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10Orientações Gerais

© 2013 by Edições Demócrito Rocha

Fundação Demócrito RochaUniversidade Aberta do Nordeste

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Direitos humanos e geração da paz / coordenação, Rosamaria de Medeiros Aint; ilustração, Karlson Gracie. – Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha/Universidade Aberta do Nordeste, 2013.

192p. il. color; (Curso em 12 Fascículos)

ISBN 978-85-7529-572-4

Em parceria com Universidade Estadual do Ceará (UECE)

I. Direitos Humanos II. Paz IV. Aint, Rosamaria de Medeiros V. Gracie, Karlson.

CDU 342.7:172.4

D598

PresidenteJoão Dummar Neto

Coordenação do CursoRosamaria de Medeiros Arnt

Coordenação Acadêmico-AdministrativaAna Paula Costa Salmin

Edições Demócrito Rocha

EditoraRegina Ribeiro

Editor AdjuntoRaymundo Netto

Coordenador de Produção EditorialSérgio Falcão

Editor de DesignAmaurício Cortez

Projeto Gráfico e CapasAmaurício Cortez eWelton Travassos

IlustraçõesKarlson Gracie

Editoração EletrônicaWelton Travassos

RevisãoTarcila Sampaio

Catalogação na FonteKelly Pereira

Av. Aguanambi, 282-A - Joaquim Távora - Cep 60.055-402 - Fortaleza-Ceará Tel.: (85) 3255.6153/6155/6221/6180/6163 - Fax (85) [email protected] - [email protected]

UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE

Direitos Humanos e Geração de Paz3

Direitos Humanos e Geração da Paz

As perguntas que colocam à nossa necessidade de PazEm todos os dias, direta ou indiretamente, experimentamos situações de desrespeito, agres-sividade e até de violência extrema. Os exemplos são múltiplos e abrangentes.

No Brasil, sentimos a vida social como rua, espaço de perigo e ameaça, assim como experimentamos as relações interpessoais e institucionais como espaços de descumpri-mento e desrespeito aos direitos políticos, sociais e humanos.

No mundo, além de recorrentes atos de desrespeito aos direitos e descaso com o meio ambiente, assistimos a tragédias causadas pelas guerras civis e entre nações, de defesa ou de conquista, ou por atos de desespero individual.

O fato é que todos percebemos, de forma muito clara, a necessidade de que algo seja empreendido para superar tal estado de coisas, naturalizado em nossas consciências como “sempre foi assim”, algo que restaure a tranquilidade dos nossos ambientes de vida e convi-vência, que recompense os danos e/ou recomponha a dignidade de vítimas, que nos aponte na direção de um horizonte de paz entre as pessoas, as classes e as nações.

Acontece, porém, que não nos apresenta igualmente claro o que, concretamente pode ser feito, quem pode ou deve fazê-lo e como se deve ou pode agir para que se realize o que necessitamos em relação ao direito, à justiça e à paz. A quem cabe defender, zelar e promover a paz? Aos órgãos de justiça e à polícia? Aos governos e parlamentos? Às instituições religio-sas? Às escolas? Quanto e qual parte de um projeto de construção de paz cabe às instituições e quanto cabe às pessoas? Como fazer para que haja sinergia, sincronicidade e harmonia entre os tantos agentes que atuam no drama da vida e/ou na história do mundo? A paz de que pre-cisamos nos será ofertada por algum Deus ou Herói?

Diante da impossibilidade de respostas simples a uma equação complexa, resta-nos, por vezes, o caminho da evasão... acompanhado, silenciosa e discretamente de sentimentos de impotência e incômodo com nossa própria imobilidade, e o resultado é a inércia.

Mas há que se romper tal inércia. Façamos então recurso às velhas e transcendentes verdades, que nos recordam e nos reafirmam a crença na responsabilidade das instituições, no compromisso das pessoas e na solidariedade ativa. Crença, por exemplo, em que a paz seja ciência e disciplina. A paz ciência tem economia, engenharia, psicologia, filosofia e linguagem. A paz disciplina tem lógica, estética, ética, gestos e práticas.

E a resposta que podemos dar à nossa necessidade de paz, a damos desde a mais pro-funda constatação de nossas limitações, mas também de nossas capacidades e responsabilida-des humanas, refazendo as perguntas de Hillel, sábio judeu do séc. I: “Se eu não for por mim, quem será? (Mas) se eu for só por mim, o que sou? (E) senão agora, quando?”

Nossa resposta É razoável pensar que independentemente de tratar-se de uma pessoa num dado momento, de uma instituição ou ainda de um conjunto de muitas pessoas e muitas

Universidade Aberta do Nordeste 4

instituições, para a conquista segura da paz, do direito e da justiça, nossos esforços certamente são insuficientes.

Contudo, é absolutamente certo afirmar que para qualquer resultado positivo de construção de alguma paz no mundo, nossos esforços, de todos e de cada um, pessoas e instituições, agora e permanentemente, são imprescindíveis.

É com esta compreensão que a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC), responsável pela educação escolar de quase quatrocentos mil jovens, em sua maioria na fai-xa etária entre 15 e 24 anos; a Fundação Demócrito Rocha (FDR), que há mais de 20 anos oferece aos cidadãos do Ceará e do Brasil os cursos da Universidade Aberta do Nordeste (UANE); e a Universidade Estadual do Ceará (UECE), que certifica os cursos mencio-nados e tem, entre seus compromissos sociais, a formação de professores, contando com aproximadamente 22 mil alunos; unem-se agora nesta iniciativa de oferecer o curso “Di-reitos Humanos e Geração da Paz”.

O mesmo será garantido a 110 mil alunos e professores de mais de 600 escolas esta-duais de Ensino Médio, e ainda a 30 mil leitores do jornal O POVO, e está organizado em 12 fascículos independentes, mas articulados entre si.

Com esta iniciativa, esperamos dar uma resposta positiva ao desafio que nos interpela e à responsabilidade que nos cabe, de propiciarmos a educadores, jovens e demais interes-sados, uma boa oportunidade de aprendermos a promover a justiça, zelar pelo direito e cultivar a paz.

Maria Izolda Cela de Arruda CoelhoSecretária da Educação do Estado do Ceará

João Dummar NetoPresidente da Fundação Demócrito Rocha

Prof. Dr. José Jackson Coelho SampaioReitor da UECE

Direitos Humanos e Geração de Paz5

Apresentação

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras

com espírito de fraternidade.(Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Podemos dizer que a educação para uma cultura da paz é um dos direitos humanos mais buscados na atualidade. Em tempos de agudas disputas entre classes sociais, sociedades e nações, a paz se coloca como a utopia a ser buscada diuturnamente.

Segundo Candau, “uma educação para a paz não pode ser um processo que leva, de alguma forma, a velar a realidade, a calar as diferentes vozes, particularmente as dos excluídos, a não enfrentar a desigualdade e a exclusão crescentes na nossa sociedade”. Uma educação orientada para a paz precisa ensinar as crianças e jovens a andar com os olhos abertos, atentos à realidade que os cerca, ensinando a enfrentar desde cedo, a face mais dura da vida. O propósito é estimular uma visão crítica e emancipadora, que per-mita a compreensão dos “mecanismos que perpetuam a exclusão e as desigualdades e produzem violência” e conhecer e compreender os esforços de tantas pessoas, grupos, organizações para criar uma realidade diferente.

Candau argumenta que: Para educar para a paz é fundamental desenvolver a capacidade de diálogo e de negociação sem limites. Sempre é possível conversar, expressar a sua palavra, resgatar o melhor de nossas experiências, ressituar as questões, construir plataformas de negociação no plano interpessoal, grupal e social. Trata-se de trabalhar muito a capacidade de escuta do outro, de deixar-se afetar, de repensar as próprias convicções, ideias, sentimentos, de desenvolver a capacidade de negociação, básica para construir com outros, conjuntamente. Em sociedades e culturas autoritárias como a nossa esta é uma dimensão fundamental.

Educação para a paz e direitos humanos estão intimamente relacionados, o que implica o reconhecimento da dignidade de cada pessoa na busca pela construção de uma cidadania plena, onde cada indivíduo em particular e na esfera da coletividade seja respeitado e tenha seus direitos assegurados, com as diferenças assumidas positi-vamente.

Em 1999, o Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH), da Costa Rica, promoveu um seminário sobre a Educação em Direitos Humanos, e nesse even-to foi aprovado que, no continente latino-americano, era importante reforçar algumas dimensões da educação em Direitos Humanos, quais sejam:• A formação de sujeitos de direito;• O favorecimento do processo de “empoderamento” principalmente orientado aos

atores sociais que historicamente tiveram menos poder na sociedade, ou seja, menos capacidade de influir nas decisões e nos processos coletivos;

Universidade Aberta do Nordeste 6

• Reconhecimento da pluralidade;• Fomentar processos de mudança, de transformação, necessários para a construção

de sociedades verdadeiramente democráticas e humanas1.No Brasil, os anos de 2011 e 2012 são marcados pela aprovação das novas Diretri-

zes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer N°. 5/2011) e da Resolução CNE N°. 2/2012 que serviram de marcos para organização curricular do Ensino Médio a partir de então. Esses documentos apontam para a necessidade de um currículo dinâmico, atrativo e que incorpore não só os conteú-dos disciplinares historicamente conhecidos, mas que contemple os temas da atualidade, entre eles a Educação em Direitos Humanos e a cultura da paz.

Este curso, oferecido na modalidade de educação a distância, procura articular as demandas dos novos documentos que orientam o currículo do Ensino Médio com algumas temáticas de grande relevância para os alunos deste nível de escolaridade.

Objetivos• Adotar uma cultura de Direitos Humanos e Geração da Paz, como condição para o

desenvolvimento das aptidões necessárias para vivenciar os Direitos Humanos no cotidiano das pessoas/escolas/comunidades;

• Sensibilizar sobre a convivência e o exercício da cidadania;• Refletir sobre as características de interdependência, indivisibilidade e universalida-

de dos direitos humanos;• Buscar alternativas para a geração da paz compatíveis com a realidade local;• Estimular as oportunidades de cooperação e de protagonismo nas comunidades e

nas famílias em prol da paz.

Público participante• 110.000 vagas gratuitas na Universidade Aberta do Nordeste (UANE) para alunos e

professores das escolas públicas de Ensino Médio do estado do Ceará.• 30.000 vagas para o público em geral, podendo se inscrever todo e qualquer cidadão,

residente em qualquer região do país ou exterior, independente do grau de escola-ridade, nacionalidade, idade, sexo ou etnia.

Inscrições As inscrições serão realizadas somente por meio do site www.fdr.com.br/ direitoshumanosegeracaodapaz e ficarão abertas até o dia anterior à prova on-line. É necessário o número do CPF para realizar a inscrição.

Metodologia em EADA educação a distância (EAD) apresenta características específicas, rompendo com a concepção da presencialidade no processo de ensino-aprendizagem. Para a EAD, o ato

1. Por uma Cultura da Paz. Vera Maria Candau. http://www.dhnet.org.br/direitos/bi-bpaz/textos/cpaz.htm. Acesso em 04/01/2013

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pedagógico não é mais centrado na figura do professor, e não parte mais do pressuposto de que a aprendizagem só acontece a partir de uma aula realizada com a presença deste e do aluno.

Sua concepção se fundamenta no fato de que o processo de ensino-aprendizagem pode ser visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em que o usuário se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o siste-ma” (Riano, 1997, p. 21). Isso naturalmente vai contribuir para formação de cidadãos ativos e críticos que procuram soluções e participam de maneira criativa nos processos sociais. Ou seja, a EAD, pelos próprios mecanismos pedagógicos adotados, favorece a formação de cidadãos mais engajados socialmente, conscientes de sua autonomia intelectual e capazes de se posicionar criticamente diante das mais diversas situações.

As ações da EAD são norteadas por alguns princípios, entre eles: • Flexibilidade, permitindo mudanças durante o processo, não só para os professo-

res, mas também, para os alunos;• Contextualização, satisfazendo com rapidez demandas e necessidades educativas

ditadas por situações socioeconômicas específicas de regiões ou localidades; • Diversificação, gerando atividades e materiais que permitam diversas formas de

aprendizagem;• Abertura, permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço de forma autô-

noma (Leite, 1998, p. 38). A Universidade Aberta do Nordeste da Fundação Demócrito Rocha se fundamenta

nos princípios da educação a distância para a realização de suas atividades acadêmicas. Para isso, utiliza como recursos pedagógicos: material impresso, videoaulas e internet.

O conteúdo apresentado em fascículos semanais impressos é também explorado de di-versas formas, como videoaula, permitindo aos alunos situações de interatividade assíncrona.

No que tange aos mecanismos de interatividade síncronos, o ambiente virtual de aprendizagem com serviços de tutoria on-line, fóruns, bibliotecas e outros recursos representa uma estratégia didática de largo alcance criando uma interface dinâmica entre coordenação, professores conteudistas, tutores e alunos.

A adoção da EAD nos cursos da UANE cria um conjunto de vantagens para os alunos como: • Autonomia na organização do tempo de estudo, permitindo que o aluno defina o

horário mais adequado para realizar seus estudos. O fato dos cursos serem abertos e a distância permite que todo e qualquer cidadão, independentemente do nível de escolaridade, e da profissão ou ocupação, possa participar. Por isso, os cursos preci-sam apresentar recursos pedagógicos diversos, de modo a se adequar à realidade de cada aluno.

• Independência das condições geográficas. Os cursos oferecidos na modalidade de educação a distância procuram superar as barreiras geográficas disponibilizando recursos pedagógicos que possam ser acessados em tempo real ou diferido em todos os locais. O uso de correspondência postal e internet são as ferramentas que per-

Universidade Aberta do Nordeste 8

mitem os materiais dos cursos chegarem a todos os alunos e com isso possibilitar o processo de aprendizagem.

• Acesso a conhecimentos produzidos por especialistas com credenciais científicas e pedagógicas numa determinada área de saber. Graças a convênios interinstitucionais com universidades públicas e outras instituições científicas e culturais, os cursos da Universidade Aberta do Nordeste podem contar com equipes de especialistas e pesquisadores capazes de produzir recursos pedagógicos de alta qualidade acadêmi-ca. Cabe à equipe interna da própria UANE, composta de jornalistas, pedagogos, especialistas em educação a distância, arquiteto instrucional, e outros profissionais de produção editorial trabalharem com os textos acadêmicos, adequando-os aos fundamentos da educação a distância e desenvolvendo ambientes de aprendizagem favoráveis ao aluno;

• Fascículos impressos com abordagem pedagógica diferenciada e projeto gráfico ade-quado à linguagem recomendada para educação a distância. Neles, o texto e contex-to se aliam em busca de uma abordagem que preserve o rigor científico, a lingua-gem acessível e o respeito a individualidade dos alunos, que precisam desenvolver o autodidatismo;

• Facilidade para entrar em contato com os serviços de coordenação e tutoria, que disponibilizam informações administrativas e acadêmicas e também orientações pedagógicas e de conteúdo;

• Provas randômicas aplicadas on-line, com padrões de qualidade e lisura preservados. As provas são confeccionadas a partir de um Banco de Questões elaboradas pelos autores e tutores sobre os assuntos dos fascículos e videoaulas, validadas e depositadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para acesso dos alunos;

• Acesso a diversos recursos pedagógicos, com utilização de mídias variadas, para ado-ção dos que ele estiver mais familiarizado ou tenha mais interesse.

O curso é composto de fascículos, sendo o primeiro dedicado a fornecer as Orientações Gerais e os demais de conteúdos específicos sobre os temas do curso. Ao receber semanalmente cada fascículo, o aluno deverá escolher onde, quando e como estudar, de acordo com sua conveniência.

Recursos pedagógicosA Figura 1 apresenta a configuração do curso a ser oferecido na modalidade EAD no que diz respeito à disponibilização de recursos pedagógicos síncronos e assíncronos. A utilização de mídias variadas parte do pressuposto de que o aluno aproveita da melhor forma os recursos aos quais ele estiver mais familiarizado ou tenha mais interesse.

Associar diferentes meios de comunicação, fomentando a convergência e o diálogo entre as mídias no processo de ensino-aprendizagem, amplia as possibilidades de estí-mulo pedagógico e reforçam a aquisição do conhecimento.

Direitos Humanos e Geração de Paz9

Figura 1: Estrutura pedagógica disponibilizada para alunos no curso oferecido na modalidade EAD

Os recursos disponíveis para este curso são os seguintes:

Fascículos impressosO uso de materiais impressos na educação a distância (EAD) pressupõe que o aluno tem autonomia de leitura, já que a leitura ouvida (especialmente explorada pelo professor) não mais acontece. Caberá ao aluno exercer sua autoridade de leitor individual, explo-rando, através do seu horizonte cultural, as múltiplas possibilidades de interpretação, atribuição de sentido, enfim, é ele que constrói e/ou reconstrói, através da leitura, o conhecimento. Neste curso, os materiais impressos consistem em:• 1 fascículo de “Orientações Gerais” sobre o curso.• 12 fascículos de conteúdos temáticos relacionados a “Direitos Humanos e Geração da Paz”.• 1 capa para encadernar os fascículos.

Na semana seguinte ao do encarte no jornal, o fascículo estará disponível em formato eletrônico, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do curso, no site www.fdr.com.br/direitoshumanosegeracaodapaz, podendo ser acessado gratuitamente e realiza-do download por todos os que estiverem matriculados, mediante login e senha.

Os fascículos irão circular gratuitamente sempre as segundas-feiras, no jornal O POVO, durante 12 semanas, e serão encaminhados para os alunos das escolas pú-blicas, com entrega centralizada nas Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (CREDEs) na mesma semana.

Manual de apoio didático para o Professor Será elaborado um Manual contendo fundamentos teóricos que deem suporte ao professor trabalhar o tema de cada fascículo. Será também sugerido um conjunto de

Fascículos impressos

AVA Videoaulas

Tutoriaonline

Linha0800

Universidade Aberta do Nordeste 10

orientações pedagógicas e estratégias didáticas, sobre como abordar determinados te-mas em sala de aula; indicando recursos pedagógicos como vídeos, sites, livros e outras mídias que complementem e/ou apoiem os temas trabalhados.

VideoaulasNeste curso, os recursos audiovisuais consistirão de 12 videoaulas de 48’, uma para cada fascículo, veiculadas pela TV O POVO (48 - canal aberto, 23 - Net, 11 - TV Show) aos domingos, a partir das 14 horas. Na semana seguinte, as videoaulas dividi-das em blocos, estarão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem do curso, para acesso dos alunos.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)Cada vez mais, as tecnologias digitais fazem parte de nossas vidas, qualquer que seja a atividade profissional, onde quer que estejamos. Inúmeras pesquisas avançam nesta direção, revelando que essas tecnologias têm potencial para dinamizar o processo de ensino-aprendizagem na medida em que são adequadamente empregadas.

Na educação, a internet se tornou um recurso fundamental às escolas e univer-sidades, bem como aos estudantes, professores, pesquisadores e educadores em geral. No mundo, inclusive no Brasil, as instituições de ensino e pesquisa estão conectadas à rede e propiciando o acesso à comunidade acadêmica.

A internet é um recurso sem limites que professores e alunos estão aprendendo a usar, enquanto pesquisadores do mundo inteiro estudam novas formas de utilização para torná-la cada vez mais útil à educação. Tem servido como fonte de pesquisa, fornecimento e troca de informações, intercâmbio entre instituições afins, divulgação de projetos e trabalhos acadêmicos, apoio ao ensino em sala de aula, ensino a distân-cia, ou simplesmente para divulgar o nome das escolas que mantêm páginas na rede. As aplicações da internet na educação são inesgotáveis e dependem essencialmente da criatividade do educador.

Os cursos da Universidade Aberta do Nordeste dispõem de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde o aluno tem várias opções de interatividade para dirimir dú-vidas, realização de atividades relacionadas aos conteúdos dos fascículos, bibliografia com-plementar, podcast, e-mail, videoaulas, etc. É neste AVA que o aluno realizará a prova on-line.

Especialmente neste curso, encontra-se disponível no AVA um local denomina-do Portal dos direitos humanos e Geração da Paz, no qual as escolas poderão cadastrar projetos desenvolvidos sobre os temas. O Portal ficará ativo durante a realização do curso, funcionando como um ambiente de socialização de experiências e aprendizagem coletiva, que serão analisados e posteriormente liberados.

Linhas telefônicas, fax e atendimento eletrônicoSerão disponibilizadas as linhas (85) 3255.6155/6155/6221/6180/6163 e o fax (85) 3255. 6271 para atendimento ao cursista das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.

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O aluno contará com a linha 0800 280 2210 para atendimento ao cursista das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.

O atendimento também poderá ser realizado através do e-mail [email protected].

Sistemática de Avaliação A avaliação em educação a distância precisa levar em conta os avanços ocorridos no processo ensino-aprendizagem com a adoção das novas tecnologias da informação e comunicação.

Nos cursos de extensão da UANE, por atingir um contingente muito grande de alunos, a sistemática de avaliação consiste na realização, ao final do curso, de uma prova de conhecimentos aplicada de forma randômica e on-line. A prova consta de 20 questões de múltipla escolha, que são retiradas de um Banco de Questões elaborado pelos professores autores e pelos tutores. A prova será disponibilizada a partir da reali-zação da última atividade do curso (no caso, a videoaula), conforme calendário divul-gado no site do curso.

Carga HoráriaA carga horária do curso é de 120 h/a.

CertificaçãoCertificado de Extensão: Terá direito ao Certificado de Extensão Universitária, emitido em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Ceará, quem obtiver nota maior ou igual a 6,0 (seis), ou seja, acertar no mínimo 12 questões da prova on-line.Certificado de Participação: Quem não atingir a nota mínima para aprovação, 6,0 (seis), poderá requerer até 30 dias após o último dia de prova, o Certificado de Partici-pação. Este modelo de certificado não informa carga horária, nota e ementa.

Atenção: Nos casos de alunos e professores das escolas públicas, os certificados serão enviados para as CREDEs, para serem entregues nas escolas. Nos demais casos, o prazo para retirar o Certificado de Extensão ou de Participação na Fun-dação Demócrito Rocha (FDR), será até o dia 30 de dezembro de 2013.

Certificado – solicitação de 2ª viaA 2ª via de Certificado será concedida mediante a solicitação por telefone ou por e-mail. Para a emissão da 2ª via do certificado, o interessado pagará R$ 20,00 (vinte reais) na ocasião da retirada na FDR.

Universidade Aberta do Nordeste 12

Para quem não reside em Fortaleza, deverá ser feito um depósito bancário, em favor da FDR, no valor de R$ 20,00 (vinte reais) por certificado e R$ 7,65 (sete reais e sessenta e cinco centavos) para postagem, com aviso de recebimento (AR), e em seguida enviar para o e-mail [email protected] ou por fax (85) 3255.6271 o compro-vante do depósito, identificando o cursista com nome, CPF, nome do curso, e endere-ço completo para o qual deverá ser enviado.

Dados bancários: Banco Bradesco, Agência 2367-1, C/C 10539-2

DeclaraçãoA declaração (de inscrito ou de aprovado) será concedida mediante a solicitação por telefone ou por e-mail. Cada uma terá o valor de R$ 5,00 (cinco reais), que deverão ser pagos na ocasião da retirada na FDR.

Para quem não reside em Fortaleza, deverá ser feito um depósito bancário, em favor da FDR, no valor de R$ 5,00 (cinco reais) por declaração e R$ 7,65 (sete reais e sessenta e cinco centavos) para postagem, com aviso de recebimento (AR), e em segui-da enviar para o e-mail [email protected] ou por fax (85) 3255.6271 o comprovante do depósito, identificando o cursista com nome, CPF, o nome do curso, e o endereço completo para qual deverá ser enviada.

Dados bancários: Banco Bradesco, Agência 2367-1, C/C 10539-2

Conteúdo programático do cursoO curso está organizado a partir de temas geradores, conforme descrição a seguir: 1. Que vida desejo viver? Ética e dignidade humana. Como vivemos no coti-

diano, nas relações familiares, na escola, no trabalho, entre amigos, na vizinhança, na comunidade? O que é a felicidade? O que é dignidade humana? Existe relação entre a felicidade e a dignidade humana? O que é ética? Como despertar nossa humanidade, a paz e a felicidade que buscamos.

2. O direito e o dever de compreender: escutar/ser escutado, falar, dialogar. Reconhecimento das muitas maneiras diferentes de pensar e sentir o mundo e as possibilidades de compreensão pelo desenvolvimento da capacidade de ouvir aten-tamente. O respeito à diversidade por meio da escuta ativa. O reconhecimento do direito à fala. O diálogo como caminho para os processos de pacificação na convi-vência e como ação imprescindível para a mediação de conflitos.

3. Valores humanos: vivências geradoras de paz. O que são valores humanos? Em quais ações os valores humanos aparecem no meu dia a dia? Integração entre o pensar, o sentir e o agir.

4. O afeto e a arte de cuidar. O afeto e o cuidado na convivência. O que é cuidar? Como o cuidado interfere em nossas relações afetivas? Cuidar de si, cuidar do outro, cuidar da Terra, é possível fazer isso? O sentido da afetividade no cotidiano das pessoas. O cuidado como consequência do afeto. A solidariedade como a mais elevada expressão da afetividade.

Direitos Humanos e Geração de Paz13

5. É possível viver em paz? A paz não nasce sozinha. O que é necessário para construí-la? Compreendendo a paz como a harmonia entre a paz individual, social e ambiental. Paz e confiança. Paz e respeito. Paz e tolerância. Relações entre a geração da paz e os direitos humanos.

6. Pensar global, agir local: passos para a paz. Planejar a paz: que passos podem ser dados? Podemos pensar em ações comunitárias para construir a paz? Como organizá-las? Como ser protagonista em ações para a paz? Como relacionar o glo-bal com o local?

7. Direitos humanos: surgimento e contexto histórico. Direitos Humanos e Geração da Paz. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direitos Humanos no Brasil. Relação entre Ética, Paz e Direitos Humanos. Surgimento dos Direitos Humanos, principais documentos, o papel da UNESCO e ações no Brasil. A Declaração Universal dos Direitos Humanos. O papel das políticas públicas para a implementação dos Direitos Humanos.

8. A subsistência humana: moradia, saúde, trabalho decente, meio ambiente saudável. Direitos básicos dos cidadãos: moradia, saúde, trabalho decente e meio ambiente saudável. A realidade brasileira e mundial e os modos de contribuição para garantir a vivência destes direitos.

9. Liberdade, identidade, solidariedade. Reconhecimento e respeito às diferenças: raciais, cor, religião, gênero, idioma, nacionalidade. Reconhe-cimento da diversidade e multidimensionalidade humana em relação: à raça, à cor, ao credo, à linguagem, à nacionalidade, ao gênero e à idade. As possibilidades de igualdade, liberdade, tolerância e solidariedade considerando a diversidade e a dig-nidade humana.

10. Liberdade, identidade, respeito, solidariedade: criança e adolescente; idosos; mulheres; índios; pessoas com deficiência. Relevância e especifici-dades do: Estatuto da Criança e do Adolescente; Estatuto do Idoso; Direitos das Mulheres; Direitos dos Povos Indígenas e Direitos de Pessoas com Deficiência. O cuidado do outro e o momento social e histórico atual.

11. Direitos Humanos e o cumprimento das leis. O Direito à verdade e a justiça. Movimento de Abertura Política e Ditaduras na América Latina e no Bra-sil. Justiça. Legislação e regras de convivência em instâncias de convivência social: escola, trabalho, família.

12. Cidadania e participação: compromisso e responsabilidade. Noções básicas sobre cidadania: o que é e como exercê-la. A cidadania planetária. A participação como ação social. Ações individuais e coletivas para transformação social e a geração da paz.

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Caro cursista,

Antes de iniciar o estudo dos temas relativos aos “Direitos Humanos e Geração da Paz”, apresentados neste curso, convidamos você a registrar aqui seus conhecimentos, vivências, práticas ou impressões sobre cada um dos assuntos que serão abordados nos fascículos.

No decorrer do curso, vamos retomar suas reflexões.

Reflexões Pessoais

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Realização Apoio Cultural

Apoio