direito processual penal - resumo - ok

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  • 7/24/2019 Direito Processual Penal - Resumo - Ok

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    DIREITO PROCESSUAL PENAL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    I. INQURITO POLICIAL E PRISO

    1. ERRADA O inqurito policial pode ser arquivado,dentre outras hipteses, por atipicidade do fato. Nestecaso, no poder ais ser desarquivado, visto quepossuir for!a de coisa "ul#ada aterial. Ainda quesur"a novas provas, no poder haver odesarquiva ento.

    O $%&, no '( )*.*+ , de onstrou o entendi entodo %ri-unal /A deciso que deter ina o arquiva entodo inqurito policial, a pedido do 0inistrio 2-lico,quando o fato nele apurado no constituir cri e,produ3, ais que precluso, coisa "ul#ada aterial,i pedindo ulterior instaura!o de processo que tenhapor o-"eto o es o episdio, ainda que a den2ncia se-aseie e novos ele entos de prova4.

    (o entrio E5tra No '( )*.*+ , o $%& entendeuque, es o que a deciso de arquiva ento poratipicidade tenha sido proferida por 6usti!aa-soluta ente inco petente 7no caso, co petente eraa 6usti!a &ederal, e o arquiva ento ocorreu perante a

    6usti!a Estadual8, os seus efeitos no poderia serafastados, so- pena de refor atio in pe"us indireta.

    9 pac:;co que os arquiva entos co funda entona atipicidade da conduta e e5tin!o de puni-ilidade#era coisa "ul#ada aterial. %odavia, no '( 11,pu-licado no ?nfor ativo =*), o $%& entendeu que no#era precluso o arquiva ento do inqurito cofunda ento e causa e5cludente de ilicitude.

    >. (ER%O No '( 1 .+@>, pu-licado no ?nfor ativo>++ do $%6, entendeu se que /arquivado o inquritopolicial, a requeri ento do 0 , devido ao fato de asinvesti#a!Bes no apurare a autoria do supostocri e, no pode o a#istrado, de of:cio, co parecercontrrio ao arquet, rea-ri lo e deter inar novasdili#Cncias4.

    Assi , ca-e ao "ui3, caso discorde do arquiva ento,su- eter o caso considera!o do rocurador eral da

    6usti!a, na for a reco endada pelo art. >) do ( .

    (o entrio E5tra $endo o 0inistrio 2-lico titularda a!o penal, ca-e a ele decidir pelo ofereci ento daden2ncia, arquiva ento do inqurito policial ouprosse#ui ento das investi#a!Bes. No ca-e ao "ui3fa3er qualquer anlise acerca da su;ciCncia das provaspara o ofereci ento da den2ncia 7 uilher e de $ou3aNucci, (di#o enal co entado, @@

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    DIREITO PROCESSUAL PENAL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    (onfor e entendi ento de uilher e de $ou3aNucci 7(di#o de rocesso enal co entado, ). ed., R%,>@@@@@8.

    Entendeu se, assi , que a $2 ula =>+ do $%& nore#ula o desarquiva ento, e si o re#ular e5erc:cio daa!o penal -aseada e inqurito arquivado edesarquivado 7$%6, '( )..@+@, ". 11M11M>@@)8. ?ssoocorre es o se o ru esteve solto durante o processo.Aten!o co a nova Iei n. 1>.+@*M11, a prisopreventiva so ente poder ser decretada se nocou-er a sua su-stitui!o por quaisquer das edidascautelares diversas da priso previstas no art. *1< do( 7art. >)>, L J, do ( 8. $e houver odescu pri ento das edidas cautelares i postas,pode haver, e 2lti o caso, a decreta!o da prisopreventiva 7art. >)>, L +J, do ( 8.

    (o entrio E5tra &altando senten!a persuasivaotiva!o, o elhor dos entendi entos o de que o

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    DIREITO PROCESSUAL PENAL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    ru, " e li-erdade, e li-erdade deve per anecer7$%6, R'( 1F, de >@@F8.

    11. ERRADO A anuten!o do ru na priso noconstitui qualquer efeito da condena!o. No i portase o ru ;cou solto ou preso ao lon#o da instru!ocri inal aps a senten!a, se presentes osfunda entos e requisitos da priso preventiva, ;carpreso e, se ausentes, ;car solto. (laro que se o ru;cou preso durante toda a instru!o processual,provvel que os funda entos e requisitos da prisopreventiva ainda este"a presentes aps acondena!o.

    1>. A A resposta correta corresponde reda!o doart. *1>, caput, do (di#o de rocesso enal.Ressalta os a reda!o ipsis litteris, dada pela Iei n.1>.+@*M>@11 /A priso preventiva poder ser decretadaco o #arantia da orde p2-lica, da orde econH ica,por conveniCncia da instru!o cri inal, ou paraasse#urar a aplica!o da lei penal, quando houverprova da e5istCncia do cri e e ind:cio su;ciente deautoria4.

    II. COMPETNCIA

    1. (ER%A (o o o cri e foi co etido contra u asociedade de econo ia ista, a co petCncia da

    6usti!a (o u , visto que as sociedades de econo iaista no fora encionadas no art. 1@ do $%6 di3 que /(o pete 6usti!a (o u Estadual processar e "ul#ar as causasc:veis e que parte sociedade de econo ia ista eos cri es praticados e seu detri ento4. %a - , a$2 ula == do $%& di3 que / co petente a 6usti!a(o u para "ul#ar as causas e que partesociedade de econo ia ista4.

    (o entrio E5tra O art. 1@. ( Nos ter os do art. F@ do ( , a re#ra #eral deco petCncia o local onde se consu ar a infra!o7caso se"a cri e tentado, o local do 2lti o ato dee5ecu!o8. Na i possi-ilidade de se deter inar o localda infra!o, a co petCncia re#ular se pelo do ic:liodo ru 7art. F> do ( 8.

    *. ERRADO A (onstitui!o &ederal, e seu art. =J,QI, deter ina que /a lei penal no retroa#ir, salvopara -ene;ciar o ru4. Assi , direito constitucional aaplica!o da lei penal ais -en;ca, es o queeditada aps o tr nsito e "ul#ado da senten!a.

    De acordo co a $2 ula 11 do $%&, transitada e "ul#ado a senten!a condenatria, co pete ao 6u:3o dase5ecu!Bes a aplica!o da lei ais -eni#na, e no ao

    "u:3o cri inal que prolatou a senten!a.

    (o entrio E5tra (aso o 6u:3o que sentenciouta - atue nas e5ecu!Bes cri inais, co o nas varas2nicas, ele ter co petCncia para aplicar a lei ais-eni#na.

    +. (ER%O A $2 ula +, L >J8.

    Assi , o "ui3 que pri eiro to ar conheci ento dofato o "ui3 co petente para e5pedir orde de prisote porria. E esse "ui3 que decidir pela prisote porria ser o "ui3 co petente para processar e

    "ul#ar a a!o penal. Nesse sentido, $%6, '( @.*>/Keri;car se a co petCncia por preven!o quando,havendo dois ou ais "u:3es co petentes para oprocesso e "ul#a ento de deter inado feito, u deleshouver antecedido ao7s8 outro7s8 na prtica de al#uato do processo ou edida a ele relativa, ainda queanterior ao ofereci ento da den2ncia ou quei5a. Adeciso que decreta a priso te porria, -e co o aque deter ina a que-ra do si#ilo das co unica!BestelefHnicas, reali3a , de odo pleno, o suporte fticoda nor a de co petCncia por preven!o, prevista noarti#o )* do ( 4. No es o sentido, $%6, (( *F.)1*.

    . ERRADO De acordo co a $2 ula 1F> do $%6,co pete 6usti!a (o u processar e "ul#ar ilitar porcri e de a-uso de autoridade, ainda que praticado eservi!o.

    ' esse entendi ento porque o cri e de a-uso deautoridade no previsto co o cri e ilitar. 6 oscri es ilitares cone5os a esse a-uso de autoridadesero "ul#ados pela 6usti!a 0ilitar.

    (o entrio E5tra /A co petCncia para o "ul#a ento de poss:vel cri e de a-uso de autoridadeco etido por policiais ilitares e servi!o, recai so-rea 6usti!a (o u , " que a hiptese no se adqua aoart.

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    privada aplicado princ:pio da oportunidade econveniCncia da a!o. A ren2ncia si#ni;ca a desistCnciairretratvel ao e5erc:cio do direito de a"ui3ar a a!openal privada.

    (o entrio E5tra Os princ:pios da oportunidade econveniCncia da a!o penal privada so de onstradosatravs da ren2ncia ao e5erc:cio do direito de quei5a "o princ:pio da disponi-ilidade da a!o penal privada de onstrado pelo perdo e5ercido pelo querelante.

    . &AI$O Nos ter os do art. 1@ , L >J, do (di#oenal, /no ad iss:vel o perdo depois que passa e

    "ul#ado a senten!a condenatria4.

    F. (ER%O O perdo "udicial causa de e5tin!o depuni-ilidade, nos ter os do art. 1@F, ?Q, do (di#o

    enal. A $2 ula 1) do $%6 orienta que a senten!aconcessiva do perdo "udicial declaratria da e5tin!oda puni-ilidade, no su-sistindo qualquer efeitocondenatrio.

    (o entrio E5tra Ressalta os que s pode haverperdo "udicial nos casos previstos e lei. or constituiru a deter ina!o le#al, o ru no pode recus lo.

    ). ERRADO O art. *1 do ( di3 /No caso de ortedo ofendido ou quando declarado ausente por deciso

    "udicial, o direito de oferecer quei5a ou prosse#uir naa!o passar ao cHn"u#e, ascendente, descendente ouir o4.

    = do ( di3 que arepresenta!o ser irretratvel depois de oferecida aden2ncia.

    1@. V O art. @, ?, do (di#o de rocesso enal, di3que, nos casos e que so ente se procede ediantequei5a 7ou se"a, so ente nos casos de a!o penale5clusiva ente privada8 considerar se pere pta aa!o penal quando, iniciada esta, o querelante dei5arde pro over o anda ento do processo durante *@ diasse#uidos.

    Desta for a, no haver pere p!o nas a!Bes

    penais privadas su-sidirias das p2-licas, pois, se,nessas a!Bes, o querelante dei5ar de pro over oanda ento do processo, o 0inistrio 2-lico devereto ar a a!o co o parte principal, no havendopossi-ilidade de pere p!o.

    9 o que deter ina o art. @, ?K, do ( .

    O art. @, ??, do ( , deter ina que, nas a!Bespenais e5clusiva ente privadas, so- pena depere p!o, se o querelante falecer ou ;car incapa3,deve co parecer e "u:3o, para prosse#uir noprocesso, dentro do pra3o de @ dias, qualquer daspessoas a que cou-er fa3C lo 7ressalvado o dispostono art. * 8.

    Essa re#ra, ressalta os, aplicada nas a!Bes penaise5clusiva ente privadas. Nas a!Bes penais p2-licascondicionadas representa!o e su-sidirias das

    p2-licas, no h a possi-ilidade de ocorrer apere p!o, pois o 0inistrio 2-lico o titular da a!openal, devendo o-edecer ao princ:pio daindisponi-ilidade da a!o.

    (o entrio E5tra No h pere p!o nas a!Bespenais p2-licas incondicionadas, condicionadas representa!o, condicionadas requisi!o do 0inistroda 6usti!a e nas a!Bes penais privadas su-sidirias dasp2-licas.

    11. D A assertiva correta di3 que a falta de descri!ode u a ele entar na den2ncia provoca sua inpcia.Ke"a o art. +1 do (di#o de rocesso enal, o qualdeter ina que a den2ncia ou quei5a conter ae5posi!o do fato cri inoso, co todas as suascircunst ncias e a classi;ca!o do cri e. $e no foreo-edecidas essas deter ina!Bes, o art. *=< do ( deter ina que /ai possi-ilidade de identi;ca!o do acusado co o seuverdadeiro no e ou outros quali;cativos no retardara a!o penal, quando certa a identidade f:sica. Aqualquer te po, no curso do processo, do "ul#a entoou da e5ecu!o da senten!a, se for desco-erta a suaquali;ca!o, far se a reti;ca!o, por ter o, nosautos, se pre"u:3o da validade dos atos precedentes4.

    %a - , no deve haver, na den2ncia, a descri!opericial do fato cri inoso.

    1>. (ER%O Esse entendi ento est de onstrado noR'( >@1> /u a for a deponderar e tornar har Hnicos valores constitucionaisde ta anha enver#adura, a sa-er, a prote!o contra oanoni ato e a supre acia do interesse e se#uran!ap2-lica, ad itir a den2ncia anHni a e te a depersecu!o penal, desde que co reservas, ou se"a,to adas edidas efetivas e prvias pelos r#os deinvesti#a!o no sentido de se colhere ele entos einfor a!Bes que con;r e a plausi-ilidade dasacusa!Bes4.

    1*. ERRADO A quei5a a pe!a acusatria inicialpara a instaura!o da a!o penal e5clusiva enteprivada ou a!o penal privada su-sidiria da p2-lica.

    1+. (ER%O O titular da a!o penal p2-lica

    condicionada o 0inistrio 2-lico. %odavia, o 0so ente pode oferecer a den2ncia se houver arepresenta!o do ofendido 7ou de seu representante

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    le#al8, que te a nature3a de u a autori3a!o.

    (o entrio E5tra A a!o penal p2-lica ta -pode ser condicionada requisi!o do 0inistro da

    6usti!a.

    1=. ERRADO De acordo co o art. >= do ( , arepresenta!o ser irretratvel depois de oferecida aden2ncia. Assi , antes de oferecida a den2ncia, arepresenta!o retratvel.

    1 . ERRADO Dentre os princ:pios atinentes a!openal p2-lica, est o princ:pio da o-ri#atoriedade, peloqual o 0inistrio 2-lico o-ri#ado a pro over a a!openal, se identi;car u a hiptese de atua!o. Nodeve haver qualquer "u:3o de oportunidade ouconveniCncia para o a"ui3a ento da a!o penal noh faculdade de a#ir, e si , dever.

    (o entrio E5tra Os princ:pios que se aplica sa!Bes penais p2-licas so o princ:pio dao-ri#atoriedade 7aplicado antes da propositura da a!openal8 e o princ:pio da indisponi-ilidade 7aplicado apsa propositura da a!o penal8. ' outros princ:pios queso decorrentes desses dois. %a - e5iste re#rasconstitucionais e processuais que no so princ:pios,

    as assi so deno inadas pela aioria da doutrina.Nesse sentido, Eu#Cnio acelli de Oliveira, (urso deprocesso penal, 1@. ed., Iu en 6uris, >@@), p. 11*.

    1F. (ER%O O art. 11F, ?, do (di#o enal di3 que ocurso da prescri!o interro pe se pelo rece-i ento daden2ncia ou da quei5a. O rece-i ento da den2ncia considerado o in:cio da a!o penal, o ento e que oEstado aceita a postula!o do autor.

    (o entrio E5tra O in:cio do processo penal ocorrequando o pri eiro ato processual praticado, ou se"a,co o ofereci ento da den2ncia. Assi , nessaquesto, o ter o /processo4 penal foi utili3adoi propria ente, no lu#ar de /a!o penal4.

    1). (ER%O As a!Bes penais p2-licas pode serincondicionadas, condicionadas representa!o doofendido 7ou seu representante le#al8, e condicionadas

    requisi!o do 0inistro da 6usti!a.

    A representa!o ou requisi!o /constituerequisitos de procedi-ilidade, se os quais no sele#iti a a atividade penal persecutria do 0inistrio

    2-lico4 7$%&, '( ).>+>8. Assi , essas condi!Bes deprocedi-ilidade tC a nature3a de u a autori3a!opara o arquet instaurar a a!o penal p2-lica.

    (o entrio E5tra O-serva os que o e -ro do

    0 ao qual a requisi!o diri#ida no est o-ri#ado ainstaurar a a!o penal se no identi;car a "usta causapara tanto, ne est vinculado quali;ca!o "ur:dicados fatos constantes da requisi!o, pois o 0 o titulare5clusivo da a!o penal p2-lica.

    1@. ERRADO Nas a!Bes penais p2-licas, os princ:piosda o-ri#atoriedade e indisponi-ilidade so-repBe se aoprinc:pio da indivisi-ilidade 7presente nas a!Bes penaisprivadas8.

    No h possi-ilidade de haver a ren2ncia, pelo0inistrio 2-lico, ao e5erc:cio do direito de a!o, vistoque na a!o penal p2-lica incondicionada prevalece oprinc:pio da o-ri#atoriedade, o qual o-ri#a o 0 aoofereci ento ou adita ento da den2ncia contra o autorda infra!o penal.

    Desta for a, poss:vel o adita ento da den2nciapara a incluso de corru, havendo i pedi entoapenas se o processo estiver e u o ento toavan!ado da instru!o penal que i possi-ilite o direitodo acusado a pla defesa e ao contraditrio. Nessecaso, dever ser oferecida outra den2ncia.

    (o entrio E5tra O princ:pio da indivisi-ilidade aplicado na a!o penal privada, nos ter os do art. +)do ( , que dispBe /A quei5a contra qualquer dosautores do cri e o-ri#ar ao processo de todos, e o0inistrio 2-lico velar pela sua indivisi-ilidade4.

    %a - est presente no art. +< /A ren2ncia aoe5erc:cio do direito de quei5a, e rela!o a u dosautores, a todos se estender4.

    Ressalta os que ca-e ao 0inistrio 2-lico a;scali3a!o da aplica!o do princ:pio da indivisi-ilidadena a!o penal privada.

    >1. (ER%O A possi-ilidade "ur:dica do pedido estli#ada possi-ilidade de o Estado e5ercer o "uspuniendi e face do autor de u delito. ?denti;ca se apossi-ilidade "ur:dica do pedido quando o fato previsto e lei co o infra!o penal.

    >>. ERRADO A a!o p2-lica condicionada pode serediante representa!o da v:ti a 7ou seu

    representante le#al8 ou ediante requisi!o do 0inistroda 6usti!a, nas hipteses le#al ente previstas. Arepresenta!o do ofendido poder ser feita dentro dopra3o decadencial de seis eses 7desde oconheci ento da autoria do cri e8, cu"a GuCncia causa e5tintiva da puni-ilidade do a#ente.

    >*. ERRADO No e5iste a!o penal p2-lica de of:cio,so ente p2-lica incondicionada, p2-lica condicionada

    representa!o e condicionada requisi!o do 0inistroda 6usti!a. A instaura!o de inqurito policial pode

    ocorrer de of:cio, iniciado por portaria da autoridadepolicial. Essa instaura!o de of:cio pode ocorrer nahiptese de Ga#rante delito, den2ncia pelo povo, ver-alou escrita, anHni a ou no, ou por eio deconheci ento de infra!o penal e decorrCncia dasinvesti#a!Bes policiais. A autoridade "udicial noinstaura inqurito policial ediante portaria, as sirequisita a sua instaura!o autoridade policial, que ofar atravs de portaria.

    >+. (ER%A O art. * 1 do ( di3 que se o ru no forencontrado, ser citado por edital, co o pra3o dequin3e dias. O art. * =, K, do ( , deter ina que opra3o da cita!o por edital ser contado do dia dapu-lica!o do edital na i prensa, se houver, ou da sua;5a!o.

    Al#uns doutrinadores defende que o pri eiro diado pra3o ser o da pu-lica!o, por tratar se de re#ra

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    especial que derro#a a nor a #eral. %odavia, a re#raaplicvel, de acordo co a "urisprudCncia do $%6 e do$%&, a re#ra #eral dos pra3os processuais prevista noart. FM)M>@@+ no se inclui no pra3o7dia do co e!o8, e o dia 1FM)M>@@+ 7dia do venci ento

    o 1=J dia8 inclui se no pra3o, no devendo serreali3ado o interro#atrio e pra3o inferior ao previstono art. * 1 do ( , so- pena de nulidade.

    >=. (ER%O O ( , art. * >, deter ina que,veri;cando o o;cial de "usti!a que o ru se oculta parano ser citado, dever certi;car a ocorrCncia e proceder

    cita!o co hora certa, na for a dos arts. >>F a >>>< deter ina /&eita a cita!o co hora certa, oescrivo enviar ao ru carta, tele#ra a ouradio#ra a, dando lhe ciCncia de tudo4.

    > . ERRADO O art. >>> A do (di#o de rocessoenal di3, co rela!o inquiri!o de teste unhas,

    que /as cartas ro#atrias s sero e5pedidas sede onstrada previa ente a sua i prescindi-ilidade,arcando a parte requerente co os custos de envio4.

    6 o art. F)+, L *J, do ( , dispBe que, versandoso-re cri e de a!o privada, se#undo a lei -rasileira, oanda ento das cartas ro#atrias, aps o e5equatur,depender do interessado, a que incu -ir opa#a ento das despesas.

    >F. ERRADO O art. F)J, di3 que, /distri-u:do orequeri ento de ho olo#a!o, o relator andar citaro interessado para dedu3ir e -ar#os 7...84. 6 o L +Jdesse arti#o dispBe que /os e -ar#os so entepodero fundar se e d2vida so-re a autenticidade dodocu ento, so-re a inteli#Cncia da senten!a, ou so-rea falta de qualquer dos requisitos enu erados nos arts.F)1 e F))4 7inclui se neste 2lti o arti#o ainco petCncia do "ui3 prolator da senten!a8.

    >). (ER%A `uando o ru no encontrado e, citadopor edital, no co parece ne constitui advo#ado, oprocesso e o curso do pra3o prescricional sosuspensos pelo pra3o previsto para a prescri!o dapretenso punitiva 7co -ase na pena 5i aa-strata ente prevista para o cri e8. Aps o decursodesse pra3o de suspenso, co e!a a correr, pelo

    es o te po, o pra3o prescricional da pretensopunitiva 7$%6, '( * do $%& orienta que,no processo penal, a falta de defesa constitui nulidadea-soluta, as a sua de;ciCncia s o anular se houverprova de pre"u:3o para o ru. Desta for a, se o acusadoestiver assistido por u advo#ado que o defendainsu;ciente ente, s haver nulidade do processo sefor provado o pre"u:3o.

    O acusado te o direito de defender se de todas asacusa!Bes e fatos a si atri-u:dos, tendo,consequente ente, o direito de falar e sua prpriadefesa, independente ente de ter sido, ou no,inda#ado pelo "ui3, e o-ediCncia ao princ:pio daa pla defesa do acusado.

    %odavia, o direito de a pla defesa no si#ni;ca

    direito de defesa ili itada, devendo o acusado utili3arse dos eios e recursos que a (onstitui!o &ederal e alei processual oferece .

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    (o entrio E5tra O art. =J, IK, da (&, deter inaque, aos liti#antes, e processo "udicial ouad inistrativo, e aos acusados e #eral soasse#urados o contraditrio e a pla defesa, co os

    eios e recursos a ela inerentes.

    O art. =J, IK??, da (&, di3 que nin#u serconsiderado culpado at o tr nsito e "ul#ado desenten!a penal condenatria.

    (o entrio E5tra A prova fe3 u /"o#o4 depalavras, testando a aten!o do candidato.

    *>. A A alternativa correta autoe5plicativa. Apenasressalta os que u a das fun!Bes do direito processual re#ular os eios de prova utili3ados pelo "ui3 para oseu convenci ento, diante do princ:pio da persuasoracional ou do livre convenci ento otivado do "ui3.

    (o rela!o s alternativas erradas, e5plica os

    -8 as provas, quanto ao seu o-"eto, pode serclassi;cadas co o direta e indireta. As provas diretasso aquelas que, por si s, leva a u a conclusoreferente ao fato controvertido. 6 as provas indiretasso aquelas que necessita de u racioc:nio queleva u a concluso referente ao fato controvertido7a concluso no decorre da prova, por si s, as sido racioc:nio ela-orado e decorrente dela8.

    c8 na instru!o processual, ne todos os fatosrelevantes deve ser su- etidos atividadepro-atria, co o su#ere a questo, ve"a o e5e plo defatos notrios, que no precisa ser provados.

    d8 os "u:3es estaduais so o-ri#ados a conhecer odireito federal, no sendo o-ri#ados a conhecer odireito unicipal, estadual, estran#eiro ouconsuetudinrio. O art. **F do (di#o de rocesso (ivildi3 /A parte que ale#ar direito unicipal, estadual,estran#eiro ou consuetudinrio, provar lhe o teor e avi#Cncia, se assi o deter inar o "ui34.

    e8 a prova do direito estran#eiro aceita nos ter osda Iei de ?ntrodu!o s Nor as do Direito Vrasileiro 7Iein. +. =FM+>8. O art. 1* deter ina que /a prova dosfatos ocorridos e pa:s estran#eiro re#e se pela lei quenele vi#orar, quanto ao Hnus e aos eios de produ3irse, no ad itindo os tri-unais -rasileiros provas que alei -rasileira desconhe!a4. 6 o art. 1+ da referida leideter ina /no conhecendo a lei estran#eira, poder o

    "ui3 e5i#ir de que a invoca prova do te5to e davi#Cncia4. Outrossi , para ter e;ccia no Vrasil, as leis,atos e senten!as de outro pa:s no pode ofender a

    so-erania nacional, a orde p2-lica e os -onscostu es, co o preceitua o art. 1F da Iei n. +. =FM+>.

    &inal ente, transcreve os o art. 1 da referidalei /`uando, nos ter os dos arti#os precedentes, sehouver de aplicar a lei estran#eira, ter se e vista adisposi!o desta, se considerar se qualquer re issopor ela feita a outra lei4.

    **. ERRADO No rocesso enal, as questBespre"udiciais so aquelas questBes cu"a solu!o necessria para o reconheci ento da e5istCncia dainfra!o penal. $o tratadas nos arts. a

  • 7/24/2019 Direito Processual Penal - Resumo - Ok

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    DIREITO PROCESSUAL PENAL RESUMO POR QUESTES AGU/PGF/PFN

    aproveitados. %odavia, o $%& ve ad itindo arati;ca!o dos atos decisrios praticados por r#o

    "urisdicional a-soluta ente inco petente 7?nfor ativo=*>, '( 8. E5e plo atos praticados pela 6usti!aEstadual podero ser rati;cados pela 6usti!a do

    %ra-alho, desde que re#ulares.

    * . (ER%O O art. = * do ( prevC que /nenhu atoser declarado nulo, se da nulidade no resultarpre"u:3o para a acusa!o ou para a defesa4. Essa nor atradu3 o princ:pio pas de nullit sans #rief, que te por;nalidade re"eitar o e5cesso de for alis o 7$%&, '(F*.>F18.

    Esse princ:pio reGete o princ:pio dainstru entalidade das for as, adotado pelos %ri-unais$uperiores, pelo qual no se declara a nulidade do atose a de onstra!o do efetivo pre"u:3o para qualquerdas partes e ra3o da ino-serv ncia de for alidadeprevista e lei 7$%6, '( [email protected]+*8.

    (o entrio E5tra A nulidade a que se refere o art.= * a nulidade relativa. Assi , esse princ:pio nodeve ser utili3ado co rela!o s nulidades a-solutas.

    *F. ERRADO O art. = ) do ( dispBe que /anulidade por ile#iti idade do representante da partepoder ser a todo te po sanada, ediante arati;ca!o dos atos processuais4. Assi , no

    necessria a renova!o dos atos processuais, -astandoera aceita!o pela parte.

    *). D O siste a penal acusatrio adotado pela (& e( caracteri3ado pela pu-licidade e i parcialidade,co a atri-ui!o, para cada r#o, das fun!Bes deacusar, defender e "ul#ar. No h preferCncia paraqualquer r#o ou fun!o, pertencendo acusa!o odever de acusar 7se identi;car u a hiptese deatua!o8, e defesa o direito a pla defesa. Os doistC o direito ao contraditrio.

    O siste a de provas o do livre convenci ento do "ui3, no qual o "ui3 pode for ar a sua convic!o pessoalpela livre aprecia!o das provas, desde que o fa!a defor a funda entada.

    *