director jÚlio barata | a s bt ebbbm b ¦ iar^^^w |ek...

6
:i-,.H ''. :?srt }-y Director JÚLIO BARATA | Red. e Administração ALFÂNDEGA, 120 —--*¦-¦¦-*¦¦*' B^^flE A S Mr^^4m Bt Ebbbm _B iar^^^W |Ek jffl,#_,_Wl ' ^Mp__w_w_ma*-nM-_p_MMW_^^f .,-¦..- {| ANNO XI Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938 NUMERO 3.786 ris. 9-(Havas) A Câmara dos Deputados approvou a onfiança por 315 votos contra 241-Houve 53 „„iiiuiii.iiiiiiiiiiuiiii.iiiiiiiiummmimL,iiiimiiimnniimiiitiiiiiiiiiiii.iiiiiiii<niiiiiiiiiiiiiiiiiii»ii»iii<>»•»»•»»»••»»!''mimummimuuunnuummmmuummnmmnmmmi:ii».i>i.i<>«.iii.ii»i.iin..ii>ii moiiiiii.i.i.in.min isaDDOs de trabalho fecundo InaupÉ Brilhante a homenagem que os officiaes do Exercito prestaram hontem ao general Eurico Dutra, titular** sa pasta da Guerra Os discursos pronunciados Outras notas ¦' ÍétT conferência Pi" mm 0 DISCURSO PRONUNCIADO PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA DO PERU NA SESSÃO INAUGURAL Flagrantes tomados quando discursavam o general Góes Monteiro, cm nome do Exercito, e o general Gaspar Dutra, agradecendo a homenagem S-i- t„..,„„,= nnrnno v Fxcia sou- i as exibidas nas épocas anteriores onforme fora annunciado, rea- . sos tempos, porque v. hxcia. sou _-'- a-se, hontem, no salão nobre | be ndmiravelmente sinthetisar as l cl,l;»nuu " tio Ministério da Guerra, a 3" par- te do programnin (Uts liomenagens )f|ue os officiaes do Exercito, per- IwicenUs a esta guarnição presta- iimi ao general Eurico Dutra, por motivo da passagem do segundo annircrsarió da sua administração Ia pasta da guerra. Essa ceremonin que su revestiu B( prnnilc brilhantismo, constou <la presença n'aquelle salão, de to- ai. a officialidade que serve nesta capital, tendo á frente o general £'-i.» Monteiro, chefe do Estado «aioi do Exercito, para um cum- primento collectivo ijj^m da entre- t'a 'ir' uni custoso mimo ao titular ¦V solcninidadò esteveram tam- ocin presentes os ministros do Su- premo Tribunal; o representante >'b presidente da Republica, gene- ra] Jõ5e pinto; o chanceller Os- v-aldo Aranha; os ministros Wal- (leinar Palcão e Arthur Costa, res- letivamente, das pastas do Tra- oalho i da Fazenda'; o interventor Arhemas de Barros além de outras Rjtns autoridades covis e delega- Jt°es «a Marinha, Corpo de Bom- beiros e Policia Militar. Dqiuis dos cumprimentos offi- tiaes (, general Coes Monteiro i Pronunciou o seguinte discurso; "Exmo. sr. ministro da Guerra, gencra] Eurico Gaspar Dutra. r.nche-me rio mais grato jubi- Io a honra do ser o interprete do Exercito Brasileiro. Sou a voz incumbida de trans- Mtttir ns seus sentimentos de ca- Waradngem, estima e gratidão pe- ''' obra segura, certa, futurosa e patriolicii que. V. Excia. vem rea- '/•atuiu nestes dois annos de ges- ,1"> administrativa, hoje cumpri- ¦tos sobretudo' no ultimo, sob o stgno do regimen novo, a cuja som bra propicia vae sendo possível or- Eaniisor seriamente as í.istituições fr.uitarcs e lançar as bases da re- 'Ma nacional, com orientação ra- noiinl o objecti.a, Não tem o Exercito Brasileiro o KopOiito, nesta homenagem a V. "xcin-, do praticar um acto vulgar '' aiocimíco ilc corlo.iii, ou de li- ", pelo motivo dn data. •Pi in-ii uma ra/.ão mais pro; vociiçfio dn juhIíçii noa inereciiiieiitoK d li conduclu do 'nu, ti frente ilo RxorolUi íílmig cfltiiKlrujihlco do» no_« aspirações cívicas de nossa classe, exprimir e fundir as acções des- persivas das actividades anterio- res numa orientação única, ten- dente ao reerguimento moral e ma- teria] de nossas armas. V. Excia, tem sabido estar á altura dos graves acontecimentos de nossa historia recente. Comprehendcndo e apreciando, na sua devida valia, o esforço de V. Excia., o Exercito vem trazer- lhe o testemunho espontâneo do seu reconhecimento pelos serviços de excepcional relevância que V. Excia. lhe está prestando com desvele, coragem, clavidencia e opportunidade. A diligencia de V. Excia. no acudir ás obrigações postas sob sua responsabilidade não a pode- riamos encarar como novidade, porque a de officio e a folha de trabalhos da carreira de V. Excia. de sobra haviam firmado, den- tro do Exercito,, os traços vigoro- sos de sua personalidade de escól. Foi sempre V. Excia. um traba- lbador silencioso e concentrado, da espc:ie dos generaes que ga- r.ham as suas batalhas' no cérebro antes de as ganhar no terreno. De coragem moral e physica abundam exemplos antigos e con- lemporaneos na vida de V. Excia. autorizando-nos alguns delles a classifical-o naquelle typo de vir- j tuiíe moral denominada por Bo- I naparte no seu famoso colloquio i com Lat; Cases, "coragem das duas ! horas da madrugada", coragem I sempre pari, instantânea, capaz de ! no momento imprevisto permittir i a liberdade de julgar e a força de iic decidir O facto quo verdadeiramente constituiu, porém, uma contribui- I cão nova para- o cngrancleclmen I to da personalidade de v. excia, i e quo todo o Exercito tem podi j do acompanhar o applaudlr, é I superior clarlvídencla i opportunidade histórica ultimamente Iniciada In e senso do da obra c desenvol- vida per v. excia. na direcção do Ministério da Guerra. A tarefa de um ministro da Guerra vem crescendo, cada cila mais, em dlfflctildndeí o rospon- rjibllidncKxi, Boelamam uma nxtowin, do raloi |)onotwnt(»i i .mina (10 nOÇÕIW 8 (i.i/ dn qualldadoi i nlviui o mala compl-XM VlíftO umn um conjun» ntilto haiiivi- dn (|'i'j organização dos Exer. cites e as guerras dos Estados In- fcèréssavám apenas ás classes diri- gentes e a paródias da sociedade A evolução das características soclaes e políticas no século XIX urdiu uma complexidade aterra- dora em torno do phenomeno boi- lico e do problema da Defesa Na- cional, que velo, por fim, culml- niir no cenceito da "nação arma- da", da guerra total ou Íntegra!" Por um lado a extensão delia, para além da superfície terrestre é marítima; até os fundos do sub- solo e do oceano, e para cima, no espaço aéreo; por outro lado, a physlonomia dos processos do combate ou meios de protecção e destruição, inventados pela technl. ca moderna e pela applicação das conquistas sclentificas á arte mi- Utnr. em summa "a tyrnnnia do material"; e, finalmente, o des- envolvimento universal de uma philosofia política inspirada de realismo brutal, propenso a todas as violências, fazem do Ministério da Guerra, em nossos dias, uma entidade onerada dos mais pesa- dos encargos, pela Incidência, nel le. das responsabilidades mais vi- taes da Nação. Tanto é Isso verdade qUe, no tumulto da continuidade ou do desapparecimento das nações mo- dernas, nada se tornou mais raro nos Governos do que um grande ministro da Guerra, recortado nos figurinos gloriosos de um Carnot, um Von Roon, um Freyclnet estadistas cujo perfil, capacidado de tra'.:alho e de organização, in- ventividade. rasgos de previsão o improvisação se propocionavam as provações e contingências dos acontecimentos, dotados das intui; fíões divinatórias que lhes facul- taram, nos momentos de crise, poderem enfrental-os tanto mais proficunmente quanto melhor os haviam ante visto, na variedade das concepções determinadas pelos ractes consumados. O ministro ü?. Guerra deve pos- nulr sempre os dotes sublimados /¦Io estadista, porque as relações intrínsecas existentes entre a po litica geral, o apparelhamento do Exorclto para Instrumento da po- litica e a direcção suprema dn juorra Interessam a toclnn as en. mada* da população, ao patrlmn- nlo de bens 0 vidas de toda n íorto do Indivíduo», forcando o «'inverno a ottudar doado o problo ma cia rosplrnçAo artificial das oi- 1 dados doiarmndaj até o Joffo m- oreto dos interesses estrangeiros ü„ 'exploração da desgraça nacio liai para a coordenação completa dos' esforços de ordem econômica, moral, technica e espiritual, iie- cessarlos para alimentar a guerra antes delia rebentar. Ora, se o primeiro principio e que o Exercito deve andar serripr. promplo, de dia e de noite, e a toda a hora, para desenvolver a máxima resistência de que ffir ca- paz; e se, de outra parte, pai- zagem mundial contemporânea despede centelhas em prenuncies de tempestades imménsas, calcule- mos o peso das obrigaç-ões que im- plica, no presente, a política ml- litar de um governo consciente dos seus deveres e dos perigos que os cercam. Já, felizmente, iniciamos a re- acção contra as doutrinas falazeí e somnolentas e as praxes perni- ciosas que laboravam na desaggrc. | gação do espirito nacional e das Corsas armadas e que lhes chega- ram, por súccess|vos golpes, a fe- rir mortalmente os centros vita.«3 as ultimas reservas de resisten- cia e conservação, Um falso hUmanltarismo encar- niçava-se a destruir os melhores dons de váronllidâde e affirmação de nossa raça, encaminhando p povo para um sentlmentalismo po. Utico Inadequado ás realidades *_ vida objectiva, para uma rheto- rica pacifista, quasi ridícula, num mundo que, segundo as estatistl- cas financeiras, vem gastando na sua febre armathentsta somm-is astronômicas em cada dia. O mais curioso 6 que a epidemia desse culto sorèlianò da força não respeita nem a differença ideolo- giea dos systemas políticos, nem a diversidade das tradições racioes das nacionalidades, porque o ve- mos igualmente hiperexcitado nos rogimens, da. esquerda Q da dlreL-,- ta. de todos os hemlapherlos, no oceidente latino, nas nações nór- dicas, nas Américas, nas vastidões obscuras das estepes e no distants oriente amarello. O partido socialista francez qm. em 1931. no Congresso de Tours, assentava para seu programma não dar nem um "sou" nem um homem para a guerra, quatro an- nos depois passava a enfileirar-se unanimemente na votação dos gl- gantescos créditos para a prepara- ção militar. Noutro extremo do mundo, a mo- cidade alijava, até pelo punhal dos attentados políticos, os últimos abencerragens do liberalismo que, iia distribuição das dotações orçi- mentarias. persistiam no afan de entravar ns medidas reclamadas nara o apparelliamento militar da Pátria. Como poderíamos continuar nu- ma trilha tão opposta a quanto acontecia nos outros paizes e sur- dos á voz do bom senso, que nos aconselhava urgir a mudança 3e rumo? (Conclue na 3." pagina) LIMA, 9 (Havas) A's pri• meiias horas da tarde, muito antes da inauguração da VIU Conferência Pan-Americana, o aspecto do palácio do Con- grosso e das imnièdiações ora imponente. Densa multidão aguardava a chegada do presi- dente da Republica e cias dele- gações. Em frente ao palácio tio Congresso estavam formadas General Benavides, que discursou na sessão inau- gural forças do exercito afim de pres- tar as honras militares ao ehe- fe ila nação. O "hall principal do palácio so achava íéerieamcnte illumi- rtado o adornado com as banilei- rãs? das 21 Republicas ameri- canas. Formaram igualmente os ca- detes da Escola Militar, com o uniforme de que faz parte o kepi francez com penacho bran- co e vermelho. No recinto do Congresso se comprimia numerosa assisten- cia. As demais dependências também estavam repletas. Entre os presentes destacam- «e o corpo diplomático, o ai-ce- bispo de Lima, os representai.- tes dos poderes públicos, altos falantes do exercito e da mari- nha, centenas de jornalistas, photographos c cinematogra- phistas, além das delegações e dos parlamentares peruanos. Os delegados eram recebidos á entrada pelo chanceller Car- los Concha, acompanhado de ai- tos funecionarios do Ministério do Exterior. As delegações, en- tre as quaes a do Brasil, eram recebidas com calorosas demòns- trações de sympathia do pu- blico. O DISCURSO DO GENERAL BENAVIDES LIMA, 9 (Havas) - Na ses- são inaugural da Conferência Pan-Americana o presidente da Republica, general Oscar R. Benáviclès; pronunciou o seguiu- te discurso: "Escolhi a data de hoje para dar-vos as boas vindas porque é o dia symbolicò da união e da liberdade americanas, sob cuja égide se realizam os vos- sos trabalhos, dos seus êxitos c dos seus tropeços, forjadores de experiência, dos esforços feitos durante 114 annos para crear o manter n personalidade moral do nosso continente. "O solo que hoje pisaes, vin- dos de-todos os pontos Ame- rica, tem um destino amphy- ctionicó, determinado pela his- toriea concorrência dos grandes esforços humanos, fortalecido rela natural hospitalidade do es- pirito, animado pela nossa adhc- são immediata e persisisteiite á solidariedade americana". O presidente aliado aos gru- pos autochtones, cuja fusão o império incaico consumou sein confundir as civilizações ameri- canas ituliffercnçadas, que, peio sua extensão o profundidade, créám hoje eruditos problemas sçientificos; refere-se á funda- ção das primeiras universida- des americanas com sede em Lima, donde a cultura se ir- radiou para todo o continente. "O Peru', acceritúa, não pou- pou esforços para promover e organizar, não a união de- fensiva que distinetas emergen- cias tomaram necessária, mas lambem o convívio jurídico per- manente dos Estados continen- taes sobre base familiar. "Ha um século os nossos es- tadistas propugnarám a aboli- ção de guerra o a solução paci- fica dos conflictos internacio- naes mediante recursos diplo- maticos, o processos de concilia- ção e arbitramento, segundo a natureza dos problemas. ''Depois das batalhas pela li- herdade e dos esforços em pro da consolidação republicana, existia no Novo Mundo uma ad- miravel creação política e so- ciai, ainda débil mas viva e crescente, que era preciso con- servar é desenvolver para que pudesse cumprir o immenso des- tino que hoje a vemos dèsem- penhar no panorama universal. Dezenove 'povos tinham erguido a insurreição como o titulo cons- tituitivo das nações, facto que impunha aos velhos Estados extra-continentaes problemas in- illudiveis para a extensão da sua economia e as suas conce- pções internacionaes ". O general Benàvides allude á prudente vigilância cm que se manteve o Poru' e á sua leal- dade em 1847 deahto das ámea- ças de intervenção dos Estados europeus mediante o apoio de estranhas aventuras e o proje- et? de implantação monarchica. "O Congresso de Lima de 18-17, prosegue o presidente, não considerou apenas os aspe- ctos relativos ao perigo mate- t*ial, mas envolveu nas suas de- seus resulta- liberações e nos TELEGRAMHAS m RESUSM Embarcaram para os Esta- dos Unidos 324 voluntários pertencentes á brigada norte, americana Lincoln, que com- bateram na Hespanha ao lado dos governamentaes. ²O ministro sem pasta, da Suécia, sr. Quensel, joi encar- regado de dirigir interina- mente a pasta da Guerra, cujo titular falleceu hontem. _ Falleceu o jurisconsullo Juan Terra, membro da Corte Suprema de Justiça da Argen- tina. ²A Agencia Hespanha in. forma que, no bombardeio de Torre Baja. houve 15 mortos e 16 feridos. Censurou a política de Cham- berlain o sr. Winsion Churchill DECLARAÇÕES DO PRIMEIRO MINISTRO DESMENTIDAS PELOS FACTOS - GOVERNO NACIONAL LONDRES. 9 (Havas) - !"a- laudo perante os eleitores de Chinford (Esaex), o sr. VVinston Churchill censurou acremente s política do sr. Chamherlaiii, tan- to no dominio externo como uo da defesa interna, Recordou que todas as declá- rações feitas pelo primeiro mi. nistro foram desmentidas pelos 'Credito suplementar para o serviço de contra- espionagem Será pedido pelo presi- dente Roosevelt WASHINGTON, 9 (H.) - O presidente Roosevelt declarou hoje aos jornalistas: "Pedirei que o Congresso approve ore. ditos supplementares para os serviços de contra espionagem, afim de assegurar a coorde- nação dos differentes serviços existentes em diversos miiús- terios". Em seguida elogiou a acçào do sr. Lamar Hardy, juiz de Instrucção de Nova York, que conseguiu provar a culpa dos .splões estrangeiros em reoeu* te processo. lactos: "em fevereiro annuncio.i uma séria diminuição da tensão européa, a que se seguiu, alijii- mas semanas depois, a anuexa- ção da Áustria; no fim de julho nnnuiicioti que a mobilização gerr niariicn de agosto destinava-se a manobras, e estas quasi nos 'e. varam á guerra e acabaram pela completa'destruição e absorpçâo ila Tcliecòslovaquiá; em noven- bro ànriiinciòu que a Europa vo!. tava á tranquillidadfi e logo de- pois começaram as atrocidades nazistas motivadas por questões de raça e que suscitaram a indig- nação do mundo". & sr. Churchill demontrou em seguida que tinha prognosticado a cessão das bases navaes .to Eire não resolveria o problema iia Irlanda e que De Valera pe- diria a cessão do Ulster. o que de facto snccedeu. Passando depois a tratar da política estrangeira, o orador sj- iientou que "o primeiro nunis- tro concluirá com o sr. Museoü ni um accordo em que, segundo assegurou, estavam resolvidas todas as diffieuldades do Medi- terranco. E accrcscentou: "Que vale hoje esse accordo? podemos nós perguntar e n França tam- bem". Alludindo n declaração do sr l.alihvin de que "as democraens di-sappaicccrão se hão estiverem pronipltiB a fazer ns mesmos su. crificios que os Estados totali- tarios", o sr. Chrurchill pergun- ta: "Por que motivo o partido Conservador não ouviu o sr. '!M$f0: Sr. Winstou Churchill linldwin e não nos a scgttraii- ça nacional?" O orador concluiu pedindo a formação do um governo nacio- uai quo congregue Iodas as lo-- ças do pai. que trabalham par o seu poderio, segurança c so. bre vivei"'1*.". ²o regente Horthy no- meou o conde Etienne Chak, ministro dos Negócios Estran- geiros da Hungria. ²Um cidadão suisso, de 37 annos de idade, reconhecido culpado de espionagem em proveito da Allemanha e em detrimento da França, foi con- demnado a três mezes de pri. são, sem o beneficio do livra- mento condicional. O julga- mento realizou-se a portas Je. chaãas. ²Em Barcelona o sr. Jesus Maria Golferich acaba de ser nomeado commissario geral dos' cultos e o sr. José Mana Quero Molares, sub-secretario de Estado ão Ministério das Relações Exteriores. ²A senhofta Alice Masa- ryk, filha de Thomas Masa. ryk, creaãor do Estado Tctte- ¦ue. pediu exoneração do car- go de presidente ãa Cruz Ver- melha Tchcque. Deverá sue. ceder-lhe no cargo o general Haerin. medico do Exercito. BIDU SAYÃO NO METRCPO- LÍTAN OPERA HC-USE Elogios de criUcos de Nova York NOVA YORK, 9 . (H.) - A interpretação de Bidú Sayão do papel de "Manon"; hontem á noite, na Opera Metropoli- tana, mereceu cnthusiasticos elogios dos críticos novayorki- nos. O critico do "New York Ti_ mes" escreve "Manon" foi ex- tremamente bem cantada. Bi- Sayão encarnou u'a "Ma- non" encantadora e joven, Seus movimentos, seus gestos, sua voz, foram de profunda sinceridade. Sua voz é leve, fresca e apuradissima. A ar. tista a emprega com extradr- dinario gosto". O "New York Herald Tribu- ne" accentúa: "A interpreta- ção de "Manon" por Bidú Sayão é extraordinária. Du. .ante o duo com Des Grieüx, na scena de São Sulpicio, seu canto ó- impregnado de ura verdadeiro accento apaixona do. Nenhuma "Manon" em nossos cilas sp vestiu de ma- tielra mais sumptuosa e sedo- ctora". mm Sr. A. Mello Franco, che- fe da delegação brasileira dos todo'n problema c!a salva guarda da independência ame ricana. Esta representou então ii .onságração da igualdade an- te os Estados europeus, a de- lesa das jurisdicções nacionaes contra os seus ataques. Como presidente do meu paiz, orgu- lho-me ao observar que não t animou somente um proposite defensivo".. O general Benàvides réfcraçg os objectivos da acção diploma- tica do Peru' e acerescenta: "E' cousolailor para nóí ou- tros, filhos de um continente ¦ que se tem caracterizado pela sua devoção ^o Direito c á idéa de solidariedade, acompanhar o processo da aseenção interna- cional da America uo mundo desde aquelle dia em que soou em Pliiladelphia o sino da liber- dade, que foi o signal da etapa forjadora do maior aconteei mento da historia. O progresso do Novo Mundc ' está chamado a estabelecer c equilíbrio da autoridade, a com- pensação das influencias, outra distribuição da riqueza, e a ser- vir de campo inesgotável de trabalho, de incentivo e rému- neração dos esforços, e, even- tualmente, de eixo de seguram ça num período dè.scentr.ado, «e arca de refugio no dilúvio da? paixões exacerbadas no secular confronto das agrupáções. Homens de todos os sectòrè» geògraphicos acompanham hoje- com vivo interesse as nossas deliberações. ¦Senhores delegados: constitue Dará nós motivo de orgulho ver. sem receio, que o propósito da America é a collaboração e não o õesafió, a assistência e não a reprovação. A nossa mensa- gem é essencialmente humana, corresponde á nossa formação ..continental o as nossas infini- tas possibilidades acima das ar- chitecturas sociaes o para além dos seus choques e das suas approximacões. Julgamos realizar essa men- sageiii mediante o estreitamento dos laços existentes entre estas nações affins. Reconhecemos a unidade superior da humanidade e por ella seguimos o nosso des- tino histórico. O convívio jurídico exige mv cessarianiente o reconhecimento das realidades o a compenetra- ção das possibilidades. O direi- to, sendo um esforço para liar- monizar as acções particulares, tem do respeitar a obra da vida. Eu vos convido a um novo cforço em prol da affirmação da communidade o da conserva- ção do systema de' pactos inter- nacionaes que tanto tem pro- gredido nas relações entre os nossos Estado», dentro do res- peito á sua soberania. Pensamos em que, se nos encontramos a nós mesmos. além dos mares outros homens contemplam o nosso exemplo p ouvem a nossa mensagem, Ha rfiwtro séculos as caravellas de Colombo seguiram a bússola do mystorio o onfuiiaram as suas velas paia :\ aventura de Ir um busca de um novo continoiit? tu ore o qual expandem civiliza- çíVi íiccumuladii pelo;-. Bceu-os".

Upload: lyhanh

Post on 10-Nov-2018

230 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

:i-,.H ''. :?srt mç }-y

Director

JÚLIO BARATA |Red. e AdministraçãoALFÂNDEGA, 120

—--*¦-¦¦-*¦¦*'

B^^flE A S Mr^^4m Bt Ebbbm _B _¦ iar^^^W |Ek jffl,#_,_Wl '

^Mp__w_w_ma*-nM-_p_MMW_^^ f .,-¦.. - {|

ANNO XI Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938 NUMERO 3.786

ris. 9-(Havas) A Câmara dos Deputados approvou aonfiança por 315 votos contra 241-Houve 53

„„ iiiuiii.iiiiiiiiiiuiiii.iiii iiiiummmimL, iiiimiiimnniimiiitiiiiiiii iiii.iiiiiiii<niiiiiiiiiiiiiiiiiii»ii»iii< >»•»»•»»»••» »!'' mimummimuuunnuummmmuummnmmnmmm i:ii».i>i.i<>«.iii.ii»i.iin..ii>ii moiiii ii.i.i.in. min

isaDDOs de trabalho fecundo InaupÉBrilhante a homenagem que os officiaes do Exercito prestaram hontem ao general Eurico Dutra, titular **

sa pasta da Guerra — Os discursos pronunciados — Outras notas

¦' ÍétT

conferência Pi" mm0 DISCURSO PRONUNCIADO PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA DO PERU NA SESSÃO INAUGURAL

Flagrantes tomados quando discursavam o general Góes Monteiro, cm nome do

Exercito, e o general Gaspar Dutra, agradecendo a homenagem-i - t„..,„„,= nnrnno v Fxcia sou- i as exibidas nas épocas anterioresonforme fora annunciado, rea- . sos tempos, porque v. hxcia. sou -' -

a-se, hontem, no salão nobre | be ndmiravelmente sinthetisar as l cl,l;»nuu "tio Ministério da Guerra, a 3" par-te do programnin (Uts liomenagens)f|ue os officiaes do Exercito, per-IwicenUs a esta guarnição presta-iimi ao general Eurico Dutra, pormotivo da passagem do segundoannircrsarió da sua administraçãoIa pasta da guerra.

Essa ceremonin que su revestiuB( prnnilc brilhantismo, constou<la presença n'aquelle salão, de to-ai. a officialidade que serve nestacapital, tendo á frente o general£'-i.» Monteiro, chefe do Estado«aioi do Exercito, para um cum-primento collectivo ijj^m da entre-t'a 'ir' uni custoso mimo ao titular

¦V solcninidadò esteveram tam-ocin presentes os ministros do Su-premo Tribunal; o representante>'b presidente da Republica, gene-ra] Jõ5e pinto; o chanceller Os-v-aldo Aranha; os ministros Wal-(leinar Palcão e Arthur Costa, res-letivamente, das pastas do Tra-oalho i da Fazenda'; o interventorArhemas de Barros além de outrasRjtns autoridades covis e delega-Jt°es «a Marinha, Corpo de Bom-beiros e Policia Militar.

Dqiuis dos cumprimentos offi-tiaes (, general Coes Monteiro

i Pronunciou o seguinte discurso;"Exmo. sr. ministro da Guerra,gencra] Eurico Gaspar Dutra.

r.nche-me rio mais grato jubi-Io a honra do ser o interprete doExercito Brasileiro.

Sou a voz incumbida de trans-Mtttir ns seus sentimentos de ca-Waradngem, estima e gratidão pe-''' obra segura, certa, futurosa epatriolicii que. V. Excia. vem rea-'/•atuiu nestes dois annos de ges-,1"> administrativa, hoje cumpri-

¦tos sobretudo' no ultimo, sob ostgno do regimen novo, a cuja sombra propicia vae sendo possível or-Eaniisor seriamente as í.istituiçõesfr.uitarcs e lançar as bases da re-'Ma nacional, com orientação ra-noiinl o objecti.a,

Não tem o Exercito Brasileiro oKopOiito, nesta homenagem a V."xcin-,

do praticar um acto vulgar'' aiocimíco ilc corlo.iii, ou de li-", pelo motivo dn data.•Pi in-ii o» uma ra/.ão mais pro;

vociiçfio dn juhIíçii noainereciiiieiitoK d li conduclu do'nu, ti frente ilo RxorolUi

íílmig cfltiiKlrujihlco do» no_«

aspirações cívicas de nossa classe,exprimir e fundir as acções des-persivas das actividades anterio-res numa orientação única, ten-dente ao reerguimento moral e ma-teria] de nossas armas.

V. Excia, tem sabido estar áaltura dos graves acontecimentosde nossa historia recente.

Comprehendcndo e apreciando,na sua devida valia, o esforço deV. Excia., o Exercito vem trazer-lhe o testemunho espontâneo doseu reconhecimento pelos serviçosde excepcional relevância que V.Excia. lhe está prestando comdesvele, coragem, clavidencia eopportunidade.

A diligencia de V. Excia. noacudir ás obrigações postas sobsua responsabilidade não a pode-riamos encarar como novidade,porque a fé de officio e a folha detrabalhos da carreira de V. Excia.de sobra haviam já firmado, den-tro do Exercito,, os traços vigoro-sos de sua personalidade de escól.

Foi sempre V. Excia. um traba-lbador silencioso e concentrado,da espc:ie dos generaes que ga-r.ham as suas batalhas' no cérebroantes de as ganhar no terreno.

De coragem moral e physicaabundam exemplos antigos e con-lemporaneos na vida de V. Excia.autorizando-nos alguns delles aclassifical-o naquelle typo de vir-

j tuiíe moral denominada por Bo-I naparte no seu famoso colloquioi com Lat; Cases, "coragem das duas! horas da madrugada", coragemI sempre pari, instantânea, capaz de! no momento imprevisto permittiri a liberdade de julgar e a força de

iic decidirO facto quo verdadeiramente

constituiu, porém, uma contribui-I cão nova para- o cngrancleclmenI to da personalidade de v. excia,i e quo todo o Exercito tem podij do acompanhar o applaudlr, éI superior clarlvídenclai opportunidade histórica

ultimamente Iniciada

In

e senso doda obra

c desenvol-vida per v. excia. na direcção doMinistério da Guerra.

A tarefa de um ministro daGuerra vem crescendo, cada cilamais, em dlfflctildndeí o rospon-rjibllidncKxi, Boelamam umanxtowin, do raloi |)onotwnt(»ii .mina (10 nOÇÕIW 8(i.i/ dn qualldadoi inlviui o mala compl-XM

VlíftOumn

um conjun»ntilto haiiivi-

dn (|'i'j

organização dos Exer.cites e as guerras dos Estados In-fcèréssavám apenas ás classes diri-gentes e a paródias da sociedade

A evolução das característicassoclaes e políticas no século XIXurdiu uma complexidade aterra-dora em torno do phenomeno boi-lico e do problema da Defesa Na-cional, que velo, por fim, culml-niir no cenceito da "nação arma-da", da guerra total ou Íntegra!"

Por um lado a extensão delia,para além da superfície terrestreé marítima; até os fundos do sub-solo e do oceano, e para cima,no espaço aéreo; por outro lado,a physlonomia dos processos docombate ou meios de protecção edestruição, inventados pela technl.ca moderna e pela applicação dasconquistas sclentificas á arte mi-Utnr. em summa — "a tyrnnniado material"; e, finalmente, o des-envolvimento universal de umaphilosofia política inspirada derealismo brutal, propenso a todasas violências, fazem do Ministérioda Guerra, em nossos dias, umaentidade onerada dos mais pesa-dos encargos, pela Incidência, nelle. das responsabilidades mais vi-taes da Nação.

Tanto é Isso verdade qUe, notumulto da continuidade ou dodesapparecimento das nações mo-dernas, nada se tornou mais raronos Governos do que um grandeministro da Guerra, recortado nosfigurinos gloriosos de um Carnot,um Von Roon, um Freyclnet —estadistas cujo perfil, capacidadode tra'.:alho e de organização, in-ventividade. rasgos de previsão oimprovisação se propocionavam asprovações e contingências dosacontecimentos, dotados das intui;fíões divinatórias que lhes facul-taram, nos momentos de crise,poderem enfrental-os tanto maisproficunmente quanto melhor oshaviam ante visto, na variedadedas concepções determinadas pelosractes consumados.

O ministro ü?. Guerra deve pos-nulr sempre os dotes sublimados/¦Io estadista, porque as relaçõesintrínsecas existentes entre a politica geral, o apparelhamento doExorclto para Instrumento da po-litica e a direcção suprema dnjuorra Interessam a toclnn as en.mada* da população, ao patrlmn-nlo de bens 0 vidas de toda níorto do Indivíduo», forcando o«'inverno a ottudar doado o probloma cia rosplrnçAo artificial das oi-

1 dados doiarmndaj até o Joffo m-

oreto dos interesses estrangeirosü„

'exploração da desgraça nacio

liai para a coordenação completados' esforços de ordem econômica,moral, technica e espiritual, iie-cessarlos para alimentar a guerraantes delia rebentar.

Ora, se o primeiro principio eque o Exercito deve andar serripr.promplo, de dia e de noite, e atoda a hora, para desenvolver amáxima resistência de que ffir ca-paz; e se, de outra parte, „ pai-zagem mundial contemporâneadespede centelhas em prenunciesde tempestades imménsas, calcule-mos o peso das obrigaç-ões que im-plica, no presente, a política ml-litar de um governo consciente dosseus deveres e dos perigos que oscercam.

Já, felizmente, iniciamos a re-acção contra as doutrinas falazeíe somnolentas e as praxes perni-ciosas que laboravam na desaggrc. |gação do espirito nacional e dasCorsas armadas e que lhes chega-ram, por súccess|vos golpes, a fe-rir mortalmente os centros vita.«3

.« as ultimas reservas de resisten-cia e conservação,

Um falso hUmanltarismo encar-niçava-se a destruir os melhoresdons de váronllidâde e affirmaçãode nossa raça, encaminhando ppovo para um sentlmentalismo po.Utico Inadequado ás realidades *_vida objectiva, para uma rheto-rica pacifista, quasi ridícula, nummundo que, segundo as estatistl-cas financeiras, vem gastando nasua febre armathentsta somm-isastronômicas em cada dia.

O mais curioso 6 que a epidemiadesse culto sorèlianò da força nãorespeita nem a differença ideolo-giea dos systemas políticos, nem

a diversidade das tradições racioesdas nacionalidades, porque o ve-mos igualmente hiperexcitado nosrogimens, da. esquerda Q da dlreL-,-ta. de todos os hemlapherlos, nooceidente latino, nas nações nór-dicas, nas Américas, nas vastidõesobscuras das estepes e no distantsoriente amarello.

O partido socialista francez qm.em 1931. no Congresso de Tours,assentava para seu programmanão dar nem um "sou" nem umhomem para a guerra, quatro an-nos depois passava a enfileirar-seunanimemente na votação dos gl-gantescos créditos para a prepara-ção militar.

Noutro extremo do mundo, a mo-cidade alijava, até pelo punhal dosattentados políticos, os últimosabencerragens do liberalismo que,iia distribuição das dotações orçi-mentarias. persistiam no afan deentravar ns medidas reclamadasnara o apparelliamento militar daPátria.

Como poderíamos continuar nu-ma trilha tão opposta a quantoacontecia nos outros paizes e sur-dos á voz do bom senso, que nosaconselhava urgir a mudança 3erumo?

(Conclue na 3." pagina)

LIMA, 9 (Havas) — A's pri•meiias horas da tarde, muitoantes da inauguração da VIUConferência Pan-Americana, jáo aspecto do palácio do Con-grosso e das imnièdiações oraimponente. Densa multidãoaguardava a chegada do presi-dente da Republica e cias dele-gações. Em frente ao paláciotio Congresso estavam formadas

General Benavides, quediscursou na sessão inau-

guralforças do exercito afim de pres-tar as honras militares ao ehe-fe ila nação.

O "hall principal do palácioso achava íéerieamcnte illumi-rtado o adornado com as banilei-rãs? das 21 Republicas ameri-canas.

Formaram igualmente os ca-detes da Escola Militar, com ouniforme de que faz parte okepi francez com penacho bran-co e vermelho.

No recinto do Congresso secomprimia numerosa assisten-cia. As demais dependênciastambém estavam repletas.

Entre os presentes destacam-«e o corpo diplomático, o ai-ce-bispo de Lima, os representai.-tes dos poderes públicos, altosfalantes do exercito e da mari-nha, centenas de jornalistas,photographos c cinematogra-phistas, além das delegações edos parlamentares peruanos.

Os delegados eram recebidosá entrada pelo chanceller Car-los Concha, acompanhado de ai-tos funecionarios do Ministériodo Exterior. As delegações, en-tre as quaes a do Brasil, eramrecebidas com calorosas demòns-

trações de sympathia do pu-blico.O DISCURSO DO GENERAL

BENAVIDESLIMA, 9 (Havas) - Na ses-

são inaugural da ConferênciaPan-Americana o presidente daRepublica, general Oscar R.Benáviclès; pronunciou o seguiu-te discurso:"Escolhi a data de hoje paradar-vos as boas vindas porqueé o dia symbolicò da união eda liberdade americanas, sobcuja égide se realizam os vos-sos trabalhos, dos seus êxitosc dos seus tropeços, forjadoresde experiência, dos esforçosfeitos durante 114 annos paracrear o manter n personalidademoral do nosso continente.

"O solo que hoje pisaes, vin-dos de-todos os pontos dá Ame-rica, tem um destino amphy-ctionicó, determinado pela his-toriea concorrência dos grandesesforços humanos, fortalecidorela natural hospitalidade do es-pirito, animado pela nossa adhc-são immediata e persisisteiite ásolidariedade americana".

O presidente aliado aos gru-pos autochtones, cuja fusão oimpério incaico consumou seinconfundir as civilizações ameri-canas ituliffercnçadas, que, peiosua extensão o profundidade,créám hoje eruditos problemassçientificos; refere-se á funda-ção das primeiras universida-des americanas com sede em

Lima, donde a cultura se ir-radiou para todo o continente.

"O Peru', acceritúa, não pou-pou esforços para promover eorganizar, não só a união de-fensiva que distinetas emergen-cias tomaram necessária, maslambem o convívio jurídico per-manente dos Estados continen-taes sobre base já familiar.

"Ha um século os nossos es-tadistas propugnarám a aboli-ção de guerra o a solução paci-fica dos conflictos internacio-naes mediante recursos diplo-maticos, o processos de concilia-ção e arbitramento, segundo anatureza dos problemas.

''Depois das batalhas pela li-herdade e dos esforços em proda consolidação republicana,existia no Novo Mundo uma ad-miravel creação política e so-ciai, ainda débil mas viva ecrescente, que era preciso con-servar é desenvolver para quepudesse cumprir o immenso des-tino que hoje a vemos dèsem-penhar no panorama universal.Dezenove 'povos tinham erguidoa insurreição como o titulo cons-tituitivo das nações, facto queimpunha aos velhos Estadosextra-continentaes problemas in-illudiveis para a extensão dasua economia e as suas conce-pções internacionaes ".

O general Benàvides allude áprudente vigilância cm que semanteve o Poru' e á sua leal-dade em 1847 deahto das ámea-

ças de intervenção dos Estadoseuropeus mediante o apoio deestranhas aventuras e o proje-et? de implantação monarchica.

"O Congresso de Lima de18-17, prosegue o presidente,não considerou apenas os aspe-ctos relativos ao perigo mate-t*ial, mas envolveu nas suas de-

seus resulta-liberações e nos

TELEGRAMHASm RESUSM

Embarcaram para os Esta-dos Unidos 324 voluntáriospertencentes á brigada norte,americana Lincoln, que com-bateram na Hespanha ao ladodos governamentaes.

O ministro sem pasta, daSuécia, sr. Quensel, joi encar-regado de dirigir interina-mente a pasta da Guerra, cujotitular falleceu hontem.

_ Falleceu o jurisconsulloJuan Terra, membro da CorteSuprema de Justiça da Argen-tina.

A Agencia Hespanha in.forma que, no bombardeio deTorre Baja. houve 15 mortose 16 feridos.

Censurou a política de Cham-berlain o sr. Winsion Churchill

DECLARAÇÕES DO PRIMEIRO MINISTRO DESMENTIDAS PELOS FACTOS- GOVERNO NACIONAL

LONDRES. 9 (Havas) - !"a-laudo perante os eleitores de

Chinford (Esaex), o sr. VVinstonChurchill censurou acremente spolítica do sr. Chamherlaiii, tan-to no dominio externo como uoda defesa interna,

Recordou que todas as declá-rações feitas pelo primeiro mi.nistro foram desmentidas pelos

'Credito suplementar parao serviço de contra-

espionagemSerá pedido pelo presi-

dente RooseveltWASHINGTON, 9 (H.) - O

presidente Roosevelt declarouhoje aos jornalistas: "Pedirei

que o Congresso approve ore.ditos supplementares para osserviços de contra espionagem,afim de assegurar a coorde-nação dos differentes serviçosexistentes em diversos miiús-terios".

Em seguida elogiou a acçàodo sr. Lamar Hardy, juiz deInstrucção de Nova York, queconseguiu provar a culpa dos.splões estrangeiros em reoeu*te processo.

lactos: "em fevereiro annuncio.iuma séria diminuição da tensãoeuropéa, a que se seguiu, alijii-mas semanas depois, a anuexa-ção da Áustria; no fim de julhonnnuiicioti que a mobilização gerrniariicn de agosto destinava-se amanobras, e estas quasi nos 'e.varam á guerra e acabaram pelacompleta'destruição e absorpçâoila Tcliecòslovaquiá; em noven-bro ànriiinciòu que a Europa vo!.tava á tranquillidadfi e logo de-pois começaram as atrocidadesnazistas motivadas por questõesde raça e que suscitaram a indig-nação do mundo".

& sr. Churchill demontrou emseguida que tinha prognosticadoa cessão das bases navaes .toEire não resolveria o problemaiia Irlanda e que De Valera pe-diria a cessão do Ulster. o que defacto snccedeu.

Passando depois a tratar dapolítica estrangeira, o orador sj-iientou que

"o primeiro nunis-tro concluirá com o sr. Museoüni um accordo em que, segundoassegurou, estavam resolvidastodas as diffieuldades do Medi-terranco. E accrcscentou: "Que

vale hoje esse accordo? podemosnós perguntar e n França tam-bem".

Alludindo n declaração do srl.alihvin de que

"as democraensdi-sappaicccrão se hão estiverempronipltiB a fazer ns mesmos su.

crificios que os Estados totali-tarios", o sr. Chrurchill pergun-ta: "Por que motivo o partidoConservador não ouviu o sr.

'!M$f0:

Sr. Winstou Churchilllinldwin e não nos dá a scgttraii-ça nacional?"

O orador concluiu pedindo aformação do um governo nacio-uai quo congregue Iodas as lo--ças do pai. que trabalham paro seu poderio, segurança c so.bre vivei"'1*.".

o regente Horthy no-meou o conde Etienne Chak,ministro dos Negócios Estran-geiros da Hungria.

Um cidadão suisso, de 37annos de idade, reconhecidoculpado de espionagem emproveito da Allemanha e emdetrimento da França, foi con-demnado a três mezes de pri.são, sem o beneficio do livra-mento condicional. O julga-mento realizou-se a portas Je.chaãas.

Em Barcelona o sr. JesusMaria Golferich acaba de sernomeado commissario geraldos' cultos e o sr. José ManaQuero Molares, sub-secretariode Estado ão Ministério dasRelações Exteriores.

A senhofta Alice Masa-ryk, filha de Thomas Masa.ryk, creaãor do Estado Tctte-¦ue. pediu exoneração do car-

go de presidente ãa Cruz Ver-melha Tchcque. Deverá sue.ceder-lhe no cargo o generalHaerin. medico do Exercito.

BIDU SAYÃO NO METRCPO-LÍTAN OPERA HC-USE

Elogios de criUcos deNova York

NOVA YORK, 9 . (H.) - Ainterpretação de Bidú Sayãodo papel de "Manon"; hontemá noite, na Opera Metropoli-tana, mereceu cnthusiasticoselogios dos críticos novayorki-nos.

O critico do "New York Ti_mes" escreve "Manon" foi ex-tremamente bem cantada. Bi-dú Sayão encarnou u'a "Ma-non" encantadora e joven,Seus movimentos, seus gestos,sua voz, foram de profundasinceridade. Sua voz é leve,fresca e apuradissima. A ar.tista a emprega com extradr-dinario gosto".

O "New York Herald Tribu-ne" accentúa: "A interpreta-ção de "Manon" por BidúSayão é extraordinária. Du..ante o duo com Des Grieüx,na scena de São Sulpicio, seucanto ó- impregnado de uraverdadeiro accento apaixonado. Nenhuma "Manon" emnossos cilas sp vestiu de ma-tielra mais sumptuosa e sedo-ctora".

mmSr. A. Mello Franco, che-

fe da delegação brasileira

dos todo'n problema c!a salvaguarda da independência americana. Esta representou entãoii .onságração da igualdade an-te os Estados europeus, a de-lesa das jurisdicções nacionaescontra os seus ataques. Comopresidente do meu paiz, orgu-lho-me ao observar que não tanimou somente um propositedefensivo"..

O general Benàvides réfcraçgos objectivos da acção diploma-tica do Peru' e acerescenta:"E' cousolailor para nóí ou-tros, filhos de um continente ¦que se tem caracterizado pelasua devoção ^o Direito c á idéade solidariedade, acompanhar oprocesso da aseenção interna-cional da America uo mundodesde aquelle dia em que soouem Pliiladelphia o sino da liber-dade, que foi o signal da etapaforjadora do maior aconteeimento da historia.

O progresso do Novo Mundc '

está chamado a estabelecer cequilíbrio da autoridade, a com-pensação das influencias, outradistribuição da riqueza, e a ser-vir de campo inesgotável detrabalho, de incentivo e rému-neração dos esforços, e, even-tualmente, de eixo de seguramça num período dè.scentr.ado, «earca de refugio no dilúvio da?paixões exacerbadas no secularconfronto das agrupáções.

Homens de todos os sectòrè»geògraphicos acompanham hoje-com vivo interesse as nossasdeliberações.

¦Senhores delegados: constitueDará nós motivo de orgulho ver.sem receio, que o propósito daAmerica é a collaboração e nãoo õesafió, a assistência e nãoa reprovação. A nossa mensa-gem é essencialmente humana,corresponde á nossa formação

..continental o as nossas infini-tas possibilidades acima das ar-chitecturas sociaes o para alémdos seus choques e das suasapproximacões.

Julgamos realizar essa men-sageiii mediante o estreitamentodos laços existentes entre estasnações affins. Reconhecemos aunidade superior da humanidadee por ella seguimos o nosso des-tino histórico.

O convívio jurídico exige mvcessarianiente o reconhecimentodas realidades o a compenetra-ção das possibilidades. O direi-to, sendo um esforço para liar-monizar as acções particulares,tem do respeitar a obra davida.

Eu vos convido a um novocforço em prol da affirmaçãoda communidade o da conserva-ção do systema de' pactos inter-nacionaes que tanto tem pro-gredido nas relações entre osnossos Estado», dentro do res-peito á sua soberania.

Pensamos em que, se já nosencontramos a nós mesmos.além dos mares outros homenscontemplam o nosso exemplo pouvem a nossa mensagem, Harfiwtro séculos as caravellas deColombo seguiram a bússola domystorio o onfuiiaram as suasvelas paia :\ aventura de Ir umbusca de um novo continoiit?tu ore o qual expandem civiliza-çíVi íiccumuladii pelo;-. Bceu-os".

m . »us«_;

PAGINA 2 Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938

DECRETOS MSIG1D0S PELOPRESIDENTE 1 REPILO

Reformados os vice-almirantes Barros Barreto ePedro Max Fernando de Frontin

A BATALHA

A ESCOLA DO DEVERO sr, presidente da Republica

assignou os seguintes decretos;NA PASTA'DA JUSTIÇA

Exonerando, a pedido, BolívarCaldas Barreto do cargo de escre-vente juramentado do 1" officio dojuizo da 4» preteria eivei da jusli-çado Districto Federal.

NA PASTA DA V1AÇAOAposentando, no interesse do

«erviço publico, Bra_ BrasilienscCésar, no cargo da carreira de a-gente de estrada de ferro do qua-ciro VII, nos termos do art. 177,da Constituição Federal, revigo-rado pela lei constitucional n. 2,de 1G de maio ultimo,

• NA PASTA DO TRABALHOAposentando, conforme reque-

reu nos termos da lei constitucio-nal n, 2. de 16 de maio ultimo, oprocurador commercial do Minis-terio Isidoro José Ribeiro Cam-pos; c nomeando para exercer asmesmas funcçôes José Carlos Ri-beiro Campos.

, NA PASTA DA MARINHAReformando os Vice-Almirante

do Corpo de Officiaes da ArmadaFrancisco Barros Barreto o redroMax Fernando de Frontin." Mandando reverter ao respecti-ro quadro o capitão tenente doCorpo de Officiaes da ArmadaSylvio Borges de Souza Motta, porler cessado o motivo de sua aggre-gaçâo.'Concedendo melhoria de refor-lua, tendo cm vista o parecer doConselho do Almirantado, ao sub-official reformado Laureano daSilva, para consideral-o na mesmasituação de ianetividade, reforma-do no posto de segundo tenente.

Transferindo para a reservaremunerada o capitão de corvetado Corpo de Patrões Mores, Emy-gdio Lins Fialho, no mesmo postoe com o soldo de capitão de fraga-ta; os sargentos ajudantes do Cor-po de Fuzileiros Navacs Manoel deSouza Conegundes e José Cardo-so da Rocha, musico ambos nomesmo posto e com o soldo de 2°tenente; e o 1« sargento auxiliarCarlos Pinter de Araújo, tambémno mesmo posto e com o soldo de2" tenente; e transferindo para acarreira de machinista marítimo,os foguistas Anthero de Souza,Clarivaldo Vieira Dantes e Alfro-do Reis Ribeiro.

Reformando o 1" tenente cirur-gião dentista Homillo Natal deAraújo Costa no mesmo posto ecom os vencimentos da activa,

Demittindo, por abandono deemprego, o operário Walter da Sil-va Tinoco,

NA PASTA DA GUERRAPromovendo na infantaria, a te-

nente-coronel, o major José deAlmeida Figueiredo, com antigui-dade de 7 de setembro do 1937,sem direito, entretanto; a quaes-quer vantagens relativas ao tem-po em que esteve afastado do ser-viço activo.

Nomeando: o coronel de Inían-taria Francisco de Paula Cidadepara o cargo de chefe de Gablne-te do secretario do Ministério daGuerra; e tenente-coronel de in-Jantaria Carlos Santiago para ocargo de chefe de secção na Sc-cretaria Geral do mesmo Mlniste-rio; o major Hermogeneo Rodri-gues Peixoto paru o cargo de chefede Serviço de Engenharia da 6."Região Militar; e os bacharéisGorgenor Acylino de Lima Torres,supplente de auditor tia 3." Audi-toria da 1.. Região Militar; JoséArthur dos Santos Lisboa, 1.° sup_plente de auditor da Auditoria da7.a Região Militar; Raymundo Lco-Man de Almeida Nobre, adjuntode promotor da 1." Auditoria eTarquinto de Souna Filho, adjun-to de promotor da 2.a Auditoria,ambos da 1.» Região Militar; Ccl-so Raul Garcia, adjunto de pro-motor da 3.a Auditoria da mesmaRegião: Bernardlno Antônio Mar-ra, adjunto de promotor da 3.»Auditoria da 2.a Região Militar;Ney Castilho Ferreira, adjunto dopromotor da 1.» Auditoria da 3.»Região Militar; Maria do LourdesAragão, interinamente, dactylogra-pha da Secretaria do SupremoTribunal Militar, no impedimento<3o serventuário effectivo; JúlioCésar da Fonseca, escrivão da Au

ditoria da 6." Região Militar, car-go vago; e interinamente, os ba.chareis Celso Raul Garcia, paraservir como advogado na 2.n Au»ditoria da l.a Região e Tarqut-nio do Souza Filho, para servircomo promotor da 3-a Auditoriada referida l.a Região, ambos noimpedimento do serventuário effe-ctivo.

Transferindo do quadro suppie-mentar para o ordinário o tenen-te.coronel Othelo Rodrigues Fran-co, classificado no 26." batalhãode caçadores e transferindo parao quadro supplementar o tenen-te-coronel Rozimiro de Freitas Ma.rinho.

Transferindo o escrlpturario Cll-merlo Martins de Mattos, do De-posito de Convalescentes de Cam-po Bello para a Directoria deMaterial Bellico; e o escrevente.lofto Baptista Moreira de Souaa,dessa Directoria para aquelle Do.posito.

Mandando contar antigüidade doposto aos coronéis Francisco Ja-ífuarlbe Gomes de Mattos e JoséBonifácio de Souza Pinto, respe-ctlvamente, de 2 de agosto e de2 de outubro de 1034 e aos ma-Jores João Bonifácio da Silva Ta-vares de 2 de agosto do 1934 eEdgardino de Azevedo Pinta de12 de setembro de 1935, sem dl-reito a vantagens atrazadas.

Incluindo no quadro ordinárioda arma de aviação, o tenente-co,lonel Lyslas Augusto Rodrigues, òmajor Orsini de Araújo Corlola-no, o capitão João Ribeiro da Sil-va e o 1.° tenente Jonas de Car-valho.

Cassando o posto de sargentoajudante ao amanuense de 1.»«•.lasso José Menezes, como incurso«o grão da pena commlnada nonrt. 1.» da lei n. 32, de 4 deubril de 1935.

Aposentando compulsorlamentfi obacharel Américo Lins de Vascon-cellos Chaves no cargo de promo-tor da 8.» Região Militar; o pro.ressor ctahedratico do Collogio Ml-litar de Porto Alegre, coronel dareserva de Ia classe João ArthurRegis, nos termos do art. 156,letra D, da Constituição Federal:« concedendo aposentadoria, nostermos do referido art. 156, le-tra K. da Constituição, ao che.cde portaria Francisco Baptista deVasconcellos, do quadro III; e aomestre de offlclna do materialbellico Humberto Canlnl.

Mandando incluir nos cargos va.gos, os serventes interinos do qua-tiro III, Antônio Marques de OI'.-velra, Adão Appolinarlo da Silvae Archimiulo Aflôlpho de Souza.

A nós, que vimos pugnando pelo respeito cada vez maiordas classes civis á classe militar, impressionou-nos fundamenteum discurso, ha poucos dias pronunciado e que, como todas ascoisas sérias e substanciosas, não teve nem grande nem ruidosapublicidade.

Queremos alludir ao discurso de agradecimento do capitãoFilinto Muller aquelles que o homenagearam na véspera da suaformatura de bacharel c aos funecionarios da Policia que fizeram questão de offerecer a seu Chefe o annel symbolico degrau. O Chefe e o subchefe do Estado Maior do Exercito, ge-neral Góes Monteiro e general Leitão de Carvalho, o inspectordo 1." Grupo de Regiões, general Almerio de Moura, os representantes do sr. Ministro da Guerra e do commandante da 1.'Região, numerosos officiaes de todas as patentes, reunidos emtorno de um capitão, que, num posto espinhoso do governo,honrou sempre a sua idolatrada farda, ouviram da bocea doseu companheiro de armas um dos mais bellos, mais sinceros .mais convincentes hymnos ao Exercito que eu (falo como jor-nalista) já tive occasião de escutar. O capitão Filinto Mulleilembrou a sua nomeação, ha quasi seis annos, para o cargo deChefe de Policia do Districto Federal. Acceitára, num acto deobediência militar, a missão de honrosa confiança que lhe derao Presidente Vargas. Não possuía, entretanto, aquelle diploma,que um velho preconceito considerava necessário ao exercícioda sua nova funeção. Como conseguira cumprir o que o gover-no lhe ordenara? Conseguira-o — e aquella homenagem, áqual não faltaram membros illustres da magistratura e doforo parecia testemunhal-o — por uma dupla razão: primeiro,inspirando-se nas lições da caserna e, depois, appellando paraa experiência do funccionalismo policial, que não deixara decorresponder ás exigências da aecão, ainda nas horas maisturvas e ensangüentadas destes últimos annos, Não vimos, atéhoje, depoimento mais expressivo do valor educativo do nossoExercito nem expansão mais commovedora de amor á carreiraheróica, para a qual a vocação intima attrahiu, desde os albo-res da mocidade, o ainda hoje moço Filinto Muller. O Exercito(foi isto o que se ouviu através das palavras sem artifícios docapitão que se bacharelou) fora para elle a primeira, a grande,a nunca olvidada escola do dever. Alli, portanto, elle aprenderao direito, pela força mesma do postulado jurídico-: "Jus et obli-

gatio sunt correlata". A noção do dever lhe dera o sentido dodireito. O Exercito é, pelo seu conceito profundo de ordem, dehierarchia, de disciplina e de justiça, um esculptor da conscien-cia humana, o autor de um direito vivo, real, permanente esuperior, no qual ou os cânones se inspiram, e são rectos, ounão se inspiram, e perdem o seu caracter imperativo de normada existência. Todo o official do Exercito é, pois, pelo deter-minismo da sua vocação, pelo espirito nobre e justo que animaa sua classe, um homem do direito — não do typo daquelles"juristas", que, pela chicana forense e política, desgraçaram anossa Republica, mas do typo vigoroso e benemérito dos que,procurando a ordem, a justiça, o bem, vivem para o cumpri-mento do seu dever e praticam a lei, porque comprehendem alei e nao porque ella esteja gravada, por entre byzantinismos

e lentejoulas verbaes, tio precário pergaminho das convenções,fa ensinava o velho Celso: "Scire leges non hoc est earumverbum tenere, sed vim ac potestat^n. Saber as leis não con-siste em conhecer-lhes o texto, mas em avaliar-lhes o alcancee o poder". Ora, foi isto o que o official Filinto Muller apren-deu na escola do dever, que é o Exercito, onde concluiu, antesde se bacharelar, o seu primeiro curso de direito, o curso fun-damental, ao qual elle sabe attribuir, com orgulho de filho,toda a sua formação. Externando, com tanta clareza, tão pa-triotico pensamento, o capitão Filinto Muller demonstrou quea beca não veiu nelle substituir a farda: o militar-bacharel é,acima de tudo, um militar e, como tal. permanece, grato eufano, no seio dh classe á qua) tudo deve. Para nós, que ama-mos o Exercito e nelle vemos a própria Nação, em toda a suapujança e esplendor, estas palavras se nos afiguram o elogiomais justo e mais vehementc, que ao Exercito se possa con-sagrar, mais significativo ainda porque aflorou aos lábios deum militar, no dia em que elle conquistou as laureas de bacharel.

Por isso, ao passo que dizemos — a Faculdade de Direitonão conferiu, endossou apenas um titulo a que, como bom mi->.ar, fazia jús o capitão Filinto Muller — queremos tambémcongratular-nos com o Exercito Nacional, que mais uma vezse evidenciou, pelo patriotismo c pelo amor á justiça, a escolamáxima do dever cívico e, como tal, a escola básica de. todoo direito.

JÚLIO BARATA

NOTICIASdo Ministério da Guerra

COMMENTARIO DO DIADOIS ANNOS DE ADMINISTRAÇÃO

MAJOR AMADEU SÜSINJ illBEUtüSão decorridos dois annos | ministração militar, têm sido

RESENHA POLÍTICA

que ascendeu ao Ministério daüuerra, o general Eurico Uas-

par Dutra. A offi.ialidade doExercito, tendo á frente o ge-neral Góes Monteiro, chefe doEstado Maior, promoveu umademonstração de camaradageme reconhecimento ao preclaromilitar. E' que o general Cias-par Dutra, a par de suas qua.lidades de chefe, reúne pere-grinas virtudes cívicas e mili.tares que atlrahem estas de-monstracôcá de respeitosa ad.mi.ação por parte de seuscamaradas.

Sua gestão na pasta da üuer-ra, tem se caracterizado poruma orientação firme na ga-rantia da paz e da ordem.

. O Exercito é um organismovivo, destinado a garantir aintegridade da nação e empre.gar a força a serviço de suaexistência.

As mais famosas conquistasque podem assignalar uma nd-ministração brilhante, perten.cem ao período da gestão pro-ficua e laboriosa do actual de.tentor da pasta da üuerra:desde a reorganização do mon-tepio A mais alta cúpula doensino, todos os ramos da ad. I duradoura,

desvülladamente attendidos.As mais longínquas regiões

do norte e do sul, ás mais re-conditas paragens diis nossasfronteiras, têm chegado semalarde, marcando as etapasvictoriosas de um plano reno-vador. as idéas vlvificadorasde uniu nova mentalidade mi.litar: o restabelecimento da or'.ciem e da disciplina no seio doExercito, o devotamento pro.fissional.

Esta sabia direclriz impri-miii na tropa o amor ao tra.balho, a firmeza no cumpri-mento do dever, a esperançade um Exercito bem organiza,do. o enthusiasmo cola cairei-ra das armas.

Todas estas transformaçõesoperadas nestes dois annos defecunda administração, e aci-ma de tudo a estima qüe in.funde o inclito ministro quetem dirigido o Exercito na tri-lha de seus deveres, fazendocom que este honre a confia,.t;a do chefe da Nação, move-ram os officiaes a demonstrarao general puspar Dutra, o re.conhecimento p_la orientaçãoque tem sido a garantia ciasnovas instituições e será cer-tamente o segredo de uma paz

NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇAO INTERVENTOR EM S. RAU.LO — REGRESSA HOJE O SR.

ADHEMAR DE BARROSEsteve hontem no Ministério

da Justiça, o sr- Adheniar deBarros. interventor federa] em

4-âo Paulo, que manteve com osr. Negrão de Lima, chefe ciogabinete, demorada conferência.

Ac retirar-se o interventor p. u-lista os jornalistas acreditados noMonroe falaram a s. excia. querespondendo' ás perguntas fei.

Ias, declarou que o motivo dasua ida ao Monroe, foi tratarcom o sr. Negrão de Lima deassumplos ligados á administra-ção do seu Estado.

Accrescentoti ainda que pie.tende regressar hoje A capitalpaulista, devendo tomar ao Rioantes do dia do Natal.O REGRESSO. HOJE, DO* IN-

TERVENTOR PAULISTAO sr. Adhemar de Barros re-

gressará hoje á Raulicéa viajan.do pelo avião da Vasp que partedo aeroporto ás 15,30 horas.

SEGUIRA' PARA MINAS OMINISTRO MENDONÇA

LIMAComo já tivemos occasião de

informar, embarca hoje á noite,para Bello Horizonte, onde vaeparanymphar a nova turma deengenheirandos da Escola de En-genharia daquèllâ capital, o ge-neral Mendonça Lima, ministroda Viação.

Depoi» de visitar o EspiritoSanto e a Bahia, onde inspeccio-nanl serviços subordinados aoseu Ministério, o general Men-

COLLEGIO PEDRO II(EXTERNATO)

Promoção dos alumnosás séries immediatasPedem-nos a publicação do se.

guinle aviso:"A Secretaria do Collegio Pe-dro ll-Externato, previne aosalumnos que, de accordo com atabeliã que se encontra affixadana portaria do estabelecimento,terminará no dia 19 do correnteo prazo dentro do qual deverãoregularizar os papeis de promo-ção ás séries immediatas, Os es.tudantes, pura esse fim, deverãomunir-se dos impressos respec.iivos, a partir de hoje, das 11 As10 horas, na Thesouraria docollegio".

As commemorações da «Semana de Confraternizaçâo das Forças Armadas

0 Exercito venceu a corrida de revezamento — Na Escola Naval — NoForte Duque de Caxias — 0 programma de hoje

A RGTELHfl<fc. A. _________

Rcdacção, administraçãoe officinas

RUA DA ALFÂNDEGA N ° 120Director :

JÚLIO BARATADirector 23-0714Secretario 23-OIüg

lelephones da Redacçflo:Kcdactorcs , 23-0413 ]Reportagem de Policia 23-1003Telephone official ... 2288Secção de Sports .... 23-041,.;lelephones da Administração:Gerente 23-0940Contabilidade 23-1298Publicidade 23-1087

; Advogado 23-0937 AS6IGNATÜRAS

INTERIOR• Semestre 50$OOo! A»"» 70f000

CAPITAL E NICTHEROYSemestre 40JOO.Anno 60$ooo

EXPEDIENTEO SR. JUVENAL KUNTZ E'NOSSO ÚNICO COBRADOR

Convidamos o sr. TristãoVieira, nosso representante

; no listado do Rio, a compa-recer com urgência a esta

; gerencia.L_r_..raTrv r _.p_- f-py TVVT.,r. ._M . ^ J

Nova orientação nos servi-ços da Central do BrasilReuniram-se os chefesde serviço _a Central

do BrasilO director da Central do Brasil,

engenheiro Waldemar Luz, reuniuhontem em seu gabinete, todos oschefes de serviço com elles con-ferenciando demoradamente.

Ao qua nos informara-¦, essaconferência versou sobre o ..osystema do trabalho a ser adop-tado nos vários departamentos danossa principal via-ferrea.

Nomeação para directorde organização do DASPE

fluminensePor acto de hontem do inlerven-

tor Amaral Peixoto, foi nomeadoo engenheiro agrônomo MarcelloBrasileiro de Almeida, para excr-cer em commissão o cargo de dire-ctor de Organização do Departa-mento Administrativo do ServiçoPublico Estadual.

"SEMANA RURALISTA"A visita, amanhã, ás

escolas ruraesEm proseguimento á Semana

Ruralista hontem iniciada, sob opatrocínio da Associação Brasi-leira de Educação e organizadapela Superintendência da XIVCircumscripção de Educação Ele.mentar Rural, chefiada pela pro.fessora d. Maria do Carmo Vidi--gal de São Payo, realizar-se-áamanhã a excursão e visita a ai-gumas escolas ruraes, almoçandoos excursionistas no restauranteda Barra de Guaratiba, Paraessa excursão esta aberta inscrip.Ção na Secretaria da A.B.E.-Do ponto do Club Naval partirãoos ornnibus gentilmente cedidospelo dr. Ufayette Cortes com osconvidados, dg 9,30 horas,

Pioseguem ènthüsiásticas ascpminemorações da'Semana deConfraternização das Classes Ar.mndas, destacando.se as ceremo-nias realizadas nos quartéis ecorporações.

Não menos brilhantes têm si-do i as provas athleticâs que sevêm realizando entre o Exercitoe a Marinha, dentro do mais per-feito espirito de camaradagem.

Realizou.se hontem uma corri.da de revesamento, entre a VillaMilitar e a Ilha das Cobras,disputada entre soldados e mari-nheiros, em numero de 50 cadaequipe, num percurso de 40 kilo-metros, sendo dada a sabida ás8 horas e 54 minutos, do Bata.Ihão Villagrau Cabrita e chegadano navio "S. Paulo", capitaneada esquadra.

A prova foi vencida em 1 ho-ra> 33 minutos e 52 segundos,sem qualquer accidenté, sendovencedores o cabo Manoel deLima, d0 2" Regimento de In.fantaria, em primeiro, e a praçatios Fuzileiros, Joaquim Moreirada Silva, em segundo logar.

Ao passarei! os corredores pc-.o Arsenal de Marinha alas deres com vivas ao Brasil, ao Exer.fuzileiros receberam os vencedo-cito e ú Marinha.

Uma banda de musica exe.cutou os hymnos nacional e daindependência.

ENTREGA DE PRÊMIOSNo convés do "S. Paulo", os

athletas desfilaram deante dasautoridades navaes, sendo apósfeita a entrega das medalhas aosvencedores, pelo almirante Ray-mundo de Moraes, auxiliado pelocommandante Adalberto Nunes ?pelo capitão Santa Rosa.

OS JUIZESFoi director da prova o capi.

tão Sylvio Américo Santa Rosa;juizes controladores, o capitão-tenente Cândido da Costa e o te.nente Luciano Soares Cerqueira;fiscaU, tenente Ayrton LucianoSalgueiro de Freitas, encarrega-dos dos transportes, tenente Aja.<Mendes C.rrêa e juiz de chegadacapitão-tenente Paulo Meira.

Essa prova foi organizada em

Iodos os seus detalhes, pelo ca.pitão Antônio Pereira Lyra.

NA ESCOLA NAVALNa Escola Naval realizou.se

uma partida de volleyball ent.èas equipes de offici..es do lixer-cito e da Marinha, vencendo aprimeira, por 2x0; diversas par-tidas de esgrima e uma prova dnbasketball, da qual sahiu vence,dor o "five" do Exercito, pelacontagem de 44x32.

NO FORTE DUQUE DECAXIAS

A's 9 horas foram realizadasas provas de pistola Colt nasquaes o Exercito obteve 123.pontos e a Marinha 1105.- collo-cando.se _m primeiro logar o te-nente Lauro Alves Pinto, com264 pontos, em segundo o com-mandante Siqueira Thedim e ca.h.endo á .Marinha o terceiro Io.gar.

O PROGRAMMA DE HOJEAs festividades de hoje, em

proseguimento das coniniemóríí.(,'ões da Semana de Confraterni-zaçâo das Forças Armadas, serãorealizadas na Escola de Educa,ção Physica do Exercito (Porta-leza de S. João). São as se-guintes:

Das 8 ás 12 horas, grandecompetição athletica entre asequipes de officiaes. sargentos ..>praças do Exercito. A's 11 horas,um pareô de yole a cito, entre aofficialidade.

Começa hoje o pagamentodo pessoal da Central

A Contrai do Brasil pagará hojeaos funecionarios' do trafego quetrabalham nos trechos compre-hendidoH outro Oswaldo Cru/, oBelém, u Deodoro a Mangiiratiba.

A's 13 horas, no Casino dosOfficiaes, será realiza- j um a'!-moço de confraternização,

Para sssas provas foram esco-Ihidos os seguintes juizes:

Árbitros de honra —- tenente,coronel Jctavio Saldanha Mazzne commandante Attila Ache; ar.bitro geral, capitão Orlando Edu-ardo da Silva; director-gera'.capitão Santa Rosa; assistente,tenente Ayrton Salgueiro de Frei(as; informador da imprensa, ca.pitão-tenente Adalberto Nunes;juiz da partida, capitão VascoKroft de C-rvalho; director dechegada, major Japyr Peixoto;juizes de chegada, capitães-tene-i.tes Paulo Meira e Waldemar Al-ves Pequeno e os tenentes Ro.berro Nunes e Antônio BorgesFilho; chronometristas: capitão»tenente, dr. Heriberto Paiva, ca-pitão dr. Oriot Benites de Car-valho Lima; annotador: tenentuJosfi Tinoco de Oliveira Macha.do; apontador de provas do pis-ta: tenente Dionysio Maciel doNascimento Júnior director deprovas de campo: capitão BcnJ

jamiii Macedo Costa; juizes desalto: capítão-tenente Mauro Ba-loussier, tenente Fritz de Azeve.do Manso, tenente DomingosVentura Pinto Júnior; juizes dearremesso: tenente Mauro Rego.Monteiro Porto, tenente José Lei.te Soares Júnior, tenente CelsoDaltro Santos; inspectores: ca-pitão Jayr Jordão Ramos, tenen-te Jeronymo Baptista Bastos, ca.pitão-tenente Lauro Freitas, ca.pitão-.en mte Haroldo Zani; an-notador: tensnte Ayrton Salguei.ro de Freitas; anniinciudor: te.nente Luciano Cerqueira Pereira.médicos: capitão dr. Luiz d.Azevedo Évora, capitão tenentedr. Victor Jayrrie de Sá juizes deCross: capitão-tenente (F. N.)Cândido da Costa Aragao; capi-lão.tenente Haroldo Costa, te.nente Zalmir Lossio Cavalcanti,tenente Sidney Ache-, tenente Eu-lidio Reis A. SanfAnna, tenenteÁlvaro Felix de Souza, tenentpHeraldo Rocha Lima. tenenteSérgio C.amer Ribeiro: juizes díesgrinia-espnda — o mesmo jurvdo dia 9.

Provas de remo:luiz de partida, capitão-tenèn.

te. dr. Heriberto Paiva; juiz d.raia, capitão-tenente AdalbertoNunes; juizes de chegada: capi-tão-tenente Raymundo Figueira,capitão Waldemar Alves Pequena

Encarregado do ailmoço dosofficiaes subalternos e capitãescapitão ".duardo de Souza Men.des, tenante Livino Livio GalvãoA PROVA DE TIRO DE FUSII.

NA VILLA MILITAI.Terá logar hoje ás 12 horas

no stand do Tiro Nacional, naVilla Militar, a competição detiro de fusil, devendo a provaser disputada entre os officiaesdo Exercito e da Marinha, á di_.fanciã de 300 metros, arma livre,irom 5 tiros de ensaio e 30 dsprova, sobre alvo internacionalde fusil, sendo laureada vence-dora a equipe que obtiver maiornumero de pontos,

A equipe do Exercito será re-presentada pelos seguintes offíciaés: capitão Antônio Ferraz daSilveira, do stand do Tiro Na-rional; capitão Humberto Gui.marães de Almeida, do 15" Ba-talhão de Caçadores; 2° tenente

donca Lima regressará ao Rio nodia 22 Jo corrente, de avião.

Em companhia do titular daViação viajarão sua exma. espo.sa, as senhoritas Elça MendonçaLima e Rotina Pennaforte Tino-co, e os officiaes de gabinete,srs. Vieira de MeUo e WaldemarM. Barroso.DEIXARA' A PASTA DA FA-

ZENDA DO RIO GRANDEPORTO ALEGRE, 9 (Do cor.

respondeiite) — Admitte.se noscirc.ilos bem informados a posai-bflidade da nomeação do sr. Os-car Fontoura, actual secretarioda Fazenda, para a presidênciado Instituto de Carnes, em sub-stituição ao sr. Marcial Terra.O MINISTRO DO TRABALHO

. SEGUE HOJE PARA ABAHIA

A bordo do "Conte Grands"segue hoje para a Bahia o sr.Waldemar F.kào, ministro doTrabalho, que visitará aquelleEsiado a convite das classes opr>rarias e do governo,

A permanência do sr. Walde.

NOTICIÁRIO DA DIRECTORIA PROVISORIA DAS ARMAS

APRESENTAÇÃO DEOFFICIAES

Apresentaram-se hontem, a estaDirectoria, os seguintes officiaes:

a) __ por motivo de transito;Capitão Hildegardo Magno dá

Silva, do 2» B. C, por estar emtransito do 6" para o 2° B. C-Ivo Augusto de Macedo, do _o r!I., por ter sido transferido do 1"R. I. para o 111-4° fi. I. e entrarem transito, cujo prazo termina a7 de Janeiro de 1939; primeiro-tenente Oscar de Araújo FonsecaFilho, do _° Esquadrão de Trem,por ter sido desligado do C. M.R. J. e entrado no goso de tran-Sito;

b) ¦— com permissão nesta Capi-tal.Primeiro tenente Rosauro dos

Santos Lourival, do 4» B. C, porter vindo em goso de férias compermissão do Exmo, sr. ministro,segundo tenente Geraldo Siffert,do 2" fi. C. D., por ter vindo deSão Paulo em goso do férias, compermissão do exmo. sr. ministroda Guerra;

c) — por outros motivos:Coronéis — Antônio Thomé fio-

tlriguos. 'da 4a C. R., por ter viu-it> —° . 7' * v' *"•» fu* bC* viu-

mar Falcão emS. Salvador se-' "j° de Sâ0 Paul°- com autorizaçãodó exmo. sr. ministro e ter de re-•apenas de dois dias, por isi.j.

que desembarcando no dia 12, ;àa 15 estará de volta pelo aviãoda carreira. Nesse pequeno es-paço de tempo, varias homena-gens serão prestadas ao titulardo Trabalho, entre as quaes sodestacam a parada trabalhista,, oalmoço de 1.000 talheres of.ere.cido no Campo da. Graça pelasclasses operárias e patronaes, ooanquere no Palácio da Acclama-ção dado pelo interventor fede-ral do Estado e, a recepção dasociedade bahiana e da Prefeitu-i-t de S. Salvador á sra. Wa'-demar Falcão, que acompanhar.!o seu esposo nessa visita.

Além da sra. Waldemar Fal.cão, acompanham o titular doTrabalho os srs. Helvécio Xa.vier Lopes, presidente do Instit.i-to dos Empregados em Transporles, e Marcial Dias Pequeno, se--cretario particular. .

UM BUSTO DO MINISTROWALDEMAR FALCÃO, EM

FORTALEZAFORTALEZA, 9 (A- N.) -

O jornal "O Estado", que sepublica nesta capital, insere lon.ga reportagem em torno do mo.vimento popular que ora se rea-liza em todo o Estado, no seu-tido de angariar fundos para aereção do busto do sr. Walde-mar Falcão, ministro do Traba.lho, numa das artérias principaisdesta cidade. O movimento, quetem caracter nitidamente popu.lar, de vez que as contribuiçõesoublicadas variam eutre 500 réise centenas de mil réis. recebeu aadhesão de todos os syndicatosnatronaes e operários, dos estabelecimentos educacionaes, dasr.ssociações de classe e, sobretu-do, da grande massa trabalhistaem geral.

F.rnani Martins Neves, da Ordemdo Mérito Militar; capitão Moa-cyr de Salvo Castro, da EscolaMilitar e coronel Euclydes Ze-nobio da Costa, commandantedo 1° Regimento de Infantaria epresidente da equipe.

BEBAM CAFÉ GLOBOBOM ATE' A ULTIMA GOTA!!!

GUARDEM AS CAPAS QÜE TÊM VALOR O MELHOR E O MAIS SABOROSO —

giessar a U do corrente; Franeis-eo de Paula Cidade, do 12 R. I.,por ter de regressar a Juiz de Fó-ra; MaJoros _ Álvaro BarbosaLima| do 6» R. I.. ppr ter vindodepor era 9 do corrente na 6* Va-ra Criminal, regressando a 10 domesmo me/, para Caçapava; Tan-credo Faustino da Silva, do Q. S.de Infantaria, por ter terminado»¦ dispensa do serviço para des-A.; Victor César Cunha Cruz, dotonto nas férias e ter passado ádisposição do Director da D. P.E. M. do 3o C. R. M., por ter dèembarcar para a 4a R. M. a ser-viço da Inspcctoria; Capitães —Frederico Mindelo Carneiro Mon-Loiro, da E. A e M., por ter de irá Recife a serviço de Justiça, doordem do Exmo. sr. ministro;Valdemir Meirelles Maia do 4oB. C, por ter sido rectificada asna transferencia do 22° para o 4»B. C. e ter de recolher-se á suaunidade; Primeiros tenentes —João Francisco de Paula Satamini,d» I, G. M.,'por ler obtido per-missão para gosar férias no Esta.do do Rio Grande do Sul.e ir. á Arircntina; José Cancello Santiago,du 10" R. C. I.. por ter de seguirpara o Rio Grande do Sul em go-üo de férias, com permissão doExmo. sr, ministro; segundos te-nentes convocados Walter Pe-reira, da 8' C. R., por ter sido no-meado Delegado da 58" Zona da8a C. R.; Manoel Lopes, do lo R,C. D., por ter sido designado au-xiliar da 1« C. R.; e, a 5-XII-938,o major Antônio Orozimbo Soa-res Dutra, do Q. S. de Inf., porter vindo de Victoria com permis-são para gosar férias em São Pau-lo, para onde seguiu.

NOXAS MINISTKRIAESPERMISSÕES

O excellontissimo senhor minia-tro permitte que:

O major Djalma Dias vá a Juizde Fora e Barbacena, onde poderádemorar-se seis dias, dentro do pe-riodo de férias em que se acha. —(Nota Ministerail n. 2.245-G, de

8 de dezembro de 1938).O capitão Baiard da Costa

Galvão e o primeiro tenente Clovisda Costa Galvão, gozem em PortoAlegre as férias a que têm direito.(Nota Ministerial n. 2.245-G, de

8 de dezembro de 1938).O capitão Evilaaio Gonçalves

Villanova, do Estado Maior daOitava Região Militar, goze nestacapital as férias a que tem direi-to. — (Nota Ministerial n. 2,249-Gde 8 de dezembro de 1938).

O capllâo Olympio Carvalhoe o primeiro tenente Aramia PBarros, do 10.» R. C. 1,, gozem,nesta capital, respectivamente,mais 15 e 30 dlaa de férias a quetém direito, _ (Nota Ministerialn. 2.250-Q, do 8 de deicmbro de1038).

O capitão Raphaoi Rodort».do 2." Bttlalhfto do Cíi<;ttdor.0, g0__

em São João Del-Rey, listado duMinas, suas férias regulamentarei,e que o segundo tenente Eleito!Rodrigues Lopes, da mesma um.dade, vá a São Gabriel, Kstaüo dnRio Grande do Sul, durante o *•riodo de férias regulámeniares. -(Nota Ministerial n. 2.251-G de 3de dezembro de 1938).O primeiro tenente Domlnçe.José Fedulo, poderá demorar-,»oito dias nesta capital, em proro-gaçâo ao transito. — (Nota Mi-nisterial n. 2.239-R, de 8 de dnzembro de 1938).

O aspirante a offidal Elysi-Saldanha Linhares, do 9» Bata.•hão de Caçadores, actualmentónesta capital, goze, aqui, o peno-do de férias que lhe foi concedidopelo commandante daçuelle Bata-Ihão. — (Nota Ministerial numero2.214-G, de 6 de dezembro de líKIS).O soldado lsaias Cesariu Ma-rinho, do Batalhão Escola goz.em Cachoeira de. ttapemirim, E,-tado do Espirito Santo, as féria;regulamentares à que tiver dire •to. — (Nota Ministerial n. 2._5_-n.de 8 de dezembro de 1938).

O soldado Joào Ramos da Si!-va, do Batalhão Escola, goze emCachoeira de Itapemirim, Estacl.do Espirito Santo, uma pensa doserviço que lhe será concedidapelo commandante de sua uniria-dè. — (Nota Ministerial numere2.253-G, do 8 de dezembro de 103S).

ADDIÇAO U_ OFFICIALA_K*vNOVA ORDEM

Fica addido a esta Directoria,até nova ordem, por determinaçãodo excellentisslmo senhor ministro,o tenente-coronel Granvillc Belc-rofonte de Lima. — (Nota Mini?-terial n. 2.236-G. de 7 de dezembrode 1938).

PEDIDO DE INSPECCAODE SAÚDE SEM EFFEITO

Fica sem effeito o pedido de \n--pecção de saúde de que trata oitem XII do Boletim Interno nu-mero 183, de hontem, quanto ao.capitães Boanergcs Lopes Ce.-ir,adjunetq do gabinete desta Dire-ctoria c Everardo de Barros Va5-concellos, da S/D. G., visto queOs referidos officiaes já foramInspeccionados do saude no correu.te anno para effeito de promo-ção.

TRANSFERENCIA DE OF-FICIAL DA ARMA UE

CAVALLABIATransfiro, por conveniência do

serviço, do 3.° para o 1.» R, C. D-,o capitão João Franco Pontes, sódevendo, entretanto, sor desligadodo 3.» R. M. A. depois de haversatisfeito as condições do artigo5.° da lei de Movimento dos Qua-dros. — (Officio n. 3;410-A/l,495,do commando da Primeira RegiãoMilitar e memorandum n. 2fi2, 1«9 de dezembro de 1938, da S/D.'c.)

RECTIFICAÇAO DE TKAN--FERENCIA DE OFFICIAL

Rectifica-sc a transferencia deofficial transferido do l.° R. 0.D., para o 10." R. C. I. pelo o-letim Interno n. 182, de 7 de cie-zembro de 1938, como sendo o pri-meiro tenente Luiz Linhares rl«Fonseca, e não o dito Luiz Four-nier, como foi publicado. — (Pio-posta n. 1.586, do 8 de dez .nibrode 1938, da S/D. C.)

INAUGURAÇÃO DA EXI'0-SIÇAO DO "ESTADO

NOVO"(CONVITE- — DETERMI-

NAÇÃO)O excellentissimo senhor mlniv

tro convida os excellentissimoa cs-nhores generaes a comparecereiá inauguração da Exposição cio"Estado Novo", a realizar-se n»Feira de Amostras, amanhã, di»10, ás 16 horas, s

E determina que todos os cor-pos e repartições se farão repr*-sentar na mesma solomnidailf.por commlssões de officiaes.

UNIFORME: — Calça cinza, tu-nica branca, desarmado. — (NetaMinisterial n. 2.254/L, de 9 de de-zembro de 1938).

Em consequcncla, designo paiarepresentarem esta Directoria o-'major Oswaldo Tourlnho BitKn-courl, dft S/D, C., capitães Cario*Augusto CoiUres Morílra, t*S/D. I., Lauro do* Santo». '1aS/D. A, . Everardo de BarroíVaíconc-Jlon, dn S/D. O-

-.,r.- -.

A BATALHA Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938 PAGINA 3

Õ f unecionalismo da Central doBrasil em face do Estado Novo0 CONFLICTO DE LEIS QUE REGULAM OS DIREITOS

DOS SERVIDORES DA CENTRAL DO BRASILE. GURGEL DO AMARAL VALENTE

n. ordem dos Advogados do Brasil c official administrativoF. Central do Brasil escreveu para "A BATALHA"

da Central ;stão sob o rejjimenda ECom legislação imprópria as

,c:s ,.ntram em constante con-I ido a ponto de chegarmos ao,',;-i-la do Ministério da Via.cã0 „r.fi poder livremente exer.no- ;i sua autoridade, demittui-d,, o jmpregàdó sob sua júris,dicção, quando julgar acertada a,11eclida, sem submetter o seuacto á censura tio Conselho Na-cional do Trabalho, nos termosimperativos do ari 53, e param;j- e 2», do decreto 21.081, de íe-verei ro de 1932.

O governo nacional está assimtolhido em applicar o art. 177d-, Constituição Federal, revigo.fado pela lei constitucional n° 2de 16 de maio de 1938, aos func-cionariòs públicos civis, contn-buintes da Caixa, cuja aposen.tação interesse ao serviço ou: aoi-.i-L'iriien, còrisi-deraçidò que a ins-tituição referida, só respondepelos proventos de aposentado--nas nu forma da sua legislação.

Pode 6 bem certo o governousar o remédio legal, fazendocorrer as despesas por conta doThesoiiro Federal. Neste caso,ao invés de punição, como soeser nos casos de aposentarão abem do regimen, seria um pre.mio, porque o empregado indo-sejavel ficaria melhor aquinhoa-do como já demonstrámos ií sa-ciedade.

Al6m disso entram em constantos conflictos as juntas médicascia Saúde Publica, da Central(sede em S. Diogo) com a Cai-xa de Aposentadoria.

A volta do funecionario pu-hlieo em disponibilidade s6 s?darii se na inspecção de saúde sque sr- submetter fòr declaradoapto para o serviço.

A inspecção medica, nos ter-mos do decreto 19.S78, de 17 doabril de 1931, que estende aosfimccionarios e empregados dpempregados de todos os ministe.rios as disposições do decreton. 19.552, de 31 de dezembro de1930, é feita pela Saúde Pu-blica.

Acontece que, em se tratandode funecionario sócio da Caixaque tenha sido julgado invalidona inspecção pela junta do f?-derah não poderá ser aposer..tado se na nova inspecção feitapela junta da Caixa fôr declara-do valido]

Nestas condições, como o.funecionario» publico não podevoltar a serviço nos termos doart. 2" do decreto 19.552 cit. elambem íão ser possível aposen-tal.o em face do parag. 3o inart. 26 do decreto 21.081, járeferido, continua em disponibi.lidade com prejuizo para os seusvencimentos se contar mais de25 annos de serviço publico.

Os jornaleiros estão em iden-ticas condições, sujeitos, algu-mas vezes, a dupla inspecção desaude. Concretizemos um caso:O -chaves A. da 4* lnspectoriariu Trafego foi devido a enfer-mídade mental, afastado do ser.viço pela junta medica da Estra-da, A administração da Central,de accordo com o parag. 3" doart. 26 do .lecreto 21.081, man-dou esse empregado a inspec.«âo medica na Caixa para finsde aposentadoria. Ahi foi elledeclarado com capacidade redu.:ída para o serviço què executapodendo ser aproveitado em ou-tro (art. 26 da lei). Mas por.''que, na Estrada todos os servi-tos de artífices são de granderesponsabilidade, não pôde seresse empregado aproveitado fi-cando sujeito a licença com des.conto nos termos da lei (decreto14.663, de 1|2|921 — lei 79. de8j7|935), com prejuizo nos seusvencimentos.

São casos concretos fáceis deserem verificados. No tocante aclasse do jornaleiro, podemos as-severar que taes factos são còr-riqueiros.

Pelo que ficou dito e provadode maneira irretorquivel eviden-«.'ia.se que a situação é insusten-lavei,

Üs direitos dos funecionarios

QUITES!A SORTE VAE DECIDIR

NO DIA

de duas leis differentes na suadestinação, pois uma se inferea fimccionarios públicos civis e¦a outra a trabalhistas. Essas leisnão offerecem ponto de conta1:,to e as suas disposições entramcm permanente conflicto.

Os servidores do Estado nãopodem e nem devem ter legisla-ção diferente para regularizaros seus deverei- e os seus dire'-tos perante a União.

O próprio Departamento Ad.ministrativo do Serviço Publicoisso reconheceu quando contra-riou a- prétençãò de uni altofunecionario do corpo diploma-tico á aposentação com os ven.cimentos integraes. sem o tempode serviço necessário, formandoo mais bcüo conceito do EstadoNovo, até então conhecido: "üo-verno Nacional não pode conce.der a ninguém o que não dá aIodos" (item 15 de justificaçã)de motivos publicado no "DiárioOfficial", de 31.10-938, pagina21.863).A REVOGAÇÃO DAS UISPOSI.ÇÕES DE LEIS QUE FEREMDIREITOS DOS SERVIDORES

DA CENTRAL. Pela lei suprema do BrasilNovo, as leis que explicita ouimplicitamente contrariarem assuas subias disposições estão re-vogadas.

O artigo 156, alinea "a" defi-ne, como já ficou dito, o funccionario publica como sendoaquelle que exerce cargo publi-co creado em lei. O dispositivonão faz excepções, fala genera.hzandoi não excluindo do quadrofunecionarios manuaes, iiitelíec-tuaes e technicos, pertençam aqualquer ministério.

Assim cende, o parag. únicodo art. 4° da lei 24.649, que negaa esses funecionarios a qualida.de de funecionario publico, estárevogado.

Pelo i.iesmo motivo, os artigosIo e 56° do decreto 20.465, cit..e o seu auxiliar 21.081, nas par-tes que dizem respeito aos ser.vidores òo Estado estão revoga-dos, porque* a aposentadoriapassou a ser regulada de accor-do com os incisos "d" até "g" doart." 156 da Constituição da Re.publica.

Também, "mutatis mutandis".por inconstitucional está revoga-do o art. 55 do decreto-lei 288,que crea o Instituto de Previ-dencia e Assistência dos Servido.res do Estado, porque não po-dendo excluir de seu seio umaparte do funecionalismo publico,entra em conflicto com a cartamagna e com a alinea "a" doart. 3o da sua lei fundamental,de vez que esses funecionariostem que ser, amparados pelo re.terido Instituto.

(Continua)

DEDEZEMBRO

Se o numero doseu coupon do Jardim Carioca fôrpremiado, o sr. nãoterá „3nhuma pres-tação mais a pagar»ficando na plenaposse do lote adqui-rido.PONHA EM DIA A SOACADERNETA PARA TERDIREITO AO PRÊMIO

Os terrenos do Jardim Carioca estão

registrados sob o

N°. 1no REGISTRO DE,IMMOVEIS do 7/

Off. de accordocom a Lei

N.° 58QUEM COMPRATERRENOS NO

JARDIM CARIOCACOMPRA BOM E

COMPRA BEM

Preços ainda bara-tos — Prestações

módicasAv. R. Branco, 142

— 3.° andar —Tel.: 42-3812

Dois annos de tra-balho fecundo

(Conclusão da 1." pagina) [. Eis porque julguei dever realçai

o. ciarividehciá e a upportuaídaUeao esforço de vossa excellenciapara restaurar u presllgu cio Exer.cito, ou, pelo menos, pôr um aique ás correntes de diSauiue.au qjfo arrazavam, quando, excellentiásimo senhor ministro u eunneimcamarada, o por que gritam os w.teresses ua Nação e pelo traoulliuintenso o immedlato no sentido lecollocar as suas armas "á Ia page"do poderoso arsenal bellieo cia urira actual.

Nesta sentido nenhum brasileiropoderá descansar ou deixai de i.'a.ser alguma coisa porque semprena qualquei coisa por fazer.

Os grandes Exércitos nao são,porém, obra de magia. Não nalâmpadas de AJadlno para ímpru-visal-os. Só a energia pertinaz, u¦nethodo racional e o patriotismosagrado poderão icvar a cabo tareta tão ingente quanto urgente.

A acção benemérita e profícuade vossa excellencia e aos chetásmilitares devotados ao apoio des-ta cruzada Inadiável, alirnenta-noso peito de confiança e doura-nos aimaginação das melhores esperan-ças.

O Estado Maior, órgão impar,porque contém as cédulas nobresdo Exercito e o germen "selectd"de que se formam os chefes - *solidário em sua Impèsspalidauana obra formidável a que vossaexcellencia se tem dedicado, comoo. é todo o Exercito. Elle espera,para garantia da Nação, que oEstado brasileiro realize o pro-gramma traçado, com firmeza osem vacinações, Isto é, com a con-?ciencla da necessidade fun-lamen-tal de organizar o systema .de nos-sa defesa. No seu trabalho ano-nymo, o Estado Maior, que e o tos.trumento da doutrina e das acti-vldades do Exercito, enfeixa nasua funeção complexa a prudencia, a paciência, a tranquUlidadí,a abnegação máxima de seus ele-mentos constitutivos, como sede eorigem das affirmaçôes e nesraçõesque assumem caracter dogmáticaem beneficio da segurançn nacio-nal. Como observava o marechalJoffre, o Estado Maior deve per-manèçer como o rochedo nas tem.pestades; e a guerra, em todos ostempos, tem unia razão única, e 6a essa razão que devem corresponder a existência o finalidade in-langlve! do Estado Maior, sem asconfusões c duplicidade, pt>rnlcio-sas, ireradas pela Ignorância e amá fé.

HOMENAGEADO 0 AL-MIRANTE SOMIGLI

Dr. José de AlbuquerqueAffecções sexuaes masculi-

nas, venereas ou nãoTRATAMENTO DA

IMPOTÊNCIA EM MOÇOEspermatorrhéa. Polluções.Perdas serainaes. Phobiassexuaes. Temores. Depres-soes. Blenorrhagia agudaou chronica e suas compH-cações. Prostatites. Orchi-tes. Vesiculites. Estreita-

mento da Urethra.RUA DO ROSÁRIO, 172

De 9 ás 19 horas

Cahiuda bicycletaNa rua Pereira de Almeida, em

frente ao prédio n. 28, sua resi-dencia. foi victima de uma quedade bicycleta, a menor Clea, filhado sr Francisco Medina, branca,de seis annos de edade, soffrendocontusões na região nasal e es-coriàções generalizadas pelo corpo.

Medicada no Posto Central deAssistência, retirou-se.

Condemnado pelo Jury deNtctheroy o casal que as-

sassinou "Dona Garça"Na sessão de hontem do Tribu-

nal do Jury de Nictheroy, foramMarieta Clemente, o casal que as-julgados Alberto José Ferreira esassinou dona Maria Julia Baglio-ne mais conhecida na vizinhançade sua casa por "Dona Graça",pela sua cnbclleira alva, encaneci-dn por 72 annos de edade,

A morte- da infortunada senhora,provocada por esganadura, verifi-cou-se em sua residência, á ruaOctavio Carneiro, n, 369 em cujosfundos moravam os criminosos,por favor, cm Agosto de 1926, eteve grande repercursão esse cri-me porque, toda a actuação deli-ctuosa coube á mulher de Alberto,que machinou e levou a effeito oplano de eliminação de d. JuliaBoglione, sendo elle, apenas cum-plice,

Esse é o terceiro julgamento emque entram 03 aceusados.

No primeiro, ambos foram con-demnados a 25 annos de pricão;no segundo, elle foi condemnado a6 annos e ella a 12 e agora ellafoi condemnada a 25 annos, nova-mente e elle a 12 annos de pri-são.

Os trabalhos do Jury decorreramsem animação, não havendo o me-nor interesse publico por esse jul-gamento. ______

0 pagamento no Asylo deInválidos da Pátria

O Asylo de Invlaidos da Pátriainiciará no dia 12 do corrente opagamento os reformados rela-tivo ao mez de novembro.

Nesse dia serão pagos os dasletras A a D; no dia 13, o* dasletras E a J e no dia 14 os dasIctrasK a Z-

m ERUPÇÕES E TODAS AS MOLÉSTIAS BA'&:¦:¦¦:

PELLE COM ü USU D0; #

ODÒPEPtARSÀN (6091ít ADQUIRIRPELLEASStTINADA ENÉRGICO

FORTIFICANTE E GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE i

OPERÁRIO ACCIDENTADO

FBACTURANDO-ANas obras que estão se pro-

cedendo á rua Barão de Sao Fe-lix n 58, foi victima de lamen-tavel

'accidente, hontem, o opera-rio Armando Teixeira de Moraes,residente na estação de Barro»Filho Trabalhava distrahidamente. quando uma barra de ferrocahiu-lhe sobre a perna esquer-

Medicado no Posto Central d«da, fracturando-a.Assistência, foi, após os curati-vos de urgência, removido paraa Casa de Saúde São Jorge, ondeficou internado,

XOUÚDO POR AUTOO MENOR VICTIMADO. EM ES-

TADO GRAVE NO H. P S-

Na praça Onze de Junho foicolhido por um automóvel, hon-tem, á noite, o menor ítalo, filhod« Victorino Ribeiro, branco, deseis annos de edade, domiciliadoà rua SanfAnna n. 114, casa 1.,

O inditoso menino, que soífrcuCiactura cxponta do c.rHnoo, foi,mio» os curativos do urgênciaministrado» no Ponto Central deAlèlsUncla, internado, «m estadograve, no H, P. S.

Enterremos, porém, os erros dopassado. Os povos, como os Indl-vlduos, nâo podem carrejar' àscostas os seus cadáveres. Só sãodignos da vida os que se submet-tem á. morte. O futuro áspero qupaguarda o mundo pertencerá aosque o merecerem pelo seu trema-mento «a luta viril.

Reconhecendo a sinceridade, odesinteresse, o patriotismo do es-forço de vossa excellencia em proldo resurglmento das nossas instl-tuições militares, o Exercito bra-sileiro, pela voz do chefe do seuEstado Maior, traz a vossa excel-,lencia, neste segundo ânníyersariode administração, as suas saúda-ções de affcetuosa camaradageme reaffirma, assim, os sentimentosde sua admiração, como a vonta-de expressa de- prestar-lhe todo oconcurso necessário para s« levara cabo a tarefa apenas esboçada,obra cujo desenvolvimento e ter-mo se confundem com os própriosdestinos do Brasil e que se achasymbolisada neste bronze, que de-ponho nas mãos de vossa exf.elten-cia, como legitima e única aspira-ção do Exercito.

Terminada a oração do generalGóes Monteiro, o ministro GasparDutra proferiu o seguinte discur-so de agradecimento:"Srs. Generaes.

Srs. Offlclaes.Muito desvanecido, agradeço os

cumprimentos que me trazeis pormotivo da passagem do segundoannlversario' da minha admlnis-tração m pasta da Guerra.

Já quasi p.o findar o anno de1038, podemos nos rejubilar deter sido elle pleno de actividn-des consttuctlvas em todos os De.partamentos deste Ministério, querno que concerne ã remodelação doExercito, quer no tocante ao seuapparelhainénto.

As leis, instrucções e regula-mentos que remodelaram o Mlnis-terio da Guerra, elaborados peloE. M. É., vão sendo executadospárceladamente afim de evitarperturbação ou solução de cont:.nuidadé rios servipos dos dlfferen-tes órgãos da administração; poroutro lado, as providencias atti-nentes &. nova estruetura que vaeter o Exercito estão sendn ulti-madas de maneira a terem exe-cução à partir de 1939.

Como complemento dessas Islsíundamentaes, um conjuneto deoutras, interessando á justiça, aoensino, ao recrutamento, á admi-

l nistraição e à Instrucçao, ]» seencontra em vigor.

No que diz respeito an apparo.lhamtmto, propriamente dito. asituação do Exeivlto melhorou sen-ítvelmente. As encommendw <ieíins de 1937 e de inteio do cor-rente anno estão sendo recobidasou em plena phase de taotlcaçâofiem falar no material já em dap«sito ou distribuído à fopa.

As fabricas, arsènaes t- oficina.»tlveiam suas Instalações .-.omplc-tadaí, ou ampliadas — mellnra-mentes que vieram permlctir, nãosó o augmento consldoravel daproducção, como o fabrico de no-vos materiaes.

A Directorla de Engenhurla Ini-ciou, nesta capital e nos Gstar'osa construcçáo de novos e impor-tante* estabelecimentos e auart«ise a reconstrucção ou reparação aeantigas casernas. Algumas desfiasobras Já foram concluídas !¦ ru.trás estão em pleno nndíinentoeu cm via de serem terminados.A p.beituia de novas communlca-coes ferroviárias e rodoviária, acargo das unidades de enpenharia. 110 Rio Grinde do Sui, Parauá, Shiita Catharlna e Mat".íi OPWso, efitã sendt executada ooin re-'itilladw apreciáveis.

Na tropa, cm todaB as regiõesmilitares, uni elevado oíplrlto pro-fissinnul «nima » quantos n in-tegram, eongrogadoB por uma di»-

ciplina bem cnmprchendida, entre-sues quadros e tropa aos misteresd? instrucçao.

Por toda a parte —¦ nas caser-tias, nas escolas c repartições —uma única preòccupáçãp a todosempolga, a dp labor profissional.Unidos e irmanados na t-oniinu-iilião desse sentimento, quadro»e tropas se respeitam. K nesserespeito e ua confiança reciproca,que cada vez mais se estreita,está a razão essencial da cohesãou da unidade da nossa classe.

Podemos, assim, nos prgujhàrdesse exemplo de ordem, de dis-ciplina, de trabalho efficiehte ede cumprimento dp devei que vi-mos offereccndo á Nação.

Para tudo issu — é preciso sa-lie.ntár — o ICxercito tem encon-trado da parte do chefe da Nação,o mais decidido apoio moral e ma-terial, dentro das possibilidadesdo paiz. O presidente GetulioVargas não tem poupado esforçoscm attender a tudo que lhe é s°-licitado em prol do apparelhamen-to, da efficienciu o do prestigioda nossa corporação.

No momento actual o Exercitoé o que sempre foi — coherentecom o seu passado histórico, ciosodas responsabilidades crescentesque lhe cabem nos destinos doBrasil.

Circumscripto aos seus ilevercsprofissiòriaes, num incessante oproveitoso trabalho, intenso a pai-xões exteriores, a incontinenciasde minorias irrequietas e insen-satãs, o Exercito, na consciênciade si mesmo, cada vez mais seintegra na sua verdadeira missão,impulsionado na direcção que maisattende aos supremos interessesda nacionalidade.

Consciente do seu papel, perfei-tamente inteirado dos pesados en-cargos que lhe cabem no presente,como no futuro, lia manutençãoda ordem indispensável á eco-nomia do Estado, tanto quanto nadefesa da própria soberania, oExercito é e ha de ser a segu-rança do regimen que convém áNação, ria sua evolução histórica,como a garantia dos vínculos in-destruetiveis da unidade nacional

Possuído dessa mentalidade, oF.xercito repcllc, como ha rcpel-lido, todas as influencias estra-nhas oriundas de paixões desça-bidas c de interesses inconfessa-vei.s, Contra elle se quebram to-das as tentativas subversivas,encampadas por ideologias exoti-cas de fácil importação e todasas injuneções tendenciosas e per-turbadoras com que se pretendadesvial-o da sua nobre missão.

Apresentando meus agradeci-mentos, pela homenagem que orarecebo, quero testemunhar a mi-nha gratidão, de modo especial, aogeneral Góes Monteiro, chefe doEstado-Maior do Exercito, pelacooperação inestimável da sua altaproficiência, seu talento e exce-pcional dedicação a tudo que in-teressa á segurança nacional eá defesa da Pátria brasileira,

Com o Estado-Maior do Exer-cito, hoje tão engrandecido emsuas funeções e tão prestigiadopelo valor do seu chefe, eminentee seus esforçados auxiliares, rei-nou sempre a maior unidade devistas.

Esse trabalho harmônico exis-tiu, aliás, entre as demais repar-tições, preoecupadas todas na con-centração de esforços em prol doengrandecimento do Exercito.

A todos os senhores generaes eofflclaes agradeço as provas cons.tantes do seu accentuado espiritode cooperação e valor profissionalc a maneira pela qual, em horasdlfficeis, souberam cerrar fileirasem defesa da ordem e da lei «i daintegridade moral da nossa classe.

O offerecimento da honrosa esignificativa lembrança, que tenhoa honra de receber das mãos dochefe do Estado Maior do Exer-cito, eu agradeço com as maioresexpansões da minha gratidão, ím-mensamente penhorado á fldalguiae obsequiosidade dos distinetos ca.marada».

Com os mesmos sentimentos dereconhecimento, fico immansamen-to grato á distineçao com que souhonrado, também, pela guarniçãofederal, da Oitava Região e a qu«se associou, de fôrma tão capti-vante e. obsequiosa, o lllustre õe-nhor José Malcher, interventor noPará.

Como a delicadeza da lembran-ça, não posso esquecer as burila-das palavras do dr. Oswaldo On-co, brilhante escriptor patriclo efeliz interprete dos seus distinetosconterrâneos.

Meus camaradas. O generalGóes Monteiro, meu eminente ;a-marada e amigo, soube com a scin-tlllancia habitual da sua intelligen-cia, alertar a attenção geral paraa hora dramática c nervosa qu«vive o mundo, e para as respon-sabilidades que neste momento ca-bem aos que dedicaram a vida in-teira á defesa e ao engrandeci-mento da Pátria.

Mais do que nunca se Impõe,realmente, o dever sagrado dopreparar, dia a dia, as resisten-cias da Nação, contra qualquerameaça desnacionalizante e todoperigo á sua Integridade moral ematerial.

Augmentam, assim, progre33iva.mente, os nossos encargos 1 comelles têm que augmentar o 110330devotamento profissional e a nós-sa capacidade de acção, de profi-ciência e de sacrificio,

O Exercito tem que ser dljrno doBrasil, immenso, uno e forte, ver-dadeiramente soberano, e que paraIsso tem de se tornar, em defesaprópria, reconhecida potência ml-litar e naval.

Renovo os meus agradecimentospor todas as demonstrações deapreço que me foram testemunha-das e que recebo, emocionado, co<mo valiosos estimulos para queprosiga esforçada e tenaz a obraque emprehendemos de trabalhar

Um almoço ao comman-dante da 7." Divisão Navai italiana na Escola

NavalO commandante da 7' Divi

são Naval italiana, almiranteOdoardo Somigli, foi alvo, hon-tem, de expressiva homenagempor parte da nossa Marinha <\e

Desastre i Smfli 1':1

Enorme bloco de pedia cahiu sobre o trem, occasionando o descarrilamento da composição, amorte do machinista e ferimentos graves em três

outros funecionarios da Leopoldinal';ir;i trás havia ficado a esta-

ão de Areai. Nesse local, oVcrificou.se na noite de ante-hontem, entre as estações" de

Areai e Alberto Torres, um de-

mente mais três,A continuidade tias chuvas que

maior autoridade, almiranteAristides Guilhem. titular ciaqtielia pasta, ,,,,..,,

A homenagem constou de um tem caindo abundantemente na." " "

quellu zona fluminense motivoualmoço de cordialidade, na Rb-cola Naval, no qual tomaramparte todos os officiaes dos ya-bos de guerra da nação amigaque se acham neste porto.

A' chegada do almirante itaüano, uma Companhia da Es-cola prestou lhe a continênciado esüylt).

Em seguida foi servido o ai-moço. que transcorreu num am-bientè agradabilissimo.

Ao champagne, usou da pala-vra o almirante Aristides Gui-lhem, que saudou a marinha italiana na pessoa do seu almi-rante alli presente.

O commandante da 1" Divisão Naval italiana agradeceusinceramente commovido a no-menagem que vinha de recebei(ia marinha de guerra brasi-leira.

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Serão pagas, hoje, as seguin-tes folhas:

2.» SECÇAO• Pessoal Operário — Livrosns. 22J (excepto auxiliares acadèmicos), 313 a 320 e 324.

Funesto atropelamentona praia de Botafogo

Na Praia de Botafogo, esqui-na da rua Marque/, de Olinda, foicolhido violentamente por umautomóvel, o menor Jorge Ve-raldo, de 13 annos de idade,branco, brasileiro, morador úrua Marquez de Olinda, n. 78.

O inditoso menino, que soí-freu esmagamento do craneo,teve morte quasi instantânea nolocal.

O commissario Assis Braga,de serviço no 3° districto, este-ve no local, determinando asprovidencias que se faziam ne-cessarias. Com guia dessa au-toridade foi o cadáver removidopara o necrotério do InstitutoMedico Legal.

O motorista culpado, impri-mirido maior velocidade ao ve-hiculo, conseguiu escapar áacção da policia.

ci sinistro.O DESASTRE

Eram 17 horas quando partiuda estação de Entre Kios comdestino ao Rio, a composição deprefixo T. ü. 8. Passava ocomboio peias proximidades domarco que assignala o kilomc-tro 10G, quando verificou-se uinevitável.

Tentativa deDesgostosa, tentou, honteh, eon

tra a existência, ingerindo grandoquantidade de iodo, a domesticaOlivia Veiga du Freitas, moradórii5 rua Cavalcanti n. 81. casa VIU.

Transportada, por uma umbu-lancia, ao 1'osto Central de Assis-lencia, foi ali convenientementemedicada, retirando-se após parau residência,

Collisão de omnibus eauto na rua do RiachueloUMA PASSAfililílÀ LEVEMENTE

lEIUDANa. esquina das ruas Rlacnuelo

e Rezende, chocaram-se, hontem,pela manhã, o omnibus n." 930da varçáo Central, linha Lapa»Fraricisco Sá, dirigido pelo moto-rlsta Antônio C?óes e o automóveln.o 22. 746, conduzido por seuproprietário, o sr. Júlio CamarãoPrazâo.

No primeiro banco do omnibusviajava a viuva Hermlnla Vlllas.de 47 annos etc idade, hespanhola,residente á rua Inhangá n. 26,que soffreu contusão e escoria-ções generalizadas pelo corpo sen-do medicada no Posto Central deAssistência.

Ambos os motoristas foram pre-íos em flagrante pelo guarda mu-tilcipal n." 935, e levados á presença do commissario Militão, deserviço na delegacia do 6.° dis.trlcto, que os .autuou.

trem que corria célere teve seu jjandamento embarcado pela lata-lidade, pois enorme bloco de pe..dra, pesando approximadamen.te:10 toneladas, desprendendo-se diuma barreira lateral á. estrada,_ah:ii violentamente soba- a ma.china, provocando seu descarri-,lamento e de mais três outros;,,carros,

US PEKlbÇftjTombaram a machina e os\vajQ

gões occasíoiiando u morte ms-.taitanea do machinista FranoisjájRocha, esmagado sob as terra- .?geus retorcidas do "monstro deaç.o", além de ferir gravemente èo foguista Wantriu Roman%que teve fraCttira do craneo e das^claviculas; o conduetor Amelio"(Silva, que soffreu íractura ex. •ria-freios Antônio Mattos, convíposta da perna direita, e o guar£j|forlcc contusões e escoriações/;pelo corpo. *§),

Todos foram internados no Wide Santa Thereza, em Petropo-;lis, com excepção do mallogradamachinista, cujo corpo veiu re.;;movido para esta capital onde-deu entrada no necrotério do lriS<tituto Medico Legal.INTERROMPIDO O TIMNSIIU'

Em conseqüência do accidenteas linhas da Leopoldina ficaraminterrompidas naquelle trecho,sendo, então, hontem n tarde des.impedida por uma turma de tra-balhadorcs, que ha muito custoconseguiram remover a enormerocha.

iíí

Menor colhida por autana rua Frei Caneca

A inenur Hilda, de 11 annos d«edade, filha do sr. Carlos Lopearios Anjos, residente á rua São.Frederico n. 111, quando através-Bava, hontem, a rua Frei Caneca,foi colhida por um automóvel,soffrendo forte contusão no tho-rax,

Medicada no Posto Central daAssistência, retirou-se.

Atropelado por um cami-nhão da Brahma

A VICTIMA TEVE MORTEINSTANTÂNEA NO LOCAL

No Cáes do Porto, em frenteao armazém 18, foi colhido pelaauto-caminhão da Cia. Brah-ma, numero 10.052, João Tava-res dos Santos, branco, de 50annos de idade e residência í»-norada.

O infortunado homem, fican-do sob as rodas do pesado ve-hiculo, soffreu esmagamento docraneo, thorax, etc..., falle-cendo instantaneamente.

O commissario Araripe, deserviço no 12" districto. esteveno local e fez remover o cada-ver para o necrotério do Insti-tuto Medico Legal.

O motorista do auto-daminhãofugiu.

W. FISCALIZAR A FA-BRICAÇÃO DE TRILHOSPARA A C. DO BRASIL

Afim de fiscalisar a fabrica,cão de trilhos encommendadospela Central do Brasil nos Es-tados Unidos e fazer o respec-tivo recebimento, parte hoje paraaquelle paiz 9 dr. Romero Zan.der, engenheiro daquella estra-da de ferro.

O embarque do dr. RomeroZander, que viaja em companhiade sua esposa e filha, terá logarfts 6 horas da manhã na esta-ção de hydros do Aeroporto Santos Dumont, de onde partirá ásrj,30 horas o clipper da Pan-American Airways.

_¦ I '''"**% \^"^-:í 1

yoLgifla

\wAV^_^_^*rI _j^_^^,^B _^H^r^ ^^B8_lr^

_m_^ ^^__B

CIA. SOUZA GRDZI g§§ BFIBWfl I-M3WM. 00 gg

como tomos trabalhado, pela realcfticlencia do Exercito e pela gran-deza do Brasil,"

Tanto o discurso do ministro(íaspar Dutra, como o do KenmvilGóes Monteiro, foram multo ap-plaiidldOfi.

Durante a homenagem ao B^-ml r.aspar Dutra, duas bundas <«musica ie «"ram ouvir dendouma do Batalhão do Guardai « "outra da Policia Militar.

A inaugurar.se, hoje, ás 16 horas, na Feira de Amostras, com a

presença do presidente Getulio Vargas, ministros, prefeito e altas\ il

autoridades.

AFFIRMAÇÔES CONCRETAS DE REALIZAÇÕES PUBLICAS

EM TODOS OS RAMOS DA ACTIVIDADE OFFICIAL - CIVIL

E MILITAR - GRANDE DOCUMENTAÇÃO DE CULTURA E

DOUTRINA

180 00 — ENTRADA 1S00 J

,. i-,-(':f ?,

PAGINA 4 Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938 A. BATALHAs

T H t A i K w >#PRIMEIRAS

MANCA DE NEVE', NO JOÃO CAETANOTransplantando para a scena theatral mais um trabalho

i .icmatographico, o escriptor Octavio Rangel fez representar nanoite de anlc-hontenb no João Caetano, "Branca de Neve", que,na exhibição da tela, constituiu um dos maiores acontecimentosdestes últimos tempos. A peça apesar dc montada com grandeesmero e até luxo. com lindos scenarios e um guarda-roupa todonovo e de bom gosto, observando mesmo pequenos c interessan.tes detalhes no desenrolar do interessante episódio, não pôdesòffrer comparação com a pellicula. Ainda assim, ó de se des.tacar o arrojo do empresário Pedro Gonçalves (üiidu') o rea-tizador de mais essa grande tentativa, que se mostrou perfeitoconhecedor do assumpto o não poupou esforços nem sacrifíciosdc qualquer natureza' para que a apresentação do espectaculotivesse o maior brilho possível."Branca do Neve" não teve, porúm, a interpretação que me-recia. Seus interpretes deixaram muito a desejar, embora fizes.icm dentro de suas po fibilidàds, o maior sforço para agradar.

Não queremos citar nomes paro não constranger ninguém,mas estamos certos de que foi talvez a unira, mais sensível ecapital deficiência, que apresentou a louvável temporada que seiniciou no theatro da Praça Tiradentes.

A partitura do maestro Henrique Vogelcr que lambem diri.giu a orchestra. è inspirado e tem Irsehos que se ouvem com omaior prazer

A. R.

"SERENATA" É UM PEDAÇO DA VIDA DA CIDADEVIVIDO NO PALCO!

A sensacional estréa de sexta-feira no Recreiocom Sarah Nobre e Itahy Pirajá

Hoje, ás 16 horas, a preços re-qü.iflò.i teremos-V iiltima vespn-ral da inoeidade. com " Bambus daSaúde", um cartaz que vuc deixarsaudados, na interpretação dc Ma-ria Amorini c Osçárito.

Já na próxima sexta-feira, 16,teremos, cm "avai.i-picinicrc". as21 horas, a estréa de "Serenata",<i nova opereta do csUriptòi* FreireJúnior, que o maestro Mario Sil-va musicou com uma das mais.indas e inspiradas partituras rjue«e conhece em peças desse gene-co. Ha trechos que se ouve nosinsaios verdadeiramente maravi-lhado. tal a riqueza de melodia.

I K a historia que Freire Júniortransportou para o palco é da?mais felizes e engraçadas, deixai!-do ver o que é uma "Serenata"

nos nossos pittorescos subúrbios.Duas bellissinias aequisições fez

agora o elenco [glcsias-Freirc Ju-nior: Sarah Nobre c Itahy Pirajá,e que estréam no original do au-tor dc "Menina de ouro".

OscariVo, Pedro Dias, ManoelVieira, Odyr Odilon, Tamberlink,Eva Tudor, Margot Louro c He-lona llalikc, Lé.o Albano e mais acantora Lindomar Lima. comple-Iam o quadro que vae vievr "Sc-

renatn", que, na opinião dc FreireJúnior, c a sua menina dos olhos.

Primeira "Vesperal Jer-colis" de "E' de

colher!..."orno era esperado, alcançou.

hontem, no Carlos Gomes, o maisruidoso .íucucsso, a revista genui-namente Popular, da "dupla deli-rntiva" JftiHiel-Geysii Boscoli". "r"

de colher!" Todos se divertiramcom a intensa oomicidade da peçab se encantaram com os quadros¦te lindas fantasias. Hoje, JardelJercolis, mantendo a tradição, da-rá ás 1(1 horas a primeira vesperalJe-rcolis, a preços reduzidos, o quejmporta dizer que u Carlos Gomesífrá pequeno para conter todos osque desejarão assistir a revista domomento "È' de colher!", quetambém será uxhibida nas sessõesdas 20 a 22 horas-

"Branca de Neve" e asua primeira "Vesperal

da Criança"Con.u bem focalizou a critica,"Branca le Neve e os 7 anões" é

um espectaculo interessuritissimòpara divertir a petizada,. pois re-vive uma 'tistoria bonita dc umreino encantado, com rainha, prin-ceza, príncipe e os 7 verdadeirosanões. Esse o motivo que deter-minou Pedro Gonçalves dedicar asvesperaes dc sabbiuio á* crianças.Assim, hoje, ás 1(5 horas, haveráno João Caetano ,a Vesperal daCriança, a preços reduzi-los maisbaratos que- cinema. A's 20 e '22horas repotir-sc-á o suecesso .le"Branca da Neve", a opereta dnOctavio Rangel, com musica deHenrique VogreJcr-

ÍTORIDA3, RrTCUMATlSMO

t PLACAS SYPH1LITICAS

ÊUXIR DE ÍNOCUKIKA

Dentro de 2 dias esta-rão á venda no Alham-bra os ingressos para a

estréa da CompanhiaPortugueza!

Faltam seis dias Para a estrenriu "Maria Papoila" — Mirita Ca-j>iiniro, no Alhambra, com "Olaré

quem brinca" K' a temporada doadeus que vem fazer no Rio a ve-fiettii do povo com todo o elencodo Variedades de Lisboa, com Vas-co Sant'Anna e Antônio Silva- &'enorme o interesse que se vemnotando em todas as rodas da ci-dade em torno dessa estréa na Oi-lielandia na próxima sexta-feira.Montem & eompa ,hia estreou cr.iH. ntns com estrondoso suecesso en» próximo dia lõ viajará por mariiíé aqui para estrear 1.0 dia se-iruinte. Mais uni pou^o e a graçaile Mirita, a formosura de MariaPaula, os fados de liereilia Costa,o humorismo de Vasco SanfAima.o espi it< .» Antônio P.lva e Bar-roso Lopes e uma infinidade decaras bonitas estarão no palco riomais syr.ip.athico palco da Cine-Inndiã — o Alhr -bra. sob a direo-ção de Piero. Sobre o que c arevista 'e

estréa não é precisotiizer mai.-i nada porque ella é ngarantia de todas as temporadasdenso .'onjuneto. R nccrcsc- :i-samais que a .•ompanh •. traz agoratrês peças novas para o Rio, duasdas quaes foram o "ciou" da tour-néo a São Paulo. Depois de ama-fih.fi já estarão á venda os billie-tes no AKiainbra, Para « estréa.

CARTAZIIECREIO — "Bambas da San-

de", de liuix Iglezins.CAULC.: GOMES - "E' dc co-

lhor!", de Jardel c Ccysa.(ÍYMNAST1CO - 'íYáyá Boné-

ca", de Ernanl Fornari.JOÃO CAETANO — "Branca de

Neve", de Octavio Rangel,

QUANfiO A SENHORA PROCURA w* duin{ect<«iU.COMPRE UM ARTIGOS títojiaw

O LANDIAARTHUR M. LOEW, CHEFE DO DEPARTAMENTOESTRANGEIRO DA METRO-GOLDWYN-MAYER,

CHEGARA, HOJE Á TARDE, AO RIOPela manhã, pelo "Conte Grande", chegará seu

irmão, o produclor David Loew

Arllmr M. Loew, chefe supremo do De par lamentoInternacional da Metro, cuja chegada se dará hoje,

á tarde, em avião da Vasp, de São Paulo

l—ML-

De Arthur M. Loew, a presti-giosa figura da alta direcção daMetro-Goldwyn-Mayer, que hojechegará ao Rio, em sua terceiravisita de cordialidade aos cxhibi-dores da marca do Leão, aos seusaüxiliares e a innumcros outrosamigos que conta em nosso ainbi-ente cineniatograpliico e social,antes de mais nada bem se podedizer que não se limitou a ser"o filho mais velho de MarcusLoew, o fundador da organizaçãoMetro".

Arthur M, Loew foi além; mos-trou iniciativa própria, exterior!-zou, iluminuras vezes, através debrilhantes e arrojadas realizaçõestia organização Metro-Goldwyn-Mayer, a força de sua operosi-dade e a efficiencia dos caminhos

que o seu tirocinio traçou.Pertencendo á alta direcção da

Metro e sendo, também, chefe su-premo do seu Departamento Es-trangeiro, varias vezes denions-trou e tem demonstrado ser umdus espíritos mais lúcidos c pre-ciosos com que conta a cincmalo-gváphia norte-americana, Estaserá, como dissemos, sua terceiravisita ao nosso paiz. Da primeiravez, chegou-nos em companhia deliai Ròach, no avião desse pruriu-clor. Pensava aqui passar dosedias, três dos quaes seriam os deCarnaval,

Um chamado urgente dc NovaYork impediu-o desse prazei — cemquanto Roaeh penetrava no"brouhaha" carnavalesco, Loew,pezaroso, afastava-se do Rio, paraaqui vir pela segunda vez doisannos depois, isso ha quasi qua-tro annos, quando decidiu crearo Cine Metro, que dois annosmais tarde era entregue ao nossopublico,

A' sua iniciativa ainda se ilevcu Cine Metro de São Paulo, queelle acaba dc conhecer, pois des-embarcou hontem em Santos, cs-pecialmeiite para esse fim, tantoque, de São Paulo, é nue Loewchegará, hoje, por via aerca, ás3.10 horas da tarde.

De Buenos Aires até Santos,Arthur M. Loew viajou pelo "Con-te Grande", em companhia deMrs, Arthur M. Loew c de seuirmão, o produetor David Loew,também cm tempos figura de des-laque da administração da Metro-Goldwyn Mayer e actualmente res-

THEATRO RECREIOHOJE, As 1G Horas, HOJE

Matinée da MocidadeA Noite, ás 20 c 22 horas

BAMBAS DA SAÚDEQue hoje completa meio

centenário

ponsavel pela producção dos filmsdo Joe E, Brownj cujo ultimo tra-balho, "Plirting with fate" (O ho-mem das Calamidades), a MetroGaldwyn Mayer distribuirá nomundo inteiro.

David Loew, sua esposa c Mrs.Loew chegarão, assim, hoje, pelamanhã, pelo "Conte Grande", e,como dissemos, de avião, á tarde,chegará Arthur M. Loew, que via-jará em companhia de Messrs.Saiu Btirgcr o Stuart B. Diinlap,respectivamente, enviado especialda Metro e representante da mes-ma corporação na America doSul, c ainda do sr. Adolpho Ju-dali, director geral da Metro, noBrasil.

Duplo atropelamento noCampo de SanfAnna

UMA DAS MENORES EM ES-TADO GRAVE, NO H. R. S.

No campo dc SanfAnna, noportão que dá para a rua BuenosAires, foram atropeladas, hontem,as menores Virgínia, de 15 annosde idade, filha do sr. HenriqueMattos, residente á rua Moreira11, 20, e Dulce, dc 12 annos, filhado sr. Francisco Nogueira, mora-¦dor á mesma rua no prédio nu-mero 26.

Dulce soífrcu fractura do era-neo e Virgínia contusões variaspelo corpo.

Ambas foram medicadas no Pos-to Central de Assistência, sendoDulce internada no Hospital dePrompio Soecorro

Escolha sua caneta na"PAPELARIA RIBEIRO"R. DO OUVIDOR, 104 - Rio

Grande stock dasmelhores marcas,garantidas, a pre-ços de reclame. Ca-netas tinteiro trans-parentes em lindascores, com penna deaço chromado oudourado — 15Ç000 —Eslojos em marro-quim com canela clapiseira, para se-iilioras a 2 5 $ 0 0 0.Descontos para re-vendedores. Remes-sas pelo correio sesnaugmento dc preço.

Papelaria RibeiroRua do Ouvidor, 1G4RIO DE JANEIRO

0 BARBEIRO DE SEVILHA

Fernando Granada e Estrellila Castro, numa scenado film "O Barbeiro de Sevilha", que Art-Films vaeapresentar no Palhé Palácio a partir de amanhã

Aventuras galantes na Sevilha lumlnosa dc outros tempos. Um fidalgobello e atrevido que conhecia o se-credo dc conquistar vnrias mulheresao mesmo tempo. Manejava comopoucos o madrigal que vence todasas resistências. Elogiava os olhos deuma, o porte de outra, a graça pri-tnavcrll da terceira e assim, marcan-do encontros ás dúzias, c colhendobeijos em todos os lábios appetcciveis.ia elle vivendo para o amor e paraos duelios que os seus rivaes provoca-vám. Lindas mulheres sovilhanas, cadaqual mais encantadora e ardega,disputam as preferencias do volúvelfidalgo a tal ponto que lhe Impedem odireito de se apaixonar dc verdadepela arrebatada Roslna. E' quando odon Juan vae buscar conselhos como espertíssimo "íigaro" de Sevilha, o

barbeiro que arrancava dentes, fnzlaversos e descobria soluções para todosos casos. O film transcorre numa at-mosphera de adorável galanteria. K'bonito para os olhos e agradável parao ouvido. Possue lindas musicas drRosslnl, Mostazo e Sieber. Todo fala-do em castelhano, com interiores lu-vuosos na bem cuidada "mise-cn-sce-ne". "O Barbeiro dc Sevilha", habll-mente dirigido, conta ainda com umelenco de opttraos artistas como: Fer-liando Granada, o conde namorador;Robeito Rey — o barbeiro ardiloso;Eslrellita Castro, a vendedora de fio-res; Raquel Rodrigo — a amorosa Ro-fina, e Tina Gascó — a ciumenta Su-zanna. Um espectaculo de arte Ins-pirado na opera famosa de Rosslnlque Art-Films collocarA em cartaz noPathc Palácio, segunda-feira próxima,

T U R FMONTARIAS PROVÁVEIS PARA HOJE

1». Carreira — Tremio MYRNA —1.4(10 metros — ;i:300$000:

Ks. Cl*.1—1 Acdo, P. Simões .... 56 302—2 Regia, J. Canales .... 52 253—3 Coinmodoro, O. Serra . . 48 404—4 Atuman, S. Batista ... 50 60

(5 Film, S. Bezerra .... 55 305!

(6 Harpagão, não correrá . . 49 —2a Carreira — FOGUF.ADA — 1 400

metros — 1:00(15(100.Ks. Cts.

1—1 Nhá üueca, J. Mesquita . 54 222—2 Bclartes, S. Batista ... 56 273—3 P. Sereno, H. Soares . 56 604—4 Kisber. S. Bezerra . . 56 60

(5 Grajahu', P. Gusso . . 56 4051

(6 Anervo, G. Costa ... 56 35«a Carreira — BCSTKR KEATON —

1.500 metroj — liUOOSOO».Ks. CIs.

Zug, J. Mesquita .... 50 27Mango, G. Costa .... 55 30Galopador, S. Batista . . 52 30Muy be, O. Coutlnho . . 56 40Prateada. H. Soares . . 52 40

4» Carreira — ARYPURU' — l.tiOOmetros — 4:000$000 — Bcttlng.

Ks. CM1—1 Buster Kealon, S. Batista 54 152—2 Mandarim, R. de Freitas 52 273—3 Alubia, J. Canales . . 56 404—4 Malacara, J. Santos , . 51 40

(5 Lumíne, G. Costa ... 52 4051

(6 Foçucada, J. Mesquita . 52 CO3» Carreira — CLIPPER — 1.400

metros — »:5OOJ000 — BeltlnB.Ks. Cti

1 Jardim, J. Ferreira ... 53 27H

12 Cannes, G. Costa ... 52 35

8» Carreira — MON SECRET -1.400 metros — l(l:(IOO?000.

Ks. CW.(1 Brasa Viva, H. Soares . . 55 30

H(2 Slnhá Linda, P. Gusso . 55 60(3 Sultan Star, D. Ferreira 55 40

21(4 Tinguasslba, J. Canales 65 40

15 Revisão, R. de Freitas . 55 273!

(6 Yaml, J. Mesquita 55 40

55 40(7 Messancy, A. Mollna41

(8 Oito Pontas, S. Bezerra 55 503». Carreira — Prêmio QliATI -

1.400 metros — 10:0005000:Ks. Cts.

li Implacável, D. Ferreira . 55 2711

(2 São Luiz, G. Costa 55 3»

13 Monte Alvo, L. Mezzaros 55 3521

(4 Ouro Branco, d. correr 55 —

(5 Marabout, A. Mollna . 55 4031

(6 Brayon, S. Bezerra ... 55 40

(3 Urca, J. Mesquita ... 56 402|

(4 Madurcira, S. Bezerra . 54 80

(5 Canto Real, H. Soares 54 40II

(6 Itatlnga, O. Coutlnho 53 50(7 Mineral, nao correrá 52 —

(8 Vtctorla Regia, D. Ferreira 53 35l|

19 Ufal, S. Batista .... 52 35(10 Fada. P. Spicgel ... 54 60

li» Carreira — GALOPADOR — l.fiOTmetros — 4:(100$(lll0 — Retting.

Ks. Cts.(1 Soissons, O. Serra ... 54 25

II(2 Salyrgan, J. Santos . . 53 60

52 30(3 Clipper, S. Bezerral|

(4 Auditor, S. Batista .

UTILIDADES^^— HtnÉBJBBJ Amanhã, ás 15 horas,

wfl W\ Matinée Chie ~" "—

jB H^HgM. Sexta-feira, 16 - Primeiras |H_HHa-§' da

opeieta "SERENATA" I

mextnmmmmmJLl -ÈÂM* \ J%i0ÍÍAP0SfflIA^^5^^ ! f WtkllílIWwiüi-Riu^tTTOTíi

(5 Ugcrô, J. Canales

56 30

53 40

(6 Enlo, J. Fernandes ... 48 35

i7 Paizagem, H. Soares . . 56 50|18 Núncio, R. Silva .... 48 50

PROGRAMMA E MONTARIAS PRO-VAVEIS PARA AMANHA

I». Carreira — Prêmio CLÁSSICOALFREDO SANTOS - 8.000 me-tros — IS:0II0$(I0<I:

Ks. Cts.Saphinha, A. Molina ... 54 15Biirtliou. J. Mesquita . . 56 30Suggestivo, R. de Freitas . 50 27

t*n& m. <«» fotMceaw> o- dedUt-(ecldhle fakicadõ. fida «J!, Jl. du,

******** ifllij ?wtótòitetfihanliadò- e ^itantô- nâU ec<v

RÁDIOSPHILCO - PHILIPS - PILOT

POR PREÇOS BARATISSIMOS - EM PEQUENASPRESTAÇÕES A LONGO PRAZO

RUA SETE DE SETEMBRO, 38 - 1" ANDARTELEPHONE: 43-4171

CRUZWAL LIVRARIA ALVESLivros cull<'i;iiir> c iiciillcilllnis |<nu dn Ouvliliil u." Illfi —Um (lu .liiiu-lrn - NAO 1'All.u: Knii Mli.ni lludiiríi u.» i\)i -

m.i.i.o IIUKIZOMK: Kmi ido at Junclru n.« W>

(7 Zlngador, H. Herrera . . 55 504|

(8 Payal, H. Soares ... 55 504». Carreira — Prêmio BLUE STAR

— 1.500 metros — 4:000$000Ks. Cts.

Quilate, P. Gusso .... 56 22Gagc, W. dc Andrade . . 56 20Lamina. J. Santos ... 54 40Rosileglo, C. Pereira . . 56 40Milagre, O. Maria ... 56 60

5». Carreira — Prêmio XUR1 — 1.5110metros — 10:000{000

Ks. Cts.(1 Barbada, P. Gusso ... 53 40

11(2 Glorlstn, S. Batista ... 55 30

(3 Suffragio, O. Coutlnho . 55 3031

(4 Bradador, D. Ferreira 55 50

(5 Pogyruá. J. Canales ... 56 4031

(6 Marolin, H. Soares . 55 40

53 22

53 22

(7 Yokosuka, J. Mesquita4|

(" Vcraz, A. Mollna , .(!>. Carreira — Prêmio UFANO —

1.600 metros — 10:000(000:' Ks. Cts.1—1 Valmy, S. Batista ... 55 35

(2 Brasador. O. Coutlnho .3!

i3 Flirt, J. Canales . .

55 35

53 50

(4 Indayatuba, D. Fcrrclrn 55 40»l

(5 Muzamblnho, P. Gusso . 55 40

55 2716 Vesuvio, A. Mollna .41

l" Odax. J. Mesquita ... 55 277». Carreira — Prêmio CLÁSSICO

ALMIRANTE SOMKil.l - 1.00(1metros — irulinostinil - llrllinc.

Ks, CIs.il Cacíula, G. Costa ... 55 35

Hi2 Quaralilm, A. Molina 58 40

53 40i3 Faccirlce, S. Batista21

i4 Paratlgy. J. Santos . . 49 50(5 Raio de Sol, D. Ferreira 51 60

16 Dominó, J. MesquitaII

i7 Sylpho, H. Soares .(8 Mlroró, P. Spiegel ,

51 30

51 3551 60

56 60(9 Mlgnon, P. Gusso .41

HO Gandala, O. Serra . . 52 80(11 IJuhy, J. Canales ... 55 50

8». Carreira - Prêmio DELICIOSA— l.flflO metros — *4:0()0$000 —Bctting:

Ks. Cl».52 35

58 50

56 25

48 35

51 40

53 40

48 36

il Arypuru', S. Batista1!

(2 Smoky, G. Costa .

(3 Xaco, J. Fernandes21

(4 Xamete, D. Ferreira

(5 Ohl, H. Soares . . .31

|6 Uraqultan. S. Bezerra

(7 Lutando, J. Mesquita41

18 Cobre, náo correrá ... 48 —19 Sen Joáo, R. Silva . 48 61)

9». Carreira — Prêmio XENON -I.Kiiil metros — 5:0II0S0I)0 Brllio..

Ks CIs.t Iiiprt. II Herrera .... 58 :iu'¦>¦ Míciilm, li Preltm , . 52 toi IJ.vraparn, J. Cnntloi . í.s inI ÕnlllO, 8 flulli-lii .... 52 35

i Manibò, W. de Amlrude 57 22

Festas:C. 11. DO PLAMENGO

Com uma organização especial,realiza-se hoje, sabbado, (ias 17ás 20 horas, nos salões do Clubde Regatas do Klamengo. o Chá-

pansante promovido poi uma Com-missão de Senhoritas. á cuj" f''cn-te se encontra Mine. HenriqueDancmbortí, cm beneficio do Na-tal dos Pobres, cuja distribuiçãode gêneros será feita no dia 25.

— No dia 25, a Uirectoria doClub de Regatas do Plãmcngn of-ferecerá á gurysada rubro-negra,uma esplendida vesperal, tendopara este fim miportado milharesd(. brinquedos,

TIJUCA TENNIS CLUBProcessa-se, actualmente, no Ti-

jucá Tennis Club, uma das maisinteressantes iniciativas, no sen-tido de que se verifique, cada vez

| mais, o iiugmcnto do quadro so-! ciai do querido club. Logo de Uil.

cio, o torneio dc propostas ,|URteve como principal propugnad.ii.ra a Commissão de Quadro Social,com o apoio integral da DirecUi-riii, está obtendo o mais ruidosoc.xito, de ve-/, que, cada um douassociados deseja presentear ngrêmio cajuti com o maior nu-mero de propostas, denionslran-do, assim, que está perfoltainen-le identificado com os seus allnsideacs, que não são senão a djf.são do sport em prol dc um dia-sil sempre forte.

O Tijuca, desta vez vè, novamen«te. todos em torno de suas as-pirações, que c, tornar-se cadavoz maior, empolgando pelas sun3realizações cm todos os soei oreide sua existência.

PUBLICAÇÕES"Pan" 151

Está á venda "Pan" n.» 151, oapreciado semanário das bons le-trás, que, sem se afastar de suatrajeetoria asignalada de justos emerecidos triumphos, tem procura-do corresponder ás exigências dopublico c dos seus innumcros lei-tores, offerecendo-lhes escolhidaria oriunda dos meios mais eme sempre indeita matéria litera-evidencia, a par de vários en-sinamentos, curiosidades, chara-das, etc

SENHORASDONAS DE CASADae aos vossos filhos a Ho

moeopathta Seabra. de tnanlpu.lação escrupulosa.

Exigi sempre os rótulos ecápsulas verdes e sobre esta;-o carimbo:HOMEüPATHIA SEABRA -Ruu ÜrÜRÚajuiiu. lia — itmDE JANEIRO — Nao comprdesem esta marca. — Tel 23-551)4

ESTA' DOENTE?Quer saber o que tem?Mande nome, idade, resi-dencia, com enveloppe set-lado para resposta, á Cai

xa Postal 3.281 — Rio

IRRADIAÇÕESB. B. C.

A British Broadcasling irradiorá, hoje, de Londres, para o Bra-sil, mais um programma nasfiequencias ã.!)l nicgaciclos indi-cativo GSR e 35,18 nicgaciclos —indicativo GSR.

Essa irradiação, das 20.20 ás2y horas, incluo noticiário cm por-tuguez.

'càmídkw^el aVestindo na HRIPMTPAlfaiataria V-# ri I C Vi I C.

COSTUMEI DE BRIN!INAL SRAVEIS

na côr, no talhe e medidas porque sãoPREVIAMENTE MOLHADOS

ALTA CONFECÇÃO OU SOB-MEDIDAGRANDE VARIEDADE - MÍNIMOS PREÇOS

ALFAIATARIA ORIEHT151- AV.HAMCHAL FLOWmÕM

WBWMWW3C7

INDICADOR111111111111111111 ] 111111111 ¦ 11111111111 ¦ 1111111111M i < 11111 ri 11111111111 i 11 i i li 11) i m : i i i

FORTIFICANTE QUETODOS DEVEM USAR"CAROGENO"Augmenta o appetite, fortalece,

restitue a boa côr e corrige as

Tônico do sangue, dos pulmões,observa-se muitas melhoras dosnervos, do craneo e do coração

Com o uso da primeira garrafa

SABOR AGRADÁVEL

Em todas as Drogarias e1'harmacias

MOLÉSTIAS DOESTÔMAGO

Doenças do Estômago. IntestinosFígado v Nervosas — UAIO X —froN-ssor DK. RENATO SOUZALül'ES, Especialista. .

Consultório;RUA S. JOSÉ, 83-856.» andat

De 3 ás 6 lis. (Ed. Candelária)Tel.: 22-7227

Residência:

AVENIDA POUTUGAL, 196Tel : 26-46».

Prof. Cláudio Goulartde Andrade

t atliedrutlco de clinica gyneeolo-jílea da Escola rlc Medicina e Cl-riirgla — Potente Livre du clinicafcynerologlrit da ttiivvrsidade duBrasil — Membro da Sociedade In.tcruaclunal de Cirurgia e da Acu-iicnilii Medict. tiermano*Ibero-Ame.rleana.

Diagnnstlro e truta .neuto poimetlindos modernos das doençasdn uppiireliio irt-niliii dn mulher:Carlos — Cirurgia.Mirielo Porto Alegrt (atrnz da Ks.cola ilu lielhs Artes, á rua ,\raii|o1'orto Alegre, <(i — 5." andar, sa-Iiik 5IH/2I). — Segundas, quartas esextas, fts li horas. — Terças, quln.tas • salilindos, as 5 horas. Kesl-dencia: rua Burao de Jaruaribe 2JJ

— Tel 27-èiiüS

DR. UBÃÜDO VÊÍGÃDR. MOTTA GRANJAEspecialista: Vias Urinarias,

Syphilis. I'ellc e VarizesApparelhò Digestivo, DoençasAiio-Retacs c llcmorrhoidasItDA 1)0 OLVIDOU. 18H - 5,"

ANDAR _ I).\S 2 AS 5.UII

AS PÍLULASGUARANI

Nas febres intermiten-tes e na opilação

Estão despertando a curiosidadepublica as maravilhosas curas comas PÍLULAS GUARANY destes ter-riveis males, que mais atormen-tam e matam a maior parte dapopulação do território brasileiro,cujas conseqüências são a côramarelladn ¦— Incitação do corpo— Cansaço — Falta de ar —. Dô-res no corpo — Vertigem — Vis-ta turva — Zumbido nos outí-dos.

Mores brancas — Menslruaçáotardia — Emmagrrcimento De«-animo, c não sendo tratados emtempo acabam sempre pelo maiorè mais terrível dos males: a TU-BERCULQSE;

Vende-se em toda a parte.

SANATÓRIOHENRIQUE ROXO

Tratamento de doenças ncr-vosas e mentaes, exclusivamente para Senhoras e Crianças. Direcção clinica do ProlDr. Henrique Roxo e do ür,

Eurico SampaioRua Voluntários da Pátria, 30'>!.: 26-2790 • Kio de Janeiro

manchas da pelle (pannos e sar-das).

HEMORRHOIDASCura radical sem operação

Doença» anu rectaes, rectites— estreitamento —

CIRURGIA DO RECTO

Dr. Joaquim de Oliveira(Assistente de doenças do recto

da Cru/ Vermelha)RUA VISCONDE DU KIOBRANCO N.» 31, i.« andarDas 4 e meia em deante.

Tel.: 22 2S43

DR. SOÜZÃ COEÍHO"(Assisi. da Taculdailr — tl«Assisi. Municipal) — Clini'ca medica: ilocnças do ct»ra-<;S«», |iiiIiii;hi. ele. CoD-uIlo-ri<>: Rua Sele de SetembrOí". 7.'{, I" andar, Tolcuhon*23-2245.

¦iS1

BATALHA^==--=======

Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 193S PAGINA 5

prejudicada a candidaturauel Timponi, á presidência da L

• ;• sr.In K* J

Mais uma distincçãodo C. R. Flamengo0 professor Júlio Barata será o patrono da 7? prova

do concurso dos rubro-negroso Club de Regatas do Flamengo,

11 facto um dos clubs cariocas,Lis reconhecidos á imprensa ca-Z« c assim, a todo o momentod monstra a sua gratidadi Fazeartc da "Quinzena de Natação ,, movas que serão realizadas sob. natrocinio do valoroso grêmiorubro-negro, na piscina olympica,,„ r R. Guanabara. O "certa-

nicn"' ano vem sendo aguardado(0m v,vo interesse, promette dispo-tas empolgantes-

em homenagem ao pro-j?_SSOB JÚLIO BARATA

Testemunhando mais uma vez,sl,a gratidão a imprensa da ei-

íalle vem o Flamengo de dedicar80 nosso director, professor JuiloBarata, a sétima prova da segun-,1a parle do seu concurso, marca-do pura à noite de 14 do corrente,tcm1o enviado o seguinte officio:

"illiislrissimo senhor dr. JulloBarata. - Rua da Alfândega, nu-mero 120. — Attenciosas saúda-Ções.

E' com 'i maior satisfação querenlio communlcar-lhe ter esta di-íectorla resolvido prestar uma ho-inienagem a vossa senhoria, desi-eiiando-o para paranympho da se-,<iimi prova da segunda parte cioconcurso de Natação que, pati-o-chiado por este club, realizar-se-.^„„ proNimn dia 11, na piscina doClub rio Regatas Guanabara.

Congratulando-rhe com vossa se-

nhoria por esta simples prova deamizade do nosso club( tenho ahonra de reiterar os protestos deminha consideração e alto apreço.— José Serpa Monteiro Júnior, se-cretario."

Io surtiu eiíeito o encontra entre os presidentes Magalhães Corrêa" uma reunião parae Sérgio oarcj - MaraaA presidência da Liga de JFoot-

bali do Rio do Janeiro, continn»no cartaz.

Vários nohics tem sido lembra-dos e, immediatamonte têm sidoafastados. Ha vários dias que oi

nome d» "sportman" Miguel Tini-,poni tem sido localizado.

Um vespertino noticiou como vi-ctorlosa a sua candidatura, entre-tanto, tal nfto se verificará, pois.tendo conseguido unanimidade pa-ra a Indicação, o sr. Miguel Tini-ponl não acceitara a incumbência.

NAO SURTIU EFFEITO

No encontro realizado entre ossenhores Magalhães Corrêa e Ser-gio Darcy, cum objectivo de con-seguir o voto botafoguense, nãofoi bem giiccedido o pitredro rubro,pois, da fôrma porque se proces-

sou a candidatura do acatado"sportman" Miguel Timponi, nãoponde o presidente Sérgio Darcy,apoial-a.

NOVA REUNIÃOPara segunda-feira, esta marca,

da uma reunião de paredros, afimde assentarem um novo candidato.

Periga a invencibilidade do Vasco0 BOTAFOGO DISPOSTO A UM GRANDE FEITO - EM BANGÚ 0 OUTRO "MATÇH" DA TARDE DE AMANHÃAmanhã, finalmente, o grande

jogo entre o Vasco e o Botafo-

go, nos senl dado a assistir, nocampo de S. Januário.

Os nossos leitores sabem per-íeitamente da grande importai»,cia deste embate, uma vez queos dois contendores aspiram ain-da o campeonato da cidade. Umoutro embate, de menor impor,tancia, completa a rodada de do-mingo, que teve um jogo ante.cipado para a noite de hoje. Es-te jogo, posto que despido de

importância perante a tabeliã,está fadado a ser assás equili-brado. Estarão frente a frenteo Bangu' e o America.

VASCO X BOTAFOGOTanto o Botafogo como o Vas-

co estão credenciados para essaluta, Na verdade, o Vasco levaum pouco mais de vantagem.Alem de jogar em seu campo de-ve-se levar" em consideração asua posição ser melhor do que ado "glorioso". Está elle em pri.meiro logar, com 6 pontos per-didos ostentando o honroso ti.tulo de invicto. Por sua vez o

„ Flamengo x Sâo PauloVisto pela Agencia Nacional

.. PAULO, !) (A. N.) _ Com(im publico que estabeleceu recordnu jogos nocturnos cm nossa ca-pitai, dando num renda que develer so oproximndo ou mesmo supe-lado k casa dos 50 contos, Pia-mtngo c S. Paulo F.C. defronta-lara-sc no P ii r q u e Antártica,lionlcm a noite.

0S quadros actuarám assimíormados:

FLAMENGO: Walter, Domingost Marln; Jocelyno, Volante, Me-<!io, Sá- Wardpmar. Lconidas, Gon-íalcz, c Jarbas.S. PAULO: Caxjuiiliú,. Annibal cAgostinho, Fiorofctiv Ponzinibio c[lysandro, Mondes, Armanclinlio,jilysco, Araken c Pauto.

} Aos 3 minutos do 1" tompo, Jo-íctlyno centra na área e Gonzalcs,pntes dp Caxambú tentar um salto,!(iitrou do cabeça abrindo o escoro.fio 25° minuto, Annibal, commettctalta cm Jarbas, que cobrada peloiJiirsmn jogador, redunda no segun-do ponto, pois Gonzalez; ante umaprecipitada sabida do Caxambú,tninhou a bola nas redes. Aos 42»{minutos, Leonidas, cobrando uniapenalidade, de 40 jardas, encerroua contagem do primeiro tempo.

! Aos 24° minutos do segundoferindo, Paulo, cobrando penaltydn Domingos em Elysco, abriu econtagem do tricolor; aos 34° mi-Mtos Waldemar. escorando umtscnntcio mal defendido pela rec-itaguarda do S. Paulo que impe-<üu a visibilidade do guardião.encerrou a contagem. Ao faltaremII minutos para terminar o prelio,1'aulo construiu uma avançada,entregando para Carioca quo mar-

cou o segundo ponto. Foi justan victoria dos visitantes, por 4x2.

S. PAULO. í) (A. U.) — Antesde ser inciado o encontro de hon-tem, Flamengo x S. Paulo, foi ob-

vado um minuto de silencio emhomenagem posthuma ao com,Sabbado D'AngeIo, hontem falle-cido na capital, tendo os doisclubes também jogado de luto.

Botafogo está em segundo logarcom 8'pontos perdidos-

OS DCTS QUADROSOs deis bandos, salvo modifi-

cações de ultima hora, assim seapresentarão:

VASCO — Joel; Jahu' e Fio.rindo; Oscarino, Aziz e Argenu-ro; Orlando, Alfredo, Gabardo.Villadonica e Luna.

BOTAFOGO — Aymore Linoe Nariz; Zézé, Martin e Canalli;Álvaro, C. Leite, Paschoal, Pe-racio e Patesko.

BANGU' X AMERICALevando a vantagem de jogar

em seus domínios o Bangu' es.pera, certo da victoria, o seu em-bate da tarde de amanhã, com oAmerica. Os rubros estão con.

SERÁ EM SANTOSO Brasileiro de RemoSANTOS, 9 (A. N.) - Estão

em andamento os preparativospara a effectuação do campeo.nato brasileiro de remo, em ja-neiro próximo, nesta cidade.

fiantes na ultima performanceque cumpriu, não acreditando,pois, em derrota.

Tudo t.z crer que esta peleja |

seja disputada debaixo do maiorequilíbrio possível. Assim, nadase pode dizer sobre o possívelvencedor deste match.

Ecos do empate pe oSão Christo.ão obteveNO SEU 2o ENCONTRO EM SANTIAGO DO CHILE

SANTIAGO, 9 — (A. N.) - Nu.meroso publico assistiu, hontem,no Stadlum Nacional, á segunda,exhiblção do São Chrlstovão doRio de Janeiro, nesta capital.

O quadro brasileiro, depois daestar perdendo de 3 x 0, resulta-do do primeiro tempo; como do-mingo passado reagiu valentemen-le, conseguindo igualar a conta-gem.

Os quadros autuaram assim:6. CHRISTOVAO — Magdale-

na; Hernandez e Oswaldo; Pi-cabéa, Dodô e Affonsinho; Ro-Derto, Villegas, Caxambú', Nestorí Carreiro.

AUDAX ITALIANO — Jones;Rea e Cerotes; Araneda, Riverose Scpulveda; Aller, Pizarro, Bo-mnos, Gaudice e Ojeda.

O Jogo iniciou-se com uma car-ga dos locaes. Affonsinho conce-

(leu penalty, que Giudice tran«>tormou no primeiro goal do Au«dax, aos 15 minutos. A luta pro-seguiu cheia de lances emociona.n-tes, com certo equilíbrio, até que,aos 39 minutos Pizarro atirouforte, Magdalena defendeu e Bo-lanos arrancou-lhe a bola da»mãos e mandou-a ás redes. Foiainda Bolanos que consignou oterceiro ponto, de cabeça, apro-.veltando uma bola de corner. Nosegundo tempo, os brasileiros agi-ram com mais desembaraço *energia ,notadamente nos 25 ml'nutos finaes, quando consegui*ram empatar o jogo. Nestor mar»cou o primeiro goal, aos dez mi-mitos. Passados 16 minutos dofeito do meia esquerda visitante,Roberto augmentou para dois, sa-bendo a Nestor encerrar a conta-gem, com o goal de empate.

-out é objectivo de Prior e De HaroÉ aguardada com expectativa a "rentrée" do boxe ador luso - Schneider x Elanco em violento combateII Knock

Ha certos combates de Box, quecão aguardados com justificadoOs contendores são homens valeu,tes, impetuosos, pugilistas de cias.se, que deverão realizar uma pc-leja violenta, cntrecortnda de lan-ces emocionantes. Está neste caso,o choque desta noite no EstádioBrasil. Prior, o popular e valeu-te campeão portuguez c o argen-tino De ilaro realizarão uma lutaviolenta, com grande combatlvlda.de. capaz de corresponder plena,mente á expectativa geral. Am.

lios subirão ao ring cm optimafôrma, preparados e dispostos anão poupar esforços para vencer.

O K. O. E' O OBJECTIVO DOSCONTENDORES

Prior, campeão portuguez dosmeio médios ó dotado de cinpol-giinte aggressividade. Enthusias-ma, antes do mais pelo seu espi-rito combativo. As suas lutas nãose resesntem de phases monoto-nas. Iguncs características apre-<enta o seu adversário, o argenti-no De Ilaro. Hoje. segundo de-

clararam, os dois subirão ao rincm busca de um K. O, sensacio-nai, Não pouparão esforços paraderrubar o adversário. Prior fazquestão de rcappareccr. coni|Uls„tando um trlumplio esmagador,se resentem de phases monoto-na Europa. De Haro quer despe-rtlr-se do nosso publico levandopara a Argentina uma victoria cs-ncctacular. Quem conseguirá?

SCHNEIDER ESCAPARA' DADERROTA i

E* impressionante a valentia do

Delia Torre, Thadeu, NelsonCamisa, Hellion e EuclydesESTARÃO COMPLETAMENTE LIVRES A 31 DO CORRENTE MEZ {

Não tendo o America e o Bom-successo Communieado á L.F.R.J.

que . desejariam renovar os con-tractos de Thadeu, Delia Torre,

Nelson. Camisa, Hclion c Eucly-des, os mesmos estarão livres nopróximo dia 31 do corrente mez,quando terminarão os seus con-tractos. Pelas leis de traiisferen-cias os citados jogadores poderãojogar em outras entidades, semquo os clubs possam impedir o quenão acontecerá no Rio, pois osmesmos dependerão do passe.

Como toda lei tem ••chicana",não será de estranhar que Thadeu

vá para Minas e retorne ao Rio I club que não Poupa esforços parapara defender as cores do Vasco, I melhorar o seu esquadrão.

lima luta de campeõesGAÚCHO E BRAS1LIN0 FRENTE A FRENTE

Na Quinzena de NataçãoAs eliminatórias para os infanto-juvenis do concurso patrocinado pelo Club

de Regatas Icarahy — 0 programma e os patronos

Uma peleja de grande propor-ções, que vinha sendo indicada pe-Io nosso publico, será realizadasabbado próximo, Brasilino, cam-peão brasileiro dos meio pesadose Gaúcho, campeão dos pesados,

vão empenhar-se numa batalhapromettedora de grandes emoções.Os dois vêm preparando-se rigo-rosaniente c a luta deverá ser dasmais violentas e renhidas realiza-das em nossa Capital.

Êm Porto Alegre0 CAMPEONATO BRASILEIRO DE CYCLISMO

O Conselho Brasileiro de Cy-clismo acaba de transferir paru18 do corrente a realização do 1."

Campeonato Brasileiro de Cyclis-mo, que terá logar na cidade dePorto Alegre. ,

ser estudada a situação de ArakenAguardada com interesse a reunião de hoje do Conselho Superior da F. B. F.

essa transferencia onão ter sido possível

Para liojc, á tarde, está marca<a uma reunião do Conselho Su-l»i'ior da p, b. F., con clave queVem semlo aguardado com grandeInteresse, pois, dentro os assum-Jitos que serão tratados desta-ca-se o caso da eliminação deAraken, que vem de ingressar noKo Paulo p. c.

tomo é do domínio publico.*'a!«n foi ha tempos eliminado

do Santos, penalidade que foi ratifleada pela P. B. P., de accor-do com o art. 50 dos seus esta-tütos. Ha dias, a entidade ban-delrante. em face da reforma dosestatutos da P. B. P. attenden-do ao São Paulo, tornou, sem ef-feito a pena appllcada a Araken,dando conhecimento á entidadenacional. Contra a espectatlva, aP. B. P

rã hoje, oP. B. P

Conselho Superior da

NOVE A DOISBELÉM. 9 (A. N.) — No en-

contro de football hontem aquidisputado pelo campeonato lira-

B p. Sevea aT-rdani «ileiro, os paraenses derrotaraminteresse pelo caso que decidi- os maranhenses por 0x2.

Motivoufacto de obter, nos últimos navios que daqui sahiram para os portos doSul, accommodações para todosos componentes das delegações queIrão á Capital Sul-Riograndensedisputar a importante competiçãoe participar do 1." CongressoBrasileiro de Cycllsmo que alise realizará na mesmo occasião edo qual só participarão as enti-Hades coucurrentes ao Campeona-to.

Deverão portanto, seguir pelo"Araranguá", ¦ que as delegaçõesda Federação Metroplitana de Cy-clismo, da Associação Mineira deSports o da Federação Cyclisti-ra do Estado do Rio, cujos ele-mentos saberão defender com ar-dor, frente aos Gaúchos — quese encontram treinadissimos e cmsua casa — as cores das respec-rivas entidades.

de0 FLUMINENSE NÃO PÔDE FACILITAR NO JOGO NOCTÜRNO DE HOJE CONTRA 0 BOMSÜCCESSO,POIS OS LEOPOLDINENSES JA ROUBARAM AO VASCO DOIS PONTOS NO ACTUAL "CERTAMEN"

" Nunes, Nani-t O pu jante esquadrão do

(il'l> tricolor tudo faz crer,«•Hera na noit ede hoje maisunia vicloria. O seu jogo de«manhã contra o Bomsiuvcesco foi, ,|corilo

conimum ac-antecipada ara boje.

eopoIdinenses, todavia,esperam repetir leito igual

Ü«> «pie registrou contra o

'asco principalmente pelolliclo de ser este match no-'•iiriio c contra uni dos lea-«Vrs rio cerinmcn,

BEM PUEPAKADOS'uniu os tricolores como

08 iilvi-nnln então liem pre-parudos pnru a contenda deHoje, o |.| wniineiiM! <pnr

manter a sua posição sobremodo bonrosa e o Bomsuc-cesso rehabilitar-se do tilti-mo revés, bem como causaraos tricolores os mesmosprejuízos que tem causadoao club da Cruz de Malta.GRADJM VAE DESCANSAR

Soffrerá grande modifi-cação o ataque suburbano,na peleja nocturna de boje.Gradim, o veterano deantei-ro que a cidade conbece, es-lá fazendo jus a uni repou-Bo de seus esforços no q»"'dro rubro-anil.

Kmqnaiilu Gradim estiverdescansando igu posto seráoeeiipMiln por P, Nunes, que

por sua vez, serã substitutdo por Naninho que tem de-monstrado excellentes qua-lidades nos treinos que temeffectuado.

Naninho estreará já hojecontra o Fluminense.

OS QUADROSAs duas equies assim se

alinharão:FLUMINENSE: Balataes;

Guimarães e Machadot San-(anuiria, Brant e Orozinibo:!3ioró, Romeu, Sandro, Tinic Mendes.

BOMSÜCCESSO: Inglez;M;vio o Newton; Camisa,(Mio c Vergara; Rfbollo,

Gu»ierrez, Pnho e Odvr.

AUTORIDADESA L-F-R-J. escalou:Fluminense F- C- x Bomsns-

eesso F. C- (amadores) — Cam-po do Fluminense, ás 19 horas.

Juiz — Antônio Rocha D'as;Chronometrista — Fra:. .'isco

D'AngelojJuizes de linha — Manoel Sil-

va, Mario Ribeiro, Oswaldo Roloa Jorge Mcrkcr.

Fluminense F. C> x Bomsuc-ccbso F. O- (profissionaes) —Campo do Fluminense F. C., sab-iiiido. ás 21 horaü-

Juiz — Carlos ilc Oliveira Moii-teiro.

SuplMenlu — Antônio RochaDl as.

Ühronomotriítn •- FrancltcoD'Angílo'

JulzM do llniiii — M.iiioi'1 Sllvu,' Mario Rlbulro e Oiwuldo Bolo,

A Liga de Natação de Rio de Janeiro cumprindo o programma daQuinzena da Natação fará realizar,hoje, ás 17.30 horas, na piscinado Club de Regatas Guanabara, aseliminatórias do concurso infanto-juvenil patrocinado pelo Club doRegatas Icarahy. As inscripç cspara esse concurso encerraram-seante-hontem obtendo o total de180 concorrentes nas 20 provas, oque vem demonstrar o carinho dosclubs filiados nessa classe de na-dadores. Espera-se nas eliminato-rias de hoje varias marcas sejambatidas.

O PROGRAMMA E OSPATRONOS

1" prova — 50 metros petizesnado de costas — crawlado. sr.

commandante Christiano Gomesde Silva.

2a prova — Honra — 50 metrosinfantis — nado de peito —

"Club de Regatas Icarahy3" prova _ 50 metros — juvenis

juniors — nado crawl — sr, com-mandante Ary Parreiras,

4a prova 100 metros — juve-nis soniors — nado de costascrawlado — sr. Herhert Aspinall.

5* prova — 50 metros — meni-nas infantis — nado crawl — ar.dr, Roberto Pinto da Luz.

6" prova 100 metros — meni-nas juvenis — nado de costascrawlado — Mmc, Affonso Nunes.

7" prova — 100 metros — aspi-rantes — nado de peito — sr. dr,Ruy Buarquo de Nazarcth.

8» prova 50 metros — infan-tis — nado de costas crawlado. —sr. Augusto de Mattos Araújo.

9» prova — 50 metros — juve-nis juniors — nado de peito —dr. Flavio Vieira,

10a prova — 100 metros — juve-nis seniors — nado crawl — sr.

Os ban suenses estão ânsia-sos pela «desforra» dos 4x0

..QUE SE ACAUTELEM OS AMERICANOSOs banguenses mostram-se con-

fiantes para o compromisso queterão de cumprir na tarde de ama-nhã, contra o America, num dos

jogos da rodada do campeonato ciacidade.

No jogo do turno, o Americaactuando num dia de grande feli-cidade conseguiu assignalar umtriumpho bastante significativosobre o Bangu'. pela contagem de4x0. No encontro de amanhã, os"mulatinhos rosados" esperamconseguir a sua ampla rehabilita-ção impondo um dos mais sériosrevezes ao esquadrão de Thadeu.' Depois do ensaio de quinta-fei-ra que transcorreu bastante ani-mado, os profissionaes banguen-ses, não escondem a suas esperan-

eas de conseguir um triumpho ara-pio sobre o esquadrão rubro e, da-hi, o interesse que esse encontrovem despertando.

commandante Carlos Carvalho Re-go.

11' prova — 50 metros — meni-nas petizes — nado de costascrawlado — Mme. João FranciscoBrandão Júnior.

12" prova 50 metros — meni-nas infantis — nado de peito —sr, Gastão dos Santos Castro.

13" prova — 100 metros _ me-ninas Juvenis — nado crawl — dr.Álvaro Tatlo.

14" prova — 100 metros — as-pirantes — nado de costas crawla-do — sr. Celso Mafra.

15a prova 50 metros — infan-tis — nado crawl — dr, ClaudinoVictor do Espirito Santo Júnior.

16« prova ,— 50 metros — juve-nis juniors —. nado. do costascrawlado — sr. Raul ArmantierTravassos.

17a prova — Honra — 100 me-tros — juvenis seniors — nado depeito — commandante Ernani doAmaral Peixoto, Interventor Fe-deral no Estado do Rio de Janei-ro.

18" prova — 50 metros _ in-fantis meninas — nado de costascrawlado dr. João NoronhaSantos.

19a prova — 100 metros — me-ninas juvenis — nado de peito —sr. general Newton Cavalcanti.

20» prova — 400 metros — aspi-rantes — nado crawl — sr. Mau-ricio de Andrade Bckcun.

«espanhol Blancò, Arrcmette • Mviolentamente contra os adversa-rios, sem lhes dar tréguas. Hoje,a coinbatlvldnde de Schneider,campeão brasileiro dos meio me-flios, serã posta á prova pela lm.petuosidade do hcspanluil. São doishomens aggresslvos, que se vaoempenhar numa luta que dev»ser violentíssima, O hespanhol le»vara vantagem de peso e experien»cia. Schneider conseguirá escaparda derrota?

BLSOM UESURGIRA' EMGRANDE FÔRMA

Outra grande attraçyfto do cs-pcctacnlo de boje é o pugilistaItaliano Frederico Busonl, que re-appareccrá em grande fôrma, en-(rciitando o argentino Sachi. Busonl dedica o seu combate aos ma.rojos italianos das bcllonaves "Eu.

gênio di Savoia" e "Duea D'Aosta",que já foram convidados para ccspcctacuio de hoje.

UMA CARAVANA DE AMERICANOS, EM BANGU'

Afim cie que não falte aos prr>,físsionaes do America, o incenti.vo de sua torcida, os associadoscio grêmio da rua Campos Salleiorganizaram uma caravana quiacompanhará o chib ao campo en.cantado da rua Ferrer.

Convém salientar que o Ame-rica se mantém invicto uo retur-no do certamen official da clda-de, constituindo esse facto malium motivo para o Interesse ckprelio de amanhã contra o Bangú

A NOITADA PUGILISTICADE HOJE

A Brasil Ring organizou para nnoite de hoje, no Estádio Brasil,o seguinte programma pugilistlco:

l.o _ Busonl (italiano) x RaulSachi (argentino) 8 rounds.

2.o — Guilherme Schneider(campeão brasileiro dos meios me.dios) x Blanco (hesp.) 8 rounds.

3.- — Annibal Prior (campeãoport. dos meio médios) x De Harot,nrg.) 10 rounds.

Além dessas lutas serão realiza-dos ainda combates de amadoresp ns preliminares do profissionaes,

A LI6HT SPORTIVAÂ importante rodada de hoje no Torneio Interno do Light A. C. — Noticias

--_ .-_..- Il 1,. UK X.. ft t-l,O Light A. C. fará realizar

hoje mais ctois importantes en-contros, em disputa do seu torneiointerno,

O primeiro jogo reunirá Secçãído Ponto e Electricidade Cabos, ea seguir lutarão Electricidade eContabilidade C. T. B.

Os teams fonmarãç» provavolmen-te assim constituMos:

MIE Mil BII' UNE IÜm communieado da entidade italiana á C. B, D.Por cabogramma, a entidade ita-

liana communicou á C. B. 1). queo player Vicente Arnoni. estácompletamente livre ç assim po-derá ingressar no Fluminense KClub.

Os restantes documento: para

FIORAVANTI D'ANGEL0VAE APITAR 0 JOGOENTRE FLUMINENSES E

ESPIRITOSANTENSESPelo "Almirante Alexandrino",

embarcará, hoje, o juiz PloravantlH'AiiKí'lo, que voe dirigir o prcli"enter eapirhnbim o (lumlnoi'«e«cm dlupula dn Campeonato Km--.ih no de FiiiiIIiiiII.

regularizar a situação de Vicente,já estão e.. viagem.

Novas Tentativas De "Re-

cords" Na Natação CariocaOs nadadores José Joaquim C.

úc Mendonça e Armando Bandei-ia de Lima vão tentar cstabele-cer hoje, ás 17.30 horas, na pis-dna do Club de Regatas Guann-hara o record da prova de 1.500motros, nado livro da classe denovíssimos até o presc te momento ainda nfto estabelecido. Apro-voltando a tentativa o nadadorJosé Joaquim Carneiro de Men.donr;n procurara bater na pausa-p:m dos 800 metros o record des,>-.'i prova ora em poder do Joftonrnfldmi Oonfifllçfto enm o tempodo H'fifi"4 (wtnbílocldo cm 17 domarço de 1938,

SECÇÃÜ DO PONTO: — New-ton; Paulo e Gitahy: Ferraz, Pier-ro e Jayme; Adhemar, Antenor,Alcides, Marcellino o Athayde.

ÍJLKCTRIOIDADE CABOS: —Walter; Gilberto e Cravero; Tay-lor, Sylvio c Altamlru; Wagner,Alberto, Rangel, Irenio e Moacyr.

ELECTRICIDADE: — Dacio;Osmar e Joel; Salustiano, Arnoro Hélio; Monteiro, Sebastião, Ary,Ayres e Alberto.

CONTABILIDADE TELEPHO-NICA: — Oscar; Waldemar e Or-lando; Durval, Duca e Zizinho;Walter, Técio, Vinicio, Bandeira eGraça.

A RODADA DE AMANHÃEm proseguimento ao Torneio

Mu. Donnell,"serão realizados ama-nhã, á tarde, dois "matches".

O primeiro terá como litigantesos defensores da Marcação "A" cCobrança "B", estando marcadopara ás 15 horas.

O ultimo embate, será dispu-tatlo entre as esquadras do Co-branca "A" e Marcação "B".

OS TEAMSMARCAÇÃO "A": - Amarante;

Vianha e Carlos; Paulo, Cruz eLuiz; Roque, Adhemar, Natalino,Geraldo e Moacyr.

COBRANÇA "li": - Oberlnend;Pedro e Herbar; Veiga, Lopes eBomtempo; Renato, Francisco,Bichara, Fasslnl e Antunes.

COBRANÇA "A": - Feio; Bo-tolho e Pasmos; Osmar, Mario eBoaros; Augusto, Áureo, Orlando.Carvalhlnho c Horaldo,

MARCAÇÃO "B"l — Newton;Veiga e Sérgio; WilHum, L_|ra Mnjiiinm; pinto, Humberto, Ori.iudo, Iflmiioraldlnn *• Leltí,

Será realizado amanhã, âs 9 hu-ras, na "cancha" de José do P»*trocinlo, um jogo amistoso, entreas equipes do Ledgcr e da Th*-souraria F. C.

Essa peleja, apesar do seu carvcter amistoso, vem seiído aguar-dada com geral enthusiasmo, dadoo valor dos dois adversários.

ADIADO O JOGO DE ANTE-HONTEM

O "match" Cobrança "A" x Co-branca "B", não foi realizado anta-hontem, devido ao m6o tenvon,tendo sido transferido "sine-di<«"

VILLA E MECÂNICA "B"CONTINUAM VENCENDO

Cresce, dia a dia. o enthusiasmoem torno do torneio interno doTracção.

Dois jogos renhidissimos renii-zaram-se quarta e quinta-íeli.iíultimas, offerecendo os seguintesresultados;

Villa Isabel 3Fundição 0Mecânica "B" . . • 2Boulovard ü

CAMPISTA X ESTACIODE SA'

Realizar-se-á hoje, 10, um Joeoamistoso entre as equipes do ClubEstado de Sá e do S. C. Cam-pisla, na quadra do Gaz-Rio, emSão Chrislnvão.

Para esse Jogo, o director «'>S. C. Camplsta pede o compare1-mento do* baskotballera abai:.'mencionados, no logar do jogo, às10 hora»! -- Joceiyn — Dominou- Murlo — Aloysln — PnrtupiilKrli/. - DengÒfO — Milton --ESnéai - Maslnho - Delmo ''•"•riildn •¦ Rolando _ Álvaro - 41*'nocl (i CoolbOi

:rT^zSi$

Demonstração concreta daaccão do novo regimen

SERÁ INAUGURADA HOJE, PELO PRESIDENTE VARGAS, A EXPOSIÇÃO DO ESTADO NOVOInaugura-se. hoje, a Exposição

Nacional do listado Novo.O governo vae demonstrar, pu-

bíicamente, ou melhor, nrovai áNação, quanto podem o esforço, ãperseverança c o patriotismo dosresponsáveis pelos destinos dopovo brasileiro,

Todos os ministérios apresenta-rão em eschemas, graphiços, esta-tisticas, modelos, exemplares, mi-niaturas, etc., os resultados bene-ficos dos grandes emprehendi-mentos, levados a effeito, uns, emconclusão, outros, no período de1930 a 193S.

Terá, assim, o povo brasileirooceasião para, á vista dos resul-tados surprehendentes do novo ar-cabouço econoniico-socialj ha pou-co iniciado, avaliar do esforço dogoverno em prol das fontes deproducção c da economia nacio-naes.

i Demonstração concreta, real, queíenthusiasmará «os sçeptieos eexterminará os derrotistas, por-ventura ainda existentes.

•' . E' como que a photographia doBrasil Novo, e, pois, o espelhoda nova ordem publica, consub-ítahciada no vigor das realizaçõeslevadas a termo sem outro intuitoque o do engrandecer cada vez¦piais o Brasil.O GRANDE CERTÀMEN SERÁ'SOLEMNEMENTE ABERTO PELOPRESIDENTE GETULIO VARGAS

A's 1G horas de hoje, terá logarno recinto da Feira lnterftucionalde Amostras, a solemnidade daabertura da grande Exposição doEstado Novo, promovida pelo go-yerno federal.

O acto de inauguração revestir-Be-á da maior imponência, devendo

. ji elk- comparecer o presidenteda Republica, ministre* de Esta-do, corpo diplomático e todas as(temais autoridades civis e muita-res,

A solemnidade consistirá naabertura da Exposição pelo presi-ciente Getulio Vargas, que acecn-dera, nesse momento, uma bolaluminosa de grande effeito orna-mental, collocada na avenida prin-cipal do recinto, e que constitueum trabalho pela primeira vezrealizado no Brasil, executado pelaMarinha de guerra.

Tal ceremonia foi escolhida co-mo acto inicial pelo que de sym-

i.bolico contém; o pharol que ochefe de Estado aceunderá, repre-isenta um symbolo de orientação,de guia o do vigilância.

Em seguida, o sr, Getulio Var-gas visitará todos os pavilhões.AS CONTINÊNCIAS AO

DA NAÇÃOAo dirigir-se para a Exposição,

afim de presidir a solemnidadede sua inauguração, o presidenteGetulio Vargas receberá, na Ave-nida das Nações, as continênciasdo cstylo, prestadas por uma com-panhia do Exercito.VIAGEM DE INSPECÇÃO PELO

PAIZO fim di Exposição é permittir

ao povo abranger o conjuneto deyobras e trabalhos realizados, ouem construcção, traduzindo a ope-rosidade do governo, no períodode 1930 a 1938, de tal sorte queo percurso dos numerosos mos-truarios apresentados nos pavi-lhões eqüivalerá a uma viagem deinspecção pelo paiz,

_ Dois foram os mcthodos prln-cipaes empregados na Exposição :a photographia e a plástica. Pelaphotographia, serão demonstradoscs fautos concernentes á vida na-cional, no período de 30 a 38, asobras publicas realizadas nestetempo, em todos os ramos da ad-minislração c em todos os pontosdo território, os progressos obti-dos na ordem econômica, assimcomo o augmento e melhoramentodos meios de defesa nacional,

Pela plástica, serão apresenta-das obras vultosas, taes comoconstrucção de edifícios, estradas,açudes o portos, mediante "ma-quettes" significativas. Tambémpela imagem plástica, serão feitasdemonstrações relativas á ornemfinanceira e ao desenvolvimentode outros notáveisblicos.

Todos os ministérios estão re-presentados na Exposição, sendoque alguns delles oecuparão maisde um pavilhão.

Os salões estão decorados deforma nova, segundo um estylonovo,

O PAVILHÃO DO MINISTÉRIODA GUERRA NA EXPOSIÇÃO

DO ESTADO NOVOPara a Exposição Nacional do

Estado Novo vae o Exercito con-.tribuir com farto e variado ma-térial de sua complexa áctividade,devendo pois, o seu pavilhão cons-tituir motivo de justo orgulho dacapacidade technica e administra-tiva das nossas foiças armadas.

.Toda a industria hellica nacio-nal estará, * em synthese, expostana feira de amostras, onde o Exer-cito figurará como expressão bri-lhante de organização, apta apres-tar ao paz todos os serviços, emqualquer terreno, ou época, na pazcomo na guerra.

Damos abaixo as grandes reali-«ações do Exercito, que, por diver-sas formas vão figurar no seu pa-vilhão.

Estarão representados os seguintr-s: Fabrica de Pólvora da Estrel-la, Fabrica de Canos e Sabres deItajubá, Fabrica de Material con-tra Gazes, Fabrica de Pólvora eExplosivos de Piquete, Fabrica deEstojos c Espoleta do Artilharia,

serviços pu-

Suggestivo e alriotico painel que se vê no Pavilhãodo Ministério da Guerra, na Exposição Nacional doNovo Regimen. O gênio militar de Caxias, Symholo

Novo Brasil"de Juiz de Fora, Fabrica de Cartu-chos de Infantaria do Realengo ea Fabrica de Artilharia, do Anda-rahy.

As fabricas de Estojos e Espole-tas de Artilharia e a de Projectisde Artilharia foram construídasno período de 1930-103S.

Em todas cilas foram introduzi-dos melhoramentos que augmenta-ram de GO n!° a sua producção, sen-de quea Estaojos e Espolitas deArtilharia é dotada de optinio la-boralorio de pesquisas analyses econtrole de fabricação, possuindoapparelhagcm technica modernis-sima e perfeita, que a torna o me-lhor estabelecimento desse gênerona America do Sul,

O Serviço de Intcndcncia doExercito, que tem passado por ra-dicaes modificações, podendo pro-duzir o necessário para o abaste-cimento e equipamento da tropa eapresentará apreciável contingen-te de producção.

Também o Serviço de Aeronauti-ca exporá:

Aviões de traeinamento Muni/,typo 9, construído na Fabrica Bra-siieira de Aviões da Ilha do Viannasob a direcção do serviço technicodo Exercito; Avião de treinamentoMuniz typo n. 7. Construído noParque Central de Aviação do E-xercito no Campo dos Affonsos.

0 material nacional que está sendo empregado no fabrico dos avi-õcs; Maquete da futura fabrica deAviões na Ilha do Engenho,

Os Serviços da Directoria deEngenharia do Exercito. Apresen-tando Maqucttc e graphiços daUsina Hydro-electrica de Bicas-Itajubá, que fornece energia paraas fnbricas de Fiquete e Itajubá.(1933.).

Notáveis também são as reali-zações que serão apresentados pe-dos Serviços ferroviários do Exer-cito.

Merece especial relevo o Standorganizado pela Sub-Directoria doServiço de Transmissões do Exer-cito, onde estão expostos as esta-ções de radio transmissão de fa-brico genuinamente brasileiracuja perfeição, efficiencia e aca-bamento é superior as 'conireneresestrangeiras; confiada a capacida-de profissional do major CunhaCruz, um nome de larga tradicçâo.

O RECINTO DA EXPOSIÇÃOO recinto da Feira de Amostras,

no qual funecionará a Exposição,está recebendo ornamentação espe-ciai, devendo destacar-se nessaornamentação o elevado numerode bandeiras e flammulas que aliserão hasteadas.A ORNAMENTAÇÃO DA AVENI-

DA DAS NAÇÕESA Avenida das Nações apresen-

tou,-se, hontem, ornamentado debandeiras e flamulas, que empres-tam ao ambiente um aspecto daexcepcional belleza, Logo no seuinicio, em direcção da Exposiçãodo Estado Novo, ergue-se vistosomonumento, encimado pelas armasdr. Republica, e cm que se 16 a

AMANHAvou COMPRAR

ARNIKINA

' ';' *eu vau

T)\ ACABAR.* iMcOM ESTA

í \ COCEIRA(l\ DANADA

inscnpçao "o1930-1938".

O monumento se apresenta, porsua vez, magnificnmente decoradocom flamulas e bandeiras,

FOGOS DE ARTIFICIOHoje, ás 10 horas da noite, no

recinto da Exposição do EstadoNovo, será realizada a queima defogos de artificio, com motivosallegnricos de grande offeito ar-tistico

SERVIÇO DE OMNIBUSA Light fará um serviço de

omnibus ospeciacs, destinados áExposição, (le modo a facilitar afreqüência do publico,CONTINUARA' FUNCCIONANÜO

O PARQUE DE DIVERSÕESDurante n Exposição, que se

prolongará de 10 a 31 de dezem-liro corrente, serão mantidos osmesmos aspectos de attracção pro-próprios de certamens dessa natu-reza, com o funecionamento doParque de Diversões, cujos pre-ços foram especialmente reduzi-dos.ABATIMENTO NAS ESTRADASDE FERRO E NAS DIÁRIAS DOS

DOTEISNo intuito do facilitar a vinda

ü esta capital, das pessoas quedesejarem visitar a Exposição duEstado Novo, foram obtidas ex-còpcionaes reducções nos preçosdas passagens das estradas deferro, as quaes vigorarão durantetodo o período em que a mesmaestiver abena,

A Central do Brasil e a Leopol-dina Ruilwáy decidiram concederesse abatimento na base de õü '/o.O Lloyd Brasileiro fez. também,reducção nas suas passagens, nabase de 30 %,

O Syndicato dos Proprietáriosde Doteis e Pensões do Rio deJaneiro, acaba de communicar aoMinistério da Justiça que fez umaleüucçáo na tabeliã actual das dia-rias dos hotéis, reducção que pre-valeeerá durante o funecionamentoda Exposição.1'Abuo, jjuinTEM, NA "HORADO BRASIL", O SR. NKUKAtj

DE LIMAA prop. ;ito desse ocentecimeii-

to, o sr. Francisco Negrão de Li-ma pronunciou, hontem, ao micro-phoiio da "Hora do Brasil", o se-guinte discurso:"A Exposição do Estado Novo,executada sob a inspiração do mi-nistro da Justiça o cujas portasamanhã serão abertas, é a expo-siçáo da politica nacional, desdesua renovação, em 1930, até : pha-se em que j.os encontramos.

As exposições são hoje um meiocorrente dos governos se dirigi-rem ás massas. Nellas se apresen-tam os resultados dos planos \iprojecto elaborados e se entregau critica justa do povo a visão daobra construetiva do regimen, NoBrasil, ainda não se havia tenta-do uma iniciativa desta naturezade, sorte que a exposição vae cons-tituir algum* coisa do novo, quen opinião publica saberá apreciar.Representa alguma coisa de novopelas suas finalidades e pelo sys-tema e eàtylo a que obedeceu. TenJo um sentido doutrinário, a ex-posição do Estado Novo será ..maexposição de. idéas, vistas atravésda sua objecUvação cm òorás oCactos concretos.

Na parte relativa ás realizaçõesdo governo, a exposição apresen-»ará tudo o que o paiz deve aosr. Getulio Vargas. Será grandio-sa e surprehienderá a quantos va-rem, na simplicidade de sua elo-quencia, os quadros, os mappas,as maquettes e as gravuras, quorepresentam, num corte panora.iii-co, os resultados da construcçãooperada na vida nacional pelo fundàdor do Estado Novo- E entãoestou certo de que se Produziráeste phenomeno interessante: —muitos dos que displicentementeacompanham a acção do governoou mesmo a calumniam se senti-rão maravilhados an verificar que

(através de tantas difficuldades, naj1 pbscüridadô e na dispersão em

que agem as forças do Estado numpaiz tão vasto, uma vultosa obra

tem sido ediíicada e que, assimreunidos, os seus resultados as-sumem proporções que ninguémimagina-

Através da secção anfci-commu-nista, que também se destaca pelasua completa novidade, apresenta-rá o governo á consideraçã i dasmassas o caracter da acção com-munista no mundo e seus no;i-vos effeitos, principalmentj noBrasil. Foi examinada uma formade apresentação accessivel ao pu-blico, devendo despertar vivo in-teresse muitos documentos orig-naes a serem ali exhibidos.

Nada faltará, emfim, á . xposi-ção do Estado Novo para ser con-siderada como um emjprenendi-mento de be-llas proporções, O pu-blico não se íatigará ao visitar ássuas numerosos secções. Andarpelos seus salões eqüivale a umaviagem, uma viagem a muitos re-cantos da prodigiosa naturezabrasileira, surprehendida em ad-miraveis .ineis e recortei photo-graphiços que vão ser expostosSerá também uma viagem de Ins-pecção aos trabalhos do governo,espalhados na vastidão do terri-torio.

Dessa c:-7ursão original, que proporciona, em poucos momentos,conhecimento dos aspsetos ssuggertivos da vida bra.ileira.ninguém ^nhirá arrependido, Nin-eu em a terminará com enfado.Todos, ao contrario ahi encontra-rão novos motivos porá forta!-:-cer o seu ; triotismo. e os maisindifferentes saberão reservaruma parcella do seu sentimentode justiça para o preclaro chefe,cujas mãos tanto souberam cons-truir".VISITOU A EXPOSIÇÃO O MI-

NISTRO DO TRABALHOHontem á tarde o ministro do

Trabalho, em companhia do sr.Helvécio Xavier Lopes, presidentodo Instituto de Aposentadoria ePensões dos Empregados em Transportes e Cargas, e de Officiaes doseu gabinete, esteve no recinto daFeira de Amostras, visitando acasa mandada construir para a ex-posição, reproduzindo um dos ty-!>os edificados na Villa WaldemarFalcão,

Director — JÚLIO BAKATA

ANNO XI — Rio de Janeiro, Sabbado, 10 de Dezembro de 1938 — N: 3,786

Um attestado vivo da desmoralisação dos vermelhos hespanhóes

A NOVA OFFENSIVA DE MOSCOU CONTRA 0 BRASIL E A AMERICA LATINAEstá causando uma impressão panei, emprenderá de acuerde

decepcionante com Intensa reper- con los princípios dei derecho In-cussáo no mundo civilizado a at- temacional, Ias acclones necesatitude dos communlstas hespa. rias para recuperarlos y devolver.

DUAS MULHERES CON-DEMNADAS Á MORTE

EM DANTZIGVARSOVIA, 9 (Havas) — O

tribunal do Dantzig condemnouú pena capital duas mulheres:Martha Czyglowska, de 28 an-nos, e Gertrude Jung, de 36 an-nos, aceusadas de terem assas-sinado duas enteadas menores.Ambas as mulheres foi-am de-capitadas.

tihóes que combatem o generalFranco, trahindo a pátria em fa-vor de Moscou.

Os falsos apóstolos da onda ver.melha que querem tudo subver-tor para implantar o regimen desmoralizado do communlsmo naHespanha, não incorrem apenasno crime de trahlção contra asegurança do j Estado Hespanhol,mas derivam as suas actlvldadespara o crime eommum do roubodo saque, do assalto á proprieldade particular e ao patrimôniotío Estado, dando ao mundo umattestado que bem reflecte os pro-cessos tristes de que se servemos vermelhos atrlados ao regimenmoscovita.

A venda de objectos artísticospertencentes ás collecções offi-ciaes nos paizes estrangeiros é umnegocio illiclto e um attentado átradição do paiz que merece acondemnação formal da oplnliopublica. E' um verdadeiro rouboque estão praticando os vermelhoshespanhóes, realizando trnnsacçóesno estrangeiro com objectos artis-ticos tirados das collecçôes offi-claes e particulares, cuja devolu-ção poderá ser exigida em qual-quer tempo, estejam onde estive.vem.

Ahi está um exemplo eloqüentedo crime, e dos processos conde-mnavels que envolvem hoje oscommunlstas hespanhóes, apresen-tando ao mundo inteiro um at-testada vivo da sua desmoraliza-ção.

O GOVERNO NACIONAL DAHESPANHA ADVERTE

A propósito, esclarecendo Justa-mente essa situação, recebemos daRepresentação do Governo Nacio-nal da Hespinha, a seguinte nota:"EI Goblerno Nacional de Espa.na, que reclbe constantemente no-tícias de haberse vendido en eiextranjelro objetos de arte roba-dos por los rojos en ei territórionacional no recuperadas todavia,se cree obligado a senalar publl-camente, para conoclmlento detodos, ei pelígro que supone paralos compradores la daquisiclon deobjetos de procedência dudosa ofrancamente llicltn.

fyiflnldad de objetos artísticospertenclentes a colecclones oficia*les y particu'ares, saqueados porlos rojos, son objetos períecta-mente conocldos y catalogados yha de ser facll descubirrlos y re.conocerlos cunlqulera que sea suulterlor destino.

En la actualldad los Agentesnaclonales han seguido ya la pis-ta de muchos de ellos y se sar>eperfectamente donde se encun-tfan. En su dia, ei Estado Es-

Ias ;v sus legitimes proprietária;con perjuiclo lnevitable de losactuales adquirentes, a los cualesae advlerte ahora publicamente lanulidàd de sus ilegales transadanes.

Rio de Janeiro, 7 de Dlciem-r,ro de 1938".RECRUDESCE A ACTIVIDADE

COMMUNISTAVae, dia a dia, augmentando a

propaganda communista entre nós.Os mais optimistas; a respeito

do indesejável movimento, nãooccultam as suas apprehènsõés.Já não se trata de um receio vão.O perigo vermelho existe.

A policia deve estar sempre desobreaviso, tomando as providen-cias mais enérgicas, mesmo quan-do as circumstancias não o acon-solharem.

A opinião publica estará coma policia em todo o movimentode repulsa á onda communista.E uuma policia fortalecida pelaopinião, é uma força invencível.

Já estavam escriptas as linhasacima, quando recebemos o se-guinte telegràmma •

GENEBRA, (A. C.) — Em ar-tigo publicado na "Revista Anti-Communista", que se edita nestacidade, o jornalista Gérard Dohmsvem chamando a attenção da Ame-rica Latina é, particularmente, doBrasil para a ameaça communistaque continua pairando sobre os

Não nos enganemos com esses I paizes sul-americanos. Os agentesfalsos apóstolos da onda ver- j de Moscou, assignala o articulista,melha. adoptam agora uma fôrma disfar-

Dalafier paniie terrenoTeve caracter político a greve de 30 de novembro— Applausos do centro e da direita, e mutismo daesquerda — Como falou o presidente do Conselho

Gustavo de Carvalho í o pre-sidente do C. R. do Flamengo

VOTAÇÃO UNANIMEO Conselho Deliberativo do ] Gustavo de Carvalho, um rubro-

CR. Flamengo se reuniu hon-tem, sanecionando a vontadeunanime da família rubro-negra,que se manifestou favorável ácandidatura do sr. Gustavo deCarvalho á presidência do gre-mio da Gávea.

Compareceram 76 conselhei-ros e a votação foi unanime:76x0.

O grande club carioca esco-lheu para seu dirigente máximoa figura inconfundível do sr.

NA ESCOLA NACIONALDE AGRONOMIA

Festas de jubileuA Escola Nacional de Agrono-

mia festeja, hoje, 25 annos deexistência e com ella transcorroo jubileu de magistério dos pro.fessores Arthur do Prado. Can-dido Firmino de Mello Leitão,Thomaz Cavalcanti de UusmãoOthon Drummond Furtado deMendonça, Plínio de AlmeidaMagalhães e Roberto David deSanson.

A directoria da escola resol.veu prestar aquelles professoresvarias homenagens, entre asquaes se conta a inauguração deuma placa commemorativa domemorável acontecimento, o quelera logar na ceremonia de hojea tarde, no salão nobre da es-cola.

I QUE FARRA' I a

Q U E COISA 1 JL

LOUCA... ED jlj

mi; cantop L2Ü[

J)E VOLTA! <@|)

negro da velha guarda, cujosserviços prestados ao club representam uma pagina de ourona vida do Flamengo.

PARIS, 9 (De Leon Chade, daAgencia Havas) — O sr. Da.ladier travou esta tarde uma dasmais rudes bata.has da sua car-reira governamental, tendo-a condtuido magistralmente.

O seu discurso, que tinha umcnho de sinceridade e convic-çáo por vezes commovente e pa-tiietico, produziu granüe ette:tona assembléa de modo que findaa sua oração todos os observa-dores políticos consideravam queo presidente do conselho tinhaganho a partida.

No seu discurso da manhã, osr- Paul Reynaud já tinha aplai-uado o terreno, refutando pormeio de uma argumentação hábile cerrada as objeccões e as cri.ticas contra a politica financeirae econômica do gabinete. Ao sr.üaladier nada mais restava, por-tanto, do que falar sobre o planogeral e nacional.

A primeira parte do discursoversou sobre a greve de 31) denovembro, cujo caracter po.iticodemonstrou. Para os cóminunis.tas foi de uma ironia acerbn. qteagitou a sessão da Câmara sobo effeito das réplicas que provo-caíam exclamações e inventivasda direita.

Quando o presidente do ou.selho affirmou em tom enérgicoa necessidade de manter a ordema autoridade e a lei, garantia esalvaguarda das instituições re-publicanas democráticas, os ap-ptausos da direita e do centro eo silencio glacial da extrema es-qüardà, desenharam desde logocm grandes linhas a futura mai>ria que ia da extrema direita aolimite do grupo radical, do qu.Vsó um pequeno grupo de. de/deputados irreduetiveis se con.servou calado.

do regimendo Canal de Suez

A campanha iniciada pela imprensa italiana

2?fe/ra ODSOAf

ROMA, 9 (Havas) — A im.prensa italiana reencetou vivacampanha a favor da revisão doregimen do Canal de Suez. Ü"Popolo di Roma" ao traçar ahistoria dessa via marítima re-corda que o plano do Canal foiconcebido pelo engenheiro ita.liano Leone Grelli. e executadopelo francez Ferdinand de Les-seps. O jornal accentua que omovimento através do canal pas.sou de 3 milhões de toneladas emISSO para 32 milhões de tone-ladas em 1934, ao passo que ovalor das acções da cpmpaiihiosubiu de 500 francos para 19.000.

O articulista demonstra em se-guida, que com a conquista daEthiopia a Itália se tornou umdos principaes clientes da pas-sagem por Suez, e ao mesmotempo victima da companhia queexplora o Canal. E', portanto,justificado que seja levantado r,problema dos direitos da Itáliana participação dos lucros e ad.ministração do Canal.

O "Popolo di Roma" allega.outrosim. que o regimen actualde Suez constitue entrave ao des.envolvimento das trocas interna-cionaes e affirma que o Canaldo Pnnamá, cujas obras custa,ram sommas muito mais conside-ravciSi percebe direitos menoselevados de passagem.

O jornal concilie nos seguiu,les termos: "A Itália ó a polen-cia mais nlfingidn pelos direilosexorbitantes de travessia, Agin:(,portanto com direito o n<» inte-

resse da conectividade interna-cional se protestasse contra a fa-mosa companhia, porque asobras de corrimunicáções matn.timas não devem converter-se emmonopólio de caracter pessoal.Devem favorecer e não entra,var o trafego marítimo graças aoqual os povos trocam produetos

e idéas, bem como alcançamcotnprehender-se melhor reci.procamente".

0 ORÇAMENTO DAGUERRA NA ITÁLIA

ROMA, 9 (Havas) — O.orça-mento da guerra prevê para ocorrente exercício um augmen-to de despesas de 1.224.720.000de liraf comparativamente ásprevisões segundo os algâris-mos fornecidos pela "GazettaOfficiale". Esse augmento es-tá assim distribuído: guerra,205 milhões; marinha, 55(59.550.000; aeronáutica150.070.000. O total das des-pesas para a maioria dos ou-tros ministérios ultrapassa de103 milhões as previsões.

VEM AHI 0 "SALDANHA

DA GAMA"S. JOÃO DE PORTO RICO,

D (H.) — o navío-escola bra.uilelro "Saldanha da Gama"deixará oito porto no dia 14do correntn

A resposta do sr. DalaJer áscriticas sobre politica externasuscitou a approvação calorosade todos os bancos do centro eda direita e mesmo, entre os dossocialistas. Ao denunciar os ata-quês dos' comniunistas contra risr. Chamberlain. "grande anciãoque tudo fez para salvar a paz",i' quando perguntou, em tom pa.thetico, se o patriotismo consis-tia em sacrificar dois milhões decivis numa uova guerra, grandeparte, da assembléa acclamou.ode pé.

Depois da peroração, na qualdirigiu um appello pathetico aoseu partido, na qualidade de U'iidos seus antigos e sempre fieismembros, e pediu a união de to-dos para sustentado na tarelaemprehendidá, recusando-se nqualquer abdicação ou acto defraqueza a respeito fosse de quepartido fosse, a victoria do gover-no parecia já estar complctamct;.te assegurada.

Os prognósticos que se faziamnos corredores davam-lhe 320votos contra 240, com cinco abs.tenções.

A sessão recomeçará ás 22horas para explicações sobre ovoto.

Serão apresentadas duas or-dens do dia, uma dos socialistascontra a qual o governo suscita-rá a questão de confiança, e ou-tra dos radicaes-socialistas, qjaé uma ordem do dia pura e sim-pies e implica um voto de con-fiança ao governo.

Espera.se que os debates ter-minem por volta da meia-noite.

à GREVE GERALNA FRANÇA

O sr. Daladier aceusa opartido communistaPARIS, 9 (Havas) — No dis-

curso que proferiu hoje na Ca-mára o presidente do conselho,sr. Daladier, aceusou o partidocommunista de ter sido o insti-gador da greve geral de caraéter político tentada a 30 denovembro ultimo.

Vae ser inauguradomarco commemorativoconstrucção da primeiracasa de pedra no Rio

de JaneiroVae ser inaugurado, na ru,i

Umbelina, na Praia do Flamen.go. na próxima segunda-feira,ás 9,30 horas, o marco comme.morativo da construcção da pri-meira casa de pedra, construídano Pio de Janeiro.

Para assistir á solemnidade es-teve hontem na Prefeitura o srüastão Penalva, que convidou oprefeito Henrique Dodsworth.

se de.com mu.'cipadoi"le dosrnbaternaguarda

oseu

cada de acção. Ellos nãociaram mais abertamentenisliis, mas espíritos emmque "em nome da liberdipovos o da democracia coo fascismo, visando a phdos princípios democráticos

Assim, ficou assentado qúe „movimento na America Latina nãoterá uma feição marcadamentevermelha, mas denominar-se-á —"Salvaguarda da Democracia"

Isso posto, os communistas co-meçarão "a sua esphera do in.fluencia no interior da qualbolchevismo possa proseguitrabalho de desaggrogação".

Continuando, o sr, liéraríDohms cita a declaração feita hspouco tempo polo dr. Hernande:Parker, delegado da juventudecommunista do Chile, no Congres-so "Pela Unidade Socialista", re.unido em Cordoba ;"Hoje, onde começa a guerraentre a democracia e o fascismoa grande tarefa do partido com-munista consiste nisso . reforçaro bloco dos paizes democráticos(U. R. S. S., França, etc.),

"t

exercer uma pressão sobro a In-platerra e os Estados Unidosafim deq ue elles venham a for-mar nesse bloco. E' neste sentidoque vae n nossa missão; ganharaAmerica Latina ao bloco dos Ks-lados democráticos, ao passo quefaremos a conquista do continen-te inteiro com todas as suas c'as.ses c sua economia para a batalhaao imperialismo aggressivo."

Em La Paz, capital da Bolíviaprosegue o sr. Dohms. a propa-ganda marxista tem sido enormemente intensificada o mesmo severificando no Peru1 e no México,No qiic se refere ao Brasil, o re-deetoT da "Revista Antl-Commu-nista" cita a seguinte passagemdo manifesto do Comitê Centraldo Partido Communista dos £.=•tados Unidos da America do Xortepublicado no "Daily Worker","As tentativas que o governotem feito (o governo brasileiro)para sufocar a guerra de indepen-dencia encontram no povo farasi-leiro uma resistência unanime, Asmedidas fascistas que têm sido lo-madas os veredictos dos TribunaesEspcciaes constituem uma proro-gação não somente em relação aosbrasileiros, envolvidos em umaluta ardente contra o fascismo,niaf ainda contra a causa da liber-dade o da democracia no mundointeiro. Viva a Alliança de Liber-tação Nacional e a luta do povobrasileiro contra o imperialismo".

Por sua vez o "Daily Worker''insere o seguinte. annuncianJo apróxima victoria da rebelião noBrasil:

"A ditadura brasileira cahirã. 0Brasil está nas vésperas de unia resurreição".

No mesmo sentido escreve d?Moscou o communista brasileiroOctavio Brandão;"Os democratas e partidários daliberdade nacional demonstram aopovo brasileiro n necessidade depreencher-se uma tarefa de impor,tancia internacional:

Io Fazer do Brasil a fortalezada paz,

2" Tornar o Brasil o centro de influencia democrática de toda aAmerica Latina,

3" Estabelecer uma alliança en-tre todos os povos da America ta-tina para sustentar a paz e a de-mocracia mundial, Os democratasbrasileiros farão um appello a to-dos os democratas da America La-tina para que, dentro das adpta-ções necessárias ás condições lo-enes, se envolvam todos sobre »bandeira cummum."

O sr, Dohms denuncia, ainda,que os representantes diplomati-cos da Hespanha Vermelha na A-merica Latina transformaram-seem agentes da propaganda conimu-nista, abusando da extratervitorie-dade para desempenhar o papelque cabia outrora ás famosas A-gencias Commerciaes Soviéticas.

O facto, mostra o articulista, ique a campanha de Moscou visan-do o Brasil o outros paizes sul-americanos, ao envez de arrefecer,entrou uma nova phase de viulon-ta aggressividade.

mDR. LÜ1S A. RIAMChegou o ministro do

ParaguayProcedente de Assumpcão, re.

gressou hontem á tarde, pel"avião "Douglas", da Pan Ame-rican Airways, o dr. Luís A. \Uatiministro do Paraguay junto aogoverno do Brasil e que ha varia;semanas se encontrava no síiipaiz.

O seu desembarque, no Acro-porto Santos Dumont esteve nm•¦to concorrido.

Consultas médicas gratuitas *dlugnostlcos psyclilcos (nns en-

fernildades esplrltuaes)DOENTE

DR. MARIO RIBEIRO(HOMOEOPATHA)

CLINICA OEKAL, — Tratamento especial dn Esgotamento Ucr-roso, Aiigustln, Irrltobllldndc, Ansiedade, Faltn de MemóriaInsomnla, Doenças do coraçflo n do npparclho digestivo, de "rlgem nervosai Depressão sexual. Medo, Olicessoei, ('ura dn ai.fjonliiino, Ataques e Vertigem. — Tratamento das criança!nervosas e ntrozadai, -- Exame ['lychologlco, — imahiamia"• - Av, Marechal Elorlnno, ih-a (Antiga Itun Larga) — rcle

nlione : 48.1307, (por cima daHOMOEOPATHIA VERITAS