diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

102
Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Departamento do Ensino Fundamental e Educação Infantil DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E PARA EDUCAÇÃO INFANTIL DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ - SC Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São João do Itaperiú 2011

Upload: vobao

Post on 10-Jan-2017

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú

Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú

Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú

Departamento do Ensino Fundamental e Educação Infantil

DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL E PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ - SC

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil

São João do Itaperiú 2011

Page 2: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

VISTA PARCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ- SC

BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ

Page 3: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

“Se de fato, abraçamos uma proposta é porque nos identificamos, é porque a ela nos

incorporamos. Isto é, a ela agregamos nossas próprias concepções e sentimentos de

educadores: nesta medida a reconstruímos, a transformamos. Uma proposta de

trabalho que pretenda enraizar-se no cotidiano nasce da práxis cotidiana: não será

implantada, mas plantada e cultivada por quem participa da produção do dia a dia”.

Golvea e Tiriba

Page 4: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú

Prefeito Municipal VALDIR CORRÊA

Vice - Prefeito ROVÂNI DELMONEGO

Secretária Municipal de Educação MARIA IDA LEDUVINO

Orientadora Educacional ANA MÉRI REIS MACHADO

Supervisora Escolar JANETE DE SISTI BORGES

Assessoria - Clik Soluções

Prof. Especialista – Janete Albano Pazetto

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil

São João do Itaperiú 2011

Page 5: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú

ESCOLAS MUNICIPAIS

Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello.

Escola Municipal Professora Maria Gasino Borba.

Escola Municipal Catulino Onofre Rosa.

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

CEI Ana Maria de Ávila.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil

São João do Itaperiú 2011

Page 6: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú

Diretoras das Unidades Escolares:

Irene Bernardes dos Santos

Kátia Regina da Silva Caviquioli

Marlis Alflen Kreich

Tatiane Cristina Gonçalves Alves de Souza

Professores:

Cláudia Regina Vargas

Cristiane Bernardes

Cleyton Rodrigo Kirscken

Eduardo Albano

Elisa Rech

Elizete Moraes Hess

Francine Nayara Ramos

Karina Michele Azevedo Mader

Hieronima Gustzaki Bandoch

Humberto Souza Freitas Junior

Jackson Rodrigo Luz da Silva

Janice de Souza Pereira

Joziane de Souza Corrêa

Maria Aparecida Brunhago de Ávila

Maria Teraza Rodrigues Raimondi

Marta Rosa dos Santos

Patricia Delmonego

Rita Reinert Jarozinski

Sabrina Azevedo Rosa Tamasia

Terezinha Aparecida Reis Mello

Vitorina Schütz Maia

Viviane Aparecida Vavassori

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São

João do Itaperiú 2011

Page 7: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

As Diretrizes Curriculares para a Rede de Ensino Municipal de São João do

Itaperiú chega como um documento oficial que traz as marcas de sua construção: a

horizontalidade. O documento traz em si, o chão da escola e traça estretégias que visam

nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos

estudantes da Rede Pública Municipal. Este documento abraçou as escolas e faz ressoar

nela as voses de todos os educadores que contribuiram para essa elaboração.

Os mesmos príncipios democráticos que fundamentaram a construção destas

diretrizes solicitam, dos professores o engajamento na continua reflexão sobre este

documento, para que sua participação crítica constante, transformadora e efetiva nas

Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de São João do Itaperiú resulte num

currícilo dinâmico e inovador.

Desta forma as Diretrizes delinearão uma trajetoria político-pedagógica de

ensino e o desafio maior que está posto a partir de agora, configurando como um

espaço de aprendizagem, reflexão e de contrução coletiva, na instituição.

Tendo em vista que este documento pode apontar um caminho cujo os

educadores possam planejar, avaliar, construir suas próprias práticas de trabalho e que

resultem nos seus objetivos desejados.

Secretária Municipal de Educação - Maria Ida Leduvino

O professor é o grande agente do processo educacional, deve, em primeiro lugar,

gostar e acreditar naquilo que faz ensinando seus alunos a pensar, a questionar e a

aprender a ler a realidade, para que possam construir opiniões próprias, assegurando

a produtividade do ensinamento.

Supervisora Escolar - Janete de Sisti Borges.

É importante que o Profissional da Educação tenha oportunidade de participar de

Formação Continuada na busca de novos avanços e atualização das concepções

didáticas, garantindo assim a melhoria de sua prática pedagógica e consequentemente

um ensino com mais qualidade.

Orientadora Educacional: Ana Méri Reis Machado.

Page 8: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 07

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 08

2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .................................................................................... 12

3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. ................................................... 15

3.1 A CRIANÇA DE SEIS ANOS E O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL ... ..16

4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.................................19

4.1 CUIDAR E EDUCAR.......................................................................................................21

4.2 BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL...............................................................................................................................22

5. CURRÍCULO E AVALIAÇÃO ....................................................................................... .25

6. ÁREAS DE CONHECIMENTO ENSINO FUNDAMENTAL......... ........................... ..30

6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNTAMENTAÇÃO TEORICA ............... ..30

7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, GRADE CURRICULAR E CARGA HORÁRIA

SEMANAL. ......................................................................................................................... ....40

8. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL.................................................42

9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL..................................80

10. MATRIZ CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL...................................................87

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 98

Page 9: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

Apresentação

No ano 2011, profissionais da educação da Rede de Ensino de São João do

Itaperiú - SC, reuniram – se para refletirem acerca da educação do município. O

objetivo central foi de organizar de forma sistemática, as Diretrizes Curriculares para a

Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Tomou-se por base o

planejamento anual dos profissionais onde já se percebe alinhavos de uma proposta

curricular e acrescidos de adequações referentes às novas necessidades do mundo

contemporâneo e da legislação vigente buscou-se evidenciar uma educação de qualidade

para as Unidades Escolares de São João do Itaperiú.

Para aprimorar e garantir a qualidade do trabalho diversas leituras foram

realizadas. Dentre elas observou-se que a concepção de currículo está ancorada, dentre

outras referências, nas diretrizes gerais do MEC – Ministério da Educação e Cultura –

espelhadas na Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, da qual se destaca no seu

Capítulo I, o artigo 13:

Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais

garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se

como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a

socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a

construção de identidades socioculturais dos educandos.

§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos

direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem

democrática, considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada

estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas

educativas formais e não-formais.

§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento

de currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do

conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes

dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo

para construir as identidades dos educandos.

O documento – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e para a

Educação Infantil de São João do Itaperiú embasa uma matriz de habilidades/objetivos

de aprendizagens e conteúdos que contribuirá com a prática pedagógica dos professores

de cada unidade escolar, do diretor e da equipe diretiva da Secretaria Municipal de

Educação, visando uma educação de qualidade para o desenvolvimento da cidadania e

da autonomia dos educandos.

Page 10: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

8

Introdução

O presente documento define princípios norteadores que subsidiarão a rede de

ensino no município de São João do Itaperiú, propondo uma educação capaz de

promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais,

culturais e profissionais do mundo contemporâneo e que esteja apta a preparar seus

alunos para o mundo do trabalho e da vida em sociedade. Propõe também, uma reflexão

em relação ao que, por que, para quem e como ensinar e aprender, reconhecendo

interesses, diversidades e diferenças sociais.

A unidade escolar, enquanto espaço de aprendizagem e disseminação de saberes,

deve assegurar a aprendizagem de forma democrática e humanizada, compreender o

aluno a partir do seu desenvolvimento considerando seus interesses e de suas famílias,

suas necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura. Vale ressaltar

que:

A escola não é a única responsável pelas transformações sociais, ela

possui junto com várias esferas de atuação da sociedade um papel

importante na preparação de novas gerações na sociedade moderna

ou pós-industrial. A escola tem a responsabilidade de diminuir a

distância entre a ciência e a cultura do cotidiano e a cultura provida

pela escolarização. Tem também o compromisso de ajudar os alunos

a tornarem-se sujeitos pensantes, e críticos de realidade. (LIBÂNEO,

2004. p.67).

O artigo 210 da Constituição Federal de 1988 determina como dever do Estado

para com a educação fixar ―conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira

a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,

nacionais e regionais‖, nesse sentido foram elaborados pelo Ministério da Educação

documentos que definiram de forma clara as Diretrizes Curriculares para Educação

Básica objetivando os conteúdos mínimos para o ensino fundamental e para a Educação

Infantil.

A legislação educacional confere aos sistemas de ensino liberdade de

organização e atribui aos mesmos à obrigação de elaborarem as suas diretrizes a partir

do seu contexto e de suas necessidades. O objetivo é que as mesmas os orientem e lhes

possibilitem a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade à base

nacional comum do currículo, bem como à parte diversificada, como estabelece o

Artigo 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394,

20 de dezembro de 1996:

Page 11: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

9

Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela.

O processo educacional, pela sua natureza, exige revisões periódicas, e a

elaboração deste documento tem o escopo de atender as novas exigências da sociedade,

do mundo do trabalho e da escola. A reflexão sobre o currículo está instalada como

tema central nas discussões atuais sobre educação, partindo do âmbito nacional para o

municipal, principalmente neste período onde houve a ampliação do ensino

fundamental, e que são discutidas questões de tempo-espaço, avaliação, metodologias,

conteúdo, gestão, formação de professores.

As recentes alterações na estrutura da 1ª e da 2ª etapa da Educação Básica —

Educação Infantil para crianças até cinco/seis anos de idade e ampliação da duração do

Ensino Fundamental para nove anos com a matrícula de crianças de seis anos de idade

no 1º ano do Ensino Fundamental impõe aos sistemas uma revisão das suas diretrizes.

Neste sentido quando se pensa em universalização e ampliação do ensino, não se pode

esquecer que as três etapas da Educação Básica devem ser consideradas como um todo,

efetivamente como um nível da organização da educação no Brasil.

Também é necessário, enquanto Sistema Municipal de Ensino nos engajar na

difusão de uma escola realmente inclusiva e plural, capaz de favorecer os princípios da

diversidade e da solidariedade. Pretende-se assim priorizar o aprimoramento do

processo de ensino e aprendizagem dos alunos, garantindo o acesso e a permanência

desses na escola, evitando a evasão e o abandono escolar; a ampliação do percentual de

progressão dos alunos ao final de cada etapa do Ensino Fundamental; a redução da taxa

de analfabetismo, ampliando o aumento da escolaridade da população; a adequação dos

padrões de infraestrutura de todas as unidades educacionais e a promoção de ações que

garantam a autonomia do Sistema e das escolas.

Ainda, em conformidade com a LDB/9.394/96, a Educação Infantil é

considerada a primeira etapa da Educação Básica (título V, capítulo II,seção II, art. 29),

tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade.

A Resolução n. 5 de 2009 – Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil – (BRASIL, 2009), observa acerca da organização e oferta desta etapa

educacional:

Page 12: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

10

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as

quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos

educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período

diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de

ensino e submetidos a controle social.

§ 1º É dever do Estado, garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem

requisito de seleção.

§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31

de março do ano em que ocorrer a matrícula.

§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação

Infantil.

§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e,

em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o

tempo total que a criança permanece na instituição.

Neste cotidiano educativo, o papel do professor é o de mediar o processo de

ensino-aprendizagem, organizando diferentes formas de interação do aluno com o

conhecimento, considerando as suas estratégias de apropriações já adquiridas, levando-o

ao conhecimento do que ainda não sabe.

Nesse sentido, compreende-se a instituição de Educação Infantil como local de

trabalho coletivo. Onde professor e crianças são cidadãos, onde a educação tem como

função favorecer a transformação social, juntamente com outras instâncias da sociedade.

Nossas concepções de criança e de aprendizagem estão formuladas de modo a

compreende que a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas,

emocionais e cognitivas.

As Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil de São João do Itaperiú terão

como base uma matriz de habilidades/objetivos e conteúdos conceituais bem como

sugestões de atividades para fundamentar a prática pedagógica nas instituições de

Educação Infantil. Em se tratando de diretrizes curriculares para a Educação Infantil,

citamos ainda da Resolução n. 5 de 2009 (BRASIL, 2009),

Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um

conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os

saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do

patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico,

de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de

0 a 5 anos de idade.

Page 13: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

11

Buscou-se na elaboração deste documento, a participação e a discussão dos

profissionais da educação para a organização de suas ações, reconhecendo as mudanças

que vêm acontecendo e oferecendo a eles a oportunidade de serem sujeitos ativos do

processo e corresponsáveis pelos resultados. Esse reconhecimento coloca o currículo, o

conhecimento, a cultura, a formação, a diversidade, o processo de ensino e

aprendizagem e a avaliação, os valores e a cultura escolar e docente, a organização dos

tempos e espaços em um novo referente de valor: o referente ético do direito, direito

este do aluno e do professor.

No documento elaborado procurou-se atender aos desafios postos pelas

orientações e normas vigentes. Buscou-se olhar a escola e suas necessidades por dentro,

seus sujeitos, suas complexidades e rotinas e fazer as indagações sobre suas condições

concretas, sua história, seu retorno e sua organização interna. Torna-se fundamental,

com essa discussão, permitir que todos os envolvidos se questionem e busquem novas

possibilidades sobre currículo: O que é? Para que serve? A quem se destina? Como se

constrói? Como se implementa? E a partir destas respostas, construir uma educação de

qualidade no município de São João do Itaperiú.

Page 14: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

12

2. CONCECPÇÃO DE CURRÍCULO

O que é Currículo?

Segundo Samuel Rocha Barros em sentido amplo o currículo escolar abrange

todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem

planejadas e patrocinadas pela escola. São todas as experiências dos alunos, que são

aceitas pela escola como responsabilidades próprias. São as todas atividades através das

quais o aluno aprende.

Pode-se dizer que o currículo é o conjunto de matérias a serem ministradas nas

disciplinas em determinado curso ou grau de ensino e abrangem dois conceitos

importantes, o plano de estudo e o programa de ensino.

- O plano de estudos é a lista de matérias que devem ser ensinadas em cada grau ou

ano escolar, com a indicação do tempo de cada uma, expressa geralmente em horas e

semanas.

- O programa de ensino é a relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do

plano de estudos, em geral, e em cada ano ou grau, com indicação dos objetivos, dos

rendimentos desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhor

desenvolvimento do programa e outras instruções metodológicas.

O currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. São

atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um

plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um projeto educacional. É um guia

para os encarregados de seu desenvolvimento que orienta a prática pedagógica. Sendo

assim entende-se o currículo como o projeto que preside as atividades, educativas

escolares, e define suas intenções proporcionando guias de ações adequadas e úteis para

os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. Dessa forma ―o

currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, e

como ensinar , e como e quando avaliar‖ ( Ática,1996,43-5). Currículo é uma espécie de

ponto de referência para orientar as ações de uma escola, desde a formação dos

educadores até a definição de materiais didáticos, entre outros aspectos presentes no

cotidiano escolar.

Contextualizar currículo como sendo uma obra em permanente construção e

multifacetado, dará suporte para os saberes da escola. Estas considerações são

importantes porque seria um equívoco pensar o que ensinar, quando ensinar, e como

ensinar de maneira estanque uns dos outros, pois estão intimamente relacionados. Por

Page 15: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

13

outro lado é necessário lembrar também que as respostas sobre o que e quando ensinar

não determina de maneira unidirecional a resposta sobre o como ensinar. É preciso ter

clareza sobre a concepção de educação que nos orienta. A escolarização, em específico,

é um dos recortes do processo educativo mais amplo, ou seja, da educação que o sujeito

adquiriu durante sua vida.

Dentre outras possíveis, podemos extrair do texto de César Coll, seis ideias

importantes:

1. O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e acabado, mas de

algo a ser construído permanentemente no dia a dia da escola, com a participação ativa

de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam

diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também

dos membros da comunidade em que se situa a escola.

2. O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais, e a

prática pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois

pólos do processo educacional, as intenções e as práticas, o currículo deve estabelecer

uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça

a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva com vista

ao desenvolvimento dos educandos.

3. O currículo é abrangente, não compreende apenas as matérias ou os

conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e sequências adequadas, bem

como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio

processo de avaliação incluindo questões como, o que, como, e quando avaliar.

4. O currículo é um guia, um instrumento útil para orientar a prática

pedagógica do professor. No entanto o professor precisa estar atento a intenção do

conteúdo e se necessário reduzir para facilitar a aprendizagem.

5. Para que cumpra tais funções o currículo deve levar em conta as reais

condições do professor, dos alunos, do ambiente escolar, da comunidade e as

características dos materiais didáticos disponíveis.

6. O currículo não substitui o professor, mas é um instrumento á seu

serviço. O professor deve orientar e dirigir o processo de ensino aprendizagem,

modificando as aptidões, os interesses e características culturais dos educandos.

As discussões sobre currículo incorporam, com maior ou menor ênfase, debates

sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais,

os valores e as identidades dos nossos alunos e alunas. Muitos autores afirmam que, as

Page 16: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

14

questões curriculares são marcadas pelas discussões sobre conhecimento, verdade,

poder e identidade. Celso Antunes afirma que ―o currículo existe para ensinar a verdade,

a beleza e a bondade‖, e é na interação e na relação das pessoas que ele se corporifica,

pois se torna vivo a partir das experiências e práticas escolares.

Sendo assim, neste ponto podemos esclarecer e explicitar mais alguns conceitos,

para melhor compreensão:

a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais sejam:

currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo em ação (aquilo que

efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas), currículo oculto (o não dito,

aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem carregados de sentidos próprios

criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula).

b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das

Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art.

26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Por ser a dimensão obrigatória dos

currículos nacionais, certamente âmbito privilegiado da avaliação nacional do

rendimento escolar, a Base Nacional Comum deve preponderar substancialmente sobre

a dimensão diversificada.

c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares, escolhidos por

cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional

Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica de cada Escola.

d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às noções e

conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem

para a constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis

ao exercício de uma vida de cidadania plena.

Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por

uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da

cultura, da economia e da clientela de acordo com o artigo 26 da lei nº.9394/96.

Como base nacional comum, abrange as cinco matérias tradicionalmente consideradas

como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão.

São elas:

Língua Portuguesa, incluindo a literatura nacional;

Matemática;

Page 17: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

15

Ciências, destinadas ao estudo do mundo físico e natural;

História, especialmente do Brasil;

Geografia, especialmente a do Brasil.

A base nacional comum vai além das cinco matérias citadas, incluindo mais quatro:

Ensino da Arte; Educação Física; Língua Estrangeira moderna e o Ensino Religioso.

O direito ao conhecimento é entendido por todos como eixo estruturante do

currículo e da docência. O direito de se apropriarem das práticas e valores culturais e de

recuperar os vínculos entre cultura, conhecimento e aprendizagem.

3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

A escola cumpre o papel de repassar o conhecimento adquirido historicamente

pela humanidade. Esse conhecimento foi construído durante milhares de anos. O

registro escrito vem apenas há alguns milênios, e nas últimas décadas presenciamos

uma aceleração de transformações incríveis unindo o mundo ao conhecimento em

questão de um click. Cabe à escola acompanhar e repassar todo esse processo, eis então

a função do currículo, leva esse conhecimento à base do processo educacional.

Um currículo que se pretende democrático deve visar à humanização de todos e

ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas. A vinda da criança para a

instituição tem um objetivo claro e preciso: aprender determinados conhecimentos e

dominar instrumentos específicos que lhe possibilitem a aprendizagem e aprender a

utilizar estas aquisições não só para o seu desenvolvimento pessoal como para o

coletivo.

A relação da criança com o adulto na escola é imediata e pelo conhecimento

formal. O professor já se apropriou do conhecimento formal que o educando deverá

adquirir e a interação entre ambos devem ser tal que permita e promova a aprendizagem

deste conhecimento.

A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o

conhecimento é apropriado. A escola é um espaço de ampliação da experiência humana,

devendo, para tanto, não se limitar às experiências cotidianas da criança, mas sim

trazendo, necessariamente, conhecimentos novos, metodologias e áreas de

conhecimento contemporâneas. Assim, o currículo se torna um instrumento de

formação humana e não se limita aos conhecimentos relacionados às vivências do

aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do

Page 18: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

16

cotidiano. É importante alertar para a diferença entre um currículo que parte do

cotidiano e aí se esgota, e um currículo que engloba em si mesmo não apenas a

aplicabilidade do conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo social, mas

entende que conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento humano,

além do uso prático. Um currículo para a formação humana é aquele orientado para a

inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, está assim, a serviço

da diversidade.

O currículo nesta perspectiva faz parte do desenvolvimento do educando e os

conteúdos curriculares, conteúdos de sua vida. A escola tem a função primordial de

transformar estes conteúdos da vida em conteúdos curriculares, de forma que esta

organização venha a transformar a vida do educando, tornando-o um verdadeiro

cidadão. Um currículo escolar é resultado de uma seleção feita a partir de um universo

mais amplo de conhecimentos e saberes. Contudo essas escolhas não são aleatórias: os

currículos são produtos de uma cultura e, ao mesmo tempo, veiculadores de cultura. É

imprescindível que a escola dê vida ao currículo, desenvolvendo em seus alunos

habilidades e competências, visando à emancipação dos sujeitos que nela estão

inseridos.

3.1 A CRIANÇA DE SEIS ANOS E O CURRÍCULO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

A infância é algo que está em permanente construção. Na medida em que o

trabalho vai ficando cada vez mais por conta dos adultos e a criança é cada vez menos

inserida no mundo do adulto, muda à concepção de infância.

A infância deixou de ser apenas objeto de cuidados familiares e passou a ser

objeto dos deveres públicos do estado, da sociedade como um todo, ou seja, o estado

que complementando a família, tem que cuidar da infância.

Passamos então a considerar a infância como tempo em si, vivência em si, pois

cada fase da idade tem sua identidade própria, suas finalidades e tem que ser vivida na

totalidade da vivência, tem que estar em cada fase da nossa construção enquanto seres

humanos.

A infância é um dos momentos mais importantes de nossas vidas, é a fase da

experimentação e onde aprendemos a nos conhecer melhor, aprendemos a descobrir

nossas virtudes e nossos limites.

Page 19: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

17

Segundo Phillipe Áries (1978), o conceito de infância muda historicamente em

função de determinantes sociais, culturais, políticos e econômicos. Esse conceito

possibilita ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de estereótipos, ideias

pré-concebidas ou de práticas educativas que visam a moldá-las em função de visões

ideológicas e rígidas de desenvolvimento e aprendizagem.

Refletir sobre a infância em sua pluralidade dentro da escola é, também, pensar

nos espaços que têm sido destinados para que a criança possa viver esse tempo de vida

com todos os direitos e deveres assegurados.

A lei n° 11.274/2006 instituiu o ensino fundamental de nove anos de duração

com inclusão das crianças de seis anos de idade. Contudo, ressalta-se a condição para a

matrícula dessas crianças somente as que completam seis anos até 31 de março do ano

letivo em curso. Os desafios à garantia de direitos a todas as crianças estão baseadas na

nova redação dada, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Brasil,

1996), no que se refere á idade mínima obrigatória de ingresso no ensino fundamental,

tendo esta duração de nove anos, para o alcance de uma educação de qualidade na

educação básica.

Uma breve revisão da legislação educacional sobre a Educação Infantil a partir

de 1988, tendo como marco a Constituição Federal, é na tentativa de demonstrar alguns

dos desafios para que essa criança de seis anos de idade possa ter um mínimo de

qualidade em seu atendimento educacional no âmbito da Educação Fundamental. As

principais orientações emanadas do Ministério da Educação (MEC) para a implantação

do novo sistema são objeto de intensa discussão. Discussões essas, acerca de mais um

ano de escolaridade obrigatória, nos remete a pensar no bom funcionamento da escola,

destacando até mesmo a estrutura dela e toda a sua organização didático-pedagógico

com atendimento educacional de qualidade, argumentando como referência,

principalmente os direitos da criança de seis anos de idade e as necessárias alterações no

Ensino Fundamental para que eles sejam minimamente atendidos. Esses direitos não

devem se limitar apenas para crianças de seis anos mais abrangendo também os que

frequentam o primeiro ciclo, ou seja, as crianças de sete, de oito, de nove e de dez anos.

Nunca se falou tanto da infância como nos dias atuais; os reflexos desse olhar

podem ser percebidos em vários contextos da sociedade. No que diz respeito a escola

estamos em um momento de pensarmos e repensarmos nossas concepções e práticas

escolares, questões essas, fundamentais, pois, algumas vezes durante o

desenvolvimento do trabalho pedagógico, podemos correr o risco de desconsiderar que

Page 20: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

18

a infância esta presente nos anos/series iniciais do ensino fundamental e não só na

educação infantil.

Pensar sobre a criança na escola e na sala de aula é um desafio a ser considerado

como prioridade ao longo da história; o corpo, o universo lúdico, os jogos e as

brincadeiras, devem ser prioridade. Entretanto cabe à escola garantir:

O direito a brincadeira orientada de forma a estimular a aprendizagem, o ato de

brincar faz com que a criança aprenda que na vida precisa estar preparado para

conviver com as frustrações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que é preciso

saber ganhar é preciso saber perder.

Um ambiente aconchegante, seguro e estimulante;

A atenção individualizada, a proteção a ao afeto.

Carlos Drummond de Andrade referencia o brincar em uma frase. Ele diz que:

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é

triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los

sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis,

sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )

Refletindo sobre a frase, pode-se perceber que a brincadeira se torna essência,

pois nelas estão presentes as diferentes formas de ver e interpretar o mundo. Contudo

ainda é comum ouvirmos docentes dizerem em suas salas de aula que ‗‘agora a

brincadeira acabou!‘‘ Ledo engano, pois quando se recebe as crianças nessa etapa da

vida o ensinar é o grande desafio, é aprender sobre e com as crianças por meio de suas

diferentes linguagens aprendem. A escola não precisa ter um cotidiano tradicional para

ter qualidade. Brincar é um direito de cada criança.

O primeiro ano do ensino fundamental de nove anos não

se destina exclusivamente à alfabetização. (...). É

importante que o trabalho pedagógico implementado

possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas

expressões e o acesso ao conhecimento nas suas

diferentes áreas (BRASIL, 2006: 9)

Baseados no enunciado, podemos concluir que a alfabetização é um momento

crucial na tenra idade. Ela precisar ter a roupagem certa. Lemos e escrevemos para

conhecer mais sobre o mundo para participar das práticas sócias e culturais e não para

preencher lacunas de exercícios didáticos. Esse mesmo princípio tem de guiar as

atividades propostas em todas as disciplinas, deve fazer sentido para as crianças, assim

como fazem na vida. A brincadeira é responsável por muitas aprendizagens.

Page 21: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

19

Para tanto, faz-se necessário definir caminhos pedagógicos nos tempos e espaços

da escola e da sala de aula que favoreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as

trocas entre todos os que ali estão e que as crianças possam recriar as relações da

sociedade na qual estão inseridas, possam expressar suas emoções e formas de ver e de

significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia.

As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo.

Aos professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa

ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus

próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.

A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental provoca uma série

de indagações sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nas diferentes áreas do

conhecimento. Esse pressuposto traz um grande desafio aos professores, tanto na

educação infantil quanto no ensino fundamental, que será o de observar o que e como

cada criança está adquirindo o significando nesse processo de interação. Mediar esses

processos e relações, entretanto, é uma tarefa desafiadora pelas escolhas que

continuadamente faz-se em relação à eleição de conteúdos e temas e às propostas

metodológicas para aproximá-las das crianças. As indagações são muitas e as respostas

se abrem a vários caminhos e novas questões. Entende-se que o conhecimento é uma

construção coletiva e é na troca dos sentidos construídos, no diálogo e na valorização

das diferentes vozes que circulam nos espaços de interação, que a aprendizagem vai se

dando.

4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, porém faz parte

de uma organização familiar que está de certo modo inserida em uma sociedade, com

uma determinada cultura, em um determinado momento histórico.

A Educação Infantil na Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional,

9394/96, é mencionada com significativa importância. No artigo 29, é considerada a

primeira etapa, da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral

da criança.

Na fase de 0 a 5/6 anos, comprova-se, cientificamente, que a criança constrói o

seu conhecimento brincando, a educação tem por função criar condições para o

desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades

de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação

Page 22: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

20

que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física,

afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. É tarefa

primordial da escola a difusão de conteúdos. Não conteúdos abstratos, mas vivos e

concretos, portanto, indissociáveis da realidade social.

Um ensino que segue a linha ―diálogo, ação, compreensão, participação‖,

baseada em relações diretas da experiência do aluno, o que se presta aos interesses

sociais, já que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade

social e torná-la democrática.

A condição para que a escola sirva aos interesses sociais é garantir a todos um

bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos que tenham

ressonância na vida das crianças.

Entendida nesse sentido, a educação é uma das mediações pela qual o aluno,

pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma

experiência inicialmente confusa e fragmentada, a uma visão organizada e unificada.

Nesse momento a definição de objetivos em termos de capacidades e não de

comportamentos, visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções

educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos

comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de naturezas

diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas possibilidades

de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar diferentes

habilidades, interesses e maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade.

Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado à

realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos

com os interesses dos alunos e que possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao

esforço de compreensão da realidade.

Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo

adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição de

conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa da

democratização da sociedade.

Compreendemos que a criança encontra-se em permanente ampliação de

potencialidades, de conhecimento e descoberta do mundo, e o espaço da Educação

Infantil é privilegiado trazendo a alegria da descoberta, da surpresa, do belo, do

coletivo, da brincadeira e de aprendizagens privilegiando a existência naquilo que lhe é

próprio e específico.

Page 23: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

21

Outras definições de aprendizagem formuladas no passado também se mostram

inadequadas para explicar o que se passa com as crianças pequenas. Entendemos a

aprendizagem como uma construção social que envolve a pessoa como um todo e se

fundamenta nas múltiplas interações entre os parceiros, infantis e adultos, nos contextos

educativos.

Aprender deve ser uma experiência significativa para a criança e deve também

integrar o que ela já conhece com aquilo que é novo para ela. As experiências,

vivências, saberes e interesses infantis são pontos de partida para que novos

conhecimentos sejam por elas apropriados em situações que lhe despertem o interesse

frente ao inexplorado, ao desconhecido, ajudando-a a descobrir o desejo envolvido na

investigação. (aqui coloquei escritos deles, da proposta deles e acrescentei algumas

coisas)

4.1 CUIDAR E EDUCAR

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998,

Vol. 1) apontam para a necessidade de que as instituições de Educação Infantil

incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar.

Educar significa propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens

orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das

capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude

básica de aceitação, respeito e confiança, pelas crianças, aos conhecimentos mais

amplos da realidade social e cultural. A educação poderá auxiliar no desenvolvimento

das capacidades de apropriação e conhecimentos das potencialidades corporais, afetivas,

emocionais, estéticas e éticas que contribuem para a formação de crianças.

Cuidar significa valorizar e ajudar o outro a desenvolver capacidades. Para

cuidar é preciso estar comprometido com o outro, com sua singularidade ser solidário

com suas necessidades confiando em suas capacidades. Disto depende a construção de

um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. Bazílio e Kramer (2003) relatam que

educar e cuidar tornaram-se não só o objetivo da educação de crianças de zero a seis

anos, mas também a sua especificidade.

As experiências vividas no espaço da Educação Infantil devem possibilitar à

criança o encontro de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma,

enquanto desenvolve formas de sentir, pensar e solucionar problemas. Nesse processo é

Page 24: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

22

preciso considerar que as crianças necessitam envolver-se com diferentes linguagens e

valorizar o lúdico, as brincadeiras, bem como, as culturas infantis.

4.2 BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de expressão da

infância. É marcada por um diálogo que o ser humano estabelece consigo próprio, com

o outro ou com um ou mais objetos, não se restringindo, então, somente às brincadeiras

orientadas ou aos jogos de regas. É a ferramenta por excelência para a criança aprender

a viver, revolucionar sua experiência e criar cultura. Brincando, a criança se humaniza e

se constitui como sujeito histórico-social.

A brincadeira para a criança possui sentido próprio e o ato de brincar

deve ser preenchido pelo prazer e pelo divertimento, de forma espontânea e criativa. Por

essas e outras razões é importante que a brincadeira infantil ocupe lugar privilegiado

nas rotinas das Unidades de Educação Infantil.

Desta forma, o papel do professor na instituição de Educação Infantil é

fundamental. O professor se faz presente como observador e organizador das

brincadeiras e jogos que as crianças gostam e conhecem. Brincar, como a principal

linguagem da infância, compreende práticas que envolvem jogos, brinquedos e

brincadeiras que garantem o direito às crianças de se comunicarem e interagirem.

É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a

estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que

organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias,

brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.

Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão

dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em

particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas

capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.

Os estudos da psicologia, baseado em uma visão histórica e social dos processos

de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é importante no processo

psicológico, fonte de desenvolvimento e de aprendizagem. De acordo com Vigotski

(1987), um dos principais representantes desta visão o brincar é uma atividade humana

Page 25: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

23

criadora, na qual a imaginação, a fantasia e realidade interagem na produção de novas

possibilidades, de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de

novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2010,

Vol. 1, 2 e 3), afirmam que para as crianças exercerem sua capacidade de criar é

imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas

nas instituições. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo

essencial com aquilo que é o não brincar. Neste sentido, para brincar é preciso

apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos

significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a

imaginação e a imitação da realidade.

Ainda de acordo com o Referencial acima, a brincadeira favorece a autoestima

das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma

criativa. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam

anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Seus conhecimentos provêm

da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou

em outros ambientes, no relato de algum amigo, de cenas da televisão, enfim da sua

realidade. Mesmo as mais simples brincadeiras, mesmo aquelas que fazemos com os

bebês, são estímulos importantes para o desenvolvimento infantil, afirma Moraes

(2002).

Enquanto a criança brinca, a mente de trabalha, desenvolvendo conexões

elaboradas. O brincar é um direito básico para a formação saudável de qualquer criança,

reconhecido pela ONU – Organização das Nações Unidas. Orienta Sobral (2003) que o

brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos

governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da

criança aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959, no artigo 7º ao lado

do direito à educação, enfatiza o direito de brincar. ―Toda criança tem o direito a brincar

e a divertir-se, cabendo à sociedade e as autoridades públicas garantirem a ela o

exercício pleno desse direito‖.

Brincar, para a criança, é uma atividade imaginativa e interpretativa que

compreende o corpo e a mente e revela experiências que envolvem os sentidos de modo

a favorecer que o mundo ganhe significados próprios para a criança. A forma como se

organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam os cenários é um modo

Page 26: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

24

particular de instaurar uma nova realidade e novos contextos e, portanto, um novo

mundo repleto de sentimentos e expressividade.

As brincadeiras e jogos utilizados no ensino permite que as crianças aprendam a

conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em suas dificuldades. Ainda,

aprendem a lidar com o erro como fonte de aprendizado, com a necessidade de

paciência e concentração, além da importância de se ter disposição para enfrentar

desafios. Kishimoto (1994), traz as seguintes definições para os termos brinquedo,

brincadeiras e jogo infantil. Brinquedo: entendido sempre como objeto, suporte de

brincadeira, (descrição de uma conduta estruturada, com regras). Jogo infantil (para

designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança – brinquedo e brincadeiras). O

brinquedo é o suporte de uma brincadeira, seja ela qual for. O brinquedo tem sempre

como referencial a criança e sua história estão ligada com a história da criança. Entre os

vários números de jogos que se encontram na classificação, o que aparece,

frequentemente, são: os tradicionais infantis, os jogos de regras, os de construção, e os

de faz de conta. (KISHIMOTO, 2003, p. 23). Citamos algumas características dos jogos

segundo a teoria histórico-cultural:

• O jogo completa as necessidades da criança;

• O prazer não é a característica definitiva do jogo;

• Constitui-se ―jogo‖ o surgimento de um mundo imaginário;

• A imaginação surge de ação, a criança imagina e ao imaginar joga;

• Sempre que se produza uma situação imaginária, haverá regras (sem regras não há

jogo);

• O jogo é fator básico do desenvolvimento;

• A criança avança através da atividade lúdica, criando ―Zona de Desenvolvimento

Proximal‖. A Zona de Desenvolvimento Proximal são funções que ainda não

amadureceram, mas se encontram em processo (VYGOTSKY, 1984; 1987). É em

sintonia com as informações expostas que pode-se considerar os jogos como recurso

pedagógico nas instituições de Educação Infantil.

Page 27: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

25

5. CURRICULO E AVALIAÇÃO

Quando se pensa em currículo, não há como não pensar em avaliação. O

currículo mobiliza ações e reações dos que com ele estão envolvidos. Pensar a avaliação

e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar reveste-se de

grande importância pelas implicações que podem ter na formação dos estudantes. Assim

como o currículo, a avaliação merece na sua concepção, uma reflexão constante e o

professor nesta tarefa, deve ter necessariamente legitimidade técnica e legitimidade

política na sua realização. Existem princípios e critérios que devem ser respeitados e

refletidos coletivamente, contemplados no projeto político pedagógico, na proposta

curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a educação

escolar. É a partir da construção coletiva que a legitimação política acontece, e a partir

do respeito ao desenvolvimento do educando que se faz uma verdadeira avaliação

emancipatória.

A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico.

Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da

ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação,

portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um

acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma

apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período,

sempre com vistas a planejar ações educativas futuras. Quando a avaliação acontece ao

longo do processo, com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome de avaliação

formativa e quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o

resultado deste, recebe o nome de avaliação somativa.

Dentro da perspectiva de uma avaliação contínua, cumulativa, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional recomenda às Escolas de Ensino Fundamental,

em seu artigo 24:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

ao longo do período sobre os de eventuais provas finais (...).

Aprender com prazer, aprender brincando, brincar aprendendo, aprender a

aprender, aprender a crescer: a escola é, sim, espaço de aprendizagem. Dessa forma

cada professor, ao planejar as situações didáticas, deve refletir sobre os estudantes,

Page 28: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

26

considerando o desenvolvimento integral deles, contemplando as características

culturais e a bagagem de saberes que trazem. Estabelecer metas claras a ser alcançadas

é, portanto, um requisito básico para ensinar e para avaliar. É necessário dominar o que

se ensina e saber qual é a relevância social e cognitiva do ensinado para definir o que

vai se tornar material a ser avaliado. A mudança das práticas de avaliação é então

acompanhada por uma transformação do ensino, da gestão da aula, do cuidado com as

crianças e os adolescentes em dificuldade. Na busca de sermos justos e eficientes como

educadores, precisamos garantir a coerência entre as metas que planejamos o que

ensinamos e o que avaliamos.

A avaliação possui três funções de fundamental importância para o processo

educativo:

Diagnosticar

Controlar

Classificar

A função diagnóstica tem como objetivo identificar analisar as causas de

repetidas incapacidades evidenciando dificuldades em seu desempenho escolar.

A função de controle tem como objetivo localizar e apontar as deficiências e

insuficiências no decorrer do processo educativo; na qual os instrumentos deverão estar

de acordo com os objetivos a serem atingidos.

Na função classificatória o professor tem o papel de problematizar as situações

de modo a fazer o aluno construir o seu próprio conhecimento sobre o tema abordado de

acordo com o contexto histórico, social e político no qual o educando esta inserido.

Devemos ter em mente que, em nossa prática diária, não estamos

avaliando nossos estudantes e crianças, mas sim as aprendizagens que eles realizam. A

avaliação é uma forma de verificar se o estudante aprendeu ou não o conteúdo ensinado,

ela é mais ampla e envolve também outras esferas da sala de aula. Nem sempre o

professor avalia apenas o conhecimento que o estudante adquiriu em um determinado

processo de aprendizagem, mas também seus valores ou atitudes que são aspectos

formais e informais.

Uma escola de qualidade requer professores que planejam situações didáticas

que abranjam todas as dificuldades de aprendizagens e saberes, atribuindo estratégias

que envolvam a todos valorizando igualitariamente de maneira democrática e

propiciando a autoestima, a autoconfiança e a participação mutua exercendo o direito

Page 29: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

27

de vivenciar e experimentar as diferentes dimensões e realidades do desenvolvimento á

capacidade do avanço em suas aprendizagens..

Destacamos ainda a avaliação de rendimento do conjunto dos estudantes

pertencentes à chamada avaliação de sistemas. Estas avaliações de fatores associados a

escola como Provinha Brasil, Prova Brasil e SAEB, que tem como propósito dar

subsídios para construção de uma escola de melhor qualidade, podem facilitar ou

dificultar o trabalho do professor e obtenção dos resultados esperados pelos alunos. Os

resultados dessas avaliações devem ser divulgados e debatidos nas escolas, redes, meios

de comunicações para que, de fato, se tornem um instrumento de democratização do

sistema educacional brasileiro.

Dentre tantas esferas sociais, a escola é a que mais sofre mudanças, portanto

deve rejuvenescer seus objetivos e processos de trabalho com prontidão aos desafios

impostos pelos novos contextos sociais, na forma de ensinar, aprender e avaliar.

A escola deve ser flexível para essas mudanças e transformações possibilitando ao

educando a eficácia instrumental que eles precisam desenvolver para ter lugar êxito no

mercado competitivo em que transformou a sociedade.

Neste âmbito a escola tem por excelência de concepção a implementação de bons

projetos educativos, de modo que todos devem exercer seus saberes desempenhando

bom papel social.

Faz se necessário que cada professor sinta-se desafiado a repensar seu papel

pedagógico e que o currículo constrói identidades e subjetividades e que a escola vai

desencadear e desenvolver este papel em cada sujeito.

―No processo de desenvolvimento ocorrem mudanças que afetam essa globalidade e que

também podem ser identificadas em diferentes áreas ou capacidades: Capacidades

cognitivas e linguísticas, motoras, de equilíbrio pessoal, de inserção social e de relação

interpessoal‖ Sole (2004 p. 53).

Mudar as formas avaliativas é mudar a escola, é mudar sociedade. É preciso

compreender o seu espaço de autonomia relativa e atuar a partir disso, sabendo que não

se é o redentor da humanidade, mas também não se está totalmente amarrado.

Uma metodologia participativa é fundamental na concretização de novas

intencionalidade em práticas educativas como pedir para o aluno dizer com as suas

próprias palavras os conceitos aprendidos, um método simples mas eficaz para

diagnosticar possíveis problemas de aprendizagem. Intencionalidade: palavra-chave da

Page 30: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

28

avaliação. Quem quer fazer uma avaliação mais justa para ajudar o aluno a superar suas

dificuldades pode começar mudando sua intenção no ato de avaliar.

O trabalho em grupo em sala de aula é importantíssimo, o aluno pode sanar

dúvidas e entendimentos de maneira lúdica e rápida, e os alunos passam a se ajudarem

mutuamente em determinadas disciplinas ou conteúdos trabalhados. Como se pode ver,

existem iniciativas que traduzem essa nova intencionalidade em práticas concretas de

avaliação. São coisas pequenas que o professor já pode começar a mudar, sem precisar

mexer no planejamento escolar. Isso será importante, pois o aluno passa a se localizar

no processo de aprendizagem. Essa é a verdadeira construção da autonomia da educação

moderna.

Em se tratando da Educação Infantil especificamente a avaliação da

aprendizagem é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca pelo

professor de melhores caminhos para orientar as crianças. Os RCNEIs consideram que

a avaliação deve ser processual e incidir sobre todo o contexto de aprendizagem.

Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participarem nas atividades, seus

parceiros prediletos para a realização de diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, e

outros pontos pode ajudar o professor a reorganizar as atividades de modo mais

adequado ao alcance dos propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente

trabalhadas. Ele poderá então fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o

projeto político pedagógico de cada instituição.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sancionada em dezembro de 1996,

estabelece, na seção ―referente à Educação Infantil, artigo 31 que: ―a avaliação far-se-á

mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de

promoção, mesmo para acesso ao ensino fundamental‖. A Resolução de n. 5, de 17 de

dezembro de 2009 (BRASIL, 2009), contempla que as instituições de Educação Infantil

devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para

avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou

classificação, garantindo:

1 – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das

crianças no cotidiano:

II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios,

fotografias, desenhos, álbuns etc).

A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o

professor dispõe para apoiar sua prática. A observação e o registro fornecem aos

Page 31: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

29

professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo em que revelam suas

particularidades. Será tarefa permanente do professor, instrumento indispensável à

constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida

com o desenvolvimento das crianças. O registro é o acervo de conhecimentos do

professor, que lhe possibilita recuperar a história do que foi vivido, tanto quanto lhe

possibilita avaliá-la propondo novos encaminhamentos. A finalidade básica de avaliação

nessa etapa da educação é que sirva para intervir, para tomar decisões educativas, para

observar a evolução e o progresso da criança e para planejar se é preciso intervir ou

modificar determinadas situações ou atividades de aula.

O processo de avaliação da aprendizagem é contínuo, consisti na observação da

construção das competências cognitivas do aluno, suas experiências socioculturais e as

etapas de estruturação de seu pensamento. Deve-se ter em mente que não se trata de

avaliar a criança, mas sim as situações de aprendizagem que foram oferecidas. Isso

significa dizer que a experiência em relação à aprendizagem da criança deve estar

sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram oferecidas a ela.

Para concluir, a avaliação é, portanto, um elemento indissociável do processo

educativo; um conjunto de ações que têm como função acompanhar, orientar, regular e

redirecionar esse processo principal a melhoria da ação educativa, envolvendo a criança,

o educador e a instituição seja este da Educação Infantil ou do Ensino Fundamental.

Page 32: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

30

6. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Considera-se que:

- é função da escola, propiciar ao aluno a aquisição e a apropriação crítica do

conhecimento-conteúdo escolar e o desenvolvimento das capacidades mentais (funções

psicológicas superiores);

- o aluno precisa aprender para desenvolver-se e interagir com o mundo

compreendendo a realidade em sua historicidade.

Como as áreas do conhecimento ou conteúdo escolar, podem contribuir para a

compreensão da realidade e formação mais ampla do aluno?

A partir do momento em que os conteúdos e as práticas escolares são

organizados tendo como pressupostos esta visão de educação, certamente levar-se-á em

conta a diversidade humana, nos seus aspectos físicos, psíquicos, sociais e culturais.

Para que compreendamos a diversidade é preciso que façamos um processo de

reeducação do olhar e assim possamos ver os alunos com outros olhos. Miguel Arroyo

(2006, p.54) afirma que ―os educandos nunca foram esquecidos nas propostas

curriculares; a questão é com que tipo de olhar eles foram e são vistos‖. A proposta

desta organização curricular é a de um currículo que atenda a diversidade e respeite as

diferenças, sendo os professores os principais atores deste processo.

6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral - Utilizar as diferentes linguagens como meio para produzir, expressar,

comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação.

Fundamentação -

A língua Portuguesa contribui para a compreensão da realidade à medida que

articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as práticas de uso da

linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica e desempenha papel

fundamental, pois é por meio dessa linguagem que as pessoas compreendem o mundo

em que vivem e podem agir sobre ele. Assim, pode-se dizer que a linguagem é mais do

Page 33: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

31

que um instrumento de comunicação entre os indivíduos; por meio dela o ser humano

ordena e organiza os dados de sua realidade, podendo representá-los e recria-los,

estruturando sua consciência e seu pensamento nesse processo.

Interagir pela linguagem significa poder expressar pensamentos, ideias,

sentimentos, opiniões, argumentar sobe determinados pontos de vista, influenciar e ser

influenciado pelas pessoas, modificando, desse modo, a forma de perceber e

compreender a realidade. Significa, ainda, possibilitar as pessoas melhores condições de

participação na sociedade por meio do uso consciente e competente da língua oral e

escrita.

É preciso ensinar os alunos a ler e interpretar um rótulo, uma notícia de jornal,

uma tabela de preços, as regras de um jogo, uma conta de luz ou água, as informações

de um documento, é necessário saber escrever desde uma lista de compras ou um

bilhete, ata ou uma carta, um telegrama, um formulário de emprego, um anúncio de

classificado.

Esses são apenas alguns exemplos para mostrar que as diversas situações de

interação social se efetivam por meio de textos-orais ou escritos. É nos textos que se

materializam as práticas discursivas, ou seja, os textos são manifestações das ideias de

uma pessoa ou grupo, produzidos com um objetivo determinado, em um dado contexto,

tendo em vista um interlocutor também determinado. Todos esses elementos constituem

as condições de produção do texto, sem as quais ele perde sua significação.

É nessa perspectiva que o texto é tomado como unidade básica de ensino da

língua. O texto é o ponto de partida do trabalho em sala de aula. Ele é a base para o

desenvolvimento das atividades de leitura, produção (oral e escrita) e análise linguística.

É pelo trabalho de análise e reflexão sobe a língua que os conteúdos de língua

portuguesa são sistematizados. O texto é também ponto de chegada, o que significa

possibilitar ao aluno condições de produzir textos orais e escritos cada vez mais

elaborados.

O professor, parceiro mais experiente, é o mediador desse processo, realizando

as intervenções necessárias para o desenvolvimento das habilidades do aluno de falar,

ouvir, ler e escrever.

Page 34: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

32

MATEMÁTICA

Objetivo Geral – Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,

característicos da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o

espirito de investigação e o desenvolvimento da capacidade de desenvolver problemas.

Fundamentação -

A matemática contribui para a compreensão da realidade ao propiciar a

aquisição do conhecimento matemático historicamente produzido e organizado pela

humanidade nas suas relações políticas, econômicas e sociais.

A proposta pedagógica para o ensino da Matemática busca fundamentos numa

concepção de ciência de conhecimento e de educação na perspectiva histórica. Nas

relações sociais de produção, o conhecimento é elaborado, a linguagem e a própria

racionalidade se explicitam nos princípios das leis da ciência. Compreender o

significado de ciência é explicar as necessidades históricas que levaram o homem a

criar, objetivar e apropriar-se da natureza e, especificamente na ciência matemática a

quantificá-la. Essa perspectiva considera e pressupõe que o ponto de partida para o

ensino e a aprendizagem dos conceitos matemáticos é a prática social.

A aprendizagem matemática deve estar fundamentada na atividade cognitiva

desenvolvida pelo aluno, por isso é necessário aprender como o aluno compreende,

constrói e organiza a atividade mental para apropriar-se do conhecimento. Com base na

concepção de matemática propõe-se como principal elemento para o encaminhamento

metodológico, a resolução de problemas. As situações contextualizadas propiciam a

vinculação das relações matemáticas com a busca de soluções para os problemas

enfrentados no dia a dia. Elas aproximam também da mobilização dos conceitos já

internalizados de maneira informal, comparando-os com os modelos matemáticos

usados no ensino formal da matemática. Os sinais convencionais da matemática

precisam ser dominados como recurso para a comunicação de ideias.

A atividade matemática escolar não é olhar para as coisas prontas e definitivas,

mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele

para compreender e transformar sua realidade.

Page 35: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

33

CIÊNCIAS

Objetivo Geral - Desenvolver a capacidade de observar, registrar e comunicar

semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de

agua, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características especificas dos diferentes

ambientes.

Fundamentação -

A Ciências contribui para a compreensão da realidade à medida que possibilita

ao aluno a compreensão da própria constituição biológica, do lugar que ocupa na

natureza e da sua dependência em relação à realidade, bem como da possibilidade que

tem de interferir na dinâmica dessas relações que caracterizam essa realidade. Pode-se

até dizer que o ser humano contemporâneo está imerso em ciência e tecnologia,

influenciando seu estilo de vida e ampliando suas possibilidades, portanto, não se pode

negar que a educação em ciências é condição para a compreensão do mundo à sua volta

e suas transformações, contribuindo na formação do cidadão.

Com o objetivo de superar o caráter cientificista do ensino de Ciências no

interior da escola, é necessária uma reflexão sobre os significados dos conteúdos

desenvolvidos. Nessa perspectiva, nos anos iniciais, por exemplo, os conteúdos

trabalhados devem estar relacionados aos fatos e fenômenos do dia-a-dia, levando em

consideração as experiências anteriores, a idade e as diferenças socioculturais dos

alunos. É importante criar situações que problematizem os fenômenos ou fatos que

cercam a vida do aluno, permitindo-lhe discutir, dizer o que sabe sobre o tema,

posicionar-se acerca de questões polêmicas, conhecerem diferentes opiniões e, desse

modo, criar novos significados na tentativa de explicar o mundo e reconstruir a relação

ser humano–natureza em outros termos.

Para que o ensino de Ciências se efetive, é necessário se levar em conta que:

A ciência não é feita de certezas, ela é provisória e dinâmica, isto é, sempre há

novas perguntas. O percurso das ciências é marcado por rupturas, onde velhas

convicções dão lugar a novas teorias, ou então, um mesmo fenômeno é descrito em

novos termos. O progresso da Ciência não ocorreria sem o confronto de ideias.

A ciência e a tecnologia trazem enormes benefícios à humanidade, entretanto,

seu resultado também tem sido usado como forma de opressão e destruição da natureza

e do próprio ser humano. Portanto, ao se trabalhar com o conhecimento científico, não

se deve ser ingênuo, colocando-se acima de tudo, pois a ciência não é neutra e, sendo

Page 36: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

34

uma atividade humana, recebe a influencia de diferentes segmentos: sociais, religiosos,

éticos, culturais, políticos, científicos e econômicos.

O ser humano é parte integrante da natureza, mas que, em suas relações sociais e

produções culturais, provocam transformações a fim de adaptar o meio as suas

necessidades.

HISTÓRIA

Objetivo Geral – Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em

diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, politicas e

sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.

Fundamentação -

A história contribui para a compreensão da realidade enquanto ciência

explicativa das origens, da formação e transformação da sociedade. Tem como

pressuposto básico as relações de organização e produção dos bens materiais, como

fruto do processo dinâmico das contradições que marcam as relações entre os homens e

destes com a natureza.

A História é o produto da prática concreta do homem, o que permite o estudo

das sociedades no tempo e no espaço pela compreensão de sua organização econômica,

social, política e cultural, em tempos diferentes. O que se procura resgatar nesse caso é a

multilinearidade da História, isto é, o entendimento que o estudo das sociedades não é

feito linearmente, por suas causas e consequências ao longo do tempo cronológico, mas

pela análise da ação dos homens em tempos e espaços diferentes.

A História é um processo, por isso, deve ser estudada em seu movimento

contínuo, dinâmico, total e plural. Significa também concebê-la em constante

transformação, recuperando a dinâmica própria de cada sociedade, numa visão crítica,

problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos que

vivem e fazem a História do presente. A História faz perguntas, indaga, investiga,

coloca questões, oferece soluções.

Nessa perspectiva, o aluno deverá entender que não se abandona a cronologia

(necessária para se raciocinar historicamente), nem se despreza o fato, o acontecimento.

É essa História que explica o movimento dinâmico da sociedade abrindo para os

alunos e professores e possibilidades de se compreenderem como sujeitos da História e

agentes de transformação social.

Page 37: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

35

GEOGRAFIA

Objetivo Geral - Séries Iniciais – Compreender e utilizar procedimentos de pesquisa da

geografia para entender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de

construção, identificando suas relações problemas e contradições.

Fundamentação -

A Geografia contribui para a compreensão da realidade quando se propõe

estabelecer relações e analisar os fenômenos socioculturais e naturais no espaço, numa

dinâmica em que interagem fatores naturais, econômicos e políticos.

Durante muito tempo, estudar Geografia era sinônimo de memorização. Os

conteúdos trabalhados nas escolas eram tratados de uma maneira desvinculada das

relações com o cotidiano dos alunos e muito distante do conhecimento geográfico

construído nas relações entre os grupos sócias e o espaço. Essa era a geografia que tinha

a descrição da terra como objetivo básico.

Existia também o trabalho com os conjuntos de atividades ligadas a eventos

comemorativos que se sucediam durante o ano escolar, como o dia da Árvore e o dia do

Índio, atividades estas que favoreciam mais a construção de estereótipos do que a

construção dos conhecimentos sobre a diversidade de realidades sociais, culturais,

geográficas e históricas.

Hoje, pesquisas científicas comprovam que, por meio da interação com o meio

físico e social no qual vivem, os alunos aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e

procurando respostas as suas indagações e questões. Romperam-se as estruturas

tradicionais da ciência geográfica meramente descritiva e informativa.

A aquisição dos conhecimentos básicos de geografia torna-se importante

para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadania.

Cada cidadão deve conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde

vive, bem como os outros lugares, e assim poder comparar, explicar, compreender e

especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades, em épocas variadas,

estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção do espaço geográfico.

O importante é que a Geografia atual parte do pressuposto que, ao

conhecer/aprender essa ciência, o aluno deve ―enxergar‖ um espaço que não é estático e

único, mas é algo que está sendo construído historicamente pelo homem, por meio de

processos em movimento que refletem sua ação e seu trabalho.

Page 38: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

36

O mais relevante é o fato de que a Geografia hoje está transformada em uma

disciplina viva, plena de desafios para educadores e educandos e passa a se constituir

numa área vital de conhecimento e de formação do cidadão pleno, objeto maior da

educação.

ARTES

Objetivo Geral – Séries Iniciais – Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir

sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de

distintas culturas e épocas.

Fundamentação -

A Arte contribui para a compreensão da realidade quando entendida como

síntese do trabalho criador do homem, e este, por sua vez como síntese das relações

sociais. A linguagem artística é uma forma de conhecimento que se dá mediante a

capacidade de simbolizar e criar um sistema de representação, pelo qual o ser humano

age e se torna consciente da realidade.

Ao se expressar por meio dessa linguagem, todo homem reflete seu modo de ver

o mundo, sua condição enquanto indivíduo e participante ativo da sociedade, buscando

criar símbolos que possam intervir na realidade. O trabalho com a reflexão, a crítica e a

compreensão histórica social e cultural da arte na sociedade deve permear a prática

pedagógica do ensino de Artes.

Entendendo-se que a criatividade é uma característica essencialmente humana,

podemos dizer que se manifesta constantemente e que o trabalho com arte deverá estar

voltado ao desenvolvimento e aprimoramento da criatividade.

Mas o que é criar? Criar é propor novas possibilidades para uma mesma

situação. É refazer, selecionar, seriar, classificar, reelaborar, partir do que é conhecido e

modificá-lo de acordo com a necessidade e as urgências do contexto. Assim, cada

pessoa, ao combinar percepção, repertório cultural e histórico, lê o mundo e o representa

a sua maneira, sob o seu ponto de vista, utilizando formas, sons, movimentos e

encenações (dramatizações) para se expressar ou propor novas estruturas.

Assim, o trabalho com a linguagem artística propicia a oportunidade de o aluno

analisar e refletir sobre as estruturas artísticas, sobre os valores culturais estabelecidos

pelo ser humano. E ao se possibilitar ao aluno que crie uma forma, um som, um

Page 39: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

37

movimento ou represente uma cena, está se oportunizando a inter-relação entre razão,

emoção e instituição.

O trabalho com a linguagem artística se dará pelas artes visuais, música, teatro e

dança, por meio de temas relevantes do cotidiano escolar e de vivencia do aluno. O

trabalho deve partir da prática reflexiva sobre a produção artística da humanidade,

produzida em tempos, espaços e culturas distintos. Por exemplo, para que se consolide o

teatro necessita de três elementos que o caracterizam: texto ator e público.

O trabalho com Artes na escola, além de proporcionar aos alunos o

conhecimento de artistas e obras consagradas, tem como objetivo possibilitar-lhes que

percebam e conheçam como a humanidade, em tempos e espaços diferentes, pôde expor

seus sonhos, seus desejos, falar de sua cultura, de sua realidade, de seu modo singular

de materializar tudo isso por intermédio da linguagem da arte.

Os conhecimentos articuladores dos conteúdos que poderão constituir o ensino

de Artes são: espaço/tempo e convenção social.

Espaço/tempo: a manifestação artística deve ser apreciada e refletida mediante

a própria produção. Para que se possa fazer isso, é necessário que se perceba onde ela

foi produzida (em que lugar) e em que época, levando-se em conta que, em diferentes

lugares e em diferentes tempos, o homem pensa de forma diferente, expressando-se de

maneira diversa.

Convenção social: a própria arte é uma convenção social que está intimamente

ligada à sociedade e à cultura em que está inserida. O significado de um determinado

objetivo artístico pode assumir diferentes interpretações em diferentes culturas.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Objetivo Geral – O ensino da educação física busca democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica da área, incorporando as dimensões psicomotora

afetivas, cognitivas e sócio cultural dos alunos.

Fundamentação -

A educação física contribui para a compreensão da realidade quando entendida

como expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações

que compõem uma sociedade e dos saberes sistematizados em determinado momento

Page 40: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

38

histórico. Vida é movimento, e o gesto humano é uma das primeiras manifestações de

expressão considerada linguagem universal para a comunicação entre homem e homem

e o meio em que vive.

O mundo em que se vive é completamente transitório, a tecnologia, cada vez

mais presente na vida do homem, exige resgates físicos e mentais que podem

comprometer a saúde. Sendo assim, é dever de todo professor proporcionar

oportunidades às crianças que possibilitem o desenvolvimento de suas competências e

habilidades, imprescindíveis ao seu crescimento e desenvolvimento. A Educação física

tem como proposta o desenvolvimento da consciência corporal (conhecer o seu próprio

corpo, saber do que é capaz, superar os seus limites).

A implantação da Educação Física como prática pedagógica na instituição

escolar foi fortemente influenciada pala instituição militar e, mais tarde, por valores

biológicos. Pelo militarismo tivemos a prática de exercícios formais e autoritários, e

pela medicina como atividade terapêutica, visando a um fim específico.

Durante muito tempo, as aulas de Educação Física foram vistas na escola como

o movimento para o lazer ou o de trabalhar o corpo, desenvolvendo suas funções físicas,

reforçando uma concepção dicotômica de corpo e mente. Atualmente, a Educação

Física é considerada, legalmente, como disciplina integrante do projeto pedagógico da

escola, observada na Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996,

que busca transformar o caráter que a Educação Física assumiu nos últimos anos,

explicitada no artigo 26, parágrafo 3°, que diz: ―A Educação Física, integrada à

proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajuntando-

se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos

noturnos‖.

O fortalecimento dessa área tem aparecido em discussões no meio acadêmico e

profissional, e estão modificando o paradigma da disciplina com o intuito de superar

antigas concepções e se firmar numa proposta de interdisciplinaridade do processo

pedagógico escolar, podendo ser considerada como uma das propostas de maior

repercussão nessas dimensões. A proposta interdisciplinar permite à Educação Física

uma interação na construção do conhecimento na escola, fazendo uso de seus conteúdos

para articulá-los com as demais disciplinas curriculares.

Page 41: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

39

ENSINO RELIGIOSO

Objetivo Geral – Proporcionar na educação escolar, oportunidades para que o

educando descubra o sentido mais profundo da existência, encontre caminhos e

objetivos adequados para a sua realização e valores que lhe norteiam o sentido pleno da

própria vida, conferindo – lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si

próprio, pelos outros e pela natureza

Fundamentação -

Contribui para o conhecimento, construindo significados a partir das relações

que o educando estabelece no entendimento do fenômeno religioso e essa construção

vai se arquitetando pela observação do que se constata, pela reflexão do que se percebe

a partir da observação sobre o que se reflete.

A partir da Lei n° 9475/97 que dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9394/96 o

Ensino Religioso deixou de ser convencional e houve uma radical transformação na

maneira de compreendê-lo.

A disciplina de Ensino Religioso, que visa garantir ao cidadão o acesso ao

conhecimento religioso entendido como sistematização da dimensão da relação do ser

humano com a realidade causal, tendo como complementares os demais conhecimentos

articulados, explica o significado da existência humana em sua cultura e religiosidade.

A implantação desta disciplina tem um percurso histórico que merece ser

destacado. Todos adotam o principio de que o Ensino Religioso é parte integrante

essencial da formação do ser humano, como pessoa e cidadão, estando o Estado, o

município obrigado a promovê-lo; não se revestir de caráter doutrinário ou proselitista,

possibilitando aos educandos o acesso à compreensão do fenômeno religioso e ao

conhecimento de suas manifestações nas diferentes denominações religiosas.

Não se trata apenas de questão de transmissão de meras normas de conduta.

Trata-se de proporcionar, na educação escolar, oportunidades para que o educando

descubra o sentido mais profundo da existência; encontre caminhos e objetivos

adequados para sua realização e valores que lhe norteiem o sentido pleno da própria

vida, conferindo-lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si próprio,

pelos outros e pela natureza.

Page 42: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

40

7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, CARGA HORÁRIA SEMANAL E MATRIZ

CURRICULAR.

De acordo com as orientações nacionais o Ensino Fundamental tem agora a

duração de 9 (nove) anos, contemplando 5 (cinco) anos iniciais e 4 (quatro) anos finais,

fato esse que foi implantado gradativamente como cita o art. 5º da Lei nº 11.274/2006.

que diz: ―todos os Municípios deverão até 2010 implantar o Ensino Fundamental de

nove anos‖. O município de São João de Itaperiú adequou-se a legislação passando a

oferecer o ensino fundamental como determina a lei vigente em sua rede de ensino.

A matriz curricular do ensino fundamental, tem por objetivo contemplar as

seguintes áreas do conhecimento e a carga horária:

DISCIPLINAS

ANOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º Língua Portuguesa 05 05 05 05 05 04 04 04 04 Matemática 05 05 05 05 05 04 04 04 04 Ciências 03 03 03 03 03 03 03 03 03 História 03 03 03 03 03 03 03 03 03 Geografia 03 03 03 03 03 03 03 03 03 Artes 02 02 02 02 02 02 02 02 02 Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03 Ensino Religioso 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Base Diversificada (Língua Estrangeira)

02 02 02 02

O ensino fundamental é ministrado no período diurno, e a carga horária mínima

anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo

trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais se houver. A duração da

hora/aula será de 45 minutos, distribuídas em 5 (cinco) aulas diárias, totalizando 4 horas

por dia. É importante que o trabalho pedagógico possibilite ao aluno o desenvolvimento

das diversas expressões e o acesso ao conhecimento nas suas diversas áreas, e será

imprescindível que a matriz curricular contemple os conteúdos mínimos do ensino

fundamental de acordo com as Diretrizes Curriculares estabelecidas na Resolução

CNE/CEB Nº 4/2010 13 de julho de 2010, no que diz respeito à organização curricular

que agregam os temas transversais que serão trabalhados interdisciplinarmente:

Engajados em uma educação de qualidade os profissionais da rede municipal de São

João do Itaperiú elaboraram a matriz curricular sob a ótica da legislação vigente,

compreendendo o período do 1º ao 5º ano que é o que o Município oferece oferece no

momento.

Page 43: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

41

Page 44: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

42

Page 45: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

43

1º ANO

LINGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS

ORALIDADE/LEITURA

Comunicação;

Dramatização;

Música;

Ritmo e entonação;

Pronuncia;

Relatos

Estrutura e expressão do pensamento, da fala e da

escrita;

Histórias

Leitura e interpretação de vários gêneros textuais

ESCRITA

História da escrita

Sequencia lógica na fala e na escrita

Produção de palavras

Produção de frase

Produção textual e reestruturação

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa;

Participar de situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e

pontos de vistas.

Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se, relatar suas vivencias,

desejos, vontades, necessidades, nas diversas formas de interação presente no cotidiano;

Reconhecer e relacionar o seu nome, dos colegas e professor e outros;

Identificar vogais e consoantes e formar palavras a partir do próprio nome;

Explorar e identificar elementos da música para expressar sensações , sentimentos e

pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais

interagindo com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo;

Compreender a função da escrita na vida social;

Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo;

Relatar experiências vividas e narrar fatos em sequência temporal e causal;

Recontar histórias conhecidas;

Participar da hora da novidade;

Saber ouvir os colegas;

Ouvir e compreender textos de diferentes gêneros: contos, poemas, notícias de jornal,

informativos, parlendas, trava-línguas, rótulos, placas, letreiros, publicidade, reportagens,

adivinhas, poemas e canções;

Page 46: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

44

ORTOGRAFIA/GRAMATICA:

Análise fonética

Símbolos próprios da escrita: alfabeto (vogais e

consoantes, maiúsculo e minúsculo e outras formas

de grafar)

Caligrafia

Sinais de pontuação e acentuação

Sinais gráficos

Siglas

Paragrafação

Ler ainda que não o façam de maneira convencional;

Observar e manusear materiais impressos, como livros, revistas, histórias em

quadrinhos, jornais...

Participar de momentos de leitura livre nos quais o professor também leia para si.

Conhecer a história e a função social da escrita

Escrever o próprio nome, o dos colegas e palavras significativas;

Conhecer as diversas formas de grafar uma letra;

Conhecer as letras e sua ordem alfabética;

Produzir e reestruturar textos individuais e/ou coletivos tendo o professor como

escriba;

Sintetizar oralmente uma ideia;

Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;

Identificar as relações entre os sons e a escrita;

Reconhecer que as palavras são formadas por sílabas, menor unidade sonora da

língua

Familiarizar-se com as regras gramaticais adequadas a cada situação: sinais de

pontuação: interrogação, ponto final, vírgula, travessão, e dois pontos; Sinais

gráficos: til, cedilha, hífen; parágrafo.

Page 47: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

45

MATEMÁTICA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS

NUMEROS E OPERAÇÕES

História do número;

Números no contexto diário;

Construção do numero;

Quantidades;

Seriação e classificação;

Contagem, estimativa e correspondência de agrupamentos;

Comparação e ordenação de número;

Número 0 a 50;

Número e Numeral;

Números em situações cotidianas (calçado, peso, idade etc.);

Classificação de número: maior, menor, igual, diferente,

pertence, não pertence);

Valor posicional (unidade, dezena);

Ordem crescente e decrescente;

Leitura e escrita;

Composição e decomposição;

Situações problemas que envolvam contagens e códigos

numéricos;

Noção de metade (fração);

Adição;

Subtração;

Multiplicação;

Divisão, noção de partilha;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Conhecer a história dos números;

Explorar os números nas mais diversas situações do cotidiano;

Classificar, comparar e relacionar quantidades;

Reconhecer a sequência numérica;

Compor e decompor quantidades (unidade, dezena);

Calcular mentalmente situações problemas;

Interpretar situações problemas;

Entender o conceito de adição, subtração, multiplicação e divisão;

Reconhecer números no contexto diário, identificando aqueles que

envolvem contagem, medidas e códigos numéricos;

Construir o conceito de números através das noções de classificação,

ordenação, seriação e conservação de quantidade;

Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens

orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.

Conceituar e identificar as operações com números naturais;

Page 48: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

46

ESPAÇO/ FORMA

Noções topológicas;

Localização espacial;

Espaço físico;

Formas geométricas planas;

Cores;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Diferenciação (dia, noite, cedo, tarde, ontem, hoje, antes e

depois);

Calendário: dias, meses e ano;

Comprimento;

Volume;

Capacidade;

Massa;

Tempo;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Sistema monetário;

Gráfico de barra e de coluna;

Ter noção da organização espacial;

Diferenciar e localizar-se: perto, longe, esquerda, direita, em cima,

embaixo, frente, atrás;

Localizar e movimentar pessoas ou objetos no espaço, com base em

diferentes pontos de referencia e algumas indicações de posições;

Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos

objetivos criados pelo homem e suas características: arredondadas ou não

simétricas ou não;

Identificar as formas geométricas no seu cotidiano;

Identificar as cores;

Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos

objetos criados pelo homem (círculo, quadrado, retângulo e triângulo);

Trabalhar com a noção de tempo em acontecimento na natureza (dia,

noite);

Conhecer o calendário anual;

Utilizar medidas presentes no cotidiano; (altura, peso, número de sapato,

dia, mês e ano; horas;

Ter noção de medidas de valor;

Identificar cédulas e moedas do nosso sistema monetário;

Organizar dados em gráficos;

Comparar, construir e analisar gráficos e tabelas.

Page 49: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

47

HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

EU

Nome;

Identidade;

FAMÍLIA

Grupo social;

Etnias (afro-brasileira);

CASA

Tipos de moradia;

Cômodos;

Datas comemorativas;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Reconhecer a importância do seu nome, sobrenome e de onde vem;

Conhecer a história de vida e resgatar sua identidade, suas raízes;

Identificar a organização e estrutura de uma família e reconhecer-se como

elemento integrante desta estrutura;

Reconhecer e nomear as pessoas que compõe o grupo familiar: tios avós e

primos;

Perceber permanências e transformações no modo de vida dos grupos sociais a

que pertencem principalmente a família e a escola, em diferentes épocas;

Reconhecer a importância da escola e sua função social;

Identificar as várias pessoas que trabalham na escola e suas respectivas funções;

Reconhecer os cuidados que devemos ter com nossa casa;

Identificar os vários tipos de moradia;

Identificar os vários tipos de cômodos e o mobiliário adequado;

Conhecer a origem das datas comemorativas e ―por que‖ se comemora;

Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano.

Page 50: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

48

GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS E CONTEDOS

RUA:

Orientação;

Espaço social e cultural;

A FAMILIA

Etnias (afro-descendência);

A casa – ambiente em que vive e o local de moradia;

DIREITOS E DEVERES

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Valorizar os diferentes grupos étnico-sociais e suas manifestações culturais.

Identificar seu próprio endereço;

Reconhecer-se como parte integrante do ambiente em que está Inserido;

Perceber a moradia como um direito de todo cidadão;

Observar e descrever o espaço físico da escola, da sala de aula e dos arredores, sua

organização e funcionamento;

Identificar os elementos do meio ambiente, no caminho de casa para a escola;

Distinguir as características das paisagens da zona urbana e da zona rural;

Conhecer as diversas maneiras como os grupos sociais se apropriam do meio natural e

transformam em diferentes espaços e tempos;

Orientar-se usando o sol como ponto de referencia e conceituar nascente e poente.

Identificar e distinguir as variações do tempo;

Identificar e nomearas estações do ano;

Apresentar-se aos colegas, evidenciando características físicas e de

personalidade que os identificam;

Reconhecer semelhanças e diferenças entre as pessoas;

Identificar-se como parte integrante da sala de aula;

Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano.

Page 51: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

49

CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SER HUMANO E SAÚDE

Higiene corporal;

Alimentação;

Importância da vacina;

Dentição de leite;

MEIO AMBIENTE

Paisagem (vegetação, construções)

Elementos naturais (água, ar, solo, luz, calor);

ANIMAIS

Habitat e os cuidados;

Características ( domésticos e selvagens);

Cuidados;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

.

Reconhecer a importância de ser vacinado;

Saber dos cuidados que devemos ter com o nosso corpo;

Conhecer os alimentos saudáveis;

Conhecer e identificar as fases de dentição;

Compreender que somos parte integrante e agente de transformação do meio em

que vivemos e que podemos preserva-lo;

Conscientizá-los sobre a importância de preservar a natureza para ter uma boa

qualidade de vida;

Conhecer o processo de germinação e seus cuidados;

Reconhecer os elementos naturais e sua importância para a natureza

Identificar os diferentes tipos de animais e espécies;

Entender os cuidados que devemos ter em relação às espécies de animais;

Conhecer os diferentes tipos de habitat dos animais;

Page 52: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

50

2º ANO

LINGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE/ LEITURA

Produção de textos orais;

Reprodução e discussão de assuntos e textos

diversos;

Descrição de personagens, cenários, objetos.

Leitura fruição;

Compreensão dos diversos textos lidos ou

ouvidos;

Leitura buscando a fluência, a entonação e o

ritmo, no uso das letras script, de fôrma e

manuscrita;

Leitura de diferentes gêneros textuais;

ESCRITA

Alfabeto como conjunto de símbolos da

escrita;

Produção de frases, bilhetes e pequenos textos;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Expor com clareza e sequência lógica as ideias;

Produzir textos orais;

Interpretar textos com auxílio de material gráfico;

Reproduzir e discutir textos diversos (lidos e ouvidos);

Apropriar-se progressivamente de novas palavras;

Descrever oralmente cenários, personagens, objetos;

Desenvolver o prazer de ler;

Ler textos com imagens;

Reconhecer as palavras trabalhadas em diferentes contextos;

Ler e compreender as ideias principais do texto lido ou ouvido;

Realizar leituras buscando a fluência, a entonação e o ritmo;

Compreender a função social da escrita;

Compreender a escrita como uma representação da linguagem oral;

Reconhecer o alfabeto como o conjunto de símbolos da escrita;

Tentar produzir textos escritos com unidade temática e estrutural, observando a direção

convencional da escrita;

Sequenciar logicamente fatos e ideias na produção de texto;

Utilizar espaçamento convencional entre as palavras;

Segmentar adequadamente as palavras no texto;

Apresentar suas produções escritas com legibilidade;

Utilizar a divisão silábica na mudança de linha;

Fazer uso da concordância verbal e nominal;

Utilizar elementos coesivos para articular palavras e frases;

Page 53: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

51

GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA

Letras maiúsculas e minúsculas;

Vogais e consoantes;

Uso do dicionário;

Substantivos;

Singular e plural;

Sinônimo e antônimo;

Adjetivos, artigos, pronome;

Separação de silabas;

Pontuação;

Acentuação;

Dígrafo;

Regularidades diretas;

Regularidades contextuais;

Regularidades morfogramaticais.

Utilizar as letras maiúsculas e minúsculas;

Compreender a função dos sinais de acentuação, pontuação e outros sinais gráficos,

utilizando-os nos textos;

Reconhecer o conjunto de símbolos próprios da escrita – alfabeto- (vogais, consoantes,

minúsculas, maiúsculas;

Ampliar as formas do uso das letras maiúsculas e minúsculas;

Conhecer e utilizar novas palavras através do uso do dicionário;

Construir o conceito de substantivo;

Substantivos próprios, comuns, feminino e masculino;

Diferenciar sinônimos e antônimos, substantivos, adjetivos, artigos, pronomes;

Empregar corretamente a separação de silabas nas palavras;

Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos;

Identificar os encontros vocálicos, consonantais, e dígrafos;

Empregar elementos de apresentação: título, parágrafo, maiúscula, pontuação;

Aplicar as convenções ortográficas estudadas em suas produções escritas;

Grafar corretamente palavras.

Page 54: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

52

MATEMÁTICA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

NUMEROS E OPERAÇÕES

Sistema de numeração decimal;

Conjunto de números naturais;

Sequência numérica;

Sucessor e antecessor;

Ordem crescente e decrescente;

Pares e impares;

Números ordinais;

Unidade, dezena, centena;

Dúzia e meia dúzia

Adição, subtração, multiplicação e divisão;

Sistema monetário;

Situação problema;

Tabuada até 3;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Identificar a função dos números que aparecem no dia-a-dia;

Contar, estimar e comparar diversas quantidades;

Ler e escrever números de diferentes grandezas e funções;

Identificar a sequência dos números naturais;

Identificar antecessor e sucessor;

Identificar ordem crescente e decrescente;

Reconhecer números pares e impares;

Identificar numerais ordinais;

Construir o conceito de centena, dezena e unidade;

Reconhecer o valor posicional dos algarismos dos números (unidades, dezenas e

centenas);

Identificar dúzia e meia dúzia;

Resolver situações problemas envolvendo as operações;

Reconhecer os símbolos da adição, subtração, multiplicação e divisão;

Ler e interpretar problemas;

Utilizar diferentes procedimentos ao resolver problemas;

Explorar cálculo mental;

Construir e representar formas geométricas;

Observar formas geométricas presentes na natureza ou criadas pelo homem e

representá-las;

Deduzir que o tempo pode ser medido através de instrumentos específicos;

Fazer cálculos envolvendo noções de medidas de tempo;

Construir a tabuada até 3 e saber interpreta-la;

Page 55: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

53

ESPAÇO E FORMA

Objetos do espaço físico e objetos

geométricos;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de tempo;

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de capacidade;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Gráfico;

Tabela;

Formar conceito de medida de tempo: (calendário) dia / semana / mês / ano;

Utilizar a régua e outros instrumentos para medir o comprimento dos objetos, etc;

Comparar as medidas com outros alunos;

Identificar o quilograma como unidade de medida de massa;

Utilizar a balança como principal instrumento para pesar;

Identificar produtos comercializados em quilogramas;

Capacitar o aluno para utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações

concretas;

Reconhecer a unidade de medida de capacidade como o litro e a leitura de rótulos de

produtos comercializados em litros;

Identificar e utilizar cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro;

Elaborar e ler dados de uma lista;

Construir, analisar e comparar gráficos e tabelas;

Identificar dados de uma tabela;

Identificar e conhecer calendário.

Page 56: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

54

HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Conhecer a si próprio;

O tempo histórico;

Escola;

Direitos e deveres;

As profissões;

Manifestações artísticas e culturais;

Meios de comunicações;

Meios de transportes;

Datas comemorativas.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Valorizar a identidade de cada um;

Desenvolver a autoestima, reconhecendo que cada pessoa é única e especial;

Conhecer e estabelecer relações entre a própria história e a de outras pessoas, refletindo sobre diferenças e

semelhanças;

Construir a linha do tempo da própria história de vida;

Compreender que alguns lugares mudam com a passagem do tempo;

Conhecer algumas fontes históricas;

Conhecer algumas festas e tradições do nosso país;

Valorizar as festas e as tradições da comunidade;

Reconhecer que a cultura brasileira é, uma mistura das culturas indígena, africana e europeia;

Identificar os diferentes tipos de tradições culturais presentes na alimentação, no vestuário, nas danças, etc;

Reconhecer a importância da escola e sua função social, com espaço de produção, conhecimento e

convivência;

Compreender que todos têm direitos e deveres e que devem ser cumpridos;

Conhecer as principais profissões e sua importância para a vida da comunidade;

Identificar e nomear as profissões existentes na comunidade;

Reconhecer a importância do trabalho na vida das pessoas, para uma boa qualidade de vida;

Identificar os trabalhos exercidos pela família;

Identificar e nomear a profissão que os pais exercem;

Valorizar, distinguir e destacar o trabalho realizado no campo e na cidade;

Reconhecer a importância dos meios de transporte e os meios de comunicação na vida das pessoas;

Conceituar: meio de transporte e meios de comunicação;

Pesquisar sobre alguns meios de transportes e meios de comunicação;

Empregar corretamente os termos: porto, aeroporto, estação ferroviária, rodoviária;

Reconhecer a importância das leis de transito e respeitá-las;

Identificar os transportes ontem e hoje.

Page 57: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

55

GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Paisagem natural e Cultural;

Diferentes espaços geográficos;

Modos de preservação;

Sequência temporal;

Estações do ano;

A escola – espaço físico;

Localidade.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Identificar e classificar a paisagem natural e paisagem cultural;

Valorizar e respeitar o meio ambiente cuidando da paisagem e do Ambiente local;

Preservar o Meio Ambiente (rios, vegetação, animais);

Analisar o s diferentes espaços geográficos podem ter;

Compreender o que é a sequência temporal;

Reconhecer as situações vividas, envolvendo sequência temporal (semana,mês,ano);

Conhecer e identificar o tempo e as maneiras de medir o tempo (ontem,hoje e amanhã);

Distinguir componentes naturais e culturais em uma paisagem;

Compreender que as paisagens também mudam ao longo do tempo;

Analisar os diferentes significados que o espaço geográfico pode ter;

Refletir sobre a importância da preservação ambiental;

Identificar os elementos predominantes na paisagem da localidade;

Compreender o que é seqüência temporal;

Identificar as estações do ano;

Identificar as características de cada estação do ano;

Identificar os diferentes espaços da escola e suas funções;

Distinguir os pontos de referência no caminho casa-escola;

Reconhecer a rua como espaço de circulação de pessoas e de mercadorias;

Valorizar a importância da localidade;

Identificar as características de cada estação do ano e suas consequências no cotidiano;

Distinguir os pontos de referencia no caminho casa e escola; Identificar as instalações e espaços que compõem a escola;

Listar os locais de convívio das pessoas que há na localidade onde mora e nos arredores;

Reconhecer a localidade como um espaço de circulação de pessoas e de mercadorias.

Page 58: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

56

CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SER HUMANO E SAÚDE

Corpo Humano;

Órgãos do Sentido;

Higiene e Saúde;

AMBIENTE:

Seres Vivos e Fatores não Vivos;

Plantas: partes de uma planta e germinação;

Animais: vertebrados e invertebrados;

Água;

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Formas de obtenção e tratamento doméstico

de água.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Reconhecer e identificar as partes do corpo humano;

Compreender que o corpo humano necessita de várias estruturas internas e externas para

funcionar;

Identificar os órgãos do sentido e as sensações que causam ao nosso corpo;

Reconhecer as informações que podem ser captadas pelos órgãos dos sentidos, como sons,

cores, formas, texturas, sabores, odores;

Desenvolver hábitos de higiene;

Conceituar saúde e qualidade de vida;

Identificar e nomear o que precisamos para ter boa saúde física e mental;

Reconhecer e diferenciar os seres vivos e os fatores não vivos;

Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos e de outros seres vivos;

Compreender que os seres vivos, ao contrário dos elementos não vivos, nascem, crescem,

reproduz-se e morrem;

Reconhecer a importância dos alimentos para os seres vivos;

Valorizar a água como recursos indispensáveis á vida;

Reconhecer a necessidade de se diminuir o desperdício da água;

Conhecer diferentes tipos de animais;

Nomear e reconhecer a classificação dos animais:: mamíferos, répteis, peixes, aves, anfíbios.

Reconhecer que existem diferentes formas, tamanhos e tipos de plantas;

Identificar a raiz, o caule, as folhas, as flores e os frutos da plantas;

O ciclo vital, a utilidade e as partes da planta;

Conhecer e compreender recursos tecnológicos aplicados na produção de objetos, alimentos,

processamento da água e adequado destino de resíduos, evidenciando a importância da

preservação do meio ambiente;

Estimular as investigações científicas, desenvolvendo habilidades de observação, registro e

sistematização dos conhecimentos produzidos.

Page 59: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

57

3º ANO

LINGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE/LEITURA

Comunicação e expressão do pensamento na fala e

escrita, diálogo, debate e expressão cultural;

Leitura individual, leitura em grupo;

Interpretação e dramatização;

Textos de diferentes gêneros – (anúncios, poemas, contos

de fada, crônica, poesia, bilhete, história em quadrinhas,

canções, adivinhas, instruções de jogos, lendas, piadas,

notícias, receitas, relatos..);

ESCRITA

Escrita de palavras e frases, bilhetes, cartas;

Produção de textos individuais e coletivos;

Registros, relatórios;

GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA

Classe gramaticais das palavras:

- Verbos,

- Adjetivos,

- Substantivos próprios e comuns,

- Singular e plural,

- Pronomes,

- Masculino e feminino,

- Sinônimo e antônimo,

- Aumentativo e diminutivo;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Tornar o aluno capaz de expressar suas ideias e mensagens oralmente;

Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala;

Interpretar, diferentes gêneros textuais;

Analisar a maneira como as coisas são ditas e suas propriedades linguísticas;

Perceber a forma de expressão de cada indivíduo;

Respeitar o momento de fala de cada um;

Adquirir desenvoltura para a dramatização;

Ler com entonação e ritmo;

Identificar autor e personagens do texto;

Ordenar as ideias principais do texto;

Ler e identificar as características que compõe cada gênero textual;

Ouvir com atenção as histórias lidas pelo professor ou outro aluno da classe;

Interpretar e escrever fluentemente diferentes gêneros textuais;

Incluir o estudo e treino da gramática nas construções de frases e textos no uso

cotidiano da escrita, possibilitando-lhes uma influência maior com as produções;

Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia;

Produzir frases, bilhetes e cartas com coerência;

Aplicar corretamente os sinais de pontuação para dar sentido ao texto;

Produzir histórias em quadrinhos;

Produzir cartazes e outros recursos para estudo;

Enriquecer e ampliar o vocabulário com o estudo das palavras e seu significado

valorizando o uso do dicionário;

Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala e da escrita;

Elaborar e estruturar textos;

Reconhecer o conjunto de símbolos da escrita: alfabeto (vogais – consoantes –

maiúsculas e minúsculas);

Compreender a classificação das palavras;

Page 60: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

58

Palavra primitiva e derivada;

Sílabas e a classificação;

Dígrafo;

Vogais e consoantes;

Encontro vocálico e consonantal;

Acentuação;

Pontuação;

A escrita correta das palavras;

Uso do p e b;

S com som de z.

Separar corretamente as palavras em silabas;

Classificar as separação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba;

Usar adequadamente os sinais de pontuação e acentuação;

Utilizar corretamente as palavras dando concordância às frases/textos;

Analisar a maneira como as coisas são ditas e escritas, e com isso, a formação dos

textos e suas propriedades linguísticas;

Produzir textos com coerência observando questões ortográficas;

Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos na construção de

frases e textos;

Perceber, nomear e empregar verbos nos tempos presente, passado e futuro;

Articular conhecimentos prévios com informações presentes no texto;

Expressar oralmente ideias de um texto;

Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia;

Criar, narrar e escrever histórias;

Ler fluentemente com ritmo e entonação.

MATEMÁTICA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

NUMEROS E OPERAÇÕES

Números e Numeral;

As quatro operações;

Tabuada de 0 a 7;

Números romanos;

Números ordinais;

Cálculo mental;

Problemas;

Sequência numérica;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Identificar, usar e efetuar corretamente as quatro operações;

Compreender e memorizar a tabuada até 7;

Reconhecer os numerais no contexto diário;

Determinar o dobro, o triplo e o quádruplo dos números;

Apresentar ao aluno o sistema de numeração decimal trabalhando com

agrupamentos de dez, cem, com formação de numerais até mil;

Compor e decompor os números (unidade, dezena, centena e milhar);

Reconhecer os números decimais em diversas situações do cotidiano;

Organizar os numerais na ordem crescente e decrescente;

Page 61: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

59

Dobro, triplo e quádruplo;

Sistema de numeração decimal;

Valor posicional – UDCM;

Leitura e escrita de numerais;

Comparação e ordenação;

Ordem crescente e decrescente;

Antecessor e Sucessor;

Pares e ímpares;

Igual e diferente;

Maior e menor;

Nomenclatura das quatro Operações;

Propriedades da adição e Multiplicação;

Sistema monetário;

Fração;

ESPAÇO E FORMA

Formas geométricas: planas e não planas;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Sistema de medidas: comprimento, massa, capacidade e

tempo;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO: gráficos e

tabelas;

USO DA CALCULADORA.

Reconhecer o antecessor e sucessor dos numerais;

Distinguir os números pares e ímpares;

Usar adequadamente os sinais de igual e diferente;

Identificar quantidade maior e menor;

Denominar corretamente as quatro operações;

Compreender as propriedades da adição e multiplicação;

Escrever, ler e utilizar números romanos;

Escrever, ler e utilizar números ordinais;

Calcular mentalmente as operações envolvendo adição, subtração, multiplicação

e divisão;

Reconhecer um inteiro e suas partes;

Conhecer os valores que representam as cédulas e moedas;

Resolver situações problemas envolvendo números racionais na forma

fracionária;

Analisar, interpretar e resolver situações problemas;

Reconhecer figuras geométricas planas em elementos naturais ou criado pelo ser

humano;

Identificar e construir prismas, pirâmides, cones, cilindros e esferas;

Identificar faces, vértices e arestas de prismas e pirâmides;

Utilizar unidades de medida: metro, centímetro e relacioná-las;

Utilizar unidades de medidas : quilograma, grama e tonelada e relacioná-las;

Utilizar unidades de medida: litro e mililitro e relacioná-las;

Explorar situações em que há unidades de medida de tempo: horas, minutos, dia,

mês, ano;

Saber usar o calendário;

Utilizar gráficos para facilitar a leitura e informação;

Ler dados apresentados em uma tabela;

Construir gráficos de colunas, barras e interpretar;

Manusear a calculadora.

Page 62: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

60

HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO;

O GOVERNO MUNICIPAL;

ASPECTOS CULTURAIS: hábitos e costumes (afro-

descendência);

EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTES E

MEIOS DE COMUNICAÇÕES;

DATAS COMEMORATIVAS;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Conhecer a história do Município, identificando os principais acontecimentos;

Identificar a origem e a formação do povo no Município;

Conhecer a origem dos diversos fatos históricos no decorrer da história do Município;

Conhecer os símbolos do município de São João do Itaperiú;

Conhecer as autoridades do município de São João do Itaperiú;

Identificar e diferenciar zona rural e urbana;

Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho entre as zonas urbanas e

rural;

Reconhecer e respeitar as manifestações culturais de grupos sociais e diferentes;

Reconhecer permanências e transformações e evoluções nos meios de transporte e

meios de comunicações no Município;

Reconhecer as principais datas cívicas e comemorativas do Município.

GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

PONTOS CARDEAIS;

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO: no estado e no país –

mapas;

LIMITES – localidades;

ASPECTOS FÍSICOS;

ZONA RURAL E ZONA URBANA;

ATIVIDADES ECONÔMICAS: indústria, comércio,

agricultura e pecuária;

VEGETAÇÃO – clima – relevo;

SANEAMENTO BÁSICO .

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Saber orientar-se pelos pontos cardeais;

Conseguir localizar-se através de mapas;

Reconhecer referenciais espaciais de orientação e localização;

Reconhecer os limites do município;

Identificar os aspectos físicos e geográficos;

Distinguir zona rural e zona urbana do Município;

Classificar as diversas atividades econômicas existentes o município;

Conhecer e distinguir a vegetação, clima, relevo e hidrografia do Municipio e do

estado;

Ampliar o conhecimento a respeito do lugar onde vive;

Conhecer o que é e a importância de um saneamento básico no Municipio.

Page 63: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

61

CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SERES VIVOS

Classificação dos seres vivos e elementos não vivos;

Ambiente;

VEGETAIS

Necessidades vitais;

Reprodução;

Desenvolvimento a partir de sementes e mudas;

Partes da planta;

As plantas e o ambiente em que vivem;

ANIMAIS

Classificação;

Reprodução;

Ovíparos e vivíparos;

Metamorfose;

Animais vertebrados e invertebrados;

Necessidades vitais;

Animais em extinção;

SERES HUMANOS

Desenvolvimento do corpo e etapas da vida;

Características e partes do corpo;

Higiene;

Saneamento básico do município – agua, lixo, esgoto,

reciclagem;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Saber classificar os seres vivos e seres não vivos;

Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos, como o ar, a água e

o solo;

Compreender que as plantas apresentam ciclo vital;

Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas;

Reconhecer que as sementes necessitam de condições específicas para germinar;

Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas;

Reconhecer as principais partes de uma planta e suas funções;

Classificação dos animais por suas características comuns;

Diferenciar animais por sua forma de nascimento: do corpo da mãe: (vivíparos)ou

de avos (ovíparo);

Conceituar metamorfose e reconhecer como ocorre;

Distinguir vertebrados e invertebrados;

Conhecer o ciclo vital dos animais;

Relacionar as principais causas de extinção de algumas espécies;

Identificar algumas atitudes que podem evitar a extinção dos animais;

Conhecer algumas características dos períodos da vida dos seres humanos: infância,

adolescência, fase adulta e velhice;

Reconhecer as características gerais do corpo humano e suas partes;

Conhecer a importância das atividades físicas e da higiene na prevenção de diversas

doenças;

Reconhecer o saneamento básico como necessidade do povo e obrigação do

município para conservação da saúde e do bem estar da comunidade.

Page 64: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

62

4º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE/ LEITURA

Produção de textos orais;

Reprodução e discussão de assuntos e textos

diversos;

Descrição de gravuras, personagens e objetos;

Leitura fruição;

Compreensão e interpretação dos textos lidos

ou ouvidos;

Leitura de diferentes gêneros textuais;

ESCRITA

Produção textual;

Frases;

Carta;

Bilhete;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Expressar ideias e emoções com clareza de modo a ser entendido pelos interlocutores;

Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;

Perceber a diferença entre som e escrita;

Atender as regras de ortografia vigentes;

Identificar personagens, propósito e lugares nos textos trabalhados;

Selecionar as informações relevantes que permitam a identificação e compreensão do texto;

Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos;

Perceber a transformação da grafia ao longo do tempo;

Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista;

Reconhecer a função social de determinados textos;

Reconhecer alguns gêneros de leitura, história, relato, poesia, reportagem, correspondência,

publicidade e outros;

Relacionar diferentes registros linguísticos aos suportes correspondentes: jornal, livro,

cartaz, convite, revista, panfleto, etc;

Ampliar, resumir, ordenar, reordenar sentenças, períodos e textos compatíveis com a etapa

da aprendizagem;

Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas, minúsculas,

pontuação, acentuação, concordância verbais e nominais;

Antecipar e fazer interferência em relação ao conteúdo do texto, utilizando conhecimentos

prévios: portador, característica do texto, gênero, contexto, etc;

Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado,

presente e futuro;

Narrar fatos, estabelecendo relações de temporalidade e causalidade;

Perceber os significados (coletivos) e os diferentes sentidos (individuais) das palavras e

expressões;

Adequar o discurso à situação e intenção comunicativa;

Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;

Page 65: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

63

GRAMÁTICA /ORTOGRAFIA

Classificação gramatical:

- Verbos nos 3 tempo;

- Adjetivos;

- Substantivos próprios e comuns;

- Singular e plural;

- Pronomes;

- Masculino e feminino;

- Sinônimo e antônimo;

- Aumentativo e diminutivo;

- Dígrafo;

Sílabas tônicas;

Encontro Vocálico e encontro Consonantal;

Classificação e número de sílabas;

Cedilha, til, hífen, trema e apóstrofo;

Acentuação gráfica;

Pontuação;

Caligrafia.

Interpretação, análise e produção de textos;

Produção e estruturação de frases, cartas, bilhetes;

Utilização do dicionário para resolver dúvidas ortográficas;

Expressar ideias e emoções com clareza, de modo a ser entendido pelos interlocutores;

Utilizar a escrita como recurso de estudo;

Ampliar o vocabulário;

Reconhecer os verbos nos três tempos: 1ª, 2ª e 3ª conjugação;

Familiarizar-se e compreender as classes gramaticais;

Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências, parênteses;

interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas;

Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas, paroxítonas e

proparoxítonas e outros sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo;

Classificação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba;

MATEMÁTICA

CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Construção dos números;

Sistema de numeração;

Operações ( adição, subtração,

divisão e multiplicação);

Números racionais e números

decimais;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Reconhecer números em situações de contagem, medidas, ordem e código;

Decompor, compor e comparar números naturais, Unidade, Dezena, Centena e Milhar;

Conceituar e identificar as operações com números naturais ( adição, subtração, multiplicação e

divisão);

Conhecer o sistema de numeração decimal e compará-lo com outro sistema de numeração (o romano);

Resolver e interpretar problemas que envolvam as quatro operações;

Identificar a relação entre multiplicação e divisão;

Page 66: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

64

Problemas;

Maior e menor;

Tabuada até 9;

ESPAÇO E FORMA

Geometria;

Formas geométricas planas, não

planas e espaciais;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento e tempo;

Medidas de massa e capacidade;

TRATAMENTO DE

INFORMAÇÃO

Estatísticas;

Informações estatísticas;

Gráficos, leitura e interpretação;

Frações;

USO DA CALCULADORA

Identificar os sinais de maior e menor;

Interpretar e representar um objeto por diferentes vistas;

Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações problemas;

Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;

Utilizar unidade de medida e tempo, milênio, século, década, ano, semestre, trimestre, mês, dia, hora,

minuto e segundo;

Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário, resolvendo problemas que envolvam cálculo

simples;

Identificar e traçar o eixo de simetria em formas geométricas planas, não planas e espaciais em figuras

do cotidiano;

Identificar ordem crescente e decrescente;

Compreender e utilizar os números racionais, em suas formas decimais e fracionárias para leitura,

escrita e comparação;

Ler e interpretar o valor posicional dos números (ordens e classes);

Organizar os dados de uma tabela em um gráfico de barras;

Utilizar as unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, superfície, temperatura e tempo);

Identificar a relação dos números pares e ímpares;

Coletar dados e escolher a melhor forma de organizá-los;

Calcular a média aritmética;

Utilizar unidades de medida, milímetro, metro e quilômetro;

Utilizar unidades de medida: litro e mililitro;

Utilizar unidade de medida: quilograma e grama;

Construir o significado do número racional e de suas representações (fracionária e decimal) a partir dos

seus diferentes usos no contexto social;

Compreender a organização do sistema decimal, reconhecendo o valor posicional dos algarismos;

Noções de Frações (inteiro, meio, um terço, equivalentes, leituras, comparações, problemas);

Saber manusear a calculadora.

Page 67: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

65

HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SANTA CATARINA

Santa Catarina na Região Sul;

Tratado de Tordesilhas;

Capitanias Hereditárias;

Províncias e Formação do Estado;

O POVO CATARINENSE

Colonização;

Formação e processo histórico;

Os indígenas;

Afro- descendência;

AS REVOLTAS OCORRIDAS NO ESTADO

Republica Juliana;

Definindo Fronteiras;

Guerra dos Contestado;

Nosso Estado e nossa Capital;

Manifestações Culturais;

ASPECTOS POLÍTICOS

Os três poderes;

Administração do Estado;

DATAS COMEMORATIVAS

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Reconhecer a existência de conflitos que modificam o modo de vida das pessoas da

região;

Reconhecer a importância dos vários povos formadores da população de nossa região e

suas contribuições dadas e deixadas por cada uma delas;

Resgatar a contribuição dos grupos indígenas na cultura regional;

Reconhecer permanências e transformações no modo de vida por meio de comparação

de aspecto como manifestações culturais, relações sociais nos vários espaços de

convívios sociais do povo catarinense;

Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus

costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda,

como integrante e modificador do ambiente natural e social;

Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos

grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço;

Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos

vividos;

Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado

e presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora,

bairro, município, estado, país);

Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no

interior de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social;

Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos

criam diferentes culturas;

Conhecer a história de Santa Catarina;

Identificar os colonizadores do Estado;

Conhecer as revoluções ocorridas no estado;

Conhecer os símbolos, os catarinenses ilustres e os locais turísticos do Estado;

Conhecer as três poderes políticos e suas funções;

Conhecer, trabalhar, comemorar e respeitar as data comemorativas.

Page 68: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

66

GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SANTA CATARINA

Localização; Símbolos;

Limites;

Área;

População;

Micro regiões;

Municípios;

Ilha, Relevo e Vegetação;

Clima;

Hidrografia;

Zona Urbana e Rural;

Pontos Cardeais e colaterais;

Orientação Norte-Sul- Leste- Oeste;

Extrativismo;

Agricultura;

Criação de animais;

Indústria Catarinense;

Santa Catarina e MERCOSUL;

Turismo.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Localizar-se e orientar-se, aplicando o sistema de orientação usual;

Traduzir e interpretar legendas;

Conhecer a localização da região no mapa do Estado;

Reconhecer os símbolos de Santa Catarina;

Conhecer os aspectos geográficos dos municípios como: Clima, Relevo e vegetação os aspectos

demográficos (população);

Identificar os municípios com maior desenvolvimento econômico e social da região;

Conhecer os municípios que compõe a região em que vive;

Leitura de imagens, paisagens e textos enfocando a diversidade cultural do Município;

Conhecer as relações entre as pessoas e o lugar: as condições de vida, as histórias, as relações

afetivas e de identidade com o lugar onde vive;

Conhecer as principais atividades econômicas do Município (Agricultura, pecuária, extrativismo) da

região;

Conhecer o comércio a indústria e os pontos turísticos da região;

Reconhecer os países que fazem parte do MERCOSUL;

Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas, com distinção de posições e

eixos de orientação;

Utilizar os pontos cardeais e colaterais para localizar-se no espaço e pontos geográficos em mapas;

Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de circulação, espaço de produção;

Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas

formas naturais e nas formas construídas pelo homem;

Conhecer as micros regiões catarinenses;

Conhecer, área, população, relevo, litoral, clima, hidrografia e vegetação de Santa Catarina;

Conhecer as atividades econômicas de santa Catarina.

Page 69: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

67

CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

AMBIENTE

Matéria;

Alimentação dos seres vivos;

Água: os estados físicos da agua;

Ar : composição e propriedades;

Solo: tipos de solo, conservação do solo;

SER HUMANO E SAÚDE

A alimentação humana;

Noções de hábitos de higiene com o corpo;

Conservação da higiene dos alimentos;

A pirâmide dos alimentos;

Os nutrientes dos alimentos;

Classificação dos alimentos;

RECURSOS TECNOLOGICOS

A conservação dos alimentos;

Os alimentos industrializados.

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre os diversos ambientes

naturais;

Entender a energia como um fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas

com o de corpo humano;

Valorizar e reconhecer que a tecnologia facilita a vida dos seres humanos para o desenvolvimento do

mundo;

Identificar as propriedades do ar e sua importância para a sobrevivência dos seres vivos;

Identificar e compreender as relações entre solo, água, ar e seres vivos nos fenômenos de escoamento

da água, erosão e fertilidade do solo, nos ambientes urbanos e rurais;

Estabelecer relação de troca de calor e mudanças de estado físico da água para fundamentar

explicações acerca do ciclo da água;

Comparar os solos de diferentes ambientes, relacionando suas características às condições desses

ambientes;

Comparar os modos com que diferentes seres vivos no espaço e no tempo, realizam as funções de

alimentação, sustentação, locomoção e reprodução;

Conhecer os principais componentes de atmosfera e sua relação com os seres vivos;

Caracterizar causas e consequências da poluição da água e do solo;

Perceber a importância do modo de prevenção de doenças como meio para manter o estado de saúde,

condicionado por fatores, mentais e sociais;

Reconhecer que os alimentos são essenciais para a vida humana: crescimento, energia reposição de

substancias;

Relacionar os alimentos e sua função no organismo;

Identificar os principais nutrientes presentes nos alimentos compreendendo a função de cada um deles

no organismo;

Conhecer a importância da higiene na prevenção de diversas doenças;

Distinguir produtos industrializados de produtos naturais;

Identificar processos de conservação dos alimentos.

Page 70: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

68

5º ANO

LINGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

ORALIDADE/LEITURA:

Interpretação de gêneros textuais: literários,

jornalísticos, informações científicas,

instrutivos, epistolares, humorísticos,

publicitários e extra verbais;

Ritmo e entonação;

Dramatização;

Contação de história;

Diálogo, comunicação e expressão;

ESCRITA

Produção textual;

Frases;

Carta;

Bilhete;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Reconhecer a função social de determinados textos;

Conhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;

Utilizar a escrita como recurso de estudo, expressar ideias e emoções com clareza;

Identificar a relação entre os sons e a escrita;

Compreender os aspectos temporais de textos: ontem, hoje, amanhã, antes, depois,

passado, presente, futuro;

Entonar de forma adequada ao expressar-se;

Ler e interpretar: textos informativos, poéticos, publicitários, de instrução, lúdicos,

literários, anúncios, biografia, histórias em quadrinhos, rimas, trava-línguas, músicas,

parodias, propaganda, etc.

Possibilitar momentos de leitura livre no qual o professor também leia para si;

Possibilitar empréstimos de livros;

Socializar experiências de leitura (escritores preferidos);

Utilizar a fala para argumentar, emitir opiniões e defender pontos de vista;

Sintetizar oralmente uma ideia;

Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista.

Reconhecer e utilizar elementos complementares (gestos, postura, sinais) em

situações de intercâmbio oral;

Respeitar a segmentação do texto em frases e palavras;

Ampliar, resumir, ordenar e reordenar sentenças, períodos e textos, ao utilizar

repertório linguístico;

Produzir textos em suas diversas tipologias, respeitando o gênero indicado;

Utilizar elementos de coesão, buscar a coerência e a eficácia do texto;

Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos;

Escrever textos considerando a possibilidade de compreensão do leitor

Perceber as transformações sofridas pela língua ao longo do tempo;

Page 71: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

69

GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA:

Sinais de pontuação;

Acentuação tônica; silabas tônica (oxítona,

paroxítona e proparoxítona;

Encontro consonantal e vocálico;

Classes Gramaticais:

- Dígrafos,

- Substantivos,

- Adjetivos,

- Pronomes,

- Verbo,

- Advérbio,

- Interjeição,

- Numeral,

- Conjunção e

- Interjeição;

Caligrafia.

Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;

Reconhecer a função social de determinados textos;

Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois,

passado, presente e futuro;

Selecionar as informações relevantes que permitem a identificação e compreensão do

texto;

Identificar personagens, propósito, lugares nos textos trabalhados;

Compreender e interpretar os textos lidos, com autonomia e visão crítica;

Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;

Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo;

Dramatizar situações cotidianas;

Função social da escrita: comunicação, informação, registro, lazer, produção,

anotações, identificação, notificação;

Relação de oralidade e escrita;

Ampliar o vocabulário através da leitura contínua;

Utilizar o dicionário com presteza para sanar duvidas na leitura e escrita;

Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências,

parênteses, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas;

Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas,

paroxítonas e proparoxítonas, monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba - Outros

sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo;

Atender às regras de ortografia vigentes;

Reconhecer compreender as dez classes gramaticais;

Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas e minúsculas,

pontuação, acentuação, concordâncias verbal e nominal;

Grafar corretamente as letras do alfabeto.

Page 72: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

70

MATEMÁTICA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Sequência numérica;

Maior > e menor <;

Operações e conceitos: Adição, subtração,

multiplicação, divisão;

Tabuada;

Resolução de problemas;

Porcentagem;

Números racionais: frações, tipos de frações;

Sistema de numeração decimal: leitura, escrita,

comparação, ordenação, base, valor posicional;

Números Romanos;

Ordens e classes: Unidade, dezena centena e

milhar;

Divisão: algoritmo, simplificado, propriedades

fundamentais;

Divisão e multiplicação com dois e três

algarismos;

Múltiplos e divisores;

Expressões numéricas;

Cálculo mental;

Sistema monetário;

GRANDEZAS E MEDIDAS: tempo,

comprimento, capacidade, massa;

ESPAÇO E FORMAS: sólidos geométricos;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Conceituar e identificar as operações com números naturais;

Identificar os sinais de maior e menor.

Perceber as ideias das operações: adição ( juntar , acrescentar), subtração ( retirar, comparar e

completar), multiplicação ( aditiva, combinatória, proporcionalidade), divisão ( repartir e medir);

Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções;

Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;

Reconhecer que os números racionais admitem diferentes representações na forma decimal;

Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário resolvendo problemas que envolvam

cálculos simples;

Identificar e representar frações;

Empregar medidas de tempo – relação entre dia, mês e ano, século, horas e minutos;

Fazer a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos;

Empregar medidas de comprimento – relação entre metro, centímetro, milímetro e quilometro;

Empregar medidas de capacidade – relação entre litro, mililitro e milésimo;

Empregar medidas de massa - relação entre quilograma, grama, miligrama;

Ordenar, de forma crescente e decrescente, agrupamento segundo a quantidade de elementos;

Conceituar e identificar as operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação e

divisão);

Identificar as diferentes cédulas e moedas do nosso sistema monetário, utilizando

vocabulário específico e realizando operações de adição, subtração, multiplicação e divisão;

Utilizar a estimativa para avaliar a adequação de um resultado e usar a calculadora para

desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de cálculos;

Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;

Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções;

Identificar segmento de reta, retas e semirretas;

Estabelecer relações de paralelismo e perpendicularíssimo;

Identificar e construir círculos, triângulos, quadriláteros e outros polígonos, bem como perceber

suas propriedades, inclusive relativas a simetrias;

Page 73: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

71

Pontos e sistemas de referência;

Ângulos: Conceito e classificação;

Polígonos – Simetria;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Listas, tabelas, gráficos de barras, segmentos, e

setores;

Uso da calculadora;

Construir as noções de periodicidade (antes, durante, depois) e de continuidade,

simultaneidade e intervalo.

Reconhecer prismas, pirâmides, cones, cilindros, esferas por meio de suas principais

características;

Registrar, ler e analisar fatos ou ideias através do emprego de diferentes tipos de gráficos;

Construir, analisar e comparar, coletar, organizar dados de gráficos e tabelas.

HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

BRASIL COLÔNIA: Expansão da colônia,

ocupação do território, cultura na colônia,

capitanias hereditárias, portugueses e indígenas;

BRASIL IMPÉRIO: Os africanos, a África e o

Brasil, escravidão negra, tráficos de escravos para o

Brasil e a exploração de mão-de-obras, Primeiro

Reinado, Segundo Reinado, Regência, libertação

dos escravos;

BRASIL REPÚBLICA: Os anos da República, a

Democracia e a Ditadura, Brasil de hoje,

Datas comemorativas;

Movimentos;

Nativistas;

Vinda da Família Real;

Independência do Brasil.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Conhecer a história do Brasil;

Conhecer as diferenças formas de governo;

Comparar a ordenação e duração e simultaneidade dos fatos, percebendo os tempos

vividos;

Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus

costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda, como

integrante e modificador do ambiente natural e social;

Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos

grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço;

Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos vividos

Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado e

presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora,

bairro, município, estado, país);

Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho estabelecidas entre os homens

em diferentes tempos históricos;

Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no interior

de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social;

Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos criam

diferentes culturas.

Page 74: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

72

GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SURGIMENTO DO PLANETA;

SISTEMA SOLAR: os planetas do sistema solar;

A ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO DA TERRA;

O TERRITÓRIO BRASILEIRO NO MUNDO: os pontos

extremos do território brasileiro;

ESTADOS E CAPITAIS;

O BRASIL E SEUS ASPECTOS FÍSICOS, SUAS REGIÕES E

SEUS ESTADOS: Região Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul, e

como estão integradas as regiões;

PAISAGENS BRASILEIRAS: Vegetação, rios e tipo de

paisagens, a diversidade de climas e o relevo brasileiro;

HEMISFÉRIOS – paralelos e meridiano;

CONTINENTES E OCEANOS;

REGIÃO SUL: Área, população, folclore, indústria, comércio,

transporte, comunicação, agricultura;

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Entender o surgimento do planeta terra;

Conhecer os movimentos que a terra realiza e suas linhas imaginárias;

Identificar continentes, oceanos, Estados e Regiões do Brasil;

Utilizar os pontos cardeais para localizar-se no espaço e pontos

geográficos em mapas;

Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se

apresenta na paisagem local: nas formas naturais e nas formas construídas

pelo homem;

Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas,

com distinção de posições e eixos de orientação;

Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-

se, bem como, para identificar relações de posição entre objetos no

espaço, usando a terminologia adequada (esquerda, direita, atrás, frente,

acima, abaixo);

Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de

circulação, espaço de produção;

Reconhecer algumas manifestações da relação entre sociedade e natureza

que compõem paisagens urbanas e rurais brasileiras, explicando alguns

dos processos de interação existentes entre eles.

Page 75: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

73

CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

SER HUMANO E SAÚDE

Sistemas (órgãos) e suas funções:

- Sistema circulatório;

- Sistema endócrino;

- Sistema ósseo;

- Sistema digestório;

- Sistema muscular;

- Sistema nervoso;

- Sistema respiratório;

- Sistema reprodutor;

- Sistema excretor;

AMBIENTE Interferência no ecossistema;

Desequilíbrio ecológico;

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Energia;

Eletricidade;

Magnetismo.

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Compreender como são formados órgãos, tecidos e sistemas de nosso corpo e descubrir a origem de toda esta

estrutura;

Conhecer o funcionamento de todos os sistemas dentro do corpo humanos;

Entender como ocorre a circulação do sangue dentro do corpo humano;

Compreender as funções das glândulas endócrinas, componentes principais, principais glândulas endócrinas

no corpo humano;

Conhecer as funções do esqueleto humano, ossos do esqueleto do ser humano, a medula, cartilagens e

ligamentos, coluna vertebral, crânio, clavícula, omoplata, coluna vertebral;

Conhecer as funções do sistema digestório, seus órgãos, sua importância na absorção de nutrientes, etc;

Conhecer os principais músculos do corpo humano e sistema muscular humano;

Entender mais sobre os neurônios, células nervosas, sistema nervoso central e periférico;

Conhecer as funções do sistema respiratório, seus órgãos, problemas respiratórios e suas consequências;

Conhecer o sistema Reprodutor masculino e feminino, características, reprodução humana, aparelho

reprodutor masculino e feminino;

Compreender que o sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produz e

excreta a urina e é constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra;

Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação;

Reconhecer interferências naturais e humanas nos ecossistemas;

Adquirir noções de desequilíbrio ecológico;

Entender a energia como o fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas como

do corpo humano;

Diferenciar formas renováveis e não renováveis de energia;

Valorizar o valor da energia elétrica no mundo de hoje e a importância do uso dessa energia;

Identificar as propriedades básicas de um imã.

Page 76: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

74

ENSINO RELIGIOSO

1º AO 5º ANO

CONTEÚDOS HABILIDADES/BJETIVOS DE APRENDIZAGEM

TEMAS

Família;

Alteridade e transcendência;

Símbolos e festas religiosas;

Criação do mundo;

O Eu;

Eu sou eu como o outro;

Eu e o outro somos nós;

Entre a verdade e a mentira;

Tolerância;

Solidariedade;

Obediência/respeito;

Igualdade/amizade;

Doação;

Amizade;

Limites;

Fraternidade;

Paz;

Ajuda mútua e cooperação;

Amor e respeito a natureza;

Direitos e deveres;

Construindo uma escala de valores.

Diversidade;

Responsabilidade;

Datas comemorativas;

Temas transversais;

Bullyng.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Conhecer os modelos de famílias, como uma instituição em transformação no mundo contemporâneo

posicionando-se a respeito;

Reconhecer no meio ambiente e na natureza a presença de Deus criador;

Conviver em paz e em fraternidade com as pessoas que nos cercam, respeitando sua maneira de ser, sendo

tolerantes com seus defeitos e ajudando-as a superá-los;

Compreendera importância de cada um na formação da comunidade;

Valorizar as atitudes, opiniões, as críticas de si mesmo e de seus colegas, enfatizando a autoestima e a afirmação

um dos outros;

Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e responsabilidade, por si mesmo, pelo outro e pela natureza;

Reconhecer a importância do outro e da natureza para a continuidade da vida;

Perceber que a prática do diálogo exige disposição de ouvir e respeitar as ideias do outro;

Exercitar a prática do diálogo inter-religioso e intercultural;

Identificar as diferentes formas do transcendente;

Conhecer a importância dos símbolos para as tradições religiosas;

Desenvolver a capacidade de se perceber como um ser único e criado a imagem e a semelhança de Deus;

Perceber a relação de dependência entre a minha vida, o outro, o mundo com Deus;

Desenvolver a vivência da alteridade, e dos valores religiosos;

Reconhecer que amar e fazer o bem são as coisas mais importantes para o cristão;

Demonstrar confiança e gratidão a Deus por nos ter criado;

Adotar conduta e colaboração, serviço, ajuda e amizade;

Perceber e compreender a formação de vários tipos de família;

Identificar as diferenças existentes entre os conceitos religiosos e sociológicos de família destacando-a como

elemento constitutivo da sociedade;

Ressaltar os valores essenciais de convivência familiar;

Elencar usos e costumes da prática familiar;

Valorizar o diálogo, a partilha, o amor e a oração no relacionamento familiar, na comunidade social e de fé,

respeitando as diferenças;

Respeitar as diversas formas de expressão religiosa que se da por meios de seus ritos e celebrações;

Reconhecer que a bíblia é a palavra de Deus;

Page 77: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

75

ARTES

1º AO 5º ANO

CONTEÚDO HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS

1º BIMESTRE

MÚSICA/DANÇA

Movimento;

Equilíbrio;

Expressão corporal;

TEATRO

História das artes teatral;

ARTES VISUAIS

Cores primárias, secundárias;

Leitura e representação das formas,

espaços e imagens;

2º BIMESTRE

MÚSICA/DANÇA

Ritmo;

Estilos musicais;

TEATRO

Espaço;

Expressão corporal;

ARTES VISUAIS

Produção artística;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Ouvir e produzir músicas variadas;

Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres;

Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando,

mantendo suas características individuais;

Criar sons individuais e em grupos;

Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação

global do aluno;

Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais;

Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social);

Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais;

Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural;

Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro;

Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,

dobrar, criar, imitar;

Conhecer as diferentes histórias e seus personagens;

Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como :

estado, país, mundo;

Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum;

Confeccionar objetos, personagens e demais elementos folclóricos;

Desenvolver-se criativamente;

Expressar-se corporalmente por meio de gestos, falas e improvisações;

Interpretar músicas e canções diversas nas diferentes épocas;

Ouvir e produzir músicas variadas;

Compreender a estrutura e o funcionamento do corpo e os elementos que compõe os seus

movimentos;

Criar gestos e movimentos para pequenas coreografias observados em diferentes estilos musicais,

imitando, recriando, mantendo suas características individuais;

Page 78: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

76

3º BIMESTRE

MÚSICA/DANÇA

Tom;

Percepção;

TEATRO

Dramatização;

Improvisação;

ARTES VISUAIS

Técnicas de pintura;

Folclore;

Criar movimentos individual e em grupo;

Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação

Global do aluno;

Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços;

Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,

dobrar, entre outras;

Desenvolver relação de autoconfiança com a própria imagem;

Explorar as diferentes formas de pinturas;

Identificar o que é pintura e figura de fundo;

Desenvolver a coordenação motora fina e ampla;

Fazer uso de técnicas variadas como mosaico, maquetes;

Saber diferenciar arte abstrata e figurativa;

Reconhecer e fazer uso formar geométricas, linhas, superfície, volume, textura, luz, entre outros;

Ouvir e produzir músicas variadas;

Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres;

Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando,

mantendo suas características individuais;

Criar sons individuais e em grupos;

Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação

Global do aluno;

Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais;

Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social);

Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais;

Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural;

Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro;

Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,

dobrar, criar, imitar;

Conhecer as diferentes histórias e seus personagens;

Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como :

estado, país, mundo;

Page 79: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

77

4º BIMESTRE

MÚSICA/DANÇA

Artistas, suas obras e criações;

Música como produto cultural e histórico;

História da música;

TEATRO

Espaço;

Dramatização;

Expressão corporal;

Improvisação;

ARTES VISUAIS

História das artes visuais, local, nacional e

outros;

Artistas e suas obras;

A cultura das artes patrimoniais.

Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum;

Compreender a estrutura e o funcionamento da musica como elementos que compõe os seus

movimentos;

Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da

formação Global do aluno;

Interessar-se pela musicalidade como atividade coletiva no âmbito escolar;

Compreender e apreciar as diversas esferas musicais com suas manifestações culturais;

Criar letras de musicas observando suas características, imitando, recriando, mantendo sua

individualidade;

Reconhecer a musica como patrimônio cultural (folclore);

Conhecer vários artistas e suas obras;

Identificar as manifestações e produções da música nas diferentes culturas e épocas;

Pesquisar fatos históricos e as influencias da música na sociedade em determinadas épocas;

Revisar todos os temas do conteúdo de TEATRO, como forma de verificação e analise do que

fora estudado, apresentado e estabelecido como aprendizagem;

Conhecer os pintores catarinenses, assim como, os principais artistas e suas obras;

Conhecer a vida de Tarsila do Amaral e demais artistas influentes;

Apresentar como é feita uma obra de arte;

Explorar a criatividade usando técnicas de pintura;

Identificar as manifestações culturais de diferentes épocas nos casarios;

Reconhecer as influencias do povo para a cultura artística patrimonial.

Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços;

Desenvolver a capacidade de reconhecer o que a imagem transmite;

Criar desenhos a partir de observações, reconhecendo o próprio potencial criador;

Page 80: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

78

EDUCAÇÃO FÍSICA

1º e 2º ANO CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS

Jogos recreativos e cooperativos;

Expressão corporal;

Danças;

Iniciação esportiva;

Ginástica;

Saúde corporal;

Brincadeiras;

Atividades em sala de aula;

Grandes jogos (futsal e voleibol) e jogos

recreativos;

Jogos de salão;

Capacidades físicas e habilidades

motoras (fina e ampla);

Discussão das regras dos jogos;

Interdependência quanto as práxis usuais

(abotoar, desabotoar, amarrar os

cadarços);

Brincadeiras e cantigas de roda;

Brincadeiras de faz de conta;

Brincadeiras dirigidas e livres;

Utilização e recriação de circuitos;

Atletismo (corridas e saltos);

Jogos populares;

Movimentos básicos;

Dança.

MEUS ALUNOS DEVERÃO...

Expressar-se de forma coerente fazendo uso da expressão oral e corporal;

Desenvolver a criatividade, atenção, agilidade, raciocínio lógico, concentração;

Desenvolver a imaginação a capacidade de expressão através de gestos, socialização;

Estimular o espírito de equipe, colaboração, ritmo;

Trabalhar a coordenação viso – motora, pontaria, conhecimento linguístico, equilíbrio,

concentração;

Descontração, percepção auditiva;

Ter noções de ataque e defesa, noção de espaço;

Desenvolver habilidade manual;

Criar brincadeiras;

Participar de atividades rítmicas e expressivas;

Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, amortecer, chutar, girar)

durante jogos, brincadeiras e danças;

Experimentação de atividades de dança simples ou adaptadas e brincadeiras pertencentes a

manifestações populares e folclóricas;

Desenvolver coordenação motora;

Familiarizar-se com o próprio corpo;

Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;

Controlar gradualmente ao próprio movimento a ajustando suas habilidades motoras;

Valorizar suas conquistas corporais;

Desenvolver atitudes de cooperação / solidariedade, respeitando o outro e as regras;

Participar e criar diferentes atividades e jogos;

Conhecer suas possibilidades de esforço e repouso;

Adotar atitudes de respeito e solidariedade;

Fomentar estilos de vida saudáveis;

Promover iniciativa, o gosto pela pratica e a importância da atividade pelo fator saúde.

Desenvolver e ampliar sensações, ritmos e equilíbrio;

Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não.

Page 81: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

79

EDUCAÇÃO FÍSICA

3º ao 5º ANO CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS

Movimentos básicos;

Jogos pré-desportivos (futsal e voleibol) e

jogos recreativos;

Capacidades físicas e habilidades motoras

(fina e ampla);

Brincadeiras e cantigas de roda;

Brincadeiras livres e dirigidas e faz de conta;

Dança;

Atletismo;

Expressão corporal;

Ginástica;

Recreação;

Movimentos básicos;

Ginástica de imitação;

Ginástica rítmica;

Expressão corporal;

Utilização e recriação de circuitos;

Jogos psicomotores, jogos populares, jogos

cooperativos, jogos perseguição/percepção;

Jogos Pré desportivos (futsal e Voleibol);

Atletismo (corridas e saltos);

Brincadeiras de roda;

Jogos de salão;

Jogos com estafetas;

Discussão de regras dos jogos;

Dança.

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Conhecer suas potencialidades e limitações;

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço;

Participar de diversos jogos, respeitando regras e não discriminando os colegas;

Participar e criar diferentes atividades e jogos;

Desenvolver atitudes de cooperação, solidariedade, respeitando o outro e as regras;

Conquistar autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva;

Controlar gradualmente ao próprio movimento ajustando suas habilidades motoras;

Desenvolver o gosto pela prática regular de atividades físicas, compreendendo a importância do exercício

para o fator saúde;

Adotar atitudes de respeito e solidariedade;

Explicar e demonstrar brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares;

Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir cantigas;

Expressar ritmo por meio de movimentos do corpo, cantar, dançar, etc;

Realizar e analisar, do atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo corretamente as

exigências elementares;

Desenvolver equilíbrio e lateralidade e ampliar a coordenação motora;

Desenvolver noções de saúde e higiene;

Explorar diferentes posturas corporais nas quais as crianças experimentem com o corpo noções de

equilíbrio, impulso, força, velocidade, flexibilidade e direção;

Criar brincadeiras;

Favorecer socialização através de atividades físico-recreativas;

Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar, etc)

durante os jogos e brincadeiras;

Diferencias situações de esforço e repouso;

Fomentar estilos de vida saudáveis;

Conquistar a autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva;

Desenvolver o gosto pela pratica regular de atividades físicas compreendendo a importância dos

exercícios para o fator saúde;

Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não;

Page 82: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

80

9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EIXOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃOINFANTIL

Organograma dos Eixos de Trabalho

Esta organização visa instrumentalizar a ação do professor, destacando os

âmbitos de experiências essenciais que devem servir de referência para a prática

educativa. Considerando-se particularidades da faixa etária compreendida entre zero e

cinco/seis anos e suas formas específicas de aprender opta-se por descrever as áreas do

conhecimento da educação infantil por categorias curriculares para organizar conteúdos

a serem trabalhados nas instituições de educação infantil.

Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL,

1998, Vols. 1, 2 e 3) definem dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social

e Conhecimento de Mundo.

O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que

favorecem, prioritariamente, a construção do sujeito. Este âmbito abarca um eixo de

trabalho denominado identidade e autonomia.

O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das diferentes

linguagens pelas crianças e as relações que estabelecem com os objetos de

conhecimento. Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Linguagem oral e escrita,

Matemática, Natureza e Sociedade, Expressão Corporal: Movimento e Recreação,

Música e Artes visuais.

Os âmbitos são compreendidos como domínios ou campos de ação docente que

dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar

sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia as crianças.

Facilitam guiar o trabalho na educação infantil e delinear ações e conteúdos a serem

explorados com as crianças de acordo com a faixa etária, bem como o interesse e as

necessidades de cada grupo.

EIXO DE TRABAOLHO - FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Identidade e Autonomia

Page 83: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

81

Objetivo Geral - Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por

meio das interações socioculturais e da vivência de diferentes situações, levando-se em

conta a sua capacidade de tomar decisões respeitando regras, valores pessoais e

coletivos.

Fundamentação - De acordo com o Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998,

Vol. 2) a construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento,

desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da

vida. A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia, de uma marca de diferença

entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, modo

de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de

interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se

funde com o outro para diferenciar-se dele. A fonte original da identidade está naquele

círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral, a família é

a primeira matriz de socialização. Ali, cada um possui traços que o distingue dos demais

elementos, ligados à posição que ocupa, ao papel que desempenha, às suas

características físicas, ao seu temperamento, as relações específicas com pai, mãe e

outros membros.

A criança participa de outros universos sociais, como festas e outros, ou seja,

pode ter as mais diversas vivências, das quais resultam um repertório de valores,

crenças e conhecimentos. Uma das particularidades da sociedade brasileira é a

diversidade étnica e cultural. O ingresso na instituição de Educação Infantil pode alargar

o universo inicial das crianças, de aprender novas brincadeiras, de adquirir

conhecimentos sobre realidades distantes.

A autonomia, é definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por

si próprio, levando em considerações regras, valores, sua perspectiva pessoal e a

perspectiva do outro. Conceber uma educação em direção à autonomia significa

considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para

construir conhecimentos e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que

vivem. O complexo processo de construção da identidade e da autonomia depende tanto

das interações socioculturais como da vivência de algumas experiências consideradas

essenciais, associadas à fusão e diferenciação, construção de vínculos e expressão da

sexualidade.

Page 84: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

82

EIXO DE TRABALHO - CONHECIMENTO DE MUNDO - MULTIPLAS

LINGUAGENS

Linguagem Oral e Escrita

Objetivo Geral - Ampliar as possibilidades da criança de inserção, participação e

interação nas diversas práticas sociais.

Fundamentação – A Linguagem Oral e Escrita contribui para a compreensão da

realidade à medida que articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as

práticas de uso da linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica. Este eixo

de trabalho envolve a oralidade, a leitura e a escrita – ainda que não convencionais – e a

compreensão dos seus significados como um todo. Por meios dessas linguagens, as

crianças desenvolvem suas potencialidades e riquezas, as quais utilizam como

mediadores das suas interações cotidianas. Utilizam ainda essas linguagens (corporal,

musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de

comunicação, ampliando as formas de expressão e permitindo que a criança vivencie

diferentes experiências que levem ao contato com o mundo letrado..

Matemática

Objetivo Geral - Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no

seu cotidiano compreendendo ideias matemáticas, hipóteses e estratégias resultados

encontrados em situações-problema, utilizando a linguagem corporal, oral e matemática.

Fundamentação - As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do

qual os conhecimentos matemáticos estão presentes. O Referencial Curricular Nacional

para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. Vol. 3), reforça a importância de as

crianças participarem de uma série de situações envolvendo números, relações entre

quantidades, noções sobre espaço e que possam utilizar-se de recursos próprios e

mesmo não convencionais para resolverem questões e situações do seu cotidiano.

O RECNEI citado observa ainda que a criança recorre à contagem e operações

para resolver problemas do seu dia-a-dia em diversas situações, como conferir

figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos,

mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele, etc. De igual

Page 85: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

83

modo, também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão

organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de

referência, identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial

favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos.

Natureza e Sociedade

Objetivo Geral - Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo

mundo social e natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações,

confrontando ideias, atuando como agente multiplicador e valorizando sua importância

para a preservação das espécies e qualidade de vida.

Fundamentação - O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(BRASIL, 1998, p. 163, Vol.3), afirma que o mundo onde as crianças vivem se constitui

em um conjunto de fenômenos sociais e naturais indissociáveis, diante do qual elas se

mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio

natural e social, no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas

e elaborando respostas para suas indagações e questões. Muito são os temas pelos quais

as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardins, dinossauros,

tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de televisão,

notícias da atualidade, festas da cidade, histórias de outros tempos, etc. As vivências

sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças

parte de um todo integrado. O eixo de trabalho denominado Natureza e Sociedade reúne

temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de

forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes,

abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas.

Page 86: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

84

Expressão Corporal: Movimento e Recreação

Objetivo Geral - Permitir que as crianças atuem sobre o meio físico social e cultural

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo gradativamente os

limites e potencialidades de seu corpo.

Fundamentação - Na Educação Infantil as crianças têm grande necessidade de explorar

o espaço, de exercitar o movimento de seu corpo e de conhecer os objetos que existem à

sua volta. De acordo com a Resolução n. 5 de 17 de dezembro de 2009, (BRASIL,

2009), o Capítulo VI, afirma que a Educação Infantil deve contemplar os deslocamentos

e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de

referências das turmas e a instituição. O movimento é uma importante dimensão do

desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem,

ao movimentar-se expressam sentimentos, emoções e pensamento, ampliando as

possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento

humano é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço, constitui-se em uma

linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o

ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. Ao brincar,

jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do

repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. As instituições de Educação

Infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam

protegidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. O movimento

para a criança pequena significa muito mais que mexer partes do corpo ou deslocar-se

no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas

faciais e interage utilizando-se fortemente do apoio do corpo. A dimensão corporal

integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas

funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. Neste

sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias

às crianças. Os Jogos e Brincadeiras de Movimentos são atividades que através de

vários gestos estimulam o desenvolvimento do corpo.

Consideramos os jogos importantes para a produção de conhecimento, para o

desenvolvimento da moralidade, da afetividade, do corpo e do movimento das crianças.

Page 87: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

85

Música

Objetivo Geral - Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e

reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,

estética e cognitiva.

Fundamentação - A linguagem musical é um produto cultural do ser humano. Lida

com os ritmos, com a atenção, com a sensibilidade e com os sentimentos.

A criança percebe e explora os sons, ritmos, agindo sobre os mesmos. A música

exerce forte influência desenvolvendo a sensibilidade, a percepção, a descoberta, a

imitação, o saber ouvir e escutar e recriar sons.

A música, juntamente com a dança, pode ser entendida como uma das formas mais

antigas de manifestações humanas. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo

que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros

cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia. A música está presente em todas as

culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos,

manifestações cívicas e políticas, afirma o Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vol. 3). De acordo com a referência acima, podemos

afirmar que a música consiste em uma linguagem que se traduz em formas sonoras

capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da

organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.

O canto desempenha um papel de grande importância na Educação Infantil, pois

integra melodia, ritmo e frequentemente harmonia, sendo excelente meio para o

desenvolvimento da audição.

Na Educação Infantil, as crianças começam a vivenciar ritmos, gestos, jogos

motrizes através de canções e danças. Contatos com brinquedos sonoros, instrumentos

de percussão, parlendas e rodas. As crianças devem ser estimuladas a inventar

instrumentos com objetos (latas por exemplo), analisar os sons, cantar e criar músicas

próprias.

Artes Visuais

Objetivo Geral - Garantir oportunidades para que as crianças desenvolvam a

imaginação criadora, a expressão, a sensibilidade e a comunicação e ampliem o

conhecimento de mundo em relação às diversas formas de expressão artística.

Page 88: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

86

Fundamentação - Na Educação Infantil trabalhamos, prioritariamente, a educação do

olhar. Olhar todas as coisas como se as tivéssemos vendo pela primeira vez, entrando

em diálogo com elas e, neste diálogo, criar símbolos que expressem o que sentimos e

pensamentos. É este primeiro passo para o desenvolvimento da linguagem visual.

As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples

como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais

mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.

Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de

expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.

Sobre esta linguagem o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(BRASIL, 1998, Vol.3) propõe que as Artes expressam, comunicam e atribuem sentido

a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio de diversos modos: da

organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além

de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na

arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhe, no teatro, na dança, etc. Para tanto,

considera-se que o movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a

continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística, os quais

as crianças manifestam em diferentes situações de modo espontâneo ou por atividades

intencionalmente organizadas pelos professores. A integração entre os aspectos

sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de

interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes. As Artes estão

presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos

muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os

objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes para

expressar experiências sensíveis e deixam fruir o seu fazer artístico (BRASIL, 1998,

Vol. 3). A arte, desde cedo, influencia a criança através de sua cultura, apesar de ser

possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das

crianças. A criança tem sua própria visão, ideias e interpretações sobre a produção de

arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração,

apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar

sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.

O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem

vir ocorrer na arte.

Page 89: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

87

Page 90: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

88

EDUCAÇÃO INFANTIL

EIXO – IDENTIDADE E AUTONOMIA

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

Identificar o seu nome e nome de familiares (pai mãe);

Imagem;

Independência e autonomia;

Respeito à adversidade;

Identidade e gênero;

Interação no grupo;

Jogos e brincadeiras,

Cuidados pessoais individuais;

Participar da organização da rotina diária;

Relação sócia afetiva com o grupo de colegas;

Cooperação entre colegas;

Bom convívio social;

Hábitos e atitudes no dia a dia;

Trabalho individualmente e em pequenos grupos.

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Expressar manifestar o controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em

situações cotidianas, respeitando as mesmas manifestações das pessoas com as quais convive;

Participar igualmente de brincadeira de futebol, casinha, pular corda, etc;

Participar de realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação,

solidariedade e ajuda na relação com os outros;

Valorizar cuidar da limpeza e aparência pessoal;

Respeitar e valorizar a cultura de seu grupo de origem e de outros grupos;

Conhecer, respeitar e utilizar algumas regras elementares de convívio social;

Participar de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em

grupo e uso dos materiais e do espaço, quando, quando isso for pertinente;

Identificar situações de risco no seu ambiente mais próximo;

Reconhecer progressivamente o próprio corpo;

Resolver pequenos problemas e ou conflitos;

Identificar e respeitar às características das pessoas (gênero, etnia, peso, estatura).

Participar nas brincadeiras e na exploração de diferentes brinquedos;

Valorizar o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos, nas ações de cooperação,

solidariedade e ajuda na relação com os outros;

Conhecer procedimentos relacionados à alimentação, à higiene das mãos e das várias partes

do corpo, ao vestuário e uso do sanitário;

Identificação de situações de risco utilizando procedimentos básicos de prevenção acidentes

e autocuidado.

Estabelecer vínculo de amizade e convívio progressivamente com mais crianças, com seus

professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e

interesses;

Conhecer progressivamente seus limites;

Reconhecer-se como parte integrante da sociedade;

Vivenciar o tempo e espaço na instituição por meio do brincar;

Page 91: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

89

EIXO – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

Oralidade:

Conversar;

Comunicar-se;

Relatar vivencia;

Expressar desejos, vontades necessidades e sentimentos nas

diversas situações de interação presentes no cotidiano;

Construir textos oralmente;

Interação na comunicação oral;

Reproduzir história em dramatização;

Ler palavras tendo imagens como referência;

Leitura:

Ouvir diferentes gêneros de leitura feita pelos adultos como

contos, poemas, trava línguas, receitas; rótulos;

Expressar suas ideias;

Leitura espontânea;

Interpretar imagens, desenhos e figuras;

Escrita:

Utilizar códigos de grupo (gestuais, gráficos, sonoros, frases

simbólicas);

Aquisição da base alfabética;

Identificar e escrever letras do alfabeto espontaneamente;

Ler, traçar e escrever as vogais espontaneamente;

Treinar a escrita de letras;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Usar da linguagem oral para comunicar-se;

Estimular a fala por interação com o outro; gestos, sinais, mímicas; objetos,

figuras, gravuras;

Observar e manusear diversos materiais impressos;

Participar de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e

da escrita de maneira espontânea;

Participar em situações que envolvam a necessidade de explicar, argumentar

suas ideias, pontos de vista;

Interpretar a narração de fatos e histórias em sequência;

Diferenciar letras de números;

Recontar histórias e criar novas versões, com ou sem ajuda, utilizando ou não

estímulos visuais;

Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais (parlendas, trava-línguas,

adivinhações, quadrinhas, poemas, poesias, canções);

Participar de situações em que leiam, ainda que não o façam de maneira

convencional (placas, símbolos, rótulos, marcas, figuras);

Desenhar como representação gráfica;

Escrever através de desenho como representação da fala.

Conhecer e praticar a escrita do próprio nome, do nome de seus colegas, de

palavras destacadas em texto;

Reconhecer, identificar e nomear letras do alfabeto;

Construção de textos coletivos, oralmente, onde o escriba é o professor;

Respeito pela produção própria e alheia;

Escrita de letras do alfabeto;

Praticar a escrita de próprio punho, utilizando-se dos conhecimentos de que

dispõe no momento;

Participar de leituras ainda a que não o façam de maneira convencional;

Page 92: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

90

Suporte de Escrita e leitura

Relacionar a letra do alfabeto com objetos do dia a dia,

nome;

Cobrir Pontilhado de letras ou sequencia;

Atividades gráficas e no caderno para ter noção de espaço;

Estudo das vogais: reconhecer, Encontros de vogais:

identificar espontaneamente palavras formadas apenas por

encontros de duas vogais: eu oi au ai;

Estudo do Alfabeto: identificar visualmente e auditivamente

através do som as letras do alfabeto;

Copiar as letras maiúsculas e minúsculas (caixa alta e cursiva

espontaneamente);

Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades

referentes às famílias silábicas, de forma natural e

espontânea;

Palavras-chave e vogais em musicas e parlendas em letras

maiúsculas;

Exercícios para desenvolver o campo linguístico:

desenvolvimento da expressão oral, início da expressão

escrita, leitura incidental.

Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;

Participar em situações que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como:

canções, poemas, histórias em quadrinho, textos informativos, instrutivos e

curiosidades, bilhete, listas, palavras cruzadas, convite, etc., explorando de

forma contextualizada e sistema alfabético e as características de cada gênero

textual;

Estabelecer relação entre o texto e outros textos e entre o texto e ilustrações ou

fotos que o acompanham;

Identificar e reconhecer os processos de formação de palavras e seus

significados;

Respeitar sua própria produção e a produção alheia;

Participar de debates relacionados ao tema, ao autor e ao gênero textual

estudado;

Ampliar a coordenação viso-motora, na busca do desenvolvimento integral da

criança;

Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os alunos;

Reconhecer, ler e escrever as vogais, encontros de vogais, e o alfabeto;

Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita;

Estar preparados para que fique apto ao processo de alfabetização;

Iniciar as famílias silábicas oralmente e espontaneamente;

Discriminar os sons oral e nasal praticando;

Discriminar sons aberto e fechado praticando;

Completar palavras de acordo com as figuras;

Traçar vogais corretamente;

Discriminar o som das vogais dentro de um contexto, utilizando músicas;

Conhecer os sons das consoantes através de atividades que permitam a

identificação do mesmo.

Page 93: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

91

EIXO – MATEMATICA

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

Números e Sistema de Numeração

Contagem oral nas brincadeiras e em situação nas quais as crianças

reconheçam sua necessidade;

Quantificadores básicos (muito, pouco, nada);

Cálculo mental como ferramenta para resolver problemas;

Quantidades utilizando: oralidade, notação numérica, registros não

convencionais e registros convencionais;

Sucessor e antecessor;

Comparação de escrita numérica;

Relacionar números e quantidades;

Identificação e registro convencional dos números de 0 a 10;

Grandezas e medidas

Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;

Comparação e identificação de grandezas utilizando diferentes

procedimentos;

Experiências com dinheiro em brincadeiras e situações de interesse das

crianças;

Resolução de situações problemas envolvendo o sistema monetário;

Introdução a noção de medida de comprimento, peso e volume;

Familiarizar-se com tabelas e gráficos;

3- Espaço e Forma

Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos, utilizando

vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas situações em que

essa ação seja necessária;

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras

como formas, tipos de contornos, faces, planas, lados retos, largo e estreito;

Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Explorar objetos em suas diferentes características;

Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu

cotidiano;

Estabelecer relação temporal;

Desenvolver o conceito numérico através da expressão verbal e gráfica;

Vivenciar situações ―concretas‖ para desenvolver o cálculo mental;

Identificar os números em diferentes contextos;

Identificar antecessor e sucessor dos números;

Resolver situações problemas envolvendo ou não sistema monetário;

Ter noção de medida, comprimento, peso e volume;

Construir espontaneamente e com ajuda tabelas e gráficos;

Relacionar números com respectivas quantidades de 0 a 10;

Desenvolver o raciocínio lógico matemático;

Criar situações problemas para resolução;

Manusear o calendário;

Explorar diversas formas de figuras geométricas;

Proporcionar situações em que os alunos possam contar utilizando a

linguagem oral;

Representar geometricamente as figuras;

Localizar-se no tempo e espaço.

Page 94: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

92

EIXO – NATUREZA E SOCIEDADE

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

Os lugares e suas paisagens

Paisagem local (construções espaços urbanos e rurais);

Atitude de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio

ambiente;

Ações que mantenham o meio ambiente saudável e preservado;

Conhecimento do modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais

(habitação, transporte/trânsito, vestuário, profissões, comunicação,

costumes, rua/ bairro /cidade);

Observação do meio ambiente nos seus aspectos físicos e geográficos

(rio, mar, vegetação, montanhas, construções, mangues);

Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres

vivos, suas características, necessidades e cuidados básicos;;

Participação em situações que envolvam brincadeiras e jogos que digam

respeito\ às tradições culturais de sua comunidade e de outras;

Lixos: orgânicos, orgânicos, plásticos, papel, vidro, metal;

Apresentação de soluções para preservar a natureza;

Reciclagem.

Os fenômenos da natureza:

Conhecimento dos fenômenos da natureza;

Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza relacionados

a astronomia (céu, lua, planetas, etc.);

O dia e a noite;

Planeta terra.

Minha história

Meu nome;

Meus documentos;

Família:

Membros da família;

]Importância da família;

Famílias diferentes;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Experimentar situações em que possa explorar e conhecer a si mesmo e ao

mundo, por meio de descobertas e novos desafios.

Explorar o ambiente para que possa relacionar-se com pessoas, estabelecer

contato com animais, plantas, objetos diversos, manifestando curiosidade e

interesse.

Perceber as etapas de transformação das plantas, animais, objetos e ambiente.

Participar, observar e pesquisar sobre movimento da luz, calor e força;

Observar o que acontece entre os fenômenos da natureza.

Explorar o ambiente em que vive.

Conscientizar-se da importância em preservar os espaços coletivos;

Desenvolver a consciência em manter o ambiente preservado selecionando lixos

para reciclagem;

Conhecer o modo de ser e viver de alguns grupos sociais do presente

Estimular o conhecimento da história brasileira através das data comemorativas;

Valorizar a pesquisa de campo como fonte de conhecimento;

Conhecer a historia de vida;

Conhecer e vivenciar valores humanos.

Identificar, nomear e se reconhecer como membro de sua família, reconhecendo

sua importância, diferenças e valor que possui em casa;

Page 95: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

93

Escola:

História da escola;

Regra de convivência na escola;

Diversidade cultural e datas comemorativas;

Corpo

Percepção dos cuidados com o corpo, preservação de acidentes e saúde

de forma geral;

Partes do corpo;

Higiene;

As fases da vida (infância, adolescência, fase adulta e velhice);

Os sentidos: visão, olfato, audição, tato e paladar;

Cuidado com a saúde: dentes, alimentação, postura e voz;

Alimentos saudáveis;

Alimentos produzidos na região.

O homem: avanços sociais e tecnológicos

Meios de transportes;

Meios de comunicação;

A flora:

Plantas

Importância das plantas em nossa vida;

Plantas venenosas e plantas medicinais;

A fauna:

Habitat;

Alimentação;

Animais de estimação;

Animais domésticos e selvagens;

Conhecer a comunidade em que está inserido;

Identificar as pessoas no ambiente escolar e suas funções;

Identificar as pessoas que trabalham na escola e as funções que desempenham;

Conhecer o espaço físico e a rotina da escola;

Elaborar regras de convivência escolar oral e coletiva;

Aprender a ter cuidado com seu corpo visando o bem estar individual e coletivo;

Formar bons hábitos de higiene e saúde;

Identificar as diversas partes do corpo e suas funções;

Conhecer as fases que o ser humano passa na vida;

Explorar as habilidades físicas, motoras, e perceptivas;

Ter percepção de cuidados com o corpo e participação em atividades de higiene e

nutrição

Estimular dos cinco sentidos desenvolvendo a capacidade de auto-higiene;

Identificar o valor nutritivo e a importância dos alimentos.

Conhecer noções básicas de higiene, nutrição e segurança dos seres vivos.

Valorizar o sentimento de pertinência à escola, à cidade e ao país.

Identificar os meios de transportes que circulam em nosso país, relacionando-os

com o trânsito.

Identificar os sinais de transito, desenvolvendo atividades de atenção e segurança;

Identificar os meios de comunicação existentes;

Obter conhecimento de algumas espécies de fauna e flora, bem como os cuidados

básicos com animais e plantas.

Classificar animais, plantas e materiais diversos.

Page 96: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

94

EIXO – EXPRESSÃO CORPORAL – MOVIMENTO E RECREAÇÃO

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

.

Expressividade

Utilização expressiva intencional do movimento como forma de

comunicação nas situações cotidianas ou em brincadeiras;

Percepção de estruturas éticas para expressar-se corporalmente por meio

de brincadeiras e de outros movimentos que sejam pertinentes a uma

determinada situação;

Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo

conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;

Percepção identificação e expressão das sensações, limites,

potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo;

Equilíbrio e Coordenação

Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer,

escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar;

Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de equilíbrio,

força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos

quais participa;

Valorização de suas conquistas corporais e das do outro, identificando e

respeitando as limitações de ambos;

Organização espacial: antes, durante e depois, ontem, hoje e amanha;

Lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino,

muito, pouco.

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Explorar os gestos, das mímicas faciais e do movimento global;

Coordenar o controle da motricidade gráfica e das habilidades motoras

finas, por meio da manipulação de materiais, aperfeiçoando

mecanismos de preensão, encaixe e o traçado, jogos e brincadeiras;

Familiarizar-se com a imagem e o movimento do próprio corpo.

Ampliar gradativamente e controle sobre o corpo e movimento;

Expressar ritmo por meio dos movimentos do corpo: cantar, dançar etc.

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço.

Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Comunicar-se utilizando movimentos para se expressar, sejam em

brincadeiras ou em situações cotidianas;

Perceber as diferentes sensações e alterações seu corpo;

Ampliar o controle de seu corpo, habilidade, equilíbrio, força, resistência ,

através da participação em brincadeiras e em jogos;

Ampliar noção de lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio,

grosso, fino, muito, pouco;

Atividades lúdicas como brincadeiras cantadas, acalantos, brincos com

palmas e movimentos corporais.

Desenvolver diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, cognitivas,

promovendo a formação integral da criança;

Page 97: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

95

EIXO - MUSICA

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

O fazer Musical

Escuta e apreciação de obras musicais (regionais, folclóricas, eruditas,

variadas);

Repertório de canções para desenvolver memória musical.

Exploração da linguagem musical com a voz, o corpo e diferentes

materiais sonoros;

Jogos de estimulação da percepção auditiva (som/ausência de som).

Identificação de diferentes ritmos musicais;

Jogos e brincadeiras que envolvam a dança e a improvisação musical;

Utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características

geradas pelo silêncio e pelos sons: altura, duração, intensidade e timbre;

Repertório de canções para desenvolver memória musical, o ritmo e a

expressão corporal;

Apreciação Musical

Reconhecimento de elementos musicais básicos;

Cantar canções diversas;

Escuta de obras musicais de diferentes gêneros;

Participação em situações que interagem músicas, canções e movimentos

corporais;

Informação sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar

seu conhecimento sobre a produção musical;

Observação da acústica e produção dos sons do cotidiano: vozes, sons de

animais, carros, passos, pessoas;

Registro musical: em desenhos, marcas gráficas corres, objetos;

Construção de instrumentos musicais;

Interpretação de hinos cívicos;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Perceber as variações de ritmo por meio da dança, palmas, instrumentos,

corridas, batimentos de mão e pés e movimentos dirigidos;;

Explorar os sons ambientais, de instrumentos, de materiais e os sons

produzidos pelo próprio corpo;

Cantar, interpretar, escutar e apreciar musicas diversas;

Participar de brincadeiras, jogos cantados e rítmicos;

Reconhecer sons graves e agudos;

Explorar, repetir e reproduzir sons vocais e não vocais como: imitar sons da

natureza, carros, aviões, telefones, animais e outros;

Reproduzir ritmos aliados a palmas, batida dos pés, instrumentos musicais e

melodias;

Aprender a cantar músicas relacionadas aos temas desenvolvidos e outras

canções folclóricas e populares;

Desenvolver a atenção, o gosto e a sensibilidade em relação a música;

Ampliar as experiências no campo do ritmo, audição e expressão corporal;

Desenvolver a percepção auditiva e memória musical;

Explorar os diferentes ritmos existentes nas musicas;

Pesquisar, explorar, compor e interpretar sons de diversas naturezas e

procedências;

Perceber aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivo na formação de

hábitos, atitudes, comportamentos, comemorações (datas)

Desenvolvimento do senso rítmico com a formação do desenvolvimento

motor, auditivo e do domínio rítmico.

Desenvolver a cultura musical: grupos musicais locais, regionais, cultura

popular, concertos, shows, festivais;

Conhecer o som que domina as rádios, rock, reggae, dance. Rap, pagode,

axé, forró;

Respeitar e entender como os colegas se expressam musicalmente;

Respeitar os hinos cívicos;

Page 98: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

96

EIXO – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS

Apreciação das Artes Visuais

Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como pinturas e

ilustrações;

Apreciação de produções, por meio da observação e leitura de alguns dos

elementos da linguagem plástica;

Apropriação de Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as

experiências pessoais;

Exploração das possibilidades com as técnicas artísticas;

Observação e identificação de imagens diversas;

Identificação de imagens diversas: pessoas, animais, objetos, cenas, cores

e formas;

Organização e cuidados com os materiais, trabalhos e objetos produzidos

individualmente ou em grupo;

Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens;

Produções a partir de técnicas diversas, como perfuração, dobraduras,

recortes, fantoches, construções;

Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários como o uso

correto do lápis, giz de cera, pincel, cola, tintas e dos diversos materiais.

Observação de elementos de linguagem visual (forma, cor, volume,

textura, ponto, linha, contraste, luz e sombra);

Respeito e valorização das produções artísticas; individuais e coletivas e

de obras de arte presentes na cultura;

Apreciação de obras de artes a partir da observação, narração, descrição e

interpretação de imagens e objetos;

Vivência da linguagem cênica, por meio de jogos teatrais, dramáticos e

simbólicos;

Identificação de cores e exploração de suas diversas misturas;

MEUS ALUNOS DEVERÃO

Ampliar o conhecimento de mundo, manipulando diferentes objetos e

materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades

de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão

artística;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies.

Trabalhar individualmente e em pequenos grupos, cuidando dos materiais

individuais e coletivos;

Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas;

Explorar diversos movimentos gestuais, visando representações gráficas.

Explorar e experimentar objetos de sucatas na criação de montagens

tridimensionais;

Explorar o uso das cores nas produções artísticas;

Utilizar materiais diversificados, bem como o conhecimento de suas

possibilidades nas produções individuais e grupais;

Ter cuidado na utilização dos materiais de trabalho e organização pessoal.

Incentivar e desenvolver o habito de desenho, estimulando assim a

fantasia da criança;

Estimular a coordenação da criança e a criatividade com o uso de diversos

materiais;

Conhecer e apreciar algumas obras de arte;

Fazer a releitura de obras de arte através de desenhos, colagens, pinturas.

Montagens;

Page 99: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

97

Produção Artísticas

Exposição de produções artísticas;

Criação de desenhos, pinturas, colagens a partir de seu próprio repertório e

da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha,

forma, cor, volume, espaço, textura;

Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para

desenhar, pintar;

Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de

seus projetos artísticos;

Valorização de sua própria produção, das de outras crianças e da produção

de arte em geral:

Impressão.

Recorte.

Alinhavo.

Colagem.

Modelagem.

Dobraduras.

Montagens.

Obras de artes.

Expressão da arte e do corpo com jogos de percepção, jogos dramáticos,

teatralização, brincadeiras e outros movimentos;

Reproduzir e reconhecer obras e autores de musicas, teatro, artes plásticas

e visuais e dança;

Conhecer o artesanato brasileiro assim como seus artistas e influencias no

cotidiano;

Criar e reproduzir trabalhos de arte utilizando as diversas linguagens,

desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção

e criação.

Page 100: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

98

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Vygotsky, Paulo Freire e Maria em minha sala de aula. São

Paulo: ciranda cultural. 2008.

ARIÈS, Philippe. A história social da criança e da família. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1978.

ARROYO, M. G. Os educandos, seus direitos e o currículo. In: PRESIDÊNCIA DA

REPÚBLICA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento

de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre currículo.

Versão preliminar. Brasília, 2006.

BARROS, M. de. Exercícios de ser criança. Rio de Janeiro: Salamandra, 1999.

BAZÍLIO, Luiz e KRAMER, Sonia. Infância, educação e direitos humanos. São

Paulo: Ed. Cortez, 2003;

BARBOSA, M. C. S. Por Amor e por Força: Rotinas na Educação Infantil. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

BASSEDAS, E., HUGUET, T. e SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil.

Porto Alegre: Artmed, 1999.

BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus,

BRASIL. Estatuto da criança e Adolescente. Lei nº. 8069/90, de 13 de julho de 1990.

São Paulo: CBIA – SP, 1991.

BRASIL, Constituição Federal de 1988.

CORAZZA, S. O que quer um currículo? Pesquisas pós-críticas em educação.

Petrópolis: Vozes, 2001.

DORNELES, Leni Vieira. Na Escola Infantil todo mundo brinca se você brinca.

1984.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar reflexivo sobre a criança.

5ª ed., Porto Alegre: Editora Mediação, 1998

LIBÂNEO, José. Carlos. Democratização da escola pública. A pedagogia crítico

social dos conteúdos. São Paulo. Loyola, 2001.

LIMA, E. S. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano.

Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro

do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

Page 101: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

99

LDB, Lei 9394 – 24 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação

nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens,

entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo: Ática,

2004;

SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade

conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 1994.

SILVA, Tomaz Tadeu da. ―Currículo e identidade social: territórios contestados”.

In:

SECRETARIA de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

documento introdutório. / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC / SEF,

1996.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:

Moderna, 2003.

MORAES, Rita. Brincadeira não tem hora. Isto é. Dez 2002. Disponível em

http://www.terra.com.br/istoe/1731/comportamento/1731_brincadeira_nao_tem_hora.ht

m

__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.

__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:

MEC / SEF, 1998.

__________- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Língua Portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:

MEC / SEF, 1998.

__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Temas Transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:

MEC / SEF, 1998.

___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC /

SEF, 1998.

Page 102: diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação

100

___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF,

1998.

___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: História / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF,

1998.

___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC /

SEF, 1998.

__________. Referenciais Curriculares Nacionais para educação Infantil.

Documento introdutório. Vol. 1. Ministério da Educação e do Desporto.

Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, 1998.

__________. Referenciais Curriculares Nacionais para educação Infantil. Formação

pessoal e social. Vol. 2. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação

Fundamental. Brasília, 1998.

__________. Referenciais Curriculares Nacionais para educação Infantil.

Conhecimento de Mundo. Vol. 3. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da

Educação Fundamental. Brasília, 1998.

__________. Parecer CNE/CEB n. 20/2009, aprovado em 11 de setembro de 2009.

Trata da Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

__________. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

__________. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a Educação Básica.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org). et. al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a

educação. 3ª edição, São Paulo: Cortez, 2003.

_________. Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira:

1994.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: muitos olhares. 7. ed.São Paulo:

Cortez, 2007.

SOBRAL, Alessandra Vera. A importância do brincar. Construir Notícias. Nº 08 –

Ano 2 – janeiro/fevereiro 2003.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

___________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.