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DIRETRIZES CURRICULARES PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2006 PREFEITURA DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

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1Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE ENSINO DE uBERaBa

EDucaçãO DE jOvENS E aDulTOS

2006

PREFEITURA DE UBERABA SECRETARIA mUnICIPAl DE EDUCAÇÃO E CUlTURA

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2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Diretrizes Curriculares municipaisVolume 4 - Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Secretaria municipal de Educação e Cultura

Departamento de Ensino e Apoio PedagógicoVânia Aparecida de Oliveira

Seção de Educação de Jovens e AdultosEdimar de Carvalho

Diretrizes Curriculares municipais

volume 1 - Educação Infantilvolume 2 - Ensino Fundamental / Regime de Ciclosvolume 3 - Ensino Fundamental / Regime Seriadovolume 4 - Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Uberaba, Secretaria municipal de Educação e Cultura Diretrizes Curriculares municipais: Educação de Jovens e Adultos

1a ed. / Secretaria municipal de Educação e Cultura Uberaba: PmU, 2006.

114 p ISBn 85-86.722-05-7

1.LínguaPortuguesa-2.Matemática-3.Geografia-4.História- 5. Ciências - 6. Artes - 8. língua Estrangeira

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3Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Anderson Adauto PereiraPrefeito Municipal de uberaba

José Vandir de OliveiraSecretário Municipal de Educação e cultura

Sandra maria Sousa de OliveiraSubsecretária Municipal de Educação e cultura

maria Auxiliadora Gontijo lopesDiretora de Gestão Educacional

Vânia Aparecida de OliveiraDiretora do Departamento de Ensino e apoio Pedagógico

Edimar de Carvalhochefe da Seção de Educação de jovens e adultos

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4 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

EQuIPE DE cOORDENaçãO

DEPaRTaMENTO DE ENSINO E aPOIO PEDaGÓGIcO

DIRETORA: VÂnIA APARECIDA DE OlIVEIRA

CHEFE DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: EDIMARDECARVALHO

ASSESSORA pEDAgógICA : ADRIAnA POnTES SIlVA

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5Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

EQuIPE DE ElaBORaçãO

artes

–Clarice martins Ribeiro–RosaHelenaSilvaMaiaDamasceno–Tânia mara Souza de Almeida

ciências

–Ana maria Silva–Eliane Falconi Brandolis–Fabiana Ciabotti–lamont nangi–Clarice martins Ribeiro–maria Corina Correia leite Silva

Geografia

–Clarice martins Ribeiro–maria Corina Correia leite Silva–Dirlene Auxiliadora Costa Gonçalves–Ercília de Fátima Pegorari Silva–maria Stela Silva Oliveira

História

–Clarice martins Ribeiro–marco Tulio de Faria Junior–maria Corina Correia leite Silva–Sandra maria Gabriel–Vinícius Borges de Andrade

língua Estrangeira

–Alessandra Arduini–Viviane Fernandes Faina–Wadya moraes El messih

língua Portuguesa

–Clarice martins Ribeiro–Donata maria da Silva–Douglas nunes Filho–maria Beatriz Domingos Cunha–maria Corina Correia leite Silva–mariana Pacheco Silva–Salvador Santos–Silvania Urzedo de Souza

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6 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Matemática

–Clarice martins Ribeiro–DolorísioHumbertodaSilva–lídia Pedrosa Assis Costa–maria Corina Correia leite Silva–Silvana lopes dos Santos Botelho

Revisão

– maria Beatriz Domingos Cunha– Silvania Urzedo de Souza– maria Auxiliadora lopes Gontijo

Digitação/ Diagramação

– Renata Cristina Oliveira Silva

Impressão e montagem

– EditoraeGráficaCenecistaDr.JoséFerreira

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7Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

SuMÁRIO

A Palavra do Secretário..................................................................................................... 08Apresentação..................................................................................................................... 09Introdução......................................................................................................................... 10Objetivos Gerais da Educação de Jovens e Adultos.......................................................... 12Artes.................................................................................................................................. 13Ciências............................................................................................................................. 20Geografia........................................................................................................................... 35História.............................................................................................................................. 49língua Estrangeira............................................................................................................ 62língua Portuguesa............................................................................................................. 77matemática........................................................................................................................ 95Atividades de Estudos Complementares (Anexo I).......................................................... 111SugestõesBibliográficas.................................................................................................. 112

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8 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

a PalavRa DO SEcRETÁRIO

Construir um documento que norteará o trabalho pedagógico das unidades escolares exige socialização de saberes, respeito às concepções do outro, participação consciente de cada envolvidocomomembrodeumaatividadequeseconsolidaemequipe.Enfim,nãoéumatarefafácil.

mas é uma ação democrática, participativa, coletiva, produtiva... É com essa certeza que, hoje, como Secretário municipal de Educação e Cultura, entrego a vocês, educadores, as Diretrizes Curriculares para as Escolas da Rede municipal de Ensino de Uberaba, que foram idealizadas por alguns, até poucos se comparados aos tantos que se debruçaram sobre livros, revistas especializadas e outras fontes diversas de pesquisa e deram suas contribuições, participando ativamente de debates, expondo conhecimentos, trocando informações, colocando amãonamassa,deverdade,parafazerdeumsonhoumapossível realidade.Afinal, issoétrabalhar em equipe. E foi exatamente assim que essas Diretrizes se construíram.

Agradecemos a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para torná-las acessíveis aos professores da Rede municipal de Ensino e, mais ainda, a todos os que compartilham do nosso sonho e, para fazer dele realidade, colocarão em prática aquilo que seus colegas, especialistas nas mais diversas áreas, elaboraram combasenosestudos,naspesquisasenasexperiênciasprofissionaisdecadaum.Aoseducadoresdas Escolas municipais de Uberaba, meus desejos de que esse seja o norte, o caminho... e que avancemos na direção de uma educação de qualidade.

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9Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

aPRESENTaçãO

Visando facilitar o processo de ensino-aprendizagem para Jovens e Adultos, a Secretaria municipal de Educação e Cultura entrega as Diretrizes Curriculares para dar maiores oportunidades para aqueles que, por algum motivo, não tiveram acesso ao Ensino Fundamental regular, pois o indivíduo só participa ativamente da sociedade, se tiver as competências básicas para exercitar o pleno direito da cidadania.

Nodia-a-dia,doensinareaprenderdeJovenseAdultos,oessencialnãoéidentificaros problemas da aprendizagem, mas as necessidades dos alunos, preparando todos para que elaborem o próprio conhecimento.

Vânia Aparecida de OliveiraDiretora do Departamento de Ensino e Apoio Pedagógico

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INTRODuçãO

A lDBEn nº 9394/96 e a lei de Diretrizes e Bases para Educação de Jovens e Adultos do Conselho nacional de Educação – CnE – prevêem a EJA como modalidade de Educação Básica e como um direito do cidadão, visando oportunizar àqueles que não tiveram acesso ou não deram continuidade aos estudos na idade própria o retorno à escola. Essa conquista representa um avanço importante, posto que, vista antes como uma idéia de compensação e suprimento,assumehojeopapeldereparação,eqüidadeequalificação.

Portanto, faz-se necessário um novo olhar que estabeleça uma inter-relação entre esses jovens e adultos e as ações a serem implementadas no âmbito escolar que atendam, de fato, às suas reais necessidades. Reconhecer essa inter-relação pressupõe, também, explicitar alguns princípios, tais como:

– observar a identidade dos jovens e adultos como sujeitos que têm suas trajetórias humanas, sociais, culturais e mentais;

– reconhecer que são sujeitos da própria aprendizagem;– exercer sua cidadania de forma autônoma e crítica numa sociedade em constante

transformação.Além disso, deve-se considerar o contexto sócio-produtivo e político brasileiro e

as concepções neoliberais gestadas em âmbito internacional, os quais imprimem um novo cenário, advindo da mundialização e da globalização dos mercados econômicos, e exigem a formaçãodeumaforçadetrabalhomaisqualificadaeaptaa“aprenderaaprender”,alémdenovas habilidades e competências exigidas para a vida na sociedade contemporânea.

Esse quadro pressupõe acolher como paradigma a educação continuada, ao longo da vida, na qual a produção do conhecimento e a aprendizagem permanentes constituem fatores que contribuirão para mudanças educacionais.

nesse contexto, a atual gestão e a Secretaria municipal de Educação e Cultura, assumindoocompromissodeavançarnapropostadeumaescolapúblicapopular–a“EscolaCidadã”–quesecaracterizapela formaçãoplenadacidadania,ampliamessadimensãoemdireçãoàconstruçãodapropostade“CidadeEducadora”,instituindo,naRedeMunicipaldeEnsino, por meio da Portaria no 080/05, o Curso de Educação de Jovens e Adultos – EJA (Ensino Fundamental), com nova organização de tempo e espaço escolar, destinado aos alunos que se encontram fora da faixa etária em relação ao ensino regular. Esse curso é organizado com a seguinte estrutura :

a) 1o segmento – correspondente às 04 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental, sendo: 1o período – 1a série 2o período - 2a e 3a séries 3o período - 4a série

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11Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

b) 2o segmento – correspondente às 04 (quatro) últimas séries do Ensino Fundamental, sendo: 1o período – 5a série 2o período – 6a e 7a séries 3o período – 8a série

Os períodos serão desenvolvidos em regime anual, tendo cada um a duração de 200 (duzentos) dias letivos. A organização curricular foi constituída observando os componentes curriculares da base comum nacional, previstos na lDBEn 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos do Conselho nacional de Educação (CnE). Além desses componentes, serão acrescidas à carga horária do 1º e 2º segmentos 100 (cem) horas de Atividades de Estudos Complementares (Anexo I), com o objetivo de estimular uma prática educativa que considere o educando como responsável pelo seu processo de formação e reconheça a aprendizagem como um processo intimamente relacionado com as suas vivências e experiências construídas ao longo da vida, que devem ser incorporadas ao saber escolar. Dessa forma, apresentamos as Diretrizes Curriculares da nova modalidade da EJA, construídas com a participação de educadores que atuam nesse segmento educacional, reconhecendo ser um dos instrumentos para subsidiar os professores na organização de sua prática no âmbito escolar, pois outros conhecimentos complementares poderão e deverão ser agregadospelasescolas,deacordocomasnecessidadeseos interessesespecíficosdosseusalunos. Esperamos que este documento sirva de apoio nas discussões das equipes escolares, na busca da autonomia pedagógica e, principalmente, contribua para que a formação desses jovens/adultos seja voltada para o pleno exercício da cidadania.

Edimar de CarvalhoAdriana Pontes Silva

Seção de Educação de Jovens e Adultos.

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12 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS GERaIS Da EDucaçãO DE jOvENS E aDulTOS

Conforme a Proposta Curricular do ministério da Educação e Cultura, espera-se que os educandos sejam capazes de:

• dominar instrumentos básicos da cultura letrada, que lhes permitam melhor compreender e atuar no mundo em que vivem;

• teracessoaoutrosgrausoumodalidadesdeensinobásicoeprofissionalizante,assimcomo a outras oportunidades de desenvolvimento cultural;

• incorporar-se ao mundo do trabalho com melhores condições de desempenho e participação na distribuição da riqueza produzida;

• valorizar a democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecer direitos e deveres da cidadania;

• desempenhar de modo consciente e responsável seu papel no cuidado e na educação das crianças, no âmbito da família e da comunidade;

• conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, respeitar diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de não-discriminação;

• elevaraauto-estima,fortaleceraconfiançanasuacapacidadedeaprendizagem,valorizara educação como meio do desenvolvimento pessoal e social;

• reconhecerevalorizarosconhecimentoscientíficosehistóricos,assimcomoaproduçãoliterária e artística como patrimônios culturais da humanidade;

• exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.

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13Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Arte

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14 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

“AArteétudo.TudooquefazemosoumesmoimaginamoséArte.”naum Gabo

Sempre haverá estradas, caminhos e atalhos. Se os atalhos nos fazem chegar mais depressa ao nosso alvo, a arte pode ser considerada atalho no caminho da aprendizagem. Isso porque a arte envolve sentimento e afeto, desprendimento e espontaneidade.

Com a introdução do conteúdo de Artes na Educação de Jovens e Adultos, ampliam-se aspossibilidadesdeaprendizagem.Háumenriquecimentonocampodaformaçãohumanaemtorno da apreciação e até mesmo do fazer artístico.

Há também uma predisposição à sensibilidade, pormeio da arte, o que desperta osalunos para adotarem, dentro e fora da sala de aula, uma postura de apreciação crítica a todo e qualquer fato da vida, essencial ao exercício da cidadania.

Espera-se,enfim,umaampliaçãodaspossibilidadesdeinserçãopormeiodaeducação.Assim, as aulas de Artes representam um rico elo do cidadão com a vida, podendo levá-lo inclusive a lutar pelos seus direitos e a compreender seus deveres, bem como cumpri-los.

Chegará o dia em que se perceberá, com sensibilidade, a arte em tudo. O dia em que tudooquesefizerouimaginarterásidofeitoeimaginadocommuitaarte.

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•Articularapercepção,aim

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o.•C

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•Pesquisar,organizandoinformações,sobrearteemcontatocom

artistasesu

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Apr

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•Apreciarproduçõesartísticasdiversas.

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acontextualizaçãocom

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brasapreciadas.

•Desenvolveratividadesmusicais,cênicasedecoreografiaapartirdareleituradeobrasd

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rte.

•DesenvolveroespíritocríticoapartirdaapreciaçãoemArtes.

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•Desenvolverapercepçãoauditiva,aim

aginaçãoeamem

óriamusical.

•Perceberformasartísticasnaestéticadomovimentodocorponadança.

•Com

preenderoteatrocom

oum

amanifestaçãoartísticadentrodeum

contextohistórico.

•Valorizarasd

iferentesformasdemanifestaçõesartísticas.

Reflexõesemarte

•Desenvolveroespíritocríticoapartirdaapreciaçãodasdiversasm

anifestaçõesartísticas.

•Construirum

asignificaçãoobjetivaapartirdocom

partilharsentim

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•Valorizarasartescom

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•Reconhecerproduçõesdetrabalhosartísticosrealizadoscom

finslucrativos.

•Contactarprofissionaisq

uefazemdaarteummeiodevida.

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•ConhecerdiferentestécnicasdeproduçãoemArte,fazendousodesuasdiversas

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•Visitarm

useuseexposiçõesn

acomunidadelocal.

•Participardeeventosculturaisdacomunidade,com

finsdeapreciação.

•Receberartistasdiversosp

arabate-paposeentrevistas.

•Valorizaraartelocalapartirdocontatodiretocom

amesma.

Tipo

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arte

•Relacionargênerosartísticosàhistóriadeum

povo.

•Reconheceraartecom

oformadedenúnciadasm

aisd

iversasinjustiçasso

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roduzirarteapartirdareleituradosmaisd

iversosg

ênerosartísticos.

Arte

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•Valorizarasp

roduçõesartísticaslocais.

•Reconhecerasp

roduçõesartísticasbrasileirasemsu

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iversasáreas.

•Perceberoregionalismoeassu

asinfluênciasnasmaisd

iversasp

roduções

artí

stic

as.

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Reflexõesemarte

•Desenvolveroespíritocríticoapartirdaapreciaçãodasdiversasm

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•Construirum

asignificaçãoobjetivaapartirdocompartilharsentimentosadvindos

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•Valorizaraartecom

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•ResgataraculturadoperíododaA

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oderna.

•Identificaraépocanoseucontextosó

cio-históricoàsobrasproduzidas.

•Percebermovimentossociaisatuaisemseucontexto,relacionando-osasm

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a.•ConheceraArteContemporânea.

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•Organizarexposiçõesd

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o.•Produzirarteapartirdanecessidadedeenriquecerotrabalhorealizadonasm

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19Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

REfERêNcIaS

BRASIl. ministério da Educação. Conselho nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 1, de 31 de janeiro de 2006. Brasília: 2006.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: Arte. Brasília: mEC/SEF, 1997.

BRASIl. ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental - 5a a 8a série. Brasília: SEF, 2002.

BRASIl. Resolução SEE/mG n° 666, de 07 de abril de 2005. Estabelece os Conteúdos Básicos Comuns - CBCs a serem obrigatoriamente ensinados pelas unidades de ensino estaduaisqueoferecemassériesfinaisdoEnsinoFundamentaleoEnsinoMédio.Informativo MaI de ensino. BeloHorizonte,Ed.Lancer,2005.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação e Cultura. Diretrizes curriculares das Escolas Municipais de uberaba. Cadernos da Escola Cidadã – Acertando o Passo I e II. Uberaba: PmU/SEmEC, 2000.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação e Cultura. Diretrizes curriculares das Escolas Municipais de uberaba. Cadernos da Escola Cidadã – Ensino Fundamental. Uberaba: PmU/SEmEC, 2000.

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20 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Ciên

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21Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

As constantes transformações e os avanços tecnológicos ocorridos no mundo atual estão intrinsecamenterelacionadoscomascrescentesproduçõescientíficas,determinando,portanto,a qualidade de vida da população e sua consciência crítica numa concepção histórica, política e cultural, suscitando um debate para a construção de um mundo mais justo, solidário e digno.

nessa ótica, as leis atuais preconizam a integração entre a Educação de Jovens e Adultos e a vida cidadã numa contribuição para o trabalho e para a ampliação dos conhecimentos advindos das experiências de vida dos alunos.

“OestudodeCiênciasdevecontribuirparaqueosalunoscompreendammelhoromundoe suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seussemelhantesereflitamsobrequestõeséticasqueestãoimplícitasnarelaçãoentreciênciae sociedade. nesse processo, o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência para os alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a valorização da vida e o respeito às individualidades serão observados e servirão deexemplonaformaçãodosvaloresdosestudantes.”(Bizzo,Nélio)

Espera-se que esta proposta curricular forneça subsídios para o trabalho, adaptando-se ao contexto da comunidade escolar, dos assuntos e interesses do cotidiano dos jovens e adultos, dos projetos de cada unidade escolar.

Page 22: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

22 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

PRINcíPIOS NORTEaDORES

• Indissociabilidade entre teoria e prática por meio de abordagens significativas econtextualizadas do conteúdo.

• novo paradigma de compreensão das relações entre homem e natureza, buscando a ultrapassagem da visão do homem como centro do Universo e senhor imperialista da natureza por uma concepção de relações harmoniosas , onde o homem é, simultaneamente, componente da natureza e agente transformador dos processos naturais através do conhecimento, do trabalho e da tecnologia.

• Experiências e vivências dos alunos como ponto de partida e referência de todo o trabalho de construção do conhecimento.

• Abordagem transdisciplinardoconhecimentocientífico,humanizando-opormeiodeuma abordagem valorativa da vida e suas inter-relações.

• Adequação de conteúdos, metodologias e conceitos ao estágio de desenvolvimento e interesses do aluno. Os mesmos conceitos poderão ser trabalhados nos diferentes períodosnumprocessodeaprofundamentoecomplexificaçãocrescente.

• Construçãodoconhecimentocientíficodevesesobreporàmemorizaçãomecânicadeconceitos,fatos,leiseteoriascientíficas,utilizandotodasaspossibilidadesdométodocientífico:observação,formulaçãoeexperimentação.

• Compreensão dos processos físicos, químicos e biológicos como, mutuamente, inter-relacionados e não como processos isolados e fragmentados, valorizando a biodiversidade e a multiplicidade de seres e processos da natureza.

• Revisão da concepção de Ciência como conhecimento estático, perfeito, impessoal, definitivo, atemporal por meio de uma visão da construção histórica, processualhumanizadadoconhecimentocientífico.

• Redimensionamentodacompreensãocientíficadosfatoseprocessos,ampliando-apeloacompanhamento constante das novas descobertas, tendências e visões do próprio modo de fazer ciência.

Page 23: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

23Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS GERaIS

• Compreender a Ciência como um processo de produção do conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

• Desenvolver hábitos de saúde e cuidados corporais, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser preservados e potencializados.

• Saberinterpretardiversostextoscientíficosemdiferentesfontes,observando,coletandodados e fazendo registros orais e escritos para discussão de fatos e informações.

• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborarjuízosobreriscosebenefíciosdaspráticascientífico-tecnológicas.

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir de elementos das Ciências naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.

• Perceber a profunda interdependência dos seres vivos e dos demais elementos do ambiente como fator de sobrevivência das espécies.

• Discernirconhecimentocientíficodecrendicesesuperstições.

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1o Seg

men

to: 1

o Per

íodo Tóp

icos

de

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teúd

oO

bjet

ivos

O c

orpo

hum

ano

•Pa

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xter

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o co

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hum

ano:

olh

os, b

oca,

nar

iz,

mem

bros

, abd

ome,

tóra

x, m

ãos,

cílio

s, pu

lsos

, ded

os,

orel

has,

cabe

los,

etc.

•Higienecorporal

•Fa

ses d

a vi

da

•Registrarinformaçõesdocorpohum

anoporm

eiodedesenhos,quadros,

esqu

emas

, con

form

e a

real

idad

e da

turm

a, n

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rma

de p

eque

nos t

exto

s.•Com

pararocorpohumanofemininocomom

asculino,dojovemcom

o

adul

to p

ara

com

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nsão

de

algu

mas

tra

nsfo

rmaç

ões,

valo

rizan

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fere

nças

indi

vidu

ais.

Sent

idos

do

corp

o hu

man

o•

Tato

, olfa

to, v

isão

, pa

lada

r, au

diçã

o

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balh

ados

de

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eira

prá

tica)

•m

anei

ras d

ifere

ntes

de

se c

omun

icar

: ges

tos,

brai

le e

lib

ras.

•O

s sen

tidos

e a

pre

venç

ão d

e ac

iden

tes

•Perceberadiferençaentreossentidoseostiposdeinformaçãoquecada

um n

os p

ossi

bilit

a ca

ptar

no

ambi

ente

.•Identificarosó

rgãosd

ossentidos,seufuncionamento(noções)ecuidados

nece

ssár

ios à

sua

pres

erva

ção.

•Conhecernecessidadesespeciaisdepessoasp

ortadorasd

edeficiências.

Qua

lidad

e de

vid

a•

Saúd

e e

higi

ene

•Higienedoam

biente

•n

oçõe

s de

sane

amen

to b

ásic

o: im

portâ

ncia

da

água

trat

ada,

da

rede

de

esgo

to, c

olet

a de

lixo

, ene

rgia

elé

trica

, asf

alto

etc

.

•Dialogarsobreanecessidadedocorpoedomeioparaamanutençãoda

saúd

e.•R

elacionarsaneamentobásicocomqualidadedevida.

•Discutiroscuidadosnecessáriosdeatençãoàsaúdedosadultos,como

indi

vídu

os e

enq

uant

o tra

balh

ador

es.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

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De

uB

er

aB

a24

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1o Seg

men

to: 2

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

osO

am

bien

te•

Am

bien

te so

lo•

Am

bien

te á

gua

•A

mbi

ente

ar

•Evidenciaraim

portânciadaenergiasolarparaosseresv

ivos.

•Entenderotratam

entodaágua.

•Perceberain

terdependênciadaágua,doaredosoloparaosseres

vivo

s.O

mun

do d

as P

lant

as•

Con

diçõ

es d

e so

brev

ivên

cia

das p

lant

as•

Foto

ssín

tese

•R

epro

duçã

o da

s pla

ntas

•Com

provaraim

portânciadafotossínteseparaosseresvivoseparaa

pres

erva

ção

da v

ida

no p

lane

ta.

•Fazerumlevantam

entodeplantasexistentesn

aregiãodeUberaba.

•Conhecerasd

iferentesformasdereproduçãodasplantas.

O m

undo

dos

ani

mai

s•

Cad

eia

alim

enta

r•

Ani

mai

s inv

erte

brad

os•

Ani

mai

s ver

tebr

ados

•R

epro

duçã

o do

s ani

mai

s

•Descobrireestabelecerrelaçõesentreasplantas,osanimaiseosseres

hum

anos

.•D

esenvolveratitudesdecuidadocomosseresvivos.

•Descobriradiversidadedomundoanimal.

•Perceberainterdependênciaqueexisteentreosseresvivosporm

eio

de c

adei

as a

limen

tare

s.•D

iferenciaranimaisv

ertebradosdeanimaisinvertebrados.

•Conhecerasd

iferentesformasdereproduçãodosanimais.

Tran

sfor

maç

ões n

o am

bien

te p

rovo

cada

s pel

os se

res h

uman

os•

Alte

raçõ

es a

mbi

enta

is•

Rec

icla

gem

do

lixo

•Citarosp

rincipaistiposd

epoluiçãodoar,daáguaedosolo.

•Discutiraim

portânciadareciclagem

dolixoparaoambiente.

•Perceberinfluênciaspositivase

negativasdoserhumano

no

ambi

ente

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a25

Page 26: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to: 3

o Per

íodo

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Os s

eres

viv

os n

o am

bien

te•

Cad

eia

alim

enta

r: pr

odut

ores

,

cons

umid

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e

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•A

prov

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teçã

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urso

s da

natu

reza

•R

ecur

sos n

atur

ais:

reno

váve

is e

não

-ren

ováv

eis.

•Com

preenderaim

portânciadosrecursosnaturaisparaacontinuidadedavidano

plan

eta,

evi

tand

o, c

onse

qüen

tem

ente

, seu

des

perd

ício

.•D

iferenciarrecursosn

aturaisrenováveisenão-renováveis.

•Darexemplosdeseresp

rodutores,consum

idoresedecom

positores.

O c

orpo

hum

ano

•V

isão

Ger

al•

Cél

ulas

(noç

ões b

ásic

as)

•Si

stem

a di

gest

ório

•Si

stem

a re

spira

tório

•Si

stem

a ci

rcul

atór

io•

Sist

ema

excr

etor

•Si

stem

a lo

com

otor

: oss

os e

mús

culo

s•

Sist

ema

sens

oria

l (ór

gãos

dos

sent

idos

)•

Sist

ema

nerv

oso

•Si

stem

a re

prod

utor

•Conhecerosp

rincipaistiposd

ecélulasd

ocorpohumano.

•Citarosp

rincipaisórgãosd

osistem

adigestório,relacionando-osasu

afunção.

•Entenderqueosangueéveículodetransportedegasesenutrientes.

•Reconheceropapeldocoraçãoedosv

asossangüíneos.

•Entenderopapeldosrinsnomecanismoexcretoreaparticipaçãodosangueno

trans

porte

de

excr

etas

.•C

oncluirqueareproduçãoéomecanismodemanutençãodaespécie.

•Com

preenderofuncionamentodosistem

anervosonaespéciehum

ana.

Qua

lidad

e de

vid

a•

nut

rição

e sa

úde

•Sa

úde,

hig

iene

físi

ca, m

enta

l e so

cial

•Sa

neam

ento

e sa

úde

•D

oenç

as c

ausa

das p

or se

res v

ivos

•Nom

earoscuidadosq

uedevem

ostercom

osalim

entos.

•Identificarosprincipaiscomponentesquímicosexistentesnosalimentos,

com

pree

nden

do a

impo

rtânc

ia d

e um

a al

imen

taçã

o eq

uilib

rada

.•L

istarcondiçõesquegarantaaohom

emumavidasaudáveleem

perfeitaharmonia

com

o se

u m

eio.

•Valorizarcam

panhasdevacinação.

•Descreveralgum

asdoençassexualmentetransm

issíveis.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

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De

uB

er

aB

a26

Page 27: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

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re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

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aB

a272o S

egm

ento

: 1o P

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do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Os s

entid

os: v

isão

ger

al•

Pala

dar

•O

lfato

•Ta

to•

Aud

ição

•V

isão

•Desenvolverousoadequadodossentidos.

•Com

preenderque,pormeiodousocorretodossentidos,conhecemos

e re

conh

ecem

os to

das

as c

oisa

s e

xist

ente

s em

nos

sa v

olta

e q

ue e

ssas

co

isa

caus

am se

nsaç

ões.

Mei

o am

bien

te: e

colo

gia

•Ec

ossi

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mei

o bi

ótic

o e

mei

o ab

iótic

o•

Equi

líbrio

e d

eseq

uilíb

rio e

coló

gico

•Definir:ecossistem

a,habitatenichoecológico.

•Reconhecerosfatoresquefazempartedeum

ecossistema.

•Diferenciarm

eiobióticodemeioabiótico.

•Reconhecerumambienteemequilíbriooudesequilíbrioecológico.

Est

udo

da á

gua

•C

ompo

siçã

o•

Esta

dos f

ísic

os•

mud

ança

s de

esta

dos f

ísic

os•

Util

idad

es d

a ág

ua•

Trat

amen

to d

a ág

ua•

Polu

ição

e d

espo

luiç

ão d

a ág

ua•

Doe

nças

tran

smis

síve

is p

ela

água

•Es

cass

ez d

e ág

ua

•Com

preenderqueaáguaécompostadeátomosdehidrogênioe

oxig

ênio

.•C

aracterizaraáguanosseusd

iferentesestadosfísicos.

•Identificarasmudançasnosestadosfísicosdaáguaeassociá-losno

seu

dia-

a-di

a.•C

itarasp

rincipaisutilidadesdaágua.

•Reconheceraim

portânciadotratamentodaáguaparaahumanidade.

•Com

preenderasetapasn

otratamentodaágua.

•Diferenciaráguapoluídadeáguacontam

inada.

•Refletirsobreousoadequadodaáguapelahumanidade.

Page 28: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Est

udo

do a

r•

Cam

adas

atm

osfé

ricas

•C

ompo

siçã

o do

ar

•Pr

essã

o at

mos

féric

a•

Tipo

s de

vent

os•

Polu

ição

do

ar•

Doe

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tran

smis

síve

is p

elo

ar

•Reconhecerasd

iferentescam

adasatmosféricas.

•Identificaracam

adanaqualosseresvivossituam

-se.

•Reconhecerosg

aseseasp

artículasquecom

põem

oar.

•Com

preenderaexistênciadapressãoatmosférica.

•Identificarostiposdeventos.

•Conheceralgunsp

oluentesdoar.

•Relacionarpoluiçãodoarcom

saúde.

Est

udo

do so

lo•

Cam

adas

da

Terr

a: c

rost

a, m

anto

e n

úcle

o•

Tipo

s de

solo

•U

tilid

ades

do

solo

•Er

osão

e p

olui

ção

•C

onse

rvaç

ão: r

ecic

lage

m d

o lix

o

•Diferenciarascam

adasdaTerra.

•Reconheceralgunstiposdesolo.

•Identificarasd

iversasu

tilidadesdosolo.

•Reconhecerosp

erigosdaerosãoepoluição.

•Com

preenderqueareciclagem

éumaformadeconservaçãodosolo.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

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re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

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De

uB

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aB

a28

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2o S

egm

ento

: 2o P

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do Tóp

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teúd

oO

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ivos

O P

lane

ta T

erra

•Fo

rmaç

ão d

a Te

rra

•Ev

oluç

ão d

a vi

da n

a Te

rra

(era

s geo

lógi

cas)

•Fó

ssei

s•

Os

dino

ssau

ros

(enf

oque

na

s es

péci

es

enco

ntra

das

em

Peiró

polis

)

•Com

preendercom

oaconteceuaformaçãodaTerra.

•CitaralgunsexemplaresdefósseisencontradosemPeirópolis.

•Descrevercom

oocorreuaformaçãodosfósseis.

Os s

eres

viv

os•

Car

acte

rístic

as d

os s

eres

viv

os: c

iclo

vita

l, or

gani

zaçã

o ce

lula

r, m

etab

olis

mo,

cre

scim

ento

, nut

rição

etc

.•

Classificaçãod

osseresvivosdeacordocomoseup

apelnacadeia

alim

enta

r: pr

odut

ores

, co

nsum

idor

es (

herb

ívor

os,

carn

ívor

os,

onív

oros

, det

ritív

oros

, hem

atóf

agos

) e d

ecom

posi

tore

s.•

Ecos

sist

emas

bra

sile

iros

•Citarasetapasd

ociclovital.

•Classificarosseresvivosdeacordocom

oseupapelnacadeia

alim

enta

r.•D

efinireexem

plificardiferentestiposdeconsumidores:herbívoros,

carn

ívor

os, o

nívo

ros,

detri

tívor

os e

hem

atóf

agos

.•C

itarexemplaresdafaunaedaflorabrasileira,enfocandoasespécies

do c

erra

do.

Cla

ssifi

caçã

o e

nom

encl

atur

a do

s ser

es v

ivos

•Oqueéclassificar

•Reino,filo,classe,ordem

,fam

ília,gêneroeespécie.

•Nom

enclaturacientífica

•O

s 5 (c

inco

) gra

ndes

rein

os

Os m

icro

orga

nism

os•

Os v

írus:

sere

s sem

rein

o•

Rei

no m

oner

a•

Rei

no P

rotis

ta•

Rei

no d

os fu

ngos

•Entenderoquesignificaclassificareoqueénom

enclatura.

•Definirespécie.

•Identificarasp

rincipaisregrasdanomenclaturacientífica.

•Caracterizareexemplificaro

s5(cinco)reinos:M

onera,Protista,dos

Fung

os, A

nim

al e

Veg

etal

.

•Entenderporqueosv

írusn

ãoseenquadram

emnenhumreino.

•Citarcaracterísticasdosvírus,dosprotozoários,dasbactériasedos

fung

os.

•Citardoençascausadasporvírus,protozoários,bactériasefungos.

•Com

preenderaim

portânciadasbactériasn

aindústriaalim

entícia.

•Descreverosprincipaismeiosdeprevenção

contradoenças

caus

adas

por

mic

roor

gani

smos

, en

foca

ndo

aque

las

mai

s fr

eqüe

ntes

na

com

unid

ade.

Dir

etr

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re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

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De

uB

er

aB

a29

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Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

O R

eino

ani

mal

•Fi

lo In

verte

brad

os (p

rinci

pais

gru

pos)

•Fi

lo C

orda

dos (

prin

cipa

is g

rupo

s)

•Distinguircaracterísticasbásicasdoreinoanimal.

•Caracterizarosp

rincipaisgruposd

eanimais.

•Entenderopapeldosanimaisn

osecossistemas.

•Dem

onstrarainterdependênciaentreosvegetais,osanimaiseo

mei

o.

O R

eino

veg

etal

•O

s gra

ndes

gru

pos v

eget

ais

•Ó

rgão

s dos

veg

etai

s

•Distinguircaracterísticasbásicasdoreinovegetal.

•Caracterizarosp

rincipaisgruposd

evegetais.

•Entenderopapeldosvegetaisn

oecossistem

a.•D

emonstrarainterdependênciaentreosvegetais,osanimaiseo

mei

o.

O se

r hu

man

o: u

m a

nim

al m

uito

esp

ecia

l•

Car

acte

rístic

as d

a es

péci

e hu

man

a•

Cél

ulas

, te

cido

s, ór

gãos

, si

stem

as

(noç

ão

gera

l do

co

rpo

hum

ano)

•Citareexplicarasp

rincipaiscaracterísticasdaespéciehumana.

•Desenharalgunstiposdecélulasd

ocorpohumano.

•Identificarosprincipaisórgãosdocorpohum

anoeorespectivo

sist

ema

ao

qual

ele

per

tenc

e.

Sis

tem

a di

gest

ório

•Ó

rgão

s e fu

nçõe

s•

Prin

cipa

is d

oenç

as

•Entenderporqueoalim

entoprecisaserdigeridoantesd

epassarpara

o sa

ngue

e se

r dis

tribu

ído

pelo

cor

po.

•Com

pletarumesquemadosistem

adigestóriocom

onom

edosórgãos

que

o co

mpõ

em.

•Citarasprincipaiscaracterísticasdealgumasdoençasdosistem

adi

gest

ório

.•Nom

earalgumasformasdeprevençãodedoençasemanutençãoda

saúd

e do

sist

ema

dige

stór

io.

Sis

tem

a re

spir

atór

io•

Órg

ãos e

funç

ões

•Pr

inci

pais

doe

nças

•Com

preenderasfunçõesdasviasrespiratóriasedospulmões.

•Citarasprincipaiscaracterísticasdealgumasdoençasdosistem

are

spira

tório

.•Nom

earalgumasformasdeprevençãodedoençasemanutençãoda

saúd

e do

sist

ema

resp

irató

rio.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a30

Page 31: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Sist

ema

excr

etor

•Ó

rgão

s e fu

nçõe

s•

Prin

cipa

is d

oenç

as

•Reconheceraim

portânciadaexcreçãoparaasaúde.

•Nom

earalgumasformasdeprevençãodedoençasemanutençãoda

saúd

e do

sist

ema

excr

etor

.•Citarasprincipaiscaracterísticasdealgumasdoençasdosistem

aex

cret

or.

Sist

ema

circ

ulat

ório

•Ó

rgão

s e fu

nçõe

s•

Prin

cipa

is d

oenç

as

•Entenderofuncionam

entodocoraçãoeopapeldosangueno

orga

nism

o.•Citarasprincipaiscaracterísticasdealgumasdoençasdosistem

aci

rcul

atór

io.

•Nom

earalgumasformasdeprevençãodedoençasemanutençãoda

saúd

e do

sist

ema

circ

ulat

ório

.

Sist

ema

nerv

oso

e en

dócr

ino

•Ó

rgão

s e fu

nçõe

s•

Prin

cipa

is d

oenç

as

•Entenderofuncionam

entodoencéfaloeopapeldoshormôniosno

orga

nism

o.•Citarasprincipaiscaracterísticasdealgumasdoençasdosistem

aen

dócr

ino.

•Nom

earalgumasformasdeprevençãodedoençasemanutençãoda

saúd

e do

sist

ema

nerv

oso.

•Discutirarespeitodecomoasdrogasatuam

nosistem

anervoso.

Oss

os e

mús

culo

s•

Órg

ãos e

funç

ões

•Pr

inci

pais

doe

nças

•Analisarospapéisdesustentaçãoeproteçãodesem

penhadospelo

esqu

elet

o hu

man

o.•C

onheceralgum

asnoçõesd

eprimeirossocorrosemcasosdeluxação

e qu

ebra

dura

s.

Sist

ema

repr

odut

or•

Sist

ema

repr

odut

or m

ascu

lino

•Si

stem

a re

prod

utor

fem

inin

o•

men

stru

ação

e g

ravi

dez

•m

étod

os a

ntic

once

pcio

nais

•D

oenç

as se

xual

men

te tr

ansm

issí

veis

•Conhecerosp

rincipaismétodosanticoncepcionais,relacionandoseus

pont

os p

ositi

vos e

neg

ativ

os.

•Discutirosentidodasexualidadehumana,asuaprática,ostabuse

suas

con

seqü

ênci

as.

•Com

preenderaimportânciadeseprevenircontradoençassexualmente

trans

mis

síve

is.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a31

Page 32: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to: 3

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

osa

Quí

mic

a e

a fí

sica

•Fe

nôm

enos

•Fe

nôm

enos

físi

cos e

fenô

men

os q

uím

icos

•O

que

é F

ísic

a? O

que

é Q

uím

ica?

•Diferenciarfenôm

enofísicodefenômenoquímico.

•DistinguirFísicadeQuímica.

a Q

uím

ica

•A

Alq

uim

ia e

a h

istó

ria d

a Q

uím

ica

•m

atér

ia, c

orpo

e su

bstâ

ncia

s.

•EstabelecerrelaçõesediferençasentreaQuímicaeaA

lquimia.

•Diferenciarm

atériaecorpo,distinguindo-os.

Prop

ried

ades

da

Mat

éria

•Pr

oprie

dade

s ger

ais

•Propriedadesespecíficas

•O

s est

ados

físi

cos d

a m

atér

ia•

mud

ança

s de

esta

do fí

sico

•Relacionarecaracterizarasp

ropriedadesg

eraisd

amatéria.

•Exemplificarfusão,vaporização,condensaçãoeso

lidificação.

•Com

preendercom

oatemperaturaeapressãoinfluenciamnas

mud

ança

s de

esta

do fí

sico

.•C

itarasm

udançasd

eestadofísicoqueocorrem

nociclodaágua.

Os e

lem

ento

s quí

mic

os e

as s

ubst

ânci

as•

Elem

ento

s quí

mic

os, s

eu n

ome

e sí

mbo

lo.

•U

tilid

ade

de a

lgun

s ele

men

tos q

uím

icos

•Su

bstâ

ncia

s e m

istu

ras

•Conheceroselementosq

uímicos.

•Com

preenderqueassubstânciassãoformadasporm

oléculaseas

mol

écul

as fo

rmad

as p

or á

tom

os.

Os á

tom

os•

mod

elos

atô

mic

os•

mod

elo

atôm

ico

atua

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Partí

cula

s atô

mic

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Cam

adas

ele

trôni

cas

•n

úmer

o at

ômic

o e

núm

ero

de m

assa

•Entenderomodeloatôm

icoatual.

•Diferenciarelétrons,prótonsenêutrons.

•Resolverproblem

asenvolvendonúmeroatôm

icoenúmerodemassa.

•Citarascam

adaseletrônicasequantoselétronscadaum

asuporta.

a T

abel

a Pe

riód

ica

•Históricodaclassificaçãodoselementosq

uímicos.

•A

tabe

la p

erió

dica

atu

al.

•Interpretaratabelaperiódicadoselementosq

uímicos.

•Diferenciarfam

íliasdeperíodosn

umatabelaperiódica.

•Citarcaracterísticasdosmetais,am

etaisegasesnobres.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a32

Page 33: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

O e

stud

o da

fís

ica

•HistóriadaFísica

•Su

bdiv

isõe

s da

Físi

ca

•Com

preendercom

oocorreuodesenvolvimentodaFísicaesuas

cont

ribui

ções

par

a a

hum

anid

ade.

•Citaralgum

asdivisõesd

aFísica.

cin

emát

ica

•O

mov

imen

to re

lativ

o e

o re

fere

ncia

l•

Cál

culo

da

velo

cida

de e

ace

lera

ção

esca

la m

édia

•D

iver

sida

de d

e fo

rças

•m

edid

as d

e fo

rças

•Pe

so d

e um

cor

po

•Diferenciarm

ovimentoderepouso.

•Definircorpoextenso,referencialetrajetória.

•Calcularvelocidademédia.

•Calcularaceleração.

•Identificaralgunstiposdeforça.

•Relacionarforçasesu

ascausas.

•Mediraintensidadedaforça.

•Diferenciarpesodemassa.

Exp

lora

ndo

o u

nive

rso

•HistóriadaA

stronomia

•In

stru

men

tos d

e obs

erva

ção:

saté

lites

, son

das e

spac

iais

, est

açõe

s or

bita

is, t

eles

cópi

os e

spac

iais

•n

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as le

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ravi

taci

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s•

Orig

em d

o U

nive

rso:

Big

Ban

g•

As e

volu

ções

do

Uni

vers

o: b

urac

os n

egro

s, qu

asar

es, e

stre

las d

e nê

utro

ns, g

igan

tes v

erm

elha

s.

•ConscientizarsobreaimportânciadaAstronomiaeseuprocesso

hist

óric

o.•R

econhecerosinstrumentosu

tilizadosparaestudosespaciais.

•Com

preenderaorigem

deformaçãoedaevoluçãodoUniverso.

•Aplicarosconceitossobreasleisdagravidade,definindoasórbitas

dos c

orpo

s cel

este

s.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a33

Page 34: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

34 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

REfERêNcIaS

BIZZO, n. ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: mEC/SEF, 1997.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Educação de jovens e adultos: Proposta Curricular. Brasília: mEC/SEF, 2000.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação e Cultura. Diretrizes curriculares das Escolas Municipais de uberaba: Acertando o Passo I e II. Uberaba: PmU/SEmEC, 2000.

Page 35: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

35Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Geo

graf

ia

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36 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

Nasúltimasdécadas,os avançosocorridosnoestudodaGeografiaapontaramnovas formas de postura, de linguagem e de propostas de trabalho, sobre a dinâmica do espaço e da sociedade que compõem a realidade.

Vistacomociência,aGeografiaelaboraosabergeográficoemdiferentesépocase contextos, numa dimensão política, social, ideológica, religiosa e cultural.

Preocupados com a formação de cidadãos críticos, os educadores esperam que oensinodaGeografiagarantaaos jovenseadultosaconstruçãodeconhecimentoseinstrumentos adequados para compreender as transformações que ocorrem em torno de sua própria realidade.

Assim,deacordocomaPropostaCurriculardaEJA,oensinodeGeografiadevepropiciar aos alunos compreender :

• “a construção dos espaços como resultado das formas de interação dediferentes grupos sociais e culturais com a natureza;

• as singularidades ambientais do lugar em que vivem, com suas diferenças e semelhanças com outros lugares, adquirindo consciência dos vínculos afetivos e de identidade que estabelecem com seus espaços de convivência;

• as conseqüências de suas ações, individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza;

• a importância de atitudes solidárias e comprometidas com o destino das futurasgerações.”

Portanto, é importante considerar a heterogeneidade que marcam as turmas da EJA, com diferenças de idade, valores, hábitos, origens sociais e vivências diferenciadas deescolarizaçãoparaarealizaçãodeumtrabalhopedagógicocomproficiência.

Page 37: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

37Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS

• Compreender que cidadania também é o sentimento de pertencer a uma realidade na qual as relações entre a sociedade e a natureza formam um todo integrado do qual todos são membros participantes, afetivamente ligados, e pelo qual são responsáveis e historicamente comprometidos com valores humanísticos.

• Identificaredescreversemelhançasediferençasentreopróprioespaçodevivênciaeodeoutras coletividades de outros tempos e lugares, nos seus aspectos sociais, econômicos, políticos, administrativos e culturais.

• Estabelecer relações entre as transformações da natureza e a ação humana.• Compreender as relações que o homem estabelece entre si e o âmbito da atividade

produtiva e o valor da tecnologia como meio de satisfazer necessidades humanas.• Entender a importância das diferentes linguagens (gravuras, músicas, literatura, dados

estatísticos, documentos de diferentes fontes) na leitura da paisagem, tornando-se capaz de interpretar, analisar e relacionar diversas informações sobre o espaço.

• Conheceraorganizaçãodoespaçogeográficoeofuncionamentodanaturezaemsuasmúltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.

• Conhecer e utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender oespaço,apaisagem,o território,o lugar, seusprocessosdeconstrução, identificandosuas relações, problemas e contradições.

Page 38: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to –

1o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

O h

omem

e a

pai

sage

m lo

cal

noç

ões d

e es

paço

luga

r e p

aisa

gem

Pais

agem

, loc

al e

esp

aço

vivi

do

O h

omem

e a

s rel

açõe

s so

ciai

sV

ida

em fa

míli

aEs

cola

Com

unid

ade

con

serv

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o a

mbi

ente

Inte

raçã

o do

hom

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om se

u m

eio

Con

serv

ação

do

ambi

ente

Eco

nom

ia e

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alho

Trab

alho

Esp

aço

de v

ivên

cia

leitu

ra e

pro

duçã

o de

map

as e

rote

iros s

impl

esn

oçõe

s dos

asp

ecto

s cul

tura

is

Esp

aços

rur

ais e

urb

anos

Orig

emm

orad

ia

Prob

lem

as a

mbi

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is d

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na r

ural

e u

rban

aO

hom

em e

sua

inte

raçã

o co

m o

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que

viv

e

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re a

s fo

rmas

de

os h

omen

s in

tera

gire

m e

ntre

si,com

basenaevoluçãogeográficadarua,dobairro,edacidade.

•Rec

onhe

cer-s

e en

quan

to a

gent

e tra

nsfo

rmad

or d

o m

eio

em q

ue v

ive.

•Rec

onhe

cer

as r

efer

ênci

as e

spac

iais

de

loca

lizaç

ão,

orie

ntaç

ão e

di

stân

cia.

•R

econ

hece

r, na

pai

sage

m, a

s di

fere

ntes

man

ifest

açõe

s da

nat

urez

a e

as tr

ansf

orm

açõe

s cau

sada

s pel

o ho

mem

.

•Relacionar

asprofissões

dos

diferentessetores

daatividade

econ

ômic

a.

•Observaredescreverespaçosgeográficosconhecidosinterpretando

sím

bolo

s e le

gend

as (r

ua, b

airr

o, c

idad

e, o

nde

vive

).

•Rec

onhe

cer a

atit

ude

resp

onsá

vel d

e cu

idad

os c

om o

mei

o am

bien

te.

•O

bser

var

as d

ifere

nças

ent

re e

spaç

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ral e

urb

ano,

rel

acio

nand

o as

at

ivid

ades

eco

nôm

icas

, car

acte

rístic

as d

o ca

mpo

e d

a ci

dade

. •C

onhecercaracterísticasdosoloedossinaisdedegradação.

•C

onhe

cer a

s prin

cipa

is fo

rmaç

ões v

eget

ais e

xist

ente

s no

mei

o am

bien

te

mai

s pró

xim

o.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a38

Page 39: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to –

2o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

O h

omem

e a

pai

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m lo

cal

Pais

agem

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ural

da

loca

lidad

e e

mai

s dis

tant

e (e

spaç

o on

de m

ora,

rua,

ba

irro,

cid

ade,

mun

icíp

io, E

stad

o).

Car

acte

rizaç

ão d

a pa

isag

em lo

cal e

out

ras p

aisa

gens

.

O h

omem

e a

s rel

açõe

s soc

iais

Situ

ação

do

seu

espa

ço d

e vi

vênc

ia e

m re

laçã

o a

outro

s.

Eco

nom

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raba

lho

e E

mpr

ego

leitu

ra e

pro

duçã

o de

map

as e

rote

iros s

impl

es.

Ativ

idad

es e

conô

mic

as n

os d

ifere

ntes

esp

aços

(rur

al e

urb

ano)

.Tr

abal

ho c

omo

ativ

idad

e co

nsci

ente

do

ser h

uman

o.A

s car

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rístic

as d

os e

spaç

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m q

ue v

ivem

, rur

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urb

ano.

Bai

rro

cid

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Mun

icíp

io e

Est

ado

As d

ifere

ntes

form

as p

elas

as q

uais

a n

atur

eza

se a

pres

enta

na

pais

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lo

cal (

cons

truçã

o, o

rgan

izaç

ão).

Tran

sfor

maç

ão d

a na

ture

za p

elo

traba

lho

map

as, c

idad

es, r

ua, b

airr

o, m

unic

ípio

, Est

ado.

•Reconhecernap

aisagemlocalasdiferentesmanifestaçõesdanatureza

e a

apro

pria

ção

pela

açã

o do

hom

em.

•Identificarasreferênciasespaciaisdelocalizaçãoedistânciademodo

a de

stac

ar-s

e co

m a

uton

omia

e r

epre

sent

ar o

s es

paço

s lo

cais

ond

e vi

vem

e se

rela

cion

am.

•Identificarnanaturezaastransformaçõescausadasp

elohomem

esu

are

laçã

o de

trab

alho

, háb

itos e

de

laze

r.

•Relacionarasatividadeseconômicaseasformasdecirculaçãoem

dife

rent

es e

spaç

os.

•Reconhecerformasdeparticipaçãoindividualecoletivanolocalde

mor

adia

.

•Identificarasd

iferençasesemelhançasnasrelaçõesdetrabalhoentre

as z

onas

rura

l e u

rban

a.

•ConhecerasprincipaisformasdevegetaçãoexistentesnoMunicípio

(floresta,serrado,caatinga,cam

pos).

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a39

Page 40: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Esp

aço

de v

ivên

cias

Rel

ação

ent

re a

luno

s e m

eio

esco

lar

Rel

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de di

fere

ntes

mod

o de v

ida e

ntre

os ba

irros

(mor

adia

, san

eam

ento

sico

, pon

tos t

urís

ticos

, loc

ais p

úblic

os e

priv

ados

).O

hom

em tr

ansf

orm

a a

natu

reza

(ind

ústri

a, a

gric

ultu

ra e

out

ras)

.O

s ser

es h

uman

os e

suas

rela

ções

Fa

míli

aEs

cola

Com

unid

ade

lei

tura

de

map

as e

pla

nos

map

asle

gend

as

Pont

os c

arde

ais

A im

portâ

ncia

dos

Pon

tos C

arde

ais p

ara

se lo

caliz

ar.

O r

ural

e u

rban

oC

onte

xtua

lizaç

ão d

o es

tudo

de

espa

ço u

rban

o e

rura

l rec

onhe

cend

o a

inte

rven

ção

hum

ana.

Prob

lem

as a

mbi

enta

is d

as z

onas

rur

ais e

urb

anas

Prob

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as a

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ma

ques

tão

de c

ultu

ra

con

serv

acio

nism

oC

onsc

ient

izaç

ão d

o se

r hum

ano

para

a c

onse

rvaç

ão d

o m

eio

ambi

ente

•Discutirconseqüênciasdodesm

atam

ento,extinçãodevegetaise

anim

ais.

•Identificarecomentariniciativaspessoaisecoletivasdedefesado

mei

o am

bien

te.

•Reconhecer,napaisagemlocal,asdiferentesmanifestaçõesdanatureza

easmodificaçõescausadasp

elaaçãodohomem

edotempo.

•Reconhecerastransformaçõesepermanênciasdoscostumespela

form

a de

os h

omen

s se

rela

cion

arem

.

•Relacionarprofissõesaosdiferentessetoresdaatividadeeconôm

ica

no b

airr

o, n

a ci

dade

, no

mun

icíp

io e

no

Esta

do.

•Identificarformasdeparticipaçãoindividualecoletivanolocal

de m

orad

ia,

dese

nvol

vend

o at

itude

s fa

vorá

veis

à m

elho

ria d

e su

as

cond

içõe

s sóc

ioam

bien

tais

.

•Localizar,nosmapaspolíticosdoBrasiledoEstado,osMunicípios

de o

rigem

e d

e m

orad

ia a

tual

.

•Com

preenderaim

portânciadosPontosC

ardeaisp

araselocalizar.

•Em

pregarospontoscardeaiscom

osistem

adereferênciaeorientação

no e

spaç

o te

rres

tre.

•Identificarfluxoseconômicosentrecidadeecampo(m

atérias-primas,

insu

mo,

forç

a de t

raba

lho,

cons

umo,

sist

ema d

e tra

nspo

rte, c

omun

icaç

ão

e se

rviç

os).

•Conhecerasp

rincipaisformasdeconservaçãodoso

lo.

•Desenvolveratitudespositivasrelacionadasàpreservaçãod

osrecursos

natu

rais

e d

o m

eio

ambi

ente

rura

l e u

rban

o.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a40

Page 41: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to –

3o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Esp

aço

de v

ivên

cia

Parti

cipa

ção

indi

vidu

al e

col

etiv

a pa

ra a

mel

horia

do

espa

ço e

m q

ue

vive

.

Pais

agem

loca

lA

nat

urez

a e

a pa

isag

em lo

cal

Tudo

é n

atur

eza

Indi

vídu

o co

mo

parte

inte

gran

te d

o m

eio

ambi

ente

con

serv

ando

o a

mbi

ente

m

eios

de

cons

erva

ção

do m

eio

ambi

ente

am

bien

te r

ural

e u

rban

oV

ida

no c

ampo

Vid

a na

cid

ade

Bra

sil e

suas

reg

iões

Bra

sil e

suas

car

acte

rístic

as

lei

tura

de

Map

as e

Pla

nos

leitu

ra d

e m

apas

com

o fo

rma

de c

onhe

cer

as r

egiõ

es e

os

espa

ços

geográficos

•Observar,comentaredescreverespaçosgeográficosconhecidos(lugar

de o

rigem

e m

orad

ia).

•Es

tabe

lece

r rel

açõe

s ent

re as

dife

rent

es p

aisa

gens

dos

loca

is es

tuda

dos

quan

to à

s car

acte

rístic

as, à

s con

stru

ções

, à m

orad

ia e

aos

háb

itos.

•Sa

ber e

reco

nhec

er, n

a pai

sage

m, a

s dife

rent

es m

anife

staç

ões c

ausa

das

pelo

hom

em e

o te

mpo

.

•Identificarecomentariniciativaspessoaisecoletivas,deatitudes

posi

tivas

rel

acio

nada

s à p

rese

rvaç

ão d

o am

bien

te.

•Identificarasformasdeo

rganizaçãoeinteraçãodasdiferentesregiões

do B

rasi

l.

•R

econ

hece

r as

sem

elha

nças

ent

re o

s m

odos

de

vida

do

cam

po e

da

cida

de.

•O

bser

var e

des

crev

er fo

rmas

de o

cupa

ção

soci

al d

o es

paço

, ana

lisan

do

seu

apro

veita

men

to o

u su

a de

grad

ação

.

•Identificaredescreverasprincipaisatividadeseoutrastradições

cultu

rais

da

regi

ão e

m q

ue v

ive.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a41

Page 42: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Esp

aço

bras

ileir

o-M

unic

ípio

, Est

ado,

Paí

s, M

undo

Con

hece

ndo

o es

paço

bra

sile

iro (e

stud

os, p

esqu

isas

, etc

...)

Loc

aliz

ação

geo

gráfi

caA

loca

lizaç

ão b

rasi

leira

con

serv

acio

nism

oA

div

ersi

dade

da

natu

reza

com

bina

da a

mul

tiplic

idad

e de

seu

uso

•lo

caliz

ar a

s reg

iões

nos

map

as P

olíti

cos d

o B

rasi

l.

•Relacionarp

rofissõesaosdiferentessetoresdaatividadeeconôm

ica

de c

ada

regi

ão.

•Identificaro

sprincipaisórgãosdeadm

inistração,serviços(públicos

priv

ados

e c

omun

itário

s) d

a re

gião

, con

hece

r sua

s fu

nçõe

s, an

alis

ando

su

a qu

alid

ade

e fo

rman

do su

gest

ões p

ara

sua

mel

horia

.

•D

esen

volv

er at

itude

s pos

itiva

s rel

acio

nada

s à p

rese

rvaç

ão d

os re

curs

os

natu

rais

em

toda

s as r

egiõ

es d

o B

rasi

l.

•Identificarecomentarproblem

asrelacionadosàdestinaçãodosesgotos

e do

s lix

os in

dust

rial e

dom

éstic

o.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a42

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2o Seg

men

to: 1

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

osE

spaç

o e

tem

po: d

uas n

oçõe

s im

port

ante

sAGeografiaealocalizaçãonoEspaçogeográfico:

• O

rient

ação

pel

o So

l, po

ntos

car

deai

s e c

olat

erai

s, es

trela

s, lu

a e

ssol

a•

Coordenadasgeográficas,paralelos,

meridianos,

latitudee

long

itude

• A

s zon

as té

rmic

as d

a Te

rra

• O

s fus

os h

orár

ios

•Reconheceraim

portânciadaorientaçãoedalocalizaçãonoespaço.

•Entenderaim

portânciadaslinhasim

aginárias.

Mov

imen

tos d

a Te

rra:

Rot

ação

e T

rans

laçã

o•Entenderosm

ovimentosdaTerraesuasconseqüênciasparao

hom

em.

Map

asO

s tip

os d

e m

apas

leitu

ra d

e m

apas

.

•Reconheceraim

portânciadacartografiacom

oumaformadelinguagem

pa

ra tr

abal

har e

m d

ifere

ntes

esc

alas

esp

acia

is a

s rep

rese

ntaç

ões l

ocai

s e

globaisd

oespaçogeográfico.

Med

indo

o e

spaç

oEs

cala

•Relativizaraescaladeim

portâncianotempoenoespaço,dolocale

do g

loba

l e d

a m

ultip

licid

ade

de v

ivên

cias

com

os l

ugar

es.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a43

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Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

a su

perf

ície

irre

gula

r da

Ter

raEstruturageológica,R

elevoeHidrografia:

•li

tosf

era

• A

s roc

has q

ue fo

rmam

a li

tosf

era

• A

tect

ônic

a de

pla

cas

• O

s ag

ente

s tra

nsfo

rmad

ores

do

rele

vo (

agen

tes

inte

rnos

e

exte

rnos

)•

Form

as d

e re

levo

(pla

nalto

s, pl

aníc

ies,

depr

essõ

es, e

tc.)

•Hidrosfera

• O

s oce

anos

e m

ares

•Baciash

idrográficas

•Identificarasformasfundam

entaisdorelevoterrestre.

•ClassificarorelevodoBrasilemsuasgrandesunidadesgeomórficas.

•Com

preenderociclodaáguananatureza.

•Id

entificarosváriostiposderios,m

ares,suascaracterísticasprincipais

e o

apro

veita

men

to p

elo

hom

em.

O a

r qu

e no

s env

olve

: a d

inâm

ica

da a

tmos

fera

Os p

rinci

pais

tipo

s de

clim

a e

a co

bertu

ra v

eget

al d

o m

undo

:Fa

tore

s do

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a: l

atitu

de,

altit

ude,

mar

itim

idad

e, c

ontin

enta

lidad

e,

mas

sas d

e ar

e c

orre

ntes

mar

ítim

as.

Tipo

s cl

imát

icos

e c

ober

tura

veg

etal

: eq

uato

rial,

tropi

cal,

tem

pera

do,

frio

ou

pola

r e d

esér

tico.

•Entenderadiferençaentretempoeclim

a.

•Com

preenderaim

portânciadosclim

assobreasváriasformasdevida

exis

tent

es n

a Te

rra.

O h

omem

e N

atur

eza

A a

ção

hum

ana

e o

mei

o am

bien

te:

A so

cied

ade

e a

degr

adaç

ão d

o m

eio

ambi

ente

.Po

luiç

ão a

tmos

féric

a (e

feito

est

ufa,

chu

va á

cida

, cam

ada

de o

zôni

o e

polu

ição

da

água

).

•Identificarosignificadodepaisagem

geográfica.

•Entenderporqueohom

emdevepreservaroambientenatural.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a44

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2o Seg

men

to: 2

o Per

íodo Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

A c

onst

ruçã

o do

esp

aço

geog

ráfic

o br

asile

iro

Terr

itório

e p

opul

ação

O ta

man

ho d

o B

rasi

lA

form

ação

do

terr

itório

do

Bra

sil

O p

ovo

bras

ileiro

•Identificarosfatoreshistóricos,físicoseeconôm

icosqueinfluenciaram

na d

istri

buiç

ão d

a po

pula

ção

bras

ileira

e a

s co

nseq

üênc

ias

dess

a di

strib

uiçã

o.

con

stru

indo

o e

spaç

o ru

ral e

o e

spaç

o ur

bano

O e

spaç

o ru

ral

Agr

opec

uária

(agr

icul

tura

de

expo

rtaçã

o e

estru

tura

fund

iária

)O

esp

aço

urba

noIndústria(classificaçãodasindústriaseprocessodeindustrialização)

•Percebercomoadinâm

icadazonaruralatingeodia-a-dianascidades,

para

que

ela

seja

val

oriz

ada.

•Observarolugarondeviveeavaliarcriticamenteaqualidadedos

serv

iços

pre

stad

os p

elo

Gov

erno

e p

ela

inic

iativ

a pr

ivad

a.

a r

egio

naliz

ação

do

Bra

sil:

os v

ário

s Bra

sis

A d

ivis

ão R

egio

nal e

as D

esig

uald

ades

A d

ivis

ão re

gion

al d

o IB

GE

(as c

inco

regi

ões)

As r

egiõ

es G

eoec

onôm

icas

•Valorizarascaracterísticasnaturaiseculturaisdasdiferentesregiões

bras

ileira

s.

•ConhecerosfundamentosdadivisãodoBrasilemtrêscom

plexos

regi

onai

s.

Des

envo

lvim

ento

e S

ubde

senv

olvi

men

toPa

íses

des

envo

lvid

os e

subd

esen

volv

idos

•Identificar

asorigens

das

diferençasentreasformasde

dese

nvol

vim

ento

.•Relacionaroestágiodedesenvolvimentoatualdospaísescoma

evol

ução

da

divi

são

inte

rnac

iona

l do

traba

lho.

Sist

emas

soci

econ

ômic

os n

a pr

oduç

ão d

e ri

quez

asC

apita

lism

o e

Soc

ialis

mo

A n

ova

orde

m p

olíti

ca e

eco

nôm

ica

mun

dial

(blo

cos e

conô

mic

os)

•Com

preenderqueoespaçomundial,talcomoseen

contraorganizado

nos d

ias d

e ho

je, é

frut

o de

um

long

o pr

oces

so h

istó

rico.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a45

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Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

O E

spaç

o a

mer

ican

oO

con

tinen

te a

mer

ican

o•

Qua

dro

natu

ral

• A

mér

ica A

nglo

-Sax

ônic

a•

Am

éric

a la

tina

•A

spec

tos S

ocio

econ

ômic

os•

Am

éric

a Ang

lo-S

axôn

ica

Am

éric

a la

tina

•ReconheceralocalizaçãodoContinenteAmericano,deacordocom

as

suas

pai

sage

ns n

atur

ais e

cul

tura

is.

•DistinguiraA

méricaLatinadaAméricaA

nglo-Saxônica.

•Relacionarasformasdecolonizaçãodospaísesamericanoseseu

dese

nvol

vim

ento

eco

nôm

ico.

O N

ovís

sim

o c

ontin

ente

e a

ant

ártid

a:um

mun

do a

ser

expl

orad

oO

cean

ia e

Ant

ártid

aQ

uadr

o na

tura

l e so

cioe

conô

mic

o

•Identificarasdiferentescaracterísticasdospaísesqueformam

aOceania

quantoaosaspectosn

aturais,econôm

icos,políticosedem

ográficos.

•Identificarascaracterísticasnaturaisd

aAntártidaeaimportânciade

evita

r a e

xplo

raçã

o ec

onôm

ica

do c

ontin

ente

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a46

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2o Seg

men

to: 3

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

Polít

ica

e cu

ltura

: as

nov

as fr

onte

iras

a se

rem

red

efini

das

Con

tinen

te E

urop

eu•

lo

caliz

ação

• Q

uadr

o na

tura

l•

Asp

ecto

s soc

ioec

onôm

icos

• Eu

ropa

Oci

dent

al•

Euro

pa C

entro

-Orie

ntal

• Eu

ropa

mer

idio

nal

Euro

pa S

eten

trion

al

•Reconhecerasn

ovasconfiguraçõesd

oterritórioeuropeucom

ofruto

doprocessohistóricodeunificaçãoefragm

entaçãodoespaçoedas

soci

edad

es q

ue o

hab

itam

.

um

cen

ário

de

cont

radi

ções

: o c

ontin

ente

afr

ican

oC

ontin

ente

Afr

ican

o•

lo

caliz

ação

• Q

uadr

o na

tura

l•

Asp

ecto

s soc

ioec

onôm

icos

• Á

fric

a br

anca

e n

egra

Um

cas

o es

peci

al: A

Áfr

ica

do S

ul; A

parth

eid

•Identificarascaracterísticasdoprocessodecolonizaçãoparaa

econ

omia

afr

ican

a, m

arca

da a

té h

oje

pela

pro

fund

a de

pend

ênci

a em

re

laçã

o a

outro

s paí

ses.

Os

vári

os

olha

res

sobr

e um

a gr

ande

di

vers

idad

e cu

ltura

l e

geog

ráfic

aC

ontin

ente

Asi

átic

o•

loca

lizaç

ão•

Qua

dro

natu

ral

• O

rient

e m

édio

• A

Chi

na: O

Gra

nde

Dra

gão

• O

s Tig

res A

siát

icos

O Ja

pão

•Entenderosdiferentesníveisdedesenvolvimentoeconômicodo

Con

tinen

te A

siát

ico.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a47

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48 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

REfERêNcIaS

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental . Parâmetros curriculares Nacionais:Geografia–5a à 8a séries. Brasília: mEC/SEF, 1998.

FERNANDES,H.;SALIBA,M.;RÉU,W.Eja – Educação de Jovens e Adultos. Uberlândia: natureza, 2004.

FRAnCO, R. C.; SEnA, C. C. R. G. de. Geografia. Ensino Fundamental. São Paulo: Frase Didática, 2004.

lUCCI, E. A. Geografia:Homem&Espaço.EnsinoFundamental.SãoPaulo:Saraiva,2000.

mAGnOlI, D.; ARAÚJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. São Paulo: moderna, 2005.

mOREIRA, I. A. G. Espaço em construção. São Paulo: Ática, 2005.

SAnTOS, m. (org.) Novos Rumos da Geografia Brasileira.SãoPaulo:Hucitec,1982.

______ . O Espaço do cidadão. São Paulo, nobel, 1992.

______ . a urbanização Brasileira.SãoPaulo:Hucitec,1997.

VICEnTInI, J. W. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 2005.

Page 49: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

49Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Hist

ória

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50 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

OprocessodeaprendizagemdoconteúdodeHistóriabuscadesenvolvernoeducandoo senso crítico necessário, para que ele exerça, de forma plena e consciente, a cidadania, tornando-se um membro ativo da sociedade para agir em prol da melhoria pessoal e social de todo o meio que o cerca. A elaboração destas diretrizes prima pela construção do conhecimento, por meio das articulações entre os dois membros ativos deste processo de aprendizagem – o educador e o educando.

Partindo do pressuposto de que o educando possui um conhecimento prévio adquirido no dia-a-dia, cabe ao educador agir como articulador desse conhecimento, inserido-o na realidade histórica e social do meio em que vivemos.

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51Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS

•Comparar, antecipando o tempo, tendo como referência as noções de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.•Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, da dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade.•Caracterizar o modo de vida das comunidades indígenas e negras que vivem ou viveram na região, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas.• Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem a suacomunidade em vários aspectos, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos históricos nacionais.•Identificarrelaçõessociaisnoseuprópriogrupodeconvívio,nacidade,naregiãoena sua nação.•Desenvolveraaprendizagemsignificativadosabertransmitido.•Diferenciar grupos sociais, destacando-se também o papel das classes populares e seusconflitosdeinteressecomasclassesdominantes.•Desenvolver teorias que abram espaço para novos aprofundamentos e abordagens.•Estimular a participação de todos como agentes históricos, despertando a consciência e a responsabilidade de cada um na tarefa de construir um amanhã mais digno, mais livre e mais justo.•Dominar procedimentos de pesquisa e de produção de texto, aprendendo a observar e colherinformaçõesdediferentesregistrosescritos,iconográficos,sonorosemateriais.

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1o Seg

men

to: 1

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

O e

stud

o da

His

tóri

a.H

istó

ria

loca

l e c

otid

iana

.Fo

rmaç

ão d

a So

cied

ade

Bras

ileir

a•

Cap

acid

ade

de in

serç

ão so

cial

de

o al

uno

perc

eber

-se

suje

ito

inte

grad

o, d

epen

dent

e e

trans

form

ador

do

mei

o, c

ontri

buin

do

para

a m

elho

ria d

o co

letiv

o•

Sem

elha

nças

e d

ifere

nças

soci

ais,

econ

ômic

as e

cul

tura

is d

e di

men

são

cotid

iana

exi

sten

te n

o se

u gr

upo

de c

onví

vio

esco

lar e

na

sua

loca

lidad

e•

Dife

renç

as c

ultu

rais

ent

re o

mod

o de

vid

a de

sua

loca

lidad

e e

o da

s out

ras c

omun

idad

es é

tnic

as e

stud

adas

•A

nalisarosentido,afunçãoeoobjetivodoestudodaHistória.

•R

elacionarahistóriapessoalelocalcom

arealidadeglobal.

•Desenvolveracapacidadedereconhecerdiferentesformasderelações

entre

pes

soas

, gru

pos,

etni

as, p

ovos

e c

lass

es so

ciai

s.•C

onhecerasraízesdasdiferentesculturasquecontribuíramparao

proc

esso

de

form

ação

do

povo

bra

sile

iro.

Des

loca

men

tos p

opul

acio

nais

e fo

rmas

de

orga

niza

ção

Popu

laçã

o: lo

calid

ade/

mun

icíp

io/e

stad

o•

Orig

em: p

rimei

ros h

abita

ntes

e a

exp

ansã

o do

pov

oam

ento

.•

Dis

tribu

ição

, exp

ansã

o e

mov

imen

tos d

e po

pula

ção

(imig

raçã

o)Ec

onom

ia e

trab

alho

: Mun

icíp

io e

Est

ado

•Adiversidadedeatividadeseprofissões,queconvivememuma

mes

ma s

ocie

dade

, e qu

ais d

elas

exis

tiram

em di

fere

ntes

mom

ento

s ou

tem

pos h

istó

ricos

•A

div

isão

do

traba

lho

e su

a tra

nsfo

rmaç

ão n

o te

mpo

.A

tivid

ades

eco

nôm

icas

nos

dife

rent

es e

spaç

os e

tem

pos.

Dire

itos e

dev

eres

do

cida

dão,

con

heci

men

to e

apl

icab

ilida

de n

a so

cied

ade.

Parti

r do

ind

ivid

ual

para

con

hece

r ou

tras

real

idad

es t

empo

rais

e

espaciais,afim

dequetodospossam

redimensionarsuainserçãoe

perte

ncim

ento

a d

iver

sos

grup

os s

ocia

is a

um

pro

cess

o hi

stór

ico

mai

s am

plo.

•Q

uestionarsuarealidade,identificarseusp

roblem

aserefletirso

bre

suas

pos

síve

is s

oluç

ões,

reco

nhec

endo

-se

com

o ag

ente

tran

sfor

mad

or

de su

a pr

ópria

his

tória

.•Discutircom

osalunosseu“mundodetrabalho”nopresenteeno

pass

ado,

rela

cion

ando

-o c

om a

sua

parti

cipa

ção

na v

ida

polít

ica,

soci

al

e cu

ltura

l da

com

unid

ade

e co

m o

s dire

itos e

dev

eres

do

cida

dão.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a52

Page 53: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to: 2

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

O h

omem

e a

sua

rela

ção

com

a n

atur

eza

His

tóri

a da

s org

aniz

açõe

s pop

ulac

iona

isO

hom

em e

a n

atur

eza

•AH

istóriacom

oestudodaevoluçãoedaproduçãohum

ana

atra

vés

do tr

abal

ho, e

m d

ifere

ntes

tem

pos e

esp

aços

•A

s rel

açõe

s do

hom

em e

o m

eio

ambi

ente

•O

apr

ovei

tam

ento

da

natu

reza

e a

cria

ção

da c

ultu

ra•

Rel

açõe

s ex

tern

as

(cam

po/c

idad

e)

e ex

tern

as

(com

ou

tros

mun

icíp

ios E

stad

os e

regi

ões)

Pres

erva

ção

ambi

enta

l e q

ualid

ade

de v

ida

Ocu

paçã

o do

esp

aço

e co

nstr

ução

do

terr

itóri

o br

asile

iro•

A A

mér

ica

e o

Bra

sil

no c

onte

xto

da e

xpan

são

mar

ítim

a do

s sé

culo

s XV

I e X

VII

•C

onst

ruçã

o e

cont

role

do

terr

itório

bra

sile

iro•

mov

imen

tos d

e mig

raçã

o e im

igra

ção

ocor

ridos

na c

idad

e/Es

tado

/Pa

ísFo

rmaç

ão d

o po

vo b

rasi

leiro

e a

dis

trib

uiçã

o da

pop

ulaç

ão•

Orig

em:

povo

s pr

imiti

vos,

colo

niza

dore

s, ne

gros

, es

crav

os e

im

igra

ntes

•Asociedadebrasileira:unidade,diversidade,conflitossociaise

regi

onai

s e a

s man

ifest

açõe

s cul

tura

is

•Estudarascondiçõesdevida,ashistórias,asrelaçõesafetivasede

iden

tidad

e co

m o

luga

r ond

e vi

vem

.•Estabelecerrelaçõesentreasformasdeoshom

ensinteragiremcom

o

meioeentresi,combasenarevoluçãohistórica,geográfica,econômica,

polít

ica,

soci

al e

cul

tura

l de

sua

loca

lidad

e, m

unic

ípio

e E

stad

o.•Identificarasdiferençasesem

elhançasnasrelaçõesdetrabalhoentre

as z

onas

urb

ana

e ru

ral.

•C

onhecereidentificarosgrandesdeslocamentosemdiferentesperíodos

denossaHistória.

•Identificarcontribuiçõesdasculturasindígena,africana,européiae

asiá

tica

no p

roce

sso

de fo

rmaç

ão d

a cu

ltura

bra

sile

ira.

•C

onhecereidentificarosmovimentospopulacionaisdeim

igraçãoe

mig

raçã

o oc

orrid

os n

a ci

dade

, no

esta

do e

no

país

.•

Valorizarerespeitaro

patrimôniocultural,

ad

iversidadeea

biod

iver

sida

de, r

econ

hece

ndo-

os c

omo

dire

ito d

os p

ovos

e e

lem

ento

de

forta

leci

men

to d

a de

moc

raci

a.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a53

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1o Seg

men

to: 3

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

ativ

idad

es p

rodu

tivas

e r

elaç

ões d

e tr

abal

hoIn

tera

ção

e te

cnol

ogia

reg

iona

l e n

acio

nal

Org

aniz

açõe

s pol

ítica

s e a

dmin

istr

ativ

asM

erca

dos d

e tr

abal

ho e

con

sum

oIm

port

ação

e e

xpor

taçõ

es/ r

elaç

ões c

omer

ciai

s com

out

ros p

aíse

s/

a gl

obal

izaç

ão d

a ec

onom

iaAt

ivid

ades

eco

nôm

icas

(pri

már

ia, s

ecun

dári

a e

terc

iári

a).

Rela

ções

soci

ais d

e tr

abal

ho; p

aren

tesc

o, e

scra

vo e

ass

alar

iado

.Le

is tr

abal

hist

as e

pre

vide

nciá

rios

Org

aniz

ação

pol

ítica

•A

con

stru

ção

do E

stad

o e

a or

gani

zaçã

o po

lític

a do

Est

ado

Bra

sile

iro: o

s trê

s pod

eres

•D

emoc

raci

a re

pres

enta

tiva,

dem

ocra

cia,

par

ticip

ativ

a, p

artid

os

polít

icos

Dire

itos e

dev

eres

do

cida

dão

Elei

ções

e v

oto

•T

ransformaromeioam

bienteemquehabita,segundonecessidades

sociais,históricaseculturalmentedefinidas.

•Aperfeiçoarm

étodosd

etrabalho

voltadosparao

aum

entod

apr

odut

ivid

ade.

•Identificar,atravésdalinhadotempo,aevoluçãodasrelaçõesde

traba

lho.

•C

onhecerasrelaçõescom

erciaisn

umavisãodeglobalização.

•Reconhecercom

oodesenvolvimentotecnológicon

aagropecuáriaena

indústriatemcriadoexigênciascom

relaçãoàqualificaçãoprofissional.

•Estudarasformasdeorganizaçãotrabalhistaesuastransformaçõesna

soci

edad

e br

asile

ira.

•U

tilizardiferentesfontesdeinformaçõesparaleiturascríticas,quanto

às fo

rmas

de

gove

rno

do B

rasi

l, no

pas

sado

e n

o pr

esen

te.

•Oportunizardiversassituaçõesdevivênciascotidianas,visandoao

exer

cíci

o da

cid

adan

ia.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a54

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2o Se

gmen

to: 1

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

osO

s fa

tos

hist

óric

os e

m u

ma

mul

tiplic

idad

es d

e te

mpo

s (h

istó

rico

, cr

onol

ógic

o, b

ioló

gico

, etc

.)O

s con

text

os h

istó

rico

s ao

long

o do

tem

poa

org

aniz

ação

soci

al d

o H

omem

e d

a so

cied

ade

O in

diví

duo

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perc

epçã

o so

cial

nec

essá

ria

para

que

ele

se

veja

co

mo

mem

bro

ativ

o da

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edad

ea

form

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das

bas

es e

stru

tura

is d

a so

cied

ade

O q

ue é

a H

istó

ria?

•C

onst

ruçã

o de

um

con

ceito

e su

a ap

licaç

ão.

His

tóri

a co

mo

uma

ciên

cia

•Análisesobreaorigem

douniversoedoHom

em.

O h

omem

com

o um

ser s

ocia

l•

Con

stru

ção

de i

nstru

men

tos p

ara

med

ir o

tem

po, e

os a

cont

ecim

ento

s hi

stór

icos

A Pr

é-H

istó

ria

e as

pri

mei

ras f

orm

as d

e or

gani

zaçã

o so

cial

.•

O su

rgim

ento

do

Esta

do e

sua

funç

ão so

cial

Nos

so p

apel

soci

al•

A so

cied

ade

em q

ue v

ivem

os, c

omo

ela

se o

rgan

iza

e es

trutu

raC

ultu

ra, o

que

é e

com

o se

form

aA

Pré-

His

tóri

a br

asile

ira

e os

pov

os n

ativ

os d

o C

ontin

ente

Am

eric

ano

As p

rim

eira

s Soc

ieda

des d

a An

tigüi

dade

O E

gito

e a

Mes

opot

âmia

Os p

ovos

do

Ori

ente

As c

ivili

zaçõ

es c

láss

icas

Gré

cia

Rom

a•

Org

aniz

ação

soci

al, c

ultu

ral,

polít

ica

e ec

onôm

ica

•Ainfluênciadestasociedadesobreanossasociedade

•OfimdoImpérioR

omanoeasconseqüênciasparaasociedade

euro

péia

•Identificarasrelaçõesentreasociedade,aculturaeanatureza,em

dife

rent

es m

omen

tos d

a hi

stór

ia b

rasi

leira

, am

eric

ana

e da

s civ

iliza

ções

an

tigas

.

•Desenvolver,noaluno,asnoçõesdetempoeespaço,analisandoas

dive

rsas

form

as d

e se

med

ir o

tem

po.

•Com

preenderopapeldahistóriaparaaformaçãoindividualeso

cial,

atravésd

aanálisedodesenvolvimentoso

cialdoHom

em.

•Com

preenderastransformaçõessociaisqueocorreramaolongodo

tem

po, o

bser

vand

o co

m m

aior

ênf

ase

o im

pact

o de

ssas

tran

sfor

maç

ões

sobr

e o

hom

em, p

or m

eio

da a

nális

e de

fato

s im

porta

ntes

que

mar

cara

m

a hi

stór

ia.

•Desenvolveremsiumsensocríticosocial,atravésdaanálisedeseu

pape

l soc

ial c

omo

mem

bro

ativ

o da

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ieda

de, o

bser

vand

o o

impa

cto

das a

ções

do

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em so

bre

o m

eio

em q

ue v

ive.

•Analisarafo

rmaçãodasprim

eirassociedadesclássicasemtodosos

aspe

ctos

sóc

iocu

ltura

is, c

ompr

eend

endo

com

o oc

orre

ram

ess

es fa

tos

e se

u im

pact

o so

bre

noss

a so

cied

ade,

cul

tura

e h

ábito

s.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a55

Page 56: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to: 2

o Per

íodo

T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

as m

odal

idad

es d

e tr

abal

ho, s

ocie

dade

e c

ultu

ra a

s lut

as p

olíti

cas,

guer

ras e

rev

oluç

ões

a c

idad

ania

e c

ultu

ra n

o m

undo

cap

italis

ta a

s vis

ões d

e m

undo

na

Eur

opa

Med

ieva

l e n

a a

mér

ica

Esp

anho

la

e Po

rtug

uesa

. a

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da

burg

uesi

a e

da c

lass

e op

erár

ia.

O n

asci

men

to d

o es

tado

e a

con

solid

ação

do

capi

talis

mo

com

o m

odo

de p

rodu

ção

O fe

udal

ism

o e

o ca

pita

lism

o a

s tr

ansf

orm

açõe

s, se

mel

hanç

as e

dife

renç

as e

ntre

as

soci

edad

es

hum

anas

O Im

péri

o Bi

zant

ino

•C

ompr

eens

ão d

a res

istê

ncia

mile

nar d

o Im

pério

Rom

ano

do O

rient

e eainfluênciareligiosanasArtesP

lásticas

O Im

péri

o Ár

abe:

O Is

lão

•A

s div

ersa

s rel

igiõ

esO

Sis

tem

a Fe

udal

•C

omo

era

cons

tituí

da a

Eur

opa

med

ieva

l e

a as

cens

ão d

a Ig

reja

C

atól

ica

nest

e pe

ríodo

O N

asci

men

to d

a Bu

rgue

sia

•Relaçãodofim

dasInvasõesbárbaraseasC

ruzadas,aonascimento

prim

itivo

do

Cap

ital

•C

onst

ituiç

ão d

a B

urgu

esia

, ins

erid

o no

con

text

o do

Ren

asci

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to

Com

erci

al e

Urb

ano

A F

orm

ação

dos

Est

ados

Mod

erno

s•

Com

o er

a o

pro

cess

o da

for

maç

ão d

os E

stad

os e

as

prát

icas

ab

solu

tista

s e m

erca

ntili

stas

dos

reis

•Reconheceroslaçosdeidentidadeeasdiferençasentreasrelaçõesde

traba

lho

no p

rese

nte

e no

pas

sado

.

•Conhecererespeitaromododevidadediferentesgrupossociais,em

dive

rsos

tem

pos e

espa

ços,

em su

as m

anife

staç

ões c

ultu

rais

, eco

nôm

icas

, po

lític

as e

soci

ais,

reco

nhec

endo

sem

elha

nças

e d

ifere

nças

ent

re e

les.

•Reconhecermudançasepermanênciasn

asv

ivênciash

umanas,

pres

ente

s na

sua

rea

lidad

e e

em o

utra

s co

mun

idad

es p

róxi

mas

ou

dist

ante

s no

tem

po e

no

espa

ço.

•Questionararealidade,id

entificandoalgunsproblem

aserefletindo

sobr

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gum

as so

luçõ

es.

•Utilizarmétodosdepesquisaedeproduçãodetextosdeconteúdos

hist

óric

os, a

pren

dend

o a

ler d

ifere

ntes

regi

stro

s his

tóric

os.

•Dimensio

nar,emdiferentestemporalidades,asrelaçõesentresociedade,

cultu

ra e

nat

urez

a.

•Identificarconfro

ntos,lutas,guerraserevoluçõesem

diferentestempos

da h

istó

ria.

•Reconhecerdiferenças,sem

elhanças,transformaçõesepermanências

entre

idéi

as e

prá

ticas

env

olvi

das n

a qu

estã

o da

cid

adan

ia.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

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REfERêNcIaS

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: mEC/SEF, 1997.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Proposta curricular:História.Brasília:MEC/SEF,2000.(2v,1ºe2ºsegmento)

COnSEnTInO, C. l. livros Didáticos do 1º segmento do Ensino Fundamental – Coleção Aprender – Eja, Vol 2 Curitiba: Editora Positivo, 2002.

GAnDRA, F. R. P. Eja:EducaçãoparaJovenseAdultos.BeloHorizonte:EditoraFADI,2005.

lOPES, maria Antonieta B.; BORGES, maria Soledade G. uberaba, uma cidade entre sete colinas. minas Gerais: Escrituras Editora e Distribuidora de livros ltda, 1998.

OlIVEIRA, m. da C. C; JUnQUEIRA, S. m. História. Ensino Fundamental – Coleção Pensar e Construir. São Paulo: Scipione, 2001.

PIlETTI, n.; PIlETTI, Claudino. História e vida Integrada. nova edição atualizada e reformulada. São Paulo: Ática, 2004.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação e Cultura. Proposta curricular de História. Uberaba: PmU/SEmEC, 2000.

Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa61

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63Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

O parecer 584/01 cita que:“os conteúdos curriculares, deverão ser trabalhados numa perspectiva globalizante,interdisciplinar e contextualizada, permitindo que o aluno estabeleça relações entre o que se aprende na escola, o que traz para a escola, aquilo que vive na realidade e que tem sentido para sua compreensão do mundo. A língua estrangeira deverá ser incluída nos cursos da EJA (últimos anos do Ensino Fundamental e médio). As pessoas, neste milênio, devem estar preparadas para relacionar-se num mundo sem fronteiras. Uma das maneiras naturais de comunicação com o mundo,quedeveráestarsuperada,temsidoalíngua”. De acordo com esse parecer, pode-se perceber a importância do conhecimento e adequação de uma língua Estrangeira na EJA. A aprendizagem de línguas estrangeiras é um direito básico de todos e uma resposta a necessidades individuais e sociais do homem de hoje. Ela desempenha um papel fundamental na formação de jovens e adultos, permitindo o acesso a uma ampla rede de comunicação e a várias informações presentes na sociedade atual. Mas,afinalcomoensinarumaoutralínguaaumgrupocomvivênciavasta? Antesderesponderaestapergunta,precisamosdefinirqueméoalunodaEJA. A maioria dos jovens e adultos trabalha e muitas vezes não dispõe de tempo para estudar ou realizar tarefas. Geralmente esses alunos pararam ou nunca tiveram contato com uma língua estrangeira. É necessário focalizar o ensino nas características dos alunos, levando em conta suas necessidades e interesses. A chave para se ensinar a jovens e adultos é estabelecer metas e objetivos nas aulas, que façam com que a teoria lhes sirva para a prática diária. no contexto da EJA, o ensino de língua Estrangeira, ministrado de maneira adequada, respeitando as vivências e necessidades do aluno em foco, amplia as possibilidades de ascensão profissional,asopçõesdelazer,ointeressepelaleituraepelaescritaeapercepçãodaescolacomo um contexto para a constituição da própria identidade.

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64 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

juSTIfIcaTIva

Ao ensinar uma língua estrangeira, não se ensina meramente o idioma, mas sim um pouco da cultura daquele povo falante do idioma. A linguagem passa a ser entendida como meio de inserção cultural, social e histórica. Percebe-se que a língua se organiza em diferentes níveis, semprecomapreocupaçãoderealizarumaaçãoglobalizada,porémespecíficaparasuprirosanseios dos alunos. na globalização, na qual a relação de interdependência das economias dos países é cada vez maior, conhecer uma língua estrangeira é imprescindível para desenvolver e ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento científico e tecnológico produzido. Ela deixa dedesempenharopapelde“decodificadora”epassaaservistacomoumapossibilidadedeingressocultural distinto, aproveitando assim para entender e enriquecer a própria cultura nativa. O ensino de língua Estrangeira tem um papel importante na formação interdisciplinar dos alunos jovens e adultos na medida em que contribui para a construção da cidadania e favorece a participaçãosocial,permitindoqueampliemacompreensãodomundoemquevivem,reflitamcriticamente sobre ele e possam nele intervir. Para exercer a cidadania, é necessário comunicar-se, compreender, saber buscar informações, interpretá-las e argumentar. O desenvolvimento lingüístico dos alunos ajuda-os a aperfeiçoar a leitura e a escrita, compreendendo as estruturas lingüísticas e discursivas, inclusive da língua materna. É importante, além de tudo, despertar no aluno da EJA a clareza de perceber que, a partir do entendimentodesualíngua,torna-semaisfácil“receber”umalínguaestrangeira,queorespeitoàs diversidades culturais e à criticidade para abordar ou questionar determinadas situações ou temas é válido na formação da cidadania.“Nãohápossibilidadesdedemocraciasemaconvivênciacomodiferente”. Paulo Freire“Nossafalaédeterminadapelafaladooutro”. Bakhtin

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65Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS GERaIS

Desenvolver a possibilidade de compreender e expressar, oralmente e por escrito, opiniões, valores, sentimentos e informações.

Entender a comunicação como troca de idéias e de valores culturais, sendo estimulado a prosseguir os estudos.

Comparar suas experiências de vida como as de outros povos.Vivenciar uma experiência de comunicação humana no que se refere a novas maneiras

deseexpressaredeveromundo,refletindosobreoscostumesepossibilitandomaiorentendimento de seu próprio papel como cidadão do país e do mundo em que vive.

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade, construídos em outras partes do mundo.

Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna.

Adquirir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo.

ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a também como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como a de outros povos e nações, associando o novo idioma à construção do conhecimento e da cidadania, vivenciando uma nova experiência de comunicação com novas maneiras de se expressar e de ver o mundo.

Contribuir para o desenvolvimento da personalidade e ajudar a formar o aluno sob o ponto de vista psicológico, social e cultural.

Proporcionar ao aluno a aquisição de um vocabulário básico, articulado às estruturas essenciais da língua Inglesa, a partir de palavras relacionadas a sua realidade imediata.

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66 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

TIPOS DE cONHEcIMENTO

Os Três Tipos de Conhecimento

Ensinar linguagem sob uma perspectiva contextualizada pressupõe o ensino de língua Estrangeira a partir de textos que façam parte do cotidiano ou das necessidades e dos interesses de uso dos alunos, considerando, também, a importância do trabalho com os três tipos de conhecimento: de mundo, textual e sistêmico. É fundamental que o aluno compreenda o contexto em que o texto é produzido, isto é, quem o produz, para quem, em que local, quando, como, e comquefinalidade. Em linhas gerais, o conhecimento de mundo, também denominado conhecimento prévio ou enciclopédico, refere-se ao conhecimento que o aluno já incorporou às suas estruturas cognitivas no processo de participar das relações interacionais no mundo social (na família, na escola, na vizinhança, nas atividades de lazer, etc.). Esse conhecimento é adquirido tanto formalmente, por meio das várias situações de aprendizagem, quanto informalmente, vendo televisão, assistindo afilmes,viajando,navegandopelaInternet,conversandocomamigoseconhecidos,etc.Elevariadepessoaparapessoa,umavezquerefleteexperiênciasevivênciaspróprias. O conhecimento léxico-sistêmico (conhecimento lingüístico) refere-se ao conhecimento da organização lingüística nos vários níveis: no léxico-semântico, sintático, morfológico e no fonético-fonológico. Trata-se, por exemplo, da capacidade do aluno de saber estabelecer relações de sentido entre os vários elementos gramaticais e lexicais presentes na superfície textual nos processos de recepção e produção de textos, levando também em consideração os contextos sociais da comunicação. Incluídas nessa capacidade estão as habilidades de construir a coesão e a coerência de um texto por meio de operações lingüístico-cognitivas dirigidas ao material textual. O conhecimento sobre textos (organização textual) do aluno está relacionado a diferentes tipos de conhecimento: conhecimento sobre os vários domínios discursivos existentes (acadêmico, jornalístico, publicitário, religioso, jurídico, literário, etc.); conhecimento sobre os diferentes gêneros textuais que ocorrem nas práticas sociais do dia-a-dia (tese, dissertação, artigo científico, resenha, artigodeopinião, editorial, anúnciopublicitário,novena, sermão, conto,poema, carta, e-mail, receita, conversa telefônica, bula de remédio, guias turísticos, manual de instrução, etc.); conhecimento sobre os diversos tipos de textos que compõem os gêneros textuais (narração [predomínio de seqüências temporais], descrição [predomínio de seqüências de localização], exposição [predomínio de seqüências analíticas], argumentação [predomínio de seqüências contrastivas explícitas], injunção [predomínio de seqüências imperativas] [marcuschi, 2002]); e ainda conhecimento sobre as várias articulações textuais (causa-efeito, contraste-comparação, problema-solução, etc.) que podem ser utilizadas para compor as seqüências lingüísticas existentes tanto na língua materna quanto na língua estrangeira.

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67Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

AsQuatroHabilidades

As quatro habilidades lingüísticas (ler, ouvir, falar e escrever) devem acontecer de maneira integrada, valorizando o que há de comum a qualquer ato comunicativo, seja ele escrito, seja oral: a construção de sentido por meio da interação entre os participantes. Entretanto, no atual contexto escolar brasileiro, o objetivo de desenvolver as quatro habilidades com igual intensidade é muito ambicioso. É preciso que o professor estabeleça prioridades de acordo com a realidade de cada turma. Assim, as quatro habilidades devem ser trabalhadas de acordo com as possibilidades, as necessidades e os interesses de cada grupo.

O processo de compreensão escrita (ler) OsParâmetrosCurricularesNacionais(PCNs)deLínguaEstrangeirajustificamofoconaleitura pela função social das línguas estrangeiras no País e pelos objetivos realizáveis, tendo em vista as condições existentes na sala de aula da maioria das escolas brasileiras. Os PCns também destacam a importância da leitura na escola: [...] a aprendizagem de leitura em língua Estrangeira pode ajudar o desenvolvimento integral do letramento do aluno. a leitura tem uma função primordial na escola; e aprender a ler em outra língua pode colaborar no desenvolvimento do aluno como leitor em sua língua materna. Assim, as estratégias de leitura aprendidas em Inglês podem ser transferidas para a leitura em Português (e vice-versa), tornando o aluno um melhor leitor em ambas as línguas. na leitura, são mobilizados os três tipos de conhecimento (o de mundo, o léxico-sistêmico e o textual), envolvendo o uso de estratégias de leitura como:

Estratégias de leitura

Skimming – olhada rápida (um passar de olhos) pelo texto para ter uma idéia geral do assunto tratado

Scanning – localização rápida de informação no textoIdentificaçãodopadrãogeraldeorganização(gênerotextual)Usodepistasnão-verbais(ilustrações,diagramas,tabelas,saliências,gráficas,etc.)Uso de títulos, subtítulos, legendas, suporte (ou portador) do textoAntecipações do que vem em seguida ao que se está sendo lidoUso do contexto de cognatosUso de pistas textuais (pronomes, conectivos, articuladores, etc)Construção dos elos coesivos (lexicais e gramaticais)IdentificaçãodotipodotextoedasarticulaçõesnasuperfícietextualUso de palavras-chave para construir a progressão temáticaConstrução de inferênciasTransferência de informação: do verbal para o não verbal (resumos do que foi lido na

forma de tabelas, esquemas ou mapas conceituais).Fundamentado em nunan, 1999: 265-266

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68 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

• O processo de compreensão oral (entender) Assim como a leitura, a compreensão oral demanda a participação ativa do ouvinte no processo de (re)criar o sentido do que ouve em suas interações sociais do dia-a-dia. Compreender envolve a percepção da relação interacional entre quem fala, o quê, para quem, por quem, quando e onde. A compreensão oral pode funcionar como uma habilidade de apoio para o desenvolvimento das outras habilidades, em especial a leitura, desenvolvendo estratégias que lhes são comuns, tais como: utilizar o conhecimento prévio, formar e checar hipóteses, selecionar informações, inferir, etc.

O processo de produção oral (fala) O aluno pode fazer uso da língua estrangeira para construir e/ou manter relações sociais por meio da fala. A língua oral colabora para a motivação dos alunos. Especialmente nos estágios iniciais, os alunos gostam de pronunciar palavras na língua Estrangeira. Dessa forma, deve ser explorado o aspecto lúdico da produção oral, ainda que o professor não tenha como objetivo o desenvolvimento sistemático dessa habilidade. na produção oral, a graduação das atividades devesercuidadosa,nãoexigindodoalunoumgraudeproficiênciaqueelenãoestaráaptoaapresentar.

O processo de produção escrita A habilidade de produção escrita deve ser desenvolvida de maneira integrada às outras habilidades e funcionar como uma forma de consolidação dos conhecimentos de estrutura e vocabulário, tendo sempre em perspectiva situações reais de comunicação a que se destina o seu produto. O professor deve proporcionar aos alunos a compreensão e a produção oral e escrita de textospertencentesaosgênerosdereceitas, fôlderes,perfispessoais,horóscopos,biografias,resenhas, convites, provérbios, diagramas, gráficos, placas de avisos,manuais de instrução,manchetes,reportagens,conversasformaiseinformais,letrasdemúsicas,scriptsdefilmesedesenhos animados, histórias em quadrinhos, listas de compras, anúncios, cartazes, cartões-postais, bilhetes, listas de atividades do dia-a-dia, entrevistas, programação de TV, poemas de interesse dos alunos, acompanhados de atividades diversas levando em consideração as condições de exeqüibilidade no contexto educacional no qual se insere tal processo.

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2o Seg

men

to -

1o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Com

pree

nsão

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de t

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sob

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l e

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s prin

cipa

is.

•Identificar(fazendousodeSkimming)aessência(otemageral)do

text

o e

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bele

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içõe

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o (o

gêneroaquepertence,funçãocom

unicativa,finalidade,suporte,autor,

data

e lo

cal d

e pu

blic

ação

).•Localizarinformaçãoespecífica(scanning),

deacordo

como

sob

jetiv

os d

e le

itura

.•Identificaraspartesprincipaisdotexto,oassuntogeraldecada

pará

graf

o e

as a

rticu

laçõ

es d

e se

ntid

o en

tre e

les.

•Inferirosignificadodep

alavraseex

pressõesdesconhecidasco

mbase

na te

mát

ica

do te

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no

uso

do c

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gra

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eros

(ret

irado

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sos

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•Identificarafunçãocom

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•Identificarinformaçãoespecífica(nomedosfalantesenvolvidos,

núm

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).•Identificartraçosd

eformalidadeeinformalidadeem

textosorais.

Prod

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nas

prá

ticas

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pela

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zer u

so, n

os te

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dos,

de re

curs

os c

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vos g

ram

atic

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cons

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s de

sent

ido

pret

endi

dos.

•O

rden

ar p

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s de

mod

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reco

nstru

ir a

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ênci

a do

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or

igin

ais.

Dir

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re

s p

ar

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re

De

mu

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l D

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ns

ino

De

uB

er

aB

a69

Page 70: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Prod

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ora

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ua e

stra

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ra p

ara

atin

gir p

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sito

s re

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o e

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terís

ticas

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rlocu

tore

s.

•Interagir,

pormeiodaL

ínguaEstrangeira,paracum

primentar,

desp

edir-

se, e

logi

ar, c

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dar,

recu

sar e

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recl

amar

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pres

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s, de

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par-s

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tc.

•Fazerusodepalavraseexpressõesp

rópriasd

alinguagem

oraledas

regr

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lidez

.

Uso

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com

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s or

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.

•Reconhecerasfunçõescomunicativasdeaspectosdosistem

agr

amat

ical

, ass

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os e

feito

s de

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que

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am a

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A im

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ncia

da

líng

ua In

gles

a no

mun

do•Reconheceraim

portânciadaLínguaInglesanomundo.

A e

xist

ênci

a de

pal

avra

s de

orig

em e

stra

ngei

ra•Identificarpalavrasestrangeirasu

sadasjuntocom

alínguamaterna.

Cum

prim

ento

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eiodaLínguaInglesa,paracum

primentar,despedir-se

perg

unta

r e re

spon

der c

omo

uma

pess

oa e

stá.

Pron

omes

pes

soai

s•Identificarefazerusoadequadodepronomespessoaisnoprocessode

rece

pção

/pro

duçã

o de

text

o or

al e

esc

rito.

Verb

o TO

BE

•FazerusoadequadodoverboTOBEnasformasafirmativa,negativa

e in

terr

ogat

iva.

Pron

omes

pos

sess

ivos

•Identificareusaradequadamenteospronom

espo

ssessivosnop

rocesso

de re

cepç

ão/p

rodu

ção

de te

xto

oral

e e

scrit

o.

Dia

s da

sem

ana

mes

es d

o an

oEs

taçõ

es d

o an

o

•Identificarepronunciarcorretamenteosdiasdasemana,osmesese

as e

staç

ões d

o an

o.•Reconhecerascaracterísticasdecadaestação.

Dir

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ize

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ur

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ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

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De

uB

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aB

a70

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2o Seg

men

to -

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aticaise

lexi

cais

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s.•Ordenarparágrafosdem

odoareconstruiraseqüênciadostextos

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aB

a71

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Uso

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num

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s (ca

rdin

ais/

ordi

nais

)D

atas

•Reconhecerproduziraformaescritadevalores,numeraiscardinais

e or

dina

is, d

atas

e n

úmer

os d

e te

lefo

ne.

Artigosd

efinidoseindefinidos(a/an-the)

•Fazerusoadequadodosartigosd

efinidoseindefinidosnoprocesso

de re

cepç

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rodu

ção

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xto

oral

e e

scrit

o.

Subs

tant

ivo

cont

ávei

s e in

cont

ávei

s (us

o de

how

man

y / h

ow m

uch

•Identificar

substantivoscontáveis

eincontáveis

eusá-los

adeq

uada

men

te h

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any

e ho

w m

uch.

Pres

ente

sim

ples

Adv

érbi

os d

e fr

eqüê

ncia

•Perguntarerespondercom

quefreqüênciaumaaçãoacontece,usando

opresentesimplesemperguntas,afirmaçõesenegações.

•Identificare/ouproduzirasdiferentespronúnciasparao“s”em

verb

os n

a 3a p

esso

a do

sing

ular

ou

no p

lura

l dos

subs

tant

ivos

.

Pron

omes

dem

onst

rativ

os•Identificarospronomesdem

onstrativos,distinguindo-osnosingular

e pl

ural

, us

ando

-os

adeq

uada

men

te e

m s

ituaç

ões

com

uns

do d

ia-a

-di

a.

mod

o im

pera

tivo

•Fazerusoadequadodom

odoimperativoem

frasesafirmativase

nega

tivas

par

a da

r ord

ens

e in

stru

ções

, cum

prir

deve

res

e re

conh

ecer

pr

oibi

ções

.

Adj

etiv

os•Conhecerefazerusoadequadodo

sadjetivosno

processoderecepção/

prod

ução

de

text

o or

al e

esc

rito.

•Descreverpessoas,animais,objetoselugares.

Gra

us d

os a

djet

ivos

•Usaradequadamenteosgrausdosadjetivoscomparativose

supe

rlativ

os n

o pr

oces

so d

e re

cepç

ão /

pro

duçã

o de

tex

to o

ral

e es

crito

.

Pres

ente

con

tínuo

•Fazerusoadequadodopresentecontínuonoprocessoderecepção/

prod

ução

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a72

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Ref

eiçõ

es /

com

idas

Frut

as /

vege

tais

•Identificarnom

esdealimentoserelacioná-loscom

umaalimentação

saud

ável

ou

não

saud

ável

.

Tem

pera

tura

Ani

mai

sPa

rtes d

a ca

saFa

míli

aR

oupa

sC

ores

/form

as

•Reconhecerpalavrasqueserefiram

àtemperatura,aosanimais,às

parte

s da

casa

, à fa

míli

a, à

s rou

pas,

core

s e fo

rmas

, par

a el

abor

ar fr

ases

e

desc

reve

r coi

sas e

situ

açõe

s.

Dir

etr

ize

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ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

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ipa

l D

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De

uB

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aB

a73

Page 74: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

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de p

rodu

ção

(que

m e

scre

ve, s

obre

o q

ue,

para

que

m, p

ara

quê,

qua

ndo,

de

que

form

a, o

nde)

rela

cion

ando

-os a

os

seus

div

erso

s us

os n

as p

rátic

as s

ocia

is d

o co

tidia

no q

ue s

ão re

aliz

adas

pe

la e

scrit

a

•Fazeruso,nostextosproduzidos,derecursoscoesivosg

ramaticaise

lexi

cais

par

a co

nstru

ir os

efe

itos d

e se

ntid

o pr

eten

dido

s;•Ordenarparágrafosdem

odoareconstruiraseqüênciadostextos

orig

inai

s.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a74

Page 75: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Prod

ução

ora

l, fa

zend

o us

o da

líng

ua e

stra

ngei

ra p

ara

atin

gir p

ropó

sito

s re

ais

de

com

unic

ação

em

fu

nção

do

s ob

jetiv

os,

da s

ituaç

ão d

e in

terlo

cuçã

o e

das c

arac

terís

ticas

dos

inte

rlocu

tore

s

•Interagir,pormeiodalínguaestrangeira,paracum

primentar,despedir-

se, e

logi

ar, c

onvi

dar,

recu

sar e

ace

itar c

onvi

tes,

recl

amar

, dar

opi

niõe

s, pe

dir e

scla

reci

men

tos n

a sa

la d

e au

la, p

edir

licen

ça p

ara

entra

r e sa

ir da

sa

la, p

edir

obje

tos e

mpr

esta

dos,

desc

ulpa

r-se

etc.

•Fazerusodepalavraseexpressõesp

rópriasd

alinguagem

oraledas

regr

as d

e po

lidez

.

Uso

de

aspe

ctos

léxi

co-s

istê

mic

os p

ara

com

pree

nder

e p

rodu

zir t

exto

s or

ais e

esc

ritos

•Reconhecerasfunçõescomunicativasdeaspectosdosistem

agr

amat

ical

, ass

im c

omo

os e

feito

s de

sent

ido

que

ajud

am a

con

stru

ir os

rios g

êner

os te

xtua

is.

Tem

po p

assa

do -

Past

tens

e (afirmativa,negativaeinterrogativa).

Verb

os re

gula

res e

irre

gula

res

•Identificare/ouproduzirasdiferentespronúnciasp

arao“-ed”em

ve

rbos

no

pass

ado

sim

ples

e p

artic

ípio

pas

sado

.

Passadocontínuo(afirmativo,negativoeinterrogativo)

•Fazerusoadequadodeverbosn

opassadosimples,noparticípio

pass

ado

e no

pas

sado

con

tínuo

no

proc

esso

de

rece

pção

/pro

duçã

o de

te

xto

oral

e e

scrit

o.

Expr

essõ

es a

dver

biai

s de

tem

po•R

econhecereusaradequadam

enteexpressõesadverbiasdetempono

proc

esso

de

rece

pção

/ pr

oduç

ão d

e te

xto

oral

e e

scrit

o.

Pron

omes

inte

rrog

ativ

osPa

rticí

pio

pass

ado

•Fazerusoadequadodepronomesinterrogativos.

Adj

etiv

os e

pro

nom

es p

osse

ssiv

os•Fazerusoadequadodosadjetivospossessivosepronomespossessivos

no p

roce

sso

de re

cepç

ão/p

rodu

ção

de te

xto

oral

e e

scrit

o.

Pala

vras

rela

tivas

a c

ompu

tado

res /

inte

rnet

mei

os d

e co

mun

icaç

ão•Identificareusaradequadam

entepalavraseexpressõesrelativasa

mei

os d

e co

mun

icaç

ão, c

ompu

tado

res e

inte

rnet

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a75

Page 76: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

REfERêNcIaS

AnTUnES, C. jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis/R.J: Vozes, 1998.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: língua Estrangeira/Ensino Fundamental. Brasília: mEC/SEF, 1998.

BROWN,H.D.Teaching by principles. Esses: longman, 2001.

CElCE – mURCIA, m. (Ed). Teaching English as a second or foreign language. 3. ed. Cambridge: Cambridge, 2001.

Brasil. ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental - língua Estrangeira – 5a a 8a série. Brasília: SEF, 2002.

HOLDEN,S.;ROGERS,M.O Ensino da língua Inglesa. São Paulo: SBS Editora. 2004.

lIBERATO, W. coleção English Information. São Paulo: FTD, 2005.

III Congresso da APlIEmGE. aNaIS do 3º Encontro de Professores de línguas Estrangeiras CEFET–MG.BeloHorizonte:UFMG,2001.

MARCUSCHI,L.A.GênerosTextuais:definiçãoefuncionalidade.InDIONÍSIO,A.P.;MACHADO,A.R.,BEZERRA,M.A.(org).Gêneros Textuais e ensino. Rio de Janeiro: lucerna, 2002. pp.19-36.

mAXWEll, l. J. como está a questão da cultura do Ensino da língua Estrangeira (Inglês) frente aos Parâmetros curriculares Nacionais? – Universidade de Uberlândia, Uberlândia, 2002.

mInAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Proposta curricular: Inglês. Belo Horizonte:SEE/MG,2005.

nUnAn, D. Second language Teaching and leaming.Boston:Hinle&Hinle.1999.

PAIVA, V. l. m. de O. (org). Ensino de Língua Inglesa – Reflexões e Experiências. Belo Horizonte:Pontes,1996.

PERREnOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes médicas, 2000.Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa 76

Page 77: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Lín

gua

Por

tugu

esa

77

Page 78: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

78 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

“Alguémseráumbomusuáriodalínguaquandosouberusardemodoadequadoosrecursosda língua para a construção/constituição de textos apropriados para atingir um objetivo comunicativo dentro de uma situação específica de interação comunicativa, pois o que éadequadoparaousoemumtextoemumasituaçãopodenãoseremoutrasituação”. TRAVAGlIA, l.C. Gramática – ensino plural. São Paulo: Cortez.p.24

É visto que se comunicar com interlocutores, em diversas situações e com assuntos variados,éoprincipalobjetivodoestudodaLínguaPortuguesa.Ograndedesafio,noentanto,écomoofazerdemodoprazeroso,simpleseeficazparaaformaçãodoindivíduonocontexto.

A língua Portuguesa está em constante mutação por estar intimamente ligada a fatores sócioculturais e socioeconômicos; essa preocupação deve ser o ponto de referência para que o sujeito leia e se intere do mundo.

Levando em consideração que “a Educação de Jovens e Adultos deva atender àsnecessidades de quem a procura de forma que desenvolva as competências necessárias no exercíciodacidadania”,foielaboradaestapropostaquetemcomoobjetivonortearotrabalhodo professor, conforme sua realidade.

Ao educador cabe tornar as aulas mais práticas, com temas atuais, voltados para a pertinência cotidiana dessa clientela e, portanto, interessantes.

Desse modo, o processo ensino/aprendizagem propiciará ao aluno meios para construir conhecimento sistematizado.

Page 79: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

79Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS GERaIS

• Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção de discurso.

• ler, interpretar e produzir diferentes tipos de textos.• Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o

preconceito lingüístico.• ler criticamente diferentes tipos de discursos com inferências dos propósitos do autor,

argumentosevalorespresentesnotexto,reafirmandosuaidentidade.

Page 80: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to –

1o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Sist

ema

alfa

bétic

o e

orto

gráfi

co• O

alfa

beto

• let

ras,

síla

bas e

fone

mas

• Dom

ínio

de

síla

bas e

pal

avra

s• S

entid

o e

posi

cion

amen

to d

a es

crita

na

pági

na• O

rtografia

lei

tura

e e

scri

ta d

e pa

lavr

as, f

rase

s e te

xtos

men

ores

• Bilh

etes

e c

arta

s• P

reen

chim

ento

de

form

ulár

ios s

impl

es

• Rec

ibo

• not

as p

rom

issó

rias

• Tel

egra

mas

• Che

ques

• Fic

has c

adas

trais

•F

orm

ar a

bas

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fabé

tica.

•G

rafa

r le

tras n

os ti

pos m

ais u

suai

s (le

tra cu

rsiv

a e d

e fôr

ma,

mai

úscu

la

e m

inús

cula

).•P

erce

ber a

rela

ção

entre

os s

ons d

a fa

la e

as l

etra

s.•D

istin

guir

letra

, síla

ba e

fone

ma.

•Identificarqueasílabaéumaunidadesonoraemquehásempreum

avo

gal e

que

pod

e co

nter

um

ou

mai

s fon

emas

.•C

onhe

cer

a va

rieda

de d

e co

mbi

naçõ

es d

e le

tras

utili

zada

s pa

ra

escr

ever

.•A

nalis

ar p

alav

ras e

m re

laçã

o à

quan

tidad

e de

letra

s e sí

laba

s.•U

sar

espa

ço p

ara

sepa

rar

pala

vras

, sem

agl

utin

á-la

s ou

sep

ará-

las

de

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a in

devi

da.

•U

sar a

esc

rita

no se

ntid

o co

rret

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linha

r a e

scrit

a, se

guin

do p

auta

s e m

arge

ns.

•R

econ

hece

r qu

e um

mes

mo

som

pod

e se

r gr

afad

o de

dife

rent

es

man

eira

s.•Identificarqueum

amesmaletrapoderepresentarsonsdiferentes,

depe

nden

do d

e su

a po

siçã

o na

pal

avra

.•Identificareescreverco

rretamentepalavrascom

sílabasterminadasem

cons

oant

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Con

hece

r os

si

nais

de

ac

entu

ação

e

as

mar

cas

sono

ras

que

repr

esen

tam

.•U

tiliz

ar c

orre

tam

ente

a a

cent

uaçã

o na

esc

rita

de p

alav

ras u

suai

s. •Identificarereconhecerdiferentestiposd

elistas.

•Identificaraspartesquecompõem

umareceita(títulos,listade

ingredientes,m

odo,tempodepreparo,ilustraçõesefotografias).

•U

tilizartítulos,ilustraçõeseoutroselem

entosgráficoscomochaves

de le

itura

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a80

Page 81: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

lei

tura

e e

scri

ta d

e te

xtos

, pon

tuaç

ão, a

nális

e lin

güís

tica

• Ace

ntua

ção

• lis

tas:

com

pras

, nom

es c

idad

es; p

esso

as; i

nstru

men

tos d

e tra

balh

o,

anim

ais,

etc.

• Rec

eita

s e in

stru

ções

• For

mul

ário

e q

uest

ioná

rio• A

núnc

ios,

folh

etos

e c

arta

zes

• Ver

sos,

poem

as e

letra

s de

mús

ica

• Jor

nais

• Con

tos,

crôn

icas

, fáb

ulas

e a

nedo

tas

• Relatos,biografiasetextosdeinformaçãohistórica

• Textosd

einformaçãocientífica

• Pon

tuaç

ão d

e te

xtos

• Cam

pos s

emân

ticos

e lé

xico

s• F

lexã

o da

s pal

avra

s e c

onco

rdân

cia

• Sub

stitu

ição

de

pala

vras

• Fra

ses

•Es

crev

er re

ceita

s sim

ples

.•

ler e

pre

ench

er fo

rmul

ário

s sim

ples

.•Identificaro

srecursosvisuaisutilizadosnessestextosecom

preender

sua

funç

ão.

•Es

crev

er c

arta

zes c

om m

ensa

gens

sim

ples

.•l

er e

esc

reve

r pe

quen

os v

erso

s, po

emas

, let

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de m

úsic

a, b

ilhet

es,

carta

.•

Pree

nche

r cor

reta

men

te e

nvel

opes

par

a po

stag

em, s

egun

do a

s no

rmas

do

cor

reio

.•

Rep

rodu

zir

oral

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te o

con

teúd

o de

not

ícia

s lid

as

pelo

pro

fess

or,

identificandosuaestrutura.

•Es

crev

er c

olet

ivam

ente

peq

uena

s hi

stór

ias

do c

otid

iano

, ane

dota

s ou

co

ntos

con

heci

dos.

•le

r e e

scre

ver r

elat

os b

reve

s de

expe

riênc

ia d

e vi

da.

•C

onsu

ltar d

icio

nário

s, en

cicl

opéd

ias e

livr

os d

idát

icos

.•

Obs

erva

r os

sin

ais

de p

ontu

ação

nos

tex

tos

e co

mpr

eend

er s

uas

funç

ões.

•Classificarpalavrasouexpressõespelocritériodeproximidadedo

sent

ido.

•Identificaraflexãodaspalavras.

•Identificarostermosaquesereferemosp

ronomesnum

texto.

•Se

leci

onar

text

os an

tigos

e con

trast

á-lo

s com

outro

s mai

s con

tem

porâ

neos

, paraverificarasdiferençaseregistrarasconclusões,construindouma

gram

átic

a ex

plíc

ita d

a lín

gua

que

se u

sa.

•U

tiliz

ar n

oção

de f

rase

(enu

ncia

ção

com

sent

ido

com

plet

o) p

ara o

rient

ar

a po

ntua

ção

na e

scrit

a da

s fra

ses.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a81

Page 82: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to: 2

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

Sist

ema

alfa

bétic

o e

orto

gráfi

co• A

lfabe

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etra

s, sí

laba

s e p

alav

ras

• Seg

men

taçã

o da

s pal

avra

s• S

entid

o e

posi

cion

amen

to d

a es

crita

na

pági

na• O

rtografia

lei

tura

e e

scri

ta d

e pa

lavr

as, f

rase

s e te

xtos

men

ores

• Bilh

etes

, car

tas e

ofíc

ios

lei

tura

e e

scri

ta d

e te

xtos

, pon

tuaç

ão, a

nális

e lin

güís

tica

• Ace

ntua

ção

• lis

ta• R

ecei

tas e

inst

ruçõ

es• F

orm

ulár

io e

que

stio

nário

• Anú

ncio

s, fo

lhet

os e

car

taze

s• V

erso

s, po

emas

e le

tras d

e m

úsic

a• J

orna

is• C

onto

s, cr

ônic

as, f

ábul

as e

ane

dota

s• R

elatos,biografiasetextosdeinformaçãohistórica

• Textodeinformaçãocientífica

• Pon

tuaç

ão d

e te

xtos

• Cam

pos s

emân

ticos

e lé

xico

s• F

lexã

o da

s pal

avra

s, co

ncor

dânc

ia• S

ubst

ituiç

ão d

e pa

lavr

as• F

rase

s

•Conhecerecompreenderagrafiadasletrasnostiposm

aisusuais

(cur

siva

, de

fôrm

a, m

aiús

cula

e m

inús

cula

).•

Con

hece

r as

var

ieda

des

de c

ombi

naçõ

es d

e le

tras

utili

zada

s pa

ra

escr

ever

.•

Escr

ever

pa

lavr

as,

asso

cian

do

os

sons

às

su

as

repr

esen

taçõ

es

gráficas.

•Conhecerosignificadodenovasp

alavras.

•U

sar a

esc

rita

no se

ntid

o co

rret

o (d

a es

quer

da p

ara

a di

reita

, de

cim

a pa

ra b

aixo

).•

Alin

har a

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rita,

segu

indo

pau

tas e

mar

gens

.•

Util

izar

esp

aço

ou tr

aços

par

a se

para

r títu

los,

conj

unto

s de

exer

cíci

os

tópi

cos,

etc.

•Perceberasd

iferençasentreapronúnciaeagrafiaconvencionaldas

pala

vras

.•

ler

e es

crev

er c

orre

tam

ente

pal

avra

s co

m e

ncon

tros

vocá

licos

e

cons

onan

tais

.•Identificarnaspalavraso

sdígrafos:ch,lh,nh,rr,ss,quegu.

•Es

crev

er,

com

pal

avra

s do

seu

cot

idia

no,

idéi

as,

conh

ecim

ento

s, op

iniõ

es, s

entim

ento

s, de

mod

o a

ser e

nten

dido

por

que

m lê

.•C

onhe

cer e

util

izar

corr

etam

ente

os s

inai

s de a

cent

uaçã

o, p

erce

bend

o as

mar

cas s

onor

as q

ue re

pres

enta

m.

•Identificareescreverdiferentestiposdelistas(compras,nom

esde

pess

oas,

etc)

•O

rden

ar li

stas

por

ord

em a

lfabé

tica.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a82

Page 83: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

•le

r e e

scre

ver r

ecei

tas s

impl

es.

•Consultarlivros,fichaseencartes.

•R

ealiz

ar a

tivid

ades

segu

indo

inst

ruçõ

es e

scrit

as.

•R

edig

ir in

stru

ções

de

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edim

ento

s si

mpl

es (

com

o tro

car

uma

lâm

pada

, etc

)•

Obs

erva

r for

mul

ário

s com

uns e

com

pree

nder

sua

diag

ram

ação

e se

u vo

cabu

lário

.•

ler e

pre

ench

er fo

rmul

ário

s sim

ples

.•

Res

pond

er a

que

stio

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s sim

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com

opi

niõe

s e d

ados

pes

soai

s.•

Obs

erva

r a or

gani

zaçã

o de u

m qu

estio

nário

, num

eraç

ão da

s per

gunt

as,

espa

ços p

ara

resp

osta

s, et

c.•Criareescrevercartazescominformaçõesespecíficasdotema

trata

do.

•Observaraconfiguraçãodostextos,reconhecerenom

earseus

elem

ento

s: tí

tulo

, ver

so e

est

rofe

.•

Obs

erva

r os r

ecur

sos s

onor

os d

os te

xtos

, rep

etiç

ões s

onor

as e

rim

as.

•C

riar e

esc

reve

r títu

lo p

ara

poes

ias e

letra

de

mús

ica.

•Es

crev

er p

eque

nos v

erso

s, po

emas

ou

letra

de

mús

ica.

•le

r e

escr

ever

bilh

etes

, em

situ

açõe

s fu

ncio

nais

, ate

ntan

do p

ara

as

info

rmaç

ões q

ue d

evem

con

ter.

•Identificaroselem

entosquecompõem

um

acarta:cabeçalho,

intro

duçã

o, d

esen

volv

imen

to e

des

pedi

da.

•P

reen

cher

corr

etam

ente

enve

lope

s par

a pos

tage

m, s

egun

do as

nor

mas

do

cor

reio

.•S

aber

qua

l a f

unçã

o do

s jo

rnai

s, co

mo

são

orga

niza

dos

e os

tem

as

trata

dos.

•R

epro

duzi

r ora

lmen

te o

con

teúd

o de

not

ícia

s lid

as.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a83

Page 84: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

•Lerlegendadefotografias,u

tilizarfotografiaseilustraçõescom

och

ave

de le

itura

par

a pr

ever

o c

onte

údo

da m

atér

ia.

•Lercontos,crônicas,fábulaseanedotas,identificandonarrador,

pers

onag

ens e

enr

edo.

•R

eesc

reve

r his

tória

s con

heci

das c

ompl

etas

ou

em p

arte

s.•

ler e

esc

reve

r rel

atos

de

expe

riênc

ias d

e vi

da.

•O

bser

var o

s sin

ais d

e po

ntua

ção

nos t

exto

s.•Identificarossinaisdepontuação

maisusuais(doispontos,

travessão,ponto-final,vírgula,ponto-de-interrogaçãoeexclamação)e

com

pree

nder

suas

funç

ões n

os te

xtos

.•Identificarconjuntosdep

alavrasderivadas,observandosemelhanças

ortográficasedesentidos.

•U

tiliz

ar n

oção

de

fras

e (e

nunc

iaçã

o co

m s

entid

o co

mpl

eto)

par

a or

ient

ar a

pon

tuaç

ão n

a es

crita

de

text

os.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a84

Page 85: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

1o Seg

men

to –

3o P

erío

do Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Sist

ema

alfa

bétic

o e

orto

gráfi

co• A

lfabe

to• S

egm

enta

ção

das p

alav

ras

• Sen

tido

e po

sici

onam

ento

da

escr

ita n

a pá

gina

• Ortografia

• Ace

ntua

ção

lei

tura

e e

scri

ta d

e pa

lavr

as, f

rase

s e

text

os m

enor

es• l

ista

s• B

ilhet

es, c

arta

s e o

fício

s

lei

tura

e e

scri

ta d

e te

xtos

, pon

tuaç

ão, a

nális

e lin

güís

tica

• Rec

eita

s e in

stru

ções

• For

mul

ário

s e q

uest

ioná

rios

• Anú

ncio

s, fo

lhet

os e

car

taze

s• V

erso

s, po

emas

e le

tras d

e m

úsic

a• J

orna

is• C

onto

s, cr

ônic

as, f

ábul

as e

ane

dota

s• R

elatos,biografiasetextosdeinformaçãohistórica

• Textosd

einformaçãocientífica

• Pon

tuaç

ão• C

ampo

s sem

ântic

os e

léxi

cos

• Fle

xão

das p

alav

ras e

con

cord

ânci

a• S

ubst

ituiç

ão d

e pa

lavr

as• F

rase

s

•Conheceragrafiadasletrasn

ostiposm

aisu

suais(letracursivaede

fôrm

a, m

aiús

cula

e m

inús

cula

).•

Usa

r esp

aço

para

sepa

rar p

alav

ras,

sem

agl

utin

á-la

s ou

sepa

rá-la

s de

form

a in

devi

da.

•U

tiliz

ar es

paço

s ou t

raço

s par

a sep

arar

títu

los,

conj

unto

s de e

xerc

ício

s, tó

pico

s, et

c.•Perceberasd

iferençasentreapronúnciaeagrafiaconvencionaldas

pala

vras

.•Identificar,em

váriosportadoresdetextos,palavrasquecontenham

enco

ntro

s voc

álic

os o

rais

(ai,

ou, e

tc.)

e na

sais

(ão,

õe,

ãe)

.•Identificar,em

váriosportadoresdetextos,palavrascom

dígrafos:

ch, l

h, n

h, rr

e s

s, qu

e g

u e

voga

is n

asai

s fo

rmad

as p

or a

crés

cim

o de

m

e n

.•E

scre

ver c

orre

tam

ente

pal

avra

s us

uais

com

s c

om s

om d

e z;

x c

om

som

de

z; g

e, g

i ou

je, j

i; ce

, ci,

ç ou

ss, h

inic

ial.

•C

onhe

cer

os

sina

is

de

acen

tuaç

ão

e as

m

arca

s so

nora

s qu

e re

pres

enta

m.

•U

tiliz

ar c

orre

tam

ente

a a

cent

uaçã

o na

esc

rita

de p

alav

ras u

suai

s.•Consultarlistasclassificatóriaseordenativas(dicionários,

listas

telefônicas,

anúnciosclassificados,guiasdeitineráriose

ruas),

com

pree

nden

do se

u cr

itério

de

orga

niza

ção.

•Consultarlivros,fichas,encartesesu

plem

entosd

ejornaiserevistas

que

cont

enha

m r

ecei

tas

ou in

stru

ções

, obs

erva

ndo

índi

ce, n

úmer

o da

gina

e o

rgan

izaç

ão in

tern

a de

sses

mat

eria

is.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a85

Page 86: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

•R

edig

ir e

escr

ever

rece

itas,

utili

zand

o in

stru

ções

de

proc

edim

ento

s si

mpl

es.

•le

r e p

reen

cher

form

ulár

ios s

impl

es.

•Fo

rmul

ar q

uest

ioná

rios

sobr

e te

mas

var

iado

s e

resp

onde

r a

eles

, ut

iliza

ndo

a po

ntua

ção

adeq

uada

.•

ler,

anal

isar

e e

scre

ver c

arta

zes,

anún

cios

ou

folh

etos

, con

side

rand

o o

tipo

de m

ensa

gem

que

se

quer

tran

smiti

r, o

tipo

de li

ngua

gem

e a

ap

rese

ntaç

ão v

isua

l e a

dequ

ada.

•l

er e

ana

lisar

ora

l e

cole

tivam

ente

ess

es t

exto

s, at

enta

ndo

para

a

linguagem

figurada,observandoqueessalinguagem

podesugerir

inte

rpre

taçõ

es d

iver

sas.

•E

scre

ver p

eque

nos v

erso

s, po

emas

ou

letra

s de m

úsic

a, o

u re

escr

evê-

los,introduzindomodificaçõesemtextosdeoutrosautores.

•l

er e

esc

reve

r bi

lhet

es, a

tent

ando

par

a as

info

rmaç

ões

que

deve

m

cont

er.

•Identificaroselem

entosquecompõem

um

acarta:cabeçalho,

intro

duçã

o e

desp

edid

a.•P

reen

cher

corr

etam

ente

enve

lope

s par

a pos

tage

m, s

egun

do as

nor

mas

do

cor

reio

.•Identificarelerm

anchetesetítulos,prevendooconteúdodanotícia.

•Escrevernotíciasapartirdefatosdo

cotidianoeatualidades,utilizando

lingu

agem

ade

quad

a.•Consultardiferentesjornais,com

parandootipodeinformação,e

posi

cion

ar-s

e cr

itica

men

te d

iant

e de

fato

s not

icia

dos.

•Lercontosecrônicas,identificandonarrador,personagenseenredo.

•Escreverereescreverhistóriasdocotidiano,anedotasoucontos

conh

ecid

os.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a86

Page 87: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

•Lereescreverrelatosbrevesd

eexperiênciadevida.

•Consultardicionários,enciclopédia,livrosd

idáticoseparadidáticos

obse

rvan

do a

org

aniz

ação

ger

al.

•Identificar,compreendereutilizaradequadam

enteossinaisde

pont

uaçã

o m

ais u

suai

s.•Classificarpalavrasouexpressõespelocritériodeproximidadedo

sent

ido

(nom

es d

e pe

ssoa

s, no

mes

de

anim

ais,

nom

es d

e co

res,

nom

es

de f

erra

men

tas,

expr

essõ

es q

ue s

erve

m p

ara

desc

reve

r um

a ca

sa,

atividadesquerealizam

osnofim

desemana,etc.).

•Com

preendereaplicaroconceitodesinônimo.

•Identificarconjuntosdepalavrasderivadas,observandosemelhanças

ortográficasedesentido.

•Conhecerosentidodesu

fixoseprefixosusuais.

•Observarpalavrasq

ueseflexionam.

•Observaraconcordâncianom

inaleverbo-nom

inalemfrasese

text

os.

•Aplicarregrasbásicasdeconcordâncianom

inaleverbo-nom

inalna

escr

ita d

e te

xtos

.•Identificaraquetermossereferemosp

ronomesnum

texto.

•Em

pregarpronomeseexpressõessinônimasparaevitararepetição

de p

alav

ras n

a es

crita

de

text

os.

•Utilizaranoçãodefrase(enunciaçãocomsentidocompleto)para

orie

ntar

a p

ontu

ação

na

escr

ita d

e te

xtos

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

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Page 88: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to –

1o P

erío

do

Prát

ica

de e

scut

a, le

itura

e p

rodu

ção

de te

xtos

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

com

pree

nsão

dos

gên

eros

ora

is, r

elac

iona

ndo

os el

emen

tos v

erba

is

e os

não

-ver

bais

• Rep

orta

gens

, not

ícia

s e d

ebat

es d

e rá

dio

e TV

, rec

ados

e a

viso

s ora

is

e te

xtos

de

imag

ens

• Te

xtos

es

crito

s do

s gê

nero

s di

vers

os:

narr

ativ

o,

diss

erta

tivo,

descritivo,informativoetécnico-científico

Gên

ero

narr

ativ

o es

crito

• O

s el

emen

tos

da n

arra

tiva

(fat

o, p

erso

nage

ns,

narr

ador

, te

mpo

, es

paço

, etc

.)• O

s rec

urso

s da

narr

ativ

a (d

iscu

rso

dire

to e

indi

reto

)• A

estruturadanarrativa(apresentação,com

plicação,conflito,

clím

ax e

fech

o)

•Decodificarrecadoseavisos;notícias,reportagensedebatesderádio

e te

levi

são.

•Com

preendereescrevertextosn

arrativo,dissertativoedescritivo.

•Traçarinformaçõesintertextuais,formaropiniões,interagircomo

text

o, p

osic

iona

ndo-

se e

m re

laçã

o a

ele

de fo

rma

críti

ca e

con

scie

nte.

•Em

pregarosconhecimentosdotextoemsituaçõesdeleiturae

prod

ução

.•Lereempregarcom

criatividadeosefeitosexpressivosresultantesdo

uso

cono

tativ

o da

ling

uage

m.

•Reconheceroem

pregodosvaloresarticulativosesem

ânticosdos

elem

ento

s coe

sivo

s.•Com

preenderaorganizaçãoestruturaldecadagêneroescrito.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

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Page 89: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to –

1o P

erío

do

con

heci

men

tos l

ingü

ístic

os

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Est

udo

da sí

laba

• Div

isão

silá

bica

• Síla

ba á

tona

e tô

nica

Enc

ontr

os v

ocál

icos

• Dito

ngos

e h

iato

s• C

lassificaçãodaspalavrasquantoàp

osiçãodasílabatônica(oxítonas,

paro

xíto

na, p

ropa

roxí

tona

s)

ace

ntua

ção

• Regrasd

eacentuaçãográfica

Noç

ões l

éxic

as• U

so d

o til

e d

o tre

ma

cla

sses

gra

mat

icai

s var

iáve

is• F

lexõ

es e

em

preg

o da

s cla

sses

var

iáve

is d

e pa

lavr

as• A

s fun

ções

sint

átic

as d

as c

lass

es v

ariá

veis

de

pala

vras

Ort

ogra

fia•

Dic

as p

ara

o em

preg

o co

rret

o de

: e/i;

o/u

; g/j;

m/n

; h; s

/z/s

s/c/

ç/sc

; ch

/x.

•Dividircorretam

enteasp

alavrasemsílabas.

•Fazeratranslineaçãocorretam

ente.

•Identificarsílabastônicas.

•Acentuarcorretamenteasp

alavras.

•Em

pregarcorretamenteotileotrem

a.

•Flexionareempregarcorretamenteasclassesvariáveisdepalavras.

•Relacionaraspalavrasvariáveisnotextodem

odoaobterum

aar

ticul

ação

cla

ra, c

oesa

e c

onci

sa d

as id

éias

.

•Grafarcorretamenteasp

alavras.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

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2o Seg

men

to –

2o P

erío

do

Prát

ica

de e

scut

a, le

itura

e p

rodu

ção

de te

xtos

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Gên

ero

diss

erta

tivo

escr

ito• A

rgum

enta

ção

• A e

stru

tura

da

diss

erta

ção (

apre

sent

ação

do te

ma,

des

envo

lvim

ento

da

s idé

ias,

posi

cion

amen

to d

o au

tor e

con

clus

ão)

Gên

ero

desc

ritiv

o es

crito

• A d

escr

ição

de p

esso

as, d

e ani

mai

s, de

obj

etos

, de a

mbi

ente

s, de

pai

sage

ns,

etc.

• Car

acte

rizaç

ão fí

sica

e p

sico

lógi

ca d

os se

res

•Decodificarrecadoseavisos;notícias,reportagensedebatesde

rádi

o e

tele

visã

o.•

Com

pree

nder

e

escr

ever

te

xtos

na

rrat

ivo,

di

sser

tativ

o e

desc

ritiv

o.•

Traç

ar i

nfor

maç

ões

inte

rtext

uais

, fo

rmar

opi

niõe

s, in

tera

gir

com

o te

xto,

pos

icio

nand

o-se

em

rela

ção

a el

e de

form

a cr

ítica

e

cons

cien

te.

•Em

preg

ar o

s co

nhec

imen

tos

do te

xto

em s

ituaç

ões

de le

itura

e

prod

ução

.•

ler e

empr

egar

com

cria

tivid

ade o

s efe

itos e

xpre

ssiv

os re

sulta

ntes

do

uso

con

otat

ivo

da li

ngua

gem

.•

Rec

onhe

cer o

empr

ego

dos v

alor

es ar

ticul

ativ

os e

sem

ântic

os d

os

elem

ento

s coe

sivo

s.•

Com

pree

nder

a o

rgan

izaç

ão e

stru

tura

l de

cada

gên

ero

escr

ito.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a90

Page 91: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to –

2o P

erío

do

con

heci

men

tos l

ingü

ístic

os

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

cla

sses

gra

mat

icai

s inv

ariá

veis

• Adv

érbi

os e

locu

ções

adv

erbi

ais

• O e

mpr

ego

das p

repo

siçõ

es• O

val

or se

mân

tico

das p

repo

siçõ

es• O

em

preg

o co

orde

nativ

o e

subo

rdin

ativ

o da

s con

junç

ões

apo

sto

e vo

cativ

o• O

em

preg

o do

apo

sto

• Uso

da

vírg

ula

para

isol

ar o

apo

sto

• Uso

do

voca

tivo

• Uso

da

vírg

ula

para

isol

ar o

voc

ativ

o

Est

rutu

ra e

form

ação

de

pala

vras

• Elementosm

órficos

• Pro

cess

os d

e fo

rmaç

ão d

e pa

lavr

as

Ort

ogra

fia• G

rafiacorretade:porquê/porque/porquê/porqueemal/m

au

•Lereempregaremsituaçõesd

iversasascircunstânciasadverbiais.

•Com

preenderousoconectivoeovalorsem

ânticodasp

reposiçõese

empr

egá-

las e

m te

xtos

dife

rent

es.

•Com

preenderousodasconjunçõesnasrelaçõesdecoordenaçãoe

subo

rdin

ação

.

•Lereempregarcorretamenteoapostoeovocativo.

•Conhecerosm

orfemaseempregá-loscorretamentenosprocessosde

form

ação

de

pala

vras

.

•Grafareem

pregarco

rretam

enteaspalavrasporquê/porque/porquê

/ por

que

e m

al /

mau

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a91

Page 92: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to –

3o P

erío

do

Prát

ica

de e

scut

a, le

itura

e p

rodu

ção

de te

xtos

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Gên

ero

info

rmat

ivo

• As c

arac

terís

ticas

do

text

o in

form

ativ

o

Gên

ero

técn

ico-

cien

tífico

• O

s ob

jetiv

os e

as

funç

ões

de li

ngua

gem

dos

text

os in

form

ativ

os e

técnico-científicos

Text

os in

junt

ivos

• B

ulas

de

rem

édio

s, m

anua

is d

e in

stru

ção,

rece

itas,

cont

as d

e ta

rifas

blic

as

Doc

umen

tos o

ficia

is• Anormatizaçãoealinguagem

dosdocum

entosoficiais(ofícios,

requ

erim

ento

s)• I

nter

text

ualiz

ação

de

info

rmaç

ões

• lin

guag

em d

enot

ativ

a e

cono

tativ

a• E

feito

s exp

ress

ivos

resu

ltant

es d

o us

o co

nota

tivo

da li

ngua

gem

• Ele

men

tos d

e co

esão

text

ual

•Decodificarrecadoseavisos;notícias,reportagensedebatesderádio

e te

levi

são.

•C

ompr

eend

er

e es

crev

er

text

os

narr

ativ

os,

diss

erta

tivos

e

desc

ritiv

os.

•Tr

açar

inf

orm

açõe

s in

terte

xtua

is, f

orm

ar o

pini

ões,

inte

ragi

r co

m o

te

xto,

pos

icio

nand

o-se

em

rela

ção

a el

e de

form

a cr

ítica

e c

onsc

ient

e.•

Empr

egar

os

conh

ecim

ento

s do

tex

to e

m s

ituaç

ões

de l

eitu

ra e

pr

oduç

ão.

•le

r e em

preg

ar co

m cr

iativ

idad

e os e

feito

s exp

ress

ivos

resu

ltant

es d

o us

o co

nota

tivo

e de

nota

tivo

da li

ngua

gem

.•R

econ

heci

men

to e

em

preg

o do

s va

lore

s ar

ticul

ativ

os e

sem

ântic

os

dos e

lem

ento

s coe

sivo

s.•C

ompr

eend

er a

org

aniz

ação

est

rutu

ral d

e ca

da g

êner

o es

crito

.

Dir

etr

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re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a92

Page 93: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to –

3o P

erío

do

con

heci

men

tos l

ingü

ístic

os

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

con

cord

ânci

a• R

egra

s de

conc

ordâ

ncia

nom

inal

• Reg

ras d

e co

ncor

dânc

ia v

erba

l

Reg

ênci

a•

Reg

ênci

a do

s no

mes

e d

os v

erbo

s de

uso

mai

s co

rren

te n

a lín

gua

portu

gues

a at

ual

Perí

odos

com

post

os• P

erío

do c

ompo

sto

por c

oord

enaç

ão• P

erío

do c

ompo

sto

por s

ubor

dina

ção

Pont

uaçã

o• O

s sin

ais d

e po

ntua

ção

(val

or e

xpre

ssiv

o de

cad

a um

)• R

egra

s de

empr

ego

da v

írgul

a en

tre o

s ter

mos

da

oraç

ão• R

egra

s de

empr

ego

da v

írgul

a en

tre a

s ora

ções

Ort

ogra

fia• Grafiaeusocorretode:seção/sessão/cessão;m

ais/m

aseaonde/

onde

• Ace

nto

grav

e in

dica

tivo

da c

rase

•Escrevercom

correçãoeelegância,observandoasnormasde

conc

ordâ

ncia

e d

e re

gênc

ia.

•Construirperíodosearticulá-losdeformalógicaeco

esa,observando

as re

laçõ

es d

e co

orde

naçã

o e

subo

rdin

ação

.

•Em

pregarcom

om

áximodeproveitoossinaisdepontuação,

tant

o co

mo

mar

cado

res

de r

itmo

na le

itura

com

o ta

mbé

m e

lem

ento

s ex

pres

sivo

s na

escr

ita.

•Grafareempregarcorretamenteaspalavrasseção/sessão/cessão;

mas

/ m

ais e

aon

de /

onde

.

•Usarcorretamenteoacentogravenaindicaçãodacrase.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a93

Page 94: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

94 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

REfERêNcIaS

COnCEIÇÃO e SIlAS. língua Portuguesa. Ensino Fundamental – coleção Pensar e construir. São Paulo: Scipione, 2001.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação e Cultura. Proposta curricular de língua Portuguesa. Uberaba: PmU/SEmEC, 2000.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: mEC/SEF, 1997.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular de língua Portuguesa 1º e 2º segmentos. Brasília: mEC/SEF, 2000.

Gangra, F. R. P. Eja:EducaçãoparaJovenseAdultos.BeloHorizonte:EditoraFADI,2005.

COnSEnTInO, C. l. livros Didáticos do 1º segmento do Ensino Fundamental – Coleção Aprender – Eja, V2 . Curitiba: Editora Positivo, 2002.

FERNANDES,H.;SALIBA,M.;RÉU,W. Eja – Educação de Jovens e Adultos. Uberlândia: natureza, 2004.

Page 95: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

95Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Mat

emát

ica

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96 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

INTRODuçãO

“Refletirecompreenderastransformaçõestornou-sefundamentalparaquepossamosparticipar do mundo e da sociedade de maneira crítica e criativa, descobrindo a nossa cidadania global,comosujeitoshistóricosresponsáveis.”

A matemática tem um grande status no currículo escolar. Desde seu início, a escola teve a preocupação de ensinar as habilidades básicas: ler, escrever e contar. Por isso, se observarmos a história, veremos que a língua materna e a matemática sempre tiveram uma importância muito grande.

É importante que o aluno tenha domínio da língua, seja alfabetizado, mas também é precisoseralfabetizadoemMatemática.Semisso,éimpossívelapessoaficarinstrumentalizadapara o trabalho e a vida.

nossa sociedade vive pautada em conceitos matemáticos, e nenhuma cultura sobrevive sem ela.

A matemática aparece em todas as situações da vida, no troco, na tabela de ônibus, no projeto de uma casa. E a tendência mundial é a educação matemática estar cada vez mais na vida das pessoas. nesse sentido, ela é a ferramenta para que as pessoas tenham mais poder no mundo, possibilitando que entendam os números do governo, as taxas bancárias, os juros, exerçam sua cidadania e tomem decisões. não há dúvida de que a matemática é essencial e necessária. E o mais importante é pensar quem são as pessoas que queremos formar.

Page 97: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

97Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

OBjETIvOS GERaIS

• Conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática.• Desenvolver na prática o que está presente no dia-a-dia do educando.• Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, abstrair, generalizar, criar.• Adquirir hábitos de estudos, de rigor e precisão de ordem e clareza, de uso correto da

linguagem, de perseverança na obtenção de soluções para os problemas abordados e de críticas e discussões nos resultados obtidos.

• Pensar logicamente e relacionar idéias, descobrir regularidades e padrões, estimular a curiosidade, o espírito de investigação e a criatividade na solução de problemas.

• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para compreender o mundo e, compreendendo-o, o sujeito poder atuar melhor nele.

• Adquirirconhecimentosbásicos,afimdepossibilitarsuaintegraçãonasociedadeemque vive.

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1o Seg

men

to: 1

o Per

íodo

T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

Sist

ema

de N

umer

ação

dec

imal

e N

úmer

os N

atur

ais

• Con

tage

m• R

epre

sent

ação

• E

scrit

a (a

té 0

3 al

garis

mos

)• R

epre

sent

ação

de

uni

dade

, dez

ena

e ce

nten

a

•Reconhecerosn

úmerosnaturaisn

oseucontextodiário.

•Criarestratégiasparaquantificar:contagem

,estimativa,emparelhar,

com

para

r.•Reconhecer,ler,escrever,com

parareordenarnúm

erosnaturaisp

ela

obse

rvaç

ão d

as e

scrit

as n

umér

icas

.•Agruparereagruparquantidades,empregandoostermos,d

ezena,

unid

ade,

cen

tena

e m

ilhar

.

Ope

raçõ

es c

om n

úmer

os n

atur

ais

Adi

ção

* c

once

ito *

dec

ompo

siçã

o *

cál

culo

s com

rese

rva

até

999

Subt

raçã

o

* co

ncei

to

*

cál

culo

s com

e se

m r

ecur

so a

té 9

99

Situ

açõe

s-pr

oble

ma

envo

lven

do a

diçã

o e

subt

raçã

o

•Analisar,

interpretar,

formulare

resolversituações-problema

compreendendodiferentessignificadosd

aadiçãoedasubtração.

•Estabelecerrelaçõesentreaadiçãoeasubtração.

•Construir,organizarerepresentarosfatosfundam

entaisdaadiçãoe

da su

btra

ção,

ampl

iand

o o

repe

rtório

bás

ico

para

o d

esen

volv

imen

to d

o cá

lcul

o m

enta

l.•Identificar,apartirdocálculomental,aspropriedadescomutativae

elem

ento

neu

tro d

a ad

ição

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a98

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Esp

aço

e fo

rma

Fi

gura

s geo

mét

ricas

pla

nas e

não

pla

na:

•quadrado

Figurasp

lanas•retângulo

•triângulo

•círculo

Figurasn

ão-planas•construçãodecaixinhas:cuboebloco

reta

ngul

ar

•identificaçãodeprisma,pirâmides,cilindros,

esf

eras

e c

ones

•Identificarsólidosgeom

étricoseformasplanas,percebersem

elhanças

e di

fere

nças

ent

re a

lgun

s del

es.

•Com

poredecomporsólidosgeom

étricosefigurasplanas,id

entificando

dife

rent

es p

ossi

bilid

ades

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a99

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1o Seg

men

to: 2

o Per

íodo

T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

os

Sist

ema

de n

umer

ação

dec

imal

e N

úmer

os N

atur

ais

•C

onta

gem

(ant

eces

sor e

suce

ssor

)•

Sist

ema

de n

umer

ação

dec

imal

(esc

rita

até

milh

ares

)•

Rep

rese

ntar

cla

sse

e or

dem

de

um n

umer

al•

núm

eros

ord

inai

s•

Sist

ema

de n

umer

ação

rom

ano

•Identificaroantecessoresu

cessordeum

núm

eronatural.

•Empregarostermosdezena,unidade,centenaemilharaosrespectivos

agru

pam

ento

s.•Agruparereagruparquantidadeserealizartrocasem

pregando

uma

regr

a de

equ

ival

ênci

a, in

icia

lmen

te, a

té a

4a o

rdem

e n

as o

rden

s su

bseq

üent

es.

•Reconhecer,ler,escrever,com

parareordenarosnúm

erosordinais

pela

obs

erva

ção

e pe

la e

scrit

a nu

mér

ica.

•Reconhecerosn

úmerosromanosnoseucotidiano.

Ope

raçõ

es c

om N

úmer

os N

atur

ais

•A

diçã

o •

Subt

raçã

o •Multiplicação•conceito

•cálculo

•situações-problemaenvolvendoodobro,otriplo,

quá

drup

lo

•Divisão•conceito

•cálculo

•situações-problemaenvolvendoametade,

ter

ça-p

arte

, qua

rta-p

arte

•Construir,organizarerepresentarosfatosfundam

entaisdaadição,

subt

raçã

o e

divi

são.

•Analisar,interpretareefetuarsituações-problemaenvolvendoas

quat

ro o

pera

ções

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

0

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Gra

ndez

as e

Med

idas

•m

edid

as d

e te

mpo

– c

alen

dário

— h

ora

e m

inut

o•

Sist

ema

mon

etár

io• P

erímetroeáreadasfi

gurasp

lanas

• le

r, co

nstru

ir e

utili

zar

o ca

lend

ário

com

o re

ferê

ncia

par

a m

edir

o te

mpo

.•

Esta

bele

cer r

elaç

ões e

ntre

dia

, sem

ana,

mês

e a

no.

• le

r e

utili

zar

o re

lógi

o de

pon

teiro

s e

o re

lógi

o di

gita

l co

mo

inst

rum

ento

s par

a m

edir

o te

mpo

.•

Esta

bele

cer r

elaç

ões e

ntre

dia

, hor

a e

min

uto,

min

uto

e ho

ra ,

min

uto

e se

gund

o.•

Esta

bele

cer r

elaç

ões e

ntre

os v

alor

es m

onet

ário

s de c

édul

as e

moe

das

em si

tuaç

ões-

prob

lem

a do

cot

idia

no.

• Ef

etua

r cá

lcul

os e

stab

elec

endo

rel

açõe

s en

tre o

s di

fere

ntes

val

ores

m

onet

ário

s.•

Empr

egar

pro

cedi

men

tos

de c

álcu

los

men

tal e

esc

rito

para

reso

lver

si

tuaç

ões-

prob

lem

a,

envo

lven

do

preç

os,

paga

men

to

e tro

co

com

dula

s em

moe

das.

• Calcularoperímetrodefigurasplanas.

• Calcularaáreadefigurasplanasatravésdecom

posiçãoedecomposição

defiguras.

• Calcularaáreadefigurasplanasutilizandofó

rmulaseunidadesde

med

idas

pad

roni

zada

s.•

Rec

onhe

cer e

cons

truir

fraçõ

es eq

uiva

lent

es a p

artir

de ex

perim

enta

ções

(recipiente,balanças,fita

métrica,etc.)e

pelacomparação

de

regu

larid

ades

nas

esc

ritas

num

éric

as.

Núm

eros

Rac

iona

is• C

once

ito• E

scrit

a nu

mér

ica

frac

ioná

ria• R

esol

ução

de

situ

açõe

s-pr

oble

ma

• le

r e e

scre

ver f

raçõ

es.

• A

nalis

ar, i

nter

pret

ar e

efet

uar s

ituaç

ões-

prob

lem

a, en

volv

endo

adiç

ão

e su

btra

ção

de fr

açõe

s.

Ope

raçõ

es c

om n

úmer

os ir

raci

onai

s•Adição•conceito

•Subtração•fraçõescom

denom

inadores

igu

ais

• R

ealiz

ar o

pera

ções

com

núm

eros

irra

cion

ais,

com

pree

nden

do-o

s.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

1

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1o Seg

men

to: 3

o Per

íodo T

ópic

os d

e c

onte

údo

Obj

etiv

osSi

stem

a de

Num

eraç

ão D

ecim

al e

núm

eros

nat

urai

s• C

onta

gem

• Sis

tem

a de

num

eraç

ão d

ecim

al•

Situ

açõe

s-pr

oble

ma

envo

lven

do a

s qu

atro

ope

raçõ

es c

om n

úmer

os

natu

rais

• Esc

rita

(com

a c

lass

e do

s milh

ões)

• lei

tura

esc

rita

• Construirosignificadodenumeraçãodecimal,núm

erosnaturaise

de su

as re

pres

enta

ções

a p

artir

de

seus

dife

rent

es u

sos n

o se

u co

ntex

to

soci

al.

• A

nalis

ar,

inte

rpre

tar

e re

solv

er s

ituaç

ões-

prob

lem

a en

volv

endo

as

quat

ros o

pera

ções

com

núm

ero

natu

rais

.•Reconhecer,ler,escrevernum

eraiscom

aclassedosmilhões.

Núm

eros

Rac

iona

is

• Esc

rita

num

éric

a, fr

acio

nária

e d

ecim

al

• Identificarnúm

erosracionais,nocontextodiário.

• le

r, es

crev

er, c

ompa

rar e

ord

enar

núm

eros

raci

onai

s na f

orm

a dec

imal

at

é a

orde

m d

o m

ilési

mos

.O

pera

ções

com

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eros

rac

iona

is• R

esol

ução

de

situ

açõe

s-pr

oble

ma

• Adi

ção

fraç

ão c

om d

enom

inad

ores

dife

rent

es

• S

ubtra

ção

• mul

tiplic

ação

• D

ivis

ão

• R

esol

ver

situ

açõe

s-pr

oble

ma

envo

lven

do a

s qu

atro

ope

raçõ

es c

om

núm

eros

raci

onai

s.• E

fetu

ar c

álcu

los

envo

lven

do a

s no

ções

de

dobr

o, m

etad

e, te

rça

parte

e

tripl

o.

Gra

ndez

as e

Med

idas

• Con

ceito

de

med

idas

• Uni

dade

s de

med

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de

com

prim

ento

— k

m, m

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nida

de d

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assa

—kg

, g• C

apac

idad

e –

litro

, mili

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• C

ompr

eend

er q

ue m

edid

a env

olve

a co

mpa

raçã

o en

tre d

uas g

rand

ezas

damesmanaturezaeaverificaçãodequantasvezesagrandezatomada

com

o un

idad

e de

med

ida

cabe

em

out

ra.

• C

onhe

cer

as u

nida

des

usua

is d

e m

edid

as d

e co

mpr

imen

to:

met

ro,

cent

ímet

ro, m

ilési

mo

e qu

ilôm

etro

est

abel

ecen

do r

elaç

ões

entre

ela

s:

reco

nhec

er e

util

izar

os

sím

bolo

s da

s un

idad

es d

e m

edid

as u

suai

s (m

, cm

, mm

e k

m).

• Medircomprimentosutilizandoinstrumentoscomo:fitam

étrica,

trena

, rég

ua e

exp

ress

ar a

med

ida

na u

nida

de a

dequ

ada,

em

funç

ão d

o co

ntex

to e

da

prec

isão

do

resu

ltado

.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

2

Page 103: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Est

atís

tica

• Leituraeinterpretaçãodegráficos

• Com

paraçãoem

gráficos

• Construçãodegráficos(coluna,linha,setorcircular)

• R

econ

hece

r, de

scre

ver,

ler e

inte

rpre

tar i

nfor

maç

ões a

pres

enta

das e

m

tabelasd

eduplaentrada,gráficosdelinhas,gráficosd

esetor.

• Construirtabelassimples,tabelasdeduplaentrada,gráficosimples

de b

arra

, de

linha

e d

e se

tor.

• C

ompa

rar

e e

stab

elec

er r

elaç

ões

entre

dad

os a

pres

enta

dos

em

dife

rent

es ta

bela

s.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

3

Page 104: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Seg

men

to: 1

o Per

íodo

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

Sist

ema

de N

umer

ação

Dec

imal

• Históriadosnúm

eros

• núm

ero

e n

umer

al• S

iste

ma

de n

umer

ação

rom

ano

• Sis

tem

a de

num

eraç

ão d

ecim

al

Val

or a

bsol

uto

e re

lativ

o

le

itura

e e

scrit

a

• C

onhe

cer

os m

étod

os p

rimiti

vos

de c

onta

gem

e a

s si

tuaç

ões

que

mot

ivar

am su

a cr

iaçã

o e

evol

ução

.•

Dis

tingu

ir co

ntag

em d

e m

ediç

ão a

par

tir d

e ob

jeto

s rea

is.

• Identificaro

sistem

adenumeraçãoromano

eondeéusado

atua

lmen

te.

• C

onhe

cer o

s sím

bolo

s e a

s reg

ras b

ásic

as d

o Si

stem

a de

num

eraç

ão

Rom

ano.

con

junt

o do

s Núm

eros

Nat

urai

s • R

epre

sent

ação

• Com

para

ção

de q

uant

idad

es• R

eta

num

éric

a• A

ntec

esso

r e su

cess

or• n

úmer

os c

onse

cutiv

os

• IdentificaroconjuntoNdosnúm

erosnaturais.

• le

r e e

scre

ver c

orre

tam

ente

os n

úmer

os n

atur

ais.

• R

econ

hece

r o a

ntec

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r e o

suce

ssor

de

um n

úmer

o na

tura

l.•

Com

para

r e o

rden

ar n

úmer

os n

atur

ais.

• R

epre

sent

ar o

con

junt

o na

tura

l em

um

a re

ta.

Ope

raçõ

es c

om N

úmer

os N

atur

ais

•A

diçã

o

•Su

btra

ção

ope

raçõ

es in

vers

as

•m

ultip

licaç

ão

Div

isão

ope

raçõ

es in

vers

as

• R

ealiz

ar o

pera

ções

com

núm

eros

nat

urai

s com

com

pree

nsão

.•

Rel

acio

nar a

diçã

o, su

btra

ção,

mul

tiplic

ação

e d

ivis

ão c

om o

pera

ções

in

vers

as.

• D

esen

volv

er o

cál

culo

men

tal.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

4

Page 105: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

5

•Pr

oprie

dade

dis

tribu

tiva

da m

ultip

licaç

ão•

Expr

essõ

es n

umér

icas

env

olve

ndo

as q

uatro

ope

raçõ

es•

Prob

lem

as e

nvol

vend

o si

tuaç

ões d

o di

a-a-

dia

•Po

tenc

iaçã

o•

Rad

icia

ção

— ra

iz q

uadr

ada

exat

a•

Div

isib

ilida

de p

or 2

, 3, 5

e 1

0•

Dec

ompo

siçã

o em

fato

res p

rimos

•m

áxim

o di

viso

r com

um•

mín

imo

múl

tiplo

com

um

• le

r e c

alcu

lar p

otên

cia.

• D

eter

min

ar ra

ízes

qua

drad

as e

m n

.•

Res

olve

r ex

pres

sões

num

éric

as e

nvol

vend

o to

das

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pera

ções

em

n

.• Aplicaroscritériosded

ivisibilidadeco

mofacilitadoresparav

erificar

se u

m n

úmer

o é

divi

síve

l por

2, 3

, 5 e

10.

• Es

crev

er n

úmer

os n

atur

ais c

om p

rodu

to d

e fa

tore

s prim

os.

con

junt

o do

s Núm

eros

Rac

iona

is

• Con

ceito

• lei

tura

• Fraçõesequivalentes(simplificação)

• Ope

raçõ

es• n

úmer

os d

ecim

ais

• Lereescreverfraçõesidentificandoedandosignificadoaonum

erador

e ao

den

omin

ador

.•

Cal

cula

r um

a fr

ação

de

uma

quan

tidad

e.• Identificar,comparareoperarcom

frações.

• E

scre

ver

fraç

ões

deci

mai

s na

for

ma

de n

úmer

o de

cim

al e

vic

e-e-

vers

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ler,

utili

zar e

com

para

r núm

eros

dec

imai

s.•

Ope

rar n

úmer

os d

ecim

ais e

est

imar

resu

ltado

s.

Geo

met

ria

•Introdução

•Figurasgeométricasplanasenão-planas

•Perímetro(contorno)

•Área(noções)

• Id

entificar,desenharenom

earretas,segmentosderetas,semi-retas

e se

mi-p

lana

s.• Identificarfi

gurasg

eométricasplanasenão-planas.

• Identificaroselementosquecom

põem

asfi

gurasgeométricasplanas

e nã

o-pl

anas

.• Calcularoperímetrodefigurasplanas.

• Calcularaáreadefigurasplanaspormeiodecom

posiçãoe

decomposiçãodefiguras.

Page 106: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

2o Se

gmen

to: 2

o Per

íodo

Tóp

icos

de

con

teúd

oO

bjet

ivos

con

junt

o do

s Núm

eros

Inte

iros

• O a

pare

cim

ento

dos

núm

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inte

iros

• lei

tura

e e

scrit

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ompa

raçã

o de

qua

ntid

ade

(ant

eces

sor e

suce

ssor

)• n

úmer

os o

post

os e

sim

étric

os• R

epre

sent

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do

Z na

reta

• A

ssoc

iar n

úmer

os n

egat

ivos

a si

tuaç

ões d

o co

tidia

no e

m q

ue o

alu

no

man

tém

um

con

tato

info

rmal

com

núm

eros

inte

iros.

• Sa

ber r

epre

sent

ar o

s núm

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inte

iros n

a re

ta n

umér

ica.

• Es

tabe

lece

r com

para

ções

de

quan

tidad

e en

tre o

s núm

eros

inte

iros.

Ope

raçõ

es d

e N

úmer

os In

teir

os• A

diçã

o• S

ubtra

ção

• mul

tiplic

ação

• Div

isão

• Pot

enci

ação

• Rad

icia

ção

• R

ealiz

ar, c

om c

ompr

eens

ão, a

s ope

raçõ

es c

om n

úmer

os in

teiro

s.

con

junt

o do

s Núm

eros

Rac

iona

is• F

raçã

o• D

ecim

al o

u dí

zim

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ompa

raçã

o de

núm

eros

raci

onai

s• S

implificação

• Rep

rese

ntaç

ão d

a co

ntag

em n

a re

ta n

umér

ica

• R

epre

sent

ar u

m n

úmer

o ra

cion

al re

lativ

o na

s fo

rmas

fra

cion

ária

e

deci

mal

.•

Util

izar

os s

ímbo

los >

, < o

u =;

com

para

r doi

s núm

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raci

onai

s.•

Rep

rese

ntar

na

reta

o c

onju

nto

Q.

Ope

raçõ

es d

os N

úmer

os R

acio

nais

• Adi

ção

• Sub

traçã

o• m

ultip

licaç

ão• D

ivis

ão• P

oten

ciaç

ão• R

adic

iaçã

o

• R

ealiz

ar o

pera

ções

com

núm

eros

raci

onai

s, co

m c

ompr

eens

ão.

• R

esol

ver p

robl

emas

util

izan

do a

real

idad

e do

dia

-a-d

ia.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

6

Page 107: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Prop

orci

onal

idad

e • R

azão

• Pro

porç

ão• G

rand

ezas

pro

porc

iona

is e

núm

eros

pro

porc

iona

is

• Reg

ra d

e trê

s

Sim

ples

Com

post

a• P

orce

ntag

em• J

uros

sim

ples

• Identificaroconceitorazão.

• R

epre

sent

ar e

cal

cula

r raz

ões.

• R

epre

sent

ar a

pro

porç

ão c

om a

igua

ldad

e de

suas

razõ

es.

• A

plic

ar a

regr

a de

trê

s sim

ples

e c

ompo

sta.

• R

esol

ver p

robl

emas

que

env

olva

m p

orce

ntag

em e

juro

s sim

ples

.

Geo

met

ria

• Âng

ulos

• Classificaçãodeângulos

• Triâ

ngul

os• C

lassificaçãodetriângulos

• Teo

rem

a da

som

a do

s âng

ulos

inte

rnos

• Sem

elha

nça

e c

ongr

uênc

ia• Q

uadr

iláte

ros

• Identificarângulos.

• Sa

ber m

edir

um â

ngul

o us

ando

um

tran

sfer

idor

.• Identificareclassificarângulos.

• Classificartriângulosquantoaosladoseângulos.

• Definireidentificartriângulossemelhantesecongruentes.

• Classificarquadriláteros.

• R

esol

ver e

xerc

ício

s que

env

olva

m â

ngul

os d

e um

triâ

ngul

o e

de u

m

quad

rilát

ero.

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

7

Page 108: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

8

2o Seg

men

to: 3

o Per

íodo

Equ

açõe

s do

1o gra

u co

m u

ma

incó

gnita

• Int

rodu

ção

• Ele

men

tos d

e um

a eq

uaçã

o• C

lassificação

• Res

oluç

ão

•Reconhecerequaçõesd

o1o g

rau.

•Resolverequaçõesd

o1o g

rau.

Equ

açõe

s do

2o gra

u• I

ntro

duçã

o• R

esol

ução

(Fór

mul

a de

Bás

kara

)

•Reconhecerequaçõescom

pletaeincompleta.

•Resolverequaçõesd

o2o g

rau.

•Determinaroconjuntosoluçãodo2

o gr

au u

tiliz

ando

a f

órm

ula

reso

lutiv

a da

equ

ação

do

2o gra

u.

funç

ões

•Pla

no C

arte

sian

o•P

rodu

to C

arte

sian

o•R

elaç

ões

e Fu

nçõe

s•G

ráficosdafunçãodo1o e

2o g

raus

•Reconhecerparesordenados.

•Identificarerepresentarpontonoplanocartesiano.

•Determinaroprodutocartesianodedoisconjuntos.

•Determinaronúm

erodeelementosd

eprodutocartesianos.

•IdentificarumarelaçãodeumconjuntoAemumconjuntoB.

•Identificarumafunçãodeum

conjuntoAemumconjuntoB.

•Identificarerepresentar,graficamente,funçõesdo1o g

rau.

•Identificarerepresentar,graficamente,funçõesdo2o g

rau

ou fu

nçõe

s qu

adrá

ticas

.

Noç

ões d

e E

stat

ístic

a•C

onstruçãodetabelasegráficos

•Leituraeinterpretaçãodetabelasegráficos

•Observaraaplicaçãodosdadosestatísticosnomundoemque

vive

mos

.•Construircorretam

enteumatabelaegráficosapartirdeum

le

vant

amen

to d

e da

dos.

•Lereinterpretardadosestatísticosapresentadosp

ormeiode

gráficosetabelas.

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Dir

etr

ize

s c

ur

ric

ula

re

s p

ar

a a

re

De

mu

nic

ipa

l D

e e

ns

ino

De

uB

er

aB

a10

9Segm

ento

s pro

porc

iona

is

• Raz

ão d

e do

is se

gmen

tos

• Teo

rem

a de

Tal

es

•Reconhecerquearazãodedoissegmentoséarazãodosnúm

erosque

expr

essa

m su

as m

edid

as to

mad

as n

a m

esm

a un

idad

e.•Aplicarcorretamenteapropriedadedofeixedeparalelas.

Rel

açõe

s tri

gono

mét

rica

s no

triâ

ngul

o-re

tâng

ulo

• Teo

rem

a de

Pitá

gora

s• R

elaç

ões m

étric

as d

o tri

ângu

lo-r

etân

gulo

• noç

ões d

e se

no, c

osse

no e

tang

ente

no

triân

gulo

-ret

ângu

lo.

•Aplicaroteorem

adePitágorasnocálculodemedidasdesconhecidas

dos l

ados

de

um tr

iâng

ulo.

•Deduzireaplicarasrelaçõesm

étricasnostriângulos-retângulos.

Med

idas

•med

idas

de

Com

prim

ento

– P

erím

etro

•med

idas

de

Volu

me

– R

elaç

ão d

e Vo

lum

e e

Cap

acid

ade

•Vol

ume

do p

aral

elep

íped

o-re

tâng

ulo

•med

idas

de

mas

sa•m

edid

as d

e su

perf

ície

: cá

lcul

o de

áre

a do

qua

drad

o, r

etân

gulo

, tri

ângu

lo, p

aral

elog

ram

o, lo

sang

o, tr

apéz

io.

•Elaborar,interpretareresolverproblemasenvolvendomedidasde

com

prim

ento

.•Elaborar,interpretareresolverproblemasenvolvendomedidasde

volu

me.

•Calcularo

volum

edoblocoretangularcom

unidadespadronizadas

ou n

ão.

•Estabelecerarelaçõesentremetrocúbicoeolitro.

•Elaborar,interpretareresolverproblem

asenvolvendomedidasde

capa

cida

de.

•Utilizaroquilogram

acomounidadepadrãodemassa.

•Elaborar,interpretareresolverproblem

asenvolvendomedidasde

mas

sa.

•Calcularoperímetrodefigurasplanas.

•Calculara

áreadefigurasplanasatravésdecomposição

edecomposiçãodefiguras.

•Calcularaáreadefigurasp

lanasu

tilizandofórmulas.

Page 110: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

110 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

REfERêNcIaS

AnDRInI, Á.; VASCOnCElOS, m. J. C. de. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.

BIGODE, l. A. J. Matemática hoje é feita assim. São Paulo: Editora FDT, 2000.

BRASIl. ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: matemática . Ensino Fundamental. Brasília: mEC/SEF, 1997.

DAnTE, l. R. Tudo é Matemática . São Paulo: Editora Ática, 2002. (Coleção 5ª a 8ª série)

______ . vivência e construção. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1998. (Coleção 1ª a 4ª série)

______. Curso de Atualização da Rede municipaç de ensino de Uberaba. minas Gerais, 1999, 2000.

ImEnES, l. m.; lEllIS, m. Matemática – 5ª a 8ª série. São Paulo: Editora Scipione, 1999.

UBERABA. Secretaria municipal de Educação. Diretrizes curriculares das Escolas Municipais de uberaba: Acertando o Passo I e II. Uberaba: Prefeitura municipal, 2000.

mInAS GERAIS. Secretaria de Educação do Estado de minas Gerais. Propostas curriculares –EducaçãoBásica.Matemática.BeloHorizonte:SEE/MG,2005.

Page 111: DIRETRIZES cuRRIculaRES PaRa a REDE MuNIcIPal DE … · 2 Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa Diretrizes Curriculares municipais Volume 4 - Educação

111Diretrizes curriculares para a reDe municipal De ensino De uBeraBa

Anexo IATIvIDaDES DE ESTuDOS cOMPlEMENTaRES

2o e 3o períodos do 1o e 2o segmentos da Eja

Com a implantação da nova organização do tempo e espaço escolar para a Educação de Jovens e Adultos - EJA, instituído na Rede municipal de Ensino, serão distribuídas na Proposta Curricular 100 horas de Atividades de Estudos Complementares, sendo 50h no 2o período e 50h no 3o período, tanto no 1o como no 2osegmento.Ainserçãodessasatividades“objetivaestimularuma prática educativa fundamentada numa concepção de educação que se propõe ir além das práticascotidianas,muitasvezesapoiadasnaexplanaçãodeconteúdosnasaladeaula”.

Essa proposta possibilita reconhecer o educando como responsável pelo seu processo de formação,respeitandoos“saberesconstruídospelosseusfazeres”,salientandoasuaexperiênciae a sua identidade cultural. Assim, esses saberes devem ser incorporados ao saber escolar, tornandoapráticapedagógicaeosconteúdostrabalhadosmaissignificativosaoaluno.

Cabe lembrar que o professor assume um papel relevante no processo ensino-aprendizagem, tornando-o mais complexo, uma vez que, para obter bons resultados nas Atividades de Estudos Complementares como recurso pedagógico, é imprescindível a presença do professor para mediar e orientar as atividades extraclasse e o conteúdo trabalhado em sala de aula.

Podemos considerar como Atividades de Estudos Complementares aquelas que são realizadas fora da carga horária diária, no âmbito escolar ou fora dele e, até mesmo, as que estejam fora dos dias letivos, porém devem ser previstas no planejamento pedagógico da escola, junto com as descrições das estratégias de acompanhamento, formas de averiguação e comprovação da distribuição da carga horária.

Para nortear o trabalho das atividades de estudos complementares, sugerimos que as atividades propostas sejam vinculadas às Diretrizes Curriculares municipais, aos PCns, ao Planejamento Pedagógico da Escola e às atualidades ocorridas no mundo. Podem ser assim organizadas:• elaborar projetos que possibilitem no seu desenvolvimento a observação e análise da realidade local e regional, relacionando-os aos conteúdos que estão sendo trabalhados na escola e nas salas de aula;•elaborareorganizarumafeiradeconhecimentos,utilizandotemasemevidência;•organizarepromoverpalestras,visitasculturais,jornalfalado/escrito,ciclosdeestudosetc.;•organizaroficinasdeteatro,fantoches,poesia,artesanato,culináriaeoutros;•incentivaraparticipaçãodosalunosemeventospromovidospelacomunidade,procurandocontextualizar os conteúdos das diversas áreas;•incentivareelaboraratividadesutilizandolivrosdaBiblioteca.

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SuGESTÕES BIBlIOGRÁfIcaS cOMPlEMENTaRES

“Você, professor, é uma força propulsora da maior relevância no desenvolvimentoefetivo do processo educacional. É por meio da sua atuação interativa com o aluno na sala de aula que o ato pedagógico se concretiza realmente. Por esse motivo é preciso que adquira o suporte teórico necessário à construção do saber indispensável à sua prática, pois você deve ser portadoredetentorlegítimodesseconhecimento”.

Assugestões bibliográficasaquiapresentadas temcomometaprincipaloferecer-lhesubsídios para reforçar a sua competência, tão necessária neste momento.

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