direito empresarial ll av 2 revisÃo

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Valores Mobilirios (art 2 lei 6385/76)Aes Conceito>Aes so valores mobilirios representativos da unidade do capital social de uma sociedade annima. a unidade mnima desse capital social, que no pode ser fracionada em relao a sociedade. A ao indivisvel e negocivel (podendo circular livremente) no mercado de valores mobilirios. A ao confere ao seu titular: O direito de intervir na sociedade atravs do voto, a cada ao o acionista tem o direito de receber os proventos concedidos pela sociedade annima (dividendos).Natureza jurdica>A ao um bem mvel passvel de todos os direitos reais garantidos. Trata-se de um valor mobilirio emitido por uma sociedade annima. Como a natureza jurdica das S.A uma natureza de capitais, as aes podero ser transmissveis sem o affectio societatis (livremente). Como as aes so consideradas bens mveis so passiveis de todos os direitos de garantias.Valor nomina> Pra achar o valor nominal de uma ao, faz-se uma conta matemtica, dividindo o capital social, que tem um valor, pelo numero de aes em que eu dividi o capital dessa sociedade. ex.: o capital social da sociedade 10.000, e tem 10.000 aes, o valor nominal das aes 1.Aes com valor nominal> diferente de valor econmico. Art. 13 da Lei 6464/76, no pode ser lanado abaixo do valor nominal.Aes sem valor nominal> No estatuto social que deve estar escrito eu as aes so sem valor nominal, art 14 da lei 6404/76.Aes ordinrias> todos os acionistas que tem aes ordinrias, tem aes em comum, direito comum - a cada ao da direito a 1 voto - voto pleno - art 110 lei 6404/76 - (ON) - art 32 da lei - TODAS AS ACOES SAO NOMINATIVAS.Aes preferenciais - tem algumas preferncias, quem tem aes preferencial vai ser o primeiro a receber o reembolso - art 17 lei 6404/76.Aes de Fruio> so aes que a companhia 0pode amortizar ou com lucro ou com capital de reserva, amortizar pagar pros acionistas o valor que ele pagou pra comprar aquela ao, e ai tira as aes de circulao. - art 44 lei 6404. Liquidao da companhia quando se vende todos os bens da companhia. Na amortizao a sociedade compra de volta as aes e no h a liquidao da sociedadeno resgate a sociedade compra de volta as aes que querem tirar do mercado e h a liquidao da sociedade.Aes Nominativas> hoje s temos aes nominativas. So aquelas que possuem o nome do titular da ao (beneficirio). art 20 e 31 lei 6404/76Aes escriturais> So aquelas que no possuem certificado Aquelas que esto registradas nas intuies financiadoras. - todas so, no tem mais ao cartular. - art 34 lei 6404/76CIRCULAO DAS AESCirculao. Propriedade - art 36Constituio de Direitos reais e outros nus - art 39 da lei 6404/76Obs: O penhor sempre uma garantia, como aes so bem mvel, voc pode dar suas aes como garantia a alguma coisa, s que necessrio que esse penhor seja registrado no livro de registro.Penhor e cauo a mesma coisa.Fideicomisso - quando algum morre e tem 2 filhos, ele ento deixa em fideicomisso pra 1 filho um determinado bem, em que este ter que cuidar e manter durante 20 anos Dividendos> art 201 a 205 da lei 6404/76. um direito eventual de crdito, um direito do acionista, caput do 109. No estatuto social que define o percentual do lucro que vai para os acionistas. a percentagem ou rendimento que cabe aos scios ou acionistas de uma sociedade, proporcional ao capital que possui na mesma sociedade.Conceito> o rendimento que cada scio ou acionista de uma sociedade, proporcional ao capital que possui a mesma sociedade. Os dividendos representam, parte do lucro liquido que compete aos scios, segundo o valor de sua participao. O dividendo distribudo conforme estipulado no Estatuto da Sociedade. A rigor o dividendo sempre pressupe a existncia de lucro, decorrentes da explorao do objeto social da CIA. Os dividendos no podero ser distribudos sem que haja lucros disponveis. A distribuio de dividendo que infringir essa regra acarreta as seguintes consequncias:a) considerada nula; b) Induz a responsabilidade civil ou criminal dos diretores; c) Cabe ao penal; d) Cabe reposio ao caixa social da importncia distribudaDebntures: art 52 da lei 6404/76. Debntures um direito de crdito, contra a companhia nas condies constantes da escritura de emisso ou de certificado. Podemos tambm afirmar que debntures so ttulos de investimentos que garantem emprstimos regularmente tomados pelas sociedades dos investidores de mercado. A lei 6385/76, no art. 2 regulamenta as debntures como valores mobilirios.Debnture com garantia real> Quando emitida a sociedade leva um bem mvel a cartrio, esse bem no pode ser alienado ele serve apenas para pagar os credores. Se entrar no processo de falncia o art. 83 da lei 11.101/05 a satisfao deve ser primeiro dos crditos trabalhistas e o 2 a receber o credor com garantia real.Garantia Flutuante> uma garantia que voc pode tirar mais voc tem que repor, ela pode perecer, tem sempre que est repondo.Valores MobiliriosPartes Beneficirias> Legislao aplicvel: art. 46 da L. 6404/76. Conferem a seus titulares direito de crdito eventual contra a CIA, consistente na participao dos lucros anuais. Bnus de Subscrio - art 75 da lei 6404/76. Confere aos seus titulares o direito de subscrever aes do capital social (como se fosse uma senha pra comprar um lanamento de um show, por exemplo, o direito de comprar primeiro q os outros).Competncia para emisso> art 77. AG ou Conselho de Adm.Certificados> art 79 - o bnus de subscrio pode ser emitido atravs de certificados ou escritural.Caractersticas: nominativo> art. 78. Circulvel> voc pode vender o seu bnus de subscrio, como se fosse vender o seu luar na fila.Acionistas> toda pessoa fsica ou pessoa jurdica titular de uma ao de uma sociedade annima. Art. 106 (obrigaes Legais dos acionistas) e art. 109 (direitos essenciais do acionista).Obrigacoes dos acionistas: a) legais: (art 106 da lei 6404/76). Integralizao do valor das aes subscritas ou adquiridas. Art. 107: scio remisso.b) estatutrias: normas contidas no estatuto social.c) contratuais: acordo de acionistas. art 118 lei 6404/76Obs: Qualquer acordo vlido desde que seja registrado e arquivado na sociedade.Direitos dos acionistas - art 109 lei 6404/76a) Direitos essenciais: Nem a assemblia geral nem o estatuto social podero modificar/retirar esses direitos do acionista, por eles serem essenciais. So eles: direito de participar dos lucros sociais (receber dividendos); participar do acervo da companhia; fiscalizar; direito de preferncia; direito de retirada.b) Direitos modificveis: Direito ao voto: Quando o scio remisso (no integralizou as suas aes) numa assemblia geral pode ser privado ao voto. residual o que no for direito essencial art. 104 modificvel.rgos das Sociedades Annimas

Assemblia Geral> soberana, limitada somente pelo estatuto social.Assemblia Deliberativa> scios ou acionistas. art 121 DELIBERATIVOAssemblia Geral Ordinria e Extraordinria> art. 131 L. 6404/76.Art. 132 A.G.O> obrigatriaart. 131 A.G.E>1 vez ao anoDiretoria> art. 138 -> rgo executor.Conselho de Administrao> art. 140. rgo de aconselhamentoConselho Fiscal> art. 16. rgo fiscal.Cia aberta> Transaciona valores mobilirios no mercado aberto (bolsa de valores). Tem que ter obrigatoriamente: AG, Diretoria, Conselho Adm.Cia fechada> Tem que ter obrigatoriamente: Assemblia Geral e Diretoria.Obs: Para ambas o conselho fiscal um rgo facultativo. E ele pode ser feito e desfeito a todo tempo devendo constar no estatuto social.A assemblia geral> soberana, porm o limite dela est no estatuto social. Ela vai at o estatuto social permitir. Art. 121 e seguintes.Diretoria> art. 138 e seguintes.Competncia> art. 123 da lei 6404/76 - se for uma companhia aberta, vai ter o Conselho de administrao.Na companhia fechada no obrigatrio ter um conselho de administrao, mas ela pode ter.SEMANAS6) A companhia fechada ABC/S.A foi constituda em 2008, com o capital social de R$ 150.000.000,00, representado por aes ordinrias e preferenciais, sendo que aquelas distribudas em duas classes e, estas, as preferenciais, em classe nica. Em janeiro de 2012 , os administradores, consultam voc especialista no assunto, para abrir o capital da referida sociedade, mantendo a mesma estrutura em relao s classes das aes da companhia. Com base na situao hipottica apresentada responda: Nesse cenrio, respeitando as normas das sociedades annimas, diga se a diviso das classes das aes da companhia poder ser mantida com a abertura do capital da sociedade. Fundamente. R: Sim, mas se ela abrir o capital social divido em classe de aes ordinrias, sero todas aes ordinrias iguais, podendo as aes que eram ordinrias de classe do art. 16, I (conversveis ) passar a ser aes preferenciais na CIA aberta.QUESTO OBJETIVADe acordo com o que dispe a Lei das Sociedades por Aes, as aes, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, podem ser ordinrias preferenciais ou de fruio. As aes de fruio:A) constituem ttulos que podem ser atribudos aos acionistas aps suas aes serem integralmente amortizadas. Art. 44 L. 6404/76B) conferem aos titulares apenas os direitos comuns de acionista sem quaisquer privilgios ou vantagens.C) conferem ao titular algum privilgio ou vantagem de ordem patrimonial, sem que, entretanto, o acionista tenha direito de participao nos lucros reais.D) so tipicamente usadas por acionistas especuladores, ou por aqueles que no tm interesse na gesto da sociedade.

correcao semana 6caso - ele pode ao abrir o capital diividir as preferenciais em classe - art 17, porem as acoes ordinarias nao podem continuar dividias em classa por fora do art 16

7) Ana acionista da sociedade Siderurgia Campo Mouro S.A, uma companhia de capital aberto, com aes bem valorizadas no mercado de valores mobilirios. O momento promissor da sociedade no mercado vem contribuindo para que Ana tome a deciso de alienar suas aes na Bolsa de Valores. Antes, porm , procura voc advogado especialista na matria com algumas indagaes: Considerando que Ana ainda s integralizou 10% sobre o preo de emisso de suas aes em dinheiro, diga - respeitando as normas das sociedades annimas- se possvel a venda no mercado das aes de Ana. Fundamente. R: Poderia alienar por se tratar de S.A aberta. Enquanto a negociao art. 29 da L. 6404/76 para que ele possa negociar ela teria de integralizar 30% do capital social.QUESTO OBJETIVAAssinale a opo correta quanto disciplina jurdica das sociedades annimas:A) A emisso de aes por preo inferior ao seu valor nominal depende de prvia autorizao de, no mnimo, um quarto dos acionistas. B) Uma vantagem poltica conferida a certas classes de aes preferenciais o direito de se elegerem, em votao em separado, membros dos rgos de administrao da companhia. Art. 18 L. 6404/76C) Em sociedades annimas que admitam a negociao de suas aes no mercado de valores mobilirios, as aes somente podero ser negociadas depois de realizados 60% do preo de emisso. D) s sociedades annimas vedado, em qualquer hiptese, receber em garantia as prprias aes.

8) O conselho de administrao da companhia aberta X/S.A - com a finalidade de captao de recursos deliberou no sentido de emisso de debntures no conversveis em aes no mercado, indicando para o agente fiducirio dos ttulos negociveis o Banco Alfa. O acionista Dante Domingues, no entanto, apresenta contrariedade na deciso societria, alegando a ilegitimidade do conselho emitir debntures, visto se tratar de matria privativa da assembleia. Com base na situao hipottica , responda: O Conselho de Administrao apresenta legitimidade para emitir as referidas debntures da companhia? Fundamente. R: No de acordo com o art. 59 da lei 6404/76.QUESTO OBJETIVACom relao emisso de debntures nas sociedades annimas, assinale a opo incorreta. A) Excetuados os casos previstos em lei especial, o valor total das emisses de debntures no poder ultrapassar o capital social da companhia. Art. 6 da L. 6404/76B) A emisso de debntures mecanismo de autofinanciamento feito pela sociedade, no qual, a sociedade emite ttulos que conferem, a quem os adquirir, direito de crdito contra ela.C) As debntures so ttulos emitidos pelas sociedades annimas, e cuja conversibilidade em aes admitida pelo direito brasileiro. D) A garantia flutuante assegura debnture privilgio geral sobre o ativo da companhia, mas no impede a negociao dos bens que compem esse ativo.9) Samara, investidora no mercado de valores mobilirios, adquiriu em 2011 bnus de subscrio de uma companhia que, dentre outras clausulas de ajustamento, estabelecia a subscrio das aes em janeiro de 2012. Considerando que a companhia no realizou a emisso dos ttulos , Samara procura voc advogado especializado na matria com as seguintes indagaes:Qual a medida judicial cabvel para que Samara possa efetivamente adquirir as aes da companhia? Fundamente.R: a medida judicial cabvel ser ao de obrigao de fazer, art. 461 CPC, para que a CIA faa o que havia comprometido art. 75 da lei 6404/76QUESTO OBJETIVARespeitando as normas das sociedades annimas, em relao s partes beneficirias, assinale a opo incorreta.A) As partes beneficirias conferiro aos seus titulares direito de crdito eventual contra a companhia, consistente na participao nos lucros anuais. B) As companhias abertas e fechadas podem optar como forma de autofinanciamento a emisso de partes beneficirias no mercado. Art. 47 L. 6404/76C) vedado conferir s partes beneficirias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos desta Lei, os atos dos administradores. D) As partes beneficirias so ttulos negociveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social.

10) Slvio subscreveu aes da KRO Participaes S.A., mas no realizou o pagamento do valor das aes que subscreveu, ao contrrio das condies estabelecidas no estatuto, constituindo-se em mora, e informou aos acionistas majoritrios que no dispunha de recursos financeiros, requerendo que o cumprimento de sua obrigao se convertesse em prestao de servios em favor da pessoa jurdica. Nessa situao hipottica, lcito que Slvio realize o pagamento das aes subscritas mediante prestao de servios? Fundamente. R: No, por se tratar de sociedade de capitais, seu capital pode estar composto somente por dinheiro, bens, ou crditos, conforme o art. 7 da lei 6404/76.

QUESTO OBJETIVAConsiderando a doutrina das sociedades por aes ,em relao aos direitos essenciais do acionista, pode afirmar:A) O direito de voto um direito essencial do acionista.B) Fiscalizar um direito essencial do acionista que no pode ser suprimido pelo estatuto nem pela assemblia. art 109 lei 6404/76C) O direito de retirada um direito essencial e absoluto podendo ser exigido pelo acionista em todas as situaes.D) Integrar o conselho fiscal da companhia um direito essencial do acionista.

11) Alberto, Bartolomeu e Csar so acionistas da ABC S.A., detendo respectivamente 40%, 40% e 20% das aes, todas ordinrias. Alberto e Bartolomeu celebraram acordo de acionistas, pelo qual se comprometeram a eleger Alberto Diretor-Presidente da companhia, na prxima assembleia geral ordinria. O acordo foi arquivado na sede da companhia. Durante a assembleia, Bartolomeu mudou de idia e resolveu apoiar Csar para o cargo, contra Alberto. Considerando a situao hipottica apresentada, responda:Considerando o acordo firmado entre as partes, possvel que a mesa da assembleia , verificando o voto contrrio de Bartolomeu, redirecionar seu voto para Alberto ? R: O acordo deve ser respeitado, faz lei entre as partes. Se mudar de opnio durante a votao, seu voto no ser contabilizado. Art. 118 8 da L. 6404/76.QUESTO OBJETIVANas Sociedades Annimas, considerado necessariamente controlador aquele:A) que faz o poder de voto de suas aes ordinrias prevalecer, de maneira permanente, nas deliberaes sociais e nas eleies de administradores, orientando os negcios da companhia. Art. 116 da L. 6404/76B) que possui mais de 75% das aes da companhia. C) que titular de mais de 50% do capital social da companhia e tenha integralizado sua participao tempestivamente, nos termos do quanto definido no estatuto social. D) acionista eleito como controlador pela companhia , independente do nmero de aes que seja titular.

12) Em 30/6/2011, o conselho de administrao da pessoa jurdica WW Metalurgia S.A., reunido em assembleia-geral extraordinria, deliberou a aprovao de aumento de classe de aes preferenciais existentes, com a presena de acionistas que representavam 30% das aes com direito a voto e cujas aes no estavam admitidas negociao em bolsa ou no mercado de balco. A deliberao foi feita sem guardar proporo com as demais classes de aes preferenciais e sem que houvesse previso desse aumento no estatuto. Pedro, titular de cinquenta mil aes preferenciais da pessoa jurdica WW S.A., sentindo-se extremamente prejudicado pela aludida deliberao, impugnou administrativamente o ato, sob a alegao de que haveria necessidade de prvia aprovao ou de ratificao por titulares de mais da metade de cada classe de aes preferenciais prejudicadas. Considerando as normas das sociedades annimas, diga se h procedncia no argumento apresentado pelo acionista Pedro. Fundamente. R: art. 136, 1 mas da metade de classe das aes preferenciais.QUESTO OBJETIVACaio, acionista titular de aes ordinrias representativas de 5% (cinco por cento) do capital da Companhia Brasileira de Tecidos , deseja que a companhia instale o Conselho Fiscal. Para atingir esse intento, Caio poder: A) Em nome prprio, convocar imediatamente Assemblia Geral para a instalao do Conselho Fiscal. B) Propor a instalao do Conselho Fiscal em qualquer Assemblia Geral da qual participe, ainda que o assunto no conste da ordem do dia. C) Requerer aos administradores, necessariamente em conjunto com outros acionistas que representem ao menos 5% (cinco por cento) do capital, a convocao de Assemblia Geral para deliberar sobre o assunto. Art. 123, alnea D L. 6404/76.D) Requerer aos administradores a instalao do Conselho Fiscal, competindo a estes deliberar pela instalao, ouvido o Conselho de Administrao, se existente.