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Avaliação Institucional na Educação Profissional Ivone Marchi Lainetti Ramos Sistemática de Avaliação Institucional para os Centros de Educação Profissional Fevereiro de 2005 al ona ona a al

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Avaliação Institucional na Educação Profissional

Ivone Marchi Lainetti Ramos

Sistemática de Avaliação Institucionalpara os Centros de Educação Profissional

Fevereiro de 2005

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 1

Avaliação institucional naEducação Profissional

Ivone Marchi Lainetti Ramos

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Educação Profissional :: Pontos de partida2

©2005 UNESCO. Todos os direitos reservados.

Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Esta publicação é fruto de uma parceria entre a Representação da UNESCO no Brasil e a Secretaria deEstado de Estado de Educação e Cultura do Governo do Estado do Tocantins.

Brasília, 2005

BR/2005/PI/H/37

Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Projeto 31- 412504BR, o qual tem oobjetivo de capacitar e promover o desenvolvimento das equipes locais responsáveis pela educaçãoprofissional nos estados do Brasil. Os autores são responsáveis pela escolha e pela apresentação dosfatos contidos nesta publicação, bem como pelas opiniões nela expressas, que não sãonecessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e aapresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opiniãopor parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região oude suas autoridades, tampouco a delimitação de suas fronteiras ou limites.

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 3

Prefácio

O documento apresenta conceito, pressupostos e caracterização do processo deavaliação institucional. Nele, são propostas sete dimensões da avaliação da gestão dosCentros de Educação Profissional: gestão didático-pedagógica, gestão da secretariaacadêmica, gestão de recursos humanos, gestão participativa, gestão de relaçõesinstitucionais, gestão de serviços de apoio e gestão do espaço físico.

Estas dimensões apresentam-se como “blocos”. Cada um dos blocos é caracterizado esão identificados os aspectos a serem avaliados.

A publicação trata, também, dos parâmetros de excelência em educação profissional,com base nos princípios da gestão pública pela qualidade. Aborda, ainda, o perfil, asatribuições e as responsabilidades da equipe gestora, da comissão de autoavaliação e docomitê de validação. Apresenta Instrumento de Autoavaliação dos Processos de GestãoEscolar, contendo rol de evidências para cada bloco, Fluxograma da Autoavaliação eRoteiro de Validação da Autoavaliação. Indica como se estabelece ou se orienta a relaçãoAutoavaliação x Avaliação Externa. Traz Modelo de Relatório do Processo deAutoavaliação – Análise Crítica e Resultado de Consenso, bem como Manual de Orientaçãopara Operacionalização da Autoavaliação, com etapas, recomendações, glossário ebibliografia.

Elisabeth Fadel Consultora

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 5

Sumário

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................03

1. PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR ..................................................................................06

2. PARÂMETROS DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ...................................11

2.1. SATISFAÇÃO DO ALUNO ................................................................................................11

2.2. ENVOLVIMENTO E COMPROMETIMENTO DE TODOS ................................................11

2.3. GESTÃO PARTICIPATIVA .................................................................................................11

2.4. GESTÃO DE PROCESSOS .............................................................................................12

2.5. VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS ......................................................................................12

2.6. CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS.....................................................................................12

2.7. MELHORIA CONTÍNUA E APRENDIZADO ......................................................................12

2.8. GESTÃO PRÓ-ATIVA .......................................................................................................12

3. PERFIL, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA COMISSÃO DE

AUTOAVALIAÇÃO E DO COMITÊ DE VALIDAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO ...........................13

3.1. EQUIPE GESTORA ..........................................................................................................13

3.2. COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................13

3.3. COMITÊ DE VALIDAÇÃO .................................................................................................13

4. INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR .......14

5. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ........................................................29

6. ROTEIRO DE VALIDAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO .................................................................30

6.1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................................................................30

7. MODELO DE RELATÓRIO CONCLUSIVO DO PROCESSO DE

AUTOAVALIAÇÃO COM ANÁLISE CRÍTICA E RESULTADOS DE CONSENSO ...................31

7.1. GRÁFICOS HIPOTÉTICOS ..............................................................................................47

7.2. CONCLUSÃO GERAL ......................................................................................................47

8. MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................................................49

8.1. ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................49

9. GLOSSÁRIO ............................................................................................................................52

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................53

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 7

Apresentação

“Um programa de avaliação é, sobretudo, um processo através do qual os participantesaprendem mais sobre si mesmos e sobre a racionalidade de seu comportamento.”

(Scriven, 1997)

A avaliação institucional é um processo complexo, cujos aspectos ideológicos, políticos,econômicos e culturais traduzem-se no decorrente conhecimento e na consolidação daidentidade da organização. É um processo interno, configurado sob padrões próprios dainstituição, não tendo, portanto, caráter público ou propósito comparativo.

Pressupostos do processo de avaliação institucional

Criação da cultura da avaliação

A avaliação institucional entendida como instrumento de melhoria da qualidade, comfinalidade construtiva e formativa, deve ser percebida como um processo justo e equitativopor todos os envolvidos direta ou indiretamente com a organização. O efetivo conhecimentodo papel da avaliação como um processo que promoverá resultados satisfatórios a todos osenvolvidos garantirá a adesão e a decorrente contribuição dos segmentos organizacionais.

A avaliação deve ser coletiva e participativa

A avaliação deve ser desejada por todos como um instrumento que ajudará a organizaçãoem todos os seus aspectos, não devendo ser imposta pelos dirigentes como um processoautoritário e passível de sanções.

Apoio e comprometimento da equipe gestora

A ética que respalda o processo e a segurança do propósito da avaliação garantirá aconfiança da comunidade escolar. A avaliação não pode ser entendida ou utilizada comoum instrumento ameaçador ao sistema gerencial existente; igualmente, encontraráresistências que poderão comprometer a legitimidade dos resultados.

Capacitação dos avaliadores

A comissão de avaliação deverá estar devidamente capacitada nas três etapas quecompõem o processo:

• preparação (estudo do instrumento de autoavaliação);

• desenvolvimento (aplicação do instrumento de autoavaliação, segundo cronogramaestabelecido);

• consolidação (organização do relatório – roteiro e evidências).

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Educação Profissional :: Pontos de partida8

Utilização dos resultados conforme propósito da avaliação

Os resultados deverão subsidiar a tomada de decisões, promovendo correções/ajustes/alterações nos aspectos que estiverem dificultando o desempenho pedagógico e admi-nistrativo da instituição.

A divulgação dos resultados deverá ser sistematizada e realizada dentro de curto espaçode tempo, garantindo que os dados reflitam a atual situação e permitam a identificação dasmedidas necessárias.

Os resultados deverão ser organizados, interpretados e traduzidos em diferentes formasde apresentação (textos, tabelas e gráficos), facilitando o entendimento, quando divulgados.

Continuidade

A periodicidade do processo de avaliação permitirá a verificação da eficácia das medidasadotadas, estabelecendo dados comparativos da evolução dos diferentes processos degestão da instituição. O processo deverá estar ancorado em uma concepção de avaliaçãocomprometida com a melhoria contínua da qualidade de cada atividade pedagógica ouadministrativa.

Objetividade

A avaliação deve pautar-se em pressupostos claros e a metodologia adotada devegarantir objetividade em todas as etapas. O processo deve superar meras verificações emensurações, destacando os significados das atividades institucionais, não apenas do pontode vista acadêmico, mas também quanto aos impactos sociais, econômicos, políticos eculturais.

Respeito e valorização da identidade institucional

O conhecimento e o respeito da imagem, da filosofia e dos valores que regem todas asatividades da escola são princípios norteadores que fortalecem a responsabilidade socialda instituição e a consolidação de sua identidade junto à comunidade interna e seu entorno.

A avaliação institucional tem como principal objetivo criar parâmetros e subsídios paraestabelecer diretrizes necessárias à elevação do padrão de desempenho e à melhoriacontínua da qualidade e da pertinência das atividades desenvolvidas nas dimensões política,pedagógica e administrativa da escola.

A metodologia adotada no processo de avaliação institucional contará com umaabordagem qualitativa, que busca compreender o ponto de vista dos envolvidos quanto àscaracterísticas de um programa e seus resultados, e uma abordagem quantitativa baseadaem parâmetros preestabelecidos, que podem ser traduzidos em termos numéricos.

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 9

1. PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR A autoavaliação contemplará sete dimensões do processo de gestão do(s) centro(s) de

educação profissional, a saber:Bloco I – Gestão didático-pedagógica;Bloco II – Gestão da secretaria acadêmica;Bloco III – Gestão de recursos humanos;Bloco IV – Gestão participativa;Bloco V – Gestão de relações institucionais;Bloco VI – Gestão de serviços de apoio;Bloco VII – Gestão do espaço físico.

Bloco I – Gestão Didático-Pedagógica

Avalia os processos educacionais no que tange ao estabelecimento de sistemas de ge-renciamento didático-pedagógico sob cinco aspectos fundamentais:• articulação entre os planos de curso e os planos de ensino;• acompanhamento dos planos de ensino e dos projetos interdisciplinares;• atendimento às necessidades dos alunos;• levantamento e utilização de indicadores de desempenho didático-pedagógico; • estágio supervisionado como ato educativo.

O processo de planejamento didático-pedagógico analisa de forma abrangente como ocentro de educação profissional define o planejamento dos cursos, programas educacionais,projetos e atividades interdisciplinares. Analisa dados, informações, requisitos e valores quenorteiam o planejamento.

A gestão didático-pedagógica contempla, ainda, os procedimentos adotados pelo centrode educação profissional para promover a atualização e o enriquecimento dos currículos ea implementação de medidas pedagógicas que levem em conta os resultados da avaliaçãodos alunos.

Aborda também a definição de estratégias, métodos e recursos de ensino e avaliação,de forma a priorizar a aprendizagem, prevendo situações de atendimento diferenciado, tendoem vista a existência de alunos com necessidades especiais.

Bloco II – Gestão da Secretaria Acadêmica

Avalia o processo de gerenciamento dos serviços de secretaria relativos ao atendimento,à organização de documentos e à conformidade dos registros.

O processo de gestão da secretaria acadêmica deverá ser avaliado sob cinco aspectosfundamentais:• registros da vida escolar do aluno (prontuário dos alunos);• registros da secretaria acadêmica (atas, mapas de controle de aulas previstas e dadas,

reposição de aulas, carga horária, registro e expedição de diplomas e certificados);• organização e tratamento do acervo documental;• gestão da informação; • atendimento e prestação de serviços aos alunos e à comunidade.

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Bloco III – Gestão de Recursos Humanos

O processo de gestão de recursos humanos será abordado sob dois aspectos fundamen-tais:• capacitação em serviço (desenvolvimento de projetos de capacitação para docentes e

funcionários administrativos); • apoio administrativo (organização de prontuários de docentes e funcionários administra-

tivos).

Bloco IV – Gestão Participativa

Avalia o funcionamento e a integração de ações dos órgãos colegiados e auxiliares(conselho de escola, cooperativa e outros). O processo de gestão participativa terá comofoco de sua abordagem a participação de representantes de diferentes segmentos no pla-nejamento e no gerenciamento escolar, considerando as estratégias adotadas pelo centrode educação profissional para promover e garantir a efetiva socialização das informações.

A autoavaliação do processo de gestão participativa será pautada nos seguintes aspectos:• projeto político-pedagógico (missão, objetivos e metas);• atuação do conselho de escola;• atuação da comunidade escolar em ações conjuntas solidárias; • gerenciamento de atividades de rotina da escola.

Bloco V – Gestão de Relações Institucionais

Avalia como o centro de educação profissional se alinha aos objetivos do plano estadualde educação e estabelece parcerias com outras instituições públicas e privadas da regiãopara o desenvolvimento de ações conjuntas, em regime de colaboração e corresponsabili-dade.

O processo de gestão de relações institucionais será avaliado sob os seguintes aspectos:• ações promotoras da celebração de parcerias;• sistemas de acompanhamento, controle e avaliação de parcerias firmadas com o centro

de educação profissional;• compartilhamento de práticas educacionais.

Bloco VI – Gestão de Serviços de Apoio

Avalia como o centro de educação profissional gerencia os serviços de segurança, lim-peza, cantina, biblioteca etc. Avalia, ainda, como a comunidade escolar participa do geren-ciamento dos recursos físicos e financeiros do centro.

O processo de gestão dos serviços de apoio será abordado sob três aspectos básicos:• segurança do trabalho na escola;• aplicação dos recursos financeiros;• atendimento às necessidades das comunidades interna e externa.

Educação Profissional :: Pontos de partida10

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Bloco VII – Gestão do Espaço Físico

O processo de gestão do espaço físico será avaliado com base na organização da estru-tura física do centro de educação profissional, contemplando seus diferentes ambientes in-ternos e externos, e correlacionando espaços, equipamentos, instalações, finalidades deuso e condições de manutenção e conservação.

2.PARÂMETROS DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL1

Todos os blocos de gestão supracitados terão como base para a identificação do respec-tivo escopo de processos os princípios da gestão pública pela qualidade:

2.1. Satisfação do alunoA qualidade centrada no aluno é um conceito estratégico, voltado para a atração e a ma-

nutenção dos alunos e para a demanda e a aceitação destes pelas demais partes que com-põem o sistema: empresas, organizações públicas e privadas etc. Para tanto, é necessáriaa contínua atenção às novas exigências e à identificação de fatores que promovam o plenoatendimento de suas expectativas. A percepção focada neste contexto e nas suas reais im-plicações retrata-se nos critérios estabelecidos pela instituição educacional para definir cur-sos, currículos, conteúdos programáticos, metodologias de ensino, oferta de serviços deapoio facilitadores da aprendizagem e sistemas de avaliação de desempenho. A rapidez deresposta às novas demandas também é um indicador importante neste processo de aten-dimento às expectativas dos alunos.

2.2. Envolvimento e comprometimento de todosO trabalho integrado e harmônico do gestor, da equipe pedagógica, da equipe adminis-

trativa e dos demais envolvidos no processo educativo constitui-se em um importante agentepromotor da excelência em gestão pública educacional, permitindo que a organizaçãoaprenda continuamente e consolide o seu desenvolvimento.

3.3. Gestão participativa Uma gestão participativa genuína requer cooperação, socialização de informações e de-

legação de autoridade. A autonomia dos integrantes da equipe permite o efetivo alcancedas metas. A gestão participativa configura-se numa estratégia fundamental para a apro-priação de desafios pelas diferentes equipes da instituição de ensino, estimulando atitudespró-ativas, geradoras de agilidade no processo de tomada de decisão com base em con-ceitos de inovação, colaboração e interdependência.

O reconhecimento das competências e das habilidades de cada integrante da equipe,considerando interesses individuais e coletivos, permitirá a maximização dos resultadosobtidos. Cabe, portanto, à liderança da organização a busca constante de sinergia entre asequipes, promovendo a integração das ações e a consolidação do senso coletivo, no quediz respeito à responsabilidade pelos resultados obtidos.

Avaliação Institucional na Educação Profissional 11

1. Instrumento de Autoavaliação da Gestão de Organizações Públicas de Educação – Anexo 2 / 2003

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2.4. Gestão de processosGerenciar um processo significa planejar, desenvolver e executar as diferentes atividades,

avaliando, analisando e introduzindo melhorias para potencializar o desempenho de formacontínua, otimizando os recursos disponíveis.

A gestão de processos permite a transformação das hierarquias burocráticas em redesde unidades autônomas de alto desempenho, obtidas por meio de conhecimento, integraçãoe domínio das várias interfaces estabelecidas em cada etapa do processo.

2.5. Valorização das pessoas O investimento contínuo na capacitação e na atualização de docentes e funcionários

administrativos é premissa para obtenção de níveis de excelência em educação. Por meiode treinamentos em serviço, cursos a distância e promoção de eventos de atualização, ainstituição poderá suprir as necessidades da equipe, valorizando a participação de cadamembro, de forma integrada e articulada. A instituição de ensino, para cumprir sua missão,depende da competência, da motivação e da criatividade de todos os envolvidos noprocesso.

2.6. Constância de propósitosOs principais aspectos sinalizadores da busca de excelência pela instituição educacional

são atitudes pró-ativas, devidamente articuladas e detentoras de sinergia com todos os pro-jetos da escola, com forte orientação voltada para o cumprimento da missão da organizaçãoe decorrente alcance das metas estabelecidas no seu projeto político-pedagógico.

As ações do dia a dia da instituição configuram-se em importantes indicadores da cons-tância de propósitos. Atitudes focais minimizam desperdícios de energia das equipes e derecursos da instituição, porém somente o estabelecimento de objetivos claros e pertinentes,devidamente difundidos para todos os segmentos que compõem a organização, é que ga-rantirá a firmeza e a constância dos propósitos.

2.7. Melhoria contínua e aprendizadoO aprendizado e a melhoria são partes do trabalho diário de todos os setores que in-

tegram a instituição de ensino. A busca de soluções, a eliminação de problemas em suasorigens, a introdução de melhorias nas etapas de determinado processo e a identificaçãode fatores críticos de sucesso constituem aspectos intrínsecos de uma política voltada paraa identificação de oportunidades de melhoria e aprendizagem.

Tanto as melhorias incrementais (melhoria das práticas existentes), como as melhoriasinovadoras (substituição das práticas existentes) podem ser traduzidas em oportunidadesde aprendizado organizacional.

2.8. Gestão pró-ativaO cenário contemporâneo, aliado aos estudos de tendências futuras, exige dinamismo

das políticas educacionais. A competitividade passa a ser o mote no estabelecimento de es-tratégias: elaboração de novos currículos, introdução de novas técnicas de ensino, buscade novos parceiros etc.

A agilidade da instituição educacional em introduzir as mudanças necessárias, devida-mente verificadas nos estudos de contextos e demandas setoriais, será determinante nacriação e na consolidação de sua identidade junto à comunidade escolar e seu entorno.

Educação Profissional :: Pontos de partida12

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3. PERFIL, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO E O DO COMITÊ DE VALIDAÇÃO

O exercício avaliativo deve expressar um conjunto de ações processuais voltadas para odiagnóstico da situação e do desempenho institucional em todos os seus múltiplos e com-plexos aspectos, facilitando a tomada de decisão para a melhoria da qualidade das práticasdesenvolvidas.

O processo de autoavaliação institucional deverá ser conduzido por equipes específicas,com atribuições e responsabilidades bem definidas.

3.1. Equipe gestoraA equipe gestora será responsável por coordenar e conduzir o processo de autoavaliação

institucional, tendo como principais atribuições:• sensibilizar a comunidade envolvida;• envolver as comunidades acadêmica e administrativa – docentes, discentes e funcioná-

rios técnico-administrativos e de apoio – no processo de avaliação, estimulando a parti-cipação de todos na constituição da comissão de autoavaliação;

• organizar o sistema de coleta de dados e informações;• contribuir na construção e na aplicação de instrumentos para coleta de dados e informações;• divulgar resultados e promover discussões em torno da análise dos resultados;• subsidiar o processo de elaboração do projeto político-pedagógico do centro de educação

profissional, orientando ações futuras por meio do estudo dos resultados obtidos no pro-cesso de avaliação;

• analisar os resultados da avaliação, com vistas a detectar aspectos que precisam sermelhorados e aspectos a serem preservados, de modo a desenvolver uma cultura deconstante aprimoramento;promover a continuidade do processo avaliativo.

3.2. Comissão de autoavaliaçãoA comissão de autoavaliação deve ser composta por pessoas da comunidade escolar de

comprovada idoneidade ética e comprometimento institucional.A comissão de autoavaliação deve contar basicamente com os seguintes integrantes,

que serão indicados pela equipe, eleitos ou indicados pelos seus pares:• dois representantes do corpo discente de diferentes cursos e séries, módulos ou ciclos;• dois representantes do corpo docente de cursos diferentes;• um representante da secretaria acadêmica;• um representante do departamento de pessoal ou setor de RH;• um coordenador de curso;• um servidor administrativo;• gerente (participação opcional).

A comissão, uma vez constituída, escolherá um membro da equipe para assumir a coor-denação dos trabalhos, sendo recomendado que o gerente não assuma esta função, casointegre a equipe. A comissão de autoavaliação deverá realizar uma leitura conjunta dasorientações gerais e do instrumento de autoavaliação, para adquirir clareza do processo,seus objetivos, suas dimensões, normas de preenchimento, documentos comprobatórios

Avaliação Institucional na Educação Profissional 13

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(evidências) e elaboração do relatório de autoavaliação.O coordenador dos trabalhos, eleito pela comissão, irá conduzir a elaboração de crono-

grama de atividades, que não deverá estender-se por mais de quinze dias dentro do períodoestabelecido pela equipe gestora.

Caberá ao coordenador dos trabalhos definir:• os responsáveis de cada bloco a ser avaliado, conforme organização dos processos de

gestão;• a agenda de reuniões para discussão e fechamento do processo; • os responsáveis pela consolidação dos resultados e pela elaboração do relatório final.

3.3. Comitê de validaçãoOs resultados da autoavaliação serão submetidos ao olhar externo de profissionais liga-

dos à educação, na perspectiva de uma avaliação das propostas e das práticas desenvol-vidas, validando o trabalho desenvolvido pela comissão de autoavaliação de formacomplementar. Portanto, as ações de autoavaliação e de validação devem ser realizadasde forma combinada e complementar, havendo, em ambas, plena liberdade de expressãoe busca de rigor e de justiça. O exame de “fora para dentro” pode corrigir eventuais errosde percepção produzidos pelo olhar dos agentes internos, muitas vezes acostumados, acri-ticamente, às rotinas e, mesmo, aos interesses corporativos.

O comitê de validação não deve projetar, sobre o centro de educação profissional,um modelo externo e abstrato de qualidade institucional. O parâmetro a ser adotadoé aquele criado pela própria instituição nos termos de sua missão e propósitos edu-cacionais.

4. INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR

O instrumento de autoavaliação dos processos de gestão do centro de educação profis-sional é composto por sete blocos desdobrados em tópicos. Cada tópico apresenta-se des-dobrado em itens que propiciam a análise mais detalhada dos requisitos de qualidadepreviamente definidos.

Cada item deverá ser analisado segundo evidências objetivas relativas às práticas degestão identificadas. As evidências deverão ser relatadas e/ou anexadas em documento àparte, devidamente correlacionadas ao item tratado (referência).

A cada item evidenciado, devidamente validado pelo comitê, será atribuído 1 ponto. Itensparcialmente evidenciados ou não evidenciados não receberão pontuação.

Constituem-se evidências: documentos, relatórios, atas de reuniões, pautas de reu-niões, carta-convite, memorandos, fotos, depoimentos, artigos, publicações, murais, con-teúdo de homepage, portfólios, registros, modelos, impressos, manuais, ofícios, cópia dee-mail etc.

Educação Profissional :: Pontos de partida14

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Avaliação Institucional na Educação Profissional17

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5. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

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Educação Profissional :: Pontos de partida30

6.ROTEIRO DE VALIDAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃOO processo de validação é composto por quatro etapas:

• análise do relatório final da autoavaliação elaborado pela comissão de autoavaliação; • definição de um roteiro de visita ao centro de educação profissional com base na apre-

ciação do relatório; • visita ao centro de educação profissional; • elaboração de um relatório conclusivo – análise crítica e resultados de consenso.

Durante a visita, que deve ser agendada com antecedência, os integrantes do comitê devalidação deverão manter interlocução com os integrantes da comissão de autoavaliação,com o objetivo de conhecer, em maior profundidade, como são desenvolvidas as atividadesda escola. O comitê de validação terá acesso aos documentos e às instalações da institui-ção, a fim de obter informações adicionais que considerem necessárias para que o processoseja o mais completo possível.

O relatório final da autoavaliação será validado nos tópicos devidamente eviden-ciados no próprio relatório, com documentos comprobatórios, ou durante a visita do comitê.Caso não haja comprovação do tópico, o comitê discutirá com a comissão e, por meio deconsenso, estabelecerá um resultado de análise.

O comitê de validação, logo após a visita, deverá expedir um relatório conclusivo, deno-minado análise crítica e resultados de consenso. Os resultados do processo de avaliaçãoda instituição, envolvendo autoavaliação e avaliação do comitê de validação, expressosnesse relatório, serão encaminhados para o próprio centro de educação profissional, cons-tituindo-se na base necessária para subsidiar a melhoria da qualidade dos processos degestão e o desenvolvimento de políticas internas da escola.

6.1. Avaliação institucional

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7. MODELO DO RELATÓRIO CONCLUSIVO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO – ANÁLISE CRÍTICA E RESULTADO DE CONSENSO

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Educação Profissional :: Pontos de partida36

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Educação Profissional :: Pontos de partida38

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Educação Profissional :: Pontos de partida40

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Educação Profissional :: Pontos de partida44

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7.1. Gráficos hipotéticos

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7.2. Conclusão geral(Texto com as considerações do Comitê de Validação)

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8.MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARAOPERACIONALIZAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO

8.1. Etapas do processo de avaliação institucional

1ª ETAPA – Constituição da comissão de autoavaliação do centro de educaçãoprofissional

A comissão de autoavaliação deve contar basicamente com os seguintes integrantes,que serão indicados pela equipe gestora, eleitos ou indicados pelos seus pares:• dois representantes do corpo discente de diferentes cursos e séries/módulos/ciclos;• dois representantes do corpo docente de cursos diferentes;• um representante da secretaria acadêmica;• um representante do departamento de pessoal / Setor de RH;• um coordenador de curso;• um servidor administrativo;• gerente (participação opcional).

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2ª ETAPA – Definição do cronograma de atividades

3ª ETAPA – Aplicação do instrumento de autoavaliação

A comissão de autoavaliação, uma vez constituída, escolherá um membro da equipe paraassumir a coordenação dos trabalhos, sendo recomendado que o gerente não assuma estafunção, caso integre a equipe. A comissão de autoavaliação deverá realizar a leitura conjuntadas orientações gerais e do instrumento de autoavaliação, para adquirir clareza do processo,seus objetivos, suas dimensões, normas de preenchimento, documentos comprobatórios(evidências) e elaboração do relatório de autoavaliação.

O coordenador dos trabalhos, eleito pela comissão, irá conduzir a elaboração de crono-grama de atividades, que não deverá estender-se por mais de quinze dias dentro do períodoestabelecido pela equipe gestora.

Caberá ao coordenador dos trabalhos definir:• os responsáveis de cada bloco a ser avaliado, conforme organização dos processos de

gestão;

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• a agenda de reuniões para discussão e fechamento do processo e os responsáveis pelaconsolidação dos resultados e elaboração do relatório final.

4ª ETAPA – Elaboração do relatório final da autoavaliaçãoO relatório final da autoavaliação será composto por:

• instrumento de autoavaliação preenchido em sua totalidade;• documentos comprobatórios dos tópicos e itens pontuados pela comissão, organizados

segundo a referência constante no instrumento de autoavaliação.É importante observar que um único documento comprobatório poderá evidenciar um

conjunto de atividades.Todas as páginas do relatório deverão ser numeradas.O relatório final deverá ser encadernado em dois cadernos, sendo:Caderno 1 – Instrumento de autoavaliação;Caderno 2 – Documentos comprobatórios (evidências). Este caderno não deverá exceder

150 folhas, devidamente numeradas e relacionadas no caderno 1 (coluna “Referência”).

5ª ETAPA – Encaminhamento do relatório ao comitê de validaçãoO relatório final – cadernos 1 e 2 – deverá ser encaminhado ao comitê de validação dentro

do prazo estipulado pela equipe gestora. O encaminhamento deverá ser feito por ofício, comprotocolo de entrega. O CEP manterá em seus arquivos uma cópia do referido documento.

6ª ETAPA – Análise do relatório final da autoavaliaçãoO comitê de validação deverá analisar todas as informações contidas no relatório final

da autoavaliação enviado pelo CEP, correlacionando os tópicos pontuados pela comissão– caderno 1 – e os documentos comprobatórios (evidências) – caderno 2. Os eventuais des-compassos, inconsistências ou insuficiência de dados deverão ser categorizados como ob-jeto de verificação, compondo o roteiro de visita à escola.

7ª ETAPA – Realização da visita à escolaA data da visita deverá ser previamente agendada com a escola, mediante disponibilidade

dos integrantes das equipes – comitê de validação e comissão de autoavaliação.

8ª ETAPA – Emissão do relatório conclusivo – análise crítica e resultados de consensoO relatório conclusivo do processo de autoavaliação com análise crítica e resultados de

consenso deverá ser encaminhado para o centro de educação profissional no mês subse-quente à visita do comitê de validação, para que os resultados e considerações nele apre-sentados reflitam a situação existente e sirvam de subsídio para composição de pautas dereuniões de planejamento e base para identificação de oportunidades de melhoria.

O relatório conclusivo deverá ser elaborado conforme modelo apresentado na página37 deste documento.

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9.GLOSSÁRIOANÁLISE – Decomposição de um processo em partes, de modo a aumentar o conheci-

mento sobre ele, identificando seus aspectos negativos e positivos.AVALIAÇÃO – Determinação do valor ou valia de um produto ou de um serviço com

base em critérios e indicadores definidos anteriormente. BENCHMARKING – Comparação de desempenho de uma empresa ou processo com

outros, buscando o aprimoramento. Pode ser interno, entre os departamentos da própriaorganização, ou externo, entre concorrentes, empresas e instituições de sucesso etc.

DELEGAÇÃO – Transferência de autoridade às pessoas com condições técnicas e emo-cionais para condução das atribuições. Delegar significa colocar o poder de decisão o maispróximo possível da ação.

EFETIVIDADE – Fazer o que deve ser feito, da maneira correta, ou seja, realizar a tarefacom eficácia e eficiência.

EFICÁCIA – Fazer o que deve ser feito. EFICIÊNCIA – Fazer da maneira correta. INDICADOR – É aquilo que se quer medir. Exemplo: produtividade do trabalhador.ÍNDICE – Expressão numérica do indicador, a relação entre as medidas. Exemplo: 100

tijolos/hora (índice de produtividade de um trabalhador). MISSÃO – Razão de ser de uma organização, que ajuda a mobilizar os esforços de todos

os integrantes e colaboradores para a efetiva potencialização dos resultados.PROCEDIMENTOS – Práticas de operação. São formas predeterminadas de realizar o

processo e tê-lo sob controle. PROCESSO – Conjunto de causas que produzem um efeito. Conjunto de ações siste-

máticas dirigidas para o alcance de um resultado. Compõe-se de um conjunto de tarefas di-rigidas e interligadas, visando a um resultado específico.

PRODUTIVIDADE – Relação entre resultados alcançados em quantidade e/ou quanti-dade e os recursos despendidos para alcançá-los.

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Bibliografia

DIAS SOBRINHO: BALZAN, N. C. (Orgs.). Avaliação institucional: teorias e experiências.São Paulo: Cortez, 2000.

HUGUET, A. G. Calidad, acreditacion y evaluacion institucional. 2001. Tese (Mestrado emCiências da Educação Superior) - Universidade de Havana – Cuba.

IANNONE, L. R. Avaliação institucional: relato de uma experiência. In: CAPELLETTI, I.(Org.). Avaliação institucional: fundamentos e práticas. São Paulo: Editora ArticulaçãoUniversidade/Escola, 1999.

SAUL, A. M. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática da avaliação e reformula-ção de currículo. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1988.

SUANNO, M. V. R. Autoavaliação institucional: princípios e metodologia do grupo focal. In:BELLO, J. L. de P. Pedagogia em foco. Rio de Janeiro: [s.n.], 2002.