação profissional nos estados do Brasil. Os autoressão responsáveis pela escolha e pela apresentação dos fatos contidos nesta publicação, bem como pelas opiniões nelaexpressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e aapresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte daUNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco adelimitação de suas fronteiras ou limites.

2 Educação Profissional :: Pontos de partida

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Prefácio

O presente documento incorpora três textos que, originalmente, foram editados em separado.

São os planos de curso – Técnico em Informática, Técnico em Hotelaria (integrado com o Ensino

Médio) e Técnico em Turismo – produzidos por diferentes grupos de trabalho durante oficina que

integrou capacitação. de órgãos ligados à educação profissional do estado do Maranhão.

Neste texto, a consultora responsável pela orientação do trabalho relata o desenvolvimento da

capacitação, com 72 horas de duração, e incluindo cinco módulos, a saber: I. Políticas Públicas para

a Educação Profissional; II. Legislação da Educação Profissional; III. Diretrizes Curriculares

Nacionais; IV. Metodologia de Planejamento e Desenvolvimento de Currículos; V. Organização

Curricular.

O documento descreve a forma como a capacitação foi desenvolvida e registra os produtos das

dinâmicas de trabalho. Os módulos IV e V foram desenvolvidos no formato de oficina: três grupos

de participantes foram montados e envolvidos, cada um deles, no processo de elaboração orientada

dos planos de curso – Técnico em Turismo, Técnico em Hotelaria e Técnico em Informática.

O texto menciona três Anexos – Ficha de Avaliação da Capacitação, Folha de Frequência e

Relação de Participantes, estando somente o primeiro deles incorporado ao documento. Os outros

dois contêm nomes e e-mails de participantes, portanto, não são de interesse geral.

Os planos de curso foram integrados ao documento, pois, apesar de terem sido editados em

arquivos separados, são produtos construídos pelos participantes, organizados em três grupos de

trabalho, durante os módulos IV e V da Capacitação, desenvolvidos, como mencionado

anteriormente, no formato de oficina.

Os planos de curso – Técnico em Informática, Técnico em Hotelaria (integrado com o Ensino

Médio) e Técnico em Turismo – apresentam justificativa, objetivos, requisitos de acesso, perfil

profissional de conclusão, organização curricular, critérios de aproveitamento de conhecimentos e

de experiências anteriores, critérios de avaliação, instalações e equipamentos, pessoal docente e

técnico, certificados e diplomas, procurando seguir conceitos e princípios, bem como diretrizes e

orientações estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de

Nível Técnico. Elementos dos Referenciais Curriculares da Educação Profissional de Nível Técnico,

correspondentes às duas áreas que foram contempladas na oficina – Informática e Turismo e

Hospitalidade – foram, também, utilizados.

Elizabeth Fadel

Consultora

3Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Sumário

APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................6

1. MÓDULO I .............................................................................................................9

1.1. Políticas Públicas para a Educação Profissional .....................................................9

2. MÓDULO II ..........................................................................................................11

2.1. Legislação da Educação Profissional ..................................................................11

3. MÓDULO III .........................................................................................................13

3.1. Diretrizes Curriculares Nacionais .......................................................................13

4. MÓDULO IV ..........................................................................................................15

4.1. Metodologia de planejamento e desenvolvimento de currículos .............................15

ANEXO ....................................................................................................................19

5Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Apresentação

Delimitação e caracterização da capacitação

Capacitação da equipe técnica do Órgão Gestor da Educação Profissional, em Metodologia para

a Elaboração dos Planos de Cursos de Qualificação e Cursos de Educação Profissional Técnica de

Nível Médio com base em competências profissionais.

A referida ação encontra-se, conforme o Termo de Referência previsto no Plano Estadual de

Educação Profissional, como ação estruturante e fundamental para implantação dos Centros

Estaduais de Educação Profissional.

Título da Capacitação

PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DOS GESTORES E TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL EM “METODOLOGIAS PARA ELABORAÇÃO, SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE

PROPOSTAS CURRICULARES”

Objetivos

Capacitar a equipe técnica do Órgão Gestor da Educação Profissional na elaboração dos Planos

de Cursos de Qualificação e Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, centrados

no desenvolvimento de competências conforme o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

Período: 7 a 19 de julho de 2005

Público: 23 participantes

• Sectec – Secretaria de Ciência e Tecnologia – oito técnicos

• Cetec-Ma – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão – cinco técnicos

• Seduc – Secretaria de Estado da Educação – cinco técnicos

• Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – um técnico

• Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica – um técnico

• EAF – Escola Agrotécnica Federal – um técnico

• Projeto “Escola de Fábrica” – um técnico

• CEE – Conselho Estadual de Educação – um técnico

7Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Cronograma das atividades realizadas na capacitação

Metodologia utilizada

• exposição oral dos temas;

• estratégias vivenciais com situações reais de trabalho, distribuídas em quatro módulos;

• arquitetura das oficinas centrada na ação, na reflexão crítica e na construção do conhecimento;

• valorização dos saberes individuais e da construção coletiva da aprendizagem;

• uso de recursos e dinâmicas que promoveram o relacionamento interpessoal e o contato dos

participantes, contextualizando a aprendizagem;

• atividades não presenciais (20 horas) orientadas.

Desenvolvimento da capacitação

A capacitação foi organizada em cinco módulos, que reuniram um conjunto de atividades

organizadas para subsidiar o trabalho das equipes técnicas no desenvolvimento, no planejamento,

na elaboração, na implementação, no acompanhamento e na avaliação de propostas curriculares

focados em competências.

Atividades CHDias

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Módulo I – Políticas Públicas para a Educação Profissional 8 x

Módulo II – Legislação da Educação Profissional 8 x

Módulo III – Diretrizes Curriculares Nacionais 8 x

Módulo IV – Metodologia de Planejamento eDesenvolvimento de Currículos

12 x x

Módulo V – Organização Curricular

Desenvolvimento das Oficinas: Elaboração dos Planos deCursos de Turismo, Hotelaria e Informática

36 x x x x x

Total de horas 72

8 Educação Profissional :: Pontos de partida

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1.MÓDULO I

1.1. Políticas Públicas para a Educação Profissional8 horas

Os trabalhos foram iniciados com a abertura oficial feita pela equipe da Secretaria, com a

participação do Secretário Estadual e do Vice-Reitor da Universidade Virtual do Maranhão – Univima.

Logo após, foi dada a palavra à Consultora, que se apresentou e expôs a proposta de trabalho,

a programação prevista, as normas de convivência e a contribuição de todos para o alcance dos

objetivos propostos, dando início, assim, às atividades do curso.

É importante ressaltar a excelente estrutura da sala de aula, composta de equipamentos de

multimídia, como TV/vídeo, tela de projeção, câmeras e som, bem como móveis adequados à

necessidade do curso.

Procedeu-se à apresentação do grupo e ao levantamento das expectativas, utilizando uma

dinâmica de grupo com balões.

As expectativas emitidas pelo grupo foram:

• aprender e praticar as bases que serão ensinadas;

• ampliar conhecimentos;

• refletir sobre a prática da elaboração de planos de cursos;

• trocar ideias que colaborem com a aprendizagem dos temas propostos;

• integrar-se e interagir com os demais participantes;

• aprimorar os conhecimentos sobre organização de propostas curriculares;

• adquirir novos conhecimentos;

• realizar qualificação;

• desenvolver a proposta de um curso técnico;

• aprender a elaborar um plano de curso;

• adquirir subsídios técnicos e pedagógicos para aplicar na gestão da educação profissional;

• receber atualização sobre a nova política de educação profissional.

Atividade 1:Apresentação do grupo elevantamento de expectativas�

Atividade 2:Apresentação dos slides sobre PolíticasPúblicas para a Educação Profissional�

9Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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A consultora fez explanação com o apoio de slides em PowerPoint dos seguintes temas:

• Mercado de trabalho no Brasil;

• Conceitos de políticas públicas, educação, ciência, tecnologia, educação tecnológica e educação

profissional;

• Princípios e pressupostos da educação profissional;

• Quadro descritivo da educação profissional e tecnológica no Brasil;

• Censo da Educação Profissional – ano 2004;

• A conjuntura atual – revisão da legislação, financiamento, formação de docentes, novos projetos etc.

• Estratégias do Ministério da Educação – ações em andamento.

A consultora fez uma explanação sobre a proposta dos planos estaduais, os objetivos, a

estruturação, a importância deles como instrumentos de implantação de uma política pública nos

estados e a situação nacional atualmente.

Em seguida, solicitou que a Secretaria de Ciência e Tecnologia fizesse uma explanação sobre o

Plano Estadual de Educação Profissional do Maranhão.

A equipe apresentou para o grupo os seguintes pontos:

• metodologia de elaboração do PEP em 1999 e aprovação em 2000;

• principais objetivos do plano;

• parceria com a UNESCO na implantação e na execução das atividades previstas – trabalhos já

realizados;

• demanda estadual – cadeias produtivas locais e áreas profissionais, conforme pesquisa realizada;

• número de escolas previstas no PEP – dezenove centros;

• implantação de três centros, em fase de construção, com ênfase nas dificuldades encontradas

na execução e nos vários problemas junto ao PROEP;

• cursos de qualificação ou formação inicial e continuada – esta oferta, por enquanto, está

acontecendo por meio do Cetec-Ma – Centro de Tecnologia, vinculado à Sectec.

Em seguida, a consultora exibiu o filme Quebra de Paradigmas, com trinta minutos de duração,

levando o grupo à reflexão sobre a necessidade de implementar mudanças, de estar aberto a inovações

e desafios, diante do contexto socioeconômico e do quadro político que então se apresentava.

Recursos utilizados no módulo I

• Crachás

• Quadro branco

• Pincel atômico

Atividade 3:Plano Estadual de EducaçãoProfissional – PEP�

10 Educação Profissional :: Pontos de partida

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• Balões

• Cópia dos slides• Documento: Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica – Setec/MEC/2004 –

a consultora distribuiu um exemplar a cada participante

• Folder – “A Educação Profissional no Brasil” – Setec/MEC/2004

• Censo Escolar 2004

• Fita de vídeo – filme Quebra de Paradigmas, de Joel Backer – Siamar

• TV e videocassete

2.MÓDULO II

2.1. Legislação da Educação Profissional8 horas

As atividades tiveram como objetivo propiciar espaço para interpretação e compreensão dos

dispositivos legais que disciplinam a oferta de cursos técnicos de nível médio, bem como as novas

orientações do Conselho Nacional de Educação sobre a integração com o ensino médio.

Dinâmica de integração: “A inversão da roda”.

A consultora fez uma explanação da legislação, utilizando exposição em PowerPoint e distribuindo

a todos os participantes cópias dos slides e dos instrumentos legais abaixo:

• Decreto Federal nº 5.154/04;

• Parecer CNE/CEB nº 16/99;

• Resolução CNE/CEB nº 4/99;

• Resolução CNE/CEB nº 1/2004;

• Parecer CNE/CEB nº 39/2004;

• Resolução nº 134/2001 – CEE-MA;

• Resolução CNE/CEB nº 1/2005.

Atividade 1:Explanação dalegislação vigente�

Atividade 2:Trabalho em grupo �

11Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Após apresentação dos slides e debates, realizou-se um trabalho em grupo para aprofundamento

da legislação.

Para a formação dos grupos, a consultora utilizou uma dinâmica de grupo com balas de diversos

sabores. Formaram-se quatro grupos.

A atividade consistiu em realizar uma leitura dos textos legais já distribuídos, discuti-los

internamente e elaborar um quadro com os principais pontos abordados na legislação vigente. Em

seguida, os grupos apresentaram os seguintes pontos:

1º grupo – Organização da educação profissional.

2º grupo – Organização curricular (criação de módulos, itinerários formativos etc.).

3º grupo – Articulação/integração com o ensino médio (formas possíveis de concretização

desta “articulação”).

4º grupo – Planos de cursos técnicos e de formação inicial e continuada (organização, etapas,

cargas horárias, estágio etc.).

A consultora fechou as apresentações, esclarecendo possíveis dúvidas. Explicou ainda sobre a

organização dos cursos de qualificação, conforme o PNQ – Plano Nacional de Qualificação, do

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, distribuindo a todos cópias do plano.

A consultora concluiu o módulo, levando o grupo à reflexão sobre a necessidade de educação

profissional que atenda a demandas sociais, demandas do mercado e demandas pessoais. Enfatizou

a importância do conhecimento da fundamentação legal, que orienta as ações da educação

profissional, e fez o seguinte questionamento:

A educação profissional que estamos desenvolvendo atende ao que está sendo preconizado? Por quê?

Solicitou que cada um respondesse com apenas uma palavra.

Atividade 3:Conclusão do módulo�

Como é Como desejamos

Educ

ação

Pro

fissi

onal

Algumas respostas:• Difícil• Comprometida• Incipiente• Fraca• Boa• Respeitada• Precisa melhorar• Precisa ser fortalecida• Deficiente• Pouca oferta• etc.

Algumas respostas• Abrangente• De sucesso• Valorizada• Atuante• Implementada com urgência• Essencial• De qualidade• Respeitada• Fortalecida• Com mais oportunidades• etc.

12 Educação Profissional :: Pontos de partida

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A discussão foi encerrada, evidenciando a importância de uma educação profissional que

atendesse ao pleno desenvolvimento do ser humano.

Recursos utilizados no módulo II:

• Slides – PowerPoint• Textos – principais dispositivos legais já mencionados

• Documento: PNQ – Plano Nacional de Qualificação

• Folhas para flip-chart• Pincel atômico

• Balas

3.MÓDULO III

3.1. Diretrizes Curriculares Nacionais8 horas

Os trabalhos consistiram de exposição oral, com o recurso de slides no PowerPoint, sobre

planejamento das atividades de ensino para o desenvolvimento de competências, conceito de

competência e currículo focado no desenvolvimento de competências.

Além dos slides, foram usados textos como base para discussão, reflexão e compreensão dos

conceitos, alternando atividades em grupo, dinâmicas, e concluiu-se com o filme Visão de futuro.

Dinâmica de integração: “os bichos (gato, pato, carneiro e cachorro)”. A dinâmica, além de integrar

o grupo, teve como objetivo dividi-lo em subgrupos.

A consultora distribuiu dois textos: “As quatro aprendizagens essenciais”, de Celso Antunes, e “A

Educação Profissional do Século XXI”, de José Eustáquio Romão, para leitura em grupo e

desenvolvimento de algumas atividades.

O texto de Romão discute os re-aprenderes necessários, segundo o Relatório Jacques Delors – RJD.

O relatório é resultado dos trabalhos desenvolvidos, de 1993 a 1996, pela Comissão Internacional

sobre a Educação para o Século XXI, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura – UNESCO, com o qual colaboraram educadores do mundo inteiro. Publicado

no Brasil sob o título de Educação – um tesouro a descobrir (2000), representa a síntese do

pensamento pedagógico oficial da humanidade, já que foi formulado e lançado sob a chancela do

órgão máximo responsável pelo setor educacional no mundo.

Atividade 1:As aprendizagensessenciais�

13Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Os grupos, após lerem os textos, discutiram como a educação profissional desejada pode

contemplar estas aprendizagens essenciais:

• aprender a conhecer;

• aprender a fazer;

• aprender a conviver;

• aprender a ser.

Foi distribuído um quadro impresso, para ser preenchido com sugestões de ações educativas

adequadas a cada uma dessas aprendizagens. Após o preenchimento, os grupos apresentaram

suas sugestões, seguindo-se discussão e análise das propostas.

Continuando com a explanação dos slides, discutiu-se o conceito de competência, conforme

definido no Parecer nº 16/99 – CNE/CEB.

“Competência profissional é a capacidade de mobilizar, articular e colocar emação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenhoeficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.”

A consultora dividiu o grupo em sete subgrupos, distribuiu cópias do item 7 do Parecer nº 16/99

– CNE/CEB, para leitura, discussão interna, conclusão das principais ideias e apresentação na

plenária dos subitens:

• estética da sensibilidade;

• política da igualdade;

• a ética da identidade;

• competências para o trabalho;

• flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

• identidade dos perfis profissionais;

• atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da escola.

Educação Profissional

Aprendizagens Essenciais Ações Educativas

Conhecer

Fazer

Conviver

Ser

Atividade 2:Currículo focado nodesenvolvimento de competências�

14 Educação Profissional :: Pontos de partida

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Os grupos leram os textos, discutiram e apresentaram os resultados, utilizando datashow, flip-chart ou mesmo o quadro branco, fazendo a relação dos temas com as diretrizes curriculares e com

a proposta de definição dos planos de cursos técnicos.

Foi uma apresentação muito rica, em que se percebeu a compreensão e o envolvimento dos

grupos com os assuntos estudados.

Recursos utilizados no módulo III:

• Slides – PowerPoint• Textos e parecer CNE nº 16/99

• Folhas para flip-chart• Pincel atômico

• Data show/tela de projeção

• Filme: Visão de Futuro, Siamar

• Quadro – “Aprendizagens essenciais”

4.MÓDULO IV

4.1. Metodologia de planejamento e desenvolvimento de currículos12 horas

O cenário nacional tem-se alterado substancialmente, com seus reflexos em todas as cadeias

dos processos produtivos, no mercado de trabalho e, em particular, nas relações trabalhistas.

Assim se elevam as exigências quanto ao desempenho pessoal e profissional dos indivíduos,

levando os responsáveis pela implementação da oferta de cursos de educação profissional a

promover a formação de qualidade, e isso perpassa a compreensão em desenvolver propostas

curriculares condizentes com as realidades local e regional.

Dessa forma, o curso, naquele momento, passou a ser direcionado para os objetivos específicos

da construção de Planos de Cursos, levando em consideração a real necessidade do estado do

Maranhão.

A consultora promoveu uma discussão para definição das habilitações técnicas a serem

desenvolvidas, lembrando que elas devem estar em consonância com o PEP e o termo de referência

que norteia esse trabalho.

Após as discussões, ficou decidida a divisão do grupo em três subgrupos, com afinidades e

interesses comuns, para desenvolverem os seguintes planos de cursos:

1º Subgrupo

Componentes: Secretaria de Ciência e Tecnologia – Sectec, Conselho Estadual de Educação –

CEE, e Escola de Fábrica – onze membros.

15Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Área Profissional: Turismo e Hospitalidade

Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo

2º Subgrupo

Componentes: Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão – Cetec-MA – cinco membros.

Área Profissional: Informática

Habilitação Técnica de Nível Médio em Informática

3° Subgrupo

Componentes: Secretaria de Educação – Seduc, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

– Senac e Escola Agrotécnica Federal – EAF – sete membros.

Área Profissional: Turismo e Hospitalidade

Curso Técnico integrado com o Ensino Médio, com habilitação em Hotelaria.

Após a definição dos grupos e habilitações que seriam desenvolvidas, a consultora deu

continuidade às atividades sobre a metodologia para a elaboração dos planos de cursos.

A consultora usou slides no PowerPoint para apresentar o processo de construção de um plano

de curso, iniciando com os estudos de demandas para definição da justificativa, objetivos e perfil

profissional.

O conhecimento e o entendimento da realidade educacional e profissional do estado e da região

é a base para o início dos trabalhos de construção de um Perfil Profissional.

Os estudos de demandas foram realizados pela Secretaria de Educação e pela Secretaria de

Ciência e Tecnologia, para elaboração do Plano Estadual, do documento de Políticas Públicas para

Educação Profissional do Estado do Maranhão e para subsidiar os projetos escolares dos centros

de São Luis, Balsas e Açailândia, em fase de implementação.

Analisaram-se também os estudos de mercado da Paer/Fundação Seade-SP, os quais foram

realizados especificamente para subsidiar os estados na elaboração das suas propostas de

educação profissional.

Para auxiliar os grupos nos estudos e na análise desses documentos, a secretaria providenciou

cópias para todos.

Os grupos foram orientados a desenvolver estudos de demandas ou atualizar os existentes,

sempre que forem implantar novos cursos técnicos.

Atividade 1:Estudos deDemandas paraDefinição de Perfil

16 Educação Profissional :: Pontos de partida

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Num estudo de demanda, devem ser considerados aspectos como:

• perfil socioeconômico da área de abrangência;

• indicadores populacionais, por atividade econômica, faixa etária etc.;

• indicadores educacionais;

• PIB;

• indicadores habitacionais e IDH;

• características da demanda por mão de obra;

• caracterização, integração, organização e dinâmica do mercado de trabalho;

• segmentação do mercado de trabalho (trabalho formal e informal);

• distribuição do emprego por setores de atividade econômica e CBO – Classificação Brasileira de

Ocupações;

• informações sobre o desemprego;

• políticas, diretrizes e programas do governo federal, regional e municipal e suas relações com o

projeto de qualificação profissional;

• previsão financeira de investimento por ramo de atividade;

• previsão de geração de postos de trabalho;

• projetos de geração de emprego e suas relações com a demanda por qualificação profissional;

• instalação de novos polos e empresas na região (caso existam);

• oferta concorrente (instituições, vagas e egressos por áreas e cursos).

5.MÓDULO V

5.1. Organização curricularDesenvolvimento das Oficinas: Elaboração dos Planos de Cursos de Turismo, Hotelaria e Informática36 horas

Com base na discussão e na compreensão dos estudos de demandas para definição da

justificativa, objetivos e perfil profissional, os grupos iniciaram a elaboração dos planos de cursos.

Antes, a consultora trabalhou todos os passos da metodologia, utilizando slides no PowerPoint,apostilas e textos sobre:

• identificação das competências requeridas por função e subfunção (Turismo e Informática);

• verificação das competências gerais;

• identificação das habilidades dos cursos de Turismo e Informática;

• definição das bases tecnológicas, correlacionadas com as competências e habilidades;

• organização curricular:

· definição de terminalidades;

· desenho dos módulos;

· definição dos itinerários;

17Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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· definição e planejamento de estágio supervisionado;

· definição e planejamento do processo de avaliação;

· critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;

· instalações e equipamentos;

· pessoal docente e técnico;

· certificados e diplomas.

• anexos que poderiam fazer parte de um plano.

Durante o período de elaboração dos planos de cursos, foram desenvolvidas, junto aos grupos,

diversas atividades teóricas e práticas, como:

• análise de diversos planos de cursos, utilizando o roteiro definido pela Setec/MEC;

• análise de documentos do Ministério da Educação, que orientam a construção dos planos de cursos;

• análise de documentos utilizados pelos Conselhos Estaduais de Educação;

• análise de documentos do Cadastro Nacional de Cursos Técnicos – CNCT (sistematização dos

planos para inserção e validação nacional);

• consulta à internet – Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, e Cadastro Nacional de

Cursos Técnicos – CNCT.

Avaliação do Curso

A avaliação do curso foi realizada no último encontro, após as apresentações e a entrega dos

planos concluídos.

A consultora fez uma revisão das expectativas do grupo levantadas no primeiro dia e, junto com

o grupo, analisou se o programa atingiu ou não os objetivos. De forma unânime, todos concordaram

com o alcance dos objetivos propostos.

Realizou-se então a seguinte dinâmica:

• Foram distribuídas quatro folhas de papel sulfite para cada participante.

• Solicitou-se que, na 1ª folha, o participante desenhasse o contorno da própria mão e escrevesse

o que adquiriu e o que poderia oferecer ao grupo a partir de então.

• Na 2ª folha, pediu-se que desenhasse o contorno do próprio pé e escrevesse qual havia sido a

contribuição do grupo para o seu caminhar.

• Na 3ª folha, deveria desenhar um coração e escrever seu sentimento em relação ao grupo.

• Na 4ª folha, pediu-se desenhasse uma cabeça e escrevesse quais tinham sido as ideias sobre

educação profissional que surgiram na convivência com o grupo.

• Procedeu-se à solicitação de quatro voluntários para recolher separadamente as folhas com as

mãos, pés, corações e cabeças desenhados.

• Pediu-se a cada voluntário que lesse:

· O que este grupo oferece

· A caminhada do grupo

· Os sentimentos do grupo

· As ideias construídas pelo grupo

18 Educação Profissional :: Pontos de partida

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As respostas foram muito ricas e encontram-se, junto com os demais documentos trabalhados

no curso, arquivadas na secretaria.

Em seguida, foi exibido o filme Juntos e projetado o poema Certeza, de Fernando Sabino. Houve

manifestações do grupo, comentários sobre o quanto valeu à pena terem participado do curso, dos

conhecimentos adquiridos e do crescimento profissional e pessoal.

Distribui-se a ficha de avaliação, que foi respondida por todos. A palavra foi dada à

superintendente, professora Maria de Fátima Durans, que realizou o encerramento oficial, com a

entrega dos certificados aos participantes.

Brasília, 28 de julho de 2005.

Gleicivan Barbosa RodriguesConsultora

19Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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FICHA DE AVALIAÇÃO

CAPACITAÇÃO DOS GESTORES E TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM

“METODOLOGIAS PARA ELABORAÇÃO SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE

PROPOSTAS CURRICULARES”

,

Data: 7 a 19/7/2005

Local: Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia – Sectec

Cidade: São Luís – MA

Dê a sua opinião quanto aos aspectos relacionados, marcando seu grau de satisfação, numa escala

crescente de 1 a 3. Sua avaliação é essencial para orientar nossas atividades futuras.

QUANTO AO EVENTO

Alcance dos objetivos

Qualidade do material

Adequação das instalações

Adequação da carga horária

QUANTO AO DINAMIZADOR

Relacionamento com o grupo

Conhecimento dos temas trabalhados

Facilitação e estímulo à aprendizagem

QUANTO À SUA PARTICIPAÇÃO

Interesse e dedicação

Aprendizagem

COMPLETE CONSIDERANDO ASPECTOS FACILITADORES OU DIFICULTADORES

21Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Consultora: Gleicivan Rodrigues

Que bom...

Que pena...

Que tal...

22 Educação Profissional :: Pontos de partida

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ANEXO

Educação Profissional :: Pontos de partida24

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO

SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOCENTRO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO

PLANO DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO NA ÁREA DE INFORMÁTICA

Equipe de elaboração:Manoel Machado Amorim

José Willame Nascimento SantosLuciana Protázio Barbosa

Janaína PinheiroHeloísa Helena M. G. Guimarães

São Luís – MA2005

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SUMÁRIO

CAPÍTULOS Pág.CAPÍTULO 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS............................................................................01

1.1. Justificativa ........................................................................................................................01

1.2. Objetivos ...........................................................................................................................02

1.2.1.Geral .....................................................................................................................02

1.2.2. Específico ............................................................................................................02

CAPÍTULO 2. REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................02

CAPÍTULO 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .......................................................02

CAPÍTULO 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..........................................................................02

4.1. Matriz curricular ................................................................................................................04

4.2. Fluxograma .......................................................................................................................05

4.3. Competências, habilidades e bases tecnológicas ............................................................05

4.3.1. Módulo introdutório – Informática 1 ......................................................................05

4.3.1.1. Competências ...............................................................................................06

4.3.1.2. Habilidades ...................................................................................................07

4.3.1.3. Bases tecnológicas .......................................................................................07

4.3.2. Módulo II – Informática 2 ......................................................................................08

4.3.2.1. Competências ...............................................................................................09

4.3.2.2. Habilidades ...................................................................................................10

4.3.2.3. Bases tecnológicas .......................................................................................11

4.3.3. Módulo III – Arquitetura de hardware ...................................................................12

4.3.3.1. Competências ...............................................................................................13

4.3.3.2. Habilidades ...................................................................................................15

4.3.3.3. Bases tecnológicas .......................................................................................16

4.3.4. Módulo IV – Noções de programação .................................................................17

4.3.4.1. Competências ...............................................................................................18

4.3.4.2. Habilidades ...................................................................................................20

4.3.4.3. Bases tecnológicas .......................................................................................21

CAPÍTULO 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....................................................................................22

CAPÍTULO 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ...............................................................................23

CAPÍTULO 7. DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...........................................................24

7.1. Acervo bibliográfico ..........................................................................................................25

CAPÍTULO 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ......................................................................27

CAPÍTULO 9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ............................................................................30

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CAPÍTULO 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

1.1. Justificativa

Com a economia globalizada e os constantes avanços tecnológicos que se verificam no mundo

e no Brasil, onde tudo gira em torno do mercado, a geração de trabalho e renda só poderá acontecer

com massificação do conhecimento, que deve ocorrer em todos os níveis educacionais.

Nesse âmbito, o Governo do Estado do Maranhão possui como meta mobilizadora a elevação

do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, pois este índice reúne três variáveis fundamentais

ao desenvolvimento social e econômico: saúde, educação e renda.

Em uma sociedade imersa nas evoluções tecnológicas do mundo globalizado, faz-se cada vez

mais necessária a inclusão do cidadão por meio da educação, como via de acesso ao trabalho.

Considerando essa relação que se estabelece, a opção de oferta de educação profissional deve

apoiar-se na análise das características locais e das necessidades e possibilidades para formação

profissional em diferentes áreas, sendo a área de informática a que concentra uma grande demanda,

por estar presente em praticamente todos os campos de atividade. De certa forma, é exigido dos

profissionais, de um modo geral, conhecimentos na área de informática, para atuarem de forma

eficiente e eficaz no mundo laboral.

Conforme consta no PEE – Plano Estadual de Educação, no estado do Maranhão, a grande

maioria dos cursos de educação profissional (antigos cursos de ensino médio profissionalizante)

foram, gradativamente, extintos nas redes estadual e municipal, a partir de 1997, o que reforça

ainda mais a carência desses profissionais, uma vez que cursos técnicos se têm concentrado

somente na esfera federal e privada, não contemplando, dessa forma, uma camada relevante e

necessitada da sociedade.

Nessa perspectiva, destacam-se as dez unidades dos Centros de Capacitação Tecnológica do

Maranhão – Cetecs-MA, implantadas em municípios Polos de Desenvolvimento Regional do estado,

constituindo-se, dessa forma, como instituições, em potencial para oferta de cursos técnicos na área

de informática, bem como em outras áreas emergentes, uma vez que dispõem de infraestrutura

adequada, com instalações compostas de equipamentos avançados e de um quadro de profissionais

de elevada qualificação, sendo 70% com MBA em Gestão Tecnológica e Inovação, 20% com

especialização em Gestão Tecnológica e Inovação e 10% com especialização em Gestão

Empreendedora e Inovação. Estes cursos foram oferecidos pela FGV – Fundação Getulio Vargas,

por intermédio de parceiros como Cefet-PR, Escola do Futuro – USP, Sangari do Brasil, entre outros.

Cabe ressaltar, que os Cetecs-MA oferecem, há quatro anos, cursos de formação inicial e

continuada de trabalhadores na área das Ciências Naturais e Informática (Biologia, Física, Química

e Informática) e cursos de qualificação profissional nas áreas de Alimentos, Eletricidade, Informática

e Higiene e Limpeza. Ao todo são oferecidos, nos centros, em média, 28 cursos, variando este

quantitativo conforme a demanda existente em cada município polo.

Registra-se, portanto, que a evolução na oferta dos cursos está contemplada na Proposta Técnica

dos Cetecs-MA, que vêm propor, por meio deste documento, a implantação do curso técnico de

nível médio na área de informática, contribuindo, assim, com a meta mobilizadora do estado no que

concerne à elevação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.

1Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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2 Educação Profissional :: Pontos de partida

1.2. Objetivos

1.2.1. Geral

Desenvolver uma formação técnica, baseada em sólidos conhecimentos teórico-práticos, visando à

habilitação dos cidadãos, por meio da construção das competências exigidas e necessárias para a

atuação eficiente e eficaz no mundo produtivo e de acordo com a realidade e peculiaridades do mercado.

1.2.2. Específico

Formar técnico de nível médio na área de Informática que possa exercer as funções de webdesigner e, ainda, montagem e configuração de computadores, com competência e habilidades

inerentes à área.

CAPÍTULO 2. REQUISITOS DE ACESSO

Para ingressar no curso técnico da área de informática, o discente deverá ter concluído o ensino

médio e submeter-se a um processo seletivo classificatório, constante de conhecimentos em Língua

Portuguesa, Matemática e Informática Básica, com média mínima de 7 (sete) pontos para aprovação

e classificação.

Em caso de empate, os critérios de desempate serão adotados de acordo com as normas da

Instituição.

CAPÍTULO 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O aluno deverá estar apto a:

• desenvolver programas aplicativos, manter a operação e o suporte de redes de computadores e

desenvolver técnicas de desenho por computador e aplicação de multimídia;

• articular suas atividades profissionais com as ações dos demais agentes da área e dominar

os conhecimentos oriundos de várias disciplinas ou ciências, destacando o caráter

multiprofissional da prática;

• deter melhor qualificação profissional tanto na dimensão técnica especializada quanto na ético-

política, comunicacional e de relações interpessoais.

CAPÍTULO 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A educação profissional compreende os seguintes níveis: formação inicial e continuada de

trabalhadores, formação técnica de nível médio e formação tecnológica de graduação e de pós-

graduação.

O Cetec-MA oferece a educação profissional inicial e continuada de trabalhadores, destinada a

proporcionar a qualificação profissional de alunos matriculados e egressos do ensino médio.

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3Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

O ensino técnico terá organização curricular própria, oferecida de forma subsequente ao

ensino médio.

A organização pedagógica leva em conta a independência e a articulação com o ensino médio,

o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos, o desenvolvimento de competências para a

laboralidade, flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade dos perfis profissionais

de conclusão do curso, atualização permanente dos cursos e currículos e a autonomia da escola

em seu projeto pedagógico.

Para tornar significativa a prática pedagógica, estão sendo desenvolvidos projetos que promovem

a veiculação entre teoria e prática e viabilizam maior proximidade com o mundo profissional.

Considerando os conhecimentos a serem construídos, é necessário saber se:

• são relevantes no contexto em que são propostos;

• sua complexidade é adequada ao nível de desenvolvimento dos alunos;

• sua introdução respeita a história do desenvolvimento dos conhecimentos do componente

curricular ou da área do saber;

• estão em relação direta ou indireta com o mundo das experiências dos alunos.

Sendo assim, o currículo contemplará competências e habilidades que desenvolvam no educando

a capacidade de inserir-se no mercado de trabalho.

No Cetec-MA, o currículo do ensino técnico está estruturado em componentes curriculares,

agrupados sob forma de módulos. Estes módulos têm caráter de terminalidade, dando direito ao

certificado de qualificação profissional na conclusão de todos os módulos da habilitação de Técnico

de Nível Médio na área, desde que o aluno tenha concluído o ensino médio e o estágio

supervisionado ou o projeto de conclusão de curso. Poderá haver, ainda, aproveitamento de estudos

de componentes curriculares ou módulos cursados em habilitação específica.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio estão

centradas no conceito de competências por área. Do técnico, será exigido tanto escolaridade básica

sólida quanto educação profissional mais ampla e polivalente. A revolução tecnológica e o processo

de reorganização do trabalho demandam a completa revisão dos currículos, tanto da educação

básica quanto da educação profissional, uma vez que é exigido dos trabalhadores, em doses

crescentes, maior capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa

própria e espírito empreendedor, bem como capacidade de visualização e resolução de problemas.

Os cursos técnicos organizados em módulos possibilitam a terminalidade com direito a certificados

de qualificação profissional correspondentes a profissões no mercado de trabalho, contemplando,

em cada componente curricular, as seguintes dimensões:

a) competências teóricas e práticas específicas da profissão;

b) conhecimentos gerais relacionados à profissão;

c) atitudes e habilidades comuns a uma área profissional e ao mundo do trabalho.

No Cetec-MA, o Curso Técnico de Nível Médio em Informática será oferecido da seguinte forma:

• O conjunto de módulos do curso corresponderá a uma habilitação profissional de Técnico de

Nível Médio em Informática com carga horária total de 1.280 horas; na possibilidade do estágio,

as horas correspondentes deverão ser acrescidas na sua diplomação.

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• O módulo introdutório (Informática 1) é obrigatório e constitui pré-requisito para os demais

subsequentes.

• Ao término do 2º módulo (Informática 2), o aluno obterá a certificação de Web Designer, com

carga horária total de 640 horas.

• Ao concluir o 3º módulo (Arquitetura de Hardware), o aluno obterá a certificação de Montagem e

Configuração de Microcomputadores, com carga horária total de 960 horas.

4.1. MATRIZ CURRICULAR – Técnico em Informática

MÓDULOSNº deordem

Pré-requisito COMPONENTE CURRICULARCargaHorária

I – Informática 1

1

Ensino Médioconcluído

– Língua Portuguesa 54h

2 – Matemática Básica 54h

3 – Saúde e Segurança no trabalho 22h

4 – Informática Instrumental 126h

5 – Inglês Instrumental 40h

6 – empreendedorismo 24h

CARGA HORÁRIA 320h

II – Informática 2

7Módulo Iconcluído

– Internet 20h

8 – Lógica de Programação 1 210h

9 – Web Designer 90h

CARGA HORÁRIA 320h

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL WEB DESIGNER

CARGA HORÁRIA TOTAL 640h

III – Arquiteturade Hardware 10

Módulos I e IIconcluídos

– Montagem e configuração demicrocomputadores

320h

CARGA HORÁRIA 320h

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALMONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE

MICROCOMPUTADORES

CARGA HORÁRIA TOTAL 960h

IV – Noções deProgramação

11Módulos I, II eIII concluídos

– Noções de Estatística 40h

12 – Lógica de Programação 2 180h

13 – Banco de Dados 100h

CARGA HORÁRIA 320h

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM INFORMÁTICA

CARGA HORÁRIA TOTAL 1.280h

CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE ESTÁGIO (Não obrigatório) 80h

4 Educação Profissional :: Pontos de partida

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4.2. Fluxograma

4.3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E BASES TECNOLÓGICAS

4.3.1. Módulo I – Informática 1

Módulo Básico: Informática 1Carga Horária: 320h

Módulo II: Informática 2Carga Horária: 320h

CERTIFICAÇÃO: Web DesignerCarga Horária Total: 640h

Módulo III: Arquitetura de HardwareCarga Horária: 320h

CERTIFICAÇÃO: Montagem e Configuração de MicrocomputadorCarga Horária Total: 960h

ENTRADA

Módulo IV: Noções de ProgramaçãoCarga Horária: 320h

Técnico em InformáticaCarga Horária Total: 1.280h

Estágio: carga horária acrescida no diploma

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES

Uso e Gestão deComputadores eSistemasOperacionais

1.1. Operação deComputadores eSistemasOperacionais

1.2. Instalação eManutenção deComputadores

Metodologias deDesenvolvimento deSistemas

2.1. Lógica,Algoritmos e Métodosde Desenvolvimentode Aplicativos.

Suporte ao Usuário3.1. DocumentaçãoTécnica

3.2. Atendimento eSuporte ao Usuário

5Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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6 Educação Profissional :: Pontos de partida

4.3.1.1. Competências

Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais

Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais

a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos

em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras;

b) Selecionar programas de aplicação, com base na avaliação das necessidades do usuário;

c) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação,

interpretando orientações de manuais.

Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadoresa) Coordenar atividades de garantia da segurança dos dados armazenados em sistemas

computacionais, efetuando cópias de segurança, restauração de dados e atividades de

prevenção, detecção e remoção de vírus;

b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos,

avaliando seus efeitos;

c) Identificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e

relacionamento entre eles;

d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores,

periféricos e softwares.

Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas

Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos

a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos;

b) Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamentos sucessivos.

Função 3. Suporte ao Usuário

Subfunção 3.1. Documentação Técnica

a) Redigir relatórios, memorandos, manuais;

b) Articular comunicação técnica com expressão escrita em língua portuguesa.

Subfunção 3.2. Atendimento e Suporte ao Usuárioa) Dominar conteúdos básicos que permitam a identificação de oportunidades para futuros

empreendimentos;

b) Elaborar cronogramas, orçamentos, lista de materiais e equipamentos, memórias de cálculo.

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7Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

4.3.1.2. Habilidades

I. Efetuar configurações nos softwares aplicativos;

II. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de

problemas, analisando seu funcionamento;

III. Distinguir Arquiteturas de Sistemas Operacionais e seus níveis de privilégio, analisando

desempenho e limitações de cada opção;

IV. Adequar programas e sistema operacional às necessidades do usuário;

V. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos

computadores, periféricos e softwares;

VI. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

VII. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e

ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas;

VIII. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas;

IX. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas;

X. Redigir instruções de uso dos programas implementados;

XI. Elaborar textos técnicos;

XII. Desenvolver técnicas de redação de manuais de utilização de programas e operação de

equipamentos de informática;

XIII. Redigir relatórios, memorandos, manuais;

XIV. Redigir e elaborar apostilas e apresentações;

XV. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado;

XVI. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte;

XVII. Prestar assistência técnica aos usuários em programas aplicativos instalados;

XVIII. Apresentar comportamento ético e postura adequada, nos atendimentos ao usuário.

4.3.1.3. Bases Tecnológicas

I. Funções do sistema operacional;

II. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos

de dados e processadores gráficos e de texto);

III. Técnicas e programas para análise de desempenho;

IV. Serviços do sistema operacional;

V. Gerenciamento de arquivos;

VI. Gerenciamento de memória;

VII. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional;

VIII. Princípios de funcionamento de processadores e memórias;

IX. Sistemas numéricos decimal, binário e hexadecimal;

X. Operação de programas de instalação e desinstalação de programas;

XI. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos externos (por exemplo:

mouse, impressora, teclado e vídeo);

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XII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse, impressora,

teclado e vídeo);

XIII. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos (por exemplo:

discos magnéticos/óticos e placas);

XIV. Procedimentos de segurança para instalação de equipamentos externos e internos ao

computador;

XV. Procedimentos para instalação de programas;

XVI. Programas antivírus;

XVII. Programas de cópia de segurança;

XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados;

XIX. Sinal digital e analógico;

XX. Normas e convenções;

XXI. Modelos de organização de empresas;

XXII. Técnicas de coleta de informações empresariais;

XXIII. Técnica de melhoria contínua da qualidade nos processos empresariais;

XXIV. Relação custo-benefício;

XXV. Editoração eletrônica de textos técnicos, relatórios, formulários, esquemas, gráficos e planilhas;

XXVI. Aplicativos para acompanhamento de projetos;

XXVII. Redação técnica;

XXVIII. Técnicas de documentação de sistemas e programas;

XXIX. Análise de custo-benefício;

XXX. Leitura e produção de textos.

4.3.2 Módulo II – Informática 2

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES

Uso e Gestão deComputadores eSistemasOperacionais

1.1. Operação deComputadores eSistemasOperacionais

1.2. Instalação eManutenção deComputadores

Metodologias deDesenvolvimento deSistemas

2.1. Lógica,Algoritmos e Métodosde Desenvolvimentode Aplicativos

2.2. Tecnologias eLinguagens paraBancos de Dados

2.3. Introdução àAnálise e Projeto deSistemas

3. Suporte aoUsuário

3.1. DocumentaçãoTécnica

3.2. Aplicação deTécnicas deTreinamento eSuporte

3.3. Atendimento eSuporte ao Usuário

8 Educação Profissional :: Pontos de partida

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9Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

4.3.2.1. Competências

Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais

Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais

a) Organizar atividades de entrada e saída de dados de sistemas de informação;

b) Selecionar programas de aplicação com base na avaliação das necessidades do usuário;

c) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação,

interpretando orientações dos manuais.

Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores

a) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos,

avaliando seus efeitos;

b) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores,

periféricos e softwares.

Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas

Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos

a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos;

b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação;

c) Desenvolver algoritmos pro meio de divisão modular e refinamentos sucessivos;

d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento

de software;e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente;

f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas.

Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados

a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicando-

os em bancos de dados;

b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados.

Subfunção 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas

a) Interpretar e analisar modelos de dados;

b) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas;

c) Conhecer técnicas de modelagem de dados;

d) Compreender técnicas de coleta de informações empresariais.

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10 Educação Profissional :: Pontos de partida

Função 3. Suporte ao Usuário

Subfunção 3.1. Documentação Técnica

a) Redigir relatórios, memorandos e manuais;

b) Conhecer as técnicas de Documentação de Sistemas e Programas;

c) Interpretar documentação de Sistemas e Programas.

Subfunção 3.2. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte

a) Laborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações.

Subfunção 3.3. Atendimento e Suporte ao Usuário

a) Compreender técnicas de identificação de necessidades dos usuários em relação ao suporte.

4.3.2.2. Habilidades

I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores;

II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos;

III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de

problemas, analisando seu funcionamento;

IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando

desempenho e limitações de cada opção;

V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos

externos a este;

VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas

de montagem e conexão de suas partes, interpretando orientações dos manuais;

VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores

e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados;

VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos

computadores, periféricos e softwares;

IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e

ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas;

XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas;

XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas;

XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados;

XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada);

XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e

relacionamentos, definição e implementação de classes), aplicando as regras de negócio

definidas (filtros, restrições);

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11Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD

(Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos);

XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas;

XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados;

XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas;

XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software;

XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”;

XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos;

XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário;

XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais;

XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações;

XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas;

XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua;

XXVIII. Documentar todas as fases do desenvolvimento de projetos;

XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática;

XXX. Redigir propostas técnicas;

XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais;

XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado;

XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações;

XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte.

4.3.2.3. Bases Tecnológicas

I. Funções do sistema operacional;

II. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos

de dados e processadores gráficos e de texto);

III. Técnicas e programas para análise de desempenho;

IV. Serviços do sistema operacional;

V. Gerenciamento de arquivos;

VI. Gerenciamento de memória;

VII. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional;

VIII. Princípios de funcionamento de processadores e memórias;

IX. Sistemas numéricos decimal, binário e hexadecimal;

X. Operação de programas de instalação e desinstalação de programas;

XI. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos externos (por exemplo:

mouse, impressora, teclado e vídeo);

XII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse, impressora,

teclado e vídeo);

XIII. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos (por exemplo:

discos magnéticos/óticos e placas);

XIV. Procedimentos de segurança para instalação de equipamentos externos e internos ao

computador;

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XV. Procedimentos para instalação de programas;

XVI. Programas antivírus;

XVII. Programas de cópia de segurança;

XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados;

XIX. Sinal digital e analógico;

XX. Normas e convenções;

XXI. Modelos de organização de empresas;

XXII. Técnicas de coleta de informações empresariais;

XXIII. Técnicas de melhoria contínua da qualidade nos processos empresariais;

XXIV. Relação custo-benefício;

XXV. Editoração eletrônica de textos técnicos, relatórios, formulários, esquemas, gráficos e

planilhas;

XXVI. Aplicativos para acompanhamento de projetos;

XXVII. Redação técnica;

XXVIII. Técnicas de documentação de sistemas e programas;

XXIX. Análise de custo-benefício;

XXX. Leitura e produção de textos.

XXXI. Inglês instrumental;

XXXII. Metodologias para documentação e acompanhamento de projetos.

4.3.3. Módulo III – ARQUITETURA DE HARDWARE

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES

Uso e Gestão deComputadores eSistemasOperacionais

1.1. Operação deComputadores eSistemasOperacionais

1.2. Instalação eManutenção deComputadores

Metodologias deDesenvolvimento deSistemas

2.1. Lógica,Algoritmos e Métodosde Desenvolvimentode Aplicativos

2.2. Tecnologias eLinguagens paraBancos de Dados

2.3. Introdução aAnálise e Projeto deSistemas

Redes deComputadores

3.1. Instalação eConfiguração deRedes

3.2. Operação dosServiços da Rede

Suporte ao Usuário

4.2. Aplicação deTécnicas deTreinamento eSuporte

4.3. Atendimento eSuporte ao Usuário

12 Educação Profissional :: Pontos de partida

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13Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

4.3.3.1. Competências

Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais

Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais

a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos

em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras;

b) Selecionar o sistema operacional de acordo com as necessidades do usuário;

c) Selecionar programas de aplicação com base na avaliação das necessidades do usuário;

d) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação,

interpretando orientações dos manuais.

Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores

a) Descrever características técnicas de equipamentos e componentes de acordo com parâmetros

de custo e benefícios, atendendo às necessidades do usuário;

b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos,

avaliando seus efeitos;

c) Identificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e

relacionamento entre eles;

d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores,

periféricos e softwares.

Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas

Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos

a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos;

b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação;

c) Desenvolver algoritmos por meio da divisão modular e de refinamentos sucessivos;

d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento

de software;

e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente;

f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas.

Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados

a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicando-

os em bancos de dados;

b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados.

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14 Educação Profissional :: Pontos de partida

Subfunção 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas

a) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas.

Função 3. Redes de Computadores

Subfunção 3.1. Instalação e Configuração de Redes

a) Analisar as características dos meios físicos disponíveis e as técnicas de transmissão digitais e

analógicas, fazendo relação entre os dois;

b) Compreender as arquiteturas de redes;

c) Descrever componentes de redes;

d) Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações

de sua aplicação no ambiente de rede;

e) Identificar os equipamentos de certificação de meios físicos;

f) Instalar os dispositivos de rede, os meios físicos e software de controle desses dispositivos,

analisando seu funcionamento e relações entre eles.

Subfunção 3.2. Operação dos Serviços de Rede

a) Conhecer serviços e funções de servidores de rede;

b) Identificar os sistemas operacionais de redes, avaliando suas possibilidades em relação a serviços

e restrições.

Função 4. Suporte ao Usuário

Subfunção 4.1. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte

a) Elaborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações;

b) Identificar as necessidades dos usuários em relação a treinamento e suporte;

c) Organizar e apresentar, de maneira didática, os conteúdos e procedimentos de qualificação e

treinamento.

Subfunção 4.2. Atendimento e Suporte ao Usuário

a) Elaborar cronogramas, orçamentos, lista de materiais e equipamentos;

b) Selecionar soluções para atender às necessidades de suporte identificadas junto ao usuário;

c) Identificar oportunidades para futuros empreendimentos;

d) Conhecer procedimentos preventivos ao suporte;

e) Planejar a assistência técnica demandada pelos usuários;

f) Identificar os sistemas de controle sobre registros contábeis e gerenciais;

g) Avaliar o cumprimento dos procedimentos de controles internos.

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15Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

4.3.3.2. Habilidades

I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores;

II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos;

III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de

problemas, analisando seu funcionamento;

IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando

desempenho e limitações de cada opção;

V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos

externos a este;

VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas

de montagem e conexão de suas partes, e interpretando orientações dos manuais;

VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores

e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados;

VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos

computadores, periféricos e softwares;

IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e

ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas;

XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas;

XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas;

XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados;

XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada);

XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e

relacionamentos, definição e implementação de classes), aplicando as regras de negócio

definidas (filtros, restrições);

XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD

(Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos);

XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas;

XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados;

XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas;

XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software;

XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”;

XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos;

XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário;

XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais;

XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações;

XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas;

XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua;

XXVIII. ocumentar todas as fases do desenvolvimento de projetos;

XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática;

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16 Educação Profissional :: Pontos de partida

XXX. Redigir propostas técnicas;

XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais;

XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado;

XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações;

XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte.

4.3.3.3. Bases Tecnológicas

I. Arquitetura geral de computadores;

II. Funções do sistema operacional;

III. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos

de dados e processadores gráficos e de texto);

IV. Técnicas e programas para análise de desempenho;

V. Serviços do sistema operacional;

VI. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional;

VII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos (por exemplo: discos

magnéticos/óticos e placas);

VIII. Procedimentos para instalação de programas;

IX. Programas antivírus;

X. Programas de cópia de segurança;

XI. Algoritmos e pseudocódigos;

XII. Técnicas de programação (estruturada, orientada a objetos e outras);

XIII. Linguagens de programação;

XIV. Estruturas de dados;

XV. Ambientes de desenvolvimento de programas;

XVI. Design de sistemas;

XVII. Estrutura de dados aplicada a banco de dados;

XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados;

XIX. Ambientes/ferramentas de gerenciamento de bancos de dados (possibilidades/produtos de

mercado);

XX. Orientação a objetos;

XXI. Modelos de banco de dados (relacionais e orientados a objetos);

XXII. Arquiteturas cliente/servidor e multicamadas;

XXIII. Noções básicas de SQL;

XXIV. Administração de banco de dados;

XXV. Programação para web (java, HTML, scripts, ASP, CGI, PHP, DHTML etc.);

XXVI. Princípios de engenharia de software (modularidade, abstração etc.);

XXVII. Metodologias de modelagem de dados: modelo entidade-relacionamento;

XXVIII. Metodologias de análise de sistemas: análise estruturada, análise essencial;

XXIX. Metodologias de projeto de sistemas: projeto estruturado;

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XXX. Especificação de testes e validação de software;XXXI. Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches, transceivers,

placas de redes, equipamentos para acesso remoto;

XXXII. Cabeamento estruturado: conectores, patch panel;XXXIII. Foco nos resultados;

XXXIV. Protocolos de comunicação (por exemplo: TCP/IP, IPX/SPX, Netbeui);XXXV. Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a ponto,

cliente/servidor (possibilidades/produtos de mercado);

XXXVI. Configuração de aplicações de redes (por exemplo: navegadores, correio eletrônico,

transferência de arquivos);

XXXVII. Editoração eletrônica;

XXXVIII.Redação técnica e ortografia;

XXXIX. Técnicas de comunicação e relações interpessoais e grupais;

XL. Planejamento de oferta em relação às demandas por suporte;

XLI. Técnicas de atendimento ao cliente com qualidade;

XLII. Tipos de redes: LANs, MANs, WAN;

XLIII. Topologias de redes: barra, estrela, anel, mistas;

XLIV. Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio.

4.3.4. Módulo IV – NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES

Uso e Gestão deComputadores eSistemasOperacionais

1.1. Operação deComputadores eSistemasOperacionais

1.2. Instalação eManutenção deComputadores

Metodologias deDesenvolvimento deSistemas

2.1. Lógica,Algoritmos e Métodosde Desenvolvimentode Aplicativos

2.2. Tecnologias eLinguagens paraBancos de Dados

2.3. Introdução aAnálise e Projeto deSistemas

Redes deComputadores

3.1. Instalação eConfiguração deRedes

3.2. Operação dosServiços da Rede

Suporte ao Usuário

4.2. Aplicação deTécnicas deTreinamento eSuporte

4.3. Atendimento eSuporte ao Usuário

17Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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18 Educação Profissional :: Pontos de partida

4.3.4.1. Competências

Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais

Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais

a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos

em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras;

b) Selecionar o sistema operacional de acordo com as necessidades do usuário;

c) Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário;

d) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação,

interpretando orientações dos manuais.

Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores

a) Descrever características técnicas de equipamentos e componentes de acordo com parâmetros

de custo e benefícios, atendendo às necessidades do usuário;

b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos,

avaliando seus efeitos;

c) dentificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e

relacionamento entre eles;

d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores,

periféricos e softwares.

Função 2. Metodologias de desenvolvimento de sistemas

Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos

a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos;

b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação;

c) Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamentos sucessivos;

d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento

de software;

e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente;

f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas.

Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados

a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicando-

os em bancos de dados;

b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados.

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19Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Subfunção 2.3. Introdução à Análise e Projeto de Sistemas

a) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas.

Função 3. Redes de Computadores

Subfunção 3.1. Instalação e Configuração de Redes

a) Analisar as características dos meios físicos disponíveis e as técnicas de transmissão digitais e

analógicas, fazendo relação entre os dois;

b) Compreender as arquiteturas de redes;

c) Descrever componentes de redes;

d) Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações

de sua aplicação no ambiente de rede;

e) Identificar os equipamentos de certificação de meios físicos;

f) Instalar os dispositivos de rede, os meios físicos e software de controle desses dispositivos,

analisando seu funcionamento e relações entre eles.

Subfunção 3.2. Operação dos Serviços de Rede

a) Conhecer serviços e funções de servidores de rede;

b) Identificar os sistemas operacionais de redes, avaliando suas possibilidades em relação a serviços

e restrições.

Função 4. Suporte ao Usuário

Subfunção 4.1. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte

a) Elaborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações;

b) Identificar as necessidades dos usuários em relação a treinamento e suporte;

c) Organizar e apresentar, de maneira didática, os conteúdos e os procedimentos de qualificação e

treinamento.

Subfunção 4.2. Atendimento e Suporte ao Usuário

a) Elaborar cronogramas, orçamentos, listas de materiais e equipamentos;

b) Selecionar soluções para atender às necessidades de suporte identificadas junto ao usuário;

c) Identificar oportunidades para futuros empreendimentos;

d) Conhecer procedimentos preventivos ao suporte;

e) Planejar a assistência técnica demandada pelos usuários;

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20 Educação Profissional :: Pontos de partida

f) Identificar os sistemas de controle sobre registros contábeis e gerenciais;

g) Avaliar o cumprimento dos procedimentos de controles internos.

4.3.4.2. Habilidades

I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores;

II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos;

III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de

problemas, analisando seu funcionamento;

IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando

desempenho e limitações de cada opção;

V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos

externos a este;

VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas

de montagem e conexão de suas partes, e interpretando orientações dos manuais;

VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores

e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados;

VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos

computadores, periféricos e softwares;

IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais;

X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e

ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas;

XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas;

XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas;

XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados;

XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada);

XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e

relacionamentos, definição e implementação de classes) e aplicando as regras de negócio

definidas (filtros, restrições);

XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD

(Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos);

XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas;

XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados;

XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas;

XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software;

XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”;

XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos;

XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário;

XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais;

XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações;

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21Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas;

XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua;

XXVIII. Documentar todas as fases do desenvolvimento de projetos;

XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática;

XXX. Redigir propostas técnicas;

XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais;

XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado;

XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações;

XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte;

4.3.4.3. Bases Tecnológicas

I. Arquitetura geral de computadores;

II. Funções do sistema operacional;

III. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos

de dados e processadores gráficos e de texto);

IV. Técnicas e programas para análise de desempenho;

V. Serviços do sistema operacional;

VI. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional;

VII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos (por exemplo: discos

magnéticos/óticos e placas);

VIII. Procedimentos para instalação de programas;

IX. Programas antivírus;

X. Programas de cópia de segurança;

XI. Algoritmos e pseudocódigos;

XII. Técnicas de programação (estruturada, orientada a objetos e outras);

XIII. Linguagens de programação;

XIV. Estruturas de dados;

XV. Ambientes de desenvolvimento de programas;

XVI. Design de sistemas;

XVII. Estrutura de dados aplicada a banco de dados;

XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados;

XIX. Ambientes/ferramentas de gerenciamento de bancos de dados (possibilidades/produtos de

mercado);

XX. Orientação a objetos;

XXI. Modelos de banco de dados (relacionais e orientados a objetos);

XXII. Arquiteturas cliente/servidor e multicamadas;

XXIII. Noções básicas de SQL;XXIV. Administração de banco de dados;

XXV. Programação para web (java, HTML, scripts, ASP, CGI, PHP, DHTML etc.);

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22 Educação Profissional :: Pontos de partida

XXVI. Princípios de engenharia de software (modularidade, abstração etc.);

XXVII. Metodologias de modelagem de dados: modelo entidade-relacionamento;

XXVIII. Metodologias de análise de sistemas: análise estruturada, análise essencial;

XXIX. Metodologias de projeto de sistemas: projeto estruturado;

XXX. Especificação de testes e validação de software;

XXXI. Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches, transceivers,

placas de redes, equipamentos para acesso remoto;

XXXII. Cabeamento estruturado: conectores, patch panel;

XXXIII. Foco nos resultados;

XXXIV. Protocolos de comunicação (por exemplo: TCP/IP, IPX/SPX, Netbeui);

XXXV. Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a ponto,

cliente/servidor (possibilidades/produtos de mercado);

XXXVI. Configuração de aplicações de redes (por exemplo: navegadores, correio eletrônico,

transferência de arquivos);

XXXVII. Editoração eletrônica;

XXXVIII.Redação técnica e ortografia;

XXXIX. Técnicas de comunicação e relações interpessoais e grupais;

XL. Planejamento de oferta em relação às demandas por suporte;

XLI. Técnicas de atendimento ao cliente com qualidade;

XLII. Tipos de redes: LANs, MANs, WAN;

XLIII. Topologias de redes: barra, estrela, anel, mistas;

XLIV. Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio;

XLV. Sistemas de comunicação, meios de transmissão.

CAPÍTULO 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES.

O aproveitamento de estudos dar-se-á por meio da análise do histórico escolar, juntamente com

o conteúdo programático das disciplinas da Instituição de procedência do aluno e/ou pelo exame de

capacitação, possibilitando assim a compatibilização com a matriz curricular do Cetec-MA. A prova

de conhecimento será elaborada, aplicada e avaliada pelo coordenador pedagógico, responsável

técnico do curso e equipe de docentes.

O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de

avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos, devendo

o aluno, neste caso, realizar exame de capacitação profissional.

O exame de capacitação, para fins de dispensa de componentes curriculares ou módulos em

cursos de habilitação do ensino técnico, será elaborado e precedido de avaliação por comissão

composta de professores e especialistas designados pelo coordenador pedagógico do Cetec-MA.

O exame de capacitação será registrado em ata que fará parte da documentação do aluno.

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23Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

O aluno terá direito ao resultado do processo de aproveitamento de estudos após quinze dias de

sua realização, podendo questioná-lo e solicitar revisão, caso seja necessário.

O aluno provindo do exterior terá tratamento especial.

Cabe à Secretaria e ao Serviço de Coordenação Pedagógica, juntamente com a comissão de

professores a ser designada pelo coordenador de centro, analisar os casos de transferência e propor

as adaptações necessárias, de acordo com as normas vigentes.

A análise e a decisão sobre os casos de adaptação e aproveitamento de estudos são registradas

em ata própria, e os resultados da avaliação, na ficha individual do aluno, devendo ser estes

comunicados aos interessados.

CAPÍTULO 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino/aprendizagem ocorre ao longo do ano letivo, visando a

acompanhar o desenvolvimento das ações educativas, auxiliando no aperfeiçoamento de todo o

processo. Respeita-se a carga horária mínima profissionalizante para cursos técnicos

profissionalizantes de nível médio, sendo a Informática de 1.000 horas. Realiza-se também o estágio

supervisionado ao final do curso, com intuito de confrontar teoria e prática.

Na verificação do rendimento, observa-se como critério a avaliação contínua e formativa em

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do processo

sobre os eventuais resultados finais.

A recuperação da aprendizagem é paralela, utilizando-se o atendimento diversificado e apostilas

complementares.

Alcançará aprovação o aluno que, ao término do processo, obtiver a média 7,0 (sete) em cada

componente curricular, e que apresentar frequência igual ou superior a 75% da carga horária do curso.

O aluno com rendimento insuficiente tem direito a recuperação, de responsabilidade do Cetec-

MA, sendo oferecida nas seguintes modalidades:

I. paralela, no decorrer do módulo, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem;

II. ao final de cada módulo.

A recuperação final, supervisionada pelo Serviço de Coordenação Pedagógica, será oferecida

ao aluno, considerando os conteúdos significativos de cada componente curricular, sob a

responsabilidade do professor regente, após o término de cada módulo.

Tem direito a recuperação final o aluno que não alcançar média 7,0 (sete) nos componentes

curriculares do módulo da educação profissional, com frequência igual ou superior a 75% (setenta

e cinco por cento) do total de horas letivas.

O aluno é promovido, após a recuperação final, se obtiver em cada componente curricular nota

igual ou superior a 7,0 (sete).

O resultado da recuperação final é registrado no diário de classe, em ata própria, e na ficha

individual do aluno, sendo comunicado ao interessado por meio de instrumento próprio.

As medidas adotadas nas etapas descritas têm como objetivo, sobretudo, o resgate do conhecimento

dos educandos e, consequentemente, da nota, prevista na média e registrada em boletim escolar.

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24 Educação Profissional :: Pontos de partida

O Conselho de Classe, nesse sentido, assume um caráter preventivo. Adotam-se dinâmicas que

possibilitem avaliar os aspectos pedagógicos e educacionais de cada turma, propondo opções

consensuais para eles. Qualifica-se, assim, o processo, e não somente os resultados.

A Progressão Parcial é adotada em até dois componentes curriculares, preservada a sequência

curricular, respeitando-se os pré-requisitos.

O processo de recuperação do aluno em regime de progressão parcial deve ter início no mesmo

período letivo da realização no módulo subsequente, tendo ele o direito de cumpri-la até o final deste

mesmo módulo.

O aluno deve cumprir a progressão parcial em turmas regulares e em período diferente daquele

que frequenta.

Na verificação do rendimento escolar dos estudos da progressão parcial, são obedecidos os

critérios de avaliação fixados no Regimento Escolar.

Os resultados da progressão parcial e a carga horária estabelecida para o componente curricular

são registrados no diário de classe e na ficha individual do aluno, e comunicados ao interessado.

São utilizados instrumentos diversos para a verificação do desenvolvimento do aluno como: provas

(objetivas, subjetivas, dissertativas), exercícios de aplicação, experimentos, relatórios com base em

observação direta, pesquisas, projetos, oficinas e outros, aplicados individualmente, em dupla, grupos,

pontuados ou, às vezes, descritivos. São considerados de construção do conhecimento pelo aluno,

no sentido de reconhecimento e superação das dificuldades que possa encontrar.

CAPÍTULO 7. DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Os recursos de ensino estão assim constituídos:

I. Laboratório de Informática:

- 1 mesa e 1 cadeira para o professor;

- 1 Impressora jato de tinta;

- 19 microcomputadores Pentium III 850Mhz, HD de 6.4GB, 128 MB de memória RAM, kitmultimídia, instalados em rede em 2 bancadas formato “U”, com sistema operacional

Windows XP, Office 2000 e Internet Explorer 5.5;

- 1 Data Show ligado ao computador da mesa do professor;

- 38 cadeiras com rodízios e giratórias.

II. Audiovisual (1 TV de 20 polegadas, videocassete, retroprojetor, Data Show, telas de projeção

nas salas de aula).

III. Serviço de biblioteca.

IV. Auditório com capacidade para 200 pessoas.

V. Recepção (1 balcão em L com uma cadeira giratória).

VI.Secretaria:

- 1 mesa em L com 6 cadeiras;

- 8 cadeiras para atendimento;

- 1 mesa de microcomputador;

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- 1 arquivo para pasta suspensa;

- 2 armários de madeira;

- 1 impressora jato de tinta;

- 1 aparelho de fax;

- 1 microcomputador.

VII. Sala da direção:

- 4 mesas retangulares com 2 cadeiras giratórias para o(a) coordenador(a) e para o

secretário da coordenação;

- 4 cadeiras para atendimento;

- 2 microcomputadores;

- 1 impressora jato de tinta.

IX.Sala dos professores:

- 1 mesa retangular com 10 cadeiras;

- 1 scanner;- 1 microcomputador com gravador de CD e acesso à internet;

- 3 armários de madeira com escaninho para uso dos professores.

X. Sala de estudo:

- 5 microcomputadores com acesso à internet;

- 3 mesas circulares com 4 lugares;

- publicações e livros técnicos.

7.1. Acervo Bibliográfico

O acervo bibliográfico de que dispomos é constituído dos seguintes exemplares:

Nome do Autor Título Editora Ano

BALTRA, ArmandoO Microcomputador no Ensino da LínguaEstrangeira

Nobel 1987

BAETA, Márcio M. O Microcomputador no Escritório Jarbex 1983

MARTINS, Agenor O Que é Computador Brasiliense 1991

CARMO, JoãoClodomiro do

O Que é Informática Brasiliense 1991

FREEDMAN, Alan Dicionário de Informática Makron Books 1995

HABERKORN,Ernesto Mário

Computador e Processamento de dados Atlas 1983

KORTH, Henry F. Sistema de Bancos de Dados Makrons Books 1995

SHIMIZU, Tamio Introdução à Ciência da Computação Atlas 1988

JACOBSON, Reed Microsoft Excel 5 Visual Basic Makron Boocks 1994

ETHINGTON, Brent Introdução ao Windows 95 Makron Books 1995

25Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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Nome do Autor Título Editora Ano

VASCONCELOS,Laércio

Manual de Manutenção e Expansão de PCs Laércio 1998

SILER, Brian e Spotts Jeff Visual Basic 6 Campus 1999

TORRES, Gabriel Hardware Curso Completo Axcel Books 1998

RAMALHO, JoséAntonio

Descobrindo o Windows 98 Makron 1998

PEREIRA, Ana BeatrizTavares Santos

Internet Explorer 4 Sem Mistério Berkeley 1998

HEGER, Janete Web 3-D Visual Berkeley 1998

PEREIRA, Ana BeatrizTavares Santos

Dicionários de Informática Berkeley 1995

MONTEIRO, Mário A.Introdução à Organização deComputadores

LTC 1996

GALANTE, TerezinhaPrado

Inglês Básico para Informática Atlas 1992

BIZZOTTO, CarlosEduardo N.

Informática Básica – Passo a Passo,Conciso e Objetivo

Visual 1998

GIL, Antonio deLoureiro

Qualidade Total em Informática Atlas 1999

TAJRA, SanmyaFeitosa

Informática na Educação/Professor naAtualidade

ÉRICA 1998

CORNACHIONEJÚNIOR, Edgard Bruno

Informática para as Áreas deContabilidade, Administração e Economia

Atlas 1993

ANTUNES, LucianoMédici

A Informática na Agropecuária Agropecuária 1996

SCHAFF, Adam A Sociedade Informática Brasiliense 1995

LEITE, Jaci C. Terceirização em Informática M. Books 1994

GIL, Antonio deLoureiro

Segurança em Informática Atlas 1998

FILHO, João Chinelato O & M integrado à informática LTC Editora 1995

ALBERTIN, AlbertoLuiz

Administração de Informática: Funções eFatos Críticos de Sucesso

Atlas 1999

HONEYCUTT, Jerry Usando a Internet com Windows 95 Campus 1997

BIZOTTO, Carlos E. Informática Básica: Passo a Passo Visual 1998

TAJRA, Sanmia Feitosa Informática na Educação Érica 2000

KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Windows 98 KCM 2000

KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Excel 2000 KCM 2000

KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Access 2000 KCM 2000

26 Educação Profissional :: Pontos de partida

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27Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

CAPÍTULO 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

O Cetec-MA entende como recursos necessários ao desenvolvimento curricular dos educadores,

em âmbito pedagógico e educacional, que os profissionais sejam devidamente habilitados em suas

áreas de atuação, assim como os técnicos tenham comprovada experiência na prática laboral.

O Cetec-MA oferecerá curso de formação e desenvolvimento de recursos humanos,

oportunizando a reflexão sobre a prática do ensino profissionalizante.

De acordo com o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, Dos

Profissionais da Educação – artigo 62, e com as necessidades sentidas numa sociedade em

constantes mudanças, a instituição incentivará a formação continuada de seus educadores, mediante

políticas de apoio financeiro para a participação em cursos e seminários.

O Cetec-MA investe em novos recursos de ensino, para melhorar as condições de trabalho de

seus profissionais e gerar mais interesse e motivação em seus educandos.

Estão contratados pelo Cetec-MA docentes devidamente habilitados em suas áreas de atuação,

assim como técnicos com comprovada experiência na prática laboral.

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Instituição de Ensino: Cetec-MA – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão

Quadro Demonstrativo de Pessoal Técnico-Administrativo

Nº Nome Formação Instituição de Ensinona qual se formou

Serviço pelo qualé responsável

1 Eliézer Silva Pereira Ensino Médio Assistente Técnico

2 Evandro Lima Rodrigues Ensino MédioTécnico em

Gestão

3 Maria Francisca M. Pereira Bibliotecária Secretária

4 Silvana Carla Souza Lima Ciências Matemáticas Coordenadora

5 Ana Paula Almeida Silva de Oliveira Direito (cursando) Auxiliar Técnica

6 José Milton Dantas Administração de NegóciosTécnico em

Gestão

7 Maria Cléia Batista dos Santos Bacharel em Engenharia Agronômica Coordenadora

8 Sílvia Fressato Rosa Vieira Bacharel em Ciências ContábeisSecretária daCoordenação

9 Maria Goreth Tavares FerreiraBiologia – UEMA

MBA Gestão Tecnológica e Inovação –ISAE-FGV

Coordenadora

10 Maria Regina Leal Mendes

Graduação Ciências Econômicas – UFMALicenciatura Matemática – UEMA

Esp. Gestão Empreendedora e InovaçãoTecnológica – FGV

Secretária

11 Lana Soares Fonteles

MagistérioTécnico em Contabilidade

Educação GeralMBA Gestão Tecnológica e Inovação –

ISAE-FGV

Técnico emGestão

12 Francisco das Chagas da Costa Castro Científico Auxiliar Técnico

13 Cristiane Rêgo Oliveira Pinto Engenharia Agronômica Coordenadora

14 Larlô Antônio M. A. Nascimento Ciências EconômicasSecretário daCoordenação

15 Ana Célia O. do Nascimento Administração Pública (cursando) Auxiliar Técnico

16 Marta de Sousa Matos Administração em Gestão (cursando)Técnico em

Gestão

28 Educação Profissional :: Pontos de partida

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Instituição de Ensino: Cetec-MA – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão

Quadro Demonstrativo de Pessoal Docente

Nº Nome Formação Instituição de Ensinona qual se formou

Serviço pelo qualé responsável

1 Evaldo Gilberto MoreiraCiências Matemáticas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

2 Januário Constâncio S. DiasCiências Matemáticas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

3 Joel Luiz Souza dos SantosZootecnista MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

4 Káthia Cristina M. CarvalhoLicenciada em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

5 Marcelo Cosme F. MoreiraTecnólogo em Processamento de Dados MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

6 Roseane Silva AmorimCiências Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

7 Ubirajara Alves de SousaFísica MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

8 Adão Nascimento dos PassosLicenciatura Plena em Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

9 Deilma Conceição SilvaLicenciatura Plena em Biologia MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

10Francisco da Conceição

RabeloLicenciatura Plena em Matemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

11Josivaldo Nascimento dos

PassosLicenciatura Plena em Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

12Maria Nilma Rodrigues Costa

de HolandaLicenciatura Plena em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

13 Neurene da CruzLicenciatura Plena em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

14 Pastora Silva de LimaBacharel em Teologia; Licenciatura Plena em Matemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

15 Rock Hudson Costa DuarteLicenciatura Plena em Biologia MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

16 Arethusa Araújo CoelhoLicenciatura e Bacharel em Ciências Biológicas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

UFMA Instrutora

29Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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CAPÍTULO 9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

É de responsabilidade do Cetec-MA, especialmente da Secretaria, expedir certificados de estudo,

como diploma e histórico escolar do aluno. Constam neste histórico dados de identificação do aluno

e sua vida escolar no Cetec-MA ou em outras escolas, tanto nacionais como estrangeiras, e

informações sobre o processo de classificação ou reclassificação, quando for submetido em nossa

escola, incluindo aspectos descritivos de seu desempenho. Se ocorrer transferência durante o

módulo, será anexado à ficha individual do aluno o histórico escolar, com todas as descrições de

seu desempenho.

Acompanhará o histórico escolar o certificado de conclusão de qualificação profissional e/ou o

diploma de habilitação profissional por área, anexando-se a ficha individual, se a transferência ocorrer

durante o ano letivo, com todas as descrições do desempenho do aluno.

O curso Técnico de Nível Médio em Informática é composto de quatro módulos: Informática 1,

Informática 2, Arquitetura de Hardware e Noções de Programação, e, ao fim do módulo II, o aluno

recebe a certificação de Web Designer. Cumprido o módulo III, o aluno recebe a certificação de

Montagem e Configuração de Microcomputadores. Ao término dos quatro módulos, o aluno recebe,

ainda, a habilitação de Técnico de Nível Médio em Informática.

Nº Nome Formação Instituição de Ensinona qual se formou

Serviço pelo qualé responsável

17 José Ribamar Pinheiro CorrêaEngenharia CivilEspecialização em Engenharia Sanitária e AmbientalMBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

UEMA Instrutor

18 Josué Guimarães Pereira LimaQuímica Industrial Especialização em Microbiologia – PUC-MG MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

UFMA Instrutor

19 Marijane de SouzaLicenciatura em Química Especialização em Química – PUC-MG MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

UFMA Instrutora

20 Paulo Henrique da Silva AbreuGraduação em Ciências com Habilitação emMatemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

UEMA Instrutor

21 Aldenir Barbosa LimaLicenciada em Matemática Especialização emGestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

22 Carmen Lúcia VieiraCiências ContábeisFilosofia (conclusão em 2005)MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutora

23 Ivaldo ValveLicenciatura PlenaMBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV

Instrutor

30 Educação Profissional :: Pontos de partida

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1 Educação Profissional :: Pontos de partida

CAPACITAÇÃO: METODOGIAS PARA ELABORAÇÃO,

SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES

PLANO DE CURSO

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO COM O ENSINO MÉDIO

HABILITAÇÃO: HOTELARIA

São Luís, julho

2005

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2Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

NOME DA EQUIPE: CONVICÇÃO

Maria Judith Fonseca – Senac

Sônia Maria da Silva Maciel – Seduc

Flor de Liz Vieira Melônio do Nascimento – Seduc

Luzia da Conceição Rocha – Seduc

Jandira Pereira Sousa – EAF

Silvia Maria Lopes Rocha – Seduc

Maria da Piedade Soeiro – Seduc

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3 Educação Profissional :: Pontos de partida

1. JUSTIFICATIVA

1.1. Estudo de Mercado

O turismo no mundo cresce em ritmo acelerado e é considerado uma importante atividade,

principalmente nessa Era de Globalização, quando os serviços e a tecnologia estão cada

vez mais avançados e mais rápidos.

Essa situação foi provocada, principalmente, pelo desenvolvimento de transporte aéreo, setor

que cresceu o equivalente a dezenove vezes entre a década de 1950 e a de 1990. O volume de

passageiros no mundo, em 1950/1990, era de 25.282.000 e 455.594.000, respectivamente (Abresi

et al.,1996).

Dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo – WTTC informam que o turismo corresponde

a 10,9% de todos os gastos de consumidores, 10,7% de todos os investimentos e 6,9% de todos os

gastos governamentais no mundo. Em todo o mundo, o setor turístico emprega 204 milhões de

pessoas, o que significa dizer que uma a cada nove pessoas da população economicamente ativa

é empregada, correspondendo a 10,6% da força de trabalho global. Estima-se que, em 2005, o setor

ampliará para 348 milhões de empregos.

Projetando a perspectiva para os países do Terceiro Mundo, o que se espera com esse dinamismo

é atender à sociedade nas suas necessidades de cidadão, a exemplo de mais empregos, mais

habitação, mais alimentação e maior geração de renda. Cabe acrescentar que a saída encontrada

– fortalecer a atividade turística –, não seja de políticas compensatórias, de corte social, mas imbuída

de uma organização estrutural – “integrada ao centro da política econômica”.

A importância do turismo despontou para o Nordeste brasileiro em 1967, a partir do III Plano

Nacional de Desenvolvimento. Os estados que mais se destacaram foram os de Alagoas e Rio Grande

do Norte, pois a cidade de Salvador, na época, já se constituía um polo turístico nacional e internacional.

Essa região, que, há cerca de vinte anos, não estava incluída como destino turístico do Brasil,

encontra-se, atualmente, como o preferido, pelo privilégio de suas praias com sol na maior parte do ano

e, ainda, pela segurança que oferece diante da violência urbana dos grandes centros (Santos, 1999).

O setor de serviço cresce, não apenas pela expansão do produto interno, como também pela

absorção da força de trabalho; encontra-se concentrado, sobretudo, na capital e seu entorno, embora

relativamente desenvolvido, e, em geral, coincide com os polos industriais.

Diante desse cenário, os olhares voltam-se para a capacitação de profissionais, a fim de atender

à demanda crescente de oportunidades de trabalho, bem como para o atendimento com qualidade

aos turistas que aqui aportam.

1.2. Fundamentos Básicos

O presente plano visa a contribuir com nova proposta educacional, calcada numa metodologia

de trabalho inovadora – organização coletiva de professores, alunos, pais, entre outros –,

comprometidos com a formação e o desenvolvimento de um novo cidadão e de uma nova sociedade,

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4Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

com vistas a minimizar os obstáculos estruturais da educação brasileira tradicional. Isso posto, por

certo, também atenderá à real necessidade do mercado de trabalho.

Para fundamentar tal proposta, utilizou-se da Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional no que tange à Educação Profissional. A referida lei integra as

diferentes formas de educação ao trabalho, à ciência e à tecnologia, uma vez que conduz ao

permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Por sua vez, o Decreto nº 5.154/04

e os PCNs do EM regulamentam a LDB relativamente à Educação Profissional, instituindo que esta

tem como objetivo geral estabelecer relações entre o processo de ensino-aprendizagem e a prática

profissional de jovens e adultos trabalhadores, voltadas para o exercício de atividades produtivas

no cenário atual.

Os principais fundamentos propostos no Parecer CNE/CEB nº 16/99, que explicam a Resolução

CNE/CEB nº 4/99, tratam do seguinte:

• As diretrizes devem possibilitar a definição de metodologias de elaboração de currículos com

base em competências profissionais gerais do técnico por área.

• Cada instituição deve construir seu currículo pleno de modo a considerar as peculiaridades do

desenvolvimento tecnológico com flexibilidade e a atender às demandas do cidadão, do mercado

e da sociedade. Nessa condição, a escola deve conciliar as demandas identificadas, sua vocação

institucional e sua capacidade de atendimento.

• A educação profissional não deve ser instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento

às demandas do mercado de trabalho, mas deve ser concebida como estratégia para que os

cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

• A educação profissional requer a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão

do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários

à tomada de decisões.

De acordo com o art. 3º da LDB, merecem ser citados os princípios que regem o ensino: igualdade

de condições para o acesso e a permanência na escola, liberdade em todo o processo educacional,

pluralismo de ideias de concepções pedagógicas, respeito à liberdade e apreço à tolerância,

coexistência de instituições públicas e privadas de ensino, gratuidade do ensino público em

estabelecimentos oficiais, valorização do profissional da educação escolar e vinculação entre a

educação escolar o trabalho e as práticas sociais.

Além desses princípios contidos no artigo supracitado, a Resolução CNE/CEB nº 4/99 estabelece,

no seu art. 3º, outros princípios norteadores do ensino profissional, no qual se insere o Plano do

“Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria”, a saber: independência e

articulação com o ensino médio; respeito aos valores estéticos, políticos e éticos; desenvolvimento

de competências para laborabilidade; flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso; atualização permanente dos cursos e

currículos e autonomia da escola em seu projeto pedagógico.

Segundo a resolução já citada, a educação profissional de nível técnico é organizada por áreas

profissionais, que incluem as respectivas caracterizações, competências profissionais gerais, tidas

como “a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades

necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do

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5 Educação Profissional :: Pontos de partida

trabalho”. Este curso deve constar de um currículo flexível, onde seja valorizada a adoção de

desenhos curriculares e de opções metodológicas inovadoras, dinâmicas que substituam o modelo

centrado nas aulas tradicionais, ao mesmo tempo em que sejam construídos ambientes pedagógicos

por meio de oficinas, workshops e projetos, onde o aluno seja o alvo de toda a prática profissional.

Diante do cenário apresentado e a carência de mão-de-obra especializada, serão descritos os

objetivos do curso.

2. OBJETIVOS

Com essa preocupação, e consciente dessa tendência mundial, o governo federal lançou a

Reforma da Educação Profissional, estreitamente relacionada com os setores produtivos, onde a

Escola, alicerce dessa construção, procura viabilizá-la por meio do Plano do Curso de Educação

Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria, voltado para o segmento “Serviços Turísticos e

Hoteleiros”, que visa a capacitar profissionais das diversas áreas da atividade turística em parceria

– Escola e Setor Produtivo, com vistas à eficiência e à eficácia no trabalho.

Especificamente, este plano tem como objetivos:

– possibilitar instrumentos práticos pedagógicos que atendam às necessidades do mercado de

trabalho e garantam o desenvolvimento de aptidões e aspirações pessoais dos trabalhadores;

– desenvolver habilidades do profissional técnico em turismo, de forma a capacitá-lo para conceber,

organizar, viabilizar produtos e serviços turísticos e de hospitalidade, adequados aos interesses,

hábitos, atitudes e expectativas da oferta e da demanda turística;

– provocar práticas profissionais e atividades gerenciais em salas/ambiente e restaurante/escola,

a fim de alcançar os seguintes resultados: “saber-fazer, saber-pensar e construir conhecimentos”.

Com base nesses objetivos, o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em

Hotelaria propõe-se desenvolver um processo de ensino-aprendizagem junto às atividades

econômicas e profissionais bastante inter-relacionadas. O curso terá duração de três anos e será

organizado em módulos com terminalidade e saídas intermediárias.

Conforme a LDB, o ensino médio como etapa final da educação básica será integrado à educação

profissional, para que os educandos tenham:

– a formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências necessárias à

integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa;

– o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

– a preparação e a orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as

competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as

mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;

– o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica,

em níveis mais complexos de estudos.

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6Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Em seguida, serão apresentados os Requisitos de Acesso, Critérios de Aproveitamento de

Conhecimentos Anteriores, Critérios de Avaliação, Instalações e Equipamentos, Relação do Pessoal

Docente e Técnico, Certificados e Diplomas e, por último, as referências bibliográficas e os anexos.

3. REQUISITOS DE ACESSO

O candidato deverá possuir um conjunto de habilidades, competências e bases referentes ao

ensino fundamental, de forma que contribua no processo de aprendizado do curso. Sabe-se, todavia,

que estes prováveis estudantes trarão consigo algumas dificuldades. Tentando minimizar o problema,

serão utilizados os seguintes pré-requisitos, na prova de seleção:

Pré-requisitos:

• ter concluído o ensino fundamental;

• ser aprovado no exame de seleção.

A administração do curso deverá funcionar com turma(s) de 30 alunos, justificando-se pelas

melhores condições de atendimento, visto que o curso exige vivências pedagógicas condizentes

com a realidade do mercado de trabalho.

4. O PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM HOTELARIA

A necessidade de atender à cadeia produtiva do estado como um todo originou este plano, porém

com vistas à especialização de determinado setor, uma vez que a demanda é crescente, tanto na

perspectiva do empresariado local quanto dos representantes da classe trabalhadora. Ele enquadra-

se na proposta do MEC, onde são valorizadas as funções e subfunções do setor produtivo, a fim de

atender às competências de cada profissional – conhecimentos, habilidades e atitudes no

desempenho do trabalho e nas soluções de problemas para gerar os resultados esperados.

Com base nesse perfil, o profissional técnico em hotelaria terá, no processo de produção, as

seguintes habilidades:

– Planejamento – competências e habilidades nas ações técnicas do setor hoteleiro, promoção

de eventos e serviços de hospedagem e de alimentação. As subfunções implicam concepção,viabilização e organização de produtos e serviços turísticos.

– Promoção e vendas – competências e habilidades voltadas para o marketing e a comercialização

de produtos e serviços hoteleiros. As subfunções implicam prospecção mercadológica,comercialização e acompanhamento para controle da qualidade.

– Gestão – competências e habilidades para o gerenciamento de produtos e serviços turísticos.

As subfunções implicam gerenciamento econômico, técnico, administrativo, recursos humanos;

gestão dos meios tecnológicos e manutenção de empreendimentos dos produtos e serviços

turístico-hoteleiros.

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7 Educação Profissional :: Pontos de partida

Considerando as competências gerais e específicas em turismo, em função das condições locais

e regionais, o perfil apresentado deverá valorizar a polivalência do profissional técnico direcionado

para o setor de serviços e hoteleiros.

O perfil de saída do aluno da Educação Profissional Técnica de Nível Médio está diretamente

relacionado às finalidades desse ensino, conforme determina o art. 35 da Lei nº 9.394/96:

I. a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,

possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

III. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos relacionados

à teoria com a prática no ensino de cada disciplina.

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1. Projeto pedagógico

O projeto pedagógico tem sua concepção nos princípios legais advindos da nova LDB e dos

decretos e pareceres que a regulamentam, assegurando autonomia e flexibilidade, ampliando as

perspectivas de inclusão do trabalhador em um sistema de educação profissional continuada,

conforme discutido anteriormente.

Diante desse novo perfil educacional e de desenvolvimento, este plano vem contribuir

sobremaneira no atendimento às demandas de qualificação de recursos humanos nos principais

segmentos produtivos no estado.

Além da parte cognitiva, pretende-se oferecer ao mercado de trabalho e à sociedade profissionais

com as seguintes características: conscientes dos direitos e deveres no pleno exercício da cidadania,

dotados de valores éticos e culturais, desafiadores, criativos e sociáveis.

Os princípios norteadores já citados englobam a interação ensino e pesquisa em articulação com

o setor produtivo e com as relações sociais, fundamentados no currículo a partir do saber-fazer,

saber-pensar e saber-ser, construindo conhecimentos necessários para a atuação do cidadão nas

atividades laborais.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, elaboradas pelo MEC e aprovadas pelo CNE

– Conselho Nacional de Educação, esse referencial teórico, descrito anteriormente, proporcionou o

amadurecimento para a construção do currículo.

Baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o art. 36, § 1º, diz que as formas

de avaliação serão organizadas de tal forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania.

O Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria obedece ao critério de

linearidade, em que os módulos se encontram organizados de forma lógica, encadeados conforme

visualização do fluxograma a seguir:

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5.2. Fluxograma

Com base no exposto, serão enumerados os módulos, com as respectivas competências e

habilidades necessárias ao técnico de nível médio em hotelaria.

5.3. Funções – Subfunções – Módulos

Módulo I – Comum

Funções: Planejamento; Promoção e Vendas; Gestão

Subfunções:

– conhecer as bases que fundamentam o setor hoteleiro;

– compreender as relações existentes entre a atividade hoteleira e ciências afins;

– identificar os fatores que contribuem para a satisfação dos clientes e dos consumidores;

– conhecer os atrativos, as facilidades ou serviços, equipamentos e acessibilidade.

Módulo II – Alimentos & Bebidas

Função: Planejamento; Promoção e Vendas;

Subfunções:

– conceber meios e recursos disponíveis em A & B, capazes de facilitar o aproveitamento dos

atrativos turísticos;

– estabelecer estratégias e ações por meio de cardápios e coquetelaria diferenciados que

atendam à satisfação e ao prazer do cliente.

Módulo III – Hospedagem

Função: Planejamento; Promoção e Vendas;

Gestão

Subfunções:

– conhecer os diversos segmentos do setor hoteleiro e os equipamentos que facilitam a

permanência do turista;

Técnico de nível Médio em Hotelaria

Técnico de nível Médio em Hotelaria

Certificações

MÓDULO IIIHOSPEDAGEM

Certificado: Habilitação em Hospedagem

MÓDULO IMÓDULO COMUM

MÓDULO IIALIMENTOS E BEBIDAS

Certificado: Habilitaçãoem alimentos e bebidas

8Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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9 Educação Profissional :: Pontos de partida

– gerenciar os recursos humanos de forma produtiva, contribuindo para atender às necessidades

do setor.

Como explicitado anteriormente, este plano não apenas privilegiou as competências gerais, base

da organização curricular, mas também foram propostas competências específicas em função da

realidade local. Essa organização baseou-se, ainda, nas matrizes de referências (anexas), as quais

levam à habilitação profissional, conforme demonstrado a seguir.

5.4. Estruturação do fluxograma

Este curso será desenvolvido de forma integral, sendo todas as disciplinas trabalhadas

anualmente, e o aluno poderá receber, ao final da segunda série cursada, uma certificação de

qualificação profissional. O aluno que desejar continuar seus estudos do ensino médio em outra

instituição poderá fazê-lo sem sofrer perda de continuidade.

O curso está organizado por módulo e terá a seguinte distribuição:

Módulo Comum – 945h

• Língua Portuguesa – 160h

• Língua Estrangeira – 40h

• Educação Física – 40h

• Informática – 40h

• Matemática – 160h

• Química – 80h

• Física – 80h

• Biologia – 80h

• História – 80h

• Geografia – 80h

• Ética e Trabalho – 30h

• Educação Ambiental e Qualidade de Vida – 15h

• Fundamentos do Turismo e da Hospitalidade – 20h

• Higiene e Segurança no Trabalho – 20h

• Princípios da Administração e da Contabilidade voltados para o ramo da hotelaria – 30h

• Fundamentos de Marketing e Vendas – 15h

• Direito e Legislação aplicáveis ao Ramo da Hotelaria – 15h

Módulo de Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas – 1.100h

• Língua Portuguesa – 80h

• Língua Estrangeira – 40h

• Artes – 40h

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10Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

• Educação Física – 40h

• Informática – 40h

• Matemática – 120h

• Química – 80h

• Física – 80h

• Biologia – 80h

• História – 80h

• Sociologia – 80h

• Geografia – 80h

• Fundamentos da Gastronomia, Nutrição e Dietética – 15h

• Manipulação, Processamento e Conservação dos Alimentos – 15h

• Planejamento das Instalações dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 20h

• Organização e Supervisão dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 30h

• Gestão dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 20h

• Menus e Cardápios – 20h

• Enologia e Degustação – 20h

• Promoção de Vendas de Produtos e Serviços Gastronômicos – 20h

• Planejamento, Organização e Produção de Eventos Gastronômicos – 20h

• Estágio Supervisionado – 120h

Módulo de Qualificação Profissional em Hospedagem – 1.270h

• Língua Portuguesa – 80h

• Língua Estrangeira – 40h

• Artes – 40h

• Educação Física – 40h

• Informática – 40h

• Matemática – 120h

• Química – 80h

• Física – 80h

• Biologia – 80h

• História – 80h

• Sociologia – 80h

• Geografia – 80h

• Filosofia – 80h

• Planejamento das Instalações dos Serviços de Hospedagem – 30h

• Organização e Supervisão dos Serviços de Hospedagem – 100h

• Gestão dos Serviços de Hospedagem – 30h

• Promoção e Vendas dos Serviços de Hospedagem – 30h

• Estágio Supervisionado 120h

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11 Educação Profissional :: Pontos de partida

Módulo Comum

Competências

Interpretar

– Utilizar as linguagens como meio de expressão, informação e comunicação em situações

intersubjetivas, que exijam grau de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos

interlocutores, e colocar-se como protagonista no processo de produção/recepção;

– Usar as linguagens escrita e oral;

– Refletir sobre a língua e sobre a obra literária;

– Pesquisa, sondagens e indicadores socioeconômicos.

Estabelecer e organizar

– Política comercial;

– Estratégias e ações de capacitação de clientes individuais e institucionais.

Identificar, caracterizar e avaliar

– Representação e comunicação;

– Contextualização sociocultural;

– Investigação e compreensão;

– Informações sobre hotéis efetivas e potenciais, por intermédio dos meios e recursos disponíveis;

– Fatores que influem na atração de clientes: apresentação e postura profissional, convivência

no trabalho;

– Qualidade no atendimento, entre outros;

– Oportunidades de mercado.

Dominar

– Meios digitalizados (hardware e software) de informação, comunicação e gestão.

Identificar, avaliar e selecionar

– A importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informações para

planejamento, gestão, organização e fortalecimento de trabalho de equipe;

– Informações referentes a turismo, eventos, hospedagem e alimentação;

– Políticas públicas de turismo.

Ler e interpretar

– Informações referentes a turismo, eventos, hospedagem e alimentação;

– Políticas públicas de turismo.

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12Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Avaliar

– Viabilidade de inovações e mudanças.

Compreender

– As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental;

– Elementos cognitivos, afetivos e sociais, e culturais que constituem a identidade própria e a dos

outros.

Analisar e Avaliar

– A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos;

– Eticamente, o desempenho em relação a clientes, público em geral e meio ambiente;

– Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais e materiais, suprimento, cobrança, segurança

pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares de apoio.

Modulo Comum

Habilidades

– Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com

seus contextos, mediante natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo

com as condições/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e pro-

pagação de ideias e escolhas, tecnologias disponíveis etc.

..............................................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................

..............................................................................................................................................................

– Utilizar conhecimentos tecnológicos, para planejar e aplicar dados de pesquisas e indicadores

socioeconômicos;

– Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade

e da cultura que possam ser utilizadas na solução de problemas;

– Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações es-

pecíficas;

– Considerar a linguagem e suas manifestações como fonte de legitimação de acordo e condutas

sociais e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, noções e expe-

riências do ser humano no mundo social;

– Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Adequar a oferta aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas das clientelas;

– Compreender o caráter aleatório e não determinísticos dos fenômenos naturais utilizando instru-

mentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidades;

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13 Educação Profissional :: Pontos de partida

– Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações;

– Fazer uso dos conhecimentos tecnológicos para explicar o mundo natural e para planejar, exe-

cutar e avaliar intervenções práticas;

– Controlar a qualidade dos resultados e tecnologia e de equipamentos;

– Promover atualização de conhecimento tecnológico do pessoal;

– Usar meios de comunicação eletrônica e operar equipamentos;

– Estabelecer procedimentos e regras para o funcionamento de estruturas organizacionais;

– Atualizar estrutura organizacional, políticas, normas e procedimentos;

– Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade de forma contextualizada;

– Interpretar estudos para inovações e mudanças;

– Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais;

– Efetivar meios para a produção da oferta;

– Operacionalizar política comercial;

– Constatar permanentemente diferentes segmentos comunitários;

– Articular, negociar organizações públicas e privadas e demais segmentos do trade turístico;

– Organizar e manter cadastros de clientes, fornecedores e contratantes, operadores, promotores

de eventos, organizações de lazer e entretenimento, hotéis, restaurantes, bares, autoridades, li-

deranças empresariais, profissionais e comunitárias;

– Estabelecer negociações e ações de publicidade;

– Preparar e conduzir equipes de trabalho;

– Coordenar e supervisionar serviços de terceiros;

– Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais;

– Conhecer normas legais aplicáveis ao setor hoteleiro.

Bases Tecnológicas

– Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Administração e sua aplicação nas empresas hoteleiras;

– Estudo de viabilidade;

– Regionalização e turismo: roteiros, itinerários e atendimentos;

– Legislação, normas e manuais;

– Comunicação com o público;

– Informações básicas sobre instalações e equipamentos;

– Convivência no trabalho;

– Cidadania e ética.

Vocabulário: Português, Inglês

Normas legais aplicadas ao setor

– Ética e cidadania;

– Relações de trabalho, defesa do consumidor e outros ramos jurídicos aplicáveis à área.

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14Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Caracterização

– Socioeconômica e cultural do cliente.

Módulo de Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas Competências

Ler e Interpretar

– Compreensão das manifestações artísticas em suas múltiplas linguagens;

– Uso das linguagens escrita e oral;

– Legislação de A & B, pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Informações referentes a A & B.

Conceber, programar e oferecer produtos e serviços

– Ao cliente.

Identificar e avaliar

– Meios e recursos disponíveis;

– Informações sobre clientelas efetivas e potenciais e alimentação;

– Oportunidades de mercado;

– Viabilidade de inovações e mudanças.

Estabelecer e Organizar

– Política comercial;

– Estratégias e ações para captação de clientes individuais e institucionais e aferição da satisfa-

ção destes;

– Ações do pessoal dos diferentes setores;

– Contextualização sociocultural.

Analisar e Avaliar

– A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos;

– Eticamente o desempenho em relação aos clientes, público em geral;

– Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais, e materiais, suprimento, cobrança, segurança

pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares e de apoio.

Compreender

– As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental;

– Investigação e compreensão;

– Utilizar a ciência como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conheci-

mento sistemático de sentido prático.

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15 Educação Profissional :: Pontos de partida

Módulo Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas

Habilidades

– Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meio de:

– Organização cognitiva da realidade, pela constituição de significados; expressão, comunicação

e informação;

– Aplicar a legislação de A & B;

– Reconhecer, na aparência das formas visíveis concretas do espaço atual, a sua essência, ou

seja, os processos históricos construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos

como conjunto de práticas dos diferentes agentes, o que resulta em profundas mudanças e no

conteúdo do espaço;

– Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais

e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das rela-

ções e das transformações que tornam concretas e vívidas a realidade;

– Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Utilizar informações referentes ao turismo e à restauração, de forma contextualizada;

– Efetivar meios para a produção da oferta;

– Operacionalizar política comercial;

– Articular setores internos;

– Organizar e manter cadastros de clientes, fornecedores e contratantes, relação de produtos, com-

pras básicas, integração dos setores de A & B;

– Preparar e dirigir o pessoal para inovações e mudanças;

– Controlar entradas e saídas patrimoniais;

– Coordenar e supervisionar serviços: custos de alimentos e bebidas, gestão de estoques;

– Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar

questões sociais e ambientais;

– Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo e dos

serviços.

Bases Tecnológicas

– Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Controle e custos;

– Manutenção e segurança;

– Serviços de atendimento;

– Aplicação de normas e procedimentos legais específicos da área de marketing e vendas;

– Comunicação e relações com o público;

– Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho.

Caracterização

– Socioeconômica e cultural do cliente.

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16Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Vocabulário: Português, Inglês.

Modulo de Qualificação Profissional em Hospedagem

Competências

Ler e Interpretar

– Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;

– Desenvolver a capacidade de comunicação;

– Compreender as manifestações artísticas em suas múltiplas linguagens;

– Refletir sobre a língua e sobre a obra literária;

– Conhecer e utilizar as línguas estrangeiras;

– Aplicar a legislação hoteleira, pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Manter informações referentes à hospitalidade.

Conceber, programar e oferecer produtos e serviços

– Ao hóspede e ao cliente de A & B.

Identificar e avaliar

– Meios e recursos disponíveis;

– Informações sobre clientelas efetivas e potenciais, hospedagem e alimentação;

– Oportunidade de mercado.

Estabelecer e Organizar

– Política comercial;

– Estratégias e ações para captação de clientes individuais e institucionais, e aferição da satisfação

destes;

– Ações do pessoal dos diferentes setores.

Analisar e Avaliar

– A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos;

– Eticamente, o desempenho em relação aos clientes, público em geral e meio ambiente;

– Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais e materiais, suprimento, cobrança, segurança

pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares e de apoio.

Compreender

– As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental;

– Investigação e compreensão;

– Representação e comunicação.

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17 Educação Profissional :: Pontos de partida

Habilidades

– Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente, relacio-

nados a contextos socioeconômicos científicos ou cotidianos;

– Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões;

– Traduzir os conhecimentos sobre as pessoas, a sociedade, a economia, as práticas culturais e

sociais em conduta de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações

novas, problemas por questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;

– Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida,

gerados por mudanças na ordem econômica;

– Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel, na vida humana

em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio;

– Articular o conhecimento cientifico e tecnológico em perspectiva interdisciplinar;

– Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos;

– Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio

representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial;

– Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de co-

municação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua re-

lação com as demais tecnologias;

– Aplicar a legislação hoteleira;

– Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade, de forma contextualizada;

– Articular, negociar organizações públicas e privadas e demais segmentos do trade turístico;

– Organizar e manter cadastros de clientes;

– Preparar e conduzir equipes de trabalho;

– Controlar entradas e saídas patrimoniais;

– Controlar entradas e saídas de clientes (check-in, check-out);– Coordenar e supervisionar serviços hoteleiros: recepção, governança, manutenção/normas de

segurança;

– Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais.

Bases Tecnológicas

– Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

– Finanças e contabilidade básica;

– Controle e custos;

– Manutenção e segurança;

– Serviços de recepção, telefonia, governança, lavanderia e rouparia;

– Organização e realizações de programas e atividades complementares de lazer;

– Aplicação de normas e procedimentos legais específicos das áreas de marketing hoteleiro e vendas;

– Comunicação e relações com o público;

– Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho.

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18Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Caracterização

– Socioeconômica e cultural do cliente.

Vocabulário: Português, Inglês.

5.5. Metodologia

A Educação Profissional de nível técnico, conforme disposto na legislação específica, exige, no

seu desenvolvimento, teorias e práticas condizentes com as necessidades atuais nos diversos seg-

mentos; todavia o saber-pensar, o saber-fazer e o saber-ser devem ser os grandes norteadores do

ensino-aprendizagem.

O plano de execução do curso será marcado pela exigência e pela expectativa do mercado de

trabalho, por meio de vivência prática em locais conveniados com a instituição escolar. A participa-

ção do aluno e do professor nesse processo formador possibilitará os requisitos necessários para

a construção das competências e habilidades no que se refere a: identificar, avaliar, estabelecer,

organizar, compreender, utilizar, conduzir, estabelecer e supervisionar os elementos que compõem

a atividade hoteleira.

As estratégias pedagógicas utilizadas nos diversos ambientes, para o desenvolvimento das com-

petências e habilidades, serão frutos da combinação de aulas expositivas e participativas, aborda-

gem de situações-problema, estudo de casos, roteiros de atividades, projetos de investigação, visitas

técnicas e outros. Os conteúdos serão trabalhados de forma contextualizada e modular, caracteri-

zando assim um processo de construção participativa.

Outra estratégia a ser desenvolvida é a realização de seminários, palestras, oficinas e workshops,para tratar de temas transversais à atividade hoteleira.

Além das instalações e dos equipamentos existentes na Instituição e entidades parceiras, o curso

conta, ainda, com parcerias do setor produtivo no que diz respeito a ambientes para desenvolvimento

de atividades inerentes à prática profissional.

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Os alunos que já trouxerem experiências comprovadas no que tange a competências e habilida-

des do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria poderão requerer, à

equipe de análise, equivalência destes estudos, que serão contabilizados no total ao término de

cada módulo, após a análise e a aprovação pela Coordenação do curso. Esse procedimento encon-

tra-se respaldado no art. 11 da Resolução CEB nº 4/1999: “a escola poderá aproveitar conhecimentos

e experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão

da respectiva qualificação ou habilitação profissional adquirida”, conforme incisos I, II, III, IV e V da

respectiva Legislação.

O Colegiado do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria será composto

pelos professores do quadro da instituição escolar que estejam à disposição dele, além da coordenação.

Outros profissionais poderão ser consultados, de acordo com as especificidades da solicitação.

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Os critérios utilizados para o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores funda-

mentar-se-ão nas competências e nas habilidades apresentadas em documentos devidamente com-

provados pelo interessado.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A nova regulamentação do ensino profissionalizante direciona para nova forma de avaliação, em

que a abordagem educacional deve integrar conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, o saber-

fazer e o saber-ser. Neste aspecto, a avaliação passa a ser um elemento indispensável para a orien-

tação dos desvios ocorridos na aprendizagem.

A avaliação do aprendizado pelos alunos obedecerá à verificação contínua e efetiva da apropria-

ção de competências. Diante desta nova concepção, a referida avaliação irá contemplar o conjunto

de habilidades, e não mais será a compartimentada e individualizada de outrora.

Os instrumentos utilizados para a verificação da aprendizagem serão baseados em análises do

desenvolvimento das competências gerais e habilidades por meio de atividades, tais como: resolu-

ções de situações-problema, relatórios de visitas técnicas, além da participação em salas-ambiente

– iniciativa e criatividade, frequência e pontualidade, clareza e objetividade, cooperação e solidarie-

dade. Estes mecanismos são o resultado da combinação de conhecimentos (saber), habilidades

(fazer) e comportamentos (ser), considerados ideais para sua formação.

Convém lembrar que os critérios apontados na avaliação são conhecimentos, habilidades e com-

portamentos que devem ser valorizados e desenvolvidos na formação. Mesmo assim, isso não sig-

nifica que a observação do professor e os instrumentos de avaliação serão todos contemplados, uma

vez que há limitações nesse processo, devendo centrar os esforços naqueles itens que contribuam

para o melhor aproveitamento, buscando sempre definir, redefinir novas metas, prioridades e reajustes

no plano escolar, tarefas e atividades pedagógicas, materiais de apoio e metodologia de ensino.

Com base no referencial teórico proposto pelo MEC, segue a proposta de instrumento de avalia-

ção para o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria, que está aberta a

mudanças e/ou modificações no decorrer da instalação do curso, visto que a finalidade é contribuir

para a construção do conhecimento de forma ampla e coerente com as necessidades vigentes.

8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Listamos inicialmente as instalações e os equipamentos da instituição e das entidades parceiras,

disponíveis para o desenvolvimento do curso:

– salas-ambiente – Laboratório de Línguas e Informática;

– cozinha-escola.

O Curso contará, ainda, com parcerias estabelecidas no setor produtivo no que diz respeito à

prática profissional, a saber:

– atividades desenvolvidas em hotéis conveniados;

– visitas monitoradas a instituições hoteleiras locais.

19 Educação Profissional :: Pontos de partida

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20Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

9. RELAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Para o desenvolvimento do curso, a Escola contará com alguns professores do quadro, além da

contratação de especialistas na área de turismo, conforme a necessidade de cada módulo, a saber:

Professores e técnicos especialistas:

Alberto Oliveira RibeiroLicenciado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – Uema. Atualização Pedagógica

para Professores de Inglês pelo Yázigi

Maria Pestana dos Santos PenhaEspecialista em Ciências Naturais na Área de Matemática e especialista em Ensino das Ciências

– Habilitação em Matemática pela Uema

João FilhoTécnico em Processamento de Dados, Análise e Projeto de Sistemas

Raimunda dos SantosLicenciada em Filosofia e especialista em Administração Escolar pela Universidade Salgado de

Oliveira e Especialista em Meio Ambiental (cursando)

Célia Régia Nascimento CamposBacharel em Turismo e especialista em Educação Ambiental pela Uema, Guia de Turismo Regional

Helena Oliveira SantosTécnica em Segurança do Trabalho. Licenciatura Plena em Mecânica

João Aurélio Gonçalves FurtadoPós-Graduado em Nutrição Humana e Saúde com Metodologia do Ensino Superior. Bacharel em

Turismo. Tecnólogo em Hotelaria. Licenciatura em Ciências Contábeis (cursando)

Anselmo Meresiev de LucenaBacharel em Jornalismo, Técnico em Hotelaria, Pós-Graduando em Turismo e Hotelaria

Célia Regina França SilvaInstrutora e Chefe de Cozinha do Senac

Marcos PereiraBacharel em Turismo (cursando). Instrutor e maitre de Senac

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21 Educação Profissional :: Pontos de partida

Ivaldo SaldanhaBacharel em Turismo. Especialista em Alimentos e Bebidas

Ivanilde Pereira e Sousa SantosGraduada em Hotelaria. Supervisora Técnica de Estágio do Curso de Hotelaria da UFMA

Maria de Fátima ArrudaGraduada em Letras – Espanhol. Especialista em Planejamento Educacional

Maria Aparecida MoreiraGraduada em Educação Artística e Especialista em Educação Ambiental

Aurino MeloGraduado em Ciências da Informática e Especialista em Educação Tecnológica

Antonio José SantosBacharel em Química e Especialista em Docência do Ensino Superior

Edvar da Silva Costa Graduado em Física e Especialista em Metodologia do Ensino Superior

Mirian Ferreira Graduada em Biologia e Especialista em Educação Ambiental

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria está organizado em três

módulos, sendo o primeiro sem terminalidade ocupacional, visto que representa o módulo comum,

requisito para os demais, os quais terão certificação, a saber:

– Módulo II – Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas;

– Módulo III – Qualificação Profissional em Hospedagem.

O diploma de Técnico de Nível Médio em Hotelaria será emitido àqueles que concluírem todos

os módulos. Em todos os casos, serão acompanhados dos históricos escolares.

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1Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

CAPACITAÇÃO: METODOGIAS PARA ELABORAÇÃO, SELEÇÃO E ORGANIZA-

ÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES

PLANO DE CURSO

“TÉCNICO EM TURISMO”

São Luís, julho

2005

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2 Educação Profissional :: Pontos de partida

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Aurilene de Andrade Fernandes – Sectec

Aline Nogueira de M. da Silva Santos – Sectec

Christiane Carvalho Branco – Sectec

Ecleid Maria Bonfim Vieira – Sectec

Maria de Fátima Durans – Sectec

Joselina Franco Pessoa – Sectec

Patrícia Maciel de Melo da Silveira – Escola de Fábrica

Soraya Ribeiro Braga – Sectec

Terezinha Borges da Silveira – Sectec

Maria do P. Socorro A. Carneiro – SEE

Maria de Lourdes Rodrigues T. Ramos – Sefet

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3Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

PLANO DE CURSO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Centro Estadual de Educação Profissional de São Luís

ESFERA ADMINISTRATIVA: ( ) Federal ( x ) Estadual ( ) Particular ( ) Municipal

ENDEREÇO: Rua Afonso Pena s/nº

CEP: 65000-000

CIDADE: São Luís

ESTADO: MA

TELEFONE: (98) 3227-5567

ÁREA PROFISSIONAL: TURISMO E HOSPITALIDADE

1. HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM TURISMO

Carga horária sem estágio: 1.020 horas

Estágio Supervisionado: 180 horas

Total: 1.200 horas

1.2. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Guia de Turismo – Regional e Cultural

Carga Horária: 300 horas

1.3. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Guia de Turismo Natural e Ecológico

Carga Horária: 300 horas

1.4. QUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL: Guia de Excursão

Carga Horária: 280 horas

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4 Educação Profissional :: Pontos de partida

1. JUSTIFICATIVA

O imenso potencial turístico do Maranhão sempre foi reconhecido como um dos mais importantes

recursos estratégicos para a promoção de seu desenvolvimento econômico. A situação geográfica

do estado responde pela grande variedade de ecossistemas nele encontrados, reunindo caracterís-

ticas de pelo menos três regiões brasileiras: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. É detentor da maior

costa marítima do país, em que se estende o único delta em mar aberto das Américas, com suas

dezenas de ilhas, compondo um cenário de belezas inigualáveis.

O Maranhão abriga cidades históricas singulares e riquezas ecológicas, como o Parque Nacional

dos Lençóis Maranhenses, o delta do rio Parnaíba e o Parque Estadual Marinho Parcel de Manoel

Luís, além de contar com manifestações populares, representadas, principalmente, pela coreografia

exuberante do Tambor de Crioula e pela plasticidade do bumba-meu-boi.

São Luís é, curiosamente, a única capital fundada por franceses e, apesar disso, reúne o mais

homogêneo conjunto arquitetônico de origem portuguesa da América Latina, exercendo um fascínio

todo especial por sua arquitetura colonial, com seus casarões, becos e ladeiras, sobrados e mirantes

azulejados, beirais de faiança, sacadas de ferro e escadas de pedras de lioz, cenário da arquitetura

colonial dos séculos XVIII e XIX, quando apresentou um surto de desenvolvimento na produção agrí-

cola e iniciou seu ciclo industrial.

No seu povo, encontram-se traços que revelam ascendência indígena, europeia e africana, ex-

pressando a sua cultura no sincretismo das religiões, da culinária, das lendas, dos costumes, das

danças e das festas populares.

A cidade de São Luís destaca-se pela singularidade e relevância dos seus recursos históricos e

culturais, fazendo merecer o honroso título de Patrimônio da Humanidade, outorgado pela UNESCO

em 1997.

Entre esses fatores, ressaltam-se a inserção de São Luís no Plano Maior (Plano Integrado de

Desenvolvimento do Turismo do Estado), a inclusão do estado do Maranhão nos roteiros turísticos

nacional e internacional (o que, do ponto de vista das cadeias produtivas, aponta para uma grande

expansão e diversificação de atividades nessa área) e o Programa Empreendedor Cultural, parceria

entre o governo do estado e o Sebrae.

O Plano Maior contempla cinco regiões de atuação turística, chamadas de polos: Polo de São

Luís (engloba as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar); Polo dos

Lençóis Maranhenses; Polo do Delta das Américas; Polo das Chapadas das Mesas (compreendendo

o Cerrado Maranhense, ao Sul) e Polo da Floresta dos Guarás (que são as reentrâncias maranhen-

ses, no litoral).

O Programa Empreendedor Cultural – PEC prevê a criação da Rede de Agentes Culturais, como

instrumento de funcionamento do programa, ampliando a compreensão das inúmeras possibilidades

de ação do mercado cultural, de modo a transformar a arte em um grande negócio.

O PEC destina-se a artistas, produtores e prestadores de serviços culturais; dirigentes públicos

e privados de espaços e centros culturais; proprietários de restaurantes, profissionais de gastronomia

e de comércio com atividades culturais; dirigentes de casa de shows e espetáculos; agentes e guias

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5Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

de turismo; arquitetos e profissionais ligados à preservação do patrimônio histórico; profissionais de

marketing e propaganda; artesãos; lideranças e representações religiosas e comunitárias em geral;

estudantes e profissionais que atuam em áreas que fazem interface com a cultura (turismo/educação

/meio ambiente).

O Plano Estadual de Educação Profissional – PEP-MA, consolida as informações do Centro de

Indústrias do Maranhão – Cimar, que identifica a Cadeia de Turismo como potencial para o desen-

volvimento do estado, recomendando as seguintes ações para potencialização de resultados: difundir

as potencialidades do estado e apoiar segmentos prestadores de serviços afins, tais como: agências

de viagem, transporte, organização de excursões.

O turismo é, hoje, prioridade no Maranhão. Visando a incrementar o setor, o estado traçou metas

que objetivam resultados em curto, médio e longo prazos.

Com o advento da Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB nº 9.394/97, o governo do estado

optou pela extinção dos antigos cursos profissionalizantes, cedendo lugar à implantação de uma

educação profissional condizente com a sociedade e a natureza do trabalho.

A região de abrangência da escola tem seu desenvolvimento orientado para o eixo de formação

do polo Turístico Cultural e Paisagístico.

A oferta do Curso em Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo, organizado em módulos

com terminalidades para Turismo Regional/Cultural; Turismo Natural/Ecológico e Guia de Turismo

em Excursões, vem respaldar atividades da Cadeia de Turismo, além dos estudos sobre o mercado

de trabalho, atual e potencial, de acordo com os macro-objetivos para o desenvolvimento sustentável

do estado.

2. OBJETIVOS GERAL

Proporcionar aos participantes a Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo, baseada em

sólidos conhecimentos teóricos e práticos, visando à habilitação profissional de cidadãos, por meio

da construção das competências exigidas e necessárias para uma atuação eficiente e eficaz no

setor produtivo, de acordo com a realidade e peculiaridade do mundo do trabalho.

2.1. Objetivos Específicos

• Atender a necessidades e expectativas de formação profissional para a crescente demanda do

mercado turístico, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e cultural.

• Formar um profissional consciente, responsável e que seja capaz de exercer o efetivo exercício

de sua cidadania, bem como proporcionar a facilidade de sua inserção no mercado de trabalho.

• Qualificar o aluno, visando ao fomento do turismo receptivo em uma região que se destaca pela

vocação nos segmentos do turismo histórico, cultural e natural, por meio de ações de planeja-

mento, organização e promoção desta atividade econômica.

• Desenvolver, por meio desta habilitação e das qualificações profissionais intermediárias que com-

põem o itinerário, competências profissionais duradouras que favoreçam a laboralidade.

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6 Educação Profissional :: Pontos de partida

3. REQUISITOS DE ACESSO

Os principais pré-requisitos estabelecidos para o acesso dos interessados aos cursos e/ou em

cada módulo oferecido pela escola são os seguintes:

3.1. Escolaridade: Ensino Médio

No ato da inscrição, ter o certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de conclusão.

– Vagas

Serão distribuídas conforme percentual – 70% alunos da rede pública, 20% alunos da comunidade

e 10% funcionários públicos que atuam na área profissional de Turismo.

3.3. Seleção

Será feita uma vez, com critérios institucionais, e consta de uma prova com caráter interdisciplinar,

objetivando a apreciação de competências e habilidades que os candidatos deverão possuir como

egressos do ensino médio.

3.4. Idade

Mínima de 18 anos

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional a ser formado deverá ter consciência do exercício da cidadania e desenvolver ha-

bilidades de relacionamento interpessoal, visando à oferta de serviços de qualidade no atendimento

ao cliente.

Torna-se fundamental o perfil profissional em que deve prevalecer nova postura em relação às

atividades profissionais, agora vista sob a dimensão criativa e executiva do trabalho, havendo flexi-

bilidade e mobilidade e conduzindo-o a agir com criatividade e eficiência em consonância com o

mundo globalizado.

O perfil, correspondente às qualificações proporcionadas pela Escola, segue o itinerário de for-

mação a ser percorrido, composto por quatro módulos, a saber:

• Módulo Integrador;

• Guia de Turismo Regional/ Cultural;

• Guia de Turismo Natural/ Ecológico;

• Guia de Turismo em Excursões.

Após construir as competências e habilidades respectivas, o aluno estará apto a:

• planejar, executar, controlar e avaliar os serviços turísticos de agenciamento e operação, o guiamento,

a promoção do turismo, e a organização e a realização de eventos de diferentes tipos e portes;

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7Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

• conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços turísticos adequados aos interesses, hábitos,

atitudes e expectativas da clientela;

• organizar eventos, programas, roteiros, itinerários turísticos, atividades de lazer, articulando os

meios para sua realização com prestadores de serviços e provedores de infraestrutura e apoio;

• operacionalizar política comercial, realizando prospecção mercadológica, identificação e captação

de clientes e adequação dos produtos e serviços;

• avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimentos realizados;

• executar atividades de gerenciamento econômico, técnico e administrativo dos núcleos de traba-

lho, articulando os setores internos e coordenando os recursos;

• executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido na oferta dos produtos e na prestação

dos serviços;

• executar atividades de gerenciamento dos recursos tecnológicos, supervisionando a utilização

de máquinas, equipamentos e meios informatizados;

• realizar a manutenção do empreendimento, dos produtos e dos serviços adequando-os às varia-

ções da demanda;

• comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se de forma clara e em idioma de comum

entendimento.

5. ORGANIZAÇÕES CURRICULARES

Para elaboração do currículo a ser adotado na Escola, a equipe formadora do programa desen-

volveu, com base na Resolução CEB nº 4, de 8 de dezembro de 1999, baseando-se fortemente no

seu artigo 8o, onde se lê: “A organização curricular, consubstanciada no plano do curso, é prerroga-

tiva e responsabilidade da escola”.

O desenho curricular concebido para o curso Técnico de Nível Médio em Turismo apresenta uma

organização modular que reúne competências e habilidades ligadas a ocupações profissionais exis-

tentes na área de Turismo e Hospitalidade.

O Currículo estruturado em quatro módulos apresenta, no primeiro módulo, um conjunto de com-

petências e habilidades, bases consideradas indispensáveis para a formação dos profissionais da

área. Este módulo tem por objetivo possibilitar a apropriação de conhecimentos a serem aprofunda-

dos nos módulos posteriores, que se caracterizam por oferecer opções de qualificação profissional

em atividades que se destacam no mundo do trabalho ao qual se pretende atingir, de acordo com

as diretrizes estabelecidas nas leis e resoluções vigentes.

A Habilitação Profissional constante neste curso compreenderá um currículo necessário à forma-

ção do Técnico em Turismo, organizado a saber:

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Para atingir os objetivos propostos no Curso Técnico em Turismo, a programação a ser desen-

volvida será a seguinte:

COMPOSIÇÃO DO CURSO EM MÓDULOS

MÓDULOSCARGA

HORÁRIACERTIFICAÇÃO

Módulo IIntegrador– Sem terminalidade– Suporte para os módulos subsequentes

320 horas Declaração de Estudos

Módulo IIGuia de Turismo Regional e Cultural

300 horasCertificado de qualificação profissio-nal em Turismo Regional e Cultural

Módulo IIIGuia de Turismo Natural e Ecológico

300 horasCertificado de qualificação profissio-nal em Turismo Natural e Ecológico

Módulo IVGuia de Turismo em Excursão

280 horasCertificado de qualificação profissio-nal de Turismo em Excursão

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM TURISMO

MÓDULOS DISCIPLINAS C/H

MÓDULO IINTEGRADOR

Relações InterpessoaisComunicação e Expressão (Oral e Escrita)Direito e Legislação TurísticaInglês Instrumental para o Turismo Espanhol Instrumental para o TurismoNoções de Informática História da Arte Aplicada ao Turismo IIniciação ao Estudo do Turismo Marketing e TurismoSegurança no Trabalho

Subtotal do Módulo

35603060201540151530

320

MÓDULO IIGUIA DE TURISMO REGIONAL E CULTURAL

Geografia Aplicada ao Turismo Regional – MaranhãoHistória Aplicada ao Turismo Regional – MaranhãoManifestações Folclóricas da Cultura PopularHistória da Arte Aplicada ao Turismo IIManifestação da Cultura Popular do Brasil e do MaranhãoTécnicas e Tecnologias do Guia de TurismoPrimeiros Socorros Técnicas para Elaboração de Roteiros de Turismo RegionalViagens Práticas e TécnicasEstágio Supervisionado

Subtotal do Módulo

20202540154030302060

300

8 Educação Profissional :: Pontos de partida

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5.1. Itinerário Formativo:

A Habilitação do Técnico em Turismo corresponde à formação global, que inclui o conjunto das

qualificações do itinerário planejado. O curso foi organizado em quatro módulos distintos acrescidos

de visitas técnicas e estágios a cada um.

MÓDULOS DISCIPLINAS C/H

MÓDULO IIIGUIA DE TURÍSMO NATURAL E ECOLÓGICO

Primeiros Socorros Educação Ambiental e CidadaniaGeo-históriaPrincípios de Ecologia e Proteção ao Meio AmbienteTeoria e Prática do AtrativoEcoturismo e Turismo RuralViagens e Práticas TécnicasEstágio Supervisionado

Subtotal do Módulo

3040404030402060

300

MÓDULO IVGUIA DE TURISMO EM EXCURSÃO

Primeiros Socorros Técnicas e Tecnologias do Guia de TurismoCódigo de Ética ProfissionalTécnicas de GuiamentoViagens Práticas e TécnicasEstágio Supervisionado

Subtotal do Módulo

304060603060

280

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO TÉCNICO EM TURISMO 1.200 horas

Módulo IV – Guia de Turismo em

Excursão

Módulo III - Guia de Turismo Natural

e Ecológico

Módulo II – Guia de Turismo

Regional e Cultural

Módulo I – Integrador

TÉCNICO EM TURISMO

TURISMOÉCNICO EM

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Excursão

9Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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10 Educação Profissional :: Pontos de partida

5.2. Estágio Supervisionado

Plano de Estágio

Justificativa

Inicia-se um novo jeito de “Fazer” Estágio Supervisionado.

O estágio será entendido como a prática principal para garantir ao aluno a Laboralidade, portanto,

o momento de “reflexão na ação e sobre a ação”.

Dessa forma, o estágio não será apenas a “hora da prática”! É a hora de começar a pensar na

condição de profissional, com habilidades específicas, considerando a perspectiva de eterno apren-

diz do saber fazer, que transcende a mera ação motora.

Nessa busca da interdisciplinaridade entre os conhecimentos, o estágio representará a hora, por

excelência, de articulação do saber ser, saber conviver e saber aprender ao saber fazer.

O estágio deverá consolidar a “competência profissional, ou seja, a capacidade de articular, de

mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”. (Parecer CNE/CEB nº 16/99).

Por fim, o estagiário será um agente ativo, um pensador da sua prática, da sua realidade de

campo de trabalho, buscando no estágio levantar hipóteses em que, numa visão dialética, possa

transformar e ser transformado para, garantir melhor qualidade de vida coletiva, tendo como ele-

mento básico desta qualidade o respeito à Bioética.

Objetivos

• garantir a laboralidade aos alunos;

• provocar feedback para análise do currículo e das tendências do mundo do trabalho;

• viabilizar intercâmbio entre a escola e a comunidade no que diz respeito à produção de conhe-

cimentos;

• possibilitar a demonstração de habilidades e competências exigidas no curso.

Conteúdo

O estágio será realizado de acordo com a qualificação profissional adquirida em cada módulo.

O estágio ocorrerá ao longo do curso, portanto, o conteúdo de cada período dependerá das com-

petências e das habilidades adquiridas em cada módulo.

O estágio ocorrerá em empresas e/ou instituições que atuem na área de competência do curso

em questão.

Metodologia

O estágio será realizado a partir de um projeto elaborado em grupo ou individualmente, objeti-

vando vivências concretas na sua unidade/laboratório.

O projeto será desenvolvido em instituições parceiras que garantam a coerência das competên-

cias desenvolvidas em cada qualificação do curso e a prática desenvolvida nas mesmas.

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O estágio seguirá os seguintes passos:

– Elaboração de projetos;

– Operacionalização;

– Avaliação.

5.3. Atividades Práticas/Viagens Técnicas

No decorrer do curso, as atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de fazer que os

alunos possam vivenciar situações comuns ao dia a dia da profissão. Nestas viagens-laboratório e

visitas técnicas, os alunos praticarão e serão também avaliados. Tais atividades serão obrigatórias

e terão o acompanhamento dos professores cujas matérias sejam pertinentes ao assunto abordado

em cada visita.

MÓDULO I – INTEGRADOR

CARGA HORÁRIA: 320 horas

FUNÇÃO: 1

Fundamentação (Teórica e Prática)

Subfunção 1.1: Panorama constituído de um conjunto de conhecimentos que possibilitem a con-

cepção necessária à ocupação profissional do Técnico em Turismo.

Competências

• Preparar e conduzir equipes de trabalho;

• Compreender as necessidades vitais do ser humano;

• Motivar e liderar pessoas e grupos;

• Conhecer o vocabulário básico, envolvendo números ordinais e cardinais, abecedário, pronúncia;

forma negativa, interrogativa, perguntas e respostas;

• Vivenciar situações práticas onde se faz uso do idioma inglês no turismo;

• Comunicar-se oralmente e por escrito;

• Analisar e interpretar textos;

• Dominar a ortografia e a fonologia;

• Conhecer e dominar o que estabelece a legislação turística, hoteleira e outras vigentes e neces-

sárias, para que se garantam os direitos dos turistas e dos profissionais que atuam na área, pro-

porcionando perfeito relacionamento, atendimento e satisfação das partes envolvidas;

• Conhecer conceitos e diferenças entre a ética e a moral – fundamentos, importância dos códigos

de ética profissional; legislação vigente;

1. MATRIZES DE REFERÊNCIA

11Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

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12 Educação Profissional :: Pontos de partida

• Fomentar as regras básicas do bom-viver, mantendo o equilíbrio entre a tradição e o bom senso

diante do estímulo de uma nova sociedade; vida social; cuidados de higiene pessoal; posturas e

hábitos nos momentos das refeições;

• Conhecer e compreender a informática básica e o microcomputador, com instrumentos básicos

do dia a dia que auxiliam os profissionais nas atividades das organizações;

• Conhecer as funções básicas e os fundamentos do marketing;

• Identificar a importância e a aplicação do marketing nas áreas de turismo e hospitalidade.

Habilidades

• Atender a clientes, respeitando as diferenças individuais;

• Tomar decisões eficazes;

• Habilitar o aluno a distinguir os tempos verbais e a como empregá-los na construção de frases e

palavras;

• Dominar e aplicar as diversas formas de saudação, identificação e agrade-cimento, visando a

habilitar o aluno para o seu uso adequadamente;

• Incentivar e fazer com que o grupo possa aplicar as regras estabelecidas pela sociedade, respei-

tando seus semelhantes;

• Aplicar os conhecimentos e as técnicas adquiridos no relacionamento com turistas e clientes;

• Aplicar e fazer uso dos conhecimentos adquiridos nas rotinas diárias dentro das organizações;

• Criar novos instrumentos de controle, para organizar seu trabalho;

• Utilizar os recursos e ferramentas do marketing em situações concretas da área de turismo e hos-

pitalidade;

• Elaborar um plano de marketing;

• Conhecer e possibilitar a comercialização dos destinos turísticos por ocasião do acompanhamento

do grupo de turistas.

Bases tecnológicas

Fundamentos em:

• Direito de Legislação Turística;

• História da Arte;

• Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol;

• Marketing e vendas.

Técnicas de:

• Leitura e Interpretação;

• Elaboração de roteiros;

• Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho;

• Comunicação e relacionamento com o público

• Marketing e vendas.

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13Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

MODULO II – GUIA DE TURISMO REGIONAL E CULTURAL

CARGA HORÁRIA: 300 horas

FUNÇÃO 2 – PLANEJAMENTO – CONHECIMENTO

Subfunção 2.1 – Elaboração de Projetos e Roteiros

Subfunção 2.2 – Pesquisa e coleta de dados

Subfunção 2.3 – Técnicas de elaboração de relatórios

Subfunção 2.4 – Realização de estudos

Competências

• Conhecer o estado do Maranhão, o Brasil e países da América do Sul, sob a ótica do seu desen-

volvimento histórico:

– Visão geral da colonização;

– o povoamento e o ciclo econômicos;

– Formação dos municípios e o aspecto da sociedade;

• Conhecer os fatos relevantes da História do Brasil, relacionados com o estado do Maranhão e

dos países da América do Sul;

• Conhecer o folclore como ciência, o início dos estudos sobre ele, seu campo de ação e sua atua-

ção no universo da cultura popular;

• Conhecer o potencial do folclore, da arte popular e do artesanato como complemento turismo;

• Conhecer os projetos desenvolvidos por órgãos oficiais de turismo municipal e estadual que con-

templam o folclore local;

• Compreender e dominar os conceitos e princípios do que é primeiros socorros;

• Conhecer os tipos de acidentes que normalmente podem ocorrer no desempenho de atividades

ligadas ao turismo;

• Conhecer as providências básicas que devem ser adotadas junto a acidentados, em relação ao

estado de consciência, conforto e ocorrências;

• Conhecer a importância da história da arte no turismo; arte: conceituação e acondicionamento;

• Conhecer, identificar e dominar a arte no Brasil e no Maranhão: pintura, escultura, arquitetura,

música, literatura;

• Identificar e conhecer o patrimônio artístico no âmbito do Brasil e do Maranhão; preservação; mu-

seus, teatros e outros acervos;

• Identificar, localizar e conhecer as principais vias de acesso: aeroportos, rodovias, ferrovias e hi-

drovias;

• Saber identificar os sistemas viários do núcleo receptor; acesso aos principais atrativos, localiza-

ção de roteiros;

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14 Educação Profissional :: Pontos de partida

• Conhecer e compreender os aspectos relacionados à geografia física, humana e econômica das

localidades do estado; população e desenvolvimento econômico;

• Identificar e conhecer a geografia das localidades;

• Identificar, conhecer e compreender cada um dos atrativos turísticos existentes na localidade.

Habilidades

• Poder informar e esclarecer os turistas sobre as fases do processo de povoa-mento do Brasil e

do Maranhão;

• Conhecer o processamento da formação dos municípios e da sociedade;

• Conhecer os ciclos econômicos;

• Favorecer as manifestações folclóricas locais como atrativo turístico, incluindo-as como produto

nos roteiros e/ou pacotes;

• Adequar a oferta folclórica no mercado turístico, optando pelas autênticas manifestações do nosso

folclore;

• Relacionar, entre as manifestações nordestinas, as manifestações folclóricas maranhenses;

• Divulgar o folclore maranhense na sua autenticidade, estabelecendo meios de utilização das ma-

nifestações de mestres e folguedos em eventos, animação em empresas e/ou receptivo turístico;

• Estabelecer estratégias de participação e aproveitamento de projetos turísticos oficiais que con-

templem a cultura popular, incluindo-se em sua oferta aos grupos visitantes;

• Administrar e manter o controle da situação-problema, por meio do domínio das ações;

• Aplicar as técnicas básicas de atendimento em caso de acidentes até o encaminhamento para

uma ação especializada;

• Proporcionar um apoio ao acidentado e ao grupo;

• Abrangência e evolução da história da arte, enfatizando a sua importância no Brasil e no Maranhão;

• Trabalhos de pesquisa em grupo e apresentação por meio de seminários para promover discus-

são e debates com os demais participantes;

• Visitas técnicas a museus, prédios históricos e monumentos;

• Reconhecer e utilizar os principais conceitos da geografia aplicada ao turismo;

• Aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas como forma de organizar e conhecer a lo-

calização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos;

• Reconhecer e utilizar no cotidiano os conceitos básicos da geografia, quando aplicados a ativi-

dades do turismo.

Bases Tecnológicas

Fundamentos em:

• Estudos de folclore (introdução, cultura, origem, atrativos turísticos);

• Pesquisa e discussão sobre saúde;

• Estudo dos mapas, tabelas e gráficos;

• Evolução da arte, enfatizando a sua importância no Brasil e no Maranhão.

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15Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

Técnicas de:

• Interpretação de mapas, ilustrações, leitura de textos;

• Leitura e interpretação de textos;

• Trabalhos individuais e em grupo;

• Comunicação e relacionamento com o público.

MODULO III – GUIA DE TURISMO NATURAL E ECOLÓGICO

CARGA HORÁRIA: 300 horas

FUNÇÃO 3

– Planejamento

– Conhecimento

Subfunção 3.1 – Elaboração de Projetos e Roteiros

Subfunção 3.2 – Pesquisa e coleta de dados

Subfunção 3.3 – Técnicas de elaboração de relatórios

Subfunção 3.4 – Realização de estudos

Competências

• Valorizar e preservar os recursos naturais como fonte de energia para o planeta;

• Reconhecer e posicionar-se diante dos graves problemas ambientais que afligem e põem em

risco a humanidade;

• Participar como agente motivador do processo de coleta seletiva e da reciclagem de matérias;

• Conhecer e entender o meio ambiente como um todo, considerando-o como fator de turismo sus-

tentável.

Habilidades

• Avaliar e inventariar o espaço turístico

• Coordenar recursos humanos, desenvolvendo motivação, desempenho individual e trabalho em

equipe;

• Demonstrar capacidade para conduzir grupos de turistas por tour natural e ecológico;

• Informar corretamente sobre: arquitetura, história, cultura, folclore, aspectos naturais, socioeco-

nômicos e curiosidades da localidade ou região;

• Motivar e liderar pessoas e grupos;

• Organizar e manter cadastro de hóspedes e clientes, fornecedores e contratantes, operadores,

agentes e guias de turismo, promotores de eventos, organizações de lazer e de entretenimento,

hotéis, restaurantes, bares, autoridades, lideranças empresariais, profissionais e comunitárias;

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16 Educação Profissional :: Pontos de partida

• Orientar e acompanhar o atendimento a clientes recomendados ou com necessidades especiais;

• Promover os primeiros socorros e providenciar a remoção de acidentados até local onde possam

ser atendidos;

• Providenciar ajuda especializada sempre que necessário;

• Receber, orientar, informar e conduzir turistas e participantes de eventos;

• Relacionar-se com as clientelas efetiva e potencial;

• Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

• Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade, de forma contextualizada;

• Utilizar meios de comunicação eletrônica;

• Conhecer as técnicas para acolher e recepcionar clientes, participantes e convidados;

• Identificar e avaliar os programas, roteiros, itinerários, meios de hospedagem, transportes, guia-

mento de turistas, eventos, atividades de lazer, entretenimento e animação sociocultural;

• Identificar e avaliar os espaços e os locais necessários ao produto ou serviço;

• Identificar e prever serviços pessoais, bem como infraestrutura e meios de apoio (transportes,

instalações, mobiliário, equipamentos, utensílios, decoração);

• Orientar e acompanhar o atendimento a clientes recomendados ou com necessidades especiais;

• Conhecer os procedimentos de primeiros socorros;

• Selecionar e coordenar a contratação de fornecedores de programas, roteiros, itinerários e ativi-

dades, bem como de prestadores de serviços e provedores de infraestrutura e de meios de apoio.

Bases Tecnológicas

• Acomodação do turista no hotel – check-in, distribuição nos apartamentos, controle de bagagens,

gratificações, procedimentos diários no meio de hospedagem;

• Conceitos e procedimentos de primeiros socorros: traumas, afogamento e hipotermia; queima-

duras com sol, fogo e água-viva; picadas por animais peçonhentos; síncopes e crises convulsivas;

imobilização e transporte de acidentados;

• Conflitos – tipos e estratégias para solução entre os turistas;

• Ética profissional para o guia – etiqueta, postura, higiene, apresentação pessoal;

• Fundamentos de psicologia e social do turismo;

• Geografia física, humana e econômica das localidades turísticas do Estado, no Brasil e na América

do Sul – quadro natural, população e desenvolvimento econômico;

• Interpretação e avaliação de normas de proteção do trabalho (legislação trabalhista, sindical, pre-

vidência, de saúde e segurança) e de legislação aplicável às áreas (federal, estadual e municipal);

• Organização e realização de programas e atividades complementares de lazer;

• Orientação, despacho e liberação de documentos, passageiros e bagagens;

• Guiamento de turistas, com orientação;

• Patrimônio artístico, histórico e natural – bens locais, preservação, sítios e museus;

• Procedimentos de bordo: uso do microfone, serviços de bordo e animação turística;

• Procedimentos na realização de passeios e visitas: reunião do grupo, procedimentos durante os

percursos dos passeios, procedimentos nas paradas definidas e/ou exploratórias, paradas para

refeição, retorno aos meios de hospedagem;

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17Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

• Saída do turista do hotel: check-in, controle de bagagens, pagamentos;

• Sítios históricos ou monumentos isolados e museus com acervos históricos com atrativo turístico

natural e ecológico;

• Técnicas e regras de manejo de mapas e manuais;

• Técnicas, regras e procedimentos de: reserva, venda e emissão de passagens; reservas e efeti-

vação de acomodações, transparência, passeios, excursões, ingressos etc.;

• Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol.

MÓDULO IV– GUIA DE TURISMO EM EXCURSÃO

CARGA HORÁRIA: 280 horas

FUNÇÃO 4

Planejamento

• Concepção, viabilização e organização;

• Articulação e coordenação de programas, roteiros e itinerários.

Subfunções

• Elaboração de projetos e roteiros;

• Pesquisa e coleta de dados;

• Técnicas de elaboração de relatórios;

• Realização de estudos.

Função Gestão

Subfunções

• Gerenciamento do pessoal;

• Gestão dos meios tecnológicos;

• Manutenção e/ou readequação do empreendimento.

Competências

• Identificar e avaliar programas, roteiros, itinerários, meios de hospedagem, transportes, guiamento

de turistas, eventos, atividades de lazer, entretenimento e animação sociocultural;

• Identificar e avaliar sítios e atrativos turísticos adequados a cada clientela;

• Identificar espaços, locais e equipamentos para eventos, esportes, recreação, artes, cultura,

espetáculos;

• Identificar os meios de apoio apropriados, como transportes, acessos, restaurantes, hospedagens,

bares etc.;

• Identificar, avaliar e selecionar informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recrea-

tivas e de entretenimento, comerciais, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas etc.;

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18 Educação Profissional :: Pontos de partida

• Organizar espaços necessários;

• Organizar meios e recursos para a concretização de produtos e serviços programados;

• Sintetizar e relacionar meios, recursos e oportunidades aos aspectos quantitativos e qualitativos

das clientelas.

Habilidades

• Analisar relatórios de pesquisa de satisfação e realizar ações corretivas;

• Aplicar softwares específicos;

• Aplicar normas de ética nos negócios;

• Atender e encaminhar casos de emergência;

• Avaliar a importância do turismo na conservação ambiental;

• Compreender a tríplice ocorrência territorial do turismo composta de áreas emissoras, áreas de

deslocamento e áreas receptoras;

• Controlar o fornecimento de insumos e serviços, inclusive manutenção adequada;

• Elaborar mapas turísticos;

• Identificar os elementos do espaço turístico representado pela oferta e pela procura;

• Informar corretamente sobre: arquitetura, história, cultura, folclore, aspectos naturais e socioeco-

nômicos, e curiosidades da localidade ou região;

• Interpretar gráficos, cartogramas e mapas relacionados ao setor;

• Ler e interpretar mapas turísticos;

• Organizar excursões e outros eventos, considerando as características dos participantes e as fi-

nalidades do programa;

• Preparar e conduzir equipes de trabalho;

• Receber, orientar, informar e conduzir turistas e participantes de eventos;

• Reconhecer, avaliar e classificar s recursos e atrativos turísticos;

• Relacionar-se com guias turísticos, companhias aéreas, operadoras de câmbio e outros;

• Reorientar processos e procedimentos que elevem a qualidade dos serviços prestados aos clientes;

• Utilizar informações referentes a turismo de forma contextualizada.

Bases Tecnológicas

• Atrativos turísticos principais: localização, caracterização e preservação;

• Avaliação dos impactos ambientais nas áreas receptoras do turismo;

• Características, tipologia e classificação de estabelecimentos;

• Ecologia das localidades e entornos: preservação e desequilíbrio;

• Guiamento de turistas com orientação, assessoria e transmissão de informações;

• Informações sobre folclore e cultura: o fato folclórico, o folclore e o turismo no Maranhão e no

Brasil, festas, folguedos, artesanato, culinária, dança, música e lendas;

• Informações sobre História Geral do Maranhão e do Brasil: formação do povoamento e da socie-

dade, origem dos municípios, ciclos econômicos, fatos relevantes da história da localidade ou re-

gião que justifiquem a história atual;

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19Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

• Procedimentos preliminares do guia: providências na agência, material de trabalho, documentos

administrativos e outros;

• Recepção ao turista: procedimentos de recepção, documentação de passageiros, etiquetagem

da bagagem, traslado para o hotel etc.;

• Relações interpessoais para o guia: importância da ocupação, classes e funções, habilidades e

atitudes;

• Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos;

• Medidas, escalas e proporções;

• Normas de legislação específica, comercial e outras aplicáveis à área;

• O folclore e o turismo no estado e no Brasil;

• Organização de empresas de serviços turísticos, de eventos, de hospedagem e de alimentação;

• Organização e realização de programas e atividades complementares de lazer;

• Plano de viagem: programa, quilometragem, pontos de apoio alternativo, roteiros turísticos etc.;

• Potencial turístico do estado do Maranhão;

• Princípios e técnicas de finanças e contabilidade necessários à leitura e à elaboração de or-

çamentos;

• Procedimentos de fronteira: câmbio de moeda, alfândega, passaportes/carteira de identidade;

• Procedimentos de retorno: agradecimentos, promoção de outros roteiros;

• Procedimentos de traslados de chegada e de saída;

• Procedimentos finais junto à agência: relatório final, prestação de contas, devolução das sobras

do material;

• Procedimentos no aeroporto: serviços gerais no terminal de passageiros, embarque com o grupo

e desembarque com o grupo;

• Procedimentos no embarque/desembarque: pagamento de taxa de embarque, controle das ba-

gagens, revisão no meio de transporte, assistência ao turista/documentos necessários, check-inde embarque, embarque/desembarque no meio de transporte;

• Processo de folclorização e aculturação – o fato folclórico: festas, artesanato, culinária, dança,

música, lendas etc.;

• Regras de organização de espaços de hospedagem e de alimentação;

• Segurança pessoal e patrimonial;

• Sistema viário do núcleo receptor: localização de roteiros e atrativos;

• Situações de emergência: saúde do turista, assalto/roubo;

• Técnicas de elaboração de programas, roteiros e itinerários;

• Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol.

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20 Educação Profissional :: Pontos de partida

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, desde que relacionadas com o perfil

profissional de conclusão do Técnico em Turismo, área de Turismo e Hospitalidade, ou com os mó-

dulos de qualificação profissional que integram seu itinerário de formação, poderão ser objeto de

avaliação para aproveitamento de estudos, nos termos regimentais e da legislação vigente.

Conforme a legislação em vigor, as competências que poderão ser aproveitadas no curso são

aquelas adquiridas:

• no ensino médio;

• em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos;

• no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;

• em processos reconhecidos de certificação profissional.

A solicitação de aproveitamento de competências deverá ser requerida antes do início do desen-

volvimento do bloco temático, do módulo ou do curso e em tempo hábil para ser deferida pela direção

da unidade, após a devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação de compe-

tências e habilidades e a indicação de eventuais complementações.

Os docentes que concederem a dispensa apresentarão relatório, que será arquivado no prontuário

individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram a solicitação.

O prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não poderá exceder a cinco anos.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é concebida como componente intimamente relacionado ao processo ensino-apren-

dizagem. Será mensurado, por meio de testes, provas, trabalhos, o desempenho dos alunos nas

atividades realizadas individualmente ou em equipes, além de autoavaliação.

Tal avaliação dá ênfase à formação de competências, e ao desenvolvimento e à aquisição das ha-

bilidades, tornando-se diagnóstica, processual e inclusiva, estando presente em todas as etapas, na

qualidade dos resultados, em que o aluno é o co-responsável pela construção de seus conhecimentos.

Sendo assim, serão observados vários aspectos nos respectivos módulos, tais como: compreen-

são, relacionamento, elaboração de conceitos, expressão oral e escrita, convivência e motivação

intrínseca e extrínseca, para que possam ser formadas competências, habilidades e atitudes, em

face dos novos desafios atuais.

A avaliação será feita a todo momento, com ênfase ao final de cada módulo, com a participação

de todos os envolvidos no processo, o que servirá para fortalecer o processo ensino-aprendizagem.

Com base na Reforma da Educação Profissional, na LDB nº 9.394/96, na legislação vigente e

em sua Norma Didática, estabelecem-se os seguintes critérios, para que o aluno alcance o domínio

das competências:

• Promover a articulação entre teoria e prática;

• Manter articulados os conteúdos com o mundo do trabalho de forma sistematizada;

• Conceder formas de avanço nos cursos, séries ou módulos;

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21Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

• Dar condições necessárias para o alcance das competências;

• Fazer cumprir os mecanismos de progressão parcial, oportunizando os alunos na sua promoção

escolar.

Diante desses critérios, o aluno que conseguir o domínio das competências no módulo receberá

o Certificado de Qualificação Profissional; se o conseguir em todos os módulos do curso, receberá

o Diploma da Habilitação Profissional, conforme a habilitação cursada. Aqueles que, por algum mo-

tivo, não alcançarem o domínio das competências e habilidades passarão à fase da avaliação final;

se ainda assim não o conseguirem, serão reelaboradas as competências e o aluno irá para o pro-

cesso de recuperação. Continuando a não ter sucesso nesta etapa, passará para outra, que é a

Progressão Parcial, conforme as Normas Didáticas da Escola. Da mesma forma, aqueles que ultra-

passarem o limite de faltas de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas serão sub-

metidos ao processo de Avaliação Final; se não obtiverem êxito, obterão a Progressão Parcial.

8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

As instalações a serem utilizadas para o desenvolvimento dos programas são consideradas per-

feitamente adequadas, para que possam ser atendidos os objetivos propostos no presente projeto.

8.1. Instalações Físicas

• 1 sala de aula com aproximadamente 37,25 m2 de área, com capacidade para trinta pessoas;

• 1 biblioteca;

• 1 videoteca;

• 1 sala para professores;

• 3 banheiros (dois femininos e um masculino);

• 1 sala para secretaria;

• 1 laboratório de Informática;

• 1 laboratório de línguas;

• 1 sala do diretor-geral;

• 1 auditório.

8.2. Recursos Materiais

• 1 aparelho retroprojetor para transparências;

• 2 telas para projeção de transparências;

• 4 quadros bancos para uso nas salas de aula;

• 1 aparelho de TV em cores de 29 polegadas;

• 1 aparelho de videocassete;

• 1 aparelho de DVD;

• 1 máquina fotográfica;

• 60 cadeiras em fórmica estilo universitária com braços fixos;

• 40 cadeiras plásticas com braços;

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22 Educação Profissional :: Pontos de partida

• 20 cadeiras de plástico;

• 2 flip-charts;

• 2 extintores de incêndio;

• 1 bebedouro de botijão;

• 1 computador;

• 1 impressora;

• 1 aparelho de ar-condicionado de 30.000 BTUs;

• 1 aparelho de fax;

• 1 scanner de mesa marca TCE;

• 1 máquina fotocopiadora;

• 1 aparelho de som com CD player;• 1 prateleira de aço.

8.3. Seleção de Material Bibliográfico

Relação de livros, apostilas e materiais disponíveis aos alunos na sala de leitura:

Livros:

ACERENZA, Miguel Angel. Promoção Turística: um enfoque metodológico. São Paulo: Pioneira, 1977.

ALCÂNTARA, Prof. Sobek de. Teoria Turística.

Anuário Estatístico Embratur. Volume 29. Brasília, 2002.

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de Materiais. 5a. Edição. São Paulo: Atlas, 1980.

BAHL, Miguel (Org.). Eventos: A Importância para o Turismo do Terceiro Milênio. São Paulo: Roca, 2003.

BAHL, Miguel (Org.). Mercado Turístico: Áreas de Atuação. São Paulo: Roca, 2003.

BAHL, Miguel (Org.). Perspectivas do Turismo na Sociedade Pós-Industrial. São Paulo: Roca, 2003.

BAHL, Miguel (Org.). Turismo: Enfoques Teóricos e Práticos. São Paulo: Roca, 2003.

BARBOSA, Ycarim Melgaço. História das Viagens e do Turismo. São Paulo: Aleph, 2002. (Coleção ABC do Turismo).

Beatriz Helena Gelas Lage e Paulo César Milone. Turismo: Teoria e Prática.

BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo – 2. ed. São Paulo: Editora SENAC, 1998.

BEZERRA, Deise Maria Fernandes (Org.). Planejamento e Gestão em Turismo. São Paulo: Roca, 2003.

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 7. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

CASTELLI, Geraldo. Marketing Hoteleiro. Caxias do Sul: EDUCS, 1991.

CASTELLI, Geraldo. O Hotel como Empresa. Porto Alegre: Editora Sulina, 1977.

CASTELLI, Geraldo. Turismo – Análise e Organização. Porto Alegre: Editora Sulina, 1975.

CAVASSA, César Ramírez. Hotéis: Gerenciamento, Segurança e Manutenção. Tradução Cláudia Bruno Galvãn. São Paulo:Roca, 2001.

Coleção Harvard de Administração. Contendo 32 exemplares. São Paulo: Nova Cultural.

Coleção os Economistas da Editora Abril. Contendo 42 exemplares.

COOPER, Chris, SHEPHERD, Rebecca e WESTLAKE, John. Educando os Educadores em Turismo: Manual de Educaçãoem Turismo e Hospitalidade;. São Paulo: Roca, 2001.

COSTA, Patrícia Cortes. Ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002. (Coleção ABC do Turismo).

D’ALGE, Carlos. Antologia Terra da Luz – prosadores. Fortaleza: Editora Diário do Nordeste, 1998.

DRUCKER, Peter Ferdinand. A Nova Era da Administração. Tradução F. R. N. Pelegrini. São Paulo: Pioneira, 1976.

EICHMANN, Ione Mendes. Tecnologia Culinária. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. Coleção Hotelaria.

Page 97: Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissionalunesdoc.unesco.org/images/0021/002162/216236por.pdf · • Cetec-Ma – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão –

23Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

ENGEL, Peter. Princípios de Organização Japoneses: melhor produtividade pelo Círculo de Qualidade. Tradução StefaniaA. Lago. Editora Tecnoprint.

FARIA, A. Nogueira de. Chefia e Liderança. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.

FRACAROLLI, Luiz Machado. Pequena e média empresas. São Paulo: Pioneira, 1975.

FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas – 1o. Volume – 8. ed. SãoPaulo: Vozes.

FUSTER, Luis Fernandez. Teoria y Técnica Del Turismo – Volume I – 3. ed. Espanha, Madri: Editora Nacional, 1974.

FUSTER, Luis Fernandez. Teoria y Técnica Del Turismo – Volume II – 3. ed. Espanha, Madri: Editora Nacional, 1974.

GENSCHOW, Fernando A. Turismo Inteligente – A Técnica das Viagens. Rio de Janeiro: Apec, 1973.

GIMENES, Maria Henriqueta S. Garcia (Org.). Oportunidade e Investimentos em Turismo. São Paulo: Roca, 2003.

GINDERS, James. Como dobrar guardanapos – Instituto Nacional de Formação Turística.

Guia do Consumidor Estrangeiro. Procon. Paraná, 2000.

História da Alimentação. Direção de Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari. Tradução de Luciano Vieira Machado eGuilherme João de Freitas Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. São Paulo: Pioneira, 1999.

Introdução ao Turismo. Direção e redação Amparo Sancho. Tradução Dolores Martin Rodrigues Córner. Organização Mun-dial do Turismo. São Paulo: Roca, 2001.

JOHNSON, Robert Willard. Administração Financeira – Tradução Linita Camargo Teixeira Vieira. São Paulo: Pioneira,1974.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento e Controle – Volume 1, Volume 2 e Volume 3. SãoPaulo: Editora Atlas, 1974.

LESSA, Carlos. O Rio de todos os Brasis (Uma reflexão em busca de auto-estima) – 2a. ed. Rio de Janeiro: Recorde,2001.

LINZMAYER, Eduardo. Guia Básico para Administração da Manutenção Hoteleira. São Paulo: Editora Senac, 1994.

MACHILINE, Sá Motta; SHCOEPS, Weil. Manual de Administração da Produção – Volume 1 e Volume 2 – 3a Edição. Riode Janeiro: Fundação Getulio Vargas, Editora da Fundação Getulio Vargas, 1975.

Manual de Qualidade, Higiene e Inocuidade dos Alimentos no Setor de Turismo: guia de consulta para funcionários, pla-nejadores, empresários e operadores de turismo. Organização Mundial do Turismo. São Paulo: Roca, 2003.

MATZ, Adolph. Contabilidade de Custos – Volume 1 – Volume 2 e Volume 3. São Paulo: Editora Atlas, 1976.

MCGREGOR, Douglas. O Lado Humano da Empresa. Tradução Margarida Maria C. Oliva. São Paulo: Editora MartinsFontes, 1980.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 4. ed. São Paulo: 1976.

MONTEREY, Guido de. Ilha da Madeira – Exaltação da Natureza. 6. ed. Porto, 1989.

PACHECO, Aristides de Oliveira. Introdução à Enologia. São Paulo: Editora Senac, 1999.

PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de Organização de Banquetes. São Paulo: Editora Senac, 1999.

PADILHA, Pedro de M. Turismo: Nova Alternativa para o Desenvolvimento. Brasília: 1972.

PELIZZER, Hilário A. Uma Introdução à Técnica do Turismo – Transportes. São Paulo: Pioneira.

PELIZZER, Hilário Ângelo. Agente do Turismo Receptivo. São Paulo: IPEP, 1999.

PEÑA, Domingo Hernández. Análise da Demanda Turística – 2a Parte. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1974.

PEÑA, Domingo Hernández. Análise da Oferta Turística – 1a parte. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1974.

PEÑA, Domingo Hernández. Racionalização da Demanda Turística – 4a Parte. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1974.

PEÑA, Domingo Hernández. Racionalização da Oferta Turística – 3a. Parte. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1974.

PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar – tradução Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: ArtesMédicas Sul, 2000.

POLONIA, Eunice. English for Hotel Personnel. Caxias do Sul: EDUCS, 1990.

QUEIROZ, Lúcia Aquino de. Turismo na Bahia: Estratégias para o desenvolvimento. Salvador: Secretaria de Cultura e Tu-rismo, 2002.

Revista Turismo: Dimensões e Perspectivas. Faculdade Nobel. Brasil, Paraná, Maringá: Faculdade Nobel, 2001.

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24 Educação Profissional :: Pontos de partida

RODRIGUES, Adyr Balastreri (Org.). Turismo e Ambiente – Reflexões e Propostas. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.

RODRIGUES, Adyr Balastreri (Org.). Turismo e Geografia – Reflexões Teóricas e Enfoques Regionais. São Paulo: EditoraHucitec, 1996.

RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo – Desenvolvimento Local – (Organizadora). São Paulo: Editora Hucitec, 1997.

SÁ, Antônio Lopes de. Administração Financeira: introdução e finanças de empresas, 2. ed. São Paulo: Atlas, 1977.

SILVA, Fernando Brasil da, A Psicologia Aplicada ao Turismo e Hotelaria. São Paulo: CenaUn, 1999.

TOFFLER, Alvin. A Empresa Flexível. 2. ed. São Paulo: Editora Record, 1985.

TOLEDO, Flávio. Administração de Pessoal – Desenvolvimento de Recursos Humanos. 6. ed. – São Paulo: Atlas, 1981.

TORRE, Francisco de La. Administração Hoteleira, Parte II, Alimentos e Bebidas. São Paulo: Roca.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi (Org.). Como Aprender Turismo, como Ensinar. Volume 1. São Paulo: Editora Senac, 2000.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi (Org.). Como Aprender Turismo, como Ensinar. Volume 2. São Paulo: Editora Senac, 2000.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Turismo e Qualidade – Tendências Contemporâneas. Campinas – São Paulo: Papirus, 1973.

TULIK, Olga. Turismo e Meios de Hospedagem – Casas de Temporada. São Paulo: Roca, 2001.

Turismo & Hotelaria. Relatório Final. Rio de Janeiro: Senac, 2000.

Turismo em Análise. Escola de Comunicação e Artes da USP. São Paulo: 2001.

URRY, John. O Olhar do Turista – Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel – Sesc,1996.

VIUDEZ, Francisca Castro; ARRESE, Fernando Marín; MUÑOZ, Reyes Morales. Curso de Español para Extranjeto. VEN1; Espanha, Madri: Edelsa, 1990.

WAHAB, Salah-Eloin Aboel. Introdução à Administração do Turismo. São Paulo: Pioneira, 1977.

WORSDALL, Vivien. Special English For Tourism – Volume 1.

WORSDALL, Vivien. Special English For Tourism – Volume 2.

APOSTILAS

• Relações Interpessoais

• Direito e Legislação Turística e de Hospitalidade

• Animação Turística e Recreação

• Marketing, Promoção e Vendas

• Iniciação ao Estudo do Turismo e Hospitalidade

• Comunicação Escrita

• Comunicação Oral

• Marketing Pessoal e Ética Profissional

• História do Brasil e do Maranhão

• História da Arte do Brasil e do Maranhão

• Geografia do Brasil e do Maranhão

• Manifestação da Cultura Popular do Brasil e do Maranhão

• Princípios de Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente

• Teoria e Prática Profissional

• Primeiros Socorros

• Técnicas de Atendimento para recepcionistas de Cias. Aéreas – Direitos e Deveres dos Passageiros – Órgãos Inter-

venientes – Direitos e Deveres.

• Montagem de Pacotes Turísticos

• Emissão de Bilhete Nacional

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25Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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EMBRATUR – Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993. Dispõe sobre a profissão de guia de turismo, e dá outras providências.

FENAGTUR – Federação Nacional de Guias de Turismo. Código de Ética Profissional dos guias de turismo do Brasil. BeloHorizonte: 1998.

FRITZEN, Silvino. Jogos dirigidos para grupos. Vozes Editora.

GIANESE, Irineu G. N. & CORRÊA, Henrique. Administração Estratégica de Serviços. São Paulo: Atlas, 1996.

GIUDICE, Hildebrando Felice. Segurança e Higiene do Trabalho nas Empresas, MacCulloch Editora.

IOB. Coleção Empresarial – Contabilidade de Custos. 3. ed. São Paulo: 1984.

KOTLER, Philip & Armstrong, Gary. Princípios de Marketing. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. 5. ed., 1993.

KOTLER, Philipe. Marketing para o Século XXI – como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999.

LAS CASAS, Alexandre. Marketing de Vareja. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

LEBOVITS, Tibério. Manual de Custos de Hotéis e Restaurantes. São Paulo: Ciep, 1979.

LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: Atlas, 1981.

LEVITT, Theodore. A Imaginação de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de Organização de Banquetes. Ed. Senac.

PENTEADO, José R. Whitaker. Previsão de Vendas. 3. ed.

PEREIRA, Salete. Jogos na Escola nos Grupos. Paulina Editora.

PITHAN, M. e Silva. Jogos, diversões, passatempos. Cia. Brasil Editora.

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RIBEIRO, Célia. Etiqueta na Prática. Porto Alegre: L&PM, 1993.

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SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Manuais de Legislação. São Paulo, Editora Atlas, 1992.

VAVRFA, Terry. Marketing de Relacionamento. São Paulo: Atlas, 1993.

VIANA, José Segadas. Manual de Prevenção de Acidentes. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos.

VIRGINIA, Bárbara. Comportamento: dicas para o executivo ter sucesso. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

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ZOCCHIO, Álvaro. CIPA: Histórico, Organização, Atuação. São Paulo: Editora Atlas, 1979.

Page 100: Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissionalunesdoc.unesco.org/images/0021/002162/216236por.pdf · • Cetec-Ma – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão –

9. PESSOAL DOCENTE

9.1. Pessoal Docente

A – Módulo Integrador

B – Turismo – Específicas

9.2. Pessoal Técnico

Educação Profissional :: Pontos de partida26

Disciplinas Professor(a)

# Relações Interpessoais Rosemary Cavalcante Gonçalves

# Inglês Instrumental para Turismo Adriana da Rocha Carvalho Klein

# Espanhol Instrumental para Turismo Maria Valderez Giusti Leguiza

# Direito e Legislação Turística José Sólon Sales e Silva

# Informática Básica para Turismo e Hospitalidade Convênio com a CLEC

# Animação Turística e Recreação Ana Alice Conte Campos

# Marketing, Promoção e Vendas Lilia Maria Frota da Silveira

# Iniciação ao Estudo do Turismo. Maria do Socorro Abreu Sasahara

# Comunicação Escrita Jane Coelho

# Comunicação Oral Charleston Teixeira Palmeira

# Marketing Pessoal e Ética Profissional. Antônia de Fátima Souza Barros

Disciplinas Professor(a)

# História do Brasil e do Maranhão Ariza Helena Matias Lima

# História da Arte do Brasil e do Maranhão Antônia de Fátima Souza Barros

# Geografia do Brasil e do Maranhão Carlos Magno

# Manifestação da Cultura Popular do Brasil e doMaranhão

Terezinha Borges da Silveira

# Princípios de Ecologia e Proteção ao MeioAmbiente.

Maria de Fátima Teófilo Durans

# Teoria e Prática Profissional Aurilene Andrade Fernandes

# Primeiros Socorros Henrique Holdemburgo de Souza

# Montagem de Pacotes Turísticos Ariza Helena Matias Lima

# Noções emissão, análise e interpretação dasinformações de um bilhete aéreo.

Luciano Alves de Moura

Atividade Profissional

# Diretora Administrativa Ecleid Maria Bonfim Vieira

# Diretora Pedagógica Joselina Franco Pessoa

# Secretária Escolar Soraya Ribeiro Braga

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10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Aos alunos concluintes da Habilitação Profissional de nível técnico em Turismo, será conferido o

diploma, desde que comprovada a conclusão do Ensino Médio.

Os Diplomas da Habilitação Profissional e os Certificados de Qualificação Profissional trarão, em

seu verso, a estrutura básica da organização curricular, com correspondentes cargas horárias e re-

sultados da avaliação de aprendizagem.

Ao aluno concluinte de cada módulo sem terminalidade profissional, será conferido atestado ou

certificado para exclusivo efeito de continuidade de estudos.

Os certificados de Qualificação Profissional de Guia de Turismo Regional e Cultural, Guia de Tu-

rismo Natural e Ecológico e Guia de Turismo em Excursão explicitarão com clareza a ocupação cer-

tificada e o correspondente título profissional.

Os históricos escolares que acompanham os diplomas e os certificados conterão a organização

curricular e as competências definidas no perfil profissional.

Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 27