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Direito Internacional Público 2011 D. Freire e Almeida

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Direito Internacional Público

2011

D. Freire e Almeida

Conflitos Internacionais

A Corte de Haia, define um conflito como sendo

todo desacordo sobre certo ponto de direito ou de fato

toda contradição ou oposição de teses jurídicas ou de

interesses entre dois Estados.

mais extremo dos conflitos internacionais:

a Guerra

a luta durante certo lapso temporal entre

as forças armadas de dois ou mais

Estados, dirigidas pelos seus

governantes

Uma guerra tem início quando

as forças armadas de um Estado

agindo a serviço de seu governo

atacam o território ou as forças armadas

de outro Estado, com o intuito de

conquistá-lo ou de obrigá-lo a proceder

de acordo com a sua vontade.

Em síntese, pode-se considerar em

guerra, aquele país que teve sua

soberania (povo, governo ou

território) atacada.

A Carta das Nações Unidas, de 1945, proibiu formalmente a guerra, estabelecendo, em seu artigo 2o. , parágrafo 4o., que:

“Os membros da Organização, em suas relações internacionais, abster-se-ão de recorrer à ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado, ou de qualquer outra forma incompatível com os propósitos das Nações Unidas.”

** Direito Internacional contemporâneo tolera os casos de legítima defesa real contra uma agressão armada, e a luta pela autodeterminação de um povo contra a dominação colonial.

Com os atos de beligerância, surge, pois, o

Estado de Guerra, que acarreta certos efeitos

jurídicos, da seguinte ordem:

- Relações Diplomáticas sofrem

rupturas.

- Os Tratados se anulam,

exceto os de Guerra, e os que

estipularem esta hipótese com suas

conseqüências.

Ou seja – na guerra

alguns tratados entram em vigor !!

as regras da Haia facultam a opção da

neutralidade de um Estado soberano frente

a guerra.

Este estado, de passividade, garante os direitos de não serem violados seu espaço aéreo, mar territorial, de continuidade comercial com os beligerantes.

Em contrapartida, deve tratar os Estados

conflitantes da mesma forma (igualdade) e

sem hostilidades, diretas ou indiretas.

Já no âmbito da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura-, cuidou-se:

das proteções de bens culturais (1954)

proibição da produção e utilização de armas bacteriológicas(1972)

limitação do uso de armas que produzem traumatismo excessivo ou propendem a alvejar, sem discriminação, combatentes e civis(1981, armas incendiárias e determ. minas).

Na ONU, em 1992, a Convenção sobre o desarmamento proibiu as armas químicas, chegando, no ano 2000, com 130 países vinculados –

Organização para a proibição de Armas Químicas (1997, com 188 países membros)