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DIGNATA ENTREVISTA #02

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#02. Pedro Frazão

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Page 1: Dignata Entrevista

DIGNATA ENTREVISTA

#02

Page 2: Dignata Entrevista

“Relações Internacionais é o curso do futuro!”

Pedro acredita que a experiência em uma Empresa Júnior é muito importante para ajudar os estudantes a decidirem sua carreira profissional. As perspectivas no mercado de trabalho são promissoras e como em todas as profissões o desafio é descobrir sua vocação e se especializar nela. A receita para o sucesso é correr atrás dos seus objetivos com muito trabalho e dedicação.

DIGNATA - Como surgiu seu interesse no curso de Relações Internacionais?

FRAZÃO - Bem, sempre achei a área muito interessante, quando criança, tinha curiosidade em saber como se dava as relações entre os Estados, e desde aquela época, já falava que queria ser um diplomata, mesmo sem saber muito sobre a profissão. O curso de Relações Internacionais, por ser recente, eu não tinha conhecimento. Acabei enveredando mais pelo lado Acadêmico, mas ainda admiro muito a diplomacia de carreira. Já fiz outros cursos (Direito e Arquitetura), mas Relações Internacionais foi o curso pelo qual realmente me apaixonei.

DIGNATA – Por que decidiu fazer parte da Dignata?

FRAZÃO - Sentia falta de algo prático, de poder colocar em ação o que eu aprendia dentro da sala de aula. A forma que encontrei foi a Empresa Júnior, eu enxergava como um laboratório para saber como funcionava uma empresa de verdade. Incentivei alguns colegas da minha turma e outros conhecidos do curso para me ajudarem a reerguer a Dignata, na época, ela estava parada demais para mim. Meses atrás, li a entrevista do Flávio Perazzo e fiquei muito feliz em saber que ela está prosseguindo a todo vapor.

Pedro Frazão, 26 anos, Pessoense de coração e

Manauara legítimo (Manaus – AM), passou pelos cursos de

Direito e Arquitetura antes de se apaixonar por Relações

Internacionais, recebeu diploma de Bacharel pela

UEPB em 2012.

Na entrevista ele compartilha um pouco da experiência

adquirida na formação universitária e reforça a

importância do Movimento Empresa Júnior para o

desenvolvimento profissional dos estudantes.

Buscando exercer e pôr em prática aquilo que se aprende na sala de aula, Frazão entrou

para Dignata em 2011, aonde atuou à frente das Diretorias

de Qualidade e Marketing.

Depois de experiências como Professor de Inglês e

Assistente em uma agência de Intercâmbio, resolveu investir no Mestrado na

mesma área de sua formação superior, atualmente ele

pesquisa a questão do ciberespaço nas Relações

Internacionais.

Mesmo seguindo pelo caminho acadêmico, a

recomendação que ele deixa é que não devemos desanimar

quanto às perspectivas do mercado, uma “visão ampla” e

“constante procura por especializações” e formações

complementares, são essenciais para o Profissional

de RI, mais do que para qualquer outro.

Page 3: Dignata Entrevista

// Acho que todos os estudantes deveriam passar por uma EJ. Eu considero fundamental o entendimento que as empresas juniores podem oferecer sobre o Mercado de Trabalho.

DIGNATA – Como você avalia a experiência de uma empresa júnior para os estudantes de RI?

FRAZÃO – Acho que todos os estudantes deveriam passar por uma EJ. Eu considero fundamental o entendimento que as empresas juniores podem oferecer sobre o Mercado de Trabalho. Ajudam você a compreender a dinâmica e as possibilidades de atuação dentro da sua área. A Dignata contribuiu bastante para que eu entendesse o que estava fazendo e em que área estava me inserindo. O estudante sai da universidade não só com um compêndio de conceitos e teorias, mas com algumas noções práticas da atuação profissional e sabendo se pode participar também de outros segmentos dependendo do que ele buscou se especializar durante o curso. É uma experiência relevante para qualquer graduação.

DIGNATA - Muitos estudantes deixam de cursar ou desistem de RI por sentirem medo de não conseguirem um emprego depois de concluir o curso. No seu caso, a Dignata contribuiu para um alívio desse sentimento?

FRAZÃO – Atualmente estou fazendo mestrado. Mas a Dignata colaborou para que eu adquirisse uma visão completamente diferente da que eu tinha quando entrei no curso, achava que era um curso com poucas perspectivas para mercado, principalmente em João Pessoa, e que em poucas regiões do Nordeste eu poderia trabalhar com Relações Internacionais.

Hoje, vejo de forma distinta, há possibilidades de mercado! É possível criar seu mercado dentro da área. Você não precisa ficar esperando que surja uma vaga emprego ou uma oportunidade, você pode criar seu trabalho dentro das RI, tem que ter atenção com os mercados que estão absorvendo cada vez mais analistas, essa é uma habilidade muito forte nos profissionais de RI e conseguimos nos adaptar em diferentes funções com certa facilidade – graças a nossa formação – multidisciplinar, muitas empresas só acabam se interessando pelo profissional no momento em que tomam conhecimento de sua formação.

Nesse aspecto, foi essencial para que eu pudesse enxergar novos pontos, coisas que antes eu não via, pois focava na questão acadêmica e não na prática. Logo após concluir o curso, trabalhei por um tempo em uma agência de intercâmbios, minha participação na Empresa Júnior foi um diferencial para minha contratação.

// A Dignata colaborou para que eu adquirisse uma

visão completamente diferente da que eu tinha

quando entrei no curso.

DIGNATA – Além da Empresa Júnior, que recomendações você daria aos colegas que ainda estão na graduação?

FRAZÃO - Para quem ainda está no curso, uma dica que eu dou é que procure oportunidades de ações práticas, você pode entrar em contato com ONGs e Empresas e procurar por estágios voltados para sua área, na minha época de graduação não tive muitas experiências práticas, exceto pela Dignata, por isso, enfatizo o tamanho da importância dela para mim.

Page 4: Dignata Entrevista

DIGNATA – E que tipo de expectativas podemos ter com relação às oportunidades?

FRAZÃO – Primeiramente, não se deve acreditar naqueles manuais de vestibular, que dizem que você vai se formar e ganhar R$2.800,00 de início, o mercado de trabalho é bem mais complexo. Acredito que o estudante deve buscar se especializar sempre na sua área de interesse, e principalmente não ficar esperando que tudo venha fácil. Relações Internacionais é um curso muito completo, posso dizer que saí da graduação com uma cabeça completamente diferente de quando entrei, é uma formação que engrandece bastante o ser humano, mas em sala de aula não temos preparação para enfrentar o mercado, então você precisa lutar, ter sempre um diferencial em mente.

// A Dignata me ajudou bastante, tanto no conhecimento de

funcionamento do mercado, como em organização de

eventos. Nos eventos, estive em contato com muitas

empresas, é sempre importante manter uma boa

rede de networking.

DIGNATA – Quais eram as suas expectativas? Você enfrentou muitas dificuldades depois de concluir o curso?

FRAZÃO - Como já ressaltei, a Dignata me ajudou bastante, tanto no conhecimento de funcionamento do mercado, como em organização de eventos. Nos eventos, estive em contato com muitas empresas, é sempre importante manter uma boa rede de networking. Entretanto, dizer que foi fácil, que fiquei empregado assim que terminei o curso, não dá. Fiquei um pouco perdido,

pois ainda tinha muitas dúvidas sobre o que eu queria fazer, se estudaria para o Itamaraty, seguiria carreira acadêmica ou tentaria um emprego na área privada.

Trabalhei por um tempo com intercâmbios, mas acabei percebendo que me daria bem no âmbito acadêmico. Minhas expectativas iniciais foram um pouco construídas à base da propaganda do curso, eu achava que já existia uma área de trabalho, algo pronto, mas vi que essa não era realidade. Contudo, não me frustrei, ergui a cabeça e segui, foi a formação que eu escolhi e é o curso que eu amo.

// Existem empresas que contratam internacionalistas, inclusive aqui em João Pessoa.

DIGNATA – Hoje, para a região nordeste, existe mercado para o Internacionalista?

FRAZÃO - Existem empresas que contratam internacionalistas, inclusive aqui em João Pessoa. O próprio governo da Paraíba tem o Núcleo de Atração de Investimento (NAI), há vários profissionais formados em Relações Internacionais trabalhando nele. Existem também oportunidades na Alpargatas, que tem investindo na contratação de internacionalistas para dar suporte as operações com mercado externo.

Saindo de João Pessoa, temos Recife e Natal que têm bons mercados portuários, o internacionalista também pode atuar nas relações de comércio exterior. Nas grandes capitais do Nordeste sempre vai haver algum espaço para essa área. Tudo é uma questão de desempenho, mostrar do que é capaz, fazer cursos de especialização para complementar, caso seja seu intuito e meta, um posto de trabalho nessas empresas. Depende apenas de você, não ache que um curso de graduação vai ser o suficiente para se conseguir uma vaga ou te levar ao desejado sucesso, pois muitas vezes não irá. É preciso batalhar para conseguir chegar onde se almeja.

Page 5: Dignata Entrevista

// Não existe nenhuma fórmula mágica que faça você entrar no mercado de trabalho e já ocupar altos cargos, precisamos ser capazes de demonstrar o que podemos fazer enquanto Internacionalistas.

DIGNATA – Você acredita na existência de alguma receita para obter sucesso profissional em Relações Internacionais?

FRAZÃO - Bem, receita pra qualquer área é trabalho, é ir atrás e não desistir no primeiro baque. Não tem muito mistério. Quem trabalha, se esforça, estuda e vai atrás, chega lá. Se você quer o âmbito acadêmico, procure um mestrado, se quer seguir no mercado de trabalho, faça uma especialização e vá às empresas mostrar o que sabe fazer, quais são suas habilidades.

É isso, não tenho muito o que acrescentar. Não existe nenhuma fórmula mágica que faça você entrar no mercado de trabalho e já ocupar altos cargos, precisamos ser capazes de demonstrar o que podemos fazer enquanto Internacionalistas, o que já se é sabido através do curso é que existe uma gama de atuações. Estudamos política, economia, história, de “tudo um pouco, ou às vezes, de tudo muito”. Em resumo, tem que escolher uma área da qual se gosta e se especializar, pois é o que o mercado de trabalho exige.

> EXPEDIENTE:

Contato e transcrição Rayanne Galvão

Elaboração das perguntas Bárbára Gomes e Rachel Melo

Estrutura e sequência Amanda Castro

Edição Paulo César

Layout e adaptação Amanda Castro e Andresa Carrilho

Diagramação e finalização Arllyn Mello

Correção e publicação Amanda Arruda e Suanderson Borges Estamos gratos pela sua leitura e esperamos divulgar mais coisas em breve, fique atento!