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Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para uma Indústria Metalúrgica UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Polyanna dos Santos Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para uma Indústria Metalúrgica Passo Fundo, 2012

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Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para uma Indústria Metalúrgica

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Polyanna dos Santos

Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para

uma Indústria Metalúrgica

Passo Fundo, 2012

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Polyanna dos Santos

Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para

uma Indústria Metalúrgica

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

curso de Engenharia Ambiental, como parte

dos requisitos exigidos para obtenção do título

de Engenheiro Ambiental.

Orientador: Drª. Luciana Londero Brandli

.

Passo Fundo, 2012

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Polyanna dos Santos

Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para

Metalúrgica

Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de

Engenheiro Ambiental – Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Engenharia e

Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora:

Orientador:_________________________

Nome: Luciana Londero Brandli

Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF

___________________________________

Nome

Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF

___________________________________

Nome

Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF

Passo Fundo, 30 de novembro de 2012.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, pela vida;

À minha família pela oportunidade a mim dada e o apoio durante estes anos de faculdade;

À Professora Luciana Brandli, pelas ideias, apoio e orientação na realização deste trabalho;

À empresa de estudo do trabalho, pela oportunidade dada a mim e sua perfeita colaboração

com o trabalho;

À todos meus amigos e colegas do curso de Engenharia Ambiental pela convivência e

amizades ao longo desses cinco anos, fazendo destes a melhor fase da minha vida;

Aos Professores do curso de Engenharia Ambiental pelos ensinamentos durante esta etapa.

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“Apesar dos nossos defeitos, precisamos

enxergar que somos pérolas únicas no

teatro da vida e entender que não

existem pessoas de sucesso e pessoas

fracassadas.

O que existem são pessoas que lutam

pelos seus sonhos ou desistem deles.”

Augusto Cury

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RESUMO

Atualmente a gestão ambiental é uma área muito visada devido a sua valorização nos

últimos tempos no mercado, trazendo eficiência e benefícios às empresas, devido a sua busca

pela eficiência ambiental. O presente trabalho teve por objetivo proporcionar a uma empresa

metalúrgica, localizada na cidade de Marau/RS, as diretrizes necessárias para a implantação

de um sistema de gestão ambiental. A metodologia utilizada no trabalho foi a de uma pesquisa

exploratória, através de dados coletados após a escolha da empresa, com visitas a esta para a

verificação do seu processo produtivo. Com estes dados foi possível fazer um diagnóstico

ambiental, avaliando seus aspectos e impactos ambientais, sua geração de resíduos e efluentes

e a destinação dada a estes. Assim pode-se elaborar um Manual Ambiental, apresentando

todos os requisitos exigidos pela norma ISO 14001 e trazendo os documentos padronizados

para o cumprimento destes requisitos, sendo estes os procedimentos ambientais e instruções

de trabalho. Os resultados do diagnóstico ambiental apontaram que a empresa possui vários

aspectos impactos relacionados à geração de resíduos e efluentes, sendo a maioria

classificados como perigosos, para isto foi proposto instruções de trabalho de gerenciamento

de resíduos, monitoramento e de treinamento. Com isto a empresa obteve as diretrizes

necessárias para trabalhar no controle destes aspectos/impactos ambientais. Depois de

cumprido todos os objetivos e proporcionado à organização documentos padronizados para a

implantação do SGA, espera-se que este seja implantado com eficiência pela mesma.

Palavras-chaves: Sistema de Gestão Ambiental, metalúrgica, ISO 14001.

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ABSTRACT

Currently environmental management is a very targeted due to their valuation in the

market in recent times, bringing efficiency and benefits to the companies, due to its quest for

environmental efficiency. The present study aimed to provide a metallurgical company,

located in the city of Marau / RS, the necessary guidelines for the deployment of an

environmental management system. The methodology used in the study was an exploratory

research, using data collected after the company's choice, with visits to this for verification of

its production process. With this data it was possible to do an environmental diagnosis,

assessing their environmental aspects and impacts, their generation of waste and effluent

disposal and given to them. So you can prepare a Manual of Environmental, presenting all the

requirements of the ISO 14001 standard and bringing documents for compliance with these

requirements, which are the environmental procedures and work instructions. The results of

the environmental diagnosis indicated that the company has several aspects / impacts related

to the generation of wastes and effluents, mostly classified as dangerous, for it was proposed

to work instructions waste management, monitoring and training. So the company obtained

the necessary guidelines to work to control these environmental aspects / impacts. After

meeting all the goals and provided the organization standardized documents for the

implementation of the EMS, it is expected that this will be implemented with the same

efficiency.

Keywords: Environmental Management System, metallurgical, ISO 14001.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Nível organizacional responsável pela Gestão Ambiental em empresas. ................ 23

Figura 2: Ciclo PDCA. ......................................................................................................... 28

Figura 3: Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................ 32

Figura 4: Delineamento da pesquisa. .................................................................................... 41

Figura 5: Localização da cidade de Marau no estado do Rio Grande do Sul.......................... 46

Figura 6: Processo Produtivo................................................................................................ 48

Figura 7: Modelo de Guilhotina CNC................................................................................... 49

Figura 8: Modelo serra policorte. ......................................................................................... 50

Figura 9: Modelo de dobradeira CNC................................................................................... 51

Figura 10: Processo de preparação de superfície ................................................................... 53

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Histórico do número de certificados emitidos, segundo a(s) norma(s) 14001:2004,

agrupados por mês e ano segundo o INMETRO. ............................................................ 28

Quadro 2: Número de certificados válidos emitidos para empresas nacionais. ..................... 29

Quadro 3: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações válidas. .............. 37

Quadro 4: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações emitidas até o ano

de 2012. ......................................................................................................................... 38

Quadro 5: Resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A. ................................ 55

Quadro 6: Classificação dos resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A. ..... 56

Quadro 7: Destinação dos resíduos pela Metalúrgica A. ...................................................... 57

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 13

1.1 Considerações Iniciais............................................................................................ 13

1.2 Problema da Pesquisa ............................................................................................ 14

1.3 Justificativa ............................................................................................................ 14

2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 16

2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 16

2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 16

2.3 Estrutura do Trabalho ............................................................................................ 16

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 18

3.1 Questões Ambientais ............................................................................................. 18

3.1.1 Desenvolvimento Sustentável ......................................................................... 20

3.2 Gestão Ambiental .................................................................................................. 21

3.3 ISO 14000 ............................................................................................................. 24

2.1 Certificação ISO 14001 .......................................................................................... 26

3.4 Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................. 30

3.5 Indústria Metalúrgica ............................................................................................. 35

4 METODOLOGIA.......................................................................................................... 41

4.1 Delineamento da pesquisa ...................................................................................... 41

4.2 Pesquisa bibliográfica ............................................................................................ 42

4.3 Definição do tema da pesquisa ............................................................................... 42

4.4 Escolha da Empresa ............................................................................................... 42

4.5 Visitas in loco ........................................................................................................ 42

4.6 Diagnóstico Ambiental .......................................................................................... 43

4.7 Manual Ambiental ................................................................................................. 43

4.8 Procedimentos Ambientais ..................................................................................... 44

4.9 Instruções de Trabalho ........................................................................................... 44

5 RESULTADOS ............................................................................................................. 46

5.1 Diagnóstico Ambiental .......................................................................................... 46

5.1.1 Apresentação da Empresa ............................................................................... 46

5.1.2 Processo Produtivo ......................................................................................... 47

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5.2 Geração de Resíduos .............................................................................................. 55

5.2.1 Destinação dos resíduos .................................................................................. 57

5.2.2 Geração de efluentes líquidos.......................................................................... 58

5.3 Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais ....................................................... 58

5.4 Manual Ambiental ................................................................................................. 60

5.5 Procedimentos Ambientais ..................................................................................... 60

5.6 Instruções de Trabalho ........................................................................................... 60

6 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 62

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 63

APÊNDICE A...................................................................................................................... 66

APÊNDICE B ...................................................................................................................... 67

APÊNDICE C ...................................................................................................................... 68

APÊNDICE D...................................................................................................................... 69

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

A Conferência de Estocolmo de 1972 implantou a questão ambiental na agenda

internacional de forma definitiva e prioritária, alterando o significado e importância dos

problemas ambientais, fazendo com que estes sejam cada vez mais aspectos relevantes nas

decisões empresariais. Com o surgimento de novos conceitos, como o de desenvolvimento

sustentável e produção mais limpa, foi crescente o vínculo entre preservação ambiental,

crescimento econômico e atividade empresarial. Assim, a questão ambiental, cada vez mais

inserida aos mercados, economia e estruturas sociais, passou a ser um elemento considerado

em estratégias de crescimento de empresas, por gerar tanto ameaças, como oportunidades para

as mesmas (SOUZA, 2002).

A indústria do ramo metalúrgico pode causar inúmeros impactos ambientais, devido

seu processo produtivo, uma ferramenta que pode ser usada pelo ramo para a melhoria de seu

desempenho ambiental é a Gestão Ambiental.

A norma NBR ISO 14001 especifica os requisitos para que um sistema de gestão

ambiental capacite uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos levando

em consideração requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais significativos. O

sucesso deste sistema dependerá do comprometimento de todos os níveis e funções e

especialmente da Alta Administração da organização. Este sistema permite a organização

desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e processos para atingir os

comprometimentos da política, agir, conforme necessário, para melhorar seu desempenho e

demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta Norma. A finalidade geral da

NBR 14001 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades

socioeconômicas (ABNT, 2004).

A implantação de um sistema de gestão ambiental em uma empresa é bastante

abrangente e pode ser definida como um conjunto de políticas, programas, e práticas

administrativas e operacionais, que levam em conta a segurança e a saúde das pessoas e

também a proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e

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danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação

ou desativação de empreendimentos ou atividades (SERBER, 2009).

1.2 Problema da Pesquisa

Com o mercado atual, globalizado, com uma crescente competitividade e legislação

exigente, questões ambientais e o desenvolvimento sustentável levaram a sociedade a exigir,

dos setores públicos e privados, mudanças na forma e desenvolvimento até então utilizado, e a

adoção de programas e sistemas de gerenciamento para um desempenho ambiental correto,

controlando os impactos dos processos industriais, produtos e serviços no meio ambiente.

(SERBER, 2009).

Foram as leis de controle ambiental ou a pressão da corrente global, que provocaram

as empresas a possuírem um novo comportamento perante o meio ambiente, onde suas

preocupações não se referem apenas em aquisição do lucro, mas também em seu passivo

ambiental e na forma de administração, fator este que pode afetar o patrimônio e ser

determinante na sua permanência no mercado. (PINHEIRO et al., 2012)

A indústria do ramo metalúrgico pode ser possuir um forte potencial de impactos, pelo

seu processo produtivo e de pintura, pois além do uso de produtos químicos, há a geração de

resíduos, tanto sólidos, líquidos ou gasosos. Sendo assim, a Gestão Ambiental pode ser uma

ferramenta para esta adequar seu processo produtivo a ter resultados positivos nas questões

ambientais relacionadas.

Diante desta contextualização sobre questões ambientais no processo produtivo das

empresas e da problemática da necessidade de mais sustentabilidade dentro destes processos,

apresenta-se a seguinte questão de pesquisa: Quais as diretrizes a serem seguidas para a

implementação de um Sistema de Gestão Ambiental em uma empresa metalúrgica?

1.3 Justificativa

A implementação da Gestão Ambiental em uma empresa significa a implementação de

programas voltados para o desenvolvimento de tecnologias, revisão de processos e também o

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desenvolvimento de produtos ecologicamente menos danosos, atendendo os requisitos legais e

assim obtendo oportunidades de negócios e investindo na imagem da instituição, pois estará

demonstrando o seu compromisso com a preservação do meio ambiente (OLIVEIRA et al.,

2010).

Então como resalta Pinheiro et al (2012), considerar as questões ambientais é uma

estratégia de negócio para a empresa, pois pode trazer vantagens competitivas, promovendo a

melhoria contínua dos resultados ambientais da empresa.

As organizações metalúrgicas devem estabelecer estratégias ambientais para cumprir as

questões legais com o governo, pois por meio de um sistema de gestão ambiental, haverá

observância à legislação vigente, também traz a redução de dispêndios com insumos produtivo

pela racionalização por meio dos métodos operacionais, a criação e aprimoramento de seus

processos produtivos, com a eliminação/redução de perdas e geração de resíduos ao longo da

cadeia de agregação de valores, a eliminação, criação e aperfeiçoamento de produtos a serem

ofertados no mercado, dentro do contexto ambiental e ecológico; e, a redução ou eliminação de

riscos ambientais (OLIVEIRA et al, 2010).

Este projeto como se pode observar, visa à melhoria da empresa, pois a empresa

poderá adequar cada vez mais seu processo aos requisitos legais e a uma forma

ambientalmente mais favorável. Estes fatores ajudarão a empresa no mercado devido ao seu

compromisso com o meio ambiente, reduzirá custos e um fator muito importante para a

sociedade é que haverá uma conscientização por parte da mesma sobre questões ambientais,

tanto para a alta administração, quanto para funcionários, fornecedores e clientes.

Um grande fator favorável para a empresa, implementando um sistema de gestão

ambiental, é a busca por uma certificação ISO 14001. Como a empresa está conscientizada e

realmente comprometida com o projeto, há muitas chances de sucesso na busca da

certificação.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Estabelecer diretrizes e fornecer subsídios à organização para a implementação de um

Sistema de Gestão Ambiental para a empresa do ramo metalúrgico Metalúrgica A, na busca

de uma melhoria do processo no âmbito ambiental e possível busca pela Certificação ISO

14001.

2.2 Objetivos Específicos

a) Avaliar o processo produtivo da empresa

b) Levantar e avaliar os aspectos e impactos ambientais da empresa;

c) Desenvolver a Política Ambiental;

d) Elaborar um Manual Ambiental;

e) Estabelecer procedimentos ambientais baseados na Norma NBR ISO 14001.

f) Estabelecer instruções de trabalho para atividades impactantes da empresa.

2.3 Estrutura do Trabalho

Este Trabalho de Conclusão de Curso é distribuído em 5 capítulos. Neste primeiro

capítulo é apresentado as considerações iniciais ao trabalho, o problema da pesquisa e sua

contextualização, justificativa, objetivo geral e objetivos específicos e por fim a estruturação

do trabalho.

No capítulo dois é apresentada a revisão bibliográfica, que aborda temas relevantes

para o desenvolvimento do trabalho.

No terceiro capítulo é descrita a metodologia utilizada para a realização do trabalho.

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O capítulo quatro apresenta os resultados obtidos, apresentando o diagnóstico

ambiental da Metalúrgica A, seu Manual Ambiental, Procedimentos ambientais e as

Instruções de trabalho.

O capítulo cinco, e último, apresenta a conclusão final do trabalho e sugestões para

trabalhos futuros. Por fim é apresentado as referências bibliográficas utilizadas para o

desenvolvimento do trabalho.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Questões Ambientais

A expansão do capitalismo no período pós–guerra teve como consequência o grande

aumento dos sistemas de produção, a expansão dos parques industriais e também a

massificação da cultura de consumo. O mundo adotou uma forma de desenvolvimento

baseada nesse consumo intenso e na produtividade, com isto as indústrias passaram a

representar um papel fundamental no crescimento econômico. Este modo de desenvolvimento

até hoje continua sendo baseado em um consumo sem limites dos recursos naturais, tendo a

Terra como uma fonte inesgotável de matérias-primas. A indústria é uma das grandes

responsáveis por consumir grande parte dos recursos e energia, e descarregar suas emissões

no meio ambiente, causando problemas desde o nível local até global (SANTOS, 2005).

A Revolução Industrial promoveu o crescimento econômico e abriu as perspectivas de

maior geração de riqueza, que por sua vez, traria uma melhor qualidade de vida. Mas todo

esse crescimento desordenado foi o que ocasionou a grande utilização de quantidades de

energia e recursos naturais, ocasionando uma degradação contínua do meio ambiente. Esta

industrialização trouxe graves problemas ambientais, como a alta concentração populacional

pela urbanização acelerada, o consumo em excesso dos recursos naturais (sendo que alguns

não são renováveis, como o carvão mineral e o petróleo), desflorestamento, também

ocasionou a contaminação da água, solo e ar, entre outros que ocorrem até hoje (DIAS, 2009).

Não são apenas as indústrias responsáveis pelo uso intenso de recursos, mas sim a

sociedade como um todo. Como diz Couto e Teixeira (2010), atualmente o “Sujeito Social” é

um poderoso agente capaz de alterar por completo o meio ambiente, tendo por consequências

as mudanças ambientais que estão acontecendo no mundo todo, isto esta diretamente

relacionado ao comportamento humano. A sociedade está se tornando insustentável pelos seus

inúmeros problemas socioambientais, incluindo o crescimento acelerado e descontrolado da

população, o esgotamento dos recursos naturais e a poluição do meio ambiente. E foi

acreditando na hipótese de que era possível um processo de desenvolvimento baseado no uso

intensivo dos recursos naturais, que a sociedade industrial iniciou grandes avanços

tecnológicos, e consequentemente provocando impactos ambientais e sociais. De todas as

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civilizações existentes até hoje, é a contemporânea que mais está degradando o meio

ambiente, isso tudo pelo fato de ela estar fundamentada em modelos de desenvolvimento

econômico que visam apenas o lucro, prejudicando o meio natural e social.

Como Dias (2009) relatou, os problemas ambientais se agravaram nos últimos anos

devido a crescente industrialização e consequente aumento da capacidade de intervenção do

homem no meio natural, o que se pode verificar visivelmente em quadros de contaminação de

qualidade do solo, ar e água e pelo número de desastres naturais no mundo até hoje. Este

processo deflagrou um movimento sem precedentes envolvendo indivíduos e organizações de

todo tipo, visando salvar o planeta da destruição.

Os efeitos sobre a atuação dos setores produtivos, causados pela postura da sociedade

quanto à importância da preservação da natureza, vem surgindo ao longo das últimas quatro

décadas,como mostram Seo e Kulay (2006?), os consumidores passaram a questionar o

modelo de desenvolvimento, na década de 60, quando conscientizaram-se de que o consumo

de produtos manufaturados e o fornecimento de serviços atingem negativamente o suprimento

de recursos naturais e a qualidade do meio ambiente. Na década de 70, as empresas decidiram

implementar ações de controle ambiental, onde o Estado passou a regular o exercício das

atividades das empresas buscando assim limitar os impactos ambientais que estas causavam.

Segundo Souza (2002), a Conferência de Estocolmo de 1972 implantou a questão

ambiental na agenda internacional de forma definitiva e prioritária, alterando o significado e

importância dos problemas ambientais, fazendo com que estes sejam cada vez mais aspectos

relevantes nas decisões empresariais.

Já na década de 80 há uma alteração de conduta, de cunho pré-ativo quanto à ocorrência

dos impactos, com adoção de ações de prevenção, ou seja, buscar a não geração de rejeitos

por exemplo, e sua não disposição no ambiente, reaproveitando-os. Com esta perspectiva

criou-se um cenário para a implementação de técnicas que condizem a este comportamento,

como o Estudo de Impacto Ambiental, Sistema de Gestão Ambiental e Programas de

Prevenção da Poluição, Avaliações de Riscos Ambientais, entre outros (SEO E KULAY,

2006?).

No final do Século XX nota-se que houve um crescimento da consciência da

sociedade em relação à degradação, e como pode-se ver em Van Bellen (2003), o

aprofundamento da crise ambiental, junto a reflexão sobre a influência da sociedade neste

processo, conduziu a um novo conceito, o desenvolvimento sustentável, e este conceito teve

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um surpreendente destaque a partir da década de 90, tornou-se um dos termos mais utilizados

para se definir um modelo de desenvolvimento.

Como ressalta Seiffert (2007), a questão ambiental aliada ao esgotamento gradual da

ideia do desenvolvimento a qualquer custo, revela a urgência de uma perspectiva estratégica

de planejamento. Semelhante constatação surgiu em virtude da necessidade de serem

buscadas formas integradas de aliar a questão do desenvolvimento com a preservação

ambiental.

Então, em meio a todas essas mudanças, com o surgimento de leis de controle

ambiental e pela pressão da corrente global, as empresas começaram a aderir a um novo

comportamento. Suas preocupações não estão voltadas somente para aquisição do lucro, mas

também em seu passivo ambiental e na forma como administrar, fator este que pode

comprometer o patrimônio e ser determinante na sua permanência no mercado (PINHEIRO et

al., 2012).

3.1.1 Desenvolvimento Sustentável

O termo desenvolvimento sustentável então surgiu a partir de estudos da Organização

das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade

perante a crise social e ambiental que o mundo estava passando, a partir da segunda metade

do século XX. E foi durante a Comissão de Brundtland, na década de 80, onde foi elaborado

o relatório Our Commom Future, onde a primeira ministra norueguesa, Grow Harlem

Brundtland, apresentou como definição para o conceito, como sendo a forma com que as

atuais gerações satisfazem suas necessidades, sem comprometer a capacidade de gerações

futuras satisfazerem as suas próprias necessidades (BARBOSA, 2004).

O conceito de desenvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21, documento

desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e foi incorporado em outras agendas mundiais de

desenvolvimento e de direitos humanos, mas este conceito ainda está em construção

(BARBOSA, 2004).

Segundo Van Bellen (2003), desenvolvimento sustentável é a capacidade da empresa

de aproveitar ao máximos os recursos naturais, observando a sua capacidade de se regenerar,

também seria a integração dos sistemas econômicos, sociais e ecológicos, para assim ser

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possível um equilíbrio entre estes elementos. De uma forma simplificada o desenvolvimento

sustentável é a capacidade humana de se desenvolver em harmonia com o meio ambiente,com

o objetivo de um desenvolvimento em conjunto.

Segundo Barbosa (2004), a Conferência de Ottawa (Carta de Ottawa, 1986) estabelece

cinco requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável, sendo eles:

Integração da conservação e do desenvolvimento;

Satisfação das necessidades básicas humanas;

Alcance de equidade e justiça social;

Provisão da autodeterminação social e da diversidade cultural;

Manutenção da integração ecológica.

Estender e Pitta (2009) mostram que ao observar tantos conceitos existentes de

desenvolvimento sustentável, que este evoluiu até que se chegasse à composição de três

pilares: social (moradia, educação, saúde, e lazer), ambiental (preservação do meio ambiente e

seus recursos) e o econômico (produção, acesso aos bens de consumo e geração de riquezas).

Com o surgimento destes novos conceitos, como o de desenvolvimento sustentável e

produção mais limpa, foi crescente o vínculo entre preservação ambiental, crescimento

econômico e atividade empresarial. Assim, a questão ambiental, cada vez mais inserida aos

mercados, economia e estruturas sociais, passou a ser um elemento considerado em

estratégias de crescimento de empresas, por gerar tanto ameaças, como oportunidades para

estas (SOUZA, 2002).

3.2 Gestão Ambiental

Com toda essa contextualização de questões ambientais que foram surgindo, resultou

que as transformações significativas no ambiente competitivo das últimas três décadas, que

pressionaram as empresas a considerar, com crescente empenho e comprometimento, o

impacto de suas operações sobre o meio ambiente, valorizando tanto uma perspectiva atual,

como futura (JUNIOR et al., 2004) . Para suprir esta necessidade as empresas podem fazer

uso da ferramenta chamada Gestão Ambiental (PORTO E SCHUTZ, 2012).

Como mostra Porto e Schutz (2012), o ambiente é um bem comum, sua gestão

incumbe à esfera social, onde gestão tem por significado a ação de dirigir, regular, governar e

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administrar, então, por gestão ambiental entende-se a ação de gerenciar o ambiente, seja em

entornos localizados (trabalho/fábrica/casa), ampliados (bairros, cidades, regiões) ou globais,

envolvendo, por exemplo, diferentes países, continentes, oceanos ou o planeta em geral.

A gestão ambiental pode ser uma expressão usada para se denominar a gestão

empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problemas para o meio

ambiente, ou seja, é a gestão que objetiva conseguir que os efeitos ambientais não ultrapassem

a capacidade de carga do meio onde se encontra a empresa. É também o principal instrumento

para se obter um desenvolvimento individual sustentável, seu processo nas empresas esta

vinculado a normas elaboradas por instituições públicas sobre meio ambiente (DIAS, 2009).

Dentre as diversas definições apresentadas na literatura para gestão ambiental destaca-

se a de Nilsson (1998) apud Corazza (2003), onde diz que a gestão ambiental envolve

planejamento, organização, e orienta a empresa a alcançar metas ambientais específicas, em

uma analogia, por exemplo, com o que ocorre com a gestão de qualidade. Um ponto

importante da gestão ambiental é que sua introdução requer decisões nos níveis mais elevados

da administração, sendo assim envia uma clara mensagem à organização de que se trata de um

compromisso corporativo. A gestão ambiental pode também se tornar um importante

instrumento para as organizações em suas relações com consumidores, o público em geral,

companhias de seguro, agências governamentais, entre outros”.

As razões para a necessidade da Gestão ambiental dentro de uma empresa são

diversas, em primeiro lugar, consumidores, cada vez mais conscientes das limitações de

recursos oriundos do ambiente natural e da necessidade de um desenvolvimento sustentável,

passaram a exigir um comportamento ambientalmente correto das empresas produtoras dos

bens que consomem, exercendo uma forte e crescente pressão sobre essas organizações

(JUNIOR et al., 2004).

Groenewegen e Vergragt (1991) apud Corazza (2003), apresenta as seguintes

contribuições da gestão ambiental para as diferentes atividades da organização, seja ela

subsumida ao respectivo cargo, quer esteja vinculada às atribuições de um departamento

específico ou, ainda, dispersa horizontalmente por suas diversas áreas de competência, sendo

agrupadas pelos autores em três esferas: produtiva, da inovação e estratégica.

Na esfera produtiva, a gestão ambiental interfere, tanto no controle do respeito às

regulamentações públicas pelas diferentes divisões operacionais, como na elaboração e na

implementação de ações ambientais. Estas ações dizem respeito à manutenção, à

conformidade ambiental dos fornecedores, dos sítios de produção, entre outros.

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Já na esfera da inovação, a gestão ambiental ancora um duplo auxílio técnico: de um

lado, acompanhando os dispositivos de regulamentação e das avaliações ecotoxicológicas de

produtos e emissões a serem respeitados; de outro, auxiliando a definir projetos de

desenvolvimento de produtos e tecnologias.

Por fim na esfera estratégica, a gestão ambiental fornece avaliações sobre os potenciais

de desenvolvimento e sobre as restrições ambientais emergentes (resultantes tanto da

regulamentação quanto da concorrência).

Os autores ressalvam que quando se trata de avaliar a influência da gestão ambiental

sobre a orientação estratégica de uma organização, são decisivos o posicionamento dos

"responsáveis ambientais" da gestão ambiental na estrutura hierárquica e o alcance de suas

atribuições específicas.

Inúmeras empresas já reconhecem a gestão ambiental como uma função

organizacional independente e necessária, com características próprias e que a distingue das

outras organizações do mesmo ramo. Com a disseminação dos conceitos de garantia de

qualidade total, a gestão ambiental passou a ter destaque entre as funções organizacionais, não

apenas pela sua contribuição positiva, mas pelos efeitos danosos que um desempenho

ambiental precário pode causar a sua imagem perante o mercado (LIMA et al., 2005?).

Uma pesquisa realizada pela Análise: Gestão Ambiental (2011) apresenta o nível

organizacional no qual se reporta a área de gestão ambiental dentro das empresas pesquisadas,

o resultado obtido é apresentado na Figura 1 abaixo.

Figura 1: Nível organizacional responsável pela Gestão Ambiental em empresas.

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Como cita Lima et al. (2005?), já foram realizadas pesquisas e também fatos, que

mostram que existem barreiras de importação para produtos vindos de países que não

desenvolvem programas que incentivem à proteção do meio ambiente, isto mostra a

importância de ter-se projetos sustentáveis aliados as estratégias empresariais.

Normas de gestão e qualidade ambiental também passam a ser editadas, com vistas à

criação de padrões de segurança e proteção ambiental e à implantação de controles para a

gestão de resíduos, para a integridade dos produtos na produção e na utilização, para a

garantia de saúde de funcionários, para a minimização de riscos e perdas com acidentes, para

a gestão de passivos ambientais e para a prevenção e gestão de crises. Da mesma forma,

sistemas de auditoria ambiental passam a ser concebidos e implantados nas empresas como

forma de assegurar e demonstrar o cumprimento das políticas e objetivos ambientais destas

(JUCHEM, 1995 apud JUNIOR et al. (2004) ).

3.3 ISO 14000

A empresas devem buscar alternativas que possam atuar na redução do resíduo gerado

e em seu reaproveitamento e também, adotar novos critérios para a seleção de matéria-prima

52%

17%

17%

7%

4% 1%

0% 0%

3%

Nivel Organizacional

Diretoria

Presidência

Gerência

Vice-Presidência

Superintendência

Chefia

Supervisão

Técnica

Outra

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e tecnologias adotadas, neste contexto surge as ferramentas gerenciais, as normas de gestão

ambiental (DEGANI, 2003).

O sistema de certificação ambiental mais geral disponível, e aplicável a todos os

processos produtivos é a série de normas ISO 14000, formulado pela organização não-

governamental International Standardization Organization (ISO) e que trata de temas como a

implantação do SGA , a realização de auditorias ambientais, a avaliação de desempenho

ambiental, as rotulagens e as declarações ambientais dos produtos e a própria ACV (PORTO

E SCHUTZ, 2012).

Como mostra Andreoli (s.d.), essas normas foram definidas pela International

Organization for Standardization (ISO), fundada em 1947, com sede em Genebra, na Suíça.

Trata-se de uma organização não governamental que congrega mais de 100 países,

representando 95% da produção industrial do mundo. O objetivo principal da ISO é criar

normas internacionais de padronização que representem e traduzam o consenso dos diferentes

países. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) representa a ISO no Brasil.

Dentre as diversas áreas de atuação da ISO estão as normas de certificação ambiental, como

segue:

ISO 14.001: define os requisitos para certificação ambiental;

ISO 14.004: È uma norma orientativa, que exemplifica e detalha as informações

necessárias para implementar um SGA;

ISO 14.032 - define a integração entre as normas de qualidade e de meio ambiente.

Além das normas da sério ISO 14000, há a norma ISO 19011, que defini as diretrizes

para auditorias de sistema de gestão ambiental e de qualidade.

Os procedimentos de gestão ambiental foram padronizados em nível mundial, com

objetivo de definir critérios e exigências semelhantes. A certificação é uma garantia de que a

empresa atende a esses critérios (ANDREOLI, s.d.).

Na NBR ISO 14004 (1996) resalta que um sistema de gestão ambiental faz parte de

um sistema global de gestão, que possui ordenamento e consistência para que as organizações

abordem suas preocupações ambientais, através da alocação de recursos, definição de

responsabilidades, e avaliação contínua de práticas, procedimentos e processos, a fim de

desenvolver, implementar, atingir e analisar criticamente e manter a política ambiental pela

empresa. Sendo o sistema de gestão ambiental uma estrutura organizacional, cujo recomenda-

se que seja periodicamente monitorada e analisada criticamente, para que as atividades

ambientais da organização possam ser dirigidas com eficácia, e respondam as mudanças de

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fatores internos e externos. Também é recomendado que cada pessoa da organização conheça

e assuma suas responsabilidades quanto as melhorias ambientais.

2.1 Certificação ISO 14001

A ISO 14001 surgiu no Brasil em 1996, correspondendo a uma norma de gestão

ambiental aplicável a organizações, que já possuam um sistema de gestão ambiental, ou que

pretendam iniciar o processo (SILVA et al., 2002).

A Norma NBR ISO 14001 (2004) especifica os requisitos para que um sistema da

gestão ambiental capacite uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos

levando em consideração requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais

significativos. O sucesso deste sistema dependerá do comprometimento de todos os níveis e

funções e especialmente da Alta Administração da organização. Este sistema permite a

organização desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e processos para

atingir os comprometimentos da política, agir, conforme necessário, para melhorar seu

desempenho e demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta Norma. A

finalidade geral da NBR 14001 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição

com as necessidades socioeconômicas (ABNT, 2004).

Neste contexto a NBR ISO 14001:2004 define:

Organização: “empresa, corporação, firma, autoridade ou instituição, ou parte ou uma

combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e

administração próprias”.

Política ambiental: “instruções e princípios gerais de uma organização em relação ao

seu desempenho ambiental conforme formalmente expresso pela alta administração”.

Aspectos ambientais: “elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma

organização que pode interagir com o meio ambiente”.

Impacto ambiental: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,

que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização”.

Meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar,

água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações”.

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Objetivos: “propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental que uma

organização se propõe a atingir”.

Procedimentos: “forma especificada de executar uma atividade ou um processo”.

Epelbaum (2006) descreve que a motivação das empresas em certificar, na maioria dos

casos, não parte apenas de requisitos reais de clientes, e sim por diretrizes acionistas, na busca

de melhoria de imagem, como uma antecipação à pressões de partes interessadas e requisitos

legais e também diante da percepção de oportunidade de diferencial de mercado. O autor

resalta que contrariando esse panorama, em certos ramos de mercado, como o automobilístico

e algumas empresas de petróleo, a decisão de implementar a norma ISO 14001 parte da

exigência de clientes e de fornecedores.

Segundo Serber (2009), para que o sistema funcione e os objetivos sejam alcançados,

é necessário a adoção de um método de análise e solução de problemas, para controle de cada

ação, para isto foi definido como a melhor ferramenta, o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act).

O PDCA foi criado na década de 1930 por Walter A. Shewart, mas foi William

Edward Deming quem disseminou o seu uso no mundo todo. Assim, a partir da década de 30,

este ciclo passou a ser conhecido como “Ciclo de Deming”. Ainda como demonstra Serber

(2009), o PDCA constitui-se das seguintes etapas:

PLAN – É o primeiro passo para a aplicação do ciclo. É o estabelecimento de um

plano ou um planejamento que deverá ser estabelecido com base nas diretrizes ou

políticas da empresa.

DO – É o segundo passo do PDCA, é a execução do plano. Consiste no treinamento

dos envolvidos, na disseminação do método a ser empregado, a execução

propriamente dita e a coleta de dados para posterior análise.

CHECK – O terceiro passo do PDCA é a análise ou verificação dos resultados

alcançados. Nesta fase são detectados os erros e falhas cometidos no planejamento e

execução.

ACT - É a última fase do ciclo PDCA, é a realização das ações corretivas, isto é, a

correção das falhas encontradas na terceira etapa (CHECK). Após a correção das

falhas o ciclo deve ser todo repetido de forma a melhorar cada vez mais o sistema e o

método de trabalho.

A Figura 2 apresenta um esquema do ciclo PDCA.

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Figura 2: Ciclo PDCA.

Fonte: Pacheco et al., 2005?.

O Quadro 1 apresenta os números segundo o INMETRO de certificados emitidos nos

anos de 2001 até 2012.

Quadro 1: Histórico do número de certificados emitidos, segundo a(s) norma(s) 14001:2004,

agrupados por mês e ano segundo o INMETRO.

ANO CERTIFICADOS

EMITIDOS

2001 7

2002 11

2003 28

2004 63

2005 367

2006 838

2007 357

2008 144

2009 126

2010 89

2011 91

2012 51

Fonte: INMETRO

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No período demonstrado um total de 2172 certificações foram emitidas, Epelbaum

(2010) justifica essa aceitação ao fato da norma trabalhar com uma série de boas práticas que

acabam agregando valor, integradas com a gestão empresarial.

Segundo dados da Análise: Gestão Ambiental (2012) das 613 empresas pesquisadas

em 2011, 48,9% possuem certificação ISO 14001, 21,7% não possuem, mas planejam ter a

certificação, 13,7% cumprem as etapas para obter e o restante não deseja a certificação.

Já para o interesse por Política Ambiental os dados da Análise: Gestão Ambiental

(2012) de 613 empresas pesquisadas indicam que 63% delas possuem política ambiental

integrada com demais políticas da empresa, 23% possuem política específica para o meio

ambiente, 12,4% adotam práticas não sistematizadas e o restante não possuem política

ambiental.

Segundo dados do INMETRO da quantificação de certificados válidos, ou seja, que

possui a data de validade igual ou superior a data atual, os estados que mais possuem

certificação é São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul não possui um

número muito elevado, com oito certificados emitidos. O Quadro 2 apresenta o número de

certificações em cada estado do Brasil.

Quadro 2: Número de certificados válidos emitidos para empresas nacionais.

ESTADO CERTIFICAÇÕES

ALAGOAS 1

AMAZONAS 4

BAHIA 10

CEARÁ 5

ESPÍRITO SANTO 1

GOIÁS 4

MARANHÃO 1

MATO GROSSO DO SUL 3

MINAS GERAIS 6

PARÁ 1

PARANÁ 39

PERNAMBUCO 7

RIO DE JANEIRO 12

RIO GRANDE DO NORTE 2

RIO GRANDE DO SUL 8

SANTA CATARINA 26

SÃO PAULO 121

TOCANTINS 1

Fonte: INMETRO

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3.4 Sistema de Gestão Ambiental

A implantação de um SGA permite que a empresa reduza custos de produção

racionalizando insumos materiais e energéticos, muitas vezes limitado aos processos

administrativos e de publicidade (PORTO E SCHUTZ, 2012).

Segundo Mello (2009), alguns motivos para a implantação de um SGA em uma

empresa são externos (pressão do cliente, alta concorrência do mercado e a restrição de

comércio através de regulamentações de mercado) e internos (política corporativa e estratégia

de competitividade e a convicção, acreditar nos benefícios que o sistema proporciona). O

autor ainda cita alguns benefícios que o sistema traz para a empresa, como:

a) Proporciona uma ferramenta gerencial adicional para aumentar cada vez mais a

eficiência e eficácia dos serviços;

b) Reduz custos através de uma maior eficiência e redução do desperdício, o que

aumenta a competitividade e participação no mercado;

c) Proporciona a definição clara de Organização, com responsabilidades e autoridades de

cada função bem estabelecidas;

d) Aumenta a probabilidade de identificar os problemas antes que eles causem maiores

consequências;

e) Promove a capacidade dos colaboradores para o exercício de suas funções,

estruturadas a partir de seleções, treinamentos sistemáticos e avaliação de

desempenho.

Alguns benefícios esperados pelos SGA’s e atingidos, segundo Epelbaum (2004) foram:

a) Atender a critérios de certificação para a venda;

b) Melhorar a organização interna e a gestão global;

c) Redução da poluição, conservando materiais e energia;

d) Satisfazer critérios dos investidores para aumentar o acesso ao capital;

e) Reduzir custos;

f) Melhorar o clima e a comunicação internos;

g) Aumentar a conscientização do pessoal;

h) Aumentar o desempenho ambiental de fornecedores.

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O autor ainda aponta benefícios parcialmente atingidos, que ocorrem devido a falta de

visão antecipada dos benefícios ambientais esperados e também da falta de conexão destes

com da forma de implementação do SGA, estas falhas fazem com que o SGA se torne

burocrático, feito para atender minimamente aos requisitos normativos, não sendo

visualizados os potenciais benefícios dos procedimentos mais proativos e preventivos, mas

buscando apenas a certificação. Os benefícios parcialmente atingidos são:

a) Melhorar a imagem;

b) Demonstrar ao público um razoável cuidado ambiental, mantendo boas relações e

canais de comunicação;

c) Assegurar aos clientes e consumidores o comprometimento com uma gestão ambiental

demonstrável;

d) Reduzir prêmios de seguro;

e) Melhorar a participação de mercado e vendas;

f) Melhorar o controle sobre os custos;

g) Reduzir incidentes, riscos, vulnerabilidades e passivos ambientais;

h) Melhorar as relações entre indústria e governo, e facilitar a obtenção de licenças e

autorizações.

Já para benefícios não atingidos, o único julgado pelo autor foi o de ampliar o

desenvolvimento e a difusão de soluções ambientais, pois este não é um requisito do modelo

ISO 14001 e com certeza não seria alcançado pela implementação do SGA.

Os elementos básicos de um SGA são: Política Ambiental; planejamento;

Implementação e Operação; Verificação de ações corretivas e análise crítica pela

administração. O sistema busca sempre a melhoria contínua como mostra a Figura 3.

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Figura 3: Sistema de Gestão Ambiental

Fonte: ABNT, 1996

A Política Ambiental é o conjunto das intenções e princípios gerais de uma

organização em relação ao seu desempenho ambiental, definida pela Alta Administração da

organização. Possui uma estrutura para ação e definição de seus objetivos ambientais e metas

ambientais (MELLO, 2009).

Segundo a NBR ISO 14001, a política deve:

a) Ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas

atividades, produtos e serviço;

b) Incluir um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção

de poluição;

c) Incluir um comprometimento em atender aos requisitos legais aplicáveis e

outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus

aspectos ambientais;

d) Fornecer uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e

metas ambientais;

e) Ser documentada, implementada e mantida;

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f) Ser comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em

seu nome;

g) Estar disponível para o público.

Na fase de planejamento, segundo Dias (2009) a organização deve:

Estabelecer e manter procedimentos para identificar aspectos ambientais de suas

atividades, produtos ou serviços que tenham impactos significativos no meio

ambiente;

Identificar e também ter acesso à legislação e a outros requisitos, aplicáveis aos

aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços;

Estabelecer e manter objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível ou

função pertinentes a organização;

Manter um programa de gestão ambiental para suas metas e objetivos ambientais

serem atingidos.

Sendo os aspectos ambientais de uma organização definido pela ISO 14004 como um

“elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o

meio ambiente”. Dias (2009) resalva que os aspectos ambientais decorrem do uso de água,

matérias-primas, espaço, energia, entre outros reursos produtivos e do uso do meio ambiente

como um receptáculo de resíduos de processos de produção e consumo.

Já impacto ambiental é definido pela NBR ISO 14004 como “qualquer modificação do

meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos

ambientais da organização”. Ou seja, aspecto ambiental é a causa e o impacto ambiental é o

efeito.

É fundamental que o processo de levantamento de requisitos ambientais interaja com o

levantamento de aspectos e impactos ambientais, pois ao se ler os regulamentos, haverá a

percepção da existência de alguns aspectos ambientais que deveriam estar presentes na

planilha de aspectos e impactos e precisam ser incluídos (MELLO, 2009).

Mello (2009) define os objetivos ambientais, como as intenções que são refletidas nas

declarações contidas na Política Ambiental, sendo estes estabelecidos pela organização. Já as

metas, como requisitos de desempenho detalhados e quantificados, incluindo calendarização,

desenvolvidos para cumprir os objetivos estabelecidos.

Quanto à implementação e operação, deve-se possuir os seguintes pontos:

a) Estrutura e responsabilidade: as funções, responsabilidades e as autoridades devem ser

definidas, documentadas e comunicadas para facilitar uma gestão ambiental eficaz.

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b) Treinamento, conscientização e competência: a organização deve identificar os

treinamentos necessários, e garantir que todo o pessoal que possua tarefas que possam

criar um impacto significativo, deva ter um treinamento adequado.

c) Comunicação: a organização deve estabelecer e manter procedimentos para a

comunicação interna entre vários níveis de funções da organização, também deve

garantir o recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das

partes externas interessadas.

d) Documentação do Sistema de Gestão Ambiental: a organização deve estabelecer e

manter informações, em papel ou por meio eletrônico, para descrever os principais

elementos do SGA e a interação entre eles. Também deve fornecer orientação sobre a

documentação relacionada.

e) Controle operacional: a organização deve identificar as operações e atividades

relacionadas aos aspectos ambientais significativos identificados de acordo com a sua

política. Objetivos e metas.

f) Preparação e atendimento a emergências: a organização deve estabelecer e manter

procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de

emergência, também prevenir e mitigar os impactos ambientais que possam estar

associados a eles (DIAS, 2009).

A norma ISO 14001 especifica a documentação do SGA deve incluir os seguintes

elementos:

a) Política, objetivos e metas ambientais;

b) Descrição do escopo do sistema da gestão ambiental;

c) Descrição dos principais elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação e

referência aos documentos associados;

d) Documentos, incluindo registros, requeridos pela Norma;

e) Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo

necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos

que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.

Para a verificação e à ação corretiva, recomenda a abordagem baseada nos pontos a

seguir:

a) Monitoramento e medição: conforme a norma ISO 14001 a organização deve

estabelecer, implementar e manter os procedimentos para monitorar e medir

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regularmente as características principais de suas operações que possam ter

impacto significativo sobre o meio ambiente

b) Não - conformidade e ações corretiva e preventiva: a organização deve estabelecer

procedimentos para definir procedimentos para definir as responsabilidades e

autoridades no tratamento e investigação das não-conformidades, adotando

medidas para diminuir quaisquer impactos. Quaisquer mudanças dos

procedimentos que resultaram de ações corretivas ou preventivas, devem ser

implementadas e documentadas (SEIFFERT, 2007).

c) Registros: a organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário,

para demonstrar conformidade com os requisitos do seu SGA. Deve também

estabelecer, implementar e manter procedimentos para a identificação,

armazenagem, proteção, recuperação, retenção e descarte de registros (BARBIERI,

2007).

d) Auditoria: a organização deve estabelecer e manter programas e procedimentos

para auditorias periódicas do SGA (DIAS, 2009).

A Análise critica pela administração tem por objetivo garantir a adequação e eficácia

contínua do SGA, deve haver a coleta de informações necessárias para que a administração

realize suas avaliações de forma documentada. Deve-se considerar a necessidade de

mudanças na política ambiental, seus objetivos e os componentes relacionados do SGA,

baseando-se nos resultados da auditoria (SEIFFERT, 2007).

3.5 Indústria Metalúrgica

O ramo metal mecânico tem como principal setor industrial fornecedor de matérias-

primas a indústria siderúrgica. Os produtos fabricados no campo metalúrgico não só se

originam de setores como a indústria siderúrgica, mas também da indústria hidro-mecânica,

naval, mineração, construção civil e outras. Ao longo da década de 90, o setor siderúrgico no

país passou por grandes transformações, sendo a maior delas a privatização das empresas

estatais. Nesta época foi notável o investimento para a modernização do parque industrial,

assim a indústria metal-mecânica e a siderurgia aperfeiçoaram seus processos produtivos,

aumentando a produtividade, comparado a década de 80 (SERBER, 2009).

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Atualmente o setor metalúrgico representa relevante expressão no cenário econômico

brasileiro, no ano de 2006, o PIB setorial foi de US$ 28,8 bilhões, o que representou 2,7% do

PIB nacional e 9% do PIB industrial. (UFRGS, s.d.)

O estado do Rio Grande do Sul contribui de forma expressiva para essa expansão do

setor. Segundo dados de Santin (2006), em 2004 a indústria metalúrgica no RS possuía 7.321

estabelecimentos industriais cadastrados como pessoa jurídica. Sendo que em 2001 havia

6.542 estabelecimentos, representando então um aumento de 12,0%.

Segundo dados do IBGE (2007), pela Classificação Nacional de Atividades

Econômicas, as divisões “Metalurgia” e “Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e

equipamentos”, classificam-se como indústria de transformação. Assim, a divisão Metalurgia

compreende a produção de metais em formas primárias ou semi-acabados (lingotes, placas,

tarugos, biletes, palanquilhas, entre outros), a produção de laminados, relaminados, trefilados,

retrefilados (chapas, bobinas, barras, perfis, trilhos, vergalhões, fio-máquina, entre outros),

produção de canos e tubos, produção de peças fundidas de metais ferrosos e não-ferrosos,

produção de barras forjadas de aço (laminados longos) e por fim a produção de peças forjadas

de metais ferrosos e não-ferrosos (IBGE, 2007).

Os principais impactos causados por uma indústria de metalurgia são resíduos líquidos

como óleos; resíduos sólidos como ferro, aço, bronze, areia; resíduos químicos como tintas e

solventes; a contaminação do solo, águas e ar, além de alteração da temperatura atmosférica

interna devido a geração de calor (ANDRADE et al., (2002) apud OLIVEIRA et al., (2012)).

Organizações metalúrgicas devem estabelecer estratégias ambientais para a eliminação

de questões legais com o governo através de: rigorosa observância à legislação vigente,

redução de dispêndios com insumos produtivos com a racionalização por meio de seus

métodos operacionais, criação e aprimoramento de seus processos produtivos, com a

eliminação/redução de perdas e geração de resíduos ao longo da cadeia de agregação de

valores, a eliminação, criação e aperfeiçoamento de produtos a serem ofertados no mercado,

dentro do contexto ambiental e ecológico e por fim, a redução ou eliminação de riscos

ambientais (ANDRADE et al., (2002) apud OLIVEIRA et al., (2012)).

Uma estratégia seria a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental e possível

certificação ISO 14001, segundo dados do INMETRO, da quantificação de empresas com

certificação válida, por área de trabalho, sendo certificado válido o certificado que possui a

data de validade igual ou superior a data atual, apresentados no Quadro 3, pode-se notar que

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as empresas do ramo de metais são as que mais possuem certificação, com 44

unidades certificadas até o ano de 2012.

Quadro 3: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações válidas.

RAMO CERTIFICAÇÕES

Abastecimento de Água 1

Abastecimento de Gás 0

Administração Pública 0

Aeroespacial 7

Agricultura, Pesca 1

Alimentos, Bebidas e Fumo 14

Borrachas e Produtos Plásticos 16

Combustível Nuclear 1

Comércio Atacado e Varejo; Reparos de

Automóveis e Motociclos; e Bens Pessoais

e Domésticos

11

Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc 0

Construção Civil 23

Construção Naval 0

Couro e Produtos de Couro 0

Editoras 0

Educação 2

Empresas de Impressão 5

Equipamentos Óticos e Elétricos 13

Fabricação de Coque e Produtos

Refinados de Petróleo

2

Fabricações não Classificáveis 0

Farmacêuticos 2

Hotéis e Restaurantes 2

Intermediação Financeira; Bens Imóveis;

Locação

1

Madeira e Produtos de Madeira 6

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38

Máquinas e Equipamentos 6

Metais Básicos e Produtos Metálicos

Fabricados

44

Mineração e Extrativismo 6

Outros Equipamentos de Transporte 18

Outros Serviços 14

Outros Serviços Sociais 5

Polpa, Papel e Produtos de Papel 7

Produtos Minerais Não Metálicos 8

Química, Produtos Químicos e Fibras 23

Reciclagem 6

Saúde e Serviço Social 0

Serviços de Engenharia 14

Suprimento de Energia Elétrica 0

Tecnologia da Informação 5

Têxteis e Produtos Têxteis 3

Transporte, Armazenagem e

Comunicação

38

Fonte: INMETRO

Já com certificação concedida, ou seja, que obtiveram a certificação, também se

pode notar que a indústria de metal possui mais certificações, como mostra o Quadro 4.

Quadro 4: Número de Unidades de Negócios que obtiveram certificações emitidas até o ano

de 2012.

RAMO CERTIFICAÇÕES

Abastecimento de Água 11

Abastecimento de Gás 3

Administração Pública 1

Aeroespacial 8

Agricultura, Pesca 25

Alimentos, Bebidas e Fumo 102

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39

Borrachas e Produtos Plásticos 69

Combustível Nuclear 1

Comércio Atacado e Varejo; Reparos de

Automóveis e Motociclos; e Bens Pessoais

e Domésticos

57

Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc 18

Construção Civil 52

Couro e Produtos de Couro 1

Educação 4

Empresas de Impressão 13

Equipamentos Óticos e Elétricos 90

Fabricação de Coque e Produtos

Refinados de Petróleo

22

Fabricações não Classificáveis 6

Farmacêuticos 16

Hotéis e Restaurantes 10

Intermediação Financeira; Bens Imóveis;

Locação

6

Madeira e Produtos de Madeira 21

Máquinas e Equipamentos 51

Metais Básicos e Produtos Metálicos

Fabricados

233

Mineração e Extrativismo 39

Outros Equipamentos de Transporte 102

Outros Serviços 62

Outros Serviços Sociais 34

Polpa, Papel e Produtos de Papel 27

Produtos Minerais Não Metálicos 22

Química, Produtos Químicos e Fibras 172

Reciclagem 9

Saúde e Serviço Social 6

Serviços de Engenharia 72

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40

Suprimento de Energia Elétrica 87

Tecnologia da Informação 25

Têxteis e Produtos Têxteis 19

Transporte, Armazenagem e

Comunicação

182

Fonte: INMETRO

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4 METODOLOGIA

4.1 Delineamento da pesquisa

A pesquisa possui caráter exploratório, assume a forma de um estudo de caso. A

pesquisa visa escolher uma empresa, conhecer seu processo produtivo, identificar e avaliar

seus aspectos e impactos ambientais, diagnosticando a situação atual da empresa, elaborando

assim as diretrizes necessárias para que esta possa implementar um Sistema de Gestão

Ambiental e buscar uma certificação ISO 14001.

A Figura 4 mostra o delineamento da pesquisa, detalhando suas etapas de

desenvolvimento.

Figura 4: Delineamento da pesquisa.

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4.2 Pesquisa bibliográfica

Para a possível elaboração deste trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica, com

foco nas questões ambientais relacionadas com as indústrias metalúrgicas e a respeito da

Gestão Ambiental aplicada e seus sistemas de gestão ambiental para a implementação da

Certificação ISO 14001.

4.3 Definição do tema da pesquisa

Primeiramente foi definido a área da pesquisa, para assim definir o foco de trabalho e

suas diretrizes.

4.4 Escolha da Empresa

Após a definição do tema foi realizada a escolha da empresa para ser usada como

campo de estudo. A empresa escolhida trabalha no ramo metalúrgico, de médio porte,

localizada no município de Marau, no Rio Grande do Sul.

A escolha foi baseada na possibilidade de acesso a empresa e seus dados, pois a

empresa é comprometida com questões ambientais e disposta a aprimorar cada vez mais seu

processo, produto e serviço, a fim de uma possível certificação ambiental além do

atendimento às legislações.

4.5 Visitas in loco

A empresa foi visitada três vezes para o seu reconhecimento, assim podendo verificar

seu processo produtivo, desde a sua matéria – prima até os resíduos gerados, e também foi

necessário conhecer o sistema organizacional da empresa.

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Assim, com o reconhecimento da empresa e seu processo, foi possível verificar todos

os aspectos ambientais relacionados com seu processo, produto e serviço. E assim estes dados

possibilitaram propor as diretrizes necessárias para esta poder implantar um Sistema de

Gestão Ambiental. Além das visitas in loco para se obter informações usou-se e-mails para

entrar em contado com a administração para maiores informações.

4.6 Diagnóstico Ambiental

O diagnóstico ambiental contém a apresentação da empresa em estudo, onde foi

realizado primeiramente o reconhecimento do processo produtivo, esclarecendo cada etapa

deste e os equipamentos e produtos utilizados.

Com o processo produtivo foi possível verificar todos os resíduos e efluentes gerados

no processo, classificando-os e averiguando qual a destinação que a empresa dá para cada tipo

de resíduo e efluente.

Com este levantamento de dados, foram identificados todos os aspectos ambientais da

empresa e seus respectivos impactos ambientais. Para a avaliação dos aspectos/impactos

utilizou-se um método apresentado por Seiffert (2007), a avaliação apresentou qual o nível de

significância dos aspectos da empresa.

4.7 Manual Ambiental

O Manual Ambiental terá função de descrever os principais elementos do Sistema de

Gestão Ambiental, de acordo com os requisitos da norma ISO 14001. Apresenta a Política

Ambiental da empresa com suas metas ambientais, prevendo uma estrutura de ações e

definições de seus objetivos e metas ambientais.

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4.8 Procedimentos Ambientais

Os procedimentos ambientais descrevem as diretrizes para implantar e manter

elementos do SGA, os procedimentos realizados são:

Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;

Procedimento PA - 03: Comunicação interna e externa;

Procedimento PA - 04: Identificação de necessidade de treinamento;

Procedimento PA - 05: Controle de documentos e controle de registros;

Procedimento PA - 06: Preparação e resposta a emergência;

Procedimento PA - 07: Tratamento de não-conformidades, ação corretiva e ação preventiva;

Procedimento PA - 08: Controle de Registros;

Procedimento PA - 09: Auditoria interna;

Os procedimentos ambientais foram baseados na Norma ISO 14001 e em Seiffert

(2007), são documentados padronizadamente, apresentando e especificando como devem ser

executadas tais atividades do processo, para fornecer todas as diretrizes para a execução do

Sistema de Gestão Ambiental.

4.9 Instruções de Trabalho

Instruções para as atividades avaliadas como significativas, em relação aos impactos

ambientais. As possíveis instruções elaboradas são:

Instrução 01 - Plano de Gerenciamento de Resíduos;

Instrução 02 - Monitoramento e Medição

Instrução 03 - Competência, Treinamento e Conscientização;

Para a realização das instruções, foi observado todo o processo produtivo da empresa

para assim identificar os aspectos mais relevantes, e quais atividades devem ser realizadas

para controle.

As instruções de trabalho instruem a empresa a proceder quanto a algumas atividades.

Focando-se na legislação pertinente a área de cada um e a norma ISO 14001. Para ter-se total

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conhecimento para a realização destes, teve-se contato com a alta administração para maiores

detalhes e constante informação.

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5 RESULTADOS

5.1 Diagnóstico Ambiental

5.1.1 Apresentação da Empresa

A Indústria Metalúrgica em estudo se localiza no município de Marau, situada no

nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. A Figura 5 apresenta a localização do município no

estado.

Figura 5: Localização da cidade de Marau no estado do Rio Grande do Sul.

Fonte: Wikipedia

O município está localizado a 269 km de Porto Alegre, 28 km de Passo Fundo e 190

km de Caxias do Sul. Marau limita-se ao Norte com Passo Fundo e Mato Castelhano, ao Sul,

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com Vila Maria, Camargo e Soledade, ao Leste com Gentil e Santo Antônio do Palma, a

Oeste com Nicolau Vergueiro, a Noroeste com Ernestina e a sudoeste, com Ibirapuitã.

O parque industrial de Marau ganhou um impulso extraordinário, especialmente nos

setores de alimentos, couros, metal-mecânico e equipamentos para avicultura e suinocultura.

Marau se destaca como polo industrial no cenário estadual, nacional e internacional, com

cerca de 200 empresas, entre elas, 12 empresas de grande porte, totalizando mais de 6.500

empregos. Os demais empregos são oferecidos por cerca de 860 estabelecimentos comerciais

e mais de 1.300 estabelecimentos do setor de prestação de serviços.

A empresa trabalha com estruturas metálicas, com toda a linha de serralheria, como

portas, janelas, coberturas em policarbonato, corrimãos, sacadas, fachadas comerciais,

fabricados individualmente de acordo com cada cliente, já a parte de produção em série, inclui

móveis em aço, como arquivos, armários para vestiários e toda a linha de estantes metálicas

reguláveis. A empresa é estruturada com uma área útil de 2000 m2 e 36 funcionários.

5.1.2 Processo Produtivo

A Figura 6 abaixo apresenta o fluxograma do processo produtivo da empresa Metalúrgica

A.

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Figura 6: Processo Produtivo

A empresa possui um processo produtivo que possui as seguintes etapas:

5.1.2.1 Projeto

O processo produtivo inicia no setor de engenharia da empresa, onde são realizados os

projetos dos móveis de aço, produzidos em série, e também da parte produzida por

encomenda.

Nesta etapa são definidos os modelos, medidas, materiais utilizados para a produção e

também o prazo de entrega, assim o projeto ou pedido é encaminhado para a fábrica.

5.1.2.2 Recebimento/Almoxarifado

Tem por objetivo receber as matérias primas dos fornecedores externos, codifica e

direciona às áreas produtivas.

Projeto Recebimento/ Almoxarifado

Estamparia

Montagem, solda e

acabamento

Preparação de superfície

Pintura

Secagem Montagem

final Inspeção e embalagem

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As matérias primas e produtos utilizados para a produção são recebidos e organizados

em um espaço específico, direcionado para armazenamento, denominado Almoxarifado, que

possui as condições adequadas de organização para a futura distribuição dos mesmos.

Os produtos recebidos e armazenados são:

Chapas de aço (matéria-prima);

Barras de tubos (quadrados e redondos);

Parafusos, porcas, entre outros.

Materiais para embalagem (papelão, plásticos, fitas, etc...);

Substâncias para processo de fosfatização;

Material de limpeza;

Tintas.

5.1.2.3 Estamparia

Tem por objetivo transformar as chapas e tubos de aço (matéria-prima) em produtos,

por meio de:

Corte: O corte das chapas é realizado em guilhotinas com sistema CNC, uma modelo

representativo é apresentado na Figura 7.

Figura 7: Modelo de Guilhotina CNC.

Fonte: Athena Representações

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E o corte dos tubos é feito por serras policorte, um modelo desta é apresentada na

Figura 8, utilizadas sobre uma bancada e motorizadas.

Figura 8: Modelo serra policorte.

Fonte: eFerrari

Sendo as máquinas CNC (Controle Numérico Computadorizado). São máquinas muito

mais rápidas para a produção. O CNC é um controlador numérico que permite o controle de

máquinas, permitindo o controle simultâneo de vários eixos, através de uma lista de

movimentos escrita num código específico, o "Comando" funciona como um sistema

operacional dos computadores, gerenciando uma máquina a CNC, e possibilitando a

comunicação com o operador/programador.

Dobramento: a conformação das peças neste processo se dá por utilização de dobradeiras,

que também utilizam o sistema CNC. A Figura 9 apresenta um modelo desta máquina.

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Figura 9: Modelo de dobradeira CNC

Fonte: Metalgusa

Furação: É realizada por uma prensa.

5.1.2.4 Montagem, solda e acabamento

Após o setor de estamparia, as peças são montadas se acordo com seu projeto, e

soldadas através de máquinas chamadas soldas MIG/MAG, que se trata de uma soldagem por

arco elétrico com gás de proteção. Trata-se de um processo de soldagem por arco elétrico

entre a peça e o consumível em forma de arame, eletrodo não revestido, fornecido por um

alimentador contínuo, realizando uma união de materiais metálicos pelo aquecimento e fusão.

O arco elétrico funde de forma contínua o arame à medida que é alimentado à poça de fusão.

O metal de solda é protegido da atmosfera por um fluxo de gás, ou mistura de gases, inerte

(MIG) ou ativo (MAG).

É usado o processo denominado MIG, processo de soldagem que utiliza gás de

proteção quando esta proteção utilizada for constituída de um gás inerte, ou seja, um gás

normalmente monoatômico como Argônio ou Hélio, e que não tem nenhuma atividade física

com a poça de fusão.

O acabamento da solda é realizado por meio de uma ferramenta chamada lixadeira

esmerilhadeira.

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5.1.2.5 Preparação de superfície

Com o produto montado é feito o processo de preparação de superfície, onde é

realizada o processo químico de fosfatização, com objetivo de preparar as superfícies que

serão pintadas, aumentando a ancoragem da tinta no metal base e dando a este metal aumento

de resistência a intempéries (ação da luz solar, frio, calor e umidade).

O objetivo de tratar as superfícies dos metais antes da pintura é tornar a superfície

instável do metal em uma superfície estável, uma base inerte para receber a tinta, esta base é

composta por pequenos e insolúveis cristais.

Os cristais se formam por reação química, o que lhes confere ótima ligação com o

metal e praticamente cobrem toda a superfície, isolando-a dos eletrólitos que venham a

permear a camada de tinta. A fosfatização ainda é o processo mais aceito como base para

pintura, desenvolvido para aço e aço galvanizado.

Este processo é composto por cinco banhos:

1) Desengraxante: tempo de imersão de 10 a 15 minutos, como a substância

SALOCLEAN 604, com concentração de 4 a 8% p/v. Com temperatura de 80º a 90º.

Esta operação é efetuada para remover graxas, óleos, solúveis, lubrificantes, óleos

de prensagens e óleos protéticos que restam na superfície após as operações

mecânicas. Como o banho de desengraxe é aquoso também são removidos: sais,

óxidos, hidróxidos e outros compostos solúveis em água.

O desengraxante utilizado é composto por uma mistura de sais de sódio, tenso

ativos aniônicos, umectantes e dispersantes;

2) Enxágue: feito com água corrente, com tempo de imersão de 1 minuto;

3) Refinador: utilizado o composto SALOCOLOID 507, sendo uma mistura de sais de

sódio e titânio, na forma de carbonatos, atua como nucleador de grãos em superfícies

metálicas. Este banho possui tempo de imersão de 1 a 2 minutos e temperatura

ambiente;

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4) Fosfato de zinco: utilizado SALOFÓS 717, com tempo de imersão de 5 a 10 minutos,

com temperatura de 25º a 35º e concentração de 8 a 10% p/v. O Fosfato de Zinco é

utilizado para melhor resistência anticorrosiva.

5) Passivador: Este banho ajuda a retirar o excesso de fosfato, sendo usado o composto

SALOMIX 301, uma mistura de sais de sódio (carbonatos), servindo de neutralizador

da superfície metálica. Possui tempo de imersão de 1 a 2 minutos, temperatura de 25º

a 50º, com concentração de 0,1 a 0,5% p/v.

Então como mostra a Figura 10, o processo de preparação de superfície segue a

seguinte ordem:

Figura 10: Processo de preparação de superfície

Em seguida as peças são encaminhadas para secagem para poder seguir a próxima

etapa.

5.1.2.6 Pintura

O setor de pintura constitui-se por dois tipos de processo:

Pintura epóxi-pó: O processo é realizado com tinta em pó e pintura eletrostática. As tintas

epóxi são baseadas em resinas epoxídicas, exibem excelentes propriedades anticorrosivas,

aderência e resistência química e mecânica.

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Para esse processo de pintura, é utilizada uma pistola eletrostática para tinta em pó. A

tinta é produzida com matérias primas em pó, processadas para aglomerar o componente A

(base da tinta), o B (catalisador) e o P (pigmento) em partículas que ao serem aquecidas em

uma estufa sofrem fusão, reação e cura.

A pintura é realizada em uma cabine, onde o funcionário sempre deve estar equipado

com os EPI’s necessários, a cabine possui um sistema de filtro que retém as partículas de

tintas restantes que são lançadas durante a aplicação e como há geração de um efluente

atmosférico, que é composto de partículas de tinta, há um ciclone junto a cabine para a

separação destas partículas do ar.

Após a pintura o produto é encaminhado para a estufa, que é alimentada com gás,

aquecida a 300º, para a tinta fundir, reagir e curar, gerando um filme sobre a estrutura

metálica.

Pintura líquida: A pintura líquida é feita também com uso de pistolas em cabine. Esta cabine

possui um sistema de cortina d’água para reter a névoa de tinta, pois esta entra em contato

com a água e fica no tanque para decantar, assim pode ser retirada para sua devida disposição.

5.1.2.7 Secagem

Nesta etapa as peças tanto da pintura epóxi-pó quanto a líquida, são expostas para

secagem em uma área dentro do prédio.

5.1.2.8 Montagem final

Nesta fase são feitos os últimos acabamentos necessários, através de rebites são

montados algumas partes restantes e também são colocados os acessórios como puxadores e

fechaduras.

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5.1.2.9 Inspeção e embalagem

O produto após passar por todos os processos de fabricação é inspecionado para

verificar se esta dentro dos padrões de qualidade da empresa e dos clientes, se correto, passa

para a embalagem e após será realizado sua expedição.

5.2 Geração de Resíduos

O processo produtivo da empresa Metalúrgica A apresentou a geração dos seguintes

resíduos, apresentados no Quadro 5.

Quadro 5: Resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A.

ETAPA RESÍDUOS

Projeto Papéis

Recebimento/Almoxarifado Embalagens (plásticos e

papelão)

Estamparia Embalagens de álcool e óleo

Cavacos (contaminados ou

não)

EPI’S

Panos e Estopas

Óleo

Abrasivos

Resíduos de policarbonatos

Montagem, Solda e Acabamento Pó de lixamento

Abrasivos

Preparação de superfície Lodo

Efluente Líquido

Pintura Epóxi pó Embalagens de tinta

Panos e estopas

Embalagens de solvente

Pintura Líquida Latas usadas

Embalagens de solvente

Panos e estopas

Borra de tinta

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Secagem ------

Montagem Final ------

Inspeção e embalagem Plásticos

Papelão

Demais setores (administrativos,

banheiros, entre outros)

Lâmpadas queimadas

Resíduos de Papéis

Resíduos orgânicos

Efluente sanitário

A classificação dos resíduos gerados no processo produtivo pela empresa Metalúrgica

A são apresentados no Quadro 6.

Quadro 6: Classificação dos resíduos gerados no processo produtivo da Metalúrgica A.

RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO

Papéis Classe II A

Embalagens de plásticos Classe II B

Embalagens de papelão Classe II A

Embalagens de álcool e óleo Classe I

Cavacos (contaminados) Classe I

Cavacos Classe II B

EPI’S Classe II A

Panos e Estopas (Contaminados) Classe I

Óleo Classe I

Resíduos de policarbonatos Classe II B

Pó de lixamento Classe I

Abrasivos Classe I

Lodo Classe I

Embalagens de tinta Classe I

Embalagens de solvente Classe I

Latas usadas Classe I

Embalagens de solvente Classe I

Borra de tinta Classe I

Plástico Classe II B

Papelão Classe II A

Lâmpadas queimadas Classe I

Os resíduos foram classificados de acordo com a norma NBR 10004/2004 de

Classificação de resíduos sólidos, que define:

Resíduos Classe I: Perigosos, que apresentam propriedades como inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;

Resíduos Classe II: Não perigosos.

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Resíduo Classe II A: Não inertes, podem ter propriedades como biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Classe II B: Quaisquer resíduos que quando submetidos a um contato

dinâmico e estático com água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados

a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se

aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Conforme a classificação dos resíduos pode-se ver que a empresa possui uma grande

geração de resíduos perigosos devido ao uso de embalagens de produtos perigosos e também

a geração de resíduo contaminado, principalmente do óleo utilizado em equipamentos.

5.2.1 Destinação dos resíduos

A empresa Metalúrgica A destina seus resíduos conforme o Quadro 7.

Quadro 7: Destinação dos resíduos pela Metalúrgica A.

RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO

Papéis Reciclagem

Embalagens de plásticos Reciclagem

Embalagens de papelão Reciclagem

Embalagens de álcool e óleo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Cavacos (contaminados) Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Cavacos Reciclagem

EPI’S Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Panos e Estopas Recolhidos por empresa fornecedora para

lavagem e retorno

Óleo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Resíduos de policarbonatos Empresa de Reciclagem

Pó de lixamento Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Abrasivos Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Lodo Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Embalagens de tinta Retorno à empresa fornecedora para

reaproveitamento

Embalagens de solvente Retorno a empresa fornecedora para

reaproveitamento

Latas usadas de tinta Retorno à empresa fornecedora para

reaproveitamento

Embalagens de solvente Retorno à empresa fornecedora para

reaproveitamento

Borra de tinta Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

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Plástico Reciclagem

Papelão Reciclagem

Lâmpadas queimadas Empresa de tratamento de resíduos (CETRIC)

Resíduos orgânicos Coleta seletiva de Marau

5.2.2 Geração de efluentes líquidos

A Metalúrgica A gera dois tipos de efluentes líquidos, sendo o primeiro o efluente

sanitário gerado pelo funcionamento geral da empresa principalmente por banheiros e

limpeza, sendo este tratado pelo sistema de tratamento de efluente sanitário da cidade de

Marau.

E também o efluente líquido gerado no processo de preparação de superfície, onde as

soluções usadas no processo se encaminham para um decantador externo à fábrica e o

efluente líquido gerado é removido e enviado para uma empresa de tratamento de efluentes

perigosos (CETRIC).

5.3 Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

A avaliação de aspectos e impactos ambientais foi realizada de acordo com o

procedimento PA – 01. Utilizando a Matriz A que relaciona cada aspecto ambiental com seus

respectivos impactos ambientais, pôde-se realizar a avaliação dos aspectos/impactos conforme

o Formulário AI – 01 de Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da

Metalúrgica A, avaliando como critério Desprezível, Moderado e Crítico.

O Formulário e a Matriz estão apresentados no Apêndice A: Identificação e avaliação

dos aspectos e impactos ambientais.

O resultado obtido foi de que a empresa possui a maioria de seus aspectos/impactos

avaliados como Moderados, pois predomina a geração de embalagens de diversos tipos de

produtos como álcool, óleo, compostos químicos, que são resíduos perigosos e devem ser

devidamente destinados, do contrário trazem um grande impacto ao meio ambiente e prejuízo

para a empresa devido à legislação. Também nesta classificação se encontra os resíduos como

borra de tinta, lodo e cavacos contaminados, que são perigosos e devem ser encaminhados pra

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59

uma empresa de tratamento de resíduos perigosos, conforme a instrução de trabalho IT – 01

de gerenciamento de resíduos.

Outros resíduos, não perigosos, como resíduos de policarbonato e cavacos não

contaminados, que há uma grande geração, devem possuir além de uma correta destinação,

técnicas para reaproveitamento e redução da geração de resíduos. Sendo assim, estes

aspectos/impactos mesmo não sendo avaliados como Críticos, exigem grande atenção por

parte da empresa, por este motivo foi desenvolvido a instrução de gerenciamento de resíduos

(IT – 01).

As emissões atmosféricas e material particulado também são avaliados como

Moderados, pois são nocivos a saúde humana e alteram a qualidade do ar, assim a empresa

deve tomar as devidas precauções para garantir a segurança no trabalho de seus

colaboradores. Por fim, obteve-se o efluente sanitário gerado pelo funcionamento da empresa,

como um impacto moderado, pois não há grande geração devido à empresa não possuir um

refeitório e ser de pequeno porte, com um número mediano de colaboradores.

Entre os aspectos/impactos avaliados como Críticos têm-se o efluente líquido gerado

pela empresa pelo processo de preparação de superfície. Estes aspectos/impactos são

avaliados como críticos devido ao grande impacto que estes trazem ao meio ambiente,

portanto estes devem ser monitorados, como apresenta a IT – 02. O descarte de óleo, mesmo

que não seja em grande quantidade, é um aspecto avaliado como crítico também devido ao

seu impacto no meio, exigindo da empresa sua correta destinação.

Situações de emergência como vazamentos que podem eventualmente ocorrer dentro

da empresa são avaliados como Crítico devido ao grande impacto ao meio ambiente que este

causa caso venha a acontecer. Sendo assim a empresa possui a instrução para treinamento (IT

– 03) para que os funcionários estejam aptos e preparados para suas funções e a instrução de

monitoramento (IT – 02) para a verificação disto, e por fim há também o procedimento PA –

07 de resposta a situações de emergências que apresenta a sistemática para a empresa estar

preparada para tais situações.

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60

5.4 Manual Ambiental

O Manual Ambiental da Metalúrgica A apresenta os principais requisitos exigidos pela

ISO 14001 para a implantação do sistema de gestão ambiental na empresa, apresentando seus

objetivos ambientais juntamente a sua política ambiental, e servindo de guia para a empresa

implantar e apresentar seu SGA. Sendo este apresentado no Apêndice B: Manual Ambiental

Metalúrgica A.

5.5 Procedimentos Ambientais

Os procedimentos ambientais produzidos para a Metalúrgica A apresentando toda a

sistemática para a implementação de cada requisito exigido pela ISO 14001, estão

apresentados no Apêndice C: Procedimentos Ambientais Metalúrgica A. Todos estes seguem

um padrão, contendo os seguintes itens:

Objetivo

Referências

Definições

Procedimentos

Responsabilidades

Registros

5.6 Instruções de Trabalho

As instruções de trabalho produzidas para a Metalúrgica A, que apresentam as

diretrizes e procedimentos necessários para controles operacionais de atividades que possam

ser impactantes, são apresentadas no Apêndice D: Instruções de Trabalho Metalúrgica A.

Todos estes seguem um padrão, contendo os seguintes itens:

Objetivo

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61

Campo de aplicação

Referências

Definições

Procedimentos

Registros

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62

6 CONCLUSÃO

O processo produtivo de uma empresa do ramo metalúrgico possui inúmeros aspectos

ambientais relacionados, o que pode trazer impactos ambientais significativos ao meio

ambiente, caso a empresa não tome atitudes quanto a isso.

Para isto foi realizado o trabalho, para apresentar à empresa em estudo, Metalúrgica A,

as diretrizes necessárias para implantar um Sistema de Gestão Ambiental, sendo esta uma

ferramenta muito eficiente para prevenir e minimizar impactos ambientais, coordenando

atividades e técnicas para que a empresa busque uma melhoria contínua em sua área

ambiental.

Realizado o diagnóstico ambiental desta empresa para verificar aspectos/impactos

ambientais significativos, observou-se que a empresa havia inúmeros aspectos/impactos

relacionados à geração de resíduos perigosos, que por serem em pequena quantidade foram

avaliados como moderados. Mesmo não sendo avaliados como críticos exigem cuidado pela

empresa. Sendo assim, foi elaborada a instrução ambiental para orientar a segregação, coleta,

armazenamento e disposição final destes resíduos.

Poucos aspectos/impactos foram avaliados como críticos, sendo eles de emergência,

efluente líquido e o descarte de óleo, para todos estes foram apresentadas medidas de

monitoramento, descarte e treinamento nas instruções de trabalho.

Para melhor orientação da empresa, foi preparado um manual ambiental, que

apresentou todos os requisitos exigidos pela norma ISO 14001, especificando-os, e

apresentando quais os procedimentos ambientais e instruções de trabalho realizadas que

apresentam a metodologia para implantação de cada um.

Este trabalho atendeu a expectativa de proporcionar a empresa documentos

padronizados, estruturados para orientação e registro de atividades, cumprindo assim os

requisitos da norma. Com a aplicação destes no processo produtivo e organização da empresa,

pode-se vir a buscar uma possível certificação ambiental.

Para que este SGA se aplique com eficiência dentro da organização, a mesma deve ter

o comprometimento e a conscientização de todos os seus colaboradores do beneficio disto

para a mesma, visando não só o mercado, mas também o meio ambiente.

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63

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66

APÊNDICE A

Identificação e Avaliação dos aspectos e impactos

ambientais

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1

Matriz A: Correlações entre aspectos e impactos ambientais.

Setor

Impacto

Ambiental

Aspecto Cód

Ambiental

Cód

Alt

eraçã

o d

a q

uali

dad

e d

a á

gu

a

Alt

eraçã

o d

a q

uali

dad

e d

o s

olo

Alt

eraçã

o d

a q

uali

dad

e d

o a

r

Ocu

paçã

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an

itári

o

Esg

ota

men

to d

e re

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natu

rais

Dan

os

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Incô

mod

o a

com

un

idad

e

IA-0

1

IA-0

2

IA-0

3

IA-0

4

IA-0

5

IA-0

6

IA-0

7

Projeto Resíduos de papel PR – 01 PR12 PR14

Consumo de energia elétrica PR - 02 PR25

Recebimento/Almoxarif

ado

Descarte de embalagens de

plástico RA – 01

RA12 RA14

Descarte de papelão RA – 02 RA22 RA24

Consumo de energia elétrica RA – 03 RA35

Est

am

p

aria

Consumo de energia elétrica ES – 01 ES15

Descarte de embalagem de álcool

ES – 02

ES22 ES24

Descarte de embalagem de óleo

em geral ES – 03

ES32 ES34

Descarte de cavacos ES – 04 ES42 ES44

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2

contaminados com óleo

Descarte de cavacos ES – 05 ES52 ES54

Descartes de EPI’s ES – 06 ES62 ES64

Descartes de panos e estopas ES – 07 ES72 ES74

Descarte de óleo em geral ES – 09 ES91 ES92

Descartes de abrasivos ( lixas,

discos de corte, discos desbaste,

disco de lixa)

ES – 10

ES102 ES104

Descarte de resíduos de

policarbonato ES – 11

ES112 ES114

Geração de ruído ES – 13 ES137

Montagem, solda e

acabamento

Emissão atmosférica MS – 01 MS13

Geração de pó de lixamento MS – 02 MS23 MS26

Consumo de energia elétrica MS – 03 MS35

Descarte de abrasivos MS – 04 MS42 MS44

Preparação de

Superfície

Consumo de energia elétrica PS – 01 PS15

Consumo de água PS – 02 PS25

Efluente líquido PS – 03 PS31

Lodo PS – 04 PS42

Embalagens de compostos

químicos PS – 05

PS52 PS54

Pintura epóxi pó

Embalagens de tinta PE – 01 PE12 PE14

Panos e estopas PE – 02 PE22 PE24

Material Particulado PE – 03 PE33 PE36

Embalagens de solvente PE – 04 PE42 PE44

Consumo de energia elétrica PE - 05 PE55

Pintura líquida

Latas usadas PL – 01 PL12 PL14

Embalagens de solvente PL – 02 PL22 PL24

Panos e estopas PL – 03 PL32 PL34

Consumo de energia elétrica PL – 04 PL45

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3

Borra de tinta PL – 05 PL52 PL54

Consumo de água PL – 06 PL65

Secagem Consumo de energia elétrica SC – 01 SC15

Montagem Final Consumo de energia elétrica MF – 01 MF15

Inspeção e Expedição

Plásticos IE – 01 PL12 PL14

Fitas adesivas IE – 02 PL22 PL24

Papelão IE – 03 PL32 PL34

Demais setores

(administrativos, banheiros,

entre outros)

Consumo de água DS – 01 DS15

Consumo de energia elétrica DS – 02 DS25

Resíduos de Papéis DS – 03 DS32 DS34

Efluente sanitário DS – 04 DS41

Descarte de lâmpadas queimadas DS - 05 DS52 DS54

Emergências Incêndio EM – 01 EM13

Vazamento/derramamentos EM – 02 EM12 EM22

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4

Formulário AI – 01: Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da Metalúrgica A.

Identificação Caracterização Verificação de Importância

Atividade

Aspecto Ambiental Impacto Ambiental Cód

Sit

uaçã

o*

Inci

dên

cia**

Cla

sse*

**

Con

seq

uên

cia

Frequência

/Probabilid

ade

Categoria

****

MATRIZ A Tabela A Tabela B e

C Tabela D

Projeto Resíduos de papel

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PR12

PR14 N SC A 20 10 D

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais PR25 N SI A 25 30 M

Recebimento/

Almoxarifado

Descarte de embalagens de plástico Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário RA12

RA14 N SI A 40 10 M

Descarte de papelão Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário RA22

RA24 N SI A 20 10 D

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais RA35 N SI A 20 30 M

Est

am

pa

ria

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais ES15 N SI A 20 30 M

Descarte de embalagem de álcool

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES22

ES24 N SC A 45 10 M

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5

Descarte de embalagem de óleo em

geral

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES32

ES34 N SC A 45 20 M

Descarte de cavacos contaminados

com óleo

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES42

ES44 N SC A 45 20 M

Descarte de cavacos Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES52

ES54 N SC A 40 20 M

Descartes de EPI’s Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES62

ES64 N SC A 25 10 D

Descartes de panos e estopas Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES72

ES74 N SC A 25 20 D

Descarte de óleo em geral Alteração da qualidade da água

Alteração da qualidade do solo ES91

ES92 N SC A 65 20 C

Descartes de abrasivos ( lixas, discos

de corte, discos desbaste, disco de

lixa)

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES102

ES104 A SC A 25 10 D

Descarte de resíduos de

policarbonato

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário ES112

ES114 N SC A 40 20 M

Geração de ruído Incômodo a comunidade ES137 N SI A 20 30 M

Montagem,

solda e

acabamento

Emissão atmosférica Alteração da qualidade do ar MS13 N SC A 40 30 M

Geração de pó de lixamento Alteração da qualidade do ar

Danos à saúde MS23

MS26 N SC A 20 30 M

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais MS35 N SI A 20 30 M

Descarte de abrasivos Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário MS42

MS44 A SC A 25 10 D

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6

Preparação de

Superfície

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais PS15 N SI A 20 30 M

Consumo de água Esgotamento de recursos

naturais PS25 N SI A 20 30 M

Efluente líquido Alteração da qualidade da água PS31 N SC A 45 30 C

Lodo Alteração da qualidade do solo PS42 N SC A 45 20 M

Embalagens de compostos químicos Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PS52

PS54 N SC A 45 20 M

Pintura epóxi pó

Embalagens de tinta Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PE12

PE14 N SC A 45 20 M

Panos e estopas Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PE22

PE24 N SC A 25 20 D

Material Particulado Alteração da qualidade do ar

Danos à saúde PE33

PE36 N SC A 20 30 M

Embalagens de solvente Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PE42

PE44 N SC A 45 20 M

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais PE55 N SI A 20 30 M

Pintura líquida

Latas usadas Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL 12

PL14 N SC A 45 20 M

Embalagens de solvente Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL22

PL24 N SC A 45 20 M

Panos e estopas Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL32

PL34 N SC A 25 20 D

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7

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais PL45 N SI A 20 30 M

Borra de tinta Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL52

PL54 N SC A 45 20 M

Secagem Consumo de água

Esgotamento de recursos

naturais PL65 N SI A 20 30 M

Montagem Final Consumo de energia elétrica

Esgotamento de recursos

naturais SC15 N SI A 20 30 M

Inspeção e

Expedição

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais MF15 N SI A 20 30 M

Plásticos Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL12

PL14 N SC A 20 20 D

Fitas adesivas Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL22

PL24 N SC A 20 20 D

Demais setores

(administrativos,

banheiros, entre

outros)

Papelão Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário PL32

PL34 N SC A 20 20 D

Consumo de água Esgotamento de recursos

naturais DS15 N SI A 20 30 M

Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos

naturais DS25 N SI A 20 30 M

Resíduos de Papéis Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário

DS22

DS32

N SC A 20 10 D

Efluente sanitário Alteração da qualidade da água DS41 N SC A 25 30 M

Emergências Descarte de lâmpadas queimadas

Alteração da qualidade do solo

Ocupação de aterro sanitário DS52

DS54 A SC A 40 20 M

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8

Incêndio Alteração da qualidade do ar

Danos à saúde EM13 E SI A 60 10 M

Vazamento/derramamentos Alteração da qualidade da água

Alteração da qualidade do solo EM12

EM22 E SI A 65 10 C

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67

APÊNDICE B

Manual Ambiental Metalúrgica A

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METALÚRGICA

A

MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL

Revisão 00

Data: 31/10/2012

Página 1 de 19

MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL

METALÚRGICA A

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METALÚRGICA

A

MANUAL DE GESTÃO AMBIENTAL

Revisão 00

Data: 31/10/2012

Página 2 de 19

SUMÁRIO

1 A ORGANIZAÇÃO .................................................................................................. 3

2 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................ 4

2.1 Escopo do Sistema de Gestão Ambiental .............................................................. 4

2.2 Referências Normativas ....................................................................................... 4

3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................ 5

3.1 Responsabilidades e Autoridades ......................................................................... 5

4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA................................................................................... 6

5 POLÍTICA AMBIENTAL ......................................................................................... 7

4 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ............................................................... 8

5 REQUISITOS LEGAIS ............................................................................................. 9

6 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA ........................................................... 10

7 IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO ............................... 11

8 CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS ................................................. 12

9 CONTROLES OPERACIONAIS ............................................................................. 13

9.1 Gerenciamento de Resíduos Sólidos ................................................................... 13

9.2 Monitoramento e revisão .................................................................................... 13

9.3 Treinamento e Conscientização .......................................................................... 14

10 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA ................................................ 15

11 TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES, AÇÃO CORRETIVA E AÇÃO

PREVENTIVA ........................................................................................................... 16

12 CONTROLE DE REGISTROS .............................................................................. 17

13 AUDITORIA INTERNA ....................................................................................... 18

14 ANÁLISE CRÍTICA .............................................................................................. 19

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1 A ORGANIZAÇÃO

A Indústria Metalúrgica A se localiza no município de Marau, situada no nordeste do

Estado do Rio Grande do Sul.

A empresa trabalha com estruturas metálicas, com toda a linha de serralheria, como

portas, janelas, coberturas em policarbonato, corrimãos, sacadas, fachadas comerciais,

fabricados individualmente de acordo com cada cliente, já a parte de produção em série, inclui

móveis em aço, como arquivos, armários para vestiários e toda a linha de estantes metálicas

reguláveis. A empresa é estruturada com uma área útil de 2000 m2 e 36 funcionários.

O Sistema de Gestão Ambiental da Metalúrgica A representa seu comprometimento

com a melhoria da sua eficiência ambiental, aperfeiçoando a qualidade de vida de seus

colaboradores, clientes e da comunidade em geral.

O SGA é baseado nos requisitos das NBR ISO 14001: 2004.

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2 ASPECTOS GERAIS

2.1 Escopo do Sistema de Gestão Ambiental

A Metalúrgica A estabeleceu e mantêm seu SGA com o objetivo da melhoria continua

de seus processos e atender aos requisitos da NBR ISO 14001:2004.

O escopo do Sistema de Gestão Ambiental abrange o conjunto de processos e

atividades para a produção de estruturas e móveis em aço.

2.2 Referências Normativas

O Sistema de Gestão Ambiental está estruturado de acordo com as seguintes

referências normativas:

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

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3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Sistema de Gestão Ambiental na Metalúrgica A é coordenado pelo Departamento de

Meio Ambiente (instituído justamente para a implementação e gerenciamento da manutenção

do sistema) juntamente com a Diretoria da empresa.

O Departamento de Meio Ambiente trabalha juntamente com outros setores da

empresa, além da Diretoria, pois para a eficiente implantação do SGA deve-se envolver todos

os setores da empresa. Todos os responsáveis pela implantação do sistema são:

Diretoria;

Departamento de Meio Ambiente (DMA);

Supervisores de setor;

Demais colaboradores;

Departamento Jurídico.

O Departamento Jurídico é terceirizado, devido ao fato de que a empresa não necessita

em tempo integral desde setor.

3.1 Responsabilidades e Autoridades

As responsabilidades, funções e autoridades são definidas nas descrições de

responsáveis em cada documento do sistema de gestão ambiental.

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4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA

A documentação do SGA foi implementada visando descrever o SGA e assegurar o

planejamento, operação e controle eficazes dos processos relacionados aos impactos

ambientais da empresa. Os principais documentos são:

Manual de Gestão Ambiental;

Política Ambiental;

Procedimento PA - 01: Aspectos Ambientais;

Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;

Procedimento PA - 03: Comunicação interna e externa;

Procedimento PA - 04: Identificação de necessidade de treinamento;

Procedimento PA - 05: Controle de documentos e controle de registros;

Procedimento PA - 06: Preparação e resposta a emergência;

Procedimento PA - 07: Tratamento de não-conformidades, ação corretiva e ação

preventiva;

Procedimento PA - 08: Controle de Registros;

Procedimento PA - 09: Auditoria interna;

Instrução IT – 01: Plano de Gerenciamento de Resíduos;

Instrução IT – 02: Monitoramento e Medição

Instrução IT – 03: Competência, Treinamento e Conscientização;

Registros de Aspectos e Impactos Ambientais.

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5 POLÍTICA AMBIENTAL

Para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental a Metalúrgica A estabeleceu sua

Política Ambiental, apresentada a seguir:

A Política Ambiental foi desenvolvida pelos diretores da empresa juntamente com o

departamento ambiental. Após a aprovação da diretoria da Metalúrgica A, a política foi

comunicada a todos os colaboradores e também ao público em geral por meio de banners pela

empresa, treinamento para todos os colaboradores para que seja comunicada e por fim a

divulgação no site da empresa.

A Política Ambiental da Indústria Metalúrgica A consiste no

comprometimento com o meio ambiente e a comunidade. Empenhando-se em deixar

um meio ambiente equilibrado e saudável para as gerações futuras, preocupando-se

com o consumo de recursos naturais, com os resíduos sólidos e efluentes gerados em

suas atividades. Buscando:

Atender aos requisitos legais aplicáveis ao meio ambiente;

Reduzir o consumo de recursos naturais e utilização de substâncias que podem

agredir o meio ambiente;

Gerenciar as atividades e processos visando à minimização de impactos ao

meio ambiente;

Prevenir e minimizar a poluição e a geração de resíduos utilizando

racionalmente os recursos naturais;

Acompanhar e controlar o desempenho ambiental, buscando sempre a melhoria

contínua;

Conscientizar seus colaboradores e prestadores de serviços internos da

importância da preservação ambiental.

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4 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Os aspectos ambientais (elementos das atividades que interagem com o meio

ambiente), foram identificados separadamente em cada setor do processo produtivo da

empresa, havendo os específicos, comuns para toda a empresa. Após identificado, foram

relacionados seus respectivos impactos ambientais.

Os aspectos/impactos são classificados de acordo com sua importância, sendo

considerado sua abrangência, severidade, frequência e probabilidade.

Os principais tipos de Aspectos Ambientais considerados são:

Resíduos Sólidos;

Efluentes Líquidos;

Consumo de Produtos Químicos;

Consumo de Recursos Naturais;

Ruído;

Emergenciais;

Emissões Atmosféricas.

Os principais tipos de Impactos Ambientais são:

Alteração da qualidade do solo;

Alteração da qualidade da água;

Alteração da qualidade do ar;

Esgotamento/ Redução da disponibilidade de Recursos Naturais;

Incômodo à Comunidade Vizinha.

O procedimento ambiental para Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos

Ambientais é o PA - 01.

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5 REQUISITOS LEGAIS

A Metalúrgica A, considerando os aspectos ambientais, mantém uma sistemática para

identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis ás suas atividades, produtos e serviços e

outros requisitos. Considerando a esfera municipal, estadual e federal.

A sistemática é apresentada no procedimento ambiental PA - 02.

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6 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

A comunicação interna no SGA da Metalúrgica A, partindo da organização para seus

colaboradores, é realizada através de canais como: murais distribuídos pela empresa, e-mails,

reuniões e treinamentos. E para a comunicação interna partindo dos colaboradores para a

organização, utilizam-se o formulário especifico de comunicação ambiental e também e-

mails.

Para a comunicação externa partindo da organização para o público externo, utilizam-

se relatórios anuais e principalmente o site da empresa. Já a comunicação externa partindo do

público externo, é realizada de acordo com o que é solicitado pelas partes interessadas, por

meio de análise crítica, a empresa opta pela extensão da resposta.

O procedimento que estabelece os critérios de Comunicação no Sistema de Gestão

Ambiental é o PA - 03.

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7 IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO

As necessidades de treinamento associadas aos aspectos ambientais e ao Sistema de

Gestão Ambiental são identificadas anualmente e sempre que houver mudanças tecnológicas

e/ou organizacionais.

O procedimento para Identificação de necessidade de treinamento é o PA – 04.

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8 CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS

Os principais documentos do Sistema de Gestão Ambiental incluem:

a) Certificados Ambientais;

b) Licenças;

c) Instruções ambientais;

d) Procedimentos ambientais;

e) Manual Ambiental;

f) Planos de atendimento a emergência e incidentes.

O procedimento para Controle de Documentos e Registros é o PA - 05.

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9 CONTROLES OPERACIONAIS

A partir da avaliação de aspectos e impactos ambientais, as atividades da Metalúrgica

A associadas a aspectos significativos, são realizadas sob condições controladas, possuindo

documentos de Instrução Ambiental, para que os objetivos e metas, Política Ambiental e

também os requisitos do SGA sejam atendidos, sendo assim os critérios operacionais estarão

bem definidos.

Os principais controles operacionais aplicados aos aspectos ambientais da Metalúrgica

A são:

9.1 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Resíduos Perigosos

A geração de resíduos, tanto perigosos como não perigosos, é um aspecto ambiental

controlado através de atividades de manejo, incluindo o gerenciamento, desde a geração,

manuseio, armazenamento, até o tratamento ou disposição final. Sendo estas atividades

definidas na Instrução ambiental IT – 01.

9.2 Monitoramento e revisão

O monitoramento e medição das principais características das operações e atividades

que possam ter impactos ambientais, são estabelecidos, implementados e mantidos, para isto o

processo produtivo e todos os seus aspectos devem ser monitorados e medidos para monitorar

o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e

metas. Além do funcionamento dos equipamentos, devem ser monitorados a geração de

resíduos e efluentes, pois são aspectos significativo dentro da Metalúrgica A, verificando a

correta disposição e garantindo que estes sempre se mantenham dentro dos padrões exigidos

na legislação.

O processo de monitoramento é definido na Instrução ambiental IT – 02.

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9.3 Treinamento e Conscientização

A empresa fornece treinamento para seus colaboradores em vários fatores, como:

Situação de Emergência

Levantamento de aspectos e impactos ambientais

Conscientização Ambiental

Controle Operacional

Todos estes treinamentos visam a conscientização dos colaboradores quanto a área

ambiental da empresa e seu funcionamento, buscando garantir a eficácia do SGA e a

segurança de seus colaboradores.

A Instrução Ambiental IA – 03 define como se sucede os treinamentos e

conscientização dentro da empresa.

Para a implementação de novos treinamentos, caso necessário, é utilizado o

procedimento PA – 04.

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10 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

As situações de emergência são identificadas e avaliadas de acordo com o

procedimento de identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais.

Está definida, em procedimento específico, a manutenção de equipes de brigada de

emergências devidamente treinadas e qualificadas para serem acionadas, sempre que for

necessário.

O procedimento de Preparação e Resposta a Emergência é o PA - 06.

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11 TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES, AÇÃO CORRETIVA

E AÇÃO PREVENTIVA

O procedimento de Ações Corretivas e Preventivas define as responsabilidades e

autoridades para o registro, tratamento e investigação das causas de quaisquer não-

conformidade ambiental. As ações podem ser simples disposição (mitigação do impacto ou

efeito) ou também a atuação nas causas para seu bloqueio (ação corretiva). Sendo as ações

preventivas aquelas tomadas para iniciar ações antes da ocorrência de problemas reais.

É realizada também a análise da eficácia das ações corretivas e preventivas.

As ações corretivas e preventivas tomadas são devido a magnitude dos problemas e dos

impactos ambientais verificados. Se forem tomadas ações corretivas / preventivas, estas são

devidamente registradas em formulário próprio e quaisquer mudanças de práticas, processos

ou requisitos advindos de ações corretivas ou preventivas são devidamente registradas.

O procedimento ambiental referente a Tratamento de Não-conformidade, ação

corretiva e ação preventiva é o PA - 06.

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12 CONTROLE DE REGISTROS

Os registros são mantidos para evidenciar o atendimento a requisitos do SGA da

Metalúrgica A, incluindo os requisitos aplicáveis. Controlados quanto a identificação,

manutenção, período de retenção e seu descarte.

O procedimento de Controle de Registros é o PA - 07.

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13 AUDITORIA INTERNA

As auditorias do SGA da Metalúrgica A são planejadas anualmente pelo

Departamento de Meio Ambiente da empresa, considerando a importância do setor a ser

auditado e sua quantidade de aspectos ambientais associados a suas atividades, baseando-se

também no desempenho do setor em auditorias passadas.

As auditorias ambientais para avaliar se o sistema de Gestão Ambiental da

Metalúrgica A visam verificar se este:

Está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão ambiental;

Está efetivamente implementado e mantido.

Assim, a auditoria fornece à Alta Administração informações sobre a sua implantação

e manutenção.

O procedimento referente a Auditoria Interna da Metalúrgica A é o PA - 08.

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14 ANÁLISE CRÍTICA

São realizadas a cada quatro meses reuniões com a participação da diretoria, alta

administração, supervisor de setores e o departamento de meio ambiente, para avaliar a

contínua implementação da Política Ambiental da Metalúrgica A, a eficácia do Sistema de

Gestão Ambiental e também acompanhar e promover novos ciclos de melhoria contínua e

desempenho ambiental.

Outros representantes poderão ser convidados de acordo com a necessidade de

apresentação ou de discussão de temas de relevância para que a análise crítica possa ser

realizada.

Os dados mais importantes de entrada para realização destas reuniões são:

Resultados das avaliações do atendimento aos requisitos legais e outros;

Acompanhamento das não-conformidades, das ações corretivas e preventivas registradas e

Relatórios de Auditorias Internas;

Comunicações externas, incluindo reclamações;

O desempenho ambiental da Metalúrgica A;

Extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas;

Ações de acompanhamento das análises anteriores;

Recomendações para melhoria.

Os resultados das análises críticas são registrados a critério da alta administração, para

assegurar que as ações necessárias para a melhoria do SGA sejam empreendidas.

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APÊNDICE C

Procedimentos Ambientais

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Estabelecer e manter um procedimento para a identificação e avaliação dos

aspectos e impactos ambientais no meio ambiente, saúde e segurança, consequentes do

processo produtivo da organização.

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Meio Ambiente: Arredor de onde a empresa opera,incluindo ar, água, solo, recursos

naturais,flora, fauna, seres humanos, e todas as suas inter relações.

Aspecto Ambiental: é o elemento das atividades ou produtos da empresa que pode

interagir com o Meio Ambiente; podem ser positivos/benéficos ou negativos/adversos.

Impacto Ambiental: é qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,

que resulte, no todo ou em parte, das atividades ou produtos da empresa. A relação entre

os aspectos e impactos ambientais é sempre de causa e efeito/consequência.

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Aspecto Ambiental Significativo: é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental

significativo.

Filtros de Significância: conjunto de critérios qualitativos empregados para determinar

se um impacto é significativo.

Processos: são os processos de trabalho em que se subdivide a organização da empresa.

Atividade/Operação: são etapas menores em que se subdividem os processos, sendo

que cada atividade/operação é uma unidade de análise para efeitos de

identificação/avaliação de aspectos e impactos ambientais.

4 Procedimentos

Este procedimento será realizado para a implantação do SGA e também para

quaisquer alterações de atividades, produtos e serviços, aquisição de novos

equipamentos ou desenvolvimento de projetos novos ou modificações e/ou introdução

de novas tecnologias. E também será realizado para alterações importantes em qualquer

um dos filtros de significância.

4.1 Elaborar o fluxograma do processo produtivo

A empresa é dividida em setores de acordo com a sua estrutura organizacional e

da definição dos processos de trabalho associados a cada setor e suas respectivas

atividades/ operações que os compõem. Para esta etapa é utilizado como referência e

consulta um fluxograma do processo produtivo.

4.2 Identificar os Aspectos e Impactos Ambientais

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

São identificados em cada etapa do processo produtivo, os respectivos aspectos

ambientais reais ou com potencial de serem gerados a cada atividade. Para esta

identificação é realizado um treinamento para os supervisores de cada setor do processo,

para que este seja capaz de identificar todos os aspectos envolvidos no seu setor,

conforme a Instrução AI – 03.

As informações obtidas são registradas no Formulário AI 01 conforme suas

instruções de preenchimento.

Cada aspecto ambiental identificado deverá possuir seus respectivos impactos

ambientais, utilizando como referência a Matriz do Formulário AI 02.

4.3 Verificação da Importância do Aspecto e Impacto Ambiental

A caracterização visa permitir uma melhor avaliação/definição dos métodos de

gerenciamento e priorização daqueles aspectos e impactos considerados significativos,

devendo ser realizada de acordo com o Formulário AI 01.

Os aspectos/impactos são caracterizados em virtude da situação operacional,

conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Caracterização de aspectos/impactos ambientais em virtude da situação

operacional.

SITUAÇÃO OPERACIONAL DESCRIÇÃO

NORMAL (N) Associados à rotina diária, inclusive

manutenção.

ANORMAL (A) Associados a operações não rotineiras

(reformas de instalações, paradas e

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

partidas programadas de processos, testes,

manutenções, alterações em rotinas por

motivos específicos).

EMERGÊNCIA (E)

Associados a situações não planejadas, de

emergências (vazamentos,

derramamentos, colapso de estruturas,

equipamentos ou instalações, incêndios,

explosões etc.) inerentes à

atividade/operação que possam causar

impacto.

A partir daí, a verificação de nas situações operacionais Normal/Anormal e

Emergencial dos impactos ambientais é realizada somando-se as pontuações referentes à

consequência e frequência/probabilidade.

Para a análise do aspecto/impacto quanto à consequência/magnitude

(abrangência x severidade) é utilizado o Quadro 2.

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Quadro 2: Enquadramento de consequências/magnitude de aspectos/impactos

ambientais.

DESCRIÇÃO

Consequência

Abrangência*

Severidade

Local Region

al

Global

- Impacto ambiental potencial de

magnitude desprezível;

- Degradação ambiental sem

consequências para o negócio e

para a imagem da empresa,

totalmente reversível com ações

de controle.

BAIXA 20 25 30

- Impacto potencial não

enquadrável como baixa ou alta,

mas capaz de alterar a qualidade

ambiental;

- Degradação ambiental com

consequências para o negócio e à

imagem da empresa, reversível

com ações de controle/mitigação.

MÉDIA 40 45 50

- Impacto potencial de grande

magnitude; ALTA 60 65 70

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

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Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

- Degradação ambiental com

consequências financeiras e de

imagem irreversível mesmo com

ações de controle.

*Nível de Abrangência de impactos ambientais

NÍVEL IMPACTOS

Global

Impacto que excede os limites do Estado,

do Brasil ou do mundo, com potencial

para comprometer a qualidade ambiental.

- Destruição da camada de ozônio;

- Chuva ácida;

- Efeito Estufa;

- Poluição do ar por veículos.

Regional

Impacto que ocorre dentro dos limites da

região ou Estado.

- Locais de despejo de resíduos sólidos

(ativos ou inativos);

- Desmatamento;

- Destruição da biodiversidade;

- Poluição da água por resíduos

industriais;

- Despejos de óleo;

- Consumo de recursos naturais;

- Radiação proveniente de resíduos

nucleares;

- Vazamento de tanques para subsolo;

- Contaminação de água do mar na costa;

- Poluição de águas por estações de

tratamento de esgotos;

- Poluição de águas por estações de

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

tratamento de efluentes;

- Contaminação de água potável;

- Contaminação do solo por resíduos de

defensivos agrícolas.

Local

Excede os limites da empresa causando

incômodo a comunidade.

- Desmatamento;

- Destruição da biodiversidade;

- Consumo de recursos naturais;

- Descarte de resíduos não perigosos

(ocupação de terreno);

- Erosão do solo;

- Alteração da qualidade do ar por ruídos

ou vibrações;

- Alteração da qualidade do ar por emissão

de materiais particulados.

Em seguida é avaliada a frequência/probabilidade dos aspectos/impactos,

conforme o Quadro 3.

Quadro 3: Enquadramento de frequência/probabilidade de aspectos/impactos

ambientais.

FREQUÊNCIA Descrição (Normal/Anormal) Pontos

BAIXA

- Ocorre menos de uma vez ao mês;

- Reduzido número de aspectos ambientais associados ao

impacto.

10

MÉDIA - Ocorre mais de uma vez ao mês; 20

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 8 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

- Médio número de aspectos ambientais associados ao

impacto.

ALTA

- Ocorre diariamente;

- Elevado número de aspectos ambientais associados ao

impacto.

30

Para os impactos ambientais na situação operacional de emergência, a

probabilidade deve ser analisada conforme o Quadro 4.

Quadro 4: Enquadramento de frequência de probabilidade de aspectos/impactos

ambientais.

PROBABILIDADE DESCRIÇÃO (EMERGÊNCIA) PONTOS

BAIXA

- Ocorre menos de uma vez ao mês;

-Existência de

procedimentos/controles/gerenciamento inadequados

dos aspectos ambientais.

10

MÉDIA

- Ocorre mais de uma vez ao mês;

- Inexistência de

procedimentos/controles/gerenciamento inadequados

dos aspectos ambientais.

20

ALTA

- Ocorre diariamente;

- Inexistência de

procedimentos/controles/gerenciamento inadequados

dos aspectos ambientais.

- Elevado número de aspectos ambientais associados

ao impacto.

30

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 9 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Assim, para o enquadramento da verificação de importância, as pontuações

obtidas nos Quadros 2 e 3 para situação normal e anormal e 2 e 4 para situação de

emergência, devem ser somadas e comparadas ao enquadramento do Quadro 5.

Quadro 5: Enquadramento de importância de aspectos/impactos ambientais.

ENQUADRAMENTO AMPLITUDE DE PONTOS

Desprezível D Pontuação total menor que 50

Moderado M Pontuação total entre 50 e 70

Crítico C Pontuação total acima de 70

4.4 Revisão Periódica

Deve ser realizado a revisão a cada dois anos para a verificação e avaliação dos

aspectos e impactos ambientais.

5 Responsabilidades

Os responsáveis por cada atividade do procedimento de Controle de

Documentos e Registros da Metalúrgica A está apresentado no Quadro 6.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 10 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Quadro 6: Responsabilidades de cada atividade referente aos Aspectos e Impactos

Ambientais.

Atividade Responsabilidade

Elaborar fluxograma Supervisores de setor

Identificação de aspectos/impactos

ambientais Supervisores de setor

Caracterização dos aspectos/impactos

ambientais Supervisores de cada setor

Verificação da importância Supervisores de cada setor

Revisão Periódica Supervisores de cada setor e DMA

6 Registros

O Formulário AI 01 corresponde a identificação e avaliação dos aspectos e

impactos ambientais da Metalúrgica A.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 11 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário AI 01: Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais da Metalúrgica A.

Identificação Caracterização Verificação de Importância

Atividade

Aspecto Ambiental Impacto Ambiental Cód

Sit

uaçã

o*

Inci

dên

cia**

Cla

sse***

Con

seq

uên

cia

Frequência

/Probabilid

ade

Categoria

****

MATRIZ A Tabela A Tabela B e

C Tabela D

Projeto

Recebimento/

Almoxarifado

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 12 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Est

am

paria

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 13 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Montagem,

solda e

acabamento

Preparação

de Superfície

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 14 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Pintura epóxi

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 15 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Pintura

líquida

Secagem

Montagem

Final

Inspeção e

Expedição

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 16 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Demais

setores

(administrati

vos,

banheiros,

entre outros)

Emergências

Situação*: N(normal), A (anormal), E (emergência). Incidência**: SC (sob controle), SI (sob influência). Classe***: B (benéfico), A (adverso).

Categoria****: C (crítico), M (moderado), D (desprezível).

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 17 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário AI - 02: Correlações entre aspectos e impactos ambientais.

Setor

Impacto

Ambiental

Aspecto Cód

Ambiental

Cód

Projeto

Recebimento/Almoxarifado

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A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 18 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Est

am

paria

Montagem, solda e

acabamento

Preparação de Superfície

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 19 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Pintura epóxi pó

Pintura líquida

Secagem

Montagem Final

Inspeção e Expedição

Demais setores

(administrativos, banheiros,

entre outros)

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PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 20 de 20

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Emergências

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A

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

O procedimento tem por objetivo estabelecer uma sistemática para identificar e

ter acesso à legislação e outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais de suas

atividades, produtos e serviços. O subsistema deste procedimento permite identificar,

caracterizar e coletar as informações constantes dos requisitos legais, disseminando-as

entre os agentes responsáveis e interessados que estão envolvidos com o SGA da

empresa.

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Requisitos legais: são constituídos por normas, leis, decretos e portarias considerando a

esfera municipal, estadual e federal.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

Colaboradores: Demais envolvidos no Sistema de Gestão Ambiental organização.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4 Procedimentos

A empresa Metalúrgica A assegura que os requisitos legais aplicáveis e os

demais requisitos sejam considerados para o estabelecimento, implementação e

manutenção do seu Sistema de Gestão Ambiental, no qual é incluso os requisitos

relacionados ao meio ambiente, saúde e segurança ocupacional e responsabilidade

social que possam causar impacto em suas atividade, produtos e serviços.

4.1 Identificação de Requisitos Legais:

A Metalúrgica A por implementar o SGA passa a ser obrigada a identificar e

manter atualizado um cadastro de requisitos legais aplicáveis a suas atividades, produtos

e serviços. Este cadastro contém itens legais ambientais identificados em níveis

municipais, estaduais e federais e internacionais, bem como códigos ou normas

voluntárias que se relacionem com a sua atividade, produto ou serviço.

A empresa possui uma base de dados especifica sobre legislação ambiental, é

terceirizado um departamento jurídico para realizar uma triagem dos itens legais

relevantes. Após este levantamento, o Departamento de Meio Ambiente (DMA) realiza

uma análise mais apurada, com o apoio de consultores se necessário. Para adquirir esta

base de dados a empresa utiliza fontes de consultoria como: Órgãos de Controle

Ambiental, periódicos especializados, licenças ambientais, Prefeitura Municipal de

Marau e entidades normalizadoras (ABNT).

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A

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.2 Análise da Aplicabilidade

Quando considerado aplicável, o requisito legal é incluído no Formulário RL 01,

sendo preenchido conforme instruções. Os textos na íntegra das legislações e outros

requisitos aplicáveis, utilizados como base para elaborar o cadastro de requisitos legais,

encontram-se arquivado e disponível para consulta, no Departamento de Meio

Ambiente da empresa, não sendo considerados cópias controladas.

4.3 Acesso ao Cadastro

O cadastro de requisitos legais está disponível para ser acessado em sua versão

atualizada no Departamento de Meio Ambiente da empresa.

4.4 Atualização/Revisão

A atualização e revisão são realizadas em caso de alguma alteração ou emissão

de novas legislações, requisitos normativos ou de necessidade de inclusão e/ou exclusão

de algum de seus registros existentes, como decorrência da alteração de diplomas legais

em vigor ou de mudanças nas atividades, produtos ou serviços da organização.

É realizada periodicamente, em intervalos de no mínimo três meses para níveis

federais e estaduais, e semestralmente para nível municipal. Quando esta etapa for

necessária, é comunicado ao setor afetado pelo novo regulamento, através do

preenchimento do Campo 1 do Formulário RL 02 para análise de seu atendimento,

preenchimento do Campo 2 e devolução.

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REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

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NOME – Coord.

SGA

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NOME- Diretor Página: 4 de 10

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Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto aos Requisitos Legais na organização serão

conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente aos Requisitos Legais.

Atividade Responsabilidade

Identificação de Requisitos Legais DMA/Dep. Jurídico

Análise da Aplicabilidade DMA

Acesso ao Cadastro Colaboradores

Atualização/Revisão DMA

6 Registro

O Formulário RL 01 apresenta a sistemática para o cadastro dos requisitos

legais.

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REQUISITOS LEGAIS

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Data: 31/10/2012

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NOME – Coord.

SGA

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NOME- Diretor Página: 5 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário RL 01: Cadastro de requisitos legais e outros requisitos aplicáveis.

Código*

Requisito

Legal

Aplicável

Sumário Tema** Itens

Aplicáveis

Dpto./Setor

Envolvido

Atendimento***

Observações

Nível Evidência

Objetiva

Data de

Validade

Ações

Requeridas

A B C D E F G H I J K

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Data: 31/10/2012

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Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Legenda

Código (*) N Norma

F Federal A Acordos

E Estadual L Licença

M Municipal C

Compromisso

Tema **

A Ar

Ag Água

PQ Produtos Químicos

RS Resíduos Sólidos Atendimento

(***)

RU Ruídos S Sim

T Transporte N Não

RN Recursos Naturais P Parcial

G Geral

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Data: 31/10/2012

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NOME – Coord.

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Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

COLUNA Instruções de Preenchimento do Formulário

A

A origem a que se refere a legislação ou o outro requisito aplicável

(Federal, Estadual, Municipal, Norma técnica, Licença, Acordo, Termo de

Ajuste de Conduta, Código, entre outros. E respectivo código.

F001

Sequência numérica para

requisitos legais de âmbito

Federal

E001

Sequência numérica para

requisitos legais de âmbito

Estadual

M001

Sequência numérica para

requisitos legais de âmbito

Municipal

L001

Sequência numérica de

requisitos legais ou outros

requisitos estabelecidos

em função processos de

licenciamento

A001

Sequência numérica para

requisitos legais ou outros

requisitos estabelecidos

em função de acordos

documentados. Termo de

Ajuste de Conduta

firmados, etc.

C001

Sequência numérica de

requisitos legais ou outros

requisitos estabelecidos

em Convênios, Códigos

etc.

N001 Sequência numérica para

Normas Técnicas

B

Tipo de requisito ou outro aplicável (Lei, Decreto, Portaria, Resolução,

Norma, Acordo, Código, etc.) e seu respectivo número, data de emissão e

número de revisão, se pertinentes;

C Resumo, sucinto, com o objeto ou aplicação da legislação ou outro

requisito aplicável;

D Tema da legislação ou do outro requisito aplicável (ar, águas, resíduos

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Data: 31/10/2012

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Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

sólidos, flora/fauna, ruído/vibração, licenças, compromissos, etc.) ;

E Itens do requisito legal ou do outro requisito efetivamente aplicáveis à

organização (artigo, parágrafo, inciso, íntegra, itens, etc.);

F Departamento/ Setor(es) onde o requisito legal ou o outro requisito é

efetivamente aplicável;

G Nível de conformidade/atendimento de requisito legal ou outro requisito: S

(sim); N (não); PA (parcial);

H

Evidência objetiva (licenças, procedimentos, registros,etc.) de

cumprimento do requisito legal ou de outro requisito. Esta informação visa

facilitar a verificação da conformidade legal, sendo portanto obrigatória

para aqueles casos em que a legislação estabelece obrigações e/ou

proibições a serem obedecidas e não apenas as diretrizes gerais de natureza

administrativa;

I

Data da validade da evidencia objetiva de cumprimento do requisito legal

ou do outro requisito, quando se aplicar (licenças, alvarás, autorizações,

certificados, etc.);

J

Ações requeridas para busca de atendimento/conformidade do requisito

legal ou do outro requisito, pertinente para situações em que o requisito

não é atendido de forma parcial. Essas ações dão definidas pelo

Departamento/Setor onde o desvio será detectado;

K

Para facilitar a visualização das modificações em função das atualizações

em cada requisito legal, deve ser inserido um asterisco (*), naquele

requisito correspondente que deve ser mantido até a revisão seguinte.

O Formulário RL 02 apresenta o sistema para comunicado de alterações de itens

legal ou outros requisitos legais.

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REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

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NOME – Coord.

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NOME- Diretor Página: 9 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário RL 02: Comunicado novo/revisão de item legal ou outro requisito aplicável.

De: Data:

Para:

CC:

Comunicamos que, em ...................... (data), ocorreu a publicação da

................................... (revisão ou nova legislação ou outro requisito) considerado

aplicável ao seu Departamento/Setor.

Na sequência é apresentado um sumário do novo requisito ou requisito revisado para

sua análise.

SUMÁRIO:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

_____________

Solicitamos que seja informado, até _/_/_, o resultado da análise da situação atual de

seu Departamento/Setor, quanto ao nível de conformidade em relação ao requisito

novo/revisado, preenchendo o campo abaixo, colocando um X na coluna que melhor

representar a condição atual.

Para os casos de não-atendimentos ou atendimento parcial, pedimos igualmente

informar quais as ações de gerenciamento requeridas para o devido cumprimento.

RESULTADO DA ANÁLISE DE CONFORMIDADE (Deve ser preenchido pelo

Depto. ao qual o novo requisito pode ser aplicável)

( ) ATENDE ( ) PARCIALMENTE

ATENDIDO

Comentários:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 10 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

_____

AÇÕES DE GERENCIAMENTO REQUERIDAS:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

_____

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Manter e estabelecer a sistemática para o processo relativo ao atendimento de

demandas de informações sobre o SGA da Metalúrgica A, no que se refere a recepção,

análise e resposta para as comunicações pertinentes de partes interessadas tanto internas

como externas.

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Partes Interessadas: grupo ou indivíduo interessado ou até afetado, pelo desempenho

da empresa Metalúrgica A, podendo ser classificado como:

Órgãos Governamentais: órgãos reguladores e fiscalizadores, como a

Prefeitura Municipal de Marau e Fepam.

Público Externo: comunidade do entorno, organizações,clientes, fornecedores,

entre outros.

Público Interno: empregados próprios ou terceirizados.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Demanda de Informações Pertinentes: manifestações das partes interessadas relativas

ao desempenho ambiental da Metalúrgica A, podendo incluir preocupações, sugestões,

consultas e até mesmo críticas.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

4 Procedimentos

4.1 Comunicação

São utilizados como meios de divulgação do SGA:

Comunicação interna da empresa para com colaboradores: murais, e-mails, reuniões e

treinamentos.

Comunicação interna colaboradores para com a organização: formulário especìfico de

comunicação ambiental e e-mails.

Comunicação externa da organização para com o público externo: relatórios anuais e

site da empresa.

Comunicação externa do público externo para com a organização: de acordo com o

solicitado pelas partes interessadas, por meio de análise crítica, a empresa opta pela

extensão da resposta.

4.2 Recebimento de demanda de parte interessada

O recebimento é realizado por meio escrito por cartas e e-mails e verbal por

meio de telefonemas, reuniões, treinamentos ou visitas.

Podendo ser:

Sugestões do público interno e externo para melhoria do SGA;

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Comunicações associadas a situações de emergência;

O Formulário CO 01 deve ser preenchido no caso de Comunicação interna e o

Formulário CO 02 deve ser preenchido para Comunicação externa, no caso este é

preenchido na recepção da empresa.

Comunicações oriundas de órgãos de controle ambiental recebidas são

encaminhadas imediatamente para o DMA.

4.4 Encaminhamento

O Formulário CO 01 é preenchido e coletado nas caixas distribuídas na empresa

para depósito destes e encaminhadas para o DMA. O Formulário CO 02 preenchido é

encaminhado diretamente para o DMA.

4.5 Análise de Pertinência

O DMA avalia a pertinência, se necessário juntamente com o supervisor do setor

envolvido. Após a análise dos formulários preenchidos, estes são arquivados por ordem

cronológica em pastas no DMA.

As análises das demandas de órgãos de fiscalização ambiental são registradas

por ordem cronológica em um livro de registros específico controlado pelo DMA.

4.6 Ações de Adequação

Quando pertinentes são definidas medidas de adequação em função de sua

importância regulamentar/estratégica para a empresa. Caso não sejam pertinentes,

passa-se para a próxima etapa, resposta.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.7 Resposta

Todas as demandas são respondidas em um prazo máximo de 15 dias, a partir do

recebimento do formulário.

5 Responsabilidades

O Quadro 1 apresenta os responsáveis para cada etapa.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Comunicação da Metalúrgica

A.

Atividade Responsabilidade

Comunicação DMA

Recebimento de demanda de parte

interessada

Recepção

Encaminhamento Recepção

Análise de Pertinência DMA e Supervisor de setor

Ações de adequação DMA e Supervisor de setor

Resposta DMA e Departamento Jurídico

6 Registros

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário CO 01: comunicação interna da Metalúrgica A.

METALÚRGICA

A Comunicação Interna

Nº _______

Data:__________

NOME: ___________________________________________________________

DEPARTAMENTO/SETOR: ________________________________________

EMPRESA CONTRATADA: ________________________________________

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO/OBJETIVOS:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________

SUGESTÃO PARA SOLUÇÃO:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________

Recebido pelo Departamento/Setor de ................................... em: ____________

PROVIDÊNCIAS:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________

Respondido em: ______________________________________________________

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário CO 02: Comunicações ambientais externas da Metalúrgica A.

METALÚRGICA

A Comunicação Externa

Nº _______

Data:__________

DADOS DO INTERESSADO

NOME:______________________________________________________________

ENDEREÇO:_________________________________________________________

MUNÍCIPIO (DF):______________________________ TELEFONE:__________

DIA DE CONTATO:______________________ HORÁRIO:___________________

CONTATO FEITO ATRAVÉS DE: ( ) Telefone ( ) Pessoalmente ( ) Carta

( ) E-Mail ( ) Outros (especificar)

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________

SUGESTÕES DO SOLICITANTE:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

__________________________________________________

RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO: ________________________________

AÇÕES DE ADEQUAÇÃO NECESSÁRIAS:

1.___________________________________________________________________

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

2. ___________________________________________________________________

3. ___________________________________________________________________

4. ___________________________________________________________________

5. ___________________________________________________________________

RETORNO AO SOLICITANTE: ( ) CARTA (ANEXAR CÓPIA)

( ) PESSOALMENTE

( ) OUTROS (especificar) ________________

Nome e assinatura do responsável pelo retorno: _____________________________

DATA:___________________

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

O procedimento tem como objetivo descrever as sistemáticas para os processos

de identificação das necessidades de treinamento, de definição dos mecanismos de

conscientização e dos requisitos de competência associados ao SGA. Essas necessidades

de treinamento nos documentos sistêmicos/táticos e operacionais do SGA são definidas

de maneira a assegurar que os funcionários e terceiros que executem tarefas que

possuam um impacto ambiental significativo associado recebam treinamentos

pertinentes.

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4 Procedimento

4.1 Elaboração ou revisão de um documento

Sempre que há a necessidade de alterações/atividades das áreas e/ou

criação/exclusão de documentos do SGA são realizados treinamentos para todos os

envolvidos

4.2 Identificar necessidades de treinamento

Através do preenchimento de todos os campos do Formulário TR 01 (LNT), que

contem a interação da documentação do SGA com as diversas áreas que compõem a

empresa.

4.3 Tipo de treinamento necessário

Conforme a necessidade podem ser:

Campanhas de Conscientização: Eventos programados anualmente onde podem ser

realizadas palestras e outras ações para temas ambientais com ênfase nos aspectos

ambientais significativos da empresa, com a participação de colaboradores e

contratados, para divulgar o SGA da empresa e suas funções.

Quadros de divulgação do SGA: Localizados em pontos estratégicos da empresa, para

veiculação de informações para a conscientização dos colaboradores e contratados

empregando para isso cartazes, comunicados, desenhos e outros.

Informático Periódico: Material de informação interna e/ou externa, com freqüência

semestral, apresentando, entre outras informações, assuntos relativos a gestão ambiental

da empresa, auxiliando no processo de conscientização dos colaboradores e contratados.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Outros: cartilhas, vídeos, e-mails, etc.

Na admissão de novos colaboradores, é ministrada uma palestra de integração

sobre o SGA para estes e os treinamentos necessários, conforme LNT. Para prestadores

de serviço temporário e estagiários é preparada de forma específica e separado daquela

relativa aos demais colaboradores.

4.4 Realizar treinamento

Cabe ao supervisor de setor juntamente ao DMA realizar o planejamento e a

definição da forma e do período em que os treinamentos nos documentos aplicáveis

serão executados. Os elaboradores e aprovadores dos documentos estão dispensados dos

treinamentos, considerando-se como seus registros de treinamento e suas assinaturas

nos próprios documentos. Estes são os responsáveis por ministrar os treinamentos, de

forma coletiva, em uma sala da empresa.

Treinamentos em temas ambientais de caráter geral, podem ser ministrados para

todos os colaboradores conforme as necessidades da empresa.O período de realização

dos treinamentos não pode ser superior a 30 dias da data de sua solicitação.

Os funcionários que executam tarefas associadas a aspectos ambientais

significativos se tornam competentes através da participação nos treinamentos

operacionais realizados.

Colaboradores que desempenham funções especializadas de gestão ambiental

apresentam suas competências asseguradas por treinamentos operacionais e pelo

atendimento a requisitos específicos de experiência e/ou educação estabelecidos em

documentação técnica/administrativa da empresa.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.5 Registrar

Os registros dos treinamentos ministrados para colaboradores ou contratados

permanentes serão mantidos, em meio físico. Aqueles registros gerados de treinamentos

de integração de contratados temporários serão mantidos em meio físico, no

departamento contratante.

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto a Identificação da necessidade de treinamento na

Metalúrgica A serão conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Identificação da necessidade

de treinamento.

Atividades Responsabilidades

Elaboração ou revisão de um documento Supervisor de setor e DMA

Identificar necessidades de treinamento Supervisor de setor e DMA

Tipo de treinamento necessário Supervisor de setor e DMA

Realizar treinamento Supervisor de setor e DMA

Registrar Supervisor de setor e DMA

6 Registros

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário TR 01: Levantamentos de Necessidades de Treinamento (LNT) dos

documentos do SGA.

DOCUMENTO SETOR

Código Título 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Legenda:

1- Setor Administrativo

2- Setor de Projeto

3- Setor de almoxarifado/recebimento

4- Setor de estamparia

5- Setor de montagem, solda e acabamento

6- Setor de preparação de superfície

7- Setor de pintura

8- Setor de secagem

9- Setor de montagem final

10- Setor de inspeção e embalagem

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA

NECESSIDADE DE TREINAMENTO

PA - 04

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário TR 02: Lista de presença de treinamentos do SGA

TÍTULO/ASSUNTO Data:

PARTICIPANTE

Nome Assinatura SETOR/EMPRESA

CONTRATADA

INSTRUTOR

Nome: Assinatura

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Estabelecer e manter um procedimento para a elaboração, revisão, aprovação e

distribuição dos documentos do Sistema de Gestão Ambiental.

2 Referências

O procedimento tem como referência:

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Documento: Meio utilizado para descrever ou controlar o que deve ser feito, quem deve

fazer, quando, onde e como deve ser feito e poder ser revisto para refletir as suas

mudanças. O termo inclui um documento interno como procedimentos e instruções e

documentos externos, tais como regulamentos e padrões

Cópia Controlada: É aquela que está sob manuseio exclusivo dos cargos

especificamente definidos na lista de distribuição. Controlam-se aqueles documentos

com conteúdo estratégico, tecnológico ou que estabelecem aspectos chaves, de

competitividade, com reserva da organização.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Cópia Não-Controlada: É aquela de uso livre para todas as pessoas dentro e fora da

organização e que se emite como caráter informativo, não havendo a responsabilidade

da organização em atualizá-la.

MGA: Manual de Gestão Ambiental.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

4 Procedimento

O sistema documental do SGA da empresa Metalúrgica A é composto por:

Política Ambiental, Manual de Gestão Ambiental, Procedimentos ambientais, Instruções

ambientais, Formulários e Registros.

4.1 Identificação da necessidade de elaboração ou revisão de um documento

É realizada quando necessárias alterações ou elaborações de documentos dentro

do Sistema de Gestão Ambiental.

4.2 Elaboração do esboço do documento

A elaboração é feita em consenso com o máximo de pessoas envolvidas no

processo. A redação do documento é simples, clara e objetiva, com uma linguagem

compatível com o usuário. A elaboração de cada documento é específica em função do

seu tipo, que pode ser: MGA, Procedimento Ambiental e Instrução Ambiental.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.3 Numeração do Documento

Para numeração do documento segue-se as instruções no Formulário CD 01

(campo 4). Além de numerado, são preenchido todos os campos de seu cabeçalho, suas

instruções de preenchimentos segue-se no Formulário CD 01 (campos 1 a 6). Após o

preenchimento do cabeçalho, o documento é enviado para a análise crítica da empresa.

4.4 Análise crítica

Quando o documento abranger mais de uma área de atuação, considera-se para

aprovação a gerência ou o setor que tiver maior envolvimento com o documento. O

responsável pela aprovação verifica se a análise crítica foi feita de forma correta e se o

documento está em condições de ser aprovado, assinando para registrar sua aprovação.

Caso não aprovado este é encaminhado novamente para a elaboração do esboço

de documento.

A análise é feita em intervalos máximos de 1 ano, caso não haja necessidade de

revisão, os procedimentos recebem um carimbo contendo a data da análise e aprovação

do elaborador.

4.5 Registro

Elaboração Inicial: O documento é registrado e incluído na Lista Mestra de

Documentos (Formulário CD 02), são registrados todos os dados de controle, conforme

as instruções do Formulário CD 02.

Revisão: São adicionados os seguintes dados no Formulário CD 02: data da

revisão e número da revisão. A primeira é registrada como nº 01.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.6 Distribuição

As áreas definidas na Metalúrgica A para possuir uma cópia são a diretoria e o

Departamento de Meio Ambiente, onde todos os envolvidos no SGA possam ter acesso

para consulta. Estas áreas são registradas na Lista Mestra de Documentos (Formulário

CD 02), no campo de Distribuição. Antes de distribuir o número de cópias necessárias,

são identificadas através do carimbo de CÓPIA CONTROLADA em cor verde, em

todas as páginas. Cópias sem este carimbo serão consideradas não aprovadas, sendo

utilizadas apenas para efeito de análise e revisão.

São distribuídas as cópias dos documentos aos respectivos departamentos e

registrada a data de recebimento no Formulário CD 02. Para efeitos de controle é

mantida a ultima versão de documentos obsoletos identificados por um carimbo de

PADRÃO OBSOLETO em cor vermelha, sendo arquivadas por um período de até duas

revisões.

Quanto aos Documentos Externos quando associados ao SGA como leis e

normas técnicas ambientais, são controlados pelo procedimento de Requisitos Legais.

4.7 Arquivamento

Os documentos originais são arquivados na pasta de documentos, em ordem

sequencial alfanumérica.

4.6 Execução

Deve estar de acordo com o documento, a verificação é feita através da

auditoria.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.7 Revisão ou remoção

A revisão ou remoção de um documento é identificada através da auditoria de

documentos ou a checagem de rotina. Quando é necessária a revisão, o documento deve

ser alterado com os ajustes necessários. Os documentos em revisão ou remoção são

enviados para análise crítica dos envolvidos. O documento removido sai da Lista Mestra

de Documentos e também todas as cópias distribuídas são recolhidas, sendo

comunicado a remoção do documento. Em caso de alteração em relação a revisão

anterior, é identificado no texto usando marcadores: * * (textos alterados ou

adicionados) e *....* (textos excluídos).

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto a Elaboração e Controle de Documentos na

Metalúrgica A serão conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Elaboração e Controle de

Documentos.

Atividade Responsável

Identificação da necessidade de

elaboração ou revisão de um documento

Supervisor de setor e DMA

Elaboração do esboço do documento Supervisor de setor e DMA

Numeração do Documento DMA

Análise crítica Diretoria

Registro DMA

Distribuição DMA

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Arquivamento DMA

Execução DMA, Diretoria, supervisores de setor

Revisão ou remoção DMA

6 Registros

O Formulário CD 01 apresenta o padrão de documentos de procedimento.

Logo (1) Título do Procedimento (2) Código: (3)

Revisão: (4)

Elaborador (7) Aprovador (8) Data: (5)

Página: (6)

1 Objetivo (9)

2 Referências (10)

3 Definições (11)

4 Procedimentos (12)

5 Responsabilidades (13)

6 Registros (14)

7 Anexos (15)

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Campo Instruções de Preenchimento

(1) Logo da Empresa

(2) Título do Documento

(3)

Informar o código do documento conforme:

Sigla do Documento + Ordem sequencial = PA (procedimento ambiental) +

02 = PA 02

(4) Identificar o número da revisão

(5) Identificar a data em que o Documento foi revisado (dia/mês/ano)

(6) Informar o número da página atual/ número de páginas totais

(7) Informar o nome do coordenador do SGA (responsável pela elaboração do

procedimento)

(8) Informar o nome do diretor ( responsável pela aprovação do procedimento)

(9) Descreve claramente o motivo do documento

(10) Indica-se os documentos utilizados como referência para a elaboração do

procedimento, bem como outros documentos que o completam

(11) Citam-se as palavras e definições das siglas usadas;

(12) Descreve as etapas e também como e quando cada uma deve ser executada

(13) Descreve os responsáveis por cada etapa

(14) Se incluem, nos casos que procede, um formulário

(15) Acrescentar os anexos necessários para complementar o procedimento

(16) Nome do responsável ou responsáveis pela elaboração do documento

(17) Informar a data de aprovação do documento

(18) Informar a função do responsável pela aprovação

(19) Assinatura do responsável pela aprovação

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 8 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Para as Instruções de Trabalho, se exclui o itens de Responsabilidade e é

incluído assim o item de Campo de Aplicação, que define onde esta instrução se aplica

na empresa. Portanto os itens da Instrução de Trabalho são os seguintes:

1 Objetivo

2 Campo de Aplicação

3 Referências

4 Definições

5 Procedimentos

6 Registros

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 9 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

O Formulário CD 02 apresenta a Lista Mestra de Documentos do SGA.

Lista Mestra de Documentos do SGA

Código Título do

Documento

Depto.

Emitente

Data

Sistema

Registro Revisão Nº de

Revisão

Área

Receptora

Número de

cópias

Data

Recebimento Devolução

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 10 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Campo Instruções de Preenchimento

(1) Colocar código do documento conforme instruções do Formulário CD 01

(2) Copiar título do documento

(3) Colocar departamento emissor

(4) Informar a data em que o documento foi registrado

(5) Informar a data da revisão do documento

(6) Informar o número de revisão no qual o documento se encontra

(7) Listar as áreas que devem receber o documento

(8) Caso alguma Unidade ou setor venha a receber mais de uma cópia do

documento, deve-se registrar a quantidade

(9) Definir a data do recebimento do documento pela área

(10) Definir data de devolução do documento pela área

(11) Quando o documento faz parte do SGA

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Apresentar para a empresa, Metalúrgica A, a organização de resposta a

emergências e de segurança e saúde ocupacional. O documento estabelece os

procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de

emergência, para prevenir e mitigar os impactos ambientais a eles associados. Apresenta

também o processo para análise e revisão periódica dos procedimentos de preparação e

atendimento a emergência, em particular após ocorrência de acidentes ou situações de

emergência.

2 Referências

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Situações de Emergência: aquela que implica um estado de perturbação parcial ou

total da empresa, ocasionado pela possibilidade de ocorrência real de um evento

indesejado e cuja extensão possa requerer uma ajuda superior à disponível na empresa

e/ou necessitar de instruções especiais.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Brigada de Emergência: Grupo organizado de pessoas (voluntárias ou não), treinado e

capacitado para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de

incêndio, situação de emergência e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área

pré-estabelecida.

Classificação de situações de emergência: incêndios, liberação de gases,

transbordamentos, vazamento de líquidos perigosos e/ou inflamáveis, acidentes de

transporte e pessoais. Os níveis potenciais de emergência são:

NÍVEL 1: efeitos restritos às instalações da fábrica, empregando para seu controle e

extinção somente os recursos disponíveis na planta acionando as Brigadas de

Emergência.

NÍVEL 2: efeitos restritos às instalações da Fábrica, empregando para o seu controle e

extinção os recursos disponíveis na planta, o acionamento das Brigadas de Emergência

e a utilização de recursos externos (corpo de bombeiros, etc.) sem envolvimento da

mídia.

NÍVEL 3: efeitos não restritos às instalações da empresa, utilizando para o seu controle

e extinção o acionamento de Brigadas de Emergência e de recursos externos e que

podem dar atenção a mídia.

Coordenador de Emergências: responsável treinado para coordenar ações de combate,

mitigação, resgate e salvamento para controle e extinção da emergência.

Líder da Brigada: Lidera as ações da Brigada.

Plano de Atendimento a Emergência: Deve conter as definições de responsabilidade e

ações para atender a uma emergência. O Plano analisará os riscos inerentes a cada ponto

sensível levantado e deverá prever todas as ações a serem desenvolvidas para neutralizar

ou minimizar as consequências de acidentes, proteger a vida humana, a fauna e a flora,

descontaminação e recuperação do meio ambiente e proteção da propriedade particular.

É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar,

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate as

ocorrências anormais.

4 Procedimentos

4.1 Detecção/ Simulação de Emergência

Quando a emergência é detectada, esta é comunicada ao supervisor de setor,

informando a localização e natureza da ocorrência.

Então é acionado o alarme para alerta de todos os empregados.

4.2 Decisão

Os membros do Comitê de Emergências se reúnem, orientados pelo

Coordenador de Emergência e o Líder de Brigada, para a tomada de decisão, se há

necessidade de brigadas externas ou se ficará a cargo da Brigada de Emergência da

empresa.

4.3 Ação

Se for necessário abandono do local, definido pelo Coordenador de Emergência,

os demais colaboradores aguardam as orientações da Brigada de Emergência para

execução do abandono da área.

Os principais cenários de emergência possuem suas formas operacionais de

combate, mitigação e extinção, definidas e apresentadas no Plano de Ação e Emergência

(PAE) da empresa, adequado a emergências do tipo: incêndio, vazamento,

derramamento e transbordamento.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Quando há vítimas em uma emergência, o resgate tem prioridade observando

sempre a segurança da brigada.

4.4 Controle de emergência

O controle de emergência é transmitido por dois toques descontínuos do alarme.

Após o controle de emergência, é preenchido o Formulário EM 01 pelo coordenador de

emergências.

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto a Resposta a Situações de Emergência na

organização serão conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Resposta a Situações de

Emergência.

Atividades Responsáveis

Detecção/Simulação de Emergência Colaborador e Supervisor de setor

Decisão Comitê de Emergência e Líder da

Brigada

Ação Brigada de Emergência

Controle de emergência Comitê de Emergência

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

6 Registros

Formulário EM 01: Relatório de emergência ambiental.

Relatório de Emergência Ambiental Nº

( ) Real ( ) Simulado

Início:________________ Término:________________ Turno: _________________

Área(s) envolvida(s):____________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Tipo: ( ) Incêndio ( ) Vazamento

( ) Explosão ( ) _______________________

Nível de Emergência: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3

Vítimas: ( ) não ( ) sim Quantas:_____

Recursos Externos: ( ) Não ( ) Sim

Tipo:

( ) Corpo de Bombeiros ( ) Hospital ( ) ________________________

Descrição da Emergência:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Sequência das Ações Adotadas (Brigada/Operacionais)

Nº Horário Ação

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 6

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

__________ _________ ______________________________________________

__________ _________ ______________________________________________

__________ _________ ______________________________________________

__________ _________ ______________________________________________

__________ _________ ______________________________________________

Causa(s) Provável(eis):

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____/____/____ ___________________________

Coordenador de Emergências

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA

Participantes: ( ) Segurança industrial Nome: _____________________

( ) Meio Ambiente _____________________

( ) ________________ _____________________

Recomendações/Conclusões:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____/____/____ ___________________________

Coordenador de Emergência

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

O procedimento tem por objetivo implementar e manter uma sistemática para as

ações corretivas e preventivas dentro do Sistema de Gestão Ambiental da Metalúrgica

A.

2 Referências

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

RNC: Registro de Não – conformidade.

AC: Ações corretivas, ação sobre as causas de uma não – conformidade.

AP: Ações preventivas, ação sobre as causas de uma não – conformidade potencial.

Disposição: Remoção do sintoma ou ação imediata no problema.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4 Procedimentos

Trata-se de ação corretiva quando há ocorrência de não – conformidade em:

Auditoria Interna, processo ou produto ( quando fora dos padrões aceitáveis) e

indicadores ambientais quando fora da meta - padrão. E Ação Preventiva é quando há

caso de potencial/tendencial ocorrência de não – conformidade.

4.1 Identificação do problema ou detecção da não – conformidade

É aberto um RNC, onde se descreve claramente a não – conformidade, conforme

o Formulário NC 01.

4.2 Caracterizar a não – conformidade

É descrito no RNC, Formulário NC 01.

4.3 Definir a disposição

É informado a disposição tomada e Nº do RNC. Registrado no Formulário NC

01.

4.4 Identificar as causas

Após identificado as causas, é formulado um Plano de ação simplificado. É

registrado no Formulário NC 01 e Formulário NC 02.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.5 Determinar AC ou AP

Executar o plano de ação formulado e registrar no Formulário NC 01 e

Formulário NC 02.

4.6 Implementar AC ou AP e acompanhar o resultado

Todos os envolvidos acompanham os resultados obtidos com a aplicação das

ações determinadas no plano de ação. E através dos resultados obtidos, verifica-se se as

ações foram eficazes ou não. Se sim, passa-separa a o próxima etapa, se não, deve-se

voltar a identificar as causas e formular novo plano de ação. É registrado no Formulário

NC 01 e Formulário NC 02.

4.7 Fechar relatório

Registrar as ações tomadas e se necessário elaborar um procedimento de

operação para a tarefa. É registrado no Formulário NC 01 e Formulário NC 02.

4.8 Arquivar documento definitivo

Arquivar na pasta de AC/AP. É registrado no Formulário NC 01 e Formulário

NC 02.

5 Responsabilidades

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

As responsabilidades quanto Ao Tratamento para Não – conformidade e

Implementação de Ações Corretivas e Preventivas na Metalúrgica A serão conforme o

Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente Ao Tratamento para Não –

conformidade e Implementação de Ações Corretivas e Preventivas.

Atividades Responsabilidade

Identificação do problema ou detecção da

não – conformidade

Supervisor de setor

Caracterizar a não – conformidade Supervisor de setor

Definir a disposição

DMA e supervisor de setor

Identificar as causas DMA e supervisor de setor

Determinar AC ou AP DMA e supervisor de setor

Implementar AC ou AP e acompanhar o

resultado

DMA e supervisor de setor e

Colaboradores

Fechar relatório DMA e supervisor de setor

Arquivar documento definitivo DMA

6 Registros

O Formulário NC 01 é apresentado com suas instruções de preenchimento.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário NC 01: Relatório de não – conformidade

RELATÓRIO DE NÃO-CONFORMIDADE RNC - XXX

Emitente: Setor: Data: / /__

Destinatário: Setor: Nº RNC:

( ) Ação Corretiva ( ) Ação Preventiva

DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:

Descrever detalhadamente o problema ou a não-conformidade. Quando que ocorreu e quem foi

envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a descrição deve possuir mais

dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado numérico indesejado.

Ao descrever a não-conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica em ação corretiva

ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.

DISPOSIÇÃO:

Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma.O responsável (DMA e

supervisores) classifica a não-conformidade quanto a procedência e reincidência, respondendo também

para quem a remoção do sintoma foi delegada, definindo o prazo e o responsável pela implantação da

disposição.

INVESTIGAÇÃO DA CAUSA:

Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher este campo

registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e avaliando o problema sob vários

pontos de vista. Para isto, recomenda-se a estratificação e a análise do problema no local da ocorrência,

quando apropriado.

O responsável pela solução faz o levantamento das causas e preenche para identificar claramente as

causas da ocorrência de não-conformidade, problema ou desvio no item de controle.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:

Detalhar a ação em forma de plano simplificado, definindo no mínimo como, quem e quando, para

sistematizar a implementação da solução e definido também o prazo máximo para implantação. O

responsável envia uma cópia para o emitente para avaliação da eficácia da implantação após o

vencimento do prazo.

IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:

Conforme plano definido na etapa acima.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA:

Após o vencimento do prazo do prazo de implantação, o emitente e/ou seu designado avalia a eficácia da

ações. Caso a ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou DMA fecha o relatório preenchendo e

assinando este campo do RNC. Após a assinatura o responsável pela não-conformidade envia uma cópia

assinada para o controle de documentos.

Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou preventiva como o

mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).

___________________

EMITENTE

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário NC 02: Controle de solicitações de ação corretiva/preventiva.

Número Data de

abertura

Depto.

Envolvido NÃO-CONFORMIDADE Não-conformidade

Prazo para

implantação

Prazo

para

eficácia

Número

da nova

AC aberta

Data de

encerramento

Real Potencial

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Este procedimento descreve a sistemática estabelecida para o processo de

identificação, coleta,indexação, acesso, arquivamento/armazenamento, manutenção de

registros, disposição de registros, do SGA, sendo aplicável tanto para registros de

origem interna quanto externa (subcontratados e partes interessadas).

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

Registros: evidências objetivas que permitem demonstrar conformidade com os

requisitos especificados e a efetiva operação do SGA.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4 Procedimentos

4.1 Elaboração

Consiste na emissão ou o preenchimento em meio físico de formulários,

impressos ou certificados. Registros oriundos de subcontrados/partes interessadas são

identificados sob a responsabilidade do setor envolvido e/ou contratante do

serviço/produto.

4.2 Codificação

São identificados por códigos, que são constituídos por abreviações do título.

4.3 Coleta

É realizada nos setores geradores. É realizado registro no Formulário CR 01.

4.4 Indexação

O registro pode ser de origem externa ou interna, são indexados (ordenados) por

data pelo setor gerador. Definida a indexação é efetuada a inclusão na Lista Mestra de

registros (Formulário CR 01).

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.5 Acesso

Nos setores em que são gerados há o acesso aos registros. Todos os setores da

empresa recebem uma cópia da Lista Mestra de Registros, podendo assim acessar

qualquer registro mediante consulta e solicitação ao DMA.

4.6 Arquivamento

São arquivados em instalações que oferecem condições ambientais apropriadas

para prevenir danos, deteriorização e perdas, estando acessíveis em meio físico (pastas,

arquivos, livros, etc.).

4.7 Manutenção

São mantidos por períodos denominados “tempos de retenção”, definido pelo

setor gerador/responsável, sendo especificado na Lista Mestra de registros. Em casos de

registros que é necessária rastreabilidade, todas as suas revisões são mantidas por

períodos iguais ou superiores ao tempo de retenção definido.

4.8 Disposição

Podem ser dispostos/destruídos após o final do tempo de retenção a critério do

setor envolvido, podendo optar por um prolongamento do mesmo em virtude de

necessidade específicas.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto ao Controle de Registros na Metalúrgica A serão

conforme o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente ao Controle de Registros.

Atividades Responsabilidade

Elaboração Setor gerador e/ou contratante

Codificação Setor gerador e/ou contratante

Coleta Setor gerador e/ou contratante

Indexação Setor gerador e/ou contratante

Acesso Setor interessado

Arquivamento Setor gerador e/ou contratante

Manutenção Setor gerador e/ou contratante

Disposição Setor gerador e/ou contratante

6 Registros

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário CR 01: Lista Mestra de Registros.

Título Código Data Indexação Retenção Local Depto. Docum. de

Referência Subsistema

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

O procedimento tem por objetivo definir o método para planejamento e

implementação de auditorias internas do SGA, para verificar se as atividades do SGA e

seus resultados estão em conformidade com as disposições planejadas e para determinar

a eficácia do SGA.

2 Referência

O procedimento tem como referência:

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

SEIFFERT, M. E., ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental.Ed. Atlas, São

Paulo, 2007.

3 Definições

RNC: Relatório de Não - conformidade.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

DMA: Departamento de Meio Ambiente.

4 Procedimentos

4.1 Capacitação de Auditores

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

É escolhida uma empresa externa, antes do início das auditorias. Existem

requisitos mínimos para auditores (Quadro 1).

Quadro 1: Descrição do perfil mínimo para Auditores do SGA

Auditor Auditor Líder

- Concluído no mínimo o segundo grau

completo; e

- Participado de treinamento de Formação

de Auditores Internos de SGA (ministrado

internamente ou externamente à empresa)

com conteúdo programático que cubra os

temas: Requisitos Legais e Outros

Requisitos, Conceitos Básicos de Sistema

de Gestão, Norma ABNT ISO 14001 e

Técnicas de Auditoria.

- Atender aos requisitos exigidos para a

função de Auditor, acima especificados; e

- Participar de, pelo menos, dois ciclos de

auditoria.

Os Auditores mantém suas qualificações participando de ao menos um ciclo completo

de auditoria no período de dois anos ou atendendo a retreinamento prático interno, que

prevê a participação em um ciclo de auditoria interna no SGA da empresa, na

qualidade de Auditor em Treinamento.

4.2 Planejamento das Auditorias

O Plano Anual de Auditorias Internas é elaborado pelo DMA, definindo o

cronograma de auditorias das áreas a serem auditadas, na elaboração do Plano Anual de

Auditorias Internas. Este plano deve assegurar que todos os requisitos da Norma ISO

14001 aplicáveis sejam cobertos durante o período de 6 meses. Caso necessário, podem

ser agendadas auditorias extras, não previstas no Plano Anual de Auditorias Internas.

O Plano Anual de Auditorias é estabelecido pelo Formulário AI 01.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.3 Preparação da Auditoria

É definida a equipe de auditores, incluindo a escolha de um auditor líder. A

escolha dos auditores assegura que estes sejam independentes daqueles que tem

responsabilidade direta pela atividade a ser auditada. O DMA marca a data prevista para

a realização da auditoria, com base no Plano Anual de Auditorias Internas. Caso seja

necessário alterar o Plano Anual de Auditorias Internas, esta alteração é acordada com

os supervisores dos setores a serem auditados. O DMA juntamente com o auditor líder,

define a programação da auditoria. Esta programação é repassada para o supervisor do

setor a ser auditado. O auditor líder faz um levantamento dos relatórios de não-

conformidades (RNC) que necessitam ser fechados na área a ser auditada.

O Formulário AI 02 apresenta os itens a serem preenchidos para a Programação

de Auditoria. Sendo os requisitos da Norma ISO 14001 usados na auditoria:

4.2 Política Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais

4.3.2 Requisitos legais e outros

4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)

4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades

4.4.2 Competência, treinamento e conscientização

4.4.3 Comunicação

4.4.4 Documentação

4.4.5 Controle de documentos

4.4.6 Controle operacional

4.4.7 Preparação e resposta à emergências

4.5.1 Monitoramento e medição

4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros

4.5.3 Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4.5.4 Controle de registros

4.5.5 Auditoria interna

4.4 Execução da Auditoria

Primeiramente é realizado a Reunião de Abertura, conduzida pelo auditor líder,

deve esclarecer o objetivo da auditoria, apresentação dos auditores e apresentação da

programação da auditoria. Esta reunião deve ser realizada com a presença dos

supervisores de cada setor auditado.

Em seguida é realizado as auditorias nas áreas, durante a realização da auditoria,

a equipe auditora segue as seguintes orientações.

1) Verificar sempre a conformidade do sistema: procedimento x prática;

2) Fazer anotações precisas, registrando as evidências objetivas e as não-

conformidades encontradas e o item da norma ISO 14001 que está relacionado à

não-conformidade encontrada;

3) Não deixar dúvida quanto à existência da não-conformidade, junto ao auditado;

4) A auditoria interna não poderá ser conduzida sem a presença de representante da

área;

5) Ao final da auditoria, o auditor líder se reúne com a equipe de auditores para

consensar as não-conformidades encontradas, abrindo os RNC correspondentes.

O registro da auditoria interna deve ser realizado conforme o Formulário AI 03.

4.5 Definição e implantação da ação corretiva

Busca-se as causas das não-conformidades encontradas e é tomado as ações

corretivas necessárias, registrando-as no Relatório de Não-conformidade (RNC),

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

conforme sistema de Tratamento de Ações Corretivas e Preventivas. O registro é

realizado conforme o Formulário NC 01.

4.6 Acompanhamento das ações corretivas

É avaliada a eficácia das ações corretivas na próxima auditoria interna realizada

na área responsável, ou através de auditorias extras. O auditor verifica a eficácia da ação

corretiva implantada e registra o resultado no campo especifico do RNC. Caso a ação

corretiva seja eficaz, o auditor fecha a não-conformidade encontrada, do contrário,o

auditor define um novo prazo para acompanhamento da ação corretiva e/ou abre um

RNC em função da não-implantação da ação corretiva. O registro é realizado conforme

o Formulário AI 04.

4.7 Relato para Alta Administração

É realizado o relato em reuniões de análise crítica da empresa. O registro é

realizado conforme o Formulário AI 05.

5 Responsabilidades

As responsabilidades quanto a Auditoria Interna na organização serão conforme

o Quadro 1.

Quadro 1: Responsabilidades de cada atividade referente a Auditoria Interna.

Atividades Responsabilidade

Capacitação de Auditores Entidade externa qualificada

Planejamento das Auditorias DMA

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Preparação da auditoria DMA

Execução da Auditoria Auditor líder e auditores

Definição e implantação da ação corretiva Supervisor de setor auditado e DMA

Acompanhamento das ações corretivas Auditor líder

Relato para Alta Administração Representante da administração

6 Registros

Formulário AI 01: Plano Anual de auditorias internas

Plano Anual de Auditorias Internas (Ano:__ )

Área

Auditada

Cronograma

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1

Campo Instruções de Preenchimento

1

O responsável pelas auditorias internas, juntamente com o auditor líder,

definirá a programação da auditoria. Esta programação deverá conter: a área

auditada, a equipe de auditores, a data, o horário e os requisitos aplicáveis.

Esta programação deverá ser repassada para o responsável pela área a ser

auditada.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário AI 02: Programação de auditorias internas.

Programação de Auditoria

REUNIÃO DE ABERTURA REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

DATA DATA

HORÁRIO HORÁRIO

AUDITOR LÍDER AUDITORES

Área/Setor Data Hora 4.2 4.3.2 4.3.3 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6

Início Fim

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 8 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 9 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Formulário AI 03: Relatório de auditoria interna.

Relatório de Auditoria RA – XX

Área Auditada: Data: __/__/__

Auditores:

Requisitos Auditados

Requisito 4.2 4.3.2 4.3.3

4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6

Prazo estabelecido para definição das ações corretivas: __/__ /__

Não-conformidades Detectadas

Requisito Evidência Objetiva Não-conformidade

(1) Descrever claramente as evidências que

sustentam a abertura de não-conformidade.

Descrever qual requisito ou procedimento não está sendo

executado conforme a norma ISO 14001 ou procedimento

relacionado.

Iniciar a descrição usando a palavra “NÃO”.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 10 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Auditor líder Responsável pela área auditada

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 11 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Campo Instruções de Preenchimento

Explicação

Geral

Este relatório descreve as não-conformidades encontradas. O auditor

líder irá consensar com o auditado um prazo para definir as ações

corretivas necessárias, registrando no Campo 1. Este relatório é assinado

pelo supervisor de setor auditado.

1 Enquadrar em qual requisito da norma fundamenta-se a não-

conformidade.

Formulário NC 01: Relatório de não – conformidade

RELATÓRIO DE NÃO-CONFORMIDADE RNC - XXX

Emitente: Setor: Data: / /__

Destinatário: Setor: Nº RNC:

( ) Ação Corretiva ( ) Ação Preventiva

DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:

Descrever detalhadamente o problema ou a não-conformidade. Quando que ocorreu e

quem foi envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a

descrição deve possuir mais dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado

numérico indesejado.

Ao descrever a não-conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica

em ação corretiva ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.

DISPOSIÇÃO:

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 12 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma.O responsável

(DMA e supervisores) classifica a não-conformidade quanto a procedência e

reincidência, respondendo também para quem a remoção do sintoma foi delegada,

definindo o prazo e o responsável pela implantação da disposição.

INVESTIGAÇÃO DA CAUSA:

Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher

este campo registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e

avaliando o problema sob vários pontos de vista. Para isto, recomenda-se a

estratificação e a análise do problema no local da ocorrência, quando apropriado.

O responsável pela solução faz o levantamento das causas e preenche para identificar

claramente as causas da ocorrência de não-conformidade, problema ou desvio no item

de controle.

AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:

Detalhar a ação em forma de plano simplificado, definindo no mínimo como, quem e

quando, para sistematizar a implementação da solução e definido também o prazo

máximo para implantação. O responsável envia uma cópia para o emitente para

avaliação da eficácia da implantação após o vencimento do prazo.

IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA:

Conforme plano definido na etapa acima.

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METALÚRGICA

A

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 13 de 13

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA:

Após o vencimento do prazo do prazo de implantação, o emitente e/ou seu designado

avalia a eficácia da ações. Caso a ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou

DMA fecha o relatório preenchendo e assinando este campo do RNC. Após a

assinatura o responsável pela não-conformidade envia uma cópia assinada para o

controle de documentos.

Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou

preventiva como o mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).

___________________

EMITENTE

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69

APÊNDICE D

Instruções de Trabalho

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METALÚRGICA

A

INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Esta Instrução de trabalho tem por objetivo estabelecer as diretrizes para o

gerenciamento de resíduos sólidos e perigosos da Metalúrgica A.

2 Campo de Aplicação

Todos os setores geradores de resíduos da empresa, ou seja:

Projeto

Recebimento/Almoxarifado

Estamparia

Montagem, solda e acabamento

Preparação de superfície

Pintura

Secagem

Montagem Final

Inspeção e Expedição

Administrativo

Banheiros

3 Referências

Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001

Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

NBR 12.235, da ABNT.

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METALÚRGICA

A

INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

4 Definições

DMA: Departamento de Meio Ambiente

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição

ou composição;

Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,

nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente

adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos, envolvendo a alteração de suas

propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, visando a transformação em insumos ou

novos produtos.

Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado, destinado nos estados

sólido ou semissólido.

Resíduos Classe I – Perigosos: São aqueles que apresentam periculosidade e características

como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Resíduos Classe II A – Não Inertes: São aqueles que não se enquadram nas classificações de

resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os Resíduos classe II A

podem ter propriedades, tais como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em

água.

Resíduos Classe II B – Inertes: São quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma

forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada à

temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações

superiores aos padrões de potabilidade de água.

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METALÚRGICA

A

INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

5 Procedimentos

5.1 Manejo de resíduos sólidos

5.1.1 Segregação

A segregação está baseada na Resolução 275 do CONAMA, que estabelece a segregação

pelo código de cores, o padrão de cores é:

AZUL: papel/papelão;

VERMELHO: plástico;

VERDE: vidro;

AMARELO: metal;

PRETO: madeira;

LARANJA: resíduos perigosos;

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

ROXO: resíduos radioativos;

MARROM: resíduos orgânicos;

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de

separação.

A empresa possuirá de acordo com a sua geração a segregação em:

Azul: papel e papelão

Vermelho: plástico

Amarelo: metal

Laranja: metal contaminado, lâmpadas queimadas

Marrom: resíduo orgânico

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Cinza: panos e estopas, policarbonato, EPI’s.

Os setores referentes ao processo produtivo da empresa devem possuir os seguintes

tambores de resíduos:

Amarelo: metal

Laranja: metal contaminado

Vermelho: policarbonato

Azul: papel

Azul: papelão

Vermelho: plástico

Figura 1: Disposição dos tambores para cada setor.

Já para todos os setores da empresa, na área de produção da empresa, com fácil acesso

a todos, deve haver os seguintes tambores:

Laranja: lâmpadas queimadas

Cinza: panos e estopas

Cinza: EPI’s

Laranja: óleo

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Marrom: resíduo orgânico

Sendo estes dispostos conforme a Figura 2.

Figura 2: Disposição dos tambores para todo o processo produtivo.

No setor de administração da empresa, deve haver pequenos cestos, de:

Azul: papel

Azul: papelão

Vermelho: plástico

Marrom: orgânico

Dispostos da conforme a Figura 3, em cada sala e corredores:

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Figura 3: Cestos pequenos para resíduos em setores administrativos e corredores.

5.1.2 Acondicionamento

Os recipientes para o acondicionamento dos resíduos devem ser de material

compatível com os resíduos gerados e possui capacidade de conter os resíduos no seu interior

sem ter vazamentos ou transbordo, apresentar resistência física, durabilidade e

compatibilidade com o equipamento de transporte, em termos de forma, volume e peso.

5.1.3 Coleta, Transporte Interno e Armazenamento Temporário dos Resíduos

Papel, papelão, plástico e metal não contaminado serão armazenados temporariamente

em tambores específicos para este tipo de resíduo e coletados semanalmente.

Os resíduos de embalagens perigosas geradas, como há pouca quantidade, são

encaminhadas diretamente para contêineres respectivos na área externa.

Resíduos Perigosos como metal contaminado serão coletados quando os seus

recipientes de acondicionamento estiverem preenchidos por completo. Já o óleo será coletado

a cada duas semanas, pois há pouco descarte deste.

EPI’s, panos e estopas e policarbonato também serão coletados quando seus

recipientes estiverem parcialmente esgotados.

Os resíduos orgânicos serão coletados a cada 2 dias.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

As lâmpadas fluorescentes usadas deverão ser armazenadas íntegras, embaladas

individualmente, em papel ou papelão de origem e acondicionadas de forma segura para

posterior transporte a empresas que realizem sua descontaminação.

A borra de tinta formada na cortina d’água da cabine de pintura líquida e o lodo do

decantador são coletados a cada dois meses, e armazenada em um contêiner externo.

Após a coleta, todos os resíduos serão encaminhados para o depósito de resíduos, uma

área externa, com contêineres para cada tipo de resíduo. Conforme a NBR 12.235, área de

armazenamento de contêineres deve ser coberta, bem ventilada, para que os resíduos não

fiquem expostos. Estes contêineres devem ser rotulados como os tambores internos, para uma

fácil identificação dos resíduos armazenados. Estes permanecerão lá até que a empresa

terceirizada contratada de destinação final dos resíduos realize a coleta.

A empresa contratada deve estar devidamente licenciada junto ao órgão ambiental

competente para que possa exercer esta atividade.

Para a coleta interna será necessário um funcionário, que pode ser contratado ou

também remanejado de outra função conforme determinação da empresa, sendo este instruído

para a atividade.

5.1.4 Transporte Externo

O transporte externo fica a critério da empresa contratada, esta deve obedecer aos

critérios legais para transporte de resíduos perigosos, sendo eles:

Decreto 96044 (1988);

Decreto 98973 (1990);

Portaria 204 do Ministério dos transportes (1997);

NBR 7500 e 7501 (ABNT, 1983).

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 8 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

5.4 Destinação Final

A destinação final de cada resíduo deve ser:

Papel: Reciclagem.

Papelão: Reciclagem.

Plástico: Reciclagem.

Metal contaminado: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Metal: Reciclagem.

Panos e estopas: empresa fornecedora para lavagem e retorno.

EPI’s: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Embalagens plásticas e de papelão: Reciclagem.

Embalagens perigosas (álcool, óleo): Empresa de tratamento de resíduos perigosos

Embalagens perigosas (tintas e solventes): Retorno para empresa fornecedora para

reaproveitamento.

Óleo: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Borra de tinta: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Lodo: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Lâmpadas: Empresa de tratamento de resíduos perigosos.

Resíduo orgânico: Coleta seletiva de Marau.

5.5 Monitoramento

O processo de gerenciamento de resíduos deve ser monitorado pelo DMA, verificando

sempre se a segregação, coleta e destinação final está correta. O monitoramento é realizado de

acordo com a IT – 02.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 9 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

6 Registros

Devem ser registrados conforme o Formulário IR 01 os resíduos gerados, sua

quantidade e sua destinação.

RESÍDUO

Estocagem

temporária Destinação Final

Quantidade

(kg)

Data de

entrada

Data de

saída

Quantidade

total (kg)

Destino

Final

(1)

(2) (3) (4) (5) (6)

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS

IT - 01

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 10 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Instruções de Preenchimento

1 Tipo de resíduo gerado

2 Quantidade recolhida para armazenamento temporário, em kg

3 Data em que o resíduo foi recolhido e encaminhado para o armazenamento

temporário

4 Data em que a empresa terceirizada recolheu os resíduos armazenados

5 Soma total de todas as quantidades armazenadas que irão ser destinadas

6 Empresa ou local de destinação do resíduo

Este registro deve ser registrado na Lista Mestra de Registros (PA – 08).

Não-conformidades verificadas quanto a destinação, geração ou acondicionamento

devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade PA – 07.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Esta instrução ambiental tem por objetivo apresentar as diretrizes para o

monitoramento e medição dos resíduos e efluentes gerados pela Metalúrgica A.

2 Campo de Aplicação

Esta instrução aplica-se para todos os setores de geração de resíduos e efluente líquido.

3 Referências

Licença de Operação da Metalúrgica A;

Resolução CONAMA 357/05;

ABNT NBR 10.151/90;

ABNT NBR 12.235/92 ;

ABNT NBR 11.174/90;

Decreto Estadual nº. 38.356 de 01/04/90.

4 Definições

Monitoramento: Observar em determinado período de tempo se as condições de um

objeto/equipamento esta dentro dos padrões.

Resíduos sólidos: Material, substância, objeto ou bem descartado, destinado nos estados

sólido ou semissólido.

Resíduos Classe I – Perigosos: São aqueles que apresentam periculosidade e características

como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Resíduos Classe II A – Não Inertes: São aqueles que não se enquadram nas classificações de

resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os Resíduos classe II A

podem ter propriedades, tais como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em

água.

Resíduos Classe II B – Inertes: São quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma

forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada à

temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações

superiores aos padrões de potabilidade de água.

Emissões atmosféricas: Liberação de gases, material particulado, ruídos, entre outros, para a

atmosfera.

Efluente líquido: Produto líquido do processo produtivo de industrias e

os esgotos domésticos urbanos.

5 Procedimentos

5.1 Efluentes Líquidos

O efluente sanitário gerado pela empresa é destinado ao tratamento de efluente

sanitário da cidade de Marau.

O efluente gerado nos processos químicos da empresa é encaminhado para um

decantador externo à empresa, onde é decantado o lodo (resíduo sólido) e efluente líquido. O

efluente liquido gerado disto, já que a empresa não possui uma Estação de Tratamento de

efluentes, deve ser encaminhado à uma empresa de tratamento de efluentes perigosos

terceirizada, pois há compostos químicos nesse efluente e ele deve ser tratado. Deve ser

realizado semestralmente uma análise físico-química do efluente líquido do processo

produtivo, em um laboratório cadastrado junto a FEPAM, dos seguintes parâmetros:

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

pH

Temperatura

DBO5

DQO

Sólidos Suspensos

Sólidos sedimentáveis

Óleos e graxas

A empresa deve possuir um responsável técnico, com ART atualizada, para realizar

este monitoramento. Os parâmetros devem ser fornecidos ao órgão ambiental responsável

pela licença de operação.

A empresa terceirizada responsável pelo tratamento deste efluente deverá tratar este

efluente para que esteja dentro dos padrões exigidos pela legislação, no caso a Resolução

CONAMA 357 de 2005.

O registro deste monitoramento é de acordo com o Formulário IM 01.

5.2 Resíduos sólidos

O DMA é responsável por monitorar e verificar semestralmente:

Se os resíduos estão sendo devidamente segregados, identificados, classificados e

acondicionados, estando de acordo com a NBR 12.235 e NBR 11.174, da ABNT,

conforme o tipo de resíduo, especificado na IT - 01.

Verificar se a empresa contratada para a disposição final de resíduos possuem

licenciamento, de acordo com o Artigo 9º do Decreto Estadual nº. 38.356 de 01/04/90.

Que define:

Art. 9° - Quando o tratamento, o processamento ou a destinação final de

resíduos de estabelecimentos industriais for conferida a terceiros, o respectivo

gerador é responsável pela promoção da expedição, do transporte e da

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

destinação final desses resíduos para um STTADE.

§ 1° - Entende-se por STTADE um sistema que trata, transfere, armazena ou

dispõe os resíduos, localizado em área externa ao gerador, conforme a norma

técnica da ABNT, NBR 13221.

§ 2° - Além da responsabilidade prevista no § 1° do artigo anterior, deverão

ser observadas pelo gerador, transportador e gerenciador do STTADE, as

responsabilidades previstas nos regulamentos federais sobre o transporte

rodoviário de produtos perigosos e suas instruções complementares.

§ 3° - No caso de ocorrências envolvendo resíduos no STTADE, que coloquem

em risco o meio ambiente ou a saúde pública, o gerenciador deverá,

imediatamente após o ocorrido, adotar as medidas necessárias, sob pena de

responsabilização por dano ao meio ambiente.

Deve-se verificar semanalmente se há aberturas, corrosão,erosão nos tanques de

armazenamento;

O uso de EPI’s no manuseio de resíduos deve ser monitorado a cada coleta;

5.3 Emissões atmosféricas

5.3.1 Ruído

Os níveis de ruído gerado pela atividade da empresa deve estar de acordo com os

níveis definidos pela NBR 10.151, da ABNT. A medição de ruído fica a cargo do DMA

realizar anualmente. Sendo este realizado internamente e externamente ao prédio da empresa.

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MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Para medição de ruído externo

Deve-se usar um equipamento de medição que possua certificado de calibração da Rede

Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (INMETRO).

No exterior das edificações que contêm a fonte, as medições devem ser efetuadas em

pontos afastados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m do limite da propriedade e

de quaisquer outras superfícies refletoras (muros, paredes etc.)

Para medição de ruído interno

Deve ser medido em várias posições, efetuadas a uma distância de no mínimo 1 m de

quaisquer superfícies, como paredes, teto, pisos e móveis. As medições devem ser efetuadas

nas condições de utilização normal do ambiente, isto é, com as janelas abertas ou fechadas de

acordo com a indicação do reclamante.

O registro da medição deve ser realizado conforme o Formulário IM 02.

5.3.2 Material particulado do setor de pintura

O material particulado não pode estar visível na atmosfera. As atividades não devem

emitir substâncias odoríferas na atmosfera em quantidades perceptíveis fora dos limites da

empresa, pois seus funcionários estarão equipados com EPI’s necessários.

O setor de pintura deve ser monitorado se há ventilação adequada, sem retenção de

material particulado e substâncias odoríferas.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 6 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

6 Registros

Formulário IM 01: Registro de monitoramento, medição e destinação final dos efluentes.

Formulário IM 02: Registro de medição de ruído

Equipamento

utilizado Data de medição

Nível de ruído

interno

Nível de ruído

externo

Efluente Análises e medições Tratamento e Destinação

Final

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

IT - 02

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 7 de 7

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Estes registros devem ser incluídos na Lista Mestra de Registros (PA – 08).

Não-conformidades verificadas quanto a emissões atmosféricas, destinação de

efluentes e de resíduos devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade

PA – 07.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

TREINAMENTO

IT - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 1 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

1 Objetivo

Esta instrução de trabalho tem por objetivo descrever as diretrizes para os

treinamentos relacionados ao Sistema de Gestão Ambiental da empresa.

2 Campo de Aplicação

Esta instrução é aplicada a todos os colaboradores da Metalúrgica A que necessitarem

de treinamento para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental.

3 Referências

Procedimento PA – 04 da Metalúrgica A.

4 Definições

DMA: Departamento de Meio Ambiente

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

Brigada de Emergência: Grupo organizado de pessoas (voluntárias ou não), treinado e

capacitado para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de

incêndio, situação de emergência e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área pré-

estabelecida.

Situações de Emergência: aquela que implica um estado de perturbação parcial ou total da

empresa, ocasionado pela possibilidade de ocorrência real de um evento indesejado e cuja

extensão possa requerer uma ajuda superior à disponível na empresa e/ou necessitar de

instruções especiais.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

TREINAMENTO

IT - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 2 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

5 Procedimentos

5.1 Execução de treinamentos

Pode-se haver a inclusão de novos treinamentos cãs haja necessidade, porém

primeiramente foram estabelecidos os seguintes treinamentos necessários para o SGA:

5.1.1 Conscientização Ambiental

É o primeiro treinamento a ser realizado, tendo como público todos os colaboradores

da Metalúrgica A.

Visa explicar as questões ambientais da empresa, que inclui seus aspectos e impactos

ambientais e sua política ambiental. O treinamento busca apresentar a todos o sistema de

gestão ambiental da empresa e seus requisitos necessários para a certificação ambiental ISO

14001.

É realizado em duas etapas:

Teórica

Por meio de palestras, ministradas por um representante do DMA, com duração de 2

horas. Sendo apresentados os seguintes tópicos:

Requisitos da ISO 14001;

Política Ambiental, objetivos e metas;

SGA da empresa, por meio do Manual Ambiental;

Responsabilidades;

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

TREINAMENTO

IT - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 3 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

Prática

Por meio de uma visita a todos os setores da empresa e a representação do

funcionamento do SGA em cada setor, ministrada por representante do DMA e com duração

de 2 horas.

Este treinamento é realizado anualmente, ou em caso de alterações no SGA.

Também serão distribuídos pela empresa quadros de divulgação do SGA, que

contenham a Política Ambiental da empresa, responsabilidades, entre outros requisitos.

Por fim anualmente é emitido Informativos Periódicos sobre o SGA da empresa para

que todos sejam informados do desempenho da empresa.

5.1.2 Levantamento de aspectos e impactos ambientais

Este treinamento é realizado com público alvo de todos os supervisores de setor, sendo

estes os responsáveis por esta atividade. Ministrado pelo DMA e com duração de um turno.

O treinamento tem por objetivo apresentar a sistemática para o levantamento dos

aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais, conforme o procedimento PA – 01.

O treinamento é realizado sempre que houver alguma alteração no SGA e caso haja a

troca de um supervisor de setor, este deve receber este treinamento.

5.1.3 Situações de emergência

O DMA juntamente com a diretoria da empresa e os supervisores de setor, organizam

uma Brigada de Emergência que deve ser treinada pelo DMA e Brigadas externas.

O treinamento para a Brigada de Emergência é realizado no período de dois dias.

Após o treinamento para a Brigada de Emergência, é realizado o treinamento para

todos os colaboradores de como agir em situações de emergência, sendo apresentadas as

responsabilidades. Ministrado pelo DMA e Brigadas Externas por meio de palestras teóricas e

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

TREINAMENTO

IT - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 4 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

de simulações de situações de emergência. O procedimento para preparação de respostas a

situações de emergência é o PA – 06.

O treinamento é realizado anualmente.

5.1.4 Controle operacionais

Gerenciamento de Resíduos

É realizado por meio de uma palestra ministrada pelo DMA, para todos os

colaboradores da empresa, incluindo a diretoria, com duração de 1h, apresentando toda a

sistemática de gerenciamento de resíduos da Metalúrgica A. Expondo a Instrução ambiental

IA – 01.

O treinamento é realizado anualmente ou sempre que houver alteração no

gerenciamento de resíduos da empresa.

Monitoramento e medição

Realizado para os supervisores de setor, ministrado pelo DMA, com duração de 30

minutos. Por palestra será apresentado a Instrução de Trabalho IT – 02. O treinamento é

realizado anualmente.

5.1.6 Demais treinamentos

Sempre que houver a necessidade de um novo treinamento deve-se seguir o PA – 04,

para a verificação da necessidade de treinamento, caso haja necessidade de novos

treinamentos.

Page 202: Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental para uma ...usuarios.upf.br/~engeamb/TCCs/2012-2/POLYANNA DOS SANTOS.pdf · Diretrizes para um Sistema de Gestão Ambiental ... sendo

METALÚRGICA

A

INSTRUÇÃO DE TRABALHO:

TREINAMENTO

IT - 03

Revisão 1

Data: 31/10/2012

Elaborador

NOME – Coord.

SGA

Aprovador

NOME- Diretor Página: 5 de 5

Elaborador(s): Aprovação:

Data: __/__/__

Função: ______________

Assinatura: ____________

6 Registros

Os registros dos treinamentos realizados são realizados de acordo com o PA – 04 que

define o formulário. Estes registros devem ser incluídos na Lista Mestra de Registros (PA –

08).

Não-conformidades verificadas quanto ao treinamento realizados aos colaboradores da

Metalúrgica A, devem ser registradas conforme o procedimento de não-conformidade PA –

07.