digital security 43 - março de 2015

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MODERNIDADE E TECNOLOGIA PARA A SEGURANÇA PÚBLICA Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves/MG www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista Ano 4 • N o 43• Março/2015 43 9 772238 571003 ISSN 2238-5711 JUKKA RIIVARI: “NOSSA META PARA 2015 É AMPLIAR O FATURAMENTO DA MIRASYS EM 300% E LANÇAR PRODUTOS NOVOS A CADA TRIMESTRE”

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A revista Digital Security se diferencia dos outros veículos do setor por oferecer um panorama completo do mercado, com notícias, análises, artigos e cases de sucesso com foco exclusivo em segurança eletrônica.

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Page 1: Digital security 43 - Março de 2015

modernidade e Tecnologia para a segurança pública

Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves/MG

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

Ano

4 •

No 4

3• M

arço

/201

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43

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ISS

N 2

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Jukka riivari:“nossa meTa para 2015 é ampliar o faTuramenTo da mirasys em 300% e lançar produTos novos a cada TrimesTre”

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Editorial

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Ano 4 · No 43 · Março

O start foi dado em janeiro, com a Intersec, mas é agora, neste mês de março, que as feiras de segurança realmente começam para nós, brasileiros. A ISC Brasil, em sua nova edição, chega com expositores renomados e

iniciativas diferentes, como as parcerias como a ALAS, que promoverá um novo curso internacional no país, e SIA Brasil, que por mais um ano organiza o Pavilhão de negócios com empresas norte-americanas e promove o SIA Summit, com palestrantes de grandes players mundiais.Este ano, o evento promete ser de contrastes. Ao lado das tecnologias mais inovadoras em termos de imagem de alta resolução – como o 4K, estarão as companhias que prometem melhores níveis de imagem em modelos analógicos, que ganharam muita participação no mercado com tecnologias vidas da Ásia, como o HD-CVI, entre outras.Também deveremos ter muitas companhias novas – não tão grandes, mas que buscam parcerias com os players mundiais para oferecer seus analíticos – esta sim, a grande sensação do momento no mundo da segurança eletrônica. Pelo lado dos grandes players, as inovações também dão as caras, sim. Surgem modelos com novas características, outros prometendo qualidade acima de tudo e todos eles praticamente, com a promessa de reduzir custos e agregar valor. Nada mais lógico e natural, afinal, estamos no Brasil e, por aqui, redução de custos, economia e qualidade são itens de primeira necessidade que as empresas precisam oferecer se estiverem interessadas em fazer negócios.Aparentemente, o mercado de segurança brasileiro está estagnado e o ano de 2015 começa exatamente onde o de 2014 terminou. Isso significa que ainda deveremos ter muitas das tecnologias do ano passado expostas nos estandes do ISC Brasil agendado para este mês. Não há nada de ruim nisso, sobretudo em um ano que não promete ser fácil, segundo os prognósticos econômicos. Resta saber de que maneira esse nuvem negra vai se abater sobre os mais diferentes mercados – incluindo o da segurança eletrônica. A resposta, teremos em poucos dias.

Presidente & CEOPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

[email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

colaboradoresAdriana Fernandes

Sandro NevesMarcelo Braga

Alexandre SantosRenan Redarde

FinanceiroRodrigo Oliveira

[email protected]

MarketingGerente de Marketing

Tomás [email protected]

AnalistaThiago Guedes

[email protected]

Michelle [email protected]

ArteGiovana Dalmas

[email protected] Bissolotti

[email protected]

Carlos [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

[email protected] Macedo

[email protected]

SistemasFernanda Perdigão

[email protected]

Wander [email protected]

Digital Security Onlinewww.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão: Duograf

Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil

+ 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br

na

Eduardo BoniEditor

Page 4: Digital security 43 - Março de 2015

Sumário

4

Mercado pg6

produtos e serviços pg10

Eventos pg20

entrevista pg26

CASE STUDY pg32

ARTIGOS pg88

agenda pg98

Axis Communications pg6Companhia é adquirida pela Canon

ISC Brasil 2015 pg6Setor de segurança eletrônica movimenta R$ 2,5 Milhões no Estado de São Paulo

Seventh pg8Companhia cresce acima da expectativa e fatura 50% a mais em 2014

Samsung Techwin pg8Alex Pazos é o novo diretor de desenvolvimento de negócios para a América Latina

Agent Vi pg10Premiação de Canais tem empresas brasileiras

Plantronics pg10Companhia ultrapassa a marca de 5 milhões de dispositivos de áudio UC para Lync vendidos

Pelco By Schneider pg14Novos recursos da linha Sarix IP

Vault pg14Simplicidade e eficiência

Vivotek pg16Companhia lança quatro novos modelos de câmeras de rede de 5 megapixels

Samsung Techwin pg16Câmera oculta em caixas eletrônicos será destaque na ISC Brasil 2015

Trilobit pg17Controle seguro e eficiente

Bosch pg18Alta definição em qualquer situação

MIPS 2015 pg20Parcerias vencedoras

Jukka Riivari pg26Tecnologia finlandesa para o mercado brasileiro

Agora Telecom pg88

Migração Tecnológica pg92

EM PROFUNDIDADE pg84

Sistema de detecção e alarme de incêndio pg84

Cidade de Guaiaquil pg32 Benefício da segurança

Penitenciária de Ribeirão das Neves pg36Bunker para segurança pública

Rede de Lojas Benoit pg44Gestão segura para o varejo

Departamento Hídrico do Estadode São Paulo pg52Proteção através dos rios paulistas

Britanite pg60Segurança absoluta em ambiente crítico

Vard Promar / PE pg64Forjado em aço

Skytrain / Aeroporto Internacional de Taoyuan pg70Proteção garantida

Catedral de Milão pg76Sistema Atualizado

Usiminas pg78Proteção pesada para um ambiente hostil

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124 decisões corretas. Quando você é responsável pela segurança de um sistema de transporte público urbano que envolve milhares de ônibus, a quantidade de incidentes para detectar, avaliar e agir em todos os dias é impressionante. É por isso que temos a certeza que nossas soluções de vídeo em rede podem lidar com tudo isso. Assim, você pode tomar a decisão certa, para cada incidente.

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Um dia. 124 incidentes.

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Mercado

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Axis Communications

Ray Mauritsson, CEO da Axis Communications

companhia é

A Canon Inc. anunciou hoje a decisão de fazer uma oferta para adquirir a companhia sueca Axis Communications. A conclusão da negociação está sujeita a uma série de condições.

A oferta foi feita ao CEO da Axis, Ray Mauritsson e o Conselho de Administração da Axis decidiu recomendar acionistas da compa-nhia para aceitá-la. Os três maiores acionistas da Axis, incluindo os fundadores, que detêm, no total, cerca de 39,5% do número total de ações e direitos de voto da Axis, comprometeram-se a aceitar a oferta desde que sob algumas condições.

Na quarta fase de seu Plano Corporativo de Excelência Global, lançado em 2011, a Canon tem como objetivo manter a sua estrutura altamente rentável e juntar às fileiras das 100 melhores empresas do mundo com medidas-chave para o desenvolvimento do negócio. Como uma estraté-gia-chave para a concretização deste objetivo, a Canon deseja desenvolver novos negócios através de um plano de diversificação globalizado.

Nos últimos anos, o mercado de sistema de videovigilância tem mantido um rápido e contínuo crescimento e a Canon vê o seu negócio de câmeras para segurança como uma área de novos ne-gócios promissora, e vê a Axis como uma empresa com força o suficiente para o crescimento futuro dentro do Grupo Canon.

Com a oferta, a Canon prevê a sinergia das duas empresas em tecnológicos, de portfólio, rede de distribuição e serviço. Em termos tecnológicos, a excelência das tecnologias ópticas e de imagem da Canon juntamente com a tecnologia de processamento de imagem das câmeras Axis permitirá que ambas as empresas ofereçam sofis-

ticadas soluções de videomonitoramento de rede. Além disso, por meio da utilização de uma ampla linha de pesquisa e desenvolvimen-to e também das tecnologias de fabricação da Canon, a Axis será capaz de aumentar a competitividade do produto.

O fortalecimento do portfólio de propriedade intelectual será ine-vitável, uma vez que Canon e Axis detém propriedade intelectual em diferentes campos de tecnologia. Juntos, o portfólio das empresas será reforçado com novas tecnologias que permitirão o desenvolvi-mento de novos produtos, soluções e serviços para o mercado.

A aquisição reforça também a rede de distribuição e de serviços das empresas, uma vez que ambas possuem abrangência global em seus nichos de atuação. Além disso, a Axis possui uma rede mun-dial bem estabelecido de 75.000 parceiros de negócios, incluindo integradores de sistemas. Com o ingresso da Axis Communications no Grupo Canon, a Canon poderá adicionar canais de distribuição e de serviços da Axis para produtos do sistema de rede.

Após a conclusão da oferta, tanto a equipe da matriz como seus cen-tros de desenvolvimento, e escritórios de vendas permanecerão em seus locais atuais. O nome da marca Axis será mantida e aplicada em todos os mercados relevantes. Além disso, a companhia sueca vai continuar a ser uma entidade legal separada dentro do Grupo Canon. DS

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ISC Brasil 2015

setor de segurança eletrônica movimenta

Os altos índices de violência, insegurança crescente entre as pessoas, e regulamentações governamentais sobre segurança e proteção está pavimentando o caminho para o desenvolvi-

mento do mercado de segurança. Segundo o SIESE-SP (Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado de São Paulo), o setor de segurança cresceu em média 10% no estado de São Paulo em 2014 e movimentou a ordem de mais de US$ 900 milhões, ou seja, R$ 2,5 bilhões. O aumento nas vendas nos últimos anos se deve ao acesso às novas tecnologias e maior divulgação do setor.

Somente para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 o Mi-nistério da Justiça investirá cerca de R$ 350 milhões em segurança, e o Governo do Rio de Janeiro mais R$ 400 milhões. Deste valor, R$100 milhões foram gastos na aquisição de equipamentos, ferra-mentas de treinamento e melhoria de ambientes para capacitação. A estimativa é que o mercado da segurança privada movimente R$ 75 bilhões em todo o País, com equipamentos, vigias e seguros. Esse valor é seis vezes maior que orçamento do ministério da Jus-tiça para todo ano de 2015; R$ 12 bilhões.

Apostando no aquecimento do setor, novidades tecnológicas em

sistemas de segurança estarão na maior feira da América Latina, a 10ª ISC BRASIL - Feira e Conferência Internacional de Segurança, que será promovida de 10 a 12 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Em três dias são mais de 300 lançamentos por 150 marcas na-cionais e internacionais em segurança, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), prevenção e combate a incêndio. A expectativa de público é de 10 mil pessoas. DS

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Mercado

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Seventh

Samsung Techwin

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© 2014 Tyco Security Products and its Respective Companies. All Rights Reserved

Clarity l Performance l Value

Full-Featured IP Meets Affordability

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10 à 12 de Março - Estande A30

Pazos: desafio de

gerar oportunidades no

desenvolvimento de grandes

projetos regionais e pela criação

de estratégias em diversas

verticais de segurança

companhia cresce acima da expectativa

alex pazos é o novo diretor de desenvolvimento

A Seventh, empresa que desenvolve soluções de videomoni-toramento, teve um crescimento de 50% no faturamento em 2014 na comparação com 2013. A meta para o ano havia

sido de 40%. Em soluções para centrais de monitoramento, a em-presa obteve um crescimento de 100%, e no segmento de vendas de licenças para projetos IP, 30%. Outro número bastante expressi-vo foi com relação ao número de funcionários: em 2014, a empresa passou de 13 para 23 colaboradores, um crescimento de 80%.

Segundo Carlos Schwochow, diretor da Seventh, a aceleração do crescimento se deu por diversos motivos. “Realizamos 90% do que estava planejado para 2014 e 2015 já no ano que passou. A contra-tação de profissionais nas áreas de vendas e marketing impulsionou nossos negócios em regiões pouco exploradas anteriormente”, co-menta. Além disso, ele aponta a reestruturação e a profissionaliza-ção da equipe como uma estratégia que permitiu o lançamento de muitas novidades, colocando a Seventh à frente no desenvolvimento de tecnologias e recursos inovadores no segmento de segurança.

“Nossa estratégia de aproximação junto aos distribuidores, as-sim como a obrigação da certificação técnica de toda a cadeia que comercializa nossos sistemas, fizeram com que o nível dos profis-sionais se elevasse, gerando um crescimento de novos negócios. Aumentamos em mais de 500% o número de profissionais certi-ficados em relação a 2013”, aponta.

Na avaliação de Schwochow, esta estratégia levou a empresa a crescer bem acima da média do mercado. Em Santa Catarina, onde a Seventh está sediada, o setor de tecnologia fechou 2014 com um aumento de 15% frente ao ano anterior, de acordo com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). “E isso aconteceu mesmo durante os meses de Copa do Mundo e de eleições, que es-tagnaram boa parte do mercado”, destaca. Para 2015, a Seventh estima

crescer os mesmos 50%, entrar com força no mercado de sistemas PSIM, além de posicionar-se no Nordeste e na América Latina.

Lançamentos e parceriasDurante o ano, a Seventh realizou diversos upgrades em seus sistemas, lançou novos aplicativos e ferramentas e realizou parcerias importantes - com a Norion, por exemplo, com o desenvolvimento do produto Norion Guard, um NVR-PC licenciado e dimensionado especialmente para o D--Guard, para centrais de monitoramento com pequenos espaços físicos.

Um lançamento bastante inovador foi o Situator, que vai ao encontro da estratégia da empresa de atuar em um mercado ainda pouco explorado no Brasil, de sistemas PSIM (Physical Security Information Management). “Esses softwares dão significado a um sistema de monitoramento de imagens, tratando os eventos gerados por eles e obrigando a resolução de todos, gerando relatórios e auxiliando os operadores a tomarem deci-sões corretas em momentos críticos”, explica Carlos.

Outra ação importante para a empresa foi a realização do Seven-th Tech Conference, evento que reuniu parceiros, distribuidores e clientes no m6es de novembro em Florianópolis (SC), no qual a Se-venth demonstrou seus lançamentos, propôs metas para o próximo ano e aproximou-se ainda mais de seus stakeholders. DS

A Samsung Techwin, fornecedora mundial líder de produtos de videovigilância e segurança, anuncia a nomeação de Alex Pazos como o diretor de Desenvolvimento de Negócios para

a América Latina. Ao longo dos últimos 10 anos, Pazos tem de-senvolvido uma trajetória profissional bem-sucedida na Indústria de Segurança e CFTV e há seis anos se destacou em suas funções de gerente de Produto e Integração e, mais recentemente, como dire-tor de Engenharia de Aplicação da Samsung Techwin América Lati-na. Sua trajetória na companhia lhe permitiu obter experiência em projetos tecnológicos de grande porte ao redor do mundo, incorpo-rando as melhores práticas e preparando-o para sua nova posição.

Como diretor de Desenvolvimento de Negócios para a América Lati-na, Pazos será responsável pela geração de oportunidades; pelo desen-volvimento de grandes projetos regionais e pela criação de estratégias e ações a fim de impulsionar as vendas em segmentos como: Bancá-rio, Segurança Urbana e Pequenas e Médias Empresas.

“O perfil da venda no mercado de Segurança Eletrônica da América Latina está cada vez mais sofisticado e exige um conjun-to de habilidades tanto técnicas como culturais para facilitar sua viabilidade. O perfil de Alex permitirá à SamsungTechwin atender com mais eficiência os setores que requerem uma atenção mais especializada para integrar soluções de segurança em grande es-cala na região”, comenta Pedro Duarte, vice-presidente de Sam-sung Techwin América Latina. DS

Schwochow, da Seventh:

trabalho de dois anos

realizado em tempo recorde

em 2014 e novas contratações

impulsionaram crescimento

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Mercado

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Agent Vi

AGORA A ISTC BRASIL TAMBÉMOFERECE SOLUÇÕES SUPREMA

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Brasil Suprema Ad.pdf 1 1/20/2015 1:52:57 PM

premiação de canais tem

A Agent Video Intelligence (Agent Vi) anuncia as principais parceiros de canais que estarão entre os premiados no Channel Partner Awards 2014, por seu compromisso e

esforços durante 2014 em suas respectivas regiões.Na premiação destacam-se empresas da Ásia, América do Sul e outras multinacionais, como a distribuidora Anixter. Entre as companhias vencedoras estão duas brasileiras: a integradora Redisul e a Controle Teleinformática Ltda.

A Redisul foi premiada por seus esforços em promover Agent Vi no mercado brasileiro. A integradora tem implantado com sucesso as soluções Agent Vi em diversas instalações governamentais em todo o Brasil, e demonstrar a verdadeira experiência na revenda e instalação de uma linha completa de soluções Agent Vi.

Redisul, um integrador de sistema brasileiro focado em se-gurança digital, com 29 anos de mercado e cobertura nacional.

A Controle Teleinformática Ltda é um Canal Partner Award para a região de CALA por seus esforços diligentes para revender Agent Vi em projetos de governo no Brasil e sua por sua equipe, capaz de oferecer soluções de alto nível aos seus clientes.

Além das companhias brasileiras, foram premiadas companhias internacionais, como Anixter,a JTI Security e a Ascom Holanda.

A distribuidora Anixter foi agraciada por seus esforços para a implan-tação de agente Vi em grande escala e projetos governamentais de pres-tígio, entre outros, contribuindo assim para estabelecer a marca como um fornecedor líder de soluções de análise de vídeo na região.

A JTI Security, que instalou soluções Agent Vi que vão de detecção

L íder mundial em comunicações unificadas e soluções de áudio, a Plantronics anuncia que atingiu a marca de 5 milhões de dispositivos de áudio otimizados para o Microsoft Lync. Este número mostra que

as empresas continuam a valorizar áudio de alta qualidade para chamadas de voz e vídeo realizadas pelo Lync, que permitem aos consumidores a colaboração a qualquer hora ou lugar.

O diretor geral da Lync/Skype corporativo da Microsoft, Giovanni Mezgec aproveitou a marca de dispositivos vendidos para parabe-nizar a Plantronics pela conquista. “À medida que o Lync Enterprise Voice continua a ganhar espaço no mercado, somos gratos por tra-balhar com parceiros como a Plantronics que entregam aos nossos usuários soluções que vão de encontro com as necessidades para a melhor comunicação e colaboração”.

O portfólio de Comunicações Unificadas da Plantronics para dispo-sitivos de áudio vai além da plataforma Microsoft Lync e oferece aos departamentos de TI uma gama de soluções de áudio que interagem com diversos meios, incluindo dispositivos móveis, telefones de mesa e computadores, combinando alta qualidade e inteligência contextual,

em tempo real de eventos e de busca de vídeo até aplicações de bu-siness intelligence, - e a Securitas AB, companhia que expandiu seus serviços para mais de dez países da Europa, do Norte e América do Sul, e instalado produtos da Agent Vi em centenas de sites nesses locais.

Por fim, a Ascom Holanda, Canal Partner Award para 2014 para a região da Europa por seus esforços de vendas e de instalação para uma solução única no mercado de saúde. A Ascom Holanda com-binou com sucesso seus conhecimentos em produtos e serviços para o setor de saúde e levou uma solução de análise de vídeo da Agente Vi para fornecer uma nova aplicação de cuidados abrangen-tes ao paciente. A empresa oferece soluções confiáveis e fáceis de usar para a comunicação de missão crítica, onde a segurança e a produtividade são aperfeiçoadas. DS

Plantronics

companhia ultrapassa a marca de 5 milhões de

que permite uma experiência superior de áudio aos usuários.Além de proporcionar os dispositivos, a Plantronics deu um passo

à frente e colaborou com a implantação dos dispositivos de áudio para comunicações unificadas da Microsoft com o UC toolkit, um compreen-sivo guia online que contém as melhores práticas, ferramentas para TI e treinamento para consumidores finais. Desta maneira, a Plantronics permanece junto aos gestores de TI desde o planejamento das etapas iniciais de desenvolvimento dos dispositivos de áudio UC, até a fase de adoção das novas ferramentas pelo consumidor.

O vice-presidente de alianças estratégicas da Plantronics, Mi-chael Gjerstad exalta a importância da marca alcançada. “Ultra-passar os 5 milhões de dispositivos vendidos é a prova de que as organizações veem a voz como componente vital, em conjunto com o ambiente de UC”. Gjerstad ainda reintera a continuidade do trabalho com o Lync para uma nova geração de dispositivos. “Con-tinuaremos a trabalhar com a Microsoft e criar novas soluções que simplificarão e tornarão mais fáceis a comunicação, além disso, vamos agregar ainda mais capacidades ao Lync”. DS

Page 11: Digital security 43 - Março de 2015

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www.dsc.com

© 2015 Tyco Security Products

As tecnologias se fundiram da maneira mais espetacular.PowerSeries Neo combina a melhor tecnologia com fio com soluções sem fio poderosas, impulsionadas pela Tecnologia PowerG num sistema híbrido perfeitamente equipado para lidar com instalações de segurança comercial escaláveis. Todo o poder do PowerSeries Neo é potencializado pelos singulares Gerenciador de Sistema WebSA e Software de Gerenciamento do Sistema de Rotina, lembrando a cada passo do percurso que este não é o seu sistema de segurança típico.

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Venha conferir a Revolucionária Tecnologia do PowerSeries Neo de perto no estande da

Tyco Security Products na ISC Brasil 2015 !

10 à 12 de Março - Estande A30

• Amplo Alcance de Transmissão - até 2 km • Alto Poder de Transmissão Adaptativa • A Grande Flexibilidade e Simplicidade da Tecnologia Sem Fio ao Toque de um Dedo

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Produtos e Serviços

A Pelco anunciou novas funcionalidades de sua câmera Sa-rix IP para oferecer aos clientes armazenamento de borda, maior compatibilidade e opções mais versáteis. A linha Pro-

fissional da Sarix incorpora as características mais populares e fun-cionalidades da tecnologia Sarix presentes em uma variedade de câmeras internas e externas, com opções para qualquer condição de iluminação, meio ambiente, ou aplicativo. As novas funcionalida-des da Linha Sarix incluem perfil G de acordo com ONVIF, integra-ção com Lenel, além de montagens e opções adicionais.

“Continuamos a promover a nossa tecnologia para atender às crescentes necessidades dos clientes da Pelco por meio de ofer-tas de câmeras IP inovadoras”, disse Herve Fages, vice-presidente sênior da Pelco by Schneider Electric.

As últimas melhorias para câmeras da linha profissional Sarix ga-rante funcionalidades de integração reforçada. Veja algumas delas:

Armazenamento de Borda: garante o armazenamento de ví-deo, áudio e metadados para um cartão SD diretamente na câme-ra para monitoramento ininterrupto se a conexão com o VMS for perdida. Esta funcionalidade permite que qualquer VMS compa-tível com ONVIF VMS recupere vídeos perdidos quando a cone-xão de rede é restaurada. Dessa forma, qualquer VMS compatível tem acesso padronizado de armazenamento na câmara para com-plementar o armazenamento dos servidores. Esta capacidade é vantajosa para instalações de missão crítica, como um aeroporto, onde o armazenamento de ponta em câmeras poderia ser uma parte crítica do plano de backup estratégico.

Certificado de Integração Lenel que permite a integração para os clientes e usuários finais do NVR Lenel. Com este novo recurso, a Pelco adicionou ao seu portfólio amplo de câmeras IP a autorização para usar a versão 7.0 do NVR Lenel.

Características Versáteis e personalizadas: Disponível para uma variedade de mercados, incluindo o transporte, vigilância de cidades, comércio, indústria, saúde, educação e jogos. A linha Sarix conta agora com modelos Smoked câmeras a fim de oferecer aos clien-tes uma opção de câmera ideal para vigilância de vídeo secreto. Além delas, estão disponíveis os radares de movimento em su-perfícies para Adaptadores IBP Pole para a linha de câmeras Sarix. Entre os principais benefícios estão:

Qualidade de imagem: Imagem de qualidade para compressão H.264 – que otimiza largura de banda e compressão MJPEG para atender vários requisitos do sistema com flexibilidade. Além dis-

Pelco by schneider

Novos recursos da

As novas funcionalidades

da Linha Sarix incluem perfil G de acordo com

ONVIF, integração com Lenel, além de montagens e

opções adicionais

so, a tecnologia de taxa de bits variável restrita (CVBR) da Sarix ajusta largura de banda em função da complexidade da cena para capturar dados de vídeo com precisão com menos esforço no sis-tema de vídeo. Com até 5MP, essas câmeras oferecem imagens mais nítidas, cobrem áreas maiores e podem aumentar o zoom digital em cenas, mantendo a qualidade de imagem.

Tecnologia de adaptação IR: Otimiza as configurações de ex-posição na presença de raios infra vermelhos para capturar os detalhes mais finos. Os modelos dome e bullet são ideias para cenários como estacionamentos, ruas da cidade, escolas, univer-sidades e ambientes de construção.

Escolha excepcional, Especificações, e Valor: Combina as ca-racterísticas mais populares e funcionalidade da tecnologia Sarix em uma variedade de câmeras IP internas e externas para melhor seleção, versatilidade e acessibilidade. Os clientes podem mis-turar e combinar as opções técnicas com alguns dos melhores modelos disponíveis no mercado. DS

Vault

Simplicidade

Durante a ISC Brasil, a Vault vai apresentar ao público diversos sistemas de segurança. Entre eles está a linha de produtos em Controle de Acesso, como o SBOX – ou Security Box.

O SBOX, um servidor único capaz de controlar até 10 portas e monitorar até 24 câmeras IP. Tudo isso está dentro de uma caixa de pequenas dimensões, com um sistema plug and play, que facilita muito a instalação de um sistema de controle de acesso. Basta instalar o equipamento na rede, colocar controladoras nas

fechaduras e o sistema está pronto para o uso. “O produto foi desenvolvido especialmente para atender ao mer-

cado de pequenos negócios e vai desmistificar o uso do Controle de Acesso. A expectativa é que este sistema realmente amplie de forma exponencial o uso de soluções de Controle de Acesso, uma vez que dispensa complexas instalações, configurações e mão de obra muito especializada”, reforça Rodrigo Cagnato, Diretor de Ven-das e Marketing da VAULT. DS

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16

Produtos e Serviços

VIVOTEK

companhia lança quatro novos modelos

Dando continuidade a sua busca pela mais alta qualidade de imagem possível, VIVOTEK lançou quatro novas câmeras de rede de 5 megapixels: as câmeras profissionais de rede es-

tilo bala para uso externo - IB8381 e IB8381-E, a câmera de rede tipo domo para uso externo - FD8381-EV e a câmera de rede tipo domo para uso interno - FD8181. Equipadas com tecnologia avança-da de processamento de imagens, estas quatro novas câmeras ofere-cem excelente qualidade de imagem e detalhes mais apurados do que nunca. Incorporando recursos avançados, como Redução de Ruído 3D, Infravermelho inteligente e a tecnologia Smart Stream, todas as qua-tro câmeras (IB8381, IB8381-E, FD8381-EV e FD8181) são capazes de

suprimir o ruído no sensor, evitar a superexposição e produzir imagens nítidas 24 horas por dia. Ao mesmo tempo, elas reduzem o consumo de largura de banda e aperfeiçoam os detalhes da imagem em ambien-tes extremamente claros, bem como escuros. Em um futuro próximo, novas funcionalidades, como a rotação de vídeo para visualização de corredores e a tecnologia de estabilização eletrônica de imagens (EIS - Electronic Image Stabilization), serão introduzidas nas quatro novas câmeras. A rotação de vídeo para visualização de corredores pode for-necer uma cobertura vertical mais ampla para maior profundidade, en-quanto a tecnologia EIS permite que as câmeras atenuem o efeito de vibração da câmara devido ao vento e garantam uma imagem estável. As quatro novas câmeras de rede de 5 megapixels - IB8381, IB8381--E, FD8381-EV e FD8181 - são opções ideais para vigilância de cidades, campus, estações de trem, áreas de estacionamento, monitoramento de infraestruturas instáveis e da natureza. A FD8381-EV, versão para uso externo da FD8181, foi especialmente projetada com um invólucro ro-busto com classificação IP66 e IK10 para garantir que o seu corpo resis-ta à chuva e poeira, além de proteger contra vandalismo ou adulteração. As câmeras IB8381-E e FD8381-EV, com uma larga faixa de temperatura operacional de -50° a 50 °C, são mais capazes de garantir desempenho e confiabilidade em condições de temperatura extremamente frias e quentes, mesmo com apenas 802.3at PoE de potência. DS

As quatro novas câmeras 5 megapixels da VIVOTEK são opções ideais para vigilância de cidades, campus, estações de trem, áreas de estacionamento, monitoramento de infraestruturas instáveis e da natureza.

Samsung techwin

câmera oculta em caixas eletrônicos será

A Samsung Techwin apresentará, na 10º edição da Feira e Conferência Internacional de Segurança - ISC Brasil, a câ-mera oculta SNB-6010 que pode ser utilizada em caixas

eletrônicos (ATMs). A companhia vai demonstrar em seu estande (localizado à Rua D10) um túnel com a simulação de uma agência bancária e uma loja de varejo, incluindo as suas mais recentes novi-dades tecnológicas: a câmera oculta acoplada ao caixa eletrônico e a câmera fisheye que permite visão panorâmica.

O túnel trará a simulação de uma agência bancária, onde será apre-sentada a câmera SNB-6010: com tamanho reduzido (4.66 milímetros), 2 megapixels de resolução e na cor preta, a câmera oculta é ideal para uso em ATMs (caixas eletrônicos) ou ambientes com pouco espaço, uma vez que não é percebida pelo usuário e garante a segurança do local. Ainda, no ambiente do banco, haverá um gravador e câmeras analógicas da série Beyond, com resolução de 1000 linhas de TV (alta qualidade de imagem) e recursos de análise de vídeo integrado, que emitem alertas em casos de abandono e remoção de objetos, sabo-tagem e detecção de movimento. A análise também inclui criação de uma cerca virtual, delimitando uma área e faz a contagem de pessoas.

O ProdutoO modelo SNB-6010 combina a tecnologia WiseNet III com o chipset

DSP e é um equipamento perfeito para cobertura de locais amplos e também para instalações onde o espaço é limitado. A cabeça da câmera é separada da unidade principal permitindo a instalação em locais exclu-sivos, como caixas de banco, caixas eletrônicos ou racks de data center. O slot de cartão de memória microSDXC está localizado na unidade prin-cipal, na parte mais robusta da câmera. A lente pinhole 4,6 milímetros oferece um ângulo de visão horizontal de 71°. Entre as funções de ponta estão o WDR de 120dB, 30 fps @ FullHD 1080p, análise inteligente de vídeo e alarme I/ O. A unidade principal inclui montagem clip em parede e um suporte que permite inclinação, rotação e ajuste de profundidade do equipamento. A energia é fornecida por 12V DC ou PoE. DS

O modelo SNB-6010 combina a tecnologia WiseNet III com o chipset DSP e é um equipamento perfeito para cobertura de locais amplos e também para instalações onde o espaço é limitado.

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Trilobit

Produtos e Serviços

controle

A Trilobit vai lançar durante a ISC Brasil sua plataforma de controle de acesso SOLO. O conceito “Easy to use” faz do SOLO a plataforma de segurança perfeita para as necessi-

dades de pequenas e médias instalações. Basta um ponto de rede, outro de energia e para que o equipamento possa ser utilizado. Ele conta também com o Tricloud, que oferece informações seguras e com acesso fácil de qualquer lugar, a todo instante.

O sistema promete instalação e configuração simples e vem com software de aplicação e banco de dados embarcados, além de uma interface totalmente web, que torna a operação extremamente amigável. Baseado em arquitetura TCP/IP, o SOLO exige o mínimo trabalho de infraestrutura e elimina a necessidade de redes dedicadas.

Características técnicas:• Infraestrutura simplificada;• Um ponto de rede e outro de energia são tudo que o SOLO necessita;• Configuração simplificada através de Web Browser (Internet Explorer, Chrome ou Firefox);• Controle de portas e catracas;• Shutdown controlado em queda de energia;• Sistema de backup e restore em nuvem “Tricloud”;• Atualização online;• Cada gerenciador suporta até 20 pontos de acesso;• Armazenamento das fotos dos usuários, terceiros e visitantes;• Operação com auditoria completa; DS

Solo, da Trilobit: sistema tem instalação e configuração simples e vem com software de aplicação e banco de dados embarcados

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18

Produtos e Serviços

A nova linha MIC IP 7000 HD, da Bosch, surge no mercado com a proposta de proporcionar soluções inteligentes para um mundo conectado. Essa nova linha será apresentada durante

a ISC Brasil 2015, com os modelos Starlight e Dynamic. As câmeras são ideais para aplicações em locais de difícil acesso,

como parques eólicos numa zona costeira e plataformas petrolíferas. Também são perfeitas para a vigilância urbana, sendo eficazes no mo-nitoramento público, do tráfego inclusive em autoestradas, além de em instalações públicas e privadas.

Os modelos da série MIC IP 7000 HD foram desenvolvidos para suportar condições extremas de uso, além de situações climáticas e de iluminação adversas como, por exemplo, de -60 a +60 graus Cel-sius em até 100% de umidade, chuva e neve, rajadas de vento forte e vibração. A tecnologia das câmeras MIC garantem ainda imagens de alta definição em qualquer altura e local, além de ajustes contínuos e dinâmicos conforme movimentos de objetos e pessoas, variações da intensidade da luz e flutuações de contraluz e luz frontal.

Captação detalhadaOutras funcionalidades da nova linha de câmeras são: mínimo risco de alarmes falsos, recuperação rápida de imagens relevantes no total de horas de material gravado e possibilidade de utilizar dispositivo móvel para acessar controles da câmera, fluxos de vídeo em direto e imagens HD em qualquer altura e local, independentemente da largura de banda disponível.

A câmera MIC IP Starlight 7000 HD fornece imagens de vídeo HD em situações de baixíssima luz e captura objetos em movimen-to em resolução HD 720p em até 60 quadros por segundo. Além disso, transmite imagens de vídeo com detalhes mesmo abaixo de 0.01 lux. Produz ainda imagens policromáticas até 0.05 lux, situação que em outras câmeras as imagens são monocromáticas. Este re-curso é essencial para revelar detalhes precisos que contribuem na identificação de uma ação na área monitorada.

A MIC Starlight é capaz ainda de capturar objetos em movimen-tos rápidos e tem excelente desempenho em situações de baixa luz, tornando o produto ideal para monitoramento público, como em áreas junto a rodovias, entre outros.

Já o modelo MIC IP Dynamic 7000 HD oferece resolução de 1080p

bosch

alta definição em

e conta a tecnologia inteligente de compensação contraluz, ou seja, captura múltiplas exposições da mesma cena para fornecer o máximo de detalhes em qualquer condição de luminosidade (escuridão e forte iluminação). Esta tecnologia garante que os objetos em movimento ou itens específicos de interesse sejam evidenciados e identificados em cenas com luz e áreas escuras simultaneamente, circunstâncias não possíveis para as câmeras disponíveis no mercado.

Ambas as câmeras incluem tecnologia inteligente que ajusta di-namicamente as definições de contraste da câmara e proporciona imagens de vídeo com a mais alta qualidade em cenas afetadas por nevoeiro, neblina ou outras situações de contraste reduzido.

Quando o nível de luminosidade é zero, o iluminador MIC op-cional garante a detecção de pessoas e objetos de interesse. Esta funcionalidade utiliza infravermelhos e LED de luz branca para visão colorida mesmo a noite, que o operador pode selecionar com ape-nas um clique. Os objetos são detectados mesmo na mais comple-ta escuridão, em até 175 metros de distância.

Análise de Vídeo InteligenteOutra função diferenciada da família MIC IP 7000 HD é a Análise de Vídeo Inteligente (IVA) embarcada. Isto contribui para a concentração em situações consideráveis alertando quando necessário o rastreio de objetos de interesse. O IVA também adiciona conteúdo e estrutura para os dados do vídeo por meio do metadata já integrado à câmera. Isso permite uma rápida recuperação de imagens no total de horas de vídeo armazenado. Graças à habilidade da câmera combinar até 8 regras de IVA simultaneamente para até 10 presets distintos, tarefas complexas de rastreabilidade são feitas com mais facilidade e, devido à alta tec-nologia dos algoritmos Bosch, o índice de alarmes falsos é quase zero.

Para melhorar a performance do IVA, a Bosch conta ainda com o Intelligent Tracking (iTracking), que automaticamente rastreia obje-tos em movimento baseados em regras pré-definidas ou por meio de um simples clique no momento em que o operador achar algo suspeito. Por distinguir de forma inteligente entre pontos únicos e múltiplos de referência, o iTracking fornece rastreio ininterrupto e a captura de objetos de interesse é assegurada pelo ajuste dinâ-mico do campo de visão. Com este sistema de rastreio inteligen-te, tornar-se mais difícil perder o objeto de interesse. DS

Linha MIC IP 7000 HD, da Bosch: com os modelos Starlight e Dynamic, as câmeras são ideais para aplicações em locais de difícil acesso, como parques eólicos numa zona costeira e plataformas petrolíferas

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Sistemas de Câmeras PTZ IP Pressurizadas e Integradas — Esprit HD

Benefícios O novo sistema de posicionamento Esprit HD reúne o melhor em projeto de gabinetes, mecânica PTZ e tecnologias de receptores para produzir o sistema de câmeras de alta velocidade e alta definição (HD) líder da indústria. Com limpador de janela opcional, movimento de giro de 360° e inclinação vertical de +36° a -85°, a Esprit HD é a solução ideal com excelente qualidade de imagem e desempenho inigualável para operação em ambientes adversos de missão crítica.

Aplicações • Monitoramento de Trânsito • Vigilância no Centro da Cidade • Ambientes de Portos e Aeroportos • Comercial e Industrial Pesados

Email: [email protected] Toll Free: 0800 7289 110

Todas as câmeras da Esprit são integradas aos principais sistemas de gerenciamento de vídeo da Pelco e de terceiros, através do API da Pelco e dos padrões ONVIF Profile

G* e Profile S e NTCPIP*

*Pendente na ocasião do lançamento do produto.

+ Resumo

• Proporção de tela 16:9; 1080 p a 30 imagens por segundo (ips)

• Câmera de amplo alcance dinâmico (WDR), 2.0 megapixel (MPx), zoom óptico 30X, zoom digital 12X

• Conjunto completo de análises incorporadas, incluindo acompanhamento automático, detecção de movimento adaptável e outros

• Alcance de inclinação expandido de até +36° acima do horizonte

• Estabilização eletrônica de imagem

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MIPS 2015

Eventos

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OCosmopolitan Hotel, em Las Vegas, foi o cenário da 10ª edi-ção do MIPS (Milestone Integration Platform Symposium) - evento anual da Milestone, que reúne integradores, par-

ceiros comerciais e clientes finais para mostrar como as soluções funcionam e de que forma se integram para criar o melhor produto para o cliente final.

Na edição deste ano, que celebrou uma década de encontros, o tema “Winning Together” foi apresentado como uma forma de unir a todos – parceiros, integradores e a marca, como se fosse um único time vencedor.

Foram essas as ideias que o CEO do grupo, Lars Thinggaard, e o diretor de Marketing, Kenneth Petersen, trataram de enfatizar logo na abertura do encontro, no dia 24 de fevereiro. O encontro deste ano foi especial: além de marcar uma década de debates em torno de novas ideais para o mercado de segurança eletrônica, o MIPS 2015 contou com o maior público de sua história – quase 500 pes-soas compareceram ao evento no Cosmopolitan.

“A força de nossa marca vem da parceria constante que temos com os nossos clientes e em nosso esforço para trazer ao merca-do produtos cada vez mais inovadores. A Milestone está preparada para trabalhar em conjunto com os integradores para oferecer as melhores soluções de segurança eletrônica do mercado”, destacou o CEO do grupo, Lars Thinggaard.

O diretor de Marketing, Kenneth Petersen, também reforçou o recado do trabalho em equipe para fortalecer a marca. “Trabalhar

com vontade de vencer é o caminho para obter as maiores con-quistas e nós, da Milestone, prezamos a parceria com fabricantes e clientes”, destacou.

Entre as iniciativas para conquistar esse objetivo, o executivo citou aquelas que foram propostas para serem executadas ao longo do ano de 2015

“Este ano nossos objetivos junto aos integradores e revendedores vai obedecer a parâmetros que definimos como prioritários. São eles

Celebrando o décimo ano de existência, o MIPS (Milestone Integration Platform Symposium) deste ano mostrou que a parceria da marca com os integradores é a receita para novos negócios

parcerias

por eduardo boni fotos divulgação

O Chelsea foi o palco principal do MIPS 2015 e recebeu quase 500 visitantes durante os dois dias de evento

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MIPS 2015

Eventos

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a implantação, compra, comparação e seleção, pesquisa consciente, expansão e operação. Queremos fortalecer ao máximo nossa parti-cipação no mercado junto a esses profissionais”, destacou Petersen.

A experiência do usuárioO primeiro dia do evento ainda teve espaço para uma mesa redon-

da com os executivos das principais marcas do mercado de vide-omonitoramento: Axis Communications, Sony, Bosch, Samsung e Arecont Vision. Nesse encontro, cada uma delas expôs seus pontos de vista sobre o mercado de segurança e mostrar como os seus produtos vão atender os clientes.

No primeiro dia do encontro, os cases de sucesso também esti-veram presentes. David King e Lamount Worth, responsáveis pelo Departamento de Trânsito de Utah, subiram ao palco do anfiteatro para falar sobre a experiência desse departamento com o uso da plataforma X Protect aliado ao sistema de segurança IP.

Neste primeiro dia, os visitantes ainda tiveram acesso a pales-tras sobre controle de acesso, reconhecimento facial e as novida-des da Milestone como o Bid Desk, que tem como objetivo ajudar integradores a realizar os seus projetos.

Durante os dois dias, o público pôde conhecer de perto as solu-ções das empresas parceiras da Milestone, através de uma expo-sição em um dos setores do hotel. Ali o público podia conhecer ao vivo o funcionamento de alguns produtos e trocar informações para novas possiblidades de negócios. Ao todo 48 empresas expuseram seus produtos no evento, como a Ganetec e a Pivot 3, entre outras.

No segundo dia do evento, os cases de sucesso prosseguiram com a apresentação da Policia do Metrô de Las Vegas, que falou sobre o novo sistema de videomonitoramento da cidade e os bene-fícios do software Milestone e, em outro segmento, Mark Sanna, do Hyatt Hotel, contou sobre a experiência do grupo em parceria

Manuel Nylén, Diretor de Vendas da Milestone para a Améri-ca Latina e Caribe, destacou a importância do MIPS 2015, não apenas por reunir alguns dos maiores players do mercado, mas também porque ele atingiu um patamar de excelência nestes dez anos de existência.“De fato, é o primeiro evento da indústria de segurança no ano. Trata-se de um encontro que os nossos parceiros de negócios aguardam com ansiedade e que já se tornou uma tradição no mercado”, ressaltou.Conforme ele reforçou na entrevista exclusiva que concedeu à revista Digital Security (veja a íntegra da conversa nas próximas edições), a ideia central do evento é trazer os parceiros para conhecer o que a Milestone tem a oferecer para o mercado.“Para nós é muito importante que o MIPS sirva como um pon-to de encontro anual para o fortalecimento do networking e da realização efetiva de novos negócios. É por esse motivo que tra-zemos nossos parceiros de tecnologia até Las Vegas; para que novos negócios possam fluir. Ao mesmo tempo, eles podem encontrar aqui algumas das novas tecnologias que chegarão ao mercado só a partir da ISC Las Vegas”, afirmou Nylén.O executivo também comentou sobre o esmero na preparação do evento, desde a escolha do local, passando pela escolha dos palestrantes e a programação.“A programação do MIPS é algo que realmente nos empe-nhamos em fazer, com a máxima qualidade e interesse para o público. Este ano, por exemplo, o encontro contou com um painel sobre segurança eletrônica que reuniu as cinco principais companhias de videomonitoramento do mercado. Em que outro evento de uma única empresa isso seria possível?”, questionou.

O número recorde deste ano também é motivo de orgulho para Nylén. As quase 500 pessoas que estiveram no MIPS 2015 re-presentam um marco. “Foi o maior encontro MIPS até hoje, não apenas em termos de quantidade de pessoas como também pelo alto nível técnico dos visitantes. Podemos dizer que nós trabalhamos ininterrupta-mente pelo evento deste ano. Os temas de um ano começam a ser definidos assim que o evento anterior termina. E a temática é escolhida com um painel de líderes do mercado de todo o mundo . A partir daí, fazemos o melhor para organizar um even-to de nível internacional”.

dedicação ao mercado

Nylén:”Foi o maior encontro MIPS até hoje, não apenas em termos de quantidade de pessoas como também pelo alto nível técnico dos visitantes. Podemos dizer que nós trabalhamos ininterruptamente pelo evento deste ano”.

Grandes players do segmento de segurança participaram do MIPS 2015, entre eles parceiros de longa data como a Axis Communications e a Optex

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MIPS 2015

Eventos

com os produtos Milestone.Depois de mais uma palestra da equipe Milestone – desta vez

Tim Palmquist, que reforçou o sentido de parceria e união para vencer, o MIPS teve sessões técnicas sobre o Milestone Care Pro-gram, Novas Ferramentas e o NVR Husky, e uma sessão educativa.

Encerramento e premiaçãoO evento foi encerrado com o tradicional jantar de premiação, onde a companhia condecora alguns de seus principais parceiros comer-

ciais do ano anterior e sorteia prêmios.Este ano, a Continental Computers foi eleita a melhor parceira

regional. A Johnson Controls recebeu o premio como melhor Par-ceira Regional e a Anixter foi escolhida como Distribuidora do ano. A Sick Sensor Intelligence ganhou como a melhor Parceira de Solu-ções. A melhor Parceira de Tecnologia de 2014 foi a EMC, enquanto a ISONAS Security Systems ganhou a melhor integração MIP. Para finalizar, a Arecont Vision foi eleita a melhor Parceria de Câmeras e a Instalação do Ano ficou com a Mainline Information Systems. DS

Em um dos espaços do hotel, parceiros da Milestone como a Fluidmesh demonstraram suas soluções

A Canon, que vem adquirindo empresas de segurança de grande porte do mercado, exibiu sua linha de câmeras de videomonitoramento

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Entrevista

Jukka Riivari

Tecnologia finlandesa para o

Com presença no Brasil desde 2012, a companhia finlandesa Mirasys comemora a entrada em novos mercados na América, como Estados Unidos, México e Colômbia. A empresa mantem a excelência na fabricação de produtos e o pioneirismo na aplicação de tecnologias que lhe garantiram destaque no segmento de bancos em toda a Europa. Nesta entrevista o CEO da empresa, Jukka Riivari, fala sobre o início do grupo, inovação, sem esquecer dos concorrentes no mercado de segurança e das parcerias estratégicas para tornar a companhia mais conhecida em nosso pais.

por eduardo boni

Digital Security: Quais os principais mercados de atuação da Mirasys?Jukka Riivari: Em termos globais, começamos nossa companhia em 1998, no setor bancário, trabalhando junto com diversas empre-sas desse segmento na Europa. Logo depois, passamos a atuar no setor de varejo, que também se tornou um setor de forte atuação para o grupo. Atualmente, a terceira vertical de atuação da Mirasys é o de City Surveillance, no qual estamos presentes nos segmen-tos de vigilância de ruas, hospitais, escolas e controle de tráfego. Outra fatia do mercado que nos interessa é aquela onde existe a necessidade de Infraestrutura, Defesa e Força Policial.No Brasil, a atuação da Mirasys está presente nas verticais de ban-cos, varejo e centros de distribuição e indústria. O sistema que disponibilizamos no mercado é uma plataforma de gerenciamen-

to de vídeo que pode ser aplicado em diversas verticais, não apenas aquelas ligadas à segurança, mas também na otimização de processos, análise de varejo voltada para hábitos de consumo. Essa é outra vertical onde a Mirasys vai atuar com força total.

Digital Security: Onde estão os principais cases da Mirasys?Jukka Riivari: Nossa atuação é abrangente, mas no Brasil nossos cases estão, sobretudo, no segmento de residências de luxo e bancos. Na primeira vertical, posso destacar o Condomínio Quinta da Baronesa, em Bragança Paulista. São projetos muito grandes e complexos, com centenas de câmeras e analíticos. Além dis-so, temos projetos dos aeroportos da Força Aérea e da Guarda Municipal do Paraná.

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Entrevista

Jukka Riivari

nosso negócio é gravação e gerenciamento de vídeo. para os usuários finais e canais isso é fantástico, porque eles sabem exatamente o que podemos oferecer e o que esperar de nossa empresa

Digital Security: Qual foi o maior desafio da empresa até agora?Jukka Riivari: Em pouco mais de dois anos, conquistamos muitos projetos relevantes. O maior desafio, no entanto, continua sendo o reconhecimento da marca. Digo isso porque, a chegada de um novo player no mercado brasileiro e sua consolidação em meio a tantas outras companhias de alto nível é muito difícil.

Digital Security: Em que países da América do Sul a Mirasys está presente?Jukka Riivari: Até pouco tempo atrás, nossa companhia não tinha presença na América como um todo. A estratégia, que se iniciou em 2012 com o Brasil, foi em frente e iniciamos trabalhos nos Es-tados Unidos, em maio de 2014. O próximo passo é avançar para o México e Colômbia, com novos escritórios ainda este ano.

Digital Security: Qual a estratégia por trás da inauguração de um escritório em países fora da Europa. As necessidades deles são muito diferentes da nossa realidade?Jukka Riivari: São um pouco diferentes, mas não representam um impeditivo para a Mirasys. Quando começamos nossa empresa, o cenário também era totalmente novo e com vários mercados come-çando a trabalhar na mesma época. Então, criamos uma forma de atuação que pode se aplicar nesses mercados.Acredito que os Estados Unidos seja o local de atuação mais com-plicada, porque demanda é diferente. Eles querem alta tecnologia, novos produtos e- ao mesmo tempo, o mercado de segurança, em geral, é muito conservador. Para nossa companhia, conseguir atuar no mercado norte americano é o maior desafio.

Digital Security: Quais os principais produtos da Mirasys para o mercado de segurança?Jukka Riivari: O carro-chefe da Mirasys é a plataforma VMS Enterpise , que pode agregar diversos algoritmos para análise de vídeo. Além dele, outro produto de grande procura é o Mirasys Carbon Master Server, voltado para estruturas que precisam de maior escalabilidadeÉ importante salientar que a Mirasys foi a primeira empresa do mercado VMS a fazer um acordo com a Object Video – a maior de-tentora de patentes de algoritmos para análise de vídeo, em 2009. Depois dessa iniciativa de nossa empresa, todo o ecossistema de fabricantes de câmeras e de fabricantes de VMS do mercado come-çou a seguir esse caminho para proteger o cliente final.Vale destacar que a Mirasys tem seu próprio analítico embarcado, mas também mantém integração com todos os fabricantes de al-goritmos no mundo. Essa iniciativa dá mais opções para o cliente escolher a solução que melhor se adequa as suas necessidades.

Digital Security: Para chegar ao Brasil, esses produtos passa-ram por algum tipo de tropicalização? Jukka Riivari: Não. São produtos globais, com uma arquitetura única. Os produtos são exatamente iguais aos que estão presen-tes em todo o mundo. O diferencial é, obviamente, os manuais que estão adaptados para o idioma.

Digital Security: Quais os principais desafios que vocês en-frentam ao trazer produtos da Mirasys para o país, sobre-tudo quando existem outros concorrentes de peso nesse mesmo mercado?Jukka Riivari: Antes de a Mirasys começar as operações no Bra-sil, fizemos uma pesquisa de mercado que durou um ano. Nesse período, detectamos as principais características do cenário bra-sileiro de segurança.

O que descobrimos, em relação aos integradores, foi a convergên-cia do analógico para a tecnologia IP. Essa questão em si represen-ta um desafio, porque é preciso educar os integradores para essa nova realidade, mostrando para eles que era preciso investir em pessoas e infraestrutura. Nessa pesquisa também detectamos, entre os integradores, quais deles poderiam ser os profissionais que poderiam se especializar nos produtos da Mirasys, absorvendo os conhecimentos tecnoló-gicos da marca para, no futuro, transformar esses conhecimentos em novos projetos. Outro ponto foram as certificações. São elas que garantem à marca que um treinamento foi bem sucedido, já que vem acompanhada de uma avaliação prática que testa se o integrador está realmente capacitado para trabalhar com a Mirasys.

Digital Security: Qual foi a estratégia adotada para tornar a marca conhecida no Brasil?Jukka Riivari: Fizemos um caminho inverso das outras marcas, que normalmente chegam ao mercado através de um distribuidor. Procuramos os integradores que tinham um perfil diferenciado, com aptidão para trabalhar a tecnologia que estávamos trazendo para o Brasil. A partir daí passamos a investir mais em branding.

Digital Security: Como funciona o programa de treinamentos e certificações da companhia?Jukka Riivari: Estamos realizando alguns eventos em nossa sede, em São Paulo. Além disso, temos parcerias com alguns distribuido-res e players, que realizam nossas certificações em seus centros de eventos. Entre eles estão a Axyon e a Anixter, além de empre-sas como Samsung Techwin e Axis Communications.A partir deste ano, teremos uma programação voltada para os in-tegradores das distribuidoras. Os treinamentos serão realizados na sede da Mirasys e as certificações vão acontecer nos centros de treinamento mantidos pelas empresas parceiras.

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Entrevista

Jukka Riivari

Digital Security: De que forma a Mirasys trabalha o segmento de bancos para obter tamanho destaque no mercado de segurança?Jukka Riivari: Apostando na tecnologia para criar um sistema realmente eficiente. Começamos a desenvolver as soluções de softwares para bancos em 1998 e, aos poucos, criamos dispo-sitivos como mudança de luz para detectar problemas entre ou-tras funcionalidades.Dessa forma, montamos um sistema inteligente a partir de uma solução simples para assegurar que a central de monitoramento não tivesse alarmes falsos. Criamos um sistema eficaz em que a equipe de segurança só é acionada em caso de ocorrências reais. Isso representou uma economia muito grande para os bancos, uma vez que evitou deslocamentos desnecessários.

Digital Security: Quais os principais parceiros da Mirasys no mercado de segurança eletrônica?Jukka Riivari: Temos os Platinum Partners, que são parceiros com os quais trabalhamos com frequência nos projetos. Hoje temos mais de 2 mil modelos de câmeras homologados com a solução da Mirasys, mas sempre priorizando esses parceiros. Entre eles estão Axis, Bosch, Samsung Techwin, ACTi, Hikvi-sion e Canon.

Digital Security: Como foi a recente parceria com a Anixter?Jukka Riivari: A parceria com a Anixter foi estratégica por ser um canal de distribuição em comum com a Axis, uma compa-nhia com a qual a Mirasys sempre teve interesse em trabalhar. Claro que, além disso, a parceria se concretizou por conta de vantagens que a Anixter pode oferecer graças a enorme quanti-dade de empresas que mantem sob a sua marca. Com a parcei-ra da Anixter, o caminho está aberto para que essas empresas

possam integrar seus produtos às soluções da Mirasys. O mes-mo acontece com a Axyon, por exemplo.A partir dessa experiência com a Anixter e Axyon queremos buscar novos parceiros de distribuição, mas com foco regional em locais do Norte, Nordeste e Sul do país.

Digital Security: Como é a concorrência para o mercado de software?Jukka Riivari: No Brasil a competição é um pouco diferente, por-que temos concorrentes locais com atuação muito forte. O lema da Mirasys está em três palavras: Simples, Aberto e Dedicado. É dessa forma que nós imaginamos que um software deve ser.A Mirasys não trabalha com outros serviços. Não oferecemos con-trole de acesso, câmeras e outros equipamentos. Nosso negócio é gravação e gerenciamento de vídeo. Para os usuários finais e canais isso é fantástico, porque eles sabem exatamente o que po-demos oferecer e o que esperar de nossa empresa.Existem muitas empresas com plataforma simples e aberta, mas poucas oferecem um modelo dedicado. Isso nos dá a possibilidade de oferecer um projeto customizado para o cliente, oferecendo a ele os melhores produtos em uma única solução tecnológica. Para que isso aconteça, é preciso ter nas mãos os melhores integrado-res do mercado local.

Digital Security: Como é a relação de eficiência versus economia que os equipamentos da Mirasys podem ofere-cer ao mercado?Jukka Riivari: A tecnologia impacta em custos e pessoas. Um dos fatores pelos quais a Mirasys tem uma presença tão forte no setor bancário está relacionado a redução desses custos, uma vez que o nosso sistema de gravação gera uma economia de 25% a 40% em relação ao storage. Atualmente, um dos pontos cruciais de um sistema de monitoramento é o armazenamento. Outro fator importante que a Mirasys traz é a redução dos alarmes falsos. Eles implicam em mais pessoas trabalhando tanto na central de monitoramento como em campo e, claro, mais gastos. Com o nosso sistema, os custos são reduzidos. Aqui no Brasil enfrentamos hoje o mesmo cenário que encontra-mos no inicio dos anos 2000 na Europa. Conseguimos trabalhar essas questões e, hoje, os grandes bancos daquela região usam nossos sistemas. Isso nos dá a confiança de que podemos fazer o mesmo aqui no Brasil.

Digital Security: Como será o trabalho junto aos integradores?Jukka Riivari: Queremos oferecer a eles tudo de melhor, desde o dimensionamento do projeto, participando de todas as etapas. A ideia da empresa junto aos canais é atuar cada vez mais no cliente final gerando demanda para a nossa cadeia de clientes.

Digital Security: Quais foram as principais conquistas no ano passado. E os planos para 2015Jukka Riivari: As conquistas estão ligadas ao reconhecimen-to do mercado brasileiro pelos nossos produtos e as parcerias estratégicas que conseguimos efetuar. Para 2015 os planos são crescer cerca de 300% em termos de faturamento em ralação ao ano passado. Nossa ideia é lançar produtos novos – mesmo que em versões, a cada trimestre. A novidade no primeiro tri-mestre, por exemplo, será o lançamento do hardware hibrido da Mirasys para 32 canais e escalonável. Isso vem de encontro ao nosso objetivo de aumentar a quantidade de inteligência que podemos colocar nos servidores. DS

a tecnologia impacta em custos e pessoas. um dos fatores pelos quais a mirasys tem uma presença tão forte no setor bancário está relacionado à redução desses custos. nosso sistema de gravação gera uma economia de 25% a 40% em relação ao storage

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Cidade de Guaiaquil

Case Study

G uaiaquil, a maior cidade e principal centro comercial do Equador, acaba de receber um sistema de videomoni-toramento urbano com diversos produtos da Verint. O

projeto começou no ano de 2014 e é uma expansão dos antigos sistemas que a cidade já possuía.

A plataforma da Verint garante ações proativas dentro do concei-to que é normalmente chamado de Cidade Segura. Como resulta-do, as autoridades locais recebem benefícios que podem ser me-didos pela população, como investigações mais rápida, facilidade para compartilhar informações de ocorrências com profissionais de saúde e – o mais importante: um redução significativa das ativida-des criminosas. Isso é o que apontam funcionários envolvidos dire-tamente com o uso desses sistemas. Mais do que isso, apontam a adoção da plataforma Verint como uma necessidade para realizar negócios e ajudar a garantir a segurança da cidade.

Considerado o principal centro comercial e manufatureiro do país, Guaiaquil é a capital da província equatoriana de Guayas o lar de 3.740.000 pessoas. As iniciativas ligadas à segurança no local são lideradas pela Corporação de Segurança Pública de Guaiaquil (Corporación para la Seguridad Ciudadana de Guayaquil, ou CSCG), uma empresa municipal sem fins lucrativos que coordena os esfor-

ços de segurança pública em toda a área.Nesse cenário, o sistema de vídeo-vigilância desempenha um

papel fundamental para ajudar a cidade equatoriana a manter seus cidadãos e turistas seguros. Para isso, a Corporação de Seguran-ça Pública de Guaiaquil trabalhou em conjunto com a empresa de integração de sistemas Union Electrica Ecuador para expandir seu sistema, aumentando o número de câmeras de vigilância IP Verint em mais 475 unidades espalhadas em toda a cidade. A rede robus-ta agora inclui mais de 800 modelos com tecnologia IP, todas elas gerenciadas pela plataforma Verint Video Management Software.

Segurança renovadaAproveitando as soluções de vigilância IP da Verint, a cidade de Guaiaquil consegue extrair vídeos de ocorrências com muita facili-dade e enviá-lo aos órgãos competentes, o que resulta em investi-gações mais rápidas e eficazes. O sistema também pode identificar e responder rapidamente a situações de risco e encaminhá-las para os órgãos competentes, tais como bombeiros e polícia. Entre outros benefícios do sistema Verint que foi adotado na cidade equatoriana e que seus habitantes estão experimentando está a gestão do con-trole de tráfego e a simplificação do sistema de coleta de resíduos.

Soluções da Verint garantem um ambiente mais tranquilo e seguro para a maior cidade do Equador

por eduardo boni

Case Study

benefício

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Cidade de Guaiaquil

Case Study

“A cidade de Guaiaquil se beneficia de uma organização visioná-ria que dá grande importância a investimentos em tecnologia que ajudam a melhorar a segurança. Nossa visão para a cidade vai muito além do nosso sistema atual. Devido ao sucesso da rede de vigi-lância Verint e do seu papel desempenhado na redução da crimina-lidade, pretendemos continuar a construir novos projetos com esse sistema”, diz Gustavo Zuñiga, presidente da CSCG.

Conforme ressalta a diretoria da Corporação de Segurança Públi-ca de Guaiaquil, as soluções de vigilância IP oferecem maior eficiên-cia do que os sistemas analógicos para o monitoramento da cidade, ajudando a equipe de segurança a localizar e extrair vídeos com faci-lidade para os órgãos competentes para colaborar e tornar as investi-gações mais conclusivos. Com a solução de Software de Gestão de Vídeo Verint, os usuários simplificam o fluxo de trabalho dentro do centro de operações de segurança e dão vasão a grande quantidade

O novo sistema ajuda a localizar vídeos com

facilidade e enviá-los aos órgãos competentes para

tornar as investigações mais conclusivos

de dados de vídeo e de segurança coletados diariamente. O siste-ma oferece distribuição de vídeo nas bases policiais, visualização de vídeo em rede e gestão de investigação para ajudar os usuários a de-tectar rapidamente, agir e investigar violações de segurança e outras ameaças. Uma interface de usuário intuitiva diminui os requisitos de treinamento e simplifica o gerenciamento do sistema.

“Com a ajuda das soluções da Verint, a cidade de Guaiaquil é capaz de acelerar as investigações e minimizar a ação criminosa, ajudando a garantir um ambiente seguro para os visitantes e mo-radores. Em ambientes com necessidades complexas de seguran-ça, as organizações podem obter grande valor a partir de soluções abertas e escalonáveis , sem a necessidade de reconfigurar todo o seu sistema. Nossos sistemas ajudam a reduzir os cusots e a complexidade dos sistemas, ao mesmo tempo em que lhe garante flexibilidade para futuras expansões e utilidade, agregando valor ao projeto”, acrescenta Steve Weller, vice-presidente sênior e gerente geral da Verint Video and Solutions Situação Intelligence. DS

A Corporação de Segurança Pública de Guaiaquil recebe treinamento sobre os sistemas IP instalados na cidade

Considerado o principal centro comercial e manufatureiro do país, Guaiaquil tem uma população de 3.740.000 habitantes

Com o novo projeto, a cidade expandiu seu

sistema, aumentando o número de câmeras de

vigilância IP Verint em mais 475 unidades espalhadas

em toda a capital

As centrais de monitoramento da Corporação de Segurança Pública de Guaiaquil monitoram imagens de todas as câmeras da cidade

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Major Logistics Enterprise

Case Study

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Penitenciária de Ribeirão das Neves / MG

Case Study

U m complexo de concreto, aço e muita segurança. Essa é a impressão que fica para aqueles que têm a oportunidade de visitar o Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves,

localizado na cidade de mesmo nome, em Minas Gerais.A primeira penitenciária construída e administrada por empresas

particulares é resultado de um modelo inédito de parceria público--privada (PPP) na América Latina e teve o custo total de R$ 400 mi-lhões e é gerido por um grupo responsável pelo complexo – a GPA.

Uma penitenciária em modelo PPP não é uma penitenciária pri-vada. A gestão é compartilhada e as atribuições do governo e do parceiro privado são muito claras.

O Estado se incumbe do controle da execução da pena, do uso da força, se necessário, do poder de polícia, da aplicação de san-ções disciplinares, classificação técnica, da guarda externa e da es-colta de presos, entre outras atribuições. Ou seja tudo que é função do Estado e só ele pode executar está sob sua tutela. O parceiro privado, a GPA obtém recursos financeiros, constrói as unidades penais e se incumbe das atividades administrativas (assistência so-cial, material, religiosa, médica, odontológica, laboral, psicológica e educacional), assim como da manutenção física das unidades.

O complexo penitenciário tem capacidade para receber 3.040

A Penitenciária de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, é a primeira a ser construída no modelo de Parceria Público Privada e tem sistemas de segurança com alta tecnologia

por eduardo boni | Fotos: fred Wanderley

Case Study

bunker para

detentos do sexo masculino e esta é a primeira de quatro unidades. A construção do prédio, em si, pode ser comparada ao de uma

fortaleza. Afinal, cada cela é montada com piso de placa de aço entre duas camadas de concreto que, juntas, totalizam 29 cen-tímetros de cimento. A proposta é que não haja mais de quatro presos em cada uma das celas.

Para manter a ordem nesse presídio de segurança máxima, a PPP investiu muito em sistemas de segurança eletrônica, que con-templam desde câmeras até sistemas de gravação de imagens, passando por scanners de corpo e sistemas de controle de acesso.

Além disso, um sistema de sensores também aciona um alarme sempre que alguém ultrapassar as áreas de livre circulação. Para chegar a esse resultado foram necessários aproximadamente dois anos desde o início do projeto até a implantação da primeira unidade prisional.

“A GPA não faz distinção de investimentos, seja para segurança, cons-trução e outras atividades. Tudo é parte de um investimento total que visa dar ao preso uma condição digna de cumprir sua pena ao mesmo tempo em que se prepara para o retorno ao convívio á sociedade. Esse procedi-mento acontece com todos os processos que envolvem o cumprimento de tal pena, inclusive segurança. A segurança também é parte do investi-mento total”, ressalta Hamilton Mitre, diretor de Operações da GPA

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Penitenciária de Ribeirão das Neves / MG

Case Study

Projeto bem dimensionadoA Parceria Público Privada que se formou para a construção do Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves não é diferente apenas no que diz respeito à administração pública do local. Ela também ditou as diretrizes que privilegiaram o uso de equipamen-tos de primeira linha no campo da segurança eletrônica – tanto no que diz respeito ao videomonitoramento como software VMS e sistemas de gravação e visualização.

“A necessidade que tínhamos era de que as câmeras ofere-cessem a melhor imagem possível com a melhor compressão de imagem possível. O objetivo era consumir menor banda de dados e, consequentemente, ocupar menos espaço em disco para arma-

zenamento de imagens”, conta Mitre.Para isso, foram instalados modelos IP da Bosch, que ofereciam

essas características ao projeto. No total serão instaladas 1240 câ-meras, sendo que até o momento 654 unidades estão em operação. Todo o sistema de CFTV é da BOSCH, com modelos móveis speed domes da série 700 e câmeras fixas anti-vandalismo FlexiDome.

“Com esses equipamentos conseguimos monitorar qualquer eventualidade dos presos dentro das áreas de convivência, acom-panhar a abertura e fechamento das portas de celas, circulação e acessos, além de dar cobertura ao monitores na movimentação dos presos para as várias atividades agendadas durante o dia, tais como: escola, trabalho, saúde e visitas”, comenta o executivo.

Além desse sistema de videomonitoramento, o projeto prevê a implantação de vários sistemas de segurança como automação de portas, automação predial, controle de acesso, sonorização, sistemas de detecção de incêndio, de alarme de Intrusão, além de intercomunicadores, pórticos detectores de metais e equipa-mentos de Raio-X. Fazem parte do sistema iluminadores IR que garantem a qualidade da imagem gerada mesmo sob condições de baixa luminosidade. Esse sistema é constituído por elementos sensores que são sensibilizados pela luz invisível infravermelha.

“Para este projeto, um dos requisitos do projeto foi adotar a redundância dos equipamentos e conexão de rede, bem como, da alimentação elétrica dos dispositivos, de forma a garantir uma alta disponibilidade dos sistemas”.

Conforme lembra o executivo, o projeto de segurança para um pre-sídio representa um desafio muito grande, pois além de garantir uma maior cobertura possível através do monitoramento de imagens, é pre-ciso levar em conta a proteção dos equipamentos contra vandalismo.

“Nosso grande desafio foi tornar compatível o dimensionamen-to do projeto a um orçamento limitado, garantindo um alto grau de segurança e qualidade da tecnologia aplicada”, lembra.

Controle de acesso: um tema polêmico Nas Unidades Prisionais são realizadas revistas nos pertences dos vi-sitantes assim como revista corporal, ambos de forma manual, o que tornam o processo demorado, sensível e pouco eficaz. As revistas são de natureza preventiva e se fazem necessárias para impedir que objetos não permitidos (armas, drogas, explosivos, entre outros), que

O Complexo de Ribeirão das Neves conta com quatro pavilhões que são monitorados por câmeras da Bosch

Cada cela é montada com piso de placa de aço entre

duas camadas de concreto que, juntas, totalizam 29 centímetros de cimento

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Penitenciária de Ribeirão das Neves / MG

Case Study

possam colocar em risco a segurança do local ou a vida dos presos e dos agentes públicos, ingressem clandestinamente no cárcere.

Além disso, as revistas manuais causam, muitas vezes, cons-trangimento nos visitantes, tema que é largamente abordado na mídia e discutido pela sociedade. Nessa direção, o Governo do Estado de São Paulo sancionou, em agosto de 2014, uma lei que proíbe a revista íntima em estabelecimentos penais do estado. Pela proposta, todos os visitantes devem ser revistados por meio de equipamentos eletrônicos, como detectores de metais ou de raios X. A exceção vale para casos em que os aparelhos flagrarem objetos ou substâncias suspeitas.

A fim de garantir a segurança no local, agilizar o rastreamen-to de objetos ilegais e evitar constrangimentos aos visitantes, a primeira penitenciária totalmente construída e administrada por meio de Parceria Público-Privada (PPP) do Brasil recebeu sistemas avançados de detecção corporal de ameaças fornecido pela Smi-ths Detection, que instalou seis equipamentos com alta resolução de imagem de raios X de bagagens, modelo HI-SCAN 6040i, e nove detectores de metais pórticos, modelo SMD 600.

O objetivo da empresa é melhorar ainda mais o sistema de seguran-ça dentro do complexo penitenciário. Os equipamentos são importan-tes ferramentas para o combate de entrada de objetos ilícitos no com-plexo, bem como acelerar o processo de entrada segura de visitantes.

De acordo com Danilo Dias, CEO da Smiths Detection no Brasil, o Hi-SCAN 6040i é ideal para a inspeção de pertences pessoais e

O sistema de CFTV tem câmeras fixas anti-vandalismo FlexiDome e speed domes da série 700. Com eles é possível monitorar os detentos dentro das áreas de convivência, acompanhar a abertura e fechamento das portas de celas, a circulação e os acessos

bagagens de mão em pontos de verificação de segurança de insta-lações aeronáuticas e de infraestruturas críticas. “O equipamento é fácil de operar e oferece a maior velocidade de processamento em pontos de verificação de segurança. Um gerador de 140 kV permite a penetração em até 31 mm de aço e sua tecnologia de discriminação de material assegura uma análise de imagem confiável”, destaca.

Em relação aos detectores de metais pórticos ele lembra que o SM600 tem altíssima sensibilidade concebida para atender os mais estritos requi-sitos de segurança, especialmente em penitenciárias e outras aplicações em que seja necessária a detecção de massas de metal extremamente pequenas, mesmo quando ocultas em cavidades do corpo.

“Esses dispositivos são utilizados em locais estratégicos nas uni-dades prisionais, como na fiscalização de entrada e saída de caixas de alimentação para os presos e colaboradores, fluxo de roupas para lavanderia, bem como para todos os materiais que recebem a per-missão para entrar no local através dos colaboradores”, explica.

Além disso, a Smiths Detection implementou no complexo prisional um projeto pioneiro no Brasil para integrar os equi-pamentos ao sistema de segurança da central do complexo: a solução Firstview. Trata-se de uma tecnologia em que os equi-pamentos são integrados a este software de acordo com as inaugurações das unidades. “O Firstview é um facilitador no gerenciamento das imagens recebidas pelos raios X de baga-

Danilo Dias, CEO da Smiths Detection no Brasil: equipamentos ideiais para inspeção e verificação de segurança em instalações com infraestruturas críticas

Detalhe do monitoramento feito no central e que controla todos os espaços do presidio

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Penitenciária de Ribeirão das Neves / MG

Case Study

gens e os portais detectores de metais da Smiths Detection, desta forma, conseguimos potencializar ainda mais a segurança na detecção de objetos nocivos em Ribeirão das Neves”, detalha o executivo.

Central de Comando de alta eficiência Por trás de todo esse aparato tecnológico está uma Central de

Comando e Controle projetada com todo o cuidado. É ela quem controla, por exemplo, o sistema de automação de portas, que por sua vez recebe comandos de um quadro sinóptico operado remotamente a partir de um centro de controle.

Além disso, a central controla a movimentação dos pavilhões e há um controle geral de cada unidade.

O CCO foi projetado estrategicamente de forma que os opera-dores tenham acesso visual e controle operacional sobre quatro pavilhões. Para isso eles trabalham em estações de trabalho, além de monitores LED 32 polegadas que são montados em conjuntos de dez para servir de videowall. Além deles, existem mesas de co-mando para abertura e fechamento de portas, bem como, aciona-mento dos chuveiros, da iluminação interna e operação de movi-mentação e zoom das câmeras. Além deles, um robusto sistema de armazenamento composto por 32 storages com 8 Tb cada um garante a segurança dos arquivos de imagens.

“Todas as imagens são monitoradas pelas suas respectivas estações de monitoramento através da rede IP, possibilitando o controle das câmeras e a seleção de imagens em qualquer ponto do Complexo. Os equipamentos e subsistemas de segurança e automação são integrados através do sistema BOSCH BIS. O sof-tware de gerenciamento é o BVMS da BOSCH versão 4.1.0 e de gravação é o VRM versão 2.30”, finaliza. DS

O monitoramento das câmeras é mantido nas várias atividades agendadas durante o dia, como as aulas, o trabalho e na ala hospitalar

O Complexo de Ribeirão das Neves conta com diversos recursos tecnológicos para garantir a segurança dos detentos e dos funcionários

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Social, o governo mineiro se inspirou na experiência de outros países, como a Inglaterra, para assinar a parceria com o consórcio Gestores Prisionais Associados (GPA), ganhador da licitação em 2008. As cinco empresas que compõem o consórcio - CCI Constru-ções, Construtora Augusto Velloso, Empresa Tejofran de Sane-amento e Serviços Ltda, N.F Motta Construções e Comércio e Instituto Nacional de Administração Prisional - têm compro-vada experiência na construção e administração de presídios, dispondo da mais alta tecnologia de segurança.

Além de construir a penitenciária, o consórcio vai adminis-trar pelos próximos 25 anos e vai receber, por cada preso, R$ 2,7 mil mensais. O custo médio por detentos de outras unida-des prisionais é R$ 2,8 mil, de acordo com a secretaria. Em contrapartida, o consórcio terá que atender a indicadores de desempenho definidos pelo governo estadual, entre eles, im-pedimento de fugas e rebeliões. Na ocorrência de um desses casos, o valor pago ao consórcio sofrerá desconto.

Tanto a manutenção das unidades prisionais quanto a exe-cução de serviços como fornecimento de refeições, unifor-mes, atendimento à saúde e assistência jurídica aos detentos será de responsabilidade do consórcio. A segurança interna ficará a cargo de funcionários contratados pelo grupo, e agen-tes penitenciários do estado cuidarão do entorno da unidade.

Das cinco unidades do complexo, duas abrigarão 1.824 pre-

experiência internacional

sos condenados ao regime fechado e duas, 1.216 detentos do semiaberto. De acordo com a secretaria, exceto em casos excepcionais, a penitenciária será ocupada por presos trans-feridos de outros presídios da região que estejam aptos e dis-postos a trabalhar e estudar, como forma de ressocialização.

Um dos itens do contrato de parceria estabelece que a GPA não poderá obter lucros com o trabalho dos presos. Como pre-vê a legislação, os detentos receberão três quartos do salário mínimo por uma jornada de cinco dias, de seis horas de traba-lho. Oito empresas de confecção de móveis, calçados, refrige-rantes e de uniformes já manifestaram à secretaria interesse em instalar galpões no interior da penitenciária.

Modelo internacional inspirou a gestão do Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais

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Rede de Lojas Benoit

Case Study

C om 192 lojas e 2800 colaboradores espalhados pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a rede de varejo gaú-cha Lojas Benoit buscava um sistema de segurança integrado de

videomonitoramento, que fosse além da gravação, armazenamento e gestão de imagens, mas que também fosse capaz de prover informa-ções relevantes para a tomada de decisão na gestão das lojas.

A partir desse objetivo, Júnior Mulinari, responsável pelo se-tor de Infraestrutura das Lojas Benoit, desenvolveu uma métrica baseada em três critérios para buscar os fornecedores do pro-jeto. “Criamos os critérios mensuráveis relacionados ao suporte, custo, escalabilidade e requisitos funcionais, classificando-os em essenciais, importantes e desejáveis”, explica Mulinari.

Englobados nos dados essenciais estão: a exigência de mecanis-mo de busca, a opção da visualização de imagens em baixa resolução, gravação por eventos, agrupamento de câmeras, gravação de áudio e a possibilidade de cópia do conteúdo. Neste projeto era importante fornecer um mapa de localização das câmeras, contingência, ter uma interface amigável, prover acesso via dispositivo móvel e garantir que o software estivesse para análises de imagens e fornecimento de metadados. Também era desejável que o software oferecesse agru-pamento de câmeras por região, exportação de vídeos de múltiplas

câmeras, além de promover a oferta do link das imagens entre as câmeras relacionadas e a geração de relatório de eventos.

A rede de varejo levou um ano observando e analisando soluções que atendessem às especificações do projeto. Durante esse período, a Lojas Benoit testou cinco sistemas diferentes de software. Em junho de 2014 a busca foi finalizada com a escolha da plataforma de segurança unificada da Genetec, o Security Center, que inclui o sistema de videomonitora-mento IP, com o uso do dispositivo de segurança compacto SV-16. “A par-tir de fatores selecionados, escolhemos a Genetec, pois foi a única a ter 90% de aderência a todos os requisitos”, afirma Mulinari.

As câmeras selecionadas são da fabricante Axis Communica-tions. O projeto também teve a participação das distribuidoras Anixter e Delta Cable, que comercializaram a plataforma da Gene-tec e as câmeras, respectivamente.

O projeto Medir o desempenho em vendas e reduzir o índice de furtos nas lojas estão entre as necessidades das Lojas Benoit ao instalar um sistema de CFTV. De acordo com pesquisa do European Retail Theft Barometer, realizada no Brasil em 2012, o índice médio de perda de mercadoria por furto estava entre 1,2% e 1,6% das ven-

Presente nos Estados do Sul, rede de lojas Benoit desenhou e está implantando um sistema de CFTV com software de videomonitoramento da Genetec

por Redação | Fotos Jack Glashorester

Case Study

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Rede de Lojas Benoit

Case Study

das, sendo 32,2% dos furtos provenientes dos clientes; e 43%, dos funcionários. “O comportamento das pessoas é diferente quando há câmeras e um sistema de monitoramento”, diz Mulinari. O executivo esclarece que as estruturas existentes são descentra-lizadas e agora está migrando para a centralização.

As câmeras estão instaladas nas lojas, no setor administrativo e nos centros de distribuição localizados em Lajeado (RS) e Araranguá (SC). A gestão das imagens é realizada em conjunto com o dispositivo de segurança SV-16 que permite integrar um sistema remoto híbrido dota-do de câmeras e leitores de controle de acesso. O SV-16 é uma opção com boa relação custo-benefício e alta eficiência energética para locais remotos, também podendo ser usado para o gerenciamento de pontos distantes em uma rede sem fio.

A quantidade de câmeras em cada uma das 192 lojas vai variar em função do tamanho do estabelecimento e do volume de ven-das, partindo de cinco a sete câmeras para cada loja.

Inicialmente, os equipamentos do sistema de segurança estão sendo instalados em três lojas, Tubarão (SC), Lajeado (RS) e Sapu-caia do Sul (RS), nos centros Administrativo e de Distribuição e gra-dativamente serão colocados nas demais lojas. “O cronograma de implantação dos equipamentos vai seguir o tamanho das lojas”, es-clarece o responsável pelo setor de Infraestrutura das Lojas Benoit.

Os modelos das câmeras Axis instaladas no centro administra-tivo e nas lojas são M3004, M3006, M3007. Antes desse projeto, a rede varejista contava com um sistema analógico que de forma gradual está substituindo para ambiente IP.

No Centro de Distribuição de Lajeado já começaram a instalação

das câmeras IP, entretanto, diz Mulinari, ainda há muitas câmeras analógicas. Porém, o Centro de Araranguá está 100% com tecno-logia IP, equipado com 29 câmeras modelos M1144, P3364, M3004 e M5014, com a plataforma Security Center federada em Lajeado.

“Os modelos foram indicados pelo fabricante, tomando como base a descrição das nossas necessidades. Os requisitos fundamentais coloca-dos por nossa equipe foram gravação em cartões de memória PoE (Power over Ethernet) e, em determinados casos, captura de áudio, PTZ e reso-lução”, conta o responsável pelo setor de Infraestrutura das Lojas Benoit.

A integração da plataforma com as câmeras é realizada pela própria Genetec, por meio da plataforma Security Center 5.2, que monitora as imagens gravadas, com o uso do dispositivo de se-gurança compacto SV-16. O software se conecta diretamente à câmera e assim controla todas as características dela.

PosicionamentoNas lojas, as câmeras estão estrategicamente direcionadas para os cai-xas, estoques, entrada e balcões de produtos. No centro awdministrati-vo as câmeras são posicionadas onde há circulação de pessoas, como entrada e saída, por exemplo. Nos centros de distribuição há câmeras no estoque, na carga e descarga e na entrada e saída de pessoas.

Uma das características dessas câmeras, destacada por Júnior Mu-linari, é poder rodar aplicativos nelas mesmas. “Existe uma tendência das câmeras concentrarem os recursos de inteligência”, diz Mulinari.

Alguns dos benefícios que o sistema de videomonitoramento trará a Lojas Benoit são a visualização do trabalho dos profissio-nais das lojas em tempo real, a auditoria e controle da organização

As câmeras estão instaladas nas lojas, no setor administrativo e nos centros de distribuição localizados em Lajeado (RS) e em Araranguá (SC)

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Rede de Lojas Benoit

Case Study

da loja remotamente, possibilitando aos supervisores modifica-ções em conjunto com a gerência, mesmo a distância.

A plataforma Security Center possibilita acessar as imagens por dispositivos móveis, como celular, tablet e notebook. Com esse re-curso, a rede de varejo espera aproximar ainda mais o trabalho da gestão com as lojas, permitindo um contato mais próximo e ágil.

Centro de Controle Em fase de construção, o Centro de Comando e Controle, que será equi-pado com a plataforma Security Center, ficará em Lajeado. A partir deste Centro será feito o gerenciamento de todas as lojas que já contam com a plataforma da Genetec e o SV-16. A gestão do CCO está sob o comando

da equipe interna das Lojas Benoit e será certificada pela Genetec. O projeto de CFTV está sendo desenvolvido e implementado pela

equipe interna da rede, e a equipe de pré-venda da Genetec auxilia em su-porte e em descrição do software. Com relação ao cabeamento, foi utiliza-do modelo de categoria 5, o CAT5 para estruturar toda a implementação.

O armazenamento das imagens é feito em mais de um local, diz o responsável pela Infraestrutura. “Estamos trabalhando com redundân-cia para garantir a segurança do armazenamento”, informa Mulinari. O tempo que as imagens ficam armazenadas dependerá de algumas va-riáveis: espaço disponível para armazenamento, qualidade de imagem pretendida e a quantidade de movimentação, além da densidade de movimentação do local que está sendo monitorado. A premissa de ar-mazenamento é de 15 dias. Já nos Centros de Distribuição e no Centro Administrativo o tempo de armazenamento é maior.

DesafiosJúnior Mulinari aponta como principais desafios do projeto a plu-ralidades de soluções, o despreparo do mercado em geral com a tecnologia IP, a baixa adesão das empresas SMB com a adoção de soluções IP. “Não encontramos exemplos variados no momento de prospecção das soluções”, conta o executivo.

O novo sistema de videomonitoramento vai permitir as Lojas Benoit serem mais proativas, inibindo os furtos. Nos testes que vêm sendo realizado nas lojas que já têm o sistema instalado, já foi possível visualizar alguns eventos, disse Mulinari.

O executivo relata que há planos para ampliar o sistema de se-gurança eletrônica. “Este projeto está apenas no início, com mo-nitoramento por imagens nas lojas. Gradualmente pretendemos aplicar vários recursos em toda a rede, diz Mulinari”. DS

Detalhe da Axis 3007, que monitora o ambiente das lojas

Modelos das câmeras Axis como o M3004 estão instaladas no

centro administrativo e no interior das

lojas da Benoit

Detalhe da plataforma de segurança unificada Security Center, da Genetec. Nele roda o sistema de videomonitoramento IP, com o uso do dispositivo de segurança compacto SV-16

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Rede de Lojas Benoit

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Major Logistics Enterprise

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Departamento Hídrico do Estado de São Paulo

proteção através Projeto de monitoramento das pontes e eclusas ao longo do Rio Tietê tem sistema de câmeras e gravação de imagens que garante segurança e auxilio para as embarcações

por adriana fernandes / eduardo boni

As câmeras escolhidas para o projeto são os modelos BCB-C600IR da BYCON, que monitoram as áreas externas

A AES Eletropaulo é a maior geradora de energia elétrica do país, com dez usinas hidrelétricas ao longo dos rios Tietê, Mogi Guaçu, Pardo e Grande. O DH (Departamen-

to Hidroviário do Estado de São Paulo) garante a segurança das vias navegáveis concedidas a AES Eletropaulo. É ele o órgão responsável por implantar e fiscalizar obras de melhoria para a eliminação de pontos críticos e de perigo à navegação com pla-nos de ação emergencial e de combate a incêndios.

Em 2011 o Departamento Hidroviário deu início ao desenvol-vimento e implantação de um Centro de Controle Operacional – CCO/DH. Este projeto visa desempenhar suas atribuições de regular, controlar, administrar e fiscalizar as atividades desen-volvidas na Hidrovia Tietê-Paraná no trecho de sua competência. Busca ainda modernizar-se através da incorporação de Tecnolo-

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Departamento Hídrico do Estado de São Paulo

gia de Informação (TI) em seus procedimentos. O objetivo do CCO supervisionado pelo Departamento Hídri-

co é aumentar a segurança e eficiência da hidrovia através do monitoramento do tráfego e das condições locais (meteoroló-gicas e fluviais) no trecho sob sua jurisdição, que compreende cerca de 800 km navegáveis nos rios Tietê, Piracicaba, São José dos Dourados e Paraná, e no Canal de Pereira Barreto, onde existem 9 eclusas e 17 pontes.

O projeto está atualmente na segunda fase, onde 6 pontes e 5 eclusas estão sendo monitoradas: Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava. A previsão para a terceira fase do projeto é ter todas as eclusas monitoradas e o restante das pontes.

“Quando se realiza um trabalho de eclusagem o risco de aci-dente é muito grande. Existem normas de procedimento que tem devem ser seguidas. Já tivemos casos de operações fora de pa-drão em que o CCO fez contato com a operadora da eclusa e conseguiu evitar alguns incidentes”, explica Luiz Roberto Correa, Consultor do Departamento Hídrico.

Toda a concepção, desenvolvimento e implantação da primeira e da segunda etapa do Centro de Controle Operacional do De-partamento Hidroviário - Sistema Supervisório - CCO/DH, ficou a cargo do integrador LENC Engenharia com a empresa Principia Software, selecionada após processo licitatório.

O projetoEm 2013, a LENC Engenharia desenvolveu o projeto de instalação de todos os equipamentos e, em meados do mesmo ano, deu início

O DVR VPON 408G4 com RAID da BYCON está presente nas eclusas e nas pontes. O equipamento garante compactação das imagens e transmissão com baixa banda, que se limita no máximo a 2Mbps

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Departamento Hídrico do Estado de São Paulo

Case Study

ao processo de construção dos abrigos. “Em cada ponte há um abrigo posicionado estrategicamente para realizar toda a captação das imagens, energia elétrica, redes e sinal de internet”, explica Valter Duran, Coordenador de Redes da LENC, responsável pelo desenho do projeto CCO/DH e acompanhamento das obras.

Nessas pontes houve a necessidade de instalar câmeras em locais de difícil acesso com equipamentos deveriam operar em ambiente de missão crítica. Por atender aos requisitos técnicos necessários, a LENC optou pelas soluções de gravadores e câme-ras BYCON. De acordo com os integradores, os equipamentos da empresa são muito resistentes ao clima, vandalismo e possuem excelente qualidade de imagem e transmissão. “Fizemos estu-dos com outros fabricantes, porém a grande dificuldade foi com relação à transmissão das imagens via link, até porque uma das exigências do edital era que as gravações em cada ponte fossem locais e centralizadas no CCO”, conta o integrador. Após vários testes a opção pelo DVR VPON aconteceu graças ao grande de-sempenho desse equipamento e a baixa taxa de manutenção.

“Ele nos garante encriptação de qualidade para enviarmos ima-gens para longas distancias sem nenhum problema. Na central de são Paulo, a equipe consegue visualizar todas as operações e fazer o monitoramento não apenas das atividades, mas também promovendo a ajuda necessária aos barqueiros”, destaca.

O projetoPara o coordenador da LENC, o sistema utilizado no DH tem sido muito proveitoso, prova disso é a expansão do projeto para a terceira fase.

“Utilizamos o DVR VPON 408G4 com RAID da BYCON nas eclusas e nas pontes pela capacidade de compactação das ima-gens e transmissão com baixa banda, que se limita no máximo a 2Mbps”, diz Duran. Estão instalados modelos VPONs de 8 canais em todas as eclusas e pontes. A câmera escolhida para as eclusas foi o modelo BCB-C600IR também da BYCON. Em média, cada eclusa possui sete câmeras em cada ponto de eclusagem, com exceção de Nova Avanhandava onde foram instalados dois DVRs VPON. Em cada ponte estão presentes seis câmeras, onde duas monitoram o horizonte e outras quatro cobrem a parte interna da ponte que é o vão de navegação.

“A qualidade das câmeras é excelente para aquilo que ne-cessitamos e a manutenção é pequena do equipamento é muito boa. Temos câmeras que estão instaladas debaixo das pontes há dois anos e nunca tivemos problemas. O posicionamento que utilizamos somando com a capacidade de abertura das lentes cobriu totalmente o vão de navegação e toda a passagem das barcaças não deixando nenhum ponto de sombra nas imagens. Todo o processo de passagem das barcaças embaixo da ponte é visto e gravado”, conta Duran.

Atualização de sistemas Na segunda fase do projeto a LENC fez uma parceria com a em-presa Principia Software que foi responsável pelo desenvolvimento do software, não só de monitoramento, mas também de gestão da administração da hidrovia. O sistema fornece todas as informações necessárias para se obter histórico de possíveis eventos. Nele, es-tão concentradas todas as informações das eclusas: nível, velocida-de do vento e água. O software foi desenvolvido baseado no SDK (Kit de Desenvolvimento de Software) do DVR VPON.

O projeto está ganhando um aditivo: a instalação de equipamen-tos AIS - Automatic Identification System, sistema de comunicação via VHF. Aqui são transmitidas várias informações na rede: nome do condutor, nome do barco, o que está trafegando, duração, sentido

e velocidade. O transponder instalado na ponte recebe as informa-ções que são divulgadas a cada dois minutos, esse conteúdo é ar-mazenado e cria-se uma carta náutica com o posicionamento das embarcações. “Desde junho de 2014, através de uma portaria da Marinha, todas as embarcações precisarão instalar o sistema AIS e o trajeto em tempo real vai ser integrado ao sistema CCO na tercei-ra etapa do projeto”, diz Correa do DH.

Em breve o CCO passará por uma modernização e mudará da Avenida do Estado para a Rua Boa Vista, região central da cidade de São Paulo. Nesse local serão instalados oito monitores LED de 46 polegadas. Esse processo fará parte da terceira fase do projeto.

Atualmente o CCO possui quatro monitores de 20 polegadas e dois de 46 polegadas. Além das imagens das câmeras, o som dos rádios VHF também é recebido. Todas as embarcações são obriga-das a fazer comunicação com a eclusa a certa distância. O conteú-do de áudio e vídeo é recebido e gravado pelo CCO durante 60 dias em um sistema que tem capacidade total de storage de 10 TB.

“O importante é enviar as imagens para São Paulo através da intranet. O DVR VPON capta as imagens das câmeras da eclusa, o áudio do rádio e envia para o CCO em São Paulo, em tempo real”, conclui Demetrius Jorge, Assistente de redes da integra-dora LENC Engenharia. DS

A eclusa conta com uma central de monitoramentoauxiliar, que vigia as pontes e está interligada ao CCO principal que está localizado em Bauru

As câmeras presentes na eclusa são controladas pelo software da Digifort

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Case Study

Britanite

Segurança absoluta em Fabricante de explosivos instala sistema de vídeo IP para fazer o monitoramento dos trabalhos de manufatura e desmonte de rocha, com o objetivo de garantir a segurança local

por Eduardo Boni

Poucos ambientes são tão críticos e exigem a necessidade de cuida-dos extremos como aqueles onde são trabalhados e fabricados ex-plosivos. A Britanite é uma dessas empresas que trabalha 24 horas

por dia com o perigo ao seu redor. A empresa fornece explosivos e servi-ços de desmonte de rocha, utilizados em grandes obras de infraestrutura, com atuação no Brasil e nos países da América do Sul e Central.

Como é praxe nesse tipo de indústria, o Exército brasileiro exi-ge através do boletim nº 20/2012, o monitoramento por vídeo de todo o manuseio de material manufaturado em empresas que uti-lizam explosivos. Por conta disso, a Britanite IBQ Indústrias Quí-micas viu a necessidade de instalação de câmeras distribuídas por uma área fabril de aproximadamente 2.000.000 de metros qua-drados, onde se encontram cerca de 60 paióis, além das unidades de fabricação de dinamite, emulsão explosiva, cordel explosivo e outros materiais de alta periculosidade.

Para esse trabalho, a integradora Itscon foi escolhida e encontrou um cenário desafiador, pois seria necessário prover uma solução para conexão das câmeras em longas distâncias e que não oferecesse risco ao negócio do cliente. O trabalho foi feito em conjunto com Eduardo

Morais, consultor responsável pela condução comercial do projeto.O projeto começou em 2012 e foi concluído em um ano. Nesse

período foram instaladas 170 câmeras IP AXIS da série P13 (com os modelos P1343-E, P1354-E e P1357-E).

De acordo com o integrador, os modelos P1343-E, P1354-E e P1357-E foram instalados nas fábricas e paióis e as câmeras M3004--V, M3005-V e M3007-PV estão presentes no setor administrativo.

“O projeto foi desenvolvido com o objetivo de monitoras as ativida-des de carga e descarga de caminhões e manipulação de material ma-nufaturado nos paióis e fábricas. Portanto todos os pontos onde é possí-vel acessar o material acabado são monitorados por câmeras”, ressaltou.

Para melhorar o nível de segurança foram utilizados também sistemas auxiliares de detecção, como sensores de presença, além de além de 300 sensores de abertura de portas e janelas.

“Esses dispositivos servem para gerar um alarme para o ope-rador do sistema em caso de atividade fora do horário permitido. Os sensores são conectados às portas I/O das câmeras e monito-rados em tempo real pelo mapa sinótico do CCO”, explicou Rafael Oneda, da integradora Itscon.

Perigos e desafiosDe acordo com o integrador, a parte mais complexa deste proje-to foi conseguir a conectividade – algo essencial para todos os dispositivos envolvidos no processo, justamente por causa da enorme área que deveria ser protegida.

Por isso, durante o projeto, a Itscon buscou a melhor relação custo-benefício, explorando diversas possíveis arquiteturas para a rede de dados necessária para a conexão das câmeras.

“Nós consideramos possíveis soluções redes P2P, rede HFC e, por fim, a PON-LAN (rede óptica passiva), que foi considerada a melhor opção. Para esse projeto há uma infraestrutura composta por 17 quilô-metros de cabos ópticos e equipamentos PON Furukawa. Com essa decisão em mente, foi desenvolvido um projeto de rede óptica passiva ponto-multiponto, baseado na arquitetura de splitters distribuídos de primeiro e segundo níveis. Esta opção foi acolhida pelo cliente como a melhor solução proposta durante a concorrência e foi o nosso diferen-cial frente à concorrência”, orgulha-se o integrador.

Dentre as vantagens do projeto da Itscon, foi destacado o me-nor custo de manutenção e operação, melhor aproveitamento da fibra óptica (até 64 canais de comunicação), menor investimento em ativos, ocupação mínima de postes e menor custo para o up-grade futuro, sem falar na imunidade do sistema a interferências eletromagnéticas e descargas atmosféricas.

“Este é o primeiro projeto de PON-LAN em Curitiba, e o primeiro reali-zado para uma aplicação em sistema de CFTV industrial no país. Isso nos torna pioneiros na adoção deste tipo de tecnologia”, ressalta Oneda.

Segundo o integrador, vale destacar também o fato de que o pro-jeto foi auditado pelo Exército Brasileiro desde a fase de proposta até a entrega. Dessa forma, a empresa integradora teve de obedecer a prazos rigorosos estabelecidos pelo cliente e houve um alto nível de exigências quanto à qualidade de imagem, tempo de armazenamento, segurança da informação e garantia de que o processo funcionasse de maneira ininterrupta, 24 horas por dia, sete dias por semana.

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Portonave

Case Study

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Case Study

Britanite

Evidentemente, todo o projeto levou em conta os perigos de instalação em um local crítico como uma fábrica de dinamites. Conforme destaca Odair José Santos, Gerente de Assuntos Mili-tares da Britanite, trata-se de um ambiente de altíssima periculo-sidade e, por isso, todas as instruções de segurança para execução dos serviços tiveram de ser seguidas rigorosamente.

“As câmeras, na maioria dos casos, são instaladas em postes posicionados a pelo menos seis metros da edificação, pois não é permitida a instalação de qualquer componente que demande alimentação elétrica no local. Isso gera outro desafio, pois prati-camente não existe iluminação artificial nos locais a serem moni-torados. Para a execução de qualquer atividade nos paióis é ne-cessário desocupá-lo completamente e lavá-lo para a remoção de qualquer resíduo de explosivo”, explicou Santos.

Centro de Comando e ControlePara uma instalação com esse nível de exigências, obviamente é necessário um espaço especial totalmente preparado para rece-ber as imagens das câmeras e processá-las da melhor maneira.

Essa Central de Comando e Controle está instalada no prédio ad-ministrativo e conta com um videowall formado por seis monitores 47WV30 Borderles de 50 polegadas, da LG, onde é possível que os funcionários da equipe de segurança visualizem as imagens das

170 câmeras, que chegam à Central través do sistema PON-LAN.“Nos postos de trabalho, os funcionários usam um software do mer-

cado, com funcionalidades como Mapa Sinótico, onde são posiciona-dos ícones interativos das câmeras e dispositivos de alarme. E, a partir dali, tem controle total sobre qualquer acontecimento dentro dos paióis ou anormalidade na execução dos trabalhos. Um sistema de storages é responsável pelo armazenamento das imagens da fábrica. O trabalho nesse projeto foi muito além das instalações. Ele proporciona um menor custo de manutenção e operação, baixo investimento em ativos, imunidade a interferências eletromagnéticas e descargas atmosféricas, automação de rotinas de segurança, capacidade de pronta-resposta em caso de incidentes e facilitação do trabalho dos operadores e agentes de segurança.

“Estamos constantemente trabalhando em novos projetos, seja monitoramento das portarias, estacionamento, centro administrativo, ruas internas, e outras áreas da fábrica”, diz Renato de Alencar Sarmen-to, responsável por Projetos de TI da Britanite.

Desde o início da concorrência a Itscon foi a empresa que se mostrou mais aderente ao projeto, apresentando diversos mode-los de soluções até encontrar o melhor custo benefício. O resul-tado deste projeto nos permitiu um monitoramento completo de nossa unidade fabril, com controle visual de acesso ao edifícios agilizando nossas rotinas de monitoramento e segurança. DS

Cerca de 170 câmeras da Axis têm a função de garantir a segurança da fábrica Britanite

Perigo em tempo integral, a fabricação de explosivos: no detalhe, os produtos que são fabricados na Britanite

Os modelos P1343-E, P1354-E e P1357-E foram instalados nas fábricas e 60 paióis

Detalhe de uma das câmeras que monitoram as áreas externas da fábrica Britanite

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Portonave

Case Study

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Case Study

Vard Promar / PE

O s números são de impressionar: 800 mil m² de área total, 250 mil m² de área industrial e 30 mil m² de área coberta. Essas são as dimensões do estaleiro Vard Promar, o se-

gundo a se instalar no estado de Pernambuco – mais precisamen-te na Ilha de Tatuoca, em Ipojuca.

O estaleiro deverá inicialmente construir oito navios gaseiros até o ano de 2017, que serão usados para o transporte de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

A integradora Avantia Tecnologia e Engenharia foi responsável pela elaboração dos projetos executivos, fornecimento de mate-riais, equipamentos e instalação das redes elétricas de baixa e mé-dia tensão (para um guindaste de alta capacidade 300 toneladas).

Neste projeto, a integradora teve a oportunidade de utilizar de forma integrada toda a sua linha de serviços, que incluíram equipotencialização das estruturas metálicas das oficinas indus-triais; a instalação de todos os quadros elétricos gerais de bai-xa tensão e dos seus respectivos circuitos de alimentação em 380/220V e alimentação em média tensão (13,8 KV) do guindas-te de 300 toneladas, totalizando cerca de 185 mil metros em cabos elétricos instalados em dutos subterrâneos;

Além disso, também ficou a cargo da companhia toda a parte

de iluminação das vias de circulação de pessoas e veículos, es-tacionamentos, áreas de trabalho, cais de acabamento e área de edificação. O projeto de iluminação foi realizado através de dez torres com vinte e cinco metros de altura, com dez refletores com lâmpadas a vapor metálico com 1.000 W cada;

Com esse tamanho todo, o novo estaleiro da região merecia também um projeto de segurança a altura de suas dimensões. A Avantia também colaborou em outro segmento no qual tem gran-de expertise: o projeto de segurança eletrônica. A companhia foi responsável pela instalação dos sistemas de CFTV, de segurança perimetral, controle de acesso, além de cabeamento estruturado (metálico e óptico) para tráfego de dados, voz e imagem, necessá-rios à implantação e funcionamento do estaleiro Vard Promar S/A.

Projeto a toque de caixaO projeto de segurança do estaleiro Vard Pomar S/A incluiu a partici-pação de importantes players do mercado de segurança, entre eles Schneider Electric, Optex, Wolpac, Furukawa, Dimep, Pelco e HID.

Em relação ao sistema de CFTV que faz o monitoramento do estaleiro foram instaladas 41 câmeras IP Pelco, sendo que 25 fi-xas dos modelos Sarix IXS0DN e TXB-N, além de 16 modelos mó-

Estaleiro Vard Promar, de Pernambuco, ganha sistema de segurança eletrônica robusto com videomonitoramento IP e tecnologia de última geração

por Eduardo Boni

Case Study

Forjado

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Vard Promar / PE

Case Study

veis IES0DN. Além disso, fazem parte do sistema os Iluminadores infravermelhos Raytec, um NVR da Pelco de 12 TB e um aparato de controle de acesso equipado com catracas Wolpac e Dimep, ambas embarcadas com leitores de biometria da HID.

O sistema conta ainda com Sensores IVA de feixe duplo da Op-tex, além de cabos e processadores da mesma marca. De acordo com o integrador, a função do sistema de CFTV implantado é moni-torar a segurança das pessoas, os procedimentos de construção dos navios e também auxiliar na preservação dos ativos patrimoniais.

“As câmeras foram posicionadas em pontos de interesse como portaria, nos estacionamentos externo e interno da diretoria, na cabine de pintura, nas oficinas, em frente ao pátio de chapas, nos arredores da rua principal, além das áreas internas, como recepção do prédio administrativo, próximo a central de ar comprimido, entra-da do almoxarifado, sem falar nas câmeras que foram instaladas ao longo do perímetro fronteiriço com o Estaleiro Atlântico Sul”, explica

Eduardo Ferreira Lima, diretor comercial da Avantia Tecnologia.Foram instalados ao longo do perímetro do estaleiro, sensores de

barreira infravermelhos ativos, feixe duplo AX250 Plus e cabos senso-res microfônicos da Fiber Sensys e da Optex. O objetivo dos sensores, segundo o integrador, é a detecção e alarme de tentativa de intrusão.

“Os sistemas de CFTV e Detecção de Intrusão trabalham em conjunto, através de uma rede Ethernet, sendo que os alarmes detectados pelo sistema perimetral são interpretados pelo sis-tema de CFTV, assim como as configurações definidas para as câmeras em relação à visualização das áreas alarmadas”, conta.

O integrador destaca o forte apoio que recebeu das empre-sas que participaram do projeto, sobretudo no que diz respeito aos prazos bastante curtos impostos pelo cliente. “Atender ao cronograma da obra, visto que dependíamos da liberação de

O estaleiro Vard Promar deve inicialmente construir oito navios gaseiros até o ano de 2017, que serão usados para o transporte de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

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Vard Promar / PE

Case Study

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frentes de serviço de outras empresas de construção civil e a integração dos projetos das diversas disciplinas envolvidas na obra foram os grandes desafios que tivemos neste case. Além de todo o projeto de segurança eletrônica, elaboramos e imple-mentamos os projetos de instalações elétricas de baixa tensão, cabeamento estruturado metálico e óptico. Também ficou co-nosco a automação dos sistemas de CFTV, segurança perimetral e controle de acesso”, destacou Lima.

Tudo sob controleTodo o gerenciamento do enorme estaleiro Vard Promar passa pela central de monitoramento e controle instalado no local. Ali está instalado todo o sistema responsável por receber as imagens das câmeras IP, que chegam a central através de um sistema de fibras óticas diretamente para hardwares e softwares de gerencia-mento de imagens, como o Endura versão 2.5.7 da Pelco.

“Para dar suporte a toda essa carga de informações, cada edificação possui uma rede lan em cabos metálicos UTP categoria 6. Todos os prédios são interligados a dois data centers, através de fibras ópticas monomodo. Os links ópticos configuram a topologia de duas estrelas com redundância, foram instalados cerca de 22.000 metros de cabos ópticos e 39.000 metros de cabos UTP categoria 6”, detalha.

A Central de Monitoramento conta com duas estações de trabalho com seus respectivos joysticks e cinco monitores LED das marcas Dell e Samsung, sendo quatro de 21 polegadas e um de 42 polegadas. “To-dos os outros equipamentos, como servidores e storage, foram instala-dos no datacenter principal”, ressalta o executivo da Avantia.

Conforme lembra o profissional da Avantia, a integração dos siste-mas de segurança perimetral, CFTV e controle de acesso foi feita atra-vés de controladoras e do software Andover Continuum da Schneider.

“Esse software nos oferece todo o gerenciamento dos siste-mas de CFTV, além da segurança perimetral no que se refere a alarmes de tentativa de intrusão e controle de acesso”, destaca.

Para o armazenamento das imagens o projeto do estaleiro Vard Promar conta com robusto sistema de storages, capaz de guardar até 12 Tb de imagens gravadas por um período de trinta dias. DS

Algumas câmeras foram instaladas ao longo do perímetro fronteiriço com o Estaleiro Atlântico Sul

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skytrain / Aeroporto Internacional de Taoyuan

Case Study

O Aeroporto Internacional de Taoyuan (Taiwan Taoyuan Inter-national Airport) é um dos cinco aeroportos de Taiwan com voos internacionais regulares sendo, de longe, o mais mo-

vimentado. No ano passado, cerca de 34 milhões de passageiros circularam pelo local, colocando-o em 11º lugar entre os aeroportos internacionais mais movimentados em todo o mundo. O Aeroporto Internacional de Taoyuan possui dois terminais, onde os passagei-ros circulam. Para maior conforto e segurança deles, um moderno sistema de transporte foi instalado para conduzir passageiros entre os terminais, além de conduzi-los para as áreas de entrada e saída do aeroporto. Este sistema inclui trens, ônibus, táxis e um siste-ma que leva as pessoas para esses setores, que é mais conhecido como Skytrain.

Sistema não tripulado: segurança de alto nívelO Skytrain é um sistema de trens totalmente automático que corre entre os dois terminais de do Aeroporto. A construção do sistema do Skytrain foi inicialmente conduzida pela Administração da Aviação Civil de Taiwan em 1997 e, posteriormente, concluída com a colaboração das companhias China Engineering Consul-tants Inc., Japan Niigata Transys Co., Ltd. e Taiwan Rapid Transit

Corp. O sistema do Skytrain foi formalmente lançado por TPE em 18 de janeiro de 2003. O sistema é composto por duas linhas paralelas, Norte e Sul, cada uma delas operando em mão dupla.

Sistema de transporte Skytrain, presente no Aeroporto Internacional de Taoyuan, ganha sistema de CFTV dentro dos trens para garantir a segurança dos passageiros no trajeto entre os terminais

por Redação

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skytrain / Aeroporto Internacional de Taoyuan

Case Study

Um único carro é utilizado na linha norte, apenas para passageiros das companhias aéreas. A linha sul atende tanto os passageiros de companhias aéreas como o público, separados por divisórias na plataforma entre os carros. Devido ao aumento do número de passageiros que utilizam o Skytrain a cada ano, a segurança den-tro dos vagões dos trens tornou-se problema grande para o siste-ma de transporte não tripulado. Dessa forma, a administração do aeroporto encomendou a Apogear, uma distribuidora de produtos VIVOTEK em Taiwan, e a Plustek Integradora de Sistemas, o proje-to e a implementação de uma solução para atender às demandas de segurança e proteção do aeroporto internacional.

Solução móvel abrangente para ambientes móveisLevando-se em conta o imenso fluxo de pessoas em um aeroporto internacional, bem como o fato de que a vigilância em ambientes móveis requer produtos especializados, a distribuidora Apogear e a integradora Plustek formularam uma solução móvel abrangente

Detalhe da câmera Vivotek instalada nos vagões do Skytrain

Esse modelo é apropriado especificamente para aplicações móveis, como trens, ônibus e outros veículos, além de ser totalmente compatível com os padrões EN50155, atendendo a todos os critérios de exposição a choque e vibração fixados por esta norma

composta por 10 câmeras da VIVOTEK de última geração. Uma série de comparações com hardwares e softwares foi realizada para identificar o dispositivo ideal para essa configuração, onde a câmera dome móvel MD8562 da VIVOTEK superou todos os ou-tros modelos com os quais competiu e foi selecionada para fazer a vigilância interna dos vagões do Skytrain.

Esse modelo é apropriado especificamente para aplicações móveis, como trens, ônibus e outros veículos, além de ser total-mente compatível com os padrões EN50155, atendendo a todos os critérios de exposição a choque e vibração fixados por esta norma. A câmera está alojada dentro de um invólucro de dome à prova de vandalismo (com classificação IK10) e intempéries (clas-sificação IP67) para suportar as mais severas condições ambien-tais. Ela também possui um sensor CMOS de 2 megapixels capaz de captar vídeo 1080p Full HD a 30 QPS.

Outra vantagem é o suporte, em tempo real, de tecnologias de compressão como H.264, MPEG-4 e MJPEG que fornecem ima-gens detalhadas, mesmo reduzindo o tamanho do arquivo e con-servando a largura de banda de rede. A lente grande angular fixa e a tecnologia WDR Pro presentes no equipamento aumentam exponencialmente o campo de visão e a capacidade da câmera de captar detalhes minuciosos em ambientes extremamente claros, escuros ou com oscilação de luminosidade.

Sandy Huang, Gerente de Produtos da Plustek, afirmou que desde a implantação do novo sistema de vigilância, em agosto de 2014, uma melhoria significativa da segurança no sistema Skytrain foi observada no ambiente. “As câmeras instaladas em cada um dos vagões operam perfeitamente com o gravador de vídeo de rede do aeroporto para produzir cenas detalhadas e nítidas. A ex-celente qualidade de suas câmeras foi elogiada pela diretoria do aeroporto e uma futura cooperação foi sinalizada entre as empre-sas envolvidas e a direção do aeroporto para reforçar a segurança de outras seções do aeroporto”. DS

O Aeroporto Internacional de Taoyuan (Taiwan Taoyuan International Airport) é o aeroporto mais movimentado de Taiwan. Em 2014, cerca de 34 milhões de passageiros circularam pelo local

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Major Logistics Enterprise

Case Study

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74

skytrain / Aeroporto Internacional de Taoyuan

Case Study

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Major Logistics Enterprise

Case Study

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Catedral de Milão

Case Study

S O L U Ç Õ E S E M P R O J E T O S

U m dos ícones da arquitetura italiana, a Catedral de Milão passou por um processo de revitalização de seu sistema de segurança. Pelo novo projeto, as câmeras analógicas foram

substituídas por modelos IP, mas com a utilização do infraestrutu-ra existente. Para proteger o valor histórico da catedral, os funcio-nários Catedral de Milão queria instalar um sistema de segurança mais confiável e a escolha recaiu sobre os modelos da exacqVision.

Neste novo projeto foram instalado três gravadores de vídeo em rede híbridos LC-Series (NVRs). Esses equipamentos permi-tiram que a catedral pudesse conectar suas câmeras analógicas existentes e, ao mesmo tempo, utilizar a infraestrutura atual para

adicionar os novos modelos com tecnologia IP. Com os NVRs exa-cqVision o projeto ganhou um sistema robusto e de baixo custo.

O sistema exacqVision permitiu a escolha entre os milhares de modelos de câmeras IP que são compatíveis com o sistema exa-cqVision. A empresa SIQR, um distribuidor local italiano, instalou novas câmeras SIQR Sentry IP de 2 megapixels. Esses equipa-mentos IP fornecem vídeos de alta definição e com proporções maiores. As câmeras IP cobrem mais espaço, para que eles pos-sam enxergar uma área maior e com mais detalhes usando uma câmera. Com o exacqVision, a equipe de segurança da Catedral de Milão pode aproximar e fazer movimentos em torno da imagem

Ícone da arquitetura italiana ganha novo sistema de vigilância com equipamentos exacqVision

por Redação

Case Study

Sistema

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77

Catedral de Milão

Case Study

S O L U Ç Õ E S E M P R O J E T O S

para enxergar mais detalhes. Depois de ver os resultados das no-vas câmeras IP, o pessoal da Catedral de Milão decidiu acrescen-tar mais unidades de videomonitoramento. Essas câmeras foram estrategicamente colocadas ao redor do perímetro e no interior da catedral para monitorar as áreas mais movimentadas e aquelas onde existem valiosas peças de arte.

Cada servidor exacqVision veio pré-instalado com o software de

As câmeras exacqVision foram estrategicamente colocadas ao redor do perímetro e no interior da catedral para monitorar as áreas mais movimentadas e aquelas onde existem valiosas peças de arte.

Detalhe de vídeo captado pelo sistema exacqVision dentro da Catedral de Milão.

gestão de vídeo profissional exacqVision. O gerente Fabbrica del Duomo exibe as imagens exacqVision em seu laptop usando o apli-cativo de web client. A partir desse client, ele pode facilmente mo-nitorar o vídeo de todas as câmeras. Em poucos cliques, é possível pesquisar e encontrar as provas de vídeo necessárias. Especifica-mente, o Gerente da Catedral pode usar um timeline para pesquisar e identificar rapidamente a mudança de visual e trecho exato do ví-deo que ele precisa para a obter uma prova. Com o novo sistema, a gerência local é capaz de responder a situações de forma mais rápida e fornecer dados e uma prova de vídeo apropriada para a polícia local.

A solução exacqVision provou ser à prova de futuro. Agora, com o novo sistema, os diretores da catedral podem ampliar o sistema de segurança e adicionar novas câmeras IP e outro servidor ao longo dos próximos anos para expandir seu sistema de segurança. Tudo de forma prática e rápida. DS

S O L U Ç Õ E S E M P R O J E T O S

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78

Usiminas

Case Study

C om a produção anual de mais de 6 milhões de toneladas de aço bruto e considerada a maior fabricante de laminados planos da América Latina, a empresa Usiminas está presen-

te ativamente no mercado interno e externo siderúrgico.E É uma constante na empresa o investimento na moderniza-

ção de suas unidades e em produtos de conteúdo tecnológico diferenciado. Ao todo, são mais de R$ 12 bilhões de investi-mento nos últimos anos, sempre em sintonia com tendências mundiais de pesquisa e aplicação.

Um dos últimos projetos da companhia foi um sistema de video-monitoramento que atualizou o sistema de proteção nesse ambien-te. O projeto de atualização do sistema de CFTV, que foi conduzido pela integrador Grupo Devices, modernizou a unidade de Cubatão- substituiu um sistema totalmente analógico para a tecnologia IP, sem que houvesse a necessidade de fazer a substituição das câmeras existentes. Nessa parceria, a empresa contou com a distribuidora Delta Cable, da Axis Communications e da Digifort.

Por ser a maior fabricante de laminados planos da América La-

tina, o projeto de segurança demandou certa cautela, mas com pequenos riscos, já que as câmeras se encontravam instaladas. Desta forma, o projeto foi realizado em 5 meses, como lembra Sérgio Teixeira, gerente de projetos do Grupo Devices.

Segundo o gerente, o grande desafio do projeto foi fornecer uma solução de alta disponibilidade e desempenho que fosse compatí-vel com os diversos modelos e marcas de câmeras que a Usiminas possui. “Por apresentar muitos equipamentos diferentes de CFTV, escolhemos o chassi codificador de vídeo Axis Q7920 e o codifica-dor Axis Q7436 Video Encoder Blade para o projeto, pois disponibi-lizam fonte de alimentação redundante e várias interfaces de rede para garantir o desempenho do tráfego das imagens”, completa.

O Chassi Codificador de Vídeo Axis Q7920 fornecido é uma so-lução de vigilância por vídeo avançada, ideal para instalações de grande porte com missões críticas que exijam alto desempenho, flexibilidade e confiabilidade. Permite qualquer combinação de no máximo 14 placas, sejam elas placas de 4 ou 6 canais compatíveis com diferentes formatos de compressão, resoluções e taxas de

A Usiminas ganha sistema de videomonitoramento com tecnologia IP e segue a política de investimentos do grupo, que nos últimos anos foi de R$ 12 bilhões, sempre em sintonia com as maiores tendências mundiais de pesquisa e aplicação

por Renan Redarde

Case Study

Proteção pesada para

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de gerenciamento de imagens e I/O´s.

botões e pedaleiras de pânico interagem automaticamente com o sistema, bastando para isso utilizar o Digifort como plataforma de gerenciamento de imagens e I/O´s.

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Usiminas

Case Study

quadros. As placas podem ser adicionadas ou alteradas facilmente, sem que haja a necessidade de desligar a energia do chassi. Além disso, é um chassi com montagem em rack de 5U e, quando to-talmente equipado, permite que até 84 câmeras analógicas sejam integradas a um sistema de vigilância por vídeo com base em IP.

Já a Placa do codificador de vídeo da AXIS Q7436 fornecida é uma placa de seis canais de alto desempenho para soluções de rack de codificador de vídeo, que permite que várias câmeras ana-lógicas sejam integradas a um sistema de vigilância por vídeo de alta densidade baseado em IP. Ela oferece suporte a 60/50 (NTSC/PAL) quadros por segundo, proporcionando vídeos nítidos em ce-nas com muito movimento. Também permite que o usuário visua-lize mais de perto os detalhes e as mudanças na área monitorada, o que é da maior importância para o trabalho de investigação.

O fornecimento realizado pela Delta Cable envolveu também o software Digifort Enterprise que tem um simples manuseio e pos-sibilita a otimização do hardware em redes já existentes. A versão

Enterprise oferece total gerenciamento para ilimitadas câmeras e dispositivos de alarme, permitindo a utilização de vários modelos de câmeras IP e servidores de vídeo de diversos fabricantes.

De acordo com Sérgio Teixeira, antes de iniciar o projeto, a inte-gradora realizou uma visita à Delta Cable IT Solutions para conhecer os detalhes dos produtos fornecidos e, após isso, foi estabelecido quatro etapas de projeto no processo de instalação. “A primeira eta-pa constituiu em instalar e configurar o software Digifort Enterprise, para garantir a qualidade das imagens das câmeras sem impactar no desempenho da rede corporativa. Já na segunda etapa realiza-mos a instalação e configuração dos codificadores Axis, de modo que todas as câmeras existentes passem a ser compatíveis com a tecnologia IP. Após o processo implementação das soluções, foram realizadas as etapas de treinamento, tanto da equipe de TI (para administrar o novo ambiente) quanto da equipe de Segurança Pa-trimonial da Usiminas (para operar o novo ambiente)”, acrescenta.

Um fator que colaborou com o projeto, lembra o gerente, é que as ima-

É uma constante na empresa o investimento na modernização de suas unidades e em produtos de conteúdo tecnológico diferenciado. Ao todo, são mais de R$ 12 bilhões de investimento nos últimos anos, sempre em sintonia com tendências mundiais de pesquisa e aplicação.

Todos os procedimentos são monitorados pelo sistema de CFTV IP que foi recentemente instalado dentro da Usiminas

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Usiminas

Case Study

gens captadas trafegam pela rede corporativa da Usiminas, separadas dos demais dados que trafegam nesta rede por VLANs. “Isso facilitou bastan-te a implantação do projeto, pois se utilizou a infraestrutura existente e não foi necessário investir em cabeamento de rede para o redirecionamento de imagens para o Centro de Controle Patrimonial (CCP)”, explica.

Além disso, por conta do tamanho da unidade existente em Cubatão, que inclui até um porto dentro de suas dependências, as câmeras estão posicionadas em pontos estratégicos, como, por exemplo, nas ruas, entradas e saídas dos prédios administrativos, portarias e até no próprio porto. Dessa forma, o armazenamento é realizado por dois storages, sendo que o primeiro armazena as imagens que estão sendo geradas em tempo real e o segundo re-

plica as imagens salvas. “As normas internas da Usiminas definem que as imagens devem ficar armazenadas por um período mínimo de 60 dias. Além disso, existem também legislações específicas relacionadas à área do porto que definem um período mínimo de 90 dias para a retenção dessas imagens”, expõe Sérgio.

Contudo, segundo Mateus Ferreira Sampaio, da Delta Cable IT Solutions, a distribuidora teve um incidente com relação ao furto da carga do veículo que transportava os equipamentos. “Normalmente, quando se trata de produtos importados, o pra-zo de entrega pode demorar dias a mais do que o esperado. Porém, neste caso tivemos um trabalho redobrado devido ao incidente: juntamente com a fabricante Axis corremos contra o tempo e garantimos a entrega dos equipamentos no prazo estipulado”, completa Mateus.

Já o resultado foi gratificante, pois a Usiminas se manifestou muito satisfeito com todo andamento do projeto e a qualidade dos produtos ofertados. “O projeto da Usiminas está no processo pós-instalação. Por enquanto não tivemos nenhum problema, e a atualização tecnológica implantada nos remete para uma grande melhoria na qualidade da operação do parque instalado. Além dis-so, a qualidade do trabalho realizado foi muito boa. Tivemos todo amparo e acompanhamento durante as instalações e implantação, cumprindo os prazos acordados na entrega e na execução dos ser-viços”, complementa Ronaldo Lupo da Silva, analista de tecnologia da informação, da Usiminas. DS

Por causa do tamanho da unidade existente em Cubatão, que inclui até um porto dentro de suas dependências, as câmeras estão posicionadas em pontos estratégicos, como, por exemplo, nas ruas, entradas e saídas dos prédios administrativos, portarias e até no próprio porto

O Chassi Codificador de Vídeo Axis Q7920 fornecido é uma solução de vigilância por vídeo avançada, ideal para instalações de grande porte com missões críticas que exijam alto desempenho, flexibilidade e confiabilidade. Permite qualquer combinação de no máximo 14 placas, sejam elas placas de 4 ou 6 canais compatíveis com diferentes formatos de compressão, resoluções e taxas de quadros

O codificador de vídeo da AXIS Q7436 fornecida é uma placa de seis canais de alto desempenho para soluções de rack de codificador de vídeo, que permite que várias câmeras analógicas sejam integradas a um sistema de vigilância por vídeo de alta densidade baseado em IP

Detalhe do videowall que recebe as imagens das câmeras de vigilância na Usiminas

A primeira etapa constituiu em instalar e configurar o software Digifort Enterprise, para garantir a qualidade das imagens das câmeras sem impactar no desempenho da rede corporativa

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Em Profundidade

Ao longo dos anos em que atuo no mundo da segurança, tenho a percepção que muitos profissionais da área con-cluem que a segurança baseia-se apenas em câmeras e

controle de acesso, esquecendo que a segurança é muito mais do que isso. Como descrevi no artigo sobre integrações de sistemas de segurança com a automação predial, atualmente não podemos pensar em sistemas apartados. Pensar dessa forma, literalmente, não agrega valor ao conceito de projeto, acabamos por dar muitos passos para trás e, consequentemente, nos afastamos das ten-dências tecnológicas que surgem a cada dia.

Neste artigo vou abordar o papel do sistema de detecção e alarme de incêndio no mundo da segurança e tentar de forma simples passar o entendimento do conceito, quais os tipos, como funcionam os algoritmos e tipos de inteligência.

No mundo da segurança o sistema de detecção de alarme de incêndio tem um papel primordial no que diz respeito à proteção de pessoas e patrimônio. Entende-se de que nada adianta ter uma câmera de ótima qualidade e um controle de acesso de última ge-ração se o local onde estão instalados pegar fogo. É bastante sim-ples, ou seja, evidência zero e na certa ocorrerá uma catástrofe.

Sistema de detecção

por Alexandre Santos fotos Divulgação

Fig 1.: Diagrama de sistema de detecção e alarme de incêndio

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Em Profundidade

Um sistema de detecção e alarme de incêndio é um conjunto de dispositivos instalados planejadamente e corretamente interli-gados que permitem detectar focos de incêndio em um estágio inicial, além de fornecer sinalizações e realizar o comando de ou-tros dispositivos para o combate do fogo. Desta forma consegui-mos separá-los em três partes:

Detecção: basicamente formado por sensores e dispositivos de acionamento.

Processamento: estágio onde as informações provenientes dos sensores são tratados e indicam ao painel o alarme de incêndio.

Aviso: ação realizada após a constatação do fogo, a partir do qual se ativa a sinalização visual e sonora bem como dispositivos auxiliares para evacuação de pessoas.

Tipos de sistemas de alarme de incêndioSistema Convencional: sistema no qual a central de alarme, si-naliza e indica a ocorrência de um principio de incêndio de forma visual e indica o circuito de detecção e a área protegida. A identi-ficação do dispositivo do circuito é visual no campo. Geralmente este sistema utiliza os circuitos em classe B, portanto não ocorre o retorno do circuito a central.

Sistema endereçável: sistema no qual a central de alarme sinali-za a ocorrência de incêndio, através de sinalizadores audiovisuais e identifica o circuito, dispositivos em alarme e a área protegida por estes dispositivos. Geralmente este sistema é formado por circuito em classe A, realizando o retorno do circuito a central. Este sistema é composto por detectores com tecnologia algorítmica que faz com que a quantidade de alarmes falsos seja reduzida.

Os algoritmos são fórmulas matemáticas baseadas horas de testes de incêndios reais, simulados em laboratórios obtendo grá-ficos conforme vemos abaixo:

Fig 2.: Gráfico do tempo x leitura do sensor

Fig 4.: Gráfico de range de atuação do detector

Fig 5.: Gráfico de atuação do detector pelo tempo

Fig 3.: Gráfico superposição de leituras

Destes gráficos são determinados o range de atuação para cada tecnologia de detecção e para cada tipo de fogo:

Ao serem gerados gráficos para cada tecnologia de detecção, tais como iônica, ótica e térmica, superpõem-se todos eles, ob-tendo o seguinte resultado na ação do fogo:

Para que uma detecção seja interpretada como fogo, a leitura do sensor dever permanecer dentro da faixa durante um tempo determinado:

Consolidando o funcionamento do sistema, existem duas formas de realizar a inteligência no sistema de detecção de alarme de incêndio. A primeira forma é aquela controlada pela central, onde sensores e módulos funcionam como simples receptores de informações. Ofluxo de informações é alto e toda a decisão é realizada na central. Outra forma de inteli-gência é a distribuída onde os sensores funcionam de forma inteligente e processam grande parte da informação. Nela, a quantidade de fluxo é reduzida e a central mais os sensores decidem a ação da detecção.

Sabemos que a grande maioria dos projetos de segurança são realizados somente com o CFTV e o controle de acesso e, muitas vezes, a parte do sistema de detecção e alarme de incêndio é esquecido. Cada vez mais é necessário ter nas edificações estes sistemas para complementar a segurança a fim de garantir o patrimônio e, principalmente, a integridade fí-sica das pessoas. Na próxima edição darei continuidade neste tema e veremos as tecnologias para detecção, a ação do fogo e suas resultantes, definições de um projeto e normas. DS

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Artigos

Agora Telecom

Segurança no futebol:

Softwares do tipo Video Monitor and System são alternativas muito eficazes para este segmento, uma vez que possibilitam a identificação de padrões a serem fiscalizados

O Segurança no futebol. Quantas vezes você já ouviu falar sobre este tema? Provavelmente, muitas, especialmente ao longo de 2014, que foi ano de Copa do Mundo no Brasil.

E no ano em que muito se abordou o tema, também muito se fez para torná-lo uma realidade cada vez mais presente no cotidia-no de quem vai aos estádios do país – pelo menos em todas as cidades-sede do mundial de futebol, os estádios oficiais recebe-ram equipamentos de primeiro mundo para melhorar a segurança, permitindo uma união de forças entre segurança privada e pública que deixou um legado extremamente proveitoso à sociedade.

Foram câmeras, equipamentos de rede e transmissão, software de análise e muita inteligência agregada que trouxeram aos estádios e aos chamados Centros de Comando e Controle montados para o mundial um aparato inédito em termos de monitoramento, conten-ção de atos violentos ou desordeiros e identificação de responsáveis por possíveis atos desta natureza. Tudo isso melhorou e continua melhorando a experiência no futebol e também nas ruas, já que toda esta tecnologia pode ser utilizada muito além do esporte.

E o que é necessário para chegar nesta sinergia máster de segu-

rança entre futebol e sociedade? Com certeza de tecnologias que vão além do simples vídeo-monitoramento. Tecnologias capazes de identi-ficar uma pessoa pela face, como nos sistemas tradicionais, mas com altíssima definição de imagem, suportando mais de um frame, o que significa poder enquadrar um indivíduo sem perder o foco no quadro maior, permitindo ter uma visão geral da cena e buscar responsáveis.

Além disso, câmeras capazes de registrar padrões de compor-tamento já são uma realidade muito favorável à segurança nos estádios e fora deles. É claro que a câmera, por si só, apenas capta a imagem, é preciso um software para controlar e geren-ciar o material capturado, e nisso softwares do tipo Video Monitor and System são alternativas muito eficazes, já que possibilitam a identificação de padrões a serem fiscalizados. É um padrão simi-lar ao que nos EUA é tratado como “person of interest”, ou seja, determinar nos equipamentos os tipos de comportamentos e in-divíduos a serem mapeados. A partir disso, ao entrar no estádio, o sistema parametrizará a face e permitirá acompanhar todos os locais frequentados pelo ponto mapeado até ele sair do local.

Diversos fabricantes atuam com estas tecnologias, e é impor-

por Marcelo Braga

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Agora Telecom

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* Gerente de Marketing da AGORA Telecom, empresa integrante do consórcio que equipou a segurança dos estádios da Copa do Mundo e mentora da campanha BrasilMaisSeguro.

tante salientar que todo investimento privado nestes sistemas é muito mais válido se interconectado à esfera pública. Trata-se de sinergia, somatório de forças. Por exemplo, integrar um banco de dados da Polícia contendo pessoas já fichadas por crimes ou in-frações ao sistema de monitoramento será muito eficiente para parametrizar o monitoramento. O que se torna ainda mais relevan-te quando constatamos que indivíduos mal intencionados estão envolvidos com as torcidas organizadas. É triste, mas necessário, atentar para o fato de que, enquanto muitos vão aos estádios para acompanhar os jogos e se divertir, outros tantos aproveitam a situ-ação para criminalizar. Ter a tecnologia a favor pode evitar que este segundo intuito se consume.

Sem falar na segurança contra riscos acidentais. Por exemplo, se alguém sofre um acidente dentro de um estádio por falha da estrutura, ou se machuca em um ato violento causado por falta de segurança proporcionada pelo local, tudo isso será mais fa-cilmente comprovado com a tecnologia. Isso traz mais garantias às vítimas e aos gestores dos estádios, que poderão identificar responsáveis e buscar medidas para sanar eventuais problemas.

A Copa do Mundo foi um divisor de águas. Trouxe mais segu-rança aos estádios e modernizou estruturas, no geral, o que pode contribuir para aumentar a confiabilidade nestes espaços, trazendo de volta as famílias, hoje afastadas, acuadas pela violência.

Dar sequência a este padrão, persistir no investimento em tec-nologia para segurança no futebol, em outros esportes e em to-dos os espaços da sociedade é pura evolução. E é disso que pre-cisamos para alcançar o Brasil mais seguro que almejamos. DS

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Artigos

Agora Telecom

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Artigos

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Artigos

Migraçào tecnológica

Dedicação em busca da

Neste artigo, veja como conduzir projetos de migração de CFTV Analógico para IP

C omo já dizia Antoine Lavoisier “Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, e com a constante proliferação dos mecanismos de vídeo vigilância no Brasil, esse princípio se-

ria inevitável e hoje é uma realidade latente em nosso segmento.É possível enxergar esse mesmo conceito dentro do setor de

segurança quando falamos sobre a migração tecnológica dos sis-temas analógicos para a tecnologia IP. Apesar de rentável, essa modalidade de negócio está ao alcance de integradores diferen-ciados e tende a aumentar ainda mais devido principalmente, a atual situação econômica nacional. Muitos clientes corporativos estabelecidos em rede, ou ainda parques industriais implanta-dos com data anterior ao ano de 2010, contam com um volume imenso de câmeras analógicas dispostas para as mais variadas aplicações, conceitos e funcionalidades - e que, de certa forma, podem sim satisfazer necessidades básicas. No entanto, novas necessidades surgem diariamente e é neste momento que apa-recem os primeiros obstáculos em um processo de revitalização dos sistemas de vídeo vigilância.

A migração total, dependendo da situação da infraestrutura lo-cal, pode chegar a cifras assustadoras. Quando o projeto é enca-

minhado a um departamento de compras orientado a enxugar o máximo de custos possíveis, o resultado é quase certo: engave-tamento, cancelamento ou remanejo do projeto para a próxima previsão orçamentária.

Contudo, a migração parcial, desde que planejada de forma cor-reta, atinge excelentes índices de satisfação, além de gerar uma determinada fidelidade devido ao estabelecimento de um crono-grama de curto, médio e longo prazo junto ao tomador de serviço.

O principal ponto a ser observado para alcançar o sucesso em um projeto de migração está na análise criteriosa do parque atual, levantando em conta todas as características positivas e negativas da infraestrutura, equipamentos e utilização operacional do sis-tema. Munido de informações é possível planejar cada etapa da migração, tornando-a o menos impactante possível.

A importância do software no sistemaParques analógicos não muito bem pensados em sua concepção trazem consigo dispositivos de gravação (geralmente DVR`s com base PC e/ou Stand Alone), de baixa qualidade ou ainda inadequa-dos à necessidade. Neste momento questões como Resolução

por Sandro Neves

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de Gravação, Quantidade de Streamings por Canal e Estabilidade devem ser bem avaliadas, visto que a primeira etapa de uma mi-gração sempre inicia pela base de gestão e operação do sistema. Vale lembrar que um software VMS sempre irá pautar suas funcio-nalidades em cima da imagem que receber.

A utilização de softwares VMS que contemplam em sua base de dispositivos integrados câmeras IP, enconder`s e DVR`s são os maiores aliados de um projeto nestes moldes. Eles propor-cionam a unificação de câmeras analógicas até então totalmen-te divididas por equipamentos de apenas 4, 8 ou 16 canais em plataformas operacionais formadas por todas as câmeras con-centradas em um único servidor. Nesse cenário a operação ge-ral e individual de cada canal de vídeo é feita como se o projeto fosse nativamente IP, sem perder a possibilidade da adição de mais câmeras, sejam elas de Alta Resolução IP, ou ainda HD CVI, HD TVI ou AHD, todas essas tecnologias analógicas em alta atualmente no mercado.

Utilizando a composição de um software VMS consolidado com DVR`s de boa qualidade conseguimos fornecer uma solução bastante atrativa, visto que recursos como reconhecimento de placas de licenciamento, análise inteligente de imagens com con-tagem de pessoas, atitudes suspeitas, objetos parados, retirados e abandonados são agregados nas câmeras já pertencentes ao parque, proporcionando um grande salto tecnológico que impacta de forma mais suave em termos financeiros. Nesse processo de mudanças, é comum surgir a necessidade de ampliação do par-que através de algumas câmeras de melhor qualidade em pontos estratégicos de reconhecimento ou atividades mais críticas. O ganho operacional é tão grande que operadores se surpreendem com os recursos oferecidos, já que o monitoramento deixa de ser reativo e passa a ser preventivo. Isso, sem dizer que ele se torna totalmente proativo já que o sistema passa a gerar eventos em

situações que realmente requerem atenção, otimizando o monito-ramento, diminuindo perdas e aumentando o controle da planta.

Melhora sensível do sistemaAlém das questões ligadas a vídeo, dependendo do hardware (DVR/Encoder) a utilização das entradas de I/O (Sensores / Acio-namentos), faz com que situações cotidianas como a utilização indevida de portas de emergência, intrusão perimetral, botões de pânico entre outras, deixe de ser apenas um aviso sonoro em um painel de alarme comum e tornem-se avisos totalmente au-diovisuais através de Popups com a imagem do local na tela do sistema de monitoramento, interação em mapas sinóticos com indicação de quais portas estão abertas e mensagens com con-firmação obrigatória ao operador, remetendo na verdade a uma plataforma de gestão e controle total do sistemas de vigilância da empresa, antes estagnados e restritos apenas a imagens em um tela sem interação alguma.

Atuando com foco nas necessidades específicas de cada cliente, um case de migração muitas vezes se torna mais praze-roso de ser concretizado do que um projeto concebido do zero, pois os níveis de criticidade, conhecimento, experiência e habi-lidade exigidos são tantos que o resultado torna-se motivo de orgulho para qualquer profissional à frente de um projeto nestes padrões. A busca pelos parceiros corretos, uma apresentação bem planejada dos benefícios ao cliente final e conhecimento do budget do cliente são indispensáveis para o sucesso. Porém, não adianta ficarmos esperando o cliente imaginar que é possí-vel, devemos sim prospectar em nossa carteira, pois sem som-bra de dúvidas há diversos clientes onde essa seria a melhor alternativa de investimento agora. DS

* Sandro Neves é consultor de segurança.

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Agenda

Março 2015ISC Brasil10 a 12 de março

Com mais de 38 anos e duas edições anuais nos Estados Unidos, a ISC é

uma das maiores feiras mundiais do ramo de segurança. No Brasil, chega

à sua 10ª edição este ano e aparece como o principal centro gerador de

negócios, de informações e da difusão da cultura preventiva para o setor.

Em 2015 apresentará soluções integradas, equipamentos e serviços

para todas as necessidades de segurança, de grande, médio e pequeno

porte, atendendo diversos segmentos da economia - Portos e Aeropor-

tos, Mineração, Químicas e Petroquímicas, I.T.S (Intelligent Traffic Solu-

tions), Segurança Urbana, Segurança Privada (Transporte de Valores,

Serviços, etc), Distribuição de Energia, Correios, Bancos, Soluções Mul-

tilocais/Transações Financeiras (Comércio Varejista), Integração com TI,

Controle de Processos Industriais, Construção Civil e outros.

www.iscbrasil.com.brBrasil

Safe Secure10 a 12 de março

A 11ª edição Safe Secure Pakistan é projetada para atender as necessidades

de segurança e de proteção da região, reunindo grandes expositores inter-

nacionais e locais para exibir tecnologia de ponta, inovações e avanços da

segurança interna. Também estarão presentes temas como segurança no

trabalho, combate a incêndios, mobilidade, resgate e emergência.

O show reunirá um grande número de profissionais do setor e especialistas

de todo o mundo para interagir com os seus parceiros e fortalecer relaciona-

mentos e criar novas alianças em um ambiente altamente focado e interativo.

www.safesecurepakistan.comPaquistão

Secutech India12 a 14 de março

A Secutech Índia é o maior e mais profissional evento de segurança

na região para os profissionais dos setores de segurança eletrôni-

ca, segurança interna, segurança contra incêndios e segurança da

informação na Índia.

O encontro é uma excelente oportunidade para networking e de ma-

rketing tanto para especialistas como para os players do mercado

de segurança, que tem nele uma alavanca para novas oportunida-

des de negócios e projetos.

Entre os temas mais badalados deste ano, o evento terá cenários

para cidades Inteligentes, instituições financeiras, gás e petróleo,

além de sistemas de gestão de instalações.

www.secutechindia.co.inÍndia

IFSEC West Africa24 e 25 de março

Para os expositores do nosso setor, o a IFSEC West África oferece

uma oportunidade única para impulsionar a sua marca em um dos

destinos mais lucrativos do mercado.

Este evento é dedicado a fornecedores envolvidos nas indústrias de

proteção e ciber segurança e de segurança contra incêndio. Além

disso, oferece uma perspectiva única para obter uma posição no

mercado Oeste Africano que está em rápido desenvolvimento.

Na lista de vistantes estão especialistas de segurança, integradores

e tomadores de decisão do setor.

www.securexwestafrica.comÁfrica

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