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Direito Direito Previdenciário Previdenciário Prof. Rodrigo Fortunato Goulart Prof. Rodrigo Fortunato Goulart Advogado Advogado Mestre e Doutorando em Direito - PUCPR Mestre e Doutorando em Direito - PUCPR *É proibida a reprodução ou divulgação total ou parcial destes *É proibida a reprodução ou divulgação total ou parcial destes slides slides sem sem autorização do professor* Apresentação reservada apenas aos alunos do curso* autorização do professor* Apresentação reservada apenas aos alunos do curso* 1

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DireitoDireito PrevidenciárioPrevidenciário

Prof. Rodrigo Fortunato GoulartProf. Rodrigo Fortunato GoulartAdvogadoAdvogado

Mestre e Doutorando em Direito - PUCPRMestre e Doutorando em Direito - PUCPR*É proibida a reprodução ou divulgação total ou parcial destes *É proibida a reprodução ou divulgação total ou parcial destes slidesslides sem autorização do sem autorização do

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DireitoDireito PrevidenciárioPrevidenciário

Premissa necessária: Premissa necessária: Noções Gerais do Direito Noções Gerais do Direito

PrevidenciárioPrevidenciário

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL"1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL" Proteção SocialProteção Social: conjunto de medidas de caráter social : conjunto de medidas de caráter social

destinadas a atender certas necessidades individuais, destinadas a atender certas necessidades individuais, que, se não satisfeitas, repercutem sobre toda a que, se não satisfeitas, repercutem sobre toda a sociedade (Leite)sociedade (Leite)

Pré-Revolução Industrial (Roma e Grécia)Pré-Revolução Industrial (Roma e Grécia): a defesa do : a defesa do trabalhador quanto aos riscos no trabalho e perda da trabalhador quanto aos riscos no trabalho e perda da condição de subsistência se dava pela assistência condição de subsistência se dava pela assistência caritativa individual ou pela reunião de pessoas. caritativa individual ou pela reunião de pessoas. Associações de pessoas que contribuíam para um Associações de pessoas que contribuíam para um fundo comum e o utilizavam en caso de adversidades fundo comum e o utilizavam en caso de adversidades decorrentes da perda da capacidade laborativa.decorrentes da perda da capacidade laborativa.

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL"1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL"

Liberalismo EconômicoLiberalismo Econômico: não havia intervenção nos : não havia intervenção nos contratos privados. O Estado limitava-se a prestar contratos privados. O Estado limitava-se a prestar benefícios assistenciais na forma de pensões benefícios assistenciais na forma de pensões pecuniárias e abrigo aos mais carentespecuniárias e abrigo aos mais carentes

O Estado somente passou a prestar assistência na O Estado somente passou a prestar assistência na forma de prestações (de modo geral, não era atribuída forma de prestações (de modo geral, não era atribuída sequer assistência aos necessitados), sequer assistência aos necessitados), a partir do Século a partir do Século XVIII (Revolução Industrial)XVIII (Revolução Industrial)

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL"1. SURGIMENTO DA "PROTEÇÃO SOCIAL" Revolução IndustrialRevolução Industrial: primeiras lutas do operariado : primeiras lutas do operariado

por melhores condições de trabalho e proteção pública por melhores condições de trabalho e proteção pública aos riscos de perda ou incapacidade de trabalhoaos riscos de perda ou incapacidade de trabalho

Pós-Revolução IndustrialPós-Revolução Industrial: insatisfação popular : insatisfação popular contrária às análogas condições de escravidão nas contrária às análogas condições de escravidão nas fábricas e falta de garantias estatais quanto à fábricas e falta de garantias estatais quanto à infortúnios. Extensas jornadas de trabalho, ambiente infortúnios. Extensas jornadas de trabalho, ambiente de trabalho insalubres ou perigosos, trabalho infantil, de trabalho insalubres ou perigosos, trabalho infantil, proporcionaram greves e revoltasproporcionaram greves e revoltas"Por mais caro que pareça o seguro social, resulta "Por mais caro que pareça o seguro social, resulta menos gravoso que os riscos de uma revolução"menos gravoso que os riscos de uma revolução"

BismarckBismarck 5

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2. PRIMEIRAS LEIS PREVIDENCIÁRIAS - MUNDO 2. PRIMEIRAS LEIS PREVIDENCIÁRIAS - MUNDO

ALEMANHAALEMANHA1883: lei para cobertura compulsória dos riscos por 1883: lei para cobertura compulsória dos riscos por acidente de trabalho e seguro-doençaacidente de trabalho e seguro-doença1889: lei que criou o seguro-invalidez e por velhice1889: lei que criou o seguro-invalidez e por velhice

INGLATERRAINGLATERRA1907: lei de reparação de acidente de trabalho1907: lei de reparação de acidente de trabalho1911: lei para cobertura por invalidez, doença, 1911: lei para cobertura por invalidez, doença, aposentadoria voluntária e desempregoaposentadoria voluntária e desemprego

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2. PRIMEIRAS LEIS PREVIDENCIÁRIAS - MUNDO2. PRIMEIRAS LEIS PREVIDENCIÁRIAS - MUNDO

MÉXICOMÉXICO1917: previsão constitucional a respeito da previdência1917: previsão constitucional a respeito da previdência

EUAEUA1929: 1929: New Deal (Roosevelt) - New Deal (Roosevelt) - conjunto de políticas conjunto de políticas estatais que visaram dar ao trabalhador novos estatais que visaram dar ao trabalhador novos empregos, rede de previdência e saúde públicas, entre empregos, rede de previdência e saúde públicas, entre outros direitosoutros direitos

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3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"

INGLATERRA (1940)INGLATERRA (1940)Plano Beveridge: tranforma a previdência em um Plano Beveridge: tranforma a previdência em um plano universal, abrangendo todas as classes, de plano universal, abrangendo todas as classes, de participação compulsória de toda população (política participação compulsória de toda população (política de bem-estar social)de bem-estar social)

A política de bem-estar social pretende estabelecer, por A política de bem-estar social pretende estabelecer, por via de intervenção do Estado, melhores condições de via de intervenção do Estado, melhores condições de vida da classe trabalhadora, mediante redistribuição vida da classe trabalhadora, mediante redistribuição de renda entre as camadas sociais (regime de de renda entre as camadas sociais (regime de repartição)repartição)

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3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"

Sistema de GarantiaSistema de Garantia: devido ao grande número de : devido ao grande número de acidentados e a pressão do operariado, acidentados e a pressão do operariado, gradativamente, os Estados Europeus foram gradativamente, os Estados Europeus foram estabelecendo um sistema de proteção aos estabelecendo um sistema de proteção aos trabalhadorestrabalhadores

ContribuiçãoContribuição: mediante a contribuição destes, teriam : mediante a contribuição destes, teriam direito à renda em caso de perda da capacidade de direito à renda em caso de perda da capacidade de trabalho, por velhice, doença, invalidez ou pensão por trabalho, por velhice, doença, invalidez ou pensão por morte aos dependentes (ainda sistema de capitalização)morte aos dependentes (ainda sistema de capitalização)

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3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"

Caráter SolidárioCaráter Solidário: não apenas da contribuição dos : não apenas da contribuição dos trabalhadores é formado o seguro, mas por toda a trabalhadores é formado o seguro, mas por toda a sociedade, pois a ela cabe o dever de proteção social. sociedade, pois a ela cabe o dever de proteção social. Todos contribuem para que os necessitados de amparo Todos contribuem para que os necessitados de amparo possam tê-lo quando necessáriopossam tê-lo quando necessário

Exemplo típico do trabalhador que, no primeiro dia de Exemplo típico do trabalhador que, no primeiro dia de trabalho, se acidenta gravemente. Persistindo a invalidez trabalho, se acidenta gravemente. Persistindo a invalidez para o trabalho, terá direito à aposentadoria para para o trabalho, terá direito à aposentadoria para manter-se, fato inesperado se o sistema fosse individual manter-se, fato inesperado se o sistema fosse individual (capitalização) e não custeado pela sociedade(capitalização) e não custeado pela sociedade

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3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"3. NASCIMENTO DO "SEGURO SOCIAL"

Sistema de RepartiçãoSistema de Repartição: toda sociedade contribui para a : toda sociedade contribui para a criação de um fundo único previdenciário, do qual são criação de um fundo único previdenciário, do qual são retiradas as prestações para aqueles que necessitaremretiradas as prestações para aqueles que necessitarem

Função primordial do Estado: promover o bem-estar Função primordial do Estado: promover o bem-estar de todos (art. 3o., IV, CF/88) = velar pela segurança do de todos (art. 3o., IV, CF/88) = velar pela segurança do indivíduo (concepção ampla, que envolve a segurança indivíduo (concepção ampla, que envolve a segurança social)social)

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4. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA 4. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIOPREVIDENCIÁRIO

INTERVENTIVOINTERVENTIVO: a "mão" do Estado em uma relação : a "mão" do Estado em uma relação interprivada. Caso contrário, o indivíduo, poderia interprivada. Caso contrário, o indivíduo, poderia facilmente ser dispensado e colocado à margem da facilmente ser dispensado e colocado à margem da sociedadesociedade

SOLIDÁRIOSOLIDÁRIO: por mais precavido que possa ser o : por mais precavido que possa ser o trabalhador, estará ele sempre sujeito àhipótese de um trabalhador, estará ele sempre sujeito àhipótese de um infortúnio, não apenas no final da sua vida profissionalinfortúnio, não apenas no final da sua vida profissional

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4. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA 4. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIOPREVIDENCIÁRIO

COMPULSÓRIOCOMPULSÓRIO: contribuição é obrigatória. Se cada : contribuição é obrigatória. Se cada trabalhador escolher, a seu talante, se vai contribuir ou trabalhador escolher, a seu talante, se vai contribuir ou não para o fundo, não haveria previdência, ou, muito não para o fundo, não haveria previdência, ou, muito menos, solidariedade socialmenos, solidariedade social

REDISTRIBUIDOR DE RENDAREDISTRIBUIDOR DE RENDA: a previdência : a previdência contribui para a redução das desigualdades sociais e contribui para a redução das desigualdades sociais e econômicas, cobrando em impostos, contribuições econômicas, cobrando em impostos, contribuições sociais, e concedendo, com isso, benefícios à populaçãosociais, e concedendo, com isso, benefícios à população

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SISTEMA CONTRIBUTIVOSISTEMA CONTRIBUTIVO

ObtençãoObtenção - REPARTIÇÃO - REPARTIÇÃO dede

RecursosRecursos - CAPITALIZAÇÃO- CAPITALIZAÇÃO

SISTEMA NÃO-CONTRIBUTIVOSISTEMA NÃO-CONTRIBUTIVO

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

REPARTIÇÃOREPARTIÇÃO CAPITALIZAÇÃOCAPITALIZAÇÃO

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SISTEMA CONTRIBUTIVOSISTEMA CONTRIBUTIVO: a arrecadação dos : a arrecadação dos recursos financeiros para o seguro social são feitos recursos financeiros para o seguro social são feitos através de aportes diferenciados de impostos, de modo através de aportes diferenciados de impostos, de modo que as pessoas especificadas na lei são identificadas e que as pessoas especificadas na lei são identificadas e obrigadas a contribuir, para que possam usufruir do obrigadas a contribuir, para que possam usufruir do sistema. sistema.

*Exemplo: Brasil (art. 201, *Exemplo: Brasil (art. 201, caput, caput, CF/88). CF/88). Trabalhadores, empresas, Estado, em suma, a sociedade Trabalhadores, empresas, Estado, em suma, a sociedade em geral, custeiam o regime através de Contribuições em geral, custeiam o regime através de Contribuições Sociais (INSS, PIS, Cofins, …).Sociais (INSS, PIS, Cofins, …).

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SISTEMA CONTRIBUTIVO (2)SISTEMA CONTRIBUTIVO (2): o Estado concorre : o Estado concorre no aporte, mas de forma menor, ou seja, não com a no aporte, mas de forma menor, ou seja, não com a importância que o mesmo possui no modelo não-importância que o mesmo possui no modelo não-contributivocontributivo

*No sistema contributivo, cumpre ao Estado garantir a *No sistema contributivo, cumpre ao Estado garantir a sustentação do regime previdenciário. Eventuais sustentação do regime previdenciário. Eventuais insuficiências financeiras deverão ser cobertas pelo insuficiências financeiras deverão ser cobertas pelo Poder Público (art. 16, parágrafo único, Lei Poder Público (art. 16, parágrafo único, Lei 8.212/1991)8.212/1991)

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SISTEMA CONTRIBUTIVO (CAPITALIZAÇÃO)SISTEMA CONTRIBUTIVO (CAPITALIZAÇÃO): : Cotização de cada indivíduo - somente o segurado ou uma Cotização de cada indivíduo - somente o segurado ou uma coletividade deles - contribui para a criação do fundo coletividade deles - contribui para a criação do fundo

*No modelo contributivo de capitalização é adotado nos *No modelo contributivo de capitalização é adotado nos planos individuais de previdência privada, bem como nos planos individuais de previdência privada, bem como nos 'fundos de pensão', as entidades fechadas de previdência'fundos de pensão', as entidades fechadas de previdência** Nesses regimes, o Estado apenas estabelece regras de ** Nesses regimes, o Estado apenas estabelece regras de funcionamento (Brasil: SUSEP)funcionamento (Brasil: SUSEP)

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SISTEMA CONTRIBUTIVO (REPARTIÇÃO)SISTEMA CONTRIBUTIVO (REPARTIÇÃO): a : a

arrecadação reverte-se para um fundo único, o qual arrecadação reverte-se para um fundo único, o qual atende os segurados que dele necessitam. A ausência de atende os segurados que dele necessitam. A ausência de contribuição durante certo tempo, via de regra, não retira contribuição durante certo tempo, via de regra, não retira o direito do segurado a usufruir de benefícios e serviçoso direito do segurado a usufruir de benefícios e serviços*Repartição: ideal de solidariedade. Através do pacto *Repartição: ideal de solidariedade. Através do pacto entre gerações, cabe aos trabalhadores da ativa realizar entre gerações, cabe aos trabalhadores da ativa realizar os aportes para os atuais inativosos aportes para os atuais inativos

** O Brasil adota o sistema de repartição como modelo ** O Brasil adota o sistema de repartição como modelo básico, e o regime de previdência complementar básico, e o regime de previdência complementar (facultativo), mediante capitalização(facultativo), mediante capitalização

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5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 5. MODELOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

SISTEMA NÃO-CONTRIBUTIVOSISTEMA NÃO-CONTRIBUTIVO: a arrecadação : a arrecadação provém não de um recurso específico, mas de uma provém não de um recurso específico, mas de uma parcela da arrecadação tributária em geral. Os parcela da arrecadação tributária em geral. Os contribuintes do regime não são identificáveis. contribuintes do regime não são identificáveis. Qualquer pessoa que pagar tributo ao Estado estará Qualquer pessoa que pagar tributo ao Estado estará indiretamente contribuindo para o custeio da indiretamente contribuindo para o custeio da PrevidênciaPrevidência

*Exemplo: Austrália e Dinamarca adotam o sistema *Exemplo: Austrália e Dinamarca adotam o sistema não-contributivo.não-contributivo.

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1821 - Decreto D. Pedro I1821 - Decreto D. Pedro I: concedia aposentadoria aos : concedia aposentadoria aos professores após 30 anos de serviçoprofessores após 30 anos de serviço

1888 - Decreto 9.912-A1888 - Decreto 9.912-A: concessão de aposentadoria : concessão de aposentadoria aos empregados dos Correios após 30 anos de serviço e aos empregados dos Correios após 30 anos de serviço e idade mínima de 60 anosidade mínima de 60 anos

1890 - Decreto 2211890 - Decreto 221: instituiu aposentadoria para os : instituiu aposentadoria para os empregados da Estrada de Ferro Central do Brasilempregados da Estrada de Ferro Central do Brasil

1891 - Constituição Federal, art. 751891 - Constituição Federal, art. 75: estabeleceu : estabeleceu aposentadoria por invalidez aos servidores públicosaposentadoria por invalidez aos servidores públicos* Tais benefícios foram concedidos de forma graciosa * Tais benefícios foram concedidos de forma graciosa pelo Estado, já que não havia contribuição para pelo Estado, já que não havia contribuição para financiamento. Até então, não podia-se falar em PSfinanciamento. Até então, não podia-se falar em PS 23

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1923 - Decreto 4.682 (Lei Eloy Chaves)1923 - Decreto 4.682 (Lei Eloy Chaves): marco inicial : marco inicial da Previdência Social no Brasil. Criação de uma caixa da Previdência Social no Brasil. Criação de uma caixa de aposentadoria e pensões para os empregados de de aposentadoria e pensões para os empregados de cada empresa de estrada de ferro. Beneficiários: cada empresa de estrada de ferro. Beneficiários: empregados e diaristas que executassem serviços de empregados e diaristas que executassem serviços de forma permanenteforma permanente

1933 - Decreto 22.8721933 - Decreto 22.872: criação do IAPM - Instituto de : criação do IAPM - Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, primeira Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, primeira instituição brasileira de Previdência Social de âmbito instituição brasileira de Previdência Social de âmbito nacional, estruturado por categoria profissional e não nacional, estruturado por categoria profissional e não por empresapor empresa

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1934 - Constituição Federal (Getúlio Vargas)1934 - Constituição Federal (Getúlio Vargas): : competência da União para fixar regras de assistência competência da União para fixar regras de assistência social e do Poder Legislativo para instituir normas social e do Poder Legislativo para instituir normas sobre aposentadorias. Tratava de assistência médica ao sobre aposentadorias. Tratava de assistência médica ao trabalhador e à gestante, licença-maternidade, trabalhador e à gestante, licença-maternidade, previdência a favor da velhice, invalidez, maternidade, previdência a favor da velhice, invalidez, maternidade, acidentes de trabalho e morte. acidentes de trabalho e morte.

* Instituiu a forma tríplice de custeio (ente público, * Instituiu a forma tríplice de custeio (ente público, empregador e empregado), de contribuição obrigatóriaempregador e empregado), de contribuição obrigatória

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1960 - Lei 3.807 (LOPS)1960 - Lei 3.807 (LOPS): Lei Orgânica da Previdência : Lei Orgânica da Previdência Social unifica a legislação aplicável aos institutos de Social unifica a legislação aplicável aos institutos de aposentadorias e pensõesaposentadorias e pensões

1963 - Lei 4.214 (FUNRURAL)1963 - Lei 4.214 (FUNRURAL): criação do Fundo de : criação do Fundo de Assistência ao Trabalhador RuralAssistência ao Trabalhador Rural

1969 - Decreto-lei 5641969 - Decreto-lei 564: estende a previdência social ao : estende a previdência social ao trabalhador rural trabalhador rural

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1965 - Emenda Constitucional n. 111965 - Emenda Constitucional n. 11: acrescentou um : acrescentou um parágrafo ao artigo 157, determinando que parágrafo ao artigo 157, determinando que "nenhuma "nenhuma prestação de caráter assistencial ou de benefício prestação de caráter assistencial ou de benefício compreendido na previdência social poderá ser criada, compreendido na previdência social poderá ser criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total". custeio total".

* Nasce o princípio da precedência da fonte de custeio* Nasce o princípio da precedência da fonte de custeio

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6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO 6. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL - Principais LeisSOCIAL NO BRASIL - Principais Leis

1977 - Lei 6.439 - mudança no modelo previdenciário 1977 - Lei 6.439 - mudança no modelo previdenciário (aspecto de gestão)(aspecto de gestão): criado o SINPAS (Sistema : criado o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social) e outroas Nacional de Previdência e Assistência Social) e outroas entidades que o compunham, entre elas, o INAMPS entidades que o compunham, entre elas, o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (para atendimentos dos segurados e Previdência Social (para atendimentos dos segurados e dependentes, na área de saúde), mas mantendo-se o dependentes, na área de saúde), mas mantendo-se o INPS (para pagamento e manutenção dos benefícios INPS (para pagamento e manutenção dos benefícios previdenciários)previdenciários)

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 (Art. 193 a 204)CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 (Art. 193 a 204)

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ASSISTÊNCIASOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SAÚDE

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7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

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SAÚDE

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

SAÚDESAÚDE*: não é objeto das políticas de previdência *: não é objeto das políticas de previdência social. Concessão gratuita de serviços e medicamentos social. Concessão gratuita de serviços e medicamentos a qualquer pessoa que necessite (SUS)a qualquer pessoa que necessite (SUS)

Direito à saúde é assegurado à toda população (art. 196 Direito à saúde é assegurado à toda população (art. 196 CF/88), e compreende o direito à tratamentos gratuitos CF/88), e compreende o direito à tratamentos gratuitos no campo médicono campo médico

* Caráter não-contributivo, ou seja, não é necessário * Caráter não-contributivo, ou seja, não é necessário contribuição direta do segurado para usufrutocontribuição direta do segurado para usufruto

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7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

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ASSISTÊNCIASOCIAL

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7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIAL*: destinada aos que não tem *: destinada aos que não tem

atividade - os desempregados, os inválidos que nunca atividade - os desempregados, os inválidos que nunca trabalharam, os idosos sem direito à aposentadoria, às trabalharam, os idosos sem direito à aposentadoria, às crianças e adolescentes carentes, à reabilitação crianças e adolescentes carentes, à reabilitação profissional de portadores de deficiência congênita profissional de portadores de deficiência congênita (art. 203 CF/88)(art. 203 CF/88)

Prestações administradas pelo INSS e execução das Prestações administradas pelo INSS e execução das ações através dos municípios, Estados-membros, ações através dos municípios, Estados-membros, entidades beneficentes (art. 204, I CF/88)entidades beneficentes (art. 204, I CF/88)* Caráter não-contributivo, ou seja, não é necessário * Caráter não-contributivo, ou seja, não é necessário contribuição direta do segurado para usufrutocontribuição direta do segurado para usufruto

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7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

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7. SEGURIDADE SOCIAL7. SEGURIDADE SOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIALPREVIDÊNCIA SOCIAL*: é o ramo da atuação *: é o ramo da atuação estatal que visa à proteção de todo indivíduo ocupado estatal que visa à proteção de todo indivíduo ocupado numa atividade laborativa remunerada, para proteção numa atividade laborativa remunerada, para proteção dos riscos decorrentes da perda ou redução, dos riscos decorrentes da perda ou redução, permanente ou temporária, das condições de obter seu permanente ou temporária, das condições de obter seu próprio sustento (Castro e Lazzari)próprio sustento (Castro e Lazzari)

* Caráter contributivo* Caráter contributivo

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 8. CONCEITO E OBJETO DE ESTUDO8. CONCEITO E OBJETO DE ESTUDO

DIREITO PREVIDENCIÁRIODIREITO PREVIDENCIÁRIO: ramo do Direito : ramo do Direito Público que tem por objetivos estudar, interpretar e Público que tem por objetivos estudar, interpretar e analisar os princípios e as normas constitucionais e analisar os princípios e as normas constitucionais e legais atinentes ao custeio e benefícios do sistema de legais atinentes ao custeio e benefícios do sistema de seguridade . seguridade . * As normas que tratam da atuação estatal no campo * As normas que tratam da atuação estatal no campo da Saúde e da Assistência Social fogem ao estudo do da Saúde e da Assistência Social fogem ao estudo do Direito Previdenciário, pois envolvem outros princípios Direito Previdenciário, pois envolvem outros princípios e regras. Guardam relação apenas em relação à fonte e regras. Guardam relação apenas em relação à fonte de custeiode custeio

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO

DIREITO CONSTITUCIONALDIREITO CONSTITUCIONAL::- O Direito Previdenciário sofre grande - O Direito Previdenciário sofre grande influência, principalmente na concessão de influência, principalmente na concessão de benefícios:benefícios: requisitos, cálculo, limites (mínimo e requisitos, cálculo, limites (mínimo e máximo - teto), etc.máximo - teto), etc.

- No - No custeio custeio da Previdência Social, interferem da Previdência Social, interferem diretamente os princípios e normas relativas ao diretamente os princípios e normas relativas ao Sistema Tributário NacionalSistema Tributário Nacional

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO

DIREITO CIVILDIREITO CIVIL::- A responsabilidade civil da qual se socorre o - A responsabilidade civil da qual se socorre o Direito Previdenciário nas questões envolvendo Direito Previdenciário nas questões envolvendo acidente de trabalho acidente de trabalho e doenças ocupacionais e doenças ocupacionais para determinar a culpa do tomador dos para determinar a culpa do tomador dos serviços; serviços; - Estado das pessoas (filiação, casamento, - Estado das pessoas (filiação, casamento, capacidade e capacidade e incapacidade civil; incapacidade civil; emancipação; emancipação; morte presumida), todos obtidos das normas do morte presumida), todos obtidos das normas do CodexCodex

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Direito PrevidenciárioDireito Previdenciário Primeiras Linhas Primeiras Linhas

9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO

DIREITO TRIBUTÁRIODIREITO TRIBUTÁRIO::- Vale-se o Direito Previdenciário de alguns - Vale-se o Direito Previdenciário de alguns princípios e normas de Direito Tributário para princípios e normas de Direito Tributário para o suprimento de lacunas na lei de custeio, o suprimento de lacunas na lei de custeio, trazendo daí os conceitos de trazendo daí os conceitos de contribuinte,contribuinte, solidariedade, sub-rogação solidariedade, sub-rogação

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO

DIREITO PENALDIREITO PENAL::- Prática de - Prática de infração da lei previdenciária: infração da lei previdenciária: analisar a conduta do agente em delito ou analisar a conduta do agente em delito ou contravenção, sujeitas à ação penalcontravenção, sujeitas à ação penal

Ex.: Ex.: artigo 168-A Código Penal: "Apropriação artigo 168-A Código Penal: "Apropriação indébita previdenciária"indébita previdenciária"

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9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 9. RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO

DIREITO DO TRABALHODIREITO DO TRABALHO::- A maioria dos segurados da Previdência Social - A maioria dos segurados da Previdência Social é composta por empregados celetistas. Qualquer é composta por empregados celetistas. Qualquer alteração nas normas trabalhistas irá gerar alteração nas normas trabalhistas irá gerar efeitos sobre o Direito Previdenciário e vice-efeitos sobre o Direito Previdenciário e vice-versaversaEx.: afastamento do trabalho por motivo de Ex.: afastamento do trabalho por motivo de acidente ou doença (primeiros 15 dias - acidente ou doença (primeiros 15 dias - empregador; após, a Previdência Social)empregador; após, a Previdência Social)

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 10. AUTONOMIA CIENTÍFICA - JUSTIFICATIVA10. AUTONOMIA CIENTÍFICA - JUSTIFICATIVA

DIREITO DO TRABALHODIREITO DO TRABALHO: : relaçãorelação inter- inter-privada contratual (via de regra), regida por privada contratual (via de regra), regida por normas de direito privado, em que pese a normas de direito privado, em que pese a quantidade de regras de ordem públicaquantidade de regras de ordem pública

DIREITO PREVIDENCIÁRIODIREITO PREVIDENCIÁRIO: : relação relação indivíduo-estado, regidas por normas de direito indivíduo-estado, regidas por normas de direito público; de caráter compulsório para ambas as público; de caráter compulsório para ambas as partespartes

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário

Primeiras Linhas Primeiras Linhas 11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIOFonte do Direito é todo fato social. Mas deve-se estudar quais os Fonte do Direito é todo fato social. Mas deve-se estudar quais os

fatos sociais geradores de normas jurídicasfatos sociais geradores de normas jurídicas

Constituição/88Constituição/88FORMAISFORMAIS Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais

FontesFontes Leis ordináriasLeis ordinárias dodo Leis complementaresLeis complementaresDireitoDireito Atos AdministrativosAtos Administrativos

MATERIAISMATERIAIS conjunto dos fenômenos sociais conjunto dos fenômenos sociais que contribuem para a formação da substância, a que contribuem para a formação da substância, a matéria do direitomatéria do direito

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO

CONSTITUIÇÃO/88CONSTITUIÇÃO/88: fonte de maior hierarquia. É : fonte de maior hierarquia. É através do texto maior que se retira o fundamento de através do texto maior que se retira o fundamento de validade das normas infraconstitucionaisvalidade das normas infraconstitucionais

*A CF/88 estabelece, taxativamente, os eventos *A CF/88 estabelece, taxativamente, os eventos cobertos pela Previdência Social (art. 201, inciso I e cobertos pela Previdência Social (art. 201, inciso I e ss), limites mínimos de benefícios substitutivos dos ss), limites mínimos de benefícios substitutivos dos salários, dentre outrossalários, dentre outros

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO

EMENDAS CONSTITUCIONAISEMENDAS CONSTITUCIONAIS: espécie legislativa : espécie legislativa decorrente do Poder Constituinte Derivado. Mas, ao decorrente do Poder Constituinte Derivado. Mas, ao emendar a CF/88 não pode invadir matérias consideradas emendar a CF/88 não pode invadir matérias consideradas intocadas, como as cláusulas pétreas (art. 60, § 4o. CF/88)intocadas, como as cláusulas pétreas (art. 60, § 4o. CF/88)

*Uma vez transformadas em parte do texto constitucional *Uma vez transformadas em parte do texto constitucional as emendas adquirem o as emendas adquirem o status status de norma constitucional. de norma constitucional.

Ex.: EC 20/1998Ex.: EC 20/1998

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEISLEIS (complementares, ordinárias…): (complementares, ordinárias…):

1) 1) Tanto o Regime Geral de Previdência Social quanto o custeio da Tanto o Regime Geral de Previdência Social quanto o custeio da Seguridade Social, são matérias que envolvem a fixação de obrigações, Seguridade Social, são matérias que envolvem a fixação de obrigações, fato que impõe uma regulamentação legal através das Leis 8.212/91; fato que impõe uma regulamentação legal através das Leis 8.212/91; 8.213/91 e Decreto 3.048/998.213/91 e Decreto 3.048/99(Princípio da Legalidade, art. 5o. II CF/88)(Princípio da Legalidade, art. 5o. II CF/88)

2) 2) Há preceitos, ainda, que dependem promulgação de lei Há preceitos, ainda, que dependem promulgação de lei complementarcomplementarEx.: Criação de Contribuições Sociais conforme o caso (art. 195, § 4o. Ex.: Criação de Contribuições Sociais conforme o caso (art. 195, § 4o. CF/88)CF/88)

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Primeiras Linhas Primeiras Linhas 11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO11. FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO ATOS ADMINISTRATIVOSATOS ADMINISTRATIVOS: :

1) 1) O Decreto regulamentador 3.048/99 entre outros; Portarias; Instruções O Decreto regulamentador 3.048/99 entre outros; Portarias; Instruções Normativas e Ordens de Serviço do Ministério da Previdência Social e do Normativas e Ordens de Serviço do Ministério da Previdência Social e do Conselho de Recursos da previdência Social; Conselho de Recursos da previdência Social; 2) 2) Instruções Normativas, Ordens de Serviço e Resoluções expedidas peloInstruções Normativas, Ordens de Serviço e Resoluções expedidas pelo INSS INSS

*São fontes formais na medida em que não contrariem a CF/88 e as Leis. Vale *São fontes formais na medida em que não contrariem a CF/88 e as Leis. Vale afirmar, tais atos devem se limitar a regulamentar, apenas, em forma mais afirmar, tais atos devem se limitar a regulamentar, apenas, em forma mais minudente, os preceitos existentesminudente, os preceitos existentes

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12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)

Universalidade da cobertura do atendimentoUniversalidade da cobertura do atendimento: a : a proteção social deve alcançar todos os eventos cuja proteção social deve alcançar todos os eventos cuja reparação seja premente, a fim de manter a reparação seja premente, a fim de manter a subsistência de quem dela necessitesubsistência de quem dela necessite

Uniformidade e equivalência dos benefícios à Uniformidade e equivalência dos benefícios à população urbana e ruralpopulação urbana e rural: os critérios para concessão : os critérios para concessão de benefícios devem ser os mesmos, o que não significa de benefícios devem ser os mesmos, o que não significa que estes deverão ter o mesmo valor (PS)que estes deverão ter o mesmo valor (PS)

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12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)

Seletividade e distributividade na prestação dos Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviçosbenefícios e serviços: os benefícios devem ser concedidos a : os benefícios devem ser concedidos a quem efetivamente necessite de forma seletiva; não será quem efetivamente necessite de forma seletiva; não será concedido auxílio-doença, por exemplo, para aquele que concedido auxílio-doença, por exemplo, para aquele que não apresenta problemas de saúde, se caso necessite da não apresenta problemas de saúde, se caso necessite da pensão por mortepensão por morte* A distributividade compreende a distribuição de renda * A distributividade compreende a distribuição de renda (amparo ao idoso, p. ex.) ou bem-estar social (utilizar os (amparo ao idoso, p. ex.) ou bem-estar social (utilizar os serviços de saúde pública, p. ex.)serviços de saúde pública, p. ex.)

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12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)

Irredutibilidade do valor dos benefíciosIrredutibilidade do valor dos benefícios: o benefício : o benefício legalmente concedido pela Previdência ou Assistência legalmente concedido pela Previdência ou Assistência Social não pode ter seu Social não pode ter seu valor nominal valor nominal reduzido, e nem reduzido, e nem ser objeto de desconto (salvo os casos determinados por ser objeto de desconto (salvo os casos determinados por lei ou ordem judicial), nem arresto, seqüestro ou lei ou ordem judicial), nem arresto, seqüestro ou penhora.penhora.

* O art. 201 § 4o. CF/88 estabelece o reajustamento * O art. 201 § 4o. CF/88 estabelece o reajustamento periódico do benefício, para preservar seu valor realperiódico do benefício, para preservar seu valor real

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12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)

Eqüidade na forma de participação do custeioEqüidade na forma de participação do custeio: a : a contribuição para custeio é exigida conforme a contribuição para custeio é exigida conforme a capacidade contributiva daqueles que financiam o capacidade contributiva daqueles que financiam o sistema (empregados, empregadores e Poder Público). sistema (empregados, empregadores e Poder Público).

*Idéia da progressividade do Direito Tributário*Idéia da progressividade do Direito Tributário

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12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE 12. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 194 CF/88)SOCIAL (art. 194 CF/88)

Diversidade da base de financiamentoDiversidade da base de financiamento: além da forma tríplice : além da forma tríplice de custeio, a seguridade é financiada, também, por outras de custeio, a seguridade é financiada, também, por outras fontes arrecadadoresfontes arrecadadores

Ex.1: Ex.1: Contribuição Social incidente sobre a receita de Contribuição Social incidente sobre a receita de concursos e prognósticos (art. 195, III CF/88) = concursos e prognósticos (art. 195, III CF/88) = qualquer qualquer sorteio de números, loterias, apostas, no âmbito federal, sorteio de números, loterias, apostas, no âmbito federal, estadual e municipal.estadual e municipal.

Ex.2: Ex.2: a extinta a extinta CPMFCPMF

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13. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE CUSTEIO13. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE CUSTEIO Precedência da fonte de custeioPrecedência da fonte de custeio: nenhum benefício ou : nenhum benefício ou

serviço poderá ser criado, majorado ou estendido a serviço poderá ser criado, majorado ou estendido a categorias de segurados sem a correspondente fonte de categorias de segurados sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, § 5o.). custeio total (art. 195, § 5o.). "Não se pode gastar mais do que se arrecada"."Não se pode gastar mais do que se arrecada".

Compulsoriedade da contribuiçãoCompulsoriedade da contribuição: serve para garantir o : serve para garantir o regime de solidariedade social dos indivíduos. Ninguém regime de solidariedade social dos indivíduos. Ninguém pode se escusar de recolher contribuição social, caso a lei pode se escusar de recolher contribuição social, caso a lei estabeleçaestabeleça

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13. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE CUSTEIO13. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE CUSTEIO Anterioridade (em matéria de contribuições sociais)Anterioridade (em matéria de contribuições sociais): as : as

CS só podem ser criadas, estendidas ou majoradas CS só podem ser criadas, estendidas ou majoradas após 90 dias da vigência da lei que as instituiu, após 90 dias da vigência da lei que as instituiu, não se não se aplicando a regra da cobrança a partir do primeiro dia aplicando a regra da cobrança a partir do primeiro dia do exercício subseqüente do exercício subseqüente (art. 195, § 6o., CF/88)(art. 195, § 6o., CF/88)

* O princípio não se aplica, * O princípio não se aplica, contudo, para as leis que contudo, para as leis que reduzam o valor das contribuições, ou isentarem seu reduzam o valor das contribuições, ou isentarem seu recolhimento. Nesse caso, a vigência se inicia a partir recolhimento. Nesse caso, a vigência se inicia a partir da data prevista no próprio diploma, ou, na ausência, da data prevista no próprio diploma, ou, na ausência, 45 dias a partir da publicação (art. 1o. LICC)45 dias a partir da publicação (art. 1o. LICC)

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14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Filiação ObrigatóriaFiliação Obrigatória: todo trabalhador que se : todo trabalhador que se enquadre como segurado, desde que não amparado por enquadre como segurado, desde que não amparado por regime próprio, deve contribuir para a Previdência regime próprio, deve contribuir para a Previdência (art. 201, (art. 201, caputcaput CF/88) CF/88)

Não se confunde com o Princípio da Compulsoriedade Não se confunde com o Princípio da Compulsoriedade de Contribuição. Nesta, se exige a participação de de Contribuição. Nesta, se exige a participação de pessoas físicas e jurídicas para financiamento do pessoas físicas e jurídicas para financiamento do sistema. Ex.: Servidor Público que faz apostas em sistema. Ex.: Servidor Público que faz apostas em loterias. Embora não-filiado ao RGPS, financia o loterias. Embora não-filiado ao RGPS, financia o sistema indiretamentesistema indiretamente 55

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14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Caráter ContributivoCaráter Contributivo: a Previdência é organizada sob : a Previdência é organizada sob a forma de Regime Geral, de caráter contributivo (art. a forma de Regime Geral, de caráter contributivo (art. 201, 201, caputcaput CF/88) e será custeada por contribuições CF/88) e será custeada por contribuições sociais (art. 149 CF/88). sociais (art. 149 CF/88). A participação do indivíduo se faz mediante A participação do indivíduo se faz mediante contribuição. contribuição. Exceção: trabalhador rural em regime Exceção: trabalhador rural em regime de economia familiar, de economia familiar, sem utilização de mão-de-obra sem utilização de mão-de-obra assalariada (segurado especial)assalariada (segurado especial)* No entanto, não há vinculação direta entre o valor * No entanto, não há vinculação direta entre o valor das contribuições vertidas pelo segurado e o benefício das contribuições vertidas pelo segurado e o benefício que possa vir a receberque possa vir a receber 56

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Equilíbrio Financeiro e AtuarialEquilíbrio Financeiro e Atuarial: expresso a partir da : expresso a partir da EC n. 20/98 (art. 201, EC n. 20/98 (art. 201, caput caput CF/88), significa que a CF/88), significa que a Previdência Social deverá, na execução da política Previdência Social deverá, na execução da política previdenciária, atentar sempre para a relação de previdenciária, atentar sempre para a relação de superávit entre custeio e pagamento de benefícios, superávit entre custeio e pagamento de benefícios, observando as oscilações etárias da população e sua observando as oscilações etárias da população e sua expectativa de vidaexpectativa de vida

* * ActuarialActuarial = = técnica matemática que aplica o método técnica matemática que aplica o método estatístico e o cálculo das probabilidades em operações estatístico e o cálculo das probabilidades em operações financeiras, sobretudo em questões ligadas a seguros e financeiras, sobretudo em questões ligadas a seguros e previdência.previdência. 57

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Garantia do Benefício MínimoGarantia do Benefício Mínimo (art. 201 § 2o. CF/88): (art. 201 § 2o. CF/88): a renda mensal não poderá ser inferior ao valor do a renda mensal não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo, quando o benefício visar a substituição salário mínimo, quando o benefício visar a substituição do salário de contribuição ou do rendimento do do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho.trabalho.

* O benefício de Auxílio-acidente (que não visa * O benefício de Auxílio-acidente (que não visa substituir o salário) pode ser pago em valor inferior ao substituir o salário) pode ser pago em valor inferior ao salário mínimosalário mínimo

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14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Correção Monetária do Salário-de-contribuiçãoCorreção Monetária do Salário-de-contribuição (art. (art. 201 § 3o. CF/88): exige que o legislador ordinário 201 § 3o. CF/88): exige que o legislador ordinário corrija monetariamente o salário-de-contribuição a fim corrija monetariamente o salário-de-contribuição a fim de evitar distorções no valor do benefício pagode evitar distorções no valor do benefício pago

* O indexador utilizado para corrigir os benefícios * O indexador utilizado para corrigir os benefícios previdenciários acima do salário mínimo previdenciários acima do salário mínimo é o Índice é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

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14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Preservação do Valor Real dos BenefíciosPreservação do Valor Real dos Benefícios (art. 201 § (art. 201 § 4o. CF/88): assegura o reajustamento do salário-de-4o. CF/88): assegura o reajustamento do salário-de-benefício para assegurar, em caráter permanente, a benefício para assegurar, em caráter permanente, a preservação do seu preservação do seu valor realvalor real

* Resguada o poder de compra e preserva o poder * Resguada o poder de compra e preserva o poder aquisitivo. A atualização do valor deve ocorrer aquisitivo. A atualização do valor deve ocorrer anualmente (art. 41 Lei 8.213/91)anualmente (art. 41 Lei 8.213/91)

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14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA 14. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL

Indisponibilidade dos Direitos PrevidenciáriosIndisponibilidade dos Direitos Previdenciários: uma : uma vez concedido o benefício ao segurado ou dependentes, vez concedido o benefício ao segurado ou dependentes, é ilegal, pelo decurso de prazo, a perda do direito ao é ilegal, pelo decurso de prazo, a perda do direito ao percebimento. A lei não pode estabelecer também a percebimento. A lei não pode estabelecer também a decadência do direito do benefício em si, mas somente decadência do direito do benefício em si, mas somente quanto a pedido de revisão (art. 103 Lei 8.213/91)quanto a pedido de revisão (art. 103 Lei 8.213/91)

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS 15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS

Regime Geral de Previdência Social - RGPSRegime Geral de Previdência Social - RGPS

Regime Previdenciário ComplementarRegime Previdenciário Complementar

Plano de Seguridade Social dos Servidores PúblicosPlano de Seguridade Social dos Servidores Públicos

Plano dos Exercentes de Mandato EletivoPlano dos Exercentes de Mandato Eletivo

Regime dos Militares da UniãoRegime dos Militares da União

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS 15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS Regime Geral de Previdência Social - RGPSRegime Geral de Previdência Social - RGPS

AbrangeAbrange todos os trabalhadores da iniciativa privada todos os trabalhadores da iniciativa privada desde empregados (regidos pela CLT), aprendizes, desde empregados (regidos pela CLT), aprendizes, temporários e autônomos em geral, até empresários temporários e autônomos em geral, até empresários titulares de firmas individuais ou sócios gestores, titulares de firmas individuais ou sócios gestores, trabalhadores avulsos, pequenos produtores rurais, trabalhadores avulsos, pequenos produtores rurais, etc.etc.

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Primeiras LinhasPrimeiras Linhas

15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS 15. PRINCIPAIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS Regime Geral de Previdência Social - RGPSRegime Geral de Previdência Social - RGPS

Rege-seRege-se pela Lei 8.213/91 "Plano de Benefícios da pela Lei 8.213/91 "Plano de Benefícios da Previdência Social", de filiação compulsória e Previdência Social", de filiação compulsória e automática para os segurados obrigatóriosautomática para os segurados obrigatórios

É gerido É gerido pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro SocialSocial

Excluídos Excluídos do RGPS: servidores públicos civis, do RGPS: servidores públicos civis, militares, membros do Poder Judiciário, MP e TCU, e militares, membros do Poder Judiciário, MP e TCU, e todos que possuírem regime previdenciário própriotodos que possuírem regime previdenciário próprio 64

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Custeio da Seguridade SocialCusteio da Seguridade Social

1. PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO E DEMAIS ENTES1. PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO E DEMAIS ENTES

Custeio: tripartite (União, Empresas e Trabalhadores)Custeio: tripartite (União, Empresas e Trabalhadores)

UNIÃOUNIÃO: : participa com grande percentual no custeio participa com grande percentual no custeio através do repasse de recursos de seu orçamento e dos através do repasse de recursos de seu orçamento e dos orçamentos dos demais entes da Federação. orçamentos dos demais entes da Federação.

Compete à União, também, suprir eventuais Compete à União, também, suprir eventuais insuficiências financeiras da Seguridade Social insuficiências financeiras da Seguridade Social (art. 165, § (art. 165, § 5o. III CF/88 e Lei 8.212/91, arts. 11 a 16)5o. III CF/88 e Lei 8.212/91, arts. 11 a 16)

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Custeio da Seguridade SocialCusteio da Seguridade Social

2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

EMPRESASEMPRESAS: : contribuem sobre a folha de pagamento contribuem sobre a folha de pagamento (INSS), lucro (CSLL) e faturamento (Cofins). Não há (INSS), lucro (CSLL) e faturamento (Cofins). Não há limite ou tetolimite ou teto

TRABALHADORESTRABALHADORES: : recolhem sobre o valor recebido recolhem sobre o valor recebido (como empregado ou autônomo), limitado ao teto (como empregado ou autônomo), limitado ao teto previdenciárioprevidenciário

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Custeio da Seguridade SocialCusteio da Seguridade Social

2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Compõem o financiamento da Seguridade Social as Compõem o financiamento da Seguridade Social as

seguintes Contribuições Sociais (art. 195 CF/88):seguintes Contribuições Sociais (art. 195 CF/88):

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a)a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b)b)a receita ou o faturamento;a receita ou o faturamento;c)c) o lucro.o lucro.

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Direito Previdenciário Direito Previdenciário Custeio da Seguridade SocialCusteio da Seguridade Social

2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Compõem o financiamento da Seguridade Social as Compõem o financiamento da Seguridade Social as

seguintes Contribuições Sociais (art. 195 CF/88) … seguintes Contribuições Sociais (art. 195 CF/88) …

II- do trabalhador e dos demais segurados da previdência II- do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; social de que trata o art. 201;

III- sobre a receita de concursos de prognósticos;III- sobre a receita de concursos de prognósticos;

IV- do importador de bens ou serviços do exterior, ou de IV- do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.quem a lei a ele equiparar.

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição Segurado Empregado…Contribuição Segurado Empregado… é calculada é calculada

mediante aplicação de alíquota sobre seu salário-de-mediante aplicação de alíquota sobre seu salário-de-contribuição, que constitui a base de cálculo (limitado ao contribuição, que constitui a base de cálculo (limitado ao teto), de acordo com a seguinte tabela:teto), de acordo com a seguinte tabela:

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Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de  1º/02/2009

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento ao

INSS (%)

Até 965,67 8,00

de 965,68 até 1.609,45 9,00

de 1.609,46 até 3.218,90 11,00Portaria Interministerial nº 48, de 12 de fevereiro de 2009

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Contribuição segurado empregado…Contribuição segurado empregado… princípio da princípio da equidade na forma de participação do custeio > carga equidade na forma de participação do custeio > carga tributária maior àqueles que tem maior salário-de tributária maior àqueles que tem maior salário-de contribuiçãocontribuição

Ex.: Empregado com salário-de-contribuição igual a R$ Ex.: Empregado com salário-de-contribuição igual a R$ 800,00 contribuirá com 8% para a Seguridade, ou seja, 800,00 contribuirá com 8% para a Seguridade, ou seja, R$ 64,00R$ 64,00

Ex.2: Empregado com salário-de-contribuição igual a Ex.2: Empregado com salário-de-contribuição igual a R$ 5.000,00 recolherá aos cofres do Tesouro R$ 5.000,00 recolherá aos cofres do Tesouro R$ 334,28 R$ 334,28 (11% aplicado ao teto de R$ 3.038,99)(11% aplicado ao teto de R$ 3.038,99) 70

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição segurado contribuinte individual e avulsoContribuição segurado contribuinte individual e avulso, também é , também é

calculada mediante aplicação de alíquota sobre seu salário-de-calculada mediante aplicação de alíquota sobre seu salário-de-contribuição, que constitui a base de cálculo (limitado ao teto), de contribuição, que constitui a base de cálculo (limitado ao teto), de acordo com a seguinte tabela:acordo com a seguinte tabela:

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Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º/02/2009

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de

recolhimento ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)      11

de 465,01 (valor mínimo)até 3.218,90 (valor máximo)

20

 

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição segurado contribuinte individual e avulsoContribuição segurado contribuinte individual e avulso

A partir da competência abril/2007, para os segurados A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo que optarem pelo contribuinte individual e facultativo que optarem pelo Plano Simplificado de Previdência, o valor da Plano Simplificado de Previdência, o valor da contribuição deverá ser de contribuição deverá ser de 11%11% para quem recebe até para quem recebe até um salário mínimo um salário mínimo

A alíquota de A alíquota de 20% 20% justifica-se maior para estes justifica-se maior para estes segurados porque, diferentemente dos empregados, o segurados porque, diferentemente dos empregados, o contribuinte individual, muitas vezes, não presta contribuinte individual, muitas vezes, não presta serviços para uma única empresaserviços para uma única empresa

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição segurado contribuinte individual e avulsoContribuição segurado contribuinte individual e avulso

Alíquota reduzida (LC 123/2006, que alterou o art. 21 Alíquota reduzida (LC 123/2006, que alterou o art. 21 da Lei 8.212/91):da Lei 8.212/91):

§ 2o.: § 2o.: É de 11% (onze por cento) sobre o valor É de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição a alíquota de contribuição do segurado contribuição a alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo do segurado facultativo que optarem pela exclusão do que optarem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição contribuição 73

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresaContribuição da empresa (principal financiadora do (principal financiadora do

sistema de seguridade social. sistema de seguridade social. Lei 8.212/91, aLei 8.212/91, art. 22. A contribuição a cargo da rt. 22. A contribuição a cargo da empresa, empresa,

destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: de:

I - vinte por cento I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. coletivo de trabalho ou sentença normativa. 74

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)II - II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da

Lei 8.213/91, e daqueles concedidos em razão do grau de Lei 8.213/91, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos decorrente dos riscos ambientais do trabalho,ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:trabalhadores avulsos:

a) 1% (um por cento) a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;leve;

b) 2% (dois por cento) b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio;preponderante esse risco seja considerado médio;

c) 3% (três por cento) c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave.preponderante esse risco seja considerado grave.

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)

"Atividade preponderante": "Atividade preponderante": a atividade que ocupa, na a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsostrabalhadores avulsos>> Ex.: Se determinada empresa tem 20 empregados no Ex.: Se determinada empresa tem 20 empregados no setor administrativo, em atividade que comporta grau setor administrativo, em atividade que comporta grau mínimo, e outros 180 em atividades externas, que mínimo, e outros 180 em atividades externas, que comportam grau máximo, o enquadramento será em comportam grau máximo, o enquadramento será em função do grau máximofunção do grau máximo> O enquadramento deverá ser feito em relação a cada > O enquadramento deverá ser feito em relação a cada estabelecimento na hipótese de haver vários CNPJ´s. estabelecimento na hipótese de haver vários CNPJ´s. Havendo um CNPJ, é pela atividade preponderanteHavendo um CNPJ, é pela atividade preponderante

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)

O enquadramento do grau de risco O enquadramento do grau de risco é de é de responsabilidade da empresa, observada sua atividade responsabilidade da empresa, observada sua atividade econômica preponderante e com periodicidade mensal, econômica preponderante e com periodicidade mensal, cabendo a fiscalização rever o auto-enquadramento a cabendo a fiscalização rever o auto-enquadramento a qualquer tempoqualquer tempo

> > A fiscalização poderá alterar as alíquotas do SAT com A fiscalização poderá alterar as alíquotas do SAT com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeçãoem inspeção

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)

> Bancos, Financeiras e outros: contribuição de 20%, > Bancos, Financeiras e outros: contribuição de 20%, acrescida de 2,5%acrescida de 2,5% (princípio da equidade) (princípio da equidade)

art. 22. § 1o No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, art. 22. § 1o No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo e no art. 23, referidas neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo.incisos I e III deste artigo.

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)Contribuição da empresa (art. 22 Lei 8.212/91)

> Associação desportiva (§ 6o. e 7o.)> Associação desportiva (§ 6o. e 7o.)

> Agroindústria (art. 22-A), etc. > Agroindústria (art. 22-A), etc.

Contribuições sobre Concursos de PrognósticosContribuições sobre Concursos de Prognósticos (art. 26 (art. 26 Lei 8.212/91)Lei 8.212/91)

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COFINS (art. 23 Lei 8.212/91)COFINS (art. 23 Lei 8.212/91)> Contribuição para Financiamento da Seguridade Social> Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

Art. 23. As contribuições a cargo da empresa Art. 23. As contribuições a cargo da empresa provenientes doprovenientes do faturamento faturamento e do lucro, destinadas à e do lucro, destinadas à Seguridade Social, além do disposto no art. 22, são Seguridade Social, além do disposto no art. 22, são calculadas mediante a aplicação das seguintes alíquotas:calculadas mediante a aplicação das seguintes alíquotas:I - 2% (dois por cento) sobre sua receita bruta...I - 2% (dois por cento) sobre sua receita bruta...

>> Entende-se por Entende-se por "faturamento" "faturamento" o sinônimo de "receita o sinônimo de "receita bruta" = o valor total da receita proveniente da bruta" = o valor total da receita proveniente da comercialização da produção própria e da adquirida de comercialização da produção própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não terceiros, industrializada ou não (Aragonés Vianna)(Aragonés Vianna)

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CSLL (art. 23 Lei 8.212/91) CSLL (art. 23 Lei 8.212/91) > Contribuição Social sobre o Lucro Líquido> Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

Art. 23. As contribuições a cargo da empresa Art. 23. As contribuições a cargo da empresa provenientes do faturamento e do provenientes do faturamento e do lucro, lucro, destinadas à destinadas à Seguridade Social, além do disposto no art. 22, são Seguridade Social, além do disposto no art. 22, são calculadas mediante a aplicação das seguintes alíquotas:calculadas mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

II - 10% (dez por cento) sobre o lucro líquido do II - 10% (dez por cento) sobre o lucro líquido do período-base, ...período-base, ...

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2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Contribuições de TerceirosContribuições de Terceiros (art. 240 CF/88)(art. 240 CF/88)

> Os percentuais relativos às contribuições de terceiros > Os percentuais relativos às contribuições de terceiros variam conforme a remuneração paga devida ou variam conforme a remuneração paga devida ou creditada aos empregados e avulsos, devendo ser creditada aos empregados e avulsos, devendo ser utilizada a tabela divulgada pela Previdência Socialutilizada a tabela divulgada pela Previdência Social* São considerados "terceiros" as seguintes entidades: * São considerados "terceiros" as seguintes entidades: INCRA; SENAI; SESI; SENAC; SESC; SEBRAE; DPC INCRA; SENAI; SESI; SENAC; SESC; SEBRAE; DPC (Diretoria de Portos e Costas); Fundo Aeroviário; (Diretoria de Portos e Costas); Fundo Aeroviário; SENAR (... aprendizagem rural); SEST (...social do SENAR (... aprendizagem rural); SEST (...social do transporte); SENAT (...aprendizagem do transporte); transporte); SENAT (...aprendizagem do transporte); SESCOOP; FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento SESCOOP; FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) da Educação) ((Cláudia Salles Viana)Cláudia Salles Viana)

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::

Art. 114 CF/88. Art. 114 CF/88. Compete à Justiça do Trabalho processar Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) VIII - a execução, de ofício, das contribuições e julgar: (...) VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; legais, decorrentes das sentenças que proferir;

Art. 195 CF/88. Art. 195 CF/88. A seguridade social será financiada por A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos (...) e das seguintes contribuições lei, mediante recursos (...) e das seguintes contribuições sociais:sociais:I - do empregador, da empresa e da entidade a ela I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:equiparada na forma da lei, incidentes sobre:a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 83

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::

> > Nas ações trabalhistas de que resultar Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de o pagamento de direitos sujeitos à incidência de contribuição direitos sujeitos à incidência de contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade, previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade, determinará o imediato recolhimento das importâncias determinará o imediato recolhimento das importâncias devidas à Seguridade Socialdevidas à Seguridade Social (art. 43 Lei 8.212/91) (art. 43 Lei 8.212/91)

> Nas sentenças judiciais ou nos acordos homologados > Nas sentenças judiciais ou nos acordos homologados em que não figurarem, discriminadamente, as parcelas em que não figurarem, discriminadamente, as parcelas legais relativas às contribuições sociais, estas incidirão legais relativas às contribuições sociais, estas incidirão sobre o valor total apurado em liquidação de sentença sobre o valor total apurado em liquidação de sentença ou sobre o valor do acordo homologado ou sobre o valor do acordo homologado (art. 43 § 1o Lei (art. 43 § 1o Lei 8.212/91)8.212/91)

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 valor líquido acordo(R$)

Base de cálculo INSS

Alíquota INSS(%)

INSS Empregado devido (R$)

Base cálculo - IR

Alíquota IR

IR Parcela dedução

IR devido (R$)

INSS Empresa (%)

INSS empresa devido (R$)

Tributos devidos (R$)

TOTAL devido (R$)

500500 8 40 460 0 - - - 20 100 140 640

1.0001.000 9 90 910 0 - - - 20 200 290 1.290

4.0004.000 11 333,63 3.666,37 27,5 1.008,25 548,82 459,43 20 800 1.593 5.593

15MIL

15mil

11 333,63 14.666,37

27,5 4.033,25 548,82 3.484,43 20 3.000 6.818,06

21.818,06

UMMILHÃO

UMMILHÃO

11 333,63 999.66,37

27,5 274.908,25

548,82 274.359,43

20 200.000 474.693,06

1.474.693,06

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::

> > Aplica-se o disposto neste artigo aos valores devidos Aplica-se o disposto neste artigo aos valores devidos ou pagos nas Comissões de Conciliação Prévia de que ou pagos nas Comissões de Conciliação Prévia de que trata a Lei no 9.958, de 12 de janeiro de 2000 trata a Lei no 9.958, de 12 de janeiro de 2000 (art. 43 § 6 Lei (art. 43 § 6 Lei 8.212/91)8.212/91)

> > art. 831 CLT § 3o.: As decisões cognitivas ou art. 831 CLT § 3o.: As decisões cognitivas ou homologatórias homologatórias deverão sempre indicar a natureza deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado,acordo homologado, inclusive o limite de inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.contribuição previdenciária, se for o caso.

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::> Súmula 368 TST. Descontos Previdenciários e Fiscais - > Súmula 368 TST. Descontos Previdenciários e Fiscais - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Forma de CálculoForma de Cálculo

I - I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição.homologado, que integrem o salário-de-contribuição.

II - II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial (...).crédito do empregado oriundo de condenação judicial (...).

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::

> Súmula 368 TST. Descontos Previdenciários e Fiscais - > Súmula 368 TST. Descontos Previdenciários e Fiscais - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Forma de CálculoForma de Cálculo

III - III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, § 4º, do de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, § 4º, do Decreto n º 3.048/99 que regulamentou a Lei nº 8.212/91 e Decreto n º 3.048/99 que regulamentou a Lei nº 8.212/91 e determina que a contribuição do empregado, no caso de determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição.máximo do salário de contribuição.

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::

> > art. 831 CLT § 5o.: art. 831 CLT § 5o.: intimada da sentença, a União intimada da sentença, a União poderá interpor recurso relativo à discriminação de que poderá interpor recurso relativo à discriminação de que trata o § 3o deste artigotrata o § 3o deste artigo

> Fixadas as contribuições devidas à União, e não > Fixadas as contribuições devidas à União, e não havendo o correspondente pagamento, poderá o juiz, de havendo o correspondente pagamento, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, ofício ou a requerimento da parte, promover a execução, promover a execução, consoante art. 876 e parágrafo único da CLTconsoante art. 876 e parágrafo único da CLT

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AÇÕES TRABALHISTASAÇÕES TRABALHISTAS::> > Contribuição de Terceiros. Incompetência da Justiça Contribuição de Terceiros. Incompetência da Justiça do Trabalho.do Trabalho.A competência da Justiça do Trabalho para a execução de A competência da Justiça do Trabalho para a execução de contribuições à Seguridade Social (CF, art. 114, § 3º) nas contribuições à Seguridade Social (CF, art. 114, § 3º) nas ações declaratórias, condenatórias ou homologatórias de ações declaratórias, condenatórias ou homologatórias de acordo cinge-se às contribuições previstas no art. 195, inciso acordo cinge-se às contribuições previstas no art. 195, inciso I, alínea “a” e inciso II, da Constituição, e seus acréscimos I, alínea “a” e inciso II, da Constituição, e seus acréscimos moratórios. Não se insere, pois, em tal competência, a moratórios. Não se insere, pois, em tal competência, a cobrança de “contribuições para terceiros”, como as cobrança de “contribuições para terceiros”, como as destinadas ao “sistema S” e “salário-educação”, por não se destinadas ao “sistema S” e “salário-educação”, por não se constituírem em contribuições vertidas para o sistema de constituírem em contribuições vertidas para o sistema de Seguridade Social.Seguridade Social.(Enunciado 74 da 1a. Jornada de Direito Material e Processual da (Enunciado 74 da 1a. Jornada de Direito Material e Processual da Justiça do Trabalho, Brasília, 23/11/2007) Justiça do Trabalho, Brasília, 23/11/2007)

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Receita da Previdência Social (jan. à jun./2009)Receita da Previdência Social (jan. à jun./2009)::

+ R$ 77,043 bilhões+ R$ 77,043 bilhões

Despesa da Previdência Social (jan. à jun./2009)Despesa da Previdência Social (jan. à jun./2009)::

- R$ 86,619 bilhões- R$ 86,619 bilhões

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