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Direito EmpresarialExtensivo

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“Comércio é o ramo de atividade humana que tem

por objeto a aproximação de produtores econsumidores, para a realização ou facilitação detrocas”.

João Eunápio Borges

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Fase subjetiva Fase Objetiva Fase SubjetivaModerna

Corporações deOfício

Teoria dos Atos deComércio

Teoria da Empresa

Costumes e regrasescritas (estatuto dascorporações de ofício)

Código ComercialFrancês de 1807

Código CivilItaliano de 1942

Costumes e regrasescritas (estatuto dascorporações de ofício)

Código ComercialBrasileiro eRegulamento n.737, ambos de1850

Código CivilBrasileiro de 2002(art. 966, caput, CC)

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Princípios de Direito Empresarial• Princípio da função social da empresa

• Princípio da preservação da empresa

• Livre-iniciativa e livre-concorrência

• Outros princípios (autonomia patrimonial da sociedade empresária e da EIRELI,subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, princípio majoritário nasdeliberações sociais, proteção do sócio minoritário)

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Empresa

Trabalhadores

Concorrentes

ConsumidoresMeio

ambiente

Fisco

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Art. 1.061, CC. A designação de administradores não sócios dependeráde aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital nãoestiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após aintegralização.

Art. 1.063, CC. O exercício do cargo de administrador cessa peladestituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazose, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução.

§ 1o Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, suadestituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotascorrespondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvodisposição contratual diversa.

(...)

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Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063,as deliberações dos sócios serão tomadas:

I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capitalsocial, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071;

II - pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, noscasos previstos nos incisos II, III, IV e VIII do art. 1.071;

III - pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos nalei ou no contrato, se este não exigir maioria mais elevada.

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Art. 129, Lei n. 6.404/76. As deliberações da assembleia-geral,ressalvadas as exceções previstas em lei, serão tomadas por maioriaabsoluta de votos, não se computando os votos em branco.

(...)

Art. 136, Lei n. 6.404/76. É necessária a aprovação de acionistas querepresentem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, semaior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas açõesnão estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado debalcão, para deliberação sobre:

(...)

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Art. 38, Lei n. 11.101/05. O voto do credor será proporcional ao valorde seu crédito, ressalvado, nas deliberações sobre o plano derecuperação judicial, o disposto no § 2o do art. 45 desta Lei.

Art. 42, Lei n. 11.101/05. Considerar-se-á aprovada a proposta queobtiver votos favoráveis de credores que representem mais da metadedo valor total dos créditos presentes à assembléia-geral, exceto nasdeliberações sobre o plano de recuperação judicial nos termos daalínea ado inciso I do caput do art. 35 desta Lei, a composição doComitê de Credores ou forma alternativa de realização do ativo nostermos do art. 145 desta Lei.

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Art. 1.007, CC. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa doslucros e das perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele,cuja contribuição consiste em serviços, somente participa dos lucros naproporção da média do valor das quotas.

Art. 254-A, Lei n. 6.404/76. A alienação, direta ou indireta, do controlede companhia aberta somente poderá ser contratada sob a condição,suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a fazer ofertapública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dosdemais acionistas da companhia, de modo a lhes assegurar o preço nomínimo igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação comdireito a voto, integrante do bloco de controle.

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Fontes do Direito Empresarial

Fontes primárias Fontes secundárias

Leis CostumesPrincípios gerais do

DireitoAnalogia

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Art. 432, CC. Se o negócio for daqueles em que não seja costume aaceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-áconcluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

Art. 569, CC. O locatário é obrigado:

(...)

II - a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta deajuste, segundo o costume do lugar;

Art. 615, CC. Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume dolugar, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se oempreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, oudas regras técnicas em trabalhos de tal natureza.

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Conceito jurídico de Empresa

Empresa = atividade econômica organizada

Insumos

Mão de obra

Know-how

Capital

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Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou a circulação debens ou de serviços.

(...)

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Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou a circulação debens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce PROFISSÃOINTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA,ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se oexercício da profissão constituir elemento de empresa.

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Elementos de empresa

Insumos

Mão de obra

Know-how

Capital

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Art. 982, CC. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária asociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria deempresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-seempresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

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Art. 15, Lei n. 8.906/94. Os advogados podem reunir-se em sociedadesimples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedadeunipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e noregulamento geral.

(...)

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Perfis da empresa de Asquini

• Perfil subjetivo

• Perfil objetivo ou patrimonial

• Perfil corporativo

• Perfil funcional

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Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou a circulação debens ou de serviços.

(...)

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Art. 972, CC Podem exercer a atividade de empresário os queestiverem em pleno gozo da capacidade civil E não forem legalmenteimpedidos.

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Impedimentos

• Lei n. 8.112/90 – art. 117

• LC n. 35/79 – art. 36, I e II

• Lei n. 8.265/93 – art. 44, III

• DL n. 1.001/69 – art. 204

• Lei n. 11.101/05, art. 181, §1°

OBS: CRFB, arts. 29, IX e 55, I

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Art. 974, CC. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamenteassistido, CONTINUAR a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, porseus pais ou pelo autor da herança.

§1° Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame dascircunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência emcontinuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais,tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dosdireitos adquiridos por terceiros.

§2° Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz jápossuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos aoacervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder aautorização.

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Sociedade entre cônjuges(art. 977, CC)

Vedação Autorização

Comunhão universal de bens

Comunhão parcial de bens

Separação obrigatória de bens

Separação voluntária de bens

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Art. 980-A, CC. A empresa individual de responsabilidade limitadaserá constituída por uma única pessoa titular da totalidade docapital social, devidamente integralizado, que não será inferior a100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

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Art. 980-A, § 3º. A empresa individual de responsabilidade limitadatambém poderá resultar da concentração das quotas de outramodalidade societária num único sócio, independentemente dasrazões que motivaram tal concentração.

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Art. 1.033, CC. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

(...)

IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo decento e oitenta dias;

Parágrafo único, CC. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócioremanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas ascotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no RegistroPúblico de Empresas Mercantis, a transformação do registro dasociedade para empresário individual (...)ou para empresa individualde responsabilidade limitada, observado, no que couber, o dispostonos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.

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Art. 980-A, CC

(...)

§1° O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão daexpressão “EIRELI” após a firma ou denominação social da empresaindividual de responsabilidade limitada.

§2º A pessoa natural que constituir empresa individual deresponsabilidade limitada somente poderá figurar em uma únicaempresa dessa modalidade.

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Art. 980-A, CC

(...)

§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidadelimitada constituída para a prestação de serviços de qualquernatureza (...)

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Entendimento da Receita Federal do Brasil

Nota Cosit, 446/2011, item 20 (em resposta à Coordenação Geral deTributação):

Destarte, embora não se trate de matéria de competência da RFB semanifestar acerca de competência de registro de nova figura jurídica,responde à consulente que, pelo exposto – em especial em função daindefinição da lei, pela preferência feita às regras previstas para associedades limitadas e pela analogia ao que se tem hoje positivadorelativamente ao registro de sociedade empresária e simples, ambaspodendo ser de responsabilidade limitada -, infere-se que o registrode EIRELI poderá ser feito tanto do Registro Público de EmpresasMercantis pelas Juntas Comerciais como no Registro Civil de PessoasJurídicas.

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Art. 1.150, CC. O empresário e a sociedade empresária vinculam-seao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das JuntasComerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das PessoasJurídicas, (...).

Enunciado 471 do CJF:

Os atos constitutivos da EIRELI devem ser arquivados no registrocompetente, para fins de aquisição de personalidade jurídica. A faltade arquivamento ou de registro de alterações dos atos constitutivosconfigura irregularidade superveniente.

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Enquadramento Fundamento legal Receita bruta anual Quem pode ser?

MEI Art. 18-A, LC123/06

Até R$ 81.000,00 Empresárioindividual

ME Art. 3°, I, LC 123/06 Igual ou menor queR$ 360.000,00

(Não mudou!!)

Sociedades simples,sociedadesempresárias, EIRELIe empresárioindividual

EPP Art. 3°, II, LC123/06

Maior que R$ 360.000,00 e

menor que R$ 4.800.000,00

Sociedades simples, sociedades empresárias, EIRELI e empresário individual

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Art. 70, LC 123/06. As microempresas e empresas de pequeno portesão desobrigadas da realização de reuniões e assembleias emqualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serãosubstituídas por deliberação representativa do primeiro númerointeiro superior à metade do capital social.

§1° O disposto no caput deste artigo não se aplica caso hajadisposição contratual em contrário, caso haja hipótese de justacausa que enseje a exclusão de sócio ou caso um ou mais sóciosponham em risco a continuidade da empresa em virtude de atos deinegável gravidade.

(...)

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Art. 68. LC 123/2006. Considera-se pequeno empresário, para efeitode aplicação no disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei n. 10.406 de2002 (Código Civil), o empresário individual caracterizado comomicroempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receitabruta anual até o limite previsto no § 1° do art. 18-A.

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Art. 1.151, CC. O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigoantecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso deomissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado.

§ 1o Os documentos necessários ao registro deverão ser apresentados noprazo de trinta dias, contado da lavratura dos atos respectivos.

§ 2o Requerido além do prazo previsto neste artigo, o registro somenteproduzirá efeito a partir da data de sua concessão.

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Art. 4º, DL 1.800/96 = art. 4°, L. 8.934/94. O Departamento Nacional de Registro doComércio - DNRC, DREI (Departamento de Registro de Empresas e Integração) criadopela Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério daIndústria, do Comércio e do Turismo, tem por finalidade:

I - supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dosserviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;II - estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais doRegistro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;(...)IV - prestar orientações às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e àobservância das normas legais e regulamentares do Registro Público de EmpresasMercantis e Atividades Afins;(...)VIII - prestar apoio técnico e financeiro às Juntas Comerciais para a melhoria dosserviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;(...)

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Art. 5º, Lei n. 8934/94. Haverá uma junta comercial em cada unidadefederativa, com sede na capital e jurisdição na área da circunscriçãoterritorial respectiva.

Art. 6º , Lei n. 8934/94. As juntas comerciais subordinam-seadministrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdiçãoe, tecnicamente, ao DNRC DREI, nos termos desta lei.

Parágrafo único. A Junta Comercial do Distrito Federal é subordinadaadministrativa e tecnicamente ao DNRC.

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Art. 8º, Lei n. 8.934/94. Às Juntas Comerciais incumbe:

I - executar os serviços previstos no art. 32 desta lei;

II - elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas legaispertinentes;

III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos eintérpretes comerciais;

IV - elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem comoas resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento dasnormas legais, regulamentares e regimentais;

V - expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente inscritasno Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis.

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Art. 32. O registro compreende:I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretescomerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;II - O arquivamento:a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmasmercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976;c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionarno Brasil;d) das declarações de microempresa;e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao RegistroPúblico de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessarao empresário e às empresas mercantis;III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantisregistradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.

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Art. 1.179, CC. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguirum sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituraçãouniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva,e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

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Art. 421, CPC. O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial doslivros e dos documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio,bem como reproduções autenticadas.

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Art. 1.191, CC. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros epapéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas asucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta deoutrem, ou em caso de falência.

Art. 420, CPC. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibiçãointegral dos livros empresariais e dos documentos do arquivo:

I - na liquidação de sociedade;

II - na sucessão por morte de sócio;

III - quando e como determinar a lei.

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Art. 417, CPC. Os livros empresariais provam contra seu autor, sendo lícito aoempresário, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito,que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos.

Art. 418, CPC. Os livros empresariais que preencham os requisitos exigidospor lei provam a favor de seu autor no litígio entre empresários.

Art. 419, CPC. A escrituração contábil é indivisível, e, se dos fatos queresultam dos lançamentos, uns são favoráveis ao interesse de seu autor eoutros lhe são contrários, ambos serão considerados em conjunto, comounidade.

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Art. 26, LC n. 123/06. As microempresas e empresas de pequeno porte optantespelo Simples Nacional ficam obrigadas a:

I - emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo cominstruções expedidas pelo Comitê Gestor;

II - manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram aapuração dos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigaçõesacessórias a que se refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto nãodecorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejampertinentes.

§ 1º O MEI fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação doregistro de vendas ou de prestação de serviços na forma estabelecida pelo CGSN,ficando dispensado da emissão do documento fiscal previsto no inciso I do caput,ressalvadas as hipóteses de emissão obrigatória previstas pelo referido Comitê.

§ 2o As demais microempresas e as empresas de pequeno porte, além do dispostonos incisos I e II do caput deste artigo, deverão, ainda, manter o livro-caixa em queserá escriturada sua movimentação financeira e bancária.

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Art. 1.155, CC. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominaçãoadotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.

Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos daproteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações efundações.

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Firma Denominação Fundamento legal

Empresário individual X Art. 1.156, CC

Sociedade em comandita simples

X Art. 1.157, CC

Sociedade anônima (S.A.)

X Art. 1.160, CC

Sociedade cooperativa X Art. 1.159, CC

Sociedade simples, associações e

fundações

X Art. 1.155, parágrafo único , CC

Sociedade em comandita por ações

X X Art. 1.161, CC

Sociedade limitada X X Art. 1.158, CC

EIRELI X X Art. 980-A, §1° CC

Sociedade em conta de participação

- - Art. 1.162, CC

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Art. 1.164, CC. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entrevivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante,precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.

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Art. 1.168, CC. A inscrição do nome empresarial será cancelada, arequerimento de qualquer interessado, quando cessar o exercício daatividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação dasociedade que o inscreveu.

Art. 60, Lei n. 8.934/94. A firma individual ou a sociedade que nãoproceder a qualquer arquivamento no período de dez anosconsecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-seem funcionamento.

§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil seráconsiderada inativa, promovendo a junta comercial o cancelamentodo registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial.

§ (...)

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Art. 72, LC n. 123/06. As microempresas e as empresas de pequenoporte, nos termos da legislação civil, acrescentarão à sua firma oudenominação as expressões “Microempresa” ou “Empresa de PequenoPorte”, ou suas respectivas abreviações, “ME” ou “EPP”, conforme ocaso, sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade.

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Art. 1.142, CC. Considera-se estabelecimento todo complexo de bensorganizado, para exercício da empresa, por empresário, ou porsociedade empresária.

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Art. 91, CC. Constitui universalidade de direito o complexo de relaçõesjurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

Art. 1.142, CC. Considera-se estabelecimento todo complexo de bensorganizado, para exercício da empresa, por empresário, ou porsociedade empresária.

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Art. 90, CC. Constitui universalidade de fato a pluralidade de benssingulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinaçãounitária.

Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem serobjeto de relações jurídicas próprias.

Art. 1.142, CC. Considera-se estabelecimento todo complexo de bensorganizado, para exercício da empresa, por empresário, ou porsociedade empresária.

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Conceito Definição

Empresário É aquele que exerce a atividadeempresária (art. 966, caput, CC)

Empresa É a própria atividadeeconômica organizada

Estabelecimento Conjunto de bens organizadopelo empresário para oexercício da empresa –atividade (art. 1.142, CC)

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Negócios jurídicos envolvendo o estabelecimento (art. 1.143, CC)

• Publicidade (art. 1.144, CC)

• Condição de eficácia (art. 1.145, CC)

• Solidariedade por débitos (art. 1.146, CC)

• Cláusula de não concorrência (art. 1.147. CC)

• Cessão contratual (art. 1.148, CC)

• Cessão de créditos (art. 1.149, CC)

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Art. 1.145, CC. Se ao alienante não restarem bens suficientes parasolver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimentodepende do pagamento de todos os credores, ou do consentimentodestes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de suanotificação.

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Responsabilidades no trespasse (art. 1.146, CC)

Contrato de Trespasse

(art. 1.146, CC)

Responsabilidade do alienante

Dívidas Vencidas1 ano contado da

publicação do trespasse

Dívidas Vincendas1 ano contado do

vencimento

Responsabilidade do adquirente

Passivo anterior à transferência, desde

que contabilizado

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Art. 1.146, CC. O adquirente do estabelecimento responde pelopagamento dos débitos anteriores à transferência, desde queregularmente contabilizados, continuando o devedor primitivosolidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aoscréditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data dovencimento.

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Subrogação contratual (art. 1.148, CC)

• Contratos de natureza pessoal

• Contratos de natureza impessoal

• Contratos trabalhistas

• Obrigações tributárias

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Art. 1.148, CC. Salvo disposição em contrário, a transferência importa asub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploraçãodo estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo osterceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicaçãoda transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, aresponsabilidade do alienante.

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Art. 133, CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado queadquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ouestabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar arespectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firmaou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ouestabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio,indústria ou atividade;

II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploraçãoou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, novaatividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ouprofissão.

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Art. 448, CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica daempresa não afetará os contratos de trabalho dosrespectivos empregados.

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Súmulas importantes

Súmula 451/STJ – É legítima a penhora da sede do estabelecimentocomercial.

Súmula 645/ STF - É competente o Município para fixar o horário defuncionamento de estabelecimento comercial.

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Art. 51, Lei n. 8.245/91. Nas locações de imóveis destinados ao comércio,o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desdeque, cumulativamente:

I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazoDEterminado;

II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazosininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;

III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, peloprazo mínimo e ininterrupto de três anos.

(...)

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Art. 52, Lei n. 8.245/91. O locador não estará obrigado a renovar ocontrato se:

I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obrasque importarem na sua radical transformação; ou para fazermodificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou dapropriedade;

II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência defundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor damaioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.

(...)

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Art. 71, Lei n. 8.245/91. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 319 doCódigo de Processo Civil, a petição inicial da ação renovatória deverá ser instruídacom:

I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;

II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;

III - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujopagamento lhe incumbia;

IV - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;

V - indicação de fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for omesmo, com indicação do nome ou denominação completa, número de suainscrição no Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, endereço e,tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a profissão e onúmero da carteira de identidade, comprovando, em qualquer caso e desde logo, aidoneidade financeira;

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(...)

VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovaçãoaceita os encargos da fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;

VII - prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtudede título oponível ao proprietário.

(...)

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Art. 72, Lei n. 8.245/91. A contestação do locador, além da defesa dedireito que possa caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, aoseguinte:

I - não preencher o autor os requisitos estabelecidos nesta lei;

II - não atender, a proposta do locatário, o valor locativo real do imóvel naépoca da renovação, excluída a valorização trazida por aquele ao pontoou lugar;

III - ter proposta de terceiro para a locação, em condições melhores;

IV - não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52).

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“Grupo de estabelecimentos comerciais unificados arquitetonicamente econstruído em terreno planejado e desenvolvido, devendo seradministrado como uma unidade operacional, sendo o tamanho e o tipode lojas existentes relacionados diretamente com a área de influênciacomercial a que esta unidade serve.”

Fonte: International Council of Shopping Centers

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• Das Nulidades

Art. 45, Lei n. 8.245/91. São nulas de pleno direito as cláusulas docontrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei,notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou queafastem o direito à renovação, na hipótese di art. 51, ou que imponhamobrigações pecuniárias para tanto.

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Art. 54, Lei n. 8.245/91. Nas relações entre lojistas e empreendedores deshopping center, prevalecerão as condições livremente pactuadas noscontratos de locação respectivos e as disposições procedimentais previstasnesta lei.

1° O empreendedor não poderá cobrar do locatário em shopping center:

a) As despesas referidas nas alíneas a, b e d do parágrafo único do art. 22; e

b) As despesas com obras ou substituições de equipamentos, que impliquemmodificar o projeto ou o memorial descritivo da data do habite-se e obras depaisagismo nas partes de uso comum.

2° As despesas cobradas do locatário devem ser previstas em orçamento, salvocasos de urgência ou força maior, devidamente demonstradas, podendo olocatário, a cada sessenta dias, por si ou entidade de classe, exigir acomprovação das mesas.

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Dos deveres do locador e do locatário

Art. 22, Lei n. 8.245/91. O locador é obrigado a:

(...)

X – pagar as despesas extraordinárias de condomínio.

Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não serefiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:

a) Obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura geral do imóvel;

b) Pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas;

(...)

d)Indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anteriorao início da locação;

(...)

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É um instrumento contratual que obriga o lojistalocatário de ponto comercial em shopping a nãoexercer as mesmas atividades em estabelecimentosque estejam situados a um raio de distância prédeterminado.

Fonte: CADE

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Art. 1.094, CC. São características da sociedade cooperativa:

I - variabilidade, ou dispensa do capital social;

II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem

limitação de número máximo;

III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;

IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por

herança;

V - quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes

à reunião, e não no capital social representado;

VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e

qualquer que seja o valor de sua participação;

VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio

com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;

VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da

sociedade.

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Art. 1.095, CC. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sóciospode ser limitada ou ilimitada.

§ 1o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio respondesomente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nasoperações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmasoperações.

§ 2o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócioresponde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.

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Art. 1.052, CC. Na sociedade limitada, a responsabilidadede cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mastodos respondem solidariamente pela integralização docapital social.

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Art. 1.057, CC. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota,total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente deaudiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titularesde mais de um quarto do capital social.

Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros,inclusive para os fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir daaverbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.

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Art. 1.058, CC. Não integralizada a quota de sócio remisso, osoutros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art. 1.004 eseu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros,excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houverpago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidasno contrato mais as despesas.

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Art. 1.069, CC. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social,aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, osdeveres seguintes:

I – examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papeis da sociedade e o estadoda caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes asinformações solicitadas;

II – lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos examesreferidos no inciso I deste artigo;

III – exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia geral anual dos sócios parecersobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomandopor base o balanço patrimonial e o de resultado econômico;

IV – denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteisà sociedade;

V – convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias asua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;

VI – praticar, durante o período de liquidação da sociedade, os atos a que se refereeste artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação.

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Matérias (art. 1.071, CC) Quórum (art. 1.076, CC)

-Modificação do contrato social;

- Incorporação, fusão e dissolução dasociedade ou a cessação do estado deliquidação

¾ do capital social

-Designação dos administradores, quandofeita em ato separado;

- Destituição dos administradores;

- Remuneração dos administradores;

-Pedido de concordata recuperação

Mais da metade do capital social

Demais casos (ex. aprovação das contasda administração e nomeação/ destituiçãodos liquidantes e aprovação de suascontas)

Maioria dos presentes

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Art. 1.073, CC. A reunião ou assembleia também podem ser convocadas:

I – por sócio, quando os administradores retardarem a convocação por mais desessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais deum quinto do capital, quando não atendido, no prazo de 8 dias, pedido deconvocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas;

II – pelo conselho fiscal, se houver, nos casos a que se refere o inciso V do art. 1.069,

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Art. 1.077, CC. Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade,incorporação de outra, ou dela por outra, terá o sócio que dissentiu o direito deretirar-se da sociedade, nos trinta dias subsequentes à reunião, aplicando-se, nosilêncio do contrato social antes vigente, o disposto no art. 1.031.

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Art. 1.080, CC. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada aresponsabilidade dos que expressamente a aprovaram.

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Aumento do capital social (art. 1.081, CC)

Redução do capital social(art. 1.082, CC)

Basta que o capital socialesteja 100% integralizado

Perdas irreparáveis – ocapital social tem que estar100% integralizado

Excessivo em relação aoobjeto social – o capitalsocial não precisa serintegralizado

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Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios,representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou maissócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos deinegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contratosocial, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.

Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ouassembleia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempohábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.

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Companhia Aberta e Fechada

Art. 4°, Lei n. 6.404/76. Para os efeitos desta Lei, a companhia é

aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua

emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de

valores mobiliários.

§ 1° Somente os valores mobiliários de emissão de companhiaregistrada na Comissão de Valores Mobiliários podem sernegociados no mercado de valores mobiliários.

§ 2° Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários seráefetivada no mercado sem prévio registro na Comissão deValores Mobiliários.

§ 3° A Comissão de Valores Mobiliários poderá classificar ascompanhias abertas em categorias, segundo as espécies eclasses dos valores mobiliários por ela emitidos negociados nomercado, e especificará as normas sobre companhias abertasaplicáveis a cada categoria.

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Art. 4°, Lei n. 6.404/76

(…)

§ 4° O registro de companhia aberta para negociação de ações no mercadosomente poderá ser cancelado se a companhia emissora de ações, oacionista controlador ou a sociedade que a controle, direta ouindiretamente, formular oferta pública para adquirir a totalidade dasações em circulação no mercado, por preço justo, ao menos igual ao valorde avaliação da companhia, apurado com base nos critérios, adotados deforma isolada ou combinada, de patrimônio líquido contábil, de patrimôniolíquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, decomparação por múltiplos, de cotação das ações no mercado de valoresmobiliários, ou com base em outro critério aceito pela Comissão de ValoresMobiliários, assegurada a revisão do valor da oferta, em conformidade como disposto no art. 4°-A.

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Art. 4°-A, Lei n. 6.404/76.

(…)

§ 2° Consideram-se ações em circulação no mercado todas asações do capital da companhia aberta menos as depropriedade do acionista controlador, de diretores, deconselheiros de administração e as em tesouraria.

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Art. 4°-A, Lei n. 6.404/76. Na companhia aberta, os titulares de, no

mínimo, 10% (dez por cento) das ações em circulação no mercado

poderão requerer aos administradores da companhia que convoquem

assembléia especial dos acionistas titulares de ações em circulação no

mercado, para deliberar sobre a realização de nova avaliação pelo

mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do valor de

avaliação da companhia, referido no § 4° do art. 4°.

§ 1° O requerimento deverá ser apresentado no prazo de 15 (quinze)

dias da divulgação do valor da oferta pública, devidamente

fundamentado e acompanhado de elementos de convicção que

demonstrem a falha ou imprecisão no emprego da metodologia de

cálculo ou no critério de avaliação adotado, podendo os acionistas

referidos no caput convocar a assembléia quando os administradores não

atenderem, no prazo de 8 (oito) dias, ao pedido de convocação.

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Art. 4°, Lei n. 6.404/76

(…)

§ 5° Terminado o prazo da oferta pública fixado na regulamentação expedidapela Comissão de Valores Mobiliários, se remanescerem em circulaçãomenos de 5% (cinco por cento) do total das ações emitidas pelacompanhia, a assembléia-geral poderá deliberar o resgate dessas açõespelo valor da oferta de que trata o § 4°, desde que deposite emestabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários,à disposição dos seus titulares, o valor de resgate, não se aplicando, nessecaso, o disposto no § 6° do art. 44.

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Art. 108, Lei n. 6.404/76. Ainda quando negociadas as ações, os

alienantes continuarão responsáveis, solidariamente com os

adquirentes, pelo pagamento das prestações que faltarem para

integralizar as ações transferidas.

Parágrafo único. Tal responsabilidade cessará, em relação a cada

alienante, no fim de 2 (dois) anos a contar da data da transferência das

ações.

Art. 1.052, CC. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio

é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem

solidariamente pela integralização do capital social.

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Sócio remisso Soc. Ltda Sócio remisso Cia

Previsão legal Art. 1.058 c/c art.1.004, CC

Art. 107, LSA

Constituição em mora

30d depois denotificado pelasociedade

Se não pagar no prazo fixado noestatuto, no boletim desubscrição ou na chamada éconstituído em mora de plenodireito

Possibilidades -Indenização;-Redução daparticipação do sócioremisso;- Os demais sóciospodem tomá-la para si;- Transferência aterceiros com exclusãodo primitivo titular

-Execução;- Venda em Bolsa

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Art. 109, Lei n. 6.404/76. Nem o estatuto social nem a assembléia-geral

poderão privar o acionista dos direitos de:

I - participar dos lucros sociais;

II - participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;

III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios

sociais;

IV - preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias

conversíveis em ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de

subscrição, observado o disposto nos artigos 171 e 172;

V - retirar-se da sociedade nos casos previstos nesta Lei.

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Podem exercer direito de retirada (art. 137 c/c art. 136, LSA)I - criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar proporção com as demais classes de

ações preferenciais, salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto; Só o titular das classes prejudicadas!!

II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação denova classe mais favorecida; Só o titular das classes prejudicadas!!

III - redução do dividendo obrigatório;

IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra; Titulares de ações com liquidez e dispersão no mercado não podem exercer o direitode retirada aqui!!

V - participação em grupo de sociedades (art. 265);

VI - mudança do objeto da companhia; Titulares de ações com liquidez e dispersão no mercado não podem exercer o direito de retiradaaqui!!

IX - cisão da companhia; Só se a cisão gerar mudança de objeto social, redução de dividendo obrigatório ou participação em grupo desociedades!!

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Acionistas minoritários e preferenciais pode eleger membro do Conselho de Administração em separado

Art. 141, Lei n. 6.404/76 (...)

§ 4° Terão direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do

conselho de administração, em votação em separado na assembléia-

geral, excluído o acionista controlador, a maioria dos titulares, respectivamente:

I - de ações de emissão de companhia aberta com direito a voto, que

representem, pelo menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com

direito a voto; e

II - de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito de

emissão de companhia aberta, que representem, no mínimo, 10% (dez por

cento) do capital social, que não houverem exercido o direito previsto no

estatuto, em conformidade com o art. 18.

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Acionistas minoritários e preferenciais pode eleger membro do Conselho de Administração e Fiscal em separado

Art. 161, Lei n. 6.404/76 (...)

§ 4º Na constituição do conselho fiscal serão observadas as seguintes normas:

a) os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto

restrito, terão direito de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro e

respectivo suplente; igual direito terão os acionistas minoritários, desde

que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações

com direito a voto;

(...)

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Tag Along

Art. 254-A, Lei n. 6.404/76. A alienação, direta ou indireta, docontrole de companhia aberta somente poderá ser contratadasob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente seobrigue a fazer oferta pública de aquisição das ações comdireito a voto de propriedade dos demais acionistas dacompanhia, de modo a lhes assegurar o preço no mínimo iguala 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito avoto, integrante do bloco de controle.

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Art. 254-A, Lei n. 6.404/7 (...)

§ 1° Entende-se como alienação de controle a transferência, de forma

direta ou indireta, de ações integrantes do bloco de controle, de ações

vinculadas a acordos de acionistas e de valores mobiliários conversíveis

em ações com direito a voto, cessão de direitos de subscrição de ações

e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis

em ações que venham a resultar na alienação de controle acionário da

sociedade. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 2° A Comissão de Valores Mobiliários autorizará a alienação de

controle de que trata o caput, desde que verificado que as condições da

oferta pública atendem aos requisitos legais.

(…)

§ 4° O adquirente do controle acionário de companhia abertapoderá oferecer aos acionistas minoritários a opção de permanecerna companhia, mediante o pagamento de um prêmio equivalente àdiferença entre o valor de mercado das ações e o valor pago por açãointegrante do bloco de controle.

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Tag Along Drag Along

Previsão legal Art. 254-A, LSA -

Quem protege? Minoritário Majoritário

O que garante? -Direito de negociaras ações comdireito a voto emsituações quaseiguais ao acionistacontrolador- É uma faculdadedo minoritário, sequiser podecontinuar na Cia

-Obriga ominoritário avender as suasações em caso dealienação decontrole.- É uma imposiçãoao moniritário

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Art. 2º, Lei n. 6.385/76. São valores mobiliários sujeitos ao regime destaLei:

I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;

II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramentorelativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;

III - os certificados de depósito de valores mobiliários;

IV - as cédulas de debêntures;

V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubesde investimento em quaisquer ativos;

VI - as notas comerciais;

VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativossubjacentes sejam valores mobiliários;

VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativossubjacentes; e

IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratosde investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria oude remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujosrendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.

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Ações Ordinárias

Ações preferenciais

Cia aberta Mesma classe Pode ter mais de uma classe

Cia fechada Pode ter mais de uma classe

Pode ter mais de uma classe

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Art. 111, Lei n. 6.404/76. O estatuto poderá deixar de conferir àsações preferenciais algum ou alguns dos direitos reconhecidos àsações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições,observado o disposto no artigo 109.

§ 1º As ações preferenciais sem direito de voto adquirirão o exercíciodesse direito se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, nãosuperior a 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar osdividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito queconservarão até o pagamento, se tais dividendos não foremcumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso.

§ 2º Na mesma hipótese e sob a mesma condição do § 1º, as açõespreferenciais com direito de voto restrito terão suspensas aslimitações ao exercício desse direito.

§ 3º O estatuto poderá estipular que o disposto nos §§ 1º e 2º vigoraráa partir do término da implantação do empreendimento inicial dacompanhia.

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Art. 109, Lei n. 6.401/76. Nem o estatuto social nem a assembleia-geralpoderão privar o acionista dos direitos de:

I - participar dos lucros sociais;

II - participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;

III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios sociais;

IV - preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveisem ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição,observado o disposto nos artigos 171 e 172;

V - retirar-se da sociedade nos casos previstos nesta Lei.

§ 1º As ações de cada classe conferirão iguais direitos aos seus titulares.

§ 2º Os meios, processos ou ações que a lei confere ao acionista paraassegurar os seus direitos não podem ser elididos pelo estatuto ou pelaassembleia-geral.

§ 3o O estatuto da sociedade pode estabelecer que as divergências entre osacionistas e a companhia, ou entre os acionistas controladores e os acionistasminoritários, poderão ser solucionadas mediante arbitragem, nos termos emque especificar.

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Resgate Amortização Reembolso

Art. 44, §1°, LSA Art. 44, §§ 1° e 2°, LSA Art. 45, LSA

O resgate consiste nopagamento do valor das açõespara retirá-las definitivamentede circulação, com redução ounão do capital social, mantido omesmo capital, será atribuído,quando for o caso, novo valornominal às açõesremanescentes.

A amortização consiste nadistribuição aos acionistas, atítulo de antecipação e semredução do capital social, dequantias que lhes poderiamtocar em caso de liquidação dacompanhia.

As ações integralmenteamortizadas poderão sersubstituídas por ações defruição, com as restriçõesfixadas pelo estatuto ou pelaassembléia-geral que deliberara amortização; em qualquercaso, ocorrendo liquidação dacompanhia, as açõesamortizadas só concorrerão aoacervo líquido depois deassegurado às ações não aamortizadas valor igual ao daamortização, corrigidomonetariamente.

O reembolso é a operação pelaqual, nos casos previstos emlei, a companhia paga aosacionistas dissidentes dedeliberação da assembleia-geral o valor de suas ações.

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Art. 31, Lei n. 6.401/76. A propriedade das ações nominativas presume-sepela inscrição do nome do acionista no livro de "Registro de AçõesNominativas" ou pelo extrato que seja fornecido pela instituiçãocustodiante, na qualidade de proprietária fiduciária das ações.(Redaçãodada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1º A transferência das ações nominativas opera-se por termo lavrado nolivro de "Transferência de Ações Nominativas", datado e assinado pelocedente e pelo cessionário, ou seus legítimos representantes.

§ 2º A transferência das ações nominativas em virtude de transmissão porsucessão universal ou legado, de arrematação, adjudicação ou outro atojudicial, ou por qualquer outro título, somente se fará mediante averbação nolivro de "Registro de Ações Nominativas", à vista de documento hábil, queficará em poder da companhia.

§ 3º Na transferência das ações nominativas adquiridas em bolsa de valores, ocessionário será representado, independentemente de instrumento deprocuração, pela sociedade corretora, ou pela caixa de liquidação da bolsa devalores.

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Art. 34, Lei n. 6.401/76. O estatuto da companhia podeautorizar ou estabelecer que todas as ações da companhia,ou uma ou mais classes delas, sejam mantidas em contasde depósito, em nome de seus titulares, na instituição quedesignar, sem emissão de certificados.

§ 1º No caso de alteração estatutária, a conversão em açãoescritural depende da apresentação e do cancelamento dorespectivo certificado em circulação.

§ 2o Somente as instituições financeiras autorizadas pelaComissão de Valores Mobiliários podem manter serviçosde escrituração de ações e de outros valores mobiliários.

§ 3º A companhia responde pelas perdas e danos causadosaos interessados por erros ou irregularidades no serviço deações escriturais, sem prejuízo do eventual direito deregresso contra a instituição depositária.

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Art. 35, Lei n. 6.404/76. A propriedade da ação escritural presume-sepelo registro na conta de depósito das ações, aberta em nome doacionista nos livros da instituição depositária.

§ 1º A transferência da ação escritural opera-se pelo lançamentoefetuado pela instituição depositária em seus livros, a débito daconta de ações do alienante e a crédito da conta de ações doadquirente, à vista de ordem escrita do alienante, ou de autorizaçãoou ordem judicial, em documento hábil que ficará em poder dainstituição.

§ 2º A instituição depositária fornecerá ao acionista extrato da contade depósito das ações escriturais, sempre que solicitado, ao términode todo mês em que for movimentada e, ainda que não hajamovimentação, ao menos uma vez por ano.

§ 3º O estatuto pode autorizar a instituição depositária a cobrar doacionista o custo do serviço de transferência da propriedade das açõesescriturais, observados os limites máximos fixados pela Comissão deValores Mobiliários.

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Art. 39. O penhor ou caução de ações se constitui pela averbação dorespectivo instrumento no livro de Registro de Ações Nominativas.

§ 1º O penhor da ação escritural se constitui pela averbação do respectivoinstrumento nos livros da instituição financeira, a qual será anotada noextrato da conta de depósito fornecido ao acionista.

§ 2º Em qualquer caso, a companhia, ou a instituição financeira, tem o direitode exigir, para seu arquivo, um exemplar do instrumento de penhor.

Art. 40. O usufruto, o fideicomisso, a alienação fiduciária em garantia equaisquer cláusulas ou ônus que gravarem a ação deverão ser averbados:

I - se nominativa, no livro de "Registro de Ações Nominativas";

II - se escritural, nos livros da instituição financeira, que os anotará no extratoda conta de depósito fornecida ao acionista.

Parágrafo único. Mediante averbação nos termos deste artigo, a promessa devenda da ação e o direito de preferência à sua aquisição são oponíveis aterceiros.

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Art. 115, Lei n. 6.404/76. O acionista deve exercer o direito a voto nointeresse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fimde causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si oupara outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar,prejuízo para a companhia ou para outros acionistas.

§ 1º O acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geralrelativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formaçãodo capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem emquaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em quetiver interesse conflitante com o da companhia.

§ 2º Se todos os subscritores forem condôminos de bem com queconcorreram para a formação do capital social, poderão aprovar o laudo, semprejuízo da responsabilidade de que trata o § 6º do artigo 8º.

§ 3º O acionista responde pelos danos causados pelo exercício abusivo dodireito de voto, ainda que seu voto não haja prevalecido.

§ 4º A deliberação tomada em decorrência do voto de acionista que teminteresse conflitante com o da companhia é anulável; o acionista responderápelos danos causados e será obrigado a transferir para a companhia asvantagens que tiver auferido.

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Art. 116, Lei n. 6.404/76. Entende-se por acionista controlador apessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadaspor acordo de voto, ou sob controle comum, que:

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modopermanente, a maioria dos votos nas deliberações daassembleia-geral e o poder de eleger a maioria dosadministradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociaise orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder como fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir suafunção social, e tem deveres e responsabilidades para com osdemais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para coma comunidade em que atua, cujos direitos e interesses develealmente respeitar e atender.

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Art. 117, Lei n. 6.404/76. O acionista controlador responde pelos danos causados poratos praticados com abuso de poder.

§ 1º São modalidades de exercício abusivo de poder:

a) orientar a companhia para fim estranho ao objeto social ou lesivo ao interessenacional, ou levá-la a favorecer outra sociedade, brasileira ou estrangeira, em prejuízoda participação dos acionistas minoritários nos lucros ou no acervo da companhia, ouda economia nacional;

b) promover a liquidação de companhia próspera, ou a transformação, incorporação,fusão ou cisão da companhia, com o fim de obter, para si ou para outrem, vantagemindevida, em prejuízo dos demais acionistas, dos que trabalham na empresa ou dosinvestidores em valores mobiliários emitidos pela companhia;

c) promover alteração estatutária, emissão de valores mobiliários ou adoção depolíticas ou decisões que não tenham por fim o interesse da companhia e visem acausar prejuízo a acionistas minoritários, aos que trabalham na empresa ou aosinvestidores em valores mobiliários emitidos pela companhia;

d) eleger administrador ou fiscal que sabe inapto, moral ou tecnicamente;

e) induzir, ou tentar induzir, administrador ou fiscal a praticar ato ilegal, ou,descumprindo seus deveres definidos nesta Lei e no estatuto, promover, contra ointeresse da companhia, sua ratificação pela assembleia-geral;

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Art. 117, Lei n. 6.404/76.

(...)

f) contratar com a companhia, diretamente ou através de outrem, oude sociedade na qual tenha interesse, em condições de favorecimentoou não equitativas;

g) aprovar ou fazer aprovar contas irregulares de administradores, porfavorecimento pessoal, ou deixar de apurar denúncia que saiba oudevesse saber procedente, ou que justifique fundada suspeita deirregularidade.

h) subscrever ações, para os fins do disposto no art. 170, com arealização em bens estranhos ao objeto social da companhia. § 2ºNo caso da alínea e do § 1º, o administrador ou fiscal que praticar oato ilegal responde solidariamente com o acionista controlador.

§ 3º O acionista controlador que exerce cargo de administrador oufiscal tem também os deveres e responsabilidades próprios do cargo.

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Art. 118, Lei n. 6.404/76. Os acordos de acionistas, sobre a compra evenda de suas ações, preferência para adquiri-las, exercício do direitoa voto, ou do poder de controle deverão ser observados pelacompanhia quando arquivados na sua sede.

§ 1º As obrigações ou ônus decorrentes desses acordos somente serãooponíveis a terceiros, depois de averbados nos livros de registro e noscertificados das ações, se emitidos.

§ 2° Esses acordos não poderão ser invocados para eximir o acionistade responsabilidade no exercício do direito de voto (artigo 115) ou dopoder de controle (artigos 116 e 117).

§ 3º Nas condições previstas no acordo, os acionistas podem promovera execução específica das obrigações assumidas.

§ 4º As ações averbadas nos termos deste artigo não poderão sernegociadas em bolsa ou no mercado de balcão.

§ 5º No relatório anual, os órgãos da administração da companhiaaberta informarão à assembleia-geral as disposições sobre política dereinvestimento de lucros e distribuição de dividendos, constantes deacordos de acionistas arquivados na companhia.

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Art. 118, Lei n. 6.404/76.

(...)

§ 6o O acordo de acionistas cujo prazo for fixado em função de termo ou condição resolutiva somentepode ser denunciado segundo suas estipulações.

§ 7o O mandato outorgado nos termos de acordo de acionistas para proferir, em assembleia-geral ouespecial, voto contra ou a favor de determinada deliberação, poderá prever prazo superior aoconstante do § 1o do art. 126 desta Lei.

§ 8o O presidente da assembleia ou do órgão colegiado de deliberação da companhia não computará ovoto proferido com infração de acordo de acionistas devidamente arquivado.

§ 9o O não comparecimento à assembleia ou às reuniões dos órgãos de administração da companhia,bem como as abstenções de voto de qualquer parte de acordo de acionistas ou de membros doconselho de administração eleitos nos termos de acordo de acionistas, assegura à parte prejudicada odireito de votar com as ações pertencentes ao acionista ausente ou omisso e, no caso de membro doconselho de administração, pelo conselheiro eleito com os votos da parte prejudicada.

§ 10. Os acionistas vinculados a acordo de acionistas deverão indicar, no ato de arquivamento,representante para comunicar-se com a companhia, para prestar ou receber informações, quandosolicitadas.

§ 11. A companhia poderá solicitar aos membros do acordo esclarecimento sobre suas cláusulas.

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Art. 122, Lei n. 6.404/76. Compete privativamente à assembleia geral:

I - reformar o estatuto social;

II - eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia, ressalvado odisposto no inciso II do art. 142;

III - tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiraspor eles apresentadas;

IV - autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto nos §§ 1o, 2o e 4o do art. 59;

V - suspender o exercício dos direitos do acionista (art. 120);

VI - deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social;

VII - autorizar a emissão de partes beneficiárias;

VIII - deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução eliquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; e

IX - autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata.

Parágrafo único. Em caso de urgência, a confissão de falência ou o pedido de concordata poderá serformulado pelos administradores, com a concordância do acionista controlador, se houver, convocando-se imediatamente a assembleia-geral, para manifestar-se sobre a matéria.

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Art. 123, Lei. 6.404/76. Compete ao conselho de administração, se houver,ou aos diretores, observado o disposto no estatuto, convocar a assembleia-geral.

Parágrafo único. A assembleia-geral pode também ser convocada:

a) pelo conselho fiscal, nos casos previstos no número V, do artigo 163;

b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por maisde 60 (sessenta) dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no estatuto;

c) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capitalsocial, quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, apedido de convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, comindicação das matérias a serem tratadas;

d) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capitalvotante, ou cinco por cento, no mínimo, dos acionistas sem direito a voto,quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedidode convocação de assembleia para instalação do conselho fiscal.

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Art. 124, Lei n. 6.404/76. A convocação far-se-á mediante anúncio publicadopor 3 (três) vezes, no mínimo, contendo, além do local, data e hora daassembleia, a ordem do dia, e, no caso de reforma do estatuto, a indicação damatéria.

§ 1o A primeira convocação da assembleia-geral deverá ser feita:

I - na companhia fechada, com 8 (oito) dias de antecedência, no mínimo,contado o prazo da publicação do primeiro anúncio; não se realizando aassembleia, será publicado novo anúncio, de segunda convocação, comantecedência mínima de 5 (cinco) dias;

II - na companhia aberta, o prazo de antecedência da primeira convocaçãoserá de 15 (quinze) dias e o da segunda convocação de 8 (oito) dias.

(...)

§ 4º Independentemente das formalidades previstas neste artigo, seráconsiderada regular a assembleia-geral a que comparecerem todos osacionistas.

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Prospecto

Art. 84, Lei n. 6.404/76. O prospecto deverá mencionar, com precisão e clareza, as

bases da companhia e os motivos que justifiquem a expectativa de bom êxito do

empreendimento, e em especial:

I - o valor do capital social a ser subscrito, o modo de sua realização e a existência

ou não de autorização para aumento futuro;

II - a parte do capital a ser formada com bens, a discriminação desses bens e o

valor a eles atribuídos pelos fundadores;

III - o número, as espécies e classes de ações em que se dividirá o capital; o valor

nominal das ações, e o preço da emissão das ações;

IV - a importância da entrada a ser realizada no ato da subscrição;

V - as obrigações assumidas pelos fundadores, os contratos assinados no

interesse da futura companhia e as quantias já despendidas e por despender;

VI - as vantagens particulares, a que terão direito os fundadores ou terceiros, e o

dispositivo do projeto do estatuto que as regula;

VII - a autorização governamental para constituir-se a companhia, se necessária;

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(...)

VIII - as datas de início e término da subscrição e asinstituições autorizadas a receber as entradas;IX - a solução prevista para o caso de excesso desubscrição;X - o prazo dentro do qual deverá realizar-se aassembléia de constituição da companhia, ou apreliminar para avaliação dos bens, se for o caso;XI - o nome, nacionalidade, estado civil, profissão eresidência dos fundadores, ou, se pessoa jurídica, afirma ou denominação, nacionalidade e sede, bemcomo o número e espécie de ações que cada umhouver subscrito,XII - a instituição financeira intermediária dolançamento, em cujo poder ficarão depositados osoriginais do prospecto e do projeto de estatuto, com osdocumentos a que fizerem menção, para exame dequalquer interessado.

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Avaliação

Art. 8º, Lei n. 6.404/76. A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou

por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores,

convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em

primeira convocação com a presença desubscritores que representem metade,

pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.

§ 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo

fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos

de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens

avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de

prestarem as informações que lhes forem solicitadas.

§ 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembléia, os bens

incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos primeiros

diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva transmissão.

§ 3º Se a assembléia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a

avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição da

companhia.

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Art. 8°, Lei n. 6.404/76

(...)

§ 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da

companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor.

§ 5º Aplica-se à assembléia referida neste artigo o disposto nos §§ 1º e 2º

do artigo 115.

§ 6º Os avaliadores e o subscritor responderão perante a companhia, os

acionistas e terceiros, pelos danos que lhes causarem por culpa ou dolo

na avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal em que

tenham incorrido; no caso de bens em condomínio, a responsabilidade

dos subscritores é solidária.

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Transferência dos Bens

Art. 9º Na falta de declaração expressa emcontrário, os bens transferem-se à companhia atítulo de propriedade.

Responsabilidade do Subscritor

Art. 10. A responsabilidade civil dos subscritoresou acionistas que contribuírem com bens para aformação do capital social será idêntica à dovendedor.Parágrafo único. Quando a entrada consistir emcrédito, o subscritor ou acionista responderá pelasolvência do devedor.

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Art. 89. A incorporação de imóveis para formação docapital social não exige escritura pública.

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Art. 52, Lei n. 6.404/76. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aosseus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escriturade emissão e, se houver, do certificado.

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Art. 52, Lei n. 6.404/76. A companhia poderá emitirdebêntures que conferirão aos seus titulares direito decrédito contra ela, nas condições constantes da escritura deemissão e, se houver, do certificado.

Art. 46, Lei n. 6.404/76. A companhia pode criar, a qualquertempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhosao capital social, denominados "partes beneficiárias".

§ 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titularesdireito de crédito eventual contra a companhia,consistente na participação nos lucros anuais (artigo 190).

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Art. 58, Lei n. 6.404/76. A debênture poderá, conforme dispuser a escritura deemissão, ter garantia real ou garantia flutuante, não gozar de preferência ou sersubordinada aos demais credores da companhia.

§ 1º A garantia flutuante assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo dacompanhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo.

§ 2º As garantias poderão ser constituídas cumulativamente.

§ 3º As debêntures com garantia flutuante de nova emissão são preferidas pelas deemissão ou emissões anteriores, e a prioridade se estabelece pela data da inscrição daescritura de emissão; mas dentro da mesma emissão, as séries concorrem emigualdade.

§ 4º A debênture que não gozar de garantia poderá conter cláusula de subordinaçãoaos credores quirografários, preferindo apenas aos acionistas no ativo remanescente,se houver, em caso de liquidação da companhia.

§ 5º A obrigação de não alienar ou onerar bem imóvel ou outro bem sujeito a registrode propriedade, assumida pela companhia na escritura de emissão, é oponível aterceiros, desde que averbada no competente registro.

§ 6º As debêntures emitidas por companhia integrante de grupo de sociedades (artigo265) poderão ter garantia flutuante do ativo de 2 (duas) ou mais sociedades do grupo.

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Deliberação sobre emissão de debêntures pelo Conselho de Administração da Cia

Cia aberta Cia de capital autorizado

Art. 59, § 1°, LSA Art. 59, §2°, LSA

Pode deliberar pela emissãodesde que sejam debênturesnão conversíveis em ações.

Pode deliberar pela emissão(inclusive de debênturesconversíveis em ações) dentrodo limite do capital autorizado.

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Art. 66, Lei n. 6.404/76. O agente fiduciário seránomeado e deverá aceitar a função na escritura deemissão das debêntures.

§ 1º Somente podem ser nomeados agentesfiduciários as pessoas naturais que satisfaçam aosrequisitos para o exercício de cargo em órgão deadministração da companhia e as instituiçõesfinanceiras que, especialmente autorizadas peloBanco Central do Brasil, tenham por objeto aadministração ou a custódia de bens de terceiros.

(...)

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Art. 147, Lei n. 6.404/76. Quando a lei exigir certos requisitos para a investidura emcargo de administração da companhia, a assembleia-geral somente poderá elegerquem tenha exibido os necessários comprovantes, dos quais se arquivará cópiaautêntica na sede social.

§ 1º São inelegíveis para os cargos de administração da companhia as pessoasimpedidas por lei especial, ou condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peitaou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou apropriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso acargos públicos.

§ 2º São ainda inelegíveis para os cargos de administração de companhia aberta aspessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários.

§ 3o O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensada assembleia-geral, aquele que: I - ocupar cargos em sociedades que possam serconsideradas concorrentes no mercado, em especial, em conselhos consultivos, deadministração ou fiscal; e II - tiver interesse conflitante com a sociedade. § 4o Acomprovação do cumprimento das condições previstas no § 3o será efetuada por meiode declaração firmada pelo conselheiro eleito nos termos definidos pela Comissão deValores Mobiliários, com vistas ao disposto nos arts. 145 e 159, sob as penas da lei.

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Art. 66, Lei n. 6.404/76.

(...)

§ 2º A Comissão de Valores Mobiliários poderá estabelecer que nas emissões de debênturesnegociadas no mercado o agente fiduciário, ou um dos agentes fiduciários, seja instituição financeira.

§ 3º Não pode ser agente fiduciário:

a) pessoa que já exerça a função em outra emissão da mesma companhia, a menos que autorizado, nostermos das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários; b) instituição financeira coligada àcompanhia emissora ou à entidade que subscreva a emissão para distribuí-la no mercado, e qualquersociedade por elas controlada;

c) credor, por qualquer título, da sociedade emissora, ou sociedade por ele controlada;

d) instituição financeira cujos administradores tenham interesse na companhia emissora;

e) pessoa que, de qualquer outro modo, se coloque em situação de conflito de interesses pelo exercícioda função.

§ 4º O agente fiduciário que, por circunstâncias posteriores à emissão, ficar impedido de continuar aexercer a função deverá comunicar imediatamente o fato aos debenturistas e pedir sua substituição.

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Art. 68, Lei n. 6.404/76. O agente fiduciário representa, nos termos desta Lei e daescritura de emissão, a comunhão dos debenturistas perante a companhia emissora.

§ 1º São deveres do agente fiduciário:

a) proteger os direitos e interesses dos debenturistas, empregando no exercício dafunção o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar naadministração de seus próprios bens;

b) elaborar relatório e colocá-lo anualmente a disposição dos debenturistas, dentro de4 (quatro) meses do encerramento do exercício social da companhia, informando osfatos relevantes ocorridos durante o exercício, relativos à execução das obrigaçõesassumidas pela companhia, aos bens garantidores das debêntures e à constituição eaplicação do fundo de amortização, se houver, do relatório constará, ainda, declaraçãodo agente sobre sua aptidão para continuar no exercício da função;

c) notificar os debenturistas, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, de qualquerinadimplemento, pela companhia, de obrigações assumidas na escritura da emissão.

§ 2º A escritura de emissão disporá sobre o modo de cumprimento dos deveres deque tratam as alíneas b e c do parágrafo anterior.

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Art. 68, Lei n. 6.404/76.

(..)

§ 3º O agente fiduciário pode usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas,sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da companhia:

a) declarar, observadas as condições da escritura de emissão, antecipadamente vencidas as debêntures e cobrar o seuprincipal e acessórios;

b) executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplicá-lo no pagamento, integral ou proporcional, dosdebenturistas;

c) requerer a falência da companhia emissora, se não existirem garantias reais;

d) representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou liquidação extrajudicial dacompanhia emissora, salvo deliberação em contrário da assembleia dos debenturistas;

e) tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.

§ 4º O agente fiduciário responde perante os debenturistas pelos prejuízos que lhes causar por culpa ou dolo noexercício das suas funções.

§ 5º O crédito do agente fiduciário por despesas que tenha feito para proteger direitos e interesses ou realizarcréditos dos debenturistas será acrescido à dívida da companhia emissora, gozará das mesmas garantias dasdebêntures e preferirá a estas na ordem de pagamento.

§ 6º Serão reputadas não-escritas as cláusulas da escritura de emissão que restringirem os deveres, atribuições eresponsabilidade do agente fiduciário previstos neste artigo.

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Art. 71, Lei n. 6.404/76. Os titulares de debêntures da mesma emissão ousérie podem, a qualquer tempo, reunir-se em assembleia a fim de deliberarsobre matéria de interesse da comunhão dos debenturistas.

§ 1º A assembleia de debenturistas pode ser convocada pelo agentefiduciário, pela companhia emissora, por debenturistas que representem 10%(dez por cento), no mínimo, dos títulos em circulação, e pela Comissão deValores Mobiliários.

§ 2º Aplica-se à assembleia de debenturistas, no que couber, o disposto nestaLei sobre a assembleia-geral de acionistas.

§ 3º A assembleia se instalará, em primeira convocação, com a presença dedebenturistas que representem metade, no mínimo, das debêntures emcirculação, e, em segunda convocação, com qualquer número.

§ 4º O agente fiduciário deverá comparecer à assembleia e prestar aosdebenturistas as informações que lhe forem solicitadas.

§ 5º A escritura de emissão estabelecerá a maioria necessária, que não seráinferior à metade das debêntures em circulação, para aprovar modificaçãonas condições das debêntures.

§ 6º Nas deliberações da assembleia, a cada debênture caberá um voto.

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Ações Debêntures

São títulos de participação São títulos representativos de dívidae passíveis de execução

O acionista participa do capitalsocial

O debenturista não participa docapital social

O vínculo do acionista com a Cia épor prazo indeterminado

O vínculo do debenturista com a Ciae por prazo determinado (atéque adívida seja paga)

O acionista é um participante da Cia O debenturista é um credor da cia

Para que o acionistareceba dividendos a Cia tem que terlucro

A percepção do direito de crédito dodebenturista independe da existênciade lucros sociais

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Art. 147, Lei n. 6.404/76. Quando a lei exigir certos requisitos para a

investidura em cargo de administração da companhia, a assembléia-geral

somente poderá eleger quem tenha exibido os necessários

comprovantes, dos quais se arquivará cópia autêntica na sede social.

§ 1º São inelegíveis para os cargos de administração da companhia

as pessoas impedidas por lei especial, ou condenadas por crime

falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,

contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena

criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos

públicos.

§ 2º São ainda inelegíveis para os cargos de administração de

companhia aberta as pessoas declaradas inabilitadas por ato da

Comissão de Valores Mobiliários.

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Art. 147, Lei n. 6.404/76. (...)

§ 3° O conselheiro deve ter reputação ilibada, nãopodendo ser eleito, salvo dispensa da assembléia-geral, aquele que:

I - ocupar cargos em sociedades que possam serconsideradas concorrentes no mercado, em especial,em conselhos consultivos, de administração ou fiscal;e

II - tiver interesse conflitante com a sociedade.

§ 4° A comprovação do cumprimento das condiçõesprevistas no § 3° será efetuada por meio dedeclaração firmada pelo conselheiro eleito nos termosdefinidos pela Comissão de Valores Mobiliários, comvistas ao disposto nos arts. 145 e 159, sob as penasda lei.

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Art. 154, Lei n. 6.404/76. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto

lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências

do bem público e da função social da empresa.

§ 1º O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a

companhia, os mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que para defesa

do interesse dos que o elegeram, faltar a esses deveres.

§ 2° É vedado ao administrador:

a) praticar ato de liberalidade à custa da companhia;

b) sem prévia autorização da assembléia-geral ou do conselho de administração,

tomar por empréstimo recursos ou bens da companhia, ou usar, em proveito próprio, de

sociedade em que tenha interesse, ou de terceiros, os seus bens, serviços ou crédito;

c) receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembléia-geral, qualquer

modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício de seu cargo.

§ 3º As importâncias recebidas com infração ao disposto na alínea c do § 2º

pertencerão à companhia.

§ 4º O conselho de administração ou a diretoria podem autorizar a prática de atos

gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a

empresa, tendo em vista suas responsabilidades sociais.

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Art. 155, Lei n. 6.404/76. O administrador deve servir com lealdade à

companhia e manter reserva sobre os seus negócios, sendo-lhe vedado:

I - usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo

para a companhia, as oportunidades comerciais de que tenha

conhecimento em razão do exercício de seu cargo;

II - omitir-se no exercício ou proteção de direitos da companhia ou,

visando à obtenção de vantagens, para si ou para outrem, deixar de

aproveitar oportunidades de negócio de interesse da companhia;

III - adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe

necessário à companhia, ou que esta tencione adquirir.

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Art. 155, Lei n. 6.404/76. (...)

§ 1º Cumpre, ademais, ao administrador de companhia aberta,guardar sigilo sobre qualquer informação que ainda não tenhasido divulgada para conhecimento do mercado, obtida em razãodo cargo e capaz de influir de modo ponderável na cotação devalores mobiliários, sendo-lhe vedado valer-se da informação paraobter, para si ou para outrem, vantagem mediante compra ou venda devalores mobiliários.

§ 2º O administrador deve zelar para que a violação do disposto no §1º não possa ocorrer através de subordinados ou terceiros de suaconfiança.

§ 3º A pessoa prejudicada em compra e venda de valores mobiliários,contratada com infração do disposto nos §§ 1° e 2°, tem direito dehaver do infrator indenização por perdas e danos, a menos que aocontratar já conhecesse a informação.

§ 4° É vedada a utilização de informação relevante ainda nãodivulgada, por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, coma finalidade de auferir vantagem, para si ou para outrem, nomercado de valores mobiliários.

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Art. 156, Lei n. 6.404/76. É vedado ao administrador intervir em qualquer

operação social em que tiver interesse conflitante com o da companhia, bem

como na deliberação que a respeito tomarem os demais administradores,

cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de

reunião do conselho de administração ou da diretoria, a natureza e extensão do

seu interesse.

§ 1º Ainda que observado o disposto neste artigo, o administrador somente

pode contratar com a companhia em condições razoáveis ou eqüitativas,

idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria

com terceiros.

§ 2º O negócio contratado com infração do disposto no § 1º é anulável, e o

administrador interessado será obrigado a transferir para a companhia as

vantagens que dele tiver auferido.

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Art. 157, Lei n. 6.404/76. O administrador de companhia aberta deve declarar, aofirmar o termo de posse, o número de ações, bônus de subscrição, opções decompra de ações e debêntures conversíveis em ações, de emissão da companhia ede sociedades controladas ou do mesmo grupo, de que seja titular.

(…)

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Art. 157, Lei n. 6.404/76 (...)

§ 4º Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicarimediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquerdeliberação da assembleia-geral ou dos órgãos de administração dacompanhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que possainfluir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado devender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia.

§ 5º Os administradores poderão recusar-se a prestar a informação (§ 1º,alínea e), ou deixar de divulgá-la (§ 4º), se entenderem que sua revelaçãoporá em risco interesse legítimo da companhia, cabendo à Comissão deValores Mobiliários, a pedido dos administradores, de qualquer acionista,ou por iniciativa própria, decidir sobre a prestação de informação eresponsabilizar os administradores, se for o caso.

§ 6o Os administradores da companhia aberta deverão informarimediatamente, nos termos e na forma determinados pela Comissão deValores Mobiliários, a esta e às bolsas de valores ou entidades do mercadode balcão organizado nas quais os valores mobiliários de emissão dacompanhia estejam admitidos à negociação, as modificações em suasposições acionárias na companhia.

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Art. 27-D, Lei n. 6.385/76. Utilizar informação relevante ainda não divulgada aomercado, de que tenha conhecimento e da qual deva manter sigilo, capaz depropiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, emnome próprio ou de terceiro, com valores mobiliários:

Pena – reclusão, de 1 a 5 anos, e multa de até 3 vezes o montante da vantagemilícita obtida em decorrência do crime.

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Art. 158, Lei n. 6.404/76. O administrador não é pessoalmente

responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e

em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente,

pelos prejuízos que causar, quando proceder:

I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo;

II - com violação da lei ou do estatuto.

(...)

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Art. 158, Lei n. 6.404/76. (...)

§ 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores,

salvo se com eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo

conhecimento, deixar de agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o

administrador dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião do

órgão de administração ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito

ao órgão da administração, no conselho fiscal, se em funcionamento, ou à

assembléia-geral.

§ 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados

em virtude do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o

funcionamento normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não

caibam a todos eles.

§ 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o §2º ficará restrita,

ressalvado o disposto no § 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto,

tenham atribuição específica de dar cumprimento àqueles deveres.

§ 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres

por seu predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do § 3º, deixar de

comunicar o fato a assembléia-geral, tornar-se-á por ele solidariamente responsável.

§ 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem

para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.

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Art. 159, Lei n. 6.404/76. Compete à companhia, mediante prévia deliberação da

assembléia-geral, a ação de responsabilidade civil contra o administrador, pelos

prejuízos causados ao seu patrimônio.

§ 1º A deliberação poderá ser tomada em assembléia-geral ordinária e, se prevista

na ordem do dia, ou for conseqüência direta de assunto nela incluído, em assembléia-geral

extraordinária.

§ 2º O administrador ou administradores contra os quais deva ser proposta ação

ficarão impedidos e deverão ser substituídos na mesma assembléia.

§ 3º Qualquer acionista poderá promover a ação, se não for proposta no prazo de

3 (três) meses da deliberação da assembléia-geral.

§ 4º Se a assembléia deliberar não promover a ação, poderá ela ser proposta por

acionistas que representem 5% (cinco por cento), pelo menos, do capital social.

§ 5° Os resultados da ação promovida por acionista deferem-se à companhia, mas

esta deverá indenizá-lo, até o limite daqueles resultados, de todas as despesas em que tiver

incorrido, inclusive correção monetária e juros dos dispêndios realizados.

§ 6° O juiz poderá reconhecer a exclusão da responsabilidade do administrador, se

convencido de que este agiu de boa-fé e visando ao interesse da companhia.

§ 7º A ação prevista neste artigo não exclui a que couber ao acionista ou terceiro

diretamente prejudicado por ato de administrador.

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Hipóteses de dissolução(art. 206, LSA)

Extrajudicial Judicial Autoridade adm.

-Termo final de duração;- Casos previstos noestatuto;- Deliberação da AG;-Unipessoalidade;- Extinção defuncionamento

-Constituição anuladaem ação promovida poracionista;-Quando provado quenão pode exercer seu fim(ação proposta poracionistas querepresentem pelo menos5% do capital social-Falência

- Decisão da autoridadeadministrativacompetente

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Art. 209, Lei n. 6.404/76. Além dos casos previstos no número II do artigo 206, a

liquidação será processada judicialmente:

I - a pedido de qualquer acionista, se os administradores ou a maioria de

acionistas deixarem de promover a liquidação, ou a ela se opuserem, nos casos

do número I do artigo 206;

II - a requerimento do Ministério Público, à vista de comunicação da

autoridade competente, se a companhia, nos 30 (trinta) dias subseqüentes à

dissolução, não iniciar a liquidação ou, se após iniciá-la, a interromper por mais de

15 (quinze) dias, no caso da alínea e do número I do artigo 301.

Parágrafo único. Na liquidação judicial será observado o disposto na lei

processual, devendo o liquidante ser nomeado pelo Juiz.

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Art. 210, Lei n. 6.404/76. São deveres do liquidante:

I - arquivar e publicar a ata da assembléia-geral, ou certidão de sentença,

que tiver deliberado ou decidido a liquidação;

II - arrecadar os bens, livros e documentos da companhia, onde quer

que estejam;

III - fazer levantar de imediato, em prazo não superior ao fixado pela

assembléia-geral ou pelo juiz, o balanço patrimonial da companhia;

IV - ultimar os negócios da companhia, realizar o ativo, pagar o

passivo, e partilhar o remanescente entre os acionistas;

V - exigir dos acionistas, quando o ativo não bastar para a solução do

passivo, a integralização de suas ações;

VI - convocar a assembléia-geral, nos casos previstos em lei ou quando

julgar necessário;

VII - confessar a falência da companhia e pedir concordata, nos casos

previstos em lei;

VIII - finda a liquidação, submeter à assembléia-geral relatório dos atos e

operações da liquidação e suas contas finais;

IX - arquivar e publicar a ata da assembléia-geral que houver encerrado a

liquidação.

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Art. 220, Lei n. 6.404/76. A transformação é a operação

pela qual a sociedade passa, independentemente de

dissolução e liquidação, de um tipo para outro.

Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos

que regulam a constituição e o registro do tipo a ser adotado

pela sociedade.

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Art. 227, Lei n. 6.404/76. A incorporação é a operação pela qual uma ou

mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os

direitos e obrigações.

§ 1º A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o

protocolo da operação, deverá autorizar o aumento de capital a ser subscrito e

realizado pela incorporada mediante versão do seu patrimônio líquido, e nomear

os peritos que o avaliarão.

§ 2º A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo

da operação, autorizará seus administradores a praticarem os atos necessários à

incorporação, inclusive a subscrição do aumento de capital da incorporadora.

§ 3º Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de

avaliação e a incorporação, extingue-se a incorporada, competindo à primeira

promover o arquivamento e a publicação dos atos da incorporação.

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Art. 228, Lei 6.404/76. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais

sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os

direitos e obrigações.

§ 1º A assembléia-geral de cada companhia, se aprovar o protocolo de

fusão, deverá nomear os peritos que avaliarão os patrimônios líquidos das

demais sociedades.

§ 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão os sócios ou

acionistas das sociedades para uma assembléia-geral, que deles tomará

conhecimento e resolverá sobre a constituição definitiva da nova sociedade,

vedado aos sócios ou acionistas votar o laudo de avaliação do patrimônio

líquido da sociedade de que fazem parte.

§ 3º Constituída a nova companhia, incumbirá aos primeiros

administradores promover o arquivamento e a publicação dos atos da fusão.

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Art. 229, Lei n. 6.404/76. A cisão é a operação pela qual a companhia

transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,

constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia

cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu

capital, se parcial a versão.

§ 1º Sem prejuízo do disposto no artigo 233, a sociedade que absorver

parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e

obrigações relacionados no ato da cisão; no caso de cisão com extinção,

as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia

cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos

transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados.

§ 2º Na cisão com versão de parcela do patrimônio em sociedade nova, a

operação será deliberada pela assembléia-geral da companhia à vista de

justificação que incluirá as informações de que tratam os números do artigo

224; a assembléia, se a aprovar, nomeará os peritos que avaliarão a parcela do

patrimônio a ser transferida, e funcionará como assembléia de constituição da

nova companhia.

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Art. 229, Lei n. 6.404/76. (...)

§ 3º A cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já

existente obedecerá às disposições sobre incorporação (artigo 227).

§ 4º Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos

administradores das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu

patrimônio promover o arquivamento e publicação dos atos da operação; na

cisão com versão parcial do patrimônio, esse dever caberá aos administradores

da companhia cindida e da que absorver parcela do seu patrimônio.

§ 5º As ações integralizadas com parcelas de patrimônio da companhia cindida

serão atribuídas a seus titulares, em substituição às extintas, na proporção das

que possuíam; a atribuição em proporção diferente requer aprovação de todos

os titulares, inclusive das ações sem direito a voto.

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Art. 230, Lei n. 6.404/76. Nos casos de incorporação ou fusão,o prazo para exercício do direito de retirada, previsto no art.137, inciso II, será contado a partir da publicação da ata queaprovar o protocolo ou justificação, mas o pagamento do preçode reembolso somente será devido se a operação vier aefetivar-se.

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Art. 46, Lei n. 6.404/76. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos

negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social,

denominados "partes beneficiárias".

§ 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de

crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos

lucros anuais (artigo 190).

§ 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para

formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará 0,1 (um

décimo) dos lucros.

§ 3º É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito

privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos desta Lei, os

atos dos administradores.

§ 4º É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes

beneficiárias.

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Art. 75, Lei n. 6.404/76. A companhia poderá emitir,dentro do limite de aumento de capital autorizado noestatuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados"Bônus de Subscrição".

Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aosseus titulares, nas condições constantes do certificado,direito de subscrever ações do capital social, que seráexercido mediante apresentação do título à companhiae pagamento do preço de emissão das ações.

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Art. 168, Lei n. 6.404/76. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital socialindependentemente de reforma estatutária.

§ 1º A autorização deverá especificar:

a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e classes das açõesque poderão ser emitidas;

b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia-geral ou oconselho de administração;

c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;

d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para subscrição, ou deinexistência desse direito (artigo 172).

§ 2º O limite de autorização, quando fixado em valor do capital social, será anualmente corrigido pelaassembleia-geral ordinária, com base nos mesmos índices adotados na correção do capital social.

§ 3º O estatuto pode prever que a companhia, dentro do limite de capital autorizado, e de acordo complano aprovado pela assembleia-geral, outorgue opção de compra de ações a seus administradores ouempregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à companhia ou a sociedade sob seu controle.

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Art. 141, Lei n. 6.404/76. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas

que representem, no mínimo, 0,1 (um décimo) do capital social com direito

a voto, esteja ou não previsto no estatuto, requerer a adoção do processo

de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos sejam os

membros do conselho, e reconhecido ao acionista o direito de cumular os

votos num só candidato ou distribuí-los entre vários.

§ 1º A faculdade prevista neste artigo deverá ser exercida pelos acionistas

até 48 (quarenta e oito) horas antes da assembléia-geral, cabendo à mesa

que dirigir os trabalhos da assembléia informar previamente aos acionistas, à

vista do "Livro de Presença", o número de votos necessários para a eleição de

cada membro do conselho.

§ 2º Os cargos que, em virtude de empate, não forem preenchidos, serão

objeto de nova votação, pelo mesmo processo, observado o disposto no § 1º, in

fine.

§ 3º Sempre que a eleição tiver sido realizada por esse processo, a

destituição de qualquer membro do conselho de administração pela

assembléia-geral importará destituição dos demais membros, procedendo-

se a nova eleição; nos demais casos de vaga, não havendo suplente, a primeira

assembléia-geral procederá à nova eleição de todo o conselho.

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Art. 142, Lei n. 6.404/76. Compete ao conselho de administração:

I - fixar a orientação geral dos negócios da companhia;

II - eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as

atribuições, observado o que a respeito dispuser o estatuto;

III - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer

tempo, os livros e papéis da companhia, solicitar informações sobre

contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros

atos;

IV - convocar a assembléia-geral quando julgar conveniente, ou

no caso do artigo 132;

V - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas

da diretoria;

VI - manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o

estatuto assim o exigir;

VII - deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a

emissão de ações ou de bônus de subscrição;

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Art. 142, Lei n. 6.404/76 Compete ao conselho deadministração:

(...)

VIII – autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, aalienação de bens do ativo não circulante, a constituiçãode ônus reais e a prestação de garantias a obrigaçõesde terceiros;

IX - escolher e destituir os auditores independentes, sehouver.

§ 1° Serão arquivadas no registro do comércio epublicadas as atas das reuniões do conselho deadministração que contiverem deliberação destinada aproduzir efeitos perante terceiros.

§ 2° A escolha e a destituição do auditor independenteficará sujeita a veto, devidamente fundamentado, dosconselheiros eleitos na forma do art. 141, § 4o, se houver.

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Art. 163, Lei n. 6.404/76. Compete ao conselho fiscal:

I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos

administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e

estatutários;

II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do

seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à

deliberação da assembléia-geral;

III - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem

submetidas à assembléia-geral, relativas a modificação do capital social,

emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou

orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação,

fusão ou cisão;

IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de

administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a

proteção dos interesses da companhia, à assembléia-geral, os erros, fraudes ou

crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia;

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Art. 163, Lei n. 6.404/76. Compete ao conselho fiscal:

(...)

V - convocar a assembléia-geral ordinária, se osórgãos da administração retardarem por mais de 1(um) mês essa convocação, e a extraordinária,sempre que ocorrerem motivos graves ouurgentes, incluindo na agenda das assembléias asmatérias que considerarem necessárias;VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete edemais demonstrações financeiras elaboradasperiodicamente pela companhia;VII - examinar as demonstrações financeiras doexercício social e sobre elas opinar;VIII - exercer essas atribuições, durante a liquidação,tendo em vista as disposições especiais que aregulam.

(...)

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Art . 1º, Lei n. 7.357/85. O cheque contêm:

I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título eexpressa na língua em que este é redigido;

II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada;

III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar(sacado);

IV - a indicação do lugar de pagamento;

V - a indicação da data e do lugar de emissão;

VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatáriocom poderes especiais.

Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seumandatário com poderes especiais pode ser constituída, naforma de legislação específica, por chancela mecânica ouprocesso equivalente.

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Art . 2º, Lei n. 7.357/85. O título, a que falte qualquerdos requisitos enumerados no artigo precedente nãovale como cheque, salvo nos casos determinados aseguir:

I - na falta de indicação especial, é considerado lugar depagamento o lugar designado junto ao nome dosacado; se designados vários lugares, o cheque épagável no primeiro deles; não existindo qualquerindicação, o cheque é pagável no lugar de sua emissão;

II - não indicado o lugar de emissão, considera-seemitido o cheque no lugar indicado junto ao nome doemitente.

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Art . 1º, Lei n. 7.357/85. O cheque contêm:

I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título eexpressa na língua em que este é redigido;

II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada;

III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar(sacado);

IV - a indicação do lugar de pagamento;

V - a indicação da data e do lugar de emissão;

VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatáriocom poderes especiais.

Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seumandatário com poderes especiais pode ser constituída, naforma de legislação específica, por chancela mecânica ouprocesso equivalente.

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Art . 8º, Lei n. 7.357/85. Pode-se estipular no chequeque seu pagamento seja feito:

I - a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa‘’à ordem’’;

II - a pessoa nomeada, com a cláusula ‘’não à ordem’’,ou outra equivalente;

III - ao portador.

Parágrafo único - Vale como cheque ao portador o quenão contém indicação do beneficiário e o emitido emfavor de pessoa nomeada com a cláusula ‘’ou aoportador’’, ou expressão equivalente.

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Art . 13, Lei n. 7.357/85. As obrigações contraídasno cheque são autônomas e independentes.

Parágrafo único - A assinatura de pessoa capazcria obrigações para o signatário, mesmo que ocheque contenha assinatura de pessoas incapazesde se obrigar por cheque, ou assinaturas falsas, ouassinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturasque, por qualquer outra razão, não poderiamobrigar as pessoas que assinaram o cheque, ouem nome das quais ele foi assinado.

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Art . 16, Lei n. 7.357/85. Se o cheque, incompleto no ato da emissão, forcompletado com inobservância do convencionado com a emitente, tal fato nãopode ser oposto ao portador, a não ser que este tenha adquirido a cheque de má-fé.

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Art . 7º, Lei n. 7.357/85. Pode o sacado, a pedido doemitente ou do portador legitimado, lançar e assinar, noverso do cheque não ao portador e ainda não endossado,visto, certificação ou outra declaração equivalente, datadae por quantia igual à indicada no título.

§ 1º A aposição de visto, certificação ou outra declaraçãoequivalente obriga o sacado a debitar à conta do emitentea quantia indicada no cheque e a reservá-la em benefíciodo portador legitimado, durante o prazo de apresentação,sem que fiquem exonerados o emitente, endossantes edemais coobrigados.

§ 2º - O sacado creditará à conta do emitente a quantiareservada, uma vez vencido o prazo de apresentação; e,antes disso, se o cheque lhe for entregue para inutilização.

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Cheque cruzado

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Art . 44, Lei n. 7.357/85. O emitente ou o portador podemcruzar o cheque, mediante a aposição de dois traçosparalelos no anverso do título.

§ 1º O cruzamento é geral se entre os dois traços nãohouver nenhuma indicação ou existir apenas a indicação‘’banco’’, ou outra equivalente. O cruzamento é especial seentre os dois traços existir a indicação do nome do banco.

§ 2º O cruzamento geral pode ser convertida em especial,mas este não pode converter-se naquele.

§ 3º A inutilização do cruzamento ou a do nome do banco éreputada como não existente.

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Cruzamento especial

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Art . 17, Lei n. 7.357/85. O cheque pagável a pessoanomeada, com ou sem cláusula expressa ‘’ à ordem’’, étransmissível por via de endosso.

§ 1º O cheque pagável a pessoa nomeada, com acláusula ‘’não à ordem’’, ou outra equivalente, só étransmissível pela forma e com os efeitos de cessão.

§ 2º O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outroobrigado, que podem novamente endossar o cheque.

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Cheque ao portador

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Art. 20, Lei n. 7.357/85. O endosso transmite todos osdireitos resultantes do cheque. Se o endosso é embranco, pode o portador:

I - completá-lo com o seu nome ou com o de outrapessoa;

II - endossar novamente o cheque, em branco ou aoutra pessoa;

III - transferir o cheque a um terceiro, sem completar oendosso e sem endossar.

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Art. 25, Lei n. 7.357/85. Quem fordemandado por obrigação resultante decheque não pode opor ao portadorexceções fundadas em relações pessoaiscom o emitente, ou com os portadoresanteriores, salvo se o portador o adquiriuconscientemente em detrimento dodevedor.

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Art. 27, Lei n. 7.357/85. O endossoposterior ao protesto, ou declaraçãoequivalente, ou à expiração do prazo deapresentação produz apenas os efeitosde cessão. Salvo prova em contrário, oendosso sem data presume-se anterior aoprotesto, ou declaração equivalente, ou àexpiração do prazo de apresentação.

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Súmula 370, STJ

Caracteriza dano moral aapresentação antecipada decheque pré-datado .

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Art. 35, Lei n. 7.357/85. O emitente do cheque pagávelno Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dadapor aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial,com as razões motivadoras do ato.

Parágrafo único - A revogação ou contra-ordem sóproduz efeito depois de expirado o prazo deapresentação e, não sendo promovida, pode o sacadopagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição,nos termos do art. 59 desta Lei.

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Art. 36, Lei n. 7.357/85. Mesmo durante o prazo deapresentação, o emitente e o portador legitimadopodem fazer sustar o pagamento, manifestando aosacado, por escrito, oposição fundada em relevanterazão de direito.

§ 1º A oposição do emitente e a revogação ou contra-ordem se excluem reciprocamente.

§ 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razãoinvocada pelo oponente.

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Revogação / Contraordem

Sustação / Oposição

Fundamento legal

Art. 35 Art. 36

Legitimidade Emitente Emitente e portador

Efeito Após o prazo de apresentação

Imediatamente

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Art. 39, Lei n. 7.357/85. O sacado que paga cheque ‘’àordem’’ é obrigado a verificar a regularidade da sériede endossos, mas não a autenticidade das assinaturasdos endossantes. A mesma obrigação incumbe aobanco apresentante do cheque a câmara decompensação.

Parágrafo único. Ressalvada a responsabilidade doapresentante, no caso da parte final deste artigo, obanco sacado responde pelo pagamento do chequefalso, falsificado ou alterado, salvo dolo ou culpa docorrentista, do endossante ou do beneficiário, dosquais poderá o sacado, no todo ou em parte, reaver aque pagou.

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Súmula 28, STF

O estabelecimento bancário é responsável pelopagamento de cheque falso, ressalvadas as hipótesesde culpa exclusiva ou concorrente do correntista.

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Art. 47, Lei n. 7.357/85. Pode o portador promover a execução do cheque:

I - contra o emitente e seu avalista;

II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil ea recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado,escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, pordeclaração escrita e datada por câmara de compensação.

§ 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo dispensa o protesto e produz osefeitos deste.

§ 2º Os signatários respondem pelos danos causados por declarações inexatas.

§ 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar arecusa de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execuçãocontra o emitente, se este tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação eos deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável.

§ 4º A execução independe do protesto e das declarações previstas neste artigo, se aapresentação ou o pagamento do cheque são obstados pelo fato de o sacado ter sidosubmetido a intervenção, liquidação extrajudicial ou falência.

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Art. 25, Lei n. 7.357/85. Quem fordemandado por obrigação resultante decheque não pode opor ao portadorexceções fundadas em relações pessoaiscom o emitente, ou com os portadoresanteriores, salvo se o portador o adquiriuconscientemente em detrimento dodevedor.

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Art. 51, Lei n. 7.537/85. Todos os obrigados respondemsolidariamente para com o portador do cheque.

§ 1º - O portador tem o direito de demandar todos osobrigados, individual ou coletivamente, sem estar sujeito aobservar a ordem em que se obrigaram. O mesmo direitocabe ao obrigado que pagar o cheque.

§ 2º A ação contra um dos obrigados não impede sejam osoutros demandados, mesmo que se tenham obrigadoposteriormente àquele.

§ 3º Regem-se pelas normas das obrigações solidárias asrelações entre obrigados do mesmo grau.

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Art . 52, Lei n. 7.357/85. O portador pode exigir dodemandado:

I - a importância do cheque não pago;

II - os juros legais desde o dia da apresentação;

III - as despesas que fez;

IV - a compensação pela perda do valor aquisitivo damoeda, até o embolso das importâncias mencionadasnos itens antecedentes.

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Art. 61, Lei n. 7.357/85. A ação deenriquecimento contra o emitente OUoutros obrigados, que se locupletaraminjustamente com o não-pagamento docheque, prescreve em 2 (dois) anos,contados do dia em que se consumar aprescrição prevista no art. 59 e seuparágrafo desta Lei.

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Art. 62, Lei n. 7.357/85. Salvo prova denovação, a emissão ou a transferência docheque não exclui a ação fundada narelação causal, feita a prova do não-pagamento.

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Súmula 503, STJ

O prazo para ajuizamento de ação monitória em facedo emitente de cheque sem força executiva équinquenal, a contar do dia seguinte à data deemissão estampada na cártula.

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Súmula 531, STJ

Em ação monitória fundada em cheque prescritoajuizada contra o emitente, é dispensável a mençãoao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.

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Meio

Terrestre

Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Marítimo

Hidroviário

Aéreo

Dutoviário

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Transporte

Modal

Multimodal

Segmentado

Sucessivo

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Art. 2º, Dec. N. 19.473/1930. O conhecimento de frete deve conter:

I. O nome, ou denominação da empresa emissora;

II. O número de ordem;

III. A data, com indicação de dia, mês e ano;

IV. Os nomes do remetente e do consignatário, por extenso.

O remetente pode designar-se como consignatário, e a indicação destesubstituir-se pela cláusula ao portador.

Será ao portador o conhecimento que não contiver a indicação doconsignatário.

V. O lugar da partida e o destino.

(...)

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Faltando a indicação do lugar da partida, entende-se ser este omesmo da emissão.

VI. A espécie e a quantidade ou peso da mercadoria, bem comoas marcas, os sinais exteriores dos volumes de embalagem.

VII. A importância do frete e o lugar e a forma de pagamento.

A importância será declarada por extenso e em algarismos,prevalecendo a primeira, em caso de divergência.

Não indicada outra forma, o pagamento será a dinheiro decontado e por inteiro, no ato da entrega da mercadoria e nolugar do destino, se outro não tiver sido designado.

A falta de pagamento de frete e despesas autoriza a retenção damercadoria, à conta e risco de quem pertencer.

VIII. A assinatura do empresário ou seu representante, abaixo docontexto.

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Art. 575, Código Comercial - O conhecimento deve serdatado, e declarar:

1 - o nome do capitão, e o do carregador econsignatário (podendo omitir-se o nome deste se forà ordem), e o nome e porte do navio;

2 - a qualidade e a quantidade dos objetos da carga,suas marcas e números, anotados à margem;

3 - o lugar da partida e o do destino, com declaraçãodas escalas, havendo-as;

4 - o preço do frete e primagem, se esta for estipulada,e o lugar e forma do pagamento;

5 - a assinatura do capitão (artigo nº. 577), e a docarregador.

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Art. 587 Código Comercial. O conhecimento feito em forma regular (art. n. 575) temforça e é acionável como escritura pública.

Sendo passado à ordem é transferível e negociável por via de endosso.

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Art. 235, Lei n. 7.565/86. No contrato de transporte aéreo de carga, será emitido orespectivo conhecimento, com as seguintes indicações:

I – o lugar e a data de emissão;

II – os pontos de partida e destino;

III – o nome e endereço do expedidor;

IV – o nome e o endereço do transportador;

V – o nome e o endereço do destinatário;

VI – a natureza da carga;

VII – o número, acondicionamento, marcas e numeração dos volumes;

VIII – o peso, quantidade e o volume ou dimensão;

IX – o preço da mercadoria, quando a carga for expedida contrapagamento no ato daentrega, e, eventualmente, a importância das despesas;

X – o valor declarado, se houver;

XI – o número das vias do conhecimento;

XII – os documentos entregues ao transportador para acompanhar o conhecimento;

XIII – o prazo de transporte, dentro do qual deverá o transportador entregar a carga nolugar do destino, e o destinatário ou expedidor retirá-la.

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Transporte

Modal

Multimodal

Segmentado

Sucessivo

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Art. 2º, Lei n. 9.611/98. Transporte Multimodal de Cargas éaquele que, regido por um único contrato, utiliza duasou mais modalidades de transporte, desde a origem atéo destino, e é executado sob a responsabilidade única deum Operador de Transporte Multimodal.

Parágrafo único. O Transporte Multimodal de Cargas é:

I - nacional, quando os pontos de embarque e de destinoestiverem situados no território nacional;

II - internacional, quando o ponto de embarque ou dedestino estiver situado fora do território nacional.

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Art. 10, Lei n. 9.611/98. O Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas apresentará as características e dadospróprios deste documento, devendo explicitar o valor dos serviços prestados no Brasil e no exterior, e conter:

I - a indicação "negociável" ou "não-negociável" na via original, podendo ser emitidas outras vias, não negociáveis;

II - o nome, a razão ou denominação social e o endereço do emitente, do expedidor, bem como do destinatário dacarga ou daquele que deva ser notificado, quando não nominal;

III - a data e o local da emissão;

IV - os locais de origem e destino;

V - a descrição da natureza da carga, seu acondicionamento, marcas particulares e números de identificação daembalagem ou da própria carga, quando não embalada;

VI - a quantidade de volumes ou de peças e o seu peso bruto;

VII - o valor do frete, com a indicação "pago na origem" ou "a pagar no destino";

VIII - outras cláusulas que as partes acordarem.

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Art. 11, Lei n. 9.611/98. Com a emissão do Conhecimento, oOperador de Transporte Multimodal assume perante ocontratante a responsabilidade:

I - pela execução dos serviços de transporte multimodal decargas, por conta própria ou de terceiros, do local em que asreceber até a sua entrega no destino;

II - pelos prejuízos resultantes de perda, danos ou avaria àscargas sob sua custódia, assim como pelos decorrentes deatraso em sua entrega, quando houver prazo acordado.

Parágrafo único. No caso de dano ou avaria, será lavrado o"Termo de Avaria", assegurando-se às partes interessadas odireito de vistoria, de acordo com a legislação aplicável, semprejuízo da observância das cláusulas do contrato de seguro,quando houver.

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Art. 16, Lei n. 9.611/98. O Operador de Transporte Multimodal e seussubcontratados somente serão liberados de sua responsabilidade em razão de:

I - ato ou fato imputável ao expedidor ou ao destinatário da carga;

II - inadequação da embalagem, quando imputável ao expedidor da carga;

III - vício próprio ou oculto da carga;

IV - manuseio, embarque, estiva ou descarga executados diretamente pelo expedidor,destinatário ou consignatário da carga, ou, ainda, pelos seus agentes ou propostos;

V - força maior ou caso fortuito.

Parágrafo único. Inobstante as excludentes de responsabilidade previstas nesteartigo, o Operador de Transporte Multimodal e seus subcontratados serãoresponsáveis pela agravação das perdas ou danos a que derem causa.

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Art. 26, LUG - O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a uma parteda importância sacada.

Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivalea uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, obrigado nos termos do seuaceite.

Art. 28, LUG - O sacado obriga-se pelo aceite pagar a letra a data do vencimento.Na falta de pagamento, o portador, mesmo no caso de ser ele o sacador, tem contrao aceitante um direito de ação resultante da letra, em relação a tudo que pode serexigido nos termos dos arts 48 e 49.

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Art. 43, LUG - O portador de uma letra pode exercer os seus direitos de ação contraos endossantes, sacador e outros co-obrigados:

No vencimento:

Se o pagamento não foi efetuado.

Mesmo antes do vencimento:

1 - Se houve recusa total ou parcial de aceite;

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Art. 30, LUG - O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantidopor aval.

Esta garantia é dada por um terceiro ou mesmo por um signatário da letra.

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Art. 31, LUG - O aval é escrito na própria letra ou numa folha anexa. Exprime-sepelas palavras "bom para aval" ou por qualquer fórmula equivalente; e assinadopelo dador do aval.

O aval considera-se como resultante da simples assinatura do dador aposta na faceanterior da letra, salvo se se trata das assinaturas do sacado ou do sacador.

O aval deve indicar a pessoa por quem se dá. Na falta de indicação entender-se-áser pelo sacador.

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Art. 32, LUG - O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa porele afiançada.

A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigação que ele garantiu sernula por qualquer razão que não seja um vicio de forma.

Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letracontra a pessoa a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para comesta em virtude da letra.

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Aval Fiança

É instituto de DireitoCambiário

É instituto de Direito Civil

Declaração unilateral devontade

Negócio jurídico bilateral

Obrigação autônoma Obrigação acessória

Não admite benefício deordem

Admite benefício deordem

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Art. 11, LUG - Toda a letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente acláusula a ordem, é transmissível por via de endosso.

Quando o sacador tiver inserido na letra as palavras "não a ordem", ou umaexpressão equivalente, a letra só é transmissível pela forma e com os efeitos de umacessão ordinária de créditos.

O endosso pode ser feito mesmo a favor do sacado, aceitando ou não, do sacador,ou de qualquer outro co-obrigado. Estas pessoas podem endossar novamente aletra.

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Art. 13, LUG - O endosso deve ser escrito na letra ou numa folha ligada a esta(anexo).

Deve ser assinado pelo endossante. O endosso pode não designar o beneficiário,ou consistir simplesmente na assinatura do endossante (endosso em branco).

Neste último caso, o endosso para ser valido deve ser escrito no verso da letra ou nafolha anexa.

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Art. 14, LUG - O endosso transmite todos os direitos emergentes da letra.

Se o endosso for em branco, o portador pode:

1 - Preencher o espaço em branco, quer com o seu nome, quer com o nome deoutra pessoa;

2 - Endossar de novo a letra em branco ou a favor de outra pessoa;

3 - Remeter a letra a um terceiro, sem preencher o espaço em branco e sem aendossar.

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Art. 15, LUG - O endossante, salvo cláusula em contrário, é garante tanto daaceitação como do pagamento da letra.

O endossante pode proibir um novo endosso, e, neste caso, não garante opagamento as pessoas a quem a letra for posteriormente endossada.

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Cláusula não à ordem

Cláusula proibitiva de

novo endosso

Previsão legal Art. 11, LUG Art. 15, LUG

Quem insere? Sacador Endossante

Efeito Não circula por endosso

Limita a responsabilidade

do endossante

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Art. 16, LUG - O detentor de uma letra é considerado portador legítimo se justificao seu direito por uma série ininterrupta de endossos, mesmo se o último for embranco. Os endossos riscados consideram-se, para este efeito, como não escritos.Quando um endosso em branco é seguido de um outro endosso, presume-se que osignatário deste adquiriu a letra pelo endosso em branco.

Se uma pessoa foi por qualquer maneira desapossada de uma letra, o portadordela, desde que justifique o seu direito pela maneira indicada na alínea precedente,não é obrigado a restituí-la, salvo se a adquiriu de má-fé ou se, adquirindo-a,cometeu uma falta grave.

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Art. 17, LUG - As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor aoportador as exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador oucom os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenhaprocedido conscientemente em detrimento do devedor.

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Art. 18 - Quando o endosso contém a menção "valor a cobrar" (valeur enrecouvremente), "para cobrança" (pour encaissement), "Por procuração" (parprocuration), ou qualquer outra menção que implique um simples mandato, oportador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas só pode endossá-la na qualidade de procurador.

Os co-obrigados, neste caso, só podem invocar contra o portador as exceções queeram oponíveis ao endossante.

O mandato que resulta de um endosso por procuração não se extingue por morteou sobrevinda incapacidade legal do mandatário.

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Art. 19 - Quando o endosso contém a menção "valor em garantia", "valor empenhor" ou qualquer outra menção que implique uma caução, o portador podeexercer todos os direitos emergentes da letra, mas um endosso feito por ele só valecomo endosso a título de procuração.

Os co-obrigados não podem invocar contra o portador as exceções fundadas sobreas relações pessoais deles com o endossante, a menos que o portador, ao receber aletra, tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor.

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Art. 20 - O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos efeitos que o endossoanterior. Todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feitodepois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas osefeitos de uma cessão ordinária de créditos.

Salvo prova em contrário, presume-se que um endosso sem data foi feito antes deexpirado o prazo fixado para se fazer o protesto.

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Endosso Cessão civil de crédito

É instituto de Direito Cambiário É instituto de Direito Civil

Declaração unilateral devontade

Negócio jurídico bilateral

Gera aquisição autônoma dotítulo

Gera aquisição derivada dotítulo

Inoponibilidade de exceçõespessoais a terceiros

Oponibilidade de exceçõespessoais a terceiros

Independe de notificação dodevedor

Depende de notificação dodevedor

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Art. 1º, LUG - A letra contém:

1 - A palavra "letra" inserta no próprio texto do título é expressa na línguaempregada para a redação desse título;

2 - O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;

3 - O nome daquele que deve pagar (sacado);

4 - A época do pagamento;

5 - A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento;

6 - O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga;

7 - A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada;

8 - A assinatura de quem passa a letra (sacador).

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Art. 2º, LUG - O escrito em que faltar algum dos requisitos indicados no artigoanterior não produzirá efeito como letra, salvo nos casos determinados nas alíneasseguintes:

A letra em que se não indique a época do pagamento entende-se pagável à vista.

Na falta de indicação especial, a lugar designado ao lado do nome do sacadoconsidera-se como sendo o lugar do pagamento e, ao mesmo tempo, o lugar dodomicílio do sacado.

A letra sem indicação do lugar onde foi passada considera-se como tendo-o sido nolugar designado, ao lado do nome do sacador.

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Art. 1º, LUG - A letra contém:

1 - A palavra "letra" inserta no próprio texto do título é expressa na línguaempregada para a redação desse título;

2 - O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;

3 - O nome daquele que deve pagar (sacado);

4 - A época do pagamento;

5 - A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento;

6 - O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga;

7 - A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada;

8 - A assinatura de quem passa a letra (sacador).

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Art. 7º, LUG - Se a letra contém assinaturas de pessoas incapazes de se obrigarempor letras, assinaturas falsas, assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas que porqualquer outra razão não poderiam obrigar as pessoas que assinaram a letra, ou emnome das quais ela foi assinada, as obrigações dos outros signatários nem por issodeixam de ser validas.

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Art. 9º, LUG - O sacador e garante tanto da aceitação como do pagamento de letra.

O sacador pode exonerar-se da garantia da aceitação; toda e qualquer cláusulapela qual ele se exonera da garantia do pagamento considera-se como não escrita.

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Art. 10, LUG - Se uma letra incompleta no momento de ser passada tiver sidocompletada contrariamente aos acordos realizados não pode a inobservânciadesses acordos ser motivo de oposição ao portador, salvo se este tiver adquirido aletra de má-fé ou, adquirindo-a, tenha cometido uma falta grave.

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Modalidades de vencimento(art. 33, LUG)

À vista A letra à vista é pagável medianteapresentação (art. 34)

A um certo termo de vista O vencimento de uma letra a certo termode vista determina-se, quer pela data doaceite, quer pela do protesto (art. 35)

A um certo termo de data O vencimento de uma letra sacada a umou mais meses de data ou de vista será nadata correspondente do mês em que opagamento se deve efetuar (art. 36)

Pagável num dia fixado Quando uma letra é pagável num dia fixonum lugar em que o calendário édiferente do lugar de emissão, a data dovencimento é considerada como fixadasegundo o calendário do lugar depagamento. (art. 37)

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Art. 38, LUG - O portador de uma letra pagável em dia fixo ou a certo termo de dataou de vista deve apresentá-la a pagamento no dia em que ela é pagável ou numdos dois dias úteis seguintes.

A apresentação da letra a uma câmara de compensação equivale a apresentação apagamento.

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Art. 39, LUG - O sacado que paga uma letra pode exigir que ela lhe seja entreguecom a respectiva quitação.

O portador não pode recusar qualquer pagamento parcial.

No caso de pagamento parcial, o sacado pode exigir que desse pagamento se façamenção na letra e que dele lhe seja dada quitação.

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Art. 40, LUG - O portador de uma letra não pode ser obrigado a receber opagamento dela antes do vencimento.

O sacado que paga uma letra antes do vencimento fá-lo sob sua responsabilidade.

Aquele que paga uma letra no vencimento fica validamente desobrigado, salvo seda sua parte tiver havido fraude ou falta grave, é obrigado a verificar a regularidadeda sucessão dos endossos mas não a assinatura dos endossantes.

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Art. 887, CC. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direitoliteral e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha osrequisitos da lei.

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Art. 10, MP 2.200-2 (ICP-Brasil). Consideram-se documentos públicos ouparticulares, para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que trata estaMedida Provisória.

§1° As declarações constantes dos documentos em forma eletrônica produzidoscom a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasilpresumem-se verdadeiros em relação aos signatários, na forma do art. 131 da Lei n.3.071, de 1° de janeiro de 1916 – Código Civil.

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Art. 889, CC. Deve o título de crédito conter a data de emissão, a indicação precisados direitos que confere, e a assinatura do emitente.

(...)

§3° O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador oumeio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observadosos requisitos mínimos previstos neste artigo.

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Art. 8°, Lei n. 9.492/97. Os títulos e documentos de dívidas serão recepcionados,distribuídos e entregues na mesma data aos Tabelionatos de Protesto, obedecidosos critérios de quantidade e qualidade.

Parágrafo único. Poderão ser recepcionadas as indicações a protestos dasDuplicatas Mercantis e de Prestação de serviços, por meio magnético ou degravação eletrônica de dados fornecidos, ficando a cargo dos Tabelionatos a merainstrumentalização das mesmas.

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Art. 35, Lei n. 6.404/76. A propriedade da ação escritural presume-sepelo registro na conta de depósito das ações, aberta em nome doacionista nos livros da instituição depositária.

§ 1º A transferência da ação escritural opera-se pelo lançamentoefetuado pela instituição depositária em seus livros, a débito daconta de ações do alienante e a crédito da conta de ações doadquirente, à vista de ordem escrita do alienante, ou de autorizaçãoou ordem judicial, em documento hábil que ficará em poder dainstituição.

§ 2º A instituição depositária fornecerá ao acionista extrato da contade depósito das ações escriturais, sempre que solicitado, ao términode todo mês em que for movimentada e, ainda que não hajamovimentação, ao menos uma vez por ano.

§ 3º O estatuto pode autorizar a instituição depositária a cobrar doacionista o custo do serviço de transferência da propriedade das açõesescriturais, observados os limites máximos fixados pela Comissão deValores Mobiliários.

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Art. 58, Lei n. 11.101/05. Cumpridas as exigências desta Lei, o juiz concederá a recuperação judicial do devedorcujo plano não tenha sofrido objeção de credor nos termos do art. 55 desta Lei ou tenha sido aprovado pelaassembléia-geral de credores na forma do art. 45 desta Lei.

§ 1o O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que não obteve aprovação naforma do art. 45 desta Lei, desde que, na mesma assembléia, tenha obtido, de forma cumulativa:

I – o voto favorável de credores que representem mais da metade do valor de todos os créditos presentesà assembléia, independentemente de classes;

II – a aprovação de 2 (duas) das classes de credores nos termos do art. 45 desta Lei ou, caso haja somente2 (duas) classes com credores votantes, a aprovação de pelo menos 1 (uma) delas;

III – na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de 1/3 (um terço) dos credores,computados na forma dos §§ 1o e 2o do art. 45 desta Lei.

§ 2o A recuperação judicial somente poderá ser concedida com base no § 1o deste artigo se o plano nãoimplicar tratamento diferenciado entre os credores da classe que o houver rejeitado.

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Art. 73, Lei n. 11.101/05. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

I – por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei;

II – pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei;

III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4o do art. 56 desta Lei;

IV – por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1o doart. 61 desta Lei.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento deobrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art. 94 desta Lei,ou por prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94 desta Lei.

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Art. 59, Lei n. 11.101/05. O plano de recuperação judicial implica novação dos créditos anteriores aopedido, e obriga o devedor e todos os credores a ele sujeitos, sem prejuízo das garantias, observado odisposto no § 1o do art. 50 desta Lei.

§ 1o A decisão judicial que conceder a recuperação judicial constituirá título executivo judicial, nostermos do art. 584, inciso III, do caput da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

§ 2o Contra a decisão que conceder a recuperação judicial caberá agravo, que poderá ser interposto porqualquer credor e pelo Ministério Público.

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Novação em geral Novação na rec. jud.

Extingue a obrigação original Extingue a obrigação original

Libera os co-obrigados solidários Credores conservam seus direitos em facedos co-obrigados, fiadores e devedores deregresso

Extingue garantias prestadas por terceirosque não participaram da novação

A novação não prejudica as garantiasantigas

Arts. 364-366, CC Arts. 49, pár. 1o e 59, Lei n. 11.101/05

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Art. 60, Lei n. 11.101/05. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou deunidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei.

Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nasobrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1o do art. 141 desta Lei.

Art. 141, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 1o O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica quando o arrematante for:

I – sócio da sociedade falida, ou sociedade controlada pelo falido;

II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do falido ou de sócio dasociedade falida; ou

III – identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a sucessão.(…)

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Art. 142, Lei n. 11.101/05. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à orientação do Comitê, sehouver, ordenará que se proceda à alienação do ativo em uma das seguintes modalidades:

I – leilão, por lances orais;

II – propostas fechadas;

III – pregão.

(…)

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Art. 61, Lei n. 11.101/05. Proferida a decisão prevista no art. 58 desta Lei, o devedor permanecerá emrecuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2(dois) anos depois da concessão da recuperação judicial.

§ 1o Durante o período estabelecido no caput deste artigo, o descumprimento de qualquer obrigaçãoprevista no plano acarretará a convolação da recuperação em falência, nos termos do art. 73 desta Lei.

§ 2o Decretada a falência, os credores terão reconstituídos seus direitos e garantias nas condiçõesoriginalmente contratadas, deduzidos os valores eventualmente pagos e ressalvados os atos validamentepraticados no âmbito da recuperação judicial.

Art. 62, Lei n. 11.101/05. Após o período previsto no art. 61 desta Lei, no caso de descumprimento dequalquer obrigação prevista no plano de recuperação judicial, qualquer credor poderá requerer aexecução específica ou a falência com base no art. 94 desta Lei.

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Art. 63, Lei n. 11.101/05. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo previsto no caput do art. 61 desta Lei,o juiz decretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e determinará:

I – o pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial, somente podendo efetuar a quitaçãodessas obrigações mediante prestação de contas, no prazo de 30 (trinta) dias, e aprovação do relatórioprevisto no inciso III do caput deste artigo;

II – a apuração do saldo das custas judiciais a serem recolhidas;

III – a apresentação de relatório circunstanciado do administrador judicial, no prazo máximo de 15 (quinze)dias, versando sobre a execução do plano de recuperação pelo devedor;

IV – a dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do administrador judicial;

V – a comunicação ao Registro Público de Empresas para as providências cabíveis.

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Art. 64, Lei n. 11.101/05. Durante o procedimento de recuperação judicial, o devedor ou seusadministradores serão mantidos na condução da atividade empresarial, sob fiscalização do Comitê, sehouver, e do administrador judicial, salvo se qualquer deles:

I – houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido emrecuperação judicial ou falência anteriores ou por crime contra o patrimônio, a economia popular ou aordem econômica previstos na legislação vigente;

II – houver indícios veementes de ter cometido crime previsto nesta Lei;

III – houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores;

(…)

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IV – houver praticado qualquer das seguintes condutas:

a) efetuar gastos pessoais manifestamente excessivos em relação a sua situação patrimonial;

b) efetuar despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas;

c) descapitalizar injustificadamente a empresa ou realizar operações prejudiciais ao seufuncionamento regular;

d) simular ou omitir créditos ao apresentar a relação de que trata o inciso III do caput do art. 51 desta Lei, sem relevante razão de direito ou amparo de decisão judicial;

V – negar-se a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais membros do Comitê;

VI – tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial.

(…)

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Parágrafo único. Verificada qualquer das hipóteses do caput deste artigo, o juiz destituirá oadministrador, que será substituído na forma prevista nos atos constitutivos do devedor ou do plano derecuperação judicial.

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Art. 73, Lei n. 11.101/05. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

I – por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei;

II – pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei;

III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4o do art. 56 desta Lei;

IV – por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1o doart. 61 desta Lei.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento deobrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art. 94 desta Lei, oupor prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94 desta Lei.

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Art. 105, Lei n. 11.101/05. O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aosrequisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razõesda impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintesdocumentos:

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Art. 81, Lei n. 11.101/05. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamenteresponsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicosproduzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, seassim o desejarem.

(…)

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Art. 105, Lei n. 11.101/05. O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitospara pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões daimpossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos:

I – demonstrações contábeis referentes aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadas especialmentepara instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária aplicável ecompostas obrigatoriamente de:

a) balanço patrimonial;

b) demonstração de resultados acumulados;

c) demonstração do resultado desde o último exercício social;

d) relatório do fluxo de caixa;

(…)

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(…)

II – relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivoscréditos;

III – relação dos bens e direitos que compõem o ativo, com a respectiva estimativa de valor e documentoscomprobatórios de propriedade;

IV – prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não houver, a indicação detodos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais;

V – os livros obrigatórios e documentos contábeis que lhe forem exigidos por lei;

VI – relação de seus administradores nos últimos 5 (cinco) anos, com os respectivos endereços, suas funçõese participação societária.

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decretada a falência do devedor que:

seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;

inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor

terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;

principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;

por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;

representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de

estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

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Art. 98, Lei n. 11.101/05. Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10(dez) dias.

Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 desta Lei, odevedor poderá, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total docrédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese emque a falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juizordenará o levantamento do valor pelo autor.

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Art. 96, Lei n. 11.101/05. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, destaLei, não será decretada se o requerido provar:

I – falsidade de título;II – prescrição;III – nulidade de obrigação ou de título;IV – pagamento da dívida;V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança detítulo;VI – vício em protesto ou em seu instrumento;VII – apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação, observados osrequisitos do art. 51 desta Lei;VIII – cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falência,comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, o qual não prevalecerácontra prova de exercício posterior ao ato registrado.(…)

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Art. 101, Lei n. 11.101/05. Quem por dolo requerer a falência de outrem serácondenado, na sentença que julgar improcedente o pedido, a indenizar o devedor,apurando-se as perdas e danos em liquidação de sentença.

§ 1o Havendo mais de 1 (um) autor do pedido de falência, serão solidariamenteresponsáveis aqueles que se conduziram na forma prevista no caput deste artigo.

§ 2o Por ação própria, o terceiro prejudicado também pode reclamar indenização dosresponsáveis.

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Art. 99, Lei n. 11.101/05. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outrasdeterminações:

I – conterá a síntese do pedido, a identificação do falido e os nomes dos que forem a essetempo seus administradores;

II – fixará o termo legal da falência, sem poder retrotraí-lo por mais de 90 (noventa) diascontados do pedido de falência, do pedido de recuperação judicial ou do 1o (primeiro)protesto por falta de pagamento, excluindo-se, para esta finalidade, os protestos quetenham sido cancelados;

III – ordenará ao falido que apresente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, relaçãonominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dosrespectivos créditos, se esta já não se encontrar nos autos, sob pena de desobediência;

IV – explicitará o prazo para as habilitações de crédito, observado o disposto no § 1o doart. 7o desta Lei;

V – ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o falido, ressalvadas ashipóteses previstas nos §§ 1o e 2o do art. 6o desta Lei;(…)

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VI – proibirá a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens do falido,submetendo-os preliminarmente à autorização judicial e do Comitê, se houver, ressalvadosos bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor se autorizada acontinuação provisória nos termos do inciso XI do caput deste artigo;

VII – determinará as diligências necessárias para salvaguardar os interesses das partesenvolvidas, podendo ordenar a prisão preventiva do falido ou de seus administradoresquando requerida com fundamento em provas da prática de crime definido nesta Lei;

VIII – ordenará ao Registro Público de Empresas que proceda à anotação da falência noregistro do devedor, para que conste a expressão "Falido", a data da decretação dafalência e a inabilitação de que trata o art. 102 desta Lei;

IX – nomeará o administrador judicial, que desempenhará suas funções na forma do incisoIII do caput do art. 22 desta Lei sem prejuízo do disposto na alínea a do inciso II do caputdo art. 35 desta Lei;

X – determinará a expedição de ofícios aos órgãos e repartições públicas e outrasentidades para que informem a existência de bens e direitos do falido;(…)

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XI – pronunciar-se-á a respeito da continuação provisória das atividades do falido com oadministrador judicial ou da lacração dos estabelecimentos, observado o disposto no art. 109desta Lei;

XII – determinará, quando entender conveniente, a convocação da assembléia-geral decredores para a constituição de Comitê de Credores, podendo ainda autorizar a manutençãodo Comitê eventualmente em funcionamento na recuperação judicial quando da decretação dafalência;

XIII – ordenará a intimação do Ministério Público e a comunicação por carta às FazendasPúblicas Federal e de todos os Estados e Municípios em que o devedor tiver estabelecimento,para que tomem conhecimento da falência.

Parágrafo único. O juiz ordenará a publicação de edital contendo a íntegra da decisão quedecreta a falência e a relação de credores.

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Art. 117, Lei n. 11.101/05. Os contratos bilaterais não se resolvem pela

falência e podem ser cumpridos pelo administrador judicial se o

cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida

ou for necessário à manutenção e preservação de seus ativos,

mediante autorização do Comitê.

§ 1o O contratante pode interpelar o administrador judicial, no prazo

de até 90 (noventa) dias, contado da assinatura do termo de sua

nomeação, para que, dentro de 10 (dez) dias, declare se cumpre ou

não o contrato.

§ 2o A declaração negativa ou o silêncio do administrador judicial

confere ao contraente o direito à indenização, cujo valor, apurado em

processo ordinário, constituirá crédito quirografário.

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Art. 28 , Lei n. 11.101/05. Não havendo

Comitê de Credores, caberá ao

administrador judicial ou, na

incompatibilidade deste, ao juiz exercer suasatribuições.

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Art. 118, Lei n. 11.101/05. O administrador judicial,

mediante autorização do Comitê, poderá dar

cumprimento a contrato unilateral se esse fato

reduzir ou evitar o aumento do passivo da

massa falida ou for necessário à manutenção e

preservação de seus ativos, realizando opagamento da prestação pela qual está obrigada.

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguir

mencionadas prevalecerão as seguintes regras:

I – o vendedor não pode obstar a entrega das coisas

expedidas ao devedor e ainda em trânsito, se o

comprador, antes do requerimento da falência, as tiver

revendido, sem fraude, à vista das faturas e conhecimentos

de transporte, entregues ou remetidos pelo vendedor;

(...)

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Art. 85, Lei n. 11.101/05. (...)

Parágrafo único. Também pode ser pedida a restituição

de coisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos

15 (quinze) dias anteriores ao requerimento de sua

falência, se ainda não alienada.

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a

seguir mencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

II – se o devedor vendeu coisas compostas e o

administrador judicial resolver não continuar a execução

do contrato, poderá o comprador pôr à disposição da

massa falida as coisas já recebidas, pedindo perdas e

danos;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguir

mencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

III – não tendo o devedor entregue coisa móvel ou prestadoserviço que vendera ou contratara a prestações, e resolvendo oadministrador judicial não executar o contrato, o crédito relativoao valor pago será habilitado na classe própria;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguir

mencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

IV – o administrador judicial, ouvido o Comitê, restituirá a coisamóvel comprada pelo devedor com reserva de domínio dovendedor se resolver não continuar a execução do contrato,exigindo a devolução, nos termos do contrato, dos valores pagos;

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Art. 526, CC. Verificada a mora do comprador, poderá ovendedor mover contra ele a competente ação de cobrança dasprestações vencidas e vincendas e o mais que lhe for devido; oupoderá recuperar a posse da coisa vendida.

Art. 527, CC. Na segunda hipótese do artigo antecedente, éfacultado ao vendedor reter as prestações pagas até o necessáriopara cobrir a depreciação da coisa, as despesas feitas e o mais quede direito lhe for devido. O excedente será devolvido aocomprador; e o que faltar lhe será cobrado, tudo na forma da leiprocessual.

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguirmencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

V – tratando-se de coisas vendidas a termo, que tenham cotaçãoem bolsa ou mercado, e não se executando o contrato pela efetivaentrega daquelas e pagamento do preço, prestar-se-á a diferençaentre a cotação do dia do contrato e a da época da liquidação embolsa ou mercado;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguirmencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

VI – na promessa de compra e venda de imóveis, aplicar-se-á alegislação respectiva;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais aseguir mencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

VII – a falência do locador não resolve o contrato delocação e, na falência do locatário, o administradorjudicial pode, a qualquer tempo, denunciar o contrato;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguirmencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

VIII – caso haja acordo para compensação e liquidação deobrigações no âmbito do sistema financeiro nacional, nostermos da legislação vigente, a parte não falida poderáconsiderar o contrato vencido antecipadamente, hipóteseem que será liquidado na forma estabelecida emregulamento, admitindo-se a compensação de eventualcrédito que venha a ser apurado em favor do falido comcréditos detidos pelo contratante;

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Art. 119, Lei n. 11.101/05. Nas relações contratuais a seguirmencionadas prevalecerão as seguintes regras:

(...)

IX – os patrimônios de afetação, constituídos para cumprimentode destinação específica, obedecerão ao disposto na legislaçãorespectiva, permanecendo seus bens, direitos e obrigaçõesseparados dos do falido até o advento do respectivo termo ou atéo cumprimento de sua finalidade, ocasião em que o administradorjudicial arrecadará o saldo a favor da massa falida ou inscreverá naclasse própria o crédito que contra ela remanescer.

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Art. 77, Lei n. 11.101/05. A decretação da falência

determina o vencimento antecipado das dívidas do

devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente

responsáveis, com o abatimento proporcional dos juros, e

converte todos os créditos em moeda estrangeira para

a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial,para todos os efeitos desta Lei.

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Art. 124, Lei n. 11.101/05. Contra a massa falida não são

exigíveis juros vencidos após a decretação da falência,

previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado não

bastar para o pagamento dos credores subordinados.

Parágrafo único. Excetuam-se desta disposição os juros

das debêntures e dos créditos com garantia real, mas

por eles responde, exclusivamente, o produto dos bens que

constituem a garantia.

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Art. 76, Lei n. 11.101/05. O juízo da falência é indivisível e

competente para conhecer todas as ações sobre bens,

interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas

trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em

que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo.

Parágrafo único. Todas as ações, inclusive as excetuadas

no caput deste artigo, terão prosseguimento com o

administrador judicial, que deverá ser intimado para

representar a massa falida, sob pena de nulidade do

processo.

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Art. 6º, Lei n. 11.101/05. A decretação da falência ou o

deferimento do processamento da recuperação judicial

suspende o curso da prescrição e de todas as ações e

execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos

credores particulares do sócio solidário.

§ 1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se

processando a ação que demandar quantia ilíquida.

(...)

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Art. 187, CTN. A cobrança judicial do crédito tributário

não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em

falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou

arrolamento.

Parágrafo único. O concurso de preferência somente se

verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na

seguinte ordem:

I - União;

II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e

pró rata;

III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

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Art. 6º, Lei n. 11.101/05. A decretação da falência ou o

deferimento do processamento da recuperação judicial

suspende o curso da prescrição e de todas as ações e

execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos

credores particulares do sócio solidário.

(...)

§ 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelodeferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão deparcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e dalegislação ordinária específica.

(...)

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Art. 146-A, CRFB. Lei complementar poderá estabelecer

critérios especiais de tributação, com o objetivo de

prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da

competência de a União, por lei, estabelecer normas deigual objetivo.

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Art. 116, Lei n. 11.101/05. A decretação da falência

suspende:

I – o exercício do direito de retenção sobre os bens

sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao

administrador judicial;

II – o exercício do direito de retirada ou de recebimento

do valor de suas quotas ou ações, por parte dos sócios

da sociedade falida.

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Art. 368, CC. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo

credor e devedor uma da outra, as duas obrigações

extinguem-se, até onde se compensarem.

Art. 369, CC. A compensação efetua-se entre dívidas

líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

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Art. 122, Lei n. 11.101/05. Compensam-se, com preferência

sobre todos os demais credores, as dívidas do devedor

vencidas até o dia da decretação da falência, provenha o

vencimento da sentença de falência ou não, obedecidos os

requisitos da legislação civil.

Parágrafo único. Não se compensam:

I – os créditos transferidos após a decretação da falência,

salvo em caso de sucessão por fusão, incorporação, cisão ou

morte; ou

II – os créditos, ainda que vencidos anteriormente,

transferidos quando já conhecido o estado de crise

econômico-financeira do devedor ou cuja transferência se

operou com fraude ou dolo.

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Art. 77, Lei n. 8.666/93. A inexecução total ou parcial

do contrato enseja a sua rescisão, com as

consequências contratuais e as previstas em lei ou

regulamento.

Art. 78, Lei n. 8.666/93. Constituem motivo para

rescisão do contrato:

(...)

IX – a decretação da falência ou a instauração da

insolvência civil;

(...)

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Art. 195, Lei n. 11.101/05. A decretação da falência das

concessionárias de serviços públicos implica extinção

da concessão, na forma da lei.

Art. 35, Lei n. 8.987/95. Extingue-se a concessão por:

(...)

VI - falência ou extinção da empresa concessionária e

falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa

individual.

(...)

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Art. 120, Lei n. 11.101/05. O mandato conferido pelo

devedor, antes da falência, para a realização de negócios,

cessará seus efeitos com a decretação da falência,

cabendo ao mandatário prestar contas de sua gestão.

§ 1o O mandato conferido para representação judicial do

devedor continua em vigor até que seja expressamenterevogado pelo administrador judicial.

§ 2o Para o falido, cessa o mandato ou comissão que

houver recebido antes da falência, salvo os que versemsobre matéria estranha à atividade empresarial.

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Art. 2º, Lei n. 8.955/94. Franquia empresarial é o sistema

pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito

de uso de marca ou patente, associado ao direito de

distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos

ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso

de tecnologia de implantação e administração de

negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou

detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou

indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculoempregatício.

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Art. 15, Lei n. 9.249/95. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será

determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito por cento)

sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art.

12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das

devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais

concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei no

8.981, de 20 de janeiro de 1995.

§ 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será

de:

(...)

III - trinta e dois por cento, para as atividades de:(...)

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria

creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos,

administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos

creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação

de serviços (factoring).

(...)

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Súmula 388, TST

A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT. (ex-OJs

201/TST-SDI-I - DJ 08/11/2000 e 314/TST-SDI-I - DJ 11/08/2003).

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Art. 158, Lei n. 11.101/05. Extingue as obrigações do falido:

I – o pagamento de todos os créditos;II – o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinquenta porcento) dos créditos quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantianecessária para atingir essa porcentagem se para tanto não bastou a integralliquidação do ativo;III – o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, seo falido não tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei;IV – o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento da falência, seo falido tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei.

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Art. 75, Lei n. 11.101/05. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suasatividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursosprodutivos, inclusive os intangíveis, da empresa.

(…)

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinteordem:

I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta)salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição,excetuadas as multas tributárias;IV – créditos com privilégio especial, a saber:(…)V – créditos com privilégio geral, a saber:VI – créditos quirografários, a saber:(..)VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ouadministrativas, inclusive as multas tributárias;VIII – créditos subordinados, a saber:(…)

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Art. 75, Lei n. 11.101/05. (…)

Parágrafo único. O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade e daeconomia processual.

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Art. 75, Lei n. 11.101/05. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suasatividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursosprodutivos, inclusive os intangíveis, da empresa.

(…)

Art. 140, Lei n. 11.101/05. A alienação dos bens será realizada de uma das seguintesformas, observada a seguinte ordem de preferência:

I – alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;

II – alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produtivasisoladamente;

III – alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabelecimentos dodevedor;

IV – alienação dos bens individualmente considerados.

(…)

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Art. 142, Lei n. 11.101/05. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à orientaçãodo Comitê, se houver, ordenará que se proceda à alienação do ativo em uma dasseguintes modalidades:

I – leilão, por lances orais;

II – propostas fechadas;

III – pregão.

(…)

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Art. 129, Lei n. 11.101/05. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não ocontratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor, seja ounão intenção deste fraudar credores:

I – o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal, porqualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo desconto do próprio título;

II – o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal, porqualquer forma que não seja a prevista pelo contrato;

III – a constituição de direito real de garantia, inclusive a retenção, dentro do termo legal,tratando-se de dívida contraída anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objetode outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor dahipoteca revogada;

(…)

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IV – a prática de atos a título gratuito, desde 2 (dois) anos antes da decretação dafalência;

V – a renúncia à herança ou a legado, até 2 (dois) anos antes da decretação dafalência;

VI – a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expressoou o pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não tendo restado aodevedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta)dias, não houver oposição dos credores, após serem devidamente notificados,judicialmente ou pelo oficial do registro de títulos e documentos;

VII – os registros de direitos reais e de transferência de propriedade entre vivos, portítulo oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis realizados após adecretação da falência, salvo se tiver havido prenotação anterior.

Parágrafo único. A ineficácia poderá ser declarada de ofício pelo juiz, alegada em defesaou pleiteada mediante ação própria ou incidentalmente no curso do processo.

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Art. 45, Lei n. 6.404/76. O reembolso é a operação pela qual, nos casos previstos em lei, acompanhia paga aos acionistas dissidentes de deliberação da assembléia-geral o valor desuas ações.

(…)

§ 8º Se, quando ocorrer a falência, já se houver efetuado, à conta do capital social, oreembolso dos ex-acionistas, estes não tiverem sido substituídos, e a massa não bastar parao pagamento dos créditos mais antigos, caberá ação revocatória para restituição doreembolso pago com redução do capital social, até a concorrência do que remanescer dessaparte do passivo. A restituição será havida, na mesma proporção, de todos os acionistascujas ações tenham sido reembolsadas.

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Art. 130, Lei n. 11.101/05. São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicarcredores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com elecontratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.

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realizados na forma definida no plano de recuperação judicial será declarado ineficaz ou revogado.

crédito, ainda que pelo desconto do próprio título;

contrato;

anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto de outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor da hipoteca

tempo existentes, não tendo restado ao devedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta) dias, não houver

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Ação declaratória de ineficácia Ação revogatória

Ineficácia objetiva Ineficácia subjetiva

Art. 129, Lei n. 11.101/05 Art. 130, Lei n. 11.101/05

Não depende de prova de intençãofraudulenta

Depende de prova do conluio edemonstração do prejuízo para amassa

Terceiro de boa fé tem direito àrestituição

Terceiro de má fé tem direito àhabilitação

Pode ser declarada de ofício pelo juiz Não pode ser declarada de ofício pelojuiz

Sem prazo Prazo de 3 anos

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Art. 94, Lei n. 11.101/05. Será decretada a falência do devedor que:

I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título outítulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na datado pedido de falência;

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientesdentro do prazo legal;

(…)

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Art. 94, Lei n. 11.101/05. (…)

III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizarpagamentos;

b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores,negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;

c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficarcom bens suficientes para solver seu passivo;

d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou afiscalização ou para prejudicar credor;

(…)

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(…)

e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres edesembaraçados suficientes para saldar seu passivo;

f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores,abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principalestabelecimento;

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

(…)

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(…)

§ 1o Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de falênciacom base no inciso I do caput deste artigo.

§ 2o Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os créditos que nela não se possam reclamar.

§ 3o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com os títulosexecutivos na forma do parágrafo único do art. 9o desta Lei, acompanhados, em qualquer caso, dosrespectivos instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da legislação específica.

§ 4o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com certidão expedidapelo juízo em que se processa a execução.

§ 5o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, o pedido de falência descreverá os fatos que acaracterizam, juntando-se as provas que houver e especificando-se as que serão produzidas.

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Art. 149, Lei n. 11.101/05. Realizadas as restituições,

pagos os créditos extraconcursais, na forma do art. 84

desta Lei, e consolidado o quadro-geral de credores, as

importâncias recebidas com a realização do ativo serão

destinadas ao pagamento dos credores, atendendo à

classificação prevista no art. 83 desta Lei, respeitados

os demais dispositivos desta Lei e as decisões judiciais que

determinam reserva de importâncias.

(...)

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Art. 150, Lei n. 11.101/05. As despesas cujo pagamento

antecipado seja indispensável à administração da

falência, inclusive na hipótese de continuação provisória

das atividades previstas no inciso XI do caput do art. 99

desta Lei, serão pagas pelo administrador judicial com os

recursos disponíveis em caixa.

Art. 151, Lei n. 11.101/05. Os créditos trabalhistas de

natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três)

meses anteriores à decretação da falência, até o limite

de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, serão

pagos tão logo haja disponibilidade em caixa.

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Art. 86 , Lei n. 11.101/05. Proceder-se-á à restituição em

dinheiro:

(...)

Parágrafo único. As restituições de que trata este artigo

somente serão efetuadas após o pagamento previsto

no art. 151 desta Lei.

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Art. 86 , Lei n. 11.101/05. Proceder-se-á à restituição em dinheiro:

I – se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição,

hipótese em que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou,

no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos os casos

no valor atualizado;

II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional,

decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação, na

forma do art. 75, §§ 3o e 4o, da Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desde

que o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não

exceda o previsto nas normas específicas da autoridade competente;

III – dos valores entregues ao devedor pelo contratante de boa-fé na

hipótese de revogação ou ineficácia do contrato, conforme disposto no

art. 136 desta Lei.

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Art. 84 , Lei n. 11.101/05. Serão considerados créditos

extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os

mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares,

e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de

acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a

decretação da falência;

II – quantias fornecidas à massa pelos credores;

III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e

distribuição do seu produto, bem como custas do processo de

falência;

IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa

falida tenha sido vencida;

V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a

recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a

decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos

após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art.

83 desta Lei.

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Ordem legal de pagamento Base legal – Lei n. 11.101/05

Créditos trabalhistas de natureza salarial referentes aos últimos 3 meses antes da decretação da falência e

limitados a 5 salários mínimos por trabalhador

Art. 151

Despesas de pagamento antecipado para

administração da falência

Art. 150

Restituições em dinheiro Art. 86

Créditos extraconcursais Art. 84

Créditos concursais Art. 83

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Súmula 417, STF

Pode ser objeto de restituição, na falência,dinheiro em poder do falido, recebido emnome de outrem, ou do qual, por lei ou contrato,não tivesse ele a disponibilidade.

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Súmula 36, STJ

A correção monetária integra o valor darestituição, em caso de adiantamento decâmbio, requerida em concordata oufalência.

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Art. 84 , Lei n. 11.101/05. Serão considerados créditos

extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os

mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares,

e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de

acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a

decretação da falência;

II – quantias fornecidas à massa pelos credores;

III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e

distribuição do seu produto, bem como custas do processo de

falência;

IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa

falida tenha sido vencida;

V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a

recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a

decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos

após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art.

83 desta Lei.

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. A classificação dos créditos na falência

obedece à seguinte ordem:

I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150

(cento e cinquenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de

acidentes de trabalho;

II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;

III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo

de constituição, excetuadas as multas tributárias;

IV – créditos com privilégio especial, a saber:

(...)

V – créditos com privilégio geral, a saber:

(...)

VI – créditos quirografários, a saber:

(...)

VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das

leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;

VIII – créditos subordinados, a saber:

(...)

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Art. 3º, CTN. Tributo é toda prestação pecuniária

compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa

exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída

em lei e cobrada mediante atividade administrativaplenamente vinculada.

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Art. 187, CTN. (...)

Parágrafo único. O concurso de preferência somente se

verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na

seguinte ordem:

I - União;

II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e

pró rata;

III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. (...)

IV – créditos com privilégio especial, a saber:

a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição

contrária desta Lei;

c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa

dada em garantia;

d) aqueles em favor dos microempreendedores individuais e das

microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei

Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006

(...)

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Art. 964, CC. Têm privilégio especial:

I - sobre a coisa arrecadada e liquidada, o credor de custas e despesas judiciais

feitas com a arrecadação e liquidação;

II - sobre a coisa salvada, o credor por despesas de salvamento;

III - sobre a coisa beneficiada, o credor por benfeitorias necessárias ou úteis;

IV - sobre os prédios rústicos ou urbanos, fábricas, oficinas, ou quaisquer outras

construções, o credor de materiais, dinheiro, ou serviços para a sua edificação,

reconstrução, ou melhoramento;

V - sobre os frutos agrícolas, o credor por sementes, instrumentos e serviços à

cultura, ou à colheita;

VI - sobre as alfaias e utensílios de uso doméstico, nos prédios rústicos ou

urbanos, o credor de aluguéis, quanto às prestações do ano corrente e do anterior;

VII - sobre os exemplares da obra existente na massa do editor, o autor dela, ou

seus legítimos representantes, pelo crédito fundado contra aquele no contrato da

edição;

VIII - sobre o produto da colheita, para a qual houver concorrido com o seu

trabalho, e precipuamente a quaisquer outros créditos, ainda que reais, o

trabalhador agrícola, quanto à dívida dos seus salários.

IX - sobre os produtos do abate, o credor por animais.

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. (...)

V – créditos com privilégio geral, a saber:

a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;

c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição

contrária desta Lei;

(...)

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Art. 965, CC. Goza de privilégio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do

devedor:

I - o crédito por despesa de seu funeral, feito segundo a condição do morto e o

costume do lugar;

II - o crédito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadação e liquidação

da massa;

III - o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor

falecido, se foram moderadas;

IV - o crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor, no semestre

anterior à sua morte;

V - o crédito pelos gastos necessários à mantença do devedor falecido e sua

família, no trimestre anterior ao falecimento;

VI - o crédito pelos impostos devidos à Fazenda Pública, no ano corrente e no

anterior;

VII - o crédito pelos salários dos empregados do serviço doméstico do devedor, nos

seus derradeiros seis meses de vida;

VIII - os demais créditos de privilégio geral.

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. (...)

VI – créditos quirografários, a saber:

a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;

b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens

vinculados ao seu pagamento;

c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o

limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;

(...)

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Art. 83, Lei n. 11.101/05. (...)

VIII – créditos subordinados, a saber:

a) os assim previstos em lei ou em contrato;

b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.

(...)

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Art. 85, Lei n. 11.101/05. O proprietário de bemarrecadado no processo de falência ou que se encontreem poder do devedor na data da decretação da falênciapoderá pedir sua restituição.

(...)

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Art. 85, Lei n. 11.101/05. (...)

Parágrafo único. Também pode ser pedida a restituição decoisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos 15(quinze) dias anteriores ao requerimento de sua falência,se ainda não alienada.

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Súmula 417, STF

Pode ser objeto de restituição, na falência, dinheiroem poder do falido, recebido em nome de outrem,ou do qual, por lei ou contrato, não tivesse ele adisponibilidade.

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Art. 86. Proceder-se-á à restituição em dinheiro:

I – se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, hipóteseem que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso deter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos os casos no valoratualizado;II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional,decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação, naforma do art. 75, §§ 3o e 4o, da Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desdeque o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não excedao previsto nas normas específicas da autoridade competente;III – dos valores entregues ao devedor pelo contratante de boa-fé nahipótese de revogação ou ineficácia do contrato, conforme disposto no art.136 desta Lei.

Parágrafo único. As restituições de que trata este artigo somente serãoefetuadas após o pagamento previsto no art. 151 desta Lei.

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Súmula 307 STJ

A restituição de adiantamento de contrato de câmbio,na falência, deve ser atendida antes de qualquercrédito.

Súmula 133 STJ

A restituição de importância adiantada, à conta decontrato de câmbio, independe de ter sido aantecipação efetuada nos quinze dias anteriores aorequerimento da concordata.

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Art. 674, CPC. Quem, não sendo parte no processo,sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bensque possua ou sobre os quais tenha direitoincompatível com o ato constritivo, poderá requererseu desfazimento ou sua inibição por meio de embargosde terceiro.

§ 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário,inclusive fiduciário, ou possuidor.

(...)

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§ 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:

I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou desua meação, ressalvado o disposto no art. 843;II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara aineficácia da alienação realizada em fraude à execução;III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideraçãoda personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto dedireito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dosatos expropriatórios respectivos.

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Art. 53, Lei n. 11.101/05. O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazoimprorrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperaçãojudicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter:

I – discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, conforme o art. 50 desta Lei, eseu resumo;

II – demonstração de sua viabilidade econômica; e

III – laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissionallegalmente habilitado ou empresa especializada.

Parágrafo único. O juiz ordenará a publicação de edital contendo aviso aos credores sobre o recebimento doplano de recuperação e fixando o prazo para a manifestação de eventuais objeções, observado o art. 55 destaLei.

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Medidas financeiras Medidas societárias Medidas ref. à gestão do devedor

Medidas para captação de

recursos

Transferência da atividade

concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas

cisão, incorporação, fusão ou transformaçãode sociedade, constituição de subsidiáriaintegral, ou cessão de cotas ou ações,respeitados os direitos dos sócios, nostermos da legislação vigente

substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos

aumento de capital social

trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados

equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica

alteração do controle societário concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar

venda parcial dos bens

usufruto da empresa

dação em pagamento ou novação de dívidasdo passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro

administração compartilhada

emissão de valores mobiliários

constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor

constituição de sociedade de credores

redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ouconvenção coletiva

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Art. 54, Lei n. 11.101/05. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) anopara pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalhovencidos até a data do pedido de recuperação judicial.

Parágrafo único. O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento, atéo limite de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarialvencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial.

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Art. 52, Lei n. 11.101/05. Estando em termos a documentação exigida no art. 51 desta Lei, o juiz deferirá oprocessamento da recuperação judicial e, no mesmo ato:

I – nomeará o administrador judicial, observado o disposto no art. 21 desta Lei;

II – determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor exerça suasatividades, exceto para contratação com o Poder Público ou para recebimento de benefícios ou incentivosfiscais ou creditícios, observando o disposto no art. 69 desta Lei;

III – ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o devedor, na forma do art. 6o destaLei, permanecendo os respectivos autos no juízo onde se processam, ressalvadas as ações previstas nos §§1o, 2o e 7o do art. 6o desta Lei e as relativas a créditos excetuados na forma dos §§ 3o e 4o do art. 49 destaLei;

IV – determinará ao devedor a apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto perdurar arecuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores;

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V – ordenará a intimação do Ministério Público e a comunicação por carta às Fazendas Públicas Federale de todos os Estados e Municípios em que o devedor tiver estabelecimento.

§ 1o O juiz ordenará a expedição de edital, para publicação no órgão oficial, que conterá:

I – o resumo do pedido do devedor e da decisão que defere o processamento da recuperaçãojudicial;

II – a relação nominal de credores, em que se discrimine o valor atualizado e a classificação de cadacrédito;

III – a advertência acerca dos prazos para habilitação dos créditos, na forma do art. 7o, § 1o, destaLei, e para que os credores apresentem objeção ao plano de recuperação judicial apresentado pelodevedor nos termos do art. 55 desta Lei.

(…)

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Art. 64, Lei n. 11.101/05. Durante o procedimento de recuperação judicial, o devedor ou seusadministradores serão mantidos na condução da atividade empresarial, sob fiscalização do Comitê, sehouver, e do administrador judicial, salvo se qualquer deles:

I – houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido emrecuperação judicial ou falência anteriores ou por crime contra o patrimônio, a economia popular ou aordem econômica previstos na legislação vigente;

II – houver indícios veementes de ter cometido crime previsto nesta Lei;

III – houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores;

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IV – houver praticado qualquer das seguintes condutas:

a) efetuar gastos pessoais manifestamente excessivos em relação a sua situação patrimonial;

b) efetuar despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas;

c) descapitalizar injustificadamente a empresa ou realizar operações prejudiciais ao seufuncionamento regular;

d) simular ou omitir créditos ao apresentar a relação de que trata o inciso III do caput do art. 51 desta Lei, sem relevante razão de direito ou amparo de decisão judicial;

V – negar-se a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais membrosdo Comitê;

VI – tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial.

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Art. 49, Lei n. 11.101/05. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data dopedido, ainda que não vencidos.

§ 1o Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios contraos coobrigados, fiadores e obrigados de regresso.

(…)

Art. 314, CPC. Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz,todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, salvo no caso dearguição de impedimento e de suspeição.

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Art. 139, Lei n. 11.101/05. Logo após a

arrecadação dos bens, com a juntada do

respectivo auto ao processo de falência, será

iniciada a realização do ativo.

Art. 75, Lei n. 11.101/05. (...)

Parágrafo único. O processo de falência atenderá

aos princípios da celeridade e da economia

processual.

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Art. 140, Lei n. 11.101/05. A alienação dos bens será

realizada de uma das seguintes formas, observada a

seguinte ordem de preferência:

I – alienação da empresa, com a venda de seus

estabelecimentos em bloco;

II – alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou

unidades produtivas isoladamente;

III – alienação em bloco dos bens que integram cada um dos

estabelecimentos do devedor;

IV – alienação dos bens individualmente considerados.

(...)

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Art. 891, CPC. Não será aceito lance que ofereça preço

vil.

Parágrafo único. Considera-se vil o preço inferior ao

mínimo estipulado pelo juiz e constante do edital, e,

não tendo sido fixado preço mínimo, considera-se vil o

preço inferior a cinquenta por cento do valor da

avaliação.

Art. 75, Lei n. 11.101/05. A falência, ao promover o

afastamento do devedor de suas atividades, visa a

preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens,

ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da

empresa.

Parágrafo único. O processo de falência atenderá aos

princípios da celeridade e da economia processual.

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Art. 142, Lei n. 111.101/05. O juiz, ouvido o

administrador judicial e atendendo à orientação do

Comitê, se houver, ordenará que se proceda à

alienação do ativo em uma das seguintes

modalidades:

I – leilão, por lances orais;

II – propostas fechadas;

III – pregão.

(...)

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Art. 47, Lei n. 11.101/05. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar asuperação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir amanutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses doscredores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e oestímulo à atividade econômica.

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Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:(…)

II - garantir o desenvolvimento nacional;

Art. 23, CF. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federale dos Municípios:(…)X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização,promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

Art. 170, CF. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e nalivre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme osditames da justiça social, observados os seguintes princípios:(…)VII - redução das desigualdades regionais e sociais;VIII - busca do pleno emprego;

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Art. 174, CF. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, naforma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante parao setor público e indicativo para o setor privado.

§ 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacionalequilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais dedesenvolvimento.

(…)

Art. 192, CF. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimentoequilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem,abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão,inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.

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Art. 48, Lei n. 11.101/05. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerçaregularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:

I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, asresponsabilidades daí decorrentes;

II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;

III – não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especialde que trata a Seção V deste Capítulo;

III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especialde que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada porqualquer dos crimes previstos nesta Lei.

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Art. 49, Lei n. 11.101/05. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditosexistentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

§ 1o Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos eprivilégios contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso.

(…)

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Art. 49, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 3o Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, dearrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratoscontenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou deproprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos darecuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais,observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o §4o do art. 6o desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a suaatividade empresarial.

§ 4o Não se sujeitará aos efeitos da recuperação judicial a importância a que se refere o inciso II do art. 86 destaLei.

(…)

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Art. 86, Lei n. 11.101/05. (…)

II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contratode câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§ 3o e 4o, da Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desdeque o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicasda autoridade competente;

(…)

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Art. 5o, Lei n. 11.101/05. Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência:

I – as obrigações a título gratuito;

II – as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo ascustas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.

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Art. 6o, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada aconcessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.

(…)

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Art. 17, Lei n. 4.595/64. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da

legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como

atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos

financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a

custódia de valor de propriedade de terceiros.

Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se

às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das

atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual.

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Regimes especiais para instituições financeiras em crise

- Lei n. 6.024/74: Intervenção e Liquidação extrajudicial

- Dec-Lei n. 2.321/87: Regime de administração especial temporária(RAET)

- Lei n. 9.447/97: Programa de estímulo à reestruturação efortalecimento do sistema financeiro nacional (PROER)

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Art. 2º, Lei n. 6.024/74. Far-se-á a intervenção quando se verificarem as seguintesanormalidades nos negócios sociais da instituição:

I - a entidade sofrer prejuízo, decorrente da má administração, que sujeite a riscos osseus credores;

II - forem verificadas reiteradas infrações a dispositivos da legislação bancária nãoregularizadas após as determinações do Banco Central do Brasil, no uso das suasatribuições de fiscalização;

III - na hipótese de ocorrer qualquer dos fatos mencionados nos artigos 1º e 2º, doDecreto-lei nº 7661, de 21 de junho de 1945 (Lei de Falências), houver possibilidade deevitar-se a liquidação extrajudicial.

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Art. 6º, Lei n. 6.024/74 - A intervenção produzirá, desde sua decretação, osseguintes efeitos:

a) suspensão da exigibilidade das obrigações vencidas;

b) suspensão da fluência do prazo das obrigações vincendas anteriormentecontraídas;

c) inexigibilidade dos depósitos já existentes à data de sua decretação.

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Art. 9º, Lei n. 6.024/74 - Ao assumir suas funções, o interventor:

a) arrecadará, mediante termo, todos os livros da entidade e os documentos de interesse daadministração;

b) levantará o balanço geral e o inventário de todos os livros, documentos, dinheiro e demaisbens da entidade, ainda que em poder de terceiros, a qualquer título.

Parágrafo único. O termo de arrecadação, o balanço geral e o inventário, deverão serassinados também pelos administradores em exercício no dia anterior ao da posse dointerventor, os quais poderão apresentar, em separado, as declarações e observações quejulgarem a bem de seus interesses.

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Art. 12, Lei n. 6.024/74 - À vista do relatório ou da proposta do interventor, o Banco Central doBrasil poderá:

a) determinar a cessação da intervenção, hipótese em que o interventor será autorizado apromover os atos que, nesse sentido, se tornarem necessários;

b) manter a instituição sob intervenção, até serem eliminadas as irregularidades que amotivaram, observado o disposto no artigo 4º;

c) decretar a liquidação extrajudicial da entidade;

d) autorizar o interventor a requerer a falência da entidade, quando o seu ativo não forsuficiente para cobrir sequer metade do valor dos créditos quirografários, ou quando julgadainconveniente a liquidação extrajudicial, ou quando a complexidade dos negócios da instituiçãoou a gravidade dos fatos apurados aconselharem a medida.

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Art. 7º, Lei n. 6.024/74 - A intervenção cessará:

a) se os interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critériodo Banco Central do Brasil, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicasda empresa;

b) quando, a critério do Banco Central do Brasil, a situação da entidade se houvernormalizado;

c)se decretada a liquidação extrajudicial, ou a falência da entidade.

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Art.1º, DL 2.321/87 - O Banco Central do Brasil poderá decretar regime de administração especialtemporária, na forma regulada por este Decreto-lei, nas instituições financeiras privadas e públicas nãofederais, autorizadas a funcionar nos termos da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, quando nelasverificar:

a)prática reiterada de operações contrárias às diretrizes de política econômica ou financeira traçadas emlei federal;b)existência de passivo a descoberto;c)descumprimento das normas referentes à conta de Reservas Bancárias mantida no Banco Central doBrasil;d)gestão temerária ou fraudulenta de seus administradores;e)ocorrência de qualquer das situações descritas no artigo 2º da Lei 6024, de 13 de março de 1974.

Parágrafo único. A duração da administração especial será fixada no ato que a decretar, podendo serprorrogada, se absolutamente necessário, por período não superior ao primeiro.

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Art. 11, DL 2.321/87 - À vista de relatório ou de proposta do conselho diretor, o BancoCentral do Brasil poderá:

a)autorizar a transformação, a incorporação, a fusão, a cisão ou a transferência do controleacionário da instituição, em face das condições de garantias apresentadas pelosinteressados;

b)propor a desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou por interessesocial, das ações do capital social da instituição;

c)decretar a liquidação extrajudicial da instituição.

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Art. 14, DL 2.321/87 - O regime de que trata este Decreto-lei cessará:

a)se a União Federal assumir o controle acionário da instituição, na forma do artigo 11, letra b;

b)nos casos de transformação, incorporação, fusão, cisão ou de transferência do controle acionário da instituição;

c)quando, a critério do Banco Central do Brasil, a situação da instituição se houvernormalizado;

d)pela decretação da liquidação extrajudicial da instituição.

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Art. 15, Lei n. 6.024/74 - Decretar-se-á a liquidação extrajudicial da instituição financeira:

I - ex officio:

a) em razão de ocorrências que comprometam sua situação econômica ou financeira especialmente quando deixar desatisfazer, com pontualidade, seus compromissos ou quando se caracterizar qualquer dos motivos que autorizem adeclaração de falência;

b) quando a administração violar gravemente as normas legais e estatutárias que disciplinam a atividade da instituiçãobem como as determinações do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil, no uso de suasatribuições legais;

c) quando a instituição sofrer prejuízo que sujeite a risco anormal seus credores quirografários;d) quando, cassada autorização para funcionar, a instituição não iniciar, nos 90 (noventa) dias seguintes, sua liquidação

ordinária, ou quando, iniciada esta, verificar o Banco Central do Brasil que a morosidade de sua administração podeacarretar prejuízos para os credores;

II - a requerimento dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto social lhes conferir esta competência - oupor proposta do interventor, expostos circunstanciadamente os motivos justificadores da medida.(...)

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Art. 18, Lei n. 6.024/74 - A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os seguintesefeitos:

a) suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidadeliquidanda, não podendo ser intentadas quaisquer outras, enquanto durar a liquidação;

b) vencimento antecipado das obrigações da liquidanda;c) não atendimento das cláusulas penais dos contratos unilaterais vencidos em virtude da decretação da

liquidação extrajudicial;d) não-fluência de juros, mesmo que estipulados contra a massa, enquanto não integralmente pago o

passivo.e) interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição;f) não reclamação de correção monetária de quaisquer dívidas passivas, nem de penas pecuniárias por

infração de leis penais ou administrativas.

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Art. 1º, DL 1.447/76 - Incide correção monetária sobre a totalidade das

obrigações de responsabilidade das entidades a que se aplica a Lei nº 6.024,

de 13 de março de 1974, submetidas a regime de intervenção, liquidação

extrajudicial ou falência. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.278, de 1985)

Parágrafo único - O disposto neste artigo, abrange também as operações

realizadas posteriormente à decretação da intervenção, liquidação extra-judicial

ou falência, referentes a qualquer tipo de obrigação passivas, contratual ou não,

inclusive as penas pecuniárias por infração a dispositivos legais. (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 2.278, de 1985)

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Art. 39, Lei n. 6.024/74 - Os administradores e membros do Conselho Fiscal deinstituições financeiras responderão, a qualquer tempo, salvo prescrição extintiva, pelosatos que tiverem praticado ou omissões em que houverem incorrido.

Art. 40, Lei n. 6.024/74 - Os administradores de instituições financeiras respondemsolidariamente pelas obrigações por elas assumidas durante sua gestão, até que secumpram.

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Art. 48, Lei n. 11.101/05. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido,exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos,cumulativamente:

I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, asresponsabilidades daí decorrentes;

II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;

III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base noplano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147,de 2014)

IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoacondenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

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Recuperações Judiciais

Requeridas Deferidas Concedidas

MêsMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

TotalMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

Total Total

jan-17 52 18 12 82 38 12 12 62 60

fev-17 61 30 24 115 54 37 20 111 36

mar-17 88 23 14 125 75 22 18 115 61

abr-17 48 23 5 76 36 20 10 66 72

mai-17 98 54 24 176 68 45 21 134 45

jun-17 56 31 24 111 49 21 17 87 59

jul-17 70 37 22 129 36 30 18 84 46

ago-17 100 50 22 172 92 37 20 149 39

set-17 59 26 16 101 50 32 17 99 39

out-17 73 19 17 109 65 25 25 115 53

nov-17 72 20 14 106 51 19 12 82 41

dez-17 83 26 9 118 61 24 6 91 63

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Art. 319, CPC. A petição inicial indicará:

I - o juízo a que é dirigida;

II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número deinscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereçoeletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

IV - o pedido com as suas especificações;

V - o valor da causa;

VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

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Art. 51, Lei n. 11.101/05. A petição inicial de recuperação judicial será instruída com:

I – a exposição das causas concretas da situação patrimonial do devedor e das razões da criseeconômico-financeira;

II – as demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadasespecialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societáriaaplicável e compostas obrigatoriamente de:

a) balanço patrimonial;

b) demonstração de resultados acumulados;

c) demonstração do resultado desde o último exercício social;

d) relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção;

(…)

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III – a relação nominal completa dos credores, inclusive aqueles por obrigação de fazer ou de dar, com aindicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito,discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeisde cada transação pendente;

IV – a relação integral dos empregados, em que constem as respectivas funções, salários,indenizações e outras parcelas a que têm direito, com o correspondente mês de competência, e adiscriminação dos valores pendentes de pagamento;

V – certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, o ato constitutivoatualizado e as atas de nomeação dos atuais administradores;

VI – a relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos administradores do devedor;

VII – os extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas eventuais aplicaçõesfinanceiras de qualquer modalidade, inclusive em fundos de investimento ou em bolsas de valores,emitidos pelas respectivas instituições financeiras;

(…)

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VIII – certidões dos cartórios de protestos situados na comarca do domicílio ou sede do devedor enaquelas onde possui filial;

IX – a relação, subscrita pelo devedor, de todas as ações judiciais em que este figure como parte,inclusive as de natureza trabalhista, com a estimativa dos respectivos valores demandados.

(…)

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Síntese dos documentos para instruir a inicial

- Causas da situação patrimonial e os motivos da crise econômico-financeira

- Documentação contábil

- Documentação do registro empresarial

- Certidões de protesto

- Relações descritivas

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Hipótese Previsão legal

Possibilidade de impugnação de créditos Art. 8o

Pedido de exclusão, reclassificação ou retificação de crédito já incluído no quadro geral de credores

Art. 19

Conhecimento do relatório do administrador judicial, caso haja a imputação de alguma responsabilidade penal

Art. 22, par. 4o

Requerimento de substituição de administrador judicial Art. 30, par. 2o

Comunicação do despacho que defere o processamento da recuperação judicial Art. 52, V

Interposição de recurso contra decisão que concede a recuperação judicial Art. 59, par. 2o

Comunicação da decretação da falência Art. 100, XIII

Recebimento de informações do falido Art. 104, VI

Propositura da ação revogatória Art. 132

Intimação em qualquer modalidade de alienação de bens Art. 142, par. 7o

Impugnação à arrematação de bens Art. 143

Manifestação sobre as contas do administrador judicial Art. 154, par. 3o

Titularidade da ação penal Art. 184

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Art. 73, Lei n. 11.101/05. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

I – por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei;

II – pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei;

III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4o do art. 56 desta Lei;

IV – por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1odo art. 61 desta Lei.

(…)

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Art. 66, Lei n. 11.101/05. Após a distribuição do pedido de recuperação judicial, o devedor nãopoderá alienar ou onerar bens ou direitos de seu ativo permanente, salvo evidente utilidadereconhecida pelo juiz, depois de ouvido o Comitê, com exceção daqueles previamente relacionados noplano de recuperação judicial.

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Art. 9o, Lei n. 11.101/05. A habilitação de crédito realizada pelo credor nos termos doart. 7o, § 1o, desta Lei deverá conter:

I – o nome, o endereço do credor e o endereço em que receberá comunicação dequalquer ato do processo;

II – o valor do crédito, atualizado até a data da decretação da falência ou do pedido derecuperação judicial, sua origem e classificação;

III – os documentos comprobatórios do crédito e a indicação das demais provas a seremproduzidas;

IV – a indicação da garantia prestada pelo devedor, se houver, e o respectivoinstrumento;

V – a especificação do objeto da garantia que estiver na posse do credor.

Parágrafo único. Os títulos e documentos que legitimam os créditos deverão ser exibidosno original ou por cópias autenticadas se estiverem juntados em outro processo.

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Art. 15, Lei n. 11.101/05. Transcorridos os prazos previstos nos arts. 11 e 12 desta Lei, osautos de impugnação serão conclusos ao juiz, que:

I – determinará a inclusão no quadro-geral de credores das habilitações de créditos nãoimpugnadas, no valor constante da relação referida no § 2o do art. 7o desta Lei;

II – julgará as impugnações que entender suficientemente esclarecidas pelas alegações eprovas apresentadas pelas partes, mencionando, de cada crédito, o valor e aclassificação;

III – fixará, em cada uma das restantes impugnações, os aspectos controvertidos edecidirá as questões processuais pendentes;

IV – determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução ejulgamento, se necessário.

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Art. 10, Lei n. 11.101/05. Não observado o prazo estipulado no art. 7o, § 1o, desta Lei, ashabilitações de crédito serão recebidas como retardatárias.

§ 1o Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, excetuados ostitulares de créditos derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nasdeliberações da assembléia-geral de credores.

§ 2o Aplica-se o disposto no § 1o deste artigo ao processo de falência, salvo se, nadata da realização da assembléia-geral, já houver sido homologado o quadro-geral decredores contendo o crédito retardatário.

§ 3o Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios eventualmenterealizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os acessórioscompreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de habilitação.

§ 4o Na hipótese prevista no § 3o deste artigo, o credor poderá requerer a reserva devalor para satisfação de seu crédito.

(…)

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Art. 30, Lei n. 11.101/05. Não poderá integrar o Comitê ou exercer as funções de administrador judicial quem, nosúltimos 5 (cinco) anos, no exercício do cargo de administrador judicial ou de membro do Comitê em falência ourecuperação judicial anterior, foi destituído, deixou de prestar contas dentro dos prazos legais ou teve a prestação decontas desaprovada.

§ 1o Ficará também impedido de integrar o Comitê ou exercer a função de administrador judicial quem tiver relaçãode parentesco ou afinidade até o 3o (terceiro) grau com o devedor, seus administradores, controladores ourepresentantes legais ou deles for amigo, inimigo ou dependente.

§ 2o O devedor, qualquer credor ou o Ministério Público poderá requerer ao juiz a substituição do administradorjudicial ou dos membros do Comitê nomeados em desobediência aos preceitos desta Lei.

§ 3o O juiz decidirá, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o requerimento do § 2o deste artigo.

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Art. 31, Lei n. 11.101/05. O juiz, de ofício ou a requerimento fundamentado de qualquer interessado, poderádeterminar a destituição do administrador judicial ou de quaisquer dos membros do Comitê de Credores quandoverificar desobediência aos preceitos desta Lei, descumprimento de deveres, omissão, negligência ou prática de atolesivo às atividades do devedor ou a terceiros.

(…)

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Substituição doAdministrador

Destituição do Administrador

Renúncia, falecimento, declaração deinterdição, perda da confiança

Desídia, culpa, dolo, (art. 24, pár. 3o)desobediência aos preceitos da Lei,descumprimento de deveres,omissão, negligência ou prática de atolesivo às atividades do devedor ou aterceiros (art. 31)

Enseja remuneração proporcional(art. 24, pár. 3o)

Não enseja remuneração (art. 24, pár.3o)

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Art. 24, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 2o Será reservado 40% (quarenta por cento) do montante devido ao administrador judicial para pagamento apósatendimento do previsto nos arts. 154 e 155 desta Lei.

Do Encerramento da Falência e da Extinção das Obrigações do Falido

Art. 154, Lei n. 11.101/05. Concluída a realização de todo o ativo, e distribuído o produto entre os credores, oadministrador judicial apresentará suas contas ao juiz no prazo de 30 (trinta) dias.(…)

Art. 155, Lei n. 11.101/05. Julgadas as contas do administrador judicial, ele apresentará o relatório final dafalência no prazo de 10 (dez) dias, indicando o valor do ativo e o do produto de sua realização, o valor do passivo eo dos pagamentos feitos aos credores, e especificará justificadamente as responsabilidades com que continuará ofalido.

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Art. 63, Lei n. 11.101/05. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo previsto no caput do art. 61 desta Lei, o juizdecretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e determinará:

I – o pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial, somente podendo efetuar a quitação dessasobrigações mediante prestação de contas, no prazo de 30 (trinta) dias, e aprovação do relatório previsto no inciso IIIdo caput deste artigo;

(…)

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Art. 22, Lei n. 11.101/05. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outrosdeveres que esta Lei lhe impõe:

I – na recuperação judicial e na falência:

a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o inciso III do caput do art. 51, oinciso III do caput do art. 99 ou o inciso II do caput do art. 105 desta Lei, comunicando a data do pedido derecuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito;

b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados;

c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nashabilitações e impugnações de créditos;

d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações;

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e) elaborar a relação de credores de que trata o § 2o do art. 7o desta Lei;

f) consolidar o quadro-geral de credores nos termos do art. 18 desta Lei;

g) requerer ao juiz convocação da assembléia-geral de credores nos casos previstos nesta Lei ou quando entendernecessária sua ouvida para a tomada de decisões;

h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lono exercício de suas funções;

i) manifestar-se nos casos previstos nesta Lei;

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II – na recuperação judicial:

a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial;

b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação;

c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor;

d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que trata o inciso III do caput do art. 63 desta Lei;

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III – na falência:

a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido;

b) examinar a escrituração do devedor;

c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida;

d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa;

e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogávelpor igual período, relatório sobre as causas e circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qualapontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art. 186 desta Lei;

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f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação, nos termos dos arts. 108 e 110 desta Lei;

g) avaliar os bens arrecadados;

h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial, para a avaliação dos bens casoentenda não ter condições técnicas para a tarefa;

i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores;

j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a consideráveldesvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa, nos termos do art. 113 desta Lei;

l) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança de dívidas e dar a respectivaquitação;

m) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados, penhorados ou legalmenteretidos;

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n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamenteajustados e aprovados pelo Comitê de Credores;

o) requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o cumprimento desta Lei, a proteção da massa ou a eficiência da administração;

p) apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o 10o (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, contademonstrativa da administração, que especifique com clareza a receita e a despesa;

q) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder, sob pena de responsabilidade;

r) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo.

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devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores

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Mês

Falências

Requeridas Decretadas

Micro e Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

TotalMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

Total

jan-17 53 18 21 92 17 5 -00 22

fev-17 74 35 32 141 44 23 3 70

mar-17 81 26 54 161 69 22 5 96

abr-17 47 25 34 106 48 17 5 70

mai-17 86 55 53 194 48 9 9 66

jun-17 76 31 28 135 53 15 4 72

jul-17 94 29 34 157 59 17 25 10

1

ago-17 95 29 41 165 56 30 15 10

1

set-17 99 39 40 178 65 22 5 92

out-17 81 50 25 156 79 18 5 10

2

nov-17 59 35 26 120 44 16 6 66

dez-17 65 20 18 103 50 14 6 70

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Recuperações Judiciais

Requeridas Deferidas Concedidas

MêsMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

TotalMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

Total Total

jan-17 52 18 12 82 38 12 12 62 60

fev-17 61 30 24 11

5 54 37 20 11

1 36

mar-17 88 23 14 12

5 75 22 18 11

5 61

abr-17 48 23 5 76 36 20 10 66 72

mai-17 98 54 24 17

6 68 45 21 13

4 45

jun-17 56 31 24 11

1 49 21 17 87 59

jul-17 70 37 22 12

9 36 30 18 84 46

ago-1710

0 50 22 17

2 92 37 20 14

9 39

set-17 59 26 16 10

1 50 32 17 99 39

out-17 73 19 17 10

9 65 25 25 11

5 53

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Art. 2o, Lei n. 11.101/05. Esta Lei não se aplica a:

I – empresa pública e sociedade de economia mista;

II – instituição financeira pública ou privada, cooperativade crédito, consórcio, entidade de previdência complementar,sociedade operadora de plano de assistência à saúde,sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outrasentidades legalmente equiparadas às anteriores.

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Art. 197, Lei 11.101/05. Enquanto não forem aprovadas asrespectivas leis específicas, esta Lei aplica-sesubsidiariamente, no que couber, aos regimes previstos noDecreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei n.6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei n. 2.321, de 25de fevereiro de 1987, e na Lei n. 9.514, de 20 de novembro de1997.

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Art. 3o, Lei n. 11.101/05. É competente para homologar o plano de recuperaçãoextrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local doprincipal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede forado Brasil.

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Art. 178, CPC. O Ministério Público será intimado para, noprazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídicanas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nosprocessos que envolvam:

I - interesse público ou social;

II - interesse de incapaz;

III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública nãoconfigura, por si só, hipótese de intervenção do MinistérioPúblico.

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Hipótese Previsão legal

Possibilidade de impugnação de créditos Art. 8o

Pedido de exclusão, reclassificação ou retificação de crédito já incluído no quadro geral de credores

Art. 19

Conhecimento do relatório do administrador judicial, caso haja a imputação de alguma responsabilidade penal

Art. 22, par. 4o

Requerimento de substituição de administrador judicial Art. 30, par. 2o

Comunicação do despacho que defere o processamento da recuperação judicial Art. 52, V

Interposição de recurso contra decisão que concede a recuperação judicial Art. 59, par. 2o

Comunicação da decretação da falência Art. 100, XIII

Recebimento de informações do falido Art. 104, VI

Propositura da ação revogatória Art. 132

Intimação em qualquer modalidade de alienação de bens Art. 142, par. 7o

Impugnação à arrematação de bens Art. 143

Manifestação sobre as contas do administrador judicial Art. 154, par. 3o

Titularidade da ação penal Art. 184

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Recuperações Judiciais

Requeridas Deferidas Concedidas

MêsMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

TotalMicro e

Pequena Empresa

Média Empresa

Grande Empresa

Total Total

jan-17 52 18 12 82 38 12 12 62 60

fev-17 61 30 24 11

5 54 37 20 11

1 36

mar-17 88 23 14 12

5 75 22 18 11

5 61

abr-17 48 23 5 76 36 20 10 66 72

mai-17 98 54 24 17

6 68 45 21 13

4 45

jun-17 56 31 24 11

1 49 21 17 87 59

jul-17 70 37 22 12

9 36 30 18 84 46

ago-1710

0 50 22 17

2 92 37 20 14

9 39

set-17 59 26 16 10

1 50 32 17 99 39

out-17 73 19 17 10

9 65 25 25 11

5 53

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Enquadramento Fundamento legal

Receita bruta anual Quem pode ser?

ME Art. 3°, I, LC 123/06

Igual ou menor que

R$ 360.000,00(Não mudou!!)

Sociedades simples,sociedadesempresárias, EIRELIe empresárioindividual

EPP Art. 3°, II, LC 123/06

Maior que R$ 360.000,00 e

menor que R$ 4.800.000,00

Sociedades simples,sociedadesempresárias, EIRELIe empresárioindividual

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Art. 49, Lei n. 11.101/05. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditosexistentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

(…)

§ 3o Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveisou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor deimóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ouirretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário emcontrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitosda recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e ascondições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo,durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4o do art. 6o desta Lei, a venda ou aretirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividadeempresarial.

§ 4o Não se sujeitará aos efeitos da recuperação judicial a importância a que se refere oinciso II do art. 86 desta Lei.

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Art. 86, Lei n. 11.101/05. (…)

II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente deadiantamento a contrato de câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§ 3o e 4o, daLei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desde que o prazo total da operação, inclusiveeventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da autoridadecompetente;

(…)

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Art. 72, Lei n. 11.101/05. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedidode recuperação judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não seráconvocada assembléia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederáa recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei.

Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial edecretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55, de credorestitulares de mais da metade de qualquer uma das classes de créditos previstos no art. 83,computados na forma do art. 45, todos desta Lei.

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Art. 48, Lei n. 11.101/05. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerçaregularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos,cumulativamente:

I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, asresponsabilidades daí decorrentes;

(…)IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por

qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

Art. 161, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 3o O devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver pendente pedido derecuperação judicial ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperaçãoextrajudicial há menos de 2 (dois) anos.

(…)

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Art. 161, Lei n. 11.101/05. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Leipoderá propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial.

§ 1o Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de naturezatributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho,assim como àqueles previstos nos arts. 49, § 3o, e 86, inciso II do caput, desta Lei.

§ 2o O plano não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nemtratamento desfavorável aos credores que a ele não estejam sujeitos.

(…)

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Art. 49, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 3o Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, dearrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratoscontenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou deproprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos darecuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais,observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o §4o do art. 6o desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a suaatividade empresarial.

(…)

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Art. 86, Lei n. 11.101/05. (…)

II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contratode câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§ 3o e 4o, da Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desde queo prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas daautoridade competente;

(…)

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Art. 164, Lei n. 11.101/05. (…)

§ 3o Para opor-se, em sua manifestação, à homologação do plano, os credores somente poderão alegar:

I – não preenchimento do percentual mínimo previsto no caput do art. 163 desta Lei;

II – prática de qualquer dos atos previstos no inciso III do art. 94 ou do art. 130 desta Lei, ou descumprimentode requisito previsto nesta Lei;

III – descumprimento de qualquer outra exigência legal.

(…)

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Art. 94, Lei n. 11.101/05. (…)

III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:

a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;

b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado oualienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;

c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientespara solver seu passivo;

d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicarcredor;

e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes parasaldar seu passivo;

f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento outenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

(…)

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Art. 130, Lei n. 11.101/05. São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicarcredores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com elecontratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.

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Art. 66, Lei n. 4.728/65. A alienação fiduciária em garantia transfere ao credor odomínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel alienada, independentemente datradição efetiva do bem, tornando-se o alienante ou devedor em possuidor direto edepositário com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem de acordocom a lei civil e penal.

(…)

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Art. 4º, Lei n. 6.840/80. A não identificação dos bens objeto daalienação fiduciária cedular não retira a eficácia da garantia, queincidirá sobre outros de mesmo gênero, quantidade e qualidade.

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Art. 66, Lei n. 4.728/65 (…)

§ 2º Se, na data do instrumento de alienação fiduciária, o devedor ainda não for proprietárioda coisa objeto do contrato, o domínio fiduciário desta se transferirá ao credor no momentoda aquisição da propriedade pelo devedor, independentemente de qualquer formalidadeposterior.

(…)

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Súmula 28, STJ

O contrato de alienação fiduciária em garantia pode ter por objetobem que já integrava o patrimônio do devedor.

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Art. 50, Lei n. 6.404/76. As partes beneficiárias serão nominativas e a elas se aplica, no que couber, o disposto nas seçõesV a VII do Capítulo III.

(…)

Art. 58, Lei n. 6.404/76. A debênture poderá, conforme dispuser a escritura de emissão, ter garantia real ou garantiaflutuante, não gozar de preferência ou ser subordinada aos demais credores da companhia.

(…)

Art. 63, Lei n. 6.404/76. As debêntures serão nominativas, aplicando-se, no que couber, o disposto nas seções V a VII doCapítulo III.

(…)

Art. 78, Lei n. 6.404/76 (…)

Parágrafo único. Aplica-se aos bônus de subscrição, no que couber, o disposto nas Seções V a VII do Capítulo III.

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Súmula 92, STJ

A terceiro de boa-fé não é oponível a alienação fiduciária nãoanotada no Certificado de Registro do veículo automotor.

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Art. 66, Lei 4.728/65. (..)

§ 1º A alienação fiduciária somente se prova por escrito e seu instrumento, público ou particular, qualquer que seja oseu valor, será obrigatoriamente arquivado, por cópia ou microfilme, no Registro de Títulos e Documentos dodomicílio do credor, sob pena de não valer contra terceiros, e conterá, além deoutros dados, os seguintes:

a) o total da dívida ou sua estimativa;b) o local e a data do pagamento;c) a taxa de juros, as comissões cuja cobrança for permitida e, eventualmente, a cláusula penal e a estipulação decorreção monetária, com indicação dos índices aplicáveis;d) a descrição do bem objeto da alienação fiduciária e os elementos indispensáveis à suaidentificação.

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Súmula 72, STJ

A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão dobem alienado fiduciariamente.

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Art. 2o, DL 611/69. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidasmediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros,independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ouextrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço davenda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldoapurado, se houver, com a devida prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)

(…)

§ 2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovadapor carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante doreferido aviso seja a do próprio destinatário.

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Art. 54, Lei n. 8.078/90. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridadecompetente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possadiscutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.(…)

§ 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha aoconsumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.

Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nasalienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total dasprestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e aretomada do produto alienado.

§ 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelasquitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízosque o desistente ou inadimplente causar ao grupo.

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Art. 693, CC. O contrato de comissão tem por objeto a aquisiçãoou a venda de bens pelo comissário, em seu próprio nome, àconta do comitente.

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Direitos e obrigações do comitente

Direitos e obrigações do comissário

Pagar a remuneração ajustada Seguri as instruções do comitente

Alterar as instruções a qualquermomento

Diligência

Cláusula del credere

Concessão de dilação de prazos parapagamento

Remuneração / Direito de retenção

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Art. 698, CC. Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderáo comissário solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome docomitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito aremuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido.

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Dispensa com justa causa

(art. 693, CC)

Dispensa sem justa causa

(art. 705, CC)

Pagamento pelos serviços úteis prestados

Pagamento pelos trabalhos prestados + perdas e danos

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Art. 722, CC. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outraem virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relaçãode dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios,conforme as instruções recebidas.

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Corretagem Comissão Mandato

Art. 722, CC. Pelo contrato de

corretagem, uma pessoa, não

ligada a outra em virtude de

mandato, de prestação de

serviços ou por qualquer

relação de dependência,

obriga-se a obter para a

segunda um ou mais

negócios, conforme as

instruções recebidas.

Art. 693, CC. O contrato decomissão tem por objeto aaquisição ou a venda de benspelo comissário, em seupróprio nome, à conta docomitente.

Art. 653, CC. Opera-se omandato quando alguémrecebe de outrem poderespara, em seu nome, praticaratos ou administrarinteresses. A procuração é oinstrumento do mandato.

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Direitos e deveres do corretor

Atuar com diligência e prudência

Seguir as orientações do cliente

Manter o cliente informado sobre o andamento dos negócios

Remuneração

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Art. 725, CC. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenhaconseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou aindaque este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.

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Art. 726, CC. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes,nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, forajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito àremuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação,salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.

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Art. 618, CC. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, oempreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos,pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser aação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício oudefeito.

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Art. 621, CC. Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra introduzir modificaçõesno projeto por ele aprovado, ainda que a execução seja confiada a terceiros, a não ser que, pormotivos supervenientes ou razões de ordem técnica, fique comprovada a inconveniência ou aexcessiva onerosidade de execução do projeto em sua forma originária.

Parágrafo único. A proibição deste artigo não abrange alterações de pouca monta, ressalvadasempre a unidade estética da obra projetada.

Art. 622, CC. Se a execução da obra for confiada a terceiros, a responsabilidade do autor doprojeto respectivo, desde que não assuma a direção ou fiscalização daquela, ficará limitada aosdanos resultantes de defeitos previstos no art. 618 e seu parágrafo único.

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Art. 618, CC. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, oempreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos,pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propusera ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício oudefeito.

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Suspensão da obra pelodono

Suspensão da obra peloempreiteiro

Art. 623, CC Art. 624, CC

Pagamento proporcional pelasdespesas já realizadas peloempreiteiro

Se nao houver justa causa,responde por perdas e danos

Cabe indenização com base nolucro que o empreiteiro teriase terminasse a obra

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Art. 625, CC. Poderá o empreiteiro suspender a obra:

I - por culpa do dono, ou por motivo de força maior;

II - quando, no decorrer dos serviços, se manifestarem dificuldades imprevisíveis deexecução, resultantes de causas geológicas ou hídricas, ou outras semelhantes, de modo quetorne a empreitada excessivamente onerosa, e o dono da obra se opuser ao reajuste do preçoinerente ao projeto por ele elaborado, observados os preços;

III - se as modificações exigidas pelo dono da obra, por seu vulto e natureza, foremdesproporcionais ao projeto aprovado, ainda que o dono se disponha a arcar com oacréscimo de preço.

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Art. 478, CC. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes setornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentosextraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos dasentença que a decretar retroagirão à data da citação.

Art. 479, CC. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente ascondições do contrato.

Art. 480, CC. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear quea sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidadeexcessiva.

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Art. 2º, Lei n. 8.955/94. Franquia empresarial é o sistema

pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito

de uso de marca ou patente, associado ao direito de

distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou

serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de

tecnologia de implantação e administração de negócio

ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo

franqueador, mediante remuneração direta ou indireta,

sem que, no entanto, fique caracterizado vínculoempregatício.

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Art. 3º, Lei n. 8.955/94. Sempre que o franqueador tiver interesse na implantação

de sistema de franquia empresarial, deverá fornecer ao interessado em tornar-se

franqueado uma circular de oferta de franquia, por escrito e em linguagem clara

e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes informações:

I - histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do

franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente ligado, bem

como os respectivos nomes de fantasia e endereços;

II - balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora relativos

aos dois últimos exercícios;

III - indicação precisa de todas as pendências judiciais em que estejam

envolvidos o franqueador, as empresas controladoras e titulares de marcas,

patentes e direitos autorais relativos à operação, e seus subfranqueadores,

questionando especificamente o sistema da franquia ou que possam

diretamente vir a impossibilitar o funcionamento da franquia;

IV - descrição detalhada da franquia, descrição geral do negócio e das

atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;

V - perfil do franqueado ideal no que se refere a experiência anterior, nível de

escolaridade e outras características que deve ter, obrigatória ou

preferencialmente;

VI - requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na operação e na

administração do negócio;

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VII - especificações quanto ao:

a) total estimado do investimento inicial necessário à aquisição, implantação e

entrada em operação da franquia;

b) valor da taxa inicial de filiação ou taxa de franquia e de caução; e

c) valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque inicial e suas

condições de pagamento;

VIII - informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem

pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados,

detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram

ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte:

a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços

efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado (royalties);

b) aluguel de equipamentos ou ponto comercial;

c) taxa de publicidade ou semelhante;

d) seguro mínimo; e

e) outros valores devidos ao franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados;

IX - relação completa de todos os franqueados, subfranqueados e

subfranqueadores da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos

doze meses, com nome, endereço e telefone;

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X - em relação ao território, deve ser especificado o seguinte:

a) se é garantida ao franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado

território de atuação e, caso positivo, em que condições o faz; e

b) possibilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu

território ou realizar exportações;

XI - informações claras e detalhadas quanto à obrigação do franqueado de

adquirir quaisquer bens, serviços ou insumos necessários à implantação,

operação ou administração de sua franquia, apenas de fornecedores

indicados e aprovados pelo franqueador, oferecendo ao franqueado relação

completa desses fornecedores;

XII - indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo

franqueador, no que se refere a:

a) supervisão de rede;

b) serviços de orientação e outros prestados ao franqueado;

c) treinamento do franqueado, especificando duração, conteúdo e custos;

d) treinamento dos funcionários do franqueado;

e) manuais de franquia;

f) auxílio na análise e escolha do ponto onde será instalada a franquia; e

g) layout e padrões arquitetônicos nas instalações do franqueado;

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XIII - situação perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial -

(INPI) das marcas ou patentes cujo uso estará sendo autorizado pelo

franqueador;

XIV - situação do franqueado, após a expiração do contrato de franquia,

em relação a:

a) know how ou segredo de indústria a que venha a ter acesso em função da

franquia; e

b) implantação de atividade concorrente da atividade do franqueador;

XV - modelo do contrato-padrão e, se for o caso, também do pré-contrato-

padrão de franquia adotado pelo franqueador, com texto completo,

inclusive dos respectivos anexos e prazo de validade.

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Art. 3°, CDC Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou

privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados,

que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,

construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou

comercialização de produtos ou prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,

mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de

crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter

trabalhista.

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Art. 861, CC. Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestãode negócio alheio, dirigi-lo-á segundo o interesse e a vontade presumível deseu dono, ficando responsável a este e às pessoas com que tratar.

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Art. 869, CC. Se o negócio for utilmente administrado, cumprirá ao dono as obrigações contraídas em seunome, reembolsando ao gestor as despesas necessárias ou úteis que houver feito, com os juros legais, desde odesembolso, respondendo ainda pelos prejuízos que este houver sofrido por causa da gestão.

§ 1o A utilidade, ou necessidade, da despesa, apreciar-se-á não pelo resultado obtido, mas segundo ascircunstâncias da ocasião em que se fizerem.

§ 2o Vigora o disposto neste artigo, ainda quando o gestor, em erro quanto ao dono do negócio, der a outrapessoa as contas da gestão.

Art. 870, CC. Aplica-se a disposição do artigo antecedente, quando a gestão se proponha a acudir a prejuízosiminentes, ou redunde em proveito do dono do negócio ou da coisa; mas a indenização ao gestor nãoexcederá, em importância, as vantagens obtidas com a gestão.

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Art. 710, CC. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual esem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, medianteretribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se adistribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.

Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este orepresente na conclusão dos contratos.

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Enunciado 31, CJF

O contrato de distribuição previsto no art. 710 do Código Civil é uma modalidade de agência em queo agente atua como mediador ou mandatário do proponente e faz jus à remuneração devida por este,correspondente aos negócios concluídos em sua zona. No contrato de distribuição autêntico, odistribuidor comercializa diretamente o produto recebido do fabricante ou fornecedor, e seu lucroresulta das vendas que faz por sua conta e risco.

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Dispensa com justa causa Dispensa sem justa causa

Fundamento legal Art. 717, CC Arts. 718 e 715, CC

Direitos e obrigações O agente tem direito a serremunerado pelos serviços úteisprestados ao proponente + perdas edanos pelos prejuízos sofridos.

O agente tem direito à remuneraçãoaté então devida(inclusive sobre osnegócios pendentes) + indenizações

Caso o proponente faça cessar oatendimento das propostas ou asreduza tanto que se torneantieconômica a continuação docontrato, cabe indenização ao agente.

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Art. 720, CC. Se o contrato for por tempo indeterminado, qualquer das partes poderáresolvê-lo, mediante aviso prévio de noventa dias, desde que transcorrido prazocompatível com a natureza e o vulto do investimento exigido do agente.

Parágrafo único. No caso de divergência entre as partes, o juiz decidirá da razoabilidadedo prazo e do valor devido.

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Art. 1º, Lei n. 4.886/65. Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação deemprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização denegócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos representados, praticando ou não atosrelacionados com a execução dos negócios.

Parágrafo único. Quando a representação comercial incluir poderes atinentes ao mandato mercantil, serão aplicáveis,quanto ao exercício deste, os preceitos próprios da legislação comercial.

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Representaçãocomercial

Empregado

Lein. 4.886/65 Consolidação das Leis do Trabalho

Não há subordinação nem dependência

Subordinação, dependência

Pode ter exclusividade. Com exclusividade na maioria do casos

Se for pessoa jurídica não há pessoalidade.

Pessoalidade

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Representação comercial

Agência e distribuição

Corretagem Gestão de negócios

Lei n. 4.886/65 Arts. 710 a 721, CC Arts. 722 a 729, CC Arts. 861 a 875, CC

Intermediação pararealização denegócios.

Realização denegócios, podendohaver distribuição dasmercadoria (uma daspartes tem que ser oprodutor).

Intermediação pararealização denegócios.

Administração dosnegócios de outremfeita de forma nãooficial.

Pode haver mandato.

Pode haver mandato. Não há mandato. Não há mandato.

Com zona determinada.

Com zona determinada.

Pode ter zona determinada.

Sem zona determinada.

Pode ter exclusividade.

Exclusividadepresumida.

Pode ter exclusividade.

Sem exclusividade.

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Art. 4º, Lei n. 4.886/65. Não pode ser representante comercial:

a) o que não pode ser comerciante;

b) o falido não reabilitado;

c) o que tenha sido condenado por infração penal de natureza infamante, tais como falsidade,estelionato, apropriação indébita, contrabando, roubo, furto, lenocínio ou crimes tambémpunidos com a perda de cargo público;

d) o que estiver com seu registro comercial cancelado como penalidade.

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Art. 27, Lei n. 4.886/65. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros a juízo dosinteressados, constarão obrigatoriamente:

a) condições e requisitos gerais da representação;

b) indicação genérica ou específica dos produtos ou artigos objeto da representação;

c) prazo certo ou indeterminado da representação;

d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação;

e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da exclusividade de zona ou setor de zona;

f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da representação, dependente da efetiva realização dos negócios, erecebimento, ou não, pelo representado, dos valores respectivos;

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g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida com exclusividade;

h) obrigações e responsabilidades das partes contratantes:

i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do representado;

j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo montante nãopoderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu arepresentação.

(…)

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Obrigações do representante Obrigações do representado

Arts. 28 a 30, Lei n. 4.886/65 Arts. 31 a 33, Lei n. 4.886/65

Fornecer informações detalhadas sobre o andamentodos negócios a seu cargo

Se o contrato tiver previsão de exclusividade por zona,deverá remunerar o representante, mesmo que afinalização do negócio não tenha tido sua participação.

Não conceder abatimentos, descontos ou dilações, nemagir em desacôrdo com as instruções do representado.

Pagar o representante quando receber o pagamentopelas propostas ou pelos pedidos.

Tomar conhecimento das reclamações referentes aosnegócios e repassá-las ao representado com sugestãode providências.

Obedecer aos prazos de recusa da lei (15, 30, 60 ou 120dias) ou os expressamente fixados no contrato derepresentação.

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Resolução do contrato sem justa causa

Art. 34, Lei n. 4.886/65

Contrato por prazo indeterminado que tenha vigorado por mais de 6 meses

Denunciante obriga-se a conceder pré-aviso, com antecedência mínima detrinta dias, ou a pagar a importância igual a 1/3 das comissões auferidas pelorepresentante, nos três meses anteriores.

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Resolução do contrato com justa causa pelo representante

Resolução do contrato com justa causa pelo representado

Art. 36, Lei n. 4.886/65 Art. 35, Lei n. 4.886/65

a) redução da esfera de atuação dorepresentante em desacordo com ocontrato;

b) quebra direta ou indireta da exclusividadeprevista no contrato;

c) fixação abusiva de preços em relação àzona de atuação do representante com oobjetivo de inviabilizar sua atuação;

d) ausência de pagamento na época devida;e) força maior.

a) desídia do representante nocumprimento de suas obrigações;

b) prática de atos que importem emdescrédito comercial do representado;

c) falta de cumprimento de qualquerobrigação contratual;

d) condenação definitiva por crimeconsiderado infamante;

e) força maior.

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Art. 2°, CDC. Consumidor é toda pessoa

física ou jurídica que adquire ou utilizaproduto ou serviço como destinatário final.

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Art. 474, CC. A cláusula resolutiva

expressa opera de pleno direito; a tácita

depende de interpelação judicial.

Art. 475, CC. A parte lesada pelo

inadimplemento pode pedir a resolução

do contrato, se não preferir exigir-lhe o

cumprimento, cabendo, em qualquer dos

casos, indenização por perdas e danos.

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Art. 478, CC. Nos contratos de execução continuada ou diferida,se a prestação de uma das partes se tornar excessivamenteonerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude deacontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá odevedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentençaque a decretar retroagirão à data da citação.

Art. 479, CC. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se oréu a modificar equitativamente as condições do contrato.

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Art 1º, Lei n. 6.099/74. O tratamento tributário das operações de

arrendamento mercantil reger-se-á pelas disposições desta Lei.

Parágrafo único - Considera-se arrendamento mercantil, para os

efeitos desta Lei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica,

na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na

qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento

de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da

arrendatária e para uso próprio desta.

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Art. 5º, Res. CMN n. 2.309/96. Considera-se arrendamento mercantil financeiro amodalidade em que:

I - as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pelaarrendatária, sejam normalmente suficientes para que a arrendadora recupere o custo dobem arrendado durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha umretorno sobre os recursos investidos;

II - as despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos àoperacionalidade do bem arrendado sejam de responsabilidade da arrendatária;

III - o preço para o exercício da opção de compra seja livremente pactuado, podendoser, inclusive, o valor de mercado do bem arrendado.

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Art. 13, Res. CMN n. 2.309/96. As operações de arrendamento mercantil contratadas como próprio vendedor do bem ou com pessoas a ele coligadas ou interdependentes somentepodem ser contratadas na modalidade de arrendamento mercantil financeiro, aplicando-sea elas as mesmas condições fixadas neste Regulamento.

Parágrafo 1º As operações de que trata este artigo somente podem ser realizadas compessoas jurídicas, na condição de arrendatárias.

Parágrafo 2º Os bancos múltiplos com carteira de investimento, de desenvolvimento e/oude crédito imobiliário, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as caixaseconômicas e as sociedades de crédito imobiliário também podem realizar as operaçõesprevistas neste artigo.

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Art. 6º Considera-se arrendamento mercantil operacional a modalidade em que:

I - as contraprestações a serem pagas pela arrendatária contemplem o custo de arrendamento do bem e os serviçosinerentes a sua colocação à disposição da arrendatária, não podendo o valor presente dos pagamentos ultrapassar 90%(noventa por cento) do "custo do bem;"II - o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do prazo de vida útil econômica do bem;III - o preço para o exercício da opção de compra seja o valor de mercado do bem arrendado;IV - não haja previsão de pagamento de valor residual garantido.

Parágrafo 1º As operações de que trata este artigo são privativas dos bancos múltiplos com carteira de arrendamentomercantil e das sociedades de arrendamento mercantil.Parágrafo 2º No cálculo do valor presente dos pagamentos deverá ser utilizada taxa equivalente aos encargos financeirosconstantes do contrato.Parágrafo 3º A manutenção, a assistência técnica e os serviços correlatos à operacionalidade do bem arrendado podemser de responsabilidade da arrendadora ou da arrendatária.

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Art. 10, Res. CMN n. 2.309/96. A operação dearrendamento mercantil será considerada como decompra e venda a prestação se a opção de compra forexercida antes de decorrido o respectivo prazo mínimoestabelecido no art. 8º deste Regulamento.

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Art. 11, Lei n. 6.099/74. Serão consideradas como custo ou despesa operacional da pessoa

jurídica arrendatária as contraprestações pagas ou creditadas por força do contrato de

arrendamento mercantil.

§ 1º A aquisição pelo arrendatário de bens arrendados em desacordo com as disposições

desta Lei, será considerada operação de compra e venda a prestação.

§ 2º O preço de compra e venda, no caso do parágrafo anterior, será o total das contraprestações

pagas durante a vigência do arrendamento, acrescido da parcela paga a título de preço de

aquisição.

§ 3º Na hipótese prevista no parágrafo primeiro deste artigo, as importâncias já deduzidas, como

custo ou despesa operacional pela adquirente, acrescerão ao lucro tributável pelo imposto de

renda, no exercício correspondente à respectiva dedução.

§ 4º O imposto não recolhido na hipótese do parágrafo anterior, será devido com acréscimo de

juros e correção monetária, multa e demais penalidades legais.

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Art. 51, Lei n. 8.245/91. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terádireito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:

I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo DEterminado;

II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos doscontratos escritos seja de cinco anos;

III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo eininterrupto de três anos.

(...)

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Art. 52, Lei n. 8.245/91. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:

I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importaremna sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente ovalor do negócio ou da propriedade;

II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo decomércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador,seu cônjuge, ascendente ou descendente.

(...)

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Súmula 374, STF

Na retomada para construção mais útil, não énecessário que a obra tenha sido ordenada pelaautoridade pública.

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Art. 72, Lei n. 8.245/91. A contestação do locador, além da defesa de direito que possacaber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, ao seguinte:

I - não preencher o autor os requisitos estabelecidos nesta lei;

II - não atender, a proposta do locatário, o valor locativo real do imóvel na época darenovação, excluída a valorização trazida por aquele ao ponto ou lugar;

III - ter proposta de terceiro para a locação, em condições melhores;

IV - não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52).

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Art. 71, Lei n. 8.245/91. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 319 do Código deProcesso Civil, a petição inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:

I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;

II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;

III - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamentolhe incumbia;

IV - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;

V - indicação de fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo,com indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministérioda Economia, Fazenda e Planejamento, endereço e, tratando-se de pessoa natural, anacionalidade, o estado civil, a profissão e o número da carteira de identidade,comprovando, em qualquer caso e desde logo, a idoneidade financeira;

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(...)

VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita osencargos da fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;

VII - prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título oponívelao proprietário.

(...)

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Art. 8º, Res. CMN n. 2.309/96. Os contratos devem estabelecer os seguintesprazos mínimos de arrendamento:

I - para o arrendamento mercantil financeiro:

a) 2 (dois) anos, compreendidos entre a data de entrega dos bens à arrendatária,consubstanciada em termo de aceitação e recebimento dos bens, e a data devencimento da última contraprestação, quando se tratar de arrendamento debens com vida útil igual "ou inferior a 5 (cinco) anos;b) 3 (três) anos, observada a definição do prazo constante da alínea anterior, parao arrendamento de outros bens;

II - para o arrendamento mercantil operacional, 90 (noventa) dias.

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Art. 7º, Res. CMN n. 2.309/96. Os contratos de arrendamento mercantil devem serformalizados por instrumento público ou particular, devendo conter, no mínimo, asespecificações abaixo relacionadas:

(...)

VII - as despesas e os encargos adicionais, inclusive despesas de assistência técnica,manutenção e serviços inerentes à operacionalidade dos bens arrendados, admitindo-se,ainda, para o arrendamento mercantil financeiro:

a) a previsão de a arrendatária pagar valor residual garantido em qualquer momentodurante a vigência do contrato, não caracterizando o pagamento do valor residualgarantido o exercício da opção de compra;

a) (...)

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Súmula 564, STJ

No caso de reintegração de posse em arrendamento mercantil financeiro,

quando a soma da importância antecipada a título de valor residual garantido

(VRG) com o valor da venda do bem ultrapassar o total do VRG previsto

contratualmente, o arrendatário terá direito de receber a respectiva

diferença, cabendo, porém, se estipulado no contrato, o prévio desconto deoutras despesas ou encargos pactuados.

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“Grupo de estabelecimentos comerciais unificados arquitetonicamente econstruído em terreno planejado e desenvolvido, devendo ser administradocomo uma unidade operacional, sendo o tamanho e o tipo de lojas existentesrelacionados diretamente com a área de influência comercial a que estaunidade serve.”

Fonte: International Council of Shopping Centers

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• Das Nulidades

Art. 45, Lei n. 8.245/91. São nulas de pleno direito as cláusulas docontrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei,notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou queafastem o direito à renovação, na hipótese di art. 51, ou que imponhamobrigações pecuniárias para tanto.

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Art. 54, Lei n. 8.245/91. Nas relações entre lojistas e empreendedores de shoppingcenter, prevalecerão as condições livremente pactuadas nos contratos de locaçãorespectivos e as disposições procedimentais previstas nesta lei.

1° O empreendedor não poderá cobrar do locatário em shopping center:

a) As despesas referidas nas alíneas a, b e d do parágrafo único do art. 22; e

b) As despesas com obras ou substituições de equipamentos, que impliquem modificaro projeto ou o memorial descritivo da data do habite-se e obras de paisagismo naspartes de uso comum.

2° As despesas cobradas do locatário devem ser previstas em orçamento, salvo casosde urgência ou força maior, devidamente demonstradas, podendo o locatário, a cadasessenta dias, por si ou entidade de classe, exigir a comprovação das mesas.

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Dos deveres do locador e do locatário

Art. 22, Lei n. 8.245/91. O locador é obrigado a:

(...)

X – pagar as despesas extraordinárias de condomínio.

Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiramaos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:

a) Obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura geral do imóvel;

b) Pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas;

(...)

d)Indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anterior aoinício da locação;

(...)

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É um instrumento contratual que obriga o lojista locatário de pontocomercial em shopping a não exercer as mesmas atividades emestabelecimentos que estejam situados a um raio de distância prédeterminado.

Fonte: CADE

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Art. 36, Lei n. 12.529/2011. Constituem infração da ordem econômica,

independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que

tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam

alcançados:

I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa;(...)IV - exercer de forma abusiva posição dominante.(...)§3°III - limitar ou impedir o acesso de novas empresas ao mercado;IV - criar dificuldades à constituição, ao funcionamento ou ao desenvolvimento de empresaconcorrente ou de fornecedor, adquirente ou financiador de bens ou serviços;(...)

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Art. 653, CC. Opera-se o mandato quando alguém recebe deoutrem poderes para, em seu nome, praticar atos ouadministrar interesses. A procuração é o instrumento domandato.

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Mandato comrepresentação

Mandato semrepresentação

Representação sem mandato

Mandato propriamente dito

Comissão Gestão de negócios

Art. 653, CC. Opera-se omandato quandoalguém recebe deoutrem poderes para,em seu nome, praticaratos ou administrarinteresses. A procuraçãoé o instrumento domandato.

Art. 693, CC. O contratode comissão tem porobjeto a aquisição ou avenda de bens pelocomissário, em seupróprio nome, à contado comitente.

Art. 861, CC. Aqueleque, sem autorização dointeressado, intervémna gestão de negócioalheio, dirigi-lo-ásegundo o interesse e avontade presumível deseu dono, ficandoresponsável a este e àspessoas com que tratar.

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Art. 658, CC. O mandato presume-se gratuito quando não houver sidoestipulada retribuição, exceto se o seu objeto corresponder ao daqueles que omandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.

Parágrafo único. Se o mandato for oneroso, caberá ao mandatário a retribuiçãoprevista em lei ou no contrato. Sendo estes omissos, será ela determinada pelosusos do lugar, ou, na falta destes, por arbitramento.

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Art. 662, CC. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenhasem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nomeforam praticados, salvo se este os ratificar.

Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de atoinequívoco, e retroagirá à data do ato.

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Obrigações do mandante (arts. 675 a 681, CC)

Obrigações do mandatário (arts. 667 a 674, CC)

Adiantamento das despesas necessárias

Diligência

Pagamento da remuneração ajustada Pagamento de indenização pelos prejuízos causados

Prestação de contas

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Art. 682, CC. Cessa o mandato:

I - pela revogação ou pela renúncia;

II - pela morte ou interdição de uma das partes;

III - pela mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou omandatário para os exercer;

IV - pelo término do prazo ou pela conclusão do negócio.

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Art. 15, Lei n. 9.249/95 (...)

III – (...)

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de

assessoria creditícia, mercadológica, gestão de

crédito, seleção de riscos, administração de contas a

pagar e a receber, compra de direitos creditórios

resultantes de vendas mercantis a prazo ou deprestação de serviços (factoring).

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Art. 295, CC. Na cessão por título oneroso, o

cedente, ainda que não se responsabilize, fica

responsável ao cessionário pela existência do

crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma

responsabilidade lhe cabe nas cessões por títulogratuito, se tiver procedido de má-fé.

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Art. 292, CC. Fica desobrigado o devedor que, antes de

ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo,

ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga

ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o

da obrigação cedida; quando o crédito constar de escritura

pública, prevalecerá a prioridade da notificação.

Art. 293, CC. Independentemente do conhecimento da

cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os

atos conservatórios do direito cedido.

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Art. 2º, Lei n. 9.279/96. A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado oseu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:

I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;

II - concessão de registro de desenho industrial;

III - concessão de registro de marca;

IV - repressão às falsas indicações geográficas; e

V - repressão à concorrência desleal.

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Art. 95, Lei n. 9.279/96. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objetoou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionandoresultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo defabricação industrial.

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Art. 100, Lei n. 9.279/96. Não é registrável como desenho industrial:

I - o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contraliberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração;

II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por consideraçõestécnicas ou funcionais.

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Art. 110, Lei n. 9.279/96. À pessoa que, de boa fé, antes da data do depósito ou da prioridade do pedido de registroexplorava seu objeto no País, será assegurado o direito de continuar a exploração, sem ônus, na forma e condiçãoanteriores.

§ 1º O direito conferido na forma deste artigo só poderá ser cedido juntamente com o negócio ou empresa, ouparte deste, que tenha direta relação com a exploração do objeto do registro, por alienação ou arrendamento.

§ 2º O direito de que trata este artigo não será assegurado a pessoa que tenha tido conhecimento do objeto doregistro através de divulgação nos termos do § 3º do art. 96, desde que o pedido tenha sido depositado no prazo de6 (seis) meses contados da divulgação.

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Processo administrativo de nulidade

Ação de nulidade

Arts. 113 a 117, LPI Art. 118, LPI

Prazo de 5 anos contados da concessão doregistro

Pode ser proposta a qualquer tempoenquanto o registro estiver vigente.

Pode ser de ofício pelo INPI ou arequerimento de qualquer um com legítimointeresse

Pode ser proposta por qualquer um comlegítimo interesse ou pelo INPI

Suspensão dos efeitos do registro por 60 dias Foro da Justiça Federal e quanto o INPI nãofor autor deverá intervir no feito

Intimação do titular para se manifestar em 60dias

Prazo de resposta do réu = 60 dias

INPI emite parecer e intima os interessadospara se manifestarem no prazo comum de 60dias

O INPI só publica a natação da decisão apóso trânsito em julgado

A decisão cabe ao Presidente do INPI

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Art. 119, Lei n. 9.279/96. O registro extingue-se:

I - pela expiração do prazo de vigência;

II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;

III - pela falta de pagamento da retribuição prevista nos arts. 108 e 120; ou

IV - pela inobservância do disposto no art. 217.

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Art. 177, Lei n. 9.279/96. Considera-se indicação de procedência onome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seuterritório, que se tenha tornado conhecido como centro de extração,produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação dedeterminado serviço.

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Art. 178, Lei n. 9.279/96. Considera-se denominação de origem o nomegeográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, quedesigne produto ou serviço cujas qualidades ou características se devamexclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatoresnaturais e humanos.

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COGNAC X CONHAQUE

A Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), fez oposição ao pedido de registro aofundamento de que a palavra “conhaque” no Brasil identifica “destilado vínico”,consistindo de “bebida popular oriunda da destilação de suco fermentado de cana deaçúcar (aguardente), acrescida de alcatrão, mel ou gengibre.”

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CHAMPAGNE X CHAMPANHA

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1ª) 2001: o Ministro da Saúde José Serra anunciou o licenciamento compulsório da patente do medicamento Nelfinavir(fabricado pela Roche). No mesmo dia, porém, foi anunciada a interrupção do processo porque a Roche aceitou reduziro preço do medicamento em 40%.

2ª) 2003: o Ministro da Saúde, Humberto Costa, anunciou que o governo brasileiro poderia, mais uma vez, adotar amedida para a produção do Nelfinavir no País. Em janeiro de 2004, depois de conseguir a redução do preço de cincomedicamentos - Nelfinavir, Lopinavir, Efavirenz, Tenofovir e Atazanavir - o Ministério da Saúde desistiu da medida.

3ª) 2005: o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Ministro Humberto Costa, assinaram decreto no qual omedicamento ARV Kaletra (Lopinavir + Ritonavir), fabricado pelo laboratório Abbott, passa a ser de interesse público. Anegociação com a empresa mostrou-se desastrosa, e foi assinado um contrato que continha cláusulas abusivas, taiscomo: a restrição da aplicação de flexibilidades legais; a fixação do valor unitário do medicamento até 2011, o quedificultava nova negociação de preço; e a previsão de aumento em 10% no preço da nova formulação do medicamento.Em síntese, o preço da nova formulação praticamente anulou a redução de preço obtida à época. Diversasorganizações da sociedade civil denunciaram aspectos abusivos do acordo e ingressaram na Justiça Federal para obrigaro Poder Executivo a licenciar compulsoriamente o medicamento Kaletra.

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Custo por paciente/ ano (preço do lab)

Custo por paciente/ ano

(preço do genérico

Redução de gatos em 2007

Redução de gastos erre 2007

e 2012

U$ 580 U$ 166 U$ 30 mi U$ 237 mi

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Art. 68, Lei n. 9.279/96. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exerceros direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico,comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.

§ 1º Ensejam, igualmente, licença compulsória:

I - a não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricaçãoincompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casosde inviabilidade econômica, quando será admitida a importação; ou

II - a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado.

(…)

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§ 2º A licença só poderá ser requerida por pessoa com legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e econômicapara realizar a exploração eficiente do objeto da patente, que deverá destinar-se, predominantemente, ao mercadointerno, extinguindo-se nesse caso a excepcionalidade prevista no inciso I do parágrafo anterior.

§ 3º No caso de a licença compulsória ser concedida em razão de abuso de poder econômico, ao licenciado, que propõefabricação local, será garantido um prazo, limitado ao estabelecido no art. 74, para proceder à importação do objeto dalicença, desde que tenha sido colocado no mercado diretamente pelo titular ou com o seu consentimento.

§ 4º No caso de importação para exploração de patente e no caso da importação prevista no parágrafo anterior, seráigualmente admitida a importação por terceiros de produto fabricado de acordo com patente de processo ou de produto,desde que tenha sido colocado no mercado diretamente pelo titular ou com o seu consentimento.

§ 5º A licença compulsória de que trata o § 1º somente será requerida após decorridos 3 (três) anos da concessão dapatente.

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Art. 70, Lei n. 9.279/96. A licença compulsória será ainda concedida quando, cumulativamente, se verificarem asseguintes hipóteses:

I - ficar caracterizada situação de dependência de uma patente em relação a outra;

II - o objeto da patente dependente constituir substancial progresso técnico em relação à patente anterior; e

III - o titular não realizar acordo com o titular da patente dependente para exploração da patente anterior.

(…)

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§ 1º Para os fins deste artigo considera-se patente dependente aquela cuja exploração depende obrigatoriamente dautilização do objeto de patente anterior.

§ 2º Para efeito deste artigo, uma patente de processo poderá ser considerada dependente de patente do produtorespectivo, bem como uma patente de produto poderá ser dependente de patente de processo.

§ 3º O titular da patente licenciada na forma deste artigo terá direito a licença compulsória cruzada da patentedependente.

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Art. 71, Lei n. 9.279/96. Nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do PoderExecutivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá serconcedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dosdireitos do respectivo titular.

Parágrafo único. O ato de concessão da licença estabelecerá seu prazo de vigência e a possibilidade de prorrogação.

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Hipóteses de licenciamento compulsório(arts. 68, 70 e 71 LPI)

Exercício abusivo

Abuso de poder econômico

Não exploração do objeto ou exploração incompleta ou falta de uso

Comercialização ineficiente

Patente dependente

Emergência nacional ou interesse publico decretados pelo Poder Executivo Federal

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Art. 69, Lei n. 9.279/96. A licença compulsória não será concedida se, à data dorequerimento, o titular:

I - justificar o desuso por razões legítimas;

II - comprovar a realização de sérios e efetivos preparativos para a exploração; ou

III - justificar a falta de fabricação ou comercialização por obstáculo de ordem legal.

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Art. 129, Lei n. 9.279/96. A propriedade da marca adquire-se pelo registro validamente expedido, conforme asdisposições desta Lei, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional, observado quanto àsmarcas coletivas e de certificação o disposto nos arts. 147 e 148.

§ 1º Toda pessoa que, de boa fé, na data da prioridade ou depósito, usava no País, há pelo menos 6 (seis) meses, marcaidêntica ou semelhante, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, terá direito deprecedência ao registro.

§ 2º O direito de precedência somente poderá ser cedido juntamente com o negócio da empresa, ou parte deste, quetenha direta relação com o uso da marca, por alienação ou arrendamento.

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Cliente tem sempre razão? Empresa também pode serindenizada por dano moralThâmara Kaoru Colaboração para o UOL, em São Paulo 13/10/2016

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Art. 132, Lei n. 9.279/96. O titular da marca não poderá:

I - impedir que comerciantes ou distribuidores utilizem sinais distintivos que lhes são próprios, juntamente com a marcado produto, na sua promoção e comercialização;

II - impedir que fabricantes de acessórios utilizem a marca para indicar a destinação do produto, desde que obedecidas aspráticas leais de concorrência;

III - impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem com seu consentimento,ressalvado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 68; e

IV - impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou literária ou qualquer outra publicação, desde que semconotação comercial e sem prejuízo para seu caráter distintivo.

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Art. 142, Lei n. 9.279/96. O registro da marca extingue-se:

I - pela expiração do prazo de vigência;

II - pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca;

III - pela caducidade; ou

IV - pela inobservância do disposto no art. 217.

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Art. 143 - Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco) anosda sua concessão, na data do requerimento:

I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou

II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiversido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificadode registro.

§ 1º Não ocorrerá caducidade se o titular justificar o desuso da marca por razões legítimas.

§ 2º O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias, cabendo-lhe o ônus de provar o uso damarca ou justificar seu desuso por razões legítimas.

REsp. 1.377.159

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Processo administrativo de nulidade

Ação de nulidade

Arts. 169 a 172, LPI Arts. 173 a 175, LPI

Pode ser declarada de ofício ou arequerimento de qualquerinteressado

Pode ser proposta pelo INPI ou porqualquer parte com legítimo interesse(cabe liminar)Foro da Justiça Federal. Se INPI nãofoi autor tem que intervir no feito

Prazo de 180 dias contados daexpedição do certificado de registro

Prescreve em 5 anos contados da datada concessão do registro

O titular da marca contestada éintimado para responder em 60 dias

Prazo de resposta do réu = 60 dias

Decisão cabe ao Presidente do INPI O INPI só publica a anotação com adecisão após o trânsito em julgado

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Art. 8º, Lei n. 9.279/96. É patenteável a invenção que atenda aosrequisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

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Art. 9º, Lei n. 9.279/96. É patenteável como modelo de utilidade oobjeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicaçãoindustrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo atoinventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em suafabricação.

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Art. 8º, Lei n. 9.279/96. É patenteável a invenção que atenda aosrequisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

Art. 9º, Lei n. 9.279/96. É patenteável como modelo de utilidade oobjeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicaçãoindustrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo atoinventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em suafabricação.

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Invenção Modelo de utilidade

Processo, aparelho ou produto

Nova forma conferida a umobjeto com aumento ouaperfeiçoamento da suacapacidade de utilização ouprodução

Oriundo do gênio humano Oriundo do gênio humano

Era desconhecido até então O objeto já existia, porémcom forma diversa

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Art. 11, Lei n. 9.279/96. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando nãocompreendidos no estado da técnica.

(…)

Art. 13, Lei n. 9.279/96. A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnicono assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica.

Art. 14, Lei n. 9.279/96. O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para umtécnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica.

Art. 15, Lei n. 9.279/96. A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis deaplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria.

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Art. 10, Lei n. 9.279/96. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

II - concepções puramente abstratas;

III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e defiscalização;

IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

V - programas de computador em si;

VI - apresentação de informações;

VII - regras de jogo;

VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpohumano ou animal; e

IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive ogenoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

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Art. 18, Lei n. 9.279/96. Não são patenteáveis:

I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;

II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suaspropriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformaçãodo núcleo atômico; e

III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos depatenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam meradescoberta.

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas oude animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característicanormalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

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Prazo de proteção INVENÇÃO

Prazo de proteçãoMODELO DE UTILIDADE

Máximo 20 anoscontados do depósito

Máximo 15 anoscontados do depósito

Mínimo 10 anoscontados ca concessão

Mínimo 7 anoscontados da concessão