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DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Bem vindos...
I ENCONTRO ESTADUAL DE CONTROLE
DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE DIÁLISE
Belém do Pará
23/09/2016
Maria das Graças Guerreiro Pereira Coordenadora Estadual de Controle de Infecção Hospitalar
Antecedentes
O termo diálise é atribuído ao
químico escocês Thomas
Graham (1805-1869) que o
utilizou para descrever o
fenômeno por ele observado
em 1854 no qual, utilizando
uma membrana
semipermeável constituída de
material vegetal, demonstrou
a separação de substâncias
colóides e cristalóides.
A HISTÓRIA DA DIÁLISE
(fonte: adrnp)
Durante a segunda guerra mundial
(1940), o holandês Willem J. Kolff
(14/2/1911 - 11/2/2009)
(considerado por alguns o pai da
Hemodiálise) fez um "Rim Artificial"
que consistia num tubo de 40
metros de celofane enrolado num
cilindro que rodeava um tanque que
continha uma solução. O sangue do
doente circulava dentro do tubo e a
cada rotação do cilindro
mergulhava no tanque.
1949 – Foi realizada a primeira hemodiálise no Brasil, no
Hospital das Clínicas, em São Paulo
No Pará...
MÁQUINAS “TANQUE”
... e eu ainda vi isso
Em Setembro de 1978
entrou em
funcionamento a
primeira Clínica de
Diálise do Pará...
A segunda, entrou em
funcionamento cerca de
10 anos depois
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Proteção e promoção da saúde
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Conceito e escopo
- Em norma mais recente, Portaria GM/MS nº 1.378, de
09/07/2013, que regulamenta as responsabilidades e
define as diretrizes para execução das ações relativas
ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, em seu Art.
4º, estabelece que: “as ações de Vigilância em Saúde
abrangem toda a população brasileira e envolvem
práticas e processos de trabalho voltados, entre
outras coisas, para:
VII - Vigilância sanitária dos riscos decorrentes da
produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de
interesse a saúde.”
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Conceito e escopo
- A partir da definição legal de vigilância sanitária é possível organizar esse conjunto de ações em três grandes grupos, apresentados a seguir:
- Produtos: alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes e outros de interesse da saúde.
- Serviços de saúde e,
- Tecnologias de interesse à saúde .
CONCEITUANDO RISCO SANITÁRIO
. O risco sanitário é a propriedade que
tem uma atividade, serviço ou
substância, de produzir efeitos nocivos
ou prejudiciais à saúde humana
(ANVISA, 2013)
ORGANOGRAMA DA VISA/PA
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DCIH (CECIH)
DCSCEP DCSHT DCQA DCDM
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
-Planejar e coordenar a nível estadual, as ações de prevenção e
controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
- Normatizar, em caráter complementar e suplementar, o controle
das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) no
Estado do Pará.
- Prestar apoio técnico aos Centros Regionais de Saúde e
municípios
- Monitorar, analisar, avaliar e divulgar os indicadores
epidemiológicos das IRAS no estado.
- Investigar caso ou agregado de casos de IRAS e eventos
adversos infecciosos em serviços de saúde
-Promover a educação em saúde na área do controle de IRAS
D C I H
COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR Portaria MS 2.616 de 1998 Portaria SESPA 55 de 2009
Monitoramento de IRAS
DCIH
Hospitais com leitos de UTI
Hospitais sem leitos de UTI
Serviços de Diálise
Distribuição geográfica dos Serviços de Terapia
Renal Substitutiva por regiões de saúde do Estado
do Pará
2
1
1
1
16
1 1
1
2
13
1 1 1 1
2
1 1
0
2
4
6
8
10
12
14
Total de Serviços de Diálise por Municípios
Fonte: DCIH/SESPA
12
1
10
STRS QUANTO A SUA CLASSIFICAÇÃO
INTRA HOSPITALAR
AUTÔNOMO INTRA HOSPITALAR
SATÉLITE
Fonte: DCIH/SESPA
8
12
3
Quantitativo de Serviços de Diálise quanto a sua Natureza Jurídica - 2015
Públicos
Privados
Filantrópicos
Fonte: DCIH/SESPA
0
7
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL
Quantitativo dos Serviços de Diálise públicos por esfera administrativa
Fonte: DCIH/SESPA
23 22 21
20 21
20 21
23 23 22 20 20
0
5
10
15
20
25
Frequência de envio mensal dos indicadores pelos STRS no ano de 2015
Fonte: DCIH/SESPA
17
13
23 22 21 20 21
20 21
23 23 22 20 20
0
5
10
15
20
25
Ano 2014
Ano 2015
Comparativo da freqüência do envio de indicadores dos STRS à DCIH/SESPA
por mês em 2014-2015
Fonte: DCIH/SESPA
10
13
19
4
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Envio Regular Envio Irregular
2014
2015
Comparativo do total de STRS quanto a regularidade do envio dos
indicadores por ano 2014- 2015 (N=23)
83%
53%
17%
Fonte: DCIH/SESPA
43%
Indicadores dos STRS
do Estado do Pará
2015
INDICADORES (RE/ANVISA 1671/2006)
1- TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES EM HD
2- TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES EM DPI
3- TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES EM DPA/DPAC
4- PROPORÇÃO DE PACIENTES EM HD EM USO DE CVC POR MAIS DE 3 MESES
5- TAXA DE PERITONITE EM PACIENTES EM DPI
6- TAXA DE PERITONITE EM PACIENTES EM DPA/DPAC
7- TAXA DE SOROCONVERSÃO PARA HEPATITE “C”
8- TAXA DE MORTALIDADE DE PACIENTES EM TRS
2525
0 38
2563
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
HD DPI DPAC /DPA Total
Média mensal de pacientes em TRS por modalidade no Pará em 2015
Fonte: DCIH/SESPA
1437
0 26 0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
HD DPI DPAC / DPA
Total de hospitalizações de pacientes em programa de TRS por modalidade em 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Fórmula de Cálculo
Taxa de
Hospitalização
de Pacientes
em HD
Nº de internações hospitalares de pacientes submetidos a HD no mês ___________________________X 100[%] Nº de pacientes submetidos a Hemodiálise no mês
3,9% 4,5%
5,0% 4,8%
5,1%
4,6% 4,3%
5,1% 5,5% 5,4%
4,7%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de hospitalização de pacientes em HD no Estado do Pará - 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Média: 4,7%
4,0%
3,9%
4,5% 5,0%
4,8% 5,1%
4,6% 4,3%
5,1%
5,5% 5,4%
4,7%
3,6%
4,3%
4,3% 4,2%
4,3% 4,6% 4,2%
3,7% 4,0%
4,8%
3,4% 3,2%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2015
2014
Taxa de Hospitalização de Pacientes em HD
nos anosde 2014 - 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Fórmula de Cálculo
Taxa de
Hospitalização
de Pacientes
em DPA/DPAC
Nº de internações hospitalares de pacientes submetidos à DPA/DPAC no mês ___________________________X 100[%] Nº de pacientes submetidos à DPA/DPAC no mês
9,8%
10,3%
3,0%
10,3%
4,8%
2,4%
3,4%
6,8%
4,4% 4,4%
7,4%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de hospitalização de pacientes em DPAC/DPA do Estado do Pará - 2015
Média: 5,7%
5,7%
Fonte: DCIH/SESPA
330 13%
2525
Média mensal de pacientes em uso de CVC para HD por mais de 3 meses em 2015
Média de pacientes em uso de CVC por mais de 3 meses
Média de pacientes em programa de HD em 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Fórmula de Cálculo
Proporção de
Paciente em
uso de CVC por
mais de 3
meses
Nº total de pacientes em uso de Cateter para HD por mais de 3 meses ___________________________X 100[%] Nº total de pacientes submetidos a Hemodiálise no mês
12,4%
13,0% 13,1%
12,3% 12,3%
11,4%
13,1%
12,3%
13,7% 13,8%
14,8% 14,5%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de pacientes com CVC no Estado do Pará - 2015
Média de13%
Fonte: DCIH/SESPA
Fórmula de Cálculo
Incidência de
Peritonite
Nº total de casos de Peritonites em pacientes em DPA/DPAC no mês _____________________________x 100 [%] Nº total de pacientes em DPA/DPAC no mês
2,4%
5,1%
2,6% 2,4%
4,5%
2,2%
0,0% 0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de peritonite em pacientes em DPA e DPAC no Estado do Pará - 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Média de 1,8%
Fórmula de Cálculo
Taxa de
Soroconversão
para Hepatite
“C”
Nº de pacientes submetidos a HD com soroconversão para
hepatite C no mês _____________________________x 100
Nº de pacientes submetidos a HD com anti-HCV negativo no mês
0,2%
0,1%
0,6%
0,0%
0,1%
0,2%
0,3%
0,4%
0,5%
0,6%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de Soroconversão para Hepatite C - 2015
Média de 0,1%
Fonte: DCIH/SESPA
Investigação de surtos e Eventos Adversos infecciosos em
Serviços de Saúde
(Ações integradas de prevenção e controle de IRAS)
Investigação surtos e EA
Implementação de medidas de
controle
Redução /Eliminação do
risco: Interrupção
do surto
37
2563
Total de óbitos informados em relação a média de pacientes em TRS no Pará em 2015
Média mensal de Óbitos em 2015
Média de pacientes em TRS em 2015
Fonte: DCIH/SESPA
Fórmula de Cálculo
Taxa de
Mortalidade
Nº de óbitos de pacientes submetidos a a Diálise no mês
_____________________________x 100 Nº total de pacientes submetidos a
Diálse no mês
1,3% 1,3%
1,8%
1,6%
1,4%
1,2%
1,6%
1,2%
1,4% 1,4%
1,4%
1,6%
0,0%
0,2%
0,4%
0,6%
0,8%
1,0%
1,2%
1,4%
1,6%
1,8%
2,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Taxa de mortalidade em pacientes de TRS - 2015
Média de 1,4%
Óbitos 36 34 43 37 35 30 40 34 40 37 33 39
Pacientes
emDiáliee 2741 2575 2444 2371 2581 2407 2535 2770 2765 2678 2439 2442
Fonte: DCIH/SESPA
DIFICULDADES:
• Consolidação, análise e avaliação dos indicadores dos
STRS pela diversidade no formato do documento pelo
qual os indicadores chegam até a Vigilância.
• Dados inconsistentes;
• Infformações erradas; especialmente nas
soroconversão para Hepatite C.
2017, O QUE VIRÁ...
- Implantação do novo instrumento de notificação eletrônica;
Treinamentos
Lançamento do Manual de Prevenção e Controle de Infecção para STRS
“Aquele que é prudente e espera por um inimigo imprudente será vitorioso.”
Sun Tzu