diferenças na auditoria das cooperativas em relação a...

15
Diferenças na auditoria das cooperativas em relação a outras formas jurídicas 6. August 2015 | WP Christian Buschfort 4.-6 Dezember 2012 | WP/StB Christian Buschfort

Upload: nguyenduong

Post on 16-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Diferenças na auditoria das cooperativas em

relação a outras formas jurídicas

6. August 2015 | WP Christian Buschfort

4.-6 Dezember 2012 | WP/StB Christian Buschfort

1. A "teoria do Principal x Agente ", como explicação para a existência de normas legais de auditoria

2. A relação entre a forma jurídica e o escopo da auditoria

3. As particularidades da auditoria cooperativa obrigatória

Agenda

2

O Problema do „Agente x Principal“

A justificativa teórica para a existência de normas legais de contabilidade

e auditoria.

Situação Inicial

• Incorporação de vários para alcançar um objetivo econômico comum

(proprietário = capital)

• A fim de alcançar o objetivo comum são necessárias regularmente

instituições atuantes (gestão operacional = agente)

• Separação de instituições atuantes e prioprietários.

Problemas clássicos:

• Principais e agentes agem racionalmente para si, i.e, visando à

maximização de seu benefício pessoal

• Existem divergências entre as partes

• Há assimetrias de informação entre as partes envolvidas

3

Das „Principal-Agent“ Problem

Divergências do objetivo provêm das seguintes características do

agente

Características ocultas (hidden characteristics)

• O principal não conhece o agente antes da celebração do contrato.

• O Principal pode, devido a falta de conhecimento sobre as

características dos agentes, seleccionar o candidato errado (risco de

seleção “adversa")

Intenção oculta (hidden intention)

• Risco de que o Principal não conheça 'ex ante' as intenções dos

agentes.

• Minimização do „incômodo do trabalho“

• Maximização de renda e influência

4

Das „Principal-Agent“ Problem

Ação oculta (hidden action)

• Agente tem margem de manobra "discricionária", porque o principal

não pode observar e controlar (completamente) suas ações.

Informação oculta (hidden information)

• Agente possui informações que o principal não possui ou não pode

possuir.

• Principal pode até observar as ações dos agentes, porém não pode

estimar (por exemplo, devido à falta de experiência) a sua qualidade.

5

Das „Principal-Agent“ Problem

O problema fundamental é a "assimetria" de distribuição de informações

entre as partes

Mecanismo de resolução: "controle burocrático"

• Superação do problema através de um sistema de controle eficaz

através de definição de regras comuns por organismos de

padronização legítimos.

• „Regras“ não devem apenas conter controle de resultados, mas

também controle de conduta.

• Verificação da conformidade das normas legais através de terceiros

independentes.

6

Forma jurídica e escopo da auditoria

Sociedade de Capital • Sociedade anônima (S.A) • Sociedade de Responsabilidade Limitada (Ltda)

Principais Características • Patrimônio Sólido • Existência da empresa é independente do núcleo de acionistas ou

sócios. • Patrimônio líquido da empresa serve como a responsabilidade

exclusiva para credores da empresa • A responsabilidade do acionista é limitada ao preço das ações

adquiridas ou subscritas (responsabilidade limitada). • Proteção dos interesses dos credores e proprietários, através de uma

auditoria anual das demonstrações financeiras anuais e relatório de gestão.

7

Forma jurídica e escopo da auditoria

Sociedade de pessoas para fins comerciais [?] • Companhia aberta • Sociedade em comandita

Principais características • Não há capital próprio exigido por lei • Existência da empresa depende do núcleo de acionistas • Como ativos recuperáveis para os credores estão disponíveis os

ativos da própria empresa e os bens pessoais de pelo menos um dos sócios.

• A Responsabilidade de pelo menos um dos sócios pelas dívidas da empresa é ilimitada e não excludente

• Por causa dos direitos que os credores têm para com os sócios, não existe auditoria juridicamente obrigatória por parte das sociedades de pessoas para fins comerciais.

8

Forma jurídica e escopo da auditoria

Cooperativa Principais características • Capital próprio depende do número de associados • Existência da empresa é independente do núcleo de associados • A saída da cooperativa só é possível se estiver em conformidade com

períodos de aviso prévio (regularmente 2 anos); (elemento de proteção!)

• Patrimônio líquido da cooperativa serve de garantia para os credores da cooperativa

• Devido à entrada e saída do associados varia anualmente o capital próprio e, portanto, a garantia para os credores.

• A responsabilidade dos cooperados que vá além de suas quotas societárias pode ser excluída pelo estatuto (limitação da responsabilidade).

• Como compensação do risco existe uma auditoria anual legal de cooperativas realizada pela federação legal de auditoria.

.

9

Auditoria de Cooperativas

Obrigatoriedade de auditar • cada cooperativa independentemente do seu tamanho (volume de

negócios / ativos totais / emprgadosl) • Pequenas cooperativas somente a cada 2 anos; nestes casos serão

auditados os 2 exercícios (garantia de um histório de auditoria sem lacunas)

• Cooperativas “médias e grandes" cooperativas estão sujeitas à auditoria anual obrigatória.

Objeto e escopo da auditoria • Condições econômicas • Regularidade da Gestão (elemento central / Particularidade) • Equipamentos • Situação Patrimonial • Cadastro de associados

10

Genossenschaftliche Pflichtprüfung

Auditoria através de „Quem“

• A cooperativa deve pertencer a uma federação, a qual é conferida o direito de auditar (Federação de Auditoria)

• A cooperativa será auditada pela federação a qual ela pertence. • A federação se utiliza de auditores contratados para realizar as

auditorias. • Estes tem notório conhecimento e experiência em auditoria

cooperativa (especialistas).

Procedimentos da Auditoria • Permissão de acesso aos livros e registros • Garantir informações e documentações necessárias de apoio ao

auditor para uma análise aprofundada • Repassar as informações da auditoria através da federação ao

conselho fiscal • A partir principais conclusões dos auditores, informar imediatamente

ao Presidente do Conselho fiscal

11

Genossenschaftliche Pflichtprüfung

Procedimentos da Auditoria • Em estreita ligação com a auditoria, o auditor apresentará em uma

reunião conjunta da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal da cooperativa um relatório sobre os resultados da auditoria.

• A Federação enviará por escrito o relatório de auditoria ao Conselho de Administração da Cooperativa bem como ao Presidente do Conselho Fiscal.

• Cada membro do Conselho Fiscal deverá tomar conhecimento do conteúdo do relatório de auditoria.

• A diretoria e o conselho fiscal da cooperativa devem deliberar, em reunião conjunta, sobre o resultado da auditoria imediatamente após a entrega do parecer do(s) auditor(es).

• A Federação e os auditores têm o direito de participar das reuniões.

12

Genossenschaftliche Pflichtprüfung

Encaminhamento à Assembléia Geral • O Conselho tem um certificado da Federação, sobre a execução da

auditoria, submetidos aos registros da cooperativa. • O Conselho de administração tem de anunciar, na convocação da

próxima Assembléia Geral, o relatório de auditoria como Objeto da resolução.

• Cada membro da cooperativa tem de ter o direito de tomar conhecimento do resultado resumido do relatório de auditoria.

• Na Assembleia Geral, o Conselho Fiscal deve declarar quaisquer conclusões substanciais ou objeções referente à auditoria.

• A Federação tem o direito de participar, a título consultivo na Assembléia Geral

• A pedido da Federação ou por uma decisão da Assembleia Geral, o relatório deve ser lido no todo ou em partes.

13

Genossenschaftliche Pflichtprüfung

Direito de Convocação da Associação de Auditores • Se a Associação tiver a convicção:

• de que a resolição sobre o parecer da auditoria é indevidamente adiado

• ou de que a assembleia geral, por ocasião de sua resolução, não estava suficientemente informada sovre constatções ou objeções substanciais do parecer da auditoria,

• ele tem o direito de convocar uma assembleia geral extaordinária da cooperativa e de definir sobre que assuntos se deve tratar e deliberar com a finalidade de sanar as deficiências constatadas.

14

Muito obrigado pela atenção! Fico na expectativa de uma conversa animada com vocês! Christian Buschfort

15