direito processual penal i - todos os casos concretos - feito (1)

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  • 7/24/2019 Direito Processual Penal i - Todos Os Casos Concretos - Feito (1)

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    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 01

    CASO 1

    1-Determinado cidado foi preo em !a"rante pela pr#tica do crime de etelionado $ Em edepolicial %eri&cou-e 'ue o memo pou(a di%era identidade) com caracter(tica diferente

    em cada uma$ Per"untado o*re eu %erdadeiro nome e demai dado 'uali&cati%o) o memorecuou-e a di+er) ma a autoridade policial) conultando o ar'ui%o da pol(cia) deco*riu 'ue oindi%(duo preo tin,a o apelido de Pe+o$ La%rado o auto de prio em !a"rante e de%idamenteditri*u(do) o init.rio P/*lico %em a oferecer den/ncia em face Pe+o$ Diante do epotoper"unta-e

    a - A"iu corretamente o mem*ro do init.rio P/*lico2O art. 41 e 259 do CPP permite que a ao penal seja deflagrada em face de algum identificado apenas pelo apelido

    desde que certa a identidade f!sica do agente. " a qualquer momento no curso do processo ou mesmo da e#ecuo da

    pena se desco$rir seu %erdadeiro nome far&se&' a retificao nos autos.

    (ogo agiu corretamente o )P.

    Resposta: Sim de acordo com art.41 CPP, existe a necessidade de haver a qualifcao pois requisito o!ri"at#rio para que ha$a a identifcao do ru. %&o p'!lica incondicionada(

    * - Ser# po(%el a reali+a3o de identi&ca3o criminal nee cao2Resp: O art. 3, inc. III, da Lei 12.037/09, permite a identificao crimina na !ip"tese do indiciado portardoc#mentos de identidades distintos, com informa$es confitantes entre si.

    Resposta: Sim, pois h) *nd+cios de alsifcao de documentos %&rt. -, *** da lei 1./-0 oindiciado portar documentos de identidade distintos, com inorma2es con3itantes entre si.(hip#tese que admitem a identifcao criminal.

    c - O indiciado/acusado pode invocar o direito ao silncio previsto no art. 5, LXIII da CRFB com rela!o aosdados "uali#cativos$Resp: O direito ao siencia a%ran&e somente os fatos, '#anto aos dados '#aificati(os, entende)se '#e se !* osi+ncio, incorrer* em contra(eno pena, pre(isto no art. -, L 3--/1.

    Resposta: o, se caso ele se silenciar responder) este por contraveno penal, art. 56 dodec.lei -566741.

    Eerc(cio Suplementar

    1-4567 Eame da OA89R:; Acerca do u

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    d% O assistente da acusa!o pode arrolar testemun1as e recorrer da decis!o "ue re&eita a den0ncia,pronuncia ou a+solve sumariamente o ru, tendo o recurso e)eito suspensivo.

    Resposta: 8etra 9C9.

    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 0=

    CASO 1

    Raimundo 2onato, saiu de casa para comemorar a aprova!o no e3ame da OB diri(indo seu carro. p*sin(erir e3cessiva "uantidade de +e+ida alc*olica, resolve voltar pra casa na dire!o do seu ve4culo, "uando surpreendido na +lit' da Lei 6eca7. In)ormado pelo a(ente de tr8nsito "ue ele deveria se su+meter ao+a)9metro7, Raimundo recusou-se a )a'er o teste. : Lu' dos princ4pios in)ormadores do processo penal, di(ase Raimundo est; o+ri(ado a se su+meter a testes de alcoolemia, tais como +a)9metro7, e3ame de san(ue,urina.Resp: RL, 4a#o. ireito 4rocess#a 4ena. Rio de 5aneiro: L#men 5#ris, 16 ed., 200-, p. 27,33.

    Resposta: o estar) Raimundo o!ri"ado a realiar o teste de alcoolemia uma ve que de acordocom os princ+pios da presuno de inoc;ncia %art. **, C?(, ampla deesa %art. , C?( e odireito ao sil;ncio %art.

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    -. Bem direito de estar pessoalmente presente nos atos processuais, alm do interro"at#rio,como exerc+cio da sua autodeesa.E. oder;, se o re"uerer, usar a palavra pelo do+ro do tempo destinado aos de+ates, no &ul(amento pelotri+unal do &0ri.

    Resposta: -

    DIREITO PROCESSO PENAL I

    Plano de Aula 05

    CASO 01

    romotor de Austia da Comarca X, invocando dispositivos da CRFB, da Lei n .G5/H e da LeiComplementar n J5/o*(e'#e no p#desse desen(o(er diretamente a in(esti&ao.

    R -623 / 8? ) 8@ ?@RI R?AR8O B@RORICRIO ReatorDaE: in. LL R?I 5#&amento:01/12/2009 Fr&o 5#&ador: 8enda @#rma

    menta

    IRI@O 4RO?88AL 4L. R?AR8O B@RORICRIO. LGH8 4RO OJ@I 4OR IOILK?I@O, L@ A@GMO O ?R@O 4R AGMO 4NJLI? B84RGMO 4)J8. 4OR8 I8@I@FRIO8 O II8@o da o%teno de pro(a icita Ddepoimentos co!idos diretamente peo inist=rio 4;%ico emprocedimento pr"prioQ &ra(ao de *#dio e (deo reai>ada peo inist=rio 4;%icoQ considerao de pro(aemprestadaEQ %E in(aso das atri%#i$es da pocia #dici*ria peo inist=rio 4;%ico ederaQ cE incorreo nadosimetria da pena com (ioao ao princpio da inoc+ncia na considerao dos ma#s antecedentes na fiPao dapena)%aseQ dE a#s+ncia de f#ndamentao para o decreto de perda da f#no p;%ica. 2. O ePtraordin*rio somentede(e ser con!ecido em reao Ss atri%#i$es do inist=rio 4;%ico D?, art. 12 I e IIIE, por'#anto as '#est$esreati(as S s#posta (ioao ao princpio constit#ciona da pres#no de inoc+ncia na fiPao da pena)%ase e Ss#posta fata de f#ndamentao na decretao da perda da f#no p;%ica dos recorrentes, * foram apreciadas ereso(idas no #&amento do rec#rso especia peo 8#perior @ri%#na de 5#stia. 3. penas !o#(e de%ate na ?orteoca so%re as atri%#i$es do inist=rio 4;%ico, pre(istas constit#cionamente. O ponto reacionado S n#idade doprocesso por s#posta o%teno e prod#o de pro(a icita S #> da normati(a constit#ciona no foi o%eto dede%ate no ac"rdo recorrido. . sta ?orte * se pron#ncio# no sentido de '#e To de%ate do tema constit#cionade(e ser ePpcitoT DR 2-.19 &R/, re. in. ros ra#, 1 @#rma, 5 2-.10.2006E e, assim, Ta a#s+ncia deefeti(a apreciao do it&io constit#ciona, por parte do @ri%#na de '#e emano# o ac"rdo imp#&nado, no

    a#tori>a ) ante a fata de pre'#estionamento ePpicto da contro(=rsia #rdica ) a #tii>ao do rec#rsoePtraordin*rioT DI 667.3 &R/, re. i ?eso de eo, 2 @#rma, 5 11.11.2006E. 6. den;ncia pode ser

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    f#ndamentada em peas de informao o%tidas peo "r&o do 4 sem a necessidade do pr=(io in'#=rito poicia,como * pre(ia o ?"di&o de 4rocesso 4ena. o !* "%ice a '#e o inist=rio 4;%ico re'#isite escarecimentos o#dii&encie diretamente a o%teno da pro(a de modo a formar se# con(encimento a respeito de determinado fato,aperfeioando a persec#o pena, mormente em casos &ra(es como o presente '#e en(o(em a presena depoiciais ci(is e miitares na pr*tica de crimes &ra(es como o tr*fico de s#%stUncia entorpecente e a associaopara fins de tr*fico. . < perfeitamente poss(e '#e o "r&o do inist=rio 4;%ico promo(a a co!eita dedeterminados eementos de pro(a '#e demonstrem a ePist+ncia da a#toria e da materiaidade de determinadodeito, ainda '#e a tt#o ePcepciona, como = a !ip"tese do caso em tea. @a conc#so no si&nifica retirar da

    4ocia 5#dici*ria as atri%#i$es pre(istas constit#cionamente, mas apenas !armoni>ar as normas constit#cionaisDarts. 129 e 1E de modo a compati%ii>*)as para permitir no apenas a correta e rear ap#rao dos fatoss#postamente deit#osos, mas tam%=m a formao da opinio deicti. 7 O art. 129, inciso I, da ?onstit#io edera,atri%#i ao par'#et a pri(ati(idade na promoo da ao pena p;%ica. o se# t#rno, o ?"di&o de 4rocesso 4enaesta%eece '#e o in'#=rito poicia = dispens*(e, * '#e o inist=rio 4;%ico pode em%asar se# pedido em peas deinformao '#e concreti>em #sta ca#sa para a den;ncia. -. * princpio %asiar de !ermen+#tica constit#ciona, asa%er, o dos Tpoderes impcitosT, sendo o '#a, '#ando a ?onstit#io edera concede os fins, d* os meios. 8ea ati(idade fim ) promoo da ao pena p;%ica ) foi o#tor&ada ao par'#et em foro de pri(ati(idade, no seconce%e como no !e oport#ni>ar a co!eita de pro(a para tanto, * '#e o ?44 a#tori>a '#e Tpeas de informaoTem%asem a den;ncia. 9. Le(ando em considerao os dados f*ticos considerados nos a#tos, os poiciaisidentificados se associaram a o#tras pessoas para a perpetrao de tais crimes, reai>ando, entre o#tras ati(idades,

    a de TescotaT de (ec#os contendo o entorpecente e de TcontroeT de todo o com=rcio esp;rio no m#nicpio de?!apec". 10. Rec#rso ePtraordin*rio parciamente con!ecido e, nesta parte, impro(ido.

    Resposta o. Pois o procedimento investi"at#rio criminal serve para investi"ar crimes econtraven2es penais por meio de coleta de dados, inorma2es, documentos, per+cias edepoimentos. M instaurado %iniciado( por portaria assinada pelo Promotor de ustia e tem praode concluso de N/ dias, podendo ser prorro"ado, conorme a necessidade e a complexidade dainvesti"ao. M independente da investi"ao policial ou sindicKncia de outros #r"os da&dministrao P'!lica. Aurante o P*C, o Promotor de ustia poder) requisitar a instaurao deinqurito pela Pol+cia. Se a investi"ao apontar a ocorr;ncia de crime, o Promotor de ustiadever) propor a ao penal p'!lica %ao criminal(.

    LEI COMPLEMENTAR N 75, DE 20 DE MAIO DE 1993

    &rt. 0= *ncum!e ao Hinistrio P'!lico da Onio, sempre que necess)rio ao exerc+cio de suasun2es institucionais:

    * D instaurar inqurito civil e outros procedimentos administrativos correlatos

    ** D requisitar dili";ncias investi"at#rias e a instaurao de inqurito policial e de inquritopolicial militar, podendo acompanh)Dlos e apresentar provas

    Eerc(cio Suplementar

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    d( 8ei penal que su!stitua outra e que avorea o a"ente aplicaDse aos atos anteriores Q suaentrada em vi"or, ainda que decididos por sentena condenat#ria transitada em $ul"ado.

    Resposta: 8EBR& 9A9

    DIREITO PROCESSO PENAL I

    Plano de Aula 0>

    CASO 1

    ?m traneunte an@nimo li"a para a circuncricional local e di+ 'ue Tonin,o) comerciante local)et# repaando a eu cliente nota de R 60)00 fala$ A imple delatio deu enear dii&+ncias preiminares para a(eriar se os fatos narrados nessa Tden;nciaT so materiamente(erdadeiros, para, s" ento, iniciar as in(esti&a$es. 2. o caso concreto, ainda sem insta#rar in'#=rito poicia,poiciais federais dii&enciaram no sentido de ap#rar as identidades dos in(esti&ados e a (eracidade dasrespecti(as oc#pa$es f#ncionais, tendo ees confirmado tratar)se de oficiais de #stia otados na'#ea comarca,c#os nomes eram os mesmos fornecidos peos Tden#nciantesT. 4ortanto, os procedimentos tomados peospoiciais federais esto em perfeita consonUncia com o entendimento firmado no precedente s#pracitado, no '#etan&e S reai>ao de dii&+ncias preiminares para ap#rar a (eracidade das informa$es o%tidas anonimamente e,ento, insta#rar o procedimento in(esti&at"rio propriamente dito. 3. a%eas corp#s dene&ado. ? 9017- / R5 ) RIO 5IRO J8 ?OR4A8 ReatorDaE: in. ?YR 4LA8O 5#&amento: 02/02/2010 Fr&o 5#&ador: 8enda@#rma @: 1. GMO 4L. 4orte ie&a de arma de fo&o de #so restrito. @ipicidade. ?aracteri>ao. 8o

    tpicas as cond#tas de poss#ir, ter em dep"sito, manter so% arda e oc#tar arma de fo&o de #so restrito. 2.IXA

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    & delao annima %notitia criminis inqualifcada( no deve ser repelida de plano, sendoincorreto consider)D la sempre inv)lida contudo, requer cautela redo!rada por parte daautoridade policial, a qual dever), antes de tudo, investi"ar a verossimilhana das inorma2es.) entendimento minorit)rio sustentando a inconstitucionalidade do inqurito instaurado apartir de comunicao ap#cria, uma ve que o art. , da Constituio ?ederal veda oanonimato na maniestao do pensamento %SB, RSB, 17410(. Em re"ra, trataDse de meraaculdade conerida ao cidado de cola!orar com a atividade repressiva do Estado. %Cape,?ernando Curso de processo penal 7 ?ernando Cape. 1N. ed. P)".1< DSo Paulo : Saraiva,

    /1.(

    rtMs. 5, II, e NN

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    Resposta Letra "A"

    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 06

    CASO 1

    Ao!o e Aos s!o indiciados em I pela pr;tica do crime de peculato. Conclu4do o I e remetidos ao , este

    vem o)erecer den0ncia em )ace de Ao!o, silenciando "uanto K Aos, "ue rece+ida pelo &ui' na )orma em "ue)oi proposta. er(unta-se @rata-se a 1ip*tese de ar"uivamento impl4cito$ plica-se a 60mula 5E do 6@F$

    Resp:

    1? apica)se o (er%ete 62 do 8@, = !ip"tese de ar'#i(amento impcito s#%eti(o. DfrUnio 8i(a 5ardim, 4a#oRan&eE o&o, p/ aditar precisa de no(as pro(as. o momento em '#e a den;ncia foi oferecida em face apenas de5oo e o #i> no ePerce# a fiscai>ao do princpio da o%ri&atoriedade da ao pena p;%ica, nos termos do art.2- do ?44, de#)se o ar'#i(amento impcito do I4, o&o para '#e !aa o aditamento somente com o s#r&imento deno(as pro(as.

    2? o ePiste ar'#i(amento impcito no ordenamento #rdico %rasieiro. 4ara '#e !aa ar'#i(amento = necess*riore'#erimento ePpresso do 4 f#ndamentando o se# pedido no art. 396 do ?44, e a manifestao do #i> acercadesse pedido, apicando o art 2- do ?44. O art. 2- ?44 di> '#e o #i> no caso de considerar improcedentes asra>$es in(ocadas, far* remessa dos a#tos ao 4roc#rador era, ento p/ !a(er ar'#i(amento = preciso '#e o 4in(o'#e ra>$es, o '#e no ocorre# no caso em '#esto. 8endo assim, a'#ee corr=# no den#nciado no !a(er*ar'#i(amento impcito, no ca%endo in(ocar o (er%ete 62 do 8@. O 4 poder* aditar a den;ncia a '#a'#ermomento. D4oastri, ira%eteE

    5#rispr#d+ncia: *+, O sil-ncio do )P em relao a acusados cujos nomes s aparecem depois em aditamento /den0ncia no implica arqui%amento quanto a eles. * se considera arqui%ado o processo com o despaco da autoridade

    judici'ria. 3+ 91678. *+ :C 926;O +,3, 6< Cam Crim. =rqui%amento impl!cito. >ne#iste no ?ireito @rasileiro.

    O arqui%amento de%e ser requerido ao juiA para que aja controle da utiliAao dos princ!pios da o$rigatoriedade

    oportunidade e utilidade da propositura da ao penalB sem requerimento e#presso e fundamentado pelo Promotor e

    deciso a respeito no ' arqui%amento no ?ireito $rasileiro.

    RepotaSim, Bal arquivamento no possui previso le"al e ocorre quando o HP %titular da &oPenal P'!lica deixa de incluir na den'ncia al"um ato %aspecto o!$etivo( investi"ado ou al"umdos indiciados % aspecto su!$etivo(, sem maniestarDse expressamente so!re a omisso e sem

    qualquer tipo de $ustifcao de seu procedimento e, concomitante, caso o $ui no se pronuncieacerca da omisso ministerial, ocorrer) o arquivamento.Portanto somente ocorrer) o

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    arquivamento impl+cito quando a omisso or dupla, vale dier do mem!ro do HP e doma"istrado, o que ocorreu no caso pois rece!eu o $ui da mesma orma pela qual oi proposta.Com isso ocorrendo o arquivamento impl+cito, deve o!ri"atoriamente existir novas provas quese$am o sufciente para que ocorra o desarquivamento,SB? S'mula n=

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    < O+serve as a#rmaPes a+ai3o, com rela!o K den0ncia e K "uei3a.

    I den0ncia dever; ser re&eitada "uando o )ato n!o constituir crime.II O o)endido decair; do direito de "uei3a se n!o o e3ercer dentro do pra'o de G =seis% meses, a contar dadata em "ue vier a sa+er "uem o autor do crime.III O o)endido poder; o)erecer a den0ncia, se 1ouver inrcia do inistrio 0+lico.

    st;=!o% correta=s% a=s% a#rma!o=Pes%

    =% III, apenas.48; I e II) apena$=C% I e III, apenas.=?% II e III, apenas.=% I, II e III.

    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 0W

    CASO 01

    arco urlio, Ra)ael, Slauco e Ricardo )oram indiciados por crime de a!o privada. investi(a!o penal )oi)rut4)era, pois )oram col1idos )ortes ind4cios de autoria e materialidade delitivas. ?entro do pra'odecadencial, movida por interesses econ9micos, a v4tima prop9s "uei3a apenas contra trs dos indiciados.er(unta-secomo deve posicionar-se o , "uando tiver vista da "uei3a$ Responda, )undamentadamente, e3plicitandolei, doutrina.Resposta:

    a ao pena pri(ada (i&ora o princpio da con(eni+ncia e oport#nidade, o '#e si&nifica di>er '#e a (tima tem a

    discricionariedade para decidir pea proposit#ra o# no da '#eiPa. ntretanto, a ao pena pri(ada tam%=m =indi(is(e, art. - do ?44, o# sea, a '#eiPa contra '#a'#er dos a#tores do crime, o%ri&a o processo a todos, so%pena de acarretar a ren;ncia, art. 9 do ?44, '#e a todos se estender*, ePtinindo a p#ni%iidade de todos osa&entes, art. 107, do ?4. O 4romotor de(er* opinar pea ePtino da p#ni%iidade de todos os a&entes * '#eocorre# a ren;ncia t*cita '#e a todos se estende nos termos do art. 9 do ?44. !ip"tese = de ePc#so (o#nt*riapor parte do '#ereante. ?aso a ePc#so fosse in(o#nt*ria ca%eria ao inist=rio 4#%ico a promoo doaditamento por >eo ao principio da indi(isi%iidade.

    ns a#tores entendem '#e o inist=rio 4#%ico em nen!#ma !ip"tese poder* promo(er ao aditamento sendo)!e permitido, to somente, a fiscai>ao da ao pena pri(ada, '#e notifi'#e a (tima para '#e esta promo(a oaditamento, so% pena de, caso fi'#e inerte, de se decarar a ePtino da p#ni%iidade de todos os a&entes.

    Aiante do caso o Hinistrio Pu!lico poder) aditar a queixa: o qual complementara e somar) aoquerelante o ru que deixou de ser investi"ado.Pratica esta exercida pelo Hinistrio p'!licos,quanto aos casos dos crimes que oram cometido por v)rios rus e a denuncia or oerecida paraapenas um ou parte deles, de orma que venha a deixar al"um ru de ora da denuncia.

    Eerc(cio Suplementar

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    a% 6e(undo o C, a sentena a+solut*ria no &u4'o criminal impede a propositura da a!o civil para repara!ode eventuais danos resultantes do )ato, uma ve' "ue seria contradit*rio a+solver o a(ente na es)era criminale process;-lo no 8m+ito c4vel.+% O despac1o de ar"uivamento do in"urito policial e a decis!o "ue &ul(a e3tinta a puni+ilidade s!o causasimpeditivas da propositura da a!o civil.c% e3ecu!o da sentena penal condenat*ria no &u4'o c4vel ato personal4ssimo do o)endido e n!o seestende aos seus 1erdeiros.d( &o proerir sentena penal condenat#ria, o $ui fxar) valor m+nimo para a reparao dos

    danos causados pela inrao, considerando os pre$u+os soridos pelo oendido, sem pre$u+o daliquidao para apurao do dano eetivamente sorido.

    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 0B

    C6O m outro +andido, ;rio,)u(iu correndo, sem ser visto pelos policiais, aproveitando-se da (rande con)us!o, mas um transeuntein)ormou aos policiais a dire!o se(uida pelo meliante e estes )oram em tal dire!o +uscando locali';-lo eaca+aram por prend-lo &; no dia se(uinte, escondido em um mata(al, ap*s intensas +uscas. O 0ltimo dos

    mem+ros da "uadril1a, Renato, "ue 1avia #cado em um carro, )urtado seis 1oras antes, e "ue serviria paradar )u(a aos demais, a+andona o local e uma 1ora depois parado em uma +lit' e aca+a sendo preso.?iante do "uadro );tico e3posto, analise a le(alidade de cada uma das prisPes ocorridas, a+ordando oalcance das e3pressPes [lo(o ap*s[ e [lo(o depois[=arti(o , III e DI, C%, indicando ainda as espcies deTa(rante e os correspondentes dispositivos le(ais .

    R: &s situa2es 3a"ranciais denominadas 3a"rante impr#prio e 3a"rante presumido t;m sidointerpretadas de orma el)stica tanto na doutrina como nos tri!unais do pa+s.

    esse sentido, o meliante oo oi encontrado lo"o depois e reconhecido por um uncion)rioda casa !anc)ria assaltada %art. -/, inciso *>, CPP( tam!m os, encontrado com malas do

    dinheiro rou!ado, enquadraDse no mesmo inciso Ricardo, Telson, Vn"elo e Everardo oramperse"uidos, de orma ininterrupta, e alcanados pelos policiais perse"uidores %art. -/, inciso ***c7c art. N/, CPP( H)rio oi, tam!m, perse"uido, sendo desin3uente que s# osse alcanado no diase"uinte por 'ltimo, Renato encontrado uma hora ap#s, com o ve+culo que seria empre"ado paraa u"a dos comparsas, enquadraDse ,tam!m, no inciso *> antes reerido.

    Eerc(cio SuplementarO policial Fernando rece+e determina!o para investi(ar a venda de dro(as em uma determinada localidade,pr*3imo a uma recon1ecida Faculdade de ?ireito. autoridade &udici;ria autori'a "ue o policial, nesseprimeiro momento, n!o atue so+re os portadores e vendedores de entorpecentes, com a #nalidade deidenti#car e responsa+ili'ar um maior n0mero de inte(rantes na operacionali'a!o do tr;#co e de suadistri+ui!o. #(ura do Ta(rante di)erido prevista em "uais le(islaPes +rasileiras$

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    a( a 8ei de Aro"as %11.-4-7/5( e na 8ei do Crime Fr"aniado %N./-47Ner arts. 6, -1N do CPP.

    Eerc(cio Suplementar

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    c(o prao de durao da priso tempor)ria de cinco dias, prorro")vel por mais cinco em casode extrema e comprovada necessidade. Em se tratando, todavia, de crime hediondo, a prisotempor)ria poder) ser decretada pelo prao de trinta dias, prorro")vel por i"ual per+odo.

    d% s!o re"uisitos da pris!o preventiva a sua imprescindi+ilidade para as investi(aPes do in"urito policial e o)ato de o indiciado n!o ter residncia #3a ou n!o )ornecer elementos necess;rios ao esclarecimento de suaidentidade.

    DIREITO PROCESSO PENAL IPlano de Aula 16

    C6O istos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Hinistros da XO*B&BORH& do Superior Bri!unal de ustia, na conormidade dos votos e das notas taqui"r)fcas ase"uir, por unanimidade, dene"ar a ordem. Fs Srs. Hinistros &rnaldo Esteves 8ima e or"e Hussivotaram com a Sra. Hinistra Relatora. &usentes, $ustifcadamente, os Srs. Hinistros ?elix ?ischere apoleo unes Haia ?ilho. Presidiu o $ul"amento o Sr. Hinistro or"e Hussi. I(

    Em sentido oposto, Eu";nio Pacelli admite o deerimento da li!erdade provis#ria mesmo quandose tratar delitos hediondos, caso fque demonstrada a a!soluta desnecessidade da priso e citao $ul"amento realiado no Bri!unal de ustia do Rio Trande do Sul %B7RS, C n]0/.//

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    CASO 1 Os arts. 5, II,

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    R:8*H&, Harcellus Polastri. Hanual de Processo Penal. Rio de aneiro: 8umen uris, 4] ed., p. 51D5

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    Hinistro Tilmar Hendes %Presidente(. &usentes, $ustifcadamente, o Senhor Hinistro oaquimIar!osa e, neste $ul"amento, a Senhora Hinistra Ellen Tracie. Plen)rio, 1./5.//6. *ndexao D>*AE EHEB& E *AE@&Z[F P&RC*&8: OR*SPROA^C*&, SB?, *HPFSS*I*8*A&AE, &PREC*&Z[F,HMR*BF, SF8*C*B&Z[F, PRFCOR&AFRDTER&8 A& REP_I8*C&, &RXO*>&HEBF, *XOMR*BFPF8*C*&8. E@CEZ[F, &RXO*>&HEBF, *XOMR*BF, ?OA&HEBF, E@B*Z[F A& PO*I*8*A&AE,PRESCR*Z[F, PREBES[F PO*B*>&, CFAOB& &B`P*C&, PFSS*I*8*A&AE, PRFAOZ[F, E?E*BF,CF*S& O8T&A& H&BER*&8. Pet -N4- 7 HT D H*&S TER&*S PEB*Z[F Relator%a(: Hin. CEG&RPE8OSF Ementa EHEB&: *XOMR*BF PF8*C*&8. &rquivamento. Requerimento do ProcuradorD

    Teral da Rep'!lica. Pedido undado na ale"ao de atipicidade dos atos. ?ormao de coisa$ul"ada material. o atendimento compuls#rio. ecessidade de apreciao e deciso pelo #r"o$urisdicional competente. *nqurito arquivado. Precedentes. F pedido de arquivamento deinqurito policial, quando no se !aseie em alta de elementos sufcientes para oerecimento deden'ncia, mas na ale"ao de atipicidade do ato, ou de extino da puni!ilidade, no deatendimento compuls#rio, seno que deve ser o!$eto de deciso do #r"o $udicial competente,dada a possi!ilidade de ormao de coisa $ul"ada material.

    CASO Xaula, com

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    de Austia. O romotor, depois de ouvir a vers!o acerca dos )atos, dei3ou de e)etivar a pris!o de ntonio porentender "ue ele a(iu em le(4tima de)esa e, por isso, n!o seria &usto prend-lo em Ta(rante. Inda(a-se

    a% staria o romotor, diante de tal circunst8ncia, o+ri(ado a e)etuar a pris!o em Ta(rante$R: F promotor de $ustia e o $ui podem eetuar a priso em 3a"rante, mas no esto o!ri"adosa a;Dlo, pois o 3a"rante nesse caso acultativo analisam inclusive a possi!ilidade de umale"+tima deesa no caso narrado.

    +% 6e Aos )osse dele(ado de pol4cia a situa!o se alteraria$ Caso n!o e)etuasse a pris!o por ser ami(o dent9nio, poderia estar incurso em al(um dispositivo do c*di(o penal.

    R: F dele"ado o!ri"ado a eetuar a priso em 3a"rante trataDse de 3a"rante o!ri"at#rio,previsto no art. -/1 do CPP se o dele"ado eetuasse a priso em 3a"rante estaria a"indo noestrito cumprimento do dever le"al, em deixando de eetivar a priso estaria cometendo o delitode prevaricao, nos moldes do art. -1N do CP.

    CASO Baneco Branco estava so+ suspeita de tra#car dro(as nas imediaPes de uma casa noturna)re"uentada por &ovens da classe mdia da 'ona sul da cidade. Foi assim "ue policiais da circunscricionallocal postaram-se em condiPes de o+servar a din8mica do ne(*cio esp0rio de tempos em tempos, aneco

    entrava e sa4a da de uma casa pr*3ima, para entre(ar al(uma coisa a pessoas, "ue iam na dire!o dare)erida casa noturna. 6endo assim, os policiais, Ks 1, in(ressaram na casa mediante pontaps, e lo(raramencontrar

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    que o trafcante portasse a dro"a. Ele $) a portava, de orma permanente. o caso deentorpecente, o estado de 3a"rante permanente, inrao chamada delicta acti permanentis,nas modalidades de "uardar, ter em dep#sito, traer consi"o. & priso , portanto, le"al, tantoque no restou impedida a consumao do il+cito penal, lo"o o *P ser) instaurado pelo &P?.

    CASO 11Sensia,