direito penal - geral

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalDO CRIME

Crime - conceito material Relevncia jurdica coloca em destaque o seu contedo teleolgico - razo determinante de constituir uma conduta humana - infrao penal e sujeita a uma sano. Delito a ao ou a omisso imputvel a uma pessoa, lesiva ou perigosa a interesses penalmente protegidos, constituda de determinados elementos e eventualmente integrada por certas condies ou acompanhadas de determinadas circunstncias previstas em lei. Manzini. O Conceito do ponto de vista material - visa os bens protegidos pela lei penal - nada mais que a violao de um bem penalmente protegido. Crime - conceito formal Crime um fato tpico e antijurdico. A culpabilidade pressuposto da pena. Crime e Contraveno: No h diferena ontolgica, o mesmo fato pode ser considerado crime ou contraveno pelo legislador - conforme a necessidade da preveno social. CARACTERES DO CRIME SOB O ASPECTO FORMAL Para que haja crime - em primeiro lugar - Conduta Humana: o Positiva - ao; o Negativa - omisso; Nem todo o comportamento do homem constitui delito - em face do princpio da reserva legal s os descritos na pela lei so delitos. O Fato Tpico no basta para que exista o crime - deve ser contrrio ao direito - Antijurdico. Antijuridicidade: segundo requisito do crime excluda, esta no h crime. Fato tpico, a antijuridicidade e a culpabilidade Fato Tpico: comportamento humano, positivo ou negativo, que provoca resultado previsto na lei como infrao penal. ELEMENTOS DO FATO TPICO: Conduta humana dolosa ou culposa; resultado - salvo nos crimes de mera conduta; nexo de causalidade entre a conduta e o resultado - salvo nos crimes de mera conduta e formais; enquadramento do fato material - conduta, resultado e nexo - a uma norma penal incriminadora; Antijuridicidade: relao de contrariedade entre o fato tpico e o ordenamento jurdico - a conduta descrita em norma penal incriminadora ser ilcita ou antijurdica quando no for expressamente declarada lcita. Antijurdico quando no declarado lcito por causas de Excluso de Antijuridicidade. Culpabilidade: reprovao da ordem jurdica - em face de estar ligado o homem a um Fato Tpico e Antijurdico - no requisito do crime, condio de Imposio da Pena. PUNIBILIDADE: Doutrina prevalecente entende que a Punibilidade no requisito do Crime, mas sua conseqncia jurdica.Punibilidade: aplicabilidade da sano, possibilidade jurdica de ser imposta - efeito jurdico do

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalcomportamento Tpico e Antijurdico, sendo culpado o sujeito. Requisitos, elementares e circunstncias do crime: Circunstncias: determinados dados, agregados figura Tpica fundamental, tendo a funo de aumentar ou diminuir as suas conseqncias jurdicas - em regra a pena. Circunstncia: agrava ou atenua a sua gravidade objetiva, aumentando ou atenuando a pena. Elemento: serve para distinguir o crime de um comportamento lcito ou de outro direito A ausncia de um Elemento ou Elementar faz com que o fato no possa ser considerado como crime, a falta de uma Circunstncia no influi sobre a sua existncia. A ausncia de Elementar produz dois efeitos: Atipicidade Absoluta: sujeito no responde por nenhuma infrao; Atipicidade Relativa: no subsiste o crime que se cuida, opera-se a desclassificao. Pressuposto do crime: Pressupostos do Crime: Circunstncias Jurdicas anteriores execuo do fato, positiva ou negativa, a cuja existncia ou inexistncia condicionada a configurao do ttulo delitivo de que se trata. Falta desses antecedentes opera a transladao do fato para outra figura delitiva. Ex.: a qualidade de funcionrio pblico pressuposto do crime de peculato e a ausncia de tal elemento faz com que o fato seja compreendido sob o ttulo da apropriao indbita. CONDIES OBJETIVAS DE PUNIBILIDADE : Pertence a punibilidade e no ao crime.

DOS SUJEITOS DO CRIME, CAPACIDADE PENAL E OBJETO DO CRIME SUJEITO ATIVO DO CRIME: quem pratica o fato descrito na norma penal incriminadora qualquer pessoa , inclusive a jurdica (crimes ambientais), nesse caso o dolo ou culpa dos dirigentes sano: multa, restrio de direito, prestao de servios. CAPACIDADE PENAL: conjunto de condies exigidas para que um sujeito possa tornar-se titular de direito ou obrigaes no campo do Direito Privado. Distingue-se: Capacidade Penal: momento anterior ao crime. Imputabilidade : momento contemporneo ao delito. CAPACIDADE PENAL DAS PESSOAS JURDICAS: seus representantes so punveis, ela no, pois no tem conscincia ou vontade - fora do homem no se concebe o crime. CAPACIDADE ESPECIAL DO SUJEITO ATIVO: H crimes que podem ser praticados por qualquer pessoa imputvel. Outros recebem determinada posio jurdica ou de fato do agente para sua configurao, especial capacidade penal. A par dos crimes prprios h os de mo prpria ou de atuao pessoal. Somente pode ser praticados pelo autor em pessoa. Ex.: crime de falso testemunho, ningum pode mandar outrem praticar falso testemunho em seu lugar. Nos crimes prprios, o sujeito ativo pode determinar a outrem sua execuo (autor), embora possam ser cometidos apenas por um nmero limitados de pessoas - nos crimes de mo prpria ningum, os comete por intermdio de outrem. SUJEITO PASSIVO DO CRIME: Titular do interesse cuja ofensa constitui a essncia do crime - para que seja encontrado preciso indagar qual o interesse tutelado pela lei penal incriminadora.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalQUESTO DO INCAPAZ E DA PESSOA JURDICA: Todo homem - criatura viva - sujeito passivo material do crime. indubitvel que podem ser sujeitos passivos - incapaz e o recm nascido. Quanto a pessoa jurdica pode ser sujeito passivo material do delito, desde que a descrio do tipo no pressuponha uma pessoa fsica - dissentem os autores quanto a possibilidade de ser sujeito passivo de crimes contra a honra. Crimes contra hora - dignidade prpria - sentimento - pessoa jurdica - entidade abstrata. Animais e coisas inanimadas - no so sujeitos passivos do delito - mas objeto material do delito sujeitos passivos seus proprietrios. PESSOA PODE SER AO MESMO TEMPO SUJEITO ATIVO E PASSIVO: O homem no pode cometer crime contra si mesmo, portanto pode ser sujeito passivo e ao mesmo tempo sujeito ativo de algum crime, cometido por sua conduta. OBJETO DO DELITO: aquilo contra que se dirige a conduta humana que o constitui - para ser determinado necessrio que se verifique o que o comportamento humano visa.

TTULO DO DELITO, CLASSIFICAO DAS INFRAES PENAIS TTULO DO DELITO: a denominao jurdica do crime - pressupe todos os seus elementos indicao marginal da figura tpica fundamental. Ex.: Art 121 - nomem juris - homicdio simples. Classificao das infraes penais FRANCESA: tripartida: crime, delito e contravenes. BRASIL: bipartida : crime e contraveno. Crime descritos no Cdigo penal e leis extravagantes; Contravenes: Leis das Contravenes Penais e Leis Especiais. Qualificao legal e doutrinria dos crimes Qualificao: nome dado ao fato ou infrao pela doutrina ou lei. H a qualificao legal e a qualificao doutrinria. A primeira refere-se ao fato ou a infrao Qualificao Legal: refere-se ao fato ou a infrao o nomem juris da infrao. Ex.: leso corporal, porte de arma. Qualificao da infrao o nome que recebe a modalidade a que pertence o fato - crime ou contraveno.

QUALIFICAO DOUTRINRIA Crimes Comuns: Descritos no Direito Penal comum; Crimes Especiais: Descritos no Direito Penal Especial. Crimes Comuns: praticados por qualquer pessoa;

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APC APostilAs DigitAisDireito Penal Crimes Prprios: s cometidos por uma categoria de pessoas, pressupe no agente particular condio ou qualidade pessoal. Crimes de Mo Prpria ou de Atuao Pessoal: s podem ser cometidos pelo sujeito em pessoa. Os estranhos, podem intervir como partcipes mas no como autores. Crimes de Dano: so os que se consumam com a efetiva leso do bem jurdico.

Crimes de Perigo: se consumam to-s com a possibilidade de dano. Perigo pode ser: o Perigo Presumido: considerado pela lei em face de determinado comportamento, positivo ou negativo, lei presume juris et de jure no precisa ser provado, resulta da prpria ao ou omisso. o Perigo Concreto: o que precisa ser provado; Perigo Individual: expe o risco de dano ao interesse de uma s pessoa ou nmero limitado de pessoas. Perigo Comum (coletivo): expe ao risco de dano interesses jurdicos de um nmero indeterminado de pessoas. Perigo Iminente: o que est ocorrendo. Perigo Futuro: embora no existindo no presente pode advir em ocasio posterior. Crimes Formais, Materiais e de Mera Conduta: Crime de Mera Conduta: sem resultado naturalstico- o legislador s descreve o comportamento do agente. Ex.: violao de domiclio. Crimes Formais: de evento naturalstico cortado ou consumao antecipada menciona o comportamento e o resultado, ma no exige sua produo para consumao. Ex.: Crimes contra honra Crimes Materiais: de resultado - o tipo menciona a conduta e o evento, exigindo a sua produo para consumao. Ex.: aborto. Crime Comissivo e Omissivo: Baseia-se no comportamento do sujeito. Comissivo: so os praticados mediante ao - sujeito faz algo. propriamente ditos por omisso Omissivo: mediante inao - sujeito deixa de faz-lo. Prprios ou de pura omisso: perfazem com a simples absteno da realizao de um ato independentemente de um resultado posterior resultado imputado ao sujeito pela simples omisso normativa - Ex.: omisso de socorro. Imprprios ou comissivos por omisso: sujeito mediante uma omisso permite as produo de um resultado posterior, que os condiciona. simples omisso no constitui crime - Ex.: me que deixa de alimentar o filho causando-lhe a morte. De conduta mista: omissivos prprios que possuem fase inicial positiva h uma ao inicial e uma omisso final. Ex.: apropriao indbita de coisa alheia.

Crime Instantneo e Permanente

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalCrime Instantneo: se completam em um s momento. Consumao se d num determinado instante, sem continuidade temporal. Ex.: homicdio. Crime Permanente: causam situao danosa ou perigosa que se prolonga no tempo. O momento consumativo se prolonga no tempo. Ex.: seqestro, crcere privado. Caracteriza-se pela circunstncia de a consumao pode cessar por vontade do agente at quando este queira. Crime permanente - duas fases - realizao do fato descrito pela lei - comissivo manuteno do estado danoso - omissivo. Crime Permanente - bens jurdicos - materiais e imateriais. Crime Necessariamente Permanente: a continuidade do estado danoso ou perigoso essencial para a sua configurao - Ex.: seqestro. Crime Eventualmente Permanente: o crime tipicamente instantneo prolonga a sua consumao - Ex.: abuso de profisso. Crime Instantneo de Efeitos Permanentes: permanncia dos efeitos no depende do agente, Crime instantneo que se caracteriza pela ndole duradoura de suas conseqncias.

Crime Continuado: quando o agente mediante mais de uma ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes da mesma espcie e, condies de tempo, lugar maneira de execuo e outras semelhantes devem os subseqentes serem havidos como continuao do primeiro. No se trata de um tipo de crime, mas uma forma de concurso de delitos. Crime Principal: existe independentemente de outro. Crime acessrio: sua existncia pressupe outro crime. Ex. Receptao, pressupe o furto, este principal, aquele acessrio. Crime condicionado: tem a punibilidade condicionada a um fato exterior e posterior a consumao. Crime Simples: tipo penal nico. Ex.: homicdio Crime Complexo: a fuso de dois ou mais tipos penais; pode apresentar-se sob duas formas: - Lato: um crime, em todas ou alguma das hipteses contempladas na norma incriminadora contm em si outro delito menos grave . Legislador acrescenta fatos a definio de um crime, que por si mesmo no constitui delito - o delito de maior gravidade absorve o de menor intensidade. - Estrito: reunio de dois ou mais tipos de penais. Apresenta-se sob duas formas: dois ou mais delitos constituem outro, funcionando como elementares - o legislador rene dois ou mais crimes e os transforma em elementos de outro Ex.: extorso mediante seqestro, de que fazem parte a extorso e o seqestro. um delito integra outro com circunstncias qualificadoras. Um delito deixa de ser autnomo para funcionar como qualificadora do outro. - Ex.: Latrocnio - onde o homicdio intervm como qualificadora do roubo. Crime Putativo: Ocorre o delito putativo (imaginrio ou erroneamente suposto) quando o agente considera erroneamente que a conduta realizada por ele constitui crime, sendo na verdade um fato atpico. - No h crime -. Espcies: - Por erro de proibio: o agente supe violar uma norma penal que no existe. Falta tipicidade sua conduta, pois o fato no considerado crime; - Por erro de tipo: o erro no recai sobre a norma, mas sobre os elementos do tipo, a

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalnorma realmente existe mas na sua conduta falta elementos. Ex.: uma mulher supondo estar grvida ingere substncia abortiva. Por obra de agente provocador (flagrante provocado, crime de ensaio): ocorre quando algum de forma insidiosa provoca o agente a prtica de um crime, ao mesmo tempo que toma providncias para que ele no se consume. -

Crime Progressivo: sujeito para alcanar um resultado mais grave passa por outro menos grave. Crime de Flagrante Esperado: indivduo sabe que vai ser vtima de um delito, avisa a polcia, que espera e apanha o autor no momento da prtica ilcita. Difere do putativo - j que no h provocao. Se crime formal ou de perigo: este se integra em todos os elementos de sua definio legal. Se crime material ou de dano: haver apenas tentativa, pois o dano no se verificar devido a prvia vigilncia. Crime Impossvel (quase crime ou tentativa inidnea): por ineficcia absoluta do meio, ou impropriedade do objeto impossvel consumar o crime. Crime Consumado (perfeito): nele se renem todos os elementos de sua definio legal. Crime Tentado (imperfeito): iniciada a consumao, no se consuma por circunstncias alheias a vontade do agente Crime Falho: nome que se d a tentativa perfeita ou acabada em que o sujeito faz tudo para consumar o crime, mas o resultado no ocorre por circunstncias alheias sua vontade. Crime de Dupla Subjetividade Passiva: em razo do tipo tem dois sujeitos passivos. Ex.: violao de correspondncia - sujeito passivo - remetente e destinatrio. Crime Unissubsistente: se realiza em um s ato - No admite tentativa. Ex.: injria verbal Crime Plurissubsistente: se perfaz em vrios atos, admite tentativa A distino entre, unissubsistente e plurissubsistente, no se faz em vista do crime abstrato, mas sim em face do caso concreto. Crime Exaurido: causou todas as conseqncias danosas visadas pelo agente, depois de consumado atinge suas ltimas conseqncias. Ex.: na concusso funcionrio solicita vantagem indevida - s a solicitao consuma o crime, se recebe a vantagem exaure o crime. Crime de Concurso Necessrio: so os que exigem mais de um sujeito: - Coletivos, de convergncia ou plurissubjetivos: so os que tem como elemento o concurso de vrias pessoas para um fim nico. Ex.: formao de quadrilha ou bando. - Bilaterais ou de Encontro: so os que exigem o concurso de duas pessoas, mesmo que uma no seja culpvel. Ex.: bigamia, adultrio. Crimes unilaterais ou unissubjetivos (ou monossubjetivos): podem ser cometidos por uma s pessoa; Crimes eventualmente coletivos: os qualificados pelo concurso de pessoas. Crimes simples: o descrito em sua forma fundamental. a figura tpica simples que contm

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalos elementos especficos do delito. Crimes Privilegiados: aps a definio do tipo bsico, o legislador acrescenta circunstncias de carter subjetivo, com funo especfica de diminuir a pena. Crime Qualificado: depois de descrever a figura tpica circunstncias que aumentam a pena. fundamental o legislador agrega

Crime Qualificado pelo resultado: aps descrio tpica simples, o legislador acrescenta um resultado que aumenta a sano abstratamente imposta no preceito secundrio. Resultado ocorre da fora maior ou caso fortuito - no ser imputvel ao agente. Crime Qualificado pelo resultado: so quase todos os preterintencionais ou preterdolosos o delito-base punido a ttulo de dolo e o resultado qualificador a ttulo de culpa - Dolo no antecedente e culpa no conseqente - se o delito base culposo - no se pode falar em crime preterintencional - delito base e o resultado - so punidos ttulo de culpa , o mesmo se o resultado qualificador for punido a ttulo de dolo. Crime Qualificado diferente de Qualificado pelo Resultado: no primeiro o legislador insere no tipo determinadas circunstncias,, que no obstante agravarem a sano no constituem resultados, no segundo o legislador exige um resultado. Crime Doloso: quando o sujeito quer ou assume o risco de produzir o resultado; Crime Culposo: quando o sujeito d causa ao resultado por imprudncia , negligncia ou impercia. Crime Preterdoloso (preterintencional): aquele em que a ao causa um resultado mais grave que o pretendido pelo agente. O sujeito quer um minus e a sua conduta produz um majus de forma que se conjugam a ao - antecedente - e a culpa do resultado - conseqente. Crime Subsidirio: uma norma penal incriminadora tenha natureza subsidiria em relao a outra. A norma principal exclui a aplicao da secundria. - Subsidiria Explcita: quando a lei aps descrever um crime, diz que s tem aplicao se o fato no configura delito mais grave. Ex.: - Subsidiria Implcita: quando a aplicao de uma norma no resulta da comparao abstrata mas do juzo de valor sobre o fato concreto em face dela. Ex.: as normas que definem os crimes de perigo individual so subsidirias frente as que descrevem os crimes contra a vida. Crimes Vagos: so os que tem por sujeito passivo entidades sem personalidade jurdica, como a famlia, a sociedade, etc.. Crimes de Mera Suspeita: crime sem ao - no aceita pela maioria da doutrina. Crimes Comuns: leso de bens jurdicos do cidado da famlia ou da sociedade. Crimes Polticos: atacam a segurana interna ou externa personalidade. o Prprios: ofendem a organizao poltica do Estado; do Estado ou a sua prpria

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalo o o o Imprprios: ofendem um interesse poltico do cidado; Puros: de natureza exclusivamente poltica; Relativos: compreendem delitos mistos ou complexos ofendem simultaneamente a ordem poltico- social e um interesse privado. Comuns: conexos aos delitos polticos.

Crime Multitidinrio: praticado por uma multido em tumulto. Crime de Opinio: abuso da liberdade de pensamento por: palavras, imprensa ou qualquer meio de transmisso. Crime Inominado: no aceita pela doutrina, no existe crime sem tipificao. Crimes de Ao Mltipla ou Contedo Variado: faz referncias varias modalidades da ao - induzir, instigar, prestar. Crime De Forma Livre: so os que poder ser cometidos por meio de qualquer comportamento que cause um determinado resultado. Crime de Forma Vinculada: aqueles em que a lei descreve a conduta de modo particularizado. - Cumulativo: prev vrias aes de sujeito; - Alternativa: quando o tipo prev mais de um ncleo, empregando a disjuntiva ou. Crimes de Ao Penal Pblica: se inicia mediante denncia de rgo do M.P., sendo assim exceto quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. Crime de Ao Penal Privada: procede-se mediante queixa do ofendido ou representante legal. Crimes de mpeto: vontade delituosa repentina sem proceder deliberao; Crime Gratuito: praticado sem motivo; Crime de Circulao: praticado por meio de automvel. Crime Habitual: reiterao da mesma conduta reprovvel de forma a constituir um estilo ou hbito de vida. Crime Habitual difere de Continuado: neste as aes que o compe, por si mesma constituem crimes, naquele as aes consideradas em separado no so delitos, a habitualidade uma elementar do tipo. Crime Profissional: os agentes praticam as aes com o fito de lucro. Crimes Conexos: existe um liame, um nexo entre os delitos - assim o sujeito pode cometer uma infrao para ocultar outra. - Teleolgica ou ideolgica: crime praticado para assegurar a execuo de outro. 1 crime: crime-meio; 2 crime: crime-fim. Conseqencial ou causal: um crime cometido para assegurar a execuo, impunidade ou vantagem de outro. Ex.: sujeito, aps furtar, incendeia a casa para fazer desaparecer vestgio. Ocasional: crime praticado por ocasio de pratica de outro, no havendo relao de meio e fim. Ex.: subtrao de jias enquanto a vtima estuprada. - A conexo ideolgica e consequecial pode constituir circunstncia:

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APC APostilAs DigitAisDireito Penal agravante genrica; qualificadoras.

Crimes Funcionais: pertencem a categoria dos crimes prprios s podem ser cometidos por determinadas pessoas em face de uma condio ou situao particular - praticados s por pessoas que exercem a funo pblica. Prprios: a ausncia da qualidade referente ao exerccio da funo pblica por parte do agente, causa uma atipicidade absoluta. Imprpria: opera uma atipicidade relativa a conduta atpica em face do crime funcional, mas se amolda a um de crime comum . Delito Plurilocal: aquele dentro de um mesmo pas tem a conduta realizada num local e a produo do resultado noutro. Delito de Referncia: sujeito no denncia em crime conhecido quando iminente ou em grau de realizao, mas ainda no concludo. Delitos de Tendncia: condicionam a sua existncia a inteno do sujeito; Crimes de Simples Desobedincia: assim chamados os delitos de perigo abstrato ou presumido. A simples desobedincia ou comando geral, advinda da prtica de fato, enseja a presuno do perigo de dano ou bem jurdico. Crime de Impresso: causam determinado estado anmico na vtima. Delito de Inteligncia: os que se realizam com o engano. Ex.: Estelionato; Delito de Sentimento: incidem sobre as faculdades emocionais. Ex: Injria; Delito de Vontade: incidem sobre a vontade - constrangimento ilegal. Ex.: constrangimento ilegal. Crimes Pluriofensivos: lesam ou expe a dano mais de um bem jurdico. Crimes Falimentares: Prprios: s podem ser cometidos pelo devedor ou falido, ressalvada a hiptese de participao de terceiro. Imprprio: s podem ser cometidos por pessoa diversa do devedor ou falido, tendo o fato relao com a falncia. Antifalimentar: praticados antes da quebra, sempre prprios. Ps - falimentar: cometidos depois da declarao da falncia podem ser prprios ou imprprios. Crimes a Prazo: nas hipteses em que a qualificadora depende de um determinado lapso de tempo. Delito Transeunte: no deixa vestgios; Delito No Transeunte: deixa vestgios. Crime de Atentado ou de Empreendimento: consumado, sem atenuao. Crimes Internacionais: atinge mais pases. pune a tentativa a mesma pena do crime

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APC APostilAs DigitAisDireito Penal Crimes de Tipo Fechado: apresentam a definio completa a norma descumprida pelo sujeito aparece de forma clara.

DO FATO TPICO: CONDUTA, RESULTADO E DA RELAO DE CAUSALIDADE

Fato tpico FATO TPICO: requisito do crime; fato que se enquadra no conjunto de elementos descritivos do delito contido na lei penal. Elementos do fato tpico o ao ou omisso: comportamento humano; o resultado: efeito do comportamento; o relao de causalidade: - nexo causal - entre o comportamento humano e o resultado; o que os elementos acima expostos - estejam descritos como crime - Tipicidade. FALTANDO UM DOS ELEMENTOS: do fato tpico a conduta passa a constituir um indiferente penal fato atpico.

Conduta - 1 elemento do fato tpico CONDUTA: ao ou omisso humana consciente e dirigida a determinada finalidade. CARACTERSTICAS - ELEMENTOS o Comportamento do Homem: s pode ser uma pessoa fsica, ato da vontade dirigida a uma finalidade. o Condutas Corporais Externas: atuao positiva ou negativa dessa vontade ( fazer ou no fazer ) no mundo exterior. Resultado: no elemento da conduta - mas sua conseqncia - alterao no mundo exterior. Ausncia da Conduta: a vontade elemento da conduta, esta no ocorre quando o ato involuntrio. COAO IRRESISTVEL FSICA (VIS ABSOLUTA) : sujeito pratica o ato em conseqncia de fora corporal exercida sobre ele - no h conduta. Ex.: forar fisicamente algum a assinar um documento falso. MORAL (VIS COMPULSIVA) : a conduta existe - mas no h culpabilidade. Ex.: forar algum a assinar um documento falso mediante grave ameaa . TEORIAS DA CONDUTA o Naturalstica ou Causal da Ao: conduta comportamento humano voluntrio no mundo exterior consistente num fazer ou no fazer, sendo estranha a qualquer valorao. o Social da Ao: ao produtora de relevante efeitos na estrutura do delito no pode atender somente principais fundamentados nas leis da natureza.

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalo Finalista da Ao: Ao atividade final humana. O homem consciente dos efeitos causais do acontecimento, pode prever as conseqncias de sua conduta. Vontade abrange: objetivo que o agente pretende alcanar; Meios empregados; Conseqncias secundrias. O nexo finalista da ao s se estende a esses elementos quais sejam os resultados propostos pela vontade.

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Doutrina Finalstica: no se preocupa apenas com o contedo da vontade - dolo - consiste na vontade de concretizar as caractersticas objetivas do tipo penal, mas tambm com - a culpa -. Vontade Final: dolo - faz parte do tipo - elemento subjetivo do tipo. Dolo: - retirada da culpabilidade - mas elemento subjetivo do tipo - integrando a conduta (primeiro elemento do fato tpico). FORMAS DE CONDUTA o AO: se manifesta por intermdio de um movimento corpreo tendente a uma finalidade; o OMISSO: - teorias - : NATURALSTICA: omissa forma de comportamento que pode ser apreciada pelos sentidos, sem quer seja preciso evocar a norma penal; NORMATIVA: a omisso no um simples fazer, mas no fazer alguma coisa. Fundamento do crime omissivo - constitui uma omisso separada. Surge para o direito quando constata que a conduta exigida pela norma no foi realizada pelo sujeito, que deixou de observar o dever jurdico de agir. FORMAS DE CONDUTA OMISSIVA: OMISSIVO PRPRIO: se perfazem com a simples conduta negativa do sujeito independentemente de produo de qualquer conseqncia posterior a norma contm um mandamento positivo a realizado pelo o agente. Pode, por vezes, ter uma ao inicial positiva. A norma que os contm , ao invs de um mandamento negativo - no furtars - determina um comportamento positivo, a ser realizado pelo agente. OMISSIVO IMPRPRIO OU COMISSIVO POR OMISSO: Sujeito que se encontra obrigado, no ter evitado a produo do resultado embora pudesse faz-lo. Ele se omite - ocorrendo o resultado, isso no quer dizer que ele produz o resultado, uma vez que da omisso fisicamente nada surge - mas a lei considera - que no fazer tem o mesmo valor de fazer - assim podese praticar um homicdio por meio de um comportamento positivo (ex.: desferir facadas) ou negativo (Ex.: deixar a vtima morrer de inanio). Omissivos prprios diferem de omissivos imprprios, no primeiro a conduta negativa descrita pela lei; no segundo a figura tpica no define a omisso, no descreve condutas proibidas. Para algum responder por CRIME COMISSIVO POR OMISSO POR OMISSO: deve ter o dever jurdico de impedir o resultado, ou seja: o quando advm de um mandamento legal e especfico; o sujeito, tornou-se de outra maneira garantidor da no ocorrncia do resultado; o quando um ato precedente determina essa obrigao. CASO FORTUITO OU FORA MAIOR: - no h DOLO ou CULPA - elemento do tipo - logo no havendo conduta dolosa ou culposa, no h conduta tpica.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalResultado - 2 elemento do fato tpico RESULTADO: Modificao do mundo exterior provocada pelo comportamento humano voluntrio - eqivale - evento a resultado (juridicamente).CONDUTA: j constitui modificao no mundo exterior - resultado a transformao operada por ela - o seu efeito - dela se distinguindo. TEORIA SOBRE O RESULTADO o NATURALSTICA: modificao do mundo externo causado pelo comportamento humano. o JURDICA: resultado da conduta, a leso de um interesse protegido pela norma penal. Pois o que tem importncia a leso jurdica e no qualquer conseqncia natural da ao. No existe infrao - sem evento jurdico consistente no dano efetivo ou potencial, pois todo o delito deve causar ameaa ou ofensa de um interesse ou bem jurdico. Relao de causalidade - 3 elemento do fato tpico RELAO DE CAUSALIDADE: - nexo de causalidade entre o comportamento humano e a modificao do mundo exterior - resultado. Somente aps apreciar a existncia do fato tpico, no qual se inclui o nexo causal entre a conduta e o evento, que far juzos de valor sobre a antijuridicidade e a culpabilidade. O fato tpico - aps far o juzo de valor - sobre a ilicitude e a culpabilidade. Nosso Cdigo Penal - adotou quanto ao nexo causal a TEORIA DA CONDITIO SINE QUA NON ou da EQUIVALNCIA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS. Atribui relevncia causal a todos antecedentes do resultado, considerando que nenhum elemento, de que depende sua produo, pode ser excludo da linha de desdobramento causal. Causa toda condio do resultado, e todos os elementos antecedentes tm o mesmo valor. No h diferena entre causa e condio, entre causa e concausa, entre causa e ocasio. Para saber se uma ao causa de resultado, basta mentalmente excluda da srie causal. Sem sua excluso o resultado teria deixado de ocorrer causa - procedimento hipottico de eliminao Deve-se fixar que excluindo determinado acontecimento o resultado no teria ocorrido como ocorreu, ou no teria ocorrido no momento que ocorreu. ATUAL SISTEMA NO ADMITE CONCAUSA: que a condio que concorre para a produo do resultado com preponderncia sobre a conduta do sujeito. Ex.: no caso do homicdio, o nexo causal entre a conduta do agente e o resultado subsiste ainda que a condio fsica do ofendido ou o mal tratamento, do mesmo, colabore para sua morte. APLICAO DA TEORIA DA EQUIVALNCIA DOS ANTECEDENTES: Resultado: s imputvel a quem deu causa - causalidade - s nos crimes que exigem a produo de resultado - exclui-se os de mera conduta e os formais. uma vez que nos primeiros o tipo s descreve o comportamento e nos segundos no exige a produo do resultado. Crimes de forma vinculada: se o tipo descreve a conduta de forma toda particular, causa do evento a prpria conduta do sujeito, no havendo necessidade de procurar os seus antecedentes, que so atpicos.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalCAUSALIDADE NA OMISSO: No se fala em nexo causal objetivo nos crimes omissivos, j que do nada surge. incorreta a afirmao de que a omisso produz o resultado, visto que no plano fsico existem apenas aes. A estrutura da conduta omissiva essencialmente normativa, no naturalstica, assim, adotando a teoria da omisso normativa, determina que a omisso penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigao de cuidado, proteo ou vigilncia; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrncia do resultado. Desta forma, nos delitos omissivos imprprios, s responde pelo resultado quem tinha o dever jurdico de agir, impedindo-o pela ao esperada A causalidade no formulada em face de uma relao entre a omisso e o resultado, mas entre este e a conduta que o sujeito estava juridicamente obrigado a realizar e omitiu. Ele responde pelo resultado no porque o causou com a omisso, mas porque no o impediu realizando a conduta a que estava obrigado. Ningum, entretanto, est obrigado a ser heri expondo a perigo a prpria vida. CONCEITO DE CRIMES OMISSIVOS IMPRPRIOS: So delitos em que a punibilidade advm da circunstncia de o sujeito, que a isto se encontrava obrigado, no ter evitado a produo do resultado, embora pudesse faz-lo. Ele se omite, ocorrendo o resultado. Isso no quer dizer que ele produz o resultado, uma vez que da omisso, fisicamente, nada surge. Ocorre que a lei considera que o nofazer tem o mesmo valor do fazer. Chamam-se omissivos imprprios porque no se confundem com os omissivos puros. Nestes ltimos, a conduta negativa descrita pela lei. Nos omissivos esprios, ao contrrio, a figura tpica no define a omisso. O tipo no descreve condutas proibidas, deixando ao exegeta a tarefa de indicar se, em face do ordenamento jurdico, o omitente pode ser equiparado ao agente e, em conseqncia, sofrer a imposio da sano contida no preceito secundrio da lei incriminadora. Para que algum responda por crime comissivo por omisso preciso que tenha o dever jurdico de impedir o resultado, que existe em trs casos distintos: o quando advm de um mandamento legal especfico; o quando o sujeito, de outra maneira, tornou-se garantidor da no-ocorrncia do resultado; o quando um ato precedente determina essa obrigao.

SUPERVENINCIA CAUSAL: junto a conduta do agente podem ocorrer outras condutas, condies ou circunstncias - que interfiram no processo causal que denominamos "causa". A causa pode ser preexistente, concomitante ou superveniente, relativa ou absolutamente independente do comportamento do agente

ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE EM RELAO CONDUTA DO SUJEITO: Quando a causa absolutamente independente da conduta do sujeito, o problema resolvido pelo caput do art. 13: h excluso da causalidade decorrente da conduta o Preexistente: A desfecha um tiro em B, que vem falecer depois, no pelo ferimento, mas porque tinha anteriormente ingerido veneno. o Concomitante: A fere B no mesmo momento em que este vem falecer exclusivamente por fora de um colapso cardaco. o Supervenientes : A ministra veneno na alimentao de B, que quanto esta tomando a refeio vem falecer vtima de desabamento. H excluso do nexo de causalidade de corrente da conduta, a causa morte nada tem haver com a conduta do agente , em face disso ele no responde pelo resultado morte, mas sim pelos atos praticados antes de sua produo.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalRELATIVAMENTE INDEPENDENTE EM RELAO CONDUTA DO SUJEITO: a que, funcionando em face da conduta anterior, conduz-se como se por si s tivesse produzido o resultado (estamos tratando da causa superveniente). o Preexistente: A golpeia B hemoflico, que vem a falecer em razo dos ferimentos, a par de sua contribuio de sua particular condio fisiolgica. o Concomitante: A desfecha um tiro em B, no exato instante em que este est sofrendo um ataque cardaco, provando que a leso contribuiu para a ecloso do xito letal. O resultado imputvel, no excluem a linha de desdobramento fsico desenvolvido pelas aes, de modo que o agente responde pelo resultado morte. o Superveniente: Um nibus que o sujeito dirige, bate em um poste , que sustenta fios eltricos, um dos quais cai no cho, atinge passageiro ileso e j fora do nibus, provocando sua morte por forte descarga eltrica. O agente no responde pela morte do passageiro, mas somente pelos atos anteriores , se descritos como infrao penal. Teoria do tipo Noo introdutria: direito de punir do Estado - jus puniendi - o Estado se pronuncia a priori - o faz por meio da lei penal - seu preceito secundrio. Sano: imposies da lei para obteno da obedincia a seus imperativos e efeito do inadimplemento das obrigaes jurdicas. Imposio da sano penal - sujeito tenha praticado um fato tpico e antijurdico. Fato Tpico: conduta dolosa ou culposa, resultado - exceto os de mera conduta - nexo causal entre a conduta e o entre a conduta e o evento tipicidade . Tipicidade: correspondncia entre o fato praticado pelo agente e a descrio de cada espcie de infrao contida na lei penal incriminadora. Tipo: conjunto dos elementos descritivos do crime contidos na lei penal - varia segundo o crime considerado. o ponto de partida de toda construo jurdico-penal objetiva ou subjetiva. Quer se analise - objetiva ou subjetivamente - parte-se sempre do conceito da figura tpica antijuridicidade e culpabilidade. Tipo: cria o mandamento proibitivo; concretiza a antijuridicidade; assinala e limita o injusto; limita o iter criminis - marca o incio e o trmino da conduta e assinalando os seus momentos penalmente relevantes. ajusta a culpabilidade ao crime considerado; constitui uma garantia liberal - no h crime sem tipicidade.

Fato no basta ser antijurdico deve amoldar-se a norma penal incriminadora. FORMAS DE ADEQUAO TPICA ADEQUAO TPICA DE SUBORDINAO IMEDIATA: o fato se enquadra no momento legal imediatamente sem que para isso seja necessrio outra disposio. Ex.: A mata B. ADEQUAO TPICA DE SUBORDINAO MEDIATA (POR EXTENSO OU AMPLIADA) : o fato no se enquadra imediatamente na norma penal, necessita para isso o concurso de outra disposio. Ex.: na tentativa de homicdio o fato no se amolda de maneira imediata no artigo 121, do Cdigo Penal, havendo-se necessidade de socorrer-se da norma contida na parte geral do cdigo.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalELEMENTOS DO TIPO PODEM SER o OBJETIVOS: referentes ao aspecto material do fato; referem-se a materialidade da infrao penal, no tocante a forma de execuo: tempo, lugar, etc.. Frmula do tipo composta de um verbo que expressa conduta - verbo - ncleo do tipo - ex.: matar algum, subtrair... As vezes a figura faz referncia: sujeito ativo, ao sujeito passivo, objeto tempo e lugar. o SUBJETIVOS: concernentes ao estado anmico ou psicolgico do agente; o tipo no deixa de ser objetivo quando descreve particularidades e modalidades de conduta. O legislador leva-o a inserir no tipo elementos referentes ao estado anmico do sujeito, fim colimado pelo agente, sua inteno, ao intuitu que o encoraja na execuo do fato. Ex.: com o fim de, para ocultar desonra prpria.. o NORMATIVOS: referentes em regra antijuridicidade. O legislador insere na figura tpica certos componentes que exigem para sua ocorrncia um juzo de valores dentro do prprio campo da tipicidade. Ex.: indevidamente, sem justa causa.

TEORIA DO CRIME DOLOSO E CULPOSO Crime doloso DOLO: a vontade de concretizar as caractersticas objetivas do tipo(implcito). - na teoria finalista da ao - elemento subjetivo do tipo, integra a conduta pelo que a ao e a omisso no constituem simples formas naturalstica de comportamento mas aes ou omisses dolosas. TEORIA DO DOLO VONTADE: Dolo inteno mais ou menos perfeita de praticar um fato que se conhece contrrio a lei. Carrara. Requisitos: a) quem realiza o ato deve conhecer os atos e sua significao; b) o autor deve estar disposto a produzir o resultado; Deve ter a conscincia do fato e a vontade de causar o resultado. REPRESENTAO: Dolo previso do resultado - suficiente que o resultado seja previsto pelo sujeito ASSENTIMENTO: previso ou representao (conscincia) do resultado como certo, provvel ou possvel, ,embora no visado como fim especfico. TEORIA ACEITA - DA VONTADE E DO ASSENTIMENTO - dolo no a simples representao do resultado, o que constitui um simples acontecimento psicolgico. No basta a representao do resultado - exige-se vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado ou assumir o risco de produzi-lo. DOLO NORMATIVO E NATURAL: Para a doutrina tradicional, o dolo normativo, i. e., contm a conscincia da antijuridicidade. Para ns, entretanto, que adotamos a teoria finalista da ao, o dolo natural: corresponde simples vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo, no portando a conscincia da ilicitude. Presentes os Requisitos da Conscincia e da Vontade o dolo possui os Seguintes Elementos: Conscincia da conduta do resultado; Conscincia da relao causal objetiva entre a conduta e o resultado - momento intelectual. Vontade de realizar a conduta e produzir o resultado - momento volitivo.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalO dolo deve abranger os elementos da figura tpica - o sujeito age dolosamente quando seu elemento subjetivo se estendeu as elementares e circunstncias do delito. ESPCIES DE DOLO Dolo conceitualmente igual em todos os crimes, varia sua forma de expresso de acordo com as figuras tpicas: Dolo direto ou determinado: sujeito visa certo e determinado resultado. exemplo: o agente desfere golpes de faca na vtima com inteno de mat-la Dolo indireto ou indeterminado: a vontade do sujeito no se dirige a certo e determinado resultado. Possui duas formas: A) Dolo Alternativo: a vontade do sujeito se dirige a um ou outro resultado. Ex.: ferir ou matar. B) Dolo Eventual: sujeito assume o risco de produzir o resultado - aceita o risco de produzi-lo. A vontade no se dirige ao resultado - o agente no quer o evento mas sim a conduta, prevendo que esta pode produzir aquele - Percebe que possvel causar o resultado, e no obstante realiza o comportamento - Entre desistir e continuar, prefere continuar ainda que o resultado ocorra. Na assuno do risco, necessrio que o sujeito tenha "poder de evitao": condies de optar por conduta diversa. O dolo direto equiparado ao dolo eventual. O dolo direto est contido na expresso "quis o resultado" (inc. I, 1 parte); o dolo eventual se encontra na expresso "assumiu o risco de produzi-lo" (inc. I, 2 parte). O dolo alternativo tambm se encontra na expresso "quis o resultado": se ele quis um ou outro resultado, e produziu um deles, no deixou de quer-lo. Dolo de Dano: sujeito quer o dano, ou assume o risco de produzi-lo - dolo direto ou eventual elemento subjetivo se refere ao dano. Crime de homicdio doloso, em que o sujeito quer a morte (dano) ou assume o risco de produzi-la. Dolo de Perigo: O agente no quer o dano nem assume o risco de produzi-lo, desejando ou assumindo o risco de produzir um resultado de perigo (o perigo constitui resultado). Ele quer ou assume o risco de expor o bem jurdico a perigo de dano (dolo direto de perigo ou dolo eventual de perigo) - elemento subjetivo se refere ao perigo. Dolo Genrico: vontade de realizar fato descrito na norma penal incriminadora - a inteno do sujeito se esgota na produo do fato material. Ex.: Homicdio, matando o agente abrange o tipo. Dolo Especfico: vontade de praticar o fato e produzir um fim especial - especfico - o agente quer um resultado que se encontra fora do fato material. Ex.: no crime do artigo 133 a conduta de expor ou abandonar recm-nascido realizada para ocultar desonra prpria (fim especial dolo especfico). o Entendemos que no existem dolo especfico e dolo genrico. O dolo um s, variando de acordo com a figura tpica. Nos termos da orientao, o chamado dolo com inteno ulterior (dolo especfico), que em si expressa um fim (o rapto a subtrao da mulher para casar-se com ela ou para corromp-la), assim como o animus que certos delitos exigem, no so propriamente dolos com inteno ulterior, e sim elementos subjetivos do tipo Dolo Normativo: o que porta a conscincia de antijuridicidade - Doutrina Clssica. Dolo Natural: a simples vontade de fazer alguma coisa, no contendo a conscincia de ilicitude. Para ns o dolo sempre natural. Dolo Geral (erro sucessivo): o agente com inteno de praticar determinado crime realiza certa conduta capaz de realizar o resultado, logo aps, na crena de que o evento j se

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalproduziu, empreende nova ao, sendo que essa causa o resultado. Ex.: A apunhala B, e a creditando que B j esteja morto atira-o nas guas de um rio, vindo a falecer em conseqncia de asfixia por afogamento. Parte da doutrina, porm, entende que responde por dois crimes: tentativa de homicdio e homicdio culposo. De observar-se, contra esse entendimento, que no necessrio que o dolo persista durante todo o fato, sendo suficiente que a conduta desencadeaste do processo causal seja dolosa. O dolo: no faz parte da culpabilidade - no influencia a pena. Crime culposo CULPA: doutrina finalista da ao - Constitui elemento do tipo - referindo-se a inobservncia do cuidado objetivo. num primeiro momento - toda a conduta que infringe o cuidado necessrio objetivo. Para saber se o agente deixou de observar o cuidado objetivo necessrio deve se comparar a sua conduta com o comportamento de uma pessoa dotada de prudncia e discernimento colocada na mesma situao. PREVISIBILIDADE OBJETIVA: possibilidade de ser antevisto o resultado - de exigir a diligncia necessria objetiva quando o resultado produzido era previsvel para um homem comum, nas circunstncias em que o sujeito realizou a conduta. Previsibilidade no ilimitada deve-se prever o que normalmente acontece - presente - deve ser examinada em face da situao concreta que o sujeito se colocou. CRITRIO DE AFERIO DA PREVISIBILIDADE Objetivo: Ponto de vista do homem comum prudente e de discernimento colocado nas condies concreta - projeta-se no tipo penal. Subjetivo: ponto de vista das condies pessoais do sujeito - projeta-se na culpabilidade. Observncia do dever genrico de cuidado - exclui a tipicidade do fato - previsibilidade objetiva. Observncia do dever pessoal de cuidado - exclui a culpabilidade - previsibilidade subjetiva. CULPABILIDADE NO DELITO CULPOSO Decorre da Previsibilidade Subjetiva - previso do resultado segundo aptides pessoais na medida do poder individual do agente. Resultado era previsvel pelo agente. A Culpabilidade nos Delitos Culposos - possui mesmos elementos - dos crimes dolosos: imputabilidade; potencial conscincia da antijuridicidade; exigibilidade de conduta diversa. ELEMENTO DO FATO TPICO CULPOSO Conduta humana voluntria de fazer ou no fazer - incio do fato; Inobservncia do Cuidado objetivo, manifestado atravs: imprudncia; negligncia; impercia. Previsibilidade Objetiva: possibilidade de anteviso do resultado; Ausncia de Previso: o agente no deve prever o resultado se previu no estamos no terreno da culpa, mas do dolo - previso - salvo exceo elemento do dolo.

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APC APostilAs DigitAisDireito Penal Resultado Involuntrio: sem resultado no h crime indiferente penal. Nexo de causalidade. Tipicidade. culposo sendo uma infrao ou

MANIFESTAES DA INOBSERVNCIA DO CUIDADO NECESSRIO: IMPRUDNCIA: prtica de um fato perigoso - Ex.: dirigir veculo em rua movimentada com excesso de velocidade; Ela realiza uma conduta que a cautela indica que no deve ser realizada - positiva - realiza conduta. NEGLIGNCIA: a ausncia de precauo, indiferena em relao ao ato realizado. Ex.: deixar arma de fogo ao alcance de uma criana. O sujeito deixa de fazer algumas coisa que a prudncia impe - negativa - deixa de fazer algo. IMPERCIA: falta de aptido para o exerccio de arte ou profisso - aptido terica e aptido prtica - que causem danos a interesses jurdicos de terceiros. possvel que, em face de ausncia de conhecimento tcnico ou de prtica, essas pessoas, no desempenho de suas atividades, venham a causar dano a interesses jurdicos de terceiros. Sujeito realiza conduta fora de sua - arte, ofcio, profisso - no se fala em Impercia - ou imprudncia ou negligncia. A impercia cometida no exerccio desses misteres. Impercia no se confunde com erro profissional. O erro profissional ou escusvel no resultado da falta de observao das regras e princpios que a cincia sugere; e, sim, devido imperfeio da Medicina e precariedade dos conhecimentos humanos: h erro escusvel, e no impercia, sempre que o profissional, empregando correta e oportunamente os conhecimentos e regras de sua cincia, chega a uma concluso, embora possa da advir resultados de dano ou de perigo" ESPCIES DE CULPA CONSCIENTE E INCONSCIENTE: o INCONSCIENTE: o resultado no previsto pelo agente - embora previsvel - culpa comum, se manifesta pela imprudncia, negligncia ou impercia. o CONSCIENTE: tambm denominada "negligncia consciente" e "culpa ex lascvia" O resultado previsto pelo sujeito que espera levianamente que no ocorra ou que pode evit-lo - Culpa com Previso - previso elemento do dolo - mas - excepcionalmente pode integrar a culpa - exceo esta exatamente na culpa consciente. Ex.: numa caada, o sujeito verifica que um animal se encontra nas proximidades de seu companheiro. Prev que, atirando na caa e errando o alvo, poder mat-lo. Confia, porm, em sua pontaria. Atira e mata a vtima. No responde por homicdio doloso, mas sim por homicdio culposo. REQUISITOS DA CULPA CONSCIENTE: Na culpa consciente devem estar presentes, dentre outros requisitos comuns: 1) vontade dirigida a um comportamento que nada tem com a produo do resultado ocorrido. Ex.: atirar no animal que se encontra na mesma linha da vtima (na hiptese da caada); 2) crena sincera de que o evento no ocorra em face de sua habilidade ou interferncia de circunstncia impeditiva, ou excesso de confiana. PRPRIA E IMPRPRIA (POR EXTENSO): o PRPRIA: a comum o resultado no previsto embora seja previsvel. O agente no quer o resultado nem assume o risco de produzir. o IMPRPRIA(POR EXTENSO): o resultado previsto e querido pelo agente, que labora em erro de tipo inescusvel ou vencvel - denominao incorreta - temos na verdade um crime doloso que o legislador aplica a pena de crime culposo. So casos de culpa imprpria os previstos nos arts. 20, 1, 2 parte, e 23, pargrafo nico, parte final, do

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalCdigo Penal. MEDIATA OU INDIRETA: quando o sujeito determinando de forma imediata certo resultado vem dar causa a outro.. Ex.: o pai, na tentativa de socorrer o filho culposamente atropelado por um veculo, vem ser apanhado e morto por outro. Tem culpa o primeiro atropelador pela produo do ltimo resultado. A soluo do problema se resolve pela previsibilidade ou imprevisibilidade do segundo resultado. COMPENSAO DE CULPAS: incabvel em matria penal - Suponha-se um crime automobilstico em que, a par da culposa conduta do agente, concorra a culpa da vtima. - a culpa da vtima, no exclui a culpa do agente - s se exclusiva da vtima. CONCORRNCIAS DE CULPAS: No se confunde com a compensao de culpas. Suponha-se que dois veculos se choquem num cruzamento, produzindo-se ferimentos nos motoristas e provando-se que agiram culposamente. Trata-se de concorrncia de culpas. Os dois respondem por crime de leso corporal culposa. O motorista A sujeito ativo do crime em relao a B, que vtima; em relao conduta de B, ele sujeito ativo do crime, sendo A o ofendido. EXCEPCIONALIDADE DO CRIME CULPOSO: Quando o Cdigo Penal admite a modalidade culposa, h referncia expressa culpa. Quando o Cdigo silencia a respeito da culpa porque s admite modalidade dolosa. Quando o sujeito pratica o fato culposamente e a figura tpica no admite a modalidade culposa, no h crime. CULPA PRESUMIDA: proibida em matria penal. CONCURSO DE PESSOAS: Pode haver co-autoria no crime culposo, porm no participao. RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA E O PRINCPIO CONSTITUCIONAL DO ESTADO DE INOCNCIA: Responsabilidade penal objetiva significa aplicao de pena sem dolo ou culpa, com fundamento na simples causalidade objetiva. O sujeito, segundo esse princpio, responde pelo crime to-s em face da realizao da conduta. O dolo e a culpa so presumidos pelo legislador. inadmissvel no estado atual do direito penal brasileiro, que se fundamenta na teoria da culpabilidade, incompatvel com presunes legais.

CRIME PRETERDOLOSO Por vezes legislador descreve o crime em sua forma fundamental, acrescenta-lhe um resultado que aumenta abstratamente a pena imposta no preceito sancionador. So os crimes qualificados pelo resultado - punidos em sua maioria ttulo de preterdolo ou preterinteno. Crime Preterdoloso ou Preterintencional : aquele que a conduta produz um resultado mais grave que o preterido pelo sujeito. O agente quer o minus - causa um majus , de maneira que se conjugam o dolo na conduta antecedente e a culpa no resultado (conseqente). misto de dolo e culpa - dolo no antecedente e culpa no conseqente - derivada da inobservncia do cuidado objetivo.

RESULTADO QUALIFICADO: ligado ao delito base pelo nexo de causalidade objetiva. Se o resultado ocorrer: por caso fortuito ou fora maior - o agente s responder pelo primeiro crime - o delito base .

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalA CULPA DO DELITO PRETERDOLOSO: Exige os mesmos elementos do crime culposo: especialmente conduta culposa, descumprimento do cuidado objetivo necessrio, previsibilidade do resultado e ausncia de previso. Assim: DOLO NO ANTECEDENTE + DOLO NO CONSEQENTE DOLO NO ANTECEDENTE + CULPA NO CONSEQENTE DOLO NO ANTECEDENTE + CASO FORTUITO NO CONSEQENTE CRIME QUALIFICADO CRIME PRETERDOLOSO (resultado mais grave que o pretendido) AGENTE NO RESPONDE PELO RESULTADO MAIS GRAVE, SOMENTE PELO DELITO BASE. ERRO DE TIPO ERRO DE TIPO: o que faz o sujeito supor a ausncia de elemento ou circunstncia da figura tpica incriminadora ou a presena de requisitos da norma permissiva. No tipo, pode recair sobre elementares objetivas ou normativas elementares ou circunstncias da figura tpica; sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificao; dados secundrios da norma penal incriminadora. circunstncias qualificadoras; circunstncias agravantes genricas; pressupostos de fato de uma excludente de ilicitude Erro de Tipo: sempre exclui - dolo - evitvel ou inevitvel - como dolo elemento de tipo - sua presena exclui a tipicidade do fato doloso - pode responder por crime culposo. Delito putativo por erro de tipo DELITO PUTATIVO: o agente considera erroneamente que a conduta realizada por ele constitui crime, quando na verdade um fato atpico. So de trs espcies: Delito Putativo por erro de proibio; Delito Putativo por erro de tipo; quando o sujeito pretende praticar um crime, mas vem a cometer um indiferente penal em face de supor existente uma elementar de tipo. Ex.: mulher que pretendendo praticar aborto em face de supor encontrar-se em estado de gravidez ingere substncia abortiva - inexistncia de gravidez - erro de tipo enseja o cometimento de um indiferente penal - o crime s existe na mente do agente. Delito Putativo por obra de agente provocador. DISTINO ENTRE ERRO DE TIPO E DELITO PUTATIVO POR ERRO DE TIPO: faz-se diante da vontade do agente: no quer cometer o crime , acabando por pratic-lo - quanto sua parte objetiva - em face do erro - ERRO DE TIPO ; Ex.: contrair casamento com pessoa casada, sem saber que esta j o era. quer praticar o crime, mas no consegue comet-lo diante do erro - DELITO

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalPUTATIVO POR ERRO DE TIPO. Ex.: mulher que pretendendo praticar aborto em face de supor encontrar-se em estado de gravidez ingere substncia abortiva - inexistncia de gravidez. Formas do erro de tipo ESSENCIAL: versa sobre elementares ou circunstncias; Erro de tipo essencial: quando a falsa percepo impede o sujeito de compreender a natureza criminosa do fato. Ex.: matar um homem achando que seja um animal bravio. Recai sobre elementos ou circunstncias do tipo penal ou sobre os pressupostos de fato de uma excludente de ilicitude. o Erro Invencvel (ou escusvel) : no pode ser evitado pela normal diligncia. Qualquer pessoa empregando a diligncia ordinria exigida pelo ordenamento jurdico, nas condies em que se viu o sujeito, incidira em erro. Exclui o dolo e a culpa - no h propriamente excluso, j que o sujeito no age dolosa ou culposamente no responde por crime doloso ou culposo. o Erro Vencvel (ou culpvel): quando pode ser evitado pela diligncia ordinria resultando de imprudncia ou negligncia. Qualquer pessoa empregando a prudncia normal exigida pela ordem jurdica, no cometeria o erro em que incidiu o sujeito. Exclui o dolo, mas no a culpa desde que previsto em lei n o crime culposo. DISCRIMINANTES PUTATIVAS:Ocorrem quando o sujeito levado a erro pelas circunstncias do caso concreto, supe agir em face de uma causa excludente da ilicitude. Causas Excludentes da Antijuridicidade: o 1 - Estado de Necessidade; o 2 - Legtima Defesa; o 3 - Estrito Cumprimento do Dever Legal o 4 - Exerccio Regular de Direito. isento de pena que por erro plenamente justificado pelas circunstncias, supe situao de fato que se existisse tornaria a ao legtima. Eximentes putativas Causas Putativas de Excluso de Antijuridicidade. Resultam da combinao do artigo 20 1, primeira parte com os incisos do artigo 23. So as seguintes as Eximentes Putativas: o 1 - Estado de Necessidade Putativo; o 2 - Legtima Defesa Putativa; o 3 - Estrito Cumprimento do Dever Legal Putativo; o 4 - Exerccio Regular de Direito Putativo. Exemplo:Legtima defesa putativa: a - erro do sujeito incide sobre a Existncia da Agresso - ERRO DE TIPO - se inevitvel exclui dolo e a culpa se evitvel afasta-se o dolo, subsistindo a culpa, podendo o sujeito responder por crime culposo, desde que seja tpica a modalidade culposa b - erro do sujeito recaia sobre a Injustia da Agresso - ERRO DE PROIBIO - se inevitvel h excluso da culpabilidade - se evitvel no se exclui a culpabilidade subsiste o crime doloso, atenuando-se a pena. Quando o erro recai sobre os limites legais (normativos) da causa de justificao, aplicam-se os princpios Do Erro De Proibio: se inevitvel, h excluso da culpabilidade; se evitvel, no se excluindo a culpabilidade, subsiste o crime doloso, atenuando-se a pena (art. 21, caput).

o

EFEITOS DO ERRO DE TIPO ESSENCIAL: Tratando-se de erro essencial, os seus

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalefeitos variam de acordo com a sua natureza. 1) O erro essencial invencvel exclui o dolo e a culpa. 2) O erro essencial vencvel exclui o dolo, mas no a culpa, desde que prevista em lei a modalidade culposa. Nesse sentido, tratando de caador que atira em companheiro de expedio supondo tratar-se de caa. DESCLASSIFICAO: s vezes, o erro quanto condio integrante do tipo opera desclassificao para outro delito. Por exemplo: o sujeito injuria um funcionrio pblico no exerccio da funo, desconhecendo a qualidade pessoal da vtima (insciente de que se trata de funcionrio pblico). No responde por desacato (art. 331), subsistindo a punio por injria (art. 140).

ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO Espontneo: sujeito incide em erro sem provocao de terceiro. Provocado: o sujeito ele induzido o por conduta de terceiro. O terceiro responde com dolo ou culpa, conforme o elemento subjetivo do induzimento. o Doloso: o erro preordenado por terceiro, este conseqentemente induz o sujeito a incidir em erro. Neste caso o provocador responde pelo crime a ttulo de dolo. o Culposo: quando terceiro age com imprudncia negligncia e impercia o provocador responde pelos crimes a ttulo de culpa. Posio do terceiro provocador: Responde pelo crime a ttulo de dolo ou culpa, de acordo com o elemento subjetivo do induzimento. Posio do Provocado: tratando-se de provocao de ERRO INVENCVEL no responde pelo crime cometido, quer a ttulo de dolo quer a ttulo de culpa. Se o ERRO VENCVEL, no responde a ttulo de dolo, mas de culpa, se prevista na norma penal incriminadora. o Se o terceiro e o sujeito agem dolosamente, no h erro, ambos respondem por homicdio doloso em face da participao. Se o terceiro age culposamente e o sujeito age dolosamente, no h erro provocado o sujeito diante do dolo no incidiu em erro, no h participao culposa em crime doloso. O terceiro responde por crime culposo e o sujeito por crime doloso.

ERRO ACIDENTAL ERRO ACIDENTAL: No versa sobre os elementos ou circunstncias do crime, incidindo sobre dados acidentais do delito ou sobre a conduta de sua execuo. No impede o sujeito de compreender o carter ilcito de seu comportamento. Mesmo que no existisse, ainda assim a conduta seria antijurdica. O sujeito age com conscincia do fato, engana-se a respeito de um dado no-essencial ao delito ou quanto a maneira de sua execuo. O erro acidental no exclui o dolo.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalCasos ERRO SOBRE O OBJETO (ERROR IN OBJETO) : objeto material a pessoa ou coisa sobre a qual incide a conduta do agente - ERRO SOBRE OBJETO - diz respeito a coisa, sujeito supe que sua conduta recai sobre determinada coisa, mas incide sobre outra. o caso de o sujeito subtrair acar supondo tratar-se de farinha. O erro irrelevante; o erro sobre objeto NO EXCLUI O CRIME. ERRO SOBRE PESSOA (ERROR IN PERSONA) : Ocorre quando h erro de representao, em face do qual o sujeito atinge uma pessoa supondo tratar-se da que pretendia ofender - S admissvel nos crimes dolosos. O erro quanto a pessoa no exclui o crime . No crime cometido, em erro sobre pessoa no devem ser considerados os dados subjetivos da vtima efetiva, mas sim esses dados em relao vtima virtual - que o agente pretendia ofender. ERRO NA EXECUO (ABERRATIO ICTUS) : a aberrao no ataque ou desvio de golpe. Quando o sujeito pretendendo atingir uma pessoa, vem ofender outra. Tratando-se de erro acidental , a aberratio ictus no exclui a tipicidade do fato. Atingindo pessoa diversa responde como se tivesse praticado contra aquela, aplica- se somente ao crime doloso. Ocorre por acidente ou erro no uso dos meios de execuo: erro de pontaria, desvio da trajetria do projtil, defeito de arma de fogo. ERRO DE PESSOA No h concordncia entre a realidade do fato e a representao do agente supe-se de uma pessoa quando se cuida de outra. A pessoa visada no sofre qualquer perigo de dano.

ABERRATIO ICTUS No existe viciamento da vontade no momento da realizao do fato, mas erro ou acidente no emprego dos meios de execuo do delito A pessoa visada pelo sujeito sofre perigo de dano.

FORMAS DE ABERRATIO ICTUS: o ABERRATIO ICTUS COM UNIDADE SIMPLES - RESULTADO NICO: quando em face de erro na conduta causal um terceiro vem a sofrer o resultado, que pode ser leso corporal ou morte. H um s resultado, leso ou morte. Nosso C.P. v unidade de resultados, um s delito (tentado ou consumado). o A vtima efetiva sofre leso corporal: o agente responde por tentativa de homicdio como se a vtima virtual tivesse sofrido a leso - A leso corporal culposa sofrida pela vtima efetiva fica absorvida pela tentativa de homicdio. o A vtima efetiva morre: h um s crime, segundo nosso Cdigo Penal. (Anibal Bruno explicava que haviam dois crimes, uma tentativa contra a vtima efetiva e um homicdio culposo contra a efetiva.). o ABERRATIO ICTUS COM UNIDADE COMPLEXO - RESULTADO DUPLO: ocorre quando o agente atinge a vtima virtual e terceira pessoa. Parte da doutrina ensina que ela no apresenta figura da aberrao no ataque, mas sim um caso de concurso formal de crimes. Outra parte da doutrina entende que s h aberractio ictus quando o fato apresenta unidade de resultado. Assim o mata vtima virtual e vtima efetiva: na realidade h um homicdio doloso e um culposo. O agente responde por homicdio doloso, aumentada a pena de 1/6 at . o mata vtima virtual e fere vtima efetiva: h dois crimes, mas

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalresponde o agente por homicdio doloso, aumentada a pena de 1/6 a . fere a vtima virtual e a efetiva: h dois crimes, tentativa de homicdio e leso corporal culposa - Responde o agente por tentativa de homicdio aumentada a pena de 1/6 a . o mata vtima efetiva e fere vtima virtual: h dois crimes homicdio culposo e tentativa de homicdio. Como o agente matou a vtima efetiva como se tivesse matado a vtima virtual responde por homicdio doloso, aplica-se a regra do concurso formal: pena do homicdio acrescida de 1/6 a . o possvel, que no caso de duplicidade, tenha o agente previsto a morte do terceiro. Ento no h aplicao da pena com o acrscimo legal. Embora o concurso parea formal, aplica-se quanto a pena a regra de concurso material as penas devem ser somadas. Ocorre que, tendo previsto o resultado, aquiescendo sua produo no se pode falar em culpa em relao , mas sim em - dolo eventual - ele assume o risco de produzir a morte do terceiro. o Aplica-se o concurso formal: quando o agente acerta a vtima efetiva, percebendo seu erro, acerta a vtima virtual. RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (ABERRATIO CRIMINIS):Significa desvio do crime. Na aberratio ictus existe erro de execuo a persona in personam na aberratio criminis h erro na execuo do tipo a persona in rem ou a re in personam. No primeiro caso o agente quer atingir uma pessoa e ofende outra (ou ambas). No segundo quer atingir um bem jurdico e ofende outro, de espcie diversa. Ex.: quem querendo quebrar janela alheia com uma pedra, fere transeunte, ou vice e versa. Se ocorrer o resultado diverso do que foi querido pelo agente , responde este por culpa, se o fato previsto como crime culposo, se o o resultado querido pelo agente, ocorre, aplica-se a regra do concurso formal - identificando-se na espcie um concurso formal de crime doloso e crime culposo. Assim pode ocorrer: o pretende atingir uma coisa e atinge uma pessoa: responde pelo resultado produzido a ttulo de culpa - homicdio ou leso corporal culposa. o pretende atingir uma pessoa e atinge uma coisa: no responde por crime de dano culposo, j que o C.P. no prev a modalidade culposa. Pode responder por tentativa de leso corporal, conforme o elemento subjetivo. o o agente quer atingir uma pessoa atinge esta e uma coisa: responde pelo resultado produzido na pessoa no havendo crime de dano - no h dano culposo. o o agente quer atingir uma coisa, atinge e ao mesmo tempo uma pessoa: responde por dois crimes: danos e homicdio ou leso corporal culposa em concurso formal - concurso entre crime dolosos e culposos. Aplica-se a pena do crime mais grave com acrscimo de 1/6 a . o No caso de duplicidade de resultado pode o sujeito ter agido com dolo direto em relao a um e com dolo eventual no tocante a outro. Em face de produo dos dois resultados, responder por dois crimes: em concurso material.

CRIME CONSUMADO CONCEITO: Consumao expressa a total conformidade do fato praticado pelo agente com a hiptese abstrata, descrita pela norma penal incriminadora. CRIME CONSUMADO E CRIME EXAURIDO: o iter criminis se encerra com a consumao, em regra, exclui-se acontecimentos que possam ter influncia na valorizao do fato praticado. Iter criminis Iter criminis: o conjunto de fases pelas quais passa o delito. Compe-se das seguintes etapas:

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalo o o o cogitao: que no se projeta no mundo exterior, no constitui fato punvel, mesmo a que, no ingressa no processo de execuo do crime Idia de cometer o crime, Deliberao atos preparatrios: no so punveis; execuo; execuo;

DIFERENA ENTRE ATOS PREPARATRIOS E ATOS EXECUTRIOS: o Critrio Material: h o ato executrio quando a conduta do agente ataca o bem jurdico; o Critrio Formal: existe ato de execuo quando o comportamento do agente da incio a realizao do tipo. Nosso Cdigo Penal, no art. 14, II, fala em incio de execuo do crime, no se referindo a incio de execuo da ao tpica. Diante disso, perfeitamente aceitvel o entendimento de que tambm so atos executrios do crime aqueles imediatamente anteriores conduta que se amolda ao verbo do tipo. A dvida entre ato preparatrio executrio se resolve em favor do agente.

TENTATIVA Tentativa: iniciada a execuo de um crime esse no se consuma por circunstncias alheias a vontade do agente. J.F.M. Tentativa (conatus) : ampliao temporal da figura tpica - caso de adequao tpica de subordinao mediata. No crime autnomo a realizao incompleta da figura tpica. Formas de tentativa o Perfeita ou Crime Falho: o agente faz tudo o que est a seu alcance, a fase de execuo integralmente realizada pelo agente, mas o resultado no se verifica por circunstncias alheia a sua vontade. o Imperfeita ou Tentativa Propriamente Dita : o processo executrio interrompido por circunstncias alheias a vontade do agente. Nossa lei no faz diferena entre tentativa perfeita (crime falho) e imperfeita, pelo que recebem igual tratamento penal no que tange aplicao da pena em abstrato. INTERRUPO DO "ITER CRIMINIS": Iniciada a execuo do crime, este no se consuma, por: pelo prprio agente: - desistncia voluntria; - arrependimento eficaz motivos alheios: - Tentativa. Elementos da Tentativa Incio da execuo do crime - teoria objetiva; No-consumao do crime por circunstncias alheias a vontade do agente interrupo durante a realizao dos atos executrios. Momento da interferncia das circunstncias externas: No necessrio que o iter seja

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalinterrompido no instante imediatamente anterior consumao. Basta a interrupo durante a realizao de atos executrios. No consumao por vontade do agente: Desistncia Voluntria - Arrependimento eficaz. ELEMENTO SUBJETIVO DA TENTATIVA : O dolo da tentativa no possui dolo prprio ou especial o mesmo do crime consumado. O dolo pode ser direto ou eventual. O crime pode ser de mpeto ou refletido. TENTATIVA - NO ADMISSO: A) os crimes culposos; B) preterdolosos ou preterintencionais, pois o evento de maior gravidade objetiva, no querido pelo agente, punido a ttulo de culpa; C) Contravenes. D) crimes omissivos prprios; ou o indivduo deixa de realizar a conduta e o delito se consuma, ou a realiza , e no se pode falar em crime. Ex.: Omisso de socorro. Os crimes omissivos imprprios ou comissivos por omisso admitem tentativa. E) os crimes unissubsistentes - materiais, formais ou de mera conduta - que se realizam por um nico ato. Ex.: Injuria verbal. Os crimes plurissubsistentes admitem o conatus. F) os crimes que a lei pune somente quando ocorre o resultado - como a participao de suicido. G) os crimes habituais, que no possuem um iter, como o descrito no artigo 230. H) Crime permanente de forma exclusivamente omissiva; I) os crimes de atentado; pois inconcebvel tentativa de tentativa. J) No crime continuado, s admissvel a tentativa dos crimes que o compe. O todo, crime continuado no admite. TENTATIVA BRANCA: Ocorre quando o objeto material no sofre dano.

DESISTNCIA VOLUNTRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ IMPORTNCIA PRTICA DO TEMA: S h tentativa quando, tendo o agente iniciado a execuo do crime, ele no se consuma por circunstncias alheias sua vontade. Assim, se o sujeito interrompe a execuo ou se, j exaurida a atividade executiva, evita a produo do resultado, inexiste crime tentado. DESISTNCIA VOLUNTRIA: consiste numa absteno de atividade o sujeito cessa o seu comportamento delituoso. S ocorre antes do agente esgotar o processo executivo sendo somente na tentativa imperfeita ou inacabada - impossvel na tentativa perfeita uma vez que nela o sujeito esgota os atos de execuo - ocorre nos crimes materiais ou formais - no nos de mera conduta incio da execuo j consumao - carter negativo. ARREPENDIMENTO EFICAZ: ocorre quando o agente tendo ultimado o crime desenvolve nova atividade produtiva impedindo o resultado desenvolvimento de nova atividade. Verifica-se quando o agente ultimou a desejando evitar a produo do evento, atua para impedi-lo. S possvel na falho, e nos delitos materiais ou causais. processo de execuo do carter positivo - exige fase executiva do delito e, tentativa perfeita ou crime

Desistncia Voluntria e Arrependimento Posterior: sujeito no responde por tentativa - devem ser

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalvoluntrias para a produo de efeitos. No se exige que o abandono da empreitada criminosa seja espontneo, bastando a voluntariedade. Motivos: No importa a natureza do motivo: o sujeito pode desistir ou arrepender-se por medo, piedade, receio de ser descoberto, decepo com a vantagem do crime, remorso, repugnncia pela conduta, ou por qualquer outra razo. No obstante: DESISTNCIA VOLUNTRIA - ARREPENDIMENTO EFICAZ - o agente responde pelos atos j praticados. Desta forma, retiram a tipicidade dos atos somente com referncia ao crime cuja execuo o agente iniciou. o que se denomina tentativa qualificada. O sujeito s responde pelos atos praticados quando relevantes para o direito penal. Assim, se o ladro, dentro da casa da vtima, desiste de consumar o furto, responde por violao de domiclio.

ARREPENDIMENTO POSTERIOR CONCEITO: Trata-se de causa obrigatria de diminuio da pena. No exclui o crime. Nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa at o recebimento da denncia ou queixa , por ato voluntrio do agente, a pena ser reduzida de 1/3 a 2/3 . O quantum da diminuio deve ser investigado na prpria conduta posterior do sujeito, como a pronta reparao ou restituio, demonstrao de sinceridade. Requisitos para reduo da pena O delito deve ser cometido sem violncia ou grave ameaa a pessoa - a violncia pode ser: fsica: emprego de fora bruta. A violncia contra a coisa no exclui o privilgio. moral: emprego de grave ameaa. Reparao do dano (fsico ou moral) pelo sujeito ou restituio do objeto do crime: a reparao ou restituio devem ser integrais , nada impedindo que sejam parciais quando a vtima se der por satisfeita. A restituio deve ser efetuada pelo sujeito ativo, note-se que a apreenso pela autoridade policial no satisfaz a condio legal. Reparao do dano ou restituio da coisa deve ocorrer at a data do recebimento da denncia ou da queixa. Por tratar-se de circunstncia objetiva - se comunica. Entendemos que a reparao do dano deve ser integral, como tambm a restituio. Assim, se o dano monta em tal importncia, s a reparao integral desse valor perfaz a exigncia legal. Da mesma forma, se diversos so os objetos materiais, a restituio de um deles insuficiente. Nada impede, entretanto, que se admita o benefcio quando a vtima, embora no totalmente reparado o dano, d-se por satisfeita. Atendido os requisitos, supra citados, a causa de reduo da pena aplica-se aos crimes: o Dolosos e Culposos; o Tentados e Consumados; o Simples, Privilegiados e Qualificados.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalCRIME IMPOSSVEL Em determinados casos, aps a prtica do fato, verifica-se que o agente nunca poderia consumar o crime, quer pela ineficcia absoluta do meio empregado, quer pela absoluta impropriedade do objeto material (pessoa ou coisa sobre que recai a conduta). Crime Impossvel: quase-crime tentativa inidnea ou inadequada. ASSIM, H DOIS CASOS DE CRIME IMPOSSVEL: POR INEFICCIA ABSOLUTA DO MEIO: quando o meio empregado pelo agente, pela sua prpria natureza absolutamente incapaz de produzir o evento. Ex.: o agente, pretendendo matar a vtima mediante proprinao de veneno, ministra acar em sua alimentao, supondo-o arsnico. IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO (PESSOA OU COISA QUE RECAI A CONDUTA: D-se quando inexiste o objeto material sobre o qual deveria recair a conduta, ou quando pela sua situao ou condio, torna-se impossvel a produo do resultado visado pelo agente. Ex.: o agente querendo matar seu desafeto e pensando estar dormindo defere-lhe facadas, vindo a provar que j estava morto antes da facada. O crime impossvel por impropriedade absoluta do objeto espcie do delito putativo, filiando-se figura do crime putativo por erro de tipo. Na figura que estamos analisando, a impropriedade do objeto e a ineficcia do meio empregado no so do conhecimento do agente: se inexistisse o erro, no haveria o quase-crime. Em ambos os casos no h tentativa por ausncia de tipicidade. Para que o crime impossvel ocorra - a ineficcia do meio e a impropriedade do objeto - devem ser ABSOLUTAS - se forem RELATIVAS haver tentativa. Ineficcia Relativa do Meio: Ocorre quando, no obstante eficaz produo do resultado, este no ocorre por circunstncias acidentais - Ex.: agente pretende alvejar vtima mas a arma nega fogo. Impropriedade Relativa do Objeto: A) uma condio acidental do prprio objeto material neutraliza a eficincia do meio usado pelo agente. Ex.: a cigarreira da vtima desvia projtil. B) presente o objeto na fase inicial da conduta, vem a ausentar-se no instante do ataque. Ex.: o agente dispara tiros de revlver no leito da vtima, que dele sara segundos antes.

DA ANTIJURIDICIDADE, DO ESTADO DE NECESSIDADE, LEGTIMA DEFESA E DO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

Da antijuridicidade Crime sob o aspecto analtico: Fato Jurdico; Antijurdico; Culpabilidade pressuposto da pena. A ilicitude da conduta o antecedente da culpabilidade, pode haver conduta ilcita no culpvel, mas no pode haver culpabilidade sem comportamento externo antijurdico.

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalANTIJURDICO: todo o fato descrito em lei penal incriminadora e no protegido por causa de justificao. a contradio do fato, eventualmente adequado ao modelo legal com a ordem jurdica, constituindo leso de um direito protegido. - objeto jurdico do crime. CAUSAS DE EXCLUSO DE ANTIJURIDICIDADE ANTIJURIDICIDADE: pode ser afastada por determinadas causas ou justificativas, quando isso ocorre o fato permanece tpico, mas no h crime, exclui-se a ilicitude. Fato tpico, presume-se antijurdico. REQUISITOS DO CRIME: a) Fato Tpico; b) Antijuridicidade; b1) causas de excluso - justificativas o Estado de necessidade: artigos 23, I e 24; o Legtima Defesa: artigo 23, II e 25 o Estrito Cumprimento do Dever Legal: artigo 23, III, 1 parte; Doutrina Clssica: as excludentes tem carter objetivo, requer somente as condies descritas na lei. Doutrina Finalista: Damsio: no suficiente que o fato apresente os dados objetivos da causa excludente de antijuridicidade, necessrio que o sujeito conhea a situao justificante. A conduta para justificar a excluso da ilicitude deve revestir-se dos requisitos e subjetivos da descriminantes. ELEMENTO SUBJETIVO DA EXCLUSO DE ILICITUDE: necessrio que o sujeito conhea a situao do fato justificante - caso contrrio no incide a causa discriminante, subsistindo a ilicitude e em conseqncia o crime. Ausncia de Elementos Objetivos e Subjetivos leva a Ilicitude da Conduta: o sujeito satisfaz a tipicidade objetiva permissiva, mas no satisfaz a parte subjetiva - o agente responde por crime consumado. o Sujeito satisfaz a finalidade justificante (subjetivo) mas esto ausentes as elementares do tipo permissivo - ocorre uma discriminante putativa - erro de proibio. EXCESSOS NAS JUSTIFICATIVAS PENAIS: Ocorre os Excessos na Justificativas: encontrando-se inicialmente, o agente, em estado de necessidade, legtima defesa, etc.. - ultrapassa o limite da justificativa. O EXCESSO PODE SER: o DOLOSO OU CONSCIENTE: o sujeito tem conscincia, aps ter agido licitamente da desnecessidade de sua conduta numa primeira fase age acobertado pela discriminante, na segunda fase ciente que cessou a situao de perigo, continua o agente agindo intencionalmente - responde pelo excesso por dolo. o NO INTENCIONAL OU INCONSCIENTE: derivado de erro, em face de falsa percepo da realidade motivada pela situao concreta ou requisitos normativos da causa de justificao, no tem conscincia da desnecessidade da continuidade da conduta. Necessrio Distinguir: A) Deriva de erro sobre os pressupostos fticos da causa de justificao - Erro de Tipo (artigo 20 1) - se escusvel afasta dolo e culpa (artigo 20 1 - 1 parte) - se inescusvel surge o excesso culposo responde por delito culposo.(artigo 23, pargrafo nico, parte final c/c o artigo 20 1 - 2 parte).

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalB) Deriva de erro sobre os limites normativos da causa de justificao, - Erro de Proibio (artigo 21) - se escusvel h excluso da culpabilidade (artigo 21 caput - 2 parte) - se inescusvel, no h excluso da culpabilidade, responde o agente por crime doloso com a pena diminuda de 1/6 a 1/3. (artigo 21 - caput - parte final).

ESTADO DE NECESSIDADE Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se. Estado de Necessidade: Trata-se de um direito, direito subjetivo de liberdade que tem como efeito a Causa Excludente da Antijuridicidade. Trata-se de causa excludente da antijuridicidade. Assim, embora tpico o fato, no h crime em face de ausncia da ilicitude. REQUISITOS: O estado de necessidade pode ser desdobrado em: A) SITUAO DE PERIGO OU SITUAO DE NECESSIDADE: o PERIGO ATUAL; o presente, o que esta acontecendo iminente o que est por ocorrer. certo que o Cdigo Penal menciona apenas o primeiro caso. Entendemos, porm, que no se pode obrigar o agente a aguardar que o "perigo iminente" se transforme em "perigo atual". Apesar da lei no falar em perigo iminente no h de querer que o agente espere o perigo iminente tornar-se atual, real, para praticar o fato necessitado.Se j ocorreu se esperado no futuro, no h estado de necessidade. Situao de Perigo: causada por conduta humana ou fato natural o AMEAA DE DIREITO PRPRIO OU ALHEIO; Direito sentido amplo, qualquer bem jurdico veda, integridade fsica, honra, liberdade e o patrimnio. No caso de Estado de Necessidade de Terceiro: no se exige relao de parentesco, amizade, subordinao entre o agente e o terceiro necessitado. o SITUAO NO CAUSADA VOLUNTARIAMENTE PELO AGENTE; S pode alegar o Estado de Necessidade, que pratica o fato para salvar de perigo atual direito prprio ou alheio, que no provoca por sua vontade. Entendemos que somente o perigo causado dolosamente impede que seu autor alegue encontrar-se em fato necessitado. Mas, se o provocou culposamente, lcito invocar a descriminante. o perigo causado dolosamente impede o seu autor de alegar encontrar-se em necessidade. o INEXISTNCIA DE DEVER LEGAL DE ARROSTAR O PERIGO: indispensvel que o sujeito no tenha, em face das circunstncias em que se conduz, o dever imposto por lei de sofrer o risco de sacrificar o prprio interesse jurdico. Nestes casos, o sujeito no pode pretender justificar a leso do interesse alheio sob o fundamento de que uma conduta diversa viria lesionar o bem prprio. Ocorre que h uma lei, decreto ou regulamento impondo a obrigao de ele arrostar o perigo ou mesmo sofrer a perda. o O dever jurdico surge: 1 - da lei; 2 - contrato, funo tutelar ou encargo sem mandato; 3 - anterior conduta do agente causadora do perigo. B) CONDUTA LESIVA OU FATO NECESSITADO: o INEVITIBILIDADE DO COMPORTAMENTO LESIVO; que se considera em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade, "nem podia de outro modo evitar...". Significa que o agente no tem outro meio de evitar o perigo ao bem jurdico, prprio ou de terceiro que no o de praticar o fato

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APC APostilAs DigitAisDireito Penalnecessitado. INEXIGIBILIDADE DE SACRIFCIO DO INTERESSE AMEAADO; S possvel o estado de necessidade para salvaguardar interesse prprio ou alheio, "cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se" . o requisito da proporcionalidade entre a gravidade do perigo que ameaa o bem jurdico do agente ou alheio e a gravidade da leso causada pelo fato necessitado.. o CONHECIMENTO DE FATO JUSTIFICANTE: No h estado de necessidade quando o sujeito no tem conhecimento de que age para salvar um interesse prprio ou de terceiro. O fato necessrio possui requisitos objetivos e subjetivos. Para a justificao de um fato tpico no basta que ocorram os elementos objetivos de justificao, sendo necessrio que o autor, alm de conhec-los, tenha as tendncias subjetivas especiais de justificao. imprescindvel, a presena de todos os elementos. A ausncia de qualquer requisito exclui o estado de necessidade. o FORMAS DO ESTADO DE NECESSIDADE : o Quanto ao agente: o Prprio o De Terceiro. o Aspecto subjetivo do agente: o Real - o fato concreto ocorre; o Putativo - quando no ocorre o fato. o Considerando o terceiro que sofre: o Estado de Necessidade Agressivo: bem sacrificado, pertence a terceiro inocente; o Estado de Necessidade Defensivo: interesse de quem causou ou deu margem ao perigo. Causa de Diminuio da Pena: sendo razovel exigir-se o sacrifcio do direito ameaado a pena poder ser reduzida de 1/3 a 2/3. Embora o sujeito estava obrigado a conduta diferente pelo que no h estado de necessidade deve responder pelo crime, A reduo obrigatria, no se tratando de simples faculdade judicial, o juiz poder reduzir a pena, presentes determinadas circunstncias favorveis ao ru, a pena deve ser reduzida. A faculdade pode dizer respeito ao quantum. EXCESSO: Pode ser doloso ou no-intencional desnecessria intensificao da conduta inicialmente justificada, o agente vai alm do limite da proteo justificada. Se o meio desproporcional ao perigo apresentado - no h estado de necessidade. Se o meio proporcional e o agente vai alm do necessrio, deve ser responsabilizado pelo excesso. Para haver excesso preciso haver - Estado de Necessidade - excesso na ao ou excesso nos meios - o autor procede juridicamente em princpio, excedendo-se na conduta. Excesso pode ser: 1 - Doloso: quando o agente supera conscientemente os limites legais - responde a ttulo de dolo pelo fato constitutivo do excesso 2 - Inconsciente: erro sobre : 2.1 - Situao de fato: erro de tipo permissivo: se escusvel : h excluso de dolo e culpa; se inescusvel: exclui o dolo e subsiste a culpa. 2. 2 - Limites normativos da causa de justificao: erro de proibio: se escusvel: h excluso da culpabilidade; se inescusvel responde por crime doloso pena diminuda 1/6 a 1/3 .

LEGTIMA DEFESA

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APC APostilAs DigitAisDireito PenalEntende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Diante da agresso injusta, no se exige a fuga. Conforme as circunstanciais, entretanto, conveniente o commodus discessus, que constitui, no tema da legtima defesa, o cmodo e prudente afastamento do local, distinguindo-se da fuga. Comudus dissessus: afastamento sem desonra - afasta-se do perigo sem lesar . REQUISITOS: a ausncia de um deles exclui a legtima defesa:

AGRESSO INJUSTA: ATUAL OU IMINENTE; agresso conduta humana que ataca ou coloca em perigo um bem jurdico - direitos pessoais ou qualquer tipo de direito. Pode ser provocado sem a violncia. Ataque de animais: No enseja a legtima defesa, mas sim o estado de necessidade, pois a expresso "agresso" indica conduta humana. A agresso no precisa ser doloso, pode ser culposa, A conduta culposa tambm pode atacar o bem jurdico. No precisando ser tambm um injusto penal, basta ser contrrio ao direito, mais amplo. DIREITO DO AGREDIDO OU DE