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DDiirreeccççããoo--GGeerraall ddaass IInnssttaallaaççõõeess ee EEqquuiippaammeennttooss ddaa SSaaúúddee Recomendações sobre a organização dos espaços do serviço de urgência Rev. 3

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 2

PARTE I Listagem de espaços recomendados no Serviço de Urgência 3

PARTE II Descrição dos espaços recomendados 6

PARTE III Fluxograma de encaminhamento de doentes no Serviço de Urgência 25 ANEXO I Despacho nº 18459/2006, de 30 de Julho

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INTRODUÇÃO

Em cumprimento de orientações recebidas do Gabinete da Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, a DGIES elaborou os documentos intitulados “Recomendações sobre a organização dos espaços do serviço de urgência” (Revisão 0 e Revisão 1). Para a sua elaboração, a DGIES contou com a prestimosa colaboração e apoio do especialista neste tipo de serviços, Dr. António Marques, a quem se agradece a disponibilidade. Posteriormente, este documento, na sua versão Revisão 1, foi analisado por um grupo de peritos (Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências) de que resultaram as alterações contempladas na Revisão 2. Esta versão foi apresentada à Direcção-Geral de Saúde, que propôs algumas alterações, das quais se incorporam as que mereceram a concordância da CTAPRU, na Revisão 3. O documento encontra-se organizado em três partes:

• Parte I – Listagem de espaços recomendados num serviço de urgência; • Parte II – Descrição dos espaços recomendados;

• Parte III – Fluxograma de encaminhamento de doentes no Serviço de Urgência.

Para o planeamento dos Serviços de Urgência devem ter-se em conta dois factores fundamentais: 1) afluência de pico e demora média de episódio e 2) o nível de Urgência, pois são estes factores que vão determinar as áreas dos Serviços.

Em conformidade com o Despacho nº 18 459 de 30 de Julho, de Sua Exª o Ministro da Saúde, publicado em 12 de Setembro (cópia em anexo), os níveis de urgência deverão ser classificados segundo os três níveis seguintes abaixo caracterizados:

• Serviço de Urgência Polivalente (SUP) - o nível mais diferenciado de resposta à situação de urgência/emergência;

• Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) - o segundo nível de acolhimento das

situações de urgência;

• Serviço de Urgência Básica (SUB) - o primeiro nível de acolhimento a situações de urgência.

Pretende-se, com este documento de referência, apresentar um conjunto de recomendações e orientações para o planeamento das estruturas física e funcional dos Serviços de Urgências.

Lisboa, 30 de Janeiro 2007

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PARTE I

Listagem de espaços recomendados

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Áreas clínicas (c) Áreas não clínicas (nc)

Listagem de espaços recomendados no Serviço de Urgência

I. Acessos ao Serviço de Urgência (nc) Via de acesso dedicada Estacionamento de ambulâncias Estacionamento de viaturas Acessos separados para doentes ambulatórios e em

maca com convergência na admissão II. Espaços de intervenção Equipa e estacionamento de Viatura Médica de

Emergência e Reanimação (nc) Recepção de ambulâncias (nc) Sala espera acompanhantes (junto à admissão) (nc) Posto informativo (nc) Autoridade/Segurança (admissão doentes / saída de

doentes) (nc) Área de descontaminação (c) Parque de macas / cadeiras de rodas (nc) Triagem prioridades (c) Sala de emergência (c) Área de sub-espera doentes não urgentes (c) Área sub-espera doentes urgentes (c) Área observação doentes muito urgentes (c) Áreas de observação clínica (c)

Doentes ambulatórios / doentes acamados (c) Especialidades

. Oftalmologia (c)

. ORL (c)

. Psiquiatria (considerando porta de fuga) (c)

. Ginecologia/Obstetrícia (c)

. Pediatria (c)

. Cirurgia (Área de observação e área de suturas e pensos) (c)

Ortopedia (Área de observação e sala gessos) (c)

Área de higiene dos doentes (nc) Sala de inaloterapia (c) Sala de tratamentos e colheitas (c)

Unidade de decisão clínica (c) Sala de observações (nível de cuidados intermé-

dios) (c) Posto de enfermagem Sala de trabalho médico Quarto médico Instalações sanitárias Sala de isolamento, com pressão negativa Stocks Limpos e sujos

Sala de imagiologia dedicada (SUP e SUMC)

III. Espaços de apoio (nc) Copa Farmácia/Medicação Stocks consumíveis Parque de equipamentos Stocks limpos e estéreis Área de sujos Rouparia IS profissionais (com duche) IS doentes Sala de apoio serviços vestiários Salas de pausa Quartos de repouso Assistência social Voluntariado (a situar fora da urgência) Sala de reuniões/ensino/gestão de situações de

excepção Gabinete do chefe de equipa Gabinetes administração do serviço

Director Enf Chefe Secretariado

Apoios à pediatria Espaços “Design” “Playroom”

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IV. Serviços relacionados Cuidados intensivos (em proximidade) Bloco operatório (em adjacência) Imagiologia (em adjacência)

Radiologia convencional Radiologia portátil TAC Ecografia RMN Angiografia

Técnicas endoscópicas (em proximidade) Sistema de envio de amostras biológicas para labo-

ratório

V. Logísticas a considerar Heliporto (obrigatório no SUP e SUMC, reco-

mendável no SUB) Sistema de alta voz Rede de telecomunicações fixas Rede móvel de comunicação bidireccional entre

profissionais Rede informática (incluindo wireless) Rede gases medicinais (GGG) Rede eléctrica com sistema UPS Privacidade acústica Acesso facilitado a sala para colocação de cadá-

veres

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PARTE II

Descrição dos espaços recomendados

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Descrição dos espaços recomendados

SUP – Serviço de Urgência Polivalente SUMC – Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico SUB – Serviço de Urgência Básico (capacidade máxima)

SUB (a) – Serviço de Urgência Básico (capacidade mínima 150 utentes/dia) Rf – Rede de referenciação (Se consignado na rede de referenciação)

Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Acessos exteriores

Acesso ao Serviço de Urgência.

Optimizar relação entre entrada do hospital e entrada da urgência.

Adequabilidade das vias; Estacionamentos para acompanhantes e ambu-

lâncias.

VMER Equipa da Viatura Médica de Emer-gência e Reanima-ção e respectiva logística.

Local com acesso fácil à via pública. Idealmente nas imediações do Ser-viço de Urgência.

Sala de estar/telecomunicações; Copa; Stock de equipamentos e consumíveis; Local de lavagem de material e sujos; Quarto de repouso; IS com duche; Local para viatura.

1 1 1 1 2 1 1

12 6 6 6 18 5 20

12 6 6 6

36 5

20

12 6 6 6

36 5

20

- - - - - - -

- - - - - - -

Vestíbulo Entrada de: Doentes e

acompanhantes; Ambulâncias.

Entrada do Serviço de Urgência.

Átrio de entrada; Entrada separada de doentes acamados e ambu-

latórios.

1

60 60 60 60 60

Autoridade Posto de Policia. Posto de Policia junto da entrada principal do SU.

Gabinete para registo de ocorrências e teleco-municações com esquadra de apoio.

1 9 9 9 -

-

Posto de segurança

Segurança junto dos acessos.

Segurança no acesso exterior ao Serviço (entre a área de recepção e a área de observação clínica) e junto do acesso interior do Serviço (entre o SU e o restante hospital).

Com acesso a sistema de alta voz e comunicação fácil com a autoridade;

Área aberta.

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Admissão de doentes / posto administrativo

Área administrativa de recepção e alta de doentes.

Junto à entrada principal do SU – acesso exterior.

Área de secretariado; Apoios informáticos; Área de recepção em frente ao posto administra-

tivo; Proximidade do posto de triagem de prioridades

(para passagem de documentação).

1 18/15/9 18 18 15 9

Posto informativo Posto administrativo (separado da admis-são de doentes) para prestação de infor-mações e apoio ao público e utentes menos urgentes.

Junto à sala de espera de doentes não urgentes e da área de espera dos acompanhantes e familiares.

Um posto de atendimento; Com apoios informáticos; Com acesso a sistema interno de comunicações,

incluindo meios móveis adstritos ao chefe de equipa SU, enfermeiro responsável de turno e especialidades médicas.

1 9 9 9 9 -

Sala de espera de acompanhantes

Área de espera de acompanhantes que aguardam no exte-rior da área de observação clínica do SU.

Espaço junto à recepção, exterior à área clínica.

Espaço com cadeiras e mesas de apoio; Acesso facilitado a IS própria; Acesso a telefone público, máquina multibanco e

bebidas; Contígua ao posto administrativo de informação,

dispondo dados sobre tempos médios de espera; no SU, e cuidados primários existentes na área.

1 60/40/30 60

60

40 30

Instalações sanitárias

Para doentes. Duas cabines com retrete e lavatório; Uma antecâmara com lavatório; Uma I.S. preparada para deficientes.

1/2 14 (3+3+3+5) 28 28 14 14

Parque de macas cadeiras de rodas

Local de armazena-mento de algumas macas e cadeiras de rodas, facilmente acessível aos doen-tes que entram no SU.

Junto à entrada principal do SU – acesso exterior.

Dimensionamento conforme o volume de doen-tes.

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Triagem de prioridades

Local da triagem inicial dos doentes.

Posto de atendimen-to à entrada da área de observação clíni-ca, separada da recepção inicial (Admissão de doen-tes) pelo posto de segurança. Idealmente na pro-ximidade do posto de admissão de doentes e posto de polícia / segurança. Localização perto da sala de emergência.

Por norma, com capacidade de avaliar dois doen-tes em simultâneo;

Mecanismos de isolamento visual e sonoro ente os dois locais de atendimento do posto de tria-gem;

Acesso facilitado para os doentes acamados (acesso com abertura ampla, não requerendo constante manipulação de macas para dentro e fora de compartimento fechado);

Dois acessos ao local para os profissionais (com capacidade de fuga para os profissionais perante utentes agressivos);

Informatização da triagem; Espaço para monitorização (monitor de sinais

vitais com oximetria de pulso e glicemia); Sistema de alta voz para chamamento de doen-

tes; Botão de alarme para accionamento da sala de

emergência; Botão de alarme para accionamento de segurança

(audível no posto de autoridade e segurança); Previsão de espaço de espera de doentes.

1/2 15 30 30 15

15

Área de sub-espera doentes não urgentes

Local de espera dos doentes classifica-dos como pouco urgentes e/ou não urgentes na triagem de prioridades.

Área clínica após gabinetes de tria-gem.

Espaço com cadeiras, mesas de apoio; Acesso facilitado a IS próprio; Acesso a telefone público; Espaço que permita vigilância.

1 50/20 50 50 20 20

Área de sub-espera de doentes urgentes

Área de espera de doentes classifica-dos como urgentes.

Espaço interior, junto à área de observação clínica.

Espaço com cadeiras, com área separada para doentes acamados que aguardam observação;

Espaços abertos de fácil vigilância; Acesso facilitado a IS; Sala única ou eventualmente separada em sala de

área médica e sala de área cirúrgica/ortopédica.

1

30/20 30

30

20 -

Instalações sanitárias

Para doentes. Uma I.S. preparada para deficientes. 1 5 5 5 5 5

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Sala de emergência

Área de observação de doentes inicial-mente classificados de emergentes ou, se necessário, qualquer doente no SU que apresente descom-pensação das fun-ções/parâmetros vitais que coloque a vida em risco. Idealmente, deverá ser autónoma e não ser utilizada para outros doentes, incluindo os classi-ficados de muito urgentes que devem ter logística de apoio própria. Não deve ser utili-zada como local de tratamento e estabi-lização prolongada do doente.

Localização perto da porta de entrada principal do SU, na área de observação clínica e junto do posto de triagem. Perto da sala de acompanhamento a familiares. Acesso facilitado à imagiologia/TAC.

Capacidade suficiente para tratar, no mínimo, dois doentes em simultâneo (mínimo de três doentes no caso da urgência polivalente), com sistema de cortinas, ou outro para garantir priva-cidade;

Monitorização não invasiva (todas as Urgências) e invasiva (UMC e UP);

Ventilação mecânica de doentes; Máquina de gasimetria arterial no local (ou aces-

so facilitado e rápido à mesma); Imagiologia (com aparelho de ecografia no local

e sistema de radiologia convencional digitalizada incorporada na sala);

Informática (incluindo monitor com mínimo de 19” para visualização de imagem) e telecomuni-cações (incluindo rádio CODU – em alternativa, este pode estar localizado na unidade/área fun-cional que garante apoio à sala de emergência);

Relógio de parede bem visível e sistema de cro-nometragem de tempo desde inicio da actuação;

Stock próprio de equipamento, material e medi-cação;

Dois acessos (acesso principal/frontal e saída lateral/posterior);

Acesso facilitado (próprio ou em área anexa) a sistema pneumático de transporte de amostras clínicas;

Mecanismo de abertura/fecho das portas com chave (com abertura imediata mediante accio-namento de botão de alarme);

Botão de alarme junto da porta principal com aviso sonoro audível em toda a urgência; (incluindo áreas de repouso de pessoal em apoio ao SU/Emergência) e unidade/área funcional de apoio;

1 40/25 40 40 25

25

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Área de lavagem de mãos / lavagem para proce-dimentos invasivos;

Área de lavagem de sujos e armazenagem dos mesmos até recolha.

Área de observação doentes muito urgentes

Área de primeira observação dos doentes classifica-dos como muito urgentes. Consoante opção interna, pode existir área única ou área médica e área cirúr-gica.

Localizada perto da triagem de priorida-des e da sala de emergência.

Espaço suficiente para albergar no mínimo, dois doentes acamados, com sistema de cortinas ou outro que garanta privacidade;

Monitorização individual dos sinais vitais; Stock mínimo de materiais e medicação.

1 25

25 25 25

-

Circulações Corredores amplos entre áreas de traba-lho no SU.

A disposição das áreas de trabalho deverá permitir a existência de corre-dores que permitam a circulação em torno do SU (sem impasses e com saídas alternativas).

Com sinalética clara das diversas áreas de traba-lho;

Sinalética que indique o trajecto até principais áreas de trabalho, por exemplo, faixas coloridas na parede/chão);

Com largura suficiente para a passagem de 2 macas em paralelo (2,20m);

Nas zonas de maior uso, deverá considerar-se um mínimo de 3m de largura;

Logística para situações de catástrofe.

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Área de observação clínica

Área de observação clínica de doentes. Prever a existência de doentes em ambulatório e doen-tes acamados.

As boxes para a observação de doen-tes urgentes podem ser agrupadas em áreas funcionais, por exemplo, área médi-ca, área cirúrgica, área ortopédica ou outras consoante a organização interna.

Duas cadeiras e marquesa; Secretária; Local para lavagem de mãos; Tomada de oxigénio e vácuo; Informática (PC, impressora e ligação em rede),

telecomunicações, monitorização de sinais vitais (idealmente com oximetria de pulso), visualiza-ção de exames de imagiologia (não digitaliza-dos), relógio de parede e local de afixação de avisos;

Separação física entre espaços dos gabinetes, com isolamento acústico e visual. Fácil abertura para exterior. Preferencialmente dotados de luz natural.

(10 a 40)/4/2 8

80 a 320

80 a 320

32 16

Área de observação clínica para doentes pouco urgentes

Área para a obser-vação de doentes ambulatórios ini-cialmente classifica-dos como pouco urgentes ou não urgentes.

Idealmente, locali-zada perto da tria-gem de prioridades, da sala de espera de doentes pouco urgentes (deseja-velmente exterior à área clínica) e sepa-rada das áreas de observação de doen-tes urgentes ou muito urgentes. Contudo, se neces-sário, mediante tempos de espera significativos, pode ser mobilizada para a observação de doentes urgentes.

Duas cadeiras e marquesa; Local para lavagem de mãos; Tomada de Oxigénio e Vácuo; Informática (PC, impressora e ligação em rede),

telecomunicações, monitorização de sinais vitais (idealmente com oximetria de pulso), visualiza-ção de exames de imagiologia (não digitaliza-dos), relógio de parede e local de afixação de avisos;

Separação física entre espaços do gabinetes, com isolamento acústico e visual. Fácil abertura para exterior. Preferencialmente dotados de luz natu-ral;

Secretária.

(2 a 4)/11

12

24 a 48 24 a 48 12

12

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Sala de tratamentos e colheitas

Área de apoio aos gabinetes de obser-vação médica.

Localizada junto aos gabinetes de obser-vação médica.

Bancada com ponto de água; Marquesa (s); Armários; Cadeiras; Secretária.

1 16 16 16 16

16

Gabinetes de observação médica: oftalmologia

Gabinete de obser-vação para oftalmo-logia.

No SU ou perto do SU, não requerendo a deslocação signifi-cativa do doente. Desejavelmente com acesso facilitado à urgência pediátrica.

Gabinete de observação com as características já mencionadas acrescidas de equipamentos especí-ficos da especialidade médica.

1 12 12 Rf - -

Gabinetes de observação médica: ORL

Gabinete de obser-vação para ORL.

No SU ou perto do SU, não requerendo a deslocação signifi-cativa do doente. Desejavelmente com acesso facilitado à urgência pediátrica.

Gabinete de observação com as características já mencionadas acrescidas de equipamentos especí-ficos da especialidade médica.

1 12 12 Rf - -

Gabinetes de observação médica: psiquiatria

Gabinete de obser-vação para psiquia-tria.

No SU ou perto do SU, não requerendo a deslocação signifi-cativa do doente.

Gabinete de observação com as características já mencionadas acrescidas de:

Dispositivos de segurança como botão de alarme a accionar no posto de segurança;

Saída alternativa (com porta a abrir para fora) para eventual fuga de profissionais perante doen-te violento;

Cuidados especiais na construção, acabamento e mobiliário de forma a evitar potenciais fontes de perigo para o doente, acompanhantes ou profis-sionais;

Soluções que impeçam acesso para o exterior por janelas.

1 12 12 Rf - -

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Gabinetes de observação médica: ginecologia / obstetrícia

Gabinete de obser-vação para gineco-logia ou obstetrícia (sala de partos: assunto específico não considerado aqui).

No SU ou perto do SU, não requerendo a deslocação signifi-cativa do doente. Se noutro piso, com elevador com chave para chamamento rápido.

Gabinete de observação com as características já mencionadas acrescidas de equipamentos especí-ficos da especialidade médica.

1 15 15 Rf - -

Sala de tratamentos

Área de apoio aos gabinetes de obser-vação médica.

Localizada junto dos gabinetes de obser-vação médica de especialidade.

Bancada com ponto de água; Marquesa; Armários; Cadeiras; Secretária.

1 16 16 16 - -

Área cirúrgica: observação

Em complemento a eventuais gabinetes de observação de doentes ambulató-rios ou acamados na área cirúrgica, na área de observação de doentes acama-dos com doença ou trauma (não emer-gentes). A considerar nos casos com casuística justificativa.

Localizada na área cirúrgica do SU.

Gabinete de observação com as características de apoio do acima descrito, eventualmente para mais do que um doente (neste caso com sistema de cortinas para garantir privacidade) e sem logística para doente ambulatório;

Monitor de sinais vitais com oximetria de pulso.

1 a 2

25

25 a 50 25 a 50 - -

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Área cirúrgica: suturas e pensos

Área com condições de assepsia para actos de pequena cirurgia e pensos,

Localizada na área cirúrgica do SU,

Com área e materiais para pequena cirurgia; No caso de haver mais do que um doente, prever

sistema de isolamento acústico e visual; Local para lavagem de mãos/ /preparação para

actos cirúrgicos (3 m2); Local para lavagem de materiais sujos; Local para armazenagem de sujos; Focos de luz móveis; Stock de medicamentos e consumíveis; Monitor de sinais vitais com oximetria de pulso; No caso da existência de 2 compartimentos, um

deve ser dedicado a doentes infectados.

(1 a 2)/1 25 + 3 (superior a 4 m de

largura)

28 a 56 28 a 56 28 28

Sala de higiene dos doentes

Área para lavagem de doentes (banho assistido), incluindo acamados,

Perto ou incluída na área cirúrgica,

Com pontos de água (chuveiro de mão, lavatório e sanita);

Espaço para maca rodada; Maca com sistema de recolha de águas e drena-

gem para esgoto; Duche para doentes ambulatórios; Sistema de ventilação e renovação de ar,

1 10 10 10 10 10

Área de observação de ortopedia / sala de gessos

Área para a imobili-zação de fracturas e colocação de talas de gesso.

Gabinete de obser-vação da ortopedia. Desejavelmente com acesso facilitado à urgência pediátrica.

Capacidade para atender dois doentes em simul-tâneo;

Espaço para macas, stocks e materiais próprios; Cadeiras; Secretária.

1 40

40 40 - -

Sala de inaloterapia

Área para a adminis-tração de oxigénio e nebulizações.

Localizada na área médica do SU ou junto do serviço de observações.

Área ampla com capacidade para vários doentes; Cadeirões reclináveis para os doentes; Máquina de gasimetria arterial no local; Máquina com filtro Heppa; Posto de enfermagem; Monitorização; Gases medicinais.

1 20/15 20 20 15 15

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16

Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Unidade de decisão clínica

Área de permanên-cia de doentes não internados a aguar-dar exames, consulta médica ou efeito terapêutico para decisão clínica.

Localizada perto da área de observação clínica.

Local para lavagem de mãos; Tomada de oxigénio e vácuo; Informática (PC, impressora e ligação em rede),

telecomunicações, monitorização de sinais vitais (idealmente com oximetria de pulso), visualiza-ção de exames de imagiologia (não digitaliza-dos), relógio de parede e local de afixação de avisos.

1 70/50 70 50 - -

Observações (SO/OBS) Área de doentes

Área de permanên-cia de curta duração, em princípio máxi-mo de 24 a 48 horas, englobando o posto de enfermagem.

Localizada em espaço anexo à área principal de obser-vação clínica do SU.

Com capacidade técnica para prestação de cui-dados, em conformidade com exigências de cui-dados intermédios;

10 m2/ cama.

1 90/40 90 90 40 40

Quarto de isolamento

Espaço para coloca-ção de doente em isolamento.

Com barreiras físicas, adufa, pressão negativa, lavatório à entrada, IS própria e máquina para selar sacos.

1 20+5 25 25 25 25

Sala de trabalho médico

Localizada em espaço contíguo à área de doentes.

Apoio informático e telecomunicações; Cadeiras; Secretária /mesas.

2/1 15 30 30 15 -

Quarto médico Local de repouso durante período nocturno.

Localizado em espaço junto à uni-dade.

Com IS e duche. 1 13 (9+4) 13 13 13 13

Stocks/limpos Material esteriliza-do.

1 12/6 12 12 6 6

Rouparia 1 6 6 6 6 - Sujos 1 10 10 10 10 - Copa Preparação ou aque-

cimento de alimen-tos para doentes.

1 9 9 9 9 -

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Espaços de apoio ao SU

Farmácia medicação

1 9/6 9 9 6 6

Stocks consumíveis

1 12/6 12 12 6 6

Parque de equipamentos

Local de armazena-gem de equipamen-tos não em uso corrente mas que possam ser mobili-zados para SU.

1 9

9 9 9 9

Instalações sanitárias

Para profissionais. Localizadas perto da área de observação clínica.

Uma cabine com retrete e lavatório; Uma antecâmara com lavatório.

1 4 4 4 4 4

Instalações sanitárias

Para acompanhan-tes.

Localizadas perto da respectiva sala de espera

Uma cabine com retrete e lavatório; Uma antecâmara com lavatório.

2 4 8 8 8 8

Instalações sanitárias

Para doentes pouco / não urgentes.

Localizadas perto da respectiva sala de espera.

Duas cabines com retrete e lavatório; Uma antecâmara com lavatório; Uma I.S. preparada para deficientes.

1 14 (3+3+3+5) 14 14 14 14

Sala de apoio serviços limpeza / /manutenção

1 10 10 10 10 -

Vestiários Para homens e mulheres, em separado; Com cacifos, IS e duche.

2 15/10 30 30 20 20

Salas de pausa Espaços para pausa e descanso.

Localizadas perto da área de observação clínica mas separa-das e resguardas do restante SU.

Espaços para médicos e outros profissionais; Mesa; Cadeirões reclináveis; Armários de apoio; Logística para refeição rápida (snack).

1/2 15 30 30 15 15

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Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Quartos de repouso

Espaços para repou-so nocturno.

Localizados em área definida do hospital preparada para o efeito, em zona centralizada ou junto do serviço da respectiva especiali-dade médica.

Quartos duplos.

2 /1 15 30 30 15 -

Instalações sanitárias

Para profissionais. Localizadas junto aos quartos de repouso.

Para homens e mulheres, em separado; IS com lavatório, sanita e duche.

1 4 4 4 4 4

Assistência social Gabinete de apoio à assistência social.

Localizado no espa-ço físico do SU, preferencialmente junto da área de observação clínica.

Gabinete com logísticas próprias de local de tra-balho administrativo com capacidade para rece-ber doentes ou familiares;

Com logísticas informáticas e telecomunicações.

1 12 12 12 - -

Voluntariado Espaço de apoio ao voluntariado.

Pode ser localizado em qualquer zona do Hospital, não neces-sariamente junto do SU.

Local para vestiário e logísticas próprias.

1 12

Direcção Sala de reuniões Espaço de reunião,

polivalente, poden-do ser utilizado para vários fins como reuniões de serviço.

Localizada perto da área de gabinetes da direcção do SU.

Espaço para um mínimo de 15 a 20 pessoas; Logísticas própria para apresentações.

1 30 30 30 - -

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19

Urgência Geral Espaço Função Localização Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC SUB SUB (a)

Gabinete do director do serviço

Localizado perto da área de observação clínica mas separado e resguardado do restante SU.

Local de trabalho administrativo com capacidade para receber visitas;

Informáticas e telecomunicações; Com apoio de secretariado próprio para a gestão

do SU (de utilização comum para os gestores do SU).

1 12 12 12 12 12

Gabinete do Enfermeiro chefe

Localizado perto da área de observação clínica mas separado e resguardo do restante SU.

Local de trabalho administrativo com capacidade para receber visitas;

Informáticas e telecomunicações; Com apoio de secretariado próprio para a gestão

do SU (de utilização comum para os gestores do SU).

1 9 9 9 9 9

Secretariado Em apoio à direcção do SU.

Localizado junto dos gabinetes supra-citados.

Local de trabalho administrativo e arquivo de serviço;

Informáticas e telecomunicações.

1 9 9 9 9 -

Área de espera Em apoio à direcção do SU.

Localizado junto ao secretariado

Lugares sentados 1 6 6 6 6 -

Gabinete do chefe de equipa

Espaço próprio para a chefia de equipa do SU.

Localizado perto da área de observação clínica mas separado resguardado do restante SU.

Local de trabalho administrativo com capacidade para receber visitas.

1 9 9 9 - -

Instalações sanitárias

Em apoio à direcção SU e chefia de equipa.

Localizado junto dos gabinetes supra-citados.

IS com antecâmara com lavatório, cabine com sanita e um duche.

1 5 5 5 5 -

Sub-Total Urgência Geral (min/max) 1282/ 1599

1211/ 1528

637

466

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20

Urgência Pediátrica (*) Espaço Descrição Localização / Relação funcional Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC

Entrada de crianças e acompanhantes

Junto da porta principal do SU. 1 20 20 20

Parque de macas e cadeiras de rodas

Junto da porta principal do SU. 1 6 6 6

Admissão de doentes

Junto da porta principal do SU. Área de secretariado; Apoios informáticos; Área de recepção em frente ao posto adminis-

trativo; Comunicação física ao posto de triagem de

prioridades (para passagem de documentação).

1 12

12 12

Triagem de prioridades

Logística passível de ser partilhada com SU geral.

1 15 15 15

Sala de espera Para crianças e acom-panhantes.

Localizada junto à admissão de doen-tes e a triagem de prioridades.

Espaço com cadeiras e mesas de apoio; Acesso facilitado a IS própria (sem necessida-

de de deslocação à área de observação de doentes);

Acesso a telefone público, máquina multiban-co e bebidas;

Contígua a posto administrativo de informa-ção, dispondo dados sobre tempos médios de espera no SU.

1 30

30 30

“Playroom” para crianças

Anexo à sala de espera. 1 9

9 9

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Urgência Pediátrica (*) Espaço Descrição Localização / Relação funcional Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC

Sala de emergência

Área de observação de doentes inicialmente classificados de emer-gentes.

Localização perto da porta de entrada principal do SU, na área de observação clínica e junto do posto de triagem. Perto da sala de acompanhamento a familiares. Acesso facilitado à imagio-logia /TAC.

Capacidade suficiente para tratar, no mínimo, dois doentes em simultâneo com sistema de cortinas ou outro para garantir privacidade visual;

Restantes características logísticas iguais as descritas para SU adultos.

1 25

25 25

Sala de acompa-nhamento a familiares

Área de recepção de familiares e acompa-nhantes para a trans-missão de informação pela equipa médica.

Localizada perto do acesso exterior do SU e da Sala de Emergência.

Espaço confortável com local para deitar pes-soa que eventualmente o necessite (maca ou cadeirão reclinável);

Telefone de serviço e telefone público.

1 9 9 9

Gabinetes de observação médica: pediatria

Gabinete de observa-ção por pediatria.

Localizado em área própria de urgên-cia pediátrica.

Gabinete de observação com as características já mencionadas acrescidas de equipamentos específicos da especialidade médica e condi-ções para pais e acompanhantes.

3 12 36 36

Sala de tratamentos

Área de apoio aos gabinetes de observa-ção médica.

Localizada junto dos gabinetes supra-citados.

Para tratamentos com: lavagem de mãos, mar-quesa e armários.

1 16 16 16

Sala de inaloterapia

Área para a adminis-tração de oxigénio e nebulizações.

Localizada junto de gabinetes médicos ou do serviço de observações.

Área ampla com capacidade para vários doen-tes;

Cadeirões reclináveis para os doentes; Máquina de gasimetria arterial no local; Máquina com filtro Heppa; Com posto de enfermagem.

1 15

15 15

Observações (SO/OBS) Área de doentes

Área de vigilância e internamento de curta duração.

Com berços, caminhas e camas, separadas por cortinas;

Cadeirões reclináveis para acompanhantes; Com posto de enfermagem com lavatório,

local para preparação de medicação; Acesso fácil a IS; 10 m2/cama.

1 40/30

40 30

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22

Urgência Pediátrica (*) Espaço Descrição Localização / Relação funcional Características Número de

compartimentos

Área útil

aconselhável (m2)

(por compartimento)

SUP SUMC

Observações (SO/OBS) Posto de enfermagem

Localizada em área central com boas condições de vigilância dos doentes.

Com quadro resumo dos doentes, tipo “trac-

king board”, informatizado em ligação com o sistema de informação clínica.

1 12 12 12

Espaços de apoio ao SU

Copa Preparação ou aque-cimento de alimentos para doentes.

1 6 6 6

Farmácia medicação

1 6

6 6

Stocks consumíveis

1 12

12 12

Parque de equipamentos

Local de armazenagem de equipamentos não em uso corrente mas que possam ser mobi-lizados para SU.

1 6

6 6

Sujos 1 10 10 10 Rouparia 1 6 6 6 Vestiários Para homens e mulheres, em separado;

Com cacifos, IS e duche. 2 15

30 30

Sub-Total Urgência Pediátrica 321 311

TOTAL Urgência Geral e Urgência Pediátrica (min /máx) 1612/ 1929

1522/ 1839

(*) A Urgência Pediátrica deve ser revista por especialistas da área pediátrica

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SUP – Serviço de Urgência Polivalente SUMC – Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico SUB – Serviço de Urgência Básico Rf – Rede de Referenciação (Se consignado na rede de referenciação)

R – Recomendável D – Desejável O – Obrigatório

Logísticas a considerar

SUP SUMC SUB

Áreas de acolhimento dos familiares

Disponibilidade de um conjunto de logísticas para apoio aos acompanhantes e familiares, desde áreas de recepção e espera adequada, serviço informativo, sala de acompanhamento a familiares, acesso a bebidas, acesso a telefone público, acesso a máquina Multibanco.

R R R

Acessibilidade aos deficientes

Respeito pelas exigências legais nas acessibilidades. R R R

“Healing environment”

Criação de um ambiente confortável e acolhedor, utilizando as cores das paredes, pinturas/quadros e outros adereços como forma de criar um espaço mais agradável.

R R R

Prevenção da infecção

Criação de logísticas adequadas, em número e distribuição, de forma a facilitar a lavagem de mãos, isolamento de doentes infecciosos, tratamento adequado de detritos e sujos por forma prevenir a infecção.

R R R

Cuidados intensivos

Em função da relação estreita funcional entre os cuidados intensivos e a emergência médica, devem ser considerados os mecanismos de gestão e os circuitos de transporte de doentes adequados para facilitar a participação do intensivista na sala de emergência e o encaminhamento do doente crítico para a unidade de apoio. Por exemplo, chaves para chamada rápida de elevadores, sistemas pneumáticos para envio de amostras ou docu-mentos, rede de dados digitalizados e telecomunicações directas.

R Rf

Bloco Operatório Em função da necessidade frequente de proceder com actos cirúrgicos em doentes emergentes e urgentes, devem ser considerados os mecanismos de gestão e os circuitos de transporte de doentes adequados para facilitar a comunicação com o bloco e o encaminhamento do doente para o mes-mo. Por exemplo, chaves para chamada rápida de elevadores, sistemas pneumáticos para envio de amostras ou documentos, rede de dados digita-lizados e telecomunicações directas.

R R

Imagiologia Radiologia TAC Ecografia RMN Angiografia

Em função da necessidade frequente de proceder com estudos imagiológicos em doentes emergentes e urgentes, devem ser considerados os meca-nismos de comunicação e os circuitos de transporte de doentes adequados para facilitar a realização de exames e apresentação de resultados. Por exemplo, sistemas informáticos e de telecomunicações. Tanto quanto possível, a imagiologia deve estar localizada perto do SU, sendo indispen-sável sala de radiologia/raio X e TAC junto do SU, de preferência da Ortopedia e Área Cirúrgica.

R Rf Rx simples

Endoscopia Em função da necessidade frequente de proceder com estudos endoscópicos em doentes emergentes e urgentes, devem ser considerados os meca-nismos de comunicação e os circuitos de transporte de doentes. Tanto quanto possível, para facilitar o transporte e a realização de exames em segurança, a endoscopia deve estar perto do espaço do SU ou, para os casos clínicos mais graves e de risco, existir a possibilidade de dispor de equipamento portátil para efectuar exames no próprio SU.

R Rf

Laboratórios Em função da necessidade frequente de proceder a estudos imagiológicos em doentes emergentes e urgentes, devem ser considerados os meca-nismos de comunicação e os circuitos de transporte de doentes adequados para facilitar a realização de exames e apresentação de resultados. Por exemplo, sistemas informáticos, dispositivos pneumáticos de transporte de amostras clínicas e telecomunicações.

R R Quími-ca Seca

Transfusões Existência de laboratório com sistemas informáticos, de transporte e de telecomunicações adequados. R R

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24

Logísticas a considerar

SUP SUMC SUB

Química Seca No caso de SU sem laboratório, é possível dispor de um conjunto de análises recorrendo a equipamentos de medição rápida / química seca. Mesmo nos SU com laboratório, é de considerar a hipótese dos clínicos disporem no próprio SU a possibilidade de realização de alguns exames rápidos, por exemplo, gasimetria arterial e troponinas.

D D R

Descontaminação Para lavagem de doentes contaminados e protecção individual de profissionais (assunto igualmente a ser considerado no âmbito da planificação para a emergência externa). Poderá envolver aquisição e treino na utilização de equipamento de protecção individual, definição de circuitos pró-prios de encaminhamento de doentes, localização de pontos de água e recolha das águas residuais, tendas insufláveis para o efeito, ou outros mecanismos disponíveis no mercado e que respeitam normas internacionais de segurança.

O D D

Heliporto Deve ser considerada a existência de heliportos hospitalares em função da crescente utilização de meios aéreos no transporte primário e secundá-rio, com o intuito de facilitar a utilização das equipas médicas diferenciadas do sistema de helitransporte em apoio ao transporte secundário entre SUs e por forma a rentabilizar a capacidade instalada no País do helitransporte. Sempre que as condições técnicas (a definir pela entidade certifi-cadora do voo aeronáutico) possam ser reunidas, deve-se optar por soluções certificadas nas 24 horas.

O O R

Catástrofe (situações de excepção)

Adaptação e re-alocação de espaços do SU e/ou áreas contíguas (por exemplo, sala de espera, consulta externa, etc.) a novas funções previstas no plano de emergência externa da instituição.

R R D

Sistema de alta voz

Existência de sistema de alta voz que possa ser audível em todos os locais do SU, de observação clínica e de apoio, com o objectivo de poder emitir avisos e solicitar comparências de forma rápida e generalizada. Posto de comando junto dos secretariados do SU e dos postos de segurança.

R R R

Rede de telecomunicações fixas

Criação de telefones fixos nas divisões principais do SU, podendo existir intercomunicadores em apoio a áreas definidas (por exemplo, na triagem de prioridades para chamamento de doentes).

R R R

Rede móvel de comunicação bidireccional entre profissionais

Criação de uma rede de comunicações portáteis, de preferência bidireccionais (com recepção e emissão de mensagem), para as chefias (direcção, chefias de equipa, enfermeiro responsável de turno), especialidades médicas de serviço ou nos serviços em apoio ao SU e restantes operacionais com necessidade de comunicação facilitada (assistência social, encarregados de sector), a definir consoante a política local do SU.

R R R

Rede informática Criação de soluções informáticas para além do registo administrativo. Investimento na interligação do SU com sistemas digitalizados de imagio-logia (no hospital e/ou com recurso a telemedicina inter institucional) e com os laboratórios de apoio.

R R R

Rede gases medicinais

Criação de rede central de gases medicinais com acessos em todas as áreas de observação clínica habituais e previstas no contexto do plano de emergência.

R R R

Ar condicionado Nas diversas áreas de trabalho e repouso. R R R Rede eléctrica Gerador eléctrico e UPS em apoio ao SU. R R R Privacidade acústica

Cuidados na construção de forma a minimizar a propagação do som e a poluição sonora. D D D

Morgue (e sala de colocação de cadáver)

Disponibilidade de local apropriado com acesso facilitado a partir do SU. R R R

Segurança Criação de postos de segurança para o controlo dos diversos acessos (externos e internos) ao SU. R R R

Todas as áreas de trabalho no SU, clínicas ou outras, devem possuir logísticas instaladas para segurança contra incêndios (de acordo com a legislação em vigor), telecomunicações (sistema de alta voz e acesso a telefone interno),

rede informática (assuntos realçados no quadro supracitado quando particularmente relevantes), relógios de parede bem visíveis à distância e ar condicionado.

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PARTE III

Fluxograma de encaminhamento de doentes no Serviço de Urgência

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Fluxograma de encaminhamento de doentes no Serviço de Urgência

INEM COMUNIDADE INEM

ADMISSÃO

TRIAGEM

SALA DE EMERGÊNCIA

Observação de doentes MUITO URGENTES

ÁREA de OBSERVAÇÃO CLÍNICA

Observação de doentes POUCO URGENTES

INEM

ADMISSÃO

TRIAGEM

Salas de Sub-espera

Ortopedia e Gessos Oftalmologia Otorrinolaringologia Psiquiatria Pequena Cirurgia

Bloco Ope-ratório

UDC Unidade de Decisão Clínica

OBS/SO Intermédios da Urgência

Internamento Enfermarias Cuidados

Especiais e Intermédios

Cuidados Intensivos

Imagiologia Exames Espe-ciais Ambulatório

EXTERIOR

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ANEXO

ANEXO I Despacho nº 18459/2006, de 30 de Julho

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