direito penal 1 - parte geral · isbn 978-85-02-11331-2 dados internacionais de catalogação na...

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  • DIREITO PENAL

  • OBRAS DO AUTOR

    Cdigo de Processo Penal anotado, Saraiva.

    Cdigo Penal anotado, Saraiva.

    Comentrios ao Cdigo Penal (2 v.), Saraiva.

    Direito Penal do Desarmamento; anotaes parte criminal da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento), Saraiva.

    Crimes de trnsito, Saraiva.

    Decises anotadas do Supremo Tribunal Federal em matria criminal, Saraiva.

    Direito penal, 1 volume, Saraiva.

    Direito penal, 2 volume, Saraiva.

    Direito penal, 3 volume, Saraiva.

    Direito penal, 4 volume, Saraiva.

    Imputao objetiva, Saraiva.

    Lei Antidrogas anotada, Saraiva.

    Lei das Contravenes Penais anotada, Saraiva.

    Lei dos Juizados Especiais Criminais anotada, Saraiva.

    Novas questes criminais, Saraiva.

    Novssimas questes criminais, Saraiva.

    O novo sistema penal, Saraiva.

    Penas alternativas, Saraiva.

    Prescrio penal, Saraiva.

    Questes criminais, Saraiva.

    Temas de direito criminal, 1 srie, Saraiva.

    Teoria do domnio do fato no concurso de pessoas, Saraiva.

  • Damsio de Jesus

    DIREITO PENALParte Geral

    1 Volume

    32 edio

    2011

  • ISBN 978-85-02-11331-2

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Jesus, Damsio deDireito penal, volume 1 : parte geral / Damsio de

    Jesus. 32. ed. So Paulo : Saraiva, 2011.

    1. Direito penal 2. Direito penal - Brasil I. Ttulo.

    10-11197 CDU-343

    ndice para catlogo sistemtico:

    1. Direito penal 343

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva.A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

    Diretor editorial Antonio Luiz de Toledo PintoDiretor de produo editorial Luiz Roberto CuriaGerente de produo editorial Lgia Alves Editora Manuella Santos de CastroAssistente de produo editorial Clarissa Boraschi Maria Preparao de originais Daniel Pavani NaveiraArte e diagramao Cristina Aparecida Agudo de Freitas

    Mnica LandiReviso de provas Rita de Cssia Queiroz Gorgati

    Ceclia Devus Simone Silberschmidt

    Servios editoriais Ana Paula MazzocoCarla Cristina Marques

    Capa Roney Camelo

    Data de fechamento da edio: 14-10-2010

    Dvidas?Acesse www.saraivajur.com.br

    F IL IAIS

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  • 5

    NOTA DO AUTOR 26. EDIO

    Adotamos, a partir da 26. edio (2003), a teoria da imputao ob-jetiva, sem abandonar alguns princpios do finalismo, do qual continuamos a sustentar o dolo e a culpa no tipo, o erro de tipo e de proibio etc. Pau-latinamente, passamos a introduzi-la, indicando, em primeiro lugar, a so-luo da doutrina clssica para, depois, colocar os seus princpios. Assim, o leitor ter, em alguns casos, uma viso do nosso pensamento antes e aps a adoo da teoria da imputao objetiva.

  • 7

    NOTA DO AUTOR

    Nosso manual est adaptado ao finalismo e ao sistema da nova Parte Geral do CP (Lei n. 7.209, de 11-7-1984).

    O crime apresentado como um todo unitrio e indivisvel, no con-tendo partes ou elementos. Na imagem de doutrinadores, a infrao penal constitui um prisma em que o fato tpico e a ilicitude aparecem como faces. Da considerarmos que o crime possui requisitos e no elementos. Entre-tanto, por motivos didticos, tivemos de analisar em separado essas carac-tersticas bsicas do fato punvel.

    A culpabilidade no elemento ou requisito do crime. O juzo de re-provabilidade no incide sobre o fato, mas sim sobre o sujeito. No se trata de fato culpvel, mas de sujeito culpvel. Culpabilidade um juzo de reprovao que recai sobre o sujeito que praticou o delito. Por isso, con-ceituamos o crime como fato tpico e antijurdico. o sistema de nossa legislao. Disciplinando as causas de excluso da ilicitude, nosso Cdigo Penal determina que no h crime (art. 23). Assim, a ilicitude caracte-riza o delito. Tratando, porm, das excludentes da culpabilidade, considera que o agente isento de pena (arts. 26, caput, e 28, 1.). Logo, no excluem o crime, comportando-se o juzo de censurabilidade como condio da resposta penal. H outro argumento. S h receptao quando o objeto material constitui produto de crime (art. 180, caput). Suponha-se que o autor do fato antecedente seja inculpvel, presente, v. g., a inimputabilida-de por menoridade. Se a culpabilidade fosse elemento ou requisito da in-frao penal, a sua ausncia, em face da menoridade, excluiria o crime anterior, condio tpica da receptao. A coisa no seria produto de crime. E, no havendo delito antecedente, o fato subsequente seria atpi-co. Determina o Cdigo Penal, porm, que o fato punvel ainda que no culpvel o autor do crime de que proveio a coisa (art. 180, 2.; grifo nosso). Confirmao de que a culpabilidade no requisito do delito.

  • 8

    No plano do fato tpico, h anlise detalhada das teorias naturalstica, social e finalista da ao, com ampla exposio dos reflexos da doutrina de Welzel nos domnios do tipo, ilicitude e culpabilidade.

    Adotamos a teoria finalista da ao. Diante disso, adaptamos nosso manual aos postulados do finalismo.

    Dolo e culpa, que na doutrina tradicional aparecem como integrantes da culpabilidade, so apresentados como elementos do tipo. Sua ausncia, que antes exclua a culpabilidade, na verdade retira a tipicidade da condu-ta. Assim, incidente o erro de tipo, h excluso do fato tpico por inexistn-cia de dolo (elemento subjetivo do tipo). Cuida-se de dolo natural, despido da conscincia da antijuridicidade, deslocada para a culpabilidade. Quan-to culpa, ela analisada em captulo especfico, uma vez que seus ele-mentos se refletem no tipo e na culpabilidade. O cuidado objetivo necess-rio e a previsibilidade objetiva so elementos do tipo culposo. A previsibi-lidade subjetiva requisito da culpabilidade do crime culposo. Em face disso, a observncia do dever de diligncia necessria e a imprevisibilida-de objetiva excluem a tipicidade do fato. A imprevisibilidade pessoal exclui a culpabilidade. H exposio detalhada dessa matria.

    A culpabilidade, em funo de sua natureza, no integrando as carac-tersticas do fato punvel, no estudada na teoria geral do crime. Abrimos para ela um ttulo especial situado entre a doutrina do delito e a da pena.

    So apresentadas as teorias da culpabilidade: psicolgica, psicolgico--normativa e normativa pura. A censurabilidade, como puro juzo de valo-rao que incide sobre o sujeito que praticou o crime, no tem nenhum elemento psicolgico, que passa a integrar o tipo penal.

    O juzo de reprovabilidade possui trs elementos: imputabilidade, potencial conhecimento da antijuridicidade e exigibilidade de conduta di-versa. O dolo e a culpa, que representavam componentes psicolgico--normativos junto ao juzo de censura, passaram categoria de caracters-ticas da figura tpica, substitudos pela potencial conscincia da ilicitude. Esta a possibilidade de o sujeito conhecer o carter ilcito, de seu com-portamento, no se exigindo, como ocorreria no dolo normativo, real e atual cincia pessoal da antijuridicidade da conduta.

    So abordadas as teorias a respeito da posio sistemtica da cons-cincia da ilicitude: teoria extrema do dolo, limitada do dolo, extrema da culpabilidade e limitada da culpabilidade (adotada pela reforma penal de 1984).

    Nas causas de excluso da culpabilidade, no lugar do antigo erro de fato propriamente dito, aparece o erro de proibio, ligado potencial

  • 9

    conscincia da ilicitude. O erro de proibio o reverso da conscincia da antijuridicidade. Levado a escusvel erro sobre o carter proibido do com-portamento, o sujeito no age conhecendo a ilicitude do fato, ficando ex-cluda a culpabilidade. Isso ocorre em suas trs formas: a) erro ou igno-rncia de direito; b) suposio da existncia de norma permissiva, exclu-dente da ilicitude; c) descriminantes putativas. As descriminantes putativas so tratadas como erro de tipo ou de proibio, conforme derivado o erro da m apreciao das circunstncias concretas ou dos requisitos normati-vos da causa de justificao.

    As causas excludentes da antijuridicidade passam a exigir elemento subjetivo. Na doutrina tradicional, as descriminantes tm caracterstica objetiva, bastando, para a sua incidncia, a satisfao de seus requisitos normativos. A legtima defesa, v. g., existe por si s, independentemente da inteno do sujeito. Na posio agora adotada, ao contrrio, preciso que realize o fato consciente das exigncias de justificao. Suponha-se que pretenda matar a vtima por vingana, realizando a conduta homicida a tiros de fuzil no exato momento em que ela est na iminncia de, injusta-mente, golpear mortalmente terceira pessoa. Nos termos da teoria comu-mente aceita, a legtima defesa aproveita. Para o finalismo, porm, ausen-te a inteno de defesa, subsiste o crime de homicdio. a soluo que nos parece, hoje, mais correta. As excludentes da ilicitude exigem que o agente realize a conduta para se defender, para salvar-se etc. Fora da, subsiste o crime. Essa orientao atende ao nosso Cdigo Penal, que, no estado de necessidade, determina a presena de um elemento subjetivo, contido na condio de que a conduta seja realizada para a salvaguarda de direito prprio ou alheio (art. 24).

    No temos a pretenso da originalidade. As ideias centrais de nosso manual foram coligidas nas obras de vrios autores. muito difcil apre-sentar um pensamento que j no foi exposto por algum penalista. Por isso, tivemos o cuidado de indicar nas notas de rodap os textos bsicos que nos serviram de fonte.

    No nos consideramos penalista. Somos simples estudioso do Direito Penal, que sempre foi nossa paixo. Se nosso manual tem algum valor, est em apresentarmos com palavras simples aquilo que muitas vezes vem ex-posto de forma complicada.

    So Paulo, janeiro de 1985.

  • 11

    NDICE GERAL

    DIREITO PENAL

    PARTE GERAL

    I INTRODUO

    CAPTULO I

    CONCEITO DE DIREITO PENAL

    11. Noes fundamentais ............................................................. 45

    12. Funo de tutela jurdica ....................................................... 46

    13. Denominao ......................................................................... 46

    14. Definio ............................................................................... 47

    15. Caracteres do Direito Penal ................................................... 47

    16. Contedo do Direito Penal .................................................... 49

    17. Direito Penal objetivo e subjetivo .......................................... 49

    18. Carter dogmtico ................................................................. 50

    19. Direito Penal comum e especial ............................................ 50

    10. Direito Penal material e formal ............................................. 51

    11. Princpios fundamentais do Direito Penal .............................. 51

    a) Princpio da legalidade ou da reserva legal ........................ 51

    b) Princpio da proibio da analogia in malam partem ...... 51

    c) Princpio da anterioridade da lei ......................................... 51

    d) Princpio da irretroatividade da lei penal mais severa ........ 52

    e) Princpio da fragmentariedade ............................................ 52

  • 12

    f) Princpio da interveno mnima ........................................ 52

    g) Princpio da ofensividade ................................................... 52

    h) Princpio da insignificncia ................................................ 52

    i) Princpio da culpabilidade .................................................. 53

    j) Princpio da humanidade .................................................... 53

    l) Princpio da proporcionalidade da pena ............................. 53

    m) Princpio do estado de inocncia ........................................ 53

    n) Princpio da igualdade ........................................................ 54

    o) Princpio do ne bis in idem ............................................. 54

    CAPTULO II

    FONTES DO DIREITO PENAL

    11. Fonte de produo ou material e fontes de conhecimento ou formais .................................................................................. 55

    12. Da lei ou norma penal: fonte formal imediata ........................ 56

    a) A tcnica legislativa do Direito Penal ............................... 56

    b) Binding e a norma penal ................................................... 58

    c) Classificao das normas penais ....................................... 60

    d) Caracteres das normas penais ............................................ 60

    1. Exclusividade ............................................................... 60

    2. Imperatividade .............................................................. 60

    3. Generalidade ................................................................ 61

    4. Abstrata e impessoal .................................................... 63

    13. Da norma penal em branco .................................................... 63

    a) Conceito ............................................................................ 63

    b) Classificao ..................................................................... 64

    14. A integrao da norma penal ................................................. 66

    a) As lacunas da lei penal ...................................................... 66

    b) Direito Penal e direito de exceo ..................................... 68

    c) Integrao da norma penal: critrio de admisso .............. 69

    15. Fontes formais mediatas ........................................................ 69

    a) O costume ......................................................................... 69

    1. Conceito ....................................................................... 69

  • 13

    2. Elementos ..................................................................... 70

    3. Espcies ...................................................................... 70

    b) Os princpios gerais do direito .......................................... 71

    16. Formas de procedimento interpretativo ................................. 72

    a) A equidade ........................................................................ 72

    b) A doutrina ......................................................................... 72

    c) A jurisprudncia ................................................................ 73

    d) Os tratados e convenes .................................................. 73

    CAPTULO III

    INTERPRETAO DA LEI PENAL

    11. Conceito ................................................................................ 75

    12. Necessidade de interpretar as leis .......................................... 75

    13. Natureza da interpretao ...................................................... 76

    14. Espcies de interpretao ...................................................... 76

    a) Quanto ao sujeito que faz .................................................. 76

    1. Interpretao autntica ................................................. 77

    2. Interpretao doutrinria .............................................. 79

    3. Interpretao judicial .................................................... 79

    b) Quanto aos meios empregados .......................................... 79

    1. Interpretao gramatical, literal ou sinttica ................ 80

    2. Interpretao lgica ou teleolgica ............................... 80

    c) Quanto ao resultado .......................................................... 82

    1. Interpretao declarativa .............................................. 82

    2. Interpretao restritiva .................................................. 83

    3. Interpretao extensiva ................................................. 83

    15. Critrios de aplicao da interpretao restritiva e extensiva . 84

    16. O princpio in dubio pro reo em matria de interpretao da lei penal: concluses ............................................................. 86

    17. Interpretao progressiva ....................................................... 87

    18. Interpretao analgica .......................................................... 88

    a) Conceito ............................................................................ 88

    b) Diferena entre interpretao analgica e analogia ........... 88

    c) A interpretao analgica e o CP brasileiro ...................... 88

  • 14

    CAPTULO IV

    DA ANALOGIA

    11. As lacunas da lei penal .......................................................... 91

    12. Conceito e natureza jurdica .................................................. 92

    13. Fundamento ........................................................................... 93

    14. Requisitos e operao mental ................................................ 93

    15. Analogia, interpretao extensiva e analgica ....................... 94

    16. A questo da terminologia ..................................................... 95

    17. Espcies de analogia .............................................................. 95

    18. Emprego da analogia ............................................................. 96

    II DA APLICAO DA LEI PENAL

    CAPTULO V

    DO PRINCPIO DA LEGALIDADE

    11. Fundamentos ......................................................................... 103

    12. Aspecto poltico .................................................................... 103

    13. Histrico ................................................................................ 104

    14. Exceo e reaes ao princpio legalista ............................... 105

    15. O princpio da legalidade e a anterioridade da lei ................. 106

    CAPTULO VI

    MBITO DE EFICCIA DA LEI PENAL

    Noes introdutrias ...................................................................... 109

    CAPTULO VII

    MBITO DE EFICCIA TEMPORAL DA LEI PENAL (DA EFICCIA DA LEI PENAL NO TEMPO)

    11. Nascimento e revogao da lei penal ..................................... 111

    12. Conflitos de leis penais no tempo: princpios que regem a ma- tria ....................................................................................... 114

  • 15

    13. Hipteses de conflitos de leis penais no tempo ..................... 117

    14. Abolitio criminis, novatio legis ou lei supressiva de incriminaes: a lei nova suprime normas incriminadoras .... 118

    a) Conceito ............................................................................ 118

    b) Fundamento ...................................................................... 118

    c) Natureza jurdica ............................................................... 119

    d) Exemplos .......................................................................... 119

    e) Efeitos e forma de aplicao ............................................. 119

    15. Novatio legis incriminadora: a lei nova incrimina fatos ante- riormente considerados lcitos ............................................... 122

    16. Novatio legis in pejus: a lei nova modifica o regime ante- rior, agravando a situao do sujeito ..................................... 123

    17. Novatio legis in melius: a lei nova modifica o regime ante- rior, beneficiando o sujeito .................................................... 129

    18. Apurao da maior benignidade da lei .................................. 131

    19. Competncia para aplicao da lei mais benfica .................. 133

    10. Lei intermediria ................................................................... 134

    11. Combinao de leis ............................................................... 134

    12. Eficcia das leis penais temporrias e excepcionais. Ultra- -atividade ............................................................................... 135

    a) Conceito ............................................................................ 135

    b) Ultra-atividade das leis temporrias e excepcionais .......... 136

    c) Fundamento ....................................................................... 136

    13. Normas penais em branco e direito intertemporal ................. 141

    14. Do tempo do crime ................................................................ 144

    a) Conceito ............................................................................ 144

    b) Teorias ............................................................................... 144

    c) Questes ............................................................................ 145

    d) Aplicao da teoria da atividade a vrias espcies de in- fraes .............................................................................. 146

    e) Medidas de segurana e direito intertemporal ................... 147

    15. Conflito aparente de normas .................................................. 147

    a) Conceito ............................................................................ 147

    b) Princpios para a soluo dos conflitos aparentes de normas 150

    c) Princpio da especialidade ................................................. 150

  • 16

    d) Princpio da subsidiariedade ............................................. 152

    e) Princpio da consuno: crime progressivo, crime com- plexo e progresso criminosa ............................................ 155

    1. Princpio da consuno ................................................ 155

    2. Crime progressivo ........................................................ 156

    3. Crime complexo ........................................................... 157

    4. Progresso criminosa .................................................... 157

    f) Princpio da alternatividade: conceito e sua posio no tema .................................................................................. 159

    CAPTULO VIII

    EFICCIA DA LEI PENAL NO ESPAO

    11. Direito Penal Internacional. Os princpios ............................. 161

    a) Princpio da territorialidade .............................................. 162

    b) Princpio da nacionalidade ................................................ 162

    c) Princpio da defesa ............................................................ 163

    d) Princpio da justia penal universal ................................... 163

    e) Princpio da representao ................................................ 164

    f) Princpios adotados pelo CP ............................................. 164

    12. Territorialidade ...................................................................... 164

    13. Lugar do crime. Teorias ......................................................... 168

    14. Extraterritorialidade .............................................................. 171

    15. Contravenes ....................................................................... 177

    16. A regra non bis in idem ..................................................... 177

    17. Eficcia da sentena penal estrangeira .................................. 178

    CAPTULO IX

    EFICCIA DA LEI PENAL EM RELAO A PESSOAS QUE EXERCEM DETERMINADAS FUNES PBLICAS

    11. Introduo ............................................................................. 179

    12. Imunidades diplomticas ....................................................... 180

    13. Chefes de Governo ................................................................ 180

    14. Imunidades parlamentares ..................................................... 181

  • 17

    CAPTULO X

    DISPOSIES FINAIS DO TTULO I DA PARTE GERAL

    11. Contagem de prazo ................................................................ 183

    12. Fraes no computveis da pena .......................................... 185

    13. Legislao especial ................................................................ 186

    III TEORIA GERAL DO CRIME

    CAPTULO XI

    CONCEITO DE CRIME

    11. Termos e etimologia .............................................................. 191

    12. Que crime? ......................................................................... 192

    13. Conceito material .................................................................. 193

    14. Conceito formal ..................................................................... 193

    15. Crime e contraveno ............................................................ 194

    CAPTULO XII

    ANLISE E CARACTERES DO CRIME SOB O ASPECTO FORMAL

    11. Caracteres do crime sob o aspecto formal ............................. 195

    12. O fato tpico, a antijuridicidade e a culpabilidade ................. 196

    13. A punibilidade ....................................................................... 198

    14. Requisitos, elementares e circunstncias do crime ................ 198

    15. Pressupostos do crime ........................................................... 201

    16. Condies objetivas de punibilidade ..................................... 203

    17. Crime e ilcito civil ............................................................... 203

    18. Crime e ilcito administrativo ................................................ 204

    19. O crime na teoria geral do Direito ......................................... 204

    CAPTULO XIII

    DO SUJEITO ATIVO DO CRIME

    11. Conceito ................................................................................ 207

  • 18

    12. Terminologia da lei ................................................................ 207

    13. Direitos e obrigaes ............................................................. 208

    CAPTULO XIV

    DA CAPACIDADE PENAL

    11. Conceito ................................................................................ 209

    12. Da incapacidade penal ........................................................... 209

    13. Da capacidade penal das pessoas jurdicas ............................ 209

    14. Da capacidade especial do sujeito ativo ................................ 211

    15. Da capacidade penal especial em face das normas permis- sivas ....................................................................................... 212

    CAPTULO XV

    DO SUJEITO PASSIVO DO CRIME

    11. Conceito ................................................................................ 213

    12. Espcies: ................................................................................ 213

    a) Sujeito passivo constante ou formal .................................. 213

    b) Sujeito passivo eventual ou material ................................. 213

    13. Posies do Estado ................................................................ 214

    14. A questo do incapaz, da pessoa jurdica, do morto, do feto, dos animais e coisas inanimadas ........................................... 215

    5. A pessoa pode ser ao mesmo tempo sujeito ativo e passivo do delito em face de sua prpria conduta? .................................. 218

    6. Sujeito passivo e prejudicado pelo crime .............................. 219

    CAPTULO XVI

    DO OBJETO DO DELITO

    11. Conceito ................................................................................ 221

    12. Espcies: ................................................................................ 221

    a) Objeto jurdico .................................................................. 221

    b) Objeto material ................................................................. 221

  • 19

    CAPTULO XVII

    DO TTULO DO DELITO

    11. Conceito ................................................................................ 223

    12. Espcies ................................................................................. 223

    13. Importncia ........................................................................... 224

    CAPTULO XVIII

    DA CLASSIFICAO DAS INFRAES PENAIS

    11. A classificao tripartida ....................................................... 225

    12. A classificao bipartida. H diferena entre crime e contra- veno? .................................................................................. 225

    CAPTULO XIX

    DA QUALIFICAO LEGAL E DOUTRINRIA DOS CRIMES

    11. Qualificao criminal da infrao e do fato ........................... 227

    12. Qualificao doutrinria ........................................................ 227

    13. Crimes comuns e especiais .................................................... 228

    14. Crimes comuns e prprios ..................................................... 228

    15. Crimes de mo prpria ou de atuao pessoal ....................... 228

    16. Crimes de dano e de perigo ................................................... 229

    17. Crimes materiais, formais e de mera conduta ........................ 230

    18. Crimes comissivos e omissivos ............................................. 232

    19. Crimes instantneos, permanentes e instantneos de efeitos permanentes ........................................................................... 233

    10. Crime continuado .................................................................. 235

    11. Crimes principais e acessrios ............................................... 236

    12. Crimes condicionados e incondicionados .............................. 236

    13. Crimes simples e complexos ................................................. 236

    14. Crime progressivo ................................................................. 239

    15. Delito putativo ....................................................................... 239

    a) Conceito e espcies ........................................................... 239

    b) Delito putativo por erro de proibio ................................ 239

  • 20

    c) Delito putativo por erro de tipo ......................................... 240

    d) Delito putativo por obra de agente provocador (crime de flagrante provocado) ......................................................... 240

    16. Crime de flagrante esperado .................................................. 243

    17. Crime impossvel ................................................................... 243

    18. Crime consumado e tentado .................................................. 243

    19. Crime falho ........................................................................... 243

    20. Crimes unissubsistentes e plurissubsistentes ......................... 244

    21. Crimes de dupla subjetividade passiva .................................. 244

    22. Crime exaurido ...................................................................... 244

    23. Crimes de concurso necessrio .............................................. 245

    24. Crimes dolosos, culposos e preterdolosos ou preterintencionais 245

    25. Crimes simples, privilegiados e qualificados ......................... 245

    26. Crimes subsidirios ............................................................... 248

    27. Crimes vagos ......................................................................... 249

    28. Crimes de mera suspeita ........................................................ 249

    29. Crimes comuns e polticos .................................................... 250

    30. Crime multitudinrio ............................................................. 251

    31. Crimes de opinio ................................................................. 251

    32. Crime inominado ................................................................... 252

    33. Crimes de ao mltipla ou de contedo variado .................. 252

    34. Crimes de forma livre e de forma vinculada ......................... 252

    35. Crimes de ao penal pblica e de ao penal privada .......... 253

    36. Crime habitual e profissional ................................................. 254

    37. Crimes conexos ..................................................................... 254

    38. Crime de mpeto .................................................................... 257

    39. Crimes funcionais .................................................................. 257

    40. Crimes a distncia e plurilocais ............................................. 257

    41. Delito de referncia ............................................................... 258

    42. Delitos de tendncia .............................................................. 258

    43. Delitos de impresso ............................................................. 258

    44. Crimes de simples desobedincia .......................................... 259

    45. Crimes pluriofensivos ............................................................ 259

    46. Crimes falimentares ............................................................... 259

  • 21

    47. Crime a prazo ........................................................................ 259

    48. Crime gratuito ....................................................................... 260

    49. Delito de circulao ............................................................... 260

    50. Delito transeunte e no transeunte ......................................... 260

    51. Crime de atentado ou de empreendimento ............................ 260

    52. Crime em trnsito .................................................................. 260

    53. Crimes internacionais ............................................................ 260

    54. Quase crime ........................................................................... 260

    55. Crimes de tipo fechado e de tipo aberto ................................ 261

    56. Tentativa branca .................................................................... 261

    57. Crime consunto e consuntivo ................................................. 261

    58. Crimes de responsabilidade ................................................... 261

    59. Crimes hediondos .................................................................. 263

    CAPTULO XX

    DO FATO TPICO

    11. Introduo ............................................................................. 265

    12. Elementos do fato tpico ........................................................ 265

    CAPTULO XXI

    DA CONDUTA

    11. Conceito, caractersticas e elementos .................................... 267

    12. Ausncia de conduta .............................................................. 268

    13. Teorias da conduta ................................................................. 270

    a) Teoria naturalista ou causal da ao .................................. 270

    b) Teoria social da ao ......................................................... 272

    c) Teoria finalista da ao ...................................................... 273

    14. Formas da conduta: ao e omisso ...................................... 277

    a) Ao .................................................................................. 277

    b) Omisso ............................................................................ 277

    1. Teorias .......................................................................... 277

    2. Formas .......................................................................... 279

    3. Crimes omissivos prprios ........................................... 279

  • 22

    4. Crimes omissivos imprprios ou comissivos por omisso .. 279

    5. Caso fortuito e fora maior ........................................... 280

    CAPTULO XXII

    DO RESULTADO

    11. Conceito ................................................................................ 283

    12. Teorias ................................................................................... 283

    13. H crime sem resultado? ....................................................... 284

    14. Em que consiste o resultado .................................................. 286

    CAPTULO XXIII

    DA RELAO DE CAUSALIDADE

    11. Introduo ao tema ................................................................ 287

    12. Teoria da equivalncia dos antecedentes causais ................... 287

    13. Aplicao da teoria da equivalncia dos antecedentes ........... 290

    14. Da causalidade na omisso .................................................... 291

    15. Da supervenincia causal ...................................................... 293

    CAPTULO XXIV

    TEORIA DA TIPICIDADE

    11. Noo introdutria ................................................................. 299

    12. O tipo legal e o fato concreto ................................................ 301

    13. Denominaes ....................................................................... 301

    14. Evoluo histrica da tipicidade: fases .................................. 301

    15. Primeira fase: independncia ................................................. 303

    16. Segunda fase: carter indicirio da antijuridicidade .............. 304

    17. Terceira fase: ratio essendi da antijuridicidade .................. 305

    18. Diretriz dominante ................................................................. 306

    19. Tipicidade e antijuridicidade ................................................. 307

    CAPTULO XXV

    TEORIA DO TIPO

    11. Conceito e importncia do tipo ............................................. 309

  • 23

    12. Da adequao tpica: formas ................................................. 309

    13. Anlise e elementos do tipo .................................................. 311

    a) Introduo ao tema ............................................................ 311

    b) Elementos objetivos do tipo .............................................. 312

    c) Elementos normativos do tipo ........................................... 312

    d) Elementos subjetivos do tipo (elementos subjetivos do in- justo) ................................................................................. 314

    CAPTULO XXVI

    TEORIA DA IMPUTAO OBJETIVA

    11. Declnio do prestgio da relao de causalidade material (ob- jetiva) como elemento do fato tpico ...................................... 319

    22. Conceito de imputao objetiva .............................................. 320

    33. Risco permitido e risco proibido ............................................ 320

    44. Misso .................................................................................... 321

    55. Imputao objetiva, responsabilidade penal objetiva e impu- tabilidade: distines .............................................................. 32266. mbito de aplicao ............................................................... 32277. Imputao objetiva da conduta e do resultado ........................ 32288. Natureza jurdica e posio sistemtica .................................. 32399. Efeito da ausncia da imputao objetiva ............................... 32410. Requisitos de aplicao .......................................................... 32411. Princpios................................................................................ 325

    CAPTULO XXVII

    DO TIPO DO CRIME DOLOSO

    11. Introduo ............................................................................. 327

    12. Conceito e natureza do dolo .................................................. 327

    13. Teorias do dolo ...................................................................... 327

    a) Teoria da vontade .............................................................. 327

    b) Teoria da representao ..................................................... 328

    c) Teoria do assentimento ...................................................... 328

    14. Dolo natural ........................................................................... 328

    15. Elementos do dolo ................................................................. 328

    16. Espcies de dolo .................................................................... 330

  • 24

    a) Dolo direto e indireto teoria do dolo eventual .............. 330

    b) Dolo de dano e de perigo .................................................. 333

    c) Dolo genrico e especfico: crtica .................................... 333

    d) Dolo normativo e dolo natural .......................................... 334

    e) Dolo geral (erro sucessivo) ................................................ 335

    17. Dolo e pena ........................................................................... 336

    CAPTULO XXVIII

    TEORIA DO CRIME CULPOSO

    11. Observao ............................................................................ 337

    12. Estrutura do tipo, ilicitude e culpabilidade ............................ 337

    13. Previsibilidade objetiva ......................................................... 340

    14. Elementos do fato tpico culposo .......................................... 340

    15. Imprudncia, negligncia e impercia .................................... 341

    16. Espcies de culpa .................................................................. 343

    a) Culpa consciente e inconsciente ........................................ 343

    b) Culpa prpria e imprpria ................................................. 344

    c) A chamada culpa mediata ou indireta ................................ 345

    17. Graus de culpa ....................................................................... 345

    18. Compensao e concorrncia de culpas ................................. 345

    19. Excepcionalidade do crime culposo ...................................... 346

    CAPTULO XXIX

    O CRIME PRETERDOLOSO

    11. Crimes preterdolosos ou preterintencionais ........................... 347

    12. Nexo subjetivo e normativo ................................................... 348

    CAPTULO XXX

    DO ERRO DE TIPO

    11. Conceito ................................................................................ 349

    12. Exemplos ............................................................................... 350

    13. Erro de tipo e erro de proibio. Relao com o erro de fato e o erro de direito .................................................................. 350

    14. Erro de tipo e delito putativo por erro de tipo ....................... 351

  • 25

    15. Formas ................................................................................... 352

    16. Erro de tipo essencial ............................................................ 352

    17. Efeitos do erro de tipo essencial ............................................ 353

    18. Descriminantes putativas ....................................................... 354

    a) Introduo ......................................................................... 354

    b) Disciplina legal ................................................................. 354

    19. Erro provocado por terceiro ................................................... 358

    10. Erro acidental ........................................................................ 360

    a) Conceito ............................................................................ 360

    b) Erro sobre objeto (error in objecto) ............................... 361

    c) Erro sobre pessoa (error in persona) .............................. 361

    d) Erro na execuo (aberratio ictus) ................................. 362

    e) Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) .... 366

    f) Esquema ............................................................................. 368

    CAPTULO XXXI

    DO CRIME CONSUMADO

    11. Conceito ................................................................................ 369

    12. Crime exaurido ...................................................................... 369

    13. A consumao nas vrias espcies de crimes ........................ 370

    14. O iter criminis .................................................................... 371

    15. Atos preparatrios e executrios: distino ........................... 373

    CAPTULO XXXII

    DA TENTATIVA

    11. Conceito ................................................................................ 375

    12. Natureza jurdica ................................................................... 375

    13. Elementos .............................................................................. 376

    14. Formas de tentativa: perfeita e imperfeita ............................. 377

    15. Elemento subjetivo ................................................................ 378

    16. Infraes que no admitem a tentativa .................................. 379

    17. Aplicao da pena ................................................................. 380

    a) Teoria subjetiva ................................................................. 380

  • 26

    b) Teoria objetiva ................................................................... 381

    18. Desistncia voluntria e arrependimento eficaz. Tentativa qua -

    lificada .................................................................................... 382

    CAPTULO XXXIII

    DO ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    11. Conceito ................................................................................ 389

    12. Requisitos .............................................................................. 389

    13. Aplicao .............................................................................. 390

    14. Natureza jurdica ................................................................... 390

    15. Relevncia da reparao do dano .......................................... 390

    CAPTULO XXXIV

    DO CRIME IMPOSSVEL

    11. Conceito e casos .................................................................... 393

    12. Teorias ................................................................................... 394

    CAPTULO XXXV

    DA ANTIJURIDICIDADE

    11. Conceito ................................................................................ 397

    12. Terminologia ......................................................................... 398

    13. Antijuridicidade formal e material ........................................ 399

    14. Carter objetivo da antijuridicidade ....................................... 400

    a) Antijuridicidade subjetiva ................................................. 400

    b) Antijuridicidade objetiva ................................................... 401

    15. Antijuridicidade genrica e especfica ................................... 402

    16. Causas de excluso da antijuridicidade ................................. 402

    a) Introduo ......................................................................... 402

    b) Requisitos objetivos e subjetivos de justificao ............... 403

    c) Causas supralegais de excluso da antijuridicidade ........... 406

    d) Excesso nas justificativas .................................................. 408

  • 27

    CAPTULO XXXVI

    DO ESTADO DE NECESSIDADE

    11. Consideraes gerais ............................................................. 411

    12. Teorias: unitria e diferenciadora .......................................... 412

    13. Conceito e natureza jurdica .................................................. 414

    14. Exemplos ............................................................................... 414

    15. Requisitos .............................................................................. 415

    16. Perigo atual ou iminente ........................................................ 416

    17. Ameaa a direito prprio ou alheio: estado de necessidade prprio e de terceiro .............................................................. 417

    18. Situao de perigo no causada voluntariamente pelo sujeito .. 417

    19. Inexistncia de dever legal de enfrentar o perigo .................. 419

    10. Inevitabilidade do comportamento lesivo .............................. 420

    11. Inexigibilidade de sacrifcio do interesse ameaado .............. 421

    12. Elemento subjetivo do estado de necessidade: conhecimento da situao do fato justificante .............................................. 422

    13. Causa de diminuio de pena ................................................ 422

    14. Formas do estado de necessidade .......................................... 423

    15. Excesso .................................................................................. 423

    CAPTULO XXXVII

    DA LEGTIMA DEFESA

    11. Introduo ............................................................................. 425

    12. Natureza jurdica ................................................................... 426

    13. Conceito e requisitos ............................................................. 427

    14. Agresso injusta, atual ou iminente. Questes vrias ............ 428

    15. Direito do agredido ou de terceiro atacado ou ameaado de dano pela agresso ................................................................. 431

    16. Repulsa com os meios necessrios ........................................ 432

    17. Moderao na repulsa necessria .......................................... 434

    18. O elemento subjetivo da legtima defesa: conhecimento da situao de agresso e da necessidade de defesa ................... 434

  • 28

    19. Excesso .................................................................................. 434

    10. Legtima defesa subjetiva. Legtima defesa sucessiva. Legti-

    ma defesa putativa ................................................................. 438

    11. Legtima defesa e estado de necessidade ............................... 438

    12. Ofendculos ........................................................................... 439

    CAPTULO XXXVIII

    ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL E EXERCCIO REGULAR DE DIREITO

    11. Estrito cumprimento de dever legal ....................................... 441

    12. Exerccio regular de direito ................................................... 442

    13. Intervenes mdicas e cirrgicas ......................................... 442

    14. Violncia esportiva ................................................................ 443

    15. Consentimento do ofendido ................................................... 443

    CAPTULO XXXIX

    DO CONCURSO DE PESSOAS

    11. Introduo ............................................................................. 447

    12. Concurso necessrio e eventual ............................................. 447

    13. Autoria .................................................................................. 449

    14. Relao com a teoria da causalidade ..................................... 450

    15. Formas de autoria e de concurso de pessoas em face da teoria

    do domnio do fato: coautoria e participao ........................ 451

    16. Participao ........................................................................... 453

    17. Natureza jurdica do concurso de pessoas ............................. 454

    a) Teoria unitria ................................................................... 454

    b) Teoria dualista ................................................................... 454

    c) Teoria pluralstica .............................................................. 454

    d) Excees pluralsticas da teoria unitria ........................... 455

    18. Natureza jurdica da participao .......................................... 455

    a) Teoria causal ..................................................................... 455

    b) Teoria da acessoriedade: classes de acessoriedade ............ 456

  • 29

    9. Autoria mediata ..................................................................... 460

    10. Requisitos do concurso de pessoas ........................................ 462

    11. Pluralidade de condutas ......................................................... 462

    12. Relevncia das condutas ........................................................ 462

    13. Do liame subjetivo e normativo ............................................. 463

    a) Coautoria e participao ................................................... 463

    b) Autoria colateral ................................................................ 466

    14. Identidade de infrao para todos os participantes ................ 466

    15. Formas de participao .......................................................... 467

    16. Punibilidade ........................................................................... 472

    17. Da cooperao dolosamente distinta ou desvios subjetivos entre os participantes ...................................................................... 473

    18. Participao impunvel .......................................................... 474

    19. Participao de participao e participao sucessiva ........... 474

    20. Momento da participao e excluso da participao poste- rior ao delito .......................................................................... 475

    21. Participao e arrependimento ............................................... 475

    22. Autoria incerta ....................................................................... 476

    23. Crimes omissivos ................................................................... 476

    24. Comunicabilidade e incomunicabilidade de condies, ele- mentares e circunstncias ...................................................... 480

    a) Incomunicabilidade das circunstncias de carter pessoal 482

    b) A circunstncia objetiva no pode ser considerada no fato do partcipe ou coautor se no entrou na esfera de seu co- nhecimento ........................................................................ 483

    c) As elementares, sejam de carter objetivo ou pessoal, co- mu nicam-se entre os fatos cometidos pelos participantes desde que tenham ingressado na esfera de seu conhecimento . 485

    25. Concurso de pessoas e infanticdio ........................................ 486

    a) Exposio do tema ............................................................ 486

    b) Pronunciamento do IV Congresso Nacional de Direito Pe- nal e Cincias Afins .......................................................... 489

    c) Nossa sugesto .................................................................. 493

  • 30

    IV DA CULPABILIDADE

    CAPTULO XL

    A POSIO DA CULPABILIDADE EM FACE DA ESTRUTURA DO CRIME

    11. O CP brasileiro e os requisitos do crime ............................... 499

    12. A posio da culpabilidade .................................................... 500

    13. Responsabilidade penal objetiva ............................................ 501

    CAPTULO XLI

    CONCEITO DE CULPABILIDADE

    11. Introduo ............................................................................. 503

    12. Teorias da culpabilidade ........................................................ 503

    13. Teoria psicolgica da culpabilidade ....................................... 504

    14. Teoria psicolgico-normativa da culpabilidade ..................... 504

    15. Teoria normativa pura da culpabilidade. Elementos da cul-

    pabilidade .............................................................................. 505

    16. Teoria limitada da culpabilidade ............................................ 509

    17. Caractersticas do finalismo .................................................. 510

    CAPTULO XLII

    DA IMPUTABILIDADE

    11. Conceito ................................................................................ 513

    12. Imputabilidade e responsabilidade ........................................ 514

    13. Fundamento da imputabilidade .............................................. 514

    14. Causas de excluso da imputabilidade .................................. 515

    15. Actio libera in causa ........................................................... 516

    CAPTULO XLIII

    POTENCIAL CONSCINCIA DA ANTIJURIDICIDADE

    11. Introduo. Teorias ................................................................ 519

  • 31

    12. Teoria extrema do dolo .......................................................... 519

    13. Teoria limitada do dolo ......................................................... 520

    14. Teoria extrema da culpabilidade ............................................ 520

    15. Teoria limitada da culpabilidade ............................................ 521

    CAPTULO XLIV

    DA EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    11. Introduo ............................................................................. 523

    12. Teoria das circunstncias concomitantes de Frank ................ 523

    13. Efeito da inexigibilidade de conduta diversa ......................... 524

    CAPTULO XLV

    DAS CAUSAS DE EXCLUSO DA CULPABILIDADE

    11. Introduo ............................................................................. 525

    12. Elenco ................................................................................... 525

    13. A inexigibilidade de conduta diversa como causa supralegal de excluso da culpabilidade ................................................. 527

    14. Emoo e paixo ................................................................... 529

    CAPTULO XLVI

    DO ERRO DE PROIBIO

    11. Inescusabilidade da ignorncia da lei e relevncia da falta de conscincia da antijuridicidade ......................................... 531

    12. Conceito de erro de proibio ............................................... 532

    13. Formas ................................................................................... 532

    14. Erro de proibio e erro de tipo: efeitos quanto ao dolo e cul- pabilidade .............................................................................. 533

    15. Casos de erro de proibio .................................................... 533

    16. Erro e ignorncia de direito ................................................... 533

    a) Conceitos .......................................................................... 533

    b) Efeitos ............................................................................... 534

    c) Erro de direito penal e erro de direito extrapenal .............. 534

    d) Erro de direito e delito putativo por erro de direito .......... 535

  • 32

    17. Suposio errnea da existncia de causa de excluso da ili-

    citude no reconhecida juridicamente ..................................... 536

    18. Descriminantes putativas ....................................................... 536

    CAPTULO XLVII

    DA COAO MORAL IRRESISTVEL

    11. Conceito e espcies de coao ............................................... 537

    12. Espcie de coao prevista no art. 22, 1. parte, do CP ......... 537

    13. Coao moral irresistvel como causa de excluso da culpa-

    bi lidade. Responsabilidade do coator ..................................... 538

    CAPTULO XLVIII

    DA OBEDINCIA HIERRQUICA

    11. Conceito e espcies de ordem de superior hierrquico .......... 539

    12. Obedincia hierrquica como causa de excluso da culpabi-

    lidade ..................................................................................... 540

    13. Requisitos. Responsabilidade do superior hierrquico .......... 541

    CAPTULO XLIX

    DA INIMPUTABILIDADE POR DOENAMENTAL OU DESENVOLVIMENTO MENTAL

    INCOMPLETO OU RETARDADO

    11. Introduo ............................................................................. 543

    12. Critrios de aferio da inimputabilidade .............................. 543

    13. Inimputabilidade por doena mental ou desenvolvimento mental

    incompleto ou retardado ........................................................ 544

    14. Diminuio da capacidade de entendimento e de vontade caso de reduo da pena ou de aplicao de medida de segu-

    rana ...................................................................................... 546

    15. Requisitos normativos da inimputabilidade ........................... 549

    16. Menoridade penal .................................................................. 549

  • 33

    CAPTULO L

    DA INIMPUTABILIDADE POR EMBRIAGUEZCOMPLETA PROVENIENTE DE CASO FORTUITO

    OU FORA MAIOR

    11. Conceito, fases e espcies de embriaguez ............................. 55312. Sistema da embriaguez na legislao penal brasileira ........... 55413. Embriaguez voluntria ou culposa. Actio libera in causa ... 55514. Embriaguez acidental: casos de excluso da imputabilidade e de diminuio da pena ........................................................ 55815. Embriaguez simples, patolgica e preordenada: solues legais ... 559

    V DA SANO PENAL

    CAPTULO LI

    DAS PENAS

    11. Conceito, fins e caracteres ..................................................... 56312. Classificao .......................................................................... 56413. Sistemas penitencirios ......................................................... 565

    CAPTULO LII

    DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

    11. Regimes penitencirios. Recluso e deteno ........................ 567

    12. Regras do regime fechado ..................................................... 569

    13. Regras do regime semiaberto ................................................ 569

    14. Regras do regime aberto ........................................................ 569

    15. Regime especial ..................................................................... 570

    16. Direitos e trabalho do preso .................................................. 570

    17. Supervenincia de doena mental .......................................... 570

    18. Detrao penal ....................................................................... 570

    19. Regime disciplinar diferenciado ............................................ 572

    CAPTULO LIII

    DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

    11. Alternativas penais, penas alternativas e restritivas de direitos .. 573

  • 34

    12. Natureza das penas restritivas de direitos ............................... 576

    13. Condies ............................................................................... 576

    14. Multa substitutiva: condenao a pena igual ou inferior a um ano 578

    15. Converso da pena alternativa em privativa de liberdade ....... 579

    16. Prestao pecuniria e prestao inominada ........................... 581

    17. Perda de bens e valores .......................................................... 582

    18. Prestao de servio comunidade ........................................ 582

    19. Interdies temporrias de direitos ......................................... 584

    10. Limitao de fim de semana ................................................... 584

    CAPTULO LIV

    DA PENA DE MULTA

    11. Critrios de cominao .......................................................... 585

    12. Fixao da multa ................................................................... 585

    13. Pagamento da multa .............................................................. 586

    a) Observao ........................................................................ 586

    b) Legislao anterior ............................................................ 586

    c) Lei n. 9.268/96 .................................................................. 587

    14. Proibio de converso da multa em deteno ...................... 588

    CAPTULO LV

    DAS MEDIDAS DE SEGURANA

    11. Introduo ............................................................................. 589

    12. Conceito de periculosidade .................................................... 589

    13. Fatores e indcios de periculosidade ...................................... 590

    14. Pressupostos de aplicao ..................................................... 591

    15. Periculosidade real e presumida ............................................ 591

    16. Espcies ................................................................................. 59117. Imposio de medida de segurana ao inimputvel ............... 592

    18. Sistema vicariante ................................................................. 592

    19. Direitos do internado ............................................................. 593

    10. Extino da punibilidade ....................................................... 593

  • 35

    CAPTULO LVI

    DAS CIRCUNSTNCIAS

    11. Circunstncias e elementares do crime .................................. 595

    12. Posio das circunstncias na teoria do crime e da sano penal ...................................................................................... 597

    13. Classificao .......................................................................... 598

    14. Circunstncias judiciais ......................................................... 600

    15. Circunstncias agravantes ...................................................... 601

    16. Reincidncia .......................................................................... 609

    a) Conceito e formas ............................................................. 609

    b) Pressuposto ....................................................................... 609

    c) Efeitos ............................................................................... 612

    d) Espcies de crimes e reincidncia ..................................... 612

    e) Eficcia temporal da condenao anterior para efeito da reincidncia ....................................................................... 612

    f) Crimes militares e puramente polticos .............................. 618

    17. Circunstncias atenuantes ...................................................... 619

    a) Ser o agente menor de 21 ou maior de 70 anos ................ 620

    b) Desconhecimento da lei .................................................... 620

    c) Motivos de relevante valor social ou moral ....................... 621

    d) Ter o agente procurado, por sua espontnea vontade e com eficincia, logo aps o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequncias, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano .... 621

    e) Ter o agente cometido o crime sob coao a que podia re- sistir ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injusto da vtima ................................................................. 622

    f) Ter o agente confessado espontaneamente, perante a auto- ridade, a autoria do crime ................................................. 622

    g) Ter o agente cometido o crime sob a influncia de multido em tumulto, se no o provocou ......................................... 622

    h) Circunstncias inominadas ................................................ 623

    18. Causas de aumento e de diminuio da pena ......................... 623

    19. Circunstncias qualificadoras ................................................ 624

  • 36

    CAPTULO LVII

    DA COMINAO E APLICAO DA PENA

    11. Cominao das penas ............................................................ 627

    12. Juzo de culpabilidade como fundamento da imposio da pena . 628

    13. Fixao da pena ..................................................................... 628

    14. Fases da fixao da pena privativa de liberdade .................... 630

    15. Mecanismo da imposio das penas ...................................... 633

    16. Concurso de circunstncias agravantes e atenuantes ............. 635

    17. Concurso de causas de aumento e de diminuio. Concurso de qualificadoras ................................................................... 635

    18. Exemplos de fixao da pena privativa de liberdade ............. 636

    19. Fixao da pena de multa ...................................................... 637

    CAPTULO LVIII

    DO CONCURSO DE CRIMES

    11. Introduo ............................................................................. 641

    12. Posio da matria: concurso de crimes ou de penas? ........... 641

    13. Sistemas ................................................................................ 642

    14. Espcies de concurso ............................................................. 643

    15. Concurso material ................................................................. 644

    a) Conceito ............................................................................ 644

    b) Espcies ............................................................................ 644

    c) Aplicao da pena ............................................................. 644

    16. Concurso formal .................................................................... 645

    a) Conceito ............................................................................ 645

    b) Espcies ............................................................................ 645

    c) Requisitos .......................................................................... 645

    d) Aplicao da pena ............................................................. 646

    e) Unidade e autonomia de desgnios .................................... 647

    17. Crime continuado .................................................................. 648

    a) Conceito ............................................................................ 648

    b) Requisitos .......................................................................... 649

    c) Crimes da mesma espcie .................................................. 649

  • 37

    d) Homogeneidade das circunstncias ................................... 650

    e) Natureza jurdica ............................................................... 651

    f) Aplicao da pena ............................................................. 652

    g) Bem jurdico pessoal: unidade ou pluralidade de sujeito passivo ............................................................................... 652

    18. Aplicao da multa ................................................................ 654

    19. Limite das penas .................................................................... 654

    10. Concurso de crime e contraveno ........................................ 656

    CAPTULO LIX

    DA SUSPENSO CONDICIONAL DA EXECUODA PENA (SURSIS)

    11. Explicaes preliminares ....................................................... 657

    12. Sistemas ................................................................................ 658

    13. Formas ................................................................................... 659

    14. Requisitos .............................................................................. 659

    15. Perodo de prova e condies ................................................ 663

    16. Revogao ............................................................................. 665

    17. Prorrogao ........................................................................... 667

    18. Extino da pena ................................................................... 668

    CAPTULO LX

    DO LIVRAMENTO CONDICIONAL

    11. Explicaes preliminares ....................................................... 669

    12. Pressupostos .......................................................................... 669

    13. Concesso do livramento condicional e perodo de prova ..... 673

    14. Revogao ............................................................................. 674

    15. Causas de revogao obrigatria do livramento condicional ... 675

    a) Crime cometido durante a vigncia do livramento condi- cional ................................................................................ 675

    b) Crime cometido antes do perodo de prova ....................... 675

    16. Causas de revogao facultativa do livramento condicional .. 676

    17. Efeitos da revogao do livramento condicional ................... 676

  • 38

    a) Efeitos da revogao do livramento condicional em face de condenao irrecorrvel pela prtica de infrao penal

    anterior ao perodo de prova (crime ou contraveno) ...... 677

    b) Efeitos da revogao do livramento condicional em face de condenao irrecorrvel por infrao cometida durante o

    perodo de prova ............................................................... 679

    c) Efeitos da revogao do livramento condicional por des- cumprimento das condies impostas na sentena ............ 680

    18. Extino da pena ................................................................... 680

    19. Prorrogao do perodo de prova ........................................... 681

    10. Expulso de estrangeiro ......................................................... 682

    CAPTULO LXI

    DOS EFEITOS CIVIS DA SENTENA PENAL

    11. Noes preliminares .............................................................. 683

    12. Condenao penal e reparao civil ...................................... 684

    13. Actio civilis ex delicto ....................................................... 686

    14. Absolvio penal e reparao civil ........................................ 687

    a) Absolvio em face de estar provada a inexistncia do fato . 688

    b) Absolvio criminal em face de no haver prova da exis- tncia do fato .................................................................... 688

    c) Absolvio criminal em face de no constituir o fato in- frao penal ...................................................................... 688

    d) Absolvio criminal em face de estar provado que o ru no concorreu para a prtica da infrao penal ................. 688

    e) Absolvio criminal em face de no existir prova de ter o ru concorrido para a prtica da infrao penal ............... 689

    f) Absolvio criminal em face de no existir prova suficiente para a condenao ............................................................ 689

    g) Absolvio criminal em face de existir causa de exclusoda antijuridicidade ou da culpabilidade ou haver fundada

    dvida sobre sua existncia (CPP, art. 386, VI) .............. 689

    15. Confisco ................................................................................ 691

    a) Conceito ............................................................................ 691

    b) Permisso .......................................................................... 692

  • 39

    c) Confisco como efeito da condenao ................................ 692

    16. Efeitos especficos ................................................................. 693

    CAPTULO LXII

    DA REABILITAO

    11. Conceito e efeitos .................................................................. 697

    12. Condies .............................................................................. 698

    VI DA PERSECUO PENAL

    CAPTULO LXIII

    DA AO PENAL

    11. Conceito ................................................................................ 703

    12. Classificao .......................................................................... 703

    13. Ao penal pblica ................................................................ 707

    14. Ao penal privada ................................................................ 710

    15. Ao penal no crime complexo ............................................. 712

    16. Ao penal no concurso de crimes ........................................ 713

    17. Imunidade parlamentar formal ou processual ........................ 714

    VII DA EXTINO DA PUNIBILIDADE

    CAPTULO LXIV

    CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE

    11. Conceito de punibilidade ....................................................... 719

    12. Condies objetivas de punibilidade ..................................... 719

    13. Causas extintivas da punibilidade .......................................... 720

    14. Escusas absolutrias .............................................................. 721

    15. Momento de ocorrncia das causas extintivas da punibilidade .. 722

    16. Efeitos da extino da punibilidade ....................................... 724

    17. Anlise do art. 108 do CP ..................................................... 724

    18. Imunidade parlamentar material ............................................ 725

    19. Abolitio criminis ................................................................ 727

  • 40

    CAPTULO LXV

    PERDO JUDICIAL

    11. Conceito e elenco .................................................................. 729

    12. Natureza jurdica ................................................................... 729

    13. Distines .............................................................................. 729

    14. Extenso ................................................................................ 730

    15. Natureza jurdica da sentena concessiva .............................. 730

    CAPTULO LXVI

    DA MORTE DO AGENTE

    11. Introduo ............................................................................. 733

    12. Prova ..................................................................................... 733

    CAPTULO LXVII

    DA ANISTIA, GRAA E INDULTO

    11. Introduo ............................................................................. 735

    12. Anistia ................................................................................... 735

    13. Graa e indulto ...................................................................... 737

    CAPTULO LXVIII

    RENNCIA E PERDO

    11. Conceito de renncia do direito de queixa ............................ 741

    12. Oportunidade da renncia ...................................................... 741

    13. Formas de renncia. Questes vrias ..................................... 742

    14. Conceito de perdo aceito como causa de extino da puni-

    bilidade .................................................................................. 743

    15. Oportunidade do perdo ........................................................ 743

    16. Formas de perdo .................................................................. 743

    17. Titularidade da concesso do perdo ..................................... 744

    18. Aceitao do perdo .............................................................. 744

    19. Efeitos do perdo aceito no concurso de pessoas .................. 745

  • 41

    CAPTULO LXIX

    DECADNCIA E PEREMPO

    11. Decadncia do direito de queixa e de representao ............. 747

    12. Titularidade do direito de queixa ou de representao e deca- dncia .................................................................................... 748

    13. Perempo da ao penal ...................................................... 748

    14. Casos de perempo da ao penal ........................................ 749

    CAPTULO LXX

    RETRATAO DO AGENTE

    11. Conceito ................................................................................ 751

    12. Casos ..................................................................................... 751

    CAPTULO LXXI

    CASAMENTO SUBSEQUENTE

    1. Introduo .............................................................................. 755

    2. Casamento do agente com a vtima ....................................... 756

    3. Casamento da vtima com terceiro ........................................ 758

    CAPTULO LXXII

    DA PRESCRIO

    11. Conceito e natureza jurdica .................................................. 76112. Pretenso punitiva e pretenso executria ............................. 76213. Prescrio da pretenso punitiva e prescrio da pretenso executria .............................................................................. 76314. Imprescritibilidade ................................................................ 76415. Prescrio da pretenso punitiva ........................................... 764

    6. Prescrio da pretenso executria ........................................ 76717. Prescrio superveniente sentena condenatria ................. 76918. Prescrio retroativa .............................................................. 771 a) Introduo. Smula 146 do STF ....................................... 771

    b) O Anteprojeto de Cdigo Penal. O Cdigo Penal de 1969. A Lei n. 6.016, de 31-12-1973 .......................................... 773

  • 42

    c) A Lei n. 6.416, de 24-5-1977 ........................................... 774

    d) Reforma penal de 1984 (antes da Lei n. 12.234, de 2010) ... 775

    e) Natureza jurdica ............................................................... 775

    f) Como se conta o prazo prescricional ................................. 776

    g) Princpios .......................................................................... 777

    h) A Lei n. 12.234, de 5-5-2010, e a extino da prescrio re-

    troativa ............................................................................... 778

    19. Espcies de penas e prescrio .............................................. 785

    10. Termos iniciais da prescrio da pretenso punitiva .............. 786

    11. Termos iniciais da prescrio da pretenso executria .......... 787

    12. Prescrio no caso de evaso do condenado ou de revogao do livramento condicional ..................................................... 788

    13. Multa ..................................................................................... 789

    14. Reduo dos prazos de prescrio em face da idade do sujeito . 790

    15. Causas suspensivas da prescrio .......................................... 790

    16. Causas interruptivas da prescrio ......................................... 793

    17. Crimes falimentares ............................................................... 799

    18. Crimes de imprensa ............................................................... 799

    19. Crimes contra a Segurana Nacional ..................................... 800

    20. Crimes militares .................................................................... 800

    21. Crimes eleitorais .................................................................... 801

    22. Crimes de abuso de autoridade .............................................. 801

  • I INTRODUO

  • 45

    Captulo I

    CONCEITO DE DIREITO PENAL

    1. NOES FUNDAMENTAIS

    O fato social sempre o ponto de partida na formao da noo do Direito. O Direito surge das necessidades fundamentais das sociedades hu-manas, que so reguladas por ele como condio essencial sua prpria so-brevivncia. no Direito que encontramos a segurana das condies ineren-tes vida humana, determinada pelas normas que formam a ordem jurdica.

    O fato social que se mostra contrrio norma de Direito forja o ilci-to jurdico, cuja forma mais sria o ilcito penal, que atenta contra os bens mais importantes da vida social.

    Contra a prtica desses fatos o Estado estabelece sanes, procurando tornar inviolveis os bens que protege. Ao lado dessas sanes o Estado tambm fixa outras medidas com o objetivo de prevenir ou reprimir a ocorrncia de fatos lesivos dos bens jurdicos dos cidados. A mais severa das sanes a pena, estabelecida para o caso de inobservncia de um imperativo. Dentre as medidas de represso ou preveno encontramos as medidas de segurana1.