diretrizes para a marcação de estradas (dme) - parte 2

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Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina Diretoria de Estudos e Projetos Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) Parte2: Utilização e Geometria de Marcações de Pistas de Trânsito DME-2 Fevereiro/2000 DER

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Page 1: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

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Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina

Diretoria de Estudos e Projetos

Diretrizespara a Marcação de Estradas

(DME)

Parte2: Utilização e Geometria de Marcações

de Pistas de Trânsito

DME-2

Fevereiro/2000

DER

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Diretrizespara a Marcação de Estradas

(DME)

Parte2: Utilização e Geometria de Marcações

de Pistas de Trânsito

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Notas Preliminares

Esta Publicação é tradução da publicação de origem alemã intitulada Richtlinien für die Markierung vonStrassen ( RMS ), Teil 2 : Anwendung von Fahrbahnmarkierungen ( RMS - 2 ), Ausgabe 1980. Seráutilizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina para a Marcação de Estradas. As diferen-ças sensíveis, se houverem, entre alguns dados usados na aplicação do processo por força de comportamentodos participantes do trânsito, diferenças entre veículos, etc., por hora serão desconsiderados, pois, as diferençasde resultados, se existirem, não representariam um erro grosseiro a ponto de comprometer a praticidade destesresultados. Mesmo porque, nos levantamentos dos dados e na manipulação destes para a obtenção dos parâme-tros utilizados na aplicação do processo, existe tal empirismo que, talvez, uma busca por um preciosismo nãoseria nem realista e nem prática.

A opção de traduzir a publicação original e aplicar os seus conceitos é perfeitamente válida, partindo doprincípio de que, essa publicação original, desde a sua idealização até sua finalização, foi, sem dúvida, objetode amplas pesquisas e estudos e não caberia a nós mudar ou adaptar conceitos sem pesquisas e/ou estudosconduzidos propriamente. Se assim procedêssemos, isto é, tentássemos adaptar a publicação original sem estescuidados, ai sim estaríamos incorrendo em erros grosseiros quando da aplicação do método. Caberá ao DER-SC,portanto, no futuro, promover pesquisas, estudos e observações do método aqui contido.

Com a divulgação desta Publicação objetivamos, portanto, suprir o DER-SC de ferramentas práticas e simplespara resolver seus problemas relacionados com a marcação de estradas.

Talvez algum conceito desta publicação não possa ser aplicado devido à insuficiência de dados. Nestes casosentão procurou-se uma outra forma de solucionar o problema com a aplicação de um outro processo, o qualconstará em local apropriado. Por força de legislação brasileira e outras diferenças marcantes, poderão aparecervalores diferentes relativamente às diretrizes originais. Estas mudanças, sempre que existirem, estarão devida-mente anotadas.

Para finalizar, queremos deixar aqui nossos votos de um bom uso desta publicação, que seja aplicada comcritério e racionalidade e que, cada vez mais, tenhamos boas soluções para os nossos problemas na área deengenharia de estradas.

NOTA : O DER - SC não é responsável por erros de tradução porventura existentes.

Diretoria de Estudos e Projetos

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Índice0. Introdução ................................................................................................................... 9

1. Marcação do Trajeto Fora de Interseções ................................................................ 91.1 Seção Transversal ........................................................................................................................9

1.1.0 Generalidades .....................................................................................................................................91.1.2 Largura Pavimentada 5,50 m < lp < 6,25 m................................................................................. 101.1.3 Largura Pavimentada 6,25 m < lp < 6,50 m................................................................................. 101.1.1 Largura Pavimentada lp < 5,50 m ................................................................................................ 101.1.4 Largura Pavimentada 6,50 m < lp < 8,00 m.................................................................................. 111.1.5 Largura Pavimentada 7,50 m < lp < 9,00 m.................................................................................. 111.1.6 Largura Pavimentada lp > 9,00 m .................................................................................................111.1.7 Marcação de Quatro Faixas de Trânsito ...................................................................................... 131.1.8 Marcação de Pistas de Trânsito com Alternância de Sentido de Trânsito (ver DME-1, itens

2.1.1 e 3.4) ............................................................................................................................................ 161.2 Cumes e Curvas Horizontais.....................................................................................................16

1.2.1 Pistas de Trânsito em Curvas com Alargamentos ....................................................................... 161.2.2 Limitações de Faixas de Trânsito em Cumes e em Curvas Horizontais .................................... 16

1.3 Início e Término das Faixas de Trânsito Adicionais ...............................................................181.4 Obliqüidade de Faixas de Trânsito na Deformação ................................................................221.5 Transição entre a Linha de Condução, Linha de Advertência e a Linha Limitadora de

Faixas de Trânsito .......................................................................................................................221.6 Travessia para Pedestres, Passagens para Pedestres e Bicicletas .........................................23

1.6.0 Generalidades .................................................................................................................................. 231.6.1 Passagens Fora de Áreas Urbanizadas ......................................................................................... 23

1.7 Acessos à Caminhos Rurais e à Propriedades Isoladas ...........................................................23

2. Marcação de Áreas de Interseções .......................................................................... 252.0 Generalidades .............................................................................................................................252.1 Interseções de Nível Único ........................................................................................................25

2.1.1 Determinações Gerais ..................................................................................................................... 252.1.2 Estradas de Pista Simples sem Faixas para as Saídas à Esquerda ............................................ 272.1.3 Estradas de Pista Simples com Faixa para Saídas à Esquerda ................................................. 282.1.4 Estradas com Quatro ou mais Faixas de Trânsito ....................................................................... 292.1.5 Rotatórias......................................................................................................................................... 312.1.6 Interseções Alargadas ..................................................................................................................... 32

2.2 Interseções a Níveis Diversos ....................................................................................................322.2.1 Determinações Gerais ..................................................................................................................... 322.2.2 Áreas de Entradas e Saídas em Estradas de Pista Simples ......................................................... 332.2.3 Áreas de Saídas e Ramos de Saídas em Auto-Estradas............................................................... 332.2.4 Áreas de Entradas e Ramos para Entradas em Auto-Estradas ................................................. 332.2.5 Áreas para Entrelaçamentos em Auto-Estradas .......................................................................... 38

3.0 Generalidades .............................................................................................................................38

3 Marcação para o Transporte Público Coletivo de Pessoas .................................... 393.1 Transportes Públicos Coletivos sobre Trilhos (bonde elétricos e trens urbanos) sem Plata-

forma Especial .............................................................................................................................393.2 Ônibus .........................................................................................................................................41

3.2.1 Faixas para Ônibus ( faixas especiais para ônibus) ..................................................................... 413.2.2 Locais para Paradas de Ônibus Regulares ................................................................................... 42

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4. Marcações de Estacionamentos ............................................................................... 454.1 Marcações de Áreas para Estacionamentos.............................................................................45

4.1.1 Objetivo e Natureza ........................................................................................................................ 454.1.2 Vagas para Estacionamentos na Pista e ao Lado Desta. ............................................................. 454.1.3 Vagas Longitudinais para Estacionamentos Posicionadas Totalmente ou Parcialmente na Via

para Pedestres ...................................................................................................................................... 474.1.4 Vagas para Estacionamento em Áreas Próprias ou em Edifícios para Estacionamento ......... 474.1.5 Vagas para Estacionamento de Veículos de Carga Pesada e Ônibus ......................................... 48

4.2 Marcação de Áreas com Proibição de Estacionamento ........................................................494.2.1 Marcação Limite para Estacionamento Proibido ........................................................................ 494.2.2 Marcação em Forma de X .............................................................................................................. 494.2.3 Marcações de Vagas para Táxi ...................................................................................................... 504.2.4 Áreas de Bloqueio para Estacionamento Proibido ...................................................................... 50

5. Anexo ........................................................................................................................ 515. Generalidades ...............................................................................................................................515.1 Setas.............................................................................................................................................52

5.1.1 Setas de Condução com 5,0 m de Comprimento ......................................................................... 525.1.2 Setas de Condução com 7, 5 m de Comprimento ........................................................................ 555.1.3 Setas de Advertência com 5 m de Comprimento ......................................................................... 58

5.2 Letras e Algarismos ..................................................................................................................595.3 Símbolo de “Dar a Preferencica”..............................................................................................625.4 Pictogramas ................................................................................................................................63

5.4.1 Bicicletas........................................................................................................................................... 635.4.2 Crianças ........................................................................................................................................... 645.4.3 Deficientes Físicos............................................................................................................................ 65

Glossário ........................................................................................................................ 67

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9DME-2 - 02/2000

Esta Parte 2 das Diretrizes para a Marcação deEstradas (DME-2) deve assegurar a utilizaçãouniforme dos sinais de marcação contidos na Parte 1das DME (DME-1)

1 ). Os regulamentos para a colocação

dos sinais de marcação foram elaborados de tal formaque, para os casos comuns das Diretrizes para aConcepção de Estradas (DCE-S, DCE-I-1, DCE-I-2,etc.) e também para seções transversais fora depadrão ou para interseções em estradas existentes,é possivel determinar as marcações no local ouelaborar projetos de marcação.

A DME-2 indica somente como estradas devem sermarcadas devido a outras determinações tomadas,como, por exemplo, a divisão ou a implantação deuma seção transversal ou a regra de trânsito de umainterseção. Estas diretrizes não contêm, assim,nenhum limite de utilização para o emprego dedeterminados elementos de projeto.

0. Introdução

1) Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME), Parte 1: Dimensionamento e Disposição Geométrica de Sinais de Marcação (DME-1).

1. Marcação do Trajeto Fora de Interseções

1.1 Seção Transversal

1.1.0 Generalidades

As representações a seguir da marcação dos trajetosfora de interseções são válidas para as seçõestransversais fora de áreas urbanizadas e para seçõestransversais dentro de áreas urbanizadas se lá foremindispensáveis marcações. Em estradas com bordas-altas, estas substituem as linhas de marcação lateraise com isto também a linha limitadora de pista detrânsito. A colocação de linhas condutoras ou delimitações de pistas em áreas urbanizadas dependerásomente da importância do tráfego da estrada. Emestradas coletoras e em estradas para acesso diretoà propriedades isoladas é em geral dispensadomarcações longitudinais.

A divisão da seção transversal em faixas de trânsito,faixas de borda, faixas laterais pavimentadas eespaços centrais através de marcações se orienta pelalargura pavimentada da pista de trânsito e peloobjetivo da condução do tráfego (marcações de faixaslaterais pavimentadas ou faixas de trânsito

Nem todos os casos que acontecem na prática pude-ram ser tratados nas diretrizes. Elas fornecem porémao usuário, indicações suficientes que possibilitam so-lucionar também exceções contemplando as DME e deacordo com as determinações da Legislação de Trânsi-to. Em favor da uniformização almejada tem que serpressuposto que, em tais casos, os princípios geraisdas DME, derivados dos exemplos a seguir, serão coe-rentemente respeitados.

Nas quadros seguintes foi suprimida sinalização verticalsomente para efeito didático, não significando que asmarcações por si só são suficientes para a conduçãosegura do tráfego e esta sinalização vertical portantodeverá ser buscada nos regulamentos correspondentes.Serão porém feitas referências a alguns sinais detrânsito especialmente importantes para as marcações.

superlargas). As marcações devem ser realizadasconforme a largura pavimentada existente lp, de acordocom os Quadros 1 a 14 (ver DME-1, item 3.1). Dentrode áreas urbanizadas podem ocorrer divisão de seçõestransversais fora de padrão devido a necessidade de seescolher larguras de faixas de trânsito menores que3,25 m (no entanto, no mínimo 2,75 m) ou largurasbem maiores (superlargas), assim como devido tambéma necessidade de demarcar faixas para estacionamentoem um ou em ambos os lados da estrada. A marcaçãode tais seções transversais não podem ser padronizadasde forma generalizada.

Caso pistas de trânsito relativamente muito estreitasrecebam marcação e existam mais que uma faixa detrânsito para cada sentido de trânsito, então deve-se verificar se, em caso de velocidade máximaadmissível maior ou igual a 70 km/h, o trânsito nasfaixas de trânsito internas não deverá ser limitadoatravés do sinal “largura máxima permitida” ou dosinal “proibido ultrapassagens por veículos de cargapesada.”

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As diretrizes DCE-S preconizam que banquetas (faixaslaterais não pavimentadas

2)) devem, nos casos que

possuirem uma superfície consistente, ser visualmentedivergentes em relação à pista de trânsito. Então amarcação da borda da pista de trânsito é feita comtraço estreito nos casos de banquetas com superfícieconsistente e nos casos de faixas laterais nãopavimentadas.

1) Seções Padrão f2 e e2 da DCE-S anterior

1.1.2 Largura Pavimentada 5,50 m <<<<< lp <<<<< 6,25 m

Seções transversais com uma largura pavimentada de5,50 m <<<<< lp <<<<< 6,25 m devem ser marcadas conformeo Quadro 2. As linhas limitadoras da pista de trânsito

2) Não pavimentadas significa que não são lateralmente uma continuidade da pista de trânsito em termos de pavimentação

1.1.1 Largura Pavimentada lp <<<<< 5,50 m

Seções transversais com uma largura pavimentada lp<<<<< 5,50 m devem ser marcadas conforme o Quadro 1.As linhas limitadoras de pista de trânsito sãoposicionadas diretamente nas bordas dessas pistasde trânsito. A implantação adicional de uma linhacondutora só pode ser efetivada onde é possível odesvio sem perigo dos veículos para as faixas lateraisnão pavimentadas no caso de tráfego em sentidocontrário na mesma faixa.

Quadro 1: Marcação de uma Pista de Trânsito Muito Estreita

0,12 linha limitadora depista de trânsito

0,12 linha limitadora depista de trânsito Medidas em (m)

são posicionadas imediatamente na borda da pista.Aqui é aceito como inevitável que as faixas de trânsitosão diminuidas do valor das larguras das linhaslimitadoras da pista.

0,12 linha de condução

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

Quadro 2: Marcação de uma Pista de Trânsito Estreita SP 7,501) também incluída neste caso

Medidas em (m)

1.1.3 Largura Pavimentada 6,25 m <<<<< lp <<<<< 6,50 m

Seções transversais com uma largura pavimentada de6,25 m <<<<< lp <<<<< 6,50 m devem ser marcadas conformeo Quadro 3. As linhas limitadoras devem ser colocadas

de tal forma que faixas de trânsito tenham 3,00 mde largura e que na borda da pista de trânsito fiqueuma faixa retentora de sujeiras (faixa de borda) deaté 0,13 m de largura (a partir da extremidade).

0,12 linha de condução

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

Quadro 3: Marcação de uma Pista de Trânsito com Faixa de Borda SP 9,50 também incluída neste caso

Medidas em (m)

Page 11: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

11DME-2 - 02/2000

1.1.4 Largura Pavimentada 6,50 m <<<<< lp <<<<< 8,00 m

Seções transversais com uma largura pavimentada de6,50 m <<<<< lp <<<<< 7,50 m devem ser marcadas de acordocom o Quadro 4.

1.1.5 Largura Pavimentada 7,50 m <<<<< lp <<<<< 9,00 m

Seções transversais com uma largura pavimentada de7,50 m < lp < 9,00 m podem ser marcadas conformeo Quadro 5. As linhas limitadoras da pistas de trânsitosão colocadas de tal forma que as faixas de trânsitotenham uma largura de 3,25 até 3,75 m e as faixasde borda de 0,50 a 0,75 m. A divisão da seçãotransversal se orientará de acordo com a característicade trânsito e a composição do tráfego.

Em caso excepcionais pode ser marcada uma faixalateral pavimentada de pelo menos 1,00 m de largura

Seções transversais com uma largura de 7,50 m <<<<< lp<<<<< 8,00 m podem também ser marcadas conforme oQuadro 4 (ver item 1.1.5). As linhas limitadorasdevem ser colocadas de tal forma que as faixas detrânsito tenham uma largura acima de 3,00 e até 3,75m e as faixas de borda uma largura de 0,25 m.

0,12 linha de condução

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

Quadro 4: Marcação de uma Pista de Trânsito com 0,25 m de Faixa de Borda SP 10,501) também incluída neste caso

Medidas em (m)

somente de um lado.

Em áreas urbanizadas, devido à desistência de linhasde limitação de pistas de trânsito, surgem, emestradas com bordas-altas, faixas de trânsito comlarguras de 3,75 até 4,50m. Tais faixas de trânsitosão especialmente adequadas para tráfego misto.Como alternativa podem ser marcadas faixas parabicicletas de no mínimo 1,00 m de largura na margemda pista de trânsito em pistas com uma largurapavimentada a partir de 8,00 m.

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha de condução

Quadro 5: Marcação de uma Pista de Trânsito com Faixa de Borda Larga SP 10,50 e SP 12,50 também incluídas neste caso

Medidas em (m)

1.1.6 Largura Pavimentada lp >>>>> 9,00 m

1.1.6.0 Generalidades

Em larguras pavimentadas de 9,00 m ou maiores,existem várias possibilidades para a definição daseção transversal se não houver nenhuma definiçãofísica, como por exemplo através de faixas laterais

de concreto de cimento Portland. Com o auxílio dacaracterística de trânsito e da composição do tráfegodeve-se verificar se devem ser marcadas faixa detrânsito normais e faixas laterais (faixas de usomúltiplos), as quais oferecem mais proteção para otráfego lento (principalmente para a bicicleta), faixasde trânsito superlargas ou pistas de trânsito (2 + 1)

1) Seções Padrão d2 e b2 da DCE-S anterior

Page 12: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

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1) Seção Padrão b2s da DCE-S anterior

O tipo de divisão deverá ser escolhida de acordo comas determinações do ordenador das despesas

2).

1.1.6.1 Marcação de Faixas LateraisPavimentadas (largura mínima lp >>>>>9,00m)

Seções transversais com uma largura pavimentada delp >>>>> 9,00 m podem ser marcadas de acordo com oQuadro 6. As faixas limitadoras de pistas de trânsitodevem ser posicionadas de tal modo que as faixas detrânsito tenham no mínimo 3,25 m de largura e asfaixas laterais pavimentadas tenham no mínimo 1,00m de largura (faixas de uso múltiplos a partir de 1,75m), as quais podem ser marcadas como faixas parabicicletas dentro de áreas urbanizadas (nos casos dafalta de vias separadas para bicicletas). Fora de áreasurbanizadas deve-se verificar a necessidade de umalimitação máxima da velocidade nos casos de faixasde trânsito abaixo de 3,50 m de largura.

Faixas laterais pavimentadas, separadas da pista poruma linha limitadora de pista tipo traço largo, devemter no mínimo 1,00 m de largura.

Larguras adicionais não devem ser acrescidas às pistasde trânsito como um todo, mas sim acrescidas àsfaixas laterais pavimentadas.

0,12 linha decondução

0,25 linha limitadora de pista de trânsito

0,25 linha limitadora de pista de trânsito

0,25 linha limitadora de pista de trânsito

Medidas em (m)

Quadro 6: Marcação de uma Pista de Trânsito com Faixas Laterais Pavimentadas SP 151) também incluída neste caso

2) em casos de tráfego intenso de bicicletas e pedestres, existe também a possibilidade de subdividir a seção transversal assimetricamentede forma que se tenha uma pista de trânsito de 6,50m (ver ítem 1.1.4); um espaço separador de 0,50 m e uma via para pedestrese para bicicletas de 1,50m.

Nos percursos em aclive pode ser aconselhável que,em vez de uma faixa lateral pavimentada, marcar umafaixa de trânsito adicional para aclives (ver item1.1.6.3).

1.1.6.2 Marcação de Pistas de TrânsitoSuperlargas (largura mínima lp >>>>> 9,00 m)

Seções transversais com uma largura pavimentada delp >>>>> 9,00 m podem ser marcadas conforme o Quadro7. As linhas limitadoras de pista devem ser colocadasde tal modo que se formem faixas de trânsito comuma largura de até 5,00 m e faixas de borda comlargura de 0,25 a 0,50 m.

1.1.6.3 Marcação de (2 + 1) Faixas de Trânsito(largura mínima lp >>>>> 9,50 m, ver porém item 1.1.0)

Seções transversais com uma largura pavimentada delp >>>>> 9,50 m podem ser marcadas conforme o Quadro8. A definição da seção transversal deve ser efetuadaconforme a largura pavimentada existente e asexigências técnicas de trânsito.

É indispensável a instalação do sinal “ultrapassagemproibida” para proibir ultrapassagens dentro da faixa.

Page 13: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

13DME-2 - 02/2000

Especialmente dentro de áreas urbanizadas, pode seradequado substituir a marcação com duas linhas pelosinal “proibição de mudança de faixa”.

1.1.7 Marcação de Quatro Faixas de Trânsito

1.1.7.0 Generalidades

A partir de uma largura pavimentada de 13,00 m(dentro de áreas urbanizadas também largura menor),podem ser marcadas quatro faixas de trânsito. Sehouver à disposição uma largura maior, então deveráser marcada um espaço central, o qual permite umaseparação física, como por exemplo através deinstalações de defensas ou de bordas-altas.

Uma formação de seção transversal do tipo duas oumais faixas por sentido de trânsito e uma faixa lateralpavimentada não deve ser adotada sem que haja umaseparação física entre os dois sentidos de trânsito.

Quadro 9: Marcação Adjacente à Junta de Pavimento de Rígido

Quadro 7: Marcação de uma Pista de Trânsito Super Larga

0,12 linha de condução

0,12 linha limitadora de pista de trânsito

0,12 linha limitadora de pista de trânsito Medidas em (m)

linha de condução

linha limitadora depista de trânsito

linha limitadora depista de trânsito

1) incluíndo acréscimo na largura para o tráfego de sentido contrário segundo as DCE-S

2) ver item 1.1.0

Quadro 8: Marcação de uma Pista de Trânsito na Forma (2+1)

linha limitadoradupla

Medidas em (m)

Em pistas de trânsito de pavimento rígido com juntalongitudinal entre as pistas, as linhas condutorasdevem ser afastadas das borda das juntas em umameia-largura de traço, conforme o Quadro 9.

1.1.7.1 Seções Transversais sem Separação Física(no mínimo lp >>>>> 13,00 m, porém ver item1.1.0)

Seções transversais com uma largura pavimentada de13,00 m (11,50) <<<<< lp <<<<< 13,50 m devem ser marcadasconforme o Quadro 10.

Em tais tipos de estradas se recomenda o sinal develocidade máxima admissível.

1.1.7.2 Seções Transversais com Separação Física

Seções transversais com uma largura pavimentada delp >>>>> 14,50 m (13,00) devem ser marcadas conforme

Page 14: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

14 DME-2 - 02/20001) De acordo com a nova DCE-S

o Quadro 11. As linhas limitadoras de pista de trânsitodevem ser colocadas de tal forma que se forme, nomeio, um espaço separador com largura de no mínimo0,50 m e faixas de borda com largura de no mínimo0,50 m.

linha limitadora depista de trânsito

linha limitadora depista de trânsito

Quadro 11: Marcação de Quatro Faixas com Espaço Central

1) ver item 1.1.0, parágrafo 3

2) em outras estradas 6/12 (ver item 2.1.3 das DME-1)

linha de condução

linha limitadora depista de trânsito

linha limitadora depista de trânsito

linha de condução

linha limitadora depista de trânsitolinha limitadora depista de trânsito

Medidas em (m)

Se não for uma auto-estrada nem uma estrada parasomente tráfego de veículos automotores, das quaisé excluído o tráfego lento, deve-se então verificar senão é necessária uma limitação máxima da velocidade.

As seções transversais padrões SP 26, SP 33, SP 29,5e SP 35,5 da DCE-S devem ser marcadas conforme oQuadro 12.

Na SP 35,5, as linhas limitadoras de pistas de trânsitodevem ser colocadas de tal forma que se formemfaixas de borda com largura de 0,75 m

1).

1.1.7.3 Caso Particular

Seções transversais com quatro ou mais faixas detrânsito dentro de áreas urbanizadas, sem limitaçãode acessos às propriedades isoladas nas margens eestes acessos relativamente bem próximos entre si econsecutivos, podem ser marcadas conforme o Quadro13.

Quadro 10: Marcação de Quatro Faixas de Trânsito sem Espaço Central

1) incluíndo acréscimo na largura para o tráfego de sentido contrário segundo as DCE-S, tabela 1

2) ver item 1.1.0

linha de condução

linha limitadoradupla

linha de condução

Medidas em (m)

Page 15: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

15DME-2 - 02/2000

Quadro 12: Marcação de uma Pista de Trânsito de Único Sentido das Seções Transversais PadrãoExemplo: SP 29,5

linha limitadora depista de trânsito

linha de condução

linha limitadora depista de trânsito

Medidas em (m)

linha de condução

Quadro 13: Marcação de Quatro Faixas de Trânsito sem Linha Limitadora de Faixa

linha de condução

1) incluindo acréscimo na largura devido ao tráfego de sentido contrário segundo as DCE-S2) ver item 1.1.0, parágrafo 3

Medidas em (m)

Quadro 14: Marcação de Faixas em Casos de Alternância de Sentido de Trânsito1) incluindo acréscimo devido ao tráfego de sentido contrário segundo as DCE-S

linha de condução

marcação de faixa detrânsito paraalternância desentido de trânsito

marcação de faixa detrânsito paraalternância desentido de trânsito

linha de condução

Medidas em (m)

Page 16: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

16 DME-2 - 02/2000

1.1.8 Marcação de Pistas de Trânsito comAlternância de Sentido de Trânsito (verDME-1, itens 2.1.1 e 3.4)

Seções transversais com faixas de trânsito alternantesem termos de sentido de trânsito podem ser marcadasconforme o Quadro 14.

Marcações de faixas de trânsito com alternância desentido de trânsito devem ser feitas somente se otrânsito for operacionalizado através de sinaisluminosos.

1.2 Cumes e Curvas Horizontais

1.2.1 Pistas de Trânsito em Curvas comAlargamentos

Em curvas com raios relativamente pequenos sãonecessários alargamentos da pista de trânsito devidoao movimento curvilíneo. Para a marcação da linhade condução nestes casos é válido o preconizado naDCE-C, como se segue:

1.2.1.1 Curvas com R >>>>> 20 m

A marcação será colocada de forma que o alargamentoi seja implantado totalmente na faixa de trânsitointerna, conforme DCE-C.

1.2.1.2 Curvas (voltas) com 20,0 m >>>>> R >>>>> 12,25m (Rmin)

A localização da marcação para a definição das faixasde trânsito em voltas só pode ser feita caso a caso.Por isso, para a marcação de uma volta, deve-seestabelecer um plano de marcação. Neste plano, alocalização da marcação para cada faixa de trânsitoé feita com o auxílio das curvas de giro (ver DCE-C).

1.2.2 Limitações de Faixas de Trânsito emCumes e em Curvas Horizontais

1.2.2.0 Generalidades

Em segmentos de cumes e curvas horizontais ondeas distâncias de visibilidade existentes são menoresdo que os valores de referência da Tabela 1, deveráser impedida a transitabilidade de veículos por sobrea faixa do sentido contrário em manobras deultrapassagem através de linhas limitadoras de faixade trânsito.As marcações para os cumes ou para as curvashorizontais se compõem, nestes casos, de linhaslimitadoras de faixas de trânsito e linhas deadvertência antecedendo estas. Os comprimentos daslimitações de faixas de trânsito se orientam nestecaso de acordo com os Itens 1.2.2.1 e 1.2.2.2 e oscomprimentos das linhas de advertência conforme oItem 1.5.

Quadro 15: Marcação de uma Curva com R ===== 20,0m

Medidas em (m)

1.2.2.1 Cumes

Nas áreas de cumes, em geral o motorista não percebeo quanto a visibilidade é diminuída devido a esta situ-ação geométrica. Por isto, a verificação da existênciade visibilidade suficiente em todos os segmentos comraios de curvatura verticais relativamente pequenos setorna indispensável.

Em segmentos implantados com os raios mínimos decurvatura segundo as diretrizes DCE-C, os valores daTabela 1 estarão atendidas se a velocidade depercurso característica antes da curva não for maiorque 5,0 % da velocidade de projeto.

A utilização das limitações de faixas de trânsito paraos segmentos com distâncias de visibilidadeinsuficientes para ultrapassagens é feita conforme oQuadro 16.

Os comprimentos das limitações de faixas de trânsitodeterminados de acordo com este procedimento nãodevem ser inferiores a 50,0 m. Caso resulte umcomprimento entre 20,0 e 50,0 m, deve-se entãomarcar o comprimento mínimo de 50,0 m. Em casode comprimentos menores que 20,0 m, a limitaçãode faixa de trânsito poderá ser suprimida.

Caso limitações de faixas de trânsito seqüênciais paraum mesmo sentido de trânsito estejam a umadistância menor que 150,0 m entre si, então o

Tabela 1: Distância Mínima de Visibilidade paraultrapassar Dmin em Cumes e CurvasHorizontais

V85 (km/h )

em pistamolhada

100 90 80 70 60 50 40

D min 2)

(m)280 225 170 125 90 60 40

2) Dmin foi determindada a partir da Distância Dupla deVisibilidade para Paradas. Para o tempo de Percepção eReação foi utilizado 1,00 S, já que, nos cumes, se contacom uma atenção maior por parte dos motoristas

Page 17: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

17DME-2 - 02/20001) ver item 1.5 para o comprimento das linhas de advertência e o posicionamento das setas de advertência

Caso 1: os segmentos com distância de visibilidade insuficiente para ultrapassar (D < D min) de ambos os sentidos detrânsito se sobrepõem

D > D min D < D min D > D min D > D minD < D min

D minD min

Quadro 16: Determinação de Segmentos com Distância de Visibilidade insuficiente para ultrapassarem Cumes

intervalo deverá ser marcado também com uma linhalimitadora.

1.2.2.2 Curvas Horizontais

Caso a visibilidade em curvas horizontais fique numnível perigoso, então limitações de faixas de trânsitoconforme o Quadro 17 devem ser implantadas nossegmentos com distâncias de visibilidade

insuficientes para ultrapassagens.

Para o comprimento mínimo e a distância entre aslimitações das faixas de trânsito são válidos osmesmos regulamentos que para os cumes.

O posicionamento das marcações em curvas comalargamentos de pistas de trânsito é tratado no item1.2.1.

Caso 2: os segmentos com distância de visibilidade insuficiente para ultrapassar (D < D min) de ambos os sentidos detrânsito não se sobrepõem

D > D minD < D minD < D minD > D min

D min

D min

Medidas em (m)

Page 18: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

18 DME-2 - 02/2000

Quadro 17: Determinação de Segmentos com Distância de Visibilidade insuficiente para ultrapassarem Curvas Horizontais

Caso 1: os segmentos com distância de visibilidade insuficiente para ultrapassar (D < Dmin.) de ambos os sentidos detrânsito se sobrepõem

D > D min D < D min

D min

D > D minD < D min D > D min

D min

Caso 2: os segmentos com distância de visibilidade insuficiente para ultrapassar (D < Dmin) de ambos os sentidos detrânsito não se sobrepõem

1) ver item 1.5 para o comprimento das linhas de advertência e o posicionamento das setas de advertência

D > D min

D min

D < D min

D > D min

D min

D < D min

Medidas em (m)

1.3 Início e Término das Faixas de TrânsitoAdicionais

Em geral deve-se organizar um plano de marcação,para os segmentos de início ou de término de faixasde trânsito adicionais.

A largura maior lb da área de bloqueio é de:

[lb = 3,00 m] nas larguras de faixas de trânsitol >>>>> 3,25 m[lb = l - 0,25m] nas larguras de faixas de trânsitol <<<<< 3,25 m.A distância padrão entre as três setas de “conduçãopara a direita” (ver DME-1, item 3.5.1), as quaisdevem ser colocadas nas faixas de trânsito que irão

Page 19: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

19DME-2 - 02/2000

ser suprimidas, possuem, em estradas de pistasimples, 36,0 m (quadro 19) e, em auto-estradas,54,0 m (quadro21).

Em segmentos fora de interseções, a área na qual ocor-re uma mudança no número das faixas de trânsito émarcada conforme os Quadros 18 a 24. A linhalimitadora de pista de trânsito na área de alargamentodesta e a linha de borda das áreas de bloqueio na áreada supressão da faixa de trânsito adicional são defor-madas conforme as Tabelas 2 e 3:

As ordenadas intermediárias in necessárias para aimplantação e a marcação da linha delimitadora daborda da pista de trânsito e/ou da área de bloqueiono segmento de deformação são determinadas comauxílio da Tabela 3 para uma posição qualquer Ln, o

Tabela 3: Ordenadas Intermediárias para aDeformação Padrão (parábolasquadráticas)

Quadro 18: Inserção de uma Faixa de Trânsito numa Seção Transversal de Estrada de Pista Simples

Tabela 2: Comprimento da Deformação da LinhaLimitadora de Pista de Trânsito Ld1 eda Linha de Borda da Área deBloqueio Ld2

Tipo de EstradaVelocidade

DeterminanteLd1

(m)Ld2

(m)

auto - estradas 130 > 200 120

estradas de pistasimples 100 > 150 90

estradas de pistasimples no tØrmino desegmentos em aclive

80 > 100 60

linha de condução paralela àlinha limitadora de pista

Escala de Desenho: comprimento (L) = 1 largura (l) = 2,5

L : l = 1 : 2,5

parapara

ver detalhe 1 ver detalhe 2

comprimento da linha de advertência e localiza-ção da seta de advertência - ver item 1.5

Detalhe 1

Detalhe 2traço / lacunatraço estreito

Medidas em (m)

qual é a distância do início da deformação até o localda ordenada in.

Se área pavimentada disponível para a marcações dadeformação for suficientemente ampla, então a defor-mação da linha limitadora de pista se fará com umcomprimento Ld1 regular. Caso contrário, o compri-mento Ld1 terá que se adpatar à área disponível pavi-mentada.

Page 20: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

20 DME-2 - 02/2000

deformação da linha limitadoradireita da pista de trânsito - Ld1

parapara

ponto de inflexãover detalhe

comprimento da linha deadvertência e localizaçãodas setas de advertência veritem 1.5

linha de borda da área debloqueio paralela à linhalimitadora da pista detrânsitoreta

deformação da linha de bordada área de bloqueio - Ld2,para V = 100 km/h, Ld2 = 90,para V = 80 km/h, Ld2 = 60

Detalhelinha de borda em reta daárea de bloqueio

linha de borda da área debloqueio paralela à limitaçãodireita da pista de trânsito

ponto de inflexão

Medidas em (m)4/8 - traço / lacunaE - traço estreito

Quadro 19: Supressão de Faixa de Trânsito numa Estrada de Pista Simples

> 1,00

L : l = 1 : 2,5

ld=3

≅50,0 ≅25,0

deformação da linha limitadora direita da pista - Ld1

ver detalhelinhas condutoras paralelas à linha limitadora direita da pista

Detalhe

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacuna

Quadro 20: Inserção de Faixa de Trânsito numa Pista de Único Sentido com Alargamento noSentido da Borda da Pista

L : l = 1 : 2,5

Page 21: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

21DME-2 - 02/2000

linha condutora paralela à linha limitadora direita da pista

detalhe

Quadro 21: Supressão de Faixa numa Pista de Único Sentido Detalhe Construtivo da Supressão da Faixa Interna

deformação da linha limitadora direita da pista Ld1 >200

ver detalhelinha de borda da área de bloqueio paralelaà linha limitadora direita da pistadistância entre barras inclinadas = 6,0

deformação da linha deborda da área de bloqueiodistância entre barrasinclinadas = 3,0

1a seta à 54,0

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacuna

Ld2=120,0

L : l = 1 : 2,5

ver detalhe

Detalhe

deformação da linha de limitaçãoesquerda da pista Ld2 = 60

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacuna

Quadro 22: Inserção de Faixa numa Pista de Único Sentido com Alargamento no Sentido da BordaInterna da Pista

L : l = 1 : 2,5

Quadro 23: Supressão de Faixa numa Pista de Único Sentido Detalhe Construtivo da Supressão da Faixa Interna

deformação da linha de borda daárea de bloqueio com 120,0

prolonga-mento=30,0

término da deformação física

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacuna

L : l = 1 : 2,5

Page 22: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

22 DME-2 - 02/2000

1.4 Obliqüidade de Faixas de Trânsito naDeformação

As deformações nas estradas para atender situaçõesde restrições de espaço devem observar um certo graude obliquidade 1 : n, não podendo exceder o valorde 1:10 na deformação de uma faixa de trânsito e1:20 na de duas faixas de trânsito

1).

Quadro 24: Transição de uma Seção Transversal de Pista Dupla para uma de Pista Simples

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacuna

Detalhe 1

ver detalhe 1

deformação da linha limitadora direita da pista com Ld1 = 200,0(velocidade limitada a 80 km/h)

linha de borda da área de bloqueio paralela à linha limitadoradireita da pista

comprimento dalinha deadvertência elocalização dassetas deadvertência (veritem 1.5)

deformação da linhade borda da área debloqueio

ver detalhe 2

área de bloqueio com lb = 3linha de borda da área debloqueio paralela à linhalimitadora da pistacontrária

deformação da linha de borda da área de bloqueiode 3,75 para 4,50 de largura de pista determina-da visualmente

Detalhe 2

Quadro 25: Obliqüidade de Faixas de Trânsitona Deformação

lb=3,0

2) os afastamentos estão numa relação de 3:2:1 (primeira: se gunda: terceira seta)

L : l = 1 : 2,5

1) para locais de obras ver as “Diretrizes para a Segurança deLocais de Obras em Estradas (DSO).

Tabela 4: Comprimento da Linha de Advertênciae Localização da Seta de Advertência

EstradaRural comTrânsitoNormal

V > 70km/h

EstradaRural comTrânsitoLento

V < 70km/h

EstradasUrbanas

Comprimento da Linha de

AdvertŒncia L

20traços

(120,0 m)

15traços

(90,0 m)

10traços

(45,0 m)

A Seta deAdvertŒncia

substitui o enØsimotraço em relaçªo ao

sentido de

trânsito 2)

1a seta n = 1 n = 1 --

2a seta n = 10 n = 8 --

3a seta n = 17 n = 13 --

1.5 Transição entre a Linha de Condução,Linha de Advertência e a LinhaLimitadora de Faixas de Trânsito

Antes de linhas limitadoras de faixas de trânsito sãocolocadas linhas de advertência. Nos segmentos forada interseção, o comprimento L da linha deadvertência e a localização de setas de advertênciaantes das limitações de faixas devem ser obtidos naTabela 4.

Nas estradas mais transitadas normalmente (V >>>>> 70km/h) é sempre colocado setas de advertência e nasestradas rurais transitadas lentamente (V <<<<< 70 km/h) a sua colocação se restringe somente a casosexcepcionais, como, por exemplo, em traçadosinconstantes com curvacidades relativamente baixas.As setas são colocadas ao longo da área de abrangênciadas linhas de advertência.

Page 23: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

23DME-2 - 02/2000

1.6 Travessia para Pedestres, Passagenspara Pedestres e Bicicletas

1.6.0 Generalidades

Na implantação de travessia para pedestres deve-seconsiderar as Diretrizes para a Implantação eIluminação de Travessias para Pedestres e asDiretrizes para a Concepção de Vias para Pedestres.

Para a marcação de passagens e travessias parapedestres e também de passagens para bicicletas comsinais luminosos fora de interseção e dentro de áreasurbanizadas podem ser utilizadas analogamente asindicações contidas no Item 2 Marcação de Áreas deInterseções.

1.6.1 Passagens Fora de Áreas Urbanizadas

Passagens para pedestres e bicicletas com semáforofora de áreas urbanizadas devem ser marcadasconforme o Quadro 27.

1) Ver 2o parágrafo do Item 1.5.

Quadro 26: Dimensões da Linha de Advertência e Posicionamento das Setas de Advertência1) emSegmentos de Aproximação de Interseções

Medidas em (m)4/2 - traço/lacuna

estradas rurais de trânsito normal (V > 70 km/h)

estradas rurais de trânsito lento (V < 70 km/h)

estradas urbanas

L : l = 5 : 3

Quadro 27: Marcação em Passagens comSemáforo Fora de ÁreasUrbanizadas

linha limintadorade faixa de trânsito

linha de advertência(comprimento ver item 1.5)

Medidas em (m)E - traço estreito4/2 - traço/lacuna

linha decondução

Caso seja implantada uma travessia para pedestres forade áreas urbanizadas, então a marcação será feitaadequadamente, porém sem a linha para paradas.

As passagens para bicicletas sem semáforo devem sermarcadas de acordo com Quadro 28.

Passagens para bicicletas sem semáforo fora deinterseções exigem uma marcação com o símbolo dosinal “Bicicletas Cruzando” e com o símbolo “De aPreferência” para os ciclistas, em tamanho reduzido.

1.7 Acessos à Caminhos Rurais e àPropriedades Isoladas

Acessos de caminhos rurais e de propriedadesisoladas, os últimos considerando-se como tendouma intensidade de tráfego normal, são marcadosconforme o Quadro 29. Em locais onde as saídas àesquerda são proibidas, deve-se verificar se énecessário a colocação do símbolo do sinal de trânsito“Somente à Direita”.

Dentro de áreas urbanizadas onde linhas limitadorade faixas de trânsito são transpostassequêncialmente devido a diversos acessos depropriedades bem próximos entre si, pode sersuficiente somente a realização de uma pequenainterrupção da linha limitadora, conforme o Quadro29 b.

Acessos transitados mais intensamente, como porexemplo postos de abastecimento, estacionamentos,unidades comerciais ou grandes empresas são marcadosem geral como interseções.

Page 24: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

24 DME-2 - 02/2000

Quadro 28: Marcação em Passagens para Bicicletas sem Semáforo

linha condutora

limitação depista

limitação depista

Medidas em (m)E - estreito0,50/0,20 - traço/lacuna

a)

b)

Quadro 29: Marcação em Acessos de Caminhos Rurais e em Acessos de Propriedades Isoladas

Medidas em (m)

1,5 1,5 1,5 1,51,5 1,5 1,5 1,5 1,5

1,5

Page 25: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

25DME-2 - 02/2000

2.0 Generalidades

Paralelamente ao trabalho de concepção conforme asDiretrizes para a Concepção de Interseções, devem serelaboradas pelo projetista plantas de sinalização e demarcação, sem prejuízo da competência dos órgãospúblicos para tráfego e trânsito na prescrição demedidas regulamentadoras. Estas plantas devem contertodas as medidas regulamentadoras necessárias detrânsito para a operacionalidade de uma determinadainterseção. Esta exigência se baseia no conhecimentode que a conduta desejada no trânsito para a segurançado tráfego e a facilidade de movimentação não podeser assegurada simplesmente na escolha de elementosde concepção adequados. Semelhantes conceitostambém são válidos para as interseções já existentes,as quais serão providas posteriormente com marcações.

A diversidade de interseções possíveis conduz tambéma uma diversidade de marcações possíveis, as quaissão apresentadas nos quadros seguintes apenas comoexemplos e preferencialmente para as interseçõesnovas.

2.1 Interseções de Nível Único

2.1.1 Determinações Gerais

Complementando as instruções gerais contidas naDME-1 , Capítulo 4, deve-se, na configuraçãodetalhada das marcações de interseções de nívelúnico, observar os seguintes itens:

- setas de condução devem ser marcadas em todas asfaixas de trânsito dos braços principais deinterseções, com faixas ou cunhas para as saídas.

- faixas para saídas à esquerda são separadas das faixasdiretas de mesmo sentido pela continuação da linhalimitadora de pista em forma tracejada, como porexemplo, em estradas com espaços centraisseparadores.

- as linhas limitadoras de pistas na forma tracejadaentre faixas para o tráfego direto e faixas parasaídas não exigem largura adicional de pista poisestas linhas são posicionadas para dentro dasfaixas para saídas.

- devem ser colocadas linhas limitadoras de pista tipotracejada nas embocaduras dos braços secundáriosdas interseções em estradas principais sem linhalimitadora de pista ou com borda-alta .

2. Marcação de Áreas de Interseções

- dentro de áreas urbanizadas é conveniente colocarna borda da estrada de ordem superior umamarcação de limitação de pista tipo tracejada sea importância desta estrada em relação aotráfego for além de uma simples função deintegração de áreas. Desta forma pode sermostrado aos que entram, além do destaque daobrigação de parada, em que lugar as condiçõesde visibilidade são as melhores. Se veículospuderem estacionar nas margens da estrada deordem superior, então deve-se prosseguir com alinha limitadora por entre a faixa paraestacionamento e a faixa de trânsito na formatracejada como a da embocadura do braçosecundário.

- se em aberturas estreitas, como por exemplo em-bocaduras de braços secundários e entradas dasfaixas para saídas à esquerda, as linhas condutorasou as linhas limitadoras de pista tipo tracejadanão puderem ser introduzidas sem compensaçãode comprimento, então deve-se iniciar a marcaçãodestas com uma lacuna de comprimento normalno sentido do trânsito e realizar a compensaçãode comprimento no final da linha condutora ouda linha limitadora de pista tipo tracejada(quadros 30 e 31).

Quadro 30: Compensação de Comprimento naBorda de Estradas Principais

Medidas em (m)

largura

L - comprimento da faixapara saídas à esquerda

a - distância entre setas

Medidas em (m)

ver detalhe

Detalhe

Quadro 31: Posicionamento das Setas de Condu-ção em Faixas para Saídas à Esquer-da (para saídas à direita aplica-secorrespondentemente)

fora de areas ubanizadas: comprimento aprox. 20,0dentro de areas urbanizadas: comprimento aprox. 10,0(como compensação do comprimento)

Page 26: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

26 DME-2 - 02/2000

- nos acessos sem passagens para bicicletas, as li-nhaspara esperas nas faixas para saidas à esquerdadevem ser marcadas nas imediações doprolongamento da borda direita do braço deordem inferior da interseção. Nos cruzamentosdeve-se proceder analogamente se, através disto,a placa indicadora de sentido na ilha triangularnão ficar escondida.

- as setas de condução nas faixas para saídas sãocolocadas de acordo com o Quadro 31. Conformeesta quadro, a ponta da última seta para assaídas, no sentido do trânsito, dever ser colocadasempre 5,0 m antes da linha para esperas (linhapara paradas) e a ponta da primeira seta sempreno ponto de largura total da faixa, isto é, nofinal dos 30,0 m de comprimento do percurso dedeformação. As setas restantes devem serajustadas de tal forma que resulte uma distânciade ≅≅≅≅≅ 20,0 m entre elas. No início do percurso dedeformação, isto é, no ponto imediato de iníciode uma mudança de faixa, deve-se marcar uma

seta mista. Esta seta mista será porém suprimidase a interseção possuir faixas para saídas à direitae à esquerda lado a lado.

- na implantação de travessias para pedestres deve-se considerar as diretrizes correspondente. Nastravessias para pedestres (barras paralelas) devemser colocadas na pista marcações de barras retasalongadas, com 0,50 m de largura, paralelamenteà direção da pista e com comprimento constante(quadro 32, detalhe 1) A primeira faixa não devese situar imediatamente na borda da pista (quadro32, detalhe 2). Na área dos arredondamentos doscantos, a faixa encurtada deve ter a largura normaldo traço com, no mínimo, 0,50 m de comprimento(quadro 32, detalhe 2).Não devem ser marcadasfaixas com barras por sobre as ilhas.Antes depassagens para pedestres devem ser marcadas linhaspara paradas de veículos (quadro 32, detalhe 4).

- passagens para bicicletas e pedestres posicionadaslado a lado são marcadas conforme o Quadro 32,Detalhe 5.

Detalhe 1

Detalhe 2

certo errado errado

Detalhe 3

certoerrado

Detalhe 4 Detalhe 5

Quadro 32: Marcação de Passagens e Travessias para Pedestres

(regularmente)

(regularmente)

Medidas em (m)

Page 27: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

27DME-2 - 02/2000

2.1.2 Estradas de Pista Simples sem Faixas paraas Saídas à Esquerda

Nas interseções em estradas de pista simples sem faixaspara as saídas à esquerda, as marcações devem ser feitasconforme o Quadro 33. A limitação de faixa na estradade ordem superior termina nas imediações doprolongamento da borda direita do braço de ordeminferior da interseção. Dentro de áreas urbanizadas, a

Quadro 33: Marcação da Área de Interseções em Estradas de Pista Simples sem Faixas para as Saídas àEsquerda

linha limitadora de faixa e a linha de advertência podemser em geral substituídas por uma linha condutora.

Se a estrada de ordem inferior tiver um padrão baixo enão tiver uma ilha em forma de gota, então ela deveráser marcada conforme as Variantes 1 e 2 do Quadro33.

de comprimento(fora de áreas urbanizadas)

fora de áreas urbanizadas: E - 4/8 > 60 de comprimentodentro de áreas urbanizadas: E - 3/6

de comprimento

Detalhe

(fora de áreasurbanizadas)

ver detalhe

Variante 1

(estrada de padrão baixo)

ver detalhe

(fora de áreasurbanizadas)

parcialmente tambémsem estas marcações

Variante 2(estrada de padrão baixo com travessia parapedestres)

ver detalhe linha para paradas sefor indispensável

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito3/6 - traço / lacuna

ou

de comprimento

de extensão

de extensão

parcialmente semestas marcações

(fora de áreasurbanizadas)

de comprimento

de comprimento

Page 28: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

28 DME-2 - 02/2000

2.1.3 Estradas de Pista Simples com Faixa paraSaídas à Esquerda

Fora de áreas urbanizadas deve-se colocar marcaçõesconforme o Quadro 34 nas áreas de interseções emestradas de pista simples com faixas para as saídas àesquerda.

Se a velocidade na interseção VI for inferior a 70km/h, então a inserção das faixas para saídas àesquerda deve ocorrer de forma “aberta” (isto é, semárea de bloqueio introdutória) conforme a DCE-I-1 ede acordo com a Variante 3 do Quadro 34.

Se não houver faixa para saídas à direita (variante 1no quadro 34), então não se deve colocar setas decondução para estas saídas. A última seta mista de

início com: de

comprimento

condução “em frente/à direita” deverá ser entãosubstituída por uma seta de condução “em frente”se a distância c for menor que 10,0 m.

Se na área da interseção houver faixas de uso múltiploao longo da estrada de ordem superior em todo osegmento da interseção, deve-se então fazer amarcação conforme a Variante 2 do Quadro 34. Nestecaso, a borda direita da faixa de uso múltiplo ao ladoda ilha triangular é marcada através de uma linha delimitação de faixa e ,na área da embocadura do braçode ordem inferior da interseção, através de uma linhapara esperas. Se houver adicionalmente uma faixapara as saídas à direita, então a faixa de uso múltiplocoincidirá com esta faixa para as saídas à direita. Neste

Quadro 34: Marcação da Area de Interseções em Estradas de Pista Simples Fora de Areas Urbanizadascom Faixas para Saídas à Esquerda

comprimento = deformaçãoinício com de comprimento área de bloqueio grande

de largura

área de bloqueio grande

de comprimento

área de bloqueio pequena

de comprimento

L paralelamente aoarredondamento do canto

quando houverobrigatoriedade deespera para osveículos que saem àdireitaVariante 1

(sem faixa para saídas à direita)

ver detalhe

paralelamente aoarredondamento docanto

Variante 2(sem faixa para saidas à direita, com faixa de usomúltiplo)

Variante 3

Detalhe

a partir do inícioda deformação

Medidas em (m)l - largura da faixa de trânsitoL - traço largoE - traço estreitox - quantidade de setas de condução3/3 - traço / lacuna

paralelamente aoarredondamento do canto

2,0 de largura

Page 29: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

29DME-2 - 02/2000

caso não devem ser colocadas setas de condução paraas saídas à direita.

Dentro de áreas urbanizadas, as áreas de interseçãoem estradas de pista simples com faixas para as saídasà esquerda devem ser marcadas conforme o Quadro35.

A Variante 2 é válida para o caso no qual acessos apropriedades isoladas com volume de tráfegorelativamente baixo se situarem ao longo da faixapara as saídas à esquerda. Através da linha deadvertência se torna reconhecível para os que seaproximarem para sair à esquerda que devem contarcom saídas ao longo da faixa para as saídas.

A Variante 3 mostra a marcação de uma área deposicionamento para as saídas à esquerda em acessosexistentes dentro de áreas urbanizadas para o casosem que o volume de tráfego que sai à esquerda érelativamente pequeno e faixas normais para as saídasà esquerda não podem ser posteriormente construídas.Esta solução só é permitida em casos de volumes de

Variante 1

aprox.

área de bloqueio grande

decomprimento

decomprimento

aprox. 10,0 decomprimento

de comprimento

inicio a partir da deformação

(sem ilha de proteção para pedestres)

área de bloqueio pequena

área de bloqueio grande

decomprimentodecomprimento

(possibilidade de posicionamento provisório para saídas à esquerda)Variante 3

Variante 2nos casos de acessos a propriedades isoladas ao longo da faixa para saídas à esquerda

a partir do inícioda deformação

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreitox - quantidade de setas de

condução para os que saem3/3 - traço / lacuna

Quadro 35: Marcação da Area de Interseções emEstradas de Pista Simples Dentro deAreas Urbanizadas

tráfego de bicicletas relativamente pequenos.

2.1.4 Estradas com Quatro ou mais Faixas deTrânsito

Em estradas com quatro ou mais faixas de trânsito,as interseções em geral são equipadas com sinaisluminosos tanto dentro como fora de áreasurbanizadas. Sob esta condição, as marcações de umaentrada com quatro faixas está representada noQuadro 36. Assim as linhas condutoras E-3/3 entreas faixas com sentido direto colocadas até os acessosdevem ter continuidade após a linha para paradas(cerca de 10 traços).

Caso o volume de tráfego de pedestres e de bicicletasexija a implantação de passagens, elas deverão sermarcadas conforme as Variantes 1 e 2 do Quadro36.

Caso sejam indispensáveis duas faixas para saídas àesquerda , a linha de condução entre as faixas deveráser feita, após a linha para parada, com linhas

Page 30: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

30 DME-2 - 02/2000Quadro 37: Marcação das Areas de Interseções com Duas Faixas para as Saídas

dentro de áreas urbanizadas: borda-altafora de áreas urbanizadas: L (E)

ou

se houver obrigaçãode espera para os quesaem à direita

área de bloqueio pequena

Variante 1

dentro de áreas urbanizadas: borda-altafora de área urbanizada: L (E)

fora de áreas urbanizadas : 20,0 de comprimentodentro de áreas urbanizadas : 10,0 de comprimento

Variante 2

ou de comprimento

área de bloqueiopequena

se houver obrigaçãode espera para os quesaem à direita

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreitox - quantidade de setas

de condução3/3 - traço / lacuna

Quadro 36: Marcação de Áreas de Interseções em Estradas de Quatro Faixas

(alternativa: elementosaliente de marcação)

área de bloqueio pequena

se houver obrigação de esperapara os que saem à direita

(alternativa: elemento saliente de marcação)

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito3/3 - traço / lacuna

Page 31: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

31DME-2 - 02/2000

condutoras E -1,5/1,5 ou com traços (opcionalmentecom Elementos Salientes Pequenos de Marcação) de1,00 m de comprimento nos casos de interseções commarcações das faixas de cruzamento, devido a maiorárea necessária no centro da interseção (quadro 37).

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito3/3 - traço / lacuna

Quadro 38: Marcação da Área de Interseções em Rotatórias

área de bloqueio pequena

3/15 ou4/2 > 20 decomprimento

Variante 1: com semáforo Variante 2: faixa autêntica para entrelaçamentos

área de bloqueiopequena

Variante 3: faixa não-autêntica para entrelaçamentos

área de bloqueiopequena

2.1.5 Rotatórias

Em rotatórias sem faixas para entrelaçamentos entreos braços da interseção, as marcações devem sercolocadas, em princípio, como nas entradas (quadro38). Isto também é válido para os casos em quesemáforos são necessários (variante 1 no quadro38).

Page 32: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

32 DME-2 - 02/2000

Em implantações de rotatórias com faixas deentrelaçamentos entre os braços das interseções, asmarcações devem ser colocadas conforme asVariantes 2 e 3 do quadro 38. A condução “forçada”dos que saem conforme a Variante 3 só nãorepresentará risco em termos de segurança se a saídada interseção for em uma faixa ou o percurso deentrelaçamento for relativamente longo.

2.1.6 Interseções Alargadas

Em interseções com uma separação relativamentegrande das pistas de único sentido de trânsito (váriostipos de comprimento de veículos), as marcaçõesdevem ser, em princípio, executadas como nasinterseções normais. Nestes casos, a área paraconversões deve ser marcada como um acesso àinterseção. O Quadro 39 mostra um exemplo simples.Em interseções complexas, pode ser conveniente umacondução adicional para os fluxos de conversãoatravés de traços (opcionalmente Taxas de MarcaçãoPequenas) de 1,00 m de comprimento, nas áreas dainterseção com marcações de faixas diretas daestradas de ordem superior e também através doprolongamento de ilhas com áreas de bloqueiopequenas.

Se a separação entre as pista for relativamentepequena e a área para conversões for tambémrelativamente pequena, é normalmente suficienteconduzir lado a lado os que saem à esquerda, dentrodo alargamento, através de uma linha condutora E -1,5/1,5 [1,0/1,0].

(alternativa: elemento saliente de marcação)

(alternativa: elemento saliente demarcação)

área de bloqueio pequena

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito3/3 - traço / lacuna

Quadro 39: Marcação da Áreas de Interseções com Separação Grande entre Pistas

2.2 Interseções a Níveis Diversos

2.2.1 Determinações Gerais

Na configuração detalhada da marcação de interseçõesa níveis diversos deve-se considerar de formacomplementar às indicações contidas na DME-1, Item4, os itens citados abaixo:

- nas pistas diretas e na área da interseção é conservadaa forma normal da linha condutora no percurso forada interseção.

- ramos de interligação que se originam ou terminamno segmento imediatamente fora de umainterseção de três braços tem a sua linha condutoramarcada com a forma 6/12 como de uma pistade único sentido, ao contrário portanto damarcação normal 6/6.

- setas de condução não são em geral utilizadas emáreas de entradas e em áreas de saídas. Utiliza-sesomente em casos de supressão de faixas e debifurcações.

- limitações de pistas tipo tracejada situadas entrefaixas diretas e faixas adicionais (faixas para assaídas, faixas para as entradas e faixas paraentrelaçamentos) não exigem larguras adicionaisde pista, mas sim são posicionadas no sentido paradentro destas faixas adicionais.

- caso limitações de pistas tipo tracejada não possamser introduzidas nas aberturas para entradas esaídas sem compensação de comprimento, deve-se então iniciar estas marcações no segmento de

Page 33: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

33DME-2 - 02/2000

deformação com uma lacuna de comprimentonormal e criar a compensação de comprimentoatravés de um prolongamento ou redução daspontas das áreas de bloqueio.

2.2.2 Áreas de Entradas e Saídas em Estradas dePista Simples

As áreas das saídas em entradas de pista simples nasinterseções de níveis diversos são marcadas conformeo Quadro 40, (as áreas das entrada são marcadasanalogamente). Estudos sobre acidentes indicam queos processos de ultrapassagem na pista contínuadevem ser, no mínimo, parcialmente interrompidosna área da interseção. Se as limitações simples sãosuficientes e em quais lugares elas deverão sercolocadas só pode ser decidido em casos isolados,dependendo da localização do ramo.

2.2.3 Áreas de Saídas e Ramos de Saídas emAuto-Estradas

Áreas para saídas e ramos para saídas em auto-estradas são marcadas conforme o Quadro 41.

Nos casos de ramos de único sentido com uma únicafaixa superlarga antes de um ponto de bifurcação (TipoA 1, AR 1, AR 2, AR 3 e AR 4 da DCE-I-2), a área debloqueio não sofre deformação e fica posicionada depoisdas bordas da pista e antes da ponta da ilha.

Setas de condução são colocadas com uma distânciaentre si de 80,0 m em saídas com supressão de faixas,conforme a variante no Quadro 41. As pontas das

limitação de faixa E ou limitação unilateral defaixas (conforme a posição das entradas e dassaídas)

área de bloqueio pequena

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito3/6 - traço / lacuna

Quadro 40: Marcação da Área de Entradas e Saídas em Estradas de Pista Simples de Interseções aNíveis Diversos

área de bloqueio pequena

primeiras setas para os que saem são posicionadasno ponto final do segmento de deformação de 60,0m.

Em bifurcações dentro de ramos de interligaçãodevem ser marcados 3 ou até 4 pares de setas(posicionadas lado a lado) com uma distância de 40,0m entre si. As pontas do último par de setas sãoposicionadas a uma distância de 40,0 m da ponta daárea de bloqueio da bifurcação.

2.2.4 Áreas de Entradas e Ramos para Entradasem Auto-Estradas

Ramos e áreas para entradas sem adição de faixassão marcados em auto-estradas conforme o Quadro42. Os detalhes de 2 a 4 contêm indicaçõesconstrutivas mais detalhadas sobre a área de bloqueiopara a deformação de ramos para entradas com faixasmúltiplas e ramos para entradas com faixa únicasuperlarga para se obter uma faixa para entradas delargura normal. Em casos isolados é indispensávelcomprovar óticamente a utilização das instruçõespara deformação mencionadas, devido à grandeinfluência da curvatura do ramo. Em áreas de ramosem curvas horizontais e cumes pode ser necessário,além disto, deslocar a área de estreitamento nosentido da pista de único sentido para que adeformação seja reconhecível em tempo hábil.

Se, numa interseção existente, o comprimentoprescrito para a abertura de entradas não foralcançável nos casos de uma área de bloqueio na borda

Page 34: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

34 DME-2 - 02/2000Quadro 41: Marcação de Áreas para Saídas e Ramos para Saídas em Auto-Estradas

Detalhe 1

(alargamento da linha limitadora de pista)

Detalhe 2

ver detalhe

eixo da estrada

conformetabela 3

pista direta

área de bloqueio grande de comprimentover detalhe 2

ramo:

pista de único sentido:

área de bloqueio pequena

ver detalhe 2

60,0 conf. tab.3

largura de faixa na SP 26: 3,50 cada

Seção I-I

Variante: supressão de faixa

eixo da estrada

conformetabela 3

pista direta

área de bloqueio grande

pista de único sentido:Ramo:

largura de faixa na SP 26: 3,50 cada

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacunax - quantidade desetas de condução

Seção I-I

Page 35: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

35DME-2 - 02/2000

Quadro 42: Marcação dos Ramos para Entradas e Áreas de Entradas em Auto-Estradas sem Adição deFaixa

eixo da estrada

pista direta

faixa para paradas

60,0 con

f. tab. 3

área de bloqueio grande

ver detalhe 4de

formaçã

o

área de bloqueio grandever detalhe 2

ver detalhe 1

60,0 conf. tab. 3

faixa para paradas

Detalhe 1

ponta da ilha

Variante 1: abertura de entrada curta

ver detalhe 1

eixo da estrada

pista direta

ramo

60,0 conf. tab. 3

Variante 2: seção transversal de ramo de pista única com faixa para paradas

ver detalhe 3

eixo da estrada

pista direta

ver detalhe 1

faixa para paradas

deformaçãodeformaçãoramo

Detalhe 2

60,0 con

f. tab. 3

faixas de trânsito

Detalhe 3

deformação

interseção dasbordas das pistas

Detalhe 4

deformação

deformação

faixas superlarga

interseção dasbordas das pistas

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacunal1/l2 - largura da faixa para paradasl - largura da faixa de trânsito

faixa super largura

l2

l1

Page 36: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

36 DME-2 - 02/2000

esquerda do ramo (por exemplo em ramos paraleloscom faixas duplas paralelas com entrada cuneiforme),é permitida então a colocação da área de bloqueiotambém à direita (variante 1 no quadro 42).

Se o ramo para entradas tiver uma seção transversalcom faixa lateral pavimentada (variante 2 no quadro42), então antes de se determinar a medida l deve-

Quadro 43: Marcação de Áreas de Entradas em Auto-Estradas com Adição de Faixa

Adição de Faixas em Ramos para Entradas com Duas Faixas

eixo de estrada

pista de único sentido

Ramo:

áreas de bloqueio grande

pista direta

faixa lateral pavimentada

60,0 conforme tabela 3

Adição de Faixas em Ramos para Entradas com Uma Faixa

eixo de estrada

ramo

deformação

área de bloqueio grande

ver Detalhe 3 no Quadro 42

pista contínua

faixa para paradas

Duas Faixas para Entradas

eixo de estrada

pista direta

área de bloqueio grande

Ramo:pista de único sentido:

60,0 conforme tabela 3 60,0 conforme tabela 3

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/6 - traço/lacunal - largura da faixa de trânsito

se primeiramente adaptar a faixa lateral de largura l1no ramo para a largura l2 ao lado da faixa para entradas.

Áreas de entradas com adição de faixas são marcadasnas auto-estradas conforme o Quadro 43. Se a adiçãode faixa for feita através de um ramo para entradascom faixa única, então, a seção transversal do ramodeve ser adaptada para uma faixa com largura normalatravés da área de bloqueio.

Page 37: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

37DME-2 - 02/2000Quadro 44: Marcação de Áreas para Entrelaçamentos em Auto-Estradas

eixo da estrada

área de bloqueio grande

faixa de trânsito super larga

deformação

ver Detalhe 3 no Quadro 42

pista direta

faixa de trânsito superlargaárea de bloqueio grande

Seção I-I

largura de faixa na SP 29 : 3,50 cada uma

Variante 1: área para entrelaçamentos em pista de distribuição de uma faixa

deformação

ver detalhe 3 no quadro 42defo

rmação

área de bloqueio grande

Seção I-I

deformação

faixa superlarga

área de bloqueio grande

Variante 2: área para entrelaçamentos em uma pista de distribuição de duas faixas

faixas

60,0 conf. tab. 3 60,0 conf. tab. 3

área de bloqueio grande

deformação

faixa superlarga Seção I-I - ver variante 1

área de bloqueio grandefaixa superlarga

faixas

Medidas em (m)L - traço largoE - traço estreito6/12 - traço/lacunal - largura da faixa de trânsito

ver Detalhe 3 no Quadro 42

Page 38: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

38 DME-2 - 02/2000

2.2.5 Áreas para Entrelaçamentos em Auto-Estradas

Áreas para entrelaçamentos em auto-estradas devemser marcadas conforme o Quadro 44. Nestes casos,os ramos para entradas, em geral de uma faixa, devemser afunilados através da área de bloqueio conformeQuadro 42 para se obter uma única faixa noentrelaçamento de largura normal, enquanto que, aárea de bloqueio, no final da faixa de entrelaçamento,se mantém sem deformação das bordas das pistas doramo para saídas.

A linha limitadora de pista na extensão de 50,0 a80,0 m de comprimento, iniciada logo após a pontada área de bloqueio do ramo para entradas, só deveser marcada se, após a esta linha limitadora,permanecer uma linha limitadora de pista tipotracejada de no mínimo 170,0 m de comprimento em

pistas diretas e de no mínimo 130,0 m dentro daspistas para distribuição.

Dentro de pistas para distribuição de uma única faixadeve-se também afunilar a pista de distribuição defaixa única superlarga na altura das pontas da ilha,tornando-a então uma pista para entrelaçamento delargura normal (variante 1 do quadro 44).

A Variante 2 do Quadro 44 mostra como as pistaspara distribuição de duas faixas das interseçõesexistentes tipo trevo podem ser transformadas emáreas para entrelaçamentos regulares. Se a extensãoindispensável para entrelaçamentos não for alcançadacom esta execução, então pode-se posicionar a áreade bloqueio também à direita do ramo para entradas(ver variante 1 no quadro 42).

3.0 Generalidades

Page 39: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

39DME-2 - 02/2000

A dispensa ou não das marcações para os meios detransportes públicos coletivo sobre trilhos, tais como:bondes elétricos e trêns urbanos, para linhas deônibus, táxis e ônibus escolares e que tipo demarcações devem ser utilizadas dependerá do tipoda estrada, da seção transversal da estrada, dovolume de tráfego, do regulamento de trânsito e doslocais para paradas.

3.1 Transportes Públicos Coletivos sobreTrilhos (bonde elétricos e trensurbanos) sem Plataforma Especial

Para a implantação e operação de bondes elétricos etrens urbanos na área de trânsito de estradas públicassão determinantes os seguintes regulamentos ediretrizes:

1. Código de Trânsito

2. Diretrizes para a Concepção de Estradas (DCE) -Parte: Transporte Público Coletivo Local de Pessoas(DCE-TPP), Item 1: Bondes Elétricos

3. Regulamento sobre Implantação e Operação dos

3 Marcação para o Transporte Público Coletivo de Pessoas

Trens Urbanos.

Em meios de transporte públicos coletivos de pessoassobre trilhos, as marcações a serem utilizadasdependem do fato da área de trilhos ser utilizada ounão em conjunto com o trânsito individual.

Caso a área de trilhos não deva ser utilizada pelotráfego individual e não houver uma plataformaespecial (ver DCE-TPP, capítulo 1: Bondes Elétricos,item 1.1.2), a separação do restante do tráfego deveocorrer através de uma linha limitadora de faixa(quadro 45). A linha limitadora de faixa não deveser colocada se existir somente uma faixa de trânsitoao lado da área de trilhos e esta tiver largura inferiora 3,25 m.

Se a área de trilhos for utilizada pelo tráfegoindividual, então deve-se marcar as faixas de trânsitode mesmo sentido com linhas condutoras. As faixaspara o sentido contrário devem ser separadas nomínimo por uma linha limitadora de faixa (quadro46). Este tipo de marcação deve ser utilizadosobretudo:

área de trilhos

limitação de faixa

linha condutora

linha condutora

Quadro 46: Marcação de uma Área de Trilhos de Bonde Elétrico quando a Área de Trilhos éutilizada também pelo Restante do Tráfego

limitação de faixa

linha condutora

área de trilhos

área para o restante do

tráfego

Quadro 45: Marcação de uma Área de Trilhos de Bonde Elétrico quando esta Área não deve serTransitada pelo Restante do Tráfego

Page 40: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

40 DME-2 - 02/2000

- se ao lado da faixa por onde passa o bonde elétricoexistir somente uma faixa de trânsito para omesmo sentido;

- se o número de faixas ao lado da área de trilhos nãofor suficiente para o tráfego individual.

Se numa estrada de único sentido o bonde elétricotransitar nos dois sentidos e se os trilhos com tráfegoem sentido oposto não puderem ser deslocados parauma plataforma especial ou serem separados porborda alta (ver DCE-TP, Capítulo 1: BondesElétricos, item 1.1.1), então estes trilhos devemser separados por uma linha limitadora de faixa.

Se for necessário uma ilha temporária para paradasna área da interseção para que o bonde elétrico possaentrar sem impedimento no local de armazenamentoou na área de parada e lá permanecer (ver DCE-TP,Capítulo: Bondes Elétricos, item 1.4 e Diretrizes

para Instalações de Semáforo (DIS), capítulo 7.3),então deve-se afunilar as faixas para o restante dotráfego, dando-lhes comprimento suficiente e marcara área de trilhos com uma área de bloqueio. Em casode volumes de tráfego relativamente pequenos,existe também a possibilidade de se fazer uso de umafaixa pertencente ao restante do tráfego.

Em estradas existentes, a marcação limitadoradesejada das área de trilhos para a aceleração dosbondes só é freqüentemente possível se a área detrilhos em áreas de acessos a interseções puder serutilizada em conjunto por veículos que saem àesquerda e veículos que seguem direto. Um exemplopara a marcação de um tal acesso à interseção émostrado no Quadro 48. O comprimento L deveráser medido de acordo com as Diretrizes paraInstalações de Semáforos (DIS), Item 3.3.1.

extensão paraparadas

Quadro 47: Marcação de uma Ilha Exclusiva Temporária para o Bonde no Local de Parada (sv, v =sinais luminosos para o bonde)

área de bloqueiogrande Medidas em (m)

a) sem pré-sinal

limitação de faixa

borda-alta

área de bloqueiopequena

b) com pré-sinal

limitação de faixa

borda-alta

área de bloqueiopequena

Quadro 48: Marcação de Área de Interseções em um Caso Especial com Utilização Conjunta da Áreade Trilhos pelos Veículos que Seguem Direto

Page 41: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

41DME-2 - 02/2000

3.2 Ônibus

3.2.1 Faixas para Ônibus ( faixas especiais paraônibus)

Para a implantação e operação de faixas para ônibus(faixas especiais para ônibus), são determinantes osseguintes regulamentos:

1. Código de Trânsito

2. Diretrizes para a Concepção de Estradas (DCE) -Parte: Implantações de Transporte Público ColetivoLocal de Pessoas (DCE-TPP), Capítulo 2: Ônibus eÔnibus Elétricos.

Conforme os regulamentos anteriores, as faixas paraônibus podem ser colocadas:

- em áreas laterais à direita;

- em estradas de único sentido, à direita ou à esquerda;

- em área central própria ou em área para bondes(quadro 49); e também

- em áreas fisicamente separadas da estrada.

Faixas para ônibus podem ser operacionalizadas deforma não-exclusiva ou exclusiva somente em

determinados horários (temporária) (por exemplo nahora de maior movimento).

A marcação se orienta pelo tipo de operação e alocalização da faixa dentro do espaço da estrada.

As faixas para ônibus operacionalizadas de formaexclusiva devem ser separadas do resto do tráfegopor uma linha limitadora especial de faixa (traçolargo).

Para reforço do sinal “Trânsito do Ônibus” poderá serutilizada a marcação “Bus” no início da faixa e emdistâncias regulares de, por exemplo, 100,0 m,(quadro 50). Faixas para ônibus operacionalizadosde forma exclusiva temporária devem ser separadaspor uma limitação especial de faixa tipo tracejada(traço largo com uma proporção traço/lacuna de 2:1).

Em área lateral pode ser aconselhável utilizar sinal“Parada Proibida” para o período de tempo deimpedimento do tráfego individual e, além disto naárea para paradas, fazer uso da marcação indicadorade limite para estas paradas para que os ônibuspossam utilizar sua área para paradas em qualquertempo (quadro 51).

Faixas para ônibus em área central com trilhos para

Quadro 49: Marcação de Faixas para Ônibus no Meio da Pista

limitação especial de faixa

área de bloqueio pequena borda-alta

borda-alta limitação especial de faixa

Quadro 50: Marcação de Faixas para Ônibus Operacionalizadas de Forma Exclusiva em Posição Lateral

Page 42: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

42 DME-2 - 02/2000

bondes devem ser marcadas de acordo com o Item 3.1,Quadro 45.

Faixas para ônibus em estradas de único sentido comsentido contrário ao da pista não devem ser separadaspor uma marcação mas sim fisicamente, como, porexemplo, através de bordas-altas ou de elementos físicoscondutores de pequena altura.

Faixas para ônibus localizadas lado a lado são separadascomo faixas normais.

Uma faixa para ônibus pode ser marcada quando estiverdisponível uma largura de pelo menos 3,50 m, emcasos excepcionais de 3,15 m e restar uma largura de3,25 m para o tráfego individual no mesmo sentido.Em curvas com raios relativamente pequenos deve-seatentar para os alargamentos adicionais necessáriospara o movimento de automóveis.

Se a faixa para ônibus for de utilização conjunta comos que saem à direita no acesso da interseção (verDCE-TPP, Capítulo 2: Ônibus e Ônibus Elétricos,item 2.4), então esta área deverá ser marcada antesda interseção com uma linha limitadora de pista tipotracejada de traço largo. Neste caso não devem sermarcadas as setas de condução duplas “em frente/àdireita”, porque a seta de sentido “em frente” valeriasomente para o ônibus e a seta “à direita” valeriapara o restante do tráfego (quadro 51). Se o trajetodo ônibus for também para a direita, pode sercolocada uma seta de condução para os que saem àdireita. Caso tenha que ser marcada uma faixa paraos que saem à direita, embora o ônibus siga direto,então deverá ser instalada uma assim denominada,“eclusa” para ônibus (ver Diretrizes para Instalações

Quadro 51: Marcação de Faixas para Ônibus Operacionalizadas de Forma Não-Exclusiva em PosiçãoLateral

limitação de faixas para ônibus operacionalizadasde forma não-exclusiva em posição lateral L-6/3

de Semáforo (DIS), item 7.4 e quadro 52).

3.2.2 Locais para Paradas de Ônibus Regulares

Locais para paradas, nos quais não podem serproibidos estacionamentos ou nos quais a áreaprescrita para paradas proibidas pelo símbolo “rotade veículos de carga” deverá ser estendida oudiminuída, podem ser adicionalmente identificadas(ver DCE-TPP-2, item 2.3) por uma marcação limitepara estacionamento proibido (quadro 53 a). Amarcação terá o comprimento de um ônibus urbanoou, em caso de paradas duplas, o comprimento dedois ônibus, mais 20,0 m. Alternativamente a istopode-se utilizar a marcação conforme o Quadro 53b.

Baias para ônibus são separadas da pista de trânsitopor uma linha limitadora de pista com traço largo;com calhas de borda para drenagem ou borda-alta paradrenagem de pequena altura (< 0,06 m) (quadro 54).

Baias de ônibus localizada após uma interseção podemser marcadas com possibilidade de entrada diretaconforme o Quadro 55, em caso de comprimentoinsuficiente para o projeto regular de uma baia paraparadas. Este tipo de solução só é em geral aconselhávelem interseções com semáforo, porque, de outra forma,os veículos que entram à direita tenderiam a usar abaia para ônibus se as circunstâncias assim ospermitissem e, assim, a instalação das travessias parapedestres seria dificultada.

Page 43: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

43DME-2 - 02/2000

limitação especial de faixa

Quadro 52: Marcação de uma “Eclusa” para Ônibus

comprimento do ônibus ou trem + 20,0 m

comprimento do ônibusou trem + 20,0 m

Quadro 53: Marcação de Limites para Estacionamentos Proibidos em Locais para Paradas

limitação larga de pista de trânsito ouborda-alta com pequena altura

Quadro 54: Marcação de uma Baia para Ônibus

limitação larga de pista de trânsito ou borda-alta de pequena altura

Quadro 55: Marcação de um Local para Paradas de Ônibus em Conexão com uma Faixa paraEstacionamento após a Interseção

faixa para estacionamento

comprimento do Ônibusou do Trem

Page 44: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

44 DME-2 - 02/2000

Page 45: Diretrizes para a Marcação de Estradas (DME) - Parte 2

45DME-2 - 02/2000

4. Marcações de Estacionamentos

4.1 Marcações de Áreas para Estacionamentos

4.1.1 Objetivo e Natureza

Marcações de áreas para estacionamentos se compõemde traços estreitos (E = 0,12 m), as quais delimitamparcial ou totalmente as vagas ou as áreas paraestacionamento. O objetivo desejado deve ser alcançadocom a menor quantidade de marcações possíveis pormotivos econômicos e de configuração.

4.1.2 Vagas para Estacionamentos na Pista e aoLado Desta.

Vagas para estacionamento longitudinais à pista sãomarcadas conforme o Quadro 56. Em geral ésuficiente marcar somente os cantos das vagas paraestacionamento. A marcação do contorno completoé necessário, se:

- as vagas para estacionamento aparecem isolada-mente; ou

- as vagas isoladas para estacionamentos devem serespecialmente destacadas (por exemplo paradeficientes); ou

- quando a marcação dos cantos puder causar mal-entendidos devido à características locais.

As dimensões das vagas para estacionamento e asdistâncias necessárias estão contidas nas “Diretrizespara Instalações de Tráfego Parado (DITP)” emfunção da maneira desejada de estacionar. A largurapadrão das vagas para estacionamento na lateral dapista é de 2,00 m, a largura mínima é de 1,80 m. Paraconfigurar um ato de estacionar mais livre, comovariante pode ser suprimida a separação dasdiferentes vagas para estacionamento em caso deposicionamento longitudinal.

Faixas para estacionamento ao lado da pista de trânsitosão separadas desta por uma linha limitadora de pistade traço largo (L= 0,25 m) conforme o Quadro 57.Fora de áreas urbanizadas, as faixas e baias paraestacionamento localizadas ao lado da pista de trânsitodevem ser sinalizadas adicional-mente com o símbolode “Estacionamento Permitido”.

Vagas inclinadas e perpendiculares para estacionamentona pista devem ser marcadas conforme o Quadro 58.Normalmente só as linhas laterais de limitação sãoindispensáveis. A limitação traseira e a dianteira dasvagas para estacionamento são necessárias se:

- poderão ocorrer situações de não-entendimentodevido à situações locais; ou

Quadro 56: Marcação na Pista de Vagas Longitudinais para Estacionamentos

posicionamento com a traseira do veículo individualmente

posicionamento com a traseira do veículo aos pares

posicionamento com a traseira do veículo em fileiras sem marcações dos espaços entre os veículos

1) é valido para estacionamentos com a dianteira do veículo

Marcações Convencionais Variantes

Medidas em (m)

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46 DME-2 - 02/2000

- deverá ser evitado que partes do veículo que estacionaestendam-se além de uma determinado limite.

As dimensões das vagas para estacionamento sãodeduzidas da DITP em função do ângulo de posiciona-

Quadro 57: Marcação de Faixas Longitudinais para Estacionamentos

faixa para estacionamento

faixa de trânsitolimitação da pista

borda

Medidas em (m)

mento a, da largura da vaga l, da profundidade davaga t, da largura da faixa para manobra durante oestacionamento g1 e da folga f.

Posicionamento Inclinado 1)

meio-fio

Posicionamento Perpendicular

MarcaçãoConvencional

Variante

Variante

Quadro 58: Marcação de Vagas Inclinadas e Perpendiculares para Estacionamentos na Pista

1) As medidas das vagas inclinadas para estacionamentodevem ser retirados da DITP em função de l1, a 1, t1, g1 e f1por exemplo: a 1 = 50 gr a 1 = 67 gr

t1 = 4,50 m t1 = 4,70 mf1 = 0,40 m f1 = 0,50 m

2) Também é possível com elementos salientes de marcaçãode pequena altura

3) Aumentar para 5,0 m quando a folga de 0,70 m não forpossível

Medidas em (m)

área para pedestres

pista de trânsito

1,00 < t < 2,00 ~ parte da largura total da vaga por sobre a área para pedestres

Quadro 59: Marcação de Vagas Longitudinais para Estacionamento Total ou Parcialmente por sobre aÁrea para Pedestres

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47DME-2 - 02/2000

Quadro 62: Estacionamento em CondiçõesEspecialmente Limitadas de Espaço

As larguras dos caminhos para circulação e manobras constam na “Diretrizes para Instalações do Tráfego Parado” DITP

Quadro 60: Marcação de Vagas para Estacionamento em Fileiras Duplas

caminho para circulação e manobras

caminho para circulação e manobras

Quadro 61: Estacionamento em Bloco

R = estacionamento de ré

4.1.3 Vagas Longitudinais para EstacionamentosPosicionadas Totalmente ou Parcialmentena Via para Pedestres

Nas vias para pedestres só podem ser utilizadasmarcações de estacionamento juntamente com o sinalcorrespondente (“Permitido Estacionamento sôbre a Viapara Pedestre”). As dimensões das vagas paraestacionamento (geometria da vaga) correspondem àsmedidas constantes no Quadro 56. A marcação ocorreconforme o Quadro 59.

Divergindo das DITP, pode ser suficiente, em caso deposicionamento longitudinal, marcar somente aspartes das vagas para estacionamento que estãosobre o passeio. Em posicionamento inclinado eperpendicular devem ser marcadas as partes da vagade estacionamento que se localizam também na pistaconforme o Item 4.1.2.

Para configurar o ato de estacionar de forma maisvariável, como variante poderá ser suprimida aseparação das diferentes vagas para estacionamento.

4.1.4 Vagas para Estacionamento em ÁreasPróprias ou em Edifícios paraEstacionamento

Em áreas próprias e em edifícios para estacionamentopode-se utilizar as mais variadas formas deposicionamento:

- estacionamento inclinado;

- estacionamento perpendicular;

- estacionamento em blocos; e

- estacionamento com formação de colunas.

Em geral, as diferentes vagas para estacionamentodevem estar claramente separadas e marcadas. Paratornar suficientemente claro o posicionamentodesejado, deve-se marcar o contorno das vagasconforme o Quadro 60. Nos caminhos para circulaçãoe manobras, o sentido desejado de tráfego pode serauxiliado por marcação de setas. Em edifícios paraestacionamento recomenda-se ou a utilização deelementos salientes de pequena altura para marcação

porque com elas ocorre uma auto-limpeza ou umamarcação adicional na parede.

- estacionamento em blocos conforme o Quadro 6 éadequado quando se deve economizar área paraestacionamentos e nem toda vaga deverá estardisponível a qualquer momento. (por exemplo emcaso de firmas com horários em turnos, em eventosesportivos, etc.)

Em uma marcação conforme o Quadro 62, os veículosdevem estacionar alternadamente de frente e de ré(a porta do motorista abre sempre para o lado externodas vagas). O posicionamento é inadequado para áreaspúblicas de estacionamento.

No estacionamento de forma colunar, todos osveículos estão em fileiras únicas e duplas um atrás

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48 DME-2 - 02/2000Quadro 63: Área para Estacionamento de Veículos de Carga Pesada e Ônibus conforme a DITP

Ônibus e Caminhões

Reboques e Semi-Reboques

do outro, como no caso do estacionamento longitudinalna lateral da pista. É necessário marcar os caminhospara circulação e manobra por meio de traço estreito.

4.1.5 Vagas para Estacionamento de Veículos deCarga Pesada e Ônibus

Nos estacionamentos para veículos de carga pesadae ônibus deve-se marcar o contorno total das vagas

para estacionamento. Se o caminho para circulação emanobra é perfeitamente reconhecível, então amarcação lateral no sentido deste caminho pode serdispensada. A marcação é feita conforme o Quadro63.

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49DME-2 - 02/2000

4.2 Marcação de Áreas com Proibição deEstacionamento

4.2.1 Marcação Limite para EstacionamentoProibido

As dimensões da linha denteada devem ser escolhidasde tal maneira que a sua forma seja claramentereconhecível, isto é, a sua largura e o seu comprimentodevem estar em proporção equilibrada entre si. Emgeral, deveria ser escolhida uma inclinação de 50 gre uma altura entre 1,00 e 2,00 m. Na determinaçãodo comprimento da marcação limite deve-seconsiderar que, por um lado, o percurso deestacionamento proibido deve ser mantido curto, eque, por outro lado, o objetivo desejado sejaalcançado. Por exemplo, em acessos a propriedades

particulares, podem ser necessários comprimentosbem diversos, dependendo se os acessos sãoutilizados exclusivamente por automóveis ou setambém são utilizados por veículos de carga pesada(curva de giro). As marcações limites são colocadasnormalmente na lateral da pista (quadro 64, àesquerda). Em área de vagas para estacionamentosinclinadas ou perpendiculares é porém adequadoaproximá-las da lateral da borda da faixa utilizadapelo tráfego passante (quadro 64, à direita).

4.2.2 Marcação em Forma de X

Lacunas entre as vagas para estacionamento, nasquais o estacionamento deve ser impedido e poderáser confundido com as vagas para estacionamento,devido as suas dimensões, poderão ser marcados emforma de X (quadro 65).

Quadro 64: Estacionamento Proibido para Veículos em Acessos Isolados

Quadro 65: Estacionamento Proibido entre Vagas para Estacionamento Marcadas

Quadro 66: Marcação de Limite para Estacionamento Proibido em Paradas para Táxi

acesso a propriedadesisolada (cam

inhoresidencial)

acesso a propriedadesisolada (cam

inhoresidencial)

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50 DME-2 - 02/2000

Quadro 67: Estacionamento Proibido em Áreas de Visibilidade Livre

4.2.3 Marcações de Vagas para Táxi

Vagas para táxis são marcadas conforme o Quadro66. A marcação limite para estacionamentos proibidostambém é recomendada aqui, ainda que oestacionamento proibido já seja expresso pelosímbolo “Somente Taxi”, que é colocado no final dopercurso proibido em caso de mais de cinco táxis etambém no início do percurso proibido. Ocomprimento da marcação se baseia no número dostáxis previstos, sendo que para cada táxi considera-se 5,0 m de comprimento.

4.2.4 Áreas de Bloqueio para EstacionamentoProibido

Se não for possível uma solução física, então devemser marcadas áreas de bloqueio nas interseções paraassegurar os campos visuais daqueles que estacionam(quadro 67). As áreas de bloqueio são em geralcondição prévia para a aproximação da limitação depista tipo tracejada até a linha limite entre a pista ea faixa de estacionamento, visando a melhoria dascondições visuais.

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51DME-2 - 02/2000

5. Anexo

5. Generalidades

Os símbolos de marcação mostrados na DME-1, emparte devem implantados através de gabaritos. Paraa confecção de gabaritos ou para a implantação desímbolos sobre a pista são mencionadas a seguir asmedidas destes símbolos. Devido ao reticulado,podem ocorrer divergências mínimas destas medidas.

Adicionalmente estão representados os pictogramaspara crianças e deficientes físicos como símbolos demarcação. Estes pictogramas não estão contidos naDME-1. O pictograma “Crianças” poderá servir, porexemplo adicionalmente para a marcação em escolasou jardins de infância. O pictograma “DeficientesFísicos” é para a marcação de áreas de estacionamentoque são preferencialmente destinadas para este fim.

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52 DME-2 - 02/2000

5.1 Setas

5.1.1 Setas de Condução com 5,0 m de Comprimento

Medidas em (m)

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53DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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54 DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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55DME-2 - 02/2000

5.1.2 Setas de Condução com 7, 5 m de Comprimento

Medidas em (m)

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56 DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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57DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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58 DME-2 - 02/2000

5.1.3 Setas de Advertência com 5 m de Comprimento

A seta de Advertência foi configurada de tal forma que ela cubre um traço de linha de advertência

Medidas em (m)

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59DME-2 - 02/2000

5.2 Letras e Algarismos

Escrita estreita deformada longitudinalmente três vezes

Medidas em (m)

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60 DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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61DME-2 - 02/2000

Medidas em (m)

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62 DME-2 - 02/2000

5.3 Símbolo de “Dar a Preferencica”

Medidas em (m)

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63DME-2 - 02/2000

5.4 Pictogramas

5.4.1 Bicicletas

Medidas em (m)

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64 DME-2 - 02/2000

5.4.2 Crianças

Posicionamento: Na Pista

Medidas em (m)

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65DME-2 - 02/2000

5.4.3 Deficientes Físicos

Medidas em (m)

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Glossário

Trânsito : é o movimento. O ato de se deslocar.

Tráfego : são os elementos participantes do trânsito.

Estradas de Pista Simples : sem quaisquer complementação do nome, são estradas com duas faixas de trânsi-to, numa única pista , sem separação construtiva entre as faixas, com dois sentidos de trânsito, podendo osveículos de um dos sentido ocupar temporáriamente a faixa destinada aos veículos do outro sentido

Estradas de Pista Simples (2+1) : são estradas com três faixas de trânsito, numa única pista, com doissentidos de trânsito, com alternância de uso das duas faixas para ambos os sentidos em segmentos regulares

Estradas de Pista Dupla : são estradas de quatro ou mais faixas de trânsito, divididas para atender os doissentidos , com ou sem separação construtiva dos sentidos

Deslocamento Geométrico : é a movimentação curvilínea em baixa velocidade de um veículo automotor, isto é,a força centrífuga que aparece nestes casos é despresível

Deslocamento Dinâmico : é a movimentação curvilínea de um veículo automotor numa velocidade considerá-vel, isto é, a força centrífuga que aparece nestes casos já não é despresível

INTERSEÇÃO : Situação de encontro de duas ou mais estradas ( interligação ) e também o nome do dispositivodisciplinador dos movimentos de interligação

Braço de uma Interseção : É toda embocadura de uma interseção

Interseção de Nível Único : Interseção onde as manobras de cruzamento são feitos num mesmo nível

Interseção a Níveis Diversos : Interseção onde as manobras de cruzamento são feitas em níveis diferentes

Acesso : Interseção com três braços. Uma estrada emboca numa outra estrada direta ( interseção em forma deT )

Cruzamento : Interseção com quatro braços. Encontro de duas estradas, com ambas tendo continuidade apóso ponto de encontro

Movimentos numa Interseção :

Conversão : É todo movimento de mudança de rota de um participante do trânsito

Tipos de Conversão :

a) Em Interseções de Mesmo Nível

Nestes casos a estrada de passagem direta ( preferencial ) é o referencial. Temos então :

Saida à Direita : manobra de conversão à direita, da preferencial para a secundária

Saida à Esquerda : manobra de conversão à esquerda, da preferencial para a secundária

Entrada à Esquerda : manobra de conversão à esquerda, da secundária para a preferencial

Entrada à Direita : manobra de conversão à direita, da secundária para a preferencial

Cruzamento : manobra de transpor a pista da estrada preferencial vindo da secundária

b) Em Interseções a Níveis Diversos

Nestes casos temos três situações a considerar:

1 - Acesso ( em forma de T )

Entrada à Esquerda : Manobra Braço Secundário - Braço Preferencial à Esquerda

Entrada à Direita : Manobra Braço Secundário - Braço Preferencial à Direita

Saida à Esquerda : Manobra Braço Preferencial - Braço Secundário à Esquerda

Saida à Direita : Manobra Braço Preferencial - Braço Secundário à Esquerda

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Obs. : para efeito de Direita ou Esquerda considera-se a posição relativa do condutor na interseção

2 – Cruzamento de Auto-Estradas: Neste tipo de interseção não se define uma preferencial com no tipoacesso. Portanto, as manobras de interligação serão nominadas simplesmente como saidas e a complementaçãoesquerda ou direita dependerá somente se o movimento de ingresso na outra estrada for à esquerda ou à direita,relativamente a posição na interseção.

3 – Em algumas situações poderão aparecer as estradas referenciais dos movimentos. Na ausência destas refe-rências, os movimentos são sempre referenciados a estrada principal.

Saidas e Entradas: sem qualquer complementação referem-se somente a saidas e entradas relativamente à umapista de trânsito

Faixa ou Segmento para Acomodação : Faixas ou Segmentos destinados para a adaptação dos veículos quandovão mudar sua situação de trânsito, isto é, vão parar, sair, entrar, etc..

Faixa ou Segmento para Posicionamento ou Armazenamento: Faixas ou Segmentos destinados para paradase armazenamento de veículos obrigados a dar a preferência em suas manobras de conversão