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DINÂMICA MORFOLÓGICA DA CARTOGRAFIA PAULISTA Marcelo Antonio Nero 1,3 Joel Alvares da Cunha 1,4 José Rogério Beier 2,5 Rafael Henrique de Oliveira 2,6 Jorge Pimentel Cintra 2,7 1 Universidade Federal de Minas Gerais 2 Universidade de São Paulo 3 [email protected], 4 [email protected], 5 [email protected], 6 [email protected], 7 [email protected] RESUMO Ao examinar a série histórica da cartografia paulista pode-se observar grandes variações ao longo do tempo, não só em função da expansão e desmembramentos históricos da Capitania/Província, mas como consequência do aperfeiçoamento da tecnologia cartográfica. O presente trabalho analisa a variação morfológica das feições que compõem o contorno atual do Estado de São Paulo, através da análise dos mapas dos seguintes autores: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817); Daniel Pedro Müller (1841), Jules Martin (1878), e Carlos Daniel Rath (1886). Também se procura avaliar a precisão desses mapas através da análise das coordenadas de algumas localidades (vilas); dos traçados dos grandes rios que formam os limites internos (Paranapanema, Paraná, Grande) e o litoral. Obedecendo a projeção cartográfica de cada mapa, foi superposta a cada um deles, as mencionadas fronteiras, traçando-se setas indicativas dos deslocamentos, para se ter uma avaliação visual das mudanças ao longo do tempo. As regiões com maiores incertezas e imprecisões, como esperado, situam-se nos rios que formam os limites de São Paulo, predominantemente na porção Oeste. Palavras-chaves: Cartografia paulista comparada, Eschwege, Daniel Pedro Müller. Jules Martin, Carlos Rath. ABSTRACT After examining the historical series of the São Paulo Cartography, a large set of variation over the time can be observed, not only due to the historical expansion and dismemberment of the Captaincy/Province, but also because of the improvement of the cartographic technology during that time. This paper analyses the morphological variation of the features that make up the current outline of the State of São Paulo, through the map analyses of the following cartographers: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817); Daniel Pedro Müller (1841), Jules Martin (1878) e Carlos Daniel Rath (1886). It is also sought to assess these maps precision through the analysis of the geographic coordinates of some locations (towns); the outline of the great rivers that forms the internal borders (Paranapanema, Paraná, Grande) and the coast. Keeping the projection of each map, it was overlayed to each one of them the mentioned borders, indicating with arrows the displacements, to have a visual perception of the changes over time. The less precise locations, as expected, were in the rivers of the western borders of the State. 3º Simpósio Brasileiro de Cartograa Histórica 202

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Page 1: DINÂMICA MORFOLÓGICA DA CARTOGRAFIA PAULISTA · 3 1868 Cândido Mendes de Almeida In Atlas do Império do Brasil 4 1878 Jules Martin Carta da Província de São Paulo 5 1886

DINÂMICA MORFOLÓGICA DA CARTOGRAFIA PAULISTA

Marcelo Antonio Nero 1,3 Joel Alvares da Cunha 1,4

José Rogério Beier 2,5 Rafael Henrique de Oliveira 2,6

Jorge Pimentel Cintra 2,7

1 Universidade Federal de Minas Gerais 2 Universidade de São Paulo3 [email protected], 4 [email protected],

5 [email protected], 6 [email protected], 7 [email protected]

RESUMO

Ao examinar a série histórica da cartografia paulista pode-se observar grandes variações ao longo do tempo, não só em função da expansão e desmembramentos históricos da Capitania/Província, mas como consequência do aperfeiçoamento da tecnologia cartográfica. O presente trabalho analisa a variação morfológica das feições que compõem o contorno atual do Estado de São Paulo, através da análise dos mapas dos seguintes autores: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817); Daniel Pedro Müller (1841), Jules Martin (1878), e Carlos Daniel Rath (1886). Também se procura avaliar a precisão desses mapas através da análise das coordenadas de algumas localidades (vilas); dos traçados dos grandes rios que formam os limites internos (Paranapanema, Paraná, Grande) e o litoral. Obedecendo a projeção cartográfica de cada mapa, foi superposta a cada um deles, as mencionadas fronteiras, traçando-se setas indicativas dos deslocamentos, para se ter uma avaliação visual das mudanças ao longo do tempo. As regiões com maiores incertezas e imprecisões, como esperado, situam-se nos rios que formam os limites de São Paulo, predominantemente na porção Oeste.

Palavras-chaves: Cartografia paulista comparada, Eschwege, Daniel Pedro Müller. Jules Martin, Carlos Rath.

ABSTRACT

After examining the historical series of the São Paulo Cartography, a large set of variation over the time can be observed, not only due to the historical expansion and dismemberment of the Captaincy/Province, but also because of the improvement of the cartographic technology during that time. This paper analyses the morphological variation of the features that make up the current outline of the State of São Paulo, through the map analyses of the following cartographers: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817); Daniel Pedro Müller (1841), Jules Martin (1878) e Carlos Daniel Rath (1886). It is also sought to assess these maps precision through the analysis of the geographic coordinates of some locations (towns); the outline of the great rivers that forms the internal borders (Paranapanema, Paraná, Grande) and the coast. Keeping the projection of each map, it was overlayed to each one of them the mentioned borders, indicating with arrows the displacements, to have a visual perception of the changes over time. The less precise locations, as expected, were in the rivers of the western borders of the State.

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Keywords: Compared cartography of São Paulo; Wilhelm von Eschwege; Daniel Pedro Müller; Jules Martin; Carlos Rath.

Introdução

O presente trabalho analisou comparativamente uma série de

representações da capitania, depois província de São Paulo, desde o período

colonial até o Império (Tabela 1), tendo como foco a evolução morfológica das

feições que compõem os limites do atual Estado de São Paulo. Foi analisada a

precisão das coordenas (latitude e longitude) de diversas vilas (e depois

cidades), bem como do litoral paulista e dos rios que fazem parte dessa

fronteira: Paranapanema, Paraná e Grande.

Tabela 1: Mapas da cartografia paulista analisados neste trabalho

# Data Autor Mapa

1 1817 Wilhelm Ludwig von Eschwege Mappa da Capitania de São Paulo 2 1841 Daniel Pedro Müller Mappa Chorographico da Província de São Paulo 3 1868 Cândido Mendes de Almeida In Atlas do Império do Brasil 4 1878 Jules Martin Carta da Província de São Paulo 5 1886 Carlos D. Rath Carta da Província de São Paulo

Além dos resultados numéricos para um caso, apresentam-se os

resultados de forma gráfica, mostrando o progressivo conhecimento do

território paulista, com uma cartografia deficiente a Oeste e ao Norte, que vai

ganhando contornos mais bem definidos ao longo do século XIX.

O Mappa da Capitania de São Paulo de Eschwege (1817)

Trata-se de um mapa manuscrito, colorido à mão, medindo 51,9 x 72,8

cm, com escala calculada de 1:2.000.000. Foi elaborado pelo mineralogista

germânico Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) que, embora radicado

na Capitania de Minas Gerais, compôs este mapa para seu uso pessoal

quando de sua primeira viagem à Capitania de São Paulo, em 1817. Para

desenhá-lo o Barão de Eschwege tomou como base a cartografia de João da

Costa Ferreira e as coordenadas astronômicas observadas ainda no princípio

da década de 1790 por Francisco de Oliveira Barbosa, matemático e

astrônomo de d. Maria I. Seu acesso aos mapas e levantamentos de dados

astronômicos da capitania foi facilitado por sua amizade com o capitão-general

de São Paulo, Francisco de Assis Mascarenhas, o Conde de Palma. Para um

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estudo mais detalhado acerca deste mapa, veja-se artigo apresentado neste

mesmo Simpósio (BEIER & CINTRA, 2016).

Através da metodologia indicada em Cintra (2012,a e 2012,b) foi

analisada a precisão desse mapa em 73 pontos divididos em regiões. Para

cada uma delas foi montada uma tabela como a Tabela 2.

Tabela 2: Análise da precisão na zona costeira

# Zona costeira Mapa Atual Diferenças

Local φ λ φ λ Δφ Δλ

1 Ubatuba -23,26 -44,61 -23,44 -45,08 0,19 0,46

2 São Sebastião -23,66 -45,08 -23,87 -45,41 0,21 0,34

3 Santos -23,93 -46,39 -23,93 -46,33 0,00 -0,06

4 Itanhaém / Conceição -24,07 -46,70 -24,18 -46,80 0,11 0,10

5 Iguape -24,65 -47,54 -24,68 -47,56 0,04 0,02

6 Cananéia -24,96 -47,91 -25,01 -47,93 0,05 0,02

7 Paranaguá -25,54 -48,43 -25,52 -48,51 -0,02 0,08

8 Vila do Desterro * -27,66 -48,58 -27,59 -48,55 -0,07 -0,03

* Ilha de Sta. Catarina Média 0,06 0,12

Desvio 0,10 0,19

Nessa tabela a média indica um erro sistemático e o desvio (padrão)

corresponde à precisão dessas coordenadas. Fixamo-nos também no erro

sistemático em longitude.

Da mesma maneira foram calculados esses indicadores estatísticos para

as demais regiões e os valores estão resumidos na Tabela 3.

Tabela 3: Precisão e erro sistemático nas diferentes regiões

# Região n. depontos

Precisão Sistemático em λ

φ λ

1 Zona costeira 8 0,10 0,19 0,12

2 São Paulo e arredores 7 0,07 0,07 -0,05

3 Vale do Paraíba 8 0,05 0,07 0,08

4 São Paulo - norte e oeste 6 0,05 0,26 -0,53

5 São Paulo - oeste e sul 6 0,15 0,26 -0,54

6 Sul de Minas Gerais 6 0,17 0,21 -0,03

7 Rio Paranapanema 3 0,17 0,63 -0,79

8 Rio Paraná 7 0,22 0,36 -0,36

9 Rio Grande 6 0,37 0,36 -0,74

10 Mato Grosso, Paraná e fronteiras 11 0,16 0,26 0,04

11 Caminho dos tropeiros 5 0,20 0,23 -0,44

Total e Médias = 73 0,16 0,26 -0,29

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Dessa tabela se conclui que estão boas as coordenadas das regiões

Costeira, São Paulo e Vale do Paraíba. Que estão razoáveis as coordenadas

do Sul de Minas, Mato Grosso, Paraná e Fronteiras, pelo fato de contarem com

alguns pontos com coordenadas determinadas cientificamente. Estão em um

patamar inferior as regiões norte, oeste e sul da Província, e estão bem ruins

as coordenadas dos três rios de fronteira, fazendo que o contorno de São

Paulo se afaste bastante do real. Para uma visualização gráfica elaborou-se a

Figura 1, com setas indicativas dos erros. A mesma metodologia e figuras

semelhantes foram elaboradas para os demais mapas e o estudo comparativo

visual pode ser feito pelo leitor e será comentado na apresentação oral.

O Mapa de Daniel Pedro Müller (1841)

Intitulado Mappa Chorographico da Província de São Paulo (Figura 2),

trata-se de um mapa impresso de grandes dimensões (102,6 x 151,4 cm) e

escala calculada em 1:1.040.000 cm. Sua elaboração foi encomendada pela

Assembleia Legislativa da Província de São Paulo, em 1835, sendo seu

desenho concluído apenas dois anos mais tarde. Foi impresso em 1841, nas

oficinas de Alexis Orgiazzi, anexa ao Dépot Générale de la Guerre, em Paris,

sendo suas cem cópias distribuídas por órgãos da administração paulista, ao

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e, até mesmo, colocadas a vendas a

quem pudesse interessar. Seu autor foi o engenheiro-militar luso-brasileiro

Daniel Pedro Müller (1785-1841), radicado em São Paulo desde 1802,

responsável por diversos levantamentos estatísticos e cartográficos nas quase

quatro décadas em que esteve à serviço da administração paulista.

Esse mapa foi estudado detalhadamente na dissertação de mestrado

recentemente defendida por Beier (2015).

A Província de São Paulo no Atlas do Império do Brazil (1868)

Intitulado apenas de Província de São Paulo (Figura 3), este mapa foi

encartado como a prancha XVII do famoso Atlas do Império do Brazil, de

Cândido Mendes de Almeida. Trata-se de uma litografia de pequenas

dimensões (30,3 x 38 cm), feita nas oficinas do Instituto Philomático, no Rio de

Janeiro. Segundo o próprio subtítulo do atlas, suas cartas pretendiam abranger

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as divisões administrativas, eclesiásticas, eleitorais e judiciais de cada

província brasileira, destinando-se à instrução pública do Império, em especial

aos alunos do Colégio D. Pedro II. Seu autor, Cândido Mendes de Almeida

(1818-1881), foi um famoso político maranhense ligado ao Partido

Conservador. Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda (1839),

especializou-se em Geografia e História, tendo lecionado por mais de uma

década essas disciplinas. Apesar dos muitos anos dedicados à vida política,

ficou mais conhecido por sua atuação como historiador e geógrafo, sendo sócio

do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia de

Londres e de Paris.

A Carta da Província de São Paulo, de Jules Martin (1878)

Intitulada apenas como Carta da Província de São Paulo (Figura 4),

trata-se de uma litografia ainda menor do que a analisada anteriormente,

medindo apenas 21 x 32 cm. Foi elaborada neste pequeno formato para ser

encartada na terceira edição do Almanach Litterario de São Paulo, editado por

José Maria Lisboa em 1878. Suas cópias foram litografadas nas oficinas do

francês Jules Martin e podiam ser adquiridas, juntamente com o Almanach, a

um preço de 2$000 réis. A representação do território paulista contida nesta

carta é uma versão atualizada e reduzida da que aparecera em outras três

cartas litografadas por Martin (1875-77), todas elaboradas a partir de

levantamentos realizados pelo engenheiro Robert Alexander Habersham no

começo da década de 1870 (LEITE, 2015, p.7). São representações voltadas a

atender um público cada vez maior de viajantes que circulavam pelas novas

linhas férreas paulistas. Além de trazer a topografia, as divisões político-

administrativas e as malhas hidrográfica, viária e ferroviária, esta carta trazia

ainda uma vista da cidade de São Paulo, bem como algumas representações

das principais estações de trem, igrejas e edifícios públicos da capital.

A Província de São Paulo de Carlos Daniel Rath (1886)

Também intitulado Carta da Província de São Paulo, este mapa foi

organizado pelo então desenhista da Inspetoria Geral das Obras Públicas de

São Paulo, Carlos Daniel Rath (1828-1898), a partir de levantamentos

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geográficos e geodésicos realizados em meados da década de 1850 por seu

pai, o engenheiro-geógrafo germânico Carl Friedrich Joseph Rath (1802-1876).

Publicada originalmente em 1877, a carta saiu em duas edições: uma pela

editora A. L. Garraux & Cie. e outra pela Lemercier & Cie. Em 1886, após ter

seu desenho atualizado, foi reeditada pela Casa Garraux. Trata-se de uma

carta precursora dos levantamentos realizados pela Comissão Geográfica e

Geológica de São Paulo (CGG), a partir daquele mesmo ano de 1886.

Conclusões

As análises numéricas e as avaliações visuais, pelas figuras montadas

com as setas verdes, permitiram quantificar e visualizar as discrepâncias entre

as feições do mapa as reais. Grandes diferenças verificam-se nos rios

Paranapanema e Grande. A foz do Paranapanema está razoável, mas a

direção geral do curso do Paraná está equivocada (giro no sentido horário),

causando os deslocamentos. Também se manifesta um grande

desconhecimento da morfologia do Rio Grande e, nem se diga, de seus

afluentes. Aos poucos, vai havendo uma melhoria, mas a formatação definitiva

só virá ocorrer com as explorações da Comissão Geográfica e Geológica.

Bibliografia

BEIER, José Rogério. Artefatos de poder: Daniel Pedro Müller, a Assembleia Legislativa e a construção territorial da Província de São Paulo (1835-1849). 2015, 385 f. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

CINTRA, Jorge Pimentel. “Digital cartography and historical maps: techniques, applications and peculiarities”. RBC. Revista Brasileira de Cartografia [Online], v.64, p.901-918, 2012a.

__________. “A cartografia digital como ferramenta para a cartografia histórica”. Arquivos do Museu de Historia Natural. v.XX, p.267-300, 2012b.

LEITE, Mateus Pavan de Moura. “Jules Martin: mapas litográficos de São Paulo”. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, XXVIII, 2015, Florianópolis, Anais eletrônicos…, 2015. Disponível em: <http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1439844757_ARQUIVO_seminarioanpuh_

mateuspavan_17_08.pdf>. Acesso em: 04 set. 2016.

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