tour ortopedia - extensivo 2015

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  • ORTOPEDIA

    Mrcia Angell ica Delbon Ati Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Ttulo de especialista em Ortopedia e Trau-matologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Ortopedia Peditrica e em Doenas Neuromusculares pela Santa Casa de Misericrdia de So Paulo (SCMSP) e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pedi-trica (SBOP).

    Ellen de Ol iveira GoianoGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Par (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Associao Beneficente Nossa Senhora do Pari (ABNS Pari - So Paulo). Especialista em Ortopedia Peditrica pela Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo (FCMSCSP). Ttulo de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associao Mdica Brasileira (AMB). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Peditrica (SBOP). Coordenadora da Residncia Mdica de Ortopedia e Traumatologia da ABNS Pari.

    Gustavo Merheb PetrusGraduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Ortopedia e Traumatologia, em Cirurgia do Joelho e em Artroscopia pela Santa Casa de Misericrdia de So Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Latinoamericana de Artroscopia e Joelho (SLARD), da International Society of Arthroscopy Knee Surgery (ISAKOS) e da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Mdico assistente de Ortopedia da Santa Casa de Misericrdia de Curitiba.

    Eduardo GasparottiGraduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Ortopedia e Traumatologia e residente em Microcirurgia e Cirurgia da Mo pela FMABC. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

    Bruno Eiras CrepadiGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Residente em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericrdia de So Paulo e em Cirurgia da Mo e Microcirurgia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (HC-FMUSP), onde tambm mdico comple-mentando. Mdico assistente do Grupo de Mo do Hospital Santa Marcelina e do Hospital Estadual de Vila Nova Cachoeirinha.

    Atualizao 2015

    Mrcia Angell ica Delbon Ati Jorge

    AUTORIA E COLABORAO

  • Direo MedcelA medicina evoluiu, sua preparao para residncia mdica tambm.

    APRESENTAO

    O estudante de Medicina, pela rea escolhida considerado um apai-xonado por desafi os, depois de anos submeti do a aulas tericas e plantes

    em diversos blocos deve enfrentar uma maratona ainda maior: a escolha

    de uma especializao, seguida da conquista do ingresso em um centro e

    programa de Residncia Mdica de renome. Mas isso s possvel com o

    auxlio de um material didti co prti co, bem estruturado e preparado por

    quem especialista no assunto, e a Coleo SIC Principais Temas para Provas

    de Residncia Mdica 2015, da qual fazem parte os 31 volumes da Coleo

    SIC Extensivo, foi desenvolvida nesse contexto. Os captulos baseiam-se nos

    temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, ao passo que

    os casos clnicos e as questes so comentados a fi m de oferecer a interpre-

    tao mais segura possvel de cada resposta.

    Bons estudos!

  • Captulo 1 - Terminologia ortopdica ................................. 19

    1. Conceitos ....................................................................... 192. Movimentos ................................................................... 213. Deformidades................................................................. 224. Resumo .......................................................................... 23

    Captulo 2 - Infeco osteoarticular ................................ 25

    1. Osteomielite ................................................................... 252. Artrite spti ca ................................................................ 303. Resumo .......................................................................... 31

    Captulo 3 - Ortopedia adulto .............................................. 33

    1. Ombro ............................................................................ 332. Punho e mo .................................................................. 363. Sndromes compressivas ............................................... 384. Quadril ........................................................................... 405. Joelho ............................................................................. 426. Hlux valgo ..................................................................... 457. Lombalgias e lombociatalgias ........................................ 468. Resumo .......................................................................... 48

    Captulo 4 - Medicina Esportiva........................................... 51

    1. Fraturas por estresse ..................................................... 512. Tendinopati as ................................................................. 523. Ruptura do tendo calcneo ......................................... 544. Leso muscular .............................................................. 545. Resumo .......................................................................... 55

    Captulo 5 - Ortopedia Peditrica ...................................... 57

    1. Displasia do desenvolvimento do quadril ..................... 572. Doena de Legg-Calv-Perthes ...................................... 613. Epifi silise ...................................................................... 624. Joelho varo e joelho valgo ............................................. 645. P torto congnito ......................................................... 656. Escoliose idiopti ca do adolescente .............................. 667. Osteocondrites ............................................................... 688. Resumo .......................................................................... 70

    Captulo 6 - Doenas do metabolismo sseo .................. 73

    1. Introduo ...................................................................... 73

    2. Osteoporose ................................................................... 733. Raquiti smo ..................................................................... 764. Osteognese imperfeita ................................................ 785. Resumo .......................................................................... 79

    Captulo 7 - Tumores sseos e leses pseudotumorais ..81

    1. Tumor de Ewing (tumor de clulas redondas) .............. 812. Osteossarcoma .............................................................. 813. Condrossarcoma ............................................................ 824. Mieloma mlti plo .......................................................... 825. Leses metastti cas ....................................................... 836. Tumores benignos .......................................................... 847. Resumo .......................................................................... 86

    Captulo 8 - Traumatologia ortopdica .......................... 87

    1. Conceitos gerais ............................................................. 872. Fraturas expostas ........................................................... 893. Sndrome comparti mental ............................................. 904. Entorse de tornozelo...................................................... 915. Fraturas e luxaes em adultos ..................................... 926. Fraturas e luxaes em crianas .................................. 1077. Resumo ........................................................................ 112

    Captulo 9 - Doenas neuromusculares .......................... 115

    1. Paralisia cerebral ......................................................... 1152. Mielomeningocele ....................................................... 1173. Artrogripose ................................................................. 1184. Resumo ........................................................................ 119

    Casos clnicos ......................................................................... 121

    QUESTESCap. 1 - Terminologia ortopdica .................................... 129Cap. 2 - Infeco osteoarti cular ....................................... 129Cap. 3 - Ortopedia adulto ................................................ 132Cap. 4 - Medicina Esporti va ............................................. 139Cap. 5 - Ortopedia Peditrica .......................................... 140Cap. 6 - Doenas do metabolismo sseo ........................ 144Cap. 7 - Tumores sseos e leses pseudotumorais ........ 146

    Veja os depoimentosdos aprovados Medcel

    Fiz o curso Medcel aps recomendaes de colegas e quei muito satisfeito. timas aulas e material excelente, dando nfase para os livros da Coleo SIC Intensivo Resumo e Provas na ntegra, que foram fundamentais para minha preparao para as provas. J indiquei para diversos amigos, tanto pela facilidade de acesso com as aulas via internet, quanto pelo preo justo e qualidade dos professores.

    Bernardo Santos de Souza | R1 de Cir Vascular UFRJ 2014

    As aulas so timas, dadas por especialistas na rea, com uma didtica impres- sionante e ensinando Medicina, no apenas macetes para passar em prova. O material organizadssimo, completo, direto, fcil de manusear e de ler. As questes so pertinentes, recentes e bem escolhidas; os cursos extras realmente ensinam o que se propem e do uma viso incrvel do assunto.Carla Celestrino | 3 lugar Obstetrcia e Ginecologia da UNICAMP

    Participei do TPP Medcel que, alm dos conhecimentos necessrios, forneceu estratgias que me deixaram segura diante de uma prova prtica. Foi de fundamental importncia para minha aprovao ter me matriculado e praticado os ensinamentos do Medcel.

    Alina de Almeida Bastos | 3 lugar | Radiologia UNESP

    O estudo sistemtico realizado ao longo do ano associado s aulas de reviso do Medcel foram essenciais para minha aprovao. As aulas so de tima qualidade, abrangendo um grande espectro de assuntos, e os e-books fazem a diferena! Certamente farei meu preparatrio de R3 por aqui!

    Barbara Marina Simionato | 1 lugar | Pediatria Hospital So Lucas da PUCRS | 2 lugar | Pediatria Hospital de Clnicas Porto Alegre

    Liliane de Oliveira Dutra Neurologia | HC-UFMG | HMOB | AREMG Pediatria | PMGV

    O Medcel um curso excelente, professores qualicados e com didtica muito boa, simples e de fcil entendimento, sempre com atualizaes referentes s ltimas provas de Residncia.

    Conra outros depoimentos em nosso site: www.medcel.com.br

    C

    M

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    depoimentos.pdf 1 28/11/14 19:04

    NDICE

  • Cap. 8 - Traumatologia ortopdica .................................. 150Cap. 9 - Doenas neuromusculares ................................. 159Outros temas ................................................................... 160

    COMENTRIOSCap. 1 - Terminologia ortopdica .................................... 165Cap. 2 - Infeco osteoarticular ....................................... 165Cap. 3 - Ortopedia adulto ................................................ 167Cap. 4 - Medicina Esportiva ............................................. 173Cap. 5 - Ortopedia Peditrica .......................................... 174Cap. 6 - Doenas do metabolismo sseo ........................ 179Cap. 7 - Tumores sseos e leses pseudotumorais ........ 181Cap. 8 - Traumatologia ortopdica .................................. 184Cap. 9 - Doenas neuromusculares ................................. 192Outros temas ................................................................... 193

    Referncias bibliogrficas ................................................ 197

  • CAPTULO 3ORTOPEDIA

    33

    Ortopedia adultoMrcia Angllica Delbon Ati Jorge / Ellen de Oliveira Goiano

    1. OmbroO ombro a arti culao de maior amplitude de movimento (ADM) no corpo humano, por isso uma das mais vulner-

    veis a leses. As queixas clnicas nas doenas do ombro podem ser divididas basicamente em 2 grandes grupos: as ligadas dor e limitao da mobilidade e as relacionadas com instabilidade.

    A - Sndrome do impacto e leso do manguito rotador

    A sndrome do impacto representa um amplo espectro de distrbios, podendo signi car tanto bursite subacromial como tendinite do manguito, inclusive com ruptura parcial ou completa. Os msculos que fazem parte do manguito rotador so: supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular (Figura 1). O tendo supraespinal se insere no tubrculo maior do mero, junto com o infraespinal e o redondo menor. O subescapular se insere no tubrculo menor. O tendo mais acometi -do o supraespinal, que responsvel pela elevao do membro. Quando a elevao ocorre, provoca impacto do tubrculo maior do mero contra o acrmio (Figura 2).

    Figura 1 - Msculos do manguito rotador e anatomia perti nente

  • 34

    Figura 2 - Impacto entre o tubrculo maior e o acrmio, que leva in amao da bursa subacromial

    A leso do manguito a ruptura parcial ou total de 1 ou mais tendes do manguito rotador, sendo o supraespinal o mais acometi do. A leso ocorre pelo impacto da poro tendinosa do supraespinal e de outros tendes contra o arco coracoacromial. O tendo que sofre o impacto se de-genera e pode romper. Pode ser ps-traumti co ou conse-quente sndrome do impacto.

    O paciente queixa-se de dor noturna na face lateral do brao e que piora elevao. A tendinite do supraespinal tambm pode ser causada por processo degenerati vo pri-mrio e por depsitos de clcio, patologia conhecida como tendinite calcria.

    Os testes clnicos mais uti lizados para avaliar a sndrome do impacto e a leso do manguito rotador so:

    a) Teste de Neer

    O membro superior elevado rpida e passivamente no plano da escpula pelo examinador (Figura 3). O teste po-siti vo se o paciente apresenta dor, causada pelo impacto do tubrculo maior contra o acrmio.

    Figura 3 - Teste de Neer

    b) Teste do impacto de Yocum

    O paciente, com a mo no ombro oposto, eleva ati va-mente o cotovelo (Figura 4). O teste positi vo se h dor provocada pelo impacto do tubrculo maior contra o arco

    coracoacromial (borda anteroinferior do acrmio, ligamen-to coracoacromial e borda lateral do processo coracoide).

    Figura 4 - Teste do impacto de Yocum

    c) Teste do impacto de Hawkins-Kennedy

    O membro superior colocado em 90 de elevao com o cotovelo eti do a 90. Rapidamente, o examinador roda internamente o membro superior, provocando impacto do tubrculo maior contra o ligamento coracoacromial e do tu-brculo menor contra o processo coracoide (Figura 5).

    Figura 5 - Teste do impacto de Hawkins-Kennedy

    d) Teste de Jobe

    Avalia o tendo supraespinal. O paciente realiza eleva-o ati va contra resistncia oposta pelo examinador, com o membro em rotao interna (Figura 6). Pode apresentar desde dor, acompanhada ou no de diminuio de fora,

  • CAPTULO 8ORTOPEDIA

    87

    Traumatologia ortopdica Mrcia Angllica Delbon Ati Jorge / Ellen de Oliveira Goiano

    1. Conceitos geraisAs fraturas por mecanismo de alta energia so muito

    frequentes nos dias de hoje. Os acidentes de trnsito torna-ram-se uma verdadeira epidemia, sendo responsveis por aproximadamente 25% dos gastos em sade. As fraturas contribuem signi cati vamente para aumentar a morbimor-talidade do paciente politraumati zado, principalmente em ossos longos ou da pelve, pelo risco de choque hipovol-mico. Alm disso, as leses graves de partes moles liberam grande quanti dade de citocinas e de substncias in amat-rias que alteram o metabolismo, a permeabilidade endote-lial e a coagulao.

    A capacidade do osso de resisti r a qualquer carga aplica-da depende do seu mdulo de resistncia, da elasti cidade, da direo e da velocidade da carga (energia do trauma) e da capacidade do envelope de partes moles ao redor de ab-sorver parte dessa energia. Deste modo, existem diversos padres de fraturas, como as simples, as cominuti vas e as complexas.

    A consolidao ssea o processo biolgico que leva regenerao do osso fraturado, em vez de formar tecido cicatricial, como em alguns outros rgos. O reparo das fra-turas pode ser dividido em 4 estgios:

    A - In amao

    At 7 dias da fratura, o hematoma gradualmente subs-ti tudo por tecido de granulao, com formao de tecido broso, conforme a Figura 1.

    Figura 1 - Hematoma consequente de leso ssea

  • 88

    B - Formao de calo mole

    Desenvolvimento de calo brocarti laginoso que circun-da a fratura. Corresponde aproximadamente ao tempo em que os fragmentos da fratura no esto mais se movendo livremente, por volta de 2 a 3 semanas aps a fratura, con-forme a Figura 2.

    Figura 2 - Hematoma organizado e formao de brocarti lagem

    C - Formao de calo duro

    Quando as extremidades da fratura j esto unidas pelo calo mole, o estgio de calo duro comea e dura at os frag-mentos estarem rmemente unidos por osso novo, aproxi-madamente 3 a 4 meses aps a fratura.

    Figura 3 - Estabilizao da fratura pelo osso revascularizado e brocarti lagem

    D - Remodelao

    Lenta substi tuio do osso reti culado pelo lamelar. Pode levar de meses a anos, at o osso voltar completamente sua morfologia normal, incluindo a restaurao do canal medular.

    Uma variedade de fatores locais e sistmicos in uencia a consolidao da fratura. As fraturas expostas e aquelas com grave leso de partes moles possuem suprimento vascular de ciente e maior ndice de retardo de consoli-dao e pseudoartrose. Alm disso, fatores como idade, diabetes, desnutrio, uso crnico de corti costeroides e de cincias de vitaminas contribuem para o atraso da consolidao ssea.

    As radiogra as dos membros so feitas conforme o qua-dro clnico do paciente e devem sempre incluir as 2 arti cu-laes adjacentes ao local do trauma. Para orientar na ava-liao da gravidade, no ti po de tratamento e no prognsti -co, as fraturas possuem diversos sistemas de classi cao. Uma das mais uti lizadas a de Mller/AO, proposta pela AO Foundati on, grupo suo para o estudo da osteossntese (Tabela 1). Sua proposta criar uma padronizao univer-sal, para que, em qualquer lugar do mundo, seja possvel identi car o local e o ti po de fratura pela sua classi cao alfanumrica.

    - Classi cao AO

    Tabela 1 - Classi cao de Mller

    Ossos longos Segmentos Tipos de fratura

    1 - mero2 - Rdio/ulna3 - Fmur4 - Tbia/f bula

    1 - Proximal2 - Dia srio3 - Distal

    A - SimplesB - Em cunhaC - Complexa

    Deste modo, uma fratura diafisria do mero re-conhecida como 12, e uma fratura do fmur proximal, como 31.

  • CASOS CLNICOS

  • ORTOPEDIA

    CASO

    S CL

    NIC

    OS

    123

    2011 - FMUSP 1. Um menino de 8 anos chega ao hospital com histria de dor no membro inferior direito, de forte intensidade, e com di culdade para deambular h 1 dia. H 2 dias, levou um tombo enquanto jogava futebol. Teve dor na hora, mas como passou logo, conti nuou a parti da at o nal. Hoje, comeou a apresentar febre de 38,5C e piora importante da dor. Fez uso, em casa, de paracetamol, sem melhora. O exame clni-co de entrada revela REG, consciente, orientado, descorado (+1/4+), hidratado, sudoreico, peso no percenti l = 50%, PA = 110x70mmHg, FC = 97bpm, FR = 38irpm, pontuao na escala analgica de dor = 9/10, saturao de O

    2 em ar ambiente = 96% e T = 38,2C. O exame arti cular mostra quadril direito em exo e rotao externa com grande di culdade abduo. No h outras alteraes ao exame clnico.

    a) Cite a(s) hiptese(s) diagnsti ca(s).

    b) Qual(is) (so) o(s) exame(s) que deve(m) ser solicitado(s) para elucidao diagnsti ca?

    c) Considerando a(s) hiptese(s) diagnsti ca(s), cite a(s) conduta(s) teraputi ca(s) imediata(s) a ser(em) adotada(s).

    2011 - FMUSP 2. Um menino de 7 anos caiu sobre seu membro supe-rior e trazido ao pronto-socorro. A imagem a seguir ilus-

    tra a inspeo local. O exame clnico geral normal. Ao exame clnico do membro superior, nota-se dor e crepita-o mobilizao do cotovelo.

    a) Descreva qual(is) outra(s) etapa(s) do exame clnico do membro superior deve(m) ser realizada(s) nesse paciente.

    MEDCEL3. Um paciente de 25 anos, previamente hgido, refere apa-recimento de tumorao indolor na face anterior da perna direita (Figura), que vem crescendo progressivamente no l-ti mo ms, atualmente com cerca de 10cm de extenso. Nega tabagismo, eti lismo e cirurgias prvias, mas refere traumas constantes na regio, uma vez que prati ca futebol 3 vezes por semana. Tambm nega outros episdios na famlia. palpa-o, a massa de consistncia endurecida, sem sinais de o-gose local. O restante do exame f sico normal.

  • 124

    CASOS CLNICOS

    a) Quais dados da histria sugerem leso maligna?

    b) Qual exame est indicado para o diagnsti co da leso? Sua realizao pode in uenciar o prognsti co?

    c) Quando est indicado o tratamento neoadjuvante nes-ses casos?

    d) Quais outros fatores in uenciam o prognsti co de pa-cientes com doena semelhante?

    RESPOSTASCaso 1

    a) Sinovite do quadril e pioartrite de quadril (artrite spti ca do quadril).

    b) - Provas infecciosas (hemograma, VHS e PCR);- Ultrassonografi a de quadril;- Raio x;- Puno arti cular.

    c) Deve-se manter o paciente em jejum e realizar puno diagnsti ca em ambiente estril (centro cirrgico) na Urgncia. Na presena de secreo purulenta na pun-o, realiza-se a drenagem aberta do quadril com limpe-za da cavidade arti cular com soro fi siolgico abundante. Deve-se, ainda, enviar material para cultura e anti bio-grama para anti bioti coterapia especfi ca. Aps drena-gem, uti lizar anti bioti coterapia emprica at que os re-sultados da cultura estejam disponveis. Como a maioria das vezes a contaminao por Staphylococcus aureus, uti liza-se, inicialmente, uma cefalosporina associada ao aminoglicosdeo.

    Caso 2

    a) A principal hiptese diagnsti ca a fratura supracondi-liana do mero, muito frequente nessa idade devido alta remodelao ssea dessa regio nessa fase da in-fncia, causando zona de fragilidade ssea. O hemato-ma na regio anterior do cotovelo (sinal de Kirmisson) um sinal caractersti co dessa fratura, indicando leso do msculo braquial pelo fragmento sseo. Deve-se avaliar a deformidade, o grau do edema e o exame neurovas-cular. Sendo assim, palpa-se o pulso da artria braquial, radial e ulnar e avalia-se a sensibilidade dos dedos em suas zonas consideradas autnomas (nervo ulnar face medial da falange distal do 5 dedo; nervo mediano: face lateral da falange distal do 2 dedo; nervo radial: 1 comissura interdigital). Para o exame motor desses ner-vos, solicita-se que o paciente faa extenso do polegar (nervo radial), aduo/abduo dos dedos (nervo ulnar) e oposio entre o 1 e o 2 dedos (nervo mediano).

    Caso 3

    a) So dados que sugerem malignidade nos tumores de partes moles tamanho >5cm, crescimento rpido e con-sistncia endurecida da leso. A histria de traumas pr-vios no tem relao alguma com o aparecimento da le-so. Os diagnsti cos diferenciais so fratura por estresse e infeco.

    b) Em tumores como osteossarcoma, a radiografi a j de-monstra sinais de reao periosteal que aparece na ra-

  • QUESTES

  • ORTOPEDIA

    151

    QUES

    TES

    Com base nessas informaes, assinale a alternativa correta:a) a incidncia radiogr ca ideal deve ser realizada com

    desvio ulnar do punhob) dor na tabaqueira anatmica e pistonagem positi va su-

    gerem tenossinovitec) o diagnsti co da fratura precoce, e as complicaes

    so pouco frequentesd) quando ocorre no tero distal, necrose asspti ca e pseu-

    doartrose so esperadase) ressonncia magnti ca roti neira para avaliar a vascula-

    rizao desse osso

    Tenho domnio do assunto Refazer essa questo Reler o comentrio Encontrei di culdade para responder

    2015 - UEL144. Observe as Figuras a seguir:

    Fraturas do tero distal do rdio em crianas so frequen-tes. Considerando a classi cao de Salter-Harris (Figura 1) e a radiogra a do punho nas incidncias anteroposte-rior e per l (Figura 2), assinale a alternati va correta:a) nos ti pos I, II e V (Figura 1), o tratamento, em geral,

    conservadorb) xao com parafuso trans srio a escolha para o ti po

    III (Figura 1)c) no ti po IV (Figura 1), a formao de barra ssea pouco

    frequented) o ti po V (Figura 1) diagnosti cado precocemente por

    radiogra ae) a Figura 2 ilustra caso que necessita de tratamento cirr-

    gico

    Tenho domnio do assunto Refazer essa questo Reler o comentrio Encontrei di culdade para responder

    2015 - PUC-RS - CLNICA CIRRGICA145. Uma mulher de 60 anos sofreu toro no p direito. Ao exame, apresenta dor e edema na face lateral do p e radiogra a com fratura da base do 5 metatarsiano. Qual o tendo responsvel pela leso?

    a) bular curtob) bular longoc) ti bial posteriord) exor curto dos dedose) exor curto do 5 dedo

    Tenho domnio do assunto Refazer essa questo Reler o comentrio Encontrei di culdade para responder

    2015 - UFG146. Acidentes de trnsito tm se tornado uma das princi-pais causas de morte em nosso pas:

    O caso de uma complicao decorrente de fratura no f-mur direito, que evolui para bito com menos de 48 horas aps o acidente. A descrio dessa reportagem retrata um quadro clnico compat vel com embolia gordurosa. As-sim, con rmado o diagnsti co, qual seria a conduta apro-priada?a) anti coagulao plena com heparina de baixo peso mole-

    cularb) sedao e venti lao mecnica precoce para evitar a fa-

    lncia respiratriac) correo cirrgica de imediato da fratura do fmurd) uti lizao de estati nas em doses elevadas

    Tenho domnio do assunto Refazer essa questo Reler o comentrio Encontrei di culdade para responder

    2015 - SURCE147. Um homem de 45 anos, vti ma de acidente automobi-lsti co, apresenta fratura exposta de fmur direita, classi- cada como Gusti llo ti po I. Com relao ao caso descrito, assinale a alternati va correta:

  • COMENTRIOS

  • ORTOPEDIA

    169

    COM

    ENT

    RIOS

    Questo 29. O tnel do carpo uma estrutura localizada na regio anterior do punho, delimitada volarmente pelo ligamento transverso e dorsalmente pelos ossos do carpo. Passam por esse tnel os tendes exores super ciais e profundos dos dedos (2, 3, 4 e 5), o tendo do exor pro-fundo do polegar e o nervo mediano. O tendo do msculo palmar longo passa super cialmente, logo acima do tnel do carpo.

    Gabarito = D

    Questo 30. O sinal do obturador um indicador de ir-ritao do msculo obturador interno e um dos sinais da apendicite. Para realiz-lo, com o paciente em decbito dorsal, faz-se a exo passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, e ento se procede com uma rotao in-terna da coxa. Tem maior positi vidade nas apendicites com posio retrocecal.Gabarito = D

    Questo 31. O mecanismo extensor do joelho uma es-trutura complexa formada basicamente por 3 estruturas interligadas entre si: msculo e tendo quadricipital, patela e tendo patelar. Alm destas, ainda esto compreendidos os reti nculos patelares, ligamentos restritores, coxim gor-duroso de Ho a e o tecido pr-patelar.O aparelho extensor responsvel pela extenso do joe-lho e estabilizao da arti culao patelofemoral. A perda da congruncia arti cular e a falncia da estabilizao entre pa-tela e fmur so alteraes decorrentes da falta de sinergis-mo entre as estruturas deste mecanismo. Estas alteraes podem ocorrer devido a alteraes congnitas ou episdios traumti cos de luxao patelofemoral.

    Gabarito = B

    Questo 32. A carti lagem arti cular, tambm conhecida como Carti lagem Hialina (CH) tem uma composio bastan-te conhecida, sendo que os seus principais componentes so os colgenos, entre eles o ti po II, IX, e XI, responsveis pela resistncia da CH, os proteoglicanos principalmente as glicosaminas e as condroiti nas, responsveis pela elas-ti cidade da carti lagem arti cular, os condrcitos, que so as

    clulas responsveis pela formao de todos os elementos da CH. Todos estes elementos esto mergulhados em gua, sendo ela responsvel por 85% do peso de uma carti lagem arti cular.As funes principais da carti lagem arti cular esto relacio-nadas ao deslizamento das superf cies arti culares entre si de uma maneira suave e sem atrito, ao suporte de presses pelas arti culaes e a distribuio uniforme das presses intra-arti culares.Biologicamente as CH no so vascularizadas, o que explica a sua incapacidade de cicatrizao, e no so inervadas, por isso so estruturas indolores ao toque e/ou leses anat-micas diversas.As leses traumti cas ou reumti cas sobre as carti lagens hialinas levam a uma diminuio da proteo do osso que se encontra sob ela (osso subcondral), estrutura essa iner-vada e sensvel a presses e impactos, resultando em dor arti cular, limitao funcional e, nos casos mais acentuados, at a fuso dos ossos da arti culao (anquilose) com perda total do movimento.

    Gabarito = B

    Questo 33. O nervo provavelmente lesionado est repre-sentado na Figura a seguir:

    Gabarito = B

    Questo 34. Ausncia de pulso, parestesia e palidez so sinais tardios, portanto pouco con veis para o diagnsti -co de sndrome comparti mental. O achado inicial de maior sensibilidade a dor, principalmente a extenso passiva do grupo muscular acometi do.

    Gabarito = C