direito civil exercicios

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CURSO ON-LINE - DIREITO CIVIL EM EXERCÍCIOS PROFESSORA CHRISTIANNE GARCEZ www.pontodosconcursos.com.br 1   A ULA 1 : D A S P E S S O A S . PE S S O A S N A TU R A I S E  J U R ÍD I C A S . D O M I C Í L I O. Este costuma ser o assunto mais abordado nos concursos, quando faz parte do conteúdo programático exigido no edital. Toda atenção para o tema. Para a exposição da matéria, serão apresentadas questões de concursos diversos. Como algumas questões foram de concursos anteriores à vigência do Código Civil de 2002, houvemos por bem fazer as devidas adaptações, as quais serão ressalvadas. (CAERD-RO-2002-TÉCNICO) (ADAPTADA) 01. São relativamente incapazes em relação a certos atos da vida civil: a) os menores de dezesseis anos, os pródigos e os excepcionais sem desenvolvimento completo; b) os silvícolas, os pródigos e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; c) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir a sua vontade e os que, por enfermidade ou doença mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; d) os ausentes, declarados tais por ato do juiz, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os pródigos; e) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos, os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os pródigos. COMENTÁRIOS: Ao nascer com vida, a pessoa natural adquire personalidade civil, passando a ser sujeito de direitos e de obrigações na ordem civil. Da aquisição da personalidade, decorre a capacidade, que pode ser de gozo ou de direito, que é a aptidão genérica para contrair obrigações e exercer direitos, por si ou por outrem, e de fato ou de exercício, que é a capacidade de exercer direitos e contrair obrigações, por si mesmo. Todos os seres humanos, ao nascerem com vida, adquirem a capacidade de gozo ou de direito, que não pode ser negada, recusada ao indivíduo, por fazer parte da sua própria personalidade, ser inerente a esta. Contudo, para alguns indivíduos, a lei nega a capacidade de fato ou de exercício, ou seja, a capacidade de exercer, sozinho, os atos da vida civil. São os incapazes. PDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.com PDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.com PDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.com PDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.com

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    AULA 1 : DA S PESSOAS . PESSOAS NA TURA I S E

    JURD I CAS . DOM I CL I O .

    Este costuma ser o assunto mais abordado nos concursos, quando fazparte do contedo programtico exigido no edital. Toda ateno parao tema. Para a exposio da matria, sero apresentadas questesde concursos diversos.

    Como algumas questes foram de concursos anteriores vigncia doCdigo Civil de 2002, houvemos por bem fazer as devidasadaptaes, as quais sero ressalvadas.

    (CAERD-RO-2002-TCNICO) (ADAPTADA)01.So relativamente incapazes em relao a certos atos davida civil:

    a) os menores de dezesseis anos, os prdigos e os excepcionaissem desenvolvimento completo;

    b)os silvcolas, os prdigos e os maiores de dezesseis e menoresde dezoito anos;

    c) os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir asua vontade e os que, por enfermidade ou doena mental, notiverem o necessrio discernimento para a prtica desses atos;

    d)os ausentes, declarados tais por ato do juiz, os maiores dedezesseis e menores de dezoito anos e os prdigos;

    e)

    os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos, os brioshabituais, os viciados em txicos e os prdigos.

    COMENTRIOS:

    Ao nascer com vida, a pessoa natural adquire personalidade civil,passando a ser sujeito de direitos e de obrigaes na ordem civil. Daaquisio da personalidade, decorre a capacidade, que pode ser de

    gozo ou de direito, que a aptido genrica para contrair obrigaese exercer direitos, por si ou por outrem, e de fato ou de exerccio,que a capacidade de exercer direitos e contrair obrigaes, por simesmo.Todos os seres humanos, ao nascerem com vida, adquirem acapacidade de gozo ou de direito, que no pode ser negada, recusadaao indivduo, por fazer parte da sua prpria personalidade, serinerente a esta.Contudo, para alguns indivduos, a lei nega a capacidade de fato oude exerccio, ou seja, a capacidade de exercer, sozinho, os atos da

    vida civil. So os incapazes.

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    A incapacidade, por seu turno, pode ser absoluta ou relativa. Naincapacidade absoluta, a pessoa no pode exercer o ato, algum oexerce por ela o representante. Na incapacidade relativa, embora oincapaz possa exercer o ato, no pode faz-lo sozinho, dependendo

    da colaborao de outrem o assistente. A prtica de atos peloabsolutamente incapaz sem a devida representao torna o atopraticado NULO, sem efeito. A prtica do ato pelo relativamenteincapaz sem a devida assistncia torna-o anulvel (gerando efeitos ano ser que seja requerida pelo prejudicado a declarao de suainvalidade).O art. 4 do CC elenca o rol taxativo dos relativamente incapazes,quais sejam:I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II os brios habituais, os viciados em txicos, e os que, por

    deficincia mental, tiverem o discernimento reduzido;III os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV os prdigos. de bom alvitre realar que, quanto aos prdigos, a suaincapacidade refere-se to somente prtica de atos deadministrao, com contedo patrimonial, no ficando este impedidode praticar atos que no tenham tal natureza.A alternativa A est incorreta porque contempla os menores dedezesseis anos, que so considerados pelo art. 3 comoabsolutamente incapazes.A alternativa B encontra-se igualmente incorreta, porque ossilvcolas, no tocante capacidade, rege-se por legislao especial,como preceitua o art. 4, pargrafo nico do CC.A alternativa C est errada porque abrange dois casos deincapacidade absoluta, previstos no art. 3 do CC, e no deincapacidade relativa.A alternativa D tambm est inverdica, pois os ausentes,diferentemente do que previa o CC/1916 revogado, no estoelencados no rol da incapacidade, seja absoluta, seja relativa.A alternativa E corresponde, integralmente, aos casos deincapacidade relativa, sendo, portanto, a correta.

    (OAB-RO-ABRIL/2004-34 CONCURSO)02. Ao afirmar que uma pessoa absolutamente incapaz paraexercer os atos da vida civil, estamos reconhecendo as suasfalta de capacidade jurdica. Para suprir esta incapacidade,esta pessoa dever ser:

    a) Representada.b) Assistida.c) Substituda.

    d) Excluda.

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    COMENTRIOS:

    A incapacidade absoluta supre-se atravs do instituto darepresentao, em que o ato praticado pelo representante em

    substituio ao absolutamente incapaz.A resposta correta, portanto, a letra A.

    (OAB-RO-ABRIL/2004-34 CONCURSO)03. A respeito da capacidade civil, pode-se afirmar que:

    a) Os absolutamente incapazes devem ser representados e osrelativamente incapazes devem, em regra, ser assistidos;b) Os menores de dezesseis anos so absolutamente incapazes;c) A prtica de ato pelo absolutamente incapaz redunda em sua

    nulidade;d) Todas as alternativas esto corretas.

    COMENTRIOS:

    Como j comentado nas questes anteriores, a incapacidade absolutasupre-se pela representao, em que o representante pratica o atoem nome do incapaz. A incapacidade relativa, por seu turno, supre-sepela assistncia, em que o assistente pratica o ato conjuntamentecom o assistido.O ato praticado pelo absolutamente incapaz sem que sejarepresentado por quem de direito nulo (sem efeito), e o praticadopelo relativamente incapaz sem a devida assistncia anulvel,gerando efeitos at que algum prejudicado requeira a declaraojudicial de sua invalidade.A alternativa A est correta, pois o absolutamente incapaz representado (no pratica o ato, e sim o representante, que o realizapor ele) e o relativamente incapaz assistido (pratica o atoconjuntamente com ele). Ressalve-se a expresso contida naalternativa: em regra, pois a lei permite, em alguns casos, que orelativamente incapaz pratique atos sem necessidade de assistncia,como celebrar contrato de trabalho, desde que tenha no mnimodezesseis anos, aceitar mandato, casar, desde que autorizado, sertestemunha, fazer testamento, etc. A alternativa A, pois, estcorreta.Os menores de dezesseis anos esto contemplados no rol daincapacidade absoluta (art. 3, I do CC), portanto, igualmente corretaest a alternativa B.O ato praticado pelo absolutamente incapaz sem representao nulo, no podendo ser ratificado (confirmado), estando corretatambm a alternativa C.

    A alternativa D, que prev que todas as alternativas anterioresesto corretas, a que deve ser assinalada.

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    (OAB/SP/125/2005)04. So absolutamente incapazes os menores de:

    A) 16 anos; os ausentes; os que no puderem exprimir sua vontade,em razo de causa permanente.B) 18 anos; os que, por enfermidade ou deficincia mental, notiverem o necessrio discernimento para os atos da vida civil; osexcepcionais, sem desenvolvimento mental completo.C) 16 anos; os que, por enfermidade ou deficincia mental, notiverem necessrio discernimento para os atos da vida civil; os que,mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.D) 16 anos; os brios habituais; os prdigos; os toxicmanos.

    COMENTRIOS:O art. 3 do Cdigo Civil elenca a categoria dos absolutamenteincapazes, em rol taxativo, no comportando interpretao extensivaa outros casos, a saber:I os menores de dezesseis anos;II os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem onecessrio discernimento para a prtica desses atos;III os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir suavontade.A alternativa A enquadra os ausentes como absolutamenteincapazes, tornando a questo incorreta. preciso que o candidatofique atento, pois os ausentes eram considerados pelo Cdigo Civil de1916 revogado como absolutamente incapazes. No so mais peloCdigo Civil de 2002 vigente. Est incorreta tambm porque prevque so absolutamente incapazes os que no puderem exprimir suavontade por causa permanente. Ainda que por causa transitria(hipnose, embriaguez, etc.), se a pessoa no puder exprimir suavontade, a causa de incapacidade absoluta.A alternativa B est incorreta, primeiramente, porque somente osmenores de dezesseis anos so considerados absolutamenteincapazes. Entre dezesseis e dezoito anos o caso de incapacidaderelativa. Tambm os excepcionais sem desenvolvimento completo soconsiderados relativa, e no absolutamente incapazes.A alternativa C contempla integralmente hipteses de incapacidadeabsoluta, sendo a correta, pois so absolutamente incapazes osmenores de dezesseis anos; os que, por enfermidade ou deficinciamental, no tiverem necessrio discernimento para os atos da vidacivil e os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimirsua vontade.A alternativa D est incorreta porque os brios habituais

    (alcolatras), os toxicmanos e os prdigos so relativamenteincapazes.

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    (OAB-RO-30 CONCURSO) (ADAPTADA)05. De acordo com o Cdigo Civil vigente, assinale aalternativa correta:

    A - So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos davida civil os menores de 18 anos, os prdigos e os loucos de todognero.B - So capazes, relativamente a certos atos ou maneira de osexercer os maiores de 14 e menores de 21 anos, os ausentes e ossilvcolas.C - Aos 18 anos completos acaba a menoridade, ficando habilitado oindivduo para todos os atos da vida civil.D - Se dois ou mais indivduos falecerem na mesma ocasio, no se

    podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros,presumir-se-o simultaneamente mortos.

    COMENTRIOS:

    A alternativa A est incorreta, porque os prdigos so consideradosrelativamente incapazes.A alternativa B est igualmente incorreta, porque os ausentes noso mais considerados pelo Cdigo Civil de 2002 incapazes, e ossilvcolas, no que refere sua incapacidade, regem-se por leiespecfica.A alternativa C contm inveracidade porque a cessao daincapacidade por menoridade cessa aos dezoito, e no aos dezesseisanos, quando a pessoa fica habilitada prtica de todos os atos davida civil, consoante o que prescreve o art. 5, caput, do Cdigo Civil.A alternativa D contempla a hiptese de comorincia, prevista noart. 8 do Cdigo Civil, verbis:Se dois ou mais indivduos faleceremna mesma ocasio, no se podendo averiguar se algum doscomorientes precedeu aos outros, presumir-se-o simultaneamentemortos.A comorincia, ou morte simultnea, ocorre quando dois ou maisindivduos, que tm entre si uma relao jurdica, morrem em ummesmo evento, no sendo possvel, pelos meios mdicos-legais,aferir qual deles morreu primeiro. A lei, nesta hiptese, presume quea morte foi simultnea, de modo que no haver transmissorecproca de direitos entre eles. Assim, se pai e filho morrem em ummesmo acidente, no sendo constatado quem morreu primeiro, nohaver, de um para outro, transmisso de herana, sendo a parte dofilho destinada aos herdeiros deste, e a parte de seu pai conferida aosseus herdeiros. Diferente situao ocorreria se, por exemplo, ficasseconstatado que o pai havia falecido primeiro, transferindo-se a

    herana deste para o filho, e do filho para os herdeiros deste, nocaso, a me, se fosse viva. Esta, portanto, a questo correta.

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    06. So absolutamente incapazes, exceto: (ADAPTADA)

    A - ausentes.

    B - os menores de 16 anos.C os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir suavontade.D - os enfermos que no tiverem o necessrio discernimento para aprtica de atos da vida civil.

    COMENTRIOS:

    Os ausentes no so mais considerados, pelo Cdigo Civil de 2002,incapazes, como o eram na legislao anterior (CC/1916). A

    alternativa A, pois, est correta, pois a ausncia no causa deincapacidade absoluta (como tambm no de incapacidaderelativa).Os menores de dezesseis anos esto catalogados no rol dosabsolutamente incapazes (art. 3, I do CC), de modo que aalternativa B est incorreta.Os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir suavontade so considerados absolutamente incapazes, de acordo com oart. 3, III do CC, portanto, a alternativa C est incorreta.Os enfermos, que no tiverem o necessrio discernimento para aprtica de atos da vida civil tambm so considerados absolutamenteincapazes (art. 3, II do CC). A alternativa D est igualmenteincorreta.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO) (ADAPTADA)

    07. So absolutamente incapazes:

    a) os maiores de dezesseis anos e os menores de dezoito anos deidade;

    b) os prdigos;

    c) os surdos-mudos que no puderem exprimir a sua vontade;

    d) os silvcolas;

    e) os menores que colarem grau em curso de ensino superior.

    COMENTRIOS:

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    Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos sorelativamente incapaces (art. 4, I do CC). A alternativa A estincorreta.

    Os prdigos so considerados relativamente incapaces (art. 4, IV),estando a alternativa B tambm incorreta.

    Os surdo-mudos, pelo Cdigo Civil de 1916 (revogado) eramconsiderados incapazes. Atualmente, na dico do Cdigo Civil de2002, nao foram mais considerados como tais, podendo encuadrar-se, contudo, na hiptese prevista no art. 4, III (excepcionais semdesenvolvimento mental completo), dependendo do grau dediscernimento que tiverem. A simples surdo-mudez, por si s, noacarreta a incapacidade. Est, pois, incorreta a alternativa C.

    Os silvcolas (ndios) estavam previstos no CC/1916 comorelativamente incapazes. Atualmente, pelo CC/2002, vigente, naoesto mais submetidos legislao civil, sendo a questo de suacapacidade submetida lei especial. Est incorreta a alternativa D.

    A colao de grau do menor em curso de ensino superior, seja eminstituicao pblica, seja em instituicao de ensino particular, confere-lhe a plena capacidade civil. a chamada emancipaco. O menor,neste caso, torna-se maior, civilmente capaz. A alternativa E, portanto, a correta.

    (DELEGADO-POLCIA CIVIL-GO-2003)08. Em tema de morte presumida, CORRETO afirmar:

    a) Sem decretao de ausncia, no pode ser declarada a mortepresumida.b) Somente pode ser declarada a morte presumida aps decorridosdois anos da decretao da ausncia.c) Se a pessoa estava em perigo de vida, a morte presumida podeser declarada aps um ano da decretao da ausncia.

    d) Pode ser declarada a morte presumida sem a decretao deausncia.

    COMENTRIOS:

    A aquisio da personalidade civil (aptido para ser sujeito de direitose de obrigaes na ordem civil) d-se a partir do nascimento comvida (art. 2 do CC). Cessa a personalidade civil com a morte (art.6, 1 parte do CC). A morte pode ser real(provada pelo Atestado debito), oupresumida, no caso dos ausentes (art. 6, 2 parte do CC)

    ou nas hipteses previstas no art. 7, em que no h necessidade dedeclarao de ausncia, mas de justificao judicial, que so:

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    I) se for extremamente provvel a morte de quem estava em perigode vida;II) se algum, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, nofor encontrado at dois anos aps o trmino da guerra.

    Em ambos os casos do art. 7, a declarao da morte presumidasomente poder ser requerida (apenas pela via judicial, atravs dejustificao) aps o esgotamento das buscas e averiguaes, devendoa sentena fixar a data provvel do falecimento.Assim, a morte presumida pode se dar:a) pela declarao de ausncia;b) nos casos previstos no art. 7 do CC.A alternativa A est incorreta porque declara que a mortepresumida somente pode se dar pela ausncia.A alternativa B est igualmente errada, porque a declarao de

    morte presumida no caso de ausncia no se submete ao prazo dedois anos, bastando que o interessado prove que a pessoadesapareceu de seu domiclio sem deixar notcia, no tendo deixadorepresentante ou procurador para administrar-lhe os bens, ou, tendodeixado, este no queira, no possa exercer o mandato ou se os seuspoderes forem insuficientes (art. 22 do CC). O prazo de dois anos sexigido para o caso de morte presumida sem declarao de ausncia,na hiptese da pessoa desaparecer em campanha ou for feitoprisioneiro, contado do trmino da guerra.A alternativa C tambm no prev o prazo de um ano para que sejarequerida a morte presumida em caso de extrema probabilidade damorte de quem estava em perigo de vida, exigindo-se to somenteneste caso a cessao das buscas e averiguaes.A alternativa D a questo correta, pois nos casos do art. 7 doCC, pode ser decretada a morte presumida sem necessidade de umprocesso de ausncia, mas por simples justificao judicial.

    (MP-SP-1997) ADAPTADA

    09. O negcio jurdico praticado pelo absolutamente incapaz,

    sem a devida representao, ser:

    a) nulo

    b) anulvel

    c) nulo se lhe causar prejuzo aparente

    d) anulvel se envolver quantia de relativa monta

    e) nulo se no houver autorizao expressa do juiz, ouvido oMinistrio Pblico.

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    COMENTRIOS:

    A prtica de atos da vida civil pelo incapaz, pessoalmente, sem queseja representado, torna o ato praticado nulo, sem nenhum efeito,

    nao sendo passvel de convalidao, confirmao, ratificao, sejapelo representante, seja pelo juiz.

    A alternativa A a correta.

    A alternativa B est incorreta, porque o ato anulable aquelepraticado pelo relativamente incapaz sem a devida assistncia. Osatos anulveis, contudo, podem ser ratificados, convalidados.

    A alternativa C, embora se refira ao ato nulo, declara necessria aexistncia de prejuzo, o que nao exigido pela lei, posto que oprejizo presumido, tornando a alternativa incorreta.

    A alternativa D est incorreta porque trata de anulao, caso dosatos dos relativamente incapazes, e ainda porque exige quantia derelativa monta. Nao importa o valor, o ato praticado peloabsolutamente incapaz nulo.

    O ato nulo no comporta convalidaco ou confirmao, seja pelorepresentante, seja pelo juiz, tornando a alternativa E incorreta.

    (ICMS-2000-MS) (ADAPTADA)

    10. Os menores de 16 anos, os prdigos, os viciados emtxicos e os que mesmo por causa transitria, nao puderemexprimir sua vontade, so, respectivamente:

    A) Relativamente incapazes, absolutamente incapazes, relativamenteincapazes e absolutamente incapazes

    B) Absolutamente incapazes, relativamente incapazes, relativamenteincapazes e absolutamente incapazes

    C) Relativamente incapazes, relativamente incapazes, absolutamenteincapazes e relativamente incapazes

    D)Absolutamente incapazes, absolutamente incapazes,absolutamente incapazes e relativamente incapazes.

    COMENTRIOS:

    Os menores de dezesseis anos so absolutamente incapazes (art. 3,I do CC); os prdigos so relativamente incapazes (art. 4, IV do

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    CC); os toxicmanos so relativamente incapazes (art. 4, II) e osque, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontadeso absolutamente incapazes (art. 4, III). Portanto, a alternativacorreta a letra B.

    (MP-PROCURADOR FEDERAL-12-2003)11. A Doao feita a nascituro:

    A) vlida, mas ineficaz;B) vlida, transmitindo desde logo a propriedade do bem doado;C) Fica sujeita a termo;D) Fica sujeita a condio.

    COMENTRIOS:

    De acordo com o art. 2 do CC/2002, a personalidade civil da pessoacomea do nascimento com vida. A partir deste fato biolgico, o serhumano adquire personalidade, passando a ser sujeito de direitos ede obrigaes na ordem civil. A cessao da personalidade, por seuturno, s ocorre com a morte (real ou presumida) (arts. 6 e 7 doCC). Contudo, a lei protege os eventuais direitos do nascituro.Nascituro aquele j concebido, que est para nascer. Por isso que,na parte final do art. 2, dispe o Cdigo Civil: mas a lei pe a salvo,desde a concepo, os direitos do nascituro.Os eventuais direitos que o nascituro venha a receber ficam emestado latente, aguardando o seu nascimento. Assim, pode receberherana, doao, ser reconhecido como filho, antes do nascimento,mas esses atos ficam condicionados ao nascimento com vida. Senascer com vida, adquirir os direitos. Se nascer morto (natimorto),no chegou a adquirir personalidade e, portanto, os direitos no lheso transmitidos. Portanto, a doao feita a nascituro fica sujeita condio do seu nascimento com vida. A alternativa correta, pois, aletra D.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO) (ADAPTADA)

    12. Cessa a incapacidade para os menores:

    a) pelo exerccio de qualquer emprego;

    b) pelo exerccio da empresa;

    c) pelo estabelecimento civil ou comercial com economia prpria pelomenor com mais de dezesseis anos;

    d) pela unio estvel, uma vez que a CF/88 a equiparou aocasamento;

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    e) pela colao do 2 grau.

    COMENTRIOS:

    A incapacidade, regra geral, cessa quando cesarme as causas que lhederam origem. Assim, por exemplo, se uma pessoa era incapaz emvirtude de doena mental, ficando curada, cessa a sua incapacidade.Se era incapaz por ser prdigo, cessa quando cessar a prodigalidade.

    Para os menores, a incapacidade cessa aos dezoito anos completos,quando este se torna apto para a prtica de todos os atos da vidacivil (art. 5, caput do CC). Contudo, a lei civil prev algumassituaces em que, mesmo antes dos dezoito anos, o menor se tornacapaz. a chamada emancipao, que significa antecipao damaioridade.

    Os casos de emancipao esto previstos no art. 5, pargrafo nicodo Cdigo Civil, e so:

    I por concesso dos pais, ou de um deles na falta do outro, porinstrumento pblico, desde que o menor tenha pelo menos dezesseisanos de idade.

    II por sentena do juiz, se o menor estiver sob tutela, ouvido otutor, desde que o menor tenha pelo menos dezesseis anos;

    III pelo exerccio de emprego pblico efetivo, o que implica dizeraquele mediante concurso de provas e ttulos, o que exclui osempregos temporrios, comisionados, etc., no bastando a simplesaprovao, exigindo-se o efetivo exerccio da funcao pblica;

    IV pelo casamento, que dever ser autorizado pelos representanteslegais do menor. Celebrado o casamento, o menor se emancipa;

    V pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existncia de

    relao de trabalho, desde que o menor j tenha dezesseis anos eeconomia prpria (auto-sustento);

    VI pela colao de grau em curso de ensino superior, seja eminstituio pblica, seja em instituio particular.

    Nao o simples exerccio de emprego que emancipa o menor. Deveser pblico e efetivo, o que torna incorreta a alternativa A.

    Tambm no o simples exerccio de empresa que torna o menor

    emancipado. Ele deve ter, no mnimo, dezesseis anos, e economiaprpria. A alternativa B est igualmente incorreta.

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    O estabelecimento civil ou comercial do menor com mais de dezesseisanos, com economia prpria est previsto como causa deemancipao. Portanto, a alternativa C est correta.

    Embora a unio estvel tenha sido reconhecida pela ConstituioFederal como entidade familiar, merecedora de proteo do Estado,esta no tem o condo de promover a emancipao do menor, o quetorna incorreta a alternativa D.

    Somente a colao de grau em curso de ensino superior causa deemancipao. Incorreta, pois, a alternativa E.

    (MAGISTRATURA-SP-174 CONCURSO) (ADAPTADA)13. A emancipao civil, no regime legal ora vigente,

    (A) ato exclusivo dos pais, conjuntamente, ou, na falta de umdeles, por morte ou interdio, ato do outro genitor, fazendo cessar aincapacidade relativa do filho.(B) quando outorgada pelos pais, ou por um deles, depende deescritura pblica.(C) depende sempre de deciso judicial.(D) pode ser outorgada por escritura pblica ou particular.

    COMENTRIOS:

    A emancipao por outorga dos pais, ou do outro, na falta de umdeles, no a nica causa de emancipao prevista no Cdigo Civil.Portanto, a alternativa A se torna incorreta quando diz que se dexclusivamente por esta forma. Por outorga dos pais, depende deescritura pblica, estando correta a alternativa B e incorreta aalternativa D. Tambm a alternativa C incorreta porque nemsempre depende a emancipao de deciso judicial, mas apenas parao menor submetido tutela.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO)

    14. Em relao ao domiclio civil da pessoa natural pode-seafirmar que:

    a) se a pessoa possui vrias residncias, nenhuma ser consideradaseu domiclio;

    b) muda-se o domiclio com a simples inteno de transferir aresidncia;

    c) se a pessoa possui vrias residncias, todas sero consideradasseus domiclios;

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    d) quando a pessoa no tiver domiclio, considera-se domiciliada nazona eleitoral em que esteja registrada;

    COMENTRIOS:

    O domiclio a sede jurdica da pessoa, o lugar onde ela exerce osseus direitos e onde demandada para o cumprimento de suasobrigaes.

    O art. 70 e ss. do CC vo definir as regras concernentes ao domiclioda pessoa natural.

    possvel que a pessoa tenha vrias residncias, ondealternadamente viva, sendo considerado seu domiclio, qualquer delas(art. 71). a chamada pluralidade domiciliar, que permitida pelalei civil. A alternativa A, portanto, est incorreta.

    A prova da mudana do domiclio resulta na inteno de mudar. Nobasta, pois, apenas a transferncia de residncia, exigindo a lei (art.74, caput do CC) o animus, a vontade de mudar. Portanto, aalternativa B est incorreta.

    A questo C a correta, pois o art. 71 do CC claro ao dispor que:se, porm, a pessoa tiver diversas residncias, onde,alternadamente, viva, considerar-se- domiclio seu qualquer delas.

    A questo D procura confundir o candidato ao tratar do domiclioeleitoral, que no tem qualquer ligao com o domiclio civil dapessoa, j que aquele corresponde ao lugar onde a pessoa exerce osseus direitos de cidadania, onde vota. Portanto, est incorreta aalternativa D.

    (PROCURADOR MUNICIPAL-RECIFE-2003)15. O advogado A, que reside permanentemente em Olinda,mas mantm escritrios, onde exerce sua profisso, em Recife

    e Petrolina, tem por domiclio,

    A)apenas Recife, por ser a Capital do Estado.B)apenas Olinda, onde mantm residncia com nimo definitivo.C)quanto s relaes concernentes profisso neles praticadas, osMunicpios de Recife e Petrolina.D) Olinda, Petrolina e Recife para quaisquer relaes jurdicas,indistintamente.E)o lugar em que for encontrado, pois se trata de um itinerante.

    COMENTRIOS:

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    O CC/2002 inovou em relao ao diploma civil anterior, pois previu odomiclio profissional, no art. 71, estatuindo que: tambmdomiclio da pessoa natural, quanto s relaes concernentes profisso, o lugar onde esta exercida.

    Complementa ainda o pargrafo nico do mesmo artigo: Se apessoa exercitar profisso em lugares diversos, cada um delesconstituir domiclio para as relaes que lhe correspondam.Da prpria dico legal do artigo referido acima, possvel responder questo proposta.A alternativa A est incorreta, pois prev que o domiclio da pessoa apenas Recife. Est incorreta tambm por prever que ser Recife odomiclio porque esta a capital do Estado, previso que no estcontida na lei civil.A alternativa B est tambm incorreta, porque confunde o domiclio

    voluntrio da pessoa, que o lugar onde ela estabelece a suaresidncia com nimo definitivo, com o domiclio profissional, que serefere pessoa em suas relaes profissionais.A questo C est integralmente correta, pois como a pessoaexercita sua profisso em Recife e Petrolina, ambos sero seudomiclio profissional no tocante s suas relaes profissionais.A alternativa D incorreta, porque Olinda o domiclio voluntrioda pessoa, e Recife e Petrolina so os seus domiclios profissionais.A alternativa E est incorreta, pois s ser considerado domiclio olugar onde for encontrada a pessoa se esta no tiver residnciahabitual, o que no corresponde a proposio hipottica formulada.

    (CMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS-SP-PROCURADOR-2002-VUNESP)16. Quanto ao domiclio, em nosso sistema legal,

    (A) uma pessoa pode ter domiclio sem ter residncia.(B) o domiclio todo lugar que a pessoa estabelece sua residncia.(C) as mulheres casadas possuem o mesmo domiclio do marido.(D) a pessoa natural tem um nico domiclio pela nossa legislao.(E) o funcionrio pblico, no exerccio de sua funo, no possuidomiclio voluntrio.

    COMENTRIOS:

    A lei civil prev a possibilidade da pessoa ter domiclio sem terresidncia, no art. 73, nos seguintes termos: Ter-se- por domiclioda pessoa natural, que no tenha residncia habitual, o lugar ondefor encontrada. Admite-se, portanto, que seja considerado domiclioda pessoa o lugar onde ela for encontrada, se no tiver residncia

    habitual. o caso dos itinerantes, viajantes, artistas circenses,

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    ciganos, desde que no possuam residncia habitual. A alternativaA a correta.O conceito de domiclio da pessoa natural encontrado no art. 70 doCC, sendo considerado tal o lugar onde a pessoa estabelece a sua

    residncia com nimo definitivo. Assim, para o estabelecimento dodomiclio, dois elementos devem estar presentes: o elementoobjetivo, que o local onde reside a pessoa, e o elemento subjetivo,que a inteno, o nimo de permanecer. No basta apenas terresidncia, portanto. Assim, se por exemplo eu estou em umadeterminada cidade, realizando um curso pelo perodo de trs meses,e alugo uma casa para l ficar durante esse perodo, esse no sermeu domiclio, porque ausente o nimo de permanecer. A AlternativaB, por estar incompleta, j que no se refere ao nimo depermanecer, est incorreta.

    Desde a Constituio Federal de 1988, homens e mulheres passarama ter idnticos direitos e obrigaes. Assim, no prevalece mais noCdigo Civil vigente a idia de subordinao da mulher ao domicliodo marido. O domiclio de um, ou de outro, o do casal. Aalternativa C est, portanto, incorreta.A lei civil admite a pluralidade domiciliar, consistente na pessoa tervrios domiclios, se tiver vrias residncias onde alternadamenteviva. Incorreta a alternativa D.O domiclio do funcionrio pblico, para as relaes concernentes sua funo, o lugar onde permanentemente exercer tal funo (art.76). Este o chamado domiclio legal ou necessrio, porque impostopela lei. Contudo, para as demais relaes jurdicas, que no digamrespeito sua funo de servidor pblico, no h qualquerimpedimento legal que a pessoa tenha domiclio voluntrio. Aalternativa E est incorreta.

    (IPEM-AP)17. A pessoa abaixo tem domiclio necessrio, exceto:

    (A) o incapaz.(B) a pessoa que exercita a profisso em lugares diferentes.(C) o martimo.(D) o preso.(E) o funcionrio pblico.

    COMENTRIOS:O domiclio legal, ou necessrio, aquele imposto por lei adeterminadas pessoas. As hipteses esto previstas no art. 76 do CC.O incapaz possui domiclio necessrio, que o de seu representantelegal. A alternativa A est, pois, incorreta.A alternativa B prev o chamado domiclio profissional, que uma

    espcie de domiclio voluntrio, sendo como tal considerado, para asrelaes atinentes profisso, cada lugar onde esta exercida. Como

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    a questo pede a alternativa que no contempla hiptese de domiclionecessrio, est a correta.O martimo, preso e o funcionrio pblico tambm possuem domiclionecessrio, que so, respectivamente, o lugar onde o navio estiver

    matriculado, o lugar onde cumpre a sentena, e o lugar onde exercepermanentemente as suas funes, tornando incorretas asalternativas C, D e E.

    (OAB-RJ-MARO/1999)

    18. Assinale a nica resposta certa: 1- Quanto ao domicliocivil da pessoa natural podemos dizer que:

    (a) No h qualquer distino jurdica entre domiclio e residncia.(b) Domiclio o lugar do trabalho, portanto diferente de residncia.(c) o lugar onde a pessoa estabelece a sua residncia com nimodefinitivo.(d) o lugar onde a pessoa reside temporariamente.

    COMENTRIOS:

    H distino, sim, entre domiclio e residncia. A residncia o lugarde morada, onde a pessoa habita. Para que esta seja consideradadomiclio, h que ser acrescentado o elemento psquico ou subjetivo:o nimo de permanecer. Esto incorretas as alternativa A e D, ecorreta a alternativa C.O lugar onde a pessoa exerce a sua profisso o chamado domiclioprofissional, onde responder pelas relaes jurdicas a elaconcernentes. diferente de residncia, que o lugar onde a pessoahabita, mas no existe apenas o domiclio profissional, sendo certoque existe tambm o domiclio voluntrio, tornando incorreta aalternativa B.

    (OAB/SP/125/2005)19. O domiclio, como consagrado pelo Cdigo Civil,

    A) nico e consiste no local em que a pessoa estabelece residnciacom nimo definitivo.B) nico e consiste no centro de ocupao habitual da pessoanatural.C) considerado o local onde a pessoa exerce sua profisso. Se apessoa exercer a profisso em locais diversos, dever indicar um localespecfico para todas as relaes correspondentes.D) pode ser plural, desde que a pessoa tenha diversas residnciasonde alternadamente viva.

    COMENTRIOS:

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    A lei civil admite a pluralidade domiciliar, quando a pessoa tivervrias residncias onde alternadamente viva, sendo considerado seudomiclio, neste caso, qualquer delas. As alternativas A e B,

    portanto, esto incorretas, e a D correta.O domiclio profissional o lugar onde a pessoa exerce a suaprofisso, e se esta exercer as suas atividades profissionais emdiversos lugares, cada um deles ser considerado domiclio para asrelaes que lhe correspondam. A alternativa C est incorretaporque no exige a lei que a pessoa escolha apenas um deles.

    (MP-RN) (ADAPTADA)20. Em sua parte geral o Cdigo Civil Brasileiro divide aspessoas entre naturais e jurdicas. A propsito desse tema,

    julgue as afirmaes seguintes atribuindo-lhes V (verdadeiro)ou F (falso), assinalando a alternativa que contenha aseqncia correta:

    I os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem anecessria prtica para os atos da vida civil, os menores de 16(dezesseis) anos e os que, ainda por causa transitria, no puderemexprimir sua vontade so considerados absolutamente incapazes paraexercer pessoalmente os atos da vida civil;II os prdigos, os brios habituais e os ausentes declarados por atojudicial so considerados relativamente incapazes a praticar certosatos da vida civil;III as empresas pblicas so pessoas jurdicas de direito pblico,enquanto que as sociedades de economia mista e as fundaes sopessoas jurdicas de direito privado;IV as pessoas jurdicas tm finda a sua existncia pela dissoluo,que pode ocorrer em virtude de ato do Governo;V so pessoas jurdicas de direito pblico a Unio, os Estados, oDistrito Federal, os Municpios e os Partidos Polticos.

    A) V V F V VB) V F F V FC) F V V F FD) F V F F FE) V F V F V

    COMENTRIOS:

    So casos de incapacidade absoluta o do enfermo ou deficientemental que no tenha discernimento para a prtica dos atos civis, odo menor de dezesseis anos, e os que, ainda que por causa

    transitria, no puderem exprimir sua vontade. Portanto, a afirmativaI verdadeira.

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    Os prdigos e os brios habituais so relativamente incapazes, masos ausentes no esto mais arrolados no CC/2002 como incapazes,de modo que o item II falso.As empresas pblicas so pessoas jurdicas cuja criao autorizada

    por lei, com capital exclusivamente pblico, para a explorao deatividade econmica, tendo personalidade jurdica de direito privado.Tambm as sociedades de economia mista so pessoas jurdicas compersonalidade de direito privado, cuja criao autorizada por lei,para a explorao de atividade econmica sob a forma de S/A, comcapital pblico e de particulares. As fundaes, se forem criadas porlei, com patrimnio inteiramente pblico, detm personalidadejurdica de direito pblico, enquanto que as fundaes criadas compatrimnio de particulares de direito privado. O item III falso.Uma das formas de extino das pessoas jurdicas pela dissoluo,

    que pode ocorrer por ato administrativo, como p.e., a cassao daautorizao para funcionar. A afirmativa IV verdadeira.As pessoas jurdicas de direito pblico podem ser: de direito externo,que so os pases estrangeiros e as entidades internacionais (ONU,OMS, OIT, etc.), regidos pelo direito internacional pblico, e dedireito interno, que so a Unio, os Estados, o Distrito Federal, osterritrios e os municpios, pertencentes Administrao Direta, e asautarquias e fundaes pblicas, pertencentes AdministraoIndireta. A Lei 10.825/2003, alterou o art. 44 do Cdigo Civil de2002, acrescentando s pessoas jurdicas de direito privado ospartidos polticos. A afirmativa V falsa, pois os partidos polticostm personalidade jurdica de direito privado.A alternativa correta, portanto, a letra B.

    (OAB-RO-35 CONCURSO)

    21. Quais dos motivos abaixo no causa de cessao daincapacidade civil para os menores. Aponte-o:

    a) O nascimento da prole.b) O casamento.

    c) O estabelecimento comercial com economia prpria.d) O exerccio do emprego pblico efetivo.

    COMENTRIOS:

    O casamento, o estabelecimento comercial com economia prpria e oexerccio de emprego pblico efetivo esto elencados como causa deemancipao no art. 5 do CC. Apenas o nascimento da prole no previsto como hiptese de cessao da incapacidade dos menores. Aalternativa correta, portanto, a letra A.

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    (PROCURADORIA/DF/2004)

    22. Quanto aos direitos de personalidade, pode-se afirmar:

    A) vedado, seja qual for a hiptese, pessoa juridicamente capaz,dispor gratuitamente de tecidos, rgos e partes do prprio corpovivo, pois os direitos de personalidade, entre os quais se pode citar aintegridade fsica, so irrenunciveis.B) vivel a utilizao, por terceiro, da imagem de uma pessoa,desde que tal uso no lhe atinja a honra, a boa fama ou arespeitabilidade, ou se destine a fins comerciais.C) os direitos de personalidade, alm de irrenunciveis, no admitemlimitaes voluntrias, razo pela qual o Ordenamento Jurdico Ptriopermite que um filho, seja ele capaz ou incapaz, seja reconhecido

    pelo verdadeiro pai ainda que no almeje tal reconhecimento.D) embora o nome de uma pessoa goze de proteo legal, o mesmono se d quanto ao pseudmino utilizado em atividades lcitas.E) apenas o titular do direito de personalidade pode exigir que cessea ameaa, ou a leso, a direito da personalidade, e reclamar perdas edanos, sem prejuzo de outras sanes previstas em lei, sendovedado a qualquer outra pessoa levar a efeito tais medidas, aindaque o titular do direito de personalidade j tenha falecido.

    COMENTRIOS:

    Um dos direitos de personalidade previstos no CC/2002 o direito dedispor do prprio corpo. Contudo, tal direito se submete a limitaesestabelecidas pela prpria lei civil, que no art. 13 probe o ato dedisposio do prprio corpo, quando importar diminuio permanenteda integridade fsica, ou contrariar os bons costumes.Essa restrio, contudo, encontra temperamentos, pois o pargrafonico do art. 13 permite o ato para fins de transplante, na formaestabelecida em lei (Lei 9.434/97).Complementando, o art. 14 legitima a disposio do prprio corpo, notodo ou em parte, desde que com objetivo cientfico ou altrustico,para depois da morte.Assim, permitida a disposio para fins de transplante, desde quegratuitamente, assim como tambm se permite a doao postmortem.A alternativa A, portanto, est incorreta, porque fala que vedada,em q u a l q u e r h i p t e s e ,j que a prpria lei contm excees.Um outro direito de personalidade tratado no Cdigo Civil o direito imagem, previsto no art. 20. Salvo as excees legais, a imagem deuma pessoa s pode ser utilizada por terceiro para fins comerciaishavendo autorizao do titular, e se no lhe atingir a honra, a boa

    fama ou a respeitabilidade. Est correta a alternativa B.

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    Os direitos de personalidade caracterizam-se pela irrenunciabilidade,intransmissibilidade e pela impossibilidade de limitao voluntria,.Contudo, o art. 20 faz a ressalva: Com exceo dos casos previstosem lei. Portanto, a prpria lei permite a limitao voluntria aos

    direitos de personalidade, como o caso do filho maior de idade, quepode opor-se ao reconhecimento pelo pai. Incorreta, portanto, aalternativa C.Assim como o nome, o pseudnimo de uma pessoa igualmenteprotegido, desde que utilizado em atividades lcitas, como prev oart. 19. Incorreta, com efeito, a alternativa D.A proteo aos direitos de personalidade d-se, a princpio, peloprprio titular do direito ofendido, mas a lei civil legitima tambm, emse tratando de morto ou ausente, que a proteo contra ameaa ouagresso a direito de personalidade do falecido ou ausente seja

    requerida pelo cnjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linhareta, ou colateral at o 4 grau (art. 12, pargrafo nico). Aalternativa E est incorreta.

    23. (DELEGADO-POLCIA CIVIL-GO-2003)O novo Cdigo Civil preceitua no seu art. 12, que se podeexigir que cesse a ameaa ou a leso, a direito dapersonalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuzo deoutras sanes previstas em lei.Em caso de morte, tem legitimao para requerer a medidaprevista no artigo citado:

    a) o cnjuge sobrevivente e os demais descendentes.b) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e colateralat o terceiro grau.c) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e colateralat quarto grau.d) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e ocolateral em segundo grau.

    COMENTRIOS:

    A legitimao para requerer a proteo aos direitos de personalidadede pessoa j falecida ou ausente estendida ao cnjugesobrevivente, qualquer parente em linha reta, ou colateral at oquatro grau, como prev o art. 20, pargrafo nico do Cdigo Civil.A alternativa correta, portanto, a letra C.

    (PROMOTOR DE JUSTIA/MA/200424. Assinale a alternativa incorreta.

    A) Sero registrados em registro pblico: I - os nascimentos,casamentos e bitos; II - a emancipao por outorga dos pais ou por

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    sentena do juiz; III - a interdio por incapacidade absoluta ourelativa; IV - a sentena declaratria de ausncia e de mortepresumida.B) Com exceo dos casos previstos em lei, os direitos da

    personalidade so transmissveis e irrenunciveis, podendo o seuexerccio sofrer limitao voluntria.C) Pode-se exigir que cesse a ameaa, ou a leso, a direito dapersonalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuzo de outrassanes previstas em lei.D) Salvo por exigncia mdica, defeso o ato de disposio doprprio corpo, quando importar diminuio permanente daintegridade fsica, ou contrariar os bons costumes.E) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenomee o sobrenome.

    COMENTRIOS:

    O art. 9 do CC contempla as hipteses de registro, indicadascorretamente na alternativa A.O art. 11 do CC prev que os direitos de personalidade, salvo nasexcees legais, so intransmissveis e irrenunciveis, nopodendo oseu exerccio sofrer limitao voluntria. A alternativa incorreta, a sermarcada, a B.Os direitos de personalidade gozam de proteo jurdica na medidaem que o art. 12 autoriza que se requeira que cesse a ameaa, ou aleso, a direito de personalidade, e reclamar perdas e danos, semprejuzo de outras sanes previstas em lei. Correta est aalternativa C.O art. 13 prev que salvo por exigncia mdica, defeso o ato dedisposio do prprio corpo, quando importar diminuio permanenteda integridade fsica, ou contrariar os bons costumes,correspondendo hiptese da letra D, que est correta.Ao dispor sobre o direito ao nome, como espcie de direito depersonalidade, o art. 12 do CC estabelece que toda pessoa temdireito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Aalternativa E, pois, est correta.

    (ADVOGADO-ELETRONORTE-2005)25. A Parte Geral do Cdigo Civil normatiza os Direitos daPersonalidade em captulo prprio. Quanto a esses direitos, correto afirmar que:

    A) a exigncia de cessar ameaa ou leso aos Direitos daPersonalidade somente concebvel com referncia a pessoa viva;B) so intransmissveis e irrenunciveis, no podendo o seu exerccio

    sofrer limitao voluntria, salvo previso legal;

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    C) vlida a disposio onerosa do prprio corpo, no todo ou emparte, para depois da morte;D) o nome da pessoa no pode ser empregado por outrem empublicaes que a exponham ao desprezo pblico, salvo ausncia de

    inteno difamatria;E) ningum pode ser constrangido a submeter-se a intervenocirrgica, salvo com risco de vida.

    COMENTRIOS:

    O direito de exigir que cesse a ameaa ou leso a direito depersonalidade, em se tratando de morto ou ausente, transmite-se aocnjuge sobrevivente ou a qualquer parente em linha reta, oucolateral at o quatro grau. A alternativa A est incorreta.

    Os direitos de personalidade, regra geral, so intransmissveis eirrenunciveis, no podendo o seu exerccio sofrer limitaovoluntria, salvo nos casos excepcionados por lei (art. 11 do CC). Aalternativa B est correta.A disposio do prprio corpo, post mortem, s vlida se feitagratuitamente (art. 14, caput, do CC), tornando incorreta aalternativa C.O nome de uma pessoa no pode ser usado por terceiros empublicaes que a exponham ao desprezo pblico, ainda que nohaja inteno difamatria. (art. 17 do CC). A alternativa D estincorreta.Ningum pode ser obrigado a se submeter a tratamento mdico ouinterveno cirrgica, ainda que com risco de vida. (art. 15 doCC). A alternativa E est incorreta.

    (VUNESP)(TRF-ANALISTA JUDICIRIO-EXECUO DEMANDADOS-CE)

    26. Os Territrios Federais integram:

    (A) a Unio.(B) os Estados.(C) os Municpios.(D) as Capitais dos Estados.(E) a Capital Federal.

    COMENTRIOS:

    Os territrios federais so previstos no Cdigo Civil (art. 41, II) comopessoas jurdicas de direito pblico. Integram a Unio, sendoconsiderados como autarquias desta. A alternativa correta , pois, a

    A.

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    (OAB/SP/125/2005)27. No que diz respeito s pessoas jurdicas, INCORRETOafirmar:

    A) As pessoas jurdicas de direito pblico so civilmente responsveispelos atos de seus agentes que nessa qualidade causem danos aterceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano,se houver, por parte destes, culpa ou dolo.B) Comea a existncia legal das pessoas jurdicas de direito pblicocom a inscrio do ato constitutivo no registro pertinente, decaindoem cinco anos o direito do particular interessado pleitear a anulaode seus atos constitutivos.C) So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estadosestrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito

    internacional pblico.D) Obrigam a pessoa jurdica os atos dos administradores, exercidosnos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    COMENTRIOS:

    A responsabilidade civil objetiva das pessoas jurdicas de direitopblico j estava prevista na Constituio Federal de 1988 (art. 37, 6), tendo sido reproduzida no CC de 2002, no art. 43, que prev:as pessoas jurdicas de direito pblico interno so civilmenteresponsveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causemdanos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadoresdo dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. A alternativaA est correta.

    As pessoas jurdicas de direito pblico so criadas por lei, a partir dequando adquirem personalidade jurdica. O registro do atoconstitutivo no rgo competente, para a aquisio da personalidadejurdica, exigido apenas para as pessoas jurdicas de direito privado(art. 45 do CC). No caso destas, o prazo decadencial para se pleiteara anulao do ato constitutivo de trs anos (art. 45, pargrafo

    nico do CC). A alternativa B est integralmente incorreta, devendoser a assinalada.

    As pessoas jurdicas de direito pblico externo esto previstas no art.42 do CC, e so os Estados estrangeiros e as demais pessoas queforem regidas pelo Direito Internacional Pblico. A alternativa Cest correta.

    Os atos praticados pelos administradores de pessoa jurdica, desdeque exercido dentro dos limites conferidos pelo ato constitutivo

    obrigam a pessoa jurdica. Esta s no ser responsabilizada se oadministrador exorbitar de seus poderes, caso em que este

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    responder pessoalmente pelos atos praticados. A alternativa Dest correta.

    (ESAF/AFTN/98)

    28. O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

    a) pessoa jurdica de direito pblico interno de administrao indireta

    b) pessoa jurdica de direito pblico interno de administrao direta

    c) associao

    d) pessoa jurdica de direito privado

    e) fundao particular

    COMENTRIOS:

    As pessoas jurdicas de direito pblico interno subdividem-se em: daadministrao direta e da administrao indireta. So daadministrao direta: a Unio, os Estados, o Distrito Federal, osTerritrios e os Municpios. Da administrao indireta fazem parte as

    autarquias e demais entidades de carter pblico criadas por lei.

    O INSS uma autarquia, que caracteriza-se por ser pessoa jurdicade direito pblico interno, da administrao indireta, criada por lei,com capital e patrimnio exclusivamente do Estado, para a execuode servios pblicos tpicos, outorgados pelo Estado, com capacidadede auto governo e oramento prprio.

    A alternativa correta a letra A.

    (CESPE/TCU/95) (ADAPTADA)29. H pessoas jurdicas no Direito brasileiro:

    (1) que no so uma unidade de pessoas naturais, com vistas consecuo de certos objetivos, reconhecidas pela ordem jurdicacomo sujeitos de direitos e de obrigaes.

    (2) que, assim como as pessoas fsicas, possuem nacionalidade edomiclio.

    (3) cuja personalidade no se adquire com o registro pblico de seusatos constitutivos.

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    (4) que, assim como as pessoas fsicas, esto sujeitas a mortenatural.

    COMENTRIOS:

    A questo exige que se analise cada alternativa, atribuindo C ou Epara cada uma delas.

    As pessoas jurdicas so doutrinariamente classificadas, quanto suaestrutura, em universitas personarum (unio de pessoas para aconsecuo de finalidades comuns) ou universitas bonorum (unio debens, de patrimnio). As fundaes fazem parte desta ltimacategoria, j que pessoa jurdica composta pela organizao de umpatrimnio institudo com destinao especfica. pois, um acervo debens, e no uma unio de pessoas. Assim, o item 1 est certo, poish determinadas pessoas jurdicas que no constituem uma unio depessoas, e sim um acervo de bens.

    As pessoas jurdicas, assim como as pessoas naturais, possuemdomiclio e nacionalidade, tornando certo o item 2.

    As pessoas jurdicas de direito pblico so criadas por lei, a partir dequando passam a ter personalidade jurdica. O registro do atoconstitutivo no rgo competente exigido para as pessoas jurdicasde direito privado. Certo o item 3.

    A existncia da pessoa natural termina com a morte (real oupresumida). Os fatores que fazem cessar a existncia da pessoajurdica so outros, tais como pela vontade dos membros, por lei,pela dissoluo judicial, pelo trmino do prazo de durao quandoconstituda por prazo determinado, etc. O item 4 est errado.

    (OAB-RO-36 CONCURSO)30. Marque a alternativa INCORRETA. Quanto s pessoasjurdicas, o domiclio :

    a) Da Unio, o Distrito Federal;b) Dos Estados e Territrios, a sede da Procuradoria;c) Do municpio, o lugar onde funcione a administrao municipal; e,d) Das demais pessoas jurdicas, o lugar onde funcionarem asrespectivas diretorias e administraes, ou onde elegerem domiclioespecial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    COMENTRIOS:

    Assim como as pessoas naturais, as pessoas jurdicas tambmpossuem domiclio. Como so sujeitos de direitos e obrigaes, o

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    domiclio ser o lugar onde ir exercer tais direitos e responder porsuas obrigaes.No caso da Unio, o seu domiclio o Distrito Federal (art. 75, I doCC). Correta a alternativa A.

    O domiclio dos municpios o lugar onde funciona a administraomunicipal (art. 75, III). Correta a alternativa C.O domiclio das demais pessoas jurdicas, segundo o art. 75, IV, olugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administraes, ouonde elegerem domiclio especial no seu estatuto ou atosconstitutivos, e, ainda segundo o 1 do art. 75, em caso da pessoajurdica ter vrios estabelecimentos em lugares diversos, cada umdeles ser considerado domiclio para os atos neles praticados.Correta a alternativa D.O domiclio dos Estados e Territrios so as respectivas capitais, e

    no a sede da Procuradoria. A alternativa B, pois, a incorreta, aser assinalada.

    (OAB-RO-34 CONCURSO)31. Acerca da desconsiderao da personalidade da pessoajurdica, analise a opo incorreta.

    A - admitida em nosso ordenamento jurdico.B - tem natureza objetivista.C - o Cdigo Civil de 1916 no tratava expressamente do tema.D - o Juiz, ante a caracterizao do desvio de finalidade, pode decidirde ofcio.

    COMENTRIOS:

    A partir da aquisio da personalidade jurdica, esta passa a serpessoa distinta das pessoas dos membros que a compem, havendo,inclusive, separao patrimonial. Assim que, regra geral, pelasdvidas da pessoa jurdica o prprio patrimnio desta que ir

    responder, e no o patrimnio pessoal das pessoas naturais que acompem. O patrimnio da pessoa jurdica e das pessoas naturaisque a compem no se confunde. Este, pois, o principal efeitodecorrente da personalidade civil da pessoa jurdica.

    Em algumas situaes extremas, contudo, permite-se que os efeitosde certas obrigaes da pessoa jurdica sejam estendidos aos bensparticulares dos seus scios ou administradores. a chamadadesconsiderao da personalidade jurdica.

    Esse instituto teve origem no ordenamento jurdico ptrio no Cdigode Defesa do Consumidor (art. 28) que permitiu a desconsiderao

    da pessoa jurdica quando esta esteja sendo utilizada em prejuzo doconsumidor. O CC de 1916 no previu idntico dispositivo, tendo sido

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    este implementado, originariamente, no Cdigo Civil de 2002 (art.50).

    portanto, admitida em nosso ordenamento jurdico. Corretas asalternativas A e C. Tem natureza objetiva, porque independe de

    comprovao de m-f, estando igualmente correta a alternativa D.Contudo, a sua declarao pelo juiz no pode ser feita de ofcio, semprovocao da parte interessada, dependendo de requerimento daparte ou do Ministrio Pblico, quando lhe couber intervir noprocesso, estando incorreta a alternativa D, que deve serassinalada.

    (PROCURADORIA ESTADUAL/PE/2004)32. A desconsiderao da pessoa jurdica, para que os efeitos

    de certas e determinadas relaes de obrigaes sejamestendidos aos bens de seus administradores ou scios, ato:

    A) privativo do Juiz, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblicoquando lhe couber intervir no processo, se caracterizado desvio definalidade ou ocorrer confuso patrimonial.B) que o Juiz pode praticar de ofcio, sempre que houverencerramento irregular do estabelecimento comercial a fim de que oscredores privilegiados recebam seus crditos.C) que pode ser praticado de ofcio pela autoridade administrativa oupelo Juiz, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblico quandolhe couber intervir no processo, se caracterizado desvio de finalidadeou se verificar confuso patrimonial.D) privativo do Ministrio Pblico, se verificada fraude contracredores, a requerimento dos credores privilegiados.E) que pode ser praticado pelo Juiz, por qualquer autoridadeadministrativa ou pelo Ministrio Pblico, sempre que se verificarabuso da personalidade da pessoa jurdica em proveito de seusadministradores ou scios, com prejuzo para os credores em virtudede decretao de falncia ou insolvncia.

    COMENTRIOS:

    O art. 50 do CC dispe que: Em caso de abuso da personalidadejurdica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusopatrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou doMinistrio Pblico quando lhe couber intervir no processo, que osefeitos de certas e determinadas relaes de obrigaes sejamestendidos aos bens particulares dos administradores ou scios dapessoa jurdica.A desconsiderao da personalidade jurdica , portanto, ato

    exclusivo do juiz, mas depende de requerimento da parte ou do MP,se caracterizado o desvio de finalidade ou confuso patrimonial,

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    estando correta a alternativa A e incorretas todas as demais,porque nelas existe a errnea previso de outros legitimados paradecretar a desconsiderao.

    (MINISTRIO PBLICO-RS-LX CONCURSO)33. Assinale a alternativa CORRETA:

    (A) Os estatutos da fundao podem ser reformados, desde que areforma seja deliberada pela maioria simples daqueles que detm opoder de gesto e representao da entidade e que ocorra asubseqente aprovao do Ministrio Pblico.(B) Uma vez materializada a dotao por ato "inter vivos" ou porato "causa mortis, no se admite a revogabilidade da instituio.(C) A fundao pode nascer de um ato "causa mortis", qualquer que

    seja a modalidade de testamento (pblico, cerrado ou particular)usada pelo instituidor.(D) A minoria vencida na modificao dos estatutos poder, dentrode um ano, promover a extino judicial da fundao.

    (E) Verificado ser nociva, ou impossvel, a mantena de umafundao, ou vencido o prazo de sua existncia, o patrimnio, salvodisposio em contrrio no ato constitutivo ou nos estatutos, serrestitudo ao instituidor ou seus herdeiros.

    COMENTRIOS:

    A fundaco privada pode ser criada por escritura pblica ou portestamento. A lei no faz exigncia quanto modalidade deste, o queimplica dizer que o testamento pode ser pblico, particular oucerrado. Correta a alternativa C.Se a constituio da fundao se der por ato inter vivos escriturapblica no pode haver revogao, prevendo o art. 64 do CC,inclusive, que o instituidor obrigado a transferir a propriedade dosbens sob pena de, no o fazendo, serem registrados em nome dafundao por determinao judicial. Se instituda por testamento, o

    ato de liberalidade mortis causa pode ser revogado a qualquer tempo.Incorreta a alternativa B.

    Para que ocorra a alterao no estatuto da fundao, mister que areforma seja deliberada por 2/3 dos componentes para gerir erepresentar a fundao; no contrarie ou desvirtue as suasfinalidades institucionais; seja aprovada pelo MP ou, caso hajadenegao deste, por suprimento judicial, a requerimento dointeressado (art. 67 do CC). Incorreta a alternativa A.

    A minoria vencida na reforma do estatuto da fundao poderimpugn-la em 10 (dez) dias aps a sua cincia da aprovao (art.

    68 do CC). Incorreta a alternativa D.

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    Em caso de extino da fundao, o seu patrimnio ser incorporado,salvo disposio em contrrio no prprio ato constitutivo, ou noestatuto, em outra fundao, designada pelo juiz, que se proponha afim igual ou semelhante (art. 69 do CC). Incorreta a alternativa E.

    34. Tm personalidade jurdica privada:

    (A))as sociedades de economia mista e os partidos polticos.(B) o condomnio em edificaes e a sociedade de fato.(C) as autarquias e as fundaes.(D) as empresas pblicas e as autarquias.(E) o condomnio regulado pelo Cdigo Civil e as fundaes institudaspor pessoa fsica mediante escritura pblica.

    COMENTRIOS:

    O condomnio no considerado pela lei pessoa jurdica, detendoapenas legitimidade processual. As sociedades de fato, por naoregistrarem os seus atos constitutivos no rgo competente, no tmpersonalidade jurdica. Incorreta a alternativa B.As autarquias so pessoas jurdicas de direito pblico. Incorreta aalternativa C.As empresas pblicas tm personalidade jurdica de direito privado,

    as no as autarquias. Incorreta a alternativa D.As fundaes institudas por particular mediante escritura pblica tempersonalidade jurdica de direito privado, mas no o condomnio, queno considerado pessoa jurdica pela lei. Incorreta a alternativa E.As sociedades de economia mista so pessoas jurdicas de direitoprivado, assim como os partidos polticos. Correta a alternativa A.

    (CESGRANRIO-ANALISTA TCNICO JURDICO-SECAD-TO-2004)35. Assinale a opo que apresenta pessoa jurdica de direitoprivado.

    (A) Organizao das Naes Unidas.(B) INSS.(C) Partidos Polticos.(D) Estados.(E) Autarquias.

    COMENTRIOS:

    O art. 42 do CC declara que so pessoas jurdicas de direito pblicoexterno os pases estrangeiros e as demais pessoas jurdicas que

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    forem regidas pelo Direito Internacional Pblico. A ONU, portanto, pessoa jurdica de Direito Pblico Externo. Incorreta a alternativa A.

    O INSS pessoa jurdica de direito pblico interno da administraoindireta, sendo uma autarquia federal. Incorreta a alternativa B.

    A Lei 10823/2003 acrescentou o inc. V ao art. 41 do Cdigo Civil,para incluir os partidos polticos dentre as pessoas jurdicas de DireitoPrivado. Correta a alternativa C.

    Os Estados so pessoas jurdicas de direito pblico interno daadministrao direta (art. 41, II do CC). Incorreta a alternativa D.

    As autarquias so pessoas jurdicas de direito pblico interno daadministrao indireta (art. 41, IV do CC). Incorreta a alternativa E.

    (DELEGADO DE POLCIA/MG/2001)(ADAPTADA)

    36. Assinale a opo correta.

    A) as associaes de utilidade pblica e as fundaes so pessoas dedireito pblico interno.B) a sociedade simples pessoa jurdica de direito pblico interno esua existncia legal comea com seu registro na Junta Comercial.C) a sociedade simples pessoa jurdica de direito pblico interno esua existncia legal comea com o seu cadastramento na repartiofiscal.D) a sociedade simples pessoa jurdica de direito privado e sua

    existncia legal comea com a integralizao de seu capital.E) a sociedade civil pessoa jurdica de direito privado e suaexistncia legal comea com registro de seu ato constitutivo noregistro que lhe peculiar.

    COMENTRIOS:

    As associaes e fundaes so pessoas jurdicas de direito privado,como prev o art. 44, I e III do CC. Incorreta a alternativa A.As sociedades (simples e empresrias) so pessoas jurdicas de

    direito privado (art. 44, II do CC). No caso das sociedades simples, aaquisio de sua personalidade d-se atravs do registro no rgocompetente (art. 45 do CC), quando passa a existir legalmente.Portanto, incorretas as alternativas B, C e D. O registro na JuntaComercial s exigido para as sociedades empresrias.A alternativa E est integralmente correta.

    (DELEGADO DE POLCIA/MG/2001) (ADAPTADA)37. Assinale a opo correta. A Fundao:

    A) s pode ser criada por lei.B) s pode ser criada atravs de contrato firmado entre osinteressados.

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    C) pode ser criada atravs de escritura pblica, devendo o seuinstituidor especificar o fim a que se destina e a maneira deadministr-la.D) pode ser criada atravs de escritura pblica ou testamento,

    devendo o seu instituidor especificar o fim a que se destina e amaneira de administr-la.E) pode ser criada atravs de escritura pblica ou testamento,devendo seu instituidor especificar o fim a que se destina, e declarar,se quiser, a maneira de administr-la.

    COMENTRIOS:

    A fundao privada pode ser criada por escritura pblica ou portestamento (art. 62, 1 parte, do CC). Portanto, incorretas as

    alternativas A e B.No ato constitutivo, o instituidor dever especificar o fim a que sedestina, mas facultativa a indicao do modo de administr-la (art.62, 2 parte, do CC). Incorretas as alternativas C e D e correta aalternativa E.

    QUESTES APRESENTADAS

    (CAERD-RO-2002-TCNICO) (ADAPTADA)01.So relativamente incapazes em relao a certos atos davida civil:

    f) os menores de dezesseis anos, os prdigos e os excepcionaissem desenvolvimento completo;

    g)os silvcolas, os prdigos e os maiores de dezesseis e menoresde dezoito anos;

    h)os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir asua vontade e os que, por enfermidade ou doena mental, notiverem o necessrio discernimento para a prtica desses atos;

    i) os ausentes, declarados tais por ato do juiz, os maiores dedezesseis e menores de dezoito anos e os prdigos;

    j)

    os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos, os brioshabituais, os viciados em txicos e os prdigos.

    (OAB-RO-ABRIL/2004-34 CONCURSO)02. Ao afirmar que uma pessoa absolutamente incapaz paraexercer os atos da vida civil, estamos reconhecendo as suasfalta de capacidade jurdica. Para suprir esta incapacidade,esta pessoa dever ser:

    a) Representada.

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    b) Assistida.c) Substituda.d) Excluda.

    (OAB-RO-ABRIL/2004-34 CONCURSO)03. A respeito da capacidade civil, pode-se afirmar que:

    a) Os absolutamente incapazes devem ser representados e osrelativamente incapazes devem, em regra, ser assistidos;b) Os menores de dezesseis anos so absolutamente incapazes;c) A prtica de ato pelo absolutamente incapaz redunda em suanulidade;d) Todas as alternativas esto corretas.

    (OAB/SP/125/2005)04. So absolutamente incapazes os menores de:

    A) 16 anos; os ausentes; os que no puderem exprimir sua vontade,em razo de causa permanente.B) 18 anos; os que, por enfermidade ou deficincia mental, notiverem o necessrio discernimento para os atos da vida civil; osexcepcionais, sem desenvolvimento mental completo.C) 16 anos; os que, por enfermidade ou deficincia mental, notiverem necessrio discernimento para os atos da vida civil; os que,

    mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.D) 16 anos; os brios habituais; os prdigos; os toxicmanos.

    (OAB-RO-30 CONCURSO) (ADAPTADA)05. De acordo com o Cdigo Civil vigente, assinale aalternativa correta:

    A - So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos davida civil os menores de 18 anos, os prdigos e que, mesmo porcausa transitria, no puderem exprimir sua vontade.B - So capazes, relativamente a certos atos ou maneira de osexercer, os maiores de 14 e menores de 18 anos, os ausentes e ossilvcolas.C - Aos 16 anos completos acaba a menoridade, ficando habilitado oindivduo para todos os atos da vida civil.D - Se dois ou mais indivduos falecerem na mesma ocasio, no sepodendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros,presumir-se-o simultaneamente mortos.

    06. So absolutamente incapazes, exceto: (ADAPTADA)

    A - ausentes.

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    B - os menores de 16 anos.C os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir suavontade.D - os enfermos que no tiverem o necessrio discernimento para a

    prtica de atos da vida civil.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO) (ADAPTADA)

    07. So absolutamente incapazes:

    a) os maiores de dezesseis anos e os menores de dezoito anos deidade;

    b) os prdigos;

    c) os surdos-mudos que no puderem exprimir a sua vontade;

    d) os silvcolas;

    e) os menores que colarem grau em curso de ensino superior.

    (DELEGADO-POLCIA CIVIL-GO-2003)08. Em tema de morte presumida, CORRETO afirmar:

    a) Sem decretao de ausncia, no pode ser declarada a mortepresumida.b) Somente pode ser declarada a morte presumida aps decorridosdois anos da decretao da ausncia.c) Se a pessoa estava em perigo de vida, a morte presumida podeser declarada aps um ano da decretao da ausncia.d) Pode ser declarada a morte presumida sem a decretao deausncia.

    09. O negcio jurdico praticado pelo absolutamente incapaz,

    sem a devida representao, ser:

    a) nulo

    b) anulvel

    c) nulo se lhe causar prejuzo aparente

    d) anulvel se envolver quantia de relativa monta

    e) nulo se no houver autorizao expressa do juiz, ouvido oMinistrio Pblico.

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    (ICMS-2000-MS) (ADAPTADA)

    10. Os menores de 16 anos, os prdigos, os viciados emtxicos e os que mesmo por causa transitria, nao puderem

    exprimir sua vontade, so, respectivamente:A) Relativamente incapazes, absolutamente incapazes, relativamenteincapazes e absolutamente incapazes

    B) Absolutamente incapazes, relativamente incapazes, relativamenteincapazes e absolutamente incapazes

    C) Relativamente incapazes, relativamente incapazes, absolutamenteincapazes e relativamente incapazes

    D)Absolutamente incapazes, absolutamente incapazes,absolutamente incapazes e relativamente incapazes.

    (MP-PROCURADOR FEDERAL-12-2003)11. A Doao feita a nascituro:

    A) vlida, mas ineficaz;B) vlida, transmitindo desde logo a propriedade do bem doado;C) Fica sujeita a termo;

    D) Fica sujeita a condio.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO) (ADAPTADA)

    12. Cessa a incapacidade para os menores:

    a) pelo exerccio de qualquer emprego;

    b) pelo exerccio da empresa;

    c) pelo estabelecimento civil ou comercial com economia prpria pelomenor com mais de dezesseis anos;

    d) pela unio estvel, uma vez que a CF/88 a equiparou aocasamento;

    e) pela colao do 2 grau.

    (MAGISTRATURA-SP-174 CONCURSO) (ADAPTADA)13. A emancipao civil, no regime legal ora vigente,

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    (A) ato exclusivo dos pais, conjuntamente, ou, na falta de umdeles, por morte ou interdio, ato do outro genitor, fazendo cessar aincapacidade relativa do filho.(B) quando outorgada pelos pais, ou por um deles, depende de

    escritura pblica.(C) depende sempre de deciso judicial.(D) pode ser outorgada por escritura pblica ou particular.

    (TRT-9. REGIO-ANALISTA JUDICIRIO)

    14. Em relao ao domiclio civil da pessoa natural pode-seafirmar que:

    a) se a pessoa possui vrias residncias, nenhuma ser consideradaseu domiclio;

    b) muda-se o domiclio com a simples inteno de transferir aresidncia;

    c) se a pessoa possui vrias residncias, todas sero consideradasseus domiclios;

    d) quando a pessoa no tiver domiclio, considera-se domiciliada nazona eleitoral em que esteja registrada;

    (PROCURADOR MUNICIPAL-RECIFE-2003)15. O advogado A, que reside permanentemente em Olinda,mas mantm escritrios, onde exerce sua profisso, em Recifee Petrolina, tem por domiclio,

    A)apenas Recife, por ser a Capital do Estado.B)apenas Olinda, onde mantm residncia com nimo definitivo.C)quanto s relaes concernentes profisso neles praticadas, osMunicpios de Recife e Petrolina.D) Olinda, Petrolina e Recife para quaisquer relaes jurdicas,

    indistintamente.E)o lugar em que for encontrado, pois se trata de um itinerante.

    (CMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS-SP-PROCURADOR-2002-VUNESP)16. Quanto ao domiclio, em nosso sistema legal,

    (A) uma pessoa pode ter domiclio sem ter residncia.(B) o domiclio todo lugar que a pessoa estabelece sua residncia.(C) as mulheres casadas possuem o mesmo domiclio do marido.

    (D) a pessoa natural tem um nico domiclio pela nossa legislao.

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    (E) o funcionrio pblico, no exerccio de sua funo, no possuidomiclio voluntrio.

    (IPEM-AP)

    17. A pessoa abaixo tem domiclio necessrio, exceto:(A) o incapaz.(B) a pessoa que exercita a profisso em lugares diferentes.(C) o martimo.(D) o preso.(E) o funcionrio pblico.

    (OAB-RJ-MARO/1999)

    18. Assinale a nica resposta certa: 1- Quanto ao domicliocivil da pessoa natural podemos dizer que:

    (a) No h qualquer distino jurdica entre domiclio e residncia.(b) Domiclio o lugar do trabalho, portanto diferente de residncia.(c) o lugar onde a pessoa estabelece a sua residncia com nimodefinitivo.(d) o lugar onde a pessoa reside temporariamente.

    (OAB/SP/125/2005)19. O domiclio, como consagrado pelo Cdigo Civil,

    A) nico e consiste no local em que a pessoa estabelece residnciacom nimo definitivo.B) nico e consiste no centro de ocupao habitual da pessoanatural.C) considerado o local onde a pessoa exerce sua profisso. Se apessoa exercer a profisso em locais diversos, dever indicar um localespecfico para todas as relaes correspondentes.D) pode ser plural, desde que a pessoa tenha diversas residnciasonde alternadamente viva.

    (MP-RN) (ADAPTADA)20. Em sua parte geral o Cdigo Civil Brasileiro divide aspessoas entre naturais e jurdicas. A propsito desse tema,julgue as afirmaes seguintes atribuindo-lhes V (verdadeiro)ou F (falso), assinalando a alternativa que contenha aseqncia correta:

    I os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem anecessria prtica para os atos da vida civil, os menores de 16

    (dezesseis) anos e os que, ainda por causa transitria, no puderem

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    exprimir sua vontade so considerados absolutamente incapazes paraexercer pessoalmente os atos da vida civil;II os prdigos, os brios habituais e os ausentes declarados por atojudicial so considerados relativamente incapazes a praticar certos

    atos da vida civil;III as empresas pblicas so pessoas jurdicas de direito pblico,enquanto que as sociedades de economia mista e as fundaes sopessoas jurdicas de direito privado;IV as pessoas jurdicas tm finda a sua existncia pela dissoluo,que pode ocorrer em virtude de ato do Governo;V so pessoas jurdicas de direito pblico a Unio, os Estados, oDistrito Federal, os Municpios e os Partidos Polticos.

    A) V V F V V

    B) V F F V FC) F V V F FD) F V F F FE) V F V F V

    (OAB-RO-35 CONCURSO)

    21. Quais dos motivos abaixo no causa de cessao daincapacidade civil para os menores. Aponte-o:

    a) O nascimento da prole.b) O casamento.c) O estabelecimento comercial com economia prpria.d) O exerccio do emprego pblico efetivo.

    (PROCURADORIA/DF/2004)

    22. Quanto aos direitos de personalidade, pode-se afirmar:

    A) vedado, seja qual for a hiptese, pessoa juridicamente capaz,dispor gratuitamente de tecidos, rgos e partes do prprio corpo

    vivo, pois os direitos de personalidade, entre os quais se pode citar aintegridade fsica, so irrenunciveis.B) vivel a utilizao, por terceiro, da imagem de uma pessoa,desde que tal uso no lhe atinja a honra, a boa fama ou arespeitabilidade, ou se destine a fins comerciais.C) os direitos de personalidade, alm de irrenunciveis, no admitemlimitaes voluntrias, razo pela qual o Ordenamento Jurdico Ptriopermite que um filho, seja ele capaz ou incapaz, seja reconhecidopelo verdadeiro pai ainda que no almeje tal reconhecimento.D) embora o nome de uma pessoa goze de proteo legal, o mesmo

    no se d quanto ao pseudmino utilizado em atividades lcitas.

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    E) apenas o titular do direito de personalidade pode exigir que cessea ameaa, ou a leso, a direito da personalidade, e reclamar perdas edanos, sem prejuzo de outras sanes previstas em lei, sendovedado a qualquer outra pessoa levar a efeito tais medidas, ainda

    que o titular do direito de personalidade j tenha falecido.23. (DELEGADO-POLCIA CIVIL-GO-2003)O novo Cdigo Civil preceitua no seu art. 12, que se podeexigir que cesse a ameaa ou a leso, a direito dapersonalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuzo deoutras sanes previstas em lei.Em caso de morte, tem legitimao para requerer a medidaprevista no artigo citado:

    a) o cnjuge sobrevivente e os demais descendentes.b) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e colateralat o terceiro grau.c) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e colateralat quarto grau.d) o cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta e ocolateral em segundo grau.

    (PROMOTOR DE JUSTIA/MA/200424. Assinale a alternativa incorreta.

    A) Sero registrados em registro pblico: I - os nascimentos,casamentos e bitos; II - a emancipao por outorga dos pais ou porsentena do juiz; III - a interdio por incapacidade absoluta ourelativa; IV - a sentena declaratria de ausncia e de mortepresumida.B) Com exceo dos casos previstos em lei, os direitos dapersonalidade so transmissveis e irrenunciveis, podendo o seuexerccio sofrer limitao voluntria.C) Pode-se exigir que cesse a ameaa, ou a leso, a direito dapersonalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuzo de outrassanes previstas em lei.D) Salvo por exigncia mdica, defeso o ato de disposio doprprio corpo, quando importar diminuio permanente daintegridade fsica, ou contrariar os bons costumes.E) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenomee o sobrenome.

    (ADVOGADO-ELETRONORTE-2005)25. A Parte Geral do Cdigo Civil normatiza os Direitos daPersonalidade em captulo prprio. Quanto a esses direitos,

    correto afirmar que:

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    A) a exigncia de cessar ameaa ou leso aos Direitos daPersonalidade somente concebvel com referncia a pessoa viva;B) so intransmissveis e irrenunciveis, no podendo o seu exercciosofrer limitao voluntria, salvo previso legal;

    C) vlida a disposio onerosa do prprio corpo, no todo ou emparte, para depois da morte;D) o nome da pessoa no pode ser empregado por outrem empublicaes que a exponham ao desprezo pblico, salvo ausncia deinteno difamatria;E) ningum pode ser constrangido a submeter-se a intervenocirrgica, salvo com risco de vida.

    (VUNESP)(TRF-ANALISTA JUDICIRIO-EXECUO DEMANDADOS-CE)

    26. Os Territrios Federais integram:

    (A) a Unio.(B) os Estados.(C) os Municpios.(D) as Capitais dos Estados.(E) a Capital Federal.

    (OAB/SP/125/2005)27. No que diz respeito s pessoas jurdicas, INCORRETOafirmar:

    A) As pessoas jurdicas de direito pblico so civilmente responsveispelos atos de seus agentes que nessa qualidade causem danos aterceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano,se houver, por parte destes, culpa ou dolo.B) Comea a existncia legal das pessoas jurdicas de direito pblicocom a inscrio do ato constitutivo no registro pertinente, decaindoem cinco anos o direito do particular interessado pleitear a anulaode seus atos constitutivos.C) So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estadosestrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direitointernacional pblico.D) Obrigam a pessoa jurdica os atos dos administradores, exercidosnos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    (ESAF/AFTN/98)

    28. O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS

    a) pessoa jurdica de direito pblico interno de administrao indireta

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    b) pessoa jurdica de direito pblico interno de administrao direta

    c) associao

    d) pessoa jurdica de direito privadoe) fundao particular

    (CESPE/TCU/95) (ADAPTADA)

    29. H pessoas jurdicas no Direito brasileiro:

    (1) que no so uma unidade de pessoas naturais, com vistas consecuo de certos objetivos, reconhecidas pela ordem jurdicacomo sujeitos de direitos e de obrigaes.

    (2) que, assim como as pessoas fsicas, possuem nacionalidade edomiclio.

    (3) cuja personalidade no se adquire com o registro pblico de seusatos constitutivos.

    (4) que, assim como as pessoas fsicas, esto sujeitas a mortenatural.

    (OAB-RO-36 CONCURSO)30. Marque a alternativa INCORRETA. Quanto s pessoasjurdicas, o domiclio :

    a) Da Unio, o Distrito Federal;b) Dos Estados e Territrios, a sede da Procuradoria;c) Do municpio, o lugar onde funcione a administrao municipal; e,d) Das demais pessoas jurdicas, o lugar onde funcionarem asrespectivas diretorias e administraes, ou onde elegerem domiclioespecial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    (OAB-RO-34 CONCURSO)31. Acerca da desconsiderao da personalidade da pessoajurdica, analise a opo incorreta.

    A - admitida em nosso ordenamento jurdico.B - tem natureza objetivista.C - o Cdigo Civil de 1916 no tratava expressamente do tema.D - o Juiz, ante a caracterizao do desvio de finalidade, pode decidirde ofcio.

    (PROCURADORIA ESTADUAL/PE/2004)

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    32. A desconsiderao da pessoa jurdica, para que os efeitosde certas e determinadas relaes de obrigaes sejamestendidos aos bens de seus administradores ou scios, ato:

    A) privativo do Juiz, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblicoquando lhe couber intervir no processo, se caracterizado desvio definalidade ou ocorrer confuso patrimonial.B) que o Juiz pode praticar de ofcio, sempre que houverencerramento irregular do estabelecimento comercial a fim de que oscredores privilegiados recebam seus crditos.C) que pode ser praticado de ofcio pela autoridade administrativa oupelo Juiz, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblico quandolhe couber intervir no processo, se caracterizado desvio de finalidadeou se verificar confuso patrimonial.

    D) privativo do Ministrio Pblico, se verificada fraude contracredores, a requerimento dos credores privilegiados.E) que pode ser praticado pelo Juiz, por qualquer autoridadeadministrativa ou pelo Ministrio Pblico, sempre que se verificarabuso da personalidade da pessoa jurdica em proveito de seusadministradores ou scios, com prejuzo para os credores em virtudede decretao de falncia ou insolvncia.

    (MINISTRIO PBLICO-RS-LX CONCURSO)33. Assinale a alternativa CORRETA:

    (A) Os estatutos da fundao podem ser reformados, desde que areforma seja deliberada pela maioria simples daqueles que detm opoder de gesto e representao da entidade e que ocorra asubseqente aprovao do Ministrio Pblico.(B) Uma vez materializada a dotao por ato "inter vivos" ou porato "causa mortis, no se admite a revogabilidade da instituio.(C) A fundao pode nascer de um ato "causa mortis", qualquer queseja a modalidade de testamento (pblico, cerrado ou particular)usada pelo instituidor.(D) A minoria vencida na modificao dos estatutos poder, dentrode um ano, promover a extino judicial da fundao.(E) Verificado ser nociva, ou impossvel, a mantena de umafundao, ou vencido o prazo de sua existncia, o patrimnio, salvodisposio em contrrio no ato constitutivo ou nos estatutos, serrestitudo ao instituidor ou seus herdeiros.

    34. Tm personalidade jurdica privada:

    (A))as sociedades de economia mista e os partidos polticos.

    (B) o condomnio em edificaes e a sociedade de fato.(C) as autarquias e as fundaes.

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    (D) as empresas pblicas e as autarquias.(E) o condomnio regulado pelo Cdigo Civil e as fundaes institudaspor pessoa fsica mediante escritura pblica.

    (CESGRANRIO-ANALISTA TCNICO JURDICO-SECAD-TO-2004)35. Assinale a opo que apresenta pessoa jurdica de direitoprivado.

    (A) Organizao das Naes Unidas.(B) INSS.(C) Partidos Polticos.(D) Estados.(E) Autarquias.

    (DELEGADO DE POLCIA/MG/2001)(ADAPTADA)36. Assinale a opo correta.

    A) as associaes de utilidade pblica e as fundaes so pessoas dedireito pblico interno.B) a sociedade simples pessoa jurdica de direito pblico interno esua existncia legal comea com seu registro na Junta Comercial.C) a sociedade simples pessoa jurdica de direito pblico interno esua existncia legal comea com o seu cadastramento na repartio

    fiscal.D) a sociedade simples pessoa jurdica de direito privado e suaexistncia legal comea com a integralizao de seu capital.E) a sociedade civil pessoa jurdica de direito privado e suaexistncia legal comea com registro de seu ato constitutivo noregistro que lhe peculiar.

    (DELEGADO DE POLCIA/MG/2001) (ADAPTADA)37. Assinale a opo correta. A Fundao:

    A) s pode ser criada por lei.B) s pode ser criada atravs de contrato firmado entre osinteressados.C) pode ser criada atravs de escritura pblica, devendo o seuinstituidor especificar o fim a que se destina e a maneira deadministr-la.D) pode ser criada atravs de escritura pblica ou testamento,devendo o seu instituidor especificar o fim a que se destina e amaneira de administr-la.E) pode ser criada atravs de escritura pblica ou testamento,devendo seu instituidor especificar o fim a que se destina, e declarar,se quiser, a maneira de administr-la.

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    AULA 2 :

    DOS BENS

    (AnalistaJudicirio/5 Reg.TRT/06/2003)01. Quant