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Novas estratégias de comunicação com os participantes Parcerias: a melhor alternativa para o desenvolvimento Diretoria de Desafio é manter equipe sempre motivada para oferecer um atendimento qualificado ao nosso público Administração

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Novasestratégias decomunicaçãocom osparticipantes

Parcerias: a melhoralternativa para odesenvolvimento

Diretoria de

Desafio é manter equipe sempre motivada paraoferecer um atendimento qualificado ao nosso público

Administração

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2revista PETROS

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3revista PETROS

Final de ano é tempo de troca demensagens de paz, cumprimentos e feli-citações. Mas também é tempo de ba-lanço e reflexão. É hora de avaliaçãoentre o que projetamos e o que efetiva-mente realizamos. É hora também de re-fletir sobre como faremos para aprovei-tar de maneira útil e eficaz os 365 diasque o novo ano nos oferece.

Neste final de 2003, ao olhar para trás,a Diretoria Executiva da Petros se senteconfortável ao constatar que o trabalhode adequação da Fundação a uma novarealidade está sendo realizado com suces-so. Em linhas gerais, o primeiro ponto adestacar foi o cumprimento da metaatuarial, obrigação primária de qualquergestor de um fundo de pensão e motivode tranqüilidade para os participantes.

A Diretoria Executiva, no entanto, nãose limitou a cumprir seus deveres es-tatutários. Mergulhou a fundo em ques-tões que careciam de solução e que, senão fossem atacadas de frente, compro-meteriam o futuro da instituição. No quediz respeito à redução dos custos admi-nistrativos, somente no primeiro semes-tre de 2003 foi obtida uma economia deR$ 5,3 milhões em relação ao períodoanterior. A projeção para todo o ano éde que a economia chegue à casa dos R$10 milhões.

Nas áreas de investimentos e benefí-cios, também em linhas gerais, vale des-tacar alguns pontos. A gestão atual mu-dou o posicionamento de uma série deaplicações que corriam risco de ina-dimplência e tornou toda a carteira deinvestimentos mais transparente. No to-cante à área de benefícios, o ponto demaior amplitude foi a abertura ao diálo-go com as associações de aposentados esindicatos. Nos encontros, seminários edebates com os participantes começarama ser delineadas as alternativas para re-solver os problemas do Plano Petros, cujasolução final está a cargo do Grupo dePrevidência, integrado por representan-tes da Petros, da Petrobras e da FUP.

O ano de 2003, contudo, não foi mar-cado apenas pelos esforços para atenderàs questões, digamos assim, “domésticas”.

Na certeza de que os fundos de pensãobrasileiros, por sua dimensão e poten-cial, têm condições para uma atuaçãomais ampla, a Petros se juntou à Previ eà Funcef para organizar o I Seminário In-ternacional de Fundos de Pensão. Desseencontro, surgiram oportunidades deparcerias com instituições estrangeirasque, além de assegurarem aos fundosnacionais novos horizontes, permitirãoa atração de capitais indispensáveis aodesenvolvimento do país.

Ao olhar para a frente e planejar oano de 2004 e os seguintes, a sensa-ção da Diretoria Executiva é de con-fiança para vencer os desafios internose de capacidade para atender aosanseios dos participantes e contribuirpara a superação das desigualdades so-ciais e para o crescimento econômicodo Brasil. Neste final de 2003, a Dire-toria Executiva da Petros reafirma seucompromisso com a responsabilidadesocial e com o desenvolvimento susten-tável do país. Por falar nisso, não dei-xe de ler a matéria sobre Parcerias Pú-blico-Privadas, publicada na página 9desta edição da revista PETROS.

Como dissemos no início da conver-sa, final de ano é tempo de troca de cum-primentos e felicitações. Boas Festas,Feliz Natal, Um Próspero Ano Novo. Asmensagens que enviamos e recebemostodos os meses de dezembro não se alte-ram com o passar dos anos. A única no-vidade é que agora, nesse mundo in-terconectado, elas circulam em quanti-dade e velocidade surpreendentes. A cadadia que passa, os saltos tecnológicos fa-zem o globo cada vez menor e tornam opróximo cada vez mais próximo.

Neste mundo pequeno e dinâmico,vamos praticar juntos, na velocidadeda internet, a Boa Vontade capaz deassegurar a Paz na Terra que todos de-sejamos.

Um Ano Novo Maravilhoso e Social-mente Responsável para todos os par-ticipantes e patrocinadores são osnossos votos.

DIRETORIA EXECUTIVA

Rua do Ouvidor, 98 :: Centro :: 20040-030

Rio de Janeiro :: RJ

Telefone :: (21)2506-0335

Internet :: www.petros.com.br

E-mail :: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente :: Wagner Pinheiro de Oliveira

Diretores :: Maurício França Rubem,Ricardo Malavazi e Sérgio Queiroz Lyra

Secretário-geral :: Newton Carneiroda Cunha

CONSELHO DELIBERATIVO

Titulares :: Wilson Santarosa (presidente),Diego Hernandes, Fernando Leite Siqueira,José Lima de Andrade Neto,Paulo Cesar Chamadoiro Martin e YvanBarretto de Carvalho

Suplentes :: Ari Marques de Araújo,Armando Ramos Tripodi, Henyo TrindadeBarreto, Hugo Antônio Fagundes,Nelson Sá Gomes Ramalho e NewtonCarneiro da Cunha

CONSELHO FISCAL

Titulares :: Paulo Teixeira Brandão(presidente), Alexandre Aparecido Barros,Carlos Augusto Lopes Espinheira e RogérioGonçalves Mattos

Suplentes :: Antônio José Pinheiro Rivas,Marcos Antônio Silva Menezes, MariângelaMonteiro Tizatto e Rodolfo Huhn

revista PETROS

Editor :: Hélio Pereira (Mtb 20.160/SP)

Redação :: Charles Nascimento (subeditor),Renata Telles (estagiária)

Gerência de Comunicação :: Roberto Ferreira

Consultoria :: Washington Araújo

Projeto Gráfico :: DTECH

Diagramação/Arte :: Ila M. Kohen

Ilustração :: Luiz C. Cabral de Menezes

Fotografia :: Américo Vermelho

Impressão :: Bangraf

Tiragem :: 90 mil exemplares

Filiada à

Edit

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4revista PETROS

ÍNDICE

6 Entrevista

ROGÉRIO MATTOS,DO CONSELHOFISCAL

7 Lançamento

PETROLEIROS DE SPPODERÃODESFRUTAR DOCARTÃO PETROS

9 PPP

FUNDOS SERÃOPARCEIROSFUNDAMENTAIS

10 Capa

DIRETORIA DEADMINISTRAÇÃOPULSA FORTE

13 Comunicação

DESAFIO ÉREPOSICIONARENTIDADES

Cart

as

50 ANOSFoi com grande emoção que li a matéria homenagem: 50 anos dePetrobras, onde um dos homenageados é meu pai Antonio Portela.Ele merece, é uma pessoa de virtude. Agradeço a Deus, ao reco-nhecimento da Petros e estendo esta homenagem também a todosos companheiros ativos e aposentados, que contribuíram, junta-mente com meu pai, para esta potência que chamamos Petrobras,orgulho de todos nós brasileiros. Parabéns, Petrobras, pelo meio

século de vida.Um abraço do tamanho da Bahia.

OUVIDORIAÉ dever de todo cidadão que se sente prejudicado reivindicar o queé de direito e também reconhecer o empenho das pessoas ou insti-tuições envolvidas na resolução do problema. No caso específico deminha mãe, Zenilda Martins de Santana (matrícula 150603-3), aOuvidoria da Petros ajudou bastante para que ela tivesse garantido odireito à Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) e me tranqüili-zou no sentido de saber que possa contar com todos os benefícios

que a AMS proporciona.

FELIZ ANO NOVOAmigos da Petros, escrevo para lembrar de vocês e dar boas entradas nonovo ano de 2004. Cada pessoa tem o seu espírito e só Deus conhece a

nós todos. Peço sempre a Eleque ampare vocês todos.

RECORDAÇÕESAs comemorações pelos 50 anos de existência da Petrobras me

trouxeram muitas recordações dos quase 20 anos em que trabalheinesta fantástica empresa, que teve e ainda tem grande importânciaem minha vida.

Lembro que a unidade em que trabalhei, a antiga Fabor, era um lugarímpar. Me lembro como se fosse hoje, e com muita saudade, dos colegasque deixei na Dirin/Sedep e Dirin/Setau.

É uma pena que o tempo passe, a gente se aposente e acabe ficandodistante de colegas que fizeram parte de nossa vida. Mas é assim mesmo,saímos do cenário profissional para que outros possam entrar. Às vezesaté mesmo nossos filhos acabam ocupando os lugares deixados por nós.

Por isto, desejo que, em 2004, a vida pessoal e profissional de todosque trabalharam comigo seja cercada de muito sucesso e acima de tudo

de muita saúde.

18 Artigo

PETROS ÉREFERÊNCIANOS ISRs

Jaci Portela Salvador(filha do participante)

Robson Martins de Santana(filho da participante)

Edimilson Ferreira da Silvamatrícula 0296605, Bahia

Gilberto Nevesmatrícula 0857726

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5revista PETROS

Os participantes do 24º Con-gresso Brasileiro dos Fundos dePensão, realizado em outubro,em São Paulo, aprovaram com lou-vor os painéis e sessões plená-rias que contaram com a atuaçãode representantes da Petros, con-forme foi comprovado por pes-quisa encomendada ao Datafolha.As pa lest ras do pres identeWagner Pinheiro, do gerente deControle José de Melo e da se-cretária-executiva do Comitê deQualidade, Marinei Coelho, abor-daram práticas adotadas na fun-dação e temas do interesse dire-to de todos os participantes.

A palestra de Melo – “Caso prá-tico Petros: segregação de recur-sos por planos e por patrocina-dores” – e o painel obtiveram84% de aprovação pelos partici-pantes, somadas as avaliaçõesótimo e bom. Também conside-rando-se o somatório de ótimo ebom, o painel com a exposiçãode Marinei teve 86% de aprova-ção. Em sua palestra, a secretá-ria-executiva do Comitê de Qua-lidade abordou a funcionalidadedo IDG – Indicadores de Desem-penho de Gestão.

Wagner Pinheiro participouda sessão plenária sobre Inves-

Pesquisa comprova aprovaçãodos participantes

timentos em Empresas Socialmen-te Responsáveis e traçou um his-tórico do aumento da importân-cia do tema nos últimos meses,notadamente no setor dos fun-dos de pensão. Na avaliação dosparticipantes do encontro, soma-dos os conceitos ótimo e bom, aplenária foi aprovada por 92%.

A pesquisa do Datafolha foirealizada imediatamente após otérmino das palestras, com abor-dagem pessoal dos participantesdo encontro e margem de erro má-xima de 7 pontos percentuais,para mais ou para menos, dentrode um nível de confiança de 95%.

Cong

ress

o

O presidente da Petros,Wagner Pinheiro, foi du-plamente homenageadodurante a cerimônia deentrega do 8º Prêmio Na-cional de Seguridade So-cial, realizado dia 24 denovembro, no Rio de Ja-neiro. Primeiro, subiu aopalco para receber o diplo-ma por ter sido eleito odirigente regional Sudes-

te pelas associadas da Abrapp. Depois para ser lau-reado o Dirigente do Ano, devido à escolha unânimedos membros do Comitê de Estratégia e Gestão, quereúne o conselho dos diretores e conselheiros daAbrapp, do ICSS e Sindapp.

Pinheiro agradeceu o apoio recebido e o reconhe-cimento pela sua longa trajetória e ação em prol dagestão profissional dos fundos de pensão. “O prêmiotem a ver com meu passado de diretor eleito do

Banesprev, mas também tem tudo a ver com a Petros eseu corpo funcional, a quem também pertence essahomenagem”, disse em tom emocionado. “O troféu eudedico aos meus pais, aos meus dois filhos e à minhamulher Elisa, que sempre estiveram ao meu lado.”

Destaques do Ano – A 8ª edição do Prêmio Nacio-nal de Seguridade Social distinguiu as personalida-des e instituições brasileiras que, na avaliação doICSS, despontaram em 2003 pela relevante contri-buição ao desenvolvimento da sociedade. Além dopresidente da Petros foram premiados: Administra-ção Pública: Ricardo Berzoini, Assistência Social:Antonio Oliveira Santos, Empresário: Carlos Jereissati,Filantropia: Maria Lúcia Alckmin, Instituidor: Asso-ciação dos Ex-Alunos de Administração de Empresasda FGV-SP, Jubileu de Prata – 25 Anos de Previdên-cia Complementar: Luiz Gushiken, Marketing:Henrique Pizzolato (Banco do Brasil), Parlamentar:José Pimentel (PT/CE), Participante: José RicardoSasseron (Anapar); Pioneirismo: Previ.

Dupla homenagem

Dirigente do Ano,Pinheiro contemplaa estatueta“O Trabalhador”,recebida dopresidentedo Sindapp, JoséTeixeira

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6revista PETROS

Plano Petros pode ser aprimorado

Entr

evis

ta

Conciliar os interesses de 90 milparticipantes com o da maior em-presa brasileira às vezes não é ta-refa fácil. E o engenheiro químico,economista pós-graduado emHarvard Rogério Gonçalves Mattos,indicado pela patrocinadora para oConselho Fiscal, sabe disso. Oriun-do da turma de 1978, ele ingressouno Cenpes em 1979 e conhece ohistórico da Petros. Na Petrobras,ocupa a função de gerente de De-

senvolvimento de Negócios, na Uni-dade de Novos Negócios. Carioca,amante de praia e de esportes,desconversa quando o tema é sam-ba no pé. Prevê um boom no siste-ma de previdência privada e faz umaprofecia que, caso confirmada, dei-xará os atuários de cabelo em pé nahora das projeções matemáticas.“Nos próximos anos, o salto tecno-lógico das ciências da vida (gené-tica e biotecnologia), com identifi-cação de DNA e de genomas, traráum impacto maior do que a revolu-ção da informática/digital, afetan-do nosso estilo de vida. Hoje con-seguimos vislumbrar tenuemente seuimpacto nas áreas médica, farma-cêutica e agrícola. Em bom portu-guês, ele quer dizer que “felizmen-te, as pessoas viverão cada vez mais,com qualidade de vida melhor”.

Como o senhor vê a nova compo-sição do Conselho Fiscal?

A nova configuração paritáriaaumenta o envolvimento dos parti-cipantes na gestão e proporcionaque patrocinadoras e participantesestreitem suas compreensões sobreas mútuas demandas. Uma das in-tenções do legislador foi a de cha-mar o participante a uma posturade maior atenção à gestão da Petros.Participantes e patrocinadoras têmagora mais compromissos na iden-tificação e busca de soluções deeventuais problemas.E os problemas do Plano Petros?

Nosso plano cumpre a funçãoprincipal de transmitir tranqüilida-de previdenciária e cobertura parariscos, mas existem novos adven-tos que podem permitir sua melhorsustentabilidade financeira, paraque os participantes e as patroci-nadoras não sejam chamados a con-tribuir em eventuais déficits.Como assim?

Em seus 33 anos, o Plano Petrospassou por inúmeros planos econô-micos e alterações nas regras da pre-vidência, que trouxeram muitos im-pactos. O resultado foi a geraçãode desequilíbrios financeiros e ano-malias como a estratificação indese-jada de grupos. Para que num hori-zonte de 40 anos os participantesnão tenham sobressaltos, a concep-ção do plano precisa ser revista. Po-demos fazer uma analogia com oFusca, que cumpria a sua função nostransportando com padrões aceitá-veis para a época. Continuamos aquerer atingir o mesmo destino, masdesejamos um carro com mais se-gurança, mais econômico e commelhor relação custo-benefício. Ou

seja, um automóvel para os padrõesde nossa época.Essa é a visão da Petrobras?

A companhia pretende que oplano tenha reforçada sua funçãode RH, como elemento de atração eretenção de colaboradores. Precisa-mos avançar para um modelo de pre-vidência complementar que atendaao novo quadro e aos futuros cola-boradores do Sistema Petrobras.Como fazer a Petros mais atrativa?

Oferecendo um plano modernoe menos suscetível a riscos finan-ceiros e atuariais, possibilitandomaior gerenciamento do participan-te no processo de acumulação desuas poupanças previdenciárias.E os investimentos socialmenteresponsáveis (ISRs)?

O critério de responsabilidadesocial prepara a Petros para desen-volver projetos estruturais rentáveis,que ajudem o Brasil a crescer. A Fun-dação tem de estar preparada paraum cenário de taxas de juros meno-res. Hoje temos uma situação razoa-velmente confortável, onde 50% dopatrimônio estão em títulos públi-cos, com taxas de juros elevadas. Nofuturo, se prevê maior equilíbrio nascontas públicas e o governo nãoprecisará emitir tantos títulos. Comisso, as taxas cairão e a gestão dosinvestimentos deverá ser alterada.Devemos nos preparar para sair detítulos públicos para investimentosde risco, participando hoje da cria-ção do Brasil de amanhã. Gostariaque a Petros desenvolvesse uma com-petência em avaliar projetos tecnoló-gicos embrionários. São investimen-tos de pouca monta, com alto risco,mas onde um número reduzido desucessos gera alto retorno.

“Os ISRspreparam aPetros paradesenvolverprojetosestruturaisrentáveis”

Arqu

ivo

Rogério Mattos

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7revista PETROS

Ano novo, vida nova para 13 mil participan-tes da Fundação. No dia 24 de janeiro, o Clube eo Cartão Petros finalmente chegarão ao Estadode São Paulo, terceira maior localidade em con-centração de participantes – em primeiro lugarestá o Rio de Janeiro, com 31 mil e em segundo aBahia, com 20 mil.

O Clube é um dos pioneiros do gênero no se-tor de previdência complementar e nasceu em no-

vembro de 2002 com objetivode congregar a comunidadePetros. Suas novidades bene-ficiam todos os participantesativos, aposentados e pensio-nistas. Entre no site da Petros(www.petros.com.br) e nave-gue numa página inundada denovidades e boas notícias.

Já o Cartão Petros é umaferramenta de afinidade e derelacionamento, que paulati-namente será distribuída gra-tuitamente para todos os 90

Cartão chega aos petroleiros paulistasmil participantes. Chegou a vez de São Paulo, ondea ferramenta já nasce forte. Para se ter uma idéia,antes do lançamento já foram contabilizadas 189adesões. Se você mora na “terra da garoa”, é sóesperar que o cartão chegará em sua casa, ofere-cendo descontos e promoções em estabelecimen-tos dos mais variados segmentos. Antes, no en-tanto, verifique sua situação cadastral junto àFundação.

Progressivamente, o cartão será lançado emoutras cidades brasileiras, privilegiando regiõescom maior concentração de participantes. Essaimplantação gradual e criteriosa é importante paradar tempo à negociação de convênios. No Rio deJaneiro, por exemplo, já são mais de mil estabe-lecimentos associados, somadas as matrizes e fi-liais. Seguindo o mesmo critério, a Bahia contacom 118 adesões.

Numa segunda etapa, depois que todos os par-ticipantes espalhados pelo país receberem o Car-tão, o benefício será oferecido aos 175 mil de-pendentes que também fazem parte da comunida-de Petros.

Benefícionasce forteem São Paulo,com quase200 adesõesantes mesmode ser lançado

Lanç

amen

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8revista PETROS

Memória daCinelândia

O presidente da Petros, WagnerPinheiro, e o diretor administrativo,Sérgio Lyra, prestigiaram o lançamentodo livro “Cinelândia: Retorno aoFascínio Passado”, do vereador(PSB/RJ), petroleiro aposentado eex-conselheiro da Petros, RicardoMaranhão. Realizado no dia 14 denovembro, no salão nobre do CentroCultural da Justiça Federal, no Riode Janeiro, o evento integrou aprogramação da Semana da Cinelândia,de autoria do próprio vereador

TransparênciaA Diretor ia Execut iva da

Petros compareceu, no dia 13 denovembro, à sede carioca daAbamec (Associação Brasileirados Analistas do Mercado de Ca-pitais), para apresentar aos as-sociados uma radiografia com-pleta do segundo maior fundo depensão do país. Durante a expo-sição, foi traçado um históricoda formação e evolução da Fun-dação, falou de sua estrutura efuncionamento e completou como modelo adotado de gestão dosinvestimentos.

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Bras

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ão

O part ic ipante mineiroEdvaldo Santa Rosa Bravo (matrí-cula 081997-9), da BR Distribui-dora, que marcou seus palpites notime do Cruzeiro, está rindo à toa.Ele foi o grande vencedor do con-curso Brasileirão Petros 2003, so-mando 36 pontos. Pelo feito, le-vará para casa um computadorcom monitor de 17 polegadas, im-pressora, scanner e uma máquinafotográfica digital.

Edvaldo torce para o time daToca da Raposa desde criança enão parou de comemorar desde odia 30 de novembro, quando o juizapitou o fim da partida Cruzeiro2 x Payssandu 1. “Participei noano passado, mas não fui bemporque não aposto contra o meutime.” Ele trabalha no SistemaPetrobras desde 1978 e estálotado no Núcelo de Tecnologiada Informação de Minas Gerais

Cruzeirense da BRestá com a bola toda

(NT-MG), onde é operador de com-putador.

O segundo colocado tambémescolheu o Cruzeiro na hora de fa-zer seus prognósticos. EvandroTeixeira de Oliveira (matrícula039129-0) alcançou 35 pontos eganhou um computador commonitor de 17 polegadas, impres-sora e scanner. Ele se beneficioudo item 5.2 do regulamento: “Sedois concorrentes terminarem como mesmo número de pontos, serádeclarado vencedor o que tivermaior tempo de contribuição paraa Petros (...).”

Newton Aléxis Campos de Aze-vedo (132208-4), com os mesmos35 pontos, ficou em terceiro lu-gar, recebendo um computadorcom monitor de 15 polegadas eimpressora.

Quem acertou os três primei-ros colocados foi o participanteSérgio de Ol iveira Ribeiro(047913-3). Ele ganhou compu-tador com monitor de 17 polega-das, impressora e scanner. O par-ticipante Geraldo Celso de Olivei-ra (088044-1) acertou os doistimes que cairão para a SegundaDivisão em 2004 (Bahia e Forta-leza) e receberá camisa do clubeescolhido para o descenso. Quemainda acha que mulher não enten-de de futebol está redondamenteenganado. Josefa Ribeiro de Oli-veira Costa (166150-6) apostouna volta do Palmeiras e doBotafogo à Primeira Divisão e ga-nhará a camisa do clube escolhi-do para a ascensão.

Ao contrário doCruzeiro,Edvaldo teveque esperaraté a últimarodada paracomemorar suavitória noconcurso

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9revista PETROS

Um novo projeto dedesenvolvimento

Parc

eria

Púb

lico-

Priv

ada

O governo federal aposta naPPP (Parceria Público-Privada) paraalavancar os investimentos eminfra-estrutura e o desenvolvimen-to sustentável no país. Aos fundosde pensão certamente caberá umpapel fundamental neste programa,conforme já adiantou o BNDES (Ban-co Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social) e o próprioministro do Planejamento, GuidoMantega (ver box).

“Mas as autoridades públicas eos gestores das entidades de pre-vidência complementar têm bemclaros os limites de cada integran-te desse projeto ambicioso do go-verno”, esclarece o presidente daPetros, Wagner Pinheiro. Segun-do ele, os fundos têm mecanismosinternos eficientes para traçar eacompanhar as políticas própriasde investimentos (Diretoria Execu-tiva, Conselhos Deliberativo e Fis-cal). “No caso da Petros, na ela-boração da política de investimen-tos, ficou acertado que qualquerparticipação nesses projetos deve-rá ser aprovada pelo ConselhoDeliberativo.”

Outros aspectos a se destacarsão a rigidez das regras fixadas peloConselho Monetário Nacional e a fis-calização da Secretaria de Previdên-cia Complementar. “Elas não permi-tem qualquer margem para desviosde rota”, acrescenta o dirigente.

A previsão do governo é queas entidades de previdência com-plementar invistam entre R$ 10bilhões e R$ 20 bilhões nos pró-ximos quatro anos. “Mas no mé-

dio prazo, podemos falar em vo-lume bem maior, entre R$ 30 bi-lhões e R$ 70 bilhões”, adianta opresidente da Petros. A Fundação,inclusive, avalia dois projetos deinfra-estrutura onde pode entrarcomo parceira do governo: o arcorodoviário do Rio de Janeiro e aampliação da Hidrelétrica deTucuruí, no Pará. O setor de ener-gia é a prioridade do fundo.

No dia 5 de dezembro, o diri-gente participou, em São Paulo,do seminário “A parceria públicoe privada e a sua empresa”, ondeapresentou o painel “Há disposi-ção para investir?” Segundo ele,os participantes do evento ques-tionaram principalmente sobre aatratividade e segurança dos in-vestimentos na PPP.

Na avaliação de Pinheiro, asparcerias podem ser a solução,“pois o novo período de cresci-mento da economia requer novosinvestimentos em infra-estrutu-ra”. Ressalvou, no entanto, queas características dos projetosselecionados para aporte de re-cursos devem corresponder às ne-cessidades dos fundos de pensão.Retorno ajustado ao risco, com-patível com as exigências atua-riais; mecanismos de saída (pos-sibilidade de desenvolvimento emprazos pré-determinados), aindaque no longo prazo; garantias eseguros compatíveis com o riscoe comprometimento com a res-ponsabilidade social são algumasdas premissas que precisam estarpresentes.

O ministro do Planejamento, GuidoMantega, reservou a primeira semanade dezembro para sensibilizar o mun-do empresarial sobre as vantagens daPPP. No dia 1º, participou na Fiesp(Federação das Indústrias do Estadode São Paulo) da divulgação da pri-meira carteira de projetos da parce-ria para cerca de 50 empresários eexecutivos.

Na ocasião, o ministro garantiu queos investidores terão maior rentabili-dade e segurança se aplicarem seus re-cursos nos projetos do que no mercadofinanceiro. “Ele precisa ser seduzidopela rentabilidade, pela consistênciae pela segurança do empreendimento”,afirmou. Mantega destacou que os fun-

dos de pensão, em geral, têm procura-do esse tipo de empreendimento, maisduradouro e mais sólido e sem grandesoscilações.

Em seguida, o ministro viajou paraos Estados Unidos, onde se reuniu, emWashington, com um grupo seleto demais de 100 altos executivos e finan-cistas norte-americanos. SegundoMantega, a atratividade das parceriastambém é grande no exterior. No mer-cado financeiro norte-americano, porexemplo, os investidores estão ganhan-do hoje entre 1,5% e 3%, uma renta-bilidade considerada muito baixa. “Nóspodemos oferecer mais do que isso. Pelomenos o dobro, a partir deste primeirolote de projetos da PPP.”

Rentabilidade e segurança

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10revista PETROS

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO,

RH, Engenharia e Administração e Informática são as ramificaçõesde uma área vital para o funcionamento orgânico da Petros

Capa

Para funcionar bem, geralmente basta a uma má-quina estar em conformidade com as especificaçõestécnicas exigidas. Agora, para atingir a excelência eoperar em sintonia fina com os anseios do usuário, eladeve estar bem azeitada e ser precisa nos mínimos de-talhes. “Esse é o nosso principal desafio à frente daDiretoria de Administração da Petros”, diz o diretorSérgio Lyra. “Manter a equipe bem afinada, capacitadae sempre motivada, fatores que certamente reverterãoem uma prestação de serviços qualificada ao nosso par-ticipante.”

O dirigente sabe que a tarefa não é fácil, sobretu-do pela diversidade e mesmo complexidade das fun-ções exercidas por uma entidade que administra 28planos diferenciados. Grosso modo, a Diretoria de Ad-ministração pode ser visualizada como o corpo de umaestrutura complexa e cheia de normas e detalhes. Suaatuação deve ser cerebral – para coordenar os mem-bros e ramificações da Fundação –, mas sempre bus-

cando valorizar o lado humano da qualidade, entendi-do pelo investimento contínuo numa equipe que faz adiferença. “Sem pretensão, nossa diretoria poderia sermelhor definida como o coração da Petros”, diz Lyra.

A imagem não é exagerada, sobretudo quando ana-lisadas as atribuições encampadas pelas três áreas sobsua orientação. Enquanto à área de Recursos Humanoscabe motivar, qualificar e fazer pulsar uma equipe de372 empregados, a Gerência de Engenharia e Adminis-tração cuida de boa parte do patrimônio que dá sus-tentação à Petros – os contratos de locação e manu-tenção dos imóveis, avaliados no ativo da Petros emcerca de R$ 1 bilhão. Já à Gerência de Informáticacompete bombear constantemente esse motor, com aatualização dos equipamentos e renovação tecnológica.

O comandante dessa engenhosa estrutura, Sér-gio Lyra, foi o último diretor empossado na atualgestão. Chegou em maio e foi logo arregaçando asmangas para superar os desafios que encontrou pela

O CORAÇÃO DA PETROS

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11revista PETROS

O diretor SérgioLyra, ao centro –ladeado pelosgerentes EdnaGuimarães (RH),Cláudio Bastos(Engenharia eAdministração),Paulo Nelson(Informática) –e seu assistenteGeraldo Cruz

RECURSOS HUMANOS“Neste ano, a área foi bastante prejudicada, princi-

palmente o treinamento, mas há um compromisso dessadiretoria de realizar um novo plano de carreira. A equipetem uma boa base, o que precisa é mudar a perspectiva eisso será visto quando encerrarmos o processo de fecha-mento do Plano Estratégico, recentemente aprovado peloConselho Deliberativo. Estamos fazendo planos de ação,porque é um processo contínuo, de correção de rumos.”

“O pessoal vai se preparar cada vez mais para o envol-vimento dentro da nova filosofia que a Diretoria Executi-va quer implantar. Vai haver uma grande mudança e umprocesso de aprendizado em toda a Petros – nos emprega-dos, na própria diretoria, nos gerentes. Se 2003 foi umano de avaliação global e de diagnósticos setoriais, im-pondo inclusive os cortes nas gorduras, o próximo seráum ano de grandes realizações em todas as áreas.”

ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO“Podemos destacar dois aspectos importantes. Um é o

papel de síndico do edifício-sede, que visa a mantê-lolimpo e funcionando bem. O outro é o de gerir os contra-tos de locação dos imóveis próprios da Petros, que exi-gem um trabalho extremamente profissional. Regularmente,por exemplo, temos de executar obras de manutenção econservação para não dilapidar o valor do patrimônio.Outra tarefa é selecionar os inquilinos e quanto a issoestamos tranqüilos pois diversos imóveis servem àPetrobras e a outros clientes de grande porte.”

“A Petrobras cresceu muito e a Petros criou um comitêsomente para avaliar as demandas da companhia em seusimóveis. O presidente José Eduardo Dutra tem anunciadonovos projetos em campos recém-descobertos. Por contadisso, a companhia precisa ampliar o espaço para seus

atuais empregados e a nova geração que está chegandopara trabalhar na maior patrocinadora do nosso fundo depensão, nas cidades do Paraná, Espírito Santo, Brasília,São Paulo e em Macaé, no Rio de Janeiro. Estamos nospreparando para suprir essa demanda.”

“Por ocasião das renovações dos contratos de locação, alémde se preocupar com os índices de reajustes, também é feitauma pesquisa criteriosa e acompanhada a média de mercado.”

INFORMÁTICA“Infelizmente, alguns projetos não puderam ser desen-

volvidos neste ano, pois a tecnologia muda muito rapida-mente. Acabamos de adquirir novos equipamentos que da-rão uma nova dinâmica na administração e transmissão dedados. Outra coisa que priorizaremos será o investimentoem treinamento de novas tecnologias e a reavaliação doscontratos de terceirização.”

“Quando chegamos, cerca de 65% da mão-de-obra daárea era terceirizada. Hoje está praticamente no mesmonível, ou seja, 50% de próprios e também de terceirizados.Com critério, profissionalismo e negociando um por um, atendência é reverter esse quadro. Nossa administração en-tende que a informática é uma área estratégica e que apropriedade intelectual deve ser da empresa. O que podeser terceirizado são os serviços de produção e alguns dedesenvolvimento, desde que tenhamos a propriedade inte-lectual do sistema.”

“Temos que rever o parque de tecnologia de informa-ção e os contratos. É possível que, com a nova filosofiatenhamos que rever outros contratos de terceirização. Orecente relatório realizado pela Trevisan apontou algumasfalhas que certamente corrigiremos ao longo de nossa ges-tão. A informática é uma ferramenta muito cara e, portan-to, tem que ser muito bem utilizada pelas áreas.”

Diagnóstico de umamáquina azeitada

frente. Os contratos, tanto da área de Engenharia eAdministração quanto da informática, foram vira-dos às avessas e propiciaram uma economia em tor-no de R$ 700 mil em seis meses de atuação da atualgestão. “Não houve mágica, o índice de correçãodos contratos foi trocado do IGP (32% no ano pas-sado) para o IPCA (17%)”, explica. “Além disso,conseguimos também melhoria no desempenho, in-clusive com a ampliação de alguns serviços.”

Uma das peculiaridades do diretor é a sua luta in-cansável contra o anglicismo que assola o país. “É ummodismo perigoso. Sou um defensor ferrenho da nossa

língua.” Ele não assina documento com termos em in-glês se houver palavra similar em português. “Os geren-tes já sabem, mando voltar. Se não houver jeito, a pa-lavra tem de estar entre aspas.”

Para aproximar a equipe, ele faz visitas periódicas àsáreas e reuniões com gerentes gerais e de setores. Credi-ta essa valorização da atuação conjunta com os profis-sionais à experiência como dirigente sindical. É diretorlicenciado da FUP (Federação Única dos Petroleiros) eda Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras).Da cultura oriental, aprendeu que não deve ter medo deadmitir o erro e tentar se corrigir, se vier a falhar.

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12revista PETROS

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Fundação é de todos osparticipantes

As demandas dos participantes que vieram daInterbrás, empresa extinta em março de 1990, fo-ram debatidas no dia 18 de novembro, durantereunião com diretores da Associação dos Empre-gados Aposentados da Interbrás (AEAI). A Dire-toria Executiva recepcionou os representantes eprometeu elaborar um estudo técnico sobre a realsituação dos 185 aposentados e dois associadosem permanência (que também contribuem com aparte da patrocinadora) que fazem parte da Petros.

O presidente da associação, Archimedes Lalôr,destacou o ineditismo do encontro. “Foi a pri-meira vez que fomos recebidos formalmente pelosdiretores da Fundação”, diz. “Mas valeu a espera,pois o tratamento que nosfoi dispensado superou emmuito as expectativas.” O di-rigente entregou ao presi-dente Wagner Pinheiro o do-cumento “Memorial sobre adefasagem dos benefíciospagos aos aposentados daInterbrás”.

Além dos diretores SérgioLyra e Maurício Rubem e dosecretário-geral, Newton Car-neiro, participaram da reu-nião diversos técnicos da Fun-dação. Pela AEAI, comparece-ram os diretores Abraham Sus-ter, Sérgio Luiz Gonçalves,Marcos Arruda Raposo e PedroZanker.

Ações contra o INSS – Emreunião realizada dia 13 denovembro, em resposta a so-licitação da Ambep (Asso-ciação dos MantenedoresBeneficiários da Petros), aDiretoria Executiva reiterouque a Petros está impedida

Encontros comparticipantes daextinta Interbráse com dirigentesda Ambepdemonstram quea Diretoria estásempre abertaao debate

juridicamente de substituir os participantes emações que se refiram à revisão de benefícios juntoao INSS. Os diretores lembraram, no entanto, quea Fundação está solicitando à Abrapp (AssociaçãoBrasileira das Entidades Fechadas de PrevidênciaPrivada) fazer gestões junto ao INSS para a busca

de uma solução administra-tiva para o caso.

O secretário-geral NewtonCarneiro lembrou que outross indicatos e associaçõestambém entraram em contatopara saber da possibilidadede intervenção direta daPetros. “Ressalvamos queestamos à disposição tantoda Ambep como das demaisentidades para fornecer asinformações que necessitempara bem representarem seusassociados.”

Dirigentes daAmbep ouviram daDiretoria Executiva

que a Petrosestá impedida

juridicamente depatrocinar ações

contra o INSS

No encontro comdiretores e técnicos,

o presidente daAEAI expôs osproblemas dos

aposentados pelaextinta Interbrás

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13revista PETROS

Com

unic

ação

Chegou a hora de darboas notícias

Após anos na defensiva tentan-do reverter uma imagem negativajunto à opinião pública, os fun-dos de pensão começam a definiras linhas de um novo relaciona-mento com a sociedade. Respal-dados por regras claras, uma fis-calização sem tréguas e um poten-cial de crescimento quase ilimita-do (ver box), cabe agora assumirde fato o papel de uma das molaspropulsoras da economia do país.

Essa necessidade de reposicio-namento das entidades de previ-dência complementar ficou paten-te durante o 11º Encontro de Co-municação Social e Marketing pro-movido pela Abrapp (AssociaçãoBrasileira das Entidades de Previ-dência Privada), nos dias 1º e 2 dedezembro, no Rio de Janeiro. Nadamenos que 29 fundos de pensãoenviaram representantes ao eventopara debater conjuntura, além decasos e estratégias de comunica-ção no sistema. “Fiquei entusias-mado quando vi esse auditóriolotado”, disse Wilson Renato, co-ordenador da Comissão NacionalTécnica (CNT) de Comunicação So-cial e Marketing da Abrapp. “Essa

mobilização é muito importante.”Se a comunicação com a socie-

dade como um todo é fundamen-tal, a interface com os participan-tes representam a razão de ser emesmo a sobrevivência dos fun-dos. “Essa vem sendo a preocupa-ção da Petros, principalmente nes-sa nova gestão”, diz o consultorWashington Araújo. No encontro,ele apresentou o exemplo da Fun-dação na “Integração de Mídias”,que visa prestar informações aospúblicos-alvo com agilidade, dis-seminando a transparência da ges-tão dos recursos e investimentos.

Em tom bem-humorado, expli-cou como o segundo maior fundode pensão do país utiliza os veí-culos de comunicação para padro-nizar a mensagem. “Os participan-tes têm acesso às informações pelainternet e revista Petros e pelo

jornal eletrônico Petros.com.br,além do noticiário diário, fruto dotrabalho realizado junto às gran-des mídias.”

Outra preocupação é a comu-nicação interna, pois os emprega-dos precisam estar bem informa-dos para prestar um serviço dequalidade aos petroleiros e demaisparceiros da Fundação. Eles con-tam ainda com a intranet, jornaisinternos e um informativo radio-fônico. “A idéia central é integrartodos os veículos internos e ex-ternos, explorando ao mesmo tem-po as características próprias e opotencial de complementaridade”,explicou Washington. “A fórmulanão é nova, mas é eficiente. Al-guém tem alguma dúvida sobre aeficácia dos diversos veículos daGlobo, que fazem chamadas unspara os outros?”

Projeções animadorasSegundo previsões da Abrapp, os investi-mentos dos fundos de pensão vão gerar,em 2005, R$ 2,3 bilhões em impostos ecerca de 2,03 milhões de empregos, quepropiciarão uma renda de R$ 37 bilhões.O patrimônio do setor deverá atingir R$260 bilhões em 2005 e chegar a R$ 442bilhões ao final da década.

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14revista PETROS

Segu

rida

de

Segue busca de soluçãodefinitiva para planosA Diretoria de Seguridade vem traba-

lhando com afinco para cumprir os prazoslegais de adaptação dos regulamentos dosplanos de contribuição definida e do Pla-no Petros aos novos institutos. Segundoo diretor da área, Maurício Rubem, os fun-dos estão pleiteando junto à Secretariade Previdência Complementar a possibili-dade de prorrogar o prazo para os ajustes(atualmente, 29 de fevereiro para CD e 30de abril para BD). “Reconhecemos que estámuito em cima, mas estamos preparadospara adequar a Fundação aos institutosda portabilidade, do benefício proporci-onal diferido, autopatrocínio e resgate an-tes das datas hoje previstas.”

Já em outro campo de atuação, as de-

Este mês a Petros quitou mais umpassivo que se arrastava desde 1995: arevisão das contribuições de IHT (In-denização de Horas Trabalhadas). Comisso, foram devolvidos os valores queexcederam o teto das contribuições aosempregados do Sistema Petrobras quet raba lha ram em reg ime de Tu rnoIninterrupto de Revezamento (TIR) de8 ou 12 horas. Também foram benefici-ados os empregados que trabalharam emRegime de Sobreaviso e receberam IHT.

Por determinação do diretor deseguridade, Maurício Rubem, os técni-cos da Gerência de Operações da Petrospassaram um pente fino no cadastro eidentificaram todos os participantes que

Diretoria solucionapassivo de oito anos

tinham direito à diferença, independen-te da solicitação formal à Fundação,totalizando 13.922 processos. Esse tra-balho encontrou 4.273 participantescom direito a devolução de valores co-brados acima do limite.

Até maio deste ano, 9.652 pedidosde revisão já haviam sido analisadospela Petros. Desse total, 5.762 foram fa-voráveis aos participantes. Todas as so-licitações de devolução foram devida-mente apuradas e feito o encontro decontas entre o valor pago a título decontribuição (respeitado o limite) e queexcederam o teto a que estão sujeitosos inscritos na Petros após 14 de abrilde 1982.

Maurício Rubem

Avançamestudos paradefinirsituação dosempregadossem plano e aadaptação dosregulamentosaos novosinstitutos

mandas relativas ao cumprimento do acordocoletivo da Petrobras, a comissão paritáriaestá aprofundando as discussões, sobretudopara equacionar de vez o problema dos em-pregados que estão sem plano. “Há consensopara a busca de soluções o mais rápido pos-sível e também para resolver o problema dopessoal que aderiu ao Plano Petros entre ja-neiro de 78 e novembro de 79.”

O grupo de trabalho composto por repre-sentantes da Petros, Petrobras e da FUP/sin-dicatos também está buscando respostas parao impasse entre os participantes que aderi-ram ao incentivo à migração e os que nãomigraram e em relação ao próprio PlanoPetrobras Vida, além de outras questões en-volvendo o Plano Petros.

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15revista PETROS

Opção de luta para osaposentados de Santos e Região

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O antigo casarão azul e brancono número 223 da movimentada ruaCampos Melo seria apenas mais umdentre tantos outros do Macuco,popular bairro de Santos, não fossepor sua importância para os petro-leiros da região. É lá, que desde2000, funciona a sede da Astaipe/Santos (Associação dos Aposenta-dos e Pensionistas do SistemaPetrobras).

Fundada em 1980, conta hojecom cerca de 1.600 associados, de

acordo com números do presidenteRodinei Bernabé Hernandes. Segun-do ele, o principal objetivo da asso-ciação é “ser uma opção de encami-nhamento para os assuntos relacio-nados à Petros, à Petrobras e pen-dências judiciais, além do INSS”. Ain-da segundo o dirigente, a associa-ção nasceu dentro do sindicato coma premissa de auxiliar na luta da ca-tegoria e, sobretudo, atender às ne-cessidades dos aposentados e pen-sionistas na área social (para issotem três veículos e uma ambulância).

Com o passar dos anos, a Astai-pe/Santos ganhou amplitude e “to-mou como ponto-base a liberdade,passando a ter vida independente”.Foi naquele momento que, para ga-rantir serviços com mais conforto equalidade, houve a compra do pré-dio atual, amplamente reformado an-tes de abrigar a sede da associação.

O porão da casa foi transforma-do em um moderno salão de jogos,onde muitos associados “batemponto” diariamente. Contribuindocom uma taxa inferior a 1% do sa-lário (0,7%), os aposentados e pen-sionistas têm direito a ambulatóriomédico com clínico geral e a umdentista. O desconto é feito porintermédio de débito automáticoem conta-corrente. “Devemos ser aúnica entidade a dispor desse ser-viço”, explica Rodinei. “Sofremos re-taliações na época do PPV e altera-mos a sistemática de repasse dascontribuições. Hoje, os tempos sãooutros, mas vamos deixar como estáporque a política pode mudar numanova gestão.”

Os 20 componentes da direto-ria (titulares e suplentes) são esco-lhidos por meio de eleição direta,para um mandato de três anos. “Otrabalho deles é voluntário”, expli-ca. “São abnegados com experiên-cia no sistema, que buscam encon-trar soluções para antigos proble-mas.” Na listagem de conquistas, elefala das soluções individuais e co-letivas tanto em nível regionalquanto nacional. Como exemplo, odirigente destaca o pioneirismo daassociação no movimento pela re-

posição do salário das pensionis-tas e o papel atuante na luta con-tra o Plano Petrobras Vida.

Segundo Rodinei, as pendênciasdiscutidas no grupo de trabalho jáforam entregues ao Conselho Delibe-rativo da Fundação. “Esperamos que,no futuro, as associações sejam ou-vidas e representadas junto à Petrosem todos os assuntos referentes aosaposentados e pensionistas.”

A entidade também recorreu àJustiça contra a política de abo-nos implantada por gestões ante-riores da Petrobras. No decorrer dagreve de 1995, teve atuação des-tacada, ao promover uma campanhaque garantiu cesta básica aos tra-balhadores que ficaram sem paga-mento durante os 30 dias de pa-ralisação. “Levávamos também lan-che de manhã e à noite para os in-tegrantes do movimento.”

Recém-empossado em seu ter-ceiro mandato, Rodinei chegou àassociação em 1991, logo depoisda aposentadoria. Na ativa, traba-lhou como mecânico de manuten-ção na RPBC, época em que já mili-tava no antigo Sindicato de Cu-batão, Santos e São Sebastião(Sindipetro Litoral Paulista). Sobrea Petros, citou os avanços na co-municação e na forma de tratamen-to por parte da atual diretoria, bemcomo o encaminhamento dos plei-tos. “Estamos na grande expectati-va de que as mudanças continuem,em âmbito maior”, disse. “Somoscobrados pelas bases e transmiti-mos a promessa que todos os pro-blemas serão resolvidos.”

Rodinei (de pé)durante palestracom osconselheiroseleitos da Petros emilitantes deCaxias/RJ

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16revista PETROS

FONTE:Gerência de

Controle

Rentabilidade dos Investimentos Petroscomparada a referências de mercado (variação %)

CDI 1,63

Renda fixa sem NTN-B - Petrobras 1,64

Operação com participantes 1,33(2)

Ibovespa 11,55

Carteira de ações (giro) 10,69

IBX 7,83

Fundos de small caps 3,48

Metarial (IPCA + 6% ao ano)(1) 1,27

NTN-B – Petrobras 1,19

Carteira de ações (permanente) 2,54

Investimentos imobiliários 0,74(2)

Projetos de infra-estrutura 1,61

Referencial Ponderado 2,34

Total dos Investimentos 2,23(2)

IPCA de Outubro 0,29

IPCA defasado em um mês (1) — Rentabilidades preliminares (2)

Fonte: FIN/RC - Economática

Referencial/Investimento Outubro/2003

Resultado da PetrosJaneiro a Outubro/2003 (milhões de reais)

Descrição Valores

Receita de contribuições daspatrocinadoras e participantes 523

Benefícios pagos aos participantes* -1.066

Despesas administrativas -52

Fundos administrativo/Outros -71Subtotal A -666

Reavaliação dos compromissoscom pagamentos de benefícios* B -2.644

Subtotal C=A+B -3.310

Resultado dos investimentos D 3.242

Déficit Técnico do período E=C+D -68

Déficit Técnico acumulado em 31/12/2002 F -827

Déficit Técnico em 31/10/2003 G=E+F -895

Ajuste de Títulos mantidos até o vencimento H 45

Equilíbrio Técnico em 31/10/2003 I=G+H -850

* Os benefícios incluem o pagamento de aposentadorias, pensões, pecúlios e auxílios.

Patrimônio para coberturados compromissos A 21.099

- Investimentos 20.292

- Contribuições a receber e outros ativos 908

- Outras obrigações -101

Fundos B -544

C = A + B 20.555

Compromissos com benefíciosjá concedidos* D -15.282

Disponível para benefícios a conceder* E = C + D 5.273

Compromissos com benefícios a conceder* -6.123

Resultado em 31/10/2003 -850

* Os benefícios incluem o pagamento de aposentadorias, pensões, pecúlios e auxílios.

Situação Patrimonial da PetrosOutubro/2003 (milhões de reais)

Descrição Valores

Dezembro/2003 19

Mês Data doCrédito

Fundação investiuR$ 20,3 bilhões no mês;

desse total, 72,68%foram em renda fixa

Resumo dos númerosde outubro/2003

Calendário de Pagamento de Benefícios Petros

Investimentos da PetrosR$ 20,3 bilhões em Outubro de 2003

Renda VariávelInvestimentosImobiliários

Projetos deInfra-Estrutura

72,68%

5,03%

16,12%

3,57%

2,60%

Renda Fixa

Operações comParticipantes

Núm

eros

do

Mês

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17revista PETROS

O imortal de Três Corações

O carioca JoséKeitel Ribeiroescolheu ointerior de MinasGerais comorecanto literárioe ganhou assentona AcademiaTricordiana deLetras e Artes

O petroleiro aposentado JoséKeitel Ribeiro, 63 anos, está comnovo livro na praça. Ou melhor,nas livrarias da cidade de TrêsCorações, Minas Gerais. Sob o tí-tulo “Carioca Coração Tricordia-no”, a obra reúne uma coletâ-nea de 45 crônicas com temáticavariada. Nesse seu terceiro livro,o autor passeia pelo cotidianoda vida no Rio de Janeiro, suacidade natal, aborda o semprecontroverso relacionamento ho-mem-mulher e discorre sobre asagradáveis lembranças interio-ranas adquiridas em cidades mi-neiras – Três Corações, Valençae Carangola.

Segundo ele, todos os tex-tos retratam histórias verídicas,incrementadas com uma “pitadade ficção”. Neles, o autor fala deassuntos sérios e engraçadoscom a mesma conotação satíri-ca que marcaram os dois livrosanteriores (Autocronicatura, de1997, e Eu, Moleque, de 2000).“Esta não é uma obra de difícilclassificação para o leitor”, es-clarece. “Mas tenho esperançaque, ao final, ele sinta a vidamais leve em função da pureza,da honestidade e da simplicida-de que tentei passar em cadapágina.”

A estréia de Keitel no ofícioliterário é, no mínimo, inusita-da. Começou quando tinha cer-ca de 30 anos, durante o pe-ríodo de seis meses em que per-maneceu internado. “Eu aindanão escrevia, mas no hospitalqueria registrar minhas emo-ções”, recorda. “Desde então,não parei mais.”

Além dos três livros, já publi-cou antologias com dezenas decrônicas, contos e poesias. Seuacervo conta ainda com 39 obrasinéditas. Na fila, à espera de pa-trocínio, um título deve desper-tar interesse especial da famíliapetroleira: “Eu e o Corujão”, numaalusão à jornada no-turna de trabalho nostempos da Fabor(atual Petroflex). Eletraz no currículo de-zenas de prêmios li-terários, entre osquais lembra a 8ª co-locação no I Con-curso de Contos daPetros, com Orques-tra Divinal.

A cidade mineira tema de suasmais recentes inspirações foiadotada há uma década. Na épo-ca, cuidava de uma amiga defi-ciente visual e a acompanhou àTrês Corações em busca de tra-tamento para voltar a enxergar.Infelizmente, a cura não veiomas o encanto pelo lugar foi ime-diato e os dois acabaram se mu-dando para lá. Neste mesmo ano(1993), conheceu Delma Naves,com quem se casou pouco tem-po depois. “Hoje, me considerotricordiano de corpo, credo esentimento.”

O petroleiro craque das letrasnão faz feio na terra de Pelé, orei do futebol. É membro efetivoda Academia Tricordiana de Le-tras e Artes, onde ocupa a cadei-ra 19. É das Minas Gerais queKeitel recorda dos seus tempos naativa, dos 24 anos que passou naPetroflex, onde ingressou como

operador de processamento e seaposentou na função de técnico.Além dos livros, plantou algumasárvores, duas filhas e três netos.Aos amigos mineiros, cariocas epetroleiros de todo o país mandaum recado: “Quem quiser adqui-rir Carioca Coração Tricordiano,

prosear sobre litera-tura ou os velhostempos na Petrobrasé só ligar para (35)3231-2779.”

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Terceiro livro dopetroleiro

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18revista PETROS

José Eduardo Miceli*

Temas como ecologia, res-ponsabilidade social e desenvol-vimento sustentável estão emevidência. O desenvolvimentosustentável se dá pela prática dotrinômio indissociável: respeitoao meio ambiente, viabilidadeeconômica e bem-estar social;pela responsabilidade social egestão ambiental (“cidadaniacorporativa”); e pela ética. Ba-seado nesta ótica, a visão anti-ga, de que a empresa existe paramaximizar lucro e agregar valorpara o acionista, passa para umanova visão contemporânea deque sem saúde e prosperidade,no conjunto da sociedade, sãoinviáveis a lucratividade e a pe-renidade das empresas.

A Petros neste contexto, ado-ta uma posição de vanguarda,

Fundos em busca de um padrãosocialmente responsável

sendo o primeiro fundo de pen-são do país a analisar critériosde alocação de recursos em açõesde empresas que valorizem a Res-ponsabilidade Social (ISRs – In-vestimentos Socialmente Respon-sáveis), não perdendo a visão demaximização da rentabilidade eda exposição ao risco. Com estaatitude pioneira, passou a serreferência no mercado previden-ciário e financeiro, contribuin-do decisivamente para a tendên-cia da inclusão dos investimen-tos socialmente responsáveiscomo critério fundamental deavaliação dos investimentos nopaís. Espera-se assim que empre-sas que desejem ter suas açõesem bolsa, passem a adotar crité-rios ambientais e de responsabi-lidade social.

Pe rcebe-se também quetransparência e cidadania cor-

porativa serão cru-ciais daqui por dian-te. Os representantesdo novo capital sãoos primeiros a exigira transparência dagestão, mas não osúnicos. Os clientes, aimprensa, a socieda-de, as ONGs tambémpassam a exigir infor-mações claras. Mesmoque a empresa aten-da os acionistas, ainsatisfação dos de-mais públicos podeafugentar o capital,

que possui muitas opções dedestino. A empresa que não fortransparente perde credibili-dade, o que exige uma nova fi-losofia de gestão, de represen-tatividade dos acionistas mi-noritários e dos demais públi-cos de interesse. Novos mode-los de governança deverão serdesenvolvidos, assim como ossistemas de informação geren-cial serão mais abrangentes. Elesmedirão não apenas os resulta-dos financeiros do negócio, mastambém seu desempenho em áre-as como a cidadania corpo-rativa, a defesa do meio ambien-te e a criação e manutenção deempregos.

Os ISRs, o desenvolvimentode um projeto de voluntariadoPetros ligado ao Programa Pri-meiro Emprego e a parceria fir-mada com a Petrobras no Pro-grama Fome Zero, ambos do âm-bito do governo Lula, e a asso-ciação ao Instituto Ethos, jácolocam a Fundação no caminhorumo aos novos conceitos. Issoconfirma um maior comprometi-mento em relação à responsabi-lidade social, não ficando so-mente restrita ao âmbito de in-vestimentos, mas às demais cau-sas sociais, abrindo perspecti-vas que certamente levarão aPetros a fazer ainda muito mais.

*Participante e empregadoda Petros

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A empresaque não fortransparenteperdecredibilidade,o que exigeuma novafilosofia degestão

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19revista PETROS

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