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    Analista do Seguro Social - INSS

    Teoria e Exerccios Direito Administrativo

    Atualizada 20/12/2008 Neste curso os melhores alunos esto sendo preparados pelos melhores Professores 3

    2. Indisponibilidade do Interesse Pblico - Ligado aoprincpio de supremacia do interesse pblico - tambmchamado de princpio da finalidade pblica - est o daindisponibilidade do interesse pblico que, segundo Cel-so Antonio Bandeira de Mello, "significa que sendo inte-

    resses qualificados como prprios da coletividade - inter-nos ao setor pblico - no se encontram livre disposi-o de quem quer que seja, por inapropriveis. O prpriorgo administrativo que os representa no tem disponi-bilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe ape-nas cur-los - o que tambm um dever - na estrita con-formidade do que dispuser a intentio legis8".

    3. Presuno de Legitimidade - Esse princpio, quealguns chamam de princpio da presuno de legalidade(ou veracidade), abrange dois aspectos: de um lado, apresuno de verdade, que diz respeito certeza dosfatos. De outro lado, a presuno da legalidade, pois, sea Administrao Pblica se submete lei, presume-se,at prova em contrrio, que todos os seus atos sejam

    verdadeiros e praticados com observncia das normaslegais pertinentes. Trata-se de presuno relativa (juristantum9)que, como tal, admite prova em contrrio.

    4. Especialidade - Dos princpios da legalidade e daindisponibilidade do interesse pblico, decorre, dentreoutros, o da especialidade, concernente idia de des-centralizao administrativa. Quando o Estado cria pes-soas jurdicas pblicas administrativas - as autarquias -como forma de descentralizar a prestao de serviospblicos, com vistas especializao de funo, a lei quecria a entidade estabelece com preciso as finalidadesque lhe incumbe atender, de tal modo que no cabe aosseus administradores afastar-se dos objetivos definidosna lei, isto precisamente pelo fato de no terem a livre

    disponibilidade dos interesses pblicos. Embora esseprincpio seja normalmente referido s autarquias, no hrazo para negar a sua aplicao quanto s demais pes-soas jurdicas da administrao pblica.

    5. Controle ou Tutela - Na estruturao da Administra-o Pblica h uma desconcentrao e descentralizaode competncia e poderes visando sempre a uma espe-cializao e eficincia. Para tanto, so criados rgos epessoas jurdicas, que tero certa independncia funcio-nal, financeira e administrativa. Surge, por conseguinte, odever e a necessidade de se controlar e fiscalizar essesrgos e pessoas administrativas, com o objetivo decertificar a fiel observncia de seus fins institucionais.

    6.Auto-Tutela - Enquanto pela tutela, a Administraoexerce controle sobre outra pessoa jurdica por ela mes-ma instituda pela auto-tutela, o controle se exerce sobreos prprios atos, com a possibilidade de anular os ilegaise revogar os inconvenientes ou inoportunos, independen-temente de recurso ao Poder Judicirio.

    7. Hierarquia -Em consonncia com o princpio da hie-rarquia, os rgos da Administrao Pblica so estrutu-rados de tal forma que se cria uma relao de coordena-o e subordinao entre uns e outros, cada qual comatribuies definidas na lei. Desse principio, que s existerelativamente s funes administrativas, no em relaos legislativas e judiciais, decorre uma srie de prerroga-tivas para a Administrao: a de rever os atos dos subor-

    dinados, a de delegar e avocar atribuies, a de punir;para o subordinado surge o dever de obedincia.

    8Intentio Legis:A finalidade da lei.9Juris Tantum:Somente de direito, a admitir prova em contr-rio.

    8. Continuidade do Servio Pblico -Por esse princpioentende-se que o servio pblico, sendo a forma pelaqual o Estado desempenha funes essenciais ou ne-cessrias coletividade, no pode ser interrompido. Deledecorrem conseqncias importantes como, por exem-

    plo, a necessidade de institutos como a suplncia, adelegao e a substituio para preencher as funespblicas temporariamente vagas.

    9. Razoabilidade - O princpio da razoabilidade impeque a Administrao Pblica, ao atuar no exerccio dopoder discricionrio, ter de obedecer a critrios aceit-veis do ponto de vista racional, em sintonia com o sensonormal de pessoas equilibradas e com as finalidades quepresidiram a outorga da competncia exercida.

    10. Proporcionalidade - O princpio da proporcionalida-de tem o objetivo de coibir excessos, por meio da aferi-o da compatibilidade entre os meios e os fins da atua-o administrativa, para evitar restries desnecessriasou abusivas. Por fora deste princpio, no lcito Ad-ministrao Pblica valer-se de medidas restritivas ouformular exigncias aos particulares alm daquilo que forestritamente necessrio para a realizao da finalidadepblica almejada.

    11. Motivao -O princpio da motivao determina quea autoridade administrativa deve apresentar as razesque a levaram a tomar uma deciso. A motivao umaexigncia do Estado de Direito, ao qual inerente, entreoutros direitos dos administrados, o direito a uma decisofundada, motivada, com explicitao dos motivos. Sem aexplicitao dos motivos torna-se extremamente difcilaferir a correo daquilo que foi decidido, por isso, essencial que se apontem os fatos, as inferncias feitas eos fundamentos da deciso.

    12. Segurana Jurdica - O princpio da seguranajurdica ou da estabilidade das relaes jurdicas impedea desconstituio injustificada de atos ou situaes jurdi-cas, mesmo que tenha ocorrido alguma inconformidadecom o texto legal durante sua constituio. Muitas vezeso desfazimento do ato ou da situao jurdica por elecriada pode ser mais prejudicial do que sua manuteno,especialmente quanto a repercusses na ordem social.

    13. Economicidade - Seguindo a linha de orientao dafinalidade pblica dos atos da Administrao, temos co-mo desdobramento do princpio da economicidade, que,incorporado literalmente pelo caput do artigo 70 da Cons-tituio Federal, nada mais traduz do que o dever de

    eficincia do administrado na gesto do dinheiro pblico.

    I - os cargos, empregos e funes pblicas so acess-veis aos brasileiros que preencham os requisitos estabe-lecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma dalei; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19 de1998)

    II - a investidura em cargo ou emprego pblico dependede aprovao prvia em concurso pblico de provas oude provas e ttulos, de acordo com a natureza e a com-plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,ressalvadas as nomeaes para cargo em comissodeclarado em lei de livre nomeao e exonerao;(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19 de

    1998)III - o prazo de validade do concurso pblico ser de atdois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;

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    Definies sobre o Teto de Poder Executivo

    1. Agentes do poder Executivo Federal: no superior aosubsdio mensal, em espcie, dos Ministros do SupremoTribunal Federal.

    2. Agentes do poder Executivo Estadual: no superior aosubsdio mensal, em espcie, do Governador do Estado.

    3. Agentes do poder Executivo do Distrito Federal: nosuperior ao subsdio mensal, em espcie, do Governadordo Distrito Federal.

    4. Agentes do poder Executivo Municipal: no superior aosubsdio mensal, em espcie, do Prefeito Municipal.

    Definies sobre o Teto de Poder Legislativo

    1. Agentes do poder Legislativo Federal: no superior aosubsdio mensal, em espcie, dos Ministros do SupremoTribunal Federal.

    2. Agentes do poder Legislativo Estadual: no superior ao

    subsdio mensal, em espcie, dos Deputados Estaduais.3. Agentes do poder Legislativo do Distrito Federal: nosuperior ao subsdio mensal, em espcie, dos DeputadosDistritais.

    4. Agentes do poder Legislativo Municipal: no superiorao subsdio mensal, em espcie, do Prefeito Municipal.

    Definies sobre o Teto de Poder Judicirio

    1. Ministros dos demais Tribunais Superiores (STJ - TST- TSE - STM): subsdio no superior 95% do subsdiomensal, em espcie, dos Ministros do Supremo TribunalFederal (art. 93, inc. V da CF/88).

    2. Desembargadores do Tribunal de Justia, membros do

    Ministrio Pblico Estadual, Procuradores Estaduais eDefensores Pblicos Estaduais: subsdio no superior a90,25% do subsdio mensal, em espcie, dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal.

    3. Agentes do poder Judicirio e Ministrio Pblico Esta-dual: subsdio no superior ao subsdio mensal, em es-pcie, dos Desembargadores do Tribunal de Justia.

    4. Agentes do poder Judicirio Federal: subsdio nosuperior ao subsdio mensal, em espcie, dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal.

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo edo Poder Judicirio no podero ser superiores aos pa-gos pelo Poder Executivo;

    XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquerespcies remuneratrias para o efeito de remuneraode pessoal do servio pblico; (Redao dada pela E-menda Constitucional n. 19 de 1998)

    Comentrio -De acordo com a doutrina constitucionalis-ta clssica11,equiparao diferente de vinculao:

    Vinculao: a relao de comparao vertical, dife-rente da equiparao, que a relao horizontal. Vincula-se um cargo inferior, isto , de menores atribuies emenor complexidade, com outro superior, para efeito deretribuio, mantendo-se certa diferena de vencimentosentre um e entre outro, de sorte que, aumentando-se osvencimentos de um, o outro tambm fica automaticamen-te majorado, para guardar a mesma distncia preestabe-lecida.

    11SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito ConstitucionalPositivo. 15 Edio. Editora Malheiros: So Paulo, 1998. Pg.659.

    Equiparao: a comparao de cargos de denomina-o e atribuies diversas, considerando-os iguais parafins de se lhes conferirem os mesmos vencimentos.

    XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidorpblico no sero computados nem acumulados para finsde concesso de acrscimos ulteriores; (Redao dadapela Emenda Constitucional n. 19 de 1998)

    XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de car-gos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado odisposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I; (Redao dada pelaEmenda Constitucional n. 19 de 1998)

    Comentrio -Excees regra da irredutibilidade:

    - Art. 37 inc. XI e XIV -Limitao do valor da remunera-o e do subsdio dos agentes pblicos.

    - Art . 39 4 -Limitao aos valores dos subsdios.

    - Art. 150 inc. II - Vedao ao tratamento desigual entrecontribuintes (tributos) por razo profissional.

    - Art. 153 inc. III e 2 inc. I -Dispe sobre o Imposto deRenda.

    XVI - vedada a acumulao remunerada de cargospblicos, exceto, quando houver compatibilidade de hor-rios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19 de1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Includa pela Emen-da Constitucional n. 19 de 1998)

    b)a de um cargo de professor com outro tcnico ouci-entfico; (Includa pela EC n. 19 de 1998)

    c)a de dois cargos ou empregos privativos de profis-sionais de sade, com profisses regulamentadas;(Redao dada pela EC n. 34 de 2001)

    XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos efunes e abrange autarquias, fundaes, empresaspblicas, sociedades de economia mista, suas subsidi-rias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente,pelo poder pblico; (Redao dada pela Emenda Consti-tucional n. 19 de 1998)

    Estatuto dos Servidores Civis da UnioArt. 118. Ressalvados os casos previstos na Constitui-o, vedada a acumulao remunerada de cargospblicos.

    1 A proibio de acumular estende-se a cargos, em-pregos e funes em autarquias, fundaes pblicas,empresas pblicas, sociedades de economia mista daUnio, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territrios edos Municpios.

    2A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condi-cionada comprovao da compatibilidade de horrios.

    3 Considera-se acumulao proibida a percepo devencimento de cargo ou emprego pblico efetivo comproventos da inatividade, salvo quando os cargos de quedecorram essas remuneraes forem acumulveis naatividade.

    XVIII - a administrao fazendria e seus servidoresfiscais tero, dentro de suas reas de competncia ejurisdio, precedncia sobre os demais setores adminis-trativos, na forma da lei;

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    XIX - somente por lei especfica poder ser criada autar-quia e autorizada a instituio de empresa pblica, desociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas desua atuao; (Redao dada pela Emenda Constitucional

    n. 19 de 1998)XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, acriao de subsidirias das entidades mencionadas noinciso anterior, assim como a participao de qualquerdelas em empresa privada;

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislao,as obras, servios, compras e alienaes sero contrata-dos mediante processo de licitao pblicaque asse-gure igualdade de condies a todos os concorrentes,com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamen-to, mantidas as condies efetivas da proposta, nos ter-mos da lei, o qual somente permitir as exigncias dequalificao tcnica e econmica indispensveis garan-tia do cumprimento das obrigaes.

    XXII - as administraes tributrias da Unio, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municpios, atividadesessenciais ao funcionamento do Estado, exercidas porservidores de carreiras especficas, tero recursos priori-trios para a realizao de suas atividades e atuaro deforma integrada, inclusive com o compartilhamento decadastros e de informaes fiscais, na forma da lei ouconvnio. (Includo pela Emenda Constitucional n. 42 de19/12/2003)

    1 A publicidade dos atos, programas, obras, servios ecampanhas dos rgos pblicos dever ter carter edu-cativo, informativo ou de orientao social, dela no po-dendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracte-

    rizem promoo pessoal de autoridades ou servidorespblicos.

    2 A no observncia do disposto nos incisos II e IIIimplicar a nulidade do ato e a punio da autoridaderesponsvel, nos termos da lei.

    II -a investidura em cargo ou emprego pblico dependede aprovao prvia em concurso pblico de provas oude provas e ttulos, de acordo com a natureza e a com-plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,ressalvadas as nomeaes para cargo em comissodeclarado em lei de livre nomeao e exonerao;

    III -o prazo de validade do concurso pblico ser de atdois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;

    3 A lei disciplinar as formas de participao do usu-riona administrao pblica direta e indireta, regulandoespecialmente: (Redao dada pela Emenda Constitu-cional n. 19 de 1998)

    I - as reclamaes relativas prestao dos serviospblicos em geral, asseguradas a manuteno de ser-vios de atendimento ao usurio e a avaliao peridi-ca, externa e interna, da qualidade dos servios;(Includo pela Emenda Constitucional n. 19 de 1998)

    II - o acessodos usurios a registros administrativos ea informaes sobre atos de governo, observado o dis-posto no art. 5, X e XXXIII; (Includo pela EmendaConstitucional n. 19 de 1998)

    X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra ea imagem das pessoas, assegurado o direito a indeniza-o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola-o;

    XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicosinformaes de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei,sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujosigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do

    Estado;III - a disciplina da representao contra o exerccionegligente ou abusivo de cargo, emprego ou funo naadministrao pblica. (Includo pela Emenda Constitu-cional n. 19 de 1998)

    4 Os atos de improbidadeadministrativa importaro asuspenso dos direitos polticos, a perda da funo pbli-ca, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento aoerrio, na forma e gradao previstas em lei, sem preju-zo da ao penal cabvel.

    5 A lei estabelecer os prazos de prescrio parailcitos praticados por qualquer agente, servidor ou no,que causem prejuzos ao errio, ressalvadas as respecti-

    vas aes de ressarcimento. 6 As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direitoprivado prestadoras de servios pblicos responderopelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causa-rem a terceiros, assegurado o direito de regresso contrao responsvel nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade das Pessoas Jurdicas de DireitoPblico e das Pessoas Jurdicas de Direito Privadoprestadoras de servios pblicos perante terceiros:

    1. A responsabilidade denominada como objetivapor-que independe de dolo ou culpa. No dolo o agente atuacom a inteno de causar o dano e na culpa, o agenteno tem a inteno do dano, mas age com impercia,

    imprudncia e negligncia.

    2. H doutrinas que defendem que quando a conduta omissiva, a responsabilidade da pessoa jurdica deve serconsiderada subjetiva.

    3. H que se provar o nexo causal. Nexo causal ou nexode causalidade nada mais do que a prova de que odano foi proveniente do agente pblico.

    4. H jurisprudncias queadmitem a excludente de cul-pabilidade da administrao por culpa exclusiva da vitima(terceiro prejudicado), culpa recproca, fenmenos natu-rais e outras variveis.

    Responsabilidade do agente perante as Pessoas

    Jurdicas de Direito Pblico e as Pessoas Jurdicasde Direito Privado prestadoras de servios pblicos:

    1. A responsabilidade denominada como subjetivaporque depende de dolo ou culpa.

    2. As pessoas jurdicas de direito pblico e as pessoasjurdicas de direito privado prestadoras de servios pbli-cos agem atravs de seus agentes, que depois respon-dero em Ao de Regresso.

    3. H que se provar o fato e o dano atravs de processojudicial na esfera cvel.

    4. O processo mais usado para apurar este tipo de res-ponsabilidade aquele previsto na Lei de ImprobidadeAdministrativa - Lei n. 8.429/92.

    5. A ao destinada a responsabilizar o agente chama-seAo de Regresso ou Regressiva.

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    7 A lei dispor sobre os requisitos e as restries aoocupante de cargo ou emprego da administrao direta eindireta que possibilite o acesso a informaes privilegia-das. (Includo pela Emenda Constitucional n. 19/1998)

    8 A autonomia gerencial, oramentria e financeira dos

    rgos e entidades da administrao direta e indiretapoder ser ampliada mediante contrato, a ser firmadoentre seus administradores e o poder pblico, que tenhapor objeto a fixao de metas de desempenho para orgo ou entidade, cabendo lei dispor sobre: (Includopela Emenda Constitucional n. 19 de 1998)

    I - o prazo de durao do contrato;

    II - os controles e critrios de avaliao de desempe-nho, direitos, obrigaes e responsabilidade dos diri-gentes;

    III -a remunerao do pessoal.

    Agnc ias Execut ivas

    Agncia Executiva, conforme Maria Sylvia Zanella DiPietro, a qualificao dada autarquia ou fundaoque celebre contrato de gestocom rgo da Adminis-trao Direta a que se acha vinculada, para melhoria daeficincia e reduo de custos. Visa melhorar a eficin-cia dessas entidades que operam no setor de atividadesexclusivas do Estado, ou seja, aquele onde predominamatividades que por sua natureza no podem ser delega-das a instituies no estatais (fiscalizao, exerccio dopoder de polcia, regulao, fomento, segurana interna,tributao entre outros). O reconhecimento como agnciaexecutiva no muda nem cria outra figura jurdica, portan-to, poderia-se fazer uma analogia com um selo de quali-dade.

    Requisitos para transformao em Agncia Executiva(artigo 51 da Lei 9.649/98 + artigo 1 1 do Decreto2487/98):

    a) Ter um plano estratgico de reestruturao e de de-senvolvimento institucional em andamento ou j conclu-do.

    b) Ter celebrado contrato de gesto com o respectivoMinistrio supervisor.

    A finalidade do contrato de gesto assegurar uma mai-or autonomia gerencial para as entidades da administra-o indireta ou rgos da administrao direta e, emcontrapartida, estabelecer indicadores e metas de quali-

    dade e de reduo de custo, as quais devero ser fiscali-zadas e auditadas pela prpria administrao direta.

    Pode perder a qualificao de agncia executiva se noatender aos mesmos requisitos legais daquela entidadepreexistente. Uma vez firmado o contrato, a qualificaocomo agncia executiva ser feita por decreto.

    A definio dos chamados Contratos de Gesto constano pargrafo 8 do artigo 37 da Constituio Federal de1988. Este novo instituto da Administrao Pblica brasi-leira foi inserido com a Emenda Constitucional 19/98 e,por isso, ainda uma realidade nova em nosso ordena-mento jurdico. H hoje uma discusso doutrinria serealmente a denominao correta seria contrato. Umavez que o objetivo maior dos contratos de gesto a

    parceria entre entidades da administrao pblica, adenominao mais coerente seria convnio, palavraque define quando duas ou mais partes tem interessesmtuos e, por isso, agem com um objetivo em comum,diferente dos contratos, onde as partes esto em ladosopostos.

    9 O disposto no inciso XI aplica-se s empresas pbli-cas e s sociedades de economia mista, e suas subsidi-rias, que receberem recursos da Unio, dos Estados, doDistrito Federal ou dos Municpios para pagamento dedespesas de pessoal ou de custeio em geral. (Includo

    pela Emenda Constitucional n. 19 de 1998) 10. vedada a percepo simultnea de proventos deaposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e142 com a remunerao de cargo, emprego ou funopblica, ressalvados os cargos acumulveis na formadesta Constituio, os cargos eletivos e os cargos emcomisso declarados em lei de livre nomeao e exone-rao. (Includo pela Emenda Constitucional n. 20/1998)

    Art. 40 da CF/88 - Servidores Civis de Cargo Efetivo

    Art. 42 e 142 da CF/88 - Servidores Pblicos Militares

    11. No sero computadas, para efeito dos limitesremuneratrios de que trata o inciso XI do caput deste

    artigo, as parcelas de carter indenizatrio previstas emlei. (Includo pela Emenda Constitucional n. 47 de 2005)

    12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput desteartigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federalfixar, em seu mbito, mediante emenda s respectivasConstituies e Lei Orgnica, como limite nico, o subs-dio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunalde Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cincocentsimos por cento do subsdio mensal dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal, no se aplicando o dispos-to neste pargrafo aos subsdios dos Deputados Estadu-ais e Distritais e dos Vereadores. (Includo pela EmendaConstitucional n. 47 de 2005)

    Art. 38. Ao servidor pblico da administrao direta,

    autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eleti-vo , aplicam-se as seguintes disposies: (Redao dadapela Emenda Constitucional n. 19 de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual oudistrital , ficar afastado de seu cargo, emprego ou fun-o;

    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado docargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pelasua remunerao;

    Comentrio - O Supremo Tribunal Federal tem jurispru-dncia favorvel no sentido de que o servidor eleito parao cargo de Vice-Prefeito gozar do mesmo benefcio doservidor eleito para Prefeito.

    SERVIDOR PBLICO INVESTIDO NO MANDATO DEVICE-PREFEITO. Aplicam-se-lhe, por analogia, as dispo-sies contidas no inciso II do art. 38 da ConstituioFederal.(ADI 199, Rel. Min. Maurcio Corra, julgamentoem 22/04/98, DJ de 07/08/98)

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compa-tibilidade de horrios, perceber as vantagens de seucargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remuneraodo cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, seraplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para oexerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser

    contado para todos os efeitos legais, exceto para promo-o por merecimento;

    V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso deafastamento, os valores sero determinados como se noexerccio estivesse.

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    Seo II - Dos Servidores Pblicos

    Art. 39.A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-nicpios instituiro, no mbito de sua competncia, regi-me jurdico nico e planos de carreira para os servidoresda administrao pblica direta, das autarquias e das

    fundaes pblicas.

    8

    Comentrio - O caput do art. 39 foi suspenso12 devidouma liminar em ADIn (Medida Liminar 2135-4). Assim,enquanto a Ao Direta de Inconstitucionalidade, quequestiona a validade ou no da Emenda Constitucional19 de 1998 no for julgada, est em vigor o Regime Jur-dico nico.

    ADIN - O Tribunal, por maioria, vencidos os SenhoresMinistros Nelson Jobim, Ricardo Lewandowski e JoaquimBarbosa, deferiu parcialmente a medida cautelar parasuspender a eficcia do artigo 039, caput, da Constitui-o Federal, com a redao da Emenda Constitucionaln. 19, de 04 de junho de 1998, tudo nos termos do voto

    do relator originrio, Ministro Nri da Silveira, esclarecido,nesta assentada, que a deciso - como prprio dasmedidas cautelares - ter efeitos ex nunc, subsistindo alegislao editada nos termos da emenda declaradasuspensa. Acrdo, DJ 07.03.2008.

    1 A fixao dos padres de vencimento e dos de-mais componentes do sistema remuneratrio observar:

    I -a natureza, o grau de responsabilidade e a comple-xidade dos cargos componentes de cada carreira;(Includo pela EC n. 19 de 1998)

    II - os requisitos para a investidura; (Includo pela E-menda Constitucional n. 19 de 1998)

    III - as peculiaridades dos cargos. (Includo pela Emen-da Constitucional n. 19 de 1998)

    2 A Unio, os Estados e o Distrito Federal manteroescolas de governo para a formao e o aperfeioamentodos servidores pblicos, constituindo-se a participaonos cursos um dos requisitos para a promoo na carrei-ra, facultada, para isso, a celebrao de convnios oucontratos entre os entes federados. (Redao dada pelaEC n. 19 de 1998)

    3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblicoo disposto no art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabele-cer requisitos diferenciados de admisso quando a natu-reza do cargo o exigir. (Redao dada pela EC n. 19 de1998)

    IV- salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unifica-do, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicase s de sua famlia com moradia, alimentao, educao,sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdnciasocial, com reajustes peridicos que lhe preservem opoder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao paraqualquer fim;

    VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, paraos que percebem remunerao varivel;

    VIII - dcimo terceiro salrio com base na remuneraointegral ou no valor da aposentadoria;

    IX - remunerao do trabalho noturno superior do diur-no;

    XII - salrio-famlia pago em razo do dependente dotrabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    12Informao datada de 16/12/2008 - Aguardando Julgamento

    XIII - durao do trabalho normal no superior a oitohoras dirias e quarenta e quatro semanais, facultada acompensao de horrios e a reduo da jornada, medi-ante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente

    aos domingos;

    XVI- remunerao do servio extraordinrio superior, nomnimo, em cinqenta por cento do normal;

    XVII- gozo de frias anuais remuneradas com, pelo me-nos, um tero a mais do que o salrio normal;

    XVIII- licena gestante, sem prejuzo do emprego e dosalrio, com a durao de cento e vinte dias;

    XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, medi-ante incentivos especficos, nos termos da lei;

    XXII- reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio

    de normas de sade, higiene e segurana;XXX- proibio de diferena de salrios, de exerccio defunes e de critrio de admisso por motivo de sexo,idade, cor ou estado civil;

    4 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo,os Ministros de Estado e os Secretrios Estaduais eMunicipais sero remunerados exclusivamente por sub-sdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo dequalquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba derepresentao ou outra espcie remuneratria, obedeci-do, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Comentrio -So os Agentes Polticos.

    5 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios poder estabelecer a relao entre a maior ea menor remunerao dos servidores pblicos, obedeci-do, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

    6 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publi-caro anualmente os valores do subsdio e da remunera-o dos cargos e empregos pblicos.

    7 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios disciplinar a aplicao de recursos oramen-trios provenientes da economia com despesas correntesem cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao nodesenvolvimento de programas de qualidade e produtivi-dade, treinamento e desenvolvimento, modernizao,reaparelhamento e racionalizao do servio pblico,inclusive sob a forma de adicional ou prmio de produti-vidade. (Redao dada pela EC n. 19 de 1998)

    8 A remunerao dos servidores pblicos organizadosem carreira poder ser fixada nos termos do 4.(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19/1998)

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos daUnio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios,includas suas autarquias e fundaes, asseguradoregime de previdncia de carter contributivo e soli-drio, mediante contribuio do respectivo ente pblico,dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, ob-servados critrios que preservem o equilbrio financeiro eatuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela

    Emenda Constitucional n. 41 de 19/12/2003)

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    Sistemas de Previdncia da Consti tuio13

    Art. 40 -Servidores Pblicos Civis Efetivos

    Art. 42/142 -Servidores Pblicos Militares

    Art. 201/202 -RGPS (Regime Geral da Previdncia So-cial) aplicvel aos empregados da iniciativa privada, em-pregados pblicos e servidores civis comissionado.

    Lei n . 10.887 de 18 de junho de 2004

    Art. 4 A contribuio social do servidor pblico ativode qualquer dos Poderes da Unio, includas suas autar-quias e fundaes, para a manuteno do respectivoregime prprio de previdncia social, ser de 11%(onzepor cento), incidente sobre a totalidade da base de con-tribuio.

    Art. 5Os aposentadose os pensionistasde qualquerdos Poderes da Unio, includas suas autarquias e fun-daes, contribuiro com 11%(onze por cento), inciden-

    tes sobre o valor da parcela dos proventos de aposenta-dorias e penses concedidas de acordo com os critriosestabelecidos no art. 40 da Constituio Federal e nosarts. 2 e 6 da Emenda Constitucional n. 41, de 19 dedezembro de 2003, que supere o limite mximo esta-belecido para os benefcios do regime geral de previ-dncia social.

    1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdnciade que trata este artigo sero aposentados, calculadosos seus proventos a partir dos valores fixados na formados 3 e 17: (Redao dada pela Emenda Constitu-cional n. 41/2003)

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos pro-

    porcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorren-te de acidente em servio, molstia profissional ou doen-a grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei;(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 41 de19/12/2003)

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de contribuio;(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20 de15/12/98)

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimode dez anos de efetivo exerccio no servio pblico ecinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposenta-doria, observadas as seguintes condies: (Redaodada pela Emenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    a)sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribui-o, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade etrinta de contribuio, se mulher; (Redao dada pelaEmenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses-senta anos de idade, se mulher, com proventos pro-porcionais ao tempo de contribuio. (Redao dadapela Emenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    PRAZOS Homem Mulher

    aposentadoria portempo de contribui-

    o

    60 anos de idade+ 35 anos decontribuio

    55 anos de idade+ 30 anos decontribuio

    aposentadoria poridade

    65 anos de idade 60 anos de idade

    13As demais regras estaro em leis especficas.

    2 Os proventos de aposentadoria e as penses, porocasio de sua concesso, no podero exceder a re-munerao do respectivo servidor, no cargo efetivo emque se deu a aposentadoria ou que serviu de refernciapara a concesso da penso. (Redao dada pela E-

    menda Constitucional n. 20 de 15/12/98) 3 Para o clculo dos proventos de aposentadoria, porocasio da sua concesso, sero consideradas as remu-neraes utilizadas como base para as contribuies doservidor aos regimes de previdncia de que tratam esteartigo e o art. 201, na forma da lei. (Redao dada pelaEmenda Constitucional n. 41 de 19/12/2003)

    Comentrio - O artigo 201 da CF/88 dispe sobre oRegime Geral da Previdncia Social (RGPS).

    4 vedada a adoo de requisitos e critrios dife-renciados para a concesso de aposentadoria aos a-brangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalva-dos, nos termos definidos em leis complementares, os

    casos de servidores:I -portadores de deficincia;

    II -que exeram atividades de risco;

    III - cujas atividades sejam exercidas sob condiesespeciais que prejudiquem a sade ou a integridadefsica. (Redao dada pela EC n. 47 de 2005)

    5 Os requisitos de idade e de tempo de contribuiosero reduzidos em cinco anos, em relao ao dispostono 1, III, "a", para o professor que comprove exclusi-vamente tempo de efetivo exerccio das funes de ma-gistrio na educao infantil e no ensino fundamental emdio. (Redao dada pela EC n. 20 de 15/12/98)

    PRAZOS Homem Mulher

    magistrio na funode professor (a)

    55 anos de idade+ 30 anos decontribuio

    50 anos de idade+ 25 anos decontribuio

    6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes doscargos acumulveis na forma desta Constituio, veda-da a percepo de mais de uma aposentadoria contado regime de previdncia previsto neste artigo. (Redaodada pela Emenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de pen-so por morte, que ser igual: (Redao dada pela E-menda Constitucional n. 41 de 19/12/2003)

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor faleci-do, at o limite mximo estabelecido para os benefciosdo regime geral de previdncia social de que trata o art.201, acrescido de setenta por cento da parcela exceden-te a este limite, caso aposentado data do bito; ou(Includo pela Emenda Constitucional n. 41/2003)

    II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor nocargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limitemximo estabelecido para os benefcios do regime geralde previdncia social de que trata o art. 201, acrescido desetenta por cento da parcela excedente a este limite,caso em atividade na data do bito . (Includo pela E-menda Constitucional n. 41 de 19/12/2003)

    8 assegurado o reajustamento dos benefcios parapreservar-lhes, em carter permanente, o valor real,conforme critrios estabelecidos em lei. (Redao dadapela Emenda Constitucional n. 41 de 19/12/2003)

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    9 O tempo de contribuio federal, estadual ou munici-pal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempode servio correspondente para efeito de disponibilidade.(Includo pela EC n. 20 de 15/12/98)

    10 A lei no poder estabelecer qualquer forma de

    contagem de tempo de contribuio fictcio. (Includo pelaEmenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, soma totaldos proventos de inatividade, inclusive quando decorren-tes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bemcomo de outras atividades sujeitas a contribuio para oregime geral de previdncia social, e ao montante resul-tante da adio de proventos de inatividade com remune-rao de cargo acumulvel na forma desta Constituio,cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao eexonerao, e de cargo eletivo. (Includo pela EmendaConstitucional n. 20 de 15/12/98)

    12. Alm do disposto neste artigo, o regime de previ-

    dncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivoobservar, no que couber, os requisitos e critrios fixadospara o regime geral de previdncia social. (Includo pelaEmenda Constitucional n. 20 de 15/12/98)

    13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo emcomisso declarado em lei de livre nomeao e exonera-o bem como de outro cargo temporrio ou de empregopblico, aplica-se o regime geral de previdncia social.(Includo pela EC n. 20 de 15/12/98)

    14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Munic-pios, desde que instituam regime de previdncia com-plementar para os seus respectivos servidores titularesde cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposen-tadorias e penses a serem concedidas pelo regime deque trata este artigo, o limite mximo estabelecido paraos benefcios do regime geral de previdncia social deque trata o art. 201. (Includo pela EC n. 20 de 15/12/98)

    15. O regime de previdncia complementar de que tratao 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivoPoder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seuspargrafos, no que couber, por intermdio de entidadesfechadas de previdncia complementar, de naturezapblica, que oferecero aos respectivos participantesplanos de benefcios somente na modalidade de contribu-io definida. (Redao dada pela EC n. 41 de19/12/2003)

    Comentrio -O artigo 202 da CF/88 define regras para

    os planos de previdncia complementar.

    16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, odisposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidorque tiver ingressado no servio pblico at a data dapublicao do ato de instituio do correspondente regi-me de previdncia complementar. (Includo pela EmendaConstitucional n. 20 de 15/12/98)

    17. Todos os valores de remunerao consideradospara o clculo do benefcio previsto no 3 sero devi-damente atualizados, na forma da lei. (Includo pela E-menda Constitucional n. 41 19/12/2003)

    18. Incidir contribuio sobre os proventos de aposen-tadorias e penses concedidas pelo regime de que trataeste artigo que superem o limite mximo estabelecidopara os benefcios do regime geral de previdncia socialde que trata o art. 201, com percentual igual ao estabele-cido para os servidores titulares de cargos efetivos.(Includo pela Emenda Constitucional n. 41 de19/12/2003)

    19. O servidor de que trata este artigo que tenha com-pletado as exigncias para aposentadoria voluntriaestabelecidas no 1, III, a, e que opte por permanecerem atividade far jus a um abono de permanncia equi-valente ao valor da sua contribuio previdenciria at

    completar as exigncias para aposentadoria compulsriacontidas no 1, II. (Includo pela Emenda Constitucionaln. 41 de 19/12/2003)

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimode dez anos de efetivo exerccio no servio pblico ecinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposenta-doria, observadas as seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribui-o, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade etrinta de contribuio, se mulher;

    20. Fica vedada a existncia de mais de um regimeprprio de previdncia social para os servidores titularesde cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do

    respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado odisposto no art. 142, 3, X. (Includo pela EmendaConstitucional n. 41 de 19/12/2003)

    Comentrio - O art. 142 3, inc. X comenta sobre osservidores da Foras Armadas.

    21. A contribuio prevista no 18 deste artigo incidirapenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoriae de penso que superem o dobro do limite mximo es-tabelecido para os benefcios do regime geral de previ-dncia social de que trata o art. 201 desta Constituio,quando o beneficirio, na forma da lei, for portador dedoena incapacitante. (Includo pela Emenda Constitu-cional n. 47 de 2005)

    Art. 41. So estveis aps trs anosde efetivo exerc-cio os servidores nomeados para cargo de provimentoefetivo em virtude de concurso pblico. (Redao dadapela Emenda Constitucional n. 19 de 1998)

    1 O servidor pblico estvel s perder o cargo:(Redao dada pela EC n. 19 de 1998)

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julga-do; (Includo pela Emenda Constitucional n. 19 de1998)

    II -mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurada ampla defesa; (Includo pela EC n.19/1998)

    III -mediante procedimento de avaliao peridica dedesempenho, na forma de lei complementar, assegu-rada ampla defesa. (Includo pela EC n. 19 de 1998)

    2 Invalidada por sentena judicial a demisso do servi-dor estvel, ser ele reintegrado, e o eventual ocupanteda vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem,sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ouposto em disponibilidade com remunerao proporcionalao tempo de servio. (Redao dada pela Emenda Cons-titucional n. 19 de 1998)

    3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remune-rao proporcional ao tempo de servio, at seu adequa-

    do aproveitamento em outro cargo. (Redao dada pelaEmenda Constitucional n. 19 de 1998)

    4 Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho porcomisso instituda para essa finalidade. (Includo pelaEmenda Constitucional n. 19 de 1998)

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    ADMINISTRAO PBLICA

    11

    1. Teoria Geral do Estado

    Antes de adentrarmos as regras constitucionais do RegimeJurdico Administrativo, cumpre-nos delimitar alguns concei-tos bsicos de Teoria Geral do Estado. Sabemos que oestado submete seus atos em relao aos cidados. Ele (oEstado) tambm reconhece os direitos individuais e obser-va o direito por ele mesmo institudo. So elementos doestado o povo(componente humano), o territrio(sua basefsica) e um governo soberanoe independente ( seu ele-mento condutor, que detm e exerce o poder absoluto deautodeterminao e auto-organizao emanado do povo).

    H uma diviso poltica do territrio nacional - Unio, Esta-dos, Distrito Federal, Municpios e Territrios - e tambmuma estrutura de Poderes (Legislativo, Executivo e Judici-rio). Destes poderes fluem as entidades da administraopblica (no geral, toda entidade pblica est subordinada aum dos poderes, com exceo do Ministrio Pblico ondeh discusses doutrinrias). Estas entidades, conhecidasvulgarmente como rgos, vo desempenhar funesespecficas determinadas em lei.

    Poder

    EXECUTIVOda Unio

    rgos da Administrao Direta - Pre-sidncia da Repblica +Ministrios (esuas subdivises)

    Entidades da Administ rao Indireta -Autarquias+Fundaes +EmpresasPblicas + Sociedades de EconomiaMista

    PoderLEGISLATIVO

    da Unio

    rgosCmara dos DeputadosSenado FederalTribunal de Contas da Unio - TCU

    PoderJUDICIRIO

    da Unio

    rgosSTF- Supremo Tribunal FederalSTJ- Superior Tribunal de JustiaSTJ- Superior Tribunal MilitarTST- Tribunal Superior do TrabalhoTSE- Tribunal Superior Eleitoral

    TRF - Tribunal Regional Federal (5)TRT- Tribunal Regional do Trabalho (24)TRE- Tribunal Regional Eleitoral (27)CNJ- Conselho Nacional de Justia

    2. Administrao Pblica

    Administrao pblica, segundo o autor Alexandre de Mo-raes14,pode ser definida objetivamente como a atividadeconcreta e imediata que o Estado desenvolve para assegu-rarem os interesses coletivos e subjetivamente como oconjunto de rgos e de pessoas jurdicas aos quais a Leiatribui o exerccio da funo administrativa do Estado.

    Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceitode administrao pblica divide-se em dois sentidos: "Emsentido objetivo, material ou funcional, a administraopblica pode ser definida como a atividade concreta e ime-diata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico dedireito pblico, para a consecuo dos interesses coletivos.Em sentido subjetivo, formal ou orgnico, pode-se definirAdministrao Pblica, como sendo o conjunto de rgos ede pessoas jurdicas aos quais a lei atribui o exerccio dafuno administrativa do Estado".

    Em sentido objetivo, a atividade administrativa executa-da pelo Estado, por seus rgos e agente, com base emsua funo administrativa. a gesto dos interesses pbli-cos, por meio de prestao de servios pblicos. a admi-nistrao da coisa pblica (res publica). J no sentidosubjetivo o conjunto de agentes, rgos e entidadesdesignadas para executar atividades administrativas. As-sim, administrao pblica em sentido material adminis-trar os interesses da coletividade e em sentido formal o

    conjunto de entidade, rgos e agentes que executam afuno administrativa do Estado.

    14MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. EditoraAtlas: So Paulo, 2007.

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    3.Regime Jurdico Administrativo

    Regime Jurdico da Administrao Pblica, segundoMaria Sylvia Zanella di Pietro, um termo utilizado paradesignar, em sentido amplo, os regimes de direito pblico ede direito privado a que pode submeter-se o Estado descri-

    to acima. J a expresso Regime Jurdico Administrati-vo, reservada to-somente para abranger o conjunto detraos ou conotaes, que tipificam o direito administrativo,colocando a Administrao Pblica numa posio privilegi-ada na relao jurdica-administrativa. Significa dizer entoque o regime administrativo resume-se em duas palavras:prerrogativas (privilgios) e sujeies (restries).

    A par dessas prerrogativas que colocam a administraoem posio de supremacia perante o particular, existem assujeies ou restries que limitam sua atividade a deter-minados fins e princpios, sob pena de nulidade do atoadministrativo praticado e at, em certos casos, de respon-sabilizao da autoridade pblica que o praticou ou o edi-tou. Citam-se entre tais restries, o princpio da impessoa-lidade administrativa determinando a observncia, porexemplo, de concurso pblico para ingresso de pessoal noservio pblico, licitao pblica para aquisio de bens ouservios de particulares, ater-se ao princpio da estrita lega-lidade, dar publicidade aos atos administrativos e outrasrestries que limitam a atividade administrativa.

    4. Teoria do rgo Pblico

    O Estado pessoa jurdica de direito pblico e, como tal,no dispe de vontade prpria. Por isto, atua atravs depessoas fsicas chamadas agentes pblicos. Da surgiramdiversas teorias para explicar as relaes do Estado com osseus agentes (teoria do mandato, teoria da representao,etc.), entre as quais, a teoria do rgo, ou do rgo pblico.

    Pela teoria do rgo pblico a pessoa jurdica (o Estado)manifesta sua vontade atravs de seus rgos especficos,de tal modo que quando os agentes que os compemmanifestam a sua vontade, como se o prprio Estado ofizesse.

    A ao de um agente no cumprimento do seu dever impu-tada a pessoa jurdica que ela serve. Esta situao defini-da por alguns doutrinadores comoTeoria da ImputaoouTeoria da Imputao Volitiva.

    Com base na teoria do rgo, segundo Maria Sylvia Zanelladi Pietro15 o rgo pblico definido como uma unidadeque congrega atribuies exercidas pelos agentes pblicosque o integram com o objetivo de expressar a vontade do

    Estado. Na realidade, o rgo no se confunde com apessoa jurdica, embora seja uma de suas partes integran-tes. A pessoa jurdica o todo, enquanto os rgos soparcelas integrantes do todo. O rgo tambm no seconfunde com a pessoa fsica, o agente pblico, porquecongrega funes que este vai exercer.

    Segundo, Hely Lopes Meirelles, os rgos pblicos socentros de competncia institudos para o desempenho defunes estatais, atravs de seus agentes, cuja atuao imputada pessoa jurdica a que pertencem. So unidadesde ao, com atribuies especficas na organizao esta-tal.Assim, cada rgo, como centro de competncia go-vernamental ou administrativa, tem necessariamente fun-es, cargos e agentes, mas distinto desses elementos,

    que podem ser modificados, substitudos ou retirados semsupresso da unidade orgnica, o que explica porque aalterao de funes, a vacncia de cargos ou a mudanade seus titulares no acarreta a extino do rgo.

    15DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Admi nistrativo. 17Edio. Ed. Atlas: So Paulo, 2004.

    Portanto, os rgos integram a estrutura do Estado e dasdemais pessoas jurdicas como partes desses corpos vivos,dotados de vontade e capazes de exercer direitos e contrairobrigaes para a consecuo de seus fins institucionais.Por isso os rgos pblicos no tm personalidade

    jur dica nem vontade prpria, que so atributos docorpo e no das partes, porm, na rea de suas atribui-es e nos limites de sua competncia funcional, expres-sam a vontade da entidade a que pertencem e a vinculampor seus atos, manifestados atravs de seus agentes. E,mesmo despersonalizados, os rgos mantm relaesfuncionais entre si e com terceiros, das quais resultamefeitos jurdicos internos e externos, na forma legal ou regu-lamentar.

    De acordo com a Lei n. 9.784/1999, h que se fazer umadiviso no conceito de rgo e entidade. A entidade otodo, dotado de personalidade jurdica, obrigatoriamenteuma pessoa jurdica de direito pblico ou uma pessoa jur-dica de direito privado. J o rgo, no possui personalida-

    de jurdica porque parte do todo (entidade). Eis um exem-plo: a entidade a Unioe o rgo o Ministrio da Jus-tia.

    5. Formas de Administ rao

    As entidades pblicas do poder executivo so criadaspara a prestao do servio pblico ou de utilidade pbli-ca, que podem ser prestados de forma centralizada,descentralizada e desconcentrada.

    Servio Centralizado o que o Poder Executivo pres-ta por seus prprios os rgos em seu nome e sob suaexclusiva responsabilidade. Em tais casos o Estado , aomesmo tempo, titular e prestador do servio, que perma-nece integrado na denominada Administrao Direta.

    Servio Descentralizado todo aquele em que oPoder Executivo transfere sua titularidade ou, simples-mente, sua execuo, por outorga ou delegao:

    H outorgaquando o Estado cria uma entidade e a elatransfere, por lei, determinado servio pblico ou de uti-lidade pblica. o que acontece quando o servio transferido a uma entidade da administrao indiretaespecialmente criada para este fim.

    H delegaoquando o Estado transfere, por contrato(concesso16 e permisso17) ou ato unilateral (autori-zao18), unicamente a execuo do servio, para queo delegado o preste ao pblico em seu nome e por suaconta e risco, nas condies regulamentares e sob

    controle estatal.Servio Desconcentrado aquele em que a adminis-trao distribui a execuo de seus servios por delega-o a outros rgos dentro da mesma entidade estatal nouso do poder hierrquico, sem quebra de hierarquia.

    16Concesso- O Poder Pblico delega a prestao dos servi-os a entidades pblicas ou privadas, que os executam por suaconta e risco, com remunerao paga, em regra, pelo usurio.Contrato com carter mais estvel, que exige autorizao legis-lativa, licitao s por concorrncia, formalizao por contrato,prazo determinado e somente realizvel com pessoas jurdi-cas.17

    Permisso- semelhante concesso, apenas com algu-mas diferenas: contrato de carter mais precrio, em regra noexige autorizao legislativa, licitao por qualquer modalidade,formalizao por contrato de adeso e pode ser celebrado compessoas fsicas e jurdicas.18Aut or izao- Um particular autorizado a utilizar bem pbli-co de forma especial, autorizado a executar atos privados con-trolados ou prestar servios pblicos.

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    Decreto-Lei n. 200 de 25 de fevereiro de1.967

    (...) Art. 4 A Administrao Federal compreende:

    I - AAdminist rao Di reta, que se constitui dos servios

    integrados na estrutura administrativa da Presidncia daRepblica e dos Ministrios.

    II - A Administ rao Indireta, que compreende as se-guintes categorias de entidades, dotadas de personalida-de jurdica prpria:

    a)Autarquias;

    b) Empresas Pblicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d)Fundaes Pblicas. (Includo pela Lei n. 7.596 de1987)

    Pargrafo nico. As entidades compreendidas na Admi-

    nistrao Indireta vinculam-se ao Ministrio em cuja reade competncia estiver enquadrada sua principal ativida-de. (Renumerado pela Lei n. 7.596 de 1987)

    Art. 5 Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarqu ia - o servio autnomo, criado por lei, compersonalidade jurdica, patrimnio e receita prprios, paraexecutar atividades tpicas da Administrao Pblica, querequeiram, para seu melhor funcionamento, gesto admi-nistrativa e financeira descentralizada.

    TPICOS DOUTRINRIOS

    1. Pessoa Jurdica de Direito Pblico (artigo 41 IV do

    Cdigo Civil).2. Criada por Lei Especfica (artigo 37 XIX da CF/88).

    3. Gesto administrativa e econmica com autonomia(servio autnomo).

    4. Exercem atividades tpicas da Administrao Pblica.

    5. Direitos e obrigao em nome prprio.

    6. proprietria de seus prprios bens. Os bens dasautarquias so bens pblicose, portanto, no esto sujei-tos ao Usucapio e h restries para a sua alienao(artigo 98 a 103 do Cdigo Civil).

    7. Submetem-se ao controle do poder pblico.

    8. Possuem os mesmos benefcios processuais que aadministrao direta por ser pessoa jurdica de direitopblico (artigo 188 do CPC + artigo 100 da CF/88).

    9. Possuem imunidade tributria quanto a cobrana deimposto sobre o patrimnio, renda ou servios (artigo 150 2 da CF/88).

    10. Ingresso atravs de concurso pblico, exceto os car-gos de direo, chefia e assessoramento. Os agentesso servidores pblicos, regidos pelos estatutos (artigo39 caput da CF/88 com a redao sem as alteraes daEC 19/98).

    11. Prescrio qinqenal das dvidas, direitos e aescontra essas entidades (artigo 2 do Decreto-Lei4.597/1942).

    12.Responsabilidade objetiva perante a sociedade (arti-go 37 6 da CF/88).

    13. Contratao sujeita licitao (artigo 1 da Lei8.666/1993).

    14. Agncias Reguladoras - So pessoas jurdicas dedireito pblico interno, constitudas sob a forma de autar-quia em regime especial , cuja finalidade regular e/oufiscalizar a atividade de determinado setor de serviospblicos do pas, a exemplo dos setores de energia el-trica, telecomunicaes, produo e comercializao depetrleo, recursos hdricos, mercado audiovisual, planose seguros de sade suplementar, mercado de frmacos evigilncia sanitria, aviao civil, entre outros. Na esferafederal brasileira, so exemplos de agncias reguladorasa ANATEL, ANEEL, ANCINE, ANAC, ANTAQ, ANTT,ANP, ANVISA, ANS e ANA.

    Agncias Reguladoras

    II - Empresa Pblica - a entidade dotada de personali-nio prprio edade jurdica de direito privado, com patrim

    capital exclusivo daUnio, criado por lei para a explora-o de atividade econmica que o Governo seja levado aexercer por fora de contingncia ou de conveninciaadministrativa podendo revestir-se de qualquer das for-mas admitidas em direito. (Redao dada pelo Decreto-Lei n. 900 de 1969)

    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    TPICOS DOUTRINRIOS

    1. Pessoa Jurdica de Direito Privado (artigo 44 II doCdigo Civil).

    2. Criao autorizada por lei especfic (artigo 37 XIX daa

    CF/88).3. Qualquer forma de criao permitida.

    4. Capital exclusivamente pblico.

    5. Ingresso atravs de concurso pblico, exceto os car-gos de direo, chefia e assessoramento. Os agentesso os empregados pblicos, regidos pela CLT (Lei9.962/2000).

    6. Contratao sujeita licitao (artigo 1 da Lei8.666/1993).

    7. No esto sujeitas Falncia (Artigo 2 I da Lei11.101/2005).

    8. Responsabilidade Objetiva perante a sociedade casoseja uma Empresa Pblica prestadora de servio pblico(artigo 37 6 da CF/88).

    9. Controladas pelo Estado.

    10. Exercem atividades tpicas dos particulares que, porconvenincia, o Estado resolve explorar a atividade.

    III - Sociedade de Economia Mista- a entidade dotada

    ujas aes com direito a voto Unio ou a entidade daao dada pelo Decreto-Lei

    de personalidade jurdica de direito privado, criada por leipara a explorao de atividade econmica, sob a formade sociedade annima, cpertenam em sua maioriaAdministrao Indireta. (Redn. 900, de 1969)

    TPICOS DOUTRINRIOS

    1. Pessoa Jurdica de Direito Priva (artigo 44 II dodoCdigo Civil).

    2. Criao autorizada por lei especfica (artigo 37 XIX daCF/88).

    3. sempre na forma de uma S/A.

    4. Capital pblico e privado.

    5. Ingresso atravs de concurso pblico, exceto os car-gos de direo, chefia e assessoramento. Os agentesso os empregados pblicos, regidos pela CLT (Lei9.962/2000).

    6. Contratao sujeita licitao (artigo 1 da Lei8.666/1993).

    7. No esto sujeitas Falncia (Artigo 2 I da Lei11.101/2005).

    8. Responsabilidade Objetiva perante a sociedade casoseja uma Sociedade de Economia Mista prestadora deservio pblico (artigo 37 6 da CF/88).

    9. Controladas pelo Estado (acionria).

    10. Exercem atividades tpicas mercantis.

    IV - Fundao Pblica- a entidade dotada de personali-dade jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, cria-

    com autonomiao pelos respecti-to custeado por

    cludo pela Lei

    da em virtude de autorizao legislativa, para o desen-volvimento de atividades que no exijam execuo porrgos ou entidades de direito pblico,administrativa, patrimnio prprio geridvos rgos de direo, e funcionamenrecursos da Unio e de outras fontes. (Inn. 7.596 de 1987)

    TPICOS DOUTRINRIOS

    1. Pessoa Jur adodica de Direito Priv (artigo 44 III doCdigo Civil) =Criao Autorizada por L Xei (artigo 37 XIda CF/88).

    2. Pessoa Jurdica de Direito Pblico ei= Criada por LEspecfica (concepo doutrinria).

    3. Patrimnio Personificado - Conju to de bens doad sn o

    pelo poder pblico, devendo estes bens serem explora-dos com os rendimentos pr-definidos pelo poder pblico.

    4. So considerados meros entes de cooperao.

    5. Patrimnio (bens) deve ser considerado pblico.

    6. proprietria de seus prprios bens. Se a fundao forcriada por lei, os bens sero classificados como benspblicos e, portanto, no esto sujeitos ao Usucapio eh restries para a sua alienao (artigo 98 a 103 doCdigo Civil).

    7. Submetem-se ao controle do poder pblico.

    8. Possuem os mesmos benefcios processuais que aadministrao direta se for criada por lei, ou seja, pessoa

    jurdica de direito pblico (artigo 188 do CPC + artigo 100da CF/88).

    9. Possuem imunidade tributria quanto a cobrana deimposto sobre o patrimnio, renda ou servios (artigo 150 2 da CF/88).

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rondoniahot.com.br/tb_noticias/437/tn_funasa.gif&imgrefurl=http://portalvale.blogspot.com/2008_09_01_archive.html&usg=__9655HGbp-GjuZf6qP7CGdGniMd4=&h=385&w=400&sz=37&hl=pt-BR&start=5&tbnid=lHwUWRvr9p9sUM:&tbnh=119&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bfunasa%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bn.pt/images/logo_bn.jpg&imgrefurl=http://umfernandopessoa.blogspot.com/2008/10/classificao-do-esplio-e-o-leilo-de.html&usg=__IycX9E77x8rNUvTRObeI0h4z7nE=&h=354&w=700&sz=48&hl=pt-BR&start=6&tbnid=VI71xcFsjYjsrM:&tbnh=71&tbnw=140&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2BFunda%25C3%25A7%25C3%25A3o%2BBiblioteca%2BNacional%26imgsz%3Dsmall%257Cmedium%257Clarge%257Cxlarge%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.lapa.ufscar.br/portugues/Logo_capes.gif&imgrefurl=http://www.lapa.ufscar.br/portugues/home.html&usg=__0ko2GnXl_GkTxPJpiRPVsFPpQkk=&h=1095&w=1288&sz=24&hl=pt-BR&start=2&tbnid=Z8zKQW1-QG-BnM:&tbnh=128&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bcapes%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://galileu.iph.ufrgs.br/collischonn/ClimaRH/rgrande/finep_logo.jpg&imgrefurl=http://galileu.iph.ufrgs.br/collischonn/ClimaRH/rgrande/RGprincipal.htm&usg=__6zvHRkEZLQs622ORlrod8rUFDio=&h=347&w=650&sz=47&hl=pt-BR&start=1&tbnid=Oo9HIIMUqmBV2M:&tbnh=73&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bfinep%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.forcasindical-pr.org.br/images/fundacentro.gif&imgrefurl=http://www.forcasindical-pr.org.br/index.php%3Fendereco%3Dlinks.php&usg=__cJkzEjXoVLJcMA3Pg4ufk2scr_I=&h=69&w=260&sz=6&hl=pt-BR&start=27&tbnid=3AcBWcZnDd4X5M:&tbnh=30&tbnw=112&prev=/images%3Fq%3DFunda%25C3%25A7%25C3%25A3o%2BJorge%2BDuprat%2BFigueiredo%2Bde%2BSeguran%25C3%25A7a%2Be%2BMedicina%2Bdo%2BTrabalho%26start%3D18%26imgsz%3Dsmall%257Cmedium%257Clarge%257Cxlarge%26gbv%3D2%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DNhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.agenciadanoticia.com.br/fotos/27102006_logo_ibge.jpg&imgrefurl=http://www.agenciadanoticia.com.br/materia.asp%3FiArt%3D691%26iType%3D1&usg=__TaufexpQ9DyfLsUaYhyovC9ymho=&h=234&w=239&sz=21&hl=pt-BR&start=1&tbnid=ACnIfd-iwQLX9M:&tbnh=107&tbnw=109&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bibge%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DXhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.agenciadanoticia.com.br/fotos/27102006_logo_ibge.jpg&imgrefurl=http://www.agenciadanoticia.com.br/materia.asp%3FiArt%3D691%26iType%3D1&usg=__TaufexpQ9DyfLsUaYhyovC9ymho=&h=234&w=239&sz=21&hl=pt-BR&start=1&tbnid=ACnIfd-iwQLX9M:&tbnh=107&tbnw=109&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bibge%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DXhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://server2.iq.ufrj.br/~scasm2006/LogoBB.JPG&imgrefurl=http://www.iq.ufrj.br/~scasm2006/&usg=__t9HuLk6xMgNsTaF69WMH96Qbgpo=&h=988&w=1779&sz=265&hl=pt-BR&start=1&tbnid=dh9YSkzepDfHvM:&tbnh=83&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dlogo%2Bbb%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR
  • 8/13/2019 20081222153448 Thais Nunes INSS Direito Administrativo Exercicios

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    10. Ingresso atravs de concurso pblico, exceto os car-gos de direo, chefia e assessoramento. Os agentesso servidores pblicos, regidos pelos estatutos (artigo39 caput da CF/88 com a redao sem as alteraes daEC 19/98).

    11. Prescrio qinqenal das dvidas, direitos e aescontra essas entidades (artigo 2 do Decreto-Lei4.597/1942).

    12.Responsabilidade objetiva perante a sociedade (arti-go 37 6 da CF/88).

    13. Contratao sujeita licitao (artigo 1 da Lei8.666/1993).

    1 No caso do inciso III, quando a atividade for subme-

    r Executivo enquadrar as entidades da

    onalidade jurdica com a inscrio da escri-

    tida a regime de monoplio estatal, a maioria acionriacaber apenas Unio, em carter permanente.

    2 O PodeAdministrao Indireta existentes nas categorias constan-

    tes deste artigo. 3 As entidades de que trata o inciso IV deste artigoadquirem perstura pblica de sua constituio no Registro Civil de Pes-soas Jurdicas, no se lhes aplicando as demais disposi-es do Cdigo Civil concernentes s fundaes. (Inclu-do pela Lei n. 7.596 de 1987)

    6. Paraestatais

    No h um consenso entre os doutrinadores quantoconceito exato de paraestatais. Conforme ensina CreteJunior, paraestatal vem da juno de duas papar, palavra grega que significa ao lado de e

    tal, que vem do latim status, que quer dizer Estado. Otermo PARAESTATAL tem diversas interpretaestrinrias sendo que, a mais utilizada, vem sendo a deminao de Maria Sylvia Zanella di Pietro (que envoinclusive o terceiro setor).

    aolla

    lavras:esta-

    dou-no-lve

    as pblicas, socieda-aes institudas pelo

    o Estado.

    P

    1. de Poder e Dever

    Vidoni soatinra

    uir, o administrador pblico tambm atua com certoscom os indiv-st sempre na

    te ser colocado em prtica para

    o agente

    2.

    OLepe nais, e de poderesadAcida o Pblicapa

    covi De acordo com o autorBittencourt, para que a adminis-telar adequadamente os interes-

    ministrativos com liberdade naescolha de sua convenincia (utilidade), oportunidade(ocasio) e contedo.

    Vejamos abaixo alguns conceitos.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro - servios sociais aut-nomos, entidades de apoio (em especial as fundaesprivadas, associaes e cooperativas), as organiza-es sociais e as organizaes da sociedade civil deinteresse pblico.

    Themistocles Brando Filho, Cretella Junior,MiguelReale - autarquias.

    Hely Lopes Meirelles - empresdes de economia mista, as fundpoder pblico e os servios sociais autnomos.

    Celso Antonio Bandeira de Mello - servios sociaisautnomos e todos os particulares que colaboram com

    ODERES ADMINISTRATIVOS

    Conceitos Bsicos

    sando atender o interesse pblico, a Administrao tada de certos poderes, denominados poderes admi-

    strativos, proporcionais aos encargos que lhesribudos e que se constituem em seus verdadeirosstrumentos de trabalho para realizao de suas tarefas,zo porque so chamados de poderes instrumentais, e

    se distinguem do poder poltico que expresso em lei eimposto pela moral administrativa e pelo interesse dacoletividade. Alm dos poderes que estudaremos a se-gdeveres para com a comunidade e paraduos, no sentido de que quem o detm eobrigao de exercit-lo.

    Dever de Prestar Contas - decorrncia natural da

    administrao, como encargo de gesto de bens e inte-resses alheios. A prestao de contas no se refereapenas ao dinheiro pblico e gesto financeira, mas atodos os atos de governo e de administrao.

    Dever de Agir -A administrao, dentro de sua com-petncia, tem o dever de agir, sendo a omisso consi-derada uma forma de abuso. H doutrinadores queconceituam este dever como sendo um poder-deverde agir, uma vez que o poder inerente da funo pbli-ca deve obrigatoriamenfazer valer os interesses pblicos.

    Dever de Probidade - Dever de probidade (honestida-de) na conduta do administrador pblico como elemen-

    to necessrio legitimidade de seus atos.Dever de Eficincia - o que se impe a todpblico de realizar suas atribuies com presteza, per-feio e rendimento funcional.

    Poderes do Estado

    Estado dotado de poderes polticos, exercidos pelogislativo, pelo Judicirio e pelo Executivo, no desem-nho de suas funes constitucioministrativos, que surgem secundariamente com a

    dministrao e se efetivam de acordo com as exign-as do servio pblico e com os interesses da comuni-de. So poderes dotados pela Administrara bem atender ao interesse. So todos classificados

    mo "poderes instrumentais"j que se destinam a tornarveis as tarefas administrativas.Marcus Vinicius Correatrao pblica possa tuses coletivos, o regime jurdico administrativo confere aela determinadas prerrogativas que se apresentam comopoderes administrativos.

    Nascem com a Administrao e se apresentam diversifi-cados segundo as exigncias do servio pblico, o inte-resse da coletividade e os objetivos a que se dirigem.

    Poder Vinculado - aquele que a lei confere Administrao Pblica para a prtica de ato de suacompetncia, determinando os elementos e requisitos

    necessrios sua formalizao.Poder Discricionrio - aquele que a lei confere Administrao Pblica, de modo explcito ou implcito,para a prtica de atos ad

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    le-

    atravs de decre-

    disciplina dos rgos e servi-

    ou do prprio Estado. So

    PdiA

    Pnuinpr (Polcias Civis) ou cor-po

    3.

    Oprpo vio de finalidade) e a o-

    ato, ultrapassa os limites de

    nte ou disfarado o abusouma ilegalidade invalidadora do ato

    ito individual do administrado.

    e, e assegurou a toda pessoa o direito

    nome daAdministrao fora do que a lei lhe permite.

    ta uma desapropriao alegando utilidade p-

    1.

    Amespec atu-redoqule

    p ndveisentre si: atos legislativos, atos judiciais e atos administra-tivos.

    A p

    dicirias e as mesas legislativas tambm os praticams prprios servios,

    e, tenha por fim imediato adquirir, resguardar,

    Poder Hierrquico - o que dispe o Executivopara distribuir e escalonar as funes de seus rgos,ordenar e rever a atuao de seus agentes, estabecendo a relao de subordinao entre os servidoresdo seu quadro de pessoal.

    Poder Regulamentar - o poder que de regula-mentar atividades e servios pblicostos executivos que so atos privativos dos chefes dopoder executivo (presidente, governador e prefeito).

    Poder Disciplinar - a faculdade de punir inter-namente as infraes funcionais dos servidores e de-mais pessoas sujeitasos da Administrao Pblica.

    Poder de Polcia - a faculdade de que dispe aAdministrao Pblica para condicionar e restringir ouso e gozo de bens, atividades e direitos individuais,em benefcio da coletividade

    espcies de poder de polcia:oder de Polcia Administrativa: Incide sobre os bens,reitos e atividades. inerente e se difunde por toda administrao Pblica.

    oder de Polcia Judiciria: aquele que atua na ma-teno da ordem pblica, agindo sobre as pessoas,

    dividualmente ou indiscriminadamente. um poderivativo de determinados rgosraes (Polcias Militares).

    Abuso de Poder

    gnero abuso de poder ou abuso de autoridade com-eende trs espcies bem caracterizadas: o excesso deder, desvio de poder (ou des

    misso da administrao.O abuso do poder ocorre quando a autoridade, emboracompetente para praticar osuas atribuies ou se desvia das finalidades administra-tivas. O abuso do poder, como todo ato ilcito, reveste-sede formas, apresentando-se ora ostensivo, como a trucu-lncia, ora dissimulado, como o estelionato, no raroencoberto na aparncia ilusria dos atos legais. Em qual-quer desses aspectos flagrado poder sempreque o contm.

    O abuso do poder tanto pode revestir a forma comissivacomo a omissiva, porque ambas so capazes de afrontar

    a lei e causar leso a direA inrcia da autoridade administrativa diz Caio Tcito,citado por Meirelles deixando de executar determinadaprestao de servio a que por lei est obrigada, lesa opatrimnio jurdico individual. forma omissiva de abusode poder, quer o ato seja doloso ou culposo.

    Entre ns, o abuso de poder tem merecido repdio sis-temtico da doutrina e da jurisprudncia e, para seucombate, o constituinte armou-nos com o remdio heri-co do mandado de segurana, cabvel contra ato dequalquer autoridadde representao contra abuso de autoridade, comple-mentando o sistema de proteo contra esses excessosde poder.

    Excesso de Poder - Ocorre quando a autoridade,ainda que competente para praticar o ato, vai alm dopermitido, exorbitando o uso de suas faculdades admi-nistrativas e, assim, excedendo sua competncia legal,invalida o ato, pois ningum pode agir em

    Desvio de Finalidade - Tambm conhecido comodesvio de poder verifica-se quando a autoridade, em-bora atuando nos limites de sua competncia, pratica oato por motivos ou com fins diversos dos objetivadospela lei ou exigidos pelo interesse pblico, tornando

    assim, uma violao ideolgica ou uma violao moralda lei. Ocorre, por exemplo, quando a autoridade pbli-ca decreblica, mas visando apenas favorecer um particular ouinteresse pessoal ou, ainda, quando outorga uma per-misso sem interesse coletivo. O ato praticado comdesvio de finalidade, como todo ato imoral ou ilcito, consumado ou s escondidas ou se apresenta disfar-ado como ato legal e de interesse pblico.

    Omisso da Administrao - A omisso como a-buso, decorre da inrcia da Administrao com baseno principio do poder-dever de agir. Retardando ato oufato que deva praticar, abuso de poder, que ensejacorreo judicial e indenizao ao prejudicado.

    ATOS ADMINISTRATIVOS

    Conceito de Ato Administrativo

    Administrao Pblica realiza sua funo executiva poreio de atos os jurdicos que recebem a denominao

    ial de atos administrativos. Tais atos, por sua nza, contedo e forma, diferenciam-se dos que emanam

    Legislativo (leis) e do Judicirio (decises judiciais),ando desempenham suas atribuies especficas de

    gislao e de jurisdio. Temos, assim, na atividade

    blica geral, trs categorias de atos os inconfu

    rtica de atos administrativos cabe, em princpio eente, aos rgos executivos, mas as autoridadesnormalm

    jurestritamente, quando ordenam seudispem sobre seus servidores ou expedem instruessobre matria de sua privativa competncia. Esses atosso tipicamente administrativos, embora provindos dergos judicirios ou de corporaes legislativas, e, comotais, se sujeitam a revogao ou a anulao no mbitointerno ou pelas vias judiciais, como os demais atos ad-ministrativos do Executivo.

    Assim, ato administrativo toda manifestao unilateralde vontade da Administrao Pblica que, agindo nessaqualidadtransferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou imporobrigaes aos administrados ou a si prpria19.

    Condio primeira para o surgimento do ato administrati-vo que a Administrao aja nessa qualidade, usando desua supremacia de Poder Pblico, visto que algumasvezes nivela-se ao particular e o ato perde a caractersti-ca administrativa, igualando-se ao ato jurdico privado. Asegunda, que contenha manifestao de vontade aptaa produzir efeitos jurdicos para os administrados, para aprpria Administrao ou para seus servidores e a tercei-

    ra, que provenha de agente competente, com finalidadepblica e revestindo forma legal.

    19O conceito acima - segundo Hely Lopes Meirelles- restringe-se apenas ao ato administrativo unilateral, ou seja, quele quese forma com a vontade nica da Administrao.

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    2. Requisi tos de Validade

    Competncia: a condio primeira de sua validade.Nenhum ato - discricionrio ou vinculado - pode ser realiza-do validamente sem que o agente disponha de poder legalpara pratic-lo. Todo ato emanado de agente incompetente,ou realizado alm do limite de que dispe a autoridadeincumbida de sua prtica, invlido, por lhe faltar um ele-mento bsico de sua perfeio, qual seja, o poder jurdicopara manifestar a vontade da Administrao.

    Competncia - Lei n. 9.784/1999Art. 11.A competncia irrenuncivel e se exerce pelosrgos administrativos a que foi atribuda como prpria,salvo os casos de delegao e avocao legalmenteadmitidos.

    Art. 12. Um rgo administrativo e seu titular podero, seno houver impedimento legal, delegar parte da suacompetncia a outros rgos ou titulares, ainda que estes

    no lhe sejam hierarquicamentesubordinados, quando for conveniente, em razo decircunstncias de ndole tcnica, social, econmica, jur-dica ou territorial.

    Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo aplica-se delegao de competncia dos rgos colegiadosaos respectivos presidentes.

    Art. 13. No podem ser objeto de delegao:

    I - a edio de atos de carter normativo;